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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA O PROCESSO DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO ESTRATÉGICO Lívia Maria Valadão de Oliveira Gomes da Silva Orientador Prof. Paulo José Rio de Janeiro 2012

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO … · A área de Recursos Humanos, em alguns anos, vem ganhando espaço ... chamados Departamentos de Pessoal cuidavam das rotinas

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

O PROCESSO DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO

ESTRATÉGICO

Lívia Maria Valadão de Oliveira Gomes da Silva

Orientador

Prof. Paulo José

Rio de Janeiro

2012

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

O PROCESSO DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO

ESTRATÉGICO

Apresentação de monografia à AVM Faculdade

Integrada como requisito parcial para obtenção do

grau de especialista em Gestão de Recursos

Humanos.

Por: Lívia Maria Valadão de O. Gomes da Silva

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AGRADECIMENTOS

Agradeço, primeiramente, a Deus, por

mais essa conquista. Ao meu marido,

pais, amigos e parentes pelo incentivo,

apoio e compreensão.

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho a todos os

professores da Faculdade AVM que com

paciência e entusiasmo contribuíram para

o meu aprendizado e sucesso.

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RESUMO

A principal dificuldade na Gestão de Pessoas é planejar necessidades

de profissionais, tendo que por muitas vezes preencher seu quadro de pessoal

através de contratações emergenciais, são as chamadas necessidades de

novos colaboradores “para ontem”. Desta forma, através de um bom processo

de recrutamento e seleção teremos benefícios a mais para a organização.

Nesse contexto, iremos abordar desde as vantagens e desvantagens dos tipos

de recrutamentos, indicando como as organizações atraem talentos; bem

como enfatizar o processo de seleção de pessoas e suas características,

apresentando meios para otimizar os processos seletivos. Apresentar os tipos

de benefícios sociais e suas vantagens para a organização; apontar como se

planeja e organiza uma estrutura salarial, através da administração de cargos e

salários; mostrar a importância e objetivos do treinamento e desenvolvimento

de pessoal; evidenciar acerca da segurança e saúde do colaborador no

ambiente de trabalho .

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METODOLOGIA

O desenvolvimento do estudo teve como base livros, artigos científicos

na internet, sites e demais textos acerca dos recursos humanos. Tendo sido

adotada uma pesquisa bibliográfica explicativa, visando um conhecimento

teórico sobre o assunto em estudo, fazendo um levantamento bibliográfico

sobre o tema em questão, retratando o que diversos autores trazem a respeito

do assunto relacionado ao ambiente de gestão de pessoas, especificamente

em recrutamento e seleção, nas organizações. Tendo como obra principal

pesquisada, do autor Chiavenato, mais especificamente “Recursos Humanos:

O capital humano das organizações - 9ª ed. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2009”.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 09

CAPÍTULO I – Gestão Estratégica de Pessoas 11

1.1 Evolução histórica 11 1.2 Conceito e Visão 12 1.3 Análise do Ambiente Organizacional 14 1.4 Desenvolvendo competências 16 CAPÍTULO II – Processos de Recrutamento 18

2.1 Etapas do Recrutamento 18 2.2 Fontes de Recrutamento 19 2.3 Recrutamento Interno 20

2.3.1 Vantagens do Recrutamento Interno 21 2.3.2 Desvantagens do Recrutamento Interno 22

2.4 Recrutamento Externo 23 2.4.1 Vantagens do Recrutamento Externo 24 2.4.2 Desvantagens do Recrutamento Externo 25

2.5 Recrutamento Misto 25 2.6 Avaliação dos resultados do Recrutamento 26 CAPÍTULO III - Processo de Seleção 27

3.1 Seleção de Pessoal 27 3.2 Técnicas de Seleção 27 3.3 Tipos de entrevista de Seleção 28 3.3.1 Entrevista não estruturada 28 3.3.2 Entrevista planejada ou estruturada 28 3.3.3 Entrevista comportamental ou por competências 29 3.3.4 Entrevista situacional ou de simulação 30 3.4 Testes de Conhecimento ou capacidade 30 3.5 Testes Psicológicos 31 3.6 Testes de Personalidade 31 3.7 Dinâmicas de Grupo 31 3.8 Da aprovação do candidato à Admissão 32 CAPÍTULO IV - Estrutura da Área de Recursos Humanos 34

4.1 Benefícios sociais 34 4.2 Cargos e Salários 35 4.3 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoal 36 4.4 Segurança e Medicina do Trabalho 37

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CONCLUSÃO 38

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 40

BIBLIOGRAFIA CITADA 41

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INTRODUÇÃO

O ambiente econômico atual exerce pressão para a melhoria da

qualidade dos processos empresarias e isto só é possível com bons

funcionários. Todos e quaisquer objetivos organizacionais podem ser atingidos

somente com e por intermédio de pessoas. Portanto, estabelecer previamente

o seu perfil é estrategicamente vital para a “saúde” de uma organização, por

isso a importância e o cuidado com a condução do processo de seleção, já que

isso refletirá na imagem da empresa.

Primeiramente temos que elaborar um planejamento estratégico dos

quadros de pessoal facilitando os processos de desenvolvimento

organizacional e de desenvolvimento pessoal. Desta forma, estaríamos

evitando problemas futuros com profissionais, o que significa ter clareza sobre

as atribuições que os novos colaboradores terão e refletir previamente sobre o

perfil de profissional que a organização precisa. Existe a percepção de que a

gestão por competências não consegue trabalhar as necessidades das

pessoas e das empresas de uma forma ampla. Porém, acredita-se que o

conceito de competências, quando compreendido e utilizado em toda a sua

extensão, e em conjunto com outros conceitos, gera progresso na gestão de

pessoas da empresa moderna, alavancando os resultados organizacionais.

O processo de Recrutamento e Seleção (R&S) envolve a organização

como um todo, desde a abertura de vagas até o processo de desligamento de

um colaborador, podendo atingir novos profissionais que participarão do

processo seletivo, e também antigos colaboradores que almejam uma

promoção ou que estão desmotivados com a integração de novos

colaboradores.

Neste trabalho as principais questões debatidas em relação ao R&S

serão qual a sua finalidade, quais vantagens e desvantagens para a

organização, assim como mostrar a tão grande importância deste setor. Para

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melhor exemplificar essa pesquisa bibliográfica, segue-se a visão de alguns

autores no decorrer dos capítulos.

Através deste estudo veremos como as fontes de recrutamento

permitem à organização aumentar o rendimento do processo de recrutamento;

Elevar a proporção de candidatos para a seleção, bem como admitidos;

Reduzir o tempo do processo de recrutamento tornando-o mais rápido e eficaz;

Reduzir os custos operacionais do recrutamento através da economia na

aplicação de suas técnicas e na eficácia na busca de talentos.

Concluído o recrutamento é dado início no processo de seleção, o qual

baseia-se em análise de informações e especificações sobre um determinado

cargo que deverão ser detectadas no candidato. Onde através de um conjunto

de técnicas de seleção e testes poderemos chegar ao candidato que possui o

perfil da vaga.

Este trabalho teve como objetivo principal uma pesquisa explicativa

acerca do R&S, porém não poderíamos esquecer da estrutura dos recursos

humanos, no qual estudamos os benefícios sociais como forma de

remuneração indireta, administração de salário, o treinamento e

desenvolvimento de colaboradores, bem como sua segurança e saúde no

âmbito trabalhista.

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CAPÍTULO I

GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS

1.1 – EVOLUÇÃO HISTÓRICA

A área de Recursos Humanos, em alguns anos, vem ganhando espaço

e atenção expressivos dentro das organizações. A discussão, que antes se

mantinha restrita a grandes empresas, agora também faz parte da realidade

das empresas de pequeno porte, que aos poucos vêm se conscientizando da

importância e necessidade de uma gestão de pessoas.

Inicialmente conhecida como Administração de Pessoal as principais

funções do departamento na década de 1930 eram recrutar e selecionar, o que

acontecia de forma extremamente simples. Ao procurarem emprego, as

pessoas eram imediatamente contratadas se houvessem vagas disponíveis.

Nessa época, no Brasil, passam a existir as leis trabalhistas e foram criados

também os Ministérios do Trabalho, Indústria e Comércio. Desta maneira, os

chamados Departamentos de Pessoal cuidavam das rotinas trabalhistas e

atividades administrativas como recrutamento, seleção, treinamento,

admissão, demissão e folha de pagamento (ARAUJO, 2006). Araújo ressalta,

ainda, a simplicidade com que tais atividades eram executadas, como por

exemplo: o recrutamento era realizado apenas via anúncio de jornal; a seleção

raramente contava com aplicação de testes psicológicos, a maioria era

realizada através de 4 testes específicos e a maior exigência era datilografia; o

treinamento geralmente ocorria dentro de instituições de ensino, sendo que

apenas algumas empresas estrangeiras desenvolviam um programa próprio,

que são hoje conhecidos como treinamento de ambientação ou integração.

A chegada das multinacionais na década de 1950 começou a mudar o

panorama da gestão de pessoas no Brasil, com a ampliação e maior

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importância das áreas de recrutamento, seleção, treinamento e relações

trabalhistas.

A partir da década de 1970 observou-se uma profunda transformação

da atual gestão de pessoas, e desta época até os anos 1980 houve um grande

marco devido à atenção voltada para a melhoria da produtividade. Já nos anos

1990, teve como marco teorias que abordam a gestão do conhecimento,

relacionamento com clientes e domínio da tecnologia. A partir daí inicia-se

outra época, a do culto às pessoas, quando o reconhecimento e valorização

dos profissionais passam a ser medidos por seu conjunto de conhecimentos,

habilidades e aptidões, ou seja, competências.

Já o campo da estratégia empresarial representa uma temática

relativamente recente na administração. Seus primeiros passos foram dados

nas décadas 1960 e 70, tendo apresentado um notável desenvolvimento na

década de 1980 e, principalmente, nos anos 90.

Atualmente a gestão de pessoas deve estar alinhada com o negócio e

a estratégia da organização, com o conceito de gestão de pessoas transitando

para a gestão estratégica de pessoas, onde a função de recursos humanos é

ressaltada, no intuito de propiciar mudanças dentro da organização e servir

como um instrumento estratégico que oriente aos melhores caminhos diante

dos desafios encontrados no ambiente empresarial.

1.2 – CONCEITO E VISÃO

A expressão recursos humanos é utilizada desde o seu surgimento,

fundamentada em princípios e práticas da administração científica e, até os

dias atuais, dá suporte à racionalização do trabalho, visando ao aumento de

produtividade e redução de custos. Atualmente, também é chamada de Gestão

de pessoas ou Gestão com pessoas.

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Sua criação não somente foi motivada pelas origens econômicas, mas

fundamentalmente políticas, contraditórias, portanto, à própria concepção da

organização como sistema de relações de trabalho. Desta forma, torna-se

fundamental a discussão dos conceitos de estratégia, gestão estratégica e

recursos humanos sob uma perspectiva evolutiva.

A estratégia dá a direção, fornece o direcionamento da empresa e

provê consistência. Resulta de um processo de decisão. As decisões são

principalmente de natureza qualitativa, interferem no todo da organização e

buscam eficácia em longo prazo. A estratégia envolve questões de conteúdo e

de processo, em diferentes níveis.

Para alguns autores, a gestão estratégica é o processo de aplicação

das funções administrativas, de planejamento, organização, direção e controle

aos assuntos pertinentes ao nível estratégico. Para outros, gestão estratégica

é o processo de clarificar a visão da organização, formulando e implementando

estratégias e avaliando continuamente seus resultados. Envolve a definição e

a articulação de estratégias, estruturas e sistemas, tendo como base os

valores organizacionais e as tendências do ambiente a longo prazo.

Dada a dificuldade de obter uma definição de estratégia que englobe

todos os diferentes sentidos, determina-se como conceito de estratégia:

formulação da missão e dos objetivos da organização, bem como de políticas e

planos de ação para alcançá-los, considerando os impactos das forças do

ambiente e a competição.

Em todo o mundo, percebe-se que a prática de gestão de pessoas

vem sofrendo transformações. Essas mudanças são decorrências da

inadequação dos modelos tradicionais de gestão, centrados no cargo e no

controle.

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A Gestão de Pessoas não tem sido efetivamente realizada nas

Organizações e sua principal dificuldade se apresenta em planejar

necessidades de profissionais, tendo que por muitas vezes preencher seu

quadro de pessoal através de contratações emergenciais, são as chamadas

necessidades de novos colaboradores “para ontem”. Conseqüentemente, os

processos seletivos mais cuidadosos são menos freqüentes.

É importante reforçar a necessidade por pessoas comprometidas com

a organização, a fim de encarar as mudanças que vêm ocorrendo no cenário

de atuação empresarial, como a globalização, a pressão tecnológica, a

dinâmica crescente dos mercados, e a complexidade cada vez maior das

estruturas organizacionais e das relações comerciais.

Pressupõe-se um equilíbrio na relação entre os papéis

desempenhados pela organização e aqueles desempenhados pelas pessoas.

Enquanto cabe a essas assumir a responsabilidade pela gestão de seu

desenvolvimento e de sua carreira, cabe à organização estimular e dar

condições para que essas expectativas e necessidades se realizem. Os

processos de gestão de pessoas, suportados pelas políticas organizacionais,

devem, portanto, favorecer e facilitar essas trocas.

A rapidez das mudanças tecnológicas, a globalização da economia e o

acirramento da competição entre empresas e entre países geram impactos

significativos sobre a gestão das organizações, levando á necessidade de

repensar seus pressupostos e modelos. Um dos impactos mais expressivos

dessas mudanças no ambiente é, por parte das organizações, o aumento do

nível de qualificação e de conhecimentos exigido dos profissionais, com

implicações diretas na gestão de pessoas e nos modelos utilizados em sua

administração.

1.3 – ANÁLISE DO AMBIENTE ORGANIZACIONAL

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A dimensão principal da atuação do RH de forma estratégica é o foco

em resultados, e não nas atividades burocráticas e operacionais da área. Para

isso, Ulrich (2000) aponta a necessidade de um modelo de múltiplos papéis a

serem desempenhados pelos profissionais da área, a fim de agregar valor à

organização perante clientes, fornecedores e colaboradores, por meio do

fomento à clareza estratégica, facilitação das mudanças e geração de capital

intelectual.

Os múltiplos papéis que os profissionais precisam desempenhar

referem-se, segundo o autor, a quatro dimensões de atuação dentro de

escopos estratégicos e operacionais, relativo a pessoas e processos, no curto

e longo prazo:

• Parceiro estratégico – atua na administração das estratégias de

recursos humanos da organização;

• Agente de mudança – atua na administração da transformação

e mudanças a serem implementadas na organização;

• Especialista administrativo – atua na administração da infra-

estrutura da organização;

• Defensor (Interlocutor) dos funcionários – atua na administração

da contribuição dos colaboradores da organização.

Enfim, este é o cenário atual onde a gestão de pessoas e suas funções

se encontram. É preciso aprender a lidar com esta nova realidade e suas

demandas, e, para tanto, é necessário contar com pessoas prontas para lidar

com a rápida transformação provida pela inovação tecnológica constante e a

inserção da organização na aldeia global.

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O planejamento dos quadros de pessoal facilitam os processos de

desenvolvimento organizacional e de desenvolvimento pessoal. Além disso, as

organizações consideram que planejar a movimentação de pessoas seja

importante para evitar problemas futuros com os profissionais, pois contribui

para que a organização realize sua missão e atinja seus objetivos através de

melhores respostas para suas necessidades. Isso significa ter clareza sobre as

atribuições que os novos colaboradores terão e refletir previamente sobre o

perfil de profissional que a organização precisa.

1.4 – DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS

Deste cenário emerge uma nova abordagem de gestão, permeada por

premissas e conceitos que permitem uma interface mais fluida entre

organização e pessoas, chamado de gestão de pessoas articulada por

competências.

Entretanto, existe a percepção de que a gestão por competências é um

modismo, e será cíclico, pois não consegue trabalhar as necessidades das

pessoas e das empresas de uma forma ampla. Porém, acredita-se que o

conceito de competências, quando compreendido e utilizado em toda a sua

extensão, e em conjunto com outros conceitos, gera progresso na gestão de

pessoas da empresa moderna, alavancando os resultados organizacionais.

Competências é um termo amplo, e não existe senso comum sobre o

conceito. Enquanto alguns autores vêem competência como o conjunto de

capacidades humanas, representado pelos conhecimentos, habilidades e

atitudes do indivíduo – o CHA – outros vêem a competência como a agregação

de valor do indivíduo representado pela sua performance e capacidade de

entregar resultados alinhados às estratégias organizacionais. Fleury (2002)

define competências como saber agir responsável e reconhecido, que implica

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mobilizar, integrar, transferir conhecimentos, recursos, habilidades, que

agreguem valor econômico à organização e valor social ao indivíduo.

Dutra (2004) reforça a dimensão de agregação de valor pela

mensuração da entrega do indivíduo à organização. Esta entrega é a forma

como as pessoas contribuem para o aumento do conhecimento da

organização, seu grande patrimônio, permitindo a manutenção da vantagem

competitiva ao longo do tempo.

O sistema de gestão por competências é formado por princípios,

valores e crenças, políticas, diretrizes de ação, tradutoras dos compromissos

da empresa com objetivos de médio e longo prazos para gestão de pessoas e

processos e cursos de ação determinados e conduzidos por instrumentos de

gestão. Ele integra todas as funções de recursos humanos, como Treinamento

e Desenvolvimento (T&D), Remuneração, Avaliação de desempenho, Carreira,

e o objeto desse estudo, Recrutamento e Seleção (R&S). A interface da área

de Recursos Humanos com as demais áreas da organização é fundamental

para a validação do intento estratégico das funções ligadas ao processo de

gestão de pessoas, bem como para sua legitimidade perante o público interno.

Outra dimensão que fortalece a necessidade de integração das

diversas funções, segundo Dutra (2004), é a necessidade de avaliação das

competências como saídas do sistema que alimentam os subsistemas de

carreira e remuneração, funções fundamentais para o desenvolvimento

organizacional e profissional do indivíduo.

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CAPÍTULO II

PROCESSOS DE RECRUTAMENTO

2.1 – ETAPAS DO RECRUTAMENTO

Podemos dizer que os indivíduos ao buscarem uma vaga de emprego

atraem e selecionam as organizações, informando-se e formando opiniões a

respeito delas. Da mesma forma, que as organizações procuram atrair

indivíduos e obter informações a respeito deles para decidir sobre o interesse

de admiti-los ou não. É nesse ponto de vista que a organização tem de a

elaborar os processos de recrutamento e seleção.

Segundo Chiavenato (2009), recrutamento é um conjunto de técnicas e

procedimentos que visa a atrair candidatos potencialmente qualificados e

capazes de ocupar cargos dentro da organização. É um sistema de

informação, através do qual a organização divulga e oferece ao mercado de

RH oportunidades de emprego que pretende preencher.

O recrutamento é realizado a partir da necessidade da organização em

substituir e aumentar o seu quadro de pessoal. É uma atividade que tem por

objetivo imediato atrair candidatos, dentre os quais serão selecionados os

futuros participantes da organização. O processo de recrutamento constitui a

partir de três etapas:

1. Pesquisa interna das necessidades - É onde verificamos a real

necessidade da organização em relação às suas carências de RH no curto,

médio e longo prazos. Essa pesquisa interna é contínua e constante e deve

envolver todas as áreas e níveis da organização, para retratar suas

necessidades de pessoal e o perfil e as características que os candidatos

deverão possuir e oferecer;

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2. Pesquisa externa do mercado - É uma pesquisa de mercado

de recursos humanos no sentido de segmentá-lo e diferenciá-lo para facilitar

sua análise e conseqüente abordagem;

3. Definição das técnicas de recrutamento a utilizar – Trataremos

a seguir, nas fontes de recrutamento.

Um cuidadoso planejamento do recrutamento tem, a finalidade de

estruturar o sistema de trabalho a ser desenvolvido.

2.2 – FONTES DE RECRUTAMENTO

As fontes de recrutamento apresentam-se no mercado de RH

diversificadas e devem ser diagnosticadas e localizadas pela empresa, através

de várias técnicas de recrutamento.

Cada segmento de mercado tem características próprias, atende a

diferentes apelos, tem diferentes expectativas e aspirações, utiliza diferentes

meios de comunicação e, portanto, pode ser abordado de maneiras diferentes.

Se a técnica de recrutamento a ser utilizada for anúncios de jornais,

certamente o jornal escolhido para recrutarem executivos, por exemplo, será

diferente do jornal escolhido para recrutarem operários braçais.

As fontes de recrutamento permitem à organização: Aumentar o

rendimento do processo de recrutamento, elevando a proporção de candidatos

para a seleção, bem como admitidos; Reduzir o tempo do processo de

recrutamento tornando-o mais rápido e eficaz; Reduzir os custos operacionais

do recrutamento através da economia na aplicação de suas técnicas e na

eficácia na busca de talentos.

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As técnicas de recrutamento podem ser na própria empresa, por meio

do recrutamento interno; em outras empresas; em escolas ou universidades;

ou em outras fontes de recrutamento.

2.3 – RECRUTAMENTO INTERNO

O recrutamento interno ocorre quando a organização procura

preencher determinada vaga através do remanejamento de seus

colaboradores, que podem ser por promoção (movimentação vertical),

transferidos (movimentação horizontal) ou ainda transferidos com promoção

(movimentação diagonal). Desta forma, o recrutamento interno pode envolver

um programa de desenvolvimento de pessoal e planos de carreiras.

O recrutamento interno também pode servir como fator motivacional

dentro da organização, pois os funcionários se sentem reconhecidos e

valorizados com a promoção. Com este tipo de recrutamento o trabalho do

recrutador é facilitado, pois as chances de contratar um candidato inadequado

para a vaga são pequenas, pois os candidatos já foram avaliados e são

avaliados no dia a dia podendo conhecer melhor sua experiência e

habilidades.

Assim como relata Chiavenato (1999), deixa claro que o recrutamento

interno exige o conhecimento prévio de uma série de dados e informações

relacionados:

• Resultados obtidos pelo candidato interno nos testes de seleção

a que se submeteu quando de seu ingresso na organização;

• Resultados das avaliações do desempenho do candidato

interno;

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• Resultados dos programas de treinamento e aperfeiçoamento

de que participou o candidato interno;

• Analise e descrição de cargo atual do candidato interno e do

cargo que se está considerando, a fim de se avaliar a diferença

entre ambos e dos requisitos adicionais que se farão

necessários;

• Planos de carreiras ou planos de encarreiramento ou, ainda,

planejamento das movimentações de pessoal para se verificar a

trajetória mais adequada do ocupante do cargo considerado;

• Condições de promoção do candidato interno (está apto a ser

promovido) e de substituição (se o candidato interno já tem

substituto preparado para seu lugar).

2.3.1 – Vantagens do Recrutamento Interno

Segundo Chiavenato (2008) as principais vantagens do recrutamento

interno são:

• É mais econômico: evita despesas com anúncios em jornais ou

honorários de empresas de recrutamento, custos de

atendimento de candidatos, custos de admissão, custos de

integração do novo empregado etc.

• É mais rápido: evita demoras freqüentes do recrutamento

externo, a expectativa do dia em que o anúncio será publicado

no jornal, a espera dos candidatos, a possibilidade de que o

candidato escolhido tenha de trabalhar durante o período de

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aviso prévio em seu atual emprego, a demora natural do próprio

processo de admissão etc.

• Apresenta maior índice de validade e de segurança: pois o

candidato já é conhecido, avaliado durante certo período de

tempo e submetido à apreciação dos chefes envolvidos; não

necessita na maior parte das vezes, de período experimental, de

integração e indução à organização, ou de informações

cadastrais a respeito. A margem de erro é reduzida graças ao

volume de informações que a empresa reúne a respeito dos

funcionários.

• É uma fonte poderosa de motivação para os empregados:

desde que estes vislumbrem a possibilidade de crescimento

dentro da organização, graças às oportunidades oferecidas para

uma futura promoção. Quando a empresa desenvolve uma

política consistente de recrutamento interno, ela estimula junto a

seu pessoal a atitude de constante auto-aperfeiçoamento e

auto-avaliação, no sentido de aproveitar as oportunidades ou

mesmo de criá-las.

• Aproveita os investimentos da empresa em treinamento do

pessoal: que, muitas vezes, tem o seu retorno quando o

empregado passa a ocupar cargos mais elevados e complexos.

• Desenvolve um sadio espírito de competição entre o pessoal:

tendo em vista que as oportunidades são oferecidas aos que

demonstrem condições de merecê-las.

2.3.2 – Desvantagem do Recrutamento Interno

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Entretanto, o recrutamento interno possui desvantagens, tais como:

• Quando a organização não oferece oportunidades de

crescimento no momento adequado, pode acabar por frustrar os

funcionários em suas ambições, levando ao desinteresse ou a saída da

organização;

• Pode acontecer conflito de interesses, quando se trata de

chefias que não conseguiram ascensão na organização ou não tem

potencial de desenvolvimento, estas passam a preencher cargos

subalternos com pessoal de potencial limitado para evitar futura

concorrência para novas oportunidades;

• Convivendo apenas com os problemas e situações de sua

organização, eles se adaptam e perdem a criatividade, iniciativa e

atitude de inovação;

• Para não prejudicar o capital humano da empresa, o

recrutamento interno deve ser efetuado na medida em que os

candidatos internos tenham condições de igualar-se aos candidatos

externos.

2.4 - RECRUTAMENTO EXTERNO

O recrutamento externo tem por finalidade preencher vaga na

organização com candidatos externos. Neste tipo de recrutamento incide sobre

candidatos reais ou potenciais, disponíveis ou aplicados em outras

organizações. As técnicas de recrutamento representam os métodos através

dos quais a organização divulga a existência de oportunidades de trabalho

junto às fontes de RH mais adequadas, as mais utilizadas são:

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• Através de currículos de candidatos que se apresentaram

espontaneamente ou em outros recrutamentos;

• Indicação de candidatos por parte do quadro de funcionários da

empresa;

• Cartazes ou anúncios na portaria da empresa;

• Contatos com sindicatos, universidades, escolas, empresas que

atuam no mesmo mercado, em termos de cooperação mútua;

• Anúncios em jornais, revistas e internet;

• Através de agências de recrutamento.

2.4.1 – Vantagens do Recrutamento Externo

Algumas das vantagens do recrutamento externo são:

• A entrada de recursos humanos proporciona novas experiências

para a organização, levando idéias novas e diferentes

abordagens dos problemas internos enfrentados pela empresa.

Desta forma, ela estará atualizada com o que ocorre na

concorrência;

• Renova e enriquece os recursos humanos da organização;

• Aproveita os investimentos em treinamento e desenvolvimento de

pessoal feitos por outras empresas ou pelos próprios candidatos.

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2.4.2 – Desvantagens do Recrutamento Externo

Entretanto, no recrutamento externo também ocorre desvantagens, são

elas:

• É mais demorado que o recrutamento interno e quanto mais

elevado o nível do cargo, maior será o período utilizado.

• Possui maior custo e exige inversões e despesas imediatas com

anúncios, honorários de agências de recrutamento, material de

escritório etc;

• Em tese, é menos seguro que o recrutamento interno, uma vez

que os candidatos externos são desconhecidos, oriundos de

trajetórias profissionais que a organização não tem como

confirmar com exatidão;

• Quando monopoliza as vagas e as oportunidades dentro da

empresa, os funcionários podem se frustrar, levando como uma

política desleal da empresa com seu pessoal;

• Geralmente afeta a política salarial da empresa.

2.5 – RECRUTAMENTO MISTO

Quando se faz o recrutamento interno em algum ponto da organização

surge sempre uma posição a ser preenchida pelo recrutamento externo, a

menos que seja cancelada.

Quando a empresa utiliza os dois recrutamentos concomitantemente,

ela está mais preocupada com o preenchimento da vaga existente. Uma boa

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política de pessoal dá preferência aos candidatos internos sobre os externos,

em casos de igualdade de condições entre eles.

2.6 – AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DE RECRUTAMENTO

O recrutamento é um processo que gera muitos custos para a

empresa, e é por isso, que é preciso analisar muito bem se o processo está

gerando resultados positivos para a organização.

Chiavenato (2008) afirma que o principal desafio do recrutamento é

agregar valor à organização e às pessoas. A avaliação desses resultados é

importante para aferir se o recrutamento que está sendo usado, realmente está

cumprindo a sua função e a que custo, influenciando consideravelmente o

mercado de RH. No aspecto quantitativo quanto mais candidatos influenciar,

melhor será o recrutamento. Já no enfoque qualitativo, o mais importante é

trazer candidatos que sejam triados, entrevistados e encaminhados ao

processo seletivo.

Os esforços de recrutamento são mais bem-sucedidos quando os

recrutadores são escolhidos e treinados. Os recrutadores provocam fortes

impressões, que podem ser positivas ou negativas, além do mais, a

cooperação entre linha e staff no recrutamento é essencial. O consultor de RH

e o pessoal de linha que recruta precisa saber exatamente o que o cargo exige

e o que se procura nos candidatos.

Um recrutamento não sai barato, ele custa tempo e dinheiro, mas é um

trabalho compensador. Seu retorno ultrapassa de longe qualquer investimento.

Recrutar pessoas passou a ser estratégico para as organizações e atrair

talentos é fundamental para o sucesso organizacional, seja no longo ou no

curto prazo.

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CAPÍTULO III

PROCESSO DE SELEÇÃO

3.1 – SELEÇÃO DE PESSOAL

Após o recrutamento, se inicia o processo seletivo, podendo ser de

diversas maneiras e consistir de diversas etapas, como entrevistas, testes,

dinâmicas de grupo, avaliação e comparação de dados.

O processo de seleção baseia-se em análise de informações e

especificações sobre um determinado cargo que deverão ser detectadas no

candidato. Sendo que a finalidade das informações é proporcionar uma

contratação com mais precisão e adequada ao cargo.

“A seleção busca entre os candidatos recrutados aqueles

mais adequados aos cargos existentes na empresa,

visando manter ou aumentar a eficiência e o desempenho

do pessoal, bem como a eficácia da organização”

(Chiavenato, 2009, p. 172).

3.2 – TÉCNICAS DE SELEÇÃO

O processo seletivo pode ocorrer de diversas formas, tendo variadas

técnicas de seleção como meio de avaliar o candidato, podendo ser utilizadas

individualmente ou um conjunto de técnicas.

Algumas técnicas existentes são:Testes de conhecimento; Testes de

personalidade; Grafologia; Entrevistas de seleção; Dinâmica de grupo.

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Essas técnicas utilizadas avaliam as habilidades do candidato, alguns

dos aspectos que podem ser avaliados segundo as técnicas de seleção são:

liderança, Organização, relacionamento interpessoal, raciocínio lógico, tomada

de decisão, iniciativa, criatividade, autonomia, conhecimentos técnicos para

exercer o cargo etc.

3.3 – TIPOS DE ENTREVISTAS DE SELEÇÃO

A entrevista é a técnica mais utilizada nas empresas, pois é a que mais

influencia na tomada de decisão, por ter a chance do entrevistador interagir

com o candidato.

Vejamos a seguir os tipos mais comuns de entrevistas de seleção.

3.3.1 – Entrevista não-estruturada

A entrevista não-estruturada é uma entrevista informal que oferece

maior abertura ao candidato, deixando-o mais à vontade para expressar suas

opiniões.

O entrevistador fará um esboço dos tópicos a serem abordados,

iniciando a entrevista com perguntas gerais, não comprometedoras, tais como:

“conte-me sobre seu último trabalho”. Entretanto, o entrevistador poderá

esquecer de abordar algum determinado ponto importante. Por dependerem

muito das condições do momento tanto do candidato quanto do entrevistador,

essa modalidade pode resultar em uma seleção parcial, dificultando a

comparação entre diversos candidatos.

3.3.2 – Entrevista planejada ou estruturada

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Neste tipo de entrevista exige a formulação de questões abertas que

estimulem o candidato a fornecer uma resposta mais elaborada. Pergunta do

tipo “como você determina suas prioridades”, permitindo que o entrevistador

avalie diversos aspectos de sua personalidade.

A entrevista estruturada evita que o entrevistador esqueça de abordar

algum ponto importante, facilitando a comparação com outros candidatos.

3.3.3 – Entrevista Comportamental ou por competências

Nesta entrevista exige que o candidato descreva as ações,

comportamentos e sentimentos em diversos momentos de sua carreira. O

selecionador consegue comparar e classificar as competências identificadas

no candidato com a descrição do perfil do cargo.

A entrevista deve ser planejada de forma a utilizar perguntas abertas

específicas ligadas a situações profissionais, perguntas do tipo: “Quando a

empresa lançou o novo produto e determinou metas agressivas, o que você fez

para atingi-las? Qual foi o resultado?”.

O selecionador deve montar um roteiro de entrevista em que sejam

incluídas perguntas que possibilitem a identificação de competências técnicas

e comportamentais. Durante a entrevista é importante que o selecionador

sempre peça ao candidato que exemplifique suas respostas utilizando

exemplos de sua vida profissional, incluindo o contexto, a ação e o resultado

obtido.

A entrevista comportamental permite ao selecionador fazer uma

comparação os diversos candidatos quanto a suas competências de modo a

facilitar a opção final. Este tipo de entrevista é mais objetivo e sistemático, que

proporcionam uma precisão do desempenho futuro e aumento a chance de

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uma contratação de sucesso. Porém, o entrevistador deve estar atento as

respostas ensaiadas e pouco sinceras do candidato.

3.3.4 – Entrevista situacional ou de simulação

Neste tipo de entrevista com selecionador poderá contar com

exercícios ou simulações de situações que podem ocorrer no cotidiano da

função pretendida, identificando como o candidato reagiria.

Um exemplo de entrevista situacional é entregar ao candidato a vaga

de vendedor, uma tabela de preço fictícia e uma proposta de compras de um

cliente que deseja comprar um grande volume de um determinado produto a

um preço abaixo da tabela. O entrevistador deve pedir para o candidato

calcular o valor da proposta e os descontos necessários para atender ao

pedido e, perguntar se o candidato aceitaria a proposta, mediante uma

justificativa de sua decisão.

3.4 – TESTES DE CONHECIMENTO OU CAPACIDADE

Os testes de conhecimentos medem o conhecimento adquirido por

meio de estudo, exercícios e experiência de vida. Podem ser realizados de

diversas formas, são elas: oral, escrita e de realização, podendo ser testes

com questões gerais ou específicas.

1. Os teste orais funcionam como uma entrevista, onde são feitas

perguntas respondidas verbalmente;

2. Os teste escritos são geralmente os mais aplicados. São

perguntas escritas com respostas escritas;

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3. de realização são testes práticos, onde há realização de uma

tarefa com um tempo determinado.

3.5 – TESTES PSICOLÓGICOS

Os testes psicológicos são utilizados para avaliar as habilidades,

aptidões do candidato.

Tais testes são bastante utilizados, pois através deles conseguem-se

prever possíveis comportamentos dos candidatos. Esses testes só podem ser

aplicados por psicólogos.

Chiavenato (2008) afirma que “enquanto um teste de conhecimento ou

de capacidade oferece um diagnóstico atual das habilidades do candidato, um

teste de aptidão oferece um prognóstico futuro de seu potencial de

desenvolvimento”.

3.6 – TESTES DE PERSONALIDADE

Os testes de personalidade são utilizados para analisar os traços de

personalidade do candidato, verificando quais as características o cargo e

quais o candidato possui para atender as exigências. Ele tende a medir

equilíbrio emocional, interesses, motivação.

A grafologia é o estudo da personalidade por meio de sua escrita e

está sendo muito utilizado em seleção.

3.7 – DINÂMICAS DE GRUPO

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As dinâmicas de grupo são utilizadas em vagas que exigem que sejam

observadas muitas características no candidato, como comunicação, liderança,

iniciativa, organização, tomada de decisão ou em vagas que possuem muitos

candidatos.

Com a dinâmica fica mais fácil visualizar as características mais

marcantes nos candidatos, pois exige que eles conversem, debatam, analisem,

exponham seus pensamentos, ficando mais fácil selecionar. Para o processo

seletivo ter mais chance de ser eficaz a dinâmica costuma ocorrer no primeiro

contato, para eliminar os que não possuem as características exigidas para o

perfil da vaga. Após a realização da dinâmica, costuma-se aplicar testes e

fazer entrevista em candidatos que vão sendo selecionados no decorrer do

processo para auxiliar e tornar mais fácil a decisão final.

3.8 – DA APROVAÇÃO DO CANDIDATO À ADMISSÃO

Com a utilização das técnicas de RH e finalizado o processo seletivo

chega a hora da escolha, ou seja, da avaliação final e aprovação do candidato,

nesta momento devemos ter alguns cuidados, tais como:

• Se um candidato tiver uma boa pontuação em, digamos, seis

dentre sete critérios mas for muito mal no sétimo, você talvez fique

tentado a dar-lhe uma chance. Se este sétimo item, portanto, for

imprescindível para o sucesso no cargo, talvez seja melhor você

escolher aquele que foi razoavelmente bem em todos os itens,

desde que ele esteja dentro de seus padrões em cada um dos

critérios.

• Tome cuidado para não ter a atenção desviada por aquele de

pontuação mais alta. Contratar alguém que seja super qualificado

pode ser tão ruim quanto alguém que deixe a desejar em áreas

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muito importantes, a menos que você possa expandir o cargo para

fazer uso dos talentos desse candidato, ele pode rapidamente vir a

sentir-se frustrado.

• Tome cuidado para não escolher o melhor de um grupo ruim.

Se nenhum estiver dentro de seus padrões, pense cuidadosamente

quanta ajuda e quanto treinamento seriam necessários para

compensar. Você pode permitir-se o tempo e o esforço envolvidos?

Quais são as chances de sucesso? Se o problema for numa área

difícil de ser melhorada por meio de treinamento.

• Como último recurso pode ser melhor começar tudo de novo,

com um novo anúncio e um novo grupo de candidatos.

Com a avaliação dos candidatos pronta é o momento do solicitante da

área decidir pelo candidato e dar o aval ao Recrutamento e Seleção para

iniciar o processo de admissão do candidato. Geralmente, as empresas

dispõem de registros chamados Fichas de Contratação o que comprova a

escolha do solicitante por aquele candidato. Nesta ficha deve conter dados do

funcionário, além do qual será sua função, qual setor atuará, horário de

trabalho, data de admissão para que o RH possa realizar a admissão. O

período pré-admissão costuma durar em torno de uma semana até que todos

os documentos sejam entregues ao RH e o exame médico admissional fique

pronto.

Freqüentemente, os documentos exigidos pela empresa para a

admissão do candidato são: RG, CPF, Titulo de Eleitor, Carteira de Trabalho,

Comprovante de Residência, Certidão de Casamento ou Nascimento, Certidão

de Nascimento dos Filhos, Carteira de Reservista (no caso de admissão do

sexo masculino), CNH (necessário para alguns cargos), Exame médico

admissional.

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CAPÍTULO IV

ESTRUTURA DA ÁREA DE RECURSOS HUMANOS

4.1 – Benefícios Sociais

Segundo Chiavenato (2009), os benefícios sociais são facilidades,

conveniências, vantagens e serviços que as empresas oferecem aos seus

funcionários, no sentido de poupar-lhes esforços e preocupação.

O benefício é uma forma de remuneração indireta que visa oferecer

aos funcionários uma base para satisfação de suas necessidades pessoais,

são eles: assistência médico-hospitalar, seguro de vida em grupo, alimentação,

transporte, previdência privada etc.

Os benefícios sociais são classificados por sua exigência, natureza e

objetivo, como veremos a seguir:

1. Quanto à sua exigência:

Podem ser classificados em legais, sendo estes exigidos pela

legislação trabalhista, previdenciária ou por convenção coletiva entre

sindicatos, como exemplo o 13º salário, férias, horas extras, salário família etc.

Já os espontâneos são concedidos por liberalidade das empresas, uma vez

que não são exigidos por lei, como exemplo temos as gratificações, refeições,

transporte etc.

2. Quanto à sua natureza:

Podem ser classificados em monetários, aqueles concedidos em

dinheiro, através da folha de pagamento, como o 13º salário, férias,

aposentadoria. Os não-monetários são os oferecidos por meio de serviços,

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vantagens ou facilidades, como os refeitórios, assistência médico-hospitalar e

odontológica etc.

3. Quanto aos seus objetivos:

Estes podem ser classificados em assistenciais, de forma a prover ao

empregado condições de segurança em situações emergenciais, recreativos,

que proporciona ao empregado condições de diversão e recreação, e os

supletivos, que proporcionam facilidade, conveniência e utilidade para o

empregado.

Os custos dos benefícios sociais para as organizações é um problema

crucial. Na política de remuneração global da empresa, os benefícios extras,

aqueles concedidos além das exigências legais e além do salário-base,

assumem substancial parcela do orçamento de despesas da organização.

As vantagens dos benefícios sociais para a organização é que reduz o

turnover (rotatividade) e absenteísmo, aumenta a produtividade, eleva a

lealdade do funcionário para com a empresa, reduz distúrbios e queixas.

4.2 – Cargos e salários

A administração de salários é definida como o conjunto de normas e

procedimentos que visam a estabelecer e/ou manter estruturas de salários

eqüitativas e justas na organização.

Já a avaliação de cargos é um termo genérico que abrange certas

técnicas e critérios comuns de comparação de cargos para se conseguir uma

estrutura lógica, eqüitativa, justa e aceitável de cargos. É o processo pelo qual

se analisa e compara o conteúdo de cargos, no sentido de colocá-los em uma

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ordem de classes, as quais podem ser usadas como base para um sistema de

remuneração.

Um bom sistema de remuneração deve ser estruturado a partir do

equilíbrio interno, mantendo a hierarquia de cargos e do equilíbrio externo,

através da adequação salarial diante do mercado de trabalho, e ter como

objetivo além de racionalizar a estrutura organizacional, possibilitando a

redução ou simplificação da mesma, também servir como base para evolução

qualitativa dos profissionais.

4.3 – Treinamento e Desenvolvimento de Pessoal

O treinamento é o processo educacional através do qual as pessoas

aprendem conhecimentos, habilidades e competências em função de objetivos

definidos.

Segundo Hoyler (1970) o treinamento é como um investimento

empresarial destinado a capacitar a equipe de trabalho a reduzir ou eliminar a

diferença entre o atual desempenho e os objetivos e realizações propostos.

Nesse sentido, o treinamento não é despesa, mas um investimento cujo

retorno é altamente compensador para a organização.

Os principais objetivos do treinamento são:

1. Preparar as pessoas para execução imediata das diversas

tarefas do cargo;

2. Proporcionar oportunidades para o contínuo desenvolvimento

pessoal, não apenas em seus cargos atuais, mas também para

outras funções mais complexas e elevadas;

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3. Mudar a atitude das pessoas seja para criar um clima mais

satisfatório entre elas ou para aumentar-lhes a motivação e

torná-las mais receptiva às novas técnicas de gestão.

4.4 – Segurança e Medicina do Trabalho

Segurança do trabalho visa a prevenção de acidentes dentro do

ambiente de trabalho, seja eliminando condições inseguras, seja instruindo ou

convencendo as pessoas da utilização de práticas preventivas, através de

medidas técnicas, educacionais, médicas e psicológicas.

Medicina do trabalho ou medicina ocupacional é uma especialidade

que se ocupa da promoção e preservação da saúde do trabalhador. O médico

do trabalho avalia a capacidade do candidato a determinado trabalho e realiza

reavaliações periódicas de sua saúde dando ênfase aos riscos ocupacionais

aos quais este trabalhador fica exposto.

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CONCLUSÃO

Este trabalho teve como objetivo mostrar a importância do processo

de recrutamento e seleção dentro das organizações, identificando seus pontos

fracos e fortes, analisando o processo desde a captação de candidatos até a

escolha do perfil ideal para a vaga.

Acerca do estudo realizado, vimos que o recrutamento é o processo

inicial pelo qual visa atrair candidatos no mercado de trabalho, através da

divulgação em jornais, Internet, agências de recrutamento, captação de

currículos, banco de talentos, para suprir uma necessidade de pessoal dentro

da organização. Algumas empresas falham em seus anúncios, não colocando

informações de grande importância para aquele que almeja a vaga. Desta

forma, muitos candidatam-se e depois acabam desistindo, tornando o processo

mais lento e improdutivo.

Após este processo, a organização tem a responsabilidade em

selecionar dentre os escolhidos o candidato com o perfil almejado pela

empresa, através de técnicas como entrevistas, dinâmicas, informações e

testes, finalizando assim, este processo que ajudará a atingir seus objetivos e

lucros desejados. Na prática algumas empresas pulam algumas etapas

principalmente as dinâmicas de grupo, por serem atividades que necessitem

de mais tempo e comprometimento.

Acredita-se que um processo de seleção bem elaborado reduz o índice

de turnover nas empresas, diminui os investimentos e esforços em treinamento

e tem de a aumentar a capacidade e produtividade.

Com isso, conclui-se que atualmente as empresas estão se

preocupando cada vez mais com a qualidade dos processos que estão sendo

realizados em suas organizações, e assim, é necessário possuir funcionários e

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departamentos capacitados e comprometidos para a realização dos seus

objetivos.

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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

FERREIRA, André; PEREIRA, Priscilla Moreira; TEODORO, Pítias; THIELMANN, Ricardo. O desafio da gestão de pessoas em uma empresa de pequeno Porte. Disponível em: http://www.aedb.br/seget/artigos09/429_111_GPPE_Submetido_Seget.pdf. Acesso em 21/07/2012.

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NUNES, Gilvan da Silva. Recrutamento e Seleção. São Paulo: Érica, 2002.

SANTOS, O.B. Psicologia Aplicada à Orientação e Seleção de pessoal. São Paulo: Pioneira, 1973.

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BIBLIOGRAFIA CITADA

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CHIAVENATO, Idalberto. Planejamento, Recrutamento e Seleção de pessoal. São Paulo: Manole, 2008. CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos: O capital humano das organizações. 9ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. DUTRA, J. S.Competências: conceitos e instrumentos para a gestão de pessoas na empresa moderna. São Paulo: Atlas, 2004. FLEURY, M. T. L. As pessoas na organização. São Paulo: Gente, 2002. HOYLER, Siegfried. Manual de relações industriais. São Paulo: Pioneira, 1970. ULRICH, D. Recursos humanos estratégicos: novas perspectivas para os profissionais de RH. São Paulo: Futura, 2000.