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Page 1 of 15 PASSOS PARA DESENVOLVIMENTO DE UM PROJETO DE PESQUISA 1. Produção de documento de uma única página (um modelo encontra-se ao final deste documento) com a proposta de: a. Título; b. Justificativa (razões de ordem pessoal, social e acadêmica para a escolha do tema); c. Passos (passos a serem tomados para a pesquisa); d. Teorias (pressupostos teóricos de partida, além de autores e teorias que embasarão a pesquisa); e. Pergunta de Pesquisa (o que se pretende responder com a pesquisa, conforme limitações descritas abaixo); f. Base Empírica (dados que servirão de base para aplicação das teorias na pesquisa, esmiuçando-se os tópicos, a área geográfica e o tempo a serem pesquisados); g. Hipótese de Pesquisa (possível conclusão do trabalho). h. Estrutura de capítulos (títulos dos capítulos do trabalho). 2. Discussão entre proponente e orientador proposto para teste da proposta, conteúdo e estratégia de escrita e estrutura de capítulos. 3. Após a discussão, entrega, para cada capítulo, de um parágrafo que descreva: a. O que será tratado no capítulo. b. Qual a relação do que será tratado com o conjunto da obra. i. Nos seguintes moldes: “Este capítulo tratará dos ...seguintes temas... e tem por objetivo esclarecer ...o seguinte em relação com o tema central do trabalho.” 4. Discussão entre proponente e orientador proposto 5. Aceite da orientação. 6. Produção do trabalho. 7. Submissão do trabalho conforme estrutura de pré-textuais contida ao final deste documento, onde constem: a) todos os dados pré-textuais já definidos, mesmo que sujeitos a modificação futura, inclusive resumo, abstract e sumário tentativo; b) introdução com a explicação da importância do tema e justificativa de sua escolha, definição do objeto, pergunta de pesquisa, hipótese e um parágrafo descritor de cada capítulo do trabalho; c) conclusão tentativa, com um parágrafo em que se conclui pela assertiva ou negativa da hipótese do trabalho. OBS: Afirmações que devem estar presentes durante a redação: A presença de lembretes constantes ao leitor, em especial nos capítulos conceituais ou teóricos, de que a exposição não se faz para exclusivo deleite teórico do autor, mas para embasar as afirmações de capítulos seguintes transmite a segurança a quem lê de que a análise conceitual detém importância concreta para o objeto da dissertação. Exposições de teorias somente se justificam na medida (extensão) em que tais afirmações teóricas sejam úteis ou contextualizem a análise propriamente dita a que se propõe o autor da dissertação ou tese.

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PASSOS PARA DESENVOLVIMENTO DE UM PROJETO DE PESQUISA

1. Produção de documento de uma única página (um modelo encontra-se ao final

deste documento) com a proposta de:

a. Título;

b. Justificativa (razões de ordem pessoal, social e acadêmica para a escolha

do tema);

c. Passos (passos a serem tomados para a pesquisa);

d. Teorias (pressupostos teóricos de partida, além de autores e teorias que

embasarão a pesquisa);

e. Pergunta de Pesquisa (o que se pretende responder com a pesquisa,

conforme limitações descritas abaixo);

f. Base Empírica (dados que servirão de base para aplicação das teorias na

pesquisa, esmiuçando-se os tópicos, a área geográfica e o tempo a serem

pesquisados);

g. Hipótese de Pesquisa (possível conclusão do trabalho).

h. Estrutura de capítulos (títulos dos capítulos do trabalho).

2. Discussão entre proponente e orientador proposto para teste da proposta, conteúdo

e estratégia de escrita e estrutura de capítulos.

3. Após a discussão, entrega, para cada capítulo, de um parágrafo que descreva:

a. O que será tratado no capítulo.

b. Qual a relação do que será tratado com o conjunto da obra.

i. Nos seguintes moldes: “Este capítulo tratará dos ...seguintes

temas... e tem por objetivo esclarecer ...o seguinte em relação com

o tema central do trabalho.”

