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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” PROJETO A VEZ DO MESTRE MOTIVAÇÃO NO TRABALHO E OS RECURSOS HUMANOS Por: Kelly Alves Villela Orientador: Profª. Ana Cristina Guimarães Rio de Janeiro 2010

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO … · Pessoas motivadas são pessoas mais felizes no trabalho, não precisa ser um grande pesquisador, mas ser humano, para saber que

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

PROJETO A VEZ DO MESTRE

MOTIVAÇÃO NO TRABALHO E OS RECURSOS HUMANOS

Por: Kelly Alves Villela

Orientador:

Profª. Ana Cristina Guimarães

Rio de Janeiro

2010

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

PROJETO A VEZ DO MESTRE

MOTIVAÇÃO NO TRABALHO E OS RECURSOS HUMANOS

Apresentação de monografia à

Universidade Candido Mendes como

requisito parcial para obtenção do

grau de especialista em Gestão de

Recursos Humanos, com uma

administração de qualidade.

Por: Kelly Alves Villela

3

AGRADECIMENTOS

Aos alunos e professores do Instituto

“A Vez do Mestre” que, direta ou

indiretamente contribuíram para

confecção desse trabalho acadêmico

e, principalmente a Deus por ter me

dado mais essa oportunidade.

4

DEDICATÓRIA

Dedico esse trabalho a minha família

que sempre esteve comigo na saúde

e na doença e aos meus professores

que me ensinaram a ser uma pessoa

melhor.

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RESUMO

Este trabalho pode ser de grande utilidade para as empresas que desejam ter

pessoas motivadas e empenhadas para a realização dos objetivos

organizacionais, mas, para isso é preciso entender o que motiva as pessoas e

o que as empresas precisam fazer para que elas se sintam motivadas. O

trabalho pretende demonstrar que as organizações necessitam de um Gestor

de Recursos Humanos para auxiliar a todos os níveis organizacionais para

conseguir uma motivação individual e grupal. O propósito central deste estudo

é fazer com que as empresas se conscientizem que pessoas motivadas podem

sim melhorar o desempenho da empresa, e que pessoas motivadas podem

fazer com que os objetivos organizacionais possam se alcançados, melhorando

não só a imagem da empresa perante os clientes internos como externos.

Muito se tem falado sobre motivação, mas algumas empresas não

conseguiram adotá-las como parte estratégica perante sua concorrência.

Utilizar a motivação como parte estratégica de qualquer empresa é o papel dos

Gestores de Recursos Humanos, que visam esclarecer o que um individuo

precisa para estar motivado a desenvolver as atribuições necessárias para o

ambiente de trabalho, afim de que possa haver qualidade, mantendo assim,

essas pessoas( funcionários) como aliados da empresa, visando sempre a

conquista dos objetivos da organização.

Palavras-Chave: Gestão; Motivação; Pessoas.

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METODOLOGIA

Este trabalho apresenta uma metodologia que visa demonstrar como o

Gestor de Recursos Humanos pode ser uma peça fundamental para a

orientação das pessoas na elaboração e aplicação de métodos de Avaliação de

Desempenho, onde ele pode ser capaz de incentivar, desenvolver habilidades,

motivar, direcionar, controlar e dirigir as pessoas e os insumos utilizados para a

conclusão de uma avaliação bem sucedida.

O trabalho pretende especificar os métodos utilizados para que se

obtenha a motivação das pessoas no trabalho, demonstrando quais as

necessidades básicas das pessoas e também aquelas que não são atendidas

pelo Governo e que a empresa acaba adotando como responsabilidade social.

Pretende-se também demonstrar como todos os gestores de todos os níveis

hierárquicos podem ajudar neste processo de motivação, sendo conduzidos

pelo Gestor de Recursos Humanos para que produzam vantagens na

implementação da motivação, delegando poderes que assim possam viabilizar

a decisão de prestar um bom trabalho nas empresas.

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As pessoas precisam estar motivadas para que possam realizar os seus

trabalhos com qualidade, eficiência e eficácia, mas para que isso aconteça

todos os níveis hierárquicos da organização precisam estar envolvidos. Este

trabalho pode ser de grande utilidade para empresas que desejam que as

pessoas que fazem parte dela estejam motivadas, pois pretende conforme as

literaturas apresentadas e do estudo de caso analisar as características

principais para que um gestor consiga alcançar a motivação das pessoas,

através da qualificação dos gestores de Recursos Humanos e transformá-los

em verdadeiros líderes em motivação, melhorando o conhecimento das

pessoas para que elas alcancem seus objetivos.

Os estudos de caso referem-se a uma empresa de telefonia celular que

está se emprenhando na qualidade de vida das pessoas e para que haja

motivação das mesmas no atendimento ao cliente.

Será preparado, um questionário ao Gestor de Recursos Humanos da

empresa estudada onde o mesmo tentará obter informações sobre suas

técnicas utilizadas na organização e, quais as qualidades inerentes as técnicas

das mesmas, demonstrando quais foram os resultados.

A motivação tem sido destaque em algumas literaturas que serão

utilizadas para o desenvolvimento do trabalho. Os mesmos autores nos

mostram que, para que se consiga um bom planejamento das metas e

objetivos é preciso ter conhecimento e liderança e este é desafio do Gestor de

Recursos Humanos na implantação das técnicas de motivação. Assim as

referencias e o estudo de caso serão ferramentas para mapear as tendências

da motivação nas empresas, por meio do questionário e opiniões de

especialistas.

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ................................................................................................... 9 CAPÍTULO I – Motivação no trabalho ............................................................. 10 CAPÍTULO II – O Recursos Humanos e a motivação no trabalho ................... 18 CAPÍTULO III – CASE: Gestão de pessoas em uma empresa de cartões de

vale-benefícios ....................................................................................... 26 CONCLUSÃO ................................................................................................... 31 REFERÊNCIAS ................................................................................................ 31 ANEXO I ........................................................................................................... 35 ÍNDICE ............................................................................................................. 42 ÍNDICE DE FIGURAS ...................................................................................... 43 FOLHA DE AVALIAÇÃO .................................................................................. 44

INTRODUÇÃO

Motivar as pessoas tem sido uma das metas das organizações que

querem alcançar, através das pessoas, seus objetivos. E este trabalho

pretende demonstrar como os Gestores de Recursos Humanos podem auxiliar

na motivação viabilizando as decisões, melhorado a comunicação interpessoal

e a qualidade de vida na organização e para que as pessoas possam auxiliar

com seus conhecimentos, através de suas habilidades não antes vistas.

Métodos de motivação não faltam, mas pensar no método eficiente e

eficaz para cada tipo de organização é de fundamental importância e para que

estes métodos sejam bem aplicados, o Gestor de Recursos Humanos tem um

papel fundamental na organização, que é a de fazer com que as pessoas se

motivem a alcançar os objetivos organizacionais.

Este trabalho aborda os diversos conceitos de motivação de pessoas

nas organizações, referindo-se à renomados autores e as responsabilidades do

Gestor de Recursos Humanos para motivar e manter a motivação das pessoas,

sendo este uma ponte para que todos os níveis hierárquicos tenham o mesmo

respeito, benefícios e outros incentivos que possam melhor a produtividade da

organização, atendendo as diversas necessidades dos clientes.

Abraham Maslow, psicólogo humanista, que propôs a “Pirâmide das

Necessidades Humanas”, será mais uma vez mencionado, assim, como em

diversos trabalhos, livros e artigos. E que por incrível que pareça, ainda não é

muito bem entendida pelas empresas, mesmo tendo Chiavenato (1999b), que

dizem ser um autor repetitivo, em seu livro de Gestão de Pessoas, diz que a

teoria de Maslow deve ser associada aos Objetivos Organizacionais e que os

Recursos Humanos devem desenvolver um Plano de Ação, para que a

motivação seja alcançada através das necessidades das pessoas na

organização.

CAPÍTULO I

MOTIVAÇÃO NO TRABALHO

Pessoas motivadas são pessoas mais felizes no trabalho, não precisa

ser um grande pesquisador, mas ser humano, para saber que a motivação das

pessoas é o que as induz a uma qualidade de vida não só na empresa como

também em suas vidas sociais.

Trabalhar com pessoas requer muita habilidade, pois as mesmas são

seres pensantes e que sabem o que é melhor para suas vidas, tem

necessidades e prazeres, são movidas pelas emoções e pelo dinheiro. Ou seja,

cada pessoa tem uma necessidade em particular que poder ser uma motivação

para que ela faça algo onde a mesma consiga atingir seus objetivos.

Este capítulo aborda os conceitos sobre motivação no trabalho e irá

também demonstrar a “Pirâmide das Necessidades Humanas” de Abraham

Maslow e a sua importância até hoje para as organizações que desejam

motivar sua equipe.

1 .1 CONCEITO DE MOTIVAÇÃO NO TRABALHO

A palavra motivação deriva do latim motivus, que significa deslocar-se,

mover-se. Motivação em seu conceito mais abrangente é a força ou impulso

que direciona o indivíduo ao comportamento de busca à satisfação de

determinadas necessidades. Portanto, não podemos considerá-la uma simples

injeção de ânimo que deve ser aplicada esporadicamente, pois não são apenas

as influências externas, mas também as internas que motivam o homem, sejam

elas conscientes ou inconscientes.

11

No campo da Gestão, é a força, influenciada diretamente pelo clima

organizacional, que instiga os colaboradores a trabalhar em prol de objetivos

comuns à organização. Com uma equipe altamente motivada, em um clima

organizacional agradável, os resultados serão alcançados com maior

facilidade.

Com o advento da Teoria das Relações Humanas uma nova linguagem

passa a dominar o repertório da gestão: fala-se agora em motivação, liderança,

comunicação, organização informal, dinâmica de grupo etc. [...] A ênfase nas

tarefas e na estrutura é substituída pela ênfase nas pessoas. Com a Teoria das

Relações Humanas surge uma nova concepção sobre a natureza do homem, o

homem social (CHIAVENATO, 1999a, p. 157- 158).

Segundo Chiavenato (1999a. p. 593) a “motivação é o processo que leva

alguém a comportar-se para atingir os objetivos organizacionais, ao mesmo

tempo que procura alcançar também os seus próprios objetivos individuais”.

1.1 OBJETIVOS INDIVIDUAIS E ORGANIZACIONAIS

Bergamini (1998), diz que as pessoas são diferentes, pois têm:

características físicas inatas, características físicas adquiridas, fatores

psicológicos e sociais conforme o ambiente em que vivem e interesses e

motivações pessoais.

“Uma equipe gera sinergia positiva através do esforço

coordenado. Os esforços individuais são integrados para

resultar em um nível de desempenho que é maior do que

a soma de suas partes individuais” (CHIAVENATO,

1999a, p. 498).

12

Segundo Bergamini (1998, p. 87), a teoria de Schutz “aponta um fator de

grande importância que reside na busca do equilíbrio, que é constantemente

almejado, entre o comportamento da própria pessoa e das demais com os

quais lhe é dado interagir”.

Em seu livro “Liderança Radical”, Steve Farber, evidencia que um bom

clima organizacional pode ser obtido, pela administração, através da seguinte

linha de ação: 1º) cultivar o amor pelos princípios (missão, visão e valores da

empresa) em seus colaboradores; 2º) produzir energia para que todos

trabalhem juntos em prol dos mesmos objetivos; 3º) inspirar audácia em toda a

equipe para agir; 4º) provar com atitudes que todos devem se engajar na causa

defendida pela empresa. Seguindo estas etapas, pode-se, pelo menos,

começar a criar um clima organizacional motivador ao trabalho.

1 .3 MÉTODOS DE MOTIVAÇÃO

Há vários métodos de motivação, o intuito deste trabalho é demonstrar

os principais métodos aplicados pelas empresas e como o Gestor de Recurso

Humano pode auxiliar na implementação dos mesmos. Desta forma o Gestor

de Recurso Humano deve planejar e aplicar o método que mais se ajustem as

expectativas da organização e das pessoas. Há vários conceitos sobre o

planejamento, mas em todos os conceitos, o planejamento está voltado para as

contingências futuras:

“Planejar significa olhar para frente, visualizar o futuro e o

que deverá ser feito, elaborar bons planos e ajudar as

pessoas a fazer hoje as ações necessárias para melhor

enfrentar os desafios do amanhã [...]. Em outros termos, o

planejamento constitui hoje um componente essencial em

qualquer tipo de organização ou atividade”.

(CHIAVENATO, 1999a. p. 213).

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Planejar os métodos que serão usados na motivação, para Maslow,

citado por Chiavenato (1999), a motivação ocorre a partir do cumprimento das

necessidades do indivíduo, agrupadas em uma hierarquia, convencionalmente

representada por uma pirâmide, em que o grupo de necessidades básicas ou

fisiológicas ocupa a base e o conjunto de necessidades de auto-realização se

localiza no topo. Tais necessidades motivacionais seriam, portanto, as: básicas

ou fisiológicas, de segurança, sociais ou de participação, de estima ou ego e de

auto-realização.

Figura 1: Hierarquia das Necessidades Humanas de Abraham Maslow.

O psicólogo Abraham Maslow estabeleceu esta hierarquia das

necessidades humanas (conforme figura 1), organizando-as por grau de

importância e influência. Nesta pirâmide, as necessidades mais básicas

individuais estão no primeiro nível e as mais complexas no topo, portanto,

podemos fazer sua leitura de baixo para cima. A seguir, seguem explicação

sobre os níveis da pirâmide:

1. Necessidades Fisiológicas: constituem o nível mais baixo de todas as

necessidades humanas, mas são de vital importância. Neste nível estão

as necessidades de alimentação (fome e sede), de sono e repouso

(cansaço), de abrigo (frio ou calor), o desejo sexual, etc.

14

2. Necessidades de Segurança: constituem o segundo nível das

necessidades humanas. São as necessidades de segurança ou

estabilidade, a busca de proteção contra a ameaça ou privação e a fuga

do perigo. Surgem no comportamento quando as necessidades

fisiológicas estão relativamente satisfeitas.

3. Necessidades de Amor/Relacionamento (Sociais): surgem no

comportamento, quando as necessidades mais baixas (fisiológicas e

segurança) encontram-se relativamente satisfeitas. Dentre as

necessidades sociais estão a necessidade de associação, de

participação e de aceitação por parte dos companheiros, por troca de

amizades, de afeto e amor.

4. Necessidades de Estima: são as necessidades relacionadas com a

maneira pela qual o indivíduo se vê e avalia. Envolvem a auto-

apreciação, a autoconfiança, a necessidade de aprovação social e de

respeito, de status, prestígio e consideração. Incluem, ainda, o desejo de

força e adequação, confiança perante o mundo, dependência e

autonomia.

5. Necessidades de Realização Pessoal (Auto-realização): são as

necessidades humanas mais elevadas e que estão no topo da

hierarquia. Estão relacionadas com a realização do próprio potencial e

do autodesenvolvimento contínuo. Esta tendência se expressa através

do impulso que a pessoa tem de se superar continuamente.

Nem todas as pessoas conseguem chegar ao topo da pirâmide de

necessidades. Algumas chegam a se preocupar com as necessidades de auto-

realização, outras estacionam nas necessidades de estima, outras, ainda, nas

necessidades sociais, enquanto muitas outras ficam preocupadas

exclusivamente com as necessidades fisiológicas e de segurança, e sequer

satisfazem-nas adequadamente.

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A partir das necessidades fisiológicas, quando uma necessidade é

satisfeita, aquela que fica no nível imediatamente superior passa a se

manifestar (Kondo, 1994; De Masi, 2003). A necessidade da pessoa em dado

nível da hierarquia precisa ser atendida para que a pessoa tenha seu nível de

motivação aumentado (Maxiamiano, 2006). Ademais, as necessidades que já

foram satisfeitas não influem mais no comportamento humano; somente

aquelas ainda não cumpridas exercem potencial de motivação sobre o

indivíduo (Chiavenato, 1999a), porém deve-se sempre buscar um processo

dinâmico, com o cumprimento gradual das necessidades, para que o ciclo

motivacional seja prolongado.

A interpretação rígida da hierarquia de Maslow, entretanto, incorre em

erro, já que as necessidades podem variar de acordo com a personalidade do

indivíduo, sua faixa etária e condição socioeconômica: “todas as cinco

necessidades estão sempre presentes, mas suas importâncias relativas variam

de um nível baixo para um alto, conforme nosso padrão de vida se eleva [...]”

(Kondo, 1994, p. 17).

Aplicando-se a visão de Herzberg (citado por Kondo, 1994; Chiavenato,

1999; Maximiano, 2006), pode-se delinear que há basicamente duas categorias

de fatores determinantes da motivação humana em um grupo: a primeira,

constituída por fatores extrínsecos ou higiênicos, refere-se aos aspectos:

salário condizente com a tarefa e a função do profissional (aplicável somente a

coros profissionais), políticas de recursos humanos da organização, estilo de

supervisão do trabalho, relações interpessoais e as condições ambientais de

higiene e segurança do trabalho (local adequado de ensaio, por exemplo).

A presença de tais fatores na prática gerencial constituiria apenas as

condições básicas para se minimizar o estado de insatisfação das pessoas.

Para que houvesse um clima grupal favorável à consecução dos objetivos do

coro, seria necessário incorporar-se àqueles fatores os chamados fatores

intrínsecos ou motivacionais. Tais fatores estão intimamente relacionados à

natureza do trabalho em si e podem despertar o sentimento de

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responsabilidade e a percepção de crescimento e de autorealização do

indivíduo.

Efetivar a integração interpessoal por meio da Gestão de Recursos

Humanos visando à igualdade na transmissão de conhecimentos novos para

todas as pessoas, independente da origem social, faixa etária ou grau de

instrução – e se promover a motivação, pela própria natureza desta atividade,

que permite envolver o “fazer o novo”. Além disso, há uma motivação

intrínseca à construção de conhecimentos de si e da realização da produção

em conjunto, culminando no prazer estético e na alegria de cada execução com

qualidade e reconhecimento mútuo entre os líderes e as pessoas (Fucci Amato,

2007).

Por outro lado, apesar de ser uma tática que notadamente gera a

motivação pessoal (Mathias, 1986; Gumm, 2004; Fucci Amato, 2007) o

trabalho pode se tornar cansativo quando se visa a um bom nível de

performance, e assim pode desmotivar quem esteja motivado, mas para que a

atividade não perca seu caráter “lúdico” e para que o nível de qualidade não

seja prejudicado.

Stamer (1999) estudou quais os comportamentos que um gerente deve

adotar para criar uma atmosfera que motive as pessoas a aprender, utilizando-

se de seis variáveis desenvolvidas por Hunter acerca da motivação: nível de

preocupação/engajamento, expressão de sentimentos relacionados à atividade,

interesse na atividade, sucesso, conhecimento dos resultados e grau de

recompensa proporcionada pela atividade (sentimento de realização). Ainda

destacou que a especificidade de cada grupo torna necessária a aplicação de

diferentes estratégias motivacionais, ou seja, estas devem ser condizentes com

a faixa etária das pessoas, os objetivos pretendidos por estes ao participarem

das metas grupais. Para Stamer (1999, p. 26): A técnica motivacional mais

efetiva que os Gestores de Recursos Humanos podem empregar é prestar

atenção ao desenvolvimento pessoal dos indivíduos dentro da organização.

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Cabe finalmente notar que a motivação é entendida, no presente estudo,

como uma habilidade que compõe a competência da organização. Nesse

sentido, compreende-se que habilidades seriam constituintes de determinada

competência, sendo esta constituída por habilidades correlacionadas e pelo

conhecimento teórico já previamente adquirido pelo indivíduo (Fleury e Fleury,

2000; Dutra, 2001; Zacharias, 2008; Garcia, 2008).

As teorias procuram identificar as necessidades que são comuns a todas

as pessoas, assim, não somente na era do pensamento filosófico, como

também, posteriormente, surgiram diferentes teorias a respeito daquilo que

explicasse o dinamismo comportamental de seres vivos em geral, sobretudo,

do ser humano. Tais teorias se ligam, e muito, à motivação. A seguir, estão

relacionadas apenas algumas das mais conhecidas.

CAPÍTULO II

OS RECURSOS HUMANOS E A MOTIVAÇÃO NO

TRABALHO

Motivar as pessoas é o desafio dos Recursos Humanos, por isso,

escolher os métodos ideais para cada grupo ou para cada indivíduo, faz o

gerente uma pessoa sensível aos objetivos comuns em ambas as partes.

“Estabelecer objetivos é o processo de desenvolver, negociar e formalizar

metas ou objetivos que uma pessoa se responsabiliza por alcançar”

(CHIAVENATO, 1999a. p. 601). Sendo assim, pessoas motivadas realizam

seus trabalhos com mais eficiência, e ajudam o projeto nos momentos de

riscos, sendo empreenderes nas contingências que possam surgir.

O Gestor de Recurso Humano pode ser útil para que a Avaliação de

Desempenho venha medir os problemas que possam ser sanados com

treinamentos adequados já que “os indivíduos na organização não podem ser

vistos como sujeitos sob total dominação e impedido de terem idéias, atitudes,

reações e comportamento” (CAPPELLE e BRITO, 2006, p. 37).

A Gestão de Recursos Humanos pode formar uma equipe de sucesso e

que segundo Stuckenbruck e Marshall (1988, p.123), esta formação demanda:

Ø Objetivos claros e consenso de metas;

Ø Abertura e resolução de conflitos;

Ø Delegação, motivação e confiança;

Ø Cooperação de conflitos;

Ø Procedimentos claros;

Ø Liderança adequada;

Ø Revisões periódicas;

Ø Desenvolvimento individual;

Ø Relações interpessoais.

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2.1 PLANO DE AÇÃO PARA MOTIVAR PESSOAS

Para que se possa avaliar a motivação das pessoas é preciso que antes

seja feito um Plano de Ação, onde o Gestor de Recursos Humanos pode o

5W2H (sigla em inglês que significa: Why = Por Que; What = O Que; Where =

Onde; When = Quando; Who = Quem; How = Como; How Much = Quanto

Custa). Que é uma ferramenta que segundo Marshall Jr. et al (2006), dizem

ser muito utilizada quando se elabora procedimentos associados a indicadores.

O Gestor de Recursos Humanos poderá utilizar esta ferramenta para

planejar suas ações antes de aplicar métodos de motivação, demonstrado toda

a aplicabilidade, funcionalidade e as expectativas para que se possa ter uma

visão mais ampliada do projeto proposto. Podendo também até planejar o

método motivacional mais adequado para a organização estudada, sejamos a

figura 2, onde demonstra como pode ser feito o Plano de Ação:

5W2H PLANO DE AÇÃO Setor: ______________________ Responsável: ______________________

Objetivo: MOTIVAÇÃO DAS PESSOAS Prazo: ___/___/____

O QUE (WHAT)

QUEM (WHO)

QUANDO (WHEN)

ONDE (WHERE)

POR QUE (WHAY)

COMO (HOW)

CUSTOS (HOW MUCH)

O que será Avaliado

Quem será Avaliado

Quando Avaliar

Onde será Avaliada

Por que será Avaliada

Como será Avaliada

Qual o Custo desta Avaliação

Figura 2: 5W2H - Plano de Ação (Adaptado: Marshall Jr. et al 2006. p. 109).

Mas para que o plano de ação seja bem sucedido, o Gestor de Recurso

Humano utiliza sua habilidade de se relacionar com as pessoas visando como

será implementado o plano de ação, para que não haja problemas com as

responsabilidades que são estudadas no mesmo, sendo assim:

20

“Estabelecimento de relações com as pessoas, criando

condições para que elas se realizem profissionalmente e

humanamente, maximizando seu desempenho por meio

do comprometimento, desenvolvimento de competências

e espaço para empreender”. (FNQ - Critérios de

Excelência, 2008, p. 11).

A ferramenta 5W2H pode ser utilizada para o gerenciamento da

motivação organizacional, utilizando a participação dos Stakeholders (partes

interessadas), para que haja uma analise do que será proposto na avaliação

individual ou de um grupo de pessoas onde elas se sintam felizes no trabalho

realizado. O 5W2H pode ser visto como um tipo de checklist utilizado para

garantir o bom planejamento das ações de desempenho da organização.

2.2 MANTER AS PESSOAS MOTIVADAS

O Feedback, que significa ‘resposta’ em português, é uma palavra muito

usada pelos Gestores de Recursos Humanos, mas tem sido pouca aplicada

quando se realmente precisa dela, as pessoas precisam ser informadas

quando estão sendo avaliadas em relação a motivação organizacional, para

que não pensem que estão sendo medidas com o intuído de demissão por não

desempenharem bem o seu trabalho, o que causaria um grande problema para

a organização.

“Comunicar significa tornar algo comum. Esse algo pode

ser uma mensagem, uma notícia, uma informação, um

significado qualquer. Assim, a comunicação é uma ponte

que transporta esse algo de uma pessoa a outra ou de

uma organização a outra”. (CHIAVENATO. 1999a. p.

518).

21

Para Chiavenato (1999a), o chamado “ciclo motivacional” que é uma

seqüência de eventos que são desde a carência das necessidades até a sua

satisfação da necessidade e a tensão reduzida, conforme a figura baixo:

Figura 3: O ciclo motivacional – Fonte: Chiavenato (1999a. p. 593)

A questão motivacional não pode ser vista pelas pessoas como “se eu

não estiver motivado, estarei no olho da rua”, por esse e outros motivos, que a

avaliação da motivação deve ser comunicada as pessoas de forma a mostrar

que a mesma servirá para a melhoria das técnicas profissionais das pessoas. E

não como uma forma de desmotivá-las a alcançarem seus sonhos que elas

pensam que sejam quase impossíveis, pois sonhos podem ser alcançados

quando se há dedicação em fazer o melhor.

“Podemos definir liderança como uma influência

interpessoal exercida numa dada situação e dirigida

através do processo de comunicação humana para a

consecução de um ou mais objetivos específicos. Os

elementos que caracterizam a liderança são, portanto,

quatro: a influência, a situação, o processo de

comunicação e os objetivos a alcançar” (CHIAVENATO,

1999a. p. 558).

Para Chiavenato (1999a. p. 593), alguns conceitos relacionados a

motivação são: o incentivo, a necessidade, a meta, o desejo e a relação dos

Necessidade não

satisfeita (carência)

Tensão

Impulso

Comportamento dirigido para a meta

Satisfação

da necessidade

Redução

da Tensão

Feedback / Retroação

Recompensas Intrínsecas ou

extrínsecas

22

objetivos do projetos e os objetivos da equipe. O mesmo autor diz que há

várias teorias para a motivação, mas hierarquia das necessidades

desenvolvidas por Maslow, quando atendidas mesmo que em partes pode

motivar as pessoas, nestas hierarquias são definidas as cinco necessidades

humanas: fisiológicas, segurança, sociais, estima e auto-realização. Também

há a Teoria ERC (Existência, Relacionamento e Crescimento), de Clayton

Alderfer, que tem a intenção de simplificar a teoria das necessidades de

Maslow em três necessidades essenciais: Existência (exigências básicas para

a existência material), Relacionamento (desejo de relacionamentos

interpessoais) e Crescimento (desenvolvimento pessoal). Por isso deve haver

um sistema de informação que se define abaixo como:

“Sistema de informação é o processo de transformação

de dados em informações. E, quando esse processo está

voltado para a geração de informações que são

necessárias e utilizadas no processo decisório”

(OLIVEIRA, 2002, p. 51).

Mas o sistema de informação escolhido dependerá do Gestor de

Recurso Humano, para que não haja problemas em relação as ações

corretivas que serão tomadas para que o método escolhido não seja pego de

surpresa para as pessoas, sendo assim um caminho para que se entenda o

que está sendo estudado através das motivações.

2 .3 AÇÕES MOTIVACIONAIS

Quando há ações corretivas nas motivações organizacionais, pode se

dizer que alguns dos resultados não foram positivos, sendo assim para

Chiavenato (1999a. p. 334), reuniões e retroação de dados, são geralmente

aplicados na comunicação da equipe, o que melhora e incentiva os

relacionamentos interpessoais.

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As ações corretivas devem ser aplicadas respeitando as pessoas no

momento da comunicação deste fato, sendo assim:

“Estabelecimento de relações com as pessoas, criando

condições para que elas se realizem profissionalmente e

humanamente, maximizando seu desempenho por meio

do comprometimento, desenvolvimento de competências

e espaço para empreender”. (FNQ - Critérios de

Excelência, 2009, p. 11).

Desta forma, o Gestor de Recurso Humano deve escolher qual a melhor

forma de motivar as pessoas, para que possa ser utilizado para minimizar ou

simplesmente abolir os problemas de informação do profissional, educando-o

para melhor desempenhar seu papel na organização.

“[...] Toda essa movimentação da empresa para manter-

se atualizada e bem sucedida é o resultado de decisões

tomadas e de ações operacionalizadas. E decisões são

tomadas por pessoas e praticadas por pessoas. Portanto,

são as pessoas que promovem as mudanças para manter

a empresa em ritmo evolutivo. Isto significa que o sucesso

da empresa apóia-se fundamentalmente e

insubstituivelmente na competência, na capacidade

inovadora e no desempenho positivo da sua força de

trabalho”. (LUCENA, 1992, p. 14).

O Gestor de Recursos Humanos deve monitorar a motivação das

pessoas. Fournies (1992) diz que a confrontação dos índices de qualidade

obtidos com os esperados permite um acompanhamento dos resultados. Caso

não esteja sendo alcançado o resultado esperado, deve ser posta em ação a

técnica do coaching. Esta técnica possui a seguinte linha geral de

funcionamentos:

24

a) verificar onde está o problema, de acordo com o quadro de

indagações;

b) conseguir a concordância de que existe um problema;

c) discutir soluções alternativas;

d) obter concordância sobre as providências a serem tomadas;

e) acompanhar para assegurar os resultados.

Saindo do contexto das teorias clássicas da motivação, atualmente, são

criados manuais e regras para alcançar a motivação empresarial. Entretanto, o

que se percebe é que a motivação é algo muito particular, independentemente

do impulso que seja dado a ela. Isso não significa que a motivação não possa

ser desenvolvida, o que está sendo dito é que ela deve partir primeiramente

dos próprios colaboradores e, posteriormente, ser estimulada pelos

empregadores.

Seguem, enumerados, quinze aspectos que influenciam a motivação das

pessoas em seu ambiente de trabalho. Isto não é um manual de motivação,

apenas alguns pontos que podem ser observados e estimulados dentro das

empresas para motivar as pessoas e equipes.

1. Sonhos – os colaboradores devem, sempre, acreditar em si mesmos e

precisam ser estimulados a isso.

2. Saúde – tanto fora, como dentro da empresa, a preocupação com a

saúde física e mental é fundamental.

3. Paz – um clima organizacional que propicie um ambiente pacífico (mas

com competitividade) na questão da ética é importante.

4. Amor – o amor pela missão, visão e valores da organização, além do

amor pelas pessoas que compõem a empresa é muito valioso.

25

5. Sorte – deve ser estimulada pela ética. Sempre que as ações são

guiadas pela ética a “sorte” estará presente.

6. Treinamento – o investimento nas pessoas (capacitação) traz lucro e

não despesas.

7. Alegria – estimular as pessoas a sorrir vale ouro, pois isso exerce

influência direta sobre o clima organizacional.

8. Empatia – coloquem-se nos lugares uns dos outros e sejam mais

justos entre si.

9. Prazer – ligado diretamente ao amor (anteriormente citado), o prazer

traz certa adrenalina aos procedimentos.

10.Garra – estimular a força de vontade.

11.Objetivo – deve estar claramente definido para que todos tenham um

norte para caminharem juntos.

12.Humildade – mantém a união no time.

13.Equipe – é impossível que todos trabalhem sozinhos.

14.Profissionalismo – amadorismo não tem lugar no mercado.

15.Sucesso – deve ser mantido a qualquer custo.

CAPÍTULO III

CASE: GESTÃO DE PESSOAS EM UMA EMPRESA DE

CARTÕES DE VALE-BENEFÍCIOS

Em 2003, a empresa associou-se aos bancos mais renomados do Brasil,

formando uma administradora dos cartões mais utilizados, com um objetivo

comum: oferecer produtos eletrônicos para pagamento de benefícios, utilizando

a ampla rede de distribuição, a tecnologia e a aceitação da marca. O vale de

papel de ícones do mercado de refeições adotaram a solução eletrônica, muito

mais prática para o trabalhador. Para o setor, a substituição do papel pelo

plástico também representou um grande avanço na segurança, confiabilidade e

economia.

Hoje, como resultado da recente de aquisições de outras empresas do

mesmo seguimento, os clientes contam com a sinergia de duas empresas de

trajetórias semelhantes: ambas jovens, com alto nível de digitalização nos

serviços e constante busca de inovações. A empresa reconhece como

fundamental a avaliação de satisfação de seus clientes como ferramenta de

constante melhoria em seus serviços. Em sua última pesquisa, realizada pelo

Ibope em 2007, se manteve em primeiro lugar do mercado em renovação e

também em recomendação, conquistado em 2006.

Produtos e Serviços Cartão Refeição, Cartão-benefício desenvolvido

para que os trabalhadores possam, com praticidade e segurança, realizar o

pagamento de suas refeições em restaurantes, lanchonetes e similares. O valor

do benefício é disponibilizado mensalmente e, conforme a utilização, o saldo é

gradualmente descontado.

Cartão Alimentação criado exclusivamente para compras de alimentos, é

aceito em supermercados, açougues, mercearias e afins. Cartão Natal

Alimentação. Para presentear a equipe de trabalho com cartões Natal

27

Alimentação. O funcionário pode escolher os ingredientes que mais gosta,

evitando o incômodo de levar uma cesta do trabalho para casa. Cartão Cesta

Alimentação é destinado a empresas que oferecem um benefício mensal de até

R$ 50, evitando o transtorno de transporte e armazenamento da cesta física.

Vale-transporte as empresas clientes recebem os benefícios separados

por usuários e toda a logística de aquisição dos passes e recarga de cartões

eletrônicos fica por conta da nossa empresa. FlexCar, um Cartão-benefício

desenvolvido para que os trabalhadores possam, com muito mais praticidade e

segurança, realizar o pagamento de despesas com abastecimento,

estacionamento e manutenção leve dos veículos, como peças e acessórios,

lavagem, troca de óleo, e outros serviços automotivos oferecidos por

estabelecimentos relacionados.

Mas para que a empresa realize estes trabalhos com qualidade,

eficiência e eficácia ele tem que contar com as pessoas que nela trabalham e

que são motivadas para que tudo seja feito com “amor e carinho” e com todo o

respeito que seus clientes merecem.

3.1 GESTÃO DE PESSOAS E A MOTIVAÇÃO PROFISSIONAL

A Gestão de Pessoas é a principal contribuinte para a melhoria da

qualidade de vidas das pessoas, com projetos motivacionais que visam a

participação de todos nos diversos projetos da organização para que os

funcionários possam estar felizes no trabalho que estão realizando.

A empresa pesquisada ganhou vários prêmios relacionados ao seu setor

de Recursos Humanos e isso se deve aos seus programas de motivação que

melhoram a produtividade e o atendimento ao cliente.

28

Segundo Tomei (2008 p. 58), a cultura também influencia neste

processo de motivação, deve-se entender o que aquele ambiente de trabalho

necessita para ser motivado, por isso o processo de socialização é importante

onde a comunicação poderá ser um meio pelo qual o Gestor de Recursos

Humanos poderá entender melhor os desejos das pessoas.

Para a mesma autora existem valores que devem ser compartilhados

como os “valores de trabalho” e os “valores pessoais”, cabe ao Gestor de

Recursos Humanos saber distinguir este valores e aplica-los na melhor meio

motivacional.

A empresa pesquisada percebeu que sem a motivação das pessoas,

não haverá lucro, pois são elas que atraem os clientes para a organização,

com seu carisma, sua eficiência e sua eficácia. As pessoas que são

responsáveis pela existência da empresa, e por isso devem ter o que há de

melhor para motivá-las.

Segundo Goleman (2007), quando não há um ambiente propício para as

pessoas, elas tendem a entrar em um nível de estresse altíssimo e isso pode

fazer com que o desempenho das pessoas “caia”. Retirar a pessoa do estado

de estresse e levá-las a um estado de felicidade, motivando através do que

elas mais desejam pode ser uma saída para manter as pessoas voltadas para

a atenção ao trabalho. Nem que sejam por alguns minutos.

Uma das técnicas utilizadas pela empresa pesquisada é deixar que as

pessoas expressem suas emoções, onde um psicólogo, que trabalha nos

Recursos Humanos, pode ser de grande ajuda para entender a necessidades

das pessoas e como resolvê-las de forma que não haja uma mudança brusca

na organização, visto que pensamento são diferentes e este profissional tenta a

melhor “saída” para cada caso.

Nesta área Gerencial os Recursos Humanos deve estar atendo a todos

os níveis hierárquicos, sendo imparcial e principalmente empático em suas

29

decisões e projetos motivacionais, pois o erro deste pode causa um prejuízo

não só financeiro como também nas pessoas que participam do projeto.

3.2 RESULTADOS DE PRODUTIVIDADE APÓS AS TÉCNICAS

MOTIVACIONAIS

Os resultados motivacionais não poderiam ter diferentes dos positivos,

claro que a não dá para agradar a todos, mas a empresa pesquisada revela

que mais de 99% das pessoas aprovam todos os projetos ou parte deles.

Esta satisfação se dá pelos projetos serem realizados dentro da

organização ou em parque próximo a empresa (como as corridas amadoras de

rua). Que trouxe mais disposição nos trabalhos realizados e também a

diminuição da obesidade de alguns funcionários.

Os sistemas de qualidade em disseminação, quando de sua

possibilidade em humanizar os processos volta-se a racionalizar o homem ao

sistema e a interface da pessoa com o método. Em relação ao projeto de

ergonomia, onde um dos principais focos é eliminar o LER (Lesão por Esforço

Repetitivo), tem trazido bons benefícios a organização, onde em muitas fezes o

maior problema eram os de coluna e as tendinites.

Outro programa implantado pelos Recursos Humanos foi a integração

“Pais & Filhos”, realizado todo o final de ano, onde os pais possam levar os

seus filhos para conhecerem o ambiente de trabalho dos pais. Um dos

resultados positivos deste programa foi a melhoria da relação de pais de filhos,

o orgulho dos filhos pelos seus pais e o reconhecimento de que eles trabalham

“duro” para poderem levar uma qualidade de vida para suas famílias. Outro

benefício é o orgulho das crianças em divulgarem nas escolhas que seus pais

trabalham em um ambiente de trabalho agradável e que no futuro querem ser

como seus pais. Além de ser uma grande descontração para as pessoas que

30

trabalham dentro da organização, visto que animadores são os anfitriões da

festa.

Com tantos atrativos que fazem com que as pessoas estejam motivadas

a trabalharem, não é visível os pontos negativos referentes aos projetos de

qualidade e de motivação implantados pelos Recursos Humanos, visto que as

pessoas dentro da empresa reconhecem a sua importância e seu valor para

que a mesmo consiga alcançar seus objetivos e transforma-los em melhoria de

vidas para elas mesmas.

CONCLUSÃO

Motivar as pessoas ainda é uma tarefa difícil para as organizações, mas

não impossível, agradar a todos sim, mas se o Gestor de Recursos Humanos

conseguir agradar a maioria ele terá sucesso em seu trabalho. Mas como dito

ao longo do trabalho, é preciso que haja um planejamento para que se possa

entender o que motiva as pessoas desta forma, as teorias citadas, demonstram

que começar da base (Maslow), pode ser o início de uma sintonia entre os

objetivos pessoais com os objetivos organizacionais.

As teorias clássicas da motivação são de suma importância para

entendermos os conceitos atuais, e que estão em constante evolução. Talvez,

por esta constante evolução no campo da Gestão de Pessoas seja difícil traçar

um conceito fixo e imutável sobre o assunto, principalmente porque muitos

aspectos das teorias clássicas são verdadeiros, embora hoje um tanto mais

complexos mas nada que não possa ser analisado e aplicado para cada tipo de

organização com diferentes culturas.

Em todo caso, é certo dizer que a motivação é que impulsiona as

pessoas a transformarem seus sonhos em realidade. Entretanto, a motivação

não anda separada da mudança, talvez por isso a constante evolução, já que

com a competitividade de hoje é cada vez mais necessário que as pessoas

trabalhem motivadas, atraindo mais mudanças e crescimento para suas vidas

profissionais.

32

REFERÊNCIAS

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ANEXO I

ENTREVISTA COM O DIRETOR DA EMPRESA

PESQUISADA

1- QUAL A FINALIDADE PRINCIPAL DA EMPRESA?

