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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE CIÊNCIAS TECNOLOGICAS, DA TERRA E DO MAR CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO APLICAÇÃO DA TECNOLOGIA DE AGENTES PARA AUXILIAR O ENSINO/APRENDIZAGEM DE PERIODONTIA Área de Inteligência Artificial Raphael Luiz Nascimento Itajaí (SC), Junho de 2004.

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE …siaibib01.univali.br/pdf/Raphael Luiz Nascimento.pdf · de Periodontia. Trabalho de conclusão de curso defendido na Universidade do Vale

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ

CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE CIÊNCIAS

TECNOLOGICAS, DA TERRA E DO MAR

CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

APLICAÇÃO DA TECNOLOGIA DE AGENTES PARA AUXILIAR O

ENSINO/APRENDIZAGEM DE PERIODONTIA

Área de Inteligência Artificial

Raphael Luiz Nascimento

Itajaí (SC), Junho de 2004.

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ

CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE CIÊNCIAS

TECNOLOGICAS, DA TERRA E DO MAR

CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

APLICAÇÃO DA TECNOLOGIA DE AGENTES PARA AUXILIAR O

ENSINO/APRENDIZAGEM DE PERIODONTIA

Área de Inteligência Artificial

Raphael Luiz Nascimento

Relatório apresentado à Banca Examinadora do Trabalho de Conclusão do Curso de Ciência da Computação para análise e aprovação.

Itajaí (SC), Junho de 2004.

i

EQUIPE TÉCNICA

Acadêmico

Raphael Luiz Nascimento

Professor Orientador

Anita Maria da Rocha Fernandes, Dra.

Professor Co-orientador

Ana Paula Soares Fernandes, Dra

Coordenadores dos Trabalhos de Conclusão de Curso

Anita Maria da Rocha Fernandes, Dra.

César Albener Zeferino, Dr.

Coordenador de Curso

Luís Carlos Martins

ii

DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho, em especial aos meus pais,

Darcy e Elisa, o quais acreditaram na minha

capacidade desde o início da minha vida e me

ampararam nos momentos de alegria e tristeza,

contribuindo para a realização de todos os meus

objetivos.

iii

AGRADECIMENTOS

A Deus por minha existência.

Meus agradecimentos especiais à minha famíla (Darcy, Elisa, Letícia, Lediana, Rhégis, Lisa).

Vocês representam muito na minha vida.

A minha namorada Emanuele que sempre esteve do meu lado, entendeu as minhas dificuldades

e sempre me deu forças para concretizar este objetivo.

Agradecimentos honrosos aos meus tios, tias, primos e primas.

A minha orientadora Anita, que sempre acreditou em mim, e me apoiou nos momentos de

dificuldade e me fez crescer profissionalmente e como pessoa.

A minha co-orientadora Ana, pois mesmo distante, me ajudou na concretização deste trabalho.

Aos meus amigos Matheus, Jonas, Baron, Thiago e Theodoro. Conhecê-los foi gratificante,

aprendi muito com vocês .

Aos meus amigos que conheci, fiz amizade, pude ajudar e ser ajudado no Laboratório de

Computação (Ariel, Fernanda, Carlos, Gomes, Kokubo, Mathias, Júlia, Luciana, Everton, Caneca, Elis,

Marlei, Luca, Santiago, Crispim, Júlio).

iv

SUMÁRIO

DEDICATÓRIA ............................................................................................ ii

AGRADECIMENTOS.................................................................................iii

SUMÁRIO..................................................................................................... iv

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ...............................................viii

LISTA DE FIGURAS .................................................................................. ix

LISTA DE TABELAS..................................................................................xi

LISTA DE TABELAS..................................................................................xi

RESUMO ....................................................................................................xiii

ABSTRACT ................................................................................................xiv

I - INTRODUÇÃO ........................................................................................ 1

1. APRESENTAÇÃO....................................................................................................... 1

2. JUSTIFICATIVA......................................................................................................... 3

3. IMPORTÂNCIA DO TRABALHO ........................................................................... 4

4. OBJETIVOS ................................................................................................................. 5

4.1 Objetivo Geral ............................................................................................................ 5

4.2 Objetivos Específicos.................................................................................................. 5

5. METODOLOGIA ........................................................................................................ 6

II. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA................................................................ 8

1. INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO ........................................................................... 8

1.1. Introdução.................................................................................................................. 8

1.2. Classificação de Software Educacional ................................................................... 9

2. SISTEMAS TUTORES INTELIGENTES .............................................................. 11

2.1 Definições .................................................................................................................. 11

v

2.2. Sistemas Tutores Inteligentes X CAI..................................................................... 12

2.3. Arquitetura de um STI ........................................................................................... 14

2.3.1. Módulo de Domínio ............................................................................................... 14

2.3.2. Módulo do Estudante ............................................................................................. 15

2.3.3. Módulo Tutor ......................................................................................................... 15

2.3.4. Módulo de Interface ............................................................................................... 17

2.4. STI para Web .......................................................................................................... 18

3. ENSINO A DISTÂNCIA (EaD)................................................................................ 20

3.1. Características da Educação a Distância .............................................................. 20

3.2. Desenvolvimento de Sistemas de EaD ................................................................... 24

4. AGENTES INTELIGENTES ................................................................................... 25

4.1. Características ......................................................................................................... 25

4.2. Classificação de Agentes ......................................................................................... 27

4.3. Agentes Inteligentes e STI ...................................................................................... 29

5. INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL DISTRIBUÍDA (IAD)........................................ 30

5.1. Resolução Distribuída de Problemas..................................................................... 31

5.2. Sistemas Multiagentes (SMA) ................................................................................ 31

5.2.1. Características de SMA.......................................................................................... 33

5.2.2. Divisão de Sistemas Multiagentes ......................................................................... 34

5.3 Linguagens de Comunicação entre Agentes .......................................................... 34

5.3.1. KQML (Knowledge and Manipulation Language)................................................ 34

5.3.2. Sintaxe da KQML .................................................................................................. 35

6. TÉCNICA DE IA UTILIZADAS NO PROJETO .................................................. 36

6.1 SISTEMAS ESPECIALISTAS (SE) ...................................................................... 36

6.1.1 Definições................................................................................................................ 36

6.1.2 Arquitetura de um SE.............................................................................................. 37

vi

7. FERRAMENTAS DE ENSINO A DISTÂNCIA NA SAÚDE ............................... 38

7.1. Sistema ADELE (Agent for Distance Education) ................................................ 38

7.1.1 Arquitetura do ADELE ........................................................................................... 39

7.1.2 Implementação do ADELE ..................................................................................... 40

7.1.3 Sistema de Simulação.............................................................................................. 40

7.1.4 Avaliação do ADELE.............................................................................................. 43

7.2 FERRAMENTAS DE ENSINO A DISTÂNCIA EM ODONTOLOGIA........... 44

7.2.1 STUDYlink ............................................................................................................. 44

7.2.2 ArcMesa Educators ................................................................................................. 46

7.2.3 Baylor College of Dentistry .................................................................................... 47

7.2.4 Virtual Classroom ................................................................................................... 47

8. INTRODUÇÃO A PERIODONTIA ........................................................................ 49

III. DESENVOLVIMENTO....................................................................... 51

1. MODELO PROPOSTO............................................................................................. 51

1.2. Agentes Inteligentes................................................................................................. 54

1.3. Módulo de Dados do Aluno .................................................................................... 60

1.4 Módulo de Conteúdo instrucional .......................................................................... 61

1.5 Módulo de Casos Virtuais........................................................................................ 62

1.6. Tecnologia Utilizada................................................................................................ 63

2. MODELAGEM DO SISTEMA ................................................................................ 63

2.1 Diagramas de casos de uso....................................................................................... 63

2.1.1 Cenário Administrador............................................................................................ 64

2.1.2 Cenário Aluno ......................................................................................................... 72

2.1.3 Cenário Professor .................................................................................................... 78

2.2 Diagrama de Classes ................................................................................................ 84

2.3 Implementação.......................................................................................................... 85

vii

2.3.1 Mapa do Portal ........................................................................................................ 87

2.3.2 Módulo Administradores......................................................................................... 88

2.3.3 Módulo Alunos........................................................................................................ 90

2.3.4 Módulo Professores................................................................................................. 91

2.4 Aulas do Portal ......................................................................................................... 92

2.4.1 Ambiente Aula ........................................................................................................ 92

2.4.2 Ambiente Caso Clínico ........................................................................................... 94

V- CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ............................................ 97

BIBLIOGRAFIA....................................................................................... 101

ANEXOS .................................................................................................... 108

viii

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

CAI Computer Aided Instruction

DAI Distributed Artificial Intelligent

EaD Ensino a Distância

ICAI Intelligent Computer Aided Instruction

KQML Knowledge and Manipulation Language

MIT Massachusetts Institute of Technology

MOP Memory Organization Packets

NASA National Aeronautics and Space Administration

PHP Processor Hypertext

RDP Resolução Distribuída de Problemas

SE Sistemas Especialistas

SENAC Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial

SMA Sistema Multiagente

SMAC Sistema Multiagente Cognitivo

SMAR Sistema Multiagente Reativo

STI Sistemas Tutores Inteligentes

ix

LISTA DE FIGURAS Figura 1: Arquitetura do Adele. ................................................................................................................ 5

Figura 2: Arquitetura de STI ................................................................................................................... 14

Figura 3: Sistema MCOE ........................................................................................................................ 30

Figura 4: Exemplo da Utilização da Linguagem KQML........................................................................ 35

Figura 5: Arquitetura Básica de um Sistema Especialista....................................................................... 37

Figura 7: Adele em uma aplicação de diagnóstico clínico...................................................................... 39

Figura 8: Tela Inicial do Sistema ADELE .............................................................................................. 41

Figura 9: Tela da Simulação, Visão Intraoral do Paciente...................................................................... 42

Figura 11: Ensino a Distância da Universidade de Londres ................................................................... 45

Figura 12: Sistema ArcMesa ................................................................................................................... 46

Figura 13: Curso Dental Caries oferecido pela Baylor College of Dentistry......................................... 47

Figura 14: Funcionamento do sistema Virtual Classroom...................................................................... 48

Figura 15: Página inicial do Sistema Virtual Classroom ........................................................................ 49

Figura 16: Estrutura básica do Modelo ................................................................................................... 53

Figura 17: Agente de Investigação do Aluno.......................................................................................... 55

Figura 18: Intervalos para a variável Nota .............................................................................................. 55

Figura 19: Agente de Conteúdo Instrucional .......................................................................................... 57

Figura 20: Intervalos para Variável Nota Teórica................................................................................... 58

Figura 20: Agente de Casos Virtuais....................................................................................................... 59

Figura 21: Cenários do Projeto................................................................................................................ 64

Figura 22: Ações do Usuário Administrador .......................................................................................... 65

Figura 23: Cenário do Aluno................................................................................................................... 73

Figura 24: Cenário Professor................................................................................................................... 79

Figura 25: Diagrama de classes do Portal Periodontal............................................................................ 84

Figura 26: Diagrama Lógico do Banco de Dados ................................................................................... 86

Figura 27: Diagrama Físico do Banco de Dados..................................................................................... 86

Figura 28: Mapa do Portal....................................................................................................................... 87

Figura 29: Tela inicial do Portal Periodontal .......................................................................................... 88

Figura 30: Módulo Administradores ....................................................................................................... 89

x

Figura 31: Módulo Alunos ...................................................................................................................... 90

Figura 32: Módulo Professores ............................................................................................................... 91

Figura 33: Ambiente de Aula .................................................................................................................. 93

Figura 34: Ambiente Caso Clínico.......................................................................................................... 94

Figura 35: Visualização do Caso Clínico................................................................................................ 95

xi

LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Diferenças entre os modelos STI x CAI.................................................................................. 13

Tabela 2: Variáveis Lingüísticas utilizadas pelo sistema........................................................................ 56

Tabela 3: Variáveis Lingüísticas para o conjunto Difuso da Variável Nota Teórica.............................. 58

Tabela 4: Efetua Login............................................................................................................................ 65

Tabela 5: Seleciona Aula......................................................................................................................... 66

Tabela 6: Seleciona Avaliação Teórica................................................................................................... 66

Tabela 7: Seleciona Casos Clínicos ........................................................................................................ 68

Tabela 8: Seleciona Conteúdo................................................................................................................. 69

Tabela 9: Seleciona Cursos ..................................................................................................................... 69

Tabela 10: Seleciona Textos ................................................................................................................... 70

Tabela 11 Seleciona Usuários ................................................................................................................. 70

Tabela 12: Seleciona Vídeos ................................................................................................................... 71

Tabela 13: Diagnóstica Casos Clínicos da Aula ..................................................................................... 73

Tabela 14: Efetua Login.......................................................................................................................... 74

Tabela 15: Freqüenta as Aulas ................................................................................................................ 74

Tabela 16: Participa de Chat ................................................................................................................... 75

Tabela 17: Participa do Fórum................................................................................................................ 75

Tabela 18: Realiza Avaliação da Aula .................................................................................................... 76

Tabela 19: Visualiza seus Dados............................................................................................................. 76

Tabela 20: Visualiza Histórico das Disciplinas....................................................................................... 77

Tabela 21: Visualiza Quadro de Docentes .............................................................................................. 77

Tabela 22: Visualiza Conteúdo Teórico da Aula .................................................................................... 78

Tabela 23: Efetua Login.......................................................................................................................... 79

Tabela 24: Participa de Chat ................................................................................................................... 79

Tabela 25: Participa do Fórum................................................................................................................ 80

Tabela 26 : Seleciona Currículo .............................................................................................................. 81

Tabela 27: Seleciona Projetos ................................................................................................................. 81

Tabela 28: Seleciona Avisos ................................................................................................................... 82

xii

Tabela 29: Seleciona Bibliografia ........................................................................................................... 82

Tabela 30: Seleciona Links ..................................................................................................................... 83

Tabela 31: Aulas Portal Periodontal........................................................................................................ 92

xiii

RESUMO

NASCIMENTO, R.L., Aplicação da Tecnologia de Agentes para Auxiliar o Ensino/ Aprendizagem

de Periodontia. Trabalho de conclusão de curso defendido na Universidade do Vale do Itajaí, Curso de

Ciência da Computação, Itajaí, Junho de 2004.

Este trabalho apresenta o desenvolvimento do Portal Periodontal, um ambiente virtual de ensino para

graduandos de odontologia e com o estudo de caso a disciplina de periodontia, visando a busca de

novas abordagens para a capacitação de profissionais, que sejam interessantes, estimulantes e que

possam propiciar resultados satisfatórios. Com a utilização de recursos tecnológicos existentes nas

áreas de Inteligência Artificial, Internet e Informática na Educação o Portal propõe um diferencial entre

outros ambientes virtuais de ensino, realizando um nivelamento onde o objetivo principal é a triagem

do conteúdo instrucional para o aluno de acordo com o seu conhecimento. Seu conhecimento é tratado

tanto no contexto teórico da disciplina como no contexto prático, realizando diagnósticos de casos

clínicos e os testes teóricos da aula.O sistema dispõe de três módulos: Módulo Aluno onde o discente

poderá realizar uma série de opções entre elas realizar as aulas do portal; Módulo Administrador onde o

professor responsável pelo ambiente pode cadastrar o conteúdo instrucional do portal; Módulo

Professor onde o professor colaborador do Portal pode interagir com os alunos. Um ambiente virtual

para o diagnóstico de casos clínicos foi implementado para que os alunos possam realizar os

diagnósticos dos casos clínícos numa interface onde o mesmo possui junto todas informações do caso.

O portal foi implementado para a arquitetura Web utilizando a linguagem PHP e o banco de dados

Oracle.

xiv

ABSTRACT

NASCIMENTO, R.L., Aplicação da Tecnologia de Agentes para Auxiliar o Ensino/ Aprendizagem

de Periodontia. Trabalho de conclusão de curso defendido na Universidade do Vale do Itajaí, Curso de

Ciência da Computação, Itajaí, Junho de 2004.

This work presents the development of the periodontal portal, a virtual teaching environment for

students of odontology with the case study to the periodontology discipline. In order to search new

approaches for capacitating profissionals, that are interesting, stimulating and that can propitiate

satisfatory results. With the use of technological resources which exist in Artificial Inteligence, Internet

and Informatics in Education areas, the portal proposes a diferential among other virtual teaching

environments, accomplishing a levelling where the main objective is the selection of instructional

content for the student according to his/her knowledge. His/her knowledge is treated as in theoretical

content of disicipline as in practical content, accomplishing diagnoses of clinical cases and the

theoretical tests of the class. The system disposes of three modules: Student Module where the student

could accomplish a set of options among them to accomplish the portal classes; Administrator Module

where the responsible professor by the environment can register the instructional content of the portal;

Professor Module where the collaborator professor of the portal can interact with the students. A virtual

environment for the diagnosis of clinical cases was implemented in order to the student can accomplish

the diagnoses of the clinical cases in an interface in which he/she has all the information of the case.

The portal was implemented for the Web architecture using the PHP language and the Oracle database.

I - INTRODUÇÃO

1. APRESENTAÇÃO

As tecnologias computacionais estão mudando o dia a dia das pesquisas e do mundo dos

negócios e, aos poucos vão produzindo mudanças nas práticas educacionais. Dentro das tecnologias

computacionais, a inteligência artificial vem fornecendo novas abordagens para o ensino e a

aprendizagem. A principal característica da inteligência artificial na educação é que ela tenta

representar algumas características de raciocínio e conhecimento de especialistas, à fim de explorar

estes conhecimentos no processo de ensino/aprendizagem (McARTHUR, 2003).

Uma das aplicações da inteligência artificial na educação refere-se aos Sistemas Tutores

Inteligentes (STI’s). Os primeiros sistemas tutores inteligentes desenvolvidos foram o WEST

(BURTON & BROWN, 1982) e SOPHIE (BROWN, BURTON e de KELLER, 1982). Muito se tem

estudado no que se refere a estrutura e as metas dos sistemas tutores inteligentes (SLEEMAN &

BROWN, 1982; WENGER, 1987; PSOTKA, MASSEY e MUTTER, 1988; dentre outros).

O coração de um STI é o módulo inteligente. Este módulo abrange informações de uma área

particular do conhecimento humano para fornecer as “respostas” ideais para as perguntas, corrigindo

não apenas no resultado final, mas em cada passo intermediário (BONNAR, 1991).

Com o avanço das pesquisas e uma maior integração entre os pesquisadores em inteligência

artificial e em educação, atualmente a aplicação de inteligência artificial nos STI’s não se restringe

apenas à avaliação dos acertos e erros dos alunos mediante os conteúdos, mas se expandem para os

outros três módulos: módulo do aluno – onde pode-se avaliar o nível de conhecimento dos alunos;

módulo pedagógico, que traça a seqüência de tarefas que o aluno deve fazer; e módulo de interface,

através dos estudos de interfaces adaptativas (ibidem).

Considerando este contexto e levando-se em consideração que o sistema educacional,

responsável pela formação mais ampla do indivíduo, não está preparado para avançar no ritmo das

2

trocas tecnológicas que ocorrem na sociedade, faz-se necessário buscar novas abordagens para a

capacitação de profissionais, que sejam interessantes, estimulantes e que possam propiciar resultados

satisfatórios.

Neste contexto, este projeto visa utilizar o modelo proposto por Fernandes (2001b) para

implementar um sistema de ensino/aprendizagem, tendo como estudo de caso a Periodontia, utilizando

PHP e o ambiente Oracle, baseando-se em uma arquitetura multiagentes, que engloba um agente para

controle do módulo do aluno; um agente para o conteúdo instrucional e um agente para controlar os

casos virtuais.

Segundo Jennings (2000), a abordagem multiagente para o projeto e desenvolvimento de

software se constitui numa nova proposta para modelar sistemas complexos. O objetivo desta

abordagem é construir sistemas compostos de múltiplas entidades resolvedoras de problemas (agentes)

que interagem entre si, aumentando o desempenho geral do programa. O escopo de cada entidade é

limitado, diminuindo a complexidade e permitindo unidades de processamento menores e mais

confiáveis.

Um agente é um sistema computacional encapsulado situado em um determinado ambiente,

capaz de agir de forma flexível e autônoma. Segundo Bordini, Vieira e Moreira (2001), agentes são

entidades de software autônomas que interagem através de um ambiente compartilhado por uma

sociedade que possui outros agentes e processos. O comportamento dos agentes é definido por um

repertório pré-definido de ações. (GIRAFFA, 2002).

O agente que controla o conteúdo instrucional, conterá as estratégias pedagógicas que os

professores utilizam para realizar o nivelamento de um aluno atribuindo-lhe um curso individual para

cada aluno, dependendo de seu conhecimento em conteúdos pré-recomendados para o curso de

periodontia.

3

2. JUSTIFICATIVA

Com o avanço da tecnologia o sistema educacional não está preparado para acompanhar o ritmo

acelerado que ocorre com a tecnologia (REINHARDT,1995). Faz-se necessário à busca por novas

técnicas e abordagens para a educação continuada de profissionais, que sejam estimulantes para que

propiciem bons resultados dentro de uma constante atualização tecnológica.

A globalização dos mercados e das indústrias de comunicação está conduzindo a uma rápida

evolução da alta performance dos computadores e comunicações. As infra-estruturas de informação

regional, nacional e global, estão desenvolvendo a melhoria das habilidades para sentir, atuar e

aprender no processo de aprendizagem, ultrapassando as barreiras de tempo e distância. A maneira

como a informação é criada, deliberada e usada nos negócios, no governo e sociedade está mudando

rapidamente (CASAS, 1999).

A utilização da tecnologia da informação, para aplicação dos princípios pedagógicos, tem sido

centrada na criação de ferramentas computacionais em que os estudantes possam trabalhar para

completar a sua memória e inteligência na construção de modelos mentais mais exatos (SALZMAN,

DEDE, LOFTIN, 1995).

O uso da tecnologia vem se difundindo de forma muito rápida na educação e na área da saúde.

Nesta área, a educação é demorada e contínua através de anos de prática. Com o uso intensivo de

tecnologias, tem-se procurado, cada vez mais, propiciar melhores condições e facilidades para o apoio

do processo de ensino/aprendizagem e aquisição de habilidades, atendendo, desta forma, às crescentes

demandas por profissionais capacitados (FERREIRA e BERCHT, 2000).

Este projeto vem justamente propor um ambiente via internet que permita o aprendizado do

odontólogo e a sua atualização em assuntos e técnicas modernas, sem que isto traga problemas perante

a comunidade de pacientes, uma vez que o aluno e/ou profissional terá uma gama de casos em seu

banco de dados virtuais onde fará testes e experimentos que em sua rotina clínica não seria

recomendável, interferindo no diagnóstico correto e tratamento adequado do paciente.

4

3. IMPORTÂNCIA DO TRABALHO

Na era da informação, rótulo já consagrado para caracterizar a sociedade nos dias atuais, torna-

se cada vez mais evidente o aumento da demanda por pessoas portadoras de conhecimentos e

habilidades e, ao mesmo tempo, constata-se que a educação tradicional é incapaz de atender a toda esta

demanda (SCREMIN, 2002).

A importância deste projeto é auxiliar no processo de ensino/aprendizagem de alunos de

odontologia.

A utilização de agentes tem mostrado resultados promissores com escolas infantis, mas não

tem muito subsídio prático de como estudantes universitários respondem a esta tecnologia (SHAW, et

al, 2003).

Sendo assim, este trabalho vem colaborar com o estudo da aplicação de agentes no caso

específico de uso na Odontologia, para reforçar a pesquisa que vem sendo feita com o sistema ADELE.

O Sistema ADELE consiste em um ambiente para o ensino de odontologia geriátrica onde o

aluno poderá resolver os casos virtuais da disciplina a distância.

Sua arquitetura é composta por 4 componentes principais: o agente pedagógico, simulação,

cliente e servidor e o banco de dados. O agente pedagógico consiste em mais dois sub-componentes: o

personagem animado e a máquina de raciocínio. Um outro componente opcional é um gerente de

sessão que controla o ambiente quando o mesmo está se utilizando na abordagem de múltiplos

usuários. A Figura 1 mostra a arquitetura do ADELE. (CARTE, 2003).

5

Figura 1: Arquitetura do Adele.

Fonte: Carte (2003).

O modelo proposto por Fernandes (2001b), juntamente com o modelo do ADELE serão a base

fundamental desta pesquisa.

4. OBJETIVOS

4.1 Objetivo Geral

Implementar o STI para ensino de graduandos baseado em inteligência artificial, tendo como

estudo de caso a disciplina de Periodontia.

4.2 Objetivos Específicos

Os objetivos específicos deste trabalho são:

⇒ Pesquisa da teoria de sistemas tutores inteligentes, agentes, agentes pedagógicos;

⇒ Realizar pesquisas na internet sobre ferramentas que utilizam agentes pedagógicos, para o

ensino a distância;

⇒ Analisar o procedimento de professores de Periodontia com o objetivo de estabelecer quais

as principais variáveis envolvidas em todo o processo, desde o cadastro do aluno até o seu

treinamento em um determinado conteúdo;

6

⇒ Identificar os casos de uso do sistema, analisando quais os atores que farão parte do

sistema e definir suas tarefas no sistema;

⇒ Caracterizar os agentes no sistema, ou seja, definir suas características, ações e

comportamentos;

⇒ Implementar o sistema;

⇒ Estabelecimento junto aos professores das estratégias pedagógicas que serão utilizadas;

5. METODOLOGIA

A metodologia a ser adotada para o desenvolvimento deste trabalho, segue os seguintes etapas:

1) Estudo do procedimento adotado pelos professores de curso de Odontologia da

Universidade Federal de Santa Catarina, com o objetivo de verificar quais os passos por eles

utilizados para verificar as carências dos alunos no que diz respeito aos aspectos práticos da

disciplina;

2) Verificação junto ao (s) especialista (s) de quais as variáveis a serem consideradas, desde o

cadastro do aluno em um curso de especialização até a escolha dos casos que alimentarão o

sistema, bem como avaliação do desempenho dos alunos mediante estes casos;

3) Estabelecimento da arquitetura do (s) agente (s) inteligente (s) que manipulará as

informações. Para isto, será feita uma análise das variáveis envolvidas, bem como dos

procedimentos de avaliação e critérios adotados pelos professores, podendo o (s) agente (s)

ter como base:

a. SE (Sistemas Especialistas)

4) Organização junto ao especialista, das informações, vídeos, textos, casos clínicos,

necessários para cada caso que comporá o banco de casos virtuais, a fim de estabelecer a

estrutura navegacional do sistema;

5) Implementação do Banco de Dados onde irá conter repositório para a informações dos

alunos e os dados necessários para o caso clínico. Neste sentido, será criado um banco no

7

Oracle e desenvolvido o diagrama de entidade relacionamento, diagramas físicos e lógicos,

bem como os dicionários de dados;

6) Projeto da interface do usuário, que seguirá os critérios de ergonomia de interface

necessários em sistemas educacionais;

7) Implementação do (s) agente (s), de acordo com a arquitetura estabelecida;

8) Validação e testes do sistema junto a comunidade de usuários;

8

II. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

1. INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO

1.1. Introdução

As profundas mudanças que vêm ocorrendo na emergência de uma sociedade fundada sobre a

informação e o saber, provocando transformações na estrutura do trabalho e do emprego, exigem que

as instituições de ensino estejam atentas para promoverem as alterações necessárias em seus modelos

de ensino.

É evidente que as tecnologias vêm revolucionando a sociedade e, estar em constante processo

de aprendizagem tornou-se condição obrigatória tanto para inserir-se profissionalmente no mercado de

trabalho como para nele permanecer. Esta nova realidade demanda um novo profissional que seja

capaz de evoluir e de se adaptar a um mundo em rápida mudança e principalmente capaz de dominar

essas transformações, ou seja, segundo Papert (2000) apud Scremin (2002), que saiba lidar com

desafios e tenha a habilidade de aprender.

A crescente demanda por educação e a constante necessidade de atualização pessoal e

profissional nas diferentes instâncias do saber e da cultura, no entanto, vêm sinalizando as limitações

dos sistemas de ensino presencial e público. Landin (1997, p.5) apud Scremin (2002) salienta que as

instituições de ensino tradicionais, ainda hoje não dispõem de infra-estrutura para satisfazer aos anseios

da democratização da educação e da igualdade de oportunidades de acesso ao processo de ensino-

aprendizagem.

Novas possibilidades têm sido introduzidas à área educacional devido à presença, cada vez

maior, de microcomputadores nas escolas, e a consolidação da internet como um importante meio de

informação e comunicação. Porém, o uso da internet deve ser examinado dentro do contexto

educacional, até porque a integração da tecnologia não é simplesmente acelerar o processo de

aprendizagem, ou ensinar novas habilidades tecnológicas. O que se deseja é a combinação das técnicas

9

de construção de material multimídia com teorias de aprendizagem atuais consolidadas, na construção

de ambientes de aprendizagem que proporcionem as condições para que os esquemas do conhecimento

evoluam em um sentido determinado.

Tem-se então o surgimento de novos sistemas que utilizam recursos hipermídia, com a

combinação de inteligência artificial objetivando o aperfeiçoamento do ensino/aprendizagem. Todo

programa pode ser considerado um programa educacional que utilize uma metodologia que o

contextualize no processo de ensino/aprendizagem. Utilizando-se desta abordagem, muitos programas

desenvolvidos para outras finalidades estão sendo utilizados como programas educacionais. Essa

flexibilidade de conceituar o programas educacionais, e ao mesmo tempo que amplia-se o conjunto de

programas que podem ser utilizados por educadores, faz com que aumente a necessidade de revisão das

taxonomias tradicionalmente utilizadas na literatura (GIRAFFA & VICARI, 2003).

1.2. Classificação de Software Educacional

Com a evolução dos recursos de software e hardware, tem-se ambientes educacionais mais

complexos, tanto no aspecto de projeto do programa, como na forma de sua utilização. Não se pode

ensinar a todos da mesma maneira. Deve-se oferecer uma diversidade de currículos pedagógicos que

contemplem todos os alunos ao longo do processo de aprendizagem. Para que se possa utilizar

abordagens diferentes para cada tipo de aluno, é necessário a utilização de recursos diferentes que

contemplem todos os tipos de alunos. Surge então os diversos tipos de software educacional.

Segundo Giraffa e Vicari (2003), taxonomias mais tradicionais classificam os programas

educacionais em dois grandes grupos:

• CAI (Computer Aided Instruction);

o Tutoriais;

o Exercício-prática;

o Demonstração;

o Jogos e Simulação;

10

• ICAI (Inteligent Computer Aided Instruction) ou STI (Intelligent Tutoring Systems)

o Sistemas Especialistas;

o Micro-mundos;

o Sistemas de Autoria

o Jogos Educacionais;

Nota-se que esta divisão é baseada somente na forma de sua interface e pela estruturação do

programa, podendo ser questionada, ou seja, pode-se classificar um programa educacional apenas pelos

elementos visualmente identificáveis ? Quando na verdade os ambientes deveriam ser classificados

pela forma de utilização por parte dos professores e alunos. Então torna-se esta classificação flexível,

dependendo do contexto, ou seja, um professor pode classificar um programa em outra classe, dentro

da metodologia que o mesmo seguiu.

A primeira classe de sistemas educacionais apresentados acima são chamados de CAI, e

surgiram na década de 1950, oriundos de projetos na área de Educação (GIRAFFA & VICARI, 2003).

Os CAI’s, por virem da área de educação, apresentam propostas baseadas nas teorias aceitas

pelas comunidades de educadores. Nesta categoria o conteúdo é pré-programado pelo professor,

baseado num currículo e elaborado proceduralmente. Nesses ambientes existem uma série de tarefas a

serem executadas e, à medida que o aluno atinge uma determinado nível de rendimento ou

aprendizado, novas tarefas são disponibilizadas (GIRAFFA & VICARI, 2003).

Segundo Giraffa e Vicari (2003) pode-se encontrar os seguintes tipos de modelos:

• Programas de reforço ou exercício: O aluno pratica e testa conhecimentos de forma dirigida.

• Tutorias: O conteúdo é previamente organizado pelo professor, e o aluno seleciona dentre as

diversas opções disponíveis o conteúdo que deseja estudar.

• Jogos Educacionais e simulações: Nos jogos educacionais o processo de aprendizagem dar-se-á

através de jogos, onde há um processo competitivo (vitória e derrota) e a simulação é a

execução de um modelo previamente definido.

11

No grupo dos STI’s, os programas utilizam-se de técnicas de inteligência artificial, baseiam-se

no conteúdo e independem do método de ensino utilizado, surgiu numa tentativa de fazer com que os

sistemas deixem de ser apenas um virador de páginas eletrônico e se torne um elemento mais

participativo no processo de ensino-aprendizagem. Nesta categoria podem ser encontrados diversos

tipos de modelos (GIRAFFA & VICARI, 2003):

• Sistemas de Autoria: Ferramenta de criação, que possibilita ao aluno explorar um conjunto

amplo de habilidades cognitivas, exercendo a sua criatividade;

• Micromundos: Voltado a desenvolver a habilidade cognitiva do aluno, este modelo sugere que o

aluno construa o seu conhecimento e não por meio de transmissão de conhecimentos. Permite

que o aluno construa a sua própria solução para determinados programas.

• Jogos Educacionais: Diferente dos jogos discutidos na categoria anterior, nestes ambientes

existem um modelo de simulação onde cada ação do aluno influenciará no resultado do jogo.

• Sistemas Especialistas: São sistemas que solucionam problemas que são resolvíveis apenas por

pessoas especialistas, podendo ser utilizado na educação para o treinamento de diagnósticos.

Como Sistemas Tutores Inteligentes têm várias abordagens a próxima seção destina-se a estes

sistemas.

2. SISTEMAS TUTORES INTELIGENTES

A utilização de Sistemas Tutores Inteligentes, busca inovar a Informática Educativa através de

aplicações que utilizam-se de técnicas de Inteligência Artificial juntamente com programas educativos.

No tópico a seguir serão apresentadas algumas definições de Sistemas Tutores Inteligentes.

2.1 Definições

“Os STI’s são programas de software que dão suporte às atividades de aprendizagem”

(Gamboa, 2001 apud ANDRADE & ZAVALETA,2003).

12

“Sistema Tutor Inteligente, é um termo amplo, abrangendo qualquer programa de computador

que contem alguma inteligência e pode ser utilizado em aprendizagem” (Freeman , 2000 apud

ANDRADE & ZAVALETA,2003).

“Os Sistemas Tutores Inteligentes são sistemas instrucionais baseados em computador com

modelos de conteúdo instrucional que especificam ‘o que’ ensinar, e estratégias de ensino que

especificam ‘como’ ensinar” (Wenger apud ANDRADE & ZAVALETA,2003).

Os Sistemas Tutoriais Inteligentes (STI) são definidos como "sistemas que modelam o ensino, a

aprendizagem, a comunicação e o domínio do conhecimento" e que "devem modelar e raciocinar sobre

o domínio do conhecimento do especialista e o entendimento do estudante sobre este domínio" (Woolf,

1988 apud COSTA, 2003).

Analisando estas definições, conclui-se que Sistemas Tutores inteligentes são programas de

computador que utilizam técnicas de inteligência artificial afim de simular o processo de ensino /

aprendizagem realizado pelos seres humanos.

Alves (2003), relaciona algumas características desejáveis num STI:

• Ser flexível em todos os níveis;

• Favorecer exploração de domínios diversos;

• Possuir inúmeros planos de ensino;

• Dominar o assunto ensinado;

• Solucionar situações não previstas;

• Ter capacidade de reconstruir estados passados.

2.2. Sistemas Tutores Inteligentes X CAI

Como visto no tópico anterior, os sistemas tutores inteligentes vieram para aperfeiçoar a técnica

de ensino x aprendizagem. Os sistemas Tutores inteligentes se diferem dos sistemas CAI por separarem

13

as estratégias de ensino do conhecimento subjetivo a ser ensinado (Feigenbaum, 1982 apud

COSTA,2003). Oferecendo ao aluno um currículo personalizado, sempre levando em conta as

estratégias pedagógicas a serem adotadas.

Diferentemente dos CAI, que conduzem o aluno a uma resposta correta mediante a uma série de

estímulos cuidadosamente planejados, os STI pretendem simular algumas capacidades cognitivas do

aluno e utilizar esses resultados como para base para decisões pedagógicas a tomar.

A Tabela 1 mostra algumas diferenças entre os dois modelos de software educacional.

Tabela 1: Diferenças entre os modelos STI x CAI

Aspecto CAI STI Origem Educação Ciência da Computação

Bases Técnicas Skinner (behaviorista) Psicologia Cognitiva

Estruturação e Funções Uma única estrutura

algoriticamente pré-definida, onde

o aluno não influi na sequenciação

Estrutura subdividada em módulos,

cuja sequenciação se dá em

funções das respostas do aluno.

Estruturação do Conhecimento Algorítmica Heurística

Modelagem do Aluno Avaliam a última resposta, ou seja,

as ações dos programas são

avaliadas sempre considerando a

última resposta do aluno.

Tentam avaliar todas as respostas

do aluno durante a interação

Modalidades Tutorial, exercícios e prática,

simulação e jogos educativos

Socrático, ou seja, pretendem

proporcionar instrução através do

diálogo com o alunos e detectam

erros, ambiente interativo, diálogo

biderecional e guia.

Fonte: Giraffa e Vicari (2003)

14

2.3. Arquitetura de um STI

As arquiteturas de STI variam de uma implementação para outra, mas uma arquitetura básica é

proposta e serve como modelo básico, esta arquitetura é ilustrada na figura 2.

Figura 2: Arquitetura de STI

Fonte: McArthur (2003)

2.3.1. Módulo de Domínio

O módulo de domínio é constituído pelo material instrucional (lições, animações, exercícios,

filmes, exemplos, desafios, dicas, provas, etc). Contém o conhecimento sobre o domínio que o aluno

irá estudar. Vários modelos para representar o conhecimento podem ser usados para armazenar o

conteúdo, podendo ser em forma de redes semânticas, scripts, regras de produção, textos, páginas

html,etc. Depende do tipo de aplicação e do tipo de domínio e que atenda mais facilmente a

manipulação do conteúdo (GIRAFFA & VICARI, 2003).

Módulo Estudante: (re - - gistros e atualizações do comportamento e desempenho de cada estudante)

Módulo domínio (avalia as ações dos estudantes)

Módulo Tutor (toma as decisões que o professor tomaria)

Interface Gráfica (dispositivos de entrada e saída)

- - do comportamento e desempenho de cada

(avalia as ações dos estudantes)

(toma as decisões que o professor tomaria)

Interface Gráfica (dispositivos de entrada e saída)

15

Segundo Hassegawa e Nunes (1995) apud Giraffa e Vicari (2003), uma escolha inadequada

deste conteúdo pode comprometer todo o sistema, uma vez que o conteúdo selecionado deve conter

uma apresentação correta e completa do domínio em questão.

Algumas características deste módulo segundo Alves (2003) são:

• Manipula o conteúdo que vai ser ensinado;

• Provê mecanismos de geração de exemplos;

• Conhecimento deve ser compatível com raciocínio do estudante;

• Modela o domínio segundo uma taxonomia;

• Usa mecanismos de IA para modelar o conhecimento. Ex: redes semânticas, frames, scripts,

regras de produção.

2.3.2. Módulo do Estudante

O módulo do estudante representa o conhecimento e as habilidades cognitivas do aluno em um

dado momento, ou seja representação do conhecimento do aluno. Composto por dados estatísticos e

dinâmicos do aluno, que são responsáveis pela análise do conhecimento e do comportamento (ações)

do aluno durante todo o uso do sistema tutor. A partir deste módulo são extraídos os conteúdos do

módulo de domínio (GIRAFFA & VICARI, 2003).

Algumas características deste módulo são (ALVES , 2003):

• Representa aspectos do comportamento e conhecimento do aluno;

• Deve ser capaz de detectar erros cometidos pelos estudantes;

• Verifica mudanças no perfil do estudante;

• Gera processo de diagnóstico.

2.3.3. Módulo Tutor

O módulo Tutor ou pedagógico, contém um conjunto de regras e técnicas que são selecionadas

e combinadas dinamicamente para passar o conteúdo de uma forma mais clara possível para o aluno.

16

Neste módulo as táticas de ensino são tomadas, ou seja, o módulo tutor diagnostica as

necessidades de aprendizagem do estudante com base nas informações obtidas no módulo do estudante

combinadas com as informações do módulo de domínio, e em geral, faz decisões sobre qual

informação repassar, como repassá-la, quando e como apresentá-la.

Um método muito utilizado pelos tutores é o método socrático, partindo dos conhecimentos que

o aluno já domina, o tutor ensina através de perguntas e diálogos, levando o aluno a tirar suas próprias

conclusões.

Outro método utilizado pelos módulo tutor é método coaching (treinamento), empregando

atividades de jogos, desafios abordando o conteúdo do módulo de domínio, sendo então a sua

aprendizagem é uma conseqüência da atuação do aluno neste ambiente.

Outro modelo de tutor é com a utilização de hipertextos (Conckilin apud GIRAFFA &

VICARI, 2003), em que o estudante navega através de hipertextos, explorando o conteúdo a partir de

seus interesses e pré-requisitos. Neste caso o domínio está organizado de tal maneira que cada

subdivisão lógica do assunto está ligado ao documento através de diversos tipos de vínculos,

possibilitando que o aluno navegue pelo conteúdo de diversas formas. Neste modelo a sua

característica principal a dinamicidade de navegação do aluno, onde o aluno pode controlar

dinamicamente as informações sempre refletindo a sua lógica pessoal que pode ser diferente da do

projetista do sistema.

Algumas característica deste módulo conforme Alves (2003) são:

• Conhecimento pedagógico do sistema;

• Possui um conjunto de regras;

• Seleciona o conteúdo a ser apresentado;

• Monitora e critica o desempenho do aluno;

• Fornece assistência quando solicitado

17

2.3.4. Módulo de Interface

Este módulo é responsável por realizar o intercâmbio de informações entre o sistema, o instrutor

e o aprendiz. Ele deve apresentar o material apropriado ao nível de entendimento do aluno e manter a

coerência nas explicações.

Sabe-se que uma boa interface é importante para o sucesso de qualquer sistema interativo, em

sistemas tutores não é diferente, a responsabilidade da interface interfere neste tipo de sistemas são

grandes, pois a única forma de interação entre o sistema e o alunos dar-se-á através da interface.

Segundo Giraffa e Vicari (2003), para uma boa interface existem alguns objetivos a serem

cumpridos pelo módulo da interface:

• É necessário evitar que o estudante se entedie, ou seja, é preciso riqueza de recursos na

apresentação do conteúdo instrucional;

• A troca de diálogo é desejável, ou seja, o estudante pode intervir no processo de discurso do

tutor e vice-versa;

• O tempo de resposta deve ser dentro de limites aceitáveis;

• A monitoração deve ser realizada em background, ou seja, não sobrecarregar o aluno com

questionamentos excessivos.

Como exemplo de interface gráfica para STI, tem-se:

• Tutor Prolog, uma interface mista, composta por menus e linguagem natural para o ensino da

linguagem Prolog. (Viccari, 1990 apud GIRAFFA & VICARI, 2003).

• Sammerr, um STI para suporte a ensino do mapeamento de um modelo ER para Relacional

(Siler, Monza e Gasparovic, 1995 apud GIRAFFA & VICARI, 2003), que possui uma interface

gráfica com menus e botões.

18

• Guidon-Watch, uma interface gráfica para o sistema Guidon (Wenger, 1987 apud GIRAFFA &

VICARI, 2003), que permite, entre outras coisas, a visualização gráfica do processo de

raciocínio na resolução do problema, mostrando as relações entre evidências e conclusões;

A interface de um sistema tutor geralmente é composta por botões e menus, símbolos e frases

de linguagem natural, para a maioria dos tutores, a forma de comunicação preferida dar-se-á através de

menus, gráficos ou ícones, embora há um tendência em utilizar mensagens e dispositivos gráficos e

sonoros que apareçam na interface.

A interface é um módulo muito importante nos sistemas tutores. Sua forma e sua maneira de

passar o conhecimento devem ser estudadas antes da concepção da mesma. Uma interface mal

preparada poderá afetar todo o desenvolvimento do sistema.

2.4. STI para Web

Com a Revolução da Informação, a internet passou a estar presente em quase todos os lugares

do mundo e a dinamizar a busca do conhecimento. Informações que antes eram obtidas com muita

pesquisa e esforço, hoje podem ser acessadas em minutos (às vezes até segundos) através de qualquer

site de busca na internet. Por isso, a educação, procurando oferecer uma formação que seja adequada às

novas necessidades da vida moderna, vem introduzindo a internet como uma nova ferramenta de ensino

(KLERING, 2000).

A internet adiciona novos serviços para o processo de ensino/aprendizagem, com a

possibilidade de troca de informações e aprendizagem cooperativa; busca e recuperação de informações

independente de local, a velocidade e propagação de informação pela internet faz com que se torne um

recurso indispensável na nova era da educação, fazendo com que as pesquisas em DLE (Descentralized

Learning Environments) evolua de forma acelerada (GIRAFFA & VICARI, 2003) .

O sistema CALAT (Computer Aided Learning and Authoring Environment for Tele-

Education), é um exemplo de sistema tutor inteligente para web, baseado na arquitetura cliente-

19

servidor. Este sistema baseia-se no Cairney (Fukuhara et al., 1996 apud GIRAFFA & VICARI, 2003),

que é uma ferramenta interativa para construção de STI. Este sistema possui um módulo autor que

suporta multimídia e pequenas simulações através de uma biblioteca de ferramenta pré-disponíveis. No

módulo tutor é apresentado o módulo courseware criado no módulo autor, onde o estudante escolhe

entre diferentes tipos e a forma que o mesmo quer estudar.

Utilizando um browser, o aluno acessa o servidor do Calat que permite, inclusive, uma

adaptação inicial e individual. O Calat apresenta páginas de modo que o estudante possa alcançar um

determinado objetivo na aprendizagem, onde há três tipos de páginas (ibidem):

• Explanação: Apresenta o material que corresponde aos conteúdos da aprendizagem;

• Exercício: Consta os exercícios que são gerados dinamicamente em HTML

• Simulação: Fornece um ambiente interativo de simulação, para o estudante adquirir

conhecimento procedural. Este ambiente é executado juntamente com um programa especial de

animação.

O servidor fica responsável por controlar o comportamento do sistema, bem como controlar o

comportamento do sistema, bem como monitorar a ação do aluno sobre a rede.

Outro projeto é o EML-ART (ELM Adaptive Remote Tutor), é um STI para Web para suportar

o ensino da linguagem de programação LISP. É um livro-texto inteligente e integrado on-line com um

ambiente resolvedor de problemas. Apresenta os matérias através de recursos hipermídia e difere dos

demais hiperlivros apresentados na rede, e difere dos demais por conhecer o material que está

apresentando ao aluno e o assiste e os exemplos e problemas se constituem em experiências vivas, onde

o aluno pode investigar todos os problemas de forma on-line (ibidem).

20

3. ENSINO A DISTÂNCIA (EaD)

3.1. Características da Educação a Distância

Arieto (1994) apud Fernandes (2001b), levantou as seguintes características no que diz respeito

ao EaD.

1. Separação Professor x Aluno

a) O docente não se faz presente, mas transmite conhecimentos ao aluno, transmite sua

aprendizagem através do planejamento da instrução, do qual participou, e dos recursos didáticos

que elaborou.

b) Em muitos cursos na modalidade EaD, há previsão de momentos presenciais em que o aluno

tem contato direto com o DOCENTE/TUTOR para dirimir dúvidas e/ou receber explicações

complementares e participar de momentos de avaliação.

c) O acompanhamento do aluno, durante todo o processo ensino-aprendizagem, desenvolvido pela

instituição de ensino e pelo PROFESSOR/TUTOR, é indispensável e supera o fator

separação/distância, proporcionando a quem aprende a certeza de não estar sozinho.

2. Utilização de Meios Técnicos

a) Atualmente, não existem distâncias nem fronteiras para o acesso à informação e à cultura.

b) Os recursos técnicos de comunicação (impressos, áudios, vídeos, ...), acessíveis a boa parte da

população, têm possibilitado o grande avanço do EaD e se convertido em propiciadores da

igualdade de oportunidades de acesso ao conhecimento e da democratização das possibilidades

da educação.

c) Convém destacar que apesar dos avanços tecnológicos, o material didático impresso continua

sendo o meio mais largamente usado em cursos de EaD, com um percentual de cerca de 73% de

21

todos os cursos ministrados no mundo. Este fato não invalida a utilização de outros recursos

técnicos de comunicação.

d) A escolha e a utilização dos recursos didáticos em programas de EaD dependem do diagnóstico

da população-alvo e do planejamento da instrução previamente estabelecido.

3.Organização de Apoio Tutorial

a) É possível que uma pessoa, dispondo de bons recursos didáticos auto-instrucionais, seja capaz

de aprender sozinha. O EaD pode ser situado entre a Educação Presencial (face a face) e a

solitária (autodidata), pois conta com uma instituição de ensino que tem por finalidade de apoiar

o aluno, motivando-o, facilitando e avaliando continuamente sua aprendizagem.Enquanto na

Educação Presencial há uma relação de responsabilidade estabelecida entre professor/aluno, na

Educação à Distância ocorre a relação instituição/aluno. A atuação do TUTOR (orientador de

aprendizagem do aluno) é muito importante, pode-se dar à distância ou presencialmente,

individualmente e em pequenos grupos.

4.Aprendizagem Independente e Flexível

a) O cuidadoso planejamento do processo ensino-aprendizado em EaD possibilita o trabalho

independente e a individualização da aprendizagem, devido à flexibilidade que se poderá

imprimir a esta modalidade educativa.

b) Através do EaD, procura-se não somente transmitir conhecimentos, mas tornar o aluno capaz de

aprender a aprender e aprender a fazer, de forma flexível, respeitando sua autonomia em

relação ao tempo, estilo, ritmo e método de aprendizagem, tornando-o consciente de suas

capacidades e possibilidades para sua auto-formação.

c) As novas tecnologias da comunicação propiciam a aprendizagem autônoma, pois o aluno,

mesmo à distância, ao longo de sua aprendizagem, pode, inúmeras vezes, manter contato com o

PROFESSOR/TUTOR, a instituição promotora do curso e outros alunos. Desta forma, a

22

distância diminui, a solidão é minimizada e a individualização da aprendizagem é entrecortada

por alguns momentos de socialização.

5.Comunicação Bidirecional

a) No EaD, o aluno não é um simples receptor de mensagens educativas e conteúdos planejados,

produzidos e distribuídos por um centro docente, sem possibilidade de esclarecimentos e

orientações. A atividade educativa, como processo de comunicação, é bidirecional, com o

conseqüente feedback entre docente e aluno. O aluno pode responder às questões que lhe são

propostas nos materiais instrucionais, assim como pode propor um diálogo com o seu tutor,

enriquecendo sua atividade de aprendizagem. O diálogo pode ser simulado por intermédio da

conversação didática guiada entre docente e aluno, proporcionada pelos materiais de estudo.

6. Enfoque Tecnológico

a) A educação é otimizada pela tecnologia quando vista sob uma concepção processual

planificada, científica, sistemática e globalizadora.

b) O planejamento sistemático instrucional e pedagógico é imprescindível aos sistemas à distância,

onde a correção de problemas, quando surgem, não pode ser feita de imediato.

c) Em EaD, não pode ocorrer a improvisação no planejamento e na execução de um programa e a

descoordenação entre os diversos recursos pessoais e materiais de um sistema multimídia, pois

a retroalimentação do sistema não se dá prontamente, havendo, portanto, desvios e sérios

prejuízos para os alunos.

23

7. Comunicação Massiva

a) As novas tecnologias da informação e os modernos meios de comunicação tornaram

inesgotáveis as possibilidades de recepção de mensagens educativas, eliminando fronteiras

espaço-temporais e propiciando o aproveitamento destas mensagens por grande número de

pessoas, dispersas geograficamente.

b) Pode-se ensinar bem a distância, usando os meios massivos de comunicação, suprindo com

vantagem a ausência do professor. Observa-se, então, a economia de escala, já que a mesma

mensagem, cujo planejamento e produção comportaram um custo, pode ser massivamente

recebida.

c) A comunicação massiva não é possível no ensino presencial, pelas limitações espaço-temporais

da sala de aula e da presença do professor.

d) Os sistemas flexíveis de educação, de acordo com as novas correntes educativas centradas na

educação aberta, devem estar mais atentos aos alunos individualmente, com suas exigências,

motivações e necessidades, do que às da instituição. Assim, o aluno poderá iniciar um curso

quando desejar, desenvolvendo-o de acordo com seu tempo disponível para estudar em seu

ritmo de aprendizagem. Pode haver, então, o processo de formação personalizada nos conteúdos

que o aluno estudará, escolhidos em função das exigências, dos conhecimentos e das -

capacidades que ele possui.

e) Vale destacar que, embora a comunicação massiva seja uma possibilidade do EaD e uma

vantagem em relação aos sistemas presenciais de ensino, pode esta modalidade estar

direcionada, também, a minorias e, inclusive, a um só aluno.

8. Procedimentos Industriais

a) No EaD, a produção e a distribuição massiva de materiais e recursos didáticos e o

acompanhamento a grande quantidade de alunos, geograficamente dispersos, exigem uma

organização mais inflexível para comportar sistemas de produção e distribuição de materiais

24

rigidamente programados e um sistema de relação, mais estruturado, entre programadores

curriculares, produtores e distribuidores de material, tutores e alunos, o que dificulta uma

relação flexível e o atendimento às necessidades pessoais.

b) Isto implica a aplicação de procedimentos industriais em relação à racionalização do processo, à

produção massiva e à divisão do trabalho. Procedimentos industriais não chegam a se

conFigurar como uma característica definitiva dos sistemas à distância em geral, pois o nível de

"industrialização" está na razão do número de alunos a serem atendidos.

3.2. Desenvolvimento de Sistemas de EaD

Segundo Mardsen (1996) apud Fernandes (2001b), o processo de EaD é uma tarefa complexa

que envolve muitas pessoas: o autor, pessoa que prepara programas de ensino e elabora textos em

discurso do tipo “explicativo”, o editor, trabalha sobre a qualidade comunicacional do texto, buscando

dar-lhe maior “legibilidade”, o tecnólogo instrucional organiza os materiais numa forma pedagógica,

certificando a clareza e a explicitação dos objetivos pedagógicos, o artista gráfico, que é responsável

pela aparência visual e da arte final do texto.

Segundo Fischer (2000) apud Fernandes (2001b), pode se definir que a etapa de criação de

ambientes de EaD envolve as seguintes áreas:

• Pedagógica: os educadores serão responsáveis pelo conteúdo e pela metodologia de ensino, ou

seja é quem irá guiar os aprendizes, durante o processo de ensino. Os educadores podem ser

professores, instituições, empresa que queiram ensinar seus funcionários.

• De Interface: é de responsabilidade das pessoas que desenvolvem a interface, traduzir o que o

educador quer ensinar numa linguagem e design compatíveis. Quem faz parte desta área, são

pessoas envolvidas com tecnologia, mas atenta as determinações do educador.

25

• Tecnológica: é a área que proporciona os meios de integrar alunos e professores, ou seja a

estrutura que irá suportar toda a informação do sistema (banco de dados, páginas, informações

dos alunos, etc). O responsável deve estar atento a comunicação do sistema e a constate

atualização tecnológica, sempre analisando a relação custo / benefício.

De acordo com Techne (2001) apud Fernandes (2001b), o sucesso de um programa de EaD

necessita que sejam observadas em sua produção as seguintes etapas:

1. Avaliação das necessidades educacionais, visando decidir sobre a viabilidade e conveniência da

utilização de EaD.

2. Criação de sistemas de EaD a partir das necessidades existentes, contexto educacional e

recursos disponíveis.

3. Implantação de sistemas de EaD de forma ajustada a realidade e cultura existente.

4. Avaliação dos resultados alcançados, visando estabelecer a eficácia e eficiência do sistema,

assim como a análise da relação custo /benefício.

4. AGENTES INTELIGENTES

4.1. Características

Segundo Wooldridge e Jennings (1995) apud FERNANDES (2001b) os agentes possuem as

seguintes características:

• Autonomia: os agentes podem operar fora da interação de humanos ou outras entidade,

tendo alguma classe de controle sobre as suas ações e estados internos. Possuem

autonomia para realizar um conjunto de ações baseadas na construção de seu

conhecimento;

• Habilidade social: os agentes interagem com outros agentes (e possivelmente humanos)

por alguma classe de linguagem de comunicação de agentes;

26

• Sensibilidade: os agentes percebem seu ambiente (que pode ser o mundo físico, o usuário

via interface gráfica de usuário, uma coleção de outros agentes, a internet, ou também

todas essas combinações) e respondem adaptando-se oportunamente às mudanças

ocorridas neste ambiente;

• Pró-atividade: os agentes não devem, simplesmente, responder ao seu ambiente, eles

devem ser capazes de exibir comportamento oportuno dirigido a metas e tomar iniciativas

apropriadas.

Outras características são:

• Os agentes podem ser subservientes, por exemplo, podem atuar sobre o comando de

algum outro. Este é o sentido original do termo em inteligência artificial, onde um agente

pode executar outras instruções explícitas (Shoham apud FERNANDES, 2001b);

• Os agentes são entidades de software persistentes (eles trabalham todo o tempo durante a

execução e possuem muitas funções). São dedicados a um propósito específico (por isso

eles são distintos das sub- rotinas) (Smith & Cypher apud FERNADES, 2001b).

• Eles têm muitas funções, mas três são essenciais: percepção das condições dinâmicas da

ação do ambiente que afeta estas condições, raciocínio para interpretar percepções e

resolução de problemas, projeto de inferência e ações determinadas. (FERNANDES,

2001b);

Segundo Casas (1999), os agentes:

• Podem ter habilidade social pela via de alguma classe de linguagem de comunicação de

agentes;

• Podem ter alguma classe de reatividade;

• Podem ser racionais – um agente racional deverá empreender todas aquelas ações que

favoreçam obter o máximo da sua medida de performance, baseando-se nas evidências

mostradas pela seqüência de percepções e em todo o conhecimento incorporado em tal

agente;

27

• Podem aprender a partir do ambiente, por observação, etc.;

• Possuem mobilidade para ir a diferentes lugares físicos;

• Podem ser flexíveis e aceitar outras intervenções de agentes;

• Podem ter caracteres, isto é, possuem uma personalidade implícita baseada nos estados

mentais;

• Possuem estados internos que se relacionam com o estado do ambiente com o qual

interagem, por exemplo, personalidade implícita baseada em estados mentais.

4.2. Classificação de Agentes

Segundo Fleischhauer (1996) apud Vavassori (1998), agentes inteligentes podem ser

classificados em sete tipos:

• Agentes Inteligentes: São entidades que realizam um conjunto de operações em favor de um

usuário ou outro programa com algum grau de independência ou autonomia, e assim,

empregram algum conhecimento ou representação dos objetivos ou aspirações do usuário.

• Agentes Móveis: Agentes móveis correspondem a uma emergente tecnologia que promete

tornar sistemas distribuídos mais fáceis de projetar, implementar e manter. Agentes móveis não

estão restritos ao sistemas em que iniciaram sua execução, pois eles têm a habilidade de se

transportar de um sistema para outro através de uma rede (ARIDOR & LANGE, 1998 apud

OYAMADA & AKIRAITO, 2003).

• Agentes Autônomos: São agentes capazes de apresentar autonomia, propondo-se a agir no

mundo real. Um agente autônomo possui a característica de perceber o ambiente e agir sobre

ele, através do tempo, de acordo com sua agenda, afetando o que percebe no futuro. Wooldrige

e Jennings apud Vavassori (1998), ainda colocam que os agentes autônomos operam sem a

intervenção direta do usuário ou outros, e possuem algum tipo de controle das suas situações e

de seu estado interno.

28

• Agentes Coordenados: O gerenciamento de atividades é o ato de coordenar. Uma conduta de

coordenação envolve o mais básico comportamento de um agente, assim como criação regras,

criação de organização, comunicação de informação e negociação, ou outros mecanismos de

resolução de conflitos. A coordenação pode ser dividida três partes: agente apresenta

comportamentos de especificação (a criação de objetivos compartilhados), comportamento de

planejamento (expressando conjunto de tarefas ou estratégias para acompanhamento dos

objetivos) e comportamento de seqüenciamento (distribuindo tarefas para grupos e indivíduos,

criando planos e seqüências compartilhadas, alocando recursos, etc.), referenciando Decker

(1995) apud Vavassori(1998).

• Agentes Aprendizes e Adaptativos: Um agente aprendiz é aquele que aprende observando as

ações dos usuários em background, encontrando padrões repetitivos. Agentes aprendizes são,

em particular, aplicáveis quando o domínio da aplicação contém comportamento repetitivo

significante e, ainda quando o comportamento repetitivo difere através do espectro do usuário.

(River ,1996 apud VAVASSORI,1998).

• Agentes Reativos: Os agentes reativos não apresentam estados (mentais, intenções, crenças e

outros), por isso são considerados agentes simples comparados com os agentes cognitivos, ou

seja, não possuem capacidade de raciocínio e de planejamento. Este tipo de agente observa o

ambiente em que se encontra afim de observar suas ações e o comportamento de outros agentes.

Utilizando a analogia de uma colônia de formigas (Frozza, 1997 apud VAVASSORI ,1998),

onde uma formiga não apresenta habilidades complexas, mas o comportamento de uma colônia

de formigas, com um todo, é bem estruturado. Então em um sistema reativo utilizando a

analogia da colônia de formigas uma formiga não há um método de comunicação entre elas, que

na busca de comida elas seguem um rastro químico.Um agente então representa o seu

comportamento através da sua percepção do ambiente, quando o ambiente se altera, os agentes

reativos mudam o seu comportamento.

29

• Agentes Cognitivos: São baseados em modelos de organização sociais, no senso da sociedade

humanas (grupos, hierarquias, comércios) conforme Ferber apud Vavassori (1998). Eles podem

racicionar sobre as ações tomadas no passado e planejar as ações a serem tomadas no futuro.

4.3. Agentes Inteligentes e STI

Segundo Girafa e Vicari (2003), os ambientes de ensino/aprendizagem e STI podem ser

implementados como sistemas cooperativos multiagentes. Segundo Damico, Viccari & Toscani (1996)

apud Giraffa e Vicari (2003), as limitações dos modelos tradicionais de STI, fazem com que a pesquisa

na busca de ambientes mais cooperativos, onde a iniciativa da ação pode mudar de forma dinâmica,

tem sido alvo de estudos na área de Inteligência Artificial e Ensino a Distância.

A abordagem de STI numa arquitetura funcional de agentes considera que teoricamente não

temos um limite para o número de agentes que podem participar do processo de aquisição de

conhecimento, o qual ocorre na negociação de papéis entre os agentes, tanto os tutores, como dos

aprendizes. (ibidem).

A abordagem de utilização de sistemas multiagentes em STI trazem uma grande vantagem

perante os STI tradicionais, uma vez que permite dar uma maior flexibilidade maior no tratamento dos

elementos que compõe o sistema, permitindo também tratar os elementos da arquitetura tradicional de

forma agrupada (um módulo = um agente) ou expandir cada módulo até uma situação como proposta

por Moussale, Viccari & Correa (1996) apud Giraffa e Vicari (2003).

Um exemplo de um sistema tutor inteligente com uma arquitetura baseada em agentes, é o

MCOE (Figura 3) desenvolvido por Giraffa da Universidade Federal de Rio Grande do Sul, trata-se de

um jogo educativo onde o aluno deve manter o equilíbrio ecológico num lago, que sofre ações de

agentes externos (turistas, esgoto, indústrias, etc), através destas ações o aluno deve tomar decisões

para manter o equilíbrio.

30

Este sistema é composto por dois tipos de sistemas multiagentes, os SMAR (sistemas

multiagente reativos) e os SMAC (sistema multiagente cognitivo) (Girafa e Vicari, 2003).

O SMAR é composto pelos elementos do cenário do jogo (peixes, microorganismo e plantas),

que constitui de um conjunto de entidades simples que não possuem representação do seu ambiente.

O SMAC é composto por três agentes (dois alunos e um tutor) e uma sociedade de estados

mentais que compõe a parte de raciocínio de cada agente cognitivo.

Figura 3: Sistema MCOE

Fonte: Giraffa e Vicari (2003)

5. INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL DISTRIBUÍDA (IAD)

Sistemas multiagentes situam-se na classe da inteligência artificial chamada DAI (Distributed

Artificial Intelligence), a IAD está voltada para a solução colaborativa de problemas globais por um

grupo distribuído de entidades.

31

As atividades são colaborativas no sentido de que é necessário o compartilhamento de

informações, e o grupo é distribuído no senso de que o controle e os dados são lógicos e algumas vezes

geograficamente distribuídos.

Utilizando a classificação de Bond (1988) apud Mora (1998), a IAD pode ser dividida em duas

áreas:

• Resolução Distribuída de Problemas (RDP);

• Sistemas Multiagentes;

A seguir serão explicadas cada uma das áreas, dando o maior enfoque para sistemas

multiagentes pois se encontra dentro do contexto do trabalho.

5.1. Resolução Distribuída de Problemas

A abordagem da RDP, que é a existência de um problema inicial e que precisa ser resolvido, ou

seja não existem agentes já desenvolvidos previamente. Sua concepção, bem como sua organização e

de suas interações, é devida a existência de um problema específico, a reutilização de agentes para este

tipo de problema não é possível (GARCIA & SICHMAN, 2003).

5.2. Sistemas Multiagentes (SMA)

A área de Sistemas Multi-agentes estuda o comportamento de um grupo organizado de agentes

autônomos que cooperam na resolução de problemas que estão além da resolução por apenas um

agente. (HUBNER & SICHMAN, 2003).

Hubner e Sichman (2003), definem que muitas propriedades desejadas em sistemas

multiagentes é o equilíbrio entre dois contexto opostos: a autonomia do agente e a organização. Sendo

que a autonomia define quem um agente não precisa de outros agentes, mesmo que ele precise da ajuda

de outros agentes para a resolução do problema.

32

Por outro lado a organização estabelece um comportamento grupal entre os agentes envolvidos,

sendo assim a área de sistemas multiagentes tem como objetivo a definição de modelos genéricos de

agentes, suas interações dentro de um modelo, e a sua organização.

Os agentes inteligentes em sistemas multiagentes são projetados para resolverem qualquer tipo

de problema, e não um problema específico, sendo o enfoque voltado para coordenar um

comportamento inteligente entre um conjunto de agentes autônomos com vistas a determinar como eles

podem coordenar seus conhecimentos, metas, habilidades e planos conjuntamente para realizar uma

ação ou resolver problemas (MORA, 1998).

Na abordagem SMA, os agentes são primeiramente criados pelo projetista independente da

existência de um problema, após a identificação do problema é feito um estudo para adaptar o sistema

criado para a resolução do mesmo.

Demazeau (1995) e Sichman & Álvares (1997) apud Alave, et al (2003), colocam algumas

considerações importantes na abordagem de SMA.

• Devem ser capazes de realizar as tarefas baseando-se no conhecimento que eles possuem de si

próprios e de outros agentes;

• Podem possuir metas e decidir o que fazer, a qualquer momento;

• Possuem capacidade de resolver seus problemas e os problemas que surgirem no ambiente;

• Podem entrar e sair do sistema a qualquer momento, podendo modificar o conhecimento que

possuem de outros agentes;

• Devem ser capazes reconhecer modificações no ambiente quando estas ocorrerem, alterando a

sua forma representação interna do ambiente.

33

5.2.1. Características de SMA

Segundo Mora (1998), uma sociedade de agentes para atingir objetivos comuns, deve ser

constituída pela seguintes características:

a) Cooperação: Cada agente deve decompor o problema em sub-problemas para que possam

solucionar de acordo com suas características, ou possa buscar com outros agentes;

b) Conflitos: Conflitos podem ocorrer quando agentes cooperam entre si para resolver um

problema, como resultado de conhecimento incompleto, objetivos ou prioridades diferentes,

critérios de avaliação ou contenção de recursos. Os conflitos devem ser visto como um

aspecto positivo no processo de resolução de problema.

c) Negociação: A necessidade de negociação pode ser detectada a partir de um conflito entre

os planos e objetivos de diferentes agentes. O propósito da negociação é resolver um

conflito de modo que um plano conjunto para os agentes em conflito seja executado.

d) Comprometimentos: Conjunto de objetivos persistentes e comuns a sociedade de agentes.

Um grupo de agentes está, via de regra, comprometido com um objetivo comum até que um

agente do grupo atinja este objetivo.

e) Interação: Para resolver problemas e subproblemas, os agentes geram planos, estáticos ou

dinamicamente. Os planos guiam as atividades e as ações que devem ser realizadas pelos

agentes. Muitos agentes pode realizar atividades de uma forma separada, porém integradas,

devendo assim existir uma interação entre os envolvidos a fim de realizarem ações

conjuntas, competir por recursos, ou ainda, dividir recursos.

f) Comunicação: Para poderem interagir, agentes de diferentes capacidades devem comunicar-

se. Esta comunicação pode se dar de diferentes níveis. Os agentes para interagirem, devem

estar habilitados a participar em um diálogo, seja de forma ativa, passiva ou ambas. A

necessidade de criação de protocolos de comunicação entre os agentes é necessária.

34

5.2.2. Divisão de Sistemas Multiagentes

Segundo Mora (1998), os sistemas multiagentes são divididos em duas categorias:

• SMAC, Sistemas Multiagentes Cognitivos: cuja característica principal é a existência de

uma explícita de representação de conhecimento;

• SMAR, Sistemas Multiagentes Reativos: cuja ênfase principal é no comportamento, sem

uma preocupação maior com a representação do conhecimento;

5.3 Linguagens de Comunicação entre Agentes

Existem linguagens que são destinadas somente à comunicação entre agentes, as quais definem

os padrões de troca de mensagens. A mais conhecida de todas e a mais utilizada é a linguagem KQML,

apresentada na próxima seção.

5.3.1. KQML (Knowledge and Manipulation Language)

KQML é uma linguagem de alto nível usada por sistemas baseados em conhecimentos para

compartilhar conhecimento e informação. Em KQML apenas os protocolos das mensagens são

definidos, sendo que o desenvolvedor pode utilizar qualquer linguagem para expressar o conteúdo da

mensagem (JAQUES, 1999).

Segundo Finin et al, (1997) apud Jaques (1999), a linguagem KQML é dividida em três

camadas: a camada do conteúdo, a camada da mensagem e a camada da comunicação. O conteúdo se

refere ao atual conteúdo da mensagem que a implementação ignora. Já na camada de comunicação, os

parâmetros de comunicação de baixo nível são descritos, tais como entidade do emissor e receptor da

mensagem e um único identificador associado à comunicação. A camada da mensagem identifica o tipo

de mensagem que um agente passa para outro, que posteriormente irá determinar o tipo de interação

que irá ocorrer.

35

A linguagem KQML simplifica a implementação de ambientes distribuídos, permitindo que as

mensagens carreguem qualquer informação útil, tal como os nomes e endereços dos agentes de envio e

recebimento, um único identificador de mensagem, e notações para qualquer agente interveniente

(KOCH, 2003).

5.3.2. Sintaxe da KQML

A sintaxe do KQML é baseada em uma lista de parênteses balanceados. O elemento inicial da

lista é a performativa; os elementos restantes são os argumentos da performativa como pares

chave/valor. Por isso a linguagem é relativamente simples, a sintaxe atual não é significativa e pode ser

mudada no futuro se necessário.

Um exemplo didático da utilização da linguagem KQML, é mostrado na Figura 4 e descreve a

consulta sobre o preço de um lote de ações da IBM.

Figura 4: Exemplo da Utilização da Linguagem KQML

Fonte: Koch (2003)

Na mensagem ilustrada na Figura 4, a performativa KQML é ask-one. O conteúdo da

mensagem é (price ibm ?price), a ontologia é nyse-ticks, o receptor da mensagem é um servidor

chamada stock-server e a consulta é escrita em uma linguagem chamada LPROLOG. Os valores das

palavras: reply-with, sender,receiver formam a camada de comunicação, que significam a entidade que

irá responder, o emissor da mensagem, e o receptor respectivamente. Os parâmetros language,

(ask-one

:sender raphael

:content(PRICE IBM ?price)

:receiver stock-server

:reply-with ibm-stock

:language LPROLOG

:ontology NYSE-TICKS)

36

ontology formam a camada da mensagem, significam a linguagem de comunicação e a ontologia de

comunicação respectivamente.

6. TÉCNICA DE IA UTILIZADAS NO PROJETO

6.1 SISTEMAS ESPECIALISTAS (SE)

A maneira pela qual o conhecimento é adquirido, através de anos de experiência, ou através de

tentativas, as vezes com sucesso, ou a as vezes falhando, formam o conhecimento de um indivíduo.

(FLORES. 2003).

Segundo Kandel (1992) apud Fernandes (2003a), este conhecimento pode ser reproduzido

através de sistemas especialistas. Tais sistemas devem ser construídos com o auxílio de um especialista

humano dá área em que o sistema aborda, o qual fornecerá ao sistema o seu conhecimento.

Estes especialistas tem a capacidade de resolver problemas difíceis, explicar os resultados

obtidos, aprender, reestruturar o seu conhecimento e determinar as suas características relevantes.

(Fernandes, 1966a apud FERNANDES 2003a).

Sendo assim os sistemas especialistas vem como uma ferramenta que tenta imitar o raciocínio, o

conhecimento que um especialista executa em algum caso específico.

6.1.1 Definições

Segundo Widman (2003), sistemas especialistas, que segundo ele, podem ser chamado em

sistemas baseados em conhecimento, são programas de computador capazes de analisar os dados da

mesma maneira que um humano as analisa.

Liebowitz (1988) apud Ramos (1995) define sistemas especialistas como programas que imitam

o comportamento de especialistas humanos dentro de um domínio de conhecimento específico.

37

Rabuske (1995), define sistemas especialistas são sistemas computacionais que resolvem

problemas de uma maneira bastante parecida com o especialista humano.

Kendel (1992) apud FERNANDES (2003a) define sistemas especialistas podem ser

caracterizados como sistemas que reproduzem o conhecimento de um especialista adquirido ao longo

dos anos de experiência.

6.1.2 Arquitetura de um SE

Um sistema especialista é basicamente formado pelos seguintes componentes: base de

conhecimento, mecanismo de inferência, explanação e aquisição de conhecimento (FLORES ,2003). A

Figura 5, mostra a arquitetura dos sistemas especialistas.

Figura 5: Arquitetura Básica de um Sistema Especialista

Fonte: Flores (2003)

BASE DE CONHECIMENTOS

MECANISMO DE INFERÊNCIA

AQUISIÇÃO DE CONHECIMENTO EXPLANAÇÃO

Módulo Especialista

MEMÓRIA DE TRABALHO

FERRAMENTA DE CONSTRUÇÃO

INTERFACE COM O

USUÁRIO

38

Segundo Flores (2003), define os componentes dos sistemas especialistas, da seguinte forma

• Base de Conhecimento: É onde o conhecimento do especialista fica armazenado

conforme a representação do conhecimento, definida pelo desenvolvedor do sistema;

• Mecanismo de Inferência: Examina o conhecimento da base de conhecimento decidindo

a ordem que se tiram as inferências. Quando a utilização deste mecanismo é realizada,

este mecanismo conduz a consulta com o usuário, transferindo os fatos e regras,

utilizados durante a consulta, para a memória de trabalho.

• Módulo de Aquisição do Conhecimento: É responsável pela atualização da base de

conhecimento, através de um mecanismo de interação cooperativa, gerado a partir do

módulo de explanação. Neste módulo está vinculado a ferramenta de construção, através

da qual, o sistema permite a nova criação de novos sistemas especialistas.

• Módulo de Explanação: Responsável pela descrição do raciocínio do sistema para o

usuário. O mecanismo de inferência requisita o módulo de explanação, para fazer um

processo de transformação do conhecimento, representado na base de conhecimentos do

SE ou deduzido no processo de busca de uma solução. Este módulo através do módulo

de aquisição do conhecimento o módulo de explanação tem como principal objetivo o

crescimento incremental da base de conhecimentos.

A interação entre o usuário-sistema é utilizada pelo mecanismo de inferência e pelo módulo de

aquisição de conhecimentos, através do módulo de explanação.

7. FERRAMENTAS DE ENSINO A DISTÂNCIA NA SAÚDE

7.1. Sistema ADELE (Agent for Distance Education)

O sistema ADELE é um sistema composto por um agente pedagógico com expressões humanas

que foi projetado para trabalhar com estudantes através de resolução de problemas associados à

disponibilização de material para estudo, baseado na Web. No caso de uma aplicação para diagnóstico

39

clínico, são apresentados aos estudantes materiais sobre um caso específico e, então, são fornecidos

vários casos aos quais os estudantes devem trabalhar. ADELE executa funções como destacar aspectos

interessantes do caso, monitorar e fornecer feedback ao aluno de como ele pode trabalhar em um caso,

dar sugestões para ações ou realizar um exame onde é verificado se o aluno realmente aprendeu os

princípios associados ao caso. Na Figura 7 sistema ADELE, explica a um aluno a importância de

apalpar o abdômen do paciente (JOHNSON, SHAW & GANESHAN, 2003).

Figura 7: Adele em uma aplicação de diagnóstico clínico

Fonte: Carte (2003)

7.1.1 Arquitetura do ADELE

A arquitetura do ADELE é composta por 4 componentes principais: o agente pedagógico,

simulação, cliente e servidor e o banco de dados. O agente pedagógico consiste em mais dois sub-

componentes: o personagem animado e a máquina de raciocínio. Um outro componente opcional é um

gerente de sessão que controla o ambiente quando o mesmo está se utilizando na abordagem de

múltiplos usuários.

O agente pedagógico é composto por outros dois componentes, o agent persona, que é um

applet que pode ser usado separadamente ou incorporado na aplicação, que é descarregado pelo

40

navegador do usuário, e a máquina de raciocínio que é responsável pelas tomadas de decisão e

monitoramento. Ela lê do servidor um plano de tarefa, o estado inicial e o modelo do estudante, ou seja

seu perfil, quando o sistema (applet) é copiado para a máquina do cliente.

O agent persona é um programa implementado na plataforma Java Applet que pode ser

utilizado em navegadores com o acesso a máquina virtual do Java. A escolha pela plataforma Java foi

feita levando as característica de flexibilidade de sistema operacional, ou seja o agent persona pode

rodar em qualquer tipo de sistema.

7.1.2 Implementação do ADELE

O esquema de representação do ADELE, foi desenvolvido para ser simples e geral, ou seja, que

o ambiente possa dar o feedback para os alunos, e que a máquina de raciocínio do agente possa

funcionar corretamente no lado do cliente.

ADELE foi implementado em Java, provendo flexibilidade para que o sistema possa ser

descarregado totalmente na máquina do cliente, e aumentando assim o tempo de resposta para as ações.

O sistema também provê de um mecanismo de text-to-speech (reconhecimento de texto), que foi

desenvolvido em Java, auxilia na troca de informações entre o aluno e máquina de raciocínio.

O agente inteligente é um personagem animado, que tem um repertório de Figuras, que ilustram

as expressões faciais do agente, que representam suas emoções, como supressa e decepção. Estas

Figuras permitem que o sistema possa responder ao aluno de uma forma mais natural a ações dos

estudantes. Na simulação este agente pode escolher intervir na ação do estudante ou oferecer um

conselho sobre o que o estudante deve fazer, como por exemplo: “Você deveria antes de fazer uma

radiografia do tórax, analisar a condição da lesão”.

As animações do ADELE são produzidas a partir de desenhos em 2-D, fazendo com que o

ADELE tenha várias formas.

7.1.3 Sistema de Simulação

41

Toda interface do ADELE é através de applet Java, quando o usuário inicia a simulação o

sistema é completamente requisitado para a máquina do cliente, a Figura 8 mostra a tela inicial do

sistema.

Figura 8: Tela Inicial do Sistema ADELE

Fonte: Carte (2003)

O sistema inicia com um caso inicial, mostra a paciente Letitia Ware, dá suas características

básicas (nome, idade, altura, peso). Durante todo o processo de simulação o agente de interface

ADELE, o desenho da doutora no lado esquerdo da tela, dá dicas do que o usuário deve fazer. Também

há possibilidade de começar um diálogo com o agente através de botões (What Next, Why e How). No

canto inferior esquerdo apresenta um relógio, que demonstra tempo de duração do aluno na simulação,

no centro superior tem uma série de botões disponíveis:

• Dental Chart: Gráfico da arcada dentária do paciente. É possível visualizar um raio-x do

mesmo;

• Treatment Plan: Plano de tratamento do paciente, onde o usuário poderá colocar o status

do tratamento, e escolher o tipo de tratamento que o paciente deverá fazer;

42

• Findings: Acessórios utilizados pelo usuário. Refere-se a um histórico do que o usuário

já fez. (raio-x, tipo de tratamento solicitado,etc);

• Labs: Laboratórios disponíveis para o usuário;

• Existing X-Rays: Raios-X já retirados pelo aluno;

• New X-Rays: O usuário poderá solicitar novos raios-Xs, do usuário;

• Impressions: Características gerais do paciente (nome, peso, idade, altura);

• Chief Complaint: Características do problema do paciente, descrição dos sintomas que o

paciente está sentindo;

• Historicy: Um formulário do histórico da saúde do paciente.

No canto inferior central, tem a foto do paciente, e tem dois tipos de visões: Extraoral Exam,

visão externa do paciente, como mostrado na Figura 9 e Intraoral Exam como mostrado na Figura 9.

Figura 9: Tela da Simulação, Visão Intraoral do Paciente

Fonte: CARTE (2003)

43

7.1.4 Avaliação do ADELE

A avaliação do sistema, ou seja, como o sistema trabalha com a avaliação do aluno, é dada

através de perguntas com múltiplas respostas, como mostrado na Figura 10.

Figura 10: Avaliação do Aluno

Fonte: Carte (2003)

Outra forma de avaliação, é dada durante a aula, ou seja, como o aluno se comporta na aula,

quais foram suas ações perante a um determinada exercício, o sistema é baseado em ações do usuário

sendo ela correta ou incorreta.

Quando o aluno realiza uma ação correta, o ADELE pode iniciar um diálogo como forma de

verificar o raciocínio utilizado pelo mesmo. O diálogo é iniciado somente se um ou mais

relacionamentos são significativos e se o estudante não tenha falado sobre o assunto. Por exemplo, se o

foco corrente é “Obstrução crônica na passagem do ar”, o estudante traz uma ação correta e pergunta se

o paciente fuma. O ADELE pode perguntar como o estudante chegou a este relacionamento entre

obstrução crônica na passagem de ar e fumante.

44

Quando o aluno realiza uma ação incorreta, o ADELE possui três pontos chaves para verificar

(i) a ação não é útil par o caso; (ii) a não exploração das possibilidades, que poderiam trazer uma maior

reunião de evidências; (iii) pegar uma hipótese de baixa probabilidade sendo que existem outras mais

promissoras.

7.2 FERRAMENTAS DE ENSINO A DISTÂNCIA EM ODONTOLOGIA

Diversas ferramentas de ensino a distância foram pesquisadas. Umas mostram suas

características principais, mas a grande maioria não tem muita informação. Muitas destas utilizam

recursos de vídeo-conferência, recursos de fórum, chat, FAQs (Frequent Asked Questions) para se

comunicarem com seus alunos de uma maneira mais eficiente.

7.2.1 STUDYlink

A Universidade de Londres oferece o curso de Clinical Dentistry (Prosthodontics), um curso

para o estudo de próteses dentárias.

O funcionamento do mesmo dar-se-á através de tutoriais, onde o aluno no começo do curso

recebe todo o seu conteúdo (funcionamento do curso, agenda, tutoriais, etc), através de livros

adquiridos pelo aluno para dar alguma assistência, se necessária. Então, através de uma lista de tarefas

o aluno vai avançando. O curso é a distância mas o método de ensino não é pela internet, somente o

registro é feito pela internet. O suporte ao aluno é oferecido através de telefone, e-mail e fax. Sua

página principal do ensino a distância é mostrada na Figura 11 (LONDON, 2003).

45

Figura 11: Ensino a Distância da Universidade de Londres

Fonte:London (2003)

46

7.2.2 ArcMesa Educators

Outra ferramenta encontrada foi o da ArcMesa Educators. É um sistema de ensino a distância

onde provê cursos da mais diferentes áreas (psicologia, odontologia, enfermagem, etc). A Figura 12

mostra a tela de descrição do curso Periodona Disease, doenças periodontais.

Figura 12: Sistema ArcMesa

Fonte: ArcMesa (2003)

Este curso, basicamente igual ao da Universidade de Londres, funciona da seguinte forma: o

aluno tem uma página pessoal onde o efetua o download do material que tem a intenção de estudar,

dispõe também de uma parte chamada “interativa”, ou seja o aluno pode baixar vídeos e um sistema

interativo feito em Flash. O sistema também dispõe de um histórico dos tutoriais que o aluno já fez o

estudou. Após o download do material o aluno deverá realizar um exame, onde o aluno enfrentará uma

bateria de perguntas de múltipla escolha, e se obtiver a nota mínima exigida o status deste material fica

com o status certificate, e após a conclusão de todo o material o aluno poderá através de uma página

imprimir o seu certificado (ARCMESA, 2003).

47

7.2.3 Baylor College of Dentistry

Outro sistema visitado, foi o da Baylor College of Dentistry. A faculdade oferece dois curso on-

line, Dental Caries baseado em interpretações de radiografias e Detecting Oral Cancer, baseado em

guias para o profissional.

O sistema não oferece nenhum tipo de acompanhamento. O curso dar-se-á através de um

sistema de apresentação de slides feito em Java, onde o aluno deve ler (Figura 13), após a apresentação

dos slides são oferecidas algumas questões.

Figura 13: Curso Dental Caries oferecido pela Baylor College of Dentistry

Fonte: Baylor (2003)

7.2.4 Virtual Classroom

Outro sistema pesquisado foi o Virtual Classroom, da escola de Odontologia da Universidade

de Copenhagen, criado por Nikolaus Mattheos. O curso ministrado pelo sistema é de Periodontologia

Básica, o curso é totalmente na internet, mas a consulta do material (vídeos, aulas, etc) é feita através

de um CD-ROM, deixando apenas para o Web Site a parte da interação entre o tutor e o estudante.

Segundo Mattheus (2003), devido a baixa taxa de transmissão entre o sistema e os alunos para a

apresentação de vídeos e as aulas, foi criado um CD-ROM onde os alunos poderiam consultar o

48

conteúdo das aulas diretamente em seus computadores, eliminando assim a taxa de transmissão destes

arquivos pela internet. A Figura 14 demonstra esta interação.

TUTOR

Local

INTERNET ESTUDANTE

Servidor

Estudante

CD-ROM LOCAL

Requisição doArquivo de Vídeo

Requisição doEstudante

Tutor Respondeem um Endereço

HTML

Figura 14: Funcionamento do sistema Virtual Classroom

Fonte: Mattheus (2003)

Na Figura 19 é possível visualizar o funcionamento do sistema, o tutor responde a uma

requisição do estudante com um documento html armazenado no servidor. O documento contém um

link para as imagens e filmes que estão armazenadas no CD-ROM local do estudante. O estudante só

precisa clicar neste links para rapidamente receber a ilustração do material eliminando assim o tempo

de download do material na internet.

Mattheus (2003), enfatiza que o CD-ROM não pode ser apenas utilizado como uma ferramenta

independente de aprendizagem e os estudantes não podem acessar o material de forma estruturada sem

a interação com os tutores na internet. Permitindo assim que os estudante possam utilizar vídeos

durante uma discussão on-line sem qualquer tipo de atraso na execução do vídeo.

Outras forma de comunicação utilizada pelo sistema foi uma lista de e-mails, onde os estudante

poderiam trocar suas informações de forma assíncrona. A Figura 15, demonstra a página inicial do

sistema Virtual Classroom.

49

Figura 15: Página inicial do Sistema Virtual Classroom

Fonte: Mattheus (2003)

8. INTRODUÇÃO A PERIODONTIA

Periodontia é a parte da odontologia que estuda o receptáculo dentário constituído pela gengiva,

pelo osso alveolar, pelo cemento e o ligamento periodontal, ou seja toda a estrutura ao redor do dente.

Qualquer ameaça patológica a esses tecidos pode comprometer a integridade funcional dos dentes, ou

seja, a doença periodontal (MOMPEAN, 2003).

A doença periodontal constitui um dos principais problemas na moderna prática da

Odontologia. Estudos paleontológicos indicam que o homem era vítima de doença periodontal desde os

tempos pré-históricos (CARRANZA & SHKLAR, 2003).

Desde então a doença periodontal é a principal perda de dentes em adultos e, por muitos anos,

admitiu-se que a periodontia era um aglomerado de técnicas teurapêuticas cujo propósito consistia em

salvar os dentes acometidos por doença em fase avançada (ibidem).

50

Segundo Murray apud Fernandes (2001b), os problemas de saúde bucal se originam de duas

doenças: a cárie dental e a doença periodontal não são tratados de forma correta. Os programas de

atenção odontológica no Brasil são de ênfase absoluta aos cuidados com a cárie dental.

No Brasil, foi demonstrada uma alta prevalência da doença periodontal. Sendo que uma

pequena quantidade da população recebe o tratamento correto. Mesmo sendo de fácil diagnóstico e

tratamento nas fases iniciais, o que se observa que o clínico geral se dedica pouco tempo ao tratamento

preventivo da doença periodontal (FERNANDES, 2001b).

Segundo Fernandes (2001b), no Brasil a demanda por especialistas no Brasil, vêm crescendo.

Segundo ABO (2000) & IBGE (2000) os especialistas em periodontia correspondem apenas a 2,02%

do total de cirurgiões dentista.

Sendo assim, há uma necessidade de capacitar novos alunos para exercer a ciência da

periodontia.

O currículo a ser seguido para o desenvolvimento do modelo proposto, é o currículo adotado

pelo Curso de Odontologia da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC. Neste curso a disciplina

de periodontia são fornecidas em 2 fases. A primeira fase é mais teórica, e na segunda fase é dada a

ênfase total a prática de casos clínicos.

III. DESENVOLVIMENTO

No modelo proposto por Fernandes (2001b), a utilização de técnicas de Inteligência Artificial e

de agentes inteligentes para o aperfeiçoamento da técnica de seleção do conteúdo instrucional do aluno,

e para o nivelamento dos mesmos se mostrou uma solução plausível. Como este modelo não foi

totalmente implementado, este trabalho visou implementá-lo.

Para alcançar este objetivo foram analisadas algumas ferramentas de ensino a distância em

odontologia a fim de formar o embasamento para a construção de tal interface. O sistema que mais se

aproximou das diretrizes do projeto, foi o sistema ADELE, pois possui um ambiente para a prática dos

casos clínicos.

Sendo assim o presente projeto utilizará além do modelo proposto por Fernandes (2001b), os

conceitos aplicados no ambiente de simulação do ADELE.

Os conceitos utilizados pelo sistema ADELE e reutilizados pelo Portal Periodontal, são

conceitos de interface intuitiva do sistema, onde o ambiente de simulação de casos clínicos, simula uma

clínica odontológica.

1. MODELO PROPOSTO

Fernandes (2001b) em sua pesquisa levantou algumas dificuldades no processo de educação

continuada em Odontologia. A Tabela 2 correlaciona os problemas e suas carências, levantadas por

Fernandes. Para contemplar todos esses problemas e carências, Fernandes (2001b) levantou as

seguintes soluções:

• Para solucionar o problema de falta de especialistas devido ao alto custo de um curso deste

nível, e / ou falta de curso fora das grandes regiões seria construído um ambiente virtual de

ensino via web.

52

• Para solucionar falta de atividades práticas no que diz respeito a casos clínicos, seria

desenvolvido um ambiente virtual de diagnóstico de casos clínicos.

• Para solucionar o problema de falta de acompanhamento especializado a longo prazo para o

Cirurgião Dentista recém formado, seria criado um ambiente onde o aluno poderá trocar

informações com os professores mesmo após a sua saída da universidade.

Tabela 2: Relação Problemas X Carências Educação em Odontologia

Problema Carências

Cirurgiões-dentistas sem especialização Cursos nas regiões e/ou locais fora dos grandes

centros com custo reduzido

Atividades práticas com pouca variedade Situações complexas e /ou os mais variados

tipos de casos clínicos

Aprendizagem e treinamento à longo prazo Falta de acompanhamento especializado à

longo prazo para o cirurgião dentista recém

formado

Softwares importados que não se adequam a

realidade curricular brasileira

Ausência de softwares e ambientes

computacionais que contemplem a realidade

curricular brasileira.

Fonte: Adaptado de Fernandes (2001b).

O modelo proposto tem basicamente três módulos: Módulo de dados do Aluno; Módulo de

material instrucional e o módulo de casos virtuais. Vale ressaltar que o sistema aqui apresentado não

contemplou a pós graduação, restringindo-se apenas a graduação. A Figura 16 ilustra a idéia básica do

modelo.

53

Figura 16: Estrutura básica do Modelo

Fonte: Fernandes (2001b)

Na Figura 16 tem-se vários alunos utilizando o ambiente via internet. Num primeiro contato

com o sistema, o usuário deverá fornecer os dados sobre o seu perfil para o módulo de aluno, afim de

traçar o seu “suposto” grau de conhecimento sobre Odontologia.

Após o cadastro o sistema fornece o verdadeiro grau de conhecimento do aluno. E através da

lógica difusa o ambiente avalia o tipo de currículo de Periodontia que o usuário irá seguir.

Todo conteúdo instrucional que o aluno terá acesso, é gerenciado por um agente inteligente.

Além disto, com base no perfil do usuário, bem como no conteúdo instrucional a ele oferecido, o

ambiente também busca na base de casos virtuais o caso que melhor se enquadre ao perfil do usuário e

ao conteúdo que o mesmo está cursando no momento, fornecendo um ambiente de treinamento prático

em diagnósticos de casos clínicos em Periodontia.

Após o cadastro e efetuado o nivelamento, o usuário tem acesso aos dois outros módulos do

ambiente, porém a forma como o usuário e os módulos interagirão será determinada por agentes

54

inteligentes que estabeleceram os conteúdos e os casos virtuais que cada usuário irá ter acesso, sempre

considerando suas características pessoais.

O módulo de conteúdo instrucional tem uma atenção especial devido a falta de padronização

dos currículos de Odontologia nas universidades do país. A alimentação deste módulo é feita por

professores da disciplina de periodontia do Curso de Odontologia da Universidade Federal de Santa

Catarina.

O módulo de casos virtuais possui um conjunto de situações que um profissional enfrenta no dia

a dia no seu consultório, bem como os casos mais complexos de ocorrer. Este módulo utiliza um

ambiente de simulação para efetuar experimentos e treinar novas situações.

1.2. Agentes Inteligentes

Os agentes inteligentes implementados neste ambiente têm como função à administração do

ambiente, realizando tarefas como: avaliação do perfil do usuário para o estabelecimento das

estratégias pedagógicas, conforme estabelecido pelos professores, avaliação do estágio de

desenvolvimento do aluno, seleção do conteúdo instrucional, entre outras.

No ambiente, três agentes interagem, com o intuito de oferecer um currículo personalizado para

cada tipo de aluno. Um deles é o agente de investigação do Aluno (Figura 17), que é responsável por

avaliar o conhecimento do aluno nos conceitos que devem ser previamente de conhecimento do

mesmo. Este agente aplicada uma prova de nivelamento ao aluno em seu primeiro acesso ao sistema,

com perguntas relativas ao conteúdo que estão intimamente relacionados com os conteúdos das aulas

do portal. O nivelamento resulta em um conjunto de notas, uma para cada pré-requisito, e através de

um conjunto de regras com intervalos (Figura 18) suas notas são geradas e armazenadas no sistema.

Suas notas podem ser classificadas como: ruim, média e boa. A Figura 18 demonstra o gráfico dos

intervalos envolvidos. E a Tabela 3 mostra as funções de pertinência envolvidas neste processo.

55

Figura 17: Agente de Investigação do Aluno

Figura 18: Intervalos para a variável Nota

A classificação das notas dos alunos seguirá o conjunto de fórmulas apresentadas na Tabela 2,

por exemplo, caso o nivelamento do aluno resultou na nota seis. Visualizando os intervalos na Figura

18, a nota seis está inclusa no intervalo Média e Boa.

56

Para o intervalo Média, tem-se: Para o intervalo Boa, tem-se:

Como o resultado da função para o intervalo Média é maior que o resultado da função do

intervalo Boa, a nota gerada do aluno é Média.

Tabela 2: Variáveis Lingüísticas utilizadas pelo sistema

Lingüística Funções de Intervalo

Ruim

µ (x) =x/3 se 0 ≤ x < 3 µ (x) =1 se x= 3 µ (x) = -x +5 se 3 < x< 5

2

Média

µ (x) = -3+x se 3≤x<5 2

µ (x) =1 se x=5 µ (x) = 8-x se 5 ≤x<8

3

Boa

µ (x) = x -5 se 5≤x<8 3

µ (x) =1 se x>=8

Outro agente fica encarregado pela avaliação do currículo instrucional que o aluno deverá

acessar (Figura 19). Seu funcionamento é baseado nas notas do aluno que foram estabelecidas pelo

agente de Investigação do Aluno, e utilizando uma estrutura de sistemas especialistas estabelece o

conteúdo que pode ser acessado pelo aluno de acordo com o seu nível de conhecimento.

A seleção do conteúdo instrucional que o aluno deverá acessar é baseada nas informações

geradas pelo agente de investigação do aluno, onde são recuperadas as notas do nivelamento já

classificadas e através de uma base de regras de produção é selecionado o conjunto de conteúdos que o

aluno terá acesso.

µ (x) = 8-x se 5 < x< 8 3

µ (x) = 8 -6 = 1 2

µ (x) = x - 5 se 3 < x< 8 3

µ (x) = 6 -5 = 0,33 3 =>

=>

57

As regras de produção são uma forma de representação do conhecimento do especialista através

uma coleção de regras do tipo Se condição então faça. Sendo que está representação pode ser repassada

para o computador através de uma linguagem de programação.

Baseando-se nas informações dos especialistas a regras de produção para a estrutura do agente

de conteúdo instrucional segue os seguintes critérios1.

• Se a nota do pré-requisito da aula N for ruim, então o usuário deverá acessar todos os

conteúdos da aula N;

• Se a nota do pré-requisito da aula N for média, então o usuário deverá acessar determinados

conteúdos da aula N baseando-se nas regras de produção;

• Se a nota do pré-requisito da aula N for boa, então o usuário não precisará acessar nenhum

conteúdo, e está apto a fazer o teste teórico da aula N.

Figura 19: Agente de Conteúdo Instrucional

1 A base de regras de produção para o agente de conteúdo instrucional pode ser visualizada no anexo IV.

58

E por fim o agente de Casos Virtuais (Figura 21), fica encarregado de buscar na base de casos

virtuais, o melhor caso clínico que se enquadre ao conteúdo instrucional que está sendo aplicado e pelo

seu desempenho. O agente envia uma mensagem para o agente de Conteúdo Instrucional, solicitando

qual o conteúdo que o aluno está estudando e qual a nota do aluno no teste teórico da aula. Se a nota do

teste teórico do aluno for maior ou igual a sete, esta nota é classificada e a partir de regras de produção

é gerado o conjunto de casos clínicos que o aluno deverá realizar.

Para acessar os casos clínicos da aula o aluno deverá previamente realizar o teste teórico da

disciplina, obtendo uma nota superior ou igual a sete, sua nota é classificada seguindo os passos da

geração da nota do nivelamento do aluno, mas usando os conjuntos de intervalos da Figura 20 e as

funções da Tabela 3.

Figura 20: Intervalos para Variável Nota Teórica

Tabela 3: Variáveis Lingüísticas para o conjunto Difuso da Variável Nota Teórica

Variável Lingüística Funções do Intervalo

Boa

µ (x) =x/8 se 7 ≤ x < 8 µ (x) =1 se x= 8 µ (x) = -x +9 se 8 < x< 9

Ótima

µ (x) = -8+x se 8 ≤x < 9 µ (x) =1 se x=9

µ (x) = 10-x se 9 <x <10

59

Baseando-se nas informações dos especialistas as regras de produção para a estrutura do agente

de casos virtuais segue os seguintes critérios.

• Se a nota classificada do teste teórico do aluno for Boa o aluno acessa 50% dos casos

clínicos da aula, pois o aluno não apresenta um aproveitamento máximo do conteúdo

teórico.

• Se a nota classificada do teste teórico do aluno for Ótima o aluno acessa 100% dos casos

clínicos da aula, pois o aluno apresenta um aproveitamento máximo do conteúdo teórico

da aula, podendo assim realizar todo o conteúdo prático da aula.

Figura 20: Agente de Casos Virtuais

60

A seguir são apresentados os passos funcionais e as interações entre os agentes envolvidos no

ambiente. 1) O aluno se cadastra

2) O Agente de Investigação do aluno aplicam a prova de nivelamento para avaliar

o suposto grau de conhecimento do aluno. Feito o nivelamento suas notas são

classificadas através de funções de intervalo e armazenadas no banco de dados.

4) O Agente de Conteúdo Instrucional pede ao Agente de Investigação do aluno as

notas do nivelamento com base em uma regra de casos define um conjunto de textos

e vídeos que o aluno deverá estudar. São armazenadas no banco as referências

destes textos e vídeos.

5) O aluno realiza o teste teórico da aula.

6) Por fim o agente de Casos Virtuais solicita ao agente de conteúdo instrucional

os conteúdos que o aluno está cursando e a nota do aluno no teste teórico, e

através de uma base de regras de produção são definidos os casos virtuais que

aluno deverá realizar.

6)Após a realização do diagnóstico dos casos selecionados para a aula, o aluno

avança para a próxima aula do portal se a sua nota for maior ou igual a sete.

Fleishhauer (1996) apud Vavassori (1998), os agentes inteligentes são entidades que realizam

um conjunto de operações em favor de um usuário com algum grau de independência ou autonomia. Os

agentes implementados no portal possuem característica autônoma para a realização do nivelamento do

aluno operando sem a interação de humanos ou de outras entidades. Também possuem habilidade

social, pois há uma interação entre eles nos sentido de requisição de informação de um agente para o

outro para o acompanhamento do nível de aproveitamento do aluno durante o curso.

1.3. Módulo de Dados do Aluno

Este módulo é responsável por gerenciar as informações dos alunos no ambiente e possibilitar o

acesso do aluno ao mesmo. Assim o aluno terá acesso as suas informações e a visualização do seu

conteúdo instrucional previamente selecionado pelo agente e também terá acesso aos casos virtuais

selecionados.

61

Para atender este módulo foi criada uma interface onde constam uma série de opções para os

alunos, sendo elas:

1. Visualizar seus dados característicos (nome, endereço, email, senha, instituição, etc).

2. Visualizar o quadro de docentes do Portal.

3. Visualizar o seu desempenho durante o curso e seu histórico curricular no curso.

4. Participar de discussões síncronas (chat) e assíncronas (fórum) com os professores ou

com outros alunos do Portal.

5. Freqüentar as aulas, ou seja, visualizar o conteúdo instrucional (textos e vídeos) e

também através de um ambiente virtual poderá realizar diagnósticos de casos clínicos

virtuais.

6. Realizar avaliações do conteúdo instrucional dado e dos casos clínicos praticados.

O acesso as informações contidas no item 5 e no item 6 é determinado pelos agentes

inteligentes, que baseados em suas informações, realizará um nivelamento do aluno.

1.4 Módulo de Conteúdo instrucional

Este módulo é responsável por gerenciar o conteúdo instrucional do sistema (vídeos, texto e

casos virtuais). Assim o administrador do sistema tem acesso a inclusão de novos conteúdos para o

sistema e gerenciamento de suas disciplinas: inclusão de aulas e conteúdo instrucional.

Para atender este módulo foi criada uma interface onde constará uma série de opções para os

administrador(es), sendo elas:

1. Cadastro de aulas informando seus pré-requisitos e seus conteúdos.

2. Cadastro do conteúdo teórico da aula (vídeos, textos)

3. Cadastro do conteúdo prático da aula (casos clínicos virtuais)

4. Cadastro da avaliação da aula teórica (questões de múltipla escolha, verdadeira ou falsa,

questões de completar)

5. Cadastro da avaliação da aula prática.

62

6. Cadastro de novos cursos2.

Tendo a necessidade de professores para orientar os alunos durante o curso, foi criado uma

interface adicional, onde somente os professores do portal podem entrar. Esta interface possui as

seguintes opções:

1. Avisos: Cadastro de avisos para os alunos;

2. Bibliografia: Cadastro de bibliografias referente ao curso, ou bibliografia recomendada

pelo professor;

3. Chat: O professor pode participar de um chat com seus alunos ou com os professores;

4. Currículo: O professor pode inserir seu mini-currículo;

5. Fórum: O professor pode participar de um fórum;

6. Links: O professor pode cadastrar links de interesse no portal;

7. Projetos: O professor pode cadastrar projetos de interesse no portal;

Os administradores também são responsáveis pela divulgação do ambiente e composição da

equipe de professores. Cabe a eles selecionar os professores, bem como estipular as regras de aceitação

do aluno no ambiente.

O administrador técnico ( usuário God ) do ambiente será o único usuário do sistema que

poderá incluir novos Administradores para o ambiente, o qual possui conhecimento técnico em

computação para gerenciar a interface do ambiente e pela administração do banco de dados.

1.5 Módulo de Casos Virtuais

O módulo de casos virtuais é composto de casos variados de pacientes onde o usuário poderá

acompanhar experimentos e treinamentos. Neste módulo há um ambiente de simulação, onde de acordo

com o conteúdo estudado pelo aluno, o sistema fornecerá estudos de casos clínicos de maneira que

possam enriquecer o aprendizado do aluno.

2 Esta opção foi criada para que o administrador possa incluir um novo curso de odontologia, mas este cadastro não está habilitado.

63

Sendo assim o aluno realiza o diagnóstico do(s) caso(s) clínico(s) que foram recuperados da

base para a análise. Após a realização do diagnóstico, é gerada uma nota dos caso(s) clinico(s) que o

mesmo diagnosticou e posteriormente esta nota é armazenada na base de dados.

Os caso são compostos por 5 diagnósticos, sendo 4 diagnósticos falsos e um verdadeiro. Para a

realização da avaliação prática do aluno, o mesmo irá selecionar um dentre estes 5 diagnósticos.

1.6. Tecnologia Utilizada

O presente projeto utlizou como plataforma um sistema Web onde as páginas foram

implementadas utilizando a linguagem Server Script PHP. Devido a sua velocidade, sua relativa

facilidade de manipular banco de dados, além de ser totalmente Server Side3 e a independência de

arquitetura do cliente pois somente é necessário um browser para fazer o acesso ao sistema.

O banco utilizado foi o Oracle, suas funcionalidades e características não precisam ser

questionadas. Apresentam um alto desempenho e uma ótima integração com scripts desenvolvidos em

PHP.

2. MODELAGEM DO SISTEMA

Com base no modelo proposto acima foram pré-modelados os diagramas Use-Case, Diagramas

de Classe e o Diagrama de Entidade Relacionamento do projeto.

2.1 Diagramas de casos de uso

Foram definidos três usuários que interagirão com o sistema (Figura 21), sendo eles:

• Administrador: Este usuário terá o papel de gerenciamento do sistema;

3 Server Side: O conteúdo que será exibido para o usuário é previamente compilado no lado do servidor, deixando para o usuário somente o conteúdo compilado.

64

• Aluno: Usuário que freqüentara o curso a distância;

• Professor: Usuário responsável pelo gerenciamento de suas aulas no sistema;

Figura 21: Cenários do Projeto

2.1.1 Cenário Administrador

O Administrador no sistema poderá efetuar as seguintes operações no sistema ( Figura 22):

• Efetua Login: Efetuar Login no Sistema;

• Seleciona Aula: Consulta, cadastro, alteração e exclusão de aulas;

• Seleciona Avaliação Teoríca: Consulta, cadastro, alteração e exclusão de aulas;

• Seleciona Casos Clínicos: Consulta, cadastro, alteração e exclusão de aulas;

• Seleciona Conteúdos: Consulta, cadastro, alteração e exclusão de conteódos;

• Seleciona Cursos: Consulta, cadastro, alteração e exclusão de Cursos;

65

• Seleciona Textos: Consulta, cadastro, alteração e exclusão de Textos;

• Seleciona Usuários: Consulta, cadastro, alteração e exclusão de Usuários;

• Seleciona Vídeos: Consulta, cadastro, alteração e exclusão de Vídeos;

A descrição destes cenários é apresentada da Tabela 4 a Tabela 12.

Figura 22: Ações do Usuário Administrador

Tabela 4: Efetua Login

Cenários Acesso {Pós-Condição}.

Libera acesso ao módulo de Administrado

Cadastrado {Pré-Condição}. O usuário deve estar cadastrado no sistema

Campo não informado {Exceção}. Se campo login não informado - Mensagem ("Informe o seu login") Se campo senha não informada - Mensagem ("Informe sua senha")

Informa Dados {Principal}. Passo 1: Informa Login Passo 2: Informa Senha

66

Tabela 5: Seleciona Aula

Cenários Aula Cadastradas (exclusão) {Exceção}.

- Caso o professor não tenha aula cadastradas - Mensagem ("Não há aula cadastradas")

Campo não informado (cadastro/ alteração) {Exceção}.

- Caso Curso não selecionado - Mensagem ("Selecione o curso") - Caso campo nome da aula não informado - Mensagem ("Informe o nome da aula") - Caso código da aula não informado - Mensagem ("Informe o código da aula")

Excluir Aula {Alternativo}. Passo 1: Seleciona a aula Passo 2: Exclui a aula

Informa Dados da Aula (cadastro/alteração) {Alternativo}. Passo 1: Seleciona o Curso ao qual ele irá inserir a aula Passo 2: Informa o nome da aula Passo 3: Informa o código da aula Passo 4: Seleciona o pré-requisitos da Aula (cursadas fora do Portal) Passo 5:Seleciona o pré-requisitos da Aula (cursadas dentro do Portal)

Seleciona Opção {Principal}.

Passo 1: O administrador seleciona a opção do menu (alterar, excluir e cadastrar)

Login {Pré-Condição}. - Use Case Efetua Login

Tabela 6: Seleciona Avaliação Teórica

Cenários

Aula Cadastradas e Avaliação Cadastradas (exclusão/alteração) {Exceção}. - Ter aula e avaliação cadastrados

Campo não informado (inclusão/alteração) {Exceção}. Caso Aula não informada - Mensagem ("Informe a aula") Caso Tipo da Pergunta não informada - Mensagem ("Informe o Tipo da Pergunta") Se o Tipo da Pergunta=1 Caso Título da Pergunta não informado - Mensagem ("Informe o Título da Pergunta") Caso Resposta Certa não informada - Mensagem ("Informe a resposta certa") Caso Comentário da Pergunta não informado - Mensagem ("Informe o comentário da Pergunta")

67

Se o Tipo da Pergunta=2 Caso Título da Pergunta não informado - Mensagem ("Informe o Título da Pergunta") Caso Alternativa 1 não informada - Mensagem ("Informe a Alternativa 1 da Pergunta") Caso Alternativa 2 não informada - Mensagem ("Informe a Alternativa 2 da Pergunta") Caso Alternativa 3 não informada - Mensagem ("Informe a Alternativa 3 da Pergunta") Caso Alternativa 4 não informada - Mensagem ("Informe a Alternativa 4 da Pergunta") Caso Alternativa 5 não informada - Mensagem ("Informe a Alternativa 5 da Pergunta") Caso Resposta Certa não informada - Mensagem ("Informe a resposta certa") Caso Comentário da Pergunta não informado - Mensagem ("Informe o comentário da Pergunta") Se o Tipo da Pergunta=3 Caso Título da Pergunta não informado - Mensagem ("Informe o Título da Pergunta") Caso Primeira Parte da Pergunta não informado - Mensagem ("Informe a Primeira Parte da Pergunta") Caso Resposta Pergunta não informado - Mensagem ("Informe a Resposta da Pergunta") Caso Segunda Parte da Pergunta não informado - Mensagem ("Informe a Segunda Parte da Pergunta")

Excluir Avaliação {Alternativo}.

Passo 1: Seleciona a aula Passo 2: Seleciona a Avaliação Passo 2: Exclui a avaliação

Informa Dados (alteração/inclusão) {Alternativo}.

Passo 1: Seleciona a Aula, que irá ser incluída a avaliação Passo 2: Seleciona o Tipo da Pergunta 1- Questão Verdadeira ou falsa 2- Questão de múltipla Alternativas 3- Questões de Preencher Se tipo da Pergunta = 1 então Passo 3: Informa o Título da Pergunta Passo 4: Seleciona a Resposta (Certa ou Errada) Passo 5: Informa o Comentário da Pergunta Senão Se tipo da Pergunta =2 então Passo 3: Informa o Título da Pergunta Passo 4: Informa a Alternativa 1 da Pergunta Passo 5: Informa a Alternativa 2 da Pergunta Passo 6: Informa a Alternativa 3 da Pergunta Passo 7: Informa a Alternativa 4 da Pergunta Passo 8: Informa a Alternativa 5 da Pergunta Passo 9: Informa a Resposta Certa (Alternativa 1, Alternativa 2, Alternativa 3, Alternativa 4,Alternativa 5) Passo 10: Informa o Comentário da Pergunta Senão Se tipo da Pergunta =2 então Passo 3: Informa o Título da Pergunta Passo 4: Informa a Primeira Parte da Pergunta Passo 5: Informa a Resposta da Pergunta Passo 6: Informa a Segunda Parte da Questão

68

Seleciona Opção {Principal}. Passo 1: O administrador seleciona a opção do menu (alterar, excluir e cadastrar)

Tabela 7: Seleciona Casos Clínicos

Cenários Campo não informado (cadastro/alteração) {Exceção}.

- Caso campo nome do caso clínico não informado - Mensagem( "Informe o nome do caso") - Caso campo nome do paciente não informado - Mensagem( "Informe o nome do paciente") - Caso campo histórico não informado - Mensagem( "Informe histórico do paciente") - Caso campo diagnóstico1 não informado - Mensagem( "Informe o 1 diagnóstico") - Caso campo diagnóstico2 não informado - Mensagem( "Informe o 2 diagnóstico") - Caso campo diagnóstico3 não informado - Mensagem( "Informe o 3 diagnóstico") - Caso campo diagnóstico4 não informado - Mensagem( "Informe o 4 diagnóstico") - Caso campo diagnóstico5 não informado - Mensagem( "Informe o 5 diagnóstico")

Excluir Caso Clínico {Alternativo}.

Passo 1: Seleciona o caso clínico Passo 2: Exclui o caso clínico

Informa Dados do Cadastro (cadastro / alteração) {Alternativo}. Passo 1: Seleciona a Aula que será inserida o caso Passo 2: Informa o nome do caso Passo 3: Informa o nome do paciente Passo 4: Informa o histórico do paciente Passo 5: Informa o diagnóstico 1 Passo 6: Informa o diagnóstico 2 Passo 7: Informa o diagnóstico 3 Passo 8: Informa o diagnóstico 4 Passo 9: Informa o diagnóstico 5 Passo 10: Informa o diagnóstico correto

Seleciona Opção {Principal}. Passo 1: O administrador seleciona a opção do menu (alterar, excluir e cadastrar)

Login {Pré-Condição}. - Use Case Efetua Login

69

Tabela 8: Seleciona Conteúdo

Cenários Campo não informado (cadastro/alteração) {Exceção}. - Caso campo Aula não selecionado - Mensagem( "Seleciona a Aula") - Caso campo Curso não selecionado - Mensagem( "Seleciona o Curso") - Caso campo Nome do Conteúdo não informado

- Mensagem ("Informe o Nome do Conteúdo") Informa Dados da Disciplina (cadastro / alteração) {Alternativo}.

Passo 1: Informe o Nome da Disciplina Passo 2: Informe o código da disciplina Passo 3: Selecione o professor Responsável Passo 4: Informe a quantidade de Horas/Aula

Login {Pré-Condição}. - Use Case Efetua Login

Administrador cadastrado no sistema { Pré-Condição} - O administrador ser cadastrado pelo Administrador do Sistema

Seleciona Opção {Principal}.

Passo 1: O administrador seleciona a opção do menu (alterar, excluir e cadastrar)

Tabela 9: Seleciona Cursos

Cenários Seleciona Opção {Principal} Passo 1: O administrador seleciona a opção do menu (alterar, excluir e cadastrar) Campo não informado (cadastro/alteração) {Exceção}. - Caso campo Nome do Curso não informado - Mensagem( "Informe o Nome do Curso") - Caso campo conteudo não informado - Mensagem( "Informe o Conteúdo do Curso") - Caso campo descrição não informado - Mensagem( "Informe a Descrição do Curso")

Cursos Cadastrados (exclusão/alteração) {Exceção}.

- Caso não tenha Cursos Cadastrados - Mensagem ("Não há cursos cadastrados")

Excluir Curso {Alternativo}. Passo 1: Seleciona o Curso Passo 2: Exclui o Curso Informa Dados do Curso (cadastro / alteração) {Alternativo}. Passo 1:Informa campo Nome do Curso Passo 2:Informa o conteúdo do Curso

Passo 3:Informe a Descrição do Curso

Login {Pré-Condição}. - Use Case Efetua Login

70

Tabela 10: Seleciona Textos

Cenários Adminstrador cadastrado no sistema {Pré-Condição} - O administrador ser cadastrado pelo Administrador do Sistema Campo não informado (cadastro/alteração) {Exceção}.

- Caso campo Aula não selecionado - Mensagem( "Seleciona a Aula") - Caso campo Conteúdo não selecionado - Mensagem( "Seleciona o conteúdo") - Caso campo Descrição do texto não informado - Mensagem ("Informe a descrição do texto") - Caso campo texto não informado

- Mensagem ("Informe o texto")

Excluir Texto {Alternativo}. Passo 1: Seleciona o Texto Passo 2: Exclui o Texto

Informa Dados do Texto (cadastro / alteração) {Alternativo}.

Passo 1: Seleciona a Aula que será inserida o texto Passo 2: Seleciona o conteúdo onde será inserida o texto Passo 3: Informa a Descrição do Texto Passo 4: Informa o Texto

Seleciona Opção {Principal}. Passo 1: O administradorr seleciona a opção do menu (alterar, excluir e cadastrar) Tabela 11 Seleciona Usuários

Cenários Administrador Cadastrado {Pré-Condição}.

- O administrador ser cadastrado pelo Administrador do Sistema

Campo não informado (cadastro/alteração) {Exceção}. - Caso campo Nome não informado - Mensagem( "Informe o nome do usuário") - Caso campo Login não informado - Mensagem ("Informe o Login do usuário") - Caso campo Senha não informado - Mensagem ("Informe a Senha do usuário") - Caso campo Repita a Senha não informado - Mensagem ("Repita a Senha do usuário") - Caso tipo do usuário não selecionado - Mensagem ("Selecione o tipo de Usuário") - Tipo (aluno, professor, administrador)

Excluir Usuário {Alternativo}. Passo 1: Seleciona o Usuário Passo 2: Exclui o Usuário Informa Dados do Usuário (cadastro / alteração) {Alternativo}.

Passo 1: Informa o nome do usuário

71

Passo 2: Informa o login do usuário Passo 3: Informa a senha do Usuário Passo 4: Informa o Campo Repita a senha do Usuário Passo 5: Informa o tipo de Usuário 1- ADMINISTRADOR 2- ALUNO 3- PROFESSOR

Login {Pré-Condição}.

- Use Case Efetua Login Seleciona Opção {Principal}.

Passo 1: O administrador seleciona a opção do menu (alterar, excluir e cadastrar) Usuários Cadastrados (exclusão/alteração) {Exceção}. - Caso não tenha usuários cadastrados - Mensagem ("Não há usuários cadastrados")

Tabela 12: Seleciona Vídeos

Cenários Campo não informado (cadastro/alteração) {Exceção}.

- Caso campo Aula não selecionado - Mensagem( "Seleciona a Aula") - Caso campo Conteúdo não selecionado - Mensagem( "Seleciona o Conteúdo") - Caso campo Descrição do vídeo não informado - Mensagem ("Informe a descrição do vídeo") - Caso campo vídeo não informado - Mensagem ("Informe o vídeo")

Administrador cadastrado no sistema {Pré-Condição}. - O administrador ser cadastrado pelo Administrador do Sistema

Excluir Vídeo {Alternativo}.

Passo 1: Seleciona o vídeo Passo 2: Exclui o vídeo

Informa Dados do Vídeo (cadastro / alteração) {Alternativo}. Passo 1: Seleciona a Aula que será inserida o vídeo Passo 2: Seleciona o Conteúdo no qual o vídeo será inserido Passo 3: Informa a Descrição do Vídeo Passo 4: Informa o Vídeo

Seleciona Opção {Principal}. Passo 1: O administrador seleciona a opção do menu (alterar, excluir e cadastrar)

72

2.1.2 Cenário Aluno

O Aluno no sistema poderá efetuar as seguintes operações no sistema ( Figura 23):

• Diagnóstica Caso Clínico: Realiza diagnósticos clínicos;

• Efetua Login: Efetua login no Sistema;

• Freqüenta as Aulas: Freqüenta as aulas disponíveis;

• Participa de Chat: Participa do chat no Sistema, enviando ou respondendo perguntas;

• Participa do Fórum: Participa do fórum, enviando ou respondendo perguntas;

• Realiza Avaliação da Aula Prática: Faz a avaliação da aula teórica;

• Seleciona seus Dados: Visualiza, altera seus dados;

• Visualiza Histórico das Disciplinas: Visualiza histórico das disciplinas que o mesmo já

cursou ou irá cursar;

• Visualiza Quadro de Docentes: Visualiza o quadro de docentes do curso

• Visualiza seus Dados: Visualiza seus dados cadastrais;

• Visualiza o Conteúdo Teórico da Aula: Visualiza o conteúdo teórico da aula.

A descrição destes cenários é apresentada da Tabela 13 a Tabela 22.

73

Figura 23: Cenário do Aluno

Tabela 13: Diagnóstica Casos Clínicos da Aula

Cenários Realiza Diagnóstico {Principal}.

Passo 1: Seleciona o Caso Clínico Passo 1.1 - Visualiza as informações do caso - Nome do Paciente - Histórico do Paciente - Sintomas Passo 2: Realiza o Diagnóstico

Selecionar Disciplina e Aula {Pré-Condição}. Use Case Frequenta as Aulas

74

Tabela 14: Efetua Login

Cenários Acesso {Pós-Condição}.

Libera acesso ao módulo de Administrado

Cadastrado {Pré-Condição}. O usuário deve estar cadastrado no sistema

Campo não informado {Exceção}. Se campo login não informado - Mensagem ("Informe o seu login") Se campo senha não informada - Mensagem ("Informe sua senha")

Informa Dados {Principal}. Passo 1: Informa Login Passo 2: Informa Senha

Tabela 15: Freqüenta as Aulas

Cenários Login {Pré-Condição}.

Use Case Efetua Login

Seleciona Aula {Principal}. Passo 1: O aluno Seleciona a disciplina Passo 1: O Aluno Seleciona a Aula Passo 2: O aluno escolhe as seguintes opções: Opção 1: Visualizar o Conteúdo Teórico da Aula Opção 2: Realizar Avaliação Teórica da Aula Opção 3: Diagnosticar Casos Clínicos da Aula Se Opcao =1 - Use Case Visualiza Conteúdo Teórico da Aula Se Opcao =2 - Use Case Realiza Avaliação Teórica da Aula Se Opcao =1 - Use Case Diagnóstica Casos Clínicos da Aula

75

Tabela 16: Participa de Chat

Cenários Campo não informado {Exceção}.

- Caso apelido não informado - Mensagem( "Informe seu apelido")

Campo não informado no envio da Mensagem {Exceção}.

- Caso o campo Mensagem não informado - Mensagem ("Digite a Mensagem") - Caso o Usuário não for Selecionado - Mensagem ("Selecione o usuário de Destino")

Informa Dados {Principal}. Passo 1: Aluno informa seu apelido Passo 2: Aluno digita sua mensagem Passo 3: Informa o usuário de destino - Todos os usuários participantes do chat ou um usuário participante

Login {Pré-Condição}. Use Case Efetua Login

Tabela 17: Participa do Fórum

Cenários Cadastro Efetuado {Pré-Condição}.

- O aluno estar cadastrado no sistema Campo não informado (cadastro/alteração) {Exceção}.

Caso opção =1 - Caso Título da Pergunta não informado - Mensagem ("Título da Pergunta não informado" - Caso Corpo da Pergunta não informado - Mensagem ("Corpo da Pergunta não informado") Caso opção =2 - Caso 2.1 - Caso a Resposta não informada Mensagem ("Resposta não informada")

Login {Pré-Condição}. Use Case Efetua Login

Seleciona Opção {Principal}.

Passo 1: O aluno seleciona na interface do fórum as seguintes opções 1: Inserir nova Pergunta 2: Seleciona uma pergunta já postada Caso opção =1 - Informa o Título da Pergunta - Informa o Corpo da Pergunta Caso opção =2 - O aluno poderá visualizar as respostas - O aluno poderá inserir uma resposta a pergunta (2.1) - Caso 2.1 - Informa a Resposta

76

Tabela 18: Realiza Avaliação da Aula

Cenários Avaliação da Aula Disponível {Pré-Condição}.

- Ter pelo menos uma aula com pendência de avaliação Teórica Informa Aula {Principal}.

Passo 2: Responde o conjunto de questões referentes a aula Passo 3: Finaliza a avaliação

Selecionar Disciplina e Aula {Pré-Condição}.

Use Case Frequenta as Aulas

Tabela 19: Visualiza seus Dados

Cenários Altera / Inclui seus Dados {Alternativo}.

Passo 1: Informa seu Nome Passo 2: Informa seu Login Passo 3: Informa sua Senha Passo 4: Repete sua Senha Passo 5: Informa sua data de nascimento Passo 6: Informa o número de identidade Passo 7: Informa o número do CPF Passo 8: Informa o número do CRO Passo 9: Informa o número do passaporte Passo 10: Informa o número do Ano de Conclusão da Graduação Passo 11: Informa Endereço Residencial Passo 12: Seleciona se Estado residencial Passo 13: Informa sua cidade residencial Passo 14: Informa o número da residência Passo 15: Informa o bairro da residência Passo 16: Informa Complemento da residência Passo 17: Informa CEP Passo 18: Informa Telefone Passo 19: Informa Celular

Campo não informado (cadastro/alteração) {Exceção}.

- Caso Campo Nome não informado - Mensagem ("Informe o campo Nome") - Caso Campo Login não informado - Mensagem ("Informe o campo Login") - Caso Campo Senha não informado - Mensagem ("Informe o campo Senha") - Caso Campo Repetir Senha não informado - Mensagem ("Informe o campo Repetir Senha") - Caso Campo Data de Nascimento não informado - Mensagem ("Informe o Campo Data de Nascimento") - Caso Campo Número de Identidade não informado - Mensagem ("Informe o campo Número da Identidade") - Caso Campo CPF não informado - Mensagem ("Informe o campo CPF ") - Caso Campo Endereço Residencial não informado - Mensagem ("Informe o campo Endereço Residencial") - Caso Campo Estado residencial não Selecionado - Mensagem ("Informe o campo Estado Residencial") - Caso Campo Cidade residencial não informado - Mensagem ("Informe o campo Cidade Residencial")

77

- Caso Campo Número da Residência não informado - Mensagem ("Informe o campo Número Residencial") - Caso Campo Bairro da Residência não informado - Mensagem ("Informe o campo Bairro Residencial") - Caso Campo CEP residencial não informado - Mensagem ("Informe o campo CEP Residencial") - Caso Campo Telefone não informado - Mensagem ("Informe o campo ")

Seleciona Opção {Principal}.

Passo 1: O aluno entra na Home Page Passo 2: Chama Fluxo Alternativo - Altera / Inclui seus Dados

Tabela 20: Visualiza Histórico das Disciplinas

Cenários Visualisa histórico {Principal}.

- Visualisa dados de seu currículo no sistema 1. Disciplina 1.1 Aula 1.1.1 - Data de Início 1.1.1 - Tempo de Duração 1.1.3 - Nota da avaliação teórica 1.1.4 - Nota da avaliação prática 1.1.5 - Média = (Nota da avaliação teórica + Nota da avaliação prática) /2 1.1.6 - Status Avaliação Teoríca (Realizada, não realizada) 1.1.7 - Status Avaliação Prática (Realizada, não realizada) 1.3 Status (Finalizada, Em Andamento, Não iniciada)

Tabela 21: Visualiza Quadro de Docentes

Cenários Login {Pré-Condição}.

Use Case Efetua Login

Seleciona Professor {Principal} Passo 1: Seleciona o Professor - Dados do Professor - Nome - Instituição - Titulação - Foto (se houver) - E-mail - Currículo Lattes - Links do professor - Projetos - Avisos do Professor - Bibliografias

78

Tabela 22: Visualiza Conteúdo Teórico da Aula

Cenários Login {Pré-Condição}.

Use Case Efetua Login

Selecionar Conteúdo {Principal}.

Passo 1: Seleciona as Seguintes opções Opção 1: Textos Opção 2: Vídeos Opção 3: Casos Clínicos

Selecionar Disciplina e Aula {Pré-Condição}. Use Case Freqüenta as Aulas

2.1.3 Cenário Professor

O Professor no sistema poderá efetuar as seguintes operações no sistema ( Figura 24):

• Efetua Login: Efetua login no sistema;

• Participa de Chat: Participa do chat no Sistema, enviando ou respondendo perguntas;

• Participa do Fórum: Participa do fórum, enviando ou respondendo perguntas;

• Seleciona Currículo: Inclui, altera informações sobre seu currículo;

• Seleciona Projetos: Consulta, cadastro, alteração e exclusão de seus projetos;

• Seleciona Avisos: Consulta, cadastro, alteração e exclusão de seus avisos;

• Seleciona Bibliografia: Consulta, cadastro, alteração e exclusão de suas bibliografias;

• Seleciona Links: Consulta, cadastro, alteração e exclusão de seus links;

A descrição destes cenários é apresentada da Tabela 23 a Tabela 30.

79

Figura 24: Cenário Professor

Tabela 23: Efetua Login

Cenários Acesso {Pós-Condição}.

Libera acesso ao módulo de Administrado

Cadastrado {Pré-Condição}. O usuário deve estar cadastrado no sistema

Campo não informado {Exceção}. Se campo login não informado - Mensagem ("Informe o seu login") Se campo senha não informada - Mensagem ("Informe sua senha")

Informa Dados {Principal}. Passo 1: Informa Login Passo 2: Informa Senha

Tabela 24: Participa de Chat

Cenários Campo não informado {Exceção}.

- Caso apelido não informado - Mensagem( "Informe seu apelido")

Campo não informado no envio da Mensagem {Exceção}. - Caso o campo Mensagem não informado - Mensagem ("Digite a Mensagem") - Caso o Usuário não for Selecionado

80

- Mensagem ("Selecione o usuário de Destino") Informa Dados {Principal}.

Passo 1: Aluno informa seu apelido Passo 2: Aluno digita sua mensagem Passo 3: Informa o usuário de destino - Todos os usuários participantes do chat ou um usuário participante

Login {Pré-Condição}. - Use Case Efetua Login

Tabela 25: Participa do Fórum

Cenários Cadastro Efetuado {Pré-Condição}.

- O professor estar cadastrado no sistema Campo não informado (cadastro/alteração) {Exceção}.

Caso opção =1 - Caso Título da Pergunta não informado - Mensagem ("Título da Pergunta não informado" - Caso Corpo da Pergunta não informado - Mensagem ("Corpo da Pergunta não informado") Caso opção =2 - Caso 2.1 - Caso a Resposta não informada Mensagem ("Resposta não informada")

Login {Pré-Condição}. Use Case Efetua Login

Seleciona Opção {Principal}.

Passo 1: O professor seleciona na interface do fórum as seguintes opções 1: Inserir nova Pergunta 2: Seleciona uma pergunta já postada Caso opção =1 - Informa o Título da Pergunta - Informa o Corpo da Pergunta Caso opção =2 - O professor poderá visualizar as respostas - O professor poderá inserir uma resposta a pergunta (2.1) - Caso 2.1 - Informa a Resposta

81

Tabela 26 : Seleciona Currículo

Cenários Campo não informado (inclusão/alteração) {Exceção}.

- Caso campo Instituição não selecionado - Mensagem ("Selecione sua Instituição") - Caso campo Titulação não selecionado - Mensagem ("Selecione sua Titulação") - Caso campo Mini-Currículo não informado - Mensagem ("Informe seu mini-curriculo")

Informa Dados Currículo (inclusão/Alteração) {Alternativo}.

Passo 1: Seleciona sua Instituição Passo 2: Seleciona sua Titulação Passo 3: Informa seu mini-currículo Passo 4: Inclui sua foto

Login Informado {Pré-Condição}. - Execução do Use-Case Loga no Sistema

Seleciona a opção {Principal}. Passo 1: O professor seleciona a opção do menu (alterar, cadastrar)

Tabela 27: Seleciona Projetos

Cenários Campo não Informado {Exceção}.

- Caso campo nome do projeto não informado - Mensagem ("Informe o nome do projeto") - Caso campo nome do orientador não informado - Mensagem ("Informe o nome do orientador") - Caso campo Resumo do Projeto não informado - Mensagem ("Informe o resumo do projeto") - Caso campo palavras-chave não informado - Mensagem ("Informe as palavras-chave do projeto")

Currículo do Professor {Pré-Condição}.

- O professor ter cadastrado seu currículo Excluir Projeto {Alternativo}.

Passo 1: Seleciona o Projeto Passo 2: Exclui Projeto

Informa Dados do Projeto (alteração/Exclusão) {Alternativo}.

Passo 1: Informa o nome do Projeto Passo 2: Informa o nome do Bolsista Passo 3: Informa o nome do Orientador Passo 4: Informa o nome do Co-Orientador Passo 5: Informa o Resumo do Projeto Passo 6: Informa as Palavras-chave do Projeto (máximo 3, separadas com vírgula) Passo 7: Informa o apoio Financeiro (se houver)

Projetos Cadastrados (exclusão/alteração) {Exceção}.

82

- Caso o professor não tenha projetos cadastrados - Mensagem ("Não há projetos cadastradas")

Seleciona Opção {Principal}. Passo 1: O professor seleciona a opção do menu (alterar, excluir e cadastrar)

Tabela 28: Seleciona Avisos

Cenários Avisos Cadastrados (exclusão/inclusão) {Exceção}.

- Caso o Professor não tenha aviso cadastrado - Mensagem("Não há avisos cadastrados ")

Campo não informado (exclusão / alteração) {Exceção}. - Caso campo Aviso não informado - chama mensagem ("Preencha o campo Aviso Corretamente") - Caso campo Data não informada - chama mensagem ("Preencha o campo Data Corretamente")

Currículo Professor {Pre-condição}. Caso o professor não tenha efetuado o cadastro de seu currículo - Mensagem ("Professor, cadastre seu currículo antes !!!!")

Data Inválida {Exceção}. - Caso o preenchimento do campo Data esteja incorreto - Mensagem ("Preencha o campo data de Aviso Corretamente")

Exclui Avisos {Alternativo}. Passo 1: Seleciona o Aviso Passo 2: Exclui o aviso

Informa Dados Aviso (inclusão/alteração) {Alternativo}.

Passo 1: Informa o Aviso que aparecerá para seus alunos Passo 2: Informa a Data do Aviso

Seleciona Opção {Principal}.

Passo 1: O professor seleciona a opção do menu (alterar, excluir e cadastrar)

Tabela 29: Seleciona Bibliografia

Cenários Ano Inválido (cadastro/alteração) {Exceção}.

-Caso o ano informado não esteja correto - Mensagem ("Preencha o ano de Publicação corretamente")

Bibliografias Cadastradas (exclusão) {Exceção}.

- Caso o Professor não tenha bibliografia cadastrada - Mensagem("Não há bibliografias ")

Campo não informado (cadastro/alteração) {Exceção}. - Caso campo Nome não informado - chama mensagem ("Preencha o campo Nome Corretamente") - Caso campo Autor(es) não informado - chama mensagem ("Preencha o campo Autor(es) Corretamente") - Caso campo Editora não informado - chama mensagem ("Preencha o campo Editora Corretamente") - Caso campo Ano de Publicação não informada - chama mensagem ("Preencha o campo Ano de Publicação Corretamente")

83

Currículo Professor {Pré-Condição}.

Caso o professor não tenha efetuado o cadastro de seu currículo - Mensagem ("Professor, cadastre seu currículo antes !!!!")

Exclui Bibliografia {Alternativo}.

- O professor seleciona a Bibliografia - Exclui Bibliografia

Informa Dados da Bibliografia (cadastro/alteração) {Alternativo}. Passo 1: Inclui o nome do Livro ou periódico Passo 2: Inclui o(s) autor(es) do livro, separado por vírgulas Passo 3: Inclui a editora Passo 4: Inclui o ano de Publicação do Livro ou periódico Passo 5: Inclui as páginas.

Tabela 30: Seleciona Links

Cenários Campo não informado (cadastro/alteração) {Exceção}.

- Caso campo Descrição do link não informado - Mensagem ("Informe a descrição do link") - Caso campo nome da aula não informado - Mensagem ("Informe o link")

Currículo do Professor {Pré-Condição}.

- O professor ter cadastrado seu currículo Excluir Link {Alternativo}.

Passo 1: Seleciona o Link Passo 2: Exclui o Link

Informa Dados do Link (cadastro / alteração) {Alternativo}.

- Informa a Descrição do Link - Informa o Link

Links Cadastrados (exclusão/alteração) {Exceção}. - Caso o professor não tenha link cadastrados - Mensagem ("Não há links cadastrados")

Seleciona Opção {Principal}.

Passo 1: O professor seleciona a opção do menu (alterar, excluir e cadastrar)

84

2.2 Diagrama de Classes

Com as informações obtidas no modelo proposto foi projetado o modelo de classes representado

na Figura 254.

Figura 25: Diagrama de classes do Portal Periodontal

Na figura 25 pode-se visualizar 24 classes que serão persistentes no banco de dados e 3 classes

que serão transientes, ou seja, serão scripts implementados no PHP.

A classes persistentes serão as classes que constarão no diagrama E-R (figura 32), juntamente

com seus relacionamentos.

4 Versão ampliada do Diagrama de Classes pode ser visualizada no Anexo II.

85

As três classes transientes (classes em cinza), serão as classes que serão instanciadas quando a

página que a contém a invoca. Estas classes representam os agentes, que terão habilidades de se

comunicarem com os outros agentes afim da realização de um objetivo em conjunto.

2.3 Implementação O Portal Periodontal foi implementado na linguagem PHP com o banco de dados Oracle,

possuindo três módulos: administração, alunos e professores. O primeiro passo foi criar o banco de

dados que suportaria a implementação do mesmo, possui 29 tabelas, com seus respectivos

relacionamentos, a metodologia para criação das tabelas foi o diagrama E-R5 (entidade

relacionamento), foi utilizada a ferramenta ERWin da Computer Associates para a modelagem do

diagrama e a exportação dos script de criação da tabela para o banco de dados Oracle. Na Figura 26

pode-se visualisar o diagrama lógico do banco de dados, e na Figura 27 o diagrama físico é exibido.

5 Versão ampliada dos diagramas E-R, físico e lógico pode ser visualizada no Anexo I.

86

Tipo_pergunta

1- Boleana2- Multipla3- Completar

Tipo: 1 - Aluno 2- Professor 3- Administrador

�����������������������������������������������������������������

E/37cd_usuario (FK)cd_aula (FK)cd_curso (FK)

nota_teoricadata_praticadata_teoricanota_praticastatus_aulatempo_aulaent_aula_prat

������������������������estadocd_estado

nome_estadosigla

���������������������������������������������

aula_requisitocd_curso (FK)cd_aula (FK)cd_aula_requisito

������������������������������������������������������

bibliografia_professorescd_bibliografia (FK)cd_usuario (FK)

��������������������������������curso_bibliografiacd_curso (FK)cd_bibliografia (FK)

���������������������������������������

bibliografiacd_bibliografia

nomeeditoraautoranopagina

������������������������������������

foto_casocd_fotocd_caso (FK)

nome_fotofotonome_arquivolegenda_fototp_arquivo

������������������������������������������������������������������������������������������

caso_clinicocd_caso

cd_aula (FK)nome_casonome_pacientehistorico_pacientediagnósticodiagnostico2diagnostico3diagnostico4diagnostico5certacd_curso (FK)desc_artigo

���������������������������������������������

respostacd_resposta

cd_usuario (FK)cd_pergunta (FK)respostadata

���������������������������������������

perguntacd_pergunta

cd_usuario (FK)tituloperguntadata

���������������������������������������

projetoscd_projetocd_usuario (FK)

nome_projetobolsistaresumopalavrasco_orientador

��������������������������avisoscd_avisocd_usuario (FK)

avisodata

���������������������������������������

linkscd_linkcd_usuario (FK)

descricaolink

���������������������������������������

professorescd_usuario (FK)

instituicaotitulacaomini_curriculofoto

������������������������������

usuarioscd_usuario

nomeemailloginsenhaacesso

����������������cursocd_curso

nomeconteudodescricao

���������������������������������������������������������������������������������������������������������

alunoscd_usuario (FK)

cd_curso (FK)data_nascrgcpfinstituicaocd_estado (FK)res_cidaderes_ruares_numerores_bairrores_complementores_cepres_telcelularnota_nivelamento

������������������������completarcd_tipo

segunda_parte

����������������multiplacd_tipo

certa

��������������

boleanacd_tipo

certa

������������������������������������

perguntacd_tipo (FK)cd_perguntacd_aula (FK)cd_curso (FK)

titulocomentariotipo_pergunta

���������������������������������

aulacd_curso (FK)cd_aula

nome_aulacodigo_aula

���������������������������������������������

textoscd_texto

cd_conteudo (FK)nome_textotextonome_arquivodesc_texto

������������������������������������������

videoscd_video

cd_conteudo (FK)nome_videovideonome_arquivodesc_video

���������������������������������������ent_casocd_usuario (FK)cd_caso (FK)

entradasnota_casotemp_caso

��������������������������

conteudocd_conteudo

cd_aula (FK)cd_curso (FK)nome_conteudo

������������������������������alunos_conteudocd_conteudo (FK)cd_usuario (FK)

������������������������alternativascd_alternativacd_tipo (FK)

alternativa

����������������������respostascd_respostacd_tipo (FK)

resposta

Figura 26: Diagrama Lógico do Banco de Dados

Tipo_pergunta

1- Boleana2- Multipla3- Completar

Tipo: 1 - Aluno 2- Professor 3- Administrador

������������������������������������������������������������������������������������

alunos_aulacd_usuario: NUMBERcd_aula: INTEGERcd_curso: NUMBER

nota_teorica: INTEGERdata_pratica: DATEdata_teorica: DATEnota_pratica: INTEGERstatus_aula: NUMBERtempo_aula: VARCHAR2(15)ent_test_teorico: NUMBER

������������������������������������������������������������������

estadoscd_estado: INTEGER

nome_estado: VARCHAR(30)sigla: VARCHAR(2)

��������������������������������������������aula_requisitocd_curso: NUMBERcd_aula: INTEGERcd_aula_requisito: INTEGER

����������������������������������������bibliografia_professorescd_bibliografia: INTEGERcd_usuario: NUMBER

��������������������������������������

cursos_bibliografiacd_curso: NUMBERcd_bibliografia: INTEGER

��������������������������������������������������������������������������������

bibliografiacd_bibliografia: INTEGER

nome: VARCHAR2(50)editora: VARCHAR2(50)autor: VARCHAR2(100)ano: NUMBERpagina: VARCHAR2(15)

���������������������������������������������������������������������

foto_casocd_foto: NUMBERcd_caso: INTEGER

nome_foto: VARCHAR(150)foto: BLOBnome_arquivo: VARCHAR2(30)legenda_foto: VARCHAR(150)tp_arquivo: VARCHAR2(1)

�����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������

caso_clinicocd_caso: NUMBER

cd_aula: INTEGERnome_caso: varCHAR(50)nome_paciente: VARCHAR(50)historico_paciente: VARCHAR(300)diagnostico1: VARCHAR(500)diagnostico2: VARCHAR2(500)diagnostico3: VARCHAR2(500)diagnostico4: VARCHAR2(500)diagnostico5: VARCHAR2(500)certa: NUMBERcd_curso: NUMBERdesc_caso: VARCHAR(300)

���������������������������������������������������������

respostacd_resposta: INTEGER

cd_usuario: NUMBERcd_pergunta: NUMBERresposta: VARCHAR2(300)data: VARCHAR2(15)

���������������������������������������������������������������

perguntacd_pergunta: NUMBER

cd_usuario: NUMBERtitulo: VARCHAR2(50)pergunta: VARCHAR2(300)data: VARCHAR2(15)

������������������������������������������������������������������������

projetoscd_projeto: NUMBERcd_usuario: NUMBER

nome_projeto: VARCHAR2(150)bolsista: VARCHAR2(50)resumo: VARCHAR2(300)palavras: VARCHAR2(50)co_orientador: VARCHAR2(50)

���������������������������������������������������

avisoscd_aviso: NUMBERcd_usuario: NUMBER

aviso: VARCHAR2(15)data: DATE

��������������������������������������linkscd_link: NUMBERcd_usuario: NUMBER

descricao: VARCHAR2(50)link: VARCHAR2(50)

���������������������������������������������������������������������

professorescd_usuario: NUMBER

instituicao: VARCHAR2(20)titulacao: VARCHAR2(10)mini_curriculo: VARCHAR2(300)foto: VARCHAR2(50)

���������������������������������������������������

usuarioscd_usuario: NUMBER

nome: VARCHAR2(50)email: VARCHAR2(50)login: VARCHAR2(20)senha: VARCHAR2(32)tipo: NUMBER

������������������������������������������������������������

cursoscd_curso: NUMBER

nome: VARCHAR2(100)conteudo: VARCHAR2(300)descricao: VARCHAR2(300)

������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������

alunoscd_usuario: NUMBER

cd_curso: NUMBERdata_nasc: VARCHAR2(10)rg: NUMBERcpf: NUMBERinstituicao: VARCHAR2(50)res_cd_estado: NUMBERres_cidade: VARCHAR2(50)res_rua: VARCHAR2(200)res_numero: NUMBERres_bairro: VARCHAR2(50)res_complemento: VARCHAR2(150)res_cep: VARCHAR2(10)res_tel: VARCHAR2(15)celular: VARCHAR(20)nota_nivelamento: VARCHAR2(30)

������������������������������������������������completarcd_tipo: number

segunda_parte: VARCHAR2(400)

����������������������������multiplacd_tipo: NUMBER

certa: NUMBER()

����������������������������boleanacd_tipo: NUMBER

certa: NUMBER

������������������������������������������������������������������

pergunta_questcd_tipo: NUMBERcd_pergunta: NUMBERcd_aula: INTEGERcd_curso: NUMBER

titulo: VARCHAR2(2000)comentario: VARCHAR2(400)tipo_pergunta: INTEGER

������������������������������������������aulacd_curso: NUMBERcd_aula: INTEGER

nome_aula: VARCHAR2(50)codigo_aula: NUMBER

������������������������������������������������������������������������

textoscd_texto: NUMBER

cd_conteudo: INTEGERnome_texto: VARCHAR2(50)texto: BLOBnome_arquivo: VARCHAR2(30)desc_texto: VARCHAR(300)

������������������������������������������������������������������������

videoscd_video: NUMBER

cd_conteudo: INTEGERnome_video: VARCHAR2(50)video: BLOBnome_arquivo: VARCHAR2(30)desc_video: VARCHAR(300)

���������������������������������������������������������������

ent_casocd_usuario: NUMBERcd_caso: NUMBER

entradas: INTEGERnota_caso: NUMBERtemp_caso: VARCHAR2(10)

������������������������������������������������conteudocd_conteudo: NUMBER

cd_aula: INTEGERcd_curso: NUMBERnome_conteudo: VARCHAR2(50)

������������������������������������alunos_conteudocd_conteudo: NUMBERcd_usuario: NUMBER

������������������������������������������alternativascd_alternativa: NUMBER()cd_tipo: NUMBER

alternativa: VARCHAR2(400)

������������������������������������������������������������

respostascd_resposta: NUMBERcd_tipo: number

resposta: VARCHAR2(400)

Figura 27: Diagrama Físico do Banco de Dados

87

Em seguida foi criado o layout básico do portal, atribuindo a cor base do sistema, padronização

dos formulários de entrada, botões, etc. Utilizou-se também, uma biblioteca de funções utilizada pelo

CTTMar, esta biblioteca tem como objetivo principal a padronização dos portais CTTMar e a rapidez

na codificação dos programas. Esta ferramenta possui funções que suportam a conexão com banco de

dados oracle, operações com o banco, funções de validação de campos no formulário entre outras. Mas

algumas funções foram adaptadas para atender a algumas necessidades específicas.

2.3.1 Mapa do Portal

A Figura 28, mostra o mapa do portal, pode-se visualisar três ramificações do portal. Cada uma

permite acesso a cada um dos módulos do sistema: Módulo de alunos, Módulo de Professores e

Módulo dos Administradores. Ainda pode-se observar as funções que cada módulo possui, e as

restrições de acesso. Note, que o usuário do tipo administrador possui acesso a todos os módulos do

sistema, este usuário é do tipo 3, os outros dois tipos de usuários, aluno e professores, possuem

respectivamente acesso ao módulo de aluno e ao módulo de professores.

Figura 28: Mapa do Portal

88

Na Figura 29 é apresentada a tela inicial do portal periodontal, nela pode-se visualizar as

seguintes opções:

• Alunos: acesso ao módulo de alunos;

• Periodontia: uma breve descrição da disciplina de periodontia;

• Professores: acesso ao módulo de professores;

• O sistema: uma breve descrição do sistema;.

• Quem Somos: a equipe de desenvolvimento do sistema;

• Apoio: Apoio financeiro;

Figura 29: Tela inicial do Portal Periodontal

2.3.2 Módulo Administradores

O módulo de administração do portal é destinado ao controle e supervisão, nela é possível a

inclusão de novas aulas, novos professores, liberar acessos, cadastro de material instrucional entre

outras.

89

Figura 30: Módulo Administradores

Na Figura 30 pode-se visualizar as opções dos administradores do portal:

• Alunos: Cadastro, alteração, exclusão e visualização do corpo discente do portal;

• Aula: Cadastro, alteração, exclusão e visualização das aulas no portal;

• Caso clínico: Cadastro, alteração, exclusão e visualização dos casos clínicos que serão

disponibilizados para os alunos;

• Conteúdo: Cadastro, alteração, exclusão e visualização dos conteúdo, ou seja o nome

descritivo do conteúdo de uma determinada aula;

• Curso: Cadastro, alteração, exclusão e visualização do curso que serão fornecidos para

os alunos no portal;

• Perguntas: Cadastro, alteração, exclusão e visualização da avaliação teórica das aulas;

• Professores: Cadastro, alteração, exclusão e visualização do corpo docente do portal

periodontal;

• Texto: Cadastro, alteração, exclusão e visualização dos textos referentes aos conteúdos

do portal;

• Vídeos: Cadastro, alteração, exclusão e visualização dos vídeos referentes aos conteúdos

do portal;

90

2.3.3 Módulo Alunos

O módulo Alunos é a forma de interação na qual o discente recebe informações e comunica-se

com os docentes, através de fóruns, chats e tem acesso ao conteúdo instrucional do portal realizando as

aulas que para ele foram selecionadas.

Figura 31: Módulo Alunos

Na Figura 31 pode-se visualizar as opções dos alunos do portal:

• Aulas: Realizar as aulas do portal, sendo que esta opção somente será disponibilizada para o

aluno após a realização do nivelamento;

• Meus Dados: Visualizar e alterar seus dados cadastrais;

• Avisos: Visualizar os avisos postados pelos professores do portal;

• Professores: Visualizar o quadro de professores do portal, contendo um mini-currículo do

professor, seus links de interesse, projetos e também bibliografias recomendadas;

• Chat: Participar de um bate-papo on-line com integrantes do portal;

• Fórum: Postar perguntas ou respostas no fórum do portal;

• Links: Visualizar links postados pelos professores do portal;

• Projetos: Visualizar projetos postados pelos professores do portal.

91

2.3.4 Módulo Professores

O módulo Professores é a forma de interação na qual o doscente poderá se comunicar com os

discentes, através de fórum, chats e avisos. Poderá também informar seus projetos de pesquisa em

andamento, recomendar bibliografias, recomendar links para os alunos e deixar uma breve descrição do

seu currículo.

Figura 32: Módulo Professores

Na Figura 32 pode-se visualizar as seguintes opções:

• Avisos: O professor poderá colocar avisos para os alunos do portal, por exemplo, caso o

professor queira avisar seus alunos que haverá discussão on-line sobre a aula Histologia do

Periodonto as 18:00 do dia 07/07/2004;

• Bibliografia: O professor poderá recomendar bibliografias para os alunos do portal;

• Chat: O professor poderá participar de uma discussão on-line com os usuários do portal;

• Currículo: O professor poderá cadastrar um breve currículo, com informações básicas a seu

respeito;

• Fórum: O professor poderá postar perguntas ou respostas no fórum do portal, ou seja

fornecer uma ajuda assíncrona para o aluno;

92

• Links: O professor poderá postar Links de interesse para os alunos do portal;

• Projetos: O professor poderá postar seus projetos de pesquisa;

2.4 Aulas do Portal O portal periodontal é composto por seis aulas, como mostra a Tabela 31:

Tabela 31: Aulas Portal Periodontal

N° Nome da Aula Pré-requisito 1 Aspectos Normais da membrana periodontal e osso alveolar Não tem 2 Histologia do Periodonto 1 3 Epidemiologia das Doenças Periodontais e Gengivais 1,2 4 Classificação das Doenças Periodontais 1,2,3 5 Método Simplificado de Diagnóstico Periodontal (PSR) 1,2,3,4 6 Gengivvectomia/Gengivoplastia 1,2,3,4,5

Para que o aluno avançe para a aula seguinte é necessário que o mesmo realize um teste teórico

da aula em que esta cursando e a avaliação dos casos clínicos da aula que foram previamente

selecionados.

Obtendo a nota igual ou superior a sete o aluno poderá cursar a aula seguinte até o final do

curso. Cada aula contém um conjunto de conteúdos, ou seja, sub-tópicos da aula que serão utilizados

para a realização do nivelamento do aluno. A lista completa das aulas com seus conteúdos é

demonstrada no Anexo III.

2.4.1 Ambiente Aula No portal periodontal o ambiente de aulas, é aberto em uma nova janela, com características

restritas impedindo que o usuário faça algumas ações (redimensionamento da janela, voltar para a

janela anterior, etc). Há também um timer, um relógio que assim que o aluno entra no ambiente o

relógio é disparado e após a visualização da aula seu tempo total é armazenando no banco de dados

para fins de controle. Na Figura 33, pode-se visualizar a janela principal do ambiente de aula. No

centro da janela terá conteúdo teórico e prático da aula, e no frame a direita há uma série de botões

onde a cada interação são alteradas o conteúdo do centro.

93

Figura 33: Ambiente de Aula

• Vídeos: O aluno terá acesso aos vídeos selecionados da aula;

• Textos: O aluno terá acesso aos textos selecionados da aula;

• Casos: O aluno terá acesso aos Casos Clínicos da aula;

• Testes: Conjunto de perguntas que formam o teste teórico da aula;

• Sair: Sair do ambiente de aula.

No item testes, o aluno poderá acessá-lo no máximo 3 vezes, ou seja o aluno poderá visualizar

somente a página de testes da aula por 3 vezes, após isto esta opção ficará bloqueada para o usuário,

ficando disponível novamente após 24 horas do último acesso pelo aluno.

94

2.4.2 Ambiente Caso Clínico

No portal periodontal o ambiente de Caso Clínico, uma janela semelhante a janela de Aula é

aberta, com as mesmas restrições. Também há um relógio, contando o tempo de permanência do aluno

no ambiente de caso clínico. Na Figura 34 pode-se visualizar a janela principal do ambiente de caso

clínico. No centro da janela conterá o conteúdo do caso clínico e no canto direito conterá as opções

disponíveis para o aluno.

Figura 34: Ambiente Caso Clínico

• Informação geral do paciente e descrição do caso clínico;

• Fotos do tipo raio-x do caso clínico;

95

• Fotos do caso clínico;

• Realizar o diagnóstico do caso clínico;

O último item, o aluno realiza o diagnóstico do caso clínico, poderá ser visualizado pelo aluno

no máximo 3 vezes, ou seja, o usuário poderá realizar o diagnóstico no máximo 3 vezes, se na terceira

vez o aluno informou o diagnóstico incorreto o sistema irá atribuir a nota zero para este aluno. A

realização do diagnóstico ficará disponível para o usuário somente após 24 horas da realização da sua

última tentativa.

A apresentação do caso clínico é feita através de fotos, onde o aluno poderá navegar entre as

mesmas visualizando as radiografias do caso ou fotos retiradas do paciente, conforme é visualizado na

Figura 35.

Figura 35: Visualização do Caso Clínico

96

Sendo assim o aluno tem um ambiente integrado para a realização de casos clínicos onde o

mesmo possui uma série de opções que abrange todo os dados de um caso clínico que são hoje

lecionados na disciplina de Periodontia do curso de Odontologia da Universidade Federal de Santa

Catarina.

V- CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

Este trabalho se propôs a construção de um ambiente via internet que permita o aprendizado do

odontólogo e a sua utilização em assuntos e técnicas modernas, sem que isto traga problemas para a

comunidade de pacientes, uma vez que o aluno terá uma gama de casos clínicos, onde realizará

diagnósticos que na prática não seria recomendável, pois poderia afetar o diangóstico correto e o

tratamento adequado do paciente.

Inicialmente foi proposto como estudo de caso a disciplina de periodontia, mas devido a

tamanha abrangência da periodontia no contexto da odontologia foi decidido a limitação de uma área

da periodontia. Sendo assim o portal periodontal aborda os tópicos Periodontia Pré-clínica e Clínica.

Com relação a utilização de um ambiente personalisado, oferecendo opções de nivelamento

vem a ser um diferencial nos cursos de Odontologia. Porém há de se considerar que um ambiente

informatizado requer um corpo docente e discente preparado para utilizar os recursos computacionais.

O que não é ainda uma realidade no Brasil. A maioria dos cursos de odontologia não apresenta uma

disciplina que capacite os alunos a utilizar os recursos computacionais, nem possuem infra-estrutura em

termos de laboratório e equipamentos para esta capacitação. Por outro lado os professores também

desconhecem a potencialidade das ferramentas computacionais, necessitando serem preparados a fim

de que possam incentivar seus alunos a fazerem uso do computador como ferramenta de

ensino/aprendizado.

Com relação aos objetivos específicos, como a pesquisa de ferramentas de ensino a distância

para odontologia, verificou-se uma carência em sistemas cujo o material abordado pelo aluno é

previamente selecionado conforme seu conhecimento prévio em Periodontia. Nesta pesquisa por

ferramentas de ensino a distância, foi encontrado o sistema ADELE, no qual o projeto das interfaces

do ambiente de casos clínicos foi baseado, viu-se que para elaborar um projeto semelhante ao ADELE,

onde não há somente agentes do conteúdo instrucional, mas também há agentes de interface

interagindo com o usuário em suas ações no ambiente fornecendo um feedback para o aluno durante a

realização do caso clínico.

98

No Portal Periodontal, características de fornecer o feedback para o aluno durante a realização

do caso clínico não foi implementada, visto que a implementação de tal funcionalidade é demorada,

sendo assim não proposta nos objetivos específicos do projeto.

A linguagem PHP atendeu todas as necessidades, juntamente com o banco de dados ORACLE,

onde um questionamento era a utilização de campos BLOB6, para armazenamento do conteúdo

instrucional do Portal. Sua utilização não trouxe problemas de performance. A programação do sistema

não trouxe problemas pois o PHP é uma linguagem de fácil utilização e como é uma linguagem

largamente utilizada o acesso a bibliografia é extremamente fácil.

A principal dificuldade ficou a cargo da aquisição / preparação do conteúdo instrucional e das

regras de produção que compõe os agentes inteligentes. Visto que a aquisição deste tipo de informação

é demorada, o desenvolvimento do portal ficou prejudicado atrasando o cronograma proposto. Mas

após a sua aquisição o desenvolvimento do projeto fluiu normalmente, e as tarefas do cronograma

foram totalmente concluídas.

Quanto a adaptação do portal periodontal para outras disciplinas da área de odontologia o portal

mostrou-se uma ferramenta adaptável, mas possuindo algumas restrições. Estas restrições se referem a

interface do sistema, estratégia de nivelamento e ao conteúdo instrucional a ser adotado. Pois o mesmo

não possui um ambiente de configuração destas funcionalidades. Restrição quanto a configuração da

interface (layouts, cores padrões), estão fixas e não podem ser alteradas. Quanto a estratégia de

nivelamento, todas elas são codificadas em um arquivo e não podem ser alteradas por um

Administrador através do portal, sendo que esta somente poderia ser configurada se o código fonte do

programa fosse alterado. A mesma característica se aplica a construção de funções de pertinência, todas

elas são codificados no código fonte. A idéia proposta é a de construção de um ambiente onde o

administrador realize estas operações, tornando assim o portal periodontal adaptável para outras

disciplinas da odontologia.

6 BLOB – Binary Large Object. Campo de uma tabela do tipo binário.

99

Quanto a estratégia pedagógica a ser realizada com os professores participantes e colaboradores

do Portal para a utilização do mesmo como instrumento de apoio, um treinamento faz-se necessário,

abordando questões como Informática Básica, desde utilização de programas como Word, Powerpoint,

Internet e o tratamento e digitalização de imagens.

Dos recursos necessários para a utilização do Portal, serão necessários computadores acoplados

com recursos multimídia (sons, CD-ROM, etc), e o acesso a internet. Além das versões mais recentes

dos sistemas operacionais Windows, pois todo o seu conteúdo instrucional é padronizado para tal.

O sistema foi projetado seguindo as metodologia propostas em sistemas tutores inteligentes.

Nos sistemas tutores inteligentes a arquitetura básica contém os seguintes módulos: Módulo Estudante,

Módulo Tutor, Módulo de domínio e a Interface Gráfica. No portal cada um dos módulos é

representado como:

• Módulo Estudante: Ficam armazenadas as notas classificadas através de regras de intervalo do

aluno e seu desempenho representado pelo módulo de investigação do aluno;

• Módulo Tutor: Foi representado pelas regras de produção e as estratégias de nivelamento

adotadas pelo portal;

• Módulo de domínio: Foi representado pelo módulo de conteúdo instrucional onde possuem todo

o conteúdo instrucional do portal.

• Interface Gráfica: Foram representadas pelas interfaces criadas para o acesso do aluno no portal,

interfaces referentes a realização dos casos clínico e da aula em si.

Características de nivelamento e personalização do conteúdo para o aluno tornam o portal um STI

pois para a apresentação do conteúdo instrucional ao aluno não é pré-definida através de um algoritmo

pré-programado mas sim é baseado no desempenho do aluno antes e durante a realização das aulas do

portal.

Finalizando, os resultados, mostrados no capítulo de desenvolvimento do trabalho, atingiram os

objetivos estabelecidos na primeira fase (TCC I). Todos os estágios estabelecidos quando do início dos

estudos e definidos como compromisso nos objetivos almejados foram alcançados.

100

101

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2003.

ANEXO I

DIAGRAMAS LÓGICO E FÍSICO DO BANCO DE DADOS E DICIONÁRIO DE DADOS

TABELAS DO PROJETO

NOME DESCRIÇÃO

ALUNOS

Tabela onde conterás as informações dos alunos, informações

que serão úteis para o funcionamento do sistema e para o

nivelamento do aluno

ALUNOS_AULA

Aulas em que o aluno já cursou, ou está em andamento ou estão

não foram inciadas ainda.

As aulas serão incluídas automaticamente quando o agente de

conteúdo instrucional definir a sua grade curricular.

ALUNOS_TEXTOS Tabela onde conterá as referências dos textos de cada aluno

ALUNOS_VIDEOS Tabela onde conterá as referências dos vídeos de cada aluno

ARTIGOS Artigos que serão vinculados a aula

AULA Aulas das disciplinas

AULA_REQUISITO

Tabela onde conterá os pré-requisitos da aula.

As aulas poderão ter pré-requisitos, ou seja se o aluno não

concluiu a aula pré-requisito o mesmo não poderá realizar a

mesma

AVISOS

Tabela onde o professor irá cadastrar seus artigos, ou seja, cada

professor terá uma página personalizada, onde conterá suas

informações, e seus extras (links, artigos, projetos,etc).

BIBLIOGRAFIA Tabela com cadastro de Bibliografia recomendada para o curso,

ou bibliografia recomendada pelo professor

BIBLIOGRAFIA_PROFESSO

RES

Tabela onde terás as Bibliografias recomendada pelo professor

BOLEANA Tabela com o tipo de pergunta do tipo verdadeiro ou falso

CASO_CLINICO Tabela de casos clínicos, onde irá conter todos os casos clínicos

para o aluno diagnosticar

COMPLETAR Tabela com o tipo de questão completar

CONTEÚDO Conteúdo de Cada Aula, conjunto de textos e vídeos.

NOME DESCRIÇÃO

CURSOS

Tabela com cadastro do tipo de curso que o aluno irá cursar

(implandontia, periodontia), o aluno poderá escolher o curso

dentro da sua disponibilidade (período de inscriçao, número de

vagas, seleção, etc).

CURSOS_BIBLIOGRAFIA Tabela onde terá as bibliografias recomendadas no curso

ESTADOS Tabela onde conterá os estados do Brasil

ENT_CASO Tabela onde conterá os casos que cada aluno está cursando no

momento.

FOTO_CASO Tabela onde conterá os arquivos das fotos dos casos clínicos

LINKS

Tabela onde o professor irá cadastrar seus links de interesse, ou

seja, cada professor terá uma página personalizada, onde conterá

suas informações, e seus extras (links, artigos, projetos,etc).

MULTIPLA Tabela com questões de múltipla escolha

PERGUNTA Tabela com perguntas que serão inseridas no fórum

PERGUNTA_QUEST

Tabela com cadastro da pergunta de avaliação de cada aula, ou

seja, cada aula obrigatoriamente terá que conter uma avaliação,

para fins de aproveitamento

PROFESSORES Tabela onde conterá informações do Professor.

PROJETOS Tabela com cadastro de Projetos dos professores

RESPOSTA Tabela com as respostas das perguntas que foram inseridas no

fórum

TEXTOS Textos que serão vinculados a aula

USUARIOS

Tabela de usuários, todo mundo é usuário, mas o que vai

diferenciar o usuário é o tipo de acesso.

Se o usuário for do tipo Professor ele deverá se cadastrar na

tabela de professores.

Se o usuário for do tipo Aluno ele deverá se cadastrar na tabela

de alunos.

VIDEOS vídeos que serão vinculados a aula

DESCRIÇÃO DAS COLUNAS DA TABELA ALUNOS Nome Descrição Tipo cd_usuario Código do Usuário NUMBER cd_curso Código do mestrado NUMBER data_nasc Data de nascimento do aluno VARCHAR2(10) Rg Número da Identidade NUMBER Cpf cpf do aluno NUMBER Instituicao Instituição de Ensino VARCHAR2(20) ano_conclusao Ano de conclusão do curso,

quando formado VARCHAR2(4)

cd_estado Código do estado residencial NUMBER res_cidade Cidade residencial do aluno VARCHAR2(20) res_rua Rua residencial do aluno VARCHAR2(50) res_numero Número da Residência do aluno NUMBER res_bairro Bairro da residência do aluno VARCHAR2(50) res_complemento Complemento residencial VARCHAR2(150) res_cep Cep residencial VARCHAR2(10) res_tel Telefone Residencial VARCHAR2(15) Celular Celular do Aluno NUMBER cd_estado Código do estado comercial NUMBER cor_cidade Código da cidade CHAR(18) cor_rua Nome da Rua comercial VARCHAR2(50) cor_numero Número do local do trabalho do

aluno NUMBER

cor_bairro Bairro do endereço comercial VARCHAR2(50) cor_complemento Complemento do endereço

comercial VARCHAR2(150)

cor_cep Cep comercial VARCHAR2(15) cor_tel Telefone Comercial VARCHAR2(50) cor_fax Fax comercial VARCHAR2(50) nota_nivelamento Conjunto de notas VARCHAR2(30) ALUNOS_AULA Nome Descrição Tipo cd_usuário Código do Usuário NUMBER cd_aula Código da Aula NUMBER cd_curso Código do Curso NUMBER nota_teórica Nota da prova teórica NUMBER data_teórica Data da prova teorica DATE nota_pratica Nota da prova prática NUMBER data_pratica Data da prova prática DATE status_aula Status da aula (0- Não Iniciada,

1-Iniciada, 2-Em andamento, 3- Finalizada)

NUMBER

ALUNOS_AULA Nome Descrição Tipo tempo_aula Tempo que o aluno permaneceu

na aula VARCHAR2(15)

ent_test_teorico Número de vezes que o aluno entrou no teste teórico

NUMBER

ALUNOS_CONTEUDO Nome Descrição Tipo cd_conteudo Código do conteúdo NUMBER cd_usuario Código do usuário NUMBER AULA Nome Descrição Tipo cd_aula Código da Aula NUMBER cd_curso Código do Curso NUMBER nome_aula Nome da aula VARCHAR2(50) codigo_aula Código descritivo da aula NUMBER AULA_REQUISITO Nome Descrição Tipo cd_aula Código da Aula NUMBER cd_aula_requisito Código da aula que é requisito NUMBER cd_curso Código do Curso NUMBER AVISOS Nome Descrição Tipo cd_aviso Código do Aviso NUMBER cd_usuario Código do Usuário NUMBER Aviso Aviso do Professor VARCHAR2(50) Data Data do aviso VARCHAR2(50) BIBLIOGRAFIA Nome Descrição Tipo cd_bibliografia Código da bibliografia NUMBER Nome Nome do livro VARCHAR2(50) Editora Editora do livro VARCHAR2(50) autor Autor do livro VARCHAR2(100) ano Ano NUMBER pagina Número de páginas VARCHAR2(15) BIBLIOGRAFIA_PROFESSORES Nome Descrição Tipo cd_usuario Código do Usuário NUMBER cd_bibliografia Código da bibliografia NUMBER BOLEANA Nome Descrição Tipo

BOLEANA Nome Descrição Tipo cd_tipo Código do tipo da pergunta NUMBER certa Resposta certa NUMBER CASO_CLÍNICO Nome Descrição Tipo cd_caso Código do Caso Clínico NUMBER cd_aula Código da Aula NUMBER nome_caso Nome do Caso Clínico CHAR(50) nome_paciente Nome do Paciente VARCHAR(50) historico_paciente Histórico do Paciente

(informações do paciente (sexo, idade, estado civil), ananmese do paciente)

VARCHAR(300)

diagnóstico1 Diagnóstico 1 do Paciente VARCHAR(500) diagnostico2 Diagnóstico 2 do Paciente VARCHAR2(20) diagnostico3 Diagnóstico 3 do Paciente VARCHAR2(20) diagnostico4 Diagnóstico 4 do Paciente VARCHAR2(20) diagnostico5 Diagnóstico 5 do Paciente VARCHAR2(20) certa Resposta certa, diagnóstico que

está correto NUMBER

cd_curso Código do curso NUMBER desc_caso Descrição do caso VARCHAR2(300) COMPLETAR Nome Descrição Tipo cd_tipo Código da Pergunta NUMBER resposta Resposta da Pergunta VARCHAR2(400) segunda_parte Segunda parte da pergunta VARCHAR2(400) CONTEÚDO Nome Descrição Tipo cd_conteudo Código do Conteúdo NUMBER cd_aula Código da aula NUMBER cd_curso Código do Curso NUMBER nome_conteudo Nome do Conteúdo VARCHAR(50) CURSOS Nome Descrição Tipo cd_curso Código do mestrado NUMBER Nome Nome do curso VARCHAR2(150) conteudo Conteúdo do curso VARCHAR2(300) descrição Descrição do curso VARCHAR2(300)

CURSOS_BIBLIOGRAFIA Nome Descrição Tipo cd_bibliografia Código da bibliografia NUMBER cd_curso Código do mestrado NUMBER ESTADOS Nome Descrição Tipo cd_estado Código do Estado NUMBER nome_estado Nome do Estado VARCHAR(30) sigla Sigla do Estado VARCHAR(2) FOTO_CASO Nome Descrição Tipo cd_foto código da foto do caso NUMBER cd_caso Código do Caso Clínico NUMBER nome_foto foto do caso NUMBER foto arquivo binário da foto BLOB nome_arquivo Nome do arquivo VARCHAR(30) legenda_foto Legenda da Foto VARCHAR(150) tp_arquivo Tipo do Arquivo (0- Foto, 1-

Raio-X) VARCHAR(1)

LINKS Nome Descrição Tipo cd_link Código do Link NUMBER cd_usuario Código do Usuário NUMBER descricao Descrição do Link VARCHAR2(50) link Endereço URL do link do

professor VARCHAR2(50)

MULTIPLA Nome Descrição Tipo cd_tipo Código do tipo da pergunta NUMBER alternativa1 Alternativa 1 VARCHAR2(400) alternativa2 Alternativa 2 VARCHAR2(400) alternativa3 Alternativa 3 VARCHAR2(400) alternativa4 Alternativa 4 VARCHAR2(400) alternativa5 Alternativa 5 VARCHAR2(400) certa Resposta Certa NUMBER PERGUNTA Nome Descrição Tipo cd_pergunta Código da pergunta NUMBER cd_usuario Código do Usuário NUMBER titulo Titúlo da Pergunta cadastrada

no fórum VARCHAR2(50)

pergunta Pergunta do usuário VARCHAR2(300)

PERGUNTA Nome Descrição Tipo data Data da pergunta VARCHAR2(15) PERGUNTA_QUEST Nome Descrição Tipo cd_tipo Tipo da Pergunta (multipla

resposta, boleana, completar) NUMBER

cd_pergunta Código da Pergunta da avaliaçao

NUMBER

cd_aula Código da Aula NUMBER cd_curso Código do Curso NUMBER titulo Título da Pergunta VARCHAR2(2000) comentario Comentário da Pergunta VARCHAR2(400) PROFESSORES Nome Descrição Tipo cd_usuario Código do Usuário NUMBER instituicao VARCHAR2(20) titulacao Titulação do Professor VARCHAR2(10) mini_curriculo Mini-Currículo do Professor VARCHAR2(300) foto Foto do Professor VARCHAR2(50) PROJETOS Nome Descrição Tipo cd_projeto Código do Projeto NUMBER cd_usuario Código do Usuário NUMBER nome_projeto Nome do Projeto do Professor VARCHAR2(150) bolsista Nome do Bolsista que está

desempenhando o projeto VARCHAR2(50)

resumo Resumo do Projeto VARCHAR2(300) palavras Palavras-chave do proejto VARCHAR2(50) co_orientador Nome do Co-Orientador do

projeto VARCHAR2(50)

RESPOSTA Nome Descrição Tipo cd_resposta Código da Pergunta NUMBER cd_usuario Código do Usuário NUMBER cd_pergunta Código da pergunta NUMBER resposta Resposta da Pergunta VARCHAR2(300) data Data da resposta VARCHAR2(15) TEXTOS Nome Descrição Tipo cd_texto Código do Texto NUMBER cd_conteudo Código do Conteúdo NUMBER nome_texto Nome do Texto VARCHAR2(50)

TEXTOS Nome Descrição Tipo texto Texto BLOB nome_arquivo Nome do arquivo VARCHAR2(30) desc_texto Descrição do Texto VARCHAR2(300) USUARIOS Nome Descrição Tipo cd_usuario Código do Usuário NUMBER nome Nome do Usuário VARCHAR2(50) email E-mail do usuário VARCHAR2(50) login login do usuáiro VARCHAR2(20) senha senha do usuário VARCHAR2(32) tipo Tipo de Acesso do usuário

(administrador, aluno, docente) NUMBER

VIDEOS Nome Descrição Tipo cd_video Código do vídeo NUMBER cd_conteudo Código do Conteúdo NUMBER nome_video Nome do vídeo VARCHAR2(50) video Video no campo blob BLOB nome_arquivo Nome do arquivo VARCHAR2(30) desc_video Descrição do Vídeo VARCHAR2(300)

ANEXO II

DIAGRAMA DE CLASSES

ANEXO III

RELAÇÃO DAS AULAS E CONTEÚDOS DO PORTAL PERIODONTAL

Aula 1 - Aspectos Normais da membrana periodontal e osso alveolar a) Definição b)Desenvolvimento c)Componentes d)Funções do Ligamento Periodontal

Aula 2 - Histologia do Periodonto

a) Gengiva b) Ligamento Periodontal c)Cemento d)Osso

Aula 3 - Epidemiologia das Doenças Periodontais e Gengivais

a) Estudos Epidemiológicos b)Dados sobre levantamento epidemiológico de âmbito nacional em saúde bucal c)Pesquisa epidemiológica d)Evolução dos métodos atuais e classificação

Aula 4 - Classificação das Doenças Periodontais

a) Gengivite x Periodontite b)Periodontite pré-puberal c) Periodontite de Progressão rápida e Aa d) Classificação atual das doenças periodontais e) Doença Periodontal e Doenças Cardiovasculares – Análise Epidemiológica

Aula 5 - Método Simplificado de Diagnóstico Periodontal (PSR)

a) Conceitos b)Exame Periodontal c)Códigos / Condutas

Aula 6 – Gengivvectomia/Gengivoplastia

a) Conceitos b) Gengivectomia com finalidade estética c) Terapêutica cirúrgica periodontal para viabilizar procedimentos restauradores d) Hiperplasia Gengival-abordagem cirúrgica.

ANEXO IV

REGRAS DE PRODUÇÃO AGENTE DE CONTEÚDO INSTRUCIONAL

AULA 1 - Aspectos Normais da membrana periodontal e osso alveolar

SE NOTA = RUIM ENTÃO Aluno acessa os conteúdos:

a) Definição b)Desenvolvimento c)Componentes d)Funções do Ligamento Periodontal

SE NOTA = MÉDIA ENTÃO Aluno acessa os conteúdos

a) Definição b)Desenvolvimento c)Componentes

SE NOTA = BOA ENTÃO Aluno está apto a realizar o teste teórico da aula

AULA 2 - Histologia do Periodonto

SE NOTA = RUIM ENTÃO Aluno acessa os conteúdos:

a) Gengiva b)Ligamento Periodontal c)Cemento d)Osso

SE NOTA = MÉDIA ENTÃO Aluno acessa os conteúdos

a) Gengiva b)Ligamento Periodontal c)Cemento d)Osso

SE NOTA = BOA ENTÃO Aluno está apto a realizar o teste teórico da aula

AULA 3 - Epidemiologia das Doenças Periodontais e Gengivais

SE NOTA = RUIM ENTÃO Aluno acessa os conteúdos:

a) Estudos Epidemiológicos b)Dados sobre levantamento epidemiológico de âmbito nacional em saúde bucal c)Pesquisa epidemiológica d)Evolução dos métodos atuais e classificação

SE NOTA = MÉDIA ENTÃO Aluno acessa os conteúdos

a) Estudos Epidemiológicos b)Dados sobre levantamento epidemiológico de âmbito nacional em saúde bucal d)Evolução dos métodos atuais e classificação

SE NOTA = BOA ENTÃO Aluno está apto a realizar o teste teórico da aula

AULA 4 - Classificação das Doenças Periodontais

SE NOTA = RUIM ENTÃO Aluno acessa os conteúdos:

a) Gengivite x Periodontite b)Periodontite pré-puberal c) Periodontite de Progressão rápida e Aa d) Classificação atual das doenças periodontais e) Doença Periodontal e Doenças Cardiovasculares – Análise Epidemiológica

SE NOTA = MÉDIA ENTÃO Aluno acessa os conteúdos

a) Gengivite x Periodontite b)Periodontite pré-puberal c) Periodontite de Progressão rápida e Aa d) Classificação atual das doenças periodontais

SE NOTA = BOA ENTÃO Aluno está apto a realizar o teste teórico da aula

AULA 5 - Método Simplificado de Diagnóstico Periodontal (PSR)

SE NOTA = RUIM ENTÃO Aluno acessa os conteúdos:

a) Conceitos b)Exame Periodontal c)Códigos / Condutas

SE NOTA = MÉDIA ENTÃO Aluno acessa os conteúdos

a) Conceitos b)Exame Periodontal c)Códigos / Condutas

SE NOTA = BOA ENTÃO Aluno está apto a realizar o teste teórico da aula

AULA 6 - Gengivvectomia/Gengivoplastia

SE NOTA = RUIM ENTÃO Aluno acessa os conteúdos:

a) Conceitos b) Gengivectomia com finalidade estética c) Terapêutica cirúrgica periodontal para viabilizar procedimentos restauradores d) Hiperplasia Gengival-abordagem cirúrgica.

SE NOTA = MÉDIA ENTÃO Aluno acessa os conteúdos

a) Conceitos c) Terapêutica cirúrgica periodontal para viabilizar procedimentos restauradores

SE NOTA = BOA ENTÃO Aluno está apto a realizar o teste teórico da aula

ANEXO V

ARTIGO

AMBIENTE EDUCACIONAL BASEADO EM AGENTES PARA ENSINO DE

PERIODONTIA Raphael Luiz Nascimento – [email protected]

Anita Maria da Rocha Fernandes – [email protected]

Ana Paula Soares Fernandes - [email protected]

RESUMO

Este trabalho apresenta o desenvolvimento do Portal Periodontal, um ambiente virtual de ensino para graduandos de

odontologia com o estudo de caso a disciplina de periodontia, visando a busca de novas abordagens para a capacitação de

profissionais, que sejam interessantes, estimulantes e que possam propiciar resultados satisfatórios. Com a utilização de

recursos tecnológicos existentes nas áreas de Inteligência Artificial, Internet e Informática na Educação o Portal propõe um

diferencial entre outros ambientes virtuais de ensino, realizando um nivelamento onde o objetivo principal é a triagem do

conteúdo instrucional para o aluno de acordo com o seu conhecimento. Seu conhecimento é tratado tanto no contexto

teórico da disciplina como no contexto prático, realizando diagnósticos de casos clínicos e os testes teóricos da aula.O

sistema dispõe de três módulos: Módulo Aluno onde o discente poderá realizar uma série de opções entre elas realizar as

aulas do portal; Módulo Administrador onde o professor responsável pelo ambiente pode cadastrar o conteúdo instrucional

do portal; Módulo Professor onde o professor colaborador do Portal pode interagir com os alunos. Um ambiente virtual para

o diagnóstico de casos clínicos foi implementado para que os alunos possam realizar os diagnósticos dos casos clínícos

numa interface onde o mesmo possui junto todas informações do caso. O portal foi implementado para a arquitetura Web

utilizando a linguagem PHP e o banco de dados Oracle.

Palavras-chave: agentes inteligentes, ensino a distância, odontologia

ABSTRACT

This work presents the development of the periodontal portal, a virtual teaching environment for students of odontology

with the case study to the periodontology discipline. In order to search new approaches for capacitating profissionals, that

are interesting, stimulating and that can propitiate satisfatory results. With the use of technological resources which exist in

Artificial Inteligence, Internet and Informatics in Education areas, the portal proposes a diferential among other virtual

teaching environments, accomplishing a levelling where the main objective is the selection of instructional content for the

student according to his/her knowledge. His/her knowledge is treated as in theoretical content of disicipline as in practical

content, accomplishing diagnoses of clinical cases and the theoretical tests of the class. The system disposes of three

modules: Student Module where the student could accomplish a set of options among them to accomplish the portal classes;

Administrator Module where the responsible professor by the environment can register the instructional content of the

portal; Professor Module where the collaborator professor of the portal can interact with the students. A virtual environment

for the diagnosis of clinical cases was implemented in order to the student can accomplish the diagnoses of the clinical cases

in an interface in which he/she has all the information of the case. The portal was implemented for the Web architecture

using the PHP language and the Oracle database.

Key-words: inteligent agents, distance learning, odontology.

1 Introdução

O sistema educacional responsável pela formação mais ampla do indivíduo, não está

preparado para avançar ao ritmo das trocas tecnológicas que ocorrem na sociedade (Reinhardt, 1995). É

necessário buscar novas abordagens para a capacitação de profissionais, que seja interessante,

estimulante e que possa propiciar resultados satisfatórios, dentro desta nova visão tecnológica. Um dos

exemplos de necessidade por novas abordagens é o ensino de Odontologia.

Dentro do curso de graduação em Odontologia, o aluno passa por várias disciplinas

correspondentes a clínicas, porém, a carga horária destas disciplinas varia de universidade para

universidade, bem como o tema abordado nas mesmas, fazendo com que em alguns cursos os alunos

fiquem tendenciosos a uma área específica da Odontologia, necessitando, assim, de um

aperfeiçoamento ou atualização em outras áreas após a conclusão do curso.

Além disso, mesmo com as disciplinas relativas a clínicas sejam tendenciosas ou não, durante

a graduação e cursos de especialização, nem sempre é possível fornecer ao aluno situações complexas

e/ou os mais variados tipos de casos clínicos, porque os pacientes que são triados e atendidos nas

clínicas universitárias e/ou cursos de especialização podem não apresentar, e na maioria das vezes não

apresentam, todos os casos ideais para o treinamento dos alunos.

O ensino da disciplina de Periodontia apresenta algumas variações entre as universidades do

país. Em algumas é considerada como disciplina específica, e em outras aparece associada a outras

disciplinas de uma forma integrada. O atendimento do paciente com quadro clínico de doença

periodontal pode ser um agravante, se o clínico geral não estiver apto a lhe proporcionar um adequado

atendimento. Nota-se que é muito mais adequado o ensino de Periodontia quando esta é uma matéria

específica, sendo lecionada em aulas teóricas e práticas, onde o aluno participa da clínica realizando

procedimentos exclusivamente periodontais.

Como forma de amenizar os problemas relativos à “prática” na formação do cirurgião dentista,

bem como disponibilizar aos profissionais da Odontologia um ambiente de ensino, treinamento e/ou

educação continuada, a baixo custo e de maneira eficiente, desenvolveu-se um ambiente baseado em

inteligência artificial, mais precisamente, agentes. Este ambiente via Internet permite o treinamento do

odontólogo e sua atualização em assuntos e técnicas modernas, sem que isto traga problemas perante a

comunidade de pacientes, uma vez que o aluno e/ou profissional terá uma gama de casos em um banco

de dados onde fará testes e experimentos que em seu dia a dia em uma clínica não seria recomendável,

prejudicando o diagnóstico correto e tratamento adequado do paciente. Este ambiente está em fase de

desenvolvimento e está sendo implementado utilizando, PHP e Java e o banco de dados Oracle.

2. Justificativa

Com o avanço da tecnologia o sistema educacional não está preparado para acompanhar o ritmo

acelerado que ocorre com a tecnologia (REINHARDT,1995). Faz-se necessário à busca por novas

técnicas e abordagens para a educação continuada de profissionais, que sejam estimulantes para que

propiciem bons resultados dentro de uma constante atualização tecnológica.

A utilização da tecnologia da informação, para aplicação dos princípios pedagógicos, tem sido

centrada na criação de ferramentas computacionais em que os estudantes possam trabalhar para

completar a sua memória e inteligência na construção de modelos mentais mais exatos (SALZMAN,

DEDE, LOFTIN, 1995).

O uso da tecnologia vem se difundindo de forma muito rápida na educação e na área da saúde.

Nesta área, a educação é demorada e contínua através de anos de prática. Com o uso intensivo de

tecnologias, tem-se procurado, cada vez mais, propiciar melhores condições e facilidades para o apoio

do processo de ensino/aprendizagem e aquisição de habilidades, atendendo, desta forma, às crescentes

demandas por profissionais capacitados (FERREIRA e BERCHT, 2000).

Este projeto vem justamente propor um ambiente via internet que permita o aprendizado do

odontólogo e a sua atualização em assuntos e técnicas modernas, sem que isto traga problemas perante

a comunidade de pacientes, uma vez que o aluno e/ou profissional terá uma gama de casos em seu

banco de dados virtuais onde fará testes e experimentos que em sua rotina clínica não seria

recomendável, interferindo no diagnóstico correto e tratamento adequado do paciente.

3. Metodologia

A metodologia a ser adotada neste trabalho, seguiu as seguintes etapas:

1) Estudo do procedimento adotado pelos professores de curso de Odontologia da

Universidade Federal de Santa Catarina, com o objetivo de verificar quais os passos por eles

utilizados para verificar as carências dos alunos no que diz respeito aos aspectos práticos da

disciplina;

2) Verificação junto ao (s) especialista (s) de quais as variáveis a serem consideradas, desde o

cadastro do aluno em um curso de especialização até a escolha dos casos que alimentarão o

sistema, bem como avaliação do desempenho dos alunos mediante estes casos;

3) Estabelecimento da arquitetura do (s) agente (s) inteligente (s) que manipulará as

informações. Para isto, será feita uma análise das variáveis envolvidas, bem como dos

procedimentos de avaliação e critérios adotados pelos professores, podendo o (s) agente (s)

ter como base:

a. SE (Sistemas Especialistas)

b. Lógica Fuzzy

4) Organização junto ao especialista, das informações, vídeos, textos, casos clínicos,

necessários para cada caso que comporá o banco de casos virtuais, a fim de estabelecer a

estrutura navegacional do sistema;

5) Implementação do Banco de Dados onde irá conter repositório para a informações dos

alunos e os dados necessários para o caso clínico. Neste sentido, será criado um banco no

Oracle e desenvolvido o diagrama de entidade relacionamento, diagramas físicos e lógicos,

bem como os dicionários de dados;

6) Projeto da interface do usuário, que seguirá os critérios de ergonomia de interface

necessários em sistemas educacionais;

7) Implementação do (s) agente (s), de acordo com a arquitetura estabelecida;

8) Validação e testes do sistema junto a comunidade de usuários;

4. Modelo Proposto

Tendo em vista as dificuldades encontradas no processo de

educação em Odontologia, pode-se fazer uma correlação dos problemas e

carências que são descritos a seguir,na Tabela 1, elucidando a

importância do desenvolvimento de um ambiente via Internet que

permita o treinamento do odontólogo e sua atualização em assuntos e

técnicas modernas.

Tabela 1: Relação Problemas X Carências Educação em Odontologia

Problema Carências

Cirurgiões-dentistas sem especialização Cursos nas regiões e/ou locais fora dos grandes

centros com custo reduzido

Atividades práticas com pouca variedade Situações complexas e /ou os maias variados

tipos de casos clínicos

Aprendizagem e treinamento à longo prazo Falta de acompanhamento especializado à

longo prazo para o cirurgião dentista recém

formado

Softwares importados que não se adequam a

realidade curricular brasileira

Ausência de softwares e ambientes

computacionais que contemplem a realidade

curricular brasileira.

Para contemplar todos esses problemas e carências, foram levantadas as seguintes soluções:

• Para solucionar o problema de falta de especialistas sem especialização devido ao alto custo de

um curso deste nível, e / ou falta de curso fora das grandes regiões será construído um ambiente

virtual de ensino via web.

• Para solucionar falta de atividades práticas no que diz respeito a casos clínicos, será

desenvolvido um ambiente virtual de diagnóstico de casos clínicos.

• Para solucionar o problema de falta de acompanhamento especializado a longo prazo para o

Cirurgião Dentista recém formado, será criado um ambiente onde o aluno poderá trocar

informações com os professores mesmo após a sua saída da universidade.

O modelo proposto tem basicamente três módulos: Módulo de dados do Aluno; Módulo de

material instrucional e o módulo de casos virtuais. A Figura 1 ilustra a idéia básica do modelo.

Figura 1: Estrutura básica do Modelo

Na Figura 1 tem-se vários alunos utilizando o ambiente via internet. Num primeiro contato com

o sistema, o usuário deverá fornecer seus dados sobre o seu perfil para o módulo de aluno, afim de

traçar o seu “suposto” grau de conhecimento sobre Odontologia.

Após o cadastro o sistema fornecerá o verdadeiro grau de conhecimento do aluno. E através da

lógica difusa o ambiente avaliará o tipo de currículo de Periodontia que o usuário irá seguir.

Todo conteúdo instrucional que o aluno terá acesso, será gerenciado por um agente inteligente.

Além disto, com base no perfil do usuário, bem como no conteúdo instrucional a ele oferecido, o

ambiente também irá buscar na base de casos virtuais o caso que melhor se enquadre ao perfil do

usuário e ao conteúdo que o mesmo está cursando no momento. Fornecendo um ambiente de

treinamento prático em diagnósticos de casos clínicos em Periodontia.

Após o cadastro e efetuado o nivelamento, o usuário terá acesso aos dois outros módulos do

ambiente, porém a forma como o usuário e os módulos interagirão será determinada por agentes

inteligentes que estabelecerão os conteúdos e os casos virtuais que cada usuário irá ter acesso, sempre

considerando suas características pessoais.

O módulo de conteúdo instrucional tem uma atenção especial devido a falta de padronização

dos currículos de Odontologia nas universidades do país. A alimentação deste módulo será feita por

professores da disciplina de periodontia do Curso de Odontologia da Universidade Federal de Santa

Catarina.

O módulo de casos virtuais terá um conjunto de situações que um profissional enfrenta no dia a

dia no seu consultório, bem como os casos mais complexos de ocorrer. Este módulo utilizará um

ambiente de simulação para efetuar experimentos e treinar novas situações.

4.2 Agentes Inteligentes

Os agentes inteligentes implementados neste ambiente têm como função à administração do

ambiente, realizando tarefas como: avaliação do perfil do usuário para o estabelecimento das

estratégias pedagógicas, conforme estabelecido pelos professores, avaliação do estágio de

desenvolvimento do aluno, seleção do conteúdo instrucional, entre outras.

No ambiente, três agentes interagirão, com o intuito de oferecer um currículo personalizado

para cada tipo de aluno. Um deles é o agente de investigação do Aluno (Figura 2), este é responsável

em avaliar o conhecimento do aluno nos conceitos que devem ser previamente de conhecimento do

mesmo. Este agente aplicada uma prova de nivelamento ao aluno em seu primeiro acesso ao sistema.

Com perguntas relativas a conteúdo que estão intimamente relacionados com os pré-requisitos das

aulas do portal. O nivelamento resulta em um conjunto de notas, uma para cada pré-requisito, e através

de uma base de regras de produção estas notas são fuzzificadas e armazenadas no sistema.

Figura 2: Agente de Investigação do Aluno

Outro agente fica encarregado pela avaliação do currículo instrucional que o aluno deverá

acessar (Figura 3). Seu funcionamento é baseado nas notas do aluno que foram estabelecidas pelo

agente de Investigação do Aluno, e utilizando uma estrutura de sistemas especialistas estabelece o

conteúdo que pode ser acessado pelo aluno de acordo com o seu nível de conhecimento.

Figura 3: Agente de Conteúdo Instrucional

E por fim o agente de Casos Virtuais (Figura 4), fica encarregado de buscar na base de casos

virtuais, o melhor caso clínico que se enquadre ao conteúdo instrucional que está sendo aplicado e pelo

seu desempenho. O agente envia uma mensagem para o agente de Conteúdo Instrucional, solicitando

qual o conteúdo que o aluno está estudando no e qual a nota do aluno no teste teórico da aula. Se a nota

do teste teórico do aluno for maior ou igual a sete, esta nota é fuzzificada e a partir de regras de

produção é gerado o conjunto de casos clínicos que o aluno deverá realizar.

Figura 4: Agente de Casos Virtuais

A seguir são apresentados os passos funcionais e as interações entre os agentes envolvidos no

ambiente. 1) O aluno se cadastra

2) O Agente de Investigação do aluno aplicada a prova de nivelamento para avaliar

o suposto grau de conhecimento do aluno. Feito o nivelamento suas notas são

fuzzificadas e armazenadas no banco.

4) O Agente de Conteúdo Instrucional pede ao Agente de Investigação do aluno as

notas do nivelamento com base em uma regra de casos define um conjunto de textos

e vídeos que o aluno deverá estudar. São armazenadas no banco as referências

destes textos e vídeos.

5) O aluno realiza o teste teórico da aula.

6) Por fim o agente de Casos Virtuais solicita ao agente de conteúdo instrucional

os conteúdos que o aluno está cursando e a nota do aluno no teste teórico, e

através de uma base de regras de produção são definidas os casos virtuais que

aluno deverá realizar.

6)Após a realização do diagnóstico dos casos selecionados para a aula, o aluno

avança para a próxima aula do portal se a sua nota for maior ou igual a sete.

4.2.1 Módulo de Dados do Aluno

Este módulo é responsável por gerenciar as informações dos alunos no ambiente e possibilitar o

acesso do aluno ao ambiente. Assim o aluno terá acesso as suas informações e a visualização do seu

conteúdo instrucional previamente selecionado pelo agente e também terá acesso aos casos virtuais

selecionados.

Para atender este módulo será criada uma interface onde constará uma série de opções para os

alunos, sendo elas:

1. Visualizar seus dados característicos (nome, endereço, email, senha, instituição, etc).

2. Visualizar o quadro de docentes do Portal.

3. Visualizar o seu desempenho durante o curso e seu histórico curricular no curso.

4. Participar de discussões síncronas (chat) e assíncronas (fórum) com os professores ou

com outros alunos do Portal.

5. Freqüentar as aulas, ou seja, visualizar o conteúdo instrucional (textos e vídeos) e

também através de um ambiente virtual poderá realizar diagnósticos de casos clínicos

virtuais.

6. Realizar avaliações do conteúdo instrucional dado e dos casos clínicos praticados.

O acesso as informações contidas no item 5 e no item 6 será determinado pelos agentes

inteligentes, que baseados em suas informações, realizará um nivelamento do aluno.

Após o nivelamento do aluno, suas notas são classificadas como sendo: péssima, ruim,

razoável, boa, satisfatória e excelente. A Figura 5 demonstra o gráfico dos conjuntos de intervalo

envolvidos. E a Tabela 2 mostra as funções de intervalos envolvidas neste processo.

Figura 5: Conjuntos de Intervalo para a Variável Nota

Tabela 2: Variáveis Lingüísticas utilizadas pelo sistema

Variável Lingüística Funções de Intervalo

Ruim

µ (x) =x/3 se 0 ≤ x < 3 µ (x) =1 se x= 3 µ (x) = -x +5 se 3 < x< 5

2

Média

µ (x) = -3+x se 3≤x<5 2

µ (x) =1 se x=5 µ (x) = 8-x se 5 ≤x<8

3

Boa

µ (x) = x -5 se 5≤x<8 3

µ (x) =1 se x=8

4.2.2 Módulo de Conteúdo instrucional

Este módulo é responsável por gerenciar o conteúdo instrucional do sistema (vídeos, texto e

casos virtuais). Assim como, o administrador do sistema terá acesso a inclusão de novos conteúdos

para o sistema e gerenciamento de suas disciplinas. Inclusão de aulas e conteúdo instrucional.

Para atender este módulo será criada uma interface onde constará uma série de opções para os

administrador(es), sendo elas:

1. Cadastro de aulas informando seus pré-requisitos e seus conteúdos.

2. Cadastro do conteúdo teórico da aula (vídeos, textos)

3. Cadastro do conteúdo prático da aula (casos clínicos virtuais)

4. Cadastro da avaliação da aula teórica (questões de múltipla escolha, verdadeira ou falsa,

questões de completar)

5. Cadastro da avaliação da aula prática.

6. Cadastro de novos cursos

Tendo a necessidade de professores para orientar os alunos durante o curso, foi criado uma

interface adicional, onde somente os professores do portal poderão entrar. Esta interface possui as

seguintes opções:

1. Avisos: Cadastro de avisos para os alunos;

2. Bibliografia: Cadastro de bibliografias referente ao curso, ou bibliografia recomendada

pelo professor;

3. Chat: O professor pode participar de um chat com seus alunos ou com os professores;

4. Currículo: O professor pode inserir seu mini-currículo;

5. Fórum: O professor pode participar de um fórum;

6. Links: O professor pode cadastrar links de interesse no portal;

7. Projetos: O professor pode cadastrar projetos de interesse no portal;

Os administradores também serão responsáveis pela divulgação do ambiente e composição da

equipe de professores. Cabe a eles selecionar os professores, bem como estipular as regras de aceitação

do aluno no ambiente.

O administrador técnico ( usuário God ) do ambiente será o único usuário do sistema que

poderá incluir novos Administradores para o ambiente, o qual possui conhecimento técnico em

computação para gerenciar a interface do ambiente e pela administração do banco de dados.

4.2.3 Módulo de Casos Virtuais

O módulo de casos virtuais será composto de casos variados de pacientes onde o usuário poderá

acompanhar experimentos e treinamentos. Neste módulo terá um ambiente de simulação, onde de

acordo com o conteúdo estudado pelo aluno, o sistema fornecerá estudos de casos clínicos de maneira

que possam enriquecer o aprendizado do aluno.

O agente solicita ao agente de Conteúdo Instrucional qual o currículo que o aluno está

estudando e com base nestas informações, o Agente estabelece uma quantidade específica de casos

clínicos que o aluno deverá desenvolver para fortalecer seu conhecimento prático.

Sendo assim o aluno realiza o diagnóstico do(s) caso(s) clinico(s) que foram recuperados da

base para a análise. Após a realização do diagnóstico, é gerada uma nota dos caso(s) clinico(s) que o

mesmo diagnosticou e posteriormente esta nota é armazenada na base de dados.

Os caso também são compostos por 5 diagnósticos, sendo 4 diagnósticos falsos e um

verdadeiro. Para a realização da avaliação prática do aluno, o mesmo irá selecionar um dentre estes 5

diagnósticos.

5. Interfaces do Ambiente

Algumas telas do sistema serão demonstradas a seguir.

Figura 6: Tela Inicial do Portal Periodontal

Figura 7: Módulo Administradores

Figura 8: Módulo Professores

Figura 9: Ambiente Aula

Figura 10: Ambiente Caso Clínico

6. Tecnologia Utilizada

O presente projeto utilizará como plataforma um sistema Web onde as páginas serão

implementadas utilizando a linguagem Server Script PHP. Devido a sua velocidade, sua relativa

facilidade de manipular banco de dados, além de ser totalmente Server Side (o conteúdo que será

exibido para o usuário é previamente compilado no lado do servidor, deixando para o usuário somente

o conteúdo compilado) e a independência de arquitetura do cliente pois somente é necessário um

browser para fazer o acesso ao sistema.

7. Conclusões

A utilização de um ambiente padronizado, oferecendo opções de nivelamento vem a ser um

diferencial nos cursos de Odontologia. Porém há de se considerar que um ambiente informatizado

requer um corpo docente e discente preparado para utilizar os recursos computacionais. O que não é

ainda uma realidade no Brasil. A maioria dos cursos de odontologia não apresenta uma disciplina que

capacite os alunos a utilizar os recursos computacionais, nem possuem infra-estrutura em termos de

laboratório e equipamentos para esta capacitação. Por outro lado os professores também ainda

desconhecem a potencialidade das ferramentas computacionais, necessitando serem preparados a fim

de que possam incentivar seus alunos a fazerem uso do computador como ferramenta de

ensino/aprendizado.

Para a implementação do nivelamento do aluno, foram utilizadas as funções de pertinência

triangulares, utilizando as funções de máximo e mínimo, porém sugere-se que outras funções de

pertinência tais como a função sigmoidal sejam utilizadas para verificar a eficácia destas outras

funções.

A linguagem PHP atendeu todas as necessidades, juntamento com o banco de dados ORACLE,

onde um questionamento era a utilização de campos BLOB (Binary Large Object. Campo de uma

tabela do tipo binário), para armazenamento do conteúdo instrucional do Portal. Sua utilização não

trouxe problemas de performance. A programação do sistema não trouxe problemas pois o PHP é uma

linguagem de fácil utilização e como é uma linguagem largamente utilizada o acesso a bibliografia é

extremamente fácil.

8. Referências Bibliográficas

ALVES, C.F, Sistemas Tutores Inteligentes. Disponível em: www.di.ufpe.br/~compint/aulas-

IAS/ mci2/taci2-ias-992/sti.ppt, Acessado em Outubro de 2003

FERNANDES, A M. R. Inteligência Artificial: noções Gerais. Visual Books, 2003a.

FERNANDES, A. P. S. Ambiente Educacional via Web para Odontologia: um estudo de

caso em Periodontia. Tese de Doutorado defendida na Universidade Federal de Santa Catarina,

Programa de Pós Graduação em Engenharia de Produção, Florianópolis, dezembro de 2001b.

FERREIRA, L.F.BERCHT, M (a). A Realidade Virtual na Educação Médica: Usando Agentes

Pedagógicos como apoio à avaliação de competência técnica em cirurgia. Anais do Congresso

Brasileiro de Informática em Saúde, São Paulo, outubro de 2000.

REINHARDT, A. As novas formas de aprender, Byte, Março, 1995.

SALZMAN, M.; DEDE C.; LUFTIN, R.B. Usuability and Learning in educational virtual

realities.1995. On-line: http://www.virtual.qmu.edu/usabpdf.htm. Acessado em 15 de Março de

2001 às 16:45.

SCREMIN, S.B. Educação a Distância, Uma Possibilidade na Educação Profissional Básica.

Visual Books, pag:16. 2002.