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Universidade Estadual de Londrina
CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE
CURSO DE BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
CAPACIDADES FÍSICAS EM JOVENS FUTEBOLISTAS EM FUNÇÃO DA CATEGORIA E POSIÇÃO ESPECÍFICA DE JOGO
Tiago Fernando dos Santos Santana
LONDRINA – PARANÁ
2010
TIAGO FERNANDO DOS SANTOS SANTANA
CAPACIDADES FÍSICAS EM JOVENS FUTEBOLISTAS EM FUNÇÃO DA CATEGORIA E POSIÇÃO ESPECÍFICA DE JOGO
Trabalho apresentado como requisito para a Conclusão do Curso de Bacharelado em Educação Física do Centro de Educação Física e Esporte da Universidade Estadual de Londrina.
COMISSÃO EXAMINADORA
______________________________________
Prof. Ms. Ademar Avelar de Almeida Junior
Universidade Estadual de Londrina
______________________________________
Prof. Esp. Ariobaldo Frisselli
Universidade Estadual de Londrina
______________________________________
Prof. Esp. Allan James de Castro Bussmann
Universidade Estadual de Londrina
Londrina, ____ de____________ de 2010
AGRADECIMENTOS
Ao Prof. Dr. Enio Ricardo Vaz Ronque, que me acompanhou como orientador até a
etapa de qualificação, dando apoio e me orientando os caminhos corretos a seguir.
Ao Prof. Ms. Ademar Avelar, que após a qualificação do projeto, assumiu a função de
orientador e me auxiliou no processo de interpretação dos dados e construção final do
trabalho.
Aos Professores Allan Bussmann e Ariobaldo Frisselli, que aceitaram participar da
banca de defesa, para avaliação final do trabalho de conclusão de curso.
Ao Mestrando Danilo Rodrigues Pereira da Silva, quem me auxiliou e deu muita força
para realização deste trabalho desde o início.
Ao Prof. Márcio André Gouvea, que acompanhou toda a coleta de dados,
disponibilizando seus atletas para participarem deste processo.
A minha família, pela confiança e motivação.
Aos amigos e colegas, pela força e pela vibração em relação a esta jornada.
Aos professores e colegas de Curso, pois juntos trilhamos uma etapa importante de
nossas vidas.
A todos que, com boa intenção, colaboraram para a realização e finalização deste
trabalho.
i
SANTANA, Tiago Fernando dos Santos. Capacidades físicas em jovens futebolistas em função da Categoria e posição específica de jogo. Trabalho de
Conclusão de Curso. Curso de Bacharelado em Educação Física. Centro de
Educação Física e Esporte. Universidade Estadual de Londrina, 2010.
RESUMO
O futebol vem evoluindo com o passar dos anos. A modalidade envolve uma
quantidade significativa de variáveis a serem avaliadas, dentre elas as biológicas,
buscando alcançar o profissionalismo. Diante disso, tem aumentado a cada dia o
interesse dos trabalhos científicos e pesquisadores em analisar essa prática esportiva.
Contudo, o objetivo geral do estudo é comparar o desempenho em testes motores de
futebolistas de diferentes categorias e posições específicas de jogo. A amostra foi
composta por 47 meninos, com idade entre 11 e 17 anos, atletas do Terra Vermelha
Futebol Clube, de nível regional, situado em Londrina – Pr. Foram analisados
indicadores de força (teste salto vertical), de agilidade (teste illinois agility), de
flexibilidade (teste sentar e alcançar) e de potência aeróbia (teste Yo – Yo Intermitent
Recovery test 1). Para avaliar o estágio maturacional, foi utilizado o Pico de Velocidade
de Crescimento (PVC). Foi realizado o teste de Shapiro Wilk para verificar a
distribuição dos dados. Posteriormente, aplicado (ANOVA one-way) seguida do post-
hoc de Scheffé para a localização das diferenças. Os dados processados pacote
estatístico SPSS 17.0 com P<0,05 para todas as análises. Houve diferença significativa
apenas entre os desempenhos motores da categoria juvenil em relação às demais,
considerando os valores corridos pelo PVC. Com o presente estudo, foi possível
constatar que não houve diferença na distribuição dos atletas por posições específicas
de jogo em relação aos desempenhos motores, apenas entre as categorias quando
considerados os valores dos testes motores corrigidos pelo PVC.
Palavras-chave: Capacidades Físicas; Estágio Maturacional; Força; Agilidade;
Flexibilidade; Capacidade Aeróbia;
ii
ABSTRACT
Soccer has evolved over the years. The method involves a significant amount of
biological variables to be evaluated, aiming to achieve professionalism. Before that,
each day has increased the interest of scientific papers and researchers to examine this
practice sports. However, the objective of the study is compare the performance in
motor tests of players of different positions and specific categories of play. The sample
consisted of 47 boys, aged between 11 and 17 years, athletes from Terra Vermelha
Futebol Clube, the regional level, located in Londrina Pr .Were analyzed indicators of
strength test (vertical jump), agility (Illinois agility test) , flexibility (sit and reach test) and
aerobic power test (Yo-Yo Intermittent Recovery Test 1). To assess the maturational
stage, we used the peak height velocity (PHV). We performed the Shapiro Wilk test to
check the distribution of data. Subsequently applied (one-way ANOVA) followed by
Scheffe's post hoc to locate the differences. The data processed with statistical package
SPSS 17.0 P <0.05 for all analysis. There was significant difference only between the
motor performance of the juvenile category in comparison with the other, considering
the amounts incurred by the PVC. In this study, it was possible to see that there was no
difference in the distribution of soccer pelayers by playing specific positions in relation to
motor performance only among the categories considered when the values of the motor
tests corrected by PVC.
Keywords: physical, maturational stage; Strength, agility, flexibility, aerobic capacity;
iii
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Distribuição dos jogadores quanto às categorias dentro das
posições de jogo..........................................................................
14
Tabela 2 - Média (desvio-padrão) das características antropométricas e
desempenho em testes físicos em jovens futebolistas de três
categorias....................................................................................
.
15
Tabela 3 - Média (desvio-padrão) das características antropométricas e
desempenho em testes físicos em jovens futebolistas
estratificados em posições específicas de jogo..............................
15
iv
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Ilustração do trajeto necessário para realização do Illinois
agility test..............................................................................
11
Figura 2 - Ilustração do trajeto necessário para realização do Yo – yo
test...........................................................................................
12
Figura 3 - Ilustração do desempenho das diferentes categorias nos testes
motores, com seus valores corrigidos pelo pvc..................
16
v
SUMÁRIO
RESUMO ii
ABSTRACT iii
LISTA DE TABELAS iv
LISTA DE FIGURAS v
1 Introdução.................................................................................................. 01
2 Objetivos.................................................................................................... 03
2.1 Objetivo Geral............................................................................................ 03
2.2 Objetivos Específicos................................................................................. 03
3 Revisão de Literatura................................................................................. 04
4 Métodos..................................................................................................... 09
4.1 Amostra...................................................................................................... 09
4.2 Procedimentos Experimentais................................................................... 09
4.3 Análise Estatística...................................................................................... 13
5 Resultados.................................................................................................. 14
6 Discussão.................................................................................................... 17
7 Conclusão..................................................................................................... 19
REFERÊNCIAS 20
CRONOGRAMA 25
1
1. INTRODUÇÃO
O futebol é hoje um dos esportes mais populares do mundo, praticado em
centenas de países. Inicialmente sua pratica se dava através de estudantes e filhos da
nobreza inglesa. Hoje é praticado por diferentes classes sociais (STEMME,1981).
Prática essa realizada tanto em campos com medidas oficiais e de grama sintética,
esses usados principalmente por adolescentes de classe alta, quanto em simples
campos de terra, esses usados normalmente pelos adolescentes das periferias.
Independentemente do local de jogo, o desporto tornou-se contagiante ao longo
de sua história. Passível de inúmeras formas de abordagem, o futebol pode ser
subdividido em duas áreas: esporte lazer e esporte rendimento. Diante dessa
subdivisão, existem os “praticantes de fim de semana”, visando o esporte como
momento de descontração, e os praticantes de rendimento (praticantes diários), sendo
eles normalmente adolescentes e jovens que realizam trabalhos árduos e constantes,
visando à prática profissional do esporte. Mesmo sendo visto por muitas pessoas como
um esporte onde a sorte ou o aproveitamento de chances são determinantes, essa
subjetividade no futebol aos poucos está cedendo lugar a interpretações
fundamentadas cientificamente (CUNHA; BINOTTO; BARROS, 2001).
