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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE ROTEIRIZAÇÃO – FERRAMENTA LOGÍSTICA NO SÉCULO XXI DURVAL JOSÉ DA CRUZ RIO DE JANEIRO 2003

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

PROJETO A VEZ DO MESTRE

ROTEIRIZAÇÃO – FERRAMENTA LOGÍSTICA

NO SÉCULO XXI

DURVAL JOSÉ DA CRUZ

RIO DE JANEIRO 2003

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

PROJETO A VEZ DO MESTRE

ROTEIRIZAÇÃO – FERRAMENTA LOGÍSTICA

NO SÉCULO XXI

DURVAL JOSÉ DA CRUZ

RIO DE JANEIRO 2003

Monografia apresentada como requisito parcialpara a conclusão do curso de Pós-Graduaçãoem Logística Empresarial para a disciplinaMetodologia da Pesquisa. Professora-Orientadora: Mary Sue Pereira

3

AGRADECIMENTOS

A Deus meu pai, meu guia.

4

DEDICATÓRIA

A minha família amada.

5

EPÍGRAFE

"A logística é responsável pelo processo de

planificar, implementar e controlar o fluxo e

armazenagem de matérias-primas, dos

produtos em processo e acabados e

também de informações desde os

fornecedores até o cliente de forma eficiente

e efetiva.

(Ballou, 1993).

6

RESUMO

A presente pesquisa monográfica tem como tema

roteir ização, pois o comércio está estruturado sobre muitas

variáveis, sendo também uma importante área na formulação das

polít icas econômicas dos países. Uma delas, de valor fundamental,

é o transporte de bens vendidos, comprados ou trocados, ou seja,

a locomoção destes bens de seu ponto de origem até seu ponto de

destino, o elo de l igação entre a zona de produção da mercadoria

e sua respectiva zona de consumo. Pelo seu peso e valor relativo

na transação, o transporte é componente decisivo no custo f inal da

mercadoria , atendimento de prazos e condições de entrega pré-

estabelecido. Uma logíst ica de transporte montada

adequadamente, baseada nestas variáveis importantes do

processo, pode representar a lucratividade ou prejuízo na atividade

exportadora ou importadora e, consequentemente, a sua

manutenção, incremento ou retirada do jogo das trocas

internacionais.

7

METODOLOGIA

Esta monografia foi teve como escopo principal para

estudo, fontes bibl iográf icas de diversos autores,

reconhecidamente estudiosos da área logística. Após leitura e

f ichamento dos assuntos referentes ao tema – roteir ização –, o

autor fez resumos e coletânea sobre os itens que lhe

interessavam na pesquisa bibl iográfica.

8

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

CAPÍTULO I - LOGÍSTICA - FERRAMENTA FUNDAMENTAL PARA AS EMPRESAS ATUAIS.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 CAPÍTULO II - ROTEIRIZAÇÃO..... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24

CAPÍTULO III - CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÕES LOGÍSTICAS..... . . . . . . . . . . . . 33 CONCLUSÃO..... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . 40

BIBLIOGRAFIA.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . 41

ANEXOS..... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44

ÍNDICE.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46

FOLHA DE AVALIAÇÃO..... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . 47

9

INTRODUÇÃO

A relação cl iente-fornecedor está evoluindo

constantemente, e esta evolução começa a se tornar evidente

através de signif icativas mudanças no comportamento das

empresas.

Verif ica-se nesta tendência, os sinais de uma mudança na

estratégia industrial implantada para enfrentar o cenário deste

novo século, constituindo-se em uma oportunidade para melhorar a

capacidade de negociação da empresa e obter vantagens

competit ivas.

Considerando-se que tal tendência está em andamento,

as empresas mais rápidas em absorvê-la t irarão as maiores

vantagens. Tornando-se mais competit ivas, terão na sua

participação no mercado e nos volumes fornecidos. Outras

empresas, concorrentes que serão obrigadas a mudar para seguir

as mais rápidas, deverão sustentar os custos relativos à mudança,

sem, entretanto, poder usufruir da inerente vantagem competit iva .

Existe interesse crescente, tanto por parte dos

pesquisadores, quanto dos diversos setores da sociedade, com

relação ao nível de competição cada vez mais intenso entre as

empresas. A capacidade de adequação ao ambiente torna-se vital

para a sobrevivência das empresas e, neste contexto, a revisão de

10

práticas correntes nas áreas de compras e gerenciamento de

materiais torna-se importante para esta adaptação, servindo como

meio para implementação das estratégias da f irma. Nos últ imos

anos as empresas têm reconhecido o papel crucial que as

atividades de gerenciamento de materiais e compras tem na

determinação da performance de toda a corporação.

