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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE PROCESSOS INDUSTRIAIS: MONITORAMENTO ATRAVÉS DE UM SISTEMA ENDEREÇÁVEL DE DETECÇÃO DE INCÊNDIO Por: José Alex Rocha Orientador Prof.ª Ana Claudia Morrissy Rio de Janeiro 2010

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO … · de acionar a brigada de incêndio para as providências necessárias. Um Sistema característico consiste em sensores e acionadores

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

PROCESSOS INDUSTRIAIS: MONITORAMENTO ATRAVÉS DE

UM SISTEMA ENDEREÇÁVEL DE DETECÇÃO DE INCÊNDIO

Por: José Alex Rocha

Orientador

Prof.ª Ana Claudia Morrissy

Rio de Janeiro

2010

2

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

PROCESSOS INDUSTRIAIS: MONITORAMENTO ATRAVÉS DE

UM SISTEMA ENDEREÇÁVEL DE DETECÇÃO DE INCÊNDIO

Apresentação de monografia à Universidade

Candido Mendes como requisito parcial para

obtenção de pós-graduação em Engenharia da

Produção.

Por: José Alex Rocha

3

AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus pela vida e pela

saúde.

Agradeço a todos que compreenderam

a importância deste trabalho e

contribuíram de alguma forma para a

sua realização.

4

DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho a minha Esposa e

aos meus Filhos pelo incentivo e pela

compreensão durante o período de

execução.

5

RESUMO

Este trabalho aborda a realização de monitoramento de processos

industriais através de uma rede de dados de um sistema de detecção de

incêndio.

O desenvolvimento do trabalho foi pautado em aproveitar a

característica de um painel central de detecção de incêndio, sua rede de

alimentação dos sensores e um dispositivo específico de entrada e saída,

módulo I/O, para realizar monitoramento de processos industriais.

Inicialmente é apresentada, no capitulo I, a definição de um sistema de

detecção de incêndio, as funções básicas de operação de um painel central de

alarmes e um diagrama básico de interligação e distribuição dos dispositivos.

O capitulo seguinte aborda o processo industrial com foco nas variáveis

de controle: pressão, vazão, temperatura, nível, corrente elétrica, como itens

com necessidade de monitoramento constante.

A partir deste momento, com propósito de integração e realização de

estudo com possibilidade de monitoramento de processos industriais, foi

idealizada uma Estação de Pesquisa, com características semelhantes a uma

pequena indústria, com a escolha três sub-processos para monitoramento pelo

sistema de detecção de incêndio. Os processos escolhidos são relacionados à:

Nível alto em tanque de dejetos, Presença de óleo combustível em tanque de

contenção e ausência de corrente elétrica em circuito elétrico.

No capítulo III é realizada a concepção e modelagem dos circuitos

elétricos necessários a integração/interligação dos sensores instalados nos

processos industriais ao sistema de detecção de incêndio.

6

Para isso foi utilizado e explorado a característica de um módulo

eletrônico endereçável de entrada e saída – dispositivo I/O, compatível com a

rede de dados do painel central de alarmes.

Finalmente, no último capítulo, é realizada uma abordagem relativa à

parametrização do painel central de alarmes do sistema de detecção de

incêndio para compatibilizar os sinais provenientes dos circuitos de

monitoramento de cada sub-processo. Após conexão física dos circuitos, é

realizada a configuração de endereçamento, a escolha do tipo de alarme a ser

enviado e a nomenclatura correspondente na tela do painel central.

7

METODOLOGIA

O Trabalho será desenvolvido com a escolha de um modelo específico

de um painel central de detecção de incêndio e a modelagem de uma pequena

Estação de Pesquisa para monitoramento.

Serão estabelecidos no mínimo três processos industriais a serem

monitorados, com os respectivos detalhamentos dos circuitos para

monitoramento. Seus sinais serão codificados, endereçados e configurados no

painel central de detecção de incêndio.

Serão utilizadas, como referência, consultas bibliográficas e consultas à

internet referente a sistemas de detecção de incêndio e processos industriais,

normas técnicas além da documentação técnica relativa ao painel central de

detecção de incêndio e seus dispositivos sensores.

8

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 09

CAPÍTULO I - Detecção de Incêndio 11

CAPÍTULO II - Processos Industriais 16

CAPÍTULO III – Concepção e Modelagem 23

CAPÍTULO IV – Configuração do Painel Central de Alarmes 30

CONCLUSÃO 34

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 36

WEBGRAFIA CONSULTADA 37

ÍNDICE 38

FOLHA DE AVALIAÇÃO 40

9

INTRODUÇÃO

O avanço tecnológico permitiu um grande desenvolvimento na área de

eletricidade e eletrônica. O conjunto de dispositivos eletro-eletrônicos e

equipamentos instalados em ambientes residenciais, comerciais e industriais

constituem, independente do rigor e dos requisitos de qualidade e segurança

aplicados na sua instalação ou operação, um risco em potencial para a

ocorrência de acidentes que podem resultar em incêndio.

A prevenção e a proteção contra incêndios têm sido uma preocupação

constante na tentativa de diminuição de prejuízos materiais e desastres

ambientais e a busca por sistemas confiáveis tem sido uma constante quando

se deseja proteção eficaz, principalmente considerando que alguns segundos

podem determinar a diferença entre um princípio de incêndio e um incêndio de

proporções catastróficas.

A utilização de sistemas eletrônicos de detecção permite um

monitoramento constante, com alarme imediato, possibilitando a evacuação de

pessoal, assim como o acionamento, em segundos, de dispositivos de

combate, utilizando agente extintor específico para cada área a ser protegida,

normalmente a base de gás, água ou espuma.

O tema desta monografia é o Monitoramento de Processos Industriais

através de um Sistema Endereçável de Detecção de Incêndio, sendo a questão

principal a de utilizar um sistema endereçável de detecção de incêndio para

monitoramento de fases de determinados processos industriais.

Em empreendimentos de pequeno porte na área industrial é comum,

dentro do mesmo ambiente, a ocorrência de vários sub-processos diferentes,

desde o tratamento e preparo da matéria prima ate a fabricação final, incluindo

o descarte de efluentes.

10

Cada sub-processo individual, dependendo do grau de complexidade e

modernização, pode ser totalmente automatizado, permitindo total controle e

monitoramento de etapas durante seu processamento.

Este estudo se propõe a mostrar como é possível, com um conjunto de

investimentos reduzidos, utilizar uma rede de dados existente, que interliga os

detectores que compõem um sistema de detecção de incêndio, para monitorar

grandezas presentes em fases importantes de sub-processos industriais,

principalmente quando não estiverem em processamento contínuo, como

requisitos de proteção ambiental e do próprio patrimônio.

Variáveis normalmente presentes em processos industriais poderão ser

monitoradas, como por exemplo: Nível, Pressão, Temperatura, corrente elétrica

e demais grandezas com possibilidade de interligação ao sistema.

Para isso, serão apresentados um Painel Central de um sistema de

detecção de incêndio com capacidade para monitorar sub-processos industriais

e serão definidos sub-processos e suas respectivas grandezas, para serem

monitorados.

Serão estabelecidos a concepção e um detalhamento mínimo para

interligação de sensores, por intermédio de circuitos elétricos específicos, ao

sistema de detecção de incêndio e a possibilidade de configurar o painel

central de alarmes de incêndio para este fim.

11

CAPÍTULO I

DETECÇÃO DE INCÊNDIO

Um Sistema de Detecção de Incêndio é um sistema capaz de identificar,

através de dispositivos eletrônicos, a presença de fumaça ou variação

significativa de temperatura em determinado ambiente e ativar alarme sonoro e

visual com a finalidade de alertar a necessidade de evacuação do local, além

de acionar a brigada de incêndio para as providências necessárias.

Um Sistema característico consiste em sensores e acionadores

manuais, distribuídos pelas áreas/compartimentos a serem protegidos,

interligados através de uma rede de dados a um Painel Central de Detecção

que gerencia a informação de cada dispositivo, em intervalos de segundos,

acionando alarme áudio/visual quando da ocorrência de incêndio ou falha de

supervisão.

1.1 - Painel central de detecção de incêndio

Dentre as diversas opções no mercado nacional, escolhemos para o

desenvolvimento deste trabalho um Painel de Controle de Alarmes de Fogo

(Figura 1.1), modelo TRIDENT ML JUNO-NET, fabricado pela Global Fire

Equipment S.A. - Portugal, distribuído no Brasil pela EZALPHA MV -

Equipamentos de Segurança.

1.1.1 - Características básicas:

§ Sistema analógico endereçável, três laços, 126 dispositivos por laço;

§ Duas saídas para sirenes independentes;

§ Conexão RS 232/485 para software supervisório;

§ Baterias incorporadas;

§ Display LCD iluminado, quatro linhas e 40 caracteres;

12

§ Reles de saída NA/NF para fogo, falha e pré-alarme;

§ Memória para 2000 eventos, impressora térmica;

§ Compatível com protocolos Apollo S90/XP95 e Discovery;

§ Software gráfico para PC e programação baseados em Windows TM;

§ Rede multi-painel com RS485 ou conexões de fibra ótica;

§ Impressora térmica interna de 40 colunas opcional;

Figura 1.1 – Visão frontal do painel de controle de alarmes de fogo. 1

1.2 - Configuração de um Sistema de Detecção de Incêndio

1.2.1 - Definições.

Painel Principal - Uma instalação tem apenas um Painel Principal que

monitora e controla todos os seus componentes;

Laço - Conexão física, geralmente dois cabos condutores cobertos para

conexão à prova de incêndios, formando um anel de interconexão entre os

sensores e o painel de detecção;

_______________________ 1 Fonte: Global Fire Equipment - JUNO-NET EN54 – Datasheet

13

Sirenes convencionais - Dispositivo de saída audível conectado às saídas para

sirene convencional do Painel Principal ou do sub-painel. É eletricamente

diferente da sirene de laço;

Detector - Qualquer tipo de sensor de calor ou fumaça que esteja

conectado a um laço analógico;

Dispositivo – Qualquer detector, sirene, módulo ou acionador manual

conectado a um laço analógico;

Sirene local - Dispositivo com saída audível (campainha ou sirene)

conectado à saída da campainha local no painel principal ou sub-painel;

Sirene de laço - Dispositivo com saída audível conectado e controlado

individualmente por um laço analógico. As sirenes de laço são eletricamente

diferentes das sirenes convencionais;

Zona - Um grupo de dispositivos numa situação comum. Uma zona pode

estar formada por uma coleção de quaisquer dispositivos conectados ao

sistema.

1.2.2 - Componentes.

• Painel de Controle de alarmes de fogo - Trident Juno-Net – EN54;

• Detector ótico de fumaça – Apollo - série XP95;

• Detector de temperatura – Apollo - série XP95;

• Acionador manual endereçável – Apollo – serie XP95;

• Indicador áudio visual – Ezalpha – flashni-srv;

• Sirene bitonal – Fulleon – roshini;

• Modulo isolador curto circuito – Apollo – Xplorer.

14

1.2.3 - Diagrama típico.

A figura 1.2 mostra um diagrama típico relativo a uma configuração

básica para funcionamento de um sistema de detecção de incêndio,

consistindo em alimentação principal, alimentação alternativa (baterias), laço

contendo dispositivos sensores e acionador manual e sirenes para sinalização

áudio/visual.

Figura 1.2 – Diagrama típico – configuração básica. (Autor)

1.2.4 - Funcionamento básico.

O Painel de Controle mantêm os laços constantemente alimentados com

24 Volts DC e, a cada intervalo de tempo, os circuitos eletrônicos dos

detectores enviam sinal, em freqüência correspondente a seu endereço, para o

painel.

15

A ausência do sinal de qualquer dispositivo é reconhecida como falha da

linha de alimentação do laço ou falha do próprio dispositivo, o que faz soar o

alarme de defeito.

Caso o detector venha a se tornar ativo (presença de fumaça ou calor

excessivo), o mesmo envia um sinal, em freqüência especifica, para a central,

que processa e dispara alarme de incêndio.

A configuração através de laço serve para, na falha da transmissão da

alimentação (circuito aberto ou curto-circuito) para um determinado numero de

detectores, garantir alimentação pelo outro lado do laço, tendo sido a área

afetada isolada através dos isoladores.

Os acionadores manuais, quando pressionados, alarmam imediatamente

como incêndio e devem ser recompostos após acionamento.

Na falta de energia principal, o sistema continuará sendo alimentado

pelas baterias internas, por um período aproximado de 12 horas.

16

CAPÍTULO II

PROCESSOS INDUSTRIAIS

Processos industriais são procedimentos que envolvem passos químicos

ou mecânicos como parte da fabricação um ou vários itens, aplicados de

maneira a assegurar uma melhoria significativa na eficiência e segurança da

produção.

“Em todos os processos industriais é absolutamente

necessário controlar e manter constantes algumas

variáveis, tais como: pressão, vazão, temperatura, nível,

pH, condutividade, velocidade, umidade etc. Os

instrumentos de medição e controle permitem manter

constantes as variáveis do processo, objetivando a

melhoria em qualidade, o aumento em quantidade do

produto e a segurança” (GONÇALVES, 2003, p.16)

Os sistemas de supervisão e de controle de processos industriais são,

na maioria das vezes, elaborados para atendimento específico de um

equipamento ou sistema que opera em um determinado ciclo da atividade de

produção.

A figura 2.1 mostra uma estação de tratamento de água com vários

equipamentos responsáveis pela conformidade final do produto, dentro dos

requisitos estabelecidos para este projeto. As suas variáveis são monitoradas

por uma por um sistema supervisório localizado na sala de controles.

