39
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” COMPETÊNCIAS NECESSÁRIAS AOS NOVOS GESTORES DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS José Ronaldo Caldeira de Araujo Lima Rangel Matrícula: K216288 Orientador: Ana Cláudia Mourrissy Rio de Janeiro 2011

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO … · organização. Conforme o autor Eugênio Mussak (2010), alguns pontos primordiais devem ser observados pelos líderes em relação

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO … · organização. Conforme o autor Eugênio Mussak (2010), alguns pontos primordiais devem ser observados pelos líderes em relação

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

COMPETÊNCIAS NECESSÁRIAS AOS NOVOS GESTORES

DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

José Ronaldo Caldeira de Araujo Lima Rangel

Matrícula: K216288

Orientador: Ana Cláudia Mourrissy

Rio de Janeiro

2011

Page 2: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO … · organização. Conforme o autor Eugênio Mussak (2010), alguns pontos primordiais devem ser observados pelos líderes em relação

2

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

A IMPORTÂNCIA DE UMA GESTÃO MAIS HUMANA

NAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

Apresentação de monografia à Universidade Cândido

Mendes como requisito final para obtenção do título

de Especialista em Gestão em Instituições Financeiras.

Por: José Ronaldo Caldeira de Araujo Lima Rangel

Page 3: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO … · organização. Conforme o autor Eugênio Mussak (2010), alguns pontos primordiais devem ser observados pelos líderes em relação

3

AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus e especialmente

a minha família que colaborou decisivamente para

conclusão desse projeto pessoal.

Page 4: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO … · organização. Conforme o autor Eugênio Mussak (2010), alguns pontos primordiais devem ser observados pelos líderes em relação

4

DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho as três mulheres mais importantes

de minha vida, minha mãe Suely, minha esposa Jaqueline

e a pequena Joyce, razão de minha existência.

Page 5: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO … · organização. Conforme o autor Eugênio Mussak (2010), alguns pontos primordiais devem ser observados pelos líderes em relação

5

RESUMO

O presente trabalho tem como objetivo descrever a importância do papel

dos novos gestores das instituições financeiras, a busca do perfil ideal desses

profissionais é alvo de muitas discussões de diversões autores, a questão

principal gira em torno de um ponto crucial, como correlacionar de forma

racional o paradoxo que a questão impõe, quando confronta o objetivo

primordial das instituições financeiras, a maximização dos lucros através do

cumprimento das metas, com o bem estar/ qualidade de vida de seus

colaboradores?

O objetivo do referido documento é ampliar a discussão dos métodos

utilizados pelos gestores das instituições financeiras, visando atingimento de

tais resultados e o reflexo causado no comportamento de seus funcionários e

em sua qualidade de vida.

Um processo de análise/ reflexão é proposto, objetivando identificar de

forma mais adequada, o perfil ideal dos novos gestores que compõe o quadro

das instituições, visando corrigir possíveis distorções nas metodologias

utilizadas em busca dos resultados almejados, além de proporcionar

oportunidades de treinamento do corpo gerencial, visando, sobretudo, o

desenvolvimento dos funcionários bem como a melhoria das relações

interpessoais e profissionais.

Espera-se que à respectiva publicação possa oferecer aos líderes de

equipes e profissionais da área de gestão de pessoas, critérios/métodos mais

adequados no gerenciamento do capital humano e desenvolvimento das

pessoas, visando encontrar o equilíbrio necessário entre o resultado proposto

pelos acionistas das instituições financeiras e o bem-estar e a realização

profissional de seus colaboradores.

Page 6: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO … · organização. Conforme o autor Eugênio Mussak (2010), alguns pontos primordiais devem ser observados pelos líderes em relação

6

METODOLOGIA

O presente trabalho foi desenvolvido de forma descritiva e através de

pesquisa bibliográfica, o embasamento teórico foi subsidiado por artigos,

consultas a internet, revistas especializadas e livros.

Apresenta como foco principal, descrever de forma sucinta a importância

dos novos gestores das instituições financeiras no que tange os métodos

utilizados para o atingimento dos resultados propostos x bem estar/ qualidade

de vida de seus colaboradores.

Page 7: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO … · organização. Conforme o autor Eugênio Mussak (2010), alguns pontos primordiais devem ser observados pelos líderes em relação

7

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO................................................................................08

CAPÍTULO 1 – LIDERANÇA...........................................................09

1.1 A natureza da liderança............................................................09

1.2 O que fazem os líderes.............................................................11

1.3 Competências dos líderes modernos.......................................12

1.4 O líder como Coach..................................................................17

CAPÍTULO 2 – MOTIVAÇÃO..........................................................19

2.1 Conceito....................................................................................19

2.2 Principais fatores da motivação humana no trabalho...............21

2.3 A difícil gestão da motivação nas instituições financeiras........22

2.4 Casos de sucesso....................................................................23

CAPÍTULO 3 - NOVO PAPEL DA GESTÃO DE PESSOAS..........25

3.1 Fator Humano como diferencial competitivo............................25

3.2 Gestão por Competências........................................................28

3.3 Gestão de Desempenho...........................................................30

3.4 Clima Organizacional............................................................... 32

CONCLUSÃO.................................................................................35

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................36

ÍNDICE...........................................................................................37

Page 8: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO … · organização. Conforme o autor Eugênio Mussak (2010), alguns pontos primordiais devem ser observados pelos líderes em relação

8

INTRODUÇÃO

O cenário atual do mercado de trabalho caracteriza-se por seu constante

processo de mutação e pela alta competitividade apresentada, tal fato obriga

todos profissionais a estarem sempre atualizados e antenados com os

objetivos/metas a serem alcançados por suas empresas. Cabe ressaltar que o

presente estudo destacará a importância dos gestores vinculados as

instituições financeiras e o paradoxo vivido pelos mesmos, que consiste em

atingir os objetivos propostos pelos acionistas, conciliando seus próprios

interesses e preservando o bem estar e qualidade de vida de seus

colaboradores.

O ponto em questão é alvo de ampla discussão por diversos autores,

sobretudo pelas características inerentes a atividade bancária, que de forma

peculiar apresenta em seus bastidores um cenário altamente estressante.

Nesse momento ganha extrema importância o papel dos gestores dos bancos

no atingimento dos resultados propostos pelos acionistas x metodologia

utilizada para alcançar tais objetivos.

A discussão proposta é ampliada quando aborda as competências

necessárias aos novos gestores e o perfil ideal necessário aos mesmos para

alcançar de forma eficiente tais objetivos de maneira conciliadora e coerente.

Adicionalmente surge uma nova característica dos profissionais

vinculados à área de gestão de pessoas dos bancos, os mesmos são

responsáveis pela capacitação de tais gestores através de treinamentos

especializados, a formação de novos líderes e a conciliação dos interesses de

todos os profissionais inseridos nesse contexto, baseados em programas

galgados na meritocracia e ligados a qualidade de vida no trabalho e a

preservação do bem estar dos colaboradores. O presente estudo abordará de

forma sucinta as competências necessárias aos novos gestores das

instituições financeiras, visando obter êxito no questionamento proposto.

Page 9: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO … · organização. Conforme o autor Eugênio Mussak (2010), alguns pontos primordiais devem ser observados pelos líderes em relação

9

CAPÍTULO 1

LIDERANÇA

1.1 Natureza da Liderança

Segundo o autor Eugênio Mussak (2010), desde o início dos tempos, as

pessoas têm se preocupado com a natureza da liderança. As primeiras

pesquisas tentaram identificar os traços que diferenciam os líderes bem –

sucedidos dos malsucedidos. Alguns estudos focalizaram fatores de

personalidade, tais como inteligência, ambição e agressividade; outros

examinaram características físicas como altura, força e atratividade.

A ênfase atual mudou, em grande parte, dos traços para a identificação

de comportamentos de liderança. De acordo com essa visão, o sucesso da

liderança depende de comportamentos apropriados, habilidades e ações, e não

de traços pessoais. Ainda segundo Eugênio Mussak (2010), os três diferentes

tipos de habilidades que os líderes utilizam são: técnica, humana e conceitual.

A habilidade técnica refere-se ao conhecimento da pessoa e à

habilidade em qualquer tipo de processo ou técnica. A habilidade humana

envolve trabalhar efetivamente com pessoas e desenvolver equipes de

trabalho. Nenhum líder, em qualquer nível organizacional, pode escapar dos

requisitos de habilidade humana eficaz. Isso é uma parte importante do

comportamento de liderança. A habilidade conceitual implica pensar em termos

de modelos, estruturas e amplas interligações, tais como planos de longo

prazo. Essa habilidade assume importância crescente nos cargos gerenciais de

níveis mais altos.

Page 10: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO … · organização. Conforme o autor Eugênio Mussak (2010), alguns pontos primordiais devem ser observados pelos líderes em relação

10

Conforme o autor Dermeval Franco (2003) em tempos de grandes

transformações o comportamento e a responsabilidade dos líderes são fatores

decisivos para o sucesso e para perenidade das organizações. Historicamente

os “chefes” foram condicionados a uma mentalidade de comando e controle

hierárquico nas organizações, ao invés do uso de suas potencialidades como

ser humano.

Douglas McGregor, em O lado Humano da empresa, lançado em 1960,

examinou dois modelos que ele chamou de Teoria X e Teoria Y.

Teoria X – “O ser humano prefere ser dirigido, evita o trabalho e deve

ser controlado.”.

Teoria Y – “Os indivíduos são emocionalmente amadurecidos e gostam

do que fazem. Desejam assumir responsabilidades por suas carreiras e

querem contribuir para atingir os objetivos organizacionais.”.

Observa-se que não é um assunto nada novo, seja líder ou não, o que

você acredita tende a determinar como você se comporta com as pessoas e

consequentemente influência no resultado esperado das mesmas, ou acredita-

se que as pessoas desejam se realizar no trabalho e para isso se empenham

na conquista de resultados coletivos e transparentes, ou brevemente terá o

papel de líder questionado e obterá resultados pífios a base da pressão e

estresse.

Page 11: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO … · organização. Conforme o autor Eugênio Mussak (2010), alguns pontos primordiais devem ser observados pelos líderes em relação

11

1.2 O que fazem os líderes

É de extrema importância que o líder entenda seu papel no contexto da

organização. Conforme o autor Eugênio Mussak (2010), alguns pontos

primordiais devem ser observados pelos líderes em relação à participação de

seus liderados na obtenção de resultados satisfatórios, adaptando-os a

realidade de uma instituição financeira:

- Em primeiro lugar, o líder deve tratar as pessoas de maneira

diferenciada, com base em seus pontos fortes, solicitando delas muito além do

que pensam ser capazes.

- O líder deve estabelecer padrões altos, mas conceder às pessoas

liberdade e autonomia para realizar suas tarefas. Ele pode ser rígido, severo e

exigente, mas deve basear-se no uso sensato da autoridade, na

responsabilidade e na obtenção de resultados.

- O líder precisa acreditar que as pessoas aprendam quando ensinam,

para manter uma comunicação franca e constante com seus liderados.

- O líder deve entender que sua função é tornar eficazes os pontos fortes

das pessoas e trabalhar seus pontos fracos.

- O líder é responsável pelo crescimento profissional de cada um dos

colaboradores sob sua condução.

No caso das instituições financeiras uma das variáveis principais para o

sucesso de um líder frente a sua equipe, refere-se à comunicação, a mesma

deve ser assertiva e eficaz, portanto, a linguagem é uma das ferramentas mais

poderosas quando utilizada com sabedoria. O líder deve vivenciar o código de

ética e mais, deve repassar essas experiências a seus pares e subordinados.

Em resumo liderar é um exercício de simplicidade, comunicação clara e

objetiva e visão da realidade. A construção de um local de trabalho que extraia

Page 12: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO … · organização. Conforme o autor Eugênio Mussak (2010), alguns pontos primordiais devem ser observados pelos líderes em relação

12o melhor de cada um, um lugar justo e aberto, no qual todas as pessoas

envolvidas em determinado processo possam se sentir peça integrante do

mesmo.

1.3 Competências dos líderes modernos

O debate sobre o tema liderança no meio acadêmico e empresarial

aumentou significativamente nos últimos anos. Até o início da década de 90 o

assunto era tratado pelas empresas e escolas de administração como um

atributo a ser adquirido pelo indivíduo. Um conjunto de habilidades,

competências, comportamentos e atitudes, assim como características de

personalidade e caráter, ditavam as regras para se traçar o perfil de um bom

líder. Tais atributos foram analisados e divulgados por escolas e profissionais

especializados, elaborando assim perfis de liderança com base nos mesmos.

Conforme Dermeval Franco (2003), independente do segmento da

empresa, se analisado criteriosamente esses atributos observaremos que são

muito parecidos sendo diferenciados pelo grau de complexidade, seriedade e

importância para o negócio que está sendo estudado. O autor em questão

levanta um questionamento importante, baseado em três indagações, a saber:

. Na teoria tudo funciona, mas como conectar esses atributos com os

resultados efetivos da empresa?

. Como identificar se um líder ao adquirir e praticar um conjunto de

atributos de liderança (resultado de um plano de desenvolvimento individual)

alcança os resultados esperados pela empresa?

. Como ocorre essa conexão?

Segundo Dave Ulrich (2000) “a liderança eficaz exige

atributos e resultados”. Os atributos, se bem

desenvolvidos, são importantes; se mal desenvolvidos

comprometem a eficácia dos líderes. Ainda ele: “Os

Page 13: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO … · organização. Conforme o autor Eugênio Mussak (2010), alguns pontos primordiais devem ser observados pelos líderes em relação

13líderes que exibem atributos sem resultados têm idéias

sem substância”.

