93
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS JULIANA CARVALHÃES LAGO ANÁLISE DO PERFIL DE EXPRESSÃO GÊNICA DE BIOMARCADORES DO PROCESSO DE ENVELHECIMENTO DA PELE CAMPINAS 2016

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

  • Upload
    others

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS

JULIANA CARVALHÃES LAGO

ANÁLISE DO PERFIL DE EXPRESSÃO GÊNICA DE BIOMARCADORES DO

PROCESSO DE ENVELHECIMENTO DA PELE

CAMPINAS

2016

Page 2: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

JULIANA CARVALHÃES LAGO

ANÁLISE DO PERFIL DE EXPRESSÃO GÊNICA DE BIOMARCADORES DO

PROCESSO DE ENVELHECIMENTO DA PELE

Tese apresentada à Faculdade de Ciências Médicas da Universidade

Estadual de Campinas como parte dos requisitos exigidos para a

obtenção do título de Doutora em Ciências na Área de Concentração

em Clínica Médica.

ORIENTADOR: Profa. Dra. Maria Beatriz Puzzi

ESTE EXEMPLAR CORRESPONDE À VERSÃO

FINAL DA TESE DEFENDIDA PELA ALUNA JULIANA

CARVALHÃES LAGO E ORIENTADA PELA PROFA.

DRA. MARIA BEATRIZ PUZZI

CAMPINAS

2016

Page 3: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

Agência(s) de fomento e nº(s) de processo(s): Não se aplica.

Ficha catalográficaUniversidade Estadual de Campinas

Biblioteca da Faculdade de Ciências MédicasMaristella Soares dos Santos - CRB 8/8402

Lago, Juliana Carvalhães, 1982- L137a LagAnálise do perfil de expressão gênica de biomarcadores do processo de

envelhecimento da pele / Juliana Carvalhães Lago. – Campinas, SP : [s.n.],2016.

LagOrientador: Maria Beatriz Puzzi. LagTese (doutorado) – Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de

Ciências Médicas.

Lag1. Envelhecimento da pele. 2. Biomarcadores. 3. Envelhecimento. 4.

Técnicas in vitro. 5. Fenômenos fisiológicos celulares - Efeitos da radiação. I.Puzzi, Maria Beatriz,1950-. II. Universidade Estadual de Campinas. Faculdadede Ciências Médicas. III. Título.

Informações para Biblioteca Digital

Título em outro idioma: Gene expression profile analysis from biomarkers of skin agingprocessPalavras-chave em inglês:Skin agingBiomarkersAgingIn vitro techniquesCell physiological phenomena, Radiation effectsÁrea de concentração: Clínica MédicaTitulação: Doutora em CiênciasBanca examinadora:Maria Beatriz Puzzi [Orientador]Carmen Silvia BertuzzoCarolina Caliari OliveiraThiago Antônio Moretti de AndradeMaria José Vieria FonsecaData de defesa: 26-02-2016Programa de Pós-Graduação: Clínica Médica

Powered by TCPDF (www.tcpdf.org)

Page 4: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

BANCA EXAMINADORA DA DEFESA DE DOUTORADO

JULIANA CARVALHÃES LAGO

ORIENTADOR: PROFA. DRA. MARIA BEATRIZ PUZZI

MEMBROS:

1. PROFA. DRA. MARIA BEATRIZ PUZZI

2. PROF. DR. THIAGO ANTÔNIO MORETTI DE ANDRADE

3. PROFA. DRA. MARIA JOSE VIEIRA FONSECA

4. PROFA. DRA. CARMEN SILVIA BERTUZZO

5. PROFA. DRA. CAROLINA CALIARI OLIVEIRA

Programa de Pós-Graduação em Clínica Médica da Faculdade de Ciências Médicas da

Universidade Estadual de Campinas.

A ata de defesa com as respectivas assinaturas dos membros da banca examinadora

encontra-se no processo de vida acadêmica do aluno.

Data: 26/02/2016

Page 5: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar

resultados diferentes.

Albert Einstein

Dedico esta tese aos meus pais

Edna e Donizeti,

que sempre foram condizentes com as minhas loucuras.

“Sim, sou muito louco, não vou me curar Já não sou o único que encontrou a paz

Mas louco é quem me diz E não é feliz, eu sou feliz”

Arnaldo Baptista - Rita Lee

Page 6: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

AGRADECIMENTOS

Meus sinceros agradecimentos:

À Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas, por permitir e dar

suporte ao meu trabalho de doutorado, permitindo o uso de seus laboratórios;

À Professora e amiga Dra. Maria Beatriz Puzzi, por ter acreditado em mim, no meu trabalho

e no meu sonho. Por todo o suporte técnico, toda a orientação necessária e todo apoio que

eu precisei nestes anos;

Aos colegas Jussara e Paulo, por toda a ajuda nos momentos de crise laboratoriais;

À Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda, em especial à gestora Ana Paula de

Oliveira, por também acreditar no meu sonho e permitir que ele fosse possível;

Às amis Fabi, Carla, Lu e Dani por me acompanharem em todos esses anos de Natura e

sempre me incentivarem a continuar o doutorado, porque elas sabem que não é fácil, mas

no fim tudo dá certo;

Às malokinhas que, mesmo sem entender muito bem o que eu faço, sempre acreditaram e

admiraram meu trabalho;

Ao Tobias, o melhor parceiro que a vida poderia ter me dado para estar comigo neste

momento;

Ao meu irmão Daniel, por ser sempre um excelente exemplo a ser seguido e a Daniele, que

fez com que o que já era bom ficasse ainda melhor;

E aos meus pais Donizeti e Edna, que sempre foram exemplos de pessoas lutadoras e me

incentivaram a seguir meus sonhos.

Page 7: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

RESUMO

Lago, J. C. ANÁLISE DO PERFIL DE EXPRESSÃO GÊNICA DE BIOMARCADORES DO

PROCESSO DE ENVELHECIMENTO DA PELE, 2016. Faculdade de Ciências Médicas da

Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, São Paulo, SP, Brasil.

Introdução: Nos últimos anos, tem-se observado o aumento no número de estudos

relacionados ao processo de envelhecimento da pele, devido principalmente ao interesse da

população em prevenir ou retardar o aparecimento dos sinais do tempo. O envelhecimento

da pele é decorrente de um processo natural do corpo humano e sofre influência direta do

background genético do indivíduo. Também pode sofrer com ação do ambiente externo,

intensificando as dermatoses comuns do envelhecimento.

Objetivo: Neste presente trabalho analisamos a expressão gênica de fibroblastos

humanos originários de indivíduos jovens e idosos, mantidos em cultura celular de

monocamada, a fim de se determinar um padrão gênico de envelhecimento da pele.

Metodologias e métodos: Utilizando fibroblastos humanos primários, comparamos

três modelos in vitro de envelhecimento, através da técnica de proliferação celular

acelerada, radiação UVB e células provenientes de doadores idosos, com relação ao seu

comportamento celular e gênico considerando 29 genes: CASP3, SIRT1, LMNA, COL1A1,

COL1A2, COL3A1, COL4A1, COL7A1, MMP1, MMP2, MMP3, MMP7, MMP8, MMP9, MMP10,

MMP12, MMP13, MMP14, TIMP1, TIMP2, TIMP3, TIMP4, IL1B, IL1A, IL6, IL8, IL10, TP53,

PTGS2 relacionados ao processo de envelhecimento da pele.

Resultados e discussão: Foi possível observar redução na velocidade de proliferação

celular nos modelos de envelhecimento quando comparados ao controle jovem sem

tratamento. Os resultados de expressão gênica foram analisados através da plataforma

Ingenuity Pathway Analysis e 12 genes foram identificados como potenciais biomarcadores

para o processo de envelhecimento da pele. Os genes COL1A1 e COL1A2, relacionados à

síntese de colágeno tipo I, demonstraram inibição de expressão enquanto os genes MMP1 e

MMP3, relacionados à degradação de matriz extracelular, apresentaram aumento,

corroborando sua importância no processo de envelhecimento da pele. Os genes

responsáveis pela síntese de citocinas pró-inflamatórias IL6, IL1A, IL1B e PTGS2

Page 8: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

apresentaram inibição da expressão ao mesmo tempo em que o IL10, gene que codifica uma

citocina anti-inflamatória, apresentou aumento, sugerindo que estas citocinas atuam no

dano e recuperação da pele envelhecida. Além disso, os genes CXCL8, TP53 e LMNA também

foram positivamente modulados, sugerindo possuir papel importante no processo de

envelhecimento celular.

Conclusão: Os modelos in vitro de envelhecimento de pele, quando analisados

isoladamente, não apresentaram marcadores gênicos exclusivos porém, quando analisados

conjuntamente, foi possível identificar 12 genes como biomarcadores comuns entre os

modelos de envelhecimento, sendo eles COL1A1, COL1A2, CXCL8, IL6, IL10, IL1A, IL1B,

LMNA, MMP1, MMP3, PTGS2, TP53. Deste modo, podemos concluir que é possível definir

um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular in vitro, nas

condições testadas.

Palavras chaves: envelhecimento da pele, envelhecimento celular, senescência, técnicas in

vitro, fenômenos fisiológicos celulares/ efeitos de radiação, marcadores biológicos.

Page 9: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

ABSTRACT

Lago, J. C. GENE EXPRESSION PROFILE ANALYSIS FROM BIOMARKERS OF SKIN

AGING PROCESS, 2016. Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de

Campinas, UNICAMP, São Paulo, SP, Brasil.

Introduction: In recent years, it has been observed an increase in the number of

works related to skin aging, due mainly to the interest of the population on prevent or delay

the signs of elderly on skin. Skin aging is the result of a natural process of human body and it

is influenced by genetic background. It also can be influenced by external environment,

intensifying regular dermatoses of elderly.

Objective: In this present work, we analyzed the gene expression of human

fibroblasts from young and elderly donors, maintained in monolayer cell culture, in order to

determine genetic pattern of skin aging.

Materials and Methodology: Using human primary fibroblasts, we compared three in

vitro skin aging models - cell proliferation technique, UVB radiation and cells from elderly

donors - regarding cellular and genetic behavior, using 29 genes: CASP3, SIRT1, LMNA,

COL1A1, COL1A2, COL3A1, COL4A1, COL7A1, MMP1, MMP2, MMP3, MMP7, MMP8, MMP9,

MMP10, MMP12, MMP13, MMP14, TIMP1, TIMP2, TIMP3, TIMP4, IL1B, IL1A, IL6, IL8, IL10,

TP53, PTGS2 related to skin aging process.

Results and discussion: It was possible to observe a decrease of cellular proliferation

rate on aging models when compared with young cell control, without treatment. The

results of gene expression were analyzed through Ingenuity Pathway Analysis platform and

12 genes were identified as common biomarkers of skin aging. The genes COL1A1 and

COL1A2, related to collagen type 1 synthesis, demonstrated inhibition of expression while

MMP1 and MMP3, related to extracellular matrix degradation, demonstrated increase,

corroborating their importance in the skin aging. The genes responsible for pro

inflammatory cytokines synthesis IL6, IL1A, IL1B and PTGS2 showed inhibition of expression

at the same time that IL10 gene, which encode an anti-inflammatory cytokine, demonstrated

increase suggesting that these cytokines can act on damage and recovery of aged skin.

Page 10: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

Furthermore, the genes CXCL8, TP53 and LMNA were also positively modulated, suggesting

an important role on skin aging process.

Conclusion: In vitro skin aging models, when individually analyzed, did not identify

unique biomarkers however, when analyzed together, it was possible to identify 12 genes as

common biomarkers for skin aging, COL1A1, COL1A2, CXCL8, IL6, IL10, IL1A, IL1B, LMNA,

MMP1, MMP3, PTGS2, TP53. Thus, we can conclude that is possible to determine a genetic

pattern of skin aging in cell culture in vitro models, regarding established conditions.

Key words: biological markers, skin aging, cell aging, aging, in vitro techniques, cell

physiological phenomena

Page 11: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1. Vierkötter A, Krutmann J. (2012) Environmental influences on skin aging and ethnic-specific

manifestations. Dermato-Endocrinology 4:3, 227–231 .............................................................. 20

Figura 2. Gordon JR, Brieva JC. (2012) Unilateral dermatoheliosis. N Engl J Med. Apr 19;366(16):e25.

..................................................................................................................................................... 22

Figura 3. Fotos da marcação do processo de senescência precoce induzido por stress nos fibroblastos

de doadores jovens , idosos e envelhecidos em modelos in vitro.. ............................................ 34

Figura 4. Velocidade de proliferação celular considerando o número de células em cultura. ... 36

Figura 5. Avaliação do comportamento de proliferação celular dos fibroblastos de doadores jovens

em tempo real através, obtida no ECIS® ..................................................................................... 37

Figura 6. Avaliação do comportamento de proliferação celular dos fibroblastos de doadores idosos

em tempo real através, obtida no ECIS® ..................................................................................... 37

Figura 7. Avaliação do comportamento de proliferação celular dos fibroblastos de doadores jovens

replicados em tempo real através, obtida no ECIS® ................................................................... 38

Figura 8. Avaliação do comportamento de proliferação celular dos fibroblastos de doadores jovens

irradiados em tempo real através, obtida no ECIS® .................................................................... 38

Figura 9. Gráfico obtido através da análise da velocidade de proliferação celular, avaliada em tempo

real, através da determinação da resistência em relação ao tempo, obtida pela impedância no ECIS®

..................................................................................................................................................... 39

Figura 13. Gráfico do aumento relativo do gene COL1A1 das células envelhecidas, quando

comparadas ao controle fibroblastos jovens, utilizando a análise ΔΔCt. ................................... 42

Figura 14. Gráfico do aumento relativo do gene COL1A2 das células envelhecidas, quando

comparadas ao controle fibroblastos jovens, utilizando a análise ΔΔCt. ................................... 43

Figura 15. Gráfico do aumento relativo do gene MMP1 das células envelhecidas, quando comparadas

ao controle fibroblastos jovens, utilizando a análise ΔΔCt. ........................................................ 44

Figura 16. Gráfico do aumento relativo do gene MMP3 das células envelhecidas, quando comparadas

ao controle fibroblastos jovens, utilizando a análise ΔΔCt. ........................................................ 44

Figura 17. Gráfico do aumento relativo do gene LMNA das células envelhecidas, quando comparadas

ao controle fibroblastos jovens, utilizando a análise ΔΔCt. ........................................................ 45

Figura 18. Gráfico do aumento relativo do gene TP53 das células envelhecidas, quando comparadas

ao controle fibroblastos jovens, utilizando a análise ΔΔCt. ........................................................ 46

Figura 19. Gráfico do aumento relativo do gene PTGS2 das células envelhecidas, quando comparadas

ao controle fibroblastos jovens, utilizando a análise ΔΔCt. ........................................................ 46

Page 12: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

Figura 20. Gráfico do aumento relativo do gene IL1A das células envelhecidas, quando comparadas

ao controle fibroblastos jovens, utilizando a análise ΔΔCt. ........................................................ 47

Figura 21. Gráfico do aumento relativo do gene IL1B das células envelhecidas, quando comparadas

ao controle fibroblastos jovens, utilizando a análise ΔΔCt. ........................................................ 47

Figura 22. Gráfico do aumento relativo do gene IL6 das células envelhecidas, quando comparadas ao

controle de fibroblastos jovens, utilizando a análise ΔΔCt. ........................................................ 48

Figura 23. Gráfico do aumento relativo do gene IL8 das células envelhecidas, quando comparadas ao

controle fibroblastos jovens, utilizando a análise ΔΔCt. ............................................................. 48

Figura 24. Gráfico do aumento relativo do gene IL10 das células envelhecidas, quando comparadas

ao controle fibroblastos jovens, utilizando a análise ΔΔCt. ........................................................ 49

Page 13: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Informações sobre os doadores jovens e idosos. .................................................................. 28

Tabela 2. Aumento relativo convertido em fold change....................................................................... 40

Tabela 3. Biomarcadores comuns entre os três modelos de envelhecimento de células da pele in

vitro, quando comparadas com as células dos doadores jovens. ......................................................... 41

Page 14: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

LISTA DE SÍMBOLOS

Símbolo Entrez Gene Name

CASP3 caspase 3, apoptosis-related cysteine peptidase

COL1A1 collagen, type I, alpha 1

COL1A2 collagen, type I, alpha 2

COL3A1 collagen, type III, alpha 1

COL4A1 collagen, type IV, alpha 1

COL7A1 collagen, type VII, alpha 1

CXCL8 chemokine (C-X-C motif) ligand 8

IL6 interleukin 6

IL10 interleukin 10

IL1A interleukin 1, alpha

IL1B interleukin 1, beta

LMNA lamin A/C

MMP1 matrix metallopeptidase 1 (interstitial collagenase)

MMP2 matrix metallopeptidase 2 (gelatinase A, 72kDa gelatinase, 72kDa type IV

collagenase)

MMP3 matrix metallopeptidase 3 (stromelysin 1, progelatinase)

MMP7 matrix metallopeptidase 7 (matrilysin, uterine)

MMP8 matrix metallopeptidase 8 (neutrophil collagenase)

MMP9 matrix metallopeptidase 9 (gelatinase B, 92kDa gelatinase, 92kDa type IV

collagenase)

MMP10 matrix metallopeptidase 10 (stromelysin 2)

MMP12 matrix metallopeptidase 12 (macrophage elastase)

MMP13 matrix metallopeptidase 13 (collagenase 3)

MMP14 matrix metallopeptidase 14 (membrane-inserted)

PTGS2 prostaglandin-endoperoxide synthase 2 (prostaglandin G/H synthase and

cyclooxygenase)

SIRT1 sirtuin 1

Page 15: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

TIMP1 TIMP metallopeptidase inhibitor 1

TIMP2 TIMP metallopeptidase inhibitor 2

TIMP3 TIMP metallopeptidase inhibitor 3

TIMP4 TIMP metallopeptidase inhibitor 4

TP53 tumor protein p53

Page 16: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

SumárioSumárioSumárioSumário 1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 18

1.1 A pele e a cultura de fibroblastos ............................................................................... 18

1.2 Envelhecimento ........................................................................................................... 19

1.3 Modelos in vitro .......................................................................................................... 22

1.3.1 Modelos in vitro de envelhecimento celular ....................................................... 23

2 OBJETIVOS ........................................................................................................................... 27

2.1 Objetivos específicos ................................................................................................... 27

3 METODOLOGIA .................................................................................................................... 28

3.1 Declaração de ética ..................................................................................................... 28

3.2 Fibroblastos de doadores jovens (Young) e idosos (Old) ............................................ 29

3.3 Fibroblastos de doadores jovens irradiados (Irradiated) ............................................ 29

3.4 Fibroblastos de doadores jovens replicados (Replicated) .......................................... 29

3.5 Determinação do processo de senescência prematura induzida por estresse .......... 30

3.6 Velocidade de proliferação celular.............................................................................. 30

3.6.1 Avaliação pela contagem do número de células ................................................. 30

3.6.2 Avaliação de proliferação celular em tempo real ............................................... 31

3.7 Extração de mRNA ....................................................................................................... 31

3.8 RT-PCR real time .......................................................................................................... 31

3.9 Genes analisados ......................................................................................................... 31

3.10 Aumento relativo ao controle ..................................................................................... 32

3.11 Fold change ................................................................................................................. 32

3.12 Análise estatística ........................................................................................................ 33

4 RESULTADOS ....................................................................................................................... 34

4.1 Determinação do processo de senescência prematura induzida por estresse em

fibroblastos humanos primários envelhecidos em modelo in vitro........................................ 34

4.2 Determinação da velocidade de proliferação celular de fibroblastos humanos primários

envelhecidos em modelo in vitro ............................................................................................ 35

4.2.1 Avaliação com contagem do número de células ................................................. 35

4.2.2 Avaliação de proliferação celular em tempo real. .............................................. 36

4.3 Expressão gênica diferencial dos fibroblastos submetidos aos modelos de envelhecimento

in vitro, comparados aos fibroblastos de doadores jovens .................................................... 39

4.4 Análise do network gênico no processo de envelhecimento ..................................... 40

4.5 Determinação de um padrão gênico de modelos celulares de envelhecimento da pele, in

vitro 41

5 DISCUSSÃO .......................................................................................................................... 50

6 CONCLUSÃO ........................................................................................................................ 54

Page 17: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

7 ANÁLISE ESTATÍSTICA .......................................................................................................... 55

7.1 PTGS2 .......................................................................................................................... 55

7.2 TP53 ............................................................................................................................. 56

7.3 IL10 .............................................................................................................................. 57

7.4 IL8 ................................................................................................................................ 58

7.5 IL6 ................................................................................................................................ 59

7.6 IL1A .............................................................................................................................. 60

7.7 IL1B .............................................................................................................................. 61

7.8 TIMP4 .......................................................................................................................... 62

7.9 TIMP3 .......................................................................................................................... 63

7.10 TIMP2 .......................................................................................................................... 64

7.11 TIMP1 .......................................................................................................................... 65

7.12 MMP14 ........................................................................................................................ 66

7.13 MMP13 ........................................................................................................................ 67

7.14 MMP12 ........................................................................................................................ 68

7.15 MMP10 ........................................................................................................................ 69

7.16 MMP9 .......................................................................................................................... 70

7.17 MMP8 .......................................................................................................................... 71

7.18 MMP7 .......................................................................................................................... 72

7.19 MMP3 .......................................................................................................................... 73

7.20 MMP2 .......................................................................................................................... 74

7.21 MMP1 .......................................................................................................................... 75

7.22 COL7A1 ........................................................................................................................ 76

7.23 COL4A1 ........................................................................................................................ 77

7.24 COL3A1 ........................................................................................................................ 78

7.25 COL1A2 ........................................................................................................................ 79

7.26 COL1A1 ........................................................................................................................ 80

7.27 LMNA ........................................................................................................................... 81

7.28 SIRT1 ............................................................................................................................ 82

7.29 CASP3 .......................................................................................................................... 83

7.30 Teste z ......................................................................................................................... 84

8 REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 86

9 APÊNDICES .......................................................................................................................... 90

10 ANEXOS ........................................................................................................................... 92

Page 18: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

18

1111 INTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

Os modelos celulares constituem uma rica ferramenta de exploração do perfil biológico

humano, permitindo estudos livres da influência do ambiente ou de situações não

controladas (1). A vantagem de estudos celulares para avaliação de processos fisológicos da

pele em ambientes controlados é favorecer a avaliação dos danos causados pelos

interferentes externos, que acentuam as variações cutâneas decorrentes do

envelhecimento.

1.11.11.11.1 A pele e a cultura de fibroblastosA pele e a cultura de fibroblastosA pele e a cultura de fibroblastosA pele e a cultura de fibroblastos

A pele é um órgão complexo, com muitas estruturas e mecanismos que conectam todo

o corpo, sendo o maior órgão do corpo humano. Tem como principal função agir como uma

interface entre o corpo e o ambiente externo (2). Localiza-se na parte do corpo mais exposta

à influência do ambiente, funcionando como uma barreira entre as agressões externas e o

restante do corpo, sofrendo frequentemente a ação direta relacionada à exposição

ambiental, incluindo à radiação UV e poluição do ar (3).

A pele é composta de duas camadas, a epiderme e a derme. A epiderme é a camada

mais externa, sendo a região que mais sofre agressões diretas do sol, vento e poluição.

Consiste de um tecido epitelial composto de queratinócitos em cinco camadas de

diferenciação celular, além de outros tipos celulares como melanócitos e as células de

Langerhans e Merkel (4).

Na epiderme, a camada basal, também chamada de germinativa, possui as células

mais indiferenciadas. Calcula-se que essa camada possa se renovar a cada 20 – 30 dias. Na

camada espinhosa, as células apresentam expansões citoplasmáticas, o que dá elas um

aspecto espinhoso, aproximando-as e mantendo-as unidas através dos desmossosmos. Já

na camada granulosa são observados os grânulos contendo queratina e substância

fosfolipídica que irá compor o material extracelular importante para tornar a camada

granulosa impermeável à água. Na camada lúcida, o núcleo celular e as organelas não

podem ser observados devido à digestão dos mesmos. Já a camada córnea é a região mais

queratinizada da pele, na qual se forma o strato córneo (4).

Page 19: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

19

A derme é o tecido no qual se apóia da epiderme. É um tecido conjuntivo composto de

fibroblastos e outros tipos celulares que caracteriza-se principalmente pela riqueza de

material extracelular, entre eles fibras colagênicas, elásticas e macromoléculas como

glicosaminoglicanos entre outros (4).

São os fibroblastos os responsáveis pela síntese e organização da matriz extracelular

(MEC), que por sua vez permite a comunicação entre estas e outras células (1). Este tipo

celular é amplamente utilizado em estudos in vitro, dado sua simplicidade de cultura e fácil

manutenção. Dessa forma, o uso de modelos de cultura de fibroblastos in vitro tem se

tornado uma importante ferramenta no mundo científico, permitindo explorar hipóteses

biológicas sem a influência do ambiente (5).

1.21.21.21.2 EnvelhecimentoEnvelhecimentoEnvelhecimentoEnvelhecimento

Por ser um órgão que está em contato direto com o ambiente, a pele é

frequentemente exposta a agressores que com o tempo refletem e acentuam os sinais

visíveis do envelhecimento (6) (7). Em pessoas com exposição constante à radiação solar,

tais efeitos tendem a ser acelerados, caracterizando o envelhecimento precoce da pele (8).

Alterações na estrutura e fisiologia da pele são danos que ocorrem como consequência

natural do envelhecimento do indivíduo, e podem ser acentuadas quando combinados ao

estilo de vida mais exposto ao ambiente (9).

Grande parte dos danos causados, que como consequência promovem o

envelhecimento precoce da pele, é decorrente da ação do estresse oxidativo produzido pelo

excesso de exposição aos fatores ambientais prejudiciais. A exposição às altas intensidades

de radiação UV são consideradas a principal causa desse estresse, resultando em expressão

diferencial de enzimas antioxidantes endógenas, oxidação de proteínas e peroxidação

lipídica (10).

Além dos danos oxidativos lipidícos e proteicos que ocorrem devido a influência da

exposição ambiental, outros fatores (Figura 1) podem acentuar o processo de

envelhecimento precoce, como danos aos telômeros e ativação do Receptor de Aryl

Hidrocarbono – AhR (11).

Page 20: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

20

Figura 1. Vierkötter A, Krutmann J. (2012) Environmental influences on skin aging and ethnic-specific manifestations. Dermato-Endocrinology 4:3, 227–231; http://dx.doi.org/10.4161/de.19858.

A ativação dos receptors de Aryl hidrocarbono estimula a síntese das

metaloproteinases, enzimas que contribuem para a degradação das proteínas da matriz

extracelular (11) (12) (13), como colágeno e elastina, que exercem papel importante na

sustentação da pele.

Já o encurtamento dos telômeros é um fenômeno conhecido no envelhecimento,

resultante dos processos oxidativos do metabolismo celular aeróbico. Durante a exposição

solar, a radiação UV promove alterações na molécula de DNA, também resultando neste

encurtamento (14).

As alterações causadas pela ação das espécies reativas de oxigênios incluem, além dos

danos oxidativos já conhecidos, danos ao DNA mitocondrial, alteração do nível intracelular

de cálcio e ativação de receptores de membrana celular, que podem reduzir a síntese de

colágeno e aumentar sua degradação (11).

Page 21: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

21

Tanto a epiderme quanto a derme são afetadas pela exposição solar e radiação UV.

Esta áreas expostas ao sol são caracterizadas clinicamente envelhecidas quando

apresentam:

• Atrofia da pele: rugas com linhas finas e mais profundas;

• Hipertrofia da pele devido a elastose: perda de resistência à tração e aumento da

flacidez;

• Pele cérea: amarelada, brilhante e áspera;

• Pele ressecada;

• Telangiectasias e hemorragia devido à fragilidade de pequenos vasos;

• Hiperpigmentação: alterações na pigmentação da pele como surgimentos de

spots mais escuros;

• Ceratoses actinícas: lesões hiperceratóticas salpicadas nas áreas expostas à luz

(15) (16) (8).

A Figura 2 representa a influência do excesso de exposição solar nos sinais de

envelhecimento cutâneo. Nesta imagem um indivíduo de 69 anos de idade, dentre os quais

28 deles passou exercendo a função de motorista em ambiente aberto, apresenta sinais de

hiperceratose, com áreas de elastose e multiplos comedões, além de rugas mais profundas e

em maior número no lado direito da imagem, que coincide com o lado exposto à janela no

veículo (8).

Page 22: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

22

Figura 2. Gordon JR, Brieva JC. (2012) Unilateral dermatoheliosis. N Engl J Med. Apr 19;366(16):e25. doi: 10.1056/NEJMicm1104059

Além das características visíveis, existem outras modificações que são percebidas no

processo de envelhecimento humano, como alteração da atividade celular e o

compactamento das junções derme-epiderme. Estudos indicam que existe uma diminuição

da quantidade sintetizada de colágeno e alterações em sua propriedade física além da

composição de glicosaminoglicanos também sofrer diminuição e alterações (7) (17).

A diminuição da atividade celular pode ser explicada em parte, pela diminuição do

tamanho dos telômeros, reduzidos durante o processo de divisão celular ou alta exposição à

radiação UV. Esse processo pode levar a célula a um comportamento de apoptose ou

senescência celular, muito comuns no envelhecimento (18) (19).

1.31.31.31.3 Modelos Modelos Modelos Modelos in vitroin vitroin vitroin vitro

Os ensaios in vitro representam uma ferramenta rica para exploração de tipos

celulares específicos. O estudo de hipóteses em experimentos biológicos utilizando modelos

de culutra celular simples representam grande vantagem devido a possibilidade de manter

ambientes livres de influência desconhecidas (20).

Page 23: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

23

Atualmente, muitos grupos de pesquisa têm direcionado seus esforços para o

desenvolvimento de metodologias que visam reduzir a utilização de testes com animais,

principalmente nesta última década na qual modelos animais foram proibidos para

finalidades cosméticas.

Os modelos de cultura celular têm sido amplamente utilizados em substituição aos

modelos animais, apresentando resultados bastante reprodutíveis. Os experimentos com

culturas celulares possibilitam o entendimento e a análise de mecanismos envolvidos nos

processos biológicos, sendo mais facilmente manipuláveis (21).

Além disso, o uso de modelo de cultura celular in vitro utilizando células originárias de

doadores humanos apresenta perfil comportamental semelhante aos modelos in vivo,

reafirmando a hipótese que estudos em modelos celulares podem trazer respostas, sendo

uma excelente alternativa a estudos pré-clínicos, permitindo um screening inicial utilizando-

se técnicas simples e econômicas para comprovação da eficácia de seus produtos (22) (23)

(24) (25).

1.3.11.3.11.3.11.3.1 Modelos Modelos Modelos Modelos in vitroin vitroin vitroin vitro de envelhecimento celularde envelhecimento celularde envelhecimento celularde envelhecimento celular

O crescente interesse de empresas cosméticas no desenvolvimento de novos ativos e

moléculas que possuem meios de reverter ou inibir os efeitos dos sinais do tempo na pele

tem levado diversos grupos ao redor do mundo a desenvolverem diferentes modelos

celulares para avaliação de danos do envelhecimento. A utilização de células artificialmente

envelhecidas, apesar de comumente utilizadas, podem gerar respostas controvérsias, já que

não necessariamente mimetizam exatamente o processo de envelhecimento natural (26).

O processo de envelhecimento se dá de duas principais formas: intrínseco, processo

fisiológico do envelhecimento natural que tem influência do background genético do

indivíduo e extrínseco, que é diretamente influenciado pelos efeitos ambientais e varia

acentuadamente entre os indivíduos e entre as populações étnicas. Uma das principais

causas dessa diferença seria decorrente do tipo de pele que cada indivíduo apresenta,

porém diferenças gênicas e hábitos de vida também podem ser considerados fatores

decisórios no tipo de envelhecimento de pele que cada indivíduo apresentará (11).

É possível desencadear estes dois processos fisiológicos de envelhecimento nas células

utilizando técnicas e ferramentas laboratoriais capazes de simular a estimulação temporal na

Page 24: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

24

pele, acelerando o processo de envelhecimento. A exposição à radiação UV confere à cultura

celular danos semelhantes aos causados pela exposição solar (27), enquanto o processo de

aceleração da replicação celular mimetiza os anos passados na vida do indivíduo, através do

aumento no número de divisões celulares (28). O uso de células de indivíduos idosos tem

sido utilizado como uma alternativa ao modelo de envelhecimento replicativo (29).

A atividade de senescência associada à beta-galactosidase é amplamente utilizada

como marcador para experimentos de senescência induzida em células (30). O

envelhecimento celular induzido por metodologias in vitro tem sido utilizado para estudos

de avaliação das alterações na fisiologia celular durante o processo de envelhecimento

porém, alguns cuidados devem ser utlizados para assegurar que as céulas estejam realmente

envelhecidas e não comprometa os resultado da pesquisa.

A utilização da marcação com o substrato X-GAL (5-bromo-4-chloro-3-indolyl-beta-d-

galactopyranoside), através da sua reação com a enzima beta-galactosidase lisossomal,

suprime a atividade enzimática garantindo que toda célula senescente apareça marcada

(19).

Outra característica comum ao envelhecimento celular é a redução da velocidade com

que uma cultura celular consegue duplicar sua população (28). Experimentos que avaliem a

velocidade de proliferação celular em diferentes condições experimentais são utilizados na

validação dos modelos relacionados à estimulação do processo de envelhecimento precoce

induzido. Dois modelos foram utiizados neste trabalho: a contagem do número de células

pelo Scepter™ 2.0 Cell Counter e o ECIS® (Electric Cell-substrate Impedance Sensing).

O contador de célula Scepter™ 2.0 Cell Counter utiliza-se do príncipio de Coulter para

detecção de partículas, baseada em Impedância. As células passam através de um sensor,

gerando um aumento da Resistência (determinada em Ohm’s) que causa subsequente

aumento da voltagem. As alterações de voltagem são identificadas como picos a cada

passagem de célula. Os picos de mesmo tamanho são agrupados em um histograma e

contados. O histograma permite a leitura dos dados quantitativos, de morfologia celular que

pode inda ser utilizados para avaliar a qualidade e saúde de sua cultura celular (31) (32).

O funcionamento do ECIS® é baseado na capacidade de detecção e quantificação de

alterações morfológicas, em sub-nanômetros de alcance. No ECIS®, uma pequena corrente

alternada é aplicada através de um eletrodo padrão, conectado ao equipamento. Isso resulta

Page 25: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

25

num potencial (V) que passa através do eletrodo e é medido pelo instrumento. A Impedância

é determinada em Ohm’s. Quando as células são adicionadas ao array e aderem aos

eletrodos, elas agem como isoladores, aumentando a Impedância. Quando as células

proliferam e cobrem os eletrodos, a corrente é então impedida de passar (33).

Essa passagem de corrente está relacionada ao número de células, morfologia ou

natureza da ligação. O dado gerado é em formato de Impedância (determinada pela

Resistência) versus tempo.

Para avaliação do comportamento gênico das células nos três modelos propostos,

genes envolvidos em estudos de envelhecimento foram identificados e selecionados a fim de

se determinar seu papel neste processo.

A proteína de colágeno é um das principais proteínas que compõe a matriz

extracelular do nosso organismos, sendo o colágeno tipo 1 a mais abundante proteina nos

humanos. Ela está presente em grande quantidade na derme, ajudando a manter a

integridade de muitos tecidos através das interações com a superfície celular (34). Outros

tipos de colágenos também estão presentes promovendo uma rede organizacional para

pele, veias e artérias, ossos, tendões e outros tecidos. Acredita-se que sua tripla hélice seja

responsável pela sua resistência à maioria das proteases, com exceção das

metaloproteinases (35).

As metaloproteinases (MMPs) são enzimas conhecidas por exercer um papel

importante na invasão tumoral e nos processos de inflamação e envelhecimento da pele

(36). A radiação UV induz a expressão de algumas MMPs, que degradam o colágeno e outras

proteínas da matriz extracelular que compõe derme (37), causando as rugas e flacidez

características do envelhecimento cutâneo. Estudos referentes aos TIMPs, conhecidos

inibidores de metaloproteinases, demonstram que estas proteínas possuem importante

papel no processo de inibição da degradação de proteínas da matriz extracelular, sendo

chave no processo de prevenção do aparecimento dos sinais de envelhecimento na pele

(38).

Em um outro estudo envolvendo radiação UV e envelhecimento, foi comprovado que

a radiação UVB induz a expressão de IL1 e IL6, que associados a outros mediadores

inflamatórios gerados pelas espécies reativas de oxigênio, contribuem para o surgimento

dos danos cutâneos agudos e crônicos, comuns no envelhecimento (36).

Page 26: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

26

O gene CASP3 é responsável pela codificação da proteína caspase 3, que tem papel

central na fase apoptótica celular. Sua ativação foi descrita como marcador em estudos com

protetores solares na exposição UV (39). Outro gene relacionado ao processo fisiológico da

célula em estudos de envelhecimento é o SIRT1, um gene com atuação importante em

estudos de manutenção da longevidade (40).

Mutações na laminina, proteína codificada pelo gene LMNA estão associadas a

diversas doenças, incluindo a Hutchinson-Gilford síndrome progéria. Essa síndrome causa o

envelhecimento precoce do indivíduo, caracterizado pelas doenças senis específicas do

processo de envelhecimento, além das dermatoses cutâneas características (41).

Estudos indicam que exista um padrão de envelhecimento comum para as diferentes

etnias na dermatose senil e que estas diferenças precisariam ser estudadas para se ter um

melhor direcionamento dos cuidados dermatológicos oferecidos à população (42). Apesar

destas diferenças, acredita-se que, de modo geral, numerosos mecanismos biológicos foram

desenvolvidos na pele ao longo do tempo para detectar estímulos ambientais variados, a fim

de manter a homeostase e proteger o organismo inteiro dos danos externos (43).

Neste trabalho, genes que compõe o processo fisiológico saudável da pele e que sofrem

variações durante o envelhecimento foram avaliados para verificar a existência de um

padrão gênico de envelhecimento cutâneo, considerando três modelos de envelhecimento

in vitro. Genes correspondentes aos processos inflamatórios e de manutenção de ciclo

celular também foram considerados para avaliação, dado sua relevância na fisiologia do

envelhecimento.

Page 27: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

27

2222 OBJETIVOSOBJETIVOSOBJETIVOSOBJETIVOS

Analisar a expressão gênica de fibroblastos humanos originários de indivíduos jovens e

idosos, mantidos em cultura celular em monocamada, além de células envelhecidas em

modelos de exposição à luz UVB e passagem celular in vitro.

2.12.12.12.1 Objetivos especíObjetivos especíObjetivos especíObjetivos específicosficosficosficos

1. Análise da diferença de expressão gênica entre células de indivíduos jovens e idosos

através da técnica de RT-PCR real time;

2. Análise da diferença de expressão gênica entre células de indivíduos jovens e

envelhecidas em modelo in vitro (UV e passagem celular) através da técnica de RT-

PCR real time;

3. Determinação de um padrão de envelhecimento da pele, através da análise de

expressão gênica das células de indivíduos idosos e envelhecidas em modelos in vitro.

Page 28: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

28

3333 METODOLOGIAMETODOLOGIAMETODOLOGIAMETODOLOGIA

3.13.13.13.1 Declaração de éticaDeclaração de éticaDeclaração de éticaDeclaração de ética

Culturas primárias de fibroblastos humanos de doadores saudáveis jovens e idosos

foram obtidas de pele oriunda de postectomia realizadas pelo grupo de cirurgia pediátrica e

blefaloplastias realizadas pelo grupo de plástica oftalmológica da Faculdade de Ciências

Médicas da UNICAMP. Todos os procedimentos utilizando as células humanas, referentes ao

projeto de pesquisa FR378403 foram aprovados pelo comitê de ética em pesquisa da

FCM/UNICAMP no dia 26/01/2011.

Os participantes maiores de 18 anos forneceram seu consentimento para

participação neste estudo assinando o TCLE (termo de consentimento livre e esclarecido), de

acordo com a Resolução 196/96 . Para os participantes menores de 18 anos, o

consentimento para participação neste estudo foi fornecido pelos responsáveis que

assinaram o TCLE, de acordo com a Resolução 196/96.

Tabela 1. Informações sobre os doadores jovens e idosos.

Doador Grupo Idade Gênero

Doador 2 Jovens 7 masculino

Doador 4 Jovens 7 masculino

Doador 5 Jovens 8 masculino

Doador 6 Jovens 7 masculino

Doador 7 Jovens 9 masculino

Doador 8 Jovens 7 masculino

Doador 9 Idosos 59 feminino

Doador 10 Idosos 59 feminino

Doador 11 Idosos 50 feminino

Doador 12 Idosos 62 feminino

Doador 13 Idosos 53 feminino

Page 29: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

29

3.23.23.23.2 Fibroblastos de doadores jovens (Young)Fibroblastos de doadores jovens (Young)Fibroblastos de doadores jovens (Young)Fibroblastos de doadores jovens (Young) e idosos (Old)e idosos (Old)e idosos (Old)e idosos (Old)

As culturas de fibroblastos humanos de doadores jovens saudáveis (menores que 10

anos de idade) foram obtidas a partir de pele proveniente de postectomia. As culturas de

fibroblastos humanos de doadores com mais de 50 anos de idade foram obtidas a partir de

pele proveniente de blefaropastia.

Os explants foram cortados em fragmentos de aproximadamente 5mm2 e

acondicionados numa placa de petri estéril, separadamente, com 5mL de tripsina da

INVITROGEN, para separar a derme da epiderme. Após 4 horas, adicionou-se 5mL de meio

M199 da GIBCO + 10% de Soro Fetal Bovino (SFB) da NUTRICELL, para neutralização do

efeito da tripsina e centrifugou-se por 5 minutos com 2000rpm. Após isso, a derme foi

transferida para um frasco de cultura celular com 10mL de meio M199 + 10% SFB por no

mínimo 24 horas. As células foram replicadas no máximo 5 vezes e o mRNA extraído.

3.33.33.33.3 Fibroblastos Fibroblastos Fibroblastos Fibroblastos de doadores jovens irradiados (Ide doadores jovens irradiados (Ide doadores jovens irradiados (Ide doadores jovens irradiados (Irradiated)rradiated)rradiated)rradiated)

As culturas de fibroblastos humanos de doadores jovens saudáveis replicada no

máximo 5 vezes, foi submetida à 1J/cm² de radiação UVB, aplicados em quatro séries de

0,25J/cm² de radiação, utilizando meio de cultura Hanks da SIGMA, sem SFB e o Bio-Sun

(Vilber Lourmat), com 24 horas de pausa entre cada nova irradiação. Após 24 horas da

última irradiação, o mRNA foi extraído.

3.43.43.43.4 Fibroblastos de doadores jovens replicadosFibroblastos de doadores jovens replicadosFibroblastos de doadores jovens replicadosFibroblastos de doadores jovens replicados (R(R(R(Replicated)eplicated)eplicated)eplicated)

As culturas de fibroblastos humanos de doadores jovens saudáveis foram mantidas

em cultura por 20 ciclos de repique utilizando tripsina, até alcançar uma senescência

prematura confirmada pela redução da velocidade de proliferação. Após a sequência de

ciclos, o mRNA foi extraído.

Page 30: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

30

3.53.53.53.5 Determinação do processo de Determinação do processo de Determinação do processo de Determinação do processo de ssssenescência enescência enescência enescência pppprematura rematura rematura rematura iiiinduzida nduzida nduzida nduzida por por por por estresseestresseestresseestresse

As culturas celulares de doadores idosos, irradiadas e replicadas foram mantidas em

incubadora celular, à 37°C, 5%CO2 por 24 horas após cada tratamento de envelhecimento

celular para indução do envelhecimento precoce. As células irradiadas foram submetidas à

radiação UVB, simulando o envelhecimento extrínseco da pele, enquanto as células

replicadas foram submetidas a um processo de divisão celular acelerado, simulando o

envelhecimento intrínseco da pele. As células dos doadores idosos também foram avaliadas

quanto seu nível de senescência celular em cultura.

As células de doadores jovens foram mantidas em cutlura nas mesmas condições,

como controle positivo. Passado este período, removeu-se o meio de cultura das células e

lavou-se 2 vezes com solução tampão fosfato-salino (PBS – Sigma Aldrich). Após a lavagem,

adicionou-se a solução fixadora por 6 minutos. Após este período, a solução foi removida e

as células lavadas novamente com PBS e incubadas com a solução corante X-GAL. As

culturas foram protegidas da luz e incubadas em estufa seca a 37⁰C, overnight. Após esse

período, removeu-se a solução corante, lavou-se os poços 2x com PBS a avaliou-se a

marcação obtida em microscópio invertido para visualização de culturas celulares.

3.63.63.63.6 Velocidade de proliferação celularVelocidade de proliferação celularVelocidade de proliferação celularVelocidade de proliferação celular

Para determinação da velocidade de proliferação celular nos modelos de

envelhecimento foram realizadas duas metodologias:

3.6.13.6.13.6.13.6.1 Avaliação Avaliação Avaliação Avaliação pelapelapelapela contagem do número de células contagem do número de células contagem do número de células contagem do número de células

Os fibroblastos humanos primários de doadores jovens foram plaqueados em duas

placas de 6 poços, sendo um poço para cada doador, com 2x104 células/poço em meio de

cultura M199 + 10%SFB a 37°C e 5%CO2. O mesmo foi realizado para os fibroblastos de

doadores idosos, jovens envelhecidos por irradiação e replicação. Após 72 horas, retirou-se

o meio de cultura de uma das placas, referente à leitura do dia 3, tripsinou-se as células até

que todas estivessem descoladas do fundo do poço. Em seguida, inativou-se a ação da

tripsina adicionando 2mL de meio M199 + 10%SFB. Fez-se a leitura da quantidade de células

Page 31: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

31

em cada poço utilizando o contador de células Scepter™ 2.0 Cell Counter (Merck Millipore).

Este protocolo foi repetido igualmente para os dias 3 e 6.

3.6.23.6.23.6.23.6.2 Avaliação de proliferação celular em tempo real Avaliação de proliferação celular em tempo real Avaliação de proliferação celular em tempo real Avaliação de proliferação celular em tempo real

Os fibroblastos humanos primários de doadores jovens foram plaqueados em um

array adaptado para cultura celular em 8 poços, específica para uso do equipamento ECIS®,

sendo um poço para cada doador em cada array, com 1x104 células/poço em meio de

cultura M199 + 10% SFB a 37⁰C e 5%CO2. O mesmo foi realizado para os fibroblastos de

doadores idosos, jovens envelhecidos por irradiação e replicação. Foi adicionado meio de

cultura M199 + 10% SFB a um dos poços sem células como controle. Conectou-se cada um

dos arrays no conector ligado ao equipamento. A análise da proliferação celular em tempo

real foi realizada de acordo com o protocolo ECIS®, durante 60 horas utilizando Frequência à

4000 Hz. A leitura foi determinada em resistência (Ohm’s) para cada doador.

3.73.73.73.7 Extração de mRNAExtração de mRNAExtração de mRNAExtração de mRNA

O mRNA dos fibroblastos foi extraído de acordo com o método descrito para o

RNeasy mini kit, da Qiagen. Após a extração, utilizou-se o espectrofotômetro NanoDrop ND-

1000 (THERMO SCIENTIFIC) para quantificar e avaliar a pureza do mRNA extraído.

3.83.83.83.8 RTRTRTRT----PCR real PCR real PCR real PCR real timetimetimetime

O cDNA foi sintetizado utilizando o High Capacity cDNA Reverse Transcription Kit da

Applied Biosystems. A análise do PCR em tempo real foi realizada de acordo com o protocolo

taqman, da Applied Biosystems, utilizando primers inventoriados taqman e o termociclador

Rotorgene 3000 (CORBETT RESEARCH – QIAGEN).

3.93.93.93.9 Genes analisadosGenes analisadosGenes analisadosGenes analisados

Os genes analisados neste trabalho foram selecionados de acordo com a

característica das proteínas que sintetizam. Os genes COL1A1, COL1A2, COL3A1, COL4A1,

Page 32: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

32

COL7A1 são responsáveis pela síntese de colágeno, uma importante proteína estrutural da

pele; os genes MMP1, MMP2, MMP3, MMP7, MMP8, MMP9, MMP10, MMP12, MMP13,

MMP14 são genes que codificam enzimas metaloproteinases, capazes de degradar proteínas

da matriz extracelular; TIMP1, TIMP2, TIMP3, TIMP4 são genes que sintetizam proteínas

capazes de inibir a ação das metaloproteinases; IL1B, IL1A, IL6, IL8, IL10 participam da

cascata inflamatória e possuem papel importante no processo de envelhecimento e danos

cutâneos; TP53 é um importante marcador de divisão celular; CASP3, gene que codifica uma

proteína importante para o processo apoptótico; LMNA codifica uma proteína que, quando

mutada, resulta em diversas síndromes entre elas a progéria, relacionada ao envelhecimento

precoce do indivíduo; SIRT1, gene que codifica uma proteína de grande importância em

estudos de longevidade e envelhecimento.

3.103.103.103.10 Aumento relativo ao controleAumento relativo ao controleAumento relativo ao controleAumento relativo ao controle

O aumento relativo ao controle foi determinado utilizando a análise de ΔΔCt,

considerando o fibroblasto de doadores jovens como controle da reação. Utilizando-se o Ct

obtido No experimento de PCR real time com todas as amostras celulares, o ΔCt foi

determinado comparando os valores de Ct do gene de interesse com o do gene endógeno.

Após esta análise, determinou-se o ΔΔCt, no qual a comparação foi feita entre os ΔCt

obtidos das amostras com o controle jovem, sendo o controle sempre igual a 1.

3.113.113.113.11 Fold Fold Fold Fold cccchangehangehangehange

Os Cts obtidos das amostras de doadores de cada grupo foram agrupados e então, foi

obtida a média de cada grupo. A partir desta média, o aumento relativo foi determinado

pela análise de ΔΔCt, utilizando o modelo de doadores jovens como controle. Com os valores

de aumento relativo foi possível determinar o fold change das amostras utilizando os

parâmetros do Ingenuity. O valor desta relação foi convertido no seu inverso negativo (-1/x)

para valores entre 0 e 1. A relação de aumento relativo, de valor igual a 0,5 foi convertida

para -2, que representa a molécula duas vezes downregulated. Os valores acima de 1 não

foram afetados.

Page 33: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

33

3.123.123.123.12 Análise estatísticaAnálise estatísticaAnálise estatísticaAnálise estatística

A significância estatística entre os grupos dos modelos de envelhecimento, utilizando

o valor de Ct do experimento de PCR em tempo real, foi obtida pelo teste ANOVA no

programa XLSTAT 2007, sendo considerados significativos valores de P<0,05. Já a

significância estatística entre os grupos dos modelos de envelhecimento para avaliação de

proliferação celular por contagem de células foi obtida pelo teste Z no programa XLSTAT

2007, sendo considerados significativos, valores de P<0,05.

Page 34: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

34

4444 RESULTADOSRESULTADOSRESULTADOSRESULTADOS

4.14.14.14.1 Determinação do processo de Determinação do processo de Determinação do processo de Determinação do processo de ssssenescência enescência enescência enescência pppprematura rematura rematura rematura iiiinduzida nduzida nduzida nduzida por por por por estresseestresseestresseestresse em em em em fibroblastos humanos primáriosfibroblastos humanos primáriosfibroblastos humanos primáriosfibroblastos humanos primários envelhecidos em modelo envelhecidos em modelo envelhecidos em modelo envelhecidos em modelo in vitroin vitroin vitroin vitro

Os fibroblastos dos doadores jovens foram avaliados quanto à promoção da

senescência prematura induzida por estresse, característico do processo de envelhecimento

celular.

As células coradas em azul indicam atividade da enzima β-galactosidase pela sua

reação com o corante X-GAL, indicando efeito positivo para o processo de envelhecimento

precoce induzido.

3a 3b

3c 3d

Figura 3. Fotos da marcação do processo de senescência precoce induzido por stress nos fibroblastos de doadores jovens , idosos e envelhecidos em modelos in vitro. 1a – fibroblastos humanos primários de doadores jovens, representando o controle da reação. A ausência de coloração indica que as células não estão em processo de senescência celular. 1b – fibroblastos humanos primários de doadores idosos. A cor azul indica atividade da enzima β-galactosidase que reagiu com o corante X-GAL. 1c – fibroblastos humanos primários de doadores jovens envelhecidos por irradiação UVB, 1J/cm2. A cor azul indica atividade da enzima β-galactosidase que reagiu com o corante X-GAL. 1d – fibroblastos humanos primários de doadores jovens envelhecidos por aceleração do processo de divisão celular. A cor azul indica atividade da enzima β-galactosidase que reagiu com o corante X-GAL.

Page 35: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

35

É possível observar nas culturas celulares submetidas ao estresse do processo de

envelhecimento precoce induzido (Figura 3c e 3d) a atividade aumentada da enzima β-

galactosidase, representada pela coloração azul devido à reação com o corante X-GAL.

Os fibroblastos de doadores idosos (Figura 3b) que foram mantidos em cultura, apesar

do número reduzido de células coradas, também apresentaram as células em processo de

senescência celular quando colocadas em cultura. Por serem provenientes de adultos com

mais de 50 anos de idade, estão envelhecidos naturalmente.

As células jovens (Figura 3a) que não foram submetidas a nenhum tratamento de

envelhecimento não apresentaram tal coloração.

4.24.24.24.2 Determinação da velocidade de proliferação celular Determinação da velocidade de proliferação celular Determinação da velocidade de proliferação celular Determinação da velocidade de proliferação celular de de de de fibroblastos humanos fibroblastos humanos fibroblastos humanos fibroblastos humanos primários envelhecidos em modelo primários envelhecidos em modelo primários envelhecidos em modelo primários envelhecidos em modelo in vitroin vitroin vitroin vitro

4.2.14.2.14.2.14.2.1 Avaliação com Avaliação com Avaliação com Avaliação com contagem do número de células contagem do número de células contagem do número de células contagem do número de células

Todos os grupos celulares foram plaqueados inicialmente com o mesmo número de

células, equivalente a 2x104 célula/poço. O crescimento foi avaliado considerando a média

de todos os doadores de um mesmo grupo. A proliferação celular obtida nos diferentes

modelos de envelhecimento in vitro foi menor quando comparados ao controle jovem

(Figura 4, p-valor 0,002 para idosos e irradiados; p-valor 0,02 para envelhecidos por

passagem celular).

Para os fibroblastos de doadores jovens, o número de células nos dias 3 e 6 foi

equivalente a 1,14x105 e 1,79x105 respectivamente. Esse resultado representa aumento

significativo em relação ao seu controle no dia 0, p-valor<0,0001. Já para os fibroblastos de

doadores idosos, a contagem de número de células nos dias 3 e 6 foi equivalente a

2,52x104e 3,26x104 respectivamente, resultando em aumento significativo em relação ao

controle no dia 0, p-valor<0,0001. As células envelhecidas por radiação UVB obtiveram o

número de células nos dias 3 e 6 equivalentes a 2,65x104 e 3,41x104 respectivamente, o que

representa um aumento estatisticamente significativo em relação ao seu controle do dia 0,

p-valor 0,001. As células envelhecidas por passagem celular apresentaram valores de

Page 36: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

36

contagem celular equivalente a 2,70x104 e 2,58x104 para os dias 3 e 6 respectivamente.

Estes valores não representaram aumento significativo em relação ao seu controle do dia 0.

Figura 4. Velocidade de proliferação celular considerando o número de células em cultura. Teste Z para estatística do experimento. (P-valor <0,0001 para young; P-valor <0,0001 para old; P-valor <0,001 para irradiated; P-valor 0,665 para replicative).

4.2.24.2.24.2.24.2.2 Avaliação de proliferação celular em tempo real. Avaliação de proliferação celular em tempo real. Avaliação de proliferação celular em tempo real. Avaliação de proliferação celular em tempo real.

Neste experimento, avaliamos o aumento da população celular, em tempo real,

através da impedância medida pelo equipamento ECIS® (Electric Cell-substrate Impedance

Sensing) ao longo do tempo.

É possível observar no experimento utilizando as células de doadores jovens (Figura 5)

que a proliferação celular se mantém constante quando avaliamos o mesmo doador, em

duplicata. Entretanto, existe uma variação entre os diferentes doadores como o doador 5,

que apresenta maior valor de impedância, dada aqui em Resistência (Ohm’s).

Dia 0 Dia 3 Dia 6

young 2,00E+04 1,14E+05 1,79E+05

old 2,00E+04 2,52E+04 3,26E+04

irradiated 2,00E+04 2,65E+04 3,41E+04

replicative 2,00E+04 2,70E+04 2,58E+04

0,00E+00

5,00E+04

1,00E+05

1,50E+05

2,00E+05

2,50E+05

me

ro d

e c

élu

las

Crescimento Celular

Page 37: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

37

Figura 5. Avaliação do comportamento de proliferação celular dos fibroblastos de doadores jovens em tempo real através, obtida no ECIS® (Electric Cell-substrate Impedance Sensing). A amostra controle se refere ao poço com meio de cultura sem células.

Na Figura 6, considerando as células de doadores idosos, verifica-se que a proliferação

celular apresentou aumento constante, sendo o maior aumento verificado nos doadores 13

e 10.

Figura 6. Avaliação do comportamento de proliferação celular dos fibroblastos de doadores idosos em tempo real através, obtida no ECIS® (Electric Cell-substrate Impedance Sensing). A amostra controle se refere ao poço com meio de cultura sem células.

No experimento utilizando células replicadas (Figura 7), observa-se um aumento

constante de proliferação celular, com variação entre os todos os doadores avaliados.

Controle

Proliferação celular dos fibroblastos de doadores idosos

Doador 9

Doador 10

Doador 11 Doador 12

Doador 13

Controle

Doador 12

Doador 10

Doador 11

Doador 13

Controle

Doador 12

Page 38: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

38

Figura 7. Avaliação do comportamento de proliferação celular dos fibroblastos de doadores jovens replicados em tempo real através, obtida no ECIS® (Electric Cell-substrate Impedance Sensing). A amostra controle se refere ao poço com meio de cultura sem células.

No experimento utilizando as células de doadores irradiados (Figura 8), é possível

observar aumento constante na proliferação celular, com o doador 7i apresentando maior

aumento. O comportamento referente ao doador 5i indica um possível pico de crescimento

no início do experimento seguido de morte celular.

Figura 8. Avaliação do comportamento de proliferação celular dos fibroblastos de doadores jovens irradiados em tempo real através, obtida no ECIS® (Electric Cell-substrate Impedance Sensing). A amostra controle se refere ao poço com meio de cultura sem células.

Doador 5p

Proliferação celular dos fibroblastos de doadores jovens replicados

Doador 6p

Doador 2p

Doador 8p

Doador 4p

Controle

Doador 7p

Doador 2i

Proliferação celular dos fibroblastos de doadores jovens irradiados

Doador 4i

Doador 7i

Doador 8i

Doador 5i

Controle

Doador 6i

Page 39: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

39

A impedância medida pelo instrumento ECIS® na 35ª hora do experimento, para cada

doador, foi avaliada e em seguida determinou-se a média de cada grupo. O resultado foi

comparado ao o grupo controle de doadores jovens (Figura 9).

Figura 9. Gráfico obtido através da análise da velocidade de proliferação celular, avaliada em tempo real, através da determinação da resistência em relação ao tempo, obtida pela impedância no ECIS® (Electric Cell-substrate Impedance Sensing). A coloração vermelha indica aumento da Impedância, em relação ao controle jovem.

Foi possível observar que nos três modelos de envelhecimento houve aumento da

impedância, medida em Resistência (Ohm's). O aumento da impedância está relacionado ao

aumento da proliferação celular ou alterações em sua morfologia.

4.34.34.34.3 EEEExpressão gênica xpressão gênica xpressão gênica xpressão gênica diferencial dos fibroblastos submetidos aosdiferencial dos fibroblastos submetidos aosdiferencial dos fibroblastos submetidos aosdiferencial dos fibroblastos submetidos aos modelos de modelos de modelos de modelos de envelhecimento envelhecimento envelhecimento envelhecimento in vitroin vitroin vitroin vitro, comparado, comparado, comparado, comparados aoss aoss aoss aos fibroblastos de doadores jovensfibroblastos de doadores jovensfibroblastos de doadores jovensfibroblastos de doadores jovens

Neste experimento, determinou-se o aumento relativo da expressão gênica entre os

três modelos de envelhecimento in vitro, comparando-os com os fibroblastos de doadores

jovens em 29 genes relacionados ao processo de envelhecimento da pele: CASP3, SIRT1,

LMNA, COL1A1, COL1A2, COL3A1, COL4A1, COL7A1, MMP1, MMP2, MMP3, MMP7, MMP8,

MMP9, MMP10, MMP12, MMP13, MMP14, TIMP1, TIMP2, TIMP3, TIMP4, IL1B, IL1A, IL6,

IL8, IL10, TP53, PTGS2. Após isso, a relação foi convertida em fold change e agrupada (Tabela

293,64

441,86

561,77

385,07

0

100

200

300

400

500

600

700

800

jovem velho passagem irradadas

dia

Re

sist

ên

cia

(oh

ms)

Velocidade de crescimento celular - ECIS

jovem

velho

passagem

irradadas

Page 40: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

40

2). Os resultados demonstraram expressão gênica diferencial entre os modelos de

envelhecimento e os doadores jovens, indicando que é possível realizar experimentos de

envelhecimento utilizando metodologias in vitro.

Tabela 2. Aumento relativo convertido em fold change.

irradiated old replicative

CASP3 -750,88 -175,99 -1461,67

SIRT1 -1,13 3,19 -3,22

LMNA 1,43 1,08 -2,65

COL1A1 -7,95 -2,43 -7,58

COL1A2 -3,02 18,09 -4,83

COL3A1 -2,38 2,78 1,10

COL4A1 1,00 -1,09 -2,87

COL7A1 4,77 -1,30 2,25

MMP1 1,15 -1,98 -9,11

MMP2 -2,18 1,03 -60,80

MMP3 8,25 -4,66 41,26

MMP7 -53,59 -461,89 -6,58

MMP8 -1,26 -5,36 -5,08

MMP9 19173,23 -1,57 -1,20

MMP10 63,92 -38,76 3,47

MMP12 6,86 8,69 8,17

MMP13 1,05 5,63 6,62

MMP14 2,91 1,32 1,86

TIMP1 3,47 2,26 -1,52

TIMP2 2,35 1,81 -2,22

TIMP3 -11,34 -1,77 -848,65

TIMP4 4,23 -1,44 -1,31

IL1B -16,09 -382,79 -9,04

IL1A -23,61 -37120,19 -6,03

IL6 -5,87 -2,01 -73,91

IL8 6,04 9,70 35,04

IL10 76,56 108,81 113,44

TP53 1,78 -1,20 -5,41

PTGS2 -9,87 -4,53 -1,74

4.44.44.44.4 Análise do Análise do Análise do Análise do network gênico no network gênico no network gênico no network gênico no processo de enprocesso de enprocesso de enprocesso de envelhecimento velhecimento velhecimento velhecimento

Durante o envelhecimento, as células podem sofrer alterações em seu metabolismo

após muitas replicações ou exposição a danos externos excessivos, que podem causar sinais

visíveis de envelhecimento na pele (11). Foram comparados fibroblastos de doadores jovens,

envelhecidos em modelo in vitro e idosos, em relação a sua expressão gênica, a fim de se

observar a existência da influência do envelhecimento na fisiologia celular.

Page 41: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

41

Foi possível observar diferença na expressão gênica quando comparou-se os

fibroblastos de doadores jovens com os modelos de envelhecimento celular sendo 12 genes

(COL1A1, COL1A2, CXCL8, IL6, IL10, IL1A, IL1B, LMNA, MMP1, MMP3, PTGS2, TP53)

considerados biomarcadores elegíveis para este modelo, entretanto não foi possível

identificar biomarcadores exclusivos para nenhum dos casos.

4.54.54.54.5 Determinação de um padrão gênico de modelos celulares de envelhecimento da Determinação de um padrão gênico de modelos celulares de envelhecimento da Determinação de um padrão gênico de modelos celulares de envelhecimento da Determinação de um padrão gênico de modelos celulares de envelhecimento da

pele, pele, pele, pele, in vitroin vitroin vitroin vitro

A fim de se determinar um padrão de envelhecimento celular da pele em diferentes

modelos in vitro, compararam-se os três modelos de envelhecimento propostos neste

estudo, considerando análise de expressão gênica, e os genes COL1A1, COL1A2, CXCL8, IL6,

IL10, IL1A, IL1B, LMNA, MMP1, MMP3, PTGS2, TP53 foram diferentemente expressos,

quando comparados ao controle de doadores jovens e considerados biomarcadores comuns

entre os modelos de envelhecimento in vitro (Tabela 3).

Tabela 3. Biomarcadores comuns entre os três modelos de envelhecimento de células da pele in vitro, quando comparadas com as células

dos doadores jovens.

Symbol Entrez Gene Name Location Family Replicative Irradiated Old P-value

COL1A1 collagen, type I, alpha 1

Extracellular Space

other -7,58 -7,95 -2,43 >0,0001

COL1A2 collagen, type I, alpha 2

Extracellular Space

other -4,83 -3,02 18,09 >0,0001

MMP1 matrix metallopeptidase 1

Extracellular Space

peptidase -9,11 1,16 -1,98 >0,0001

MMP3 matrix metallopeptidase 3

Extracellular Space

peptidase 41,26 8,25 -4,66 >0,0001

LMNA lamin A/C Nucleus other -2,65 1,43 1,08 >0,0001

TP53 tumor protein p53 Nucleus transcription regulator

-5,41 1,78 -1,20 >0,0001

PTGS2 prostaglandin-endoperoxide

synthase 2 (prostaglandin G/H

Cytoplasm enzyme -1,74 -9,87 -4,53 >0,0001

Page 42: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

42

synthase and cyclooxygenase)

IL1A interleukin 1, alpha Extracellular Space

cytokine -6,03 -23,61 -37120,2 >0,0001

IL1B interleukin 1, beta Extracellular Space

cytokine -9,04 -16,09 -382,79 >0,0001

IL6 interleukin 6 Extracellular Space

cytokine -73,91 -5,87 -2,01 >0,0001

CXCL8 chemokine (C-X-C motif) ligand 8

Extracellular Space

cytokine 35,04 6,04 9,70 >0,0001

IL10 interleukin 10 Extracellular Space

cytokine 113,44 76,57 108,81 >0,0001

Foram avaliados individualmente o comportamento dos genes biomarcadores, em

cada condição experimental, a fim de se verificar os resultados obtidos no processo de

envelhecimento. Os genes que foram downregulated quando comparados ao controle

jovem, foram identificados com a coloração verde enquanto os genes que foram

upregulated quando comparados ao controle jovem, foram identificados com a coloração

vermelha.

O gene COL1A1 apresentou redução de sua expressão nos três modelos de

envelhecimento, indicando um comportamento semelhante ao esperado na pele

envelhecida (Figura 10).

Figura 10. Gráfico do aumento relativo do gene COL1A1 das células envelhecidas, quando comparadas ao controle fibroblastos jovens, utilizando a análise ΔΔCt. O resultado é referente à média dos doadores em cada grupo. *P-value<0,05.

1,00

0,13 0,13

0,41

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

Young Irradiated Replicative Old

mR

NA

CO

L1A

1 g

en

e e

xpre

ssio

nre

lati

ve in

cre

ase

(ra

tio

)

* *

Page 43: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

43

Já o gene COL1A2 apresentou redução de sua expressão nos modelos de

envelhecimento in vitro porém foi upregulated no modelo de fibroblastos de doadores

idosos. Este resultado indica um comportamento semelhante ao esperado na pele

envelhecida para os modelos in vitro porém não se reproduz no modelo de célula

envelhecida naturalmente, indicando que possivelmente a perda da sinalização sistêmica do

ambiente envelhecido fez com que este gene não mantivesse seu comportamento

envelhecido (Figura 11).

Figura 11. Gráfico do aumento relativo do gene COL1A2 das células envelhecidas, quando comparadas ao controle fibroblastos jovens,

utilizando a análise ΔΔCt. O resultado é referente à média dos doadores em cada grupo. *P-value<0,05.

O gene MMP1 apresentou aumento de sua expressão nos modelos de

envelhecimento por irradiação UVB in vitro, porém foi downregulated nos outros dois

modelos de envelhecimentos. Este resultado corrobora os dados de envelhecimento da pele,

indicando que a alta exposição à radiação solar aumenta a síntese de enzimas de degradação

de matriz extracelular (Figura 12).

1,000,33 0,21

18,09

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

20,00

Young Irradiated Replicative Old

mR

NA

CO

L1A

2 g

en

e e

xpre

ssio

nre

lati

ve in

cre

ase

(ra

tio

)

*

* *

Page 44: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

44

Figura 12. Gráfico do aumento relativo do gene MMP1 das células envelhecidas, quando comparadas ao controle fibroblastos jovens, utilizando a análise ΔΔCt. O resultado é referente à média dos doadores em cada grupo. *P-value<0,05.

O gene MMP3 apresentou aumento de sua expressão nos dois modelos de

envelhecimento in vitro, porém foi downregulated no modelo de envelhecimento natural da

pele. É possível inferir que os modelos in vitro de avaliação do comportamento gênico para o

envelhecimento da pele necessitam de uma sinalização externa para estimulação deste

comportamento. Além disso, este resultado corrobora os dados de envelhecimento da pele

o qual sugerem que no envelhecimento da pele tem-se o aumento da síntese de enzimas de

degradação de matriz extracelular (Figura 13).

Figura 13. Gráfico do aumento relativo do gene MMP3 das células envelhecidas, quando comparadas ao controle fibroblastos jovens, utilizando a análise ΔΔCt. O resultado é referente à média dos doadores em cada grupo. *P-value<0,05.

1,00

1,15

0,11

0,50

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

1,40

Young Irradiated Replicative Old

mR

NA

MM

P1

ge

ne

exp

ress

ion

rela

tive

incr

eas

e (

rati

o)

1,008,25

41,26

0,210,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

35,00

40,00

45,00

Young Irradiated Replicative Old

mR

NA

MM

P3

ge

ne

exp

ress

ion

rela

tive

incr

eas

e (

rati

o)

*

Page 45: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

45

O gene LMNA (Figura 14) é responsável pela síntese de diferentes proteínas

chamadas lamininas. A expressão do gene LMNA mostrou-se aumentada nos modelos de

envelhecimento por irradiação e nas células envelhecidas naturalmente, porém foi

downregulated no modelo cujo o processo de proliferação celular foi acelerado, inferindo

que possivelmente o aumento de sua expressão esteja relacionada com o processo de

envelhecimento.

Figura 14. Gráfico do aumento relativo do gene LMNA das células envelhecidas, quando comparadas ao controle fibroblastos jovens, utilizando a análise ΔΔCt. O resultado é referente à média dos doadores em cada grupo. *P-value<0,05.

O gene TP53 codifica a proteína p53, que tem papel fundamental no controle do

processo de proliferação celular. Podemos observar aqui o aumento da expressão do gene

TP53 (Figura 15) na condição de envelhecimento por irradação UV, mas não nos modelos de

células de idosos ou envelhecidas por passagem, acentuando a importância da presença da

proteína p53 na inibição do surgimento de células tumorigênicas pelo causada pelo excesso

de exposição ao sol.

1,00

1,43

0,38

1,08

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

1,40

1,60

Young Irradiated Replicative Old

mR

NA

LM

NA

ge

ne

exp

ress

ion

rela

tive

incr

eas

e (

rati

o)

*

Page 46: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

46

Figura 15. Gráfico do aumento relativo do gene TP53 das células envelhecidas, quando comparadas ao controle fibroblastos jovens, utilizando a análise ΔΔCt. O resultado é referente à média dos doadores em cada grupo. *P-value<0,05.

O gene PTGS2 codifica a enzima COX-2, presente apenas em áreas em processo de

inflamação no corpo humano. Este gene, nos três modelos de envelhecimento avaliados

neste trabalho apresentou redução de sua expressão (Figura 16).

Figura 16. Gráfico do aumento relativo do gene PTGS2 das células envelhecidas, quando comparadas ao controle fibroblastos jovens, utilizando a análise ΔΔCt. O resultado é referente à média dos doadores em cada grupo. *P-value<0,05.

1,00

1,78

0,18

0,83

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

1,40

1,60

1,80

2,00

Young Irradiated Replicative Old

mR

NA

TP

53

ge

ne

exp

ress

ion

rela

tive

incr

ese

(ra

tio

)

*

*

1,00

0,10

0,57

0,22

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

Young Irradiated Replicative Old

mR

NA

PTG

S2 g

en

e e

xpre

ssio

nre

lati

ve in

cre

ase

(ra

tio

)

Page 47: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

47

O gene IL1A e IL1B codificam as interleucinas IL1α e IL1β, citocinas pró-inflamatórias.

Estes genes, nos três modelos de envelhecimento avaliados neste trabalho, apresentaram

redução de sua expressão (Figura 17 e Figura 18).

Figura 17. Gráfico do aumento relativo do gene IL1A das células envelhecidas, quando comparadas ao controle fibroblastos jovens, utilizando a análise ΔΔCt. O resultado é referente à média dos doadores em cada grupo. *P-value<0,05.

Figura 18. Gráfico do aumento relativo do gene IL1B das células envelhecidas, quando comparadas ao controle fibroblastos jovens, utilizando a análise ΔΔCt. O resultado é referente à média dos doadores em cada grupo. *P-value<0,05.

O gene IL6 codifica a interleucina IL6, uma citocina pró-inflamatória. Este gene, nos

três modelos de envelhecimento avaliados neste trabalho, apresentou redução de sua

expressão (Figura 19).

1,00

0,040,17

0,000,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

Young Irradiated Replicative Old

mR

NA

IL1

a ge

ne

exp

ress

ion

rela

tive

incr

eas

e (

rati

o)

* *

1,00

0,06 0,11 0,000,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

Young Irradiated Replicative Old

mR

NA

IL1

b g

en

e e

xpre

ssio

nre

lati

ve in

cre

ase

(ra

tio

)

*

Page 48: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

48

Figura 19. Gráfico do aumento relativo do gene IL6 das células envelhecidas, quando comparadas ao controle de fibroblastos jovens, utilizando a análise ΔΔCt. O resultado é referente à média dos doadores em cada grupo. *P-value<0,05.

O gene CXCL8 codifica a interleucina IL8, uma citocina pró-inflamatória. Este gene,

nos três modelos de envelhecimento avaliados neste trabalho, apresentou aumento de sua

expressão (Figura 20).

Figura 20. Gráfico do aumento relativo do gene IL8 das células envelhecidas, quando comparadas ao controle fibroblastos jovens, utilizando a análise ΔΔCt. O resultado é referente à média dos doadores em cada grupo. *P-value<0,05.

O gene IL10 codifica a interleucina IL10, uma citocina anti-inflamatória. Este gene,

nos três modelos de envelhecimento avaliados neste trabalho, apresentou aumento de sua

expressão (Figura 21).

1,00

0,170,01

0,50

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

Young Irradiated Replicative Old

mR

NA

IL6

ge

ne

exp

ress

ion

rela

tive

incr

eas

e (

rati

o)

*

1,00

6,04

35,04

9,70

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

35,00

40,00

Young Irradiated Replicative Old

mR

NA

IL8

ge

ne

exp

ress

ion

rela

tive

incr

eas

e (

rati

o)

*

Page 49: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

49

Figura 21. Gráfico do aumento relativo do gene IL10 das células envelhecidas, quando comparadas ao controle fibroblastos jovens, utilizando a análise ΔΔCt. O resultado é referente à média dos doadores em cada grupo. *P-value<0,05.

1,00

76,56

113,44108,81

0,00

20,00

40,00

60,00

80,00

100,00

120,00

Young Irradiated Replicative Old

mR

NA

IL1

0 g

en

e e

xpre

ssio

nre

lati

ve in

cre

ase

(ra

tio

) *

*

Page 50: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

50

5555 DISCUSSÃODISCUSSÃODISCUSSÃODISCUSSÃO

Neste estudo, observamos que as células envelhecidas em modelos in vitro

apresentaram um comportamento de proliferação celular reduzido quando comparado ao

controle de fibroblastos jovens, no experimento de avaliação por aumento do número de

células. O modelo de envelhecimento por replicação requereu tempo maior de proliferação

celular, sugerindo início do processo de senescência. O aumento no tempo de proliferação

da cultura celular também foi observado por Hayflick, em seu estudo sobre o tempo de vida

de culturas celulares humanas quando mantidas em condições in vitro, associando também

este fenômeno ao processo de envelhecimento e senescência celular (28).

As células envelhecidas avaliadas no ECIS apresentaram aumento no tempo de

proliferação quando comparadas ao controle fibroblastos jovens, indicando possivelmente,

que nos modelos de envelhecimento in vitro as células proliferaram com maior velocidade

ou apresentaram alguma alteração em sua morfologia, como demonstraram Keese e Giaever

em seu trabalho sobre monitoramento da morfologia celular utilizando biossensores (44).

Comparando-se o resultado de crescimento celular em tempo real no ECIS com o

resultado obtido no experimento de determinação do número de células em cultura,

observamos resultados inversos, sugerindo que o processo de envelhecimento causou

alterações na morfologia celular deixando-as maiores, interferindo na medição da

impedância. Phipps et al, em seu estudo sobre envelhecimento de culturas celulares,

também observou evidências de envelhecimento associado ao aumento de tamanho e

volume celular (45) (46).

De acordo com a avaliação da expressão gênica das culturas celulares, podemos

observar que os genes avaliados foram modulados em todos os modelos de envelhecimento

deste trabalho, demonstrando resultado consistente sobre como o envelhecimento pode

interferir no metabolismo celular e sua funcionalidade. De forma semelhante, um estudo

realizado por Mao et al obteve resultados consistentes no uso de novas moléculas para

prevenção de envelhecimento em estudos de expressão gênica utilizando modelos celulares

in vitro (27).

Page 51: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

51

Observamos neste trabalho que os genes COL1A1, COL1A2, CXCL8, IL6, IL10, IL1A, IL1B,

LMNA, MMP1, MMP3, PTGS2, TP53 foram diferentemente expressos quando comparados

ao controle de doadores jovens e podem ser considerados biomarcadores biológicos comuns

entre os modelos de envelhecimento in vitro.

Os genes COL1A1 e COL1A2 juntos codificam a cadeia pro-alpha1 e pro-alpha2 do

colágeno tipo 1. Neste estudo, o modelo de envelhecimento natural com células

provenientes de doadores idosos, permitiu observar que COL1A1 foi downregulated

enquanto o COL1A2 foi upregulated. Para o gene COL1A1 o comportamento de diminuição

da expressão reproduziu a resposta esperada, como descreveu inicialmente Vierkötter et al

(11) em seu estudo sobre influência do envelhecimento intrínseco e extrínseco na pele,

porém o COL1A2 possívelmente perdeu a sinalização necessária para o controle de sua

expressão e por isso, obteve aumento de expressão ao invés de redução. Entretanto, mesmo

quando um dos genes é mais expresso, a fibra de colágeno é dependente da junção das duas

e o aumento da expressão gênica de apenas uma delas não representa um aumento da

proteína colágeno.

Nos modelos de envelhecimento in vitro, foi possível observar que ambos COL1A1 e

COL1A2 foram downregulated, indicando possivelmente decréscimo da síntese proteica de

colágeno.

A perda de sinalização nos experimentos realizados também pode explicar a redução

da expressão gênica dos genes MMP1 e MMP3 no modelo de envelhecimento natural com

células de idosos, indicando que os valores basais neste modelo não são ideais para

avaliação do comportamento do potencial de degradação de matriz extracelular.

Já no modelo in vitro de replicação celular, os genes MMP1 e MMP3 foram

upregulated, diferentemente do modelo de envelhecimento natural, confirmando a

necessidade da sinalização externa ao processo fisiológico celular, para avaliação destes

genes em modelos in vitro. No modelo de irradiação podemos observar aumento apenas do

gene MMP1, corroborando a importância da presença do estímulo de UV na sinalização

deste gene, assim como também demonstrou Quan et al em seu estudo de degradação de

matriz extracelular por MMPs, durante o fotoevelhecimento (37).

Page 52: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

52

O aumento da expressão gênica das metaloproteinases e o decréscimo da expressão

do colágeno reforça a hipótese que grande parte do processo de envelhecimento da pele

esteja associada à perda das proteínas estruturais da pele. O decréscimo das funções

metabólicas no envelhecimento fisiológico da célula reduz sua capacidade de síntese

proteica e, no envelhecimento cutâneo, o colágeno é diretamente afetado dado à redução

da sua síntese e aumento de sua degradação.

Os genes PTGS2, CXCL8, IL6, IL10, IL1A e IL1B foram também identificados neste

trabalho como marcadores biológicos de envelhecimento da pele. Estes genes estão

envolvidos na cascata inflamatória, sugerindo que a inflamação pode ser uma condição

comum neste processo. A associação do envelhecimento ao aumento nos níveis de citocinas

pró-inflamatórias também foi identificada por Michaud et al, em seu estudo relacionado à

citocinas pró-inflamatórias, envelhecimento e doenças senis (47).

É possível observar, quando comparadas às células de doadores jovens, o aumento da

expressão do gene IL10 que codifica a citocina anti-inflamatória e a diminuição da expressão

dos genes PTGS2, IL6, IL1A e IL1B, estes últimos responsáveis por traduzir as citocinas

envolvidas na resposta pró-inflamatória, indicando neste estudo um mecanismo de

restabelecimento do equilíbrio celular.

A extração do RNA representa uma condição experimental do momento analisado. Nos

modelos de envelhecimento aqui propostos, a extração ocorreu 24 horas após a estimulação

do estresse. A modulação da expressão destes genes obtida sugere um feedback negativo e

positivo causado pela presença das citocinas pró-inflamatórias no ambiente celular, que

pode apresentar um período de transcrição-tradução menor que 24 horas. As proteínas pró-

inflamatória sintetizadas podem ter gerado uma sinalização que inibiu a expressão destes

genes, a fim de diminuir sua síntese proteica. Essas mesmas citocinas pró-inflamatórias

podem ter gerado também uma sinalização de estimulo da expressão do gene IL10, uma

citocina anti-inflamatória, que vai agir na condição de inflamação deste ambiente celular.

O gene TP53, que codifica a proteína p53, é responsável pela regulação da divisão

celular, inibindo o comportamento de proliferação descontrolada das células além de

exercer um papel importante na apoptose e inibição da angiogênese. Essa proteína tem a

capacidade de ativar o processo de reparo de DNA, manter a regulação celular na fase G1/S

Page 53: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

53

de proliferação e ainda iniciar a cascata de apoptose, como demonstrado por Mrozek-

Wilczkiewicz et al (48).

O aumento da expressão de TP53 obtido neste estudo com células irradiadas, pode

indicar uma potencial condição de controle da divisão celular e início de senescência ou

ainda, o início da cascata de apoptose nas células danificadas pelo excesso de irradiação. O

controle de replicação, das células mutadas ou com seu DNA danificado, pela p53 ajudaria a

prevenir o aparecimento de tumores. O modelo de fotoenvelhecimento com irradiação UVB

é também utilizado como um modelo para avaliação de câncer na pele, como descrito por

Bastien et al (49).

A LMNA é responsável pela síntese de diferentes proteínas chamadas lamininas. As duas

maiores proteínas produzidas por este gene, laminina A e laminina C, são produzidas na

maioria das células do corpo (50). Mutações nestas proteínas configuram, entre outras

síndromes, uma chamada Progéria que causa o envelhecimento precoce do indivíduo. As

células do indivíduo portador de Progéria são bastante estudadas no envelhecimento a fim

de se melhorar o entendimento desta condição. Dada à raridade desta enfermidade, neste

estudo não realizamos essa comparação, que poderia nos fornecer dados adicionais aos

outros processos fisiológicos de envelhecimento da pele.

Page 54: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

54

6666 CCCCONCLUSÃOONCLUSÃOONCLUSÃOONCLUSÃO

Os modelos de envelhecimento in vitro utilizados nesse estudo foram avaliados

separadamente e agrupados, considerando a expressão dos genes envolvidos no processo

de envelhecimento cutâneo e validados através dos resultados encontrados.

Todos os genes deste estudo foram considerados importantes no processo de

envelhecimento da pele e por isso, mesmo pequenas variações de expressão foram

consideradas para determinação do padrão comum de envelhecimento da pele, nos

modelos celulares in vitro propostos.

Os modelos de envelhecimento, quando analisados isoladamente, não apresentaram

marcadores gênicos exclusivos. Porém, quando comparados conjuntamente, foi possível

identificar 12 genes: COL1A1, COL1A2, CXCL8, IL6, IL10, IL1A, IL1B, LMNA, MMP1, MMP3,

PTGS2, TP53 como biomarcadores comuns entre os modelos de envelhecimento. O

acompanhamento destes biomarcadores durante a análise de novas moléculas em estudos

de envelhecimento, nestes modelos, se faz necessário para que o resultado da pesquisa

apresente maior robustez na comprovação da eficácia afim de garantir a indicação dos

melhores tratamentos para os diferentes processos de envelhecimento.

Deste modo, podemos concluir que existe diferença de expressão gênica entre as

células de indivíduos jovens, idosos e envelhecidas em modelo in vitro (UV e passagem

celular) porém não foram identificados marcadores gênicos exclusivos para cada modelo.

Além disso, foi possível identificar a existência de um padrão gênico de envelhecimento da

pele em modelos de cultura celular in vitro, nas condições testadas.

Page 55: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

55

7777 ANÁLISE ESTATÍSTICA ANÁLISE ESTATÍSTICA ANÁLISE ESTATÍSTICA ANÁLISE ESTATÍSTICA

7.17.17.17.1 PTGS2PTGS2PTGS2PTGS2 XLSTAT 2007.2 - ANOVA

Y / Quantitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos /

Intervalo = 'Ct todos '!$AE$3:$AE$25 / 22 linhas e 1 coluna

X / Qualitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos / Intervalo

= 'Ct todos '!$B$3:$B$25 / 22 linhas e 1 coluna

Validação / Número de observações: 1

Restrições: an=0

Intervalo de confiança (%): 95

Seleção do modelo: Melhor modelo / R² ajustado

Min variáveis: 1 / Max variáveis: 1

Utilizar médias estimadas: Sim

jovens / Tukey (HSD) / Análise das diferenças entre as categorias, intervalo de confiança de 95%:

Contraste Diferença Dif padronizada Valor crítico Pr > Dif Significante

jovens vs irradiados -3,138 -2,509 2,843 0,094 Não

jovens vs idosos -2,053 -1,482 2,843 0,469 Não

jovens vs passagem -0,636 -0,509 2,843 0,956 Não

passagem vs irradiados -2,502 -2,098 2,843 0,193 Não

passagem vs idosos -1,417 -1,063 2,843 0,716 Não

idosos vs irradiados -1,085 -0,814 2,843 0,847 Não

Valor crítico d de Tukey: 4,02

Categoria Média estimada Grupos

jovens 24,230 A

passagem 24,866 A

idoso 26,283 A

irradiados 27,368 A

Jovens / Dunnett (bilateral) / Análise das diferenças entre categorias, intervalo de confiança de 95%:

Categoria Diferença Dif padronizada Valor crítico Dif crítica Significante

irradiados vs jovens 3,138 2,509 2,574 3,219 Não

idosos vs jovens 2,053 1,482 2,574 3,567 Não

passagem vs jovens 0,636 0,509 2,574 3,219 Não

Page 56: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

56

7.27.27.27.2 TPTPTPTP53535353 Y / Quantitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos /

Intervalo = 'Ct todos '!$AD$3:$AD$25 / 22 linhas e 1 coluna

X / Qualitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos / Intervalo

= 'Ct todos '!$B$3:$B$25 / 22 linhas e 1 coluna

Validação / Número de observações: 1

Restrições: an=0

Intervalo de confiança (%): 95

Seleção do modelo: Melhor modelo / R² ajustado

Min variáveis: 1 / Max variáveis: 1

Utilizar médias estimadas: Sim

jovens / Tukey (HSD) / Análise das diferenças entre as categorias, intervalo de confiança de 95%:

Contraste Diferença Dif padronizada Valor crítico Pr > Dif Significante

irradiados vs passagem -3,264 -15,343 2,843 < 0,0001 Sim

irradiados vs jovens -0,717 -3,212 2,843 0,024 Sim

irradiados vs idosos -0,649 -2,727 2,843 0,063 Não

idosos vs passagem -2,615 -10,996 2,843 < 0,0001 Sim

idosos vs jovens -0,068 -0,276 2,843 0,992 Não

jovens vs passagem -2,547 -11,416 2,843 < 0,0001 Sim

Valor crítico d de Tukey: 4,02

Categoria Média estimada Grupos

irradiados 20,528 A

idosos 21,177 A B

jovens 21,245 B

passagem 23,792 C

jovens / Dunnett (bilateral) / Análise das diferenças entre categorias, intervalo de confiança de 95%:

Categoria Diferença Dif padronizada Valor crítico Dif crítica Significante

irradiados vs jovens -0,717 -3,212 2,574 0,574 Sim

idosos vs jovens -0,068 -0,276 2,574 0,636 Não

passagem vs jovens 2,547 11,416 2,574 0,574 Sim

Page 57: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

57

7.37.37.37.3 IL10IL10IL10IL10 Y / Quantitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos /

Intervalo = 'Ct todos '!$AC$3:$AC$25 / 22 linhas e 1 coluna

X / Qualitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos / Intervalo

= 'Ct todos '!$B$3:$B$25 / 22 linhas e 1 coluna

Validação / Número de observações: 1

Restrições: an=0

Intervalo de confiança (%): 95

Seleção do modelo: Melhor modelo / R² ajustado

Min variáveis: 1 / Max variáveis: 1

Utilizar médias estimadas: Sim

jovens / Tukey (HSD) / Análise das diferenças entre as categorias, intervalo de confiança de 95%:

Contraste Diferença Dif padronizada Valor crítico Pr > Dif Significante

passagem vs jovens -7,492 -2,959 2,843 0,040 Sim

passagem vs idosos -1,048 -0,388 2,843 0,979 Não

passagem vs irradiados -0,567 -0,235 2,843 0,995 Não

irradiados vs jovens -6,925 -2,735 2,843 0,062 Não

irradiados vs idosos -0,481 -0,178 2,843 0,998 Não

idosos vs jovens -6,444 -2,298 2,843 0,138 Não

Valor crítico d de Tukey: 4,02

Categoria Média estimada Grupos

passagem 17,791 A

irradiados 18,358 A B

idosos 18,838 A B

jovens 25,282 B

jovens / Dunnett (bilateral) / Análise das diferenças entre categorias, intervalo de confiança de 95%:

Categoria Diferença Dif padronizada Valor crítico Dif crítica Significante

passagem vs jovens -7,492 -2,959 2,574 6,516 Sim

irradiados vs jovens -6,925 -2,735 2,574 6,516 Sim

idosos vs jovens -6,444 -2,298 2,574 7,219 Não

Page 58: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

58

7.47.47.47.4 ILILILIL8888 Y / Quantitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos /

Intervalo = 'Ct todos '!$AB$3:$AB$25 / 22 linhas e 1 coluna

X / Qualitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos / Intervalo

= 'Ct todos '!$B$3:$B$25 / 22 linhas e 1 coluna

Validação / Número de observações: 1

Número de observações com dados faltantes substituídos: 1

Estimação dos dados faltantes: Média ou moda

Restrições: an=0

Intervalo de confiança (%): 95

Seleção do modelo: Melhor modelo / R² ajustado

Min variáveis: 1 / Max variáveis: 1

Utilizar médias estimadas: Sim

jovens / Tukey (HSD) / Análise das diferenças entre as categorias, intervalo de confiança de 95%:

Contraste Diferença Dif padronizada Valor crítico Pr > Dif Significante

passagem vs jovens -4,924 -3,078 2,843 0,031 Sim

passagem vs irradiados -2,536 -1,663 2,843 0,372 Não

passagem vs idosos -1,853 -1,087 2,843 0,702 Não

idosos vs jovens -3,071 -1,733 2,843 0,338 Não

idosos vs irradiados -0,683 -0,401 2,843 0,978 Não

irradiados vs jovens -2,388 -1,493 2,843 0,463 Não

Valor crítico d de Tukey: 4,02

Categoria Média estimada Grupos

passagem 21,527 A

idosos 23,380 A B

irradiados 24,063 A B

jovens 26,451 B

jovens / Dunnett (bilateral) / Análise das diferenças entre categorias, intervalo de confiança de 95%:

Categoria Diferença Dif padronizada Valor crítico Dif crítica Significante

passagem vs jovens -4,924 -3,078 2,574 4,117 Sim

idosos vs jovens -3,071 -1,733 2,574 4,561 Não

irradiados vs jovens -2,388 -1,493 2,574 4,117 Não

Page 59: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

59

7.57.57.57.5 IL6IL6IL6IL6 Y / Quantitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos /

Intervalo = 'Ct todos '!$AA$3:$AA$25 / 22 linhas e 1 coluna

X / Qualitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos / Intervalo

= 'Ct todos '!$B$3:$B$25 / 22 linhas e 1 coluna

Validação / Número de observações: 1

Número de observações com dados faltantes substituídos: 1

Estimação dos dados faltantes: Média ou moda

Restrições: an=0

Intervalo de confiança (%): 95

Seleção do modelo: Melhor modelo / R² ajustado

Min variáveis: 1 / Max variáveis: 1

Utilizar médias estimadas: Sim

jovens / Tukey (HSD) / Análise das diferenças entre as categorias, intervalo de confiança de 95%:

Contraste Diferença Dif padronizada Valor crítico Pr > Dif Significante

jovens vs passagem -5,832 -4,122 2,843 0,004 Sim

jovens vs irradiados -2,178 -1,539 2,843 0,437 Não

jovens vs idosos -0,630 -0,402 2,843 0,977 Não

idosos vs passagem -5,202 -3,449 2,843 0,015 Sim

idosos vs irradiados -1,548 -1,026 2,843 0,737 Não

irradiados vs passagem -3,654 -2,709 2,843 0,065 Não

Valor crítico d de Tukey: 4,02

Categoria Média estimada Grupos

jovens 27,720 A

idosos 28,350 A

irradiados 29,898 A B

passagem 33,552 B

jovens / Dunnett (bilateral) / Análise das diferenças entre categorias, intervalo de confiança de 95%:

Categoria Diferença Dif padronizada Valor crítico Dif crítica Significante

passagem vs jovens 5,832 4,122 2,574 3,642 Sim

irradiados vs jovens 2,178 1,539 2,574 3,642 Não

idosos vs jovens 0,630 0,402 2,574 4,035 Não

Page 60: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

60

7.67.67.67.6 IL1AIL1AIL1AIL1A Y / Quantitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos /

Intervalo = 'Ct todos '!$Z$3:$Z$25 / 22 linhas e 1 coluna

X / Qualitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos / Intervalo

= 'Ct todos '!$B$3:$B$25 / 22 linhas e 1 coluna

Validação / Número de observações: 1

Restrições: an=0

Intervalo de confiança (%): 95

Seleção do modelo: Melhor modelo / R² ajustado

Min variáveis: 1 / Max variáveis: 1

Utilizar médias estimadas: Sim

jovens / Tukey (HSD) / Análise das diferenças entre as categorias, intervalo de confiança de 95%:

Contraste Diferença Dif padronizada Valor crítico Pr > Dif Significante

jovens vs idosos -16,833 -12,624 2,843 < 0,0001 Sim

jovens vs irradiados -4,698 -3,903 2,843 0,006 Sim

jovens vs passagem -2,729 -2,267 2,843 0,145 Não

passagem vs idosos -14,105 -10,992 2,843 < 0,0001 Sim

passagem vs irradiados -1,969 -1,716 2,843 0,346 Não

irradiados vs idosos -12,136 -9,458 2,843 < 0,0001 Sim

Valor crítico d de Tukey: 4,02

Categoria Média estimada Grupos

jovens 16,151 A

passagem 18,879 A B

irradiados 20,848 B

idosos 32,984 C

jovens / Dunnett (bilateral) / Análise das diferenças entre categorias, intervalo de confiança de 95%:

Categoria Diferença Dif padronizada Valor crítico Dif crítica Significante

idosos vs jovens 16,833 12,624 2,574 3,432 Sim

irradiados vs jovens 4,698 3,903 2,574 3,098 Sim

passagem vs jovens 2,729 2,267 2,574 3,098 Não

Page 61: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

61

7.77.77.77.7 IL1BIL1BIL1BIL1B Y / Quantitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos /

Intervalo = 'Ct todos '!$Y$3:$Y$25 / 22 linhas e 1 coluna

X / Qualitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos / Intervalo

= 'Ct todos '!$B$3:$B$25 / 22 linhas e 1 coluna

Validação / Número de observações: 1

Número de observações com dados faltantes substituídos: 1

Estimação dos dados faltantes: Média ou moda

Restrições: an=0

Intervalo de confiança (%): 95

Seleção do modelo: Melhor modelo / R² ajustado

Min variáveis: 1 / Max variáveis: 1

Utilizar médias estimadas: Sim

jovens / Tukey (HSD) / Análise das diferenças entre as categorias, intervalo de confiança de 95%:

Contraste Diferença Dif padronizada Valor crítico Pr > Dif Significante

jovens vs idosos -8,485 -4,623 2,843 0,001 Sim

jovens vs irradiados -3,913 -2,362 2,843 0,123 Não

jovens vs passagem -3,081 -1,860 2,843 0,281 Não

passagem vs idosos -5,404 -3,059 2,843 0,033 Sim

passagem vs irradiados -0,832 -0,526 2,843 0,952 Não

irradiados vs idosos -4,572 -2,589 2,843 0,081 Não

Valor crítico d de Tukey: 4,02

Categoria Média estimada Grupos

jovens 20,877 A

passagem 23,958 A

irradiados 24,789 A B

idosos 29,361 B

jovens / Dunnett (bilateral) / Análise das diferenças entre categorias, intervalo de confiança de 95%:

Categoria Diferença Dif padronizada Valor crítico Dif crítica Significante

idosos vs jovens 8,485 4,623 2,574 4,725 Sim

irradiados vs jovens 3,913 2,362 2,574 4,265 Não

passagem vs jovens 3,081 1,860 2,574 4,265 Não

Page 62: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

62

7.87.87.87.8 TIMP4TIMP4TIMP4TIMP4 Y / Quantitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos /

Intervalo = 'Ct todos '!$X$3:$X$25 / 22 linhas e 1 coluna

X / Qualitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos / Intervalo

= 'Ct todos '!$B$3:$B$25 / 22 linhas e 1 coluna

Validação / Número de observações: 1

Restrições: an=0

Intervalo de confiança (%): 95

Seleção do modelo: Melhor modelo / R² ajustado

Min variáveis: 1 / Max variáveis: 1

Utilizar médias estimadas: Sim

jovens / Tukey (HSD) / Análise das diferenças entre as categorias, intervalo de confiança de 95%:

Contraste Diferença Dif padronizada Valor crítico Pr > Dif Significante

irradiados vs idosos -2,906 -4,861 2,843 0,001 Sim

irradiados vs passagem -2,475 -4,628 2,843 0,001 Sim

irradiados vs jovens -2,428 -4,329 2,843 0,002 Sim

jovens vs idosos -0,478 -0,769 2,843 0,867 Não

jovens vs passagem -0,047 -0,083 2,843 1,000 Não

passagem vs idosos -0,431 -0,721 2,843 0,887 Não

Valor crítico d de Tukey: 4,02

Categoria Média estimada Grupos

irradiados 25,423 A

jovens 27,851 B

passagem 27,898 B

idosos 28,329 B

jovens / Dunnett (bilateral) / Análise das diferenças entre categorias, intervalo de confiança de 95%:

Categoria Diferença Dif padronizada Valor crítico Dif crítica Significante

irradiados vs jovens -2,428 -4,329 2,574 1,444 Sim

idosos vs jovens 0,478 0,769 2,574 1,599 Não

passagem vs jovens 0,047 0,083 2,574 1,444 Não

Page 63: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

63

7.97.97.97.9 TIMP3TIMP3TIMP3TIMP3 Y / Quantitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos /

Intervalo = 'Ct todos '!$W$3:$W$25 / 22 linhas e 1 coluna

X / Qualitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos / Intervalo

= 'Ct todos '!$B$3:$B$25 / 22 linhas e 1 coluna

Validação / Número de observações: 1

Restrições: an=0

Intervalo de confiança (%): 95

Seleção do modelo: Melhor modelo / R² ajustado

Min variáveis: 1 / Max variáveis: 1

Utilizar médias estimadas: Sim

jovens / Tukey (HSD) / Análise das diferenças entre as categorias, intervalo de confiança de 95%:

Contraste Diferença Dif padronizada Valor crítico Pr > Dif Significante

jovens vs passagem -9,584 -4,802 2,843 0,001 Sim

jovens vs irradiados -3,358 -1,682 2,843 0,363 Não

jovens vs idosos -0,341 -0,154 2,843 0,999 Não

idosos vs passagem -9,243 -4,344 2,843 0,002 Sim

idosos vs irradiados -3,017 -1,418 2,843 0,506 Não

irradiados vs passagem -6,226 -3,272 2,843 0,021 Sim

Valor crítico d de Tukey: 4,02

Categoria Média estimada Grupos

jovens 17,820 A

idosos 18,161 A

irradiados 21,178 A

passagem 27,404 B

jovens / Dunnett (bilateral) / Análise das diferenças entre categorias, intervalo de confiança de 95%:

Categoria Diferença Dif padronizada Valor crítico Dif crítica Significante

passagem vs jovens 9,584 4,802 2,574 5,138 Sim

irradiados vs jovens 3,358 1,682 2,574 5,138 Não

idosos vs jovens 0,341 0,154 2,574 5,692 Não

Page 64: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

64

7.107.107.107.10 TIMP2TIMP2TIMP2TIMP2 Y / Quantitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos /

Intervalo = 'Ct todos '!$V$3:$V$25 / 22 linhas e 1 coluna

X / Qualitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos / Intervalo

= 'Ct todos '!$B$3:$B$25 / 22 linhas e 1 coluna

Validação / Número de observações: 1

Restrições: an=0

Intervalo de confiança (%): 95

Seleção do modelo: Melhor modelo / R² ajustado

Min variáveis: 1 / Max variáveis: 1

Utilizar médias estimadas: Sim

jovens / Tukey (HSD) / Análise das diferenças entre as categorias, intervalo de confiança de 95%:

Contraste Diferença Dif padronizada Valor crítico Pr > Dif Significante

irradiados vs passagem -2,383 -10,121 2,843 < 0,0001 Sim

irradiados vs jovens -1,312 -5,313 2,843 0,000 Sim

irradiados vs idosos -0,319 -1,214 2,843 0,627 Não

idosos vs passagem -2,063 -7,839 2,843 < 0,0001 Sim

idosos vs jovens -0,992 -3,628 2,843 0,010 Sim

jovens vs passagem -1,071 -4,337 2,843 0,002 Sim

Valor crítico d de Tukey: 4,02

Categoria Média estimada Grupos

irradiados 20,849 A

idosos 21,168 A

jovens 22,161 B

passagem 23,231 C

jovens / Dunnett (bilateral) / Análise das diferenças entre categorias, intervalo de confiança de 95%:

Categoria Diferença Dif padronizada Valor crítico Dif crítica Significante

irradiados vs jovens -1,312 -5,313 2,574 0,636 Sim

idosos vs jovens -0,992 -3,628 2,574 0,704 Sim

passagem vs jovens 1,071 4,337 2,574 0,636 Sim

Page 65: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

65

7.117.117.117.11 TIMP1TIMP1TIMP1TIMP1 Y / Quantitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos /

Intervalo = 'Ct todos '!$U$3:$U$25 / 22 linhas e 1 coluna

X / Qualitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos / Intervalo

= 'Ct todos '!$B$3:$B$25 / 22 linhas e 1 coluna

Validação / Número de observações: 1

Restrições: an=0

Intervalo de confiança (%): 95

Seleção do modelo: Melhor modelo / R² ajustado

Min variáveis: 1 / Max variáveis: 1

Utilizar médias estimadas: Sim

jovens / Tukey (HSD) / Análise das diferenças entre as categorias, intervalo de confiança de 95%:

Contraste Diferença Dif padronizada Valor crítico Pr > Dif Significante

irradiados vs passagem -2,403 -3,919 2,843 0,006 Sim

irradiados vs jovens -1,777 -2,763 2,843 0,058 Não

irradiados vs idosos -0,728 -1,062 2,843 0,716 Não

idosos vs passagem -1,675 -2,443 2,843 0,106 Não

idosos vs jovens -1,048 -1,472 2,843 0,475 Não

jovens vs passagem -0,626 -0,974 2,843 0,766 Não

Valor crítico d de Tukey: 4,02

Categoria Média estimada Grupos

irradiados 29,487 A

idosos 30,215 A B

jovens 31,264 A B

passagem 31,890 B

jovens / Dunnett (bilateral) / Análise das diferenças entre categorias, intervalo de confiança de 95%:

Categoria Diferença Dif padronizada Valor crítico Dif crítica Significante

irradiados vs jovens -1,777 -2,763 2,574 1,655 Sim

idosos vs jovens -1,048 -1,472 2,574 1,834 Não

passagem vs jovens 0,626 0,974 2,574 1,655 Não

Page 66: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

66

7.127.127.127.12 MMP14MMP14MMP14MMP14 Y / Quantitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos /

Intervalo = 'Ct todos '!$T$3:$T$25 / 22 linhas e 1 coluna

X / Qualitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos / Intervalo

= 'Ct todos '!$B$3:$B$25 / 22 linhas e 1 coluna

Validação / Número de observações: 1

Restrições: an=0

Intervalo de confiança (%): 95

Seleção do modelo: Melhor modelo / R² ajustado

Min variáveis: 1 / Max variáveis: 1

Utilizar médias estimadas: Sim

jovens / Tukey (HSD) / Análise das diferenças entre as categorias, intervalo de confiança de 95%:

Contraste Diferença Dif padronizada Valor crítico Pr > Dif Significante

irradiados vs jovens -1,661 -5,123 2,843 0,000 Sim

irradiados vs idosos -1,104 -3,195 2,843 0,025 Sim

irradiados vs passagem -0,645 -2,088 2,843 0,197 Não

passagem vs jovens -1,016 -3,133 2,843 0,028 Sim

passagem vs idosos -0,459 -1,327 2,843 0,559 Não

idosos vs jovens -0,557 -1,550 2,843 0,431 Não

Valor crítico d de Tukey: 4,02

Categoria Média estimada Grupos

irradiados 17,501 A

passagem 18,146 A B

idosos 18,605 B C

jovens 19,162 C

jovens / Dunnett (bilateral) / Análise das diferenças entre categorias, intervalo de confiança de 95%:

Categoria Diferença Dif padronizada Valor crítico Dif crítica Significante

irradiados vs jovens -1,661 -5,123 2,574 0,835 Sim

passagem vs jovens -1,016 -3,133 2,574 0,835 Sim

idosos vs jovens -0,557 -1,550 2,574 0,925 Não

Page 67: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

67

7.137.137.137.13 MMP13MMP13MMP13MMP13 Y / Quantitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos /

Intervalo = 'Ct todos '!$S$3:$S$25 / 22 linhas e 1 coluna

X / Qualitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos / Intervalo

= 'Ct todos '!$B$3:$B$25 / 22 linhas e 1 coluna

Validação / Número de observações: 1

Número de observações com dados faltantes substituídos: 1

Estimação dos dados faltantes: Média ou moda

Restrições: an=0

Intervalo de confiança (%): 95

Seleção do modelo: Melhor modelo / R² ajustado

Min variáveis: 1 / Max variáveis: 1

Utilizar médias estimadas: Sim

jovens / Tukey (HSD) / Análise das diferenças entre as categorias, intervalo de confiança de 95%:

Contraste Diferença Dif padronizada Valor crítico Pr > Dif Significante

passagem vs jovens -2,740 -1,114 2,843 0,686 Não

passagem vs irradiados -2,663 -1,135 2,843 0,674 Não

passagem vs idosos -0,486 -0,185 2,843 0,998 Não

idosos vs jovens -2,254 -0,827 2,843 0,841 Não

idosos vs irradiados -2,177 -0,830 2,843 0,839 Não

irradiados vs jovens -0,077 -0,031 2,843 1,000 Não

Valor crítico d de Tukey: 4,02

Categoria Média estimada Grupos

passagem 31,357 A

idosos 31,843 A

irradiados 34,020 A

jovens 34,097 A

jovens / Dunnett (bilateral) / Análise das diferenças entre categorias, intervalo de confiança de 95%:

Categoria Diferença Dif padronizada Valor crítico Dif crítica Significante

passagem vs jovens -2,740 -1,114 2,574 6,333 Não

idosos vs jovens -2,254 -0,827 2,574 7,016 Não

irradiados vs jovens -0,077 -0,031 2,574 6,333 Não

Page 68: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

68

7.147.147.147.14 MMP12MMP12MMP12MMP12 Y / Quantitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos /

Intervalo = 'Ct todos '!$R$3:$R$25 / 22 linhas e 1 coluna

X / Qualitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos / Intervalo

= 'Ct todos '!$B$3:$B$25 / 22 linhas e 1 coluna

Validação / Número de observações: 1

Restrições: an=0

Intervalo de confiança (%): 95

Seleção do modelo: Melhor modelo / R² ajustado

Min variáveis: 1 / Max variáveis: 1

Utilizar médias estimadas: Sim

jovens / Tukey (HSD) / Análise das diferenças entre as categorias, intervalo de confiança de 95%:

Contraste Diferença Dif padronizada Valor crítico Pr > Dif Significante

idosos vs jovens -4,122 -2,999 2,843 0,037 Sim

idosos vs irradiados -1,255 -0,949 2,843 0,780 Não

idosos vs passagem -1,003 -0,758 2,843 0,872 Não

passagem vs jovens -3,120 -2,514 2,843 0,093 Não

passagem vs irradiados -0,252 -0,213 2,843 0,996 Não

irradiados vs jovens -2,868 -2,311 2,843 0,135 Não

Valor crítico d de Tukey: 4,02

Categoria Média estimada Grupos

idosos 25,894 A

passagem 26,896 A B

irradiados 27,148 A B

jovens 30,016 B

jovens / Dunnett (bilateral) / Análise das diferenças entre categorias, intervalo de confiança de 95%:

Categoria Diferença Dif padronizada Valor crítico Dif crítica Significante

idosos vs jovens -4,122 -2,999 2,574 3,538 Sim

passagem vs jovens -3,120 -2,514 2,574 3,194 Não

irradiados vs jovens -2,868 -2,311 2,574 3,194 Não

Page 69: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

69

7.157.157.157.15 MMP10MMP10MMP10MMP10 Y / Quantitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos /

Intervalo = 'Ct todos '!$Q$3:$Q$25 / 22 linhas e 1 coluna

X / Qualitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos / Intervalo

= 'Ct todos '!$B$3:$B$25 / 22 linhas e 1 coluna

Validação / Número de observações: 1

Restrições: an=0

Intervalo de confiança (%): 95

Seleção do modelo: Melhor modelo / R² ajustado

Min variáveis: 1 / Max variáveis: 1

Utilizar médias estimadas: Sim

jovens / Tukey (HSD) / Análise das diferenças entre as categorias, intervalo de confiança de 95%:

Contraste Diferença Dif padronizada Valor crítico Pr > Dif Significante

irradiados vs idosos -10,584 -9,362 2,843 < 0,0001 Sim

irradiados vs jovens -5,931 -5,593 2,843 0,000 Sim

irradiados vs passagem -4,201 -4,155 2,843 0,003 Sim

passagem vs idosos -6,383 -5,646 2,843 0,000 Sim

passagem vs jovens -1,730 -1,631 2,843 0,388 Não

jovens vs idosos -4,653 -3,960 2,843 0,005 Sim

Valor crítico d de Tukey: 4,02

Categoria Média estimada Grupos

irradiados 18,117 A

passagem 22,318 B

jovens 24,048 B

idosos 28,701 C

jovens / Dunnett (bilateral) / Análise das diferenças entre categorias, intervalo de confiança de 95%:

Categoria Diferença Dif padronizada Valor crítico Dif crítica Significante

irradiados vs jovens -5,931 -5,593 2,574 2,730 Sim

passagem vs jovens -1,730 -1,631 2,574 2,730 Não

idosos vs jovens 4,653 3,960 2,574 3,024 Sim

Page 70: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

70

7.167.167.167.16 MMP9MMP9MMP9MMP9 Y / Quantitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos /

Intervalo = 'Ct todos '!$P$3:$P$25 / 22 linhas e 1 coluna

X / Qualitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos / Intervalo

= 'Ct todos '!$B$3:$B$25 / 22 linhas e 1 coluna

Validação / Número de observações: 1

Restrições: an=0

Intervalo de confiança (%): 95

Seleção do modelo: Melhor modelo / R² ajustado

Min variáveis: 1 / Max variáveis: 1

Utilizar médias estimadas: Sim

jovens / Tukey (HSD) / Análise das diferenças entre as categorias, intervalo de confiança de 95%:

Contraste Diferença Dif padronizada Valor crítico Pr > Dif Significante

irradiados vs jovens -14,886 -6,758 2,843 0,000 Sim

irradiados vs passagem -14,489 -6,899 2,843 0,000 Sim

irradiados vs idosos -13,828 -5,889 2,843 < 0,0001 Sim

idosos vs jovens -1,059 -0,434 2,843 0,972 Não

idosos vs passagem -0,662 -0,282 2,843 0,992 Não

passagem vs jovens -0,397 -0,180 2,843 0,998 Não

Valor crítico d de Tukey: 4,02

Categoria Média estimada Grupos

irradiados 20,235 A

idosos 34,063 B

passagem 34,724 B

jovens 35,121 B

jovens / Dunnett (bilateral) / Análise das diferenças entre categorias, intervalo de confiança de 95%:

Categoria Diferença Dif padronizada Valor crítico Dif crítica Significante

irradiados vs jovens -14,886 -6,758 2,574 5,670 Sim

idosos vs jovens -1,059 -0,434 2,574 6,281 Não

passagem vs jovens -0,397 -0,180 2,574 5,670 Não

Page 71: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

71

7.177.177.177.17 MMP8MMP8MMP8MMP8 Y / Quantitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos /

Intervalo = 'Ct todos '!$O$3:$O$25 / 22 linhas e 1 coluna

X / Qualitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos / Intervalo

= 'Ct todos '!$B$3:$B$25 / 22 linhas e 1 coluna

Validação / Número de observações: 1

Restrições: an=0

Intervalo de confiança (%): 95

Seleção do modelo: Melhor modelo / R² ajustado

Min variáveis: 1 / Max variáveis: 1

Utilizar médias estimadas: Sim

jovens / Tukey (HSD) / Análise das diferenças entre as categorias, intervalo de confiança de 95%:

Contraste Diferença Dif padronizada Valor crítico Pr > Dif Significante

jovens vs idosos -4,313 -2,197 2,843 0,164 Não

jovens vs passagem -2,369 -1,337 2,843 0,554 Não

jovens vs irradiados -0,359 -0,203 2,843 0,997 Não

irradiados vs idosos -3,954 -2,093 2,843 0,195 Não

irradiados vs passagem -2,010 -1,189 2,843 0,641 Não

passagem vs idosos -1,944 -1,029 2,843 0,735 Não

Valor crítico d de Tukey: 4,02

Categoria Média estimada Grupos

jovens 32,517 A

irradiados 32,876 A

passagem 34,886 A

idosos 36,830 A

jovens / Dunnett (bilateral) / Análise das diferenças entre categorias, intervalo de confiança de 95%:

Categoria Diferença Dif padronizada Valor crítico Dif crítica Significante

idosos vs jovens 4,313 2,197 2,574 5,054 Não

passagem vs jovens 2,369 1,337 2,574 4,562 Não

irradiados vs jovens 0,359 0,203 2,574 4,562 Não

Page 72: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

72

7.187.187.187.18 MMP7MMP7MMP7MMP7 Y / Quantitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos /

Intervalo = 'Ct todos '!$N$3:$N$25 / 22 linhas e 1 coluna

X / Qualitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos / Intervalo

= 'Ct todos '!$B$3:$B$25 / 22 linhas e 1 coluna

Validação / Número de observações: 1

Restrições: an=0

Intervalo de confiança (%): 95

Seleção do modelo: Melhor modelo / R² ajustado

Min variáveis: 1 / Max variáveis: 1

Utilizar médias estimadas: Sim

jovens / Tukey (HSD) / Análise das diferenças entre as categorias, intervalo de confiança de 95%:

Contraste Diferença Dif padronizada Valor crítico Pr > Dif Significante

jovens vs idosos -8,396 -6,947 2,843 0,000 Sim

jovens vs irradiados -5,747 -5,268 2,843 0,000 Sim

jovens vs passagem -2,720 -2,494 2,843 0,097 Não

passagem vs idosos -5,676 -4,881 2,843 0,001 Sim

passagem vs irradiados -3,026 -2,909 2,843 0,044 Sim

irradiados vs idosos -2,649 -2,278 2,843 0,143 Não

Valor crítico de Tukey: 4,02

Categoria Média estimada Grupos

jovens 20,564 A

passagem 23,284 A

irradiados 26,310 B

idosos 28,960 B

jovens / Dunnett (bilateral) / Análise das diferenças entre categorias, intervalo de confiança de 95%:

Categoria Diferença Dif padronizada Valor crítico Dif crítica Significante

idosos vs jovens 8,396 6,947 2,574 3,111 Sim

irradiados vs jovens 5,747 5,268 2,574 2,808 Sim

passagem vs jovens 2,720 2,494 2,574 2,808 Não

Page 73: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

73

7.197.197.197.19 MMP3MMP3MMP3MMP3 Y / Quantitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos /

Intervalo = 'Ct todos '!$M$3:$M$25 / 22 linhas e 1 coluna

X / Qualitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos / Intervalo

= 'Ct todos '!$B$3:$B$25 / 22 linhas e 1 coluna

Validação / Número de observações: 1

Restrições: an=0

Intervalo de confiança (%): 95

Seleção do modelo: Melhor modelo / R² ajustado

Min variáveis: 1 / Max variáveis: 1

Utilizar médias estimadas: Sim

jovens / Tukey (HSD) / Análise das diferenças entre as categorias, intervalo de confiança de 95%:

Contraste Diferença Dif padronizada Valor crítico Pr > Dif Significante

passagem vs idosos -6,617 -3,794 2,843 0,007 Sim

passagem vs jovens -4,870 -2,977 2,843 0,038 Sim

passagem vs irradiados -2,322 -1,489 2,843 0,465 Não

irradiados vs idosos -4,295 -2,463 2,843 0,103 Não

irradiados vs jovens -2,548 -1,557 2,843 0,428 Não

jovens vs idosos -1,747 -0,964 2,843 0,771 Não

Valor crítico d de Tukey: 4,02

Categoria Média estimada Grupos

passagem 18,390 A

irradiados 20,713 A B

jovens 23,260 B

idosos 25,008 B

jovens / Dunnett (bilateral) / Análise das diferenças entre categorias, intervalo de confiança de 95%:

Categoria Diferença Dif padronizada Valor crítico Dif crítica Significante

passagem vs jovens -4,870 -2,977 2,574 4,211 Sim

irradiados vs jovens -2,548 -1,557 2,574 4,211 Não

idosos vs jovens 1,747 0,964 2,574 4,665 Não

Page 74: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

74

7.207.207.207.20 MMP2MMP2MMP2MMP2 Y / Quantitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos /

Intervalo = 'Ct todos '!$L$3:$L$25 / 22 linhas e 1 coluna

X / Qualitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos / Intervalo

= 'Ct todos '!$B$3:$B$25 / 22 linhas e 1 coluna

Validação / Número de observações: 1

Restrições: an=0

Intervalo de confiança (%): 95

Seleção do modelo: Melhor modelo / R² ajustado

Min variáveis: 1 / Max variáveis: 1

Utilizar médias estimadas: Sim

jovens / Tukey (HSD) / Análise das diferenças entre as categorias, intervalo de confiança de 95%:

Contraste Diferença Dif padronizada Valor crítico Pr > Dif Significante

idosos vs passagem -6,008 -5,131 2,843 0,000 Sim

idosos vs irradiados -1,209 -1,032 2,843 0,733 Não

idosos vs jovens -0,112 -0,092 2,843 1,000 Não

jovens vs passagem -5,896 -5,367 2,843 0,000 Sim

jovens vs irradiados -1,097 -0,998 2,843 0,752 Não

irradiados vs passagem -4,800 -4,582 2,843 0,001 Sim

Valor crítico d de Tukey: 4,02

Categoria Média estimada Grupos

idosos 10,352 A

jovens 10,464 A

irradiados 11,560 A

passagem 16,360 B

jovens / Dunnett (bilateral) / Análise das diferenças entre categorias, intervalo de confiança de 95%:

Categoria Diferença Dif padronizada Valor crítico Dif crítica Significante

idosos vs jovens -0,112 -0,092 2,574 3,133 Não

passagem vs jovens 5,896 5,367 2,574 2,828 Sim

irradiados vs jovens 1,097 0,998 2,574 2,828 Não

Page 75: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

75

7.217.217.217.21 MMP1MMP1MMP1MMP1 Y / Quantitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos /

Intervalo = 'Ct todos '!$K$3:$K$25 / 22 linhas e 1 coluna

X / Qualitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos / Intervalo

= 'Ct todos '!$B$3:$B$25 / 22 linhas e 1 coluna

Validação / Número de observações: 1

Restrições: an=0

Intervalo de confiança (%): 95

Seleção do modelo: Melhor modelo / R² ajustado

Min variáveis: 1 / Max variáveis: 1

Utilizar médias estimadas: Sim

jovens / Tukey (HSD) / Análise das diferenças entre as categorias, intervalo de confiança de 95%:

Contraste Diferença Dif padronizada Valor crítico Pr > Dif Significante

irradiados vs passagem -3,395 -1,586 2,843 0,412 Não

irradiados vs idosos -0,982 -0,410 2,843 0,976 Não

irradiados vs jovens -0,778 -0,347 2,843 0,985 Não

jovens vs passagem -2,617 -1,165 2,843 0,656 Não

jovens vs idosos -0,204 -0,082 2,843 1,000 Não

idosos vs passagem -2,413 -1,008 2,843 0,747 Não

Valor crítico d de Tukey: 4,02

Categoria Média estimada Grupos

irradiados 19,772 A

jovens 20,550 A

idosos 20,754 A

passagem 23,167 A

jovens / Dunnett (bilateral) / Análise das diferenças entre categorias, intervalo de confiança de 95%:

Categoria Diferença Dif padronizada Valor crítico Dif crítica Significante

irradiados vs jovens -0,778 -0,347 2,574 5,781 Não

passagem vs jovens 2,617 1,165 2,574 5,781 Não

idosos vs jovens 0,204 0,082 2,574 6,404 Não

Page 76: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

76

7.227.227.227.22 COL7A1COL7A1COL7A1COL7A1 Y / Quantitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos /

Intervalo = 'Ct todos '!$J$3:$J$25 / 22 linhas e 1 coluna

X / Qualitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos / Intervalo

= 'Ct todos '!$B$3:$B$25 / 22 linhas e 1 coluna

Validação / Número de observações: 1

Restrições: an=0

Intervalo de confiança (%): 95

Seleção do modelo: Melhor modelo / R² ajustado

Min variáveis: 1 / Max variáveis: 1

Utilizar médias estimadas: Sim

jovens / Tukey (HSD) / Análise das diferenças entre as categorias, intervalo de confiança de 95%:

Contraste Diferença Dif padronizada Valor crítico Pr > Dif Significante

irradiados vs idosos -2,847 -6,007 2,843 < 0,0001 Sim

irradiados vs jovens -2,387 -5,368 2,843 0,000 Sim

irradiados vs passagem -1,081 -2,551 2,843 0,087 Não

passagem vs idosos -1,766 -3,726 2,843 0,008 Sim

passagem vs jovens -1,305 -2,936 2,843 0,042 Sim

jovens vs idosos -0,460 -0,935 2,843 0,787 Não

Valor crítico d de Tukey: 4,02

Categoria Média estimada Grupos

irradiados 23,223 A

passagem 24,304 A

jovens 25,609 B

idosos 26,069 B

jovens / Dunnett (bilateral) / Análise das diferenças entre categorias, intervalo de confiança de 95%:

Categoria Diferença Dif padronizada Valor crítico Dif crítica Significante

irradiados vs jovens -2,387 -5,368 2,574 1,144 Sim

passagem vs jovens -1,305 -2,936 2,574 1,144 Sim

idosos vs jovens 0,460 0,935 2,574 1,268 Não

Page 77: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

77

7.237.237.237.23 COL4A1COL4A1COL4A1COL4A1 Y / Quantitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos /

Intervalo = 'Ct todos '!$I$3:$I$25 / 22 linhas e 1 coluna

X / Qualitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos / Intervalo

= 'Ct todos '!$B$3:$B$25 / 22 linhas e 1 coluna

Validação / Número de observações: 1

Restrições: an=0

Intervalo de confiança (%): 95

Seleção do modelo: Melhor modelo / R² ajustado

Min variáveis: 1 / Max variáveis: 1

Utilizar médias estimadas: Sim

jovens / Tukey (HSD) / Análise das diferenças entre as categorias, intervalo de confiança de 95%:

Contraste Diferença Dif padronizada Valor crítico Pr > Dif Significante

jovens vs passagem -1,777 -2,269 2,843 0,145 Não

jovens vs idosos -0,949 -1,095 2,843 0,698 Não

jovens vs irradiados -0,252 -0,321 2,843 0,988 Não

irradiados vs passagem -1,525 -2,042 2,843 0,212 Não

irradiados vs idosos -0,698 -0,836 2,843 0,837 Não

idosos vs passagem -0,827 -0,991 2,843 0,757 Não

Valor crítico d de Tukey: 4,02

Categoria Média estimada Grupos

jovens 23,031 A

irradiados 23,282 A

idosos 23,980 A

passagem 24,807 A

jovens / Dunnett (bilateral) / Análise das diferenças entre categorias, intervalo de confiança de 95%:

Categoria Diferença Dif padronizada Valor crítico Dif crítica Significante

passagem vs jovens 1,777 2,269 2,574 2,016 Não

idosos vs jovens 0,949 1,095 2,574 2,233 Não

irradiados vs jovens 0,252 0,321 2,574 2,016 Não

Page 78: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

78

7.247.247.247.24 COL3A1COL3A1COL3A1COL3A1 Y / Quantitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos /

Intervalo = 'Ct todos '!$H$3:$H$25 / 22 linhas e 1 coluna

X / Qualitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos / Intervalo

= 'Ct todos '!$B$3:$B$25 / 22 linhas e 1 coluna

Validação / Número de observações: 1

Restrições: an=0

Intervalo de confiança (%): 95

Seleção do modelo: Melhor modelo / R² ajustado

Min variáveis: 1 / Max variáveis: 1

Utilizar médias estimadas: Sim

jovens / Tukey (HSD) / Análise das diferenças entre as categorias, intervalo de confiança de 95%:

Contraste Diferença Dif padronizada Valor crítico Pr > Dif Significante

idosos vs irradiados -2,327 -3,532 2,843 0,012 Sim

idosos vs jovens -1,043 -1,523 2,843 0,446 Não

idosos vs passagem -0,932 -1,414 2,843 0,508 Não

passagem vs irradiados -1,395 -2,368 2,843 0,122 Não

passagem vs jovens -0,111 -0,180 2,843 0,998 Não

jovens vs irradiados -1,284 -2,078 2,843 0,200 Não

Valor crítico d de Tukey: 4,02

Categoria Média estimada Grupos

idosos 17,306 A

passagem 18,238 A B

jovens 18,349 A B

irradiados 19,633 B

jovens / Dunnett (bilateral) / Análise das diferenças entre categorias, intervalo de confiança de 95%:

Categoria Diferença Dif padronizada Valor crítico Dif crítica Significante

idosos vs jovens -1,043 -1,523 2,574 1,762 Não

passagem vs jovens -0,111 -0,180 2,574 1,591 Não

irradiados vs jovens 1,284 2,078 2,574 1,591 Não

Page 79: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

79

7.257.257.257.25 COL1A2COL1A2COL1A2COL1A2 Y / Quantitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos /

Intervalo = 'Ct todos '!$G$3:$G$25 / 22 linhas e 1 coluna

X / Qualitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos / Intervalo

= 'Ct todos '!$B$3:$B$25 / 22 linhas e 1 coluna

Validação / Número de observações: 1

Restrições: an=0

Intervalo de confiança (%): 95

Seleção do modelo: Melhor modelo / R² ajustado

Min variáveis: 1 / Max variáveis: 1

Utilizar médias estimadas: Sim

jovens / Tukey (HSD) / Análise das diferenças entre as categorias, intervalo de confiança de 95%:

Contraste Diferença Dif padronizada Valor crítico Pr > Dif Significante

idosos vs passagem -6,976 -16,644 2,843 < 0,0001 Sim

idosos vs irradiados -6,300 -15,031 2,843 < 0,0001 Sim

idosos vs jovens -4,665 -10,709 2,843 < 0,0001 Sim

jovens vs passagem -2,311 -5,878 2,843 < 0,0001 Sim

jovens vs irradiados -1,635 -4,159 2,843 0,003 Sim

irradiados vs passagem -0,676 -1,803 2,843 0 ,306 Não

Valor crítico d de Tukey: 4,02

Categoria Média estimada Grupos

idosos 14,648 A

jovens 19,313 B

irradiados 20,948 C

passagem 21,624 C

jovens / Dunnett (bilateral) / Análise das diferenças entre categorias, intervalo de confiança de 95%:

Categoria Diferença Dif padronizada Valor crítico Dif crítica Significante

idosos vs jovens -4,665 -10,709 2,574 1,121 Sim

passagem vs jovens 2,311 5,878 2,574 1,012 Sim

irradiados vs jovens 1,635 4,159 2,574 1,012 Sim

Page 80: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

80

7.267.267.267.26 COL1A1COL1A1COL1A1COL1A1 Y / Quantitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos /

Intervalo = 'Ct todos '!$F$3:$F$25 / 22 linhas e 1 coluna

X / Qualitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos / Intervalo

= 'Ct todos '!$B$3:$B$25 / 22 linhas e 1 coluna

Validação / Número de observações: 1

Restrições: an=0

Intervalo de confiança (%): 95

Seleção do modelo: Melhor modelo / R² ajustado

Min variáveis: 1 / Max variáveis: 1

Utilizar médias estimadas: Sim

jovens / Tukey (HSD) / Análise das diferenças entre as categorias, intervalo de confiança de 95%:

Contraste Diferença Dif padronizada Valor crítico Pr > Dif Significante

jovens vs irradiados -3,105 -5,015 2,843 0,001 Sim

jovens vs passagem -3,037 -4,905 2,843 0,001 Sim

jovens vs idosos -0,824 -1,202 2,843 0,634 Não

idosos vs irradiados -2,281 -3,455 2,843 0,015 Sim

idosos vs passagem -2,212 -3,352 2,843 0,018 Sim

passagem vs irradiados -0,068 -0,116 2,843 0,999 Não

Valor crítico d de Tukey: 4,02

Categoria Média estimada Grupos

jovens 16,755 A

idosos 17,579 A

passagem 19,792 B

irradiados 19,860 B

jovens / Dunnett (bilateral) / Análise das diferenças entre categorias, intervalo de confiança de 95%:

Categoria Diferença Dif padronizada Valor crítico Dif crítica Significante

irradiados vs jovens 3,105 5,015 2,574 1,594 Sim

passagem vs jovens 3,037 4,905 2,574 1,594 Sim

idosos vs jovens 0,824 1,202 2,574 1,766 Não

Page 81: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

81

7.277.277.277.27 LMNALMNALMNALMNA Y / Quantitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos /

Intervalo = 'Ct todos '!$E$3:$E$25 / 22 linhas e 1 coluna

X / Qualitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos / Intervalo

= 'Ct todos '!$B$3:$B$25 / 22 linhas e 1 coluna

Validação / Número de observações: 1

Restrições: an=0

Intervalo de confiança (%): 95

Seleção do modelo: Melhor modelo / R² ajustado

Min variáveis: 1 / Max variáveis: 1

Utilizar médias estimadas: Sim

jovens / Tukey (HSD) / Análise das diferenças entre as categorias, intervalo de confiança de 95%:

Contraste Diferença Dif padronizada Valor crítico Pr > Dif Significante

idosos vs passagem -2,213 -6,154 2,843 < 0,0001 Sim

idosos vs jovens -0,742 -1,987 2,843 0,231 Não

idosos vs irradiados -0,289 -0,804 2,843 0,852 Não

irradiados vs passagem -1,924 -5,982 2,843 < 0,0001 Sim

irradiados vs jovens -0,453 -1,344 2,843 0,549 Não

jovens vs passagem -1,470 -4,359 2,843 0,002 Sim

Valor crítico d de Tukey: 4,02

Categoria Média estimada Grupos

idosos 21,118 A

irradiados 21,407 A

jovens 21,861 A

passagem 23,331 B

jovens / Dunnett (bilateral) / Análise das diferenças entre categorias, intervalo de confiança de 95%:

Categoria Diferença Dif padronizada Valor crítico Dif crítica Significante

idosos vs jovens -0,742 -1,987 2,574 0,962 Não

irradiados vs jovens -0,453 -1,344 2,574 0,868 Não

passagem vs jovens 1,470 4,359 2,574 0,868 Sim

Page 82: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

82

7.287.287.287.28 SIRT1SIRT1SIRT1SIRT1 Y / Quantitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos /

Intervalo = 'Ct todos '!$D$3:$D$25 / 22 linhas e 1 coluna

X / Qualitativas: Documento = estatística ANOVA expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos / Intervalo

= 'Ct todos '!$B$3:$B$25 / 22 linhas e 1 coluna

Validação / Número de observações: 1

Restrições: an=0

Intervalo de confiança (%): 95

Seleção do modelo: Melhor modelo / R² ajustado

Min variáveis: 1 / Max variáveis: 1

Utilizar médias estimadas: Sim

jovens / Tukey (HSD) / Análise das diferenças entre as categorias, intervalo de confiança de 95%:

Contraste Diferença Dif padronizada Valor crítico Pr > Dif Significante

idosos vs passagem -3,486 -10,902 2,843 < 0,0001 Sim

idosos vs irradiados -1,975 -6,177 2,843 < 0,0001 Sim

idosos vs jovens -1,738 -5,230 2,843 0,000 Sim

jovens vs passagem -1,748 -5,827 2,843 0,000 Sim

jovens vs irradiados -0,237 -0,790 2,843 0,858 Não

irradiados vs passagem -1,511 -5,283 2,843 0,000 Sim

Valor crítico d de Tukey: 4,02

Categoria Média estimada Grupos

idosos 24,963 A

jovens 2 6,701 B

irradiados 26,938 B

passagem 28,448 C

jovens / Dunnett (bilateral) / Análise das diferenças entre categorias, intervalo de confiança de 95%:

Categoria Diferença Dif padronizada Valor crítico Dif crítica Significante

idosos vs jovens -1,738 -5,230 2,574 0,855 Sim

passagem vs jovens 1,748 5,827 2,574 0,772 Sim

irradiados vs jovens 0,237 0,790 2,574 0,772 Não

Page 83: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

83

7.297.297.297.29 CASP3CASP3CASP3CASP3 Y / Quantitativas: Documento = estatística expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos / Intervalo = 'Ct

todos '!$C$3:$C$25 / 22 linhas e 1 coluna

X / Qualitativas: Documento = estatística expressão gênica TODOS.xlsx / Planilha = Ct todos / Intervalo = 'Ct

todos '!$B$3:$B$25 / 22 linhas e 1 coluna

Validação / Número de observações: 1

Restrições: an=0

Intervalo de confiança (%): 95

Seleção do modelo: Melhor modelo / R² ajustado

Min variáveis: 1 / Max variáveis: 1

jovens / Tukey (HSD) / Análise das diferenças entre as categorias, intervalo de confiança de 95%:

Contraste Diferença Dif padronizada Valor crítico Pr > Dif Significante

jovens vs passagem -10,618 -26,812 2,843 < 0,0001 Sim

jovens vs irradiados -9,657 -24,385 2,843 < 0,0001 Sim

jovens vs idosos -7,564 -17,242 2,843 < 0,0001 Sim

idosos vs passagem -3,053 -7,233 2,843 < 0,0001 Sim

idosos vs irradiados -2,092 -4,957 2,843 0,001 Sim

irradiados vs passagem -0,961 -2,545 2,843 0,088 Não

Valor crítico d de Tukey: 4,02

Categoria Média estimada Grupos

jovens 16,817 A

idosos 24,381 B

irradiados 26,474 C

passagem 27,435 C

jovens / Dunnett (bilateral) / Análise das diferenças entre categorias, intervalo de confiança de 95%:

Categoria Diferença Dif padronizada Valor crítico Dif crítica Significante

passagem vs jovens 10,618 26,812 2,574 1,019 Sim

irradiados vs jovens 9,657 24,385 2,574 1,019 Sim

idosos vs jovens 7,564 17,242 2,574 1,129 Sim

Page 84: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

84

7.307.307.307.30 Teste z Teste z Teste z Teste z Teste z para duas amostras pareadas / Teste bilateral (Replicadas, Dia 3 e Dia 6):

Intervalo de confiança de 95% para a diferença entre as médias:

Diferença -2520,000

z (Valor observado) -0,433

z (Valor crítico) 1,960

p-valor (bilateral) 0,665

alfa 0,05

Teste z para duas amostras pareadas / Teste bilateral (Irradiadas, Dia 3 e Dia 6):

Intervalo de confiança de 95% para a diferença entre as médias:

Diferença -8620,000

z (Valor observado) -3,249

z (Valor crítico) 1,960

p-valor (bilateral) 0,001

alfa 0,05

Teste z para duas amostras pareadas / Teste bilateral (idosos, Dia 3 e Dia 6):

Intervalo de confiança de 95% para a diferença entre as médias:

Diferença -8790,000

z (Valor observado) -9,607

z (Valor crítico) 1,960

p-valor (bilateral) < 0,0001

alfa 0,05

Teste z para duas amostras pareadas / Teste bilateral (Jovens, Dia 3 e Dia 6):

Intervalo de confiança de 95% para a diferença entre as médias:

Diferença -69080,000

z (Valor observado) -4,511

z (Valor crítico) 1,960

p-valor (bilateral) < 0,0001

alfa 0,05

Page 85: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

85

Teste z para duas amostras pareadas / Teste bilateral (jovens x irradiadas):

Intervalo de confiança de 95% para a diferença entre as médias:

Diferença -35581,818

z (Valor observado) -3,032

z (Valor crítico) 1,960

p-valor (bilateral) 0,002

alfa 0,05

Teste z para duas amostras pareadas / Teste bilateral (jovens x replicadas):

Intervalo de confiança de 95% para a diferença entre as médias:

Diferença -30727,273

z (Valor observado) -2,321

z (Valor crítico) 1,960

p-valor (bilateral) 0,020

alfa 0,05

Teste z para duas amostras pareadas / Teste bilateral (jovens x idosos):

Intervalo de confiança de 95% para a diferença entre as médias:

Diferença -38236,000

z (Valor observado) -3,038

z (Valor crítico) 1,960

p-valor (bilateral) 0,002

alfa 0,05

Page 86: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

86

8888 REFERÊNCIASREFERÊNCIASREFERÊNCIASREFERÊNCIAS

1. Zhang ZG, Bothe I, Hirche F, Zweers M, Gullberg D, Pfitzer G, Krieg T, Eckes B, Aumailley M.

Interactions of primary fibroblasts and keratinocytes with extracellular matrix proteins: contribution

of α2β1 integrin. Journal of Cell Science. doi: 10.1242/jcs.02921, 2006, Vols. 119: 1886-1895.

2. E, Tur. Physiology of the skin—Differences between women and men. Clinics in Dermatology.

doi:10.1016/S0738-081X(96)00105-8, 1997.

3. Thiele JJ, Podda M, Packer L. Tropospheric ozone: an emerging environmental stress to skin. Biol

Chem. 378(11):1299-305., 1997, DOI: 10.1515/bchm.1997.378.11.1299, pp. 378(11): 1299-305.

4. Junqueira LC, Carneiro J. Histologia básica. 9ª edição. s.l. : Guanabara. 9ª edição.

5. Galle, J, et al., et al. Individual Cell-Based Models of Tumor-Environment Interactions: Multiple

Effects of CD97 on Tumor Invasion. American Journal of Pathology. 169(5): 1802–1811, 2006, doi:

10.2353/ajpath.2006.060006.

6. Scharffetter-Kochanek K, Brenneisen P, Wenk J, Herrmann G, Ma W, Kuhr L, Meewes C,

Wlaschek M. Photoaging of skin from phenotype to mechanism. Experimental Gerontology.

35(3):307-16, 2000, DOI: 10.1016/S0531-5565(00)00098-X.

7. Ashcroft GS, Horan MA, Ferguson MW. The effects of ageing on cutaneous wound healing in

mammals. Journal of Anatomy. 187(Pt 1): 1–26, 1995.

8. Gordon JR, Brieva JC. Unilateral Dermatoheliosis. New England Journal of Medicine. 366:e25,

2012, DOI: 10.1056/NEJMicm1104059.

9. Farage MA, Miller KW, Berardesca E, Maibach HI. Clinical implications of aging skin: cutaneous

disorders in the elderly. American Journal of Clinical Dermatology. Volume 10, Issue 2, pp 73-86,

2009, doi: 10.2165/00128071-200910020-00001, p. 10(2):7386.

10. Ekanayake Mudiyanselage S, Hamburger M, Elsner P, Thiele JJ. Ultraviolet A Induces Generation

of Squalene Monohydroperoxide Isomers in Human Sebum and Skin Surface Lipids InVitro and

InVivo. J Invest Dermatol. 2003, pp. 120:915-922.

11. Vierkötter A, Krutmann J. Environmental influences on skin aging and ethnic-specific

manifestations. Dermato-Endocrinology. 2012, pp. 4:3, 227–231.

12. Ono Y, Torii K, Fritsche E, Shintani Y, Nishida E, Nakamura M, Shirakata Y, Haarmann-

Stemmann T, Abel J, Krutmann J, Morita A. Role of the aryl hydrocarbon receptor in tobacco smoke

extract-induced matrix metalloproteinase-1 expression. Exp Dermatol. doi: 10.1111/exd.12148, 2013,

Vols. 22(5):349-53.

13. Murphy KA, Villano CM, Dorn R, White LA. Interaction between the Aryl Hydrocarbon Receptor

and Retinoic Acid Pathways Increases Matrix Metalloproteinase-1 Expression in Keratinocytes. The

Journal of Biological Chemistry. doi: 10.1074/jbc.M402168200, 2004, Vols. 279: 25284-25293.

14. Kosmadaki MG, Gilchrest BA. The role of telomeres in skin aging/photoaging. Micron. 35(3):155-

9, 2004.

15. Masnec IS, Poduje S. Photoaging. Coll Antropol. 32 Suppl 2: 177-180, 2008, pp. 32(2): 177-80.

Page 87: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

87

16. TB, Fitzpatrick. Dermatologia: atlas e texto. 5ª edição. 2006.

17. Jung JY, Oh JH, Kim YK, Shin MH, Lee D, Chung JH. Acute UV irradiation increases heparan sulfate

proteoglycan levels in human skin. J Korean Med Sci. 27(3):300-6, 2012, doi:

10.3346/jkms.2012.27.3.300.

18. Aubert G, Lansdorp PM. Telomeres and Aging. Physiol Rev. 2008, pp. 88: 557–579.

19. Gary RK, Kindell SM. Quantitative assay of senescence-associated beta-galactosidase activity in

mammalian cell extracts. Analytical Biochemistry. 343(2):329–334, 2005.

20. Vangipuram M, Ting D, Kim S, Diaz R, Schüle B. Skin Punch Biopsy Explant Culture for Derivation

of Primary Human Fibroblasts. Journal of Visualized Experiments. doi:10.3791/3779, 2013, Vols. (77),

e3779.

21. Galle J, Aust G, Schaller G, Beyer T, Drasdo D. Individual cell-based models of the spatial-

temporal organization of multicellular systems—Achievements and limitations. Cytometry. 69A: 704–

710, 2006, doi: 10.1002/cyto.a.20287.

22. Amidon GL, Lennernäs H, Shah VP, Crison JR. A Theoretical Basis for a Biopharmaceutic Drug

Classification: The Correlation of in Vitro Drug Product Dissolution and in Vivo Bioavailability.

Pharmaceutical Research. Issue 3, pp 413-420, 1995, Vols. Volume 12,.

23. JB, Houston. Utility of in vitro drug metabolism data in predicting in vivo metabolic clearance.

Biochemical Pharmacology. No. 9, pp. 1469-147, 1994, Vols. Vol. 47,.

24. J, Emami. In vitro - In vivo Correlation: From Theory to Applications. J Pharm Pharmaceut Sci.

9(2):169-189, 2006, 2006.

25. Gómez RR, Valencia PR. In vitro-in vivo Pharmacokinetic correlation model for quality assurance

of antiretroviral drugs. Colombia Médica. Vol. 46 Nº3, 2015.

26. Hutzler JM, Ring BJ, Anderson SR. Low-Turnover Drug Molecules: A Current Challenge for Drug

Metabolism Scientists. Drug Metab Dispos. doi: 10.1124/dmd.115.066431. Epub 2015, 2015, Vols.

43(12):1917-28.

27. Mao GX, Xing WM, Wen XL, Jia BB, Yang ZX, Wang YZ, Jin XQ, Wang GF, Yan J. Salidroside

protects against premature senescence induced by ultraviolet B irradiation in human dermal

fibroblasts. International Journal of Cosmetic Science. doi: 10.1111/ics.12202. Epub 2015 Feb 25,

2015, Vols. 37(3):321-8.

28. L, Hayflick. The limited in vitro lifetime of human diploid cell strains. Experimental Cell Research.

37: 614-636, 1965.

29. Chondrogianni N, Petropoulos I, Franceschi C, Friguet B, Gonos ES. Fibroblast cultures from

healthy centenarians have an active proteasome. Experimental Gerontology. 35: 721–728, 2000.

30. Debacq-Chainiaux F, Borlon C, Pascal T, Royer V, Eliaers F, Ninane N, Carrard G, Friguet B, de

Longueville F, Boffe S, Remacle J, Toussaint O. Repeated exposure of human skin fibroblasts to UVB

at subcytotoxic level triggers premature senescence through the TGF-beta1 signaling pathway.

Journal of Cell Science. doi: 10.1242/jcs.01651, 2006, Vols. 118: 743-758.

31. MD, Graham. The Coulter Principle: Foundation of an Industry. Journal of Laboratory

Automation. doi: 10.1016/S1535-5535(03)00023-6, 2003, Vols. vol. 8 no. 6 72-81.

Page 88: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

88

32. http://www.merckmillipore.com/BR/pt/life-science-research/cell-analysis/scepter-cell-

counter/w2ib.qB.Ly4AAAE_Pc1kifKu,nav. Merck Millipore. [Online] Merck Millipore Corporation,

2015.

33. Applied BioPhysics, Inc. http://www.biophysics.com/index.php. [Online] 2016.

34. Di Lullo GA, Sweeney SM, Korkko J, Ala-Kokko L, San Antonio JD. Mapping the Ligand-binding

Sites and Disease-associated Mutations on the Most Abundant Protein in the Human, Type I

Collagen. The Journal of Biological Chemistry. 277: 4223-4231., 2002.

35. Perumal S, Antipova O, Orgel PRO. Collagen fibril architecture, domain organization, and triple-

helical conformation govern its proteolysis. Proc Natl Acad Sci U S A. 105(8): 2824–2829, 2008, Vol.

doi:10.1073/pnas.0710588105.

36. Bai B, Liu Y, You Y, Li Y, Ma L. Intraperitoneally administered biliverdin protects against UVB-

induced skin photo-damage in hairless mice. J Photochem Photobiol B. 2015, pp. 144:35-41.

37. Quan T, Qin Z, Xia W, Shao Y, Voorhees JJ, Fisher GJ. Matrix-Degrading Metalloproteinases in

Photoaging. Journal of Investigative Dermatology Symposium Proceedings. 2009, pp. 14, 20-24.

38. Aoki M, Miyake K, Ogawa R, Dohi T, Akaishi S, Hyakusoku H, Shimada T. siRNA Knockdown of

Tissue Inhibitor of Metalloproteinase-1 in Keloid Fibroblasts Leads to Degradation of Collagen Type I.

Journal of Investigative Dermatology. 2014, pp. 134, 818–826.

39. Amar SK, Goyal S, Mujtaba SF, Dwivedi A, Kushwaha HN, Verma A, Chopra D, Chaturvedi RK,

Ray RS. Role of type I & type II reactions in DNA damage and activation of caspase 3 via

mitochondrial pathway induced by photosensitized benzophenone. Toxicology Letters. 2015, pp.

235(2):84-95.

40. Kilic U, Gok O, Erenberk U, Dundaroz MR, Torun E, Kucukardali Y, Elibol-Can B, Uysal O, Dundar

T. A remarkable age-related increase in SIRT1 protein expression against oxidative stress in elderly:

SIRT1 gene variants and longevity in human. PLoS One. doi: 10.1371/journal.pone.0117954, 2015,

Vol. 18;10(3):e0117954, p. 10(3): e0117954.

41. McKenna T, Sola Carvajal A, Eriksson M. Skin Disease in Laminopathy-Associated Premature

Aging. Journal of Investigative Dermatology. 2015, doi:10.1038/jid.2015.295, pp. 135(11):2577-83.

42. Durai PC, Thappa DM, Kumari R, Malathi M. Aging in elderly: chronological versus photoaging.

Indian J Dermatol. doi: 10.4103/0019-5154.100473, 2012, Vols. 57(5):343-52, pp. 57(5): 343-352.

43. Kostyuk V, Potapovich A, Stancato A, De Luca C, Lulli D, Pastore S, Korkina L. Photo-Oxidation

Products of Skin Surface Squalene Mediate Metabolic and Inflammatory Responses to Solar UV in

Human Keratinocytes. PLoS ONE. doi: 10.1371/journal.pone.0044472, 2012, Vol. 7(8):e44472, p. 7(8):

e44472.

44. Keese CR, Giaever I. A biosensor that monitors cell morphology with electrical fields. IEEE

Engineering in Medicine and Biology Magazine. doi:10.1109/51.294012, 1994, Vol. 13, pp. 402-408.

45. Phipps SM, Berletch JB, Andrews LG, Tollefsbol TO. Aging Cell Culture: Methods and

Observations. Methods Mol Biol. doi:10.1007/978-1-59745-361-5_2, 2007, Vols. 371: 9–19.

46. A, Madeira-Coelho. Behavior of cells in culture and physiopathology of organism. Biology of

Normal Proliferating Cells in vitro Relevance for in vivo Aging. 1988, Vol. Vol. 23.

Page 89: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

89

47. Michaud M, Balardy L, Moulis G, Gaudin C, Peyrot C, Vellas B, Cesari M, Nourhashemi F.

Proinflammatory Cytokines, Aging, and Age Related. Journal of the American Medical Directors

Association. 2013, Vol. 14, 12, pp. 877–882.

48. Mrozek-Wilczkiewicz A, Spaczynska E, Malarz K, Cieslik W, Rams-Baron M, Kryštof V, Musiol R.

Design, Synthesis and In Vitro Activity of Anticancer Styrylquinolines. The p53 Independent

Mechanism of Action. PLoS One. doi:10.1371/journal.pone.0142678, 2015, Vol. 10(11): e0142678.

49. Bastien N, Therrien JP, Drouin R. Cytosine containing dipyrimidine sites can be hotspots of

cyclobutane pyrimidine dimer formation after UVB exposure. Photochem Photobiol Sci. doi:

10.1039/c3pp50099c, 2013, Vols. 12(8):1544-54.

50. National Library of Medicine (US). Genetics Home Reference. [Online] 10 19, 2015. [Cited: 10 21,

2015.] http://ghr.nlm.nih.gov/gene/LMNA.

51. Boraldi F, Annovi G, Tiozzo R, Sommer P, Quaglino D. Comparison of ex vivo and in vitro human

fibroblast ageing models. Mechanisms of Ageing and Development. 625–635, 2010,

doi:10.1016/j.mad.2010.08.008, pp. 625–635.

52. Cao K, Capell BC, Erdos MR, Djabali K, Collins FS. A lamin A protein isoform overexpressed in

Hutchinson-Gilford progeria syndrome interferes with mitosis in progeria and normal cells.

Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America. 104(12):4949-54,

2007, doi: 10.1073/pnas.0611640104.

53. Dimri GP, Lee X, Basile G, Acosta M, Scott G, Roskelley C, Medrano EE, Linskens M, Rubelj I,

Pereira-Smith O, et al. A biomarker that identifies senescent human cells in culture and in aging skin

in vivo. Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America. 92:9363-

9367, 1995, pp. 9363–9367.

54. Ding SL, Shen CY. Model of human aging: recent findings on Werner's and Hutchinson-Gilford

progeria syndromes. Clinical Interventions in Aging. 2008:3(3) Pages 431—444, 2008, DOI

http://dx.doi.org/10.2147/CIA.S1957.

55. McClintock D, Ratner D, Lokuge M, Owens DM, Gordon LB, Collins FS, Djabali K. The Mutant

Form of Lamin A that Causes Hutchinson-Gilford Progeria Is a Biomarker of Cellular Aging in Human

Skin. Plos One. 2007, DOI: 10.1371/journal.pone.0001269.

Page 90: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

90

9999 APÊNDICESAPÊNDICESAPÊNDICESAPÊNDICES

Fold change todos os genes:

Gene Irradiated Old Replicative

CASP3 -750,88 -175,99 -1461,67

SIRT1 -1,13 3,19 -3,22

LMNA 1,43 1,08 -2,65

COL1A1 -7,95 -2,43 -7,58

COL1A2 -3,02 18,09 -4,83

COL3A1 -2,38 2,78 1,10

COL4A1 1,00 -1,09 -2,87

COL7A1 4,77 -1,30 2,25

MMP1 1,15 -1,98 -9,11

MMP2 -2,18 1,03 -60,80

MMP3 8,25 -4,66 41,26

MMP7 -53,59 -461,89 -6,58

MMP8 -1,26 -5,36 -5,08

MMP9 19173,23 -1,57 -1,20

MMP10 63,92 -38,76 3,47

MMP12 6,86 8,69 8,17

MMP13 1,05 5,63 6,62

MMP14 2,91 1,32 1,86

TIMP1 3,47 2,26 -1,52

TIMP2 2,35 1,81 -2,22

TIMP3 -11,34 -1,77 -848,65

TIMP4 4,23 -1,44 -1,31

IL1B -16,09 -382,79 -9,04

IL1A -23,61 -37120,19 -6,03

IL6 -5,87 -2,01 -73,91

IL8 6,04 9,70 35,04

IL10 76,56 108,81 113,44

TP53 1,78 -1,20 -5,41

PTGS2 -9,87 -4,53 -1,74

Page 91: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

91

Solução FIXADORA:

- formaldeído 37%: 540uL

- glutaraldeído: 80uL

- água deionizada: qsp 10mL

Solução corrante X-GAL:

- X-gal estoque 20mg/ml em DMSO, armazenado -20oC: 0,5 ml

- Tampão ac. Cítrico 0,2M + fosfato (pH 6,0) : 2 ml

- Ferrocianeto de potássio 100mM: 0,5 ml

- Ferrocianeto de protássio 100mM: 0,5 ml

- Cloreto de sódio 1M: 1,5 ml

- Cloreto de Magnésio 1M: 20 ul

- Água: 5 ml

Volume final: 10 ml.

Page 92: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

92

10101010 ANEXOSANEXOSANEXOSANEXOS

Page 93: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE …repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/310807/1/... · um padrão gênico de envelhecimento da pele em modelos de cultura celular

93