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AVALIAAVALIAÇÇÃO FÃO FÍÍSICOSICO--QUQUÍÍMICA DE BIOMICA DE BIO--ÓÓLEO E LEO E BIOCOMBUSTBIOCOMBUSTÍÍVEL COMO ADITIVO PARA VEL COMO ADITIVO PARA
COMBUSTCOMBUSTÍÍVEIS FVEIS FÓÓSSEISSSEIS
Daniele Cristina Adão
Universidade Estadual de LondrinaPrograma de Mestrado em Química dos Recursos Naturais
Orientadora: Profa. Dra. Carmen Luisa Barbosa GuedesCo-orientador: Prof. Dr. Dionísio Borsato
Laboratório de Fluorescência e Ressonância Paramagnética Eletrônica - LAFLURPE
INTRODUÇÃO
• Combustíveis derivados de petróleo têm sido a fonte principal de energia do mundo.
• Uma das alternativas para atenuar o problema seria o uso de combustíveis a partir da biomassa ou fontes renováveis(TASHTOUSH et al., 2004).
• Consideráveis esforços são direcionados no desenvolvimento de processos para produção de combustíveis líquidos à partir de biomassa lignocelulósica (OASMAA e CZERNIK, 1999).
• A biomassa de resíduos sólidos gerados na agricultura, silvicultura, alimentação e fabricação de papel, que a princípio não são tóxicos, vêm sendo utilizados para a produção de biocombustíveis (SAINZ-DIAZ et al., 1997).
BIOMASSA
• Pode ser definida como qualquer fonte renovável de carbono fixo (BRIDGWATER et al., 2002).
• Biomassa lignocelulósica é uma mistura complexa de polímeros naturais dos carboidratos conhecidos como celulose, hemicelulose e lignina (MCKENDRY, 2002).
• As perspectivas futuras para a biomassa voltam-se para os vetores energéticos modernos (FAAIJ et al., 2005).
• Um dos métodos mais eficientes de conversão de biomassa em combustível é a pirólise (PÜTÜN et al., 2004), dando origem ao chamado bio-óleo.
O
H
HO
H
HO
H
OH
OHHH
OH
O
OH
H
H
HO
H
OH
OHHH
OH
O
H
HO
H
HO
OH
OH
HHH
OH
glucose galactose manose
(b)
Hemicelulose
O
HO
HO
OH
OO
H
HO
OH
HH
O
OH
O
OH
HO
HO
(a)
Celulose
OH OH OH
OCH3 H3CO OCH3
(c)
álcool p-coumaril álcool coniferil álcool sinapil
Lignina
BIOMASSA
• Pode ser definida como qualquer fonte renovável de carbono fixo (BRIDGWATER et al., 2002).
• Biomassa lignocelulósica é uma mistura complexa de polímeros naturais dos carboidratos conhecidos como celulose, hemicelulose e lignina (MCKENDRY, 2002).
• As perspectivas futuras para a biomassa voltam-se para os vetores energéticos modernos (FAAIJ et al., 2005).
• Um dos métodos mais eficientes de conversão de biomassa em combustível é a pirólise (PÜTÜN et al., 2004), dando origem ao chamado bio-óleo.
Biomassa comestívelReciclagem
SEPARAÇÃO
de nutrientesEnergia Nutrientes
CO2
H2O
Luz
Ar
Crescimento da biomassa
Biomassa nãocomestível
Produção de combustível
Energia
2 2nutrientes
Utilização do combustível
Energia
2 2OCO / H
CO / H O /
Produção sustentável de biocombustível em um sistema produção-conversão integrada de biomassa.
PIRÓLISE
• Conversão térmica: quebra de ligações C-C e formação de ligações C-O.
• Oxi-redução: uma parte da biomassa é reduzida a carbono e outra parte é oxidada e hidrolisada dando origem a compostos oxigenados (ROCHA et al., 2005).
⇒Pirólise lenta: processo de aquecimento lento que leva a uma produção máxima de sólidos com quantias moderadas de subprodutos líquidos.
⇒Pirólise rápida: taxa de aquecimento elevada e tempo de reação curto, obtendo maior quantidade de líquido.
• O líquido resultante da pirólise é conhecido como bio-óleo e trata-se de uma mistura complexa (ADJAYE e BAKHSHI, 1995) de ácidos, álcoois, aldeídos, ésteres e outros.