4. Discussão entre proponente e orientador proposto

5. Aceite da orientação.

6. Produção do trabalho.

7. Submissão do trabalho conforme estrutura de pré-textuais contida ao final deste

documento, onde constem: a) todos os dados pré-textuais já definidos, mesmo que

sujeitos a modificação futura, inclusive resumo, abstract e sumário tentativo; b)

introdução com a explicação da importância do tema e justificativa de sua escolha,

definição do objeto, pergunta de pesquisa, hipótese e um parágrafo descritor de

cada capítulo do trabalho; c) conclusão tentativa, com um parágrafo em que se

conclui pela assertiva ou negativa da hipótese do trabalho.

OBS: Afirmações que devem estar presentes durante a redação:

A presença de lembretes constantes ao leitor, em especial nos capítulos

conceituais ou teóricos, de que a exposição não se faz para exclusivo deleite

teórico do autor, mas para embasar as afirmações de capítulos seguintes transmite

a segurança a quem lê de que a análise conceitual detém importância concreta para

o objeto da dissertação. Exposições de teorias somente se justificam na medida

(extensão) em que tais afirmações teóricas sejam úteis ou contextualizem a análise

propriamente dita a que se propõe o autor da dissertação ou tese.

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CUIDADOS PARA O DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE PESQUISA

Os elementos de um projeto de pesquisa são:

Formulação do problema de pesquisa ou

especificação dos objetivos. O que se quer saber, ou

seja, a pergunta que representa o problema de

pesquisa. Não há regras nem métodos para ter ideias, nem para selecionar temas.

Este passo envolve preferências, valores, motivação, etc. O problema de pesquisa é uma pergunta básica: após inteirar-me de um assunto,

poderei formular uma pergunta capaz de revelar o conteúdo. É uma pergunta

amadurecida, expressão de um conhecimento sobre o tema. Quem faz a pergunta não

está satisfeito com as respostas. A temática da pesquisa é algo mais amplo. O

problema de pesquisa é algo não respondido pela pesquisa pré-existente ou

respondida de forma insatisfatória. A pergunta é a questão que surgiu a partir do

debruçar efetivo sobre o tema. Um exemplo: antes de se debruçar melhor sobre o

tema da análise comparativa entre países sobre a regulação de determinado setor da

economia, a tendência é propor-se falar da relação entre os modelos de cada país.

Após debruçar-se sobre o tema e estudá-lo melhor, surge uma questão de fundo sobre

a regulação do setor de interesse, que, aí sim, pode ter suas dimensões iluminadas

pela análise dos modelos de regulação aplicados em cada país a partir de conceitos

fundamentais como a liberdade de participação política na formulação da política

pública setorial. A introdução da comparação entre as experiências de dois países

agrega significado na medida em que abre a possibilidade de juízos de coincidências,

divergências e ausências. O ganho conceitual é maior assim. A questão de fundo,

portanto, é a de se há relação entre a liberdade de participação política (variável

conceitual independente) e a política pública de determinado setor da economia

(variável dependente). A comparação entre a regulação de países distintos serve para

ilustrar o caminho da pesquisa em virtude da coincidência ou dissonâncias

encontradas nas políticas públicas e na regulamentação pertinentes. Assim, a procura

de índices relevantes é o caminho para se encontrar o problema de pesquisa, pois é da

desilusão com a centralidade dos índices que verificamos o problema de fundo. O

OBJETIVO DE UM PROBLEMA DE PESQUISA pode ser: a) a descrição de

determinado fenômeno/evento; b) a distribuição de características ou atributos em um

conjunto de elementos estudados; c) a avaliação dos efeitos de algum fenômeno ou

evento; d) a comparação de fenômenos, eventos ou medidas; d) a identificação de

relações entre variáveis (associação, dependência, causalidade). COMO

FORMULAR UM PROBLEMA DE PESQUISA: a) selecionar uma questão

relevante, ou seja, algo que esteja sendo debatido no mundo real; b) escolher um

problema de pesquisa sobre o qual não haja estudo sistemático completo; c) escolher

um problema de pesquisa sobre o qual existam dúvidas; d) escolher controvérsia na

literatura e explorar um dos seus ângulos. ENFIM, a curiosidade inicial deve ser

esclarecida para se transformar em pergunta de pesquisa. DICAS: não utilizar

adjetivos ou advérbios; é sempre uma pergunta; indaga sobre variáveis e suas relações

e nunca sobre como fazer coisas ou que decisão deve ser tomada em uma situação; é

clara e precisa; é suscetível de solução; tem dimensão viável, ou seja, é delimitada;

possui relevância científica, ou seja, potencialmente traz conhecimento novo – é

lacuna da área; é original.

Identificação das variáveis, algo usual para ciências

sociais aplicadas que lidam com estatística, mas que

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pode ser traduzido para o direito como a

identificação dos elementos que comporão a relação

de pesquisa: regras, princípios, intenção do

legislador, atos administrativos, decisões judiciais e

administrativas, atos de poder em geral, fatos

jurídicos. Uma variável é um conceito empírico ou imediatamente verificável no mundo dos

fatos (uma definição normativa; o posicionamento de um julgado) ou teórico

(democracia; liberdade; igualdade; dignidade) que pode assumir diversos valores.

Assim, variáveis não são constantes; elas variam. A democracia, enquanto variável

teórica, é complexa, contendo dimensões jurídicas, políticas, institucional (partidos,

imprensa, parlamento), procedimental e social. A tarefa de inserção da variável no

projeto de pesquisa significa a procura pela operacionalização dos conceitos, ou seja,

a procura pela detecção do significado dos conceitos para a pesquisa. O processo de

operacionalização de conceitos para a pesquisa pode-se dar mediante revisão da

literatura, adoção de definição normativa ou jurisprudencial, ou crítica fundamentada

da definição formulada. Ainda mais importante para a operacionalização de variáveis

é expressá-la (a variável) em termos de suas categorias (no caso de princípios ou

institutos jurídicos, suas garantias institucionais, por exemplo), que são os

componentes que permitem que a eficácia de uma variável seja medida. Finalmente,

as variávies detêm certo status quando apropriadas por uma pesquisa. Elas podem ser

dependentes, ou seja, as variáveis que pretendemos conhecer, compreender,

interpretar ou explicar. Ou elas podem ser independentes: são aquelas que tomamos

como dadas (são os pressupostos teóricos dogmáticos da pesquisa, cujo significado é

dado desde o princípio e não está colocado em jogo durante a pesquisa) e que afetam

o significado das variáveis dependentes. Ainda existem as chamadas variáveis

intervenientes, que são aquelas que interferem nas relações entre duas ou mais

variáveis, alterando-as.

Formulação das hipóteses, ou definição dos

objetivos da pesquisa, que normalmente se

apresenta como uma afirmação do que espera como

resultado da pesquisa, algo sempre provisório e

absolutamente aberto à refutação. É uma resposta provisória a uma pergunta de pesquisa, tendo vinculação direta e

inequívoca com o problema de pesquisa. Portanto, a hipótese trata de variáveis,

enunciando suas características, comportamentos ou a relação entre elas. Ela é

provisória porque será submetida a teste ou validação por intermédio da realização da

pesquisa. É sempre afirmativa, referindo-se a variáveis e não a juízos de valor. Acima

de tudo, ela é parcimoniosa. Sua principal função encontra-se em servir de fio

condutor da reflexão proposta na pesquisa. A hipótese não tem a pretensão de ser

validada: ela pode ser validada ou não. Em qualquer caso - de validação ou não -,

estar-se-á avançando no conhecimento. A hipótese existe para ser testada. A pesquisa

científica destina-se a testar hipótese; ela não se destina a comprovação de nada.

Operacionalização das variáveis, que, no caso do

direito, significa a aplicação da regras de

interpretação sedimentadas, e/ou de argumentos de

autoridade (decisões de poder), bem como de

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argumentação jurídica em torno do problema

levantado, utilizando-se de analogia e outros

métodos de interpretação.

Identificação da estratégia de coleta de dados, ou

seja, as técnicas de coleta de dados. Elas podem ser

a descrição do itinerário para obtenção da versão

oficial dos atos de poder, quanto de critérios para

seleção de decisões judiciais pertinentes, quanto de

delimitação clara das fontes de pesquisa doutrinária.

Seleção da amostra: normalmente inaplicável às

pesquisas jurídicas, entretanto será necessária em

análises de comportamento estatístico da

administração da justiça, no âmbito das funções do

CNJ, por exemplo.

Definição do instrumento de coleta: também usual

somente para pesquisas que envolvam coleta de

informações de atores envolvidos (juízes,

promotores, advogados, cidadão) ou em coleta de

dados empíricos a serem trabalhados

estatisticamente, como, por exemplo, dados de

processo judiciais (tempo de tramitação, razões de

decidir, prequestionamento).

Plano de análise dos dados: essencial para análises

de cunho estatístico, todavia também é útil para

esclarecimento dos pesos e medidas das fontes

utilizadas no trabalho.

Cronograma de execução ou plano de trabalho:

distribuição no tempo das etapas de pesquisa.

JULGANDO SUA PROPOSTA Uma proposta sólida implica ser completa, ou seja, o alcance de suas premissas

(pressupostos teóricos, âncora conceitual) e de suas conclusões (relação pergunta-

hipótese-resultado) englobam a base empírica que pretendem explicar. A conclusão

apontada no trabalho de pesquisa deve ser também refutável, ou seja, deve gerar

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previsões que podem ser futuramente derrubadas, falseadas, desconstruídas. Ela não

pode se apoiar em pressupostos que se modifiquem ou se corrijam para se adaptarem a

uma nova realidade que negue a relação teórica estabelecida. Em outras palavras, a

estrutura teórica da proposta deve ser estável, por se apoiar em conceitos precisos,

pré-estabelecidos, seguramente definidos no próprio corpo do trabalho. Nenhum

conceito pode ser nele inserido que não dependa do trabalho para ser compreendido.

DICA PARA O SUCESSO DA PESQUISA Ler não é escrever. O trabalho final, a monografia, a dissertação e a tese não são produtos naturais do acúmulo de leituras. A tese é o documento escrito e ele somente será um documento coerente e eficaz se for produzido durante a pesquisa.

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ANEXO 1

MODELO DE PROPOSTA DE PESQUISA

Luís Henrique Baeta Funghi

Título: Legitimação, agências reguladoras e processo normativo

Justificativa: O Estado Regulador, mediante regulação normativa centralizada

elaborada por suas agências reguladoras, produz normas voltadas às determinações de

políticas, diretrizes e metas de desempenho de determinado setor, com o intuito de

garantir prestações materiais para fruição pelos cidadãos de direitos fundamentais.

Logo, em face da grande repercussão de tais atos na esfera dos cidadãos, constata-se a

importância da participação social em tais processos normativos, especialmente se for

considerado o processo de democratização por que passa a Administração Pública,

com a redefinição da estrutura e importância da esfera pública. Assim, em razão da

possibilidade de existir um suposto déficit de legitimação democrática nos processos

normativos das agências reguladoras necessário é se analisar a prática institucional

dessas entidades, com o intuito de se verificar a existência, implementação e

resultados de mecanismos de participação democrática no âmbito de sua produção

normativa.

Passos: Inicialmente, serão firmados os pressupostos teóricos que fundamentarão a

pesquisa, especialmente quanto à teoria discursiva habermasiana relativa à

legitimação das normas jurídicas, bem como quanto ao Estado Regulador e à

atividade normativa das agências reguladoras. Posteriormente, será analisada a

Administração Pública no marco do Estado Democrático de Direito, demonstrando-se

a importância da cidadania ativa e participativa para fundamentação e legitimação da

atividade administrativa. Após isso, será analisada a prática institucional da ANTT

quanto à sua produção normativa secundária, com o intuito de se verificar uma

possível relação dos processos normativos do setor de transportes terrestres e a teoria

discursiva, no sentido de se constatar a possível existência de um déficit democrático

em tais processos.

Teorias: Embasará a presente pesquisa a teoria discursiva de Jürgen Habermas,

mediante a qual se sustenta que normas válidas são aquelas com as quais todos os

possíveis afetados possam concordar como participantes em discursos racionais, no

sentido de se alcançar o entendimento mútuo acerca de questões normativas.

Pergunta de pesquisa: A ANTT em seus processos de produção normativa

secundária se vale de mecanismos institucionais de legitimação democrática?

Base empírica: A pesquisa, ao enfrentar a pergunta proposta, se valerá das normas

estruturantes da ANTT, das normas secundárias produzidas por essa agência e dos

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mecanismos de participação democrática institucionalizados por tal entidade no

âmbito de seus processos de produção normativa secundária.

Hipótese de pesquisa: Após a análise da prática institucional da ANTT em sua

atividade de produção normativa, sob o enfoque da teoria discursiva, acredita-se que

há um déficit de legitimação democrática em tal processo, vez que não são

estabelecidos canais de comunicação e interlocução que possam efetivamente garantir

a participação e controle democrático dos cidadãos nos processos normativos da

referida agência.

Estrutura de capítulos: 1 – Introdução; 2 – O Estado Democrático de Direito e a

Teoria Discursiva de Jürgen Habermas; 3 – Uma releitura da Administração Pública

adequada ao Estado Democrático de Direito; 4 – A atividade normativa das agências

reguladoras; 5 – Uma análise dos processos de produção normativa secundária do

setor de transportes terrestres; 6 – Conclusão.

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ANEXO 2

ESTRUTURA DE PRÉ-TEXTUAIS DO TRABALHO

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Universidade de Brasília – UnB

Faculdade de Direito

NOME COMPLETO DO AUTOR

TÍTULO DO TRABALHO

Brasília Ano

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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

FACULDADE DE DIREITO

TÍTULO DO TRABALHO

Autor: Nome completo do autor Orientador: Prof. Dr. Márcio Nunes Iorio Aranha Oliveira

Tese (ou Dissertação) apresentada como requisito parcial à obtenção do grau de Doutor (ou Mestre), no Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília, linha de pesquisa “Globalização, Transformações do Direito e Ordem Econômica”.

Brasília, ___ de __________ de ____.

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FOLHA DE APROVAÇÃO NOME COMPLETO DO AUTOR

Título do Trabalho

Tese (ou Dissertação) apresentada como requisito parcial à obtenção do grau de Doutor (ou Mestre), no Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília, linha de pesquisa “Globalização, Transformações do Direito e Ordem Econômica”. Aprovada em: ___ de __________ de ____.

BANCA EXAMINADORA

______________________________________ Prof. Dr. Márcio Nunes Iorio Aranha Oliveira

(Orientador – Presidente)

______________________________________ Prof. Dr.

(Membro)

_____________________________________ Prof. Dr.

(Membro)

_____________________________________ Prof. Dr.

(Suplente)

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Agradecimentos

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Resumo

A ... Palavras-chaves: xxxx; xxxx; xxxx; xxxx; xxxx.

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Abstract Keywords:

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Sumário Introdução........................................................................................................................... 1. Teoria discursiva do direito e da democracia em Habermas........................................... 1.1. Considerações iniciais............................................................................................