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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
FACULDADE INTEGRADA AVM
COMPRA COLETIVA AQUECENDO O MERCADO NA INTERNET
Por: Denise de Fatima Costa Blois
Orientador
Prof. Ana Cláudia Morrissy
Rio de Janeiro
2011
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
FACULDADE INTEGRADA AVM
COMPRA COLETIVA AQUECENDO O MERCADO NA INTERNET
Apresentação de monografia à Universidade Candi-
do Mendes como requisito parcial para obtenção do
grau de especialista em Finanças e Gestão Corpora-
tiva
Por: Denise de Fatima Costa Blois
3
AGRADECIMENTOS
Agradeço à Deus por ter me concedido
mais esta oportunidade de crescimento
e aos meus familiares, amigos e cole-
gas de curso pelo apoio e compreen-
são.
4
DEDICATÓRIA
Dedico aos familiares e amigos que esti-
veram presentes nos momentos mais difí-
ceis. Vocês foram muito importantes para
o sucesso desta dissertação.
5
RESUMO
Este trabalho apresenta como funciona o fenômeno que é o mercado de
compras coletivas, mostrando as vantagens e desvantagens desta prática tan-
to para os consumidores quanto para os anunciantes.
O objetivo desta pesquisa é demonstrar em uma linguagem fácil e clara
como este mercado está se expandindo e principalmente os impactos que
causa na vida orçamentária das pessoas, gerando possíveis problemas finan-
ceiros.
6
METODOLOGIA
Os métodos utilizados na elaboração desta dissertação foram, a pes-
quisa em revistas online, sites especializados em finanças, visitas em sites que
exploram o tema e observação do comportamento de amigos e usuários do
sistema de compra coletiva que ajudaram a enriquecer os dados para a estru-
turação deste trabalho.
7
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I - Compra Coletiva 09
CAPÍTULO II - Compra por impulso 15
CAPÍTULO III – Impacto financeiro 21
CONCLUSÃO 29
ANEXOS 30
BIBLIOGRAFIA 32
ÍNDICE 33
FOLHA DE AVALIAÇÃO 35
8
INTRODUÇÃO
Compra coletiva é a nova “febre” do momento e a cada dia aumenta ain-
da mais o número de adeptos desta nova modalidade de compra. O ambiente
online traz para o consumidor a comodidade de poder pesquisar de onde esti-
ver o preço do produto ou serviço desejado sem perda de tempo. Os sites de
compra coletiva utilizam o aspecto bom preço associados ao tempo disponível
para a oferta como principal ponto do sucesso do negócio.
O endividamento é uma realidade para grande parte dos brasileiros. As
pessoas estão se descapitalizando facilmente, em troca de consumismo mo-
mentâneo. Pior do que deixar de poupar e consumir tudo o que ganha é con-
sumir toda a renda e ainda comprometer receita futura, que ainda não foi pro-
duzida, gerando o endividamento. Isso não é bom sinal. Pois se trata, no geral,
não de um endividamento ocasional, fruto de algo inesperado, mas de uma
situação que está sendo rotineira.
A prática de compra coletiva vem aumentando índices de compra por
impulso e consequentemente aumentando também índices de inadimplência,
principalmente entre os jovens.
Serão explorados nesta pesquisa os fatores que levam as pessoas a
consumir compulsivamente, a falta de controle e orçamento pessoal/familiar e
o comportamento financeiro das pessoas. Além da tendência deste mercado
nos próximos meses.
9
CAPÍTULO I
COMPRA COLETIVA
Site de compra coletiva é um tipo de site que oferece produtos e servi-
ços com grandes descontos que podem chegar até a 90% do valor normal de
mercado, proporcionando ao vendedor um número maior de negociações em
um curto período de tempo.
Em 2008 os sites de compra coletiva começaram a ganhar força nos
Estados Unidos com a criação do Groupon que deverá faturar em 2011 US$ 1
bilhão e se isso acontecer entrará para a história do mundo corporativo como a
que mais rápido ultrapassou o primeiro bilhão – e com lucro.
Desde sua fundação já foram feitas mais de 12 milhões de transações
nos 29 países onde atua, são quase 200 promoções por dia no site norte-
americano, com vendas de US$ 500 milhões em 2010. Essa estratégia de
venda tira proveito de duas tendências do comportamento do internauta: pes-
quisa por preço e participação em redes sociais.
1.1 – Surgimento no Brasil
No Brasil esta modalidade de compra surgiu em 2010 com a criação do
site Peixe Urbano por três jovens brasileiros. Um deles, Júlio Vasconcelos, dei-
xou o emprego no Vale do Silício para montar o negócio quando percebeu o
sucesso deste movimento nos Estados Unidos. Percebeu que tinha tudo para
este movimento ser um sucesso no Brasil também já que os brasileiros gostam
ainda mais de redes sociais dos que os americanos. Hoje o site atua em São
Paulo, Curitiba, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Campinas e Ni-
terói.
10
Ele estava certo. Os sites de compra coletiva viraram febre no Brasil e
tem previsão de faturamento de até R$ 200 milhões em 2011. Sites pioneiros
neste tipo de negócio já possuem mais de 1 milhão de clientes cadastrados e
cinco meses após o start, já existiam mais de dez sites em funcionamento em
todo país. Hoje são 1025 sites em operação e em menos de dois meses foram
criados mais de 620 sites, gerando um crescimento de 153%.
As ofertas são anunciadas semanalmente ou em promoções relâmpa-
go. Os descontos provocam arrepios nos consumidores mais afoitos. Roupas,
eletrônicos, utensílios domésticos e até mesmo ingressos para peças de teatro
e de cinema podem custar 90% menos que em uma loja. A concorrência em
busca do mesmo objeto também é voraz e o interessado deve ser rápido para
não perder a oportunidade da compra. É nesse estilo que funcionam os sites
de compras coletivas na internet.
1.2 – Funcionamento
O modelo mais comum funciona assim: os sites de compra coletiva
captam parceiros que queiram divulgar seu produto ou serviço e que estejam
dispostos a ter um retorno nas vendas em grande escala. Os sites negociam
um descontão para o produto ou serviço que variam de 50 até 90% e a quanti-
dade mínima a ser vendida para validar a promoção. Assim anunciam para os
clientes durante 24 horas. A oferta só será válida se o número mínimo de cu-
pons for vendido e o pagamento é feito online ou por boleto bancário. Depois
de atingido este número, todos recebem por email os cupons que darão direito
à promoção. Como remuneração desta intermediação os sites ficam com uma
fatia que gira em torno de 30 a 50% do total arrecadado pelas vendas.
Os sites de compra coletiva trabalham com um fator que é fundamental
na hora da compra: o tempo. Como o tempo está passando, o consumidor faz
a compra por impulso, sem nem precisar tanto do produto/serviço, mas compra
para não perder a chance de aproveitar um bom desconto.
Por unir o online ao serviço oferecido por um local físico, os sites pos-
suem uma versão diferente para cada cidade. Um carioca acessa as ofertas
11
relativas ao Rio de Janeiro, que são diferentes das de São Paulo. Até agora,
todos os sites estão em cidades com mais de 150 mil habitantes.
O fenômeno é uma alternativa para as pequenas e médias empresas
que buscam visibilidade na rede. Até criar uma demanda e as pessoas sabe-
rem que o local existe leva muito tempo. Por meio destes sites o comércio con-
segue atrair para o local um grande número de pessoas com baixo custo de
investimento e o reconhecimento é quase que imediato.
Existem além dos sites de compra coletiva, os chamados clubes de
compra coletiva que na maior parte são fechados para usuários que tenham
recebido convite. Nestes clubes a oferta já é válida independente dos números
de pessoas que irão fechar a compra, diferentemente dos sites de compra co-
letiva.
Com tantas opções, fica difícil saber qual oferece melhor desconto e as
melhores vantagens. Para facilitar as visitas às lojas virtuais, empresas criaram
os agregadores de sites de compras coletivas. O grupo BuscaPé comprou o
agregador Zipme. Com a aquisição, o serviço passou a ser chamado de Sa-
veme. O portal reúne todas as ofertas anunciadas nos sites de compras coleti-
vas e clubes de compra do país. Como o novo nome sugere, ele faz com que o
usuário economize tempo e dinheiro, ganhando em praticidade.
1.3 – Sites por nichos
Com a grande concorrência os sites menores tendem a não ter fôlego
por muito tempo e a saída encontrada por alguns destes sites são os chama-
dos sites de compra coletiva por nicho. Nos últimos meses têm surgido diver-
sos sites de compras coletivas para públicos, cidades ou ofertas específicas.
Esta modalidade atende as pessoas que não gostam da idéia de ter a
sua caixa de entrada lotada de spam e que têm preferência por um determina-
do segmento. Nada melhor para um amante da gastronomia, por exemplo, ter
um site com ofertas exclusivamente de bares e restaurantes de sua cidade. Ou
12
para uma pessoa que pretende agendar uma viagem, um site que tenha so-
mente ofertas de pacotes turísticos. Ainda existem agregadores de sites de compra coletiva, como o Apon-
tador Ofertas que localiza as ofertas em 47 cidades. Basta selecionar a cidade
desejada e o site mostra todas as ofertas que estão próximas e ainda mostra
um mapa com a localização exata do estabelecimento que está oferecendo o
desconto.
1.4 – Riscos e benefícios para o consumidor
O consumidor tem alguns benefícios com as compras coletivas, mas
também tem uma gama de riscos que todos devem estar atentos no momento
da compra. Alguns dos benefícios são: o preço extremamente baixo, oportuni-
dade de experimentação, ofertas diferenciadas, manter contato com seus gru-
pos de relacionamento indicando novas ofertas e acesso a opinião de outros
consumidores sobre os estabelecimentos anunciados.
Como risco, entende-se que seja tudo que pode causar problemas di-
retos ou futuros. Os riscos implícitos em uma compra em um site de compra
coletiva são: falsos descontos, discriminação no atendimento, estabelecimen-
tos que não possuem estrutura para atender a demanda, queda na qualidade
dos produtos/serviços ofertados, spam diários, cancelamento de aquisições e
cobrança em duplicidade.
As reclamações estão acompanhando este fenômeno da internet e já
existem mais de 3.000 queixas sobre as principais empresas do setor, como
Click On, Clube Urbano, Imperdível, Oferta Única e Peixe Urbano. Para evitar
transtornos o consumidor deve observar algumas dicas antes de efetuar a
compra.
• Ler atentamente as condições da oferta, como dias para o uso do
cupom;
• Observar a data de validade do desconto, que pode ser de dias
ou de meses;
13
• Analisar as restrições de datas para a oferta, como alta tempora-
da, feriados, Natal e Réveillon;
• Consultar a necessidade de agendamento prévio para o uso do
desconto;
• Verificar na internet se existe queixas contra a empresa prestado-
ra do serviço;
• Consultar a possibilidade de ressarcimento ou estorno da cobran-
ça caso o cupom não seja utilizado.
1.5 – Riscos e benefícios para o anunciante
Existem várias razões que levam ao sucesso de um novo negócio na
Internet, mas aquelas que representam fatores críticos são: a facilidade de uso
e a geração de benefícios reais aos consumidores. Em princípio o sistema de
compra coletiva atende a essas duas necessidades. Ele é simples para o usu-
ário na medida em que requer apenas uma inscrição no site de compra coleti-
va e a manifestação de interesse em algum produto que esteja em oferta. Ao
mesmo tempo, possibilita a aquisição de produtos a um custo sensivelmente
menor, com descontos que podem chegar até a 70%, ou mais, do preço nor-
mal, o que, sem dúvida, é um benefício real.
Para o anunciante, o principal benefício do sistema é a possibilidade
de trazer clientes aos quais não teria acesso sem um investimento direto em
propaganda. Evidentemente a estratégia da divulgação por meio de compra
coletiva tem um custo que é representado pelo desconto real oferecido ao cli-
ente mais o percentual da receita pago ao site. Exemplo: uma lanchonete que
ofereça um sanduíche com 50% de desconto e pague 40% da receita ao site
de compra coletiva, receberá líquidos 30% do valor normal do produto, o que
eventualmente é até menor do que o próprio custo de produção. É necessário,
portanto, analisar o custo e o retorno obtido com a campanha.
À medida que os anunciantes conheçam melhor o sistema e possam
avaliar com clareza a relação custo/benefício é provável que haja uma diminui-
14
ção dos percentuais pagos aos sites. A própria concorrência entre os sites de
compras coletivas, em numero cada vez maior, facilitará essa diminuição nos
preços. Deve-se considerar também o fato de que a marca está sendo exposta
na Internet e, principalmente, a possibilidade real de que uma parcela dos
compradores, tendo ficado satisfeita com o produto, retorne para novas com-
pras, aumentando assim o retorno da campanha. Por fim podemos dizer que
os principais benefícios para o anunciante são: oportunidade de atrair novos
clientes e o fato de vender muito em pouco tempo.
Os riscos envolvidos neste tipo de negócio são muitos, por isso é bom
analisar se a empresa está preparada para assumir os riscos que envolvem
anunciar uma oferta em um destes sites de compra coletiva. As empresas pre-
cisam ficar atentas às seguintes questões:
• A margem de lucro certamente será reduzida, uma vez que os si-
tes podem ficar com até 50% do valor de sua oferta, podendo fa-
zer com que a empresa anuncie uma oferta e receba um valor
menor do que o preço de custo.
• O fato é que as pessoas são atraídas por descontos, mas a em-
presa pode vender centenas de cupons e não conseguir vender
mais produtos/serviços para estas pessoas porque elas não fa-
zem parte de seu público alvo.
• É necessário planejar para que a empresa consiga fornecer muito
em pouco tempo com a mesma qualidade. Nada irá prejudicar
mais a sua imagem do que vender algo e não conseguir fornecê-
lo ao comprador. A maioria das reclamações envolvendo os sites
de compra coletiva é de empresas que oferecem o desconto e
não conseguem atender os clientes.
15
CAPÍTULO II
COMPRA POR IMPULSO
Estudos acerca do comportamento do consumidor têm dado grande
atenção à busca de maior compreensão do processo de tomada de decisão de
compra. O entendimento de suas etapas e de seus agentes influenciadores
constitui-se de grande valia para os profissionais de marketing no desenvolvi-
mento de estratégias de segmentação e posicionamento, bem como para to-
dos os elementos do composto de marketing – produto, promoção, preço e
distribuição. Sabe-se hoje que um dos momentos críticos em todo processo
acontece dentro do ambiente de loja, no qual a maior parte das decisões de
compra ocorre (Solomon, 1999). E é dentro desse ambiente que se dá um
comportamento que abrevia todo o processo decisório de compra, conhecido
como compra por impulso.
O comportamento de compra por impulso ocorre quando o consumidor
adquire algo de forma repentina e sem controle sobre seus atos, obtendo pro-
dutos de forma puramente emocional, desconsiderando as consequências do
seu feito. Estudos indicam que esse tipo de comportamento é extremamente
corriqueiro em sociedades de consumo ocidentais: segundo Welles (1986),
nove de dez consumidores ocasionalmente realizam compras por impulso. Em
paralelo, a emergência do varejo on-line, representada principalmente pela In-
ternet, tem atraído a atenção nos últimos anos devido a seu potencial e suas
implicações para consumidores e vendedores. O consumidor passa a usar seu
tempo de forma mais eficiente, o que combinado ao maior sortimento e volume
de informações, permite comparações de preços e maior conveniência, pois
com as compras pela Internet, as restrições de tempo e espaço, comuns às
lojas tradicionais, tendem a desaparecer.
16
2.1 – Variáveis influenciadoras da compra por impulso
Exposição privilegiada
Em uma pesquisa realizada nos Estados Unidos, sob supervisão do
Popai (Point of Purchase Advertising Institute), foi analisado o comportamento
de compra de 4.200 pessoas em 14 cidades. De longe, o fator que mais moti-
vou a compra por impulso foi a exposição. Despertar a vontade da compra pela
exposição é criar mecanismos em que o consumidor seja obrigado a ver tais
produtos, seja por criar um circuito no qual ele é obrigado a passar, seja por
destacá-lo dos outros com auxílio de iluminação diferenciada e outros artifícios
de decoração. Além disso, 42% dos consumidores dizem lembrar-se de itens
de que precisavam ao vê-los nas prateleiras.
Localização
Reforçando o aspecto da exposição privilegiada, a localização de á-
reas que se proponham a estimular a compra por impulso é fundamental. Nun-
ca se devem colocar produtos para a compra por impulso na entrada da loja,
por exemplo. Ninguém fica parado na porta por muito tempo. O caixa, ou a á-
rea próxima ao local de pagamento, são locais onde o cliente necessariamente
fica parado por um período e acaba ocupando seu tempo em outras coisas.
Lembre-se daquelas prateleiras perto dos caixas de supermercado, paraíso
das compras por impulso. Estudos mostram que 13,5% dos consumidores a-
firmam que adquirem produtos enquanto aguardam e que 65% praticam essa
ação periodicamente.
Comodidade de acesso
É muito difícil que alguém compre por impulso algo que esteja em uma
prateleira a 4 metros de altura, ou que tenha de se abaixar muito perto do
chão, ou seja, fora do alcance imediato. O impulso pela compra ‘não planejada’
17
passa em 100% dos casos pelo toque e pelo acesso cômodo. Estudos indicam
que os produtos dispostos em gôndolas e/ou prateleiras com acesso direto das
mãos, aproximadamente entre 1 e 1,40 metro do chão, são mais comprados
por impulso.
Preço acessível
É também um dos fatores importantes para a compra por impulso. É
mais fácil o consumidor se sentir atraído por um produto de baixo valor unitário,
algo que não vá ‘pesar’ no bolso e, por ter essa facilidade, continua no âmbito
emocional da compra, desprezando a razão. Ninguém vai comprar por impulso
uma guitarra de R$ 5 mil, mas poderá experimentar um novo e interessante
modelo de cabo, que custe entre R$ 25 e R$ 50. Criar ofertas e oportunidades
de momento também é um bom estímulo para a compra por impulso. Existe o
consumidor que é ‘louco por ofertas’ e toma suas decisões de compras nas
lojas em função das promoções. Unir fatores como exposição, preço correto e
facilidade de acesso é criar o ambiente perfeito para a compra por impulso.
Adequação etária
Estudos mostram que certas faixas etárias são mais suscetíveis a es-
tímulos dentro das lojas. Consumidores jovens – aqui considerados os com
menos de 45 anos – são mais abertos a estímulos recebidos nas lojas – 61,8%
versus 56,2%, para os mais velhos. Isso sinaliza que essa adequação também
é importante para “dar de beber a quem realmente tem sede”. Estimular um
jovem de 20 anos a experimentar uma nova corda de guitarra é mais fácil do
que estimular um senhor de 55 anos a trocar a marca de sua corda de violino.
2.2 – A impulsividade do indivíduo
Impulso é considerado uma necessidade forte, às vezes irresistível,
com a inclinação de agir sem deliberação ou planejamento (McCown e DeSi-
18
mone, 1993), sendo gerado imediatamente a partir da exposição de um certo
estímulo (Wolman, 1989). Os indivíduos possuem, como traço de personalida-
de, níveis diferenciados de controle de seus impulsos. Hoch e Loewenstein
(1991) explicam que a compra impulsiva trata do resultado da luta entre as for-
ças psicológicas dos desejos e da força de vontade, ou seja, entre a vontade
de comprar e o autocontrole, sendo que o desejo prevalece.
Segundo Youn (2000), a impulsividade de compra poderia ser decom-
posta em duas grandes dimensões: a cognitiva e a afetiva. Na primeira, o indi-
víduo age sem a realização de mínimos esforços cognitivos, rendendo-se ao
impulso de compra sem avaliar seus riscos e desconsiderando as possíveis
consequências no futuro, como desapontamento, arrependimento ou proble-
mas financeiros decorrentes da aquisição. Na dimensão afetiva, o indivíduo
utiliza a compra como uma forma de reduzir seus conflitos emocionais, geren-
ciando seu humor e também porque pode gerar emoções positivas, como ale-
gria e prazer (Hausman, 2000). Supõe-se, assim, que os indivíduos impulsivos
tendem a circular mais dentro do ambiente de loja – ou navegar em um site de
venda – para o gerenciamento de seu humor e para proporcionar emoções
positivas.
2.3 – Ambiente online aumenta compra por impulso
A instantaneidade induz o consumidor a fechar o negócio sem calcular
gastos. Por esse preço, eu não posso perder de jeito nenhum! Essa é a sensa-
ção que invade a maioria dos consumidores dos sites de compras coletivas
quando eles abrem o e-mail e lá está aquela oferta, mesmo que seja de uma
depilação a laser ou uma escova progressiva que ninguém planejava comprar.
Desde que eles foram criados, há um ano, o número de pessoas que admitem
fazer compras por impulso dobrou. A Pesquisa de Orçamento Doméstico da
Federação do Comércio de Minas Gerais (Fecomércio Minas) revela que, em
janeiro de 2010, 30,4% das pessoas entrevistadas admitiram fazer compras
por impulso. Em janeiro deste ano, o percentual saltou para 59,7%.
19
De cada 100 internautas brasileiros, 61 dizem ter conhecimento sobre
compras coletivas. Dos que conhecem 30 já compraram e 24 dizem que com-
prariam novamente os cupons de oferta.
Os dados são parte da 23ª edição do relatório WebShoppers, publica-
do recentemente pela E-bit, empresa de pesquisas em Comércio Eletrônico.
Pela primeira vez, o relatório incluiu avaliações do mercado de compras coleti-
vas. A pesquisa foi realizada entre os dias 10/03 e 14/03 com 4.536 pessoas.
20
O estudo aponta ainda que 37% das pessoas que compraram em si-
tes de compras coletivas fizeram recomendações a amigos e parentes. E 19%
disseram ter recebido uma promoção com ofertas por e-mail. Conforme a e-bit,
o mercado de compras coletivas caminhará para a consolidação, com algumas
marcas prevalecendo sobre outras. A pesquisa apurou que as três mais lem-
bradas pelo consumidor foram Groupon, Peixe Urbano e ClickOn, não por
acaso os três primeiros colocados no Ranking Top50 elaborado semanalmente
pelo Bolsa de Ofertas. “Cerca de 80% das pessoas lembraram ou realizaram
compras nestes sites”, diz o diretor da e-bit, Alexandre Umberti.
Quanto à satisfação dos usuários com as compras coletivas, 74% dos
pesquisados afirmaram estar satisfeitos diante de 11% insatisfeitos. Em outra
pergunta, 54% disseram esta familiarizados com a abordagem sobre o modelo
de clubes de compras e sites de compras coletivas, e destes, 32% compraram
algum tipo de produto. Sendo que 94% destes pretendem comprar novamente
nos próximos três meses.
Entre as diversas categorias de produtos e serviços, 30% compraram
moda e assessórios, 18% produtos eletrônicos, 12% assessórios de informáti-
ca. Para 22% dos entrevistados, o modelo das compras coletivas foi conheci-
do através dos buscadores Google e Yahoo, e outros 22% receberam as ofer-
tas pelo e-mail.
Quanto à satisfação com os clubes e sites de compras, 66% declara-
ram estar satisfeitos ou muito satisfeitos, 21% acharam razoável e 12% disse-
ram que ficaram insatisfeitos. A e-bit declarou que pretende continuar acom-
panhando este modelo de negócios, apontando novos indicadores e tendên-
cias do mercado para os próximos anos, afirmou Umberti.
21
CAPÍTULO III
IMPACTO FINANCEIRO
A ocorrência de compras por impulso pode gerar distintos tipos de
consequências para o consumidor. Ele pode efetuar julgamentos sobre a pro-
priedade de realizar compras impulsivas em determinada situação de consu-
mo, gerando emoções positivas – entusiasmo, alegria, orgulho – ou negativas
– culpa e irritação. Em contrapartida, há consumidores que realizam a compra
impulsiva, predominantemente em busca do prazer de compra, sendo o item
adquirido de menor importância. Nesses casos, verifica-se forte correlação en-
tre a incidência de compras impulsivas e a satisfação de necessidades de es-
tima e auto realização, sendo a compra uma fonte geradora de contentamento
e satisfação. As compras por impulso resultam também em emoções positivas
em função do prazer gerado pela novidade ou da sensação de ter feito “um
bom negócio”. Este comportamento pode gerar um enorme problema financei-
ro.
3.1 – Endividamento pessoal
Uma das principais causas do endividamento pessoal é a compra por
impulso, que acompanhada de uma má administração das despesas e o gasto
excessivo que muitas vezes ultrapassa a receita do período, gera uma trans-
torno financeiro que em alguns casos leva meses para ser liquidado. As princi-
pais fontes de endividamento hoje em dia são cartão de crédito, cheque espe-
cial, crediários e empréstimos pessoais. Na hora de pagar as contas, caso não
seja possível quitar todas é necessário priorizar as que cobram os maiores ju-
ros.
O ano de 2010 foi marcado por recordes de inadimplência e restri-
ções ao crédito. A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e
22
Turismo (CNC) anunciou entre os resultados da Pesquisa Nacional “Inadim-
plência do Consumidor” (PEIC), que a falta de pagamento dos débitos com
cartão de crédito liderou a lista das dívidas em novembro, atingindo cerca de,
71% dos brasileiros endividados. Entre os que ganham mais de 10 salários
mínimos, esse percentual chega a 71,3%.
A pesquisa revelou que 59,8% dos consumidores estavam endividados
em novembro, número maior do que em outubro (58,6%). O percentual das
famílias com dívidas ou contas em atraso também registrou alta, de 23,4% em
outubro para 24,8% em novembro. O primeiro trimestre de 2011 também já
mostra um crescimento de 25% da inadimplência (Pesquisa Serasa Experiam).
Segundo pesquisa do Instituto de Economia Gastão Vidigal, para a Associação
Comercial de São Paulo, no início de maio/2010 – a maior do país, dobrou no
último ano o número de jovens com menos de 20 anos com o nome sujo na
praça: em março de 2009, esses inadimplentes juvenis eram 4% do total. Ago-
ra, o percentual subiu para 8%. É a nova geração de endividados chegando.
Com a maioria das pessoas, isso pode acontecer em algum momento da vida;
mas não tão cedo assim.
Este fato está diretamente ligado aos sites de compra coletiva, onde a
maioria dos adeptos é jovem. Com a distribuição cada vez maior de cartões de
créditos à universitários e sem nenhuma experiência em controle do orçamento
pessoal, o resultado são pessoas que gastam mais do que ganham, na maioria
das vezes com itens desnecessários. Esta atitude gera inadimplência porque a
pessoa não terá como pagar toda a dívida. Na maioria das vezes paga-se o
valor mínimo da fatura do cartão de crédito e parte do crédito continua libera-
do. Assim o indivíduo continua a utilizar o cartão, o que em muitas vezes gera
uma dívida monstruosa obrigando o indivíduo a fazer um acordo com a admi-
nistradora do cartão parcelando o débito.
23
3.2 – Causas do descontrole financeiro
O descontrole financeiro, segundo pesquisa do Telecheque em Janeiro
de 2010, foi citado por 64,22% dos entrevistados como motivo da sua inadim-
plência. Agora veremos algumas das principais causas do descontrole financei-
ro e como podemos evitá-las.
Indisciplina no controle
A maneira mais prática de lidar com a primeira causa do descontrole
financeiro é ter um gerenciamento financeiro. Sabendo para onde está indo o
seu dinheiro você aumentará o gerenciamento sobre ele e assim poderá verifi-
car possíveis “furos” em seu orçamento que, posteriormente, o levarão ao des-
controle financeiro.
Apesar de ser uma tarefa que necessite tempo, ela é de essencial im-
portância para ter um controle sobre o seu dinheiro e sobre o seu futuro finan-
ceiro, pois analisando as suas planilhas de controle financeiro você pode pré-
definir a sua futura situação financeira e começar a agir para melhorá-la. Exis-
tem diversos sistemas de gerenciamento financeiro que você pode utilizar para
eliminar a sua indisciplina no controle.
Padrão de vida elevado
Através da análise da sua planilha de gerenciamento financeiro você
poderá verificar outras causas do descontrole financeiro, como o padrão de
vida elevado, ou seja, quando os seus gastos são próximos ou maiores que os
seus ganhos. Essa é a maior causa do endividamento das pessoas, pois como
não controlam seu dinheiro, não consegue perceber o seu padrão de vida ele-
vado e assim acabam com pouco ou nenhum dinheiro sobrando no final do
mês. A situação financeira dessas pessoas piora ainda mais quando são agre-
gadas ao padrão de vida elevado as compras por impulso, os gastos sazonais
24
e despesas extraordinárias e uma perda de emprego inesperada, as outras
três causas do descontrole financeiro.
Uma das melhores maneiras de baixar o padrão de vida elevado é eli-
minando ou diminuindo o máximo que puder as suas despesas “fixas”, que são
despesas com combustível, transporte, casa, alimentação e os demais gastos
fixos mensais. Fazendo isso você também estará mais protegido das outras
três causas do descontrole financeiro, pois as compras por impulso não terão
tanto impacto sobre o seu orçamento, você terá dinheiro para lidar melhor com
os gastos sazonais e despesas extraordinárias e poderá poupar mensalmente
para formar um montante de dinheiro necessário para viver por alguns meses
casa haja um desemprego.
Vimos que a causa do padrão de vida elevado muitas vezes desenca-
deia as demais outras causas do descontrole financeiro. Com isso, dedique
tempo para lidar com o seu padrão de vida elevado e seus gastos fixos para
ter uma vida financeira mais saudável.
Compras por impulso
As compras por impulso são outra causa do descontrole financeiro. Li-
dar com elas não nada fácil, pois elas agem no psicológico, mas colocando em
prática os exercícios das duas causas anteriores você já estará mais próximo
de eliminar essa causa do descontrole financeiro.
Além disso, existem maneiras de lidar diretamente com as compras por
impulso, uma das mais eficientes é após querer comprar um produto, sair para
fazer outra coisa e só depois tomar a decisão, assim conseguirá sair da situa-
ção e ver se realmente é importante comprar aquele produto. Um bom exem-
plo desse exercício na prática é quando for ao shopping, deixar o cartão de
crédito no carro. É surpreendente quantas compras sofrerão desistências en-
quanto busca o cartão de crédito no carro.
25
Gastos sazonais e despesas extraordinárias
Geralmente são nos gastos sazonais e nas despe-
sas extraordinárias que as pessoas fazem as suas dívidas, pois não tem di-
nheiro disponível no momento devido ao padrão de vida elevado. Para lidar
com essa causa deve-se poupar um dinheiro mensalmente para esse tipo de
despesas. Prepare-se para elas, para que o orçamento mensal não sofra um
desfalque surpresa.
Falta de provisões
A causa falta de provisões é devido a uma perda de emprego inespe-
rada. A solução prática para essa causa do descontrole financeiro é manter um
planejamento orçamentário e poupar mensalmente um dinheiro para deixar
reservado caso ocorra isso. Essa reserva deve ser grande o suficiente para
manter os gastos da sua família por seis meses caso haja uma perda de em-
prego.
3.3 – Orçamento pessoal e familiar
O orçamento familiar não é apenas anotar as despesas realizadas. O
orçamento envolve: planejar, eleger prioridades, controlar seu fluxo de caixa. O
orçamento irá ajudá-lo a entender seus hábitos de consumo.
A elaboração do orçamento familiar/pessoal não é uma tarefa fácil, po-
rém, é necessária para quem tem planos para o seu futuro e o de sua família.
Estabelecer objetivos comuns e conversar francamente sobre as finanças com
a família são o caminho para que cada um esteja comprometido e faça sua
parte. É a forma de garantir a estabilidade das finanças no presente, visando
prevenir o futuro.
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Como fazer?
• O primeiro passo do orçamento é identificar para onde está indo o
dinheiro: discriminar as despesas fixas: luz, gás, água, telefone,
aluguel, condomínio, transporte, educação, assistência médica,
alimentação, e outras. Considerar, também, despesas eventuais,
como: remédios, consertos em geral, cabeleireiro, oficina mecâni-
ca, lazer, vícios, prestações, taxas, impostos, cheques pré-
datados e outras.
• Com esse levantamento feito, deve-se projetar o orçamento para
os próximos meses, considerando as despesas sazonais como
volta às aulas, IPVA, licenciamento, datas comemorativas (Dia
dos Pais, das Mães, dos Namorados, da Criança, Natal, Páscoa
etc.), férias para a família. Lembrando que elas podem represen-
tar um gasto substancial no orçamento.
• Discriminar as receitas: salário, rendas, etc. Utilizar o valor líquido
recebido.
• Fazer o balanceamento das receitas e despesas mensais: recei-
tas (-) despesas. Reservar uma parcela de suas receitas para in-
vestimentos.
Hora dos ajustes
Identificar gastos que podem ser eliminados ou reduzidos. Não é fácil
mudar hábitos da noite para o dia, por isso é sempre aconselhável que haja
uma conversa com a família. O aprendizado com o rigor no trato das finanças
e o atingimento das metas irão compensar os eventuais sacrifícios e descon-
tentamentos passageiros.
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Gerenciando os gastos
Ao fazer as compras é importante lembrar que o comércio disponibiliza
diferentes formas de pagamento. Evite comprometer o orçamento, analise a
necessidade da compra.
• À vista – melhor opção de forma de pagamento. Podem-se obter
bons descontos.
• À prazo – atenção às taxas de juros cobradas no financiamento,
compare o preço à vista com o total das parcelas e lembre-se
que: mesmo no parcelamento "sem acréscimo" geralmente estão
embutidos altos juros.
• Atrasos no pagamento da prestação de financiamento implicam
multa de até 2%.
• É assegurada ao consumidor a liquidação antecipada dos débi-
tos, total ou parcialmente, mediante a redução proporcional dos
juros e demais acréscimos.
Gerenciando os investimentos
Os investimentos devem ter objetivos definidos: fundo de emergência,
férias, previdência, compra de automóvel, etc.
Questões importantes que o investidor deve observar:
• Qual o objetivo ao fazer este investimento?
• Qual é a expectativa de rentabilidade?
• Quanto tenho disponível para investir?
• Quando vou precisar desse dinheiro?
• Tenho todas as informações sobre este tipo de investimento?
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• A diversificação da minha carteira é consistente com meu perfil
de risco?
• Acompanhe a performance do(s) seu(s) investimento(s).
Os meios de pagamento
• Cheque / cartão de débito - é uma ordem de pagamento à vista.
Ao emiti-lo, lembre-se de que ele será descontado imediatamen-
te.
• Cheque pré-datado - é um acordo informal entre fornecedor e
consumidor. Se for utilizá-lo como forma de pagamento, faça
constar do pedido, da nota fiscal ou do orçamento os números
dos cheques e as datas previstas para os descontos. Esta é a
sua única garantia caso o fornecedor venha a depositá-lo antes
do combinado.
• Cheque especial - evite entrar no limite do cheque especial, já
que as taxas de juros costumam ser muito elevadas; não faça
desse limite um segundo salário.
• Cartão de crédito / parcelado no cartão - o controle das despesas
realizadas com cartão exige cuidados. Verifique a conveniência
de ter mais de um cartão, não se esquecendo de incluir em seu
orçamento, as anuidades do(s) cartão(ões). Pague a fatura inte-
gralmente na data do vencimento. Além da multa de até 2% por
atraso no pagamento, os juros cobrados no parcelamento do sal-
do devedor são muito altos. Em situação de inadimplência, seu
cartão poderá ser cancelado.
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CONCLUSÃO
Neste estudo ficou claro que a compra coletiva vem ganhando mais es-
paço na vida das pessoas em especial entre os jovens. Existem muitos sites
com esta modalidade de venda e são muitas ofertas de diferentes segmentos
todos os dias. Utilizando um aspecto muito importante a seu favor, que é o
tempo que cada promoção fica no ar, os sites de compra coletiva conseguem
atingir um ponto importante nos consumidores que ficam com sensação que
não podem perder a promoção. Isso faz com que as pessoas adquiram produ-
tos/serviços que não precisam e o excesso destas aquisições acaba levando o
indivíduo ao endividamento.
Para as pessoas mais controladas o fenômeno da compra coletiva pode
ser uma boa opção de economia, quando utilizada para compras que já seriam
feitas de qualquer maneira ou para realizar uma compra que antes não cabia
no orçamento. Para os menos organizados e mais descontrolados esta prática
pode se tornar uma verdadeira armadilha para a saúde de sua vida financeira.
O caminho mais sadio para manter a vida financeira equilibrada é utilizar
a compra coletiva com cautela, observando as dicas de compra, como por e-
xemplo, o tempo de validade, os dias que o serviço poderá ser consumido e os
estabelecimentos que estão na promoção, entre outras citadas neste trabalho.
Ainda podemos controlar as demais despesas utilizando uma ferramenta bási-
ca como uma planilha de custos que podemos facilmente buscar na internet e
com isso manter todas as nossas obrigações em dia. Com o orçamento contro-
lado podemos pensar em poupar uma parte da renda e não ter mais que recor-
rer a empréstimos e cheque especial para fechar o mês.
30
ANEXOS
Índice de anexos
Anexo 1 >> Planilha de Orçamento Familiar / Pessoal
31
ANEXO 1
Tabela de Controle do Orçamento Familiar Mês JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Receitas Recebida Recebida Recebida Recebida Recebida Recebida Recebida Recebida Recebida Recebida Recebida Recebida Salários Aluguel Receitas extraordinárias Outros Receita total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Despesas Gasto Gasto Gasto Gasto Gasto Gasto Gasto Gasto Gasto Gasto Gasto Gasto Moradia 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Aluguel Condomínio Prestação da casa Conta de luz Conta de água Gás Impostos Telefone Consertos/manutenção Outros Alimentação 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Supermercado Feira/sacolão Outros Transporte 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Prestação do carro Seguro Combustível Estacionamentos Impostos Ônibus/metrô/trem Outros Saúde 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Plano de saúde Médicos/dentistas Farmácia Outros Educação 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Mensalidades escolares Cursos extras - idiomas/computação Vestuário Outros Lazer/informação 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Academia Jornais/revistas TV por assinatura Internet Programas culturais Outros Outros gastos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Reserva para gastos futuros 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Impostos Escola Viagem Outros Despesa total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Investimentos Resultado do mês 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Saldo no mês 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Copyright (C) Prof. Edson Pamplona - www.iem.unifei.edu.br/edson
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BIBLIOGRAFIA
www.bolsadeofertas.com.br
www.ebit.com.br
www.webconsult.com.br
www.e-commerce.org.br
www.blogdoecommerce.com.br
http://epocanegocios.globo.com
http://info.abril.com.br/
www.brasilphp.net
http://financenter.terra.com.br
www.iem.unifei.edu.br/edson
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ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 6
SUMÁRIO 7
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO I
COMPRA COLETIVA 9
1.1 – Surgimento no Brasil 9
1.2 – Funcionamento 10
1.3 – Sites por nichos 11
1.4 – Riscos e Benefícios para o consumidor 12
1.5 – Riscos e Benefícios para o anunciante 13
CAPÍTULO II
COMPRA POR IMPULSO 15
2.1 – Variáveis influenciadoras da compra por impulso 16
2.2 – A impulsividade do indivíduo 17
2.3 – Ambiente online aumenta compra por impulso 18
CAPÍTULO III
IMPACTO FINANCEIRO 21
3.1 – Endividamentos pessoal 21
3.2 – Causas do descontrole financeiro 23
3.3 – Orçamento pessoal e familiar 25
34
CONCLUSÃO 29
ANEXOS 30
BIBLIOGRAFIA 32
ÍNDICE 33
35
FOLHA DE AVALIAÇÃO
Nome da Instituição:
Título da Monografia:
Autor:
Data da entrega:
Avaliado por: Conceito: