Upload
others
View
0
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Brasília
2019
MARCOS LEHMKUHL DE SOUZA
Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade
Departamento de Administração
Universidade de Brasília
INTEGRAÇÃO DE PROJETOS COM ENTREGAS DE COMANDO E CONTROLE
Brasília
2019
MARCOS LEHMKUHL DE SOUZA
INTEGRAÇÃO DE PROJETOS COM ENTREGAS DE COMANDO E CONTROLE
Monografia apresentada ao Departamento
de Administração como requisito parcial à
obtenção do título de Especialista em
Gestão de Projetos da Universidade de
Brasília
Professor Orientador: Dr. Evaldo Cesar
Cavalcante Rodrigues
Brasília, 21 de agosto de 2019.
A Comissão Examinadora, abaixo identificada, aprova o Trabalho de Conclusão de Curso
de MBA em Gestão de Projetos da Universidade de Brasília do aluno
Marcos Lehmkuhl de Souza
Prof. Dr. Evaldo Cesar Cavalcante Rodrigues
Professor-Orientador
Prof. Dr. Aldery Silveira Júnior
Professor Examinador
Dr. Lúcio Pinheiro Amaro
Professor Examinador
Prof. MSc. Maurício Abe Machado (PMP)
Professor Examinador
MARCOS LEHMKUHL DE SOUZA
Integração de Projetos com entregas de Comando e Controle
À minha esposa Tatiana e aos meus filhos Eduardo e
Felipe.
“De todas as coisas que eu fiz, a mais vital foi coordenar
os talentos daqueles que trabalham para nós e alinhá-los
em direção a uma meta”
Walt Disney
AGRADECIMENTOS
Aos meus pais, Bernardo e Edith, por terem me dado o dom da vida e por serem
verdadeiros exemplos de doação aos filhos.
À minha esposa Tatiana, por seu incondicional apoio, incentivo e amor.
Aos meus filhos, Eduardo e Felipe, que apesar da idade, souberam entender os
momentos de minha ausência quando realizava este trabalho, ao mesmo tempo em que
sempre valorizaram, com muita alegria, os momentos que permanecemos juntos.
Ao meu Orientador, pela confiança, dedicação e estímulo.
Aos companheiros da Turma de MBA UNB/EPEx 2018/2019.
Aos meus amigos, que, indistintamente, colaboraram com a execução deste trabalho.
RESUMO
O presente estudo buscou identificar fatores que contribuem para a integração de projetos de
Comando e Controle (C2), mediante emprego da metodologia Multicritério de Apoio à
Decisão Construtivista (MCDA-C) e com suporte de população formada por indivíduos com
experiência nas áreas de C2 e/ou projetos. O trabalho é composto inicialmente por conceitos
de C2, de projetos e de integração, seguidos pelos procedimentos metodológicos adotados
para identificação dos fatores que atendem aos objetivos da pesquisa. Por ocasião da
discussão dos resultados, são apresentadas as pontuações obtidas pelos fatores dentro de cada
Ponto de Vista Fundamental que compõe o modelo, tomando por base os critérios de nível de
esforço para mudança, taxa de contribuição para o modelo, índice de percepção dos usuários,
distância da máxima percepção e distância da mínima percepção. Na conclusão, o trabalho
aponta que o sucesso na integração de projetos com entregas de C2 possui significativa
relação com os fatores Processos, Doutrina e Treinamento. Todavia, atualmente, os fatores
mais percebidos pelos usuários, em ordem decrescente, são Material, Treinamento e
Processos. O estudo indica, ainda, um índice de referência avaliado em 61,85% para a
integração de projetos com entregas de Comando e Controle (C2).
Palavras-Chave: Integração, Projetos, Comando e Controle, MCDA-C
ABSTRACT
The present study aimed to identify factors that contribute to the integration of Command and
Control (C2) projects, using the Multicriteria Decision Aid Constructivist (MCDA-C)
methodology and the support of population formed by individuals with experience in areas
related with C2 and/or projects. The present study is initially composed by concepts of C2,
projects and integration, followed by the methodological procedures adopted to identify the
factors that meet the research objectives. When discussing the results, the scores obtained by
the factors within each Fundamental Point of View that make up the model are presented,
based on the criteria of effort level for change, rate of contribution to the model, users'
perception index, distance from maximum perception and distance from minimum perception.
In conclusion, the paper points out that the successful integration of projects with C2
deliveries has a significant relationship with the factors Processes, Doctrine and Training.
However, currently, the most perceived factors by the users are Material, Training and
Processes. The study also indicates a reference index estimated at 61.85% for the integration
of projects with Command and Control (C2) deliveries.
Keywords: Integration, Projects, Command and Control, MCDA-C
LISTA DE FIGURAS
Tabela 3.1 – Definição da taxa de contribuição dos PVF e PVSF ........................................... 36
Tabela 4.1 – Valores formadores do PVF Doutrina ................................................................. 46
Tabela 4.2 – Valores formadores do PVF Processos ............................................................... 48
Tabela 4.3 – Valores formadores do PVF Treinamento ........................................................... 50
Tabela 4.4 – Valores formadores do PVF Material.................................................................. 52
Tabela 4.5 – Valores formadores do PVF Ensino .................................................................... 54
Tabela 4.6 – Valores formadores do PVF Pessoal ................................................................... 56
Tabela 4.7 – Valores formadores do PVF Infraestrutura ......................................................... 58
Tabela 4.8 – Valores formadores da Integração de Projetos de C2 ......................................... 60
LISTA DE QUADROS
Quadro 2.1 – Portfólio do EB e Entregas de C2 ...................................................................... 23
Quadro 3.1 – Conceitos associados ao MCDA-C .................................................................... 28
Quadro 3.2 – Fases, atividades e atores do MCDA-C.............................................................. 30
Quadro 3.3 – Atores e perfis .................................................................................................... 31
Quadro 3.4 – Elementos Primário de Avaliação ...................................................................... 32
Quadro 3.5 – Perfis dos brainstorming .................................................................................... 32
Quadro 3.6 – Perfis do Grupo Focal ........................................................................................ 33
Quadro 3.7 – Taxa de Contribuição dos PVF e PVSF ............................................................. 34
Quadro 3.8 – Construção do descritor ...................................................................................... 35
Quadro 3.9 – Perfis do grupo dos agidos ................................................................................. 38
Quadro 3.10 – Resultado das percepções dos usuários ............................................................ 39
Quadro 4.1 – Identificação dos Objetivos e Resultados ........................................................... 65
LISTA DE TABELAS
Tabela 3.1 – Definição da taxa de contribuição dos PVF e PVSF ........................................... 36
Tabela 4.1 – Valores formadores do PVF Doutrina ................................................................. 46
Tabela 4.2 – Valores formadores do PVF Processos ............................................................... 48
Tabela 4.3 – Valores formadores do PVF Treinamento ........................................................... 50
Tabela 4.4 – Valores formadores do PVF Material.................................................................. 52
Tabela 4.5 – Valores formadores do PVF Ensino .................................................................... 54
Tabela 4.6 – Valores formadores do PVF Pessoal ................................................................... 56
Tabela 4.7 – Valores formadores do PVF Infraestrutura ......................................................... 58
Tabela 4.8 – Valores formadores da Integração de Projetos de C2 ......................................... 60
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
C2 Comando e Controle
C2COE Command and Control Center of Excelence
CC2 Centros de Comando e Controle
CCOp Centros de Coordenação de Operações
CIMIC CoE Civilian Military Cooperation Center of Excelence
EPA Elementos Primários de Avaliação
GCR Guerra Centrada em Redes
GF Grupo Focal
MCDA-C Metodologia Multicritério de Apoio à Decisão Construtivista
MD Ministério da Defesa
NCW Network Centric Warfare
NEGAPEB Normas para Elaboração, Gerenciamento e Acompanhamento de Projetos
no Exército Brasileiro
OCOP Obtenção da Capacidade Operacional Plena
OODA Observar, Orientar, Decidir, Agir
OTAN Organização do Tratado do Atlântico Norte
PVE Pontos de Vista de Elementares
PVF Pontos de Vista Fundamental
SISFRON Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 14
1.1 Problema ................................................................................................................... 15
1.1 Objetivos da Pesquisa .............................................................................................. 15
1.1.1 Objetivos Geral .......................................................................................................... 15
1.1.2 Objetivos Específicos ................................................................................................ 15
1.2 Justificativa ............................................................................................................... 16
2. REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................... 17
2.1 Projetos...................................................................................................................... 17
2.2 Comando e Controle ................................................................................................ 17
2.3 Integração ................................................................................................................. 20
2.4 Integração e Interoperabilidade ............................................................................. 21
2.5 Programas e Projetos do EB ................................................................................... 23
3. METODOLOGIA .................................................................................................... 25
3.1 Classificação da Pesquisa ........................................................................................ 25
3.2 População e Amostra da Pesquisa .......................................................................... 26
3.3 A Metodologia MCDA-C ......................................................................................... 27
3.3.1 Histórico .................................................................................................................... 27
3.3.2 Importância ................................................................................................................ 28
3.3.3 Características ............................................................................................................ 28
3.3.4 Conceitos associados ao MCDA-C ........................................................................... 28
3.3.5 Sequência das atividades do MCDA-C ..................................................................... 30
3.4 Aplicação da metodologia MCDA-C ...................................................................... 31
3.4.1 Redação do Rótulo da Pesquisa ................................................................................. 31
3.4.2 Identificação dos atores da pesquisa .......................................................................... 31
3.4.3 Identificação dos EPA ............................................................................................... 31
3.4.4 Definição dos PVE .................................................................................................... 32
3.4.5 Conversão dos PVE em PVF ..................................................................................... 33
3.4.6 Definição da Taxa de Contribuição dos PVF ............................................................ 34
3.4.7 Construção do descritor ............................................................................................. 35
3.4.8 Definição do Nível de Esforço .................................................................................. 35
3.4.9 Aplicação dos questionários ...................................................................................... 37
3.4.10 Indicação das percepções ........................................................................................... 38
3.4.11 Tabulação dos dados e levantamento da mediana ..................................................... 39
3.4.12 Inserção dos dados no software myMCDA-C ........................................................... 41
3.4.13 Análise do Processamento da Pesquisa ..................................................................... 42
3.4.14 Apresentação das recomendações.............................................................................. 42
4. ANÁLISE DOS RESULTADOS ............................................................................. 43
4.1 Análise dos Usuários ................................................................................................ 43
4.2 Análise dos Critérios ................................................................................................ 44
4.2.1 Doutrina ..................................................................................................................... 45
4.2.2 Processos ................................................................................................................... 47
4.2.3 Treinamento ............................................................................................................... 49
4.2.4 Material ...................................................................................................................... 51
4.2.5 Ensino ........................................................................................................................ 53
4.2.6 Pessoal ....................................................................................................................... 55
4.2.7 Infraestrutura.............................................................................................................. 57
4.2.8 Integração de Projetos de C2 ..................................................................................... 59
4.3 Discussão dos resultados .......................................................................................... 62
4.4 Alcance dos objetivos propostos ............................................................................. 65
5. CONCLUSÃO .......................................................................................................... 67
5.1 Limitações do Trabalho ........................................................................................... 67
5.2 Recomendações do Trabalho .................................................................................. 68
BIBLIOGRAFIA .................................................................................................................... 69
APÊNDICE – FORMULÁRIO DE PESQUISA ................................................................. 73
14
1. INTRODUÇÃO
O processo de integração de projetos é normalmente considerado um evento desafiador.
E esse desafio é consideravelmente relevante quando os projetos em questão realizam
entregas com requisitos de interoperabilidade entre sistemas de Comando e Controle (C2).
A literatura especializada em projetos frequentemente apresenta a importância da
integração ainda em suas fases iniciais. A atenta análise de casos de estudo, em âmbito
mundial, identifica que praticamente todos os autores ressaltam a importância da integração
das entregas e dos próprios projetos como um fator que contribui decisivamente para o grau
de satisfação dos seus usuários. Ações relacionadas com o relacionamento entre autoridades,
processos e infraestruturas estão intimamente ligadas com os projetos de Comando e
Controle, exigindo elevado detalhamento no estabelecimento de interfaces. Adicionalmente,
cada projetos militar possui maior ou menor emprego de componentes de C2, os quais são
considerados entregas específicas de cada projeto. Assim, os projetos com entregas de
Comando e Controle exigem elevado grau de interoperabilidade, exigindo especial atenção já
nas fases iniciais de integração dos projetos.
No Brasil, a mesma tendência é observada nos aspectos relacionados aos processos de
integração de projetos. Todavia, de uma forma genérica, as atividades de Comando e Controle
possuem baixa difusão e/ou compreensão pelos gerentes de projetos, causando diferentes
interpretações quanto ao seu valor e sua aplicação. Tal fato resulta em uma baixa priorização
nos processos de integração de projetos com entregas de C2, exigindo recorrentes medidas
corretivas do projeto já durante sua condução.
Por outro, no setor militar brasileiro, as regras de interoperabilidade de Comando e
Controle são consideradas cláusulas pétreas, determinando redobrada atenção quanto à melhor
relação entre o grau de complexidade exigido e os resultados obtidos pelo projeto.
Adicionalmente, com a adoção do Escritório de Projetos, a prática tem demonstrado que o
Comando e Controle desempenha atuação transversal a todos os Programas Estratégicos do
Exército Brasileiro, exigindo elevado nível de coordenação e integração para manutenção da
necessária interoperabilidade entre programas.
15
1.1 Problema
Diante do cenário acima exposto, levanta-se o seguinte problema: quais fatores devem
ser considerados para incrementar a integração de projetos do Exército Brasileiro relacionados
com atividades de Comando e Controle?
1.1 Objetivos da Pesquisa
Diante das observações acima descritas, as subseções a seguir apresentam o objetivo
geral e os objetivos específicos que estimularam a execução deste trabalho.
1.1.1 Objetivos Geral
O objetivo geral deste trabalho é analisar o processo de Integração de Projetos
possuidores de entregas relacionadas às atividades de Comando e Controle, pertencentes ao
Portfólio de Programas Estratégicos do Exército, obtendo indicadores baseados nos índices de
percepção dos usuários e nos fatores que contribuem para integração desses projetos.
1.1.2 Objetivos Específicos
São objetivos específicos deste trabalho de pesquisa:
- Identificar dentre os projetos do Portfólio de Programas Estratégicos do Exército
aqueles que possuem entregas relacionadas com C2.
- Destacar os principais conceitos aplicáveis ao C2 e a integração de projetos no
Exército Brasileiro
- Identificar os principais fatores que contribuem para integração de Projetos com
entregas de Comando e Controle.
- Examinar a percepção dos usuários quanto aos fatores que contribuem para a
integração dos Projetos da área de Comando e Controle
- Identificar os principais fatores de sucesso no processo de integração dos Programas
do Portfólio de Programas Estratégicos do Exército voltados à interoperabilidade das entregas
de Comando e Controle.
16
1.2 Justificativa
As demandas de Comando e Controle crescem em termos de atores, número e extensão,
exigindo capacidades de operação em ambiente de elevada volatilidade, incerteza,
complexidade e ambiguidade. Os produtos resultantes do Portfólio de Programas Estratégicos
do Exército devem garantir o aumento do nível de consciência situacional proporcionados
pelo C2, assim como aumentar o nível de interoperabilidade dentre os agentes envolvidos.
Nesse sentido, o presente trabalho encontra justificativa pela necessidade de
levantamento do nível de Integração de Projetos possuidores de entregas relacionadas ao
Comando e Controle e pertencentes ao Portfólio de Programas Estratégicos do Exército.
Busca-se, desta forma, compilar e disponibilizar informações para o ambiente acadêmico,
cumprindo a intenção da Política Nacional de Defesa de difundir assuntos relevantes de
Defesa para todos os segmentos da sociedade brasileira. Ressalta-se que existe reduzida
quantidade de trabalhos sobre o tema proposto, apesar do crescente interesse sobre temas
ligados às capacidades de C2 aplicáveis aos cenários vindouros. Espera-se, desta forma,
identificar as principais demandas relativas ao assunto em tela, contribuindo com a
mobilização da sociedade para estudo de temas no campo do Comando e Controle e de
Gerenciamento de Projetos aplicáveis à Defesa Nacional.
A execução do presente trabalho justifica-se, também, pelo fato de que o tema
apresentado encontra aderência com os objetivos propostos pela Universidade de Brasília e
pelo Escritório de Projetos do Exército. Nesse sentido, busca-se analisar e criticar a evolução
da realidade dos Programas com entregas de C2 ao mesmo tempo em que se tem a intenção de
compreender, analisar, assessorar e criticar os processos associados aos referidos programas.
Por fim, ressalta-se que este estudo não encerra a análise do processo de Integração de
Projetos possuidores de entregas relacionadas ao Comando e Controle do Portfólio de
Programas Estratégicos do Exército, servindo como fonte de consulta e gerando
questionamentos e inquietações para trabalhos de maior especificidade ou amplitude.
17
2. REFERENCIAL TEÓRICO
As atuais demandas no campo da gestão têm imposto crescentes desafios aos gerentes e
pessoas envolvidas com projetos. E esse desafio torna-se ainda maior nos casos de estudo que
envolvem requisitos de interoperabilidade em projetos complexos relacionados com sistemas
de Comando e Controle (C2) de forças militares.
2.1 Projetos
O PMI (2017) descreve projeto como um “esforço temporário empreendido para criar
um produto, serviço ou resultado único”. Por sua vez, as Normas para elaboração,
gerenciamento e acompanhamento de projetos no Exército Brasileiro (NEGAPEB) ressaltam
que um projeto inclui a aplicação de conhecimento, habilidades, ferramentas e técnicas às
atividades do projeto a fim de atender aos seus requisitos, exigindo a aplicação e integração
apropriadas de processos pré-definidos (BRASIL, 2013).
Os requisitos tratados previamente na definição de projeto apresentam forte relação com
os objetivos deste trabalho. Para ampliar o entendimento deste relacionamento, esse
entendimento passará a ser integrado com definições de Comando e Controle, as quais são
abaixo descritas.
2.2 Comando e Controle
A literatura apresenta diversas definições para o termo Comando e Controle. A
Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) o define como a atividade que permite
"o exercício da autoridade e da direção por um indivíduo devidamente designado sobre
recursos atribuídos na realização de um objetivo comum" (OTAN, 2014). Por sua vez, o
Centro de Excelência em Comando e Controle (C2COE, 2019) amplia esse conceito quando
define C2 como sendo o exercício de autoridade e direção por um comandante devidamente
designado sobre as forças. O mesmo centro descreve que a atividade ocorre mediante arranjos
de pessoal, equipamento, comunicações, instalações e procedimentos para a realização da
missão.
18
Assim, infere-se que o Comando está associado a termos como autoridade, processo de
decisão e liderança enquanto o Controle está relacionado aos termos informação,
comunicação e estrutura. No Brasil, o Ministério da Defesa (MD) não adota uma definição
restrita sobre C2, descrevendo-o, simultaneamente, como ciência e arte. Sob o assunto, o
referido ministério reforça que o C2 trata do "funcionamento de uma cadeia de comando e
envolve três componentes imprescindíveis e interdependentes: autoridade, processo decisório
e estrutura" (BRASIL, 2015, p. 15).
Sob a ótica do MD, a autoridade refere-se ao componente legitimamente investido, da
qual emanam as decisões que materializam o exercício do comando e para a qual fluem as
informações necessárias ao exercício do controle; o processo decisório atribui-se ao
componente baseado no arcabouço doutrinário, que permite a formulação de ordens e
estabelece o fluxo de informações necessário ao seu cumprimento; e a estrutura relaciona-se
ao componente que inclui pessoal, instalações, equipamentos e tecnologias necessários ao
exercício da atividade de Comando e Controle (BRASIL, 2015).
Com a adoção desses três componentes do Comando e Controle, torna-se possível
atingir o necessário fluxo de informações entre o comandante e os elementos subordinados,
garantindo que as ordens sejam recebidas, analisadas, compreendidas, planejadas de acordo
com o cenário apresentado, e, finalmente, executadas, sendo o resultado da execução
informado ao comandante. Este procedimento sistemático permite o surgimento e
visualização de um cenário comum entre os comandantes, seus estados-maiores e seus
elementos subordinados, o qual é denominado consciência situacional.
Este fenômeno é descrito na Doutrina de C2 como a "percepção precisa e atualizada do
ambiente operacional no qual se atuará e no reconhecimento da importância de cada elemento
percebido em relação à missão atribuída" (BRASIL, 2015, p. 16). A consciência situacional
garante o entendimento dos "fatores e condições que afetam a execução da tarefa durante um
período determinado de tempo" (BRASIL, 2015, p. 2-4), representando um perfeito
sincronismo entre o que se percebe e o que realmente ocorre. Sob essa ótica, Cebrowski e
Gartska (1998) consideram que quanto maior o grau de percepção do cenário da missão,
melhor a consciência situacional.
As atividades que garantem um arranjo sistemático para alcance da consciência
situacional são simplificadamente elencadas no Ciclo de Comando e Controle apresentado na
19
Figura 1, no qual o processo decisório é analisado sob quatro fases: observar, orientar-se,
decidir, agir (OODA).
Figura 2.1 – Ciclo OODA
Fonte: BRASIL, 2015
Estas fases ocorrem continuamente e são detalhadas na publicação Comando e Controle
(BRASIL, 2015), que ressalta que a “fase observar” busca a percepção do cenário onde se
deseja atuar ou onde o usuário encontra-se inserido. O foco desta fase é captar fatores que
influenciam o ambiente operacional por intermédio de todos os sensores presentes. Na “fase
orientar-se”, as percepções coletadas do cenário são consolidadas, interpretadas e analisadas
em um contexto global, com o objetivo de atualizar o cenário existente, buscando identificar
ameaças, os riscos ou consequências das ações. Na “fase decidir “, são tomadas as decisões
resultantes da análise do previamente cenário e nas possíveis linhas de ação, emitindo as
ordens aos escalões subordinados. Nessa fase, as ordens são transformadas em ações
específicas, realizadas alterações na condição do ambiente operacional e criadas novas
demandas de atualização das informações e, consequentemente, iniciado um novo ciclo de C².
A sistematização do ciclo de Comando e Controle e o aumento de sua importância para
a obtenção da consciência situacional resultaram no lançamento dos fundamentos da Guerra
Centrada em Redes (GCR) ou Network Centric Warfare (NCW) (CEBROWSKI E
20
GARSTKA, 1998). Sobre o assunto, Alberts (2006) descreve que a Guerra Centrada em
Redes é um processo composto por dois passos: em primeiro lugar, alcançar a consciência
compartilhada e, segundo, alavancar a consciência compartilhada para alcançar um maior
grau de auto-sincronização, levando a aumentos dramáticos na agilidade e eficácia.
Em função do crescente emprego da Guerra Centrada em Redes em sistemas militares, a
execução das atividades de C2 passou a cobrar a criação de novas interfaces entre os atores
das operações, exigindo elevado grau de interoperabilidade e de agilidade.
2.3 Integração
Sob a visão de projetos, a integração inclui os processos e as atividades necessárias para
“identificar, definir, combinar, unificar e coordenar os vários processos e atividades de
gerenciamento de projetos nos Grupos de Processos de Gerenciamento de Projetos” (PMI,
2017, pag 23). Ainda segundo o mesmo PMI, são atividades relacionadas à integração de
projetos: o desenvolvimento do Termo de Abertura do Projeto, o desenvolvimento do Plano
de Gerenciamento do Projeto, a orientação e gerenciar do Trabalho do Projeto, o
gerenciamento do Conhecimento do Projeto, a monitoração e controle do Trabalho do Projeto,
a realização do Controle Integrado de Mudanças e o encerramento do Projeto ou Fase.
Sob o ponto de vista das NEGAPEB, a integração envolve ações de definição,
unificação e coordenação de todos os processos e atividades relacionados ao gerenciamento
do projeto. Segundo o enfoque do mesmo documento, a integração também ocorre nos
processos de desenvolvimento da diretriz de implantação, na definição do escopo, ao se
orientar e gerenciar a execução do empreendimento, monitorar e controlar os trabalhos,
realizar o controle integrado de mudanças e mesmo ao se encerrar o projeto ou uma fase
(BRASIL, 2013).
Diversos autores descrevem a integração como uma habilidade essencial para gerentes
de projetos, por exigir conhecimentos nos níveis de processo, no nível cognitivo e no nível do
contexto. Em função do número de interfaces exigidas pelos projetos de Comando e Controle,
esses exigem elevado nível de integração e são classificados como complexos, apresentando
interdependências de componentes e sistemas, ação combinada entre pessoas e grupos
diversificados, incerteza sobre novas questões, e falta de compreensão ou confusão entre as
interfaces. Ainda, os projetos de Comando e Controle apresentam elevado número de
21
conexões; interações dinâmicas entre as partes; e comportamentos diversos como resultado
dessas interações, que não pode ser explicado como a simples soma das partes (PMI, 2017;
BRASIL, 2013).
O Gerenciamento da Integração do Projeto envolve as seguintes atividades: garantir que
as datas finais de entrega do produto, serviço ou resultado; do ciclo de vida do projeto; e do
plano de gerenciamento de benefícios estejam alinhadas; fornecer um plano de gerenciamento
do projeto para atingir os objetivos do projeto; assegurar a criação e o uso do conhecimento
apropriado de e para o projeto conforme for necessário; gerenciar o desempenho e as
mudanças das atividades no plano de gerenciamento do projeto. Ainda, envolve ações com
intuito de tomar decisões integradas em relação às mudanças chave que impactam o projeto;
medir e monitorar o progresso do projeto e tomar as medidas necessárias para atender aos
seus objetivos; coletar dados sobre os resultados obtidos, analisar os dados para obter
informações e comunicar estas informações às partes interessadas relevantes; concluir todo o
trabalho do projeto e encerrar formalmente cada fase, contrato e o projeto como um todo; e
gerenciar as transições de fase quando for necessário (PMI, 2017; BRASIL, 2013).
Enfim, sobre o tema integração, as NEGAPEB descreve que quanto mais complexo o
projeto e mais diversas as expectativas das partes interessadas, mais complexa é a abordagem
necessária à integração (BRASIL, 2013).
2.4 Integração e Interoperabilidade
Segundo a NATO (1998, 2014, 2018), a interoperabilidade é definida como a
capacidade de um sistema comunicar-se de forma transparente com outros sistemas. No
mesmo sentido, Brasil (2015) aponta que interoperabilidade é a capacidade dos sistemas,
unidades ou forças realizarem o intercâmbio de serviços ou informações, ou aceitá-los de
outros sistemas, unidades ou forças, e os empregarem sem o comprometimento de suas
funcionalidades. Como complemento, observa-se que “o desenvolvimento da
interoperabilidade busca aperfeiçoar o emprego dos recursos humanos e materiais, assim
como aprimorar a doutrina de emprego conjunto das Forças Armadas” (BRASIL, 2015, p. 2-
8).
Segundo Sheth (1999), a interoperabilidade tem sido um requisito obrigatório para os
modernos ambientes dos sistemas de informação. Ainda, Sayão (2008) reforça que a
22
comunicação entre sistemas deve adotar padrões comuns de interoperabilidade, criando
mecanismos que permitam interações nos campos técnico, semântico, político/humanos,
intercomunitários, legais, internacionais, e organizacionais. Por sua vez, Kingston (2010)
propõe que as organizações não devem ocupar-se unicamente com a comunicação entre
sistemas, mas sim adotar padrões onde os benefícios da interoperabilidade alcancem um
padrão de agilidade organizacional, atingindo um nível de um modelo conceitual de agilidade
com efeitos benéficos para os envolvidos com os projetos.
Conforme previsto por Castells (1996), o crescente processo de integração de redes e de
globalização das relações sociais trouxe consigo novas demandas de interoperabilidade de
sistemas. Utilizando os fundamentos da Guerra Centrada em Redes, propostos inicialmente
por Cebrowski e Garstka (1998) e explorados por Alberts (1995, 2000, 2001, 2003, 2006,
2009), a agilidade de uma organização torna-se totalmente dependente do grau de
interoperabilidade existente na interação entre sensores, atuadores e decisores. Sob esta ótica,
o ciclo de OODA, descrito por Ford (2010), será sensivelmente mais favorável ao ator que
alcançar maior grau de interoperabilidade na relação anteriormente descrita.
Ao tratar especificamente de Comando e Controle, Burita (2010) remete aos níveis de
interoperabilidade adotados no padrão OTAN, que sob nível “0” indicam interoperabilidade
isolada em um ambiente manual e sob o nível “4” apontam para a interoperabilidade
organizacional em um ambiente universal, passando pelos respectivos níveis intermediários.
Ainda, sobre o C2 em ambiente interagências, o CIMIC CoE (2012) apresenta a importância
da análise dos níveis de interoperabilidade para o alcance dos objetivos visualizados no
processo de integração de organizações militares, organizações civis, agências e organizações
não governamentais. Em cenários de baixa interoperabilidade, o C2COE (2019) apresenta
medidas para compatibilizar as demandas apresentadas pelos projetos de C2 com os riscos
provenientes deste complexo ambiente.
Do acima exposto, o gerenciamento de requisitos de interoperabilidade mostra-se de
relevante importância na execução de projetos de C2 e particularmente na integração dos
Programas Estratégicos do Exército Brasileiro.
23
2.5 Programas e Projetos do EB
Os objetivos intermediários deste trabalho preveem a necessidade de identificar os
Programas componentes do Portfólio de Programas Estratégicos do Exército, e dentre estes,
identificar aqueles que apresentam entregas de Comando e Controle.
Da análise do Portfólio foram identificados a existência de três subportfólios: Defesa da
Sociedade, Geração de Força e Dimensão Humana. Adicionalmente foram identificados
dezesseis programas, os quais são descritos a seguir: Astros 2020, Aviação, Antiaérea,
Cibernética, Guarani, OCOP, Proteger, SISFRON, Amazônia Protegida, Gestão TI e
Comunicações, Logística Militar, Sentinela da Pátria, Sistema de Engenharia, Sistema Op
Militar, Força da Nossa Força, Sistema de Educação e Cultura Sistema de Educação e
Cultura. (EPEx, 2019).
A análise do escopo da EAP e do dicionário da EAP dos dezesseis programas permitiu
identificar que 13 destes 16 programas apresentavam entregas relacionadas às atividades de
Comando e Controle. O Quadro 2.1 apresenta o relacionamento entre Portfólio, Subportfólio
e Programas que possuem entregas de C2.
Quadro 2.1 – Portfólio do EB e Entregas de C2
Portfólio do Exército Com entrega de C2
- Subportfólio Defesa da Sociedade
Astros 2020 x
Aviação x
Antiaérea x
Cibernética x
Guarani x
OCOP x
Proteger x
SISFRON x
- Subportfólio Geração de Força
Amazônia Protegida x
Gestão TI e Comunicações x
Logística Militar x
Sentinela da Pátria x
Sistema de Engenharia x
24
Portfólio do Exército Com entrega de C2
Sistema Op Militar
- Subportfólio Dimensão Humana
Força da Nossa Força
Sistema de Educação e Cultura Sistema de Educação e Cultura
Fonte: o autor
25
3. METODOLOGIA
Este Capítulo apresenta os procedimentos metodológicos, relacionados à pesquisa
científica, aplicados no presente trabalho.
A pesquisa cientifica pressupõe a indicação dos elementos básicos da pesquisa. Nesse
sentido, o lócus da pesquisa está ancorado no Escritório de Projetos do Exército, por ser o
ambiente que congrega as autoridades e interessados no objeto da presente pesquisa. O sujeito
da pesquisa encontra-se direcionado aos de gerentes de projetos do Exército Brasileiro com
entregas de C2. Ainda, o objeto da pesquisa está relacionado aos projetos possuidores de
entregas relacionadas às atividades de Comando e Controle, pertencentes ao Portfólio de
Programas Estratégicos do Exército.
O trabalho de pesquisa inicial constante do referencial teórico encontra-se baseado em
livros e periódicos com classificação Qualis mínima A2, amparado pela revisão sistemática da
literatura e por intermédio de leitura, seleção e elaboração de texto exaustivo de publicações
relativas ao domínio da área de investigação, com a finalidade de obter ampla compreensão da
informação disponível sobre o tema.
3.1 Classificação da Pesquisa
A execução de uma pesquisa científica passa pela identificação de aspectos
classificatórios da pesquisa, tornando-a reprodutível por outros que desejem testar/confirmar
os resultados apresentados. Nesse sentido, a classificação da pesquisa indica a forma de
abordar o problema, os objetivos da pesquisa e procedimentos adotados na coleta de dados.
Com relação às bases de dados e em concordância com o estudo de Lakatos e Marconi (1991),
a pesquisa emprega prioritariamente os instrumentos de pesquisa entrevista e questionários
eletrônicos, caracterizando um trabalho baseado em dados primários. Segundo Zanella (2009),
quanto à natureza, são adotados os procedimentos relacionados a uma pesquisa aplicada, uma
vez que se procura a solução de problemas concretos, práticos e operacionais relacionados aos
Programas Estratégicos do Exército Brasileiro com entregas de Comando e Controle.
No tocante à abordagem, segundo proposto por Minayo (1996), o problema é tratado de
forma quantitativa e qualitativa, com emprego simultâneo de instrumental estatístico na
26
análise dos dados e de ferramentas para descrição de fenômenos, o entendimento do processo
e a busca do significado das indicações dos projetos relacionados ao corrente trabalho. Ainda,
no que se refere aos objetivos e segundo apontado por Triviños (1987) e Gil (2007), a
pesquisa é classificada com descritiva, por estar baseada nos resultados expressos na
transcrição de entrevistas voltadas ao entendimento do problema sob o enfoque dos
participantes.
Quanto aos procedimentos técnicos e seguindo orientação de Mattar (1999), a pesquisa
é classificada como pesquisa de campo, adotando processo de coleta e análise de dados no
próprio ambiente onde os fenômenos são observados. Por fim, baseado nos requisitos de
temporalidade discutidos por Gil (2007), a pesquisa enquadra-se nas características de
pesquisa transversal, ao realizar um recorte temporal caracterizado pelo período atual.
Figura 3.1 – Classificação da Pesquisa
Fonte: o autor
3.2 População e Amostra da Pesquisa
A população da pesquisa é composta por militares que se enquadram na situação de
usuários com elevado grau de experiência no emprego do C2 ou na utilização produtos de C2
provenientes de projetos. Nesse grupo estão incluídos militares com formação ou
especialização nas áreas de C2 e de projetos, contribuindo para uma população estimada em
200 elementos. Para o presente trabalho, buscou-se a obtenção de um índice de confiança de
90% e uma margem de erro inferior a 10%. Com a aplicação dos procedimentos propostos por
Classificação da Pesquisa
Bases de Dados
Primária
Natureza
Aplicada
Abordagem
Qualitativa
Quantitativa
Objetivo
Descritiva
Procedimentos Técnicos
Pesquisa de Campo
Temporalidade
Transversal
27
Santos (2016), apresentados na Fórmula 3.1, observou-se a exigência de uma amostra mínima
de 51 elementos para atendimento dos critérios de confiança e de erro estabelecidos.
onde, n: amostra calculada
N: população
Z: variável normal
p: real probabilidade do evento
e: erro amostral
Fórmula 3.1 – Cálculo da amostra
Fonte: SANTOS, 2016
Nesse sentido, a coleta e análise dos dados encontram-se apoiadas sobre entrevistas aos
agentes com poder de decisão em projetos de C2 (brainstorming e grupo focal) e sobre
questionários eletrônicos direcionados aos usuários de projetos de C2 que representam a
população, garantindo que os resultados obtidos representem informações fidedignas para
análise do processo de Integração de Programas possuidores de entregas relacionadas às
atividades de Comando e Controle. As mesmas informações serão empregadas para examinar
os Programas do Portfólio quanto ao grau de integração das entregas de Comando e Controle
e identificar os principais fatores de sucesso no processo de integração dos Programas
voltados à interoperabilidade das entregas de Comando e Controle.
3.3 A Metodologia MCDA-C
3.3.1 Histórico
A Metodologia Multicritério de Apoio à Decisão Construtivista (MCDA-C) teve origem
na década de 1990, surgindo como alternativa à MCDA tradicional. Os primeiros registros de
emprego da metodologia MCDA-C são observados nos trabalhos de Bana e Costa (1990),
Keeney e Raiffa (1993), Roy e Vanderpooten (1996). No Brasil, os principais trabalhos de
destaque, com emprego da metodologia MCDA-C, são observados na década de 2000, por
intermédio dos trabalhos de Ensslin et al (2001), Gomes (2004), Gomes (2012) e Azevedo
(2013).
28
3.3.2 Importância
A versatilidade da metodologia MCDA-C permite seu emprego em problemas
complexos e com múltiplas variáveis, apresentando-se como uma ferramenta eficiente para o
alcance da decisão mais adequada aos interesses dos atores envolvidos no processo decisório.
Segundo Neuenfeldt (2015), a proposta da metodologia MCDA-C incorpora a fase de
estruturação da pesquisa, mediante processo sistemático de levantamento de critérios, de
atribuição de taxas de contribuição e de definição de níveis de esforço para mudança de nível
de cada critério, por intermédio da atuação dos decisores e da coordenação de um moderador.
A atuação dos usuários decorre do levantamento de suas percepções quantos aos critérios
previamente indicados pelos decisores. Tal fato contribui para aumento da aceitação dos
resultados obtidos no processo, os quais são, posteriormente, apresentados na fase de
avaliação e de expedição de recomendações da metodologia MCDA-C.
3.3.3 Características
Segundo Ensslin (2001), a principal característica da metodologia MCDA-C é apoiar a
decisão, e não tomá-la. Por sua vez, Neuenfeldt et al (2015) descreve que são características
marcantes da metodologia MCDA-C a adaptabilidade à subjetividade dos critérios, a
simplicidade de elaboração do modelo, a adaptabilidade aos fatores de pesquisa, a aceitação
acadêmica da metodologia e o elevado grau de gerência do processo de pesquisa. Por esses
motivos, o modelo MCDA-C mostrou-se eficiente para o presente estudo ao permitir o
levantamento e avaliação dos complexos fatores que contribuem para a integração de projetos
com entregas de C2.
3.3.4 Conceitos associados ao MCDA-C
Quadro 3.1 – Conceitos associados ao MCDA-C
Elementos Conceito
Rótulo da Pesquisa O rótulo da pesquisa é definido por Ensslin et al. (2010) como o
texto que delimita o escopo do estudo para identificação de itens
que tem o teor mais estratégico e são os mais importante para a
resolução do problema. Rodrigues (2014) complementa que a
29
Elementos Conceito
elaboração do rótulo da pesquisa permite a identificação do objeto
de estudo, agindo como item condutor do modelo.
Atores da Pesquisa São considerados atores da pesquisa os seguintes elementos:
- Decisores: alta cúpula ou os cargos estratégicos da entidade. Inclui
os representantes dos decisores (indicados pelos decisores para
representá-los) e os especialistas (profissionais de notório que
demonstram domínio do tema estudado);
- Moderador ou facilitador: o pesquisador condutor da pesquisa;
- Agidos: os clientes/usuários do produto oferecido pela entidade.
Elementos Primários de Avaliação Os Elementos Primários de Avaliação (EPA) são itens identificados
pelo pesquisador julgados pertinentes ao tema da pesquisa, com a
finalidade de apoiar o levantamento de ideias nas sessões de
brainstorming.
Brainstorming O brainstorming consiste em técnica criada na década de 1940, com
registros atribuídos a Alex Osborn. Segundo Morschheuser (2017),
é uma atividade interativa que busca elencar um grande número de
ideias. Consiste na reunião de um grupo para exposição de um
problema a fim de obter ideias e reflexões para a sua resolução.
Segundo o PMI (2017), a técnica é usada para identificar uma lista
de ideias em um curto intervalo de tempo. É realizada em um
ambiente de grupo e liderada por um facilitador, sendo composto
por duas partes: geração e análise de ideias.
Pontos de Vista de Elementares Os Pontos de Vista de Elementares (PVE) são itens que contribuem
para o foco da pesquisa e são identificados pelos decisores que
possuem visão estratégica no campo de estudo
Grupo Focal O grupo focal (GF), segundo Morgan (1997), é um método de
pesquisa qualitativa, onde a coleta de dados é realizada por meio de
discussões em grupo, todos os participantes relatam sugestões sobre
o assunto abordado. Essa técnica consiste na busca de informações
que remetam as percepções, crenças e atitudes de determinado
assunto. Gaskell (2008) aponta que a atividade reduz o número de
entrevistas necessárias e economiza tempo.
Ponto de Vista Fundamental Os Pontos de Vista Fundamentais (PVFs) são itens que validam as
etapas concluídas do trabalho, elementos que agregam ações ligadas
diretamente ao escopo da pesquisa e meios estratégicos que
permitem o alcance dos resultados. Segundo Rodrigues (2014), cada
PVF deve possuir as seguintes características: ser essencial e
30
Elementos Conceito
controlável; ser completo e mensurável; ser operacional e isolável;
ser sucinto e conciso; e ser compreensivo e representativo.
Taxa de Contribuição A taxa de Contribuição refere-se ao valor percentual que
determinado subitem contribui para a formação do item ao qual se
encontra subordinado.
Nível de Esforço O nível de esforço corresponde ao ordenamento dos itens quanto à
dificuldade para mudança, tomando por base o esforço e/ou os
gastos financeiros para mudança.
Descritor O descritor corresponde à pergunta padrão e as respectivas opções
de resposta do formulário a ser construído para obtenção da
percepção do usuário quanto a determinado item.
Fonte: o autor
3.3.5 Sequência das atividades do MCDA-C
Quadro 3.2 – Fases, atividades e atores do MCDA-C
Fase Atividade Atores envolvidos
Estruturação Redação do Rótulo da Pesquisa Moderador
Identificação dos atores da pesquisa Moderador
Identificação dos EPA Moderador
Definição dos PVE Brainstorming, Moderador
Conversão dos PVE em PVF Grupo Focal, Moderador
Avaliação Definição da Taxa de Contribuição dos PVF Grupo Focal, Moderador
Construção do descritor Grupo Focal, Moderador
Definição do Nível de Esforço Grupo Focal, Moderador
Aplicação dos questionários Moderador
Indicação das percepções Agidos
Tabulação dos dados e levantamento da mediana Moderador
Inserção dos dados no software Moderador
Análise do Processamento da Pesquisa Moderador
Recomendações Apresentação das recomendações Moderador
Fonte: o autor
31
3.4 Aplicação da metodologia MCDA-C
A presente subseção apresenta as atividades relacionadas à aplicação da metodologia
MCDA-C para alcance dos objetivos propostos no presente trabalho.
3.4.1 Redação do Rótulo da Pesquisa
Para direcionar o levantamento de dados referentes ao objeto da pesquisa, foi selecionado
o seguinte rótulo de estudo: “Integração de Projetos com entregas de Comando e Controle”
3.4.2 Identificação dos atores da pesquisa
Para a identificação dos fatores que conduzem à integração de Projetos com entregas de
Comando e Controle, foram identificados os seguintes atores:
Quadro 3.3 – Atores e perfis
Atores Perfis
Decisores Gerentes ou representantes de gerentes de programas e projetos com entregas de C2;
gestores ou representantes dos gestores de atividades de Comando e Controle e doutores,
mestres e especialistas em C2.
Moderador O próprio pesquisador, condutor do presente estudo
Agidos Comandantes de OM de Comunicações e Guerra Eletrônica; militares especificamente
envolvidos com a atividade de C2, militares com formação ou especialização em
projetos; militares com formação ou especialização em C2 e usuários de materiais e
sistemas de emprego militar relacionados com C2
Fonte: o autor
3.4.3 Identificação dos EPA
Para apoio ao levantamento de ideias nas sessões de brainstorming, foram considerados
os fatores geradores de capacidades, descritos por Brasil (2014), os quais se encontram
citados abaixo:
32
Quadro 3.4 – Elementos Primário de Avaliação
EPA Descrição
Doutrina Definição das missões, atividades e tarefas que cada elemento deve cumprir baseados na
cultura institucional.
Organização Forma como a organização é estruturada e gerida.
Adestramento Conceito que compreende as atividades de preparo dos elementos envolvidos,
obedecendo aos programas e os ciclos específicos, incluindo a utilização da simulação
Material Conceito que inclui os materiais e sistemas para uso na F Ter, acompanhando a evolução
de tecnologias de emprego militar e com base na prospecção tecnológica.
Educação Atividades continuadas de capacitação e habilitação destinadas ao desenvolvimento para
competências individuais requeridas.
Recursos Humanos Abrange todas as atividades relacionadas aos recursos humanos.
Infraestrutura Engloba todos os elementos estruturais (instalações físicas, equipamentos e serviços
necessários) que dão suporte à utilização e ao preparo dos elementos de emprego.
Fonte: o autor
3.4.4 Definição dos PVE
Para a definição dos Pontos de Vista de Elementares foram conduzidas três sessões de
brainstorming, sob a coordenação do moderador, juntamente com decisores portadores dos
seguintes perfis:
Quadro 3.5 – Perfis dos brainstorming
Sessão Perfis
1º brainstorming 01 gerente de projeto, doutor, oficial superior, especialista em C2, especialista em
projetos;
01 gerente de subsistema de projeto, mestre, oficial superior, especialista em C2;
02 gerentes de subsistemas de projeto, oficiais intermediários, especialista em C2; e
01 engenheiro civil, especialista em projetos de C2.
2º brainstorming 01 gerente de projeto, doutor, oficial superior, especialista em C2, especialista em
projetos;
01 gerente de projeto, doutor, oficial superior, especialista em projetos;
01 gerente de subsistema de projeto, mestre, oficial superior, especialista em C2; e
02 gerentes de subsistemas de projetos, oficiais intermediários, especialistas em C2.
33
Sessão Perfis
3º brainstorming 03 gerentes subsistemas de projeto, mestres, oficiais superiores, especialistas em C2,
especialistas em projetos,
01 PMP, especialista em projetos de C2; e
01 gerente de subsistema de projeto, oficial intermediário, especialista em C2.
Fonte: o autor
Durante as sessões de brainstorming foram definidos 56 Pontos de Vista de
Elementares destinados aos processos de filtragem, avaliação e aprovação do Grupo Focal,
conforme descrito na subseção 3.4.5.
3.4.5 Conversão dos PVE em PVF
O Grupo Focal selecionado para execução do presente trabalho foi composto pelos
perfis descritos no Quadro 3.6 abaixo:
Quadro 3.6 – Perfis do Grupo Focal
Sessão Perfis
Grupo Focal 01 gerente de projeto, doutor, oficial superior, especialista em C2, especialista em
projetos;
01 gerente de projeto, doutor, oficial superior, especialista em projetos;
02 gerentes de subsistemas de projetos, mestres, oficiais superiores, especialistas em C2;
02 gerentes de projetos, oficiais intermediários, especialistas em C2.
Fonte: o autor
Os 56 Pontos de Vista de Elementares (PVE) apresentados ao Grupo Focal foram
transformados em 07 Pontos de Vista Fundamentais, associados a 42 itens, que passaram a
compor os Pontos de Vista Subfundamentais (PVSF). Na avaliação do grupo focal, 14 PVE
encontravam-se repetidos ou não atendiam os critérios de serem suficientemente mensuráveis,
representativos e sucintos. O processo de conversão de PVE em PVF é esquematicamente
apresentado na Figura 3.2.
34
Figura 3.2 – Definição dos PVF
Fonte: o autor
3.4.6 Definição da Taxa de Contribuição dos PVF
A Taxa de Contribuição representa um valor percentual que determinado subitem
contribui para a formação do item ao qual se encontra subordinado. Nesse sentido, o Quadro
3.7 abaixo apresenta a Taxa de Contribuição, atribuída pelo Grupo Focal, para cada PVF e
PVSF.
