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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS UNIMONTES PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2005 - 2009 MONTES CLAROS – MINAS GERAIS 2005

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROSunimontes.br/arquivos/legislacao/PDI-UNIMONTES-V.2-2005-2009V3.pdf · O IDH médio dessas regiões era de 0,651 em 2000, enquanto a média de

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS

UNIMONTES

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

2005 - 2009

MONTES CLAROS – MINAS GERAIS

2005

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S U M Á R I O

DADOS DA INSTITUIÇÃO.................................................................................................... 2 1 – PERFIL INSTITUCIONAL

1.1 – Da Missão ............................................................................................................... 3 1.2. – Breve Histórico da Unimontes............................................... ................................ 3 1.3 – Finalidades..................................................................................... ......................... 5 1.4 – Áreas de Atuação........................................................................ ............................ 5 1.5 – Inserção Regional.................................................................................................... 5 1.6 – Objetivos e Metas Específicos para Planejamento e Gestão Institucional.............. 12 1.7 – Das Metas................................................................................................................ 39

2- GESTÃO INSTITUCIONAL ......................................................................................... .... 51 2.1 – Organização Administrativa e Acadêmica........................................ ..................... 51 2.2 – Estrutura Organizacional e Instâncias de Decisão.................................................. 52 2.3 – Órgãos Colegiados: atribuições e competências..................................................... 53 2.4 – Organização Administrativa............................................................... .................... 55 2.5 – Organização Acadêmica................................................................... ...................... 56 2.6 – Relações e parcerias com a comunidade................................................................. 58 2.7 – Organização e gestão de pessoal............................................................................. 59 2.8 – Políticas de atendimento aos discentes............................................ ....................... 66 3 – ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA .................................................................................... 89 3.1 – Organização Didático-Pedagógica......................................................................... 89 3.2 – Políticas de Estágio, prática profissional e atividades complementares.. .............. 97 3.3 – Políticas e Práticas de Educação à Distância .................................... .................... 99 3.4 – Políticas de Educação Inclusiva (PNE – Portadores de Necessidades

Especiais).............................................................................................................. . 100 3.5 – Ofertas de cursos e programas........................................................... .................... 101 4 – INFRA-ESTRUTURA ....................................................................................................... 109

4.1 – Espaço Físico e Área Construída........................................................ ..............109 4.2 – Laboratórios........................................................................................ .................... 110 4.3 – Sistemas de Bibliotecas da Unimontes.............................................. ..................... 114

5 - AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO

INSTITUCIONAL .................................................................................................... 116 6 – CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DO PDI ............................................................ 143 7 – ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS ..................................................... 158 8 – RESOLUÇÃO Nº 019 CONSU/2005... ............................................................................. 164

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DADOS DA INSTITUIÇÃO NOME: Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes NATUREZA JURÍDICA: Autarquia Estadual CGC: 22.675.359/0001-00 INSCRIÇÃO ESTADUAL: Isento ENDEREÇO: Av. Dr. Ruy Braga, s/n - Vila Mauricéia Campus Universitário "Prof. Darcy Ribeiro" 39401-089 - Montes Claros - MG Telefones: (38) 3229 8000 / 3229 8100 Fax: (38) 3229 8103 Home page: http://www.Unimontes.br E-mail: [email protected]

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1 – PERFIL INSTITUCIONAL

1.1. Da Missão

O Regimento Geral estabelece como Missão da Unimontes “contribuir para a melhoria e

transformação da sociedade, atender às aspirações e aos interesses da comunidade, tornando-se

fator de integração regional”.

Esta Missão se constitui numa declaração de propósitos, de caráter amplo e duradouro, que

confere individualidade e distingue a razão de ser da Universidade, construída e compartilhada

pelos seus diversos segmentos, e representa a principal referência tanto para a construção deste

PDI, quanto para toda e qualquer ação que venha a ser desenvolvida pela instituição.

Não obstante os avanços alcançados, a reorientação do seu desenvolvimento institucional é uma

condição essencial à concretização da sua Missão.

1.2. Breve Histórico da Unimontes

A Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes, apresenta evolução marcada por uma

recente condição de autarquia estadual, mas que foi consubstanciada em uma precedente

experiência como instituição de ensino superior, que soma quarenta e três anos.

Com efeito, o marco jurídico de criação dessa instituição de ensino foi estabelecido na

Constituição do Estado de Minas Gerais, promulgada em 21 de setembro de 1989, que no

parágrafo 3º do Artigo 82 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, determinou

expressamente a transformação da Fundação Norte Mineira de Ensino Superior – FUNM, em

autarquia, com a denominação de Universidade Estadual Montes Claros – Unimontes.

Posteriormente, o Decreto Estadual no 30.971 regulamentou o dispositivo constitucional supra e

instituiu definitivamente a criação da Universidade, vindo o respectivo reconhecimento em

4

12/04/1994 por meio do Parecer n. 232/94 de 12/04/1994 do Conselho Estadual de Educação de

Minas Gerais e pela Portaria no 1.116 de 21/07/1994 do Ministério da Educação e do Desporto.

Não obstante a sua recente criação jurídica, a realidade institucional da Unimontes, em 2005,

conta com exatos quarenta e três anos de existência como instituição de ensino superior, haja

vista que a mesma é resultante da transformação da antiga FUNM, e se consolida na atualidade

não apenas como centro de produção de conhecimento, mas principalmente como uma

verdadeira e eficiente Universidade de integração regional.

A história da Unimontes, assim, impõe necessariamente um resgate dos antecedentes da

fundação de ensino que a precedeu: a mencionada FUNM, criada pela Lei Estadual n. 2615 de

24 de maio 1962, com o nome inicial de Fundação Norte-Mineira, posteriormente alterado para

Fundação Norte Mineira de Ensino Superior – FUNM.

Durante a existência da FUNM, foram criadas cinco faculdades em diferentes áreas do

conhecimento, sendo elas: 1) a Faculdade de Direito – FADIR, em 1965; 2) a Faculdade de

Filosofia, Ciências e Letras, que já funcionava desde 1963, mas pertencia à Fundação

Educacional Luiz de Paula; 3) a Faculdade de Medicina – 1969; 4) a Faculdade de

Administração e Finanças – FADEC em 1972; e, 5) a Faculdade de Educação Artística –

FACEART em 1986. As cinco faculdades foram então reunidas na criação da Universidade

Estadual de Montes Claros - Unimontes.

Na atualidade, a Unimontes encontra-se consolidada em cinco grandes centros universitários: o

Centro de Ciências Humanas - CCH; o Centro de Ciências Biológicas e da Saúde CCBS; o

Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas - CCET; o Centro de Ciências Sociais Aplicadas -

CCSA e o Centro de Ensino Médio e Fundamental - CEMF.

A sede e o foro da Unimontes são localizados na cidade de Montes Claros que dista cerca de 420

Km da capital mineira Belo Horizonte, situando-se como principal cidade da Região Norte do

Estado de Minas Gerais, que abrange 89 municípios.

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1.3. Finalidades

Conforme o Regimento Geral, “a Unimontes tem como finalidade contribuir para a melhoria e a

transformação da sociedade, atender às aspirações e aos interesses de sua comunidade e

promover o ensino, a pesquisa e a extensão com eficácia e qualidade”.

A atividade de ensino foi a que, tradicionalmente, recebeu maior demanda, fato verificado nas

demais universidades brasileiras, comprometidas historicamente com a formação de recursos

humanos para o desenvolvimento do país, profissionalizando-os. As atividades de pesquisa e de

extensão apenas recentemente têm sido incrementadas e, progressivamente, estão se

consolidando como atividades efetivas que contribuem para a Universidade cumprir a sua

missão. Por essa razão, a finalidade Unimontes demonstra o firme propósito de perseguir

permanentemente a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão, de tal modo a

garantir a formação de um profissional imbuído de valores éticos, que, com competência técnica,

atue no seu contexto social.

1.4. Áreas de atuação

Os cursos de graduação compreendem quatro áreas distintas das Ciências Humanas, Exatas e

tecnológicas, Sociais Aplicadas, Biológicas e da Saúde.

1.5. Inserção Regional

A Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes, está localizada no município de

Montes Claros, centro convergente e polarizador dos demais municípios da região. A cidade de

Montes Claros tornou-se pólo de atração migratória regional por ter apresentado elevadas taxas

de crescimento industrial nas últimas décadas e por ter se tornado pólo educacional, cuja

participação da Unimontes foi decisiva para a sua consolidação.

No entanto, a inserção regional da Unimontes compreende muito mais que a cidade na qual está

sediada. Ela abrange municípios do Norte de Minas e dos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri,

que integram os Distritos Geoeducacionais 17 (formado pelas regiões Norte, Noroeste de Minas,

6

Central, Alto Paranaíba e Vale do Jequitinhonha) e 18 (composto pelos Vales do Mucuri e do

Rio Doce).

É a única Universidade pública sediada na vasta região do Norte de Minas, com uma área

superior a 128.490 km2, envolvendo 89 municípios e uma população de 1.494.920 habitantes. A

atuação da Unimontes alcança também os Vales do Jequitinhonha e do Mucuri - incluindo nesta

porção a Microrregião de Diamantina, localizada na Região Central -, que possuem uma área de

69.312,40 km2, e abrangem 72 municípios e uma população de 1.061.051 habitantes. O Norte de

Minas e os Vales do Jequitinhonha e do Mucuri correspondem à área de atuação prioritária da

Universidade. O Noroeste de Minas, por sua vez, é uma região com área de 62.351 km2, tem 19

municípios e uma população de 335.003 habitantes e, em razão da sua proximidade e da

inexistência de IES pública no seu interior, também tem merecido atenção especial por parte da

Unimontes.

Portanto, a área de atuação da Unimontes representa cerca de 44,3% da área do Estado e atende

clientela oriunda de uma população que ultrapassa os 2,89 milhões de habitantes ou 16% da

população mineira.

UUFFMMGG UUFFOOPP PPUUCC--MMGG UUEEMMGG UUNNIIPPAACC UFSJ

UUFFUU UUNNIIUUBBEE

UUFFVV UUFFJJFF

UUFFLLAA UUNNIIFFEENNAASS UUNNIINNCCOORR UUNNIIFFEEII UUNNIIVVAASS

UUNNIIVVAALLEE UUII

Triângulo

Sul de Minas

Alto Paranaíba

Centro-Oeste de Minas

Mata

Central

Rio Doce

Noroeste de Minas

Norte de Minas

Jequitinhonha

1

1

1

2

5

2 6

7

A área de atuação prioritária da Unimontes, o Norte de Minas e os Vales do Jequitinhonha e do

Mucuri, apresenta os piores indicadores sócio-econômicos do Estado de Minas Gerais. O PIB

per capita médio do Norte de Minas e dos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri (R$2.920,00)

representava 53% ou pouco mais da metade da média do Estado (R$5.517,80), em 2000. A taxa

de analfabetismo das pessoas com 15 anos ou mais era de 29%, muito superior à média do

Estado, de 12%. Em alguns municípios, como Fruta de Leite, Josenópolis, Ninheira, Crisólita e

Setubinha, a taxa é superior a 40%. O IDH médio dessas regiões era de 0,651 em 2000, enquanto

a média de Minas Gerais era de 0,719. E, de acordo com o Atlas da Exclusão Social no Brasil,

elaborado sob a coordenação do Márcio Pochmann & Ricardo Amorim, dos 100 municípios de

Minas Gerais que apresentaram o pior índice de exclusão em 2000, 90 estão localizados no

Norte de Minas e nos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri. Dos 222 municípios mineiros que

apresentaram índice superior a 0,500, Montes Claros foi o único da região incluído.

Os indicadores apresentados incentivam a reflexão sobre a relevância da existência de IES

públicas que gerem a produção de conhecimento indispensável ao crescimento econômico,

social, científico, e cultural das regiões menos desenvolvidas de Minas Gerais. Tais indicadores

podem, em parte, serem explicados pela diminuta oferta de ensino superior na Região. De

acordo com dados do MEC/INEP, de 2003, existem na área de atuação prioritária da Unimontes

26 IES, sendo 17 Faculdades, 1 Faculdades Integradas, 6 Institutos Superiores, 1 Centro de

Educação Tecnológica e 1 Universidade – a Unimontes. No Noroeste de Minas, por sua vez,

existem 08 IES, sendo 7 Faculdades e 1 Instituto Superior. Estas 34 IES representam 12,2% do

total do Estado e 15 delas foram autorizadas pelo MEC a partir de janeiro de 2002. As duas

únicas IES públicas sediadas na região são o CEFET, em Januária, autorizado no final de 2002, a

FAFEID, em Diamantina, e a Unimontes, em Montes Claros. Isto é, se localizam na região

apenas 3 das 22 IES públicas existentes no Estado de Minas Gerais.

Os únicos dados disponibilizados pelo MEC/INEP sobre matrículas na Educação Superior na

área de atuação da Unimontes são de 2001 e estão subestimados em razão da instalação de novas

IES a partir de então. De acordo com estes dados, existiam 3.030.754 alunos matriculados no

Brasil, sendo 269.019 (8,9%) em Minas Gerais. No Norte de Minas, existiam 9.447 alunos

matriculados, nos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri, 2.815, e no Noroeste, 2.215,

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representando, respectivamente, 3,5%, 1,0% e 0,8% do total do Estado. Portanto, estas três áreas

possuíam 14.477 alunos matriculados e representavam 5,3% do total de Minas Gerais,

percentual muito inferior à sua participação na população, de 16%.

Os dados disponíveis também mostram que existiam 9.647 alunos matriculados em IES públicas

na região, representando 11% das 87.739 matrículas em IES públicas estaduais e federais de

Minas Gerais, dos quais 8.508 em IES públicas estaduais – especificamente a Unimontes - no

Norte de Minas, e 668 nos Valem do Jequitinhonha e do Mucuri, e 113 em IES públicas federais

no Norte de Minas e 358 nos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri. Assim, a Unimontes

respondeu por 88% dos alunos matriculados em IES públicas de toda a região.

Em 2001, foram ofertados 115 cursos de graduação presenciais na região, representando 10,4%

dos 1.107 cursos ofertados em Minas Gerais pelas diversas IES. No Norte de Minas foram

ofertados 84 cursos, 19 nos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri e 12 no Noroeste,

correspondendo a respectivamente, 7,6%, 1,7% e 1,1% do total de cursos ofertados no Estado.

As condições socioeconômicas prevalentes nas regiões de sua abrangência, associadas ao fato de

ser uma Instituição Pública que, pelas ações e princípios norteadores, se propõe a ser

instrumento de transformação da realidade, justificam a dimensão do papel que a Unimontes

desempenha em seu contexto.

Como toda universidade, a Unimontes evidencia seu caráter de universalidade, e vem,

progressivamente, aperfeiçoando-se com vistas a contribuir de maneira significativa e cada vez

mais, para o desenvolvimento econômico, social, científico e cultural não só de sua região, como

também do Estado e do País.

No entanto, a universidade reconhece que a atual área de atuação é por demasiado grande,

decorrente de uma política de interiorização e expansão baseada em critérios que nem sempre se

pautaram em um planejamento dessa expansão a partir das reais possibilidades da instituição e

seguindo uma estratégia deliberada de inserção e polarização das ações de ensino, pesquisa e

extensão da Universidade.

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Por essa razão, a presença da instituição se deu, na maioria dos municípios, através de cursos

específicos, sem vínculo com atividades de pesquisa e extensão e, mais grave, possuindo

aspectos diferenciados quanto aos mesmos cursos desenvolvidos na sede, em Montes Claros.

Objetivando consolidar o processo de expansão e para melhor atender a demanda de sua área de

atuação, a Universidade pretende se organizar em pólos microrregionais, a partir de seus campi

já implantados e da criação de novos campi e núcleos, onde irá focar e organizar sua atuação.

A criação de novos campi pretende consolidar a Universidade nas microrregiões onde ela não

possui uma atuação regular. A proposta de criação de núcleos se deve a necessidade de

descentralizar suas atividades com maior cobertura de sua área de abrangência. Esta divisão

ampliará a oferta de ensino superior em áreas com baixo percentual de acesso a esse nível de

ensino e que possuem também baixo índice de desenvolvimento humano. Esta nova forma de

organização prevê a implantação de 10 pólos microrregionais, a saber:

PÓLO I – Com base no Campus “Prof. Darcy Ribeiro”, envolvendo o Campus de

Brasília de Minas e núcleos de Bocaiúva, Coração de Jesus. Abrange ainda os

municípios de Francisco Sá Campo Azul, Capitão Enéas, Claro dos Poções,

Engenheiro Navarro, Francisco Dumont, Francisco Sá, Glaucilândia, Guaraciama,

Ibiracatu, Japonvar, Juramento, Lontra, Luislândia, Olhos D’Água, Ponto Chique,

São João da Lagoa, São João da Ponte, São João do Pacui, Ubaí, Varzelândia e

Verdelândia.

PÓLO II – Com base no Campus de Janaúba, envolvendo o Campus de Espinosa

e ainda os municípios de Catuti, Gameleiras, Jaíba, Mamonas, Mato Verde,

Monte Azul, Nova Porteirinha, Pai Pedro, Porteirinha, Riacho dos Machados e

Serranópolis de Minas.

PÓLO III – Com base no Campus de Januária, envolvendo o Campus de São

Francisco e núcleo de Manga. Abrange ainda os municípios de Bonito de Minas,

Chapada Gaúcha, Cônego Marinho, Icaraí de Minas, Itacarambi, Juvenília, Matias

Cardoso, Miravânia,

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Montalvânia, Pedras de Maria da Cruz, Pintópolis, São João das Missões e

Urucuia.

PÓLO IV – Com base no Campus de Pirapora, envolvendo os municípios de

Buritizeiro, Ibiaí, Jequitaí, Lagoa dos Patos, Lassance, Riachinho, Santa Fé de

Minas, São Romão e Várzea da Palma.

PÓLO V – Com base no Campus de Salinas e núcleos de Taiobeiras e Grão

Mogol. Abrange ainda os municípios de Águas Vermelhas, Berizal, Botumirim,

Cristália, Curral de Dentro, Divisa Alegre, Fruta de Leite, Indaiabira, Itacambira,

Josenópolis, Montezuma, Ninheira, Novo Horizonte, Padre Carvalho, Rio Pardo

de Minas, Rubelita, Santa Cruz de Salinas, Santo Antônio do Retiro, São João do

Paraíso e Vargem Grande do Rio Pardo.

PÓLO VI – Com base no Campus de Almenara e núcleos de Joaíma, Pedra Azul

e Medina. Abrange ainda os municípios de Bandeira, Cachoeira do Pajeú,

Comercinho, Divisópolis, Felizburgo, Itaobim, Jacinto, Jequitinhonha, Jordânia,

Mata Verde, Monte Formoso, Palmópolis, Rio do Prado, Rubim, Salto da Divisa,

Santa Maria do Salto e Santo Antônio do Jacinto.

PÓLO VII – Com base no Campus Noroeste – Paracatu e Unaí, abrange ainda os

municípios de Arinos, Bonfinópolis de Minas, Brasilândia de Minas, Buritis,

Cabeceira Grande, Dom Bosco, Formoso, Guarda-Mor, João Pinheiro, Lagamar,

Lagoa Grande, Natalândia, Presidente Olegário, São Gonçalo do Abaeté, Uruana

de Minas, Varjão de Minas e Vazante.

PÓLO VIII – Com base no Campus de Corinto e núcleo de Pompéu. Abrange

ainda os municípios de Augusto de Lima, Biquinhas, Buenópolis, Cedro do

Abaeté, Curvelo, Felixlândia, Gouveia, Inimutaba, Joaquim Felício, Monjolos,

Morada Nova de Minas, Morro da Garça, Paineiras, Presidente Juscelino, Santo

Hipólito e Três Marias.

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PÓLO IX – Com base no Campus de Araçuaí e núcleo de Itamarandiba. Abrange

ainda os municípios de Araçuaí, Aricanduva, Berilo, Capelinha, Caraí, Carbonita,

Chapado do Norte, Coronel Murta, Francisco Badaró, Genipapo de Minas, Itinga,

José Gonçalves de Minas, Leme do Prado, Minas Novas, Novo Cruzeiro, Padre

Paraíso, Ponto dos Volantes, São Veredinha, Setubinha, Turmalina e Virgem da

Lapa.

PÓLO X – Com base no Campus de Teófilo Otoni e núcleo de Nanuque.

Abrange ainda os municípios de Águas Formosas, Ataléia, Bertópolis, Carlos

Chagas, Catuji, Crisólita, Franciscópolis, Frei Gaspar, Fronteira dos Vales, Itaipé,

Ladainha, Machacalis, Malacacheta, Novo Oriente de Minas, Ouro Verde de

Minas, Pavão, Poté, Santa Helena de Minas, Serra dos Aimorés e Umburatiba.

A organização espacial dos pólos na área de abrangência da Unimontes, pode ser melhor

visualizada no mapa a seguir:

Abrangência da Unimontes

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1.6. Objetivos e metas específicos para Planejamento e Gestão Institucional

1.6.1. Diretrizes Gerais

As diretrizes gerais que deverão nortear os rumos da Unimontes no período 2005 – 2009 são as

seguintes:

I. Consolidar a Unimontes como Universidade de Integração e transformação

Regional

Ao ratificar seu espaço de inserção regional, a Unimontes compreende e reforça seu

compromisso com esta área do Estado de Minas Gerais e seu desenvolvimento. Para tanto, a

primeira diretriz apontada para o período é justamente a consolidação do papel da universidade

na integração e transformação regional. A universidade conduzirá suas ações para a efetiva

integração desta porção mineira, com o propósito explícito de buscar a transformação da

realidade regional para melhor.

Por integração regional compreende-se a participação na articulação dos diversos atores sociais

da região em torno de eixos de desenvolvimento específicos e o reforço da educação como ponto

comum entre os diferentes interesses que povoam os municípios da sua área de atuação.

Por transformação da realidade regional compreende-se o foco na busca da reversão do quadro

de exclusão e depressão que caracteriza a maioria da região, a partir da pesquisa e da educação

como forma de maximizar os recursos e potencialidades existentes.

II. Ampliar a integração da Universidade com a Comunidade

A universidade nasceu, ainda como fundação, do desejo e dedicação da comunidade local. Na

sua origem e história a participação da comunidade sempre foi ponto positivo e destacado para o

seu sucesso. Esta diretriz pretende então reforçar o compromisso da Universidade em estar

sempre junto da comunidade e ampliar esta integração tornando-se mais aberta e atenta ao seu

ambiente. Isto significa atuar de acordo com os anseios da comunidade, com compromissos

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responsáveis e em prol da consecução de objetivos construídos coletivamente. A diretriz orienta

também o foco da extensão universitária para o período, que será reforçada como instrumento de

efetiva integração do corpo da Unimontes com a comunidade.

III. Consolidar a autonomia Universitária

A Unimontes é uma universidade pública. Como tal, seus compromissos e objetivos estão

integrados à construção do país a partir do aporte de suas competências específicas. Ser pública

significa também estar a serviço do público, da sociedade e, em função das interseções

inevitáveis, do Estado como ente organizador e legítimo representante dos anseios sociais.

No entanto, estar a serviço não significa ser conduzido por. A autonomia universitária preconiza

o respeito às definições da universidade e o apoio do Estado às decisões, estratégias e objetivos

delineados pela instituição.

Consolidar a autonomia significa, também, encontrar alternativas para equacionar o grave

problema da inconstância de recursos e fontes de financiamento da universidade. Este problema

dificulta a consecução dos objetivos propostos e fragiliza à autonomia universitária a medida em

que a torna refém de suas necessidades básicas de custeio.

IV. Preparar o futuro da Unimontes

A Unimontes, nos seus poucos anos de vida, conquistou um espaço de destaque na região, no

estado e no país. Porém, seu crescimento, em função principalmente da enorme demanda da

região agravada pelo seu isolamento das instituições de ensino superior, nem sempre se deu de

forma planejada, dentro dos limites das suas possibilidades reais.

Em função da clareza desse momento é que se propõe esta diretriz. As ações nestes próximos

cinco anos precisam dar sustentação ao processo de crescimento da universidade preparando-a

para o seu futuro, como universidade pública sediada em uma região deprimida e potencialmente

rica.

14

Neste sentido, preparar o futuro significa modernizar procedimentos, práticas e, principalmente,

estrutura. Com os recursos de que dispõe atualmente, a Unimontes possui uma capacidade de

atendimento às necessidades regionais bastante limitada, incompatível com o seu papel atual na

região e, muito mais, com o que se pretende que ela tenha no futuro.

V. Responsabilidade social

A responsabilidade social da Unimontes se viabiliza e realiza nos projetos sociais, comunitários,

artísticos, culturais, esportivos, com linhas programáticas tais como: integração esporte e

atividade física com atenção à saúde; atendimento integral à criança, adolescentes e idosos;

atenção a grupos de pessoas com necessidades especiais; melhoria da saúde; e qualidade de vida;

formação de mão-de-obra; qualificação para o trabalho; reorientação e capacitação profissional

por meio de projetos de alfabetização, educação de jovens e adultos e de cursos

profissionalizantes.

1.6.2. Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão

1.6.2.1. O Ensino

Os princípios defendidos pela Pró-Reitoria de Ensino pautam-se pela realização de atividades

que promovam a integração do Ensino, da Pesquisa e da Extensão. Pautam-se também pela

convicção de que a real democratização do saber vem exigir da Universidade não só a

socialização do conhecimento, mas também a sua produção.

A sociedade exige, cada vez mais, cidadãos comprometidos com as questões sociais e políticas,

cidadãos detentores de valores éticos que os impulsionem para a busca constante de uma

sociedade mais justa, humana e solidária. O ensino oferecido pelas Instituições Superiores, em

destaque as instituições públicas, precisa estar imbuído destes princípios, formando profissionais

que exerçam suas funções de forma ética, responsável e comprometida.

Para avançar em busca desta Universidade comprometida com o social e com a formação ética

de seus alunos, é preciso rever, para redimensionar, as ações do ensino superior. Para isso, é

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imprescindível caminhar em direção à interdisciplinaridade, e à reformulação dos currículos,

tornando-os flexíveis, de forma a quebrar a rigidez que os caracteriza.

A interdisciplinaridade e a flexibilidade curricular apresentam-se como elementos essenciais

para que a Universidade contribua para a compreensão da realidade atual, realidade esta que

apresenta um grau de complexidade cada vez maior. A compreensão desta realidade apresenta-se

como alicerce para a busca da superação dos principais problemas enfrentados nos tempos

atuais, pois somente compreendendo o que está posto, podemos questionar para intervir.

A sociedade contemporânea, denominada “sociedade do conhecimento”, devido à velocidade

com a qual novos saberes são produzidos e a crescente e fundamental importância imputada a

eles, vem requerer dos indivíduos uma constante atualização. Muitas vezes, devido ao fato de

tais indivíduos estarem geograficamente distantes dos centros ou instituições voltadas para a

educação formal presencial, a “Educação a Distância” pode representar, para um número

elevado de pessoas ligadas às mais diversas áreas de atuação, uma real alternativa de formação,

capacitação e atualização.

O comprometimento com a democratização do saber passa pela oferta de cursos e atividades de

ensino que possam ser oferecidos a um contingente de indivíduos que não têm acesso aos cursos

presenciais da Universidade. Como forma de alcançar este objetivo, propõe-se o investimento

significativo na modalidade “Ensino a Distância”. Este compromisso vem ao encontro de

demandas mais amplas postas pela sociedade contemporânea e pelas necessidades específicas da

região norte-mineira.

Partindo destas considerações, as ações de ensino fundamentam-se nos seguintes princípios:

Ø Indissociabilidade do Ensino com a Pesquisa e a Extensão;

Ø implantação e manutenção de estruturas curriculares flexíveis;

Ø articulação entre as várias áreas do conhecimento através de processo

interdisciplinar;

Ø processo formativo que busque a autonomia intelectual através do

desenvolvimento do espírito crítico e analítico;

Ø incentivo ao trabalho coletivo como base para a efetiva participação;

16

Ø estímulo ao processo de educação continuada;

Estes princípios apresentam à Pró-Reitoria de Ensino da Unimontes novos desafios que exigem

ação ousada e responsável, capaz de possibilitar o redimensionamento do espaço acadêmico. Na

tentativa de consolidar os princípios defendidos, algumas ações devem ser garantidas, dentre

estas:

Ø articulação da teoria com a prática, redimensionando o estágio curricular que

deverá possibilitar a real integração entre o ensino e o mundo do trabalho;

Ø criação de uma equipe de trabalho voltada para a elaboração, implementação

e desenvolvimento de um programa de “Educação a Distância”.

Ø realização de eventos que atendam as necessidades técnicas, pedagógicas e

científicas da Instituição;

Ø aprimoramento da política geral de graduação;

Ø incentivo à pesquisa capaz de detectar, com eficácia, as vocações econômicas

regionais, ativas e latentes, bem como os maiores problemas das comunidades;

Ø oferecimento de cursos de pós-graduação “Lato-Sensu” que possibilitem a

implementação e/ou emergência de vocações econômicas regionais e de outras

que permitam minimizar ou extinguir os problemas das comunidades;

Ø regulamentação e implementação de cursos de pós-graduação “Stricto-

Sensu”;

Ø implementação de novos cursos de graduação que atendam às novas

perspectivas científicas e profissionais;

Ø promoção da integração do ensino com a pesquisa e a extensão;

Ø assessoria aos colegiados dos cursos de graduação na implantação da

flexibilidade curricular;

Ø criação, implantação e implementação do Núcleo de Apoio Pedagógico para

oferecer suporte a cada centro;

Ø fortalecimento dos colegiados dos cursos de graduação;

Ø criação, implantação e implementação do Programa de Educação a Distância/

PEAD;

Ø oferta de cursos e atividades na modalidade “Educação a Distância”, por meio

do “Programa de Educação a Distância”;

17

Desta forma, intenciona-se que a Universidade, através de suas ações, esteja contribuindo para a

formação do cidadão ético e consciente de suas ações, que vislumbre as possibilidades

transformadoras de seus atos e lute, incansavelmente, para a construção de um mundo ético,

justo, democrático e humano.

Em consonância com as diretrizes mais amplas postas no âmbito internacional, conforme a

Conferência Mundial de Ensino Superior, realizada pela UNESCO, em Paris, evidencia-se a

necessidade de se investir na Graduação de modo a ressignificar o modelo vigente.

Em análise sobre o referido encontro Niskier destaca que:

Deveremos criar cidadãos responsáveis, com direito à aprendizagem por toda a vida. E as instituições devem desenvolver sua função crítica, gozando de liberdade acadêmica e preservada sua autonomia. È essencial diversificar os sistemas, bem assim zelar pela qualidade do ensino superior. Os estudantes merecem um tratamento prioritário, sendo-lhes reconhecida a condição de atores principais do processo. (NISKIER, 1998:530)

Nesta direção, NISKIER (1998) registra as conclusões a que se chegou naquela conferência

acerca das missões selecionadas para a educação superior em nível mundial, quais sejam:

1. educar, formar e gerar pesquisas;

2. formar diplomados altamente qualificados;

3. constituir um espaço aberto para a formação superior que propicie a

aprendizagem permanente;

4. promover, gerar e definir conhecimentos por meio de pesquisa;

5. contribuir para compreender, interpretar, preservar, reforçar, fomentar e

difundir as culturas nacionais e regionais, internacionais e históricas, num

contexto de pluralismo e diversidade cultural;

6. contribuir para proteger e consolidar os valores da sociedade;

7. contribuir para o desenvolvimento e aperfeiçoamento da educação em todos

os níveis, em particular mediante a capacitação do pessoal docente.

18

Além das missões acima, a Unimontes vem acrescentar sua preocupação, compromisso e

engajamento no sentido de contribuir para gerar conhecimentos e ações pertinentes às questões

sócio-ambientais, principalmente aquelas ligadas ao seu entorno e à sua área de abrangência.

Em atenção a essas questões, a Universidade Estadual de Montes Claros, através da

Coordenadoria de Ensino Superior, reconhece que os estudos e debates já realizados no interior

da instituição reafirmam a necessidade de ressignificação dos currículos buscando sua

flexibilização e dinamização, sugerem novas formas de organização do processo de ensino-

aprendizagem, caminhando para uma maior interação entre professor-aluno, aluno-aluno, e entre

docentes das diferentes disciplinas, apontando a importância da tecnologia educacional nesse

processo.

Observa-se ainda a necessidade de uma maior articulação entre teoria e prática, ensino e

pesquisa, através de uma dinâmica que permita uma maior aproximação dos acadêmicos com a

realidade, a compreensão de sua complexidade e do seu papel diante dessa realidade. Este

quadro leva-nos à necessidade de investir pesadamente na formação continuada de nossos

professores, observando o perfil que se desenha para a docência no Ensino Superior neste início

de século.

Neste sentido, a posição de MASETTO (1998) vem de encontro à concepção que norteia o

Projeto Político Pedagógico Institucional - PPPI quando o autor defende a posição de que a

Universidade precisa definir a formação que melhor atenda às demandas atuais e futuras.

Diante disso, a Coordenadoria de Ensino Superior se propõe a intensificar as discussões sobre a

qualidade dos seus cursos, e a relevância dos conhecimentos neles veiculados, seja por meio dos

fóruns anuais e da divulgação dos seus anais, seja através de seminários para análise sobre o

estágio curricular na Universidade, bem como da assessoria aos coordenadores de cursos e aos

colegiados de cursos nos diferentes campi, além do Fórum de Acadêmicos da Unimontes.

Tomando como diretriz a qualidade da formação ofertada, a Coordenadoria de Ensino Superior

se propõe a acompanhar a avaliação dos projetos pedagógicos, bem como, investir em um

programa de assessoria didática para os docentes da Unimontes. Propõe-se, ainda, a

Coordenadoria a investir na monitoria, a acompanhar a implementação de normas que

regulamentam o ensino, utilizar dados do Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM, Sistema

19

Mineiro de Avaliação do Ensino - SIMAVE, Programa da Educação Básica - PROEB, Exame

Nacional de Desempenho dos Estudantes – ENADE, como objetos de reflexão, a implantar e

acompanhar novos cursos.

Projetando a universidade almejada, entende-se que as ações se circunscritas no terreno da

graduação, partindo do debate democrático, devem ser definidas de modo a consubstanciar-se na

melhoria da formação ofertada, no respeito à pluralidade cultural, na valorização da diversidade,

na igualdade de oportunidades, na aprendizagem contínua, na dignificação do magistério

superior, no desenvolvimento regional e na avaliação interna de cursos da Unimontes.

Neste sentido, a Pró-Reitoria de Ensino, através da Coordenadoria de Ensino Superior, mobiliza-

se para a reestruturação dos Projetos Políticos Pedagógicos de todos os curso de licenciatura,

visando sua adequação às diretrizes estabelecidas pelas normas gerais e pelo Sistema Estadual de

Ensino, especialmente no que se refere à flexibilização curricular, à Prática de Formação e ao

Estágio Curricular. A prática do desenvolvimento da autonomia intelectual, da construção do

conhecimento, da formação “não do profissional preparado, mas do profissional apto às

mudanças e, portanto, adaptável” – Parecer CES/CNE n° 146/2002 – deve ser desenvolvida, não

só nos cursos de licenciatura, mas em todos os cursos de graduação. Assim, os demais cursos de

graduação serão gradativamente reestruturados, acolhendo as orientações de suas diretrizes

curriculares e implantando a flexibilização curricular.

Cabe destacar, novamente, que a busca de formação de qualidade que se pretende estabelecer

exige atenção especial à pesquisa e à extensão, dado o significado das mesmas na formação

reflexiva de profissionais – sujeitos que sejam capazes de analisar e intervir em seu contexto de

forma responsável e de estarem atentos às necessidades de se construir uma sociedade mais justa

e democrática.

Pós-Graduação

A Coordenadoria de Pós-Graduação, responsável pela política de Pós-Graduação desta

Instituição, está vinculada à Pró-Reitoria de Ensino e tem respondido efetivamente às

20

necessidades acadêmicas da Unimontes e aos apelos de capacitação dos profissionais da região.

Esta coordenadoria destaca como seus objetivos prioritários:

Ø qualificar os profissionais das diversas áreas de sua competência,

capacitando-os a intervir produtivamente em sua realidade, partindo da definição

de linhas de atuação do Programa de Capacitação de Recursos Humanos da

Universidade, com base nos pontos de estrangulamento detectados pela Avaliação

Institucional;

Ø realizar pesquisa na Região, visando o conhecimento de suas necessidades e

demandas prioritárias de forma a instrumentalizar a comunidade acadêmica para a

busca de soluções para os problemas regionais;

Ø identificar as vocações regionais, buscando oferecer novos cursos, tendo em

vista a satisfação plena, atual e futura dos que acessam à Universidade;

Ø capacitar profissionais graduados em nível de Pós-Graduação

(Especialização, Mestrado e Doutorado) para atuar no campo do ensino, pesquisa

e extensão;

Ø contribuir para o desenvolvimento do elenco de conhecimentos das diversas

profissões oferecidas pela Unimontes, inter-relacionando teoria, prática e

pesquisa;

Ø criar uma estrutura física e acadêmica para servir de Centro de referência

regional.

O esforço da Unimontes para capacitar seu quadro docente iniciou-se nos anos 1970, época em

que a Universidade contava com um número elevado de professores sem a qualificação

desejada. Deste esforço, vários convênios foram firmados objetivando auxílio e

encaminhamento de docentes para os cursos de Pós-Graduação “Stricto Sensu” – Mestrado e

Doutorado, além do “Lato Sensu” – Especialização.

O resultado advindo do esforço em qualificar seu corpo docente pode ser amplamente observado

diante do salto quantitativo e qualitativo que a Instituição conseguiu nos últimos anos, garantido

a titulação exigida pela legislação em vigor e possibilitando uma sólida formação docente, cuja

repercussão pode ser comprovada no reconhecimento regional e nacional desta instituição.

21

Desta forma, podemos considerar que a meta de qualificação docente com vista ao

desenvolvimento de pesquisas regionais e ao aprimoramento da docência do ensino superior tem

sido perseguida de forma persistente, tendo alcançado, até o presente momento, resultados

bastante positivos.

Torna-se interessante ressaltar que além da preocupação em qualificar seu corpo docente, com

cursos oferecidos a mais de duas décadas, a Unimontes vem viabilizando, com recursos próprios

e com a colaboração de agências de fomento, vários cursos de especialização, os quais são

destinados à comunidade acadêmica de forma geral. A existência destes cursos dimensiona o

papel que esta instituição desempenha, promovendo a especialização de seus egressos e de

outros profissionais de nível superior. Esta qualificação enseja a continuidade e a elevação da

qualidade do trabalho de aproximadamente 4.000 profissionais.

Apesar de todas estas conquistas, ainda há muito por fazer, dentre o que destacamos:

Ø dar continuidade e ampliar a oferta dos cursos de especialização “Lato-Sensu”

nas mais diversas áreas do conhecimento;

Ø implantar Programas de Pós-Graduação “Stricto-Sensu”;

Ø continuar e aprimorar da política de capacitação do corpo docente, de modo a

ampliar o número de mestres e doutores.

Ressalta-se ainda que, na Unimontes, o ensino da Pós-graduação teve início em 1976, com

cursos de especialização realizados em parceria com instituições consolidadas como

Universidade Federal de Minas Gerais, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Universidade

Federal da Paraíba e outros. A partir de dados da Coordenadoria de Pós-graduação, é possível

apresentar um gráfico da evolução da oferta de cursos da Pós-graduação Lato Sensu e Stricto

Sensu pela Unimontes.

Número de cursos de pós-graduação ofertados pela Unimontes 1978/2004:

22

ANO LATO SENSU STRICTO SENSU

1978 a 1988 26 -

1989 a 1998 38 -

1999 a 2004 113 01

Fonte: Coordenadoria de Pós-Graduação / Unimontes.

GRÁFICO 1: Número de Cursos de Pós-graduação Ofertados pela Unimontes – 1978/2004

26

0

38

0

113

1

0

20

40

60

80

100

120

1978 a 1988 1989 a 1998 1999 a 2004

LATO SENSU STRICTO SENSU

Fonte: Coordenadoria de Pós-Graduação / Unimontes

Observa-se no período o crescimento e a consolidação da Pós-graduação Lato Sensu que se dá a

partir de 1999, quando se mantém uma regularidade de oferta de cursos em um patamar muito

superior aos que vinham sendo possíveis anteriormente.

Neste nível de pós-graduação, a Universidade tem o desafio de ampliar a oferta de cursos e

vagas e ainda interiorizar para os outros campi tal oferta.

23

Mas o ensino de Pós-graduação compreende ainda programas de mestrado e doutorado, que

atualmente constituem o principal desafio da Universidade nesta área. Conforme mencionado, a

Unimontes precisa consolidar a Pós-Graduação Stricto Sensu como exigência para a manutenção

de sua condição de Universidade, conforme preconiza o parágrafo 1º - do Art. 8º do Decreto Nº

3860/01:

As universidades caracterizam-se pela oferta regular de atividades de ensino, de pesquisa e extensão, atendendo ao que dispõem os arts. 52, 53 e 54 da Lei nº 9.394, de 1996.

1º As atividades de ensino previstas no caput deverão contemplar, nos termos do art. 44 da Lei 9.394, de 1996, programas de mestrado ou de doutorado em funcionamento regular e avaliados positivamente pela Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior – CAPES.

Para enfrentar este desafio, a Unimontes vem desde 2002 articulando os Departamentos com

maior percentual de professores Doutores e que possuam produção cientifica consolidada,

visando iniciar o processo de criação dos programas Stricto Sensu.

Assim, em 2003, a partir do projeto construído por um grupo de professores dos departamentos

de Ciências Sociais, Economia, História, Geociências e Educação, foi iniciado o primeiro

Programa de Pós-graduação Stricto Sensu da Unimontes, tendo como foco de pesquisa o

Desenvolvimento Social, tema de elevada importância para a região.

A partir desta iniciativa pioneira a Pró-Reitoria de Ensino vem incentivando novos grupos de

docentes que estão organizando novos projetos de programas Stricto Sensu. Atualmente há três

projetos em fase de apreciação e implementação nas áreas a saber:

Ø Ciências Agrárias – Produção Vegetal no Semi-Árido

Ø Ciências Biológicas – Biologia e Conservação

Ø Ciências da Saúde – Saúde Coletiva e Saúde Bucal

Destaca-se ainda que os programas de Pós-Graduação Stricto Sensu de Desenvolvimento Social,

Biologia e Conservação e Produção Vegetal no Semi-Árido foram submetidos à apreciação da

CAPES neste ano (2005), estando os mesmos em processo de avaliação.

24

Por outro lado, o programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências da Saúde está em fase

final de elaboração e analise pelos órgãos colegiados da Unimontes e será apresentado à CAPES

no inicio de 2006.

Desta forma, vislumbra-se para o ano de 2006 a consolidação do ensino de Pós-Graduação na

Universidade com a realização, além dos cursos de Especialização Lato Sensu, dos 04 (quatro)

programas Stricto Sensu anteriormente citados e, para um horizonte de mais 04 (quatro) anos a

criação de, no mínimo, 02 (dois) novos programas Stricto Sensu.

No entanto, não obstante o esforço do grupo de professores e da Universidade, programas de

Pós-graduação Stricto Sensu demandam maior número de laboratórios e infra-estrutura

específica, o que envolve a aquisição de equipamentos específicos e de informática.

A Unimontes tem se esforçado para criar tal estrutura, mas, conforme mencionado, seus esforços

são ainda insuficientes face à urgência e grande demanda.

Assim, espera-se consolidar a capacidade de pesquisa dos programas a partir de parcerias e do

apoio do Governo do Estado e de suas instituições de fomento. Este é o objetivo desta proposta.

1.6.2.2. A Pesquisa

25

Mais do que em qualquer outro nível de ensino, é na educação superior que se realiza a

indissociabilidade entre ensino e pesquisa no seu significado e conseqüência mais amplos. O

conhecimento e os resultados advindos da pesquisa são, portanto, o esteio no qual se assentam,

se desenvolvem e se orientam as atividades de ensino. Neste sentido, a Unimontes através de seu

PDI, vem reafirmar como princípio básico o desenvolvimento e também o fortalecimento dos

mecanismos necessários que permitam efetivar a indissociabilidade entre ensino e pesquisa. Para

que este princípio possa ser viabilizado de fato, é necessário garantir ao corpo docente condições

que permitam investir na produção de conhecimento. Isto implica a criação de programas de

mestrado e doutorado. Para tanto, torna-se imprescindível continuar investindo na qualificação

do corpo docente, de modo a ampliar significativamente o número de doutores, condição

indispensável à criação de pós-graduação “Stricto-Sensu”.

No tocante a capacitação docente, a Pró-Reitoria de Pesquisa busca viabilizar a participação de

seus docentes em programas oferecidos pelas agências federais de fomento à pesquisa, como a

Capes e estaduais, como a FAPEMIG.

Na certeza que não se garante ensino pela pesquisa sem a participação dos alunos, as atividades

de pesquisa precisam estar abertas para o corpo discente dos cursos de graduação. Cabe à Pró-

Reitoria de Pesquisa formular as diretrizes para seleção de acadêmicos nas atividades de

pesquisa, através da concessão de bolsas de iniciação científica firmadas pelo convênio

Unimontes/Fapemig/Probic. Uma importante perspectiva, neste item, é o estabelecimento de

parceria da Unimontes em programas de iniciação científica do CNPq, particularmente o Probic,

o qual concede cotas de bolsas às IES em função da demanda produtiva dos grupos de pesquisa

da instituição.

Com relação à captação de recursos financeiros, a Pró-Reitoria de Pesquisa tem repassado aos

departamentos e grupos definidos de pesquisa, as informações referentes aos editais das agências

financiadoras brasileiras.

GRUPOS DE PESQUISA INSTITUCIONALIZADOS – AGOSTO DE 2005

26

1- Grupo de Pesquisa História em Cena Área: História

Coordenador: Profa. Regina Célia Lima Calleiros

Linhas:

- Política, Memória e Patrimônio Cultural - Gênero, religiosidade e Práticas Culturais

Professores envolvidos: 09

Projetos:

08

2- Grupo de Estudo e Pesquisa em Trabalho - GEPET

Área: Sociologia

Coordenador: Profa. Sarah Jane Alves Durães

Linhas:

- Trabalho e Relações Sociais - Trabalho e Gênero

Professores envolvidos: 06

Projetos:

06

3- Grupo Integrado de Pesquisa em Educação Física - GIPEF Área: Educação Física

Coordenador: Prof. Carlos Rogério Ladislau

Linhas:

- Atividade Física e Saúde - Educação Física, Esporte e Sociedade - Educação Física, Memória e Cultura

Professores envolvidos: 09

Projetos:

09

4- Grupo de Pesquisa em Estudos Literários

Área: Letras/Literatura

Coordenador: Prof. Osmar Pereira Oliva

27

Linhas:

- Literatura e Erotismo - Poéticas da Modernidade - Literatura e Imaginário Popular - O Canto da Terra e a Identidade Literária

Professores envolvidos: 04

Projetos:

13

5- Grupo de Estudos Sócio-ambientais

Área: Geografia, Biologia e Agronomia

Coordenador: Prof. Expedito José Ferreira

Linhas:

- Educação Ambiental - Ecologia e Meio Ambiente - Qualidade Ambiental - Gestão Integrada de Resíduo Sólido - Gestão dos Resíduos Naturais - Degradação Ambiental - Planejamento Urbano e Regional

Professores envolvidos: 14

Projetos:

06

6- Grupo de Pesquisa em Doenças Infecciosas e Parasitárias

Área: Medicina

Coordenador: Prof. Silvio Fernando Guimarães de Carvalho

Linhas:

- Leishmaniose Visceral e Cutânea - Doenças de Chagas - Epidemiologia e Antropologia Médica

Professores envolvidos: 12

Projetos:

09

7- Grupo de Pesquisa Odontológica

Área: Odontologia

Coordenador: Prof. Hercílio Martelli Júnior

28

Linhas:

- Definição de Saúde Bucal e da Necessidade de Tratamento Odontológico

- Efetividade do Tratamento Odontológico - Barreiras para Tratamento Médico/Odontológico - Bioética - Pré-disposição Genética e Doenças Bucais

Professores envolvidos: 32

Projetos:

13

8- Grupo de Pesquisa em Administração

Área: Administração

Coordenador: Prof. Roney Versiani Sindeaux

Linhas:

- Administração e Negócios Rurais - Administração Pública e Gestão Ambiental - Produção Tecnológica e Pessoas - Estratégia, Competitividade e Mercado - Gestão Financeira nas Organizações

Professores envolvidos: 18

Projetos:

09

9- Grupo de Pesquisa Tecnologias na Educação

Área: Educação

Coordenador: Profa. Fábia Magali Santos Vieira

Linhas:

- Tecnologia Educacional

Professores envolvidos: 09

Projetos:

06

10- Grupo de Pesquisa Políticas Públicas

Área: Política e Sociologia

Coordenador: Profa. Magna Maria Inácio

Linhas:

- Democracia, Instituições Públicas e Políticas Públicas

29

- Mercosul e Alca: Transnacionalização das Práticas Sociais

- Gestão Social - Tendências Demográficas e Políticas Públicas - Banco de Dados “Políticas Públicas e Integradas” - Banco de Dados Plurimatricial

Professores envolvidos: 11

Projetos:

06

11- Grupo de Pesquisa em Vigilância Bucal

Área: Ciências da Saúde

Coordenador: Prof. Mauro Henrique Nogueira

Profa. Soraya Mameluque Mota

Linhas:

- Epidemiologia das Doenças e Agravos em Saúde Bucal

- Avaliação dos Serviços em saúde Bucal - Biomateriais e medicamentos em Odontologia - Biossegurança em Odontologia

Professores envolvidos: 16

12- Grupo de Pesquisa em Economia

Área: Ciências Econômicas

Coordenador: Profas. Luciana Maria da Costa e Maria de Fátima Rocha

Maia

Linhas:

- Política e Desenvolvimento Regional - Economia e Tecnologia

Professores envolvidos: 15

Projetos:

05

13- Grupo de Pesquisa Carrancas

Área: Ciências da terra, Humanas e Sociais

Coordenador: Prof. Hernando Baggio Filho

Linhas:

- Turismo e desenvolvimento Sustentável - Geografia e Análise Ambiental

30

- Geografia e Organização Humana do Espaço Professores envolvidos: 02

14- Grupo de Pesquisa em Nefrologia Área: Ciências da Saúde

Coordenador: Divino Urias Mendonça

Linhas:

- Diálise - Glomerulopatias - Transplante Renal - Hipertensão Arterial

Professores envolvidos: 07

15- Grupo de Apoio Nutricional e Pesquisa

Área: Ciências Biomédicas

Coordenador: Antonio Sérgio Barcala Jorge

Linhas:

- Nutrição Clínica - Educação Nutricional

Professores envolvidos: 06

16- Grupo de Pesquisa em Cardiologia Área: Ciências da Saúde

Coordenador: André Pires Antunes e Henderson Barbosa Pimenta

Linhas:

- Estimulação Cardíaca Artificial - Hipertensão Arterial

Professores envolvidos: 07

17- Grupo de Pesquisa em Gastroenterologia

Área: Ciências da Saúde

Coordenador: Carlos Roberto dos Anjos Câmara

Linhas:

- Esquistossomose - Doenças de Chagas - Hepatites Virais - Neoplasias do Aparelho Digestivo

31

Professores envolvidos: 04

18- Grupo de Pesquisa em Homeopatia

Área: Medicina

Coordenador: João Felício R. Neto

Linhas:

- A Efetividade do Tratamento Médico Homeopático

Professores envolvidos: 03

19- Grupo de Pesquisa Cuidados Primários de Saúde Área: Saúde

Coordenador: João Batista Silvério

Linhas:

- Saúde da Família

Professores envolvidos: 10

20- Grupo de Pesquisa em Saúde do Trabalhados e meio Ambiente

Área: Saúde

Coordenador: Eustáquio Xavier Silveira

Linhas:

- Agrotóxicos - Acidentes do Trabalho Graves e Fatais - Saneamento e Meio Ambiente - Prevenção de Doenças em Professores do Ensino

Superior - Doenças Ocupacionais Respiratórios

Professores envolvidos: 05

21- Grupo de Pesquisa Epidemiologia da Saúde Infantil Área: Ciências da Saúde

Coordenador: Antônio Prates Caldeira

32

Linhas:

- Aleitamento Materno - Saúde do Escolar - Mortalidade Infantil

Professores envolvidos: 05

22- Grupo de Pesquisa em saúde da Mulher Área: Ciências da Saúde

Coordenadores: Marco Aurélio Martins de Souza e Hubert Caldeira

Linhas:

- Hipertensão Arterial e Gravidez - Climatério - Cirurgia Ginecológica - Humanização da Assistência Obstétrica - Gravidez de Alto Risco - Aleitamento Materno - DST

Professores envolvidos: 12

23- Grupo de Pesquisa em Pneumologia Área: Ciências da Saúde

Coordenador: José Geraldo Soares Maia

Linhas:

- Asma - Pneumopatias Infecciosas - Hipertensão Pulmonar - Broncoscopia

Professores envolvidos: 04

24- Grupo de Pesquisa em Gestão Política de Saúde Área: Ciências da Saúde

Coordenadores: Antonio Gonçalves Maciel e Maria Ivanilde Pereira

Linhas:

- Financiamento e Alocação de Recursos em Saúde - Planejamento e Administração de Serviços de

33

Saúde - Análise e Avaliação de Sistemas e Serviços de

Saúde

Professores envolvidos: 05

Projetos:

02

25- Grupo de Pesquisa em Epidemiologia Clínica Área: Ciências da Saúde

Coordenador: Érica Rodrigues de Senna Batista Mendonça

Linhas:

- Estudos Epidemiológicos - Qualidade de Vida - Análise de Sobrevida (mortalidade)

Professores envolvidos: 08

26- Grupo de Estudos e Pesquisas em Cultura, processos Sociais, Sertão Área: Ciências Humanas

Coordenador: Linhas:

- Cultura, Relações Sociais, Econômicas, Meio Ambiente

- Sertão, processos Sociais, Identidade, Memória, Fronteira Simbólica

Professores envolvidos: 09

27- Grupo de Pesquisa Plantas do Cerrado e Caatinga Área: Biologia

Coordenador: Dario Alves de Oliveira

Linhas:

- Fitotecnia - Genética Molecular - Botânica

34

- Bioquímica - Desenvolvimento Sustentável

Professores envolvidos: 07

Projetos:

07

28- Grupo de Pesquisa Produção de Hortaliças Área: Ciências da Terra

Coordenador: Wagner Ferreira da Mota

Linhas:

- Propagação de Plantas/Produção de Mudas de Hortaliças

- Produção Convencional de Hortaliças/Técnicas Culturais

- Fisiologia da Conservação Pós-colheita de Hortaliças

29- Grupo de Pesquisa em Educação Área: Ensino, Avaliação e Formação de Professores

Linhas:

- Formação de professores

Área: Políticas Públicas e gestão

Linhas:

- Inovação e Organização Escolares

Área: Fundamentos Filosóficos, Antropológicos e Históricos na Educação

Linhas: - Formação parta o Ensino Superior

Área: Ensino, Abordagem Técnico-pedagógica

Linhas: - Ensino e Literatura Infantil

30- Grupo de Pesquisa em Enfermagem Área: Enfermagem

35

Coordenador: Profa. Maria Aparecida Vieira

Linhas:

- Epidemiologia e Saúde Coletiva - Cuidado de Enfermagem, Humanização e Gênero

Professores envolvidos: 22

31- Núcleo de Estudo e Pesquisa Epidemiológica Área: Epidemiologia

Coordenador: Orlando Raphael Lopasso Júnior

Linhas:

- Ecologia de Vetores

RELAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA POR DEPARTAMENTO

Departamento No de projetos No de professores envolvidos nas

pesquisas

No de professores do Departamento

Administração 01 01 01 Ciências Contábeis 01 05 02 Economia 05 09 07 Ciências Sociais 01 12 08 Total CCSA 08 27 18 Artes 02 02 02 Comunicação e Letras 07 05 05 Filosofia 02 01 01 Geociências 04 13 05 História 04 10 08 Métodos e Técnicas 01 01 01 Total CCH 20 32 22 Clínica Médica 01 02 01 Fisiopatologia 02 05 Saúde da Mulher e da Criança 08 12 Saúde Mental e Coletiva 02 05 Odontologia 14 27 27

36

Biologia Geral 13 20 10 Total CCBS 40 71 Ciências da Computação 05 12 08 Ciências Agrárias (Agronomia e Zootecnia)

20 34 22

Ciências Exatas 01 01 01 Total CCET 26 47 31 Total Geral 94 177 1.6.2.3. A Extensão

A Unimontes define como principais diretrizes para as ações de extensão a indissociabilidade

entre ensino, pesquisa e extensão, a interdisciplinaridade, a bilateralidade e a relação social de

impacto, capaz de oferecer serviços socialmente relevantes de forma a produzir mudanças

consistentes na comunidade. Para tanto, apresenta os seus princípios norteadores:

Ø integração das atividades de extensão com as de ensino e pesquisa;

Ø envolvimento e participação do corpo docente e discente nas atividades de

extensão;

Ø fortalecimento do compromisso com a comunidade;

Ø participação efetiva da comunidade na proposição no desenvolvimento e na

avaliação dos projetos;

Ø busca do alinhamento das ações de extensão com os programas federais e

estaduais voltados para o atendimento das populações carentes, respeitando-se,

obviamente, a autonomia da Universidade para inovar e empreender iniciativas

próprias;

Ø formação de parcerias interinstitucionais, especialmente com outras

Universidades;

Ø valorização da cultura regional;

Ø disponibilização dos meios e processos de produção, inovação e transferência

de conhecimentos, permitindo a ampliação do acesso ao saber e o

desenvolvimento tecnológico e social do país.

37

Na efetivação de suas ações, a extensão tem trabalhado com áreas temáticas, sendo elas: a

comunicação, a cultura, os direitos humanos, a educação, o meio ambiente, a saúde, a tecnologia

e o trabalho. A extensão na Unimontes tem sido responsável pela oferta de serviços e o

intercâmbio do conhecimento entre a Universidade e a comunidade, sobretudo através do

oferecimento de cursos, conferências, palestras, ciclos de debates, seminários e oficinas;

desenvolvimento de projetos sociais, promoção de exposições, concertos, recitais, espetáculos,

feiras, além do atendimento médico-hospitalar oferecido através do Hospital Universitário.

Como principais perspectivas apresentadas à extensão, podem ser elencadas algumas ações que

precisam ser fortalecidas, sendo elas: a mobilização da comunidade, o atendimento comunitário,

o assessoramento a órgãos públicos e a organizações não governamentais – ONGs, a formatação

e execução de projetos e ampliação da participação da comunidade na execução de políticas e

programas sociais promovidos pelo poder público e por organizações da sociedade civil.

Alguns aspectos precisam ser considerados na política de Extensão Universitária da Unimontes:

Ø Melhoria da saúde e da qualidade de vida da população.

Ø Atenção à gestante, à criança, ao adolescente e ao idoso.

Ø geração de emprego e renda;

Ø preservação e sustentabilidade do meio ambiente, especialmente no que diz

respeito ao gerenciamento hídrico;

Ø defesa de direitos sociais e combate à violência;

Ø combate ao trabalho infantil;

Ø formação e cidadania;

Ø mobilização de comunidades mediante o associativismo e o cooperativismo;

Ø integração regional;

Ø difusão de tecnologias diversas;

Ø desenvolvimento de projetos no campo da educação através de parcerias com

outras instituições educacionais.

Atividades de Extensão 2004/2005

Ano Área temática Programas Projetos Cursos Eventos Prestação de serviços

Total

Comunicação - 01 01 02 Cultura - 11 13 24 Direitos Humanos 01 02 03 01 07 Educação 02 03 04 21 30 Meio Ambiente - 03 01 04 Saúde - 20 31 16 67 Tecnologia - 02 14 16 Trabalho - 01 01 02

2004

TOTAL 03 43 38 68

Registrada como

Projeto/Curso

152

Ano Área temática Programas Projetos Cursos Eventos Prestação de serviços

Total

Comunicação - 01 02 03 Cultura - 13 01 03 17 Direitos Humanos 01 02 - 02 05 Educação 02 09 02 20 33 Meio Ambiente - 04 - 04 08 Saúde - 24 - 25 49 Tecnologia - 02 - 07 09 Trabalho - 01 01 02

2005 (1)

TOTAL 03 56 03 64

Registrada como

Projeto/Curso

126

39

1.7. Das metas previstas para atingir os objetivos gerais

1.7.1. Dos objetivos estratégicos, estratégias e ações.

A partir da missão, finalidade e objetivos regimentais da universidade, é necessário definir seus

objetivos estratégicos. Tais objetivos expressam uma situação e condição que a instituição

pretende apresentar ao final do período de 05 anos com a execução deste Plano de

Desenvolvimento Institucional, a partir da condição em que se encontra, e contando com

possibilidades reais de consecução. Tais objetivos representam o que será realizado para cumprir

a missão da universidade.

A partir dos objetivos estratégicos fundamentais, são construídos os objetivos gerenciais e

operacionais das diversas áreas e dos diferentes níveis da estrutura organizacional, sendo

fundamentais para a orientação das atividades e imprescindíveis como parâmetros de avaliação

da universidade.

As estratégias representam caminhos. São decisões destinadas a viabilizar os objetivos propostos

e que compõem um conjunto de orientações para a ação. Elas demonstram como a instituição vai

usar seus recursos, pontos fortes e oportunidades para atingir os resultados pretendidos.

As ações representam atividades específicas, necessárias à consecução dos resultados esperados.

Elas pretendem indicar claramente o que deve ser feito, de acordo com as estratégias delineadas.

Para o período 2005-2009, os objetivos, estratégias e ações propostas neste Plano de

Desenvolvimento Institucional são:

1.7.2. Da área de Ensino:

Ø Dar continuidade ao processo de descentralização e interiorização do ensino

na Unimontes;

Ø Aumentar a oferta de cursos e vagas;

Ø Ampliar o acesso ao ensino superior;

40

Ø Consolidar e ampliar a estrutura de apoio ao processo de ensino.

Estratégias:

Ø Consolidar a política de expansão e interiorização da Unimontes;

Ø Fomentar a articulação do ensino com a pesquisa e a extensão;

Ø Fomentar a flexibilização curricular;

Ø Fomentar a criação e implantar de instrumentos e mecanismos de Educação à

Distância;

Ø Ampliar as parcerias com os setores público, privado e terceiro setor.

Ações:

Ø Consolidação dos campi fora de sede;

Ø Criar novos campi no Médio Jequitinhonha, no Mucuri e região Central.

Ø Reavaliar, reestruturar e realocar os campi de acordo com suas demandas;

Ø Regulamentar a participação discente em projetos de pesquisa e extensão

como atividades curriculares dos cursos, que integrem o histórico do aluno

(atividades complementares);

Ø Ampliar e atualizar o acervo bibliográfico do sistema de bibliotecas da

Universidade;

Ø Instalar, adequar e modernizar os laboratórios de apoio ao ensino;

Ø Promover a discussão sobre a flexibilização curricular e sua regulamentação;

Ø Identificar alternativas de financiamento para a criação de estrutura de

Educação à Distância usando tecnologia digital e a estrutura dos campi existentes.

1.7.3. Do Ensino Superior

I. Revitalizar a graduação na Unimontes

Estratégias:

Ø Avaliar, reformular e atualizar os cursos, com foco na interdisciplinaridade,

flexibilidade e novas tecnologias de ensino;

41

Ø Intensificar a ampliação do processo de formação docente, dando especial

atenção ao incremento da titulação e ao aperfeiçoamento das práticas

pedagógicas.

Ações:

Ø Promover a revisão dos projetos político-pedagógicos dos cursos e a

proposição de novos cursos;

Ø Regulamentar a participação discente em projetos de pesquisa e extensão

como atividades curriculares dos cursos, que integrem o histórico do aluno

(atividades complementares);

Ø Consolidar o processo de avaliação interna dos cursos de graduação, com

publicação anual dos resultados e sugestões de melhoria.

II. Ampliar o número de vagas por meio da criação de novos cursos de graduação, orientados

para as características e demandas regionais.

Estratégias:

Ø Implantar novos cursos a partir da vocação do local a ser atendido;

Ø Suspender a realização de cursos cuja demanda já se encontra satisfeita ou em

recuperação;

Ø Viabilizar alternativas de financiamento dos cursos de graduação;

Ø Elaborar, implantar e implementar política institucional para a Educação à

Distância.

Ações

Ø Criar novos cursos na área Tecnológica, da Saúde, das Ciências Humanas e

Sociais Aplicadas, priorizando a descentralização das atividades;

Ø Criar novos cursos de graduação que aproveitem as competências e infra-

estrutura existentes nos departamentos e cursos já instalados, buscando

alternativas para ampliação e melhoria dos insumos básicos necessários a seu

funcionamento;

42

Ø Criar estrutura para Educação a Distância usando tecnologia e estrutura dos

campi existentes;

Ø Implantar um projeto piloto de graduação à distância;

Ø Suspender o funcionamento de cursos cujos profissionais a demanda

encontra-se superada.

III. Ampliar o acesso ao ensino superior com a criação de programas específicos de formação.

Estratégias:

Ø Ampliar a oferta de cursos seqüenciais nas diversas áreas do conhecimento, a

partir da vocação e demanda regional;

Ø Inserir alunos dos cursos de licenciatura em projetos de cursos para

nivelamento de conhecimentos adquiridos pelos alunos do Ensino Médio, de

acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais;

Ø Criar cursos de formação superior específicos, de acordo com a demanda

regional, comprovada segundo os critérios estabelecidos pela Unimontes;

Ações:

Ø Implementar projetos de cursos sequenciais, priorizando áreas afins à saúde,

educação e desenvolvimento regional, aproveitando a área de atuação dos cursos

existentes nos diversos campi;

Ø Realizar estudos para demonstrar as principais demandas da região quanto à

formação superior e propor projetos de formação específica para atendê-las;

Ø Ampliar e fortalecer parcerias com o poder público em nível municipal,

estadual e federal para a implementação de programas de formação específica,

principalmente voltados para a educação básica, saúde e gestão pública;

Ø Implantar projetos e programas específicos de formação de recursos humanos

em parceria com instituições públicas, privadas e do terceiro setor;

Ø Criar um fundo rotativo para apoiar a formação de nível superior na

Unimontes, para alunos carentes da região;

Ø Elaborar e implantar projeto piloto de “curso de graduação flutuante

itnerante” para atender diversas áreas e regiões diferentes, sem criar excesso de

43

profissionais no local e aproveitamento, ampliando e aperfeiçoando as estruturas

dos campi existentes.

1.7.4. Da pós-graduação

I. Consolidar os programas de pós-graduação Lato Sensu na Unimontes.

Estratégias:

Ø Efetivar e dar constância à realização dos cursos oferecidos;

Ø Implantar novos cursos de pós-graduação Lato Sensu, priorizando áreas ainda

não contempladas;

Ø Vincular os cursos de pós-graduação aos grupos de pesquisa;

Ø Divulgar os cursos e resultados dos mesmos.

Ações:

Ø Incrementar a qualificação docente através da criação de novos programas de

Lato Sensu Interinstitucional;

Ø Criar calendário único de oferta dos cursos de pós-graduação Lato Sensu;

Ø Facilitar a criação de novos cursos, em outras localidades, a partir da

demanda e vocação local, simplificando e padronizando o processo de gestão do

curso;

Ø Planejar a realização alternada de cursos de pós-graduação Lato Sensu em

diferentes municípios da área de inserção da Unimontes;

Ø Criar regulamento mínimo padrão para todos os cursos de pós-graduação da

Unimontes;

Ø Avaliar os programas já realizados e em realização, através de pesquisa com

alunos e ex-alunos;

Ø Fomentar a criação de associações de ex-alunos dos cursos de pós-graduação

como forma de divulgação e educação continuada;

Ø Criar plano de divulgação intensiva dos programas de pós-graduação

existentes ou que forem criados.

44

Ø Regulamentar a realização de pesquisas na pós-graduação Lato Sensu

(monografias) vinculando-as aos grupos de pesquisa existentes e suas linhas.

II. Implantar programas de pós-graduação Stricto Sensu.

Estratégias:

Ø Consolidar parcerias para titulação de professores;

Ø Criar programas interdisciplinares;

Ø Vincular os programas de pós-graduação Stricto Sensu aos grupos de

pesquisa.

Ações:

Ø Incrementar a qualificação docente através da criação de novos programas de

Mestrado Interinstitucional e de programas de doutorado interinstitucional;

Ø Consolidar o programa de mestrado em Desenvolvimento Social, conforme

projeto já aprovado;

Ø Elaborar projetos de programas de pós-graduação Stricto Sensu para cada

uma das áreas do conhecimento da Unimontes.

1.7.5. Do ensino médio e fundamental I. Ampliar a integração do ensino médio e fundamental com a graduação da Unimontes.

Estratégias:

Ø Reforçar a participação de alunos da graduação e pós-graduação nos cursos

do ensino médio e fundamental;

Ø Criar o Colégio de Aplicação da Unimontes.

Ações:

Ø Rever a estrutura de coordenação e realização dos cursos do ensino médio e

fundamental, integrando-os aos departamentos afins da Unimontes;

Ø Elaborar projeto de implantação do Colégio de Aplicação da Unimontes e

identificar parcerias para viabilizar sua instalação;

45

Ø Implantar o Colégio de Aplicação da Unimontes.

II. Aumentar e descentralizar a oferta de cursos profissionalizantes.

Estratégias:

Ø Definir novos cursos através de levantamento de demanda;

Ø Realizar cursos em outros campi, com base em parcerias;

Ø Realizar cursos específicos para instituições públicas e/ou privadas.

Ações:

Ø Firmar convênios e parcerias junto a instituições públicas e privadas para

capacitação de recursos humanos de nível técnico;

Ø Elaborar e implementar projetos de cursos de nível médio que atendam à

demanda local;

Ø Elaborar e implementar cursos de nível médio em outros municípios da

região, aproveitando a estrutura dos campi já instalados.

1.7.6. Da área de Pesquisa: I. Instalar o programa de pós-graduação Stricto Sensu na Unimontes junto com a coordenadoria

de Pós-Graduação.

Estratégias:

Ø Reforçar os grupos de pesquisa;

Ø Priorizar a pesquisa voltada para a solução de problemas regionais;

Ø Ampliar o intercâmbio científico nacional;

Ø Captar financiamentos e programas de incentivo.

Ações:

Ø Criar mecanismo de acompanhamento e apoio sistemático aos grupos de

pesquisa;

Ø Criar sistemática de controle institucional da atividade e produção científica;

Ø Criar instrumentos alternativos de valorização e incentivo ao docente

envolvido com atividades de pesquisa;

46

Ø Fomentar e apoiar a realização de projetos de mestrados interinstitucionais e

doutorados interinstitucionais;

II. Melhorar o desempenho científico da Unimontes junto aos órgãos de fomento.

Estratégias:

Ø Reforçar os grupos de pesquisa;

Ø Aumentar a produção científica;

Ø Fomentar a realização e divulgação de eventos científicos.

Ações:

Ø Simplificar os processos de apresentação e controle de projetos de pesquisa;

Ø Facilitar a publicação da produção científica dos docentes pela Editora

Unimontes;

Ø Criar mecanismo de acompanhamento e apoio sistemático aos grupos de

pesquisa;

Ø Facilitar e incentivar o envolvimento de alunos em projetos de iniciação

científica;

Ø Facilitar a participação de docentes e discentes em congressos científicos.

Ø Criar instrumentos alternativos de valorização e incentivo ao docente

envolvido com atividades de pesquisa;

Ø Criar e implementar projeto de empreendedorismo científico e incubadora de

base tecnológica na Unimontes.

1.7.7. Da área de Extensão:

I. Consolidar a extensão como instrumento de integração da comunidade com a universidade.

Estratégias:

Ø Inserir a comunidade na discussão das ações de extensão da Unimontes;

Ø Fomentar a participação dos acadêmicos nas atividades de extensão da

Unimontes;

47

Ø Fomentar a integração intra-departamental na realização das atividades de

extensão;

Ø Realizar atividades de acordo com os interesses explícitos da comunidade e

competências da Unimontes;

Ø Atuar como agente de execução de programas e projetos públicos junto à

comunidade regional.

Ações:

Ø Criar um conselho consultivo de interação da Universidade com a

comunidade, com representação dos diversos atores sociais;

Ø Realizar reuniões periódicas com os chefes de departamento para identificar e

propor projetos de extensão a partir dos interesses da comunidade;

Ø Realizar reuniões periódicas com os representantes discentes para identificar e

propor projetos de extensão a partir dos interesses da comunidade;

Ø Criar um banco de informações sobre projetos e programas públicos, privados

e do terceiro setor nos quais a universidade pode atuar;

Ø Criar um portifólio de programas, projetos e atividades de extensão para

divulgação interna e externa.

Ø Formar parcerias interinstitucionais, especialmente com outras Universidades;

Ø Valorizar a cultura regional, especialmente por meio da promoção de eventos

e programas e projetos orientados para a mobilização cultural das comunidades;

Ø Buscar o alinhamento das ações de extensão com programas federais e

estaduais voltados para o atendimento das populações carentes, respeitando-se,

obviamente, a autonomia da Universidade para inovar e empreender iniciativas

próprias;

1.7.8. Da área de Administração e planejamento

I. Consolidar a gestão participativa e colegiada.

48

Estratégias:

Ø Reforçar o papel e função dos órgãos colegiados, em todos os níveis;

Ø Utilizar instâncias consultivas à gestão, em todos os níveis;

Ø Utilizar sistema de informações como instrumento de participação.

Ações:

Ø Atuar na criação de identidade entre órgãos colegiados e interesses dos

representados;

Ø Realizar seminário de avaliação dos órgãos colegiados da universidade;

Ø Fomentar a revitalização dos órgãos de representação estudantil, docente e

técnico-administrativo;

Ø Destacar e divulgar as ações autônomas positivas realizadas pelos órgãos

colegiados;

Ø Criar e utilizar comissões e/ou grupos temáticos como instrumento de

assessoramento à gestão;

Ø Implantar calendário de reuniões periódicas da reitoria com representantes

dos órgãos colegiados, em todos os níveis, para acompanhamento da gestão da

Universidade.

Ø Implantar um sistema efetivo de captação e divulgação de informações na

Unimontes.

II. Otimizar processos administrativos burocráticos.

Estratégias:

Ø Racionalizar e padronizar os processos;

Ø Redimensionar e capacitar servidores;

Ø Implantar controle de qualidade de processos.

Ações:

Ø Realizar levantamento dos processos críticos da Unimontes, de maior

insatisfação da comunidade acadêmica e criar grupo de revisão dos mesmos;

49

Ø Atualizar e readequar os regulamentos da Universidade;

Ø Implantar a intranet e utilizar o Sistema de Informações da Unimontes como

instrumento de gestão de processos;

Ø Rever a distribuição de tarefas e servidores na Universidade, principalmente

nas atividades administrativas meio;

Ø Implantar sistema de elaboração de relatórios e controle de atividades

informatizado, através da intranet/internet;

Ø Realizar treinamentos específicos dos servidores, utilizando as competências

dos próprios departamentos da Unimontes, para melhorar a realização das

atividades e a qualidade no atendimento ao público interno e externo;

Ø Criar parâmetros e indicadores de desempenho para as atividades burocráticas

na Unimontes e implementar mecanismos de controle a partir dos mesmos;

Ø Implantar a padronização visual construída pelo gabinete para a Unimontes.

III. Melhorar o desempenho dos servidores da Unimontes.

Estratégias:

Ø Reestruturar a área de gestão de recursos humanos, tornando-a mais

estratégica;

Ø Redimensionar a necessidade de recursos humanos nos diversos setores da

Unimontes;

Ø Ampliar o envolvimento dos servidores com as atividades realizadas e com a

Universidade.

Ações:

Ø Criar procedimentos padronizados de integração, desenvolvimento e

avaliação dos recursos humanos da universidade;

Ø Rever a distribuição de tarefas e servidores na Universidade, principalmente

nas atividades administrativas meio;

Ø Realizar campanhas de valorização do servidor, ressaltando datas e eventos

específicos, em cada semestre;

Ø Facilitar a implementação de programas de capacitação docente através de

parcerias com outras instituições de ensino superior;

50

Ø Realizar treinamentos específicos dos servidores, utilizando as competências

dos próprios departamentos da Unimontes, para melhorar a realização das

atividades e a qualidade no atendimento ao público interno e externo;

Ø Implantar programas na área de educação, saúde e lazer para a família dos

servidores da Unimontes;

Ø Implantar o plano de carreira na Universidade, integrando e utilizando a

Fundação de Apoio à Unimontes – Fadenor, como suporte à valorização dos

servidores;

Ø Criar mecanismos de integração dos servidores de todos os campi da

Unimontes;

Ø Criar condições para melhorar a remuneração dos servidores da universidade,

através da realização de ações e pleitos junto ao Governo do Estado.

IV. Melhorar a infra estrutura de atendimento às atividades da Unimontes.

Estratégias:

Ø Adequar o orçamento às necessidades da universidade;

Ø Atuar com uma matriz de fonte de recursos que contemple: recursos próprios,

governo do Estado e contribuições da comunidade.

Ø Reestruturar os investimentos em infra-estrutura para adequá-los ao PDI.

Ações:

Ø Realizar campanhas de sensibilização do Governo do Estado para a

necessidade de ampliação do investimento na Unimontes, com participação de

alunos, servidores e professores;

Ø Atuar junto à Assembléia Legislativa para a consolidação de uma “frente” de

apoio e defesa da Unimontes;

Ø Instalar calendário de reuniões entre a Universidade e representantes das

associações microrregionais do Norte de Minas, Vales do Jequitinhonha e do

Mucuri e Noroeste de Minas, para discussão de ações conjuntas e apoio à

Universidade na captação de recursos;

51

Ø Intensificar ações de captação de projetos e recursos específicos para a

melhoria da infra-estrutura da Unimontes, em todos os seus campi;

Ø Constituir comitê de captação de recursos, principalmente para infra-

estrutura, que atuará junto aos setores público e privado.

1.7.9. Da área de avaliação institucional I. Tornar a avaliação institucional um instrumento de revisão, correção e construção dinâmica do

PDI.

Estratégias:

Ø Implantar e consolidar a Avaliação Institucional na Unimontes;

Ø Reforçar o papel construtivo e de replanejamento da Avaliação Institucional;

Ø Tornar a construção/revisão do PDI uma atividade do calendário da

universidade.

Ações:

Ø Agilizar o processo de implantação da avaliação institucional, em todas as

suas fases;

Ø Padronizar relatórios e procedimentos de controle na Universidade;

Ø Criar comissão permanente de acompanhamento, avaliação e revisão do PDI,

responsável pela consolidação de informações e revisão dos objetivos e ações

previstas no PDI;

Ø Realizar campanha de divulgação do PDI e do processo de construção do

mesmo, visando envolver mais intensivamente a comunidade na sua elaboração;

Ø Criar sistema informatizado de captação e tratamento de dados que facilite a

análise dos objetivos e proposições definidas no PDI e sua efetiva realização.

2. GESTÃO INSTITUCIONAL

2.1 Organização Administrativa e acadêmica

2.1.1. Situação Jurídica

52

A Unimontes é uma Instituição Autárquica, de regime especial, na forma do Artigo 4o da Lei de

no 5.540 de 28/11/1968, resultante da transformação da Fundação Norte Mineira do Ensino

Superior - FUNM, conforme evidenciado pela legislação relacionada na Tabela 2, a seguir:

Legislação Referente à Constituição da Unimontes

Legislação Especificação

Constituição do Estado de Minas Gerais, de 21 de setembro de 1989, art. 82, § 3o, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

Transforma em Autarquia, com a denominação de Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes, a Fundação Norte Mineira de Ensino Superior - FUNM.

Decreto no 30.971 de 09 de março de 1990, do Governador do Estado de Minas Gerais.

Institui a Universidade Estadual de Montes Claros e dá outras providências.

Decreto no 39.820 de 19 de agosto de 1998, do Governador do Estado de Minas Gerais.

Aprova o Estatuto da Unimontes com base no Parecer do Conselho Estadual de Educação no 556, de 16 de agosto de 1990.

Lei no 11.517 de 13 de julho de 1994, do Governador do Estado de Minas Gerais.

Reorganiza a Universidade Estadual de Montes Claros e dá outras providências.

Parecer no 232/94 de 12 de abril de 1994, do Conselho Estadual de Educação do Estado de Minas Gerais.

Manifesta-se favorável ao reconhecimento da Universidade Estadual de Montes Claros.

Portaria no 1.116 de 21 de julho de 1994, do Ministro de Estado da Educação e do Desporto.

Reconhece a Universidade Estadual de Montes Claros.

Resolução nº 417-CEE-MG, de 11/09/97. (Art. 8o) Credencia a Universidade Estadual de Montes Claros.

Resolução CEE-MG nº 432, de 11/12/98 – Art. 8o, Parágrafo Único. Lei Delegada nº 90 de 29/01/03

Mantém o credenciamento da Universidade Estadual de Montes Claros. Dispõe sobre a estrutura básica da Unimontes.

Fonte: Procuradoria Jurídica - Unimontes.

2.2. Estrutura organizacional e instâncias de Decisão

A Unimontes possui uma estrutura organizacional constituída por Centros com os seus

respectivos departamentos e pelos órgãos suplementares, conforme dispõe o art. 4º do

Regimento Geral (RG) em vigor, aprovado em reunião extraordinária do Conselho Universitário,

realizada em 20/12/1999 e alterado em alguns itens pela Lei delegada n° 90 e Decreto n°

43586/03.

Existem cinco Centros em funcionamento, com atuação nos campos do conhecimento

fundamental e aplicado e com funções precípuas de executar as atividades de ensino, pesquisa e

53

extensão, nas respectivas áreas do conhecimento, sendo eles previstos no art. 5º do aludido

Regimento Geral:

I - Centro de Ciências Humanas;

II - Centro de Ciências Sociais Aplicadas;

III - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde;

IV - Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas;

V - Centro de Ensino Médio e Fundamental.

Além dos Centros, conforme dispõe o art. 6º do Regimento Geral, constituem também a

Universidade as unidades administrativas de apoio relacionadas abaixo:

I - Diretoria de Desenvolvimento de Recursos Humanos;

II - Diretoria de Documentação e Informações;

III - Hospital Universitário”Clemente de Faria”;

IV - Imprensa Universitária

As instâncias de decisão da Unimontes compreendem o Conselho Universitário (CONSU) e o

Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPEx), que são órgãos de deliberação superior nas

áreas de suas respectivas competências.

2.3. Órgãos Colegiados: atribuições e competências

As unidades colegiadas de deliberação superior da Unimontes são:

1- De deliberação geral: Conselho Universitário (CONSU);

2- De deliberação técnica: Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (CEPEx);

3- De fiscalização econômico-financeira: Conselho de Curadores (CONCU).

54

1 - O Conselho Universitário (CONSU) é composto por representantes do Corpo Docente,

Discente, Técnico-Administrativo e Segmentos da comunidade e possui as seguintes atribuições

determinadas pelo Decreto n° 43586/03.:

I - estabelecer a política geral e decidir sobre matéria administrativa e financeira da Universidade e aprovar os planos de desenvolvimento e expansão da Universidade

II - aprovar ou modificar o Estatuto e o Regimento Geral, bem como, nos termos destes, de resoluções complementares e comuns e regimentos específicos;

III - deliberar como instância superior sobre matéria de recursos, na forma do Estatuto e do Regimento Geral, bem como avocar a si o exame e a deliberação sobre qualquer matéria de interesse da Universidade;

IV - autorizar, à vista de projetos aprovados pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, o funcionamento e a extinção de cursos de graduação, seqüenciais, de mestrado e doutorado e de ensino médio e fundamental, compreendendo, no que couber, acréscimo ou redução de vagas e definição de locais e turnos de oferta;

V - criar e distribuir prêmios destinados a distinguir atividades científicas e culturais e aprovar as normas e promover a concessão de títulos de dignidades universitárias;

VI - aprovar os regulamentos das Unidades Administrativas e Acadêmicas da Universidade;

VII - decidir sobre a suspensão temporária, total ou parcial de atividades universitárias;

VIII - criar e regulamentar órgãos consultivos no âmbito da Universidade;

IX - disciplinar, regulamentar e acompanhar, observada a legislação vigente, os processos eleitorais no âmbito da Universidade.

X - autorizar, ouvido o Conselho Curador, a aquisição, a locação, a gravação, a permuta e a alienação de bens imóveis pela Universidade;

XI - estabelecer, observada a legislação aplicada à espécie, política referente à celebração de contratos, acordos e convênios, fixando instâncias competentes para sua aprovação;

XII - julgar as contas do Reitor, após pronunciamento do Conselho Curador;

XIII - determinar as providências que lhe couberem, nos termos do Estatuto e do Regimento Geral, no plano disciplinar;

XIV - tomar conhecimento do relatório e do plano de trabalho, apresentados pelo Reitor, bem como assistir à entrega de títulos honoríficos outorgados pela Universidade;

55

XV - decidir sobre matéria omissa no Estatuto e no Regimento Geral.

2- O Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (CEPEx), consiste no órgão técnico superior de

deliberação e supervisão em matéria de ensino, pesquisa e extensão, e é composto,

exclusivamente, por docentes e discentes representando respectivamente 70% e 30% da

totalidade dos membros, na forma do Parágrafo único do artigo 56 da Lei n. 9394 de 20/12/96.

As atribuições do CEPEx, definidas no Decreto n° 43586/03. são:

I - estabelecer as condições para criação e atribuição de atividades acadêmicas curriculares, fixar turnos e número de vagas, aprovar currículos, projetos de funcionamento e regulamentos dos cursos de graduação, mestrado e doutorado, bem como dos cursos seqüenciais e de ensino médio e fundamental que conduzam a diploma e outros, devendo ser ouvido, no que couber, o Conselho Departamental do respectivo Centro;

II - suspender temporariamente e propor ao Conselho Universitário a extinção de cursos de graduação, mestrado e doutorado, bem como de cursos seqüenciais e de ensino médio e fundamental e outros;

III - regulamentar a matrícula, estabelecer o regime escolar e aprovar o calendário escolar da Universidade;

IV - elaborar normas sobre o recrutamento, seleção, regime didático e qualificação funcional do pessoal docente e estabelecer as normas de afastamento de docentes para fins de estudo e cooperação;

V - coordenar a execução da política de pessoal docente

VI - julgar os recursos das decisões dos Conselhos Departamentais sobre matéria de ensino, pesquisa e extensão;

VII - aprovar e avaliar periodicamente projetos de ensino, pesquisa e extensão;

VIII - instituir câmaras específicas para a análise e parecer dos assuntos, projetos e propostas submetidos à sua deliberação;

IX - deliberar, originariamente ou em grau de recurso, sobre qualquer matéria de sua esfera de competência;

X - fixar normas complementares ao Estatuto e Regimento Geral, além de outras que se incluam no âmbito de sua competência.

56

3- O Conselho de Curadores (CONCU) é o órgão responsável pela fiscalização orçamentária e

econômica financeira da UNIMONTES e, segundo o Decreto n° 43586/03, possui as seguintes

atribuições legais:

I - pronunciar-se sobre proposta orçamentária, balanços e prestações de contas da Universidade;

II - pronunciar-se sobre proposta de gravame, permuta e alienação de bens imóveis ou de bens de valor relevante.

2.4. Organização administrativa

A Universidade possui uma Administração Superior realizada conjuntamente pelo Conselho

Universitário e pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, que atuam como órgãos de

deliberação; pelo Conselho de Curadores, que é o órgão encarregado da fiscalização; e ainda

pela Reitoria, que consiste no órgão executivo, de acordo com o imperativo legal do art. 7º do

Regimento Geral.

A Reitoria, composta pelo Reitor e pelo Vice-Reitor, é a Unidade de Direção Superior, que

coordena e supervisiona todas as atividades universitárias.

A Universidade possui, também, Unidades Administrativas de Assessoramento Superior;

Unidades Administrativas de Planejamento Coordenação e Execução, e as Unidades

Administrativas de Apoio.

As Unidades Administrativas de Assessoramento Superior da UNIMONTES previstas no art. 27

do RG e na Lei Delegada são as seguintes:

I- Auditoria Seccional;

II- Gabinete;

III- Procuradoria;

IV- Escritório de Representação da UNIMONTES em Belo Horizonte;

V- Secretaria Geral.

57

As Unidades Administrativas de Planejamento Coordenação e Execução, por sua vez, são

formadas pelas Pró-Reitorias subordinadas à Reitoria, constantes do art. 34 do RG, sendo elas:

I- Pró-Reitoria de Planejamento Gestão e Finanças;

II- Pró-Reitoria de Ensino;

III- Pró-Reitoria de Pesquisa;

IV- Pró-Reitoria de Extensão.

As Unidades Administrativas de Apoio destinadas a auxiliar as demais unidades da estrutura

orgânica da Universidade na realização das atividades de ensino, pesquisa e extensão são

relacionadas no art. 42 do RG:

I - Diretoria de Desenvolvimento de Recursos Humanos;

II - Diretoria de Documentação e Informações;

III - Hospital Universitário “Clemente Faria”

IV - Imprensa Universitária.

2.5. Organização acadêmica

2.5.1. Unidades Universitárias

Diretoria Centro de Ciências Biológicas e da Saúde

Diretoria Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

Diretoria Centro de Ciências Humanas

Diretoria Centro de Ciências Sociais Aplicadas

Diretoria Centro de Ensino Médio e Fundamental

2.5.2. Departamentos

Centro de Ciências Biológicas e da Saúde – CCBS

Enfermagem

Biologia Geral

58

Clínica Cirúrgica

Clínica Médica

Educação Física e do Desporto

Fisiopatologia

Odontologia

Saúde da Mulher e da Criança

Saúde Mental e Saúde Coletiva

Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas - CCET

Ciências Agrárias

Ciências da Computação

Ciências Exatas

Centro de Ciências Humanas - CCH

Artes

Comunicação e Letras

Educação

Estágio e Práticas Escolares

Filosofia

Geociências

História

Métodos e Técnicas Educacionais

Centro de Ciências Sociais Aplicadas - CCSA

Ciências da Administração

Ciências Contábeis

Direito Privado

Direito Público Adjetivo

Direito Público Substantivo

Ciências Econômicas

Política e Ciências Sociais

59

2.6. Relações e parcerias com a comunidade

Entre 2004 e 2005 foram desenvolvidos 99 projetos de extensão em diversas áreas, dentre as

quais saúde, educação, desenvolvimento comunitário, geração de trabalho e renda, cultura e

reforma agrária, cuja qualidade é reconhecida pela comunidade regional.

O Hospital Universitário Clemente de Faria – HUCF, uma unidade suplementar da Unimontes,

cumpre também importante papel na interação da Universidade com a comunidade. Trata-se de

Hospital-Escola vinculado ao CCBS, com a finalidade de implementar os programas de

treinamento, habilitação, aprimoramento e especialização do profissional de saúde. É ainda

campo de estágio para estudantes tanto em nível de ensino médio como de graduação e pós-

graduação da Unimontes e de outras instituições conveniadas.

O HUCF é a única instituição da região que presta assistência gratuita e universal, com

atendimento 100% pelo SUS. Atualmente, conta com 156 leitos e uma UTI Neonatal e

Pediátrica. O hospital dispõe também de unidade ambulatorial, a Policlínica Dr. Hermes de

Paula, que presta atendimento em clínicas básicas e especializadas, possuindo ainda uma clínica

odontológica e serviços de referência regional: saúde do trabalhador, acidentes causados por

animais peçonhentos, tuberculose, AIDS e gravidez de risco. Na área de pesquisa, o HUCF

conta com o Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa em Saúde – NIPES.

Em 2002, o HUCF produziu mais de 300 mil procedimentos médicos hospitalares (consultas,

exames, internações, cirurgias, etc.). Na última pesquisa de satisfação do usuário do SUS, ficou

classificado em 3o lugar entre os Hospitais Universitários de Minas. É reconhecido como

“Hospital Amigo da Criança” e como “Maternidade Segura” – primeiro Hospital Universitário

do Brasil a receber esta outorga, o segundo em Minas Gerais e o sétimo em todo o país. Tais

títulos foram concedidos pela organização Pan-Americana de Saúde – OPAS, pelo Fundo das

Nações Unidas para a Infância – UNICEF, pelo Ministério da Saúde e pela Federação Brasileira

das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia – FEBRASGO.

Os convênios celebrados pela Unimontes têm o propósito de garantir a integração da

Universidade com os diversos segmentos da comunidade regional, estadual e nacional, além de

60

instituições congêneres e organismos internacionais, viabilizando o intercâmbio de

conhecimentos técnicos, científicos e culturais.

Tabela 3

Convênios da Unimontes

CONVÊNIOS DA UNIMONTES

PÚBLICO

MUNICÍPIOS

MINEIROS CONVENIADOS

PRIVADO

INTERNA CIONAL

MUNICIPAL

ESTADUAL

FEDERAL

MUNICIPAL

ESTADUAL

FEDERAL

3

46

49

124

78

18

26

6

2.7. Organização e Gestão de Pessoal

2.7.1. Corpo docente – Composição, políticas de qualificação, plano de carreira e regime de

trabalho.

2.7.1.1. Estruturação e Regime de Trabalho

O corpo docente da Unimontes compõe-se de 1008 professores, sendo 404 (40,08%) efetivos e

604 (59,92%) designados. O regime de trabalho predominante é o de dedicação integral (40

horas) correspondente a 668 professores, que representam 66,26% das funções docentes

existentes. Do restante, 340 (33,74%) têm dedicação parcial, 06 ou 1% têm dedicação exclusiva.

Destes professores, 720 estão envolvidos com a docência do ensino superior, sendo 232 (32%)

efetivos e 488 (68%) designados.

As conquistas recentes da Unimontes no que se refere à titulação do seu corpo docente refletem

o compromisso da Instituição com a busca incessante pela capacitação de pessoal, especialmente

daqueles que atuam em ensino e pesquisa.

61

Nesse sentido, a evolução do quadro de servidores docentes da Unimontes evidenciou, no

período 1994-2004, um crescimento acelerado da sua titulação. A Instituição contava, em 1994,

com apenas 12 mestres (que correspondiam a 3,2% das funções docentes existentes à época) e

não possuía nenhum doutor, como pode ser visto nas Tabelas 4 e 5. Em 2004, a Universidade já

conta com 268 mestres e 45 doutores, o que representa 40,9% das funções docentes de ensino

superior. Ademais, 56,3% dos professores possuem Pós-Graduação Lato Sensu.

Tabela 4 Evolução da Titulação de Docentes da UNIMONTES Docência do Ensino Superior 1994/2004

Período 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

Categoria Graduação 129 86 24 29 49 72 27 25 27 26 21Especialista 235 244 310 332 317 438 424 415 418 421 431

Mestres 12 18 33 50 64 77 111 166 173 241 268Doutores - - - - 1 6 9 13 20 32 45TOTAL 376 348 367 411 431 593 571 619 638 720 765

Mestrandos 13 10 11 24 51 72 132 130 119 72 48Doutorandos 1 1 1 1 18 13 39 49 47 55 55

TOTAL 14 11 12 25 69 85 171 179 166 127 103

A Unimontes já apresenta pois, o percentual de docentes, com Pós-graduação Stricto Sensu,

necessário para o cumprimento das exigências legais (Lei nº 9394/96). Há que ressaltar ainda

que 103 professores, dentre os especialistas e graduados, encontram-se em processo de titulação

(48 no Mestrado e 55 no Doutorado) em diversos programas de pós-graduação do país e do

exterior, representando 13,4% das funções docentes do ensino superior, conforme Tabelas 4 e 5.

Tabela 5 Evolução Percentual da Titulação de Docentes da UNIMONTES

Docência do Ensino Superior 1994/2004

Período

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004Categoria

Docentes 3,2 5,2 9,0 12,2 15,1 14,0 21,0 28,9 30,3 37,9 40,9

62

Titulados

Docentes em processo de Titulação

3,7 3,2 3,3 6,1 16,0 14,3 29,9 28,9 26,0 17,6 13,4

Apesar dos avanços obtidos em termos de qualificação docente, especialmente na modalidade

Stricto Sensu, algumas áreas ainda apresentam índices insatisfatórios. Nos Departamentos de

Filosofia, Saúde da Mulher e da Criança, Educação Física e do Desporto, Ciências Exatas e

Tecnológicas e Direito Público Substantivo, o percentual de professores com mestrado é de,

respectivamente, 18%, 17%, 12%, 11%, e 7%, abaixo do estabelecido pela lei.

Com certeza, a continuidade da participação ativa da Unimontes no apoio ao desenvolvimento

regional exigirá estratégias mais agressivas de qualificação dos seus docentes no Brasil e no

exterior e a busca incessante da excelência no ensino formal.

2.7.1.1.2. Políticas de Qualificação e Plano de Carreira

Em janeiro de 2005, o Governador do Estado de Minas Gerais sancionou a Lei 15463 de

13/01/2005, que institui carreiras do grupo de atividades de educação superior do Poder

Executivo e da outras providências. Nesta Lei é criado o cargo de Professor de Educação

Superior, níveis de I a VII, carga horária de 20 horas semanais ou 40 horas semanais em regime

de tempo integral com ou sem dedicação exclusiva.

Para efeito de distribuição de aulas, são utilizadas como referências as Resoluções CEPEX

200/2003 e 084/2004 que estabelecem normas e procedimentos para a atribuição de encargos

docentes no âmbito da UNIMONTES e dá outras providências.

Como forma de melhorar a qualificação do quadro docente e possuir recursos humanos para

desenvolvimento de programas próprios de pós-graduação, a Unimontes tem buscado diferentes

modalidades de apoio.

Um importante referencial neste quesito tem sido o Programa de Capacitação de Recursos

Humanos (PCRH), criado em novembro de 1994, através de Resolução do Conselho Curador da

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – FAPEMIG, objetivando apoiar a

63

formação e capacitação de recursos humanos dos órgãos e entidades da administração do Estado

de Minas Gerais, dedicados às atividades de C&T, ou seja, pesquisa, ensino superior e serviços

técnico-científicos. A UNIMONTES tornou-se beneficiária do programa a partir de 1998, tendo

até 2003, recebido, 33 bolsas de pós-graduação, sendo 12 de doutorado (BDT) e 21 de mestrado

(BMT), conforme Tabela 6.

Tabela 6

Programa de Capacitação de Recursos Humanos (PCRH) – FAPEMIG/UNIMONTES

1998 - 2003

Bolsas Ano Modalidade

Novas Renovações BDT 1 - 1998

BMT 5 -

BDT 1 1 1999

BMT 7 4

BDT 5 2 2000

BMT 6 5

BDT 5 6 2001

BMT 3 5

BDT Não houve 9 2002

BMT Não houve 2

BDT Não houve 7 2003

BMT Não houve Não houve

Além do PCRH, outro suporte para a capacitação docente da Unimontes é o PICDT – Programa

Institucional de Capacitação Docente e Técnica – implementado pela CAPES – Coordenação de

64

Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. O PICDT concede cotas de bolsas de mestrado e

doutorado às IES que selecionam, de acordo com critérios internos, os professores que recebem

o benefício.

Ressalta-se que apenas os professores efetivos podem participar do programa. Além desse

benefício, os docentes continuam a receber normalmente o pró-labore. A Unimontes também

apóia e beneficia os bolsistas do PICDT concedendo afastamento total de seus encargos na

instituição: dois anos para o mestrado e quatro anos para o doutorado. Desde 1992, foram

beneficiados 16 professores que cursaram o mestrado e 08 que cursaram o doutorado.

O Programa de Capacitação de Recursos Humanos – PCRH, tem, através da formação de

pesquisadores em diversas áreas do conhecimento, contribuído para o delineamento de linhas de

pesquisas que, espontaneamente, voltam-se para análise dos principais problemas que afetam as

regiões que incorporam a área de atuação da Unimontes.

Entretanto, embora a universidade tenha se empenhado no incentivo à formação do professor e

contado com o apoio de instituições de fomento estaduais e federais nestes intento, um aspecto

negativo que tem afetado a política de qualificação e a motivação dos professores é a

inexistência de um plano de carreira que possa sinalizar ao corpo docente possibilidades de

construção de sua vida profissional e crescimento na própria instituição.

2.7.1.2. Corpo Técnico-Administrativo

2.7.1.2.1. Estruturação e Regime de Trabalho

A Unimontes possui um quadro de servidores técnico-administrativos composto por 1432

profissionais que dão suporte às atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão. Destes servidores,

816 são efetivos, 816 são designados. Existem ainda 136 professores que exercem funções

técnico-administrativas. Os servidores com formação superior correspondem a 289 (20,18)%, e

834 (58,24%) têm o ensino médio. Portanto, cerca de 21,58% dos servidores têm pelo menos o

ensino médio.

2.7.1.2.2. Políticas de Qualificação e Plano de Carreira

65

A Situação Funcional, Categorias e Regimes de Trabalho dos servidores técnico-administrativos

são regidos pela Lei Estadual 15 463/05 que institui as carreiras do grupo de atividades de

educação superior do Poder Executivo e pelo Decreto Estadual 43.586, de 15/09/03, que define

as competências das unidades administrativas e a identificação dos cargos de provimento em

comissão da Unimontes. De acordo a referida Lei o corpo técnico administrativo, no que se

refere à situação funcional, é composto pelas seguintes carreiras:

I – Analista Universitário;

II – Técnico Universitário;

III – Auxiliar administrativo Universitário;

IV – Analista Universitário da Saúde;

V – Técnico Universitário da Saúde.

A Política de Recursos Humanos da Unimontes inclui o Programa de Capacitação do Pessoal

Técnico-Administrativo, que se propõe a aperfeiçoar o corpo técnico profissional, de modo a

garantir o crescimento pessoal do servidor e a melhoria do seu desempenho.

O Programa de Formação Educacional Básica de Servidores da Unimontes – PROES, instituído

em 1995, atende a demanda dos servidores que não tiveram oportunidades educacionais em

idade própria ou que a tiveram de forma insuficiente. Este Projeto apresenta os seguintes

objetivos:

I - Oportunizar o estudo supletivo básico para os servidores da Unimontes

visando facilitar seu ajustamento na comunidade universitária, promovendo

probabilidades de ascensão social e profissional.

II - Estimular o desenvolvimento do Ensino Fundamental e Médio para jovens e

adultos, visando, principalmente, a erradicação do analfabetismo entre os

servidores da Unimontes.

III - Oferecer alternativas de atendimento que facilitem o acesso e permanência do

aluno trabalhador no sistema educativo e a terminalidade da escolarização

prevista.

IV- Contribuir para a elevação dos padrões de escolarização e exercício

consciente da cidadania.

66

Merece ser ressaltado que alguns servidores técnico-administrativos participaram de programas

de mestrados interinstitucionais efetivados através de parcerias com algumas IES brasileiras.

O PROES possibilitou, até o momento, a alfabetização e a melhoria do nível educacional de

muitos servidores, com reflexos diretos sobre o desempenho deles. Entretanto, a Universidade

carece de política de treinamento de pessoal orientada para o desempenho de atividades

especificamente acadêmicas.

Além desta deficiência, os servidores técnico-administrativos também enfrentam os problemas

provocados pela ausência de um Plano de Carreira da Unimontes. Portanto, os servidores

técnico-administrativos encontram-se na mesma condição dos docentes, e dependem da

elaboração de um plano que obedeça as diretrizes definidas pelo Decreto no 43.576, conforme já

foi salientado, e que poderá ser aprovado em 2004.

2.8. Políticas de atendimento aos discentes

2.8.1. Corpo Discente

2.8.1.1. Condições de acesso

A efetivação do ingresso, como aluno regular em um dos cursos de graduação, ocorre através de

Processo Seletivo, aberto a candidatos que tenham concluído o Ensino Médio ou estudos

equivalentes.

Os Processos Seletivos são realizados anualmente em dezembro e junho/julho. Cursos e vagas

estão especificados no quadro, a seguir:

67

Tabela 7

Processos Seletivos da Unimontes

PROCESSO SELETIVO 1/2005

GRUPO I/2005 – 12/12/2004

Vagas reservadas Cidades onde os cursos

serão ministrados

Código curso Curso Turno

Total geral de vagas ADC* EEPC** PD/I***

Licenciatura e/ou

Bacharelado

45 Educação Física Noturno 25 5 6 1 Licenciatura Januária 26 Letras/Português Noturno 25 5 6 1 Licenciatura

Joaíma 71 Pedagogia Noturno 35 7 7 2 Licenciatura 05 Ciências

Biológicas Noturno 25 5 6 1 Licenciatura

08 Ciências Contábeis

Noturno 25 5 6 1 Bacharelado

10 Ciências Econômicas

Noturno 25 5 6 1 Bacharelado

11 Ciências Sociais Noturno 25 5 6 1 Bacharelado 12 Direito Matutino 20 4 4 1 Bacharelado 44 Educação Física Noturno 25 5 6 1 Bach./Lic. 16 Enfermagem Diurno 20 4 4 1 Bacharelado 18 Geografia Noturno 25 5 6 1 Licenciatura 22 Letras/Inglês Vespertino 25 5 6 1 Licenciatura 27 Matemática Noturno 25 5 6 1 Licenciatura 41 Normal Superior

– Mag. das Séries Iniciais do Ens. Fund.

Vespertino 25 5 6 1 Licenciatura

Montes Claros

29 Odontologia Integral 17 3 4 1 Bacharelado Salinas 34 Zootecnia Diurno 19 4 4 1 Bacharelado

São Francisco 53 História Noturno 25 5 6 1 Licenciatura Unaí 61 Letras/Português Noturno 25 5 6 1 Licenciatura

87 101 19 TOTAL 436 207

*ADC – Afro-descendente, carente **EEPC – Egresso da Escola Pública, carente ***PD/I – Portador de Deficiência e Indígena

GRUPO II/2005 – 19/12/2004

Vagas reservadas Cidades onde os cursos

serão ministrados

Código curso Curso Turno

Total geral de vagas ADC* EEPC** PD/I***

Licenciatura e/ou

Bacharelado

Almenara 42 Letras/Português Noturno 25 5 6 1 Licenciatura Brasília de

Minas 68 Pedagogia Noturno 25 5 6 1 Licenciatura

Espinosa 69 Pedagogia Noturno 25 5 6 1 Licenciatura Janaúba 03 Agronomia Diurno 20 4 4 1 Bacharelado

68

Januária 23 Letras/Inglês Noturno 25 5 6 1 Licenciatura 02 Administração Noturno 25 5 6 1 Bacharelado 14 Artes Noturno 36 7 8 2 Licenciatura 04 Ciências

Biológicas Diurno 25 5 6 1 Bacharelado

13 Direito Noturno 20 4 4 1 Bacharelado 15 Educação Física Diurno 25 5 6 1 Bachar./Lic. 17 Filosofia Noturno 25 5 6 1 Licenciatura 20 História Noturno 25 5 6 1 Licenciatura 24 Letras/Português Noturno 25 5 6 1 Licenciatura 28 Medicina Integral 20 4 4 1 Bacharelado 30 Pedagogia Vespertino 25 5 6 1 Licenciatura 46 Serviço Social Matutino 25 5 6 1 Bacharelado

Montes Claros

06 Sistemas de Informação

Diurno 20 4 4 1 Bacharelado

Paracatu 70 Pedagogia Noturno 25 5 6 1 Licenciatura São Francisco 52 Matemática Noturno 25 5 6 1 Licenciatura

93 108 20 TOTAL 466 221

*ADC – Afro-descendente, carente **EEPC – Egresso da Escola Pública, carente ***PD/I – Portador de Deficiência e Indígena

PROCESSO SELETIVO 2/2005

GRUPO I/2005 – 19/06/2005

Vagas reservadas Cidades onde os cursos

serão ministrados

Código curso Curso Turno

Total geral de vagas ADC* EEPC** PD/I***

Licenciatura e/ou

Bacharelado

Almenara 63 Pedagogia Noturno 25 5 6 1 Licenciatura Janaúba 03 Agronomia Diurno 20 4 4 1 Bacharelado Januária 65 Pedagogia Noturno 25 5 6 1 Licenciatura

07 Ciências Contábeis

Diurno 25 5 6 1 Bacharelado

09 Ciências Econômicas

Diurno 25 5 6 1 Bacharelado

12 Direito Diurno 20 4 4 1 Bacharelado 72 Educação Física Diurno 20 4 4 1 Bacharelado 16 Enfermagem Diurno 20 4 4 1 Bacharelado 50 Geografia Diurno 25 5 6 1 Licenciatura 21 Letras/Espanhol Diurno 25 5 6 1 Licenciatura 51 Matemática Diurno 25 5 6 1 Licenciatura

Montes Claros

29 Odontologia Integral 17 3 4 1 Bacharelado Pirapora 32 Pedagogia Noturno 25 5 6 1 Licenciatura

Unaí 66 Ciências Biológicas

Noturno 25 5 6 1 Licenciatura

69

64 74 14 TOTAL 322 152

*ADC – Afro-descendente, carente **EEPC – Egresso da Escola Pública, carente ***PD/I – Portador de Deficiência e Indígena

GRUPO II/2005 – 26/06/2005

Vagas reservadas Cidades onde os cursos

serão ministrados

Código curso Curso Turno

Total geral de vagas ADC* EEPC** PD/I***

Licenciatura e/ou

Bacharelado

Almenara 42 Letras/Português Noturno 25 5 6 1 Licenciatura Janaúba 64 Pedagogia Noturno 25 5 6 1 Licenciatura

01 Administração Diurno 25 5 6 1 Bacharelado 49 Ciências Sociais Diurno 25 5 6 1 Bacharelado 13 Direito Noturno 20 4 4 1 Bacharelado 73 Educação Física Diurno 18 4 4 1 Licenciatura 33 História Diurno 25 5 6 1 Licenciatura 25 Letras/Português Diurno 25 5 6 1 Licenciatura 28 Medicina Integral 20 4 4 1 Bacharelado 31 Pedagogia Noturno 25 5 6 1 Licenciatura

Montes Claros

06 Sistemas de Informação

Diurno 20 4 4 1 Bacharelado

Paracatu 67 Matemática Noturno 25 5 6 1 Licenciatura Pirapora 19 Geografia Noturno 25 5 6 1 Licenciatura

61 70 13 TOTAL 303 144

*ADC – Afro-descendente, carente **EEPC – Egresso da Escola Pública, carente ***PD/I – Portador de Deficiência e Indígena Outra forma de ingresso é pelo Programa de Avaliação Seriada para Ingresso no Ensino Superior

– PAES, que possibilita o ingresso ao ensino superior, de forma gradual e seriada. Essa forma de

ingresso acrescenta ao número de vagas acima especificado um índice de 40% em cada curso.

Podem participar deste Programa alunos matriculados na 1a e 2a séries do Ensino Médio em

escolas que ofereçam o ensino regular de três anos completos (1a, 2a e 3a séries).

A Unimontes faculta a entrada de alunos por outros mecanismos, quais sejam: Transferência (Art. 49 e Parágrafo Único da Lei nº 9394/96) e Transferência Especial.

70

71

Total de candidatos por vaga – 2000 a 2004

TOTAL DE CANDIDATOS POR VAGA (SEM TREINANTES)

CURSO 01 ADMINISTRAÇÃO – DIURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

1/2000 264 30 8,80 1/2001 140 30 4,67 1/2002 232 30 7,73 1/2003 299 30 9,97 3/2004 233 25 9,32

CURSO 02 ADMINISTRAÇÃO – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

1/2000 327 30 10,90 1/2001 275 30 9,17 1/2002 378 30 12,60 1/2003 316 30 10,53 1/2004 494 25 19,76

CURSO 03 AGRONOMIA (JANAÚBA) – DIURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

2/1999 212 20 10,60 1/2000 89 20 4,45 2/2000 130 20 6,50 1/2001 124 20 6,20 3/2001 157 20 7,85 1/2002 124 20 6,20 2/2002 136 20 6,80 1/2003 128 20 6,40 3/2003 123 20 6,15 1/2004 165 20 8,25 3/2004 218 20 10,90

CURSO 04 CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – BACHARELADO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

1/2000 266 25 10,64 1/2001 290 25 11,60 1/2002 356 25 14,24 1/2003 395 25 15,80 1/2004 386 25 15,44

CURSO 05 CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – LICENCIATURA PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

1/2000 314 25 12,56 1/2001 292 25 11,68 1/2002 376 25 15,04 1/2003 439 25 17,56 1/2004 434 25 17,36

72

TOTAL DE CANDIDATOS POR VAGA (SEM TREINANTES)

CURSO 06 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO – DIURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

2/1999 355 20 17,75 2/2000 315 20 15,75 3/2001 295 20 14,75 2/2002 281 20 14,05 1/2003 233 20 11,65 3/2003 331 20 16,55 1/2004 305 20 15,25 3/2004 224 20 11,20

CURSO 07 CIÊNCIAS CONTÁBEIS – DIURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

1/2000 167 35 4,77 1/2001 61 35 1,74 1/2002 153 35 4,37 1/2003 140 35 4,00 3/2004 93 25 3,72

CURSO 08 CIÊNCIAS CONTÁBEIS – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

1/2000 227 35 6,49 1/2001 146 35 4,17 1/2002 242 35 6,91 1/2003 258 35 7,37 1/2004 408 25 16,32

CURSO 09 CIÊNCIAS ECONÔMICAS – DIURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

1/2000 77 25 3,08 1/2001 46 25 1,84 1/2002 98 25 3,92 1/2003 128 25 5,12 3/2004 105 25 4,20

CURSO 10 CIÊNCIAS ECONOMICAS – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

1/2000 178 25 7,12 1/2001 60 25 2,40 1/2002 156 25 6,24 1/2003 175 25 7,00 1/2004 205 25 8,20

CURSO 11 CIÊNCIAS SOCIAIS – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

1/2000 229 30 7,63 1/2001 244 30 8,13 1/2002 271 30 9,03 1/2003 259 30 8,63 1/2004 397 25 15,88

73

TOTAL DE CANDIDATOS POR VAGA (SEM TREINANTES)

CURSO 12 DIREITO – DIURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

1/2000 525 30 17,50 1/2001 486 30 16,20 1/2002 582 30 19,40 1/2003 504 30 16,80 1/2004 655 20 32,75 3/2004 440 20 22,00

CURSO 13 DIREITO – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

1/2000 985 50 19,70 1/2001 1013 50 20,26 1/2002 992 50 19,84 1/2003 959 50 19,18 1/2004 903 20 45,15 3/2004 526 20 26,30

CURSO 14 ARTES – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

1/2000 227 36 6,31 1/2001 240 36 6,67 1/2002 296 36 8,22 1/2003 340 36 9,44 1/2004 361 36 10,03

CURSO 15 EDUCAÇÃO FÍSICA – DIURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

2/1999 393 25 15,72 1/2000 324 25 12,96 2/2000 371 25 14,84 1/2001 317 25 12,68 3/2001 467 25 18,68 1/2002 446 25 17,84 2/2002 477 25 19,08 1/2003 332 25 13,28 3/2003 579 25 23,16 1/2004 297 25 11,88 3/2004 485 25 19,40

CURSO 16 ENFERMAGEM – DIURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

2/1999 675 20 33,75 1/2000 569 20 28,45 2/2000 640 20 32,00 1/2001 551 20 27,55 3/2001 738 20 36,90 1/2002 742 20 37,10 2/2002 682 20 34,10 1/2003 812 20 40,60 3/2003 860 20 43,00 1/2004 877 20 43,85 3/2004 906 20 45,30

74

TOTAL DE CANDIDATOS POR VAGA (SEM TREINANTES)

CURSO 17 FILOSOFIA – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

1/2000 88 30 2,93 1/2001 197 30 6,57 1/2002 204 30 6,80 1/2003 173 30 5,77 1/2004 192 25 7,68

CURSO 18 GEOGRAFIA – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

1/2000 201 30 6,70 1/2001 316 30 10,53 1/2002 309 30 10,30 1/2003 277 30 9,23 1/2004 482 25 19,28

CURSO 19 GEOGRAFIA (PIRAPORA) – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

2/1999 171 30 5,70 2/2000 162 30 5,40 4/2001 138 30 4,60 2/2002 155 30 5,17 3/2003 191 30 6,37 3/2004 118 25 4,72

CURSO 20 HISTÓRIA – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

1/2000 337 30 11,23 1/2001 343 30 11,43 1/2002 323 30 10,77 1/2003 347 30 11,57 1/2004 413 25 16,52

CURSO 21 LETRAS / ESPANHOL – DIURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

2/1999 254 25 10,16 2/2000 252 25 10,08 3/2001 259 25 10,36 2/2002 237 25 9,48 3/2003 281 25 11,24 3/2004 119 25 4,76

CURSO 22 LETRAS / INGLÊS – DIURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

1/2000 251 30 8,37 1/2001 224 30 7,47 1/2002 218 30 7,27 1/2003 182 30 6,07 1/2004 219 25 8,76

75

TOTAL DE CANDIDATOS POR VAGA (SEM TREINANTES)

CURSO 23 LETRAS / INGLÊS (JANUÁRIA) – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

1/2000 145 25 5,80 1/2001 156 25 6,24 1/2002 179 25 7,16 1/2003 175 25 7,00 1/2004 129 25 5,16

CURSO 24 LETRAS / PORTUGUÊS – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

1/2000 436 30 14,53 1/2001 367 30 12,23 1/2002 374 30 12,47 1/2003 318 30 10,60 1/2004 384 25 15,36

CURSO 25 LETRAS / PORTUGUÊS – DIURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

2/1999 305 25 12,20 2/2000 360 25 14,40 3/2001 364 25 14,56 2/2002 312 25 12,48 3/2003 425 25 17,00 3/2004 174 25 6,96

CURSO 26 LETRAS / PORTUGUÊS (JANUÁRIA) – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

1/2000 198 25 7,92 1/2001 209 25 8,36 1/2002 212 25 8,48 1/2003 226 25 9,04 1/2004 135 25 5,40

CURSO 27 MATEMÁTICA – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

1/2000 313 30 10,43 1/2001 181 30 6,03 1/2002 241 30 8,03 1/2003 156 30 5,20 1/2004 226 25 9,04

CURSO 28 MEDICINA – INTEGRAL PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

1/2000 1821 20 91,05 2/2000 2192 20 109.60 1/2001 1479 20 73,95 3/2001 1811 20 90,55 1/2002 1769 20 88,45 2/2002 1266 20 63,30 1/2003 1362 20 68,10 3/2003 1488 20 74,40 1/2004 2051 20 102,55 3/2004 1862 20 93,10

76

TOTAL DE CANDIDATOS POR VAGA (SEM TREINANTES)

CURSO 29 ODONTOLOGIA – INTEGRAL PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

2/1999 786 20 39,30 1/2000 488 20 24,40 2/2000 600 20 30,00 1/2001 425 20 21,25 3/2001 436 20 21,80 1/2002 459 20 22,95 2/2002 397 20 19,85 1/2003 348 20 17,40 3/2003 368 20 18,40 1/2004 415 17 24,41 3/2004 339 17 19,94

CURSO 30 PEDAGOGIA – DIURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

1/2000 238 30 7,93 1/2001 205 30 6,83 1/2002 311 30 10,37 1/2003 225 30 7,50 1/2004 407 25 16,28

CURSO 31 PEDAGOGIA – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

1/2000 301 30 10,03 1/2001 323 30 10,77 1/2002 359 30 11,97 1/2003 484 30 16,13 3/2004 310 25 12,40

CURSO 32 PEDAGOGIA (PIRAPORA) – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

2/1999 174 35 4,97 2/2000 170 35 4,86 3/2003 270 35 7,71 3/2004 154 25 6,16

CURSO 33 HISTÓRIA – DIURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

3/2001 479 30 15,97 2/2002 374 30 12,47 3/2003 526 30 17,53 3/2004 222 25 8,88

CURSO 34 ZOOTECNIA (SALINAS) – DIURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

1/2002 96 30 3,20 3/2002 154 30 5,13 1/2003 176 30 5,87 3/2003 128 30 4,27

CURSO 35 NORMAL SUPERIOR MAGISTÉRIO (PIRAPORA) – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

4/2001 148 35 4,23 2/2002 83 35 2,37

77

TOTAL DE CANDIDATOS POR VAGA (SEM TREINANTES)

CURSO 36 NORMAL SUPERIOR MAGISTÉRIO (JANAÚBA) – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

5/2001 250 35 7,14 2/2002 110 35 3,14

CURSO 37 NORMAL SUPERIOR MAGISTÉRIO (JANUÁRIA) – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

5/2001 152 35 4,34 2/2002 161 35 4,60

CURSO 40 NORMAL SUPERIOR MAGISTÉRIO (ALMENARA) – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

2/2001 386 80 4,83 1/2002 125 80 1,56

CURSO 41 NORMAL SUPERIOR - MAGIST. SÉRIES INICIAIS ENS. FUNDAMENTAL – DIURNO

PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA 1/2004 204 25 8,16

CURSO 42 LETRAS PORTUGUÊS (ALMENARA) – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

1/2003 204 30 6,80 3/2004 95 35 2,71

CURSO 44 EDUCAÇÃO FÍSICA – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

1/2003 269 25 10,76 1/2004 360 25 14,40

CURSO 45 EDUCAÇÃO FÍSICA (JANUÁRIA) – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

1/2003 335 25 13,40 1/2004 135 25 5,40

CURSO 46 SERVIÇO SOCIAL – DIURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

1/2003 841 30 28,03 1/2004 378 25 15,12

CURSO 47 NORMAL SUPERIOR - EDUCAÇÃO INFANTIL – DIURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

1/2003 252 30 8,40

CURSO 48 NORMAL SUPERIOR (ALMENARA) - EDUCAÇÃO INFANTIL – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

1/2003 192 30 6,40

78

TOTAL DE CANDIDATOS POR VAGA (SEM TREINANTES)

CURSO 49 CIÊNCIAS SOCIAIS – DIURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

1/2003 93 30 3,10 3/2004 202 25 8,08

CURSO 50 GEOGRAFIA – DIURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

1/2003 155 30 5,17 3/2004 257 25 10,28

CURSO 51 MATEMÁTICA – DIURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

1/2003 75 30 2,50 3/2004 117 25 4,68

CURSO 52 MATEMÁTICA (SÃO FRANCISCO) – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

2/2003 161 30 5,37 1/2004 73 25 2,92

CURSO 53 HISTÓRIA (SÃO FRANCISCO) – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

2/2003 167 30 5,57 1/2004 85 25 3,40

CURSO 54 NORMAL SUPERIOR - MAGIST. SÉRIES INICIAIS ENS. FUNDAMENTAL (ESPINOSA) - NOTURNO

PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA 2/2003 182 30 6,07 1/2004 81 25 3,24

CURSO 55 NORMAL SUPERIOR - MAGIST. SÉRIES INICIAIS ENS. FUND. (BRASILIA DE MINAS) - NOTURNO

PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA 2/2003 210 30 7,00 1/2004 55 25 2,20

CURSO 56 NORMAL SUPERIOR - MAGISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INFANTIL (JANAÚBA) – NOTURNO

PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA 3/2003 108 35 3,09 1/2004 57 24 2,38

CURSO 57 NORMAL SUPERIOR - MAGISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INFANTIL (JANUÁRIA) – NOTURNO

PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA 3/2003 188 35 5,37 1/2004 42 15 2,80

79

TOTAL DE CANDIDATOS POR VAGA (SEM TREINANTES)

CURSO 61 LETRAS / PORTUGUÊS - NOTURNO (UNAÍ) PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

2/2004 222 35 6,34

CURSO 62 NORMAL SUPERIOR - MAGIST. SÉRIES INICIAIS ENS. FUND. - NOTURNO (PARACATU)

PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA 2/2004 224 35 6,40

CURSO 63 PEDAGOGIA (ALMENARA) – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

3/2004 188 35 5,37

CURSO 64 PEDAGOGIA (JANAÚBA) – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

3/2004 160 35 4,57

CURSO 65 PEDAGOGIA (JANUÁRIA) – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

3/2004 156 35 4,46

CURSO 66 CIÊNCIAS BIOLÓGICAS (UNAÍ) LICENCIATURA – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

3/2004 306 35 8,74

CURSO 67 MATEMÁTICA (PARACATU) – NOTURNO PROCESSO SELETIVO Nº DE CAND. Nº VAGAS CAND/VAGA

3/2004 133 35 3,80

PROCESSO SELETIVO 2/2005

No mês de julho de 2004 o Governo do Estado de Minas Gerais promulgou a Lei Estadual nº 15

259 que instituiu o Sistema de Reserva de Vagas. Na referida é reservado o mínimo de 45% das

vagas de cada curso, sendo;

. 20% afro-descendentes (carentes);

. 20% egressos de escola pública (carentes).

. 5% para indígenas ou portadores de deficiências.

Em cumprimento a Lei ,a Unimontes implantou o Sistema de Reservas de Vagas no seu

Processo Seletivo 01/2005.

80

TOTAL DE CANDIDATOS POR VAGA / 2005 Grupo I Agronomia (Janaúba) – Diurno Sub. Total No Vagas Cand/vaga Modalidade I – Categoria : Afro-descendente, carente 13 4 3,25 Modalidade I – Categoria: Egresso da escola pública, carente 24 4 6,00 Modalidade II – Sem reserva de vagas – sistema universal 183 11 16,64 Ciências Contábeis – Diurno Sub. Total No Vagas Cand/vaga Modalidade I – Categoria : Afro-descendente, carente 7 5 1,40 Modalidade I – Categoria: Egresso da escola pública, carente 27 6 4,50 Modalidade II – Sem reserva de vagas – sistema universal 100 13 7,69 Ciências Econômicas – Diurno Sub. Total No Vagas Cand/vaga Modalidade I – Categoria : Afro-descendente, carente 6 5 1,20 Modalidade I – Categoria: Egresso da escola pública, carente 18 6 3,00 Modalidade II – Sem reserva de vagas – sistema universal 77 13 5,92 Direito – Diurno Sub. Total No Vagas Cand/vaga Modalidade I – Categoria : Afro-descendente, carente 21 4 5,25 Modalidade I – Categoria: Egresso da escola pública, carente 56 4 14,00 Modalidade I – Categoria; Portaria de deficiência e indígena 4 1 4,00 Modalidade II – Sem reserva de vagas – sistema universal 392 11 35,64 Enfermagem – Diurno Sub. Total No Vagas Cand/vaga Modalidade I – Categoria : Afro-descendente, carente 69 4 17,25 Modalidade I – Categoria: Egresso da escola pública, carente 103 4 25,75 Modalidade I – Categoria; Portaria de deficiência e indígena 6 1 6,00 Modalidade II – Sem reserva de vagas – sistema universal 671 11 61,00 Letras/Espanhol – Diurno Sub. Total No Vagas Cand/vaga Modalidade I – Categoria : Afro-descendente, carente 26 5 5,20 Modalidade I – Categoria: Egresso da escola pública, carente 48 6 8,00 Modalidade II – Sem reserva de vagas – sistema universal 100 13 7,69

81

Odontologia – Integral Sub. Total No Vagas Cand/vaga Modalidade I – Categoria : Afro-descendente, carente 20 3 6,67 Modalidade I – Categoria: Egresso da escola pública, carente 37 4 9,25 Modalidade I – Categoria; Portaria de deficiência e indígena 3 1 3,00 Modalidade II – Sem reserva de vagas – sistema universal 282 9 31,33 Pedagogia (Pirapora) - Noturno Sub. Total No Vagas Cand/vaga Modalidade I – Categoria : Afro-descendente, carente 3 5 0,60 Modalidade I – Categoria: Egresso da escola pública, carente 15 6 2,50 Modalidade II – Sem reserva de vagas – sistema universal 84 13 6,46 Geografia – Diurno Sub. Total No Vagas Cand/vaga Modalidade I – Categoria : Afro-descendente, carente 39 5 7,80 Modalidade I – Categoria: Egresso da escola pública, carente 75 6 12,50 Modalidade I – Categoria; Portaria de deficiência e indígena 1 1 1,00 Modalidade II – Sem reserva de vagas – sistema universal 207 13 15,92 Matemática – Diurno Sub. Total No Vagas Cand/vaga Modalidade I – Categoria : Afro-descendente, carente 8 5 1,60 Modalidade I – Categoria: Egresso da escola pública, carente 26 6 4,33 Modalidade II – Sem reserva de vagas – sistema universal 83 13 6,38 Pedagogia (Januária) - Noturno Sub. Total No Vagas Cand/vaga Modalidade I – Categoria : Afro-descendente, carente 16 5 3,20 Modalidade I – Categoria: Egresso da escola pública, carente 31 6 5,17 Modalidade I – Categoria; Portaria de deficiência e indígena 1 1 1,00 Modalidade II – Sem reserva de vagas – sistema universal 107 13 8,23 Pedagogia (Almenara) – Noturno Sub. Total No Vagas Cand/vaga Modalidade I – Categoria : Afro-descendente, carente 1 5 0,20 Modalidade I – Categoria: Egresso da escola pública, carente 3 6 0,50 Modalidade II – Sem reserva de vagas – sistema universal 89 13 6,85 Ciências Biológicas (Unaí) – Licenciatura - Noturno Sub. Total No Vagas Cand/vaga Modalidade I – Categoria : Afro-descendente, carente 6 5 1,20 Modalidade I – Categoria: Egresso da escola pública, carente 19 6 3,17 Modalidade II – Sem reserva de vagas – sistema universal 161 13 12,38 Educação Física – Bacharelado - Diurno Sub. Total No Vagas Cand/vaga Modalidade I – Categoria : Afro-descendente, carente 20 4 5,00 Modalidade I – Categoria: Egresso da escola pública, carente 46 4 11,50 Modalidade I – Categoria; Portaria de deficiência e indígena 1 1 1,00 Modalidade II – Sem reserva de vagas – sistema universal 213 11 19,36

82

TOTAL DE CANDIDATOS POR VAGA / 2005 Grupo II Administração – Diurno Sub. Total No Vagas Cand/vaga Modalidade I – Categoria : Afro-descendente, carente 19 5 3,80 Modalidade I – Categoria: Egresso da escola pública, carente 35 6 5,83 Modalidade I – Categoria: Portador de deficiência e indígena 1 1 1,00 Modalidade II – Sem reserva de vagas – sistema universal 200 13 15,38 Sistema de Informação – Diurno Sub. Total No Vagas Cand/vaga Modalidade I – Categoria : Afro-descendente, carente 9 4 2,25 Modalidade I – Categoria: Egresso da escola pública, carente 30 4 7,50 Modalidade II – Sem reserva de vagas – sistema universal 155 11 14,09 Direito - Noturno Sub. Total No Vagas Cand/vaga Modalidade I – Categoria : Afro-descendente, carente 30 4 7,50 Modalidade I – Categoria: Egresso da escola pública, carente 66 4 16,50 Modalidade I – Categoria: Portador de deficiência e indígena 3 1 3,00 Modalidade II – Sem reserva de vagas – sistema universal 406 11 36,91 Geografia (Pirapora) - Noturno Sub. Total No Vagas Cand/vaga Modalidade I – Categoria : Afro-descendente, carente 4 5 0,80 Modalidade I – Categoria: Egresso da escola pública, carente 9 6 1,50 Modalidade II – Sem reserva de vagas – sistema universal 82 13 6,31 Letras/Português – Diurno Sub. Total No Vagas Cand/vaga Modalidade I – Categoria : Afro-descendente, carente 12 5 2,40 Modalidade I – Categoria: Egresso da escola pública, carente 52 6 8,67 Modalidade I – Categoria; Portaria de deficiência e indígena 2 1 2,00 Modalidade II – Sem reserva de vagas – sistema universal 168 13 12,92 Medicina – Integral Sub. Total No Vagas Cand/vaga Modalidade I – Categoria : Afro-descendente, carente 60 4 15,00 Modalidade I – Categoria: Egresso da escola pública, carente 113 4 28,25 Modalidade I – Categoria: Portador de deficiência e indígena 8 1 8,00 Modalidade II – Sem reserva de vagas – sistema universal 1706 11 155,09

83

Pedagogia – Noturno Sub. Total No Vagas Cand/vaga Modalidade I – Categoria : Afro-descendente, carente 41 5 8,20 Modalidade I – Categoria: Egresso da escola pública, carente 106 6 17,67 Modalidade I – Categoria; Portaria de deficiência e indígena 5 1 5,00 Modalidade II – Sem reserva de vagas – sistema universal 254 13 19,54 História - Noturno Sub. Total No Vagas Cand/vaga Modalidade I – Categoria : Afro-descendente, carente 22 5 4,40 Modalidade I – Categoria: Egresso da escola pública, carente 46 6 7,67 Modalidade II – Sem reserva de vagas – sistema universal 172 13 13,23 Letras/Português (Almenara) - Noturno Sub. Total No Vagas Cand/vaga Modalidade I – Categoria : Afro-descendente, carente 2 5 0,40 Modalidade I – Categoria: Egresso da escola pública, carente 3 6 0,50 Modalidade II – Sem reserva de vagas – sistema universal 42 13 3,23 Ciências Sociais – Diurno Sub. Total No Vagas Cand/vaga Modalidade I – Categoria : Afro-descendente, carente 12 5 2,40 Modalidade I – Categoria: Egresso da escola pública, carente 27 6 4,50 Modalidade I – Categoria: Portador de deficiência e indígena 2 1 2,00 Modalidade II – Sem reserva de vagas – sistema universal 167 13 12,85 Pedagogia (Janaúba) - Noturno Sub. Total No Vagas Cand/vaga Modalidade I – Categoria : Afro-descendente, carente 7 5 1,40 Modalidade I – Categoria: Egresso da escola pública, carente 4 6 0,67 Modalidade II – Sem reserva de vagas – sistema universal 57 13 4,38 Matemática (Paracatu) – Noturno Sub. Total No Vagas Cand/vaga Modalidade I – Categoria: Egresso da escola pública, carente 9 6 1,50 Modalidade II – Sem reserva de vagas – sistema universal 39 13 3,00 Educação Física – Licenciatura - Noturno Sub. Total No Vagas Cand/vaga Modalidade I – Categoria : Afro-descendente, carente 36 4 9,00 Modalidade I – Categoria: Egresso da escola pública, carente 81 4 20,25 Modalidade I – Categoria: Portador de deficiência e indígena 2 1 2,00 Modalidade II – Sem reserva de vagas – sistema universal 182 9 20,22

84

2.8.1.1.1. Registro e Controle Acadêmico

A Secretaria Geral, uma Unidade de Assessoramento Superior da Universidade, tem por finalidade a

supervisão e a execução das atividades relativas ao registro e controle acadêmico, como está definido no

Regimento Geral. Assim, a Secretaria Geral tem a competência de organizar e supervisionar os processos

de admissão, matrícula, registro e controle acadêmico, registro de diplomas de graduação e pós-graduação

e transferências entre estabelecimentos de ensino.

Em suas atribuições, a Secretaria-Geral acompanhará o acadêmico durante toda a sua vida estudantil na

universidade, emitindo oficialmente certificados, atestados, históricos e diplomas.

De acordo o Decreto no 43.586, de 15/09/03, compete à Secretaria-Geral:

I - Orientar, acompanhar e executar procedimentos e regimentos relativos ao fundamento

da vida acadêmica e administrativa do corpo docente da graduação, bem como informar à

comunidade interna e externa acerca desses procedimentos em conformidade com a

legislação pertinente;

II - executar todos os procedimentos técnicos e administrativos ao registro e controle

acadêmico, mantendo atualizadas as informações acadêmicas;

III - planejar e orientar as atividades curriculares, de acordo com as normas internas e

legislação oficial.

2.8.1.1.2. Facilidades e oportunidades oferecidas

Dentre as oportunidades e facilidades oferecidas aos acadêmicos, deve ser destacada a concessão de bolsa

estágio, que até o início de 2003 era financiada com os recursos recebidos da cobrança de taxa de

matrícula. Atualmente, existem 51 estudantes beneficiados com tais bolsas, número inferior ao verificado

em dezembro de 2002, quando a Unimontes oferecia 134 bolsas. A redução é explicada pela perda do

direito de cobrança da taxa de matrícula pela Universidade.

85

A Unimontes dispõe de Programa de Bolsas de Iniciação Científica (PROBIC), viabilizado por meio de

parceria entre a UNIMONTES e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais –

FAPEMIG, objetivando apoiar a iniciação científica na Instituição. Desde 1998 a Universidade se

beneficia do programa, obtendo desde então 68 bolsas e possui, atualmente, uma cota de 25 bolsas anuais.

2.8.1.1.3. Coordenadoria de Apoio ao Estudante

A Coordenadoria de Apoio ao Estudante – CAE realiza vários Projetos que objetivam assistir os

acadêmicos ingressos na Universidade, de maneira a permitir-lhes o melhor aproveitamento durante sua

vida acadêmica, e tem por finalidade a coordenação e promoção de ações e programas voltados ao

intercâmbio e integração dos acadêmicos.

Para recepcionar acadêmicos Calouros, a CAE realiza uma série de atividade como: Apresentação da

Estrutura da Unimontes, Cidadão Solidário, Festival da Canção Universitária, Jogos de Integração entre

Calouros, e Manhã Ecológica. Esses projetos encontram-se reunidos em um evento de grande porte

denominado Unicalourada.

A Unicalourada alcança, em média, um público de 30.000 pessoas, entre acadêmicos (calouros e

veteranos) e sociedade. O principal objetivo da Unicalourada é recepcionar o calouro, no momento em

que lhe permite estabelecer uma aproximação com a Universidade e com a comunidade em geral.

Ainda, para recepcionar os acadêmicos, são distribuídos aos calouros, no ato de suas matrículas, os

classificados do Banco de Moradia, que informam aos acadêmicos pontos de referência para alojamento,

bem como de importantes serviços na cidade. Ressaltamos que, neste ano, o projeto banco de Moradia foi

implementado para atender também acadêmicos dos Campi de Janaúba, Januária e Pirapora. Essas

informações que também estão disponíveis no site da Unimontes, no Anexo da CAE (hall do prédio 03) e

em painéis informativos pelo campus, atingem um público de aproximadamente 3.000 pessoas/ano.

Outra publicação da CAE, distribuída no início de cada semestre, é o Manual Universitário, folder que

oferece informações de grande relevância sobre a estrutura e funcionamento da Unimontes, e informações

úteis ao estudante, tais como linhas e horários de ônibus que operam próximo ao campus, telefones

setoriais da Unimontes e calendário escolar.

86

É imprescindível salientar que o recurso necessário para a impressão das referidas publicações, bem como

para a realização das atividades da Unicalourada, é totalmente obtido por meio de patrocínio junto à

empresas de Montes Claros e região.

Os acadêmicos da Unimontes ainda contam com o programa de Apoio Psicológico e Orientacional –

PAPO, que atendem acadêmicos de todos os cursos e períodos no campus da Unimontes. O PAPO atende,

em média, 500 acadêmicos por ano, através de oficinas semanais que trabalham o relacionamento

interpessoal e, por meio de atendimentos individuais, quando necessário.

Para complementar a experiência pedagógica dos acadêmicos, a CAE possui o projeto Balcão de

Estágios, que nos dois últimos anos passou por uma reestruturação e informatização, objetivando a

melhoria dos serviços prestados à comunidade acadêmica. O objetivo desse projeto é propiciar aos

acadêmicos a oportunidade de complementação de processo de ensino-aprendizagem, sendo instrumento

de integração em termos de treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de

relacionamento humano. Foram celebrados entre 2003 e 2005, aproximadamente, 100 termos de convênio

e 550 termos de compromisso de estágio, evidenciando a grande importância e amplo alcance do referido

projeto.

2.8.1.1.4. Evolução do Número de Alunos A relevância social do trabalho da Unimontes pode ser medida pela quantidade de profissionais

graduados pela instituição. Entre 1966 e setembro de 2005, já foram graduados 22.295 profissionais nas

mais diversas áreas do conhecimento.

Atualmente, estão matriculados na Unimontes 6.351 acadêmicos nos Cursos Regulares, sendo 1.321

(20,8%) no Centro de Ciências Biológicas e da Saúde - CCBS, 601 (9,5%) no Centro de Ciências Exatas

e Tecnológicas – CCET, 2.682 (42,2%) no Centro de Ciências Humanas – CCH, e 1.747 (27,5%) no

Centro de Ciências Sociais Aplicadas – CCSA. A maior parte das matrículas está concentrada no Campus

de Montes Claros, onde estudam 5.092 (80%) do total.

87

Os cursos noturnos representam 53,7% das matrículas, facilitando o acesso dos estudantes que precisam

trabalhar. Os cursos noturnos têm uma forte conotação inclusiva e é um dos principais instrumentos de

democratização do acesso à Universidade, ao permitir o ingresso de estudantes de famílias consideradas

carentes.

Além dos Cursos Regulares, a Universidade oferece outras modalidades, especialmente fora da sede, no

âmbito do Programa de Desenvolvimento e Interiorização do Ensino Superior, que totalizam 8.173

matrículas. Atualmente, existem 535 alunos matriculados nos Cursos Seqüenciais, 495 nos Modulares,

5.844 no Normal Superior Modular e 1.299 no Projeto Veredas.

Logo, a Unimontes já conta com 14.524 alunos matrículados nos Cursos Regulares, Seqüenciais,

Modulares, Normal Superior Modular e no Projeto Veredas.

2.8.1.1.5. Acompanhamento de egressos

A preocupação com o acompanhamento do egresso da universidade ocorreu numa primeira experiência

no projeto de pesquisa; “Egressos da Unimonte – 1995 a 1998 – uma análise de evidências empíricas”,

desenvolvido pelo Professor Rosivaldo Gonçalves em julho de 2000.

O objetivo do projeto foi evidenciar a “ relevância social e econômica dos recursos humanos saídos da

instituição e a absorção destes no mercado de trabalho, enfatizando também o grau de satisfação do

egresso no trabalho e a localidade onde exerce tal atividade”. Assim a pesquisa procurava conhecer a sua

utilidade para a região, no que tange ao processo científico, econômico, social e humano, além de inferir a

sua contribuição na elevação dos níveis de instrução em diferentes partes do Estado de Minhas Gerais,

possibilitando assim, melhoria de competências na mão-de-obra. Também procurava contribuir no

processo formacional dos seus cursos de graduação, tendo como possíveis metas, reformas e melhorias na

estrutura e infra-estrutura, atendendo, dessa forma, em melhor nível qualitativo as demandas do mercado

de trabalho e da sociedade.

Os resultados da pesquisa nortearam indiretamente a reflexão dos cursos da universidade, embora a

universidade não tenha institucionalizado a prática da reflexão do egresso, na perspectiva acima aludida.

88

Hoje com a formação da Comissão Permanente de Avaliação Institucional, instituída pela Portaria nº 062

– Reitor/2004, que comporá o presente Plano de Desenvolvimento Institucional a preocupação com a

contribuição que o estudo do egresso pode dar ao posicionamento estratégico da universidade.

3. ORGANICAÇÃO ACADÊMICA

3.1. Organização Didático-Pedagógica

3.1.1. Diretrizes Pedagógicas

Com o objetivo de construir um referencial para que cada curso de graduação da Unimontes elaborasse o

seu projeto político pedagógico foi publicado, em 2001, um documento contendo os pressupostos éticos,

epistemológicos, políticos e metodológicos que deveriam conduzir o ensino na direção da qualidade

pretendida pela instituição. A produção desse documento foi decorrente, sobretudo, dos resultados da

avaliação institucional, da pesquisa de egressos e das discussões realizadas no I Fórum de Graduação, em

1999. Sendo assim, todos os cursos da Unimontes elaboraram seu projeto político pedagógico em

consonância com esse documento.

Consciente da necessidade de definir os princípios norteadores não apenas da graduação, mas de toda a

sua ação educativa, a Unimontes está elaborando o seu Projeto Pedagógico Institucional (PPI), numa ação

complementar ao projeto para o ensino da graduação já implantado. A elaboração desse documento partiu

do entendimento do PPI como algo coletivo, compartilhado e vivo, à medida que não pode ser

caracterizado como uma ação burocrática e inerte, mas, ao contrário, reveste-se de uma natureza dinâmica

ao definir caminhos para que as metas pretendidas sejam alcançadas.

A efetiva implementação desse projeto implica comprometimento social e político da Universidade como

instituição capaz de fomentar transformações sociais ao produzir, discutir e difundir conhecimentos no

âmbito regional.

89

3.1.2. Introdução

O presente documento tem por finalidade dotar a Universidade de um conjunto de idéias e de princípios

que sirva de referência e que fundamente suas ações educativas presentes e futuras, de forma planejada e

organizada. O Projeto Político Institucional (PPI) expressa os princípios éticos, políticos e metodológicos,

epistemológicos orientando a construção do conhecimento nos cursos de graduação, pós-graduação e

técnicos de nível médio.

É preciso considerar que este projeto além de revestir-se de um caráter pedagógico, contém um caráter

político-administrativo, tendo interferência direta em todas as ações da Universidade.

O documento ora apresentado está estruturado em três partes. Na primeira parte são apresentados os

pressupostos básicos que norteiam o ensino na Unimontes, bem como reflexões sobre o

comprometimento ético, social e político dessa Instituição. Na segunda, discute-se a organização

curricular dos cursos, a proposta de avaliação, a relação teoria-prática e as atividades de pesquisa e

extensão. A parte final do documento contém o roteiro geral para elaboração dos projetos político-

pedagógicos dos cursos, respeitando-se, todavia, as especificidades de cada área.

3.1.3. Projeto Político-Pedagógico

3.1.3.1. Pressupostos Básicos

A Unimontes é vista como uma instituição que se constrói no seu relacionamento crítico e dialético com a

sociedade na qual está inserida. Do ponto de vista do seu compromisso social procura contribuir para o

desenvolvimento e integração regional gerando e difundindo conhecimentos e articulando-se com outros

setores da sociedade. Em consonância com a sua função social, “propõe o desenvolvimento de ações em

busca do equilíbrio entre a vocação técnico-científica e a vocação humanística”. (Unimontes, 2001) E isso

implica adotar uma concepção pedagógica que propicie o desenvolvimento, de forma integrada, das

dimensões ensino, pesquisa e extensão e, ao mesmo tempo, contribua para a concretização de sua missão

e dos princípios de uma instituição educacional pública.

90

A garantia da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão apresenta-se como condição básica

para a definição das metas e ações que serão priorizadas pela instituição. Trata-se aqui da idéia da

indissociabilidade real, em que cada ação de uma destas dimensões esteja impregnada das outras duas.

Somente assim as ações da Universidade estarão impregnadas das possibilidades transformadoras e do

compromisso social que toda instituição pública precisa ter. No caso específico da Unimontes, é dada

prioridade à sua área de abrangência, ou seja, o Norte de Minas e os Vales do Jequitinhonha e do Mucuri,

regiões historicamente caracterizadas por graves problemas socioeconômicos. As peculiaridades e as

urgências típicas dessas regiões apresentam-se para a Universidade não como uma vertente imobilizadora,

determinista da manutenção da situação atual, mas sim como impulsionadora de inúmeras possibilidades

de ações que, se bem planejadas, podem efetuar reais mudanças, contribuindo para o desenvolvimento e

integração regional.

Desse modo, torna-se imprescindível a busca pela excelência, diante da necessidade de ofertar à região

um ensino de qualidade que, aliado à pesquisa, seja capaz de explorar o vasto campo de estudos existente,

e cujos resultados possam ser transformados em realidade através dos programas de extensão. É nesse

sentido que a Unimontes vem tentando se firmar como uma instituição comprometida com a formação do

cidadão crítico e participativo, capaz de dar respostas às demandas sociais e ser um agente de

transformação de seu meio.

Nessa perspectiva, a Universidade estará viabilizando as condições necessárias para fazer frente aos

problemas sociais que lhe são apresentados, cumprindo assim a sua função social. No cumprimento dessa

função, além da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão é necessária a garantia de sua

autonomia didático-científica, para que possa, democraticamente, definir as políticas de ensino sem

“mecanismos de controle ideológico, político-partidários ou de qualquer outro tipo de discriminação

sobre a comunidade universitária” (ANDES, 1996:13). A autonomia universitária aqui é entendida como

garantia da liberdade de pensamento e de ação e não como desobrigação do governo com a instituição,

onde este possa se sentir eximido de sua responsabilidade social com o ensino superior.

Diante do exposto, a defesa da indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão, associada à autonomia

didático-científica, representa a base para que a instituição possa cumprir seu papel de produtora e

difusora do conhecimento.

91

A grande preocupação com um ensino de qualidade fica explícita na ousadia da instituição ao propor um

projeto voltado para a sociedade do conhecimento e não para a sociedade da informação. Para isso, é

preciso propiciar um espaço de produção do conhecimento, de autonomia intelectual que conduza à

aprendizagem permanente. No entender de NISKER (1998: 530) “devemos criar cidadãos responsáveis

com direito à aprendizagem para toda a vida. E as instituições devem desenvolver sua função crítica,

gozando de liberdade acadêmica e preservando sua autonomia. É essencial diversificar os sistemas, bem

como zelar pela qualidade do ensino superior. Os estudantes merecem um tratamento prioritário, sendo-

lhes reconhecida a condição de atores principais do processo”.

A respeito disso, os estudos e debates realizados no âmbito da Unimontes reafirmam a necessidade de

adoção de novas formas de organização do processo ensino/aprendizagem, em que haja maior interação

professor/aluno, aluno/aluno e entre docentes das diferentes disciplinas. Prioriza-se, portanto, a

interdisciplinaridade e a construção do conhecimento. Nesse sentido, o conhecimento é produzido pelo

aluno, sujeito do processo de ensino/aprendizagem, com a intermediação e orientação do professor. Trata-

se de uma construção histórica e social e, por isso mesmo, sujeita às interferências de fatores culturais e

filosóficos.

Há que se ressaltar que o ato pedagógico deve ser compreendido na sua estreita vinculação com o

objetivo de desenvolvimento integral do discente, como indivíduo e sujeito social, devendo

consubstanciar-se na formação de um sujeito com habilidades e competências para enfrentar as distintas

situações que a realidade impõe.

Observa-se ainda a necessidade de uma maior articulação teoria/prática e ensino/pesquisa, através de

estratégias que permitam aos discentes uma maior aproximação da realidade, que possibilite a

compreensão da sua complexidade e do seu papel diante dela.

Sendo assim, os egressos dos cursos da Unimontes devem estar aptos para assumir a sua formação

permanente, devem ter a capacidade de continuar aprendendo para responder às contínuas mudanças da

sociedade atual, construindo um posicionamento criativo, crítico e sempre renovado. Os egressos da

Unimontes devem também “desenvolver a capacidade de resolver problemas, tomando decisões

fundamentais e exercitando constantemente a capacidade de adaptabilidade e criatividade diante de novas

situações (Unimontes, 2001)”.

92

O projeto dos cursos de graduação define algumas das competências e habilidades que devem fazer parte

do perfil profissional dos egressos dos cursos da Unimontes, a saber:

I - Sólida formação geral-profissional, pautada por princípios ético-políticos e técnico-

científicos, voltados para a complexidade das relações e das demandas humanas e sociais;

II - Entendimento de que a formação profissional é um processo contínuo de construção de

competências, que demanda aperfeiçoamento e atualização permanentes através da

educação continuada;

III - Compreensão da profissão como uma forma de inserção e intervenção na sociedade

globalizada, tendo por base a comunidade regional;

IV - Atuação profissional responsável, crítica e criativa, atualizada e respeitosa em relação

às questões sociais e ambientais, com vistas à identificação e à resolução de problemas;

V - Disponibilidade e competência para o exercício da interdisciplinaridade e para a

atuação em equipes multiprofissionais, resguardada a autonomia profissional;

VI - Capacidade de pensar e aportar seu conhecimento no conhecimento já disponível, de

maneira crítica, pessoal e consciente;

VII - Capacidade de utilizar conhecimentos científicos e tecnológicos existentes e

disponíveis e de produzir novos conhecimentos, deles derivando condutas pessoais e

profissionais, justas e éticas;

VIII - Capacidade de auto-análise tendo em vista o aprimoramento de seu conhecimento e

das suas relações interpessoais”. (Unimontes, 2001:23 e 24).

Os objetivos de cada curso devem ser delineados tendo em vista a formação desse profissional,

respeitando a pluralidade cultural e a valorização da diversidade própria do ser humano. É importante

ainda destacar que pelo fato de ter se formado numa universidade pública e gratuita, o egresso da

Unimontes deve estar imbuído da consciência de que deve, através do seu trabalho, beneficiar a sociedade

que investiu na sua formação.

93

3.1.3.2. Projeto Político-Pedagógico de Cursos, Currículo e Avaliação

A Unimontes, em consonância com os pressupostos ético-políticos e metodológicos anteriormente

descritos, e as diretrizes curriculares do MEC, propõe um planejamento curricular mais flexível, com uma

organização do conhecimento que priorize a prática interdisciplinar e que permita o envolvimento de

docentes e discentes em atividades de pesquisa.

O currículo dos diversos cursos da Universidade se organiza com base em alguns princípios que

expressam os aspectos filosóficos e conceituais a serem internalizados no planejamento curricular,

conforme RIBEIRO (1990):

I - Flexibilidade – considera-se que os currículos rígidos são incompatíveis com a

liberdade acadêmica, e só a flexibilidade acadêmica permitirá a diversificação do

desempenho docente-discente, orientando-os para a busca incessante da verdade e a

construção do saber universal;

II - Sobriedade – enfoca que a estruturação dos currículos deve caracterizar-se pela

simplicidade e inteligibilidade, com moderação de linguagem, clareza de forma,

explicitação de conteúdos, evitando a atomização exagerada dos conteúdos curriculares ou

a dilação dos horizontes de conhecimentos a serem incluídos na sua estrutura (currículos

enciclopédicos) que distorcem a formação do aluno;

III - Adequação – pressupõe currículos voltados para objetivos pré-determinados, coerente

com o nível do curso (...);

IV - Autenticidade – considera-se que o currículo é o principal instrumento no qual a

instituição irá consignar as respostas que oferece às interrogações que o seu ambiente lhe

formula;

V - Especificação – o currículo é a definição das particularidades do conteúdo nos diversos

campos do saber. A organização de um currículo é sempre a decomposição dos

conhecimentos existentes, segundo as áreas do ensino definidas. Especifica-se o

conhecimento, situando-o nas diversas áreas do saber, ou por matérias, ou no programa da

disciplina, ou a unidade do plano de aula;

VI - Integração – evidencia que o currículo de um determinado curso, apesar de vinculado

as uma área específica do conhecimento, está estreitamente integrado aos mais diversos

94

campos do saber humano, com os quais mantém uma interação e interdependência

constante;

VII - Sistematização – a organização curricular deve sempre exprimir a ordenação do

conhecimento a ser transmitido, sendo necessário que ela reflita a hierarquia ou a

seqüência que os conhecimentos guardam entre si, seja na relação de anterioridade e

posterioridade, seja na relação de generalidade e particularidade (Unimontes, 2001: 25 -

27).

Na construção do currículo de cada curso deve-se priorizar conhecimentos necessários ao discente para

que ele assuma o seu processo de formação continuada, após concluir o curso na Universidade. Para tal,

deve-se possibilitar a ele uma sólida formação básica. “Os conteúdos propostos devem estar em

consonância com os objetivos, com o perfil pretendido e com os pressupostos que norteiam o projeto de

cada curso” (Unimontes, 2001: 25 -27).

No que se refere à avaliação, a Universidade tem incentivado reflexões e discussões acerca de uma

avaliação processual, no propósito de superar avaliações meramente quantitativas e periódicas. Propõe,

portanto, uma avaliação qualitativa, contínua e permanente, objetivando o acompanhamento progressivo

do discente.

Há que se ressaltar que não só os alunos, mas também os docentes, os cursos e a instituição devem ser

avaliados, tanto na perspectiva interna, quanto externa. Sendo assim, em atenção à missão da

Universidade e pautada nos princípios da qualidade, do respeito à diversidade, da gestão democrática, da

liberdade e da valorização do ensino, da pesquisa e da extensão, o projeto de avaliação institucional

propõe estratégias para a avaliação continuada. Trata-se de uma proposta ousada porque busca

compreender e intervir na instituição como um todo, não se propondo a levantar informações sobre

indivíduos isolados, mas sim considerando no processo avaliativo, o coletivo. O principal objetivo da

avaliação institucional é o aprimoramento contínuo e qualitativo das ações da Universidade e o

cumprimento de seu papel na transformação da sociedade.

Com relação à pesquisa e à extensão cabe enfatizar que é imprescindível fomentar a produção científica

discente e para isso necessário se faz aperfeiçoar o programa de iniciação científica adotado. Para tal,

ações como a implementação do programa de pesquisador voluntário, com direito a certificado, implicará

95

em uma maior absorção de alunos na iniciação científica. Também a consolidação dos grupos de pesquisa

já existentes, integrando discentes e docentes de áreas afins, representa uma forma de incentivar a

produção acadêmica e contribuir para uma melhor qualificação formal e social do aluno.

O desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão que tratam da temática regional e que envolvam os

docentes deve ser incentivado ou priorizado, tendo em vista a missão da universidade e o interesse

coletivo.

Para permitir uma real vinculação teoria/prática, a Unimontes deve incentivar o estabelecimento de

parcerias com instituições públicas e privadas para o desenvolvimento de estágios curriculares e de

práticas profissionais. No caso específico dos cursos voltados para a formação do professor deve

estimular a atuação interdisciplinar junto ao ensino público de Montes Claros e de municípios da região,

tendo em vista a melhoria do ensino fundamental e médio. Nessa perspectiva, devem ser incrementadas as

parcerias com vários municípios de sua área de abrangência para a consolidação do programa de

interiorização, através de programas de ensino e de extensão.

Com a finalidade de proporcionar condições para a formação continuada dos alunos e atualização dos

egressos a universidade deve desenvolver uma política de aumento constante do acervo da biblioteca

central e das setoriais, ampliar as condições de acesso à internet nos seus campi, promover cursos

complementares em várias áreas do conhecimento, oferecer cursos seqüenciais, promover fóruns de

discussão,seminários e conferências para divulgar sua produção intelectual, incentivar a participação de

alunos, professores e demais servidores em eventos técnico-científicos e promover um melhor

aproveitamento da rádio universitária.

3.1.3.3. O Projeto Político-Pedagógico dos Cursos

No período de 2001 a 2004 todos os cursos de graduação da Unimontes reformularam seus currículos

tendo por base os pressupostos da LDBN e as propostas de diretrizes curriculares nacionais. Resultado de

um trabalho coletivo, o Projeto político pedagógico de cada curso foi elaborado segundo o Roteiro para

elaboração do projeto político-pedagógico publicado pela Unimontes em 2001.

96

3.2. Políticas de Estágio, prática profissional e atividades complementares.

A consagrada articulação entre Ensino, Pesquisa e Extensão é básica para a sustentação da Universidade.

A formação do educando será concebida na perspectiva de aluno-pesquisador, desenvolvendo

competências para empregar seu conhecimento no contexto social e buscar atualização contínua. Sua

formação terá a pesquisa como princípio embasador e implicará em uma sólida formação nas atividades

curriculares e nos conhecimentos específicos de sua área de atuação. Estes conhecimentos deverão estar

contemplados no bacharelado e na licenciatura, articulados à fundamentação histórico-filosófica e sócio-

cultural que contribua para a humanização/cientificização de um profissional comprometido com a

qualidade de vida da sociedade brasileira.

A prática pedagógica deve ser desenvolvida com a conotação de uma prática articulada à pesquisa, a fim

de que o aluno vivencie as diversidades sociais do contexto em que está inserido, preparando-o para o

enfrentamento profissional.

O incentivo à discussão constante da situação de cada curso é importante para promover o senso de

integração e aumentar a condição de entendimento dos interesses comuns a docentes, discentes e

contexto social, a serem trabalhados no desenvolvimento do estágio como preparação para a prática

profissional.

Com o objetivo de fomentar as políticas de estágio e o desenvolvimento de atividades complementares

serão incentivadas as seguintes ações:

Ø criar e aperfeiçoar programas de iniciação científica na Universidade, de modo a

absorver um maior número de alunos, e aumentar o reconhecimento interno e externo dos

trabalhos realizados;

Ø instituir o estágio não remunerado de pesquisa, com direito a certificado, a que poderá

ser atribuída uma carga horária no histórico escolar para as Atividades Complementares,

em quaisquer níveis de formação, quando reconhecidos pelos Colegiados de Curso;

Ø estimular a formação sistemática de pesquisadores bolsistas com vistas à qualificação

profissional e à preparação para a pós-graduação;

Ø inserir alunos da graduação em projetos de Ensino, Pesquisa e Extensão;

97

Ø aproximar alunos de graduação e pós-graduação através da criação de grupos de

pesquisa;

Ø aproximar alunos que participam de projetos de pesquisa de áreas de formação

diferentes em reuniões temáticas de interesse comum;

Ø incentivar projetos de aperfeiçoamento do Ensino através de parcerias entre a

graduação e a pós-graduação, criando e implementando experiências metodológicas

renovadas;

Ø implantar o Colégio de Aplicação da Unimontes;

Ø incentivar, nas diferentes áreas, atividades sistemáticas de Ensino e Extensão atentas às

demandas da comunidade, dedicadas ao benefício coletivo, capazes de dar prioridade às

práticas voltadas ao atendimento de necessidades sociais emergentes, como as relacionadas

à área de educação, saúde, habitação, produção de alimentos, geração de emprego e outros,

considerando em sua elaboração, a compreensão de necessidades locais, regionais e

nacionais;

Ø contemplar, na política institucional de Ensino e em suas articulações com a Extensão

e a Pesquisa, eixos temáticos que se refiram a problemas sociais, econômicos e culturais,

incluindo: preservação e sustentabilidade do meio ambiente; promoção à saúde e à

qualidade de vida; educação básica; desenvolvimento da cultura; transferência de

tecnologias apropriadas; atenção integral à criança, adolescente e idoso; capacitação e

qualificação de recursos humanos e de gestores de políticas públicas; reforma agrária;

trabalho rural e outros.

A fim de criar condições para a implementação de práticas acadêmicas que revertam em benefício social,

é necessário que a Universidade se organize internamente, em coerência com seus objetivos e em favor de

sua interação com o contexto.

Em todas as áreas do conhecimento, e em todos os níveis de formação, a Universidade entende ser

imprescindível a presença, na formação do aluno, de estudos de ética. Sem essa presença, aspectos como

a consciência da função social do saber produzido na universidade pública e de qualidade, e a relação

entre necessidades individuais e problemas de caráter coletivo, se arriscam a ficar à margem do processo.

Cada curso deve não apenas prever a reflexão sistemática sobre ética, como procurar, na medida do

98

possível, incentivar atividades acadêmicas que situem a formação profissional em um horizonte de

interesse humanístico e social.

3.3. Políticas e Práticas de Educação a Distância

O uso das tecnologias de informação e de comunicações favorece a geração de novos conhecimentos.

Novos modelos educacionais devem ser criados ou incorporados, visando não apenas realizar pesquisas

na aplicação de novas tecnologias na educação presencial, mas também desenvolver programas

interativos à distância na graduação, pós-graduação e extensão. Projetos e programas que envolvem a

utilização de ambientes virtuais que facilitam o processo de ensino-aprendizagem, bem como o

fortalecimento as ações da Universidade.

O aluno é estimulado, portanto a: conhecer tecnologias, recursos e ferramentas interativas de

comunicação e informação aplicadas à sua área de atuação profissional; desenvolver pesquisa por

intermédio das tecnologias de busca interativa em rede; saber onde encontrar as informações que

necessita para a complementação de seu trabalho e pesquisa; utilizar sistemas e Tecnologias de Ensino a

distância (e-learning) para aprimoramento de sua aprendizagem presencial; utilizar os mais avançados

recursos tecnológicos para a elaboração prática de trabalhos, projetos, produtos, relacionados a sua área

de atuação.

Nesta perspectiva a universidade desenvolve o Projeto UNIMONTES VIRTUAL é que rompendo as

barreiras da distância e do tempo, foi concebido para oferecer novas oportunidades de capacitação

intelectual, tendo em vista a crescente necessidade de modernização do processo ensino-aprendizagem no

cenário nacional. Implantado em set/2000, está vinculado à Pró-Reitoria de Extensão .

O UNIMONTES VIRTUAL viabiliza cursos de extensão, mediados pela Internet, em diversas áreas do

conhecimento. Os cursos oferecidos são desenvolvidos por uma equipe multidisciplinar, composta por

professores especialistas, pedagogos, monitores e técnicos de suporte, em consonância com as reais

necessidades do usuário.

Tem como missão desenvolver uma cultura de interação, colaboração e aprendizado em rede entre a

universidade e os diversos segmentos da sociedade, levando-se em conta os limites individuais de cada

99

um, ou seja, as distâncias espacial, temporal, tecnológica, psicossocial e sócio-econômica que possam

impedir o acesso ao saber, através do desenvolvimento e utilização de ambientes de aprendizagem

virtuais, construídos a partir da investigação e uso das tecnologias da informação, educação, computação

e telecomunicações.

3.4. Políticas de Educação Inclusiva (PNE – Portadores de Necessidades Especiais)

A preocupação com uma política de educação inclusiva da Unimontes sempre permeou como valor ético

moral suas ações, porém somente mais recentemente a universidade busca desenvolver de forma

sistematizada uma política de educação inclusiva que envolva as Pró- Reitorias com projetos: de

educação que inclua a discussão desta temática nos vários cursos e nas licenciaturas em particular;

projetos de extensão que contribua com a discussão e serviços junto as comunidades regionais; estudos e

pesquisas que contemplem a perspectiva dos portadores de necessidades especiais nas mais variadas áreas

de conhecimento desenvolvidas na universidade e adequação da infraestrutura: instalações, laboratórios,

bibliotecas, tecnologia de informação e outros para atender às exigências dos portadores de necessidades

especiais.

100

3.5. Oferta de cursos e programas

§ Centro de Ciências Biológicas e da Saúde – CCBS

Cursos Modalidade Local de Funcionamento Autorização Reconhecimento Renovação de

Reconhecimento

1. Ciências Biológicas Licenciatura Montes Claros Portaria MEC nº 421 de 17/03/94 Decreto 42.355 de 31/01/02 (4 a *) Conceito B

2. Ciências Biológicas Bacharelado Montes Claros

Resolução CEPEx no 13 de 05/08/96 Resolução CONSU no 04 de 26/09/96 Decreto nº 42.355 de 31/01/02 (4 a *)

Conceito B

3. Educação Física Bach./Licenc. Montes Claros Em tramitação – Conceito B 4. Enfermagem Bacharelado Montes Claros

Resolução CONSU no 10 de 01/09/94 Decreto no 41.411 de 06/12/00 (4 a*) Em tramitação – Conceito B

5. Medicina Bacharelado Montes Claros Decreto Federal no 74.844 de 06/11/74 Decreto Federal 75.599 de 11/04/75 Em tramitação – Conceito ... 6. Odontologia Bacharelado Montes Claros Resolução CONSU no 10 de 01/09/94 Decreto nº 42.810 de 29/07/02 (5 a* )

7. Educação Física Bach./Licenc. Januária Resolução CEPEx nº 46 de 10/05/02 Resolução CONSU nº 10 de 14/05/02 Implantado 1º semestre 2003

8. Ciências Biológicas Licenciatura Unaí Resolução CONSU nº 26 de 27/11/03 Implantado 2º semestre 2004

§ Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas – CCET

Cursos Modalidade Local de Funcionamento Autorização Reconhecimento Renovação de

Reconhecimento

1. Agronomia Bacharelado Janaúba Resolução CONSU nº 09 de 01/09/94 Decreto nº 42.200 de 20/12/01 (4 a*) Conceito B

2. Matemática Licenciatura Montes Claros Parecer CEE-MG nº 45 de 19/04/68 Decreto nº 74.650/74 de 04/10/74 Decreto nº 42.355 de

31/01/02 (4 a* ) Conceito B

3. Sistemas de Informação Bacharelado Montes Claros Resolução CONSU nº 02 de 03/05/96 Decreto nº 41.411 de 06/12/00 (4 a*) Em tramitação – Conceito A

4. Zootecnia Bacharelado Salinas Resolução CEPEx nº 13 de 04/10/00 Decreto nº 41.807 de 07/08/01 Implantado 1º semestre 2002

5. São Francisco Resolução CONSU nº 005 de 13/01/03 Implantado 1o semestre/2003 6

Matemática Licenciatura Paracatu Resolução CONSU nº 25 de 27/11/03 Implantado 2º semestre 2004

§ Centro de Ciências Humanas – CCH

Cursos Modalidade Local de Funcionamento Autorização Reconhecimento Renovação de

Reconhecimento

1. Artes Licenciatura Montes Claros Resolução CEPEx nº 004 de 27/01/00 Decreto s/nº de 04/12/03 MG de 05/12/03 (4 a) B

101

Cursos Modalidade Local de Funcionamento Autorização Reconhecimento Renovação de

Reconhecimento

2. Filosofia Licenciatura Montes Claros Parecer CEE-MG nº 45 de 19/04/68 Decreto F. nº 74.650 de 04/10/74 Decreto de 04/12/03

MG de 05/12/03 (4 a*)– Conceito B

3. Geografia Licenciatura Montes Claros Parecer CEE-MG nº 304 de 15/12/67 Decreto F. nº 68.038 de 12/01/71 Decreto 43.636 de 23/10/03 (4 a*) Conceito B

4. Geografia Licenciatura Pirapora Resolução CONSU nº 04 de 30/03/95 Decreto de 9 de dezembro de 2004 MG de 10/12/2004-Conceito B (2 a)

5. História Licenciatura Montes Claros Parecer CEE-MG nº 304 de 15/12/67 Decreto F. nº 68.038 de 12/01/71 Decreto 43.636 de 23/10/03 (4 a*) Conceito B

6. História Licenciatura São Francisco Resolução CONSU nº 004 de 13/01/03 Implantado no 1o semestre/2003

7. Letras/Português (4 a*) Decreto nº 42.250 de 07/01/02 Conceito B

8. Letras/Inglês (3 a*) Decreto F. nº 68.038 de 12/01/71

Em tramitação

9. Letras/Espanhol (3 a*)

Licenciatura Montes Claros Resolução CEPEx nº 17 de 04/12/96 Decreto nº 42.250 de 07/01/02

Conceito B Em tramitação

10. Letras/Português Licenciatura Almenara Resolução CEPEx nº 105/02 de 15/10/02 Implantado no 1o semestre/2003

11. Letras/Português 12. Letras/Inglês

Licenciatura Januária Resolução CONSU nº 09 de 01/09/94 Decreto de 29/01/04 MG 30/01/04 - Conceito B (3 a*)

13. Letras/Português Licenciatura Unaí Resolução CONSU nº 26 de 27/11/03 Implantado no 1º semestre/2004

14. Almenara Decreto nº 41434 de 15/12/00 Decreto de 1º de dezembro de 2004 MG de 02 de dezembro de 2004

15. Pirapora Resolução CEPEx nº 51 de 02/05/01 Decreto de 9 de dezembro de 2004 MG de 10/12/04 - Conceito B (2 a*)

16. Janaúba Implantado no 2o semestre/2001 B 17. Januária

Resolução CEPEx nº 61 de 29/05/01 Implantado no 2o semestre/2001 B

18. Montes Claros 19. Espinosa

Resolução CEPEx nº 144 de 15/08/03 Implantado no 1o semestre/2004

20. Brasília de Minas Resolução CEPEx nº 01 de 02/01/03 Resolução CONSU nº 02 de 03/01/03 Em tramitação

21.

Normal Superior Magistério das Séries Iniciais do Ensino Fundamental

Licenciatura

Paracatu Resolução CONSU nº 25 de 27/11/03 Implantado no 1º semestre/2004 22. Almenara Em tramitação 23. Janaúba 24.

Normal Superior/ Magistério da Educação

Infantil Licenciatura

Januária

Resolução CEPEx nº 123 de 17/10/01 Resolução CONSU nº 07 de 14/05/02 Implantado no 1º semestre/2004

25. Montes Claros Em tramitação 26.

Espinosa Resolução CONSU nº 003 de 03/01/03 Em tramitação

102

Cursos Modalidade Local de Funcionamento Autorização Reconhecimento Renovação de

Reconhecimento

Portaria MEC 808 de 25/11/86 Decreto nº 68.038/71 de 12/01/71

Decreto de 30/06/04 MG 01/07/04 - Conceito B (5 a*)

26 Pedagogia Montes Claros

Resolução CEPEx nº 17 de 04/12/96 Decreto de 4 de fevereiro de 2005

Decreto de 9 de dezembro de 2004 MG de 10/12/04 - Conceito B (2 a)

27 Pedagogia Pirapora

Resolução CONSU nº 04 de 30/03/95 Resolução CEPEx nº 17 de 04/12/96

(extensão de vagas)

Decreto de 04 de fevereiro de 2005 MG de 11/02/05- Conceito B (3 a)

28 Almenara 29 Janaúba 30 Januária

Resolução CEPEx nº 46 de 27/04/04 Resolução CONSU nº 005 de 28/04/04 Implantados no 2º semestre 2004

31 Brasília de Minas 32 Espinosa 33 Paracatu 34

Pedagogia

Licenciatura

Joaíma

Resolução CEPEX nº 106 de 27/09/04 Resolução CONSU nº 15 de 27/09/04 Lei 14949 de 09/01/04

Implantados no 1º semestre de 2005

103

§ Centro de Ciências Sociais Aplicadas – CCSA

Cursos Modalidade Local de Funcionamento Autorização Reconhecimento Renovação de

Reconhecimento

1. Administração Bacharelado Montes Claros Decreto F. nº 79.868 de 27/06/77 Decreto 43.636 de 23/10/03 Conceito A (5 a*)

2. Ciências Contábeis Bacharelado Montes Claros Decreto F. nº 80.528 de 10/10/77 Decreto de 04/12/03 MG 05/12/03 - Conceito B (4 a*)

3. Ciências Econômicas Bacharelado Montes Claros

Decreto F. nº 70.382 de 11/04/72

Decreto F. nº 80.023 de 26/07/77 Decreto de 04/12/03 MG 05/12/03 -Conceito B (4 a*)

4. Ciências Sociais Bacharelado Montes Claros Parecer CEE-MG nº 45 de 19/04/68 Decreto F. nº 74.650 de 04/10/74 Decreto 43.636 de 24/10/03 Conceito B (4 a*)

5. Direito Bacharelado Montes Claros Parecer CEE-MG nº 138 de 19/05/67 Decreto F. nº 69.385 de 20/10/71 Decreto de 29/01/2004 MG 30/01/04 Conceito B (3 a*)

6 Serviço Social Bacharelado Montes Claros Resolução CONSU nº 09 de 14/05/02 Implantado no 1o semestre/2003 1.2 – EMERGENCIAIS

Cursos Modalidade Local de Funcionamento Autorização Reconhecimento Renovação de

Reconhecimento 1. Itamarandiba 2. Taiobeiras 3.

Ciências Biológicas Licenciatura Três Marias

Resolução CEPEx nº 126 de 17/10/01 Decreto nº 42.515 de 18/04/02 Portaria MEC nº 421 de 17/03/94 Decreto nº 42.355 de 31/01/02

4. Pedra Azul 5. Pompeu 6.

Educação Física Licenciatura Unaí

Resolução CEPEx nº 127 de 17/10/01 Decreto nº 42.649 de 14/06/02 Decreto nº 41.411 de 06/12/00

1.3 –MODULARES

§ Instituto Superior de Educação – ISE/Unimontes

104

Cursos Modalidade Local de Funcionamento Autorização Reconhecimento Renovação de Reconhecimento

Águas Formosas, Almenara, Arinos, Buritis, Capelinha, Carlos Chagas, Corinto, Espinosa, Guanhães, Janaúba, Joaíma,

João Pinheiro, Medina, Monte Azul, Montes Claros, Novo Cruzeiro, Paracatu, Pedra Azul, Pompeu, Porteirinha,

Resplendor, Rio Pardo de Minas, São João do Paraíso e Varzelândia

Decreto nº 42.399 de 04/03/02

Decreto nº 43.447 de 17/07/03 (para fins exclusivos de expedição de diplomas)

São João da Ponte e Unaí Decreto nº 42.361 de 01/02/02

Serro, Sete Lagoas, Tarumirim, Três Marias e Várzea da Palma

Decreto nº 42.399 de 04/03/02

Decreto nº 43.446 de 17/07/03 (para fins exclusivos de expedição de diplomas)

Águas Vermelhas, Alpercatas, Botumirim, Brumadinho, Corinto, Grão Mogol, Itacarambi, Jaíba, Japonvar, Manga, Montes Claros, Salinas, São João da Ponte, Serro, Taiobeiras, Turmalina e Várzea da Palma

Resolução CEPEx nº 93 06/05/03 06/05/03 Resolução CONSU nº 10 de

06/05/03 Lei nº 14.202 de 27/03/02

Água Boa, Araçuaí, Francisco Sá, Guanhães, Itamarandiba, Joaíma, Mirabela, Paraopeba, Olhos D’Água, Pedra Azul,

Ponto Chique, Ponto dos Volantes e São Francisco

Resolução CEPEx nº 179 de 13/11/03

Resolução CONSU nº 23 de 14/11/03

Lei nº 14.202 de 27/03/02

Brasilândia, Jaíba, Matias Cardoso, Montes Claros, Pedra Azul, Rio Pardo de Minas, Sete Lagoas, Três Marias.

Resolução CEPEx nº 53 de 05/05/04

Resolução CONSU nº 07 de 05/05/04

Lei nº 14949 de 09/01/04

1.

Normal Superior Magistério das

Séries Iniciais do Ensino

Fundamental

Licenciatura

Arinos, Guanhães, Ibiaí

Resolução CEPEx nº 071 de 22/07/04

Resolução CONSU nº 012 de 22/07/04

Lei nº 14.949 de 09/01/04

Licenciatura Corinto

Itacarambi Montes Claros

Resolução CEPEx nº 93 de 06/05/03 Resolução CONSU Nº 10 de

06/05/03 Lei nº 14.202 de 27/03/02

2 Normal Superior – Magistério da

Educação Infantil Licenciatura

Complementação)

Governador Valadares

Resolução CEPEx nº 066 de 02/07/04 Resolução CONSU 011 de 02/07/04

105

§ Demais Centros/Unimontes

Cursos Modalidade Local de Funcionamento Autorização Reconhecimento Renovação de

Reconhecimento

1.

Artes: - Ênfase Artes Plásticas

Joaíma, Várzea da Palma Decreto de 04/12/03 MG de 05/12/03

2. Ciências Biológicas Brasília de Minas, Joaíma Portaria MEC nº 421 de 17/03/94 Decreto nº 42.355 de 31/01/02

3. Educação Física Corinto Decreto nº 41.411 de 06/12/00 4. Geografia Joaíma, Varzelândia Decreto nº 68.038 de 12/01/71 Decreto nº 43.636 de 23/10/03

5. História Novo Cruzeiro, Pedra Azul Taiobeiras Decreto nº 68.038 de 12/01/71 Decreto nº 43.636 de 23/10/03

6. Letras/Português Itambacuri, Taiobeiras, Três Marias Decreto nº 68.038 de 12/01/71 Decreto nº 42.250 de 07/01/02

7. Matemática Itamarandiba

Itambacuri, Taiobeiras Várzea da Palma

Resolução CONSU nº 11 de 06/05/03 Parecer 702/03 de 22/10/03

Decreto s/nº de 26/11/03

Decreto nº 74.650 de 04/10/74 Decreto nº 42.355 de 31/01/02

8. Pedagogia

Licenciatura

Corinto, Medina Pedra Azul

Resolução CONSU nº 27 de 27/11/03 Lei nº 14.202 de 27/03/03 Decreto nº 68.038 de 12/01/71 Decreto de 30/06/04

MG de 01/07/04 Conceito B

9. Geografia Itacarambi, Pedra Azul Decreto nº 68.038 de 12/01/71 Decreto nº 43.636 de 23/10/03

10. Matemática Malacacheta, Mantena Decreto nº 74.650 de 04/10/74 Decreto nº 42.355 de 31/01/02 11. Educação Física Joaíma Decreto 41.411 de 06/12/00

12. Pedagogia Malacacheta Pedra Azul

Decreto de 30/06/04 MG de 01/07/04

13. Letras Português

Licenciatura

Várzea da Palma

Resolução CEPEx nº 52 de 05/05/04 Resolução CONSU nº 06 de 05/05/04

Lei 14.949 de 09/01/04 Decreto 68.038 de 12/01/71

Decreto nº 42.250 de 07/01/02 1.4 –À DISTÂNCIA

Cursos Modalidade Local de

Funcionamenvto Autorização Reconhecimento

Renovação de

Reconhecimento

1.

Formação Superior de Professores/Curso Normal

Superior (Projeto Veredas)

Licenciatura Januária

Montes Claros Pirapora

Portaria MEC nº 592 de 05/03/02 Portaria MEC nº 49 de 11 de janeiro de 2005 (para fins exclusivos de expedição de diplomas)

106

2 – CURSOS SEQUENCIAIS

Cursos Característica Local de

Funcionamento Autorização Reconhecimento

Renovação de

Reconhecimento

1. Administração Pública Montes Claros Resolução CEPEx nº 14 de 30/12/99 Decreto 43.328 de 16/05/03 Conceito A

(3 a*) encerrado

2. Contabilidade e Finanças Públicas Montes Claros Resolução CEPEx nº 02 de 27/01/00 Decreto de 17/05/2004

MG de 18/05/04 – Conceito B

3. Contabilidade Gerencial Montes Claros Resolução CEPEx nº 29 de 29/01/03 Em tramitação - Conceito B Implantação 1º semestre de 2003

4. Gestão em Educação

Formação

Específica

Montes Claros Resolução CEPEx nº 30 de 29/01/03 Em tramitação - Conceito B Implantação 1º semestre de 2003 encerrado

5. Tecnologias da Informação Seqüencial Montes Claros Resolução CEPEx nº 059 de 27/05/04 Implantação 2º semestre de 2004 6- Cuidador de Idoso Seqüencial Montes Claros Resolução CEPEX nº 109/04 de 19/10/04

3 – CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO 3.1 – LATO SENSU

Cursos Nível Local de

Funcionamento Autorização Reconhecimento

1. Direito Processual III Montes Claros Resolução nº 140/CEPEX/2001 de 05/12/2001

2. Criminologia Montes Claros Resolução nº 092/CEPEX/2004 de 25/08/2004

3. Supervisão Educacional Guanhães Resolução nº 162/CEPEX/2003 de 24/09/2003

4. Supervisão Educacional

Especialização

Montes Claros Resolução nº 162/CEPEX/2003 de 24/09/2003

5. Supervisão Educacional Rio Pardo de Minas Resolução nº 162/CEPEX/2003 de 24/09/2003

6. Supervisão Educacional Novo Cruzeiro Resolução nº 162/CEPEX/2003 de 24/09/2003

7. Psicopedagogia Paracatu Resolução nº 001/CEPEX/2005 de 11/01/2005

8. Psicopedagogia Arinos Resolução nº 001/CEPEX/2005 de 11/01/2005

9. Psicopedagogia Almenara Resolução nº 001/CEPEX/2005 de 11/01/2005

10. Ensino de Língua Inglesa Montes Claros Resolução nº 168/CEPEX/2003 de 31/10/2003

11. Gestão de Negócios: Ênfase em Marketing e Ênfase em Pessoas

Montes Claros Resolução nº 116/CEPEX/2003 de 26/06/2003

107

Cursos Nível Local de

Funcionamento Autorização Reconhecimento

12. Literatura Luso Brasileira: Recorrências e Transformações

Montes Claros Resolução nº 115/CEPEX/2003 de 26/06/03

13. Matemática Superior com Ênfase em Análise Montes Claros Resolução nº 074/CEPEX/2004 de 19/07/2004

14. Redes Solidárias de Educação e Ação Social: Novos Modelos de Alternativas na Construção do Conhecimento e de Educação

Pirapora Resolução nº 091/CEPEX/2004 de 25/08/04

15. Qualidade e Vigilância na Produção de Medicamentos Belo Horizonte Resolução nº 101/CEPEX/2004 de 16/09/2004

3.2 – STRICTO SENSU

Cursos Nível Local de

Funcionamento Autorização Reconhecimento

1. Desenvolvimento Social Mestrado Montes Claros Resolução CEPEx nº 154 de 28/08/04 Resolução CONSU nº 18 de 02/09/03

*Prazo de validade do ato legal Fonte: Coordenadoria de Ensino Superior/Pró-Reitoria de Ensino

108

4 . INFRA-ESTRUTURA

4.1. Espaço Físico e Área Construída

A Unimontes dispõe de uma área física de 1.180.357,79m² e 51.077,43m² de área construída,

incluindo os campi de Montes Claros, Janaúba e Januária, conforme Tabela 22. Encontra-se em

construção ainda uma área de 9.851,60m2.

Embora tenha ampliado, consideravelmente, sua área construída no período de 1994-1999,

passando de 20.235 m2 para 26.627,60m2, e em 1999-2003 para 51.077,43m², a Universidade

precisa expandir os seus espaços físicos em função do aumento da demanda dos diferentes

segmentos da instituição.

A expansão do número de vagas dos cursos de graduação e pós-graduação, ocorridas nos últimos

anos, bem como o incremento feito nas atividades de pesquisa e extensão, requerem novos

espaços. Para enfrentar tal situação, a Unimontes tem procurado fontes de recursos alternativos,

que possam viabilizar a expansão de sua área física, o que vem sendo feito, com considerável

presteza.

Tabela 22

Área Física, Área Construída e em Construção

CAMPI/UNIDADES ÁREA DE TERRENO (M2)

ÁREA CONSTRUÍDA (M2)

ÁREA EM CONSTRUÇÃO (M2)

MONTES CLAROS* 219.677,00 34.126,50 5.741,74 JANAÚBA* 376.359,00 2.209,74 2.309,86 JANUÁRIA* 6.895.60 3.035,47 - PIRAPORA** 354.02634 1.384,15 -

UNAÍ*** 20.322,85 7.775,84 - GUANHÃES*** 4.367,00 943,80 -

POMPÉU* 40.000,00 - - PEDRA AZUL* 1.800,00 - 1.800,00

CORINTO* 147.085,34 1.000,00 - JOAÍMA* 9.825,00 601,93 -

TOTAL 1.180.357,79 51.077,43 9.851,60 Obs.: (*) Referem-se somente aos terrenos e construções pertencentes à Universidade.

(**) Área cedida gratuitamente pela CODEVASF. (***) Referem-se aos terrenos e construções cedidos ou alugados pela Universidade.

Fonte: Pró-Reitoria de Planejamento, Gestão e Finanças/Unimontes.

109

4.2. Laboratórios

As Universidades estão conscientes de que seu papel é fundamental para superação dos

problemas nacionais e, sobretudo, para a busca por sociedades mais justas. É inconcebível

qualquer tipo de crescimento, sem grandes investimentos nas Universidades, e um importante

segmento da mesma refere-se a estrutura física e aplicabilidade dos laboratórios da Instituição.

A Unimontes possui uma pluralidade de laboratórios, com aplicações diversas, que buscam estar

em consonância com a demanda dos cursos de graduação que os utiliza, e também com as

atividades de pesquisa e ainda com os serviços comunitários e sociais prestados pela

Universidade, sobretudo à população menos assistida.

É importante observar que neste item “laboratórios”, como mencionado anteriormente, a

Unimontes, apresenta características bastante diversificadas pelo fato da Universidade atender

aos cursos de graduação nas diversas áreas do conhecimento. Portanto, verifica-se, sobretudo a

utilização comum de vários laboratórios por dois ou mais cursos, como exemplificado pelo

Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, onde os laboratórios, como de anatomia,

microbiologia, imunologia, etc, são utilizados, por cursos, como medicina, odontologia,

enfermagem, educação física e biologia. Alguns outros laboratórios apresentam características

de serviço, ou seja, prestam-se à atendimento comunitário, como as Clínicas de Odontologia, o

Serviço de Assistência Jurídica, as Clínicas Médicas, as Instalações do curso de Educação

Física, entre outros.

Há ainda de vital importância para a Unimontes, os laboratórios voltados para práticas de

pesquisa, responsáveis direto e indiretamente pela geração de produção científica e tecnológica e

berço de acolhimento dos alunos participantes de Programas de Iniciação Científica e

nascedouro dos programas de pós- graduação Stricto Sensu, com importante destaque para áreas,

como biologia e ciências agrárias.

Os laboratórios de Informática, como estão esboçados nos quadros demonstrativos contidos nos

Anexos e na Tabela 23, têm por finalidade oferecer apoio ao ensino, pesquisa e extensão,

propiciando suporte e treinamento aos usuários, disponibilidade de equipamentos e softwares

110

para aulas práticas e disponibilizando acesso a internet para os usuários. Como também será

verificado, os equipamentos e infra-estrutura de tais laboratórios, excedem o uso exclusivo por

cursos da área de exatas, prestando-se a variados cursos da Instituição. As instalações e

configurações dos computadores buscam atender as necessidades de uso. Buscou-se incluir,

ainda neste segmento, o acervo de computadores e adicionais, das bibliotecas, tanto do Campus

de Montes Claros, como das demais unidades, incluindo o público alvo e horários de

atendimento.

112

Tabela 23

Descrição Quantitativa dos Laboratórios

LABORATÕRIOS CCBS CCH CCET CCSA CEMF HU CASU – CDMDT

Biblioteca 1 biblioteca 1 laboratório de informática

Informática 2 laboratórios – metodologia e informática e Gridec

5 laboratórios

1 laboratório de informática 1 laboratório de informática no SAJ

1 laboratório de informática

1 laboratório – Residência Médica e Residência Multiprofissional

Instrumentação e Experimentação

24 laboratórios 13 laboratórios 3 laboratórios 1 laboratório

LABORATÕRIOS FADENOR CAMPUS

BRASILIA DE MINAS

CAMPUS SAO FRANCISCO

CAMPUS JANUARIA CAMPUS ESPINOSA

Biblioteca 1 laboratório de informática

1 laboratório de informática

1 laboratório de informática 1 laboratório de informática 1 laboratório de informática

Informática 1 laboratório de informática Instrumnetaçao e Experimentaçao

1 laboratório de física

LABORATÕRIOS CAMPUS JANAUBA CAMPUS

PIRAPORA CAMPUS SALINAS

Biblioteca 1 laboratório de informática 1 laboratório de informática

1 laboratório de informática

Informática 1 laboratório de informática 1 laboratório de informática Instrumnetaçao e Experimentação

5 laboratórios 5 laboratórios

Obs.: A Biblioteca do Campus Universitário Prof. Darcy Ribeiro tem 7 laboratórios de informática e 1 sala de multimeios.

113

A UNIMONTES, conta com uma biblioteca Central, situada no Campus Universitário

Professor Darcy Ribeiro em Montes Claros tem 7 laboratórios e 1 sala de multi-meios com

32 computadores, 13 impressoras, 1 notebook, 8 leitoras de código de barras, 1 televisão, 1

DVD, 1 retroprojetor, 3 telas de projeção, 1 vídeo cassete, 1 micro system e 1 technoscope.

Nas bibliotecas setoriais nos campi de Janaúba, Januária, Pirapora, Espinosa, São

Francisco, Brasília de Minas e na FADENOR existem 17 computadores, 14 impressoras, 6

leitoras de código de barras e 3 gravadores de CD.

O Centro de Ciências Sociais Aplicadas – CCSA tem 1 laboratório dom 21 computadores

que atendem aos acadêmicos do curso de Ciências da Administração, Ciências Econômicas,

Ciências Contábeis, Política e Ciências Sociais e Serviço Social.

No Hospital Universitário Clemente de Farias, que oferece residências médica e

multiprofissional, tem 19 computadores, 1 impressora, 2 máquinas fotográficas, 1 televisão,

1 vídeo cassete, 2 retroprojetor e 2 telas de projeção.

O Serviço de Assessoria Jurídica – SAJ, que atende a população carente da região e

funciona com alunos/estagiários do Curso de Direito, possui 5 computadores e 4

impressoras.

O Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas – CCET, tem 17 laboratórios que atendem aos

acadêmicos dos Cursos de Sistema de Informação e Matemática (Montes Claros), Ciências

Agrárias (Janaúba) e Zootecnia (Salinas).

O Centro de Ciências Humanas – CCH, tem 13 laboratórios que atendem aos acadêmicos

do curso de Artes, Geografia, Filosofia, História, Comunicação e Letras, Pedagogia e

Normal Superior.

114

O Centro de Atendimento ao Servidor da Unimontes – CASU, e o Centro de Diagnóstico e

Monitoramento de Doenças do trabalho – CDMDT, contam com um laboratório e funciona

de 2ª a 6ª feira das 7horas às 22 horas.

O Centro de Ciências Biológicas e da Saúde – CCBS tem 26 laboratórios que atendem aos

acadêmicos dos cursos de Medicina, Odontologia, Enfermagem, Ciências Biológicas e

Educação Física.

O Centro de Ensino Médio e Fundamental – CEMF, tem 4 laboratórios e oferece cursos

técnicos nas áreas de Vigilância Sanitária e Saúde Ambiental, Atividades do Comércio,

Técnico em Enfermagem, Básico de Informática, Básico de Nutrição, Radiologia Médica,

Análises Clínicas, Técnico em Higiene Dental – THD.

O Campus de São Francisco oferece os cursos de Matemática e História e conta com 2

laboratórios, sendo 1 de informática com 18 computadores e 1 laboratório de física com 1

kit laboratório de física básico e licenciatura para ensino de mecânica, eletrodinâmica e

eletromagnetismo.

4.3. Sistema de Bibliotecas da Unimontes

O Sistema de Bibliotecas da Unimontes tem como principal objetivo proporcionar ao corpo

docente e discente, o acesso aos recursos informacionais de suas respectivas áreas de

atuação, bem como ao corpo administrativo e técnico da Instituição. Este complexo de

bibliotecas encontra-se distribuído entre os Campi de atuação da Universidade, contando

com uma biblioteca central no Campus de Montes Claros e as diversas bibliotecas setoriais.

Este sistema de bibliotecas apresenta-se distribuído, conforme os quadros seguintes,

podendo-se observar o funcionamento de cada uma das bibliotecas, assim como os

equipamentos que as compõe.

115

Para garantir o funcionamento das bibliotecas, as unidades contam com o quadro funcional

que se segue, representando o da unidade central de Montes Claros, estando as demais

unidades organizadas de forma similar, porém com estrutura administrativa menor.

Tabela 24

Quadro Administrativo da Biblioteca Central de Montes Claros.

Cargos Matutino Vespertino Noturno Bibliotecários 06 05 04 Coordenadores Administrativos 01 02 01 Auxiliares de Biblioteca/Agente Administrativo 16 15 14 Auxiliar de Serviços Gerais 06 01 01 Estagiários 03 07 01 Fonte: Biblioteca Central – 2002.

Através da informatização e uso de novas tecnologias as Bibliotecas procuram oferecer a

excelência no atendimento aos seus usuários, facilitando e tornando mais ágil a busca e

recuperação das informações. O processo de informatização também garante segurança,

transparência e agilidade no processo de empréstimos e reserva de materiais.

A Biblioteca Central, instalada no Campus Universitário “Prof. Darcy Ribeiro”, é

informatizada, ocupa uma área de 2.000 m2 e funciona de segunda a sexta-feira das

7h30min. às 22h30min. e aos sábados das 7h30min. às 17h30min., oferecendo aos seus

usuários, além de espaço, conforto e informação, os seguintes serviços:

Base de dados/consulta bibliográfica - busca a localização de diversos temas e títulos de

obras através do arquivo informatizado.

Empréstimo bibliográfico - tem como função a prestação de serviços aos usuários, bem

como difundir a informação e promover a circulação do material bibliográfico.

116

O sistema de empréstimo foi desenvolvido pela própria Biblioteca Central utilizando a

linguagem DELPHI com base de dados SQL Server, sistema de empréstimo desenvolvido

na própria Universidade. Principais funções do sistema:

Tabela 25

Principais Funções do Sistema de Empréstimo

Lançamentos Consultas Cadastros Relatórios Configurações Empréstimo Devolução Reserva Pagamento Multas

Disponibilidade do Acervo Dados dos usuários Dados das reservas

Usuários Emite diversos relatórios estatísticos e de controle do sistema.

Parâmetros Calendário

Infopesquisa - o serviço de pesquisa informatizada tem como finalidade oferecer aos

usuários o acesso às informações bibliográficas encontradas via Internet ou em CD-ROMs.

Os equipamentos poderão ser utilizados durante uma hora, mediante prévia reserva.

Comutação bibliográfica - este serviço permite a solicitação de cópias de documentos e a

realização de levantamentos bibliográficos, que não constam do acervo da Biblioteca

Central da Unimontes. Buscar-se-á, então, em outras instituições no Brasil ou no exterior.

Esses serviços são realizados através dos convênios Comut e Bireme.

Periódicos - a Biblioteca possui uma coleção de periódicos científicos e de conhecimentos

gerais, nacionais e estrangeiros. Este acervo é disponibilizado para pesquisa e

empréstimo/hora. Encontram-se, também, neste setor, os mapas e globos.

Videoteca - tem como finalidade oferecer aos usuários informações encontradas em

materiais audiovisuais, tanto institucional como geral. Cada usuário poderá retirar, por

empréstimo, por um dia, até três fitas de vídeo ou cassete.

Sala de multimeios - espaço da Biblioteca destinado aos eventos: treinamentos de

usuários, projeção de filmes, palestras e cursos. Possui capacidade de público de até 500

pessoas. Os interessados, no seu uso, devem solicitar o agendamento no setor de

Referência.

117

Áreas de estudo - a Biblioteca conta também com espaços destinados à leitura e ao estudo

de obras, onde o usuário poderá permanecer durante todo expediente.

Formação e desenvolvimento do acervo – o objetivo é o de atualização e crescimento do

acervo através de listas bibliográficas sugeridas pelos professores e outros servidores, que

após serem avaliadas, de acordo com o já existente na Biblioteca e orçamento disponível,

poderão ser adquiridas. Compreende, também, conservação e restauração do acervo;

divulgação e intercâmbio da Biblioteca Central com as bibliotecas setoriais dos campi

regionais.

Processamento técnico - tem como função classificar, catalogar e indexar todo o acervo

bibliográfico e material especial. O sistema utilizado para cadastramento é a Base de Dados

Micro-Isis. Para a classificação é utilizado o sistema de Classificação Decimal de Dewey-

CDD e o de catalogação é o Código de Catalogação Anglo-Americano- AACR2.

Acervo - o usuário pode consultar qualquer material do acervo na própria biblioteca. O

acervo encontra-se organizado de acordo com o assunto específico das obras, facilitando

sua localização e utilização, proporcionando maior funcionalidade no atendimento.