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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Por: Ely Rodrigues da Silva Orientador Prof a . Luciana Madeira Rio de Janeiro 2012

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO … · os cinco mais lucrativos. É o maior banco público da América Latina, líder na ... 2.3 Demonstração de Lucros ou Prejuízos

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Por: Ely Rodrigues da Silva

Orientador

Profa. Luciana Madeira

Rio de Janeiro

2012

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Apresentação de monografia à AVM Faculdade

Integrada como requisito para obtenção da Pós

Graduação em AUDITORIA E CONTROLADORIA.

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AGRADECIMENTOS

....À minha mulher e filha por

compreender minhas ausências para

dedicação a esta tarefa e pelo apoio e

confiança que têm depositado em mim.

Espero rende-lhes frutos.

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DEDICATÓRIA

.....dedico-a a àqueles que não se

contentam com a notícia mal acabada ou

a informação superficial e que tem prazer

em buscar o aprendizado.

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RESUMO

A CAIXA está entre os seis maiores bancos do Brasil em Ativos Totais e entre

os cinco mais lucrativos. É o maior banco público da América Latina, líder na

concessão de crédito e agente de políticas públicas do Governo Federal.

Nos últimos anos, o crescimento dos seus números tem impressionado pelo

vigor, mas os resultados em termos de lucros reais e eficiência ainda estão um

pouco afastados dos principais concorrentes. Tem o melhor índice de

inadimplência do mercado, mas apresenta um índice de Basiléia relativamente

baixo o que limita novas concessões.

Embora encontre alguns problemas, a CAIXA tem lucros crescentes (superior

ao mercado), num indicador claro de que está no caminho do crescimento

sustentável e apresenta de forma geral números compatíveis com o mercado.

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METODOLOGIA

Esta monografia é um estudo de caso da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL.

Pretende-se analisar seus resultados no período de 2010 e 2011, abordando

algumas informações do ano em curso (2012) na tentativa de responder a

pergunta problema: “As Demonstrações Contábeis da CAIXA espelham o

mercado?”.

Na busca pelas respostas proposta para o tema, faremos consulta em livros,

jornais e revistas especializadas além de outras publicações, tais como sítios

especializados na internet. Parte essencial do material será obtida diretamente

do site da empresa alvo de nosso estudo.

Outras fontes que serão utilizadas nas análises são: IUDÍCIBUS, Sérgio de.

Análise de Balanços. 5ª Edição. São Paulo: Altas, 1990; VICECONTI, Paulo E.

V; NEVES, Silvério das. Contabilidade Avançada e Análise das Demonstrações

Financeiras. 13ª Edição. São Paulo: Frase Editora 2004; MARION, José

Carlos. Análise das Demonstrações Contábeis – Contabilidade Empresarial. 3ª

edição. São Paulo: Atlas, 2006; HORNGREN, Charles T. Introdução à

Contabilidade Gerencial. 5ª Edição. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil

Ltda. 1985.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................8

2. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ..................................................................................................10

2.1 BALANÇO PATRIMONIAL ...................................................................................................................10 2.2 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) ..................................................................11 2.3 DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS (DLPA)................................................11 2.4 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (DMPL) .............................................12 2.5 DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (DOAR)............................................12 2.6 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO (DVA / EVA).................................................................13 2.7 CONSOLIDAÇÃO DE BALANÇOS .........................................................................................................13 2.8 NOTAS EXPLICATIVAS E DEMAIS EVIDENCIAÇÕES ............................................................................14

3. ANÁLISE E COMPARAÇÃO DOS ÍNDICES MAIS COMUNS. ..................................................16

3.1 RETORNO SOBRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÉDIO (RPL / ROE) .......................................................17 3.2 MARGEM DE LUCRO ..........................................................................................................................18 3.3 ÍNDICE DE BASILÉIA ..........................................................................................................................20 3.4 TAXA DE INADIMPLÊNCIA .................................................................................................................22 3.5 ÍNDICE DE EFICIÊNCIA........................................................................................................................23 3.6 ÍNDICE DE IMOBILIZAÇÃO..................................................................................................................25

4. CONCLUSÃO......................................................................................................................................26

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................................34

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1. INTRODUÇÃO

Para Iudícibus (1990, p. 19), “A necessidade de analisar demonstrações

contábeis é pelo menos tão antiga quanto à própria origem de tais peças...”.

Diversos autores, em textos mais antigos, ao tratarem do tema utilizavam a

expressão Balanço como sinônimo, pois somente o Balanço era utilizado para

análise, entretanto, com o amadurecimento dos mercados, a popularização das

Bolsas de Valores e o aumento das exigências dos Governos (face aos riscos

sistêmicos, principalmente do mercado financeiro); houve a necessidade de

outros modelos para análise das demonstrações econômico-financeira da

empresa. Este fenômeno tem-se intensificado nos últimos anos em virtude da

globalização que torna o mundo cada vez mais suscetível ao risco sistêmico.

O amadurecimento dos mercados é o grande paradigma com o qual as

empresas terão de lidar neste novo milênio. Hoje, a medida não está mais

apenas nos lucros, mas na gestão transparente, na comunicação e prestação

de contas para os Gestores, Acionistas, Governos e Sociedade e na

sustentabilidade da empresa a longo prazo e do meio ambiente.

O fato relevante é que as demonstrações contábeis apenas correspondem a

números, normalmente incapazes de ressaltar a real situação econômico-

financeira da instituição. Para isto, é necessário isolar variáveis, comparar

índices, tempo e padrões de mercado em busca de indicadores que sintetizem

a real situação econômico/financeira e possam ser utilizados e comparados

com o mercado.

Este estudo de caso evidenciará a importância da análise das demonstrações

contábeis como ferramenta para a tomada de decisões (projeção do futuro).

Serão analisadas as informações da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL atuante

no mercado FINANCEIRO como banco múltiplo (ações, varejo, empréstimos,

financiamento habitacional etc.). A CAIXA é um dos maiores bancos do Brasil e

um dos principais agentes financeiro do Governo Federal, sendo uma empresa

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pública que convive com duas vocações: a comercial e a social. Vamos

responder a pergunta problema deste trabalho: As Demonstrações Contábeis

da CAIXA espelham o mercado?

O presente trabalho terá como foco as demonstrações da referida empresa no

período de 2010, 2011 e 1º trimestre de 2012. Este período foi escolhido

justamente porque representa um momento impar na economia do país e da

empresa, face às crises que solapam o sistema financeiro internacional1. Os

números oriundos desta fase da empresa irão corroborar a importância da

análise não apenas como passado, mas como projeção para o futuro.

Serão utilizados os índices mais comuns aplicados as Instituições Financeiras;

tais como: Índice de Rentabilidade (ROE), Margem de Lucro e Índice de

Basiléia entre outros.

1 FERRARI, Fernando. 2011

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2. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Os Bancos atuam em um mercado cujas atividades envolvem alto risco, e

devido a isto, além de atenderem aos ditames da lei (6.404/76), devem

obedecer às imposições dos órgãos fiscalizadores do setor (CMN e BACEN).

Eles são obrigados a apresentar balancetes mensais, balanços semestrais e o

fechamento anual além de outras exigências.

Estas Demonstrações tem o objetivo de fornecer informações: Patrimoniais,

Financeiras, de Desempenho etc.; de forma que possam ser úteis ao mercado,

acionistas, órgãos reguladores, fiscalizadores e governo.

2.1 Balanço Patrimonial

Iudícibus, et al., (2000) diz que “o balanço tem por finalidade apresentar a

posição financeira e patrimonial da empresa em determinada data,

representando, portanto, uma posição estática”.

Santos; et al (2004) nos informa que “... o balanço patrimonial tem por

finalidade evidenciar, de forma qualitativa e quantitativa, a situação patrimonial

e financeira da empresa e dos atos consignados na escrituração contábil...”.

O Balanço Patrimonial é, portanto, um demonstrativo contábil que apresenta,

de forma sintética e estruturada, as contas patrimoniais agrupadas de acordo

com a sua natureza e tem por objetivo demonstrar a situação patrimonial da

empresa em certo momento. É uma demonstração estática apresentada de

forma ordenada em três partes: Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido.

As normas para a elaboração do Balanço estão contidas nos artigos 178 a 186

da lei 6.404 (lei das S.A) cuja última modificação foi dada pela lei 11.941/2009.

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Iudícibus (2006), nos diz que Ativo “...são todos os bens e direitos de

propriedade da empresa, que são avaliáveis em dinheiro e que representam

benefícios presentes ou futuros para a empresa...”.

Conforme Santos; et al (2004) “...o passivo compreende as origens de recursos

representadas pelas obrigações da companhia, tanto para com terceiros,

quanto para os acionistas da companhia.”

2.2 Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)

Conforme Iudicíbus e Marion, (2006):

“A DRE é um resumo ordenado das receitas e despesas da

empresa em determinado período (12 meses). É

apresentada de forma dedutiva (vertical), ou seja, das

receitas subtraem-se as despesas e em seguida indica-se

o resultado (lucro ou prejuízo).2”

A DRE observa o princípio da competência e “...evidenciará a formação dos

vários níveis de resultados mediante confronto entre as receitas e os

correspondentes custos e despesas3”. O resultado é transferido para lucros ou

prejuízos acumulados no Balanço Patrimonial.

2.3 Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA)

A DLPA é uma demonstração obrigatória para as limitadas e outros tipos de

empresas4 e possibilita uma clara demonstração da distribuição e

movimentação ocorrida no saldo da conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados.

Seu objetivo é o de apresentar o saldo residual nesta conta, suas alterações

durante o exercício e a destinação dada ao lucro no final do exercício social ou

em períodos intermediários.

2 IUDÍCIBUS, José Carlos; MARION, José Carlos. Contabilidade Comercial. 7ª Edição. São Paulo: Editora Atlas, 2006. 3 Conselho Federal de Contabilidade. RESOLUÇÃO CFC N.º 686/90 - Aprova a NBC T.3. Item 3.3.1.2 4 Conforme a Instrução normativa CVM n° 59, legislação do IR. e Lei 6.404/76

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2.4 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL)

A DMPL não é exigida pela lei 6.404, mas a CVM exige a sua apresentação

pelas companhias abertas conforme a Instrução Normativa n° 59.

Por meio da DMPL, é possível verificar a movimentação ocorrida nas contas

componentes do PL e a empresa poderá elaborar e publicar a Demonstração

das Mutações do Patrimônio Líquido em substituição à Demonstração de

Lucros ou Prejuízos Acumulados.

O objetivo desta demonstração é tornar clara a análise das modificações

ocorridas nos componentes do patrimônio líquido durante o exercício, dando

uma visão mais adequada do comportamento dos capitais próprios da

empresa, possibilitando a identificação das causas do seu avanço

(desenvolvimento) ou retrocesso (regressão).

2.5 Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR)

Segundo Iudícibus (2006):

“...a DOAR tem por finalidade explicar a variação

ocorrida no Capital Circulante Líquido entre dois

momentos no tempo, via de regra geralmente ocorrida

de um ano para o outro. A palavra recursos, portanto,

deve ser associado com o Capital Circulante Líquido

(CCL) que, por sua vez é obtido:

Capital Circulante Líquido (CCL) = Ativo Circulante

(AC) – Passivo Circulante (PC)

O Capital Circulante Líquido (CCL) é um valor

monetário que resume diferença acima e não aparece

explicitamente nos Balanços Patrimoniais, podendo ser

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positivo, negativo ou nulo (este último caso somente

quando Ativo Circulante igual ao Passivo Circulante) 5”.

De forma resumida, podemos então dizer que a DOAR “...indicará as

modificações na posição financeira da companhia6”.

2.6 Demonstração do Valor Adicionado (DVA / EVA)

Conforme esclarecido no Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações,

a Demonstração do Valor Adicionado (DVA) é uma demonstração originada na

Europa, cuja influência principal veio da Inglaterra, França e Alemanha. Esta

demonstração tem sido demandada cada vez mais na contabilidade

internacional sendo inclusive recomendada pela ONU. O Brasil editou a Lei

11.638/07 que alterou a Lei 6.404/76 tornando obrigatória a apresentação

desta demonstração para as empresas S.A, justamente atendendo as pressões

dos organismos internacionais e como meio de convergir (unificar) a

contabilidade brasileira com a contabilidade internacional.

A demonstração do Valor Adicionado é um agrupamento de informações de

natureza econômica que demonstra a riqueza produzida por uma empresa, isto

é, o quanto ela acrescentou de valor aos seus fatores de produção, e como

esta riqueza foi distribuída (empregados, financiadores, acionistas, governo e

outros) e o que ficou retido na empresa. A DVA está estreitamente relacionada

com o conceito de responsabilidade social e surgiu de certa forma para atendê-

las.

2.7 Consolidação de Balanços

A consolidação de Balanços é conhecida também como Consolidação das

Demonstrações Contábeis e é obrigatória em poucas situações. Suas regras

mais importantes estão na instrução CVM nº. 247/96 e sua elaboração têm

respaldo no principio da entidade. 5 IUDÍCIBUS, Sérgio de; e MARION, José Carlos. Contabilidade Comercial. 7ª Edição. São Paulo: Editora Atlas, 2006. 6 IUDÍCIBUS, Sérgio de; Et Al. Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações. 5ª Edição. São Paulo: Atlas, 2000.

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Deve-se observar que na consolidação prevalece o conceito de que o controle

não abrange apenas o acionário, mas também o da chamada influência sobre a

administração nas decisões relacionadas às políticas que deverão ser

seguidas. Também se deve levar em conta, que as operações realizadas entre

as empresas não geram valor, portanto não deverão entrar no cálculo da

consolidação.

De acordo com artigo 249 e também do Capítulo XXI da Lei 6.404/76, a

consolidação de balanços é obrigatória para as:

• Companhias abertas que têm mais de 30% do seu Patrimônio Líquido

representado por investimentos em controladas;

• Grupos empresariais, constituídos formalmente em grupos de

sociedades, podendo ser aplicada a sociedade de comando, mesmo que

não seja S.A., como, por exemplo, uma limitada.

• As demonstrações que devem ser consolidadas são: a demonstração

consolidada do resultado do exercício, o balanço patrimonial

consolidado, e a demonstração consolidada das origens e aplicações de

recursos. As demonstrações quando consolidadas devem ser

complementadas por notas explicativas e quadros analíticos objetivando

à completa elucidação da situação patrimonial e dos resultados

consolidados.

2.8 Notas Explicativas e Demais Evidenciações

A previsão das notas explicativas encontra-se na lei 6.404 em seu art. 176 § 4º,

na Instrução nº. 247/96 alterada pela Instrução 285/98 da Comissão de Valores

Mobiliários (CVM) e na resolução de CFC nº. 737-92 (aprova a NBC T-6). É

previsto que "as demonstrações serão complementadas por Notas Explicativas

e outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessárias para

esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício". As

Notas Explicativas têm por objetivo auxiliar o usuário (investidor, analista,

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credor etc.) das Demonstrações Financeiras a entendê-las melhor,

apresentando-lhes maiores esclarecimentos.

As notas explicativas deverão evidenciar as informações relevantes,

quantitativa e qualitativamente, baseadas nos critérios definidos em lei e nos

órgãos regulamentadores.

O Ofício-Circular da CVM/SNC/SEP nº. 01/2005 informa que “as notas

explicativas são normalmente apresentadas na ordem, que ajuda aos usuários

no entendimento das demonstrações contábeis e na comparação com as de

outras entidades:

a. contexto operacional;

b. declaração quanto à base de preparação das demonstrações

contábeis;

c. menção das bases de avaliação de ativos e passivos e práticas

contábeis aplicadas;

d. informações adicionais para itens apresentados nas demonstrações

contábeis, divulgadas na mesma ordem.

e. outras divulgações, incluindo:

i. contingências e outras divulgações de caráter financeiro; e

ii. divulgações não financeiras, tais como riscos financeiros da entidade,

as correspondentes políticas e objetivos da administração, que não se

confundam com as informações a divulgar no relatório da administração,

incluindo, mas não se limitando, a políticas de proteção cambial ou de

mercado, hedge etc.7”

7 Comissão de Valores Mobiliários. Ofício-Circular/CVM/SNC/SEP Nº. 01/2005.

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3. ANÁLISE E COMPARAÇÃO DOS ÍNDICES MAIS COMUNS.

O dicionário Aurélio de Língua Portuguesa (1993) define a palavra técnica

como “... um conjunto de processos de uma arte ou ciência que permite a

avaliação, quantificação e estudos dos seus fenômenos...”.8 Em outras

palavras, as técnicas são meios utilizados para comparar, descrever e informar

acerca de um conjunto de dados, seja eles de natureza intelectual, financeira

ou artística.

Iudícibus (1990) define a Análise das Demonstrações Contábeis como a “...arte

de saber extrair relações úteis, para o objetivo econômico que tivermos em

mente dos relatórios contábeis tradicionais e de suas extensões e

detalhamentos, se for o caso”9.

As técnicas de análise são largamente empregadas no mercado, existindo

diversos índices que variam bastante entre si. Utilizamos alguns destes índices

para estudar a situação patrimonial da CAIXA, através da comparação e

interpretação do conteúdo de suas demonstrações, visando obter informações

analíticas e precisas sobre a situação geral da empresa, bem como fornecer

informações numéricas de dois ou mais períodos, comparados com as

principais instituições do mercado financeiro de forma a responder a pergunta

problema de nosso trabalho.

Há uma grande quantidade de informações disponíveis na internet sobre as

demonstrações das Instituições Financeiras em função das exigências do

Banco Central do Brasil no uso de suas atribuições constantes da lei 4.595 de

31 de dezembro de 196410.

8 FERREIRA, Aurélio Buarque de Olanda. Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1993. 9 Iudícibus, Sérgio de. Análise de Balanços. São Paulo: Editora nova Fronteira, 1990. 5ª Edição 10 O capitulo III artigo 10 inciso IX da lei Nº. 4.595, DE 31 DE DEZEMBRO DE 1964 determina como função do BACEN “...Exercer a fiscalização das instituições financeiras e aplicar as penalidades previstas...”. No cumprimento desta obrigação, o BACEN exige que as Instituições Financeiras disponibilizem suas informações econômico/financeiras.

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Dado o espaço e a complexidade das operações bancárias, analisaremos os

índices mais comuns apurados a partir das demonstrações contábeis

consolidadas e de informações disponibilizadas pelas próprias instituições e

pelo BACEN.

3.1 Retorno Sobre o Patrimônio Líquido Médio (RPL / ROE)

Para Kassai (2005) o ROE “...mede a rentabilidade sobre os recursos líquidos

da empresa, sobre os recursos efetivamente investidos”11.

Para Neto (2003), “...este índice mensura o retorno dos recursos aplicados na

empresa por seus proprietários. Ou seja, para cada unidade monetária de

recursos próprios (Patrimônio Líquido) investido na empresa, medem-se quanto

os proprietários auferem de lucro..”12.

Em resumo, o Retorno sobre o Patrimônio Líquido demonstra o rendimento

obtido pela instituição Financeira em determinado período. Assim, podemos

obter a taxa de retorno sobre investimento, representando o poder de ganho da

Instituição. Este índice é muito utilizado para acompanhar o potencial e

estabilidade de uma empresa

O ROE pode ser calculado pela fórmula ROE = LL/ PL Médio ((PL Inicial + PL

Final)/2).

Para facilitar a comparação, relacionamos na tabela abaixo os lucros dos

bancos para os anos de 2010, 2011 e 1º trimestre de 2012.

11 KASSAI, José Roberto; et al. Retorno de Investimento. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2005 12 ASSAF NETO, Alexandre. Finanças Corporativas e Valor. São Paulo: Atlas, 2003.

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Tabela 1 – Retorno Patrimônio Líquido Médio em %

Retorno PL Médio em %

Banco 1º Trim 2012 2011 2010

Itaú 20,0 22,3 23,5

Bradesco 21,4 22,2 21,3

Banco do Brasil 19,7 22,4 20,4

CAIXA 25,3 26,5 26,3

Fontes: Itaú13; Bradesco14,15; Banco do Brasil16,17; CAIXA18,19

Praticamente todos tem retorno anual/trimestal igual ou superior a 20% do

patrimônio, o que representa um valor monetário considerável, além de ser

maior que a média de rentabilidade dos bancos Americanos que em 2011

tiveram retorno de 7,63%20.

Destacamos em azul o resultado da CAIXA que em 2011 apresentou retorno

de 26,5% (praticamente 4% acima dos principais bancos). Em anos anteriores

os resultados também foram muito bons, se comparados com os principais

concorrentes, pois em 2010 o retorno foi de 26,3% diante da média de 21,7%

(Bradesco+BB+Itaú) e em 2009 ficou na casa dos 23,2%.

Os resultados são muito bons, sobretudo levando em consideração a

conjuntura internaconal com as crises Americanas e Européias e seus reflexos

na economia brasileira.

3.2 Margem de Lucro

O Lucro pode ser definido como a diferença positiva entre o Ativo e Passivo.

Alguns autores definem lucro como: “...quantia que pode ser consumida sem

prejudicar o capital.” (Adam Smith); “...quantia que uma pessoa pode consumir

13 Itaú Relações com a Imprensa, 2012. 14 AGORAINVEST, 2012. 15 Alerigi Jr.; Parra Bernal; 2012. 16 Acessoria de Imprensa do Banco do Brasil, 2012. 17 Mandl; 2012. 18 CAIXA, 2012. 19 Secretaria Federal de Controle Interno,2011. 20 Agência Estado, 2012.

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durante um período de tempo e estar tão bem no final do período como estava

no início.” (Hicks).21

Embora haja crise no cenário internacional, os bancos brasileiros continuam

bastante lucrativos. O Itaú, por exemplo, lucrou 3,4 bilhões de reais somente no

primeiro trimestre de 201222. É o segundo maior lucro da história dos bancos

brasileiros. A CAIXA por sua vez lucrou apenas um terço deste valor 1,2 bilhão

de reais23.

Abaixo demonstramos os lucros dos maiores bancos brasileiros para os anos

de 2010, 2011 e 1º trimestre de 2012.

Tabela 2 – Lucros dos Bancos em bilhões

Lucros dos Bancos (em bilhões)

Banco 1º Trim 2012 2011 2010

Itaú 3,4 14,6 13,3

Bradesco 2,79 11 10

Banco do Brasil 2,5 12,1 11,7

CAIXA 1,2 5,2 3,8

Fonte: Itaú24,25,26; Banco do Brasil27, 28;29 Bradesco30,31,32; CAIXA33,34,35

O Itaú foi o Banco mais lucrativo em reais no ano de 2011, tendo batido o

recorde de maior lucro da historia dos bancos brasileiros com 14,6 bilhões36,

seguido do Banco do Brasil com 12,1 bilhões, do Bradesco com 11 bilhões e

por ultimo a CAIXA com 5,2 bilhões.

21 GUERREIRO, Reinado. Mensuração do resultado econômico. São Paulo: Caderno de Estudos FIPECAFI, 1991. 22 G1 Negócios e Economia, 2012. 23 Folha de São Paulo, 2012. 24 Veja, 2011. 25 UOL Notícias, 2012. 26 G1 Negócios e Economia, 2012. 27 Pavani, 2011. 28 Acessoria de Imprensa do Banco do Brasil, 2012. 29 G1 Negócios e Economia, 2012. 30 R7 Notícias, 2012. 31 Lima, 2011 32 G1 Negócios e Economia, 2012. 33 Silva Júnior, Holtz; 2011. 34 Revista Época, 2012. 35 CAIXA, 2012. 36 diariodepernanbuco.com, 2012.

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A CAIXA, em termos de lucro, ficou em 2009 e 2010 na última posição quando

comparada com os maiores, mas se olharmos a variação percentual entre os

anos, percebe-se que houve em 2011 um aumento de 36,8% no lucro. Isto é

maior do que a soma da variação dos seus concorrentes citados neste trabalho

e que dá 23,2%.

A mesma observação pode ser feita a respeito do primeiro trimestre de 2012

quando o aumento no lucro da CAIXA (comparado ao primeiro trimestre de

2011) foi de 46,1%37. No mesmo período (1º trimestre de 2012 comparado

com o 1º trimestre de 2011) o lucro do Itaú teve queda de 3%38 e o Banco do

Brasil de 14,7%39, enquanto o lucro do Bradesco aumentou 3,4%40.

Embora a CAIXA seja o banco com menor lucro em reais, tem no período

analisado forte variação, superando os seus concorrentes.

3.3 Índice de Basiléia

O termo refere-se a cidade de Basiléia na Suíça onde foi firmado em 1988, por

uma centena de países, um acordo definindo “...os princípios fundamentais que

devem ser usados como referência pelas autoridades públicas na supervisão

dos bancos localizados nos países que assinaram o acordo. Destes princípios

salientam-se as exigências mínimas de capital, que devem ser respeitadas por

bancos comerciais, como precaução contra o risco de crédito...”.41

O mais recente, o Basiléia III, foi promulgado em 12/09/2010 e tem a data para

enquadramento em nível internacional em 2019, sendo que o Banco Central do

Brasil antecipou algumas ações para que os bancos brasileiros tivessem o

37 Revista Época, 2012. 38 G1 Negócios e Economia, 2012. 39 Idem. 40 Alerigi Jr.,, 2012. 41 Banco Intermedium, 2011.

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tempo necessário para se ajustar gradualmente42. O cronograma e as

orientações estão contidos no Comunicado nº. 20.615 do Banco Central43.

O Banco Central do Brasil, em seu sítio na internet, define o índice de Basiléia

como “...Conceito internacional definido pelo Comitê de Basiléia que

recomenda a relação mínima de 8% entre o Patrimônio de Referência (PR) e

os riscos ponderados conforme regulamentação em vigor (Patrimônio de

Referência Exigido - PRE). No Brasil, a relação mínima exigida é dada pelo

fator F, de acordo com a Resolução do CMN nº. 3.490, de 29 de agosto de

2007, e Circular do BC n° 3.360, de 12 de setembro de 2007... , devendo ser

observados os seguintes valores:

a) 0,11 (onze centésimos), para as instituições financeiras e as demais

instituições autorizadas a funcionar pelo BC, exceto cooperativas de crédito

não filiadas a cooperativas centrais de crédito”.44

O Banco Central, por força do acordo de Basiléia III, deverá aumentar este

índice para 13%45. Isto exigirá algumas adequações por parte das Instituições.

O índice é calculado pela fórmula: PR*100 / (PRE/fator F46).

No Banco do Brasil, o índice encerrou o ano de 2011 em 14% e o Banco já

sinalizou procedimentos para aumentá-lo para 14,3% por meio de emissão de

bônus emitidos, mas que precisam de autorização do BC para ser classificados

no nível 147. Fechou o 1º trimestre de 2012 com índice de 14,348. Em 2010 era

14,1%.

42 RODRIGUES, 2012. 43 Anbima, 2011. 44 BACEN, 2012. 45 RODRIGUES, 2012. 46 O BC define para as Instituições financeiras o fator F = 0,11. Ibidem. 47 Acessoria de Imprensa do Banco do Brasil, 2012. 48 Mandl, 2012.

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O Itaú, que de acordo com analistas possui uma administração conservadora,

fechou 2011 com um índice de 16,4% que lhe dá uma “folga” de 5,4% acima do

que exige o Banco Central49.

O índice de Basiléia do Bradesco encerrou o primeiro trimestre de 2012 na

casa dos 15%50.

A CAIXA apresenta um índice de Basiléia mais baixo, tendo fechado em 2011

na casa dos 13,3%, superior aos 11% exigidos pelo Banco Central do Brasil,

mas apertado em relação aos seus concorrentes51.

O índice é um limitador de expansão para a CAIXA, e para continuar crescendo

será necessário que o Governo Federal faça um aporte. O governo estuda

fazer 40 bilhões em aporte nos bancos públicos até o final deste ano52.

3.4 Taxa de Inadimplência

Esta taxa mede a inadimplência da empresa, sendo uma medida importante

para a definição da qualidade da carteira de credito da instituição.

O Comitê de Basiléia sobre Supervisão Bancária53 (Basel Committee on

Banking Supervision 2006, p. 100) considera a inadimplência em relação a um

devedor específico quando um ou ambos os eventos seguintes tenham

acontecido:

• O banco considera improvável que o devedor pague na totalidade suas

obrigações ao conglomerado financeiro sem que este tenha que recorrer a

ações tais como a realização de garantias (se possuir);

• O devedor está atrasado em mais de 90 dias em alguma obrigação material

com o conglomerado financeiro. Saques a descoberto são considerados como 49 Itaú, 2012. 50 Silva Júnior, 2012. 51 CAIXA, 2012. 52 Folha de São Paulo, 2012. 53 ANNIBAL, 2009.

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operações em atraso quando o cliente infringir um limite recomendado ou tenha

lhe sido recomendado um limite menor que a dívida atual.

Considerando o atraso acima de 90 dias, relacionamos abaixo a inadimplência

dos anos 2011 e 2010:

Tabela 3 – Índice de Inadimplência

Índice de Inadimplência

Banco 2011 2010

Itaú 4,9% 5,9%

Bradesco 3,9% 3,6%

Banco do Brasil 2,1% 2,3%

CAIXA 2% 2%

Itaú54,55; Banco do Brasil56; Bradesco57; CAIXA58,59

A CAIXA, embora tenha experimentado grande crescimento em sua carteira de

crédito e atue, neste segmento, com a parte mais carente da população, é;

dentre os bancos analisados, o que apresenta o menor índice de

inadimplência.

O Itaú é o recordista em inadimplência com 4,9%, mais do que o dobro do

índice da CAIXA. Esta situação vem se repetindo pelo menos desde 2010.

Apenas o Banco do Brasil apresenta índice semelhante.

A baixa taxa de inadimplência da CAIXA, sobretudo levando em consideração

o seu foco, é indicador de uma boa gestão na carteira de cliente.

3.5 Índice de Eficiência

54 Itaú Unibanco Relações com a Imprensa, 2012. 55 Igepri News, 2012. 56 Acessoria de imprensa do Banco do Brasil, 2012. 57 Lima, 2012. 58 CAIXA, 2012. 59 Silva Júnior, 2011.

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O Índice de Eficiência é um importante indicador utilizado pelo mercado

financeiro para medir a eficiência operacional de uma Instituição Financeira e

“...é dado pela soma das despesas de pessoal mais as outras despesas

administrativas dividido pela soma do resultado bruto da intermediação

financeira mais a receita de prestação de serviços... 60”. Para o mercado,

quanto menor o indicador, mais eficiente é o banco. O objetivo é que haja uma

contínua redução das despesas e aumento das receitas diminuindo este índice.

O Itaú apresentou um índice de 48,8% em 2010 e 47,7% em 201161, enquanto

o Banco do Brasil apresentou índice de 42,6% em 2010 e 42,1% ao final de

201162. Por sua vez o Banco Bradesco apresentou em 2011 43% e em 2010

42,7%63. A CAIXA tem o pior índice com 70,7% em 201164 e 70,3 em 201065.

No quadro seguinte podemos comparar o índice de eficiência dos principais

bancos.

Tabela 4 – Índice de Eficiência

Os mais eficientes são o Banco do Brasil e o Bradesco que apresentam índices

entre 42% e 43%. Está nítido que a CAIXA apresenta baixa taxa de eficiência

em comparação com os bancos analisados (quase 70% maior do que a do BB

em 2011). A baixa taxa de eficiência da CAIXA limita seu lucro e

consequentemente seu crescimento.

60Subseção DIEESE-SEEB/DF, 2007. 61 Diário Oficial do Estado de São Paulo, 2012 62 Acessoria de Imprensa do Banco do Brasil, 2012. 63Lima, 2012. 64 CAIXA, 2012. 65 Silva Júnior e Holtz, 2011.

Índice de Eficiência

Banco 2011 2010

Itaú 47,7% 48,8%

Bradesco 43% 42,7%

Banco do Brasil 42,1% 42,6%

CAIXA 70,7% 70,3%

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3.6 Índice de Imobilização

O Banco Central do Brasil define em seu relatório: “Os 50 maiores bancos e o

consolidado do Sistema Financeiro Nacional”; que este índice demonstra “o

percentual de comprometimento do Patrimônio de Referência (PR) com o ativo

permanente imobilizado66” e que “...desde dezembro de 2002, o índice máximo

permitido é de 50%, conforme determina a Resolução CMN nº. 2.669, de 25 de

novembro de 199967”.

Para calcular o índice, utiliza-se a fórmula: (Ativo Permanente Imobilizado -

Deduções) / (PR - Títulos Patrimoniais)68.

O site do BC permite gerar relatórios69 e com base nele verificamos que ao final

de 2011 a CAIXA estava na 34ª posição entre os bancos, com índice de 16,6%.

Itaú por sua vez está em 2º com índice de (48,6%), Bradesco (48,4%) em 3º e

Banco do Brasil em 18º (27,2%).

Verifica-se que Itaú e Bradesco estão bastante próximos do limite permitido

pelo BACEN, enquanto a CAIXA está em situação mais confortável. Significa

dizer que Itaú e Bradesco têm grande quantidade de capital imobilizado, o que

nos leva a outra observação importante. A atividade bancária exige dinheiro

disponível, então quanto menor o índice, mais o banco têm para emprestar,

embora isto possa significar alguma piora em relação aos custos, sobretudo

com alugueis.

66 BACEN, 2012. 67 Ibidem. 68 Ibidem 69 Ibidem.

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4. CONCLUSÃO

Entre os Bancos Brasileiros, a CAIXA possuía em dezembro de 2011, o 5º

maior Ativo Total com R$ 511 bilhões, era o 6º maior banco em Patrimônio

Líquido, o 5º em números de agências (2.300) com 110.242 funcionários (3º

lugar).

A CAIXA tem o pior índice de eficiência entre os grandes, chegando a quase o

dobro, embora tenha esboçado leve melhora ante o período anterior. A CAIXA

tem batido recordes na variação do lucro comparado (2011 e 2010) superando

a variação dos seus concorrentes, mas a baixa taxa de eficiência diminui a

capacidade de gerar lucros.

A CAIXA, como banco público, tem algumas limitações negociais impostas aos

entes públicos para aquisição, negociação de bens e serviços entre outros

fatores elevando os custos. O Banco do Brasil, por ser economia mista, está

sujeito a limitações muito parecidas com a da CAIXA, mas esboça números

melhores. Isto leva a crer que há espaço para ganho em eficiente no banco.

Internamente o banco tem adotado políticas de contenção de gastos e

programas de corte de desperdícios que devem trazer melhorias no longo

prazo.

Embora trabalhe, principalmente, com uma parcela da população com poder

aquisitivo mais restrito, a inadimplência da CAIXA apresenta o melhor índice

entre os bancos analisados, sinal de boa gestão e controle da carteira.

O Índice de Basiléia da CAIXA estava em 13,3% ao final de 2011, o que pode

ser considerado um pouco justo em relação ao que exige o Banco Central

(11%). A princípio, o “aperto” foi provocado pelo forte crescimento de sua

carteira de crédito e sinaliza a necessidade de aporte na empresa para que ela

continue crescendo, sobretudo considerando que no início do 2º trimestre a

empresa lançou um agressivo programa de crédito chamado CAIXA Melhor

Crédito.

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O lucro da CAIXA teve forte variação no período analisado, superando com

folga seus concorrentes, embora, em reais, seja praticamente metade do lucro

do terceiro colocado entre os bancos comparados em 2011. Esta tendência

permaneceu no 1º trimestre de 2012.

Ficou evidenciado na pesquisa, que a CAIXA apresenta bons resultados nos

anos pesquisados com tendência para melhora, se os cenários permanecerem

no mesmo patamar70.

Diante do exposto conclui-se que é possível responder com um sim a pergunta:

As Demonstrações Contábeis da CAIXA espelham o mercado? Pois, com base

na pesquisa realizada, a CAIXA apresenta números compatíveis com o

mercado, pois não foram identificados nos indicadores analisados, dados

preocupantes; ao contrário, há indicação de crescimento sustentável, pois há:

aumento de crédito, inadimplência sob controle, lucro em ascensão, baixa taxa

de imobilização e índice de eficiência em melhora, embora limitada.

70 Acreditamos, entretanto, que os resultados da empresa podem ser impactados a partir do 2º trimestre

pelo programa: CAIXA Melhor Crédito. Como foi dito no inicio deste trabalho, a CAIXA é agente do

Governo Federal e este determinou aos Bancos Públicos (CAIXA e BB) que liderassem uma queda na

taxa de juros do mercado brasileiro que está entre as mais altas do mundo. A baixa dos juros diminui a

rentabilidade do negócio e como conseqüência diminui os lucros.

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Retorno Patrimônio Líquido Médio em % ........................................................................18 Tabela 2 – Lucros em bilhões................................................................................................................19 Tabela 3 – Índice de Inadimplência ......................................................................................................23 Tabela 4 – Índice de Eficiência..............................................................................................................24

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ANEXOS

Índice de anexos

Anexo 1 - Balanço Patrimonial CAIXA em 31 de Dezembro de 2011.........................................32 Anexo 2 - Relatório BACEN 50 maiores bancos e o consolidado do Sistema Financeiro

Nacional ......................................................................................................................................33

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ANEXO 1

BALANÇO PATRIMONIAL CAIXA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011

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ANEXO 2

Relatório BACEN 50 maiores bancos e o consolidado do Sistema Financeiro Nacional71

Resumo classificado por Patrimônio líquido

Instituições Ativo total Ativo total (-) intermediação

Depósito total

Patrimônio líquido PR nível 1 Lucro

líquido Nº. de func.

Nº. de agências

Índice de

Basiléia

Índice imobilização

ITAU 815.220.206 777.768.592 252.560.902 72.528.414 71.051.239 7.530.018 121.780 3.849 16 48,6 SANTANDER 431.759.588 423.212.116 121.803.414 66.122.836 64.783.069 1.783.676 53.579 2.512 24,8 34 BNDES 603.698.324 603.698.324 21.046.860 61.012.425 51.869.007 3.768.740 3.099 1 21,5 0,4 BB 935.009.463 809.520.286 442.770.913 58.592.586 60.791.380 6.050.743 131.299 5.201 14,5 27,2 BRADESCO 666.320.079 608.996.881 217.996.658 55.767.699 58.365.176 5.549.595 98.780 4.643 15 48,4 CAIXA ECONOMICA FEDERAL 511.031.048 491.816.819 259.846.975 19.561.381 21.466.776 2.908.217 110.242 2.300 13,3 16,6 HSBC 146.593.297 146.262.553 74.069.064 8.796.661 8.677.087 505.593 29.949 868 13,5 41,6 VOTORANTIM 115.373.092 109.060.251 25.624.643 8.041.428 8.086.350 -741.663 1.725 34 14,1 1,8 CITIBANK 57.766.434 55.986.510 16.499.638 6.829.472 6.661.278 621.882 6.767 128 16,3 14,1 BTG PACTUAL 58.159.704 45.385.296 15.578.416 6.343.965 6.331.061 1.046.978 1.002 7 18,6 45,4 SAFRA 87.728.360 77.022.912 16.554.887 6.015.659 5.979.632 669.511 5.823 103 12,9 25,1 BANRISUL 37.826.937 37.826.937 22.644.281 4.400.290 4.397.386 465.958 12.070 442 16,8 7,2 BCO CLASSICO S.A. 5.247.574 5.247.574 15 3.962.580 2.216.755 104.388 6 2 64,4 0 BMG 17.443.995 17.398.918 8.805.355 3.617.645 3.561.465 561.781 633 17 14,5 3,2 CREDIT SUISSE 30.360.972 29.681.115 2.972.962 3.089.266 3.087.505 188.153 39 2 19,8 8,1 JP MORGAN CHASE 29.426.948 27.255.327 956.161 2.716.618 2.703.597 68.552 867 6 16,1 2,8 BNP PARIBAS 15.312.674 15.180.972 4.929.926 2.412.650 2.407.043 195.564 525 12 17,1 17,4

BCO DO NORDESTE DO BRASIL S.A. 26.435.588 26.401.659 8.964.499 2.329.499 2.302.306 14.106 15.714 188 16,6 4,1 BIC 17.192.813 17.132.528 8.819.803 2.011.638 2.007.870 83.103 931 38 18,1 4,2 BCO VOLKSWAGEN S.A 23.743.532 23.743.532 6.473.497 1.987.202 1.987.201 83.516 870 1 14,1 2,6 BCO DAYCOVAL S.A 12.068.049 10.892.181 4.613.421 1.952.415 1.952.954 186.400 995 32 16,5 9 BCO DA AMAZONIA S.A. 9.871.604 9.871.604 2.337.650 1.934.215 1.731.374 35.245 3.794 118 17,2 6,2 ALFA 12.325.820 11.775.578 2.388.214 1.909.738 1.859.752 89.767 1.172 9 19,2 11,3 ORIGINAL 3.940.375 3.940.375 1.063.236 1.887.136 0 160.211 213 2 17,5 1,3 MORGAN STANLEY 5.470.382 4.368.589 1.129.624 1.522.755 1.515.422 146.740 117 2 24 0,5 ABC-BRASIL 10.521.583 10.521.583 3.315.948 1.499.606 1.498.602 119.131 533 7 15,6 3,8 PANAMERICANO 12.930.707 12.930.707 5.226.190 1.399.982 751.611 20.426 589 1 10,2 13,4 DEUTSCHE 25.300.834 24.838.494 2.458.736 1.379.792 1.379.791 149.972 310 2 16,8 1,9 MERRILL LYNCH 5.314.823 4.112.237 94.797 1.342.540 1.340.142 104.197 472 1 28,7 3 GM LEASING S.A. AM 7.240.393 7.240.393 2.825.700 1.327.511 1.130.191 135.362 246 1 13,9 21,3

BD REGIONAL DO EXTREMO SUL 8.338.332 8.338.332 0 1.253.564 1.254.551 62.417 553 3 16,9 1,7 MERCEDES-BENZ 11.263.561 11.263.561 1.740.938 1.214.620 1.209.005 39.271 299 1 12,5 0,3 CRUZEIRO DO SUL 11.481.863 11.425.107 6.000.334 1.200.725 1.150.537 55.657 797 9 14,8 7 BCO DES. DE MG S.A. 2.839.942 2.839.942 100.184 1.150.733 1.147.432 55.574 630 1 32,2 3,1 J.MALUCELLI 3.088.216 3.088.216 1.709.449 1.093.513 1.092.397 59.466 179 1 38,3 48

BCO TOKYO-MITSUBISHI BM S.A. 3.761.843 3.701.454 623.351 1.069.998 1.069.200 29.036 193 2 72,2 1,3 BCO CNH CAPITAL S.A. 3.489.245 3.489.245 464.128 1.035.119 1.032.897 53.596 195 1 29,1 0,3 PINE 10.995.064 10.995.064 3.567.617 1.015.081 1.016.629 93.980 362 10 18,5 7 FIBRA 11.025.813 11.025.813 5.771.786 993.949 970.098 -95.889 597 17 13,6 5,1 SOCIETE GENERALE 12.481.916 12.481.916 895.983 960.646 943.462 -156.021 460 3 16,7 41,8 BANESTES 10.119.254 8.540.451 5.995.483 835.578 826.378 39.056 3.540 133 17,6 21,9 ING 1.922.556 1.922.556 269.140 780.608 780.586 36.559 121 1 65,2 0,6 BRB 8.397.001 8.206.753 6.523.812 779.933 779.383 -14.899 4.014 62 13,5 13,1

BCO RABOBANK INTL BRASIL S.A. 10.890.466 10.393.298 505.865 778.423 767.535 79.860 430 15 13,2 1,1 SOFISA 5.426.935 5.426.935 2.521.390 763.125 761.671 195 314 18 20,2 39,3 MERCANTIL DO BRASIL 10.272.465 9.237.767 6.940.002 757.553 722.533 30.666 3.894 165 12,6 15,5 BCO BVA S.A. 6.760.771 6.760.771 4.479.635 747.216 747.215 25.334 384 7 14,5 35,5 CREDIT AGRICOLE 1.931.343 1.931.343 168.601 736.589 736.538 10.885 72 1 27 1,1 BARCLAYS 6.456.297 6.456.297 718.511 713.644 713.643 21.568 181 1 23,6 7,6 BCO CSF S.A. 2.786.816 2.786.816 133.841 628.174 559.000 97.692 187 1 26,4 1,1 INDUSVAL 4.292.067 4.169.413 1.647.324 577.135 569.103 17.666 458 10 18,2 11,8 PSA FINANCE 2.587.931 2.587.931 1.172.035 554.322 496.482 37.725 60 3 13 0,1 BBM 2.331.761 2.331.761 794.595 536.229 529.784 25.114 169 3 22 11,5 GOLDMAN SACHS 2.560.065 2.560.065 174.302 528.247 525.098 684 240 1 31,9 3,6

BCO SUMITOMO MITSUI BRASIL S.A. 2.062.322 2.005.427 522.612 528.107 526.790 23.520 89 1 40,9 0,5 BES 6.621.261 6.621.261 1.648.366 522.231 522.016 40.754 0 0 15,6 24,1 WESTLB 2.553.420 2.553.420 260.687 505.566 496.893 38.159 89 1 25,9 0,6

71 Com exclusão de colunas/edição para apresentação. Disponível em http://www4.bcb.gov.br/top50/port/top50.asp. Acesso em 11 jul. 2012.

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32

BCO DE LAGE LANDEN BRASIL S.A. 4.848.060 4.848.060 143.946 493.538 493.085 13.007 266 1 12,4 0,6

CATERPILLAR FINANCIAL S.A. AM 3.217.537 3.217.537 342.626 467.133 467.132 25.242 57 1 14,5 0,5 BCO VOLVO BRASIL S.A. 2.741.899 2.741.899 197.234 447.002 447.001 16.513 1 1 18,3 2,9 BANCO FIDIS 5.149.607 5.149.607 3.422.753 446.681 423.702 38.405 161 2 12,4 0,8

BCO COOPERATIVO SICREDI S.A. 16.822.247 11.136.424 7.244.450 437.889 437.889 29.835 321 5 13,7 12,8 INDUSTRIAL DO BRASIL 2.449.108 2.449.108 1.166.707 419.913 419.141 10.538 269 7 19,4 8,5 BCO CAIXA GERAL BRASIL S.A. 1.223.451 1.223.451 185.506 418.259 417.610 8.816 59 2 32,2 0,4 FATOR 1.859.585 1.859.585 447.956 409.403 409.403 -8.747 97 2 20,8 36 BANCOOB 12.137.701 10.786.429 8.235.485 402.139 405.455 20.983 391 5 13,4 15,3 BONSUCESSO 2.559.755 2.559.755 1.634.343 373.652 377.528 -4.605 59 4 16,2 21,9 BCO DO EST. DO PA S.A. 2.740.013 2.740.013 2.239.387 373.157 373.161 84.116 1.313 42 27,1 12,2 HONDA 2.092.263 2.092.263 1.553.677 369.730 368.169 29.882 62 1 23 0,2 RODOBENS 1.400.403 1.400.403 378.190 367.127 367.115 26.486 81 2 18,7 23,4 SCOTIABANK BRASIL 425.094 425.094 12.533 364.626 364.621 10.530 73 1 317,9 1,7 BCO TRIANGULO S.A. 1.901.820 1.901.820 1.110.252 362.909 362.776 15.730 673 47 18,9 12,6 RURAL 4.651.905 4.611.445 3.134.670 355.199 0 -45.992 667 28 11,8 23,5 JOHN DEERE 2.651.559 2.651.559 46.718 346.709 346.581 36.680 89 1 15,2 0,7 STANDARD DTVM LTDA 1.625.211 1.625.211 414.825 314.840 312.228 12.414 0 0 18,6 5,7 BANIF 2.487.839 2.487.839 1.369.288 305.453 297.995 9.598 270 13 12 6,6 TOYOTA 3.728.236 3.728.236 936.278 302.083 290.955 12.419 159 1 13,6 1,1 BCO FORD S.A. 1.486.365 1.486.365 1.147.523 292.585 292.585 26.557 79 3 17,5 0 INTERMEDIUM - CFI S.A. 923.472 923.472 534.206 261.755 261.755 9.014 272 6 29,5 1,3 BANCO IBM S.A. 2.870.581 2.870.581 1.723.113 248.651 202.417 -6.992 58 1 18,8 0 BCO MODAL S.A. 1.496.283 1.496.283 571.065 246.674 245.459 21.913 158 3 18,5 5,9 BCO CARGILL S.A. 1.392.602 1.392.602 28.415 245.316 245.008 12.899 8 1 26,8 0,1 BCO DO EST. DE SE S.A. 2.760.668 2.760.668 2.223.170 228.580 228.579 47.372 1.248 61 18,9 24,8 STANDARD CHARTERED BI S.A. 2.277.327 2.277.327 354.284 187.954 186.542 3.172 0 0 26,5 0,2 OPPORTUNITY 1.424.182 780.258 24.511 187.109 187.108 5.976 11 1 15,2 30,7 BCO TRICURY S.A. 594.678 594.678 351.081 170.060 169.993 14.374 32 1 35 20,9 BRASCAN 708.558 708.558 224.104 165.763 165.662 -6.839 58 2 51,9 2,8 RENDIMENTO 1.261.218 1.261.218 483.779 162.665 161.569 26.618 343 6 15,8 12,9 BCO DES. DO ES S.A. 1.033.975 1.033.975 134.517 156.574 146.553 5.472 379 1 22,6 6,1 VR 288.481 288.481 79.507 155.094 152.354 -4.481 16 1 80,3 1,1 BANCO MONEO S.A. 743.811 743.811 0 151.161 151.161 9.631 49 1 18,5 0,5 BCO DA CHINA BRASIL S.A. 247.673 247.673 89.820 137.797 137.797 -122 34 1 134,3 1,1 BCO GUANABARA S.A. 1.025.060 1.025.060 480.153 134.037 134.008 6.550 69 1 26,7 1,5 INTERCAP 720.271 705.265 446.426 129.239 115.660 3.511 90 1 17 1,6 CIT BRASIL AM S.A. 572.355 572.355 232.084 127.539 127.457 6.257 75 1 28,4 1,2

BCO LA PROVINCIA B AIRES BCE 163.123 163.123 6 121.440 0 4.298 17 1 86,3 0,3 SCANIA BCO S.A. 972.870 972.870 0 119.729 119.728 -169 40 1 15,5 1,5 SOCOPA 1.426.110 1.282.777 617.140 119.327 101.967 7.143 216 1 19,6 5,5 NATIXIS BRASIL S.A. BM 116.954 116.954 4.846 103.224 102.511 3.707 18 1 178,6 3,5 BCO CEDULA S.A. 252.002 252.002 135.983 101.681 101.278 -1.290 32 1 54,1 0,7 BBVA BRASIL BI S.A. 112.766 112.766 0 98.244 0 4.753 0 0 76,6 0 BCO KDB BRASIL S.A. 646.450 646.450 82.835 75.098 74.062 347 21 1 23,1 0,8 MÁXIMA 703.748 575.696 283.215 72.281 72.758 5.415 47 2 15,1 16,4 BCO A.J. RENNER S.A. 445.081 445.081 357.223 70.717 70.717 4.020 124 1 18,9 1,9 BCO RIBEIRAO PRETO S.A. 406.574 402.073 117.777 68.253 68.252 3.629 28 1 21 0,7 BCO FICSA S.A. 604.544 604.544 370.739 67.663 67.453 -20.194 87 1 12,2 3,6

BCO REP ORIENTAL URUGUAY BCE 56.139 56.139 380 51.796 51.775 1.920 13 1 385,3 5,4 PATAGON DTVM S.A. 166.595 166.595 92.457 50.598 50.391 11.721 29 1 37,7 3,5 NBC BANK BRASIL S.A. - BM 270.549 270.549 143.689 50.428 39.676 -3.448 67 3 14,6 6,4 WESTERN UNION 55.317 55.317 184 50.099 50.098 -4.416 14 1 334 7,2 MULTIBROKER DTVM S.A. 232.609 114.257 59.187 49.628 49.632 2.808 5 1 195,9 0 BCO GERADOR S.A. 281.099 281.099 182.201 49.560 49.719 -1.205 67 1 20,7 4,3 BCO POTTENCIAL S.A. 185.426 125.402 49.885 48.784 48.780 7.014 86 1 12,1 48,3 GERAÇÃO FUTURO 192.001 192.001 0 48.401 48.401 241 0 0 40,3 22,1 BCO LA NACION ARGENTINA 126.855 126.855 3.332 47.029 32.856 24 35 2 21 40,9 BPN BRASIL BM S.A. 319.798 319.798 149.625 47.012 47.012 -26.599 32 1 27,9 2,9 BANCO SEMEAR 478.054 478.054 394.780 46.781 45.872 -20.562 27 1 10,6 1,4 BCO YAMAHA MOTOR S.A. 315.038 315.038 257.324 45.482 45.521 8.032 59 1 18,6 4,5 BCO OURINVEST S.A. 129.991 129.991 56.962 44.249 44.248 8.219 115 1 38,9 44,6 BCO LUSO BRASILEIRO S.A. 421.292 421.292 325.285 43.322 0 -12.482 109 3 -8,7 -153,7 BCO KEB DO BRASIL SA 201.351 201.351 84.955 42.221 42.059 2.364 10 1 120 0,5 BANCO VIPAL S.A. 171.227 171.227 106.367 38.857 33.292 389 27 1 22,1 0,3 BANCO RANDON S.A. 88.390 88.390 20.527 35.245 35.245 -221 28 1 43 1,6 BCO CAPITAL S.A. 42.014 42.014 6.573 35.159 35.159 -269 30 1 230,1 2,6 PROSPER 534.259 530.260 225.023 33.217 0 -19.663 71 3 8,4 17,2 BANCO TOPÁZIO S.A. 275.752 275.752 227.890 32.584 32.557 1.355 67 1 13,3 21,8 BCO BRJ S.A. 181.347 181.347 90.531 31.481 31.481 7.976 29 1 13 8,3 BCO MAXINVEST S.A. 36.544 36.544 0 30.754 23.192 1.121 9 2 69,9 23,7 CR2 DIST TIT VAL MOB S.A. 85.300 85.300 47.878 30.206 30.206 -6.482 42 2 42,8 1,8 CONFIDENCE 139.464 139.464 1.416 28.554 28.554 3.057 0 0 17,9 49,8

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33

BCO ARBI S.A. 95.442 95.442 65.479 26.487 26.571 -857 33 2 34,3 31,5

BANCO AZTECA DO BRASIL S.A. 50.738 50.738 21.595 23.852 23.736 -1.784 23 1 48,3 1,4

BANCO PORTO REAL DE INVEST.S.A 47.835 47.835 24.289 21.316 21.233 928 0 0 38,6 0,4

BCO INDUSCRED DE INVESTIM. S/A 22.078 22.078 1.275 20.472 20.471 605 0 0 31,4 0,3 BCO PORTO SEGURO S.A. 14.859 14.859 0 14.487 14.492 -8 1 1 164,7 45,7 PETRA 23.427 23.427 1.101 12.381 11.250 -2.620 36 1 56,2 23,6 DIDIER LEVY 40.410 40.410 0 7.887 7.885 471 0 0 19,5 5,9

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