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UNIMED-BH Regimento Interno Versão aprovada pelo CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO em 17.10.2011, nos termos do art. 59, §1º, I, do Estatuto Social

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UNIMED-BH Regimento Interno

Versão aprovada pelo CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO em 17.10.2011, nos termos do art. 59, §1º, I, do Estatuto Social

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SUMÁRIO

CAPÍTULO I - DA DENOMINAÇÃO E OBJETIVOS ............................................................... 3

CAPÍTULO II - DOS COOPERADOS ...................................................................................... 4

CAPÍTULO III – DOS BENEFÍCIOS ........................................................................................ 9

CAPÍTULO IV – PLANO DE ASSISTÊNCIA ADVOCATÍCIA AOS DIRETORES, CONSELHEIROS, EX-DIRETORES E EX-CONSELHEIROS DA COOPERATIVA. ........... 16

CAPÍTULO V – DOS PLANOS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR............................... 17

CAPÍTULO VI – RELACIONAMENTO COM MÉDICOS COOPERADOS ........................... 19

ANEXO I – CRITÉRIOS PARA ADMISSÃO DE COOPERADOS POR RECIPROCIDADE COMERCIAL ........................................................................................................................ 26

ANEXO II - REGIMENTO INTERNO DOS COMITÊS DE ESPECIALIDADES ..................... 28

ANEXO III – DAS REGRAS DE CONCESSÃO DO BENEFÍCIO PRÓ-FAMÍLIA ................. 32

ANEXO IV – INCORPORAÇÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS ............................................. 35

ANEXO V – DA DEFINIÇÃO DE DEPENDÊNCIA ................................................................ 39

ANEXO VI – REGIMENTO INTERNO DO NÚCLEO DE INTEGRAÇÃO COM OS COOPERADOS DA UNIMED BELO HORIZONTE (NICOOP) – COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO LTDA. ................................................................................................ 41

ANEXO VII – NORMAS DE FUNCIONAMENTO DOS SERVIÇOS PRÓPRIOS .................. 45

ANEXO VIII - DECLARAÇÃO DO MÉDICO COOPERADO PARA FINS DE AQUISIÇÃO DE PLANO DE SAÚDE DA UNIMED BH PARA SI E PARA SEUS DEPENDENTES E AGREGADOS ....................................................................................................................... 69

ANEXO IX – DO PROCESSO ÉTICO-DISCIPLINAR DA COOPERATIVA .......................... 73

ANEXO X – DA ELEIÇÃO DE DELEGADOS ....................................................................... 83

ANEXO XI – DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS POSITIVOS DA COOPERATIVA ........... 88

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Capítulo I - Da Denominação e Objetivos Art. 1º - A denominação e os objetivos da COOPERATIVA estão definidos nos capítulos I e II do Estatuto Social da UNIMED-BH. Art. 2º - A fim de regulamentar as atividades da Unimed BH – Cooperativa de Trabalho Médico, institui-se este Regimento Interno. Art. 3º - A COOPERATIVA rege-se pelo seu Estatuto Social, este Regimento Interno, as disposições legais a ela aplicáveis, as deliberações das Assembléias Gerais, do CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO e da Diretoria Executiva e o Código de Ética Médica. Parágrafo Único - Casos omissos serão definidos pelo CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO e ASSEMBLÉIA GERAL, quando necessária a convocação desta. Art. 4º- São instrumentos normativos das relações entre a COOPERATIVA e os cooperados: I – Estatuto Social da Unimed BH; II – Regimento Interno da Unimed BH e seus anexos; III – Resoluções expedidas pelos Órgãos Sociais da COOPERATIVA; IV – Instruções de serviços expedidas pelas unidades de Serviços Próprios homologadas pelo Diretor de Provimento de Saúde. V – Outros instrumentos expedidos para atender à legislação em vigor. §1º - As resoluções, instruções e demais normas expedidas pela cooperativa serão divulgadas através do Boletim Informativo dos Cooperados e serão anexados no Caderno do Cooperado. §2º - O desrespeito ou infração aos instrumentos normativos sujeitará o cooperado às sanções previstas no Regimento Interno da Unimed-BH. §3º - Os cooperados têm o dever de respeitar o Código de Ética Médica e as normas expedidas pelos Conselhos Federal e Regional de Medicina.

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Capítulo II - Dos Cooperados Seção I – Da admissão e das especialidades Art. 5º - Para ser admitido na COOPERATIVA, o Médico deverá cumprir os preceitos do Estatuto Social da UNIMED-BH e participar, obrigatória e integralmente do Treinamento Introdutório para Novos Cooperados, realizado pela UNIMED-BH. Parágrafo Único – O Treinamento Introdutório poderá ser adiado por um ano mediante pedido formal com a justificativa feita pelo médico, que será analisado pelo CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO e, em caso de deferimento, o médico deverá participar do próximo treinamento ficando suspensa a cooperação até que o treinamento se efetive. Art. 6º - O COOPERADO, para efeito de admissão e manutenção na COOPERATIVA, tem sua área de ação circunscrita aos seguintes Municípios: Belo Horizonte, Baldim, Barão de Cocais, Caeté, Capim Branco, Catas Altas, Confins, Contagem, Ibirité, Jaboticabubas, Lagoa Santa, Matozinhos, Nova Lima, Pedro Leopoldo, Raposos, Ribeirão das Neves, Rio Acima, Sabará, Santa Bárbara, Santa Luzia, Santana do Riacho, São José da Lapa, Taquaraçú de Minas e Vespasiano. Art. 7º - A Seleção Pública ocorrerá conforme REGULAMENTO próprio, aprovado pelo CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO. Art. 8º - Cada cooperado optará por somente uma especialidade na qual seja titulado, classificada conforme critérios do Conselho Federal de Medicina. §1º - Na hipótese de existência de demanda reprimida nos serviços próprios da COOPERATIVA e não preenchimento das vagas existentes pelos COOPERADOS poderá o CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, excepcionalmente, autorizar a inscrição de COOPERADOS numa segunda especialidade para atuação exclusiva nos serviços próprios da UNIMED BH. § 2º - A opção pela segunda especialidade será em caráter temporário na forma estabelecida pelo CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO.

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§ 3º - Para exercer atividades em áreas de atuação da especialidade, deverá apresentar a titulação específica, reconhecida pela AMB ou CFM. Art. 9º - A mudança para outra especialidade somente poderá ocorrer se decorridos 05 (cinco) anos de sua admissão, conforme o Estatuto Social. Art. 10 - Consoante atribuição prescrita no artigo 10, parágrafo 1º, do Estatuto Social da Unimed-BH, o CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO suspende, a partir de 08 de janeiro de 2007, a cooperação por reciprocidade comercial, ou seja, o ingresso de associados vinculados à conclusão de negócios de interesse comercial, tornando sem aplicação todos os artigos do Anexo I do presente Regimento. Seção II – Da quota parte do cooperado Art. 11 - A integralização da quota parte pelos cooperados é condição indispensável para o ingresso e permanência na cooperativa, bem como para o exercício dos seus direitos junto à cooperativa, estando desvinculada da produção dos serviços médicos e será efetuada somente à vista. Parágrafo Único - A integralização da quota deverá ser efetuada após a participação no Treinamento Introdutório dos Novos Cooperados e deverá ser efetivada até a data limite estipulada pela UNIMED-BH. Art. 12 - A equalização de quota capital, quando definida em ASSEMBLÉIA GERAL, obriga a todos os cooperados à integralização correspondente ao novo valor. § 1º - a inadimplência na integralização ou na equalização da quota parte impedirá o ingresso na cooperativa quando a sua previsão for para pagamento à vista, e, sendo parcelado, a inadimplência no pagamento de quaisquer parcelas (devidamente corrigidas) implicará na suspensão automática dos direitos de cooperado, inclusive a suspensão de pagamentos da produção de serviços médicos. Permanecendo o cooperado inadimplente por mais de 90 (noventa) dias, será o mesmo excluído da cooperativa, com fundamento nos artigos 35, IV, da Lei n.º 5.764/71 e 16.1 do Estatuto Social.

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§ 2º - Após a terceira suspensão, o cooperado será excluído da cooperativa por meio de deliberação do CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO. Art. 13 - Conforme deliberado pelo CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO em reunião realizada em 03 de janeiro de 2005, e consoante o que lhe faculta o artigo 25 do Estatuto Social, as integralizações das quotas partes pelos cooperados, quando do seu ingresso na cooperativa, deverá ser realizado, doravante, à vista. Art. 14 - Para fins de devolução da quota parte, será considerado o valor nominal integralizado, sem correção monetária. Seção III – Da concessão de licença aos cooperados Art. 15 - Poderá ser concedida licença ao Médico cooperado, após análise de solicitação formal e de comprovação das seguintes situações: I - Caso de invalidez temporária: pelo prazo de até 6 (seis) meses contados da data do atestado médico, desde que devidamente comprovada a impossibilidade do médico cooperado realizar suas atividades profissionais por problemas de doença, observando-se ainda: a) O prazo poderá ser prorrogado por períodos consecutivos de 6 (seis) meses, desde que solicitado formalmente, e aprovado pelo CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO. b) Em caso de prorrogações de licenças, consecutivas ou não, o CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO decidirá sobre a exclusão do Cooperado, podendo este requerer sua demissão por aposentadoria por invalidez, desde que devidamente comprovada, sendo-lhe garantido o benefício de 50% (cinqüenta por cento) de desconto no seu plano de saúde, dos seus dependentes e agregados, inscritos até a data da demissão. c) A prorrogação de licença por período consecutivo igual ou superior a 2 (dois) anos consecutivos exclui a possibilidade de recebimento de resultado e/ou sobras pelo cooperado licenciado.

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II – Por motivo de maternidade - pelo prazo de até 180 (cento e oitenta) dias contados da data do atestado. III - Para fins educacionais profissionais que demandem dedicação exclusiva – doutorado / mestrado: pelo tempo de duração do curso, desde que devidamente comprovadas a participação do Médico cooperado, a duração do programa e a incapacidade de conciliação das agendas de trabalho e do curso. IV - Para fins educacionais profissionais que demandem mudança de domicílio temporário para outro estado ou país: pelo tempo de duração do curso, desde que devidamente comprovadas a participação do Médico cooperado e a duração do programa. V - Quando o Médico se vincular à COOPERATIVA sob o regime da CLT: pelo tempo em que estiver registrado como empregado da COOPERATIVA. VI - Quando o médico se vincular a órgão público, fundação ou associação sem fins lucrativos, exercendo cargo diretivo ou de assessoria, em horário integral: pelo tempo de duração desta atividade. VII - Outros casos que, não previstos acima, justifiquem a concessão da licença, consoante avaliação e decisão do CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, que poderão ser revistos por deliberação da ASSEMBLÉIA GERAL. § 1º - A licença não desobriga o médico cooperado de cumprir com seus compromissos de pagamento de Plano Assistencial, integralização de quota-parte ou outras dívidas que, por ventura, tenham com a COOPERATIVA. § 2º - É terminantemente vedado ao cooperado licenciado cobrar honorários de clientes da UNIMED-BH como se estes fossem particulares ou, ainda, deixar de atender os clientes da UNIMED-BH, sem interromper o atendimento a pacientes de outros convênios. § 3º - Benefícios destinados aos cooperados ativos não serão concedidos aos cooperados licenciados por um prazo superior à metade do exercício sobre o qual o benefício está vinculado.

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§ 4º - Durante o período de licença, que não seja por motivo de doença ou de maternidade, o cooperado não fará jus às possíveis distribuições de resultado e/ou sobras, nem poderá ser responsabilizado por perdas ou outros resultados não satisfatórios, referentes a este período. § 5º - O não atendimento pelo cooperado aos clientes da UNIMED-BH sem que haja a solicitação e concessão da correspondente licença, configurará hipótese de exclusão do cooperado, prevista no Estatuto Social. Seção IV – Do processo administrativo e da eliminação Art. 16 - O Processo Administrativo é o instrumento usado para apurar possíveis infrações cometidas pelos Médicos cooperados, e determinar as penalidades a serem aplicadas, caso necessário. Art. 17 - O Processo Administrativo se dará na forma do ANEXO IX. Seção V - Atuação dos cooperados nos Serviços Próprios Art. 18 - São considerados serviços próprios as unidades de atendimento aos clientes do plano de saúde da COOPERATIVA criadas para fomento das atividades dos cooperados, conforme as seguintes categorias: I – Hospitais; II – Unidades de Pronto atendimento; III – Núcleos de Atenção à saúde e Centros de Promoção da Saúde; IV – Serviços de Atenção Domiciliar; V – Atenção Pré Hospitalar. Art. 19 - Os médicos cooperados que atendem nos Serviços Próprios da UNIMED-BH, atuarão de acordo com as regras gerais aplicadas aos serviços próprios e as normas administrativas de cada um deles, que serão aprovadas pelo CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, respeitando-se as regras maiores da Cooperativa, definidas neste Regimento Interno e no Estatuto Social. Art. 20 - O Cooperado somente poderá atender em uma única unidade por categoria de serviço próprio da UNIMED-BH.

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Parágrafo Único - Na hipótese de não preenchimento das vagas oferecidas, poderá o CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO autorizar que COOPERADOS atendam em mais de uma unidade da mesma categoria de serviço próprio. Art. 21 - As normas de funcionamento dos Serviços Próprios se darão na forma do ANEXO VII. Seção VI – Dos Comitês de Especialidades Art. 22 - Os Comitês de Especialidades seguirão os preceitos do Estatuto Social, do Regimento Interno e do Regimento dos Comitês de Especialidade (ANEXO II). Capítulo III – Dos Benefícios Seção I – Plano Assistencial Art. 23 - Os Médicos Cooperados poderão receber descontos de até 50% no valor do Plano Assistencial da UNIMED-BH para si, seus dependentes diretos e agregados, conforme disponibilidade financeira da COOPERATIVA. Art. 24 - O contrato do plano assistencial para Médicos Cooperados a partir de fevereiro de 2006, será na modalidade de contrato por adesão, podendo optar pelos seguintes planos: Unimax, Unipart e Unifácil. Parágrafo Único - A migração de planos de saúde dos médicos cooperados ativos ou demitidos por invalidez ou por aposentadoria nos termos deste Regimento, quando requerida pelo titular, deverá ser feita, a partir de fevereiro de 2006, para o contrato de adesão. Art. 25 - Os Médicos Cooperados poderão receber redução de até 50% do período das carências do Plano Assistencial da UNIMED-BH contratado para si, seus dependentes diretos e agregados, observando-se as regras de negócios da COOPERATIVA.

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Art. 26 - São considerados dependentes diretos os cônjuges, filhos solteiros de até 24 anos de idade e os interditados judicialmente ou os impedidos conforme legislação vigente (Anexo V). § 1º - Os filhos com idade superior à 18 (dezoito) anos e até 30 (trinta) anos de idade poderão filiar-se ao contrato de plano de saúde por adesão, disponibilizado aos cooperados, lhes sendo garantida a permanência no mesmo enquanto o médico cooperado mantiver vinculo societário com a Cooperativa. § 2º - Fica garantido ao filho contratante a que alude o parágrafo anterior, desconto de até 30% no valor da mensalidade e redução de até 50% do período das carências na modalidade do contrato de adesão definida no art. 20 para si e seus dependentes diretos. Art. 27 - São considerados agregados os pais de médicos cooperados. Art. 28 - Em caso de inadimplência, o contrato do plano assistencial do médico cooperado será rescindido, respeitando-se, neste caso, as disposições contratuais e/ou legais aplicáveis. Art. 29 - O desligamento do médico cooperado do quadro associativo da COOPERATIVA implica na perda automática do desconto previsto no art. 23, passando a pagar, ele e seus dependentes e agregados, o valor integral (sem desconto) do plano. § 1º - os cooperados demitidos em virtude de aposentadoria, desde que devidamente comprovada, continuarão a fazer jus ao benefício de desconto do plano de saúde, sendo estendido aos seus dependentes e agregados; § 2º - no caso de falecimento do médico demitido, será suspenso o benefício do plano de saúde dos seus dependentes e agregados. § 3º - os cooperados demitidos nos temos dos artigos 31 e 32, assinarão um aditivo contratual que determina as condições de manutenção dos benefícios para si, seus dependentes e agregados. § 4º - as condições de preço e cobertura dos contratos de plano de saúde dos cooperados demitidos nos termos dos artigos 31 e 32, bem

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como de seus dependentes e agregados, estando estes últimos incluídos ou não no contrato do médico desligado, não serão alteradas. O aditivo contratual deverá ser assinado de forma a viabilizar a alteração dos códigos das carteiras para fins de organização dos dados cadastrais na Cooperativa. Seção II – Plano de assistência à família do cooperado – PRÓ-FAMÍLIA Art. 30 - O Pró-Família destina-se ao pagamento de um benefício aos herdeiros do médico cooperado falecido ou ao próprio Médico cooperado que, dentro dos critérios e normas definidos no Estatuto Social e neste Regimento Interno, desliga-se espontaneamente da Cooperativa em virtude da sua idade e do tempo de cooperativa ou em decorrência de aposentadoria por invalidez permanente. Parágrafo Único – O benefício “Pró-Família” se aplica somente às pessoas físicas cooperadas na UNIMED-BH. Art. 31 - Os recursos para cobertura do Pró-família serão definidos pela ASSEMBLÉIA GERAL. Art. 32 - O valor do benefício “Pró-Família”, calculado na forma do presente artigo, será limitado a: I. R$ 150.000,00 para o ano de 2008, a partir da 20/02/2008; II. R$ 200.000,00 para o ano de 2009, a partir de 01/01/2009; III. R$ 250.000,00 para o ano de 2010, a partir de 01/01/2010. § 1º - O valor do benefício Pró-Família será fixado e alterado por decisão da ASSEMBLÉIA GERAL e pago em complementação ao saldo da conta do cooperado mantida no Plano de Previdência Unimed-BH, caso existente, até o limite definido para o benefício Pró-Família expresso no presente artigo, após deduzido o valor das quotas-partes do capital social do médico cooperado falecido ou demissionário, na forma estabelecida no Estatuto Social, art. 82. § 2º - O direito ao benefício Pró-Família extingue-se para o médico cooperado tão logo a sua reserva constituída no Plano de Previdência Unimed-BH, somada à sua cota capital, atinja valor total igual ou superior

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ao valor do Pró-Família, fixado no Regimento Interno da COOPERATIVA vigente à época. § 3º - Para pagamento do benefício Pró-Família, serão observados os seguintes critérios:

I. O valor do benefício Pró-Família será calculado considerando-se o saldo de conta do cooperado no Plano de Previdência Unimed-BH existente à época do requerimento do benefício ou na data de falecimento do cooperado, conforme o caso, deduzindo-se os valores da cota capital, da reserva acumulada no Plano de Previdência Unimed-BH e o valor do aporte a ser realizado pela Unimed-BH, autorizado pela Assembléia Geral realizada em data anterior ao requerimento ou ao falecimento, conforme o caso.