4
5 6
O
OCH3
CHCH OH2COH
CH
HOCH2
CHO
OCH2OCH2
CH
OCH2
OHOCH2
10
O
CO
HC
HOCH2
OOCH2 OCH2
HCOH
11
CH
H2COH
OCH2
OCH2
O CH
HOCH2
HC O
OOCH2
CH
COH2COH
OCH2
CH
12
13
14
CH
O
HOCH2
OCH2
Δ
H2/CO/CO2/H2O/CH4
ROH (R=Me, Et, iPr)
HC CH
CH2 CH2
C2 - C4 hidrocarbonetos
R
OH (R=H, OH, OMe, COH)
15
• Pirólise da lignina: produtos voláteis e resíduos sólidos(SHARMA et al., 2004).
Reação de pirólise da lignina (SAINZ-DIAZ, et al., 1997)
• Pirólise da celulose: água e ácidos (OASMAA e MEIER, 2005).
O
H
CH2OR
H
H
OR HO
H
ORH
OR
CH2OR
H
OR
H
O
O
*
n
Δ
R = H, -CH2CH3, -CH2CH2OH
H2 / CO / CO2
H2O
HCO2H
CH3CO2H
CH3OH / EtOH
O
R
CH
O
(furfurais)
Reação de pirólise dos componentes celulósicos (SAINZ-DIAZ, et al., 1997)
Bio-óleo
• O bio-óleo é um líquido de característica polar, com cor marrom avermelhada e odor característico (DIEBOLD, 2000).
• O oxigênio está presente em mais de 300 compostos que são identificados no bio-óleo, variando de 35 a 40 %, em massa(CZERNIK e BRIDGWATER, 2004).
• O bio-óleo apresenta baixa estabilidade térmica quando estocado, devido a reatividade de muitos dos seus constituintes (GARCIA-PÈREZ et al., 2006).
• O conjunto de processos químicos que ocorrem no bio-óleo em função do tempo de armazenagem é dito “envelhecimento”.
Aplicações, vantagens e desvantagens do bio-óleoAplicações estáticas: caldeiras, fornos, máquinas e turbinas
(BRIDGWATER e PEACOCKE, 2000).
– Máquinas a diesel: difícil ignição - baixo valor de aquecimento e elevado teor de água; corrosividade - presença de ácidos; e coqueificação - componentes termicamente instáveis.
Vantagens• O desenvolvimento de emulsões bio-óleo/diesel (CHIARAMONTI et al.
2003a).
• Aproveitamento dos constituintes do bio-óleo pelo fracionamento baseado nas propriedades ácido-base.
Desvantagens• Combustível: baixa volatilidade, alta viscosidade, coqueificação e
corrosividade (CZERNICK e BRIDGWATER, 2004).
OBJETIVOS
Monitorar o processo de estocagem das misturas de bio-óleo com etanol através da análise de viscosidade;
Avaliar a possibilidade de uso da fração mais ácida do bio-óleo após processo de esterificação em mistura ou como aditivo aos combustíveis fósseis.
EXPERIMENTAL
• BIO-ÓLEO: Bioware Tecnologia na planta PPR-200.A tecnologia utilizada é o reator de leito fluidizado em regime de pirólise rápida (Rocha e Luengo, 1998).
• BIOMASSA: bagaço de cana-de-açúcar, a palha de cana-de-açúcar e gramíneas como o capim elefante (Pennisetum purpureumSchum).
Parâmetro Valores
Sólidos, %(m/m) 7,2
pH 3,0
Água, %(m/m) 10,8
Viscosidade a 20 ºC, cSt 2000
Carbono, %(m/m) 62,6 ± 1,3
Hidrogênio, %(m/m) 7,62 ± 0,09
Nitrogênio, %(m/m) 1,18 ± 0,06
Enxofre, %(m/m) <LD
Densidade aparente a 22 ºC (g/gcm3) 1,129
Poder calórico superior (MJ/Kg) 25,68
FONTE: ROCHA et al. 2005b.
Características físico-químicas do Bio-óleo
EXPERIMENTAL
Características químicas do Bio-óleo por Espectroscopia FT-IR
EXPERIMENTAL
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
110
4006008001000120014001600180020002200240026002800300032003400360038004000
número de ondas (cm-1)
% tr
ansm
itânc
ia
O-H (3396 cm-1)
ác. carboxílicos, álcoois
C-H (2966, 2920, 2850 cm-1) alcanos
C-O (1259, 1054 cm-1) ác. carboxílicos
C=O (1716 cm-1) cetonas, aldeídos, ác. carboxílicos
C=C (1616 cm-1) alcenos
C-H (2966, 2920, 2850 cm-1) alcanos
C-H (669, 757 cm-1) aromático mono-
substituído
Emulsão de bio-óleo em diesel comercializado na cidade de Campinas e Londrina
EXPERIMENTAL
Uso de surfactantes:⇒ 0,01 % Span 80 (SIGMA) e Tween 80 (ACRÕS ORGANIC)
⇒ 0,1; 0,5; 1,0; 1,5 e 2,0 % (m/v)
*com surfactante
Ensaio de viscosidadeAmostras recolhidas a cada 15 dias para análise em viscosímetro
Brookfield DV-I+
EXPERIMENTAL
Preparo das misturas de etanol em Bio-óleo
⇒ 0; 2; 5; 10; 15 e 20 % de etanol.⇒ armazenadas a 22 ºC, ao abrigo da luz.⇒ período de 60 dias
Bio-óleo
Bio-óleo filtrado Finos de carvão
Fase orgânica I Fase aquosa I
NaHCO3
Ácidos carboxílicos
(alta acidez) pH = 2HCl
Fase aquosa II
Fase ogânica II
Compostos de acidez média (pH = 4)
HCl
Fase aquosa III Fase orgânica III
NaHCO3
Compostos neutros
Fase aquosa
(pH = 5)Compostos básicos
NaOH
HCl
Compostos de baixa acidez
(pH = 5)
HCl
NaOH
EXPERIMENTAL
Esquema de separação das frações do Bio-óleo
Ácidos carboxílicos (alta acidez) pH = 2
R
O
OH+ R'OH R
O
OR'
+ H2OH+
Ácido carboxílico Álcool Éster (BIOCOMBUSTÍVEL)
Ácidos carboxílicos e outros (elevada acidez) pH = 2
EXPERIMENTALObtenção do biocombustível a partir da frafraçção mais ão mais áácida do cida do BioBio--óóleoleo
• Método Karl Fischer: determinação do teor de água.(Titulador Mettler Toledo DI-)
• Análise por espectroscopia de absorção no infravermelho (Shimadzu FTIR-8300).
• Caracterização por cromatografia em fase gasosa com detecção por armadilha de íons.
• ANP: Portaria 2, de 16 de janeiro de 2002.Condutividade: ABNT NBR-10547 ou ASTM D-1125.pH: ABNT NBR-10891.Massa específica: ABNT NBR-5992 ou ASTM D-4052.
EXPERIMENTAL
Características químicas e físico-químicas do Biocombustível
Emulsão de biocombustível em diesel comercializado na cidade de Campinas e Londrina
EXPERIMENTAL
⇒ 0,5; 1,0; 1,5 e 2,0 % (v/v)
Uso de surfactantes:⇒ 0,01 % Span 80 (SIGMA) e Tween 80 (ACRÕS ORGANIC)
*com surfactante
Emulsão de biocombustível em gasolina comercializada na cidade de Campinas e Londrina
EXPERIMENTAL
⇒ 0, 2, 5, 10 e 20 % (v/v)
Cor e aspectoDestilação: ABNT NBR-9619 ou ASTM D-86.Massa específica: ABNT NBR-14065 ou ASTM D-4052.Teor de álcool: ABNT NBR-13992.Octanagem MON e RON: ABNT MB-427, ASTM D-2700 ou ASTM D-2699.Pressão de Vapor: ABNT NBR-14156 ou ASTM D-5191.Goma atual lavada: ABNT NBR-14525 ou ASTM D-381.Enxofre total: ABNT NBR-14533 ou ASTM D-4294.Período de indução: ABNT NBR-14478 ou ASTM D-525.Corrosividade ao cobre:ABNT NBR-14359 ou ASTM D-130.
Análises físico-químicas das amostras de Biocombustível com a Gasolina comercial
EXPERIMENTAL
ANP: Portaria 309, de 27 de dezembro de 2001
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Considerações gerais:
O biocombustível, obtido com tecnologia Bioware apresentou 25,48% de água.
Após tratamento no LAFLURPE o teor de água foi reduzido a 2,65%.
