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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” PROJETO A VEZ DO MESTRE MOTIVAÇÃO: TREINAMENTO & DESENVOLVIMENTO Por: Daiana Napoleão dos Santos Cruz Orientador Prof. Marcelo Saldanha Rio de Janeiro 2010

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

PROJETO A VEZ DO MESTRE

MOTIVAÇÃO: TREINAMENTO & DESENVOLVIMENTO

Por: Daiana Napoleão dos Santos Cruz

Orientador

Prof. Marcelo Saldanha

Rio de Janeiro

2010

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

PROJETO A VEZ DO MESTRE

A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NO AMBIENTE DE TRABALHO

Apresentação de monografia à Universidade

Candido Mendes como requisito parcial para

obtenção do grau de especialista em Recursos

Humanos

Por: .Daiana Napoleão dos Santos Cruz.

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AGRADECIMENTOS

Á Deus que me deu forças para continuar, que nos momentos de

ansiedade e medo me deu coragem para não desistir e encarar os

desafios.

A família que direta e indiretamente me apoiou, meus amigos e o

professor: Marcelo Saldanha que contribuíram para o aperfeiçoamento

desse trabalho acadêmico e sua constante atualização.

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DEDICATÓRIA

..... Á Deus que tem me fortalecido nos momentos mais difíceis, meu

esposo Antonio Carlos que sempre me incentiva, minha mãe Sonia que

me anima e meu pai Deuslene que me orienta.

Todos são pessoas especiais que estão comigo em todos os momentos de

minha vida.

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RESUMO

Este trabalho pretende investigar as questões que envolvem a motivação

no trabalho, procurando compreender a importância da motivação e

treinamento na organização. O objetivo é apontar aspectos que são

fundamentais da motivação. E, para tanto, fundamentado em teoria,

conceitos, opiniões de autores que estudaram sobre motivação e

treinamento. O presente trabalho levanta várias abordagens que servem

para enriquecer as empresas e os gestores. Desse modo, espera-se que

este contribua com as organizações, para que possa refletir sua maneira

de se relacionar com seu cliente interno e procure adotar os aspectos

fundamentais em seu cotidiano, pois a proposta é que a empresa saiba o

quanto é importante à motivação de seus colaboradores e quais são as

causas e o efeito que a empresa pode proporcionar .ao funcionário.

Palavras-chave: Motivação, Treinamento e Desenvolvimento.

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METODOLOGIA

Pretende-se realizar diversas leituras, afim da elaboração de um

embasamento para um melhor conhecimento do conteúdo a ser trabalhado.

Para realização deste estudo há necessidade de serem feitas

permanentes pesquisas bibliográficas em livros, jornais, revistas, meio-

eletrônico e pesquisas de campo com observação direta em instituições

com o problema, para se detectar algumas notícias e dados que tragam à

tona a realidade da teoria comentada através da fundamentação teórica.

O trabalho será apresentado em duas partes para se facilitar à

compreensão. Na primeira parte estudaremos o conceito de motivação,

destacando treinamento e desenvolvimento nas organizações, na segunda

trataremos de um estudo de caso, onde se analisará o porque muitos

colaboradores de encontram desmotivados no ambiente de trabalho, pois

se procurará sustentar a importância da motivação nas organizações.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I - Conceito de Motivação 10

CAPÍTULO II - A importância do Treinamento e Desenvolvimento 20

CAPÍTULO III – Rendimento Colaborador Motivado 29

CONCLUSÃO 41

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 44

FOLHA DE AVALIAÇÃO 46

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INTRODUÇÃO

A presente monografia destina-se uma análise sobre o tema e verificar

até que ponto a motivação pode influenciar no ambiente de trabalho.

A escolha do presente tema se deu através de experiências vividas no

estágio e no cotidiano, onde pude observar claramente a falta de motivação

nas empresas.

A questão norteadora deste estudo é: o colaborador motivado pode

obter um bom desenvolvimento.

Com base nesta questão e na revisão da literatura sobre esta temática,

serão analisadas as diversas opiniões de como abordar a importância da

motivação no ambiente de trabalho procurando compreender o contexto na

qual o tema está sendo desenvolvido.

De acordo com a Numerologia, o Número de Motivação revela o que a

pessoa realmente quer realizar, o que lhe motiva na vida. São as esperanças,

anseios e os desejos que vão lhe deixar mais feliz e satisfeita com sua vida.

Neste sentido, temos o compromisso de apresentar um plano de estudo

que vá proporcionar as organizações e gestores um desenvolvimento. Pois a

motivação depende principalmente do ambiente que as pessoas se encontra,

das pessoas que estão convivendo no ambiente de trabalho,do contexto em

geral, pois não adianta ser motivado somente através de promoção,

reconhecimento, etc, se o colaborador não se sentir bem no local de trabalho.

Motivação é um conjunto de fatores que falta as organizações implementar e

visualizar.

Cabe a empresa principalmente na pessoa do gestor repensar alguns

valores dentro de sua prática, neste contexto, a motivação vem preencher as

lacunas de uma organização, por vezes tem se mostrado insuficiente para o

desempenho do colaborador.

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Entende-se que obter resultados em uma organização é um desafio

devido às diferenças individuais, por isso faz-se necessário que haja uma

interação entre os membros da equipe e a existência de um líder eficaz que

saiba conduzi-los em busca de objetivos e mantendo-os motivados. Uma

equipe que tenha interação positiva entre os membros, motivação e busca

integrada do atingimento de metas, terá uma maior probabilidade de ser eficaz,

alcançando objetivos almejados.

Justifica-se que várias pesquisas já comprovam o baixo índice de

motivação e treinamento que tem forte influência nas empresas.

Um das saídas para tentar amenizar este problema pode ser encontrado

através dos fatores motivacionais que produzem efeito duradouro de

satisfação e aumento de produtividade, como se dá no desenvolvimento e

conseqüente progresso profissional. Engloba sentimentos de realização, de

crescimento e de reconhecimento profissional, que se manifestam no exercício

de atividades que oferecem suficiente desafio e significado para o colaborador.

O indivíduo que possui a motivação interna de viver, em ambiente de

trabalho, pode não se queixar no dia-a-dia, mas não o fará trabalhar de forma

mais eficiente e eficaz. Eles propõem o enriquecimento da atividade, visando

introduzir maior dose de motivação no trabalho, uma vez que consiste em

deliberadamente ampliar a responsabilidade, os objetivos e o desafio das

atividades no cargo ou função.

Desta forma, a motivação consiste em alinhar o conhecimento teórico com

a prática no mundo corporativo, de forma que as ações sejam planejadas com

maior coerência em seus propósitos, de maneira que otimizem os resultados

que a organização, os gestores, os colaboradores, os líderes e os liderados

estejam aspirando. Motivar é diferenciar potencial e desempenho; fazer

treinamentos para desenvolver competências e valorizar constantemente os

avanços através de feedbacks; tolerar e lidar de forma positiva com eventuais

falhas; elogiar sempre que for pertinente; comemorar vitórias e respeitar e

cumprir acordos.

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Portanto refletir sobre esta temática permitirá acrescentar na área de

Recursos Humanos.

CAPÍTULO I

1.1- CONCEITO DE MOTIVAÇÃO.

1.1.1- MOTIVAÇÃO NA TEORIA DE MASLOW.

Motivação no trabalho. Esta idéia que tentaremos imprimir e defender ao

longo do texto, tendo como preocupação central transpô-lo para as

organizações.

A palavra motivação (derivada do latim motivus, movere, que significa

mover) indica o processo pelo qual um conjunto de razões ou motivos explica,

induz, incentiva, estimula ou provoca algum tipo de ação ou comportamento

humano.

Maslow. Abraham Maslow (1908-1970) foi um psicólogo americano

considerando o pai do humanismo na psicologia.

