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Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Programa de Pós-Graduação em Agronomia Docente: Salatiér Buzetti Discente: Eng. Agr. Jefferson A. G. de Oliveira Nutrição e Adubação da Cultura da Soja 1

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Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”

Programa de Pós-Graduação em Agronomia

Docente: Salatiér BuzettiDiscente: Eng. Agr. Jefferson A. G. de Oliveira

Nutrição e Adubação da

Cultura da Soja

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Soja• Grão rico em proteínas,

cultivado como alimento tanto para humanos quanto para animais.

• O óleo de soja é o mais utilizado pela população mundial no preparo de alimentos.

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• Produtos derivados da soja incluem óleos, farinha, sabão, cosméticos, resinas, tintas, solventes e biodiesel.

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• Soja (Glycine max)

• Pertence a família Fabaceae

• Nativa da Ásia

• Introduzida no Brasil no século XIX

• Principal oleaginosa cultivada no mundo.

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Brasil

• Importância econômica a partir da década de 60 na região sul opção de cultura de verão em sucessão à cultura de trigo

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EMBRAPA Soja, 2008

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Dentre os grandes produtores mundiais de soja

Brasil é o que possui o maior potencial de expansão da área cultivada

Podendo mais do que duplicar sua atual produção e, em curto prazo.

Dentre os grandes produtores mundiais de soja

Brasil é o que possui o maior potencial de expansão da área cultivada

Podendo mais do que duplicar sua atual produção e, em curto prazo.

6EMBRAPA Soja, 2008

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7EMBRAPA Soja, 2008

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Brasil figura como o segundo produtor

Com claras indicações de que será o primeiro ainda no correr desta década

Devido as limitações de área para expansão nos demais países produtores e pelo domínio tecnológico que o Brasil possui para produzir em regiões tropicais com

baixas latitudes.

Brasil figura como o segundo produtor

Com claras indicações de que será o primeiro ainda no correr desta década

Devido as limitações de área para expansão nos demais países produtores e pelo domínio tecnológico que o Brasil possui para produzir em regiões tropicais com

baixas latitudes.

8EMBRAPA Soja, 2008

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Na safra de 2006/7

A soja foi responsável por 60% do total de 385 milhões de toneladas produzidas no mundo

pelas sete principais oleaginosas (soja, dendê, girassol, canola, amendoim, algodão e

mamona).

Na safra de 2006/7

A soja foi responsável por 60% do total de 385 milhões de toneladas produzidas no mundo

pelas sete principais oleaginosas (soja, dendê, girassol, canola, amendoim, algodão e

mamona).

9EMBRAPA Soja, 2008

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CONAB10

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• Em 1941 área cultivada de 640 ha, produção de 450 toneladas e rendimento de 700 kg/ha.

• Hoje área cultivada de 21.219,1 milhões de ha, produção de 59.502,6 milhões de toneladas e rendimento de 2.804 Kg/ha.

11EMBRAPA Soja, 2008

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Evolução produção região sul x região central

CONAB12

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Evolução da produção por Estado

CONAB13

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• Estado de Mato Grosso (MT) líder nacional da produção e da produtividade da soja.

• Estado de Mato Grosso (MT) líder nacional da produção e da produtividade da soja.

14EMBRAPA Soja, 2008

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Densidade da produção de soja no Brasil

Bayer Cropscience15

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Das 10 principais culturas agrícolas brasileiras, a área cultivada com soja foi destacadamente, a

que teve o crescimento mais expressivo (1.300.000 ha, em 1970, para 22.100.000 ha,

em 2006)

16EMBRAPA Soja, 2008

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Evolução da área dos principais cultivos

CONAB17

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Causas da expansãoRegião Sul

• Incentivos fiscais aos produtores de trigo durante os anos 50, 60 e 70, beneficiando igualmente o cultivo da soja, que utilizava, no verão, as mesmas áreas, mão de obra e maquinaria do trigo.

• Incentivos fiscais aos produtores de trigo durante os anos 50, 60 e 70, beneficiando igualmente o cultivo da soja, que utilizava, no verão, as mesmas áreas, mão de obra e maquinaria do trigo.

18EMBRAPA Soja, 2008

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• Mercado internacional em alta.