0 dias 15 dias 30 dias 45 dias 60 dias0
2000
4000
6000
8000
300006000090000
120000150000180000210000240000270000300000
visc
osid
ade
(cP)
período de estocagem
bio-óleo bio-óleo + 2 % etanol bio-óleo + 5 % etanol bio-óleo + 10 % etanol bio-óleo + 15 % etanol bio-óleo + 20 % etanol
Estabilidade do Bio-óleo durante armazenagem em etanolRESULTADOS E DISCUSSÃO
Variação de viscosidade do bio-óleo em etanol
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Viscosidade (cP), a 22 ºC
bio-óleo
puro
Bio-óleo +
2% etanol
bio-óleo +
5% etanol
bio-óleo +
10% etanol
bio-óleo +
15% etanol
bio-óleo +
20% etanol
0 dias 146000 82200 15000 6300 5800 3300
15 dias 236000 89800 19300 6700 6100 3500
30 dias 243000 95500 26700 6920 6300 3800
45 dias 291000 97200 31000 7200 6450 4200
60 dias 302000 99600 34000 7400 6530 4350
Razão 2,07 1,21 2,26 1,17 1,15 1,31
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
110
4006008001000120014001600180020002200240026002800300032003400360038004000
número de ondas (cm-1)
% tr
ansm
itânc
ia
Características químicas do Biocombustível por Espectroscopia FT-IR
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O-H (3388 cm-1)
ác. carboxílicos, álcoois
C-H (2977, 2933, 2898 cm-1) alcanos
C-O (1091, 1051 cm-1) alcoois e ésteres
C=C (1654, 1649 cm-1) alcenosC-H (1487, 1458, 1429 cm-1)
alcanosC-H (881, 756, 669 cm-1)
aromático mono-substituído
Características químicas do Biocombustível por CG-EMRESULTADOS E DISCUSSÃO
Pico
Tempo Retenção
(min)
Compostos detectados Es trutura Química
Qtdade relativa
(% )
Íon (m/z)
1 4,000 Ácido propiônico, etil
éster
O
O 12,111 45, 57, 74, 83,
102 2 4,392 1,1-dietoxi-etano
OO 14,740 15, 29, 45, 61,
73, 89 3 6,538 Não determinado (n.d) 2,885 41, 55, 69, 84,
99, 114 4 6,866 Ácido butanóico, etil
ester
O
O 8,727 29, 43, 60, 71,
88, 101 5 8,296 Furfural
OO
2,956 42,53, 66, 82, 95, 105
6 8,945 2-ácido butenóico, etil éster
O
O 6,180 41, 55, 69, 86,
99, 115 7 9,403 Ácido butanóico, 3-
metil-, etil ester O
O 3,186 41, 57, 70, 85,
103,115 8 12,108 Ácido pentanóico, etil
ester O
O
2,470 41,57,73, 85,
101, 115 9 12,229 2-metil-2-
ciclopenteno-1-ona O
2,778 41, 53, 67, 81, 96
10 13,097 3-ácido pentenóico, etil ester O
O
3,252 43,55, 69, 83,
100, 128 11 13,359 4-ácido pentenóico,
etil ester O
O
2,432 43,55,69,83,
100,113 12 14,516 Etil tiglato
O
O
2,829 43,55,69,83,
100,128
Pico
Tempo Retenção
(min)
Compostos detectados Es trutura Química
Qtdade relativa
(% )
Íon (m/z)
13 15,240 Etil- trans-2-
pentenoato
O
O
2,963 29,39,55,70,8399,113
14 16,370 Àcido pentanóico, 4-metil-etil ester
O
O
2,817 43,60,73,81,88
101,115 15 17,525 Fenol
HO
2,954 31,39,55,66,74
94 16 17,943 1,1,2,2-tetraetóxi-
etano O
O
O
O
2,687 47,59,75,87, 103,116,133
17 18,716 Àcido hexanóico, etil éster
O
O 2,804 43,60,73,88,99
115,129,144
18 23,232 4-oxo-ácido penatanóico, etil ester
O
O
O
3,384 15,29,43,55,7499,129,144
19 24,779 4-metóxi- fenol O OH
3,648 39,53,65,81,95
109,124 20 25,183 4-ácido heptenóico,
etil ester, (E)
O
O 2,386 41,55,68,88,99
110,127,141 21 25,825 Àcido heptanóico, etil
ester
O
O 2,285 43,60,73,88,10
1,113,129,15822 30,888 Àcido benzóico, etil
ester O
O
4,948 27,37,51,63,7791,105,122,
132 23 32,907 Ácido octanóico, etil
ester
O
O 2,157 29,41,57,73,88
101,115,127 24 33,560 Dietil-metilsuccinato O
O
O
O
2,423 29,43,55,73,87101,115,129
Total 100
• Seguem as especificações da ANP (Resolução nº 2 de 16 de janeiro de 2002) para controle de qualidade do AEAC.
