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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS PROJETO "A VEZ DO MESTRE" PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL ILYDIA CARVALHO DE OLIVEIRA ORIENTADORA: Profª: FABIANE MUNIZ RIO DE JANEIRO Agosto, 2002 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO

DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS

PROJETO "A VEZ DO MESTRE"

PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

ILYDIA CARVALHO DE OLIVEIRA

ORIENTADORA:

Profª: FABIANE MUNIZ

RIO DE JANEIRO

Agosto, 2002

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO

DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS

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PROJETO "A VEZ DO MESTRE"

PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

ILYDIA CARVALHO DE OLIVEIRA

Trabalho monográfico apresentado como requisito

parcial para obtenção do Grau de Especialista em

Psicomotricidade.

RIO DE JANEIRO

Agosto, 2002

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Agradeço a Deus, aquele que nunca vejo ou ouço,

mas posso senti-lo ao meu lado. Aos meus pais que

me deram a vida e me ensinaram a vivê-la com

dignidade.

A alguém muito especial, meu marido, que acredita

em meu sucesso e me apóia sempre.

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Dedico este trabalho de pesquisa às crianças do

mundo inteiro, que foram os maiores responsáveis

para a sua realização.

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"Para melhor conhecer a criança é preciso aprender a

vê-la.

Observá-la enquanto brinca: O Brilho nos olhos, a

mudança de expressão do rosto, a movimentação do

corpo. Estar atento à maneira como desenha o seu

espaço, aprender a ler à maneira como escreve a sua

história.".

Ana Angélica A. Moreira.

Resumo O trabalho psicomotor na educação infantil tem uma grande influência no rendimento

escolar da criança.

As crianças que não tiveram um bom desenvolvimento psicomotor no momento

adequado, apresentam futuramente, deficiências psicomotoras que proporcionarão pequenos

atrasos na aprendizagem escolar.

Os exercícios psicomotores têm por finalidade fazer com que as crianças adquiram

uma noção corporal e espacial bem precisa.

Para atingirmos todos os objetivos trabalhamos de forma global os conceitos de

esquema corporal, lateralidade, estruturação espacial e estruturação temporal, que são na

verdade o conhecimento do próprio corpo.

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A linguagem e a escrita também são fatores muito importantes para o desenvolvimento

psicomotor.

Durante a realização dos trabalhos psicomotores, encontramos crianças com

dificuldades ao executar determinadas atividades e descobrimos as perturbações

psicomotoras, em que devemos fazer um trabalho específico. Concluiu-se que o trabalho

psicomotor na Educação Infantil é de fundamental importância,pois ajudará a criança em

todos os momentos de sua vida desde feto até sua maturidade plena.

SUMÁRIO

Página

INTRODUÇÃO.....................................................................................................8

CAPITULO I - PSICOMOTRICIDADE..................................................................9

1.1. OS CONCEITOS PSICOMOTORES...................................................10

1.1.1. ESQUEMA CORPORAL...................................................................10

1.1.2. LATERALIDADE...............................................................................10

1.1.3. ESTRUTURAÇÃO ESPACIAL..........................................................11

1.1.4. ESTRUTURAÇÃO TEMPORAL........................................................11

1.1.5. A LINGUAGEM, A LEITURA E A ESCRITA NO

DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR...........................................12

1.1.6. DESENVOLVIMENTO DO CÉREBRO:

APRENDIZAGEM E LINGUAGEM.................................................13

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1.1.7. A IMPORTÂNCIA DA MOTRICIDADE NO DESENVOLVIMENTO

PSICOLÓGICO DA CRIANÇA.......................................................15

1.1.8. ESCALAS DO DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR (0 á 5)

(ANOS)...........................................................................................17

1.2. PERTUBAÇÕES PSICOMOTORAS..................................................18

1.3. EDUCAÇÃO INFANTIL......................................................................20

1.3.1. OBJETIVOS GERAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL.........................22

1.3.2. CARACTERÍSTICAS DAS CRIANÇAS DE 0 A 6 ANOS................23

CAPITULO II - A PSICOMOTRICIADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL...................25

2.1. ATUAÇÃO DO PSICOMOTRICISTA NA EDUCAÇÃO

INFANTIL.........................................................................................26

2.2. JOGOS E BRINCADEIRAS................................................................27

CAPITULO III – METODOLOGIA.......................................................................29

3.1. EM RELAÇÃO AOS FINS...................................................................29

3.2. EM RELAÇÀO AOS MEIOS...............................................................29

3.3. DELIMITAÇÃO....................................................................................29

3.4. DEFINIÇÃO DE TERMOS..................................................................29

CONCLUSÃO....................................................................................................30

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................31

BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA....................................................................33

ANEXOS...........................................................................................................34

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INTRODUÇÃO

Segundo De Meur (1991), "à maioria das crianças passam por dificuldade de

escolaridade, a causa do problema não está no nível da classe a que chegaram, mas bem

antes, no nível das bases." (p.8).

O trabalho psicomotor na Educação Infantil tem uma grande influência no rendimento

escolar da criança, facilitando sua aprendizagem e auxiliando as que têm mais dificuldade por

não terem tido antes um processo de desenvolvimento capaz de favorecê-la em sua

formação.

Essas crianças que não tiveram um bom desenvolvimento psicomotor no momento

adequado, apresentam futuramente, deficiências psicomotoras que proporcionarão pequenos

atrasos na aprendizagem escolar como: esquema corporal mal constituído, lateralidade mal

definida e problemas de percepção espacial.

Sabendo que a educação psicomotora tem sido empregada nas turmas de Educação

Infantil onde a criança aprende a conhecer seu próprio corpo, a nomear cada parte dele, a

usá-lo livremente, a se expressar com ele, a manusear instrumentos que exigem sua

coordenação motora, a localizar-se no espaço e situar-se no tempo, tendo então, as melhores

condições de aprendizagem e autoconhecimento, esperamos encontrar na pesquisa

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profissionais preparados para trabalhar com crianças "problema" ou não, fazendo com que

haja uma boa aprendizagem.

A pesquisa tem como objetivos específicos conceituar e refletir sobre Psicomotricidade

e Educação Infantil, identificar os tipos de atividades psicomotoras adequadas para as

crianças de 1 a 6 anos trabalhadas na escola e observar as crianças na fase de

desenvolvimento psicomotor, e como objetivo geral, verificar a importância da

Psicomotricidade no desenvolvimento das crianças na fase da Educação Infantil.

Este trabalho parte do princípio que a Psicomotriciade é fundamental para o

aprendizado da criança.

Capitulo. I - Psicomotricidade

A Educação Psicomotora abrange todas as aprendizagens da criança.

Processa-se por progressões bem específicas e todas as etapas são necessárias,

realizando-se em todos os momentos da vida da criança.

Os exercícios psicomotores têm por finalidade fazer com que adquiram uma noção

corporal e espacial bem precisa.

Segundo Lapierre (1989), os objetivos da Psicomotricidade são a descoberta de seu

próprio corpo, sua capacidade na execução dos movimentos, descoberta dos outros e do

meio ambiente.

As atividades são apoiadas em objetos simples, como: bola, banco e corda, e através

da observação da criança; no que elas podem fazer com os objetos, e do educador. Este,

encoraja, sugere, desperta o interesse e enriquece o jogo.

Muito se tem escrito sobre Psicomotricidade.

Citaremos alguns autores que tem estudado este assunto:

Segundo Ferreira (2000), "O movimento está em ligação direta com a criança, pois é

parte dela que se comunica com o mundo." (p.53)

Para Merleau (2001), "O Homem é uma realidade corporal, ele é o seu corpo (...). é na

ação que a espacialidade do corpo se completa." (p.30)

Segundo Le Boulch (2001), "A educação psicomotora leva a criança a tomar

consciência de seu corpo, da lateralidade, a situar-se no espaço, a dominar seu tempo, a

adquirir a coordenação de seus gestos e movimentos." (p.35)

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Em um ato psicomotor, há sempre participação ativa da inteligência, através da

intencionalidade e do comando geral da ação que se realiza. O corpo é, na criança, o

elemento básico de contato com a realidade exterior.

1.1. Os Conceitos Psicomotores

1.1.1. Esquema Corporal

O desenvolvimento do esquema corporal, na criança, consiste na progressiva

representação mental do corpo, de seus segmentos, suas possibilidades de movimento, suas

limitações espaciais.

A criança percebe-se e percebe as coisas que a cercam em função de seu próprio

corpo.

O conhecimento e a representação deste corpo, tem um papel fundamental nas

realizações entre o Eu e o mundo exterior.

O desenvolvimento de uma criança é o resultado da interação de seu corpo com os

objetos de seu meio, com as pessoas com quem convive e com o mundo onde estabelece

ligações afetivas.