A empresa tem como objetivo contribuir com a ampliação do PAT

(Programa de Alimentação do Trabalhador), um dos principais programas

sociais do Governo Federal. Não se trata apenas do ingresso de um novo

competidor no mercado. Os cartões incorporam importantes inovações

tecnológicas, que trazem significativos benefícios para empresas,

estabelecimentos comerciais e principalmente para o trabalhador.

Somente a utilização de novas tecnologias em larga escala permite a

criação de um novo paradigma neste setor: utilização de cartões benefício em

amplas redes de captura eletrônica. Com o uso de cartões eletrônicos, a

empresa oferece uma alternativa mais prática, econômica e segura para o

PAT, atingindo também empresas pequenas e distantes dos grandes centros.

Os cartões são exemplos de como as transformações tecnológicas, que

vêm sendo operadas no mercado, podem contribuir para que esses benefícios

cheguem a mais pessoas, gerando bem-estar econômico e social para os

trabalhadores e suas famílias.

Ser a empresa preferencial na gestão e na prestação de vales-benefício

é o nosso maior desafio. Mas criamos, hoje, uma grande estrutura de

prestação de serviços capaz de cumprir esta tarefa com qualidade, respeitando

princípios éticos, o capital intelectual e a responsabilidade social.

Desta forma, convidamos você a participar ao nosso lado do

crescimento no setor de vales-benefício, gerado pelo aumento no número de

empresas cadastradas no PAT e de trabalhadores beneficiados pelo programa.

36

2- COMO É A MOTIVAÇÃO NA EMPRESA?

Ao se relacionar com a empresa seja como cliente, usuário ou

estabelecimento afiliado, você conta com uma das mais estruturadas

organizações para a prestação de serviços voltada à área de gestão de vale-

benefícios do País.

A empresa expandiu seu portfólio e passou a oferecer aos seus clientes

a solução de gestão de vales-transporte após aquisição da empresa Smart

Benefícios. Em agosto, lançou o Flex Car, cartão benefício voltado para

abastecimento e manutenção de carros, que iniciou sua operação com mais de

12 mil pontos de aceitação.

Fomos apontados por revistas que fazem pesquisas sobre qualidade

como uma das 10 maiores inovações dos últimos 10 anos: Uma das 10

melhores empresas fornecedoras para RH do Brasil em 2008 e como a melhor

empresa no segmento Refeição Convênio 2008 - Gestão & RH, Uma das 100

Melhores Empresas para Trabalhar - Revista Época; Uma das 150 Melhores

Empresas para se trabalhar - Revista Exame; segundo ano consecutivo, a

empresa foi eleita a melhor empresa na categoria "Refeição Convênio" pela

editora Gestão & RH. Em festa de premiação realizada em 02/02/2009, no

Centro de Convenções Rebouças, a companhia também repetiu sua inclusão,

pelo terceiro ano consecutivo, no hall dos 100 melhores fornecedores para RH

do Brasil.

O resultado do Prêmio Melhores Fornecedores para RH é fruto de uma

pesquisa com gestores das 1000 maiores e melhores empresas para se

trabalhar - segundo a classificação da revista Exame. Esses profissionais

indicaram empresas fornecedoras para RH e responderam questionários

eletrônicos qualitativos e quantitativos sobre as mesmas. "Para nós da

empresa é motivo de grande orgulho integrar o ranking de melhores

fornecedores para RH. Receber a premiação de melhor empresa na categoria

'Refeição Convênio' também nos mostra que o mercado reconhece nossa

37

busca constante pela excelência operacional, pela inovação e por processos

focados na melhoria contínua de nossos serviços", afirma diretor de Recursos

Humanos da empresa.

Tudo isso se deve a sua eficácia com a ergonomia “método previne

acidentes no trabalho e garante mais conforto aos colaboradores”. A ergonomia

é o estudo científico da relação entre o homem e seus ambientes de trabalho.

Ela possui alguns objetivos básicos: possibilitar o conforto ao indivíduo e

proporcionar a prevenção de acidentes e do aparecimento de patologias

específicas para determinado tipo de trabalho. Em outras palavras, a técnica

está ligada às condições gerais de trabalho, como iluminação, ruídos e

temperatura, por exemplo, que geralmente causam males à saúde física e

mental do ser humano. A ergonomia procura definir os caminhos para a

correção e aumentar a eficiência humana.

A ergonomia pode contribuir para a prevenção da maioria das doenças

ocupacionais, como o Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho

(DORT), antigamente conhecido com Lesões por Esforço Repetitivo (LER),

doença de origem postural (coluna, ombro, pescoço e outros), além de

distúrbios mentais relacionados à atividade laboral. “A importância da

ergonomia está no fato de a técnica dar suporte para que as pessoas

estabeleçam relações mais saudáveis e equilibradas com os objetos em todas

as suas dimensões, físicas e cognitivas, para que o uso destes não afete a

saúde dos usuários”. Segundo o especialistas, a dica é utilizar os espaços de

forma mais criativa e, sempre que possível, adaptá-los para suas dimensões e

necessidades. O importante é manter-se todo o tempo atento aos seus limites

na realização das tarefas, para que o desgaste físico e mental no trabalho seja

minimizado. Empresa prepara seu ambiente físico e sensibiliza seus

colaboradores para o tema.

A empresa lançou internamente sua Campanha de Diversidade, com o

objetivo fundamental de sensibilizar seus colaboradores em relação a futuras

contratações de pessoas com deficiência.

38

Após uma semana de teasers, marcada por um concurso cultural e pela

apresentação de um vídeo sobre superação e quebra de paradigmas,

funcionários da empresa puderam conhecer e entender a campanha por inteiro.

Ao chegarem hoje ao trabalho, foram surpreendidos por móbiles e painéis,

todos com o mote Vivendo a Diversidade – Foram me mostrar gente diferente,

só vi seres humanos.

Hoje a empresa tem um importante processo que envolve não apenas

adequações físicas, mas, principalmente, a conscientização de nossos

colaboradores a respeito da sensibilidade do tema. Nossa preparação é

essencial para que os novos profissionais sejam bem recebidos e se sintam, de

fato, integrados em nossa empresa.

Há trabalhos voluntários onde cada um dos nossos funcionários pode

sair mais cedo para ajudar alguma instituição de caridade. Educação

Corporativa para que possa haver um desenvolvimento profissional das

pessoas dentro da organização. Dia do atletismo, onde nossos funcionários

participam de gincanas e corridas de rua amadoras. Massagens corporais e

shiatisu que é um método terapêutico japonês criado no fim da era Meiji (1868),

a partir dos recursos de pressão dos meriadianos com os dedos.

Sabendo da importância dos exercícios físicos e da boa alimentação

para uma vida saudável, a Gestão de Recursos Humanos junto com a

Presidência da empresa decidiram mudar seu estilo de vida das pessoas na

organização. Na ocasião, a empresa lançou o programa Mais Vida. Onde as

pessoas podem aproveitar a oportunidade para investir na saúde, com

atividades que melhoram minha qualidade de vida dentro e fora do trabalho,

O programa de bem-estar da atua em duas frentes: prevenção e

qualidade de vida e excelência na gestão de saúde. Engloba convênio médico,

reembolso de medicamentos, apoio nutricional, orientador físico, atendimento

fisioterápico, sessões de massagem, parcerias com academias e restaurantes,

coral, distribuição de lanches, além da promoção de campanhas preventivas

sobre diversas doenças.

39

Há vários outros métodos, entre os quais visamos melhorar a qualidade

de vida das pessoas em nossa organização e assim os tornamos mais

motivados para alcançar nossos objetivos.

3- COMO FAZER COM QUE AS PESSOAS PARTICIPEM DOS

PROJETOS?

Liderança!!!! Você já parou para pensar se é um bom líder? E se não

ocupa um cargo de liderança, você já se perguntou se seria um bom gestor?

Existe o líder ideal?

Todo profissional, alguma vez na vida, já trabalhou para gestores

inesquecíveis e para aqueles que não deseja encontrar novamente. Fato é que

diversos estudos sobre gestão foram realizados e em nossa empresa já

aderimos a um esquema moderno de trabalho, em que os líderes de equipe

devem adotar posturas e atitudes de modo a criar um ambiente bom para o

trabalho, em que cada funcionário é ouvido, pode trabalhar com tranquilidade,

justiça, feliz com o que faz.

Para nós o comportamento e desenvolvimento organizacional a

motivação dos funcionários deve ser a preocupação do líder. Todos os

empreendedores questionam o que é preciso fazer para incentivar os

funcionários a trabalharem mais motivados.

Os índices mais utilizados por nós para detectar o clima organizacional

de empresas, destacam-se a qualidade na gestão de pessoas, do ambiente e

da felicidade no trabalho. Com esses dados, é possível descobrir todos os

aspectos importantes de uma empresa que interferem no dia-a-dia do

funcionário e no faturamento mensal da corporação, como desempenho,

satisfação e liderança no trabalho, temas relacionados à motivação.

Ser um bom líder está intimamente ligado às políticas de gestão da

empresa. Aquele que você deseja ser e com quem gostaria de trabalhar, é

40

essencial que a organização ofereça condições para que o profissional se

desenvolva como gestor. Um bom líder não agüenta trabalhar em uma

empresa que não seja ética, que não lhe permita empregar seus talentos e

ajudar os demais a crescer e superar.

4- COMO OS RECURSOS HUMANOS AUXILIAM NAS MOTIVAÇÕES?

A Gestão de Recursos Humanos é primordial na implementação de

métodos motivacionais. Programas de bem-estar aumentam performance dos

colaboradores e os níveis de satisfação com a empresa em que trabalham.

Encontrar o equilíbrio emocional e físico, conciliando carreira e vida pessoal.

Esse é um dos grandes desafios para a Gestão de Recursos Humanos, para

auxiliar a pessoas vivem a correria e o estresse do dia-a-dia, mas prezam por

qualidade de vida. E se essa é uma preocupação de milhões de brasileiros, é

também um sinal de alerta importante para as empresas.

Investir na saúde do funcionário tem se mostrado uma ferramenta eficaz

de produtividade. Se você duvida disso, e se espanta com a comparação,

basta ver as estatísticas. Segundo um estudo do Ministério de Saúde, os

programas de bem-estar oferecidos no trabalho podem aumentar em 5% o

rendimento dos funcionários e reduzir em 15% o índice de faltas. E não é só

isso.

As corporações que passaram a pensar na saúde para dentro de seus

escritórios têm obtido resultados cada vez melhores. Além do ganho nas

performances, as iniciativas aumentam a integração entre os funcionários,

refletindo diretamente na motivação do público interno - uma das cinco

principais causas de ineficiência produtiva nas corporações. A constatação é

de uma pesquisa recente feita em 12 países pela Proudfoot Consulting. No

Brasil, essa tal falta de estímulo apareceu em segundo lugar no ranking,

apontada por 24% dos entrevistados.

41

Nossa intenção é proporcionar cuidados que fazem a diferença na vida

dos colaboradores, criando um ambiente saudável e estimulante, em que

tenham prazer em trabalhar. Diante de uma gama de opções saudáveis, o

resultado não poderia ser outro: a adesão ao “Mais Vida” vem crescendo de 30

a 40% por ano.

Com uma estrutura como esta no local de trabalho, as pessoas se

sentem mais estimulada a cuidar da saúde e a me preocupar em ter uma vida

mais equilibrada. E isso reflete positivamente no rendimento, já que as pessoas

passam a cuidar não apenas do corpo, mas da mente também.

42

ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO ........................................................................................... 2 AGRADECIMENTO ........................................................................................ .. 3 DEDICATÓRIA .................................................................................................. 4 RESUMO ........................................................................................................... 5 METODOLOGIA................................................................................................. 6 SUMÁRIO .......................................................................................................... 8 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 9 CAPÍTULO I ..................................................................................................... 10 MOTIVAÇÃO NO TRABALHO ......................................................................... 10 1.1 CONCEITO DE MOTIVAÇÃO NO TRABALHO ..................................... 10 1.2 OBJETIVOS INDIVIDUAIS E ORGANIZACIONAIS ............................... 11 1.3 MÉTODOS DE MOTIVAÇÃO ................................................................ 12 CAPÍTULO II .................................................................................................... 18 OS RECURSOS HUMANOS E A MOTIVAÇÃO NO TRABALHO .................... 18 2.2 PLANO DE AÇÃO PARA MOTIVAR PESSOAS.................................... 19 2.2 MANTER AS PESSOAS MOTIVADAS .................................................. 20 2.3 AÇÕES MOTIVACIONAIS ..................................................................... 22 CAPÍTULO III ................................................................................................... 26 CASE: GESTÃO DE PESSOAS EM UMA EMPRESA DE CARTÕES DE VALE-

BENEFÍCIOS ......................................................................................... 26 3.1 GESTÃO DE PESSOAS E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

PROFISSIONAL .................................................................................... 27 3.2 RESULTADOS DE PRODUTIVIDADE APÓS AS AVALIAÇÕES DE

DESEMPENHO PROFISSIONAL .......................................................... 29 CONCLUSÃO ................................................................................................... 31 REFERÊNCIAS ................................................................................................ 32 ANEXO I ........................................................................................................... 35 ÍNDICE ............................................................................................................. 40 ÍNDICE DE FIGURAS ...................................................................................... 42 FOLHA DE AVALIAÇÃO .................................................................................. 44

43

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1: Hierarquia das Necessidades Humanas de Abraham Maslow -------13 Figura 2: 5W2H - Plano de Ação (Marshall Jr. et al 2006. p. 109)----------------19 Figura 3: O ciclo motivacional – Fonte: Chiavenato (1999a. p. 593)------------ 21

44

FOLHA DE AVALIAÇÃO

Nome da Instituição: IAVM - Instituto a Vez do Mestre

Título da Monografia: Motivação no Trabalho

Autor: Kelly Alves Villela

Data da entrega: 14/03/2010.

Avaliado por: Ana Cristina Guimarães

Conceito: