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ÍNDICEU

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Versão 001 - Fevereiro/2006

Marco Simbólico do Ramo Escoteiro 01

Sistema de Patrulha 03

Tropa Escoteira 07

Objetivos Educacionais do Ramo Escoteiro 12

Ciclo De Programa do Ramo Escoteiro 14

Atividades Educativas do Ramo Escoteiro 16

Definições Específicas de Atividades 18

Recursos Didáticos 19

Distintivos – Ramo Escoteiro 21

Período Introdutório 22

Trabalhando com Guias e Manuais 23

Exemplo de Planilha de Programação de Reunião 31

Cerimônias do Ramo Escoteiro 33

Processo de Distintivos Especiais 39

Ficha 120 43

Modalidades – Escotismo do Ar 44

Modalidades – Escotismo do Mar 45

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MARCO SIMBÓLICO DO RAMO ESCOTEIRO

MARCOS SIMBÓLICOS

"Explorar novos territórios

com um grupo de amigos".

Símbolo:• é a imagem ou figura que possui uma

característica que lhe permite representar uma realidade ou um conceito.

• representa e educa.

O papel do marco simbólico no movimentoescoteiro é estimular os jovens a ir além davida cotidiana, transformando o ordinário emextraordinário, o impossível em possível, oimperceptível em algo que se pode sentirintuitivamente, pondo diante dos olhos, dopensamento e do coração aquelas realidadesque habitualmente não podemos perceber.

O marco simbólico dos escoteiros se apóia emtrês dinamismos essenciais, próprio destaidade:

• O gosto por explorar;• O interesse pela conquista de um território;• O senso de pertencer a um grupo de amigos.

É apresentado aos jovens como um ambientede referência e oferece vantagens educativassob os mais variados aspectos:

• Incentiva a imaginação e desenvolve asensibilidade;

• Reforça o senso de pertencer a umacomunidade que caminha em busca de umpropósito;

• Permite aos escotistas apresentar os valoresescoteiros de maneira atraente e ajuda osjovens a se identificar com esses valores;

• Dá unidade às atividades desenvolvidas;• Motiva e dá importância à conquista dos

objetivos pessoais.

Para a aplicação do marco simbólico éfundamental criar e manter vivo o espírito deaventura, evocando o herói e transferindo osímbolo.

Para criar e manter este ambiente é precisocompreender e explorar alguns aspectospróprios da faixa etária e suas características:

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MARCO SIMBÓLICO DO RAMO ESCOTEIRO

O GOSTO POR EXPLORAR

• Descobrir novos mundos;• Desdobrar as possibilidades físicas;• Ampliar o conhecimento e usar a

engenhosidade;• Encarar a vida de uma forma diferente;• Comprometer-se com tudo o que se é;• Converter a exploração em uma busca

permanente.

O INTERESSE PELA CONQUISTA DE UMTERRITÉRIO

• Ganhar espaços;• Melhorar o mundo;• Assumir a aventura de crescer;• Descobrir-se a si mesmo e formar a própria

personalidade.

PERTENCER A UM GRUPO DE AMIGOS

• Os amigos constroem nossa história pessoal;• Entre 11 e 15 anos, os pares são um modelo;• O grupo informal de amigos desempenha um

papel educativo;• A patrulha escoteira organiza o grupo de

convívio natural.

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SISTEMA DE PATRULHA

SISTEMA DE PATRULHA

É uma forma de organização e aprendizagem,com base no método escoteiro, por meio doqual, jovens amigos integra de forma livre ecom ânimo permanente um pequeno grupocom identidade própria, a fim de desfrutar suaamizade, apoiar-se mutuamente em seudesenvolvimento pessoal, comprometer-se emtorno de um projeto comum e interagir comoutros grupos similares.

A PATRULHA

É um grupo estável com membrospermanentes que, por meio da vivência e daação de seus integrantes, constrói umahistória, cria tradições e assume compromissocomuns, transmitindo tudo isso,progressivamente, a cada um de seus novosintegrantes.

Algumas características:

• Ingresso voluntário de seus membros pelaidentificação e reunião do grupo natural deamigos, respeitando os aspectos da escolhado jovem e aceitação pelos demais.

• Não menos do que 5 nem mais que 8integrantes.

• Seguindo a idade, as patrulhas podem serverticais (jovens de diferentes idadesatendidas pelo ramo) ou horizontais (jovensde uma mesma idade ou de idades muitopróximas).

• Homogeneidade de interesses.• As Atividades de Patrulha devem ser

apropriadas e suficientemente desafiantessem levar a frustrações ou desmotivações. A distribuição de tarefas deve levar em contaas habilidades e competências de cada jovem.

• A patrulha tem sua própria identidade(estrutura interna, estilo, símbolos, normas).

• A patrulha é um espaço para compartilharcom os amigos.

• A patrulha é uma comunidade deaprendizagem ativa ("aprender fazendo").

• A patrulha pode ser masculina, feminina oumista.

• A patrulha só tem uma estrutura formal: oConselho de Patrulha.

• A posição que os jovens se atribuemdetermina os papéis e tarefas internas(encargos de patrulha).

• A integração entre as patrulhas se realiza noórgão chamado Tropa Escoteira.

CONSELHO DE PATRULHA

Funciona como uma instância formal detomada de decisões relevantes e deleparticipam todo os integrantes da patrulha, soba presidência do Monitor. Suas reuniõespodem acontecer sempre que a patrulhaconsidere necessário, sem que se converta,pela excessiva freqüência, na reunião habitualda patrulha, que tem um caráter bem maisoperacional. As decisões tomadas noConselho de patrulha devem ser registradasna Ata do Conselho de Patrulha.

Os assuntos analisados no Conselho dePatrulha devem ser relevantes, tais como:

• Aprovação das atividades da patrulha paraum ciclo de programa e das atividades que apatrulha proporá para que sejam realizadaspela Tropa.

• Avaliação das atividades de patrulha edaquelas de longa duração realizadas pelaTropa.

• Contribuição, por meio de comentários, paraa auto-avaliação de cada jovem.

• Eleição do Monitor e do Submonitor dapatrulha.

• Determinação e designação de cargos napatrulha e avaliação do desempenho dosresponsáveis.

• Administração dos recursos da patrulha.

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SISTEMA DE PATRULHA

ENCARGO DE PATRULHA

Na patrulha, a atribuição de posição decorreda idade, da antiguidade de participação noMovimento, da experiência, dos vínculosafetivos, das condições pessoais e dashabilidades específicas.

Monitor, que exerce a liderança principal,coordena a patrulha e a representa na Cortede Honra;

Submonitor, que substitui o Monitor, fazequipe com ele e também pode representar apatrulha na Corte de Honra;

Secretário, encarregado de manter o livro dePatrulha, anotar os acordos e lembrar a todosos membros seus compromissos e prazos;

Tesoureiro, que administra os recursosfinanceiros da patrulha;

Administrador, encarregado da organizaçãoe da manutenção do "canto de patrulha".

Almoxarife, que cuida do material da patrulhae distribui entre todos as tarefas exigidas pelamanutenção do equipamento;

Cozinheiro, que se preocupa que a patrulhaprepare cada vez melhor refeições bemvariadas;

Enfermeiro, que mantém a caixa de primeirossocorros da patrulha e se preocupa que todosconheçam as principais normas de segurançae primeiros socorros;

Responsável pelos jogos, que conhecemuitos jogos e sempre tem um jogo oportunopara propor;Responsável pela expressão cultural, quese encarrega das canções e de que sejampreparadas boas representações artísticas;

Outros, que surgem espontaneamente dasnecessidades de organização da patrulha.

QUEM É O MONITOR?

O Monitor auxilia a chefia no desenvolvimentode sua Patrulha devendo assumir aresponsabilidade de acompanhar o progressode todos os jovens individualmente, sanandodúvidas e verificando e avaliando aprogressão pessoal. Também é função doMonitor ter um perfeito controle de todos osjovens com relação à assiduidade nasatividades, dados pessoais, situação de saúdee tudo o que possa interessar para umperfeito desenvolvimento de sua Patrulha.

O Monitor, como líder que é, deve agir semprecom honestidade, respeito e, principalmente, ocumprimento da Lei e Promessa Escoteira.Aquele que se sobrepõe pela força física,palavras ríspidas, maus exemplos eprincipalmente com mentiras, jamais será umlíder e nunca será acompanhado por seusliderados.

A MISSÃO DO MONITOR

O Monitor deve ser um exemplo para os seuscomandados, conseguindo o respeito de todosnaturalmente, estando sempre preparado paraenfrentar todas as obrigações que o cargoexige. Monitor ideal é aquele que se interessaem adquirir novos conhecimentos, temconduta moral correta, age de forma honsta, éamigo de todos os companheiros, fiel aosideais do Movimento Escoteiro.

O Monitor não deve ter vergonha de nãosaber explicar alguma coisa para suapatrulha, pois está em treinamento deliderança, assim,deve recorrer à equipe deescotista sempre que achar necessário.

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SISTEMA DE PATRULHA

PROCESSO DE ESCOLHA DO MONITOR

O monitor não é um cargo em que o escoteiroque foi indicado permanece até sua passagempara o ramo superior. Para exercer esta função,o jovem só permanecerá como monitorenquanto este for o desejo de sua Patrulha.

Recomenda-se que ocorram "eleições" noConselho de Patrulha para o cargo de Monitor emperíodos regulares, sejam elas semestrais,anuais ou ao encerramento de cada Ciclo dePrograma. O jovem indicado para ser monitordeve ter tempo para poder aplicar sua liderança.Não é saudável que haja trocas de Monitoresde forma constante (por exemplo: (uma vezpor mês).

O sistema de eleição funciona da seguinteforma:

O Conselho de Patrulha reúne-se formalmente;e tendo prévio conhecimento do Ciclo dePrograma ou do programa de atividades queserá iniciado, elege o melhor escoteiro paraconduzir a Patrulha durante este período.Podem participar do processo eletivo todos osmembros da Patrulha, independente do graude desenvolvimento. É admitida a reeleição doMonitor enquanto este for o desejo da Patrulha.Uma vez resolvido, votado e eleito o novoMonitor, cabe ao Monitor anterior levar aoconhecimento da Corte de Honra, o resultado.

A Corte de Honra homologará o resultado daeleição, não tendo direito a veto do jovemescolhido. Procurará sim maneiras de auxiliaro eleito a melhor desempenhar sua função,podendo inclusive promover alterações noprograma de atividades ou no Ciclo deProgramas para que o eleito tenha a maioroportunidade possível para "dar certo".

O Chefe de Tropa providenciará a nomeação,que deverá ser feita no menor prazo de tempopossível (idealmente na primeira atividadeapós a Corte de Honra).

QUEM É O SUBMONITOR?

O Submonitor é um jovem escolhido peloMonitor, ou também pode ser escolhido pela

patrulha, com o conhecimento da Corte deHonra e nomeado pelo Chefe da Tropa. Ele éde grande importância para a Patrulha.

Ele deve estar sempre preparado para substituiro Monitor em qualquer ocasião e, portanto, devesempre estar atualizado com todas as atividadesde sua Patrulha, estar atento ao progresso dosdemais companheiros e estar perfeitamentesintonizado com as ações do Monitor.

O "Sub" , como é chamado, tem as mesmasobrigações do Monitor e ainda deve estar prontopara exercer as funções de um outro encargode Patrulha, que normalmente acumula.

ESPÍRITO DE PATRULHA

Espírito de Patrulha é o senso de lealdade ecompromisso para com sua Patrulha. Significafazer parte de um grupo de amigos comidentidade própria, a fim de desfrutar suaamizade, apoiar-se mutuamente em seudesenvolvimento pessoal, comprometer-se emtorno de um projeto comum e interagir comoutros grupos similares.

Alguns símbolos, que descrevemos a seguir,contribuem para a manutenção e o fortalecimentodo espírito de Patrulha:

• Nome da Patrulha: Patrulha é representadapor um nome de animal, como Touro, Pica-pau, ou de estrelas como Sol ou de umaconstelação, como Pégasus.

Além do nome, as Patrulhas são identificadaspor suas cores (por exemplo: Pica-pau - Roxoe verde) que são usadas nas:

• Fitas de Patrulha ou no Distintivo Circular dePatrulha.

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Também pode ser usado odistintivo de patrulha circular de3,5cm com o desenho da patrulha,em preto, e, o fundo na cor oucores que caracterizam a patrulha.Deve ser usado a 3cm da costurado ombro.

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Distintivo Circular da Patrulha Coruja

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SISTEMA DE PATRULHA

• Bandeirola de Patrulha: Ela é o símbolo daPatrulha. Podendo ter a silhueta do animal,estrela ou constelação com as cores dapatrulha.

• O Canto de Patrulha: Algumas Tropas têmárea suficiente na Sede para que cadaPatrulha tenha o seu espaço próprio.O canto é, na verdade, um local onde aPatrulha se reúne e coloca todos os seuspertences. Deve ser decorado e mobiliadopelos próprios integrantes, com móveis eutensílios construídos por eles mesmos ourecebidos em doação.O canto é um local íntimo da patrulha e deveser respeitado. Nos acampamentos, asPatrulhas também mantém seu espaço,delimitando-o e construindo pioneirias eengenhocas que garantam conforto aos seusintegrantes.

• Grito de Patrulha: O Grito de Patrulha servepara exaltar as qualidades da Patrulha e deveser pronunciado sempre que a Patrulha seapresentar.

• Livro ou Diário: O livro ou diário de umaPatrulha é destinado ao registro de todas suasatividades. Nele devem estar registrados todosos acontecimentos relativos a Patrulha, taiscomo: acampamentos; excursões; jornadas;visitas; passeios; grandes atividades;Conselhos de Patrulha, etc. Por ser umdocumento histórico, deve ser um livroespecialmente decorado e guardado commuito cuidado e respeito.

REUNIÕES DE PATRULHA

As reuniões de patrulha podem ser realizadasno "canto de patrulha”, na sala da tropa, emalgum outro local da sede do grupo, na casade um dos jovens, na escola ou em qualqueroutro lugar escolhido pelos jovens que sejaconveniente, podendo ser durante a semana enão apenas nos fins de semana.

Podem ser encontros de 2 a 3 jovens, paracumprimento de tarefas específicas. Não há anecessidade de toda a patrulha estar presente.

O conteúdo da reunião é bastante variado.Pode ser para selecionar, preparar ou avaliaratividades, trabalhar em um Projeto, avaliar aprogressão, atualizar o Livro de Patrulha,aperfeiçoar-se nas habilidades escoteiras, ousimplesmente para estar juntos pelo prazer deconviver, falando de tudo um pouco.

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TROPA ESCOTEIRA

TROPA ESCOTEIRA

É o espaço de interação da patrulha comoutros grupos semelhantes de maneira naturale espontânea, por meio de todos oscomponentes da vida de grupo.

Esta interação permite que as patrulhas:

• Aprendam umas com as outras;• Avaliem seu próprio rendimento e procurem

se superar;• Experimentem as vantagens da cooperação,

da solidariedade e do trabalho em equipe;• Assimilem a vida democrática, tomando

decisões, assumindo responsabilidades queresultam dessas decisões e respeitando aopinião da maioria;

• Exercitem habilidades sociais em umaespécie de espaço virtual, com fronteiraslimitadas, onde é possível ensaiar e cometererros sem grandes riscos nemconseqüências irreversíveis.

O ambiente da interação proporcionada pelaTropa Escoteira:

a) Atividades comuns a todas as Patrulhas,quer seja porque as Patrulhas decidiramrealizar a atividade ao mesmo tempo, querseja porque assumiram tarefas específicasdentro de uma atividade que envolva aparticipação de todas as Patrulhas.

b) Projetos: quando cada Patrulha assumetarefas diferentes dentro de um conjunto deatividades que resultam numa iniciativa demaior envergadura.

c) Acampamentos, jogos, Fogos de Conselho,competições e demais atividades, em cujapreparação as patrulhas assumemresponsabilidades diferenciadas.

d) Corte de Honra: onde se conciliam osinteresses distintos das Patrulhas.

e) Assembléia de Tropa: onde todos osintegrantes das Patrulhas exercem o direito deopinar e decidir.

A TROPA É A SENTINELA DA MISSÃO

Este é um conceito novo, instaurado após a35ª Conferência Mundial Escoteira em Durban- África do Sul - A Missão do Escotismo: "Umsistema de valores baseado em princípiosespirituais, sociais e pessoais, que seexpressam na Lei e na Promessa, nossamissão é contribuir para a educação dosjovens para que participem da construção deum mundo melhor, onde as pessoas sedesenvolvam plenamente e desempenhem umpapel construtivo na sociedade. Esta missãose cumpre aplicando o Método Escoteiro, queconverte o jovem no principal agente de seudesenvolvimento, de modo a chegar a ser umapessoa autônoma, solidária, responsável ecomprometida".

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TROPA ESCOTEIRA

Cabe à Tropa zelar para que não se percaeste rumo. A aprendizagem resulta da vida emgrupo - Sistema de Patrulhas, e a manutençãoda vida em grupo é responsabilidade da TropaEscoteira, que age como sentinela da missão,atentando continuamente para dois aspectos:

a) Manter o sentido daquilo que se faz:contribuir para a educação dos jovens, paraque possam participar da construção de ummundo melhor;

b) Manter o processo pelo qual se faz:aplicando o Método Escoteiro, que converte ojovem em principal agente de seudesenvolvimento.

A TROPA É AGUARDIÃ DA VISÃO

A visão responde àpergunta "para ondevamos?". É a imagemque a Tropa tem de seupróprio futuro.Normalmente a visãose concretiza em umou mais objetivosanuais que, porproposta da Tropaaparecem em seuplanejamento anual.

Para que seja eficaz, avisão deve ser compartilhada entre todos, istoé, os membros da Tropa: Escotistas e jovens aconstroem em conjunto, e por isso mesmo sesentem comprometidos com ela.

A visão compartilhada é mais que uma idéia. Éuma força de impressionante poder na mentede todos os membros da Tropa, e dácoerência a tudo o que se faz.

Cabe à Tropa zelar para que as atividadessejam elas de Patrulha ou de Tropa, não seafastem dessa visão.

ESTRUTURA DA TROPA ESCOTEIRA

• A Tropa Escoteira é composta, idealmente,por 4 patrulhas e 32 jovens;

• As Tropas podem ser masculinas, femininasou mistas;

• Além das Patrulhas existem na Tropa trêsinstancias ou componentes:

A Assembléia de Tropa;A Corte de Honra; eA Equipe de Escotistas.

A ASSEMBLÉIA DE TROPA

Estabelece normas de convivência e decidequanto aos objetivos e atividades da Tropa.

A Assembléia é integrada por todos os jovensda Tropa, que nela atuam individualmente, enão como representantes de suas patrulhas.Ela se reúne pelo menos duas vezes em cadaciclo de programa ou quando as circunstanciaso exigem. É presidida por um jovem eleito comesta finalidade no momento de sua instalação.Os escotistas participam da Assembléia deTropa, orientando-a.

Sempre que se faz necessário, na Tropa,devem se originar da Assembléia de Tropa oestabelecimento de normas de funcionamentoou de convivência. Como as normas afetam atodos, todos participam de sua determinação.Este é o principal aporte da Assembléia aofuncionamento do sistema.

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TROPA ESCOTEIRA

Além disso, a Assembléia de Tropa tambémtrata de assuntos que afetam a todos, como:

• Determina os objetivos anuais da Tropa, talcomo aparecerão no seu planejamentoanual. Em outras palavras, fixa a visão;

• Decide quanto às atividades da Tropa, queserão realizadas em cada ciclo de programa,e aprova o calendário de atividades, uma vezque as atividades tenham sido organizadaspela Corte de Honra.

A CORTE DE HONRA

Cuida da coordenação das operações,promove a capacitação, desempenha aadministração da Tropa - inclusive de suasfinanças, e principalmente é responsável peladefesa da Honra da Tropa, mantendo altos ospadrões de conhecimento, a progressãoindividual, assegurando um alto nível dedisciplina, de organização e de boa apresentaçãoe julgando os casos de infração à Lei Escoteira.

A Corte de Honra, presidida por um dos seusmembros juvenis, é formada pelos monitoresdas patrulhas, com ou sem a participação dossubmonitores, e se reúne com a equipe deescotistas da Tropa. As reuniões devemocorrer pelo menos uma vez por mês.

O Presidente da Corte de Honra, cujo mandatose estenderá pelo prazo que a Corte de Honraassim o decidir, tem como função principalmanter a ordem e a disciplina na orientação eexecução dos trabalhos deste órgão, nomearseu secretário para a elaboração das atas dasreuniões e convocar as reuniões - ordinárias eextraordinárias.

A equipe de escotistas liderada pelo Chefe deTropa, participa apenas e tão somente comoorientador, expressando sua opinião seconsultado, ou então vetando quando a decisãotomada pode trazer riscos aos participantes,ser inexeqüível ou ainda não ser de competênciada Corte de Honra. O poder de veto do Chefede Tropa só deve ser utilizado em últimainstância, quando esgotadas todas asoportunidade de discussão pela própria Cortede Honra, e deve ser justificado ao DiretorPresidente do Grupo Escoteiro.

Todos os assuntos que interferem na vida daTropa são de competência da Corte de Honra,com exceção da aplicação de medidasdisciplinares - que são de competência daDiretoria do Grupo. A Corte de Honra indica anecessidade, não o aplica.

Com o advento do programa de jovens, aCorte de Honra recebeu atribuições quemerecem destaque especia:

• Preparar o diagnostico e a ênfase para cadaciclo de programa e pré-selecionar asatividades de Tropa;

• Organizar em um calendário as atividades deTropa selecionadas pela Assembléia ecolaborar em seu projeto e preparação;

• Avaliar as atividades realizadas em cadaciclo de programa e fixar critérios deavaliação da progressão pessoal dos jovens;

• Aprovar a entrega dos distintivos deprogressão pessoal, por proposta doescotista encarregado de acompanhar odesenvolvimento de cada jovem;

• Obter e administrar os recursos necessáriospara a realização e custeio das atividadesprogramadas;

• Apoiar as patrulhas em seu funcionamento ena integração de novos membros, esupervisionar os processo de eleição deMonitores e, se for o caso, de Submonitoresdas patrulhas;

• Desenvolver ações para a expansão denovas patrulhas, quando necessário;

• Decidir, mediante entendimentos com aDiretoria de Grupo e quando for o caso,sobre a adoção de patrulhas mistas ou deTropa mista com patrulhas paralelas, semprejuízo das orientações contidas no Capítulo3 do Manual do Escotista Ramo Escoteiro.

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TROPA ESCOTEIRA

É importante dizer que, por meio de seusrepresentantes (monitores), todas as patrulhasparticipem do processo de tomada de decisõesrelativas à ação comum. Para que estarepresentação funcione de maneira efetiva, aspatrulhas devem conhecer com antecedênciaos temas que serão discutidos em cadareunião de Corte de Honra, para que possamformar sua opinião sobre cada um deles.Qualquer que tenha sido sua opinião, todos osmembros da Tropa são solidários com asdecisões adotadas pela Corte de Honra.

A Corte de Honra como instância deaprendizagem:

• Reflete sobre a vivência da Lei e daPromessa pelos membros da Tropa;

• Capacita Monitores e Submonitores para odesempenho de suas funções. É precisolembrar que os escotistas atuam comomediadores educativos, quase sempre porintermédio dos Monitores e Submonitores. "Oescotista exerce sua função por meio dosMonitores" (Banden-Powell, Guia do ChefeEscoteiro, 1919).

• Provê, por meio dos seus integrantes ourecorrendo a terceiros, a capacitaçãoespecífica e a informação técnica requeridapara certas atividades.

• Capta e orienta instrutores e examinadoresde Especialidades que atendam às opçõesfeitas pelos jovens.

• Recebe os novos integrantes da Tropa eorganiza seu período introdutório.

• Determina ações de reconhecimentos ou decorreção, sempre que se fizerem necessáriase apropriadas.

A EQUIPE DE ESCOTISTAS

Fornece orientação educativa, apóia e avalia.Os Escotistas atuam como equipe ouindividualmente como mediadores educativos:

1 - Projetam as condições em que a Tropadeve atuar;

2 - Zelam pelo cumprimento da missão epromovem a visão;

3 - Preocupam-se com a aplicação de todos oselementos do Método Escoteiro;

4 - Preparam os antecedentes para asreuniões da Assembléia de Tropa, semnunca tomar decisões que devam sertomadas por este organismo;

5 - Assumem individualmente aresponsabilidade para acompanhar econtribuir na avaliação da progressãopessoal de uma parte dos escoteiros daTropa;

6 - Preparam as reuniões dos Conselhos dePais;

7- Apoiam-se mutuamente em seudesenvolvimento pessoal;

8- Mantém a Seção adestrada em técnicas deCampo;

9- Apóiam as atividades de Patrulha e deTropa.

10- Se capacitar, através de cursos, paraatender as necessidades dos jovens, eaprimorar os conhecimentos sobre oMovimento Escoteiro.

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TROPA ESCOTEIRA

IDENTIDADE DA TROPA

Três elementos se incorporaram à identidadeda tropa:

a) Nome da Tropa: Normalmente em GruposEscoteiros que possuem apenas uma Tropa,esta é identificada pelo nome do Grupo a quepertence, mas nada impede que ela assuma aidentidade num nome vinculado ao marcosimbólico ou que homenageie uma pessoa dequalidades excepcionais ou ainda um lugar oufato significativo. Ex. Tropa Tupi, Tropa AyrtonSenna, Tropa Pico do Jaraguá, TropaPreservação, etc.

b) Uma cor: a Tropa pode assumir uma corpara identificar-se sobre as outras.Normalmente é a cor verde, quetradicionalmente marca o Ramo Escoteiro,porém nada impede que a Tropa assuma umaoutra cor e por ela passe a ser identificadaatravés da Bandeira de Tropa.

c) Livro de Tropa: é recomendável que aTropa tenha um livro onde serão registradasas decisões tomadas pela Assembléia deTropa, além do Livro da Corte de Honra. Elesservirão para testemunho a todos do que foidecidido nessas instâncias e será uma espéciede arquivo histórico da Tropa, contribuindopara sua identidade.

REUNIÃO DE TROPA

A reunião de Tropa se realiza uma vez porsemana, geralmente, nos fins de semana,durante um tempo não inferior a 2 ou 3 horas,na sede do grupo. De tempos em tempos, areunião pode durar um dia inteiro, coincidindocom uma atividade que exija mais tempo.

Seu início é pontual, com o hasteamento dabandeira e oração. Durante a reunião deve semesclar as Atividades de Patrulha com asAtividades da Tropa.

A estrutura da reunião de Tropa é flexível, nãodeve ser padronizada excessivamente, aequipe de escotista deve adaptar as reuniõesde Tropa observando o calendário dasatividades do Ciclo de Programa.

Também é possível que em uma reunião detropa, uma patrulha não esteja presente, poisestará fazendo uma excursão, uma Atividadede Patrulha.

Em qualquer caso, as reuniões de tropadevem ser ativas evitando longos intervalos oureuniões passivas, que levem os participantesa perder o interesse.

A reunião de Tropa precisa produzir, no ânimodos jovens, um sabor de "quero mais" que seprolongue até a próxima reunião.

Anotações:

11

Un

ião

do

s E

sco

teir

os

do

Bra

sil

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Fís

ico

Inte

lect

ual

Car

áter

Afe

tivo

Soc

ial

Esp

iritu

al1.

Par

ticip

o de

ativ

idad

es q

ue m

e aj

udam

am

ante

r m

eu c

orpo

forte

e s

adio

.1.

Apr

endo

coi

sas

nova

s, a

lém

daq

uela

squ

e m

e en

sina

m n

a es

cola

.1.

Gos

to d

e pa

rtici

par

de a

tivid

ades

que

me

ajud

am a

me

conh

ecer

.1.

Per

cebo

e c

onsi

go fa

lar d

as c

oisa

s qu

em

e at

emor

izam

.

1. P

rocu

ro fa

zer

com

que

todo

s re

spei

tem

osno

ssos

com

panh

eiro

s, q

ualq

uer

que

seja

seu

jeito

de

ser.

1. P

artic

ipo

de a

tivid

ades

de

refle

xão

emex

curs

ões

e ac

ampa

men

tos

com

min

hapa

trulh

a.

2. P

erce

bo a

s m

udan

ças

que

estã

o oc

orre

ndo

em m

eu c

orpo

.2.

Eu

me

inte

ress

o po

r ap

rend

er m

ais

sobr

eo

que

se p

assa

a m

inha

vol

ta.

2. E

scut

o as

crít

icas

que

me

faze

m e

re

flito

sob

re e

las.

2. S

ei p

or q

ue re

ajo

da m

anei

ra c

omo

àsve

zes

o fa

ço.

2. C

umpr

o os

com

prom

isso

s qu

e as

sum

o.2.

Esc

uto

e ap

rend

o co

m a

quel

es q

ue m

ece

rcam

.

3. P

rocu

ro e

vita

r si

tuaç

ões

que

pode

m a

feta

rm

inha

saú

de e

a d

e m

eus

com

panh

eiro

s.3.

Pro

curo

min

has

próp

rias

leitu

ras

e po

sso

rela

cion

á-la

s co

m a

s co

isas

que

me

acon

tece

m.

3. S

ei q

ue p

osso

ser

mel

hor

a ca

da d

ia.

3. B

usco

apo

io e

m m

inha

pat

rulh

a qu

ando

esto

u tri

ste

e co

nfus

o.3.

Con

vers

o co

m m

inha

pat

rulh

a so

bre

osD

ireito

s H

uman

os.

3. C

onhe

ço o

s fu

ndam

ento

s de

min

ha fé

.

4. S

ei o

que

pos

so e

o q

ue n

ão p

osso

faze

rco

m m

eu c

orpo

.4.

Dou

min

ha o

pini

ão s

obre

as

cois

as q

uem

e ac

onte

cem

.4.

Eu

me

prop

onho

met

as p

ara

mel

hora

r.4.

Esc

uto

a op

iniã

o do

s ou

tros

e, s

e nã

oco

ncor

do, d

igo

isso

com

res

peito

.4.

Ent

endo

qua

is s

ão m

inha

s re

spon

sabi

lidad

es,

quan

do a

ssum

o qu

alqu

er c

argo

.4.

Sou

fiel

aos

com

prom

isso

s qu

e as

sum

ico

m m

inha

fé.

5. P

rocu

ro n

ão s

er a

gres

sivo

em

jogo

s e

ativ

idad

es.

5. A

judo

na

prep

araç

ão d

os te

mas

que

di

scut

imos

na

patr

ulha

.5.

Faç

o co

isas

que

me

ajud

am a

cum

prir

min

has

met

as.

5. S

ou c

apaz

de

dize

r "nã

o", q

uand

o ac

redi

to q

ue a

lgum

a co

isa

está

err

ada.

5. P

artic

ipo

das

elei

ções

em

min

ha p

atru

lha

e co

labo

ro c

om o

s qu

e fo

ram

ele

itos.

5. A

ssum

o ta

refa

s na

s ce

lebr

açõe

s re

ligio

sas

real

izad

as p

ela

Trop

a.

6. E

u m

e pr

eocu

po c

om m

inha

apr

esen

taçã

ope

ssoa

l e z

elo

para

par

ecer

lim

po.

6. P

artic

ipo

da o

rgan

izaç

ão d

as e

xcur

sões

de m

inha

pat

rulh

a.6.

Eu

me

ofer

eço

para

aju

dar

em m

inha

patru

lha

e em

min

ha c

asa.

6. S

ou le

al c

om m

eus

amig

os s

em d

eixa

r de

lado

ou

trata

r mal

os

que

não

o sã

o.6.

Tra

balh

o co

m o

s de

mai

s pa

ra c

onqu

ista

ras

met

as q

ue fi

xam

os p

ara

nós

mes

mos

.6.

Gos

to d

e re

zar e

pro

curo

fazê

-lo to

dos

osdi

as.

7. A

judo

a li

mpa

r e a

rrum

ar m

inha

cas

a e

oslu

gare

s on

de b

rinco

e e

stud

o.7.

Pro

curo

ape

rfei

çoar

min

has

habi

lidad

esm

anua

is.

7. C

onhe

ço e

com

pree

ndo

a Le

i e a

Pro

mes

sa E

scot

eira

s.7.

Gos

to d

e qu

erer

bem

aos

out

ros

e ap

reci

o qu

e os

out

ros

gost

em d

e m

im.

7. C

onhe

ço e

res

peito

as

prin

cipa

is n

orm

asde

con

vivê

ncia

.7.

Sem

pre

enco

ntro

no

que

faço

razõ

espa

ra p

edir

e da

r gra

ças

a D

eus.

8. C

omo

alim

ento

s qu

e m

e aj

udam

acr

esce

r e o

faço

nas

hor

as c

erta

s.8.

Con

heço

e u

so a

lgum

as té

cnic

as d

eca

mpi

smo

e de

pio

neiri

smo.

8. P

rom

eti m

e es

forç

ar p

ara

vive

r a

Lei e

a P

rom

essa

Esc

otei

ras.

8. S

ou g

ener

oso

e m

e in

tere

sso

pelo

s ou

tros.

8. D

ou m

inha

opi

nião

qua

ndo

esta

bele

cem

os n

orm

as n

a pa

trulh

a,

entre

meu

s am

igos

ou

na e

scol

a.8.

Rez

o ha

bitu

alm

ente

com

min

ha p

atru

lha.

9. S

ei p

or q

ue a

lim

peza

é im

porta

nte

aopr

epar

ar e

com

er a

s re

feiç

ões.

9. E

scol

ho e

com

plet

o a

conq

uist

a de

al

gum

as e

spec

ialid

ades

.9.

Sei

o q

ue s

igni

fica

ser

leal

.9.

Pro

curo

me

info

rmar

ade

quad

amen

teso

bre

o qu

e si

gnifi

ca s

er h

omem

ou

ser

mul

her.

9. S

ei o

que

faze

m o

s bo

mbe

iros,

pol

ícia

, os

hosp

itais

, a p

refe

itura

e o

utro

s se

rviç

ospú

blic

osde

min

ha c

omun

idad

e.9.

Pro

curo

viv

er o

s en

sina

men

tos

de m

inha

fé e

m tu

do o

que

faço

.

10. D

edic

o ao

est

udo

tem

po s

ufic

ient

e.10

. U

so a

s es

peci

alid

ades

con

quis

tada

spa

ra r

esol

ver

prob

lem

as c

otid

iano

s.10

. Pro

curo

ser

leal

com

aqu

ilo e

m q

uecr

eio,

com

igo

mes

mo

e co

m o

s ou

tros.

10. E

nten

do q

ue a

sex

ualid

ade

hum

ana

tem

tudo

a v

er c

om o

am

or.

10. P

rocu

ro r

ealiz

ar to

dos

os d

ias

uma

boa

ação

.10

. Ent

endo

por

que

min

ha fé

me

conv

ida

aaj

udar

a to

dos.

11. G

osto

de

part

icip

ar d

e at

ivid

ades

re

crea

tivas

va

riada

s.11

. Par

ticip

o co

m e

ntus

iasm

o da

s at

ivid

ades

artí

stic

as d

e m

inha

trop

a.11

. Par

ticip

o de

ativ

idad

es q

ue m

e m

ostra

ma

impo

rtânc

ia d

e ag

ir co

m le

alda

de.

11. A

ssum

o pe

quen

as re

spon

sabi

lidad

es e

mm

eula

r, em

igua

ldad

e de

con

diçõ

es c

omm

eus

rmão

s e

irmãs

.11

. Par

ticip

o da

s at

ivid

ades

de

serv

iço

orga

niza

das

pela

min

ha p

atru

lha.

11. C

onvivo

frat

erna

lmen

te c

om to

dos

mes

mo

que

não

perte

nçam

à m

inha

relig

ião.

12.

Exp

ress

o m

eus

pens

amen

tos

eex

periê

ncia

s no

livr

o da

pat

rulh

a.12

. E

nfre

nto

e re

solv

o m

inha

s di

ficul

dade

sco

m a

legr

ia.

12. C

onto

a m

inha

fam

ília

o qu

e fa

zem

os n

o G

.E.

e pr

ocur

o fa

zer

c/ q

ue m

eus

pais

par

ticip

em d

asat

ivid

ades

p/

as q

uais

são

con

vida

dos.

12. C

onhe

ço a

s di

fere

ntes

real

idad

es

soci

ais

do lu

gar o

nde

vivo

.12

. Sei

qua

is s

ão a

s pr

inci

pais

rel

igiõ

es q

ueex

iste

m e

m m

eu p

aís.

13. P

ratic

o um

esp

orte

de

man

eira

reg

ular

.13

. Pos

so id

entif

icar

as

prin

cipa

is p

arte

s de

um p

robl

ema.

13. C

ontri

buo

para

que

a T

ropa

viv

a um

ambi

ente

de

aleg

ria.

13. G

osto

de

faze

r coi

sas

com

min

ha fa

mília

eaj

udo

quan

do m

e pe

dem

par

a or

gani

zá-la

s.13

. Con

heço

os

prin

cipa

is p

rodu

tos

próp

rios

da c

ultu

ra d

e m

eu p

aís.

14.

Con

heço

e p

ratic

o di

vers

os jo

gos

ere

spei

to s

uas

regr

as.

14.

Con

heço

vár

ias

técn

icas

de

com

unic

ação

e s

ei u

tiliz

ar a

lgum

as d

elas

.14

. Exp

ress

o m

eu h

umor

sem

zom

bar

dos

outro

s.14

. Gos

to d

e m

e se

ntir

com

o pa

rte d

a cu

ltura

de m

eu p

aís.

15. A

prec

io o

s co

nsel

hos

que

me

dão

emm

inha

pat

rulh

a.15

. Par

ticip

o de

ativ

idad

es d

e m

inha

pat

rulh

aqu

e m

ostra

m a

cul

tura

de

meu

paí

s.16

. Res

peito

as

deci

sões

tom

adas

por

min

ha p

atru

lha,

mes

mo

quan

do p

enso

de

man

eira

dife

rent

e.

16.

Con

heço

os

prin

cipa

is s

ímbo

los

dafr

ater

nida

de E

scot

eira

Mun

dial

.

17.

Par

ticip

o de

ativ

idad

es e

scot

eira

s co

mou

tros

Gru

pos,

Reg

iona

is e

Nac

iona

is.

18. C

onhe

ço a

s pr

inci

pais

cul

tura

s or

igin

ária

s da

Am

éric

a.

19. P

artic

ipo

de a

tivid

ades

vol

tada

s pa

ra a

Paz

e a

Com

pree

nsão

ent

re o

s ho

men

s.

20. C

onhe

ço o

s di

fere

ntes

eco

ssis

tem

as d

em

eu p

aís.

21. A

judo

na

limpe

za e

no

mel

hora

men

todo

s lu

gare

s on

de p

asse

io e

aca

mpo

.22

. P

artic

ipo

com

min

ha p

atru

lha

node

senv

olvi

men

to d

e um

pro

jeto

rel

acio

nado

com

o M

eio

Am

bien

te.

Obj

etiv

os E

duca

cion

ais

– P

ré-P

uber

dade

(11

a 1

3 an

os)

OBJETIVOS EDUCACIONAIS DO RAMO ESCOTEIRO

12

Un

ião

do

s E

sco

teir

os

do

Bra

sil

12. P

artic

ipo

dos

jogo

s, e

xcur

sões

eac

ampa

men

tos

que

a m

inha

pat

rulh

a or

gani

za.

Page 15: Unidades Específicas do Ramo Escoteirofiles.71geminuanosp.webnode.com.br/200000146-e57d9e5fb6/03 - Manual... · obrigações do Monitor e ainda deve estar pronto ... 3,5cm com o

Obj

etiv

os E

duca

cion

ais

– P

uber

dade

(13

a 1

5 an

os)

Fís

ico

Inte

lect

ual

Car

áter

Afe

tivo

Soc

ial

Esp

iritu

al

1. R

espe

ito m

eu c

orpo

e o

dos

out

ros.

1. E

u m

e pr

eocu

po e

m s

aber

sem

pre

mai

sso

bre

os te

mas

que

me

inte

ress

am.

1. P

enso

sob

re m

eu je

ito d

e se

r e p

rocu

rose

r sem

pre

mel

hor.

1. P

rocu

ro d

omin

ar m

inha

s re

açõe

s, m

esm

oem

situ

açõe

s di

fícei

s e

ines

pera

das.

1. R

espe

ito to

das

as p

esso

as, i

ndep

ende

ntem

ente

de s

uas

idéi

as, s

ua c

lass

e so

cial

e s

eu m

odo

de v

ida.

1. P

repa

ro e

con

duzo

ativ

idad

es q

ue n

osaj

udam

a d

esco

brir

Deu

s na

nat

urez

a.2.

Ent

endo

que

as

mud

ança

s qu

e es

tão

acon

tece

ndo

com

meu

cor

po in

fluen

ciam

min

ha m

anei

ra d

e se

r.

2. T

iro m

inha

s pr

ópria

s co

nclu

sões

dos

fato

s qu

e ac

onte

cem

a m

inha

vol

ta.

2. S

ou c

apaz

de

me

criti

car.

2. S

ei q

ue é

nor

mal

pre

ferir

, às

veze

s, fi

car s

ozin

ho,t

erm

edo

de fa

zer a

lgum

as c

oisa

s ou

sen

tir ra

iva

e in

segu

ranç

a, e

pro

curo

dom

inar

est

es s

entim

ento

s.

2. A

judo

min

ha p

atru

lha

a cu

mpr

ir os

co

mpr

omis

sos

que

assu

mim

os.

2. M

ante

nho

e es

timul

o em

min

ha p

atru

lha

uma

atitu

de d

e pe

rman

ente

dis

posi

ção

para

ouvi

r e a

pren

der c

om o

s ou

tros.

3. S

ei o

que

faze

r em

cas

o de

um

a en

ferm

idad

e ou

aci

dent

e.3.

Eu

me

inte

ress

o pe

la le

itura

sob

re d

iver

sos

tem

as.

3. S

ei q

ue s

ou c

apaz

de

faze

r co

isas

e d

efa

zê-la

s be

m fe

itas.

3. D

ivid

o m

eus

sent

imen

tos

e em

oçõe

s co

m m

inha

pat

rulh

a.3.

Não

gos

to q

uand

o al

guém

des

resp

eita

os

Dire

itos

Hum

anos

e o

dig

o co

m fi

rmez

a.3.

Lei

o os

text

os s

agra

dos

de m

inha

fé e

conv

erso

com

adu

ltos

que

me

ajud

am a

conh

ecê-

la m

elho

r.4.

Pro

curo

sup

erar

as

dific

ulda

des

físic

aspr

ópria

s do

meu

cre

scim

ento

.4.

Pos

so a

nalis

ar u

ma

situ

ação

a p

artir

de

dife

rent

es p

onto

s de

vis

ta.

4. E

u m

e es

forç

o ca

da v

ez m

ais

para

supe

rar m

eus

defe

itos.

4. D

igo

de fo

rma

resp

eito

sa o

que

pen

soso

bre

outra

s pe

ssoa

s.4.

Par

ticip

o de

ativ

idad

es re

laci

onad

as c

omos

Dire

itos

Hum

anos

.4.

Par

ticip

o da

s co

mem

oraç

ões

e at

ivid

ades

de

min

ha re

ligiã

o.5.

Con

vers

o co

m m

eus

com

panh

eiro

s pa

rare

solv

er o

s pr

oble

mas

que

apa

rece

m e

ntre

nós.

5. P

ropo

nho

tem

as p

ara

sere

m d

iscu

tidos

na p

atru

lha.

5. S

ou p

ersi

sten

te e

m m

eus

prop

ósito

s.5.

Man

tenh

o m

inha

opi

nião

qua

ndo

esto

uco

nven

cido

de

que

ela

está

cor

reta

.5.

Sei

com

o sã

o to

mad

as a

s de

cisõ

es e

mm

eu p

aís

e qu

em in

terfe

re n

o pr

oces

so.

5. R

ealiz

o co

m m

inha

pat

rulh

a re

flexõ

esso

bre

os te

xtos

sag

rado

s de

min

ha fé

.6.

Eu

me

preo

cupo

com

min

ha

apre

sent

ação

pes

soal

e p

rocu

ro e

star

se

mpr

e lim

po e

arr

umad

o.

6. O

rgan

izo

ativ

idad

es c

heia

s de

idéi

asno

vas

para

ser

em r

ealiz

adas

com

min

hapa

trulh

a.

6. C

umpr

o as

res

pons

abili

dade

s qu

eas

sum

o.6.

Apr

ecio

meu

s am

igos

e a

mig

as e

não

me

abor

reço

com

ele

s po

r qu

alqu

er c

oisa

.6.

Dou

min

ha o

pini

ão d

e m

anei

ra r

espe

itosa

sobr

e as

pes

soas

que

exe

rcem

aut

orid

ade.

6. E

nten

do a

ora

ção

com

o um

a m

anei

ra d

em

e co

mun

icar

com

Deu

s.

7. M

ante

nho

meu

qua

rto e

min

has

cois

aslim

pas

e ar

rum

adas

.7.

Col

abor

o na

man

uten

ção

e re

nova

ção

do "c

anto

" e d

o m

ater

ial d

e m

inha

pat

rulh

a.7.

Com

pree

ndo

que

o qu

e a

Lei e

aP

rom

essa

Esc

otei

ras

me

pede

m é

im

porta

nte

para

min

ha v

ida.

7. E

nten

do a

impo

rtânc

ia d

o am

or p

ara

min

ha v

ida.

7. C

onsi

dero

a o

pini

ão d

os o

utro

s, q

uand

ote

nho

que

tom

ar d

ecis

ões

que

os a

feta

m.

7. R

ezo

para

con

vers

ar c

om D

eus

e lo

uvá-

lo,

dar g

raça

s, o

fere

cer-lh

e o

que

faço

e p

edir

sua

ajud

a.

8. P

rocu

ro c

uida

r, lim

par

e ar

rum

ar o

slu

gare

s on

de a

cam

po.

8. P

artic

ipo

do p

roje

to e

da

cons

truçã

o da

s pi

onei

rias

e ou

tras

cons

truçõ

es n

osac

ampa

men

tos

de m

inha

pat

rulh

a.8.

Eu

me

esfo

rço

para

viv

er d

e ac

ordo

com

a Le

i e P

rom

essa

Esc

otei

ras.

8. E

stou

sem

pre

disp

osto

a a

juda

r m

eus

com

panh

eiro

s de

pat

rulh

a.

8. R

espe

ito a

s no

rmas

de

conv

ivên

cia

dos

dive

rsos

am

bien

tes

em q

ue a

tuo,

mes

mo

que

nem

sem

pre

conc

orde

com

ela

s.8.

Org

aniz

o at

ivid

ades

de

oraç

ão e

ref

lexã

oco

m m

inha

pat

rulh

a e

com

min

ha fa

mília

.9.

Sei

qua

is s

ão o

s al

imen

tos

que

me

ajud

ama

cres

cer e

qua

is o

s qu

e po

dem

pre

judi

car

meu

des

envo

lvim

ento

.9.

Ape

rfeiç

ôo m

eus

conh

ecim

ento

s na

ses

peci

alid

ades

que

esc

olhi

.9.

Ent

endo

que

é im

porta

nte

agir

de a

cord

oco

m o

que

pen

so.

9. A

prec

io a

s pe

ssoa

s pe

lo q

ue e

las

são.

9. D

ou m

inha

opi

nião

sob

re o

que

me

agra

daou

des

agra

da n

as n

orm

as q

ue r

egul

am a

vid

ano

s di

fere

ntes

am

bien

tes

em q

ue a

tuo.

9. E

u m

e si

nto

feliz

qua

ndo

os o

utro

s vê

emem

mim

um

a pe

ssoa

que

viv

e de

aco

rdo

com

sua

fé.

10.

Sei

pre

para

r re

feiç

ões

sim

ples

e

o fa

ço c

om o

rdem

e li

mpe

za.

10. A

plic

o m

inha

s es

peci

alid

ades

em

açõ

esco

ncre

tas

de s

ervi

ço à

com

unid

ade.

10. E

u m

e es

forç

o pa

ra fa

zer

as c

oisa

s de

acor

do c

om o

que

pen

so.

10. S

ou c

apaz

de

com

parti

lhar

com

meu

sco

mpa

nhei

ros

de p

atru

lha

o qu

e se

i sob

re o

sexo

, sem

ver

gonh

a ou

zom

baria

.10

. Man

tenh

o um

a ag

enda

com

end

ereç

osút

eis.

10. C

onvi

do m

inha

pat

rulh

a a

cola

bora

r co

mas

açõ

es q

ue m

inha

com

unid

ade

relig

iosa

des

envo

lve

em fa

vor

do p

róxi

mo.

11. O

rgan

izo

bem

meu

tem

po p

ara

estu

dar,

conv

iver

com

a fa

mília

e e

star

com

os

amig

os.

11. M

anife

sto

por

dife

rent

es m

eios

meu

sin

tere

sses

e a

ptid

ões

artís

ticas

.11

. Con

tribu

o pa

ra q

ue e

m m

inha

pat

rulh

ano

s co

mpr

omet

amos

com

aqu

ilo e

m q

ueac

redi

tam

os.

11. E

stou

pre

para

do p

ara

assu

mir

com

am

orm

inha

sex

ualid

ade.

11. R

ealiz

o di

aria

men

te u

ma

boa

ação

.11

. Pro

curo

faze

r co

m q

ue e

m m

inha

patru

lha

seja

m r

espe

itada

s to

das

as o

pçõe

sre

ligio

sas.

12. S

ei e

scol

her e

ntre

as

dife

rent

es

ativ

idad

es r

ecre

ativ

as.

12. G

osto

de

cant

ar e

con

heço

mui

tas

canç

ões.

12. E

stou

sem

pre

aleg

re.

12. C

onsi

dero

hom

ens

e m

ulhe

res

com

am

esm

a di

gnid

ade.

12. P

ropo

nho

e co

labo

ro n

a or

gani

zaçã

o de

ativ

idad

es d

e se

rviç

o da

pat

rulh

a e

daTr

opa.

12. Q

uero

con

hece

r ou

tras

relig

iões

.

13. A

judo

a p

repa

rar

jogo

s, e

xcur

sões

e

acam

pam

ento

s de

min

ha p

atru

lha

e de

min

ha tr

opa.

13. A

judo

a p

repa

rar

mat

eria

l par

a re

pres

enta

ções

artí

stic

as.

13. C

ompa

rtilh

o m

inha

ale

gria

com

meu

sam

igos

e c

om m

inha

fam

ília.

13. S

ou c

arin

hoso

com

min

ha fa

mília

eac

eito

as

deci

sões

tom

adas

em

min

ha c

asa.

13. G

osto

de

parti

cipa

r de

ativ

idad

es q

ue

ajud

am a

sup

erar

dife

renç

as s

ocia

is.

13. M

anife

sto

resp

eito

dia

nte

de id

éias

, ce

lebr

açõe

s e

ativ

idad

es d

e ou

tras

relig

iões

.14

. Eu

me

esfo

rço

para

mel

hora

r m

eure

ndim

ento

no

espo

rte q

ue p

ratic

o e

sei

ganh

ar e

per

der.

14. S

ei c

omo

func

iona

m o

s se

rviç

os q

ueus

o ha

bitu

alm

ente

, com

o o

tele

fone

, a

elet

ricid

ade,

o rá

dio,

tele

visã

o e

outro

s.14

. A

judo

min

ha T

ropa

a s

er a

legr

e se

mof

ende

r a

ning

uém

.14

. Con

vers

o co

m m

eus

pais

sob

re o

que

eles

con

side

ram

bom

par

a m

im e

par

am

eus

irmão

s.

14. C

onhe

ço a

s di

fere

ntes

pos

içõe

s po

lític

asqu

e ex

iste

m e

m m

eu p

aís.

15. P

repa

ro jo

gos

para

dife

rent

es o

casi

ões.

15. P

artic

ipo

de u

m p

roje

to q

ue a

pres

enta

uma

solu

ção

inov

ador

a pa

ra u

m p

robl

ema

técn

ico

habi

tual

.

15. A

judo

meu

s co

mpa

nhei

ros

de p

atru

lha

ase

sup

erar

.15

. Est

ou s

empr

e di

spos

to a

aju

dar m

eus

irmão

s.15

. Con

heço

a g

eogr

afia

de

meu

paí

s e

sua

influ

ênci

a em

nos

sa c

ultu

ra.

16. D

ou o

pini

ão e

ass

umo

resp

onsa

bilid

ades

no c

onse

lho

de p

atru

lha.

16. A

prec

io a

cul

tura

de

meu

Paí

s e

me

iden

tific

o co

m e

la.

17. P

ropo

nho,

na

patru

lha

e na

Tro

pa,

ativ

idad

es q

ue m

e m

ostra

m o

s va

lore

spr

óprio

s da

cul

tura

de

noss

o pa

ís.

18. C

onhe

ço o

Mov

imen

to E

scot

eiro

de

meu

país

.19

. Par

ticip

o do

s co

ntat

os q

ue m

eu G

rupo

Esc

otei

ro m

anté

m c

om e

scot

eiro

s de

ou

tros

país

es.

20. E

stou

inte

ress

ado

em c

onhe

cer

deta

lhad

amen

te u

ma

cultu

ra o

rigin

ária

da

Am

éric

a.

21. G

osto

de

sabe

r co

mo

vive

m a

s pe

ssoa

s em

out

ros

país

es.

22. S

ei q

uais

são

os

prin

cipa

is p

robl

emas

ambi

enta

is e

m m

eu p

aís.

23. A

plic

o té

cnic

as q

ue m

e pe

rmite

mac

ampa

r se

m c

ompr

omet

er o

mei

o am

bien

te e

mel

hora

r su

a ap

rese

ntaç

ão.

24. P

artic

ipo

com

min

ha p

atru

lha

de

proj

etos

rela

cion

ados

com

a p

rese

rvaç

ão d

om

eio

ambi

ente

.

OBJETIVOS EDUCACIONAIS DO RAMO ESCOTEIRO

13

Un

ião

do

s E

sco

teir

os

do

Bra

sil

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CICLO DE PROGRAMA DO RAMO ESCOTEIRO

Procuramos aqui descrever, de maneirabem simples, como desenvolver o Ciclo dePrograma de uma Tropa. Como você bemsabe, para que o Ciclo venha a funcionar énecessário que outros órgãos que formam a Tropa estejam funcionandoadequadamente:

• Corte de Honra – com reuniões freqüentes.• Conselho de Patrulha – onde cada jovem

possa expressar sua necessidade einteresses pessoais com a Patrulha.

• Assembléia de Tropa – onde todos possamopinar para escolher atividades comuns àTropa. (Jogo democrático/Calendário)

• Equipe de escotistas – deve fomentar todasas iniciativas acima, e proporcionar aorganização da atividades escolhidas pelosjovens com segurança.

A. Conselho de Patrulha – DiagnósticoNeste momento, a Patrulha faz uma análisedos pontos positivos e negativos. Sugere asatividades de Patrulha e de Tropa quepromovam melhorias dos aspectosavaliados. Depois que a Patrulha já sugeriuas atividades de Patrulha e de Tropa,a Patrulha prepara a Proposta e Seleção,que deve ser encaminhada à Corte deHonra.

B. Corte de HonraOs Monitores, com base nas avaliações deProposta e Seleção de atividades feitaspelas Patrulhas, definem e pré-selecionamalgumas atividades que atendam àsnecessidades da Tropa. E definem a Ênfase.

A Ênfase, é a Visão, que responde àpergunta “para onde vamos?”, é a imagemque a Tropa Escoteira tem de seu própriofuturo.

Constitui uma proposta de Visão algocomo: “este ano, vamos construir nossoscantos de patrulha”, “vamos trocar todas asbarracas da tropa”...

A Ênfase é uma proposta que deve sertrabalhada, junto com as reuniões semanais, econquistada a médio e longo prazo.

Para que seja eficaz, a visão deve sercompartilhada entre todos, isto é, os membrosda Tropa, escotistas e jovens, e construída emconjunto para que se sintam comprometidoscom ela.

Com a Ênfase definida, a Corte de Honraestipula as Áreas de Desenvolvimento quese sente necessidade de reforçar.

C. Assembléia de Tropa: Festa de Final deum Ciclo.

A. Conselho de PatrulhaCom base na ênfase definida pela Corte deHonra, a Patrulha define suas própriasatividades, com a orientação do escotista, eprepara a proposta de atividade que aPatrulha gostaria que fosse realizada pelaTropa.

B. Assembléia de TropaApresentação das atividades que cadaPatrulha irá realizar. Logo após é realizadoum Jogo Democrático para a escolha das atividades de Tropa.

Anotações:

14

Un

ião

do

s E

sco

teir

os

do

Bra

sil

1º- Fase

2º- Fase

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CICLO DE PROGRAMA DO RAMO ESCOTEIRO

A. Corte de HonraOrganizar as atividades escolhidas no JogoDemocrático em um Calendário de Tropa,que deverá ser aprovado em Assembléia deTropa.

B. Assembléia de TropaAprova o calendário.

C. Conselho de PatrulhaPreparação das atividades de Patrulha.

D. Corte de HonraPreparação das atividades de Tropa.

A. TODOS: Desenvolvimento e avaliação deatividades e avaliação pessoal dos jovens.

Para que o fechamento de um Ciclo coincida,com a necessidade de entrega de Selos ouDistintivos de progressão, a Corte de Honradeve chegar a um consenso com a Equipe deEscotistas.

Anotações:

15

Un

ião

do

s E

sco

teir

os

do

Bra

sil

3º- Fase

4º- Fase

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

• Manual do Escotista do Ramo Escoteiro de 2001

• Princípios, Organizações e Regras - P.O.R 2006

• Manual de Cerimônias - 1976

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ATIVIDADES EDUCATIVAS DO RAMO ESCOTEIRO

ATIVIDADES FIXAS E VARIÁVEIS

As atividades possibilitam a conquista deobjetivos e, também possibilitam que seconcretizem na prática os diversos elementosque compõem o Método Escoteiro – aceitaçãoda Lei e Promessa, Aprender Fazendo, Vidaem Equipe, Atividades Atraentes, progressivase Variadas e Orientação Individual.

Atividades Fixas: tendem a ser realizadas deuma mesma maneira.

São aquelas que costumamos fazer comfreqüência. Uma reunião semanal, porexemplo, é uma atividade fixa, pois obedeceuma rotina.

Também podemos nomear comoatividades fixas:

• Reunião de Patrulha e de Tropa• Acampamentos e Excursões• Os Jogos• Histórias, contos e relatos• O canto e a dança• O Fogo de Conselho

Na prática, as atividades fixas sãoatividades típicamente escoteiras. Contudo,elas admitem variações em sua aplicação,evitando que se convertam em rotina e percamsua atração para os jovens.

Atividades variáveis: São aquelas que sereferem aos mais diversos assuntos edependem do que os jovens querem fazer ede suas necessidades.

As atividades variáveis contribuem para aconquista de um ou mais objetivos claramenteindividualizados.

As atividades variáveis não se repetem,salvo se os jovens assim o desejarem esomente após transcorrido um certo tempo.Elas são selecionadas pelos jovens paracompor o ciclo de programa. Por exemplo:

técnicas e habilidades manuais, esportes,expressão artística em suas variadas formas,conhecimento e proteção da natureza, serviçoà comunidade, reflexão, vida familiar,compreensão intercultural, direitos humanos eaprendizagem da paz e da democracia, etc.

Estas atividades devem ser :

• Desafiantes• Úteis• Recompensantes• Atraentes

Atividades Desafiantes: devem conterdesafios que sejam proporcionais àcapacidade dos jovens. Atividades queimponham um esforço inferior à capacidade do jovem não contribuirão para o seudesenvolvimento nem promoverão a aquisiçãode novos conhecimentos ou habilidades. Ao contrário, se o desafio for muito além dassuas possibilidades, os jovens irão desanimar.

Atividades Úteis: devem desencadearexperiências que dêem lugar a uma efetivaaprendizagem.

Atividades Recompensantes: devemproduzir nos jovens a sensação de queconquistaram algo ao realizá-las.

Atividades Atraentes: devem despertar nosjovens o desejo de realizá-las por ser davontade deles e por eles se sentiremcomprometidos com a atividade.

O sucesso da programação da Seçãoreside em construir, com a participação ativados jovens, um programa de atividades quemantenha um equilíbrio entre as atividadesfixas e as variáveis.

Anotações:

16

Un

ião

do

s E

sco

teir

os

do

Bra

sil

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ATIVIDADES EDUCATIVAS DO RAMO ESCOTEIRO

ACAMPAMENTOS E EXCURSÕES

Acampamento é a atividade maisimportante do Ramo Escoteiro, pois permitepraticar a Vida ao Ar livre, um elementoessencial do Método Escoteiro .

Durante o acampamento se realizamatividades fixas e variáveis que tenham sidoincluídas no calendário do Ciclo de Programa,tais como grandes jogos, Fogo de Conselho,ações de serviço, pioneirias, explorações,caminhadas e muitas outras.

O acampamento não deve sersobrecarregado com uma programação muitoapertada, mas não deve haver tempo para oócio ou para a bagunça. A programação deveestimular o Sistema de Patrulha, fortalecendoassim a coesão interna das patrulhas.

Também deve oferecer uma oportunidadepara o contato com a natureza, com temposuficiente para observar e descansar.

As excursões são saídas de curta duraçãoao ar livre, sem pernoite. Preferencialmenteem área não urbana, onde devem seraprimoradas técnicas mateiras, ar livre,orientação, observação, etc... A excursão é omomento para aplicar técnicas escoteiras aoar livre.

Os acampamentos e as excursõesdevem se realizar em um ambiente natural querenova a vivência do marco simbólicoexplorar novos territórios com um grupo deamigos; os jovens vivem aventuras que ospõem em contato com dimensões que elesantes desconheciam, criando assim umambiente especial que facilita a conquista dosobetivos pessoais de cada jovem, em todas asáreas de desenvolvimentos.

JORNADA ESCOTEIRA

A Jornada Escoteira é a aventura pessoaldo jovem no Ramo Escoteiro. Deve ser feitapor no mínimo 2 jovens, entre 13 a 15 anos.

Devem ser acompanhados pela equipe deescotistas, mesmo que de longe, os mesmossó devem interfirir nas decisões dos jovens,quando estritamente necessário.

A Jornada propicia a oportunidade dojovem de colocar em prática tudo o que eleaprendeu na tropa escoteira.

HISTÓRIAS, CASOS, CONTOS E RELATOS

O desejo de aventurar, a curiosidade, oprazer de mergulhar no desconhecido emisterioso estão presentes com intensidadenos jovens, e estes sempre apreciarão umrelato histórico, um “caso”, uma lendaimportante, principalmente se reforçaremelementos que rondam em sua mente, graçasao marco simbólico.

Existem muitas oportunidades em que sepode contar histórias, casos, contos eepisódios reais permitindo assim estimular aimaginação dos jovens, mostrando valores pormeio de exemplos que devem ser imitados ouevitados.

O escotista deve estar atento àsoportunidades oferecidas podendo contar umrelato antes de sair para uma excursão, emuma Conversa ao Pé do Fogo, no descansono meio de uma longa caminhada ou em umaviagem de ônibus ou trem.

Anotações:

17

Un

ião

do

s E

sco

teir

os

do

Bra

sil

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DEFINIÇÕES ESPECÍFICAS DE ATIVIDADES

Acantonamento: Atividade ao ar livre, autorizadapara todos os ramos, em área fixa,preferencialmente não urbana, com pernoite emárea coberta, tal como: galpões, ginásios, casas,escolas etc., protegida de intempéries (vento,chuva, umidade, alagamento etc.). As atividadesnos ramos podem ocorrer normalmente como emum acampamento, apenas o pernoite não érealizado em barracas.

Acampamento: Atividade ao ar livre, autorizadapara jovens de todos os ramos, em área fixa, nãourbana, com pernoite em barracas. É a atividadeescoteira na qual são colocadas em prática todasas técnicas escoteiras, mateiras, de segurança,dando oportunidade ao crescimento do espíritoescoteiro. São ingredientes característicos destetipo de atividade: a montagem de barracas, osjogos, o fogo de conselho e a construção depioneirias e o preparo das próprias refeições paraos ramos escoteiro, sênior e pioneiro.

Acampamento Volante: Atividade ao ar livre,autorizada para jovens dos ramos escoteiro,sênior e pioneiro, em área não urbana, onde osparticipantes se deslocam (a pé, de bicicleta, acavalo ou embarcado) por um determinadoitinerário, pernoitando pelo menos uma noite embarraca, em um ponto desse itinerário, seguindoviagem no dia seguinte.

Bivaque: Atividade ao ar livre, autorizada parajovens dos ramos escoteiro, sênior e pioneiro, emárea fixa ou itinerante, onde os participantesdevem pernoitar em abrigo mateiro, construídocom recursos naturais ou utilizando uma lona.

Excursões: Atividades realizadas ao ar livre epreferencialmente em área não urbana, onde sãoaprimoradas etapas de: técnicas mateiras, arlivre, orientação, observação e avaliação,conforme os guias de ramo, sem pernoite. Ex.:avaliação de dimensões e alturas, elaboração derefeição e bebida quente para a patrulha, sinaisde pista, orientação por bússola e indíciosnaturais, observação e/ou estudo da fauna e flora,conservação do meio ambiente etc. Excursão é omomento para aplicar técnicas escoteiras ao arlivre.

Jornada: Atividade ao ar livre, em área nãourbana, onde os participantes deslocam-se porum trajeto igual ou superior a 15 km, por qualquermeio de locomoção, não motorizado (a pé,bicicleta, canoa, barco à vela, cavalo etc.), compernoite (barraca, bivaque ou acantonado).Atividade para jovens a partir do Ramo Escoteiro,servindo como complemento paraaperfeiçoamento a técnicas mateiras e de campo.Nota: É obrigatório o acompanhamento de escotistas durante a jornada e pernoite paraescoteiros e escoteiras.

Visitas a outros Grupos Escoteiros: Poderáser realizada por todos os ramos. Não sãocomputadas como excursões.

Visitas a outros Grupos Escoteiros em outrosMunicípios: Neste caso, mesmo havendo odesenvolvimento de atividades de passeios, nãosão computadas como excursões, podendo sercomputadas, se for o caso, como passeio.

Visitas:Atividade que consiste em apenas visitarum local, geralmente para cumprir itens dealgumas especialidades, podendo ser atividadesinternas ou externas ao Movimento Escoteiro. Ex.:visita a um teatro com a Tropa Escoteira, visita auma fábrica com a escola etc. Não sãocomputadas como excursões.

Passeios:Atividade ao ar livre, com duração nãosuperior a um dia, em área urbana. Integram estegrupo de atividade visitas a: parques, museus eexposições. Atividade que pode ser realizada pelafamília e/ou escola, não tendo finalidade direta detécnicas escoteiras. Não são computadas comoexcursões.

Atividades Cívicas, Culturais, Sociais eComunitárias: Integram a este grupo deatividades, a participação em desfiles, campanhasde agasalho, teatro, cinema e campanhas dearrecadações de alimentos, participação emquermesses e afins (McDia Feliz, Fogo deConselho de Grupos), comemorativos, serviços àcomunidade (plantio de árvores, integração com oCorpo de Bombeiros etc.). Não são computadascomo excursões.

Atividades Nacionais ou Regionais: Integrameste grupo de atividades todas as constantes doscalendários nacional, regional e ou subdivisõesdentro das regiões. Não são computadas comoexcursões. No caso de atividades acampadas:Jamboree, Ajuri, Jota, ARP, ARTE, ELO, sãocomputadas também como noites dormidas, parafins de obtenção da especialidade de acampador;não computado deslocamento.

Atividade de Defesa Civil: São atividades quecompreendem um conjunto de ações de caráterpreventivo, assistencial e recuperativo, destinadastanto a evitar conseqüências danosas de eventosprevisíveis (incêndios, inundações etc.), quantodiante de eventos imprevisíveis, minimizar perdashumanas e materiais, dando atendimento aosnecessitados, preservando a moral da populaçãoatingida, restabelecendo o bem estar social enormalidade na área atingida. Não sãocomputadas como excursões.

Anotações:

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RECURSOS DIDÁTICOS

Baden-Powell disse certa vez:“Se uma pessoa deseja expressar seussentimentos através de poesia, da prosa, dodiscurso, da pintura ou da escultura há deincentivá-la a fazê-la... A boa capacidade éuma virtude das mais excelsas”

O complemento das atividades, com o quedamos nome de recursos didáticos, é umaestratégia que se deve usadar sempre, estescomplementos criam espaços para diálogos,priorizam a discussão de problemasespecíficos sendo debatidos de uma formaque valoriza a expressão e incorporação dossaberes e reflexões dos jovens envolvidos.

Existem varios tipos de recursos que podemos utilizar:

Canções e dança

O canto e a dança contribuem de maneiraimportante para o desenvolvimento dasaptidões artísticas dos jovens, o controle docorpo e a aprendizagem de compartilhar como grupo. São atividades que unem, ajudam asuperar inibições e que despertam alegria.Além disto é comum encontrar jovens quetoquem instrumento para acompanhar ascanções. Os cantos e danças não precisamser necessariamente escoteiros, o folclore e acultura popular são ricos e podem contribuir.

Veja alguns exemplos de atividades:• Canção Escoteira com coreografias• Festival de dança

Narração de histórias e contos

O contar histórias contribui para odesenvolvimento social e afetivo do jovem,pois possibilita que através da imaginação,tenha-se a oportunidade de ir além darealidade, possibilitando experiências que nãopodemos vivenciar no mundo real.Esta ferramenta pode ser utilizada parasimular situações de reflexão, discussão,informação ou entretenimento; isto possibilitaque abordemos temas que em muitasocasiões seriam difíceis de serem colocadas.

Todos são atraídos com o ritmo e a harmoniadeste mundo imaginário das histórias e contos,propiciando ao Escotista um instrumento muitorico e diversificado.

Veja alguns exemplos de atividades:• Noite dos contos e “causos”• Diário de bordo

Anotações:

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RECURSOS DIDÁTICOS

Dramatizações

As dramatizações contribuem para que ojovem tenha a oportunidade de expressar avisão do seu mundo.

Para que o jovem represente, deve tomarconhecimento do seu corpo, apurar seu sensode observação, avaliar seu sentimento eobservar suas reações sobre fatos cotidianos.

Quando um jovem expõe sua versão de umfato, ele aprende a compartilhar esta visão eestreitar laços ao se apresentar para seuspares.

É uma ferramenta valiosa; quando bemobservada pelos Escotistas; estes podemdetectar pontos na realidade dos jovens quemuitas vezes se passa desapercebidos.

Veja alguns exemplos de atividades:• Fogo de conselho• Baú das mil caras• Esquetes

Trabalhos manuais

Os trabalhos manuais contribuem para odesenvolvimento físico, intelectual e social deforma direta.

A parte manual se caracteriza pela melhoragradual e progressiva das habilidadesmotoras; o raciocínio lógico e o senso deestética também são aprimorados.

Esta ferramenta é um fator essencial noMovimento Escoteiro e deve ser aplicado emvárias ocasiões, principalmente para oaprendizado de técnicas Escoteiras.

Veja alguns exemplos de atividades:• Fazer um quadro de nós• Pioneirias• Artesanato

Ao utilizar recursosdidáticos, deve-seficar atento a não sóquerer oferecer algonovo à Tropa, énecessário tambémque o conteúdoesteja inserido emseu contexto.

Outro ponto importante para efetivação dotrabalho de educação é a utilização dacriatividade dos jovens; é através dessacriatividade que se consegue aplicar osconhecimentos adquiridos. Quando se incita ojovem a trabalhar criatividade percebe-se quevão surgindo respostas a problemas que anteseram insolucionáveis.

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DISTINTIVOS – RAMO ESCOTEIRO

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2 cm

Listel da Região EscoteiraDeve ser usado a 2cm abaixo da costura do ombro.

Lado Esquerdo

Numeral de Grupo Escoteirocaso o numeral do grupo tenha mais de um número, deve ser costurado sem espaço entre os números.

Distintivo Escoteiros do Brasil

Cordões de Eficiênciaquando usado com traje deve

ser preso por um alfinete de segurança.

Distintivo Alternativo dos Cordões de EficiênciaPodendo ser usado o distintivo na portinhola do bolso direito.

Distintivo Anual

Distintivo de Atividadepodendo ser usado por

seis meses, ápos o Evento.

Distintivo de Progressão

Deve ser usado noterço médio do braço.

Lis de OuroDeve ser usada no

lugar do Distintivo deProgressão que

passa a ser usadoabaixo da Lis de

Ouro.

Distintivos de EspecialidadesCiência e TecnologiaCultura - Desportes

Distintivos de Especialidades

Habilidades EscoteirasServiços

Distintivos de Modalidade do MarDeve ser usado na aba do caxangá, aocentro, quando estiver usando ouniforme escoteiro, ou acima do bolsoesquerdo da camisa, quando de traje escoteiro.

Distintivos de MonitorDeve ser usado de baixo dodistintivo de Promessa, doiscardarços na cor branca. Ou,alternativamente, o distintivoescrito “Monitor” naportinhola do bolso.

Distintivos de Sub-MonitorDeve ser usado de baixo do distintivo de Promessa naposição centralizado, umcardarço na cor branca. Ou,alternativamente, o distintivoescrito “Sub-Monitor” na portinhola do bolso.

Distintivos de Modalidade do ARDeve ser usado na parte frontal da boina

tipo “Montgomery”, pendendo paradireita, quando estiver usando o

uniforme escoteiro, ou acima do bolsoesquerdo da camisa, quando semcobertura ou de traje escoteiro.

Distintivos de Modalidade BásicaDeve ser usado na parte frontal da boinatipo “Montgomery”, pendendo paradireita, ou no centro da copa do chapéutipo “escoteiro”.

Distintivo de Promessa

Estrela deAtividade

Insignia Mundial de Conservacionismo

Cruzeiro do SulPodendo ser usado

até os 21 anos.

Distintivo da OrganizaçãoMundial do Movimento Escoteiro

no terço médio

Insignia deRádio Escotismo

Fita de Patrulha Escoteira ouDistintivo Circular de Patrulha EscoteiraQuatro tiras de tecido, medindo 1,5cm de largura e 10cm de comprimento comas cores da patrulha. Também pode ser usado o distintivo de patrulha circular de 3,5cm com o desenho da patrulha, em preto, e, o fundo na cor ou cores que caracterizam a patrulha. Deve ser usado a 3cm da costura do ombro.

A ilustração abaixo mostra a posição dos distintivos usados no Ramo Escoteiro conforme P.O.R.

Lado Direito

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PERÍODO INTRODUTÓRIO

Esta etapa, apesar de estar nomeadacomo Período Introdutório não tem relaçãocom cumprimento de provas para atingirqualquer nível de adestramento para que ojovem possa efetuar sua investidura no RamoEscoteiro.

Antes de tudo é o período em que o jovemirá se integrar à sua Patrulha, ser conhecidopor seus companheiros, travar conhecimentocom o Escotista responsável pelo seuacompanhamento e, mais do que isto, esteEscotista deve procurar conhecer os pais,professores, ministros de religião, enfim, detodos aqueles que de alguma formaacompanham o desenvolvimento do jovem.

Neste ponto demonstra-se a importância

do Escotista conhecer profundamente osObjetivos Educacionais do Ramo, bem comodas principais características do jovem naetapas de pré-puberdade e puberdade paraque, através deles, o jovem possa ser avaliadopara a sua inclusão na etapa de progressãocorrespondente ao seu desenvolvimento.

A negociação dos objetivos educacionais éa tarefa mais importante neste período. O Escotista deverá inserir o conceito de“assumir seu próprio desenvolvimento” e juntocom o jovem descobrir seu ponto de partidapara as etapas de progressão.

Este período deve prolongar-se por dois atrês meses, não mais do que isso, para que ojovem não perca o entusiasmo da entrada noMovimento, porém deve ser muito bem

aplicado para que o jovem não perca seuinteresse nas atividades propostas pela etapade progressão em o jovem for inserido (nemmuito avançado - onde a compreensão daspropostas é difícil; nem muito fácil, onde tudo oque for proposto já é uma atitude normal dojovem).

Mesmo para os jovens provenientes doRamo Lobinho é interessante a aplicação doPeríodo Introdutório, pois é muito importanteseu contato com os agentes avaliadores desua progressão: Seus pares, o Escotistaresponsável - e este com os demais agentesde desenvolvimento (pais, professores,ministros, etc.), e principalmente consigomesmo - numa visão específica daquela doRamo Escoteiro. Dependendo dasinformações recebidas da Alcatéia, o períodointrodutório do jovem advindo do RamoLobinho poderá ser abreviado, porém deveráser cumprido, mas não necessário que ojovem passe por uma nova investidura, devesimplesmente renovar a sua Promessa.

PERÍODO INTRODUTÓRIO

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TRABALHANDO COM MANUAIS E GUIAS

O livro é um material de orientação que apelaconstantemente para a capacidade doescotista em projetar novos modos de fazer ascoisas, apropriados à realidade de seuambiente e aos jovens.

Basta conhecer o Método Escoteiro e ter umaatitude educativa. Assim, o Manual não é umareceita. É um convite para pensar e criar, umponto de partida em direção a novasperspectivas.

O Manual do Escotista do Ramo Escoteirocontém 12 capítulos mostrando como funcionauma Tropa Escoteira, deve ser lido e sersempre consultado.

Capítulo 1Os Jovens de 11 a 15 anos - Conceitobásicos.Capítulo 2O Marco SimbólicoCapÍtulo 3A Patrulha - Conceitos básicos.Capítulo 4Os Elementos do Método Escoteiro.Capítulo 5A Tropa Escoteira.Capítulo 6Lei e Promessa.Capítulo 7As atividades educativas.Capítulo 8As áreas de desenvolvimento.Capítulo 9Os objetivos educativos.Capítulo 10As atividades educativas.Capítulo 11Avaliação da progressão pessoalCapítulo 12O Ciclo de Programa.

TRABALHANDO COM GUIAS E MANUAIS

Anotações:

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TRABALHANDO COM GUIAS E MANUAIS

ÁREAS DE DESENVOLVIMENTO -CAPÍTULO

Ao fim de um Ciclo de Programa, ou quandodo período introdutório, são feitas asavaliações e/ou negociações dos objetivoseducacionais alcançados, o jovem recebe noseu Guia, "selos" que tem como funçãoreconhecer as conquistas.

É importante que a Tropa crie um carimbopara dar ao guia um aspecto de "selo utilizado"- que tem maior valor para os colecionadores,ou ainda de um "passaporte" - muito própriopara os que cruzam as fronteiras para explorarnovos territórios.

Cada uma das áreas de desenvolvimento temo seu "selo" e é colocado um para cadaobjetivo alcançado.

A área de desenvolvimentofísico tem como símbolo umpeixe - cuja imagem apareceem um pergaminho doséculo XI - originário daRússia.

Nas etapas de progressão Pistas e Trilha, ojovem pode conseguir até um máximo de 14selos. Já nas etapas de progressão Rumo eTravessia, outros 15 selos.

A área de desenvolvimentointelectual tem como símbolouma ave - cuja imagem é umaantiga representação talhada emmarfim - originário da África. Nasetapas de progressão Pistas eTrilha, o jovem pode chegar a

até 14 selos. Já nas etapas de progressãoRumo e Travessia, outros 15 selos.

A área de desenvolvimento docaráter tem como símbolo umatartaruga - cuja imagem é osímbolo japonês de longa vida.Nas etapas de progressão Pistase Trilha, o jovem pode conseguir

até um máximo de 16 selos. Já nas etapas deprogressão Rumo e Travessia, outros 16selos.

A área de desenvolvimentoafetivo tem como símbolouma flor - cuja imagem foicolhida de exemplares decerâmica do antigo Egito.

Nas etapas de progressão Pistas e Trilha, ojovem pode chegar a até 13 selos. Já nasetapas de progressão Rumo e Travessia,outros 15 selos.

A área de desenvolvimentosocial tem como símbolo é umaabelha - cuja imagem apareceem uma antiga moeda daGrécia. Nas etapas deprogressão Pistas e Trilha, ojovem pode conseguir até um

máximo de 22 selos. Já nas etapas deprogressão Rumo e Travessia, outros 24selos.

Na área de desenvolvimentoespiritual tem como símbolo éuma árvore - cuja imagemrepresenta a árvore da vida -segundo uma pintura de origemmexicana. Nas etapas deprogressão Pistas e Trilha, o

jovem pode chegar a até 12 selos. Já nasetapas de progressão Rumo e Travessia,outros 13 selos.

Anotações:

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TRABALHANDO COM GUIAS E MANUAIS

OS DISTINTIVOS DE PROGRESSÃO

As etapas de progressão têm por finalidademotivar, pelo reconhecimento, o avanço dosjovens na conquista de seus objetivospessoais.

São quatro as etapas de progressão, cujosnomes têm um sentido simbólico e cujosdistintivos são concedidos pela Corte deHonra, por proposta do escotista responsávelpelo acompanhamento de cada jovem e cujouso é finalmente autorizado pela Diretoria doGrupo.

PISTAS:A primeira fase detoda a exploração éseguir as pegadas, osrastros, indícios esinais deixados, fatosmais ou menosocultos que nosdesafiam a seguí-los,iniciando a aventura

de explorar novos territórios. É entreguequando o jovem começa a trabalhar com osobjetivos educacionais. Na prática é umdistintivo que todo o jovem de 11 anos recebeao ingressar na Tropa Escoteira - seja eleoriundo do Ramo Lobo ou vindo de fora doMovimento.

TRILHA:As pistas nos levam adescobrir caminhosque provavelmente jáforam usados poroutros, mas que parao jovem sãodesconhecidos. Elesnos instigam a saber"onde se vai chegar" -

aguçam nossa curiosidade em descobrir novosterritórios. É entregue ao jovem quando por

proposta do Escotista designado para seuacompanhamento pessoal e aprovação daCorte de Honra, se verifica já haver sidocumprida a metade dos objetivos para a pré-puberdade (11 a 13 anos).

RUMO:Quando a trilha seabre podemos entãodefinir nossa rota - adireção queseguiremos.Saberemos entãoexatamente por ondeprosseguir para chegarao propósito que

fixamos. O distintivo é entregue, seguindo oscritérios anteriores, quando foremconquistadas a quase totalidade dos objetivospessoais da faixa etária dos 11 aos 13 anos.Nota: Este distintivo inicia o desenvolvimentodos objetivos pessoais da puberdade - 13 aos15 anos. No caso de jovens que ingressam naTropa com 13-14 anos, seguir as negociaçõesda avaliação do progresso pessoal.

TRAVESSIA:A exploração, a buscapelo desconhecidonunca termina. Quantomais conhecemos,mais queremosconhecer. A travessialeva-nos a tentarsuperar a nósmesmos. É entregue

nos mesmos moldes das etapas anteriores,quando o jovem conquista aproximadamente ametade dos objetivos pessoais para a faixaetária dos 13 aos 15 anos - puberdade. Nocaso de jovens que ingressam na Tropa com14-15 anos, seguir os moldes das negociaçõesda avaliação do progresso pessoal.

Anotações:

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ESPECIALIDADES

No Movimento Escoteiro os jovenssão incentivados a conquistarespecialidades com o intuito deenriquecer e diversificar os seusconhecimentos, de desenvolvertodas as suas aptidões, deexplorar e adquirir novosinteresses e abrir a sua visão anteo leque de opções para futurasatividades de trabalho e lazer,ajudando-os a se tornarempessoas melhores preparadas paraa vida.

Uma especialidade é umconhecimento ou uma habilidadeque se possui sobre um tema. Elaconstitui o ponto de partida para oenvolvimento do jovem com ramosde conhecimentos inexplorados oudo qual pouco conhece e comtemas que lhe despertam acuriosidade. Esse interesse o levaa pesquisar, estudar e praticar,empenhando esforço e dedicação,o que o impulsiona na direção deassumir o seu própriodesenvolvimento.

As especialidades conduzem a umcrescimento pessoal, tornando osjovens • mais úteis• mais participantes• mais responsáveis

As especialidades permitem:• SABER (conhecimento sobre

o assunto)• FAZER (por em prática algumas

habilidades)• SERVIR (prestar serviços onde

possa aplicar os conhecimentos e habilidades)

As especialidades são voluntárias,pois cabe aos próprios jovensdecidir:• se as querem conquistar;• qual delas o interessa;• em qual momento se dará essa

conquista.

As especialidades são individuais,embora nada impeça que umjovem possa desenvolver aespecialidade escolhida junto comum pequeno grupo de amigos que tenham o mesmo interesse.

A conquista de especialidades nãose inclui na programação daSeção, nem afasta o jovem dasatividades normais da Alcatéia ouda Tropa.

Não existem limites para a conquista de especialidades.

As especialidades propostasabrangem os seguintes Ramos deConhecimento

TRABALHANDO COM GUIAS E MANUAIS

Anotações:

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Para saber maisleia:

Guia deEspecialidades

Ciência e Tecnologia Cultura

Desportos Serviços HabilidadesEscoteiras

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O Guia de especialidades, publicado pelaUEB, traz todas as informações necessáriaspara quem orienta e para quem irá conquistarespecialidades.

Para cada Especialidade há um distintivo dedesenho diferente. Os distintivos sãoconservados no uniforme ou traje escoteiromesmo quando o jovem muda do RamoEscoteiro para o Ramo Sênior.

Os requisitos das especialidades sãoestabelecidos em níveis progressivos(dificuldade diferenciada), mas não têm relação com osRamos do M.E.

Nível 1 – conquista de 1/3 dos requisitosDistintivo de fundo amarelo

Nível 2 – conquista de 2/3 dos requisitosDistintivo de fundo verde

Nível 3 – conquista de todos os requisitosDistintivo de fundo grená

Os distintivos de especialidades de“Habilidades escoteiras” e de “Serviços” sãocolocados na manga esquerda da camisa eos outros na manga direita.

É possível sugerir a criação de novasespecialidades. Veja como proceder no Guia.

O papel do adulto reside em:• motivar os jovens• indicar ou atuar como instrutor• criar oportunidades para praticar os

conhecimentos adquiridos • orientar a conciliar os novos interesses com

seus compromissos assumidos

As especialidades não devem ser “ensinadas”e sim orientadas ou acompanhadas.

O escotista deve orientar o jovem sobre quaisas especialidades exigidas para a obtenção dodistintivo especial do Ramo.

As especialidades não substituem a conquistade objetivos educacionais

A conquista de especialidades é independentedas etapas de progressão, podendo seriniciada em qualquer dessas etapas. Convém,no entanto, que isso ocorra após a conclusãodo seu período introdutório. As especialidadesnão contemplam todas as áreas dedesenvolvimento. Cuidado para que oincentivo às especialidades não afaste osjovens da conquista dos objetivoseducacionais, o propósito maior do Programade Jovens.

Tarefas do(a) Instrutor(a) de especialidade

Orientar como buscar os conhecimentos,indicando fontes confiáveis e acrescentarnovas vantagens/ aplicações possíveis.Estabelecer, de comum acordo com o jovem,prazos que permitam compatibilizar oscompromissos da escola e do Escotismo.Depois, conversar sobre a pesquisa feita paraverificação do aprendizado. Em relação às habilidades, partir daverificação das condições atuais do jovem eorientá-lo o com desenvolver-se, com base noaprender fazendo.

Quando julgar que o jovem estápreparado naqueles itens da especialidade,deve informá-lo e quando alcançar 1/3, 2/3 outodas, comunicar o Escotista da Seção.

TRABALHANDO COM GUIAS E MANUAIS

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Tarefas do(a) Examinador(a) deEspecialidadeQuando não for o próprio Instrutor, o(a)Examinador(a) deve verificar os itensestabelecidos no “Guias de Especialidades”,com uma postura de educador, procurandoidentificar a real compreensão dos aspectosessenciais da questão e sua correta e seguraaplicação. Uma declaração escrita citando ositens alcançados e identificando o examinador(nome completo, qualificação, endereço,telefone) confirma a aprovação naespecialidade.

Tarefas do(a) Escotista da SeçãoPara oficializar a conquista das especialidadese garantir a continuidade do processo nosRamos seguintes, é fundamental que sejamfeitos registros e que eles sejam guardadoscom todo cuidado nos arquivos da sede doGrupo Escoteiro.

Quais registros devem ser feitos?Ficha de controle de especialidades: planilhapara anotar os itens conforme sejamcumpridos e que permite o acompanhamentoda obtenção de um certo nível.

• Certificado de especialidade: Na frente:nome da especialidade, nível obtido e Ramode Conhecimento. No verso: os dados equalificação do examinador e os itenscumpridos. O certificado deve ter a data emque a especialidade foi conquistada, mesmoque ele seja entregue para o jovem em outrodia.

• Ficha 120: Na frente dessa ficha há umcampo para colocar o nome dasespecialidades conquistadas, o nível obtido e adata em que ocorreu a conquista e que constano certificado. Se for condição para conquistar umaespecialidade a participação em atividadescomo excursões, acampamentos, visitas aoutros Grupos, etc., essas atividades devem játer sido anotadas no verso da ficha 120 –campo “Vida escoteira”.

A entrega do distintivo e do certificado daespecialidade conquistada deve ser feita omais breve possível à conclusão do processo

de conquista. Postergar a entrega faz com queo jovem experimente a esperança, seguida deansiedade e de frustração. Ele perde em prazer e nós perdemos a oportunidade de“contaminar” os outros jovens com a visualizaçãode seu entusiasmo e satisfação.

Manutenção e revisão do conhecimento

Os conhecimentos, habilidades e atitudesdominados ou adquiridos pelo jovem e quedeterminaram a conquista de uma especialidadeprecisam ser alimentados e praticados continuamente para que sejam mantidos. Por exemplo: nós (especialidade deAcampador)

Se um novo conhecimento mostrar que o conhecimento anterior estava errado, é precisorever, corrigir e mudar. Por exemplo: práticasque vão mudando com o progresso e novosentendimentos da ciência, como determinados procedimentos em Primeiros Socorros.

PARA OS JOVENS REFLETIREM

1. Escolha uma especialidade e indique ositens que você considera mais fáceis para aobtenção do nível 1, os de dificuldademédia (nível 2) e os mais difíceis(nível 3).

2. Escolha uma especialidade e identifique ositens que correspondem à demonstração deconhecimentos e os que exigem habilidades.

3. Escolha um item de uma especialidade eindique os critérios que você julganecessários e suficientes para considerá-locumprido.

TRABALHANDO COM GUIAS E MANUAIS

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LITERATURAS DE APOIO

Manual do Escotista do Ramo Escoteiro é oprincipal livro que todo o escotista do Ramodeve ler. O livro mostra como é ofuncionamento da Tropa Escoteira de umamaneira didática.

Para uma perfeita aplicação do Programa e doMétodo Escoteiro, não basta simplismentesaber como funciona a didática, sãonecessárias literaturas de apoio onde se possaconsultar para ter idéias e/ou sugestões paraelaboração de suas reuniões e atividadestornando-as atraentes, progressivas evariadas.

Por isso sugerimos para:

PLANEJAMENTO DE SUAS REUNIÕES E ATIVIDADES

• Livro de Jogos e Cancioneiros: para teridéias de jogos e canções para as suasreuniões.

• Padrões de acampamento: descreve comoplanejar um acampamento desdeaalimentação até regras de segurança,valorizando as habilidades escoteiras.

• Livros de Nós, Amarras e Pioneirias:ajuda a desenvolver novas idéias deTécnicas Escoteiras.

• Atividades – Ramo Escoteiro:mostra como utilizar o ProgramaEscoteiro na conquista dosobjetivos Educacionais.

• Fichas de Atividade: contématividades variadas que diferemdas reuniões normais.Cada Ficha de Atividade é específica para cada área de desenvolvimento.

ORGANIZAÇÃO DA TROPA ESCOTEIRA

• Caderno do Escotista doRamo Escoteiro: foi preparadopara ser mais uma ferramentade ajuda ao Escotista ondetodas as informações estãocentralizadas. Contém: Lista dePresença, Ficha de Pontuação,Distintivos do Ramo e sualocalização, controle deconquista de especialidades, Avaliação de Progressão Pessoal, Fichas para o Ciclode Programa e muito mais informações.

• Mapas de Avaliação Progressão eEspecialidades: para que os jovens e osescotistas possam ter uma visão geral de seudesenvolvimento.

TRABALHANDO COM GUIAS E MANUAIS

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LITURATURAS PARA OS JOVENS

• Conheçendo o RamoEscoteiro – PeríodoIntrodutório: ideal para jovensque estão entrando na TropaEscoteira.

• A Corte de Honra: se aprofunda nofuncionamento da Corte de Honra, suasatribuições e responsábilidades.

• 200 idéias para Monitores: valoriza asatividades de patrulha onde o monitor temidéias de como conduzir a patrulha ealcançar os objetivos por ela escolhidas.

• Caderno de JornadaEscoteira: contém informaçõese dicas de atividades quepodem ser feitas durante aJornada dos Jovens.

• Registro de Progressão Pessoal: onde ojovem pode estar acompanhando a conquistade seus objetivos educacionais.

• Dicas para Graduados: contém informaçõespara o Monitor com dicas de liderança.

LITURATURAS PARA TER NA BIBLIOTECA DA SEÇÃO

• Escotismo para Rapazes

• Sede Escoteiro

• Guia do Chefe Escoteiro

• Guia do Escoteiro (antigo - apenaspara referência)

• O Escoteiro e o Machado

• Características essenciais doEscotismo

• Educação pelo amor substituindoeducação pelo temor

• Cartas de Navegação

• Opiniões de Delta

• Projeto Educativo

• Documento: Objetivos Finaise Intermediários

• De lobinho a pioneiro

• P.O.R.

TRABALHANDO COM GUIAS E MANUAIS

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CERIMÔNIAS DO RAMO ESCOTEIRO

INVESTIDURA DO ESCOTEIRO

É o momento em que ojovem é formalmente aceitocomo membro de um grupode amigos - sua Patrulha,sua Tropa, seu GrupoEscoteiro.

A Investidura pode e deveser uma cerimônia festiva. O seu grupo deamigos o recebe como integrante. É nainvestidura que o jovem passa a ter o direitode usar o uniforme ou traje escoteiro (fatomarcante para o jovem), o numeral e lenço doGrupo Escoteiro, o Distintivo de Patrulha e omais importante deles: o Distintivo da Etapa deProgressão negociada e avaliada durante oPeríodo Introdutório - o jovem passa a assumirseu próprio desenvolvimento.

Esta cerimônia pode ter a participação de pais,de outras seções do Grupo Escoteiro, deconvidados do jovem, porém deve serconduzida individualmente. Mesmo que hajavários jovens para serem investidos, cada umo será individualmente.

Descrição da Cerimônia: Com a Tropa formada em ferradura, o Chefede Tropa pergunta ao Monitor da Patrulha “X”se há alguém para ser investido. Com aresposta afirmativa, pede ao Monitor que tragao jovem até o centro da ferradura. O monitortraz o jovem ao centro e se posta atrás dele adois passos.Ch. Tropa: FULANO, o Conselho de Patrulhada Patrulha “X” indicou à Corte de Honra denossa Tropa sua Investidura como Escoteiro.Você quer ser investido?Jovem: Sim (ou qualquer outra respostaafirmativa).Ch. Tropa: Ao ser investido você passa afazer parte da nossa Tropa, do nosso GrupoEscoteiro. Acredito que você fará o seu melhorpossível para honrar o nome e as tradiçõesdesta Tropa que agora te recebe.Diretor Presidente: FULANO, o GrupoEscoteiro “Z” está em festa por receber mais

um Escoteiro, e com o nosso numeral e lençovocê faz parte desta nossa comunidade. Sejabem vindo! (Coloca o lenço no jovem). Caso oDiretor Presidente não possa estar presente àcerimônia, a entrega do lenço deve ser feitapor ordem: a) Qualquer outro diretor do Grupo;b) Chefe de Tropa: c) Escotista da Seção.Monitor: FULANO, você já participou dealgumas atividades da nossa Patrulha e com onosso Distintivo todo o Grupo saberá que vocêé um Escoteiro da Patrulha “X”. Em nome detoda a Patrulha eu te recebo como mais um“X”. (Coloca a fita ou distintivo de Patrulha).Monitor como representante da Corte deHonra faz a entrega do Distintivo deProgressão e do Certificado de Progressão.Escotista responsável pelo acompanhamento:FULANO, durante o período introdutório,pudemos nos conhecer melhor, e sei que vocêvai procurar assumir seu própriodesenvolvimento. Pelo que você demonstroue, ouvidos o Conselho de Patrulha e a Cortede Honra, seu desafio é progredir a partir daEtapa de Progressão (PISTAS, TRILHA,RUMO OU TRAVESSIA). Este distintivo quevocê passará a usar o identifica como umEscoteiro em (PISTAS, TRILHA, RUMO OUTRAVESSIA).Ch. Tropa: FULANO, confio em você e quevocê procurará desenvolver-se e ser umverdadeiro Escoteiro. Faz a entrega doCertificado de Investidura.Obs.: Não é feita a entrega dos distintivos doBureau, do Distintivo de Promessa. Os demaisEscotistas podem fazer a entrega do Numeral,do Listel da Região, da Fita Escoteiros doBrasil. Pais e convidados do Escoteiro que forInvestido podem congratular-se com eles.Chefe de Tropa: De volta para a formação.Encerrada a cerimônia.

Para o jovem é de muita importânciaeste fato, mas cabe ao Escotista frisar que, sóatravés da Promessa é que o jovem passa afazer parte da Grande Fraternidade MundialEscoteira. Note-se que a Promessa é decaráter voluntário - o jovem a faz quando se vêpreparado para assumir seu compromisso paracom os Princípios do Movimento Escoteiro.

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CERIMÔNIAS DO RAMO ESCOTEIRO

A PROMESSA

A promessa é um compromisso voluntário decumprir a Lei Escoteira, feito diante de simesmo, dos demais e de Deus. As palavrasem que ela se expressa e seus conceitos sãobem simples, e externam o compromisso deuma forma muito próxima daquela quenaturalmente seria escolhida por um jovem:

"PROMETO PELA MINHA HONRAFAZER O MELHOR POSSÍVEL PARA CUMPRIR

MEUS DEVERES PARA COM DEUS E MINHA PÁTRIAAJUDAR O PRÓXIMO EM TODA E QUALQUER OCASIÃO

OBEDECER À LEI ESCOTEIRA".

A Promessa é um oferecimento voluntário, enão um juramento. Pela Promessa, o jovemassume livremente um compromisso, nãorenuncia a nada e nem faz um voto de carátermilitar ou religioso.

Cumprir meus deveres para com minha Pátriaé servir à terra em que vivemos. Servir àPátria é proteger a natureza, garantir afertilidade do solo, manter puro o ar e limpa aágua, eliminar o lixo, proteger o ambiente emque vivemos.

A Promessa não se faz em um momentoqualquer. É preciso cercá-la de importânciaque ela merece, criando um momentoespecial, um lugar apropriado e investindo umcerto tempo em sua preparação. A Tropa, osamigos e a família devem ser informados coma devida antecedência e se organiza umapequena cerimônia.

A CERIMÔNIA DA PROMESSA

A Tropa está formada em "ferradura". O Chefe de Tropa, de frente para a Seção,tendo o Diretor Presidente do Grupo eAssistentes da Tropa um pouco atrás e ao ladodo mastro da bandeira. O aspirante está comsua Patrulha, compondo a ferradura;

• O chefe de Tropa, passando à frente domastro, descreve em breves palavras osignificado da ocasião e depois chama oMonitor para trazer o aspirante à frente;

• O Monitor traz o aspirante a dois passos doChefe de Tropa, faz a saudaçãoapresentando-o e dá um passo para trás;

• Chefe de Tropa: "Você sabe o que é a suaHonra?"

• Aspirante: "Sim" "Significa que podemconfiar em mim como pessoa honesta everdadeira" (ou outras palavras que tenhamaproximadamente o mesmo significado).

• Chefe de Tropa: "Você conhece a Promessae a Lei Escoteira?"

• Aspirante: "Sim"

• Chefe de Tropa: "Tropa, Firme!" "O SinalEscoteiro" Todos fazem o Sinal Escoteiro. (O Sinal Escoteiro é feito com a mão direitalevantada na altura do ombro, palma parafrente, dedo polegar descansado sobre aunha do dedo mínimo, os demais 3 dedospara cima. Os monitores que estiverem comBandeirola de Patrulha, devem passar obastão para a mão esquerda e fazer o sinalcom a mão direita).

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CERIMÔNIAS DO RAMO ESCOTEIRO

• Chefe de Tropa: "Repita depois de mim:"Prometo pela minha honra fazer o melhorpossível para cumprir meus deveres paracom Deus e minha pátria, ajudar o próximoem toda e qualquer ocasião, obedecer à LeiEscoteira".

No fim da Promessa todos retornam à posiçãode Firme.

• O Chefe de Tropa coloca o distintivo depromessa com uma breve explicação sobre oseu significado.

• O chefe de Tropa aperta a mão do novoescoteiro, usando a mão esquerda, dizendo:"A partir deste momento você se tornou umescoteiro (a) comprometido com os valorespropostos na Lei Escoteira que o (a) guiarápor toda sua vida. Parabéns! Sempre Alerta!"(Se o (a) jovem foi lobinho (a) somenteparabeniza-o (a) pela nova etapa alcançada).

• O Certificado de Promessa é entregue aonovo Escoteiro por um dos seus pais ou umAssistente.

• Neste momento, o diretor presidentepoderá fazer o uso da palavra, enaltecendo aocasião.

• O Chefe de Tropa diz então ao Escoteiroque se volte para a Tropa e faca sua primeirasaudação como Escoteiro. O que deverá sercorrespondido com uma saudação da Seção.

• O escoteiro retorna à sua patrulha onde écumprimentado.

• O chefe de Tropa ou um dos Assistentespode comandar o Grito de Tropa ou pedirque a Patrulha dêem os seus gritos emconjunto.

A Promessa é um compromisso voluntário;

Pela Promessa, nos comprometemos afazer o melhor de nós mesmos;

Nosso primeiro compromisso é com Deus;

Nos comprometemos com nosso país ecom a paz;

Prometemos que a Lei Escoteira será parteintegrante de nossa vida;

Fazer a Promessa é um momento muitoimportante na vida do escoteiro;

Os próprios jovens decidem se estãopreparados para se comprometer;

O lema recorda a Promessa;

A boa ação é um testemunho docompromisso assumido;

Pela oração, o escoteiro pede forças paracumprir seu compromisso

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A PASSAGEM PARA O RAMO ESCOTEIRO

A Passagem de um lobinho ou umalobinha para o Ramo Escoteiro simboliza asaída da Alcatéia de Seonee e o ingresso na“cidade dos homens”, onde passará a viver.Termina o seu tempo de fantasia para começaro da aventura.

É por isso que de um lado fica a Alcatéiaem círculo de parada, representando aAlcatéia de Seonee e do outro lado fica aTropa Escoteira, representando a cidade doshomens. Entre elas há um obstáculo que olobinho ou lobinha deve transpor. Esseobstáculo é algo simples, como um tronco ouum rio desenhado no chão para saltar.

É indispensável que a história “A embriaguez da primavera” seja contada à criança antes do dia da Passagem.

A cerimônia da Passagem é a última dascerimônias que a criança participa na Alcatéiae o tema central é a despedida, mista denostalgia e de alegria pelas novasperspectivas.

O chefe da Alcatéia está no centro docírculo, para onde chama o lobinho que irápassar. Os assistentes, como de costume,ficam do lado de fora do círculo.

O lobinho é convidado a renovar a suaPromessa e então o escotista diz:

“Atenção, Alcatéia! Firme!Saudação à Promessa!”

Todos fazem a saudação do lobinho àaltura dos ombros e, em seguida, o escotistadiz o texto oficial para que o lobinho repita oudeixa que ele fale sozinho, se assim o desejar:

“Prometo fazer o melhor possível para cumprir os meus deveres

para com Deus e a minha Pátria, obedecer a Lei do Lobinho

e fazer todos os dias uma boa ação.”

O escotista então, dá ordem de “Firme” (o que significa desfazer a saudação e ficar na posição firme) e, depois, de “Descansar”.

O lobinho volta para o lugar para fazer oseu último Grande Uivo.

Em seguida despede-se dos companheirose dos Velhos Lobos, um por um, fazendo asaudação do lobinho e dizendo o lema “MelhorPossível”.

O círculo se abre para que o lobinho sejalevado ao Diretor Presidente que o esperajunto ao obstáculo. Ele representa a ligaçãoentre as Seções e, portanto, deve receber olobinho com sua ficha 120 e orientá-lo paratranspor o obstáculo, levando-o depois para ochefe da Tropa Escoteira.

Na Tropa, o ex-lobinho é levado pelomonitor e é apresentado aos outros escoteirosda patrulha, que costumam dar o grito dePatrulha.

A cerimônia termina com a tropa saudandoo novo escoteiro com o grito da Tropa ou comuma palma escoteira.

CERIMÔNIAS DO RAMO ESCOTEIRO

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CERIMÔNIAS DO RAMO ESCOTEIRO

A PASSAGEM PARA O RAMO SÊNIOR

Esta cerimônia é realizada, pelo menosuma semana antes do jovem completar 15anos. Deve ser uma cerimônia simples e quenão denigra o jovem.

Preparação:• Escolher as canções para cantar durante

a cerimônia.• Separar a ficha modelo 120, verificando

os pontos positivos mais relevantes paradestacar durante a passagem, a fim deestimular os jovens que ficam na tropa aseguir os bons exemplos.

CerimôniaA Tropa Escoteira formada em

ferradura, presentes o Chefe da Seção e oDiretor Presidente do Grupo Escoteiro.

O Chefe da tropa lê em voz alta umresumo da vida escoteira do(a)Escoteiro(a).

Após a leitura, o(a) Escoteiro(a)despede-se de sua tropa e é levado peloChefe da Tropa Escoteira ao DiretorPresidente para quem é passada a fichamodelo 120.

O Diretor Presidente do GE apresentao(a) Escoteiro(a) ao Chefe da TropaSênior/Guia que o aguarda e transfere-lhea ficha modelo 120. Neste momento, ojovem deverá ser recebido pelo Monitor, dapatrulha ao qual o jovem irá fazer parte, naTropa Sênior/Guia.

A cerimônia termina com a tropa saudandoo novo Sênior/Guia com o grito da Tropa oucom uma palma escoteira.

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Obs: o desenho é ilustrativo. Os escoteiros/sênior eguias devem estar virados para o centro da ferradura.

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CERIMÔNIAS DO RAMO ESCOTEIRO

CERIMÔNIA DE INVESTIDURA DO MONITOR

A Tropa em ferradura. O Chefe de Tropa(ou um dos assistentes) com o Bastão Totemda Patrulha em mãos.

Ch. Tropa: Atendendo ao Conselho dePatrulha da Patrulha “X” e ouvida a Corte deHonra de nossa Tropa, o Escoteiro FULANOfoi eleito (ou reeleito) Monitor. - Chama oFULANO que se postará diante do Chefe.

FULANO, você se compromete perante suaTropa e sua Patrulha a colocar os interessesde sua Patrulha acima dos seus própriosinteresses?

Jovem: Sim (ou qualquer outra respostaafirmativa).

Ch. Tropa: Como nosso fundador Baden-Powell escreveu em sua Carta aos Monitores,você tratará de puxar sua Patrulha e nãoempurrá-la?

Jovem: Sim (ou qualquer outra respostapositiva).

Ch. Tropa: Você se compromete a defenderna Corte de Honra de nossa Tropa suaPatrulha e, se necessário, cada elemento delacom toda disposição, justiça e camaradagem?Jovem: Sim (ou qualquer outra respostapositiva).

Ch. Tropa: FULANO, sua Patrulha o elegeu, aCorte de Honra aceitou e eu estou nomeando-o para Monitor da Patrulha “X”. - Faz a entregado Bastão, do distintivo ou fitas de monitor edo Certificado de Nomeação (os dois últimospoderiam ser entregues pelos Assistentes).“Confio em você e tenho certeza de que fará oseu melhor possível para fazer dos “X” umaPatrulha que procurará a todo o momentodesenvolver-se e progredir dentro de nossaTropa, treinando e adestrando cada elementoda Patrulha individualmente. Você éperfeitamente capaz disso. Conto com você naaplicação do que for discutido e decidido emnossa Corte de Honra”. Dá a mão e faz asaudação, entregando o Certificado denomeação.

Dá volta à sua Patrulha.Encerrada a Cerimônia.

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PROCESSO DE DISTINTIVOS ESPECIAIS

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9. NUMERAL 10. NOME DO ÓRGÃO REQUISITANTE (Grupo Escoteiro, Seção Autônoma)

11. CIDADE SEDE

12. DIRETOR PRESIDENTE (Nome Completo)

13. Nº DO REGISTRO UEB (Ano Atual) 14. E-MAIL

15. DDD E TELEFONE RESIDENCIAL 16. DDD E TELEFONE COMERCIAL 17. DDD E FA X

FAP – FICHA DE ACOMPANHAMENTO

DE PROCESSOS DE DISTINTIVOS ESPECIAIS

COMPROVANTE DE ENTREGA DE PROCESSO

1. Nº DO PROCESSO (Reservado) 2. TIPO DE PROCESSO

26. Nº DO PROCESSO 27. DATA DE RECEBIMENTO 28. ASS. DO RESP. – ESCRITÓRIO REGIONAL 29. CARIMBO DO ESCRITÓRIO REGIONAL

30. PROPOSTO (NOME COMPLETO )

3. PROPOSTO (Nome Completo)

4. Nº DO REGISTRO UEB (Ano Atual) 5. DATA DE NASCIMENTO

6. CATEGORIA D E SÓCIO

( ) Beneficiário ( ) Escotista ( ) Dirigente ( ) Contribuinte ( ) Benemérito ( ) Não associado

7. RAMO (Apenas para Sócio Beneficiário ou Escotista) 8. LINHA DE ATUAÇÃO (Apenas para Sócio Dirigente)

( ) Lobinho ( ) Escoteiro ( ) Sênior ( )Pioneiro ( ) Institucional ( ) Formação

PROPOSTA DE CONCESSÃO

Venho por meio desta propor a Diretoria da Região de São Paulo a concessão acima mencionada.Declaro que o proposto atende todas as exigências previstas na legislação escoteira vigente

e que as informações acima são verdadeiras.

18. LOCAL E DATA DA PROPOSTA 19. ASS. DO DIRETOR PRESIDENTE DO ÓRGÃO REQUISITANTE

RECEBIMENTO

O PESSOAL

O CORREIO

PARECER DO EXAMINADOR

O FAVORÁVEL

O DESFAVORÁVEL

CONCESSÃO

O FAVORÁVEL

O DESFAVORÁVEL

20. DATA DE RECEBIMENTO

21. ASS. DO RESP. – ESCRITÓRIO REGIONAL

22. DATA DO PARECER

23. ASS. DO EXAMINADOR

24. DATA DE CONCESSÃO

25. ASS. DO DIRETOR PRESIDENTE REGIONAL

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PROCESSO DE DISTINTIVOS ESPECIAIS

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1. RECOMENDAÇÃO DA CORTE DE HONRAE DOS ESCOTISTAS DA SEÇÃO

( ) Para o Cordão de Eficiência Verde e Amarelo( ) Para o Cordão de Eficiência Vermelho e Branco( ) Para o Distintivo Especial Escoteiro Lis de Ouro

2. PROJETO

( ) Relatório do Projeto

3. EXPERIÊNCIA ESCOTEIRA

( ) 12 noites de acampamento com a Seção ou Patrulha

4. CÓPIA DOS CERTIFICADOS

4.1. INSÍGNIA MUNDIAL DE CONSERVACIONISMO

Etapa :_____________________: ____ / ____ / ____

4.2. CORDÕES DE EFICIÊNCIA

Verde e Amarelo (mín. 06 esp.): ____ / ____ / ____Vermelho e Branco (mín. 12 esp.): ____ / ____ / ____

4.3. ESPECIALIDADE PARA O CORDÃO VERDE E AMARELO

(no Nível 2)

Primeiros Socorros - Nível 2 : ____ / ____ / ____

4.4. ESPECIALIDADES PARA O CORDÃO VERMELHO E BRANCO(no Nível 2)Cozinheiro - Nível 2 : ____ / ____ / ____Acampador - Nível 2 : ____ / ____ / ____

4.5. ESPECIALIDADES DE SERVIÇOS PARA O LIS DE OURO(no mínimo 03 - No Nível 2)

_________________ - Nível 2 : ____ / ____ / _____________________ - Nível 2 : ____ / ____ / _____________________ - Nível 2 : ____ / ____ / ____

4.6. OUTRAS ESPECIALIDADES(Que completem no mínimo 12 - Qualquer Nível)

_________________ - Nível __: ____ / ____ / _____________________ - Nível __: ____ / ____ / _____________________ - Nível __: ____ / ____ / _____________________ - Nível __: ____ / ____ / _____________________ - Nível __: ____ / ____ / _____________________ - Nível __: ____ / ____ / _____________________ - Nível __: ____ / ____ / _____________________ - Nível __: ____ / ____ / _____________________ - Nível __: ____ / ____ / _____________________ - Nível __: ____ / ____ / _____________________ - Nível __: ____ / ____ / _____________________ - Nível __: ____ / ____ / _____________________ - Nível __: ____ / ____ / _____________________ - Nível __: ____ / ____ / ____

( ) 01 Cópia simples da Ficha Individual – Modelo 120 (atualizada)( ) 01 Cópia simples do Certificado de Promessa – Modelo 102: ____ / ____ / ____( ) 01 Foto 3 x 4 – colorida, recente, uniformizado ou trajado, sem cobertura (cole na cópia da Ficha Individual-120)( ) Ficha de Acompanhamento de Processo – Modelo SP-003 (FAP)OBSERVAÇÕES:O nome, o endereço e a qualificação do examinador, bem como as etapas cumpridas, deverão ser anotadas no versode cada certificado de especialidade.Não poderão existir em um mesmo processo, especialidades do antigo e do novo sistema simultaneamente. Caso sejanecessário, monte o processo pelo sistema antigo, ou faça a atualização das especialidades para o novo sistema.

CHECK LIST PARA PROCESSOS DE DISTINTIVOS ESPECIAIS

LIS DE OURO - RAMO ESCOTEIRO

Nº DO PROCESSO (Reservado) Nº DO PROCESSO (Reservado) DATA DE NASCIMENTO

NUMERAL NOME DO ÓRGÃO REQUISITANTE (Grupo Escoteiro, Seção Autônoma)

PROPOSTO (Nome Completo)

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PROCESSO DE DISTINTIVOS ESPECIAIS

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Recomendação dos Escotistas

Os Escotistas da (o)

recomendam o (a)

para ser distinguido(a) com o Cordão ou DISTINTIVO ESPECIAL :

haja visto que o(a) mesmo(a) compreende e cumpre sua PROMESSA de acordo com suaidade e desenvolvimento, é bom integrante de sua seção, possui um elevado ESPÍRITOESCOTEIRO e atende a todas as exigências previstas na legislação escoteira vigente.

Alcatéia de Lobinhos, Alcatéia de Lobinhas, Alcatéia Mista, Tropa de Escoteiros, Tropa de Escoteiras,Tropa Escoteira Mista, Tropa de Sêniores, Tropa de Guias, Tropa Sênior Mista ou Clã Pioneiro

Do Grupo Escoteiro/ Seção Autônoma – Nome e Numeral

Lobinho, Lobinha, Escoteiro, Escoteira, Sênior, Guia, Pioneiro ou Pioneira – Nome Completo

Local e Data da Recomendação

Chefe de Seção - Nome Completo

Assinatura

Assistente - Nome Completo

Assinatura

Assistente - Nome Completo

Assinatura

Assistente - Nome Completo

Assinatura

Assistente - Nome Completo

Assinatura

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PROCESSO DE DISTINTIVOS ESPECIAIS

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Recomendação da Corte de Honra

Os Escotistas da (o)

recomendam o (a)

para ser distinguido(a) com o Cordão ou DISTINTIVO ESPECIAL :

haja visto que o(a) mesmo(a) compreende e cumpre sua PROMESSA ESCOTEIRA deacordo com sua idade e desenvolvimento, é bom integrante de sua Patrulha e possui um

elevado ESPÍRITO ESCOTEIRO.

Alcatéia de Lobinhos, Alcatéia de Lobinhas, Alcatéia Mista, Tropa de Escoteiros, Tropa de Escoteiras,Tropa Escoteira Mista, Tropa de Sêniores, Tropa de Guias, Tropa Sênior Mista ou Clã Pioneiro

Do Grupo Escoteiro/ Seção Autônoma – Nome e Numeral

Escoteiro, Escoteira, Sênior, Guia, Pioneiro ou Pioneira – Nome Completo

Local e Data da Recomendação

Monitor(a) - Nome Completo

Patrulha

Assinatura

Monitor(a) - Nome Completo

Patrulha

Assinatura

Monitor(a) - Nome Completo

Patrulha

Assinatura

Monitor(a) - Nome Completo

Patrulha

Assinatura

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FICHA MODELO 120

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Ramo Grupo Início Saída

Progressão Data Invest/Promessa DataLobo Pata Tenra Investidura

Lobo Saltador Promessa Lobinho

Lobo Rastreador Promessa Escoteira

Lobo Caçador Cordões DataPassagem Verde e Amarelo

Pistas Vermelho e Branco

Trilha Correia de Mateiro

Rumo Dourado

Travessia Ins. Conservac. DataPassagem Etapa Marrom

Sênior investido Etapa Verde

Eficiência I Etapa Azul

Eficiência II Dist. Especiais DataPassagem Cruzeiro do Sul

Escudeiro Lis de Ouro

Pion. investido Escoteiro da Pátria

Insígnia Cidadania Insígnia de B.P.

Insígnia Pioneira

União dos Escoteiros do Brasil

Grupo Escoteiro: Numeral:

Ficha Modelo 120

Última anotação: / / Registro na UEB Nº Ano: Nome: Endereço: Complemento: Bairro: CEP: Cidade: Estado:Tel.: Cel.: E-mail: Nascido em: / / Idade: Religião:Escolaridade: Instituição:Pai: Profissão: Tel.:Mãe: Profissão: Tel.:Responsável: Grau de parentesco: Tel.:

Especialidades Nível 1 Nível 2 Nível 3

Condecorações DataMedalha de Bons Serviços Bronze

Medalha de Bons Serviços Prata

Pedido de Inscrição

Solicitamos nossa inscrição como associados da União dosEscoteiros do Brasil, assumindo participar regularmente daAssembléia de Grupo, do Conselho de Pais da Seção e das atividades para pais e filhos no Movimento Escoteiro. Buscaremosum contato freqüente com os Escotista e cooperaremos com osórgãos do Escotismo, dentro de nossas possibilidades.Comprometemo-nos a registrar anualmente, como beneficiário(a)da UEB, nosso(a) filho(a) ou tutelado(a) em apoiá-lo(a) e ajudá-lo(a) no cumprimento de seus deveres e obrigações como membrodo Movimento Escoteiro e autorizamos, de um modo geral, seucomparecimento em todas as reuniões e atividades escoteiras.

Local e data

Assinatura da Mãe ou Responsável

Assinatura da Pai ou Responsável

Assinatura do Beneficiário

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MODALIDADES – ESCOTISMO DO AR

MODALIDADES

No Movimento Escoteiro as modalidades do Are do Mar são exclusivas e próprias dos RamosEscoteiro e Sênior.

ESCOTISMO DO AR

O Escotismo do Ar procura desenvolver nosjovens o gosto pelo aeromodelismo, pelosplanadores, pelos helicópteros e aviões, pelosproblemas de aeroportos, aeronavegação eaeropropulsão, pelo pára-quedismo e pelosesportes aéreos, pelo estudo da meteorologiae da cosmografia, pelos foguetes espaciais,pelos satélites artificiais e pela cosmonáutica,incentivando o culto das tradições da nossaAeronáutica.

A Modalidade do Escotismo do Ar, ao contráriodas outras duas modalidades convencionais,Básica e do Mar, não foi idealizada por nossofundador Baden Powell, nem mesmo naInglaterra, teve suas origens aqui mesmo naBrasil nos últimos anos da década de 30.

O principal idealizador e incentivador dosEscoteiros do Ar foi o Major-BrigadeiroGodofredo Vidal, um homem apaixonado pelaaeronáutica e com uma variedade incontávelde talentos e interesses. Estudou Engenharia,línguas, geografia, história, pintura,interessava-se por esportes, radioamadorismoe educação, tendo escrito uma série de artigos

e monografias.

Juntamente com o Major Aviador Vasco AlvesSecco e o Sub Oficial Telegrafista JaymeJaneiro Rodrigues, Godofredo Vidal, na épocaTenente Corornel Aviador, estudou e avaliouprofundamente o Escotismo desenvolvendo apossibilidade de aplicar princípios daaeronáutica no Movimento Escoteiro. Nasceuassim a Modalidade do Ar, sendo em abril de1938 oficializada junto à UEB a fundação doGrupo Escoteiro do Ar Tenente Ricardo Kirk, oprimeiro desta Modalidade em todo o mundo.

Seis anos depois, em abril de 1944 é criada aFederação dos Escoteiros do Ar que reuniatodos os Grupos desta Modalidade. Em 1951,o Brigadeiro Nero Moura, então Ministro daAeronáutica, determina através da portaria No.256 que as unidades da Força Aérea Brasileiradessem total apoio aos Grupos Escoteiros doAr, reconhecendo a importância desteMovimento de Jovens especialmente para oincentivo ao interesse pela aeronáutica.

Durante as décadas de 60, 70 e 80 oEscotismo do Ar foi consolidado pelo trabalhode Jayme Janeiro, que participara da criaçãoda Modalidade e tornara-se Chefe Escoteiro.Foi ele o idealizador do Curso deAperfeioamento Técnico do Ar: o CATAr,realizado até hoje para a formação técnica deEscoteiros e Escotistas da Modalidade do Ar.

Anotações:

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MODALIDADES – ESCOTISMO DO MAR

ESCOTEIROS DO MAR

O Escotismo do Mar procura desenvolver nosjovens o gosto pela vida do mar, pelas artes etécnicas marinheiras, pela navegação a vela ea motor, pelas viagens e transportesmarítimos, pela pesca, pelo estudo daoceanografia, pela exploração e pelosesportes náuticos, incentivando o culto dastradições de nossa marinha.

O Escotismo do Mar é uma das Modalidadesdo Movimento Escoteiro em que predominamas atividades ligadas ao mar, como remo,navegação a vela, caça submarina, pesca,surf, além dos estudos atinentes à segurançado mar, à navegação costeira, às riquezas domar, familiarizando os Escoteiros com osmúltiplos cO Escotismo do Mar passou a serpraticado na Inglaterra no mesmo ano em queos escoteiros ingleses iniciavam as suasatividades predominante em ambientesmateiros: -eram os Marine Scouts que, em1909, passaram a ser chamados de SeaScouts, nome traduzido para as línguas dosmuitos países que praticam o Escotismo. Em1911 o Escotismo do Mar foi oficializado pelaBOYS SCOUTS ASSOCIATION (Associaçãodos Escoteiros da Inglaterra) com a publicaçãodo folheto "SEA SCOUTING" prefaciado porBaden Powell. Os primeiros Grupos de Mar

no Brasil surgiram na década de 1910. Em1921, no dia 7 de setembro, data magna danacionalidade brasileira, atendendo ao caráterassociativo característico do Movimento, foicriada a Federação Brasileira dos Escoteirosdo Mar congregando os Grupos de Mar detodo o Brasil.Desempenhou papel relevantepara a efetivação da idéia o Chefe BenjaminSodré, o Velho Lobo que, imbuído do mesmoespírito de união, se empenhou no esforço decriar uma Associação Nacional do Escotismo eque resultou na fundação da UEB em 4 denovembro de 1924. No calendário deeventos e datas comemorativas da UEBfaltava o Dia do Escoteiro do Mar. Na décadade 30, foi escolhido o 11 de junho, data emque o Brasil comemora a vitória na Batalha doRiachuelo, fato que, em 1865, muito contribuiupara o desfecho vitorioso do Brasil na Guerrado Paraguai. Foi um tributo à Marinha pelotradicional econstante apoio que presta aoEscotismo.

Anotações:

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