Universidade de Brasília- UnB - marcioaranha.commarcioaranha.com/SLIDESEstadoeRegulacaoManoilesco.pdf• Centralização x Descentralização Industrial • País industrial x País

Universidade de Brasília- UnB

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO - Doutorado

Estado & Regulação

Prof. Dr. Márcio Iório Aranha

Jussara C.Melo (Doutoranda)

Brasil, José Olympio, 1938

1 Exposição do Pensamento de Mainolesco

O Autor

Mihail Mainolesco Romeno * 9/12/1891 + 30/12/1950 jornalista, engenheiro, economista, político (ex-ministro de Estado) Professor de Economia da Escola Politécnica de Bucareste

Primeira Parte I. A ideia e os fatos na história II. Transformação da Estrutura da Economia Mundial III. Os Imperativos do Século XX Segunda Parte I. A doutrina do Estado e os Imperativos II. O individualismo e a democracia III. O comunismo IV. O Corporativismo V. As Funções Novas do Estado Corporativo VI. O Problema dos Partidos Políticos

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Terceira Parte I. A Organização Corporativa Concreta Quarta Parte I. As Corporações Quinta Parte I. Órgãos Legislativos II. Governo

Exposição do Pensamento de Mainolesco

Quais eram os imperativos da época

Porque os imperativos não poderiam jamais ser satisfeitos pelo liberalismo

e pelo comunismo

Morfologia do Estado Corporativo e as Corporações

Estudo teórico do corporativismo e seu contraste com o liberalismo e o

comunismo


Imperativos do Século XX

Solidariedade Nacional

Organização Descapitalização

Paz e Colaboração Internacional


Liberalismo, Comunismo, Socialismo, Individualismo, Corporativismo

A ideia corporativista seria para o autor uma fórmula de salvação, uma necessidade lógica, predestinada a acontecer – “aquele que segue a direção da corrente realiza as maiores proezas.”


O indivíduo possui significação qualitativa que lhe confere valor político proporcional à função que exerce na sociedade, como elemento social, cultural e econômico. A função do indivíduo no sistema corporativista é o que ele denomina de função nacional, o que faz com que o sistema corporativo represente no seu conjunto todas as forças sociais do país.

A ideia de Função

Nacional



Transformações da Economia Mundial

• Centralização x Descentralização Industrial

• País industrial x País agrícola

• Superioridade da Indústria sobre a Agricultura

Superioridade determinada da indústria sobre a agricultura, traduzida em números: o trabalho de um trabalhador na indústria equivale a massa de produtos produzida por dez agricultores.


Industrialismo

O capitalismo só pôde ser mantido no século XIX pela constante abertura de novos escoadouros à produção mecanofatureira e pela incorporação incessante de países atrasados à órbita do industrialismo conquistador.


Unidade Nacional

Constituição Portuguesa de 1933 – Regime de Salazar


Imperativos do Século XX – Solidariedade Nacional

A nação torna-se hoje uma coletividade cimentada pelo espírito de solidariedade. A Coesão nacional é o princípio e o fim da unidade. No século XIX a unidade nacional patenteava-se no território, na estrutura do Estado e em uma certa solidariedade dos espíritos :“Um egoísta inteligente substitui a ideia do eu pela ideia do nós”. Hindenburg disse que a pátria não deve ser adorada somente aos domingos. Unidade de objetivos e de meios para atingi-los. No século XX surge um Estado novo que anima e vitaliza o povo com um ideal. O protótipo desse Estado novo foi o Estado Fascista, onde as razões políticas preponderam sobre os motivos de natureza econômica.


Imperativos do Século XX – Organização

O século XX é o século da organização porque a fórmula da época é realizar em um espaço restrito e com meios restritos o máximo de resultados econômicos.

Essa fórmula não é mais a liberdade, mas a organização.

A Itália foi a primeira a realizar, pelo fascismo, uma organização nacional rigorosa.


Liberalismo Econômico, Corporação Totalitária

Mainolesco diz que o corporativismo constitue o meio de organização de cada ramo de produção com o fim de chegar à harmonia integral da economia nacional, pelo livre entendimento entre as diferentes corporações.


Cada nação é unidade internacional distinta. Haveria um reajustamento no comércio internacional em novas bases sem que houvesse exploração de um país por outro, porque a cooperação internacional era inescapável.

Paz e Cooperação Internacional


Imperativos do Século XX – Descapitalização

.

Atenuação do capitalismo, regime da grande indústria.

Produzir sem sobrecarregar com excesso de capital.

Mainolesco defendia a abolição ou atenuação da renda.


Imperativos do Século XX

Organização + Descapitalização Quanto mais perfeita é a organização, mais o papel do capitalista individual se reduz.

CECI TUERA CELA

A Organização ganha terreno e o capitalismo individual perde

Redução do interesse do proprietário, com redução de sua função econômica


Democracia x Individualismo

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Individualismo Indivíduo • no centro, • preexistente à sociedade • conclui com seus semelhantes o contrato social Contrato social feito pelo indivíduo e para o indivíduo. O Estado não tem personalidade moral própria. Democracia • O Estado é uma desorganização. • Incapaz de preparar a descapitalização • Socialismo é apenas tema de discurso • É totalitária: só o colégio universal integralizado

que pode contratar ou dar delegação para constituir o poder do Estado.

• Toda fração deste colégio universal é impotente politicamente

E o pacto de moncloa ?


Negação da Democracia pelo

Fascismo

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A Itália desfruta há dez anos de um regime que é a negação corajosa da democracia; Fascismo 1919 a 1945: Totalitário, idealista, nacionalista, militarista. “Tudo para o Estado, nada contra o Estado e nada fora do Estado.”

Fim do Fascismo


O Comunismo

Atende os Imperativos do Século XX

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• Idealista, missionário, serve a um ideal.

• Anula o indivíduo (isso ajuda na organização)

• É compatível com o imperativo da paz e da

colaboração internacional

• Realiza o imperativo da descapitalização

O Estado pode dispor de quem quer que seja.


O CORPORATIVISMO

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O indivíduo

Identidade simbólica entre o indivíduo e o Estado

O lugar do indivíduo existe para cumprir uma função.

Não há indivíduo sem caráter funcional.

O indivíduo preenche a função de instrumento ao serviço do Estado, que por sua vez é o instrumento mais importante de um ideal nacional.

O indivíduo não conhece mais direitos como no Estado liberal e individualista, mas deveres.

O indivíduo deve entrar naturalmente numa das categorias de trabalho e deve aceitar seu quadro. Deve pertencer a uma corporação.

O endereço do indivíduo é o local onde trabalho.


O CORPORATIVISMO

21

Não se

constrói

nada com

base no

homo

homini

lúpus.


A representação sincera e adequada de todas

as funções sociais conduz-nos à ordem e à

coordenação e não à anarquia.

O CORPORATIVISMO

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A corporação e o Estado

Corporativismo é a doutrina da organização funcional da nação, enquanto as corporações são os órgãos que executam essas funções.

A corporação é o órgão coletivo natural de certas funções parciais, indispensáveis à vida da nação.

A corporação é definida pela função nacional que exerce. Ex.: a função de indústria é exercida pelos proprietários capitalistas, por operários, por engenheiros etc.

O que liga os indivíduos entre si em uma corporação é a comunidade da função nacional.


O CORPORATIVISMO

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Pluralidade do Poder Público

O direito de cada corporação é tão dilatado quanto o comporta o objeto de sua atividade.

As fontes do direito público são tão numerosas quanto são os serviços sociais.

O Estado é fragmentado, mas não há perigo nesta fragmentação.


O CORPORATIVISMO

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Descentralização

Corporativista

A descentralização corporativista é o único sistema que pode aliviar realmente o Estado:

• Alivia o Estado, centralista de suas atribuições não essenciais, transferindo-as às corporações.

• Tira a nação de sua eterna posição de espera para com o Estado.

• Permite que cada corporação tome em certo domínio iniciativas de ordem pública.

• O indivíduo, então, tem que trabalhar e não apenas votar.

A descentralização corporativa funde o direito público com o direito privado garantindo que as corporações realizem a mobilização nacional permanente de todas as energias criadoras.


O CORPORATIVISMO

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Corporatismo Puro x Integral

Integral

A ideia de corporação não abrange apenas as formações de natureza econômica, mas compreende também os órgãos de todas as forças e atividades sociais e culturais da nação, considerando como corporações a igreja, o exército, a magistratura, o corpo de educadores, os núcleos representativos dos interesses da saúde pública, da ciências e das artes.

Puro

As corporações econômicas e não econômicas constituem a base e a única legítima sobre a qual se devem estabelecer o poder político e a suprema autoridade legislativa.


O CORPORATIVISMO

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Posição do Estado

Só se identifica a origem do estado pelas suas funções. A função é o berço de

toda a legitimidade, de toda a autoridade, de todo o direito.

As funções do Estado são múltiplas, mas não são fixas.

exercidas por corporações particulares – funções econômicas, de saúde pública etc.

Funções Especiais

Funções de

Coordenação

Defesa

nacional


O CORPORATIVISMO

27

A Propriedade


Propriedade no Corporativismo

Não é uma questão de princípio mas sim

uma questão pragmática.

É uma função social que deve ser

defendida pelo Estado porque deve ter

resultados sociais.

O princípio da propriedade não é atingido

pela existência das corporações.

Propriedade no individualismo

tolera e favorece o capitalismo

porque nele a propriedade é

privada e o Estado não pode

intervir no excesso de capitalismo.

Propriedade no comunismo

No comunismo a propriedade

privada não existe.

O CORPORATIVISMO

28

os Contratos


A liberdade dos contratos é apenas um meio para dar impulso à vida econômica, não é uma liberdade

absoluta.

O Corporativismo fascista criou

legalmente a mesma capacidade de

resistência aos contratos para os

patrões e operários pondo as duas

partes sob o princípio igualitário

nas corporações e submetendo-os

à arbitragem obrigatória do

Estado.

O CORPORATIVISMO

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Corporações e Classes

Classes foram Constituídas no séc XIX na base da exploração

Classe capitalista crê no capitalismo e a classe operária crê no

socialismo


O corporativismo destrói a

mentalidade de classe e sua

base social

O

CORPORATIVISMO

30

Corporações e

Classes


Classe

• Integração social

• comunidade de

interesses

• Funcionalmente

heterogênea e

socialmente e

homogênea

• direitos

• Negação do ideal

nacional

• individualista

AS CORPORAÇÕES


A inveja é um sentimento democrático e não corporativo.

AS CORPORAÇÕES


The kitchen’s debate

Soviet Premier Nikita Khrushchev and United States Vice President Richard Nixon debate the merits of communism versus capitalism in a model American kitchen at the American National Exhibitionin Moscow (July 1959) - photo by Thomas J. O'Halloran, Library of Congress collection

http://en.wikipedia.org/wiki/Nikita_Khrushchev



http://en.wikipedia.org/wiki/Richard_Nixon



http://en.wikipedia.org/wiki/American_National_Exhibition





O CORPORATIVISMO

33

Corporações e Classes

Corporação

• Integração funcional

comunidade de fins

• Funcionalmente homogênea e

socialmente heterogênea

• (operário + Soldado e

Industrial + advogado)

• Deveres

• Submissão às finalidades

comuns

• Integralista, universalista


O CORPORATIVISMO

34

Justiça contra Igualdade, Organização contra

Liberdade

Ídolos do séc XIX


Igualdade substituída pela Justiça: tudo que se

adapta ao interesse nacional é justo

A igualdade é suplantada pela justiça e a liberdade

pela organização.

A organização não tolera a liberdade exagerada

MAS,

O CORPORATIVISMO

35

Justiça contra Igualdade, Organização contra

Liberdade

A função nacional é um direito natural

A justiça é a grande missão do sec XX.

Sua função é tornar fecundas as relações

intercorporativas e interindividuais

A justiça será para cada um o direito de trabalhar,

de ser útil de exercer sua função social


O

CORPORATIVISMO

36

AS NOVAS FUNÇÕES DO ESTADO

CORPORATIVO

Funções Econômicas

Corporações são o agrupamento de todos que exercem a mesma atividade econômica As corporações no domínio econômico são os instrumentos naturais e indispensáveis para a ação nacional, são órgãos nacionais coordenados pelo Estado Corporativo. Sindicatos – Caráter Público (tudo que é importante cabe ao Estado) Na ordem social as corporações asseguram o equilíbrio direto entre patrões e operários.


O

CORPORATIVISMO

37

Tipos de ESTADO CORPORATIVO

Corporativismo subordinado Corporativismo mixto Corporativismo puro:


Sistema fascista. A corporação e o parlamento não são a origem do legislativo supremo. corporação e parlamento atuam com uma ou duas câmaras corporativas (uma econômica e outra cultural) Corporações e parlamento são a única fonte do legislativo supremo. Estado)


Funções Sociais, Funções de Cultura e da Educação Nacional e Funções Políticas O

CORPORATIVISMO

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O PROBLEMA DOS PARTIDOS POLÍTICOS

NO CORPORATIVISMO

Partido ou Corporação?

No século XIX o problema dos governos era puramente político (liberdade, direitos do povos, sufrágio). Os partidos tiveram o propósito de organizar a luta entre a revolução e a reação. o Partidos amortizam a luta de classes. o Partidos são perecíveis o Partidos não exercem papel econômico, constituem obstáculos

à generalização do sistema corporativo. O regime corporativo não exclui os partidos mas não permite que o Estado seja dominado facilmente por um certo partido político. É contraditório o autor (p.106):Na Itália o poder público tem origem no partido fascista.


A ORGANIZAÇÃO CORPORATIVA

CONCRETA

40

As condições do Estado • Unidade – Não fragmentação do Estado • Tecnicidade • Impersonalidade – instituições independem das pessoas • Coordenação do Estado com Forças Sociais e Indústria O Problema da vontade geral • A vontade geral não é a soma das vontades individuais • A unanimidade de vozes não é a voz da nação A Divisão dos Poderes – Sim + dimensão corporativa A origem do Poder Público • Funções – A finalidade suprema da nação é o ponto de

partida para a teoria do Estado


No Estado Corporativo

O poder legislativo é

concedido a cada

corporação (poder

normalizador interno)

O Estado sai das

corporações mais

impõe-se a elas.

A fonte do poder são as funções. As funções não são direitos, são deveres.

A ORGANIZAÇÃO CORPORATIVA CONCRETA


O Estado é uma supercorporação e sua função essencial é a arbitragem. A arbitragem social funda-se no interesse geral. A arbitragem jurídica funda-se na lei.

O árbitro que é o chefe do governo define e interpreta o que é o interesse geral.

AS CORPORAÇÕES


A função está acima da corporação.

Os direitos das minorias são adaptados para evitar a concentração de minorias em um único órgão

Evitae o país onde não há chefe

Mas, evitae, ainda mais, aquele em que houver muitos

AS CORPORAÇÕES

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As corporações são nacionais A legislação deve garantir o caráter nacional das funções

sociais As corporações são unitárias A função nacional é una e indivisível As corporações são totalitárias Todas as atividades estão enquadradas nas corporações As corporações são abertas Acesso de todos a seus quadros preenchidas algumas

condições As corporações não são exclusivistas Um mesmo homem pode pertencer a distintas

corporações Corporações virtuais e corporações reais A função está acima da corporação. Ex. ensino. O ensino universitário é a corporação perfeita Os intelectuais são empregados para treinamento social


Corporação é uma organização coletiva e pública , composta pela totalidade das pessoas (físicas ou jurídicas) que desempenham em conjunto a mesma função nacional, e tendo por objetivo assegurar o exercício desta no interesse supremo da nação, através de regras de direito impostas aos seus membros.

AS CORPORAÇÕES

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Regime Jurídico Elasticidade e pluralidade das formas

jurídicas. Hierarquia Intercorporativa Igualdade real das funções sociais e

não igualdade entre os homens O Estado pode impor-se às demais

corporações O Estado é o único a criar critérios

que a nação é obrigada a aceitar

Corporações ante o Estado Intervenção


Poderes normalizadores externos A corporação não tem limites externos ou

internos porque preenche função nacional Poderes normalizadores internos A autoridade corporativa interior não tem

limite. Vai até o direito de vida e de morte.

O indivíduo é submetido

simultaneamente a autoridades

diferentes e quase independentes

umas das outras.

AS CORPORAÇÕES – Classificação

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Econômicas Desenvolve atividade econômica, com capacidade contratual

O Estado está fora da economia:

a fonte de seu poder é o partido fascista, que detém toda a autoridade pública e pode impor a sua vontade à economia.

Não-econômicas

Igreja, exército, magistratura, ciências e artes, ensino, saúde,

Educação é neutra, visa unidade das almas. O Estado democrático honrava a instrução, o estado corporativo honra a educação. No Estado futuro é impossível falar da separação entre igreja e Estado. Sindicatos especiais para cada ramo de atividade (patronais e assalariados) Corporações econômicas captam os esforços dos profissionais liberais


AS CORPORAÇÕES – Funções Sociais, Funções Judiciárias, Funções Fiscais

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Contrato Coletivo e Arbitragem:

pilares da legislação social corporativa

A função social da corporação é criar uma ambiência moral favorável à ideia da colaboração entre patrões e empregados

Magistratura del Lavoro

Os grandes processos da história dirão respeito a formações coletivas

Produtivistica Consulta, colaboração e contingentes do imposto

As atividades econômicas que podem ser submetidas a imposto muito grande devem suportar este ônus, sem olhar a igualdade absoluta da taxação com as

outras atividades

Integração complementar Solidaridade de interesses entre Indústrias


TUDO O QUE É FUNCIONAL É CORPORATIVO E AS LIGAÇÕES COMPLEMENTARES REPRESENTAM INCONTESTAVELMENTE NECESSIDADES FUNCIONAIS DA VIDA ECONÔMICA

Questão Guia 1

O que significa o corporativismo

Integral & Puro proposto pelo autor


Integral: A ideia de corporação não abrange apenas as formações de natureza econômica, mas compreende também os órgãos de todas as forças e atividades sociais e culturais da nação, considerando como corporações a igreja, o exército, a magistratura, o corpo de educadores, os núcleos representativos dos interesses da saúde pública, da ciências e das artes. Puro: As corporações econômicas e não econômicas constituem a base e a única legítima sobre a qual se devem estabelecer o poder político e a suprema autoridade legislativa.

Questão Guia 2

Qual o conceito de corporação

segundo Mainolesco?

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A corporação é uma organização coletiva e pública composta pela totalidade de pessoas (físicas ou jurídicas) que desempenham em seu conjunto a mesma função nacional, e tendo por objetivo assegurar o exercício desta o interesse supremo da nação, através de regras de direito impostas aos seus membros


Questão Guia 3

As instituições reguladoras

representam mecanismos corporativos

ou de encontro de interesses não

corporativos?

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As instituições reguladoras representam mecanismos corporativos porque atuam de modo descentralizado para auxiliar o Estado no atendimento de necessidades específicas (funcionais). O Critério é funcional. Se tudo que é funcional é corporativo, as instituições reguladoras são, também, mecanismos de encontro de interesses não corporativos.


Questão Guia 4

A principiologia formadora do espaço público obedece ao desiderato de alcance do consenso de posições funcionais da igreja,

do exército, da empresa, etc, ou de posições individuais dos interessados?


A gênese do espaço público tem relação com a busca e consenso de posições individuais dos interessados que eram transformadas em posições na esfera pública. Habermas informa que a esfera (espaço) público burguês é inicialmente entendida como a esfera das pessoas privadas reunidas em um público. Os burgueses são pessoas privadas e como tais, não governam, mas reivindicam a esfera pública regulamentada diretamente da autoridade a fim de discutir com ela as leis gerais da troca na esfera privada considerada publicamente relevante. O espaço cultural se torna um espaço público: sala de leitura,

teatro, museu, salons, café.

Questão Guia 4

A principiologia formadora do espaço público obedece ao desiderato de alcance do consenso de posições funcionais da

igreja, do exército, da empresa, etc, ou de posições individuais dos interessados?


O público, na esfera pública burguesa nasce na esfera íntima da pequena-família – uma nova privacidade se forma – uma esfera pública sem configuração política.

O setor público limita-se ao poder público (a corte está incluída). No setor privado também está abrangida a esfera pública pois

ela é uma esfera pública de pessoas privadas.

Questão Guia 5

Em sua opinião, a visão corporativista

responde à prática da decisão

regulatória?

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Corporativismo é descentralização funcional. A descentralização corporativa funde o direito público com o direito privado garantindo que as corporações realizem a mobilização nacional permanente de todas as energias criadoras. A visão corporativista responde à prática da decisão regulatória que afeta atividade específica, descentralizada, setorial, função (saúde, telecomunicações, energia, transporte etc.)


Futebol Filosófico: http://youtu.be/2OrcQIweUoQ

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