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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
UNIMONTES
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
2005 - 2009
MONTES CLAROS – MINAS GERAIS
2005
3
S U M Á R I O
DADOS DA INSTITUIÇÃO.................................................................................................... 2 1 – PERFIL INSTITUCIONAL
1.1 – Da Missão ............................................................................................................... 3 1.2. – Breve Histórico da Unimontes............................................... ................................ 3 1.3 – Finalidades..................................................................................... ......................... 5 1.4 – Áreas de Atuação........................................................................ ............................ 5 1.5 – Inserção Regional.................................................................................................... 5 1.6 – Objetivos e Metas Específicos para Planejamento e Gestão Institucional.............. 12 1.7 – Das Metas................................................................................................................ 39
2- GESTÃO INSTITUCIONAL ......................................................................................... .... 51 2.1 – Organização Administrativa e Acadêmica........................................ ..................... 51 2.2 – Estrutura Organizacional e Instâncias de Decisão.................................................. 52 2.3 – Órgãos Colegiados: atribuições e competências..................................................... 53 2.4 – Organização Administrativa............................................................... .................... 55 2.5 – Organização Acadêmica................................................................... ...................... 56 2.6 – Relações e parcerias com a comunidade................................................................. 58 2.7 – Organização e gestão de pessoal............................................................................. 59 2.8 – Políticas de atendimento aos discentes............................................ ....................... 66 3 – ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA .................................................................................... 89 3.1 – Organização Didático-Pedagógica......................................................................... 89 3.2 – Políticas de Estágio, prática profissional e atividades complementares.. .............. 97 3.3 – Políticas e Práticas de Educação à Distância .................................... .................... 99 3.4 – Políticas de Educação Inclusiva (PNE – Portadores de Necessidades
Especiais).............................................................................................................. . 100 3.5 – Ofertas de cursos e programas........................................................... .................... 101 4 – INFRA-ESTRUTURA ....................................................................................................... 109
4.1 – Espaço Físico e Área Construída........................................................ ..............109 4.2 – Laboratórios........................................................................................ .................... 110 4.3 – Sistemas de Bibliotecas da Unimontes.............................................. ..................... 114
5 - AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL .................................................................................................... 116 6 – CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DO PDI ............................................................ 143 7 – ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS ..................................................... 158 8 – RESOLUÇÃO Nº 019 CONSU/2005... ............................................................................. 164
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DADOS DA INSTITUIÇÃO NOME: Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes NATUREZA JURÍDICA: Autarquia Estadual CGC: 22.675.359/0001-00 INSCRIÇÃO ESTADUAL: Isento ENDEREÇO: Av. Dr. Ruy Braga, s/n - Vila Mauricéia Campus Universitário "Prof. Darcy Ribeiro" 39401-089 - Montes Claros - MG Telefones: (38) 3229 8000 / 3229 8100 Fax: (38) 3229 8103 Home page: http://www.Unimontes.br E-mail: [email protected]
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1 – PERFIL INSTITUCIONAL
1.1. Da Missão
O Regimento Geral estabelece como Missão da Unimontes “contribuir para a melhoria e
transformação da sociedade, atender às aspirações e aos interesses da comunidade, tornando-se
fator de integração regional”.
Esta Missão se constitui numa declaração de propósitos, de caráter amplo e duradouro, que
confere individualidade e distingue a razão de ser da Universidade, construída e compartilhada
pelos seus diversos segmentos, e representa a principal referência tanto para a construção deste
PDI, quanto para toda e qualquer ação que venha a ser desenvolvida pela instituição.
Não obstante os avanços alcançados, a reorientação do seu desenvolvimento institucional é uma
condição essencial à concretização da sua Missão.
1.2. Breve Histórico da Unimontes
A Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes, apresenta evolução marcada por uma
recente condição de autarquia estadual, mas que foi consubstanciada em uma precedente
experiência como instituição de ensino superior, que soma quarenta e três anos.
Com efeito, o marco jurídico de criação dessa instituição de ensino foi estabelecido na
Constituição do Estado de Minas Gerais, promulgada em 21 de setembro de 1989, que no
parágrafo 3º do Artigo 82 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, determinou
expressamente a transformação da Fundação Norte Mineira de Ensino Superior – FUNM, em
autarquia, com a denominação de Universidade Estadual Montes Claros – Unimontes.
Posteriormente, o Decreto Estadual no 30.971 regulamentou o dispositivo constitucional supra e
instituiu definitivamente a criação da Universidade, vindo o respectivo reconhecimento em
4
12/04/1994 por meio do Parecer n. 232/94 de 12/04/1994 do Conselho Estadual de Educação de
Minas Gerais e pela Portaria no 1.116 de 21/07/1994 do Ministério da Educação e do Desporto.
Não obstante a sua recente criação jurídica, a realidade institucional da Unimontes, em 2005,
conta com exatos quarenta e três anos de existência como instituição de ensino superior, haja
vista que a mesma é resultante da transformação da antiga FUNM, e se consolida na atualidade
não apenas como centro de produção de conhecimento, mas principalmente como uma
verdadeira e eficiente Universidade de integração regional.
A história da Unimontes, assim, impõe necessariamente um resgate dos antecedentes da
fundação de ensino que a precedeu: a mencionada FUNM, criada pela Lei Estadual n. 2615 de
24 de maio 1962, com o nome inicial de Fundação Norte-Mineira, posteriormente alterado para
Fundação Norte Mineira de Ensino Superior – FUNM.
Durante a existência da FUNM, foram criadas cinco faculdades em diferentes áreas do
conhecimento, sendo elas: 1) a Faculdade de Direito – FADIR, em 1965; 2) a Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras, que já funcionava desde 1963, mas pertencia à Fundação
Educacional Luiz de Paula; 3) a Faculdade de Medicina – 1969; 4) a Faculdade de
Administração e Finanças – FADEC em 1972; e, 5) a Faculdade de Educação Artística –
FACEART em 1986. As cinco faculdades foram então reunidas na criação da Universidade
Estadual de Montes Claros - Unimontes.
Na atualidade, a Unimontes encontra-se consolidada em cinco grandes centros universitários: o
Centro de Ciências Humanas - CCH; o Centro de Ciências Biológicas e da Saúde CCBS; o
Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas - CCET; o Centro de Ciências Sociais Aplicadas -
CCSA e o Centro de Ensino Médio e Fundamental - CEMF.
A sede e o foro da Unimontes são localizados na cidade de Montes Claros que dista cerca de 420
Km da capital mineira Belo Horizonte, situando-se como principal cidade da Região Norte do
Estado de Minas Gerais, que abrange 89 municípios.
5
1.3. Finalidades
Conforme o Regimento Geral, “a Unimontes tem como finalidade contribuir para a melhoria e a
transformação da sociedade, atender às aspirações e aos interesses de sua comunidade e
promover o ensino, a pesquisa e a extensão com eficácia e qualidade”.
A atividade de ensino foi a que, tradicionalmente, recebeu maior demanda, fato verificado nas
demais universidades brasileiras, comprometidas historicamente com a formação de recursos
humanos para o desenvolvimento do país, profissionalizando-os. As atividades de pesquisa e de
extensão apenas recentemente têm sido incrementadas e, progressivamente, estão se
consolidando como atividades efetivas que contribuem para a Universidade cumprir a sua
missão. Por essa razão, a finalidade Unimontes demonstra o firme propósito de perseguir
permanentemente a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão, de tal modo a
garantir a formação de um profissional imbuído de valores éticos, que, com competência técnica,
atue no seu contexto social.
1.4. Áreas de atuação
Os cursos de graduação compreendem quatro áreas distintas das Ciências Humanas, Exatas e
tecnológicas, Sociais Aplicadas, Biológicas e da Saúde.
1.5. Inserção Regional
A Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes, está localizada no município de
Montes Claros, centro convergente e polarizador dos demais municípios da região. A cidade de
Montes Claros tornou-se pólo de atração migratória regional por ter apresentado elevadas taxas
de crescimento industrial nas últimas décadas e por ter se tornado pólo educacional, cuja
participação da Unimontes foi decisiva para a sua consolidação.
No entanto, a inserção regional da Unimontes compreende muito mais que a cidade na qual está
sediada. Ela abrange municípios do Norte de Minas e dos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri,
que integram os Distritos Geoeducacionais 17 (formado pelas regiões Norte, Noroeste de Minas,
6
Central, Alto Paranaíba e Vale do Jequitinhonha) e 18 (composto pelos Vales do Mucuri e do
Rio Doce).
É a única Universidade pública sediada na vasta região do Norte de Minas, com uma área
superior a 128.490 km2, envolvendo 89 municípios e uma população de 1.494.920 habitantes. A
atuação da Unimontes alcança também os Vales do Jequitinhonha e do Mucuri - incluindo nesta
porção a Microrregião de Diamantina, localizada na Região Central -, que possuem uma área de
69.312,40 km2, e abrangem 72 municípios e uma população de 1.061.051 habitantes. O Norte de
Minas e os Vales do Jequitinhonha e do Mucuri correspondem à área de atuação prioritária da
Universidade. O Noroeste de Minas, por sua vez, é uma região com área de 62.351 km2, tem 19
municípios e uma população de 335.003 habitantes e, em razão da sua proximidade e da
inexistência de IES pública no seu interior, também tem merecido atenção especial por parte da
Unimontes.
Portanto, a área de atuação da Unimontes representa cerca de 44,3% da área do Estado e atende
clientela oriunda de uma população que ultrapassa os 2,89 milhões de habitantes ou 16% da
população mineira.
UUFFMMGG UUFFOOPP PPUUCC--MMGG UUEEMMGG UUNNIIPPAACC UFSJ
UUFFUU UUNNIIUUBBEE
UUFFVV UUFFJJFF
UUFFLLAA UUNNIIFFEENNAASS UUNNIINNCCOORR UUNNIIFFEEII UUNNIIVVAASS
UUNNIIVVAALLEE UUII
Triângulo
Sul de Minas
Alto Paranaíba
Centro-Oeste de Minas
Mata
Central
Rio Doce
Noroeste de Minas
Norte de Minas
Jequitinhonha
1
1
1
2
5
2 6
7
A área de atuação prioritária da Unimontes, o Norte de Minas e os Vales do Jequitinhonha e do
Mucuri, apresenta os piores indicadores sócio-econômicos do Estado de Minas Gerais. O PIB
per capita médio do Norte de Minas e dos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri (R$2.920,00)
representava 53% ou pouco mais da metade da média do Estado (R$5.517,80), em 2000. A taxa
de analfabetismo das pessoas com 15 anos ou mais era de 29%, muito superior à média do
Estado, de 12%. Em alguns municípios, como Fruta de Leite, Josenópolis, Ninheira, Crisólita e
Setubinha, a taxa é superior a 40%. O IDH médio dessas regiões era de 0,651 em 2000, enquanto
a média de Minas Gerais era de 0,719. E, de acordo com o Atlas da Exclusão Social no Brasil,
elaborado sob a coordenação do Márcio Pochmann & Ricardo Amorim, dos 100 municípios de
Minas Gerais que apresentaram o pior índice de exclusão em 2000, 90 estão localizados no
Norte de Minas e nos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri. Dos 222 municípios mineiros que
apresentaram índice superior a 0,500, Montes Claros foi o único da região incluído.
Os indicadores apresentados incentivam a reflexão sobre a relevância da existência de IES
públicas que gerem a produção de conhecimento indispensável ao crescimento econômico,
social, científico, e cultural das regiões menos desenvolvidas de Minas Gerais. Tais indicadores
podem, em parte, serem explicados pela diminuta oferta de ensino superior na Região. De
acordo com dados do MEC/INEP, de 2003, existem na área de atuação prioritária da Unimontes
26 IES, sendo 17 Faculdades, 1 Faculdades Integradas, 6 Institutos Superiores, 1 Centro de
Educação Tecnológica e 1 Universidade – a Unimontes. No Noroeste de Minas, por sua vez,
existem 08 IES, sendo 7 Faculdades e 1 Instituto Superior. Estas 34 IES representam 12,2% do
total do Estado e 15 delas foram autorizadas pelo MEC a partir de janeiro de 2002. As duas
únicas IES públicas sediadas na região são o CEFET, em Januária, autorizado no final de 2002, a
FAFEID, em Diamantina, e a Unimontes, em Montes Claros. Isto é, se localizam na região
apenas 3 das 22 IES públicas existentes no Estado de Minas Gerais.
Os únicos dados disponibilizados pelo MEC/INEP sobre matrículas na Educação Superior na
área de atuação da Unimontes são de 2001 e estão subestimados em razão da instalação de novas
IES a partir de então. De acordo com estes dados, existiam 3.030.754 alunos matriculados no
Brasil, sendo 269.019 (8,9%) em Minas Gerais. No Norte de Minas, existiam 9.447 alunos
matriculados, nos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri, 2.815, e no Noroeste, 2.215,
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representando, respectivamente, 3,5%, 1,0% e 0,8% do total do Estado. Portanto, estas três áreas
possuíam 14.477 alunos matriculados e representavam 5,3% do total de Minas Gerais,
percentual muito inferior à sua participação na população, de 16%.
Os dados disponíveis também mostram que existiam 9.647 alunos matriculados em IES públicas
na região, representando 11% das 87.739 matrículas em IES públicas estaduais e federais de
Minas Gerais, dos quais 8.508 em IES públicas estaduais – especificamente a Unimontes - no
Norte de Minas, e 668 nos Valem do Jequitinhonha e do Mucuri, e 113 em IES públicas federais
no Norte de Minas e 358 nos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri. Assim, a Unimontes
respondeu por 88% dos alunos matriculados em IES públicas de toda a região.
Em 2001, foram ofertados 115 cursos de graduação presenciais na região, representando 10,4%
dos 1.107 cursos ofertados em Minas Gerais pelas diversas IES. No Norte de Minas foram
ofertados 84 cursos, 19 nos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri e 12 no Noroeste,
correspondendo a respectivamente, 7,6%, 1,7% e 1,1% do total de cursos ofertados no Estado.
As condições socioeconômicas prevalentes nas regiões de sua abrangência, associadas ao fato de
ser uma Instituição Pública que, pelas ações e princípios norteadores, se propõe a ser
instrumento de transformação da realidade, justificam a dimensão do papel que a Unimontes
desempenha em seu contexto.
Como toda universidade, a Unimontes evidencia seu caráter de universalidade, e vem,
progressivamente, aperfeiçoando-se com vistas a contribuir de maneira significativa e cada vez
mais, para o desenvolvimento econômico, social, científico e cultural não só de sua região, como
também do Estado e do País.
No entanto, a universidade reconhece que a atual área de atuação é por demasiado grande,
decorrente de uma política de interiorização e expansão baseada em critérios que nem sempre se
pautaram em um planejamento dessa expansão a partir das reais possibilidades da instituição e
seguindo uma estratégia deliberada de inserção e polarização das ações de ensino, pesquisa e
extensão da Universidade.
9
Por essa razão, a presença da instituição se deu, na maioria dos municípios, através de cursos
específicos, sem vínculo com atividades de pesquisa e extensão e, mais grave, possuindo
aspectos diferenciados quanto aos mesmos cursos desenvolvidos na sede, em Montes Claros.
Objetivando consolidar o processo de expansão e para melhor atender a demanda de sua área de
atuação, a Universidade pretende se organizar em pólos microrregionais, a partir de seus campi
já implantados e da criação de novos campi e núcleos, onde irá focar e organizar sua atuação.
A criação de novos campi pretende consolidar a Universidade nas microrregiões onde ela não
possui uma atuação regular. A proposta de criação de núcleos se deve a necessidade de
descentralizar suas atividades com maior cobertura de sua área de abrangência. Esta divisão
ampliará a oferta de ensino superior em áreas com baixo percentual de acesso a esse nível de
ensino e que possuem também baixo índice de desenvolvimento humano. Esta nova forma de
organização prevê a implantação de 10 pólos microrregionais, a saber:
PÓLO I – Com base no Campus “Prof. Darcy Ribeiro”, envolvendo o Campus de
Brasília de Minas e núcleos de Bocaiúva, Coração de Jesus. Abrange ainda os
municípios de Francisco Sá Campo Azul, Capitão Enéas, Claro dos Poções,
Engenheiro Navarro, Francisco Dumont, Francisco Sá, Glaucilândia, Guaraciama,
Ibiracatu, Japonvar, Juramento, Lontra, Luislândia, Olhos D’Água, Ponto Chique,
São João da Lagoa, São João da Ponte, São João do Pacui, Ubaí, Varzelândia e
Verdelândia.
PÓLO II – Com base no Campus de Janaúba, envolvendo o Campus de Espinosa
e ainda os municípios de Catuti, Gameleiras, Jaíba, Mamonas, Mato Verde,
Monte Azul, Nova Porteirinha, Pai Pedro, Porteirinha, Riacho dos Machados e
Serranópolis de Minas.
PÓLO III – Com base no Campus de Januária, envolvendo o Campus de São
Francisco e núcleo de Manga. Abrange ainda os municípios de Bonito de Minas,
Chapada Gaúcha, Cônego Marinho, Icaraí de Minas, Itacarambi, Juvenília, Matias
Cardoso, Miravânia,
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Montalvânia, Pedras de Maria da Cruz, Pintópolis, São João das Missões e
Urucuia.
PÓLO IV – Com base no Campus de Pirapora, envolvendo os municípios de
Buritizeiro, Ibiaí, Jequitaí, Lagoa dos Patos, Lassance, Riachinho, Santa Fé de
Minas, São Romão e Várzea da Palma.
PÓLO V – Com base no Campus de Salinas e núcleos de Taiobeiras e Grão
Mogol. Abrange ainda os municípios de Águas Vermelhas, Berizal, Botumirim,
Cristália, Curral de Dentro, Divisa Alegre, Fruta de Leite, Indaiabira, Itacambira,
Josenópolis, Montezuma, Ninheira, Novo Horizonte, Padre Carvalho, Rio Pardo
de Minas, Rubelita, Santa Cruz de Salinas, Santo Antônio do Retiro, São João do
Paraíso e Vargem Grande do Rio Pardo.
PÓLO VI – Com base no Campus de Almenara e núcleos de Joaíma, Pedra Azul
e Medina. Abrange ainda os municípios de Bandeira, Cachoeira do Pajeú,
Comercinho, Divisópolis, Felizburgo, Itaobim, Jacinto, Jequitinhonha, Jordânia,
Mata Verde, Monte Formoso, Palmópolis, Rio do Prado, Rubim, Salto da Divisa,
Santa Maria do Salto e Santo Antônio do Jacinto.
PÓLO VII – Com base no Campus Noroeste – Paracatu e Unaí, abrange ainda os
municípios de Arinos, Bonfinópolis de Minas, Brasilândia de Minas, Buritis,
Cabeceira Grande, Dom Bosco, Formoso, Guarda-Mor, João Pinheiro, Lagamar,
Lagoa Grande, Natalândia, Presidente Olegário, São Gonçalo do Abaeté, Uruana
de Minas, Varjão de Minas e Vazante.
PÓLO VIII – Com base no Campus de Corinto e núcleo de Pompéu. Abrange
ainda os municípios de Augusto de Lima, Biquinhas, Buenópolis, Cedro do
Abaeté, Curvelo, Felixlândia, Gouveia, Inimutaba, Joaquim Felício, Monjolos,
Morada Nova de Minas, Morro da Garça, Paineiras, Presidente Juscelino, Santo
Hipólito e Três Marias.
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PÓLO IX – Com base no Campus de Araçuaí e núcleo de Itamarandiba. Abrange
ainda os municípios de Araçuaí, Aricanduva, Berilo, Capelinha, Caraí, Carbonita,
Chapado do Norte, Coronel Murta, Francisco Badaró, Genipapo de Minas, Itinga,
José Gonçalves de Minas, Leme do Prado, Minas Novas, Novo Cruzeiro, Padre
Paraíso, Ponto dos Volantes, São Veredinha, Setubinha, Turmalina e Virgem da
Lapa.
PÓLO X – Com base no Campus de Teófilo Otoni e núcleo de Nanuque.
Abrange ainda os municípios de Águas Formosas, Ataléia, Bertópolis, Carlos
Chagas, Catuji, Crisólita, Franciscópolis, Frei Gaspar, Fronteira dos Vales, Itaipé,
Ladainha, Machacalis, Malacacheta, Novo Oriente de Minas, Ouro Verde de
Minas, Pavão, Poté, Santa Helena de Minas, Serra dos Aimorés e Umburatiba.
A organização espacial dos pólos na área de abrangência da Unimontes, pode ser melhor
visualizada no mapa a seguir:
Abrangência da Unimontes
12
1.6. Objetivos e metas específicos para Planejamento e Gestão Institucional
1.6.1. Diretrizes Gerais
As diretrizes gerais que deverão nortear os rumos da Unimontes no período 2005 – 2009 são as
seguintes:
I. Consolidar a Unimontes como Universidade de Integração e transformação
Regional
Ao ratificar seu espaço de inserção regional, a Unimontes compreende e reforça seu
compromisso com esta área do Estado de Minas Gerais e seu desenvolvimento. Para tanto, a
primeira diretriz apontada para o período é justamente a consolidação do papel da universidade
na integração e transformação regional. A universidade conduzirá suas ações para a efetiva
integração desta porção mineira, com o propósito explícito de buscar a transformação da
realidade regional para melhor.
Por integração regional compreende-se a participação na articulação dos diversos atores sociais
da região em torno de eixos de desenvolvimento específicos e o reforço da educação como ponto
comum entre os diferentes interesses que povoam os municípios da sua área de atuação.
Por transformação da realidade regional compreende-se o foco na busca da reversão do quadro
de exclusão e depressão que caracteriza a maioria da região, a partir da pesquisa e da educação
como forma de maximizar os recursos e potencialidades existentes.
II. Ampliar a integração da Universidade com a Comunidade
A universidade nasceu, ainda como fundação, do desejo e dedicação da comunidade local. Na
sua origem e história a participação da comunidade sempre foi ponto positivo e destacado para o
seu sucesso. Esta diretriz pretende então reforçar o compromisso da Universidade em estar
sempre junto da comunidade e ampliar esta integração tornando-se mais aberta e atenta ao seu
ambiente. Isto significa atuar de acordo com os anseios da comunidade, com compromissos
13
responsáveis e em prol da consecução de objetivos construídos coletivamente. A diretriz orienta
também o foco da extensão universitária para o período, que será reforçada como instrumento de
efetiva integração do corpo da Unimontes com a comunidade.
III. Consolidar a autonomia Universitária
A Unimontes é uma universidade pública. Como tal, seus compromissos e objetivos estão
integrados à construção do país a partir do aporte de suas competências específicas. Ser pública
significa também estar a serviço do público, da sociedade e, em função das interseções
inevitáveis, do Estado como ente organizador e legítimo representante dos anseios sociais.
No entanto, estar a serviço não significa ser conduzido por. A autonomia universitária preconiza
o respeito às definições da universidade e o apoio do Estado às decisões, estratégias e objetivos
delineados pela instituição.
Consolidar a autonomia significa, também, encontrar alternativas para equacionar o grave
problema da inconstância de recursos e fontes de financiamento da universidade. Este problema
dificulta a consecução dos objetivos propostos e fragiliza à autonomia universitária a medida em
que a torna refém de suas necessidades básicas de custeio.
IV. Preparar o futuro da Unimontes
A Unimontes, nos seus poucos anos de vida, conquistou um espaço de destaque na região, no
estado e no país. Porém, seu crescimento, em função principalmente da enorme demanda da
região agravada pelo seu isolamento das instituições de ensino superior, nem sempre se deu de
forma planejada, dentro dos limites das suas possibilidades reais.
Em função da clareza desse momento é que se propõe esta diretriz. As ações nestes próximos
cinco anos precisam dar sustentação ao processo de crescimento da universidade preparando-a
para o seu futuro, como universidade pública sediada em uma região deprimida e potencialmente
rica.
14
Neste sentido, preparar o futuro significa modernizar procedimentos, práticas e, principalmente,
estrutura. Com os recursos de que dispõe atualmente, a Unimontes possui uma capacidade de
atendimento às necessidades regionais bastante limitada, incompatível com o seu papel atual na
região e, muito mais, com o que se pretende que ela tenha no futuro.
V. Responsabilidade social
A responsabilidade social da Unimontes se viabiliza e realiza nos projetos sociais, comunitários,
artísticos, culturais, esportivos, com linhas programáticas tais como: integração esporte e
atividade física com atenção à saúde; atendimento integral à criança, adolescentes e idosos;
atenção a grupos de pessoas com necessidades especiais; melhoria da saúde; e qualidade de vida;
formação de mão-de-obra; qualificação para o trabalho; reorientação e capacitação profissional
por meio de projetos de alfabetização, educação de jovens e adultos e de cursos
profissionalizantes.
1.6.2. Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão
1.6.2.1. O Ensino
Os princípios defendidos pela Pró-Reitoria de Ensino pautam-se pela realização de atividades
que promovam a integração do Ensino, da Pesquisa e da Extensão. Pautam-se também pela
convicção de que a real democratização do saber vem exigir da Universidade não só a
socialização do conhecimento, mas também a sua produção.
A sociedade exige, cada vez mais, cidadãos comprometidos com as questões sociais e políticas,
cidadãos detentores de valores éticos que os impulsionem para a busca constante de uma
sociedade mais justa, humana e solidária. O ensino oferecido pelas Instituições Superiores, em
destaque as instituições públicas, precisa estar imbuído destes princípios, formando profissionais
que exerçam suas funções de forma ética, responsável e comprometida.
Para avançar em busca desta Universidade comprometida com o social e com a formação ética
de seus alunos, é preciso rever, para redimensionar, as ações do ensino superior. Para isso, é
15
imprescindível caminhar em direção à interdisciplinaridade, e à reformulação dos currículos,
tornando-os flexíveis, de forma a quebrar a rigidez que os caracteriza.
A interdisciplinaridade e a flexibilidade curricular apresentam-se como elementos essenciais
para que a Universidade contribua para a compreensão da realidade atual, realidade esta que
apresenta um grau de complexidade cada vez maior. A compreensão desta realidade apresenta-se
como alicerce para a busca da superação dos principais problemas enfrentados nos tempos
atuais, pois somente compreendendo o que está posto, podemos questionar para intervir.
A sociedade contemporânea, denominada “sociedade do conhecimento”, devido à velocidade
com a qual novos saberes são produzidos e a crescente e fundamental importância imputada a
eles, vem requerer dos indivíduos uma constante atualização. Muitas vezes, devido ao fato de
tais indivíduos estarem geograficamente distantes dos centros ou instituições voltadas para a
educação formal presencial, a “Educação a Distância” pode representar, para um número
elevado de pessoas ligadas às mais diversas áreas de atuação, uma real alternativa de formação,
capacitação e atualização.
O comprometimento com a democratização do saber passa pela oferta de cursos e atividades de
ensino que possam ser oferecidos a um contingente de indivíduos que não têm acesso aos cursos
presenciais da Universidade. Como forma de alcançar este objetivo, propõe-se o investimento
significativo na modalidade “Ensino a Distância”. Este compromisso vem ao encontro de
demandas mais amplas postas pela sociedade contemporânea e pelas necessidades específicas da
região norte-mineira.
Partindo destas considerações, as ações de ensino fundamentam-se nos seguintes princípios:
Ø Indissociabilidade do Ensino com a Pesquisa e a Extensão;
Ø implantação e manutenção de estruturas curriculares flexíveis;
Ø articulação entre as várias áreas do conhecimento através de processo
interdisciplinar;
Ø processo formativo que busque a autonomia intelectual através do
desenvolvimento do espírito crítico e analítico;
Ø incentivo ao trabalho coletivo como base para a efetiva participação;
16
Ø estímulo ao processo de educação continuada;
Estes princípios apresentam à Pró-Reitoria de Ensino da Unimontes novos desafios que exigem
ação ousada e responsável, capaz de possibilitar o redimensionamento do espaço acadêmico. Na
tentativa de consolidar os princípios defendidos, algumas ações devem ser garantidas, dentre
estas:
Ø articulação da teoria com a prática, redimensionando o estágio curricular que
deverá possibilitar a real integração entre o ensino e o mundo do trabalho;
Ø criação de uma equipe de trabalho voltada para a elaboração, implementação
e desenvolvimento de um programa de “Educação a Distância”.
Ø realização de eventos que atendam as necessidades técnicas, pedagógicas e
científicas da Instituição;
Ø aprimoramento da política geral de graduação;
Ø incentivo à pesquisa capaz de detectar, com eficácia, as vocações econômicas
regionais, ativas e latentes, bem como os maiores problemas das comunidades;
Ø oferecimento de cursos de pós-graduação “Lato-Sensu” que possibilitem a
implementação e/ou emergência de vocações econômicas regionais e de outras
que permitam minimizar ou extinguir os problemas das comunidades;
Ø regulamentação e implementação de cursos de pós-graduação “Stricto-
Sensu”;
Ø implementação de novos cursos de graduação que atendam às novas
perspectivas científicas e profissionais;
Ø promoção da integração do ensino com a pesquisa e a extensão;
Ø assessoria aos colegiados dos cursos de graduação na implantação da
flexibilidade curricular;
Ø criação, implantação e implementação do Núcleo de Apoio Pedagógico para
oferecer suporte a cada centro;
Ø fortalecimento dos colegiados dos cursos de graduação;
Ø criação, implantação e implementação do Programa de Educação a Distância/
PEAD;
Ø oferta de cursos e atividades na modalidade “Educação a Distância”, por meio
do “Programa de Educação a Distância”;
17
Desta forma, intenciona-se que a Universidade, através de suas ações, esteja contribuindo para a
formação do cidadão ético e consciente de suas ações, que vislumbre as possibilidades
transformadoras de seus atos e lute, incansavelmente, para a construção de um mundo ético,
justo, democrático e humano.
Em consonância com as diretrizes mais amplas postas no âmbito internacional, conforme a
Conferência Mundial de Ensino Superior, realizada pela UNESCO, em Paris, evidencia-se a
necessidade de se investir na Graduação de modo a ressignificar o modelo vigente.
Em análise sobre o referido encontro Niskier destaca que:
Deveremos criar cidadãos responsáveis, com direito à aprendizagem por toda a vida. E as instituições devem desenvolver sua função crítica, gozando de liberdade acadêmica e preservada sua autonomia. È essencial diversificar os sistemas, bem assim zelar pela qualidade do ensino superior. Os estudantes merecem um tratamento prioritário, sendo-lhes reconhecida a condição de atores principais do processo. (NISKIER, 1998:530)
Nesta direção, NISKIER (1998) registra as conclusões a que se chegou naquela conferência
acerca das missões selecionadas para a educação superior em nível mundial, quais sejam:
1. educar, formar e gerar pesquisas;
2. formar diplomados altamente qualificados;
3. constituir um espaço aberto para a formação superior que propicie a
aprendizagem permanente;
4. promover, gerar e definir conhecimentos por meio de pesquisa;
5. contribuir para compreender, interpretar, preservar, reforçar, fomentar e
difundir as culturas nacionais e regionais, internacionais e históricas, num
contexto de pluralismo e diversidade cultural;
6. contribuir para proteger e consolidar os valores da sociedade;
7. contribuir para o desenvolvimento e aperfeiçoamento da educação em todos
os níveis, em particular mediante a capacitação do pessoal docente.
18
Além das missões acima, a Unimontes vem acrescentar sua preocupação, compromisso e
engajamento no sentido de contribuir para gerar conhecimentos e ações pertinentes às questões
sócio-ambientais, principalmente aquelas ligadas ao seu entorno e à sua área de abrangência.
Em atenção a essas questões, a Universidade Estadual de Montes Claros, através da
Coordenadoria de Ensino Superior, reconhece que os estudos e debates já realizados no interior
da instituição reafirmam a necessidade de ressignificação dos currículos buscando sua
flexibilização e dinamização, sugerem novas formas de organização do processo de ensino-
aprendizagem, caminhando para uma maior interação entre professor-aluno, aluno-aluno, e entre
docentes das diferentes disciplinas, apontando a importância da tecnologia educacional nesse
processo.
Observa-se ainda a necessidade de uma maior articulação entre teoria e prática, ensino e
pesquisa, através de uma dinâmica que permita uma maior aproximação dos acadêmicos com a
realidade, a compreensão de sua complexidade e do seu papel diante dessa realidade. Este
quadro leva-nos à necessidade de investir pesadamente na formação continuada de nossos
professores, observando o perfil que se desenha para a docência no Ensino Superior neste início
de século.
Neste sentido, a posição de MASETTO (1998) vem de encontro à concepção que norteia o
Projeto Político Pedagógico Institucional - PPPI quando o autor defende a posição de que a
Universidade precisa definir a formação que melhor atenda às demandas atuais e futuras.
Diante disso, a Coordenadoria de Ensino Superior se propõe a intensificar as discussões sobre a
qualidade dos seus cursos, e a relevância dos conhecimentos neles veiculados, seja por meio dos
fóruns anuais e da divulgação dos seus anais, seja através de seminários para análise sobre o
estágio curricular na Universidade, bem como da assessoria aos coordenadores de cursos e aos
colegiados de cursos nos diferentes campi, além do Fórum de Acadêmicos da Unimontes.
Tomando como diretriz a qualidade da formação ofertada, a Coordenadoria de Ensino Superior
se propõe a acompanhar a avaliação dos projetos pedagógicos, bem como, investir em um
programa de assessoria didática para os docentes da Unimontes. Propõe-se, ainda, a
Coordenadoria a investir na monitoria, a acompanhar a implementação de normas que
regulamentam o ensino, utilizar dados do Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM, Sistema
19
Mineiro de Avaliação do Ensino - SIMAVE, Programa da Educação Básica - PROEB, Exame
Nacional de Desempenho dos Estudantes – ENADE, como objetos de reflexão, a implantar e
acompanhar novos cursos.
Projetando a universidade almejada, entende-se que as ações se circunscritas no terreno da
graduação, partindo do debate democrático, devem ser definidas de modo a consubstanciar-se na
melhoria da formação ofertada, no respeito à pluralidade cultural, na valorização da diversidade,
na igualdade de oportunidades, na aprendizagem contínua, na dignificação do magistério
superior, no desenvolvimento regional e na avaliação interna de cursos da Unimontes.
Neste sentido, a Pró-Reitoria de Ensino, através da Coordenadoria de Ensino Superior, mobiliza-
se para a reestruturação dos Projetos Políticos Pedagógicos de todos os curso de licenciatura,
visando sua adequação às diretrizes estabelecidas pelas normas gerais e pelo Sistema Estadual de
Ensino, especialmente no que se refere à flexibilização curricular, à Prática de Formação e ao
Estágio Curricular. A prática do desenvolvimento da autonomia intelectual, da construção do
conhecimento, da formação “não do profissional preparado, mas do profissional apto às
mudanças e, portanto, adaptável” – Parecer CES/CNE n° 146/2002 – deve ser desenvolvida, não
só nos cursos de licenciatura, mas em todos os cursos de graduação. Assim, os demais cursos de
graduação serão gradativamente reestruturados, acolhendo as orientações de suas diretrizes
curriculares e implantando a flexibilização curricular.
Cabe destacar, novamente, que a busca de formação de qualidade que se pretende estabelecer
exige atenção especial à pesquisa e à extensão, dado o significado das mesmas na formação
reflexiva de profissionais – sujeitos que sejam capazes de analisar e intervir em seu contexto de
forma responsável e de estarem atentos às necessidades de se construir uma sociedade mais justa
e democrática.
Pós-Graduação
A Coordenadoria de Pós-Graduação, responsável pela política de Pós-Graduação desta
Instituição, está vinculada à Pró-Reitoria de Ensino e tem respondido efetivamente às
20
necessidades acadêmicas da Unimontes e aos apelos de capacitação dos profissionais da região.
Esta coordenadoria destaca como seus objetivos prioritários:
Ø qualificar os profissionais das diversas áreas de sua competência,
capacitando-os a intervir produtivamente em sua realidade, partindo da definição
de linhas de atuação do Programa de Capacitação de Recursos Humanos da
Universidade, com base nos pontos de estrangulamento detectados pela Avaliação
Institucional;
Ø realizar pesquisa na Região, visando o conhecimento de suas necessidades e
demandas prioritárias de forma a instrumentalizar a comunidade acadêmica para a
busca de soluções para os problemas regionais;
Ø identificar as vocações regionais, buscando oferecer novos cursos, tendo em
vista a satisfação plena, atual e futura dos que acessam à Universidade;
Ø capacitar profissionais graduados em nível de Pós-Graduação
(Especialização, Mestrado e Doutorado) para atuar no campo do ensino, pesquisa
e extensão;
Ø contribuir para o desenvolvimento do elenco de conhecimentos das diversas
profissões oferecidas pela Unimontes, inter-relacionando teoria, prática e
pesquisa;
Ø criar uma estrutura física e acadêmica para servir de Centro de referência
regional.
O esforço da Unimontes para capacitar seu quadro docente iniciou-se nos anos 1970, época em
que a Universidade contava com um número elevado de professores sem a qualificação
desejada. Deste esforço, vários convênios foram firmados objetivando auxílio e
encaminhamento de docentes para os cursos de Pós-Graduação “Stricto Sensu” – Mestrado e
Doutorado, além do “Lato Sensu” – Especialização.
O resultado advindo do esforço em qualificar seu corpo docente pode ser amplamente observado
diante do salto quantitativo e qualitativo que a Instituição conseguiu nos últimos anos, garantido
a titulação exigida pela legislação em vigor e possibilitando uma sólida formação docente, cuja
repercussão pode ser comprovada no reconhecimento regional e nacional desta instituição.
21
Desta forma, podemos considerar que a meta de qualificação docente com vista ao
desenvolvimento de pesquisas regionais e ao aprimoramento da docência do ensino superior tem
sido perseguida de forma persistente, tendo alcançado, até o presente momento, resultados
bastante positivos.
Torna-se interessante ressaltar que além da preocupação em qualificar seu corpo docente, com
cursos oferecidos a mais de duas décadas, a Unimontes vem viabilizando, com recursos próprios
e com a colaboração de agências de fomento, vários cursos de especialização, os quais são
destinados à comunidade acadêmica de forma geral. A existência destes cursos dimensiona o
papel que esta instituição desempenha, promovendo a especialização de seus egressos e de
outros profissionais de nível superior. Esta qualificação enseja a continuidade e a elevação da
qualidade do trabalho de aproximadamente 4.000 profissionais.
Apesar de todas estas conquistas, ainda há muito por fazer, dentre o que destacamos:
Ø dar continuidade e ampliar a oferta dos cursos de especialização “Lato-Sensu”
nas mais diversas áreas do conhecimento;
Ø implantar Programas de Pós-Graduação “Stricto-Sensu”;
Ø continuar e aprimorar da política de capacitação do corpo docente, de modo a
ampliar o número de mestres e doutores.
Ressalta-se ainda que, na Unimontes, o ensino da Pós-graduação teve início em 1976, com
cursos de especialização realizados em parceria com instituições consolidadas como
Universidade Federal de Minas Gerais, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Universidade
Federal da Paraíba e outros. A partir de dados da Coordenadoria de Pós-graduação, é possível
apresentar um gráfico da evolução da oferta de cursos da Pós-graduação Lato Sensu e Stricto
Sensu pela Unimontes.
Número de cursos de pós-graduação ofertados pela Unimontes 1978/2004:
22
ANO LATO SENSU STRICTO SENSU
1978 a 1988 26 -
1989 a 1998 38 -
1999 a 2004 113 01
Fonte: Coordenadoria de Pós-Graduação / Unimontes.
GRÁFICO 1: Número de Cursos de Pós-graduação Ofertados pela Unimontes – 1978/2004
26
0
38
0
113
1
0
20
40
60
80
100
120
1978 a 1988 1989 a 1998 1999 a 2004
LATO SENSU STRICTO SENSU
Fonte: Coordenadoria de Pós-Graduação / Unimontes
Observa-se no período o crescimento e a consolidação da Pós-graduação Lato Sensu que se dá a
partir de 1999, quando se mantém uma regularidade de oferta de cursos em um patamar muito
superior aos que vinham sendo possíveis anteriormente.
Neste nível de pós-graduação, a Universidade tem o desafio de ampliar a oferta de cursos e
vagas e ainda interiorizar para os outros campi tal oferta.
23
Mas o ensino de Pós-graduação compreende ainda programas de mestrado e doutorado, que
atualmente constituem o principal desafio da Universidade nesta área. Conforme mencionado, a
Unimontes precisa consolidar a Pós-Graduação Stricto Sensu como exigência para a manutenção
de sua condição de Universidade, conforme preconiza o parágrafo 1º - do Art. 8º do Decreto Nº
3860/01:
As universidades caracterizam-se pela oferta regular de atividades de ensino, de pesquisa e extensão, atendendo ao que dispõem os arts. 52, 53 e 54 da Lei nº 9.394, de 1996.
1º As atividades de ensino previstas no caput deverão contemplar, nos termos do art. 44 da Lei 9.394, de 1996, programas de mestrado ou de doutorado em funcionamento regular e avaliados positivamente pela Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior – CAPES.
Para enfrentar este desafio, a Unimontes vem desde 2002 articulando os Departamentos com
maior percentual de professores Doutores e que possuam produção cientifica consolidada,
visando iniciar o processo de criação dos programas Stricto Sensu.
Assim, em 2003, a partir do projeto construído por um grupo de professores dos departamentos
de Ciências Sociais, Economia, História, Geociências e Educação, foi iniciado o primeiro
Programa de Pós-graduação Stricto Sensu da Unimontes, tendo como foco de pesquisa o
Desenvolvimento Social, tema de elevada importância para a região.
A partir desta iniciativa pioneira a Pró-Reitoria de Ensino vem incentivando novos grupos de
docentes que estão organizando novos projetos de programas Stricto Sensu. Atualmente há três
projetos em fase de apreciação e implementação nas áreas a saber:
Ø Ciências Agrárias – Produção Vegetal no Semi-Árido
Ø Ciências Biológicas – Biologia e Conservação
Ø Ciências da Saúde – Saúde Coletiva e Saúde Bucal
Destaca-se ainda que os programas de Pós-Graduação Stricto Sensu de Desenvolvimento Social,
Biologia e Conservação e Produção Vegetal no Semi-Árido foram submetidos à apreciação da
CAPES neste ano (2005), estando os mesmos em processo de avaliação.
24
Por outro lado, o programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências da Saúde está em fase
final de elaboração e analise pelos órgãos colegiados da Unimontes e será apresentado à CAPES
no inicio de 2006.
Desta forma, vislumbra-se para o ano de 2006 a consolidação do ensino de Pós-Graduação na
Universidade com a realização, além dos cursos de Especialização Lato Sensu, dos 04 (quatro)
programas Stricto Sensu anteriormente citados e, para um horizonte de mais 04 (quatro) anos a
criação de, no mínimo, 02 (dois) novos programas Stricto Sensu.
No entanto, não obstante o esforço do grupo de professores e da Universidade, programas de
Pós-graduação Stricto Sensu demandam maior número de laboratórios e infra-estrutura
específica, o que envolve a aquisição de equipamentos específicos e de informática.
A Unimontes tem se esforçado para criar tal estrutura, mas, conforme mencionado, seus esforços
são ainda insuficientes face à urgência e grande demanda.
Assim, espera-se consolidar a capacidade de pesquisa dos programas a partir de parcerias e do
apoio do Governo do Estado e de suas instituições de fomento. Este é o objetivo desta proposta.
1.6.2.2. A Pesquisa
25
Mais do que em qualquer outro nível de ensino, é na educação superior que se realiza a
indissociabilidade entre ensino e pesquisa no seu significado e conseqüência mais amplos. O
conhecimento e os resultados advindos da pesquisa são, portanto, o esteio no qual se assentam,
se desenvolvem e se orientam as atividades de ensino. Neste sentido, a Unimontes através de seu
PDI, vem reafirmar como princípio básico o desenvolvimento e também o fortalecimento dos
mecanismos necessários que permitam efetivar a indissociabilidade entre ensino e pesquisa. Para
que este princípio possa ser viabilizado de fato, é necessário garantir ao corpo docente condições
que permitam investir na produção de conhecimento. Isto implica a criação de programas de
mestrado e doutorado. Para tanto, torna-se imprescindível continuar investindo na qualificação
do corpo docente, de modo a ampliar significativamente o número de doutores, condição
indispensável à criação de pós-graduação “Stricto-Sensu”.
No tocante a capacitação docente, a Pró-Reitoria de Pesquisa busca viabilizar a participação de
seus docentes em programas oferecidos pelas agências federais de fomento à pesquisa, como a
Capes e estaduais, como a FAPEMIG.
Na certeza que não se garante ensino pela pesquisa sem a participação dos alunos, as atividades
de pesquisa precisam estar abertas para o corpo discente dos cursos de graduação. Cabe à Pró-
Reitoria de Pesquisa formular as diretrizes para seleção de acadêmicos nas atividades de
pesquisa, através da concessão de bolsas de iniciação científica firmadas pelo convênio
Unimontes/Fapemig/Probic. Uma importante perspectiva, neste item, é o estabelecimento de
parceria da Unimontes em programas de iniciação científica do CNPq, particularmente o Probic,
o qual concede cotas de bolsas às IES em função da demanda produtiva dos grupos de pesquisa
da instituição.
Com relação à captação de recursos financeiros, a Pró-Reitoria de Pesquisa tem repassado aos
departamentos e grupos definidos de pesquisa, as informações referentes aos editais das agências
financiadoras brasileiras.
GRUPOS DE PESQUISA INSTITUCIONALIZADOS – AGOSTO DE 2005
26
1- Grupo de Pesquisa História em Cena Área: História
Coordenador: Profa. Regina Célia Lima Calleiros
Linhas:
- Política, Memória e Patrimônio Cultural - Gênero, religiosidade e Práticas Culturais
Professores envolvidos: 09
Projetos:
08
2- Grupo de Estudo e Pesquisa em Trabalho - GEPET
Área: Sociologia
Coordenador: Profa. Sarah Jane Alves Durães
Linhas:
- Trabalho e Relações Sociais - Trabalho e Gênero
Professores envolvidos: 06
Projetos:
06
3- Grupo Integrado de Pesquisa em Educação Física - GIPEF Área: Educação Física
Coordenador: Prof. Carlos Rogério Ladislau
Linhas:
- Atividade Física e Saúde - Educação Física, Esporte e Sociedade - Educação Física, Memória e Cultura
Professores envolvidos: 09
Projetos:
09
4- Grupo de Pesquisa em Estudos Literários
Área: Letras/Literatura
Coordenador: Prof. Osmar Pereira Oliva
27
Linhas:
- Literatura e Erotismo - Poéticas da Modernidade - Literatura e Imaginário Popular - O Canto da Terra e a Identidade Literária
Professores envolvidos: 04
Projetos:
13
5- Grupo de Estudos Sócio-ambientais
Área: Geografia, Biologia e Agronomia
Coordenador: Prof. Expedito José Ferreira
Linhas:
- Educação Ambiental - Ecologia e Meio Ambiente - Qualidade Ambiental - Gestão Integrada de Resíduo Sólido - Gestão dos Resíduos Naturais - Degradação Ambiental - Planejamento Urbano e Regional
Professores envolvidos: 14
Projetos:
06
6- Grupo de Pesquisa em Doenças Infecciosas e Parasitárias
Área: Medicina
Coordenador: Prof. Silvio Fernando Guimarães de Carvalho
Linhas:
- Leishmaniose Visceral e Cutânea - Doenças de Chagas - Epidemiologia e Antropologia Médica
Professores envolvidos: 12
Projetos:
09
7- Grupo de Pesquisa Odontológica
Área: Odontologia
Coordenador: Prof. Hercílio Martelli Júnior
28
Linhas:
- Definição de Saúde Bucal e da Necessidade de Tratamento Odontológico
- Efetividade do Tratamento Odontológico - Barreiras para Tratamento Médico/Odontológico - Bioética - Pré-disposição Genética e Doenças Bucais
Professores envolvidos: 32
Projetos:
13
8- Grupo de Pesquisa em Administração
Área: Administração
Coordenador: Prof. Roney Versiani Sindeaux
Linhas:
- Administração e Negócios Rurais - Administração Pública e Gestão Ambiental - Produção Tecnológica e Pessoas - Estratégia, Competitividade e Mercado - Gestão Financeira nas Organizações
Professores envolvidos: 18
Projetos:
09
9- Grupo de Pesquisa Tecnologias na Educação
Área: Educação
Coordenador: Profa. Fábia Magali Santos Vieira
Linhas:
- Tecnologia Educacional
Professores envolvidos: 09
Projetos:
06
10- Grupo de Pesquisa Políticas Públicas
Área: Política e Sociologia
Coordenador: Profa. Magna Maria Inácio
Linhas:
- Democracia, Instituições Públicas e Políticas Públicas
29
- Mercosul e Alca: Transnacionalização das Práticas Sociais
- Gestão Social - Tendências Demográficas e Políticas Públicas - Banco de Dados “Políticas Públicas e Integradas” - Banco de Dados Plurimatricial
Professores envolvidos: 11
Projetos:
06
11- Grupo de Pesquisa em Vigilância Bucal
Área: Ciências da Saúde
Coordenador: Prof. Mauro Henrique Nogueira
Profa. Soraya Mameluque Mota
Linhas:
- Epidemiologia das Doenças e Agravos em Saúde Bucal
- Avaliação dos Serviços em saúde Bucal - Biomateriais e medicamentos em Odontologia - Biossegurança em Odontologia
Professores envolvidos: 16
12- Grupo de Pesquisa em Economia
Área: Ciências Econômicas
Coordenador: Profas. Luciana Maria da Costa e Maria de Fátima Rocha
Maia
Linhas:
- Política e Desenvolvimento Regional - Economia e Tecnologia
Professores envolvidos: 15
Projetos:
05
13- Grupo de Pesquisa Carrancas
Área: Ciências da terra, Humanas e Sociais
Coordenador: Prof. Hernando Baggio Filho
Linhas:
- Turismo e desenvolvimento Sustentável - Geografia e Análise Ambiental
30
- Geografia e Organização Humana do Espaço Professores envolvidos: 02
14- Grupo de Pesquisa em Nefrologia Área: Ciências da Saúde
Coordenador: Divino Urias Mendonça
Linhas:
- Diálise - Glomerulopatias - Transplante Renal - Hipertensão Arterial
Professores envolvidos: 07
15- Grupo de Apoio Nutricional e Pesquisa
Área: Ciências Biomédicas
Coordenador: Antonio Sérgio Barcala Jorge
Linhas:
- Nutrição Clínica - Educação Nutricional
Professores envolvidos: 06
16- Grupo de Pesquisa em Cardiologia Área: Ciências da Saúde
Coordenador: André Pires Antunes e Henderson Barbosa Pimenta
Linhas:
- Estimulação Cardíaca Artificial - Hipertensão Arterial
Professores envolvidos: 07
17- Grupo de Pesquisa em Gastroenterologia
Área: Ciências da Saúde
Coordenador: Carlos Roberto dos Anjos Câmara
Linhas:
- Esquistossomose - Doenças de Chagas - Hepatites Virais - Neoplasias do Aparelho Digestivo
31
Professores envolvidos: 04
18- Grupo de Pesquisa em Homeopatia
Área: Medicina
Coordenador: João Felício R. Neto
Linhas:
- A Efetividade do Tratamento Médico Homeopático
Professores envolvidos: 03
19- Grupo de Pesquisa Cuidados Primários de Saúde Área: Saúde
Coordenador: João Batista Silvério
Linhas:
- Saúde da Família
Professores envolvidos: 10
20- Grupo de Pesquisa em Saúde do Trabalhados e meio Ambiente
Área: Saúde
Coordenador: Eustáquio Xavier Silveira
Linhas:
- Agrotóxicos - Acidentes do Trabalho Graves e Fatais - Saneamento e Meio Ambiente - Prevenção de Doenças em Professores do Ensino
Superior - Doenças Ocupacionais Respiratórios
Professores envolvidos: 05
21- Grupo de Pesquisa Epidemiologia da Saúde Infantil Área: Ciências da Saúde
Coordenador: Antônio Prates Caldeira
32
Linhas:
- Aleitamento Materno - Saúde do Escolar - Mortalidade Infantil
Professores envolvidos: 05
22- Grupo de Pesquisa em saúde da Mulher Área: Ciências da Saúde
Coordenadores: Marco Aurélio Martins de Souza e Hubert Caldeira
Linhas:
- Hipertensão Arterial e Gravidez - Climatério - Cirurgia Ginecológica - Humanização da Assistência Obstétrica - Gravidez de Alto Risco - Aleitamento Materno - DST
Professores envolvidos: 12
23- Grupo de Pesquisa em Pneumologia Área: Ciências da Saúde
Coordenador: José Geraldo Soares Maia
Linhas:
- Asma - Pneumopatias Infecciosas - Hipertensão Pulmonar - Broncoscopia
Professores envolvidos: 04
24- Grupo de Pesquisa em Gestão Política de Saúde Área: Ciências da Saúde
Coordenadores: Antonio Gonçalves Maciel e Maria Ivanilde Pereira
Linhas:
- Financiamento e Alocação de Recursos em Saúde - Planejamento e Administração de Serviços de
33
Saúde - Análise e Avaliação de Sistemas e Serviços de
Saúde
Professores envolvidos: 05
Projetos:
02
25- Grupo de Pesquisa em Epidemiologia Clínica Área: Ciências da Saúde
Coordenador: Érica Rodrigues de Senna Batista Mendonça
Linhas:
- Estudos Epidemiológicos - Qualidade de Vida - Análise de Sobrevida (mortalidade)
Professores envolvidos: 08
26- Grupo de Estudos e Pesquisas em Cultura, processos Sociais, Sertão Área: Ciências Humanas
Coordenador: Linhas:
- Cultura, Relações Sociais, Econômicas, Meio Ambiente
- Sertão, processos Sociais, Identidade, Memória, Fronteira Simbólica
Professores envolvidos: 09
27- Grupo de Pesquisa Plantas do Cerrado e Caatinga Área: Biologia
Coordenador: Dario Alves de Oliveira
Linhas:
- Fitotecnia - Genética Molecular - Botânica
34
- Bioquímica - Desenvolvimento Sustentável
Professores envolvidos: 07
Projetos:
07
28- Grupo de Pesquisa Produção de Hortaliças Área: Ciências da Terra
Coordenador: Wagner Ferreira da Mota
Linhas:
- Propagação de Plantas/Produção de Mudas de Hortaliças
- Produção Convencional de Hortaliças/Técnicas Culturais
- Fisiologia da Conservação Pós-colheita de Hortaliças
29- Grupo de Pesquisa em Educação Área: Ensino, Avaliação e Formação de Professores
Linhas:
- Formação de professores
Área: Políticas Públicas e gestão
Linhas:
- Inovação e Organização Escolares
Área: Fundamentos Filosóficos, Antropológicos e Históricos na Educação
Linhas: - Formação parta o Ensino Superior
Área: Ensino, Abordagem Técnico-pedagógica
Linhas: - Ensino e Literatura Infantil
30- Grupo de Pesquisa em Enfermagem Área: Enfermagem
35
Coordenador: Profa. Maria Aparecida Vieira
Linhas:
- Epidemiologia e Saúde Coletiva - Cuidado de Enfermagem, Humanização e Gênero
Professores envolvidos: 22
31- Núcleo de Estudo e Pesquisa Epidemiológica Área: Epidemiologia
Coordenador: Orlando Raphael Lopasso Júnior
Linhas:
- Ecologia de Vetores
RELAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA POR DEPARTAMENTO
Departamento No de projetos No de professores envolvidos nas
pesquisas
No de professores do Departamento
Administração 01 01 01 Ciências Contábeis 01 05 02 Economia 05 09 07 Ciências Sociais 01 12 08 Total CCSA 08 27 18 Artes 02 02 02 Comunicação e Letras 07 05 05 Filosofia 02 01 01 Geociências 04 13 05 História 04 10 08 Métodos e Técnicas 01 01 01 Total CCH 20 32 22 Clínica Médica 01 02 01 Fisiopatologia 02 05 Saúde da Mulher e da Criança 08 12 Saúde Mental e Coletiva 02 05 Odontologia 14 27 27
36
Biologia Geral 13 20 10 Total CCBS 40 71 Ciências da Computação 05 12 08 Ciências Agrárias (Agronomia e Zootecnia)
20 34 22
Ciências Exatas 01 01 01 Total CCET 26 47 31 Total Geral 94 177 1.6.2.3. A Extensão
A Unimontes define como principais diretrizes para as ações de extensão a indissociabilidade
entre ensino, pesquisa e extensão, a interdisciplinaridade, a bilateralidade e a relação social de
impacto, capaz de oferecer serviços socialmente relevantes de forma a produzir mudanças
consistentes na comunidade. Para tanto, apresenta os seus princípios norteadores:
Ø integração das atividades de extensão com as de ensino e pesquisa;
Ø envolvimento e participação do corpo docente e discente nas atividades de
extensão;
Ø fortalecimento do compromisso com a comunidade;
Ø participação efetiva da comunidade na proposição no desenvolvimento e na
avaliação dos projetos;
Ø busca do alinhamento das ações de extensão com os programas federais e
estaduais voltados para o atendimento das populações carentes, respeitando-se,
obviamente, a autonomia da Universidade para inovar e empreender iniciativas
próprias;
Ø formação de parcerias interinstitucionais, especialmente com outras
Universidades;
Ø valorização da cultura regional;
Ø disponibilização dos meios e processos de produção, inovação e transferência
de conhecimentos, permitindo a ampliação do acesso ao saber e o
desenvolvimento tecnológico e social do país.
37
Na efetivação de suas ações, a extensão tem trabalhado com áreas temáticas, sendo elas: a
comunicação, a cultura, os direitos humanos, a educação, o meio ambiente, a saúde, a tecnologia
e o trabalho. A extensão na Unimontes tem sido responsável pela oferta de serviços e o
intercâmbio do conhecimento entre a Universidade e a comunidade, sobretudo através do
oferecimento de cursos, conferências, palestras, ciclos de debates, seminários e oficinas;
desenvolvimento de projetos sociais, promoção de exposições, concertos, recitais, espetáculos,
feiras, além do atendimento médico-hospitalar oferecido através do Hospital Universitário.
Como principais perspectivas apresentadas à extensão, podem ser elencadas algumas ações que
precisam ser fortalecidas, sendo elas: a mobilização da comunidade, o atendimento comunitário,
o assessoramento a órgãos públicos e a organizações não governamentais – ONGs, a formatação
e execução de projetos e ampliação da participação da comunidade na execução de políticas e
programas sociais promovidos pelo poder público e por organizações da sociedade civil.
Alguns aspectos precisam ser considerados na política de Extensão Universitária da Unimontes:
Ø Melhoria da saúde e da qualidade de vida da população.
Ø Atenção à gestante, à criança, ao adolescente e ao idoso.
Ø geração de emprego e renda;
Ø preservação e sustentabilidade do meio ambiente, especialmente no que diz
respeito ao gerenciamento hídrico;
Ø defesa de direitos sociais e combate à violência;
Ø combate ao trabalho infantil;
Ø formação e cidadania;
Ø mobilização de comunidades mediante o associativismo e o cooperativismo;
Ø integração regional;
Ø difusão de tecnologias diversas;
Ø desenvolvimento de projetos no campo da educação através de parcerias com
outras instituições educacionais.
Atividades de Extensão 2004/2005
Ano Área temática Programas Projetos Cursos Eventos Prestação de serviços
Total
Comunicação - 01 01 02 Cultura - 11 13 24 Direitos Humanos 01 02 03 01 07 Educação 02 03 04 21 30 Meio Ambiente - 03 01 04 Saúde - 20 31 16 67 Tecnologia - 02 14 16 Trabalho - 01 01 02
2004
TOTAL 03 43 38 68
Registrada como
Projeto/Curso
152
Ano Área temática Programas Projetos Cursos Eventos Prestação de serviços
Total
Comunicação - 01 02 03 Cultura - 13 01 03 17 Direitos Humanos 01 02 - 02 05 Educação 02 09 02 20 33 Meio Ambiente - 04 - 04 08 Saúde - 24 - 25 49 Tecnologia - 02 - 07 09 Trabalho - 01 01 02
2005 (1)
TOTAL 03 56 03 64
Registrada como
Projeto/Curso
126
39
1.7. Das metas previstas para atingir os objetivos gerais
1.7.1. Dos objetivos estratégicos, estratégias e ações.
A partir da missão, finalidade e objetivos regimentais da universidade, é necessário definir seus
objetivos estratégicos. Tais objetivos expressam uma situação e condição que a instituição
pretende apresentar ao final do período de 05 anos com a execução deste Plano de
Desenvolvimento Institucional, a partir da condição em que se encontra, e contando com
possibilidades reais de consecução. Tais objetivos representam o que será realizado para cumprir
a missão da universidade.
A partir dos objetivos estratégicos fundamentais, são construídos os objetivos gerenciais e
operacionais das diversas áreas e dos diferentes níveis da estrutura organizacional, sendo
fundamentais para a orientação das atividades e imprescindíveis como parâmetros de avaliação
da universidade.
As estratégias representam caminhos. São decisões destinadas a viabilizar os objetivos propostos
e que compõem um conjunto de orientações para a ação. Elas demonstram como a instituição vai
usar seus recursos, pontos fortes e oportunidades para atingir os resultados pretendidos.
As ações representam atividades específicas, necessárias à consecução dos resultados esperados.
Elas pretendem indicar claramente o que deve ser feito, de acordo com as estratégias delineadas.
Para o período 2005-2009, os objetivos, estratégias e ações propostas neste Plano de
Desenvolvimento Institucional são:
1.7.2. Da área de Ensino:
Ø Dar continuidade ao processo de descentralização e interiorização do ensino
na Unimontes;
Ø Aumentar a oferta de cursos e vagas;
Ø Ampliar o acesso ao ensino superior;
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Ø Consolidar e ampliar a estrutura de apoio ao processo de ensino.
Estratégias:
Ø Consolidar a política de expansão e interiorização da Unimontes;
Ø Fomentar a articulação do ensino com a pesquisa e a extensão;
Ø Fomentar a flexibilização curricular;
Ø Fomentar a criação e implantar de instrumentos e mecanismos de Educação à
Distância;
Ø Ampliar as parcerias com os setores público, privado e terceiro setor.
Ações:
Ø Consolidação dos campi fora de sede;
Ø Criar novos campi no Médio Jequitinhonha, no Mucuri e região Central.
Ø Reavaliar, reestruturar e realocar os campi de acordo com suas demandas;
Ø Regulamentar a participação discente em projetos de pesquisa e extensão
como atividades curriculares dos cursos, que integrem o histórico do aluno
(atividades complementares);
Ø Ampliar e atualizar o acervo bibliográfico do sistema de bibliotecas da
Universidade;
Ø Instalar, adequar e modernizar os laboratórios de apoio ao ensino;
Ø Promover a discussão sobre a flexibilização curricular e sua regulamentação;
Ø Identificar alternativas de financiamento para a criação de estrutura de
Educação à Distância usando tecnologia digital e a estrutura dos campi existentes.
1.7.3. Do Ensino Superior
I. Revitalizar a graduação na Unimontes
Estratégias:
Ø Avaliar, reformular e atualizar os cursos, com foco na interdisciplinaridade,
flexibilidade e novas tecnologias de ensino;
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Ø Intensificar a ampliação do processo de formação docente, dando especial
atenção ao incremento da titulação e ao aperfeiçoamento das práticas
pedagógicas.
Ações:
Ø Promover a revisão dos projetos político-pedagógicos dos cursos e a
proposição de novos cursos;
Ø Regulamentar a participação discente em projetos de pesquisa e extensão
como atividades curriculares dos cursos, que integrem o histórico do aluno
(atividades complementares);
Ø Consolidar o processo de avaliação interna dos cursos de graduação, com
publicação anual dos resultados e sugestões de melhoria.
II. Ampliar o número de vagas por meio da criação de novos cursos de graduação, orientados
para as características e demandas regionais.
Estratégias:
Ø Implantar novos cursos a partir da vocação do local a ser atendido;
Ø Suspender a realização de cursos cuja demanda já se encontra satisfeita ou em
recuperação;
Ø Viabilizar alternativas de financiamento dos cursos de graduação;
Ø Elaborar, implantar e implementar política institucional para a Educação à
Distância.
Ações
Ø Criar novos cursos na área Tecnológica, da Saúde, das Ciências Humanas e
Sociais Aplicadas, priorizando a descentralização das atividades;
Ø Criar novos cursos de graduação que aproveitem as competências e infra-
estrutura existentes nos departamentos e cursos já instalados, buscando
alternativas para ampliação e melhoria dos insumos básicos necessários a seu
funcionamento;
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Ø Criar estrutura para Educação a Distância usando tecnologia e estrutura dos
campi existentes;
Ø Implantar um projeto piloto de graduação à distância;
Ø Suspender o funcionamento de cursos cujos profissionais a demanda
encontra-se superada.
III. Ampliar o acesso ao ensino superior com a criação de programas específicos de formação.
Estratégias:
Ø Ampliar a oferta de cursos seqüenciais nas diversas áreas do conhecimento, a
partir da vocação e demanda regional;
Ø Inserir alunos dos cursos de licenciatura em projetos de cursos para
nivelamento de conhecimentos adquiridos pelos alunos do Ensino Médio, de
acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais;
Ø Criar cursos de formação superior específicos, de acordo com a demanda
regional, comprovada segundo os critérios estabelecidos pela Unimontes;
Ações:
Ø Implementar projetos de cursos sequenciais, priorizando áreas afins à saúde,
educação e desenvolvimento regional, aproveitando a área de atuação dos cursos
existentes nos diversos campi;
Ø Realizar estudos para demonstrar as principais demandas da região quanto à
formação superior e propor projetos de formação específica para atendê-las;
Ø Ampliar e fortalecer parcerias com o poder público em nível municipal,
estadual e federal para a implementação de programas de formação específica,
principalmente voltados para a educação básica, saúde e gestão pública;
Ø Implantar projetos e programas específicos de formação de recursos humanos
em parceria com instituições públicas, privadas e do terceiro setor;
Ø Criar um fundo rotativo para apoiar a formação de nível superior na
Unimontes, para alunos carentes da região;
Ø Elaborar e implantar projeto piloto de “curso de graduação flutuante
itnerante” para atender diversas áreas e regiões diferentes, sem criar excesso de
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profissionais no local e aproveitamento, ampliando e aperfeiçoando as estruturas
dos campi existentes.
1.7.4. Da pós-graduação
I. Consolidar os programas de pós-graduação Lato Sensu na Unimontes.
Estratégias:
Ø Efetivar e dar constância à realização dos cursos oferecidos;
Ø Implantar novos cursos de pós-graduação Lato Sensu, priorizando áreas ainda
não contempladas;
Ø Vincular os cursos de pós-graduação aos grupos de pesquisa;
Ø Divulgar os cursos e resultados dos mesmos.
Ações:
Ø Incrementar a qualificação docente através da criação de novos programas de
Lato Sensu Interinstitucional;
Ø Criar calendário único de oferta dos cursos de pós-graduação Lato Sensu;
Ø Facilitar a criação de novos cursos, em outras localidades, a partir da
demanda e vocação local, simplificando e padronizando o processo de gestão do
curso;
Ø Planejar a realização alternada de cursos de pós-graduação Lato Sensu em
diferentes municípios da área de inserção da Unimontes;
Ø Criar regulamento mínimo padrão para todos os cursos de pós-graduação da
Unimontes;
Ø Avaliar os programas já realizados e em realização, através de pesquisa com
alunos e ex-alunos;
Ø Fomentar a criação de associações de ex-alunos dos cursos de pós-graduação
como forma de divulgação e educação continuada;
Ø Criar plano de divulgação intensiva dos programas de pós-graduação
existentes ou que forem criados.
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Ø Regulamentar a realização de pesquisas na pós-graduação Lato Sensu
(monografias) vinculando-as aos grupos de pesquisa existentes e suas linhas.
II. Implantar programas de pós-graduação Stricto Sensu.
Estratégias:
Ø Consolidar parcerias para titulação de professores;
Ø Criar programas interdisciplinares;
Ø Vincular os programas de pós-graduação Stricto Sensu aos grupos de
pesquisa.
Ações:
Ø Incrementar a qualificação docente através da criação de novos programas de
Mestrado Interinstitucional e de programas de doutorado interinstitucional;
Ø Consolidar o programa de mestrado em Desenvolvimento Social, conforme
projeto já aprovado;
Ø Elaborar projetos de programas de pós-graduação Stricto Sensu para cada
uma das áreas do conhecimento da Unimontes.
1.7.5. Do ensino médio e fundamental I. Ampliar a integração do ensino médio e fundamental com a graduação da Unimontes.
Estratégias:
Ø Reforçar a participação de alunos da graduação e pós-graduação nos cursos
do ensino médio e fundamental;
Ø Criar o Colégio de Aplicação da Unimontes.
Ações:
Ø Rever a estrutura de coordenação e realização dos cursos do ensino médio e
fundamental, integrando-os aos departamentos afins da Unimontes;
Ø Elaborar projeto de implantação do Colégio de Aplicação da Unimontes e
identificar parcerias para viabilizar sua instalação;
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Ø Implantar o Colégio de Aplicação da Unimontes.
II. Aumentar e descentralizar a oferta de cursos profissionalizantes.
Estratégias:
Ø Definir novos cursos através de levantamento de demanda;
Ø Realizar cursos em outros campi, com base em parcerias;
Ø Realizar cursos específicos para instituições públicas e/ou privadas.
Ações:
Ø Firmar convênios e parcerias junto a instituições públicas e privadas para
capacitação de recursos humanos de nível técnico;
Ø Elaborar e implementar projetos de cursos de nível médio que atendam à
demanda local;
Ø Elaborar e implementar cursos de nível médio em outros municípios da
região, aproveitando a estrutura dos campi já instalados.
1.7.6. Da área de Pesquisa: I. Instalar o programa de pós-graduação Stricto Sensu na Unimontes junto com a coordenadoria
de Pós-Graduação.
Estratégias:
Ø Reforçar os grupos de pesquisa;
Ø Priorizar a pesquisa voltada para a solução de problemas regionais;
Ø Ampliar o intercâmbio científico nacional;
Ø Captar financiamentos e programas de incentivo.
Ações:
Ø Criar mecanismo de acompanhamento e apoio sistemático aos grupos de
pesquisa;
Ø Criar sistemática de controle institucional da atividade e produção científica;
Ø Criar instrumentos alternativos de valorização e incentivo ao docente
envolvido com atividades de pesquisa;
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Ø Fomentar e apoiar a realização de projetos de mestrados interinstitucionais e
doutorados interinstitucionais;
II. Melhorar o desempenho científico da Unimontes junto aos órgãos de fomento.
Estratégias:
Ø Reforçar os grupos de pesquisa;
Ø Aumentar a produção científica;
Ø Fomentar a realização e divulgação de eventos científicos.
Ações:
Ø Simplificar os processos de apresentação e controle de projetos de pesquisa;
Ø Facilitar a publicação da produção científica dos docentes pela Editora
Unimontes;
Ø Criar mecanismo de acompanhamento e apoio sistemático aos grupos de
pesquisa;
Ø Facilitar e incentivar o envolvimento de alunos em projetos de iniciação
científica;
Ø Facilitar a participação de docentes e discentes em congressos científicos.
Ø Criar instrumentos alternativos de valorização e incentivo ao docente
envolvido com atividades de pesquisa;
Ø Criar e implementar projeto de empreendedorismo científico e incubadora de
base tecnológica na Unimontes.
1.7.7. Da área de Extensão:
I. Consolidar a extensão como instrumento de integração da comunidade com a universidade.
Estratégias:
Ø Inserir a comunidade na discussão das ações de extensão da Unimontes;
Ø Fomentar a participação dos acadêmicos nas atividades de extensão da
Unimontes;
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Ø Fomentar a integração intra-departamental na realização das atividades de
extensão;
Ø Realizar atividades de acordo com os interesses explícitos da comunidade e
competências da Unimontes;
Ø Atuar como agente de execução de programas e projetos públicos junto à
comunidade regional.
Ações:
Ø Criar um conselho consultivo de interação da Universidade com a
comunidade, com representação dos diversos atores sociais;
Ø Realizar reuniões periódicas com os chefes de departamento para identificar e
propor projetos de extensão a partir dos interesses da comunidade;
Ø Realizar reuniões periódicas com os representantes discentes para identificar e
propor projetos de extensão a partir dos interesses da comunidade;
Ø Criar um banco de informações sobre projetos e programas públicos, privados
e do terceiro setor nos quais a universidade pode atuar;
Ø Criar um portifólio de programas, projetos e atividades de extensão para
divulgação interna e externa.
Ø Formar parcerias interinstitucionais, especialmente com outras Universidades;
Ø Valorizar a cultura regional, especialmente por meio da promoção de eventos
e programas e projetos orientados para a mobilização cultural das comunidades;
Ø Buscar o alinhamento das ações de extensão com programas federais e
estaduais voltados para o atendimento das populações carentes, respeitando-se,
obviamente, a autonomia da Universidade para inovar e empreender iniciativas
próprias;
1.7.8. Da área de Administração e planejamento
I. Consolidar a gestão participativa e colegiada.
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Estratégias:
Ø Reforçar o papel e função dos órgãos colegiados, em todos os níveis;
Ø Utilizar instâncias consultivas à gestão, em todos os níveis;
Ø Utilizar sistema de informações como instrumento de participação.
Ações:
Ø Atuar na criação de identidade entre órgãos colegiados e interesses dos
representados;
Ø Realizar seminário de avaliação dos órgãos colegiados da universidade;
Ø Fomentar a revitalização dos órgãos de representação estudantil, docente e
técnico-administrativo;
Ø Destacar e divulgar as ações autônomas positivas realizadas pelos órgãos
colegiados;
Ø Criar e utilizar comissões e/ou grupos temáticos como instrumento de
assessoramento à gestão;
Ø Implantar calendário de reuniões periódicas da reitoria com representantes
dos órgãos colegiados, em todos os níveis, para acompanhamento da gestão da
Universidade.
Ø Implantar um sistema efetivo de captação e divulgação de informações na
Unimontes.
II. Otimizar processos administrativos burocráticos.
Estratégias:
Ø Racionalizar e padronizar os processos;
Ø Redimensionar e capacitar servidores;
Ø Implantar controle de qualidade de processos.
Ações:
Ø Realizar levantamento dos processos críticos da Unimontes, de maior
insatisfação da comunidade acadêmica e criar grupo de revisão dos mesmos;
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Ø Atualizar e readequar os regulamentos da Universidade;
Ø Implantar a intranet e utilizar o Sistema de Informações da Unimontes como
instrumento de gestão de processos;
Ø Rever a distribuição de tarefas e servidores na Universidade, principalmente
nas atividades administrativas meio;
Ø Implantar sistema de elaboração de relatórios e controle de atividades
informatizado, através da intranet/internet;
Ø Realizar treinamentos específicos dos servidores, utilizando as competências
dos próprios departamentos da Unimontes, para melhorar a realização das
atividades e a qualidade no atendimento ao público interno e externo;
Ø Criar parâmetros e indicadores de desempenho para as atividades burocráticas
na Unimontes e implementar mecanismos de controle a partir dos mesmos;
Ø Implantar a padronização visual construída pelo gabinete para a Unimontes.
III. Melhorar o desempenho dos servidores da Unimontes.
Estratégias:
Ø Reestruturar a área de gestão de recursos humanos, tornando-a mais
estratégica;
Ø Redimensionar a necessidade de recursos humanos nos diversos setores da
Unimontes;
Ø Ampliar o envolvimento dos servidores com as atividades realizadas e com a
Universidade.
Ações:
Ø Criar procedimentos padronizados de integração, desenvolvimento e
avaliação dos recursos humanos da universidade;
Ø Rever a distribuição de tarefas e servidores na Universidade, principalmente
nas atividades administrativas meio;
Ø Realizar campanhas de valorização do servidor, ressaltando datas e eventos
específicos, em cada semestre;
Ø Facilitar a implementação de programas de capacitação docente através de
parcerias com outras instituições de ensino superior;
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Ø Realizar treinamentos específicos dos servidores, utilizando as competências
dos próprios departamentos da Unimontes, para melhorar a realização das
atividades e a qualidade no atendimento ao público interno e externo;
Ø Implantar programas na área de educação, saúde e lazer para a família dos
servidores da Unimontes;
Ø Implantar o plano de carreira na Universidade, integrando e utilizando a
Fundação de Apoio à Unimontes – Fadenor, como suporte à valorização dos
servidores;
Ø Criar mecanismos de integração dos servidores de todos os campi da
Unimontes;
Ø Criar condições para melhorar a remuneração dos servidores da universidade,
através da realização de ações e pleitos junto ao Governo do Estado.
IV. Melhorar a infra estrutura de atendimento às atividades da Unimontes.
Estratégias:
Ø Adequar o orçamento às necessidades da universidade;
Ø Atuar com uma matriz de fonte de recursos que contemple: recursos próprios,
governo do Estado e contribuições da comunidade.
Ø Reestruturar os investimentos em infra-estrutura para adequá-los ao PDI.
Ações:
Ø Realizar campanhas de sensibilização do Governo do Estado para a
necessidade de ampliação do investimento na Unimontes, com participação de
alunos, servidores e professores;
Ø Atuar junto à Assembléia Legislativa para a consolidação de uma “frente” de
apoio e defesa da Unimontes;
Ø Instalar calendário de reuniões entre a Universidade e representantes das
associações microrregionais do Norte de Minas, Vales do Jequitinhonha e do
Mucuri e Noroeste de Minas, para discussão de ações conjuntas e apoio à
Universidade na captação de recursos;
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Ø Intensificar ações de captação de projetos e recursos específicos para a
melhoria da infra-estrutura da Unimontes, em todos os seus campi;
Ø Constituir comitê de captação de recursos, principalmente para infra-
estrutura, que atuará junto aos setores público e privado.
1.7.9. Da área de avaliação institucional I. Tornar a avaliação institucional um instrumento de revisão, correção e construção dinâmica do
PDI.
Estratégias:
Ø Implantar e consolidar a Avaliação Institucional na Unimontes;
Ø Reforçar o papel construtivo e de replanejamento da Avaliação Institucional;
Ø Tornar a construção/revisão do PDI uma atividade do calendário da
universidade.
Ações:
Ø Agilizar o processo de implantação da avaliação institucional, em todas as
suas fases;
Ø Padronizar relatórios e procedimentos de controle na Universidade;
Ø Criar comissão permanente de acompanhamento, avaliação e revisão do PDI,
responsável pela consolidação de informações e revisão dos objetivos e ações
previstas no PDI;
Ø Realizar campanha de divulgação do PDI e do processo de construção do
mesmo, visando envolver mais intensivamente a comunidade na sua elaboração;
Ø Criar sistema informatizado de captação e tratamento de dados que facilite a
análise dos objetivos e proposições definidas no PDI e sua efetiva realização.
2. GESTÃO INSTITUCIONAL
2.1 Organização Administrativa e acadêmica
2.1.1. Situação Jurídica
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A Unimontes é uma Instituição Autárquica, de regime especial, na forma do Artigo 4o da Lei de
no 5.540 de 28/11/1968, resultante da transformação da Fundação Norte Mineira do Ensino
Superior - FUNM, conforme evidenciado pela legislação relacionada na Tabela 2, a seguir:
Legislação Referente à Constituição da Unimontes
Legislação Especificação
Constituição do Estado de Minas Gerais, de 21 de setembro de 1989, art. 82, § 3o, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.
Transforma em Autarquia, com a denominação de Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes, a Fundação Norte Mineira de Ensino Superior - FUNM.
Decreto no 30.971 de 09 de março de 1990, do Governador do Estado de Minas Gerais.
Institui a Universidade Estadual de Montes Claros e dá outras providências.
Decreto no 39.820 de 19 de agosto de 1998, do Governador do Estado de Minas Gerais.
Aprova o Estatuto da Unimontes com base no Parecer do Conselho Estadual de Educação no 556, de 16 de agosto de 1990.
Lei no 11.517 de 13 de julho de 1994, do Governador do Estado de Minas Gerais.
Reorganiza a Universidade Estadual de Montes Claros e dá outras providências.
Parecer no 232/94 de 12 de abril de 1994, do Conselho Estadual de Educação do Estado de Minas Gerais.
Manifesta-se favorável ao reconhecimento da Universidade Estadual de Montes Claros.
Portaria no 1.116 de 21 de julho de 1994, do Ministro de Estado da Educação e do Desporto.
Reconhece a Universidade Estadual de Montes Claros.
Resolução nº 417-CEE-MG, de 11/09/97. (Art. 8o) Credencia a Universidade Estadual de Montes Claros.
Resolução CEE-MG nº 432, de 11/12/98 – Art. 8o, Parágrafo Único. Lei Delegada nº 90 de 29/01/03
Mantém o credenciamento da Universidade Estadual de Montes Claros. Dispõe sobre a estrutura básica da Unimontes.
Fonte: Procuradoria Jurídica - Unimontes.
2.2. Estrutura organizacional e instâncias de Decisão
A Unimontes possui uma estrutura organizacional constituída por Centros com os seus
respectivos departamentos e pelos órgãos suplementares, conforme dispõe o art. 4º do
Regimento Geral (RG) em vigor, aprovado em reunião extraordinária do Conselho Universitário,
realizada em 20/12/1999 e alterado em alguns itens pela Lei delegada n° 90 e Decreto n°
43586/03.
Existem cinco Centros em funcionamento, com atuação nos campos do conhecimento
fundamental e aplicado e com funções precípuas de executar as atividades de ensino, pesquisa e
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extensão, nas respectivas áreas do conhecimento, sendo eles previstos no art. 5º do aludido
Regimento Geral:
I - Centro de Ciências Humanas;
II - Centro de Ciências Sociais Aplicadas;
III - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde;
IV - Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas;
V - Centro de Ensino Médio e Fundamental.
Além dos Centros, conforme dispõe o art. 6º do Regimento Geral, constituem também a
Universidade as unidades administrativas de apoio relacionadas abaixo:
I - Diretoria de Desenvolvimento de Recursos Humanos;
II - Diretoria de Documentação e Informações;
III - Hospital Universitário”Clemente de Faria”;
IV - Imprensa Universitária
As instâncias de decisão da Unimontes compreendem o Conselho Universitário (CONSU) e o
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPEx), que são órgãos de deliberação superior nas
áreas de suas respectivas competências.
2.3. Órgãos Colegiados: atribuições e competências
As unidades colegiadas de deliberação superior da Unimontes são:
1- De deliberação geral: Conselho Universitário (CONSU);
2- De deliberação técnica: Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (CEPEx);
3- De fiscalização econômico-financeira: Conselho de Curadores (CONCU).
54
1 - O Conselho Universitário (CONSU) é composto por representantes do Corpo Docente,
Discente, Técnico-Administrativo e Segmentos da comunidade e possui as seguintes atribuições
determinadas pelo Decreto n° 43586/03.:
I - estabelecer a política geral e decidir sobre matéria administrativa e financeira da Universidade e aprovar os planos de desenvolvimento e expansão da Universidade
II - aprovar ou modificar o Estatuto e o Regimento Geral, bem como, nos termos destes, de resoluções complementares e comuns e regimentos específicos;
III - deliberar como instância superior sobre matéria de recursos, na forma do Estatuto e do Regimento Geral, bem como avocar a si o exame e a deliberação sobre qualquer matéria de interesse da Universidade;
IV - autorizar, à vista de projetos aprovados pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, o funcionamento e a extinção de cursos de graduação, seqüenciais, de mestrado e doutorado e de ensino médio e fundamental, compreendendo, no que couber, acréscimo ou redução de vagas e definição de locais e turnos de oferta;
V - criar e distribuir prêmios destinados a distinguir atividades científicas e culturais e aprovar as normas e promover a concessão de títulos de dignidades universitárias;
VI - aprovar os regulamentos das Unidades Administrativas e Acadêmicas da Universidade;
VII - decidir sobre a suspensão temporária, total ou parcial de atividades universitárias;
VIII - criar e regulamentar órgãos consultivos no âmbito da Universidade;
IX - disciplinar, regulamentar e acompanhar, observada a legislação vigente, os processos eleitorais no âmbito da Universidade.
X - autorizar, ouvido o Conselho Curador, a aquisição, a locação, a gravação, a permuta e a alienação de bens imóveis pela Universidade;
XI - estabelecer, observada a legislação aplicada à espécie, política referente à celebração de contratos, acordos e convênios, fixando instâncias competentes para sua aprovação;
XII - julgar as contas do Reitor, após pronunciamento do Conselho Curador;
XIII - determinar as providências que lhe couberem, nos termos do Estatuto e do Regimento Geral, no plano disciplinar;
XIV - tomar conhecimento do relatório e do plano de trabalho, apresentados pelo Reitor, bem como assistir à entrega de títulos honoríficos outorgados pela Universidade;
55
XV - decidir sobre matéria omissa no Estatuto e no Regimento Geral.
2- O Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (CEPEx), consiste no órgão técnico superior de
deliberação e supervisão em matéria de ensino, pesquisa e extensão, e é composto,
exclusivamente, por docentes e discentes representando respectivamente 70% e 30% da
totalidade dos membros, na forma do Parágrafo único do artigo 56 da Lei n. 9394 de 20/12/96.
As atribuições do CEPEx, definidas no Decreto n° 43586/03. são:
I - estabelecer as condições para criação e atribuição de atividades acadêmicas curriculares, fixar turnos e número de vagas, aprovar currículos, projetos de funcionamento e regulamentos dos cursos de graduação, mestrado e doutorado, bem como dos cursos seqüenciais e de ensino médio e fundamental que conduzam a diploma e outros, devendo ser ouvido, no que couber, o Conselho Departamental do respectivo Centro;
II - suspender temporariamente e propor ao Conselho Universitário a extinção de cursos de graduação, mestrado e doutorado, bem como de cursos seqüenciais e de ensino médio e fundamental e outros;
III - regulamentar a matrícula, estabelecer o regime escolar e aprovar o calendário escolar da Universidade;
IV - elaborar normas sobre o recrutamento, seleção, regime didático e qualificação funcional do pessoal docente e estabelecer as normas de afastamento de docentes para fins de estudo e cooperação;
V - coordenar a execução da política de pessoal docente
VI - julgar os recursos das decisões dos Conselhos Departamentais sobre matéria de ensino, pesquisa e extensão;
VII - aprovar e avaliar periodicamente projetos de ensino, pesquisa e extensão;
VIII - instituir câmaras específicas para a análise e parecer dos assuntos, projetos e propostas submetidos à sua deliberação;
IX - deliberar, originariamente ou em grau de recurso, sobre qualquer matéria de sua esfera de competência;
X - fixar normas complementares ao Estatuto e Regimento Geral, além de outras que se incluam no âmbito de sua competência.
56
3- O Conselho de Curadores (CONCU) é o órgão responsável pela fiscalização orçamentária e
econômica financeira da UNIMONTES e, segundo o Decreto n° 43586/03, possui as seguintes
atribuições legais:
I - pronunciar-se sobre proposta orçamentária, balanços e prestações de contas da Universidade;
II - pronunciar-se sobre proposta de gravame, permuta e alienação de bens imóveis ou de bens de valor relevante.
2.4. Organização administrativa
A Universidade possui uma Administração Superior realizada conjuntamente pelo Conselho
Universitário e pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, que atuam como órgãos de
deliberação; pelo Conselho de Curadores, que é o órgão encarregado da fiscalização; e ainda
pela Reitoria, que consiste no órgão executivo, de acordo com o imperativo legal do art. 7º do
Regimento Geral.
A Reitoria, composta pelo Reitor e pelo Vice-Reitor, é a Unidade de Direção Superior, que
coordena e supervisiona todas as atividades universitárias.
A Universidade possui, também, Unidades Administrativas de Assessoramento Superior;
Unidades Administrativas de Planejamento Coordenação e Execução, e as Unidades
Administrativas de Apoio.
As Unidades Administrativas de Assessoramento Superior da UNIMONTES previstas no art. 27
do RG e na Lei Delegada são as seguintes:
I- Auditoria Seccional;
II- Gabinete;
III- Procuradoria;
IV- Escritório de Representação da UNIMONTES em Belo Horizonte;
V- Secretaria Geral.
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As Unidades Administrativas de Planejamento Coordenação e Execução, por sua vez, são
formadas pelas Pró-Reitorias subordinadas à Reitoria, constantes do art. 34 do RG, sendo elas:
I- Pró-Reitoria de Planejamento Gestão e Finanças;
II- Pró-Reitoria de Ensino;
III- Pró-Reitoria de Pesquisa;
IV- Pró-Reitoria de Extensão.
As Unidades Administrativas de Apoio destinadas a auxiliar as demais unidades da estrutura
orgânica da Universidade na realização das atividades de ensino, pesquisa e extensão são
relacionadas no art. 42 do RG:
I - Diretoria de Desenvolvimento de Recursos Humanos;
II - Diretoria de Documentação e Informações;
III - Hospital Universitário “Clemente Faria”
IV - Imprensa Universitária.
2.5. Organização acadêmica
2.5.1. Unidades Universitárias
Diretoria Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
Diretoria Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas
Diretoria Centro de Ciências Humanas
Diretoria Centro de Ciências Sociais Aplicadas
Diretoria Centro de Ensino Médio e Fundamental
2.5.2. Departamentos
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde – CCBS
Enfermagem
Biologia Geral
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Clínica Cirúrgica
Clínica Médica
Educação Física e do Desporto
Fisiopatologia
Odontologia
Saúde da Mulher e da Criança
Saúde Mental e Saúde Coletiva
Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas - CCET
Ciências Agrárias
Ciências da Computação
Ciências Exatas
Centro de Ciências Humanas - CCH
Artes
Comunicação e Letras
Educação
Estágio e Práticas Escolares
Filosofia
Geociências
História
Métodos e Técnicas Educacionais
Centro de Ciências Sociais Aplicadas - CCSA
Ciências da Administração
Ciências Contábeis
Direito Privado
Direito Público Adjetivo
Direito Público Substantivo
Ciências Econômicas
Política e Ciências Sociais
59
2.6. Relações e parcerias com a comunidade
Entre 2004 e 2005 foram desenvolvidos 99 projetos de extensão em diversas áreas, dentre as
quais saúde, educação, desenvolvimento comunitário, geração de trabalho e renda, cultura e
reforma agrária, cuja qualidade é reconhecida pela comunidade regional.
O Hospital Universitário Clemente de Faria – HUCF, uma unidade suplementar da Unimontes,
cumpre também importante papel na interação da Universidade com a comunidade. Trata-se de
Hospital-Escola vinculado ao CCBS, com a finalidade de implementar os programas de
treinamento, habilitação, aprimoramento e especialização do profissional de saúde. É ainda
campo de estágio para estudantes tanto em nível de ensino médio como de graduação e pós-
graduação da Unimontes e de outras instituições conveniadas.
O HUCF é a única instituição da região que presta assistência gratuita e universal, com
atendimento 100% pelo SUS. Atualmente, conta com 156 leitos e uma UTI Neonatal e
Pediátrica. O hospital dispõe também de unidade ambulatorial, a Policlínica Dr. Hermes de
Paula, que presta atendimento em clínicas básicas e especializadas, possuindo ainda uma clínica
odontológica e serviços de referência regional: saúde do trabalhador, acidentes causados por
animais peçonhentos, tuberculose, AIDS e gravidez de risco. Na área de pesquisa, o HUCF
conta com o Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa em Saúde – NIPES.
Em 2002, o HUCF produziu mais de 300 mil procedimentos médicos hospitalares (consultas,
exames, internações, cirurgias, etc.). Na última pesquisa de satisfação do usuário do SUS, ficou
classificado em 3o lugar entre os Hospitais Universitários de Minas. É reconhecido como
“Hospital Amigo da Criança” e como “Maternidade Segura” – primeiro Hospital Universitário
do Brasil a receber esta outorga, o segundo em Minas Gerais e o sétimo em todo o país. Tais
títulos foram concedidos pela organização Pan-Americana de Saúde – OPAS, pelo Fundo das
Nações Unidas para a Infância – UNICEF, pelo Ministério da Saúde e pela Federação Brasileira
das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia – FEBRASGO.
Os convênios celebrados pela Unimontes têm o propósito de garantir a integração da
Universidade com os diversos segmentos da comunidade regional, estadual e nacional, além de
60
instituições congêneres e organismos internacionais, viabilizando o intercâmbio de
conhecimentos técnicos, científicos e culturais.
Tabela 3
Convênios da Unimontes
CONVÊNIOS DA UNIMONTES
PÚBLICO
MUNICÍPIOS
MINEIROS CONVENIADOS
PRIVADO
INTERNA CIONAL
MUNICIPAL
ESTADUAL
FEDERAL
MUNICIPAL
ESTADUAL
FEDERAL
3
46
49
124
78
18
26
6
2.7. Organização e Gestão de Pessoal
2.7.1. Corpo docente – Composição, políticas de qualificação, plano de carreira e regime de
trabalho.
2.7.1.1. Estruturação e Regime de Trabalho
O corpo docente da Unimontes compõe-se de 1008 professores, sendo 404 (40,08%) efetivos e
604 (59,92%) designados. O regime de trabalho predominante é o de dedicação integral (40
horas) correspondente a 668 professores, que representam 66,26% das funções docentes
existentes. Do restante, 340 (33,74%) têm dedicação parcial, 06 ou 1% têm dedicação exclusiva.
Destes professores, 720 estão envolvidos com a docência do ensino superior, sendo 232 (32%)
efetivos e 488 (68%) designados.
As conquistas recentes da Unimontes no que se refere à titulação do seu corpo docente refletem
o compromisso da Instituição com a busca incessante pela capacitação de pessoal, especialmente
daqueles que atuam em ensino e pesquisa.
61
Nesse sentido, a evolução do quadro de servidores docentes da Unimontes evidenciou, no
período 1994-2004, um crescimento acelerado da sua titulação. A Instituição contava, em 1994,
com apenas 12 mestres (que correspondiam a 3,2% das funções docentes existentes à época) e
não possuía nenhum doutor, como pode ser visto nas Tabelas 4 e 5. Em 2004, a Universidade já
conta com 268 mestres e 45 doutores, o que representa 40,9% das funções docentes de ensino
superior. Ademais, 56,3% dos professores possuem Pós-Graduação Lato Sensu.
Tabela 4 Evolução da Titulação de Docentes da UNIMONTES Docência do Ensino Superior 1994/2004
Período 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
Categoria Graduação 129 86 24 29 49 72 27 25 27 26 21Especialista 235 244 310 332 317 438 424 415 418 421 431
Mestres 12 18 33 50 64 77 111 166 173 241 268Doutores - - - - 1 6 9 13 20 32 45TOTAL 376 348 367 411 431 593 571 619 638 720 765
Mestrandos 13 10 11 24 51 72 132 130 119 72 48Doutorandos 1 1 1 1 18 13 39 49 47 55 55
TOTAL 14 11 12 25 69 85 171 179 166 127 103
A Unimontes já apresenta pois, o percentual de docentes, com Pós-graduação Stricto Sensu,
necessário para o cumprimento das exigências legais (Lei nº 9394/96). Há que ressaltar ainda
que 103 professores, dentre os especialistas e graduados, encontram-se em processo de titulação
(48 no Mestrado e 55 no Doutorado) em diversos programas de pós-graduação do país e do
exterior, representando 13,4% das funções docentes do ensino superior, conforme Tabelas 4 e 5.
Tabela 5 Evolução Percentual da Titulação de Docentes da UNIMONTES
Docência do Ensino Superior 1994/2004
Período
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004Categoria
Docentes 3,2 5,2 9,0 12,2 15,1 14,0 21,0 28,9 30,3 37,9 40,9
62
Titulados
Docentes em processo de Titulação
3,7 3,2 3,3 6,1 16,0 14,3 29,9 28,9 26,0 17,6 13,4
Apesar dos avanços obtidos em termos de qualificação docente, especialmente na modalidade
Stricto Sensu, algumas áreas ainda apresentam índices insatisfatórios. Nos Departamentos de
Filosofia, Saúde da Mulher e da Criança, Educação Física e do Desporto, Ciências Exatas e
Tecnológicas e Direito Público Substantivo, o percentual de professores com mestrado é de,
respectivamente, 18%, 17%, 12%, 11%, e 7%, abaixo do estabelecido pela lei.
Com certeza, a continuidade da participação ativa da Unimontes no apoio ao desenvolvimento
regional exigirá estratégias mais agressivas de qualificação dos seus docentes no Brasil e no
exterior e a busca incessante da excelência no ensino formal.
2.7.1.1.2. Políticas de Qualificação e Plano de Carreira
Em janeiro de 2005, o Governador do Estado de Minas Gerais sancionou a Lei 15463 de
13/01/2005, que institui carreiras do grupo de atividades de educação superior do Poder
Executivo e da outras providências. Nesta Lei é criado o cargo de Professor de Educação
Superior, níveis de I a VII, carga horária de 20 horas semanais ou 40 horas semanais em regime
de tempo integral com ou sem dedicação exclusiva.
Para efeito de distribuição de aulas, são utilizadas como referências as Resoluções CEPEX
200/2003 e 084/2004 que estabelecem normas e procedimentos para a atribuição de encargos
docentes no âmbito da UNIMONTES e dá outras providências.
Como forma de melhorar a qualificação do quadro docente e possuir recursos humanos para
desenvolvimento de programas próprios de pós-graduação, a Unimontes tem buscado diferentes
modalidades de apoio.
Um importante referencial neste quesito tem sido o Programa de Capacitação de Recursos
Humanos (PCRH), criado em novembro de 1994, através de Resolução do Conselho Curador da
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – FAPEMIG, objetivando apoiar a
63
formação e capacitação de recursos humanos dos órgãos e entidades da administração do Estado
de Minas Gerais, dedicados às atividades de C&T, ou seja, pesquisa, ensino superior e serviços
técnico-científicos. A UNIMONTES tornou-se beneficiária do programa a partir de 1998, tendo
até 2003, recebido, 33 bolsas de pós-graduação, sendo 12 de doutorado (BDT) e 21 de mestrado
(BMT), conforme Tabela 6.
Tabela 6
Programa de Capacitação de Recursos Humanos (PCRH) – FAPEMIG/UNIMONTES
1998 - 2003
Bolsas Ano Modalidade
Novas Renovações BDT 1 - 1998
BMT 5 -
BDT 1 1 1999
BMT 7 4
BDT 5 2 2000
BMT 6 5
BDT 5 6 2001
BMT 3 5
BDT Não houve 9 2002
BMT Não houve 2
BDT Não houve 7 2003
BMT Não houve Não houve
Além do PCRH, outro suporte para a capacitação docente da Unimontes é o PICDT – Programa
Institucional de Capacitação Docente e Técnica – implementado pela CAPES – Coordenação de
64
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. O PICDT concede cotas de bolsas de mestrado e
doutorado às IES que selecionam, de acordo com critérios internos, os professores que recebem
o benefício.
Ressalta-se que apenas os professores efetivos podem participar do programa. Além desse
benefício, os docentes continuam a receber normalmente o pró-labore. A Unimontes também
apóia e beneficia os bolsistas do PICDT concedendo afastamento total de seus encargos na
instituição: dois anos para o mestrado e quatro anos para o doutorado. Desde 1992, foram
beneficiados 16 professores que cursaram o mestrado e 08 que cursaram o doutorado.
O Programa de Capacitação de Recursos Humanos – PCRH, tem, através da formação de
pesquisadores em diversas áreas do conhecimento, contribuído para o delineamento de linhas de
pesquisas que, espontaneamente, voltam-se para análise dos principais problemas que afetam as
regiões que incorporam a área de atuação da Unimontes.
Entretanto, embora a universidade tenha se empenhado no incentivo à formação do professor e
contado com o apoio de instituições de fomento estaduais e federais nestes intento, um aspecto
negativo que tem afetado a política de qualificação e a motivação dos professores é a
inexistência de um plano de carreira que possa sinalizar ao corpo docente possibilidades de
construção de sua vida profissional e crescimento na própria instituição.
2.7.1.2. Corpo Técnico-Administrativo
2.7.1.2.1. Estruturação e Regime de Trabalho
A Unimontes possui um quadro de servidores técnico-administrativos composto por 1432
profissionais que dão suporte às atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão. Destes servidores,
816 são efetivos, 816 são designados. Existem ainda 136 professores que exercem funções
técnico-administrativas. Os servidores com formação superior correspondem a 289 (20,18)%, e
834 (58,24%) têm o ensino médio. Portanto, cerca de 21,58% dos servidores têm pelo menos o
ensino médio.
2.7.1.2.2. Políticas de Qualificação e Plano de Carreira
65
A Situação Funcional, Categorias e Regimes de Trabalho dos servidores técnico-administrativos
são regidos pela Lei Estadual 15 463/05 que institui as carreiras do grupo de atividades de
educação superior do Poder Executivo e pelo Decreto Estadual 43.586, de 15/09/03, que define
as competências das unidades administrativas e a identificação dos cargos de provimento em
comissão da Unimontes. De acordo a referida Lei o corpo técnico administrativo, no que se
refere à situação funcional, é composto pelas seguintes carreiras:
I – Analista Universitário;
II – Técnico Universitário;
III – Auxiliar administrativo Universitário;
IV – Analista Universitário da Saúde;
V – Técnico Universitário da Saúde.
A Política de Recursos Humanos da Unimontes inclui o Programa de Capacitação do Pessoal
Técnico-Administrativo, que se propõe a aperfeiçoar o corpo técnico profissional, de modo a
garantir o crescimento pessoal do servidor e a melhoria do seu desempenho.
O Programa de Formação Educacional Básica de Servidores da Unimontes – PROES, instituído
em 1995, atende a demanda dos servidores que não tiveram oportunidades educacionais em
idade própria ou que a tiveram de forma insuficiente. Este Projeto apresenta os seguintes
objetivos:
I - Oportunizar o estudo supletivo básico para os servidores da Unimontes
visando facilitar seu ajustamento na comunidade universitária, promovendo
probabilidades de ascensão social e profissional.
II - Estimular o desenvolvimento do Ensino Fundamental e Médio para jovens e
adultos, visando, principalmente, a erradicação do analfabetismo entre os
servidores da Unimontes.
III - Oferecer alternativas de atendimento que facilitem o acesso e permanência do
aluno trabalhador no sistema educativo e a terminalidade da escolarização
prevista.
IV- Contribuir para a elevação dos padrões de escolarização e exercício
consciente da cidadania.
66
Merece ser ressaltado que alguns servidores técnico-administrativos participaram de programas
de mestrados interinstitucionais efetivados através de parcerias com algumas IES brasileiras.
O PROES possibilitou, até o momento, a alfabetização e a melhoria do nível educacional de
muitos servidores, com reflexos diretos sobre o desempenho deles. Entretanto, a Universidade
carece de política de treinamento de pessoal orientada para o desempenho de atividades
especificamente acadêmicas.
Além desta deficiência, os servidores técnico-administrativos também enfrentam os problemas
provocados pela ausência de um Plano de Carreira da Unimontes. Portanto, os servidores
técnico-administrativos encontram-se na mesma condição dos docentes, e dependem da
elaboração de um plano que obedeça as diretrizes definidas pelo Decreto no 43.576, conforme já
foi salientado, e que poderá ser aprovado em 2004.
2.8. Políticas de atendimento aos discentes
2.8.1. Corpo Discente
2.8.1.1. Condições de acesso
A efetivação do ingresso, como aluno regular em um dos cursos de graduação, ocorre através de
Processo Seletivo, aberto a candidatos que tenham concluído o Ensino Médio ou estudos
equivalentes.
Os Processos Seletivos são realizados anualmente em dezembro e junho/julho. Cursos e vagas
estão especificados no quadro, a seguir:
67
Tabela 7
Processos Seletivos da Unimontes
PROCESSO SELETIVO 1/2005
GRUPO I/2005 – 12/12/2004
Vagas reservadas Cidades onde os cursos
serão ministrados
Código curso Curso Turno
Total geral de vagas ADC* EEPC** PD/I***
Licenciatura e/ou
Bacharelado
45 Educação Física Noturno 25 5 6 1 Licenciatura Januária 26 Letras/Português Noturno 25 5 6 1 Licenciatura
Joaíma 71 Pedagogia Noturno 35 7 7 2 Licenciatura 05 Ciências
Biológicas Noturno 25 5 6 1 Licenciatura
08 Ciências Contábeis
Noturno 25 5 6 1 Bacharelado
10 Ciências Econômicas
Noturno 25 5 6 1 Bacharelado
11 Ciências Sociais Noturno 25 5 6 1 Bacharelado 12 Direito Matutino 20 4 4 1 Bacharelado 44 Educação Física Noturno 25 5 6 1 Bach./Lic. 16 Enfermagem Diurno 20 4 4 1 Bacharelado 18 Geografia Noturno 25 5 6 1 Licenciatura 22 Letras/Inglês Vespertino 25 5 6 1 Licenciatura 27 Matemática Noturno 25 5 6 1 Licenciatura 41 Normal Superior
– Mag. das Séries Iniciais do Ens. Fund.
Vespertino 25 5 6 1 Licenciatura
Montes Claros
29 Odontologia Integral 17 3 4 1 Bacharelado Salinas 34 Zootecnia Diurno 19 4 4 1 Bacharelado
São Francisco 53 História Noturno 25 5 6 1 Licenciatura Unaí 61 Letras/Português Noturno 25 5 6 1 Licenciatura
87 101 19 TOTAL 436 207
*ADC – Afro-descendente, carente **EEPC – Egresso da Escola Pública, carente ***PD/I – Portador de Deficiência e Indígena
GRUPO II/2005 – 19/12/2004
Vagas reservadas Cidades onde os cursos
serão ministrados
Código curso Curso Turno
Total geral de vagas ADC* EEPC** PD/I***
Licenciatura e/ou
Bacharelado
Almenara 42 Letras/Português Noturno 25 5 6 1 Licenciatura Brasília de
Minas 68 Pedagogia Noturno 25 5 6 1 Licenciatura
Espinosa 69 Pedagogia Noturno 25 5 6 1 Licenciatura Janaúba 03 Agronomia Diurno 20 4 4 1 Bacharelado
68
Januária 23 Letras/Inglês Noturno 25 5 6 1 Licenciatura 02 Administração Noturno 25 5 6 1 Bacharelado 14 Artes Noturno 36 7 8 2 Licenciatura 04 Ciências
Biológicas Diurno 25 5 6 1 Bacharelado
13 Direito Noturno 20 4 4 1 Bacharelado 15 Educação Física Diurno 25 5 6 1 Bachar./Lic. 17 Filosofia Noturno 25 5 6 1 Licenciatura 20 História Noturno 25 5 6 1 Licenciatura 24 Letras/Português Noturno 25 5 6 1 Licenciatura 28 Medicina Integral 20 4 4 1 Bacharelado 30 Pedagogia Vespertino 25 5 6 1 Licenciatura 46 Serviço Social Matutino 25 5 6 1 Bacharelado
Montes Claros
06 Sistemas de Informação
Diurno 20 4 4 1 Bacharelado
Paracatu 70 Pedagogia Noturno 25 5 6 1 Licenciatura São Francisco 52 Matemática Noturno 25 5 6 1 Licenciatura
93 108 20 TOTAL 466 221
*ADC – Afro-descendente, carente **EEPC – Egresso da Escola Pública, carente ***PD/I – Portador de Deficiência e Indígena
PROCESSO SELETIVO 2/2005
GRUPO I/2005 – 19/06/2005
Vagas reservadas Cidades onde os cursos
serão ministrados
Código curso Curso Turno
Total geral de vagas ADC* EEPC** PD/I***
Licenciatura e/ou
Bacharelado
Almenara 63 Pedagogia Noturno 25 5 6 1 Licenciatura Janaúba 03 Agronomia Diurno 20 4 4 1 Bacharelado Januária 65 Pedagogia Noturno 25 5 6 1 Licenciatura
07 Ciências Contábeis
Diurno 25 5 6 1 Bacharelado
09 Ciências Econômicas
Diurno 25 5 6 1 Bacharelado
12 Direito Diurno 20 4 4 1 Bacharelado 72 Educação Física Diurno 20 4 4 1 Bacharelado 16 Enfermagem Diurno 20 4 4 1 Bacharelado 50 Geografia Diurno 25 5 6 1 Licenciatura 21 Letras/Espanhol Diurno 25 5 6 1 Licenciatura 51 Matemática Diurno 25 5 6 1 Licenciatura
Montes Claros
29 Odontologia Integral 17 3 4 1 Bacharelado Pirapora 32 Pedagogia Noturno 25 5 6 1 Licenciatura
Unaí 66 Ciências Biológicas
Noturno 25 5 6 1 Licenciatura
69
64 74 14 TOTAL 322 152
*ADC – Afro-descendente, carente **EEPC – Egresso da Escola Pública, carente ***PD/I – Portador de Deficiência e Indígena
GRUPO II/2005 – 26/06/2005
Vagas reservadas Cidades onde os cursos
serão ministrados
Código curso Curso Turno
Total geral de vagas ADC* EEPC** PD/I***
Licenciatura e/ou
Bacharelado
Almenara 42 Letras/Português Noturno 25 5 6 1 Licenciatura Janaúba 64 Pedagogia Noturno 25 5 6 1 Licenciatura
01 Administração Diurno 25 5 6 1 Bacharelado 49 Ciências Sociais Diurno 25 5 6 1 Bacharelado 13 Direito Noturno 20 4 4 1 Bacharelado 73 Educação Física Diurno 18 4 4 1 Licenciatura 33 História Diurno 25 5 6 1 Licenciatura 25 Letras/Português Diurno 25 5 6 1 Licenciatura 28 Medicina Integral 20 4 4 1 Bacharelado 31 Pedagogia Noturno 25 5 6 1 Licenciatura
Montes Claros
06 Sistemas de Informação
Diurno 20 4 4 1 Bacharelado
Paracatu 67 Matemática Noturno 25 5 6 1 Licenciatura Pirapora 19 Geografia Noturno 25 5 6 1 Licenciatura
61 70 13 TOTAL 303 144
*ADC – Afro-descendente, carente **EEPC – Egresso da Escola Pública, carente ***PD/I – Portador de Deficiência e Indígena Outra forma de ingresso é pelo Programa de Avaliação Seriada para Ingresso no Ensino Superior
– PAES, que possibilita o ingresso ao ensino superior, de forma gradual e seriada. Essa forma de
ingresso acrescenta ao número de vagas acima especificado um índice de 40% em cada curso.
Podem participar deste Programa alunos matriculados na 1a e 2a séries do Ensino Médio em
escolas que ofereçam o ensino regular de três anos completos (1a, 2a e 3a séries).
A Unimontes faculta a entrada de alunos por outros mecanismos, quais sejam: Transferência (Art. 49 e Parágrafo Único da Lei nº 9394/96) e Transferência Especial.
71
Total de candidatos por vaga – 2000 a 2004
TOTAL DE CANDIDATOS POR VAGA (SEM TREINANTES)
CURSO 01 ADMINISTRAÇÃO – DIURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
1/2000 264 30 8,80 1/2001 140 30 4,67 1/2002 232 30 7,73 1/2003 299 30 9,97 3/2004 233 25 9,32
CURSO 02 ADMINISTRAÇÃO – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
1/2000 327 30 10,90 1/2001 275 30 9,17 1/2002 378 30 12,60 1/2003 316 30 10,53 1/2004 494 25 19,76
CURSO 03 AGRONOMIA (JANAÚBA) – DIURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
2/1999 212 20 10,60 1/2000 89 20 4,45 2/2000 130 20 6,50 1/2001 124 20 6,20 3/2001 157 20 7,85 1/2002 124 20 6,20 2/2002 136 20 6,80 1/2003 128 20 6,40 3/2003 123 20 6,15 1/2004 165 20 8,25 3/2004 218 20 10,90
CURSO 04 CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – BACHARELADO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
1/2000 266 25 10,64 1/2001 290 25 11,60 1/2002 356 25 14,24 1/2003 395 25 15,80 1/2004 386 25 15,44
CURSO 05 CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – LICENCIATURA PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
1/2000 314 25 12,56 1/2001 292 25 11,68 1/2002 376 25 15,04 1/2003 439 25 17,56 1/2004 434 25 17,36
72
TOTAL DE CANDIDATOS POR VAGA (SEM TREINANTES)
CURSO 06 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO – DIURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
2/1999 355 20 17,75 2/2000 315 20 15,75 3/2001 295 20 14,75 2/2002 281 20 14,05 1/2003 233 20 11,65 3/2003 331 20 16,55 1/2004 305 20 15,25 3/2004 224 20 11,20
CURSO 07 CIÊNCIAS CONTÁBEIS – DIURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
1/2000 167 35 4,77 1/2001 61 35 1,74 1/2002 153 35 4,37 1/2003 140 35 4,00 3/2004 93 25 3,72
CURSO 08 CIÊNCIAS CONTÁBEIS – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
1/2000 227 35 6,49 1/2001 146 35 4,17 1/2002 242 35 6,91 1/2003 258 35 7,37 1/2004 408 25 16,32
CURSO 09 CIÊNCIAS ECONÔMICAS – DIURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
1/2000 77 25 3,08 1/2001 46 25 1,84 1/2002 98 25 3,92 1/2003 128 25 5,12 3/2004 105 25 4,20
CURSO 10 CIÊNCIAS ECONOMICAS – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
1/2000 178 25 7,12 1/2001 60 25 2,40 1/2002 156 25 6,24 1/2003 175 25 7,00 1/2004 205 25 8,20
CURSO 11 CIÊNCIAS SOCIAIS – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
1/2000 229 30 7,63 1/2001 244 30 8,13 1/2002 271 30 9,03 1/2003 259 30 8,63 1/2004 397 25 15,88
73
TOTAL DE CANDIDATOS POR VAGA (SEM TREINANTES)
CURSO 12 DIREITO – DIURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
1/2000 525 30 17,50 1/2001 486 30 16,20 1/2002 582 30 19,40 1/2003 504 30 16,80 1/2004 655 20 32,75 3/2004 440 20 22,00
CURSO 13 DIREITO – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
1/2000 985 50 19,70 1/2001 1013 50 20,26 1/2002 992 50 19,84 1/2003 959 50 19,18 1/2004 903 20 45,15 3/2004 526 20 26,30
CURSO 14 ARTES – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
1/2000 227 36 6,31 1/2001 240 36 6,67 1/2002 296 36 8,22 1/2003 340 36 9,44 1/2004 361 36 10,03
CURSO 15 EDUCAÇÃO FÍSICA – DIURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
2/1999 393 25 15,72 1/2000 324 25 12,96 2/2000 371 25 14,84 1/2001 317 25 12,68 3/2001 467 25 18,68 1/2002 446 25 17,84 2/2002 477 25 19,08 1/2003 332 25 13,28 3/2003 579 25 23,16 1/2004 297 25 11,88 3/2004 485 25 19,40
CURSO 16 ENFERMAGEM – DIURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
2/1999 675 20 33,75 1/2000 569 20 28,45 2/2000 640 20 32,00 1/2001 551 20 27,55 3/2001 738 20 36,90 1/2002 742 20 37,10 2/2002 682 20 34,10 1/2003 812 20 40,60 3/2003 860 20 43,00 1/2004 877 20 43,85 3/2004 906 20 45,30
74
TOTAL DE CANDIDATOS POR VAGA (SEM TREINANTES)
CURSO 17 FILOSOFIA – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
1/2000 88 30 2,93 1/2001 197 30 6,57 1/2002 204 30 6,80 1/2003 173 30 5,77 1/2004 192 25 7,68
CURSO 18 GEOGRAFIA – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
1/2000 201 30 6,70 1/2001 316 30 10,53 1/2002 309 30 10,30 1/2003 277 30 9,23 1/2004 482 25 19,28
CURSO 19 GEOGRAFIA (PIRAPORA) – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
2/1999 171 30 5,70 2/2000 162 30 5,40 4/2001 138 30 4,60 2/2002 155 30 5,17 3/2003 191 30 6,37 3/2004 118 25 4,72
CURSO 20 HISTÓRIA – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
1/2000 337 30 11,23 1/2001 343 30 11,43 1/2002 323 30 10,77 1/2003 347 30 11,57 1/2004 413 25 16,52
CURSO 21 LETRAS / ESPANHOL – DIURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
2/1999 254 25 10,16 2/2000 252 25 10,08 3/2001 259 25 10,36 2/2002 237 25 9,48 3/2003 281 25 11,24 3/2004 119 25 4,76
CURSO 22 LETRAS / INGLÊS – DIURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
1/2000 251 30 8,37 1/2001 224 30 7,47 1/2002 218 30 7,27 1/2003 182 30 6,07 1/2004 219 25 8,76
75
TOTAL DE CANDIDATOS POR VAGA (SEM TREINANTES)
CURSO 23 LETRAS / INGLÊS (JANUÁRIA) – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
1/2000 145 25 5,80 1/2001 156 25 6,24 1/2002 179 25 7,16 1/2003 175 25 7,00 1/2004 129 25 5,16
CURSO 24 LETRAS / PORTUGUÊS – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
1/2000 436 30 14,53 1/2001 367 30 12,23 1/2002 374 30 12,47 1/2003 318 30 10,60 1/2004 384 25 15,36
CURSO 25 LETRAS / PORTUGUÊS – DIURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
2/1999 305 25 12,20 2/2000 360 25 14,40 3/2001 364 25 14,56 2/2002 312 25 12,48 3/2003 425 25 17,00 3/2004 174 25 6,96
CURSO 26 LETRAS / PORTUGUÊS (JANUÁRIA) – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
1/2000 198 25 7,92 1/2001 209 25 8,36 1/2002 212 25 8,48 1/2003 226 25 9,04 1/2004 135 25 5,40
CURSO 27 MATEMÁTICA – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
1/2000 313 30 10,43 1/2001 181 30 6,03 1/2002 241 30 8,03 1/2003 156 30 5,20 1/2004 226 25 9,04
CURSO 28 MEDICINA – INTEGRAL PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
1/2000 1821 20 91,05 2/2000 2192 20 109.60 1/2001 1479 20 73,95 3/2001 1811 20 90,55 1/2002 1769 20 88,45 2/2002 1266 20 63,30 1/2003 1362 20 68,10 3/2003 1488 20 74,40 1/2004 2051 20 102,55 3/2004 1862 20 93,10
76
TOTAL DE CANDIDATOS POR VAGA (SEM TREINANTES)
CURSO 29 ODONTOLOGIA – INTEGRAL PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
2/1999 786 20 39,30 1/2000 488 20 24,40 2/2000 600 20 30,00 1/2001 425 20 21,25 3/2001 436 20 21,80 1/2002 459 20 22,95 2/2002 397 20 19,85 1/2003 348 20 17,40 3/2003 368 20 18,40 1/2004 415 17 24,41 3/2004 339 17 19,94
CURSO 30 PEDAGOGIA – DIURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
1/2000 238 30 7,93 1/2001 205 30 6,83 1/2002 311 30 10,37 1/2003 225 30 7,50 1/2004 407 25 16,28
CURSO 31 PEDAGOGIA – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
1/2000 301 30 10,03 1/2001 323 30 10,77 1/2002 359 30 11,97 1/2003 484 30 16,13 3/2004 310 25 12,40
CURSO 32 PEDAGOGIA (PIRAPORA) – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
2/1999 174 35 4,97 2/2000 170 35 4,86 3/2003 270 35 7,71 3/2004 154 25 6,16
CURSO 33 HISTÓRIA – DIURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
3/2001 479 30 15,97 2/2002 374 30 12,47 3/2003 526 30 17,53 3/2004 222 25 8,88
CURSO 34 ZOOTECNIA (SALINAS) – DIURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
1/2002 96 30 3,20 3/2002 154 30 5,13 1/2003 176 30 5,87 3/2003 128 30 4,27
CURSO 35 NORMAL SUPERIOR MAGISTÉRIO (PIRAPORA) – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
4/2001 148 35 4,23 2/2002 83 35 2,37
77
TOTAL DE CANDIDATOS POR VAGA (SEM TREINANTES)
CURSO 36 NORMAL SUPERIOR MAGISTÉRIO (JANAÚBA) – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
5/2001 250 35 7,14 2/2002 110 35 3,14
CURSO 37 NORMAL SUPERIOR MAGISTÉRIO (JANUÁRIA) – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
5/2001 152 35 4,34 2/2002 161 35 4,60
CURSO 40 NORMAL SUPERIOR MAGISTÉRIO (ALMENARA) – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
2/2001 386 80 4,83 1/2002 125 80 1,56
CURSO 41 NORMAL SUPERIOR - MAGIST. SÉRIES INICIAIS ENS. FUNDAMENTAL – DIURNO
PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA 1/2004 204 25 8,16
CURSO 42 LETRAS PORTUGUÊS (ALMENARA) – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
1/2003 204 30 6,80 3/2004 95 35 2,71
CURSO 44 EDUCAÇÃO FÍSICA – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
1/2003 269 25 10,76 1/2004 360 25 14,40
CURSO 45 EDUCAÇÃO FÍSICA (JANUÁRIA) – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
1/2003 335 25 13,40 1/2004 135 25 5,40
CURSO 46 SERVIÇO SOCIAL – DIURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
1/2003 841 30 28,03 1/2004 378 25 15,12
CURSO 47 NORMAL SUPERIOR - EDUCAÇÃO INFANTIL – DIURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
1/2003 252 30 8,40
CURSO 48 NORMAL SUPERIOR (ALMENARA) - EDUCAÇÃO INFANTIL – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
1/2003 192 30 6,40
78
TOTAL DE CANDIDATOS POR VAGA (SEM TREINANTES)
CURSO 49 CIÊNCIAS SOCIAIS – DIURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
1/2003 93 30 3,10 3/2004 202 25 8,08
CURSO 50 GEOGRAFIA – DIURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
1/2003 155 30 5,17 3/2004 257 25 10,28
CURSO 51 MATEMÁTICA – DIURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
1/2003 75 30 2,50 3/2004 117 25 4,68
CURSO 52 MATEMÁTICA (SÃO FRANCISCO) – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
2/2003 161 30 5,37 1/2004 73 25 2,92
CURSO 53 HISTÓRIA (SÃO FRANCISCO) – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
2/2003 167 30 5,57 1/2004 85 25 3,40
CURSO 54 NORMAL SUPERIOR - MAGIST. SÉRIES INICIAIS ENS. FUNDAMENTAL (ESPINOSA) - NOTURNO
PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA 2/2003 182 30 6,07 1/2004 81 25 3,24
CURSO 55 NORMAL SUPERIOR - MAGIST. SÉRIES INICIAIS ENS. FUND. (BRASILIA DE MINAS) - NOTURNO
PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA 2/2003 210 30 7,00 1/2004 55 25 2,20
CURSO 56 NORMAL SUPERIOR - MAGISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INFANTIL (JANAÚBA) – NOTURNO
PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA 3/2003 108 35 3,09 1/2004 57 24 2,38
CURSO 57 NORMAL SUPERIOR - MAGISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INFANTIL (JANUÁRIA) – NOTURNO
PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA 3/2003 188 35 5,37 1/2004 42 15 2,80
79
TOTAL DE CANDIDATOS POR VAGA (SEM TREINANTES)
CURSO 61 LETRAS / PORTUGUÊS - NOTURNO (UNAÍ) PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
2/2004 222 35 6,34
CURSO 62 NORMAL SUPERIOR - MAGIST. SÉRIES INICIAIS ENS. FUND. - NOTURNO (PARACATU)
PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA 2/2004 224 35 6,40
CURSO 63 PEDAGOGIA (ALMENARA) – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
3/2004 188 35 5,37
CURSO 64 PEDAGOGIA (JANAÚBA) – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
3/2004 160 35 4,57
CURSO 65 PEDAGOGIA (JANUÁRIA) – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
3/2004 156 35 4,46
CURSO 66 CIÊNCIAS BIOLÓGICAS (UNAÍ) LICENCIATURA – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
3/2004 306 35 8,74
CURSO 67 MATEMÁTICA (PARACATU) – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA
3/2004 133 35 3,80
PROCESSO SELETIVO 2/2005
No mês de julho de 2004 o Governo do Estado de Minas Gerais promulgou a Lei Estadual nº 15
259 que instituiu o Sistema de Reserva de Vagas. Na referida é reservado o mínimo de 45% das
vagas de cada curso, sendo;
. 20% afro-descendentes (carentes);
. 20% egressos de escola pública (carentes).
. 5% para indígenas ou portadores de deficiências.
Em cumprimento a Lei ,a Unimontes implantou o Sistema de Reservas de Vagas no seu
Processo Seletivo 01/2005.
80
TOTAL DE CANDIDATOS POR VAGA / 2005 Grupo I Agronomia (Janaúba) – Diurno Sub. Total No Vagas Cand/vaga Modalidade I – Categoria : Afro-descendente, carente 13 4 3,25 Modalidade I – Categoria: Egresso da escola pública, carente 24 4 6,00 Modalidade II – Sem reserva de vagas – sistema universal 183 11 16,64 Ciências Contábeis – Diurno Sub. Total No Vagas Cand/vaga Modalidade I – Categoria : Afro-descendente, carente 7 5 1,40 Modalidade I – Categoria: Egresso da escola pública, carente 27 6 4,50 Modalidade II – Sem reserva de vagas – sistema universal 100 13 7,69 Ciências Econômicas – Diurno Sub. Total No Vagas Cand/vaga Modalidade I – Categoria : Afro-descendente, carente 6 5 1,20 Modalidade I – Categoria: Egresso da escola pública, carente 18 6 3,00 Modalidade II – Sem reserva de vagas – sistema universal 77 13 5,92 Direito – Diurno Sub. Total No Vagas Cand/vaga Modalidade I – Categoria : Afro-descendente, carente 21 4 5,25 Modalidade I – Categoria: Egresso da escola pública, carente 56 4 14,00 Modalidade I – Categoria; Portaria de deficiência e indígena 4 1 4,00 Modalidade II – Sem reserva de vagas – sistema universal 392 11 35,64 Enfermagem – Diurno Sub. Total No Vagas Cand/vaga Modalidade I – Categoria : Afro-descendente, carente 69 4 17,25 Modalidade I – Categoria: Egresso da escola pública, carente 103 4 25,75 Modalidade I – Categoria; Portaria de deficiência e indígena 6 1 6,00 Modalidade II – Sem reserva de vagas – sistema universal 671 11 61,00 Letras/Espanhol – Diurno Sub. Total No Vagas Cand/vaga Modalidade I – Categoria : Afro-descendente, carente 26 5 5,20 Modalidade I – Categoria: Egresso da escola pública, carente 48 6 8,00 Modalidade II – Sem reserva de vagas – sistema universal 100 13 7,69
81
Odontologia – Integral Sub. Total No Vagas Cand/vaga Modalidade I – Categoria : Afro-descendente, carente 20 3 6,67 Modalidade I – Categoria: Egresso da escola pública, carente 37 4 9,25 Modalidade I – Categoria; Portaria de deficiência e indígena 3 1 3,00 Modalidade II – Sem reserva de vagas – sistema universal 282 9 31,33 Pedagogia (Pirapora) - Noturno Sub. Total No Vagas Cand/vaga Modalidade I – Categoria : Afro-descendente, carente 3 5 0,60 Modalidade I – Categoria: Egresso da escola pública, carente 15 6 2,50 Modalidade II – Sem reserva de vagas – sistema universal 84 13 6,46 Geografia – Diurno Sub. Total No Vagas Cand/vaga Modalidade I – Categoria : Afro-descendente, carente 39 5 7,80 Modalidade I – Categoria: Egresso da escola pública, carente 75 6 12,50 Modalidade I – Categoria; Portaria de deficiência e indígena 1 1 1,00 Modalidade II – Sem reserva de vagas – sistema universal 207 13 15,92 Matemática – Diurno Sub. Total No Vagas Cand/vaga Modalidade I – Categoria : Afro-descendente, carente 8 5 1,60 Modalidade I – Categoria: Egresso da escola pública, carente 26 6 4,33 Modalidade II – Sem reserva de vagas – sistema universal 83 13 6,38 Pedagogia (Januária) - Noturno Sub. Total No Vagas Cand/vaga Modalidade I – Categoria : Afro-descendente, carente 16 5 3,20 Modalidade I – Categoria: Egresso da escola pública, carente 31 6 5,17 Modalidade I – Categoria; Portaria de deficiência e indígena 1 1 1,00 Modalidade II – Sem reserva de vagas – sistema universal 107 13 8,23 Pedagogia (Almenara) – Noturno Sub. Total No Vagas Cand/vaga Modalidade I – Categoria : Afro-descendente, carente 1 5 0,20 Modalidade I – Categoria: Egresso da escola pública, carente 3 6 0,50 Modalidade II – Sem reserva de vagas – sistema universal 89 13 6,85 Ciências Biológicas (Unaí) – Licenciatura - Noturno Sub. Total No Vagas Cand/vaga Modalidade I – Categoria : Afro-descendente, carente 6 5 1,20 Modalidade I – Categoria: Egresso da escola pública, carente 19 6 3,17 Modalidade II – Sem reserva de vagas – sistema universal 161 13 12,38 Educação Física – Bacharelado - Diurno Sub. Total No Vagas Cand/vaga Modalidade I – Categoria : Afro-descendente, carente 20 4 5,00 Modalidade I – Categoria: Egresso da escola pública, carente 46 4 11,50 Modalidade I – Categoria; Portaria de deficiência e indígena 1 1 1,00 Modalidade II – Sem reserva de vagas – sistema universal 213 11 19,36
82
TOTAL DE CANDIDATOS POR VAGA / 2005 Grupo II Administração – Diurno Sub. Total No Vagas Cand/vaga Modalidade I – Categoria : Afro-descendente, carente 19 5 3,80 Modalidade I – Categoria: Egresso da escola pública, carente 35 6 5,83 Modalidade I – Categoria: Portador de deficiência e indígena 1 1 1,00 Modalidade II – Sem reserva de vagas – sistema universal 200 13 15,38 Sistema de Informação – Diurno Sub. Total No Vagas Cand/vaga Modalidade I – Categoria : Afro-descendente, carente 9 4 2,25 Modalidade I – Categoria: Egresso da escola pública, carente 30 4 7,50 Modalidade II – Sem reserva de vagas – sistema universal 155 11 14,09 Direito - Noturno Sub. Total No Vagas Cand/vaga Modalidade I – Categoria : Afro-descendente, carente 30 4 7,50 Modalidade I – Categoria: Egresso da escola pública, carente 66 4 16,50 Modalidade I – Categoria: Portador de deficiência e indígena 3 1 3,00 Modalidade II – Sem reserva de vagas – sistema universal 406 11 36,91 Geografia (Pirapora) - Noturno Sub. Total No Vagas Cand/vaga Modalidade I – Categoria : Afro-descendente, carente 4 5 0,80 Modalidade I – Categoria: Egresso da escola pública, carente 9 6 1,50 Modalidade II – Sem reserva de vagas – sistema universal 82 13 6,31 Letras/Português – Diurno Sub. Total No Vagas Cand/vaga Modalidade I – Categoria : Afro-descendente, carente 12 5 2,40 Modalidade I – Categoria: Egresso da escola pública, carente 52 6 8,67 Modalidade I – Categoria; Portaria de deficiência e indígena 2 1 2,00 Modalidade II – Sem reserva de vagas – sistema universal 168 13 12,92 Medicina – Integral Sub. Total No Vagas Cand/vaga Modalidade I – Categoria : Afro-descendente, carente 60 4 15,00 Modalidade I – Categoria: Egresso da escola pública, carente 113 4 28,25 Modalidade I – Categoria: Portador de deficiência e indígena 8 1 8,00 Modalidade II – Sem reserva de vagas – sistema universal 1706 11 155,09
83
Pedagogia – Noturno Sub. Total No Vagas Cand/vaga Modalidade I – Categoria : Afro-descendente, carente 41 5 8,20 Modalidade I – Categoria: Egresso da escola pública, carente 106 6 17,67 Modalidade I – Categoria; Portaria de deficiência e indígena 5 1 5,00 Modalidade II – Sem reserva de vagas – sistema universal 254 13 19,54 História - Noturno Sub. Total No Vagas Cand/vaga Modalidade I – Categoria : Afro-descendente, carente 22 5 4,40 Modalidade I – Categoria: Egresso da escola pública, carente 46 6 7,67 Modalidade II – Sem reserva de vagas – sistema universal 172 13 13,23 Letras/Português (Almenara) - Noturno Sub. Total No Vagas Cand/vaga Modalidade I – Categoria : Afro-descendente, carente 2 5 0,40 Modalidade I – Categoria: Egresso da escola pública, carente 3 6 0,50 Modalidade II – Sem reserva de vagas – sistema universal 42 13 3,23 Ciências Sociais – Diurno Sub. Total No Vagas Cand/vaga Modalidade I – Categoria : Afro-descendente, carente 12 5 2,40 Modalidade I – Categoria: Egresso da escola pública, carente 27 6 4,50 Modalidade I – Categoria: Portador de deficiência e indígena 2 1 2,00 Modalidade II – Sem reserva de vagas – sistema universal 167 13 12,85 Pedagogia (Janaúba) - Noturno Sub. Total No Vagas Cand/vaga Modalidade I – Categoria : Afro-descendente, carente 7 5 1,40 Modalidade I – Categoria: Egresso da escola pública, carente 4 6 0,67 Modalidade II – Sem reserva de vagas – sistema universal 57 13 4,38 Matemática (Paracatu) – Noturno Sub. Total No Vagas Cand/vaga Modalidade I – Categoria: Egresso da escola pública, carente 9 6 1,50 Modalidade II – Sem reserva de vagas – sistema universal 39 13 3,00 Educação Física – Licenciatura - Noturno Sub. Total No Vagas Cand/vaga Modalidade I – Categoria : Afro-descendente, carente 36 4 9,00 Modalidade I – Categoria: Egresso da escola pública, carente 81 4 20,25 Modalidade I – Categoria: Portador de deficiência e indígena 2 1 2,00 Modalidade II – Sem reserva de vagas – sistema universal 182 9 20,22
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2.8.1.1.1. Registro e Controle Acadêmico
A Secretaria Geral, uma Unidade de Assessoramento Superior da Universidade, tem por finalidade a
supervisão e a execução das atividades relativas ao registro e controle acadêmico, como está definido no
Regimento Geral. Assim, a Secretaria Geral tem a competência de organizar e supervisionar os processos
de admissão, matrícula, registro e controle acadêmico, registro de diplomas de graduação e pós-graduação
e transferências entre estabelecimentos de ensino.
Em suas atribuições, a Secretaria-Geral acompanhará o acadêmico durante toda a sua vida estudantil na
universidade, emitindo oficialmente certificados, atestados, históricos e diplomas.
De acordo o Decreto no 43.586, de 15/09/03, compete à Secretaria-Geral:
I - Orientar, acompanhar e executar procedimentos e regimentos relativos ao fundamento
da vida acadêmica e administrativa do corpo docente da graduação, bem como informar à
comunidade interna e externa acerca desses procedimentos em conformidade com a
legislação pertinente;
II - executar todos os procedimentos técnicos e administrativos ao registro e controle
acadêmico, mantendo atualizadas as informações acadêmicas;
III - planejar e orientar as atividades curriculares, de acordo com as normas internas e
legislação oficial.
2.8.1.1.2. Facilidades e oportunidades oferecidas
Dentre as oportunidades e facilidades oferecidas aos acadêmicos, deve ser destacada a concessão de bolsa
estágio, que até o início de 2003 era financiada com os recursos recebidos da cobrança de taxa de
matrícula. Atualmente, existem 51 estudantes beneficiados com tais bolsas, número inferior ao verificado
em dezembro de 2002, quando a Unimontes oferecia 134 bolsas. A redução é explicada pela perda do
direito de cobrança da taxa de matrícula pela Universidade.
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A Unimontes dispõe de Programa de Bolsas de Iniciação Científica (PROBIC), viabilizado por meio de
parceria entre a UNIMONTES e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais –
FAPEMIG, objetivando apoiar a iniciação científica na Instituição. Desde 1998 a Universidade se
beneficia do programa, obtendo desde então 68 bolsas e possui, atualmente, uma cota de 25 bolsas anuais.
2.8.1.1.3. Coordenadoria de Apoio ao Estudante
A Coordenadoria de Apoio ao Estudante – CAE realiza vários Projetos que objetivam assistir os
acadêmicos ingressos na Universidade, de maneira a permitir-lhes o melhor aproveitamento durante sua
vida acadêmica, e tem por finalidade a coordenação e promoção de ações e programas voltados ao
intercâmbio e integração dos acadêmicos.
Para recepcionar acadêmicos Calouros, a CAE realiza uma série de atividade como: Apresentação da
Estrutura da Unimontes, Cidadão Solidário, Festival da Canção Universitária, Jogos de Integração entre
Calouros, e Manhã Ecológica. Esses projetos encontram-se reunidos em um evento de grande porte
denominado Unicalourada.
A Unicalourada alcança, em média, um público de 30.000 pessoas, entre acadêmicos (calouros e
veteranos) e sociedade. O principal objetivo da Unicalourada é recepcionar o calouro, no momento em
que lhe permite estabelecer uma aproximação com a Universidade e com a comunidade em geral.
Ainda, para recepcionar os acadêmicos, são distribuídos aos calouros, no ato de suas matrículas, os
classificados do Banco de Moradia, que informam aos acadêmicos pontos de referência para alojamento,
bem como de importantes serviços na cidade. Ressaltamos que, neste ano, o projeto banco de Moradia foi
implementado para atender também acadêmicos dos Campi de Janaúba, Januária e Pirapora. Essas
informações que também estão disponíveis no site da Unimontes, no Anexo da CAE (hall do prédio 03) e
em painéis informativos pelo campus, atingem um público de aproximadamente 3.000 pessoas/ano.
Outra publicação da CAE, distribuída no início de cada semestre, é o Manual Universitário, folder que
oferece informações de grande relevância sobre a estrutura e funcionamento da Unimontes, e informações
úteis ao estudante, tais como linhas e horários de ônibus que operam próximo ao campus, telefones
setoriais da Unimontes e calendário escolar.
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É imprescindível salientar que o recurso necessário para a impressão das referidas publicações, bem como
para a realização das atividades da Unicalourada, é totalmente obtido por meio de patrocínio junto à
empresas de Montes Claros e região.
Os acadêmicos da Unimontes ainda contam com o programa de Apoio Psicológico e Orientacional –
PAPO, que atendem acadêmicos de todos os cursos e períodos no campus da Unimontes. O PAPO atende,
em média, 500 acadêmicos por ano, através de oficinas semanais que trabalham o relacionamento
interpessoal e, por meio de atendimentos individuais, quando necessário.
Para complementar a experiência pedagógica dos acadêmicos, a CAE possui o projeto Balcão de
Estágios, que nos dois últimos anos passou por uma reestruturação e informatização, objetivando a
melhoria dos serviços prestados à comunidade acadêmica. O objetivo desse projeto é propiciar aos
acadêmicos a oportunidade de complementação de processo de ensino-aprendizagem, sendo instrumento
de integração em termos de treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de
relacionamento humano. Foram celebrados entre 2003 e 2005, aproximadamente, 100 termos de convênio
e 550 termos de compromisso de estágio, evidenciando a grande importância e amplo alcance do referido
projeto.
2.8.1.1.4. Evolução do Número de Alunos A relevância social do trabalho da Unimontes pode ser medida pela quantidade de profissionais
graduados pela instituição. Entre 1966 e setembro de 2005, já foram graduados 22.295 profissionais nas
mais diversas áreas do conhecimento.
Atualmente, estão matriculados na Unimontes 6.351 acadêmicos nos Cursos Regulares, sendo 1.321
(20,8%) no Centro de Ciências Biológicas e da Saúde - CCBS, 601 (9,5%) no Centro de Ciências Exatas
e Tecnológicas – CCET, 2.682 (42,2%) no Centro de Ciências Humanas – CCH, e 1.747 (27,5%) no
Centro de Ciências Sociais Aplicadas – CCSA. A maior parte das matrículas está concentrada no Campus
de Montes Claros, onde estudam 5.092 (80%) do total.
87
Os cursos noturnos representam 53,7% das matrículas, facilitando o acesso dos estudantes que precisam
trabalhar. Os cursos noturnos têm uma forte conotação inclusiva e é um dos principais instrumentos de
democratização do acesso à Universidade, ao permitir o ingresso de estudantes de famílias consideradas
carentes.
Além dos Cursos Regulares, a Universidade oferece outras modalidades, especialmente fora da sede, no
âmbito do Programa de Desenvolvimento e Interiorização do Ensino Superior, que totalizam 8.173
matrículas. Atualmente, existem 535 alunos matriculados nos Cursos Seqüenciais, 495 nos Modulares,
5.844 no Normal Superior Modular e 1.299 no Projeto Veredas.
Logo, a Unimontes já conta com 14.524 alunos matrículados nos Cursos Regulares, Seqüenciais,
Modulares, Normal Superior Modular e no Projeto Veredas.
2.8.1.1.5. Acompanhamento de egressos
A preocupação com o acompanhamento do egresso da universidade ocorreu numa primeira experiência
no projeto de pesquisa; “Egressos da Unimonte – 1995 a 1998 – uma análise de evidências empíricas”,
desenvolvido pelo Professor Rosivaldo Gonçalves em julho de 2000.
O objetivo do projeto foi evidenciar a “ relevância social e econômica dos recursos humanos saídos da
instituição e a absorção destes no mercado de trabalho, enfatizando também o grau de satisfação do
egresso no trabalho e a localidade onde exerce tal atividade”. Assim a pesquisa procurava conhecer a sua
utilidade para a região, no que tange ao processo científico, econômico, social e humano, além de inferir a
sua contribuição na elevação dos níveis de instrução em diferentes partes do Estado de Minhas Gerais,
possibilitando assim, melhoria de competências na mão-de-obra. Também procurava contribuir no
processo formacional dos seus cursos de graduação, tendo como possíveis metas, reformas e melhorias na
estrutura e infra-estrutura, atendendo, dessa forma, em melhor nível qualitativo as demandas do mercado
de trabalho e da sociedade.
Os resultados da pesquisa nortearam indiretamente a reflexão dos cursos da universidade, embora a
universidade não tenha institucionalizado a prática da reflexão do egresso, na perspectiva acima aludida.
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Hoje com a formação da Comissão Permanente de Avaliação Institucional, instituída pela Portaria nº 062
– Reitor/2004, que comporá o presente Plano de Desenvolvimento Institucional a preocupação com a
contribuição que o estudo do egresso pode dar ao posicionamento estratégico da universidade.
3. ORGANICAÇÃO ACADÊMICA
3.1. Organização Didático-Pedagógica
3.1.1. Diretrizes Pedagógicas
Com o objetivo de construir um referencial para que cada curso de graduação da Unimontes elaborasse o
seu projeto político pedagógico foi publicado, em 2001, um documento contendo os pressupostos éticos,
epistemológicos, políticos e metodológicos que deveriam conduzir o ensino na direção da qualidade
pretendida pela instituição. A produção desse documento foi decorrente, sobretudo, dos resultados da
avaliação institucional, da pesquisa de egressos e das discussões realizadas no I Fórum de Graduação, em
1999. Sendo assim, todos os cursos da Unimontes elaboraram seu projeto político pedagógico em
consonância com esse documento.
Consciente da necessidade de definir os princípios norteadores não apenas da graduação, mas de toda a
sua ação educativa, a Unimontes está elaborando o seu Projeto Pedagógico Institucional (PPI), numa ação
complementar ao projeto para o ensino da graduação já implantado. A elaboração desse documento partiu
do entendimento do PPI como algo coletivo, compartilhado e vivo, à medida que não pode ser
caracterizado como uma ação burocrática e inerte, mas, ao contrário, reveste-se de uma natureza dinâmica
ao definir caminhos para que as metas pretendidas sejam alcançadas.
A efetiva implementação desse projeto implica comprometimento social e político da Universidade como
instituição capaz de fomentar transformações sociais ao produzir, discutir e difundir conhecimentos no
âmbito regional.
89
3.1.2. Introdução
O presente documento tem por finalidade dotar a Universidade de um conjunto de idéias e de princípios
que sirva de referência e que fundamente suas ações educativas presentes e futuras, de forma planejada e
organizada. O Projeto Político Institucional (PPI) expressa os princípios éticos, políticos e metodológicos,
epistemológicos orientando a construção do conhecimento nos cursos de graduação, pós-graduação e
técnicos de nível médio.
É preciso considerar que este projeto além de revestir-se de um caráter pedagógico, contém um caráter
político-administrativo, tendo interferência direta em todas as ações da Universidade.
O documento ora apresentado está estruturado em três partes. Na primeira parte são apresentados os
pressupostos básicos que norteiam o ensino na Unimontes, bem como reflexões sobre o
comprometimento ético, social e político dessa Instituição. Na segunda, discute-se a organização
curricular dos cursos, a proposta de avaliação, a relação teoria-prática e as atividades de pesquisa e
extensão. A parte final do documento contém o roteiro geral para elaboração dos projetos político-
pedagógicos dos cursos, respeitando-se, todavia, as especificidades de cada área.
3.1.3. Projeto Político-Pedagógico
3.1.3.1. Pressupostos Básicos
A Unimontes é vista como uma instituição que se constrói no seu relacionamento crítico e dialético com a
sociedade na qual está inserida. Do ponto de vista do seu compromisso social procura contribuir para o
desenvolvimento e integração regional gerando e difundindo conhecimentos e articulando-se com outros
setores da sociedade. Em consonância com a sua função social, “propõe o desenvolvimento de ações em
busca do equilíbrio entre a vocação técnico-científica e a vocação humanística”. (Unimontes, 2001) E isso
implica adotar uma concepção pedagógica que propicie o desenvolvimento, de forma integrada, das
dimensões ensino, pesquisa e extensão e, ao mesmo tempo, contribua para a concretização de sua missão
e dos princípios de uma instituição educacional pública.
90
A garantia da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão apresenta-se como condição básica
para a definição das metas e ações que serão priorizadas pela instituição. Trata-se aqui da idéia da
indissociabilidade real, em que cada ação de uma destas dimensões esteja impregnada das outras duas.
Somente assim as ações da Universidade estarão impregnadas das possibilidades transformadoras e do
compromisso social que toda instituição pública precisa ter. No caso específico da Unimontes, é dada
prioridade à sua área de abrangência, ou seja, o Norte de Minas e os Vales do Jequitinhonha e do Mucuri,
regiões historicamente caracterizadas por graves problemas socioeconômicos. As peculiaridades e as
urgências típicas dessas regiões apresentam-se para a Universidade não como uma vertente imobilizadora,
determinista da manutenção da situação atual, mas sim como impulsionadora de inúmeras possibilidades
de ações que, se bem planejadas, podem efetuar reais mudanças, contribuindo para o desenvolvimento e
integração regional.
Desse modo, torna-se imprescindível a busca pela excelência, diante da necessidade de ofertar à região
um ensino de qualidade que, aliado à pesquisa, seja capaz de explorar o vasto campo de estudos existente,
e cujos resultados possam ser transformados em realidade através dos programas de extensão. É nesse
sentido que a Unimontes vem tentando se firmar como uma instituição comprometida com a formação do
cidadão crítico e participativo, capaz de dar respostas às demandas sociais e ser um agente de
transformação de seu meio.
Nessa perspectiva, a Universidade estará viabilizando as condições necessárias para fazer frente aos
problemas sociais que lhe são apresentados, cumprindo assim a sua função social. No cumprimento dessa
função, além da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão é necessária a garantia de sua
autonomia didático-científica, para que possa, democraticamente, definir as políticas de ensino sem
“mecanismos de controle ideológico, político-partidários ou de qualquer outro tipo de discriminação
sobre a comunidade universitária” (ANDES, 1996:13). A autonomia universitária aqui é entendida como
garantia da liberdade de pensamento e de ação e não como desobrigação do governo com a instituição,
onde este possa se sentir eximido de sua responsabilidade social com o ensino superior.
Diante do exposto, a defesa da indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão, associada à autonomia
didático-científica, representa a base para que a instituição possa cumprir seu papel de produtora e
difusora do conhecimento.
91
A grande preocupação com um ensino de qualidade fica explícita na ousadia da instituição ao propor um
projeto voltado para a sociedade do conhecimento e não para a sociedade da informação. Para isso, é
preciso propiciar um espaço de produção do conhecimento, de autonomia intelectual que conduza à
aprendizagem permanente. No entender de NISKER (1998: 530) “devemos criar cidadãos responsáveis
com direito à aprendizagem para toda a vida. E as instituições devem desenvolver sua função crítica,
gozando de liberdade acadêmica e preservando sua autonomia. É essencial diversificar os sistemas, bem
como zelar pela qualidade do ensino superior. Os estudantes merecem um tratamento prioritário, sendo-
lhes reconhecida a condição de atores principais do processo”.
A respeito disso, os estudos e debates realizados no âmbito da Unimontes reafirmam a necessidade de
adoção de novas formas de organização do processo ensino/aprendizagem, em que haja maior interação
professor/aluno, aluno/aluno e entre docentes das diferentes disciplinas. Prioriza-se, portanto, a
interdisciplinaridade e a construção do conhecimento. Nesse sentido, o conhecimento é produzido pelo
aluno, sujeito do processo de ensino/aprendizagem, com a intermediação e orientação do professor. Trata-
se de uma construção histórica e social e, por isso mesmo, sujeita às interferências de fatores culturais e
filosóficos.
Há que se ressaltar que o ato pedagógico deve ser compreendido na sua estreita vinculação com o
objetivo de desenvolvimento integral do discente, como indivíduo e sujeito social, devendo
consubstanciar-se na formação de um sujeito com habilidades e competências para enfrentar as distintas
situações que a realidade impõe.
Observa-se ainda a necessidade de uma maior articulação teoria/prática e ensino/pesquisa, através de
estratégias que permitam aos discentes uma maior aproximação da realidade, que possibilite a
compreensão da sua complexidade e do seu papel diante dela.
Sendo assim, os egressos dos cursos da Unimontes devem estar aptos para assumir a sua formação
permanente, devem ter a capacidade de continuar aprendendo para responder às contínuas mudanças da
sociedade atual, construindo um posicionamento criativo, crítico e sempre renovado. Os egressos da
Unimontes devem também “desenvolver a capacidade de resolver problemas, tomando decisões
fundamentais e exercitando constantemente a capacidade de adaptabilidade e criatividade diante de novas
situações (Unimontes, 2001)”.
92
O projeto dos cursos de graduação define algumas das competências e habilidades que devem fazer parte
do perfil profissional dos egressos dos cursos da Unimontes, a saber:
I - Sólida formação geral-profissional, pautada por princípios ético-políticos e técnico-
científicos, voltados para a complexidade das relações e das demandas humanas e sociais;
II - Entendimento de que a formação profissional é um processo contínuo de construção de
competências, que demanda aperfeiçoamento e atualização permanentes através da
educação continuada;
III - Compreensão da profissão como uma forma de inserção e intervenção na sociedade
globalizada, tendo por base a comunidade regional;
IV - Atuação profissional responsável, crítica e criativa, atualizada e respeitosa em relação
às questões sociais e ambientais, com vistas à identificação e à resolução de problemas;
V - Disponibilidade e competência para o exercício da interdisciplinaridade e para a
atuação em equipes multiprofissionais, resguardada a autonomia profissional;
VI - Capacidade de pensar e aportar seu conhecimento no conhecimento já disponível, de
maneira crítica, pessoal e consciente;
VII - Capacidade de utilizar conhecimentos científicos e tecnológicos existentes e
disponíveis e de produzir novos conhecimentos, deles derivando condutas pessoais e
profissionais, justas e éticas;
VIII - Capacidade de auto-análise tendo em vista o aprimoramento de seu conhecimento e
das suas relações interpessoais”. (Unimontes, 2001:23 e 24).
Os objetivos de cada curso devem ser delineados tendo em vista a formação desse profissional,
respeitando a pluralidade cultural e a valorização da diversidade própria do ser humano. É importante
ainda destacar que pelo fato de ter se formado numa universidade pública e gratuita, o egresso da
Unimontes deve estar imbuído da consciência de que deve, através do seu trabalho, beneficiar a sociedade
que investiu na sua formação.
93
3.1.3.2. Projeto Político-Pedagógico de Cursos, Currículo e Avaliação
A Unimontes, em consonância com os pressupostos ético-políticos e metodológicos anteriormente
descritos, e as diretrizes curriculares do MEC, propõe um planejamento curricular mais flexível, com uma
organização do conhecimento que priorize a prática interdisciplinar e que permita o envolvimento de
docentes e discentes em atividades de pesquisa.
O currículo dos diversos cursos da Universidade se organiza com base em alguns princípios que
expressam os aspectos filosóficos e conceituais a serem internalizados no planejamento curricular,
conforme RIBEIRO (1990):
I - Flexibilidade – considera-se que os currículos rígidos são incompatíveis com a
liberdade acadêmica, e só a flexibilidade acadêmica permitirá a diversificação do
desempenho docente-discente, orientando-os para a busca incessante da verdade e a
construção do saber universal;
II - Sobriedade – enfoca que a estruturação dos currículos deve caracterizar-se pela
simplicidade e inteligibilidade, com moderação de linguagem, clareza de forma,
explicitação de conteúdos, evitando a atomização exagerada dos conteúdos curriculares ou
a dilação dos horizontes de conhecimentos a serem incluídos na sua estrutura (currículos
enciclopédicos) que distorcem a formação do aluno;
III - Adequação – pressupõe currículos voltados para objetivos pré-determinados, coerente
com o nível do curso (...);
IV - Autenticidade – considera-se que o currículo é o principal instrumento no qual a
instituição irá consignar as respostas que oferece às interrogações que o seu ambiente lhe
formula;
V - Especificação – o currículo é a definição das particularidades do conteúdo nos diversos
campos do saber. A organização de um currículo é sempre a decomposição dos
conhecimentos existentes, segundo as áreas do ensino definidas. Especifica-se o
conhecimento, situando-o nas diversas áreas do saber, ou por matérias, ou no programa da
disciplina, ou a unidade do plano de aula;
VI - Integração – evidencia que o currículo de um determinado curso, apesar de vinculado
as uma área específica do conhecimento, está estreitamente integrado aos mais diversos
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campos do saber humano, com os quais mantém uma interação e interdependência
constante;
VII - Sistematização – a organização curricular deve sempre exprimir a ordenação do
conhecimento a ser transmitido, sendo necessário que ela reflita a hierarquia ou a
seqüência que os conhecimentos guardam entre si, seja na relação de anterioridade e
posterioridade, seja na relação de generalidade e particularidade (Unimontes, 2001: 25 -
27).
Na construção do currículo de cada curso deve-se priorizar conhecimentos necessários ao discente para
que ele assuma o seu processo de formação continuada, após concluir o curso na Universidade. Para tal,
deve-se possibilitar a ele uma sólida formação básica. “Os conteúdos propostos devem estar em
consonância com os objetivos, com o perfil pretendido e com os pressupostos que norteiam o projeto de
cada curso” (Unimontes, 2001: 25 -27).
No que se refere à avaliação, a Universidade tem incentivado reflexões e discussões acerca de uma
avaliação processual, no propósito de superar avaliações meramente quantitativas e periódicas. Propõe,
portanto, uma avaliação qualitativa, contínua e permanente, objetivando o acompanhamento progressivo
do discente.
Há que se ressaltar que não só os alunos, mas também os docentes, os cursos e a instituição devem ser
avaliados, tanto na perspectiva interna, quanto externa. Sendo assim, em atenção à missão da
Universidade e pautada nos princípios da qualidade, do respeito à diversidade, da gestão democrática, da
liberdade e da valorização do ensino, da pesquisa e da extensão, o projeto de avaliação institucional
propõe estratégias para a avaliação continuada. Trata-se de uma proposta ousada porque busca
compreender e intervir na instituição como um todo, não se propondo a levantar informações sobre
indivíduos isolados, mas sim considerando no processo avaliativo, o coletivo. O principal objetivo da
avaliação institucional é o aprimoramento contínuo e qualitativo das ações da Universidade e o
cumprimento de seu papel na transformação da sociedade.
Com relação à pesquisa e à extensão cabe enfatizar que é imprescindível fomentar a produção científica
discente e para isso necessário se faz aperfeiçoar o programa de iniciação científica adotado. Para tal,
ações como a implementação do programa de pesquisador voluntário, com direito a certificado, implicará
95
em uma maior absorção de alunos na iniciação científica. Também a consolidação dos grupos de pesquisa
já existentes, integrando discentes e docentes de áreas afins, representa uma forma de incentivar a
produção acadêmica e contribuir para uma melhor qualificação formal e social do aluno.
O desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão que tratam da temática regional e que envolvam os
docentes deve ser incentivado ou priorizado, tendo em vista a missão da universidade e o interesse
coletivo.
Para permitir uma real vinculação teoria/prática, a Unimontes deve incentivar o estabelecimento de
parcerias com instituições públicas e privadas para o desenvolvimento de estágios curriculares e de
práticas profissionais. No caso específico dos cursos voltados para a formação do professor deve
estimular a atuação interdisciplinar junto ao ensino público de Montes Claros e de municípios da região,
tendo em vista a melhoria do ensino fundamental e médio. Nessa perspectiva, devem ser incrementadas as
parcerias com vários municípios de sua área de abrangência para a consolidação do programa de
interiorização, através de programas de ensino e de extensão.
Com a finalidade de proporcionar condições para a formação continuada dos alunos e atualização dos
egressos a universidade deve desenvolver uma política de aumento constante do acervo da biblioteca
central e das setoriais, ampliar as condições de acesso à internet nos seus campi, promover cursos
complementares em várias áreas do conhecimento, oferecer cursos seqüenciais, promover fóruns de
discussão,seminários e conferências para divulgar sua produção intelectual, incentivar a participação de
alunos, professores e demais servidores em eventos técnico-científicos e promover um melhor
aproveitamento da rádio universitária.
3.1.3.3. O Projeto Político-Pedagógico dos Cursos
No período de 2001 a 2004 todos os cursos de graduação da Unimontes reformularam seus currículos
tendo por base os pressupostos da LDBN e as propostas de diretrizes curriculares nacionais. Resultado de
um trabalho coletivo, o Projeto político pedagógico de cada curso foi elaborado segundo o Roteiro para
elaboração do projeto político-pedagógico publicado pela Unimontes em 2001.
96
3.2. Políticas de Estágio, prática profissional e atividades complementares.
A consagrada articulação entre Ensino, Pesquisa e Extensão é básica para a sustentação da Universidade.
A formação do educando será concebida na perspectiva de aluno-pesquisador, desenvolvendo
competências para empregar seu conhecimento no contexto social e buscar atualização contínua. Sua
formação terá a pesquisa como princípio embasador e implicará em uma sólida formação nas atividades
curriculares e nos conhecimentos específicos de sua área de atuação. Estes conhecimentos deverão estar
contemplados no bacharelado e na licenciatura, articulados à fundamentação histórico-filosófica e sócio-
cultural que contribua para a humanização/cientificização de um profissional comprometido com a
qualidade de vida da sociedade brasileira.
A prática pedagógica deve ser desenvolvida com a conotação de uma prática articulada à pesquisa, a fim
de que o aluno vivencie as diversidades sociais do contexto em que está inserido, preparando-o para o
enfrentamento profissional.
O incentivo à discussão constante da situação de cada curso é importante para promover o senso de
integração e aumentar a condição de entendimento dos interesses comuns a docentes, discentes e
contexto social, a serem trabalhados no desenvolvimento do estágio como preparação para a prática
profissional.
Com o objetivo de fomentar as políticas de estágio e o desenvolvimento de atividades complementares
serão incentivadas as seguintes ações:
Ø criar e aperfeiçoar programas de iniciação científica na Universidade, de modo a
absorver um maior número de alunos, e aumentar o reconhecimento interno e externo dos
trabalhos realizados;
Ø instituir o estágio não remunerado de pesquisa, com direito a certificado, a que poderá
ser atribuída uma carga horária no histórico escolar para as Atividades Complementares,
em quaisquer níveis de formação, quando reconhecidos pelos Colegiados de Curso;
Ø estimular a formação sistemática de pesquisadores bolsistas com vistas à qualificação
profissional e à preparação para a pós-graduação;
Ø inserir alunos da graduação em projetos de Ensino, Pesquisa e Extensão;
97
Ø aproximar alunos de graduação e pós-graduação através da criação de grupos de
pesquisa;
Ø aproximar alunos que participam de projetos de pesquisa de áreas de formação
diferentes em reuniões temáticas de interesse comum;
Ø incentivar projetos de aperfeiçoamento do Ensino através de parcerias entre a
graduação e a pós-graduação, criando e implementando experiências metodológicas
renovadas;
Ø implantar o Colégio de Aplicação da Unimontes;
Ø incentivar, nas diferentes áreas, atividades sistemáticas de Ensino e Extensão atentas às
demandas da comunidade, dedicadas ao benefício coletivo, capazes de dar prioridade às
práticas voltadas ao atendimento de necessidades sociais emergentes, como as relacionadas
à área de educação, saúde, habitação, produção de alimentos, geração de emprego e outros,
considerando em sua elaboração, a compreensão de necessidades locais, regionais e
nacionais;
Ø contemplar, na política institucional de Ensino e em suas articulações com a Extensão
e a Pesquisa, eixos temáticos que se refiram a problemas sociais, econômicos e culturais,
incluindo: preservação e sustentabilidade do meio ambiente; promoção à saúde e à
qualidade de vida; educação básica; desenvolvimento da cultura; transferência de
tecnologias apropriadas; atenção integral à criança, adolescente e idoso; capacitação e
qualificação de recursos humanos e de gestores de políticas públicas; reforma agrária;
trabalho rural e outros.
A fim de criar condições para a implementação de práticas acadêmicas que revertam em benefício social,
é necessário que a Universidade se organize internamente, em coerência com seus objetivos e em favor de
sua interação com o contexto.
Em todas as áreas do conhecimento, e em todos os níveis de formação, a Universidade entende ser
imprescindível a presença, na formação do aluno, de estudos de ética. Sem essa presença, aspectos como
a consciência da função social do saber produzido na universidade pública e de qualidade, e a relação
entre necessidades individuais e problemas de caráter coletivo, se arriscam a ficar à margem do processo.
Cada curso deve não apenas prever a reflexão sistemática sobre ética, como procurar, na medida do
98
possível, incentivar atividades acadêmicas que situem a formação profissional em um horizonte de
interesse humanístico e social.
3.3. Políticas e Práticas de Educação a Distância
O uso das tecnologias de informação e de comunicações favorece a geração de novos conhecimentos.
Novos modelos educacionais devem ser criados ou incorporados, visando não apenas realizar pesquisas
na aplicação de novas tecnologias na educação presencial, mas também desenvolver programas
interativos à distância na graduação, pós-graduação e extensão. Projetos e programas que envolvem a
utilização de ambientes virtuais que facilitam o processo de ensino-aprendizagem, bem como o
fortalecimento as ações da Universidade.
O aluno é estimulado, portanto a: conhecer tecnologias, recursos e ferramentas interativas de
comunicação e informação aplicadas à sua área de atuação profissional; desenvolver pesquisa por
intermédio das tecnologias de busca interativa em rede; saber onde encontrar as informações que
necessita para a complementação de seu trabalho e pesquisa; utilizar sistemas e Tecnologias de Ensino a
distância (e-learning) para aprimoramento de sua aprendizagem presencial; utilizar os mais avançados
recursos tecnológicos para a elaboração prática de trabalhos, projetos, produtos, relacionados a sua área
de atuação.
Nesta perspectiva a universidade desenvolve o Projeto UNIMONTES VIRTUAL é que rompendo as
barreiras da distância e do tempo, foi concebido para oferecer novas oportunidades de capacitação
intelectual, tendo em vista a crescente necessidade de modernização do processo ensino-aprendizagem no
cenário nacional. Implantado em set/2000, está vinculado à Pró-Reitoria de Extensão .
O UNIMONTES VIRTUAL viabiliza cursos de extensão, mediados pela Internet, em diversas áreas do
conhecimento. Os cursos oferecidos são desenvolvidos por uma equipe multidisciplinar, composta por
professores especialistas, pedagogos, monitores e técnicos de suporte, em consonância com as reais
necessidades do usuário.
Tem como missão desenvolver uma cultura de interação, colaboração e aprendizado em rede entre a
universidade e os diversos segmentos da sociedade, levando-se em conta os limites individuais de cada
99
um, ou seja, as distâncias espacial, temporal, tecnológica, psicossocial e sócio-econômica que possam
impedir o acesso ao saber, através do desenvolvimento e utilização de ambientes de aprendizagem
virtuais, construídos a partir da investigação e uso das tecnologias da informação, educação, computação
e telecomunicações.
3.4. Políticas de Educação Inclusiva (PNE – Portadores de Necessidades Especiais)
A preocupação com uma política de educação inclusiva da Unimontes sempre permeou como valor ético
moral suas ações, porém somente mais recentemente a universidade busca desenvolver de forma
sistematizada uma política de educação inclusiva que envolva as Pró- Reitorias com projetos: de
educação que inclua a discussão desta temática nos vários cursos e nas licenciaturas em particular;
projetos de extensão que contribua com a discussão e serviços junto as comunidades regionais; estudos e
pesquisas que contemplem a perspectiva dos portadores de necessidades especiais nas mais variadas áreas
de conhecimento desenvolvidas na universidade e adequação da infraestrutura: instalações, laboratórios,
bibliotecas, tecnologia de informação e outros para atender às exigências dos portadores de necessidades
especiais.
100
3.5. Oferta de cursos e programas
§ Centro de Ciências Biológicas e da Saúde – CCBS
Cursos Modalidade Local de Funcionamento Autorização Reconhecimento Renovação de
Reconhecimento
1. Ciências Biológicas Licenciatura Montes Claros Portaria MEC nº 421 de 17/03/94 Decreto 42.355 de 31/01/02 (4 a *) Conceito B
2. Ciências Biológicas Bacharelado Montes Claros
Resolução CEPEx no 13 de 05/08/96 Resolução CONSU no 04 de 26/09/96 Decreto nº 42.355 de 31/01/02 (4 a *)
Conceito B
3. Educação Física Bach./Licenc. Montes Claros Em tramitação – Conceito B 4. Enfermagem Bacharelado Montes Claros
Resolução CONSU no 10 de 01/09/94 Decreto no 41.411 de 06/12/00 (4 a*) Em tramitação – Conceito B
5. Medicina Bacharelado Montes Claros Decreto Federal no 74.844 de 06/11/74 Decreto Federal 75.599 de 11/04/75 Em tramitação – Conceito ... 6. Odontologia Bacharelado Montes Claros Resolução CONSU no 10 de 01/09/94 Decreto nº 42.810 de 29/07/02 (5 a* )
7. Educação Física Bach./Licenc. Januária Resolução CEPEx nº 46 de 10/05/02 Resolução CONSU nº 10 de 14/05/02 Implantado 1º semestre 2003
8. Ciências Biológicas Licenciatura Unaí Resolução CONSU nº 26 de 27/11/03 Implantado 2º semestre 2004
§ Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas – CCET
Cursos Modalidade Local de Funcionamento Autorização Reconhecimento Renovação de
Reconhecimento
1. Agronomia Bacharelado Janaúba Resolução CONSU nº 09 de 01/09/94 Decreto nº 42.200 de 20/12/01 (4 a*) Conceito B
2. Matemática Licenciatura Montes Claros Parecer CEE-MG nº 45 de 19/04/68 Decreto nº 74.650/74 de 04/10/74 Decreto nº 42.355 de
31/01/02 (4 a* ) Conceito B
3. Sistemas de Informação Bacharelado Montes Claros Resolução CONSU nº 02 de 03/05/96 Decreto nº 41.411 de 06/12/00 (4 a*) Em tramitação – Conceito A
4. Zootecnia Bacharelado Salinas Resolução CEPEx nº 13 de 04/10/00 Decreto nº 41.807 de 07/08/01 Implantado 1º semestre 2002
5. São Francisco Resolução CONSU nº 005 de 13/01/03 Implantado 1o semestre/2003 6
Matemática Licenciatura Paracatu Resolução CONSU nº 25 de 27/11/03 Implantado 2º semestre 2004
§ Centro de Ciências Humanas – CCH
Cursos Modalidade Local de Funcionamento Autorização Reconhecimento Renovação de
Reconhecimento
1. Artes Licenciatura Montes Claros Resolução CEPEx nº 004 de 27/01/00 Decreto s/nº de 04/12/03 MG de 05/12/03 (4 a) B
101
Cursos Modalidade Local de Funcionamento Autorização Reconhecimento Renovação de
Reconhecimento
2. Filosofia Licenciatura Montes Claros Parecer CEE-MG nº 45 de 19/04/68 Decreto F. nº 74.650 de 04/10/74 Decreto de 04/12/03
MG de 05/12/03 (4 a*)– Conceito B
3. Geografia Licenciatura Montes Claros Parecer CEE-MG nº 304 de 15/12/67 Decreto F. nº 68.038 de 12/01/71 Decreto 43.636 de 23/10/03 (4 a*) Conceito B
4. Geografia Licenciatura Pirapora Resolução CONSU nº 04 de 30/03/95 Decreto de 9 de dezembro de 2004 MG de 10/12/2004-Conceito B (2 a)
5. História Licenciatura Montes Claros Parecer CEE-MG nº 304 de 15/12/67 Decreto F. nº 68.038 de 12/01/71 Decreto 43.636 de 23/10/03 (4 a*) Conceito B
6. História Licenciatura São Francisco Resolução CONSU nº 004 de 13/01/03 Implantado no 1o semestre/2003
7. Letras/Português (4 a*) Decreto nº 42.250 de 07/01/02 Conceito B
8. Letras/Inglês (3 a*) Decreto F. nº 68.038 de 12/01/71
Em tramitação
9. Letras/Espanhol (3 a*)
Licenciatura Montes Claros Resolução CEPEx nº 17 de 04/12/96 Decreto nº 42.250 de 07/01/02
Conceito B Em tramitação
10. Letras/Português Licenciatura Almenara Resolução CEPEx nº 105/02 de 15/10/02 Implantado no 1o semestre/2003
11. Letras/Português 12. Letras/Inglês
Licenciatura Januária Resolução CONSU nº 09 de 01/09/94 Decreto de 29/01/04 MG 30/01/04 - Conceito B (3 a*)
13. Letras/Português Licenciatura Unaí Resolução CONSU nº 26 de 27/11/03 Implantado no 1º semestre/2004
14. Almenara Decreto nº 41434 de 15/12/00 Decreto de 1º de dezembro de 2004 MG de 02 de dezembro de 2004
15. Pirapora Resolução CEPEx nº 51 de 02/05/01 Decreto de 9 de dezembro de 2004 MG de 10/12/04 - Conceito B (2 a*)
16. Janaúba Implantado no 2o semestre/2001 B 17. Januária
Resolução CEPEx nº 61 de 29/05/01 Implantado no 2o semestre/2001 B
18. Montes Claros 19. Espinosa
Resolução CEPEx nº 144 de 15/08/03 Implantado no 1o semestre/2004
20. Brasília de Minas Resolução CEPEx nº 01 de 02/01/03 Resolução CONSU nº 02 de 03/01/03 Em tramitação
21.
Normal Superior Magistério das Séries Iniciais do Ensino Fundamental
Licenciatura
Paracatu Resolução CONSU nº 25 de 27/11/03 Implantado no 1º semestre/2004 22. Almenara Em tramitação 23. Janaúba 24.
Normal Superior/ Magistério da Educação
Infantil Licenciatura
Januária
Resolução CEPEx nº 123 de 17/10/01 Resolução CONSU nº 07 de 14/05/02 Implantado no 1º semestre/2004
25. Montes Claros Em tramitação 26.
Espinosa Resolução CONSU nº 003 de 03/01/03 Em tramitação
102
Cursos Modalidade Local de Funcionamento Autorização Reconhecimento Renovação de
Reconhecimento
Portaria MEC 808 de 25/11/86 Decreto nº 68.038/71 de 12/01/71
Decreto de 30/06/04 MG 01/07/04 - Conceito B (5 a*)
26 Pedagogia Montes Claros
Resolução CEPEx nº 17 de 04/12/96 Decreto de 4 de fevereiro de 2005
Decreto de 9 de dezembro de 2004 MG de 10/12/04 - Conceito B (2 a)
27 Pedagogia Pirapora
Resolução CONSU nº 04 de 30/03/95 Resolução CEPEx nº 17 de 04/12/96
(extensão de vagas)
Decreto de 04 de fevereiro de 2005 MG de 11/02/05- Conceito B (3 a)
28 Almenara 29 Janaúba 30 Januária
Resolução CEPEx nº 46 de 27/04/04 Resolução CONSU nº 005 de 28/04/04 Implantados no 2º semestre 2004
31 Brasília de Minas 32 Espinosa 33 Paracatu 34
Pedagogia
Licenciatura
Joaíma
Resolução CEPEX nº 106 de 27/09/04 Resolução CONSU nº 15 de 27/09/04 Lei 14949 de 09/01/04
Implantados no 1º semestre de 2005
103
§ Centro de Ciências Sociais Aplicadas – CCSA
Cursos Modalidade Local de Funcionamento Autorização Reconhecimento Renovação de
Reconhecimento
1. Administração Bacharelado Montes Claros Decreto F. nº 79.868 de 27/06/77 Decreto 43.636 de 23/10/03 Conceito A (5 a*)
2. Ciências Contábeis Bacharelado Montes Claros Decreto F. nº 80.528 de 10/10/77 Decreto de 04/12/03 MG 05/12/03 - Conceito B (4 a*)
3. Ciências Econômicas Bacharelado Montes Claros
Decreto F. nº 70.382 de 11/04/72
Decreto F. nº 80.023 de 26/07/77 Decreto de 04/12/03 MG 05/12/03 -Conceito B (4 a*)
4. Ciências Sociais Bacharelado Montes Claros Parecer CEE-MG nº 45 de 19/04/68 Decreto F. nº 74.650 de 04/10/74 Decreto 43.636 de 24/10/03 Conceito B (4 a*)
5. Direito Bacharelado Montes Claros Parecer CEE-MG nº 138 de 19/05/67 Decreto F. nº 69.385 de 20/10/71 Decreto de 29/01/2004 MG 30/01/04 Conceito B (3 a*)
6 Serviço Social Bacharelado Montes Claros Resolução CONSU nº 09 de 14/05/02 Implantado no 1o semestre/2003 1.2 – EMERGENCIAIS
Cursos Modalidade Local de Funcionamento Autorização Reconhecimento Renovação de
Reconhecimento 1. Itamarandiba 2. Taiobeiras 3.
Ciências Biológicas Licenciatura Três Marias
Resolução CEPEx nº 126 de 17/10/01 Decreto nº 42.515 de 18/04/02 Portaria MEC nº 421 de 17/03/94 Decreto nº 42.355 de 31/01/02
4. Pedra Azul 5. Pompeu 6.
Educação Física Licenciatura Unaí
Resolução CEPEx nº 127 de 17/10/01 Decreto nº 42.649 de 14/06/02 Decreto nº 41.411 de 06/12/00
1.3 –MODULARES
§ Instituto Superior de Educação – ISE/Unimontes
104
Cursos Modalidade Local de Funcionamento Autorização Reconhecimento Renovação de Reconhecimento
Águas Formosas, Almenara, Arinos, Buritis, Capelinha, Carlos Chagas, Corinto, Espinosa, Guanhães, Janaúba, Joaíma,
João Pinheiro, Medina, Monte Azul, Montes Claros, Novo Cruzeiro, Paracatu, Pedra Azul, Pompeu, Porteirinha,
Resplendor, Rio Pardo de Minas, São João do Paraíso e Varzelândia
Decreto nº 42.399 de 04/03/02
Decreto nº 43.447 de 17/07/03 (para fins exclusivos de expedição de diplomas)
São João da Ponte e Unaí Decreto nº 42.361 de 01/02/02
Serro, Sete Lagoas, Tarumirim, Três Marias e Várzea da Palma
Decreto nº 42.399 de 04/03/02
Decreto nº 43.446 de 17/07/03 (para fins exclusivos de expedição de diplomas)
Águas Vermelhas, Alpercatas, Botumirim, Brumadinho, Corinto, Grão Mogol, Itacarambi, Jaíba, Japonvar, Manga, Montes Claros, Salinas, São João da Ponte, Serro, Taiobeiras, Turmalina e Várzea da Palma
Resolução CEPEx nº 93 06/05/03 06/05/03 Resolução CONSU nº 10 de
06/05/03 Lei nº 14.202 de 27/03/02
Água Boa, Araçuaí, Francisco Sá, Guanhães, Itamarandiba, Joaíma, Mirabela, Paraopeba, Olhos D’Água, Pedra Azul,
Ponto Chique, Ponto dos Volantes e São Francisco
Resolução CEPEx nº 179 de 13/11/03
Resolução CONSU nº 23 de 14/11/03
Lei nº 14.202 de 27/03/02
Brasilândia, Jaíba, Matias Cardoso, Montes Claros, Pedra Azul, Rio Pardo de Minas, Sete Lagoas, Três Marias.
Resolução CEPEx nº 53 de 05/05/04
Resolução CONSU nº 07 de 05/05/04
Lei nº 14949 de 09/01/04
1.
Normal Superior Magistério das
Séries Iniciais do Ensino
Fundamental
Licenciatura
Arinos, Guanhães, Ibiaí
Resolução CEPEx nº 071 de 22/07/04
Resolução CONSU nº 012 de 22/07/04
Lei nº 14.949 de 09/01/04
Licenciatura Corinto
Itacarambi Montes Claros
Resolução CEPEx nº 93 de 06/05/03 Resolução CONSU Nº 10 de
06/05/03 Lei nº 14.202 de 27/03/02
2 Normal Superior – Magistério da
Educação Infantil Licenciatura
Complementação)
Governador Valadares
Resolução CEPEx nº 066 de 02/07/04 Resolução CONSU 011 de 02/07/04
105
§ Demais Centros/Unimontes
Cursos Modalidade Local de Funcionamento Autorização Reconhecimento Renovação de
Reconhecimento
1.
Artes: - Ênfase Artes Plásticas
Joaíma, Várzea da Palma Decreto de 04/12/03 MG de 05/12/03
2. Ciências Biológicas Brasília de Minas, Joaíma Portaria MEC nº 421 de 17/03/94 Decreto nº 42.355 de 31/01/02
3. Educação Física Corinto Decreto nº 41.411 de 06/12/00 4. Geografia Joaíma, Varzelândia Decreto nº 68.038 de 12/01/71 Decreto nº 43.636 de 23/10/03
5. História Novo Cruzeiro, Pedra Azul Taiobeiras Decreto nº 68.038 de 12/01/71 Decreto nº 43.636 de 23/10/03
6. Letras/Português Itambacuri, Taiobeiras, Três Marias Decreto nº 68.038 de 12/01/71 Decreto nº 42.250 de 07/01/02
7. Matemática Itamarandiba
Itambacuri, Taiobeiras Várzea da Palma
Resolução CONSU nº 11 de 06/05/03 Parecer 702/03 de 22/10/03
Decreto s/nº de 26/11/03
Decreto nº 74.650 de 04/10/74 Decreto nº 42.355 de 31/01/02
8. Pedagogia
Licenciatura
Corinto, Medina Pedra Azul
Resolução CONSU nº 27 de 27/11/03 Lei nº 14.202 de 27/03/03 Decreto nº 68.038 de 12/01/71 Decreto de 30/06/04
MG de 01/07/04 Conceito B
9. Geografia Itacarambi, Pedra Azul Decreto nº 68.038 de 12/01/71 Decreto nº 43.636 de 23/10/03
10. Matemática Malacacheta, Mantena Decreto nº 74.650 de 04/10/74 Decreto nº 42.355 de 31/01/02 11. Educação Física Joaíma Decreto 41.411 de 06/12/00
12. Pedagogia Malacacheta Pedra Azul
Decreto de 30/06/04 MG de 01/07/04
13. Letras Português
Licenciatura
Várzea da Palma
Resolução CEPEx nº 52 de 05/05/04 Resolução CONSU nº 06 de 05/05/04
Lei 14.949 de 09/01/04 Decreto 68.038 de 12/01/71
Decreto nº 42.250 de 07/01/02 1.4 –À DISTÂNCIA
Cursos Modalidade Local de
Funcionamenvto Autorização Reconhecimento
Renovação de
Reconhecimento
1.
Formação Superior de Professores/Curso Normal
Superior (Projeto Veredas)
Licenciatura Januária
Montes Claros Pirapora
Portaria MEC nº 592 de 05/03/02 Portaria MEC nº 49 de 11 de janeiro de 2005 (para fins exclusivos de expedição de diplomas)
106
2 – CURSOS SEQUENCIAIS
Cursos Característica Local de
Funcionamento Autorização Reconhecimento
Renovação de
Reconhecimento
1. Administração Pública Montes Claros Resolução CEPEx nº 14 de 30/12/99 Decreto 43.328 de 16/05/03 Conceito A
(3 a*) encerrado
2. Contabilidade e Finanças Públicas Montes Claros Resolução CEPEx nº 02 de 27/01/00 Decreto de 17/05/2004
MG de 18/05/04 – Conceito B
3. Contabilidade Gerencial Montes Claros Resolução CEPEx nº 29 de 29/01/03 Em tramitação - Conceito B Implantação 1º semestre de 2003
4. Gestão em Educação
Formação
Específica
Montes Claros Resolução CEPEx nº 30 de 29/01/03 Em tramitação - Conceito B Implantação 1º semestre de 2003 encerrado
5. Tecnologias da Informação Seqüencial Montes Claros Resolução CEPEx nº 059 de 27/05/04 Implantação 2º semestre de 2004 6- Cuidador de Idoso Seqüencial Montes Claros Resolução CEPEX nº 109/04 de 19/10/04
3 – CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO 3.1 – LATO SENSU
Cursos Nível Local de
Funcionamento Autorização Reconhecimento
1. Direito Processual III Montes Claros Resolução nº 140/CEPEX/2001 de 05/12/2001
2. Criminologia Montes Claros Resolução nº 092/CEPEX/2004 de 25/08/2004
3. Supervisão Educacional Guanhães Resolução nº 162/CEPEX/2003 de 24/09/2003
4. Supervisão Educacional
Especialização
Montes Claros Resolução nº 162/CEPEX/2003 de 24/09/2003
5. Supervisão Educacional Rio Pardo de Minas Resolução nº 162/CEPEX/2003 de 24/09/2003
6. Supervisão Educacional Novo Cruzeiro Resolução nº 162/CEPEX/2003 de 24/09/2003
7. Psicopedagogia Paracatu Resolução nº 001/CEPEX/2005 de 11/01/2005
8. Psicopedagogia Arinos Resolução nº 001/CEPEX/2005 de 11/01/2005
9. Psicopedagogia Almenara Resolução nº 001/CEPEX/2005 de 11/01/2005
10. Ensino de Língua Inglesa Montes Claros Resolução nº 168/CEPEX/2003 de 31/10/2003
11. Gestão de Negócios: Ênfase em Marketing e Ênfase em Pessoas
Montes Claros Resolução nº 116/CEPEX/2003 de 26/06/2003
107
Cursos Nível Local de
Funcionamento Autorização Reconhecimento
12. Literatura Luso Brasileira: Recorrências e Transformações
Montes Claros Resolução nº 115/CEPEX/2003 de 26/06/03
13. Matemática Superior com Ênfase em Análise Montes Claros Resolução nº 074/CEPEX/2004 de 19/07/2004
14. Redes Solidárias de Educação e Ação Social: Novos Modelos de Alternativas na Construção do Conhecimento e de Educação
Pirapora Resolução nº 091/CEPEX/2004 de 25/08/04
15. Qualidade e Vigilância na Produção de Medicamentos Belo Horizonte Resolução nº 101/CEPEX/2004 de 16/09/2004
3.2 – STRICTO SENSU
Cursos Nível Local de
Funcionamento Autorização Reconhecimento
1. Desenvolvimento Social Mestrado Montes Claros Resolução CEPEx nº 154 de 28/08/04 Resolução CONSU nº 18 de 02/09/03
*Prazo de validade do ato legal Fonte: Coordenadoria de Ensino Superior/Pró-Reitoria de Ensino
108
4 . INFRA-ESTRUTURA
4.1. Espaço Físico e Área Construída
A Unimontes dispõe de uma área física de 1.180.357,79m² e 51.077,43m² de área construída,
incluindo os campi de Montes Claros, Janaúba e Januária, conforme Tabela 22. Encontra-se em
construção ainda uma área de 9.851,60m2.
Embora tenha ampliado, consideravelmente, sua área construída no período de 1994-1999,
passando de 20.235 m2 para 26.627,60m2, e em 1999-2003 para 51.077,43m², a Universidade
precisa expandir os seus espaços físicos em função do aumento da demanda dos diferentes
segmentos da instituição.
A expansão do número de vagas dos cursos de graduação e pós-graduação, ocorridas nos últimos
anos, bem como o incremento feito nas atividades de pesquisa e extensão, requerem novos
espaços. Para enfrentar tal situação, a Unimontes tem procurado fontes de recursos alternativos,
que possam viabilizar a expansão de sua área física, o que vem sendo feito, com considerável
presteza.
Tabela 22
Área Física, Área Construída e em Construção
CAMPI/UNIDADES ÁREA DE TERRENO (M2)
ÁREA CONSTRUÍDA (M2)
ÁREA EM CONSTRUÇÃO (M2)
MONTES CLAROS* 219.677,00 34.126,50 5.741,74 JANAÚBA* 376.359,00 2.209,74 2.309,86 JANUÁRIA* 6.895.60 3.035,47 - PIRAPORA** 354.02634 1.384,15 -
UNAÍ*** 20.322,85 7.775,84 - GUANHÃES*** 4.367,00 943,80 -
POMPÉU* 40.000,00 - - PEDRA AZUL* 1.800,00 - 1.800,00
CORINTO* 147.085,34 1.000,00 - JOAÍMA* 9.825,00 601,93 -
TOTAL 1.180.357,79 51.077,43 9.851,60 Obs.: (*) Referem-se somente aos terrenos e construções pertencentes à Universidade.
(**) Área cedida gratuitamente pela CODEVASF. (***) Referem-se aos terrenos e construções cedidos ou alugados pela Universidade.
Fonte: Pró-Reitoria de Planejamento, Gestão e Finanças/Unimontes.
109
4.2. Laboratórios
As Universidades estão conscientes de que seu papel é fundamental para superação dos
problemas nacionais e, sobretudo, para a busca por sociedades mais justas. É inconcebível
qualquer tipo de crescimento, sem grandes investimentos nas Universidades, e um importante
segmento da mesma refere-se a estrutura física e aplicabilidade dos laboratórios da Instituição.
A Unimontes possui uma pluralidade de laboratórios, com aplicações diversas, que buscam estar
em consonância com a demanda dos cursos de graduação que os utiliza, e também com as
atividades de pesquisa e ainda com os serviços comunitários e sociais prestados pela
Universidade, sobretudo à população menos assistida.
É importante observar que neste item “laboratórios”, como mencionado anteriormente, a
Unimontes, apresenta características bastante diversificadas pelo fato da Universidade atender
aos cursos de graduação nas diversas áreas do conhecimento. Portanto, verifica-se, sobretudo a
utilização comum de vários laboratórios por dois ou mais cursos, como exemplificado pelo
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, onde os laboratórios, como de anatomia,
microbiologia, imunologia, etc, são utilizados, por cursos, como medicina, odontologia,
enfermagem, educação física e biologia. Alguns outros laboratórios apresentam características
de serviço, ou seja, prestam-se à atendimento comunitário, como as Clínicas de Odontologia, o
Serviço de Assistência Jurídica, as Clínicas Médicas, as Instalações do curso de Educação
Física, entre outros.
Há ainda de vital importância para a Unimontes, os laboratórios voltados para práticas de
pesquisa, responsáveis direto e indiretamente pela geração de produção científica e tecnológica e
berço de acolhimento dos alunos participantes de Programas de Iniciação Científica e
nascedouro dos programas de pós- graduação Stricto Sensu, com importante destaque para áreas,
como biologia e ciências agrárias.
Os laboratórios de Informática, como estão esboçados nos quadros demonstrativos contidos nos
Anexos e na Tabela 23, têm por finalidade oferecer apoio ao ensino, pesquisa e extensão,
propiciando suporte e treinamento aos usuários, disponibilidade de equipamentos e softwares
110
para aulas práticas e disponibilizando acesso a internet para os usuários. Como também será
verificado, os equipamentos e infra-estrutura de tais laboratórios, excedem o uso exclusivo por
cursos da área de exatas, prestando-se a variados cursos da Instituição. As instalações e
configurações dos computadores buscam atender as necessidades de uso. Buscou-se incluir,
ainda neste segmento, o acervo de computadores e adicionais, das bibliotecas, tanto do Campus
de Montes Claros, como das demais unidades, incluindo o público alvo e horários de
atendimento.
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Tabela 23
Descrição Quantitativa dos Laboratórios
LABORATÕRIOS CCBS CCH CCET CCSA CEMF HU CASU – CDMDT
Biblioteca 1 biblioteca 1 laboratório de informática
Informática 2 laboratórios – metodologia e informática e Gridec
5 laboratórios
1 laboratório de informática 1 laboratório de informática no SAJ
1 laboratório de informática
1 laboratório – Residência Médica e Residência Multiprofissional
Instrumentação e Experimentação
24 laboratórios 13 laboratórios 3 laboratórios 1 laboratório
LABORATÕRIOS FADENOR CAMPUS
BRASILIA DE MINAS
CAMPUS SAO FRANCISCO
CAMPUS JANUARIA CAMPUS ESPINOSA
Biblioteca 1 laboratório de informática
1 laboratório de informática
1 laboratório de informática 1 laboratório de informática 1 laboratório de informática
Informática 1 laboratório de informática Instrumnetaçao e Experimentaçao
1 laboratório de física
LABORATÕRIOS CAMPUS JANAUBA CAMPUS
PIRAPORA CAMPUS SALINAS
Biblioteca 1 laboratório de informática 1 laboratório de informática
1 laboratório de informática
Informática 1 laboratório de informática 1 laboratório de informática Instrumnetaçao e Experimentação
5 laboratórios 5 laboratórios
Obs.: A Biblioteca do Campus Universitário Prof. Darcy Ribeiro tem 7 laboratórios de informática e 1 sala de multimeios.
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A UNIMONTES, conta com uma biblioteca Central, situada no Campus Universitário
Professor Darcy Ribeiro em Montes Claros tem 7 laboratórios e 1 sala de multi-meios com
32 computadores, 13 impressoras, 1 notebook, 8 leitoras de código de barras, 1 televisão, 1
DVD, 1 retroprojetor, 3 telas de projeção, 1 vídeo cassete, 1 micro system e 1 technoscope.
Nas bibliotecas setoriais nos campi de Janaúba, Januária, Pirapora, Espinosa, São
Francisco, Brasília de Minas e na FADENOR existem 17 computadores, 14 impressoras, 6
leitoras de código de barras e 3 gravadores de CD.
O Centro de Ciências Sociais Aplicadas – CCSA tem 1 laboratório dom 21 computadores
que atendem aos acadêmicos do curso de Ciências da Administração, Ciências Econômicas,
Ciências Contábeis, Política e Ciências Sociais e Serviço Social.
No Hospital Universitário Clemente de Farias, que oferece residências médica e
multiprofissional, tem 19 computadores, 1 impressora, 2 máquinas fotográficas, 1 televisão,
1 vídeo cassete, 2 retroprojetor e 2 telas de projeção.
O Serviço de Assessoria Jurídica – SAJ, que atende a população carente da região e
funciona com alunos/estagiários do Curso de Direito, possui 5 computadores e 4
impressoras.
O Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas – CCET, tem 17 laboratórios que atendem aos
acadêmicos dos Cursos de Sistema de Informação e Matemática (Montes Claros), Ciências
Agrárias (Janaúba) e Zootecnia (Salinas).
O Centro de Ciências Humanas – CCH, tem 13 laboratórios que atendem aos acadêmicos
do curso de Artes, Geografia, Filosofia, História, Comunicação e Letras, Pedagogia e
Normal Superior.
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O Centro de Atendimento ao Servidor da Unimontes – CASU, e o Centro de Diagnóstico e
Monitoramento de Doenças do trabalho – CDMDT, contam com um laboratório e funciona
de 2ª a 6ª feira das 7horas às 22 horas.
O Centro de Ciências Biológicas e da Saúde – CCBS tem 26 laboratórios que atendem aos
acadêmicos dos cursos de Medicina, Odontologia, Enfermagem, Ciências Biológicas e
Educação Física.
O Centro de Ensino Médio e Fundamental – CEMF, tem 4 laboratórios e oferece cursos
técnicos nas áreas de Vigilância Sanitária e Saúde Ambiental, Atividades do Comércio,
Técnico em Enfermagem, Básico de Informática, Básico de Nutrição, Radiologia Médica,
Análises Clínicas, Técnico em Higiene Dental – THD.
O Campus de São Francisco oferece os cursos de Matemática e História e conta com 2
laboratórios, sendo 1 de informática com 18 computadores e 1 laboratório de física com 1
kit laboratório de física básico e licenciatura para ensino de mecânica, eletrodinâmica e
eletromagnetismo.
4.3. Sistema de Bibliotecas da Unimontes
O Sistema de Bibliotecas da Unimontes tem como principal objetivo proporcionar ao corpo
docente e discente, o acesso aos recursos informacionais de suas respectivas áreas de
atuação, bem como ao corpo administrativo e técnico da Instituição. Este complexo de
bibliotecas encontra-se distribuído entre os Campi de atuação da Universidade, contando
com uma biblioteca central no Campus de Montes Claros e as diversas bibliotecas setoriais.
Este sistema de bibliotecas apresenta-se distribuído, conforme os quadros seguintes,
podendo-se observar o funcionamento de cada uma das bibliotecas, assim como os
equipamentos que as compõe.
115
Para garantir o funcionamento das bibliotecas, as unidades contam com o quadro funcional
que se segue, representando o da unidade central de Montes Claros, estando as demais
unidades organizadas de forma similar, porém com estrutura administrativa menor.
Tabela 24
Quadro Administrativo da Biblioteca Central de Montes Claros.
Cargos Matutino Vespertino Noturno Bibliotecários 06 05 04 Coordenadores Administrativos 01 02 01 Auxiliares de Biblioteca/Agente Administrativo 16 15 14 Auxiliar de Serviços Gerais 06 01 01 Estagiários 03 07 01 Fonte: Biblioteca Central – 2002.
Através da informatização e uso de novas tecnologias as Bibliotecas procuram oferecer a
excelência no atendimento aos seus usuários, facilitando e tornando mais ágil a busca e
recuperação das informações. O processo de informatização também garante segurança,
transparência e agilidade no processo de empréstimos e reserva de materiais.
A Biblioteca Central, instalada no Campus Universitário “Prof. Darcy Ribeiro”, é
informatizada, ocupa uma área de 2.000 m2 e funciona de segunda a sexta-feira das
7h30min. às 22h30min. e aos sábados das 7h30min. às 17h30min., oferecendo aos seus
usuários, além de espaço, conforto e informação, os seguintes serviços:
Base de dados/consulta bibliográfica - busca a localização de diversos temas e títulos de
obras através do arquivo informatizado.
Empréstimo bibliográfico - tem como função a prestação de serviços aos usuários, bem
como difundir a informação e promover a circulação do material bibliográfico.
116
O sistema de empréstimo foi desenvolvido pela própria Biblioteca Central utilizando a
linguagem DELPHI com base de dados SQL Server, sistema de empréstimo desenvolvido
na própria Universidade. Principais funções do sistema:
Tabela 25
Principais Funções do Sistema de Empréstimo
Lançamentos Consultas Cadastros Relatórios Configurações Empréstimo Devolução Reserva Pagamento Multas
Disponibilidade do Acervo Dados dos usuários Dados das reservas
Usuários Emite diversos relatórios estatísticos e de controle do sistema.
Parâmetros Calendário
Infopesquisa - o serviço de pesquisa informatizada tem como finalidade oferecer aos
usuários o acesso às informações bibliográficas encontradas via Internet ou em CD-ROMs.
Os equipamentos poderão ser utilizados durante uma hora, mediante prévia reserva.
Comutação bibliográfica - este serviço permite a solicitação de cópias de documentos e a
realização de levantamentos bibliográficos, que não constam do acervo da Biblioteca
Central da Unimontes. Buscar-se-á, então, em outras instituições no Brasil ou no exterior.
Esses serviços são realizados através dos convênios Comut e Bireme.
Periódicos - a Biblioteca possui uma coleção de periódicos científicos e de conhecimentos
gerais, nacionais e estrangeiros. Este acervo é disponibilizado para pesquisa e
empréstimo/hora. Encontram-se, também, neste setor, os mapas e globos.
Videoteca - tem como finalidade oferecer aos usuários informações encontradas em
materiais audiovisuais, tanto institucional como geral. Cada usuário poderá retirar, por
empréstimo, por um dia, até três fitas de vídeo ou cassete.
Sala de multimeios - espaço da Biblioteca destinado aos eventos: treinamentos de
usuários, projeção de filmes, palestras e cursos. Possui capacidade de público de até 500
pessoas. Os interessados, no seu uso, devem solicitar o agendamento no setor de
Referência.
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Áreas de estudo - a Biblioteca conta também com espaços destinados à leitura e ao estudo
de obras, onde o usuário poderá permanecer durante todo expediente.
Formação e desenvolvimento do acervo – o objetivo é o de atualização e crescimento do
acervo através de listas bibliográficas sugeridas pelos professores e outros servidores, que
após serem avaliadas, de acordo com o já existente na Biblioteca e orçamento disponível,
poderão ser adquiridas. Compreende, também, conservação e restauração do acervo;
divulgação e intercâmbio da Biblioteca Central com as bibliotecas setoriais dos campi
regionais.
Processamento técnico - tem como função classificar, catalogar e indexar todo o acervo
bibliográfico e material especial. O sistema utilizado para cadastramento é a Base de Dados
Micro-Isis. Para a classificação é utilizado o sistema de Classificação Decimal de Dewey-
CDD e o de catalogação é o Código de Catalogação Anglo-Americano- AACR2.
Acervo - o usuário pode consultar qualquer material do acervo na própria biblioteca. O
acervo encontra-se organizado de acordo com o assunto específico das obras, facilitando
sua localização e utilização, proporcionando maior funcionalidade no atendimento.