17

Fig. 2.1 – Sala de Controle – Estação de Tratamento de Água. 2

De maneira análoga poderemos assimilar que uma indústria usaria esta

água tratada como um dos itens da sua produção, necessitando de outros

processos para a elaboração de seu produto final. Poderíamos estabelecer, por

exemplo, como produto final a produção de solução eletrolítica de acido

sulfúrico, produzida por indústrias químicas, como eletrólito para aplicação e

uso em baterias de chumbo-ácido.

A produção desta solução eletrolítica requer basicamente, além da

produção da água desmineralizada, a sua mistura com acido sulfúrico

concentrado para obtenção da densidade desejada, o resfriamento e a

transferência para tanques de armazenamento.

Os sub-processos acima citados, tratamento de água, transferência de

acido e resfriamento são monitorados e controlados individualmente ou

integrados em um único sistema supervisório.

_______________________ 2 Fonte: http://www.meiofiltrante.com.br/materias_ver.asp?action=detalhe&id=528&revista=n40

18

Uma das características dos sistemas de controle e monitoramento é a

automação com o mínimo de supervisão humana. Durante a operação e

funcionamento das maquinas, ou seja, enquanto motores elétricos, bombas e

redes estão funcionando com suas variáveis dentro dos parâmetros

estabelecidos no projeto, existe um acompanhamento de pessoal capacitado

para operação e acompanhamento.

Considerando como grande a possibilidade destes sistemas pararem de

operar, por não serem necessariamente processos ininterruptos, por

necessidade de manutenção ou por estarem sem vigilância em finais de

semana, por exemplo, podem ficar sem monitoramento variáveis importantes

destes processos. Podemos citar, dentro do exemplo ilustrado, tres itens como

imprescindíveis para um monitoramento constante, independente de o

processo estar em operação:

• Nível de ácido no dique de contenção – constata que houve vazamento

indesejado no tanque de acido.

• Nível abaixo do set-point no tanque de água - constata vazamento

indesejável no tanque de água.

• Baixa pressão de ar-comprimido – constata queda no suprimento de ar

necessário à agitação e mistura.

Na impossibilidade destas variáveis serem monitoradas pelos seus

respectivos sistemas supervisórios e o fato de uma falha desta natureza poder

representar um alto custo financeiro para sua reparação, temos como solução,

com um conjunto reduzido de investimentos, a implementação de uma

integração e efetivo monitoramento destes sinais através de uma rede de

dados de um sistema eletrônico de detecção de incêndio.

19

Vamos considerar, a partir deste momento, a implementação do

requerido sistema de monitoração de sub-processos industriais em uma

Estação de Pesquisa, cuja característica das instalações em muito se

assemelha a uma indústria de pequeno porte.

A estação de pesquisa é um complexo que agrupa instalações com

acomodações e conforto para um grupo de 50 pessoas, incluindo dormitórios,

cozinha, banheiros, sala de recreação e camarotes. Além disso,conta com

laboratórios, oficinas, sistema de captação de água, tratamento de efluentes,

geração e distribuição de energia, todos diretamente relacionadas à pesquisa

de campo.

A existência de um grupo reduzido de pessoas para a execução das

diversas atividades relativas à pesquisa e manutenção da estação não permite

o acompanhamento, em tempo integral, de todos os processos existentes,

alem disso, determinados sub-processos não contemplam, nos seus requisitos

de operação, sistema de monitoramento e alarme próprio que possam ser

integrados e acompanhados remotamente.

Consideramos também a pré-existencia de um sistema de detecção de

incêndio conforme características citadas anteriormente, com uma rede de

dados estabelecendo no mínimo um dispositivo por compartimento, habitável

ou não.

2.1 – Escolha de Sub-processos.

Serão monitoradas três grandezas relativas à: nível de efluentes, nível

de óleo e corrente elétrica, componentes de qualquer processo industrial,

presentes nas diversas áreas de automação e controle.

20

2.1.1 – Corrente elétrica para cinta térmica de aquecimento das

redes de captação de água.

A estação de pesquisa prevê a captação e bombeamento de água de

lagos naturais, através de redes de PVC, 100 mm, conduzindo para um

reservatório central.

As redes possuem isolamento térmico e aquecimento através de cintas

térmicas, com alimentação de 220 Volts CA, para evitar o congelamento da

água, o que pode ocasionar, em períodos com ocorrência de temperatura

baixa, o rompimento da respectiva tubulação.

As cintas térmicas mantêm as redes em temperatura acima de zero grau

Celsius através de uma corrente elétrica enviada por controladores elétricos

específicos, que recebem tensão de um alimentador principal denominado

Painel Elétrico de Cintas Térmicas.

O projeto deste painel não prevê o diagnóstico e análise de falha na

alimentação de seus circuitos secundários, o que demandaria um custo alto no

projeto e instalação.

O propósito para este sub-processo é monitorar constantemente a

alimentação elétrica para todas as cintas e, em caso de falha nesta

alimentação, enviar sinal de alarme através do sistema de detecção de

incêndio.

2.1.2 – Nível de Efluentes na estação de tratamento de esgoto.

A Estação de Pesquisa possui uma unidade de tratamento de esgoto,

localizada a cerca de 200 metros da área habitada, constituída por filtração

com recirculação e desinfecção por ultra-violeta.

21

O processo é todo automatizado e prevê a o controle efetivo dos sub-

processos com acionamento das bombas e operação das lâmpadas de UV.

Uma possível falha no acionamento ou operação de um dos motores elétricos

que acionam as bombas de recirculação pode elevar o nível e causar o

transbordo do tanque, com despejo de esgoto sem o tratamento devido.

O propósito para este sub-processo é monitorar constantemente o

volume dos tanques para verificação de falha, enviando sinal de alarme através

do sistema de detecção de incêndio para conhecimento geral e a tomada de

ação corretiva por equipe responsável.

2.1.3 – Presença de óleo combustível no invólucro externo do

tanque principal.

Para o funcionamento dos grupos geradores a Estação de Pesquisa

dispõe de geradores localizados externamente. O fornecimento de óleo

combustível se dá a partir de tanque de aço com duplo invólucro, com

propósito de realizar contenção caso haja vazamento no tanque interno.

O Controle e bombeamento do óleo que é fornecido e queimado nos

motores de combustão, que acionam os geradores, é realizado

automaticamente através do sistema de controle localizado em uma casa de

bombas, junto aos tanques de óleo.

Esse sistema também é automatizado e incorpora todas as

funcionalidades necessárias para o perfeito funcionamento do conjunto, exceto

pela monitoração de vazamento do tanque de óleo.

22

O propósito para este sub-processo é monitorar constantemente o

nível/presença de óleo entre os dois tanques, o que constataria um possível

vazamento, enviando sinal de alarme através do sistema de detecção de

incêndio para conhecimento geral e a tomada de ação corretiva por equipe

responsável.

23

CAPÍTULO III

CONCEPÇÃO E MODELAGEM

Os requisitos necessários para implementação de monitoramento nos

sub-processos citados nos itens 2.1.1 a 2.1.3 serão estabelecidos com base na

documentação técnica de um módulo eletrônico endereçável de entrada/saída,

para utilização em conjunto com a rede de dados de um sistema de detecção

de incêndio.

3.1 – Características do módulo eletrônico endereçável.

Segundo o seu Data-Sheet, o dispositivo I/O Addressable Input/Output

Module – da Global Fire Equipment, permite realizar interface de sinal externo

de um terceiro equipamento ao painel de controle de alarmes de incêndio

usando um contato normalmente aberto de um relê e, ao mesmo tempo,

permite um chaveamento de seu relê de saída para acionamento de um

controle auxiliar externo.

A conexão de entrada pode monitorar falha, circuito aberto ou fechado e

incêndio. Essa entrada do dispositivo é usada para monitorar contatos de um

sistema externo, por exemplo, o monitoramento de sistema de sprinklers para

indicar se foram ativados ou o nível de gás de um sistema de extinção de

incêndio.

A conexão de saída pode ser programada para fechamento de portas

corta fogo ou ativação de sistemas de exaustão de fumaça.

24

Fig. 3.1 – Módulo endereçável de entrada/saída. 3

3.2 – Concepção Inicial.

As funções de entrada e saída do módulo I/O podem ser utilizadas de

acordo com as necessidades sugeridas para este trabalho, estabelecidas no

item 2.1.

A interligação dos sinais de saída dos sub-processos será feita conforme

figura 3.2, com a instalação de um sensor específico para a variável de controle

relativa ao sub-processo a ser monitorado, sua conexão a entrada do modulo

I/O e a configuração do respectivo endereçamento.

_______________________ 3 Fonte: Addressable Input/Output Module – Global Fire Equipment

CONEXÃO COM O LAÇO

ENDEREÇO

ENTRADA SAÍDA

25

Fig. 3.2 – Interligação de sub-processos ao sistema de incêndio. (Autor)

3.3 – Concepção para sub-processo – redes de captação de água.

As redes de captação de água do lago têm instalado, em todo o seu

comprimento, cintas térmicas para aquecimento, com tensão de alimentação

de 220 Volts CA, a partir de um painel central de alimentação.

As características deste painel não prevêem o diagnóstico e análise de

falha na alimentação de seus circuitos secundários, o que demandaria um

custo alto no projeto e instalação.

MODULOS I/O

REDES DE CAPTAÇÃO DE

AGUA

ESTAÇÃO DE TRATAMENTO

DE ESGOTO

SISTEMA DE INCENDIO

SUB-PROCESSOS SISTEMAS EXTERNOS

TANQUES DE OLEO

COMBUSTIVEL

26

A variável a ser monitorada, neste caso, será a corrente elétrica, que,

em condição normal de funcionamento permanece na faixa compreendida

entre dois e cinco ampéres, conforme potência elétrica das cintas e

temperatura de trabalho.

Um circuito simples utiliza um transformador de corrente, com potencial

de saída ligado na entrada de um circuito integrado comparador, cuja saída

aciona a bobina de um relê, tendo seus contatos conectados a entrada do

módulo I/O, com sua saída de laço interligada ao sistema de detecção de

incêndio, conforme figura 3.3.

Fig. 3.3 – Redes de captação de água - Interligação ao sistema de incêndio. (Autor)

3.4 – Concepção para sub-processo – estação de tratamento de esgoto.

A unidade de tratamento de esgoto prevê, através de seu sistema

supervisório, o controle efetivo do acionamento das bombas e operação das

lâmpadas de Ultra Violeta.

CENTRAL DE INCENDIO

TC

COMPARADOR

SISTEMA DE INCENDIO

MÓDULO I/O

PAINEL ELÉTRICO

TUBULAÇÃO COM CINTA TERMICA

CIRCUITO DE MONITORAMENTO

REDES DE CAPTAÇÃO DE AGUA

LAÇO

27

Uma possível falha no acionamento ou operação de um dos motores

elétricos que acionam as bombas de recirculação pode elevar o nível e causar

o transbordo do tanque, com despejo de esgoto sem o tratamento devido.

A variável a ser monitorada, neste caso, será o nível no tanque de

esgoto, que, em condição normal de funcionamento permanece na faixa de

trabalho estabelecida pela atuação das bóias de nível alto e baixo.

Um circuito simples utiliza uma bóia extra, em um nível de segurança

superior ao das bóias de nível do sistema. A ocorrência de nível extra causará

o fechamento dos contatos de saída da bóia de nível, sendo realizada a

interligação desses contatos com a entrada do módulo I/O, com sua saída de

laço conectada ao sistema de detecção de incêndio, conforme figura 3.4.

Fig. 3.4 – Estação de tratam. de esgoto - Interligação ao sistema de incêndio. (Autor)

CENTRAL DE INCENDIO

SISTEMA DE INCENDIO

MÓDULO I/O

BOIA DE NIVEL SEGURANÇA

TANQUE DE ESGOTO

CIRCUITO DE MONITORAMENTO

ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO

LAÇO

28

3.5 – Concepção para sub-processo – tanque de óleo combustível.

O fornecimento de óleo combustível para os grupos-geradores se dá a

partir de tanque de aço de duplo invólucro, construído com propósito de realizar

contenção caso haja vazamento no tanque interno.

O Controle e bombeamento do óleo combustível fornecido aos motores

de combustão, que acionam os geradores, são realizados automaticamente

através do sistema de controle localizado na casa de bombas.

Um possível vazamento neste tanque de óleo seria contido

imediatamente no segundo invólucro, mas sua identificação não seria imediata.

A variável a ser monitorada, neste caso, será a presença de óleo

combustível entre os dois cascos do tanque duplo, que, em condição normal de

funcionamento, estaria sempre seco, sem presença de óleo.

Um circuito simples utiliza um sensor capacitivo para monitorar e alarmar

a presença do óleo. A ocorrência de vazamento e presença do óleo ativaria o

sensor que, conectado a um relê faria o acionamento na entrada do módulo

I/O, com sua saída de laço conectada ao sistema de detecção de incêndio,

conforme figura 3.5.

29

Fig. 3.5 – Tanque de óleo combustível - Interligação ao sistema de incêndio. (Autor)

Vcc

RELÊ CENTRAL DE

INCENDIO

SISTEMA DE INCENDIO

MÓDULO I/O

SENSOR CAPACITIVO

TANQUE DE ÓLEO DUPLO INVOLUCRO

CIRCUITO DE MONITORAMENTO

TANQUE DE ÓLEO COMBUSTÍVEL

LAÇO

30

CAPÍTULO IV

CONFIGURAÇÃO DO PAINEL CENTRAL DE ALARMES

A partir do momento que os sinais provenientes dos circuitos de

monitoramento de cada processo são conectados ao laço de dispositivos

sensores do sistema de detecção de incêndio é necessário realizar a sua

configuração de endereçamento, a escolha do tipo de alarme a ser enviado e a

nomenclatura correspondente na tela do painel central.

A funcionalidade básica do painel e o alarme de fogo estarão disponíveis

assim que os dispositivos forem conectados, seus respectivos endereços

individuais forem determinados e configurados e o sistema alimentado.

O uso de algumas funções de programação permite configurar o sistema

de acordo com a aplicação necessária, para isso devemos considerar dois

níveis de acesso ao sistema: Utilizador - Acesso ao sistema para operação

básica como silenciar sirenes, desabilitar e habilitar zonas de dispositivos,

buzzer, reles e demais ações de conhecimento. Instalador - Acesso ao sistema

para realização de qualquer tipo de manutenção ou expansão, permitindo

alterar descrição de compartimentos, zonas de alarme, e configurações de

modo geral.

O Painel Central de Alarmes é bastante complexo, permitindo, além das

operações já citadas, a realização de diversos tipos de supervisão, inclusive

com acionadores de evacuação, marcação de zonas, sirenes específicas por

dispositivo ou grupo de dispositivos e, principalmente, a função de alarme de

processos, objeto deste estudo. A Programação dera ser realizada de acordo

com as funções preconizadas no manual do fabricante.

31

4.1 – Configuração de endereçamento.

A configuração do endereçamento do módulo I/O segue o mesmo

procedimento adotado para os sensores de fumaça, de fogo e demais

dispositivos endereçáveis, consistindo em ajustar os segmentos do interruptor

DIL para a posição “0” ou “1”, obtendo o correspondente endereço de 1 a 126.

Fig. 4.1 – Lista de possíveis configurações de endereçamento. 4

_______________________ 4 Fonte: Manual de instalação – Detector linear Apollo série XP 95.

ENDEREÇO

32

4.2 – Escolha do tipo de Alarme.

4.2.1 – Alarme de fogo.

O painel central de alarme de incêndio consegue emitir sinal

sonoro/visual através de sirene local e sirenes remotas, conectadas e

distribuídas em uma rede de 24 Vcc com saída a partir de contatos de um relê,

conforme figura 1.2.

Existe também a possibilidade de instalação de sirenes endereçáveis

nos laços, que somente irão sinalizar a partir de determinada ocorrência pré-

programada.

Em ambos os casos, o sinal sonoro é decorrente de uma situação

identificada e caracterizada como incêndio, tendo a função de alarmar em

emergência para conhecimento geral e ações de evacuação e combate por

equipe qualificada.

4.2.2 – Alarme de falha.

As situações de falha identificadas pelo painel central podem ser

caracterizadas como decorrentes de problemas com a alimentação para o laço,

como por exemplo: curto circuito e laço aberto ou problemas relacionados a

dispositivos sensores e acionadores manuais.

Em ambos os casos, o sinal sonoro de falha se limita ao disparo de uma

campainha interna ao painel, com nível de ruído suficiente para percepção a

um raio de cerca de dez metros do painel, condição suficiente para

conhecimento do operador responsável.

33

4.2.3 – Alarme relacionado aos sub-processos.

O módulo endereçável I/O pode ser utilizado para duas situações

distintas, ou seja, através da escolha de valor dos resistores conectados ao

borne de entrada do mesmo, a condição a ser interpretada pelo painel central

pode ser de falha ou alarme, conforme abaixo:

VALOR MÍNIMO VALOR MÁXIMO

FALHA Curto circuito 2K2

FOGO 2K2 8K2

NORMAL 8K2 50K

FALHA 50K Circuito aberto

Tabela 4.1 – Valores de resistores para condição de falha ou fogo. (Autor)

As situações de monitoramento propostas neste trabalho se enquadram

como situação de falha, tendo em vista que não necessitariam de alarme

sonoro geral com necessidade de evacuação, apenas a condição de alarme

local de falha.

4.3 – Nomenclatura no painel.

A programação realizada no painel central de detecção permite incluir

nomenclatura relativa ao alarme de fogo ou falha, com isso aparecerá no

display o texto correspondente que possibilita a identificação do tipo e local do

alarme.

A configuração de nomenclatura se dá a partir da conexão de um

teclado convencional a uma entrada localizada no painel para digitação.

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CONCLUSÃO

Este trabalho se propôs a mostrar a possibilidade de aproveitamento de

um sistema de detecção de incêndio, com sua rede de dados, para

monitoramento de parte ou fases de determinados processos industriais.

O objetivo principal foi atingido com a sugestão de utilização de três sub-

processos distintos, com necessidade de monitoramento, pertencentes a uma

estação de pesquisa, cujas instalações em muito se assemelham a uma

indústria de pequeno porte, delimitada neste estudo.

As variáveis de nível e corrente elétrica monitoradas poderiam fazer

parte de um sistema supervisório específico para cada sub-processo ou

poderiam ser monitoradas por um sistema supervisório global, compreendendo

toda a unidade de pesquisa, sendo que a implementação de sistemas

específicos representam um investimento relativamente alto quando

comparado ao proposto neste estudo, requerendo inclusive necessidade de

qualificação de pessoal.

Os recursos de utilização propostos permitem a implementação de

tantas quantas forem as necessidades, limitadas as quantidades de

configuração dos endereços, inclusive com requisitos de instalação que

obedecem as normas técnicas vigentes.

Este monitoramento, em uma área especificamente industrial, não terá a

finalidade de substituir o monitoramento local, que é realizado durante o

processamento, com acompanhamento do operador ou monitor do processo,

mas sim de permitir um monitoramento durante repouso, quando estiver sem

vigilância.

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Com relação a custo, podemos associar para cada item a ser

monitorado um custo na ordem de grandeza de R$ 1.000,00 (mil reais), relativo

a aquisição do modulo I/O e demais materiais necessários montagem e

instalação do circuito de monitoramento, sendo que a sua execução poderá ser

feito por pessoal interno a própria empresa.

36

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

Gonçalves, Marcelo Giglio. Monitoramento e controle de processos. Rio de

Janeiro: Petrobras ; Brasília : SENAI/DN, 2003.

Siemens Building Technologies Ltda. Sistema de Proteção Contra Incêndios.

Informativo Técnico. SBTBR-E0040 – Revisao 01, 2006.

Global Fire Equipment. Fire Alarm Control Panel. JUNO-NET EN-54.

installation & commissioning manual, revision 1.1, 2005.

Global Fire Equipment. I/O - Addressable Input/Output Module

Data sheet - www.globalfire-pt

APOLLO fire detectors limited. Detector Linear série XP95.

Data sheet - Ezalpha Equipamentos de Segurança Ltda.

Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo – Sistemas de detecção de

Incendio - IT 19/2004

Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo – Processos de Segurança

contra Incêndios - IT 01/2004

37

WEBGRAFIA CONSULTADA

Processo Industrial - WIKIPEDIA – A Enciclopedia Livre

URL<http://pt.wikipedia.org/wiki/Processo_industrial>

Data de acesso: 04/07/10.

TOX PRESSOTECHNIK do Brasil

URL<http://www.tox-br.com/pt/produtos/processo-de-monitoramento.html>

Data de acesso: 08/03/10.

Siemens do Brasil

URL <http://www.siemens.com.br/templates/coluna1.aspx?channel=7224>

Data de acesso: 04/07/10.

Revista meio filtrante

URL<http://www.meiofiltrante.com.br/materias_ver.asp?action=detalhe&id=528

&revista=n40>

Data de acesso: 09/07/10

Tron Controles Elétricos Ltda.

URL <http://www.tron-ce.com.br/produtos/produtos_nivel.html>

Data de Acesso: 15/07/10.

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTOS 3

DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 7

SUMÁRIO 8

INTRODUÇÃO 9

CAPÍTULO I

DETECÇÃO DE INCENDIO 11

1.1 – Painel central de detecção de incêndio 11

1.1.1 – Características básicas 11

1.2 – Configuração de um sistema

de detecção de incêndio 12

1.2.1 – Definições 12

1.2.2 – Componentes 13

1.2.3 – Diagrama típico 14

1.2.4 – Funcionamento básico 14

CAPÍTULO II

PROCESSOS INDUSTRIAIS 16

2.1 – Escolha de sub-processos 19

2.1.1 – Corrente elétrica para cinta térmica

de aquecimento das redes de captação de água 20

2.1.2 – Nível de Efluentes na estação

de tratamento de esgoto 20

2.1.3 - Presença de óleo combustível no

invólucro externo do tanque principal. 21

39

CAPÍTULO III

CONCEPÇÃO E MODELAGEM 23

3.1 – Características do módulo eletrônico

Endereçável 23

3.2 – Concepção inicial 24

3.3 - Concepção para sub-processo -

redes de captação de água. 25

3.4 - Concepção para sub-processo –

estação de tratamento de esgoto 26

3.5 - Concepção para sub-processo –

tanque de óleo combustível 28

CAPÍTULO IV

CONFIGURAÇÃO DO PAINEL

CENTRAL DE ALARMES 30

4.1 – Configuração de endereçamento 31

4.2 – Escolha do tipo de alarme 32

4.2.1 – Alarme de fogo 32

4.2.2 – Alarme de falha 32

4.2.3 – Alarme relacionado a sub-processo 33

4.3 – Nomenclatura no painel 33

CONCLUSÃO 34

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 36

WEBGRAFIA CONSULTADA 37

ÍNDICE 38

FOLHA DE AVALIAÇÃO 40

40

FOLHA DE AVALIAÇÃO

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Título da Monografia:

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Avaliado por: Conceito: