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Universidade de São Paulo Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Laboratório de Sinótica Rastreamento de Sistemas Convectivos FORTRACC Diego Simões Fernandes

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Universidade de São PauloInstituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas

Laboratório de Sinótica

Rastreamento de Sistemas ConvectivosFORTRACC

Diego Simões Fernandes

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INTRODUÇÃO Satélite Geoestacionário GOES

Vantagens: Freqüência; Definição espacial; Caráter operacional.

Estas características são úteis para desenvolver e aplicar métodos de monitoramento afim de fornecer informações para previsão do impacto de alguns fenômenos meteorológicos, que ocorrem na escala de horas.

Crescimento e velocidade dos SCM;

Estimativa de precipitação.

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INTRODUÇÃO

Monitorar o deslocamento dos SCM é de grande importância para a previsão de tempo e de fenômenos meteorológicos adversos.

Características das Células de Convecção

Organizadas em escalas de tempo e espaço;

Células isoladas da ordem de poucas centenas de metros a grandes aglomerado convectivos de milhares de quilômetros;

Vários ciclos de vida;

Diferentes tipos de nuvem.

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INTRODUÇÃO Rastreamento dos Sistemas Convectivos

O estudo das trajetórias e ciclo de vida dos SCM utiliza imagens no canal IF termal do satélite geoestacionário, baseando – se na similaridade das características morfológicas e na área de superposição entre os SCM em imagens sucessivas.

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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Pré-processamento das imagens

Necessidade de imagens de alta resolução temporal e espacial;

Poucas falhas;

Re-projetadas para projeção retangular;

Imagem é cortada para área de interesse;

São criados arquivos de LAT e LON.

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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Definição dos limiares para classificação dos SC

Formação

Maturação

Dissipação

Cirrus 60%

Transição 20%

Convectiva 20%

Fig. 1 – representação esquemática do ciclo de vida de um SC.

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Definição dos limiares para classificação dos SC

A partir destes limiares são gerados aglomerados de pixels (clusters) segundo os seguintes critérios:

a) Rastreamento de sistemas convectivos

b) Detecção precoce

Intervalo de temperatura

Limiar quente (K) Limiar frio (K)

Detecção Precoce de SC

250 235

Rastreamento de SC 235 210

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

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Definição dos espaços conexos que geram os clusters de pixels

Nesta fase, a imagem do satélite já foi transformada em uma imagem com três informações:

Ausência de SC;

Sistema Convectivo;

Célula Convectiva.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

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Cálculos de parâmetros

Para cada SC são calculados, considerando os três limiares de temperatura, os seguintes parâmetros relativos aos SC:

Parâmetros morfológicos

Tamanho do SC (número de pixels e área); Raio efetivo do SC; Fração convectiva e numero de células convectivas; Tamanho das cinco maiores células convectivas encontradas no SC; Eixo de inércia; Inclinação e excentricidade do SC;

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

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Cálculos de parâmetros

Parâmetros radiativos

Temperatura média e mínima do sistema; Temperatura média das cinco maiores células convectivas;

Parâmetros de localização

Coordenadas do centro geométrico; Coordenadas do centro geométrico das cinco maiores CC; Data e hora (GMT).

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

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Variáveis incluídas no acompanhamento dos SC

O método de identificação de um mesmo SC no tempo “t” e nas imagens sucessivas em “t + ∆t” é baseado na superposição da área em imagens sucessivas. Para considerar a continuidade do SC é necessário seguir uma consideração:

150 pixels / ∆t = 30 min

Se a superposição for menor, o sistema não é considerado como sendo o mesmo sistema no tempo anterior.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

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Variáveis incluídas no acompanhamento dos SC

Quatro tipos de situações são considerados neste algoritmo de acompanhamento:

Sistema (N)ovo (C)ontinuidade

(S)plit (M)erge

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

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Variáveis incluídas no acompanhamento dos SC

Alem dessas considerações sobre o acompanhamento do SC, é calculada a variação temporal dos parâmetros mais importantes, levando em conta a continuidade do sistema. As variáveis incluídas numa primeira etapa são:

Área do SC;

Temperatura média do SC;

Temperatura mínima e temperatura mínima do núcleo de nove pixels;

Velocidade do sistema.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

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Variáveis incluídas no acompanhamento dos SC

A velocidade inicial, baseada no critério de mínima superposição, é calculada pela diferença da posição do centro de massa no instante “t” e o instante “t + ∆t” dividido – a por “∆t”.

V = cm2 – cm1 ∆t

Nos casos de Split ou Merge, a velocidade calculada não é a real e sim baseada na média da velocidade dos sistemas próximos ao sistemas.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

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Estimativa da velocidade e direção média de propagação

A partir do critério de identificação de um mesmo SC nos tempos “t - 2∆t”, “t - ∆t”, “t”, para cada um dos limiares: 250 K e 235 K e baseando-se no critério de máxima superposição, é calculado o deslocamento previsto a partir do seguinte procedimento:

A velocidade estimada é gerada considerando o deslocamento do centro de massa no intervalo “t - ∆t”, gerando uma velocidade V(t - 1) de acordo com os critérios definidos. Considerando constante essa velocidade (em módulo e direção), é gerada uma velocidade prevista VP(t).

ESTIMATIVA DE PARÂMETROS

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Tendência de crescimento e desenvolvimento do SC

ESTIMATIVA DE PARÂMETROS

A taxa de crescimento e desenvolvimento dos SC leva em consideração um modelo que estima o tempo de vida, baseado em informação estatística de seu comportamento. Com base nos trabalhos de Machado e Laurent (2004), o modelo do ciclo de vida de um SC pode ser estimado a partir da equação 1:

(eq.1) (eq.2)

onde α, a, b e c são parâmetros a serem definidos de acordo com o tempo de vida total do sistema.

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Porém, os valores 1/A*(δA/ δt) são tipicamente uma função linear. Os valores de m e b dependem do tempo de vida total do sistema.

Fonte: Vila e Machado (2004)

Tendência de crescimento e desenvolvimento do SC

ESTIMATIVA DE PARÂMETROS

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O programa pega inicialmente a primeira imagem definida no processo. Se a imagem existe e tem boa qualidade, o processo continua, caso a imagem não exista, a imagem virtual prognosticada no tempo anterior é considerada para continuar o rastreamento. Este processo é realizado até o numero máximo de imagens virtuais a ser utilizado.

Casos de imagens inexistentes

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http://moingatu.cptec.inpe.br/paginas/fortracc/fortracc.php

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