II. O saldo devido ao cooperado será apurado na data do seu

requerimento perante a Unimed-BH, no caso de aposentadoria; e na data do falecimento, no caso de óbito do cooperado.

§ 4º - O benefício Pró-Família e os benefícios de caráter previdenciário, instituídos pela Unimed-BH na entidade de previdência complementar, não são cumulativos.

Art. 33 - Os benefícios a serem concedidos anualmente estão limitados às disponibilidades financeiras do Fundo Pró-Família, respeitando-se a seguinte ordem de prioridade: I. Herdeiros de cooperados falecidos; II. Cooperados com invalidez permanente; III. Demais Cooperados enquadrados nos critérios definidos neste Regimento Interno, classificados em ordem decrescente pelo somatório da idade e do tempo de cooperação. Parágrafo Único – Somente se houver disponibilidade de recursos no Fundo “Pró-família” após o pagamento da classe prioritária anterior, consoante a respectiva destinação pecuniária deliberada pela ASSEMBLÉIA GERAL Ordinária, a Cooperativa abrirá inscrição para os demais cooperados que atenderem às regras de ingresso no referido programa.

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Subseção I – Benefício aos sucessores Art. 34 - São beneficiários do Médico cooperado falecido os seus sucessores legais, o cônjuge sobrevivente ou companheiro(a) ou outra(s) pessoa(s) indicada(s) por ele em testamento válido, respeitadas as normas pertinentes à matéria dispostas no Código Civil Brasileiro e em legislação complementar. Art. 35 - O prazo para requerimento do benefício Pró-Família é de 180 (cento e oitenta) dias contados da data do falecimento do Cooperado. Parágrafo Único – Não sendo requerido o benefício Pró-Família no limite do prazo previsto no presente artigo, o interessado perde o direito ao referido benefício. Art. 36 - O valor do benefício, calculado com base no art. 82 do Estatuto Social, será aquele vigente na data do falecimento do Cooperado.

Subseção II – Aposentadoria por Tempo: Idade e Cooperação Art. 37 - O Médico cooperado que desligar-se espontaneamente da Cooperativa em virtude da sua idade e do tempo de cooperativa (demissionário por aposentadoria) poderá receber 70 % (setenta por cento) do valor do benefício “Pró-família” em vida, desde que observados conjuntamente os seguintes requisitos: I. Ter idade igual ou superior a 72 (setenta e dois) anos; II. Estar cooperado na UNIMED-BH há tempo igual ou superior a 20 (vinte) anos consecutivos ou 25 (vinte e cinco) anos alternados; III. Renunciar ao direito de reingressar na Cooperativa. Parágrafo Único – o desligamento previsto no presente artigo dar-se-á, portanto, em caráter definitivo, não sendo possível a readmissão, sob qualquer modalidade, do Médico cooperado que opta pelo recebimento do benefício “Pró-Família”.

Art. 38 - Na hipótese de Aposentadoria por Tempo - idade e cooperação, o cooperado apresentará toda a documentação necessária e assinará o termo de desligamento e renúncia do direito de reingressar na

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Cooperativa, no ato do protocolo na Cooperativa do requerimento de concessão do Pró-Família. Art. 39 - O valor do benefício, calculado com base no art. 82 do Estatuto Social, será aquele vigente na data do requerimento, no caso de Aposentadoria por Tempo.

Subseção III – Aposentadoria por Invalidez Permanente Art. 40 - O médico cooperado poderá ainda receber 70 % (setenta por cento) do valor do benefício “Pró-família”, em vida, em decorrência de aposentadoria por invalidez permanente, desde que observados conjuntamente os seguintes requisitos: I - O médico cooperado deverá estar aposentado por invalidez total e permanente para exercício da medicina, pelo Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS; II - A inscrição do Médico cooperado junto ao Conselho Regional de Medicina deverá estar baixada; III - O médico cooperado deverá optar por desligar-se da Cooperativa renunciando ao direito de nela reingressar. § 1º - No caso de o médico cooperado tornar-se inválido total e permanente após ter se aposentado por tempo de serviço, junto ao Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS, o CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO designará uma Junta Médica composta por 3 (três) médicos para avaliar se a invalidez é total e permanente, impossibilitando o médico cooperado de exercer suas atividades médicas na Cooperativa. Se a conclusão da Junta Médica for de invalidez permanente, o médico cooperado terá direito ao benefício previsto neste artigo, desde que providencie a baixa da sua inscrição no Conselho Regional de Medicina e opte por se desligar da Cooperativa, renunciando ao direito de nela reingressar. § 2º - No ato do requerimento para concessão do benefício Pró-Família, o médico cooperado deverá preencher declaração de desligamento, renunciando ao direito de reingressar na Cooperativa. § 3º - O desligamento previsto no presente artigo dar-se-á, portanto, em

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caráter definitivo, não sendo possível a readmissão, sob qualquer modalidade, do Médico cooperado que opta pelo recebimento do benefício “Pró-Família”. Art. 41 - O requerimento do benefício Pró-Família deverá ser apresentado na Cooperativa no prazo de até 180 (cento e oitenta) dias contados da data da baixa do registro no CRMMG.

Parágrafo Único - Não sendo cumprido o prazo limite de que trata este artigo para seu requerimento, o Médico cooperado perderá o direito ao benefício Pró-Família.

Art. 42 - O valor do benefício, calculado com base no art. 82 do Estatuto Social, será aquele vigente na data do requerimento, no caso de aposentadoria por invalidez permanente.

Subseção IV – Disposições Gerais sobre o Pró-Família Art. 43 - Caso o Médico cooperado falecido, demissionário “por invalidez permanente” (art. 40 - Subseção III – Aposentadoria por Invalidez Permanente) ou demissionário “por aposentadoria” (art. 37 - Subseção II – Aposentadoria por tempo: Idade e Cooperação) tenha deixado pendências financeiras junto à Cooperativa (inadimplências referentes à Plano de Saúde, Integralização de Capital Social ou outras dívidas), os valores serão descontados (compensação) do benefício, antes da liberação do eventual saldo em seu favor ou dos seus beneficiários. Art. 44 - Para a concessão do benefício “Pró-Família” deverão ser observados os demais critérios definidos no ANEXO III. Art. 45 - Os Médicos cooperados que atenderem aos critérios estabelecidos nas subseções II e III do presente capítulo, artigos 36 a 41 deste Regimento interno e que optem pelo seu desligamento da Cooperativa, manterão, após o efetivo desligamento, o benefício do Plano de Saúde de Médico cooperado nas mesmas condições vigentes para os Médicos cooperados aposentados. Art. 46 – A expectativa de direito ao Pró-Família dos beneficiários do Médico cooperado cessará a partir da data oficial do seu desligamento do quadro de cooperados da Cooperativa.

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Parágrafo Único - Em relação ao Médico cooperado que se desligar da Cooperativa pelos fatos previstos nas Subseções II (“Aposentadoria por Tempo – Idade e Cooperação”) e III (“Aposentadoria por Invalidez Permanente”), supra, nos artigos 36 a 41 deste Regimento Interno, cessará com a correspondente liberação do mencionado benefício, após realizada a averbação da sua demissão no Livro de Matrícula.

Capítulo IV – Plano de assistência advocatícia aos Diretores, Conselheiros, Ex-Diretores e Ex-Conselheiros da Cooperativa. Art. 47 - A UNIMED-BH garantirá aos seus Diretores, Conselheiros, Ex-Diretores e Ex-Conselheiros a assistência advocatícia para os casos em que estes sejam demandados, judicialmente ou extrajudicialmente, por fato ligado ao cargo que exerceram na direção da Cooperativa. Parágrafo Único – Exclui a assistência advocatícia, ora prevista, a hipótese da demanda ter origem em fato ou ato cometido contra os interesses da Cooperativa, como, por exemplo, gestão fraudulenta, mas não limitado à mesma, ainda que a demanda não tenha sido promovida pela própria Cooperativa. Art. 48 - A assistência advocatícia dar-se-á sob a forma da contratação e assunção dos respectivos honorários pela Cooperativa de advogado habilitado ao patrocínio dos interesses dos seus Diretores, Conselheiros, Ex-Diretores e Ex-Conselheiros em demanda contra si intentada, até a sua decisão final. § 1º - O Diretor, Conselheiro, Ex-Diretor ou Ex-Conselheiro deverá concordar com o advogado indicado pela Cooperativa, mas poderá, a qualquer tempo, destituí-lo, arcando, neste caso, com os honorários do novo advogado por ele eventualmente constituído. § 2º - Na hipótese do Diretor, Conselheiro, Ex-Diretor ou Ex-Conselheiro não concordar com o advogado indicado pela Cooperativa, optando por contratar outro advogado, poderá a Cooperativa, a seu exclusivo critério, reembolsar o Diretor, Conselheiro, Ex-Diretor ou Ex-Conselheiro pelo valor por este pago até o limite que aquela pagaria ao advogado por ela indicado.

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Capítulo V – Dos Planos de Previdência Complementar: Art. 49 - A COOPERATIVA poderá instituir planos de benefícios de caráter previdenciário, destinado aos seus associados e respectivos dependentes, desde que devidamente aprovados pelo órgão regulador, mediante convênio a ser firmado com entidade privada de previdência complementar ou por meio de entidade a ser constituída pela COOPERATIVA, denominados Planos de Benefícios Suplementares. § 1º – Os Planos de Benefícios Suplementares, de caráter social, têm por objetivo garantir um padrão de renda ao associado da COOPERATIVA na inatividade por idade avançada, invalidez ou doença, e de seus dependentes por ocasião do falecimento do associado. § 2º - A inscrição do associado e seus respectivos dependentes nos Planos de Benefícios Suplementares, e a manutenção dessa qualidade, são pressupostos indispensáveis à percepção dos benefícios previstos nos regulamentos específicos. § 3º - O recebimento de qualquer benefício do Plano de Previdência Unimed-BH, pelo cooperado, está condicionado ao rompimento do vínculo associativo deste com a COOPERATIVA bem como ao cumprimento dos demais requisitos previstos no regulamento do referido plano. Art. 50 - A COOPERATIVA poderá aportar recursos ao Plano de Previdência Unimed-BH, segundo disponibilidade financeira desta e deliberação da ASSEMBLÉIA GERAL. § 1º - O COOPERADO que na data do crédito estiver suspenso ou licenciado, neste último caso por ser colaborador da COOPERATIVA, não fará jus ao aporte inicial e às contribuições específicas previstas no Plano de Previdência Unimed-BH. § 2º - O associado que implementar os requisitos para recebimento da aposentadoria plena no Plano de Previdência Unimed-BH e que optar por permanecer em atividade, não fará jus às contribuições futuras da COOPERATIVA, após completar 77 (setenta e sete) anos de idade e 20 (vinte) anos de vinculação ao referido plano.

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§ 3º - O resgate das contribuições vertidas ao Plano de Previdência Unimed-BH, a pedido do associado, está condicionado ao rompimento do vínculo associativo deste com a COOPERATIVA bem como ao cumprimento dos demais requisitos previstos no regulamento específico. § 4º - A regra definida no parágrafo supra aplica-se apenas ao Plano de Previdência Unimed-BH, que recebe contribuições específicas da COOPERATIVA. § 5º - A COOPERATIVA deixará de recolher as contribuições básicas e específicas de que trata o Regulamento do Plano de Previdência Unimed-BH, nas seguintes hipóteses, com exceção da contribuição específica aprovada em Assembléia realizada anteriormente ao requerimento ou ao óbito: I. para o cooperado que solicitar a concessão do benefício Pró-Família, a partir da data do seu requerimento; II. no caso de falecimento do cooperado, a partir do óbito. Art. 51 - A concessão dos benefícios de caráter previdenciário sujeitar-se às regras previstas nos regulamentos específicos, devidamente aprovados pelo órgão fiscalizador da entidade de previdência complementar. Art. 52 - O disposto neste Regimento Interno, sobre os planos de benefícios de caráter previdenciário, é complementar ao disposto nos regulamentos específicos. Capítulo VI – Relacionamento com Médicos Cooperados Seção I – Locais de Atendimento: Autorizações e Divulgação Art. 53 - Os Médicos Cooperados poderão realizar seus serviços nas unidades de serviço próprio da UNIMED-BH, desde que devidamente admitido, de acordo com os critérios definidos pelo Regimento Interno e demais normas estabelecidas pelo CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO e ASSEMBLÉIA GERAL.

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Art. 54 - O médico cooperado não poderá realizar procedimentos cirúrgicos, anestésicos, diagnósticos e terapêuticos em clientes da UNIMED BH, em prestador de serviço não credenciado pela COOPERATIVA. Caso ocorra o atendimento, os serviços executados não serão remunerados, constituindo infração ao Estatuto e Regimento Interno. § 1º - É vedado ao médico cooperado atender clientes da UNIMED-BH em consultórios localizados nas dependências de hospitais e clínicas que sejam de propriedade de outras operadoras de planos de saúde. § 2º - É vedado ao médico cooperado atender clientes da UNIMED-BH em consultórios localizados nas dependências de pessoas jurídicas credenciadas exclusivamente para a realização de exames de diagnósticos e fisioterapia. No caso do médico cooperado ser proprietário de pessoa jurídica credenciada, será necessária autorização prévia da Cooperativa para o atendimento no local. § 3º - São prestadores de serviços de saúde credenciados as pessoas jurídicas contratadas para atendimento e execução de ações e/ou serviços de saúde aos beneficiários da Unimed-BH mediante formalização de contrato. Art. 55 - O COOPERADO prestará o serviço de assistência ao plano de saúde, exclusivamente, nos seguintes municípios: Belo Horizonte, Baldim, Barão de Cocais, Caeté, Capim Branco, Catas Altas, Confins, Contagem, Ibirité, Jaboticabubas, Lagoa Santa, Matozinhos, Nova Lima, Pedro Leopoldo, Raposos, Ribeirão das Neves, Rio Acima, Sabará, Santa Bárbara, Santa Luzia, Santana do Riacho, São José da Lapa, Taquaraçú de Minas e Vespasiano. Parágrafo Único – É vedado ao médico COOPERADO prestar serviços médico-hospitalares de plano de saúde da COOPERATIVA, em áreas de atuação de cooperativas do Sistema Unimed que tenham contratos de prestação de serviços com a UNIMED-BH. Art. 56 - Cada cooperado poderá ter cadastrado até três (03) locais de atendimento.

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§ 1º - Os locais de atendimento a pacientes em regime de internação ou plantão hospitalar, bem como os atendimentos nos Núcleos de Atenção à Saúde, não são computados como um dos locais cadastrados para efeito do limite estabelecido nesta regra. § 2º - Serão tratados como exceção, em relação ao número de locais de atendimentos, os casos abaixo: I. O Médico Cooperado que atende em municípios distintos, dentre aqueles previstos no artigo 49 deste Regimento Interno, poderão cadastrar até quatro (04) locais de atendimento, desde que não ultrapasse três (03) locais num mesmo município. II. O Médico Cooperado poderá ter consultórios em hospitais, não sendo permitida ao mesmo a realização de exames de imagem. IV. Os anestesiologistas que realizam consultas pré-anestésicas deverão manter consultórios fora do ambiente hospitalar para este fim. § 3º - Os pedidos de inclusão, exclusão e alteração de locais de atendimento deverão ser apresentados, formalmente, pelo Médico Cooperado, à Gestão de Relacionamento com Cooperados – GRCO. § 4º - Cada endereço de atendimento de pessoa jurídica cooperada será considerado um local de atendimento desta, limitado a três locais. Art. 57 - A divulgação dos locais de atendimento para pessoa física será realizada da seguinte forma: I. Divulgação por meio impresso (Catálogos)

a) Cada cooperado terá até dois (02) locais de atendimento localizados no mesmo município divulgados no Catálogo de Médicos Cooperados e Hospitais. Os médicos que atendem em mais de um município poderão divulgar até quatro (04) endereços, sendo até dois (02) num único município e mais um (01) por município distinto. b) Os cooperados antigos que estão cadastrados em mais de uma especialidade, terão seus nomes e endereços divulgados em somente uma especialidade. A escolha é feita, a priori, pelo próprio cooperado. Caso não haja manifestação da sua parte até a data estabelecida pela Cooperativa na época das atualizações do Catálogo, a UNIMED-BH

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tomará a decisão, à revelia do Médico Cooperado, baseada na maior fonte de remuneração do mesmo. c) Os cooperados que estão vinculados a pessoas jurídicas, terão somente seu nome referendado no capítulo da especialidade, na parte de pessoas físicas, com uma indicação, abaixo de seu nome, para que o cliente busque os dados cadastrais no capítulo de prestadores de serviços, pessoas jurídicas. d) Nenhum cooperado terá seus dados duplicados no Catálogo. e) Ficarão disponíveis para consulta e informações pelos meios eletrônicos (Web Site da UNIMED-BH) e telefônicos (Unidisk – serviço 0-800 da UNIMED-BH) os endereços cadastrados no Salutaris, mas não divulgados nos Catálogos impressos. f) O catálogo da UNIMED-BH deve seguir as normas de nomenclatura de especialidades e áreas de atuação estabelecidas pela Associação Médica Brasileira – AMB / Conselho Federal de Medicina – CFM. Portanto, os Médicos Cooperados terão seus nomes divulgados nas especialidades cadastradas na UNIMED-BH, podendo ter, abaixo de seu nome, a discriminação de até duas (02) áreas de atuação, desde que comprovada por meio de apresentação de títulos / certificados devidamente reconhecidos pelo MEC, AMB ou CRM. II – Divulgação em meio eletrônico:

a) Os clientes da UNIMED poderão acessar todos os locais de atendimento autorizados e cadastrados pela UNIMED-BH, mesmo que não tenham sido impressos nos Catálogos. III – Divulgação pelo UNIDISK:

a) Os clientes da UNIMED poderão obter informações sobre todos os locais de atendimento autorizados e cadastrados pela UNIMED-BH, mesmo que não tenham sido impressos nos Catálogos, pelo serviço do UNIDISK. Seção II – Produção e Remuneração

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Art. 58 - A Produção Médica somente se efetiva quando contabilizada e processada para pagamento pela Cooperativa, sendo considerado o mês de apresentação dos atendimentos para reconhecimento de produção, desconsiderando-se o mês do efetivo atendimento ao cliente. Parágrafo Único - As produções glosadas por erro de apresentação ou falta de informação somente serão consideradas como apresentadas após a correção dos erros apontados para fins de processamento e posterior pagamento. Art. 59 - A coleta da produção será feita por meio eletrônico, via Internet, preferencialmente através do SAD (Sistema de Aquisição de Dados), UNIOFFICE e, contigencialmente, por meio do DIGWEB (Sistema de Digitação do Cooperado) ou outro sistema implantado pela Cooperativa para mencionada finalidade. Art. 60 - O prazo para apresentação será o estipulado no Calendário de Entrega e Pagamento das Produções dos Médicos Cooperados e dos Hospitais/Clínicas e Laboratórios vigente à época do atendimento. Art. 61 - O pagamento da Produção dos médicos cooperados será realizado através de depósito bancário na Cooperativa de Credito CREDICOM e no UNIBANCO. § 1º – A partir do ano de 2006, para os novos cooperados, o pagamento da produção será realizado somente através de depósito bancário na Cooperativa de Crédito CREDICOM. § 2º - É vedado o pagamento da produção diretamente ao médico cooperado sem a realização de depósito bancário.

§ 3º - A cooperativa não dará anuência para instituições financeiras pela cessão créditos, recebíveis ou de direitos creditórios do COOPERADO, exceto para CREDICOM, não sendo co-responsável pelas obrigações assumidas pelo cooperado. Art. 62 - Os Médicos Cooperados realizarão suas atividades e serão remunerados conforme TABELA ROL DE HONORÁRIOS MÉDICOS DA UNIMED-BH, elaborado com base no Rol de Procedimentos editado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS e PROTOCOLOS E

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GABARITOS ELABORADOS pela UNIMED-BH. Parágrafo Único – alterações, exclusões ou inclusões nos critérios de autorização e execução de procedimentos, bem como de honorários por procedimento, serão aprovadas no CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, após análise dos Comitês de Especialidades e parecer do Conselho Técnico e comunicadas pela Diretoria de Provimento de saúde, através do Informativo aos Cooperados. Art. 63 - A autorização para execução dos procedimentos médicos relacionados na TABELA ROL DE HONORÁRIOS MÉDICOS DA UNIMED-BH, fica condicionada às características contratuais que regem os diversos planos assistenciais. Art. 64 - A incorporação de tecnologias em procedimentos, materiais e medicamentos deve ser precedida de protocolo de solicitação de incorporação de tecnologias, constante no ANEXO IV – Incorporação de Tecnologias. Art. 65 – O COOPERADO que solicitar autorização ou realização de procedimento em saúde não incluído no Rol de Procedimento e Eventos em Saúde da ANS, ou em desconformidade com as respectivas diretrizes, e/ou tecnologias não aprovadas pela UNIMED-BH, e que acarretem à Cooperativa quaisquer ônus, inclusive penalidades, em ações judiciais, reclamações e processos administrativos no âmbito da ANS, PROCON, Ministério Público e outros, será notificado, e, em caso de reincidência, será convocado a prestar esclarecimentos por escrito junto ao Conselho Técnico Societário, no prazo de 30 (trinta) dias corridos, contados da Notificação.

§ 1º - A reincidência, após os esclarecimentos por escrito ao Conselho Técnico Societário (3ª. ocorrência), na solicitação de autorização ou realização de procedimento em saúde não incluído no Rol de Procedimento e Eventos em Saúde da ANS, ou em desconformidade com as respectivas diretrizes, e/ou tecnologias não aprovadas pela UNIMED-BH, acarretará a suspensão do pagamento dos honorários médicos respectivos e será submetida ao Conselho de Administração, para deliberação quanto ao ressarcimento, pelo COOPERADO à COOPERATIVA, de quaisquer ônus, inclusive penalidades, que a Cooperativa venha a ter em ações judiciais, reclamações e processos administrativos no âmbito da ANS, PROCON, Ministério Público, bem como quanto ao pagamento dos honorários

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médicos respectivos, sem prejuízo das penalidades indicadas no art. 20 do Estatuto Social da Cooperativa. § 2º – O COOPERADO deverá solicitar quaisquer procedimentos dentro das normas da cooperativa, obedecendo aos critérios aprovados pelo Comitê de Especialidades, Conselhos Técnicos e de Administração, estando sujeitos a penalidades caso não o façam. Art. 66 - Caso sejam aplicadas multas pela Agência Nacional de Saúde devido à cobrança inadequada de honorários por parte de médico cooperado ao cliente da UNIMED-BH, o valor integral desta multa e seu pagamento será de inteira responsabilidade do médico que realizou o procedimento e a cobrança indevida do cliente, após apuração em processo administrativo. Seção III – Relacionamento com os Clientes Art. 67 – O cliente do Sistema Nacional UNIMED, em nenhuma hipótese e sob nenhum pretexto ou alegação, pode ser discriminado ou atendido de forma distinta daquela dispensada aos demais clientes, respeitadas as diferenciações inerentes às próprias categorias de plano e às coberturas contratadas. Art. 68 - Fica expressamente vedada ao médico cooperado a apresentação de comprovantes de atendimento médico (formulário próprio) em branco, ao associado, ou seu responsável, para prévia assinatura. Art. 69 - Não será permitida em nenhuma hipótese a cobrança e/ou complementação, pelos médicos cooperados, dos clientes da UNIMED-BH e do Sistema Unimed, referente a procedimentos com cobertura contratual, excetuando os casos previstos em contrato da UNIMED-BH com os clientes. Art. 70 - O médico cooperado é obrigado, quando solicitado, a prestar esclarecimentos formais relacionados a assuntos da Cooperativa, sob pena de responder a sanções definidas pelo CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO.

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Art. 71 - O médico cooperado somente poderá prestar atendimento aos clientes do Sistema Unimed dentro da área de abrangência da UNIMED-BH. Parágrafo Único – A infração a essa norma implicará no estorno dos valores pagos pelos atendimentos realizados, sem prejuízo de outras medidas disciplinares previstas no Estatuto Social. Seção IV – Outras Disposições Art. 72 - O cooperado que demandar judicialmente contra a COOPERATIVA, sem utilizar-se previamente dos fóruns internos – Conselho Técnico, Diretoria Executiva, CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, Conselho Fiscal ou ASSEMBLÉIA GERAL – estará cometendo infração estatutária, passível de instauração de processo Administrativo. Art. 73 - O médico cooperado que veicular informações que coloquem em risco a estabilidade da UNIMED-BH na imprensa escrita e falada, sem antes verificar a veracidade das mesmas junto a diretoria e/ou conselhos técnico, fiscal ou responsáveis pela informação que será divulgada, estará cometendo infração estatutária, passível de processo administrativo.

Belo Horizonte, 05 de maio de 2008.

Dr. Helton Freitas Diretor Presidente

(Integram o presente Regimento Interno os Anexos I a XI)

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ANEXO I – CRITÉRIOS PARA ADMISSÃO DE COOPERADOS POR RECIPROCIDADE COMERCIAL Art. 1º - Cooperação por reciprocidade comercial é um instrumento de negociação contratual usado pela área comercial da UNIMED-BH para a efetivação de Contratos Coletivos Empresariais de aquisição de planos de saúde comercializados pela UNIMED-BH, através de contrato com novas empresas, onde se pode comprovar vínculo empregatício dos novos clientes e a seus dependentes legais com a empresa contratada. Art. 2º - A cooperação por reciprocidade comercial é admitida somente para novos contratos que ainda estejam em fase de negociação, sendo que a indicação de profissionais a serem cooperados, deverá acontecer antes da assinatura do contrato. Parágrafo Único – não é cabível a cooperação por reciprocidade comercial nos casos de novos contratos assinados em virtude da (proposta) UNIMED-BH ter saído vencedora em licitação pública para o fornecimento de serviços de assistência à saúde. Art. 3º - A admissão de novos cooperados por reciprocidade comercial seguirá, os preceitos estatutários, além da necessidade técnica da cooperativa e se dará nas especialidades definidas no Edital da última Seleção Pública para Admissão de novos cooperados. Art. 4º - As indicações das empresas serão encaminhadas a Diretoria Comercial que fará entrevista qualificada para confirmação dos dados com a folha de rosto da decisão e a cooperação ocorrerá desde que atenda os critérios técnicos exigidos no Estatuto e no Regimento interno da UNIMED-BH Parágrafo Único - quando a empresa indica médicos empregados desta, após comprovação do vínculo empregatício do médico com a empresa nos últimos 6 meses, que deverá ser feito através de copia do registro de admissão na carteira de trabalho, folhas de identificação pessoal, comprovante de recolhimento de INSS e FGTS a cooperação poderá ocorrer.

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Art. 5º - Médicos que, em qualquer momento, tenham sido eliminados da COOPERATIVA por processo administrativo serão impedidos de serem admitidos para o quadro social da COOPERATIVA. Art. 6º - A homologação dos nomes indicados para cooperação será dada pelo CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO com base em parecer técnico apresentado pelas áreas da UNIMED-BH envolvidas. Art. 7º - Os médicos indicados passarão a compor o quadro de cooperados da UNIMED-BH somente após apresentarem toda a documentação solicitada para seu cadastro, participarem do Treinamento Introdutório para Novos Cooperados a ser realizados pela COOPERATIVA e assinarem o livro de matrícula. Art. 8º. Nos termos do art. 9º, integrante do Capítulo I, Seção I, do presente Regimento Interno, está suspensa a cooperação por reciprocidade comercial, ou seja, o ingresso de médicos vinculados à conclusão de negócios de interesse comercial.

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ANEXO II - REGIMENTO INTERNO DOS COMITÊS DE ESPECIALIDADES O presente Regimento Interno tem por finalidade estabelecer normas de funcionamento dos Comitês de Especialidades da UNIMED-BH: Capítulo I – Do conceito Art. 1º - Os Comitês de Especialidades são órgãos de caráter consultivo, apoio e assessoria técnica e científica ao Conselho Técnico da UNIMED-BH, constituídos por médicos cooperados no gozo de seus direitos estatutários e regimentais e que estejam operando regularmente na COOPERATIVA. Capítulo II – Das atribuições Art. 2º - Assessorar e apoiar ao Conselho Técnico, em estudos, levantamentos, informações e pareceres, estritamente de ordem técnica e científica, relativos às respectivas especialidades. Art. 3º - Atuar como órgão mediador e fomentador da harmonia entre os cooperados da respectiva especialidade e os órgãos de direção da COOPERATIVA, gerando clima de cooperação indispensável para o bom andamento dos trabalhos da COOPERATIVA. Art. 4º - Propor ao Conselho Técnico critérios técnicos para as atividades inerentes às especialidades. Art. 5º - Subsidiar o trabalho de elaboração de protocolos médicos e de normatização de procedimentos das respectivas especialidades. Art. 6º - Representar os cooperados da respectiva especialidade junto ao Conselho Técnico. Art. 7º - Buscar, em consonância com os princípios cooperativistas, o benefício coletivo de todos os cooperados da UNIMED-BH e não apenas daqueles cooperados das respectivas especialidades.

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Capítulo III – Da composição Art. 8º - O Comitê será composto por 5 (cinco) membros; sendo 01 (um) membro o Presidente do Departamento ou Sociedade da especialidade e os outros 4 (quatro) restantes indicados pelo CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO da UNIMED-BH. Art. 9º - Somente poderão integrar os Comitês de Especialidade médicos cooperados da UNIMED-BH, desde que estejam em pleno gozo de seus direitos estatutários e regimentais e operando regularmente com a COOPERATIVA e que não ocupem cargos na Administração da COOPERATIVA, como funcionário ou Conselheiro. Art. 10 - O Presidente do Departamento ou Sociedade, quando cooperado da UNIMED-BH e desde que aceite, terá preferência para compor o Comitê da respectiva Especialidade. Art. 11 - Havendo substituição na Presidência do Departamento ou Sociedade, o mesmo ocorrerá, de forma automática, no Comitê de Especialidade da UNIMED-BH, desde que seu substituto também seja cooperado da UNIMED-BH. Art. 12 - Caso o Presidente do Departamento ou Sociedade não seja cooperado da UNIMED-BH, este deve indicar outro cooperado, preferencialmente membro da Diretoria do Departamento ou Sociedade, para compor o Comitê de Especialidade. Art. 13 - Os Comitês terão mandato de dois anos, devendo ao término do mesmo, preferencialmente, ocorrer a renovação de 3 (três) de seus membros. O Presidente do Departamento ou Sociedade será mantido enquanto perdurar o seu mandato. Art. 14 - Os mandatos dos membros dos Comitês encerrar-se-ão sempre na data da AGO da COOPERATIVA. Art. 15 - Caso o membro do Comitê seja suspenso ou se desligue da COOPERATIVA durante o seu mandato, por qualquer motivo, será automaticamente excluído do Comitê, e caberá ao CONSELHO DE

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ADMINISTRAÇÃO da UNIMED-BH a escolha de seu substituto para cumprir o restante do mandato para o qual foi eleito. Art. 16 - A falta injustificada a 2 (duas) reuniões consecutivas ou 4 (quatro) quatro alternadas implicará na substituição do membro faltoso. Art. 17 - Os membros do Comitê poderão, a qualquer tempo, solicitar seu desligamento, devendo oficializá-la junto ao Conselho Técnico. Da mesma forma, o Conselho Técnico pode propor ao CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO a substituição de qualquer membro dos Comitês por questões de ordem técnica ou disciplinar. Capítulo IV - Da estrutura Art. 18 - O Conselho Técnico indicará um dos seus membros para que este coordene as atividades dos Comitês de Especialidades, cabendo ao Coordenador: a) Convocar e coordenar reuniões entre os membros do Comitê, podendo, a seu critério, convidar outras pessoas para participarem das reuniões; b) Representar o Conselho Técnico nas reuniões dos Comitês de Especialidades; c) Acompanhar a presença e participação dos membros do Comitê nas reuniões, observando as normas disciplinares e tomando as providências cabíveis; d) Solicitar ao Conselho Técnico dados e informações, desde que estritamente necessários à execução dos trabalhos do Comitê; e) Atender às convocações, orientações e solicitações do Conselho Técnico; f) Informar ao Conselho Técnico das reuniões ocorridas com os Comitês, bem como as decisões tomadas nas mesmas; g) Conduzir o processo de substituição dos membros dos Comitês; h) Apresentar aos Conselhos Técnicos e de Administração, para tomada de decisões, as questões discutidas nos comitês; i) Fazer cumprir o presente Regimento Interno dos Comitês de Especialidades.

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Capítulo V - Das disposições gerais Art. 19 - Para desempenho de suas funções, os Comitês poderão contar com o apoio logístico da Secretaria própria, mas não exclusiva, vinculada à Secretaria da Diretoria e Superintendência; Art. 20 - Os Comitês de Especialidade estão subordinados ao Conselho Técnico. Suas solicitações e propostas devem ser aprovadas por esse Conselho e, em última instância, pelo CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO da UNIMED-BH; Art. 21 - O Conselho Técnico poderá, a qualquer tempo, solicitar estudos, pareceres e informações, bem como convocar os membros dos comitês para reuniões; Art. 22 - As atividades dos Comitês de Especialidade serão remuneradas, em valores definidos pelo CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO,constituindo-se em contribuição ao aperfeiçoamento das atividades da COOPERATIVA e, em especial, da respectiva especialidade; Art. 23 - As reuniões dos Comitês de Especialidade serão realizadas obrigatoriamente na COOPERATIVA, devendo ser realizadas com a presença mínima de 3 (três) membros. Reuniões fora da COOPERATIVA, somente com anuência do Conselho Técnico; Art. 24 - Eventuais mudanças deste Regimento Interno somente poderão ocorrer com prévia aprovação dos Conselhos Técnico e de Administração; Art. 25 - A decisão sobre qualquer fato ou procedimento não previsto neste Regimento, será de exclusiva competência dos Conselhos Técnico e de Administração.

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ANEXO III – DAS REGRAS DE CONCESSÃO DO BENEFÍCIO PRÓ-FAMÍLIA Art. 1º - A compensação de eventuais pendências existentes dar-se-á, inicialmente, sobre a importância não correspondente ao reembolso da quota-parte, alcançando esta somente no caso de insuficiência daquela. Art. 2º - O Plano de Assistência aos herdeiros de Cooperados entrou em vigor a partir de 01 de janeiro de 2001, não tendo direitos sobre ele herdeiros de cooperados que faleceram antes desta data.

Art. 3º - A extensão do benefício “Pró-Família” ao Médico cooperado que, respeitados os critérios e normas definidos no Estatuto Social e neste Regimento Interno, desliga-se espontaneamente da Cooperativa em virtude da sua idade e do tempo de cooperativa ou em decorrência de aposentadoria por invalidez permanente, entrou em vigor a partir de 29 de março de 2005, não tendo direitos sobre ele os Médicos cooperados que tenham se desligado da Cooperativa antes desta data. Art. 4º - O cônjuge sobrevivente casado pelo regime da comunhão universal ou parcial de bens, neste último caso desde que a quota-parte tenha sido adquirida na constância do casamento, terá direito de receber a metade do valor devido a título de reembolso da quota-parte do cooperado falecido, sem prejuízo da sua eventual participação sobre o saldo do Pró-Família. O mesmo direito terá a sua companheira sobrevivente, desde que reconhecida a existência da união estável e respeitadas as prescrições legais aplicáveis ao caso. Art. 5º - A solicitação do Benefício será feita junto à Gestão de Relacionamento com Cooperados da UNIMED-BH.

§ 1º - A liberação do pagamento do Pró-Família, no caso de falecimento, será realizado preferencialmente em nome do Espólio do Médico cooperado falecido, na pessoa do seu inventariante regularmente nomeado e habilitado, ou a quem couber a administração da herança, até o compromisso do inventariante, nos termos do artigo 1.797 do Código Civil, desde que devidamente e regularmente comprovado e habilitado, exceção ao valor correspondente à metade da importância devida a título de reembolso da quota-parte do cooperado falecido, que

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será paga diretamente ao seu cônjuge sobrevivente ou companheiro(a), observado o disposto no artigo 4º supra.

§ 2º - O pagamento do benefício será efetivado em cheque nominal ou crédito bancário, mediante recibo de pagamento assinado pelo inventariante ou a quem couber a administração da herança nos termos do dispositivo legal acima indicado, por si ou através de mandatário especialmente constituído, após a devida identificação e comprovação da sua regular condição; e no caso da metade do valor do reembolso da quota-parte, ao cônjuge ou companheiro(a) sobrevivente.

§ 3º - O prazo para pagamento do beneficiário será de até 15 (quinze) dias úteis, contados do protocolo do requerimento de liberação do Pró-Família, junto à Gestão de Relacionamento com o Cooperado (GRCO) da UNIMED-BH, sendo que o requerimento deverá ser necessariamente instruído com os seguintes documentos: certidão de óbito do médico cooperado; certidão de nomeação como inventariante do Espólio do médico cooperado e certidão do respectivo compromisso de inventariante ou prova inequívoca da qualificação como administrador da herança, antes do compromisso de inventariante, nos termos do artigo 1.797 do Código Civil Brasileiro; carteira de identidade; certidão de casamento atualizada, com as averbações acaso existentes no respectivo registro; certidão de nascimento dos filhos (se houver); sentença declaratória da existência de união estável; instrumento público de mandato com poderes especiais para receber o benefício em nome do mandante (no caso do mandatário), todos devidamente autenticados.

§ 4º - O pedido de liberação do Pró-Família para o médico cooperado que faça a opção pelo desligamento da Cooperativa com fundamento no pedido de demissão por “Aposentadoria por Tempo – Idade e Cooperação” deverá ser realizado pelo próprio cooperado e instruído com a declaração de renúncia expressa do direito de reingresso na UNIMED-BH, conforme padrão da GRCO (Gestão de Relacionamento com o Cooperado).

§ 5º - O pedido de liberação do Pró-Família para o médico cooperado que decida se desligar da Cooperativa com fundamento no pedido de “Aposentadoria por Invalidez Permanente” deverá ser realizado pelo próprio cooperado ou por seu representante legal, e instruído com os seguintes documentos:

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a) declaração de renúncia expressa do direito de reingresso na UNIMED-BH, conforme padrão da GRCO (Gestão de Relacionamento com o Cooperado); b) documento comprobatório da efetiva baixa da sua inscrição junto ao Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais; c) documento comprobatório da sua aposentadoria por invalidez emitido pelo Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS, ou atestado da Junta Médica nomeada pelo CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, conforme art. 35, parágrafo primeiro, do Regimento Interno.

§ 6º - O requerimento só será protocolizado com todos os documentos exigidos. Caso seja observada qualquer irregularidade na documentação ou nas informações prestadas, a UNIMED BH comunicará ao requerente para que este sane o defeito ou apresente documentos e informações complementares, no prazo de 15 dias úteis, sob pena de indeferimento do pedido.

Art. 6º - O pagamento do Benefício somente será autorizado com base em parecer positivo da Assessoria Jurídica da UNIMED-BH, a qual analisará o requerimento considerando-se os preceitos legais e estatutários. Art. 7º - Havendo dúvidas sobre para quem liberar o pagamento do Pró-Família, a UNIMED-BH poderá reservar-se ao direito de depositar o correspondente valor em conta judicial do Juízo no qual corra o processo de inventário do médico cooperado falecido, ou, ainda, consignar em juízo o valor equivalente, por meio de ação própria. Art. 8º - O direito (expectativa) ao Pró-Família aos beneficiários do Médico cooperado cessará a partir da data oficial do seu desligamento do quadro de cooperados da UNIMED-BH. Em relação ao Médico cooperado que se desligar da Cooperativa por “Aposentadoria por Tempo – Idade e Cooperação” e “Aposentadoria por Invalidez Permanente” estabelecidos no presente Regimento Interno, cessará com a correspondente liberação do mencionado benefício, após realizada a averbação da sua demissão no Livro de Matrícula. Art. 9º – O Pagamento do benefício será efetivado em cheque nominal ou crédito bancário, mediante recibo de pagamento assinado pelo Médico cooperado demissionário (por aposentadoria ou por invalidez permanente) ou pelos beneficiários do médico cooperado falecido.

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ANEXO IV – INCORPORAÇÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS 1 . TECNOLOGIA PROPOSTA ( ) Material ( ) Medicamento ( ) Equipamento ( ) Procedimento ou Técnica 2. DESCRIÇÃO DA TECNOLOGIA PROPOSTA 3. DESCRIÇÃO DAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA TECNOLOGIA PROPOSTA E SEUS OBJETIVOS (especificação técnica) 4. QUAL A APLICAÇÃO DA TECNOLOGIA PROPOSTA? ( ) Prevenção / promoção da saúde ( ) Diagnóstico / screening ( ) Tratamento ( ) Reabilitação 5. RECURSOS MÍNIMOS NECESSÁRIOS Recursos físicos Recursos humanos Equipamentos

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6. PRINCIPAIS INDICAÇÕES E CONTRA-INDICAÇÕES DA TECNOLOGIA PROPOSTA Indicações Contra-indicações 7. RISCOS POTENCIAIS Descrição dos riscos e/ou efeitos adversos decorrentes da utilização da tecnologia proposta. Sobre a população alvo Sobre o profissional de saúde Meio ambiente 8. EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS DISPONÍVEIS QUE JUSTIFICAM A SOLICITAÇÃO Listar as 5 referências mais importantes (anexar os artigos completos ao processo) 1. 2.

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3. 4. 5. 9. CUSTO DA TECNOLOGIA 10. TECNOLOGIAS ALTERNATIVAS DISPONÍVEIS NO SISTEMA DE SAÚDE 11. JUSTIFICATIVA PARA INCORPORAÇÃO DA NOVA TECNOLOGIA EM DETRIMENTO DE TECNOLOGIAS JÁ EXISTENTES 12. EXISTE TECNOLOGIA SIMILAR NO MERCADO DE SAÚDE? 13. ASPECTOS LEGAIS O procedimento está em acordo com a legislação vigente? O procedimento é considerado experimental?

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O equipamento, material ou medicamento já foi aprovado e registrado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária? Informar o número do registro. 14. SOLICITANTE MÉDICO COOPERADO Nome: CREMEMG: Especialidade: PRESTADOR PESSOA JURÍDICA Nome: Diretor Técnico:

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ANEXO V – DA DEFINIÇÃO DE DEPENDÊNCIA Art. 1º - São considerados dependentes diretos do Médico cooperado, para fins de gozo do desconto no valor do Plano Assistencial da UNIMED-BH para si, seus dependentes diretos, e nas condições previstas neste Regimento Interno: I - o cônjuge; II - o companheiro ou a companheira, desde que haja vida em comum por mais de cinco anos, ou por período menor se da união resultou filho; III - a filha, o filho, a enteada ou o enteado, até vinte e quatro anos, ou de qualquer idade quando incapacitado física ou mentalmente para o trabalho; IV – o menor pobre, até dezoito anos, que o contribuinte crie e eduque e do qual detenha a guarda judicial; V - o irmão, o neto ou o bisneto, sem arrimo dos pais, até dezoito anos, desde que o contribuinte detenha a guarda judicial, ou de qualquer idade quando incapacitado física ou mentalmente para o trabalho; VI - o absolutamente incapaz, do qual o contribuinte seja tutor ou curador. § 1º - Os dependentes comuns poderão, opcionalmente, ser considerados por qualquer um dos cônjuges. § 2º - No caso de filhos de pais separados, poderão ser considerados dependentes os que ficarem sob a guarda do contribuinte, em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente. § 3º - os filhos com idade entre 24 (vinte e quatro) e 30 (trinta) anos de idade poderão aderir ao contrato de plano de saúde sendo garantida a permanência no mesmo enquanto o médico cooperado mantiver vínculo societário com a Cooperativa. § 4º - fica garantido ao filho contratante a que alude o parágrafo terceiro, desconto de até 30% no valor da mensalidade do Plano de Saúde e redução de até 50% do período das carências do Plano Assistencial da UNIMED-BH contratado para si e seus dependentes diretos.

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Art. 2º - A declaração falsa e a apresentação de documentos falsos ou que não mais representem a realidade da dependência do momento da adesão ou inclusão no plano coletivo para cooperados enseja fraude e, portanto, falta grave por parte do médico cooperado, que será apurada por meio de processo administrativo interno. Fonte: Código Civil Brasileiro, Manual de Imposto de Renda de Pessoas Físicas e Instituto Nacional de Previdência Social.

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ANEXO VI – REGIMENTO INTERNO DO NÚCLEO DE INTEGRAÇÃO COM OS COOPERADOS DA UNIMED BELO HORIZONTE (NICOOP) – COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO LTDA. Art. 1º - O presente regimento tem por objetivo estabelecer as normas de funcionamento do Núcleo de Integração dos Cooperados - da UNIMED Belo Horizonte. DA DEFINIÇÃO Art. 2º - O Núcleo de Integração dos Cooperados - NICOOP - da UNIMED Belo Horizonte será um órgão voltado para o desenvolvimento da filosofia cooperativista, do conhecimento técnico-científico e para a integração entre os cooperados e entre estes e a Cooperativa. DOS OBJETIVOS E RESPONSABILIDADES Art. 3º - No cumprimento de suas finalidades básicas o Núcleo de Integração dos Cooperados tem por objetivo a promoção constante da Educação Cooperativista e se responsabilizará por: a) Estimular o comprometimento dos cooperados com a UNIMED Belo Horizonte, orientando-os sobre as operações e serviços da Cooperativa e a forma como podem contribuir para o seu crescimento. b) Esclarecer os cooperados quanto aos seus direitos e deveres na Cooperativa, o funcionamento e a administração da mesma; c) Elevar o grau de conhecimento cooperativista dos cooperados; d) Promover a capacitação de lideranças cooperativistas conscientes e atuantes, para serem multiplicadoras da doutrina e da filosofia cooperativistas; e) Contribuir para a identificação e formação de líderes; f) Promover a integração entre o quadro associativo e a administração da UNIMED Horizonte; g) Promover o conhecimento e divulgação de técnicas modernas que visem o aprimoramento nas especialidades médicas e a redução de custos; h) Promover o cooperativismo e as idéias de ajuda mútua junto a outras entidades e ao público em geral, difundindo as realizações, possibilidades e projetos da UNIMED Belo Horizonte; i) Colaborar na promoção das Assembléias Gerais.

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DA ORGANIZAÇÃO E DO FUNCIONAMENTO Art. 4º - O Núcleo de Integração dos Cooperados - da UNIMED Belo Horizonte será constituído pelos membros da Diretoria da UNIMED-BH e três cooperados escolhidos pela Diretoria com aprovação do CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO. Parágrafo Único - o mandato do Núcleo de Integração dos Cooperados terá a mesma duração do mandato do CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO. Art. 5º - O Núcleo de Integração dos Cooperados será coordenado por um Diretor, indicado pela Diretoria e aprovado pelo CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO; Art. 6º - O Núcleo de Integração dos Cooperados se reunirá ordinariamente uma vez por mês na sede da UNIMED-BH, podendo, entretanto, reunir-se extraordinariamente de acordo com as necessidades, sendo, para tanto, seus membros convocados pelo Coordenador. § 1º - A reunião do Núcleo de Integração dos Cooperados instala-se com a presença de, no mínimo, 04 (quatro) de seus membros; § 2º - Durante as suas reuniões poderá ser discutido, por proposição de qualquer de seus membros, todo e qualquer assunto que se fizer necessário, mesmo que não conste na pauta dos trabalhos. § 3º - as deliberações do Núcleo de Integração dos Cooperados serão tomadas pela maioria dos membros presentes às reuniões; § 4º - No caso de empate, caberá ao Coordenador o voto de Minerva; § 5º - as deliberações serão lavradas em livro de atas próprio, devendo a ata ser assinada pelos membros presentes à reunião, quantos bastem à validade das deliberações, mas sem prejuízo dos que queiram assiná-la. Art. 7º - As decisões tomadas pelo Núcleo serão acatadas pelos discordantes e ausentes. Art. 8º - O membro do Núcleo que desejar se afastar voluntariamente deverá comunicar a sua decisão, por escrito, aos demais membros do

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Comitê e será substituído por outro a ser escolhido pela Diretoria, com a aprovação do CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO. Parágrafo Único - O membro do Núcleo que não comparecer a três ou mais reuniões, sem justificativa, será excluído e a Diretoria escolherá outro para substituí-lo, com aprovação do CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO. Art. 9º - Para executar suas ações, o Núcleo de Integração dos Cooperados contará com o apoio da Gestão de Relacionamento com os Cooperados, Desenvolvimento Humano e Organizacional, Gestão de Marketing e de outros setores que se fizerem necessários. DAS ATRIBUIÇÕES Art. 10 - São atribuições dos membros integrantes do Núcleo: a) Prestigiar e participar ativamente das reuniões e demais atividades da Cooperativa, quando convocado; b) Estimular os cooperados da UNIMED-BH a participarem da vida societária da Cooperativa; c) Informar aos cooperados sobre as realizações do Núcleo de Integração dos Cooperados d) Elevar o nome da UNIMED-BH onde for ou estiver; e) Divulgar as informações que receber. f) Estar atento aos problemas que dizem respeito à UNIMED-BH, para comunicar, reivindicar, sugerir, informar ou reclamar com conhecimento de causa; g) Participar de cursos e treinamentos. h) Defender os interesses dos cooperados sempre que se fizer necessário, atuando como um canal de comunicação direta do cooperado com a administração da cooperativa. Art. 11 - São atribuições do Coordenador: a) Convocar e coordenar as reuniões, observando horário e duração; b) Elaborar, em conjunto com a Diretoria Executiva a programação e organização dos assuntos a serem tratados, obedecendo às diretrizes traçadas pelo Núcleo de Integração dos Cooperados; c) Cumprir e fazer cumprir este Regimento Interno; d) Transmitir aos Conselhos de Administração, Fiscal e Técnico as proposições e conclusões do NICOOP;

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e) Verificar e registrar a presença dos membros do Núcleo em reuniões, advertindo os membros faltosos; f) Convidar para as reuniões pessoas qualificadas a elevar o nível das discussões. g) Convocar reuniões extraordinárias h) Selecionar reivindicações dos cooperados para serem tratadas nas reuniões do Núcleo; i) Indicar substituto para lhe representar, quando impossibilitado de exercer as suas prerrogativas regimentais. DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 12 - O Núcleo de Integração dos Cooperados promoverá, ao final de cada ano civil, uma reunião para a elaboração do plano de trabalho, com os respectivos orçamentos e definição das metas a serem cumpridas no ano seguinte, que deverão ser aprovados pela Diretoria Executiva. Art. 13 - O presente Regimento Interno poderá ser reformulado, com aprovação Núcleo de Integração dos Cooperados, Diretoria e CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, sempre que se fizer necessário.

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ANEXO VII – NORMAS DE FUNCIONAMENTO DOS SERVIÇOS PRÓPRIOS

SUMÁRIO

TÍTULO I – Das Normas Gerais e Definições

TÍTULO II – Do Regulamento Administrativo

Capítulo I - Dos Princípios e Objetivos Capítulo II – Do Responsável Técnico Capítulo III – Da Coordenação clínica por especialidade Capítulo IV – Da Comissão de controle de infecção hospitalar Capítulo V - Da Admissão do Corpo Clínico Capítulo VI - Dos critérios de rodízio e permanência nas unidades de Serviços Próprios da Unimed-BH Capítulo VII - Das sanções administrativas Capítulo VIII - Do afastamento e exclusão

TÍTULO III – Regulamento do Corpo Clínico

Capítulo I - Dos Princípios e Objetivos Capítulo II - Da Constituição do Corpo Clínico Capítulo III - Da Admissão do Corpo Clínico Capítulo IV - Dos Direitos, Deveres e Responsabilidades do Corpo Clínico Capítulo V - Da Estrutura Organizacional do Corpo Clínico Capítulo VI – Do Responsável Técnico Capítulo VII - Das Infrações Éticas Capítulo VIII - Das disposições finais e transitórias

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TÍTULO I – Das Normas Gerais e Definições Art. 1º. As normas de funcionamento dos Serviços Próprios serão estabelecidas de acordo com o presente anexo, nos termos do art. 6º, §1º e art. 55, §1º, I, do Estatuto Social da Unimed BH, art. 18 da parte geral do Regimento Interno da Unimed BH, bem como das normas editadas pelo Conselho Federal de Medicina. Art. 2º. Compõem as normas de funcionamento dos Serviços Próprios: I – Regulamento Administrativo, na forma do estabelecido no Título II do presente anexo; II – Regulamento do Corpo Clínico, na forma do estabelecido no Título III do presente anexo. Art. 3º. As unidades de Serviços Próprios poderão estabelecer normas operacionais e de funcionamento, sujeitas à aprovação do Diretor de Provimento de Saúde.

Art. 4º. O Regulamento Administrativo tem por objetivo prever as normas sobre as atividades administrativas e o funcionamento das unidades dos Serviços Próprios, conforme estabelecido pelos órgãos de administração da Unimed BH. Art. 5º. O Regulamento do Corpo Clínico disciplina as atividades relacionadas à prática e à ética médica, sendo aplicável ao conjunto de médicos que atuam na unidade do Serviço Próprio, na forma da legislação do Conselho Federal de Medicina. §1º - O Corpo Clínico é o conjunto de médicos de uma instituição com a incumbência de prestar assistência aos pacientes que a procuram, podendo ser estruturado em diferentes categorias. §2º - O Regulamento do Corpo Clínico deverá ser aprovado por assembléia do Corpo Clínico da respectiva unidade de Serviço Próprio. Art. 6º. São considerados Serviços Próprios as unidades de atendimento a clientes, criadas para fomento das atividades dos cooperados, tais como:

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I – Hospitais; II – Unidades de Pronto atendimento; III – Núcleos de Atenção à Saúde e Centros de Promoção da Saúde; IV – Serviços de Atenção Domiciliar; V – Atenção Pré Hospitalar. Art. 7º. Na forma da legislação do CFM, o Responsável Técnico perante o CRMMG será designado pela direção da Unimed BH. §1º - Para melhor organização dos trabalhos, o Responsável Técnico perante o CRMMG poderá nomear coordenadores técnicos para as unidades dos Serviços Próprios com o objetivo de assessorar e auxiliar o pleno desempenho de suas responsabilidades. §2º - Os coordenadores das unidades dos Serviços Próprios terão extrato do Regulamento Administrativo e serão os responsáveis pela guarda do Regimento do Corpo Clínico da respectiva unidade. Art. 8º. Os casos omissos serão avaliados pelo Gestor vinculado à Unidade de Serviço Próprio, pelo Superintendente de Serviços Próprios e decididos pelo Diretor de Provimento de Saúde. Parágrafo único. O Diretor de Provimento de Saúde poderá submeter ao Conselho de Administração, para deliberação, os casos previstos no presente artigo, quando necessário. Art. 9º. As regras constantes deste instrumento entrarão em vigor no prazo de 30 dias contados a partir de sua aprovação pelo Conselho de Administração da Unimed-BH. Art. 10º. As unidades de Serviços Próprios deverão adaptar os seus regimentos e demais normas internas ao estabelecido no presente anexo, no prazo de 60 dias a contar da aprovação deste instrumento pelo Conselho de Administração.

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TÍTULO II – Do Regulamento Administrativo Capítulo I - Dos Princípios e Objetivos Art. 11. O presente Regulamento Administrativo tem o objetivo de dispor sobre as atividades administrativas das unidades dos Serviços Próprios da Unimed BH, nos termos da lei, do Estatuto, das deliberações em Assembléias Gerais e demais normas estabelecidas pela Unimed BH.

Capítulo II – Do Responsável Técnico Art. 12. O Responsável Técnico da unidade de Serviços Próprios da Unimed BH é indicado pela direção da Unimed BH e exercerá suas funções, nos termos da Resolução CFM nº 1.342/91 e do previsto no presente Regulamento. Art. 13. Ao Responsável Técnico cabe a supervisão e a coordenação dos serviços técnicos, possuindo as seguintes atribuições:

I. Comunicar ao CRM , por escrito, ao assumir ou deixar definitivamente o cargo;

II. Zelar pelo cumprimento das disposições legais e regulamentares em vigor;

III. Assegurar condições dignas de trabalho e os meios regulamentares à prática médica, visando o melhor desempenho do corpo clínico e dos demais profissionais de saúde, em benefício dos clientes da Unimed-BH;

IV. Assegurar o pleno e autônomo funcionamento da Comissão de Ética Médica;

V. Aplicar as sanções administrativas na forma estabelecida no Regimento Interno da Unimed BH e das demais normas aplicáveis à unidade de Serviço Próprio;

VI. Viabilizar a introdução de áreas de atividades necessárias às unidades de Serviços Próprios da Unimed BH, terceirizadas ou não;

VII. Coordenar a instalação, extinção e remanejamento de dependências, mediante as necessidades das unidades de Serviços Próprios da Unimed BH e da Cooperativa;

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VIII. Propor diretrizes e metas gerais a serem alcançadas a cada ano e a médio e longo prazo, com base no planejamento estratégico da Cooperativa;

IX. Promover ações para garantir que as metas sejam atingidas, bem como acompanhar o seu cumprimento;

X. Assegurar que o desenvolvimento das ações das unidades de Serviços Próprios da Unimed-BH estejam de acordo com os princípios, crenças e valores da Cooperativa;

XI. Interagir com as demais gestões da Unimed-BH e rede credenciada da Cooperativa e conduzir ações para atender demandas do Sistema Unimed;

XII. Zelar pelo atendimento da legislação trabalhista e fiscal, Estatuto, Regimento Interno da Cooperativa e demais normas aplicáveis;

XIII. Supervisionar e dirigir as atividades e negócios das unidades do serviço próprio da Unimed-BH;

XIV. Assessorar as atividades da Diretoria Clínica e dos demais colaboradores das unidades de Serviços Próprios da Unimed-BH;

XV. Coordenar as atividades funcionais e operacionais das unidades de Serviços Próprios da Unimed BH e monitorar seus resultados;

XVI. Coordenar o desempenho do corpo clínico garantindo as aplicações de regras de rodízio e permanência previstas neste Regulamento;

XVII. Apresentar parecer ao Conselho de Ética da unidade de Serviços Próprios da Unimed-BH em todos os casos que digam respeito à inobservância do Código de Ética Médica;

XVIII. Garantir a implantação das normas e procedimentos médicos definidos pela Cooperativa;

XIX. Elaborar critérios e avaliar propostas para admissão de médicos nas unidades de Serviços Próprios da Unimed BH;

XX. Examinar os aspectos técnicos para criação e/ou contratação de serviços de apoio para as unidades de Serviços Próprios da Unimed BH.

Parágrafo Único – Cabe ao Responsável Técnico, com a anuência do Diretor de Provimento de Saúde, advertir os membros do Corpo Clínico sobre o descumprimento das disposições legais e regulamentares, bem

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como das normas operacionais e de funcionamento da unidade de Serviços Próprios. Capítulo III – Da Coordenação clínica por especialidade Art. 14. As unidades de Serviços Próprios poderão ter Coordenadores clínicos por especialidades, caso seja necessário. Parágrafo Único - O Coordenador médico por especialidade será escolhido pelo Diretor de Provimento de Saúde. Art. 15. Ao coordenador da clínica compete:

I. Assessorar a Direção Clínica e a coordenação dos serviços na supervisão, organização e orientação nas atividades do grupo de especialistas que representa;

II. Propor à direção normas, métodos, rotinas e protocolos, bem como a aquisição de equipamentos para a melhoria do padrão técnico da unidade de Serviço Próprio;

III. Promover, entre os membros da clínica, o espírito de iniciativa e a cooperação com os demais grupos;

IV. Estimular as atividades de ensino, pesquisa e aperfeiçoamento;

V. Participar diretamente das reuniões clínico-administrativas do serviço como organizador;

VI. Responsabilizar-se, em parceria com a coordenação do serviço, pelo cumprimento e cobertura da escala de médicos da sua especialidade;

VII. Comunicar à direção da unidade de Serviço Próprio as necessidades da clínica, a fim de manter a boa ordem e o aperfeiçoamento técnico, atendendo às demandas do grupo;

VIII. Zelar pelo cumprimento das normas e instruções aplicáveis à unidade de Serviço Próprio e do Regimento do Corpo Clínico. Capítulo IV – Da Comissão de controle de infecção hospitalar Art. 16. Conforme definido pelas normas do Ministério da Saúde, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), dos níveis Estadual e

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Municipal da Vigilância Sanitária e do Conselho Federal de Medicina, poderá ser designada para a unidade de Serviços Próprios uma Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH).

Capítulo V - Da Admissão do Corpo Clínico Art. 17. A admissão dos membros efetivos do corpo clínico das unidades de Serviços Próprios seguirá os critérios de participação definidos em Assembléias Gerais da Unimed-BH, no Estatuto Social, no Regimento Interno da Unimed BH e será realizada pela Gestão de Relacionamento com Cooperado (“GRCO”). Seção I – Da inscrição

Art. 18. Poderão se inscrever para prestação de serviço nas Unidades de Serviços Próprios da Unimed-BH os Médicos Cooperados que tenham manifestado formalmente seu interesse, nos prazos estabelecidos para a inscrição, a partir da divulgação das necessidades da cooperativa, mantendo seu nome incluído em lista de espera, pelo tempo descrito no edital, a ser administrada pela Gestão de Relacionamento com Cooperados (“GRCO”);

Art. 19. Os Cooperados, candidatos ao corpo clínico, deverão preencher as seguintes condições:

I. A inscrição será feita mediante observação dos critérios de admissão aprovados pelo Conselho de Administração da Cooperativa, de acordo com a necessidade do serviço;

II. A classificação inicial será feita de acordo com a pontuação obtida em função dos critérios estabelecidos;

III. O cooperado, ocupante do primeiro lugar da lista, que recusar por qualquer motivo a vaga aberta será excluído da lista.

IV. A lista de espera será válida por um período de 02 anos para as unidades que participaram do processo seletivo por edital estabelecido pela GRCO.

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V. A cada dois anos, na época do rodízio, a lista de espera das especialidades que entrarão no rodízio será encerrada e feita nova carta-convite aos cooperados, reiniciando-se o processo.

VI. Persistindo vagas em aberto, os Cooperados que atuam na Cooperativa em especialidade diferente daquela para a qual existe a vaga, e que tenham titulo daquela especialidade, poderão integrar o corpo clinico das unidades na segunda especialidade.

VII. Observado o disposto nos incisos anteriores e persistindo vagas em aberto, a cooperativa poderá convidar médicos vinculados à Fencom para o preenchimento das vagas restantes.

VIII. Não poderá candidatar-se ao corpo clínico o cooperado que se encontrar suspenso de algum serviço próprio da cooperativa.

Art. 20. Os médicos convidados a suprirem as vagas não preenchidas pelos médicos cooperados poderão prestar serviços nas unidades de Serviços Próprios da Unimed BH, desde que:

I. Sejam cadastrados na Federação Nacional das Cooperativas de Trabalho Médico – FENCOM;

II. Preencham os requisitos técnicos mínimos definidos pela unidade de Serviço Próprios;

III. Apresentem a documentação necessária à prestação do serviço;

IV. Seja estabelecida relação de intercooperação entre a Unimed BH e a cooperativa vinculada à FENCOM, por instrumento próprio;

Capítulo VI - Dos critérios de rodízio e permanência nas unidades de Serviços Próprios da Unimed-BH

Critérios para rodízio Art. 21. O rodízio dos membros do corpo clínico na unidade de Serviço Próprio da Unimed BH será feito de acordo com os seguintes critérios gerais:

I. Ocorrerá com renovação de 20% dos médicos;

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II. Será feito por especialidade e por unidade de Serviço Próprio, desde que haja médico cooperado inscrito em lista de espera para exercer a atividade na unidade de Serviço Próprio da Unimed BH;

III. Os membros serão avaliados periodicamente e classificados para o processo de rodízio, de acordo com os seguintes quesitos: a) Preenchimento do prontuário médico; b) Participação em reuniões técnicas, administrativas ou clínicas; c) Fidelização, aplicável aos Núcleos de Atenção à Saúde e CPSs; d) Participação em Treinamentos e Atividades de Desenvolvimento; e) Reclamações de clientes sobre os membros do corpo clínico; f) Pontualidade. Art. 22. A substituição de 20% do corpo clinico de cada especialidade ocorrerá por Serviço, observados os critérios aprovados pelo Conselho de Administração e o disposto abaixo:

I. A administração dos serviços irá apurar o número de médicos já substituídos em cada especialidade ao longo dos dois anos anteriores.

II. Havendo 20% ou mais de substituições, seja por desligamento voluntário ou por ato administrativo, poderá não ocorrer convocação de cooperados da especialidade.

III. Havendo menos de 20% de substituições, será divulgado edital de seleção pela GRCO.

IV. Caso o número de vagas calculado para o rodízio corresponda a uma fração, a mesma será arredondada para o próximo número inteiro acima.

V. As inscrições serão feitas observando-se o disposto no edital de seleção divulgado pela GRCO.

VI. A definição dos cooperados elegíveis para substituição será feita pela GRCO.

VII. Os Cooperados que tenham ingressado no Serviço a menos de 12 meses serão pontuados, mas não concorrerão à substituição.

VIII. Feitas as substituições, a pontuação de todos os cooperados é zerada, iniciando-se nova contagem de pontos.

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§1º - As vagas preenchidas por membros convidados ficam automaticamente disponíveis para realização do rodízio. §2º - Para os Serviços de Atenção Pré-Hospitalar – APH, o rodízio será aplicado à totalidade das vagas e não por especialidades.

Apuração dos pontos Art. 23. Deixarão a unidade de Serviço Próprio para efetivação do rodízio os membros que obtiverem a menor pontuação na contagem final, depois de apurado o somatório dos pontos positivos e negativos, considerando-se o número de vagas disponíveis para rodízio. Parágrafo Único - Em caso de empate deixará a unidade de Serviço Próprio o cooperado que tiver mais tempo de atuação na unidade.

Inadequação dos Serviços

Art. 24. O membro do Corpo Clínico poderá ser afastado da unidade de Serviço Próprio por inadequação na prestação de serviços ou caso não atenda as normas operacionais e de funcionamento da unidade. Parágrafo Úníco - Também será considerada inadequação na prestação de serviços a hipótese em que o membro obtiver 30 pontos negativos.

Preenchimento de Prontuário Médico Máximo 10 pontos

Art. 25. O preenchimento do prontuário médico será pontuado da seguinte forma:

I. conformidade acima de 90 %: 10 pontos; II. conformidade acima de 80%: 9 pontos; III. conformidade acima de 70%: 8 pontos; IV. conformidade acima de 60%: 7 pontos; V. conformidade acima de 50%: 6 pontos; VI. conformidade acima de 40%: 5 pontos; VII. conformidade igual ou inferior à 40%: não será pontuada.

§1º - A análise de conformidade será feita periodicamente através de auditoria em prontuários de cada cooperado pela Gestão de

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Relacionamento dos Serviços de Saúde (“GRSS”), de acordo com o estabelecido pelas normas do CFM §2º - A escolha dos prontuários a serem auditados será aleatória e o número de prontuários auditados será definido pela GRSS. §3º - A GRSS deverá encaminhar periodicamente o percentual de prontuários em conformidade de cada cooperado à Gestão de Relacionamento com o Cooperado (GRCO).

Participação em reuniões técnicas, administrativas ou clínicas Máximo 10 pontos

Art. 26. A participação em todas as reuniões técnicas, administrativas ou clínicas, convocadas pela coordenação da unidade de Serviços Próprios, será pontuada com até 10 pontos ao ano. §1º - Havendo ausências, a pontuação será definida proporcionalmente, considerando o total das reuniões realizadas.

§2º - A apuração da pontuação, relativa à participação em reuniões de que trata o presente artigo, será realizada pela gestão responsável pela unidade de Serviço Próprio e encaminhada à GRCO para consolidação e arquivamento. §3º - Serão abonadas as faltas justificadas através de atestado médico ou justificadas pelos cooperados que estiverem em atendimento nas unidades de Serviços Próprios, no horário das reuniões.

Fidelização aplicável aos Núcleos de Atenção à Saúde e CPSs Máximo 10 pontos

Art. 27. A fidelização será pontuada considerando o percentual de clientes que não consultam com outro profissional da mesma especialidade no período de 1 ano, da seguinte forma: I. 0 a 49,9 pontos percentuais de clientes que não consultam com outro profissional da mesma especialidade: 0 ponto; II. de 50 a 59,9 pontos percentuais de clientes que não consultam com outro profissional da mesma especialidade: 2,5 pontos; III. de 60 a 69,9 pontos percentuais de clientes que não consultam com outro profissional da mesma especialidade: 5 pontos;

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IV. de 70 a 79,9 pontos percentuais de clientes que não consultam com outro profissional da mesma especialidade: 7,5 pontos; V. de 80 a 100 pontos percentuais de clientes que não consultam com outro profissional da mesma especialidade: 10 pontos.

Participação em Treinamentos e Atividades de Desenvolvimento 5 pontos por participação

Art. 28. A participação nos Treinamentos e Atividades de Desenvolvimento promovidas pela Unimed-BH será pontuada com 05 pontos positivos para cada evento. §1º - A apuração da pontuação de que trata este artigo será realizada pela GRCO. §2º - Serão abonadas as faltas justificadas através de atestado médico ou justificadas pelos cooperados que estiverem em atendimento nas unidades de Serviços Próprios no horário das reuniões.

Reclamações de clientes 2 pontos negativos por reclamação

Art. 29. As Reclamações de Clientes sobre os membros do Corpo Clínico atenderão ao seguinte: I - Serão analisadas todas as reclamações de clientes em relação ao atendimento do médico, desde que formalizadas com identificação clara do médico e do cliente. II - O cooperado será pontuado com 02 pontos negativos a cada reclamação encaminhada pela GRCO ao membro do Corpo Clínico, desde que considerada procedente. III – Não serão pontuadas como reclamação as condutas praticadas com base nas regras de negócio da unidade de Serviço Próprio da Unimed BH e da Cooperativa ou nas regras do Código de Ética Médica. Parágrafo Único. As reclamações de clientes serão analisadas individualmente pelo Responsável Técnico e, havendo indício de violação da legislação do CFM, será analisada pelo Diretor Clínico.

Pontualidade 10 pontos negativos a cada 15 atrasos

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Art. 30. O atraso do médico no horário de chegada nas escalas de trabalho será pontuado com 10 pontos negativos, a cada 15 atrasos de período superior a 10 minutos. Parágrafo Único. A pontualidade será apurada com base no relatório de acesso ao sistema de Prontuário Eletrônico (“relatório de login”) ou outro meio equivalente.

Escalas de Trabalho 10 pontos negativos a cada evento

Art. 31. Serão pontuados com 10 (dez) pontos negativos os médicos que não atenderem aos critérios estabelecidos para as escalas de trabalho.

Relatório de pontuação Art. 32. Cada membro do corpo clínico receberá um relatório de pontuação de 6 em 6 meses pela GRCO. Capítulo VII - Das sanções administrativas Art. 33. Qualquer membro do corpo clínico será considerado infrator e estará sujeito a sanções administrativas, quando: I. Infringir o Código de Ética Médica. II. Desrespeitar o Estatuto e o Regimento Interno da Unimed-BH ou demais normas administrativas; III. Desrespeitar o Regimento do Corpo Clínico.

§1º - A apuração dos fatos relacionados às infrações ficará a cargo do coordenador vinculado à unidade ou ao gestor responsável, cabendo ao Diretor de Provimento de Saúde decidir sobre a necessidade de abertura de processo administrativo, na forma do Regimento Interno da Unimed BH. §2º - Tratando-se de membro convidado, os fatos serão comunicados à FENCON com o objetivo de tomar as providências cabíveis.

Capítulo VIII - Do afastamento e exclusão

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Art. 34. Os médicos admitidos no corpo clínico das unidades dos Serviços Próprios poderão ser imediatamente afastados pelo gestor responsável nas seguintes hipóteses: I. Deixar de ser cooperado da Unimed BH; II. Deixar de preencher qualquer requisito de ingresso e permanência na Unimed BH previstos no seu Estatuto e Regimento Interno; III. Sofrer aplicação de penalidade por infração; IV. Em decorrência do rodízio; V. Deixar de atender as normas de funcionamento dos Serviços Próprios, estabelecidas no Regimento Interno da Unimed BH; VI. Deixar de atender as normas operacionais específicas de cada unidade; VII. Por inadequação na prestação de serviços, na forma do art. 24 do presente Anexo. § 1º. O cooperado será comunicado por escrito do afastamento, sendo-lhe facultado, nas hipóteses dos incisos V a VII, no prazo de 30 (trinta) dias úteis contados da notificação de seu afastamento, apresentar defesa escrita, sem efeito suspensivo, dirigida ao gestor responsável pela aplicação do afastamento. §2º. O responsável pela aplicação do afastamento receberá a defesa, apreciará seu conteúdo e decidirá a respeito do afastamento, no prazo de 30 (trinta) dias úteis, prorrogáveis por mais 30 (trinta) dias úteis, a critério do gestor responsável pela aplicação do afastamento. § 3º. Da decisão mencionada no §2º do presente artigo poderá o Cooperado interpor recurso no prazo de 10 (dez) dias úteis, contados da notificação da decisão mencionada no parágrafo anterior, sem efeito suspensivo, dirigido ao Diretor de Provimento de Saúde. TÍTULO III – Regulamento do Corpo Clínico

Art. 35. O presente regulamento dispõe sobre as atividades médicas do Corpo Clínico, nos termos da Resolução CFM 1.481/97 e do Código de Ética Médica.

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Capítulo I - Dos Princípios e Objetivos Art. 36 - O alvo de toda a atenção do médico é o paciente, em cujo benefício ele deve agir com o máximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional, sendo finalidade do corpo clínico: I. Prestar assistência médica a todos os pacientes; II. Atuar como suporte para o diagnóstico, tratamento, recuperação e estabilização de pacientes nas unidades de serviços próprios da Unimed-BH; III. Colaborar para a manutenção da eficiência da unidade de Serviço Próprio na assistência aos seus pacientes; IV. Promover meios para a cooperação mútua entre o corpo clínico e a direção da unidade de Serviço Próprio, bem como estudar e propor as soluções dos problemas; V. Participar dos programas de melhoria da qualidade dos serviços prestados. Parágrafo Único - Os atendimentos e as internações respeitarão as normas administrativas específicas estabelecidas pelo contrato do plano de saúde do cliente. Capítulo II - Da Constituição do Corpo Clínico Art. 37 - O corpo clínico será constituído pelos médicos que prestam assistência de forma regular aos pacientes que procuram a respectiva unidade de Serviço Próprio. Art. 38 - Os membros do corpo clínico serão regidos pelo Código de Ética Médica, pelo Estatuto, Regimento Interno da Unimed BH, pelas demais normas estabelecidas pela Unimed BH e pelas unidades de Serviços Próprios. Art. 39 - Os membros do corpo clínico distribuem-se nas seguintes categorias: I. Membro Efetivo é aquele médico cooperado que exerce suas atividades na unidade de Serviço Próprio, em escalas de trabalho

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regulares definidas de acordo com a necessidade do serviço e da disponibilidade do médico. II. Membro Convidado é aquele médico vinculado à FENCON que atende na unidade de Serviço Próprio, em escalas de trabalho regulares definidas de acordo com a necessidade do serviço e da disponibilidade do médico, na hipótese de existência de vagas não preenchidas pelos Membros Efetivos. Parágrafo Único: Não são considerados membros do Corpo Clínico os médicos que exercem suas atividades na unidade de Serviço Próprio em escalas de trabalho temporárias, eventuais ou em substituições. Capítulo III - Da Admissão do Corpo Clínico Art. 40 - A admissão dos membros efetivos do corpo clínico seguirá os critérios de participação definidos em Assembléias Gerais da Unimed BH, no Regimento Interno e nas demais normas da Cooperativa. Parágrafo Único - O processo seletivo será divulgado e conduzido pela GRCO. Capítulo IV - Dos Direitos, Deveres e Responsabilidades do Corpo Clínico Seção I – Direitos dos Membros do Corpo Clínico

Art. 41 – São direitos dos Membros Efetivos do Corpo Clínico:

I. Votar e ser votado nos órgãos Diretivos do Corpo Clínico na unidade de Serviço Próprio;

II. Coordenar clínica de sua especialidade, se eleito para a função;

III. Sugerir à direção, por intermédio do coordenador de sua clínica, modificações que visem à melhoria da assistência médica aos pacientes e à elevação do padrão técnico e assistencial da unidade de Serviço Próprio da Unimed-BH;

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IV. Acompanhar seus pacientes e realizar os procedimentos terapêuticos necessários na urgência e emergência;

V. Ter condições adequadas de trabalho para seu exercício profissional, dentro dos padrões definidos pela Unimed-BH;

VI. Participar das reuniões gerais e de especialidades realizadas pela unidade de Serviço Próprio da Unimed BH - Unidade Contorno;

VII. Pedir, em qualquer tempo, sua demissão do corpo clínico.

Parágrafo primeiro – Para exercer seu direito de demissão, o membro do corpo clínico deverá encaminhar comunicado por escrito ao coordenador do corpo clínico, com antecedência mínima de trinta dias, informando a data em que pretende desligar-se do corpo clínico da Unidade. Parágrafo segundo – A falta do comunicado na forma do parágrafo anterior acarretará ao membro do corpo clínico a impossibilidade de ingressar em qualquer dos serviços próprios da Unimed-BH pelo período de dois anos. Parágrafo terceiro – A exigência do comunicado mencionado no parágrafo primeiro deste artigo poderá ser dispensada a critério da coordenação do serviço, hipótese na qual o coordenador responderá por eventuais prejuízos ocasionados ao funcionamento regular do serviço.

Art. 42 – São direitos dos Membros Convidados do Corpo Clínico:

I. Votar nos órgãos Diretivos do Corpo Clínico na unidade de Serviço Próprio;

II. Sugerir à direção, por intermédio do coordenador de sua clínica, modificações que visem à melhoria da assistência médica aos pacientes e à elevação do padrão técnico e assistencial da unidade de Serviço Próprio da Unimed-BH;

III. Acompanhar seus pacientes e realizar os procedimentos terapêuticos necessários na urgência e emergência;

IV. Ter condições adequadas de trabalho para seu exercício profissional, dentro dos padrões definidos pela Unimed-BH;

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V. Participar das reuniões gerais e de especialidades realizadas pela unidade de Serviço Próprio da Unimed BH - Unidade Contorno;

VI. Pedir, em qualquer tempo, sua demissão do corpo clínico.

Parágrafo primeiro – Para exercer seu direito de demissão, o membro do corpo clínico deverá encaminhar comunicado por escrito ao coordenador do corpo clínico, com antecedência mínima de trinta dias, informando a data em que pretende desligar-se do corpo clínico da Unidade. Parágrafo segundo – A falta do comunicado na forma do parágrafo anterior acarretará ao membro do corpo clínico a impossibilidade de ingressar em qualquer dos serviços próprios da Unimed-BH pelo período de dois anos. Parágrafo terceiro – A exigência do comunicado mencionado no parágrafo primeiro deste artigo poderá ser dispensada a critério da coordenação do serviço, hipótese na qual o coordenador responderá por eventuais prejuízos ocasionados ao funcionamento regular do serviço. Art. 43 – São direitos dos médicos que exercem suas atividades na unidade de Serviço Próprio em plantões eventuais ou em substituições aqueles previstos nas alíneas “II”, “III” e “IV”, do caput do artigo anterior. Seção II – Deveres do Corpo Clínico

Art. 44 - São deveres dos membros do Corpo Clínico da unidade de Serviço Próprio da Unimed BH:

I. Exercer sua atividade profissional na unidade de Serviço Próprio, assistindo pessoalmente os seus pacientes, com respeito, consideração e ética;

II. Respeitar as normas administrativas específicas da unidade de Serviço Próprio e o Regimento da Unimed-BH;

III. Conhecer e trabalhar de acordo com os procedimentos padronizados vigentes para cada especialidade;

IV. Utilizar equipamentos, materiais e instrumentais observando as normas relativas à qualificação e aos treinamentos específicos;

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V. Elaborar e manter atualizado o prontuário médico (eletrônico ou em papel) de seus pacientes que deverá conter seu histórico, evolução e todas as ordens e prescrições assinadas, permitindo a análise do caso em qualquer momento;

VI. Prestar aos órgãos diretivos, quando solicitado, informações de ordem médica e/ou administrativa, relativas à sua atividade ou aos seus pacientes, para o esclarecimento de intercorrências administrativas, médicas, éticas ou jurídicas;

VII. Zelar pelo patrimônio moral e material da unidade de Serviço Próprio, seu corpo clínico e colaboradores, bem como da Cooperativa;

VIII. Enviar para exame anátomo-patológico toda peça indispensável à complementação diagnóstica relativos aos procedimentos realizados na urgência/emergência;

IX. Notificar imediatamente à Comissão de Controle de Infecção (CCIH) da unidade de Serviço Próprio ou outra designada pela Coordenação do serviço, o diagnóstico de doenças infecto-contagiosas;

X. Participar com assiduidade das reuniões científicas e administrativas do corpo clínico da unidade de Serviço Próprio;

XI. Empenhar-se para que seja obtida a permissão para a necropsia naqueles casos de óbito sem diagnóstico, ocorridos na unidade de Serviço Próprio;

XII. Atender aos clientes da Cooperativa que se dirigirem à unidade de Serviço Próprio sem discriminação de qualquer natureza;

XIII. Prestar os primeiros socorros aos pacientes, mesmo que não sejam clientes da Cooperativa, que se dirigirem à unidade de Serviço Próprio em caráter emergencial;

XIV. Respeitar as escalas de trabalho com pontualidade. Parágrafo Único. Com exceção do previsto no inciso X supra, o presente artigo também se aplica aos médicos que exerçam suas atividades na unidade de Serviço Próprio em plantões eventuais ou em substituições. Art. 45. Para os membros que atuam no corpo clínico das unidades de Serviços Próprios que utilizam o sistema de agenda para atendimento a clientes, são também considerados deveres relacionados às escalas de trabalho:

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I. Solicitar a troca de horário de atendimento à coordenação da unidade,

com antecedência mínima de 10 (dez) dias; II. Informar bloqueio de horário na agenda, por motivo de recesso ou

impossibilidade pessoal, à coordenação da unidade, com antecedência mínima de 20 (vinte) dias;

III. Solicitar o bloqueio de horário na agenda para participação em até 1 congresso ao ano pelo período previsto no material de divulgação do congresso.

§1º - A troca de horário prevista no inciso I do presente artigo é condicionada à disponibilidade de salas da unidade e à inexistência de clientes agendados para o horário original. §2º - O bloqueio de agenda de que trata o inciso II do presente artigo, é limitado ao período equivalente a 1/12 do número total de seus horários de atendimento nas unidades no ano. §3º - Havendo comunicação com antecedência inferior ao estabelecido no presente artigo, o médico deverá disponibilizar de imediato horário de agenda alternativo para atendimento aos clientes já marcados para o período de ausência. Capítulo V - Da Estrutura Organizacional do Corpo Clínico Art. 46 - São órgãos do Corpo Clínico da unidade de Serviço Próprio:

I. Assembléia Geral do Corpo Clínico; II. Diretor Clínico; III. Vice-Diretoria Clínica; IV. Comissão de Ética Médica;

Seção I - Da Assembléia Geral do Corpo Clínico

Art. 47 - A Assembléia Geral será constituída pelos membros do corpo clínico que atendem nas unidades de Serviço Próprio em pleno gozo de seus direitos.

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§1º - A Assembléia Geral será presidida pelo Diretor Clínico e reunir-se-á ordinariamente ou, extraordinariamente, quando convocada pelo Diretor Clínico, pelo Diretor Técnico ou ainda pelo Corpo Clínico, mediante requerimento de, no mínimo, metade mais um dos seus membros. §2º - Nos casos de convocação pelo corpo clínico, a presidência da Assembléia Geral do Corpo Clínico será eleita pela mesma. §3º - A convocação será feita por escrito e afixada em quadros de aviso na unidade de Serviço Próprio, com antecedência mínima de 10 (dez) dias, devendo constar a pauta. §4º - O quorum de instalação para as Assembléias Gerais do Corpo Clinico será de, no mínimo, dois terços dos membros efetivos, em primeira convocação, e de qualquer número dos membros, na segunda convocação, uma hora após a primeira. §5º - As decisões serão tomadas por maioria simples dos membros presentes, ressalvadas as exceções previstas em regimento, cabendo ao presidente o voto de minerva, em caso de empate. Art. 48 - Compete à Assembléia Geral do Corpo Clínico eleger o Diretor Clínico, o Vice-Diretor, a Comissão de Ética, nos termos das normas do Conselho Federal de Medicina. Art. 49 – O registro das atas de assembléias e da lista de presença poderá ser realizado em livros separados. Parágrafo Único – Na hipótese prevista no caput do presente artigo, ao final da assembléia, além do presidente e do secretário, deverá assinar a ata uma comissão de 5 (cinco) médicos integrantes do corpo clínico. Seção II – Do Diretor Clínico e Vice-Diretor Clínico

Art. 50 - O Corpo Clínico terá um Diretor Clínico e um Vice-Diretor Clínico. Art. 51 - São atribuições do Diretor Clínico:

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I. Assessorar a Diretoria Técnica na execução das atividades de assistência médica da unidade de Serviço Próprio;

II. Assessorar a direção da unidade de Serviço Próprio nos assuntos pertinentes ao corpo clínico;

III. Zelar pelo fiel cumprimento deste Regimento do Corpo Clínico e dos dispositivos do Código de Ética Médica;

IV. Apresentar sugestões, reivindicações e providências administrativas, capazes de promover o aprimoramento constante dos padrões técnicos e de atendimento, assegurando a integração permanente e harmoniosa das atividades assistenciais, didáticas e administrativas desenvolvidas na unidade de Serviço Próprio;

V. Convocar e presidir as Assembléias Gerais do Corpo Clínico da unidade de Serviço Próprio;

VI. Dirigir e coordenar o corpo clínico da unidade de Serviço Próprio;

VII. Supervisionar a execução das atividades de assistência Médica da unidade de Serviço Próprio;

VIII. Convocar as eleições para Diretoria Clínica e Comissão de Ética, com 10 dias de antecedência, receber as inscrições dos candidatos e divulgá-las pelo menos por quinze( 15 ) dias, antes do pleito. Art. 52 - Compete ao Vice-Diretor Clínico substituir o Diretor Clínico nas suas atribuições e atividades, no caso de sua ausência ou impedimento.

Art. 53 - O Diretor Clínico e o Vice-Diretor serão eleitos pelos membros do Corpo Clínico, sendo-lhes assegurada total autonomia no desempenho de suas atribuições, nos termos da Resolução CFM nº 1.342/91, conforme previsto no Regimento Interno do Corpo Clínico. Parágrafo Único: A primeira eleição para a Diretoria Clínica ocorrerá em até seis meses após o início do funcionamento da unidade de Serviço Próprio, período em que o Diretor Técnico exercerá a função em caráter temporário. Art. 54 - A eleição do Diretor Clínico e do Vice-Diretor será realizada a cada 30 meses, por voto secreto, nos termos das normas do Conselho Federal de Medicina.

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§1º - A eleição será convocada com 20 dias de antecedência.

§2º - O prazo para inscrição dos candidatos será de 15 dias antes da eleição, devendo os mesmos ser membros efetivos do Corpo Clínico.

§3º - Serão considerados eleitos Diretor Clínico e Vice-Diretor, para o mandato de 30 meses, os candidatos mais votados, respectivamente, adotando-se como critério de desempate o maior tempo de cooperação na Unimed-BH. §4º - A apuração será realizada em Assembléia Geral, por uma junta de três membros efetivos designada pelo Diretor Clínico. Art. 55 - Em caso de vacância do cargo eletivo, será empossado o Vice-Diretor Clínico e, no caso de sua impossibilidade de assumir o cargo, será convocada nova eleição. Seção III – Da Comissão de Ética Médica

Art. 56 - A Comissão de Ética tem função sindicante, educativa e fiscalizatória do desempenho ético da Medicina em sua área de abrangência. Art. 57 - A Comissão de Ética Médica obedecerá aos seguintes critérios de proporcionalidade: I. Na unidade de Serviço Próprio que possuir até 15 médicos, será facultativa a constituição de Comissão de Ética; II. Na unidade de Serviço Próprio que possuir de 16 (dezesseis) a 99 (noventa e nove) médicos, a Comissão de Ética Médica deverá ser composta por 3 (três) membros efetivos e igual número de suplentes; III. Na unidade de Serviço Próprio que possuir de 100 (cem) a 299 (duzentos e noventa e nove) médicos, a Comissão de Ética Médica deverá ser composta por 4 (quatro) membros efetivos e igual número de suplentes;

IV. Na unidade de Serviço Próprio que possuir de 300 (trezentos) a 999 (novecentos e noventa e nove) médicos, a Comissão deverá ser composta por 6 (seis) membros efetivos e igual número de suplentes;

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V. Na unidade de Serviço Próprio que possuir um número igual ou superior a 1.000 (mil) médicos, a Comissão de Ética deverá ser composta por 8 (oito) membros efetivos e 8 (oito) suplentes;

VI. Nas diversas unidades médicas localizadas no mesmo município, onde cada uma possua menos de 10 (dez) médicos, é permitida a constituição de Comissão de Ética Médica representativa do conjunto das referidas unidades, obedecendo-se as disposições acima quanto à proporcionalidade. Art. 58 - A Comissão de Ética Médica será regida pelas normas estabelecidas pelo Conselho Federal de Medicina e terá assegurado, pelo Diretor Técnico, seu pleno e autônomo funcionamento.

Capítulo VI – Do Responsável Técnico Art. 59 - O Responsável Técnico será indicado pela direção da Unimed-BH, nos termos da Resolução CFM nº 1.342/91 e 1.716/2004. Art. 60 – Compete ao Responsável Técnico a supervisão e coordenação dos serviços técnicos na forma prevista no Anexo VII do Regimento Interno da Unimed BH. Capítulo VII - Das Infrações Éticas Art. 61 – Será considerada infração ética o ato ou a prática em desrespeito ao Código de Ética Médica ou ao Regimento do Corpo Clínico. Art. 62 – Os casos de caráter ético deverão ser comunicados ao Conselho Regional de Medicina e ao Diretor de Provimento de Saúde para apuração e providências.

Capítulo VIII - Das disposições finais e transitórias Art. 63 – Os casos omissos serão deliberados pelo Diretor de Provimento de Saúde da Unimed BH.

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ANEXO VIII - DECLARAÇÃO DO MÉDICO COOPERADO PARA FINS DE AQUISIÇÃO DE PLANO DE SAÚDE DA UNIMED BH PARA SI E PARA SEUS DEPENDENTES E AGREGADOS

DECLARAÇÃO Declaro, para os devidos fins que tenho ciência das regras para adesão ao plano de saúde que se regem pelo Regimento Interno da UNIMED BELO HORIZONTE, que estabelece: 1 - O médico cooperado, ao aderir ao contrato de plano de saúde, terá direito ao subsídio de 50% no valor das mensalidades de seu plano, sendo que tal benefício também se aplica a seus dependentes e agregados (pais). 2 - No momento do desligamento do médico cooperado do quadro associativo da COOPERATIVA, o beneficio será suspenso, passando a vigir o valor integral da mensalidade, situação aplicável também aos seus dependentes e agregados. 3 - Os médicos cooperados que se desligarem da cooperativa em virtude de aposentadoria continuarão a fazer jus ao beneficio de desconto, estendido a seus dependentes e agregados inscritos até a data da aposentadoria. 4 - Ficam sem efeito as cláusulas 5.7, 5.8 e 5.9 do presente contrato vez que a inscrição e manutenção do médico no plano de saúde se dará na forma do Regimento Interno da UNIMED-BH. 5 - Em caso de falecimento do médico cooperado, titular do contrato, seus dependentes e agregados, inscritos até a data do falecimento, poderão continuar no contrato assumindo o pagamento do valor integral da mensalidade, sem o subsidio de 50%. 6 - O Médico Cooperado, bem como seus dependentes e agregados declaram ter ciência das regras acima descritas.

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Características do Produto: UNIMAX – Contrato Coletivo Por Adesão – REG. Nº 424.769/99-8 ACOMODAÇÃO: Apartamento Dados do Médico Cooperado: Nome:________________________________________________ Endereço:_____________________________________________ CPF:_________________________________________________ Telefone:______________________________________________ Dados do Dependente do Médico Cooperado: Nome:________________________________________________ Endereço:_____________________________________________ CPF:_________________________________________________ Telefone:______________________________________________ Dados do Agregado: Nome:________________________________________________ Endereço:_____________________________________________ CPF:_________________________________________________ Telefone:______________________________________________ Belo Horizonte, ____ de _________________________ de 20___.

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Assinatura : Cooperado:____________________________________ Dependente:____________________________________ Agregado:____________________________________ DECLARAÇÃO Declaro, para os devidos fins que tenho ciência das regras para adesão ao plano de saúde que se regem pelo Regimento Interno da UNIMED BELO HORIZONTE, que estabelece: 1 - Os filhos de médico cooperado, com idade entre 24 (vinte e quatro) e 30 (trinta) anos de idade poderão se filiar ao contrato de plano de saúde sendo garantida a permanência no mesmo enquanto o médico cooperado mantiver vínculo societário com a Cooperativa. 2 - Fica garantido ao filho contratante a que alude o item anterior, desconto de até 30% no valor da mensalidade do Plano de Saúde e redução de até 50% do período das carências do Plano Assistencial da UNIMED-BH contratado para si e seus dependentes diretos. 3 - No momento do desligamento do médico cooperado do quadro associativo da COOPERATIVA, o beneficio será suspenso, passando a vigir o valor integral da mensalidade, situação aplicável também aos seus dependentes. 4 - Os dependentes inscritos no contrato abaixo discriminado continuarão a fazer jus ao beneficio de desconto no caso de desligamento do médico cooperado em virtude de aposentadoria, desde que inscritos até a data da aposentadoria. 5 - Ficam sem efeito as cláusulas 5.7, 5.8 e 5.9 do presente contrato vez que a inscrição e manutenção do médico no plano de saúde se dará na forma do Regimento Interno da UNIMED-BH.

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6 - O titular deste contrato e seus dependentes em caso de falecimento do médico cooperado poderão continuar no contrato assumindo o pagamento do valor integral da mensalidade, sem o subsidio de 30%, desde que inscritos até a data do falecimento. 7 - O Médico Cooperado, bem como o Titular deste contrato declaram ter ciência das regras acima descritas. Características do Produto: UNIMAX – Contrato Coletivo Por Adesão – REG. Nº 424.769/99-8 ACOMODAÇÃO: Apartamento Dados do Médico Cooperado: Nome:________________________________________________ Endereço:_____________________________________________ CPF:_________________________________________________ Telefone:______________________________________________ Dados do Dependente do Médico Cooperado: Nome:________________________________________________ Endereço:_____________________________________________ CPF:_________________________________________________

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ANEXO IX – DO PROCESSO ÉTICO-DISCIPLINAR DA COOPERATIVA

CAPÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º - O Processo Administrativo Ético-Disciplinar tem por objetivo apurar denúncias de infrações praticadas pelos COOPERADOS no atendimento aos clientes da COOPERATIVA, bem como por infração ao seu Estatuto Social, Regimento Interno, às Deliberações da ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA e EXTRAORDINÁRIA, do CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, da Diretoria Executiva, do Código de Ética Médica, dos Regimentos e Normas das Gestões e das Unidades de Atendimento.

Art. 2º - O Processo Administrativo Ético-Disciplinar deverá ser instaurado por deliberação da ASSEMBLEIA GERAL ou em virtude de denúncia da COOPERATIVA.

Art. 3º – O DIRETOR DE PROVIMENTO DE SAÚDE da COOPERATIVA é o responsável pelo recebimento da denúncia e pelo acompanhamento do Processo Administrativo Ético-Disciplinar, em sua fase de instrução.

Parágrafo Único – Nos termos do caput do presente artigo, compete ao DIRETOR DE PROVIMENTO DE SAÚDE:

a) presidir os trabalhos de apuração;

b) zelar pelo devido processo legal, garantindo a ampla defesa e o contraditório ao denunciado, na forma estabelecida no presente regimento;

c) sanear dúvidas e questionamentos incidentais ao longo do andamento dos processos;

d) assinar despachos, correspondências e notificações nos Processos Administrativos;

e) zelar pelos trabalhos da COMISSÃO ÉTICO-DISCIPLINAR.

f) designar dois Conselheiros responsáveis pela instrução do processo administrativo.

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CAPÍTULO II – DA DENÚNCIA

Art. 4º - A denúncia será apresentada por:

I – Beneficiários de planos de saúde: por escrito, ou através de documento gerado pela COOPERATIVA, após apuração das informações e identificação do denunciante.

II - Médico Cooperado: por escrito e, quando verbal, será reduzida a termo e assinada.

III - Gestores ou Superintendentes da COOPERATIVA: por escrito e constando a evidência da irregularidade.

Parágrafo Único - Caso o denunciante não queira ser identificado ou não queira formalizar a denúncia, o DIRETOR DE PROVIMENTO DE SAÚDE, após análise dos fatos, poderá dispensar a sua identificação e dar seguimento à apuração dos fatos.

Art. 5° - Recebida a denúncia, caberá ao DIRETOR DE PROVIMENTO DE SAÚDE avaliar a consistência de suas razões.

Art. 6° - Caso o DIRETOR DE PROVIMENTO DE SAÚDE entenda por ausência de fundamento da denúncia, decidirá pelo seu arquivamento, ou, caso entenda pela sua consistência, determinará a abertura de Processo Administrativo Ético-Disciplinar.

Art. 7º - Identificadas distorções ou irregularidades, tais como éticas, operacionais ou financeiras, na conduta ou prática diária do COOPERADO, apuradas pela auditoria interna da COOPERATIVA, será instaurado o Processo Administrativo Ético-Disciplinar de ofício pelo DIRETOR DE PROVIMENTO DE SAUDE.

Art. 8º - Uma vez instaurado, o Processo Administrativo Ético-Disciplinar será identificado por um número interno, em ordem seqüencial e com a identificação do ano de abertura.

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CAPÍTULO III – DO PROCESSO

Seção I

Do Processo Administrativo Ético-Disciplinar

Art. 9º - O Processo Administrativo Ético-Disciplinar deverá ser instaurado nas seguintes hipóteses: I - Por deliberação da ASSEMBLÉIA GERAL, após apresentação de fatos passíveis de punição cometidos pelo COOPERADO e aprovação através de votação, devendo ser encaminhado ao DIRETOR DE PROVIMENTO DE SAÚDE que dará início ao processo administrativo e o encaminhará para a COMISSÃO ETICO-DISCIPLINAR. II – Pela presença de consistência na denúncia, devendo o DIRETOR DE PROVIMENTO DE SAÚDE dar início ao processo administrativo e encaminhá-lo à COMISSÃO ÉTICO-DISCIPLINAR. Art. 10. Serão indicados pelo DIRETOR DE PROVIMENTO DE SAÚDE dois Conselheiros membros da COMISSÃO ÉTICO-DISCIPLINAR, para a condução e instrução do Processo Administrativo Disciplinar, então designados Conselheiros Instrutores.

§1º – Os Conselheiros Instrutores designados poderão argüir suspeição, nos casos de relação de amizade, parentesco ou por motivo de foro íntimo.

§2º – Na hipótese do parágrafo anterior, será designado novo Conselheiro para instrução do Processo Administrativo Ético-Disciplinar.

Art. 11 - O Processo Administrativo Ético-Disciplinar terá a forma de autos, com as peças anexadas por termo, e os documentos serão organizados em ordem cronológica e numérica, devidamente rubricados. Art. 12 - Todas as peças e documentos apresentados pelo denunciado deverão ser por ele assinados e/ou rubricados, responsabilizando-se por seu conteúdo. Art. 13 - Após a abertura do Processo Administrativo Ético-Disciplinar, este somente poderá ser arquivado, sem conclusão, por óbito, anexado o Atestado de Óbito, ou por demissão do denunciado.

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Seção II – Da Instrução

Art. 14 - A COMISSÃO ÉTICO-DISCIPLINAR, formada por 08 (oito) membros, sendo 04 (quatro) do CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO e 04 (quatro) do CONSELHO TÉCNICO SOCIETÁRIO, é responsável por opinar a respeito da existência de infração administrativa.

§1º - Os Conselheiros Instrutores, designados na forma do art. 10 e integrantes da COMISSÃO ÉTICO-DISCIPLINAR, sendo um originário do CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO e outro do CONSELHO TÉCNICO SOCIETÁRIO, serão responsáveis pela instrução e elaboração de relatório do processo.

§2º - O relatório do processo será encaminhado à COMISSÃO ÉTICO-DISCIPLINAR para definição do parecer Ético-Disciplinar.

§3º - A COMISSÃO ÉTICO-DISCIPLINAR poderá opinar a respeito da existência de infração administrativa com a presença de, no mínimo, 4 (quatro) dos seus membros. Art. 15 - Os Conselheiros Instrutores indicados terão vista sucessiva do processo e, em seguida, deverão solicitar a COOPERATIVA as informações que julgarem necessárias para a elucidação dos fatos. Art. 16 - Após a vista estabelecida no caput do artigo anterior, o denunciado será convocado formalmente, mediante intimação via postal, para tomar conhecimento da denúncia e prestar esclarecimentos verbais. Art. 17 – No prazo de dez dias, contados a partir da data em que for designada a prestação de esclarecimentos verbais, poderá o denunciado apresentar defesa por escrito. §1º - Juntamente com a defesa escrita, poderá o denunciado solicitar a realização de prova pericial, testemunhal e todas as demais em direito admitidas.

§2º - As despesas relativas às provas correrão por conta daquele que as solicitou, sendo incabível, em qualquer hipótese, o seu reembolso pela

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COOPERATIVA.

§3º - Em caso de realização de prova pericial a Unimed-BH indicará perito e o denunciado indicará o assistente técnico.

Art. 18 - A não apresentação de defesa do denunciado implicará no julgamento à sua revelia. Art. 19 – Ao denunciado é facultado fazer-se acompanhar de advogado por ele contratado, em todos os atos do processo.

§1º – Na hipótese do caput do presente artigo, deverá o denunciado juntar aos autos o respectivo instrumento de procuração.

§2º - A representação por advogado não dispensa o denunciado de comparecer no processo pessoalmente quando convocado.

Art. 20 - Os Conselheiros Instrutores indicados terão vistas para análise de todos os documentos do processo e o submeterá à COMISSÃO ÉTICO-DISCIPLINAR que opinará e encaminhará os autos ao CONSELHO TÉCNICO SOCIETÁRIO para análise. Art. 21 – Após as avaliações da COMISSÃO ÉTICO-DISCIPLINAR e do CONSELHO TÉCNICO SOCIETÁRIO, serão os autos encaminhados para o CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO. CAPÍTULO IV – DO JULGAMENTO Art. 22 - As indicações da COMISSÃO ÉTICO-DISCIPLINAR e do CONSELHO TÉCNICO SOCIETÁRIO não vinculam a decisão do CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO que deverá ter amparo em fatos ou elementos constantes no processo. Art. 23 - Concluído o processo com deliberação final em sessão do CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, o denunciado será notificado da decisão por correspondência com Aviso de Recebimento (“AR”). Art. 24 - Surgindo novos fatos após instrução do Processo Administrativo Ético-Disciplinar, o denunciado terá vista do Processo para defesa complementar pelo prazo de 10 (dez) dias.

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CAPÍTULO V – DO RECURSO À ASSEMBLÉIA GERAL

Art. 25 - O denunciado poderá no prazo máximo de 30 (trinta) dias contados da data do recebimento da decisão do CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, interpor recurso com efeito suspensivo, para a primeira ASSEMBLÉIA GERAL da COOPERATIVA, que o receberá e julgará. Art. 26 - Quando da publicação do edital de convocação da ASSEMBLÉIA GERAL, o processo será identificado pelo seu respectivo número interno, preservando a privacidade do nome do denunciado. Art. 27 - O procedimento para julgamento durante a ASSEMBLEIA GERAL atenderá as seguintes normas:

I - Inicia-se com a leitura do relatório do processo por um representante da COOPERATIVA.

II – Após leitura do relatório do processo, é dada a palavra para defesa oral (réplica) pelo denunciado ou seu representante legal, pelo mesmo prazo utilizado para leitura do relatório.

III – Após da apresentação da réplica pelo denunciado, é concedido o prazo sucessivo de 5 (cinco) minutos para alegações finais às partes, primeiro para o representante da COOPERATIVA e depois para o denunciado ou o seu representante.

IV – Em seguida, é dada a palavra para até 03 (três) manifestações de COOPERADOS em favor do denunciado e até 03 (três) manifestações de COOPERADOS contra a defesa do denunciado, previamente inscritos, com o tempo máximo de 5 (cinco) minutos.

V – Cabe ao Presidente da Assembleia zelar pela ordem e pelo respeito às normas estabelecidas no Estatuto e no Regimento Interno da COOPERATIVA.

Art. 28 - Encerrada a fase de manifestações, estando a ASSEMBLEIA GERAL suficientemente esclarecida, será dado início ao processo de votação.

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Art. 29 - O processo de votação poderá ocorrer de forma paralela às discussões de outros itens da pauta da ASSEMBLEIA GERAL, através de cédulas em papel, urnas eletrônicas ou de outros meios viabilizados através de novas tecnologias. Art. 30 - Serão escolhidos 3 (três) COOPERADOS entre os presentes na ASSEMBLEIA GERAL para formar uma COMISSÃO DE APURAÇÃO da votação que terá a função de zelar pela regularidade da apuração. Art. 31 - Caso não haja recurso ou este seja interposto fora do prazo regimental a Secretaria, no prazo de 10 (dez) dias, contados do término do prazo recursal, enviará o Processo Administrativo para a Gestão de Relacionamento com o Cooperado – GRCO, que lavrará a decisão no Livro de Matrícula e encaminhará para assinatura do Diretor Presidente da COOPERATIVA.

CAPÍTULO VI – DOS PRAZOS

Art. 32 - Quando quaisquer dos prazos dispostos nesta norma tiver seu final em dia não útil (sábado, domingo e feriados oficiais), este será prorrogado para o primeiro dia útil subseqüente.

Art. 33 - Os horários para cumprimento dos prazos serão os de funcionamento da COOPERATIVA, de 8h às 18h, de segunda a sexta-feira.

Art. 34 - Para a contagem do prazo, exclui-se o dia de seu início e inclui o dia final, encerrando-se às 18h horas. Quando feita intimação por correio, o prazo começará a correr no primeiro dia útil subseqüente da data do recebimento da correspondência com AR.

Art. 35 - Todos os protocolos feitos fora do prazo e do horário estabelecidos nesta norma serão desconsiderados, não cabendo qualquer recurso.

Art. 36 - Decorrido o prazo, extingue-se, independentemente de declaração, o direito de praticar o ato, ficando ressalvado o direito da parte de provar sua não realização por justa causa. Art. 37 - Considerar-se-á justa causa o evento imprevisto, alheio à vontade da parte que ficou impedida de praticar o ato.

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Art. 38 - O DIRETOR DE PROVIMENTO DE SAÚDE analisará o pedido escrito de prorrogação do prazo ou de sua reabertura, em decisão fundamentada, para indeferir ou deferir o pedido.

CAPÍTULO VII – DAS PENALIDADES Art. 39 - O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, após o recebimento do Processo Administrativo Ético-disciplinar com análise da COMISSÃO ETICO-DISCIPLINAR e do CONSELHO TÉCNICO SOCIETÁRIO, deliberará sobre a penalidade a ser aplicada, de acordo com o Estatuto Social da Cooperativa, ou pelo arquivamento do Processo, se for aceita a defesa apresentada. §1º – O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO poderá, a seu critério, aplicar as seguintes penalidades, considerando a gravidade da infração:

a) Infrações leves: advertência. b) Infrações moderadas: suspensão da cooperativa por até 6 (seis)

meses. c) Infrações graves: suspensão da cooperativa pelo período de 7

(sete) meses a 60 (sessenta) meses ou eliminação do quadro social.

§2º - Na hipótese de o CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO entender pela necessidade de novas averiguações, deverá despachar nos autos determinando o retorno do processo ao DIRETOR DE PROVIMENTO DE SAÚDE para instrução complementar. Art. 40 - Após a aplicação da penalidade, o denunciado poderá recorrer da decisão do CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, sendo que o julgamento do recurso será feito na primeira ASSEMBLEIA GERAL conforme disposto no art. 22 desta Norma. CAPÍTULO VIII – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

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Art. 41 - O DIRETOR DE PROVIMENTO DE SAÚDE preside a tramitação do Processo Administrativo Ético-Disciplinar, podendo nele intervir a qualquer tempo para providências que entender necessárias, especialmente para garantir a efetividade do processo.

§ 1º - Fica autorizado ao DIRETOR DE PROVIMENTO DE SAÚDE determinar a adoção de medidas de caráter provisório, cautelar ou preventivo, na hipótese de receio de dano à COOPERATIVA, outros COOPERADOS, clientes ou colaboradores.

§ 2º – Contra a decisão prevista no §1º do presente artigo, cabe recurso sem efeito suspensivo ao Conselho de Administração, no prazo de 10 dias contados do recebimento da comunicação.

Art. 42 - O Processo Administrativo Ético-Disciplinar será acompanhado por um advogado indicado pela Gestão Jurídica da COOPERATIVA, que será responsável por assessorar os Conselheiros Instrutores na elaboração do relatório, cabendo-lhe, ainda, certificar se todos os atos estão de acordo com o Estatuto Social e Regimento Interno da COOPERATIVA e, com os Princípios Gerais de Direito. Art. 43 – A participação nas reuniões do CONSELHO TÉCNICO SOCIETÁRIO e do CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, para o fim de apreciação da matéria relativa a Processo Administrativo-Disciplinar, é restrita a seus membros. Art. 44 - A Secretaria irá controlar os prazos, providenciar envio de correspondências, juntada de Aviso de Recebimentos (AR’s) e de documentos relacionados ao processo. Art. 45 - A COOPERATIVA poderá usar os documentos e informações apuradas no Processo Administrativo Ético-Disciplinar em eventuais ações judiciais. Art. 46 – A nulidade de atos deve ser alegada na primeira oportunidade em que couber à parte falar nos autos, sob pena de preclusão.

§1º - Cabe ao DIRETOR DE PROVIMENTO DE SAÚDE pronunciar-se sobre pedido de nulidade até o momento da deliberação pelo CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO.

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§2º - Após a decisão do CONSELHO DA ADMINISTRAÇÃO e antes da deliberação pela ASSEMBLEIA GERAL, cabe ao CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO pronunciar-se sobre a nulidade de ato do processo, podendo declará-la, se existente.

§3º - Anulado o ato, reputam-se de nenhum efeito todos os subseqüentes que dele dependam, no entanto, a nulidade de ato não prejudica os outros que dele sejam independentes.

Art. 47 - Os casos omissos serão analisados e decididos pelo DIRETOR DE PROVIMENTO DE SAÚDE que tomará as providências cabíveis.

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ANEXO X – DA ELEIÇÃO DE DELEGADOS

Art. 1º - Conselho Social é constituído pelos componentes dos Conselhos de Administração, Técnico Societário, Fiscal e do NICOOP, além de até 110 (cento e dez) Delegados, COOPERADOS, eleitos pela ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, proporcionalmente entre as especialidades médicas, com mandato de 04 (quatro) anos.

Art. 2º - Para a eleição dos Delegados, O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO definirá o número total de vagas de Delegados para cada especialidade, proporcionalmente às mesmas, procedendo-se aos ajustes necessários, para que haja representatividade significativa destas especialidades, limitando o número máximo de Delegados por especialidade.

Parágrafo Único - O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, em reunião, definirá a listagem de vagas por especialidade médica ou grupo de especialidades, bem como os termos do edital de convocação para as eleições.

Art. 3º - O edital de convocação para a eleição de Delegados deverá definir, entre outros:

I - o número de vagas por especialidades;

II – possibilidade de abertura de vagas extras por especialidades médicas, que tiverem mais de 10 (dez) cooperados inscritos na Cooperativa e não conseguirem eleger representantes para as vagas inicialmente disponíveis para o seu Grupo de Especialidade, sendo tais vagas extras ocupadas pelos candidatos mais votados nas respectivas especialidades;

III – a forma da votação;

IV – prazo para a inscrição de candidatos.

Parágrafo único – O disposto no inciso II deste artigo aplica-se exclusivamente às especialidades médicas reconhecidas pelo CFM, não alcançando as áreas de atuação, que representam segmentos de

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conhecimentos e práticas médicas dentro de determinadas especialidades, e caracterizadas por conhecimentos verticais mais específicos.

Art. 4º - O processo eleitoral dos Delegados será dirigido por uma Comissão Eleitoral, designada pelo CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO em reunião no ano eleitoral.

§ 1º - A Comissão Eleitoral será composta de 01 (um) Presidente e 02 (dois) secretários.

§ 2º - O candidato fará inscrição para a especialidade que é inscrito na COOPERATIVA até a data final estabelecida no edital para integrar a lista de candidatos.

§ 3º - O candidato para Delegado deverá estar ativo na COOPERATIVA, não podendo estar licenciado, suspenso ou em cumprimento de penalidade determinada pelo CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO em decorrência de processo administrativo na data limite da inscrição.

§ 4º - Os casos omissos ou duvidosos serão resolvidos pela Comissão Eleitoral, "ad referendum" do CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, observadas as normas eleitorais específicas e gerais de direito.

Art. 5º - As eleições dos Delegados que comporão o Conselho Social se processarão com observância das seguintes regras:

I - As eleições serão convocadas com a antecedência mínima de 60 (sessenta) dias.

II - O candidato fará inscrição para representar o grupo de COOPERADOS da especialidade em que é inscrito na COOPERATIVA, sendo que o respectivo prazo inicia-se 60 (sessenta) dias antes da eleição e termina 30 (trinta) dias depois de iniciado, antecipando-se para o dia útil imediatamente anterior se o último dia coincidir com data em que não houver expediente na sede da COOPERATIVA;

III - O candidato irá se inscrever em apenas uma especialidade ou grupo de especialidades na qual é registrado na COOPERATIVA;

IV - Será divulgada, até 20 (vinte) dias antes da eleição, a lista com os nomes completos dos candidatos por especialidade médica;

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V - Serão rejeitadas as inscrições não apresentadas na forma das alíneas anteriores;

VI - Cada COOPERADO poderá votar em um membro de sua respectiva especialidade ou grupo de especialidades;

VII - As eleições poderão ocorrer em processo de votação descentralizado durante 1 (um) dia, em locais e horários divulgados no edital de convocação;

VIII - Serão considerados eleitos os candidatos que obtiverem o maior número de votos em cada especialidade ou grupo de especialidade;

IX - No caso de empate entre candidatos, será eleito o candidato com a inscrição mais antiga na COOPERATIVA. Subsistindo o empate, será eleito o candidato com maior idade.

X - Será feita lista de candidatos mais votados em cada especialidade ou grupo de especialidades para substituição dos candidatos eleitos que não puderem tomar posse, renunciarem ou ficarem impossibilitados de cumprir a delegação, e daqueles que mudarem de especialidade;

XI - A chamada para substituição, na qualidade de suplente, obedecerá a ordem dos candidatos, considerando o número de votos por especialidade ou grupo de especialidade.

XII - Na hipótese do inciso XI, caso não haja substituto em determinada especialidade ou grupo de especialidades, será considerado eleito o candidato que tiver o maior número de votos, independente da especialidade.

Art. 6º - O Presidente da Comissão Eleitoral proclamará o resultado do pleito, fazendo lavrar a ata em duas vias, que assinará juntamente com os secretários.

Art. 7º - A ata lavrada consignará essencialmente:

I - o local e data do início e do término dos trabalhos;

II - o número de COOPERADOS aptos a votar e constantes da folha de votantes;

III - o número de votos apurados;

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IV - os nomes dos respectivos candidatos;

V - protestos e ocorrências outras relacionadas com o pleito;

VI - os nomes dos candidatos eleitos e a lista dos candidatos mais votados para eventual substituição

Art. 8º - Encerrados os trabalhos de apuração, o Presidente da Comissão Eleitoral encaminhará, imediatamente todo o material referente ao processo eleitoral ao Diretor Presidente da COOPERATIVA.

Art. 9º - Os candidatos eleitos serão empossados em seus cargos de Delegados e membros do Conselho Social pelo Presidente da Comissão Eleitoral na data fixada no edital de convocação.

§ 1º. Caberá ao CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO homologar os pedidos de renúncia, analisar a impossibilidade de tomar posse ou cumprir o mandato.

§ 2º. No caso de impossibilidade de tomar posse na data prevista, por motivo de força maior, caberá ao CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO deliberar sobre o assunto para acatar ou negar o pedido de prorrogação.

Art. 10º - O mandato do Delegado, membro do Conselho Social, será de 4 (quatro) anos contados a partir da data da posse oficial.

Art. 11 – O Delegado que estiver na condição de denunciado em processo administrativo ético-disciplinar será declarado suspeito para o julgamento do processo respectivo, o que será informado no ato de convocação para a Assembleia Geral. Art. 12 – Será convocado o suplente, observados os incisos XI e XII do artigo 5º acima, para substituição do Delegado membro do Conselho Social, que assumir o cargo de Conselheiro Fiscal ou outro Conselho, ou for admitido como colaborador, enquanto durar o respectivo afastamento. § 1º. - Após o término do mandato como Conselheiro Fiscal ou outro, ou após o desligamento da função de colaborador, conforme previsto no caput, o Cooperado retomará seu cargo de Delegado e Conselheiro Social até o final do mandato respectivo.

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§2º. – Também será convocado o suplente para substituição do Delegado suspeito para julgamento de processo administrativo ético-disciplinar, isso, no ato da convocação para a Assembleia Geral respectiva.

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ANEXO XI – DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS POSITIVOS DA COOPERATIVA

Art. 1º – O resultado positivo da cooperativa será pago ao cooperado, a título de crédito complementar de produção ou de resultado e/ou sobras, conforme deliberação da Assembléia Geral. Art. 2º – Para o recebimento do resultado positivo da cooperativa, mencionado no art. 1º deste anexo, o cooperado deverá estar ativo na data da Assembléia Geral e ter produção realizada, apresentada e processada, pelo menos, em sete meses no período de janeiro a outubro do ano em que será distribuído o resultado positivo. Parágrafo Único - Também terá direito ao recebimento do resultado positivo da cooperativa o cooperado que:

a) Solicitar licença formal por comprovado motivo de doença, em data anterior a Assembléia Geral e não ter produção processada no período, desde que na data da Assembléia Geral a licença não ultrapasse dois anos, consecutivos ou não;

b) Solicitar licença formal comprovadamente por motivo de doença, em data anterior a Assembléia Geral, e ter produção processada em período inferior ao estabelecido pela regra geral, desde que o tempo de licença e de produção processada atinja sete meses no período de janeiro a outubro do ano em que será distribuído o resultado positivo;

c) Estiver suspenso na data da Assembléia Geral, mas ter produção processada, pelo menos, em sete meses no período de janeiro a outubro do ano em que será distribuído o resultado positivo;

d) Ter sido admitido no ano e ter produção processada em, pelo menos, quatro meses, no período compreendido entre a data da sua admissão até outubro do ano em que será distribuído o resultado positivo, recebendo valor proporcional ao tempo de cooperação;

e) Estar ativo na condição de proprietário de pessoa jurídica ou responsável legal, conforme documentação contratual averbada na Unimed-BH, com ou sem produção no período.

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Art. 3º – O resultado positivo da cooperativa, distribuído a título de crédito complementar de produção ou resultado e/ou sobras, não será pago ao cooperado que se enquadre em alguma das hipóteses seguintes:

a) Tenha sido excluído, demitido ou eliminado da Cooperativa em data anterior à da AGE;

b) Não tenha produção realizada, apresentada e processada pela Unimed-BH nos sete meses no período de janeiro a outubro do ano em que será distribuído o resultado positivo, salvo em caso de licença por problemas de saúde;

c) Tiver produção realizada, mas não apresentada nem processada pela Cooperativa nos sete meses no período de janeiro a outubro do ano em que será distribuído o resultado positivo.

Parágrafo Único - A produção médica será contabilizada no mês de sua apresentação à Unimed-BH, não se considerando para este efeito o mês de atendimento ao cliente.