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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA A ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE NEGOCIOS PARA A BEBIDA ENERGÉTICA DENOMINADA BURN Por: Fernanda Bastos Wagner Orientador Prof:. JORGE VIEIRA Rio de Janeiro 2011

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO … · trata-se de uma analise detalhada de uma unidade organizacional para aprofundamento do assunto, ou seja, para maior detalhamento

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

A ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE NEGOCIOS PARA A

BEBIDA ENERGÉTICA DENOMINADA BURN

Por: Fernanda Bastos Wagner

Orientador

Prof:. JORGE VIEIRA

Rio de Janeiro

2011

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

A ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE NEGOCIOS PARA A

BEBIDA ENERGÉTICA DENOMINADA BURN

Apresentação de monografia à AVM

Faculdade Integrada como requisito parcial

para obtenção do grau de especialista em

Marketing

Por: . Fernanda Bastos Wagner

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AGRADECIMENTOS

Agradeço à minha família, que

durante o período de estudo,

sempre me incentivou a

prosseguir com os meus

objetivos.

E finalmente agradeço a Deus,

por me guiar e conduzir o meu

desenvolvimento profissional

com sabedoria e concentração.

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DEDICATÓRIA

Dedico a elaboração do resultado final da

minha monografia para a obtenção do grau

de especialista em Marketing, em especial a

minha família por ser paciente nos

momentos em que estive ausente e pela

credibilidade em mim através do estimulo e

incentivo para que eu concluísse mais esta

etapa da minha vida.

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RESUMO

Esta pesquisa objetivou estudar e analisar as variáveis do

planejamento estratégico da bebida energética denominada Burn. A

mesma procurou demonstrar as conseqüências pela falta de

planejamento e importância para a sua elaboração, tendo em vista a

crescente competitividade do mercado e representando ameaças

principalmente para as empresas que não monitoram o ambiente

interno e externo. Esta pesquisa contribuiu com detalhes que serviram

para um entendimento de como a utilização de estratégias

competitivas minimizam os efeitos da turbulência que afetam o seu

ambiente.

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METODOLOGIA

Considerando o critério de classificação de pesquisa proposto

por Vergara (2004), que a qualifica em relação a dois aspectos. Quanto

aos fins e quanto aos meios.

Quanto aos fins, a pesquisa será exploratória e descritiva. Será

exploratória porque não se encontra nenhum tipo de estudo sobre o

planejamento estratégico e suas variáveis na marca Burn Energy Drink.

Será também descritiva, pois tem a finalidade de levantar as

características metodológicas dos planejamentos atualmente

utilizados.

Quanto aos meios a pesquisa será bibliográfica, documental e

estudo de caso. Bibliográfica porque se utilizará de material exposto ao

público em geral, como livros, artigos em jornais e internet.

Documental, pois a utilização de documentos e relatórios que digam

algo da organização a respeito da pesquisa será de extrema

importância para o desenvolvimento do estudo. Estudo de caso, pois

trata-se de uma analise detalhada de uma unidade organizacional

para aprofundamento do assunto, ou seja, para maior detalhamento da

empresa Coca-Cola.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 09

CAPÍTULO I - Plano de Negócios 11

CAPÍTULO II - Análise do Micro Ambiente 20

CAPÍTULO III – Análise do Macro Ambiente 25

CAPÍTULO IV- Análise Financeira 42 CONCLUSÃO 45

Proposta de reposicionamento para o energético Burn

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 50

BIBLIOGRAFIA CITADA 52

ANEXOS 54

ÍNDICE 59

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INTRODUÇÃO

Devido ao grande número de empresas competindo num

mercado globalizado, gerou-se um ambiente altamente competitivo,

com empresas cada vez preocupadas em manter sua posição frente

ao mercado e não perder sua capacidade de sobrevivência. As

constantes e agressivas mudanças que ocorrem no mundo todo, vêm

influenciando empresas a mudar e aperfeiçoar os padrões de

concorrência.

A abertura da economia possibilitou a entrada de empresas

com investimentos elevadíssimos tornando a concorrência mais

acirrada, e o aumento do grau de exigência dos consumidores fizeram

com que as empresas buscassem novas alternativas de

competitividade a fim de enfrentar esses desafios.

Empresas com maiores capacidades de investimento, força da

marca e preço reduzido fazem com que a competitividade seja

elevada.

Contextualizando, a estratégia torna-se o principal fator na

busca de objetivos e alternativas futuras, principalmente inovadoras e

relevantes ao processo de decisão das empresas.

A abertura da economia e a globalização permitem que

grandes empresas internacionais explorem o mercado interno.

Exploração essa, através de capital estrangeiro aliado as tecnologias

de informação. Empresas diante desta situação buscam estratégias

competitivas que servem como pilares fortes e que dão maior

credibilidade aos consumidores e fornecedores.

Nenhum país ficou fora da globalização, e com o Brasil não foi

diferente. Com a abertura da economia surgiu um ambiente altamente

favorável para instalação de empresas multinacionais no país. Abertura

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esta que possibilitou a redução nas tarifas de importação e extinção às

importações, ocasionando maiores investimentos do exterior para

dentro do país.

A elaboração de estratégia competitiva ganha maior relevância

em decorrência do acirramento da concorrência.

A globalização permite que as empresas apliquem novas

estratégias, na finalidade de obter maior agilidade e inovação e atender

com qualidade as necessidades dos consumidores.

É dentro deste mercado globalizado que está inserida a bebida

energética, que teve origem nos Estados Unidos, e vem conquistando

cada vez mais os brasileiros. E é através desta bebida que veremos os

reflexos sob suas principais concorrentes.

A escolha do estudo de caso da empresa The Coca-Cola

Company com a bebida Burn a mesma possuir forte posicionamento e,

estar em segundo lugar de vendas no Brasil. Dentro deste contexto,

nesta pesquisa busca-se responder como e de que forma a marcar de

energéticos Burn está adotando as estratégias para manter e ampliar a

sua participação no mercado brasileiro.

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CAPÍTULO I

Plano de Negócios

Um plano de negócio é um documento que descreve, por

escrito, os objetivos de um negócio e quais passos devem ser dados

para que esses objetivos sejam alcançados, diminuindo os riscos e as

incertezas. Um plano de negócio permite identificar e restringir seus

erros no papel, ao invés de cometê-los no mercado.

O plano de negócio é um documento preparado pelo empreendedor em que são descritos todos os elementos externos e internos relevantes envolvidos no início de um novo empreendimento. É com freqüência uma integração de planos funcionais como os de marketing, finanças, produção e recursos humanos (HISRICH, 2004, p. 210).

O plano de negócio envolve todas as áreas da administração.

É um conjunto de planos com um único objetivo, subsidiar a tomada de

decisões.

O plano de negócios é um documento usado para

descrever um empreendimento e o modelo de negócios que sustenta a empresa. Sua elaboração envolve um processo de aprendizagem e autoconhecimento, e, ainda, permite ao empreendedor situar-se no ambiente de negócios (DORNELAS, 2005, p. 98).

Através de uma colocação mais simples Salim et al. (2005, p.

3) definem:“Plano de negócios é um documento que contém a

caracterização do negócio, sua forma de operar, suas estratégias, seu

plano para conquistar uma fatia do mercado e as projeções de

despesas, receitas e resultados financeiros”.

O empreendedor ao iniciar o desenvolvimento das suas

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atividades empresariais deveria fazê-las por um prévio planejamento,

porém a grande maioria inicia negócios pequenos, sem a necessidade

de uma estrutura estrategicamente planejada.

Planejamento consiste na concepção e análise de cenários futuros para um empreendimento (pode ser uma empresa, ou uma nova unidade da empresa), seguido do estabelecimento de caminhos e objetivos (para um mercado, um território), culminando com a definição de ações que possibilitem alcançar tais objetivos e metas para o empreendimento (SALIM et al., 2005, p. 16).

Essa estrutura planejada requer um desenvolvimento pessoal

adequado a sua necessidade.

Segundo Hisrich (2004, p. 212): “O plano de negócio é valioso

para o empreendedor, para potenciais investidores e até para os novos

funcionários, que estão tentando se familiarizar com o

empreendimento, suas metas e objetivos”.

O plano de negócio também é importante para os

Mantenedores das incubadoras, os parceiros, os Bancos, os

fornecedores, clientes e sócios.

É desenvolvido com o intuito de definir a viabilidade

econômico-financeira de um empreendimento em um mercado

específico, é um instrumento importante para auxiliar na obtenção de

financiamento, serve para conquistar um sócio, para compra e venda

de produtos e negociação de formas de pagamento.

Um plano de negócios é um resumo escrito do que você espera conseguir em seu negócio e como pretende atingir este objetivo. Ele deve conter metas e objetivos claros, com uma explicação de como você pretende administrar seus recursos, ou seja, suas instalações, equipamentos e funcionários, bem como, suas finanças, para atingir estas metas e objetivos (STONE, 2001, p. 3).

É uma ferramenta que funciona como mapa de percursos, é o

instrumento ideal para traçar um retrato fiel do mercado, do produto e

das atitudes do empreendedor.

Abrange todas as áreas da administração uma vez que é

composto por plano de marketing, plano financeiro, plano

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organizacional e planejamento estratégico.

1.1. Estrutura de um Plano de Negócio

“Não existe estrutura rígida e específica para se escrever plano

de negócios, pois cada negócio tem particularidades e semelhanças,

sendo impossível definir modelo padrão universal e aplicado a

qualquer negócio” (DORNELAS, 2005, p. 100).

O plano de negócio deve possuir uma estrutura mínima que

seja inteligível a qualquer leitor.

Segundo Hisrich (2004, p. 217): “Deve ser abrangente o

suficiente para dar ao investidor em potencial um panorama completo

e compreensão do novo empreendimento e ajudará o empreendedor a

esclarecer suas idéias sobre o negócio”.

A estrutura de um plano de negócio pode variar de acordo com

os interesses do pesquisador, pode-se restringir alguns tópicos ou

mesmo aprofundar a pesquisa nas mais diversas áreas da

administração.

Dornelas (2005, p. 105) apresenta uma estrutura sugerida para

pequenas empresas em geral:

1. Capa 2. Sumário 3. Sumário Executivo Estendido 3.1. Declaração de Visão 3.2. Declaração de Missão 3.3. Propósitos Gerais e Específicos do Negócio,

Objetivos e Metas 3.4. Estratégia de Marketing 3.5. Processo de Produção 3.6. Equipe Gerencial 3.7. Investimentos e Retornos Financeiros

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4. Produtos e Serviços 4.1. Descrição dos Produtos e Serviços (características e benefícios) 4.2. Previsão de Lançamento de Novos Produtos e Serviços 5. Análise da Indústria 5.1. Análise do Setor 5.2. Definição do Nicho de Mercado 5.3. Análise da Concorrência 5.4. Diferenciais Competitivos 6. Plano de Marketing 6.1. Estratégia de Marketing (preço, produto, praça, promoção) 6.2. Canais de Venda e Distribuição 6.3. Projeção de Vendas 7. Plano Operacional 7.1. Análise das Instalações 7.2. Equipamentos e Máquinas Necessárias 7.3. Funcionários e Insumos Necessários 7.4. Processo de Produção 7.5. Terceirização 8. Estrutura da Empresa 8.1. Estrutura Organizacional 8.2. Assessorias Externas (jurídica, contábil etc.) 8.3. Equipe de Gestão 9. Plano Financeiro 9.1. Balanço Patrimonial 9.2. Demonstrativo de Resultados 9.3. Fluxo de Caixa 10. Anexos

Segundo Hisrich (2004, p. 218) um esboço de um plano de

negócios pode ser da seguinte forma:

I. Página introdutória a. Nome e endereço da empresa b. Nomes e endereços dos diretores c. Natureza do negócio d. Declaração do financiamento necessário e. Declaração do caráter confidencial do relatório II. Resumo executivo – De três a quatro páginas sintetizando o plano de negócio completo III. Análise industrial

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a. Perspectiva e tendências futuras b. Análise dos concorrentes c. Segmentação de mercado d. Previsões do setor IV. Descrição do empreendimento a. Produto (s) b. Serviço (s) c. Dimensão do negócio d. Equipamento pessoal do escritório e. Histórico dos empreendedores V. Plano de produção a. Processo de fabricação (quantia subcontratada) b. Planta física c. Maquinário e equipamento d. Nomes de fornecedores de matérias-primas VI. Plano de marketing a. Preços b. Distribuição c. Promoção d. Previsões dos produtos e. Controles VII. Plano operacional a. Forma de propriedade b. Identificação de sócios e principais acionistas c. Autoridade dos diretores d. Histórico da equipe administrativa e. Funções e responsabilidades dos membros da organização VIII. Avaliação de riscos a. Avaliação dos pontos fracos do negócio b. Novas tecnologias c. Planos contingentes IX. Plano financeiro a. Demonstrativo de resultados pro forma b. Projeções de fluxo de caixa c. Balanço patrimonial pro forma d. Análise do ponto de equilíbrio e. Origens e aplicações de recursos X. Apêndice (contém material de consulta) a. Cartas b. Dados de pesquisa de mercado c. Leasings ou contratos d. Listas de preços de fornecedores.

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Os dois autores apresentam estruturas de planos de negócio

diferentes que se relacionam entre si, cabe ao empreendedor definir os

aspectos que julga mais relevantes para elaborar o seu plano de

negócio.

A estrutura do plano de negócio e o número de páginas podem

ser definidos de acordo com a necessidade do público-alvo.

Se o leitor for um gerente de banco ou um investidor, por

exemplo, ele dará mais ênfase para a parte financeira do plano. Caso

o leitor seja uma instituição de fomento ou governamental, esta

enfocará por que se está requisitando a quantidade de recursos

solicitada, em que será aplicada e como a empresa retornará o capital

investido. Se for um parceiro, este atentará mais para a análise de

mercado e oportunidades de grandes lucros. Para um fornecedor, será

mais importante a saúde financeira da empresa, sua carteira de

clientes, a taxa de crescimento do negócio (DORNELAS, 2005, p. 107).

Salim et al. (2005, p. 40) apresentam a estrutura básica que

um plano de negócios precisa ter:

Sumário Executivo

Resumo da Empresa

Produtos e Serviços

Análise do Mercado

Estratégia de Negócio

Organização e Gerência do Negócio

Planejamento Financeiro

O objetivo do plano de negócio é retratar a empresa e o tipo de

negócio que se pretende empreender com a finalidade de atrair

investidores, fornecedores, cliente, funcionários, financiamentos.

Também é uma ferramenta imprescindível na verificação da viabilidade

econômico-financeira de um empreendimento.

O plano de negócio é um instrumento que permite ao

empreendedor investigar a evolução do ramo de atividade em que se

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pretende adentrar, pois é importante conhecer a história e a evolução

para embasar as projeções futuras de longo prazo e mesmo elaborar

os cenários.

O mercado de bebidas energéticas era explorado no Brasil

apenas por fabricantes internacionais, que ainda hoje detêm altas

percentagens de participação.

Dados do AC Nielsen atestam que, apesar de ser ainda

recente,o mercado de bebidas energéticas no Brasil tem revelado

enorme potencial

A Coca-Cola lançou seu produto para competir no mercado de

bebidas energéticas. Trata-se de Burn, definido pela empresa como

'energy drink' de efeito estimulante que aumenta o estado de alerta

para a mente e o corpo. A empresa destaca como diferencial do

produto a combinação de ingredientes baseados não só em

cafeína,mas também em taurina e guaraná.

O lançamento de Burn faz parte da estratégia da Coca-Cola a

diversificar seu portfólio de produtos e ampliar seu relacionamento com

os consumidores, atuando em novas categorias do segmento de

bebidas não-alcoólicas.

1.2 Descrição da empresa: The Coca-Cola Company

A The Coca-Cola Company é a empresa que fabrica os

concentrados de todo seu portfólio de produtos, as bases para bebidas

e xaropes para que posteriormente sejam vendidas para as

engarrafadoras.

Licenciam a marca para essas engarrafadoras espalhadas por

todo o mundo para distribuí-las para seus consumidores. Ela regula

todas as atividades de comunicação, incluindo impressão, publicidade,

programas online, a aparência da loja de varejo, patrocínios e design

de embalagem.

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Depois de todo esse esforço suas parceiras de engarrafamento

são responsáveis pela, embalagem, distribuição e comercialização de

seus produtos em todo o mundo. Eles trabalham diretamente com seus

clientes para realizar toda estratégia de comunicação em nível local, de

acordo com o consumo de cada país, em parceria com a empresa.

As fábricas que fazem parte do Sistema da The Coca-Cola

Company no Brasil encontram-se estrategicamente localizadas em

todas as regiões do país, sem exceção, garantindo o abastecimento de

cerca de um milhão de pontos de venda. As empresas responsáveis

pelo engarrafamento no Brasil são: Andina, Renosa, Bandeirantes,

CVI, FEMSA, Ipiranga, Remil, Gurarapes, Simões, Spaipa, Uberlândia,

ComPar, Vieira.

1.3 Principais produtos da marca The Coca-Cola Company

São eles: Coca-Cola e suas versões light e zero, Fanta

sabores, Sprite, Kuat também nas versões zero e light, Aquarius Fresh

sabores, Schweppes Light e sabores, I9 Hidrotônico sabores, Crystal,

Powerade sabores, Del Valle Mais , Del Valle Kapo em diversas

versões e sabores, Del Valle Fruit, Burn e Gladiator que são os dois

energéticos da marca.

1.4 Missão, visão e valores

1.4.1. Missão

Refrescar o mundo, inspirar momentos de otimismo e

felicidade, e agregar valor e fazer a diferença.

1.4.2. Visão

1.4.2.1 Pessoas - De ser um grande lugar prá se trabalhar,

onde as pessoas são inspiradas a ser o melhor que elas podem.

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1.4.2.2 Portfólio: Trazer para o mundo uma variedade de

marcas de bebidas de qualidade que antecipe e satisfaça os desejos e

necessidades das pessoas.

1.4.2.3 Parceiros: Promover uma rede de clientes e

fornecedores vencedores, juntos criando valor duradouro.

1.4.2.4 Planeta: Ser um cidadão responsável que faz a

diferença ajudando a criar um mundo com recursos sustentáveis.

1.4.2.5 Lucro: Maximizar o retorno de longo prazo para os

acionistas preocupado com as responsabilidades gerais.

1.4.2.6 Produtividade: Ser uma organização altamente eficiente

e simples.

1.4.3. Valores

1.4.3.1. Liderança: A coragem para moldar um novo mundo.

1.4.3.2. Colaboração: Influenciar o talento coletivo.

1.4.3.3. Integridade: Ser real

1.4.3.4. Responsabilidade: Se é para fazer, deixe comigo.

1.4.3.5. Paixão: Comprometimento de coração e mente.

1.4.3.6. Diversidade: Compatível com a nossa.

1.4.3.7. Qualidade: O que fazemos, fazemos bem.

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CAPÍTULO II

Análise do Micro Ambiente

2.1 O produto Burn

É uma bebida energética com efeito estimulante que aumenta

o estado de alerta para a mente e para o corpo. A bebida foi lançado

pela primeira vez na Austrália durante as Olimpíadas de 2000, o Burn

chegou ao Brasil em 2001.

A produção e distribuição do Burn atende o padrão da The

Coca-Cola Company e segue o modelo de franchising. Os fabricantes

têm um contrato através do qual se comprometem a produzir,

engarrafar e distribuir o energético em todo território nacional,

observando o rigoroso padrão de qualidade mundial, que é marca

registrada da empresa.

O Burn se destaca das outras marcas existentes no mercado

pois sua comunicação é totalmente voltada para o público freqüentador

de casas noturnas, enquanto a maioria das marcas tem foco no público

que pratica esportes radicais. Em seu site podemos observar que a

marca é totalmente voltada para divulgação de eventos que a marca

patrocina, como festas raves, ou de música eletrônica, e isso não só no

Brasil mas em todos os países onde atua.

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2.2. Fornecedores

A embalagem do produto é feita de alumínio e é fabricada pela

Rexam que tem onze fabricas no Brasil. Possui também a embalagem

de vidro com filme termoencolhível, que protege da luz do Sol e

conserva melhor o produto, é fabricada pela Sleever International.

A tampinha de alumínio usado na embalagem de vidro é

fabricada principalmente pela Alcoa Alumínio S.A.

Já o xarope é produzido por empresas terceirizadas como, por

exemplo, a Renosa que tem duas fábricas no Brasil, uma em Vársea

Grande MT e outra em São Luiz MA, Sorocaba Refrescos SA, Rio de

Janeiro Refrescos SA.

2.3. Intermediários

Os intermediários do Burn são as empresas envolvidas na

distribuição do produto, são selecionados visando atender

determinadas áreas, a partir da localização física, abastecendo os

pontos de venda de forma rápida. São elas: Transpilsen, Delavolper e

também todos os clientes que fazem com que o Burn chegue as mãos

do consumidor final. Distribuidoras de bebidas, como as diversas, que

existem no popular Mercadão de Madureira, situado no Rio de Janeiro

por exemplo, supermercados, bancas de jornais, atacadistas,

varejistas, bares, danceterias, boates, lojas de conveniência, entre

outros.

2.4. Clientes

Burn tem alguns tipos de clientes como:

- O consumidor final, que é o indivíduo que vai até o ponto-de-

venda e compra o produto para consumo próprio.

- As distribuidoras que compram o produto do fabricante para

revender para diversos ramos de atividade.

- Pequenos atacados e varejos que geralmente compram o

produto direto dos fabricantes ou distribuidoras maiores para revender.

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2.5. Slogan e logotipo do produto

Fonte: Site Burn

Marca Nominal do produto: Burn Intense Energy

2.6. Marketing Mix

2.6.1. Produto

O Burn está disponível no mercado em latas de alumínio ou

garrafas de vidro, em unidades com 260 ml ou 473 ml. Pode ser

vendido individualmente, ou em packs de seis ou 12 unidades.

O energético Burn na versão lata de alumínio possui design

arrojado, redondo, com o logo da chama na frente que é o que

caracteriza o produto.

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Já o de vidro tem formato de garrafa de cerveja tradicional

pequena com rótulo termoencolhível, aliando a alta visibilidade ao fator

barreira à luz, o possibilita manter a integridade do produto.

A marca Coca-Cola Company se encontra atrás, junto com

data de validade as informações nutricionais e ingredientes.

Na sua composição Burn 260ml contém: água gaseificada,

açúcar; glucoronolactona (250 mg), taurina (150 mg), cafeína (37 mg) ,

inositol (30 mg) em 250 ml; extrato de guaraná, vitaminas B3 e B1,

acidulante ácido cítrico, regulador de acidez citrato de sódio, aroma

idêntico ao natural, conservador benzoato de sódio, corante caramelo

IV, corantes artificiais tartrazina e amarelo crepúsculo.

2.6.2. Preço

O preço do Burn 260 ml no mercado varia no atacado entre

R$4,29 a R$ 5,39 embalagem de 260 ml.

Já pro consumidor final esses valores têm taxa de variação

maior que gira em torno de R$ 4,99 a R$ 7,00, em média, na

embalagem de 260 ml.

Quando comprado por grandes empresas em quantidade o

preço diminui, em média R$ 0,10 centavos por unidade, e o prazo de

pagamento varia de acordo com o negócio, para atacadistas, por

exemplo, o parcelamento pode ser feito em até cinco vezes.

2.6.3. Praça

Burn tem um amplo centro de distribuição e comercialização

vai desde grandes e pequenos mercados a bares, restaurantes,

mercearias, bancas de jornal, casas noturnas, etc.

É distribuído pelos fabricantes conveniados da Coca-Cola por

todo território nacional. Todas as empresas que fazem o

engarrafamento e distribuição dos produtos da The Coca-Cola

Company também fazem a distribuição do energético Burn.

Na maioria das regiões do Brasil Burn é segundo lugar em

vendas, em algumas outras é terceiro lugar, no ranking de bebidas

energéticas mais consumidas pelos brasileiros.

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2.6.4. Promoção

Toda força de comunicação do produto tem apelo para a

bebida ser consumida em festas e casas noturnas. O blog do Burn é

exclusivamente para divulgação de eventos principalmente de música

eletrônica, não só no Brasil como em todos os países em que é

comercializado.