Entretanto, chegar ao futebol profissional não é tão simples assim. Embora a
prática e treinamento sejam incontestáveis para que o atleta adquira habilidades
específicas e uma boa forma física, algumas variáveis devem ser consideradas de
forma individual, tais como, estatura, velocidade, agilidade, potência muscular e
resistência muscular. Por tudo isso, tem aumentado a cada dia o interesse dos
trabalhos científicos e pesquisadores em analisar essa prática esportiva. Contudo,
dentre outras variáveis, a biológica é considerada essencial para o sucesso do jogador
de futebol.
As capacidades aeróbias e anaeróbias estão completamente relacionadas às demais
variáveis já citadas e à aquisição de habilidades específicas. (FIGUEIREDO et al,
2009).
2
Tendo em vista identificar o perfil do atleta de futebol, o estudo da composição
corporal representa um dos elementos importantes diante dessas variáveis. Estudos
realizados com jovens atletas mostram que crescimento e taxa de maturação podem
ser limitações para os jogadores, independente da função e habilidades específicas do
esporte. (MALINA; BOUCHARD; BAR-OR, 2004).
Seguindo a evolução do futebol, a alta exigência física, técnica e psicológica são
características relevantes. Diante disso, o futebol contemporâneo acabou
estabelecendo que, por se tratar de uma modalidade de movimentos intermitentes, com
deslocamentos a todo 3-5 segundos, deve existir uma alta quantidade de transições,
envolvendo ações de saltos, giros,corridas de curta e longa distância (Krustrup et al,
2006). Embora o avanço tecnológico facilite a aquisição dessas informações, poucos
estudos são realizados com essa temática. (GODIK,1996).
3
2. OBJETIVOS
2.1 - Geral
Comparar o desempenho em testes motores de futebolistas de diferentes categorias e
posições específicas de jogo.
2.2 - Específicos
Apresentar a influência das diferenças maturacionais entre as posições específicas do
jogo e diferentes categorias;
Apresentar a influência da maturação somática sobre as capacidades físicas.
4
3. REVISÃO DE LITERATURA
3.1- Futebol
Atualmente, o futebol é um dos esportes mais populares do mundo, sendo
praticados por milhões de pessoas, sob as formas de lazer, recreação e alto
rendimento (DE SOUZA; ZUCAS, 2003)
A Federação Internacional de Futebol (FIFA),divulgou em 2007, uma pesquisa
com 207 associações filiadas, mostrando que o futebol é o esporte mais praticado no
mundo, por diferentes classes sociais, idade, sexo e níveis de desempenho. Atuam
nessa modalidade esportiva aproximadamente 265 milhões de jogadores, dos quais 34
milhões são registrados como profissionais do sexo masculino (KUNZ, 2007)
Segundo Jesus (2003), o Brasil se distingue da grande maioria dos países
praticantes de futebol, por sua ênfase na base local. Neste sentido, no estudo das
mudanças que atualmente se operam neste esporte por todo o mundo, o Brasil tem
um laboratório particular e expressivo, acompanhando de maneira significativa as
forças da globalização. Para Fernandes (1994), os conteúdos do treinamento e
competição correspondem ao trabalho de desenvolvimento e manutenção das
capacidades físicas coordenativas, todas elas decisivas para o rendimento.
Bloomfield et al (2007) consideram o futebol é um esporte aeróbio- anaeróbio.
As seguintes capacidades físicas são necessárias para o futebolista: potência aeróbia
máxima (VO2 Máx), velocidade, agilidade, força, flexibilidade e composição corporal
adequada à posição do jogador (REILLY; FRANKS, 2000).
3.2 - Capacidades Físicas
3.2.1 - Agilidade
A agilidade é a união entre aceleração e a desaceleração. Esta capacidade pode
ser definida como a possibilidade do atleta mudar de direção rapidamente
(SARGENTIM, 2010).
5
Segundo Nunes (2004), para jogar qualquer modalidade coletiva, entre elas o
futebol, ter a habilidade de mudar de direção com rapidez é uma característica
necessária para os atletas.
Os momentos mais importantes e decisivos das partidas são dependentes de
ações rápidas (LOPES, 2005), tornando a agilidade uma das mais importantes e
decisivas capacidades físicas no atleta de futebol.
3.2.2 – Flexibilidade
A Flexibilidade pode ser definida como a capacidade de executar movimentos de
grande amplitude articular por si só ou sob a influência auxiliar de forças exteriores.