De acordo com sua teoria, o ser humano possui diversas necessidades

que podem ser separadas em categorias hierarquizadas. Para motivar uma

pessoa, deve identificar qual é a categoria mais baixa na qual ela tem uma

necessidade, e suprir esta necessidade antes de pensar em outras em

categorias mais altas.

Ele diz que as necessidades humanas estão organizadas e dispostas

em níveis, numa hierarquia de importância e de influência, numa pirâmide, em

cuja base estão as necessidades mais baixas, fisiológicas e no topo, mais

elevadas às necessidades de auto-realização.

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Segundo Maslow as necessidades dos seres humanos obedecem a uma

hierarquia, ou seja, uma escala de valores a serem transpostos. Isto significa

que no momento em que o indivíduo realiza uma necessidade, surge outra em

seu lugar, exigindo sempre que as pessoas busquem meios para satisfazê-la.

Poucas ou nenhuma pessoa procurará reconhecimento pessoal e status se

suas necessidades básicas estiverem insatisfeita

De acordo com o autor, as necessidades sociais incluem a necessidade

de associação, de participação, de aceitação por parte dos companheiros, de

troca de amizade, de afeto e amor, a necessidade de estima envolve a auto-

apreciação, a autoconfiança, a de aprovação social, de respeito, de status, de

prestígio e consideração, além de desejo de força e de adequação, de

confiança perante o mundo, independência e autonomia e a necessidade de

auto-realização são as mais elevadas de cada pessoa realizar o seu próprio

potencial e de auto desenvolver-se continuamente.

Ele cita o comportamento motivacional, o qual é explicado pelas

necessidades humanas. Entende-se que a motivação é o resultado dos

estímulos que agem com força sobre os indivíduos, levando-os a ação. Para

que haja ação ou reação é preciso que um estímulo seja implementado, seja

decorrente de coisa externa ou proveniente do próprio organismo. Esta teoria

nos aborda a idéia de um ciclo motivacional, que é quando não se realiza,

sobrevem a frustração do indivíduo que poderá assumir várias atitudes.

1.2- Comportamento Motivacional

Bergamini (1997) aponta que cada pessoa tem suas próprias

orientações motivacionais. O sentido que cada um atribui àquilo que faz e lhe

da satisfação é próprio apenas daquela pessoa, isto fornece sentido a maneira

pela qual cada um se sente motivado.

A motivação é definida como uma inclinação para a ação que tem origem em um motivo, portanto, nasce somente das necessidades humanas

e não daquelas coisas que satisfazem essas necessidades “. (1997, p.15) Bergamini et. al. (1997, p. 14)”,

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Estar motivado não deve ser confundido com situações que as pessoas

têm momentos de alegria, bem-estar ou entusiasmo. Estes estados podem ter

sido provocados durante o processo motivacional, mas não explicam como se

chegou até eles nem como eles apareceram.

Bergamini (1998) diz que a motivação é muito mais ampla do que os

comportamentos, tudo deve ser considerado sob o ponto de vista do indivíduo

que a vivencia e não somente por quem observa

O autor em (2006). diz que a motivação nas organizações pode ser

entendida como o desempenho e os esforços dos colaboradores para atingir os

resultados desejados.

Esse desempenho e esses esforços, na perspectiva da administração

científica de Frederick Taylor, poderiam ser controlados para que se obtivesse

o nível de produtividade estabelecido. Já na perspectiva das relações

humanas, defendida por Elton Mayo, esses mesmos resultados poderiam ser

atingidos através da consideração dos colaboradores na sua totalidade, dando

atenção ao comportamento social dos mesmos. A função dos gestores, nesse

caso, seria conseguir com que os colaboradores fizessem algo porque se

sentem satisfeitos fazendo-o.

Essas duas perspectivas foram precursoras das teorias motivacionais

elaboradas no século passado, quando o interesse pelo comportamento dos

colaboradores nas organizações teve um aumento significativo, principalmente

nas últimas décadas.

Bergamini (2006) aponta uma das razões para esse aumento de

interesse ao afirmar que: Se a tecnologia já não é problema, se a inflação está

relativamente controlada, tudo deveria ser melhor e não está sendo. é assim

que as pessoas estão agora ganhando lugar de destaque, pois o relativo

fracasso só pode estar ocorrendo porque provavelmente elas sejam o principal

problema.

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De acordo com Bergamini (2006). certamente as pessoas não são o

problema, mas parte da solução. Quando ingressam em uma organização,

trazem consigo uma variedade de valores, interesses e talentos que

influenciam o ambiente organizacional. Cabe á organização encontrar

estratégias que permitam transformar esses valores, interesses e talentos em

ações eficazes e produtivas.

Esses trabalhadores não experimentam, portanto, nenhuma satisfação

ou realização pessoal gerada por aquilo que fazem em seu trabalho. O

emprego, neste caso, passa a ser entendido como uma forma de angariar

recursos para que possam sentir-se felizes fora dele. é nesse momento que o

trabalho deixa de exercer seu papel como referencial de auto-estima e

valorização pessoal, passando a ser fonte de sofrimento e não oportunidade de

realização sadia dos desejos interiores que cada um tem.

Bergamini (2006) chamou de Estilo de Comportamento Motivacional, um

fator indicativo das marcas individuais que cada pessoa evidencia quando se

comporta na busca dos seus próprios fatores de satisfação motivacional. é

função da vida psíquica humana, tendo caráter intrínseco tão típico a cada

pessoa que, através da sua configuração, será possível individualizá-la dos

demais com quem convive. É o comportamento motivacional que faz com que

pessoas buscando o mesmo objetivo adotem condutas diferentes, particulares.

O autor em (2006) identificou quatro estilos de comportamento

motivacional nas organizações: orientação participativa, orientação para a

ação, orientação para a manutenção e orientação para a conciliação.

1.1.2- Orientação participativa

Pessoas com este estilo de comportamento acreditam que o mais importante

seja promover o valor que os outros têm, descobrindo o que há de melhor

nelas.

Essas pessoas têm grande satisfação motivacional quando:

• Podem seguir orientação grupal;

• Consultam pessoas e são consultadas por elas;

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• Usam os seus talentos pessoais para o desenvolvimento da

organização e promovem o desenvolvimento dos talentos daqueles com

os quais trabalham.

E têm grande insatisfação motivacional quando:

• Recebem tratamento impessoal;

• São forçadas a desenvolver atividades sem significado;

• Sentem que as suas intenções não são reconhecidas e têm que

conviver em meio a um clima de falsidade em que as pessoas não são

levadas a sério.

1.1.3- Orientação para a ação

Este estilo de comportamento é característica das pessoas que gostam de

fazer com que as coisas aconteçam, que são atraídas por situações em que

são desafiadas a demonstrar sua competência pessoal, vencer desafios e

chegar ao domínio da situação.

Têm grande satisfação motivacional nas seguintes condições:

• Sentem-se desafiadas a comprovar sua eficiência;

• Podem conduzir-se com autonomia;

• Desenvolvem atividades variadas e são tratadas de igual para igual,

sem medo.

E grande insatisfação motivacional nas seguintes:

• Sentem-se cerceadas na sua ação e presas a rotinas desinteressantes;

• Não percebem objetivos claramente fixados;

• Quando há falta de responsabilidade dos demais e sentem que é

impossível controlar as variáveis que afetam os resultados.

1.1.4- Orientação para a manutenção

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Neste estilo, a preocupação maior é com a segurança, o que faz com

que as pessoas com essa orientação construam cuidadosamente a sua vida de

maneira a se sentirem firmemente apoiadas em vitórias passadas.

Situações que trazem grande satisfação motivacional:

• Ter oportunidade de usar lógica e organização;

• Contar com tempo suficiente para garantir a boa qualidade daquilo que

está sendo feito;

• Dispor de fontes confiáveis de consulta;

• Sentir que há coerência e justiça no trato com pessoas;

Situações que trazem grande insatisfação motivacional:

• Trabalhar com informações confusas e incompletas;

• Estar sujeito a um clima de constantes mudanças;

• Conviver com pessoas dadas a explosões emocionais e tratar os

assuntos de forma incompleta e superficial.

1.1.5- Orientação para a conciliação

As pessoas com este estilo de comportamiento têm como principal

preocupação estar em sintonia com os demais, através da negociação e

procurando entender o ponto de vista deles. São flexíveis e sempre dispostas a

rever seus pontos de vista.

Essas pessoas têm grande satisfação motivacional quando:

• Desfrutam de uma convivência social harmônica;

• Contam com um ambiente flexível onde seja possível fazer concessões;

• Reconhecem-se importantes dentro do grupo;

• Conhecem a repercussão social das suas ações.

E grande insatisfação motivacional quando:

• São colocadas em ridículo perante o grupo;

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• Precisam seguir normas e horários rígidos;

• Sentem-se socialmente colocadas de lado e

• Estar num ambiente sério demais em que as pessoas se atritam

constantemente.

De acordo com Bergamini (2006), esses quatro estilos estão presentes ao

mesmo tempo em todas as pessoas, sempre com a predominância de um

deles: é praticamente incontável o número de histórias motivacionais diferentes

que se pode descrever combinando diferentemente a ordenação do composto

de estilos de comportamento motivacional individualizado em cada pessoa.

São essas combinações de estilos que tornam cada pessoa única e

proporcionam a diversidade nas organizações.

Victor Vroom apud Limongi (2002, p.257) ao explicitar esta teoria

determina três conceituações que a define melhor.

São as seguintes:

• Valência é a orientação afetiva em direção a resultados particulares.

Pode-se traduzi-la como a preferência em direção, ou não, a

determinados objetivos.

• Expectativa é o grau em que a pessoa acredita, ou espera, que seus

objetivos sejam atingidos.

1.2- Motivação Humana

“Motivo é tudo aquilo que impulsiona a pessoa a agir de determinada forma isto é, tudo aquilo que dá origem a alguma propensão a um comportamento

específico" (CHIAVENATO 1982, p. 414).

Através desta citação do autor, pode-se verificar que na verdade o ser

humano precisa de algo que o estimule para então começar a agir em busca de

um determinado objetivo.

Sabe-se, portanto, que a motivação humana ao longo dos anos serviu

de objeto de estudo, para tentar tornar claro o que estimula o ser em questão a

objetivar algo, portanto assim como que o ser humano é estimulado através de

uma recompensa é desestimulado para um comportamento primitivo, isto é, o

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impulso leva as pessoas a agirem por necessidades reais direcionada por suas

expectativas de vida e por aspirações.

Para Chiavenato (1982 p. 418) "a complexidade da motivação humana é

brilhantemente ilustrada e compreendida através da Pirâmide de Maslow na

chamada Hierarquia das Necessidades.

Maslow, em uma pirâmide de cinco partes, consegue ilustrar o tamanho da

importância que se da para cada necessidade, conforme os níveis vão sendo

ultrapassados.

O autor afirma que “a motivação funciona em termos de forças ativas e

impulsionadoras, traduzidas como desejo e receio, o indivíduo deseja poder

deseja status receia o ostracismo social, que nada mais é que o isolamento

social rejeita ameaças de auto-estima". Chiavenato (1981, p.49)

Entende-se que a motivação aberta deve produzir metas, e para

obtenção é necessário que o ser humano gaste energias.

"A experiência de Hawthorne proporcionou um delineamento de

todos os princípios básicos da Escola das Relações Humanas". Chiavenato

(2000, p.113)

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De acordo com Chiavenato (2002, p. 178).

Os tipos de Motivação são:

Motivação Instrumental e Motivação Integrada:

A motivação instrumental é aquela com características psicológicas naqueles

que a executam seus objetivos como ferramenta para aperfeiçoar a posição

social, referentes ao interesse profissional e pessoal, já a motivação integrada

é aquela com características psicológicas naqueles que em seus objetivos se

dão pelo próprio interesse, pretendem se identificar com aquilo que executa.

1.3- Teoria dos Fatores Higiênicos e Motivacionais de Herzberg:

A teoria dos dois fatores, ou seja, dos fatores higiênicos e motivacionais

foi desenvolvida por Herzberg apud Chiavenato (2004, p. 239) afirmava que "a

motivação dos indivíduos depende destes dois fatores que tem ligações

estritas".

Segundo Chiavenato (2004 p. 69-70) Os fatores motivacionais ou

satisfacientes estão relacionados com as tarefas e os cargos preenchidos por

uma pessoa, sendo que se forem avaliados como ótimos, o indivíduo ficará

satisfeito, motivo pelo qual são chamados satisfacientes e, se não forem assim

considerados excelentes, ficam insatisfeitos.

Entende-se que, a satisfação está relacionada ao cargo e a atividade

que o indivíduo desempenha, e a insatisfação está arraigada com os ganhos

na empresa, benefícios dados pela empresas, clima organizacional, condições

de trabalho, e outros fatores de importância na busca da motivação.

As variáveis que afetam a motivação na organização são em número de

três, e englobam: As Características do indivíduo, ou seja, cada indivíduo

possui habilidades, interesses e necessidades para a situação do trabalho.

Logicamente as pessoas diferem nestas características de modo que suas

motivações, também são diferentes.

A motivação é um problema complexo, dinâmico, mutável e fluido. Ela

varia no tempo e no espaço, de acordo com a situação e o indivíduo. Varia no

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mesmo indivíduo em épocas e situações diferentes. Seus fatores ou razões, ou

seja, os motivos humanos, exibem forças diversas, tanto em pessoas e

situações diferentes, quanto na mesma pessoa em situação e época distintas.

O que é bom hoje, poderá ter efeito oposto amanhã, dependendo da

personalidade do indivíduo (sua inteligência, caráter, valores, atitudes,

expectativas e percepções) e da situação (com seus inúmeros aspectos e

influências ambientais, pessoais, financeiros, políticos, econômicos, religiosos,

sociais, psicológicos, culturais, educacionais, científicos, técnicos, tecnológicos,

gerenciais e administrativos).

A motivação constitui o fator principal e decisivo no êxito da ação de

todo e qualquer indivíduo ou empreendimento coletivo. Só com o acaso e a

sorte é que se aproxima relativamente a esse êxito, mas com muito menos

força. Não se compreende um administrador insensível ao problema da

motivação. Com este trabalho, visamos identificar e explicar as mais

importantes teorias e abordagens disponíveis, com as respectivas críticas,

ligações e inter-relacionamentos. Com tudo isso, tentamos propiciar uma visão

geral e abrangente dos aspectos positivos, negativos, conjunturais e

diferenciais destas teorias e abordagens, bem como a importância da

motivação para o trabalho.

O inter-relacionamento entre administração e motivação foi descrito

como uma maneira de mostrar a melhor forma de coordenar o pessoal,

buscando inputs que resultem em motivação e que venham trazer bons

resultados para as organizações. O relacionamento existente entre liderança e

motivação com a finalidade de mostrar como transformar uma organização.

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CAPÍTULO II

1- TREINAMENTO & DESENVOLVIMENTO

1.1- A IMPORTÂNCIA DO TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO NA

EMPRESA

O departamento de Recursos Humanos de uma empresa deve ter

destaque porque cabe a este, o papel fundamental dentro da organização de

administrar, planejar, recrutar e selecionar pessoas, e principalmente treinar ,

objetivando o desenvolvimento das competências individuais e coletivas.

SLACK (1997, p. 667), afirma que:

“Não é coincidência que muitos programas bem sucedidos têm um gerente de

treinamento como um dos principais impulsionadores. TQM é, pelo menos, em

parte, uma mudança de atitude, de maneira que a tarefa de desenvolvimento é

fundamental.”

De acordo com Chiavenato (1999, p. 294) “O treinamento é uma

maneira eficaz de delegar valor às pessoas, à organização e aos clientes. Ele

enriquece o patrimônio humano das organizações”.

É importante lembrar que existe uma diferença entre treinamento

edesenvolvimento das pessoas.

MILKOVICH e BOUDREAU (2000) relatam o desenvolvimento como o

processo de treinamento em longo prazo para aperfeiçoamento das habilidades

e aptidões pessoais e profissionais.

MILKOVICH e BOUDREAU (2000) destacam ainda que um sistema

eficaz e constante de planejamento e avaliação do treinamento é essencial

para assegurar o retorno adequado do investimento realizado.

CHIAVENATO (2002) define o treinamento como sendo o processo

educacional de curto prazo, aplicado de maneira sistemática e organizada.

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Entende-se que treinamento tem como finalidade melhorar o

desenvolvimento profissional do ser humano na sua organização, e no

desempenho das suas funções além de ser o processo que visa à preparação

e ao aperfeiçoamento das habilidades e dos conhecimentos dos funcionários

de uma organização.

“Treinamento é um processo de assimilação cultural em curto prazo, que objetiva repassar ou reciclar conhecimento, habilidades ou atitudes relacionadas diretamente à execução de tarefas ou à sua otimização no

trabalho” (MARRAS 2001, p. 145).

Robbins (2002 - b, p. 469) comenta que: “A maioria dos treinamentos

visa à atualização e ao aperfeiçoamento das habilidades técnicas dos

funcionários”.

Percebe-se que o treinamentopode trazer um grande retorno para o

profissional e para a empresa, pois um profissional bem mais qualificado terá

uma motivação maior e o seu resultado na execução das tarefas será maior e

mais produtivo, conseqüentemente a maior produtividade do empregado

poderá contribuir efetivamente para os resultados da organização.

Robbins (2002, p. 241) comenta que: “O treinamento pode ser muito

importante no resultado da empresa”.

Compreende-se que o treinamento deve incentivar ao funcionário a se

autodesenvolver, a buscar o seu próprio meio de reciclagem.

1.2 Fatores Determinantes no Processo de Treinamento

De acordo com CHIAVENATO (2002) para que um treinamento possa

atender ao objetivo de forma adequada e eficaz é necessário enfatizar o

conteúdo e os objetivos.

O Conteúdo do treinamento deve envolver :

Transmissão de Informações

Desenvolvimento de Aptidões

Desenvolvimento ou modificação de comportamentos e atitudes

Desenvolvimento de conceitos

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Objetivos do Treinamento precisam estar claros e com a finalidade de obter os

seguintes resultados :

Tornar os indivíduos aptos

Servir de ligação a um contínuo desenvolvimento

Transformar ações e atitudes

1.3 Etapas do Processo de Treinamento

Quanto ao planejamento do treinamento, para CHIAVENATO (2002)

este é uma decorrência do diagnóstico das necessidades e que geralmente os

recursos colocados à disposição, estão relacionados com a problemática

diagnosticada .

É necessário planejar e seguir todas as etapas da forma apresentada

abaixo, pois apenas dessa forma, os resultados esperados poderão ser

atingidos.

As etapas na ordem de execução devem ser:

Levantamento de Necessidades

Programação de Treinamento

Implementação e Execução

Avaliação dos Resultados

O treinamento é um dos recursos do Desenvolvimento de Pessoal. visa

o aperfeiçoamento de desempenhos, aumento da produtividade e das relações

interpessoais. Para isso, prepara o potencial humano frente às inovações

tecnológicas e as constantes mudanças do mercado de trabalho, sendo o

treinamento indispensável para a busca da qualidade total.

Segundo Boog (2001, p. 78) o treinamento começa como uma resposta

a uma necessidade ou a uma oportunidade em um ambiente organizacional.

Estabelecer o valor faz com que o círculo completo do processo seja cumprido,

pois enfoca as necessidades, os problemas e as oportunidades que ele

originalmente visava a atender.

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O desenvolvimento representa um conjunto de atividades que objetiva

explorar o potencial de aprendizagem e a capacidade produtiva das pessoas,

visando mudanças de comportamentos e atitudes bem como a aquisição de

novas habilidades e conhecimentos. Tem como meta maximizar o desempenho

profissional e motivacional do ser humano, melhorando os resultados e

conseqüentemente gerando um bom clima organizacional.

Investir no desenvolvimento de pessoas significa investir na qualidade

de serviços que determinada empresa oferece, porém, esse investimento deve

privilegiar todas as pessoas que participam da organização, pois os resultados

decorrem das atividades do coletivo.

Para os autores Tachizawa, Ferreira e Fortuna (2001, pp. 220-221), o

treinamento tem como objetivo a preparação das pessoas para a execução

imediata das diversas tarefas peculiares à organização; dando oportunidades

para o contínuo desenvolvimento pessoal, não apenas no cargo atualmente

ocupado, mas também em outros que o indivíduo possa vir a exercer; mudança

nas atitudes das pessoas, a fim de criar entre elas um clima mais satisfatório,

aumentando-lhes a motivação e tornando-as mais receptivas às técnicas de

supervisão e gestão.

A idéia de treinamento nos remete a algumas perguntas como o por que,

em que, quem, como e quando treinar. Para isso existem etapas de

elaboração, ou seja, primeiramente é necessário um diagnóstico das

necessidades de treinamento, depois, uma programação de treinamento para

atender às necessidades diagnosticadas anteriormente, logo em seguida, a

aplicação e execução, e por fim, a avaliação dos resultados obtidos.

O diagnóstico das necessidades pode ser feito a partir da análise

organizacional, das operações e tarefas e, por último, da análise individual e

coletiva.

Quanto à execução de um treinamento, esta deve levar em

consideração os vários tipos de treinamento: primeiro o de integração que tem

como objetivo adaptar as pessoas à organização; depois o técnico-operacional,

que busca capacitar o indivíduo para o desempenho das tarefas específicas as

quais realiza; os treinamentos gerenciais, que tem o intuito de desenvolver a

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competência técnica, administrativa e comportamental, e, por fim, o

treinamento comportamental, que tem como objetivo solucionar os problemas

das inter-relações no contexto do trabalho.

Segundo os mesmo autores (2001, p. 226), a execução de um

determinado treinamento deve levar em consideração os seguintes fatores:

adequação do programa às necessidades da organização; qualidade do

material didático; cooperação do pessoal de chefia; qualidade e preparo dos

instrutores e a qualidade do pessoal a ser treinado.

A avaliação de treinamento propicia o feedback necessário ao

profissional de RH, para se concluir até que ponto o treinamento executado

produziu modificações de comportamentos pretendidos como também, se o

treinamento alcançou as metas já estabelecidas anteriormente. Cabe, ainda,

fazer referência às avaliações do aprendizado, de reação e dos resultados do

treinamento, que seriam outras possibilidades de intervenção.

Pelo conceito do professor Chiavenato, podemos afirmar que treinamento é

uma ação de Recursos Humanos, pontual e que desenvolvimento é uma ação

mais voltada para o futuro do trabalhador, do trabalho e da organização.

A Área de Treinamento Desenvolvimento no Auxílio da Estratégiadas

Organizações, pois lida com o alcance dos objetivos, treina os trabalhadores

da organização nos requisitos básicos necessários a fim de competir no

mercado altamente competitivo, desenvolve competências, dissemina a cultura,

os valores, a missão, a visão, os objetivos, as metas da organização; discute

questões de clima organizacional, entre outros; bem como tem principais

objetivos:

• Preparar as pessoas para a execução de tarefas peculiares à sua

organização;

• Mudar a atitudes das pessoas. Neste ponto esta mudança de atitude tem

várias finalidades;

• Desenvolver novas habilidades, conceitos, etc;

• Transmissão de informações;

• Desenvolvimento de conceitos;

• Aumento da produtividade;

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• Melhorar a comunicação;

• Diminuir o retrabalho;

• Melhorar o relacionamento interpessoal;

• Preparar as pessoas e a organização no que diz respeito à substituição e a

movimentação de pessoas; dentre outros.

Assim, no limite, a área de Treinamento e Desenvolvimento é a responsável

pelo processo de preparação de pessoas para desempenharem de maneira

eficaz todas as tarefas específicas do cargo que deverá ocupar.”·Treinamento

e Desenvolvimento versus a Era do Conhecimento”.

Marras (2001 p. 147) cita dois importantes objetivos de treinamento: os

objetivos específicos – são os que trazem a qualificação do profissional e a

oportunidade de elevar os seus conhecimentos e de estarem sempre

atualizados às inovações dentro das suas atividades.

Os objetivos específicos devem ser realizados em treinamentos claros e

precisos de acordo com a necessidade estabelecidas,

Marras (2001, p.148),define os objetivos específicos sendo eles:

Formação Profissional: que tem como base, elevar o conhecimento do

profissional à sua profissão, para elevar o seu desempenho nas suas

atividades.

Especialização: oferece a oportunidade do empregado de treinamentos

voltados a uma área de conhecimento específico.

Reciclagem: é a oportunidade de se atualizar dos conhecimentos já

aprendidos na sua rotina de serviço

Objetivos genéricos: são os que trazem a oportunidade de elevar o

desenvolvimento do empregado a desenvolver a sua motivação dentro da

organização.

O retorno do treinamento é a elevação da qualidade da produção e fazer o

empregado alcançar o desenvolvimento organizacional da empresa.

MARRAS (2001, p. 149), define dois métodos de treinamento,

sendo “formal e informal”.

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Treinamento Formal – Ele é planejado com antecedência e com formato

estruturado;

Treinamento Informal – Não estruturado, não planejado e facilmente

adaptável às

situações e dos indivíduos – para ensinar habilidades e manter os funcionários

atualizados.

Compreende-se que um dos objetivos do treinamento é a qualificação da

mão-de-obra e intensificação do conhecimento dos seus profissionais.

Observa-se que o treinamento: tem a finalidade de melhorar as

habilidades do profissional no desempenho de suas funções.

Já o desenvolvimento de pessoas:tem o foco voltado a novos cargos a

serem abertos na organização com novas capacidades e habilidades a serem

aprendidas pelo empregado.

Para Minicucci (1995, p. 182) “O treinamento pode ser considerado um

esforço planejado organizado, especialmente projetado para auxiliar os

indivíduos a desenvolverem suas”.

capacidades ““.

Segundo Chiavenato (1999, p. 295) “O treinamento é orientado para o

presente [...] e o desenvolvimento de pessoas para cargos a serem ocupados futuramente [...]”. Sabe-se que a principal estratégia para a realização do

treinamento é a estrutura preparada e desenvolvida pela organização. Pois este processo deve estar equilibrado em uma linha de realizações.

De acordo com Chiavenato (1999, p. 297) “O treinamento é um processo

cíclico e contínuo composto de quatro etapas: diagnóstico, desenho,

implementação e avaliação”.

O importante é lembrar que o treinamento tem a responsabilidade de

atingir níveis de desempenho estabelecidos pelas organizações, através da

continuidade do seu desenvolvimento.

Entre os objetivos do treinamento, Marras (2001 p. 147) cita dois

importantes objetivos: os objetivos específicos – são os que trazem a

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qualificação do profissional e a oportunidade de elevar os seus conhecimentos

e de estarem sempre atualizados às inovações dentro das suas atividades. Os

objetivos específicos devem ser realizados em treinamentos claros e precisos

de acordo com a necessidade estabelecida.

Robbins (2002 – a, p. 241) aborda que um dos motivos para a crescente

importância dotreinamento é devido: “A competição intensificada, as mudanças

tecnológicas e a busca de aumento da produtividade estão aumentando as

demandas de qualificação dos funcionários”.

1.2- Métodos e resultados de treinamento.

Jogos: simula a realidade e envolve a competição entre indivíduos, a fim de

aumentar o interesse e a motivação entre os participantes.

Dinâmicas de grupo:: utilizam a interação entre os membros dos grupos como

principal meio de ensino. Envolve técnicas que promovem a solução criativa de

problemas complexos e técnicas que estimulam a auto-análise e o aumento da

sensibilidade.

Aulas expositivas: o treinador apresenta as informações, enquanto os

treinados adotam uma postura mais passiva, predominantemente como

ouvintes.

A vantagem é que se consegue transmitir uma grande quantidade de

informações num curto espaço de tempo. A principal desvantagem é que as

aulas podem se tornar cansativas, prejudicando o grau de absorção dos

conteúdos.

Aplicação ou Implementação: A aplicação ou implementação depende de

alguns fatores, tais como: adequação do programa de treinamento às

necessidades da organização e dos treinados; qualidade do material de

treinamento apresentado; cooperação dos gestores e dirigentes da empresa;

motivação do treinando para aprender; capacidade de aprendizagem do

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treinando; aplicação prática e tempo de assimilação do que foi aprendido;

elaboração do material de treinamento, o qual deve ser significativo, ou seja, os

métodos devem ser variados, inovadores e transferíveis para o trabalho.

Avaliação e Acompanhamento: Trata-se da etapa final do processo de

treinamento. Avalia-se, se o treinamento atingiu os objetivos, se atendeu às

necessidades da organização e das pessoas envolvidas, se houve retorno do

investimento, se as pessoas envolvidas se comprometeram e estão aplicando o

aprendizado, se a produtividade aumentou e se o clima organizacional

melhorou.

A avaliação pode ser feita de diversas formas:

Avaliação de reações: grau de percepção do treinando em relação ao

conteúdo do treinamento, metodologia adotada, atuação do instrutor, carga

horária, material instrucional, aplicabilidade etc.

Avaliação de Aprendizagem: novos conhecimentos (testes objetivos ou com

questões abertas), aprimoramento de habilidades (provas práticas) e

desenvolvimento de atitudes (técnicas de observação direta, dramatização,

escalas de atitudes e auto-relatórios).

Avaliação do Comportamento no Cargo: amostragem de atividades: registro

da observação do comportamento do treinando no trabalho; diário de

observador: o observador faz anotações sobre o treinando; Autodiário: o

formulário é preenchido pelo próprio treinando, sem a presença do observador.

Entrevistas e questionários: são feitas perguntas aos treinados referentes ao

seu comportamento ou a seus superiores.

Avaliação do Resultado: busca verificar em que grau o treinamento provocou

as mudanças pretendidas pela organização. A avaliação pode ser realizada em

um prazo de 45 dias após a execução do treinamento.

A criação de um clima interno favorável ao treinamento, propiciando

oportunidades para colocar em prática o que se aprendeu, e o

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comprometimento da alta administração são fundamentais para o sucesso do

treinamento

CAPÍTULO III

3.1 RENDIMENTO DO COLABORADOR MOTIVADO

Obter resultados em uma organização é um desafio devido às diferenças

individuais, por isso faz-se necessário que haja uma interação entre os

membros da equipe e a existência de um líder eficaz que saiba conduzi-los em

busca de objetivos e mantendo-os motivados.

Uma equipe que tenha interação positiva entre os membros, motivação e

busca integrada do atingimento de metas, terá uma maior probabilidade de ser

eficaz, alcançando objetivos almejados.

Herzberg apud Stoner e Freeman (1995, p.326) chegou à premissa de

que "os fatores responsáveis pela satisfação são em geral desligados e

distintos dos fatores da satisfação profissional".

Isto é quando explicamos a teoria da motivação baseada nas

necessidades falamos de Maslow e quando se quer explicar a teoria

fundamentada em comportamentos e atitudes, Herzberg é o que se ajusta a

essa idéia.

Morgan (1996) sugere as seguintes medidas a serem usadas pelas

empresas para atingirem a motivação de seus colaboradores no que tange a

Teoria de Maslow:

Auto-realização: estimulo ao completo comprometimento, o trabalho como

dimensão importante na vida do empregado;

Auto-estima: cargos que permitam realização, autonomia, e responsabilidade,

trabalho teorias motivacionais que valoriza a identidade;

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Sociais: estímulos á interação com os colegas no trabalho, possibilidade de

atividades sociais e esportivas, e reuniões sociais que ocorram fora da

organização;

Segurança: seguro-saúde e planos de aposentadoria, segurança no trabalho,

estabelecimento e divulgação do plano de carreira;

Fisiológicos: salário e benefício; segurança e condições agradáveis no

trabalho.

Montana (1999, p. 203) diz que motivação é o "processo de estimular

um indivíduo para que tome ações que irão preencher uma necessidade ou

realizar uma meta desejada".

Diante desta afirmativa, observa-se que a motivação é o insight para a

ação e a partir daí o ser humano busca satisfazer suas necessidades. Pois, é

notório que o estágio atual do ser humano conta com uma constante busca por

tudo o que possa servir de melhoria de vida em relação a desempenho

profissional, familiar, financeiro e tudo o que possa servir de melhoria contínua.

Herzberg que também realizou um postulado sobre a Teoria Motivação-

Higiene, que tratava de comportamentos humanos e as atitudes no trabalho

avaliando sobre o aumento da produtividade, em relação ao funcionário

motivado, diminuição do absenteísmo e melhores relações no ambiente da

organização, baseado nestes ideais haveria a compreensão que elevam o

moral trazendo a alegria com a auto-realização.

Chiavenato (2000) diz que comportamento social do empregado é

explicado à medida que o comportamento do individuo está integrado ao grupo,

os colaboradores não agem ou reagem de forma isolada, eles tem que ter

apoio do grupo. Isto significa que o colaborador deverá se moldar ao

posicionamento do grupo, se isso não ocorrer ele poderá sofre sanções sociais,

até que ele se enquadre nos padrões que determine que esteja de acordo com

o grupo.

Enquanto que, as recompensas e sanções, para a Teoria das relações

Humanas, a motivação econômica é secundária a determinação do rendimento

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do trabalhador. Percebe-se que as pessoas são motivadas pela necessidade

própria de aprovação social, e de reconhecimento, além da participação nas

atividades grupais. E assim surge o conceito de Homem social. Quanto aos

Grupos informais, fazem parte das definições de regras comportamentais, e

quais as formas de recompensa ou sanções sociais a serem aplicadas, além

destes objetivos, crenças, escala de valores sociais, teorias motivacionais

expectativas, que juntas fazem toda a diferença quando falamos de atitudes e

comportamentos em grupo.

Já as relações humanas no que se refere a compreensão "[.] permite ao administrador melhores resultados de seus colaboradores e a criação de

uma atmosfera na qual cada pessoa é encorajada a exprimir-se de forma livre e sadia."(CHIAVENATO, 2000, p. 115).

O autor afirma que o administrador para obter o resultado de suas

metas frente aos colaboradores deve primar por um bom clima organizacional

em que as pessoas acreditem em si mesmo e tenha motivação o suficiente

para produzir.

No que diz a respeito da Importância do conteúdo e do cargo, a

especialização não é a forma mais eficiente de divisão do trabalho. O conteúdo

influencia a moral do trabalhador, os trabalhos muito simples e repetitivos

fazem com que ocorra a redução da produtividade, pela diminuição da

satisfação e da eficiência.

De acordo com Chiavenato (2004 p. 69-70) os fatores motivacionais ou

satisfacientes estão relacionados com as tarefas e os cargos preenchidos por

uma pessoa, sendo que se forem avaliados como ótimos, o indivíduo ficará

satisfeito, motivo pelo qual são chamados satisfacientes e, se não forem assim

considerados excelentes, ficam insatisfeitos.

Para que haja satisfação nesta teoria, Herzberg orienta que as

organizações façam o enriquecimento de cargos, o que produzirá aumento na

motivação, na produtividade, no absenteísmo e na rotatividade.

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Entende-se que, a satisfação está relacionada ao cargo e a atividade

que o indivíduo desempenha, e a insatisfação está arraigada com os ganhos

na empresa, benefícios dados pela empresas, clima organizacional, condições

de trabalho, e outros fatores de importância na busca da motivação.

Segundo Chiavenato (2004 p. 69-70) Os fatores motivacionais ou

satisfacientes estão relacionados com as tarefas e os cargos preenchidos por

uma pessoa, sendo que se forem avaliados como ótimos, o indivíduo ficará

satisfeito, motivo pelo qual são chamados satisfacientes e, se não forem assim

considerados excelentes, ficam insatisfeitos. Para que haja satisfação nesta

teoria, Herzberg orienta que as organizações façam o enriquecimento de

cargos, o que produzirá aumento na motivação, na produtividade, no

absenteísmo e na rotatividade. Entende-se que, a satisfação está relacionada

ao cargo e a atividade que o indivíduo desempenha, e a insatisfação está

arraigada com os ganhos na empresa, benefícios dados pela empresas, clima

organizacional, condições de trabalho, e outros fatores de importância na

busca da motivação.

Teorias bem desenvolvidas são a base para uma aplicação. Todas as teorias

sobre motivação devem ser uma base de aplicação efetiva.

Necessitamos de maiores informações e conhecimentos sobre incentivos

financeiros, aplicação da teoria das necessidades, determinação dos objetivos

que os indivíduos realmente procuram, pessoas em níveis diferentes na

organização, diferentes trabalhos e diferentes estágios da carreira.

Alguns cientistas pensaram na reestruturação do trabalho como solução

de torná-lo mais motivador. Para lutar contra os burocratas, que dão uma

abordagem mais mecânica do trabalho, esses cientistas têm sugerido técnicas

tais como: expansão de cargos e responsabilidades, iniciando um programa de

transferência e promoção planejada.

Criar horas flexíveis de trabalho. Apesar de algumas dessas técnicas serem

desenvolvidas para o setor industrial como uma reação contra a monotonia de

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uma linha de montagem, elas podem ser aplicadas para qualquer empregado

burocrático.

Expansão do Cargo: Esta técnica que tem recebido a maior atenção da

ciência do comportamento.

A tarefa pode ser expandida tanto horizontal como verticalmente.

Um programa bem-sucedido de expansão da tarefa deverá idealmente

aumentar a satisfação do empregado. Porém, como uma organização não

existe senão para criar satisfação ao empregado como um fim, deverá também

haver benefícios diretos à organização. Há evidências de que a expansão das

tarefas produz baixa rotatividade e reduz a ausência no trabalho.

A expansão vertical do cargo corresponde a adicionar tarefas do nível

superior dentro da escala hierárquica, ou seja, permitir que o empregado

execute algumas tarefas de seu supervisor também chamadas de

enriquecimento de cargo.

A expansão horizontal do cargo significa adicionar tarefas que são

executadas dentro do mesmo nível hierárquico. Obviamente, o uso dessa

técnica deve ser balanceado. Uma grande diversidade de tarefas requer

grandes habilidades.

Rotação de Cargos: Essa técnica é adequada para o problema de insatisfação

do trabalhador cansado por excesso de estrutura do trabalho.

A rotação de tarefas pode ser usada de forma planejada como um programa

de treinamento. O empregado gasta alguns meses em uma atividade e depois

é transferido.

A vantagem da rotação de cargo esta clara. Amplia a mente dos empregados e

dá a eles uma grande experiência, principalmente quando se ocupam de altos

escalões.

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Horário Flexível: É um sistema em que o empregado é contratado para

trabalhar um dado número de horas por semana, porém é livre para variar a

hora de trabalho, dentro de um dado limite. O empregado é obrigado a

trabalhar dentro de um tempo fixo e tem um livre período para variar conforme

desejar. O período variável pode permitir horas extras a serem acumuladas e o

empregado pode obter um dia livre no fim do mês.

Sob o regime de horário flexível o empregado assume a responsabilidade de

completar a tarefa e aumenta o sentimento pessoal de alto valor. Este sistema

é condizente com o ponto de vista de que o indivíduo é pago para produzir, e

não para estar em seu posto de trabalho por um dado período de tempo.

O conceito parece contribuir para a redução de ausência no trabalho, para

reduzir fadiga e para aumentar a lealdade organizacional.

A motivação é resultante de pulsões internas, de desejos, de necessidades

individuais que cada pessoa como ser único busca concretizar. O meio externo,

as organizações não são origem da motivação.

“A organização, enquanto meio social, poderá facilitar ou barrar a realização dos desejos e a satisfação das necessidades". (AGUIAR. 1997, p. 270)

Percebe-se, então, que este conceito de motivação é totalmente válido,

uma vez que esta é intrínseca ao indivíduo, ou seja, o ser humano somente se

sentirá motivado a partir do momento em que houver uma razão, um objetivo,

um fim a ser atingido.

A motivação perpassa, também, pelas relações intra e interpessoais que

são desenvolvidas dentro da organização. Dificuldades fazem parte da vida do

ser humano e essas relações constituem-se num grande desafio para a

humanidade. Contudo, vivemos um momento em que urge indagar sobres as

finalidades do agir humano dentro das organizações e o que isso influencia nos

resultados.

Diante do exposto, surge uma nova demanda: o homem tem que

aprender a ser cooperativo e, por conseguinte, aprender a trabalhar em equipe.

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Nesse contexto, o profissional de recursos humanos adquire força e

reconhecimento para alavancar os processos de melhoria da condição do

capital humano dentro das organizações.

Reconhecendo a necessária transição da sociedade da informação para

a sociedade do conhecimento, as empresas estão investindo na formação

continuada de seus funcionários com o objetivo de desenvolver as

competências compatíveis com as novas configurações do processo produtivo,

contribuindo na aquisição novos conhecimentos e na valorização do capital

humano.

Abraham Maslow, psicólogo americano e grande pesquisador de

comportamento, criou a Hierarquia das Necessidades mais conhecida como a

Pirâmide de Maslow, na qual ele explica os 5 níveis de necessidades do ser

humano.

Necessidades Fisiológicas: aparecem na base da pirâmide e são básicas

para a sobrevivência (alimento, repouso, reprodução). As empresas procuram

satisfazer essa necessidade oferecendo: refeições, horários adequados,

intervalos de descanso,transporte etc.

Necessidades de Segurança: constituem o segundo nível da pirâmide. Trata-

se da autopreservação, ou seja, de evitar o perigo físico, evitar a privação das

necessidades fisiológicas, buscar a estabilidade.

Necessidades Sociais: as pessoas sentem necessidades de serem aceitas e

de pertencerem a grupos estabelecendo assim relações de amizade, afeto e

amor. Quando não satisfeitas, tornam-se hostis, solitárias e deprimidas. O

papel da empresa é de despertar no colaborador a importância do trabalho em

equipe e aprimorar as relações humanas.

Necessidades de Estima: Nesta fase as pessoas passam a sentir

necessidade de estima, ou seja, tanto de auto-estima quanto de

reconhecimento por parte dos outros. Querem prestigio, status e

consideração.À empresa cabe reconhecer os esforços do trabalhador através

de elogios, promoções, premiação (não necessariamente com dinheiro)etc.

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Necessidades de Auto-Realização: começa a predominar a necessidade de

realizar aquilo de que se é capaz e que realmente se gosta de fazer. São as

necessidades mais elevadas e estão no alto da pirâmide de Maslow. As

empresas podem atender a satisfação desta necessidade possibilitando ao

trabalhador o uso de sua criatividade, da liberdade de expressão, de trabalhar

naquilo que gosta etc.

Nenhuma organização pode funcionar sem certo grau de

comprometimento por parte de seus membros. O comprometimento está de

certa forma relacionado a fatores motivacionais no ambiente organizacional.

Stoner e Freeman (1999, p. 6) afirmam que “motivação são os fatores

que provocam, canalizam e sustentam o comportamento de um indivíduo”.

A motivação no trabalho manifesta-se pela orientação do empregado para realizar com presteza e precisão as tarefas e persistir na sua

execução até atingir o resultado previsto ou esperado (TAMAYO; PASCHOAL, 2003).

Na ilustração pode-se observar a estrutura motivacional do indivíduo, que

conforme Tamayo e Paschoal (2003) é composta por conjuntos motivacionais,

que parecem estar presentes em indivíduos das mais diversas culturas.

MOTIVAÇÃO

METAS MOTIVACIONAIS

Autodeterminação

Ter autonomia, decidir por si mesmo e/ou participar nas

decisões, controlar a organização e execução do seu

trabalho.

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Estimulação

Ter desafios na vida e no trabalho, explorar, inovar, ter

emoções fortes na vida e no trabalho, adquirir

conhecimentos novos

Hedonismo

Procurar prazer e evitar a dor e o sofrimento, ter satisfação

e bem-estar no trabalho.

Realização

Ter sucesso pessoal, mostrar a sua competência, ser

influente, se realizar como pessoa e como profissional.

Poder

Ter prestígio, procurar status social, ter controle e domínio

sobre pessoas e informações.

Segurança

Integridade pessoal e das pessoas íntimas, segurança no

trabalho, harmonia e estabilidade da sociedade e

organização em que trabalha.

Conformidade

Controlar impulsos, tendências e comportamentos nocivos

para os outros e que transgridem normas e expectativas da

sociedade e da organização.

Tradição

Respeitar e aceitar ideias e costumes tradicionais da

sociedade e da empresa.

Benevolência

Procurar o bem-estar da família e das pessoas do grupo de

referência.

Universalismo

Compreensão, tolerância, procura do bem-estar de todos na

sociedade e na organização onde trabalha, proteção da

natureza.

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3.2- Benefícios do Treinamento e Desenvolvimento

• Capacita e prepara os colaboradores para a execução imediata das

diversas tarefas do cargo, o que reflete diretamente na satisfação dos

clientes;

• Proporciona oportunidades para o continuo desenvolvimento

profissional, tanto no que se refere à função atual como também para

outras funções que o colaborador possa ser considerado;

• Estimula a mudança de atitudes das pessoas, seja para criar um clima

mais satisfatório entre os colaboradores, aumentar-lhes a motivação, e

torná-los mais receptivos as técnicas de supervisão e gerência.

Segundo os estudiosos, o indivíduo que possui a motivação interna de

viver, em ambiente de trabalho que contempla somente os fatores higiênicos,

pode não se queixar no dia-a-dia, mas não o fará trabalhar de forma mais

eficiente e eficaz. Eles propõem o enriquecimento da atividade, visando

introduzir maior dose de motivação no trabalho, uma vez que consiste em

deliberadamente ampliar a responsabilidade, os objetivos e o desafio das

atividades no cargo ou função.

Exemplos de ações para energizar as equipes de trabalho nas organizações:

* Treinamento de habilidade e instrução;

* Programas de educação continuada;

* Programas de treinamento em grupo;

* Programas de desenvolvimento de executivos;

* Crescimento e criatividade.

Desta forma, a motivação consiste em alinhar o conhecimento teórico

com a prática no mundo corporativo, de forma que as ações sejam planejadas

com maior coerência em seus propósitos, de maneira que otimizem os

resultados que a organização, os gestores, os colaboradores, os líderes e os

liderados estejam aspirando! Motivar é diferenciar potencial e desempenho;

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fazer treinamentos para desenvolver competências e valorizar constantemente

os avanços através de feedbacks; tolerar e lidar de forma positiva com

eventuais falhas; elogiar sempre que for pertinente; comemorar vitórias e

respeitar e cumprir acordos.

A motivação gera uma força motriz que impulsiona o agir. O colaborador,

estando motivado, terá razões para atuar, e este é o segredo. A empresa deve,

então, sempre incentivá-lo. Desta forma, terá colaboradores motivados e obterá

resultados esperados.

Uma das maneiras mais eficazes de motivar é fazer com que o

funcionário sinta que é parte do negócio, pois, assim, terá perspectiva de

crescimento. Como conseqüência, terá comprometimento com suas funções e

envolvimento com todo o processo. No entanto, é preciso ouvi-lo, deixá-lo

participar, valorizá-lo; enfim, é necessário que fique claro, tanto para

organização quanto para o colaborador, a questão da confiança e da

credibilidade. Ambos devem acreditar e apostarem um no outro.

Quando o colaborador é reconhecido pela empresa, passa a existir

maior participação, comprometimento e envolvimento nas ações, passando a

ser ousado, a ter mais iniciativa, a amar o que faz, a buscar as melhores

respostas para os desafios e, assim, contribuir para gerar o sucesso.

O funcionário deverá render "bons frutos" à companhia, assim como a

organização deverá dar um justo retorno financeiro ao mesmo. Se a empresa

adotar a política do "ganha-ganha", política esta, em que tanto a corporação

quanto o colaborador saem ganhando, assim, a motivação se sustentará por

mais tempo. Entretanto, é importante pensar que, além do bônus como

recompensa, para que o funcionário sinta-se motivado, existem inúmeras

formas de incentivá-lo.

Algumas delas são os benefícios advindos do esforço pessoal, tais como

a valorização individual, a premiação para o colaborador destaque, promoções,

planos de saúde, seguro de vida, plano de cargos e carreiras, elogios, viagens,

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prêmios e incentivo à educação. Pode-se aqui também considerar como

estímulo as capacitações realizadas de forma regular, o que faz com que o

colaborador sinta que a empresa o valoriza, pois, investe nele. Se a

companhia, não sabe ao certo o que oferecer, deve-se fazer uma pesquisa

com todos os envolvidos, no intuito de mapear demandas coletivas ou

pessoais.

Os fatores de motivação são: realização, reconhecimento, progresso e

crescimento. O estímulo que move o indivíduo é interno, ele motiva-se quando

busca novos conhecimentos e para isso não se deve apenas recompensá-lo

financeiramente, porque isso degrada o indivíduo, deve-se recompensá-lo com

elogios e reconhecimento. A responsabilidade gera crescimento no a todo o

momento surgem novos desafios e armadilhas no mercado, para os quais a

empresa deve estar suficientemente preparada, sob risco de ver desmoronar

todos os seus projetos voltados a obter a liderança do mercado e ao sucesso

empresarial. A enorme importância de se contar com um grupo formado por

líderes e colaboradores satisfeitos profissionalmente e com uma qualidade de

vida nunca inferior à proporcionada pela concorrência. É o que faz boa parte

das organizações, ao oferecer refeições balanceadas em seus refeitórios,

academias de ginástica para a prática de atividades físicas, avaliações

médicas periódicas supervisionadas por profissionais especializados,

avaliações de desempenho que possam resultar em promoções, salários e

benefícios compatíveis, planos de saúde, enfim, tudo aquilo que tem o poder

de proporcionar a plena satisfação profissional dos colaboradores e motivá-los

a aprimorar seu desempenho e suas habilidades em prol da organização.

CO�CLUSÃO

Conclui com este trabalho de conclusão de curso que há diferenças

abordagens acerca da importância da motivação no ambiente de trabalho,

assim compreendi que o ambiente onde o colaborador esta inserido contribui

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para obter rendimento e a motivação e o treinamento são fundamentais para a

compreensão do tema, importância da motivação no ambiente de trabalho.

No entanto, este tema, ainda é, desafiante devido ser um assunto pouco

utilizado nas empresas, principalmente quando nos referimos a algumas

empresas privadas que não motiva seus funcionários.

Este tema também vem sendo desenvolvido pelas pesquisas que

abordam motivação e treinamento de cliente interno, porém a organização

muitas vezes, ignora esta questão, preocupando-se apenas com os lucros e

produtividade do colaborador.

A empresa deve motivar e treinar seus clientes internos, uma vez uma

vez que as relações conflituosas enfrentadas no dia-dia no ambiente de

trabalho acabam interferindo na atividade intelectual, e isso pode contribuir

para o baixo rendimento da produtividade.

Quando o colaborador é reconhecido pela empresa, passa a existir

maior participação, comprometimento e envolvimento nas ações, passando a

ser ousado, a ter mais iniciativa, a amar o que faz, a buscar as melhores

respostas para os desafios e, assim, contribuir para gerar o sucesso.

Apesar de todas as situações desafiadoras que os gestores encontram

na organização, precisa-se refletir sobre o contexto da empresa para

entendermos que os colaboradores conhecem sobre a realidade de vida , seus

problemas e dificuldades de relacionamento que enfrentam nas relações

familiares e entre colegas.

Conhecer seu cliente interno significa criar situações que nos permite

conhecer suas possibilidades, talentos, sonhos, capacidade. Pois estar diante

de nós, o desafio de trabalhar com as diferenças étnicas, culturais e de gênero,

propiciando acolhimento, sem perdermos de vista nossos objetivos.

Desta forma, acredito que surgirá um novo olhar sobre a importância da

motivação no ambiente de trabalho, para buscar novos sentidos para o

processo da organizacional, como possibilidade de construir uma outra

prática que transcenda a competência técnica, possibilitando reencantar o

ato profissional, através de fatores como: acreditar no funcionário, recuperar

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sua dignidade e auto-estima e buscar a dimensão social, sob forma de um

trabalho coletivo compartilhado por todos os integrantes.

Para superação da falta de motivação, os objetivos e conteúdos

precisam ser acessíveis e socialmente significativos para os colaboradores,

fazendo com que suscitem suas atividades e suas capacidades mentais, seu

raciocínio para que assimilem consciente e ativamente os conhecimentos.

O clima organizacional deverá ser recheado de demonstração de

respeito, confiança e de credibilidade, onde exista abertura para conhecer os

anseios e as necessidades, capacidade de aprender com os erros,

transformando-os em acertos, para assim, propiciar ao funcionário

autonomia nas ações e alinhamento das idéias.

Desta forma, eles passam a socializar as informações e os

conhecimentos, além de e construir sua concepção de realidade e de

mundo, comando como base, a motivação e entre as trocas de experiências

dos colegas , o que possibilita cada um a conhecer um pouco da realidade

de vida do outro, e a motivação entrará em cena para desconstruir

preconceitos, ajuda a enfrentar os obstáculos encontrados e favorecer o

processo de treinamento e desenvolvimento.

Percebe-se, então, a empresa é composta por pessoas, e estas

possuem talentos diversos, conhecimentos variados, anseios e

necessidades diferenciadas. Portanto, são capazes de se tornarem um time,

desde que trabalhe de forma harmoniosa e alinhada, tornando-se verdadeira

potência para alavancar a companhia em que atuam.

A empresa precisa ser desejada pelo funcionário onde ele encontrará

um local que o motive e treine para obter crescimento, desenvolvimento e

rendimento na empresa e como ser humano e profissional,

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