Segundo De Meur (1991) excetuando-se os casos referentes a problemas motores ou

intelectuais, todas as perturbações na definição do esquema corporal são afetivas.

Algumas crianças não têm consciência de seu próprio corpo, podendo apresentar

algumas dificuldades como, por exemplo, insuficiência de percepção ou controle de seu

corpo, incapacidade de controle respiratório, dificuldades de equilíbrio e de coordenação.

1.1.2. Lateralidade

O desenvolvimento da lateralidade nos permite fazer uma relação correta entre as

coisas do mundo que nos cerca.

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A lateralidade se refere ao espaço interno do indivíduo, capacitando-o a utilizar um lado

do corpo com maior desembaraço do que o outro, em atividades que requeiram habilidade; é

o lado dominante que inicia e executa a ação principal.

Uma criança cuja lateralidade não está bem definida encontra problemas de ordem

espacial, não percebe diferença entre a esquerda e a direita, é incapaz de seguir a direção

gráfica (leitura começando pela esquerda). Também não consegue reconhecer a ordem em

um quadro.

Segundo Oliveira (2001), "A criança precisa experenciar os dois lados sem

interferência. Ela precisa se descobrir. Os pais têm que ter muito cuidado para não direcioná-

la." (p.69)

1.1.3. Estruturação Espacial

É através do espaço e das relações espaciais que nos situamos no meio em que

vivemos, em que estabelecemos relações entre as coisas, em que fazemos observações,

comparando-as, vendo semelhanças e diferenças.

A criança se orienta no espaço vendo as coisas em relação a si próprio.

As relações espaciais estão presentes em todas as ações.

Segundo De Meur (1991), "A estruturação espacial é parte integrante de nossa vida."

(p.13)

1.1.4. Estruturação Temporal

Na Estruturação Temporal a criança tem a capacidade de situar-se em função da

sucessão dos acontecimentos: antes, após e durante.

As noções temporais são muito difíceis de serem adquiridas pelas crianças.

A Estruturação Temporal, a Estruturação Espacial e Corpo estão intimamente ligados

ao movimento humano.

Segundo Oliveira (2001), o corpo coordena-se, movimenta-se dentro de um espaço

determinado, em função do tempo, em relação a um sistema de referência.

O tempo vai se estruturando, na medida em que a criança puder perceber,

intuitivamente, a sucessão dos seus movimentos e a sua duração.

Estimular as relações temporais do corpo, significa levar a criança a sentir,

concretamente a passagem do tempo, a possibilidade de executar um determinado

movimento em maior ou menor tempo.

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Os problemas quanto à Estruturação Espacial e Estruturação Temporal, como por

exemplo, com a noção "antes - depois", acarretam principalmente confusão na ordenação dos

elementos de uma sílaba.

1.1.5. A linguagem, a leitura e a escrita no desenvolvimento psicomotor

Segundo Coste (1992), "A lingua é, portanto, o modelo de todas as formas de

comunicação." (p.37)

E ainda conforme Coste (1992), graças a língua vivemos num mundo de significações,

os gestos querem dizer alguma coisa, o corpo tem um sentido, que podemos interpretar e

traduzir.

O saber ler e escrever tornou-se uma capacidade indispensável para que o indivíduo

se adapte e se integre no meio social.

A criança utiliza a linguagem para formular seus sentimentos, suas sensações e

valores, para transmitir e receber as informações.

No início, mais ou menos dois meses, a criança comunica-se através de gestos e

mímicas desordenados. Com três ou quatro meses ela emite alguns ruídos (lalação). A partir

dos doze meses, na etapa linguística, a criança passa a desenvolver uma linguagem.

A criança utiliza as primeiras palavras, através da imitação da linguagem do adulto.

Repete sílabas e sons que não possuem nenhum sentido para ela (ecolalia). No início, emite

frases de duas palavras; posteriormente, pronuncia frases completas, sem conjugação ou

concordância. Aos poucos vai evoluindo em sua comunicação com o outro, construindo frases

completas.

Na faixa de um ano e meio a dois anos, a criança percebe que as palavras são

símbolos e que servem para designar os objetos, as situações e as sensações.

Segundo Le Boulch (1992), "Primeiro é a percepção do objeto ou da situação

vivenciada que induz a palavra; mais tarde, a percepção da palavra trocará o objeto ou a

situação pela representação mental. É nesta fase que o símbolo verbal se tornará o

verdadeiro signo sonoro, através do qual a criança exercerá verdadeiramente sua função

simbólica". (p.66)

Depois de 2 anos, a criança utiliza frases mais completas. Aparece um certo

paralelismo entre as estruturas gramaticais e as estruturas da atividade da criança.

A leitura significa muito mais do que um simples processo pela qual uma pessoa

decifra os sinais ou símbolos. Ela sabe ler quando compreende o que lê, quando retira o

significado do que lê, interpretando os sinais escritos.

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Segundo Morais (1986), "Sem a compreensão, a leitura deixa de ter interesse e de ser

uma atividade motivadora, pois nada tem a dizer ao leitor." (p.17)

É necessário que a criança possua capacidade de memorização, coordenação ocular,

mínimo de atenção dirigida, concentração, um mínimo de vocabulário e de compreensão,

noção de lateralidade, orientação espacial e temporal, uma boa visão, para que adquira a

leitura.

A escrita é um ato motor que mobiliza diferentes segmentos do corpo.

A escrita das crianças é verificada principalmente através da cópia, do ditado e das

redações.

A prática da cópia é muito importante pois facilita uma tomada de consciência (pela

criança) das letras, dos espaços entre as palavras, da pontuação, etc, porém, devemos tomar

cuidado quando pedimos a realização das cópias indiscriminadamente.

O ditado é um treino da audição, pois a criança precisa se concentrar para diferenciar

os sons emitidos pelo professor.

1.1.6. Desenvolvimento do cérebro: Aprendizagem e Linguagem

Para que se observe a aprendizagem, é necessário que se estabeleça uma conexão

entre estímulos (ou situação) e respostas (ou ação-conduta), da qual resulta a percepção, só

possível pela capacidade seletiva de atenção, ou seja, a concentração em estímulos

sensoriais relevantes, eliminando ou inibindo os estímulos irrelevantes.

A possibilidade do cérebro humano de aprender muitas coisas está dependente da

eliminação de associações ou vias neurológicas inúteis ou de associações (intraneurônios ",

que compreendem a aprendizagem, a não ser que tal atividade seja inibida, regulada e

controlada. Esta função seletiva refinada e inibitória é a sombra da experiência no meio, a

consciência da ação)".

A experiência cognitiva do ser humano é pois o resultado de uma hierarquia de

aprendizagem. Ela põe em jogo redes neuronais que recebem, conservam, combinam,

associam e controlam a informação. No homem, o cérebro, antes de ser um instrumento de

ação (transformação), tem de ser um instrumento de preparação (informação-formação).

A linguagem é, como a ação, um sistema seqüencial significativo, pois compreende

uma ordenação e uma relação de elementos vocais que em si lhe dão significado. Se

alterarmos a seqüência das letras numa palavra, quer falada quer escrita, alteramos o seu

significado (braco em vez de barco). A linguagem não é antes, um sistema de relação que

tem a sua origem na sociedade. É a relação dos elementos que em conjunto dão a sua

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origem na sociedade. É a relação dos elementos que em conjunto dão significado à palavra,

não é um som qualquer, e sim, uma seqüência de sons que lhe confere o significado que se

edifica a partir da tendência gregária do homem. Não se trata de um som ou de um conjunto

de sons arbitrários e vazios. O significado das palavras é o seu componente indispensável, e

esse componente é basicamente uma seqüência fonética ordenada, reestruturada e

codificada socialmente.

A linguagem é um produto do cérebro e da organização social que permite, além de

outras aquisições, generalizar e compreender códigos lingüísticos hierarquizados.

A linguagem antes de ser um produto do cérebro, é uma conseqüência da motricidade

ou da experiência social e colaboral, na medida em que a sequencialização significativa das

ações já está contida na motricidade do primata e do hominídeo.

A caça, por exemplo, é uma manifestação de cultura que exige: planificação,

comportamento cooperativo, organização e coordenação de atividades econômicas

diferenciadas nos dois sexos, etc.

1.1.7. A importância da motricidade no desenvolvimento psicológico da criança

A evolução da motricidade é profundamente complexa, pois funciona desde o feto.

A expressão humana não se explica pela anatomia; fundamentalmente explica-se pela

relação, quer dizer, é um perfeito funcionamento de estruturas funcionais disponíveis. É o

movimento que ao fixar estruturas e ao libertar outras, promove uma sucessiva estruturação

interna que se prepara para futuras realizações.

A integração sucessiva da motricidade implica a constante e permanente maturação

orgânica, que vem refletir aquilo que Piaget (1956) denominou dimensão motora do

comportamento humano.

O movimento tem sempre uma orientação significativa, em função da satisfação das

necessidades que provoca com o meio.

O movimento e o seu fim são uma unidade, e desde a motricidade fetal até a

maturidade plena, passando pelo momento do parto e pelas sucessivas evoluções, o

movimento é sempre projetado em face de uma satisfação de uma necessidade relacional. A

relação entre o movimento e o fim aperfeiçoa-se cada vez mais, como resultado de uma

diferenciação progressiva das estruturas integrativas do ser humano.

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Este estudo impõe a coexistência das estruturas motivacionais que, inexistentes à

nascença, se ligam mais tarde aos efeitos do movimento, os quais, posteriormente se

orientarão para os automatismos que, finalmente, traduzirão a plasticidade adaptativa ás

situações novas.

Segundo Minkowski (1938), a evolução motora é, essencialmente, a evolução nervosa.

Este paralelismo dialético estrutura-se a partir dos primeiros contatos com o mundo,

estabelecendo-se uma sucessiva diferenciação e especialização nos contatos posteriores.

Em cada idade o movimento toma características profundamente significativas, como

processo maturativo e, portanto, como enriquecimento específico do indivíduo com o

ambiente.

Cada nova aquisição influencia as ulteriores, tanto no domínio mental como no domínio

motor.

A integração mental do movimento, como forma de expressão de uma individualização

face à realidade está em dependência recíproca com a gênese do comportamento humano;

dai se traduzir em aquisições motoras integradas, em estreita relação com o desenvolvimento

psicofisiológico.

Segundo Fonseca (1988), "A motricidade é um vasto problema rico de

prolongamentos mentais, com aquisições definidas, mas ainda malconhecidas, na medida em que a motricidade repousa em infra-estruturas biológicas e neurológicas, sem as quais não podemos entender as suas relações com os princípios da vida mental." Foi Piaget um dos autores que mais estudaram as inter-relações entre a motricidade e

a percepção através de uma larga experimentação. Piaget (1956) relacionou a percepção

visual com a motricidade do globo ocular, constatando que a percepção surge primeiro numa

fusão pouco definida com os objetos em movimento, e só tardiamente, os movimentos do olho

conseguem acompanhar a velocidade dos objetos, classificando e precisando a percepção.

Ainda segundo Piaget (1956), todo aspecto de inteligência supõe um sistema de

implicações mútuas e de significações solidárias; que ascenderão ao aspecto categorial, onde

a inteligência se adapta concretamente ao meio. São as "categorias" do espaço e do tempo,

da causalidade e da substância, da classificação e do número, que, correspondendo a

realidade, a integram no consciente através do movimento.

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1.1.8. Escalas do desenvolvimento psicomotor de 0 à 5 anos:

a) Segundo Fonseca (1988)

Períodos de

Desenvolvimento

Processo Perceptivo-Visual Processo Motor Processo

Psicomotor

Nascimento - O olhar procura sons e estímulos visuais estranhos - Reação global e desorganizada do movimento - Reflexos (memória da espécie) - Distaxia focal (20/30cm)

1 mês - Perseguição horizontal vertical e circular no olhar - Olha para as mãos

- Levanta a cabeça e o tronco enquanto em decúbito facial

- Segura objetos por longos períodos de tempo

2 meses - Convergência binocular - Maturação das vértebras cervicais e dorsais

- Primeiras relações entre a visão e a mão

3 meses - Observa os movimentos dos dedos das mãos - Acomodação visual

- Pode realizar uma rotação do corpo para um dos lados - Abre as mãos freqüentemente - Senta-se com suporte - Roda de decúbito dorsal para decúbito facial

- Mão orientada para os objetos - Abordagem atração dos objetos - Contata com os objetos, através de preensões mais precisas e eficientes

6 meses - Alerta em 12 horas do dia - Persegue visualmente pontos ou objetos no espaço, em diferentes velocidades - Discriminação de formas simples

- Preferência manual começa a emergir (lateralidade) - Senta-se com ajuda

-Pode segurar dois objetos simultaneamente - Passa um objeto de uma mão para outra - Opõe o polegar na preensão dos objetos

12 meses (1 ano) - Preferência manual na preensão dos objetos - reptação e quadru-pedia

-Anda com suporte

18 meses - Sobe escadas engatinhando - Anda autonomamente - Reação antigravitica - Preferência manual menos diferenciada

-Realiza pequenas imitações nos gestos - Faz imitações espontâneas - Faz pequenos jogos simples - Apanha a bola

2 anos - A discriminação de formas desenvolve-se

-Corre - Imita movimentos verticais e horizontais

3 anos - Melhor percepção visual de espaço - Primeiros grafismos

- Equilibra-se num pé por pequeno período de tempo - Equilibra-se na ponta dos pés

- Controla-se em equilíbrio com os olhos fechados - Dissociação de movimentos dos braços e das pernas

4 anos - Coordenação óculomotora - Preensão de objetos utilitários

- Coordena a marcha e a corrida - Salta

- Coordenação simples - Constrói formas - Práxias

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5 anos - Grafismos simbólicos - Desenho do corpo, da casa - Cópia de figuras geométricas

- Pé coxinho e salta com os pés junto - Sobe escadas em corrida

- Lateralidade - Direcionalidade - Noção do corpo - Manipula, recebe e atira objetos com intencionalidade

b) Segundo Sheridan (1988)

ESCALA DE DESENVOLVIMENTO DE M.SHERIDAN (0 AOS 5 ANOS)

A escala de Desenvolvimento de Sheridan compreende a evolução normal desde o primeiro mês aos cinco anos de idade. Trata-se de uma escala que não deve ser confundida com qualquer quociente numérico ou quantitativo. É uma memória do desenvolvimento humano que tem em vista detectar os primeiros sinais de um desenvolvimento harmonioso. A identificação precoce de sinais de desenvolvimento, quer em nível motor, quer em nível cognitivo ou emocional, é de grande interesse para o ensino. A escala tem ainda uma vantagem significativa quanto à possibilidade de estruturar um circuito seqüencialmente fundamentado que permite planificar situações educativas de acordo com as necessidades educacionais específicas da criança. A escala, na sua originalidade, tem uma finalidade pediátrica. No campo psicopedagógico, a escala deve ser utilizada com o máximo cuidado, a fim de facilitar a obtenção da melhor informação possível, que dê suporte a um planejamento terapêutico-educativo fundamentado. A escala compreende quatro áreas: 1º - Postura e Motricidade Global; 2º - Visão e Motricidade Fina; 3º - Audição e Linguagem Falada; 4º - Maturidade Social (Auto-Suficiência) Todos os aspectos de comportamento evidenciados na observação devem ser rigorosamente registrados na coluna das observações, no sentido de obter um perfil, ou melhor, o nível global de compreensão, a maturidade da personalidade, a psicomotricidade e o ajustamento social da criança. A escala não deve ser utilizada sem uma definição clara dos objetivos da mesma. Só uma utilização criteriosa pode evitar conclusões falíveis e precipitadas, não esquecendo que, por definição, o desenvolvimento é irregular, assíncrono e descontínuo.

1.2. Perturbações Psicomotoras

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A) Atrasos do desenvolvimento motor: uma criança não consegue andar para trás ou subir

uma escada.

B) Perturbações do equilíbrio: a criança cai com frequência, choca-se contra seus

companheiros, anda com os pés afastados, corre com o tronco para frente.

C) Perturbações da coordenação: a criança não tem um gesto harmônico; nas refeições é

desajeitada à mesa; suas habilidades manuais são inadequadas, recorta mal, seu grafismo é

hesitante; leva muito tempo para vestir-se.

D) Atraso intelectual: as realizações da criança são de uma idade inferior à sua idade real.

E) Perturbações do esquema corporal:

• A criança não conhece as partes do corpo.

• A criança não situa bem seus membros ao gesticular.

• A criança não coordena bem seus movimentos

F) Perturbações da lateralidade:

• Dificuldades de reconhecimento esquerda-direita.

• A criança na adquire direção gráfica.

• A criança forma suas letras ou seus números "em espelho".

• Dificuldades de discriminação visual.

G) Perturbações da Estruturação Espacial:

• A criança ignora os termos espaciais.

• A criança conhece os termos espaciais mas mal percebe as posições ex.: confunde n e

u, p e b, 6 e 9.

• A criança percebe bem o espaço que a circunda, mas orienta-se com dificuldade.

• A criança não tem organização espacial.

H) Perturbações da Estruturação temporal:

• A criança mistura os fatos.

• Não percebe o que é primeiro e o que é último.

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• Não se situa "antes e depois".

• Não se organiza bem na direção esquerda-direita.

• Não consegue construir uma frase a partir de palavras dadas separadamente fora da

ordem.

• A criança não tem um ritmo regular.

• A criança não consegue organizar seu tempo.

I) Perturbações do grafismo:

• Má coordenação motora.