Características físico-químicas do biocombustível
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Ensaio Método AEAC Biocombustível Unidade ASTM D 4052 791,5 máx. 808,3 kg/m3 Massa específica a 20 ºC
NBR 5992 ASTM D 1125 500 máx. 136,6 μS/m Condutividade elétrica
NBR 10547 ASTM D 5992 99,3 mín. --- ºINPM Teor alcoólico
NBR 5992 pH NBR 10891 --- 3,4 ---
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0 20 40 60 80 100volume recuparado (ml)
tem
pera
tura
(ºC
)
AEACBiocombustível
Curva de destilação do Biocombustível
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Biocombustível em mistura ou como aditivo à Gasolina C
• Análises físico-químicas ⇒ segundo especificações da ANP (Portaria 309 de 27 de dezembro de 2001) para a gasolina C comercializada no Brasil.
Cor e aspecto: a coloração observada, variando de incolor a amarelada com aspecto límpido e isento de impurezas foi verificada para todas as amostras gasolina/biocombustível.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
220
0 20 40 60 80 100volume recuparado (ml)
tem
pera
tura
(ºC)
Gasolina Campinas 2% Biocombustível 5% Biocombustível 10% Biocombustível20 % Biocombustível
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
220
0 20 40 60 80 100volume recuparado (ml)
tem
pera
tura
(ºC
)
Gasolina Londrina 2% Biocombustível 5% Biocombustível 10% Biocombustível20 % Biocombustível
Curvas de destilação - Gasolina C/adição do Biocombustível
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Temperatura (ºC)% Biocombustível 10 % Evaporada 50 % Evaporada 90 % Evaporada PFE Resíduo, % volume
0 51,95 ± 0,25 72,07 ± 0,30 170,72 ± 0,78 202,65 ± 1,83 1,15± 0,050
2 49,20 ± 4,34 71,25 ± 1,75 167,75 ± 5,26 202,31 ± 1,41 1,13± 0,025
5 51,77 ± 0,15 72,48 ± 0,02 170,11 ± 1,64 201,79 ± 2,78 1,18± 0,025
10 52,30 ± 1,49 73,74 ± 0,91 166,96 ± 1,82 200,73 ± 0,68 1,13± 0,025
20 53,60 ± 1,20 71,90 ± 1,65 170,09 ± 0,91 203,80 ± 1,24 1,10± 0,050
ESPECIFICAÇÃO ANP PORTARIA
309 DE 2001
65 ºC máximo
80 ºC máximo
145 ºC mínimo – 190 ºC máximo
220 º C máximo
2 %, máximo
Gasolina C de Campinas com adição do Biocombustível
Parâmetros da destilação
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Temperatura (ºC)% Biocombustível 10 % Evap. 50 % Evap. 90 % Evap. PFE Resíduo, % volume
0 52,66 ± 0,65 71,45 ± 0,06 163,69 ± 2,08 197,46 ± 0,11 1,23± 0,075
2 51,43 ± 2,22 70,90 ± 0,75 163,42 ± 1,09 206,32 ± 0,68 1,08± 0,075
5 52,12 ± 0,64 71,76 ± 0,50 162,72 ± 1,09 195,85 ± 6,58 1,23± 0,075
10 53,30 ± 0,09 72,52 ± 0,14 161,48 ± 3,87 202,90 ± 4,62 1,25± 0,050
20 54,50 ± 1,24 72,22 ± 0,27 168,64 ± 2,56 204,10 ± 3,20 1,13± 0,025
ESPECIFICAÇÃO ANP PORTARIA
309 DE 2001
65 ºC máximo
80 ºC máximo
145 ºC mínimo – 190 ºC máximo
220 º C máximo
2 %, máximo
Gasolina C de Londrina com adição do Biocombustível
Parâmetros da destilação
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Massa específica - Gasolina C /adição do Biocombustível
0,74560,7474
0,75060,75390,7523 0,7538
0,75640,7592
0,7741
0,7796
0,7400
0,7450
0,7500
0,7550
0,7600
0,7650
0,7700
0,7750
0,7800
0,7850
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
porcentagem de biocombustível (v/v)
mas
sa e
spec
ífica
a 2
0 ºC
(g/c
m3)
Gasolina CampinasGasolina Londrina
Gasolina C 0,70 a 0,85 g/cm3 a 20 ºC
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Teor de álcool - Gasolina C/ adição do Biocombustível
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Teor de álcool, % em volume
% Biocombustível Gasolina Campinas Gasolina Londrina
0 20 20
2 20 20
5 22 22
10 24 24
20 28 28
Gasolina C 20 % ± 1
Octangem
Amostra % Biocombustível MON RON IAD
0 82,0 94,9 88,5
2 82,5 95,2 88,9
5 83,0 95,9 89,5GASOLINA
CAMPINAS 10 84,3 96,9 90,6
20 86,1 > 100 n.d.
Octangem
Amostra % Biocombustível MON RON IAD
0 82,3 94,9 88,6
2 82,8 95,2 89,0
5 83,2 96,1 89,7GASOLINA
LONDRINA 10 84,1 97,1 90,6
20 86,8 > 100 n.d.
ANP 309 DE 2001 82,0 mínimo * 87,0 mínimo
Octangem - Gasolina C/ adição do BiocombustívelRESULTADOS E DISCUSSÃO
63,8 63,8 63,8
65,3 65,6
57,356,8 57,2
56,7 57,05657
5859
606162
6364
6566
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20porcentagem de biocombustível (v/v)
pres
são
de v
apor
a 3
7,8
ºC (k
Pa)
Gasolina CampinasGasolina Londrina
Gasolina C máximo de 69,0 kPa
Pressão de vapor - Gasolina C/ adição do Biocombustível
RESULTADOS E DISCUSSÃO
• Insaturações na gasolina reagem com o O2 do ar e faz com que os componentes do combustível sofram reações de oxidação e polimerização, originando “goma” (motor em funcionamento).
Goma atual lavada (mg de resíduo/100 ml de amostra)
% biocombustível (v/v)
Gasolina pura 2 5 10 20
Gasolina Campinas 1 1 1 1 1
Gasolina Londrina 1 1 1 1 1
Formação de Goma - Gasolina C/ adição do Biocombustível
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Gasolina C máximo de 5 mg/100 ml
• Indica a concentração total dos compostos sulfurosos.
0,04560,0450
0,0420
0,04350,0441
0,0434
0,04730,04700,0470
0,0436
0,0400
0,0410
0,0420
0,0430
0,0440
0,0450
0,0460
0,0470
0,0480
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20porcentagem de bicombustível (v/v)
enxo
fre to
tal (
% m
assa
)
Gasolina CampinasGasolina Londrina
Gasolina C máximo de 0,10 % em massa
Teor de enxofre - Gasolina C/ adição do Biocombustível
RESULTADOS E DISCUSSÃO
• Tendência do motor a gasolina formar goma durante o armazenamento.
Período de indução (minutos), a 100 ºC
% biocombustível (v/v)
Gasolina pura 2 5 10 20
Gasolina Campinas >720 >720 >720 >720 >720
Gasolina Londrina >720 >720 >720 >720 >720
Período de Indução - Gasolina C/ adição do Biocombustível
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Gasolina C mínimo de 360 min a 100 ºC
• O grau de corrosividade do combustível em relação às peças metálicas produzidas com ligas de cobre ⇒ causada pela presença de enxofre no combustível.
Corrosividade ao cobre a 50 ºC durante 3 horas
% biocombustível (v/v)
Gasolina pura 2 5 10 20
Gasolina Campinas 1 1 1 1 1
Gasolina Londrina 1 1 1 1 1
Corrosividade ao cobre - Gasolina C/ adição do Biocombustível
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Gasolina C máximo 1 a 50 ºC durante 3 h
CONCLUSÃO
• Os valores de viscosidade do bio-óleo aumentam durante armazenamento, mesmo em mistura com etanol, indicam polimerização, oxidação e outras reações ou processos físicos;
• O biocombustível, obtido pela esterificação da fração mais ácida do bio-óleo, constitui emulsão estável com a Gasolina tipo C comercializada nas cidades de Campinas e Londrina;
• Os parâmetros físico-químicos determinados para a Gasolina C em mistura com o biocombustível estão de acordo com os limites especificados pela ANP para combustível comercializado no país;
• O aumento no valor da octanagem da Gasolina C quando em mistura com o biocombustível, que pode contribuir para o melhor desempenho do motor, não altera a geração de resíduos.
• Os valores de “teor de álcool aparente” determinados experimentalmente na Gasolina C com adição do biocombustível, forma maiores do que aqueles encontrados no combustível comercial e deve-se a presença de constituintes polares no biocombustível.
CONCLUSÃO