• Substituição das gorduras animais (banha e manteiga) por óleos vegetais e margarinas, mais saudáveis ao consumo humano.

• Facilidades de mecanização total da cultura.

• Mercado internacional em alta.

• Substituição das gorduras animais (banha e manteiga) por óleos vegetais e margarinas, mais saudáveis ao consumo humano.

• Facilidades de mecanização total da cultura.

19EMBRAPA Soja, 2008

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Região central

• Incentivos fiscais para a abertura de novas áreas de produção agrícola, para a aquisição de máquinas e para a construção de silos e armazéns.

• Incentivos fiscais para a abertura de novas áreas de produção agrícola, para a aquisição de máquinas e para a construção de silos e armazéns.

20EMBRAPA Soja, 2008

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• Valor baixo das terras comparado aos preços então praticados na região sul, durante as décadas de 1960, 1970 e 1980.

• Boas condições físicas dos solos da região, facilitando as operações do maquinário agrícola.

• Valor baixo das terras comparado aos preços então praticados na região sul, durante as décadas de 1960, 1970 e 1980.

• Boas condições físicas dos solos da região, facilitando as operações do maquinário agrícola.

21EMBRAPA Soja, 2008

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Produção mundial de soja em 2020

Agroconsult/ABIOVE22

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Nutrição e adubação da soja

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Nutrição

• Os nutrientes têm sua disponibilidade determinada por vários fatores, entre eles o valor do pH.

• Os nutrientes têm sua disponibilidade determinada por vários fatores, entre eles o valor do pH.

25EMBRAPA Soja, 2008

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Relação entre o pH e a disponibilidade dos elementos no solo

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Calagem

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No sistema de semeadura convencional

• O cálculo da quantidade de calcário é referente à correção de 20 cm de profundidade de solo, por meio de incorporação com aração e gradagem.

• O cálculo da quantidade de calcário é referente à correção de 20 cm de profundidade de solo, por meio de incorporação com aração e gradagem.

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EMBRAPA Soja, 2008

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• Em solos arenosos: melhor época de aplicação do calcário é no final do período das chuvas, após a colheita da cultura de verão.

• Metade incorporada a 20 cm de profundidade com arado de aiveca ou de disco e o restante incorporado com grade pesada e após grade niveladora

• Em solos arenosos: melhor época de aplicação do calcário é no final do período das chuvas, após a colheita da cultura de verão.

• Metade incorporada a 20 cm de profundidade com arado de aiveca ou de disco e o restante incorporado com grade pesada e após grade niveladora

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Calagem no sistema de semeadura direta

Antes de iniciar o sistema de semeadura direta em áreas sob cultivo convencional

corrigir integralmente a acidez do solo --- sendo esta etapa fundamental para a adequação do

solo a esse sistema.

Antes de iniciar o sistema de semeadura direta em áreas sob cultivo convencional

corrigir integralmente a acidez do solo --- sendo esta etapa fundamental para a adequação do

solo a esse sistema.

30EMBRAPA Soja, 2008

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Calagem no sistema de semeadura direta

Calcário

Numa quantidade para atingir a saturação por bases desejada

Deve ser incorporado uniformemente na camada arável do solo, ou seja, até 20 cm de

profundidade.

Calcário

Numa quantidade para atingir a saturação por bases desejada

Deve ser incorporado uniformemente na camada arável do solo, ou seja, até 20 cm de

profundidade.

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Qualidade e uso do calcário

• Deverá apresentar teores de CaO + MgO > 38%;

• A distribuição desuniforme e/ou a incorporação muito rasa do calcário, pode causar ou agravar a deficiência de manganês, resultando em queda de produtividade.

• Deverá apresentar teores de CaO + MgO > 38%;

• A distribuição desuniforme e/ou a incorporação muito rasa do calcário, pode causar ou agravar a deficiência de manganês, resultando em queda de produtividade.

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Qualidade e uso do calcário

• Deve-se dar preferência ao uso de calcário magnesiano (5,0 a 12,0% de MgO) ou de calcário dolomítico (> 12,0% de MgO), em solos que contenham menos de 0,8 cmolc dm-3 de Mg ou relação Ca/Mg elevada.

• Em condições de relação Ca/Mg baixa, ao contrário, deve-se escolher o calcário calcítico (< 5,0% de MgO).

• Deve-se dar preferência ao uso de calcário magnesiano (5,0 a 12,0% de MgO) ou de calcário dolomítico (> 12,0% de MgO), em solos que contenham menos de 0,8 cmolc dm-3 de Mg ou relação Ca/Mg elevada.

• Em condições de relação Ca/Mg baixa, ao contrário, deve-se escolher o calcário calcítico (< 5,0% de MgO).

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GessagemGessagem

• Os solos do Brasil apresentam problemas de acidez subsuperficial, uma vez que a incorporação profunda do calcário nem sempre é possível.

• Camadas mais profundas do solo podem apresentar excesso de alumínio tóxico.

• Os solos do Brasil apresentam problemas de acidez subsuperficial, uma vez que a incorporação profunda do calcário nem sempre é possível.

• Camadas mais profundas do solo podem apresentar excesso de alumínio tóxico.

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• Pode limitar a produtividade, principalmente nas regiões onde é mais freqüente a ocorrência de veranicos.

• A aplicação de gesso agrícola diminui a saturação por alumínio nas camadas mais profundas.

• Gesso não neutraliza a acidez do solo.

• Pode limitar a produtividade, principalmente nas regiões onde é mais freqüente a ocorrência de veranicos.

• A aplicação de gesso agrícola diminui a saturação por alumínio nas camadas mais profundas.

• Gesso não neutraliza a acidez do solo.

35EMBRAPA Soja, 2008

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Quando usar o gesso?

• Saturação por alumínio maior que 20% e/ou quando o teor de cálcio for menor que 0,5 cmolc dm-3.

• Saturação por alumínio maior que 20% e/ou quando o teor de cálcio for menor que 0,5 cmolc dm-3.

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Quanto usar de gesso?

• A dose máxima de gesso agrícola é de 700, 1200, 2200 e 3200 kg ha-1 para solos de textura arenosa (<20% de argila), média (20% a 40% de argila), argilosa (40% a 60%de argila) e muito argilosa (>60% de argila), respectivamente (Sousa et al., 1996).

• A dose máxima de gesso agrícola é de 700, 1200, 2200 e 3200 kg ha-1 para solos de textura arenosa (<20% de argila), média (20% a 40% de argila), argilosa (40% a 60%de argila) e muito argilosa (>60% de argila), respectivamente (Sousa et al., 1996).

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• O efeito residual destas dosagens é de cinco anos, no mínimo.

• O sistema radicular se desenvolve melhor abaixo dos 20 cm, proporcionando aumento da absorção de água e nutrientes.

• O efeito residual destas dosagens é de cinco anos, no mínimo.

• O sistema radicular se desenvolve melhor abaixo dos 20 cm, proporcionando aumento da absorção de água e nutrientes.

38EMBRAPA Soja, 2008

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Exigências minerais da soja

39EMBRAPA Soja, 2008

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Diagnose foliarDiagnose foliar

• Além da análise de solo é outra importante ferramenta para o manejo da adubação na soja.

• Os trifólios a serem coletados, são o terceiro ou o quarto, a partir do ápice, sem o pecíolo.

• Deve-se utilizar no mínimo, 30 a 40 plantas por talhão, no início do florescimento (Estádio R1).

40EMBRAPA Soja, 2008

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41EMBRAPA Soja, 2008

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Nos Estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.

Adota-se como folha índice o terceiro ou quarto trifólio com pecíolo, a partir do ápice, coletado

no estádio de florescimento pleno (R2).

42EMBRAPA Soja, 2008

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43EMBRAPA Soja, 2008

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• Nutriente requerido em maior quantidade pela cultura da soja.

• Para produzir 1000 kg de grãos são necessários 83 kg de N.

45EMBRAPA Soja, 2008

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Deficiência

• Perda da cor verde-escuro, passando a verde-pálido com um leve amarelado --- mais tarde, todas as folhas tornam-se amarelas.

• Sintoma aparece primeiro nas folhas inferiores mas espalha-se rapidamente pelas folhas superiores

• Perda da cor verde-escuro, passando a verde-pálido com um leve amarelado --- mais tarde, todas as folhas tornam-se amarelas.

• Sintoma aparece primeiro nas folhas inferiores mas espalha-se rapidamente pelas folhas superiores

46Potafos, 1994

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Deficiência

• O crescimento da planta é lento, com plantas menores e de baixa produção.

47Potafos, 1994

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Fixação biológica do nitrogênio

• Principal fonte de N para a cultura da soja.

• Bactérias do gênero Bradyrhizobium.

• Em contato com as raízes da soja, infectam as raízes, via pêlos radiculares, formando os nódulos.

48EMBRAPA Soja, 2008

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Inoculação em áreas de primeiro cultivo com soja

• A bactéria que fixa o nitrogênio atmosférico (bradirizóbio) não existe naturalmente nos solos brasileiros.

• É indispensável que se faça a inoculação para garantia de obtenção de alta produtividade.

• A bactéria que fixa o nitrogênio atmosférico (bradirizóbio) não existe naturalmente nos solos brasileiros.

• É indispensável que se faça a inoculação para garantia de obtenção de alta produtividade.

49EMBRAPA Soja, 2008

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Inoculação em áreas com cultivo anterior de soja

• Os ganhos com a inoculação, são menos expressivos do que os obtidos em solos de primeiro ano.

• Têm sido observados ganhos médios de 4,5% no rendimento de grãos com a inoculação em áreas já cultivadas .

• Os ganhos com a inoculação, são menos expressivos do que os obtidos em solos de primeiro ano.

• Têm sido observados ganhos médios de 4,5% no rendimento de grãos com a inoculação em áreas já cultivadas .

50EMBRAPA Soja, 2008

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Qualidade e quantidade dos inoculantes

• Os inoculantes turfosos, líquidos ou outras formulações devem ter comprovada a eficiência agronômica.

• Quantidade mínima de inoculante a ser utilizada deve fornecer 600.000 células/sementes.

• Os inoculantes turfosos, líquidos ou outras formulações devem ter comprovada a eficiência agronômica.

• Quantidade mínima de inoculante a ser utilizada deve fornecer 600.000 células/sementes.

51EMBRAPA Soja, 2008

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Cuidados ao adquirir inoculantes

• Adquirir inoculantes recomendados pela pesquisa e devidamente registrados no MAPA.

• Não adquirir e não usar inoculante com prazo de validade vencido.

• Certificar-se de que estava armazenado em condições satisfatórias de temperatura e arejamento.

• Adquirir inoculantes recomendados pela pesquisa e devidamente registrados no MAPA.

• Não adquirir e não usar inoculante com prazo de validade vencido.

• Certificar-se de que estava armazenado em condições satisfatórias de temperatura e arejamento.

52EMBRAPA Soja, 2008

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Cuidados ao adquirir inoculantes

• Certificar-se de que os inoculantes contenham uma ou duas das quatro estirpes recomendadas para o Brasil (SEMIA 587, SEMIA 5019, SEMIA 5079 e SEMIA 5080)

• Certificar-se de que os inoculantes contenham uma ou duas das quatro estirpes recomendadas para o Brasil (SEMIA 587, SEMIA 5019, SEMIA 5079 e SEMIA 5080)

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EMBRAPA Soja, 2008

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Cuidados na inoculação

• Fazer a inoculação à sombra e manter a semente inoculada protegida do sol e do calor excessivo.

• Evitar o aquecimento, em demasia, do depósito da semente na semeadora, pois alta temperatura reduz o número de bactérias viáveis aderidas à semente.

• Fazer a inoculação à sombra e manter a semente inoculada protegida do sol e do calor excessivo.

• Evitar o aquecimento, em demasia, do depósito da semente na semeadora, pois alta temperatura reduz o número de bactérias viáveis aderidas à semente.

54EMBRAPA Soja, 2008

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Cuidados na inoculação

• Fazer a semeadura logo após a inoculação;

• Para melhor aderência dos inoculantes turfosos, recomenda-se umedecer a semente com 300 ml/50 kg semente de água açucarada a 10% (100 g de açúcar e completar para um litro de água).

• Fazer a semeadura logo após a inoculação;

• Para melhor aderência dos inoculantes turfosos, recomenda-se umedecer a semente com 300 ml/50 kg semente de água açucarada a 10% (100 g de açúcar e completar para um litro de água).

55EMBRAPA Soja, 2008

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Cuidados na inoculação

• É imprescindível que a distribuição do inoculante turfoso ou líquido seja uniforme em todas as sementes

• É imprescindível que a distribuição do inoculante turfoso ou líquido seja uniforme em todas as sementes

56EMBRAPA Soja, 2008

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Métodos de inoculação

• Inoculação nas sementes: com inoculante turfoso e inoculante líquido.

• Inoculação no sulco de semeadura: aspersão no sulco, em solos com ou sem população estabelecida.

A dose de inoculante é no mínimo, seis vezes superior à dose indicada para as sementes.

• Inoculação nas sementes: com inoculante turfoso e inoculante líquido.

• Inoculação no sulco de semeadura: aspersão no sulco, em solos com ou sem população estabelecida.

A dose de inoculante é no mínimo, seis vezes superior à dose indicada para as sementes.

57EMBRAPA Soja, 2008

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Aplicação de fungicidas às sementes junto com oinoculante

• A maioria das combinações de fungicidas indicados para o tratamento de sementes reduz a nodulação e a FBN (Campo & Hungria, 2000).

• A maior freqüência de efeitos negativos do tratamento de sementes com fungicidas na FBN ocorre em solos de primeiro ano de cultivo com soja, com baixa população de Bradyrhizobium spp.

• A maioria das combinações de fungicidas indicados para o tratamento de sementes reduz a nodulação e a FBN (Campo & Hungria, 2000).

• A maior freqüência de efeitos negativos do tratamento de sementes com fungicidas na FBN ocorre em solos de primeiro ano de cultivo com soja, com baixa população de Bradyrhizobium spp.

58EMBRAPA Soja, 2008

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Deve evitar o tratamento de sementes com fungicidas, desde que:

• As sementes possuam alta qualidade fisiológica e sanitária, estejam livres de fitopatógenos importantes definidos e controlados pelo Certificado Fitossanitário de Origem.

• Solo apresente boa disponibilidade hídrica e temperatura adequada para rápida germinação e emergência.

• As sementes possuam alta qualidade fisiológica e sanitária, estejam livres de fitopatógenos importantes definidos e controlados pelo Certificado Fitossanitário de Origem.

• Solo apresente boa disponibilidade hídrica e temperatura adequada para rápida germinação e emergência.

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• Preferência às misturas Carboxin + Thiram, Carbendazin + Captan, Thiabendazole + Tolylfluanid ou Carbendazin + Thiram, que demonstraram ser os menos tóxicos para o Bradyrhizobium.

• Preferência às misturas Carboxin + Thiram, Carbendazin + Captan, Thiabendazole + Tolylfluanid ou Carbendazin + Thiram, que demonstraram ser os menos tóxicos para o Bradyrhizobium.

60EMBRAPA Soja, 2008

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Nitrogênio mineral

• A aplicação de fertilizante nitrogenado na semeadura ou em cobertura em qualquer estádio de desenvolvimento da planta, em sistemas de semeadura direta ou convencional, além de reduzir a nodulação e a eficiência da FBN, não traz nenhum incremento de produtividade para a soja.

• A aplicação de fertilizante nitrogenado na semeadura ou em cobertura em qualquer estádio de desenvolvimento da planta, em sistemas de semeadura direta ou convencional, além de reduzir a nodulação e a eficiência da FBN, não traz nenhum incremento de produtividade para a soja.

61EMBRAPA Soja, 2008

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• Se as fórmulas de adubo que contêm nitrogênio forem mais econômicas do que as fórmulas sem nitrogênio, elas poderão ser utilizadas, desde que não sejam aplicados mais do que 20 kg de N/ha.

• Se as fórmulas de adubo que contêm nitrogênio forem mais econômicas do que as fórmulas sem nitrogênio, elas poderão ser utilizadas, desde que não sejam aplicados mais do que 20 kg de N/ha.

62EMBRAPA Soja, 2008

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Fósforo

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• A deficiência de fósforo é uma característica normal nos solos brasileiros.

• A adubação fosfatada para a soja, em solos de baixa fertilidade natural e com baixo teor de fósforo residual de culturas anteriores, tem levado a um incremento de produtividade.

• A deficiência de fósforo é uma característica normal nos solos brasileiros.

• A adubação fosfatada para a soja, em solos de baixa fertilidade natural e com baixo teor de fósforo residual de culturas anteriores, tem levado a um incremento de produtividade.

64EMBRAPA Soja, 2008

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Deficiência

• Sintomas principais são o crescimento lento, com plantas raquíticas, de folhas pequenas e muitas vezes verde-escuro azuladas.

• O limitado fornecimento de fósforo reduz o número e a eficiência dos nódulos e, como conseqüência, a fixação simbiótica do nitrogênio.

• Sintomas principais são o crescimento lento, com plantas raquíticas, de folhas pequenas e muitas vezes verde-escuro azuladas.

• O limitado fornecimento de fósforo reduz o número e a eficiência dos nódulos e, como conseqüência, a fixação simbiótica do nitrogênio.

65Potafos, 1994

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Sem deficiência de fósforo (à esquerda) e com

deficiência de fósforo (à direita)

66Potafos, 1994

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Adubação fosfatada corretiva pode ser realizada de dois modos

67EMBRAPA Soja, 2008

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Correção do solo de uma só vez (total)

• Realizada a lanço e incorporada, com posterior adubação de manutenção do nível de fertilidade atingido.

• Realizada a lanço e incorporada, com posterior adubação de manutenção do nível de fertilidade atingido.

68EMBRAPA Soja, 2008

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Correção gradual

• Utilizada quando não há a possibilidade de realização da correção do solo total.

• Aplicação, no sulco de semeadura, de uma quantidade de P superior à extração da cultura, de modo a acumular, com o passar do tempo, o excedente e atingir assim, após alguns anos, a disponibilidade de P desejada

• Utilizada quando não há a possibilidade de realização da correção do solo total.

• Aplicação, no sulco de semeadura, de uma quantidade de P superior à extração da cultura, de modo a acumular, com o passar do tempo, o excedente e atingir assim, após alguns anos, a disponibilidade de P desejada

69EMBRAPA Soja, 2008

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70EMBRAPA Soja, 2008

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71EMBRAPA Soja, 2008

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Adubação de manutenção

• Utilizar 20 kg de P2O5 ha-1, para cada 1000 kg de grãos produzidos.

• Utilizar 20 kg de P2O5 ha-1, para cada 1000 kg de grãos produzidos.

72EMBRAPA Soja, 2008

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A baixa disponibilidade de potássio

sem o aparecimento visual da deficiência

causa a “fome oculta” --- a redução na taxa de crescimento da planta com redução da

produção.

74Potafos, 1994

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Quando a deficiência é mais severa

aparecimento dos sintomas visuais começa com um mosqueado amarelado nas bordas dos

folíolos das folhas da parte inferior da planta.

75

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Deficiência• Grãos pequenos, enrugados e deformados e a

maturidade da soja é atrasada, podendo causar também haste verde, retenção foliar e vagens chochas.

76Potafos, 1994

-K

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• Adubação deve ser feita a lanço, em solos com teor de argila maior que 20%.

• Em solos de textura arenosa (<20% de argila), não se deve fazer adubação corretiva de potássio, devido às perdas por lixiviação.

77EMBRAPA Soja, 2008

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• Na semeadura da soja, como manutenção, aplicar 20 kg de K2O para cada 1.000 kg de grãos que se espera produzir.

78EMBRAPA Soja, 2008

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Nas dosagens de K2O acima de 50 kg ha-1 ou quando o teor de argila for <40%

fazer a adubação de 1/3 da quantidade total indicada na semeadura e 2/3 em cobertura, 30 a 40 dias após a semeadura, respectivamente para cultivares de ciclo mais precoce e mais

tardio.

79

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80EMBRAPA Soja, 2008

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Minas Gerais

81EMBRAPA Soja, 2008

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82EMBRAPA Soja, 2008

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São Paulo

83EMBRAPA Soja, 2008

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Deficiência

• Similares aos da deficiência de nitrogênio, caracterizada por uma clorose geral das folhas, incluindo as nervuras, que de verde-pálido passam a amarelo.

• Sintomas iniciam-se nas folhas novas.

• Similares aos da deficiência de nitrogênio, caracterizada por uma clorose geral das folhas, incluindo as nervuras, que de verde-pálido passam a amarelo.

• Sintomas iniciam-se nas folhas novas.

85Potafos, 1994

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• Para determinar corretamente a necessidade de enxofre (S), deve-se fazer a análise de solo em duas profundidades, 0 a 20 cm e 20 a 40 cm, devido à mobilidade do nutriente no solo e ao seu acúmulo na segunda camada.

• Adubação de manutenção corresponde a 10 kg de S para cada 1.000 kg de grãos.

• Para determinar corretamente a necessidade de enxofre (S), deve-se fazer a análise de solo em duas profundidades, 0 a 20 cm e 20 a 40 cm, devido à mobilidade do nutriente no solo e ao seu acúmulo na segunda camada.

• Adubação de manutenção corresponde a 10 kg de S para cada 1.000 kg de grãos.

86EMBRAPA Soja, 2008

Page 87: Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Programa de Pós-Graduação em Agronomia Docente: Salatiér Buzetti Discente: Eng. Agr. Jefferson A

87EMBRAPA Soja, 2008

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• As fontes de enxofre, são:

Gesso agrícola (15% de S)

Superfosfato simples (12% de S)

Enxofre elementar (98% de S).

• Além disso, há várias fórmulas N-P-K no mercado que contém S.

• As fontes de enxofre, são:

Gesso agrícola (15% de S)

Superfosfato simples (12% de S)

Enxofre elementar (98% de S).

• Além disso, há várias fórmulas N-P-K no mercado que contém S.

88EMBRAPA Soja, 2008

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Ca e Mg

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Deficiência

Ca

Redução de crescimento do tecido meristemático no caule, na folha e na ponta da raiz

aparece primeiro nas folhas novas e nos pontos de crescimento

Ca

Redução de crescimento do tecido meristemático no caule, na folha e na ponta da raiz

aparece primeiro nas folhas novas e nos pontos de crescimento

90Potafos, 1994

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• Folhas emergem e crescem deformadas (folhas encarquilhadas).

• Os botões terminais das folhas primárias tornam-se necróticos, faixas cloróticas estreitas desenvolvem-se em volta das porções das folhas remanescentes e o tecido entre as nervuras tende a enrugar.

• Folhas emergem e crescem deformadas (folhas encarquilhadas).

• Os botões terminais das folhas primárias tornam-se necróticos, faixas cloróticas estreitas desenvolvem-se em volta das porções das folhas remanescentes e o tecido entre as nervuras tende a enrugar.

91Potafos, 1994

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Colapso do pecíolo causado pela deficiência de cálcio

92Potafos, 1994

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Mg

Deficiência de magnésio causa inicialmente uma cor verde-pálido nas bordas, passando após para uma clorose marginal nas folhas mais velhas, e com o

decorrer do tempo a clorose avança para dentro, entre as nervuras.

93Potafos, 1994

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• O amarelecimento começa pelas folhas basais e, com o aumento dos sintomas de deficiência, as folhas jovens também são atingidas.

• Em estádios mais avançados de crescimento, a deficiência de magnésio causa uma aparência de maturação antecipada.

94Potafos, 1994

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Clorose internerval e nervuras de cor verde-pálido

95Potafos, 1994

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Fe

Zn

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97EMBRAPA Soja, 2008

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98EMBRAPA Soja, 2008

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Deficiência

Mn

• Provoca clorose entre as nervuras das folhas.

• Exceto as nervuras, as folhas de soja tornam-se verde-pálido e passam para amarelo-pálido.

99Potafos, 1994

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• A deficiência de manganês difere da de ferro e da de magnésio devido às nervuras permanecerem verdes e aparecerem ressaltadas, de forma saliente.

100Potafos, 1994

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Clorose internerval e nervuras de cor verde-escuro

101Potafos, 1994

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Zn

• Os folíolos com deficiência de zinco ficam menores, com áreas cloróticas entre as nervuras.

• Sintomas mais severos nas folhas basais.

Zn

• Os folíolos com deficiência de zinco ficam menores, com áreas cloróticas entre as nervuras.

• Sintomas mais severos nas folhas basais.

102Potafos, 1994

Page 103: Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Programa de Pós-Graduação em Agronomia Docente: Salatiér Buzetti Discente: Eng. Agr. Jefferson A

103Potafos, 1994

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CuCu

A deficiência de cobre geralmente causa necrose nas pontas dos folíolos das folhas novas.

necrose prossegue pelos bordos dos folíolos, resultando em folhas com aparência de perda

de turgidez e de água, parecendo que secaram.

104Potafos, 1994

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Co

Não há relatos de sintomas de deficiência de cobalto em plantas cultivadas a campo

Os sintomas de deficiência de cobalto são descritos como clorose e encarquilhamento das folhas.

105Potafos, 1994

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Deficiência

Mo

Muito semelhantes a deficiência de N

Primeiros estádios do desenvolvimento dos sintomas, as folhas parecem verde-pálido e têm áreas necróticas adjacentes às nervuras centrais dos folíolos, entre as

nervuras principais e ao longo das margens.

Mo

Muito semelhantes a deficiência de N

Primeiros estádios do desenvolvimento dos sintomas, as folhas parecem verde-pálido e têm áreas necróticas adjacentes às nervuras centrais dos folíolos, entre as

nervuras principais e ao longo das margens.

106Potafos, 1994

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Molibidênio

• Quantidades requeridas pelas plantas são pequenas, a sua aplicação via semente constitui a forma mais prática e eficaz de seu suprimento

107R. Bras. Ci. Solo, 29:151-155, 2005

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A aplicação de micronutrientes visando à correção de deficiências nutricionais pode ser

feita de três modos

diretamente no solo junto com a adubação convencional, em aplicação foliar e via

tratamento de sementes

108(Cheng, 1955), (Conte & Castro, 1991), (Cheng, 1985; Parducci et al., 1989).

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Adubação foliar

• No caso da deficiência de manganês (Mn), constatada através de exame visual, indica-se a aplicação de 350 g ha-1 de Mn (1,5 kg de MnSO4) diluído em 200 litros de água com 0,5% de uréia.

• Na cultura da soja, essa prática não é indicada para outros macro ou micronutrientes.

109EMBRAPA Soja, 2008

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Adubação com cobalto e molibdênio

• O Co e o Mo são indispensáveis para a eficiência da FBN, para a maioria dos solos onde a soja vem sendo cultivada.

• Aplicação de 2 a 3 g de Co e 12 a 30 g de Mo/ha via semente ou em pulverização foliar, nos estádios de desenvolvimento V3-V5.

110EMBRAPA Soja, 2008

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• Caso o agricultor opte por utilizar sementes enriquecidas em Mo (teor acima de 10 mg kg-1), não há necessidade de aplicar Mo nas sementes, apenas foliar.

• Nesse caso, a dose de Mo pode ser de 10 g ha-1, aplicada nos estádios V5 até R1.

111EMBRAPA Soja, 2008

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PRODUTIVIDADE DA SOJA EM RESPOSTA À APLICAÇÃO DE

MOLIBDÊNIO E INOCULAÇÃO COM Bradyrhizobium japonicum

Eloir Paulo Gris, Ana Maria Conte e Castro

& Fábio Faria de Oliveira

112R. Bras. Ci. Solo, 29:151-155, 2005

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113

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Ausência de resposta à adição de Mo

níveis adequados de disponibilidade de Mo no solo

ou com concentrações de Mo na semente suficiente para satisfazer as necessidades das

plantas

114(Ishizuka, 1982)

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Falta de diferença significativa entre sementes não tratadas e as tratadas com inoculante

provável que o solo já disponha de populações estabelecidas de bactérias que proporcionaram

boa nodulação e fixação biológica do N2

115

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Altas concentrações de molibdato de amônio (160 g ha-1), via foliar, podem ter provocado

efeito tóxico às plantas, apresentando, portanto, produção menor do que a

testemunha.

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Obrigado!!!

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