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UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA (BACHARELADO) 1 IDENTIFICAÇÃO INSTITUCIONAL Universidade Comunitária da Região de Chapecó Unochapecó Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007. Local: Chapecó Endereço: Rua Senador Atílio Fontana, 591E, Bairro Efapi, Chapecó/SC Mantenedora: Fundação Universitária do Desenvolvimento do Oeste (Fundeste) Área: Ciências da Saúde Curso: Curso de Graduação em Medicina (Bacharelado) Dirigentes: Reitor: Prof. Cláudio Alcides Jacoski Vice-Reitora de Ensino, Pesquisa e Extensão: Profª. Silvana Muraro Wildner Vice-Reitor de Planejamento e Desenvolvimento: Prof. Márcio da Paixão Rodrigues Vice-Reitor de Administração: Prof. José Alexandre de Toni Diretores de Área: Prof. Altamir Trevisan Dutra e Profª. Marcia Regina da Silva Coordenadoras do Curso: Profª. Ana Beatriz Sengik Saez Profª. Arlete Ferrari Rech Medeiros

UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ … · objetivos, perfil do egresso, perfil docente, proposta pedagógica e gestão do curso, processo de avaliação e matriz curricular

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UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ

Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial

de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de

25 de setembro de 2007.

SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA

(BACHARELADO)

1 IDENTIFICAÇÃO INSTITUCIONAL

Universidade Comunitária da Região de Chapecó – Unochapecó

Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no

Diário Oficial de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo

Decreto Estadual nº 659 de 25 de setembro de 2007.

Local: Chapecó

Endereço: Rua Senador Atílio Fontana, 591E, Bairro Efapi, Chapecó/SC

Mantenedora: Fundação Universitária do Desenvolvimento do Oeste (Fundeste)

Área: Ciências da Saúde

Curso: Curso de Graduação em Medicina (Bacharelado)

Dirigentes:

Reitor: Prof. Cláudio Alcides Jacoski

Vice-Reitora de Ensino, Pesquisa e Extensão: Profª. Silvana Muraro Wildner

Vice-Reitor de Planejamento e Desenvolvimento: Prof. Márcio da Paixão Rodrigues

Vice-Reitor de Administração: Prof. José Alexandre de Toni

Diretores de Área: Prof. Altamir Trevisan Dutra e Profª. Marcia Regina da Silva

Coordenadoras do Curso: Profª. Ana Beatriz Sengik Saez

Profª. Arlete Ferrari Rech Medeiros

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Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial

de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de

25 de setembro de 2007.

SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA

(BACHARELADO)

2 APRESENTAÇÃO

O presente documento tem como finalidade apresentar uma síntese da Proposta

Pedagógica do Curso de Graduação em Medicina da Unochapecó, considerando os

objetivos, perfil do egresso, perfil docente, proposta pedagógica e gestão do curso, processo

de avaliação e matriz curricular.

O Projeto Pedagógico, assim como os demais projetos da UNOCHAPECÓ foi

elaborado levando-se em consideração o Plano de Desenvolvimento Institucional; a

legislação vigente, especialmente as Diretrizes Curriculares do Curso visando, portanto,

ofertar um Curso de Medicina que prime pela formação qualitativa desse profissional para

atuar nos diversos campos de abrangência.

O Curso de Medicina na Unochapecó iniciou suas atividades acadêmicas em 2006 e

em 2011 passou pelo processo de Reconhecimento de Curso e formou sua primeira turma.

Em 2013, passou por nova revisão de projeto, as quais decorrem dos referenciais e

orientadores da Política e Diretrizes para o Ensino de Graduação e Sequencial da

Unochapecó sob o parecer n.161/CONSUN/2010, considerando a reorganização da matriz

curricular na inclusão de componentes curriculares que estarão contemplados nos módulos,

uma vez que o curso de Medicina tem seu currículo organizado por módulos.

Pautada em princípios de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;

formação cidadã, desenvolvimento regional sustentável; garantia de meios de acesso e

permanência do estudante na universidade; pluralidade; autonomia; gestão participativa,

democrática e transparente; integração do conhecimento e avaliação institucional

permanente, a Unochapecó procura aliar a expansão dos cursos ao desenvolvimento de

políticas de ensino voltadas para a definição de seu horizonte como universidade inserida

na comunidade, atenta aos movimentos do contexto social, político e econômico e às

políticas para a educação superior em nível nacional.

Nesse sentido, o Curso de Medicina da Unochapecó por meio dos docentes,

colegiado de curso e NDE tem se preocupado com a qualidade de ensino na articulação

entre a pesquisa, o ensino e a extensão de modo a garantir aos estudantes o acesso aos

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Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial

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SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA

(BACHARELADO)

conhecimentos necessários ao exercício da profissão com competência profissional, técnica

e humana.

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(BACHARELADO)

3 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA (BACHARELADO)

Grau: Bacharelado

Ato de Reconhecimento: Decreto N. 711/2011 de 08/12/2011

Regime de Funcionamento: Regular

Implantação: 2014/1

Turno de Funcionamento: Integral (nos turnos matutino e vespertino, podendo-se utilizar,

em caso de necessidade eventual, outros horários).

Número de Vagas: 42 (quarenta e duas) vagas anuais.

Duração semestres: 12 semestres

Carga Horária: 8.200

Implantação: 2014/1 Resolução 116/CONSUN/2013

Local: Chapecó

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SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA

(BACHARELADO)

4 OBJETIVOS DO CURSO

4.1 Objetivo Geral

- Formar um profissional médico generalista que saiba resolver os problemas

comuns de saúde e doença da comunidade, tendo um compromisso com o ser humano e

com o social, além de contribuir para a criação de novos conhecimentos, a partir da prática

baseada em evidências científicas.

4.2 Objetivos Específicos

- Sensibilizar para o reconhecimento e a habilidade para promover estilos de vida

saudáveis, atuando nos diferentes níveis de atendimento à saúde, com ênfase nos

atendimentos primário e secundário; utilizando adequadamente recursos semiológicos e

terapêuticos;

- Oportunizar o conhecimento para a promoção da saúde, prevenção, tratamento e

reabilitação das doenças usando técnicas apropriadas de comunicação a seus pacientes,

familiares e comunidade;

- Fornecer os conhecimentos científicos básicos da natureza biopsicosocioambiental

subjacentes à prática médica e ter raciocínio crítico na interpretação dos dados, na

identificação da natureza dos problemas da prática médica e na sua resolução;

- Oportunizar conhecimentos para o futuro profissional saber tratar corretamente as

principais doenças do ser humano em todas as fases do ciclo biológico, tendo como

critérios a prevalência e o potencial mórbido das doenças, bem como a eficácia da ação

médica;

- Sensibilizar para o reconhecimento de suas limitações e encaminhar,

adequadamente, pacientes portadores de problemas que fujam ao alcance da sua formação

geral; além de otimizar o uso dos recursos propedêuticos, valorizando o método clínico em

todos seus aspectos;

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SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA

(BACHARELADO)

- Fornecer conhecimentos para a realização de procedimentos clínicos e cirúrgicos

indispensáveis para o atendimento ambulatorial e para o atendimento inicial das urgências e

emergências em todas as fases do ciclo biológico;

- Promover conhecimentos dos princípios da metodologia científica, possibilitando

a leitura crítica de artigos técnico-científicos e a participação na produção de

conhecimentos médicos;

- Fornecer meios para que o estudante tenha visão do papel social do médico e

disposição para atuar em atividades de política e de planejamento em saúde; e para que

saiba atuar em equipe multiprofissional; e mantendo-se atualizado com a legislação

pertinente à saúde.

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(BACHARELADO)

5 PERFIL DO DOCENTE

Conforme idealizado pela Política e Diretrizes para Ensino de Graduação e

Sequencial (Resolução 164/CONSUN/2010, 2010, p. 25-26) o corpo docente da

Unochapecó, deverá:

- Dominar e manter atualizados os conceitos de sua área de conhecimento,

relacionando-os aos fatos e tendências;

- Apropriar-se de conhecimentos didático-pedagógicos que possibilitam refletir e

compreender o processo de aprendizagem;

- Compreender o espaço em que atua e a natureza do seu trabalho, ou seja, perceber

que a sala de aula não está isolada de um contexto socioeconômico e cultural e que o

estudante faz parte de um contexto maior;

- Compreender o sentido e o objetivo do componente curricular no qual atua;

- Conhecer o PPC em que o componente curricular está inserido, o ementário, as

razões para a presença de cada componente curricular e no curso e as expectativas acerca

do componente na formação profissional;

- Articular o componente curricular ao mundo da produção e com o que está sendo

pesquisado e publicado na área;

- Planejar adequadamente o trabalho pedagógico, garantindo a consistência do

plano de ensino, de modo a transformá-lo numa ferramenta de trabalho;

- Avaliar o trabalho desenvolvido e seus resultados, tomando as decisões

necessárias, indicadas pela avaliação, em vista a garantir a concretização dos objetivos

estabelecidos;

- Compreender que a docência implica em estar comprometido com a aprendizagem

dos estudantes, com sua construção como pessoa, não buscando apenas habilidades

técnicas;

- Demonstrar saberes atitudinais, destacando-se: pontualidade, coerência entre festo

e discurso, justiça e equidade, respeito ao saber e à pessoa do educando, atenção às suas

dificuldades e potencialidade;

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(BACHARELADO)

- Trabalhar de forma coletiva e interdisciplinar;

- Dominar as novas tecnologias e conduzir as aulas de forma a propiciar o

protagonismo, a conectividade e a interatividade dos estudantes;

- Reconhecer a pluralidade cultural da comunidade onde atua e assumir a

diversidade nos seus múltiplos aspectos;

- Incorporar a postura investigativa;

- Participar efetivamente da capacitação pedagógica organizada pela universidade.

O docente em Medicina necessita estar engajado numa proposta de pedagogia

médica multidimensional, onde os referenciais para o trabalho na sala de aula (e todos os

campos de aprendizado da Medicina) sejam os problemas nela vividos, as possíveis

soluções, a discussão e o treinamento de técnicas pedagógicas.

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SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA

(BACHARELADO)

6 ESTRUTURA CURRICULAR

A matriz curricular do Curso de Medicina está organizada em cinco grandes temas

que funcionarão como o eixo do curso, ou seja, estes temas formam a estrutura central do

curso e serão alimentados pelos módulos. O eixo do curso será composto por estes grandes

temas, assim definidos:

a) Introdução à Medicina;

b) Ser Humano Saudável;

c) Processo Saúde e Doença;

d) Agravos à Saúde;

e) Internatos.

Os conteúdos de Ética, Saúde, Sociedade e Meio Ambiente, Manejo de Informações

para Construção do Conhecimento, Ser Estudante de Medicina/Tornar-se Médico, Práticas

de Atenção e |Cuidado, Fundamentos Clínicos, Morfológicos e Funcionais do Ser Humano,

perpassam todos os componentes curriculares de forma transversal e com complexidade

crescente de aprendizagem dentro do curso pois são as dimensões do mesmo.

O curso tem uma estrutura modular com 9 (nove) módulos que dispõe de

Componentes Curriculares com um objetivo comum que tratam do objetivo do módulo.

6.1 Matriz curricular

1º período

Núm. Cód. Área Componente Curricular Cred C/H

Pré-

Requisit

os

1 700 ACS Ética, Saúde, Sociedade e

Meio Ambiente I 4 80

2 401 ACS

Fundamentos clínicos e

morfológicos do ser

humano I

8 160

3 401 ACS

Fundamentos clínicos e

funcionais do ser humano

I

11 220

4 701 ACS

Manejo de informações

para construção do

conhecimento I -

2 40

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(BACHARELADO)

Introdução ao

conhecimento científico

5 401 ACS

Ser Estudante de

Medicina/Tornar-se Médico

I

2 40

6 401 ACS Práticas de Atenção e

Cuidado I 2 40

7 401 ACS Componente Curricular

Eletivo I 2 40

Subtotal 31 620

2º Período

Núm. Cód. Área Componente Curricular Cred C/H

Pré-

Requisi

tos

8 700 ACS Ética, saúde, sociedade e

meio ambiente II

4 80 1

9 401 ACS

Fundamentos clínicos e

morfológicos do ser humano

II

8 160 2

10 401 ACS Fundamentos clínicos e

funcionais do ser humano

II

11 220 3

11 701 ACS

Manejo de informações para

construção do conhecimento

II - Introdução a Pesquisa

2 40 4

12 401 ACS

Ser estudante de

medicina/tornar-se médico

II

2 40

13 401 ACS Práticas de atenção e

cuidado II 2 40

14 401 ACS Componente Curricular

Eletivo II 2 40

Subtotal 31 620

3º Período

Núm. Cód. Área Componente Curricular Cred C/H

Pré-

Requisi

tos

15 401 ACS Saúde da criança e do

adolescente I 4 80

8-9-10-

11

16 401 ACS Saúde do adulto e do idoso

I - aspectos morfológicos 7 140

8-9-10-

11

17 401 ACS Saúde do adulto e do idoso

I - aspectos funcionais 7 140

8-9-10-

11

18 401 ACS

Ser estudante de

medicina/tornar-se médico

III

2 40

19 401 ACS Práticas de atenção e

cuidado III 2 40

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(BACHARELADO)

20 701 ACS Especificidades do gênero

I

3 60 8-9-10-

11

21 701 ACS

Manejo de informações para

construção do conhecimento

III - Bioestatística

descritiva

2 40 11

22 401 ACS Componente Curricular

Eletivo III

2 40

Subtotal 29 580

4º Período

Núm. Cód. Área Componente Curricular Cred C/H

Pré-

Requisi

tos

N

ú

m

.

23 401 ACS Saúde da criança e do

adolescente II 4 80 15

24 401 ACS Saúde do adulto e do idoso

II- aspectos morfológicos 7 140 16

25 401 ACS Saúde do adulto e do idoso

II - aspectos funcionais 7 140 17

26 401 ACS

Ser estudante de

medicina/tornar-se médico

IV

2 40

27 401 ACS Práticas de atenção e

cuidado IV 2 40

28 401 ACS Clínica cirúrgica -

fundamentos e técnicas 2 40

29 401 ACS Especificidades do gênero

II 3 60 20

30 701 ACS

Manejo de informações para

construção do conhecimento

IV - Bioestatística

analítica

2 40 21

Subtotal 29 580

5º Período

Núm. Cód. Área Componente Curricular Cred C/H

Pré-

Requisi

tos

31 401 ACS Saúde da criança e do

adolescente III 4 80 23

32 401 ACS Saúde do adulto e do idoso

III - agravos torácicos 6 120 24-25

33 401 ACS Saúde do adulto e do idoso

III - agravos abdominais 6 120 24-25

34 401 ACS

Ser estudante de

medicina/tornar-se médico

V

2 40

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(BACHARELADO)

35 401 ACS Práticas de atenção e

cuidado V 2 40

36 401 ACS Clínica cirúrgica -

técnicas anestesiológicas 2 40 28

37 701 ACS Especificidades do gênero

III 4 80 29

38 701 ACS

Manejo de informações para

construção do conhecimento

V - Elaboração do projeto

de monografia

2 40 30

Subtotal 28 560

6º Período

Núm. Cód. Área Componente Curricular Cred C/H

Pré-

Requisi

tos

39 401 ACS Saúde da criança e do

adolescente IV 4 80 31

40 401 ACS

Saúde do adulto e do idoso

IV - metabolismo e

tegumento (agravos)

6 120 41

41 401 ACS

Saúde do adulto e do idoso

IV - metabolismo e

tegumento (farmacologia e

patologia)

6 120 40

42 401 ACS

Ser estudante de

medicina/tornar-se médico

VI

2 40

43 401 ACS Práticas de atenção e

cuidado VI 2 40

44 401 ACS

Clínica cirúrgica -

recuperação pós-operatória

e terapia intensiva

2 40

45 401 ACS Especificidades do gênero

IV 4 80 37

46 701 ACS

Manejo de informações para

construção do conhecimento

VI - Coleta de dados de

pesquisa

2 40 38

Subtotal 28 560

7º Período

Núm. Cód. Área Componente Curricular Cred C/H

Pré-

Requisi

tos

47 401 ACS Saúde da criança e do

adolescente V

4 80 39

48 401 ACS

Saúde do adulto e do idoso

V - sistema sensorial

(agravos)

6 120 49

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SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA

(BACHARELADO)

49 401 ACS Saúde do adulto e do idoso

V - sistema Sensorial

(farmacologia e patologia)

6 120 48

50 401 ACS

Ser estudante de

medicina/tornar-se médico

VII

2 40

51 401 ACS Práticas de atenção e

cuidado VII 2 40

52 401 ACS Patologia clínica

2 40

53 401 ACS Especificidades do gênero

V 4 80 45

54 701 ACS

Manejo de informações para

construção do conhecimento

VII - Análise dos

resultados de pesquisa

2 40 46

Subtotal 28 560

8º Período

Núm. Cód. Área Componente Curricular Cred C/H

Pré-

Requisi

tos

N

ú

m

.

55 401 ACS Saúde da criança e do

adolescente VI 4 80 47

56 401 ACS Saúde do adulto e do idoso

VI - defesa e mobilidade

(agravos)

6 120 57

57 401 ACS

Saúde do adulto e do idoso

VI - defesa e mobilidade

(farmacologia e patologia)

6 120 56

58 401 ACS

Ser estudante de

medicina/tornar-se médico

VIII

2 40

59 401

ACS Práticas de atenção e

cuidado VIII

2 40

60 401 ACS Diagnóstico por imagem 2 40

61 401 ACS Especificidades do gênero

VI 4 80 53

62 701 ACS

Manejo de informações para

construção do conhecimento

VIII - Relatório final de

monografia

2 40 54

Subtotal 28 560

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25 de setembro de 2007.

SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA

(BACHARELADO)

9º Período

Núm. Cód. Área Componente Curricular Cred C/H

Pré-

Requisi

tos

N

ú

m

.

63 401 ACS Internato em pediatria I 16 320 1 a 62

64 401 ACS Internato em clínica

médica I 16 320 1 a 62

65 401 ACS Internato em local

optativo I 4 80 1 a 62

Subtotal 36 720

10º Período

Núm. Cód. Área Componente Curricular Cred C/H

Pré-

Requisit

os

66 401 ACS Internato em clínica

cirúrgica I 16 320 1 a 62

67 401 ACS Internato em ginecologia

e obstetrícia I 16 320 1 a 62

68 401 ACS Internato em saúde

coletiva I 16 320 1 a 62

Subtotal 48 960

11º Período

Núm. Cód. Área Componente Curricular Cred C/H

Pré-

Requisit

os

69 401 ACS Internato em pediatria II 16 320 63

70 401 ACS Internato em clínica

médica II 16 320 64

71 401 ACS Internato em local

optativo II 4 80 65

Subtotal 36 720

12º Período

Núm. Cód. Área Componente Curricular Cred C/H

Pré-

Requisi

tos

72 401 ACS Internato em clínica

cirúrgica II 16 320 66

73 401 ACS Internato em ginecologia e

obstetrícia II 16 320 67

74 401 ACS Internato em saúde

coletiva II 16 320 68

Subtotal 48 960

UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ

Credenciada pelo Decreto Estadual n.° 5.571, de 27 de Agosto de 2002, publicado no Diário Oficial

de Santa Catarina em 28/08/2002. Renovação de Credenciamento pelo Decreto Estadual nº 659 de

25 de setembro de 2007.

SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA

(BACHARELADO)

Subtotal geral 400 8.000

Atividades Curriculares Complementares 10 200

TOTAL GERAL 410 8.200

Componentes Curriculares Eletivos:

Componente Crédito Horas

Inglês Para Ciências Médicas 02 40

Aspectos Teórico-Práticos em

Informática Médica

02 40

Aspectos Teórico-Práticos em

Homeopatia

02 40

Aspectos Teórico-Práticos em

Acupuntura

02 40

Aspectos Teórico-Práticos em

Otorrinolaringologia

02 40

Aspectos Teórico-Práticos em

Oftalmologia

02 40

Empreendedorismo 02 40

Libras 02 40

Seminário de Pesquisa 02 40

Seminário de Extensão 02 40

Língua Estrangeira 02 40

Total de créditos e horas/aula por modalidades de componentes curriculares

MODALIDADE DOS COMPONENTES

CURRICULARES CRÉDITOS

CARGA

HORÁRIA

Estágios Curriculares 168 3.360

Trabalho de Conclusão de Curso 16 320

Atividades Curriculares

Complementares 10 200

6.2 Componentes Curriculares de cada Módulo

Além dos componentes dos módulos foram incluídos dois componentes curriculares

obrigatórios que são complementares, por não pertencerem a nenhum módulo, sendo

adequados para subsidiar vários módulos. São eles: Patologia Clínica e Diagnóstico por

Imagem.

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Com essa orientação foram estruturados os seis anos do curso de graduação em

Medicina, representado pela figura a seguir. Cada ano foi dividido em "semestre",

resultando assim em 12 semestres para a integralização da matriz curricular.

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7 PERFIL DO EGRESSO

7.1 Perfil Institucional

A Política e Diretrizes para Ensino de Graduação e Sequencial (Resolução

164/CONSUN/2010, 2010, p. 26), estabelece o perfil institucional dos egressos dos Cursos

de Licenciatura e Bacharelado da Unochapecó, nos seguintes termos:

7.2 Perfil desejado para os egressos dos cursos de licenciatura e bacharelado

Profissionais-cidadãos, com autonomia intelectual, consciência ambiental, criativos,

protagonistas, críticos, com atitude investigativa, capacidade para a resolução de

problemas, sensibilidade social, clareza epistemológica, habilidade de renovação do

conhecimento e de localização de informações, de expressão escrita e oral, de interação e

relacionamento interpessoal, capacidade para trabalhar com os novos recursos de

comunicação, com conhecimentos técnico-científicos e culturais, habilidade para o uso das

novas tecnologias, para o trabalho coletivo e interdisciplinar e comprometimento ético-

político na defesa de direitos.

7.3 Perfil de egresso do Curso de Graduação em Medicina (Bacharelado)

Tendo em vista as necessidades, demandas e expectativas relativas ao

desenvolvimento do setor da saúde na região, bem como as Diretrizes Curriculares

Nacionais para o Curso de Medicina, o perfil do médico formado pela Unochapecó deverá

contemplar:

A formação de um médico, generalista, humano, crítico e reflexivo, capacitado a

atuar, pautado em princípios éticos, no processo de saúde doença em seus diferentes níveis

de atenção, com ações de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação à saúde, na

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perspectiva da integralidade da assistência, com senso de responsabilidade social e

compromisso com a cidadania, como promotor da saúde integral do ser humano.

A formação do médico deverá conferir também o sistema de saúde vigente no país,

a atenção integral da saúde num sistema regionalizado e hierarquizado de referência e

contra-referência e o trabalho em equipe. A seguir apresentamos as competências e

habilidades que definimos como importantes para a formação do egresso do curso.

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8 COMPETÊNCIAS/HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS COM OS

UNIVERSITÁRIOS

8.1 Competências e Habilidades

A formação do bacharel em Medicina tem por objetivo fornecer ao profissional os

conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais:

- Atenção à saúde - devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção,

promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo.

Cada profissional deve assegurar que sua prática seja realizada de forma integrada e

contínua com as demais instâncias do sistema de saúde, sendo capaz de pensar

criticamente, de analisar os problemas da sociedade e de procurar soluções para os mesmos.

- Tomada de decisões - o trabalho dos profissionais de saúde deve estar

fundamentado na capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado, eficácia e custo-

efetividade, da força de trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de procedimentos e

de práticas médicas.

- Comunicação - os profissionais de saúde devem ser acessíveis e devem manter a

confidencialidade das informações a eles confiadas, na interação com outros profissionais

de saúde e o público em geral. A comunicação envolve comunicação verbal, não-verbal e

habilidades de escrita e leitura; o domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira e de

tecnologias de comunicação e informação;

- Liderança - liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia,

habilidade para tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e

eficaz; tendo em vista o bem-estar da comunidade.

- Administração e gerenciamento - os profissionais devem estar aptos a tomar

iniciativas, fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho quanto dos

recursos físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a

serem empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na equipe de saúde;

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- Educação permanente - os profissionais devem ser capazes de aprender

continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática.

8.2 Competências Específicas

As Diretrizes Curriculares Nacionais no Curso de Graduação em Medicina (Res.

CES/CNE 04/2001) instituem em seu artigo 4º que o estudante de Medicina adquira, no

decorrer do curso:

- Postura ética, visão humanística, senso de responsabilidade social e compromisso

com a cidadania;

- Orientação para a proteção, promoção da saúde e prevenção das doenças;

- Capacidade de compreensão, integração e aplicação dos conhecimentos básicos na

prática profissional;

- Orientação para atuar em nível primário e secundário da atenção e resolver com

qualidade os problemas prevalentes de saúde; Capacidade para o primeiro atendimento das

urgências e emergências;

- Capacidade para comunicar-se e lidar com os múltiplos aspectos da relação

médico-paciente;

- Capacidade de aprendizagem contínua durante toda a vida profissional e de

auditoria do próprio desempenho;

- Capacidade de atuação e eventual liderança na equipe de saúde.

O médico a ser formado deve:

- estar preparado para ser um cuidador, ou seja, compreender, significar e intervir

sobre as necessidades dos indivíduos, na situação social específica em que estes vivem,

com o objetivo de reduzir os danos e ampliar a sua autonomia social, considerando as

limitações impostas pela condição biopsicossocial específica; ter capacidade de integrar as

ciências básicas com a clínica e de entender as necessidades da comunidade, nos seus

diferentes níveis de complexidade, relacionadas com a promoção à saúde e a prevenção às

doenças; demonstrar competência na realização de anamnese e consequente construção de

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história clínica, bem como maestria no domínio da arte e técnica do exame físico; ter

habilidade no levantamento de problemas do paciente, tanto nos aspectos individuais,

quanto nas suas repercussões coletivas;

- agir com familiaridade, competência e desenvoltura no trato dos problemas

comuns das diferentes especialidades médicas, nos diversos níveis hierárquicos de

complexidade de atenção à saúde;

- atuar com competência no manejo inicial das urgências e emergências;

- desenvolver o raciocínio clínico de forma global, abordando os problemas do

paciente à luz da ciência, em um contexto histórico, familiar, social e ocupacional;

- demonstrar proficiência na realização de estudo inicial e continuado; conhecer a

metodologia científica, para adequada avaliação do material bibliográfico disponível à

educação médica continuada e à incorporação crítica de novas tecnologias;

- ter domínio de técnicas de comunicação que qualifiquem as relações dos

profissionais de saúde entre si e destes com os usuários;

- conhecer as peculiaridades do sistema de saúde vigente, as características do

mercado de trabalho e entender o engajamento do profissional médico como elemento

integrante de uma equipe de saúde.

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9 PRINCÍPIOS DO PROCESSO PEDAGÓGICO E DE GESTÃO DO CURSO,

PROCESSO DE AVALIAÇÃO

Considerando as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em

Medicina, Resolução CNE/CES Nº 4, de 07 de novembro de 2001, a Política e Diretrizes

para o Ensino de Graduação e Sequencial da Unochapecó, Resolução Nº

164/CONSUN/2010, apresentamos os referenciais orientadores do Curso de Medicina que

sustentam a proposta pedagógica deste a partir dos princípios ético-políticos,

epistemológicos, metodológicos e legais.

A proposta curricular do curso de graduação em Medicina tem como ponto-chave a

visão de homem como um ser histórico, determinado e determinante do seu contexto,

inserido na complexidade e complementaridade de uma teia de inter-relações. Esta visão

permeia os diferentes papéis sociais vivenciados pelos sujeitos envolvidos neste processo:

estudante, docente, indivíduos saudáveis ou com agravos de saúde, gestor, prestador de

serviço, aprendizes, tendo como foco o profissional médico; nestes diferentes papéis, os

grupos sociais se organizam e reorganizam como equipes de adesão e contraposição, no

movimento dialético da realidade.

A discussão da necessidade da reformulação da formação dos profissionais de saúde,

entre eles o médico, já é um fato histórico e legislado. Assumimos como pressuposto que a

proposta de um novo perfil para o profissional médico, conforme as Diretrizes Curriculares

Nacionais, integra a ação do estudante ao apreender a responsabilidade docente ao ensinar,

sendo esta uma via de mão dupla. Isto exige um compromisso social, político, ético,

epistemológico, por parte de todos os sujeitos envolvidos no processo.

Em outubro de 2001, as novas diretrizes curriculares nacionais propostas para o

curso de Medicina foram homologadas pelo Ministério da Educação (MEC) e instituídas

pela Resolução CNE/CES (CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 2001). As

Diretrizes instituem que as escolas médicas devem educar seus estudantes, visando torná-

los profissionais com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitando-os a

atuar, com princípios éticos, no processo saúde-doença, nos diferentes níveis de atenção,

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com ações de promoção de saúde e prevenção, recuperação e reabilitação de doenças, na

perspectiva de integralidade da assistência, com responsabilidade social e compromisso

com a cidadania, em prol da saúde integral do ser humano.

Essas propostas também abordam a integração dos conteúdos, interdisciplinaridade,

metodologia de ensino e aprendizagem ativa, inserção precoce do estudante na comunidade

e integração da escola médica com os serviços de saúde pública e a comunidade (MEC,

2001). Em paralelo a todo este processo de construção, diversas escolas médicas no país já

vinham inovando seu currículo (REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA,

2002). Em muitos casos, a Rede Unida e a Comissão Interinstitucional para Avaliação do

Ensino Médico (CINAEM) tiveram participação ativa na facilitação do processo de

transformação. Porém, o movimento foi intensificado, a partir de março de 2002, quando o

Ministério da Saúde lançou o Programa de Incentivo às Mudanças Curriculares nas Escolas

Médicas (PROMED), para promover a implantação das novas diretrizes (MINISTÉRIO

DA SAÚDE/MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2002) nas escolas médicas.

A adoção de determinada visão de saúde/doença, como explicitada na Legislação e

adotada no PPC, define o papel social da Medicina e dos profissionais médicos.

Todos esses elementos – a missão institucional, o perfil almejado do futuro médico,

o papel do docente e do estudante, a concepção de saúde e doença, as ações de ensinar e

aprender estão diretamente associados ao HOMEM como ser social e histórico.

O curso de Graduação em Medicina ofertado pela Unochapecó, considera a

Legislação Educacional que orienta o processo de formação do bacharel em Medicina:

- Regulamentação da profissão: Lei Nº. 3.268, de 30.09.57;

- Lei Nº 9394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional;

- Diretrizes Curriculares para os Cursos de Graduação em Medicina – Parecer

CNE/CES Nº 1.133, de 7 de agosto de 2001;

- Padrões de Qualidade para Implantação e Funcionamento dos Cursos de

Graduação em Medicina;

- Código de Ética Médica;

- Políticas e Diretrizes para o Ensino de Graduação e Sequencial da Unochapecó.

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O Curso de Graduação em Medicina da Unochapecó possui o desenho curricular

composto por um eixo formado por cinco temas que manterá toda a estrutura do currículo e

módulos que, em uma estrutura de hélice, sustentam este eixo.

Estes grandes temas que funcionam como eixo do curso, ou seja, estes temas

formam a sua estrutura central e são alimentados por módulos.

Os temas do curso são: Introdução à Medicina; Ser Humano Saudável; Processo

Saúde e Doença; Agravos à Saúde e Internatos.

O curso conta com nove módulos que sustentam a sua base, cada módulo com

Unidades Curriculares próprias que se desenvolvem em termo de complexidade ao longo

do curso e em torno de seu eixo central.

O módulo é uma estrutura que tem um objetivo único e comum e é composto por

unidades curriculares que buscam este objetivo.

Os módulos foram denominados:

- Ética, Saúde, Sociedade e Meio Ambiente – ESMA

- Fundamentos do Ser Humano – FCMF

- Manejo de Informações para Construção do Conhecimento – MIC

- Ser Estudante de Medicina/Tornar-se Médico - SEM

- Práticas de Atenção e Cuidado – PAC

- Saúde da Criança e do Adolescente – SCA

- Saúde do Adulto e do Idoso – SAI

- Clínica Cirúrgica – CLIC

- Especificidades do Gênero – EG

Para tanto, é necessário que o planejamento curricular objetive um processo de

ensino e aprendizagem com conteúdos integrados, com base trans ou interdisciplinar,

organizando-se os antigos componentes curriculares sob novos princípios integrativos. Esta

integração visa possibilitar uma visão de rede em complexidade crescente, ao longo do

curso. O ponto de partida e de chegada é a realidade social existente, na qual o futuro

médico se insere, por meio de um processo de problematização, de sistematização da

ciência existente, instrumentalizando-se para a resolução dos problemas que a prática

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profissional lhe colocará no futuro. O contexto deste movimento se dá, desde o início do

curso, na inserção e integração entre escola médica, serviços de saúde pública e

comunidade (MEC, 2001).

A metodologia dialética fornece o suporte necessário às ações docentes e estudantes,

em um trabalho em parceria. Diversos aspectos relativos ao processo de formação,

propostos pela CINAEM (2000) e abordados nas Diretrizes Curriculares Nacionais (MEC,

2001) devem ser levados em consideração, de forma mais pontual, pois estes representam

um avanço e incluem estratégias facilitadoras do processo de formação do profissional

almejado.

Quanto a avaliação, o curso entende que avaliar é estabelecer juízo de valor sobre o

que seja relevante, para tomada de posição: no caso de currículos universitários atuais, os

objetivos do projeto pedagógico de um determinado curso determinam o que seja relevante.

Como se pretende que estudantes de Medicina se formem em profissionais médicos, a

tomada de posição deverá se dirigir sempre a este rumo, possibilitar a aprendizagem dos

estudantes do curso e a apropriação do conhecimento técnico, político, científico, social e

instrumental destes no decorrer do processo de formação acadêmica.

Neste contexto a avaliação toma um caráter integrativo, dinâmico, propulsor de

mudanças na direção de rumos, sempre no sentido de integrar cada vez mais o estudante na

construção pessoal e coletiva de conhecimentos, na solução de problemas, na pesquisa,

portanto, na ampliação contínua e gradativa de conhecimentos dos quadros teóricos e

práticos da área da saúde.

Num currículo integrado, o sistema de avaliação abarca a análise dos avanços

efetivados no processo de ensino-aprendizagem: pelo estudante de Medicina, futuro

profissional médico; pelo professor, como tradutor dos elementos do quadro científico para

o nível de apreensão crescente dos estudantes; e, pelos conteúdos, sejam cognitivos,

procedimentais e atitudinais, propostos e sistematizados.

A avaliação, acompanhamento dos avanços dos estudantes deve considerar que este

necessita estar plenamente informado do modo como será acompanhado/avaliado,

compreendendo e participando do processo como um todo. A sistemática de avaliação deve

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contemplar uma análise integrada da participação do estudante em todas as atividades

teórico-práticas.

Num processo de acompanhamento são importantes tanto as aprendizagens

cognitivas, quanto as procedimentais e atitudinais, pois estes são aspectos mutuamente

dependentes. Todo conhecimento cognitivo dirige-se aos procedimentos e atitudes

profissionais pretendidas na área em questão. Por isto, estes elementos precisarão estar bem

explicitados nos Planos de Ensino, facilitando a avaliação, o acompanhamento e correção

dos rumos necessários ao processo, assim como o avanço na construção de instrumentos de

acompanhamento cada vez mais diretamente associados às aprendizagens objetivadas.

O movimento pretendido pelo currículo e expresso nos Planos de Ensino ocorre por

meio da síncrese (que é a visão inicial, não elaborada e as vezes caótica), pela análise (que

se efetiva a partir das atividades propostas pelos professores aos estudantes), para a síntese

(que é a conclusão efetivada no pensamento e pelo pensamento do estudante).

Como elemento auxiliar deste processo, estabelece-se uma tipificação dos

conhecimentos, visando facilitar a análise do que é integrado, pois fatos, conceitos,

técnicas, atitudes e valores não se dão de forma compartimentada na apreensão realizada

pelo estudante, uma vez que a realidade é una e complexa, no sentido de ser tecida junta.

Todo conteúdo ou saber contem um saber como, um saber quê, um saber porque, um

saber para quê ... Quanto mais os Planos de Ensino conseguirem retratar esta integração,

mais chances e facilidade terão os estudantes de estarem realizando a apreensão desta

complexidade, desta tessitura integrada do que é a saúde, o ser humano, as relações sociais

e a ação como profissional da área.

Para os professores fica o desafio deste novo olhar acerca dos antigos ou

tradicionais conteúdos programáticos, organizando-se em processos onde a integração se

constitui objetivo comum a todos.

Diante destas reflexões e constatações ficam estabelecidos alguns princípios básicos

no processo de avaliação, destacando-se:

- Avaliação processual e contínua;

- Avaliação diagnóstica (implica em uma tomada de decisão);

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- Avaliação coerente com a forma de ensinar;

- Avaliação com base em critérios claros, previamente definidos nos programas de

aprendizagem, em consonância com o previsto no PPC do Curso;

- Acompanhamento do processo avaliativo pelo estudante ao longo do semestre;

- Avaliação da prática pedagógica, considerando os objetivos, conteúdos,

metodologias e o perfil do egresso do curso a fim de retomar e revisar o projeto do curso e

o que ele se propõe.

Do exposto, podemos concluir que a complexidade do avaliar ou do acompanhar o

processo de aprendizagem e de ensino é algo a nos desafiar cotidianamente. O

enfrentamento a este desafio é hoje possibilitado pela atual legislação, pois a Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional, N. 9394/96, a qual abre e sugere processos nos

quais a avaliação ocorra de forma contínua, processual, com caráter predominantemente

diagnóstico.

Conforme Manual de Normas e Procedimentos Acadêmico a avaliação dar-se-á em

dois momentos:

- G1 = conhecimentos adquiridos no 1º bimestre letivo; esta nota será composta

pela média ponderada de no mínimo duas notas em trabalhos e atividades escolares

durante o semestre letivo;

- G2 = conhecimentos adquiridos no 1º e 2º bimestres letivos; nota composta pela

média ponderada das avaliações previstas no Plano de Ensino ; portanto é uma avaliação

cumulativa semestral para todos os estudantes, independente da média do G1;

Para ser aprovado no componente curricular o estudante deverá:

- Ter frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) na realização de

atividades teóricas e frequência igual a 100% nas atividades práticas;

- Alcançar média igual ou superior a 7,0 (sete), considerando G1 e G2.

- Caso não atinja a média 7,0 após os resultados de G1 e G2, mas tendo alcançado,

no mínimo, a média 4,0 (quatro), e tendo a frequência prevista no item anterior, o estudante

para ser aprovado deverá prestar o exame de G3 e obter média igual ou superior a 5,0

(cinco), entre a nota da prova de G3 e a média final do módulo. A avaliação de G3 é

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realizada com foco nos conteúdos do módulo cuja apropriação pelo estudante apresenta

limites importantes de aprendizagem durante o semestre.