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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA LEONE PAGANI PLATAFORMA WEB PARA VISUALIZAÇÃO DE DADOS AUTOMOTIVOS A PARTIR DA SUA CENTRAL ELETRÔNICA Florianópolis 2017

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA

LEONE PAGANI

PLATAFORMA WEB PARA VISUALIZAÇÃO DE DADOS AUTOMOTIVOS A

PARTIR DA SUA CENTRAL ELETRÔNICA

Florianópolis

2017

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LEONE PAGANI

PLATAFORMA WEB PARA VISUALIZAÇÃO DE DADOS AUTOMOTIVOS A

PARTIR DA SUA CENTRAL ELETRÔNICA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso

de Graduação em Sistemas de Informação da

Universidade do Sul de Santa Catarina, como requisito

parcial à obtenção do título de Bacharel em Sistemas de

Informação.

Orientador: Prof. Flávio Ceci, Dr

Florianópolis

2017

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Page 4: UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA LEONE PAGANI

Dedico este trabalho aos meus pais, grandes

incentivadores do estudo e da formação

acadêmica, que sempre acreditaram em minha

capacidade, e nunca desistiram de me

proporcionar o melhor.

Page 5: UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA LEONE PAGANI

AGRADECIMENTOS

No desenvolvimento deste trabalho, tive a participação de pessoas muito

importantes, pessoas que me acompanharam desde o início do curso de graduação, e que me

deram apoio e não mediram esforços para ajudar nesta conquista.

Primeiramente, agradeço a Deus, agradeço por cada dia e cada experiência que

passei, cada nova oportunidade me fez aprender e evoluir. Agradeço aos meus pais, por todo

apoio, carinho e paciência, assim como todo esforço para que eu pudesse atingir meus

objetivos. Obrigado meus pais.

Agradeço a minha namorada Michelly, que sempre esteve ao meu lado me dando

apoio e incentivando, comemorando nos momentos de conquistas, e dando apoio nos

momentos de estresse. Obrigado por todo amor, carinho e compreensão. Eu te amo.

Agradeço por cada amizade que fiz nesses anos, umas que se distanciaram, e

outras que sinto que irão perdurar por uma vida toda, um agradecimento especial a Nathani e

ao Filipe que compartilharam as dores e preocupações em todos esses anos.

Agradeço ao meu orientador Dr. Flávio Ceci, que não mediu esforços ao longo

deste trabalho, tirando dúvidas, tranquilizando nos momentos de maior aflição e

compartilhando seu conhecimento. Agradeço por ser além de um profissional excelente, uma

pessoa magnífica, educada e paciente. Obrigado, meu mestre.

Agradeço aos meus amigos de fora do mundo acadêmico, que direta ou

indiretamente me apoiaram nesta etapa, que entenderam meus momentos de ausência e

sempre me ajudaram no que puderam.

Por fim, agradeço aos professores do curso de Sistemas de Informação da

Universidade do Sul de Santa Catarina, por todo conhecimento compartilhado. Muito

obrigado.

Page 6: UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA LEONE PAGANI

“A tarefa não é tanto ver aquilo que ninguém viu, mas pensar o que ninguém ainda pensou

sobre aquilo que todo mundo vê.”. (Arthur Schopenhauer).

Page 7: UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA LEONE PAGANI

RESUMO

Desde a invenção dos automóveis, a necessidade de manutenção dos veículos vem crescendo,

assim como as tecnologias empregadas neles. A evolução de um sistema mecânico para o

sistema eletrônico, trouxe consigo a necessidade de visualização dos parâmetros dos veículos

para realizar o monitoramento de diversos componentes do motor, localizando e prevenindo

possíveis problemas, e até otimizar o desempenho do veículo através de dados que possam ser

visualizados por um mecânico profissional. Este trabalho tem o objetivo de propor uma

plataforma web para visualizar os dados do veículo em forma de gráficos. A plataforma foi

desenvolvida utilizando a linguagem de programação PHP e um banco de dados SQL para

armazenamentos dos dados coletados do veículo através de um conector OBD. Para analisar

os resultados desta plataforma, foi realizada uma avaliação para julgar a importância e

satisfação dos participantes com a plataforma desenvolvida. A avaliação demonstrou que o

sistema desenvolvido atingiu a proposta do trabalho, exibindo os dados de forma clara e

íntegra, dentro de um sistema que garante usabilidade e ergonomia.

Palavras-chave: OBD. Plataforma web. Dados automotivos.

Page 8: UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA LEONE PAGANI

ABSTRACT

Since the invention of automobiles, the maintenance necessity, of vehicles are growing, as the

technologies used in them. The evolution of a mechanical system for a eletronic system,

brought with you the parameter viewing necessity of vehicles to monitoring various engine

components, locating and preventing possibles issues, and even, optimize performance of

vehicle, through data can be viewed for a professional mechanic. This paper have the

objective to propose a web platform to view the vehicle data in graphic form. The platform

was developed using the PHP programming language and a SQL database to storage of

vehicle data through an OBD connector. To analyze the results of this platform, it was made a

evaluation to judge the importance and satisfaction of participants with the developed

platform. The evaluation showed that the developed system reached the proposal of the paper,

displaying the data in a clear and integral, within a system that guarantees usability and

ergonomics.

Keywords: OBD. Web platform, Automotive data.

Page 9: UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA LEONE PAGANI

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Carruagem motorizada de 1886 .............................................................................. 18 Figura 2 - Ford Modelo T e seu criador Henry Ford ................................................................ 18 Figura 3 - ECU - Central Eletrônica ......................................................................................... 20 Figura 4 - Conector OBD II ...................................................................................................... 27 Figura 5 - Etapas do projeto ..................................................................................................... 32

Figura 6 - Etapas do projeto ..................................................................................................... 34 Figura 7 - Arquitetura física da solução ................................................................................... 36 Figura 8 - Métodologia Iconix .................................................................................................. 38 Figura 9 - Protóripo da tela principal ....................................................................................... 40 Figura 10 - Protótipo da tela de importação ............................................................................. 41

Figura 11 - Protótipo da tela de listagem de arquivos importados ........................................... 41 Figura 12 - Atores do sistema ................................................................................................... 42

Figura 13 - Atores e Funções .................................................................................................... 42 Figura 14 - Modelo de domínio ................................................................................................ 43 Figura 15 - Diagrama de Robustez - Importar Novo Arquivo ................................................. 44 Figura 16 - Diagrama de Robustez – Carregar Arquivo Salvo ................................................ 44

Figura 17 - Diagrama de Sequência - Importar Novo Arquivo ................................................ 46 Figura 18 - Diagrama de Sequência - Carregar Arquivo Salvo ................................................ 47 Figura 19 - Diagrama de Classe ............................................................................................... 48

Figura 20 - Esquema do sistema ............................................................................................... 49 Figura 21 - Tecnologias e ferramentas ..................................................................................... 50

Figura 22 - Tela inicial do sistema ........................................................................................... 54 Figura 23 – Pop-up de importação de arquivo ......................................................................... 55 Figura 24 - Selecionar arquivo salvo ........................................................................................ 56

Figura 25 - Caixa de seleção de sensores ................................................................................. 57

Figura 26 - Adaptador OBD II utilizado .................................................................................. 58 Figura 27 - Conector OBD II localizado no veículo ................................................................ 58 Figura 28 - Adaptador ligado ao conector OBD II ................................................................... 59

Figura 29 - Conexão realizada ao veículo ................................................................................ 59 Figura 30 - ScanMaster-ELM gravando os dados do veículo .................................................. 60

Figura 31 - Arquivo .CSV exportado ....................................................................................... 60 Figura 32 - Importando o arquivo gerado ................................................................................. 61 Figura 33 - Arquivo carregado dentro do sistema .................................................................... 62

Figura 34 - Lista de arquivos já importados ............................................................................. 62 Figura 35 - Questão 1 ............................................................................................................... 66

Figura 36 - Questão 2 ............................................................................................................... 66 Figura 37 - Questão 3 ............................................................................................................... 67 Figura 38 - Questão 4 ............................................................................................................... 68

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Preço médio dos adaptadores OBD II ..................................................................... 35

Page 11: UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA LEONE PAGANI

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Itens apresentados no OBD I .................................................................................. 26 Quadro 2 - Itens apresentados no OBD II ................................................................................ 27 Quadro 3 - Detalhamento robustez ........................................................................................... 44 Quadro 4 - Detalhamento sequência ......................................................................................... 45

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 13

1.1 PROBLEMÁTICA .......................................................................................................................14 1.2 OBJETIVOS .................................................................................................................................15 1.2.1 Objetivo Geral ..........................................................................................................................15 1.2.2 Objetivos Específicos ...............................................................................................................15 1.3 JUSTIFICATIVA .........................................................................................................................15 1.4 ESTRUTURA DA MONOGRAFIA ............................................................................................16

2 REFERENCIAL TEÓRICO ........................................................................................................ 17

2.1 AUTOMÓVEIS ............................................................................................................................17 2.1.1 Origem ......................................................................................................................................17 2.1.2 Produção no Brasil ...................................................................................................................19 2.1.3 Unidade Eletrônica de Controle - ECU..................................................................................19 2.1.4 Eletrônica embarcada ..............................................................................................................21 2.1.5 Internet das Coisas ...................................................................................................................22 2.2 OBD ..............................................................................................................................................23 2.2.1 Origem ......................................................................................................................................24 2.2.2 Evolução ....................................................................................................................................24 2.2.3 Necessidade deste sistema ........................................................................................................25 2.2.4 OBD I ........................................................................................................................................26 2.2.5 OBD II .......................................................................................................................................27

3 MÉTODO....................................................................................................................................... 29

3.1 CARACTERIZAÇÃO DO TIPO DE PESQUISA .......................................................................29 3.1.1 Pesquisa aplicada .....................................................................................................................30 3.1.2 Pesquisa bibliográfica ..............................................................................................................30 3.1.3 Pesquisa qualitativa .................................................................................................................31 3.1.4 Pesquisa quantitativa ...............................................................................................................31 3.1.5 ETAPAS METODOLÓGICAS ..............................................................................................32 3.1.6 DESENHO DA SOLUÇÃO ....................................................................................................33 3.1.7 DELIMITAÇÕES ....................................................................................................................34 3.1.8 CUSTOS ...................................................................................................................................35

4 PROPOSTA DE SOLUÇÃO ........................................................................................................ 36

4.1 ARQUITETURA FÍSICA ............................................................................................................36 4.2 METODOLOGIA ICONIX ..........................................................................................................37 4.2.1 Requisitos ..................................................................................................................................39 4.2.2 Protótipo de Tela ......................................................................................................................40 4.2.3 Casos de Uso .............................................................................................................................42 4.2.4 Modelo de Domínio ..................................................................................................................43 4.2.5 Diagrama de Robustez .............................................................................................................43 4.2.6 Diagrama de Sequência ...........................................................................................................45 4.2.7 Diagrama de Classe..................................................................................................................47

