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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDOS E DOCUMENTAÇÃO EM HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E PRÁTICAS LEITORAS (NEDHEL)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE … · PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO ... (NEDHEL) realiza o primeiro encontro entre os seus integrantes da Universidade Federal

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

NÚCLEO DE ESTUDOS E DOCUMENTAÇÃO EM HISTÓRIA DA

EDUCAÇÃO E PRÁTICAS LEITORAS (NEDHEL)

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APRESENTAÇÃO

Com enorme satisfação que o Núcleo de Estudos e Documentação em

História da Educação e Práticas Leitoras (NEDHEL) realiza o primeiro encontro

entre os seus integrantes da Universidade Federal do Pará e da Universidade

Federal do Maranhão com a finalidade de estabelecer diálogos e troca de

experiências investigativas em seus diferentes níveis – iniciação cientifica,

mestrado e doutorado.

Pensando na fertilidade do saber e na necessidade de constante

divulgação dos trabalhos científicos que convidamos para este ENCONTRO

amigos e amigas que diuturnamente trabalham conosco temas diversos do

campo da HISTÒRIA DA EDUCAÇÂO no Maranhão e no Pará na perspectiva

de iniciarmos estudos e pesquisas sistematizadas entre os Programas de Pós-

graduação em Educação dessas IES.

Agradecemos as Profas. Sônia Araújo e Laura Maria Silva Araújo Alves

pelo apoio e afetividade pessoal e acadêmica quando das nossas incursões

pela UFPA.

Esperamos que este ENCONTRO possa iniciar uma série de estudos,

pesquisas e intercâmbios entre os pesquisadores da História da Educação da

UFMA, UFPA e de outras IES da Amazônia Brasileira.

Cesar Augusto Castro

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SUMÁRIO

PROGRAMAÇÃO ---------------------------------------------------------------- TRABALHOS A SEREM APRESENTADOS CONFIGURAÇÃO DA INSTRUÇÃO PÚBLICA PRIMÁRIA NO AMAPÁ DO SÉCULO XIX – Vitor Sousa Cunha Nery------------------------------------------------------------------------ CULTURA (I) MATERIAL ESCOLAR NAS ESCOLAS RADIOFÔNICAS E OS PROCESSOS DE ESCOLARIZAÇAO DE JOVENS E ADULTOS NA AMAZÔNIA PARAENSE (1960- 1980

Rogério Andrade Maciel ---------------------------------------------------------------------- A AÇÃO PEDAGÓGICA DOS CAPUCHINHOS NO SUL DO ESTADO DMARANHÃO (1960-1970): AS ESCOLAS PAROQUIAIS Janeth Carvalho da Silva Cardoso CULTURA (I) MATERIAL NAS ESCOLAS REPUBLICANAS DO PARÁ: UM ESTUDO SOBRE ARQUITETURA, SIGNIFICADOS E FORMAÇÃO DO ESTADO NO SÉCULO XX. Daniel da Silva Leão UMA HISTÓRIA DO INSTITUTO SANTA CATARINA DE SENA: INCURSÕES

EDUCATIVAS NA FORMAÇÃO DE MENINAS EM BELÉM DO PARÁ (1903-

1960)

Camilla Vanessa Chagas Peixoto de Oliveira

O MOBILÁRIO ESCOLAR NA INSTRUÇÃO PÚBLICA PRIMÁRIA DO

PARÁNA PRIMEIRA REPÚBLICA.

Marlucy do Socorro Aragão De Sousa

A INSTITUIÇÃO ESCOLA NORMAL DO PARÁ Damiana Valente Guimarães Gutierres

A INSPETORIA DA INSTRUÇÃO PÚBLICA NO MARANHÃO (1844-1889) Josivan Costa Coelho A REPRESENTATIVIDADE DO LICEU MARANHENSE NA IMPRENSA LICEÍSTA DA PRIMEIRA REPÚBLICA (1889-1930) Mayra Cristhine dos Santos Cabral

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A CONTRIBUIÇÃO DO SERVIÇO DE IMPRENSA OFICIAL NA DIVULGAÇÃO DA CULTURA IMPRESSA MARANHENSE NO PERÍODO DE 1906 A 1947 Amaury Araujo Santos

OS LIVROS ESCOLARES FRANCESES NO ENSINO MARANHENSE (1860-1900) Rita de Cássia Furtado Pajaú A CIRCULAÇÃO DOS LIVROS ESCOLARES NA IMPRENSA ESTUDANTIL(1860 - 1900) Tátila Oliveira Barroso OS DISCURSOS SOBRE O LIVRO E A LEITURA NA IMPRENSA DE EDUCAÇÃO E ENSINO (1902-1930) Almicéia Larissa Diniz Borges A CULTURA MATERIAL ESCOLAR NO LICEU MARANHENSE NA PRIMEIRA REPÚBLICA (1899-1930) Andréia Monteiro Carvalho A REPRESENTATIVIDADE DOS LIVROS DE LEITURA NA IMPRENSA MARANHENSE (1860 - 1900) Jarina Serra Santos A CULTURA MATERIAL NA HISTÓRIA DO LYCEU MARANHENSE (1840 – 1889) Mateus de Araújo Souza A IMPRENSA ESTUDANTIL LICEÍSTA NA PRIMEIRA REPÚBLICA (1907-1930) Luciana Nathalia Morais Furtado AS CASAS DE ENSINO NO MARANHÃO: um estudo de sua representação no período republicano Diana Rocha da Silva A REPRESENTATIVIDADE DO LYCEU MARANHENSE NA IMPRENSA LOCAL (1840-1889) Phellype Kássio Barbosa da Silva

ESTABELECIMENTO DE EDUCANDOS ARTÍFICES DO PIAUÍ: Práticas educacionais e relações de poder (1849-1873) Robson de Lima Fernandes

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NEDHEL - PESQUISAS EM ANDAMENTO

A CIRCULAÇÃO DOS LIVROS ESCOLARES FRANCESES NO MARANHÃO OITOCENTISTA Coordenador: Samuel Luis Velázquez Castellanos Agencia de Fomento: CNPq

O LICEU COMO INSTITUIÇÃO ESCOLAR DE FORMAÇÃO DO PENSAMENTO INTELECTUAL E CULTURAL DO MARANHÃO NO PERÍODO IMPERIAL (1838 – 1899). Coordenador: Cesar Augusto Castro Agencia de Fomento: CNPq/FAPEMA

CULTURA MATERIAL ESCOLAR: A ESCOLA E SEUS ARTEFATOS (ESPAÇOS, MOBILIÁRIO E UTENSILIOS DE LEITURA E ESCRITA-1930-1961) Coordenador: Cesar Augusto Castro Agencia de Fomento: CNPq/FAPEMA

PESQUISADORES DO NEDHEL

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PROGRAMAÇÂO

DIA 14 DE MARÇO (TERÇA-FEIRA)

MANHÃ

9h:00 às9h:30 – Recepção de acolhimento

9:30 às 12h:00 – Exposição dos projetos de pesquisa em andamento no NEDHEL

TARDE

14h:30 as 20h:00 – Apresentação e debate dos projetos de pesquisa

14h:30 às 15h:30 – Marlucy do Socorro Aragão de Sousa

15h:30 às 16h:30 - Daminana Valente Guimaraes Gutierres

16h:30 às 17h:00 – Intervalo

17h:00 às 18h:30 – Daniel da Silva Leão

18h:30 as 19h:00 – Josivan Costa Coelho

19h:00 às 19h:30 - Camilla Vanessa Chagas Peixoto de Oliveira

19h:30 às 20h:00 – Luciana Nathalia Morais Furtado

DIA 15 DE MARÇO (QUARTA-FEIRA)

MANHÃ

9h:00 às 12h:00 – Orientação: Damiana Valente Guimaraes Gutierres

TARDE

16h:30 às 20h:30 – Orientação: Rogerio Andrade Maciel

NOITE

LIVRE (JANTAR DE ADESÃO)

DIA 16 DE MARÇO (QUINTA-FEIRA)

MANHÃ

14h:30 às 19h:00 – Apresentação e debate dor projetos de pesquisa

8:30h às 09h:30 – Vitor Sousa Cunha Nery

09:30h:30 às 10h – Janeth Carvalho da Silva Cardoso

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10h às 10h:30 – Intervalo

10h:30 às 111h:30 – Rogerio Andrade Maciel

11h:30 as 12h:00 – Almiceia Larissa Diniz Borges

TARDE

14h:30 às 19h:00 – Apresentação e debate dor projetos de pesquisa

14h:30 às 15h:00 – Phellype Kássio Barbosa da Silva 15h:00 às 15h:30 – Jarina Serra Santos 15h:30 às 16h:00 – Mateus de Araújo Souza 16h:00 ás 16h:30 – Andreia Monteiro Carvalho 16h:30 às 17h:00 – Mayra Crystine dos Santos Cabral 17h:00 às 17h:30- Tátila Oliveira Barroso 17h:30 às 18h:00 – Amaury Araujo Santos 18h:00 às 18h:30 - Rita de Cassia Furtado Pagéu

NOITE

18h:30 as 21:30 – Orientação Vitor Sousa Cunha Nery

DIA 17 DE MARÇO (SEXTA-FEIRA)

MANHÃ

9h:00 às 12h:00 – Orientação: Marlucy do Socorro Aragão de Sousa

TARDE

14h:30 às 15:30h – Diana Rocha da Silva 15h:30 às 16h:00 – Robson de Lima Fernandes 16:30 às 17h -Encerramento do Encontro 17h:30 às 20h:30 – Orientação de Daniel da Silva Leão

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TRABALHOS A SEREM APRESENTADOS

CONFIGURAÇÃO DA INSTRUÇÃO PÚBLICA PRIMÁRIA NO AMAPÁ DO

SÉCULO XIX

Vitor Sousa Cunha Nery

A presente tese tem como objetivo analisar a configuração da instrução pública

primária no Amapá do século XIX e a constituição do habitus dos agentes

(professores, alunos, famílias e políticos) envolvidos nesse processo no interior

da província do Pará. Para atingir tal propósito nos apoiamos no tipo de

pesquisa documental e bibliográfica, de caráter exploratório com abordagem de

natureza qualitativa que inclui relatórios, ofícios e correspondências de

presidentes e diretores da instrução pública da província do Pará; legislações

educacionais e jornais da época. Essas fontes foram pesquisadas na Biblioteca

Pública do Pará Arthur Viana, no Arquivo Público do Estado do Pará, na

Biblioteca Pública do Amapá Elcy Lacerda e no Museu Histórico do Amapá

Joaquim Caetano da Silva. Além da Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional.

Para compreender a configuração da instrução pública primária no Amapá do

século XIX, nos fundamentamos em teóricos da Nova História Cultural, nas

ideias de Burke (2005), Chartier (1990), Elias (1994/2001), Bourdieu (1996),

Ginzburg (2007) e De Certau (1994). O presente estudo também conta com

respaldo metodológico do paradigma indiciário, entendendo que o

conhecimento histórico é indireto, indiciário e conjectural. Na Amazônia no

século XIX, a instrução pública foi direcionada à população das cidades, mas

também aos povoados, vilas e aldeamentos indígenas habitados por pequenos

grupos populacionais étnica e culturalmente diversificados. Esse processo foi

marcado por tensões entre a cultura escolar propugnada para as escolas

públicas e os chamados modos de vida da população do interior. Diante disso,

são necessárias pesquisas em história da educação na região para

compreendermos como se forjavam as culturas escolares no século XIX no

interior amazônico por meio da análise do cotidiano da vida escolar, das

relações entre professores, alunos, famílias e políticos. Com o aumento

populacional da região da Amazônia Amapaense no século XIX, foi necessária

a implantação de escolas primárias para atender os filhos de colonos

portugueses, açorianos, em alguns casos caboclos ribeirinhos, escravos e

indígenas.

Palavras-Chave: Instrução Primária. Amapá. Século XIX.

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CULTURA (I) MATERIAL ESCOLAR NAS ESCOLAS RADIOFÔNICAS E OS PROCESSOS DE ESCOLARIZAÇAO DE JOVENS E ADULTOS NA AMAZÔNIA PARAENSE (1960- 1980)

Rogério Andrade Maciel

Este estudo investiga a cultura (i) material escolar nas escolas radiofônicas e os processos de escolarização na educação de jovens e adultos da Amazônia Paraense, no período de 1960 a 1980. Nossa questão está calcada: Que elementos da cultura (i) material escolar existem nas escolas radiofônicas da Amazônia Paraense para a educação de jovens e adultos no período de 1960 a 1980? Metodologicamente este trabalho se insere no campo da História da Educação e tem como abordagem a História Cultural que toma como fio condutor a cultura (i) material nas escolas radiofônicas. As fontes utilizadas foram encontradas nas dioceses dos Municípios de Santarém, Belém e Bragança. Nos sites de fóruns da EJA, identificou-se as cartilhas “Viver é Lutar” , “ Cartilha Multirão” e “Dossiês de Justificativa, Fundamentação e Mensagem”. Como resultados preliminares visualiza-se que existem três escolas radiofônicas na Amazônia Paraense. Neste contexto existem modelos pedagógicos de educação de jovens e adultos, tanto pelo viés critico como conservador. Nas escolas radiofônicas o rádio possui uma circularidade no seu processo de idealização, fabricação e comercialização entre a empresa Philips e as escolas radiofônicas. Os materiais escolares das escolas radiofônicas como os livros de frequência, os transmissores, os microfones, as fitas de vídeo cassete permitem compreender o cotidiano e a proposição de um currículo radiofônico. Além dos materiais escolares, as cartilhas de alfabetização e os manuais pedagógicos de orientação, possuem representações sociais que transmitem saberes e formam mentalidades. Portanto, a cultura (i) material escolar nas escolas radiofônicas da Amazônia Paraense, é marcada por uma representação social de ordem religiosa com cunho de uma educação para os jovens e adultos na Amazônia Paraense.

Palavras-Chave: Cultura (i) material escolar, escolas radiofônicas, história da educação de jovens e adultos, Amazônia Paraense.

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A AÇÃO PEDAGÓGICA DOS CAPUCHINHOS NO SUL DO ESTADO DO MARANHÃO (1960-1970): AS ESCOLAS PAROQUIAIS

Janeth Carvalho da Silva Cardoso Esta pesquisa se insere no âmbito da história das instituições educacionais brasileiras, de forma específica da região Sul do Estado do Maranhão. A proposta é reconstituir a ação pedagógica dos capuchinhos, com enfoque nas escolas paroquiais no período de 1960 a 1970. A pesquisa bibliográfica e documental com uma abordagem qualitativa é vinculada à linha de pesquisa, Instituições Escolares, Saberes e Práticas Educativas do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Maranhão e ao projeto de pesquisa, História das instituições escolares no Maranhão, do Núcleo de Estudos e Documentação em História da Educação e das Práticas Leitoras (NEDHEL). A partir da perspectiva epistemológica da História cultural, que traz uma nova abordagem historiográfica, diferente do paradigma tradicional (história total), pretendemos identificar a constituição do campo pedagógico dos capuchinhos no Sul do Maranhão, bem como verificar a organização das escolas paroquiais e analisar os artefatos da cultura material escolar presentes nas escolas paroquiais capuchinhas, tendo como referencial teórico autores como Chartier, (1990); Hunt, (2001) e Burke, (2008). As fontes primárias serão analisadas com a aplicação da metodologia da História cultural, onde buscaremos construir um conhecimento crítico baseado na linha sincrônica/diacrônica, que nos permitirá estabelecer relações com a sociedade e com o pensamento da época em foco. Serão realizadas, entrevistas semiestruturadas com ex-professores e ex-alunos com o intuito de melhor evidenciar a existência de uma rede de escolas paroquiais no sul do Maranhão no período estudado. Tudo nos leva a crer que será possível conhecer também, como se dava a organização de tais instituições que ofereciam o ensino primário em municípios onde a oferta da educação pública não atendia a demanda, recebendo para tal tarefa subvenções do governo do Estado. Tais instituições chegaram a deter de forma expressiva o ensino nos principais municípios do Sul do Maranhão na segunda metade do século XX. Palavras-chave:Escolas paroquiais, Ação pedagógica Capuchinhos, Sul do Maranhão.

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CULTURA (I) MATERIAL NAS ESCOLAS REPUBLICANAS DO PARÁ: UM

ESTUDO SOBRE ARQUITETURA, SIGNIFICADOS E FORMAÇÃO DO

ESTADO NO SÉCULO XX.

Daniel da Silva Leão

Este artigo investiga a cultura (i) material presente na arquitetura dos colégios Gentil Bitencourt, Paes de Carvalho e Instituto Lauro Sodré, localizados em Belém, e do colégio Antônio Lemos, localizado em Santa Izabel, construídos no Estado do Pará no início do século XX. Como ponto de partida, foi feito um estudo bibliográfico sobre Cultura Material Escolar nas obras de Escolano Benedito e Viñao Frago (1998), Dominique Julia (2001), Marcus Levy Bencostta (2005), Cesar Castro (2011), Margarida Felgueiras (2012). Nas discussões recentes sobre o alargamento das fontes de pesquisa na área da Históra da Educação, estes autores se posicionam na vanguarda dos estudos que consideram também o espaço escolar como uma fonte de análise cada vez mais relevante. Além da pesquisa bibliográfica, utilizamos a pesquisa documental, de fotografias, plantas arquitetônicas e mapas coletados no Museu do Estado do Pará – MEP, vinculado ao Departamento Histórico, Artístico e Cultural (Dphac), subordinado à Secretaria de Estado de Cultura (Secult) do Estado do Pará. Além da consulta aos relatórios de província e álbuns oficiais do Estado no acervo de Obras Raras da Biblioteca Arthur Viana, vinculada a Fundação Cultural do Estado do Pará. A abordagem deste trabalho está contida no campo da História Cultural e História da Educação nos permitindo investigar a materialidade codificada através da arquitetura de edifícios escolares, impregnada de valores estéticos, éticos e morais, representando uma hierarquia, indicando ordenamento e interferindo nas representações mentais através de uma estrutura de significados e identificação com as políticas educacionais vigentes. Os resultados iniciais indicam como a materialidade codificada na arquitetura de suas edificações representam seus significados e fomentam as discussões sobre a relevância do avanço nos estudos sobre cultura material e arquitetura escolar na formação do estado republicano no Pará no início do século XX.

Palavras-chave: Arquitetura Escolar, Cultura Material Escolar, Pará Republicano.

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UMA HISTÓRIA DO INSTITUTO SANTA CATARINA DE SENA: INCURSÕES

EDUCATIVAS NA FORMAÇÃO DE MENINAS EM BELÉM DO PARÁ (1903-

1960)

Camilla Vanessa Chagas Peixoto de Oliveira

Este estudo trata da historiografia sócio-educacional do Instituto Santa Catarina

de Sena no período de 1903-1960. Instituição fundada em 1909 pelas

missionárias italianas pertencentes à congregação das Irmãs dos pobres de

Santa Catarina de Sena, que se instalaram em Belém do Pará no início do

século XX com o objetivo de atender à infância pobre e desvalida em solo

paraense, porém o público feminino diversificou-se no atendimento de outras

classes socioeconômicas, visto que a capital paraense era carente de

instituições religiosas destinadas a esta clientela. Deste modo,

compreendemos as práticas educativas desenvolvidas no instituto e a

desmistificação da escolarização de meninas que viviam na cidade de Belém

por meio das práticas religiosas educacionais. O recorte temporal adotado

neste estudo foram os anos de 1903-1960, que retrata a fundação do instituto e

suas ampliações. Sendo assim, as questões norteadoras desta pesquisa são:

Qual a compreensão sobre as ações sócio-educativas do Instituto Santa

Catarina de Sena em Belém do Pará no período de 1903 a 1960?Qual a

importância da figura sígnica de Santa Catarina para a fundação da

congregação da ordem religiosa das Irmãs dos Pobres de Santa Catarina de

Sena?Qual a Cultura Escolar a partir da proposta educacional no Instituto

Santa Catarina de Sena em Belém do Pará no período de 1903 a 1960?Que

práticas educativas estão imbricadas no Instituto Santa Catarina de sena na

formação de meninas? Para responder tais indagações, destacar-se o objetivo

maior deste estudo, que é compreender as ações sócio-educativas do Instituto

Santa Catarina de Sena em Belém do Pará no período de 1903 a 1960. Para

tanto, o corpus da pesquisa é composto pelo acervo documental, levantado e

selecionado no arquivo da escola, tais como: atas, estatuto, fotografias, livros

de matrícula, livros de admissão, matérias de jornais, periódicos, entre outros.

Utilizamos as entrevistas/narrativas orais com ex-alunas da instituição, a fim de

obter dados sobre a educação e o contexto escolar, vivenciados segundo a

filosofia do grupo de religiosas italianas. Portanto, o estudo contribuirá para

desvelar às práticas educativas e a cultura escolar presentes no Instituto Santa

Catarina de Sena, que está inserida no campo da História da Educação no

Pará.

Palavras-Chave: Educação de Meninas. Práticas Educativas. Instituições

Escolares. História da Educação – Pará

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O MOBILÁRIO ESCOLAR NA INSTRUÇÃO PÚBLICA PRIMÁRIA DO PARÁ

NA PRIMEIRA REPÚBLICA.

Marlucy do Socorro Aragão de Sousa

O presente estudo versa sobre a materialidade da escola primária no Pará entre 1889 e 1930, mais especificamente o mobiliário escolar. Objetiva-se analisar a relação entre o mobiliário escolar e o processo de circulação de modelos ideias de escola e sua materialização na Instrução Pública Primária do Pará na primeira República. Metodologicamente, destaca-se primeiramente o levantamento das fontes no Arquivo Público do Estado do Pará, a partir de Relatórios, Ofícios, Álbuns, Revistas de ensino, Regulamentos e outras fontes que apresentam indícios da mobília escolar, como foram inseridos no cotidiano escolar. Epistemologicamente pauta-se nos estudos da História cultural e da Cultura Material Escolar, utilizada aqui para compreensão da história escolar e dos vestígios encontrados na materialidade, assim como entendimentos dos discursos e das práticas escolares. A análise de objetos escolares, livros didáticos, arquitetura escolar, equipamentos escolares, etc., tem se tornado um campo fértil para as pesquisas educacionais utilizando a noção de cultura material escolar para compreender e trabalhar suas interpretações. Desta forma, tomando como objeto de investigação o mobiliário da escola, levantamos a seguinte problemática: qual a relação entre o mobiliário escolar e o processo de circulação de modelos ideias de escola e sua materialização na Instrução Pública Primária do Pará na primeira República? Assim, faz-se necessário contextualizar a concepção político-educacional republicana para compreensão dos objetivos e finalidades da Instrução pública do Pará neste período. A legislação (regulamentos, pareceres e decretos) também se destaca como fonte importante para fornecer informações sobre a organização e legalidade do processo pedagógico, pois assume um papel de discussão e expressão em torno do ensino em um determinado período. Espera-se com este estudo, contribuir para dar visibilidade à cultura material escolar, sobretudo o mobiliário escolar presente na História da educação no Pará, possibilitando, a um só tempo, avançar nas teorizações sobre a temática, bem como realizar uma releitura dos documentos que tratam da instrução primária no Pará.

Palavras- chave: Mobiliário Escolar. Instrução Pública Primária. Pará

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A INSTITUIÇÃO ESCOLA NORMAL DO PARÁ

Damiana Valente Guimarães Gutierres

O presente projeto de Tese apresenta a proposta de estudo sobre “A instituição

da Escola Normal do Pará” com o objetivo de analisar o processo de instituição

da Escola Normal do Pará em seus aspectos políticos, ideológicos,

pedagógicos e institucionais. Após a Revolução Francesa, as instituições

encarregadas da formação de professores de escolas primárias receberam o

nome de Escolas Normais. Seguindo essa tendência, as províncias brasileiras

também começaram a implantar escolas normais, a exemplo da primeira delas

instalada em Niterói em 1835. Na Província de Belém do Grão-Pará, a Escola

Normal foi fundada em 1871. Os pressupostos teórico-metodológicos do estudo

estão embasados na teoria da História Cultural na linha de pensamento dos

historiadores da Escola de Annales, entre os quais, Marc Bloch, Lucien Febvre

e Roger Chatier. A pesquisa apresenta ainda como base teórico-metodológica

a micro-história italiana que constitui-se de uma proposta de escrever história

baseada no método indiciário, com um jogo de análise entre o micro espaço,

onde a vida de indivíduos passa a ser objeto de estudo e a macro estrutura das

sociedades, tendo como referência Carlo Ginzburg. Com a pesquisa pretende-

se responder a seguinte questão central: Como se processou a instituição da

Escola Normal do Pará em seus aspectos políticos, ideológicos, pedagógicos e

institucionais? As fontes para esta pesquisa inicial foram coletadas no Arquivo

Público do Pará e no acervo digital de Obras Raras da Biblioteca Artur Vianna,

constituídas de leis, decretos, álbuns, jornais, requerimentos, minutas de

ofícios, atestados entre outros. A pesquisa exploratória das fontes mostrou que

esta instituição de ensino secundário (Escola Normal) era a responsável pela

formação dos professores normalistas que atuariam nas escolas primárias e

grupos escolares do governo paraense e fazia parte do ideário Republicano de

civilidade e progresso.

Palavras-chave: Escola Normal; História da Educação; Educação Paraense.

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A INSPETORIA DA INSTRUÇÃO PÚBLICA NO MARANHÃO (1844-1889)

Josivan Costa Coelho

O presente trabalho pretende analisar a ação da inspetoria da instrução pública, órgão criado em 1843 que fora incumbido pela fiscalização do ensino público na província maranhense. A investigação apontou que a instituição ao longo do período analisado controlou o ofício docente, recomendou a adoção de compêndios, organizou processos seletivos para a contratação de professores, estabeleceu normas para o funcionamento da instrução pública. Para proceder à pesquisa as fontes documentais foram essências, pois evidenciaram as representações da sociedade e do ensino público maranhense através de ofícios, relatórios e regulamentos formulados por presidentes da província e pelos inspetores da instrução pública. A utilização das fontes bibliográficas foram indispensáveis para análise da produção historiográfica acerca dos órgãos responsáveis pela fiscalização do ensino público em território nacional, para isso, foram consultados os seguintes títulos, MARCÍLIO (2006), BORGES (2008), (GONÇALVES), NERY (2013) dentre outros. A análise do conjunto documental e da historiografia que versa acerca da temática, juntamente com as inferências feitas a partir de ambas, nos possibilitou verificar que a inspetoria da instrução pública, juntamente com os órgãos que lhe auxiliavam na execução de suas tarefas, a saber: liceu maranhense, delegacia literária, conselho da instrução pública e junta médica, fiscalizavam, recomendavam, selecionavam e puniam os indivíduos que estavam diretamente ligados aos discentes, os professores públicos. A análise também nos apontou que os docentes não simplesmente acatavam os modelos impostos e burlavam as imposições das instituições reguladoras através de inúmeras táticas. Palavras-Chave: Instrução Pública. Maranhão Império. Inspetoria de Ensino

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A REPRESENTATIVIDADE DO LICEU MARANHENSE NA IMPRENSA LICEÍSTA DA PRIMEIRA REPÚBLICA (1889-1930)

Mayra Cristhine dos Santos Cabral

Apresenta-se neste trabalho A representatividade do Liceu Maranhense na imprensa liceísta da primeira República (1889-1930), no qual se tem como objeto de estudo os jornais de um dos mais importantes estabelecimentos de ensino secundário do Maranhão: o Liceu Maranhense. Tenta-se compreender em que medida a imprensa liceísta, idealizada por atores sociais (alunos, professores, diretores...) intimamente ligados ao Liceu, teria influenciado na representatividade dessa instituição entre os anos de 1889 e 1930. Objetiva-se analisar o impacto da imprensa liceísta, enquanto fonte e objeto, sobre a representatividade do Liceu Maranhense no recorte temporal da primeira República. Busca-se como referencial teórico-metodológico os estudos de Chartier (1988), Antonio Nóvoa (1993), Denice Catani e Cynthia Sousa (1999) que têm contribuído para a escolha e/ou delimitação das categorias de análise recorrentes nas pesquisas sobre a História da Imprensa educacional, sob a perspectiva da História Cultural. A partir dos pressupostos de Chartier (1988) buscamos analisar a imprensa educacional liceísta, sob seus três elementos indissociáveis: a) História dos objetos na sua materialidade ( forma, frequência, dispositivo e estrutura dos jornais); b) História das práticas nas suas diferenças (analisando as diversas práticas de apropriação sobre o Liceu maranhense, através das representações inscritas discursos dos jornais da instituição); e c) História dos dispositivos sociais, conceituais e psíquicos (incursão da História dos objetos na sua materialidade e História das práticas nas suas diferenças da imprensa liceísta na estrutura da ordem social da primeira República, de forma mais geral). Esta investigação, ora proposta, possibilitará um entendimento sobre a imprensa educacional liceísta e sua relação com a representatividade que o Liceu assumiu no período da primeira república. Palavras-chave: Imprensa educacional. Jornais liceístas. Liceu Maranhense.

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A CONTRIBUIÇÃO DO SERVIÇO DE IMPRENSA OFICIAL NA DIVULGAÇÃO DA CULTURA IMPRESSA MARANHENSE NO PERÍODO DE 1906 A 1947

Amaury Araújo Santos

Este estudo tem como objetivo geral, analisar a contribuição do Serviço de Imprensa Oficial do Estado para a divulgação da cultura maranhense no período de 1906 a 1947. Descreve a trajetória da Imprensa oficial no Maranhão. Mapeia a produção editorial do Serviço de Imprensa Oficial do Estado por período, títulos, autor(es), áreas do conhecimento. Verifica a contribuição do SIOGE para a cultura maranhense no período em estudo. Investiga a contribuição do Serviço de Imprensa Oficial do Estado como divulgadora de cultura impressa maranhense. A temporalidade da pesquisa inicia-se em 1906, quando da publicação da primeira edição do Diário Oficial do Estado, por Benedito Leite, então governador do Estado. A pesquisa encerra-se em 1947 quando a instituição passa a denominar-se Serviço de Imprensa e Obras Gráficas do Estado (SIOGE) mudando a sua personalidade de natureza técnica e autárquica, por força da Lei nº 45 de 19 de dezembro deste ano. Na perspectiva de atender aos objetivos propostos para esta pesquisa, adotaremos os seguintes procedimentos metodológicos, em principio realizaremos amplo levantamento nas edições do Diário Oficial, com a finalidade de descrever a trajetória da instituição e para mapearmos as obras publicadas no período. Em seguida, buscaremos fazer uma analise de alguns obras pelo órgão com a finalidade de analisarmos aspectos relativos a impressão.

Palavras-Chave: História da Imprensa. Produção editorial. Divulgação cultural.

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OS LIVROS ESCOLARES FRANCESES NO ENSINO MARANHENSE (1860-

1900)

Rita de Cássia Furtado Pajaú

A pesquisa discorre sobre os livros escolares franceses no ensino maranhense

entre o período de 1860 a 1900, pormenorizando a leitura, a manipulação e uso

deste material, todavia, o sujeito leitor ao manipular este objeto impresso pode

ser compreendido por diferentes modos. A problemática embasa em que

medida a circulação dos livros escolares franceses inscritos na imprensa local

na segunda metade do Oitocentos terá influenciado os processos de

aprovação, adoção e veto que nortearam a instrução pública e privada

maranhense. O objetivo explora a avaliação da ressonância segundo os

registros na imprensa local que abordam os processos de aprovação, adoção e

veto norteadores da instrução pública e privada, mas, para realizar o estudo é

necessário localizar, identificar e mapear; analisar as representações implícitas

nos discursos inscritos no jornal; catalogar segundo sua natureza e função e

por fim analisar os tramites de aprovação, adoção e veto no ensino

maranhense. O procedimento metodológico divide em duas etapas a primeira

ocupa levantar bibliografia nacional e internacional sobre o assunto, no

segundo, coletar e os dados a partir das análises a serem estabelecidas. Em

suma, mostrará acontecimentos pouco explorados sobre o ensino maranhense

em período de instauração.

Palavras– chave: História da educação. Ensino maranhense. Livros franceses.

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A CIRCULAÇÃO DOS LIVROS ESCOLARES NA IMPRENSA ESTUDANTIL

(1860 - 1900)

Tátila Oliveira Barroso

O projeto iniciou-se a partir da pesquisa sobre “A representatividade do livro

escolar no Maranhão Império. ” O problema que caracteriza a construção desta

pesquisa está direcionado a entender em que medida a produção e a

circulação dos livros escolares inscritos na imprensa estudantil maranhense na

segunda metade dos Oitocentos teria influenciado no nível de

representatividade destes suportes na instrução pública e privada. Cuja

finalidade é analisar o nível de representatividade dos livros escolares no

ensino maranhense na segunda metade dos Oitocentos visando a sua

produção, circulação e distribuição na instrução pública e privada por meio dos

registros na imprensa local. A metodologia a ser aplicada será inicialmente

realizada por meio do levantamento bibliográfico, com alguns autores, como:

Chartier (1988); Castellanos (2010); e outros, serão utilizados para

fundamentar a pesquisa na História Cultural. E também a utilização dos jornais

como fonte primária e dos relatórios como fonte secundária, pretende-se,

localizar, identificar e mapear os livros escolares registrados na imprensa

estudantil local; analisar as representações implícitas nos discursos sobre os

livros escolares inscritos na imprensa; catalogar os livros escolares nacionais e

maranhenses segunda sua natureza e função; relacionar os livros escolares

maranhenses identificando seus autores e a posição social que ocuparam.

Palavras-chave: Circulação de livros escolares. Imprensa estudantil

maranhense. Período Oitocentista.

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OS DISCURSOS SOBRE O LIVRO E A LEITURA NA IMPRENSA DE

EDUCAÇÃO E ENSINO (1902-1930)

Almicéia Larissa Diniz Borges

Apresenta-se neste trabalho a importância que o livro e a leitura ocupavam nas escolas maranhenses na primeira década republicana a partir da imprensa de educação e ensino, especialmente nos jornais das instituições de ensino primário. O período escolhido deveu-se ao fato das novas mudanças no cenário político brasileiro com a Proclamação da república, e também devido ao fato dessa imprensa educacional ter ganhado uma dimensão maior com a chegada da republica. Objetiva-se compreender os discursos sobre o livro e a leitura nesses jornais e qual o seu papel no contexto escolar e não escolar, pois através desses manuais era transmitido um saber que deveria ser ensinado aos alunos e ao mesmo tempo servia como suporte pedagógico dos professores sobre o que deveria ser ensinado. Salienta-se que esses discursos não se restringiam apenas sobre o livro escolar, mas também do não escolar. Diante disso, entender o pensamento referente a essas materialidades nos permite compreender qual a importância deles dentro e fora da escola, se eram vistos de forma positiva ou negativa e a sua relação com o ensino. Essa pesquisa é fundamentada em dois momentos: a priori, o levantamento bibliográfico dos autores que abordam sobre o livro e a leitura ABREU (1999), BELO (2002), CHARTIER (1988, 2001, 2010), LAJOLO, ZILBERMAN (2002) VELASQUEZ (2012); e a imprensa de educação e ensino, entre eles: BASTOS, CATANI (1997), CASTRO (2008), FURTADO (2016), NÓVOA (1993). No segundo momento uma pesquisa documental, no caso os jornais dessas instituições escolares de ensino primário referente aos anos de 1900-1930, encontrados no Acervo Digital da Biblioteca Publica Benedito Leite. Conclui-se preliminarmente que esses jornais eram usados como forma de criticar assuntos relacionados ao ensino, principalmente aqueles que se referiam aos métodos de leitura e a importância do ler na formação do individuo. Essa pesquisa visa contribuir para os estudos referentes à História da Educação, História do livro, História da Imprensa. Palavras-chave: Leitura. Imprensa educacional. Ensino Primário. Maranhão.

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A CULTURA MATERIAL ESCOLAR NO LICEU MARANHENSE NA

PRIMEIRA REPÚBLICA (1899-1930)

Andréia Monteiro Carvalho

Apresenta uma pesquisa em andamento, com ênfase na investigação sobre a

formação leitora secundarista do Liceu Maranhense sob a perspectiva da

Cultura Material Escolar, utilizando como fonte primária os jornais da Primeira

República Maranhense (1889-1930). Guia-se pela problemática: “em que

medida as representações sobre o Liceu Maranhense registradas na imprensa

periódica que visam a materialidade escolar dos estabelecimentos de ensino

podem ter influenciado nos processos de produção, indicação, aprovação,

distribuição e uso dos objetos escolares que nortearam a história e a dinâmica

desta instituição como formadora de intelectuais na Primeira República?”.

Objetiva-se avaliar a ressonância das representações inscritas nos jornais

maranhenses, quanto à materialidade, no cotidiano escolar do período traçado.

A metodologia adotada caracteriza-se como de cunho bibliográfico, baseada

nos autores: CHARTIER (1988); NUNES (2005); PESAVENTO (2012);

CASTRO (2011); FAUSTO (2010); ANDRADE (1984); e documental, por meio

do levantamento de fontes, identificação, catalogação, comparação das

representações registradas em diferentes jornais e seus reflexos nos processos

de produção, distribuição e consumo dos objetos escolares. A expectativa é

contribuir qualitativamente no desenvolvimento das pesquisas em História da

Educação.

Palavras-chave: Primeira República Maranhense. História da Educação. Cultura Material Escolar.

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A REPRESENTATIVIDADE DOS LIVROS DE LEITURA NA IMPRENSA

MARANHENSE (1860 - 1900)

Jarina Serra Santos

Apresentam-se neste trabalho, originado a partir do projeto “A Representatividade do Livro Escolar no Maranhão Império (1840 -1889)” realizada pelo Núcleo de Estudo e Documentação em História da Educação e das Práticas Leitoras (NEDHEL), os livros escolares de autores maranhenses aprovados e adotados na instrução pública ou particular no nível elementar e no nível secundário no período de 1860 a 1900, adota como questão central da pesquisa compreender em que medida a produção e circulação dos livros de leitura inscritas na imprensa maranhense na segunda metade dos Oitocentos terá influenciado no nível de representatividade destes suportes na instrução pública e privada? Objetiva-se analisar o nível de representatividade dos livros de leitura no ensino maranhense na segunda metade dos oitocentos visando a sua produção, circulação e distribuição na instrução pública e privada por meio dos registros da imprensa local. A pesquisa será realizada utilizando como fonte os jornais maranhenses que circularam no período abordado e se dividirá nas etapas: seleção do corpus documental, sistematização dos dados utilizando a técnica de indexação das notícias que possibilitará a categorização das fontes. Utiliza como pressuposto metodológico os três elementos indissociáveis da História Cultural, visando capturar o nível de representatividade do livro escolar na sua materialidade, nas diferentes praticas e nas suas configurações psíquicas, sociais e conceituais.

Palavras-chave: Livro escolar. Representatividade. Instrução no Maranhão

Império

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A CULTURA MATERIAL NA HISTÓRIA DO LYCEU MARANHENSE (1840 – 1889)

Mateus de Araújo Souza

Trata da cultura material escolar, evidenciando a materialidade escolar do Lyceu maranhense com enfoque no período da sua fundação que se deu no ano de 1838, abrangendo o período de afirmação desta instituição e sua trajetória durante o Império do Maranhão. Tem como problemática questionar em que medida as representações sobre o Lyceu Maranhense, registradas na imprensa periódica que visam à materialidade escolar dos estabelecimentos de ensino podem ter influenciado nos processos de produção, indicação, aprovação, distribuição e uso dos objetos escolares que nortearam a história e a dinâmica desta instituição como formadora de intelectuais do período de 1840 a 1889? Objetiva Avaliar a ressonância das representações inscritas no jornal sobre o Lyceu Maranhense referentes à materialidade escolar dos estabelecimentos de ensino nos processos de produção, indicação, aprovação, distribuição e uso dos objetos escolares que nortearam a história e a dinâmica desta instituição como formadora de intelectuais no período de 1840 a 1889. A metodologia que será utilizada neste estudo é baseada na história cultural na perspectiva de analisar a cultura material do Lyceu maranhense segundo três elementos indissociáveis: história do objeto na sua materialidade, história das práticas na suas diferenças as duas apresentadas de modo mais geral afim de compreender as variações históricas, as armaduras conceituais, as estruturas psíquicas e as formações sociais. Caracteriza-se como uma pesquisa documental tendo como fonte os jornais que circulavam no Estado do Maranhão.

Palavras-chave: Cultura material escolar. Liceu Maranhense. Instrução no Maranhão império.

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A IMPRENSA ESTUDANTIL LICEÍSTA NA PRIMEIRA REPÚBLICA (1907-

1930)

Luciana Nathalia Morais Furtado

Apresenta os discursos dos alunos liceístas nos jornais estudantis maranhenses no período de 1910 a 1930 a fim de identificar e analisar as táticas de apropriação dos discentes expressas nas notícias publicadas bem como compreender a dinâmica escolar e as representações sobre as atividades pedagógicas como os métodos, os exames, formas de ingresso, currículo, avaliações que caracterizavam o cotidiano do ensino secundário nas primeiras décadas republicanas e as reivindicações dos alunos sobre os problemas e as demandas precisas para essa modalidade de ensino. Para tanto, este estudo baseia-se na pesquisa bibliográfica fundamentada nos princípios da História Cultural em autores como Castellanos (2007, 2012); Castro, 2006; Chartier, 1999; Nóvoa, 2002; Barros, 2013, dentre outros permitindo compreender a História da Imprensa Pedagógica, História da Educação Maranhense, especificamente do Ensino Secundário e na pesquisa documental, na qual, nos detemos no mapeamento e na análise dos vestígios expressos nos seguintes jornais: O Progresso (1907); O Brazil (1907); O Canhoto (1912-1914); Excelsior (1914); O Estudante (1915); Lábaro (1921); Alma Nova (1929) e o Sangue Jovem (1930). O estudo da imprensa periódica educacional liceísta possibilitou compreender as mudanças sociopolíticas que sustentaram a produção dos suportes escolares ao exporem ideias que evidenciavam o período republicano; o desenvolvimento do país, a criação de escolas e a implantação de métodos inovadores na instrução pública secundária maranhense. Constatou-se que os escritos estudantis se constituíram em um canal privilegiado para a exposição e circulação dos saberes e de denúncia sobre a carência de políticas educacionais. Consideramos que, os jornais escritos pelos alunos do Liceu se configuraram como um importante veículo de identidade e de resistência entre o ideal e o concreto vivenciado pelos estudantes dessa instituição na Primeira República. Palavras-chave: Imprensa estudantil. Ensino Secundário. História da Educação. Maranhão.

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AS CASAS DE ENSINO NO MARANHÃO: um estudo de sua representação no período republicano

Diana Rocha da Silva

Os estudos sobre a representação dos grupos escolares maranhenses têm se constituído como forte referência para compreensão das distintas configurações das escolas primárias brasileira. Neste sentido, esta pesquisa visa investigar a representação dos Grupos escolares maranhenses, na tentativa de compreender até que ponto essas escolas se configuraram como verdadeiras casas de ensino. Para tanto, analisou-se o processo de institucionalização dos Grupos Escolares no Estado; se identificou as principais diferenças dos Grupos Escolares e os outros modelos de escolas existentes no cenário maranhense no início do século XX; verificou-se nos documentos oficiais o processo de legalização do ensino público primário no período em foco, a fim de compreender as estratégias de imposições estabelecidas pelo poder público na tentativa de direcionar a ação dos educandos; e a influência dos intelectuais da época na reconfiguração dos espaços de ensino e da sua utilidade para a coletividade; além da garimpagem da publicação periódica na qual, identificou-se o que se dizia sobre a escola e a “escola de verdade”; avaliando também que espaço era destinado nos jornais para este assunto, segundo seu nível de importância e visibilidade para este artefato. A abordagem teórico-metodológico tem como categoria central o estudo da representação amparado na história cultura. Para a análise das fontes pesquisadas, recorre-se aos estudos de Chartier (1988) sobre a indissociabilidade dos três elementos: a materialidade do objeto quanto a sua forma, dispositivo cultural, estrutura e frequência; as práticas nas suas diferenças e em último lugar, as configurações do objeto de estudo. A pesquisa documental baseou-se nas análises das mensagens dos jornais referentes ao tema proposto. Foram pesquisados dez jornais de maior periodicidade e circulação no Maranhão publicados no período de 1900 a 1912, nesses se identificou seis categorias pelas quais se pode compreender a representação dos grupos escolares: eventos, tempo escolar, formas literárias, organização escolar, percepção sobre a escola e críticas à instrução pública primária. Essas categorias estão nas formas de anúncios, poemas, estórias, descrições. A partir da análise dessas mensagens, constatou-se que os grupos escolares foram vistos pela sociedade maranhense como verdadeiras casas de ensino, uma vez que, tanto o Estado, como os professores e demais interessados pela instrução popular ressaltavam a utilidades dessas escolas, por meio dos anúncios de matrícula, convocando a população para matricular seus filhos e incentivar a frequência escolar; dos anúncios de visita de autoridade e percepções de viajantes sobre a instrução pública no Maranhão e especificamente sobre os grupos escolares; e principalmente a partir das críticas tecidas as escolas públicas primárias ao comparar com a organização curricular dos grupos escolares. Palavras-chave: Grupo escolar. Escola primária. Instrução pública. Maranhão.

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A REPRESENTATIVIDADE DO LYCEU MARANHENSE NA IMPRENSA LOCAL (1840-1889)

Phellype Kássio Barbosa da Silva

Este trabalho é um produto da pesquisa em andamento “O liceu como instituição escolar de formação do pensamento intelectual e cultural do Maranhão no período imperial (1838-1889) ”, desenvolvido pelo Núcleo de Estudos e Documentação em História da Educação e das Práticas Leitoras – NEDHEL, no qual procuro analisar o impacto da imprensa local no nível de representatividade do Lyceo como instituição escolar visando sua produção e circulação. O Liceu foi criado pela Lei N.77 de 24 de julho de 1839, no governo de Vicente Thomaz Pires de Figueiredo Camargo com a finalidade de oportunizar aos jovens maranhenses um ensino que contribuísse para o ingresso no Ensino Superior nas Faculdades de Direito e de Medicina no Brasil ou em países da Europa. Para tanto, realizei um amplo e consistente levantamento documental no Arquivo Público e na Biblioteca do Estado do Maranhão para identificarmos um conjunto de jornais que tratam de assuntos voltados para o lyceo, levantando a sua contribuição para a sociedade e notadamente, revelando a visão que a sociedade tinha da instituição. De igual modo, procuramos investigar as diferentes atribuições dos seus agentes: diretor, secretário, professores, inspetores, porteiros, dentre outros que contribuíram para que a maquinaria escolar funcionasse, visando comparar o nível de representatividade da organização baseado nos argumentos inscritos, nos autores e no lugar que ocuparam no tecido societal. A metodologia adotada neste estudo seguiu duas direções: a pesquisa bibliográfica com base em autores como Castro (2009) Certeau (1998), Chartier (1991) dentre outros que contribuíram para os delineamentos teórico-metodológicos; em segundo lugar a pesquisa documental em cadernos e revistas como o caderno de História da Educação e a Revista de História da Educação, baseando-se na imprensa no Maranhão império. Com base nesse levantamento procedemos à análise dos dados partindo da definição de categorias extraídas das fontes, por meio das quais se pode concluir que os jornais contribuíram de forma significativa para entender a natureza, o papel, a função, a finalidade e mais especificamente o conceito e a representatividade do Liceu maranhense no período imperial como instituição escolar de formação do pensamento intelectual e cultural. Palavras-Chave: Liceu Maranhense, Imprensa Maranhense, Maranhão

Império.

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ESTABELECIMENTO DE EDUCANDOS ARTÍFICES DO PIAUÍ: Práticas educacionais e relações de poder (1849-1873)

Robson de Lima Fernandes

A proposta desse trabalho tem como foco a investigação das relações de poder instituídas em torno do Estabelecimento de Educandos Artífices do Piauí. Pelo viés das práticas educacionais dentro do estabelecimento – instrução, trabalho, disciplinamento do corpo de educandos, política de higienização – busca-se analisar a natureza dessas relações, os padrões que as norteavam, bem como sua qualidade e implicações para a vida individual e coletiva dos sujeitos envoltos no processo de regeneração e organização do espaço social na província do Piauí dos oitocentos.

Palavras-chave: Relações de poder. Práticas educacionais. Espaço social

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NEDHEL - PESQUISAS EM ANDAMENTO

A CIRCULAÇÃO DOS LIVROS ESCOLARES FRANCESES NO MARANHÃO OITOCENTISTA

Coordenador: Samuel Luis Velázquez Castellanos Agência de Fomento: CNPq

Neste projeto procura-se analisar os livros escolares franceses inseridos nas

instituições de ensino maranhense no período imperial, como objeto de estudo

e como fonte de pesquisa, na tentativa de avaliar o seu papel, influência e

representatividade nas escolas públicas e privadas de instrução primária e

secundária. Trata-se de localizar, identificar, mapear e inventariar estes livros,

com a finalidade de resgatar a natureza da sua produção, os conteúdos

trabalhados, os métodos empregados, os protocolos de leitura utilizados por

seus autores, assim como as indicações de uso sugeridas nas prescrições

legais. Busca-se compreender o lugar do livro escolar francês e sua

repercussão no ensino maranhense oitocentista, discorrendo-se e verificando-

se não só sobre os trâmites legais a que foram submetidos para sua inserção

na instrução, como também sobre as noticias, as disputas e as concordâncias

referentes a este artefato da cultura material escolar, expressas na imprensa

maranhense e francesa. Utilizam-se neste estudo diversas fontes

intermediadas pelos pressupostos da História Cultural, entre elas: os jornais

locais e franceses, os relatórios dos Presidentes de Província, dos Inspetores

da Instrução Pública e dos Delegados Literários; como também as

correspondências trocadas entre várias autoridades escolares e o governo, e a

base de dados Emanuelle e a Patre-Manes. Acredita-se que esta pesquisa

trará importantes contribuições para o campo da educação escolar

maranhense no que se refere aos livros escolares aprovados, adotados, e

usados durante o período imperial, e para a história do livro e da leitura no

âmbito local e nacional, uma vez que estudos sobre a história do livro escolar e

não-escolar, especificamente no Maranhão, ainda são esparsos.

Palavras- Chave: Livros escolares. Maranhão Império. História do Livro.

Livros franceses

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O LICEU COMO INSTITUIÇÃO ESCOLAR DE FORMAÇÃO DO

PENSAMENTO INTELECTUAL E CULTURAL DO MARANHÃO NO

PERÍODO IMPERIAL (1838 – 1899).

Coordenador: Cesar Augusto Castro Agência de Fomento: CNPq/FAPEMA

O presente projeto de pesquisa objetiva tecer a trajetória do Liceu Maranhense como instituição escolar de formação do pensamento intelectual e cultural no período de 1838 a 1889 de modo a compreender os fatores sócio- educacionais que contribuíram para a sua criação e atuação durante o século XIX, as práticas e os saberes ministrados na instituição, os agentes, os espaços e os objetos culturais que fizeram parte do cotidiano do estabelecimento. Sendo assim, para o alcance dos objetivos propostos e com base nas diversos percursos e possibilidades dadas pelas fontes existentes nos espaços de memória maranhense, em especial o Arquivo Público do Estado e a Biblioteca Benedito Leite, trabalharemos com: Imprensa periódica; Relatórios dos presidentes de Província; Relatórios dos inspetores da instrução pública, da congregação e dos dirigentes do estabelecimento; Correspondências dos diferentes agentes da instituição com as autoridades locais e de outras localidades do país e do estrangeiro; Dispositivos legais que são o conjunto de leis, regulamentos, regimentos, estatutos que possibilitam entender as diferentes estratégias para organizar e fazer funcionar didático e administrativamente o Liceu Maranhense no século XIX. Entendemos que esta pesquisa possibilitará um entendimento mais amplo sobre esta instituição de ensino secundário que contribuiu para formar uma plêiade de pensadores que fomentaram diferentes aspectos, da literatura, da política, do jornalismo, marcando de forma singular a ideia da chamada Atenas Brasileira. Palavras - Chave: Liceu Maranhense, História do Maranhão, Formação Docente, Instituições Escolares, Cultura material Escolar

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CULTURA MATERIAL ESCOLAR: A ESCOLA E SEUS ARTEFATOS (ESPAÇOS, MOBILIÁRIO E UTENSILIOS DE LEITURA E ESCRITA-1930-1961)

Coordenador: Cesar Augusto Castro Agência de Fomento: CNPq/FAPEMA

A instrução pública no período de 1930 a 1960 no Maranhão encontrava vários obstáculos para se organizar e atender a uma demanda crescente, o que levava o governo local a empreender uma série de iniciativas com a finalidade de sanar os entraves presentes como a regularização das ações dos professores, o uso e os tipos de materiais escolares, a uniformização dos processos de ensino e de aprendizagem e os objetos precisos para o funcionamento das escolas. Esta pesquisa objetiva mapear e analisar a composição material das escolas primárias no Maranhão associando a cultura material às concepções pedagógicas, às políticas de inovação educacional e ao mercado industrial de produção, distribuição e consumo de objetos escolares, tendo como foco as instituições escolares, o nível e o tipo de ensino, o gênero atendido, as disciplinas escolares e os aspectos regionais. Para tanto, faremos uso de diferentes fontes com ênfase nas correspondências dos inspetores do ensino e dos professores para várias autoridades do Estado, relatórios dos governadores e dos inspetores de ensino a imprensa periódica e os documentos relativos às exposições do trabalho realizadas anualmente pelo governo para apresentar os trabalhos escolares e outros produtos do Maranhão. Com a realização desta pesquisa pretendemos compreender as modalidades, os usos dos materiais escolares por diferentes sujeitos situados em espacialidades e temporalidades distintas sobre os costumes, e os processos educativos no Maranhão republicano . Palavras-Chave: Cultura material escolar. Maranhão República. História da Educação.

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PESQUISADORES DO NEDHEL

Almicéia Larissa Diniz Borges

Formada em Biblioteconomia pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Estudante do Comunicação Social - Habilitação Jornalismo. Foi bolsista de Iniciação Científica da Fundação de Amparo a Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA). Integrante do Núcleo de Estudos e Documentação em História e das Práticas Leitoras no Maranhão - NEDHEL.. Atualmente cursa o Mestrado em Educação na UFMA.

Andreia Monteiro Carvalho

Discente de graduação do curso de Biblioteconomia do Centro de Ciências Sociais da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Bolsista do Núcleo de Estudos e Documentação em História da Educação e das Práticas Leitoras (NEDHEL).

Amaury Araujo Santos

Graduando em Biblioteconomia na Universidade Federal do Maranhão. Designe gráfico. Membro do Núcleo de Estudos e Documentação em História da Educação e das

Práticas Leitoras (NEDHEL). Benedita dos Santos Azevedo Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Gestão do Ensino na Educação Básica (UFMA), possui graduação em Pedagogia pela Faculdade Santa Fé (2009) e em História pela Faculdade Santa Fé (2015). Atualmente é professora do Colégio Santa Fé e Diretora e psicopedagoga do Centro de Atendimento Pedagógico. Tem experiência na área de Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: educação infantil, ensino fundamental, lúdico e Ensino de História.

Camilla Vanessa Chagas Peixoto de Oliveira

Possui graduação em Letras português/Inglês pela Universidade da Amazônia (2010), professora de Língua Inglesa com experiência na Educação infantil ao ensino médio. Mestranda do programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Pará, vinculada a linha de pesquisa Educação, Cultura e Sociedade. Atuo como pesquisadora voluntária no grupo de pesquisa Constituição do Sujeito, Cultura e Educação (ECOS) da referida instituição. Integrante do NÚCLEO DE ESTUDOS E DOCUMENTAÇÃO EM HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E DAS PRÁTICAS LEITORAS NO MARANHÃO (NEDHEL), grupo de pesquisa da Universidade Federal do Maranhão - UFMA. No qual contribuo com o desenvolvimento do estudo proposto nas pesquisas da área da História da Educação, História do Livro e da Leitura e História das Bibliotecas, Cultura Material Escolar, História das Instituições entre outros eixos temáticos que se entrecruzam.

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Cesar Augusto Castro

Possui graduação em Biblioteconomia pela Universidade Federal do Maranhão (1988), mestrado em Ciência da Informação pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1993) e doutorado em Educação pela Universidade de São Paulo (1998). Pós Doutor em Educação pela USP (2006) e pela Universidade do Porto (2011). Professor Titular da Universidade Federal do Maranhão integrando os Programas de Pós-graduação em Educação e o Curso de Biblioteconomia. Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Pará Representante na Região Nordeste da Sociedade Brasileira de História da Educação. Coordenador do Núcleo de Estudos e Documentação em História da Educação e Práticas Leitoras (NEDHEL). Desenvolve estudos e pesquisa sobre História da Educação, História do Livro e da Leitura e História das Bibliotecas e da Biblioteconomia. Pesquisador Produtividade do CNPq.

Cilene Maria Valente da Silva

Mestrado em Sociologia, pelo Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal do Pará. tem experiência como: Professora da Universidade Federal do Pará, lecionou no Curso de Ciência Política; Professora na Educação a Distância, IFPA.: Professora do Curso de Pedagogia no IFPA; Professor titular de sociologia, SEDUC- Secretaria Estadual de Educação; Atuei como Tutora em Curso de Educação à Distância - SEDUC/UFPA. Atualmente integra o Programa de Formação de Professores da Secretaria Municipal de Educação de Belém.

Damiana Valente Guimarães Gutierres

Possui Graduação em Pedagogia pela Universidade do Estado do Pará (2006). Especialização em Psicopedagogia com ênfase em Psicopedagogia Preventiva pela Universidade do Estado do Pará (2008). Mestrado em Educação Cultura e Sociedade pela Universidade Federal do Pará (2013). Técnica em educação na Secretaria Municipal de Educação de Barcarena e doutoranda em Educação pela Universidade Federal do Pará.

Daniel da Silva Leão

Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Pará (2002). Atualmente é professor, membro do NDE - Núcleo Docente Estruturante e Coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo do Instituto de Estudos Superiores da Amazônia - Estácio IESAM. Em 2011 assumiu cargo de Técnico em Gestão de Meio Ambiente na Secretaria de Meio Ambiente do Estado do Pará, atuando funcionalmente como Analista de Sistemas em Gestão Ambiental. Tem experiência na área de sistemas de informação, com ênfase em aplicações para internet, tecnologias educacionais, processos de comunicação, fotografia, direção e produção de audiovisuais, edição não linear de áudio e vídeo, edição de fotografia, tratamento de imagem e ilustração. Atualmente é colaborador em projetos de produção de material audiovisual para o ensino de ciências e divulgação científica, com ênfase em lesões do sistema nervoso. Mestre em Educação, Gestão e Difusão Científica pelo Instituto de Bioquímica Médica na Universidade Federal do Rio de Janeiro (2014), discutindo a utilização do audiovisual na sala de aula.

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Diana Rocha da Silva

Doutoranda do Programa de Educação Escolar da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita - Araraquara/SP. Mestre em Educação/UFMA - 2011, Graduada em Biblioteconomia - UFMA, 2009. Integrante do Núcleo de Pesquisa e Documentação em História da Educação e das Práticas Leitoras do Maranhão - NEDHEL onde desenvolve a pesquisa; O processo de Institucionalização dos grupos escolares maranhense na Primeira República; Professora Assistente do Departamento de Biblioteconomia da Universidade Federal do Maranhão.

Josivan Costa Coelho

Possui graduação em História pela Universidade Federal do Maranhão (2014). Mestrando em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação-UFMA. Professor da educação básica da Prefeitura de São Luís - MA. É membro do Núcleo de Estudos e Documentação em História da Educação e das Práticas Leitoras-NEDHEL. Desenvolve pesquisas na área de História da Educação no Maranhão imperial.

Janeth Carvalho da Silva Cardoso

Possui graduação em Pedagogia pela Faculdade de Educação Santa Terezinha (2006). Pós-graduação em Metodologia do Ensino Superior pela Universidade Estadual do Maranhão (2009). Mestranda em Educação na Universidade Federal do Maranhão. Atuou na coordenação do curso de Pedagogia e como professora da Faculdade de Educação Santa Terezinha-FEST. Foi professora pesquisadora do Programa de Formação de Professores para a educação do Plano de ações Articuladas - PROFEBPAR/Polo de Imperatriz-UFMA. Atuou como professora do curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Maranhão e do curso de Pedagogia da Universidade Federal do Maranhão-campus de Imperatriz. Foi repórter apresentadora do Sistema Mirante de Comunicação. Tem experiência nas áreas de Educação e Comunicação, com ênfase em Educação.

Jarina Serra Santos

Aluna de graduação em Biblioteconomia pela Universidade Federal do Maranhão, membro do Núcleo de Estudos e Documentação em Historia da Educação e Praticas Leitoras – NEDHEL

Joerberth Reis Machado

Aluno de graduação em Biblioteconomia pela Universidade Federal do Maranhão, membro do Núcleo de Estudos e Documentação em Historia da Educação e Praticas Leitoras e bolsista CNPq.

Kathia Salomao

Possui Mestrado em Educação pela Universidade Federal do Maranhão (2015), Especialização em Educação Musical pela Universidade Federal do Piauí (2008) e Licenciatura em Música pela Universidade Federal do Maranhão (2011). Atualmente é professora de música da Escola de Música do Estado do Maranhão Lilah Lisboa.. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Instrumentação Musical.

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Luciana Nathalia Morais Furtado

Graduada em Biblioteconomia pela Universidade Federal do Maranhão, Mestre em Educação pela Universidade Federal do Maranhão e Integrante do Núcleo de Estudos e Documentação em História da Educação e das Práticas Leitoras no Maranhão- NEDHEL.

Mateus de Araújo Souza

Aluno de graduação em Biblioteconomia pela Universidade Federal do Maranhão, membro do Núcleo de Estudos e Documentação em Historia da Educação e Praticas Leitoras – NEDHEL.

Mayra Cristhine dos Santos Cabral

Discente de graduação do curso de Biblioteconomia do Centro de Ciências Sociais da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Bolsista do Núcleo de Estudos e Documentação em História da Educação e das Práticas Leitoras (NEDHEL).

Marlucy do Socorro Aragão de Sousa

DOUTORANDA em Educação pelo Programa de Pós-graduação em Educação, PPGED/ ICED/UFPA. MESTRADO em Educação pelo Programa de Pós-graduação em Educação, PPGED/ ICED/UFPA, na linha de pesquisa Educação, Cultura e Sociedade. Vinculada ao Grupo de Pesquisa " Núcleo de Estudos e Documentação em História da Educação e das Práticas Leitoras- NEDHEL. Especialista em GESTÃO ESCOLAR pela Universidade Estadual do Pará- UEPA. Possui graduação em PEDAGOGIA- CIÊNCIA DA EDUCAÇÃO pela Universidade da Amazônia - UNAMA(2003). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Coordenação Pedagógica, Docência nas séries iniciais da Educação Básica e Docência no Ensino Superior.

Noyra Melônio da Fonseca

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Gestão de Ensino da Educação Básica (PPGEEB) - UFMA.Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Federal do Maranhão (2008) e especialização em Psicopedagogia Clínica e Institucional. Tem experiência na área de Educação e Psicopedagogia.

Phellype Kássio Barbosa da Silva

Graduando do Curso de Bbiblioteconomia da Universidade federal do Maranhão. Membro do Núcleo de Estudos e Documentação em História da Educação e Práticas Leitoras - NEDHEL.

Rita de Cássia Furtado Pajaú

Tem experiência na área de Ciência da Informação, com ênfase em Biblioteconomia, atuando principalmente nos seguintes temas: leitura, bibliotecas e história do livro. É membro do Núcleo de Estudos e documentação em História da Educação e das Práticas Leitoras NEDHEL

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Robson de Lima Fernandes Graduado em História pela Universidade Federal do Piauí – UFPI/CSHNB, Mestrando em História Social pela UFMA, bolsista CAPES (2016).

Rogerio Andrade Maciel

Graduado no Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia pela Universidade Federal do Pará- Campus Universitário de Bragança - (2008). Especialista em Saberes Culturais e Educação Amazônica- ( 2010). Mestre em Educação pelo Programa de Pós - Graduação da Universidade Estadual do Pará - UEPA, 2014. Doutorando do Programa de Pós Graduação em Educação da Universidade Federal do Pará /PPGED/UFPA, 2015. Professor Assistente da Universidade Federal do Pará-Campus Universitário de Bragança. Membro Integrante do Núcleo de Estudos e Documentação em História da Educação e das Práticas Leitoras do Maranhão (NEDHEL). Associado a Sociedade Brasileira de História da Educação (SBHE). Associado a ANPED- Associação Nacional de Pós - Graduação e Pesquisa em Educação (ANPED). Tem experiência no âmbito da Educação Básica com coordenação pedagógica e docência. Desenvolveu trabalho de consultoria e assessoria na Secretaria Municipal de Educação de Bragança -PA. Atualmente dialoga na área de Educação, com ênfase em Currículo e Formação de Professores,Educação de Jovens e Adultos - EJA, Educação Popular, Cultura, Saberes e Práticas Educativas, História da Educação e Cultura (i) Material Escolar na Amazônia Paraense.

Samuel Luis Velazquez Castellanos

Possui graduação em ARTES pelo INSTITUTO SUPERIOR DE ARTES DE HAVANA (1996), mestrado em Educação pela Universidade Federal do Maranhão (2007) e doutorado em Educação Escolar pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2012). Pós-Doutor em Educação pelo Centre d´Histoire Culturalle des Sociétés Contemporaines da Université de Versailles- França (2014-2015). Professor Associado II do Programa de Pós-Graduação em Gestão de Ensino da Educação Básica (PPGEEB) e do Departamento de Educação I da Universidade Federal do Maranhão. Membro da Associação para a Pesquisa sobre o Brasil na Europa (ARBRE) e da Association pour le Développement de l´Histoire Culturelle (ADHC). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em História da Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: História da Educação, História do Maranhão, Historia do Livro e da leitura e Cultura Material Escolar.Bolsista Produtividade da FAPEMA

Tátila Oliveira Barroso

Aluna graduanda em Biblioteconomia da Universidade Federal do Maranhão e bolsista do Núcleo de Estudos e Documentação em História da Educação e das Práticas Leitoras (NEDHEL).

Vitor Sousa Cunha Nery

Doutorando em EDUCAÇÃO na Linha de Educação, Cultura e Sociedade (UFPA, 2016), Mestre em EDUCAÇÃO na modalidade sanduíche (UEPA/PUC-Rio, 2013), Especialista em GESTÃO ESTRATÉGICA DO CONHECIMENTO (UEPA, 2011), Graduado em Licenciatura Plena em PEDAGOGIA (UEPA, 2010) e Tecnologia em GESTÃO PÚBLICA (UNAMA, 2009). Atualmente atua como Professor efetivo da

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Universidade do Estado do Amapá (UEAP). Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação na Amazônia Amapaense (GEPEA-UEAP), Integrante do Núcleo de Estudos e Documentação em História da Educação e das Práticas Leitoras no Maranhão (NEDHEL). Representante docente no Conselho Universitário-CONSU da UEAP. Associado a ANPEd (Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação).