20
Página 1 de 20 Léria Rosane Holsbach – Coordenadora do Curso de Especialização em Engenharia Clinica Página 1 Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO Especialização em Engenharia Clínica Projeto Pedagógico do Curso de Pós-Graduação Latu Senso em Engenharia Clínica Ato de Oficialização: RESOLUÇÃO nº 58/2005-Conselho Departamental Plano Pedagógico e Perfil do Profissional I. Nome do Curso e Área de Conhecimento: Curso de Especialização em Engenharia Clínica 3.13.00.00-6 – Engenharia Biomédica 3.13.02.00-9 – Engenharia Médica Curso Presencial II. Objetivos: Objetivo Geral: Capacitar profissionais de engenharia para a gestão das tecnologias em saúde. Objetivos Específicos: - Prover conhecimentos específicos do gerenciamento da tecnologia na área da saúde, focando gestão de serviços de engenharia clínica, engenharia de fatores humanas (usabilidade) avaliação tecnológica, planejamento e controle da manutenção, gerenciamento de custos, gerenciamento de riscos, segurança hospitalar, imagens médicas, acreditação hospitalar, legislações sanitárias e ambiência organizacional. - Compreender os princípios dos mais comuns equipamentos eletromédicos, abordando sua função, modos de operação, princípios físicos de operação e transdução, mais frequentes falhas e análise de defeitos. - Compreender a arquitetura e a engenharia civil, sua normalização, planejamento, avaliação e especialização em estabelecimentos assistenciais de saúde. - Prover uma visão básica dos princípios de anatomofisiologia humana, de forma a facilitar o processo de comunicação com os profissionais de saúde. - Capacitar para atuação nas áreas de consultoria, gestão e pesquisa. III. Público-Alvo: Engenheiros IV. Formação de recursos humanos na área de Engenharia Clínica O uso intensivo de equipamentos para diagnóstico e terapia, aliado ao incremento de sua complexidade tecnológica, tem sido tema de controvérsia nos próprios países produtores e disseminadores das tecnologias destes equipamentos. Embora seja consensual a importância dos equipamentos odonto-medico-hospitalares, como recursos tecnológicos imprescindíveis para suporte aos serviços de assistência a saúde, a acelerada agregação destes equipamentos aos sistemas de saúde, têm

Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre ... · conhecimentos das áreas de ciências médicas, exatas e humanas, na solução de problemas de planejamento, gerenciamento

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre ... · conhecimentos das áreas de ciências médicas, exatas e humanas, na solução de problemas de planejamento, gerenciamento

Página 1 de 20

Léria Rosane Holsbach – Coordenadora do Curso de Especialização em Engenharia Clinica Página 1

Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

Especialização em Engenharia Clínica

Projeto Pedagógico do Curso de Pós-Graduação Latu Senso em Engenharia Clínica

Ato de Oficialização: RESOLUÇÃO nº 58/2005-Conselho Departamental

Plano Pedagógico e Perfil do Profissional

I. Nome do Curso e Área de Conhecimento: Curso de Especialização em Engenharia Clínica

3.13.00.00-6 – Engenharia Biomédica 3.13.02.00-9 – Engenharia Médica Curso Presencial

II. Objetivos: Objetivo Geral: Capacitar profissionais de engenharia para a gestão das tecnologias

em saúde.

Objetivos Específicos: - Prover conhecimentos específicos do gerenciamento da tecnologia na

área da saúde, focando gestão de serviços de engenharia clínica, engenharia de fatores humanas

(usabilidade) avaliação tecnológica, planejamento e controle da manutenção, gerenciamento de

custos, gerenciamento de riscos, segurança hospitalar, imagens médicas, acreditação hospitalar,

legislações sanitárias e ambiência organizacional.

- Compreender os princípios dos mais comuns equipamentos eletromédicos, abordando sua

função, modos de operação, princípios físicos de operação e transdução, mais frequentes falhas e

análise de defeitos.

- Compreender a arquitetura e a engenharia civil, sua normalização, planejamento, avaliação e

especialização em estabelecimentos assistenciais de saúde.

- Prover uma visão básica dos princípios de anatomofisiologia humana, de forma a facilitar o

processo de comunicação com os profissionais de saúde.

- Capacitar para atuação nas áreas de consultoria, gestão e pesquisa.

III. Público-Alvo: Engenheiros

IV. Formação de recursos humanos na área de Engenharia Clínica

O uso intensivo de equipamentos para diagnóstico e terapia, aliado ao incremento de sua

complexidade tecnológica, tem sido tema de controvérsia nos próprios países produtores e

disseminadores das tecnologias destes equipamentos. Embora seja consensual a importância dos

equipamentos odonto-medico-hospitalares, como recursos tecnológicos imprescindíveis para

suporte aos serviços de assistência a saúde, a acelerada agregação destes equipamentos aos

sistemas de saúde, têm

Page 2: Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre ... · conhecimentos das áreas de ciências médicas, exatas e humanas, na solução de problemas de planejamento, gerenciamento

Página 2 de 20

Léria Rosane Holsbach – Coordenadora do Curso de Especialização em Engenharia Clinica Página 2

desencadeado críticas quanto ao expressivo crescimento dos gastos com assistência médica

correlacionados comprovadamente aos dispêndios com a aquisição e manutenção destes

sofisticados equipamentos. Nos países em desenvolvimento, como o Brasil, esta situação é ainda

mais complexa, pois se por um lado solicita a seleção das tecnologias advindas dos paises

desenvolvidos e, portanto, adequadas aos seus quadros nosológicos, por outro lado, os escassos

recursos disponíveis para aquisição destes equipamentos de elevado custo, representam o risco de

colocar estes países à margem de inovações tecnológicas significativas. Aliada a necessidade de

racionalização dos dispêndios com a aquisição e manutenção destes equipamentos, as exigências de

incorporar aos serviços de assistência à saúde, tecnologias apropriadas, e de garantir a segurança

aos usuários destes equipamentos, introduziram, nas instituições de saúde dos países

desenvolvidos, a partir do fim da década de 60, uma carreira técnica capaz de integrar

conhecimentos das áreas de ciências médicas, exatas e humanas, na solução de problemas de

planejamento, gerenciamento e treinamento em sistemas de equipamentos odonto-medico-

hospitalares, conhecida internacionalmente como Engenharia Clínica. Em países como o Brasil, a

contribuição dos engenheiros clínicos a ainda mais significativa. Além de proporcionarem economia

de expressivos recursos financeiros, que seriam gastos na manutenção destes equipamentos,

orientam a aquisição das tecnologias externas mais apropriadas ao quadro nosológico destes

países. No Brasil, a rede física do sistema de saúde que adquire os equipamentos odontomedico-

hospitalares, écomposta por 34.831 estabelecimentos de saúde públicos e privados, com 522.835

leitos, existindo grande diversidade no tamanho e complexidade destes estabelecimentos, sendo que somente 1.250 deles possuem mais de 120 leitos (IBGE 2012). Comparativamente às nações

desenvolvidas, o Brasil usa, em média, equipamentos obsoletos. Existe, entretanto exceções,

principalmente em instituições de saúde localizadas nas regiões sul e sudeste. Apesar disto,

observa-se que a aquisição de equipamentos médico-hospitalares complexos realiza-se, via de

regra, sem critérios. Por exemplo, se considerarmos que 500 tomógrafos computadorizados

existentes no Brasil concentram-se em grandes cidades proporcionando uma relação de habitantes

por tomógrafo, nestas cidades, maior que a de alguns países europeus (Wang E Calil, 1991; Negri, Di

Giovanni, 2005). A este parque instalado em operação, somam-se em torno de US$ 2 bilhões em

equipamentos inoperantes, ou operando precariamente, o que corresponde a 30% de todo o

parque, como consequência de: Aquisições inadequadas, Qualidade insatisfatória, Uso indevido,

Gestão de manutenção deficientes.

V. Mercado Profissional

Adicionalmente, o consumo nacional de equipamentos médico-hospitalares, por ano, corresponde

em torno de US$ 500-700 milhões, sendo US$ 400-500 milhões adquiridos no país e US$ 100-150

milhões importados, o que representa ao país um acréscimo de US$ 37-52 milhões nos dispêndios

anuais para manutenção deste parque (Wang e Calil, 1991; Negri, Di Giovanni, 2005; Datasus 2013).

Expressiva parte destes dispêndios e consequência da carência de recursos humanos habilitados

em engenharia clinica no Brasil. Como inexiste no país curso para habilitação nesta carreira técnica,

a demanda do setor saúde nesta categoria de profissional é atendida, deficitariamente, por

inexpressiva parte dos aproximadamente 20 engenheiros biomédicos que anualmente concluem

curso de mestrado, uma vez que quase a totalidade dedica-se à pesquisa, desenvolvimento e

produção de equipamentos médico-hospitalares, em vez de trabalhar nos estabelecimentos de

saúde, os quais via de regra, não apresentam condições adequadas ao desenvolvimento de

Page 3: Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre ... · conhecimentos das áreas de ciências médicas, exatas e humanas, na solução de problemas de planejamento, gerenciamento

Página 3 de 20

Léria Rosane Holsbach – Coordenadora do Curso de Especialização em Engenharia Clinica Página 3

atividades de engenharia clínica. Como consequência, apenas 6% dos hospitais com mais de 120

leitos, ou seja, em torno de 75 hospitais, possuem departamento de engenharia clínica em suas

estruturas administrativas, o que representa em torno de 1% de todos os hospitais. No Brasil,

considerando-se a disponibilidade de menos de 500 engenheiros clínicos atuando em instituições

de saúde, e um total de 523.000 leitos públicos e privados, podemos estimar um déficit no país de

pelo menos 1.400 engenheiros clínicos (Estima-se que seja necessário um engenheiro Clínico para

cada 350 leitos). Entretanto, estima-se que o sistema de ensino superior não tenha recursos para

atender a esta demanda em menos de cinco anos, ou seja, especializar 300 engenheiros por ano,

bem como, avalia-se que o setor de saúde nacional não possua condições de absorver mais de 60

engenheiros clínicos por ano.

VI. Benefícios ao Setor de Saúde

Apesar do reduzido número de instituições de saúde que investiram em equipes de engenharia

clínica, estas instituições lograram benefícios que justificam amplamente os investimentos

realizados, destacando-se que: - Quando a manutenção é realizada por equipe do próprio hospital, o

tempo médio do equipamento parado para manutenção reduz-se para os serviços realizados por

assistência técnica externa ao hospital, revertendo em beneficio ao usuário que poderá dispor do

serviço prestado pelo equipamento por mais tempo; - Quando a manutenção é realizada por equipe

técnica do próprio hospital, os dispêndios com a manutenção de seus equipamentos reduz-se para

em aproximadamente 5% de seu orçamento anual, enquanto a de aproximadamente 30% de seu orçamento anual quando não dispõe desta equipe, representando um credito orçamentário anual

de 25% a ser gasto em serviços de saúde prioritários (OPAS, 2012).

- Os gastos com serviços de manutenção realizados por equipe técnica do próprio hospital são em

torno de 80% menores que os realizados por assistência técnica externa ao hospital. - Quando o

hospital dispõe de equipe técnica de manutenção, apenas aproximadamente 5% de seus

equipamentos estão sujeitos a assistência técnica externa, o que corresponde a 30% dos recursos

financeiros do hospital alocados em manutenção de seus equipamentos (Ministério da Saúde,

1994). - Em relatório elaborado pelo Departamento de Tecnologia da Fundação Hospitalar do

Distrito Federal, em 1989, observa-se que este departamento reparou 94% dos equipamentos

médico-hospitalares da fundação, o que representou uma economia de US$ 8,4 milhões no ano

(Wang e Calil, 1998; Negri, Di Giovanni, 2005). Este mesmo relatório mostra que 6% dos

equipamentos médico-hospitalares que tiveram assistência técnica externa, foram responsáveis por

39% dos dispêndios da Fundação em manutenção de seus equipamentos. Concluindo, destaca-se

que a importância da engenharia clinica a prestação de assistência à saúde, justifica-se não apenas

por reduzir os dispêndios com equipamentos médico-hospitalares, ou garantir a segurança de seus

usuários, mas também por evitar o elevado custo social causado pelo maior tempo de

indisponibilidade de uso destes equipamentos, devido a deficiências em sua gerência e manutenção.

VII. Perfil do Egresso

O engenheiro clínico tem como função principal a gestão dos departamentos de engenharia clínica

das instituições de saúde, supervisionando os técnicos em manutenção de equipamentos médico-

hospitalares. Neste contexto, a Federação Internacional de Engenharia Biomédica estabeleceu, em

Page 4: Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre ... · conhecimentos das áreas de ciências médicas, exatas e humanas, na solução de problemas de planejamento, gerenciamento

Página 4 de 20

Léria Rosane Holsbach – Coordenadora do Curso de Especialização em Engenharia Clinica Página 4

1981, a relação de atribuições do engenheiro Clínico, as quais são resumidas a seguir (Bronzino.

1990, 2006): - Prestar serviços de consultoria sobre as tecnologias disponíveis e apropriadas de

equipamentos médico-hospitalares; - Prestar serviços de avaliação das especificações e

desempenho dos equipamentos, tanto na etapa de seleção para sua aquisição, quanto em sua

recepção, instalação e operação; - Planejar e controlar a gestão da manutenção de equipamentos

odonto-médicohospitalares; - Prevenir as situações perigosas e controlar os riscos inerentes ao uso

desses equipamentos; - Supervisionar os serviços de metrologia e observância dos padrões de

qualidade dos equipamentos; - Assessorar os serviços técnicos relativos a equipamentos especiais e

à melhoria dos serviços de saúde; - Planejar e desenvolver programas de capacitação de técnicos da

área e de usuários dos equipamentos.

Estas atribuições foram confirmadas em estudos posteriores, classificando o engenheiro Clínico

como habilitado para exercer atividades em:

- Departamento de engenharia clínica das instituições de saúde;

- Unidades de gestão da política de equipamentos odonto-medico-hospitalares nos órgãos

governamentais da política de saúde, tais como as Secretarias de Saúde Estaduais e Municipais;

- Centros de pesquisa e desenvolvimento de equipamentos médico-hospitalares de instituições

publicas ou privadas;

- Unidades de assistência técnica de empresas que atuam na área de equipamentos médico

hospitalares.

Desta forma, o Curso de Especialização em Engenharia Clínica visa capacitar profissionais com os

conhecimentos necessários para uma atuação eficiente junto às unidades de saúde, auxiliando os

profissionais da área da saúde para otimizar, funcional e economicamente as unidades de saúde.

Devido à natureza da atividade, este profissional devera possuir conhecimentos em áreas afins da

saúde, tais como fisiologia, anatomia e semiologia, permitindo a fluência da comunicação entre

engenheiros clínicos e o corpo médico. Além disso, o egresso deverá possuir conhecimentos sobre o

modo de funcionamento do atual sistema de saúde, instrumentação hospitalar e sua gestão,

incluindo tópicos de administração e ética na saúde.

VIII. Carga Horária Carga Horária Total:.......................................................480 horas

Carga Horária de Aulas Teóricas:...................................280 horas

Carga Horária de Aulas Práticas:.................................... 160 horas

Carga Horária para Trabalho de Conclusão de Curso/projeto integrado:....40 horas

IX. Período e Periodicidade: Sextas das 18h – 11hs Sábados das 08:00 as 12:30hs e 13:30:00 as

18:30hs(10horas/aula) Duração: 12 meses

Page 5: Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre ... · conhecimentos das áreas de ciências médicas, exatas e humanas, na solução de problemas de planejamento, gerenciamento

Página 5 de 20

Léria Rosane Holsbach – Coordenadora do Curso de Especialização em Engenharia Clinica Página 5

X. Requisitos de ingresso: Para candidatar-se ao curso de especialização em engenharia clinica,

deverão ser, preferivelmente elegíveis: Os engenheiros preferencialmente com algum

conhecimento no setor de saúde.

XI. Escopo: Para exercer as atribuições descritas, recomenda-se que a especialização em

engenharia clínica possua estrutura curricular composta de disciplinas nas seguintes áreas de

conhecimento:

Área de Formação Básica em Saúde; Área de Formação em Instrumentação Biomédica e

Médico-Hospitalar; Área de Formação em Engenharia na Saúde

Área de Formação em Metodologia da Pesquisa Científica e Legislação Sanitária da Saúde.

Conteúdo básico das disciplinas, segundo sugestão apresentada pelo ministério da saúde:

Área de Formação Básica em Saúde a) Noções básicas de anatomia, fisiologia, fisiopatologia e

semiologia. b) Conhecimento da terminologia utilizada nas instituições de saúde.

Área de Formação em Instrumentação Biomédica e Médico-Hospitalar a) Caracterizar os

sinais fisiológicos, através de parâmetros ou padrões físicos e matemáticos. b) Conhecer as

características e saber identificar os equipamentos de diagnóstico e terapia, bem como os

equipamentos de apoio ao funcionamento das instituições de saúde. c) Conhecer as características e

saber identificar os instrumentos a serem usados na manutenção e pesquisa dos equipamentos

médico-hospitalares das instituições de saúde. d) Entender os princípios básicos de funcionamento

dos equipamentos médicohospitalares. e) Entender os princípios físicos e de transdução utilizados

nos equipamentos médico-hospitalares. f) Conhecer os riscos inerentes a tecnologias usadas em

alguns equipamentos médico-hospitalares. g) Identificar erros e distorções de medidas causadas

por interferências internas e externas ao processo de medida. h) Decidir quais técnicas disponíveis

para transdução, tratamento e apresentação do fenômeno fisiológico sob estudo são mais

adequadas para cada aplicação.

Área de Formação em Engenharia na Saúde a) Compreender a estrutura político-administrativa

do sistema de saúde do País. b) Compreender a estrutura organizacional das unidades de saúde. c)

Conhecer as atribuições e competências da área de engenharia clínica nas Instituições de saúde. d)

Conhecer os fluxos de materiais, pessoas e de informações nas instituições de saúde. e) Identificar e

propor soluções para os problemas de segurança de equipamentos médico-hospitalares e

instalações de instituições de saúde. f) Especificar os equipamentos hospitalares e descrever os

procedimentos a serem adotados nos processos de aquisição. g) Avaliar a aquisição de

equipamentos médico-hospitalares que incorporem tecnologias recentes. h) Elaborar programas de

gerencia de equipamentos médico-hospitalares nas instituições de saúde.

i) Elaborar programas de manutenção de equipamentos médico-hospitalares nas instituições de

saúde. j) Conhecer as necessidades de equipamentos médico-hospitalares e instalações de

estabelecimentos de saúde. k) Entender os procedimentos de supervisão de equipamentos médico-

hospitalares nas instituições de saúde. I) Conhecer os preceitos éticos do setor de saúde. m)

Descrever os procedimentos de metrologia, normalização e qualidade aplicáveis a equipamentos

médico-hospitalares. n) Conhecer procedimentos de ergonomia das instalações e equipamentos

médicohospitalares.

Page 6: Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre ... · conhecimentos das áreas de ciências médicas, exatas e humanas, na solução de problemas de planejamento, gerenciamento

Página 6 de 20

Léria Rosane Holsbach – Coordenadora do Curso de Especialização em Engenharia Clinica Página 6

Área de Formação em Metodologia da Pesquisa Científica e Legislação Sanitária em produtos

para a Saúde.

a) Revisar os conceitos básicos relativos a metodologia da pesquisa científica de forma dirigida à

confecção do trabalho de conclusão de curso. b) Legislação Sanitária Brasileira (Leis, Decretos,

Portarias e Resoluções), Legislação Regional (Mercosul), normas técnicas nacionais e internacionais

aplicadas a saúde, Certificação de equipamentos médicos no Brasil, Boas Práticas de Fabricação e

Controle

XII. Corpo Docente O corpo docente (especialistas, mestres e doutores), que devido à natureza

multidisciplinar do curso, envolve professores de diversos especialidades, tais como profissionais:

Engenheiros, Físicos, Analista de Sistemas, Médicos, Enfermeiras, Administradores, entre outros.

XIII. Conteúdo Programático Segue detalhamento do projeto pedagógico do Curso de Especialização

em Engenharia Clínica, onde está definido o conteúdo das áreas de formação que o compõem.

Área de formação básica em saúde – 55 horas-aula

Justificativa e Objetivos: A Engenharia Clínica é um campo do conhecimento multidisciplinar por

natureza. O Engenheiro Clínico trabalha em um ambiente médico-hospitalar onde enfrenta

aspectos técnicos relacionados ao gerenciamento de equipamentos, voltados para o atendimento

médico dos pacientes. Assim, deve dominar a linguagem básica relativa à área médica de forma a se

comunicar adequadamente com médicos, enfermeiras, biomédicos, técnicos de laboratório e

demais profissionais da área de saúde. A forma de desenvolver uma linguagem comum com pessoal

da área médica e entender as demandas relacionadas ao seu trabalho, envolve a obtenção de

conhecimentos básicos em disciplinas como anatomia, fisiologia e semiologia.

As disciplinas que compõem a área de formação básica em saúde são: Anatomofisiologia Humana,

Semiologia Médica , Bioética consolidando uma carga horária de 55 horas / aula.

1.1 Anatomia e Fisiologia Humana (Carga horária: 40 horas/aula):

Justificativa e Objetivos: O conhecimento de anatomia e, em especial, de fisiologia está intimamente

relacionada à compreensão dos princípios físicos de funcionamento de equipamentos médico-

hospitalares. Conhecimentos sobre a eletrofisiologia humana são fundamentais à compreensão dos

equipamentos eletromédicos, assim como a fisiologia dos sistemas respiratório, cardiovascular e

renal está fortemente relacionada às tecnologias de ventilação mecânica, circulação extracorpórea e

hemodiálise. Portanto, o conhecimento de anatomofisiologia é fundamental ao embasamento do

Engenheiro Clínico no que se refere a prática de gestão da tecnologia na área da saúde.

Conteúdo Programático: Introdução à anatomia e fisiologia humana. Aparelho locomotor. Sistemas:

nervoso, cardiovascular, respiratório, renal e digestivo. Organização e estrutura física das células.

Composição química das células. Sistemas funcionais da célula. Fisiologia da contração muscular.

Fisiologia dos sistemas: nervoso, cardiovascular, respiratório, renal, digestivo, endócrino e

reprodutor.

1.2. Semiologia Médica (Carga horária: 10 horas/aula): Justificativa e Objetivos: O profissional

inserido no ambiente de saúde deve dominar a linguagem básica relativa à área medica de forma a

poder se comunicar adequadamente. Conhecimentos de semiologia necessários ao Engenheiro

Clínico como forma de desenvolver a compreensão dos protocolos clínicos, por sua vez

Page 7: Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre ... · conhecimentos das áreas de ciências médicas, exatas e humanas, na solução de problemas de planejamento, gerenciamento

Página 7 de 20

Léria Rosane Holsbach – Coordenadora do Curso de Especialização em Engenharia Clinica Página 7

intimamente relacionados aos conceitos de prontuário eletrônico, assim como de uma linguagem

comum que permita ao profissional entender as demandas relacionadas ao seu trabalho.

Conteúdo Programático: Introdução a Semiologia. Observação clinica: anamnese e exame físico

geral. Semiologia e semiotécnica do tórax e do abdome.

1.3 Bioética (Carga horária: 05 horas/aula)

Justificativa e Objetivos: A execução adequada das funções do Engenheiro Clínico depende de sua

postura adequada dentro do ambiente hospitalar. Esta postura requer conhecimentos formais

sobre a ética na pesquisa em saúde. Conteúdo Programático: Postura do profissional diante do

paciente, equipe médica, subordinados e como intermediário entre equipe médica e administração.

Acidentes com equipamentos: postura, procedimentos e legislação concernente. Sigilo profissional.

Relações interdepartamentais e pessoais.

2. Área de formação em metodologia da pesquisa científica e Normas e Legislação Sanitária

para produtos na Saúde – 40 horas-aula

Justificativa e Objetivos: O curso de Especialização em Engenharia Clínica assume a apresentação de

um Trabalho de Conclusão de Curso como requisito ao seu egresso. Este trabalho é definido como

um trabalho acadêmico voltado para a prática ou metodologias em Engenharia Clínica. Desta forma,

os módulos de formação em metodologia de pesquisa fornecem subsídios ao aluno para a escrita do

mesmo segundo a metodologia científica e as normas de escrita vigentes. As disciplinas que

compõem a área de formação metodologia da pesquisa científica são: Metodologia de Pesquisa,

Normas e Legislação na Saúde, consolidando uma carga horária de 40 horas/aula.

2.1. Metodologia de Pesquisa (Carga horária: 20 horas/aula)

Justificativa e Objetivos: Revisar fundamentos da metodologia de pesquisa para profissionais

oriundos da área de exatas, fornecendo subsídios ao desenvolvimento de trabalhos acadêmicos.

Conteúdo Programático: A Construção e a demarcação científica. Criatividade como fonte de

descoberta da produção científica. A Ética da pesquisa em saúde. Planejamento e construção de

propostas de Investigação. Avaliação e escolha do método. Técnicas metodológicas. Trabalhos

científicos. Variáveis. Distribuição normal, média, mediana, desvio padrão. Probabilidade. Hipótese

nula. Tipos de amostragem. Risco relativo e odds ratio.

2.2 Normas e Legislação Sanitária para Produtos na Saúde (Carga horária: 20 horas/aula)

Justificativa e Objetivos:. Esta disciplina tem por objetivo fornecer os conhecimentos básicos

envolvidos na Legislação Sanitária Brasileira vigente. Abordar as práticas de fabricação e serviços

na saúde. Certificação de equipamentos: normas nacionais e internacionais, legislação brasileira

Conteúdo Programático: Legislação Sanitária vigente, normas técnicas nacionais e internacionais

aplicados a saúde. Certificação de equipamentos no Brasil. Boas Práticas de Fabricação

3. Área de formação em instrumentação biomédica e médico-hospitalar 110 horas-aula

Justificativa e Objetivos: Medidas de parâmetros e variáveis fisiológicas exigem conhecimentos

específicos de instrumentação, consideravelmente diferentes daqueles necessários em outras áreas

de instrumentação eletrônica. Muitas medidas relativas ao corpo humano e as suas variáveis

fisiológicas, raramente são determinísticas, apresentando uma grande variabilidade e dificuldades

Page 8: Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre ... · conhecimentos das áreas de ciências médicas, exatas e humanas, na solução de problemas de planejamento, gerenciamento

Página 8 de 20

Léria Rosane Holsbach – Coordenadora do Curso de Especialização em Engenharia Clinica Página 8

específicas na sua obtenção, que geralmente não são encontradas em outros ramos de

instrumentação. Desta forma, mesmo os engenheiros eletrônicos que lidam com instrumentação,

desconhecem particularidades importantes relacionadas à instrumentação biomédica e médico-

hospitalar. Os módulos desta área de formação objetivam caracterizar as variáveis fisiológicas,

analisar aspectos específicos de transdução aplicáveis à área da saúde, tais como o uso de eletrodos

e problemas relacionados à interface tecido-eletrodo, avaliar erros que podem ser cometidos nas

medidas e meios de prevení-los, compreender os princípios físicos e de operação relativos a uma

vasta gama de equipamentos para captação de sinais bioelétricos e demais variáveis fisiológicas,

seja voltada para a obteção de imagens médicas, para fins terapêuticos, para laboratórios de

analises clinicas ou equipamentos de apoio e avaliar riscos envolvidos no uso de equipamentos. As

disciplinas que compõem a área de formação: instrumentação biomédica e médicohospitalar

3.1. Instrumentação Biomédica – ( carga horária 40hs/aula)

Justificativa e Objetivos: A instrumentação empregada em um moderno hospital é extremamente

variada, incluindo uma grande quantidade de equipamentos eletrônicos. De forma geral, tais

equipamentos contam com circuitos eletrônicos sofisticados: a grande maioria dos equipamentos

eletromédicos modernos faz uso de microprocessadores, microcontroladores ou é baseada no uso

de microcomputadores, além de incluir complexos circuitos analógicos. O Engenheiro Clínico no seu

trabalho de gerenciamento de equipamentos hospitalares deve ter os conhecimentos de eletrônica

necessários para lidar com aspectos como manutenção e operação e avaliação da qualidade destes

equipamentos. Adicionalmente, a formação dos engenheiros que podem ser aceitos pelo curso,

aponta para o fato de que nem todos tem uma formação sólida em eletrônica. Desta forma, este

módulo tem por objetivo fazer uma revisão de eletrônica e dos princípios básicos do uso de

microprocessadores para os engenheiros elrecistas, possibilitando, ao mesmo tempo, um melhor

aprendizado e sedimentação destes conhecimentos para profissionais com uma formação diferente

da área de Engenharia Elétrica/Eletrônica. Muitas medidas relativas ao corpo humano e às suas

variáveis fisiológicas, raramente são determinísticas, apresentando uma grande variabilidade e

dificuldades específicas na sua obtenção, que geralmente não são encontradas em outros ramos de

instrumentação. Este módulo objetiva caracterizar as variáveis fisiológicas, analisar aspectos

específicos de transdução aplicáveis à área médica, tais como: o uso de eletrodos e problemas

relacionados à interface tecido eletrodo; avaliar de erros que podem ser cometidos nas medidas de

deslocamento, velocidade, aceleração, força, pressão, fluxo, temperatura e meios de preveni-los;

compreender os princípios físicos e de operação relativos transdutores presentes nos

equipamentos de sinais bioelétricos e demais variáveis fisiológicas.

Conteúdo Programático: Revisão de semicondutores: diodos e transistores. Amplificadores

operacionais (princípios e aplicações): amplificador ideal e real, inversores, somadores, seguidores,

logarítmicos, diferenciadores, integradores e comparadores. Fontes. Circuitos de Linearização.

Ruídos: fontes de ruídos e métodos de redução de ruídos. Circuitos AC. Resposta em freqüência.

Diagrama de Bode. Análise de Fourier. Teoria de Filtros (ativos e passivos). Modulação em

amplitude e em freqüência. Amplificadores diferenciais e amplificadores de instrumentação.

Amplificadores de biopotenciais. Medidas elétricas, utilização pratica de equipamentos básicos de

um laboratório de Eletrônica: multímetros digitais e analógicos, frequencímetros, fontes de

alimentação, geradores de sinais e osciloscópios. Sistemas de Instrumentação Eletrônica: Diagrama

básico de sistemas de medida. Funcionamento impróprio dos instrumentos. Calibração de sistemas.

Instrumentos de Medida Analógicos e Digitais. Interfaces e distribuição de dados: IEEE 488, RS

Page 9: Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre ... · conhecimentos das áreas de ciências médicas, exatas e humanas, na solução de problemas de planejamento, gerenciamento

Página 9 de 20

Léria Rosane Holsbach – Coordenadora do Curso de Especialização em Engenharia Clinica Página 9

232. Osciloscópios digitais. Sensores para Transdutores: Potenciômetros. Transformadores

diferenciais. Straingages. Sensores capacitativos. Sensores de Eddy-currrent. Sensores

piezoelétricos e piezoresístivos. Sensores fotoelétricos. Sensores de temperatura com resistência

variável (RTD). Termistores. Termopares. Osciladores a cristal. Aplicações dos Sensores para

Medição de várias grandezas: Força, torque, pressão, fluxo, deslocamento, velocidade, aceleração,

temperatura. Eletrodos: Tipos. Métodos de fabricação. Medição de biopotenciais.

3.2. Instrumentação Médico-Hospitalar (Carga horária: 70 horas/aula)

Justificativa e Objetivos: Uma das principais atribuições do Engenheiro Clínico é gerenciar e realizar

a manutenção, assegurando a segurança e funcionamento conforme, dos equipamentos médico-

hospitalares. Este módulo apresenta os princípios físicos e de operação dos mais comuns

equipamentos eletro-médicos, abordando sua função, modos de operação, mais freqüentes falhas e

análise de defeitos. Conteúdo Programático: Instrumentação Biomédica: Equipamento biomédico

básico. Particularidades dos equipamentos biomédicos. Itens de segurança elétrica. Normatização,

certificação e conformidade do equipamento biomédico frente à norma IEC 601. Equipamentos

para Monitoração: Monitores de ECG, monitores de parâmetros fisiológicos. Medidas de parâmetros

respiratórios. Técnicas de medida de pressão sanguínea: métodos direto e indireto, hemodinâmica.

Equipamentos para Diagnóstico: ECG, EEG, EMG, ERG, P.E., PTV. Equipamentos de Lab. Patologia

Clínica. Equipamentos para Terapia: Ventiladores pulmonares. Bisturi elétrico. Aplicações de laser.

Marca-passos. Desfibriladores e Cardioversores. Hemodialisadores. Incubadora neonatal. Bombas

de infusão. Dispositivos de circulação sanguínea extracorpôrea. Instrumentação para laboratórios

de análises clínicas. Sistemas de imagem para uso em medicina: raios-X, ultra-sonografia,

tomografia computadorizada, ressonância nuclear magnética, medicina nuclear, ultra-som.

Equipamentos de radioterapia. Equipamentos de apoio: lavadoras de roupas, calandras,

compressores, refrigeradores.

4. Área de Engenharia na Saúde – (carga horária 235 horas/aula)

Justificativa e Objetivos: As funções do Engenheiro Clínico dentro do ambiente hospitalar envolvem

aspectos como implementação de programas de segurança; gerenciamento de sistemas de

equipamentos em termos de planejamento para instalações, especificação e contratação, aquisição,

treinamento de usuários; implementação de programas de manutenção. Para executar tais tarefas,

o Engenheiro Clínico necessita de conhecimentos sobre a estrutura do sistema de saúde do país;

estrutura, organização e instalações de unidades de saúde; fluxo de materiais, pessoas e informação

nas unidades de saúde; como elaborar programas de segurança, manutenção e gerenciamento de

equipamentos. As Disciplinas que compõem a área de formação em engenharia clínica: Engenharia

Clinica I, II, III e IV, Políticas em Saúde e Organização Hospitalar, Segurança Hospitalar, Imagens

médicas, Engenharia Civil e Arquitetura no Ambiente Hospitalar e Engenharia Ambiental.

4.1 Engenharia Clínica I, II III e IV (Carga Horária: 110 horas/aula)

Justificativa e Objetivos: A principal função do Engenheiro Clínico é a gestão da tecnologia em

ambiente de saúde. Este módulo fornece os subsídios gerenciais para tanto, no que se refere à

programas de segurança; planejamento para instalações, especificação técnica e contratação,

aquisição, treinamento de usuários; implementação de programas de manutenção; gerenciamento

de risco e avaliação de novas tecnologias. Conteúdo Programático: O papel do Engenheiro Clínico.

Page 10: Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre ... · conhecimentos das áreas de ciências médicas, exatas e humanas, na solução de problemas de planejamento, gerenciamento

Página 10 de 20

Léria Rosane Holsbach – Coordenadora do Curso de Especialização em Engenharia Clinica Página 10

Programa de engenharia clinica: funcional, estrutural e pessoal. Processo de aquisição de

equipamentos: definição do equipamento, especificação do equipamento, elaboração de propostas,

escolha de fornecedores, avaliação dos equipamentos, contratação. Programa de controle de

equipamentos: controle de patrimônio, controle de riscos, controle de qualidade, controle de custos,

gerenciamento. Programa de manutenção: gerencia de manutenção, instalação e desativação,

intervenções técnicas preventivas e corretivas, relatório de custos. Gerenciamento e supervisão:

necessidade de gerenciamento e supervisão, justificativa econômica, controle de custo e estatística,

programa de controle de qualidade e melhoramento do serviço de manutenção, informação para a

administração. Padronização de matériais e insumos, e avaliação de novas tecnologias. Acidentes,

incidentes – relatos e investigação a Engenharia Clinica como sistema, métodos de análise,

implementação e melhoramento das instalações.

4.2 Políticas na Saúde e Organização Hospitalar (Carga horária: 40 horas/aula)

Justificativa e Objetivos: Para executar suas funções o Engenheiro Clínico necessita de

conhecimentos sobre a estrutura do sistema de saúde do país; estrutura, organização e instalações

de unidades de saúde; fluxo de materiais, pessoas e informação nas unidades de saúde e políticas na

saúde existentes no Brasil.

Conteúdo Programático: Estrutura básica do sistema de saúde no país. Fluxo e manuseio de

informações no hospital: sistema de informações hospitalares, arquivos clínicos e financeiros,

comunicação interdepartamental. Estrutura básica de um sistema hospitalar. Classificação dos

hospitais. Organização hospitalar. Unidades de Apoio Clínico. Unidades técnicas. Recursos humanos.

Acreditação Hospitalar. Programa de qualidade. As Políticas Públicas em Saúde,As Políticas Públicas

em Saúde no Brasil, O Processo Histórico de Construção do SUS, O Nascimento da Previdência

Social no Brasil As Propostas de Contenção de Gastos e o Surgimento das Ações Centralizadas de

Saúde Pública, A Crise do Regime de Capitalização e o Nascimento do Sanitarismo

Desenvolvimentista, O Acirramento da Crise e a Privatização da Assistência Médica, crise, Reforma

e Consolidação da Rede Privada em Saúde, Eclosão da Crise Estrutural e Consolidação das

Propostas Reformadoras. O Sistema Único de Saúde: O SUS como Política de Relevância Pública;

Princípios Doutrinários e Organizativos; A Saúde é Direito de Todos e Dever do Estado; A Busca da

Materialização das Políticas Públicas; Objetivos orientados para o desenvolvimento social;

Interlocução permanente entre Estado e sociedade na gestão; A Nova Concepção do Sistema de

Saúde; Canais de Participação dos Gestores Públicos e da sociedade para definições das políticas e

da ação governamental; Componentes da estrutura do SUS Finalidade e Financiamento do SUS;

Objetivo do Sistema Único de Saúde Participação do Setor Privado no SUS; Controle Social no SUS

Funcionamento das Conferências e dos Conselhos de Saúde;O Pacto pela Saúde; O Pacto em Defesa

do SUS; Saúde Pública Brasileira-Consolidação pelo SUS; Avanços e Desafios do SUS.

4.3. Segurança Hospitalar (Carga horária: 20 horas/aula)

Justificativa e Objetivos: Uma das principais funções do Engenheiro Clínico dentro do ambiente

hospitalar é a implementação de programas de segurança. Este módulo apresenta a classificação

dos riscos hospitalares e sua gestão.

Page 11: Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre ... · conhecimentos das áreas de ciências médicas, exatas e humanas, na solução de problemas de planejamento, gerenciamento

Página 11 de 20

Léria Rosane Holsbach – Coordenadora do Curso de Especialização em Engenharia Clinica Página 11

Conteúdo Programático: Programa de segurança hospitalar: riscos presentes em um hospital,

princípios de segurança elétrica, implementação de programas de segurança, segurança mecânica,

fatores ambientais. Relato e Investigação de acidentes hospitalares. Instalações: a Engenharia

Clinica como sistema, métodos de análise, implementação e melhoramento das instalações.

4.4. Engenharia Civil e Arquitetura no Ambiente Hospitalar (Carga horária: 20 horas/aula).

Justificativa e Objetivos:: As funções do Engenheiro Clínico dentro do ambiente hospitalar envolvem

aspectos como planejamento para instalações prediais dedicadas a equipamentos, especificação e

contratação. Para executar tal tarefa, o Engenheiro Clínico necessita de conhecimentos sobre a

organização e instalações de unidades de saúde; fluxo de materiais e pessoas nas unidades de

saúde. Também será desenvolvido planejamento do ambiente e do espaço hospitalar. Para executar

tais tarefas, o Engenheiro Clínico necessita de conhecimentos sobre fluxo de materiais e pessoas.

Conteúdo Programático:

Histórico e evolução da arquitetura no ambiente hospitalar, até os dias de hoje, sintese- Hospital

Geral Estruturação da Área Física, elaboração de projetos, conforme legislação federal, estadual e

Municipal. Materiais usados na construção civil,obras e reformas de hospitais. Elétrica

(planejamento, instalação e manutenção);hidráulica (planejamento, instalação e manutenção); rede

lógica(telefonia e redes de informática). Parque de máquinas, equipamentos e ferramentas

existentes em hospitais, custos de obras, reformas e manutenções em hospitais; infra-estrutura

nececessária de recursos humanos para a manutenção e obras em hospitais, Planejamento mínimo

necessário para instalações de equipamentos especiais (tomógrafo computadorizado, mamógrafos,

hemodinâmicas, ressonância nuclear magnética, equipamentos de raios x, radioterapia, cabines de

Fluxo Laminar. Plano Diretor: relação entre espaço arquitetônico e equipamento médico-hospitalar.

Condições ambientais de conforto: higrotérmico, acústico, luminoso. Critérios de avaliação para

escolha de materiais de acabamento.

4.5 Engenharia Ambiental (Carga horária: 20 horas/aula).

Justificativa e Objetivos

Esta disciplina tem por objetivo fornecer os conhecimentos básicos envolvidos nos processos de

planejamento e controle do risco ambiental advindo das atividades de saúde. Tem a finalidade de

fornecer instrumentos para avaliar e minimizar os impactos ambientais, reduzindo os efeitos

adversos das atividades produtivas nos meios físicos e biológicos.

Conteúdo Programático:

Conceitos de ecologia, ambiente, meio ambiente e desenvolvimento sustentável. Planejamento e controle do risco ambiental advindo das atividades de saúde. Avaliar e minimizar os impactos

ambientais indesejáveis. Reduzir os efeitos adversos das atividades produtivas nos meios físicos e

biológicos. Planejamento Ambiental Integrado: a crise energética, fontes alternativas de energia na

saúde. Avaliação de impactos ambientais: descrição geral, indicadores de impacto, métodos

quantitativos. Aspectos legais e institucionais do controle ambiental. Resíduos sólidos, efluentes

líquidos e gasosos: conceituação, tipos e classificação, características, composição e análise.

Page 12: Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre ... · conhecimentos das áreas de ciências médicas, exatas e humanas, na solução de problemas de planejamento, gerenciamento

Página 12 de 20

Léria Rosane Holsbach – Coordenadora do Curso de Especialização em Engenharia Clinica Página 12

Aspectos sanitários, ambientais, epidemiológicos, econômicos e sociais dos resíduos sólidos e

líquidos. Acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte e disposição final de resíduos.

Legislação e normalização sobre resíduos sólidos. Desenvolvimento de programa de resíduos

sólidos. Direito Ambiental no Brasil. Crimes ambientais. Agenda 21. Protocolo de Kyoto. Efeito

Estufa. Buraco na camada de ozônio. Produção Mais Limpa (P+L).

4.7 Imagens Médicas (diagnóstico) (Carga horária: 25 horas)

Justificativa e objetivos: Para executar suas atribuições o Engenheiro Clínico necessita de

conhecimentos sobre a gestão da tecnologia da informação nas unidades de saúde

Conteúdo Programático: A informação nos sistemas de imagem na saúde. Estrutura de dados e

arquivos médicos. Sistemas de informação em saúde. Informatização de serviços de saúde.

Protocolos de comunicação de dados hospitalares (DICOM, HL7). Gerenciamento de imagens, ris,

pacs, his.

5. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) – Projeto Integrado (Carga Horaria: 40 horas)

Justificativa e Objetivos: O trabalho de conclusão de curso (TCC) objetiva dar uma visão do

funcionamento de todos os setores de um hospital, permitindo consolidar, de forma prática, os

conhecimentos obtidos na parte teórica do curso. O projeto será sob a supervisão de um orientador,

o aluno deverá abordar um tema relevante na área de Engenharia Clínica. O tema deve

necessariamente estar voltado para aspectos relativos ao funcionamento de um hospital, devendo

incluir, preferencialmente, temas como gerenciamento de equipamentos médicohospitalares,

aspectos funcionais e estruturais de ambientes hospitalares nos quais são utilizados equipamentos,

aspectos relativos a riscos presentes em um hospital. O projeto deve analisar o assunto de forma

detalhada e propor possíveis soluções para os problemas encontrados. O projeto justifica-se, na

medida em que representa a oportunidade para os alunos entrarem em contato direto com o

ambiente típico em que irão trabalhar como profissionais.

Conteúdo Programático: A disciplina tem por objetivo o desenvolvimento de um tema, sob

supervisão de um orientador, voltado a aspectos relevantes da Engenharia Clínica, sobretudo no

que diz respeito ao gerenciamento de equipamentos médico-hospitalares em suas várias facetas,

aspectos funcionais e estruturais de ambientes hospitalares nos quais são utilizados equipamentos,

procurando apontar soluções para os problemas encontrados. A disciplina exige a apresentação do

projeto para apreciação por uma banca examinadora. A monografia escrita sobre o tema

desenvolvido deverá seguir as normas ABNT.

Curso de Especialização em Engenharia Clínica

1.Área de Formação Básica em Saúde 1.1. Anatomofisiologia Humana Básica 40 1.2. Semiologia

Médica 10 1.3. Bioética 5 Total 55

2. Área de Formação em Metodologia de Pesquisa Científica e Legislação Sanitária para Produtos na

Saúde 2.1. Metodologia de Pesquisa 20 2.2 Normas e Legislação Sanitária para Produtos na Saúde

20 Total 40

Page 13: Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre ... · conhecimentos das áreas de ciências médicas, exatas e humanas, na solução de problemas de planejamento, gerenciamento

Página 13 de 20

Léria Rosane Holsbach – Coordenadora do Curso de Especialização em Engenharia Clinica Página 13

3. Área de Formação Em Instrumentação Biomédica e Médico-Hospitalar 3.1. Instrumentação

Biomédica 50 -3.2 Instrumentação Médico-Hospitalar 60 -Total 110

4. Área de Formação em Engenharia na Saúde 4.1. Engenharia Clínica I, II, III e IV- 110

4.2. Políticas na Saúde e Organização Hospitalar - 40

4.3. Segurança Hospitalar - 20

4.5. Imagens Médicas - 25

4.6. Engenharia Ambiental - 20

4.7. Engenharia Civil e Arquitetura no Ambiente Hospitalar - 20

Total 235

4. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) – Projeto Integrado 4.1. Trabalho de Conclusão de Curso

40 Total 40

TOTAL GERAL 480 horas/aula

Referências:

1. Bronzino, J. D. ; Education of clinical engineers in the 1990s. , J. Clin. Eng. 15(3): 185-9,1990. 2.

Bronzino, JD – The Biomedical Engineering Handbook. 3. d Boca do Raton, Flórida: crc Press, 2006.

3. Datasus 2008 – Ministério da Saúde – Rio de Janeiro. 2008 4. Instituto Brasileiro Geográfico e

Estatístico – 2006. 5 . Ministério da Saúde – Secretaria Nacional de Assistência à Saúde.

Equipamentos para Estabelecimentos Assistências de Saúde: Planejamento e Desenvolvimento.

Brasília – DF. 1994 6. Negri, B.; Di Giovanni, G. – Radiografia da Saúde do Brasil – Instituto De

Economia – Unicamp – Campinas, São Paulo, 2005. 7. Organización Panamericana de la

Saúde/Acodess – La Transformación de la Gestión de Hospitales em América Latina y Caribe.

Washington, DC, 2001. 8. Wang, B. and Calil, S. J.; Clinical engineering in Brasil: Current Status, J.

Clin. Eng. 3. 16(3)129-35, 1991.

XIV. Conteúdo Programático Detalhado

Plano de Módulo Curso de Especialização em Engenharia Clínica

Disciplina: Anatomofisilogia humana C. Horária: 40hs/aula Professor(es): Jorge Höer – Ivana G. da

Rocha Objetivos: Apresentar noções de anatomia e fisiologia para profissionais oriundos da área de

exatas com algum conhecimento do ambiente hospitalar. Ementa: Noções de anatomia de sistemas

e do aparelho locomotor. Biologia celular. Fisiologia de células excitáveis. Neurofisiologia.

Fisiologia de sistemas de transportes e trocas (cardiovascular, respiratório, renal e digestivo).

Fisiologia endócrina e da reprodução. Programa: 1. Introdução à anatomia e a fisiologia. 2. Aparelho

locomotor. 3. Noções de anatomia de sistemas: sistemas nervoso, cardiovascular, respiratório, renal

e digestivo. 4. A célula e suas organelas: estrutura e função. 5. Elementos de bioquímica celular. 6.

Respiração celular. 7. Tipos representativos de tecidos: tecido conjuntivo, epitelial, nervoso e muscular. 8. Biologia celular. 9. Fisiologia de células excitáveis. Neurofisiologia. 10. Fisiologia de

sistemas de transportes e trocas (cardiovascular, respiratório, renal e digestivo). 11. Fisiologia

endócrina e da reprodução. Metodologia: Aulas expositivas de teoria. Apoio Didático: Quadro,

pincel, data-show, computador. Bibliografia: 1. GUYTON, A.C. "Fisiologia Humana", Guanabara-

Page 14: Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre ... · conhecimentos das áreas de ciências médicas, exatas e humanas, na solução de problemas de planejamento, gerenciamento

Página 14 de 20

Léria Rosane Holsbach – Coordenadora do Curso de Especialização em Engenharia Clinica Página 14

Koogan, 8ed., 1992. 2. HOUSSAI, H. Fisiologia humana. SP. 1999 3. NETTER, Frank H. - Atlas de

anatomia humana, Ed. Elsevier 4 ed. 2008. 4. PABST, Reinhardt - Sobotta. Atlas de Anatomia

Humana, Guanabara Koogan, 10 ed. 2006. 5. www.auladeanatomia.com/ 6. Software de Apoio

Plano de Módulo Curso de Especialização em Engenharia Clínica Disciplina: Semiologia

Médica C. Horária: 10 h Professor(es): Jorge Höer - Ivana G. da Rocha Objetivos: Apresentar noções

de semiologia para profissionais oriundos da área de exatas com algum conhecimento do ambiente

hospitalar.

Ementa: Introdução a Semiologia. Observação clinica: anamnese e exame físico geral. Semiologia e

semiotécnica do tórax e do abdome. Programa: 1. Introdução a Semiologia. 2. Observação clinica:

anamnese e exame físico geral. 3. Semiologia e semiotecnica do tórax e do abdome. Metodologia:

Aulas expositivas de teoria. Apoio Didático: Quadro, pincel, data-show, computador. Bibliografia: 1.

Guyton, A.C. "Fisiologia Humana", Guanabara-Koogan, 8ed., 1992. 2. Guyton, A.C.; Hall, J. E. ,Tratado

de Fisiologia Médica. Guanabara Koogan. RJ, 11ª Edição,2006 3. Software de Apoio

Plano de Módulo Curso de Especialização em Engenharia Clínica Disciplina: Bioética C.

Horária: 5 h Professor(es): Cláudio Telöken

Objetivos: Discutir a postura adequada do Engenheiro Clínico dentro do ambiente hospitalar e a

relação com a ética em saúde. Ementa: Postura do profissional. Acidentes com equipamentos. Sigilo

profissional. Relações interdepartamentais e pessoais. Ética na pesquisa Programa: 1. Postura do

profissional diante do paciente, equipe médica, subordinado e como intermediário entre equipe

médica e administração. 2. Acidentes com equipamentos: postura, procedimentos e legislação

concernente. 3. Sigilo profissional. 4. Relações interdepartamentais e pessoais Metodologia: Aulas

expositivas de teoria. Apoio Didático: Quadro, pincel, data-show, computador. Bibliografia: 1

Guyton, A.C.; Hall, J. E. ,Trtado de Fisiologia Médica. Guanabara Koogan. RJ, 11ª Edição,2006 2.

Normas para Pesquisa envolvendo Seres Humanos. Resoluções CNS/MS(196/96; 240/97; 251/97;

292/99; 303/2000; 304/2000). 3. Software de Apoio

Plano de Módulo Curso de Especialização em Engenharia Clínica Disciplina: Metodologia de

Pesquisa C. Horária: 20 h Professor(es): Luciana B. Pinheiro

Objetivos: Apresentar a metodologia de pesquisa científica de forma a prover conhecimentos

básicos para elaboração de trabalhos acadêmicos.

Ementa: A Construção e a demarcação científica. A ética da pesquisa em saúde. Planejamento e

construção de propostas de Investigação. Avaliação e escolha do método. Técnicas metodológicas.

Trabalhos científicos. Programa: 1. A Construção e a demarcação científica. 2. Criatividade como

fonte de descoberta da produção científica. 3. Planejamento e construção de propostas de

Investigação. 4. Avaliação e escolha do método. 5. Técnicas metodológicas. 6. Trabalhos científicos.

Metodologia: Aulas expositivas de teoria. Apoio Didático: Quadro, pincel, data-show, computador.

Bibliografia: 1. FERRARI, A. Metodologia da pesquisa científica. São Paulo. Mcgraw-hill. 1982 2.

MOROSINI, M.C. Universidade e política nacional de ciência e tecnologia. Porto Alegre. Ufrgs. 1995

3. QUIVY, R, CAMPENHOUDT, l. Manual de investigação em ciências sociais. Portugal. Gradiva.

1995 4. RUDIO, F.V. Introdução REA,Louis M. PARKER, Richard.Metologia de Pesquisa: do

Planejamento a Execução. São Paulo: Editora Pioneira, 2000. 5. MORAES,Irany Novah,

AMATO,Alexandre Campos Moraes. Metodologia da Pesquisa Científica. Editora: Roca, 2007 6.

MARCONI, Marina de A. Lakatos, Eva M. Técnicas de Pesquisa: Planejamento e Execução de

Page 15: Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre ... · conhecimentos das áreas de ciências médicas, exatas e humanas, na solução de problemas de planejamento, gerenciamento

Página 15 de 20

Léria Rosane Holsbach – Coordenadora do Curso de Especialização em Engenharia Clinica Página 15

Pesquisas, Amostragens e Técnicas de Pesquisas , Elaboração, Análise e Interpretação de Dados.3

ed.São Paulo: Atlas, 1996. 7. MULLER, Mary S; CORNELSEN, Julce M. Normas e Padrões para Teses,

dissertações e monografias. 2ª ed.Londrina:EDUEL, 1999. 8. FURASTÉ,Pedro Augusto. Normas

Técnicas para o Trabalho Científico:Elaboração e Formatação. Explicitação das Normas da

ABNT.14ª ed.Porto Alegre, 2012. 9. REA,Louis M. PARKER, Richard.Metologia de Pesquisa: do

Planejamento a Execução. São Paulo: Editora Pioneira, 2000. 10. MORAES,Irany Novah,

AMATO,Alexandre Campos Moraes. Metodologia da Pesquisa Científica. Editora: Roca, 2007.

Software de Apoio

Plano de Módulo Curso de Especialização em Engenharia Clínica Disciplina: Normas e

Legislação Sanitária Vigente para Produtos na Saúde C. Horária: 20 h Professor: Marcio Luiz

Varani

Objetivos: Esta disciplina tem por objetivo fornecer os conhecimentos básicos envolvidos na

Legislação Sanitária Brasileira vigente aplicada a produtos na área da sáude. Abordar as boas

práticas de fabricação de produtos médicos e serviços na saúde.

Ementa: Legislação Sanitária Brasileira. Normas Técnicas Nacionais e Internacionais.

Programa: Legislação Brasileira (Leis, Decretos, Portarias e Resoluções), Legislação Regional

(Mercosul), normas técnicas nacionais e internacionais aplicadas a saúde. Certificação de

equipamentos médicos no Brasil. Metrologia Boas Práticas de Fabricação e Controle.

Bibliografia: 1.Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, 2. Decreto nº 3.961, de 10

de outubro de 2001, 3. Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976, 4. Lei nº 9.784, de 29 de janeiro

de 1999,

BRASIL, Anvisa. RDC nº 16, de 28 de março de 2013: Aprova o Regulamento Técnico de Boas Práticas de Fabricação de Produtos Médicos e Produtos para Diagnóstico de Uso In Vitro e dá outras providências. BRASIL, Anvisa. RDC nº 36, de 25 de julho de 2013: institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde e dá outras providências. BRASIL, Anvisa. RDC nº 56, de 6 de abril de 2001: adota a seguinte resolução: Os produtos para saúde devem atender aos requisitos essenciais de segurança e eficácia aplicáveis a estes produtos, referidos no Regulamento Técnico anexo a esta Resolução. BRASIL, Anvisa. RDC nº 59, de 27 de junho de 2000: determina a todos fornecedores de produtos médicos o cumprimento dos requisitos estabelecidos pelas Boas Práticas de Fabricação de Produtos para esta finalidade. BRASIL, Anvisa. RDC nº. 63 de 25 de novembro de 2011: Dispõe sobre os Requisitos de Boas Práticas de Funcionamento para os Serviços de Saúde. BRASIL, Anvisa. RDC nº. 67, de 21 de dezembro de 2009: Dispõe sobre normas de tecnovigilância aplicáveis aos detentores de registro de produtos para saúde no Brasil. BRASIL, Anvisa. RDC nº. 185, de 22 de outubro de 2001: registro, alteração, revalidação e cancelamento

do registro de produtos médicos na Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, Software de apoio.

Plano de Módulo Curso de Especialização em Engenharia Clínica Disciplina: Instrumentação

biomédica C. Horária: 40 h Professor(es): Cleiton Garcia

Objetivos: Promover uma revisão de fundamentos de eletrônica. Apresentar as especificidades da

instrumentação destinada à transdução de sinais fisiológicos e prevenção de erros de medição.

Ementa: Sistema de instrumentação eletrônica. Instrumentos de medidas analógicos e digitais.

Page 16: Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre ... · conhecimentos das áreas de ciências médicas, exatas e humanas, na solução de problemas de planejamento, gerenciamento

Página 16 de 20

Léria Rosane Holsbach – Coordenadora do Curso de Especialização em Engenharia Clinica Página 16

Transdutores. Medições de força, torque, pressão, fluxo, deslocamento, velocidade, aceleração,

temperatura. Eletrodos para biopotenciais. Análises de circuitos DC e AC e resposta em freqüência.

Circuitos de condicionamento de sinal.

Programa: 1. Sistemas de Instrumentação Eletrônica: Diagrama básico de sistemas de medida.

Funcionamento impróprio dos instrumentos. Calibração de sistemas. Instrumentos de Medida

Analógicos e Digitais. Interfaces e distribuição de dados: IEEE 488, RS 232. Osciloscópios digitais. 2.

Transdutores: Potenciômetros. Transformadores diferenciais. “Straingages”. Sensores capacitativos. Sensores de Eddy-currrent. Sensores piezoelétricos e piezoresistivos. Sensores

fotoelétricos. Sensores de temperatura com resistência variável (RTD). Termistores. Termopares.

Osciladores a cristal. 3. Aplicações dos Sensores para Medição de Várias Grandezas: Força, torque,

pressão, fluxo, deslocamento, velocidade, aceleração, temperatura. 4. Eletrodos: Tipos. Métodos de

fabricação. Medição de biopotenciais.

5. Semicondutores: diodos e transistores. Amplificadores operacionais (princípios e aplicações):

amplificador ideal e real, inversores, somadores, seguidores, logarítmicos, diferenciadores,

integradores e comparadores. 6. Fontes. Circuitos de Linearização. 7. Ruídos: fontes de ruídos e

métodos de redução de ruídos. 8. Medidas elétricas, utilização prática de equipamentos básicos de

um laboratório de Eletrônica: multímetros digitais e analógicos, frequencímetros, fontes de

alimentação, geradores de sinais e osciloscópios.

Metodologia: Aulas expositivas de teoria. Apoio Didático: Quadro, pincel, data-show, computador.

Bibliografia: 1. CARR, J. & BROWN, J.M. Introduction to biomedical equipement technology . Prentice Hall, 1993 2.INMETRO & ABNT; Guia para Expressão da Incerteza de Medição, 3ª Edição, 2003.

3.Webster, J. G.; Medical Instrumentation: Application and Design, 4rd Edition, John Wiley and Sons,

2009. 4.Medical Devices and Systems: The Biomedical Engineering Handbook, CRC Press, 2006

5.Khandpur, R S.; Biomedical Intrumentation:Technology and Applications 1st Edition, McGraw-

Hill, 2005. 6.Cobbolt, R. S. C.; Transducers for Biomedical Measurements, John Wiley and Sons,

1994. 7.Akay, M.; Biomedical Signal Processing, Academic Press, 1994. 8.INMETRO & ABNT; Guia

para Expressão da Incerteza de Medição,3ª Edição, 2003. Software de Apoio

Plano de Módulo Curso de Especialização em Engenharia Clínica Disciplina: Instrumentação

Médico-Hospitalar C. Horária: 70 h Professor(es): Leria Rosane Holsbach,

http://lattes.cnpq.br/3309321635182725) Márcia Bohrer, Ricardo Castilho Wunderlich,

Leo Albornoz

Objetivos: Apresentar os princípios físicos e de operação dos mais comuns equipamentos eletro-

médicos, abordando sua função, modos de operação, mais frequentes falhas e análise de defeitos.

Ementa: Análises de circuitos DC e AC e resposta em frequência. Circuitos de condicionamento de sinal. Conceitos básicos de instrumentação biomédica generalizada. Segurança elétrica de

equipamentos biomédicos. Equipamentos biomédicos para diagnóstico, monitoração e terapia.

Programa: 1. Instrumentação Biomédica: Equipamento biomédico básico. Particularidades dos

equipamentos biomédicos. Itens de segurança elétrica. Normatização, certificação e conformidade

do equipamento biomédico frente à norma IEG 601.

2. Equipamentos para Monitoração: Monitores de ECG, monitores de parâmetros fisiológicos.

Medidas de parâmetros respiratórios. Técnicas de medida de pressão sanguínea: métodos direto e

indireto, hemodinâmica. 3. Equipamentos para Diagnóstico: ECG, EEG, EMG, ERG, P.E., PTV.

Equipamentos de Lab. Patologia Clínica. 4. Equipamentos para Terapia: Ventiladores pulmonares.

Page 17: Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre ... · conhecimentos das áreas de ciências médicas, exatas e humanas, na solução de problemas de planejamento, gerenciamento

Página 17 de 20

Léria Rosane Holsbach – Coordenadora do Curso de Especialização em Engenharia Clinica Página 17

Bisturi elétrico. Aplicações de laser. Marca-passos. Desfibriladores e Cardioversores.

Hemodialisadores. Incubadora neonatal. Bombas de infusão. Instrumentação para laboratórios de

análises clínicas. 5. Sistemas de imagem para uso em medicina: raios-X, ultra-sonografia, tomografia

computadorizada, ressonância nuclear magnética, medicina nuclear, ultra-som. Equipamentos de

radioterapia. 6. Equipamentos de apoio: lavadoras de roupas, calandras, compressores,

refrigeradores. Metodologia: Aulas expositivas de teoria. Apoio Didático: Quadro, pincel, data-show,

computador, equipamentos médicos. Bibliografia: 1. Guyton, A.C.; Hall, J. E. ,Trtado de Fisiologia

Médica. Guanabara Koogan. RJ, 11ª Edição,2006 2. Webster, J. G.; Medical Instrumentation

Apllication and Design. Second Edition, Hought Mifflin, CO, Boston , 3ª Edição – 1997. 3. Guedes, L.

A.; Backer, L. E. , Principles of Apllied Biomédical Instrumentation, Jhon Wiley and Stons, 1998. 4.

Winters, JM - Medical Instrumentation - Accessibility and Usability Considerations, Editora: crc

press, 1ª edição - 2006 5. Bronzino, J.D., Biomedical Engineering Handbook CRC; 3º Edição, 2006. 6.

David, Y, Maltzahn, W.W., Neuman, M.R., Bronzino, J.D, Clinical Engineering (Principles and

Applications in Engineering) CRC, 1º Edição, 2008. 7.Carvalho, L.C., Instrumentação Médico

Hospitalar, Manole, 2008. 8. Software de Apoio.

Plano de Módulo Curso de Especialização em Engenharia Clínica Disciplinas: Engenharia

Clínica I, II, III e IV C. Horária: 110 h Professor(es): Léria Rosane Holsbach

(http://lattes.cnpq.br/3309321635182725)

Objetivos: Fornecer os subsídios gerenciais para gestão da tecnologia em saúde. no que se refere à

programas de segurança; planejamento para instalações, especificação técnica e contratação,

aquisição, treinamento de usuários; implementação de programas de intervenções técnicas e

avaliação de novas tecnologias. Ementa: Programa de engenharia clínica. Programa de controle de

equipamentos. Programa de intervenções técnicas. Gerenciamento. Certificação de equipamentos.

Avaliação tecnológica. Programa:

O papel do Engenheiro Clínico. Programa de engenharia hospitalar: funcional, estrutural e pessoal.

2. Processo de aquisição de equipamentos: definição do equipamento, especificação do

equipamento, elaboração de propostas, escolha de fornecedores, avaliação dos equipamentos,

contratação. 3. Programa de controle de equipamentos: gerenciamento de risco, controle de riscos,

controle de qualidade, controle de custos, gerenciamento. 4. Programa de manutenção: gerencia de

manutenção, instalação e desativação, manutenção preventiva, manutenção corretiva, relatório de

custos, usabilidade e acreditação hospitalar. 5. Gerenciamento e supervisão: necessidade de

gerenciamento e supervisão, justificativa econômica, controle de custo e estatística, programa de

controle de qualidade e melhoramento do serviço de manutenção, informação para a

administração. Padronização de matérias de insumo. 6. Certificação de equipamentos: normas

nacionais e internacionais, Avaliação de tendências e novas tecnologias. 7 -Relato e Investigação de

acidentes hospitalares.

Metodologia: Aulas expositivas de teoria. Apoio Didático: Quadro, pincel, data-show, computador,

equipamentos médicohospitalares.

Bibliografia: 1. Bronzino, J. D. ; Education of clinical engineers in the 1990s. , J. Clin. Eng. 15(3): 185-

9,1990. 2. Wang, B. and Calil, S. J.; Clinical engineering in Brasil: Current Status, J. Clin. Eng. 3.

16(3)129-35, 1991. 4. Holsbach, LR; Varani, ML; Calil, JS. Manutenção preventiva em Equipamentos

Médico-Hospitalares. Ed. Anvisa, 2005. 5. Antunes, E; Vale, M; Moedelet, P; Grabois, V. Gestão de

Tecnologia Biomédica. Ed. Acodess, 2002. 6. Jacobson, B. ; Webster, J.G. -Medicine and Clinical

Engineering, 1997. 7 . Medical Device Incident Investigation , Shepaherd’s System 2004. 8. ECRI,

Page 18: Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre ... · conhecimentos das áreas de ciências médicas, exatas e humanas, na solução de problemas de planejamento, gerenciamento

Página 18 de 20

Léria Rosane Holsbach – Coordenadora do Curso de Especialização em Engenharia Clinica Página 18

Risk Management Reporter News Letter Archive, 2006. 9. ECRI, Inspection and Preventive

Maintenance, 2006 10. Bronzino, JD – The Biomedical Engineering Handbook. 3. d Boca do Raton,

Flórida: crc Press, 2006 11. Negri, B.; Di Giovanni, G. – Radiografia Da Saúde Do Brasil – Instituto De

Economia – Unicamp – Campinas, São Paulo, 2005. 12. Holsbach, L R; Varani, M L; Castro, S. L. –

Manutenção Peventiva De Equipamentos Odontológicos – Ed Anvisa – Brasília, Df, 2006. 13. David,

Y, Maltzahn, W.W., Neuman, M.R., Bronzino, J.D, Clinical Engineering (Principles and Applications in

Engineering) CRC, 1º Edição, 2008. 14.-Food and Drug Administration, 2013. 15 -Medical

Device Incident Investigation , Shepaherd’s System 2004. 16 - -ECRI, Risk Management

Reporter News Letter Archive, 2012. 17 - -ECRI, Inspection and Preventive

Maintenance, 2014.

Plano de Módulo Curso de Especialização em Engenharia Clínica Disciplina: Políticas na

Saúde e Administração Hospitalar C. Horária: 40 h

Professor(es): João Carlos Cavalcanti da Silveira , Marta Bratz

Objetivos: Apresentar a estrutura do sistema de saúde do país; estrutura, organização e instalações

de unidades de saúde; fluxo de materiais, pessoas e informação nas unidades de saúde. Ementa:

Estrutura básica do sistema de saúde no país. Fluxo e manuseio de informações no hospital.

Organização hospitalar. Recursos humanos. Acreditação Hospitalar. Programa de qualidade.

Programa: 1. Estrutura básica do sistema de saúde no país. 2. Fluxo e manuseio de informações no

hospital: sistema de informações hospitalares, arquivos clínicos e financeiros, comunicação

interdepartamental. 3. Estrutura básica de um sistema hospitalar. 4. Classificação dos hospitais. 5. Organização hospitalar. 6. Unidades de Apoio Clínico. 7. Unidades técnicas. 8. Recursos humanos. 9.

Programa de qualidade. Metodologia: Aulas expositivas de teoria. Apoio Didático: Quadro, pincel,

data-show, computador. Bibliografia: 10.Sant'Anna,D.B.Pacientes y pasajeros, Interface-

Comunicação, Saúde,Educação,V.4,n.6,2000 11. DELUIZ,Neise,Formação do trabalhador em

contexto de mudança tecnológica.In: Boletim Técnico do Senac, 1994 12. Burmester,Haino-Modelo

de Gestão de Administração e Custos Hospitalares,1999 -13. Hansen,Peter -Sistema de Gestão

Empresarial,2002 -14. Johnson&Kaplan,Sistema de Gestão Empresarial e Custos,2004 -15. Textos

selecionados para leitura prévia e discussão em aula. 16. Software de apoio.

Plano de Módulo Curso de Especialização em Engenharia Clínica Disciplina: Segurança

Hospitalar C. Horária: 20 h Professor(es): Patricia Treviso

Objetivos: Apresentar os programas de segurança: classificação dos riscos hospitalares e sua gestão.

Ementa: Programa de segurança hospitalar. Relato e Investigação de acidentes hospitalares.

Instalações. Legislação Sanitária vigente. Programa: 1. Programa de segurança hospitalar 2. Riscos

presentes em um hospital 3. Princípios de segurança elétrica

4. Implementação de programas de segurança 5. Segurança mecânica 6. Fatores ambientais 7.

Legislação sanitária vigente.

Metodologia: Aulas expositivas de teoria. Apoio Didático: Quadro, pincel, data-show, computador.

Bibliografia: 1. Segurança E Medicina Do Trabalho. Manual de legislação Atlas. São Paulo. Editora

Atlas. 54ª ed. 2003 2. Software de Apoio

Page 19: Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre ... · conhecimentos das áreas de ciências médicas, exatas e humanas, na solução de problemas de planejamento, gerenciamento

Página 19 de 20

Léria Rosane Holsbach – Coordenadora do Curso de Especialização em Engenharia Clinica Página 19

Plano de Módulo Curso de Especialização em Engenharia Clínica Disciplina: Introdução a

Imagens Médicas C. Horária: 25h Professor(es): Ricardo Castilho Wunderlich

Objetivos: Apresentar a gestão da tecnologia da informação nas unidades de saúde. Ementa: A

informação nos sistemas de saúde. Estrutura de dados e arquivos médicos. Sistemas de informação

em saúde. Informatização de serviços de saúde. Protocolos de comunicação de dados hospitalares.

Programa: 1. A informação nos sistemas de saúde. 2. Estrutura de dados e arquivos médicos:

natureza da informação em medicina, aplicações na coleta e armazenamento de dados. 3. Sistemas de informação em saúde: aplicação na gestão hospitalar, aplicações em saúde pública, medicina

social e preventiva, epidemiologia e estatística. 4. Informatização de serviços de saúde: Anamnese

automatizada, registro médico, bancos de dados clínicos, sistemas de codificação médica, apoio aos

exames complementares e diagnósticos, aplicações no laboratório, emissão e interpretação de

laudos. 5. Protocolos de comunicação de dados hospitalares (DICOM, HL7).. Metodologia: Aulas

expositivas de teoria e vistas aos locais de imagens médicas.. Apoio Didático: Quadro, pincel, data-

show, computador. Bibliografia: 1. BEMMEL, J.H., MUSEN, M.A. Handbook of medical informatics. 3

ed Springer. 2002 2. SHORTLIFFE, E.H.; PERREAULT, L.E. "Medical Informatics: Computer

Applications in Health Care", Addison Wesley, 1990. 3. SABBATINI, R.M.E. "Informática em

Medicina", São Paulo, Editora McGrawHill, 1992. 4. JAVITT, J. "Computers in Medicine. Applications

and Possibilities", Saunders, 1986. 5. KEMBER, F. "Aplicação do Computador em Medicina", Rio de

Janeiro, Ed. Campus, 1993. 6. NORRIS, F. et al. "O Microcomputador na Prática Clínica", São Paulo,

Ed. Roca,1988 7.Brasil, L.M. – Informática em Saúde, 1 edição, Eduel, 2008 8. Software de Apoio

Plano de Módulo Curso de Especialização em Engenharia Clínica Disciplina: Engenharia Civil

e Arquitetura no Ambiente Hospitalar C. Horária: 20 h Professor: Lauro Vaz Pereira

Objetivos: Apresentar o planejamento para instalações prediais em saúde em ternos a organização,

fluxo de materiais e pessoas nas unidades de saúde. Visitas em obras e instalações em execução,

infra-estutra em funcionamento, como caldeiras, centrais de ar condicionados, ar comprimido,

praça de tanques de gases medicianais, geradores, entras de alta tensão, QGBTs, reservatórios

d´agua, e sistemas de incêndio Ementa: Materiais usados na construção civil. Processamento de

resíduos hospitalares. Planejamento físico e noções de conforto. Normas para instalações de redes.

Programa: Histórico e evolução da arquitetura no ambiente hospitalar, até os dias de hoje, sintese-

hospital geral estruturação da área física, elaboração de projetos, conforme legislação federal,

estadual e Municipal Materiais usados na construção civil,obras e reformas de hospitais . Elétrica

(planejamento, instalação e manutenção);hidráulica (planejamento, instalação e manutenção); rede

lógica (telefonia e redes de informática). Parque de máquinas, equipamentos e ferramentas

existentes em hospitais. Custos de obras, reformas e manutenções em hospitais; infra-estrutura

nececessária de recursos humanos para a manutenção e obras em hospitais. Planejamento mínimo

necessário para instalações de equipamentos especiais (tomógrafo computadorizado, mamógrafos,

hemodinâmicas, ressonância nuclear magnética, equipamentos de raios x, radioterapia, cabines de

Fluxo Laminar. Gestão da engenharia e arquitetura, indicadores de praticas com registros.

Metodologia: Aulas expositivas de teoria, com visitas em obras e instalações em execução, na infra-

estutra em funcionamento, como caldeiras, centrais de ar condicionados, ar comprimido, praça de

tanques de gases medicianis, geradores, entras de alta tensão, QGBTs, reservatórios d´água, e

sistemas de incêndio. Apoio Didático: Quadro, pincel, data-show, computador. Bibliografia: 1.

Resolução RDC/ANVISA nº 50 de 21 de fevereiro de 2002 Normas para projetos físicos de

Estabelecimentos Assistenciais de Saúde

Page 20: Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre ... · conhecimentos das áreas de ciências médicas, exatas e humanas, na solução de problemas de planejamento, gerenciamento

Página 20 de 20

Léria Rosane Holsbach – Coordenadora do Curso de Especialização em Engenharia Clinica Página 20

2.NBR 13534:1995 Instalações Elétricas em Estabelecimentos Assistenciais de Saúde - Requisitos

para Segurança 3.NBR 5414 Subestação; NBR 5410 QGB e aterrramento; 4.NBR 5361 -5460

CDistribuição e B Tensão; NBR 5626 água fria; NBR 5648 solda a quente NBR 5688 PVC rigido GM-

3523 de 28 de agosto de 1998- Ar Condicionado.- Resolução 176 - 24/10/2000 6.resolução Nº 9

de 16/01/2003 – e para conforto a NBR - 16401/08 – reeditada em Março 2008 (Substitui a NBR.

6401) 7. Software de Apoio

Plano de Módulo Curso de Especialização em Engenharia Clínica Disciplina: Engenharia Ambiental C. Horária: 20 h Professor: Gino Gehling

Objetivos: Fornecer os conhecimentos básicos envolvidos nos processos de planejamento e

controle do risco ambiental advindo das atividades de saúde. Tem a finalidade de dar instrumentos

para avaliar e minimizar os impactos ambientais, reduzindo os efeitos adversos das atividades

produtivas nos meios físicos e biológicos. Ementa: Avaliar e minimizar os impactos ambientais

indesejáveis. Reduzir os efeitos adversos das atividades produtivas nos meios físicos e biológicos.

Programa: Conceitos de ecologia, ambiente, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Planejamento e controle do risco ambiental advindo das atividades de saúde. Avaliar e minimizar

os impactos ambientais indesejáveis. Reduzir os efeitos adversos das atividades produtivas nos

meios físicos e biológicos. Planejamento Ambiental Integrado: a crise energética, fontes

alternativas de energia na saúde. Avaliação de impactos ambientais: descrição geral, indicadores

de impacto, métodos quantitativos. Aspectos legais e institucionais do controle ambiental.

Resíduos sólidos, efluentes líquidos e gasosos: conceituação, tipos e classificação, características,

composição e análise. Aspectos sanitários, ambientais, epidemiológicos, econômicos e sociais dos

resíduos sólidos e líquidos. Acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte e disposição

final de resíduos. Legislação e normalização sobre resíduos sólidos. Desenvolvimento de programa

de resíduos sólidos. Direito Ambiental no Brasil. Crimes ambientais. Agenda 21. Protocolo de

Kyoto. Efeito Estufa. Buraco na camada de ozônio. Produção Mais Limpa (P+L). Metodologia: A

metodologia de ensino utilizada nesta disciplina consta de aulas expositivas e trabalhos

desenvolvidos em grupos de alunos Apoio Didático: Quadro, pincel, data-show, computador.

Bibliografia: 1. Enger, D.E. - Ciência Ambiental (Paperback). McGraw-Hill Companies, 2006 2.

Mihelcic, J.R., Fundamentos de Ingenieria Ambiental . Limusa, 2002. 3. Zilberman, I., Introdução à

Engenharia Ambiental. Ed. Ulbra, 2002. Enger, D.E., Ciencia Ambiental (Paperback). McGraw-

Hill Companies, 2006.