5 PROPOSTA DE SOLUÇÃO ........................................................................................................ 49

5.1 ESQUEMA DO SISTEMA ..........................................................................................................49 5.2 TECNOLOGIAS E FERRAMENTAS UTILIZADAS ................................................................50 5.2.1 PHP ...........................................................................................................................................51 5.2.2 Apache .......................................................................................................................................51 5.2.3 MySQL ......................................................................................................................................51 5.2.4 Sublime Text .............................................................................................................................52 5.2.5 Jquery .......................................................................................................................................52 5.2.6 Enterprise Architect ................................................................................................................52 5.2.7 Balsamiq Mockups ...................................................................................................................53

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5.2.8 Bootstrap ...................................................................................................................................53 5.3 PLATAFORMA WEB DESENVOLVIDA .................................................................................53 5.4 PROCESSO ..................................................................................................................................57 5.4.1 Captura dos dados do veículo .................................................................................................57 5.4.2 Importação no sistema .............................................................................................................61 5.5 AVALIAÇÃO DO SISTEMA ......................................................................................................63 5.5.1 Cenário de avaliação ................................................................................................................63 5.5.2 Questionário desenvolvido ......................................................................................................64 5.5.3 Análise dos resultados..............................................................................................................65 5.5.4 Conclusão da avaliação............................................................................................................69

6 CONCLUSÃO E TRABALHOS FUTUROS ............................................................................. 70

6.1 CONCLUSÃO ..............................................................................................................................70 6.2 TRABALHOS FUTUROS ...........................................................................................................71

Page 14: UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA LEONE PAGANI

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1 INTRODUÇÃO

O mercado automotivo está em constante crescimento, abrindo portas para novos

segmentos de mercado. Com o avanço dos estudos baseado em tecnologia, os automóveis

foram evoluídos para oferecer maior segurança, conforto e potência, e isto causou um

aumento significativo no seu custo de produção. Se para o consumidor comprar se tornou

mais caro, mantê-lo também se tornou, isto inclui peças de desgaste, como pneus e freios até

manutenções periódicas, que exigem mão de obra especializada.

Segundo Mariana Barros (2015), na última década a frota brasileira passou de 24

milhões para 50 milhões de veículos, e teve um aumento percentual 11 vezes maior que o da

população.

Os acidentes de trânsito estão entre as principais causas de mortes no mundo,

1.25 milhão de pessoas morrem todos os anos vítimas de acidentes de trânsito. O Brasil é

responsável por 47 mil dessas mortes. Falhas mecânicas estão entre os principais motivos de

acidentes nas rodovias brasileiras.

Segundo dados do programa de Check-up gratuito, Carro 100%, promovido em

São Paulo – SP, 62% dos veículos apresentaram alguma deficiência em itens de segurança.

Na mesma amostragem, constatou-se que 38% dos veículos avaliados tinham alguma

deficiência no sistema de frenagem, entre 8% e 9%, apresentaram problemas na suspensão,

sendo itens diretamente ligados a segurança, a deficiência desses componentes compromete

diretamente a segurança. (MARCONDES, 2015).

Levantamentos apontam que 80% dos motoristas levam o veículo para revisão

apenas nos primeiros 2 anos, A partir do 3º ano, esse índice cai para 59%, e a cada ano que

passa, esse número cai ainda mais. Entre os componentes que mais apresentam problemas,

encontram-se as correias auxiliares, sistema de arrefecimento e correia dentada.

Saber o que acontece com o veículo é fundamental, diversos problemas podem

ocorrer e nem sempre podem ser diagnosticados de forma física, isto ocorre, pois os veículos

passaram a utilizar a injeção eletrônica, que por sua vez se alimenta de informações vindas de

diversos sensores, e se um deles percebe que algo saiu do normal, sua função é de alertar o

condutor. Porém com a falta do computador de bordo nos veículos, fica impossível

diagnosticar qual o problema, e de onde exatamente ele provém. Tendo em vista esta

dificuldade, seria necessário um sistema que receberia os dados coletados do veículo e

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realizasse uma análise, com isto, transmitindo as informações do veículo de forma clara e

visual ao condutor, ajudando-o a sanar o problema.

1.1 PROBLEMÁTICA

Desde a criação dos primeiros automóveis, a necessidade de monitorar o seu

funcionamento está diretamente ligada à sua evolução. Com o avanço da tecnologia,

consequentemente os veículos deixaram de ser apenas um meio de locomoção equipados com

nada além do suficiente para serem conduzidos, e passaram a incorporar e oferecer outros

serviços. Tal avanço tecnológico pode ser observado também na motorização, automatizando

diversas operações responsáveis pelo funcionamento.

Essa automatização se deve a chamada Injeção Eletrônica, que se alimenta de

informações coletadas por diversos sensores espalhados pelo motor, que retornam a atual

situação em que está trabalhando. Após receber estas informações, a Injeção Eletrônica ajusta

o funcionamento do motor, para a atual condição que se encontra, podendo variar de acordo

com as condições climáticas, qualidade do combustível e instabilidade das vias.

Em automóveis de classe superior, estes vem equipado com computador de bordo,

que em sua grande maioria informam dados vindos do motor, como, consumo de combustível

e velocidade média, porém, nada muito detalhado e pertinente a manutenção do veículo. Para

isto temos o conector OBD (On Board Diagnotics), que está presente em todos os veículos

equipados com Injeção Eletrônica, este conector retorna todas as informações vindas do

motor, inclusive problemas que possam ser apresentados internamente.

A falta de informação sobre o estado de funcionamento do veículo, pode causar

diversos danos, como desgaste excessivo de peças, problemas com o arrefecimento e diversos

outros problemas que podem pôr em risco a vida do condutor, por conta de alguma falha

mecânica que não foi diagnosticada antecipadamente.

Sabendo destas informações, seria possível desenvolver um sistema, capaz de

processar e apresentar estas informações de forma clara e visual ao condutor?

Page 16: UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA LEONE PAGANI

15

1.2 OBJETIVOS

Esta seção apresenta os objetivos geral e específicos do presente trabalho.

1.2.1 Objetivo Geral

Estabelecer uma proposta de solução para visualização dos dados vindos de uma

central eletrônica automotiva.

1.2.2 Objetivos Específicos

a)Identificar as possíveis interfaces de comunicação com a central eletrônica automotiva.

b)Levantar a natureza dos dados coletados por essa central para a apresentação ao

motorista.

c)Desenhar uma solução para visualizar os dados coletados.

d)Estabelecer um experimento para atestar a viabilidade da proposta de solução.

e)Avaliar os resultados obtidos.

f)Armazenar o histórico de leituras.

1.3 JUSTIFICATIVA

Segundo Teixeira, Oliveira e Heleno (2014), diagnosticar problemas no motor,

representa uma atividade importante, prevenindo problemas de forma antecipada em veículos

de carga, conforme diz:

Page 17: UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA LEONE PAGANI

16

O controle das funções de veículos para diagnosticar, em tempo real,

problemas no motor pode representar uma atividade importante,

especialmente em veículos usados para transporte de cargas. Este controle

permite diagnosticar ou prevenir problemas graves de forma antecipada.

Atualmente, este controle é feito por meio dos sistemas OBD. Tais sistemas

são utilizados na maioria dos automóveis leves e pesados que circulam

atualmente nas estradas (TEIXEIRA; OLIVEIRA; HELENO, 2014, p1).

Ter a possibilidade de monitorar o veículo e identificar problemas, ajuda ao

condutor guiar de maneira que consiga extrair o melhor desempenho do veículo, diminuindo o

consumo e aumentar a longevidade da mecânica. A vantagem de monitorar o funcionamento

do veículo, pode ser observado também em competições automobilísticas, onde a mecânica é

alterada para que se possa extrair o melhor desempenho, visando a competição, auxiliando em

ajustes finos e no monitoramento, afinal, nessas competições, os veículos são levados a

condições extremas, facilitando que problemas possam ocorrer.

Identificar problemas com antecedência ajuda a manter o veículo com a

manutenção em dia, além de prevenir que acidentes possam ocorrer por algum tipo de falha

mecânica. Outro grande benefício é encontrado nas oficinas, esta leitura dos dados do veículo

ajuda na identificação do problema, fazendo com que o reparo do veículo ocorra de forma

mais ágil, economizando recursos e mão de obra desnecessária.

1.4 ESTRUTURA DA MONOGRAFIA

Este trabalho de conclusão de curso é composto por seis capítulos.

No primeiro capítulo, são apresentados os elementos da pesquisa que norteiam

este trabalho.

O capítulo 2 possui a revisão bibliográfica dos principais temas que fundamentam

a busca pela proposta de solução.

No capítulo 3 é apresentado o método de pesquisa utilizado para se conduzir a

pesquisa em questão.

O capítulo 4 tem como objetivo apresentar o projeto da proposta de solução

utilizando modelagem de software.

O capítulo 5 apresenta o protótipo desenvolvido, juntamente com a sua avaliação.

Por fim no capitulo 6 são apresentadas as conclusões e os trabalhos futuros.

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17

2 REFERENCIAL TEÓRICO

O presente capítulo tem o objetivo tem apresentar uma revisão teórica de

conceitos e ideias apresentadas por diversos autores, os assuntos pesquisados estão

relacionados com automóveis, OBD e sistemas de informação.

2.1 AUTOMÓVEIS

“AUTOMÓVEL - veículo automotor destinado ao transporte de passageiros, com

capacidade para até oito pessoas, exclusive o condutor. ” (BRASIL, 1997, p. 1).

2.1.1 Origem

Para entender sobre os automóveis, é necessário aprender sua origem e

principalmente sua evolução, nesta seção é apresentada como e quando foi o surgimento dos

automóveis e como evoluíram até se tornarem as máquinas confiáveis que fazem parte do

nosso cotidiano.

“O primeiro meio de transporte a fazer uso de um motor a gasolina para se

locomover foi um automóvel que continha somente três rodas e foi criado no ano de 1885 por

um alemão de nome Karl Benz.” (SANTANA, 2016, p. 1).

“Com o passar do tempo foram sendo idealizados outros exemplares, muitos deles

com o que era chamado na época de “motor de dois tempos”, idealizado em 1884 por Gottlieb

Daimbler.” (SANTANA, 2016, p. 1).

“(...) Em 1886, Daimler e Maybach compraram uma carruagem e adaptaram-na

para receber um motor mais potente, criando o primeiro carro de quatro rodas do mundo, que

chegava a 16 km/h.” (GUSTAVO, 2012, p. 1). A Figura 1 mostra como éra esse veículo.

Page 19: UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA LEONE PAGANI

18

Figura 1 – Carruagem motorizada de 1886

Fonte: Gustavo (2012).

“A partir de então teve início a corrida pela produção e venda de automóveis,

iniciada por uma empresa francesa conhecida pelo nome de Panhard et Levassor. No ano de

1892, o conhecido Henry Ford fabricou seu primeiro carro, o Ford, na América do Norte”

(SANTANA, 2016, p. 1).

“Em 1908 tinha sido lançado o famoso modelo T que viria a ser o primeiro

automóvel a ser produzido em série.” (SMART14, 2007, p. 1). A Figura 2 mostra esse modelo

com seu criador. “[...] Até 1927 foram vendidos 15 milhões de modelos T.”[...] (SMART14,

2007, p. 1).

Figura 2 - Ford Modelo T e seu criador Henry Ford

Fonte: Estudante (2013).

O modelo T parou de ser vendido em 1927, pois havia se tornado obsoleto, apesar

do preço baixo, ninguém mais queria compra-lo, logo, a fábrica parou de produzir durante

Page 20: UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA LEONE PAGANI

19

alguns meses até que pudesse lançar um modelo novo. A General Motors assumiu então o

posto de número 1 do mundo.

2.1.2 Produção no Brasil

“Foi na década de 30 que algumas fábricas estrangeiras começaram a investir no

Brasil; as duas primeiras a por em funcionamento suas linhas de montagem foram a Ford e a

General Motors.” (SANTANA, 2016, p. 1).

Segundo Santana (2016), Quando Juscelino Kubitscheck se tornou presidente da

República Brasileira, as multinacionais iniciaram a produção de veículos, começando por

caminhões, caminhonetes, e furgões, até os veículos de passeio, conforme diz:

Porém o boom mesmo veio no ano de 1956, quando Juscelino Kubitscheck

tornou-se Presidente da República Brasileira; As multinacionais iniciaram

então a produção dos automotores. Inicialmente produziram caminhões,

camionetas, jipes e furgões para então chegarem aos autos utilizados para

passeio. (SANTANA, 2016, p. 1).

“Completamente distinto do que era antigamente, o automóvel contemporâneo

têm particularidades das quais nós só podemos desfrutar hoje, como conforto e agilidade, sem

dizer que hoje a maioria deles são muito mais silenciosos e seguros”. (SANTANA, 2016, p.

1).

Segundo Santana (2016), além de ser objeto de desejo de milhares de pessoas, o

processo produtivo dos automóveis proporciona milhares de empregos no mundo,

movimentando bilhões de dólares e gerando lucro para as empresas fabricantes.

2.1.3 Unidade Eletrônica de Controle - ECU

Segundo Dias (2012), a ECU é o componente da injeção eletrônica mais

importante do veículo, alguns chamam de cérebro do motor, pois este componente é o

responsável por receber, analisar e comparar os parâmetros provenientes dos sensores, e

Page 21: UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA LEONE PAGANI

20

comandar os atuadores para manter o motor perfeito funcionamento, independente de

condição climática ou outros fatores externos, buscando a melhor eficiência possível.

“Antigamente o carburador era o cara responsável por enviar a quantidade

adequada de ar e combustível para os cilindros. Felizmente, hoje esse trabalho é todo feito por

um sistema eletrônico chamado ‘Unidade de Controle do Motor’.” (CONTESINI, 2014, p. 1).

Segundo Contesini (2014), a ECU, ou como é conhecida, módulo de injeção, ela

otimiza o desempenho do veículo utilizando sensores para controlar variáveis em um motor.

Figura 3 - ECU - Central Eletrônica

Fonte: Dias (2012).

Segundo Contesini (2014), a ECU, basicamente, é responsável, por quatro tarefas.

A primeira delas é controlar a mistura ar-combustível. A segunda é controlar a marcha lenta, a

terceira é controlar o tempo de ignição e a última, em alguns casos, ela controla o comando de

válvulas. Em alguns veículos mais bem equipados e dotados de tecnologias de assistência

como ABS e ESP, esses sistemas também tem suas funções incorporadas a ECU, ou

controladas por ela através de módulos separados.

Segundo Contesini (2014), a injeção eletrônica é capaz de controlar e otimizar

uma série funções do motor, substituindo mecanismos antiquados e propensos a falhas como,

carburadores e distribuidores de ignição, por um sistema eletro-mecânico, graças a capacidade

da ECU, e ainda auxiliar em sistemas de segurança, como controle de tração, controle de

estabilidade e ABS.

Page 22: UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA LEONE PAGANI

21

2.1.4 Eletrônica embarcada

“Eletrônica embarcada é um sistema eletrônico projetado para ser usado em

algum tipo específico de veículo de transporte, onde as exigências são superiores às dos

sistemas eletrônicos fixos.” (DANTAS, 2016, p. 1).

A ECU é capaz de controlar funcionalidades do veículo, tais como:

“ABS (Anti-lock Brake System): sistema que controla a ação dos freios sobre

cada roda, evitando que elas travem. Em frenagens severas, esta ação reduz o espaço de

frenagem entre 20 e 30% e ainda mantém o controle direcional do veículo.” (DANTAS, 2016,

p. 1).

Segundo Dantas (2016), ACC (Automatic Climate Control) é o módulo que

comanda o aquecimento, ar-condicionado e distribuição de ar dentro do veículo, controlando

principalmente a temperatura do ar, conhecido como ECC (Eletronic Climate Control), ou ar-

condicionado digital.

Segundo Dantas (2016), ACM (Airbag Control Module) é um módulo eletrônico

responsável pelo controle do airbag. Este módulo utiliza os dados coletados de diversos

sensores espalhados por todo o veículo, afim de identificar sem enganos uma colisão e poder

fazer o acionamento dos airbags em poucos milésimos de segundos.

Segundo Dantas (2016), EBD é um sistema que controla independentemente a

frenagem de cada roda, baseado na aderência prevista para cada, conforme diz:

EBD (Electronic Brake force Distribution): sistema que controla

independentemente a força de frenagem em cada roda a partir das

capacidades previstas de aderência para elas. Num veículo em curva, por

exemplo, o peso é transferido das rodas internas para as externas à curva,

diminuindo a capacidade de frenagem das rodas internas e aumentando a das

externas. Sem o EBD, numa frenagem de emergência em curva as rodas

internas podem travar ou o ABS atuar sobre elas prematuramente, muito

antes do limite das rodas externas ser atingido, diminuindo a eficiência da

frenagem e comprometendo a estabilidade direcional do veículo. Com o

EBD, as rodas são freadas proporcionalmente às suas capacidades naquele

instante, equilibrando a frenagem. (DANTAS, 2016, p. 1).

Segundo Dantas (2016), o EDS é um sistema que controla o escorregamento da

roda, desta forma, acionando o freio e limitando seu escorregamento, permitindo transmitir

mais potência para outra roda, conforme diz:

EDS (Electronic Diferential lock System): sistema que controla o

escorregamento das rodas motrizes atuando sobre os freios destas rodas.

Caso uma das rodas motrizes deslize por excesso de potência de aceleração,

o EDS aciona o freio desta roda, limitando seu escorregamento e permitindo

que mais potência seja direcionada para a outra roda através do diferencial.

Page 23: UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA LEONE PAGANI

22

O conjunto funciona como um diferencial com bloqueio inteligente.

(DANTAS, 2016, p. 1).

“ECS (Electronic Clutch System): sistema eletrônico que aciona automaticamente

a embreagem em sistemas de câmbio convencional, dispensando o pedal de acionamento.”

(DANTAS, 2016).

Segundo Dantas (2016), o ETC é um sistema de controle de aceleração que

substitui o tradicional cabo de aço por um potenciômetro, que mede a posição do pedal do

acelerador e passa a informação para a ECU, que através de um motor elétrico atua sobre a

abertura da borboleta de aceleração, conforme diz:

ETC (Electronic Throttle Control): sistema de abertura controlada

eletronicamente da borboleta de aceleração. Substitui o tradicional cabo de

aço por um potenciômetro que mede a posição do pedal do acelerador, e um

motor elétrico controlado pela módulo eletrônico da injeção que atua sobre a

abertura da borboleta. Conhecido popularmente como “acelerador

eletrônico”. (DANTAS, 2016, p. 1).

Segundo Dantas (2016), o PAS é um sistema que auxilia o motorista a estacionar

o veículo, através de sensores e uma câmera instalada na traseira do veículo que transmiti a

imagem para uma tela localizada no interior do mesmo, conforme diz:

PAS (Parking Assistant System): sistema de auxílio ao motorista para

estacionamento. Através de sensores, avalia a existência de obstáculos fora

do campo de visão do motorista, enquanto uma tela no painel mostra

imagens de uma câmera instalada na traseira do veículo sobrepostas por

marcas de distâncias e de limites, enquanto alertas auditivos e visuais podem

ser disparados em intensidade proporcional ao risco de colisão. Sistemas

mais avançados, inteligentes (IPAS – Inteligent Assistant System) podem

realizar a manobra sozinhos, monitorados pelo motorista. (DANTAS, 2016,

p. 1).

“A eletrônica embarcada visa fornecer um sistema inteligente que possa interagir

com dispositivos capazes de realizar algum tipo de ação num veículo com sensores que

informem quando essas ações precisam ser executadas ou quando não podem.” (INSTITUTO

NEWTON C BRAGA, 2005).

2.1.5 Internet das Coisas

“Internet das Coisas é uma tradução literal da expressão em inglês Internet of

Things (IoT). Em português, o nome mais adequado poderia ser algo como "Internet em

Todas as Coisas"[...]”. (ALECRIM, 2017, p. 1).

Page 24: UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA LEONE PAGANI

23

Segundo Alecrim (2017), a Internet das Coisas é um conceito constituído a partir

de três fatores: dispositivos, redes de comunicação e sistemas de controle, e não pode ser visto

como uma tecnologia “maciça”.

Segundo Tecnologia (2014), no contexto da Internet das Coisas, uma “Coisa” é

um objeto conectado à internet, por exemplo, um aparelho doméstico, uma monitor cardíaco

em uma pessoa, um rastreador em animais domésticos e de fazenda, um veículo e seus

periféricos ou qualquer objeto natural ou construído pelo homem.

Segundo Tecnologia (2014), a Internet das coisas possui tecnologias em comum

com a comunicação machine-to-machine (M2M), utilizada em industrias. Porém, o conceito

de Internet das Coisas vai além, pois propõe um futuro no qual todos os objetos estão

conectados e comunicando-se de forma inteligente. O mundo físico da origem a um grande

sistema de informação.

