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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” PROJETO A VEZ DO MESTRE DA ESTRATÉGIA À NATUREZA: A UTILIZAÇÃO DA GESTÃO DOCUMENTAL PARA O CRESCIMENTO DA EMPRESA Por: Alessandra Aparício da Silva Cabral Orientador Prof. Jorge Vieira Rio de Janeiro 2010

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO … · mostrar, com uma visão geral, o que é e como é o seu funcionamento. No capítulo 2, especificamente, voltou-se o olhar para

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

PROJETO A VEZ DO MESTRE

DA ESTRATÉGIA À NATUREZA: A UTILIZAÇÃO DA GESTÃO DOCUMENTAL PARA O CRESCIMENTO DA EMPRESA

Por: Alessandra Aparício da Silva Cabral

Orientador

Prof. Jorge Vieira

Rio de Janeiro

2010

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

PROJETO A VEZ DO MESTRE

DA ESTRATÉGIA À NATUREZA: A UTILIZAÇÃO DA GESTÃO DOCUMENTAL PARA O CRESCIMENTO DA EMPRESA

Apresentação de monografia à Universidade

Candido Mendes como requisito parcial para

obtenção do grau de especialista em Gestão

Empresarial

Por: . Alessandra Aparício da Silva Cabral

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AGRADECIMENTOS

A Deus pela força concedida.

Ao meu marido Vinicius Teodoro da

Silva pelo encorajamento.

Aos meus pais e irmãos pela paciência.

Aos amigos e professores pela ajuda

tantas vezes solicitada.

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DEDICATÓRIA

Ao meu marido por ter me acompanhado

por mais esta etapa de minha vida. Aos

meus pais e irmãos que me incentivaram

a buscar mais. A eles que sempre

torceram pela conquista de algo maior e

melhor neste caminho.

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RESUMO

Esta monografia tem como objetivo relatar como a gestão de

documentos pode ajudar uma empresa a ganhar destaque no mercado, com o

controle de suas informações, a elaboração de estratégias internas e o

aumento de seu lucro.

A gestão documental é apresentada de forma simples e exemplificada

de maneira que pode ser utilizada por qualquer organização. A tecnologia

busca o melhoramento e apresenta caminhos para conseguir isto com

ferramentas específicas de gestão estratégica. Explicita-se que a combinação

destas duas gera para a empresa vantagens enormes. Como a gestão

documental busca a utilização de menos papel impresso, acaba por facilitar o

trabalho, ganhando eficiência e consequentemente ajuda o meio ambiente.

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METODOLOGIA

Foram realizadas pesquisas na internet e em livros, conforme descrito

na bibliografia. O estudo necessitou de textos mais direcionados ao assunto,

para a conceituação teórica dos métodos existentes.

O trabalho foi dividido em 3 capítulos. Nos capítulos 1 e 2 pretendeu-se

mostrar, com uma visão geral, o que é e como é o seu funcionamento. No

capítulo 2, especificamente, voltou-se o olhar para o processo tecnológico na

área de gestão documental. No capítulo 3 ocorreu a junção dos capítulos

anteriores e mostrou-se que é possível fazer uma empresa crescer com

mudanças na organização de documentos e tecnologias implantadas.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I - Organização de documentos 10

CAPÍTULO II - Tecnologia a serviço da empresa 18

CAPÍTULO III – Gestão Empresarial e Gestão Documental 27

CONCLUSÃO 37

ANEXOS 40

BIBLIOGRAFIA 47

ÍNDICE 50

FOLHA DE AVALIAÇÃO 51

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INTRODUÇÃO

O objetivo deste trabalho foi analisar a gestão documental como fonte

de influência no controle das informações, assim como descrever a

contribuição desta para o atendimento de qualidade, a preservação das

informações e a contribuição para o meio ambiente, no tocante de volume de

material utilizado.

As empresas buscam colocação no mercado, lucros altos,

reconhecimento e a criação de produtos estratégicos, na visão macro-

organizacional. Entretanto, olhando para dentro da empresa, pode-se citar

outras ambições como manter seus funcionários motivados e alinhados à

missão da empresa, tê-los como colaboradores e clientes internos, ter um

atendimento eficiente - para conquistar mais clientes – e etc, visão micro e

meso-organizacional. Nestes últimos exemplos é perceptível a presença das

pessoas como fator primordial, e é através delas que a excelência é

alcançada!

A tecnologia vem ao nosso encontro para nos auxiliar no que tange às

informações. Agregando esta tecnologia ao serviço de uma empresa atingem-

se com maior facilidade alguns pontos importantes para o seu crescimento.

Utilizando a Gestão Documental esta ganha rapidez e eficiência no

atendimento, melhora na tomada de decisões - por possuir mapas atualizados

das informações -, a racionalização dos espaços e a diminuição de papéis

impressos, consequentemente menos gastos.

Por ser uma operação técnica permite o entrelaçamento de

informações, resultando assim em estratégias diversas, comparações entre

períodos anteriores e até com empresas concorrentes, e é por esta razão que

a implantação e o gerenciamento de um projeto como este é de nível elevado

e deve ser realizado de maneira a garantir a segurança e a confidencialidade

das informações, assegurando o tratamento do material e sua armazenagem.

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Levando em consideração o exposto acima, pode-se dizer que o

objetivo é apresentar alguns aspectos relativos à gestão eletrônica de

documentos. Por isso, através deste trabalho tentará se responder a pergunta:

Como a gestão documental pode contribuir para um maior controle das

informações, elaboração de estratégias internas e na ajuda ao meio ambiente?

Um dos grandes desafios das organizações de hoje é desenvolver em

seus colaboradores a vontade de contribuir com o meio ambiente, e mais

importante, um método próprio que possa ser utilizado por todos e que gere

lucro, ou redução de custos para a empresa.

No capítulo 1 é apresentado como a organização de documentos pode

fazer a diferença na efetividade do atendimento as leis existentes, a

funcionalidade da Tabela de Temporalidade Documental, a melhor maneira de

se organizar documentos, entre outros detalhes.

No capítulo 2 é a tecnologia da informação que aparece descrita.

Abrangências e cuidados que deverão ser tomados para a implementação e

escolha de uma destas ferramentas, os programas que podem ser utilizados

para apoio gerencial e, até, uma pincelada da visão administrativa para estes.

No capítulo 3 fechamos o trabalho detalhando a gestão empresarial e

gestão documental, uma com influência sobre a outra. E ainda, mostra-se que

com a combinação destes, além da diminuição de custos, também interfere no

meio ambiente. O controle de documentos digitalizados volta a ser relato.

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CAPÍTULO I

ORGANIZAÇÃO DE DOCUMENTOS

Organização gera praticidade.

O homem deixa documentação ou objetos para a posteridade. Para a

coleção destes utiliza-se museus, bibliotecas ou qualquer tipo de ambiente que

o permita conservar, classificar, preservar esses materiais. Para as empresas

privadas, assim como para as públicas, a preservação e a acessibilidade de

documentos é de extrema importância, pois é através deles que se sabe o que

aconteceu de bom ou ruim em períodos anteriores. Podemos fazer

correspondências aos resultados, sabendo-se o que é melhor para alcançar

positivamente os requisitos legais, culturais e até mesmo políticos da empresa.

A importância de se ter arquivos é tão grande que iremos apresentar

em um capítulo os detalhes produzidos por determinado órgão. Exemplos

utilizados em todo o trabalho terão como referência a área de Recursos

Humanos, porém isto não diminui a importância ou a agilidade do serviço

oferecido para toda uma empresa.

1.1 - Documentação Administrativa

Podemos dizer que documentação é todo o instrumento que pode

informar, ou seja, apto a dar alguma informação. Quando os documentos de

uma empresa estão organizados e arquivados facilita no seu manuseio, o que

quer dizer agilidade no trabalho, e aumenta sua segurança, em caso de

fiscalização. Em uma empresa essa documentação deve ser armazenada de

maneira contínua e coerente, pois deve obedecer a uma tabela de

temporalidade.