Quadro 3.7 – Taxa de Contribuição dos PVF e PVSF
PVF PVSF
1. Doutrina - (21%) 1.1. Alinhamento dos Objetivos dos Projetos de C2 - (24%)
1.2. Padronização de requisitos e estruturas de C2 - (14%)
1.3. Adoção de políticas e diretrizes de interoperabilidade - (11%)
1.4. Aproveitamento de lições aprendidas dos Projetos de C2 - (9%)
1.5. Atualização da produção doutrinária relacionados a projetos de C2 - (16%)
1.6. Integração dos requisitos dos projetos de C2 - (26%)
2. Processos - (27%) 2.1. Padronização de processos e protocolos de C2 - (25%)
2.2. Modularização de componentes e processos de C2 - (15%)
2.3. Gestão da documentação de projetos de C2 - (10%)
2.4. Matricialidade das estruturas de projetos de C2 - (25%)
2.5. Nível de centralização de estruturas - (15%)
2.6. Acompanhamento dos processos evolutivos de tecnologia - (10%)
3. Treinamento - (11%) 3.1. Compatibilidade do treinamento com as entregas de C2 - (18%)
3.2. Execução de treinamentos progressivos - (11%)
3.3. Existência de capacitação continuada - (23%)
3.4. Adequação do treinamento em função das atividades de C2 a serem executadas -
(28%)
3.5. Institucionalização dos planos de treinamento - (13%)
3.6. Emprego de centros de treinamento - (7%)
4. Material - (9%) 4.1. Centralização das aquisições de materiais - (13%)
4.2. Adequação do material para as necessidades de C2 - (27%)
4.3. Eficiência do processo de rastreabilidade de requisitos de material de C2 - (21%)
4.4. Compatibilidade do processo logístico com as demandas logísticas do material -
(13%)
4.5. Suporte aos softwares de C2 desenvolvidos - (4%)
4.6. Eficiência do processo de avaliação de material de C2 - (22%)
Brainstorming – PVE
Doutrina
Organização
Adestramento
Material
Ensino
Recursos Humanos
Infraestrutura
PVF
Doutrina
Processos
Treinamento
Material
Ensino
Pessoal
Infraestrutura
Rótulo
Integração de
Projetos com
entregas de
Comando e
Controle
Filtragem
35
PVF PVSF
5. Ensino - (9%) 5.1. Existência de linhas de ensino direcionadas à integração de C2 - (16%)
5.2. Gestão do conhecimento dos processos de integração de C2 - (14%)
5.3. Desenvolvimento do itinerário formativo - (trilha do conhecimento) - (31%)
5.4. Formação de competências específicas em função dos cargos a serem
desempenhados - (19%)
5.5. Integração do vetor ensino com vetor de projetos - (11%)
5.6. Divulgação de fundamentos de projetos nos estabelecimentos de ensino - (9%)
6. Pessoal - (14%) 6.1. Existência de RH capacitados em projetos - (9%)
6.2. Alocação de pessoal capacitado em posições necessárias - (32%)
6.3. Gestão dos recursos humanos da área de C2 - (19%)
6.4. Valorização dos especialistas em projetos de C2 - (10%)
6.5. Preparação de RH para reposicionamento em projetos de C2 - (11%)
6.6. Envolvimento dos stakeholders nos projetos de C2 - (19%)
7. Infraestrutura - (9%) 7.1. Existência de nós de integração nas estruturas de C2 - (9%)
7.2. Simplicidade da arquitetura da infraestruturas dos projetos de C2 - (5%)
7.3. Gerenciamento unificado das redes de comunicações - (14%)
7.4. Integração das estruturas de comunicações - (42%)
7.5. Adequação das redes de comunicações - (capacidade, capilaridade, redundância) -
(24%)
7.6. Instalação de infraestrutura de apoio em projetos de C2 - (armazenamento e
acondicionamento de material) - (6%)
Fonte: o autor
3.4.7 Construção do descritor
O Quadro 3.8 abaixo apresenta a pergunta padrão, o nível de impacto e a opção de
resposta que foi atribuído pelo Grupo Focal.
Quadro 3.8 – Construção do descritor
Sugestão do Descritor
Pergunta Padrão Níveis de Impacto Opções de Respostas
Qual sua percepção, quanto ao fator
....................., para a integração de projetos do
Exército Brasileiro com entregas relacionadas ao
Comando e Controle.
N5 Excelente
N4 Muito Bom
N3 Parcialmente Bom
N2 Indiferente
N1 Ruim ou Péssimo
Fonte: o autor
3.4.8 Definição do Nível de Esforço
O nível de esforço corresponde ao ordenamento dos itens quanto à dificuldade para
mudança, tomando por base o esforço e/ou os gastos financeiros para mudança. A Tabela 3.1
a seguir apresenta as informações consolidadas da taxa de contribuição e posicionamento do
nível de esforço, conforme definido pelo Grupo Focal.
36
Tabela 3.1 – Definição da taxa de contribuição dos PVF e PVSF
PVF Taxa PVSF
Taxa
Maio
r E
sforço
en
tre o
s P
VS
F
Maio
r E
sforço
en
tre o
s P
VF
Geral
1. Doutrina 21
1.1 - Alinhamento dos Objetivos dos Projetos de C2 24 2
4
11
1.2 - Padronização de requisitos e estruturas de C2 14 3 18
1.3 - Adoção de políticas e diretrizes de interoperabilidade 11 6 39
1.4 - Aproveitamento de lições aprendidas dos Projetos de C2 9 5 32
1.5 - Atualização da produção doutrinária relacionada aos
projetos de C2 16 4 25
1.6 - Integração dos requisitos dos projetos de C2 26 1 4
2. Processos 27
2.1 - Padronização de processos e protocolos de C2 25 1
3
3
2.2 - Modularização de componentes e processos de C2 15 3 17
2.3 - Gestão da documentação de projetos de C2 10 5 31
2.4 - Matricialidade das estruturas de projetos de C2 25 2 10
2.5 - Nível de centralização de estruturas 15 4 24
2.6 - Acompanhamento dos processos evolutivos de
tecnologia 10 6 38
3. Treinamento 11
3.1 - Compatibilidade do treinamento com as entregas de C2 18 3
5
19
3.2 - Execução de treinamentos progressivos 11 4 26
3.3 - Existência de capacitação continuada 23 2 12
3.4 - Adequação do treinamento em função das atividades de
C2 a serem executadas 28 1 5
3.5 - Institucionalização dos planos de treinamento 13 5 33
3.6 - Emprego de centros de treinamento 7 6 40
4. Material 9
4.1 - Centralização das aquisições de materiais 13 4
6
27
4.2 - Adequação do material para as necessidades de C2 27 1 6
4.3 - Eficiência do processo de rastreabilidade de requisitos de
material de C2 21 2 13
4.4 - Compatibilidade do processo logístico com as demandas
logísticas do material 13 5 34
4.5 - Suporte aos softwares de C2 desenvolvidos 4 6 41
4.6 - Eficiência do processo de avaliação de material de C2 22 3 20
37
PVF Taxa PVSF
Taxa
Maio
r E
sforço
en
tre o
s P
VS
F
Maio
r E
sforço
en
tre o
s P
VF
Geral
5. Ensino 9
5.1 - Existência de linhas de ensino direcionadas à integração
de C2 16 3
2
16
5.2 - Gestão do conhecimento dos processos de integração de
C2 14 4 23
5.3 - Desenvolvimento do itinerário formativo (trilha do
conhecimento) 31 1 2
5.4 - Formação de competências específicas em função dos
cargos a serem desempenhados 19 2 9
5.5 - Integração do vetor ensino com vetor de projetos 11 6 37
5.6 - Divulgação de fundamentos de projetos nos
estabelecimentos de ensino 9 5 30
6. Pessoal 14
6.1 - Existência de RH capacitados em projetos 9 4
1
22
6.2 - Alocação de pessoal capacitado em posições necessárias 32 1 1
6.3 - Gestão dos recursos humanos da área de C2 19 3 15
6.4 - Valorização dos especialistas em projetos de C2 10 6 36
6.5 - Preparação de RH para reposicionamento em projetos de
C2 11 5 29
6.6 - Envolvimento dos stakeholders nos projetos de C2 19 2 8
7. Infraestrutura 9
7.1 - Existência de nós de integração nas estruturas de C2 9 4
7
28
7.2 - Simplicidade da arquitetura da infraestruturas dos
projetos de C2 5 5 35
7.3 - Gerenciamento unificado das redes de comunicações 14 3 21
7.4 - Integração das estruturas de comunicações 42 1 7
7.5 - Adequação das redes de comunicações (capacidade,
capilaridade, redundância) 24 2 14
7.6 - Instalação de infraestrutura de apoio em projetos de C2
(armazenamento e acondicionamento de material) 6 6 42
Fonte: o autor
3.4.9 Aplicação dos questionários
A aplicação dos questionários ocorreu por intermédio de formulário eletrônico
elaborado na plataforma Google Forms, semelhante ao apresentado no Apêndice, com link de
acesso distribuído por e-mail, Whatsapp e mensagem de texto (SMS) diretamente aos
usuários de projetos com entregas de C2, possuidores dos seguintes perfis:
38
Quadro 3.9 – Perfis do grupo dos agidos
Sessão Perfis
Agidos Comandantes de unidades de Comunicações e Guerra Eletrônica;
Militares especificamente envolvidos com a atividade de C2;
Militares com formação ou especialização em projetos;
Militares com formação ou especialização em C2; e
Usuários de materiais e sistemas de emprego militar relacionados com C2.
Fonte: o autor
Figura 3.3 – Coleta de Dados
Fonte: o autor
3.4.10 Indicação das percepções
As percepções dos agidos quanto aos fatores que influenciam na integração de projetos
foram obtidas pelos dados provenientes dos questionários, totalizando um valor de 53
respostas de militares do Exército Brasileiro.
Decisores
Pessoas que pensam
estrategicamente em Programas
com entregas de C2
Representantes e/ou
Especialistas (Brainstorming)
Grupo Focal
Definições quanto aos critérios,
taxas de contribuição,
descritores e níveis de esforço
Agidos (usuários)
Respondentes das ações
avaliativas
Usuários dos Programas e
Projetos com entregas de C2
Moderador (Pesquisador) Moderador (Pesquisador)
Evento a avaliar
(Rótulo da Pesquisa)
Integração de Projetos com
entregas de Comando e Controle
39
3.4.11 Tabulação dos dados e levantamento da mediana
Os resultados obtidos automaticamente pela tabulação dos dados dos questionários
eletrônicos e pelo levantamento das respostas dos agidos são apresentados no Quadro 3.10
abaixo.
Quadro 3.10 – Resultado das percepções dos usuários
PVF PVSF
Mediana
N5 N4 N3 N2 N1
1. Doutrina 1.1 - Alinhamento dos Objetivos dos Projetos de C2 x
1.2 - Padronização de requisitos e estruturas de C2 x
1.3 - Adoção de políticas e diretrizes de interoperabilidade x
1.4 - Aproveitamento de lições aprendidas dos Projetos de C2 x
1.5 - Atualização da produção doutrinária relacionada aos
projetos de C2 x
1.6 - Integração dos requisitos dos projetos de C2 x
2. Processos 2.1 - Padronização de processos e protocolos de C2 x
2.2 - Modularização de componentes e processos de C2 x
2.3 - Gestão da documentação de projetos de C2 x
2.4 - Matricialidade das estruturas de projetos de C2 x
2.5 - Nível de centralização de estruturas x
2.6 - Acompanhamento dos processos evolutivos de
tecnologia x
3. Treinamento 3.1 - Compatibilidade do treinamento com as entregas de C2 x
3.2 - Execução de treinamentos progressivos x
3.3 - Existência de capacitação continuada x
3.4 - Adequação do treinamento em função das atividades de
C2 a serem executadas x
3.5 - Institucionalização dos planos de treinamento x
3.6 - Emprego de centros de treinamento x
4. Material 4.1 - Centralização das aquisições de materiais x
40
PVF PVSF
Mediana
N5 N4 N3 N2 N1
4.2 - Adequação do material para as necessidades de C2 x
4.3 - Eficiência do processo de rastreabilidade de requisitos de
material de C2 x
4.4 - Compatibilidade do processo logístico com as demandas
logísticas do material x
4.5 - Suporte aos softwares de C2 desenvolvidos x
4.6 - Eficiência do processo de avaliação de material de C2 x
5. Ensino 5.1 - Existência de linhas de ensino direcionadas à integração
de C2 x
5.2 - Gestão do conhecimento dos processos de integração de
C2 x
5.3 - Desenvolvimento do itinerário formativo (trilha do
conhecimento) x
5.4 - Formação de competências específicas em função dos
cargos a serem desempenhados x
5.5 - Integração do vetor ensino com vetor de projetos x
5.6 - Divulgação de fundamentos de projetos nos
estabelecimentos de ensino x
6. Pessoal 6.1 - Existência de RH capacitados em projetos x
6.2 - Alocação de pessoal capacitado em posições necessárias x
6.3 - Gestão dos recursos humanos da área de C2 x
6.4 - Valorização dos especialistas em projetos de C2 x
6.5 - Preparação de RH para reposicionamento em projetos de
C2 x
6.6 - Envolvimento dos stakeholders nos projetos de C2 x
7. Infraestrutura 7.1 - Existência de nós de integração nas estruturas de C2 x
7.2 - Simplicidade da arquitetura da infraestruturas dos
projetos de C2 x
7.3 - Gerenciamento unificado das redes de comunicações x
7.4 - Integração das estruturas de comunicações x
7.5 - Adequação das redes de comunicações (capacidade,
capilaridade, redundância) x
7.6 - Instalação de infraestrutura de apoio em projetos de C2
(armazenamento e acondicionamento de material) x
Fonte: o autor
41
3.4.12 Inserção dos dados no software myMCDA-C
Após a execução dos passos previamente discutidos, torna-se possível a obtenção dos
dados necessários para a execução dos cálculos e a geração dos gráficos do software
myMCDA-C. As atividades no referido software ocorreram na sequência abaixo descrita:
1- Inserção dos dados de identificação do projeto
2- Seleção da escala de medidas
3- Montagem da árvore de critérios
4- Inserção da taxa de contribuição de cada PVF ou PVSF
5- Ordenamento do nível de esforço
6- Inserção da Mediana
7- Obtenção das tabelas e gráficos relativos aos PFV e PVSF.
A Figura 3.4 e a Figura 3.5 apresentam, respectivamente, capturas de telas referente à
inserção das taxas de contribuição e dos valores das medianas no software myMCDA-C.
Figura 3.4 – Inserção da taxa de contribuição no software myMCDA-C
Fonte: o autor
42
Figura 3.5 – Inserção dos dados da mediana no software myMCDA-C
Fonte: o autor
3.4.13 Análise do Processamento da Pesquisa
A Seção 4 – Análise dos Resultados apresenta os resultados obtidos na aplicação da
metodologia MCDA-C em relação à avaliação da integração de projetos com entregas de C2,
por intermédio da análise dos usuários, da análise dos critérios (PVF e PVSF) e da análise
geral dos resultados.
3.4.14 Apresentação das recomendações
A Seção 5 - Conclusão apresenta um resumo das recomendações provenientes da
análise da integração de projetos com entregas de C2.
43
4. ANÁLISE DOS RESULTADOS
O presente capítulo apresenta os resultados obtidos na coleta de dados, por intermédio
da análise dos usuários, da análise dos critérios e da indicação do alcance dos objetivos deste
trabalho.
4.1 Análise dos Usuários
A pesquisa ocorreu no período compreendido entre 12 a 18 de julho de 2019, por meio
de formulário eletrônico disponibilizado na internet, alcançando um total de 53 militares do
Exército Brasileiro. A Figura 4.1 apresenta a composição da amostra, por intermédio da
identificação do posto dos usuários, comprovando a experiências de pelo menos 15 anos de
profissão e sua aptidão para participação na pesquisa.
Figura 4.1 – Posto dos Participantes
Fonte: o autor
As funções desempenhadas pelos participantes reforçam o alcance da pesquisa em
diversos setores do Exército Brasileiro envolvidos com projetos e com Comando e Controle.
A pesquisa contou com a participação de comandantes e subcomandantes de unidades, de
gerentes e responsáveis por projetos, chefes de Centros de Comando e Controle (CC2), de
36%
24%
34%
6%
Coronel
Tenente-Coronel
Major
Capitão
44
chefes e adjuntos de Centros de Coordenação de Operações (CCOp), de alunos do Curso de
Política e Alta Administração do Exército (CPAEx) e da Escola de Comando e Estado-Maior
do Exército (ECEME), de chefes de Estado-Maior de divisões de exército (DE) e de brigadas
(Bda) do Exército Brasileiro, adjuntos de Subchefias do Estado-Maior do Exército (EME), de
adjuntos de Subchefias do Gabinete do Comandante do Exército e de Comandantes de Cursos
de Escolas.
A análise da qualificação apresentou que 13,21% dos participantes declararam formação
ou especialização especificamente na área de projetos, 52,83% dos participantes declararam
formação ou especialização especificamente na área de Comando e Controle e 33,96% dos
participantes declararam-se formação ou especialização simultaneamente na área de C2 e de
projetos. A proporção dos participantes de acordo com sua qualificação é apresentada na
Figura 4.2.
Figura 4.2 – Formação ou Especialização dos Participantes
Fonte: o autor
4.2 Análise dos Critérios
A presente seção apresenta os resultados da coleta de dados sob a ótica da metodologia
MCDA-C, com a utilização do software myMCDA-C, tomando por base as percepções dos
13%
53%
34% Formação/Especialista em
Projetos
Formação/Especialista em C2
Formação/Especialista em C2 e
em Projetos
45
Pontos de Vista Fundamentais (PVF), dos seus componentes (PVSF) e da comparação entre
os critérios.
As análises iniciam-se pela comparação dos PVSF que compõem os PVF e,
posteriormente, pela comparação dos PVF que compõem a Integração de Projetos com
entregas de C2.
Neste trabalho, a análise dos resultados obtidos pela aplicação da metodologia MCDA-
C é baseada na observação dos valores resultantes da aplicação do software myMCDA,
apresentados para cada PVF e PVSF, sob a forma de nível mínimo, nível máximo e nível real.
É adotada a definição de que a diferença entre os níveis é composta por degraus. Ainda, no
presente trabalho, para a sistematização da análise, são adotados os seguintes critérios:
1 – identificação e comparação do nível de esforço para mudança da percepção "Ruim
ou péssimo (N1)" para a posição "Excelente (N5)” do PVSF ou PVF;
2 – identificação e comparação da taxa de contribuição para formação do PVSF ou
PVF;
3 – identificação e comparação do índice de percepção do PVSF ou PVF;
4 – identificação e comparação dos degraus para alcançar o nível máximo do PVSF ou
PVF;
5 – identificação e comparação dos degraus que distanciam o nível mínimo ao nível
percebido do PVSF ou PVF;
As subseções 4.2.1 a 4.2.7 apresentam a análise dos PVSF que compõem os PVF e a
subseções 4.2.8 apresenta a comparação dos PVF que compõem a formação integração de
Projetos com entregas de C2. A seção 4.3 apresenta uma breve discussão sobre os resultados
obtidos.
4.2.1 Doutrina
O primeiro item a ser analisado nesta seção corresponde ao PVF Doutrina. A Tabela 4.1
apresenta os resultados obtidos para o referido PVF, após a aplicação dos procedimentos
metodológicos previamente descritos neste trabalho.
O primeiro critério de avaliação dos resultados refere-se ao nível de esforço para
mudança da percepção "Ruim ou péssimo" para a posição "Excelente". Da observação da
tabela, nota-se que o PVSF 1.6 – “Integração dos requisitos dos projetos de C2” possui o
46
maior nível de esforço para mudança, em uma escala constituída por 490 degraus. Na ordem
decrescente estão os PVSF 1.1, 1.2, 1.5 e 1.4. Em última posição, o PVSF 1.3 – “Adoção de
políticas e diretrizes de interoperabilidade” possui o menor nível de esforço para mudança das
percepções posicionadas nos extremos da escala, com um valor de total de 140 degraus. Tal
fato indica uma variação de 350 degraus entre os PVSF 1.6 e 1.3 para mudança de percepções
extremas.
O segundo critério de avaliação refere-se à taxa de contribuição para formação do PVF.
De acordo com os dados, observa-se que o PVSF 1.6 – “Integração dos requisitos dos projetos
de C2” possui a maior taxa percentual, contribuindo com 26% do valor total do PVF
Doutrina. Na ordem decrescente, os PVSF que contribuem para a formação do PVF são: 1.1,
1.5, 1.2 e 1.3. Por fim, o PVSF 1.4 – “Aproveitamento de lições aprendidas dos Projetos de
C2” é aquele que possui a menor taxa percentual, contribuindo com 9% do valor total do
PVF.
Tabela 4.1 – Valores formadores do PVF Doutrina
Critérios Nível
máxímo
Nível
percebido
Nível
mínimo
Tx Contrib
(%)
1.1 - Alinhamento dos Objetivos dos Projetos de C2 260 100 -160 24
1.2 - Padronização de requisitos e estruturas de C2 225 100 -125 14
1.3 - Adoção de políticas e diretrizes de interoperabilidade 120 0 -20 11
1.4 - Aproveitamento de lições aprendidas dos Projetos de C2 155 100 -55 9
1.5 - Atualização da produção doutrinária relacionados a
projetos de C2 190 100 -90 16
1.6 - Integração dos requisitos dos projetos de C2 295 100 -195 26
Total 228 89 -128 100
Fonte: o autor
O terceiro critério observa o nível de percepção dos PVSF, obtido na pesquisa com os
usuários, o qual é apresentado na Figura 4.3. Sob esse perfil, observa-se que os PVSF 1.1, 1.2,
1.4, 1.5 e 1.6 alcançaram índice de percepção igual a 100. No outro extremo, o PVSF 1.3 –
“Adoção de políticas e diretrizes de interoperabilidade” é aquele que apresenta o menor índice
de percepção junto aos usuários, com valor numérico igual a 0.
47
Figura 4.3 – Critérios do PVF Doutrina
Fonte: o autor
O quarto critério avalia quanto o PVSF deve ser incrementado para atingir o máximo
nível de percepção. Os dados demonstram que o PVSF 1.6 – “Integração dos requisitos dos
projetos de C2” apresenta a necessidade de maior esforço dentro do PVF para atingir a
máxima percepção, exigindo incremento de 195 degraus. Na sequência, os PVSF que
necessitam de esforço decrescente são: 1.1, 1.2, 1.3 e 1.5. Por fim, observa-se que o PVSF 1.4
– “Aproveitamento de lições aprendidas dos Projetos de C2” apresenta a necessidade de
apenas 55 degraus para alcance da máxima percepção.
O quinto critério de avaliação refere-se ao distanciamento do nível mínimo ao nível
percebido pelos usuários. Sob este critério, os PVSF que mais se distanciam do nível mínimo
são citados na seguinte ordem decrescente: 1.6, 1.1, 1.2, 1.5, 1.4 e 1.3.
4.2.2 Processos
O segundo item a ser analisado nesta seção corresponde ao PVF Processos. A Tabela
4.2 apresenta os resultados obtidos para o referido PVF, após a aplicação dos procedimentos
metodológicos previamente descritos neste trabalho.
O primeiro critério de avaliação dos resultados refere-se ao nível de esforço para
mudança da percepção "Ruim ou péssimo" para a posição "Excelente". Da observação da
tabela, nota-se que o PVSF 2.1 – “Padronização de processos e protocolos de C2” possui o
maior nível de esforço para mudança, em uma escala constituída por 500 degraus. Na ordem
decrescente estão os PVSF 2.4, 2.2, 2.5 e 2.3. Em última posição, o PVSF 2.6 –
“Acompanhamento dos processos evolutivos de tecnologia” possui o menor nível de esforço
para mudança das percepções posicionadas nos extremos da escala, com um valor de total de
48
150 degraus. Tal fato indica uma variação de 350 degraus entre os PVSF 2.1 e 2.6 para
mudança de percepções extremas.
O segundo critério de avaliação refere-se à taxa de contribuição para formação do PVF.
De acordo com os dados, observa-se que os PVSF 2.1 – “Padronização de processos e
protocolos de C2” e PVSF 2.4 – “Matricialidade das estruturas de projetos de C2” possuem as
maiores taxa percentual, contribuindo, cada um, com 25% do valor total do PVF Processos.
Na ordem decrescente, os PVSF que contribuem para a formação do PVF são: 2.2 e 2.5. Por
fim, os PVSF 2.3 – “Gestão da documentação de projetos de C2” e PVSF 2.6 –
“Acompanhamento dos processos evolutivos de tecnologia” são aqueles que possuem as
menores taxas percentuais, contribuindo, cada um, com 10% do valor total do PVF.
Tabela 4.2 – Valores formadores do PVF Processos
Critérios Nível
máxímo
Nível
percebido
Nível
mínimo
Tx Contrib
(%)
2.1 - Padronização de processos e protocolos de C2 300 100 -200 25
2.2 - Modularização de componentes e processos de C2 230 100 -130 15
2.3 - Gestão da documentação de projetos de C2 160 100 -60 10
2.4 - Matricialidade das estruturas de projetos de C2 265 100 -165 25
2.5 - Nível de centralização de estruturas 195 100 -95 15
2.6 - Acompanhamento dos processos evolutivos de tecnologia 125 113 -25 10
Total 234 101 -133 100
Fonte: o autor
O terceiro critério observa o nível de percepção dos PVSF, obtido na pesquisa com os
usuários, o qual é apresentado na Figura 4.4. Sob esse perfil, observa-se que o PVSF 2.6 –
“Acompanhamento dos processos evolutivos de tecnologia” apresenta valor máximo, com o
índice de percepção igual a 113. No outro extremo, os PVSF 2.1, 2.2, 2.3, 2.4 e 2,5
apresentam mesmo índice de percepção junto aos usuários, com valor igual a 100.
49
Figura 4.4 – Critérios do PVF Processos
Fonte: o autor
O quarto critério avalia quanto o PVSF deve ser incrementado para atingir o máximo
nível de percepção. Os dados demonstram que o PVSF 2.1 – “Padronização de processos e
protocolos de C2” apresenta a necessidade de maior esforço dentro do PVF para atingir a
máxima percepção, exigindo incremento de 200 degraus. Na sequência, os PVSF que
necessitam de esforço decrescente são: 2.4, 2.2, 2.5 e 2.3. Por fim, observa-se que o PVSF 2.6
– “Acompanhamento dos processos evolutivos de tecnologia” apresenta a necessidade de
apenas 12 degraus para alcance da máxima percepção.
O quinto critério de avaliação refere-se ao distanciamento do nível mínimo ao nível
percebido pelos usuários. Sob este critério, os PVSF que mais se distanciam do nível mínimo
são citados na seguinte ordem decrescente: 2.1, 2.4, 2.2, 2.5, 2.3 e 2.6.
4.2.3 Treinamento
O terceiro item a ser analisado nesta seção corresponde ao PVF Treinamento. A Tabela
4.3 apresenta os resultados obtidos para o referido PVF, após a aplicação dos procedimentos
metodológicos previamente descritos neste trabalho.
O primeiro critério de avaliação dos resultados refere-se ao nível de esforço para
mudança da percepção "Ruim ou péssimo" para a posição "Excelente". Da observação da
tabela, nota-se que o PVSF 3.4 – “Adequação do treinamento em função das atividades de
C2” a serem executadas possui o maior nível de esforço para mudança, em uma escala
constituída por 480 degraus. Na ordem decrescente estão os PVSF 3.3, 3.1, 3.2 e 3.5. Em
última posição, o PVSF 3.6 – “Emprego de centros de treinamento” possui o menor nível de
esforço para mudança das percepções posicionadas nos extremos da escala, com um valor de
50
total de 130 degraus. Tal fato indica uma variação de 350 degraus entre os PVSF 3.4 e 3.6
para mudança de percepções extremas.
O segundo critério de avaliação refere-se à taxa de contribuição para formação do PVF.
De acordo com os dados, observa-se que o PVSF 3.4 – “Adequação do treinamento em
função das atividades de C2” a serem executadas possui a maior taxa percentual, contribuindo
com 28% do valor total do PVF Treinamento. Na ordem decrescente, os PVSF que
contribuem para a formação do PVF são: 3.3, 3.1, 3.5 e 3.2. Por fim, o PVSF 3.6 – “Emprego
de centros de treinamento” é aquele que possui a menor taxa percentual, contribuindo com 7%
do valor total do PVF.
Tabela 4.3 – Valores formadores do PVF Treinamento
Critérios Nível
máxímo
Nível
percebido
Nível
mínimo
Tx Contrib
(%)
3.1 - Compatibilidade do treinamento com as entregas de C2 220 100 -120 18
3.2 - Execução de treinamentos progressivos 185 100 -85 11
3.3 - Existência de capacitação continuada 255 178 -155 23
3.4 - Adequação do treinamento em função das atividades de
C2 a serem executadas 290 100 -190 28
3.5 - Institucionalização dos planos de treinamento 150 100 -50 13
3.6 - Emprego de centros de treinamento 115 100 -15 7
Total 227 118 -127 100
Fonte: o autor
O terceiro critério observa o nível de percepção dos PVSF, obtido na pesquisa com os
usuários, o qual é apresentado na Figura 4.5. Sob esse perfil, observa-se que o PVSF 3.3 –
“Existência de capacitação continuada” apresenta valor máximo, com o índice de percepção
igual a 178. No outro extremo, os PVSF 3.1, 3.2, 3.4, 3.5 e 3.6 apresentam os mesmo índices
de percepção junto aos usuários, com valor igual a 100.
51
Figura 4.5 – Critérios do PVF Treinamento
Fonte: o autor
O quarto critério avalia quanto o PVSF deve ser incrementado para atingir o máximo
nível de percepção. Os dados demonstram que o PVSF 3.4 – “Adequação do treinamento em
função das atividades de C2” a serem executadas apresenta a necessidade de maior esforço
dentro do PVF para atingir a máxima percepção, exigindo incremento de 190 degraus. Na
sequência, os PVSF que necessitam de esforço decrescente são: 3.1, 3.2, 3.3 e 3.5. Por fim,
observa-se que o PVSF 3.6 – “Emprego de centros de treinamento” apresenta a necessidade
de apenas 15 degraus para alcance da máxima percepção.
O quinto critério de avaliação refere-se ao distanciamento do nível mínimo ao nível
percebido pelos usuários. Sob este critério, os PVSF que mais se distanciam do nível mínimo
são citados na seguinte ordem decrescente: 3.3, 3.4, 3.1, 3.2, 3.5 e 3.6.
4.2.4 Material
O quarto item a ser analisado nesta seção corresponde ao PVF Material. A Tabela 4.4
apresenta os resultados obtidos para o referido PVF, após a aplicação dos procedimentos
metodológicos previamente descritos neste trabalho.
O primeiro critério de avaliação dos resultados refere-se ao nível de esforço para
mudança da percepção "Ruim ou péssimo" para a posição "Excelente". Da observação da
tabela, nota-se que o PVSF 4.2 – “Adequação do material para as necessidades de C2” possui
o maior nível de esforço para mudança, em uma escala constituída por 470 degraus. Na ordem
decrescente estão os PVSF 4.3, 4.6, 4.1 e 4.4. Em última posição, o PVSF 4.5 – “Suporte aos
softwares de C2” desenvolvidos possui o menor nível de esforço para mudança das
percepções posicionadas nos extremos da escala, com um valor de total de 120 degraus. Tal
52
fato indica uma variação de 350 degraus entre os PVSF 4.2 e 4.5 para mudança de percepções
extremas.
O segundo critério de avaliação refere-se à taxa de contribuição para formação do PVF.
De acordo com os dados, observa-se que o PVSF 4.2 – “Adequação do material para as
necessidades de C2” possui a maior taxa percentual, contribuindo com 27% do valor total do
PVF Material. Na ordem decrescente, os PVSF que contribuem para a formação do PVF são:
4.6, 4.3, 4.1 e 4.1. Por fim, o PVSF 4.5 – “Suporte aos softwares de C2” desenvolvidos é
aquele que possui a menor taxa percentual, contribuindo com 4% do valor total do PVF.
Tabela 4.4 – Valores formadores do PVF Material
Critérios Nível
máxímo
Nível
percebido
Nível
mínimo
Tx Contrib
(%)
4.1 - Centralização das aquisições de materiais 180 140 -80 13
4.2 - Adequação do material para as necessidades de C2 285 193 -185 27
4.3 - Eficiência do processo de rastreabilidade de requisitos de
material de C2 250 100 -150 21
4.4 - Compatibilidade do processo logístico com as demandas
logísticas do material 145 100 -45 13
4.5 - Suporte aos softwares de C2 desenvolvidos 110 100 -10 4
4.6 - Eficiência do processo de avaliação de material de C2 215 100 -115 22
Total 223 130 -123 100
Fonte: o autor
O terceiro critério observa o nível de percepção dos PVSF, obtido na pesquisa com os
usuários, o qual é apresentado na Figura 4.6. Sob esse perfil, observa-se que o PVSF 4.2 –
“Adequação do material para as necessidades de C2” apresenta valor máximo, com o índice
de percepção igual a 193. Na sequência decrescente, o PVSF com maior índice de percepção é
o 4.1, com valor de percepção igual a 140. No outro extremo, os PVSF 4,3, 4.4, 4.5 e 4.6
apresentam valores idênticos para o índice de percepção junto aos usuários, com valor igual a
100.
53
Figura 4.6 – Critérios do PVF Material
Fonte: o autor
O quarto critério avalia quanto o PVSF deve ser incrementado para atingir o máximo
nível de percepção. Os dados demonstram que o PVSF 4.3 – “Eficiência do processo de
rastreabilidade de requisitos de material de C2” apresenta a necessidade de maior esforço
dentro do PVF para atingir a máxima percepção, exigindo incremento de 150 degraus. Na
sequência, os PVSF que necessitam de esforço decrescente são: 4.6, 4.2, 4.4 e 4.1. Por fim,
observa-se que o PVSF 4.5 – “Suporte aos softwares de C2” desenvolvidos apresenta a
necessidade de apenas 10 degraus para alcance da máxima percepção.
O quinto critério de avaliação refere-se ao distanciamento do nível mínimo ao nível
percebido pelos usuários. Sob este critério, os PVSF que mais se distanciam do nível mínimo
são citados na seguinte ordem decrescente: 4.2, 4.3, 4.1, 4.6, 4.4 e 4.5.
4.2.5 Ensino
O quinto item a ser analisado nesta seção corresponde ao PVF Ensino. A Tabela 4.5
apresenta os resultados obtidos para o referido PVF, após a aplicação dos procedimentos
metodológicos previamente descritos neste trabalho.
O primeiro critério de avaliação dos resultados refere-se ao nível de esforço para
mudança da percepção "Ruim ou péssimo" para a posição "Excelente". Da observação da
tabela, nota-se que o PVSF 5.3 – “Desenvolvimento do itinerário formativo (trilha do
conhecimento)” possui o maior nível de esforço para mudança, em uma escala constituída por
510 degraus. Na ordem decrescente estão os PVSF 5.4, 5.1, 5.2 e 5.6. Em última posição, o
PVSF 5.5 – “Integração do vetor ensino com vetor de projetos” possui o menor nível de
54
esforço para mudança das percepções posicionadas nos extremos da escala, com um valor de
total de 160 degraus. Tal fato indica uma variação de 350 degraus entre os PVSF 5.3 e 5.5
para mudança de percepções extremas.
O segundo critério de avaliação refere-se à taxa de contribuição para formação do PVF.
De acordo com os dados, observa-se que o PVSF 5.3 – “Desenvolvimento do itinerário
formativo (trilha do conhecimento)” possui a maior taxa percentual, contribuindo com 31%
do valor total do PVF Ensino. Na ordem decrescente, os PVSF que contribuem para a
formação do PVF são: 5.4, 5.1, 5.2 e 5.5. Por fim, o PVSF 5.6 – “Divulgação de fundamentos
de projetos nos estabelecimentos de ensino” é aquele que possui a menor taxa percentual,
contribuindo com 9% do valor total do PVF.
Tabela 4.5 – Valores formadores do PVF Ensino
Critérios Nível
máxímo
Nível
percebido
Nível
mínimo
Tx Contrib
(%)
5.1 - Existência de linhas de ensino direcionadas à integração
de C2 235 100 -135 16
5.2 - Gestão do conhecimento dos processos de integração de
C2 200 100 -100 14
5.3 - Desenvolvimento do itinerário formativo (trilha do
conhecimento) 305 100 -205 31
5.4 - Formação de competências específicas em função dos
cargos a serem desempenhados 270 100 -170 19
5.5 - Integração do vetor ensino com vetor de projetos 130 100 -30 11
5.6 - Divulgação de fundamentos de projetos nos
estabelecimentos de ensino 165 100 -65 9
Total 241 100 -141 100
Fonte: o autor
O terceiro critério observa o nível de percepção dos PVSF, obtido na pesquisa com os
usuários, o qual é apresentado na Figura 4.7. Sob esse perfil, observa-se que todos os PVSF
apresentam índice de percepção igual a 100.
55
Figura 4.7 – Critérios do PVF Ensino
Fonte: o autor
O quarto critério avalia quanto o PVSF deve ser incrementado para atingir o máximo
nível de percepção. Os dados demonstram que o PVSF 5.3 – “Desenvolvimento do itinerário
formativo (trilha do conhecimento)” apresenta a necessidade de maior esforço dentro do PVF
para atingir a máxima percepção, exigindo incremento de 205 degraus. Na sequência, os
PVSF que necessitam de esforço decrescente são: 5.4, 5.1, 5.2 e 5.6. Por fim, observa-se que
o PVSF 5.5 – “Integração do vetor ensino com vetor de projetos” apresenta a necessidade de
apenas 30 degraus para alcance da máxima percepção.
O quinto critério de avaliação refere-se ao distanciamento do nível mínimo ao nível
percebido pelos usuários. Sob este critério, os PVSF que mais se distanciam do nível mínimo
são citados na seguinte ordem decrescente: 5.3, 5.4, 5.1, 5.2, 5.6 e 5.5.
4.2.6 Pessoal
O sexto item a ser analisado nesta seção corresponde ao PVF Pessoal. A Tabela 4.6
apresenta os resultados obtidos para o referido PVF, após a aplicação dos procedimentos
metodológicos previamente descritos neste trabalho.
O primeiro critério de avaliação dos resultados refere-se ao nível de esforço para
mudança da percepção "Ruim ou péssimo" para a posição "Excelente". Da observação da
tabela, nota-se que o PVSF 6.2 – “Alocação de pessoal capacitado em posições necessárias”
possui o maior nível de esforço para mudança, em uma escala constituída por 520 degraus. Na
ordem decrescente estão os PVSF 6.6, 6.3, 6.1 e 6.5. Em última posição, o PVSF 6.4 –
“Valorização dos especialistas em projetos de C2” possui o menor nível de esforço para
mudança das percepções posicionadas nos extremos da escala, com um valor de total de 170
56
degraus. Tal fato indica uma variação de 350 degraus entre os PVSF 6.2 e 6.4 para mudança
de percepções extremas.
O segundo critério de avaliação refere-se à taxa de contribuição para formação do PVF.
De acordo com os dados, observa-se que o PVSF 6.2 – “Alocação de pessoal capacitado em
posições necessárias” possui a maior taxa percentual, contribuindo com 32% do valor total do
PVF Pessoal. Na ordem decrescente, os PVSF que contribuem para a formação do PVF são:
6.3, 6.3, 6.5 e 6.4. Por fim, o PVSF 6.1 – “Existência de RH capacitados em projetos” é
aquele que possui a menor taxa percentual, contribuindo com 9% do valor total do PVF.
Tabela 4.6 – Valores formadores do PVF Pessoal
Critérios Nível
máxímo
Nível
percebido
Nível
mínimo
Tx Contrib
(%)
6.1 - Existência de RH capacitados em projetos 205 0 -105 9
6.2 - Alocação de pessoal capacitado em posições necessárias 310 0 -210 32
6.3 - Gestão dos recursos humanos da área de C2 240 100 -140 19
6.4 - Valorização dos especialistas em projetos de C2 135 0 -35 10
6.5 - Preparação de RH para reposicionamento em projetos de
C2 170 0 -70 11
6.6 - Envolvimento dos stakeholders nos projetos de C2 275 100 -175 19
Total 248 38 -148 100
Fonte: o autor
O terceiro critério observa o nível de percepção dos PVSF, obtido na pesquisa com os
usuários, o qual é apresentado na Figura 4.8. Sob esse perfil, observa-se que os PVSF 6.3 –
“Gestão dos recursos humanos da área de C2” e 6.6 – “Envolvimento dos stakeholders nos
projetos de C2” apresentam valor máximo, com o índice de percepção igual a 100 para cada
item. No outro extremo, o PVSF 6.1, 6.2, 6.4 e 6.5 apresentaram o menor índice de percepção
junto aos usuários, com valor igual a 0 para cada item.
57
Figura 4.8 – Critérios do PVF Pessoal
Fonte: o autor
O quarto critério avalia quanto o PVSF deve ser incrementado para atingir o máximo
nível de percepção. Os dados demonstram que o PVSF 6.2 – “Alocação de pessoal capacitado
em posições necessárias” apresenta a necessidade de maior esforço dentro do PVF para atingir
a máxima percepção, exigindo incremento de 310 degraus. Na sequência, os PVSF que
necessitam de esforço decrescente são: 6.1, 6.6, 6.5 e 6.3. Por fim, observa-se que o PVSF 6.4
– “Valorização dos especialistas em projetos de C2” apresenta a necessidade de apenas 135
degraus para alcance da máxima percepção.
O quinto critério de avaliação refere-se ao distanciamento do nível mínimo ao nível
percebido pelos usuários. Sob este critério, os PVSF que mais se distanciam do nível mínimo
são citados na seguinte ordem decrescente: 6.6, 6.3, 6.2, 6.1, 6.5 e 6.4.
4.2.7 Infraestrutura
O sétimo item a ser analisado nesta seção corresponde ao PVF Infraestrutura. A Tabela
4.7 apresenta os resultados obtidos para o referido PVF, após a aplicação dos procedimentos
metodológicos previamente descritos neste trabalho.
O primeiro critério de avaliação dos resultados refere-se ao nível de esforço para
mudança da percepção "Ruim ou péssimo" para a posição "Excelente". Da observação da
tabela, nota-se que o PVSF 7.4 – “Integração das estruturas de comunicações” possui o maior
nível de esforço para mudança, em uma escala constituída por 460 degraus. Na ordem
decrescente estão os PVSF 7.5, 7.3, 7.1 e 7.2. Em última posição, o PVSF 7.6 – “Instalação de
infraestrutura de apoio em projetos de C2 (armazenamento e acondicionamento de material)”
possui o menor nível de esforço para mudança das percepções posicionadas nos extremos da
58
escala, com um valor de total de 110 degraus. Tal fato indica uma variação de 350 degraus
entre os PVSF 7.4 e 7.6 para mudança de percepções extremas.
O segundo critério de avaliação refere-se à taxa de contribuição para formação do PVF.
De acordo com os dados, observa-se que o PVSF 7.4 – “Integração das estruturas de
comunicações” possui a maior taxa percentual, contribuindo com 42% do valor total do PVF
Infraestrutura. Na ordem decrescente, os PVSF que contribuem para a formação do PVF são:
7.5, 7.3, 7.1 e 7.6. Por fim, o PVSF 7.2 – “Simplicidade da arquitetura da infraestruturas” dos
projetos de C2 é aquele que possui a menor taxa percentual, contribuindo com 5% do valor
total do PVF.
Tabela 4.7 – Valores formadores do PVF Infraestrutura
Critérios Nível
máxímo
Nível
percebido
Nível
mínimo
Tx Contrib
(%)
7.1 - Existência de nós de integração nas estruturas de C2 175 100 -75 9
7.2 - Simplicidade da arquitetura da infraestrutura dos projetos
de C2 140 100 -40 5
7.3 - Gerenciamento unificado das redes de comunicações 210 100 -110 14
7.4 - Integração das estruturas de comunicações 280 100 -180 42
7.5 - Adequação das redes de comunicações (capacidade,
capilaridade, redundância) 245 100 -145 24
7.6 - Instalação de infraestrutura de apoio em projetos de C2
(armazenamento e acondicionamento de material) 105 100 -5 6
Total 235 100 -135 100
Fonte: o autor
O terceiro critério observa o nível de percepção dos PVSF, obtido na pesquisa com os
usuários, o qual é apresentado na Figura 4.9. Sob esse perfil, observa-se que todos os PVSF
apresentaram o índice de percepção igual a 100.
59
Figura 4.9 – Critérios do PVF Infraestrutura
Fonte: o autor
O quarto critério avalia quanto o PVSF deve ser incrementado para atingir o máximo
nível de percepção. Os dados demonstram que o PVSF 7.4 – “Integração das estruturas de
comunicações” apresenta a necessidade de maior esforço dentro do PVF para atingir a
máxima percepção, exigindo incremento de 180 degraus. Na sequência, os PVSF que
necessitam de esforço decrescente são: 7.5, 7.3, 7.1 e 7.2. Por fim, observa-se que o PVSF 7.6
– “Instalação de infraestrutura de apoio em projetos de C2 (armazenamento e
acondicionamento de material)” apresenta a necessidade de apenas 5 degraus para alcance da
máxima percepção.
O quinto critério de avaliação refere-se ao distanciamento do nível mínimo ao nível
percebido pelos usuários. Sob este critério, os PVSF que mais se distanciam do nível mínimo
são citados na seguinte ordem decrescente: 7.4, 7.5, 7.3, 7.1, 7.2 e 7.6.
4.2.8 Integração de Projetos de C2
Nesta subseção são analisados todos os PVF que conduzem à integração de Projetos de
com entregas de C2. A Tabela 4.8 apresenta os resultados consolidados de todos os PVF, após
a aplicação dos procedimentos metodológicos previamente descritos neste trabalho.
O primeiro critério de avaliação dos resultados refere-se ao nível de esforço para
mudança da percepção "Ruim ou péssimo" para a posição "Excelente". Da observação da
tabela, nota-se que o PVF 6 - Pessoal possui o maior nível de esforço para mudança, em uma
escala constituída por 396 degraus. Na ordem decrescente estão os PVF 5 - Ensino (382), 7 -
Infraestrutura (370), 2 - Processos (367), 1 - Doutrina (356) e 3 - Treinamento (354). Em
última posição, o PVF 4 - Material possui o menor nível de esforço para mudança das
60
percepções posicionadas nos extremos da escala, com um valor de total de 346 degraus. Tal
fato indica a existência de uma variação de 50 degraus entre os PVF 6 e 4 para mudança de
percepções extremas.
O segundo critério de avaliação refere-se à taxa de contribuição para formação da
integração de projetos com entregas de C2. De acordo com os dados, observa-se que o PVF 2
- Processos possui a maior taxa percentual, contribuindo com 27% do valor total da
Integração. Na ordem decrescente, os PVF que contribuem para a formação do item avaliado
neste trabalho são: PVF 1 - Doutrina (21%), PVF 6 - Pessoal (14%) e PVF 3 - Treinamento
(11%). Por fim, os PVF 4 – Material, 5 – Ensino e 7 - Infraestrutura contribuem,
individualmente, com uma taxa percentual de 9% para a integração de projetos com entregas
de C2.
Tabela 4.8 – Valores formadores da Integração de Projetos de C2
Critérios Nível
máxímo
Nível
percebido
Nível
mínimo
Tx Contrib
(%)
1 - Doutrina 228 89 -128 21
2 - Processos 234 101 -133 27
3 - Treinamento 227 118 -127 11
4 - Material 223 130 -123 9
5 - Ensino 241 100 -141 9
6 - Pessoal 248 38 -148 14
7 - Infraestrutura 235 100 -135 9
Total 234 94 -133 100
Fonte: o autor
O terceiro critério observa o nível de percepção dos PVF, obtido na pesquisa com os
usuários, o qual é apresentado na Figura 2.1. Sob esse perfil, observa-se que os PVF 4 -
Material apresenta valor máximo, com o índice de percepção igual a 130. Na sequência
decrescente, os itens avaliados com maior índice de percepção são: PVF 3 - Treinamento
(118), PVF 2 - Processos (101), PVF 5 - Ensino (100), PVF 7 - Infraestrutura (100) e PVF 1 -
Doutrina (89). No outro extremo, o PVF 6 - Pessoal é aquele que apresenta o menor índice de
percepção junto aos usuários, com valor igual a 38.
61
Figura 4.10 – Integração de Projetos de C2
Fonte: o autor
O quarto critério avalia quanto o PVF deve ser incrementado para atingir o máximo
nível de percepção. Os dados demonstram que o PVF 6 - Pessoal apresenta a necessidade de
maior esforço para atingir a máxima percepção, exigindo incremento de 210 degraus. Na
sequência, os PVF que necessitam de maior esforço, em escala decrescente são: 5 - Ensino
(141), 1 - Doutrina (139), 7 - Infraestrutura (135), 2 - Processos (133) e 3 - Treinamento
(109). Por fim, observa-se que PVF 4 - Material apresenta a necessidade de apenas 93 degraus
para alcance da máxima percepção.
O quinto critério de avaliação refere-se ao distanciamento do nível mínimo ao nível
percebido pelos usuários. Sob este critério, os itens avaliados que mais se distanciam deste
valor, em ordem decrescente, são PVF 4 - Material (253), PVF 3- Treinamento (245), PVF 5-
Ensino (241), PVF 7 - Infraestrutura (235), PVF 2 – Processos (234) e PVF 1 - Doutrina
(217). O PVF 6 - Pessoal encontra-se com maior proximidade do nível mínimo, separado por
apenas 186 degraus daquele valor.
Ainda, a Figura 4.11 apresenta os índices máximos possíveis dos PVF, um comparativo
entre os índices obtidos de cada PVF e, por fim, o índice de integração percebido entre os
usuários de projetos com entregas de C2. O índice de integração percebido foi avaliado em
61,85, de um total de 100 possíveis (61,85%).
62
Figura 4.11 – Nível de Integração de Projetos de C2
Fonte: o autor
4.3 Discussão dos resultados
A presente subseção discute os resultados obtidos neste trabalho, integrando os aspectos
teóricos com os fatores relacionados à integração de projetos com entregas de C2.
Quanto ao tema da pesquisa, apresentaram menor nível de esforço para mudança, da
pior para a melhor percepção, os seguintes fatores: Material, Treinamento e Ensino, tendo
como principais contribuintes os itens a seguir: adequação do material para as necessidades de
C2, existência de capacitação continuada, desenvolvimento do itinerário formativo (trilha do
conhecimento), padronização de processos e protocolos de C2, integração dos requisitos dos
projetos de C2 e adequação do treinamento em função das atividades de C2 a serem
executadas. Tal fato corrobora as observações de Alberts (2006), que defende a idéia de que
pequenos investimentos em material e treinamento podem trazer resultados imediatos para as
atividades de Comando e Controle. Ainda, segundo o autor, o componente ensino é
considerado como aquele que apresenta maior persistência, trazendo resultados mais
duradouros.
Em termos conceituais, os fatores visualizados como maiores responsáveis pela
integração de projetos com entregas de C2 foram Processos, Doutrina e Treinamento,
apoiados principalmente pelos seguintes itens: padronização de processos e protocolos de C2,
matricialidade das estruturas de projetos de C2, integração dos requisitos dos projetos de C2,
alinhamento dos objetivos dos Projetos de C2 e alocação de pessoal capacitado em posições
63
necessárias. Os fatores acima fortalecem os argumentos apresentados por Alberts (2006), que
apresenta como fatores de sucesso para agilidade de Comando e Controle a necessidade de
alinhamento dos processos; o conhecimento das missões, atividades e tarefas da organização;
e o amplo treinamento com os meios disponíveis para a organização. Entretanto, segundo
Brasil (2014), apesar dos PVF apresentarem diferentes taxas de contribuição, todos os fatores
apresentados são determinantes, inter-relacionados e indissociáveis, na medida em que
contribuem para a obtenção de capacidades para projetos de C2.
Todavia, quanto aos Projetos de C2 do Portfólio do EB, os fatores que apresentaram
maiores índices de percepção quanto à contribuição para a integração foram Material,
Treinamento e Processos. Apresentaram as mais altas percepções junto aos usuários os
seguintes itens: adequação do material para as necessidades de C2, existência de capacitação
continuada, centralização das aquisições de materiais e o acompanhamento dos processos
evolutivos de tecnologia. Tal observação encontra amparo nas iniciativas indutoras da
transformação dos processos do Exército Brasileiro, proporcionadas pelos Projetos
Estratégicos do Exército (EPEx, 2019). Ressalta-se que nos projetos de Comando e Controle,
os itens de maior impacto para os usuários finais estão relacionadas aos itens material e
treinamento (BRASIL, 2015). Ainda, devido à complexidade da integração de projetos com
entregas de C2, torna-se mais evidente ao usuário o desenvolvimento de novos processos para
alcance das capacidades máximas das entregas dos projetos, resultando em maior impacto na
percepção quanto ao comportamento do sistema, ao comportamento humano e à ambiguidade.
(PMI, 2017).
Reforça esse entendimento a observação da elevada diferença entre o nível percebido
pelos usuários e nível máximo de percepção do modelo quanto à integração de C2 nos
projetos, indicando reduzida pontuação dos fatores Pessoal, Ensino e Doutrina. A baixa
pontuação também foi observada nos itens alocação de pessoal capacitado em posições
necessárias, existência de RH capacitados em projetos, desenvolvimento do itinerário
formativo (trilha do conhecimento), padronização de processos e protocolos de C2, integração
dos requisitos dos projetos de C2, e adequação do treinamento em função das atividades de
C2 a serem executadas. Alberts (2006) destaca que os fatores relacionados à formação de
recursos (pessoal e capacitação) apresentam efeitos mais duradouros nas instituições e
projetos de C2 e que, ao mesmo tempo, são aqueles que exigem maior esforço para alcance de
resultados favoráveis para a agilidade nas atividades de C2. Brasil (2015) reforça que a
64
interoperabilidade buscada nos projetos de C2 deve surgir da constante confrontação entre a
interoperabilidade técnica e a interoperabilidade organizacional, as quais estão intimamente
ligadas aos itens pessoal, ensino e doutrina, assim como conectadas aos domínios físico,
informacional, cognitivo e social.
Na sequência, da análise do distanciamento entre a mínima percepção possível e o nível
percebido pelos usuários, observa-se que os fatores que mais evoluíram para a integração de
projetos de C2 foram Material, Treinamento e Ensino. Esse nível de evolução foi alcançado
em função de itens relacionados com a adequação do material para as necessidades de C2,
existência de capacitação continuada, desenvolvimento do itinerário formativo (trilha do
conhecimento), padronização de processos e protocolos de C2, integração dos requisitos dos
projetos de C2 e adequação do treinamento para atividades de C2. Destaca-se, novamente,
que os fatores Material, Treinamento e Ensino são influenciadas pelas transformações
originadas com as iniciativas indutoras da transformação dos processos do Exército Brasileiro
(EPEx, 2019), alcançando posição de destaque quanto ao critério referente à evolução para
integração de projetos de C2.
Por fim, os dados obtidos pela pesquisa e calculados pelo software myMCDA-C
apontam que o índice de integração de projetos com entregas de Comando e Controle, de
acordo com a percepção dos usuários, é de 61,85%. De forma geral, este valor encontra-se
dentro dos pontos ótimos do modelo, apresentando posição intermediária entre a indiferença e
excelência na percepção dos usuários. Por outro lado, como apresentado no referencial teórico
deste trabalho, os projetos de Comando e Controle exigem que todas as interfaces entre as
autoridades, os processos e a infraestrutura estejam perfeitamente conectadas e integradas, de
forma a garantir o perfeito alcance da consciência situacional e a obtenção da capacidade de
operar sobre os princípios da guerra centrada em redes. Com os presentes resultados, observa-
se que ainda existe considerável número (39,15%) de interfaces a serem conectadas junto aos
projetos com entregas de C2. Tal fato aponta para riscos de falhas quanto à interoperabilidade
e indica a necessidade de atuação, particularmente, sobre os fatores considerados
oportunidades de melhoria para a integração de projetos de C2.
65
4.4 Alcance dos objetivos propostos
Quando analisados os objetivos propostos do trabalho, os resultados atingidos pela
pesquisa demonstram que as informações necessárias para a validação foram atingidas.
Assim, o Quadro 4.1 exemplifica os objetivos e os resultados.
Quadro 4.1 – Identificação dos Objetivos e Resultados
Objetivos Localização Resultados
Destacar os principais conceitos aplicáveis ao
C2 e a integração de projetos no Exército
Brasileiro
2.1 a 2.4 No presente trabalho foram identificados e
apresentados os conceitos de Comando e
Controle (C2), consciência situacional,
integração, interoperabilidade e complexidade,
além de suas interações para alinhamento de
objetivos de Projetos relacionados com a área
de C2.
Identificar, dentre os projetos do Portfólio de
Programas Estratégicos do Exército, aqueles
que possuem entregas relacionadas com C2.
2.5 Dentre os 16 Programas Estratégicos do
Exército, verificou-se que 13 possuem projetos
relacionados com a área de C2, exigindo
procedimentos para a integração das
capacidades proporcionadas por essas
iniciativas.
Identificar os principais fatores que contribuem
para integração de Projetos com entregas de
Comando e Controle.
3 A execução de 3 sessões de brainstorming
permitiram a identificação de 42 fatores,
agrupados sob 7 componentes geradores de
capacidade, que contribuem para a integração
de projetos com entrega de soluções de
Comando e Controle.
Examinar a percepção dos usuários quanto aos
fatores que contribuem para a integração dos
Projetos da área de Comando e Controle do
Portfólio do EB.
4.2.1 a
4.2.7
As respostas aos questionamentos permitiram
identificar a percepção dos usuários sobre cada
fator contribuinte para a integração de projetos
de C2.
Identificar os principais fatores que, sob a
percepção do usuário, mais contribuem para a
integração de C2 nos Programas Estratégicos
do Exército.
4.2.8 e 4.3 Os resultados da pesquisa apontaram que os
fatores Material, Treinamento e Processos são
vistos pelos usuários como os fatores que mais
contribuem para a integração de Projetos com
entregas de C2. Apóia tal percepção a
pontuação recebida por aspectos relacionados
à adequação do material e a existência de
capacitação continuada para operação dos
meios.
66
Identificar oportunidades de melhoria para
integração dos Projetos com entregas de C2
4.3 De maneira global, as maiores oportunidades
de melhoria para integração dos projetos estão
relacionadas ao fator Pessoal e ao fator
Doutrina. Observou-se a possibilidade de
atuação com maior ênfase sobre aspectos
voltados à alocação de pessoal, capacitação de
RH para projetos, desenvolvimento do
itinerário formativo (trilha do conhecimento),
padronização de processos e protocolos de C2
e a integração dos requisitos dos projetos de
C2.
Fonte: o autor
67
5. CONCLUSÃO
A necessidade de alcance da consciência situacional plena no complexo relacionamento
entre sensores, decisores e atuadores tem imposto demandas desafiadoras à integração de
projetos militares. Essa complexidade é evidenciada, particularmente, nos projetos voltados à
obtenção de capacidades de Comando e Controle, que exigem elevado grau de
interoperabilidade entre os sistemas.
Na tentativa de indicar caminhos para a solução do problema, o presente trabalho
buscou identificar fatores que influenciam na integração de projetos com entregas de
Comando e Controle, assim como apresentar oportunidades para incremento dessa atividade.
Orientado pelo objetivo geral do trabalho, empregou-se a metodologia MCDA-C para
indicação de 42 fatores que contribuíram para a solução do problema de pesquisa e para a
avaliação da integração desses projetos do EB.
Observou-se, pelos resultados obtidos, que influem enfaticamente para a integração de
projetos com entregas de C2 os fatores relacionados com Processos, Doutrina e Treinamento.
Por outro lado, segundo a avaliação dos usuários, os itens que mais têm impactado na referida
integração são Material, Treinamento e Processos. Ainda, os fatores que exigem maior
atenção para incremento da referida integração de projetos são Pessoal, Ensino e Doutrina. No
aspecto global, a avaliação final da integração de projetos com entregas de C2 atingiu um
índice de 61,85%. Uma vez que o Comando e Controle é caracterizado pelo harmônico
estabelecimento de interfaces entre autoridades, processos e infraestrutura, observa-se a
necessidade de atuação sobre os fatores considerados oportunidades de melhoria, buscando
permitir o alcance da interoperabilidade plena e de elevar os níveis de consciência situacional
do conjunto formado por sensores, decisores e atuadores.
5.1 Limitações do Trabalho
O trabalho foi limitado pelo tamanho da população de usuários de projetos com entregas
de C2 (condição de militares com elevada experiência) e pela amostra da população alcançada
na pesquisa. Apesar de obter índice de confiança e de margem de erro compatíveis com os
estudos pertinentes às ciências sociais, o emprego de amostras mais significativas podem
68
ampliar a percepção de determinados fatores relevantes junto ao universo de pesquisa e
indicar ações ainda mais específicas para o incremento da integração de projetos com entregas
de C2.
5.2 Recomendações do Trabalho
Recomenda-se que sejam realizados novos estudos para indicar ações voltadas a
potencializar os resultados dos fatores com maior impacto na integração de projetos de C2,
assim como identificar oportunidades de melhoria para os fatores menos percebidos pelos
usuários. Ainda, considera-se relevante realizar estudos específicos sobre cada Ponto de Vista
Fundamental elencado como contribuinte para a integração de projetos com entregas de C2,
com a finalidade de ampliar a produção acadêmica sobre o tema.
69
BIBLIOGRAFIA
ALBERTS, D. S.; HAYES R. E. Command Arrangements for Peace Operations.
Washington, DC: CCRP Publications Series. 1995.
_______. Power to the Edge: Command and Control in the Information Age.
Washington, DC: CCRP Publications Series. 2003.
_______; GARSTKA, J. J.; STEIN, F. P. Network centric warfare: developing and
leveraging information superiority. Washington, DC: CCRP Publications Series. 2005.
_______. Understanding Command and Control. Washington, DC: CCRP Publications
Series. 2006.
_______; GARSTKA, J. J.; HAYES, R. E.; SIGNORI, D. T. Understanding Information
Age Warfare. Washington, DC: CCRP Publications Series. 2001.
_______; NISSEN, M. E. Toward Harmonizing Command and Control with Organization and
Management Theory. The International C2 Journal, Volume 3, Number 2, 2009.
AZEVEDO, R. C. D.; LACERDA, R. T. D. O.; ENSSLIN, L.; JUNGLES, A. E.; ENSSLIN,
S. R. Performance Measurement to Aid Decision Making in the Budgeting Process for
Apartment-Building Construction: Case Study Using MCDA-C. Journal of Construction
Engineering and Management, v. 139, n. 2, p. 225–235, 2013.
BALESTRIN, A.; VERSCHOORE, J. R. Réplica - Redes são Redes ou Redes são
Organizações? Revista de Administração Contemporânea, v. 18, n. 4, p. 523–533, 2014.
BANA e COSTA, C. A. (Ed.). Readings in multiple criteria decision aid. Berlin: Springer,
1990.
BRASIL. Exército Brasileiro. EB20-MC-10.205 Comando e Controle, 1ª Edição, Brasília:
EB, 2015.
_______. _______. EB20-MF-10.102 Doutrina Militar Terrestre, 1ª Edição, Brasília: EB,
2014.
_______. _______. EB20-N-08.001 - Normas para Elaboração, Gerenciamento e
Acompanhamento de Projetos no Exército Brasileiro (NEGAPEB). Brasília: EB, 2013.
_______. Ministério da Defesa. Doutrina para o Sistema Militar de Comando e Controle -
MD31-M-03, Brasília: MD, 2015.
BURITA, Ladislav. Command and Control Information Systems Interoperability in
NATO. Bratislava, Eslováquia. 2010.
70
C2COE. NATO Command and Control Centre of Excellence. Disponível em
http://www.c2coe.org. Acesso em 13 de maio de 2019.
CASTELLS, M. The rise of the network society. Blackwell: Oxford. 1996.
CEBROWSKI, A. K.; GARSTKA, J. J. Network-Centric Warfare: Its Origin and Future. U.S.
Naval Institute Proceedings, 124, n. 1, 28-35, 1998.
CIMIC COE. CIMIC Field Handbook. 3rd edition. Civil-Military Cooperation Centre of
Excellence (CCOE) 2012. The Netherlands: CIMIC COE, 2012.
ENSSLIN, L.; MONTIBELLER, G. N.; NORONHA, S. M. Apoio à decisão: metodologias
para estruturação de problemas e avaliação multicritério de alternativas. Florianópolis:
Insular, 2001.
ENSSLIN, L. et al., Avaliação do desempenho de empresas terceirizadas como o uso da
metodologia multicritério de apoio à decisão – construtivista. Pesquisa Operacional, v. 30, n.
1, p. 125-152, 2010.
_______. Improved decision aiding in human resource management: a case using
constructivist multi-criteria decision aiding. International Journal of Productivity and
Performance Management, v. 62, n. 7, 2013.
_______; ENSSLIN, S. R.; ROCHA, S.; et al. Modelo multicritério de apoio à decisão
construtivista no processo de avaliação de fornecedores. Production, vol. 23, no. 2, p. 402–
421, 2012.
EPEx. O portfólio do Escritório de Projetos do Exército Brasileiro. Disponível em
<http://www.epex.eb.mil.br> Acesso em 13 de maio de 2019.
FORD, D. A vision so noble: John Boyd, the OODA Loop, and America's War on
Terror. New Hampshire: Warbird Books, 2010.
GASKELL, George. Pesquisa Qualitativa com texto, imagem e som - um manual prático.
7. ed. Petrópolis: Vozes, 2008.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
GOMES, C. F.; GOMES, L. F. A. M. Tomada de decisão gerencial: enfoque multicritério.
4. ed. São Paulo: Atlas, 2012.
GOMES, L. F. M.; ARAYA, M. C. G.; CARIGNANO, C. Tomada de decisões em cenários
complexos. São Paulo: Cengage Learning. 2004.
KEENY, R. L.; RAIFFA, H. Decision with multiple objectives: preferences and value
trade-offs. Cambridge: Cambridge University, 1993.
71
KINGSTON, G.; FEWELL, S.; RICHER, W. An Organizational Interoperability Agility
Model. In 10th ICCRTS (CD). 2005.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia científica. 2. ed. ver. ampl. São Paulo:
Atlas, 1991.
MATTAR, F. N. Pesquisa de marketing: metodologia, planejamento. 5. ed. São Paulo:
Atlas, 1999.
MINAYO, M. C. S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 4. ed. Rio
de Janeiro: ABRASCO, 1996.
MORGAN, D. L. Focus group as qualitative research. London: Sage, 1997.
NATO. STANAG AACP-2- Guidelines on the Contractual Issues Connected with the
Integrated Logistics Support Concept. Brussels: NATO, 1998.
NATO. AAP-6 - NATO Glossary of Terms and Definitions. Brussels: NATO, 2014.
_______. ACodP-1 - NATO Manual On Codification 2017. NATO Support and
Procurement Agency (NSPA) on behalf of The Group of National Directors on Codification
(AC/135). Publicado em julho de 2017. Disponível em
https://www.nato.int/structur/AC/135/acodp1/ACodP1_E.pdf. Acesso em 25 de setembro de
2018.
NEUENFELDT Jr, Alvaro L; MACHADO, Caroline M; SILUK, Julio C. M.; SOLIMAN,
Marlon; HUPFER, Naiara T; PARIS, Sabine R. Comparativo entre as metodologias MCDA-
C, DEA e AHP. Revista da FAE, Curitiba, v. 18, n. 1, p. 6 - 19, jan./jun. 2015.
PMI. Um guia do conhecimento em gerenciamento de projetos (PMBoK). Pensilvânia:
Project Management Institute, Inc., 2017.
RODRIGUES, E.C.C. Metodologia para Investigação da Percepção das Inovações na
Usabilidade do Sistema Metroviário: Uma Abordagem Antropotecnológica. 262 f.
Dissertação (Doutorado em Transportes), Programa de Pós-Graduação em Transportes.
Universidade de Brasília, Brasília, 2014.
RECK, Ângelo B; SCHULTZ, Glauco. Aplicação da Metodologia Multicritério de Apoio à
Decisão no Relacionamento Interorganizacional na Cadeia da Avicultura de Corte. Revista de
Economia e Sociologia Rural, Brasília, v. 54 n. 4 Oct/Dec. 2016.
ROY, B. Decision science or decision-aid science? European Journal of Operational
Research, Amsterdam, v. 66, p. 184-203, 1993.
ROY, B. e VANDERPOOTEN, D. The European School of MCDA: Emergence,
Basic Features and Current Works. Journal of Multi-Criteria Decision Analysis, v.5, p.22-
38. 1996.
72
SANTOS, G. E. O. Cálculo Amostral: calculadora on-line. Disponível em:
<http://www.calculoamostral.vai.la>. Acesso em: 21 novemmbro de 2016.
SAYÃO, L. F.; MARCONDES, C. H. O desafio da interoperabilidade e as novas perspectivas
para as bibliotecas digitais. Transinformação, vol. 20, no. 2, p. 133–148, 2008.
SHETH, A. P. Changing Focus on Interoperability in Information Systems: From System,
Syntax, Structure to Semantics. In: Goodchild M., Egenhofer M., Fegeas R., Kottman C. (eds)
Interoperating Geographic Information Systems. The Springer International Series in
Engineering and Computer Science, vol 495. Springer, Boston, MA. 1999.
TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em
educação. São Paulo: Atlas, 1987.
ZANELLA, L. C. H. Metodologia de estudo e de pesquisa em administração. Brasília :
CAPES, 2009.
73
APÊNDICE – FORMULÁRIO DE PESQUISA
Integração de Projetos com entregas de Comando e Controle
Este formulários tem por finalidade colher subsídios para elaboração de Trabalho de
Conclusão de Curso do MBA em Gestão de Projetos EPEx/UNB. O trabalho está sendo
conduzido pelo TC Com LEHMKUHL, do Comando de Comunicações e Guerra Eletrônica
do Exército (CCOMGEx) e tem por objetivo analisar o nível da integração de projetos com
entregas relacionadas às atividades de Comando e Controle.
Identificação
Seu posto/graduação Marcar apenas uma oval.
o General o Coronel
o Tenente-Coronel
o Major
o Capitão o Tenente
o Subtenente
o Sargento
Sua função atual Texto livre.
Sua experiência Marque todas que se aplicam.
o Formação/Especialista em Projetos
o Formação/Especialista em Comando e Controle
1. Doutrina
1.1 - Qual sua percepção, quanto ao fator "Alinhamento dos Objetivos dos Projetos de C2", para a integração de
projetos do Exército Brasileiro com entregas relacionadas ao Comando e Controle. Marcar apenas uma oval.
o Excelente o Muito bom
o Parcialmente bom
o Indiferente
o Ruim ou péssimo
1.2 - Qual sua percepção, quanto ao fator "Padronização de requisitos e estruturas de C2", para a integração de
projetos do Exército Brasileiro com entregas relacionadas ao Comando e Controle. Marcar apenas uma oval.
o Excelente o Muito bom
o Parcialmente bom
o Indiferente
o Ruim ou péssimo
74
1.3 - Qual sua percepção, quanto ao fator "Adoção de políticas e diretrizes de interoperabilidade", para a integração
de projetos do Exército Brasileiro com entregas relacionadas ao Comando e Controle. Marcar apenas uma oval.
o Excelente
o Muito bom
o Parcialmente bom o Indiferente
o Ruim ou péssimo
1.4 - Qual sua percepção, quanto ao fator "Aproveitamento de lições aprendidas dos Projetos de C2", para a
integração de projetos do Exército Brasileiro com entregas relacionadas ao Comando e Controle. Marcar apenas uma oval.
o Excelente
o Muito bom
o Parcialmente bom o Indiferente
o Ruim ou péssimo
1.5 - Qual sua percepção, quanto ao fator "Atualização da produção doutrinária relacionados a projetos de C2",
para a integração de projetos do Exército Brasileiro com entregas relacionadas ao Comando e Controle. Marcar apenas uma oval.
o Excelente
o Muito bom
o Parcialmente bom o Indiferente
o Ruim ou péssimo
1.6 - Qual sua percepção, quanto ao fator "Integração dos requisitos dos projetos de C2", para a integração de
projetos do Exército Brasileiro com entregas relacionadas ao Comando e Controle. Marcar apenas uma oval.
o Excelente
o Muito bom
o Parcialmente bom o Indiferente
o Ruim ou péssimo
2. Processos
2.1 - Qual sua percepção, quanto ao fator "Padronização de processos e protocolos de C2", para a integração de projetos do Exército Brasileiro com entregas relacionadas ao Comando e Controle. Marcar apenas uma oval.
o Excelente
o Muito bom o Parcialmente bom
o Indiferente
o Ruim ou péssimo
2.2 - Qual sua percepção, quanto ao fator "Modularização de componentes e processos de C2", para a integração de projetos do Exército Brasileiro com entregas relacionadas ao Comando e Controle. Marcar apenas uma oval.
o Excelente
o Muito bom o Parcialmente bom
o Indiferente
o Ruim ou péssimo
75
2.3 - Qual sua percepção, quanto ao fator "Gestão da documentação de projetos de C2", para a integração de
projetos do Exército Brasileiro com entregas relacionadas ao Comando e Controle. Marcar apenas uma oval.
o Excelente
o Muito bom
o Parcialmente bom o Indiferente
o Ruim ou péssimo
2.4 - Qual sua percepção, quanto ao fator "Matricialidade das estruturas de projetos de C2", para a integração de
projetos do Exército Brasileiro com entregas relacionadas ao Comando e Controle. Marcar apenas uma oval.
o Excelente
o Muito bom
o Parcialmente bom o Indiferente
o Ruim ou péssimo
2.5 - Qual sua percepção, quanto ao fator "Nível de centralização de estruturas", para a integração de projetos do
Exército Brasileiro com entregas relacionadas ao Comando e Controle. Marcar apenas uma oval.
o Excelente
o Muito bom
o Parcialmente bom o Indiferente
o Ruim ou péssimo
2.6 - Qual sua percepção, quanto ao fator "Acompanhamento dos processos evolutivos de tecnologia", para a
integração de projetos do Exército Brasileiro com entregas relacionadas ao Comando e Controle. Marcar apenas uma oval.
o Excelente
o Muito bom
o Parcialmente bom o Indiferente
o Ruim ou péssimo
3.Treinamento
3.1 - Qual sua percepção, quanto ao fator "Compatibilidade do treinamento com as entregas de C2", para a integração de projetos do Exército Brasileiro com entregas relacionadas ao Comando e Controle. Marcar apenas uma oval.
o Excelente
o Muito bom o Parcialmente bom
o Indiferente
o Ruim ou péssimo
3.2 - Qual sua percepção, quanto ao fator "Execução de treinamentos progressivos", para a integração de projetos do Exército Brasileiro com entregas relacionadas ao Comando e Controle. Marcar apenas uma oval.
o Excelente
o Muito bom o Parcialmente bom
o Indiferente
o Ruim ou péssimo
76
3.3 - Qual sua percepção, quanto ao fator "Existência de capacitação continuada", para a integração de projetos do
Exército Brasileiro com entregas relacionadas ao Comando e Controle. Marcar apenas uma oval.
o Excelente
o Muito bom
o Parcialmente bom o Indiferente
o Ruim ou péssimo
3.4 - Qual sua percepção, quanto ao fator "Adequação do treinamento em função das atividades de C2 a serem
executadas", para a integração de projetos do Exército Brasileiro com entregas relacionadas ao Comando e Controle. Marcar apenas uma oval.
o Excelente
o Muito bom o Parcialmente bom
o Indiferente
o Ruim ou péssimo
3.5 - Qual sua percepção, quanto ao fator "Institucionalização dos planos de treinamento", para a integração de projetos do Exército Brasileiro com entregas relacionadas ao Comando e Controle. Marcar apenas uma oval.
o Excelente
o Muito bom o Parcialmente bom
o Indiferente
o Ruim ou péssimo
3.6 - Qual sua percepção, quanto ao fator "Emprego de centros de treinamento", para a integração de projetos do Exército Brasileiro com entregas relacionadas ao Comando e Controle. Marcar apenas uma oval.
o Excelente
o Muito bom o Parcialmente bom
o Indiferente
o Ruim ou péssimo
4. Material
4.1 - Qual sua percepção, quanto ao fator "Centralização das aquisições de materiais", para a integração de projetos
do Exército Brasileiro com entregas relacionadas ao Comando e Controle. Marcar apenas uma oval.
o Excelente o Muito bom
o Parcialmente bom
o Indiferente
o Ruim ou péssimo
4.2 - Qual sua percepção, quanto ao fator "Adequação do material para as necessidades de C2", para a integração
de projetos do Exército Brasileiro com entregas relacionadas ao Comando e Controle. Marcar apenas uma oval.
o Excelente o Muito bom
o Parcialmente bom
o Indiferente
o Ruim ou péssimo
77
4.3 - Qual sua percepção, quanto ao fator "Eficiência do processo de rastreabilidade de requisitos de material de
C2", para a integração de projetos do Exército Brasileiro com entregas relacionadas ao Comando e Controle. Marcar apenas uma oval.
o Excelente
o Muito bom
o Parcialmente bom o Indiferente
o Ruim ou péssimo
4.4 - Qual sua percepção, quanto ao fator "Compatibilidade do processo logístico com as demandas logísticas do
material", para a integração de projetos do Exército Brasileiro com entregas relacionadas ao Comando e Controle. Marcar apenas uma oval.
o Excelente
o Muito bom
o Parcialmente bom o Indiferente
o Ruim ou péssimo
4.5 - Qual sua percepção, quanto ao fator "Suporte aos softwares de C2 desenvolvidos", para a integração de
projetos do Exército Brasileiro com entregas relacionadas ao Comando e Controle. Marcar apenas uma oval.
o Excelente
o Muito bom
o Parcialmente bom o Indiferente
o Ruim ou péssimo
4.6 - Qual sua percepção, quanto ao fator "Eficiência do processo de avaliação de material de C2", para a
integração de projetos do Exército Brasileiro com entregas relacionadas ao Comando e Controle. Marcar apenas uma oval.
o Excelente
o Muito bom
o Parcialmente bom o Indiferente
o Ruim ou péssimo
5. Ensino
5.1 - Qual sua percepção, quanto ao fator "Existência de linhas de ensino direcionadas à integração de C2", para a
integração de projetos do Exército Brasileiro com entregas relacionadas ao Comando e Controle. Marcar apenas uma oval.
o Excelente
o Muito bom
o Parcialmente bom o Indiferente
o Ruim ou péssimo
5.2 - Qual sua percepção, quanto ao fator "Gestão do conhecimento dos processos de integração de C2", para a
integração de projetos do Exército Brasileiro com entregas relacionadas ao Comando e Controle. Marcar apenas uma oval.
o Excelente
o Muito bom
o Parcialmente bom o Indiferente
o Ruim ou péssimo
78
5.3 - Qual sua percepção, quanto ao fator "Desenvolvimento do itinerário formativo (trilha do conhecimento)", para
a integração de projetos do Exército Brasileiro com entregas relacionadas ao Comando e Controle. Marcar apenas uma oval.
o Excelente
o Muito bom
o Parcialmente bom o Indiferente
o Ruim ou péssimo
5.4 - Qual sua percepção, quanto ao fator "Formação de competências específicas em função dos cargos a serem
desempenhados", para a integração de projetos do Exército Brasileiro com entregas relacionadas ao Comando e Controle. Marcar apenas uma oval.
o Excelente
o Muito bom o Parcialmente bom
o Indiferente
o Ruim ou péssimo
5.5 - Qual sua percepção, quanto ao fator "Integração do vetor ensino com vetor de projetos", para a integração de projetos do Exército Brasileiro com entregas relacionadas ao Comando e Controle. Marcar apenas uma oval.
o Excelente
o Muito bom o Parcialmente bom
o Indiferente
o Ruim ou péssimo
5.6 - Qual sua percepção, quanto ao fator "Divulgação de fundamentos de projetos nos estabelecimentos de ensino", para a integração de projetos do Exército Brasileiro com entregas relacionadas ao Comando e Controle. Marcar apenas uma oval.
o Excelente
o Muito bom o Parcialmente bom
o Indiferente
o Ruim ou péssimo
6. Pessoal
6.1 - Qual sua percepção, quanto ao fator "Existência de RH capacitados em projetos", para a integração de projetos do Exército Brasileiro com entregas relacionadas ao Comando e Controle. Marcar apenas uma oval.
o Excelente
o Muito bom o Parcialmente bom
o Indiferente
o Ruim ou péssimo
6.2 - Qual sua percepção, quanto ao fator "Alocação de pessoal capacitado em posições necessárias", para a integração de projetos do Exército Brasileiro com entregas relacionadas ao Comando e Controle. Marcar apenas uma oval.
o Excelente
o Muito bom o Parcialmente bom
o Indiferente
o Ruim ou péssimo
79
6.3 - Qual sua percepção, quanto ao fator "Gestão dos recursos humanos da área de C2", para a integração de
projetos do Exército Brasileiro com entregas relacionadas ao Comando e Controle. Marcar apenas uma oval.
o Excelente
o Muito bom
o Parcialmente bom o Indiferente
o Ruim ou péssimo
6.4 - Qual sua percepção, quanto ao fator "Valorização dos especialistas em projetos de C2", para a integração de
projetos do Exército Brasileiro com entregas relacionadas ao Comando e Controle. Marcar apenas uma oval.
o Excelente
o Muito bom
o Parcialmente bom o Indiferente
o Ruim ou péssimo
6.5 - Qual sua percepção, quanto ao fator "Preparação de RH para reposicionamento em projetos de C2", para a
integração de projetos do Exército Brasileiro com entregas relacionadas ao Comando e Controle. Marcar apenas uma oval.
o Excelente
o Muito bom
o Parcialmente bom o Indiferente
o Ruim ou péssimo
6.6 - Qual sua percepção, quanto ao fator "Envolvimento dos stakeholders (interessados) nos projetos de C2", para
a integração de projetos do Exército Brasileiro com entregas relacionadas ao Comando e Controle. Marcar apenas uma oval.
o Excelente
o Muito bom
o Parcialmente bom o Indiferente
o Ruim ou péssimo
7. Infraestrutura
7.1 - Qual sua percepção, quanto ao fator "Existência de nós de integração nas estruturas de C2", para a integração de projetos do Exército Brasileiro com entregas relacionadas ao Comando e Controle. Marcar apenas uma oval.
o Excelente
o Muito bom o Parcialmente bom
o Indiferente
o Ruim ou péssimo
7.2 - Qual sua percepção, quanto ao fator "Simplicidade da arquitetura da infraestruturas dos projetos de C2", para a integração de projetos do Exército Brasileiro com entregas relacionadas ao Comando e Controle. Marcar apenas uma oval.
o Excelente
o Muito bom o Parcialmente bom
o Indiferente
o Ruim ou péssimo
80
7.3 - Qual sua percepção, quanto ao fator "Gerenciamento unificado das redes de comunicações", para a integração
de projetos do Exército Brasileiro com entregas relacionadas ao Comando e Controle. Marcar apenas uma oval.
o Excelente
o Muito bom
o Parcialmente bom o Indiferente
o Ruim ou péssimo
7.4 - Qual sua percepção, quanto ao fator "Integração das estruturas de comunicações", para a integração de
projetos do Exército Brasileiro com entregas relacionadas ao Comando e Controle. Marcar apenas uma oval.
o Excelente
o Muito bom
o Parcialmente bom o Indiferente
o Ruim ou péssimo
7.5 - Qual sua percepção, quanto ao fator "Adequação das redes de comunicações (capacidade, capilaridade,
redundância)", para a integração de projetos do Exército Brasileiro com entregas relacionadas ao Comando e Controle. Marcar apenas uma oval.
o Excelente
o Muito bom o Parcialmente bom
o Indiferente
o Ruim ou péssimo
7.6 - Qual sua percepção, quanto ao fator "Instalação de infraestrutura de apoio em projetos de C2 (armazenamento e acondicionamento de material)", para a integração de projetos do Exército Brasileiro com entregas relacionadas
ao Comando e Controle. Marcar apenas uma oval.
o Excelente o Muito bom
o Parcialmente bom
o Indiferente
o Ruim ou péssimo