Pode ainda ser definida como uma capacidade altamente treinável, devendo ser
trabalhada desde a Infância (FERNANDES, 1994).
Sendo uma capacidade de extrema importância para o futebol, é que
recomendado que onde haja deficiências da flexibilidade dos atletas, seja onde deve
dar uma ênfase especial, principalmente aos músculos dos membros inferiores. É
sabido que programas de treinamento de flexibilidade podem reduzir a incidência de
lesões musculares no futebol (DE BARROS; GUERRA, 2004)
3.2.3 - Potência Aeróbia
Alguns pesquisadores, tais como Carzola e Fahri (1998) e Bosco (1993)
demonstram a potência aeróbia, que normalmente é expressa pelo VO2 máximo, como
fator importante para a prática do futebol devido principalmente à longa duração do jogo.
Portanto a produção de energia proveniente do sistema aeróbio parece suprir 80 a 90 %
da demanda energética durante uma partida de futebol, sendo recomendado aperfeiçoar
e melhorar a eficiência do sistema oxidativo-aeróbio através do treinamento.
Dessa forma, algumas alterações da potência aeróbia são imediatamente
perceptíveis após sessões de treinamento aeróbio. O aumento da capacidade de realizar
exercícios submáximos prolongado e o aumento da capacidade aeróbia máxima (VO2
máx) são umas das adaptações de percepção imediata (WILMORE; COSTILL, 2001).
6
No entanto, a individualidade de resposta ao exercício deve ser respeitada, tal como a
posição em que o atleta se dispõe em campo durante um jogo de futebol.
Aoki (2002) afirma em seus estudos que os meio-campistas apresentam valores
mais altos de VO2 máximo em relação aos demais jogadores. Com o mesmo intuito em
determinado estudo, Silva et al (1998) afirmaram que duas posições merecem destaque
pela solicitação física: os laterais e os meios campistas que são altamente exigidos pela
elevada movimentação durante o jogo.
O consumo máximo de oxigênio (VO2 max), durante muito anos foi considerado
o limitador do rendimento em várias modalidades principalmente as de resistência e
ainda assume no futebol um papel prioritário para a resistência aeróbia, mesmo com
apontamento de resultados de diferentes estudos demonstrarem a velocidade como
fator determinante para o desempenho na modalidade (CAMPEIZ; OLIVEIRA; MAIA,
2004)
3.2.4 – Força
O futebol é um típico jogo de contato, no qual o atleta pode ser empurrado com
o corpo, um esporte de muito choque físico na luta com o adversário pela posse da
bola (VIANA et al,1987).
Contendo grande quantidade de contatos físicos, a modalidade requer ações
motoras na fase ativa do jogo executadas com uma intensidade alta e em curto espaço
de tempo (HOFF, 2005). Dessa forma, incluir treinamento de força, em conjunto com os
treinamentos específicos do futebol, pode ser um ótimo critério para construção de
determinados planejamentos específicos dos atletas de futebol (SARGENTIM, 2010).
Para aplicação correta e mais clara do treinamento de força, a mesma pode ser
dividida em diferentes manifestações, dentre elas está a força explosiva. A força
explosiva está relacionada a capacidade de superar uma resistência com alta
velocidade de contração muscular (DE LA ROSA, 2006), movimentos indicados por
gestos rápidos, intensos e de grande potencialização da força.
7
3.3 - Maturação
A maturação é geralmente descrita como processo de tornar maduro ou o
progresso pelo estado de amadurecimento, varia de acordo com o sistema biológico
considerado, diferenciando consideravelmente o índice de maturação entre duas
pessoas, por exemplo duas crianças do mesmo tamanho podem estar em diferentes
estágios de maturação ( MALINA; BOUCHARD, 2002).
O esporte amador / juvenil é especialmente popular dos 9 aos 16 anos, sendo
um período de variações significativas em tamanho, constituição física, composição
corporal, força e desempenho motor, associados ao estado de maturação biológica.
Dessa maneira, os meninos com um estágio maturacional avançado, tendem a ser
mais fortes, em idades iguais, que os meninos com estágio médio ou atrasado e
conseqüentemente podem ter vantagens durante o treinamento de determinadas
modalidades (MALINA; BOUCHARD, 2002).
Massa e Ré (2006) acrescentam que a maturação sexual pode apresentar uma
idade média em diversos estágios que são:
Pré-púbere: 10 a 13 anos (são indivíduos que não apresentam características sexuais
secundárias);
Púbere: 13 a16 anos (são indivíduos que estão passando pela fase de
desenvolvimento da puberdade);
Pós-púbere: 16 a 18/20 anos (são sujeitos que estão na fase de desenvolvimento
maduro);
A partir disso, se um indivíduo de 12 anos se encontra no estagio pós-púbere, ele será
considerado um sujeito precoce, podendo interferir no desempenho motor, levando
vantagens no desempenho esportivo em relação a outros atletas, com isso,
A classificação em função da maturação biológica é fundamental em estudos
com crianças e adolescentes envolvidos com a prática de exercício, pois possibilita
distinguir de maneira mais clara de treinamento, o qual é intensificado na fase
pubertária (BAR - OR, 1983).
8
Contudo, pode-se considerar que o consumo máximo de oxigênio (VO2 max)
aumenta gradualmente em função da idade cronológica em meninos (MIRWALD;
BAILEY,1986) e aumento da massa muscular, especialmente durante o estirão, tendo
como consequência direta sobre o rendimento da potência anaeróbia (movimentos de
aceleração e desaceleração) e aumento da força muscular (MALINA;BOUCHARD,
2002).
9
4. METODOLOGIA
4.1 - Amostra
A amostra foi composta por 47 atletas do sexo masculino com idade entre 11 e
17 anos, do Terra Vermelha Futebol Clube (de nível regional) situado em Londrina – Pr.
Todos os atletas tinham experiência de no mínimo seis meses, com o treinamento de
futebol e participavam de campeonatos regionais realizados pela Liga Londrinense de
Futebol. Adicionalmente, todos tinham experiência prévia com os testes físicos. Foram
considerados como critério de exclusão os indivíduos que estivessem em tratamento
médico e / ou contundidos. Os indivíduos foram orientados a não realizar nenhuma
atividade física rigorosa no período de 24 horas que antecedia os testes. Todos os
atletas, bem como a comissão técnica, foram orientados dos objetivos do estudo e
assinaram um termo de compromisso.
4.2 - Antropometria
A aferição da massa corporal foi feita em uma balança de plataforma, digital,
marca Urano, modelo PS 180, com expressão de 0,1 kg, e a estatura foi determinada
em um estadiômetro de madeira com precisão de 0,1 cm, de acordo com os
procedimentos descritos por Gordon et al (1988). O índice de massa corporal (IMC) foi
determinado pelo razão entre o peso corporal e o quadrado da estatura, sendo a
massa corporal expressa em quilogramas (kg) e a estatura em metros (m).
10
4.3 - Testes Físicos
4.3.1 - Indicador força muscular
Para mensurar a força explosiva de membros inferiores, foram utilizados os
testes salto vertical máximo (Squat Jump) e o salto contra movimento (Counter
Moviment Jump).
A avaliação será realizada através do protocolo descrito por Bosco e colaboradores
(1983). Para o efeito cada sujeito realizou dois saltos na seguinte ordem:
1°) salto vertical máximo a partir de uma posição estática; 2°) salto vertical máximo com
contra movimento.
4.3.2 - Indicador de agilidade
Para mensurar a agilidade foi utilizado o Illinois agility test. Para realização do
teste é necessário um espaço de 10 metros de comprimento e cinco metros de largura
(distância entre os pontos inicial e final). São necessários também oito cones, sendo
quatro cones para marcar o início, término e os dois pontos de inflexão (mudança de
direção) e mais quatro cones posicionados no centro espaçados 3,3 metros de
distância um do outro.
11
(Figura 1 – Representação do Teste de agilidade Illinois)
4.3.3 - Indicador de flexibilidade
Para mensurar a flexibilidade foi realizado o teste sentar- e – alcançar, O teste
proposto por Wells fornece um indicativo da flexibilidade da articulação coxo-femoral.
Para a realização do mesmo foi necessário uma caixa de madeira medindo 30,5 cm x
30,5 cm x 30,5 cm, sendo que na parte superior, onde se localiza a escala, há um
prolongamento de 26 cm que coincide com o ponto onde o avaliado toca a planta dos
pés; o avaliado senta com os joelhos estendidos, tocando os pés descalços na caixa
sob a escala, em seguida posiciona as mãos uma sobre a outra na escala, com os
cotovelos estendidos, e executa uma flexão do tronco à frente, registrando-se o ponto
máximo, em centímetros, atingido pelas mãos.
12
4.3.4 - Indicador de potência aeróbia
Para mensurar a potência aeróbia foi realizado o Yo – Yo Intermittent Recovery
Test nível 1 (YYIR1) (Bangsbo et al, 1996). O YYIR1 é um teste que possui diferenças
dos testes convencionais, velocidade e sentidos variados simulando a realidade dos
treinamentos e competições do futebol. Duas marcas são colocadas a uma distância de
20 metros entre uma e outra. O protocolo do teste é descrito e gravado numa fita
cassete (90 minutos). O atleta se desloca de uma marca a outra numa velocidade que
é determinada pelo ritmo do sinal dado pela fita. A velocidade é regularmente
aumentada a cada estágio, para que o indivíduo possa manter a velocidade até o final
do teste. O final do teste dar-se-á pela fadiga do indivíduo ou, pela não
complementação dos dois últimos estágios, ficando neste último caso registrado o
último estágio completo. O resultado é determinado pela distância percorrida pelo atleta
durante o teste e, conseqüentemente calculado em VO2 máx.
(Figura 2 – Representação do Teste de mensuração de potência aeróbia, Yo-Yo Test)
4.4 Estágio Maturacional
Para avaliar o estágio maturacional dos avaliados, foi analisado o pico de velocidade
de crescimento (Mirwald et al, 2002) de cada indivíduo participante da amostra.
13
Para realização do teste foram necessários os dados de altura tronco-cefálica e dos
membros inferiores, para que assim fosse possível prover uma indicação de status
maturacional.
PVC = – 9,236 + 0,0002708 (CPxTC) – 0,001663 (IxCP)+0,007216 (IxTC)
+ 0,02292 (P/E)
Onde: CP = Comprimento de Perna; TC = Altura Tronco-Cefálica; I =Idade; P = Peso; E =
Estatura
Os testes foram realizados no Campus da Universidade Estadual de Londrina,
no Centro de Educação Física. O centro é o mesmo local dos treinamentos do Terra
Vermelha Futebol Clube.
4.5 - Análise estatística
Inicialmente foi realizado o teste de Shapiro Wilk para verificar a distribuição dos
dados. A partir daí foi feita a caracterização da amostra através de média e desvio
padrão. Para a comparação do desempenho nos testes motores entre as categorias e
posições específicas de jogo, após assumido o pressuposto da homogeneidade das
variâncias, foi aplicado a Análise de Variância para um único fator (ANOVA one-way)
seguida do post-hoc de Scheffé para a localização das diferenças. Análise de
Covariância (ANCOVA) foi utilizada para correção dos valores a partir do PVC. Os
dados foram processados no programa estatístico SPSS 17.0 e o nível de significância
adotado para todas as análises foi P<0,05.
14
5. RESULTADOS
Participaram da amostra 47 jovens atletas de futebol, divididos quanto às
categorias e suas respectivas posições específicas de jogo (Tabela 1).
Tabela 1. Distribuição dos jogadores quanto às categorias dentro das posições de jogo.
Posição
Categoria Lateral Zagueiro Meio-campo Atacante Total
Mirim 2 2 8 6 18
Infantil 1 3 11 0 15
Juvenil 1 2 7 4 14
Total 4 7 26 10 47
Na Tabela 2 são apresentadas, as características antropométricas e
desempenho nos testes físicos de jovens futebolistas da Equipe Terra Vermelha,
divididos em três categorias. Observa-se que na categoria mirim houve diferenças nas
medidas antropométricas se comparada às demais categorias. E se comparada apenas
à categoria Juvenil, os atletas mirins obtiveram diferenças em relação aos testes físicos
de agilidade e salto vertical.
Analisando os testes físicos de agilidade e salto (CMJ), encontra-se diferença
entre as categorias infantil e juvenil. Ao passo que se analisarmos o teste físico YYIR1
(indicador de potência aeróbia), observa-se diferença entre todas as categorias.
15
Tabela 2. Média (desvio-padrão) das características antropométricas e desempenho em testes
físicos em jovens futebolistas de três categorias;
Variáveis Mirim (18) Infantil (15) Juvenil (14)
Peso (Kg)
Estatura (cm)
Idade
Flexibilidade (cm)
42,8 (12,0)
152,9 (10,9)
12,4 (1,0)
26,9 (7,0)
56,7 (12,1)*
167,6 (10,9)*
14,5 (0,5)
27,4 (8,7)
64,9 (5,3)*
175,8 (6,5)*
16,6 (0,5)§
32,5 (6,9)
Agil. Illinois (s) 17,4 (0,6)+ 17,1 (0,7) + 15,9 (0,5)
SJ 28,1 (4,3) 30,0 (3,2) 33,4 (3,4)*
CMJ 29,2 (4,3) 30,9 (3,8) + 35,4 (3,1)*
YYIR1 575,4 (152,8) 811,4 (201,8) 1.113,3 (217,6)§
*Diferenças comparado ao Mirim (p≤0,05)
+ Diferenças comparado ao Juvenil (p≤0,05) § Diferenças entre todas as categorias (p≤0,05)
As características antropométricas e desempenho em testes físicos em jovens
futebolistas dispostos em posições específicas de jogo são apresentadas na tabela 2.
Não houve diferença estatisticamente significante entre as posições.
Tabela 3. Média (desvio-padrão) das características antropométricas e desempenho em testes
físicos em jovens futebolistas estratificados em posições específicas de jogo;
Variáveis Lateral (4) Zagueiro (7) Meio-campo (26) Atacante (10)
Peso (Kg)
Estatura (cm)
Idade
Flexibilidade (cm)
50,3 (6,1)
163,3 (4,7)
13,8 (1,7)
31,3 (8,2)
60,1 (13,5)
177,0 (11,8)
14,6 (2,1)
27,7 (6,7)
53,8 (13,1)
163,3 (10,3)
14,6 (1,5)
29,5 (8,3)
50,9 (18,2)
158,9 (19,9)
13,7 (2,7)
24,4 (5,0)
Agil. Illinois (s) 16,9 (1,9) 16,7 (1,2) 16,9 (0,8) 17,1 (1,2)
SJ 30,2 (5,0) 32,8 (3,3) 30,6 (3,6) 27,5 (5,6)
CMJ 31,4 (4,7) 34,2 (3,7) 31,9 (4,3) 28,9 (5,5)
YYIR1 820,0 (341,8) 946,7 (250,0) 838,3 (283,2) 660,0 (302,3)
16
Figura 3. Valores corrigidos pelo PVC.
A FIGURA 3 ilustra graficamente o desempenho das três categorias nos cinco
diferentes testes físicos, quando os valores foram corridos pelo PVC. Os valores do
YYIR1 foram divididos por 10 para facilitar o desenho gráfico.
A única diferença não corrigida foi no YYIR1, onde tanto o mirim quanto o infantil
mantiveram-se inferiores as juvenil (p≤0,05). Para os outros testes a diferença
desapareceu quando o PVC foi considerado como covariável.
17
6. DISCUSSÃO
Avaliar diferenças entre jogadores de futebol de distintas posições de jogo não é
uma tarefa fácil, depende do momento da avaliação, da estratégia do time, do tipo de
treinamento, das exigências que variam de jogador para jogador e de posição para
posição (Reilly et al, 2000).
Vale ressaltar, que os participantes desse estudo foram divididos em quatro
grupos: Atacante, Meio – campo, Lateral e Zagueiro. O tipo de classificação adotada
para dividir os jovens futebolistas dessa amostra, foi baseada na classificação que tem
sido utilizada de forma relevante nos estudos da área. Sendo que nas mesmas,
normalmente os laterais são unidos aos zagueiros formando apenas um grupo: os
defensores (RIENZI et al,2000).
Além da divisão por posições, os jovens atletas foram divididos por categorias
de acordo com suas idades. Dessa maneira, a categoria mirim é composta por atletas
de 12 e 13 anos, a categoria infantil por atletas de 14 e 15 anos e a juvenil com
jogadores de 16 e 17 anos.
No presente estudo, observou-se diferenças significativas entre os valores
antropométricos nas diferentes categorias. Sendo a categoria juvenil composta por
atletas mais altos (175,8 cm) e mais pesados (64,9 kg) que os atletas das categorias
infantil e mirim.
Com relação à performance fisiológica dos jovens, podemos verificar uma
vantagem significativa dos atletas juvenis nos testes de agilidade (mirim: 17,4s / infantil:
17,1s / juvenil: 15,9s), de salto vertical (mirim: 28,1cm /juvenil: 33,4 cm) e de salto
vertical máximo com contra movimento (infantil: 30,9 cm /juvenil: 35,4 cm). Em
concordância a esses resultados, Malina et al.(2004) encontrou a massa corpórea e a
estatura como fatores primordiais no melhor rendimento de testes de agilidade, de salto
vertical. Na análise dos valores do YYIR1, verifica-se que os atletas juvenis obtiveram
valores superiores em relação aos atletas das demais categorias. É de grande valia a
utilização do YYIR1 para avaliação da potência aeróbia em atletas de futebol, pois
durante a realização do mesmo, são praticados movimentos muito semelhantes aos do
futebol (Castagna et al, 2006). Em contra partida, Oliveira et al (2002), afirma que o
teste não é determinado apenas pela melhor capacidade aeróbia individual.
18
Como citado anteriormente, os atletas também foram divididos quanto suas
posições específicas de jogo. De acordo com os resultados encontrados pode-se
definir como os zagueiros mais pesados, mais altos e com melhor impulsão, os laterais
os mais flexíveis e os atacantes com baixa capacidade aeróbia. Embora alguns
estudos, tais como Mohr; Bangsbo (2001),demonstrem que os meio- campistas
percorram uma distância total maior do que zagueiros durante uma partida de futebol,
exigindo dos atletas de meio-campo uma capacidade aeróbia superior em relação ao
defensores, o presente estudo não encontrou diferença significativa entre as posições.
Durante a puberdade, é evidente a influência das alterações físicas e
maturacionais no rendimento de adolescentes ao praticarem exercícios físicos. Haja
vista que indivíduos de mesma idade cronológica, porém mais maturados, podem
apresentar vantagens esportivas em função do maior ganho de força e aumentos da
massa muscular (Machado et al, 2009). Assim, o presente estudo optou por avaliar a
maturação somática dos adolescentes participantes do mesmo. Neste sentido, a
técnica adotada foi o PVC (Pico de Velocidade de Crescimento). Utilizada por Mirwald
et al (2002), o PVC é uma técnica objetiva, prática e não invasiva, que requer uma
avaliação única de poucas variáveis antropométricas.
Buscando maior esclarecimento da influência do estágio maturacional no
desempenho motor dos atletas, procurou-se no presente estudo utilizar o PVC como
covariável nas analises que se mostraram significativas. Alguns autores têm descrito
que a flexibilidade decresce com a idade (BELL; HOSHIZAKI, 1981; WEINECK, 1991).
Em concordância ao conceito citado, podemos observar à categoria mirim com valores
de flexibilidade superiores as demais categorias. Em contra partida, de acordo com o
gráfico apresentado, é possível observar que a categoria juvenil obteve melhor
desempenho nos demais testes. A única diferença não corrigida, mesmo levando em
conta o diferente estágio maturacional entre as categorias, foi no YYIR1. Onde os
juvenis obtiveram um rendimento com diferença significativa em relação aos mirins.
19
7. CONCLUSÃO
Com base nos objetivos propostos e nos resultados encontrados, foi possível
constatar que houve diferença (mesmo que não sendo estatisticamente significante) na
distribuição dos atletas por posições específicas de jogo em relação aos desempenhos
motores e para os valores antropométricos. Provavelmente pelo papel proposto a ser
desenvolvido em cada posição.
Por outro lado, quando foram considerados os valores de PVC, foi possível
encontrar uma melhor explicação para as diferenças entre as categorias e seus
desempenhos em testes motores, segundo o status maturacional.
Contudo, sugere-se a realização de novos estudos na área, ampliação da
avaliação e abrangência de populações advindas de diferentes regiões, cidades e
equipes.
20
8. REFERÊNCIAS
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CRONOGRAMA - atividades para a realização do TCC.
Meses para realização das atividades Atividade
Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Escolher tema de estudo X X X
Encontrar orientador X X
Leitura para fundamentação X X X X X X X X X
Redação da Introdução X X X Redação da Revisão de Literatura
X X X X
Redação dos Métodos X X
Exame de Qualificação X Correções após Exame de Qualificação
X
Coleta de Dados X X X X
Análise Estatística X X
Redação dos Resultados X X
Redação da Discussão e Conclusão
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Normatização e Finalização do Projeto de Pesquisa
X X
Banca de Defesa do Projeto de Pesquisa
X
Correções após Banca de Defesa e Entrega do Relatório Final
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