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“Por meio da documentação administrativa a

administração serve a si mesma, tendo à mão o controle

de sua orientação anterior. Serve às gerações futuras,

transmitindo-lhes os ideais, as aspirações e as

conquistas... É por isso que a documentação

administrativa não se constitui, apenas, em atividade

meio... è meio, quando serve de instrumento à

administração para que esta possa manter continuidade e

coerência em seus atos; é fim quando satisfaz

necessidades coletivas que vivem dentro da órbita de

ação...” (JAMESON, 1964, p.10)

PRAZO DE GUARDA SÉRIES

Arquivo Arquivo DESTINAÇÃO

OBSERVAÇÕES DOCUMENTAIS / ASSUNTO Corrente Central FINAL

Alteração

• Cadastral 30 anos Eliminação

• Conta bancária 5 anos Eliminação

• Folha de pagamento, hora- extra, sobreaviso 5 anos 90 anos Eliminação

Apuração mensal de adicional 5 anos 47 anos Eliminação Sistema de periculosidade Informatizado Ata 5 anos 15 anos Permanente Atestado (afastamento, abono 7 anos Eliminação de falta, comprovação de maternidade) Autorização (desconto em folha, 7 anos Eliminação movimentação em conta vinculada) Auxílio natalidade 7 anos Eliminação Avaliação de Curso 2 anos Eliminação Excluir original se

constar no ATC Aviso de férias 7 anos Eliminação Balancete 7 anos Eliminação có lal Boletim (atualização cadastral, 5 anos Eliminação avaliação) Cartão Ponto 5 anos 10 anos Eliminação

Fonte: http://www.saude.sc.gov.br/gestores/sala_de_leitura/documentos_diversos/adp-01957-tab-temp-doc-07.pdf.

Autor: Secretaria de Estado da Saúde – SC - Florianópolis, Publicado em: 2007, Visitado em: 18/02/2010.

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Fonte: ARQUIVO NACIONAL. Classificação, temporalidade e destinação de documentos de arquivo relativos às

atividades-meio da administração pública. 2001, p 57.

Estas tabelas fazem referência a alguns documentos específicos de

RH (área de bastante destaque em uma organização, por conter registros

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importantes da própria e também da vida profissional de seus colaboradores).

Vale ressaltar que estas são de órgãos governamentais e que o tempo

sugerido pode ser diferenciado de empresa para empresa, assim pode-se

perceber com estes exemplos, além de ser apenas uma parte da enorme lista

disponibilizada.

Não precisamos entrar em detalhes de todos os departamentos, pois

sabemos que a Tesouraria, a Contabilidade, o Comercial, o Financeiro, entre

outros possuem seus documentos – tão importantes quanto – para serem

guardados por certos períodos de tempo. Entretanto, com o exemplo de um

departamento, conseguimos chegar no ponto de importância deste trabalho:

como a Gestão Documental facilita a utilização de informações para o alcance

da excelência?

A tabela que vimos anteriormente recebe o nome de Tabela de

Temporalidade Documental, esta deve ser feita para cada área da empresa

separadamente. Com ela temos uma visão mais ampla dos documentos

guardados, podendo assim distinguir com mais facilidade os que são de

guarda temporária, e os que são de guarda permanente.

A TTD é matéria de resoluções, a de nº 14, de 24 de outubro de 2001

trata do Código de Classificação de Documentos de Arquivo para a

Administração Pública. Mesmo sendo voltada para as atividades-meio da

Administração Pública, ela fala dos prazos de guarda e a destinação de

documentos estabelecidos na Tabela de Temporalidade e Destinação de

Documentos de Arquivo.

Tendo em vista que há onde buscar informações úteis e legais para sua

utilização as empresas privadas podem aproveitar para seu próprio escopo. A

gestão documental e a proteção de alguns documentos são previstas em lei. O

CONARQ – Conselho Nacional de Arquivos – é um órgão vinculado ao Arquivo

Nacional da Casa Civil da Presidência da República é quem define a política

nacional de arquivos públicos e privados.

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Algumas leis podem ser citadas como exemplos: a própria Constituição

Federal de 1988, a Lei nº 8.159/91, a 1.173/94, a 1.461/95, a 2.182/97 e a

2.942/99. As ações que visam à consolidação desta política nacional deverão

sempre partir do CONARQ.

Por isso o acompanhamento deve ser feito juntamente com a

legislação brasileira, para que sempre esteja dentro dos padrões exigidos em

lei. Concluímos que é de suma importância ter a TTD definida, com a relação

de seus documentos e seu tempo de arquivamento. Sabendo estes dados,

sabemos os valores administrativos, legais e técnicos destes materiais.

A legislação já começa a aceitar alguns documentos eletrônicos como

forma de comprovação, o que ajuda na localização mais rápida, elimina

problemas de espaço físico, porém a maioria ainda não aceita certos

documentos eletrônicos por falta de confiabilidade ou por não entenderem

muito bem. O certo é que o papel continuará entre nós por muito tempo.

Em alguns momentos o profissional tem dúvidas quanto à necessidade

de guardar um documento, ou como deve fazê-lo, ou se é permitido utilizar

ferramentas computacionais para isso. Na dúvida:

• mantenha tudo em ordem, porque isto ajuda na hora que precisar

manuseá-los (separar por assunto, ano, ordem alfabética, ...);

• não deixe acumular papéis sobre as mesas;

• encaderne os documentos que possuírem muitas folhas;

• contrate pessoa específica para este serviço;

• se ainda não tem certeza da gestão documental por intermédio da

tecnologia, mantenha os documentos em áreas limpas, ventiladas,

iluminadas e com a dedetização do ambiente em dia para evitar insetos.

Quando a revolução da informática estava começando algumas

pessoas acreditavam que a quantidade de papéis diminuiria das mesas dos

escritórios, e com os e-mails e Internet até mesmo sumiria, porém nos últimos

anos o consumo de papel cresceu assustadoramente.

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Temos hoje a facilidade do fax, impressoras e copiadoras que são

mais baratas e rápidas a cada dia, o que só incentiva o uso do papel. Veremos

em outro capítulo os métodos que podem ser utilizados para diminuir a

quantidade de papéis armazenados, e consequentemente os espaços físicos

utilizados.

1.2 – Organização do arquivo

A produção de documentos tem crescido nos últimos tempos, logo a

tarefa de avaliar e saber o que deve ser conservado permanentemente ou que

pode ser destruído é de grande valia para a empresa, e através de descartes

de material pode-se tanto abrir espaços valiosos na empresa, como a

oportunidade de ajudar o meio ambiente com a reciclagem de papel.

Como a massa de documentos acumulados diariamente é muito

grande a empresa está mais do que disposta a procurar formas de

acondicioná-la, até mesmo porque quanto maior a quantidade de papel, maior

a sofisticação dos esquemas utilizados. Logo, podemos dizer que para um

desenvolvimento econômico a organização do arquivo deve ser eficiente e as

empresas precisam buscar sua melhor forma de ordenação.

“Entender o modo como as organizações se estruturam e

como executam suas funções e atividades é compreender

como os documentos são acumulados. Trata-se do

resultado de um ato desenvolvido e, na maioria dos

casos, cotidianamente repetido.” (SANTOS; INNARELLI;

SOUSA. 2007, p.80)

O arquivo bem organizado é questão básica para o funcionamento de

uma empresa, pois ele constitui a memória e as informações sobre as

atividades desenvolvidas. Conforme vai se criando estes registros eles vão se

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tornando cada vez mais dependentes, pois estabelecem relações entre si.

Logo, os valores crescem e a necessidade de tê-los aumenta, principalmente

pelos valores administrativos, legais, fiscais, históricos, etc.

Não podemos deixar de citar que algumas organizações quando são

alvos de fiscalizações são “salvas” porque acharam um documento a muito

esquecido e que ajudou a solucionar um impasse, tanto econômico, como

social por sua importante informação. Documentos bem guardados fornecem

prova imediata, assim como acessibilidade a itens de valia inestimável.

Atualmente encontramos muitos serviços que disponibilizam o acesso

da documentação via Internet / Intranet. A organização e a informatização

criam caminhos para controlar e monitorar o armazenamento e a utilização dos

documentos de uma empresa. Estes serviços podem ser terceirizados ou

constituídos pela própria, desde que haja um mínimo de suporte e

conhecimento no assunto.

Alguns documentos podem ser descartados se tivermos acesso digital,

outros devem ser mantidos por determinado prazo (estipulados pelos órgãos

fiscalizadores), porém sempre respeitando o que foi definido na TTD. Na

resolução nº 20/2004 que trata de documentos digitais fica bem claro que a

participação de profissionais e a adoção de requisitos para seu funcionamento

é obrigatória.

Alguns recursos utilizados para a organização de documentos são

caixas e pastas (devidamente rotuladas), layout de estantes, controle das

solicitações e devoluções dos documentos, controle da temporalidade, controle

de permissões a usuários de diferentes posições hierárquicas (restrições de

acesso), etc. Aparentemente é um serviço simples e de fácil execução, porém

exige do profissional alta capacidade de concentração e organização, assim

como controle e total discrição quanto às informações manuseadas.

A Tabela de Temporalidade comentada no tópico anterior, quando feita

corretamente, e os documentos quando devidamente registrados são grandes

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aliados da organização de um arquivo. Isso quer dizer que o armazenamento

pode ser mantido com disciplina, com critérios de seleção e impedindo a falta

de congruência. Ela gera uma maior eficiência, porém deve ser feita de

maneira sistematicamente atualizada.

É de grande importância que se tenha conhecimento das

necessidades da empresa, pois nem sempre o que está escrito na lei é o que

vale, uma empresa pode querer guardar documentos por mais tempo do que o

previsto em lei – isto deve ser visto quando da elaboração da tabela.

Em outro capítulo estudaremos com maior clareza a organização de

um arquivo tratando o assunto específico de Gestão Documental.

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CAPÍTULO II

TECNOLOGIA A SERVIÇO DA EMPRESA

A organização moderna na economia digital.

A tecnologia da informação veio para facilitar o serviço das

pessoas e das empresas no geral. Ela abrange todas as atividades

desenvolvidas na sociedade. Dentro da área de Recursos Humanos lidamos

com muitos papéis (folha de pagamento, ficha registro, comprovantes de

pagamentos, férias assinadas, movimentação funcional e muitos outros), assim

como em toda a empresa, e nem todos tem o mesmo grau de importância.

Daí a necessidade de termos o conhecimento sobre as tecnologias

disponíveis, um método aplicado corretamente pode dar levar a uma nova

disposição, ou seja, uma nova perspectiva, fazendo com que a empresa tenha

vantagens competitivas no mercado.

2.1 – Abrangência e cuidados

A maioria das empresas já utilizam algum tipo de tecnologia para o

gerenciamento do ambiente organizacional. Estas tecnologias somadas aos

sistemas de informação oferecem uma base para a empresa buscar maior

lucratividade, facilidade para introduzir-se no mercado de maneira competitiva,

e melhorar o gerenciamento das operações cotidianas e consequentemente o

serviço ao cliente.

Visto que o ambiente está em constante mudança é indispensável a

criatividade e a inovação caminhando juntas para que a competição ou as

parcerias se realizem de maneira mais equilibrada e eficaz, sem esquecer da

ética, tão importante nos dias de hoje.

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Um assunto muito comentado sobre as tecnologias é a fragilidade que

algumas oferecem, ou seja, ameaças à segurança das informações. Se por um

lado ajudam com a produtividade, por outro tornam os dados e as informações

mais suscetíveis a ataques. Podemos dizer que há os involuntários – erros

humanos, riscos ambientais e as falhas no sistema – e os intencionais – que

podem ser espionagens, sabotagens, roubos, extorsões e até ataques com

vírus e etc, que são de natureza criminosa.

Fonte: TURBAN, RAINER, POTTER. Introdução a Sistemas de Informação. 2007, p.61

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Para que nenhum dos problemas citados ocorra, as empresas realizam

o gerenciamento dos riscos, que é identificar, controlar e minimizar o impacto

das ameaças, reduzindo assim a níveis aceitáveis de risco. Entretanto,

podemos dizer que este gerenciamento, ou até, esta segurança, é

responsabilidade de todos na organização. E isto pode ser feito através de

controles que visam a proteção física das instalações, a restrição ao acesso,

utilização de antivírus, uso de criptografia ou autenticação nas transmissões,

impedimento de alteração nos dados, ...

“A estratégia mais importante para proteger informações

é inserir controles (mecanismos de defesa). Os controles

se destinam a prevenir danos acidentais, deter ações

intencionais, solucionar problemas o mais rapidamente

possível, melhorar a recuperação de danos e corrigir

problemas. O fato importante é que a defesa deve

enfatizar a prevenção. A defesa não tem qualquer valor

depois que o crime é cometido. ... Os controles de

segurança se destinam a proteger todos os componentes

de um sistema de informação, mais especificamente

dados, software, hardware e redes.” (TURBAN, RAINER,

POTTER. 2007, p.69)

Documentação digital merece atenção especial, pois se necessita de

confiabilidade nos produtos disponíveis para seu armazenamento. Há muitas

mídias que podem ser utilizadas, como por exemplo CD’s, DVD’s, Pen Drives,

etc. Entretanto, estas mídias vão se perdendo pela rapidez com que esta área

se renova – deixa-se de ter acesso, como a mídia de disquete 3 ½“ – logo,

percebemos como pode ser frágil a durabilidade destes materiais.

Para este problema específico deve haver um estudo aprofundado, de

qual mídia é melhor ou atende com mais propriedade aos requisitos exigidos

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pela empresa. Deve-se levar em consideração todos os problemas que podem

acontecer, desde a vida útil do produto, sua durabilidade, sua manutenção, até

questões que estão “fora do alcance” como as variáveis ambientais

(temperatura do ambiente, umidade relativa do ar, poluição).

Nos últimos anos a quantidade de dados gerados e acumulados é

impressionante, e não pára de crescer. Os sistemas de informação auxiliam

nas coletas, organização, armazenamento, acesso, análise e interpretação, ou

seja, no seu gerenciamento completo. Por isso a importância da escolha das

mídias utilizadas, os backups ou as cópias de segurança. De acordo com

Innarelli (2007) “o backup ou cópia de segurança nada mais é uma cópia dos

dados armazenados no sistema de informação da instituição ou dos dados de

uso pessoal... ele é a garantia da restauração dos dados caso haja pane,

sinistro ou desgaste nos equipamentos” (p.64).

2.2 – Sistemas que dão apoio gerencial

A TI tem condições de apoiar na área gerencial fornecendo

informações atualizadas, convenientes e corretas no momento em que se

precisa, através de programas criados para ajudar nas decisões. Esses

programas apresentam um fluxo contínuo de informações que geram

vantagens diversificadas e sem interrupções, e por consequência redução de

custos.

Abaixo citamos alguns exemplos de ferramentas que podem ajudar na

área de gerenciamento, mais especificamente, de documentos:

• Workflow (fluxo de trabalho) – movimenta informações (documentos ou

tarefas), controladas por normas de procedimento, através de

funcionários específicos. Esta ferramenta automatiza processos e

disponibiliza os seus controles nos departamentos específicos

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(exemplo: digitalizar documentos, para que estes possam ser vistos ou

arquivados através do workflow).

• Groupware – vários produtos trabalham juntos para proporcionar uma

colaboração maior entre os participantes da rede (que podem estar na

mesma sala ou não) ajudando na obtenção do objetivo comum. Alguns

programas combinam e-mail, banco de dados, edição de texto,

gerenciamento de documentos, reuniões virtuais e muitos outros itens

dentro de um único ambiente.

• Data warehouse – ajuda nas decisões da empresa através de

informações disponibilizadas. Para Turban, Rainer, Potter (2007) “é um

depósito de dados históricos organizados por assunto para apoiar os

tomadores de decisões na organização” (p.100).

• Data mining – ou mineração de dados é um processo de busca de

dados, como o próprio nome diz. É um modelo que guia decisões em

condições que a compreensão não é fácil

• Data marts – é um Data warehouse menor. É projetado para atender

um departamento ou unidade local de uma empresa grande em suas

decisões, por isso são implantados muito mais rápidos.

• Internet – tem a capacidade de transferir dados a uma longa distância,

como textos, fotos, vídeos, ou qualquer tipo de arquivo que possa ser

configurado para tal. Interliga computadores no mundo todo com o

protocolo de internet.

• Intranet – é como a internet, porém é limitada a certo público.

Centraliza as informações e gerencia a comunicação interna. Sua

utilização pode ser feita apenas dentro da empresa, seu servidor é

local.

• Extranet – funciona como a intranet, limitando o público ao acesso,

porém pode ser feito de qualquer lugar do mundo pela internet. Ela

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melhora a comunicação e acumula informações que ajudam na criação

de novas soluções.

Para estas últimas ferramentas apresentadas podemos criar uma

tabela que ajuda na hora de decidir entre quais delas será preferível a

utilização na empresa (mostra itens importantes e relevantes quanto à

utilização; ajuda se entender quais os métodos que desejam utilizar):

Comparativo entre as tecnologias:

INTERNET INTRANET EXTRANET

Acesso restrito

Comunicação instantânea

Comunicação externa

Compartilhamento de impressoras

Compartilhamento de dados

Rede local (LAN)

Fonte: http://www.oficinadanet.com.br/artigo/1276/internet_intranet_e_extranet_o_que_sao_e_quais_as_diferencas,

Autor: Nícolas Müller, Publicado em: 13/11/2008, Visitado em: 02/12/2009

Como exemplo do que pode ser feito por estas ferramentas para uma

empresa identificamos na figura abaixo itens que podem ser relevantes para

cada área, pois esta mostra como as organizações podem ser beneficiadas

através das informações que são obtidas pelas áreas funcionais:

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Fonte: TURBAN, RAINER, POTTER. Introdução a Sistemas de Informação. 2007, p.217

Em todas as áreas da empresa deve-se ter a ética como principal

quesito, principalmente nos dias de hoje que as informações são tão facilmente

propagadas. A organização deve controlar as saídas e entradas destas para

identificar supostas situações de risco e evitá-las.

De acordo com Turban, Rainer, Potter (2007) as principais questões

éticas são a privacidade, a exatidão, a propriedade e a acessibilidade à

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informação; a primeira pode ser violada quando os dados são mantidos em

banco de dados ou transmitidos por redes (p.78). Por isso a importância de se

possuir uma política de privacidade.

Existem muitas outras ferramentas que podem ser utilizadas como

receptoras de informações (documentos), porém não cabe a este trabalho

especificar todas e sim mostrar que sua utilização pode melhorar a eficiência

da organização. O ato de capturar, organizar e armazenar os dados são feitos

de maneira correta, porém muitas ainda não sabem transformá-los em

conhecimento.

“No contexto da tecnologia da informação, o

conhecimento é muito diferente dos dados e da

informação. Os dados são uma coleção de fatos, medidas

e estatísticas; a informação são dados organizados ou

processados que são oportunos e precisos. Como vimos,

conhecimento é uma informação contextual, relevante e

acionável. Dito de forma simples, conhecimento é a

informação em ação.” (TURBAN, RAINER, POTTER.

2007, p.109)

O desenvolvimento de um processo nesta área deve vincular-se aos

usuários, pois estes devem desde o começo da implementação saber o que

está acontecendo, já que são eles que utilizarão a ferramenta futuramente. Os

usuários também devem incorporar o novo método à visão do negócio, para

que seja bem aproveitado e desenvolvido de acordo com as necessidades do

negócio, permitindo a obtenção de apoio estratégico das informações.

É preciso ter em mente que a implantação de uma ferramenta

necessita de pessoas capacitadas e empenhadas no seu funcionamento. Sem

planejamento, envolvimento e comprometimento de todos da organização, o

processo de vantagens competitivas ou facilidades a serem alcançadas por

este intermédio não acontecerá, e ainda proporcionará uma enorme

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desmotivação ou desapontamento por parte dos que esperavam obter

melhorias.

Por tudo que foi exposto até agora, só podemos concluir que a

tecnologia não foi feita para ser utilizada de maneira isolada; ela proporciona

uma alavancagem tanto nas facilidades, como nas dificuldades (como

exemplo, poderíamos citar empresas menos hierarquizadas ou competição

globalizada, mas isso depende do que cada organização espera do meio onde

atua).

Há a certeza de que nos dias de hoje as empresas precisam ser mais

ágeis em suas tomadas de decisões, consequentemente precisam de novas

formas de administração e pessoas que se comuniquem de maneira mais

clara, ou seja, gestores que consigam se fazer entender.

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CAPÍTULO III

GESTÃO EMPRESARIAL E GESTÃO DOCUMENTAL

Tudo depende do tipo de empresa que trabalhamos.

Neste capítulo trataremos de questões pertinentes á empresa no que

tange o controle de informações e a elaboração de estratégias internas. Será

mostrado que a Gestão Documental além de contribuir para estes aspectos,

ainda ajuda na questão ambiental.

Tudo acontece a nossa volta de maneira muito rápida e intensa

levando-nos a perceber uma mudança tanto em níveis sociais, como no

econômico e cultural. Atualmente os maiores valores estão concentrados nas

informações, o que difere de tempos atrás que a riqueza era medida através

da quantidade de capital ou terra que possuísse.

“Segundo a Organização para a Cooperação e

Desenvolvimento Econômico (OCDE), ligada à ONU,

mais de 55% da riqueza mundial advêm do conhecimento

e dos denominados bens ou produtos intangíveis, como

softwares, patentes, royalties, serviços de consultoria e

bens culturais como filmes, música e entretenimento em

geral (OCDE, 1999).” (CAVALCANTI; GOMES; PEREIRA.

2001, p.21)

3.1 – Inteligência empresarial

As empresas antigamente mantinham separadas as áreas de

operação e decisão, com o passar do tempo elas foram percebendo que isso

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diminuía os resultados esperados em desempenho e qualidade. O pessoal

envolvido na produção de bens passava a ficar desmotivado por não

participarem do planejamento das atividades.

Após esta percepção, as estratégias foram implementadas para criar

atividades que pudessem correlacionar os colaboradores com os

produtos/serviços, com os processos, e até mesmo, com os clientes. Logo, o

modelo organizacional pode ser modificado em vários aspectos ocasionando

mudanças internas e externas.

Pode-se mudar a interação da empresa com o mercado, ou a gestão

econômica, ou sua forma de utilizar os recursos humanos. Entretanto, a

maneira como uma empresa lida com seus papéis nem sempre é pensada, por

acreditarem não ter muito valor. Uma mudança em seu pensamento quanto a

isso pode melhorar seu processo de decisões, tornando-os mais ágeis e

assertivos. Isso acarretaria numa organização mais enxuta e adaptável ao

meio competitivo.

3.1.1 – O controle das informações

As informações podem ser apresentadas em forma de manuais

administrativos, normatização das políticas, ou diretrizes e procedimentos. Há

também organogramas e fluxogramas que se explicitam de formas diferentes

das citadas anteriormente. Portanto, só podemos concluir que existem várias

formas de informações que podem ser utilizadas, e variados assuntos a serem

tratados.

Dependendo da organização será utilizado um ou outro tipo de difusão

ou de guarda de materiais. A escolha de um método é importante, de acordo

com Tachizawa e Scaico (2006, p.222), por sua padronização, minimização de

atritos, uniformização de linguagem, eficácia de coordenação e ampliação do

controle, entre outros.

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Neste tópico foi mostrado tipo de informações não documentais, no

sentido de departamentos específicos. Entretanto, sabemos da constante

modificação destas. Por isso, a tendência passa a ser de manuais, de qualquer

espécie, informatizados, ou seja, disponibilizados de maneira digital. As

informações mais específicas, a de documentos, devem ter cuidados

especiais.

Elas são fontes necessárias de pesquisas e fiscalizações que

acontecem a todo o momento nas empresas. Alguns tipos de documentos

devem ser mantidos em sigilo (guardados de maneira correta, e por isso é

importante ter métodos de preservação eficazes, ou seja, deverá ser guardado

com muito cuidado para que não se perca ou extravie qualquer parte).

Deve-se ter em mente os suportes para o registro dessas informações,

assim como suas fragilidades, para que a escolha seja acertada e não

tenhamos o perigo de perdê-las (maneiras de se perder material: má

conservação de papéis, umidade do ar, temperatura, insetos, manipulação

equivocada, etc).

A viabilização de um negócio pode ser facilitada pelo conhecimento

que ela possui, tanto do que ocorre em seu interior, como o que ocorre em sua

volta, ou com seus concorrentes, ou com o mercado financeiro, ... Resumindo,

a informação pode elevar sua empresa ao patamar máximo (empresa com

grande reputação no mercado, capacidade de competição, etc), mas também

pode derrubá-la se não for bem gerenciada.

A tecnologia passou a ser uma grande aliada das empresas no quesito

organização, pois aquela foi a responsável pelos computadores, servidores,

Internet, e-mails, transferências de arquivos entre tantas outras coisas que

vieram para facilitar o exercício profissional.

O controle das informações depende: da organização, qual sua

natureza, quantidade e tipo dos recursos, como querem tratá-las, quem será o

responsável geral pelo cuidado e manutenção, quem terá acesso (ir)restrito.

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Ou seja, são escolhas que lidam com a instrução para operações futuras ou

atuais, infra-estrutura e aplicações. Ela mostra como todos esses aspectos se

integram para um fundamento exclusivo.

Cada departamento deve manter em seu poder a documentação

impressa necessária, para qualquer eventualidade, e deve ser assim com os

documentos digitais. Em um programa para controle e visualização das

informações o departamento deve saber o que guardar de forma digital e o que

pode ser descartado, daí a necessidade da tabela de temporalidade (define

prazos de guarda, avaliação e transferência da documentação), ela evita o

acúmulo desnecessário de documentos digitais.

3.1.2 – Elaboração das estratégias internas

Cada empresa, dentro de seus objetivos, define o que deseja realizar

no meio onde exerce suas atividades. Não esquecendo e, portanto, levando

em consideração seu ambiente interno e externo. Quando neste último há

mudanças constantes e instabilidades a inovação deve ser o “carro chefe” e

isso se consegue com habilidades conceituais.

Para o ambiente interno utiliza-se a visão e missão, pois é através

destas que o funcionário guia-se para o objetivo da organização. Quando há

possibilidades de crescimento, um colaborador que inicia sua carreira na área

operacional (habilidades práticas) e passa para atividades administrativas

(habilidades conceituais) precisará de conceitos, teorias e valores que o

orientem.

Quando tudo isto é conseguido, o recurso de influenciar

comportamentos daqueles com quem se trabalha passa a ser uma ferramenta

poderosa, pois todos passam a “caminhar” sob o prisma de uma direção ou

orientação específicas. Ter a possibilidade de fazer algo assim gera estratégias

e ações adequadas, resultando ótimas soluções para algumas situações.

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No ambiente interno teremos formas variadas na elaboração

estratégica, e o que pode melhorar as já existentes ou dar suporte a criação de

novas é a do planejamento feito sob o aspecto tecnológico. Este projeta um

contexto futuro se sua análise estiver de acordo com todas as informações

resultantes da pesquisa.

“Uma organização na era da informação e da economia

digital deve encarar como absolutamente normal uma

organização com suas fronteiras ampliadas. De fato, um

novo tipo de relacionamento está surgindo entre a

organização e seus fornecedores, clientes e demais

instituições do seu meio ambiente de atuação. Tais

relacionamentos poderão capacitar a organização a

desenvolver enfoques abrangentes para seus mercados,

responder rapidamente às novas oportunidades, ter

acesso interorganizacionalmente a clientes comuns, criar

novos mercados, compartilhar informações, atuar de

forma conjunta e, ainda, expandir geograficamente em

empreendimentos comuns são outras possibilidades.”

(TACHIZAWA; SCAICO. 2006, p.236)

Tendo este parágrafo como base, percebemos que a tecnologia e,

mais especificamente, a Internet vieram para ficar. Não tem como negar seus

benefícios, pois barreiras deixam de existir, e a facilidade de parcerias ou

alianças estabelecidas por este cenário causam transformações inimagináveis,

interações comerciais e concentração de esforços para melhor atendimento.

As ferramentas utilizadas podem ser diversas, como vimos no capítulo

anterior. Conseguindo adequar os processos e sintonizar o suporte tecnológico

melhoram-se práticas mercadológicas, tanto atuais como futuras. A dificuldade

aqui seria identificar quais as prioridades documentais a serem informatizadas,

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pois temos assuntos que abrangem toda a empresa e aquelas que tem uso

exclusivo de um departamento.

Para a elaboração de estratégias é necessário um conhecimento

amplo do negócio e de todas as suas variáveis. A utilização de um banco de

dados atrelado a um programa gerencial facilita a organização de idéias, pois

se sabe onde procurar por estar tudo estruturado. Quando não há este cuidado

com a gestão do conhecimento, encontramos dados espalhados por e-mails,

documentos em Word, planilhas, etc.

A gestão do conhecimento gera uma manipulação mais fácil e

organizada, e estimula uma tomada de decisões mais eficaz. Ela ajuda,

quando feita de maneira correta, na distribuição de informações, ou seja, existe

uma troca de conhecimentos entre as pessoas. Portanto, o crescimento ocorre

de maneira mais precisa.

O conhecimento difundido entre as pessoas apóia uma decisão, pois

escolher o caminho a ser tomado obriga que todos tenham consciência de

suas escolhas e o porque delas. Estas opções devem desenvolver

produtividade na organização, sem esquecer que o fluxo de informações nunca

pára e que o processo decisório é feito diariamente.

3.2 – As contribuições

Não se pode negar a grande vantagem que o computador trouxe para o

ambiente empresarial. Ele ofereceu maior rapidez, comunicação a qualquer

momento e lugar, eficiência no atendimento de clientes internos e externos

entre outras. E as inovações em tecnologias não param; o desenvolvimento de

mercados globais e o uso da Internet, só corroboram a necessidade de

adaptação das empresas.

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Os documentos que exigem sua guarda por muito tempo geram

preocupação. As empresas começam perceber que seus espaços estavam

sendo ocupados por papéis, mesmo que com importância, e estes estavam

criando um custo muito grande. Um projeto bem implantado de gestão

eletrônica de documentos diminui gastos.

A que se comentar que a gestão documental não é algo simples de ser

feito, porém seus resultados trazem vantagens como o espaço menor a ser

utilizado, a durabilidade e o preço. A sua implantação dependerá da escolha

de uma mídia, do nível de segurança exigido, onde será disponibilizado o

material (apenas em mídias? em servidores? na Internet? ...).

Fonte: MARTINS; REINEY; PIRES. Digitalização de documentos. 2001, p 7.

Acima vimos algumas mídias que podem ser utilizadas, cada uma delas

tem suas vantagens e desvantagens, dependendo do que guardará nelas. A

escolha de poucas mídias é melhor para o controle e personalização do

trabalho. E é importante levar em consideração o tempo de vida útil do material

e o tempo que precisará ser guardado o material nele copiado.

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A digitalização não é apenas de papéis ela também pode ser de voz ou

imagem. Com o papel a maneira mais utilizada é o escaneamento, devido sua

facilidade de produção. A de voz exige que sejam tratadas, remasterizadas e

armazenadas de maneira correta. E com a imagem não é diferente; com sua

digitalização se ganha na preservação do acervo e na facilidade de sua

localização.

A gestão documental facilita e é um dos principais motivos para as

consultorias destes gerenciamentos eletrônicos. O papel é de simples

produção (impressão), mas não mantém sua imagem legível por muito tempo,

seu armazenamento é dispendioso por ocupar muito espaço e sua busca nem

sempre é de fácil acesso.

Existem as limitações quanto à utilização da digitalização, mas para

cada uma delas há maneiras de serem evitadas ou minimizadas, a começar

pela equipe responsável que deve ser especializada. Uma mídia tem limitação

na sua durabilidade, como vimos na tabela acima, mas se forem copiados de

tempos em tempos as informações permanecem com a mesma qualidade.

Também tem limitação de espaço, mas além de terem um preço baixo, podem

ser guardados ocupando menos espaço no ambiente.

Há problemas mais sérios como o formato em que se grava o arquivo.

Como a tecnologia está sempre em mudança, lançando coisas novas, a

solução pode parecer mais difícil. A resposta para isto pode ser esta mesma

evolução, pois as indústrias de softwares e hardwares têm criado programas

que fazem a leitura de variados formatos, padronizando e compatibilizando

estes. Daí a importância da escolha estudada e acertada.

Possuindo tudo organizado e guardado de maneira correta, aliado com

um programa de gerenciamento ou tomada de decisões, a empresa tenderá ao

crescimento. Seus profissionais terão mais tempo para trabalhar no que

importa de verdade, que é o conhecimento agregado gerando resultados

positivos através de mecanismos simples.

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Não se pode deixar de falar na vantagem econômica gerada pela gestão

documental, mas a questão ambiental também é de grande importância no

mundo de hoje. Discute-se entre países o que pode ser feito para minimizar os

estragos feitos, e isto é essencial. Entretanto, a verdade é que não se precisa

esperar pelas decisões de presidentes, o trabalho pode começar a ser feito

dentro de cada empresa, por departamentos, por pessoas.

As preocupações vão além do papel! Hoje a questão ambiental é muito

valorizada e cada vez mais importante para o futuro do planeta. Esta questão

hoje tem dimensão internacional, tanto que vemos a tentativa de leis e acordos

entre países. Uma coisa é certa, com a população começando a preocupar-se

com o meio ambiente as empresas deverão fazer o mesmo.

“Se os valores sobre o meio ambiente contaminarem a

sociedade e as empresas, todas as transações

comerciais, industriais e normas governamentais serão

afetadas. Cada vez mais as empresas responderão às

demandas comunitárias sobre preservação do meio

ambiente e se responsabilizarão legalmente por

obrigações ecológicas.

Governos, empresas e instituições comunitárias imporão

condições de natureza ecológica sobre suas transações.

No futuro, a própria comunidade não deixará as empresas

tão livres para tomar decisões sobre produtos, qualidade

e competição: seus impactos ambientais sempre serão

questionados. O meio ambiente envolve o coletivo e

desperta a comunidade para participar.” (MOTTA, Paulo

Roberto. Transformação Organizacional: A teoria e a

prática de inovar. Qualitymark Ed. Rio de Janeiro. 2001.

p.25)

Percebemos aí uma necessidade de encontrarmos formas menos

agressivas de utilização dos recursos da Terra. Concordamos que estas

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formas seriam para o bem do planeta e consequentemente para as pessoas.

Por isso o questionamento quanto aos recursos utilizados. É mesmo

necessária a quantidade de material empregada para as áreas empresariais?

Se focarmos na área administrativa, perceberemos que há um gasto

desmedido de materiais que poderia ser evitado se houvesse consciência por

parte de todas as pessoas envolvidas.

Consciência sobre os danos ao meio ambiente somado com a relação

de custo que isto produz à empresa gera um aumento na receita desta, o que

produz vantagens competitivas. A estratégia passará a ser o atendimento a

clientes preocupados com esta questão e como consequência atrairá pessoas

mais qualificadas para o trabalho e empregados com moral a compartilhar com

a sociedade.

Sabemos que a proteção ambiental tem seu valor social, imposições

legais e, com isso, custos sociais. Logo, como Paulo Roberto Motta escreveu

em seu livro: “o valor da proteção ambiental é o valor da interdependência e da

responsabilidade solidária. A qualidade do ambiente será um valor supremo ao

qual todos se submeterão. Liberdade e igualdade serão tão importantes quanto

preservar o planeta.” Isso quer dizer que quando todos tiverem ciência da

importância de que trata este assunto, perceberemos o que é importante fazer

ou não para o propósito de proteção.

O meio ambiente é sempre assunto importante a ser debatido. Nas

empresas este pode ser um meio de se conseguir um lucro maior através de

coisas menores. Apenas adquirindo novos hábitos praticamos mudanças que

aos olhos são poucas, mas fazem progredir análises numéricas. Para a

organização é muito bom e para as pessoas e ao planeta é melhor ainda!

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CONCLUSÃO

Como se pretendeu inicialmente, este trabalho procurou apresentar

como a gestão documental contribui para um maior controle das informações,

elaboração de estratégias internas e na ajuda ao meio ambiente. A gestão

documental antes vista apenas por arquivistas e bibliotecários, passou a ser

algo importantíssimo para as empresas devido a grande quantidade de

informações produzidas.

Todas as relações dentro de uma organização envolvem do nível

estratégico ao nível operacional, mesmo que não diretamente, pois as ações

estudadas e postas a serem realizadas precisam de uma comunicação clara e

aberta entre os níveis organizacionais para serem bem implementadas. Neste

quesito a comunicação é essencial e a consciência das pessoas que ocupam

cargos de chefia deve ser voltada totalmente ao melhoramento da empresa

como um todo.

Para falar do gerenciamento eletrônico de documentos de um modo

mais completo temos que falar também da tecnologia. Esta veio para ajudar e

deixar as coisas mais simples. Ou será que é o contrário? Sabemos que a

quantidade de informações geradas multiplicou de forma assustadora, o que

pode atrapalhar na hora da tomada de decisão, e é por isso que os líderes e as

pessoas que decidem o rumo de uma empresa precisam estar preparados

para o mercado e saber quais os conhecimentos são de maior importância,

para conseguir fixar os caminhos a serem tomados.

Lógico que a tecnologia tem seus contras, mas alguém pode negar que

seus prós estão em vantagem? Por mais que o efeito desejado não tenha

alcançado todo o seu melhoramento, e até causado o oposto em algumas

situações, as pessoas precisam se adequar ao que é oferecido. E só podemos

dizer algo assim, porque a ferramenta oferecida traz mais vantagem do que

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desvantagem, ela influencia positivamente os resultados, trazendo eficiência

para as tarefas realizadas.

De acordo com os dados levantados ficou evidenciado que tendo o

conhecimento e a técnica para utilizar a tecnologia pode-se elevar o grau de

desenvolvimento de uma companhia. A identificação de suas metas fica mais

clara produzindo em seus funcionários o grau de entendimento do que se

deseja alcançar e como consequência atinge-se o objetivo de maneira mais

eficaz.

A gestão documental vem para ajudar na busca e na conquista de uma

melhor maneira de se alcançar os desejos e planos da empresa. O

investimento nem sempre é pequeno, mas depois de sua implementação bem

sucedida, a redução do custo é certa, vai acontecendo ao longo do tempo a

diluição do investimento inicial.

O controle de informações é conseguido através desta ferramenta.

Aqui nos atemos às informações geradas por departamentos específicos, mas

isto pode acontecer em qualquer parte da empresa. Este controle sendo

utilizado de maneira correta e combinado com programas gerenciais podem

fazer milagres. A percepção aqui é que o cuidado com a documentação deve

ser feito de maneira consciente e por pessoal especializado.

Existem variados métodos a se utilizar para o controle das informações

e são muitos também os que ajudam na elaboração de estratégias internas.

Citamos alguns exemplos do que se pode encontrar no mercado. Todos são

ferramentas já estudadas e utilizadas, oferecendo o acesso direto àquele que

mais se identifica com os planos da empresa.

No âmbito da organização a combinação de uma ferramenta gerencial

com os métodos que podem ser utilizados gera aumento da eficiência e até

ajudam o meio ambiente. Quando falamos na quantidade de papéis utilizados

é de se assustar. E muito do que é gasto pode ser evitado. A gestão

documental pode resolver parte do problema, pois diminui a questão da

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impressão e do desgaste sofrido pelo papel, o espaço de guarda destes e

consequentemente aumenta a qualidade do serviço.

Se uma empresa consegue diminuir a quantidade de papel gasto isso

faz com que menos árvores precisem ser cortadas. Lógico que apenas uma

não faria diferença tão grande no mundo, mas se todas começassem o

resultado seria percebido. O senso de responsabilidade deve ser propagado

para todos a começar do alto escalão, que deve ser exemplo.

A tentativa aqui foi mostrar uma visão geral e abrangente da gestão

documental. Como ela pode ajudar em variados temas dentro da organização,

e até fora dela. É comprovado com exemplos de empresas que fazem este tipo

de trabalho que o custo diminui e, como resultado, seus lucros aumentam. A

combinação administração e tecnologia da informação não poderia ser mais

promissora, pois mostra maneiras mais eficientes de coordenar pessoas com

seus trabalhos, além de transformar o conceito moral que hoje é tão importante

como a natureza.

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ANEXOS

Índice de anexos

Anexo 1 >> Conselho Nacional de Arquivos – Resolução nº 14, de 24 de outubro de 2001;

Anexo 2 >> Conselho Nacional de Arquivos Resolução nº 20, de 16 de julho de 2004;

Anexo 3 >> Setor espera crescer 25%.

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ANEXO 1

RESOLUÇÃO Nº 14, DE 24 DE OUTUBRO DE 2001

Site do Conselho Nacional de Arquivos – Legislação Arquivística Brasileira

CASA CIVIL ARQUIVO NACIONAL

CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS

RESOLUÇÃO Nº 14, DE 24 DE OUTUBRO DE 2001

Aprova a versão revisada e ampliada da Resolução nº 4, de 28 de março de 1996, que dispõe sobre o Código de Classificação de Documentos de Arquivo para a Administração Pública: Atividades-Meio, a ser adotado como modelo para os arquivos correntes dos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Arquivos (SINAR), e os prazos de guarda e a destinação de documentos estabelecidos na Tabela Básica de Temporalidade e Destinação de Documentos de Arquivo Relativos as Atividades-Meio da Administração Pública.

O PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS - CONARQ, no uso de suas atribuições previstas no item VII, do art. 17, de seu Regimento Interno e,

Considerando a necessidade de se atualizar o Código de Classificação de Documentos de Arquivo para a Administração Pública: Atividades-Meio e a Tabela Básica de Temporalidade e Destinação de Documentos de Arquivo Relativos às Atividades-Meio da Administração Pública, aprovados pela Resolução nº 4, de 28 de março de 1996, do CONARQ, publicada no Suplemento nº 62, do DOU de 29 de março de 1996, e alterados pela Resolução nº 8, de 20 de maio de 1997, do CONARQ, publicada no DOU, de 23 de maio de 1997, resolve :

Art. 1º APROVAR a versão revista e ampliada do Código de Classificação de Documentos de Arquivo para a Administração Pública : Atividades-Meio, como um modelo a ser adotado nos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Arquivos - SINAR.

§ 1º Caberá aos órgãos e entidades que adotarem o Código proceder ao desenvolvimento das classes relativas às suas atividades específicas ou atividades-fim, as quais deverão ser aprovadas pela instituição arquivística pública na sua específica esfera de competência.

§ 2º Caberá ao CONARQ, por intermédio de câmara técnica específica, proceder à atualização periódica deste Código.

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Art. 2º Aprovar os prazos de guarda e a destinação dos documentos estabelecidos na versão revista e ampliada da Tabela Básica de Temporalidade e Destinação de Documentos de Arquivos Relativos às Atividades-Meio da Administração Pública.

§ 1 Caberá aos órgãos e entidades que adotarem a Tabela proceder às adaptações necessárias para sua correta aplicação aos conjuntos documentais produzidos e recebidos em decorrência de suas atividades, mantendo-se os prazos de guarda e a destinação nela definidos.

§ 2º Caberá, ainda, aos órgãos e entidades que adotarem a Tabela estabelecer os prazos de guarda e a destinação dos documentos relativos às suas atividades específicas ou atividades-fim, os quais deverão ser aprovados pela instituição arquivística pública na sua específica esfera de competência.

§ 3º Caberá ao CONARQ, por intermédio de câmara técnica específica, proceder à atualização periódica desta Tabela.

Art. 3º A eliminação de documentos produzidos por instituições públicas e de caráter público será realizada mediante autorização da instituição arquivística pública, na sua específica esfera de competência, conforme determina o art. 9º da Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991, que dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados, e de acordo com a Resolução nº 7, de 20 de maio de 1997, do CONARQ, que dispõe sobre os procedimentos para a eliminação de documentos no âmbito dos órgãos e entidades integrantes do Poder Público.

Art. 4º O Código de Classificação de Documentos de Arquivo para a Administração Pública e a Tabela Básica de Temporalidade e Destinação de Documentos de que trata esta Resolução constitui-se numa publicação editada pelo CONARQ em outubro de 2001, intitulada Classificação, Temporalidade e Destinação de Documentos de Arquivo Relativos às Atividades-meio da Administração Pública.

Art. 5º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 6º Ficam revogadas a Resolução nº 4, de 28 de março de 1996, e a Resolução nº 8, de 20 de maio de 1997, do CONARQ.

JAIME ANTUNES DA SILVA

Presidente do CONARQ

Diário Oficial da União, de 8 de fevereiro de 2002

Código de Classificação e Tabela de Temporalidade e Destinação - Resolução nº 14

(versão em pdf)

Ver também Resolução nº 21 de 4 de agosto de 2004 (Dispõe sobre o uso da subclasse 080 - Pessoal Militar)

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ANEXO 2

RESOLUÇÃO Nº 20, DE 16 DE JULHO DE 2004

Site do Conselho Nacional de Arquivos – Legislação Arquivística Brasileira

CASA CIVIL ARQUIVO NACIONAL

CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS

RESOLUÇÃO Nº 20 , DE 16 DE JULHO DE 2004

Dispõe sobre a inserção dos documentos digitais em programas de gestão arquivística de documentos dos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Arquivos.

O PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS - CONARQ, no uso de suas atribuições previstas no item no inciso IX do art. 23, de seu Regimento Interno, aprovado pela Portaria nº 5, da Casa Civil da Presidência da República, de 7 de fevereiro de 2002, de conformidade com a deliberação do Plenário, em sua 34ª reunião ordinária, realizada em 6 de julho de 2004,

Considerando que é dever do Poder Público a gestão documental, a proteção especial aos documentos de arquivo e as providências para franquear aos cidadãos as informações contidas na documentação governamental;

Considerando que o Conselho Nacional de Arquivos tem por finalidade definir a política nacional de arquivos públicos e privados e exercer orientação normativa visando à gestão documental e à proteção especial aos documentos de arquivo, independente da forma ou do suporte em que a informação está registrada;

Considerando que a organização dos arquivos e o gerenciamento das informações neles contidas se constituem em instrumento de eficácia administrativa, contribuindo para a modernização da administração pública;

Considerando que a gestão arquivística de documentos, independente da forma ou do suporte adotados, tem por objetivo garantir a produção, a manutenção, a preservação de documentos arquivísticos fidedignos, autênticos e compreensíveis, e o acesso a estes;

Considerando que as organizações públicas e privadas e os cidadãos vêm cada vez mais produzindo documentos arquivísticos exclusivamente em formato digital e que governos, organizações e cidadãos dependem do documento digital como fonte de prova e informação, e garantia de direitos;

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Considerando que os documentos digitais são suscetíveis à degradação física e à obsolescência tecnológica de hardware, software e formatos, as quais podem colocar em risco o patrimônio arquivístico digital;

Considerando que somente com a participação ativa das instituições e profissionais de arquivo no processo de gestão arquivística serão assegurados a preservação de longo prazo de documentos em formato digital e o acesso contínuo a esses documentos;

RESOLVE:

Art. 1º Os órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Arquivos deverão identificar, dentre as informações e os documentos produzidos, recebidos ou armazenados em meio digital, aqueles considerados arquivísticos para que sejam contemplados pelo programa de gestão arquivística de documentos.

§1º Considera-se documento arquivístico como a informação registrada, independente da forma ou do suporte, produzida e recebida no decorrer das atividades de um órgão, entidade ou pessoa, dotada de organicidade e que possui elementos constitutivos suficientes para servir de prova dessas atividades.

§2º Considera-se documento arquivístico digital o documento arquivístico codificado em dígitos binários, produzido, tramitado e armazenado por sistema computacional. São exemplos de documentos arquivísticos digitais: planilhas eletrônicas, mensagens de correio eletrônico, sítios na internet, bases de dados e também textos, imagens fixas, imagens em movimento e gravações sonoras, dentre outras possibilidades, em formato digital.

§3º Considera-se gestão arquivística de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento de documentos em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.

Art. 2º Um programa de gestão arquivística de documentos é aplicável independente da forma ou do suporte, em ambientes convencionais, digitais ou híbridos em que as informações são produzidas e armazenadas.

Art. 3º A gestão arquivística de documentos digitais deverá prever a implantação de um sistema eletrônico de gestão arquivística de documentos, que adotará requisitos funcionais, requisitos não funcionais e metadados estabelecidos pelo Conselho Nacional de Arquivos, que visam garantir a integridade e a acessibilidade de longo prazo dos documentos arquivísticos.

§1º Os requisitos funcionais referem-se a: registro e captura, classificação, tramitação, avaliação e destinação, recuperação da informação, acesso e segurança, armazenamento e preservação.

§2º Os requisitos não funcionais referem-se a: utilização de padrões abertos, independência de fornecedor, integração com sistemas legados, conformidade com a

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legislação e os padrões de interoperabilidade do governo, atendimento a usuários internos e externos, facilidade de utilização e desempenho.

§3º Os metadados são informações estruturadas e codificadas que descrevem e permitem gerenciar, compreender, preservar e acessar os documentos digitais ao longo do tempo. Os metadados referem-se a: identificação e contexto documental (identificador único, instituição produtora, nomes, assunto, datas, local, código de classificação, tipologia documental, temporalidade, destinação, versão, documentos relacionados, idioma e indexação), segurança (categoria de sigilo, informações sobre criptografia, assinatura digital e outras marcas digitais), contexto tecnológico (formato de arquivo, tamanho de arquivo, dependências de hardware e software, tipos de mídias, algoritmos de compressão) e localização física do documento.

Art. 4º Os profissionais de arquivo e as instituições arquivísticas devem participar da concepção, do projeto, da implantação e do gerenciamento dos sistemas eletrônicos de gestão de documentos, a fim de garantir o cumprimento dos requisitos e metadados previstos no artigo 3º.

Art. 5º A avaliação e a destinação dos documentos arquivísticos digitais devem obedecer aos procedimentos e critérios previstos na Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991, e às Resoluções do CONARQ, nº 5, de 30 de setembro de 1996, nº 7, de 20 de maio de 1997, e nº 14, de 24 de outubro de 2001.

Parágrafo único. A eliminação de documentos arquivísticos submetidos a processo de digitalização só deverá ocorrer se estiver prevista na tabela de temporalidade do órgão ou entidade, aprovada pela autoridade competente na sua esfera de atuação e respeitado o disposto no art. 9º da Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991.

Art. 6º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

JAIME ANTUNES DA SILVA

Presidente do CONARQ

Diário Oficial da União de 19 de julho de 2004

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ANEXO 3

http://www.varejoeoportunidades.com.br/gestao.htm GESTÃO & NEGÓCIOS Setor espera crescer 25% Gerson Genaro (*)

Em decorrência do espetacular aumento no volume de serviços de gestão, um dos setores que mais crescem no Brasil é o de gerenciamento de informações. O faturamento das empresas que atuam neste segmento superou R$ 1 bilhão em 2009, informa Eduardo Gutierrez, o novo presidente da ABGD - Associação Brasileira das Empresas de Gerenciamento de Documentos. “Estimamos um crescimento de 18% do mercado em 2009. E para 2010 a expansão será ainda maior, em torno de 25%”, antecipa o dirigente. “O mercado muda com extrema rapidez. Seja para aprovação de crédito dentro de uma financeira, o acesso às informações de um prontuário médico dentro de um hospital ou ainda a comprovação de pagamento de tributos de uma rede varejista, a gestão da informação está presente como ferramenta e diferencial estratégico. E as empresas passaram a ver os serviços de Gestão Documental como um investimento e não mais como custo”, explica Eduardo. “Empresas bem estruturadas na administração de suas informações perceberam ter um potencial competitivo muito maior do que seus concorrentes. O acesso e velocidade em recuperar informações, bem como as melhores práticas na armazenagem (seja física ou virtual), são hoje vistos como diferenciais competitivos no mercado”, acrescenta o novo presidente da ABGD. O principal desafio para o setor, segundo avalia o presidente da ABGD, será integrar novas ferramentas que chegam ao mercado em constante mudança. “Ocorre que as empresas desejam cada vez mais encontrar parceiros provedores de soluções integradas em toda cadeia documental (Full BPO - Business Process Outsorcing), o que abre espaço para o maior crescimento do setor. Para os próximos anos, acreditamos que todo diferencial desse mercado estará fundamentado em novas ferramentas e sistemas de gestão segura da informação totalmente integrados aos sistemas dos clientes, sem nos esquecer da qualidade da mão de obra cada vez mais especializada nos processos altamente customizados de acordo com as operações das empresas”, observa Eduardo Gutierrez.

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BIBLIOGRAFIA

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Empresas na Sociedade do Conhecimento: um roteiro para a ação. Rio de

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MOTTA, Paulo Roberto. Transformação Organizacional: A teoria e a prática de

inovar. Rio de Janeiro: Qualitymark Ed, 2001.

RAABE, André; FILHO, Omer Pohlmann. Estudo comparativo entre

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de Santa Catarina Professor Mestre Osvaldo de Oliveira Maciel. Tabela de

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SANTOS, Vanderlei Batista dos; INNARELLI, Humberto Celeste; SOUSA,

Renato Tarcisio Barbosa de. Arquivística: temas contemporâneos:

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SENAC, 2007.

SILVA, Benedito Albuquerque da. Contabilidade e meio ambiente:

considerações teóricas e práticas sobre o controle dos gastos ambientais. São

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TACHIZAWA, Takeshy; REZENDE Wilson. Estratégia empresarial: tendências

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2000.

TACHIZAWA, Takeshy; SCAICO, Oswaldo. Organização Flexível: qualidade na

gestão por processos. 2ª edição. São Paulo: Atlas, 2006, 1984.

TURBAN, Efraim; RAINER JR, R. Kelly; POTTER, Richard E. Introdução a

sistemas de informação, uma abordagem gerencial. Tradução: Daniel Vieira.

Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. 2ª reimpressão.

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Consultado em: 19/02/2010

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Rio de Janeiro-DOU, 2004.

http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm

Consultado em: 19/02/2010

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RODRIGUES, Cátia. Organizar documentos de RH. Consultado em:

08/06/2009. http://www.canalrh.com.br/Mundos/saibacomo_artigo.asp?o=

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO 3

DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 6

SUMÁRIO 7

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I

ORGANIZAÇÃO DE DOCUMENTOS 10

1.1 – Documentação Administrativa 10

1.2 – Organização do Arquivo 15

CAPÍTULO II

TECNOLOGIA A SERVIÇO DA EMPRESA 18

2.1 – Abrangências e cuidados 18

2.2 – Sistemas que dão apoio gerencial 21

CAPÍTULO III

GESTÃO EMPRESARIAL E GESTÃO DOCUMENTAL 27

3.1 – Inteligência Empresarial 27

3.1.1 – O controle das informações 28

3.1.2 – Elaboração das estratégias internas 30

3.2 – As contribuições 32

CONCLUSÃO 37

ANEXOS 40

BIBLIOGRAFIA 47

ÍNDICE 50

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FOLHA DE AVALIAÇÃO

Nome da Instituição: Universidade Candido Mendes

Título da Monografia: Da estratégia à natureza: a utilização da gestão documental para o crescimento da empresa

Autor: Alessandra Aparício da Silva Cabral

Data da entrega: 22 de fevereiro de 2010.

Avaliado por: Conceito: