1

UNIESP – Licenciatura em História

História das Ideias Sociais e Políticas/6º semestre

Prof. Francisco Josivan de Souza

Identificar as correntes sócio-históricas forjadoras das principais idéias

sociais e políticas, mormente no Ocidente e, sobretudo, no período

Moderno, sem deixar de identificar o berço histórico que fundamenta as

principais concepções políticas, a saber: a Grécia e a Roma, clássicas.

Cabe estudar a conjuntura sócio-política e filosófica que engendrou tais

ideias, bem como as implicações concretas daí oriundas.

I. Objetivos

1. Estudar o nascedouro da Política como “arte” da organização social;

2. Identificar as principais concepções políticas do Ocidente;

3. Pesquisar e problematizar as principais teorias políticas modernas;

4. Estudar as condições de possibilidade sócio-históricas e filosóficas das ideias sociais

e políticas no Ocidente.

II. Conteúdo

1. Da conceituação: Cultura, Comunidade, Política e do Social.

2. Os temas fundamentais da Política no Ocidente.

3. A política medieval, moderna e contemporânea.

4. Principais teóricos da política e os fundamentos sócio-históricos e filosóficos de suas

construções teóricas.

5. A política e o social: a factibilidade.

III. Metodologia

As aulas são expositivo-dialogadas, o que exige a participação constante e de

qualidade dos/as licenciandos/as, bem como a leitura do material proposto a cada

semana.

2

IV. Avaliação

A avaliação compreende a produção de trabalhos individuais, escritos e

entregues para a nota do final de cada período, e a produção de seminários-debates

construídos no interior da sala de aula, em grupos.

Além do acima exposto, a nota de cada período (que será N1 – primeiro período;

N2 – segundo período) compreende a produção de uma prova, com data determinada

pela UNIESP e indicada no calendário acadêmico.

V. Bibliografia Básica

BRAGA, Roberto Saturnino. O curso das ideias. História do pensamento político no mundo e no Brasil. São Paulo: Publisher Brasil; Ed Perseu Abramo, 2009.

DUSSEL, Enrique. 20 teses de política. Buenos Aires, Argentina: CLACSO; São Paulo: Expressão Popular, 2007.

HINKELAMMERT, Franz J. Crítica à razão utópica. São Paulo: Paulinas, 1988.

MAQUIAVEL, Nicolau. O príncipe e escritos políticos. São Paulo: Abril Cultural, 1978.

MASCARO, Alysson Leandro. Estado e forma política. São Paulo: Boitempo, 2013.

MESZÁROS, István. Filosofia, ideologia e ciência social. São Paulo: Boitempo, 2008.

VI. Bibliografia Complementar

ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

ALTHUSSER, Louis. Aparelhos ideológicos de Estado: nota sobre os aparelhos

ideológicos de Estado. Rio de Janeiro: Graal, 1983.

ANDERSON, Perry. Linhagens do Estado Absolutista. São Paulo: Brasiliense, 2004.

ARENDT, Hannah. A condição Humana. Rio de Janeiro: Forense, 1995.

ARISTÓTELES. A Política. Bauru. EDIPRO, 1995.

BOBBIO, Norberto. Teoria geral da política. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 2000.

CARNOY, Martim. Estado e teoria política. Campinas, SP: Papirus, 1990.

CHATELET, François et al. História das idéias políticas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 1990.

CHAUÍ, Marilena. Brasil: mito fundador e sociedade autoritária. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2000.

3

______. Convite à Filosofia. 11. ed. São Paulo: Ática, 1999.

______. Cultura e democracia: o discurso competente e outras falas. São Paulo: Cortez, 2006.

______. O que é ideologia? São Paulo: Brasiliense, 1981.

DEMO, Pedro. Pobreza política. São Paulo: Cortez, 1988.

DOWBOR, Ladislau. Formação do capitalismo no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 2010.

______. O que é poder local? São Paulo: Brasiliense, 2008.

DUSSEL, Enrique. Ética da libertação na idade da globalização e da exclusão.

Petrópolis: Vozes, 2002.

______. Política de la liberación: vol. I – historia mundial y crítica. Madrid: Trotta,

2007.

______. Política de la liberación: vol. II – arquitectónica. Madrid, España: Trotta, 2009.

ENGELS, Friedrich. A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado. São Paulo: Centauro, 2002.

______. A situação da classe trabalhadora na Inglaterra: segundo as observações do autor e fontes autênticas. São Paulo: Boitempo, 2008.

______. Anti-Dühring. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.

FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. 7. ed. São Paulo: Loyola, 2001.

______. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1996.

HARVEY, David et all. Occupy: movimentos de protesto que tomaram as ruas. São

Paulo: Boitempo, 2012.

HOBBES, Thomas. De Cive. Elementos filosóficos a respeito do cidadão. Petrópolis:

Vozes, 1993.

HOBSBAWM, Eric J. Globalização, democracia e terrorismo. São Paulo: Cia. das

Letras, 2007.

______. Nações e nacionalismo desde 1780. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990.

______.; RANGER,T.. A Invenção das Tradições. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1984.

LOCKE, John. Carta acerca da Tolerância; Segundo Tratado sobre o Governo; Ensaio

acerca do Entendimento Humano. São Paulo: Nova Cultural, 1983. (Col. Os Pensadores)

MARX, Karl. Manuscritos econômico-filosóficos. São Paulo: Boitempo, 2004.

______. As lutas de classes na França de 1848 a 1850. São Paulo: Boitempo, 2012.

______.; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. São Paulo: Boitempo, 2007.

______.; ENGELS, Friedrich. Manifesto Comunista. São Paulo: Boitempo, 1998.

4

MESZÁROS, István. Estrutura social e formas de consciência – volumes I e II. São

Paulo: Boitempo, 2009-2010.

REALE, Giovani; ANTISERI, Dario. História da filosofia. São Paulo: Paulus, 1991. 3v.

SADER, Emir. Estado e política em Marx. São Paulo: Boitempo, 2014.

SARTRE, Jean Paul. O existencialismo é um humanismo. São Paulo: Abril Cultural,

1978.

VÁZQUEZ, Adolfo Sanchéz. Filosofia da práxis. São Paulo: Expressão Popular, 2010.

WEFFORT, Francisco (org.). Os clássicos da política. São Paulo: Ática, 1989.