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UNIVERSIDADE POTIGUAR AUTOESTUDO 2008 Natal – Rio Grande do Norte 2009

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Editora Universidade Potiguar – EdunpUnidade Salgado Filho, 1610, 3º andar, sala 306 – Lagoa Nova

CEP: 59.056-000 – Natal/RN. Fone: (84) 3215-1222 – E-mail: [email protected]

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COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO

AUTOESTUDO2008

Natal – Rio Grande do Norte2009

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DIRIGENTES

Prof. Paulo Vasconcelos de PaulaChanceler

Profª.Mcs. Sâmela Soraya Gomes de OliveiraReitora

Prof. Eduardo Benevides de OliveiraVice-Reitor

Pró-Reitor Administrativo (pro-tempore)Pró-Reitor para Assuntos Financeiros (pro-tempore)

Cláudio Marcio Campos de MendonçaPró-Reitor de Graduação

Prof. Dr. Aarão LyraPró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação

Profª. Jurema Márcia Dantas da SilvaPró-Reitora de Extensão e Ação Comunitária

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO

Regina Lúcia Freire de Oliveira (Coordenação)

Renito José Werlang

Sâmela Soraya Gomes de Oliveira

Lecy de Maria Araújo Gadelha Fernandes

Michelly Crhistianny Bezerra de Souza Morais

Francisca Sirleide Pereira

Lúcio Teixeira dos Santos

SECRETARIA EXECUTIVA

Heráclito Ferreira Pegado Neto

Marcel Lima Pinheiro

Editora Universidade Potiguar – EdunpAdriana Evangelista

Sistema Integrado de Bibliotecas da UnP – SIB/UnPApoio

U58a Universidade Potiguar. Autoestudo – 2008 / Universidade Potiguar. – Natal: Comissão Própria de Avaliação, 2009. 80f.

Relatório – Universidade Potiguar. Reitoria.

1. Auto estudo – Relatório. 2. Avaliação Interna da Universidade Potiguar. 3. Plano de Desenvolvimento Institucional. 4. Plano Anual de Trabalho. I. Título.

RN/UnP/BCNC CDU: 378.1(047)Universidade Potiguar – UnP

Av. Nascimento de Castro, n. 1597, Dix-sept RosadoCEP 59054-180. Natal-RN

E-mail: [email protected]

© Edunp – Natal 2009Todos os direitos reservados à

UNIVERSIDADE POTIGUAR – UnP

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APRESENTAÇÃO

Este Autoestudo traz os resultados da avaliação interna da Universidade Potiguar (UnP), com desta-que para os principais avanços e pontos críticos observados na implementação do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI 2007/2016), considerando como referência central o ano 2008.

A lógica adotada, a mesma que a dos documentos anteriores, abrange o exame crítico das atividades desenvolvidas em suas relações com o PDI e com o Plano Anual de Trabalho (PAT 2008), a partir dos resul-tados da autoavaliação institucional e de relatórios setoriais.

Nesse processo, fi ca perceptível que a Universidade Potiguar (UnP) apresenta um desempenho que a deixa em destaque no cenário educacional do Nordeste, em particular do Rio Grande do Norte, ainda que se possa reconhecer a necessidade de aperfeiçoamentos em direção ao que é nuclear na missão institucional: a excelência acadêmica.

Com os registros aqui contidos, estruturados em conformidade com o Projeto de Auto-Avaliação Institucional UnP, pretende-se socializar um processo efetivado sob o signo da co-participação e, ao mesmo tempo, imprimir um signifi cado cada vez maior à avaliação e ao planejamento institucionais.

Sâmela Soraya Gomes de Oliveira

Reitora

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Sumário

INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 9

PARTE I - CONTEXTO INSTITUCIONAL .................................................................. 15

DIMENSÃO I - PROJETO INSTITUCIONAL – Missão e PDI ......................................... 17

DIMENSÃO II - RESPONSABILIDADE SOCIAL – Iniciativas principais ........................ 21

DIMENSÃO III - COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE ............................................... 25

1. FRAGILIDADES ................................................................................................. 27

PARTE 2 - CONTEXTO ACADÊMICO ...................................................................... 29

DIMENSÃO IV - PERSPECTIVA CIENTÍFICA E FORMADORA:

ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO ............................................................................ 31

1 IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS PARA O ENSINO DE GRADUAÇÃO .................... 31

1.1 Potencialidades ............................................................................................. 31

1.2 Fragilidades .................................................................................................. 34

2 IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS PARA O ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO ............. 34

2.1 Potencialidades ............................................................................................. 34

3 PESQUISA ......................................................................................................... 37

3.1 Ações e potencialidades ............................................................................... 37

3.2 Fragilidades .................................................................................................. 40

4 EXTENSÃO E AÇÃO COMUNITÁRIA ..................................................................... 41

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4.1 Iniciativas e potencialidades .......................................................................... 41

4.2 Fragilidades principais ................................................................................... 43

PARTE 3 - CONTEXTO ADMINISTRATIVO .............................................................. 45

DIMENSÃO V - POLÍTICAS DE PESSOAL, CARREIRA,

APERFEIÇOAMENTO E CONDIÇÕS DE TRABALHO ................................................... 47

1 Políticas para o corpo docente ......................................................................... 47

1.1 Principais ações e potencialidades ................................................................ 47

1.2 Pontos críticos ............................................................................................... 50

2 Pessoal técnico administrativo ......................................................................... 50

2.1 Pontos fortes ................................................................................................. 50

2.2 Pontos críticos ............................................................................................... 54

DIMENSÃO VI - ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA UnP ................................................ 55

DIMENSÃO VII - PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ................................ 59

1 Sobre a estrutura do planejamento .................................................................. 59

1.1 Potencialidades ............................................................................................. 61

1.2 Fragilidades .................................................................................................. 61

2 A avaliação institucional .................................................................................. 62

DIMENSÃO VIII - INFRAESTRUTURA FÍSICA E RECURSOS DE APOIO ........................... 65

1 Ações principais e potencialidades .................................................................. 65

1.2 Pontos críticos ............................................................................................... 67

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DIMENSÃO IX - POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AO DISCENTE .................................... 69

DIMENSÃO X - SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA ...................................................... 71

SOBRE AVANÇOS E NECESSIDADES DE APERFEIÇOAMENTO: sínteses ..................... 73

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INTRODUÇÃO1

1 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Comissão Própria de Avaliação. Seminário de Avaliação e Planejamento Institucional – relatório. Natal, set./2008..

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Em julho e agosto de 2008, a Universidade Potiguar realizava mais um seminário de avaliação e planejamento institucional, com vistas à socialização dos resultados das práticas avaliativas desenvolvidas no primeiro semestre de 2008 e à retomada de dados obtidos em 2007, de modo que pudessem ser estabelecidos elementos de comparabilidade.

Desse seminário, cujos registros constam de relatório específi co2, resultou a identifi cação de poten-cialidades e fragilidades, observando-se, também, em seu conteúdo, recomendações e sinalizações que iriam direcionar o desenvolvimento de ações em 2008.2 e subsidiar o Plano Anual de Trabalho 2009 (PAT). Mais uma vez, se constituía o ciclo adotado institucionalmente de se imprimir signifi cado ao planejamento e às próprias ações da Universidade pela utilização dos resultados da avaliação institucional. Mais uma vez, tam-bém, por essa sistemática, se fi zeram possíveis aperfeiçoamentos e redimensionamentos de metas estabeleci-das no Plano de Desenvolvimento Institucional 2007/2016.

Ao mesmo tempo, o Auto-estudo 2007/2008.1, já contendo dados de 2008.1, é continuamente reto-mado, de modo que se possa melhor visualizar os avanços ou as necessidades de reforço ou de redirecionamento.

2 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Comissão Própria de Avaliação. Seminário de Avaliação e Planejamento Institucional – rela-tório. Natal, set./2008..

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1.1 Objetivos

Os propósitos do presente Autoestudo estão situados em duas ordens de intenção. A primeira é que os seus registros, retrato das práticas institucionais da avaliação institucional interna realizadas no ano 2008, continuem a ter signifi cado nos processos de planejamento e de aperfeiçoamento das condições de execução do Plano de Desenvolvimento Institucional 2007/2016. A segunda diz respeito ao fato de que, sistematiza-dos em um texto único, os resultados da avaliação poderão ser mais sistemática e facilmente socializados, de forma que todos os segmentos acadêmicos tenham clareza dos atributos do desempenho da Universidade.

Por fi m, pretende-se que o conteúdo deste Autoestudo venha a subsidiar as ações de avaliação institu-cional externa, o que aqui se faz em sintonia com as diretrizes do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES).

1.2 Metodologia

Os dados da avaliação institucional interna, a exemplo do ocorrido nos anos anteriores, puderam ser obtidos a partir da execução de um plano específi co, estruturado pela Comissão Própria de Avaliação, com base no Projeto de Autoavaliação Institucional3.

Desse modo, os indicadores estabelecidos pela CPA/UnP, em conjunto com segmentos da comunidade acadêmica, estão nuclearmente vinculados aos três contextos delimitados no referido Projeto: o institucional, o acadêmico e o administrativo, os quais, por sua vez, abrangem as dez dimensões estabelecidas pelo SINAES.

Ao mesmo tempo, destaca-se a realização do Seminário de Avaliação e Planejamento Institucional 20084, como uma das estratégias de viabilização dos princípios da participação e da legitimação assumidos institucionalmente no âmbito do planejamento, da gestão e da avaliação. Desse seminário resultaram reco-mendações passíveis de implementação já no segundo semestre desse ano, e outras cuja operacionalização so-mente seria possível em 2009, exigindo a sua inserção e tratamento no Plano Anual de Trabalho (PAT 2009), no nível macro da Universidade, e nos planos de metas setoriais e de cursos, no nível micro.

3 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Projeto de Autoavaliação Institucional. Natal, 2005.4 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Comissão Própria de Avaliação. Seminário de avaliação e planejamento institucional – rela-

tório. Natal, set. 2008.

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Marca esse Seminário o fato de que o seu conteúdo, vindo principalmente da aplicação de questio-nários, e de críticas e sugestões dos participantes, é posto em relação de comparabilidade com o previsto no PDI e no Plano Anual de Trabalho 2008, retomando-se o previsto e se identifi cando o realizado, assim como potencialidades e fragilidades.

Conta-se, assim, com informações originárias desse Seminário, mas, também, com dados constantes dos relatórios anuais das Pró-Reitorias. Além disso, são trazidos registros substanciais resultantes da aplicação de instrumentos de avaliação, via Sistema de Avaliação Institucional (SAI), envolvendo docentes, discentes, diretores de cursos de graduação, pessoal técnicoadministrativo, Reitoria e Pró-Reitorias. Os procedimentos adotados permitiram que:

a) os alunos avaliassem:

• o desempenho do docente;

• o desempenho da direção do Curso;

• o atendimento prestado pelo Call Center, biblioteca, recepção do curso e lanchonetes;

• as instalações físicas: salas de aula; banheiros e laboratórios;

• o uso das novas metodologias nos cursos presenciais de Administração (1ª e 2ª séries) e Direito (todas as séries);

b) os docentes avaliassem:

• o atendimento e as instalações físicas;

• o desempenho da direção do Curso;

• o uso das novas metodologias nos cursos presenciais de Administração (1ª e 2ª série) e Direito (todas as séries);

c) a direção do Curso avaliasse:

• desempenho docente;

d) a Reitoria e Pró-Reitorias avaliassem:

• desempenho da direção do Curso.

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Participou desse processo a totalidade dos alunos, dos docentes e dos integrantes do quadro téc-nicoadministrativo da UnP. Isto se tornou possível mediante a adoção do seguinte procedimento: como o preenchimento do questionário é pelo autoatendimento - ferramenta por meio da qual a comunidade acadê-mica tem acesso a diversos serviços, dentre os quais o acesso ao e-mail UnP -, a partir de determinada data, previamente defi nida e divulgada no site da Universidade, o público avaliador é informado do período em que o questionário poderá ser preenchido, sem que os serviços on line sejam suspensos. Após esse prazo, os serviços fi cam interrompidos, e somente liberados após feita a avaliação.

Também a avaliação do desempenho das diretorias de curso, pelo Reitor e Pró-Reitores, é possibili-tado pelo autoatendimento, de acordo com cronograma estabelecido pela CPA/UnP.

Outra fonte de informações é a realização de entrevistas com Pró-Reitores, com vistas à identifi cação das principais ações efetivadas em atendimento às demandas da avaliação, o que imprime signifi cado à ava-liação e fortalece a credibilidade nas práticas avaliativas internas.

No tratamento dos dados, observa-se que o grupo de informações advindo de relatórios setoriais, por sua natureza, são analisados qualitativamente, sob os critérios de sua relevância para o aprimoramento dos processos e de serviços necessários ao cumprimento da missão, do PDI e do Plano Anual de Trabalho 2008.

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PARTE I CONTEXTO INSTITUCIONAL

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As atividades de avaliação relacionadas a esta dimensão são indicativas de que há, efetivamente, ini-ciativas institucionais implementadas em função do cumprimento da missão, pelo desenvolvimento de metas previstas no Plano de Desenvolvimento Institucional em vigência e detalhadas no Plano Anual de Trabalho (PAT) 2008, conforme a seguir enunciadas:

a) aperfeiçoamento das condições de excelência, da educação continuada e da sustentabilidade de cur-sos, programas e projetos;

b) divulgação das potencialidades institucionais;

c) implementação do plano estratégico institucional, com vistas à melhoria da qualidade e à manuten-ção dos índices de crescimento;

d) integração da missão dos cursos à missão institucional.

Análises dessas metas, constantes do relatório do Seminário de Avaliação e Planejamento Institucio-nal, indicam que os objetivos estabelecidos para a dimensão em exame teriam sido atingidos, na medida em que são visíveis, por exemplo, a consolidação da estrutura do planejamento institucional e o desenvolvimento de ferramentas tecnológicas gerenciais. No primeiro caso, estaria reforçada a organização da Universidade, pela dinâmica de planejamento adotada, marcadamente participativa e estruturada a partir de resultados da

DIMENSÃO I –––––––––––––––

PROJETO INSTITUCIONAL – Missão e PDI

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avaliação institucional, com consequências positivas na excelência dos serviços prestados. Quanto ao aparato tecnológico, observa-se um aperfeiçoamento crescente das ferramentas criadas pela própria Instituição, assim como a criação de novos sistemas, com impactos também positivos que se traduzem, principalmente, em uma maior celeridade dos processos acadêmicos e administrativos. São empreendimentos que fortalecem a credibilidade institucional, com desdobramentos na sustentabilidade dos cursos e na sua expansão, tanto em nível da graduação, quanto da pós-graduação.

Ao mesmo tempo, observam-se melhorias nos formatos de divulgação das ações institucionais reali-zadas, com nova dinâmica que se conseguiu imprimir, seja ao portal da Universidade, seja a outros veículos, como o Jornal UnP em Foco, de circulação semanal.

Quando retomadas as recomendações provenientes do Seminário de Avaliação e Planejamento Insti-tucional 2008, verifi ca-se, já no segundo semestre desse mesmo ano, o atendimento a algumas delas. O plano de metas está efetivamente consolidado como instrumento de gestão de cursos e de setores e, também, como base do orçamento, tendo sido introduzidos aperfeiçoamentos no sistema eletrônico que o sustenta e nas formas de sua análise e aprovação pela Reitoria e Mantenedora, o que signifi ca mais um avanço na estrutura de planejamento da Universidade.

Há ainda que se salientar a realização de estudos sobre currículos, experiências didático-pedagógicas e atividades de pesquisa desenvolvidas por outras instituições da Laureate International Universities, do que resultou, por exemplo, o redimensionamento na organização administrativa e curricular dos cursos e progra-mas de ensino, pesquisa e extensão, por meio da constituição de unidades acadêmicas especializadas, como as Escolas da Saúde, do Direito, de Gestão e Negócios.

Desse modo, elementos políticos relacionados ao cumprimento da missão, especifi cados no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e no Plano de Desenvolvimento Institucional, tomam forma concreta de diversas formas. Quando se trata dos princípios da Universidade, como o da humanidade, ou o da justiça social, encontram-se ações desenvolvidas na extensão - programas e projetos de natureza social com melhorias em condições de vida de pessoas de baixa renda, em saúde e na área jurídica, principalmente. No ensino, há disciplinas da graduação que, por sua natureza, e pela condução didático-pedagógica assumida pelo professor, colocam o aluno em condições de identifi car situações-problema existentes no entorno da Universidade, mas, ao mesmo tempo, de voltar a determinado grupo social com respostas a algumas das questões constatadas. Neste caso, um dos exemplos são os Estudos Integrados em Saúde, Educação e Sociedade, componentes das primeiras séries de todos os cursos da saúde.

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Existe, portanto, um campo potencial para alargamento da excelência do ensino, da pesquisa e da extensão, pelo alto compromisso dos dirigentes, dos docentes e do pessoal técnicoadministrativo. Ao mesmo tempo, conforme o relatório do Seminário de Avaliação e Planejamento Institucional 2008, há um campo fértil de mútua confi ança entre a administração da Universidade e demais segmentos acadêmicos, pela forma como são conduzidos os trabalhos de avaliação, planejamento e gestão, eminentemente participativos.

Isto, porém, não signifi ca que se tenham alcançado plenamente patamares de excelência, como esta-belecido na missão, nem que se possa afi rmar o cumprimento de todas as metas previstas no PDI para 2008. Há limites relacionados, principalmente, à oferta de novos cursos de graduação, os quais, mesmo lançados em edital de vestibular no segundo semestre de 2008, não apresentaram demanda sufi ciente para a abertura de turmas. Trata-se, no Campus Natal, do bacharelado em Naturologia e dos cursos superiores de tecnologia em Banco de Dados, Sistemas para Internet, Gestão da Informação, dentre outros. Em Mossoró, Ciências Biológicas. Paralelamente, há cursos instalados, mas não previstos no PDI: em Natal, o bacharelado em Re-lações Internacionais e o superior de tecnologia em Estética; no Campus Mossoró, Engenharia Civil.

Outro ponto crítico chama atenção pela sua persistência: a comunidade acadêmica, em geral, não conhece a missão, o PPI, nem o PDI, o que se encontra registrado nos relatórios dos seminários de avaliação e planejamento institucional de 2007 e 2008.

Assim sendo, e uma vez que a disponibilização de tais documentos no site da Universidade não esteja sendo sufi ciente para a sua disseminação, recomenda-se a realização de reuniões ou encontros com todos os docentes e representação estudantil e do pessoal técnicoadministrativo, tanto como forma de disseminação dos propósitos da Universidade contidos na missão, no PDI e no PPI, quanto como estratégia de fortalecimento da interação entre a administração superior e a administração acadêmica e demais segmentos acadêmicos.

É também imprescindível a adoção de iniciativas que respondam a recomendações do seminário de avaliação e planejamento institucional 2008 ainda não trabalhadas, como por exemplo:

• aperfeiçoar a sistemática de elaboração, execução e avaliação de planos estratégicos;

• disciplinar situações acadêmicas geradas pela dinâmica dos cursos, a exemplo da certifi cação in-termediária nos cursos superiores de tecnologia; participação de alunos em atividades desportivas; participação do discente em intercâmbio com outras Instituições de Ensino Superior (IES) inte-grantes da Laureate.

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A responsabilidade social, nos termos do Projeto Pedagógico Institucional (PPI)5 e do Plano de De-senvolvimento Institucional, é compreendida como iniciativa essencialmente política que deve resultar em impactos positivos na qualidade de vida das pessoas, considerando necessidades relacionadas à defesa do meio ambiente, à educação e à preservação do patrimônio físico, genético e cultural. Assim sendo, o público alvo é constituído dos integrantes da comunidade interna e da sociedade em geral.

Sob essa compreensão, conforme já indicado no Autoestudo 2007/2008.1, a responsabilidade da Instituição articula-se à sua própria natureza, enquanto empreendimento que deve garantir o acesso de seg-mentos da população ao ensino superior, à pesquisa e à extensão e a seus resultados.

Iniciativas principais Uma das relevantes formas de atuação da UnP situa-se no campo da educação fundamental, viabili-

zada em parceria com a Prefeitura do Natal. Disponibilizando as instalações físicas da sua Unidade Floriano Peixoto, a Universidade promove não só o acesso de crianças ao ensino fundamental, mas cria condições efetivas para que elas possam permanecer e avançar com sucesso em suas aprendizagens.

5 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Projeto Pedagógico Institucional. Natal: Edunp, 2007. (Série Documentos Institucionais, v. 1).

DIMENSÃO II –––––––––––––––

RESPONSABILIDADE SOCIAL

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Igualmente importante é a execução do programa Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável que, focalizando ações de divulgação dos princípios da coleta seletiva e da reciclagem, reduz os impactos na disposição fi nal dos resíduos. Destacam-se os projetos: a) Barcoescola Chama Maré, desenvolvido em parce-ria com o Instituto de Defesa do Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (IDEMA/RN); b) Coletivo Edu-cadores, parceria com Ministério do Meio Ambiente, centrado em ações de educação ambiental; c) Museu Itinerante – espaço ecológico: conheça e preserve e d) reciclando.

Abrangendo as vertentes educação e meio ambiente, a Universidade mantém em funcionamento o Centro de Educação Profi ssional e Ambiental Escola das Dunas, convênio com a Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Desporto do Rio Grande do Norte, oportunizando aos jovens de uma comunidade praieira - Pitangui - e da circunvizinhança, o acesso ao ensino médio. Dados fornecidos pela Escola indicam que, a cada ano, a média é de 100 alunos concluintes, o que signifi ca estar a Universidade contribuindo para o desenvolvimento sócio-educacional do RN, tanto mais porque esses egressos chegam a frequentar cursos de graduação na própria UnP, com fi nanciamento do PROUNI. É importante salientar que a Escola das Dunas é apontada como a quinta melhor nota do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), quando conside-radas as escolas públicas da Grande Natal, o que alarga as possibilidades de ser o egresso benefi ciado com o PROUNI. Molda-se, assim, mais uma ação de inclusão social.

Outra ação de impacto social tem materialidade pela execução do projeto Informática Cidadã, com o acesso de jovens do ensino médio a laboratórios de informática da própria Universidade.

Além dos processos de escolarização, a Universidade promove atividades de educação ambiental, em um trabalho aberto a vários segmentos (alunos da própria Escola das Dunas, professores e discentes das diferentes redes administrativas de ensino, pesquisadores, dentre outros, inclusive de outros estados da fede-ração), com repercussões na preservação dos vários ecossistemas situados no entorno da Escola.

Devem ainda ser ressaltados programas no campo da saúde6 que benefi ciam a comunidade interna e externa, do que é ilustrativo o ‘ação em saúde na UnP’, abrangendo atividades de promoção, prevenção, tratamento e reabilitação de crianças, adultos e idosos, com atenção a problemas relacionados à hiperten-são arterial, obesidade e diabetes. O programa é viabilizado, tanto pelas condições de recursos humanos e

6 Para mais informações sobre outros programas, v. UNIVERSIDADE POTIGUAR. Relatório anual das atividades de ex-tensão e ação comunitária 2008. Natal, jan./2009.

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infraestruturais disponibilizadas pela Universidade (laboratórios e clínicas), quanto por meio de parcerias: Vigilância Sanitária, Liga Norte-rio-grandense contra o Câncer e a Unimed.

Alçando a rubrica ‘prestação de serviços’, a responsabilidade social da UnP toma forma concreta, principalmente, nos atendimentos em saúde e na área jurídica. Dados da Pró-Reitoria de Extensão e Ação Comunitária dão conta de que, no ano 2008, é de 100.324 o número de pessoas benefi ciadas por meio das clínicas e do laboratório de análises clínicas e toxicológicas, aí incluídos os atendimentos que se originam do Sistema Único de Saúde (SUS). Pela atuação do Núcleo de Prática Jurídica, tem-se o registro de 5.485 pessoas atendidas, 4.713 em Natal e 772 em Mossoró.

Se, com essas ações, já é possível constatar o signifi cado da Universidade para a sociedade, mais se destaca a sua responsabilidade social, quando observadas ações de inclusão social. Às informações já expli-citadas no Autoestudo anterior (2007/2008.1), acrescentem-se as identifi cadas em dezembro de 2008, rela-tivamente a fi nanciamentos abertos pela Universidade, ampliando as possibilidades de acesso de um maior quantitativo de jovens a um curso de graduação. Trata-se, por exemplo, da continuidade da adesão ao FIES e ao PROUNI.

Acrescente-se que a Universidade Potiguar possui em seu quadro funcional 40 ‘menores aprendizes’, alocados em diversos setores como Bibliotecas e Almoxarifado, o que signifi ca a ampliação de oportunidades de seu ingresso no mercado de trabalho.

Na UnP, muitos desses menores, desde que apresentem desempenho satisfatório, ou chegam a ser contratados, uma vez que o período de um ano é considerado como treinamento para futuras funções, ou fi cam no quadro reserva para contratação posterior, de acordo com a vacância dos cargos.

O conjunto dessas iniciativas encontra referências de organização em documentos e procedimentos institucionais, com destaque para os projetos pedagógicos dos cursos; manuais de utilização de clínicas e de laboratórios; convênios.

É plausível, portanto, se estabelecer que estão sendo implementadas as políticas de responsabilidade social expressas no PDI, assim como trabalhado um dos objetivos do PAT 2008, relacionado à ampliação e consolidação dessa forma de atuação.

Contudo, o outro objetivo previsto no Plano Anual de Trabalho - prestar contas à sociedade da res-ponsabilidade social da Universidade - apresenta limites, na medida em que ainda permanecem insufi cientes as estratégias de divulgação de ações e de seus impactos junto à comunidade.

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Ao mesmo tempo, recomendações advindas do Seminário de Avaliação e Planejamento Institucional 2008 estão a carecer de mais atenção, especialmente no referente à necessidade de que sejam focalizadas ações em saúde pública e de que os cursos superiores de tecnologia venham a ter oportunidade de participação em iniciativas institucionais ou de outros cursos afi ns.

De resto, se pode afi rmar que, a despeito de pontos críticos em sua atuação social, a Universidade Potiguar se destaca pela qualidade do que faz, construindo, gradativamente, as condições para o pleno cum-primento da sua missão.

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Resultados das avaliações de 2006 e 2007 vinham sendo sinalizadores de que seria necessário intro-duzir melhorias nas estratégias de comunicação da UnP com a sociedade. Nesses dois anos, persistia a idéia de que, em algumas situações, havia incongruência entre informações de um para outro setor; as formas de disseminação das ações da Universidade estariam sendo insufi cientes, limitando a visibilidade dos impactos produzidos interna e externamente.

Como forma de superação de tais fragilidades, adotaram-se medidas já previstas no PDI e no Plano Anual de trabalho (PAT 2008), de que são ilustrativos:

a) o redimensionamento da Superintendênca de Marketing já em 2007, com consolidação em 2008, inclusive com a contratação de recursos humanos responsáveis por vendas de produtos e serviços e pelas ações de endomarketing;

b) continuidade das ações de aperfeiçoamento das centrais de atendimento;

c) introdução de signifi cativas melhorias no jornal UnP em Foco, seja no seu formato, seja nas condi-ções de melhor divulgação de iniciativas dos cursos e de resultados de pesquisa e extensão.

Vale assinalar também que estão mantidas, em crescente aperfeiçoamento, as campanhas específi cas para divulgação da graduação e da pós-graduação e dos diferenciais institucionais e dos cursos, aspectos já in-

DIMENSÃO III –––––––––––––––

COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE

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dicados no Autoestudo anterior, assim como o prosseguimento de pesquisas de mercado, satisfação e imagem institucional, por meio de empresa terceirizada.

Já no fi nal de 2008, observam-se melhoramentos no site institucional, pela inserção de informações e atualizações diárias, facilitando o trabalho docente e do pessoal técnico-administrativo, assim como do acompanhamento, pelo aluno, da sua vida na Universidade.

A mesmo tempo, ações mais simples, como a sinalização de ambientes, principalmente nas Unidades Salgado Filho e Floriano Peixoto, facilitam o acesso dos usuários aos serviços oferecidos na área da saúde e pelo Núcleo de Prática Jurídica.

Dados da Superintendência de Marketing apontam a realização de:

• apoio à realização e divulgação de eventos promovidos pelos cursos e Pró-Reitorias, com a criação de hot sites, elaborados no setor de criação, sem custos;

• divulgação de programas voltados para a população de baixa renda, tais como: PROUNI, Fies, Pravaler;

• apoio à execução do Programa UnP Orienta, que tem como objetivo assegurar a interação entre a Universidade e as escolas de ensino médio;

• organização das centrais do candidato, com o intuito de atender somente alunos para fazerem matrículas;

• divulgação dos processos seletivos;

• execução do Programa UnP em foco, em parceria com a Sim Tv, e com o curso de Comunicação Social, habilitações em Jornalismo e Publicidade e Propaganda;

• lançamento dos produtos da grife UnP e dos “100 Diferenciais UnP”.

Destaca-se que a Universidade, visando assegurar a excelência de seus veículos de comunicação, pos-sui parceira com a agência Art&C, com a criação de todas as campanhas e ações de marketing viral.

Ainda no âmbito da comunicação com a sociedade, registra-se o marketing de relacionamento, me-diante visitas às empresas, com vistas à divulgação da Universidade e à captação de novos alunos.

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Com essas iniciativas, se pode observar que, segundo dados da avaliação interna fornecidos pela CPA/UnP, aspectos críticos relacionados ao atendimento nas centrais de atendimento, ações de endomarke-ting, por exemplo, ou deixam de existir, ou estão minimizados, podendo integrar o campo de potencialidades institucionais na área da comunicação. Caracterizam-se, também, como pontos fortes: a disponibilidade de atendimento por setores institucionais, como o de recursos humanos, Call Center e Secretaria Geral.

Saliente-se o pleno funcionamento da Ouvidoria, órgão especial vinculado à Reitoria, com a função de interagir com a comunidade interna e externa.

Assumindo a missão de buscar o aprimoramento dos serviços educacionais prestados pelos setores da Universidade Potiguar, a Ouvidoria mantém um diálogo permanente com os alunos e o público externo, por meio de formulário eletrônico disponibilizado no site institucional, e-mail, telefone, FAX e contatos pessoais.

1. FRAGILIDADES

De modo simultâneo às potencialidades identifi cadas na dimensão comunicação com a sociedade, existem ainda desafi os a enfrentar. No relatório do Seminário de Avaliação e Planejamento Institucional 2008 fi ca evidente a insatisfação de participantes com a insufi ciente divulgação de cursos de graduação, na medida em que, em sua opinião, haveria a predominância de ações de divulgação dos diferenciais institucionais e de alguns cursos, como Direito e Medicina, enquanto outros estariam a carecer de uma maior atenção, inclusive como estratégia de captação de novos alunos.

Assinale-se, ainda, sugestão da comunidade acadêmica do Campus Mossoró, de que o funciona-mento da Ouvidoria deveria ocorrer a partir da designação de um Ouvidor específi co para esse Campus.

Desse modo, e verifi cada a necessidade de aperfeiçoamentos em ações de comunicação da UnP com o público interno e externo, é preciso retomar as recomendações inscritas no relatório do referido seminário:

a) redimensionar as políticas de divulgação dos cursos de graduação;

b) divulgar as condições de intercâmbio com outras IES da Laureate;

c) aperfeiçoar os mecanismos de divulgação de eventos dos cursos, assim como dos jogos universitários;

d) imprimir maior visibilidade ao UnP no Ar.

Merecem atenção metas previstas no PDI, como as que se seguem:

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a) divulgação permanente dos tipos de serviços prestados pela Universidade e respectivas formas de acesso;

b) avaliação da efetividade dos processos de comunicação institucional;

c) fortalecimento da divulgação das ações e dos resultados conseguidos com as iniciativas de responsa-bilidade social;

d) divulgação sistemática dos objetivos e metas previstas no PDI para determinado ano.

Importa salientar que, embora existindo pontos críticos na comunicação com a sociedade, as poten-cialidades parecem excedê-los, tornando-se possível afi rmar que objetivos do PDI e do PAT 2008 estariam sendo atingidos.

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PARTE 2CONTEXTO ACADÊMICO

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1 IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS PARA O ENSINO DE GRADUAÇÃO

1.1 Potencialidades

Identifi cados a partir dos resultados das práticas autoavaliativas da Universidade, sistematizados pela Comissão Própria de Avaliação, os aspectos a seguir enunciados expressam os principais pontos fortes obser-vados na dinâmica da graduação em 2008, segundo a percepção dos alunos:

• as excelentes instalações físicas oferecidas pela Universidade (salas de aula; laboratórios; biblioteca);

• a elevada qualidade dos docentes, do ponto de vista da titulação e do seu comprometimento com a Universidade e com a aprendizagem do aluno;

• o domínio do conteúdo, por parte do professor, assim como a adoção de metodologias diversifi cadas;

• a utilização, pelo docente, de resultados de pesquisa e de extensão em sala de aula;

• o relacionamento dos professores com suas turmas;

• a utilização de novas tecnologias de ensino.

Observa-se que, em geral, as potencialidades indicadas pelos docentes, e registradas no Autoestudo 2007/2008.1, podem ser repetidas para o segundo semestre de 2008. Eles se mostram satisfeitos com o aten-

DIMENSÃO IV–––––––––––––––

PERSPECTIVA CIENTÍFICA E

FORMADORA: ENSINO, PESQUISA,

EXTENSÃO

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dimento que recebem na biblioteca, Call center e recepção do curso em que atuam, bem como com as instala-ções físicas disponibilizadas pela Universidade. O mesmo ocorre em relação ao desempenho das diretorias de curso, relativamente às estratégias de atualização do projeto pedagógico, à promoção de reuniões periódicas, à divulgação de decisões emanadas dos conselhos dos cursos, dentre outros indicadores.

Na organização didático-pedagógica, a Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad) destaca, os portais UnP nas áreas jurídica e da gestão, com variados recursos, dentre os quais: a) palestras e aulas especiais; b) arquivos MP3 (acesso a arquivos de instituições parceiras); c) Newsletters (permite elaborar boletins informativos e enviá-los aos usuários de acordo com as áreas de seu interesse; d) Posts (criação de sessões de conteúdos perió-dicos, como notícias, artigos, blogs e banco de arquivos); e) FAQ/Centro de Soluções de dúvidas; f ) modelos de peças processuais, também constantes do Autoestudo anterior.

Continua disponibilizado o ambiente UnPVirtual, facilitando a interação professor-aluno, professor-professor, aluno-aluno, por meio de ferramentas como: bate-papo, fóruns, enquetes, atividades, notícias, correio, etc.

Já em 2008.2 as políticas de estágio começaram a ser revistas, considerando, tanto indicativos vindos dos seus coordenadores, quanto as novas determinações instituídas pela Lei n. 11.788, de 25 de setembro de 2008.

Na dinâmica didático-pedagógica, salienta-se a aproximação dos cursos com realidades sociais diver-sifi cadas, incluído o mercado de trabalho, mediante estágios, visitas técnicas, atividades de pesquisa, iniciação científi ca, extensão e ação comunitária. Conforme os projetos pedagógicos dos cursos, a depender da natu-reza e especifi cidades de cada graduação, são realizadas práticas profi ssionais (clínicas, na saúde; pedagógicas, nas licenciaturas), em observância ao disposto nas respectivas diretrizes curriculares nacionais. Tais práticas são desenvolvidas sob critérios e acompanhamento específi cos, de forma que terminam por subsidiar a rea-lização dos estágios.

O que fora registrado no Autoestudo 2007/2008.1 permanece para o segundo semestre de 2008, relativamente aos estágios: são realizados mediante convênios e parcerias, tendo como locais instituições es-colares e não escolares, empresas e organizações públicas e privadas de Natal, municípios da Grande Natal e Mossoró, ou na própria Universidade, em seus laboratórios, clínicas e outros espaços específi cos dos cursos. Os estágios podem estar associados à pesquisa e à iniciação científi ca, mas devem resultar em serviços presta-dos à comunidade, constituindo-se, assim, numa das formas de extensão/ação comunitária.

São indicados, ainda, do ponto de vista da organização curricular dos cursos:

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a) o atendimento às normativas emanadas do Ministério da Educação (MEC) para o Sistema Federal de Ensino Superior, observando-se, desde 2008.1, por exemplo, a inclusão da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) como componente obrigatório das licenciaturas em Letras, História e Pedagogia, restando, tão somente, para atender ao dispositivo do Decreto 5.626, de 22 de dezembro de 2005, o Curso de Ciências Biológicas. No fi nal de 2008, tinha-se a programação para a inserção dessa disciplina como optativa para todos os bacharelados, o que deverá ser operacionalizado em 2009.1. Do mesmo modo, estarão sendo adotadas as medidas necessárias à transformação da hora-aula em hora-relógio, assim como ao atendimento à carga horária mínima estabelecida nas normativas mais recentes para cursos da saúde;

b) o fortalecimento da utilização dos recursos da educação a distância no ensino presencial.

Em função da nova configuração institucional de gestão por agrupamento de cursos, progra-mas e projetos em escolas, gradativamente os cursos terão seus currículos fortalecidos. Na saúde, já está estabelecida a reorganização do desenvolvimento das disciplinas da área básica da saúde, de modo que o ciclo profissionalizante tenha início, obrigatoriamente, na 4ª série; a oferta de disciplinas pode vir a ocorrer de forma compartilhada; os programas integrados de clínicas (PICs) serão adotados por todos os cursos.

Outras potencialidades do ensino de graduação são expressas no rigoroso controle do cumprimento das atividades complementares pelos alunos; no desenvolvimento de atividades de monitoria; na disponibi-lização, pelos professores, dos planos de ensino no início de cada semestre letivo.

Segundo o relatório do Seminário de Avaliação e Planejamento Institucional 2008 (p. 15), os partici-pantes enxergam a graduação de forma positiva, seja por existirem estratégias efetivas de aproximação com o mercado de trabalho e com outras situações específi cas de cada campo profi ssional, fortalecendo articulações com a pesquisa e a extensão, seja pelos aperfeiçoamentos introduzidos no estágio obrigatório.

Embora não tenha havido em 2008, nenhuma avaliação in loco dos cursos de graduação pelo MEC, é procedente afi rmar que pontos fortes identifi cados pelas comissões no ano 2007 (farmácia, fi sioterapia, fonoaudiologia e odontologia)7 continuam valendo:

7 Mais detalhes sobre as avaliações, inclusive a explicitação dos conceitos, constam do Autoestudo2007/2008.1.

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• comprometimento e envolvimento de cada um dos diretores com os respectivos cursos e, também, dos professores e alunos;

• pessoal técnicoadministrativo capacitado e em número sufi ciente;

• qualidade do Sistema Integrado de Bibliotecas (SIB/UnP): organização; sistema de busca e de acesso ao acervo; acesso a bases de dados da área da saúde;

• ambientes específi cos adequados à posposta pedagógica dos cursos;

• implementação do Comitê de Ética em Pesquisa.

1.2 Fragilidades

Analisado o conjunto da graduação, fi ca claro que, apesar das potencialidades que a fazem distinguir-se no cenário educacional do Nordeste e do Rio Grande do Norte, ainda existem melhorias a se promover. No relatório do Seminário de Avaliação 2008, estão indicados limites relacionados a:

a) plena efetivação da política de nivelamento;

b) pouca participação dos alunos em pesquisa e extensão;

c) insufi ciente participação discente nas discussões sobre o projeto pedagógico do curso.

Registra-se, ainda, o fato de que é tênue a integração entre a graduação e pós-graduação, não apenas no referente à estruturação e oferta de cursos, mas em relação à própria dinâmica de participação de alunos e professores em atividades principalmente de pesquisa.

2 IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS PARA O ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO

2.1 Potencialidades

Os principais pontos fortes relacionados à pós-graduação incidem no nível lato sensu, efetivamente consolidado, o que se manifesta, sobretudo, pela diversidade da oferta e demanda por parte de egressos e da população em geral, inclusive empresas.

Em 2008, a UnP atinge a marca histórica de 40 (quarenta) cursos/turmas iniciados, sendo que este número se refere apenas aos cursos cuja oferta ocorre dentro da infraestrutura física da UnP. Deste total, 10% (dez por cento) são relativos à oferta no Campus de Mossoró.

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Ainda em 2008, destacam-se vários convênios, cuja viabilização tem oportunizado a oferta de cursos em outros estados.

Na educação a distância, deve ser apontado convênio existente entre a Universidade Potiguar e o Instituto São Damasino de Ciências Jurídicas LTDA.

Para o ano em análise, a pós-graduação lato sensu registra 3.254 (três mil, duzentos e cinquenta e quatro) alunos, dos quais 1.279 (hum mil, duzentos e setenta e nove) ingressantes em 2008 e 1.975 (hum mil, novecentos e setenta e cinco) correspondem a cursos iniciados em 2007 na sua maioria.

Ao lado dessas iniciativas, segundo relatório da Gerência de Pós-Graduação Lato Sensu, em 2008.2 podem ser verifi cados pontos fortes já identifi cados no primeiro semestre desse ano:

a) manutenção dos padrões de qualidade dos cursos;

b) desenvolvimento de atividades práticas compatíveis com as diversas realidades de trabalho;

c) desenvolvimento de convênios e parcerias;

d) alcance geográfi co e social que excede o estado do RN.

Todavia, em 2008, permanece um ponto crítico: a insufi ciência de acervo bibliográfi co.

Em nível stricto sensu, continua a oferta dos mestrados em Administração e Odontologia.

O primeiro constituiu nova turma em 2008, com 30 alunos matriculados. A produtividade, em termos de defesa de dissertações, é satisfatória: 16 trabalhos apresentados em 2008. A produção de artigos também se apresenta importante, conforme relatório da coordenação do Curso:

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DOCENTEArtigo em Revista Trabalho completo publicado em Anais

Capítulo de livro

LivroTotal

Nome Qualis Pontos Evento Qualis Pontos Qnte Qnte

Alípio Veiga ALCANCE N-B 8 SIMPEP N-A 3 11

Domingos Campos

RAM N-A 12 SIMPOI N-A 315

Kleber Cavalcanti 3 3

Lydia BritoUFPel N-B

(mudou p/A) 8 ENEO N-A 3 + 34 ORG. 20EnAPG N-A 3

ANPAD N-A 3

Mª da Apresentação

ANPAD N-A 39SIMPEP N-A 3

EnEdNE N-A 3Nilda Leone ENEO N-A 3 1 3Patrícia Whebber RAM N-A 12 ENEO N-A 3 3 15

Rodrigo Leone

RAM N-A 12

2 17Custos e

Agronegócio

(online)N-C 5

Tereza de Souza RAM N-A 12ENEO N-A 3

2 18ENEO N-A 3

TOTALQuadro 1: Mestrado em Administração - Produção Científi ca dos Docentes - 2008

O mestrado em Odontologia, iniciado desde 2004, mantém-se em pleno funcionamento, com o ingresso de novos alunos anualmente. Em 2008, registra-se um total de 38 (trinta e oito) estudantes matriculados:

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TURMAS ALUNOS MATRICULADOS

TURMA - C 07TURMA - C1 06TURMA - D 08TURMA - E 17Nº TOTAL DE ALUNOS 38

Quadro 2: Mestrado em Odontologia – matrículas em 2008Fonte: UnP/ProPeP. Coordenação do Mestrado em Odontologia. Natal, mar./2009.

A produtividade do Curso é expressiva, observando-se, de 2006 (ano de conclusão da primeira turma) a 2008.2, um total de 46 (quarenta e seis) dissertações defendidas.

2006.2 2007.2 2008.2 2008.2 TOTAL17 16 07 06 46

Quadro 3: Mestrado em Odontologia – matrículas em 2008Fonte: UnP/ProPeP. Coordenação do Mestrado em Odontologia. Natal, mar./2009.

Dos estudos e pesquisas realizadas tem-se, em 2008, 9 (nove) artigos completos publicados e 35 (trinta e cinco) resumos publicados.

Com vistas ao cumprimento de metas previstas no PDI, está em fase de estruturação o mestrado em Educação e, em processo de análise pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), o mestrado em Direito. Ainda que não integrando a programação de oferta indicada nesse Plano, mas em atenção a demandas da sociedade, e uma vez que a Universidade desenvolve o Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás, nos Campi Natal e Mossoró, encontra-se em tramitação nessa Coordenação o projeto de mestrado profi ssional em Petróleo e Gás.

3 PESQUISA

3.1 Ações e potencialidades

As políticas de pesquisa da Universidade são implementadas coerentemente com o PPI e o PDI, como eixo articulador das atividades de ensino e de extensão, e como uma das suas expressões da responsabi-lidade social da Universidade, conforme efeitos que venha a produzir na sociedade.

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Orientadas para fomentar a renovação e disseminação do conhecimento nas diversas áreas do saber, a promoção da vida humana e das organizações e o processo de formação do cidadão profi ssional empreen-dedor, as atividades de pesquisa são viabilizadas pelos mecanismos, a saber:

a) implementação do Fundo de Apoio à Pesquisa (FAP), como estratégia de estímulo à participação dos docentes em atividades de investigação científi ca. Em 2008, conforme Resolução específi ca do ConEPE, é de 63 o número de projetos aprovados com recursos desse Fundo;

b) concessão da Gratifi cação de Incentivo à Pesquisa (GIP), observando-se, em 2008.1, 97 docentes benefi ciados;

c) desenvolvimento do Programa de Bolsas de Iniciação Científi ca.

A organização da pesquisa abrange núcleos, grupos (cadastrados no CNPq) e linhas de pesquisa, os quais, direcionados para o estudo contínuo e questionamento da realidade, devem conduzir à solução de problemas evidenciados ou à construção de novos conhecimentos. Nesse processo, são observadas as deman-das sociais, profi ssionais e as condições de aplicabilidade dos saberes produzidos, sem o que os estudos não teriam sentido.

Observa-se, conforme relatório da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, com data de janeiro de 2009, que as potencialidades sublinhadas no Autoestudo 2007/2008.1 apresentam continuidade em 2008.2. Existem normas regulamentadoras, aprovadas pelo ConEPE; os projetos são submetidos à apreciação do Co-mitê de Pesquisa (ComPesq) e do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), quando é o caso, observando-se os res-pectivos regulamentos; anualmente são lançados editais de chamada de projetos para fi nanciamento interno.

O funcionamento desses Comitês, previsto no Regimento Geral da Universidade (art. 93), tem re-gistros específi cos. Ilustre-se com informações advindas do CEP, relativas a protocolos e projetos aprovados:

ANO APROVADOS NÃO APROVADOS PENDENTES RETIRADOS OUTROS TOTAL

2006 36 01 84 14 07 142

2007 60 16 83 08 05 172

2008 84 30 120 14 08 256

TOTAL 208 47 353 41 20 669

Quadro 4: Protocolos de pesquisa apreciados – Seres HumanosFonte: UnP/ProPeP/CEP. Natal, mar./2009.

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ANO APROVADOS NÃO APROVADOS PENDENTES RETIRADOS OUTROS TOTAL

2006 03 - - - - 03

2007 - - - 01 - 01

2008 05 - 02 - - 07

TOTAL 08 - 02 01 - 11

Quadro 5: Protocolos de pesquisa apreciados – AnimaisFonte: UnP/ProPeP/CEP. Natal, mar./2009.

Gráfi co 1: Projetos de Pesquisa avaliados pelo CEP em 2008 , por cursoFonte: UnP/ProPeP/CEP

Além do funcionamento dos Comitês, devem ser assinalados, na evolução da organização da pesquisa:

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a) a realização anual do Congresso Científi co/Mostra de Extensão, verifi cando-se, segundo relatório da ProPeP, uma evolução no quantitativo de trabalhos apresentados, de 2006 a 2008:

ano No de trabalhos

2006 6272007 10322008 1139

Quadro 6: Quantitativos de trabalhos apresentados em Congresso Científi co Fonte: UnP/ProPeP. Natal, jan./2009.

b) a continuidade da catalogação dos trabalhos de conclusão de curso;

c) a vinculação desses trabalhos às linhas institucionais de pesquisa;

d) veiculação de revistas de cursos de graduação em meio eletrônico;

e) veiculação de revistas do bacharelado em Direito;

f ) produção intelectual originária de projetos de pesquisa e de estudos realizados nos cursos de mestrado.

3.2 Fragilidades

Destacam-se como pontos críticos principais, a pouca participação de alunos e docentes em atividades de pesquisa; a inexistência de um veículo institucional para divulgação da produção intelec-tual da Universidade.

Conforme o relatório do Seminário de Avaliação 2008, é preciso que, em função do aperfeiçoamento da pesquisa, sejam adotadas, dentre outras, as seguintes medidas:

a) intensifi car a divulgação de trabalhos de conclusão de curso;

b) adotar estratégias de construção de um corpo de pesquisa;

c) ampliar a participação do Campus Mossoró no desenvolvimento de projetos.

Mesmo com tais fragilidades, mas pelo potencial que apresenta a Universidade em seu desempenho como Instituição de Ensino Superior, fi ca delimitada que a pesquisa, já assumindo uma estrutura mais orga-nizada, encontra-se afi nada com a missão UnP e com o PDI, avançando em direção aos padrões de excelência.

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4 EXTENSÃO E AÇÃO COMUNITÁRIA

4.1 Iniciativas e potencialidades

As ações de extensão e ação comunitária têm seu campo normativo e de diretrizes no Regimento Geral da Universidade, assim como no PPI e no PDI, existindo outros textos específi cos, como o Regula-mento de Extensão.

Desenvolvidas em uma estrutura de linhas e temáticas, as atividades extensionistas, historicamente, colocam a Universidade em destaque, principalmente pelos efeitos provocados por programas e projetos pró-prios, ou executados em parceria com instituições governamentais e não governamentais.

Relatório da Pró-Reitoria de Extensão e Ação Comunitária (ProEx)8 deixa claro que, em 2008, te-riam sido desenvolvidos 13 (treze) programas e 54 (cinquenta e quatro projetos), distribuídos entre:

áreas temáticas: comunicação, educação e cultura;saúde e meio ambiente;tecnologia;trabalho, empreendedorismo, justiça e direitos humanos.

linhas: alfabetização, leitura e escrita;artes integradas;esporte e lazer;gestão do trabalho urbano e rural;grupos sociais vulneráveis;questões ambientais;inovação tecnológica;saúde humana;terceira idade.

8 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Pró-Reitoria de Extensão e Ação Comunitária. Relatório anual das atividades de extensão e ação comunitária 2008. Natal, jan./2009.

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Com esta organização, e com a infraestrutura física, de recursos humanos, materiais e tecnológica disponibilizada a docentes e alunos, a Universidade se fez chegar a diversos segmentos populacionais, com atuação voltada para a construção da cidadania, em frentes diferenciadas. São exemplifi cativos:

Ação em Saúde na UnP: programa caracterizado pelo desenvolvimento da promoção, prevenção, tra-tamento e reabilitação, nas linhas saúde humana e grupos sociais vulneráveis, viabilizado, tanto por meio das clínicas e laboratórios da própria UnP, quanto mediante parcerias com, por exemplo, a Vigilância Sanitária Itinerante do Município do Natal e a Liga Norte-rio-grandense contra o Câncer;

Cultura e arte na UnP: integrado por oito projetos, esse Programa abrange projetos relacionados à integração das artes e suas várias manifestações;

Educação, saúde e cidadania: é integrado por projetos por meio dos quais alunos e professores che-gam a vários segmentos, com atuação em escolas estaduais e nos campos da saúde, inclusive tratando de questões relacionadas a drogas, violência e paz.

A execução desses programas situa-se num campo de entendimento em que as atividades extensio-nistas estão direcionadas para a disseminação da ciência e da cultura, para a transferência de tecnologia e constituição da vida em cidadania, sob os princípios da liberdade, igualdade, diversidade, participação, soli-dariedade e compromisso social.

Dessa forma, ao empreender suas ações, a Universidade demonstra potencialidades que, crescente-mente fortalecidas, irão contribuir para a preservação ou, até mesmo, para a ampliação dos padrões de quali-dade adotados institucionalmente. Destacam-se, principalmente, os seguintes pontos fortes:

a) o alinhamento das atividades de extensão e ação comunitária com a missão institucional;

b) a existência de diretrizes formuladas em documentos específi cos, como o Regulamento de Atividades de Extensão e Ação Comunitária da UnP, divulgado no site da UnP;

c) a implementação de um fl uxo de procedimentos regido por editais de chamada de projetos e de sele-ção de bolsas de extensão, registrando-se também a disponibilização de modelo de formulário para o preenchimento de propostas de eventos e orientações para o seu preenchimento;

d) a manutenção das condições de funcionamento da Universidade Aberta para a Terceira Idade (UnATI), como um diferencial da UnP, com projetos voltados para arte, cultura e inclusão digital do idoso;

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e) a adoção de estratégias de acompanhamento da execução e dos resultados dos projetos, por meio de análises de relatórios e visitas a locais de realização das atividades;

f ) a disseminação dos resultados obtidos, tanto em mostra visual, quanto em apresentação oral durante o Seminário Anual de Extensão, integrante do Congresso Científi co da própria Universidade;

g) a efetiva participação da Instituição em iniciativas promovidas por entidades da sociedade.

4.2 Fragilidades principais

A par do conjunto de pontos fortes constatados na extensão e ação comunitária, podem ser pontua-das algumas fragilidades, dentre as quais, principalmente, a inexistência de normas reguladoras das atividades de voluntariado, passando pela pouca utilização, em sala de aula, dos resultados dos projetos executados, até a insufi ciente divulgação das atividades e suas repercussões, junto ao público interno e externo e, ainda, o baixo quantitativo de alunos envolvidos nas atividades e no Programa de Bolsas de Extensão.

Mesmo assim, as potencialidades se mostram em maior magnitude, oferecendo indícios de que, ape-sar dos necessários aperfeiçoamentos, a extensão se apresenta em franca direção ao cumprimento da missão e dos objetivos e estratégias delimitadas no PDI.

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PARTE 3 CONTEXTO ADMINISTRATIVO

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Em conformidade com o SINAES, o exame desta dimensão está centrado nas políticas de pessoal defi nidas pela Universidade para o seu corpo docente e pessoal técnicoadministrativo, sendo consideradas as iniciativas para o desenvolvimento pessoal e profi ssional. Essas iniciativas têm como objetivo oferecer suporte para que os colaboradores técnicoadministrativos e docentes possam prestar serviços de excelência.

1 Políticas para o corpo docenteAs iniciativas institucionais relacionadas às condições de trabalho dos professores encontram referên-

cias principais nos seguintes documentos: Plano de Carreira Docente (PCD), Programa de Apoio à Capaci-tação Docente (PACD) e Plano Institucional de Capacitação Docente (PICD).

Estão, portanto, as políticas de gestão de professores sendo implementadas com base em diretrizes próprias, o que confere maior organização aos diferentes processos.

1.1 Principais ações e potencialidades

Implantado desde 2002, o PCD vem sendo desenvolvido por meio de ações de progressão na carreira e de capacitação, principalmente.

DIMENSÃO V –––––––––––––––

POLÍTICAS DE PESSOAL, CARREIRA, APERFEIÇOAMENTO

E CONDIÇÕS DE TRABALHO

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Conforme registros da Pró-Reitoria Administrativa, a Universidade vem promovendo avanços no aperfeiçoamento das condições de trabalho dos seus professores, observando-se que:

a) tem funcionado regularmente a Comissão de Avaliação e Enquadramento Docente (CEAD);

b) são desenvolvidas atividades de capacitação, tanto pelo Setor de Desenvolvimento Humano (SDH), quanto pelo Laboratório de Apoio Pedagógico, atualmente denominado Núcleo de Apoio Psicope-dagógico (NAPe).

As atividades do SDH, em relação aos professores, são desenvolvidas articuladamente com o NAPe, com base no levantamento de necessidades de treinamento (LNT), efetuado anualmente.

Considerando resultados da auto-avaliação institucional, que apontavam como uma das fragilidades a insufi ciente abrangência das ações de atualização didático-pedagógica, redimensionaram-se os procedimen-tos do então Laboratório de Apoio Pedagógico (LAPe), adotando-se, conforme previsto no Plano Institucio-nal de Capacitação Docente (PICD), a realização de fóruns. Esta iniciativa reverteu na efetivação de estudos sobre o atendimento de alunos ingressantes durante o semestre, via vestibular agendado, e sobre metodologia de currículos por competência, envolvendo um total de 210 docentes, em 2008.1.

Continuam vingando alguns pontos fortes já indicados no Autoestudo anterior, como as orientações acadêmicas promovidas pela Pró-Reitoria de Graduação e as atividades de acompanhamento aos docentes e de apoio às diretorias de cursos de graduação.

O processo de seleção, por sua vez, representa um avanço, sobretudo pela consolidação da Comissão de Processo Seletivo Docente (CPSD), com consequente aperfeiçoamento dos próprios procedimentos e alargamento das condições de credibilidade do processo. Se já se observava um crescimento do número de candidatos ao magistério da Universidade Potiguar (de 58 inscritos em 2007.2, para 90 em 2008.1), esse quantitativo se amplia signifi cativamente, em janeiro de 2009, registrando-se 268 inscritos no Campus Natal e 138 no Campus Mossoró.

Esse cenário pode sugerir que as condições de trabalho oferecidas pala Instituição aos seus professores são de tal modo satisfatórias, que terminam por motivar profi ssionais de diversas áreas a se integrarem ao seu corpo docente.

Merece relevo, na política de valorização do professor, a concessão de bolsas a seus fi lhos ou cônjuges, quando na condição de alunos da UnP. São descontos concedidos na mensalidade, de acordo com regula-mentação específi ca da Mantenedora.

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No tocante à titulação dos professores, considerado o período julho de 2007 a janeiro de 2009, observa-se uma redução importante no número de graduados de julho/07 a dezembro/07 e crescimento do quantitativo de especialistas. Verifi ca-se a retomada do número de graduados e doutores, de dezembro/07 a janeiro/09, com variações percentuais de 36,54 % e 28,36%, respectivamente. Desde dezembro de 2007, a tendência é de crescimento para todos os números. Principalmente, pela expansão de cursos e do número de alunos, e dado o propósito de consolidação da pesquisa, a UnP ampliará o quantitativo de mestres e doutores.

Gráfi co 2: Quantitativos de titulação dos professoresFonte: UnP/ProAdm. Natal, jan./2009.

Na perspectiva do alargamento da formação acadêmica dos seus docentes, a Universidade oferta dois mestrados (administração e odontologia), além de um amplo leque de cursos de pós-graduação lato sensu, em vários campos do conhecimento.

Destaca-se ainda que, em função do aperfeiçoamento profi ssional e da progressão na carreira, os docentes têm o desempenho avaliado por discentes e diretores de graduação, daí resultando a constatação de que, tanto em 2008.1, quanto em 2008.2, em geral os professores são bem avaliados, principalmente por demonstrarem postura ética e de comprometimento com a Universidade e com a aprendizagem dos alunos, atendendo também ao requisito da apresentação dos planos de ensino aos estudantes, conforme orientações da Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad). Na percepção dos avaliadores, outras potencialidades estão refe-ridas à interação com os discentes, ao domínio do conteúdo e aos procedimentos metodológicos utilizados.

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1.2 Pontos críticos

Ainda que exista um conjunto de pontos fortes no desempenho da Universidade, relativamente ao seu quadro docente, podem ser indicados alguns aspectos que estão a requerer melhorias. Como exemplo, pode ser indicada a implementação do Plano de Carreira Docente, havendo necessidade, inclusive, da adoção de novas estratégias de divulgação dos requisitos de progressão na carreira.

Chama atenção também o não cumprimento do previsto no Plano de Desenvolvimento Institucio-nal, relativamente ao desenvolvimento de cursos de pós-graduação stricto sensu. Os mestrados em educação e gerontologia, com oferta programada para 2008, ainda estão por ter os processos iniciados junto à Coorde-nação de Aperfeiçoamento de Pessoal de nível Superior (CAPES). O mestrado em Direito ainda não obteve a recomendação dessa Coordenação.

Além disso, observa-se ser preciso, conforme análise documental:

a) ampliar a frequência de realização dos fóruns do ensino superior, de maneira que não se limitem apenas a um semestre, como o ocorrido em 2008;

b) redimensionar os mecanismos de incentivo à participação docente em atividades de pesquisa e de extensão, considerando também a política de distribuição de carga horária;

c) adotar formas de apoio à participação do professor em eventos, ultrapassando a atual política que benefi cia apenas os diretores de cursos;

d) estimular o docente a elevar a sua titulação, mediante: i) destinação de um percentual de vagas exclu-sivas na pós-graduação da própria Universidade; ii) concessão de descontos nas mensalidades ou de outras formas de apoio à frequência a cursos de outras IES.

2 Pessoal técnicoadministrativo

2.1 Pontos fortes

A gestão dos técnicoadministrativos da Universidade vem ocorrendo m conformidade com o Plano de Cargos e Salários, o que representa um dos pontos fortes observados na Instituição.

De acordo com a Pró-Reitoria Administrativa, por meio do Setor de Desenvolvimento Humano (ProAdm/SDH), são promovidas ações de progressão dos funcionários, através da progressão horizontal ou ascensão vertical.

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Dados do SDH revelam que, em 2008, houve um expressivo número de funcionários com progres-são horizontal: 296. No que diz respeito às ascensões verticais, estas ocorreram, em sua maioria, do cargo de auxiliar administrativo II para assistente administrativo I e de auxiliar de biblioteca I para assistente adminis-trativo I - 293 funcionários

Quanto à capacitação, são realizados treinamentos com base no Levantamento de Necessidade de Treinamento (LNT), anual, e nas solicitações apresentadas pelas diretorias de cursos ao Setor de Desenvolvi-mento Humano, gerando o Plano de Capacitação Técnicoadministrativo e Docente.

Especifi camente em relação ao pessoal técnicoadministrativo, foram realizados em 2008 diversos treinamentos, agrupados pelas temáticas a saber:

• etiqueta corporativa e comportamento organizacional - orientações acerca da postura ideal no am-biente de trabalho, a fi m de promover um atendimento de excelência;

• Libras - orientações acerca da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), facilitando a comunicação entre os funcionários defi cientes auditivos e o corpo técnicoadministrativo.

• informática (Windows, Word e Excel) - noções básicas em informática para os cargos mais operacionais;

• segurança e saúde do trabalhador - normas de segurança e a manutenção da saúde do trabalhador no ambiente laboral;

• socialização - apresentação das normas e princípios da Universidade, da missão e dos objetivos, e da sua estrutura funcional e física, principalmente envolvendo os novos funcionários.

Registram-se, ainda, treinamentos de natureza essencialmente técnica, com vistas ao aperfeiçoamento dos procedimentos específi cos setoriais.

Uma outra potencialidade se refere a estratégias de valorização do corpo de funcionários, continu-ando em vigor o que fora identifi cado no Autoestudo 2007/2008.1:

• bolsas de estudo, mediante desconto na mensalidade, para aqueles que cursam a graduação na Universidade;

• fardamento;

• vale transporte;

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• cursos de atualização e treinamentos em vários campos do conhecimento;

• exame médico de periodicidade anual;

• acesso a ferramentas tecnológicas disponibilizadas por meio do auto atendimento;

• acesso à biblioteca;

• acesso a serviços de saúde e jurídicos, prestados pelas Clínicas-Escola e Núcleo de Prática Jurídica da Universidade, respectivamente.

Também tendo à frente a melhoria do desempenho funcional, verifi ca-se, em 2008, a realização de atividades de avaliação de todos os funcionários, pelas chefi as de setores. Análises dos dados obtidos permi-tem afi rmar que, para esse ano, permanece o verifi cado anteriormente: os funcionários, em geral, mostram-se satisfeitos por integrarem os quadros da Universidade, pelos mesmos motivos que os apontados em 2007:

• as chefi as de setores demonstram postura ética nas relações de trabalho;

• existem, efetivamente, oportunidades de capacitação;

• a infraestrutura física (instalações e equipamentos) é de qualidade;

• os sistemas informacionais facilitam a realização dos trabalhos.

As chefi as de setores percebem em seus colaboradores:

• capacidade de adaptação às mudanças, de realização de idéias e projetos e de resolução de problemas;

• criatividade;

• compromisso com a qualidade do trabalho e condições de bem desempenhá-lo;

• conduta ética e responsável.

Ainda em perspectiva analítica, e postas as ações institucionais em confronto com as metas do PDI, fi ca claro que intenções previstas para 2008 tiveram o seu cumprimento. Ilustre-se com as seguintes metas:

a) atualização do quantitativo de pessoal conforme demandas e complexidade dos setores e cursos;

b) adoção de critérios de avaliação de desempenho de pessoal;

c) desenvolvimento do plano permanente de capacitação.

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Observa-se que os objetivos e metas 2008 tiveram a sua implementação para um quadro de técnico-administrativos com o seguinte perfi l:

a) escolarização: predominância do ensino médio completo, de julho de 2006 a dezembro de 2008, para, em seguida, situar-se o ensino superior completo, de acordo com dados do SDH:

ESCOLARIDADEJulho / 2006

Dez. / 2006

Julho / 2007

Dez. / 2007

Julho / 2008

Dez. /2008

Analfabeto 0 0 0 0 1 44ª Série do Ensino Fundamental 0 0 0 0 0 2De 5ª a 8ª Série do Ensino Fundamental 9 9 9 9 9 14Ensino Fundamental Completo 23 21 23 22 21 23Ensino Médio Incompleto 53 54 57 58 63 77Ensino Médio Completo 359 330 387 384 418 447Ensino Superior Incompleto 102 95 101 105 106 122Ensino Superior Completo 114 119 142 152 171 193TOTAL 660 628 719 730 789 882

Quadro 7: Escolarização do pessoal técnicoadministrativo da UnP – jul./2006 – dez./2008Fonte: UnP. ProAdm/SDH. Natal, jan./2009

b) experiência profi ssional: tem destaque, de julho de 2006 a dezembro de 2008, o quantitativo de colaboradores com mais de oito anos de atuação:

TEMPOJulho 2006

Dez. 2006 Julho 2007 Dez. 2007Julho 2008

Dez. 2008

Até 2 anos 93 91 95 90 94 128De 2 ano e 1 dia a 4 anos 59 54 58 72 77 102De 4 anos e 1 dia a 6 anos 51 49 69 67 68 79De 6 anos e 1 dia a 8 anos 55 53 58 59 65 76Mais de 8 anos 402 381 439 442 485 497TOTAL 660 628 719 730 789 882

Quadro 8: Tempo de experiência profi ssionalFonte: UnP. ProAdm/SDH. Natal, jan./2009

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2.2 Pontos críticos

Ao lado das potencialidades constatadas em relação ao corpo técnicoadministrativo, estão situados alguns pontos críticos identifi cados na Autoavaliação Institucional 2008, a saber:

a) local inadequado para refeição dos funcionários;

b) pouca oportunidade de crescimento profi ssional;

c) defi ciências no processo de atualização profi ssional específi cos do setor;

d) Plano de Cargos e Salários pouco conhecido institucionalmente.

Com vistas à superação dessas fragilidades, algumas iniciativas já estão concretizadas:

• melhorias nas salas de descanso e copas, propiciando aos funcionários condições para fazerem suas refeições nesses ambientes;

• intensifi cação dos processos de seleção interna e das promoções e ascensões profi ssionais;

• intensifi cação das ações de capacitação;

• intensifi cação das formas de divulgação do Plano de Cargos, Carreira e Salários.

Pelo conjunto das informações aqui dispostas, reveladoras tanto de potencialidades, quanto de fra-gilidades, é possível fazer-se a afi rmação de que metas defi nidas no PDI para 2008, e seu detalhamento no Plano Anual de Trabalho, apresentam-se cumpridas, principalmente no que se refere à aplicação dos instru-mentos de auto-desenvolvimento funcional.

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As análises relacionadas a esta dimensão, incidindo nas formas de administração da Universidade e no funcionamento dos seus colegiados, abrangem metas do PDI e seus desdobramentos em objetivos esta-belecidos no PAT 2008.

Quanto à administração de cursos e setores com vistas ao cumprimento da missão e dos princípios para o ensino, a pesquisa e a extensão, os avanços observados dizem respeito ao redimensionamento das políticas de pesquisa e de extensão, principalmente com ênfase no fortalecimento de projetos integrados, com tendência à reorganização da carga horária de docentes, de modo que se tenham um maior número de professores pesquisadores.

As condições de funcionamento dos órgãos suplementares, especiais e de assessoramento, aperfeiço-adas, resultaram em melhorias no funcionamento do sistema de organização e controle acadêmicos, impri-mindo-se mais congruência entre as informações, uma das fragilidades indicadas na avaliação de 2007.

Devem também ser apontados avanços em órgãos de assessoria, com destaque para o Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAPe), até dezembro de 2008 denominado Laboratório de Apoio Pedagógico (LAPe). Reconstituído em seus recursos humanos, com a contratação de novos profi ssionais para os Campi Natal e Mossoró, o NAPe tem suas ações redimensionadas, tomando como referenciais resultados de ava-

DIMENSÃO VI –––––––––––––––ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA UnP

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liação do seu funcionamento9 e sugestões apresentadas pelos diretores de curso, através de entrevistas. A pretensão é atender a um maior número possível de docentes e dar efetiva prioridade às necessidades mais prementes dos cursos. Tem-se, assim, uma iniciativa que atende a reivindicações postas durante as atividades de autoavaliação institucional.

Examinadas metas do Plano de Desenvolvimento Institucional, comparativamente a relatórios seto-riais, fi ca claro que:

a) a implantação de uma estrutura gestora por área, programada para 2007, vem a ser organizada no fi nal de 2008, sob a forma de unidades acadêmicas especializadas, cuja dinâmica pressupõe a integra-ção de cursos, programas e projetos afi ns, abrangendo a graduação e a pós-graduação. Essas unida-des correspondem às Escolas: i) da Saúde; ii) de Gestão e Negócios; iii) das Engenharias e Ciências Exatas; iv) de Comunicação e Artes; v) das Licenciaturas; vi) do Direito e vii) de Hospitalidade e Gastronomia, com instalação efetivada no início de 2009;

b) o funcionamento dos conselhos de curso10 vem sendo assegurado, seja pela prévia defi nição de datas no calendário acadêmico, seja por existir regulamento específi co, ou, ainda, pelo acompanhamento da Pró-Reitoria de Graduação às iniciativas de constituição ou de atualização dos membros de cada conselho. Assim sendo, o objetivo do PAT, de manter os calendários acadêmicos e de eventos como instrumentos de integração acadêmica vingou em 2008, expressando, ao mesmo tempo, o cumpri-mento de uma das metas do PDI;

c) a defi nição anual do quadro de pessoal é garantida pela Pró-Reitoria Administrativa (ProAdm), de modo que sejam atendidas as necessidades de efetivo funcionamento dos setores e dos cursos, e de execução dos respectivos projetos pedagógicos.

Ações relacionadas à pesquisa e à extensão, mas de natureza administrativa, integram a dimensão em análise, em conformidade com o PDI, constatando-se iniciativas que possibilitam, por exemplo, o funciona-mento do Comitê de Ética em Pesquisa e a ampliação de convênios e parcerias. Metas desse Plano e do PAT 2008 referentes ao aperfeiçoamento do Sistema Integrado de Bibliotecas (SIB/UnP) também alcançam o patamar de atingidas.

9 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Comissão Própria de Avaliação. Relatório da avaliação do Laboratório de Apoio Peda-gógico. Natal, 2008.

10 Normas sobre o funcionamento dos conselhos de curso se encontram dispostas no Estatuto (art. 36 e 37) e no Regimento Geral da Universidade e, com mais detalhes, no Regimento Interno de Conselho de Curso.

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Destaca-se também, na organização administrativa, e como uma das estratégias de integração, o uso efetivo do calendário acadêmico, e a estruturação sistemática do manual do aluno, além do lançamento de editais como reguladores de processos seletivos de acesso à Universidade ou a programas de bolsas acadêmicas.

Ênfase especial deve ser dada ao pleno e regular funcionamento dos colegiados, tanto da Adminis-tração Superior, quando da Administração Acadêmica, com representatividade docente e discente, de acordo com o estabelecido no Estatuto. Dessa forma, se a avaliação de 2007 já apontava esta potencialidade, ela mesma se encontra reafi rmada na avaliação dos dois semestres de 2008. Dos Conselhos Superior Univer-sitário (ConSUni) e de Ensino, Pesquisa e Extensão (ConEPE) continuam a emanar atos reguladores da vida acadêmica e administrativa, publicados em coleções específi cas e disponibilizados no site institucional, concretizando-se uma gestão participativa, característica apontada na própria visão da Universidade, como um dos requisitos da excelência.

Os colegiados da Administração Acadêmica também têm seu fl uxo de discussões assegurada, tanto no Conselho Didático-pedagógico (CDP), quanto nos conselhos de curso (CC). A gestão colegiada chega a atingir um dos pontos máximos de consolidação quando, em meados de 2008, a socialização dos resultados da autoavaliação institucional vem a ser implementada com o olhar focado em cada graduação. Trinta e nove eram os cursos em 2008. Trinta e nove foram as reuniões promovidas pela Reitoria e CPA/UnP, com cada um dos conselhos de curso nos Campi Natal e Mossoró, conformando o Seminário de Avaliação e Planejamento Institucional11.

Estudo do relatório desse Seminário permite a afi rmação de que os objetivos previstos no PAT 2008, como desdobramentos do PDI, no que fora programado para esse ano, teriam sido atingidos.

Colocam-se em relevo os aperfeiçoamentos introduzidos continuamente nos sistemas informacio-nais, o que repercute de modo positivo na agilização dos diversos processos administrativos e acadêmicos e no atendimento a docentes, discentes e ao público externo.

A gestão os cursos de graduação, avaliada, por exemplo, em indicadores acadêmicos, por docentes e discentes, apresenta várias potencialidades, conforme relatório da CPA/UnP, dentre as quais:

a) a qualidade do atendimento prestado pelas diretorias (agilidade e clareza das respostas às informações solicitadas; tempo de atenção);

11 Informações mais detalhadas sobre cada curso estão explicitadas em relatórios próprios, objeto central de análises durante o Seminário.

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b) adoção de estratégias de envolvimento dos professores nas discussões sobre os projetos pedagógicos dos cursos;

c) cumprimento dos prazos defi nidos no calendário acadêmico;d) divulgação das decisões dos conselhos de cursos e dos Colegiados Superiores;e) realização de reuniões periódicas com o corpo docente;f ) zelo pelo cumprimento das responsabilidades docentes;g) promoção de eventos pelos cursos.

Na percepção da Reitoria e das Pró-Reitorias, o desempenho das diretorias de cursos apresenta-se sa-tisfatória, seja pelo acompanhamento ao desenvolvimento dos trabalhos de conclusão de curso, assegurando a sua compatibilidade com as linhas de pesquisa institucional, seja pela agilidade demonstrada nas providências necessárias ao pleno funcionamento dos cursos, ou, ainda, pela gestão dos programas de bolsas acadêmicas.

Do ponto de vista da gestão para a sustentabilidade, avaliada somente pela Reitoria e Pró-Reitorias, são apontados como positivos, principalmente a adoção de estratégias para prevenir a evasão de alunos e reduzir a inadimplência, assim como a execução do plano de metas.

Este último ponto – execução do plano de metas – merece ser realçado, uma vez que, com isto, fi cam viabilizadas a execução dos projetos pedagógicos dos cursos e o desenvolvimento do Plano Anual de Traba-lho, no caso, o de 2008.

Todavia, limites ainda são identifi cados, como as difi culdades manifestadas por algumas graduações para registrar os resultados das reuniões dos respectivos conselhos, fato observado quando da atualização dos projetos de cursos e nas ações de acompanhamento pela ProGrad; a substituição constante de membros, como se, na sua indicação, não se observassem requisitos estabelecidos no Estatuto, no Regimento Geral e no Regimento Interno de Conselho de Curso, todos disponibilizados no site da UnP.

No que diz respeito à gestão dos cursos de graduação, por suas diretorias, apontam-se como suscetí-veis de aperfeiçoamentos, sobretudo a promoção de eventos e a implementação de mecanismos para aumen-tar a relação candidato/vaga e reduzir os custos.

Todavia, tais fragilidades, embora merecendo ações de melhoria e de superação, não eliminam os pontos fortes detectados, antes signifi cando que a administração da Universidade vem ocorrendo em uma dinâmica de busca constante pela excelência dos serviços prestados, coerentemente com a sua missão.

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Em meados do segundo semestre de 2008, a Universidade Potiguar lançava seu Autoestudo 2007/2008.1, no qual aclarava que as atividades de planejamento (eram) assumidas em sua natureza política, estratégica e de intervenção com vistas a uma gestão acadêmica e administrativa com foco na qualidade, logo em sintonia com a missão institucional.

No mesmo texto, fi cava explicitada que a ação do planejamento institucional (seria) efetivada sob os requisitos de: a) fl exibilidade; b) apreensão objetiva da realidade social, política, econômica, educacional e cultural, e da própria UnP, identifi cando-se necessidades a atender; c) avaliação contínua de ações e resulta-dos; d) participação dos vários segmentos acadêmicos.

É sob esse mesmo signo que devem ser compreendidas as análises sobre o planejamento institucional, no presente Autoestudo.

1 Sobre a estrutura do planejamentoDe acordo com o Estatuto da Universidade (art. 27), a estrutura do planejamento institucional

abrange o Comitê de Planejamento que, em constante articulação com a avaliação institucional, tem a fun-ção de gerir estrategicamente a Universidade, com vistas à consecução dos seus objetivos e ao estabelecimento de metas no Plano de Desenvolvimento Institucional.

DIMENSÃO VII–––––––––––––––PLANEJAMENTO E

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

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A lógica operativa do planejamento UnP em 2008 representa uma continuidade do estabelecido para 2007, abrangendo um conjunto de instrumentos e de procedimentos que se intercomplementam. Nesse sentido, reafi rma-se o explicitado no Autoestudo 2007/2008.1 (p. 71):

O Projeto Pedagógico Institucional e o Plano de Desenvolvimento Institucional geram o Plano Anual de Trabalho (PAT), o qual, por sua vez, dá origem ao plano estratégico dos cursos e aos planos de metas seto-riais, estruturados por diretorias de cursos de graduação e setores institucionais acadêmicos e administrativos, todos com desdobramentos na implementação dos projetos pedagógicos dos cursos.

Fica reiterada, assim, a consolidação do planejamento institucional como um dos pontos fortes da Universidade, observando-se que:

a) o Projeto Pedagógico Institucional, por sua natureza, contém as diretrizes políticas e fi losófi cas da dinâmica universitária orientadoras de cursos, programas e projetos;

b) o Plano de Desenvolvimento Institucional, de natureza estratégica, é nuclear na Universidade, uma vez que contém os elementos necessários à viabilização das políticas institucionais, sob a forma de estratégias, objetivos e metas. Ganha sentido, por sua vez, em planos anuais de trabalho;

c) o Plano Anual de Trabalho (PAT), de natureza tática, é a própria atualização do PDI, na medida em que o retoma, a cada ano, em seus objetivos e metas, à luz dos resultados da avaliação institucional, e em que norteia o cotidiano acadêmico e administrativo da Universidade. Este processo tem o início de sua operacionalidade em julho/agosto, com seminários de avaliação e planejamento institucional, e culmina em setembro, com a estruturação do PAT para o ano subsequente;

d) o Plano estratégico de cursos (PEC), cujo teor possibilita a gestão dos cursos sob a necessidade de manter os seus diferenciais e as condições de excelência;

e) o Plano de Metas por sua vez, de natureza operacional, é o desdobramento do PAT em seus objetivos e metas, sendo elaborado em sistema eletrônico próprio, por cada curso e setor institucional, como forma de viabilizar metas do PDI programadas para determinado ano.

Nesta sequência, destaca-se o Projeto Pedagógico de Curso (PPC), expressão da vida de um curso, como desdobramento do PPI e elaborado ou atualizado com base em orientações específi cas12. A sua viabi-lização encontra sustentação fi nanceira no Plano de Metas do curso.

12 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Assessoria Técnica da Reitoria. Núcleo de Projetos. Elaboração de projeto pedagógico de

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Esse processo, desenvolvido desde o início desta década, de modo co-participativo, vem sendo aper-feiçoado continuamente, com resultados positivos na organização crescente da UnP.

1.1 Potencialidades

Além de ter como ponto forte a implementação do planejamento institucional de forma articulada com a avaliação institucional, a Universidade apresenta potencialidades identifi cadas nos diferentes níveis em que é operado o planejamento. Destaca-se, inclusive, a continuidade de aspectos visualizados em 2007 e 2008.113:

a) compreensão do signifi cado do plano de metas e sua utilização, principalmente por parte das direto-rias de cursos de graduação;

b) atualização contínua dos projetos de curso, sobretudo como estratégia de aproximação da formação acadêmica com as necessidades sociais e do mercado de trabalho;

c) a utilização de ferramentas tecnológicas, constantemente aperfeiçoadas, com repercussões na cons-trução do planejamento, no acompanhamento do cumprimento dos planos de metas e na agilização dos procedimentos acadêmicos e administrativos.

É possível afi rmar-se que, durante todo o ano 2008, o Grupo Gestão, vinculado à Pró-Reitoria Administrativa, mantém o status de iniciativa consolidada, com continuidade das atividades de acompanha-mento e controle da execução dos planos de metas, um a um. O mesmo exame pode ser feito em relação ao Núcleo de Projetos, setor de Assessoria Técnica da Reitoria e de apoio à elaboração e atualização dos PPCs.

Além disso, revela-se fundamental a manutenção dos seminários de avaliação e planejamento institu-cional, alargando as condições de credibilidade e de legitimação dos dois processos.

1.2 Fragilidades

A despeito de estar consolidado, o planejamento institucional apresenta alguns limites que deverão ser trabalhados durante 2009. Um ponto de destaque reside no próprio cumprimento de metas do PDI 2007/2016, sobretudo no tocante à oferta de cursos de graduação e, mais ainda, de pós-graduação stricto

curso: tópicos essenciais. Natal, dez./2008. (versão atualizada).13 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Autoestudo 2007/2008.1. Natal: Edunp, 2008. (Série Documentos Institucionais)

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sensu. Nos dois casos, é possível que não se tenha observado o princípio da factibilidade. Para os mestrados, por exemplo, há limites da realidade local relacionados à existência de docentes qualifi cados para assumirem cursos como o de Gerontologia. Para a graduação chama atenção o fato de que vários cursos lançados não tenham tido demanda sufi ciente, mesmo com os sistemáticos levantamentos de interesse da população. Este cenário requer um redirecionamento do PDI, de modo que conste de suas metas a oferta de cursos que este-jam o mais próximo possível de serem, efetivamente, implantados, o que, por sua vez, requer um olhar sobre os potenciais campos de inserção de profi ssionais de nível superior, observadas as tendências dos diferentes campos do conhecimento.

Outro aspecto a superar é a divulgação das metas do PDI, ano a ano, mesmo que o PAT, já repre-sentando uma forma de disseminação dessas metas, já esteja disponibilizado no site da Universidade, assim como o próprio Plano de Desenvolvimento Institucional.

2 A avaliação institucionalA exemplo dos anos anteriores, a avaliação interna de 2008 encontra como referência central as

diretrizes do SINAES, implementadas pela execução do Projeto de Auto-Avaliação Institucional da Univer-sidade, sob a coordenação da Comissão Própria de Avaliação. Outro ponto orientativo é o desenvolvimento das práticas avaliativas e a relevância, ou não, das informações obtidas para a tomada de decisões dos gestores (Administração Superior e Administração Acadêmica) o que, por sua vez, está articulado à avaliação da pró-pria avaliação.

Sob essa lógica, fi caram garantidos, em 2008, os princípios de globalidade, participação e legitimi-dade indicados no Projeto de Auto-Avaliação, pelo desenvolvimento de ações relacionadas aos três contextos delimitados nesse Projeto - institucional, acadêmico e administrativo - os quais abrangem as dez dimensões do SINAES.

O Plano de Auto-Avaliação Institucional, estruturado pela CPA/UnP, teria sido implementado me-diante o envolvimento de toda a comunidade acadêmica, com o apoio da Reitoria e o suporte técnico do Setor de Tecnologia da Informação, responsável pela operacionalidade do Sistema de Avaliação Institucional (SAI).

O foco da avaliação é a busca pela excelência, com ênfase em indicadores relacionados às condições de oferta dos cursos, desempenho docente e do pessoal técnicoadministrativo e atendimento prestado por setores institucionais.

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Uma vez mais, destaca-se, no processo, a realização do Seminário de Avaliação e Planejamento Ins-titucional, edição 2008, cuja metodologia propiciou micro-seminários destinados a cada um dos conselhos de curso de Natal e Mossoró, fortalecendo a cultura da avaliação e a ampliação da sua credibilidade. Outra etapa do Seminário diz respeito à análise dos resultados da avaliação e de sugestões dos participantes junto à Administração Superior e chefi as de setores, também em micro-seminário específi co, daí resultando a eleição de objetivos e metas previstas no PDI que deveriam ser trabalhadas em 2009, logo, matéria-prima do Plano Anual de Trabalho.

Desse modo, se pode afi rmar que o próprio campo procedimental da avaliação institucional da Uni-versidade é uma potencialidade a ser fortalecida, assim como devem valorizadas as que se seguem:

a) o efetivo envolvimento dos diretores de curso, principalmente em ações como: i) análise dos dados do desempenho dos professores, por meio de reuniões individuais; ii) divulgação, entre os alunos, das iniciativas promovidas pela UnP em atendimento a necessidades sinalizadas pela avaliação; iii) adoção de estratégias de sensibilização de docentes e discentes;

b) disponibilidade dos integrantes dos vários setores institucionais na prestação de informações;

c) efetiva participação dos representantes dos segmentos acadêmicos nas atividades de socialização dos resultados da avaliação;

d) existência de um sistema informacional próprio, o Sistema de Auto-avaliação Institucional (SAI), facilitando a aplicação de instrumentos e liberação de relatórios quantitativos em tempo hábil;

e) utilização dos resultados da avaliação do desempenho de diretores na concessão do ‘prêmio desempenho’.

Todavia, e até como inerente à dinâmica do fenômeno avaliativo, algumas fragilidades estão por ser superadas. Registre-se, a título de exemplifi cação, o fato de que não tem sido pleno o trabalho de acompa-nhamento de egressos, fi cando a descoberto um campo potencial de onde poderiam advir dados signifi cati-vos para o aperfeiçoamento dos processos formativos do aluno. Depois, a obrigatoriedade da avaliação pode provocar desvios nas respostas do público avaliador, na medida de uma possível insatisfação com a estratégia adotada. Há ainda que se salientar que:

• os relatórios qualitativos de um dado semestre precisam ser disponibilizados em tempo hábil para que sejam analisados durante a semana de planejamento docente para o semestre subsequente, so-

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bretudo como forma de consolidar, junto ao professorado, a idéia de que os dados avaliativos teem um signifi cado para a sua atuação;

• existem ainda aspectos apontados pela avaliação externa promovida pelo MEC que precisam ser retomados, com destaque para o apoio à participação docente em eventos; ampliação do número de professores pesquisadores; elevação do quantitativo de alunos em atividades de iniciação cientí-fi ca e de extensão.

É importante que a Comissão Própria de Avaliação possa ter de modo mais sistematizado, e com maior divulgação, as metas do PDI que estão por cumprir ou que estejam com o seu atingimento em data posterior ao previsto.

A par de tais elementos, passíveis de aperfeiçoamento, não se pode deixar de reconhecer que a atual posição da Universidade, no tocante ao planejamento e à avaliação institucional, é de efetiva organi-zação, o que se deve às características que se vem conseguindo imprimir às iniciativas empreendidas nessas áreas: co-participação, com a representatividade docente e discente, e consequente legitimação de processos e decisões; sistematicidade de utilização dos instrumentos de planejamento e, sobretudo, de acompanhamento e controle do previsto/realizado/não realizado, tendo à frente a missão institucional.

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1 Ações principais e potencialidadesAs instalações físicas da Universidade Potiguar representam um dos seus diferenciais no cenário edu-

cacional do estado, na medida em que estão organizadas de modo a atender às suas atividades fi nalísticas, com a incorporação de recursos tecnológicos dos mais atualizados. Especialmente no Campus Mossoró, a comunidade acadêmica tem fortalecido o sentimento de pertença à UnP, dentre outros aspectos, pela estru-tura física arrojada lhe é possibilitada.

Esta afi rmação encontra ressonância na percepção de docentes, discentes e diretores de curso, que se mostram satisfeitos com a infraestrutura existente, por motivos vários, dentre os quais, e principalmente:

a) manutenção periódica de ambientes, equipamentos e materiais, sendo assegurado o desenvolvimento das atividades previstas nos projetos pedagógicos dos cursos, sob o critério de que integrem os planos de metas;

b) disponibilização, em tempo hábil, dos equipamentos e materiais necessários às práticas em laboratórios;

c) disponibilização de equipamento de uso individual e coletivo;

d) manutenção e higienização dos banheiros;

DIMENSÃO VIII–––––––––––––––INFRAESTRUTURA

FÍSICA E RECURSOS DE APOIO

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e) disponibilidade e tempo de atenção observados no atendimento nas lanchonetes, assim como a hi-gienização dos alimentos.

Alunos e discentes também percebem como positivas as oportunidades de acesso aos laboratórios para estudos e desenvolvimento de pesquisas.

Por parte dos diretores, a opinião é que lhes são oferecidas condições de trabalho, seja pelo ambiente físico, seja pelos equipamentos que podem utilizar (computador, impressora, scanner).

Componente fundamental da infraestrutura, o Sistema Integrado de Bibliotecas (SIB/UnP) apre-senta também avaliação positiva, segundo diretores de curso. Eles enxergam como potencialidades a aqui-sição de novos títulos bibliográfi cos e, em comum com docentes e alunos, o atendimento que recebem por parte do pessoal de biblioteca.

Análise de documentos - como os planos de manutenção e expansão das instalações físicas; de ma-nutenção e atualização de equipamentos; de acessibilidade e de segurança - permite seja feita a afi rmação de que as iniciativas na área da infraestrutura física são regidas por um campo orientativo próprio, que considera demandas identifi cadas na avaliação e as metas estabelecidas no PDI e no Plano Anual de Trabalho 2008.

Merecem realce, ainda, os recursos tecnológicos com que podem contar todos os segmentos acadêmi-cos da Universidade: de computadores, os mais avançados, até equipamentos de ponta, específi cos de cursos de graduação, encontrados principalmente na Escola da Saúde, uma área prioritária de atuação da Potiguar.

Em 2008, conforme análise de documentação da Pró-Reitoria Administrativa, identifi cam-se metas do PDI em pleno cumprimento, salientando-se, por exemplo:

• avaliação semestral das instalações, com vistas ao atendimento dos padrões institucionais de quali-dade e de recomendações da avaliação externa/MEC;

• disponibilização de espaços físicos necessários às atividades administrativas;

• disponibilização de recursos necessários às atividades acadêmicas;

• avaliação da infraestrutura frente às demandas apresentadas pela comunidade acadêmica;

• aprimoramento do plano de manutenção preventiva da infraestrutura física e acadêmica;

• garantia de condições de acessibilidade às pessoas com defi ciência física.

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1.2 Pontos críticos

Aspectos que estão a merecer atenção por parte da Universidade são identifi cados, tanto em questioná-rios respondidos por diretores e docentes, quanto no relatório do Seminário de Avaliação e Planejamento 2008.

Professores reclamam das condições da sala de reuniões e planejamento que lhes é disponibilizada, especialmente pelas condições de uso dos equipamentos (computadores e impressora); diretores se mostram insatisfeitos com o fl uxo de aquisição de novo acervo bibliográfi co, usualmente com um baixo grau de agili-dade, fato que persiste, conforme dados avaliativos de 2007.

O relatório do Seminário deixa claro que a comunidade acadêmica demonstra insatisfação diante de:

a) insufi ciência do acervo bibliográfi co de alguns cursos (apesar de investimento feito pela Universidade em 2008, de R$ 3. 000.000,00);

b) condições de funcionamento dos laboratórios, principalmente, a falta de atualização dos equipamentos.

Destaque-se que, em função desses resultados, alguns empreendimentos já tomaram forma em 2008.2: instalação de recursos de multimídia em cada uma das salas de aulas de Natal e Mossoró, regis-trando-se, ainda, a renovação de todo o parque computacional da Universidade. Outras ações, resultantes da autoavaliação institucional, estão referidas, por exemplo, aos auditórios da UnP, com aperfeiçoamento do sistema audiovisual, reforma de ambiente similar de uma das Unidades do Campus Natal e estruturação de dois outros no Campus Mossoró.

Por todo o conjunto dos dados relativos às instalações, e considerando que as potencialidades iden-tifi cadas predominam sobre as fragilidades, é possível o reconhecimento de que, também nesta dimensão, a Universidade apresenta um desempenho satisfatório, conseguindo manter um padrão próprio de excelência.

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Nesta dimensão, o foco incide sobre as formas de acesso à Universidade e às estratégias administrati-vas e didático-pedagógicas necessárias à efetiva integração do aluno ao ambiente acadêmico.

O acesso à Universidade continua nos mesmo moldes em que em 2007: com o chamado vestibular tradicional e o vestibular agendado, este com vistas ao preenchimento de vagas remanescentes, sob a condução da Comissão Permanente de Processo Seletivo de Acesso à Universidade, vinculada à Reitoria. O acesso à UnP também pode ocorrer mediante apresentação de diploma de curso de graduação e por transferência externa.

Destaca-se, nas políticas relacionadas ao aluno, o Programa de Apoio ao Estudante (PAE), que prevê, dentre outros mecanismos, conforme já apontado no Autoestudo 2007/2008.1: concessão de bolsas aca-dêmicas (iniciação científi ca, extensão, monitoria) e administrativas; oportunidades de estágio na própria Universidade e em outras entidades, por meio de convênios; serviços especializados nas áreas: a) da saúde, prestados pelas clínicas-escola e laboratórios UnP; b) da educação, pelo Núcleo de Apoio Psicopedagógico; c) jurídica, com o funcionamento do Núcleo de Prática Jurídica. O apoio psico-pedagógico é possibilitado, também, pelo Serviço Integrado de Psicologia (SIP), da própria Instituição.

No ano 2008, chama atenção o trabalho realizado pelo então Laboratório de Apoio Pedagógico (LAPe) com representantes de turmas, focalizando o signifi cado político e ético de um líder, com carga ho-rária de 20 horas.

DIMENSÃO IX –––––––––––––––

POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AO

DISCENTE

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O egresso tem oportunidades de continuar na Universidade, seja pela frequência a cursos de pós-graduação, seja na condição de professor ou funcionário, ou, ainda proferindo palestras ou participando de bancas de defesa de trabalhos de conclusão de curso.

Dados da autoavaliação institucional de 2008, expressam a satisfação do aluno com as instalações que lhe são disponibilizadas pela Universidade, num movimento de continuidade ao observado em 2007; com o atendimento prestado por setores institucionais: biblioteca, Call Center, Ouvidoria, Secretaria Geral, recep-ção do curso, por exemplo. Também lhe parece positivo o atendimento que recebe nas lanchonetes. Outra potencialidade encontra-se nas condições de manutenção das instalações físicas.

Ao discente é possibilitada a participação na iniciação científi ca e na extensão, quer de modo volun-tário, quer na condição de integrante dos Programas de Bolsas de Iniciação Científi ca (ProBIC) e de Bolsas de Extensão (ProBEx). No âmbito do ensino, o aluno pode ser selecionado para o Programa de Bolsas de Monitoria (ProBoM), podendo também, neste caso, atuar como voluntário.

Todos esses programas estão indicados no Regimento Geral da Universidade, teem regulamentação própria aprovada pelo ConEPE e procedimentos específi cos que incluem divulgação de editais de seleção e acompanhamento das atividades.

Com a internacionalização da Universidade, abriram-se amplos espaços de participação discente em intercâmbios. Está estruturado o  International Offi ce,  que viabiliza as iniciativas, programas e serviços de Intercâmbio entre as instituições da Rede Laureate, sublinhando-se que a Universidade já apresenta alunos com experiência de intercâmbio em países como a Espanha.

Com vistas à superação de um dos reclamos dos alunos junto à Ouvidoria no primeiro semestre de 2008, reafi rmado no Seminário de Avaliação e Planejamento Institucional 2008, o International Offi ce tem programada a realização de atividades que irão promover a divulgação das condições de acesso do estudante aos programas de intercâmbio.

Embora esses pontos fortes confi ram diferenciais ao aluno UnP, há aspectos que podem ser aperfeiçoados:

a) divulgação do PAE por outras estratégias, que não exclusivamente a disponibilização do documento no site institucional;

b) ampliação do acervo bibliográfi co; c) apoio à participação discente em eventos;d) ampliação do quantitativo de bolsas acadêmicas.

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Tem sido evidenciada, por meio das avaliações institucionais, e pela crescente demanda por cursos de graduação e de pós-graduação, a imagem positiva já consolidada pela Universidade Potiguar.

Para isto, são fundamentais iniciativas já adotadas em anos anteriores, com registro no Autoestudo 2007/2008.1:

a) realização de pesquisas para identifi cação de demandas por cursos de graduação;

b) análise sistemática de relatórios setoriais como base para a tomada de decisões institucionais.

A isto acrescente-se a defi nição de metas relacionadas à captação de novos alunos, à redução da eva-são, da inadimplência e de custos, além do foco na manutenção ou, quando necessário, no fortalecimento dos diferenciais dos cursos.

A própria estrutura do instrumento de avaliação do desempenho dos diretores de cursos, con-tendo item específi co referente à gestão para a sustentabilidade, constitui também uma potencialidade a ser reforçada.

A exemplo do destacado no Autoestudo anterior (p. 88), a distribuição de recursos fi nanceiros para execução de metas do PDI 2007/2016, do plano anual de trabalho, dos planos de metas e dos projetos peda-gógicos dos cursos, vem seguindo os critérios de:

DIMENSÃO X –––––––––––––––

SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA

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a) prioridades estabelecidas pelos gestores dos diversos níveis, considerando: i) o previsto no PDI e no PAT; ii) a infl uência que possam ter determinadas metas para o cumprimento da missão e crescente fortalecimento da imagem institucional; iii) a relevância social das iniciativas de ensino, pesquisa e extensão;

b) a racionalização de espaços físicos, de materiais, equipamentos e recursos humanos;

c) a necessidade de consolidação de cursos, fortalecimento de outros e alargamento da oferta.

No ano 2008 tem continuidade a aplicação de recursos na manutenção das instalações físicas e ma-teriais e na sua atualização; na implementação de mecanismos de fortalecimento da pesquisa; na execução de ações de extensão e ação comunitária e nas atividades de ensino; na capacitação de pessoal; na aquisição de novos equipamentos e de acervo bibliográfi co.

Quando o objeto de exame é o relatório do Seminário de Avaliação 2008, fi ca perceptível, por exem-plo, um maior envolvimento dos diretores no cumprimento dos respectivos planos de metas, sendo também apontado que o conteúdo dos planos estratégicos referenciam decisões relacionadas à implementação dos princípios de excelência acadêmica, sustentabilidade e educação continuada.

Mesmo assim, o referido relatório apresenta as seguintes recomendações, no sentido do aperfeiçoa-mento das condições de sustentabilidade de cursos, programas e projetos:

a) consolidar o plano de metas como base do orçamento;

b) fortalecer a utilização do plano estratégico nos níveis da administração superior e das diretorias de curso;

c) dar continuidade à sistemática de acompanhamento e controle do cumprimento das metas previstas nos planos setoriais.

Por fi m, aqui se retoma o explicitado no autoestudo 2007/2008.1, por sua validade para as atuais condições de funcionamento da Universidade: a UnP é uma Instituição de Ensino Superior que demonstra plenas condições econômicas e fi nanceiras para cumprir a sua missão.

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SOBRE AVANÇOS E NECESSIDADES DE APERFEIÇOAMENTO: sínteses

Das análises efetivadas neste Autoestudo, e numa relação de comparabilidade com o anterior (2007/2008.1) e com o relatório do Seminário de Avaliação e Planejamento Institucional 2008, resultam claras situações que expressam vários avanços observados na dinâmica institucional.

A princípio, reafi rma-se o contido no Autoestudo 2007/2008.1, relativamente à consolidação da Po-tiguar no cenário educacional local e regional, realçando-se, porém, um componente a mais: o alargamento crescente das condições que a posicionam como uma das melhores Instituições de Ensino Superior do Rio Grande do Norte.

Falar da ampliação dessas condições é o mesmo que fazer referência, por exemplo, ao redimensiona-mento das políticas de pesquisa e de extensão e reorganização da carga horária dos docentes, planejados em 2008.2, de forma que, em 2009, ter-se-á o envolvimento de um maior número de professores em atividades dessas áreas, ao tempo em que se mantém o atendimento aos requisitos legais de apresentar, a Universidade, um terço do seu corpo docente em regime de tempo integral de trabalho.

Observa-se, ainda, também como expressão do cumprimento de estratégias, objetivos e metas pre-vistos no PDI:

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• a melhoria contínua das instalações e equipamentos;

• aperfeiçoamentos na implementação dos planos de carreira docente e de cargos e salários do pessoal técnicoadministrativo;

• a programação de ações de fortalecimento curricular dos cursos de graduação;

• a atualização constante dos projetos pedagógicos dos cursos;

• o fl uxo permanente de informações entre avaliação, planejamento e gestão;

• a adoção de medidas acadêmicas e administrativas em resposta a necessidades identifi cadas na avaliação;

• o pleno funcionamento dos colegiados, assegurando-se a continuidade de um modelo participativo de planejamento e de gestão.

Destaca-se, nisso tudo, o sentido de organização que se vem conseguindo imprimir às ações da Uni-versidade, principalmente pela força da estrutura de planejamento adotada e pela relação de mútua confi ança entre a Administração Superior e demais segmentos acadêmicos, fato destacado no Autoestudo 2006.

Todavia, quando se adota uma linha de confronto entre: a) os resultados da avaliação institucional e documentos da UnP, como relatórios setoriais, e b) recomendações registradas no Autoestudo 2007/2008.1 e no relatório do Seminário de Avaliação e Planejamento Institucional 2008, encontram-se indícios de que ainda persistem limitações, sendo preciso aperfeiçoar estratégias de trabalho relacionadas principalmente a:

• indissociabilidade ensino/pesquisa/extensão;

• maior visibilidade às licenciaturas;

• articulação entre a graduação e a pós-graduação;

• política de titulação de docentes;

• apoio à participação docente e discente em eventos;

• uso do ambiente UnP virtual;

• ampliação do acervo bibliográfi co dos cursos;

• expansão da pós-graduação stricto sensu.

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A própria sistemática de autoavaliação institucional deve ser submetida a revisões, seja por envolver a totalidade dos membros da comunidade acadêmica em formato de obrigatoriedade, seja porque a dinâmica da Universidade gera indicadores ainda não trabalhados e, ainda, pela exigência que a avaliação faz a si de constantes melhorias nos seus métodos e processos.

Resta salientar que rege o presente relatório o entendimento de que qualquer realidade é dinâmica, contraditória e susceptível a mudanças. Assim, embora se perceba a existência de fragilidades a superar no funcionamento da Universidade, também é nítido o fato de que há signifi cativos avanços e potencialidades. O PDI, conquanto apresente alguns limites na sua execução, vem efetivamente sendo implementado e atuali-zado pelos planos anuais de trabalho, com base nos resultados da avaliação, fazendo com que se possa afi rmar: em 2008, fi caram mantidos os padrões de excelência defi nidos pela UnP - o que é nuclear na sua missão.

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Publicações Institucionais

Série Documentos Institucionais

• Diretrizes e Procedimentos para os Cursos Superiores de Tecnologia. Natal: Edições UnP, 2004.

• Auto-Estudo 2004. Natal: Edunp, 2005

• Auto-Estudo 2005. Natal: Edunp, 2006

• Plano Anual de Trabalho – PAT 2006. Natal: Edunp, 2006

• Projeto Pedagógico Institucional. Natal: Edunp, 2007

• Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI. Natal: Edunp, 2007

• Diretrizes Institucionais para a Indissociabilidade Ensino, Pesquisa e Extensão. Natal: Edunp, 2007

• Projeto Pedagógico Institucional - PPI 2006. Natal: Edunp, 2007

• Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI 2007 - 2016. Natal: Edunp, 2007

• Plano Anual de Trabalho – PAT 2007. Natal: Edunp, 2007.

•Auto-Estudo 2006. Natal: Edunp, 2007.

• Plano Anual de Trabalho – PAT 2008. Natal: Edunp, 2007.

• Plano Anual de Trabalho – PAT 2009. Natal: Edunp, 2008

• Auto-Estudo 2007-2008.1. Natal: Edunp, 2008.

Coleção Documentos Normativos da UnP

Série Azul: ORGANIZAÇÃO UNIVERSITÁRIA

V. 1 – Estatuto da Universidade Potiguar. 2 ed. Natal: Edunp, 2008

V. 2 – Regimento Geral da Universidade Potiguar. 2 ed. Natal: Edunp, 2008

V. 3 – Regimento Interno dos Colegiados Superiores da UnP: ConSUni e ConEPE

V. 4 – Regimento Interno do Conselho Didático-Pedagógico – CDP

V. 5 – Regimento Interno de Conselho de Curso

V. 6 – Regimento Interno da Reitoria. Natal: Edunp, 2006

V. 7 – Regimento Interno de Diretoria de Curso de Graduação. Natal: Edunp, 2007

V. 8 – Resoluções do Conselho Universitário – ConSUni/1997

V. 9 – Resoluções do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CEPE/1997

V. 10 – Resoluções do Conselho Universitário – ConSUni/1998

V. 11 – Resoluções do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CEPE/1998

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V. 12 – Resoluções do Conselho Superior Universitário – ConSUni/1999

V. 13 – Resoluções do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – ConEPE/1999

V. 14 – Resoluções do Conselho Superior Universitário – ConSUni/2000

V. 15 – Resoluções do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – ConEPE/2000

V. 16 – Resoluções do Conselho Superior Universitário – ConSUni/2001

V. 17 – Resoluções do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – ConEPE/2001

V. 18 – Resoluções do Conselho Superior Universitário – ConSUni/2002

V. 19 – Resoluções do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – ConEPE/2002

V. 20 – Resoluções do Conselho Superior Universitário – ConSUni/2003

V. 21 – Resoluções do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – ConEPE/2003

V. 22 – Resoluções do Conselho Superior Universitário – ConSUni/2004. Natal: Edunp, 2006

V. 23 – Resoluções do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – ConEPE/2004. Natal: Edunp, 2005

V. 24 - Resoluções do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – ConEPE/2005. Natal: Edunp, 2006

V. 25A – Resoluções do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – ConEPE/2005

V. 25B - Regimento Interno da Comissão Própria de Avaliação da Universidade Potiguar - CPA/UnP. Natal: Edunp, 2007

V. 26 - Resoluções do Conselho Superior Universitário – ConSUni/2005. Natal: Edunp, 2006

V. 27 - Resoluções do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – ConEPE/2006. Natal: Edunp, 2007

V. 28 - Resoluções do Conselho Superior Universitário – ConSUni/2006. Natal: Edunp, 2006

Série Laranja: REGULAMENTOS E NORMAS DAS ATIVIDADES ACADÊMICAS

V. 1 – Regulamento Interno do Sistema Integrado de Bibliotecas da Universidade Potiguar – SIB/UnP

V. 2 – Normas para Exame de Profi ciência

V. 3 – Regulamento das Atividades de Pesquisa.

V. 4 – Regulamento da Pós-Graduação. Natal: Edunp, 2006

V. 5 – Manual do Aluno 2007. Natal: Edunp, 2007

V. 6 – Regulamento das Atividades de Extensão e Ação Comunitária. Natal: Edunp, 2006

V. 7 – Regulamento dos Trabalhos de Conclusão de Curso na Graduação e na Pós-graduação. Natal: Edunp, 2006

V. 8 – Manual de Publicação da Edunp

V. 9 – Regulamento do Núcleo de Prática Jurídica “Professor Otto de Brito Guerra. Natal: Edunp, 2006

V. 10 – Regulamento de Estágios Curriculares. Natal: Edunp, 2006

V. 11 - Regulamento dos Trabalhos de Conclusão de Curso na Graduação e na Pós-Graduação. 2. ed. Natal: Edunp, 2007.

V. 12 – Regulamento para Elaboração de Projetos de Atividades de Extensão. Natal: Edunp, 2007.

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Série Verde: GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

V. 1 – Plano de Carreira, Cargos e Salários do Pessoal Técnico-Administrativo. Natal: Edunp, 2006V. 2 – Plano de Carreira Docente - PCD. Natal: Edunp, 2007V. 3 – Plano Institucional de Capacitação Docente - PICD. Natal: Edunp, 2006V. 4 – Regulamento da Premiação pelo Desempenho do Diretor de Curso de Graduação. Natal: Edunp, 2007V. 5 – Programa de Apoio ao Estudante - PAE. Natal: Edunp, 2006V. 6 - Plano de Carreira, Cargos e Salários do Pessoal Técnico-Administrativo - 2. ed. Natal: Edunp, 2007V. 7 - Plano de Carreira Docente - PCD - 2. ed. Natal: Edunp, 2007V. 8 – Plano de Apoio à Capacitação Docente – PACD. Natal: Edunp, 2008.

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Coordenação Editorial: Adriana EvangelistaCapa, diagramação e projeto gráfi co: Infi nitaimagemFoto da capa: Acervos da Assessoria de Imprensa da UnPImpressão: ElógicaPapel miolo: off set 90gPapel capa: Couche fôsco 230g

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