É nesse ponto que é questionado os esforços dos profissionais de RH quando

elaboram projetos detalhados de mapeamento do perfil competências em

liderança, mas com muita dificuldade para vincular esse “mapa de

competências “ a resultados que devem ser, necessariamente, obtidos para

validar os esforços e comprovar a eficácia do RH.

Ainda segundo o autor Dermeval Franco (2003), nos

programas de desenvolvimento gerencial, a maioria dos

participantes concorda que não apenas os números são

importantes, mas também como são gerados. Porém,

quando perguntados sobre como eles aplicam “valores”,

as respostas são ambíguas e passam a retratar as

dificuldades que os líderes enfrentam na prática como

por exemplo, hábitos, comportamentos, estilos,

habilidades, valores, motivos, caráter etc.

Um dilema é abordado, de um lado a pressão para resultados de curto

prazo e do outro lado, a dificuldade de mensurar o impacto que seu

comportamento tem sobre as equipes de trabalho e, consequentemente, sobre

o resultado do seu setor e da organização como um todo. O autor em questão

afirma que ocorreram avanços substanciais nos últimos anos em relação às

competências exigidas dos líderes no que tange a obtenção de resultados

satisfatórios. Cabe destacar ainda outra afirmação importante citada pelo autor:

“Para conectar atributos de liderança e resultados, a chave mestra é o

gerenciamento de desempenho”. Se, de um lado, as empresas definem sua

estratégia, os seus objetivos e as suas metas, de outro é necessário que esse

conjunto de intenções seja transferido para o dia-a-dia de todos colaboradores.

O ambiente de negócios está em constante processo de mutação e um

líder deve responder adequadamente a essas mudanças. Diariamente, os

executivos devem desempenhar seus estilos de liderança como um

profissional, usando o certo, no tempo certo e na medida certa, a recompensa

Page 14: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO … · organização. Conforme o autor Eugênio Mussak (2010), alguns pontos primordiais devem ser observados pelos líderes em relação

14virá nos resultados. Uma das habilidades principais exigidas dos novos líderes

refere-se à Inteligência emocional, segundo Eugênio Mussak (2010), trata-se

da habilidade de dirigir de forma eficaz a nós mesmos e nossos

relacionamentos - consiste em quatro competências fundamentais:

autoconsciência, autogestão, consciência social e administração de

relacionamentos. Cada competência, em contrapartida, é composta de

subcompetências específicas. A seguir, segundo o autor descreve, segue uma

breve definição das mesmas:

Autoconsciência

. Autoconsciência emocional: os líderes de elevada autoconsciência

emocional mantêm-se em sintonia com seus sinais internos, reconhecendo

como seus sentimentos os que afetam também seu desempenho profissional.

. Autoavaliação precisa: os líderes de grande autoconsciência

costumam conhecer bem suas limitações e seus pontos fortes, além de exibir

bom senso de humor em relação a si mesmos. Percebem com facilidade em

quais aspectos precisam aprimorar-se, e são receptivos a críticas e feedback.

. Autoconfiança: o conhecimento exato de suas capacidades permite

que os líderes ajam dentro de seus limites. Em geral, possuem um senso de

presença e uma segurança que os leva a se destacar dentro de um grupo.

Autogestão

. Autocontrole: os líderes dotados de bom autocontrole emocional

encontram maneiras de administrar seus impulsos e emoções mais

pertubadores, e até canalizá-los de forma proveitosa.

Page 15: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO … · organização. Conforme o autor Eugênio Mussak (2010), alguns pontos primordiais devem ser observados pelos líderes em relação

15. Transparência: os líderes que são transparentes põem seus valores

em prática. A exposição franca, diante dos demais, de seus sentimentos,

crenças e atos possibilitam a integridade. Esses líderes assumem abertamente

erros ou falhas e, em vez de fazer vista grossa para o comportamento antiético

alheio, preferem confrontá-lo.

. Adaptabilidade: os líderes adaptáveis são capazes de lidar com várias

demandas simultaneamente, sem perder o foco ou energia, e sentem-se a

vontade na adaptação aos novos desafios.

. Iniciativa: o líder dotado de senso de eficácia, a consciência de possuir

o que é preciso para controlar seu próprio destino, destaca-se sob o aspecto da

iniciativa. Aproveita oportunidades, ou as cria, em vez de apenas esperar por

elas.

. Otimismo: um líder otimista suporta as adversidades de cabeça

erguida, enxergando nos reveses oportunidades, e não ameaças. Vê os

demais sob um prisma positivo, esperando deles o melhor.

Consciência Social

. Empatia: os líderes empáticos conseguem entrar em sintonia com uma

ampla variedade de sinais emocionais, o que lhes permite perceber as

emoções sentidas, mas não ditas, por uma pessoa ou um grupo. Esses líderes

escutam com atenção e são capazes de se colocar no lugar do outro.

. Consciência Organizacional: o líder dotado de aguda consciência

social pode demonstrar grande astúcia política, mostrando-se capaz de

identificar redes sociais cruciais e compreender as principais relações de

poder.

. Serviço: os líderes fortes na competência do serviço fomentam um

clima emocional tal que as pessoas que entram em contato direto com o cliente

mantêm com ele relacionamento em condições ideais.

Page 16: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO … · organização. Conforme o autor Eugênio Mussak (2010), alguns pontos primordiais devem ser observados pelos líderes em relação

16

Administração de relacionamentos

.Inspiração: os líderes inspiradores criam ressonância e instigam as

pessoas com uma visão empolgante ou uma missão compartilhada. Tais

líderes conseguem articular uma missão de modo a inspirar os outros a segui-

los.

. Influência: os indicadores da capacidade de influência de um líder vão

desde encontrar o apelo correto para determinado ouvinte até saber côo

conquistar a adesão de pessoas fundamentais e construir uma rede de apoio

para iniciativa.

. Desenvolvimento dos demais: os líderes hábeis no cultivo das

habilidades alheias demonstram interesse genuíno por aqueles que estão

ajudando e compreendem suas metas e seus pontos fortes e fracos. Sabem

como dar um feedback oportuno e construtivo, e são mentores ou coachs

naturais.

. Gerenciamento de conflitos: os líderes que melhor gerenciam

conflitos são aqueles que sabem fazer com que todas as partes se manifestem

e compreendem as diferentes perspectivas, para, então, encontra um ideal

comum que conte com o endosso geral.

. Trabalho em equipe e colaboração: os líderes que trabalham bem em

grupo produzem uma atmosfera de solidariedade amistosa e constituem, eles

mesmos, modelos de respeito e cooperação.

Em resumo, as competências (diferenciadoras, básicas, funcionais e

comportamentais, servem para garantir o norte da aprendizagem

Page 17: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO … · organização. Conforme o autor Eugênio Mussak (2010), alguns pontos primordiais devem ser observados pelos líderes em relação

17organizacional necessária). O gerenciamento do desempenho visa garantir que

as competências se tornem observáveis, mensuráveis e se concretizem na

prática.