2.2 OBD

Segundo Machado e Oliveira (2016), já faz muito tempo que os automóveis

passaram a utilizar módulo eletrônicos, para controlar tarefas específicas de um veículo,

porém se antigamente estes módulos se limitavam a controlar a injeção do veículo, hoje eles

fazem muito mais que apenas isso. Atualmente estes módulos recebem uma grande

quantidade de informação, alimentados por uma série de sensores, que não apenas pode

identificar a falha, mas como pode reprogramar a sistema para corrigir a falha, caso a falha

não possa ser corrigida, esta é armazenada em memória, para quer possa ajudar a diagnosticar

o problema na oficina, caso haja uma falha grave no veículo, o sistema tem a capacidade de

limitar o veículo a ser utilizado em um modo especial, onde permite seguir em segurança até a

oficina mais próxima. Desde 1 de janeiro de 1996, todos os veículos tiveram que ser

produzidos com uma interface criada pela SAE (Society of Automotive Engineers), batizada

de OBD-II (ON BOARD DIAGNOSTICS).

“OBD (On Board Diagnostics), é uma interface de comunicação usada por

sistemas de diagnósticos. O padrão atual é o OBD-II, baseado em padrões de comunicação

anteriores (SAE J1850 VPW, SAE J1850 PWM, ISO 9141). “ (AUTOMOTIVE BUSINESS,

2010, p. 61).

Page 25: UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA LEONE PAGANI

24

2.2.1 Origem

Segundo Machado e Oliveira (2016), o sistema foi criado, pois o governo da

Califórnia despertou a necessidade de haver maior controle sobre as emissões de gases

emitidos pelos automóveis. Desta forma a CARB (California Air Resources Board) em 1966

obrigou todos os veículos a terem este sistema de controle que passou a ser obrigatório no

resto do país de 1968.

Segundo Machado e Oliveira (2016), em 1970 foi criada, nos Estados Unidos, a

E.P.A. (Agência de Proteção Ambiental), que lidera tudo relacionado ao OBD. Logo quando

sua implementação houve maior controle dos veículos, passaram a ser obrigatórias

manutenções periódicas nos veículos, e passou a ser padronizados os parâmetros que seriam

medidos nos veículos. Com a diminuição dos valores limites para emissão de gases, os

construtores, tiveram que passar a utilizar sistemas que permitissem o controle de consumo e

ignição, para isso foi necessário que o motor fosse constantemente lido por sensores e sua

performance sua adequada a emitir menor poluição.

“No entanto, a Sociedade dos Engenheiros Automóveis (S.A.E.) em 1988 emitiu

uma regulamentação para haver uniformidade nos conectores, de modo a impedir o rumo da

diversidade enorme dos sistemas. ” (MACHADO e OLIVEIRA, 2016, p. 1).

Segundo Machado e Oliveira (2016), em 1996, as normas aplicadas levaram ao

surgimento do OBD-II, que já vinha padronizado de série, e permitia um controle muito mais

rígido de todo o veículo, e a utilização de um único padrão de aparelho para fazer a leitura das

informações do veículo.

“Devido a essa regulamentação nos EUA, nos anos 90 foi implantado esse sistema

de diagnóstico em automóveis destinados ao mercado europeu. ” (MACHADO e OLIVEIRA,

2016, p. 1).

2.2.2 Evolução

Segundo Machado e Oliveira (2016), a evolução histórica do sistema OBD, ocorre

entre 1976 a 2005, conforme diz:

Page 26: UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA LEONE PAGANI

25

Em 1976 a Califórnia solicitou a introdução do catalisador de 3 vias com

sistema de controlo por realimentação.

Em 1988 o sistema OBD-I foi introduzido no EUA.

Em 1996 o sistema OBD-II foi introduzido no EUA.

Em 2000 o sistema OBD foi introduzido na Comunidade Europeia nos

veículos com motor a gasolina.

Em 2003 foi introduzido o sistema OBD na Comunidade Europeia nos

veículos a diesel e nos veículos movidos a CNG/LPG.

Em 2005 o sistema OBD Foi introduzido na União Europeia nos veículos

pesados e ligeiros diesel. (MACHADO e OLIVEIRA, 2016, p. 2).

O surgimento e a evolução do sistema OBD ocorre a partir da necessidade do uso

deste sistema para o controle de gases poluentes, conforme é apresentado na próxima seção.

2.2.3 Necessidade deste sistema

Segundo Machado e Oliveira (2016), em 1970, a E.P.A. foi incumbida de

diminuir a quantidade de gases poluentes que éram emitidos, naquele momento a principal

preocupação do governo éra preparar as construtoras para uma maior rigidez nas normas que

dizem respeito a emissões de gases. Seu principal propósito éra fazer com que os veículos

mantivessem seus níveis de emissões de gases por toda sua vida útil, possibilitando que as

autoridades pudessem controlar através de equipamentos, e não apenas na sua homologação.

A evolução desta tecnologia, fez com que surgisse a necessidade de de criar um processo que

facilitasse os trabalhos de manutenção, o chamado auto-diagnóstico.

Segundo Comenale (2016), a grande utilidade do plug OBD é facilitar o reparo e

manutenção do veículo, tanto para oficinas especializadas, como para os próprios

proprietários dos veículos. Hoje há tanta eletrônica embarcada, e tantos sensores espalhados

pelo motor, que com a ajuda do OBD se tornou mais fácil identificar o problema, e realizar o

reparo com o menor custo possível.

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26

2.2.4 OBD I

Segundo Machado e Oliveira (2016), na primeira versão do sistema OBD, ficava a

critério de cada marca escolher qual seria o melhor sistema de conexão dos pinos e os

protocolos a ser usado, fazendo com que apenas as próprias marcas pudessem ter acesso aos

dados que éram lidos e armazenados pelo OBD.

Segundo Machado e Oliveira (2016), em geral os sistemas apresentavam os

seguintes itens, conforme representado pelo Quadro 1:

Quadro 1 - Itens apresentados no OBD I

OBD I

SENSOR DE OXIGÊNIO

SISTEMA DE EGR

SISTEMA DE

COMBUSTÍVEL

COMPONENTES

ELÉCTRICOS

SISTEMAS

ELECTRÓNICOS

INFORMAÇÕES DE

DIAGNÓSTICO

CÓDIGOS DE ERROS

Fonte: Machado e Oliveira (2016).

Segundo Machado e Oliveira (2016), em geral, os sistemas apresentavam leitura

vindas de sensores de oxigênio, Sistema EGR (Recirculação dos gases do escape), sistema de

combustível, componentes elétricos e eletrônicos, informações de diagnósticos e códigos de

erros.

Page 28: UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA LEONE PAGANI

27

2.2.5 OBD II

Segundo Machado e Oliveira (2016), a grande melhoria do OBD II em

comparação ao OBD I, foi a coerência entre os muitos sistemas existentes. Permitindo, desta

forma, a normatização e padronização aos métodos de conexão, e acima de tudo, os

protocolos. A figura 3 mostra a imagem do cabo de conexão OBD II.

Figura 4 - Conector OBD II

Fonte: Machado e Oliveira (2016).

“Ao contrário do conector OBD I, que muitas vezes se encontrava debaixo do

capot do carro, o conector OBD-II está sempre perto da consola central do veículo. “

(MACHADO e OLIVEIRA, 2016, p. 3).

Conforme exibido no Quadro 2, além, da mudança na localização do conector, em

geral o OBD II apresenta os seguintes itens:

Quadro 2 - Itens apresentados no OBD II

OBD II

EFICIÊNCIA DO

CATALISADOR

AQUECIMENTO DO

CATALISADOR

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28

COMBUSTÃO

ESPONTÂNEA

SISTEMA DE

EVAPORAÇÃO

SISTEMA DE AR

SECUNDÁRIO

INFORMAÇÕES DO

DIAGNÓSTICO

PARÂMETROS DO

MOTOR

MEMORIZAÇÃO DE

AVARIAS

ESTANDARDIZAÇÃO

DAS LIGAÇÕES

Fonte: Machado e Oliveira (2016).

“Com todos estes itens a ser constantemente analisados conseguiu-se cada vez

mais diminuir as emissões de gases poluentes e assim cumprir os limites impostos para essas

emissões. “ (MACHADO e OLIVEIRA, 2016, p. 3).

Page 30: UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA LEONE PAGANI

29

3 MÉTODO

Pode-se definir método como caminho para se chegar a determinado fim. E

método científico como o conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos adotados para se

atingir o conhecimento. (GIL, 2008, p. 8).

Segundo Fonseca (2002, apud Rio Grande do Sul, 2009, p. 12) methodos significa

organização e logos significa estudo sistemático, pesquisa, investigação; logo, metodologia é

o estudo dos caminhos para realizar uma pesquisa científica.

3.1 CARACTERIZAÇÃO DO TIPO DE PESQUISA

Este capítulo tem por objetivo especificar os tipos de pesquisa aplicados no

presente trabalho, definindo processos e suas etapas para atingir os objetivos propostos na

solução inicial.

Pode-se definir pesquisa como o processo formal e sistemático de

desenvolvimento do método científico. O objetivo fundamental da pesquisa é descobrir

respostas para problemas mediante o emprego de procedimentos científicos (GIL, 2008, p. 3).

Só se inicia uma pesquisa se existir uma pergunta, uma dúvida para a qual se quer

buscar a resposta. Pesquisar, portanto, é buscar ou procurar resposta para alguma coisa. (RIO

GRANDE DO SUL, 2009, p. 12).

Segundo Gil (2008), a pesquisa busca o progresso da ciência, desenvolvendo

conhecimentos científicos sem a preocupação de sua aplicação prática. O desenvolvimento

tende a ser formalizado e objetiva ser generalizado, para que possa construir teorias e leis.

Page 31: UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA LEONE PAGANI

30

3.1.1 Pesquisa aplicada

A pesquisa do presente trabalho é classificada como aplicada, tendo em vista que

será de grande valia para a solução de problemas específicos, tratando-se de sistemas

embarcados.

Objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática, dirigidos à solução de

problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais. (RIO GRANDE DO SUL, 2009,

p. 35).

Segundo Gil (2008), a pesquisa aplicada depende de suas descobertas e se

enriquece com sua aplicação e utilização, é a pesquisa mais utilizada por pesquisadores

sociais, como psicólogos, sociólogos, economistas e assistentes sociais.

3.1.2 Pesquisa bibliográfica

Com relação a parte de estudos e conceitos do presente trabalho, o mesmo pode

ter sua pesquisa classificada como bibliográfica, pois é considerado o método mais fácil por

se embasar em livros, artigos, pesquisas e meios eletrônicos.

Segundo Rio Grande do Sul (2009), a pesquisa bibliográfica é feita a partir de

referências teóricas já analisadas, permitindo o pesquisador conhecer o que já se estudou

sobre o assunto, conforme diz:

A pesquisa bibliográfica é feita a partir do levantamento de referências

teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos, como

livros, artigos científicos, páginas de web sites. Qualquer trabalho científico

inicia-se com uma pesquisa bibliográfica, que permite ao pesquisador

conhecer o que já se estudou sobre o assunto. Existem porém pesquisas

científicas que se baseiam unicamente na pesquisa bibliográfica,

procurando referências teóricas publicadas com o objetivo de recolher

informações ou conhecimentos prévios sobre o problema a respeito do qual

se procura a resposta (FONSECA, 2009 apud RIO GRANDE DO SUL,

2002, p. 32).

Segundo Gil (2008), a pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de um

material já existente, é constituído principalmente de livros e artigos científicos, há pesquisas

desenvolvidas exclusivamente a partir de fontes bibliográficas.

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31

Outro método de pesquisa aplicado neste trabalho é o método de pesquisa

qualitativa.

3.1.3 Pesquisa qualitativa

Com relação a abordagem, o presente trabalho tem como classificação, a pesquisa

qualitativa, pois os dados são colhidos através da central eletrônica do veículo, desta forma

não são geradas estatísticas como no método quantitativo.

A pesquisa qualitativa não se preocupa com representatividade numérica, mas,

sim, com o aprofundamento da compreensão de um grupo social, de uma organização, etc.

[...] (GOLDENBERG, 1997, p. 34, apud RIO GRANDE DO SUL, 2009, p. 31).

A pesquisa qualitativa preocupa-se, portanto, com aspectos da realidade que não

podem ser quantificados, centrando-se na compreensão e explicação da dinâmica das relações

sociais. (RIO GRANDE DO SUL, 2009, p. 32).

3.1.4 Pesquisa quantitativa

O trabalho foi classificado também como pesquisa quantitativa, tendo em vista o

produto final da proposta de solução, baseada na geração de gráficos.

Segundo Fonseca (2002, apud RIO GRANDE DO SUL, 2009), diferente das

pesquisas qualitativas, as pesquisas quantitativas podem ser quantificadas. Ela centra na

objetividade, influenciada pelo positivismo, considera que a realidade só pode ser

compreendida através da análise de dados brutos. A pesquisa quantitativa recorre a

matemática para descrever as causas de um fenômeno.

Ainda segundo Fonseca (2002, apud RIO GRANDE DO SUL, 2009), a utilização

conjunta da pesquisa qualitativa com a pesquisa quantitativa pode recolher mais informações

do que se poderia conseguir isoladamente.

Page 33: UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA LEONE PAGANI

32

3.1.5 ETAPAS METODOLÓGICAS

As etapas estão divididas da seguinte forma, respectivamente:

1) Definição do tema.

2) Levantamento bibliográfico.

3) Definição do método de pesquisa.

4) Análise dos protocolos de comunicação automotivo.

5) Testes utilizando o OBD.

6) Levantamento dos dados que podem ser coletados.

7) Elaboração de uma proposta de visualização dos dados.

8) Desenvolvimento de uma modelagem com a proposta de solução.

9) Desenvolvimento de um protótipo funcional.

10) Avaliação do protótipo.

11) Análise do resultados e conclusões.

As etapas do projeto podem ser vistas em sequência na Figura 4.

Figura 5 - Etapas do projeto

Fonte: O autor, (2016).

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33

O projeto é dividido em basicamente onze etapas, a primeira delas é a Definição

do Tema, que consiste em analisar as propostas de estudos disponíveis e escolher qual a

melhor opção a ser estudada e apresentada.

A segunda etapa é o Levantamento Bibliográfico, que é um estudo, realizado em

cima de pesquisas já publicadas e validadas que permeiam o assunto principal, dessa forma

possibilitando um maior entendimento acerca do assunto.

A terceira etapa é a Definição do Método de Pesquisa, este é o momento em que

deve ser identificado o método de pesquisa em que o projeto vai se basear, desta forma,

podendo saber como foram levantadas as informações apresentadas.

A quarta etapa é a Análise dos protocolos de comunicação automotivos, consiste

em analisar e identificar os protocolos de comunicação utilizados pela central do veículo a ser

lida, para identificar qual equipamento deve ser utilizado para fazer essa leitura.

A etapa cinco, Testes utilizando o OBD, e a etapa seis, Levantamento dos dados

que podem ser coletados, se referem ao estudo das ferramentas de coleta e realização da

coleta das informações da central eletrônica.

A etapa sete, oito e nove do projeto, definem a elaboração de uma proposta de

exibição dos dados obtidos da leitura da central eletrõnica do veículo seguido do

desenvolvimento da modelagem dessa proposta e por fim o desenvolvimento de um protótipo

funcional de exibição desses dados.

Por fim, a etapa dez e onze do projeto tem como objetivo avaliar o protótipo

desenvolvido, analisando se foram cumpridos os requisitos do sistema e se o mesmo atendeu

a demanda do projeto.

3.1.6 DESENHO DA SOLUÇÃO

A solução foi desenhada a fim de expor as etapas da solução de forma visível e de

fácil entendimento.

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34

Figura 6 - Etapas do projeto

Fonte: O autor, (2016).

Conforme a Figura 5, a solução é basicamente dividida em 4 etapas bem distintas,

em primeiro lugar, os dados são coletados pela central eletrônica do veículo através de um

adaptador OBDII, exportado para um arquivo em formato texto, e a partir deste arquivo

exportado, gerar estatísticas e gráficos legíveis para o usuário.

3.1.7 DELIMITAÇÕES

Não será projetado, construído ou criado qualquer tipo de hardware para

substituição dos adaptadores OBD já conhecidos.

Não será desenvolvido um software para realizar a captura dos dados do veículo

diretamente de sua central.

O sistema não irá identificar códigos de erros da central eletrônica.

O sistema não modificará qualquer parâmetro do veículo.

O sistema será limitado a gerar gráficos baseado no arquivo de dados coletados

por um software auxiliar.

Page 36: UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA LEONE PAGANI

35

3.1.8 CUSTOS

Os custos podem variar de acordo com a marca e modelo do adaptador, os

adaptadores mais comuns e utilizados são apresentados pela Tabela 1.

Tabela 1 - Preço médio dos adaptadores OBD II

PREÇO MÉDIO DOS ADAPTADORES OBD

SCANNER AUTOMOTIVO

UNIVERSAL OBD2 BLUETOOTH

R$ 39,90

SCANNER AUTOMOTIVO OBD2

USB

R$ 39,90

Fonte: O autor, (2016).

Os valores são baseados no site de comércio eletrônico Mercado Livre

(www.mercadolivre.com.br), local onde foi realizada a compra do adaptador em março de

2016, utilizado neste trabalho para a captura dos dados automotivos.

O próximo capítulo apresenta a proposta de solução encontrada para a solução do

problema deste trabalho.

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36

4 PROPOSTA DE SOLUÇÃO

O presente capítulo, tem como objetivo apresentar a proposta de solução

encontrada para solucionar o problema deste trabalho.

Se apresenta a estrutura física necessária para a implementação desta solução,

seguido da modelagem, os requisitos necessários, os protótipos de tela, casos de uso, e outros

modelos e diagramas necessários, respectivamente.

4.1 ARQUITETURA FÍSICA

A arquitetura física da solução proposta é retratada pela figura 6, onde é possível

observar o momento em que os dados são capturados e visualizar o percurso e os tratamentos

que esses dados sofrem até a exibição em formato legível.

Figura 7 - Arquitetura física da solução

Fonte: O autor, (2016).

Conforme demonstrado na Figura 6, o processo de solução tem início na coleta

das informações vindas da central eletrônica do veículo, esta coleta se da através de um

sistema chamado ScanMaster-ELM, que utiliza um adaptador ELM327 conectado entre o

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37

veículo e um computador via USB. Após a coleta dos dados pelo sistema ScanMaster-ELM

ter sido feita, é necessário exportar os dados para um arquivo em formato CSV, que irá conter

uma série de valores entre um período de tempo lido pelos sensores do veículo, com hora,

minuto, segundo e milissegundo em que o sensor foi lido, seguido do valor lido pelo sensor.

O arquivo exportado em CSV é importado em um web service que realiza a leitura deste

arquivo linha-a-linha, armazenando os dados em um banco de dados e exibindo

posteriormente em formato de gráficos e estatísticas legíveis para o usuário.

4.2 METODOLOGIA ICONIX

Segundo Rosenberg & Scott (1999, apud Bona, 2002, p. 60), ICONIX é um

processo simples que unifica métodos de orientação a objetos utilizado uma obordagem

completa. Foi elaborado Doug Rosenberg e Kendall Scott, a partir da síntese do processo

unificado por Booch, Rumbaugh e Jacobson desde 1993.

O fluxo da metodologia Iconix é retratado de forma visual na figura 7.

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38

Figura 8 - Métodologia Iconix

Fonte: Bona, (2016).

Segundo Carvalho (2016), O ICONIX é uma metodologia simples e poderosa

utilizada para guiar a análise e projeto orientado a objetos, utilizado a complexidade do RUP

(Rational Unified Process) e a simplicidade do XP (Extreme Programming).

As fases do Iconix são constituídas por (ICONIX, 2016):

Modelo de domínio.

Modelo de Caso de uso.

Análise de Robusta.

Diagrama de Sequência.

Diagrama de Classes.

A seguir são analisados os requisitos da proposta de solução, identificando quais funções o

sistema deverá comtemplar e quais as bases necessárias para sustentar o sistema.

Page 40: UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA LEONE PAGANI

39

4.2.1 Requisitos

Segundo Medeiros (2016), antigamente, requisitos eram sinônimos de funções, ou

seja a descrição de tudo que o software deveria fazer funcionalmente, porém, hoje, requisitos

são mais que funções, são objetivos, propriedades e restrições, que o sistema deve possuir, de

forma geral um requisito é uma condição necessária para satisfazer um objetivo.

Existem dois tipos de requisitos, os Requisitos Funcionais (RF) e os Requisitos

Não-funcionais (RNF).

4.2.1.1 Requisitos funcionais (RF)

Os requisitos Funcionais se referem as funções do sistema, suas obrigações e

informações.

O sistema deve permitir a importação dos dados em formato .CSV.

O sistema deve realizar a leitura dos dados importados.

O sistema exibirá os dados em forma de gráficos.

O sistema deve realizar o armazenamento desses dados para futuras consultas.

O sistema deve disponibilizar o carregamento de leituras importadas anteriormente.

4.2.1.2 Requisitos Não-Funcionais (RNF)

Os requisitos Não-Funcionais referem-se aos critérios que sustentam os requisitos

Funcionais.

É necessário um notebook com sistema operacional Windows XP ou superior, com o

programa ScanMaster-ELM (v 2.1+) instalado.

É necessário um conector OBDII com saída USB.

É necessário um servidor Apache com conexão ao banco de dados.

Após identificados os requisitos do sistema foram projetados os protótipos de tela do sistema,

utilizando como base os requisitos funcionais (RF).

Page 41: UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA LEONE PAGANI

40

4.2.2 Protótipo de Tela

Os protótipos de tela do sistema que será desenvolvido, foram inspirados no estilo

minimalista, proporcionando uma visão mais limpa e agradável, facilitando no entendimento

e utilização do sistema, conforme é exibido na Figura 8.

Figura 9 - Protóripo da tela principal

Fonte: O autor, (2016).

A tela inicial apresenta as principais funções do sistema em um menu vertical fixo

localizado a esquerda da tela, contendo as opções de ‘Importar Novo Arquivo’ e ‘Carregar

Arquivo Salvo’, estando sempre presentes durante a utilização do sistema, isso se dá pois os

gráficos gerados a partir da leitura dos arquivos enviados, são exibidos no espaço ao lado

direito do menu, neste espaço irá conter uma caixa de seleção com os sensores encontrados no

arquivo que está sendo lido no momento, e um espaço abaixo que irá conter o gráfico com os

valores do sensor selecionado na caixa de seleção.

O menu principal apresenta a opção ‘Importar Novo Arquivo’, ao clicar nesta

opção, é exibida uma pequena tela, retratada na figura 9, com um formulário de importação de

arquivo, contendo apenas um campo de seleção de arquivo.

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Figura 10 - Protótipo da tela de importação

Fonte: O autor, (2016).

O formulário permite realizar a importação de arquivos no formato ‘.CSV’, caso o

arquivo não esteja no formato necessário, ou com o layout não apropriado a leitura pelo

sistema, será retornado um erro, informando a falha no processo de importação.

A segunda opção do menu principal disponibiliza uma tela com a listagem dos

arquivos que já foram importados anteriormente pelo sistema, exibido na figura 10, esta

listagem é exibida em formato de tabela, contendo o nome original do arquivo enviado, e data

com hora em que o processo de importação foi realizado. Ao lado de cada registro se encontra

uma opção em formato de ‘link’, que realizar o carregamento dos dados que foram gravados

do respectivo arquivo.

Figura 11 - Protótipo da tela de listagem de arquivos importados

Fonte: O autor, (2016).

Ao clicar no ‘link’ Carregar Dados, esta tela automaticamente se fecha voltando

para a tela principal com os dados dos sensores do respectivo arquivo selecionado já

carregados, e prontos para serem exibidos em forma de gráficos.

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42

4.2.3 Casos de Uso

O sistema conta com apenas um usuário responsável por toda operação do

sistema, exibido na figura 11, desde a leitura dos dados automotivos vindos de sua central

eletrônica, até a importação e visualização dos dados no sistema.

Figura 12 - Atores do sistema

Fonte: O autor, (2016).

O usuário é responsável por todas as operações fora e dentro do sistema, conforme

é mostrado pela figura 12, o usuário pode importar um novo arquivo, selecionar um arquivo

importado anteriormente e selecionar o sensor na qual pretende visualizar a leitura.

Figura 13 - Atores e Funções

Fonte: O autor, (2016).

Para determinar as entidades do cenário de aplicação do sistema, foi elaborado o

modelo de domínio.

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43

4.2.4 Modelo de Domínio

Segundo Iconix (2016), auxilia no processo da fase de design a partir dos casos de

uso. Consiste em identificar todos os objetos do mundo real de um problema. Para elaborar

um modelo de domínio é necessários encontrar o maior número de classes possíveis no

problema.

Figura 14 - Modelo de domínio

Fonte: O autor, (2016).

A Figura 13 representa o modelo de domínio utilizado no sistema. O usuário pode

importar ou selecionar um arquivo de dados, que por sua vez possui um ou mais sensores que

podem ser selecionados para visualização dentro do sistema.

4.2.5 Diagrama de Robustez

Através da análise de robustez, podemos fazer a verificação de sanidade, isto é, a

verificação se o texto do caso de uso está correto e que ele não representa para o sistema que

não é razoável ou impossível. (DELFIM, 2008, p. 1).

Este é um diagrama que não é necessário ser mantido atualizado uma vez que é

utilizado apenas para a transição. Sendo assim, ao criar os diagramas, é perfeitamente

plausível usar apenas lápis e papel. (DELFIM, 2008, p. 1).

Para melhor entender a relação entre as interfaces, controles e entidades, é

possível observar a Tabela 4, e entender facilmente as relações do sistema.

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44

Quadro 3 - Detalhamento robustez Detalhamento Robustez

Casos de Uso Ator Interface Controle Entidade

UC01 – Importar Novo

Arquivo

Usuário TEL001 – Importar

Novo Arquivo

Envia_arquivo ReadFile

UC03 – Carregar Arquivo

Importado

Usuário TEL002 – Carregar

Arquivo Salvo

Home Home

Fonte: O autor, (2016).

Figura 15 - Diagrama de Robustez - Importar Novo Arquivo

Fonte: O autor, (2016). No processo exibido na Figura 14, Importar Novo Arquivo, o ator Usuário tem

acesso a opção “Importar Novo Arquivo”, localizado no menu do sistema, ao selecionar esta

opção, é exibida uma tela contendo um formulário permitindo selecionar o arquivo que deverá

ser importado, e posteriormente realizar o envio para o sistema utilizar os dados do arquivo.

Figura 16 - Diagrama de Robustez – Carregar Arquivo Salvo

Fonte: O autor, (2016).

No processo exibido na Figura 15, o ator usuário tem acesso a opção “Carregar

Arquivo Salvo”, localizado no menu do sistema, ao selecionar esta opção, será exibido uma

tela contendo a listagem dos arquivos importados anteriormente, juntamente com a opção de

Page 46: UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA LEONE PAGANI

45

carregar os dados dos arquivos respectivos. Ao selecionar a opção “Carregar dados”, o

sistema carregar as informações vindas do banco de dados para serem exibidas.

4.2.6 Diagrama de Sequência

Os diagramas de sequência são muito importantes para designers porque eles

esclarecem os papéis dos objetos em um fluxo e, portanto, fornecem entrada básica para

determinar responsabilidades de classe e interfaces. (UFPR, 2017, p.1).

Quadro 4 - Detalhamento sequência Detalhamento Robustez

Casos de Uso Ator Interface Controle Entidade

UC01 – Importar Novo

Arquivo

Usuário TEL001 – Importar

Novo Arquivo

Envia_arquivo ReadFile

UC03 – Carregar Arquivo

Importado

Usuário TEL002 – Carregar

Arquivo Salvo

Home Home

Fonte: O autor, (2016).

A Figura 16 ilustra a o diagrama de sequência para o processo Importar Novo

Arquivo, esse processo inicia a partir do ator Usuário, que faz a requisição do formulário de

importação, e através deste formulário seleciona e envia o arquivo para a aplicação, onde, por

sua vez, trata as informações contidas no arquivo e as insere no banco de dados, mantendo as

disponíveis posteriormente. Após o processo de inserção dos dados no banco de dados, a

aplicação realiza uma consulta para retornar os dados inseridos, na qual passa por um

tratamento para ser exibido de forma gráfica e legível para o usuário.

Page 47: UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA LEONE PAGANI

46

Figura 17 - Diagrama de Sequência - Importar Novo Arquivo

Fonte: O autor, (2016).

O diagrama ilustrado na Figura 17 representa o processo Carregar Arquivo Salvo,

que tem início no ator Usuário, fazendo a requisição da listagem de arquivos que já foram

inseridos para a aplicação, que por sua vez consulta o banco de dados, e retorna esses dados

para o usuário. Com a listagem, o usuário escolhe o arquivo desejado sinalizando para a

aplicação o parâmetro na qual ele deverá realizar a consulta no banco de dados, para que seja

retornado os dados do arquivo escolhido para a aplicação, que novamente tratará as

informações para ser exibida de forma gráfica e legível para o usuário.

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47

Figura 18 - Diagrama de Sequência - Carregar Arquivo Salvo

Fonte: O autor, (2016).

Nesta seção, foi exibido o diagrama de sequência dos processos Importar Novo

Arquivo e Carregar Arquivo Salvo, a seguir será apresentado o diagrama de classes da

aplicação.

4.2.7 Diagrama de Classe

Segundo Macêdo (2012), diagramas de classe ou diagramas estáticos, mostram as

diferentes classes e como elas se relacionam, mostram seus métodos e atributos, bem como os

Page 49: UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA LEONE PAGANI

48

relacionamentos estáticos, quais classes conhecem quais, e quais são partes de quais, porém

não mostram a troca de mensagens entre elas.

A Figura 18 exibe o diagrama de classe do sistema.

Figura 19 - Diagrama de Classe

Fonte: O autor, (2016).

Nesta seção, foi apresentada as classes que compõe o modelo ICONIX do projeto,

a seguir será apresentada a proposta de solução.

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49

5 PROPOSTA DE SOLUÇÃO

No presente capítulo, é apresentado o desenvolvimento do sistema proposto,

compreendendo as ferramentas utilizadas e as tecnologias estudadas.

Na sequência é apresentado as telas do sistema, composto pelo detalhamento de

cada tela, e apresentação e descrição das ferramentas utilizadas.

Por fim, para demonstrar a eficiência do sistema desenvolvido, será realizada a

avaliação do sistema e apresentado os resultados obtidos.

5.1 ESQUEMA DO SISTEMA

Nesta seção é apresentado o esquema físico do sistema, a figura 19 apresenta a

aplicação do sistema, bem como a utilização e interação de cada tecnologia utilizando a

arquitetura cliente/servidor.

Figura 20 - Esquema do sistema

Fonte: O autor, (2016).

Na Figura 19 é possível visualizar que o usuário realiza uma ação dentro do

sistema, através do navegador, esta ação envia uma requisição para o servidor Apache que

interpreta esta requisição e se necessário realiza a consulta no servidor de banco de dados

MySQL, com os dados todos prontos, o servidor retorna o resultado da requisição de maneira

visual e amigável para o usuário.

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50

5.2 TECNOLOGIAS E FERRAMENTAS UTILIZADAS

As tecnologias e ferramentas utilizadas para o desenvolvimento da solução

proposta foram escolhidas com base em alguns aspectos importantes, julgados necessário pelo

autor, a fim de obter o resultado esperado.

Ferramentas de desenvolvimento livres.

Plataforma web.

Ferramentas já conhecidas pelo autor.

Ferramentas que proporcionassem maior produção.

Ferramentas ricas em documentação e com comunidade ativa.

As ferramentas escolhidas estão ilustradas com suas devidas marcas na figura 20.

Figura 21 - Tecnologias e ferramentas

Fonte: O autor, (2016).

A Figura 20 apresenta as marcas das principais tecnologias e ferramentas

utilizadas, a seguir é apresentado uma breve descrição de cada ferramenta.

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51

5.2.1 PHP

O PHP (um acrônimo recursivo para PHP: Hypertext Preprocessor) é uma

linguagem de script open source de uso geral, muito utilizada, e especialmente adequada para

o desenvolvimento web e que pode ser embutida dentro do HTML. (GROUP, 2016, p. 1).

Segundo Group (2016), diferentemente de linguagens como o Javascript que é

executado no lado do cliente, o PHP é executado no servidor, gerando o HTML que é então

enviado para o navegador, porém o navegador não sabe qual o código fonte.

5.2.2 Apache

Segundo Mazioli Silva (2015), o Apache é um servidor Web, configurável,

robusto e de alta performance, desenvolvido por uma equipe de voluntários conhecidos como

Apache Group, buscando criar um servidor Web completo, gratuito e de código aberto.

Segundo a Netcraft, o Apache é mais usado que todos os outros servidores Web do mundo

juntos.

5.2.3 MySQL

Segundo Pisa (2016), o MySQL é um gerenciador de banco de dados gratuito,

usado na maioria de aplicações gratuitas como base de dados. Utiliza linguagem SQL

(Structure Query Language), que é a linguagem mais popular para gerenciar uma base de

dados.

Segundo Pisa (2016), o sistema foi desenvolvido pela empresa sueca MySQL AB,

e lançado oficialmente em 1995. Em 2010 a empresa foi comprada pela Sun Microsystems,

que integrou a compra bilionária da Sun pela Oracle Corporation.

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5.2.4 Sublime Text

Segundo Otávio (2016), para manter alta produtividade na codificação é

necessário um editor de códigos robusto e eficiente, e dentre tantas opções, o Sublime Text se

destaca, pela simplicidade, leveza e ergonomia, incorporado a uma ferramenta robusta,

permitindo a interpretação de diversas linguagens.

A ferramenta utilizada para desenvolver as etapas de Front-end e Back-end do

projeto foi o Sublime Text.

5.2.5 Jquery

Segundo Jquery, (2016, tradução nossa), JQuery é uma biblioteca pequena, porém

rica em recursos, ela manipula documentos HTML e requisições Ajax de forma simples,

utilizando uma API fácil e compatível com diversos navegadores, combinado com

versatilidade e extensibilidade.

Segundo Belem (2010), o JQuery, foi criado seguindo o conceito “Write Less, do

more” (Escreva menos, faça mais), com poucas linhas de código é possível criar os mais

diversos efeitos, que antes custavam dezenas de linhas de códigos e horas de trabalho.

5.2.6 Enterprise Architect

Segundo Architect (2016, tradução nossa), o Enterprise Architect é uma

ferramenta gráfica multi usuário, criada para ajudar a equipe a criação e manutenabilidade de

sistemas, apoiada por uma forte documentação, permitindo uma visão fácil e precisa do

sistema.

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Dentre as ferramentas case, o Enterprise Architect (EA) surge como uma opção.

Voltado para a área de Engenharia de Software, o EA pode ser utilizado na construção do

modelo DTR (Diagrama de Tabela Relacional) ou modelo físico. (CLIMACO, 2016, p. 1).

5.2.7 Balsamiq Mockups

Segundo Balsamiq Mockups (2011, apud Malherbi, 2016), Balsamiq Mockups é

uma aplicação desenvolvida em Action Script, que executa Adobe AIR (Adobe Integrated

Runtime), é utilizada para desenvolver protótipos, como modelos de telas de sistema desktop,

ou mobile.

5.2.8 Bootstrap

Segundo Costa (2014), Bootstrap é framework front-end que auxilia na criação

de sites utilizando tecnologia responsiva. O termo bootstrap significa inicialização, ou seja

algo que possui um ponto de partida. O bootstrap conta com uma diversidade de plug-ins em

JavaScripts, que permitem a criação de efeitos dentro da página.

O design do projeto foi criado utilizando o framework Boostrap, assim como os

efeitos de navegação.

5.3 PLATAFORMA WEB DESENVOLVIDA

Nesta seção é apresentada a interface do sistema desenvolvido, assim como a

descrição de cada tela.

A Figura 21 mostra a tela inicial do sistema, onde é exibido o gráfico gerado a

partir da leitura de um dos sensores, caso nenhuma leitura esteja carregada no momento, a

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54

área onde o gráfico seria carregado exibirá uma mensagem informando que nenhum arquivo

está carregado no momento.

Figura 22 - Tela inicial do sistema

Fonte: O autor, (2016).

É possível ver na Figura 21, o menu lateral, que exibe as opções “Importar um

Novo Arquivo”, que permite selecionar um arquivo existente no computador em formato

CSV, contendo a leitura do arquivo, e a opção “Carregar Arquivo Salvo”, que permite

selecionar um arquivo que já havia sido lido anteriormente, carregando os dados salvos no

banco de dados no momento da importação, desta forma não necessitando do arquivo CSV

original.

Selecionando a opção “Importar um Novo Arquivo”, é aberta uma popup

contendo um formulário que permite a importação do arquivo, através de um campo próprio

para selecionar o arquivo, conforme é exibido na Figura 22.

Page 56: UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA LEONE PAGANI

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Figura 23 – Pop-up de importação de arquivo

Fonte: O autor, (2016).

O usuário pode selecionar o arquivo através do assistente de importação do

sistema operacional que é aberto ao clicar sobre o botão escrito “Selecione um Arquivo”.

Após selecionar o arquivo a ser importado, o nome do arquivo aparecerá ao lado do botão.

Para finalizar a operação de importação, basta clicar no botão “Importar Dados”,

ou caso queira fechar a janela, basta clicar no botão “Fechar”.

O sistema também permite selecionar um arquivo importado anteriormente, para

isto, o usuário deve clicar sobre a opção “Carregar Arquivo Salvo”, feito isto, será aberta uma

popup, contendo uma listagem de arquivos salvos anteriormente, informando o nome do

arquivo, a data da importação e a opção de carregar os dados, conforme pode ser visto na

Figura 23.

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Figura 24 - Selecionar arquivo salvo

Fonte: O autor, (2016).

Para carregar os dados de um arquivo, o usuário deve clicar sobre o link “Carregar

dados”, correspondente a linha do arquivo que deseja importar, conforme a Figura 23, feito

isso, o sistema irá buscar os dados no banco de dados e retornar com os dados prontos para

serem visualizados.

O usuário também pode excluir um arquivo enviado clicando no link “Excluir”,

segundo a Figura 23, da linha respectiva do arquivo a ser excluído, uma mensagem de

confirmação aparecerá, pedindo a confirmação da ação pelo usuário.

Após os dados serem carregados, o usuário será redirecionado para a tela inicial

novamente, porém com os dados da leitura carregados, conforme exibido na Figura 15. Os

sensores que são carregados na leitura são exibidos e podem ser selecionados em uma caixa

de seleção localizada acima do gráfico exibido, o usuário pode selecionar qual sensor deseja

obter a leitura através desta caixa de seleção, conforme a Figura 24.

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Figura 25 - Caixa de seleção de sensores

Fonte: O autor, (2016).

Uma vez que o sistema foi apresentado de acordo com as especificações e as

modelagens, foi iniciada a avaliação do sistema baseado nos requisitos.

5.4 PROCESSO

Nesta seção é apresentada o processo de testes do sistema, desde a captura dos

dados através do adaptador OBD até a apresentação dos dados em forma gráfica utilizando o

sistema desenvolvido.

5.4.1 Captura dos dados do veículo

A captura dos dados é dada através do adaptador OBD II com saída USB, exibido

na Figura 25, ligado ao conector OBD II do veículo, exibido na Figura 26.

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Figura 26 - Adaptador OBD II utilizado

Fonte: O autor, (2016).

A figura 26 exibe o conector OBD presente em todos os veículos, seu formato é o

mesmo independente da marca e modelo do veículo, porém, podem ser encontrados em

diferentes locais dependendo o modelo do veículo.

Figura 27 - Conector OBD II localizado no veículo

Fonte: O autor, (2016).

Após a realizada a conexão do adaptador OBD II ao veículo, é ligado a saída USB

do cabo a um notebook, exibido na Figura 27 que por sua vez roda um sistema desktop

chamado ScanMaster-ELM capaz de realizar a captura dos dados e exporta-los para um

arquivo em formato CSV.

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Figura 28 - Adaptador ligado ao conector OBD II

Fonte: O autor, (2016).

Após aberto o sistema ScanMaster-ELM, e inicializado da forma correta, o

sistema irá reconhecer automaticamente a central do veículo após estar energizada, conforme

a Figura 28, e disponibilizará a opção de gravar dados.

Figura 29 - Conexão realizada ao veículo

Fonte: O autor, (2016).

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60

Após realizar a gravação dos dados por um determinado período, é possível

exporta-los para um arquivo em formato CSV, para que possa ser feito a importação dentro do

sistema desenvolvido, exibido na Figura 29.

Figura 30 - ScanMaster-ELM gravando os dados do veículo

Fonte: O autor, (2016).

Após realizada a gravação e exportação dos dados através do sistema ScanMaster-

ELM para o arquivo em formato CSV, basta importar o arquivo gerado para o sistema

desenvolvido, para obter a leitura dos dados.

Figura 31 - Arquivo .CSV exportado

Fonte: O autor, (2016).

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O arquivo .CSV exportado a partir do sistema ScanMaster-ELM, é um arquivo de

tempo e valor separados em vírgulas, assim, como título, código de sensor e as unidades de

medidas dos sensores capturados respectivamente.

5.4.2 Importação no sistema

Com o arquivo em formato CSV exportado através do sistema ScanMaster-ELM

no computador, é possível agora importar para o sistema desenvolvido utilizando a opção

“Importar Novo Arquivo” localizada no menu do sistema.

Após abrir a tela de importação, conforme a Figura 30, e selecionar o arquivo

gerado pelo sistema, basta clicar em “Importar Dados”.

Figura 32 - Importando o arquivo gerado

Fonte: O autor, (2016).

Após importado o sistema irá recarregar a tela com os valores da leitura do

arquivo prontos para serem visualizados em tela, conforme a Figura 31.

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Figura 33 - Arquivo carregado dentro do sistema

Fonte: O autor, (2016).

Caso o arquivo já tenha sido carregado anteriormente e apenas queira visualiza-lo

novamente, ele pode ser encontrado clicando na opção “Carregar Arquivo Salvo” localizado

no menu do sistema, conforme exibido na Figura 32.

Figura 34 - Lista de arquivos já importados

Fonte: O autor, (2016).

Desde o processo de captura dos dados até a importação dentro do sistema

desenvolvido não demonstra dificuldade, pois toda operação é feita de forma intuitiva e

rápida, passando todo o trabalho de interpretação do arquivo e geração de gráficos para o

sistema.

Com isso é finalizado esta seção e iniciada a avaliação do sistema.

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63

5.5 AVALIAÇÃO DO SISTEMA

No presente capítulo é realizada a avaliação do sistema desenvolvido, expondo

como será o processo de avaliação e aplicando este processo para constatar se o sistema atinge

os objetivos.

5.5.1 Cenário de avaliação

O processo de avaliação é aplicado juntamente com alguns entrevistados, que

analisaram todas as etapas de utilização do sistema, após isso, classificaram e deram suas

considerações através de um questionário, respondendo as questões referentes a utilização e

viabilidade.

Para o processo de avaliação, é demonstrado a utilização do sistema por etapas, as

etapas conferem desde a obtenção dos dados através do sistema desktop, até a importação e

visualização dos dados dentro do sistema desenvolvido.

As etapas da demonstração começam com a utilização do sistema desktop,

demonstrando como é feita a leitura e em seguida a exportação dos dados capturados para um

arquivo de texto. Em seguida, inicia-se o processo de utilização do sistema desenvolvido,

começando com a importação dos dados que foram exportados anteriormente pelo sistema

desktop e em seguida a visualização dos dados importados dentro do sistema. Por último é

demonstrado o processo de carregamento de um arquivo salvo, para demonstrar a

funcionalidade desta função.

Entre cada processo de visualização dos dados importados, é demonstrado a

integridade dos valores exibidos, realizando a leitura manual do arquivo importado e

confrontando com os valores exibidos no sistema.

Para facilitar a visualização do processo de avaliação, as etapas foram postas em

formato de lista.

1) Conectar o dispositivo OBD a central eletrônica do automóvel.

2) Realizar a leitura através do sistema desktop.

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64

3) Exportar os dados para um arquivo de texto.

4) Importar os dados exportados dentro do sistema desenvolvido.

5) Visualizar os dados de forma gráfica no sistema.

6) Comparar com os dados do arquivo e garantir a integridade.

7) Carregar uma leitura salva anteriormente.

8) Visualizar os dados de forma gráfica.

9) Comparar com os dados do arquivo e garantir a integridade.

10) Aplicar o questionário com o entrevistado.

11) Colher os dados do questionário e fazer a análise.

O questionário aplicado no final da demonstração do sistema para o entrevistado

contém questões que meçam o nível de satisfação do usuário, verificando se o sistema é de

fácil utilização, se os dados apresentados demonstram confiabilidade e se as informações

exibidas ajudam no diagnóstico do veículo.

5.5.2 Questionário desenvolvido

O questionário é composto de quatro questões que mensuram o nível de satisfação

do entrevistado referentes a viabilidade e a usabilidade do sistema. O questionário contém

uma questão para que o entrevistado possa expressar sua opinião livremente, dando sugestões

e críticas sobre o sistema.

O questionário é composto das seguintes perguntas:

1)O sistema desenvolvido atende à demanda de visualização gráfica dos dados

automotivos?

2)A utilização do sistema é dada de forma fácil e intuitiva?

3)Os dados exibidos no sistema, correspondem aos dados coletados no

veículo?

4)Deixe sua opinião com relação a plataforma desenvolvida.

A questão de número 1 teve origem a partir da problemática proposta no presente

trabalho, ela avalia se a solução da problemática foi alcançada com o sistema desenvolvido.

A questão de número 2 avalia a performance do sistema com relação a ergonomia,

é avaliada a facilidade de navegação e visualização dos dados dentro do sistema.

Page 66: UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA LEONE PAGANI

65

A questão de número 3 avalia a integridade dos dados coletados, ela busca

comparar e avaliar se os dados exibidos dentro do sistema desenvolvido, correspondem aos

dados importados no arquivo.

A questão de número 4 é uma questão aberta, destinada para que o participante

possa expressar sua opinião de forma livre, expondo críticas e sugestões.

As respostas das questões 1, 2 e 3 do questionário utilizaram a metodologia de

pesquisa da escala Likert. A escala Likert consiste em cinco opções de resposta avaliando a

concordância do participante, 1) Discordo totalmente; 2) Discordo parcialmente; 3) Não

concordo, nem discordo; 4) Concordo parcialmente; 5) Concordo totalmente;

O questionário foi aplicado com 10 participantes, e conta com a avaliação e

opinião de cada um deles com relação as questões aqui descritas.

Após os dados serem coletados de todos os participantes, será feita a análise dos

resultados.

5.5.3 Análise dos resultados

Nesta seção é demonstrado o resultado da avaliação descrita anteriormente.

O objetivo da análise dos resultados é verificar se a plataforma desenvolvida

atende à proposta do trabalho.

O resultado da avaliação foi baseado na resposta de dez participantes, entre eles,

participantes com pouco conhecimento, conhecimento moderado e conhecimento avançado na

área automobilística.

Page 67: UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA LEONE PAGANI

66

Figura 35 - Questão 1

Fonte: O autor, (2016).

Conforme exibido na Figura 33, 6 entre 10 participantes concordam totalmente

que o sistema desenvolvido atende à demanda criada pela problemática do trabalho,

permitindo a visualização gráfica dos dados automotivos, enquanto 4 concordam

parcialmente.

Figura 36 - Questão 2

Fonte: O autor, (2016).

Conforme exibido na Figura 34, nove entre 10 participantes concordaram

totalmente que a usabilidade do sistema é dada de forma fácil e intuitiva, enquanto apenas 1

concordou parcialmente, deixando claro a dificuldade de uso de computadores.

Page 68: UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA LEONE PAGANI

67

Figura 37 - Questão 3

Fonte: O autor, (2016).

De acordo com a Figura 35, todos os participantes concordaram que os gráficos

gerados pelo sistema correspondem aos dados coletados do veículo, e que esses dados são

íntegros e correspondem à realidade, tendo em vista que o teste realizado, foi acompanhado

em tempo de execução pelo entrevistado, dessa forma, eliminando quaisquer dúvidas com

relação a integridade do sistema.

Page 69: UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA LEONE PAGANI

68

Figura 38 - Questão 4

Fonte: O autor, (2016).

Na Figura 36, pode se observar a opinião de cada entrevistado em relação ao

sistema desenvolvido, apontando pontos fortes e sugerindo melhorias.

Os entrevistados avaliaram o sistema de forma positiva, enfatizando a integridade

dos dados e a ergonomia do sistema. A leitura e interpretação das informações exibidas pelos

gráficos gerados no sistema foi feita de forma fácil, tendo entendimento até pelos

entrevistados mais leigos.

Os pontos levantados pelos entrevistados para melhoria foram, a criação de um

aplicativo mobile, um comparativo entre as informações originais de fábrica do veículo

vindas da montadora e a possibilidade de mais gráficos serem exibidos de forma simultânea.

Page 70: UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA LEONE PAGANI

69

5.5.4 Conclusão da avaliação

A dificuldade de visualização dos parâmetros do veículo gera gastos com

mecânica, equipamentos e softwares para monitoramento, com o avanço da tecnologia

embarcada nos veículos é possível tornar que esses diagnósticos possam ser feitos em casa, e

com pouco conhecimento técnico.

O sistema desenvolvido neste trabalho, provou que é possível ter uma ferramenta

disponível e gratuita para visualizar os parâmetros do veículo, e pode-se observar através das

respostas apresentadas no questionário, que os resultados foram satisfatórios e atendeu a

proposta do trabalho.

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70

6 CONCLUSÃO E TRABALHOS FUTUROS

Neste capítulo é apresentada a conclusão deste trabalho, assim como possíveis

trabalhos futuros.

6.1 CONCLUSÃO

Neste trabalho foi apresentada a importância do monitoramento dos dados do

veículo para diagnóstico de problemas e aumento de performance, para isto, foi desenvolvido

um sistema em cima de uma plataforma web que permite a visualização dos dados

automotivos de forma gráfica e legível para os usuários.

Algumas marcas e modelos de veículos não seguem o mesmo padrão de protocolo

de leitura que outros, isso faz com que, dependendo o veículo, seja necessário um adaptador

que utilize um protocolo de leitura específico para determinado veículo, para a maioria dos

carros de produção nacional, o padrão é o ELM 327, o mesmo utilizado neste trabalho.

Apesar da enorme quantidade de sensores disponíveis nos veículos atuais, o

sistema consegue se moldar indiferente da quantidade de leituras e sensores, e os dados

apresentados conseguem ser precisos e mostrar a real situação do veículo.

O ponto forte do sistema desenvolvido, é que como os dados são importados

através de um arquivo em formato CSV e posteriormente gravados em um banco de dados, o

sistema torna dispensável o arquivo CSV gerado pelo leitor e possibilita o acesso as

informações em qualquer lugar e em qualquer dispositivo.

O sistema desenvolvido ainda não contempla outras ferramentas de diagnóstico,

como por exemplo, a interpretação de códigos de erros armazenados na ECU, e uma

comparação dos parâmetros originais do veículo.

Após o desenvolvimento do sistema e aplicado a avaliação com diversos

participantes, pode-se identificar que 60% dos participantes afirmaram que o sistema atende

totalmente à demanda de visualização gráfica dos dados automotivos, em contrapartida, 40%

concordaram parcialmente, alegando melhorias na comparação dos dados. Com relação a

usabilidade, 90% dos entrevistados afirmaram que o sistema desenvolvido é fácil e intuitivo.

Page 72: UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA LEONE PAGANI

71

Os participantes concordaram totalmente que os dados apresentados são íntegros,

e refletem o estado real do veículo. Desta forma, é correto afirmar que o sistema teve total

concordância e aprovação, exibindo os dados de maneira legível dentro um sistema que

garante usabilidade e integridade do dado.

O desenvolvimento deste trabalho trouxe muitos desafios para o autor, mesmo que

constantemente se atualizando sobre veículos e desenvolvimento web, a pesquisa e o estudo

sobre as áreas envolvidas foram cruciais para o desenvolvimento do trabalho e da solução

proposta.

6.2 TRABALHOS FUTUROS

Sobre os trabalhos futuros, adicionar a comparação dos dados coletados de uma

leitura com os padrões de fábrica do veículo, e adicionar o leitor de códigos de erros da ECU,

ajudando ainda mais no diagnóstico dos problemas.

O desenvolvimento de um aplicativo mobile, capaz de visualizar os dados

importados e realizar a leitura através de uma conexão bluetooth.

O desenvolvimento de uma aplicação Desktop nova, simples e eficaz, capaz de

realizar a captura dos dados e exportá-los para um arquivo em formato CSV.

Aprimorar a plataforma web desenvolvida para atender as sugestões de melhoria

levantadas na avaliação do sistema pelos entrevistados, como a exibição de múltiplos gráficos

ao mesmo tempo para comparação com outros sensores, e a comparação com dados originais

de fábrica dos veículos.

Futuramente, um meio de realizar a leitura em tempo real, através da plataforma

web, sem a necessidade de um sistema Desktop fazendo a captura dos dados.

Page 73: UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA LEONE PAGANI

72

REFERÊNCIAS

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