• Rigidez dos dedos.

• Problemas psicológicos:

- Instabilidade da criança.

- A criança quer terminar bem depressa.

Segundo De Meur (1991), "As perturbações psicomotoras são também chamadas" perturbações instrumentais ", termo que evidencia que um problema de natureza psicomotora repercutirá na formação do esquema corporal e talvez da estruturação espacial temporal." (p.27)

1.3. Educação Infantil

A expansão da Educação Infantil tem ocorrido de forma crescente nas ultimas décadas,

devido à participação da mulher no mercado de trabalho e as mudanças na organização

estrutural das famílias.

Reafirmando essas mudanças, a Lei de Diretrizes e Bases, lei nº 9.394, promulgada

em dezembro de 1996, estabelece de forma incisiva o vínculo entre o atendimento às

crianças de 0 a 6 anos e a educação.

A Educação Infantil é considerada a 1ª etapa da educação básica (titulo V, Cap. 11,

seção II, art. 29), tendo como finalidade o desenvolvimento integral da criança até 6 anos.

A Educação Infantil deve promover a integração entre os aspectos físicos, emocionais,

afetivos, cognitivos e sociais da criança.

Segundo Carneiro (1998), "a inclusão da Educação Infantil como a primeira etapa da

educação básica representa em avanço importante nas responsabilidades públicas sobre

educação". (p.89)

Diante da preocupação com a ausência ou pouca formação escolar dos profissionais

ligados a Educação Infantil, surgiram vários debates.

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Em resposta a esses debates, a Lei de Diretrizes e Bases dispõe, no título VI, art. 62 que: "A formação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na Educação Infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade normal."

A escola tem como objetivo a integração da criança na sociedade facilitando seu

acesso ao mundo dos adultos. Verificamos que este objetivo está cada vez esquecido, pois a

escola tem selecionado crianças que tem menos facilidade de aprender.

Vemos muitos professores com carência de flexibilidade necessária para adaptar os

objetivos do ensino as diferenças individuais dos alunos.

O relacionamento professor-aluno também é outro fator que pode influenciar o processo

ensino-aprendizagem. As classes superlotadas também podem dificultar o conhecimento mais

individualizado que o educador poderia ter em relação à sua classe. Também é muito

importante, que o professor leve em consideração o fato de que as crianças que chegam nas

escolas não progridem de forma homogênea, pois possuem ritmos diferentes.

Muitos pais não dão importância suficiente á sua participação com os "jogos corporais"

da criança, fazendo com que esta tenha um empobrecimento no seu desenvolvimento

psicomotor, chegando as escolas com deficiência nas expressões gestual e verbal dificultando

o seu contato com outras crianças e adultos.

Segundo Le Boulch (1992), "a escola maternal deve propiciar a chave a cada criança de poder desenvolver-se antes de fazê-la entrar no circuito da" marginalização "e favorecer ações especializadas que consolidarão a experiência vivida de sua inatitude". (p.130)

1.3.1. Objetivos Gerais da Educação Infantil

♦ Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais

independente, com confiança em suas capacidades e percepção de suas limitações;

♦ Descobrir e conhecer progressivamente seu próprio corpo, suas potencialidades e seus

limites, desenvolvendo e valorizando hábitos de cuidado com a própria saúde e bem-

estar;

♦ Estabelecer vínculos afetivos e de troca com adultos e crianças, fortalecendo sua auto-

estima e ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicação e integração

social;

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♦ Estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais, aprendendo aos poucos a

articular seus interesses e pontos de vista com os demais, respeitando a diversidade e

desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração;

♦ Observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se cada vez

mais como integrante, dependente e agente transformador do meio ambiente e

valorizando atitudes que contribuam para sua conservação;

♦ Brincar, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades;

♦ Utilizar as diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita) ajustadas as

diferentes intenções e situações de comunicação, de forma a compreender e ser

compreendido, expressar suas idéias, sentimentos, necessidades e desejos e avançar

no seu processo de construção de significados, enriquecendo cada vez mais sua

capacidade expressiva;

♦ Conhecer algumas manifestações culturais, demonstrando atitudes de interesse,

respeito e participação frente a elas e valorizando a diversidade.

Fonte: (Referencial Curricular para a Educação Infantil, Vol. 1, 1998, p.63)

1.3.2. Características das Crianças de 0 a 6 anos.

Relação com o mundo / emoção

Linguagem Desenvolvimento físico

Relação com o adulto

Descoberta visual e oral, senta e gatinha, conhece com a boca, usa chupeta.

Genérica: choro para expressar qualquer necessidade (alimen-tação, afeto, agasa-lho, dor, etc.)

Amadurecimento neuro motor rápido - em um ano passa de deitado/sentado a arrastar-se, engati-nhar e ficar em pé.

A criança é dependente do adulto.

1ª FA

SE

Inicia a individua-lidade, descobre a existência de outros; morde para conseguir o que quer com outras crianças; faz birra quando com adultos; usa chupeta

Começa a se comu-nicar por gestos, pe-quenas palavras; cho-ro - para expressar desconforto (fome, frio, falta de afeto e quando não consegue se comuni-car).

Equilíbrio precário, começa a andar, corre e tropeça, sobe e desce pequena altura muitas vezes.

O adulto é ponto de referência afetivo. 2ª F

AS

E

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Começa o processo de auto-identificação; agride com palavras - "feia, boba, chata"; não precisa mais morder.

Fala, formando frases completas, dialoga, responde; choro - para expressar des-conforto desconhe-cido (dor, abandono); não precisa mais desta linguagem para solicitar, se defender etc.

Anda bem, corre, sobe e desce, usa os brinquedos do play-ground, pula de altura (50 cm), pula obstá-culos, roda pneu , equilibra-se na corda (balança), faz barra.

O adulto é ponto de referência afetivo.

3ª FA

SE

Descobre a outra criança como compa-nheira. Prefere, aliás, a companhia de outras crianças para suas brincadeiras. Começa a falar vocá-bulos que agri-dem - palavrões, que usa de maneira inade-quada, repetindo-os indiscri-minadamente.

Fala formando frases completas e dialogan-do. Começa a não fazer erros de concor-dância. Chora só para expressar desconforto (dor, ansiedade): não precisa mais dessa linguagem para solici-tar coisas, se defen-der, etc.

Corre, sobe e desce escadas, usa brinque-dos de play-ground. Pula com um e dos pés, pula obstáculos. Equilibra-se na corda e na barra. Anda de triciclo.

O adulto é ponto de referencia quando precisa de ajuda (quando não conse-guiu pegar algo ou quando entra numa briga).

4ª FA

SE

Exercita a relação de amizade, de identifi-cação do outro: começa a distinguir uma criança de outra. Tem um amigo cuja casa e brinquedos quer conhecer. Briga muito com ele, ficando "de mal" e "de bem" muitas ve-zes seguidas.

Fala pronunciando corretamente as pala-vras, sem erros de concordância. Decora com facilidade letras de músicas. Só usa o choro para expressar desconforto.

Corre com desenvol-tura. Sobe e desce escadas com um pé em cada degrau. Pula de altura, equilibra-se bem na barra e ao pular corda. Anda de bicicleta (com e sem rodinhas auxiliares).

O Adulto é ponto de referencia quando se sente insegura numa situação nova e precisa de ajuda.

5ª FA

SE

Fonte: (Gomes, 1995, p.15)

A Educação Infantil é muito importante no desenvolvimento da inteligência e da

personalidade da criança. É a idade das primeiras aquisições, as quais permitirão ao "bebê"

sair um pouco dos cuidados da mãe para adquirir uma relativa independência de pensamento

e de ação.

Para Lapierre (1989), "A Pré-Escola tem um papel fundamental a assumir, porque não apenas se situa num momento importante da evolução da criança mas também de particular fragilidade. Os" fracassos "da primeira infância dificilmente se eliminam." (p.8)

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Capitulo. II - A Psicomotricidade na Educação Infantil

Segunda Lapierre (1989), "A Educação Psicomotora, base de toda Educação Pré-

Escolar".(p.1)

A Educação psicomotora na prática da educação infantil, deve ser trabalhada visando o

corpo, o objeto, a ação, o outro, o eu, a percepção, o afetivo, o racional, o real e o imaginário,

pois estão totalmente ligados nesta idade.

O professor "conduz" a atividade de maneira que, a criança tenha liberdade de criar,

vivenciar, explorar tudo que está sendo trabalhado naquele momento.

Segundo Lapierre (1989), "As crianças têm necessidade de serem conduzidas,

canalizadas, organizadas em suas pesquisas para evitar a dispersão estéril." (p.5)

Para ele (1989), a contribuição da atividade psicomotora, da vivência corporal em

relação ao outro, é fundamental e insubstituível na educação infantil.

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Segundo Ferreira (2000), "O movimento está em ligação direta com a criança, pois é parte dela que se comunica com o mundo, e também é a parte dele que ela irá organizar-se enquanto sujeito pensante e atuante para dar conta da sua participação na sociedade." (p.53)

Segundo Mello (1989), "psicomotricidade é uma ciência que tem por objetivo o estudo

do homem, através do seu corpo em movimento, nas relações com seu mundo interno e

externo".(p.31)

A Educação Psicomotora na Educação Infantil tem como finalidade trabalhar com

crianças que estão no início das suas descobertas corporais, espaciais, no seu intercâmbio

consigo mesmo e com o meio ambiente. É baseada nas atividades espontâneas da criança

que estão em ligação direta com o seu inconsciente - o imaginário. E o conhecimento corporal

se estabelece a partir de três aspectos: a imagem do corpo, o conceito do corpo e a

elaboração do esquema corporal.

Sabendo que toda criança brinca, experimenta, manipula objetos, a Educação

Psicomotora torna-se o caminho para o desenvolvimento global a partir do prazer obtido na

ludicidade e na corporeidade de forma feliz e saudável.

Segundo Barreto (1989), A Educação Psicomotora é importantíssima para o trabalho

preventivo do desenvolvimento psicomotor desde a Creche até o Ensino Fundamental.

A melhor educação é aquela que nutre as exigências básicas da criança naquele

período específico, e permite a essa vivenciar experiências que valem para seu aprendizado.

É a educação para o corpo, pelo corpo, para o movimento e pelo movimento, que

valorize constituição do sujeito e a conscientize da sua existência na sociedade.

2.1. Atuação do Psicomotricista na Educação Infantil

Segundo Coste (1992)," O papel da terapeuta em psicomotricidade consistirá em fazer

o sujeito tomar consciência de suas possibilidades e de seus limites".(p.44)

O psicomotricista deve estar preparado para a escuta do outro, compreendendo e

considerando que todas as manifestações da criança, são atualizações de uma vivência de

prazer e/ou desprazer, caracterizando a expressão de sua história.

Ele deve ter uma atitude de acolhimento e respeito num ambiente de segurança e

liberdade, com limites claros e seguros.

Segundo Ferreira (2000), "O quadro da prática Psicomotora Educativa é para a criança

um lugar de trabalho em grupo; lugar da sensória motricidade (...); lugar da expressividade

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motora (...); enfim, um lugar em que ela poderá se projetar num espaço acolhedor e

seguro".(p.89)

Na prática educativa podemos fazer um trabalho específico para atender crianças com

dificuldades em sua maturação psicomotora, em função de uma fragilidade mental provocada

por diversas causas, precisando de atenção especial.

Entretanto, esse trabalho se mantém dentro do contexto escolar.

2.2. Jogos e Brincadeiras

Segundo Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (1998), "Os jogos, as brincadeiras, a dança e as práticas esportivas revelam, por seu lado, a cultura corporal de cada grupo social, constituindo-se em atividades privilegiadas nas quais o movimento é aprendido e significado".(p.19)

A criança tem no jogo e na brincadeira uma forma de desenvolver a imaginação e o

pensamento abstrato. Eles ocupam um papel específico no desenvolvimento infantil e deve

ser visto como um importante recurso pedagógico.

O jogo e a brincadeira simulam as relações sociais da criança, auxiliam-nas na

construção do conhecimento e é a forma mais completa que a criança tem de comunicar-se

consigo mesma. Eles fazem parte da vida da criança, pois elas vivem num mundo de fantasia,

de encantamento, de alegria, de sonhos, onde a realidade e faz-de-conta se confundem. O

jogo está na gênese do pensamento, na descoberta de si mesmo e na possibilidade de

experimentar o mundo.

O ato de jogar e brincar são fundamentais na formação da aprendizagem infantil. O

importante é que as crianças brinquem criativamente fazendo suas próprias experiências

investigando e inventando.

As brincadeiras e os jogos tornam-se recursos didáticos de grande utilização e valor no

processo ensino-aprendizagem.

A criança aprende melhor brincando em atividades predominantemente lúdicas. Não

existe nada que a criança precise saber que não possa aprender brincando.

O jogo é uma atividade rica de grande efeito que responde as necessidades lúdicas,

intelectuais e afetivas, estimulando a vida social e representando, assim, importante

contribuição na aprendizagem.

Os jogos e brincadeiras, especificamente os de construção, simbólicos e regras são de

extrema importância no desenvolvimento infantil, por serem um instrumento fundamental ao

desenvolvimento físico, afetivo e emocional destas crianças.

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É necessário que a criança brinque para expressar suas fantasias, desejos e

experiências, pois o mundo do faz-de-conta é possível destruir o que incomoda, sejam

pessoas ou situações, e reconstruí-los novamente, colocando-se no mundo externo a própria

realidade interna, sem danos e culpas inadequadas; para dominar suas angústias e os seus

medos, provenientes de fantasias mescladas, muitas vezes, com a realidade; para exprimir

sua natural agressividade, de forma tranquila e segura, de modo socialmente aceito, para

estabelecer e desenvolver a sociabilidades; para aumentar as suas experiência e aprender

que é permitido errar e poder tentar de novo, sem críticas destrutivas; para promover sua

criatividade e favorecer toda a expressão de sua personalidade; para desenvolver de forma

sadia sua própria sexualidade.

A criança retira de sua vida os conteúdos da brincadeira através de impressões e

sentimentos que vivencia, dos conhecimentos que aprende, das histórias que escuta.

Nas escolas, a brincadeira é educação por excelência. No ato de brincar ocorrem

trocas, as crianças convivem com suas diferenças, se da linguagem, da compreensão e

apropriação de conhecimentos, do exercício, da iniciativa e da decisão.

Segundo o Referencial Curricular Nacional (1998), o ponto fundamental é que a faixa

de ensino de 0 a 6 anos deve basear seu trabalho em três eixos: as brincadeiras, a

movimentação das crianças e as relações afetivas que elas desenvolvem. Essas são as

formas que as crianças tem de aprender.

Segundo Le Boulch (1992), "Permitir brincar as crianças é uma tarefa essencial do

educador." (p.139)

Cap. III - Metodologia

3.1. Em relação aos fins:

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- Descritiva ⇒ Apontou características particulares das crianças de 1 a 6 anos e os

fundamentos da Psicomotricidade.

- Explicativa ⇒ Teve como base de estudo material em livros especializados em

Psicomotricidade.

3.2. Em relação aos meios:

- Bibliografia ⇒ Teve como base de estudo, material publicado em livros especializados em

Psicomotricidade.

- Pesquisas de campo ⇒ Houve pesquisa e análise nas expressões das crianças durante as

atividades psicomotoras.

- Pesquisa documental ⇒ O pesquisador teve acesso as fichas de programas das avaliações

das crianças da escola observada.

3.3. Delimitação:

- Crianças de 1 a 6 anos na Escola Criativa Idade, situada na zona norte do município do Rio

de Janeiro.

3.4. Definição de Termos:

Lalação - Sons juntos de tonalidades diferentes que uma criança pequena produz antes do

desenvolvimento da linguagem.

Ecolalia - Repetição de sílabas ou sons em geral desvinculados de sentido para a criança.

Conclusão

A entrada da criança na escola, por uma série de fatores, tem-se dado cada vez mais

cedo. Assim sendo, a instituição escolar tem que estar preparada para suprir com propriedade

as necessidades deste ser em formação: afeto, estímulo e convívio social.

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A proposta pedagógica da instituição escolar para a Eduação Infantil deve colocar o

afeto como base sobre a qual o estímulo se assenta, e estimulo é ação; movimento gerando

conhecimento. Neste sentido, constatou-se que a Educação Psicomotora permeia todo o

processo.

Ao alcançar a classe de alfabetização, a criança deverá ter condições de estar com sua

lateralidade definida, para pegar o lápis com sua mão dominante e usá-lo, segurando-o da

forma mais apropriada (coordenação motora fina), sentado numa carteira, onde outros

movimentos do corpo estarão inibidos (esquema corporal-percepção e controle /

equilíbrio) em função da atividade que, neste momento, estará desenvolvendo. Agora e cada

vez mais, estará usando o espaço limitado da folha do livro didático e do caderno

(coordenação motora fina / esquema corporal / orientação espacial). Já terá percebido

que a escrita reproduz os sons da fala (percepção auditiva) e que; juntando ou separando,

os “pedacinhos’’ , as sílabas, (processo de análise e síntese) pode expressar seus

pensamentos na linguagem escrita. Já faz tempo que percebeu que a escrita é também uma

forma usada para nos comunicarmos e aos poucos está percebendo também que as letras

têm um “desenho” determinado (orientação espacial / percepção / visual / memória)

obedecem a uma seqüência (orientação espaço-temporal), para poder expressar algo que

está no seu pensamento (representação mental). Para chegar a representar mentalmente a

criança precisa usar o seu corpo no contato com os objetos e com as pessoas.

Concluiu-se que o ambiente estimulante é aquele que permite a criança ser criança,

usando seu corpo, seus movimentos e seus cinco sentidos. É por isso, que a Educação

Psicomotora tem fundamental importância para a Educação Infantil.

Referências Bibliográficas

Barreto, S.J. Psicomotricidade: Educação e Reeducação. Santa Catarina:

Odarizzi, 1998.

Brasil: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n° 9.394/96, de 20

de dezembro de 1996.

Brasil: Ministério da Educação e do Desporto - Secretária de Educação

Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil.

Brasília: MEC/SEF, 1998.

Carneiro, M.A. LDB, Fácil. RJ.: Vozes, 1998.

Coste, J.C. A Psicomotricidade. RJ.: Guanabara Koogan S.A., 1992.

De Meur, A; Staes. L. Psicomotricidade: Educação e Reeducação. SP:

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Manole, 1991.

Ferreira, Carlos Alberto Mattos. Psicomotricidade: Da Educação Infantil a

Gerontologia. SP: Lovise, 2000.

Fonseca, V. da. Psicomotricidade: Filogênese, Ontogênese e Retrogênese.

Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

Gomes, Vera Miranda. Prática Psicomotora na Pré-Escola. SP: Ática, 1995. Lapierre,

André. A Educação Psicomotora na Escola Maternal. SP: Manole,

1989.

Le Bouch IN Oliveira, Gislene de Campos. Psicomotriciade: Educação num

Enfoque Pedagógico. SP: Vozes, 2001.

Le Bouch, Jean. O Desenvolvimento Psicomotor do Nascimento até 6 anos.

Porto Alegre: Artes Médicas, 1992

Mello, A.M. Psicomotricidade, Educação Infantil e jogos Infantis. SP: Ibrasa,

1989.

Merleau IN Oliveira, Gislede de Campos. Psicomotricidade: Educação num

Enfoque Pedagógico. SP: Vozes, 2001.

Minkowski, M. L' Elaboration du Systéme Nerveux. Paris, La Vie Mentale,

1938.

Oliveira, Gislene de Campos. Psicomotricidade: Educação num Enfoque

Pedagógico. SP: Vozes, 2001.

Piaget, J. Motricité, Perception e Intelligence. Rev. Enfance, Nº2, 1956.

Sheridan In Fonseca, V. da. Psicomotricidade: Filogênese, Ontogênese e

Retrogênese. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

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Bibliografia Recomendada:

Borges, Tereza Maria Machado. A Criança em Idade Pré-Escolar. SP.: Ática,

1994.

Capon, Jack. Propostas de Atividades para Educação pelo Movimento. SP.:

Manole, 1992.

Lapierre, André. A Simbologia do Movimento. Porto Alegre: Artes Médicas,

1988.

Saltini, Cláudia J.P. Afetividade e Inteligência. RJ.: DP e A Editoria, 1997.

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Lista de Anexos

Anexo 1 - Atividades Psicomotoras que podem ser trabalhadas com crianças de Educação

Infantil.

Anexo 2 - Exemplos de fichas de avaliações que podem ser utilizadas nas turmas de

Educação Infantil.

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Anexo 1:

Atividades Psicomotoras que podem ser trabalhadas com crianças de Educação Infantil: A - Esquema Corporal:

♦ O professor pede aos alunos para tocar partes do corpo, usando outras partes. Exemplos abaixo:

queixo no joelho pé na perna nariz no joelho punho no pescoço orelha no ombro punho na orelha mãos nos quadris cotovelos na perna cotovelos nos joelhos dedos das mãos nas costas cabeça no joelho braço na perna

♦ O professor pede aos alunos para tocar com as partes do corpo a sua circunvinhança:

Exemplos abaixo:

cabeça no chão nariz na janela mãos na parede joelhos na cadeira punhos na mesa costas no assoalho cotovelos no quadro dedos dos pés na parede

B - Lateralidade:

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♦ Colocar fitas vermelhas no pulso e tornozelo do lado direito e realizar exercícios que peçam movimentos como: erguer a mão direita, abaixar a mão esquerda, erguer o braço direito e abaixar o esquerdo, etc.

♦ Colocar a mão sobre contornos de mãos desenhados no quadro, rapidamente, como

se estivesse dado um tapa. Colocar a mão na mesma posição da mão desenhada.

♦ Pular com um pé só.

♦ Manter-se, durante o maior tempo possível sobre um pé e depois sobre o outro. ♦ Coloca-se um saco de grãos em um dos pés da criança e pede-se-lhe que vá em frente

sem deixa-lo cair. C - Orientação Espacial:

♦ Andar pela sala explorando o ambiente e os objetos; inicialmente de olhos abertos e depois de olhos fechados.

♦ Brincar de guia de cego: um é o cego (de olhos vendados) e o outro é o guia que levará o cego a explorar o ambiente. Trocar de papéis para que todos experimentem as sensações de ser cego e de ser guia.

♦ Formar uma roda com todos de mãos dadas e braços esticados. reduzir o tamanho da roda encolhendo os braços. Abrir de novo, observando a variação da dimensão do espaço interno da roda.

D - Orientação Temporal:

♦ Ouvir histórias, ou músicas que contêm histórias, e depois contar a seqüência dos fatos.

♦ Lembrar com o educador, a seqüência de atividades na escola: a entrada, as

atividades, o lanche, a saída (o que aconteceu antes e depois).

♦ Mover carrinhos rápida e lentamente, seguindo instruções do professor.

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ANEXO 2

Crianças de 1 á 2 anos

A) POSTURA E MOTRICIDADE GLOBAL Jan-Fev-Mar-Abr Maio-Jun-Jul-Ago Set-Out-Nov-Dez Passa da posição de sentado à de pé?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Põe-se de cócoras e volta a posição de pé?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Empurra e desloca brinquedos enquanto anda?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Imita o gesto circular? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Anda harmoniosamente? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Senta-se em pequenas cadeiras? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Sobe e desce escada com ajuda segurando no corrimão?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Sobe e desce escada com os pés no mesmo degrau?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Pula com os pés juntos? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Apanha os objetos do chão? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Anda puxando um brinquedo por um fio?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Corre? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

B) VISÃO E MOTRICIDADE FINA Faz rolar uma bola por imitação? ( ) sim

( ) não ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

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Pões 4 argolas num suporte cilíndrico?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Constrói torre de 3 ou 4 cubos? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Faz rabiscos mostrando preferência por uma das mãos?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Olha os livros e vira varias páginas de cada vez?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Consegue lançar uma bola com as mãos?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Faz encaixes simples? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Interessa-se pelas atividades de: ( ) Amassar ( ) Modelar ( ) Pintar ( ) Colar ( ) Rasgar ( )Rabiscar

( ) Amassar ( ) Modelar ( ) Pintar ( ) Colar ( ) Rasgar ( )Rabiscar

( ) Amassar ( ) Modelar ( ) Pintar ( ) Colar ( ) Rasgar ( )Rabiscar

Crianças de 2 á 3 anos

A) POSTURA E MOTRICIDADE GLOBAL Jan-Fev-Mar-Abr Maio-Jun-Jul-Ago Set-Out-Nov-Dez Sobe em uma cadeira e põe-se de pé sobre ela?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Salta de um degrau para o chão? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Senta-se sozinho(a) à mesa? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Corre harmoniosamente? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Cai freqüentemente? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Sobe e desce escadas sem ajuda segurando no corrimão?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Sobe escadas alternando os pés e desce com os pés no mesmo degrau?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Consegue levantar-se e sentar-se alternadamente?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Imita movimentos verticais e horizontais?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Pontapeia a bola sem perder o equilíbrio?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Salta com os pés juntos sem sair do mesmo lugar?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Anda para trás? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

B) VISOMOTRICIDADE Lança uma bola para um cesto? ( ) sim

( ) não ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Lança uma bola para um adulto? ( ) sim ( ) sim ( ) sim

Page 36: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E ... CARVALHO DE OLIVEIRA.pdf · A pesquisa tem como objetivos específicos conceituar e refletir sobre Psicomotricidade

( ) não ( ) não ( ) não C) MOTRICIDADE FINA Constrói torre de 5 ou 6 cubos? ( ) sim

( ) não ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Faz uma “ponte” com 3 cubos? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Faz traços verticais e horizontais? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Imita o círculo? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Gosta de ver livros. Vira uma página de cada vez?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Desembrulha um pequeno objeto? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Dobra um papel “ao meio” por imitação?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Separa e junta brinquedos de encaixe?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Desencaixa vários objetos uns dos outros?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Faz rolar bolas de plasticina? (massa de modelar)

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Faz apreensão do lápis entre o polegar e o indicador com suporte no médio?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Amassa papel? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Trabalha com massa de modelar? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Faz pintura a dedo? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Faz colagem? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Rasga papel? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Faz uso adequado de: Lápis de cera (estaca)? ( ) sim

( ) não ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Giz? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Pilot (grosso)? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Pincel (grosso)? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Faz bolas com papel? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Seu traçado é : ( ) forte ( ) fraco ( ) irregular

( ) forte ( ) fraco ( ) irregular

( ) forte ( ) fraco ( ) irregular

Seu ritmo de atividade é: ( ) calmo ( ) médio ( ) intenso

( ) calmo ( ) médio ( ) intenso

( ) calmo ( ) médio ( ) intenso

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Avaliação do grafismo: ( ) esta na fase da rabiscação. ( ) já descobre a forma ao fechar o contorno. ( ) já apresenta a figura humana em forma de célula. ( ) já varia o traçado e dirige seus movimentos.

( ) esta na fase da rabiscação. ( ) já descobre a forma ao fechar o contorno. ( ) já apresenta a figura humana em forma de célula. ( ) já varia o traçado e dirige seus movimentos.

( ) esta na fase da rabiscação. ( ) já descobre a forma ao fechar o contorno. ( ) já apresenta a figura humana em forma de célula. ( ) já varia o traçado e dirige seus movimentos.

Crianças de 3 á 4 anos

A) MOTRICIDADE GLOBAL Jan-Fev-Mar-Abr Maio-Jun-Jul-Ago Set-Out-Nov-Dez Sobe e desce escadas alternando os pés?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Salta com ambos os pés? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Salta de 25cm de altura? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Corre com aceleração e desaceleração?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Faz curvas sem dificuldade? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Corre dez passos com coordenação e alternância dos braços?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Marcha controladamente? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

B) EQUILÍBRIO E CONTROLE POSTURAL Equilibra-se momentaneamente num pé (5”)?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Anda alguns passos nas pontas dos pés?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Equilibra-se com os olhos fechados? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Sobe e desce num plano inclinado? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Anda em frente, com relativa estabilidade, por cima de uma linha reta?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

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C) VISOMOTRICIDADE Chuta uma bola grande que seja lançada em sua direção?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Apanha uma bola lançada de 1m com as duas mãos?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Apanha uma bola lançada de 2m com um ressalto no solo?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Chuta uma bola? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

D) MOTRICIDADE FINA É capaz de: ( ) amassar

( ) modelar ( ) colar ( ) rasgar ( ) fazer bolinhas com papel ( ) fazer encaixes ( ) montar quebra-cabeças ( ) pintar no cavalete

( ) amassar ( ) modelar ( ) colar ( ) rasgar ( ) fazer bolinhas com papel ( ) fazer encaixes ( ) montar quebra-cabeças ( ) pintar no cavalete

( ) amassar ( ) modelar ( ) colar ( ) rasgar ( ) fazer bolinhas com papel ( ) fazer encaixes ( ) montar quebra-cabeças ( ) pintar no cavalete

Monta quebra-cabeça c/até 4 peças?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Faz construções ( ) construindo verticalmente ( ) construindo horizontalmente

( ) construindo verticalmente ( ) construindo horizontalmente

( ) construindo verticalmente ( ) construindo horizontalmente

Constrói torre de 9 cubos? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Segura o lápis e o pincel entre os dedos c/movimento de pinça?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Copia o círculo? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Consegue colorir dentro de um contorno?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Seu traçado é? ( ) forte ( ) fraco ( ) irregular

( ) forte ( ) fraco ( ) irregular

( ) forte ( ) fraco ( ) irregular

Avaliação do grafismo? ( ) está na fase de ( ) está na fase de ( ) está na fase de

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rabiscação ( ) está na fase celular ( ) já apresenta figura humana

rabiscação ( ) está na fase celular ( ) já apresenta figura humana

rabiscação ( ) está na fase celular ( ) já apresenta figura humana

Faz dobraduras? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Enfia contas médias em um barbante?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Consegue manusear a tesoura? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Observa-se o uso preferencial e constante de uma das mãos?

( ) não ( ) sim, direita ( ) sim, esquerda

( ) não ( ) sim, direita ( ) sim, esquerda

( ) não ( ) sim, direita ( ) sim, esquerda

E) SÓCIO - AFETIVIDADE Entra na escola espontaneamente? ( ) sim

( ) não ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Freqüenta a escola c/ assiduidade? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Crianças de 4 á 5 anos

A) MOTRICIDADE GLOBAL Jan-Fev-Mar-Abr Maio-Jun-Jul-Ago Set-Out-Nov-Dez Pula corda? (Balanceio)

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Corre com mudanças de direção? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Executa 10 saltos para a frente sem cair?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Salta sobre uma corda colocada a cm do chão?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Executa 6 saltos para trás? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Dá 5 saltos sucessivos entre um pé e outro?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Anda para frente e para trás, tocando com um calcanhar na ponta do outro pé? (marcha controlada)

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Anda pisando entre os degraus da escada de coordenação?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

B) EQUILÍBRIO E CONTROLE POSTURAL Equilibra-se só num pé? ( ) sim

( ) não ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

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Salta num pé? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Anda sobre uma linha? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Caminha sobre uma trave de equilíbrio de 5 cm de altura?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Sobe e estabiliza-se numa trave ou banco de equilíbrio de 20 cm de altura sem ajuda?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

C) VISOMOTRICIDADE Agarra uma bola com as mãos? ( ) sim

( ) não ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Bate no chão e apanha uma bola relativamente grande?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Controla uma bola numa determinada direção?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

D) MOTRICIDADE FINA Jan-Fev-Mar-Abr Maio-Jun-Jul-Ago Set-Out-Nov-Dez É capaz de: ( ) fazer encaixes

( ) montar quebra-cabeça ( ) fazer construções( ) fazer dobraduras ( )enfiar contas médias e pequenas no barbante ( ) enrolar (corda, barbante, etc.) ( ) fazer alinhavos ( ) copiar símbolos gráficos

( ) fazer encaixes ( ) montar quebra-cabeça ( ) fazer construções ( ) fazer dobraduras ( )enfiar contas médias e pequenas no barbante ( ) enrolar (corda, barbante, etc.) ( ) fazer alinhavos ( ) copiar símbolos gráficos

( ) fazer encaixes ( ) montar quebra-cabeça ( )fazer construções ( )fazer dobraduras ( )enfiar contas médias e pequenas no barbante ( ) enrolar (corda, barbante, etc.) ( ) fazer alinhavos ( ) copiar símbolos gráficos

Recorta usando a tesoura: ( )seguindo contornos( )seguindo linhas retas ( )seguindo formas definidas ( )com facilidade ( )com dificuldade

( )seguindo contornos ( )seguindo linhas retas ( )seguindo formas definidas ( )com facilidade ( )com dificuldade

( )seguindo contornos ( )seguindo linhas retas ( )seguindo formas definidas ( )com facilidade ( )com dificuldade

Segura o lápis e o pincel entre os ( ) sim ( ) sim ( ) sim

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dedos com movimento de pinça? ( ) não ( ) não ( ) não Copia uma cruz? ( ) sim

( ) não ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Seu traçado é: ( ) forte ( ) fraco ( ) irregular

( ) forte ( ) fraco ( ) irregular

( ) forte ( ) fraco ( ) irregular

Na avaliação do grafismo: ( )já apresenta a figura humana ( ) já apresenta formas definidas ( ) já apresenta cenas completas

( )já apresenta a figura humana ( ) já apresenta formas definidas ( ) já apresenta cenas completas

( )já apresenta a figura humana ( ) já apresenta formas definidas ( ) já apresenta cenas completas

Reproduz graficamente as vogais? ( ) sim ( ) não Obs.:______________________________

( ) sim ( ) não Obs.:______________________________

( ) sim ( ) não Obs.:___________________________

Escreve seu nome: ( )não ( ) apenas a 1ª letra ( ) sim, com apoio ( ) sim, sem apoio ( ) com letra _____ ________________

( )não ( ) apenas a 1ª letra ( ) sim, com apoio ( ) sim, sem apoio ( ) com letra _____ ________________

( )não ( ) apenas a 1ª letra ( ) sim, com apoio ( ) sim, sem apoio ( ) com letra _____ ________________

Ao escrever: ( )inicia a escrita da esquerda para a direita ( )espelha algumas letras ( )usa a mão direita ( )usa a mão esquerda ( )usa as duas mãos

( )inicia a escrita da esquerda para a direita ( )espelha algumas letras ( )usa a mão direita ( )usa a mão esquerda ( )usa as duas mãos

( )inicia a escrita da esquerda para a direita ( )espelha algumas letras ( )usa a mão direita( )usa a mão esquerda ( )usa as duas mãos

E) SÓCIO - AFETIVIDADE Entra na escola espontaneamente? ( ) sim

( ) não ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Freqüenta a escola c/ assiduidade? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Freqüenta a escola com pontualidade?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Usa uniforme completo? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Possui material individual completo e marcado com nome?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Empresta e compartilha brinquedos e material de uso comum?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Demonstra ciúmes da professora com outras crianças?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Atende aos pedidos da professora quando solicitado?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Exige muita atenção? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Sabe esperar a sua vez nas atividades individuais e/ou em

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Page 42: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E ... CARVALHO DE OLIVEIRA.pdf · A pesquisa tem como objetivos específicos conceituar e refletir sobre Psicomotricidade

grupo? Auxilia na arrumação da sala e do material de uso comum?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Normalmente apresenta-se na escola:

( ) alegre ( ) ativo (a) ( ) isolado (a) ( ) sensível ( ) tranqüilo(a)

( ) alegre ( ) ativo (a) ( ) isolado (a) ( ) sensível ( ) tranqüilo(a)

( ) alegre ( ) ativo (a) ( ) isolado (a) ( ) sensível ( ) tranqüilo(a)

Nas dificuldades: ( )resolve sozinho(a)( )tenta resolver ( )pede ajuda ( )chora

( )resolve sozinho(a) ( )tenta resolver ( )pede ajuda ( )chora

( )resolve sozinho(a)( )tenta resolver ( )pede ajuda ( )chora

No relacionamento com a professora e com outros adultos mostra-se:

( )alegre ( )carinhoso(a) ( )curioso(a) ( )indiferente ( )prestativo(a) ( )”agressivo(a)” ( )”carente”

( )alegre ( )carinhoso(a) ( )curioso(a) ( )indiferente ( )prestativo(a) ( )”agressivo(a)” ( )”carente”

( )alegre ( )carinhoso(a) ( )curioso(a) ( )indiferente ( )prestativo(a) ( )”agressivo(a)” ( )”carente”

Crianças de 5 á 6 anos

A) MOTRICIDADE GLOBAL Jan-Fev-Mar-Abr Maio-Jun-Jul-Ago Set-Out-Nov-Dez Salta com os pés juntos? ( ) sim

( ) não ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Executa “trote” para frente? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Pula corda sem auxilio? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Em corrida, apanha um objeto do chão sem perder o equilíbrio?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Salta de 35 cm de altura, caindo na ponta dos pés?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Saltita, usando alternadamente o pé esquerdo e o direito como pés de apoio (tipo dança folclórica)

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Saltita sem se deslocar do local ( ) sim ( ) sim ( ) sim

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inicial (1º com um pé, depois com o outro)?

( ) não ( ) não ( ) não

Corre transpondo pequenos objetos?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Percorre uma pequena distância, passando a bola de um pé para o outro?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

B) EQUILÍBRIO E CONTROLE POSTURAL Fica num pé 3-5 s., com os braços dobrados sobre o tórax?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Salta alternadamente num pé? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Caminha na trave de equilíbrio de cm de altura em três sentidos: para a frente, para trás e em deslocamento lateral?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Caminha sobre uma trave de equilíbrio de 5 cm de altura?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Salta e gira sobre um pé? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Com os olhos fechados, equilibra-se num só pé?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Caminha em frente sobre a trave ou banco de equilíbrio de 10cm de altura?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Anda pisando sobre os degraus da escada de coordenação?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

C) VISOMOTRICIDADE Recebe e atira objetos com direção? ( ) sim

( ) não ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Segura com uma das mãos uma bola macia?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Desloca uma bola com um bastão? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Lança uma bola pelo solo acertando num alvo posto a 2m. 2,5 m. (com uma ou duas mãos)?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Parado, bate várias vezes a bola no solo, controlando-a com as duas mãos?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Bate com a bola no solo várias vezes, andando simultaneamente?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Lança por cima do ombro uma bola ( ) sim ( ) sim ( ) sim

Page 44: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E ... CARVALHO DE OLIVEIRA.pdf · A pesquisa tem como objetivos específicos conceituar e refletir sobre Psicomotricidade

a 2m – 2,5m? ( ) não ( ) não ( ) não D ) MOTRICIDADE FINA Jan-Fev-Mar-Abr Maio-Jun-Jul-Ago Set-Out-Nov-Dez Segura corretamente o lápis e o pincel com movimento de pinça?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Recorta usando a tesoura: ( )com facilidade ( )com dificuldade

( )com facilidade ( )com dificuldade

( )com facilidade ( )com dificuldade

É capaz de percorrer labirintos respeitando os limites?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

É capaz de colorir dentro de um contorno respeitando os limites?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Seu traçado é: ( ) forte ( ) fraco ( ) irregular

( ) forte ( ) fraco ( ) irregular

( ) forte ( ) fraco ( ) irregular

Avaliação do grafismo: ( )já apresenta a figura humana ( ) já apresenta formas definidas ( ) já apresenta cenas completas

( )já apresenta a figura humana ( ) já apresenta formas definidas ( ) já apresenta cenas completas

( )já apresenta a figura humana ( ) já apresenta formas definidas ( ) já apresenta cenas completas

Já escreve seu nome: ( ) em letra manuscrita ( ) com apoio ( ) sem apoio ( ) com dificuldade ( ) sem dificuldade ( ) usando outra letra Qual?____________

( ) em letra manuscrita ( ) com apoio ( ) sem apoio ( ) com dificuldade ( ) sem dificuldade ( ) usando outra letra Qual?____________

( ) em letra manuscrita ( ) com apoio ( ) sem apoio ( ) com dificuldade ( ) sem dificuldade ( ) usando outra letra Qual?___________

Page 45: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E ... CARVALHO DE OLIVEIRA.pdf · A pesquisa tem como objetivos específicos conceituar e refletir sobre Psicomotricidade

Ao escrever: ( )inicia a escrita da esquerda p/ direita ( )espelha algumas letras ( )mistura vários tipos de letras ( )dispõe as letras muito espalhadas no papel ( )já tem a lateralidade definida Qual?____________

( )inicia a escrita da esquerda p/ direita ( )espelha algumas letras ( )mistura vários tipos de letras ( )dispõe as letras muito espalhadas no papel ( )já tem a lateralidade definida Qual?____________

( )inicia a escrita da esquerda p/ direita ( )espelha algumas letras ( )mistura vários tipos de letras ( )dispõe as letras muito espalhadas no papel ( )já tem a lateralidade definidaQual?___________

E) SÓCIO - AFETIVIDADE Demonstra gostar da escola? ( ) sim

( ) não ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Freqüenta a escola com assiduidade?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Freqüenta a escola com pontualidade?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Usa uniforme completo? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Possui material individual completo e marcado com nome?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Empresta e compartilha brinquedos e materiais de uso comum?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Atende aos pedidos da professora quando solicitado?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Exige muita atenção? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Lidera o grupo nas atividades? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Aceita as regras propostas pelo grupo?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Sabe esperar a sua vez nas atividades individuais e/ou em grupo?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Auxilia na arrumação da sala e do material de uso comum?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Normalmente apresenta-se na escola:

( ) alegre ( ) ativo (a) ( ) isolado (a) ( ) sensível ( ) tranqüilo(a)

( ) alegre ( ) ativo (a) ( ) isolado (a) ( ) sensível ( ) tranqüilo(a)

( ) alegre ( ) ativo (a) ( ) isolado (a) ( ) sensível ( ) tranqüilo(a)

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Crianças de 6 anos

A) MOTRICIDADE GLOBAL Jan-Fev-Mar-Abr Maio-Jun-Jul-Ago Set-Out-Nov-Dez Corre rápido e muda de direção sem perder o equilíbrio?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Corre contornando obstáculos? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Corre por cima de obstáculos? ( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Salta de 40 cm de altura, caindo nas pontas dos pés?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Executa “trote” com mudança de pé diretor?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Salta a pés juntos de 1 m de extensão?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Salta verticalmente entre 20 – 25 cm?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

B) EQUILÍBRIO E CONTROLE POSTURAL Caminha para trás sobre a trave ou banco de equilíbrio de 10 cm de altura?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Corre em frente, sobre a trave ou banco de equilíbrio de 10 cm de altura?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Faz deslocamento lateral sobre a trave ou banco de equilíbrio de 10 cm e altura?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Salta (pé esquerdo ou direito) em cima da trave ou banco de equilíbrio de 10 cm de altura?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

C) VISOMOTRICIDADE Lança uma bola ao ar, deixa-a saltar no solo e apanha-a?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Chuta para a frente uma bola em movimento?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Corre para uma bola parada e chuta-a para a frente a uma distância de 4,5 m – 6 m?

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

( ) sim ( ) não

Parado, bate a bola no chão várias ( ) sim ( ) sim ( ) sim

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vezes, alterando a mão de controle da bola?

( ) não ( ) não ( ) não