Os comerciais de TV têm apelo sensual e alegre sempre em

situações diferentes que mostrem como o produto pode proporcionar

energia.

Nos eventos de música eletrônica que Burn patrocina sempre

existe material promocional para fixação da marca, como: copos

personalizados e camisetas.

Suas festas são divulgadas com slogans como: “Burn bota

fogo na sua festa” e “ Com Burn você brinca com o fogo” no site

www.burn.com.br.

Nos pontos de venda há cartazes, e em alguns locais há um

suporte personalizado para as latas da bebida.

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CAPÍTULO III

Análise do Macro Ambiente

3.1. Perfil consumidor de energéticos:

É constituída principalmente de jovens entre os 13 e os 45

anos. Pessoas que em sua maioria são adeptas a prática de esportes,

freqüentam academia, boates ou simplesmente se identificam com os

sabores e as marcas.

Atualmente o perfil do consumidor de energéticos vem se

modificando, o número de usuários que consomem energéticos no dia-

a-dia simplesmente para ter mais disposição para as tarefas do

cotidiano, como trabalhar e estudar aumentou muito, pessoas comuns,

com perfis variados que aderiram ao uso de energéticos para ter mais

energia.

3.2. Economia

Segundo dados da Associação brasileira das indústrias de

refrigerantes e bebidas não-alcoólicas (Abir), entre 2006 e 2010, o

crescimento do setor de bebidas energéticas foi de 325%, enquanto a

venda de sucos, a segunda no ranking das que mais ganharam

mercado, teve acréscimo de 53%. Tanto espaço para crescer fez surgir

no mercado uma centena de marcas. Consultores que acompanham

esse setor estimam que já existam mais de 130 delas sendo vendidas

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em supermercados, casas noturnas, bares e academias de ginástica.

As mais vendidas no Brasil são Red Bull, Burn, TNT, Monster, Atomic,

Extra Power, Red Hot e Bad Boy. Embora o consumo desses

energéticos continue em expansão, as líderes multinacionais vêm

perdendo mercado para as versões brasileiras da bebida.

A pioneira Red Bull, criada na Alemanha em 1987, atualmente

perdeu mercado para os novos entrantes e teve sua participação

reduzida para 50%. Pensando em retomar o mercado que perdeu a

Red Bull decidiu lançar seu energético em garrafas de politereftalato de

etileno, as populares garrafas PET. Segundo o instituto de pesquisa

Nielsen essa é uma estratégia que marcas regionais já começaram a

adotar, resolveram usar essa embalagem para diminuir o custo de

fabricação e o valor de venda, visando com isso aumentar o consumo

da classe C.

O foco na classe C pelas marcas regionais e menores, se dá

pelo fato do Brasil ter passado bem pela crise financeira, que atingiu o

mundo, e os empregos terem aumentado, a renda geral familiar

também fazendo com que a classe C aumentasse e a D diminuísse.

Com isso o consumo de produtos e serviços que proporcionam

satisfação, entrou nos gastos de muitos brasileiros, que contavam o

salário para os gastos das necessidades básicas.

O grupo Ultra donos da rede de postos de gasolina Ipiranga

também lançou no mercado recentemente o energético Mood, com

intenção de que sejam vendidos apenas em suas lojas de

conveniência a AM/PM, visando atingir um público diferente e logo

atingiu a marca de 30% de participação nas vendas da categoria,

dentro da rede de conveniência.

3.3. Políticas, leis, regulamentações e pesquisas

O mercado de energéticos é sempre envolvido em muita

polêmica, na mídia sempre são veiculados matérias de natureza

científica que estudam os malefícios que os energéticos, ou os

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ingredientes, podem fazer ao corpo quando consumidos em excesso

ou junto com bebidas alcoólicas. Não existe nenhuma comprovação

sobre o quão nocivo o produto pode ser para saúde de quem consome,

mas as especulações continuam, o que pode vir a prejudicar o setor.

No Brasil quem regulamenta a comercialização de bebidas

energéticas é a ANVISA que não proíbe a venda, mas recomenda o

consumo do produto junto com bebidas alcoólicas e exige que não

sejam veiculados como o nome de bebidas estimulantes.

Mas o mercado enfrenta resistências em algumas partes do

mundo. Na Argentina, por exemplo, a bebida é comercializada à força

de liminares judiciais, porque as autoridades locais exigem que a

fórmula seja alterada para reduzir a quantidade de cafeína. O governo

mexicano pede a retirada do termo energy drink da embalagem. Já no

Canadá, França e Dinamarca, diversas bebidas estimulantes não

foram aprovadas. O produto austríaco Red Bull, responsável por

metade do mercado norte-americano e um sucesso de vendas no

Brasil, foi um deles.

Não existe ainda nenhuma lei no Brasil que proíba o consumo

de bebidas energéticas aos menores de idade, nem tão pouco sobre o

nível correto de cada substância da qual são compostas as bebidas

energéticas, mas como ainda é um assunto em franca pesquisa,

órgãos governamentais estão diretamente envolvidos nessa

regulamentação caso venha a ser provado sua nocividade.

Os envolvidos são profissionais de saúde, médicos que estão

sempre ressaltando e alertando ao consumidor o que o uso do

energético em excesso e regular pode causar a saúde. Os

consumidores que já tiveram algum problema de saúde relacionado ao

uso ou que temem o consumo por parte dos filhos, professores e

profissionais de educação também, já que tem papel fundamental na

educação desses jovens. Outro exemplo são os comerciantes de

bebidas energéticas, pois ainda não existe nenhuma lei que proíba a

venda.

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3.4. Demografia

Segundo os dados do ultimo Censo do IBGE (novembro 2010)

a região Sudeste é onde se concentra a grande parte dos jovens no

país, que é o público foco na campanha dos energéticos. É também a

região que tem mais visibilidade na mídia o que faz com que o costume

da faixa cresça a nível nacional mais rapidamente.

A divisão por estados ficou da seguinte maneira: o Sudeste

segue sendo a região mais populosa do Brasil, com 80.353.724

pessoas. Entre 2000 e 2010, perderam participação as regiões

Sudeste (de 42,8% para 42,1%), Nordeste (de 28,2% para 27,8%) e

Sul (de 14,8% para 14,4%). Por outro lado, aumentaram seus

percentuais de população brasileira as regiões Norte (de 7,6% para

8,3%) e Centro-Oeste (de 6,9% para 7,4%).

No Brasil o Burn fica em segundo lugar de vendas em grande

parte do Nordeste, Sudeste (exceto interior de são Paulo) e toda região

Sul do país, e em terceiro lugar em todo Norte e Centro-Oeste.

3.5. Cultura

O Brasil é reconhecido como um dos países mais abertos e

tolerantes às diferenças culturais e seduz pela miscigenação do seu

povo. O país é visto favoravelmente em todo o mundo, pois passa a

mensagem de ser um povo bem alegre, festeiro, amigável e

principalmente pela ausência de conflitos étnicos e culturais.

Segundo uma pesquisa, feita pela Red Bull, as pessoas de

classe social menos favorecida consomem energéticos pelo status que

o produto oferece, ser socialmente mais aceito, e com o aumento do

poder aquisitivo dessa classe de pessoas o aumento do consumo

cresceu.

A bebida energética cresceu também, pois no país se tornou

um hábito consumir juntamente com bebidas mais fortes como a

vodka, assim o gosto fica mais saboroso e mais fácil de consumir.

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Além disso, a maioria da comunicação que envolve divulgação de

bebidas energéticas no país dá um enfoque à virilidade de quem

consome em situações que instigam o consumidor a se igualar ao

cenário apresentado o que só veio a reforçar o aumento no consumo

da bebida.

3.6. Tecnologia

Pela estrutura que a The Coca-Cola Company tem, a questão

tecnológica é um grande diferencial, pois eles investem todos os anos

milhões em pesquisa para desenvolver embalagens mais leves,

resistentes e principalmente mais ecologicamente corretas. Com isso a

empresa continua avançando em pesquisa, padronização e excelência

na qualidade do produto o que só reforça a boa imagem da empresa e

de seu portfólio de produtos.

3.7. Ambiental

Comprometida com as boas práticas ambientais a The Coca-

Cola Company lançou recentemente o programa Água das Florestas

Tropicais Brasileiras que tem como objetivo reflorestar as margens de

rios para melhorar a qualidade e a quantidade da água, com o replantio

de 3,3 milhões de árvores que promoverá a recuperação de bacias

hidrográficas através do reflorestamento de matas ciliares. Em fase

inicial conta comum investimento de R$ 27 milhões até 2011. A fase

inicial será realizada na Serra do Japi, Alto Tietê, no estado de São

Paulo.

A empresa tem o objetivo de ser neutra em água e reciclar

100% das embalagens até 2020. Inclusive foi a pioneira no Brasil no

uso de embalagens termoencolhíveis que são mais resistentes poluem

muito menos e são ecologicamente corretas.

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3.8. Concorrentes

Os concorrentes do Burn são outras marcas de bebidas

energéticas nacionais ou importadas que tem a mesma promessa, a de

fornecer energia ao consumidor para diversas atividades como:

praticar esportes, sair à noite, para atividades diversas do dia-a-dia.

São os concorrentes diretos: Red Bull, TNT, Flying Horse, Flash

Power, Bad Boy, Monster, Dark Dog, Powerade, etc. Indiretamente há

bebidas de outros segmentos, como refrigerantes, isotônicos, mates,

chás e bebidas alcoólicas em geral.

Entre as principais marcas concorrentes diretas estão a líder

Red Bull, TNT e Monster. Os preços praticados pelos concorrentes em

suas menores unidades são em média: de R$ 6,00 a R$ 8,95 no Red

Bull, de 4,20 a R$ 7,10 no TNT e de R$ 4,55 a R$ 7,40 no Monster. O

Red Bull tem a vantagem de ser o líder da categoria e tem 50% de

market share. Red Bull separa 30% de seu faturamento no

investimento de divulgação da marca, está sempre patrocinando

grandes eventos esportivos, inclusive na Fórmula 1, portanto é uma

empresa que tem ações de marketing bastante agressivas e

constantes. Todos esses fatores combinados fazem com que a marca

tenha um excelente posicionamento na mente do consumidor.

Tem uma distribuição mais regional, tendo como suas

principais distribuidoras a Distribuidora Celta, Distribuidora Oniz,

BullBev e Univale Distribuidora. Por possuir vários parceiros que

distribuem seu produto pode expandir com maior eficácia o produto.

O TNT é um produto ainda muito novo no mercado, foi lançado

em 2009, desenvolvido pela Cervejaria Petrópolis é o único energético

nacional, e a marca sabe usar muito bem esse característica, tanto que

todo sua estratégia de comunicação é voltada para o público nacional,

suas campanhas são com atletas, cantores e atores nacionais.

Patrocina eventos de esporte e programas de humor que são a cara do

povo brasileiro, alegre e irreverente. Programas humorísticos como

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CQC da Band, Pânico na TV da Rede TV, que tem seu público na

maioria jovem, que é seu consumidor alvo.

A nova marca chegou ao mercado com pioneirismo o de ser a

primeira bebida

energética do país a ter o selo higiênico de proteção e uma

embalagem com as letras TNT impressas com tinta especial que

brilham na luz negra, conhecida popularmente nas baladas como

lâmpada berinjela.

Monster é um energético diurno, para atender consumidores

que trabalham, estudam e precisam de uma energia extra para o dia a

dia. Feito para pessoas ligadas em tecnologias, que vivem em ação,

que fazem múltiplas tarefas e são ávidas por novidades. Divulga

aplicativos para celular, um diferencial entre os outros, que é bom para

atrair esse o público que é atraído por novos games e gadgets úteis.

No Brasil, Monster tem parceira com distribuidora nacional que

já distribui outros energéticos de renome e por isso tem boa

distribuição, e esse apelo de energético para ser consumido durante o

dia, para dar energia para o dia-dia é um diferencial competitivo forte

pois atrai os estudantes, jovens com vida agitada que precisam de

energia para exercer todas atividades do dia. É distribuída

exclusivamente pela GlobalBev , que é uma das empresas que mais

crescem no Brasil, com forte atuação a nível nacional, esta em quase

todo Brasil e possui 70.000 pontos de venda em todo Brasil.

3.9. Novos entrantes

Os Estados Unidos consomem 4 bilhões de latas de

energéticos, o Brasil consome 150 milhões. Ainda há uma fatia muito

grande de mercado a se conquistada. Isso significa que existe uma

lacuna bem grande a ser preenchida e a ameaça de novos entrantes

nesse mercado é enorme, por isso as empresas já existentes devem

fazer de tudo para não só conquistar novos clientes, mas

principalmente fidelizar os cliente que já tem.

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É importante que a marca faça parte da vida do consumidor,

por isso um bom canal de distribuição, uma força de marketing

contínua para fidelizar de vez os clientes é essencial.

3.10. Produtos substitutos

A grande ameaça no setor de bebidas energéticas, são os

suplementos alimentares que prometem dar energia, assim como

barras de cereais que são focadas na reposição de energias para

passar o dia, o usuário de bebidas energéticas pode vir a substituir a

bebida por outros produtos que também prometem repor as energias, e

com aumento da oferta, a maior variedade de produtos por um preço

bem menor pode fazer o setor de bebidas energéticas perder mercado

para produtos como: Energy bar, Nutrisport, Triosport.

3.11. Top of mind

O Burn é a segunda marca top of mind na cabeça dos

consumidores de energéticos, com 16% de fatia de mercado. O

primeiro lugar na mente dos consumidores quando se fala de

energéticos e da marca Bed Bull.

3.12. Análise SWOT

3.12.1. Forças

- Faz parte do portifólio da reconhecida marca de bebidas The

Coca-Cola Company, empresa mundialmente conhecida e respeitável

no mercado;

- Tem muitos consumidores, é conhecido no mercado, sendo o

segundo mais vendido na categoria de energéticos;

- Tem amplo canal de distribuição, estando em todas as

regiões do país, devido aos contratos com as empresas envasadoras e

distribuidoras;

- Utilização de embalagens de alumínio recicladas, em

praticamente toda a totalidade da produção;

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- Excelente posicionamento vinculando-se a festas e música.

3.12.2. Fraquezas

- O produto Burn no momento, no Brasil, não é voltado para o

público esportista;

- O maior concorrente é muito bem posicionado, é top of mind

na categoria;

- Burn tem um concorrente dentro da mesma categoria, na

mesma empresa, posicionado ao uso diurno;

- Não tem grande destaque nos pontos de venda, e há poucos

anúncios em mídia;

- Não há extensão de linha, como uma versão do produto sem

açúcar, ou embalagens com um volume maior da bebida.

- Culturalmente o produto está muito vinculado a bebidas

alcoólicas.

3.12.3. Oportunidades

- Aumento de renda das famílias no Brasil durante os últimos

cinco anos, crescimento das classe A, B e principalmente da C, que

com poder de compra maior pode direcionar mais gastos a

necessidade de satisfação.

- Crescimento de 325% no mercado de energéticos, de 2005 a

2009, mostrando que as pessoas estão conhecendo o produto e

consumindo com maior freqüência.

- Público-alvo com uma faixa etária, de 16 a 38 anos, que

permite diferentes e variadas campanhas para apresentar o produto.

- Extensão de linha por exemplo produto com sabores, outros

tamanhos de embalagem, com maior volume da bebida.

- Mostrar aos consumidores que além, de energético para

explodir em festas durante a noite o produto pode ser consumido

durante qualquer período do dia.

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3.12.4. Ameaças

- A entrada de várias marcas menores e regionais no mercado

de energéticos, sendo a maioria delas com um volume maior da

bebida, para atender a demanda que precisa de uma quantia maior da

bebida;

- Os produtos substitutos, como isotônico e barras de cereal

energéticas, por serem vistos como mais naturais;

- Destruição ou mal cuidado ambiental ocasionando a

diminuição da fabricação dos insumos e a falta de água, por conta da

poluição de rios, efeito estufa, desmatamento e desertificação de

regiões.

- O estilo de vida e a busca por uma vida mais longa e

saudável das gerações atuais também são fatores que interferem no

mercado, pois podem fazer com que os consumidores guiem o paladar

para sucos, água de coco, chás gelados ou quentes.

- Profissionais de saúde alegam que estudos mostram que uso

excessivo de bebidas energéticas traz males à saúde, provocando o

aumento de peso, irritação, problemas gástricos, tontura, aceleração

dos batimentos cardíacos e problemas renais.

- Matérias de jornais e revistas falando sobre o uso indevido de

energéticos misturados com álcool, como o energético pode levar a

pessoa a beber mais pelo gosto melhorado que o energético, e a

sensação de sobriedade.

- Existem ainda matérias controversas sobre o mal que

algumas substâncias e ingredientes podem fazer, sendo até proibidas

em alguns países.

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CAPÍTULO IV

Plano de Operações

4.1. Estrutura organizacional

A Coca-Cola Brasil tem sua estrutura organizacional de vendas

dividida em:

4.2. Estruturação da Força de Vendas

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Para obter os produtos da The Coca-Cola Company o pequeno

varejista pode fazê-lo através de pequenas distribuidoras, muitas vezes

com preço até mais competitivo do que quando comprado direto dos

fabricantes. A distribuidora que, através de um representante

comercial, vai até o ponto de venda oferecer seus produtos para o

varejista que geralmente compra de quem tiver o melhor preço.

Depois de conhecer o ponto de venda o representante da

distribuidora pode continuar fornecendo os produtos para o varejista

através de pedidos e encomendas por telefone, em seguida a

transportadora da empresa entrega os produtos solicitados e entrega o

boleto para pagamento no banco. Esse tipo de compra é muito comum

em lojas de bairro e comércios pequenos, já os comércios e mercados

menores costumam comprar direto dos fabricantes conveniados.

4.3. Forças de vendas

A venda dos produtos da Coca-Cola Company é feitas através

de seus fabricantes conveniados. Existem dois tipos de força de

vendas.

1 - A que atende bares, restaurantes, lojas de conveniência,

entre outros.

Nesse caso o vendedor tem uma rota semanal pré-

estabelecida de visitação a esses clientes, e os clientes tem o contato

diretamente com os mesmos para solicitar a compra conforme a

necessidade a qualquer momento.

2 - O outro tipo de vendedor são os chamados: promotores

líderes, que além de serem responsáveis pelo merchandising, também

são responsáveis pela venda nos mercados onde atuam, tendo

inclusive metas a serem alcançadas.

Essa segunda força de vendas atende somente

supermercados e atacados como: Supermercados Guanabara,

Mundial, Assaí, Sam's Club, Makro, etc.

4.4. Estratégia de Marketing

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A estratégia de vendas da The Coca-Cola Company é fazer

uma distribuição em massa nos pontos de venda, para restringir

visibilidade da concorrência e impulsionar sua venda.

A empresa também investe pesado em marketing e

publicidade em 2009 investiu 279,2 milhões de dólares em TV, no ano

retrasado, o que significa 36,05% do seu budget de mídia. Investe 77,7

milhões de dólares em revistas, o que dá 10,33%.Coloca mais 30,3

milhões de dólares em rádio e quantia igual em outdoors. Ou seja,

menos de 4,02% em cada meio.E investiu 8 milhões de dólares na

internet: 1.06% e isso, nos Estados Unidos.

Outra estratégia adota da em 2007 foi uma campanha de

preservação dos recursos naturais o viva positivamente.com onde

divulga suas ações de preservação como a reciclagem da água e das

suas garrafas PETs, inclusive apoiando empresas de reciclagem.

A The Coca-Cola Company também vem se posicionando no

mercado como empresa que se preocupa com o bem-estar das

pessoas, desde então levanta a bandeira da alimentação saudável,

incentivando que as pessoas tenham mais qualidade de vida. É

possível encontrar em seu site dicas para ter um estilo de vida mais

saudável, com isso ganha mercado com pessoas que desejam levar

uma vida saudável e ainda contribui para sua imagem de empresa

cidadã.

4.5. Tipos de segmentação

4.5.1. Segmentação Geográfica

O energético em outros países tem suas peculiaridades,

desenvolvidas para satisfazer os diferentes tipos de cultura, por

exemplo:

- Burn é conhecido no Japão como Buzz , e tem versão sabor

abacaxi e manga;

- Nos Estados Unidos existe a versão Burn Day, um energético

para consumo diurno.

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- Na Noruega existe a versão Burn misturado com suco tropical

chamado Burn Juiced Energy e também o Burn Juiced Berry uma

combinação do energético com o sabor refrescante de frutas

vermelhas, maçã, uva, morango, framboesa e groselha que tem

grande aceitação no mercado local.

- Na Suécia e Dinamarca o sabor que faz mais sucesso é o

Burn Energy Mocha – um energético com sabor de café com creme.

- Já na Hungria o sabor que culturalmente teve mais aceitação

foi o Burn Citrus- que tem sabor cítrico de limão.

- Brasil na maioria das regiões Burn fica em segundo lugar em

vendas, mas não em todos estados é o que mostra o gráfico a seguir:

Fonte: Red Bull

Red Bull líder no Brasil e em todas as regiões, Burn em

segundo lugar no país e na maioria das regiões.

4.5.2. Segmentação Demográfica

O perfil de consumidor dessas bebidas é bem mais difícil de se

definir do que parece pois é uma bebida que pode ser vendida para

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menores de 18 anos, então os pais não tem acesso ao que o filho

bebe quando não estão juntos.

Perfil do Shopper * Participação % em Vendas

Mulheres 48%

Homens 52%

13 a 25 anos 30%

26 a 45 anos 45%

46 a 60 anos 23%

Acima de 60 anos 2%

Classe A 10%

Classe B 20%

Classe C 40%

Classe D 30%

Fonte: Red Bull

Acredita-se que o consumidor de bebidas energéticas seja

principalmente entre 13 e 45 anos, e em sua maioria homens, uma

pesquisa divulgada pela Red Bull detalha melhor esse cenário.

Outra pesquisa feita na América Latina em 2008 constatou a

frequência de uso e o motivo do consumo de bebidas energéticas entre

estudantes.

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Fonte: www.eerp.usp.br/rla

O que o consumidor valoriza na hora da compra segundo a

classe social:

4.6. Pós-venda e relacionamento com cliente

À primeira vista ao reclamar de alguma irregularidade com

produtos da The Coca-Cola Company, a impressão que a empresa não

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se preocupa com as reclamações dos clientes, pois em sites de

reclamações, existem inúmeras reclamações dos consumidores.

Mas ela se preocupa com sua imagem e com eventuais

problemas com seu portfólio. Em 2009 no site Reclame aqui, 100%

dos casos foram atendidos, 78,6% tiveram solução, 69,7% dos

consumidores voltariam a fazer negócios, e tempo médio de respostas

pouco mais de 169 dias. Em 2010 houve uma melhora significante, o

numero de reclamações aumentou mais que o dobro, 100% dos casos

foram ouvidos e respondidos, sendo 80% teve solução, 87% voltariam

a fazer negócios, tempo médio de espera para respostas pouco mais

de oito dias. Em 2009 a Coca-Cola foi classificada como “Bom” e 2010

foi classificada como “Ótimo“, nesse site de reclamações.

4.7. Projeção de lucros

Nos últimos 25 anos, o volume de vendas da The Coca-Cola

Company no Brasil cresceu 50 vezes. A projeção de lucros e

crescimento para o Brasil é de 75% nos próximos cinco anos de 2010

a 2014, que representara 11 bilhões. O presidente da Coca-Cola

Muhtar Kent comunicou que será feitos investimento para Copa do

Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.

Com o aumento do poder aquisitivo dos brasileiros o mercado

de energéticos tende a lucrar mais e a entrada de novos concorrentes

no mercado é só uma questão de tempo.

Entre dezembro e julho de 2008, o consumo de energéticos no

Brasil foi de 11,7 milhões de litros. No mesmo período deste ano, esse

número já era de 17,3 milhões, um salto de 48,5%, segundo dados do

Instituto Nielsen de pesquisa.

Nesse cenário reina a marca Red Bull, com o domínio de

praticamente de 50% do mercado. A marca Burn da The Coca-Cola

Company se encontra atualmente no segundo lugar.

4.8. Preço e formação de preço

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O custo para produzir uma unidade do energético Burn é R$

1,23.

Abaixo estão os valores discriminados:

Custo unitário da bebida (líquido) = R$ 0,70

Custo da embalagem (unitária) = R$ 0,10

Custo com parque industrial e logística = R$ 0,16

IPI = R$ 0,0737

ICMS = R$ 0,1964

TOTAL = R$ 1,23

4.9. Ticket médio

Valor da unidade - R$ 4,99 a R$ 7,00

Valor do pack com 6 unidades - R$ 27,50 a R$ 34,90

Valor do pack com 12 unidades - R$ 59,90 a R$ 71,50

Ticket médio - R$ 34,29

CAPITULO V

Análise Financeira

A função da análise financeira é apoiar o processo de tomada

de decisão. É através dessas análises que se fazem as projeções de

aplicação, captação de recursos e investimentos.

A análise financeira organiza as informações contábeis e agrega outras informações relevantes para auxiliar seus usuários na avaliação, tomada de decisões e na orientação de suas ações, visando suprir cada usuário com o conjunto de informações que melhor atenda às suas necessidades (SILVA, 2004, p. 47).

A análise financeira é uma ferramenta que permite ao usuário

uma avaliação abrangente e detalhada dos resultados alcançados e

possibilita o alcance das informações cabíveis para a tomada de

decisões.

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“[...] análise financeira de uma empresa consiste num exame minucioso dos dados financeiros disponíveis sobre a empresa, bem como das condições endógenas e exógenas, que afetam financeiramente a empresa” (SILVA, 2001, p.21).

Segundo Padoveze (2005, p. 215): “Trata-se de um processo

de meditação sobre os demonstrativos contábeis, objetivando uma

avaliação da situação da empresa em seus aspectos operacionais,

econômicos, patrimoniais e financeiros”.

A análise financeira compreende uma avaliação dos aspectos

financeiros da empresa como um todo, com o objetivo de conhecer a

sua situação organizacional, seus pontos fortes e fracos.

A avaliação da empresa tem por finalidade analisar seu resultado e seu desempenho, detectando os pontos fortes e fracos dos seus processos operacional e financeiro, com o objetivo de propor alternativas de curso futuro a serem tomadas e seguidas pelos gestores (PADOVEZE, 2005, p. 215).

A análise financeira refere-se à avaliação da viabilidade,

estabilidade e lucratividade de um negócio ou de um projeto.

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CONCLUSÃO

Proposta de reposicionamento para o

energético Burn

No pouco explorado mercado de bebidas energéticas brasileiro

o crescimento foi alto nos últimos cinco anos, e com isso todos os dias

novas marcas entram no mercado querendo conquistar espaço, e as

marcas existentes querem aumentar a fatia que detém, principalmente

se compararmos a países como Estados Unidos e Inglaterra.

Atualmente o energético Burn é o segundo lugar em volume de

vendas perdendo apenas para a marca Red Bull que atualmente tem

47% do mercado nacional. O Burn é posicionado principalmente para o

público noturno que freqüenta festas de música eletrônica, e toda sua

comunicação é focada nesse público.

Acredito que Burn tem um potencial muito maior do que é

explorado já que é um produto do portifólio da líder mundial de bebidas

não-alcoólicas The Coca-Cola Company, e pela marca ser a segunda

mais consumida no Brasil. Com a pesquisa feita sobre o mercado de

energéticos foi identificado o fator que pode aumentar a fatia de

mercado e fidelizar os clientes que a marca já conquistou: a

comunicação.

O Burn detém atualmente 18% do mercado, a proposta de

reposicionamento é fazer com que em cinco anos aumente em 25%

essa participação, se aproximando da líder Red Bull, distanciando das

marcas menores e tornando-se mais presente na mente dos

consumidores de energéticos.

Para isso será necessário ampliar seu público-alvo não só para

divulgação de eventos de música eletrônica, mas também estender

para outros estilos musicais como: Rock, black music (RAP, R&B, Hip-

Hop) e Reggae/Surf music nos dois primeiros anos, posteriormente

ampliar também para Samba/Pagode, Axé, Sertanejo e funk carioca.

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Com isso será investir em eventos direcionados a esses públicos, com

associação intensiva, tendo atuação constante na cabeça do público

alvo da conquista.

As estratégias de comunicação por estilo musical serão:

- Rock e suas vertentes (como Heavy Metal, Hard Core, Punk e

Ska) juntamente com o Burn estarão em de festivais de rock

confirmados no Brasil, como SWU, Rock in Rio, Abril Pró Rock e

Planeta Terra, além de casas noturnas com espaços já conhecidos

desse público, como Hangar 110 (SP) e Circo Voador (RJ), além de

outras existentes em outras cidades do país, que contam com grande

número de adeptos, onde bandas locais ou em carreira crescente em

redes sociais musicais se apresentam, atraindo grande número de

pessoas.

- Black music e Burn estarão presentes nas casas noturnas

famosas das grandes cidades voltadas ao estilo musical, além de

patrocinar competições de RAP de improviso e break dance que

existem nas casas noturnas especializadas nesses estilos musicais,

que são eventos semanais de alta visibilidade para esse público,

também iremos atuar constantemente com promoções e brindes

dentro dos locais.

- Reggae/Surf music também é um estilo musical com muitos

adeptos, existem eventos o ano todo e sites especializados na

divulgação destes eventos, como por exemplo o Reggae- SE Festival

em Sergipe e El Dragon do Surf em Santa Catarina. Burn irá patrocinar

esses eventos que tem boa visibilidade e baixo custo, iremos colocar

banners em sites como: hotsurfers.com.br e

reggaeculturadepaz.com.br que são os principais portais e com grande

visibilidade.

Depois desses dois anos Burn irá estender também a

divulgação para o público que ouve Pagode/Samba, Axé, Sertanejo e

funk carioca aplicando a mesma estratégia inicial de patrocínio dos

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eventos de cada estilo musical conseguindo com isso se posicionar

definitivamente como um energético focado na música e diferentes

estilos musicais.

A partir disso será reformulado o Blog do Burn com link para

cada estilo musical e lá teremos a agenda completa desses eventos,

fotos, dicas de festas e promoções constantes. Nas redes sociais

também será individualizados os estilos musicais para dar um ar de

exclusividade a cada estilo. Atualizando constantemente forçando a

interação com o público.

Para reforçar o novo posicionamento Burn irá nos primeiros

três meses alternar a divulgação dos diferentes eventos em programas

de humor e rádios presentes em todo o país como Mix, Transamérica e

Jovem Pan direcionadas a esse público. Durante o mesmo período

divulgar em programas de humor como CQC, Legendários e Pânico na

TV para que o público se familiarize com o novo posicionamento. A

além de ações ligadas aos eventos musicais nos canais MTV,

Multishow e Mix TV.

Outra ação a ser realizada no primeiro ano será espalhar pen

drives em locais estratégicos, como em mesas de estabelecimentos

comercias de grande fluxo de jovens como barzinhos, contendo nele

um arquivo prêmio, como o direito a ingresso VIP em um dos eventos

patrocinados pelo Burn, e mostrando os eventos que irão acontecer na

cidade, em linguagem bem atual e irreverente para atrair a curiosidade

do publico, ação que também tem o objetivo de gerar mídia

espontânea e simpatia do público.

Ações no primeiro verão de lançamento do novo

posicionamento do Burn como uma lata gigante do Burn boiando na

água em um dia de praia cheia, e à noite em torno da orla a imagem

do fogo na lata acesa por milhares de lâmpadas fazendo um efeito de

fogo de verdade.

Para ganhar o mercado da empresa que atualmente é a líder,

a Red Bull, será necessário também participar mais ativamente na

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divulgação de eventos esportivos, principalmente esportes radicais, e

com isso conquistar um público que até hoje Burn não deu foco.

Com isso não irei focar nesse público apenas aumentar a

atuação nesse estilo de público, o Burn atualmente patrocina alguns

eventos isolados, mas de forma muito superficial.

Além disso, nos primeiros três anos, haverá patrocínio de

campeonatos de esportes radicais como: skate, patins rollers, bike,

motocross, modalidades náuticas (canoagem, remo, surf e vela),

páraquedismo e le parkour. Isso também por serem mais baratos para

patrocinar e posteriormente ampliar a gama de esportes a serem

patrocinados.

Juntamente com o patrocínio, o Burn irá praticar ações

isoladas porém constantes de penetração da marca em eventos

sazonais em praias, onde existem grande concentração de jovens

como: bungee jumping aberto ao público, com objetivo de criar mídia

espontânea e fixar a marca. Em parques ecológicos atividades como:

rapel e tirolesa, também abertos ao público, com promotores jovens,

uniformizados, distribuindo latinhas de Burn para serem consumidas

antes da prática dos esportes. Todas essas atividades com instrutores

experientes, especializados e dispostos a esclarecer qualquer dúvida

sobre a prática do esporte proposto com o objetivo de incentivar a

prática do esporte e também auxiliar na boa imagem do energético

junto a esse público.

Depois do período de três anos, a aceitação do público que

pratica esportes será maior e com isso será maior a adesão à

divulgação de esportes de maior visibilidade como: futebol, vôlei,

basquete, Fórmula 1, motovelocidade e Stock Car, conquistando com

isso um lugar perpétuo na cabeça desse novo público.

Com esse segundo público adepto a esportes o objetivo é criar

um elo entre a marca e o consumidor praticante ou simpatizante dos

eventos esportivos, garantir maior exposição do produto, aumentar o

consumo do energético, aumentar o market share e conferir

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credibilidade à marca. Se fixando na cabeça do consumidor como

empresa consciente que apóia a prática de esportes.

Participar de momentos de lazer do público o qual pretendo

atingir e fazer com que o Burn dê intensidade para viver e aproveitar,

permitirá uma relação íntima com o cliente, através dos eventos.

Assim, uma imagem positiva e muito forte será criada e associada a

momentos de descontração, relaxamento e emoção, que além de

envolvente trará resultados afetivos porque o esporte, as festas, a

música por si já tem uma forma de comunicação natural e envolve

sentimentos de grandeza insuperáveis que o produto ajudará a

oferecer como: adrenalina, alegria, conquista, vibração e emoção;

elementos que fazem da atividade um misto de aventura, poder e

energia que também é a cara do povo brasileiro e a idéia de energético

tem tudo a ver com isso.

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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e análise de balanços: um enfoque econômico-financeiro. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 2002. ANSOFF, H. Igor; MCDONNELL, Edward J. Implantando a administração estratégica. Tradução de Antonio Zoratto Sanvicente, Guilherme Ary Plonky. 2. ed.São Paulo: Atlas, 1993. BORDEAUX-REGO, Ricardo; PAULO, Goret Pereira; SPRITZER, Ilda Maria de Paiva; ZOTES, Luis Pérez. Viabilidade econômico-financeira de projetos. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006. BRUNI, Adriano Leal; FAMÁ, Rubens. Gestão de custos e formação de preços: com aplicações na calculadora HP 12C e Excel. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2003. CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica. 4 ed. São Paulo: MAKRON Books, 1996. CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. São Paulo: Saraiva, 2004. ________, Gestão de pessoas: e o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004 – 6. Reimpressão. COSTA, Luiz Guilherme Tinoco Aboim; LIMEIRA, Andréia Fátima Fernandes; GONÇALVES, Hiram de Melo; CARVALHO, Ueliton Tarcísio de. Análise econômico-financeira de empresas. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2008. DOLABELA, Fernando. O segredo de Luísa. 30 ed. rev. e atual – São Paulo: Editora de Cultura, 2006. DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005, 7. Reimpressão. DRUCKER, Peter Ferdinand. Inovação e espírito empreendedor (entrepreneurship): prática e princípios. Tradução Carlos Malferrari. São Paulo: Pioneira Thomson, 2002. FERRELL, O. C.; HARTLINE, Michael D.; LUCAS JR. George H.; LUCK, David. Estratégia de marketing. Tradução Ailton Bomfim Brandão. São Paulo: Atlas, 2000.

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HISRICH, Robert D. Empreendedorismo. Trad. Lene Belon Ribeiro – 5 ed.PortoAlegre: Bookman, 2004. KÖHLER, Carl. História do vestuário. editado e atualizado por Emma Von Schart; tradução de Jefferson Luiz Camargo; revisão da tradução Silvana Vieira. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001. KOTLER, Philip. Administração de Marketing: análise, planejamento, implementação e controle. Tradução Ailton Bomfim Brandão. 5. Ed. São Paulo:Atlas, 1998. LOBATO, David Menezes; MOYSES FILHO, Jamil; TORRES, Maria Cândida Sotelino; RODRIGUES, Murilo Ramos Alambert. Estratégia de empresas. 7. ed.Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006.

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BIBLIOGRAFIA CITADA

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Perfeccionamiento de la Educación Superior. U. de la Habana,

1992.

2 - DEMO, Pedro. Educar Pela Pesquisa. Campinas: Autores

Associados, 1996.

3 - ARMAS, Ramón; TORRES-CUEVAS, Eduardo; BALLESTER, Ana

Cairo. Historia de La Universidad de La Habana. Havana, Editorial

de Ciências Sociales, 1984.

4 - Ciranda do Meio Ambiente. Concepção e coordenação. Rio de

Janeiro: Memória Futura, 1991.

5 - ARMAS, Ramón; TORRES-CUEVAS, Eduardo; BALLESTER, Ana

Cairo. Historia de La Universidad de La Habana. Havana, Editorial

de Ciencias Sociales, 1984.

6 - BEVILAQUA, Clovis. Direito das Sucessões. RJ: Ed. Rio, 1978.

7 - Comissão do Senado Federal. Educação, o desafio do ano 2000.

Anais de Seminário, Brasília-DF: 1991, 270 p.

8 - LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. São Paulo:

Cortez, 1991.

9 - MACHIAVELLI, Nicoló Di Bernardo. El Princepi. Tradución de

GRASSI, Roberto. 17ª edição. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,

1994.

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10 - ERBOLATO, Mário L. Técnicas em Codificação Jornalística. 5ª

ed., São Paulo: editora Ática, 1991, 256 p.

11 – www.vezdomestre.com.br. Pedagogia Inclusiva. 1-4, 2004

12 – CARVALHO, Vilson Sérgio. Pedagogia Inclusiva. www.vezdomestre.com.br , 1-4, 2004

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Anexo

Legalização da Empresa

Para uma empresa exercer suas atividades no Brasil, é

preciso, entre outras providências, ter registro na prefeitura ou na

administração regional da cidade onde ela vai funcionar, no estado, na

Receita Federal e na Previdência Social. Dependendo da atividade

pode ser necessário também o registro na Entidade de Classe, na

Secretaria de Meio- Ambiente e outros órgãos de fiscalização.

O registro legal de uma empresa é tirado na Junta Comercial

do estado ou no Cartório de Registro de Pessoa Jurídica. Para as

pessoas jurídicas, esse passo é equivalente à obtenção da Certidão de

Nascimento de uma pessoa física. A partir desse registro, a empresa

existe oficialmente - o que não significa que ela possa começar a

operar.

Para fazer o registro é preciso apresentar uma série de

documentos e formulários que podem variar de um estado para o

outro. Citamos os mais comuns:

- Contrato Social;

- Documentos pessoais de cada sócio (no caso de uma

sociedade).

O Contrato Social é a peça mais importante do início da

empresa, e nele devem estar definidos claramente os seguintes itens:

- Interesse das partes;

- Objetivo da empresa;

- Descrição do aspecto societário e a maneira de integralização

das cotas.

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Para ser válido, o Contrato Social deverá ter o visto de um

advogado. As microempresas e empresas de pequeno porte são

dispensadas da assinatura do advogado, conforme prevê o Estatuto da

Micro e Pequena Empresa.

Ainda na Junta Comercial ou no Cartório, deve-se verificar se

há alguma outra empresa registrada com o nome pretendido.

Geralmente é necessário preencher um formulário próprio, com três

opções de nome. Há estados que já oferecem esse serviço pela

Internet.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 09

CAPÍTULO I - Plano de Negócios 11

CAPÍTULO II - Análise do Micro Ambiente 20

CAPÍTULO III – Análise do Macro Ambiente 25

CAPÍTULO IV- Análise Financeira 42 CONCLUSÃO 45

Proposta de reposicionamento para o energético Burn

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 50

BIBLIOGRAFIA CITADA 52

ANEXOS 54

ÍNDICE 56