Segundo o autor Dermeval Franco (2003), os líderes ao adotarem tal

comportamento, estarão abrindo caminho para a motivação das pessoas

através do reconhecimento tácito que somente os desafios na forma de

objetivos mensuráveis, e de recompensas autênticas vinculadas a esses

desafios, serão capazes de estabelecer uma cultura diferenciada, galgada,

sobretudo, no respeito aos colaboradores.

1.4 O líder como Coach

O líder deve observar frequentemente o comportamento pessoal e

profissional de seus colaboradores, buscando identificar as forças e fraquezas

de cada indivíduo, direcionando-o para a busca de melhorias contínuas, tanto

no aspecto técnico como comportamental. Surge então a figura do coach, que

se torna responsável pela identificação e pelo apoio das necessidades

encontradas em cada colaborador. Trata-se, portanto, de um profissional que

se compromete no âmbito de uma organização, a apoiar as pessoas que visam

alcançar determinado resultado.

Segundo Eugênio Mussak (2010), o papel do líder como coach é:

. Liberar o potencial de cada indivíduo: as mudanças constantes

exigem o aprendizado de coisas novas, direcionando o desenvolvimento de

novos métodos de trabalho e de novas posturas diante dos clientes, buscando

cada vez mais um diferencial de competitividade.

. Incentivar as pessoas para o autodesenvolvimento: são elas as

principais responsáveis por seu plano de carreira e sua empregabilidade. A

Page 18: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO … · organização. Conforme o autor Eugênio Mussak (2010), alguns pontos primordiais devem ser observados pelos líderes em relação

18segurança pessoal e profissional vem do conhecimento daquilo no que cada

um tem maior interesse e aptidão, cabendo ao coach direcionar o indivíduo

para realização de atividades que lhe tragam satisfação e que possam atingir

seus objetivos.

. Ouvir e ensinar: a atenção e percepção sobre as necessidades das

pessoas são fatores fundamentais para o coach. Muitos problemas podem ser

identificados por quem escuta com atenção. Além de estar atento ao conjunto

de palavras, é necessário perceber os pedidos de ajuda, explícitos ou não.

Portanto, o coach deve ouvir com interesse a verdade do colaborador,

especialmente quando essa opinião for diferente da sua.

. Compartilhar responsabilidades: o coach deve assumir a

responsabilidade de analisar, juntamente com o colaborador, as situações

inesperadas e, então redirecionar os planos de ação sempre que for preciso. A

responsabilidade pela obtenção dos resultados nos projetos efetuados pelas

pessoas deve ser calcada no compromisso mútuo.

. Orientar as pessoas: o coach analisa, juntamente com as pessoas, as

situações que interferem na condução dos projetos e redireciona os planos de

ação sempre que necessário. O direcionamento das estratégias para obtenção

dos objetivos estabelecidos faz com que o coach oriente para o melhor

caminho a seguir, tanto com relação ao desenvolvimento técnico necessário

para o desempenho das atividades quanto com relação ap comportamento

eficaz para atender Às necessidades do projeto.

. Saber reter talentos: o maior desafio das organizações é gerir seu

capital intelectual, criando condições para seu constante desenvolvimento. O

coach pode ajudar as pessoas na obtenção de novos conhecimentos, no

desenvolvimento de novas habilidades e na busca do aprendizado constante.

Assim, surgem os talentos que precisam ser mantidos na empresa a fim de

contribuir para as novas formas de trabalho e promover resultados competitivos

no mercado. O coach pode estimular a trajetória do profissional, reforçando

Page 19: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO … · organização. Conforme o autor Eugênio Mussak (2010), alguns pontos primordiais devem ser observados pelos líderes em relação

19positivamente os comportamentos desejados e estimulando cada vez mais a

busca da aplicabilidade de seus conhecimentos;.

CAPÍTULO 2

MOTIVAÇÃO

2.1 Conceito

Estudos realizados no início do século XX indicam que o tema motivação

vem despertando cada vez mais interesse em todas as esferas da sociedade.

Além de sofrer influência dos fatores sociais, políticos e econômicos, a

motivação destaca-se na literatura como primordial para a manutenção de uma

qualidade de vida adequada.

Lévi-Leboyer (1994,p.47) afirma que motivação mudou de alvo:

“As mesmas coisas não motivam mais as mesmas

pessoas. Aqueles que eram muito motivados por sua

vida profissional desinteressaram-se dela em proveito de

atividades fora do trabalho, enquanto outros – como as

mulheres – que procuram em outros lugares seu principal

centro de interesse e sua identidade estão motivados,

mais que antes, pelo trabalho e pela vida ativa.”

É importante ressaltar que estar motivado não é o mesmo que

experimentar momentos de alegria, entusiasmo, bem-estar ou euforia. Esses

Page 20: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO … · organização. Conforme o autor Eugênio Mussak (2010), alguns pontos primordiais devem ser observados pelos líderes em relação

20estados podem, até certo ponto, ser considerados efeitos posteriores do

processo motivacional, mas nada explicam sobre sua origem nem sobre o

caminho percorrido até que sejam alcançados. Sabe-se que motivação é muito

mais ampla do que os comportamentos ou estados que porventura tenha a

capacidade de provocar. A simples e imediata observação do comportamento

motivado não responde à pergunta de como conhecer a verdadeira razão da

existência.

Segundo o pesquisador Ernest Archer (1978), “a

motivação nasce somente das necessidades humanas, e

não das coisas que satisfazem essas necessidades”.

A maioria dessas investigações atribui grande peso à valorização da

predisposição motivacional gerada por necessidades que brotam do interior de

cada um. O ser humano teria, portanto, necessidades interiores que

representam à fonte de energia de seu comportamento. Ele agiria em busca de

fatores de satisfação capazes de evitar sujeição a graus desagradáveis e

ameaçadores de tensão.

Cabe ressaltar que o conceito de motivação, diverge significativamente

entre diversos autores, para Bergamini (2002) o estudo da motivação humana

diz respeito à busca de explicação para as pessoas agirem e se comportarem

de determinada maneira, e qual fonte de energia está sendo usada para tanto.

Ainda segunda a autora, a motivação é um aspecto intrínseco às pessoas, ou

seja, ninguém pode motivar ninguém. A motivação passa a ser entendida como

um fenômeno comportamental único e natural e vem da importância que cada

um dá ao seu trabalho, do significado que atribuído a cada uma das atividades

e do fato de cada pessoa busca o próprio referencial de autoestima e

autoidentidade.

De acordo com Megginson et al. (1998, p.346), “a

motivação é tão individual quanto à personalidade e o

comportamento humano”.

Contudo, certos princípios e teorias da motivação possibilitam maior

compreensão e previsão das reações das pessoas ao

Page 21: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO … · organização. Conforme o autor Eugênio Mussak (2010), alguns pontos primordiais devem ser observados pelos líderes em relação

21desempenharem suas tarefas, apesar da singularidade dos seres

humanos.

2.2 Principais fatores da motivação humana no trabalho

Nos últimos anos um tema está sendo amplamente estudado e discutido

por diversos autores a importância da satisfação e o sentido no trabalho.

Segundo Eugênio Mussak (2000), sendo o desenrolar do processo

motivacional uma dinâmica de caráter interior, o aspecto mais importante,

neste caso, é entender o sentido que as pessoas atribuem àquilo que fazem.

Ainda segundo o autor, “o trabalho é o referencial que conecta cada indivíduo

com seu “mundo real” e tem a propriedade de oferecer parâmetros para

expectativas ideais de cada ser humano”.

Um indivíduo engajado em sua atividade espera ser recompensado

quando percebe que está fazendo jus à sua reputação positiva. Isso significa

reconhecimento, independência e acesso a um mundo melhor. Diretamente

ligado ao potencial criativo, esse tipo de necessidade tem vida própria no

interior de cada um.

A satisfação consiste no contentamento de algo desejável que se

realizou. O funcionário satisfeito está mais propenso a não faltar ao trabalho, a

não assumir comportamentos destrutivos e a ter uma saúde melhor do que um

funcionário insatisfeito (Robbins, 1999).

Mas quais fatores determinam à satisfação no trabalho?

Segundo Robbins (1999), os fatores que determinam à satisfação no

trabalho são: trabalho mentalmente desafiador, recompensas justas, condições

de trabalho apoiadoras e colegas que dêem apoio. Neste último fator, é

Page 22: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO … · organização. Conforme o autor Eugênio Mussak (2010), alguns pontos primordiais devem ser observados pelos líderes em relação

22importante ressaltar o comportamento do superior imediato como um grande

determinante da satisfação.

Outro fator apontado é a existência de uma personalidade sadia, de um

indivíduo que esteja ajustado ao cargo e adaptado aos colegas de trabalho.

2.3 A difícil gestão da motivação nas instituições financeiras

No caso específico das instituições financeiras a motivação de seus

colaboradores é uma questão extremamente difícil de ser gerida. Devido as

característica inerente da atividade em questão um dilema é enfrentado

diariamente pelos gestores de tais instituições, como atingir os resultados

propostos pelos acionistas correlacionando os interesses de seus

colaboradores sem afetar o bem estar e qualidade de vida dos mesmos.

Profissionais da área de Gestão de Pessoas dos Bancos estão sendo

desafiados a assumirem um papel diferente do usual, ou seja, além das

atividades burocráticas peculiares como o controle e concessão dos benefícios

aos funcionários, estão atuando também de forma sintonizada com a área de

negócios, objetivando auxiliar os gestores a atingir tal objetivo de forma

coerente e eficaz.

Programas de treinamento de gestores são propostos, voltados não só

para o atingimento das metas, mas, sobretudo, enfatizando a metodologia

utilizada para concretização das mesmas. Cabe ressaltar que tal paradoxo é

constantemente debatido e ainda há espaço para grandes melhorias, de uma

forma genérica através de pesquisas de clima organizacional realizada por

empresa independente, os funcionários das instituições financeiras citam

alguns fatores primordiais que os mantêm motivados no desempenho de suas

atividades, uma das questões mais importantes refere-se à comunicação

assertiva e eficaz no planejamento das metas a serem alcançadas, gostam de

se sentir parte integrante do processo, sobretudo em relação ao papel que

exercem na concretização dos objetivos propostos, enfatizam a necessidade

Page 23: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO … · organização. Conforme o autor Eugênio Mussak (2010), alguns pontos primordiais devem ser observados pelos líderes em relação

23de desempenhar atividades desafiadoras que necessitem de raciocínio mais

apurado, enaltecem o respeito na relação entre seus pares e superiores e

destacam o processo de avaliação de desempenho embasado no critério de

meritocracia e recompensas justas, além de participação em programas de

treinamento.

2.4 Casos de sucesso

O cenário atual do mercado de trabalho exige das empresas uma

atenção especial à forma que tratam questões ligadas à motivação de seus

colaboradores, o seu bem estar e qualidade de vida no trabalho.

Conforme descrito pelo autor Dermeval Franco (2003), dois casos de

sucesso no âmbito das instituições financeiras relacionados a programas de

motivação x programas de qualidade de vida no trabalho devem ser

destacados, as instituições citadas são o Banco Bradesco e na época o então

Bank Boston.

O “Case” - Resgate de valores humanos.

O Bradesco assumiu em sua campanha publicitária o tema “Fácil,

extremamente fácil”. Mas, ao analisar aspectos de implementação da

campanha junto ao corpo de funcionários de suas agências, o banco percebeu

que não era tão fácil ser um Banco Fácil. Ou seja, tinha como objetivo refletir a

comunicação externa do banco nas agências, de uma maneira adequada e

duradoura, requeria a implementação de um conjunto exclusivo de ações

estratégicas. Assim, para implantar conceitos e motivar atitudes, surgiu à

campanha “Boa”, uma campanha interna de grande envergadura que

reafirmava alguns valores tradicionais nas relações pessoais e estimulava a

convivência sadia entre os funcionários, os clientes e usuários do banco,

Page 24: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO … · organização. Conforme o autor Eugênio Mussak (2010), alguns pontos primordiais devem ser observados pelos líderes em relação

24através de atitudes e saudações simples como “Bom Dia”, “Boa Tarde”, ou

dizer “Obrigado” e “Até Logo”. A campanha em questão representava o

aproveitamento de uma oportunidade única de não somente melhorar o

atendimento, mas também elevar os padrões de relacionamento humano, do

atendimento e da qualidade de vida de seus colaboradores, desde o

funcionário de nível hierárquico mais baixo até a mais alta gerência das

agências.

A campanha foi dividida em três fases: a primeira delas abordou os

principais conceitos para o bom atendimento e fidelização dos clientes a partir

de atitudes positivas, tendo como conseqüência o sucesso pessoal e

profissional.

Na segunda fase, de sustentação, foram abordadas a auto-estima e a

valorização do próprio funcionário, com enfoque na qualidade de vida e no

progresso do ser humano.

Já na terceira fase, resumem-se as anteriores, através do tema

“Trabalho em Equipe”. O objetivo era valorizar a importância dessa forma de

trabalho, tanto na empresa como em qualquer lugar onde as pessoas com

interesses comuns têm de se relacionar, visando o progresso pessoal, coletivo

e uma prestação de serviço cada vez melhor ao cliente.

Bank Boston:

MBA, qualidade de vida e desenvolvimento profissional

Em 2002, o Bank Boston implantou um programa especial voltado para

melhorar a qualidade de vida dos 3,8 mil funcionários. Com investimentos da

ordem de R$ 45 milhões, a instituição financeira ofereceu produtos e serviços

diferenciados nas áreas de lazer, saúde e educação.

Um dos carros-chefe do programa foi a Boston School, uma

universidade corporativa implantada em 1999, que ofereceu MBA em finanças,

especialização em finanças pessoais ou em fundos de investimento, curso de

Page 25: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO … · organização. Conforme o autor Eugênio Mussak (2010), alguns pontos primordiais devem ser observados pelos líderes em relação

25formação básica e complementar em terceiro setor e um programa de

desenvolvimento executivo em gestão.

O programa de Qualidade de Vida do Bank Boston, foi desenvolvido

num conceito amplo e abrangente, foi pioneiro em instituições financeiras,

englobava não apenas a promoção da saúde, mas também atividades físicas

de lazer e de cultura. Para reduzir o estresse do ambiente de trabalho a

empresa disponibilizava uma equipe de profissionais especializada em terapia

e medicina alternativa.

O Bank Boston tinha uma preocupação constante com a motivação de

seus funcionários, a instituição sabia que seu crescimento constante e

sustentado era fruto do comprometimento de seus funcionários, por isso, tinha

como prioridade o reconhecimento da performance dos mesmos e buscava

continuamente, novas formas de fazê-lo. Fato este comprovado nos anos de

2001 e 2002, onde o pacote de remuneração variável do Bank Boston foi

destacado pelo Guia Exame – As 100 melhores Empresas para Você

Trabalhar.

Page 26: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO … · organização. Conforme o autor Eugênio Mussak (2010), alguns pontos primordiais devem ser observados pelos líderes em relação

26

CAPÍTULO 3

NOVO PAPEL DA GESTÃO DE PESSOAS

3.1 Fator Humano como diferencial competitivo

O mundo corporativo atual está em processo de mutação constante,

sendo afetado por inúmeros aspectos de diversas naturezas, impactando

negativamente as empresas que não acompanharam as mudanças ocorridas

nos últimos anos e nem se preocuparam em alterar seus processos ou

implantar ações para que não fossem excluídas do mercado.

Segundo o autor Eugênio Mussak (2010), as organizações devem

promover transformações para acompanhar as mudanças, focando-se em

crescimento, inovação e maximização de recursos financeiros, materiais e

principalmente humanos, com o objetivo de trazer para o presente o futuro

desejado.

A preocupação com o fortalecimento do capital intelectual tem alterado a

forma de gerir pessoas na empresa. Observa-se que os processos de

recrutamento e seleção têm se modificado, no sentido de usar novas técnicas

capazes de identificar pessoas com potencial de crescimento, flexibilidade e

pensamento estratégico.

Mais do que nunca, as organizações atuais estão concentrando seu

tempo e sua atenção em maximizar o valor de sua força de trabalho. À medida

que as corporações tornam-se mais globalmente integradas e que

desaparecem as fronteiras geográficas e competitivas, a necessidade de

Page 27: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO … · organização. Conforme o autor Eugênio Mussak (2010), alguns pontos primordiais devem ser observados pelos líderes em relação

27identificar, desenvolver e conectar talentos nunca foi tão crucial. Surge então

um questionamento levanto pelo autor?

O que as pessoas talentosas estão procurando em nível profissional?

Ainda conforme Eugênio Mussak (2010), os profissionais em questão

estão buscando trabalhar em grandes empresas inovadoras com processo de

gestão modernos, pois buscam oportunidades de se desenvolver e,

consequentemente, crescer na organização, como também buscam clima de

trabalho propício à confiança e à colaboração, que estimule a atuação dos

talentos e também leve em consideração o equilíbrio trabalho x vida pessoal.

Hipólito (2001) salienta que, nos últimos anos, o aumento da importância

da área de RH ou Gestão de Pessoas nas organizações tem ocorrido na

mesma medida em que o ambiente no qual a empresa está inserida vem se

tornando mais dinâmico e complexo, e isso se deve à ocorrência de formas de

administração mais flexíveis e menos estruturadas.

Friedman et al. (2000) destacam que, devido à importância reconhecida

pelos profissionais que atuam nas organizações em relação ao processo atual

de gestão organizacional, as áreas de RH têm assumido um papel mais

estratégico e decisivo nas empresas. Ressaltam ainda que as áreas

estratégicas de RH estão muito mais alinhadas nos aspectos inerentes ao

business, empenhando-se em pensar, durante boa parte do seu tempo, sobre

como agregar mais valor ao negócio, assumindo uma atitude de liderança e de

agente de mudança do cenário atual.

Ulrich (2000, p.35) ressalta a importância do papel estratégico de RH

nos dias atuais, estabelecendo uma relação direta entre desafios do

mercado e atuação gerencial:

“As forças competitivas que os gerentes enfrentam hoje

em dia, e continuarão a enfrentar no futuro, exigem

excelência organizacional. Os esforços para alcançar tal

excelência – por meio da ênfase no aprendizado na

Page 28: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO … · organização. Conforme o autor Eugênio Mussak (2010), alguns pontos primordiais devem ser observados pelos líderes em relação

28qualidade, no trabalho em equipe e na reengenharia –

são direcionados pelo modo como as empresas

conseguem fazer com que as tarefas sejam realizadas e

com o tratam seu pessoal. Essas são questões

fundamentais em RH. Resumindo, alcançar excelência

organizacional deve ser tarefa de RH.”

Para Fleury e Fleury (2000), a função do RH assume um papel relevante

na definição das estratégias do negócio quando se definem políticas e práticas

mais modernas e adequadas relacionadas ao processo de atração, retenção e

desenvolvimento dos talentos.

Considerando que o principal ativo das empresas são os talentos

humanos, cabe, portanto, as organizações estimulá-los para que possam

enfrentar os desafios com entusiasmo, superando obstáculos e sendo capazes

de se autorealizar, como prova de que estão preparados para reagir

prontamente às mudanças.

3.2 Gestão por Competências

Diante das exigências impostas pelo mercado aliadas a uma série de

mudanças experimentadas ao longo das últimas décadas, as organizações não

podem mais continuar a empregar pessoas simplesmente porque são leais.

Elas precisam de profissionais cujo perfil se encaixe em suas necessidades

estratégicas, as quais estão em constante mutação. O fim desse contrato de

lealdade, por outro lado, também implica grandes repercussões para as

empresas, principalmente em termos de custos e disponibilidade dos bons

profissionais. Atualmente, estes buscam um ambiente de trabalho desafiador,

que possibilite oportunidades de aprendizagem, respeito profissional e

recompensas substanciais.

Nesse contexto, qualquer ativo organizacional, inclusive as pessoas,

somente poderá ser considerado estratégico quando cria vantagem

Page 29: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO … · organização. Conforme o autor Eugênio Mussak (2010), alguns pontos primordiais devem ser observados pelos líderes em relação

29competitiva. Talento, comprometimento e flexibilidade são características

desejáveis, mas não suficientes para transformar pessoas em ativos

estratégicos (Becker, Heselid e Ulrich, 2001). O que se observa é que “a

gestão de pessoas concentrou-se no modelo explícito de ‘resultado =

oportunidade’, em que o resultado alcançado pelas pessoas em prol da

empresa traduz-se em oportunidade que a empresa oferece” (Trasatti e Costa,

2005, p.15)

Para Levy-Leboyer (1997) competências são “repertórios de

comportamentos que algumas pessoas e/ou organizações dominam, o que as

faz se destacar de outras em contextos específicos”.

As competências podem ser definidas conforme abaixo.

Essenciais – São as competências que diferenciam a empresa diante

dos concorrentes e clientes e constituem a razão de sua sobrevivência. Devem

estar presentes em todas as áreas, grupos e pessoas da organização, embora

em níveis diferenciados.

Funcionais – São as competências específicas de cada uma das áreas

vitais da empresa (vendas, por exemplo). Estão presentes entre os grupos e

pessoas de cada área.

Individuais – São as competências individuais e compreendem as

competências gerenciais. Apesar da dimensão individual, podem exercer

importante influência no desenvolvimento das competências dos grupos, ou até

mesmo da organização. É o caso das competências gerenciais.

Para Zafiran (2001), a questão da competência passa pela maneira de

pensar e avaliar o trabalho. “Para o autor, competência é “tornar iniciativa” e

“assumir responsabilidade” diante de situações profissionais com as quais se

depara”. Ainda segundo o autor, a competência é um entendimento prático de

situações e se apóia em conhecimentos adquiridos, transformando-os à

medida que aumenta a diversidade das situações. Para Zafiran, a idéia de

gestão de pessoas por competência é estabelecida como contraponto à gestão

pela qualificação profissional, sem, contudo, negá-la; pelo contrário, propicia a

valorização de uma contínua qualificação.

Page 30: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO … · organização. Conforme o autor Eugênio Mussak (2010), alguns pontos primordiais devem ser observados pelos líderes em relação

30 “O conceito de administração de recursos humanos por competências fornece

uma metodologia clara e coerente que permite a gestão desse novo contrato

entre pessoas e empresas” (Trasati e Costa 2005, p.16). Entretanto, para que

as pessoas possam direcionar os esforços visando à obtenção dos resultados

almejados pela organização, é necessário que esta possua objetivos definidos

de maneira clara e que estes tenham sido amplamente divulgados entre os

funcionários.

Ulrich (1998) afirma que, para que as pessoas possam realmente

assumir o papel de capital intelectual dentro de uma organização, é preciso que

sejam combinadas duas variáveis: competências e comprometimento.

Para Homer (2001), um dos grandes benefícios do gerenciamento das

competências está no potencial de economia dos recursos financeiros

aplicados pelas empresas no desenvolvimento de seus funcionários. Essa

economia, obtida pelo aumento de eficiência nos investimentos realizados nas

pessoas, decorre da melhor identificação das competências que ajudam a

atingir os objetivos estratégicos da empresa.

O foco nas competências que realmente são importantes permite

melhorar a seleção de pessoal, o que implica menores lacunas entre as

competências necessárias e as disponíveis. Dessa forma, a gestão de

competências surge como uma alternativa na qual a gestão dos recursos

humanos é realizada de acordo com a contribuição do indivíduo para o sucesso

do negócio; são considerados fatores como conhecimentos, habilidades,

atitudes, desempenho e resultados. Assim, modelo de competências pode ser

entendido como uma ferramenta muito útil para garantir que os sistemas de

gestão de recursos humanos estejam aptos a facilitar e dar suporte aos

objetivos estratégicos da organização (Lucia e Lepsinger, 1999)

Para Fleury e Fleury (2001), o processo de formação de competências

deve seguir a perspectiva de um círculo virtuoso composto de três etapas

independentes: definição de estratégia do negócio; identificação das

competências essenciais e das competências das várias áreas da empresa; e

Page 31: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO … · organização. Conforme o autor Eugênio Mussak (2010), alguns pontos primordiais devem ser observados pelos líderes em relação

31alinhamento das competências individuais com as competências essenciais

das áreas da empresa.

Portanto, a gestão de competências deve ser vista como um processo

circular, que envolve os diversos níveis da organização, desde o corporativo

até o individual, passando pelo divisional e grupal. O importante é que a gestão

de competências esteja em perfeita sintonia com a estratégia organizacional

(missão, visão de futuro e objetivos).

3.3 Gestão de Desempenho

Atualmente nas organizações o sistema de avaliação de desempenho

mais utilizado é o da avaliação 360º. O sistema preconiza a avaliação de

desempenho com base nas informações cruzadas de gerentes, colegas,

subordinados, de relatórios diretos e resultados obtidos até de clientes. Para

obter bons resultados, segundo especialistas na área de gestão de pessoas ele

exige mais até que os demais, ou seja, todas as funções de administração de

recursos humanos devem estar alinhadas com as políticas e diretrizes

organizacionais que valorizem a participação, a construção de um clima de

abertura, franqueza e autenticidade da equipe, a capacidade de dar e receber

feedback e o uso diferenciado de hierarquias e autoridade. Ainda segundo

especialistas na área de Recursos Humanos, não é um sistema que possa

atuar isoladamente, desconectado dos demais processos de gestão de

pessoas, pois sua utilização solitária costuma estimular, de forma não

desejada, a geração de conflitos e de divergências, de ressentimentos e de

desconfiança entre os avaliadores e avaliados.

Segundo o autor Eugênio Mussak (2010; p.148), a avaliação 360º deve

atender os seguintes pré-requisitos:

. Objetivos claramente fixados na definição de papéis, funções e

expectativas dos avaliadores, dos avaliados e dos consultores ou orientadores

do processo.

Page 32: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO … · organização. Conforme o autor Eugênio Mussak (2010), alguns pontos primordiais devem ser observados pelos líderes em relação

32. Relatórios de feedback e de avaliação fáceis de usar, compreender e

interpretar.

. Clarificação dos resultados de feedback e de avaliação embutidos no

processo.

.Integração e plena utilização dos recursos de desenvolvimento

individual, profissional e organizacional, com resultados do sistema de

avaliação 360º.

As organizações têm valorizado o método, não apenas por sua

popularidade e aceitabilidade, mas também por sua eficácia para estimular e

apoiar os processos de mudança. Além disso, os resultados da avaliação

certamente contribuem para identificar as dimensões em que os avaliados

necessitam de apoio ou de reciclagem, bem como possibilidades de promoção

ou de aumento de salário por mérito.

3.4 Clima Organizacional

O papel dos profissionais vinculados à área de Gestão de Pessoas nas

organizações assume fundamental importância quando o tema abordado é o

Clima Organizacional nas instituições. Diante da alta competitividade e

constantes mutações impostas pelo mercado, torna-se cada vez mais

necessário à área de RH mensurar suas ações por meio de procedimentos

técnicos que possam respaldar ao máximo sua atuação nas organizações,

transformando-a em um centro de lucro e tendo participação mais ativa e

eficiente, sobretudo, nas instituições financeiras.

Como trabalho é uma atividade que consome grande parte da vida das

pessoas e trabalha-se, quase na totalidade, nas organizações e para as

organizações, é preciso desenvolver ambientes de trabalho que sejam tão bons

Page 33: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO … · organização. Conforme o autor Eugênio Mussak (2010), alguns pontos primordiais devem ser observados pelos líderes em relação

33para as pessoas como para saúde econômica da organização. De acordo com

essa perspectiva, Chanlat (1996) afirma:

“A organização pode ser definida como um local onde

diferentes agentes contribuem com seus recursos para a

produção de objetos e serviços. É também o lugar que

cada indivíduo explora, adapta e habita, a fim de realizar

seus próprios objetivos. A partir dos dados postos em

evidência pela psicologia ambiental, toda organização

pode ser analisada segundo o espaço que a estrutura.”

Abaixo seguem algumas definições de clima organizacional na ótica de

diversos autores:

Champion (1988) define clima organizacional como as

impressões gerais ou as percepções dos empregados

em relação ao seu ambiente de trabalho.

Para Maximiano (2000, p.107) o clima é representado

pelos “conceitos e sentimentos que as pessoas partilham

a respeito da organização e que afetam, de maneira

positiva, ou negativa sua satisfação e motivação para o

trabalho”.

De acordo com Luz (1996, p.6) “clima organizacional é o

reflexo do estado de espírito ou do ânimo das pessoas,

que predomina numa organização, em um determinado

período”.

Souza (1978, p.38) associa a definição de clima

organizacional como entendimento de cultura

organizacional, afirmando:

“O clima é uma resultante das variáveis culturais. Quando

estas são alteradas, ocasionam alterações no clima.

Curiosamente, o clima é mais perceptível que suas

fontes causais. É comparável a um perfume: percebe-se

Page 34: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO … · organização. Conforme o autor Eugênio Mussak (2010), alguns pontos primordiais devem ser observados pelos líderes em relação

34o efeito, sem conhecer os ingredientes, embora, às

vezes, seja possível identificar alguns deles.”

Sbragia (1983) trata o clima organizacional como um

aspecto psicológico do amibiente organizacional,

constituído fundamentalmente por percepções acerca de

propriedades do ambiente organizacional, como, por

exemplo, estrutura de processos, que produzem efeitos

no desempenho e na satisfação do trabalho dos

membros da organização.

Em relação à pesquisa de clima organizacional, segundo o autor

Eugênio Mussak (2010), trata-se de um instrumento voltado para análise do

ambiente interno a partir do levantamento de suas necessidades. Objetiva

mapear ou retratar os aspectos críticos que configuram o momento

motivacional dos funcionários da empresa mediante a apuração de seus pontos

fortes, deficiências, expectativas e aspirações.

Ainda segundo o autor Eugênio Mussak (2010), muitos são os fatores

que afetam o clima organizacional. Resumidamente, poderiam ser assim

classificados:

. Fatores externos: ações sindicais, ações governamentais, recessão,

inflação, problemas pessoais dos funcionários, etc.

. Fatores internos: política salarial, relações interpessoais, ambiente

físico, estilos de liderança, comunicação, cultura, etc.

Page 35: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO … · organização. Conforme o autor Eugênio Mussak (2010), alguns pontos primordiais devem ser observados pelos líderes em relação

35

CONCLUSÃO

Nos últimos anos o papel dos gestores das instituições financeiras

assumiu uma importância significativa em relação ao alcance das metas

propostas pelos acionistas e as metodologias utilizadas para o alcance de tais

resultados. Um questionamento é alvo de debate constante nos bastidores

dessas instituições, como atingir resultados extremamente desafiadores sem

comprometer o bem estar e a qualidade de vida de seus colaboradores.

Exigências impostas pelo mercado e a alta competitividade inerente ao

mercado financeiro dificultam significativamente a superação de tal desafio.

Subsidiados pela área de gestão pessoas, um novo modelo gerencial é

traçado, sobretudo na área de negócios, busca-se identificar nesses

profissionais competências mais específicas no que diz respeito ao

relacionamento ideal com os colaboradores, além de características inatas de

liderança. O cenário atual não contempla mais gerentes imediatistas, que

lançam mão de métodos truculentos para atingir as metas estabelecidas

comprometendo substancialmente o clima organizacional.

Diante desse fato, as instituições financeiras de uma forma geral, estão

procurando formar e identificar em seu quadro funcional não apenas Gerentes

apagadores de incêndio, mas sim verdadeiros líderes, com uma visão de futuro

apurada, definindo de forma clara os objetivos a serem alcançados por sua

equipe, enaltecendo o grau de importância das atividades desempenhadas,

além de observarem frequentemente o comportamento pessoal e profissional

de seus colaboradores, buscando identificar forças e fraquezas de cada

indivíduo, direcionando-os para a busca de melhorias contínuas, tanto no

aspecto técnico quanto no comportamental.

Page 36: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO … · organização. Conforme o autor Eugênio Mussak (2010), alguns pontos primordiais devem ser observados pelos líderes em relação

36

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MUSSAK, Eugênio Gestão humanista de pessoas: o fator

humano como diferencial competitivo. Rio de Janeiro: Elsevier,

2010.

FRANCO, Dermeval As pessoas em primeiro lugar: como

promover o alinhamento de pessoas, desempenho e resultados

em tempos turbulentos. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003.

NOBREGA, Clemente Empresas de sucesso, pessoas infelizes?

: a gestão de pessoas e a ciência. Rio de Janeiro: Editora

Senac Rio, 2006 – 1ª Edição.

ROSA, Luiz Edmundo, Se eu fosse você, o que faria como novo

gestor de pessoas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

VÁRIOS AUTORES, Gestão Empresarial: o fator humano

Coordenador Thomas Wood Jr. São Paulo: Atlas, 2007 – 1ª

Edição.

Page 37: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO … · organização. Conforme o autor Eugênio Mussak (2010), alguns pontos primordiais devem ser observados pelos líderes em relação

37

ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO....................................................................... 02

AGRADECIMENTOS......................................................................03

DEDICATÓRIA...............................................................................04

RESUMO........................................................................................05

METODOLOGIA.............................................................................06

SUMÁRIO.......................................................................................07

INTRODUÇÃO................................................................................08

CAPÍTULO 1....................................................................................09

1.1 A natureza da liderança.............................................................09

1.2 O que fazem os líderes..............................................................11

1.3 Competências dos líderes modernos........................................12

1.4 O líder como Coach..................................................................17

CAPÍTULO 2 – MOTIVAÇÃO..........................................................19

Page 38: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO … · organização. Conforme o autor Eugênio Mussak (2010), alguns pontos primordiais devem ser observados pelos líderes em relação

38

2.1 Conceito....................................................................................19

2.2 Principais fatores da motivação humana no trabalho...............21

2.3 A difícil gestão da motivação nas instituições financeiras........22

2.4 Casos de sucesso....................................................................23

CAPÍTULO 3 - NOVO PAPEL DA GESTÃO DE PESSOAS........26

3.1 Fator Humano como diferencial competitivo...........................26

3.2 Gestão por Competências.......................................................28

3.3 Gestão de Desempenho .........................................................31

3.4 Clima Organizacional...............................................................32

CONCLUSÃO.................................................................................35

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................36

ÍNDICE...........................................................................................37

Page 39: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO … · organização. Conforme o autor Eugênio Mussak (2010), alguns pontos primordiais devem ser observados pelos líderes em relação

39