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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” FACULDADE INTEGRADA AVM GESTÃO DE PESSOAS E A SUSTENTABILIDADE: Visando à eficiência sustentável Por: IRACILDA DA COSTA SILVA ORIENTADOR: Profº.: VINÍCIUS CALEGARI RIO DE JANEIRO 2012

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

FACULDADE INTEGRADA AVM

GESTÃO DE PESSOAS E A SUSTENTABILIDADE:

Visando à eficiência sustentável

Por: IRACILDA DA COSTA SILVA

ORIENTADOR:

Profº.: VINÍCIUS CALEGARI

RIO DE JANEIRO

2012

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

FACULDADE INTEGRADA AVM

GESTÃO DE PESSOAS E A SUSTENTABILIDADE:

Visando à eficiência sustentável

Apresentação de monografia à

Universidade Candido Mendes como

requisito parcial para obtenção de grau

Gestão de Recursos Humanos

Por: Iracilda da Costa Silva

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, pois

sem ele nada seria possível. Ao meu pai,

pelo seu esforço, pela confiança e

compreensão desta minha caminhada,

onde ele me ensinou a ver a vida com

dignidade, honestidade e me ensinou a

ter paciência nas minhas conquistas. A

você expresso minha eterna gratidão.

Também quero estender os meus

agradecimentos a minha mãe, que me

deu a vida com amor. Agradeço aos meus

amigos que me ajudaram nessa jornada.

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho a todas as mulheres

que lutam por seus direitos, por respeito e

dignidade. Que lutam pela sobrevivência,

por uma sociedade mais justa de paz e

amor. A todas vocês que buscam

igualdade, uma batalha que se estende

há séculos cheia de lutas e humilhações

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RESUMO

Esta monografia apresenta uma ligação entre Gestão de Pessoas e

Sustentabilidade. O método adotado é a Pesquisa bibliográfica que pretende

analisar o papel da gestão de pessoas na promoção da gestão sustentável. Os

resultados analisaram o papel importante dos sistemas de Gestão de Pessoas

para promoção de uma Gestão Sustentável. Além de descrever uma

disposição prévia e valorização de questões interligadas à sustentabilidade por

parte de cooperadores das empresas. Dos trabalhos pesquisados, 63% dos

estudos adota e compartilha adequadamente a definição de sustentabilidade.

Esta monografia concluiu que as estratégias das empresas necessitam se

adequar a Gestão Sustentável, para que os cooperadores devidamente

treinados e informados adotem no seu dia a dia uma atitude sustentável. A

Gestão de Pessoas precisa possibilitar esta adequação, ou seja, a sua função

participativa na linha estratégica das organizações, deve possibilitar/articular

modos eficazes para comprometer os cooperadores e a empresa em agentes e

multiplicadores das ações de crescimento sustentável.

PALAVRAS-CHAVES: Cultura Empresarial; Gestão de

pessoas e Sustentabilidade.

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METODOLOGIA

Este trabalho buscará apoio básico em artigos, livros, consulta a revistas

e internet. Quanto aos livros como bibliografia básica, pode-se citar ASHLEY,

Patrícia et al. Ética e responsabilidade social nos negócios. São Paulo: Saraiva,

2004; KINLAW, Denis C. Empresa competitiva & ecológica: desempenho

sustentado na era ambiental. São Paulo: Makron Books, 1997., que auxiliarão

no desenvolvimento e entendimento do assunto.

Os trabalhos acadêmicos realizados durante o curso de Pós-Graduação

serão importantes na aplicação dos conceitos de Gestão de Pessoas e a

Sustentabilidade, com a descrição das ferramentas e suas aplicabilidades.

A consulta à bibliografia sugerida pelos professores, também será uma

maneira de pesquisar materiais mais atualizados a fim de elaborar este

trabalho, assim como pesquisa de campo junto a empresas sustentáveis, onde

através de questionário com perguntas abertas relacionadas ao tema, serão

ouvidos os atores principais das empresas sustentáveis, quanto à elaboração e

adaptação da gestão de pessoas e a sustentabilidade para que possa ocorrer

uma inclusão abrangente.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ..................................................................................................08

CAPÍTULO I - CARACTERÍSTICAS ORGANIZACIONAIS E SEUS

ASPECTOS.............................;.........................................................................13

CAPÍTULO II LEGISLAÇÕES AMBIENTAIS.....................................................21

CAPÍTULO III - GESTÃO DE PESSOAS, RESPONSABILIDADE SOCIAL E

SUSTENTÁVEL ................................................................................................25

CONCLUSÃO....................................................................................................33

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA........................................................................35

ANEXOS........................................................................................................... 37

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INTRODUÇÃO

Esta monografia tem como finalidade expor o tema “A gestão de

Pessoas e a sustentabilidade: Visando à eficiência sustentável”, já que o

mesmo tem sido objeto de estudo por administradores, pesquisadores e

instituições em nível nacional, estadual e municipal, em busca da melhoria da

qualidade ambiental.

A intenção deste trabalho é a busca da reflexão acerca da gestão de

pessoas e a sustentabilidade, entendido como a própria organização do

trabalho e a sustentabilidade como um todo. A educação ambiental assume um

papel relevante dentro das perspectivas de atender as crescentes exigências

de uma sociedade em processo de renovação, que só será alcançada quando

as pessoas, indiscriminadamente, obtiverem acesso à informação e ao

conhecimento vasto da questão. A gestão de pessoas e a sustentabilidade têm

como compromisso a formação da cidadania a partir de uma gestão com

qualidade para todos. Num processo pelo qual a sociedade se adapta para

poder incluir em seus sistemas pessoas consideradas diferentes, criando

oportunidades para todos.

Mas deve-se perguntar: “ O que é sustentabilidade?” “O conceito de

sustentabilidade ambiental refere-se às condições sistêmicas segundo as

quais, em nível regional e planetário, as atividades humanas não devem

interferir nos ciclos naturais em que se baseia tudo o que a resiliência do

planeta permite e, ao mesmo tempo, não devem empobrecer seu capital

natural, que será transmitido às gerações futuras”.(MANZINI, VEZZOLI, 2005,

p. 27) Ou seja, os recursos naturais existentes atualmente devem ser

preservados para que mais tarde haja condições de vida na Terra, o homem

não deve degradar o ambiente, pois depende dele para viver.

Segundo Donaire (1999, p.15), "No principio as organizações

precisavam preocupar-se apenas com a eficiência dos sistemas produtivos",

gerar um lucro cada vez maior, padronizar cada dia mais o desempenho dos

funcionários, essa visão industrial que as organizações idealizavam, foi

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tornando-se, ao longo dos anos, cada vez mais enfraquecida. O mesmo autor

afirma que:

Os administradores começaram a ver que suas organizações não se baseavam somente, nas responsabilidades referentes a resolver problemas econômicos fundamentais (o que produzir, como produzir e para quem produzir) têm presenciado o surgimento de novos papéis que devem ser desempenhados, como resultado das alterações no ambiente em que operam. Donaire (1999, p.15).

Desde a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente,

realizada em Estocolmo na Suécia em 1972, a questão ambiental foi inserida

no meio das organizações de forma definitiva. Mesmo sendo considerada no

inicio somente uma restrição regulatória imposta pelo governo, já que a partir

da conferência, muitas normas e obrigações foram exigidas, tanto pelos órgãos

reguladores, como pela própria sociedade.

Mas a Conferência de Estocolmo foi somente o "estopim" para a grande

evolução comportamental que estava por surgir, a partir desse momento as

práticas ambientais teriam que fazer parte das responsabilidades sociais das

empresas.

As Nações entram com força nessa evolução em 1992 com a

Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento

(CNUMAD), denominada informalmente como ECO-92. A conferência

representou o auge do movimento a favor da sustentabilidade ambiental.

Segundo Kinlaw (1998, p.22):

O termo "desempenho sustentável" descreve como as organizações devem conduzir seus negócios para continuar conduzindo os mesmos negócios futuro adentro. Se o objetivo primeiro das organizações é permanecer vivas, então o desempenho sustentável descreve o que é necessário para permanecer vivas na nova era ambiental. Se desempenho de qualidade tornou-se o lema desta década, desempenho sustentável (ou algo similar) irá se tornar o lema da próxima década.

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Nesse contexto vislumbra-se um cenário futuro, cada dia mais presente,

onde a gestão ambiental empresarial tornou-se sinônimo de produtividade e

sobre tudo, de competitividade. Se outrora a poluição era compreendida como

aquele indesejável mal necessário ao desenvolvimento, agora a poluição é

entendida como recurso produtivo desperdiçado.

Entende-se por Gestão Ambiental o conjunto de princípios, estratégias e diretrizes de ações e procedimentos para proteger a integridade dos meios físico e biótico, bem como a dos grupos sociais que deles dependem. Agencia Ambiental (2005).

O problema a ser abordado será: “A conscientização e o treinamento são

a solução eficaz para a eficiência empresarial engajada numa filosofia susten-

tável? ” A justificativa deu-se em virtude de que a eficiência sustentável das

empresas é a meta maior dentro do mercado globalizado em que vivemos.

Adequar sua atuação interna e externa a esta nova filosofia é o grande desafio

com que se deparam as empresas. A sobrevivência da espécie humana e dos

grupos empresariais está diretamente ligada a esta mudança de filosofia.

Fernando Almeida em seu livro "Os desafios da sustentabilidade - uma ruptura

urgente"(Ed Campus - 2007) parte do princípio que o atual modelo de

desenvolvimento global é insustentável. Sob todos os aspectos é concentrador,

excludente e predador. O desenvolvimento sustentável preconiza uma relação

integrada e articulada entre as dimensões econômica, social e ambiental. Sem

ser ingênuo ao ponto de achar que uma atividade econômica não vá causar

impactos no meio ambiente, qualquer empreendimento deve contemplar, no

longo prazo, além da preocupação com a perenidade dos recursos naturais, o

bem estar daqueles que vivem em seu redor. Sem essa relação harmoniosa,

não há desenvolvimento sustentável e não há sobrevivência. O autor não

incita os homens de negócios a mudar de atitude somente porque isso é

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necessário para a saúde do planeta, mas também porque é lucrativo - em

médios e longos prazos - investir na sustentabilidade.

Os desafios que o ambiente impõe são extensos. Temos como exemplo

mais conhecido o Protocolo de Kyoto, implantado efetivamente em 1997, na

cidade japonesa de Kyoto. Na reunião 84 países se dispuseram a aderir e

assinaram o protocolo. Ele traz as resoluções e metas com prazo para serem

atendidas para diminuição da emissão de gases estufa na atmosfera. Os

países desenvolvidos se comprometeram a emitir, entre 2008 e 2012, 5,2%

menos gases causadores do aquecimento global, tendo como parâmetro os

níveis constatados em 1990. Os dois países mais poluentes - EUA e Canadá

ainda não ratificaram o documento.

A pesquisa será efetuada a partir de levantamento de dados em

experiências ocorridas no mercado, bem sucedidas ou não visando o

desenvolvimento sustentável , entendendo-se claramente que o mesmo

significa:

"É o processo político, participativo que integra a sustentabilidade econômica, ambiental, espacial, social e cultural, sejam elas coletivas ou individuais, tendo em vista o alcance e a manutenção da qualidade de vida, seja nos momentos de disponibilização de recursos, seja nos períodos de escassez, tendo como perspectivas a cooperação e a solidariedade entre os povos e as gerações" (SILVA, 2006, 132). "... um processo de transformação que ocorre de forma harmoniosa nas dimensões espacial, social, ambiental, cultural e econômica a partir do individual para o global." (SILVA, 2006, 18)(Portal da Sustentabilidade).

.

Neste contexto, os objetivos deste trabalho serão, como a gestão pode

ajudar, apoiar e orientar a equipe, nas análises dos processos internos e

externos dentro de suas atribuições, visando otimizar os processos já

existentes sempre na linha da diminuição dos custos e riscos, satisfazendo as

pessoas envolvidas e atingindo as metas pré- estabelecidas. Conscientização

de toda a equipe na necessidade de eficiência sustentável de todas as rotinas

exercidas e necessidade de multiplicação desse aprendizado por toda a

empresa.

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Esta monografia será elaborada em três capítulos no qual no primeiro

começaremos com as Características Organizacionais e seus aspectos; no

segundo capítulo abordaremos Legislações ambientais e no terceiro e último

capítulo, apresentaremos Gestão de pessoas e a Responsabilidade social.

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CAPÍTULO I

CARACTERÍSTICA ORGANIZACIONAL

O papel dos Recursos Humanos (RH) é de muita importância para

adequar,unir e preparar um conjunto de pessoas para trabalhar em uma

organização como uma equipe, com o propósito bem definido, de forma que

cada pessoa tenha a plena certeza do seu papel, ajudando os demais a

atingir resultados. Este é o compromisso mais importante dos administradores.

O sucesso e o crescimento de uma grande organização são influenciados, de

uma certa maneira, pela sua força em atrair para perto de si, indicar, capacitar

e alocar devidamente, no presente, os cooperadores com capacidade real e

talento. No futuro, estando no topo administrativo da organização, exercendo

suas atividades atuarão de forma responsável e integrada. Voltando a gestão

na área de Recursos Humanos (RH), as tarefas desse setor serão dar apoio e

diretrizes para chefes diretos e prestadores de serviços, sem esquecer que

cada chefe acumula a organização dos recursos humanos de seu setor. Os

resultados da área de Recursos Humanos (RH) estão interligados ao

conhecimento dos negócios da organização, seus fatores positivos e

negativos, seus concorrentes, o tipo de clientes, o desenho de mercado capital

em que a organização atua e o meio de fora que a organização vivencia.

Sintetizando, o conhecimento do negócio só poderá ser realizado por meio do

diálogo. Como sensibilizar e orientar os gerentes de setor responsáveis pelos

resultados finais e mostrar-lhes a melhor maneira de administrar os recursos

humanos? Decorrente da pesquisa pode-se constatar que o clima

organizacional é uma das maiores linha de investigação dos especialistas em

psicologia organizacional e na área da administração, isso tudo para entender

características comportamentais onde os resultados são desafiadores para os

especialistas.

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1.1 Clima Organizacional

Nas citações de diversos autores, o clima organizacional pode ser

considerado um fator de motivação que atua diretamente e de forma poderosa

na qualidade do produto final de uma empresa. Contudo, as organizações que

correm atrás da vitória precisam estar atentas quando do estabelecimento de

metas e objetivos sem comprometer a manutenção do Clima Organizacional.

Sintetizando, as organizações precisarão avaliar os resultados que irão

suportar o clima organizacional. Como garantia de um clima na empresa

positivo, demanda-se por em prática sempre os valores que podem inflamar a

motivação, a atuação do cooperador entre outros fatores. A percepção do

colaborador em concomitante ao real objetivo pode ser descrito em 3 maiores

categorias: felicidade, infelicidade e a indiferença. Contudo, podemos analisar

os fatores de uma empresa formal, onde se atingem os sentimentos. Podemos

dar uma relação de fatores entre eles o local da empresa, metas que

possivelmente possam influir na relação do cooperador para com a instituição.

O resultado dos fatores individuais e grupais correlacionando com o real

observado denomina-se de clima organizacional. No ponto principal, o clima

pode ser considerado observando-se o sentimento humano (do colaborador)

com a empresa e seus gestores. O clima pode ser caracterizado por um

conjunto de fatores que o ser humano divide em relação à empresa atuando de

forma positiva ou negativa em seu trabalho. Fatores não positivos geram

situações não positivas em sua atuação. Fatores não negativos geram

situação não negativas. Descrevendo o clima e os fatores que atuam podemos

analisar de que forma uma empresa pode atuar motivando ou desmotivando o

desempenho dos cooperadores.

Ao avaliar o clima como um fator saudável em uma empresa considera-

se que o clima gera um status de satisfação do cooperador com o setor e por

conseqüência a satisfação dos cooperadores na organização. Podemos

analisar que a motivação está correlacionada com a satisfação dentro de uma

organização, à ajuda entre os cooperadores, a motivação ao serviço, a uma

acessibilidade aos gestores, entre outros. Um bom gestor dá prioridade e

possibilita um clima onde os cooperadores possam atuar de forma eficaz e

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eficiente trazendo resultados com um ambiente sadio, permitindo o

desenvolvimento de suas competências e talento profissionais, conseguindo

um ambiente de respeito e admiração. A área de trabalho deve seguir os

seguintes critérios: Caráter e integridade em todas as atividades; um bom

diálogo em toda a empresa em todos os níveis: da gestão aos da classe mais

basais; demonstrar um real interesse em solucionar os problemas de modo que

os cooperadores exerçam suas tarefas com dedicação como uma verdadeira

equipe. Podemos considerar que quão mais elevado o entendimento das

peculiaridades dos cooperadores com a organização, os resultados de

motivação serão mais eficientes, atingindo assim um melhor clima

organizacional. Supondo que o clima organizacional está positivo, os

cooperadores tendem a gerar resultados positivos, alguns fatores como dividir

conhecimentos, confiança na chefia, nos cooperadores entre outros, trazer algo

novo, ser pró ativo e agir com forte sentimento. Se o clima não é positivo,

declinam ao mínimo indispensável para se manter a renda, ou seja, agindo

com desmotivação e infelicidade, maximizando a rotatividade e o

absenteísmo, sinais claros de que algo não vai bem.

Considerando a qualidade dos impactos dos serviços o cooperador

exerce um bom serviço. Ter a consciência de realizar um bom serviço é um

fator que gira em torno de conhecimento, destreza ou iniciativa. Prosseguindo

em um fator de prática, realizar é um parâmetro que gira em torno de “ter e

poder” usar os insumos necessários. A vontade de realizar é uma questão que

evolui, ou seja, tem uma dependência do estado de espírito, do estar animado,

da motivação dos cooperadores quando da execução do seu serviço. Contudo,

o “querer fazer” está ligado ao Clima Organizacional, que podemos dizer que

muitas vezes é onde localizamos os motivos da não realização do serviço com

qualidade. Embora reger o Clima seja um atributo da gestão de Recursos

Humanos, na extremidade há a organização, com seu organograma, seus

diversos setores, e surge a responsabilidade do gestor, pois analisar o nível de

satisfação, as expectativas e as necessidades da equipe de trabalho constitui

um importante papel, um desafio gerencial, essencial para a melhoria do

ambiente de trabalho e da qualidade dos serviços prestados. Uma saudável

relação interpessoal de uma empresa pode ser quando os cooperadores

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indicam seus conhecidos e parentes para trabalharem nela, quando sentem

orgulho em participar dela. Um maior tempo de empresa e a baixa de

rotatividade de cooperadores assumem ser fator aliado desse clima. O clima é

inadequado, quando alguns fatores na empresa interferem de forma não

positiva e permanente comprometendo o ânimo da maior parte dos

cooperadores, gerando fatores de tensões, discórdias, desuniões, rivalidades,

animosidades, conflitos, desinteresses pelo cumprimento das tarefas,

resistência manifesta ou passiva às ordens, ruído nas comunicações,

competições exacerbadas entre outros. O nível em que acontecem estes

fatores e a sua frequência indicam que o clima não é favorável.

A aparição do clima organizacional caracteriza como sendo uma

materialização dentro das organizações de alguns indicadores que

demonstram e sinalizam sobre a sua qualidade. No dia a dia das organizações

podemos encontrar “sinais” de que o clima vai bem ou mal. Essas

demonstrações não nos indicam elementos capazes de descobrirmos as

causas que mais estão afetando positiva ou negativamente o clima de uma

empresa. Todavia servem para alertar quando algo não está bem, ou ao

contrário, quando o clima está muito bom.

1.2 Cultura Organizacional

Analisando as culturas organizacionais podemos delinear que as

organizações possuem uma cultura particular como vetor de suas práticas,

crenças e metas. É pela sua cultura que a empresa declara a marca do seu

perfil e também orienta ou controla o comportamento daqueles que a formam.

O compromisso de ter conhecimento e realizar uma análise do processo

evolutivo da cultura organizacional é uma das maiores tarefas da alta cúpula da

administração estratégica de Recursos Humanos. Podemos definir que as

culturas organizacionais são o molde de pressupostos em sua base que um

conjunto de pessoas entenderam na medida em que revolucionou os seus

conflitos de interação e integração interna e que, por ter sido satisfatório, será

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titulado válido e transmitido aos demais membros como a maneira correta de

perceber, pensar e sentir em relação àqueles problemas. Ao considerar que a

cultura de uma organização empresarial causa estímulos no comportamento de

todos os funcionários e cooperadores dentro da organização, ela causa

espanto no dia-a-dia da empresa: seus rumos, as competências de seus

cooperadores, as formas de recompensas e advertências, as formas de

interagir com seus concorrentes comerciais, seu mobiliário, o tipo de estratégia

administrativa, o modo de diálogo, as formas de vestimenta e o convívio com

os outros colaboradores, sua propaganda e assim por diante. Contudo, a

cultura de uma organização adota um modo de auxílio reforçando o

comportamento de seus colaboradores, dando diretrizes do que deve ser

seguido e repudiando o que deve ser evitado. Portanto, além de um significado

simbólico, de representações ela também exerce um sentido político e de

controle.

Sintetizando, entende-se que a cultura de uma empresa demanda as

formas não formais e não descritas que provocam grande influência na atitude

dos colaboradores de uma organização. Que no cotidiano dão direção a suas

intervenções para a realização dos princípios organizacionais. Ela é o grupo de

modo de agir e de crer automaticamente dispostas através de normas, credo,

atitudes e sonho dividido por todos da a empresa. A cultura reflete o modo de

pensar que domina em uma empresa. A cultura de uma organização consiste

em um grupo de valores atuando em uma organização, seus relacionamentos e

sua gestão, delineando o modo de portar que governam as ações e decisões

mais importantes da administração. Considerando tudo que pode ser

identificado como crença temos que considerar como um primórdio na vida e

no que se espera sobre o comportamento dos colaboradores da empresa.

1.3 Mecanismos de Controle

Os gestores precisam estar atentos às mudanças internas e

externas do ambiente organizacional, buscando uma maior flexibilidade,

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velocidade, inovação e integração para atuar em um cenário em constante

mudança. Neste processo podem ser utilizados diferentes mecanismos de

controle, formais ou não-formais, dando preferência àqueles condizentes com a

cultura,estratégia e estrutura da organização. (ANTHONY;

GOVINDARAJAN,2002).

Mas como definir controle gerencial? No mesmo artigo,

ANTHONY;GIVINDARAJAN, 2002 afirmam que:

"O controle gerencial é o processo pelo qual os executivos influenciam outros membros da organização, para que obedeçam as estratégias adotadas."

Essa definição envolve atividade de controle gerencial como, por

exemplo, planejar o que a organização fará; decidir sobre ações a serem

implantadas; avaliar informações; considerações sobre o comportamento, por

exemplo, orientando as ações dos indivíduos em função dos objetivos

organizacionais, ou seja, o sistema de controle gerencial deve auxiliar na

obtenção dos objetivos e na execução das estratégias da empresa.

Conforme análise de Carlos Alberto Diehl em CARACTERÍSITICAS DE

CONTROLE ORGANIZACIONAL DE EMPRESAS DA REGIÃO SUL DO

BRASIL (2006 p.1), os desenhos organizacionais que funcionaram bem no

passado estão sofrendo mudanças. As empresas buscam opções e as

respostas devem ser ágeis para atender a demanda dos clientes que estão

cada vez mais exigentes. Esta nova realidade exige que as estratégias sejam

planejadas de acordo com esse propósito, pois o ajuste entre a estrutura

organizacional e o ambiente é essencial para que a empresa alcance suas

metas.

DONALDSON (1999) já dizia que a adoção de certos tipos de estrutura

pode conduzir à melhores resultados quando a estratégia é compatível com

ela, pois existem certas combinações de estrutura e de estratégia que podem

resultar em um melhor desempenho organizacional. Para adequar seu

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funcionamento às mudanças ambientais, as organizações definem seu

planejamento de maneira a aproveitar as oportunidades que surgem de acordo

com suas estratégias, e se estruturam e coordenam suas atividades de

distintas formas, conforme sua estrutura organizacional, inclusive para se

proteger das ameaças.

Segundo PETTIGREW E MASSINI (2003):

"O novo ambiente competitivo colocou as estruturas hierárquicas tradicionais sob uma pressão dupla. Primeiro, as pesadas camadas hierárquicas da média gerência tornam-se muito caras;segundo,estas camadas estão impedindo o fluxo de informações e a rapidez nas respostas necessárias para a flexibilidade e a inovação. Como resultado, as organizações aparentemente têm recorrido a uma ampla diminuição dessas camadas com o objetivo de remover estas caras barreiras à ação. A remoção das camadas tem sido acompanhada por uma forte descentralização, tanto operacional, como estratégica."

Quando o mapeamento da estrutura e estratégias da empresa é feito

corretamente identificamos os centros de responsabilidades. Cada

responsável é orientado a agir de forma a atingir os objetivos préestabelecidos.

Flamholtz (1996) defende que as organizações requerem o controle

gerencial porque são formadas por pessoas de diferentes interesses,

cumprindo diferentes tarefas e que possuem diferentes perspectivas. Na falta

de um sistema para motivar o desempenho em direção aos objetivos da

organização, de concientização e treinamento, provavelmente, as pessoas vão

tomar decisões e agir de maneira a atender suas necessidades e metas

pessoais, que nem sempre são as mesmas da organização.

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CAPÍTULO II

LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

Conforme declara em entrevista dada em 08/05/2011, o especialista em

Direito Ambiental, o advogado José Gustavo de Oliveira Franco, a legislação

ambiental brasileira é uma das mais avançadas do mundo. Sua estrutura tem

dois momentos distintos. Antes e depois de 1981, quando começou a ser

implantada no país a Política Nacional de Meio Ambiente.

Conforme trabalho sobre Legislação Ambiental publicado pelo advogado

Antônio José L.C. Monteiro em 2007 temos: “No modelo dito antigo, até 1981,

eram havidas como "poluição", para todos os efeitos, as emissões das

indústrias que não estivessem de acordo com os padrões estabelecidos por

leis e normas técnicas. Nessa época, sob o pressuposto de que toda a

atividade produtiva causa um certo impacto ao meio ambiente, eram

plenamente toleradas as emissões poluentes que atendessem a determinados

parâmetros.”.

Com o surgimento da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, conhecida

como Política Nacional do Meio Ambiente, foi introduzida uma diferença

conceitual que serviu como um divisor de águas. Não há mais dano ambiental

a salvo da respectiva reparação; a rigor, não há mais emissão poluente

tolerada.

A nova legislação baseia-se na idéia de que mesmo o resíduo poluente,

tolerado pelos padrões estabelecidos, poderá causar um dano ambiental e,

portanto, sujeitar o causador do dano ao pagamento de indenização. É o

conceito da responsabilidade objetiva, ou do risco da atividade, segundo o qual

os danos não podem ser partilhados com a comunidade. A sutil diferença está

em que uma empresa pode estar atendendo aos limites máximos de poluição

legalmente impostos, e assim mesmo vir a ser responsabilizada pelos danos

residuais causados. Basta que se demonstre o nexo causal entre a atividade

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empresarial e o dano causado, para que a empresa seja responsabilizada e

sujeita a reparação.

Porém, este pensamento da responsabilidade objetiva foi adotado

apenas na área civil. Não sendo adotado no âmbito criminal, onde a Lei A Lei

nº 9.605, sancionada com alguns vetos pelo Presidente tem o objetivo de

responsabilizar criminalmente o poluidor ou degradador do meio ambiente,sem

qualquer pretensão de derrogar a Lei nº 6.938/81, que regula as reparações

civis decorrentes de atos danosos ao meio ambiente. O artigo 2º da lei deixa

claro que a responsabilização criminal se dará segundo o grau de culpa do

agente.

Conferindo ao Ministério Público legitimidade para atuar em defesa do

meio ambiente, caracterizou-se claramente o interesse público. A Lei nº 7.347,

de 24 de julho de 1985, estendeu essa legitimidade também às entidades

ambientalistas (as "ONG") e criou-se uma ação própria para a defesa judicial

do meio ambiente, a ação civil pública.

Nossa Constituição, promulgada em 1988 dedicou um capítulo inteiro ao

meio ambiente, definindo inclusive o papel da autoridade pública nos âmbitos

Federal, Estadual e Municipal, tratando de forma abrangente os assuntos

ambientais.

Mas no que essa legistação afeta as empresas, impacta a Gestão de

Pessoas e a sustentabilidade de suas atividades?

Como dito acima, o artigo segundo da Lei 9605 de 12/02/1998

estabelece que a responsabilização criminal se dará segundo o grau de culpa

do agente. Sendo imputáveis não só o responsável direto pelo dano, como

também outros agentes que, sabendo da conduta criminosa, se omitiram ao

impedir sua prática, mesmo estando ao seu alcance evitá-la. Neste caso inclui-

se o diretor, o administrador, o membro de conselho e de órgão técnico, o

auditor, o gerente, o preposto ou mandatário de pessoa jurídica, assessores e

até mesmo advogados. Percebe-se que os gestores estão claramente citados

pela lei.

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Sem excluir a penalização da pessoa física, a pessoa jurídica também

sofre penalidades conforme o artigo terceiro da mesma lei. Sendo a principal

punição, a multa, temos também as restriçoes parciais ou totais das atividades,

proibição de contratar com o Poder Público, receber subvenções, etc.

A legislação pretende ainda evitar artifícios usados para evitar

pagamento de indenizações como transferência de ativos.

Hoje, o Brasil possui uma das legislações, no que concerne ao meio

ambiente, mais completas do mundo, apesar de não ser cumprida da maneira

mais adequada. O que não pode servir de escopo para deslizes. As empresas

que desejem efetuar a travessia do modelo antigo de gestão para o modelo

novo, terão que promover o conhecimento amplo da legislação pelos seus

gestores/administradores/ evitando prejuízos para si e seus colaboradores.

A grande diversidade de atividades existentes hoje no mercado, gera

uma infinidade de possíveis consequências. Algumas podem ser indesejáveis e

causar dados ao meio ambiente. As empresas, através de seus colaboradores

devem estar preparados/treinados/sensibilizados para que ao menor risco de

dano ambiental, a ação seja corrigida tempestivamente, não só com a

reparação monetária como também a restauração do equilibrio anterior, agindo

para recuperação do meio ambiente afetado, onde se inclui fauna, flora,

ecossistema, etc.

Para que isso aconteça, o RH de um empresa obrigatoriamente tem que

ser estratégico e estar antenado com as metas e objetivos da empresa que

devem ser claros. Não cabe mais falar em meio ambiente e sustentabilidade e

ter o dinheiro e o lucro como foco absoluto e sem freios. Esta visão é obsoleta

e estéril e compromete a sobrevivência do planeta e da espécie humana.

Se antes de 1981, sustentabilidade, meio ambiente, gestão sustentável

eram sonhos e aspirações de alguns, após a Política Nacional de Meio

Ambiente estas noções/valores se tornaram realidade, que se não

atendidas/respeitadas geram penalidades/prejuízos e até mesmo encerramento

das atividades de uma empresa. É inevitável admitir que a visão empresarial

têm que mudar para sobreviver.

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CAPITULO III

GESTÃO DE PESSOAS, RESPONSABILIDADE SOCIAL E

SUSTENTÁVEL

Segundo alerta CAPRA (2005), as problematizações atuais são

sistêmicas, ou seja, estão ligadas entre si e são interdependentes, havendo

soluções para os principais empasses enfrentados no século XXI, porém

requer uma mudança radical nas percepções, no pensamento e nos valores

das pessoas. De um ponto de vista bem amplo, a única saída passa pela via da

sustentabilidade. A idéia de sustentabilidade vem sendo representada pela

elevação de expectativas em relação ao desempenho social e ambiental. A

sustentabilidade global tem sido definida como a habilidade para satisfazer as

necessidades do presente sem comprometer a capacidade das futuras

gerações para satisfazerem suas necessidades. No mesmo pensamento

autores afirmam: “o desenvolvimento sustentável é um processo para se

alcançar o desenvolvimento humano (...) de uma maneira inclusiva, interligada,

igualitária, prudente e segura”. O termo desenvolvimento sustentável surgiu

pela primeira vez em 1980, mas só em 1987 foi formalizado em um informe

Brundtland (DIAS, 2006, p.36), não havendo ainda um consenso entre os

pesquisadores referente a modelagem para desenvolvimento sustentável. Os

estudos contemporâneos mencionam duas visões quanto à definição de

desenvolvimento sustentável: uma prediz que para se alcançar o

desenvolvimento sustentável é necessário obter crescimento econômico

contínuo através de um manejo mais racional dos recursos naturais e da

utilização de tecnologias mais eficientes e menos poluentes, enquanto que uma

outra defende o desenvolvimento sustentável como um projeto social e político

destinado a erradicar a pobreza, elevar a qualidade de vida e satisfazer às

necessidades básicas da humanidade, através da apropriação e transformação

sustentável dos recursos ambientais. Uma empresa sustentável, por

conseguinte, “é aquela que contribui para o desenvolvimento sustentável ao

gerar, simultaneamente, benefícios econômicos, sociais e ambientais – os três

pilares do desenvolvimento sustentável” (ELKINGTON, 1998, p. 90).

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Em 1991, a Câmara de Comércio Internacional publicou a Carta

Empresarial. Esta, de acordo com ANDRADE (2002, p. 3), “considera que as

organizações precisam ter consciência de que deve existir um objetivo comum,

e não um conflito, entre desenvolvimento econômico e proteção ambiental,

tanto para o momento presente como para as gerações futuras”. Em 1992 o

Conselho Empresarial de Desenvolvimento Sustentável reuniu quarenta e oito

líderes empresariais de diversos países e elaborou um documento que “admite

que o progresso em direção ao desenvolvimento sustentável é um bom

negócio, pois consegue criar vantagens competitivas e novas oportunidades”

(DIAS, 2006, p. 37).

Segundo ANDRADE (2002, p. 7) demonstrar que um dos grandes

fatores de influência da década de 1990 foi à preservação do meio ambiente,

com a grande rapidez de penetração de mercado. Desde então, algumas

organizações começaram a apresentar algumas soluções para alcançar a

sustentabilidade e ao mesmo tempo aumentar os lucros de seus negócios. A

penetração do desenvolvimento sustentável no meio empresarial, de acordo

com DIAS (2006, p. 38) tem se mostrado “mais como um modo de empresas

assumirem formas de gestão mais eficientes, como práticas identificadas com a

eco-eficiência e a produção mais limpa, do que com uma elevação do nível de

consciência do empresariado em torno de uma perspectiva de um

desenvolvimento econômico mais sustentável”. Assim, a transição do estágio

atual para o da sustentabilidade exigirá esforços articulando inovações de

caráter social, cultural e tecnológico a partir de um novo contexto valorativo em

termos de produtos, relações e processos organizacionais (MANZINI &

VEZZOLI, 2005).

Contudo, estes autores, afirmam a necessidade de um freio sistêmico

com base em uma nova orientação dos processos produtivos que utilizarão

uma visão do eco-redesign para a visão da sustentabilidade. Neste processo,

a inovação procurará equilibrar as dimensões técnica e cultural da mudança,

na qual as propostas emergentes discutirão tanto a natureza técnica – como

fazer -, quanto à natureza cultural – por que fazer – os produtos, promovendo

uma reflexão no campo da eficácia que inclui a dimensão da eficiência, mas

não discrimina a dimensão da suficiência.

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Para MANZINI & VEZZOLI (2005), uma área praticável de

sustentabilidade advêm de uma mudança que acredita profundamente, e ao

mesmo tempo, nos sistemas técnicos, na necessidade de bem-estar social e

de equilíbrio ambiental. Este novo modelo considera o ambiente como fator

escasso, o trabalho como multiplicidade de atividades e a economia como

multiplicidade de economias de forma que a sustentabilidade é incorporada

como um novo valor social que traz consigo novos conceitos tais como:

desmaterialização dos produtos, ecologia industrial, produtos amigáveis,

consumo sustentável dentre outros. Muito mais do que as necessidades

demandadas pela sustentabilidade há outras. Os aspectos centrais do dinheiro

social tais como relacionamentos de credibilidade, igualdade e trocas; lei,

normas e sanções comuns, e conexões, redes e grupos são pré-requisitos nas

questões de equilíbrio econômico-sócio-ambiental. Também reconhecem, os

autores, que a gestão dos recursos naturais como uma ação coletiva precisa

incluir vários grupos, pois a colaboração deve ser institucionalizada nas várias

formas de organização e comunidades locais. Diante disso, o dinheiro humano

e social ganha uma importância preponderante na possibilidade de transição

para um modelo sustentável. Neste sentido, a Gestão Estratégica de Pessoas

ocupa um lugar preponderante em grande medida pelas mudanças que se

visualizam para as organizações na transição para este novo contexto de

gestão, adquirindo papel fundamental para o desenvolvimento do capital

humano das organizações quanto aos pressupostos da sustentabilidade.

Trabalho flexível, estratégias de cooperação, gestão sustentável,

responsabilidade sócio-ambiental, são apenas alguns dos desafios que

enfrentarão as organizações em transição à gestão sustentável. Entendendo

que responsabilidade sócio-ambiental é a atitude que se manifesta por meio de

práticas cujos indicadores evidenciam (a) o favorecimento da sustentabilidade

das pessoas, (b) a promoção do desenvolvimento sustentável das

organizações e © a opção pelo uso de tecnologias mais econômicas e menos

impactantes, tendo em vista políticas de (re)inclusão social e melhoria da

qualidade de vida no planeta ( Portal da Sustentabilidade –

www.sustentabilidade.org.br), temo que o desafio da gestão de pessoas

amplia-se em grande medida pela necessidade de buscar alternativas e

incorporar mecanismos que proporcionem aos indivíduos condições para

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adequar-se a tais exigências sem ferir a sua integridade enquanto pessoas,

fazendo com que os dirigentes de recursos humanos passem de uma visão

burocrática para uma visão estratégica que, de acordo com BECKER,

HUSELID E ULRICH (2003), implica em evoluir da ênfase na conformidade e

nas funções de pessoal tradicionais, para uma perspectiva na implementação

da estratégia.

Segundo MARRAS (2000), na vista das organizações contemporâneas,

gradativamente a administração de recursos humanos incorporou a

responsabilidade de estudar os fenômenos colaterais que envolvem a relação

dos seres humanos com as organizações, passando a gestão de pessoas a

enfatizar o desenvolvimento de relação de colaboração num ambiente

cooperativo de aprendizagem contínua imanente as recorrentes necessidades

de adaptabilidade organizacional frente ao desenvolvimento de negócios

globalizados requeridos pelo capitalismo flexível do século XXI. O que levou os

cooperadores das corporações a ocupar um papel preponderante na procura

de vantagem competitiva, determinando assim, o surgimento da Administração

Estratégica de Recursos Humanos (AERH), definida por DESSLER (2004),

como a união da administração de recursos humanos com as estratégias para

melhorar o desempenho da empresa e desenvolver culturas organizacionais

que encorajam a inovação e a flexibilidade. Com MARRAS (2000) são

apresentadas as funções da gestão de pessoas como parceira estratégica da

organização e inclui a participação desta área na formulação das estratégias da

empresa, assim como na implementação dessa estratégia por meio da

aplicação consistente dos instrumentos de gestão de pessoas. Assim, a gestão

estratégica de recursos humanos tem como principal foco de atuação a

otimização dos resultados da empresa e o desenvolvimento das pessoas que

dela fazem parte.

3.1 Gestão da Diversidade

Outra parte fundamental que é destacada por vários autores aborda o

saber lidar com as diferenças dos colaboradores, função esta da gestão de

pessoas que é uma vantagem competitiva imprescindível às organizações,

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num cenário de prospecção de sustentabilidade, de acordo com MANZINI &

VEZZOLI (2005). Antes de investir a fundo nos sistemas técnicos, na

necessidade de bem estar social e de equilíbrio ambiental, o gestor deve

verificar seu público interno. A chamada Gestão da Diversidade, onde investir

no capital humano é primordial. As organizações tem estimulado este tipo de

gestão na tentativa de tornar o ambiente mais inovador, criativo, pela

aglutinação de perfis, formações, raça, idade, gênero e experiências diferentes.

O processo produtivo só se torna viável com a participação das pessoas como

parceiras das organizações. Como tais, elas são fornecedoras de

conhecimentos e habilidades, sendo o diferencial competitivo a capacidade

criativa e inovadora das pessoas na busca de soluções satisfatórias e de novos

produtos e serviços inovadores.

O conceito de Gestão da Diversidade nasceu nos Estados Unidos

quando o AFFIRMATIVE ACTION foi promungado no final da década de 60

como resposta à discriminação racial observada nas empresas e instituições de

ensino. As empresas que tinham contrato com o governo ou que dele recebiam

recursos deveriam avaliar a diversidade existente em seu corpo de funcionários

e procurar balancear sua composição em face da diversidade existente no

mercado de trabalho. Esses grupos incluíam mulheres, hispãnicos, asiáticos e

índios, sendo que os deficientes físicos foram incluidos em 1991. Enquanto na

década de 80 a diversidade era de cunho legalista, na década de 90 passou a

ser encarada como parte da estratégia dos negócios.

THOMAS (1991) registrou sua definição de Diversidade:

A diversidade inclui todos, não é algo que seja

definido por raça ou gênero. Estende-se a idade,

história pessoal e corporativa, formação

educacional, função e personalidade. Inclui

estilo de vida, preferência sexual, origem

geográfica, tempo de serviço na organização,

status de privilégio ou de não privilégio e

administração ou não administração.

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São muitos os fatores que se somam para fazer de cada um de nós um

ser único, e ao mesmo tempo parte de uma comunidade. A diversidade possui

seus benefícios, porém ela apresenta, também, alguns problemas, como,

por exemplo, coesão do grupo e comunicação.

Segundo THOMAS (1996) "a gestão da diversidade cultural implica

adotar um enfoque holístico para criar um ambiente organizacional que

possibilite a todos o pleno desenvolvimento de seu potencial na realização dos

objetivos da empresa."

COX (1993) também afirma que "a administração da diversidade cultural

significa planejar e executar sistemas e práticas organizacionais de gestão de

pessoas de modo a maximizar as vantagens potenciais da diversidade e

minimizar suas desvantagens".

Gerir a diversidade significa criar uma unidade de modo que os indivíduos

se identifiquem nela sem desconsiderar as diferenças. Conforme declara

ULRICH, 2003, para se atingir esse objetivo é necessário um reajuste da

cultura organizacional, valores, sistemas e processos de forma a utilizar o

capital humano da melhor forma possível. Para muitas empresas a inovação e

a criatividade se tornaram condição de existência/sobrevivência econômica.

3.2 Responsabilidade Social

Sendo um dos temas mais debatidos e propagados para a gestão

empresarial, aponta para o fato das empresas estarem sendo cada vez mais

pressionadas para olhar intensamente o impacto das suas operações dentro e

fora de suas paredes institucionais e, cuidadosamente, verificar os impactos de

suas políticas e ações nos seus empregados, clientes, comunidades e na

sociedade como um todo.

Uma empresa é socialmente responsável se desempenha seu papel

econômico na sociedade, qual seja, produzir bens e serviços, gerar empregos,

retorno para seus acionistas, tudo dentro das normas legais e éticas da

sociedade. Ter foco apenas em qualidade e preço competitivo não é mais

suficiente.

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A responsabilidade social engloba uma série de ações, comportamentos

e atitudes sendo uma delas a valorização da diversidade, onde além de reduzir

a discriminação racial, promove a inclusão social, pois grupos antes sem

acesso a empregabilidade, agora são contemplados e incluidos nos meios

produtivos.

Segundo o manual da diversidade do Instituto Ethos de Empresas e

Responsabildade Social (2002), " Ao estimular a diversidade e atuar contra a

discriminação, a empresa está fortalecendo o respeito mútuo entre as

pessoas, o reconhecimento de suas particularidades e o estímulo à sua

criatividade e cooperação."

O uso racional e sustentável dos recursos ambientais, a reciclagem, as

práticas e compensação da natureza como o re-plantio, são também ações de

responsabilidade social empresarial.

O treinamento e conscientização de seus colaboradores com o papel que

a equipe e a empresa desempenham no mercado e na sociedade. A retenção

de talentos, desenvolver a flexibilidade organizacional também faz parte desta

responsabilidade.

Como se percebe, o ambiente organizacional está cada vez mais

complexo e as inquietações que o cercam tem se ampliado para questões das

mais diversas ordens. As empresas tem que gerir a diversidade, ter práticas

sustentáveis e promover o desenvolvimento econômico.

Nesta visão, os aspectos sociais são avaliados pelo nível da convivência

e pela sua complexidade, e a proposta de uma sociedade industrial

homogênea e monológica baseada no conceito de sociedades duais, é

superada por uma proposta de sociedade multipolar, onde coexistem diversos

sistemas técnicos e produtivos interconectados e comunicáveis entre si

(Manzini & Vezzoli, 2005). Ao se ampliar esta explanação podemos enfatizar

que a transição do modelo econômico clássico para o chamado capitalismo

natural exigirá um modelo biológico e social oriundo de uma estrutura comum

em que estariam entrelaçados talentos empresarias e governamentais na

solução dos mais profundos problemas ambientais e sociais. Neste sentido, um

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balanço entre a eficiência e a qualidade no contexto da nova “Economia

Distributiva” destacando que é preciso incrementar a qualidade integrando

qualidade de vida com desenvolvimento e inovação. Além disso, enfatizam que

o uso do capital ecológico e social representa uma vantagem nesta nova

concepção econômica e é preciso incentivar o espírito colaborativo e coletivo

como elemento essencial desse novo modelo, promovendo a qualidade de vida

como um valor coletivo.

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CONCLUSÃO

Relembrando a pergunta inicial deste trabalho, a saber: “ A

conscientização e o treinamento são a solução eficaz para a eficiência

empresarial engajada numa filosofia sustentável?”, esta monografia focou a

análise do clima e do compromisso na idéia da diversidade que demonstrou ser

um fundamental aliado para direcionar os empenhos da Gestão Estratégica de

Pessoas na passagem para o molde da sustentabilidade. Os resultados do

levantamento bibliográfico evidenciaram que as empresas atuam em um

sistema intermediário entre a visão capitalista e a ideia estratégica da Gestão

de Pessoas e necessita galgar na direção de agregar valores aos aspectos da

liderança que inserem novas ações e conceitos. Estes são importantes para a

passagem do molde clássico ao estratégico, assim como do molde financeiro

para o sustentável. Frente a isto, é de fundamental importância a

conscientização e o treinamento porque (a) auxilia na construção da fidelidade

e comprometimento dos colaboradores, (b) colabora na gestão da diversidade

dos grupos pois promove um nivelamento de conhecimento e possibilita um

melhor aproveitamento das capacidades individuais. Estas características

diversas da equipe são indicadores fundamentais para a orientação da

empresa através do seu RH na sua passagem para uma idéia estratégica e

sustentável. Resumindo, é de fundamental importância estar conectado com

novas pesquisas que auxiliem a empresa a galgar esta nova caminhada, o que

poderia ser realizado com aprofundamentos nas perguntas de fidelidade e na

procura de soluções para os graus de satisfação de seus cooperadores.

Segundo Albuquerque (1999, p218) uma organização eficaz é aquela que

atende às expectativas dos múltiplos participantes interessados.

Quando os indivíduos estão comprometidos, há a internalização dos

valores da empresa, gerando dedicação, melhor desempenho, menor

rotatividade, menos faltas e atrasos. O comprometimento está diretamente

relacionado com a satisfação, com a percepção de justiça entre outros

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aspectos e o Gestor de RH principalmente deve estar engajado nestes novos

conceitos e suas conseqüentes ações.

Os tempos são de mudanças, há um novo Código Florestal a ser

votado no Congresso, com isso uma nova legislação surgirá , portanto

sempre atento as mudanças, o mundo empresarial deve caminhar rumo a esta

nova forma de gestão.

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ANEXO I

Fonte – Internet

Entrevista dada pelo Advogado José Gustavo de Oliveira Franco

Legislação ambiental brasileira é uma das mais modernas do mundo, diz

especialista

Por Patricia Patriota– 9 de maio de 2011

Publicado em: Notícias

A legislação ambiental brasileira é uma das mais avançadas do mundo. Todas

as ações e atividades que são consideradas como crimes ambientais podem

ser punidas com multas, seja para pessoas físicas ou jurídicas. O valor pode

chegar R$ 50 mil.

De acordo com advogado José Gustavo de Oliveira Franco, especialista em

direito ambiental, a estrutura da legislação ambiental começou a ser

implementada no país a partir de 1981 com a Politica Nacional de Meio

Ambiente (Lei 6.938), que tem uma série de instrumentos para o planejamento,

a gestão ambiental e a fiscalização.

Com o passar do tempo a legislação se consolidou. “Temos a criação de

normas, como a própria Lei de Crimes Ambientais e o decreto que a

regulamenta, que estabelece as infrações administrativas e permite um

acompanhamento do poder público das questões ambientais e a garantia da

qualidade do meio ambiente.”

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A Constituição Federal trata de forma abrangente os assuntos ambientais,

reservando à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios a tarefa

de proteger o meio ambiente e de controlar a poluição. “A Constituição Federal

de 88 traz uma previsão, como base de todo este sistema de garantia do meio

ambiente ecologicamente equilibrado, e estabelece condições ao próprio poder

público para que ele implemente e garanta estas condições . Recentemente,

mais focado na questão de resíduos sólidos, nós temos a Política Nacional de

Resíduos Sólidos e o decreto que a regulamenta”, explica Franco.

A Lei de Crimes Ambientais reordenou a legislação ambiental brasileira no que

se refere às infrações e punições. Franco acrescenta que a própria questão de

lançar resíduos sólidos nas praias e no mar – ou em qualquer outro recurso

hídrico – passou a ser uma infração. A previsão foi incluída no Decreto 6.514,

de 2008, que deu nova regulamentação à Lei de Crimes Ambientais na parte

de infrações e de sanções administrativas, substituindo e revogando o Decreto

3.179, de 1999.

Para o coordenador do Núcleo de Educação Ambiental do Prevfogo do Instituto

Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama),

Genebaldo Freire, a velocidade para que as políticas sejam implementadas tem

que ser aumentada, mas a mentalidade mudou. “Muitos países não têm uma

Política Nacional de Resíduos Sólidos e nós já temos. É uma conquista. Há

vinte anos você era rotulado de ecochato, biodesagradável, anarquista e, hoje,

você tem políticas voltadas para issoくざ

Ana Lúcia Caldas Repórter do Radiojornalismo / Brasília

Foto: Patricia Patriota / Local: Parque Nacional, Brasilia-DF

http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-05-08/legislacao-ambiental-

brasileira-e-uma-das-mais-modernas-do-mundo-diz-especialista

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ANEXO II

Fonte - Internet

MEIO AMBIENTE - AS 17 LEIS AMBIENTAIS DO BRASIL

Pelo Prof Paulo Afonso Leme Machado

A legislação ambiental brasileira é uma das mais completas do mundo. Apesar

de não serem cumpridas da maneira adequada, as 17 leis ambientais mais

importantes podem garantir a preservação do grande patrimônio ambiental do

país. São as seguintes: Mais Informações sobre Meio Ambiente no Planeta

Orgânico:

http://www.planetaorganico.com.br/meioamb.htm

Visite também o AmbienteBrasil: http://www.ambientebrasil.com.br

1 - Lei da Ação Civil Pública - número 7.347 de 24/07/1985.

Lei de interesses difusos, trata da ação civil publica de responsabilidades por

danos causados ao meio ambiente, ao consumidor e ao patrimônio artístico,

turístico ou paisagístico.

2 - Lei dos Agrotóxicos - número 7.802 de 10/07/1989.

A lei regulamenta desde a pesquisa e fabricação dos agrotóxicos até sua

comercialização, aplicação, controle, fiscalização e também o destino da

embalagem.

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Exigências impostas :

- obrigatoriedade do receituário agronômico para venda de agrotóxicos ao

consumidor.

- registro de produtos nos Ministérios da Agricultura e da Saúde.

- registro no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais

Renováveis - IBAMA

- o descumprimento desta lei pode acarretar multas e reclusão.

3 - Lei da Área de Proteção Ambiental - número 6.902 de 27/04/1981.

Lei que criou as "Estações Ecológicas ", áreas representativas de

ecossistemas brasileiros, sendo que 90 % delas devem permanecer intocadas

e 10 % podem sofrer alterações para fins científicos. Foram criadas também as

"Áreas de Proteção Ambiental " ou APAS, áreas que podem conter

propriedades privadas e onde o poder público limita as atividades econômicas

para fins de proteção ambiental.

4 - Lei das Atividades Nucleares - número 6.453 de 17/10/1977.

Dispõe sobre a responsabilidade civil por danos nucleares e a responsabilidade

criminal por atos relacionados com as atividades nucleares. Determina que se

houver um acidente nuclear, a instituição autorizada a operar a instalação tem

a responsabilidade civil pelo dano, independente da existência de culpa. Em

caso de acidente nuclear não relacionado a qualquer operador, os danos serão

assumidos pela União.Esta lei classifica como crime produzir, processar,

fornecer, usar, importar ou exportar material sem autorização legal, extrair e

comercializar ilegalmente minério nuclear, transmitir informações sigilosas

neste setor, ou deixar de seguir normas de segurança relativas à instalação

nuclear.

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5 - Lei de Crimes Ambientais - número 9.605 de 12/02/1998.

Reordena a legislação ambiental brasileira no que se refere às infrações e

punições. A pessoa jurídica, autora ou co-autora da infração ambiental, pode

ser penalizada, chegando à liquidação da empresa, se ela tiver sido criada ou

usada para facilitar ou ocultar um crime ambiental. A punição pode ser extinta

caso se comprove a recuperação do dano ambiental. As multas variam de R$

50,00 a R$ 50 milhões de reais.

Para saber mais: www.ibama.gov.br.

6 – Lei da Engenharia Genética – número 8.974 de 05/01/1995.

Esta lei estabelece normas para aplicação da engenharia genética, desde o

cultivo, manipulação e transporte de organismos modificados (OGM) , até sua

comercialização, consumo e liberação no meio ambiente. A autorização e

fiscalização do funcionamento das atividades na área e da entrada de qualquer

produto geneticamente modificado no país, é de responsabilidade dos

Ministérios do Meio Ambiente , da Saúde e da Agricultura. Toda entidade que

usar técnicas de engenharia genética é obrigada a criar sua Comissão Interna

de Biossegurança, que deverá, entre outros, informar trabalhadores e a

comunidade sobre questões relacionadas à saúde e segurança nesta atividade.

7 – Lei da Exploração Mineral – numero 7.805 de 18/07/1989.

Esta lei regulamenta as atividades garimpeiras. Para estas atividades é

obrigatória a licença ambiental prévia, que deve ser concedida pelo orgão

ambiental competente. Os trabalhos de pesquisa ou lavra, que causarem

danos ao meio ambiente são passíveis de suspensão, sendo o titular da

autorização de exploração dos minérios responsável pelos danos ambientais. A

atividade garimpeira executada sem permissão ou licenciamento é crime. Para

saber mais: www.dnpm.gov.br.

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8 – Lei da Fauna Silvestre – número 5.197 de 03/01/1967.

A lei classifica como crime o uso, perseguição, apanha de animais silvestres,

caça profissional, comércio de espécies da fauna silvestre e produtos derivados

de sua caça, além de proibir a introdução de espécie exótica (importada ) e a

caça amadorística sem autorização do Ibama. Criminaliza também a

exportação de peles e couros de anfíbios e répteis em bruto. Para saber mais:

www.ibama.gov.br.

9 – Lei das Florestas – número 4.771 de 15/09/1965.

Determina a proteção de florestas nativas e define como áreas de preservação

permanente (onde a conservação da vegetação é obrigatória) uma faixa de 30

a 500 metros nas margens dos rios, de lagos e de reservatórios, além de topos

de morro, encostas com declividade superior a 45 graus e locais acima de

1.800 metros de altitude. Também exige que propriedades rurais da região

Sudeste do país preservem 20 % da cobertura arbórea, devendo tal reserva ser

averbada em cartório de registro de imóveis.

10 – Lei do Gerenciamento Costeiro – número 7.661 de 16/05/1988.

Define as diretrizes para criar o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro, ou

seja, define o que é zona costeira como espaço geográfico da interação do ar,

do mar e da terra, incluindo os recursos naturais e abrangendo uma faixa

marítima e outra terrestre. Permite aos estados e municípios costeiros

instituírem seus próprios planos de gerenciamento costeiro, desde que

prevaleçam as normas mais restritivas. Este gerenciamento costeiro deve

obedecer as normas do Conselho Nacional do Meio Ambiente ( CONAMA ).

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11 – Lei da criação do IBAMA – número 7.735 de 22/02/1989.

Criou o Ibama, incorporando a Secretaria Especial do Meio Ambiente e as

agências federais na área de pesca, desenvolvimento florestal e borracha. Ao

Ibama compete executar a política nacional do meio ambiente, atuando para

conservar, fiscalizar, controlar e fomentar o uso racional dos recursos naturais.

12 – Lei do Parcelamento do Solo Urbano – número 6.766 de 19/12/1979.

Estabelece as regras para loteamentos urbanos, proibidos em áreas de

preservação ecológicas, naquelas onde a poluição representa perigo à saúde e

em terrenos alagadiços

13 – Lei Patrimônio Cultural - decreto-lei número 25 de 30/11/1937.

Lei que organiza a Proteção do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional,

incluindo como patrimônio nacional os bens de valor etnográfico, arqueológico,

os monumentos naturais, além dos sítios e paisagens de valor notável pela

natureza ou a partir de uma intervenção humana. A partir do tombamento de

um destes bens, ficam proibidas sua demolição, destruição ou mutilação sem

prévia autorização do Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional,

SPHAN.

14 – Lei da Política Agrícola - número 8.171 de 17/01/1991.

Coloca a proteção do meio ambiente entre seus objetivos e como um de seus

instrumentos. Define que o poder público deve disciplinar e fiscalizar o uso

racional do solo, da água, da fauna e da flora; realizar zoneamentos

agroecológicos para ordenar a ocupação de diversas atividades produtivas,

desenvolver programas de educação ambiental, fomentar a produção de

mudas de espécies nativas, entre outros.

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15 – Lei da Política Nacional do Meio Ambiente – número 6.938 de 17/01/1981.

É a lei ambiental mais importante e define que o poluidor é obrigado a indenizar

danos ambientais que causar, independentemente da culpa. O Ministério

Público pode propor ações de responsabilidade civil por danos ao meio

ambiente, impondo ao poluidor a obrigação de recuperar e/ou indenizar

prejuízos causados.Esta lei criou a obrigatoriedade dos estudos e respectivos

relatórios de Impacto Ambiental (EIA-RIMA).

16 – Lei de Recursos Hídricos – número 9.433 de 08/01/1997.

Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos e cria o Sistema Nacional de

Recursos Hídricos. Define a água como recurso natural limitado, dotado de

valor econômico, que pode ter usos múltiplos (consumo humano, produção de

energia, transporte, lançamento de esgotos). A lei prevê também a criação do

Sistema Nacional de Informação sobre Recursos Hídricos para a coleta,

tratamento, armazenamento e recuperação de informações sobre recursos

hídricos e fatores intervenientes em sua gestão.

17 – Lei do Zoneamento Industrial nas Áreas Críticas de Poluição – número

6.803 de 02/07/1980.

Atribui aos estados e municípios o poder de estabelecer limites e padrões

ambientais para a instalação e licenciamento das industrias, exigindo o Estudo

de Impacto Ambiental.

Fonte: http://www.cnpma.embrapa.br/informativo/intermed.php3#127

Prof. Paulo Affonso Leme Machado

Professor da UNESP – campus de Rio Claro – SP

Autor do livro "Direito Ambiental Brasileiro"

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO 3

DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 6

SUMÁRIO 7

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I

Característica Organizacional 12

1.1 – Clima Organizacional 13

1.2 – Cultura Organizacional 15

1.3 – Mecanismos de Controle 16

CAPÍTULO II

Legislação Ambiental 19

CAPÍTULO III

Gestão de Pessoas, Responsabilidade Social e

Sustentável 22

3.1 Gestão da Diversidade 26

3.2 Responsabilidade Social 28

CONCLUSÃO 30

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 32

ANEXO I 35

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ANEXO II 37

ÍNDICE 44