Recentemente, entretanto, em resposta à escalada da

competição, à menores ciclos de vida dos produtos, e à mudança

rápida do consumidor, muitas companhias têm se preocupado com

o desenvolvimento de fornecedores a longo prazo.

De uma maneira geral, o desenvolvimento de

fornecedores se refere a esforços da organização para criar e

manter uma rede competente de fornecedores. Envolve também um

esforço cooperativo de longo prazo entre uma firma compradora e

seus fornecedores para atingir as melhorias desejadas.

A meta f inal destes programas é formar um

relacionamento mutuamente benéfico, que ajudará ambas as f irmas

a competir mais eficientemente no mercado.

A evolução da logística no Brasil está se dando a passos

largos, com boa parte das empresas já dominando conceitos de

logística integrada, muito embora ainda não estejam em estágios

tão avançados quanto nos Estados Unidos, Europa e alguns países

da Ásia.

11

Há uma tendência no Brasil de acompanhar os

referenciais dos Estados Unidos, até em função da similaridade

existente entre os dois países quanto às suas dimensões

territoriais. Mas em matéria de logística, o Brasil ainda está muitos

anos atrás dos Estados Unidos, não obstante os avanços

tecnológicos alcançados pelas empresas brasileiras.

O mercado brasileiro ainda é bastante pulverizado de

forma que provoca incontrolável domínio da oferta sobre a

demanda, culminando numa guerra suicida de fretes.

12

CAPÍTULO I

LOGÍSTICA – FERRAMENTA FUNDAMENTAL PARA AS

EMPRESAS ATUAIS

Neste capítulo busca-se discutir, a partir de trabalhos de

diversos autores, o conceito da logística, as características que a

envolvem e também a descrição da estrutura de sistemas de

informações que são signif icativos para o sucesso do sistema

logístico. Optou-se pela análise da logística porque ela é

responsável pelo controle de f luxo não só material mas também de

informações de toda a cadeia produtiva. Ela possui um caráter de

integração que inclui desde a área de suprimentos até a

distr ibuição física.

1.1 CONCEITO DE LOGÍSTICA

A logística é responsável pelo processo de planif icar,

implementar e controlar o f luxo e armazenagem de matérias-

primas, dos produtos em processo e acabados e também de

informações desde os fornecedores até o cl iente de forma eficiente

e efetiva (Ballou – Logística Empresarial – 1993).

13

No fluxo logístico, encontramos a integração do f luxo

material, informativo e f inanceiro. Para estabelecer um sistema

efetivo de monitoração e controle é importante estar atento ao

papel global da distribuição física dentro da companhia, a f im de

identif icar os objetivos principais.

Melhorias nos transportes e na tecnologia de manipulação

de materiais propiciam maior núm cute;stica estão a distr ibuição

física e a administração de materiais. A distr ibuição refere-se à

combinação de atividades e instituições l igadas à propaganda,

venda e transferência física de produtos ou serviços. Ela refere-se

à parte do sistema logístico que diz respeito à movimentação

externa dos produtos, do vendedor ao cl iente ou consumidor. O

suprimento físico refere-se à parte do sistema logístico no tocante

à movimentação interna de materiais ou produtos, das fontes ao

comprador.

Atualmente, a existência de um número maior de

possibil idades do sistema logístico provoca uma reavaliação das

escolhas de elementos do sistema feitas no passado. Há poucas

décadas, as opções quanto ao transporte se restringiam

grandemente à ferrovia ou à navegação. Hoje, apesar de serem

estas ainda muito importantes, abriram-se muitas oportunidades

com os sistemas de carga aérea e rodoviária. As técnicas

modernas de comunicação e processamento de informações

também tornam possíveis maior velocidade e complexidade de

manipulação das mesmas e, portanto, novas técnicas de operação

14

do sistema, projetadas para se conseguir um controle mais rígido e

sofist icado.

Os sistemas logísticos diferem quanto à forma física -

escolha do local e funções da fábrica, armazéns, meios de

transporte, etc., e quanto à polít ica e técnica de operação. As

característ icas, tanto físicas, quanto operacionais, são

importantes; ambas devem ser examinadas no projeto de um

sistema logístico. Podemos destacar algumas variáveis

importantes:

1. Número e localização das unidades produtivas. Um

sistema pode ter uma fábrica, uma usina, ou várias. A

escolha pode ser determinada pela disponibil idade de

material, ou pode ser feita visando reduzir a

dependência da mão-de-obra. Se há mais de uma

fábrica, estas podem servir diferentes mercados

geográficos e podem implantar l inhas de produto

complementares.

2. Número e localização dos armazéns. Podem ser

mantidos armazéns em cada fábrica, ou estabelecer um

ou uns poucos armazéns, como pontos centrais, para

receber os produtos dos fornecedores, ou para receber

a produção das fábricas especializadas por produto, e

para expedir lotes de produtos combinados. Armazéns

de campo podem ser estabelecidos a f im de aumentar a

15

velocidade de atendimento aos mercados e reduzir os

custos de transporte. Para produtos de consumo, o

varejo local é geralmente o elo f inal da cadeia de

distr ibuição; entretanto, em algumas l inhas de produto,

as unidades de varejo são principalmente os locais de

display (exposição) e venda. A mudança no número e

localização dos armazéns de distribuição modif icará o

número de cl ientes que estão perto do armazém - isto

é, a disponibil idade do produto - e modif icará o custo

total de armazenagem e estoque.

3. Meios de Transporte. O projetista pode escolher entre

chata ou navio, caminhão, carga aérea, expresso,

encomenda postal, despachante de carga etc.. Estes

meios de transporte diferem entre si quanto aos

tempos, confiabil idade e características de manipulação

e embalagem e, como conseqüência, a escolha do

projetista, quanto ao meio de transporte, influenciará os

outros elementos do sistema de distr ibuição.

4. Comunicações. Os componentes do sistema são

l igados por uma rede de comunicações e controle, além

da rede de transportes.

5. Disponibilidade de produto. Deve-se estabelecer um

objetivo quanto à parcela dos consumidores ou

usuários cuja procura será atendida em um

16

determinado período. O objetivo geralmente varia entre

os grupos de produtos, e possivelmente entre t ipos de

consumidor ou usuário.

6. Segurança do atendimento. Deve-se estabelecer um

objetivo quanto à segurança com que se atenderá à

procura dentro do período de disponibil idade

predeterminado. O termo segurança pode ser definido

como medidas diretas ou indiretas da probabil idade de

o produto ou material encontrar-se no local adequado,

na época certa. Se as outras variáveis permanecerem

estáveis, a segurança do atendimento pode aumentar

com o aumento dos estoques. Porém o projeto físico e

o projeto do sistema de controle do estoque tem um

impacto muito grande sobre o nível de estoque

necessário para se atingir um nível desejado de

segurança de atendimento.

7. Localização dos estoques dos produtos. Mesmo já

tendo sido escolhida a configuração dos armazéns, a

empresa pode resolver não estocar todos os itens em

todos os armazéns. Na realidade, este sistema de

estocar todos os itens em todos os armazéns é raro,

devido à diferenças nos custos, índices de procura,

exigências dos mercados, etc. Custos e prazos de

entrega diferentes são conseqüência de opções

diferentes da polít ica de estocagem.

17

8. Projeto do produto. É uma variável fundamental do

sistema logístico. Através da escolha do projeto do

produto a empresa pode permitir-se produzir i tens

diferentes em locais diferentes, empregar técnicas de

produção econômicas ou f lexíveis, adaptar facilmente

os produtos a pedidos especiais, ou fazer a montagem

final perto do consumidor.

O papel da análise de sistemas logísticos é o de auxil iar a

direção da empresa a esquematizar as opções do sistema com a

f inalidade de analisar as características de custo/eficácia destas

opções, com relação à polít ica logística da administração. A

análise de sistemas logísticos pode também contribuir para a

manutenção e aperfeiçoamento do sistema logístico, através da

análise das características operacionais do sistema existente, e

pela busca do aperfeiçoamento, através da introdução gradual de

novos equipamentos ou conceitos técnicos.

A eficácia com que os materiais se tornam disponíveis

aos usuários - no local, data e quantidade adequados - tem

profunda influência no equilíbrio custo/eficácia da empresa como

um todo e da economia da qual faz parte.

Verif icou-se que a concentração no aumento da eficiência

de operações isoladas de aquisição, produção ou venda torna-se

um beco sem saída, se a eficiência da função isolada desequil ibrar

o sistema global.

18

1.2 AS INTERFACES DA LOGÍSTICA

Estrategicamente, a logística ocupa posição intermediária

entre produção e marketing. Como é impossível dividir as funções

de uma empresa sem alguma sobreposição de responsabil idades

pelo menos em algumas delas, atividades de interface devem ser

criadas. Estas são aquelas que devem ser gerenciadas por duas

ou mais áreas.

As empresas vêm executando funções logísticas há

muitos anos, e uma visão moderna é rearranjar as atividades

existentes na f irma de modo que o bom gerenciamento seja

facil i tado. Isto signif ica que algumas atividades consideradas como

responsabil idade única da produção ou do marketing devem ser

reagrupadas.

A responsabil idade primária do marketing é gerar lucros

para a f irma. Isto é feito através de vários meios promocionais

(propaganda, incentivos de preço etc.), oferta de produtos e

pesquisa de mercado. A produção preocupa-se principalmente com

a formação do produto ou serviço e o controle de qualidade, ao

mesmo tempo que minimiza o custo unitário de produção. Para

alcançar este objetivo, deve cuidar do corpo administrativo do

sistema de produção, do planejamento de capacidade, do controle

de qualidade e da programação de processo. Uma vez que a

logística é responsável pela movimentação e armazenagem de

19

produtos, então transporte, manutenção de estoques,

armazenagem e manuseio de materiais devem ser seus principais

focos de interesse.

1.3. A LOGÍSTICA E A GLOBALIZAÇÃO

A logística também tem importância numa escala global.

Na economia mundial, sistemas logísticos eficientes formam bases

para o comércio e a manutenção de um alto padrão de vida nos

países desenvolvidos. Os países, assim como as populações que

os ocupam, não são igualmente produtivos. Assim, muitas vezes,

certa região detém uma vantagem sobre as demais no que diz

respeito a alguma especialidade produtiva. Um sistema logístico

eficiente permite uma região geográf ica explorar suas vantagens

inerentes pela especialização de seus esforços produtivos

naqueles produtos que ela tem vantagens e pela exportação

desses produtos às outras regiões. O sistema permite então que o

custo do país (custos logísticos e de produção) e a qualidade

desse produto sejam competit ivos com aqueles de qualquer outra

região. Alguns exemplos passados desta especialização são: a

indústria eletrônica japonesa; a agricultura e as indústrias de

computadores e de aviação americanas; e o domínio de vários

países no fornecimento de matérias-primas como petróleo, ouro,

bauxita e cromo.

20

Custos logísticos são um fator chave para estimular o

comércio. O comércio entre países e entre regiões de um mesmo

país é freqüentemente determinado pelo fato de que diferenças

nos custos de produção podem mais do que compensar os custos

logísticos necessários para o transporte entre as regiões.

Enquanto os Estados Unidos, o Japão e os membros da

Comunidade Econômica Européia gozam de alto padrão de vida e

trocam mercadorias l ivremente devido à eficiência de seus

sistemas logísticos, muitas partes do mundo, como no do Sudeste

Asiático, África, China e América do Sul, ainda apresentam

sistemas de transportes e armazenagem inadequados para apoiar

um comércio extensivo. Por isso, estes povos são forçados a uma

auto-suficiência localizada e um padrão de vida relativamente

baixo. Uma diferença crít ica entre estas duas situações é o ponto

no qual se situa o desenvolvimento de seus sistemas logísticos.

Quanto maior e mais sofist icado for seu desenvolvimento, e quanto

mais baratas forem suas movimentações e armazenagens, mais

l ivre será a troca de mercadorias e maior será a especialização do

trabalho.

Quando se compete por maior participação no mercado,

uma distribuição eficiente e eficaz pode ser a vantagem necessária

para se tornar competit ivo.

1.4 ATIVIDADES DA LOGÍSTICA

21

Para a maioria das f irmas, o transporte é a atividade

logística mais importante simplesmente porque ela absorve, em

média, de um a dois terços dos custos logísticos. É uma atividade

essencial, pois nenhuma firma moderna pode operar sem

providenciar a movimentação de suas matérias-primas ou de seus

produtos acabados de alguma forma.

Algumas das alternativas de transporte são os modais

rodoviário, ferroviário e aeroviário. A administração da atividade de

transporte geralmente envolve decidir quanto ao método de

transporte, aos roteiros e à uti l ização da capacidade dos veículos.

Além do transporte, a atividade de manter estoques se

destaca dentre as atividades da logíst ica. Para se atingir um grau

razoável de disponibil idade de produto, é necessário manter

estoques, que agem como amortecedores entre a oferta e a

demanda. O uso extensivo de estoques resulta no fato de que, em

média, eles são responsáveis por aproximadamente um a dois

terços dos custos logísticos, o que torna a manutenção de

estoques uma atividade chave na logística.

Enquanto o transporte adiciona valor de "lugar" ao

produto, o estoque agrega valor de "tempo". Para agregar este

valor dinâmico, o estoque deve ser posicionado próximo aos

consumidores ou aos pontos de manufatura. O número

normalmente grande destes pontos de estoque e os altos custos

associados a manter estes produtos armazenados, em geral entre

22

25 e 30% do valor do produto por ano, requerem administração

cuidadosa. A administração de estoques envolve manter seus

níveis tão baixos quanto possível, ao mesmo tempo que provê a

disponibil idade desejada pelos cl ientes.

Os custos de processamento de pedidos tendem a ser

pequenos quando comparados aos custos de transportes ou de

manutenção de estoques. É uma atividade primária que inicial iza a

movimentação de produtos e a entrega de serviços.

Apesar de transportes, manutenção de estoques e

processamento de pedidos serem os principais ingredientes que

contribuem para a disponibil idade e a condição física de bens e

serviços, há uma série de atividades adicionais que apoiam estas

atividades primárias. Elas são: armazenagem, manuseio de

materiais, embalagem de proteção, obtenção, programação de

produtos e manutenção de informação.

23

CAPÍTULO II

ROTEIRIZAÇÃO

Para empresas que oferecem serviços de entrega, a

determinação do melhor roteiro pode basear-se também em

estudos de Geografia de Mercado, como forma de minimizar custos

e maximizar o tempo neste t ipo de prestação de serviços.

O problema de roteir ização de veículos necessita de um

conjunto de sub-rotas de entrega a partir de um depósito central

para vários pontos de demanda, com o objetivo de minimizar a

distância percorrida pela frota inteira. Um ponto importante é levar

em conta as restrições de quantidade, capacidade e tempo. Todos

os veículos iniciam e terminam sua sub-rota em um depósito

central.

2.1. A QUESTÃO DA COMPETITIVIDADE

O nível competit ivo entre as empresas é cada vez mais

intenso. Para aprimorar a competit ividade, as empresas estão

forjando novos relacionamentos com os fornecedores, mudando

radicalmente suas operações internas ou estruturas além de

procurar desenvolver produtos de alta tecnologia e qualidade.

24

Neste contexto, a integração funcional e estratégica são

signif icativas para obter o objet ivo almejado, ou seja, maior

competit ividade.

Assim, optou-se por privi legiar a logística devido à sua

importância para a economia e para a empresa individual. Ela é o

fator chave para incrementar o comércio regional e nacional. A

meta do serviço logístico é providenciar bens ou serviços corretos,

no lugar certo, no tempo exato e na condição desejada ao menor

custo possível. Isto é conseguido por meio de uma administração

adequada das atividades chaves da logística, quais sejam:

transporte, manutenção de estoques, processamento de pedidos e

várias atividades de apoio adicionais.

A administração de materiais e a distribuição física

integram-se para formar o que se chama hoje de logística

empresarial. Muitas empresas desenvolveram novos organogramas

para melhor tratar das atividades de suprimento e distribuição,

freqüentemente dando status de alta administração para a função,

ao lado de marketing e produção.

2.2. TRANSPORTE RODOVIÁRIO NO PAÍS

O transporte rodoviário de cargas no País é exercido por

cerca de 14 mil empresas, 95% das quais de pequeno e médio

25

porte, 350 mil transportadores autônomos, bem como 50 mil

empresas industriais/comerciais que possuem transporte próprio. O

faturamento do setor é superior a R$ 30 bilhões, o que lhe

reservando uma participação média de 3,5% no PIB. É responsável

por algo em torno de 62% do movimento de cargas no País, ou

seja o equivalente a 447 bilhões de t/km (toneladas transportadas

mult ipl icadas por quilômetros rodados, navegados ou voados),

empregando diretamente mais de 3,5 milhões de pessoas.

Esse segmento guarda uma relação muito estreita com o

ritmo da atividade econômica, o aumento do preço dos

combustíveis associado à queda da atividade econômica t iveram

um impacto negativo nos resultados de 2002. Já em 2003, é

possível que haja uma movimentação de cargas pouco maior,

propiciada pelo desempenho da indústr ia, além da esperada safra

agrícola. No entanto, os custos tendem a ser maiores também,

devido ao reajuste nos preços de combustíveis, o que justif ica uma

manutenção do lucro bruto.

2.3. CRESCIMENTO DO SETOR

O segmento de transporte urbano de cargas

experimentando desde o de 2000 um expressivo crescimento, logo,

ocasionando maior demanda por comerciais leves, veículos mais

26

apropriados para os centros urbanos, dadas as facil idades de

tráfego e de estacionamento, comparativamente aos uti l i tários de

maior porte, bem como devido os custos de operação.

O impulso nas vendas desses veículos se atribui também

ao ingresso de empresas de logística e de distribuição e ao

advento do comércio eletrônico.

A evolução do mercado ensejou a necessidade de as

empresas lançarem mão de um conjunto de mecanismos que

melhorasse a performance em termos de tempo no sentido de

otimizar a disponibil idade de bens e serviços, passando pela

racionalização do f luxo de insumos, matérias-primas e produtos,

armazenagem e destinação ao consumidor f inal.

Inseridas num ambiente de maior e crescente

competit ividade, as empresas como estratégia para baixarem

custos e conquistarem uma imagem de agil idade e eficiência entre

seus cl ientes, cada vez mais exigentes, estão uti l izando mais

intensamente veículos uti l i tários.

Esse perfi l que vem se manifestando nos últ imos tempos

no transporte urbano de cargas, conjugado ao surgimento

constante de empresas de logíst ica, é um sinal claro de que o

Brasil está acompanhando a tendência mundial, evidenciando

também a visão de parte do empresariado com relação a

importância de suas empresas adotarem métodos que agreguem às

suas operações qualidade, agil idade e segurança.

27

2.4. O PASSO-A-PASSO DA ROTEIRIZAÇÃO ATRAVÉS DO

MODELO TRUCKSTOPS

2.4.1. Base de Dados

O TruckStops não possui banco de dados residente.

Diariamente o sistema recebe através de interface "TXT", arquivo

de pedidos que devam ser entregues no dia. Essa é uma simples e

eficiente medida para impedir duplicação inadequada de dados.

2.4.2. Frota

O sistema pode receber via interface o cadastro de

veículos, ou permite que se cadastre nele próprio os veículos a

serem uti l izados. Na roteir ização o sistema irá uti l izar os veículos

que melhor se adeqüem às entregas a serem realizadas, levando

em conta o menor custo operacional. O usuário pode inclusive

trabalhar com frota virtual, permitindo ao sistema calcular a real

necessidade de veículos – dimensionamento de frota.

Todas as informações pertinentes ao uso de veículos são

levadas em consideração no cálculo de roteir ização produzido pelo

TruckStops:

• Informações e identif icação do veículo

• Disponibil idade

28

• Capacidade

• Equipamentos Especiais

• Regras operacionais

• Pontos de Origem e Destino f inal

• Custos

• Redespachos

2.4.3. Clientes / Pontos de Entrega

Os dados referentes a cl ientes são l idos pelo TruckStops

através da importação de arquivo TXT, contendo o montante de

pedidos a serem entregues no dia. As informações de

cl ientes/pontos de venda são fundamentais para a boa realização

de rotas. Nelas estão contidas as especif icidades de cada ponto de

venda, que serão levadas em conta pelo sistema no momento da

roteir ização. Com isso o TruckStops resolve problemas de cl ientes

que recebam mercadorias em horários específ icos, que necessitem

veículos especiais, ou que estejam localizados em áreas que

possuem limitações de horário – quadri láteros urbanos e centros

comercias.

Os dados relativos as especif icidades de cl ientes/pontos

de venda são cadastrados durante a implantação do TruckStops

apenas uma única vez. Dessa forma o sistema sempre lerá as

informações antes cadastradas, para criar rotas compatíveis não

29

só com a otimização de custos, como também com uma excelente

prestação de serviços.

2.4.4. Informações básicas de clientes

• Dados cadastrais – código do cl iente; razão social;

endereço.

• Dados do pedido de venda – quantidades vendidas

(peso e volume).

• Dados das regras comerciais – horários de

recebimento; prioridades.

• Dados matemáticos – localização geográfica

(lat./ long.); tempo médio de descarga; tempo médio de

parada fixa.

2.4.5. Barreiras Geográficas

O sistema pode considerar barreiras geográficas como

l imitadores de trânsito. Cada vez que uma barreira geográfica se

faz presente em uma área de distribuição, ela pode ser

cadastrada, mostrando ao sistema que aquele trecho demarcado

não permite a passagem de veículos.

Para cada barreira cadastrada, o sistema permite criar até

cinco pontos de transposição. Essa necessidade é comum para

regiões com alta incidência de rios, montanhas, estradas de ferro,

grandes avenidas, etc.

30

A uti l ização de barreiras também pode ser realizada em

condições especiais e diferenciadas: carros fortes em túneis, áreas

de grande risco, etc.

2.4.6. Referências Geográficas / Landmarks

A visualização das rotas pode ser feita também

graficamente. O sistema permite a leitura de mapas digital izados,

ou até mesmo o desenho de mapas pelo usuário, possibil i tando a

visualização das rotas através de mapas.

2.4.7. Relatórios

Os relatórios produzidos pelo TruckStops proporcionam

informações objetivas acerca dos resultados apresentados pelo

sistema. O usuário pode construir o relatório que desejar, podendo

personalizar o t ipo de informação que lhe é importante.

2.4.8. Resultados do TruckStops

O planejamento de rotas pelo TruckStops permite redução

de custos com transporte e distr ibuição em até 30% .

31

CAPÍTULO III

CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DOS SISTEMAS DE

INFORMAÇÕES LOGÍSTICAS

A informação é o centro de qualquer Sistema de

Informações Gerenciais, entre os quais está o Sistema de

Informações Logísticas (SIL). Portanto, a informação deve ser

tratada como um dos recursos mais importantes da empresa,

devendo ser então adequada aos diferentes níveis de

planejamento.

Pode-se dividir as necessidades de informações logísticas

em quatro níveis hierárquicos dentro da empresa: o nível

operacional, que diz respeito às transações e consultas; o nível de

supervisão que, está relacionado com o planejamento e controle

operacional realizado pelos supervisores de primeira l inha; o nível

gerencial que se ocupa do planejamento e controle táticos, e

envolve a média gerência; o nível da alta administração, que trata

do planejamento estratégico o qual envolve a definição de metas,

polít icas e objetivos, decidindo a estrutura logística global.

É possível identif icar algumas funções ou tarefas

específ icas que um sistema de informações logísticas deve

desempenhar, as quais podem ser resumidas da seguinte forma:

32

• Planejamento: refere-se à necessidade de informação

que possibil i ta o planejamento apropriado da operação

dos sistemas logísticos.

• Coordenação: refere-se à facil idade de comunicação

que tais sistemas proporcionam. Essa comunicação é

importante tanto interna quanto externamente no

relacionamento com clientes, transportadores,

fornecedores, etc.

• Monitoração e controle: função que permite o

acompanhamento e o controle das operações

logísticas.

• Operação (operacional): diz respeito a aspectos mais

detalhados de informação e comunicação que são

essenciais às atividades diárias.

O Sistema de informações logísticas (SIL) possui maior

alcance que o sistema de processamento de pedido, pois ele tem

como ênfase a coleta de dados, armazenamento e geração de

informação. O SIL também inclui diferentes modelos de ajuda na

avaliação de alternativas do desenho do sistema logístico e de sua

operação, assim como procedimentos estatísticos padrões para a

manipulação dos dados.

3.1. INFORMAÇÃO, GERENCIAMENTO E PROCESSO DECISÓRIO

33

O dado é qualquer elemento identif icado em sua forma

bruta que por si só não conduz a uma compreensão de

determinado fato ou situação.

A informação é o dado trabalhado, que permite ao

executivo tomar decisões. É a matéria-prima para o processo

administrativo da tomada de decisão, sendo que o valor da decisão

é inversamente proporcional ao tempo que se leva para toma-la e

diretamente proporcional à qualidade das informações uti l izadas. O

propósito da informação é o de habil i tar a empresa a alcançar seus

objetivos pelo uso eficiente dos recursos disponíveis (pessoas,

materiais, equipamentos, tecnologia, dinheiro e informação).

Sistema é um conjunto de partes interagentes e

interdependentes que, conjuntamente, formam um todo unitário

com determinado objetivo e efetuam determinada função. A

aplicação do conceito de sistemas logísticos às empresas permite

a análise em separado das partes do todo, das inter-relações das

partes entre si e com o todo, levando ainda em consideração o

contexto ou meio ambiente no qual elas estão inseridas.

Quando se considera uma empresa como um sistema,

pode-se visualizá-la como composta de vários subsistemas: o de

coordenação das atividades, para que os resultados sejam

alcançados; o decisório sobre as informações existentes, para que

as ações sejam desencadeadas, visando os resultados a serem a

alcançados e o da realização das atividades operacionais, que vão

34

tocar a empresa no seu dia-a-dia. Além disso, como um sistema

aberto, ela sofre pressões do meio-ambiente.

3.2. QUALIDADE TOTAL EM SERVIÇOS DE LOGÍSTICA

Entende-se por Qualidade o atendimento das

necessidades do cl iente continuamente. Baseia-se na prevenção

de aspectos relativos à Não-Qualidade tais como: erros, defeitos

na realização de serviços e produção de bens, tempo

desperdiçado, demoras, falhas, falta de segurança nas condições

de trabalho, erro na compra de produtos, serviço desnecessário e

produtos inseguros.

Há algumas características associadas a serviços que

diferenciam essa atividade da fabricação de produtos e, por isso,

precisam ser consideradas, quando aplicadas as técnicas de

Qualidade Total. Vejamos quais são algumas na área de logíst ica:

Serviços são produzidos e consumidos simultaneamente,

ou seja, não podem ser estocados para serem consumidos

posteriormente, e isto signif ica que qualquer defeito na produção

do serviço já afetou o consumidor, o que não ocorre

necessariamente na produção de bens.

Na indústria é possível prevenir a ocorrência de defeitos,

antes que o mesmo seja oferecido ao mercado. Na prestação de

serviços, o cl iente geralmente percebe os defeitos embora o

35

prestador de serviço nem sempre, e isso afeta a satisfação do

cl iente.

A quantif icação de defeitos na indústria é mais simples de

ser realizada, enquanto no setor de serviços os defeitos f icam mais

facilmente encobertos. Como, por exemplo, quantif icar o efeito

sobre as vendas de um cliente que é mal atendido ou que não

recebe um telefonema de retorno ou a providência de um serviço

executado com defeito?

No setor de serviços quem presta o serviço

freqüentemente f ica distante de quem o controla.

As necessidades e preferências do cl iente constituem o

coração de qualquer Programa de Qualidade Total. Um dos papas

da Qualidade Total, o Dr. Deming, apresentou 14 pontos

fundamentais a serem observados na implantação de um programa

de Qualidade na área de serviços que são apresentados

sucintamente na relação abaixo:

1. Melhore constantemente a qualidade de produtos

e serviços. É um objetivo sem fim.

2. Adote a nova fi losofia

3. Elimine a necessidade de inspeção em massa

4. Pare de escolher fornecedores apenas com base

nos preços

36

5. Melhore o sistema continuamente

6. Institua o treinamento e retreinamento no próprio

serviço

7. Institua l iderança

8. Elimine o medo

9. Quebre barreiras entre departamento

10. Elimine slogans, exortações e objetivos arbitrários

para a força de trabalho

11. Elimine cotas numéricas para a força de trabalho

e objetivos numéricos para administração

12. Crie orgulho pela habil idade profissional

13. Institua um programa vigoroso de educação e

melhoria para cada um

14. Faça cada um na empresa tomar os passos para

acompanhar a transformação

37

CONCLUSÃO

Este trabalho teve por objetivo analisar as atividades de

desenvolvimento logístico e roteir ização, para a avaliação da

relação cl iente-fornecedor.

Inicialmente, discutiu-se o conceito de logística, pelo

caráter de integração que possui em toda a cadeia produtiva,

considerando sua responsabil idade pelos f luxos informativo, de

matérias-primas e f inanceiro desde os fornecedores até o cl iente.

Ela representa um dos elementos decisivos para a implementação

de polít icas de qualidade total, uma vez que contribui para o

incremento da qualidade do produto, tempos de suprimento, custos

etc.

Foi apresentado também, no segundo capítulo o conceito

de roteir ização, tão importante na economia atual, pois dela

baseiam-se questões fundamentais como tempo e aporte

f inanceiro, haja vista, que carga perecível não pode, e não deve

chegar atrasada em seu destino. E f inalmente no terceiro capítulo

falamos sobre as características básicas dos sistemas de

informações logísticas, muito importante em todo o sistema

logístico eficiente.

38

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41

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO

DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS

ATIVIDADE EXTRA-CLASSE - FOLHA 1

42

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO

DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS

ATIVIDADE EXTRA-CLASSE - FOLHA 2

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ÍNDICE

INTRODUÇÃO..... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . 9 I. LOGÍSTICA - FERRAMENTA FUNDAMENTAL PARA AS EMPRESAS ATUAIS.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 12 1.1. CONCEITO DE LOGÍSTICA.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 1.2. AS INTERFACES DA LOGÍSTICA.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 1.3. A LOGÍSTICA E A GLOBALIZAÇÃO..... . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 1.4. ATIVIDADES DA LOGÍSTICA.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 II . ROTEIRIZAÇÃO..... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . 24 2.1. A QUESTÃO DA COMPETITIVIDADE..... . . . . . . . . . . . . . . . . 24 2.2. TRANSPORTE RODOVIÁRIO NO PAÍS.... . . . . . . . . . . . . . . 26 2.3. CRESCIMENTO DO SETOR..... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 2.4. O PASSO-A-PASSO DA ROTEIRIZAÇÃO ATRAVÉS DO MODELO TRUCKSTOPS..... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28 III. CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÕES LOGÍSTICAS.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33 3.1. INFORMAÇÃO, GERENCIAMENTO E PROCESSO DECISÓRIO.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . 35 3.2. QUALIDADE TOTAL EM SERVIÇOS DE LOGÍSTICA 36 CONCLUSÃO..... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . 40 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41 ANEXO I - ATIVIDADES EXTRA-CLASSE.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44 ÍNDICE.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46 FOLHA DE AVALIAÇÃO..... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 47

44

FOLHA DE AVALIAÇÃO

Nome da Instituição: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

Título da Monografia: ROTEIRIZAÇÃO – FERRAMENTA

LOGÍSTICA NO SÉCULO XXI

Autor: Durval José da Cruz

Data de Entrega:

Avaliado por: Conceito:

Avaliado por: Conceito:

Avaliado por: Conceito:

Conceito Final: