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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ NÚCLEO: CURITIBA – PDE 2008 ANTONIO CARLOS EDGAR DE CASTRO INÁCIO JOSÉ VINCENCI JOSÉ ALVES DAMASCENO ÁREA: HISTÓRIA LINHA DE PESQUISA: HISTÓRIA E TV PENDRIVE MATERIAL MULTIMÍDIA República Velha e Atualidade: A prática da corrupção CURITIBA 2008

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ NÚCLEO: CURITIBA – … · significativo temas como o cotidiano, a morte, o lazer, a infância, a loucura, os odores, o gesto, o corpo, a escola,

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁNÚCLEO: CURITIBA – PDE 2008

ANTONIO CARLOSEDGAR DE CASTRO

INÁCIO JOSÉ VINCENCIJOSÉ ALVES DAMASCENO

ÁREA: HISTÓRIA

LINHA DE PESQUISA: HISTÓRIA E TV PENDRIVE

MATERIAL MULTIMÍDIA

República Velha e Atualidade: A prática da corrupção

CURITIBA2008

ANTONIO CARLOSEDGAR DE CASTRO

INÁCIO JOSÉ VINCENCIJOSÉ ALVES DAMASCENO

Material Multimídia

A República Velha e Atualidade: A prática da Corrupção

Atividade apresentada para Programa De Desenvolvimento Educacional ( PDE), Universidade Federal do Paraná.Orientadora: Drª Gláucia da Silva Brito

CURITIBA2008

SUMÁRIO

TEMA ..................................................................................................................................................................................................................... 4 História e Multimídia .......................................................................................................................................................................................... 4

TÍTULO .................................................................................................................................................................................................................. 4

TEMA

História e Multimídia

TÍTULO

A República Velha e Atualidade: A prática da corrupção

RESUMO

Conforme BURKE (1992) , o maior desafio para os novos historiadores refere-se ao uso das fontes e dos métodos para superar a “ visão de cima” dos documentos oficiais e exclusivamente em uma perspectiva política. Assim é que, torna-se significativo temas como o cotidiano, a morte, o lazer, a infância, a loucura, os odores, o gesto, o corpo, a escola, as novas tecnologias (Diretrizes Curriculares, 2007).Neste sentido, considerando-se a abrangência da atividade humana, busca-se por meio da narrativa literária de Humberto de Campos, A República,uma postura interdisciplinar com a história, considerando-se o aluno co-autor do conhecimento, por meio da análise e produção de narrativas , a partir de seus conhecimentos prévios (2007).

Para favorecer esta construção do conhecimento histórico em nossas salas de aula, impõem-se uma nova postura do docente e uma nova abordagem metodológica ( Brito e Purificação, 2006), com a utilização da TV Pendrive, situando-a em contextos ricos em fontes e materiais de aprendizagem, com cenários integrados a interação social do docente, propondo-se a aprendizagem em novos contextos ( Sancho, 2006).Assim, torna-se imprescindível o uso da TV Pendrive enquanto mediação no ensino de História em sala de aula, auxiliando o aluno na apropriação dos fundamentos teóricos necessários para pensar historicamente ( Portal da Educação).

Palavras chaves: História, narrativa histórica, República, a prática da corrupção, TV Pendrive

PROBLEMATIZAÇÃO DO CONTEÚDO

Conforme BURKE (1992) , o maior desafio para os novos historiadores refere-se ao uso das fontes e dos métodos.Isso porque, quando o historiador questiona o passado, escolhendo novos referenciais de pesquisa, ele necessita encontrar outras fontes para superar a “ visão de cima” dos documentos oficiais. Por outro lado, a história não diz respeito exclusivamente à política como era feito até então na historiografia tradicional. Ela se interessa virtualmente por toda atividade humana. “Tudo tem um passado que pode em princípio ser reconstruído e relacionado ao restante do passado” BURKE(idem). Assim é que, torna-se significativo temas como o cotidiano, a morte, o lazer, a infância, a loucura, os odores, o gesto, o corpo, a escola, as novas tecnologias (2006). A reconstrução política, portanto, passa pela reconstrução cultural e social, mas sujeita a variação, tanto no tempo quanto no espaço( 2007).Neste sentido, considerando a abrangência da atividade humana, busca-se por meio da narrativa literária, uma postura interdisciplinar com a história. Além disso, este projeto propõe que o docente, considere o aluno também como sujeito capaz de atuar e produzir conhecimento, analisando narrativas e comparando-as com os conhecimentos prévios (2007). Segundo BURKE(ibidem), os atos políticos tem reflexo em todos os aspectos da sociedade.Nesta perspectiva é que este projeto se reportará ao elaborar suas atividades de material didático sobre a “ República Velha”: o seu impacto sobre os diversos segmentos da sociedade da época.Também não se trata de olhar a história essencialmente como uma “narrativa dos acontecimentos” (2007), mas sim como uma construção de estruturas carregadas de significados e interligadas. Ao utilizar a narrativa literária de Humberto de Campos no ensino de história para a formação da consciência histórica (2007), tem-se em mente resgatar a história das mentalidades coletivas, dos discursos ou o "leque de opções de linguagens" ( 2006).Isso trará como conseqüência, a possibilidade de uma variedade de “evidências orais, visuais, etc. Além disso, os fatos têm intenções filosóficas que não podem ser restringidas apenas à sua objetividade. Mas tal abrangência aponta para o docente em sala de aula, para uma postura de interdisciplinaridade e com as novas tecnologias da comunicação e informação( Portal da Educação), surgindo, segundo BRITO ( 2006), novas formas de transmitir, receber e conservar a informação".

INVESTIGAÇÃO DISCIPLINAR

Título

A República Velha

Entendemos que a produção do conhecimento em sala de aula com os alunos, requer do docente um método fundamentado na explicação e interpretação de fatos do passado. Esta construção, em nossa proposta, conforme BARKE( 1992)se dará a partir da articulação da formação da consciência histórica por meio de outras fontes, com a literatura.

Escolhemos a narrativa de Humberto de Campos, A República, onde por meio da problematização, contemplaremos “a diversidade das experiências sociais, culturais, e políticas dos sujeitos e suas relações” com ênfase para a corrupção política (Diretrizes Curriculares, 2008). Sob o ponto de vista metodológico do pensamento histórico, com relação às categorias tempo e espaço (República Velha e o contexto do aluno atualmente), significaremos” a relação dialética entre as permanências e as mudanças e privilegiaremos as rupturas como elementos dinamizadores do processo histórico”. ( 2008). A apresentação das atividades do material didático em recurso de Apresentação Power Point, se fará por meio da TV Pendrive, onde o docente, integrará essa ferramenta num processo de comunicação com seus alunos, “buscando a formação de um sujeito para um mundo em transformação e que exige uma atitude de engajamento “ ( Brito E Purificação, 2005). Conforme as diretrizes curriculares de história, o método utilizado pelo docente deverá considerar que as idéias históricas dos alunos “ são marcadas pelas suas experiências de vida e pelos meios de comunicação”. Neste sentido, torna-se significativo o uso da TV multimídia enquanto mediação no ensino de História em sala de aula, auxiliando o aluno na apropriação dos fundamentos teóricos necessários para pensar historicamente ( Portal da Educação).

PERSPECTIVA INTERDISCIPLINAR

Título

A República Velha na narrativa de Humberto de Campos

A concepção de História proposta nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica (2008), lembra que as verdades “ prontas e definitivas não têm lugar”. Justifica que o trabalho pedagógico do docente em sala de aula passa pelo diálogo com as várias vertentes e perspectivas de construção do conhecimento histórico. Desta forma o docente, ao encaminhar suas aulas, o aprendizado poderá tornar-se mais significativo para seus alunos, buscando conjuntamente “compreender e interpretar os sentidos que os sujeitos atribuem às suas ações”. A produção do conhecimento a partir de narrativas e fontes diversas e sua problematização trazem como desafio “a diversidade das experiências sociais, culturais e políticas e suas relações” (2008). Neste sentido, o conhecimento histórico implica em formas diferentes de se explicitar seu objeto de investigação, considerando-se as experiências dos sujeitos e também dos contextos em que vivem. Segundo CHARTIER (2007), as comunidades, a partir de suas diversidades sociais e culturais, passam a perceber e compreender sua sociedade de diferentes formas. Esta categoria ele a chama de representação. A abordagem interdisciplinar possibilita a leitura de um fato a partir de outra perspectiva, identificando as diferentes vozes presente naquela cultura. Caberá ao docente considerar a diversidade que as relações interdisciplinares proporcionam, valorizando a multiplicidade de recursos, como “imagens, canções, objetos arqueológicos, entre outros, na construção do conhecimento histórico” (2008). Neste aspecto, a integração do ensino de História com a Tv Pendrive, enquanto mediação viabilizará novas maneiras de ensinar e construir o conhecimento (Brito e

Purificação, 2006). Para Burke (1992), ensinar história a partir da perspectiva da consciência histórica, implica em uma abordagem dos conteúdos considerando-se múltiplos recortes temporais e diferentes conceitos de documentos. Além disso, produção do conhecimento histórico proposta nas Diretrizes Curriculares lembra os limites do livro didático, as diferentes interpretações de um mesmo acontecimento histórico e a necessidade de se ampliar o universo de consultas para se entender melhor diferentes contextos (2008). Neste sentido, julgamos ser relevante, ao refletirmos sobre a Velha República, fazê-lo numa articulação com uma narrativa literária de Humberto de Campos, A República, presente em suas crônicas O Arco do Esopo. Tal diversidade de olhar permitirá relações interdisciplinares com outras áreas do conhecimento, como a língua Portuguesa no Ensino Fundamental, e com literatura, filosofia, sociologia, etc. no Ensino Médio.

CONTEXTUALIZAÇÃO

Título

A prática da corrupção

Sob o aspecto político, podemos afirmar que a República Velha ( 1889-1930) se caracterizou pelo continuísmo político. Este processo político se concretizava pela ação política dos coronéis ou de seus partidos: era o chamado sistema oligárquico. A política era dominada pelas oligarquias estaduais, sobretudo a de Minas Gerais e a de São Paulo. Segundo COTRIN ( 1999), para o povo, o “ exercício de cidadania era algo distante”, considerando-se a restrição do direito ao voto somente aos homens alfabetizados. Além disso, controlavam-se facilmente os eleitores, uma vez que o voto não era secreto. Uma vez instalados no poder, a remoção dos mesmos só ocorria circunstancialmente ou por fatos políticos. Normalmente, a violência era a regra. Em vez da troca de idéias e do debate, as questões nacionais eram decididas pelo grito e pela força do mais forte. O poder estava nas mãos dos grandes cafeicultores. Para NADAI (1990), pelo processo político normal não havia qualquer possibilidade de mudança. Isto porque, a política era um jogo eleitoral “controlado por aqueles que se perpetuavam no poder”. Atualmente, existe em nosso país, um universo de termos que se reportam à prática da corrupção: “molhar as mãos”, “conto do vigário”, “jeitinho”, “negociata”, “mamata”, “esquema”, “ falcatrua”.Ultimamente “propina” e assim por diante. Muitos destes termos provêm desta época. Com base em suas posses, o coronel manipulava o eleitorado, interferindo no processo eleitoral por meio de várias manobras (1999). Neste contexto, era prática comum que bens e serviços se tornassem mercadorias nas mãos do eleitor (festas, reformas de Igrejas, distribuição de ferramentas para os homens pobres da roça, criação de limitadas escolas...) em troca de seus votos. No contexto de hoje, esta categoria de permanência histórica se faz presente na postura de alguns parlamentares. Quando se trata de aumentar os recursos no seu orçamento para determinadas regiões onde está a maioria de seus eleitores,

eles votam a favor de determinadas leis, mesmo que não privilegiam a maioria da população mais carente. O coronelismo se tornou um símbolo de autoritarismo, impunidade e corrupção, herdada pela República em que vivemos. O voto de curral é prática corrente em muitos Estados e cidades ainda hoje, quando aliados políticos trocam entre si, favores e cargos municipais, estaduais e federais. Dentaduras, cestas básicas, material de construção, eleitores fantasmas, urnas violadas, ameaças, adulteração de votos... Ainda estão por aí em época de eleição! E o povo, o que faz? Quando se trata de consciência histórica, conforme as Diretrizes Curriculares há de se entendê-la como uma “condição da existência do pensamento humano, onde os sujeitos se constituem a partir das relações humanas” (2007). O combate a toda forma de corrupção é um desafio para o exercício da cidadania, que passa também, pelo ensino de história a partir da perspectiva da formação de consciência histórica de todos nós.

PROPOSTA DE ATIVIDADES

ATIVIDADES I: Trabalhando com texto didáticos

ROTEIRO PARA LEITURA ROTEIRO PARA LEITURA DE TEXTOS DIDDE TEXTOS DIDÁÁTICOSTICOS

Abordagem na perspectiva de Abordagem na perspectiva de Peter LeePeter Lee

AntonioAntonio

Edgar de CastroEdgar de Castro

InInááciocio

JosJoséé

Orientadora: Orientadora: DrDrªª Glaucia da Silva BritoGlaucia da Silva Brito

Universidade Federal do ParanUniversidade Federal do Paranáá

Professores PDE Professores PDE –– 20082008NNúúcleo de Curitibacleo de Curitiba

Sugestão de abordagem de Sugestão de abordagem de texto para o Ensino texto para o Ensino

FundamentalFundamental Solicitar que os alunos leiam o texto indicado ( Solicitar que os alunos leiam o texto indicado (

individual,em equipe ou coletivamente);individual,em equipe ou coletivamente); Dividam o texto em parDividam o texto em paráágrafo ( sugerimos que o grafo ( sugerimos que o

docente exemplifique com um pardocente exemplifique com um paráágrafo);grafo); Pedir que observem as imagens e as ilustraPedir que observem as imagens e as ilustraçções se ões se

as mesmas estiverem no texto;as mesmas estiverem no texto; Relacionar as idRelacionar as idééias do texto com as imagens, as ias do texto com as imagens, as

ilustrailustraçções, os mapas, os grões, os mapas, os grááficos...ficos...

Caso não haja no texto imagens, ilustraCaso não haja no texto imagens, ilustraçções, ões, mapas, grmapas, grááficos, etc., solicitar que os alunos faficos, etc., solicitar que os alunos faççam am pesquisas em livros, jornais, internet ou eles pesquisas em livros, jornais, internet ou eles mesmos possam crimesmos possam criáá--las;las;

Explicar as relaExplicar as relaçções produzidas ;ões produzidas ; A partir de uma exemplificaA partir de uma exemplificaçção, pedir que os alunos ão, pedir que os alunos

estabeleestabeleççam relaam relaçções de causalidade e significado ões de causalidade e significado referente ao que aparece no texto com as imagens, referente ao que aparece no texto com as imagens, ilustrailustraçções, mapas, grões, mapas, grááficos, etc.;ficos, etc.;

Solicitar que os alunos identifiquem as idSolicitar que os alunos identifiquem as idééias ias principais e as secundprincipais e as secundáárias do texto ( caberrias do texto ( caberáá ao ao docente exemplificar);docente exemplificar);

Por fim, pedir que os alunos:Por fim, pedir que os alunos:a. registrem as ida. registrem as idééias principais e secundias principais e secundáárias do rias do

texto no caderno, utilizando novas imagens, texto no caderno, utilizando novas imagens, ilustrailustraçções, grões, grááficos, ficos, etcetc, passando, passando--as em seguida as em seguida para o para o pendrivependrive, ou cd;, ou cd;b. Em dupla ou equipe, por meio da b. Em dupla ou equipe, por meio da TvTv MultimMultimíídia, dia,

em uma aula previamente determinada, o docente em uma aula previamente determinada, o docente solicitarsolicitaráá aos alunos que faaos alunos que faççam a apresentaam a apresentaçção de ão de seus registros aos seus colegas.seus registros aos seus colegas.

ObservaObservaçção:ão: Este roteiro deverEste roteiro deveráá ser utilizado em vser utilizado em váárias aulas, rias aulas,

respeitando o ritmo de cada turma;respeitando o ritmo de cada turma; Pedir que os alunos realizem um esquema dos Pedir que os alunos realizem um esquema dos

resultados.resultados.

Sugestão de abordagem de Sugestão de abordagem de texto para o Ensino Mtexto para o Ensino Méédiodio

Solicitar que os alunos leiam o texto Solicitar que os alunos leiam o texto indicado;indicado;

Sublinhar as palavras desconhecidas, Sublinhar as palavras desconhecidas, buscando o seu significado;buscando o seu significado;

Identificar os principais conceitos Identificar os principais conceitos relacionados ao tema;relacionados ao tema;

Relacionar os conceitos com as imagens, Relacionar os conceitos com as imagens, gravuras, ilustragravuras, ilustraçções, mapas, grões, mapas, grááficos, etc. ficos, etc. que aparecem no texto;que aparecem no texto;

Se não houver, pedir aos alunos que Se não houver, pedir aos alunos que pesquisem na internet ou livros, revistas, pesquisem na internet ou livros, revistas, jornais, etc. ou poderão crijornais, etc. ou poderão criáá--las;las;

Ordenar as idOrdenar as idééias principais e as ias principais e as secundsecundáárias do texto dentro de uma rias do texto dentro de uma seqseqüüência;ência;

Considerar em colunas as categorias Considerar em colunas as categorias semelhansemelhançças e dessemelhanas e dessemelhançças, as, permanências e mudanpermanências e mudançças;as;

Solicitar que os alunos apSolicitar que os alunos apóós os registros por s os registros por escrito, passemescrito, passem--nas para o nas para o pendrivependrive ou cd.ou cd.

Em dupla ou equipe, por meio da Em dupla ou equipe, por meio da TvTvMultimMultimíídia, em uma aula previamente dia, em uma aula previamente determinada, o docente solicitardeterminada, o docente solicitaráá aos alunos aos alunos que faque faççam a apresentaam a apresentaçção de seus registros ão de seus registros aos seus colegas.aos seus colegas.

ObservaObservaçção:ão:

Debater as conclusões;Debater as conclusões;

Pedir que os alunos realizem um esquema Pedir que os alunos realizem um esquema dos resultados;dos resultados;

Este roteiro deverEste roteiro deveráá ser utilizado em vser utilizado em váárias rias aulas, respeitando o ritmo de cada turma.aulas, respeitando o ritmo de cada turma.

ABORDAGEM NA PERSPECTIVA ABORDAGEM NA PERSPECTIVA DE SCHMIDT E CAINELLIDE SCHMIDT E CAINELLI

Ler o texto;Ler o texto; Construir uma enunciaConstruir uma enunciaçção da idão da idééia principal ia principal

de cada parde cada paráágrafo;grafo; Identificar as idIdentificar as idééias do texto com a ias do texto com a

imagens, as ilustraimagens, as ilustraçções, os mapas e os ões, os mapas e os grgrááficos;ficos;

Explicar as relaExplicar as relaçções feitas;ões feitas; Estabelecer relaEstabelecer relaçções de causalidade e ões de causalidade e

significado sobre o que aparece no texto e significado sobre o que aparece no texto e nas imagens, ilustranas imagens, ilustraçções, mapas e grões, mapas e grááficos;ficos;

Identificar as idIdentificar as idééias principais e ias principais e secundsecundáárias do texto;rias do texto;

Registrar de forma organizada e Registrar de forma organizada e hierarquizadas as idhierarquizadas as idééias principais e as ias principais e as secundsecundáárias do texto ( Diretrizes rias do texto ( Diretrizes Curriculares para o Ensino de HistCurriculares para o Ensino de Históória ria nos anos finais do Ensino fundamental nos anos finais do Ensino fundamental e no Ensino Me no Ensino Méédio).dio).

ATIVIDADES II: Trabalhando com gravuras, som e charges

Trabalhando com Gravuras

PROCEDIMENTOS BÁSICOS

- Desenvolver a oralidade dos alunos, solicitando que falem ou escrevam sobre o que viram no vídeo e como viram ( qual perspectiva, ponto de vista);

- Recriar outras narrativas, personagens, falas, tipos,gravuras, etc.

- Contextualizar a temática vista em sala de aula, com a realidade do aluno;

- Utilizar-se das mais diversas formas de linguagem : fala, escrita , desenhos ;

- Desenvolver a expressão musical e artística dos alunos por meio de dramatização ou dança em sala de aula;

- Produzir texto como poesias, narrativas, contos,novelas, relatórios, etc, organizando-as em forma de murais ou jornais em sala de aula;

- Recriar e representar, em dupla ou equipe, algum aspecto do filme que mais chamou a atenção dos alunos.

TRABALHANDO COM SOM

- Descrever os tipos de sons apresentados no vídeo;- Recriar, em forma de música, os ritmos

apresentados no vídeo:românticos, dramáticos,cômicos,suspense, terror, etc;

- Simular com os alunos um tribunal, onde uma equipe defende e outra ataca as principais idéias apresentadas no vídeo. Caberá ao docente orientar para que os alunos argumentam e justifiquem as suas afirmações ou negações;

- Representar os ritmos em forma de danças.

- Comparar o mesmo assunto por meio de imagens diferentes;

- Identificar as possíveis intencionalidades presentes nas imagens;

- Desconstruir as imagens, transformando-as em desenhos, cartuns, charges;

- Ler as imagens através do veículo da imagem: exemplo, as páginas da Web, jornais, revistas:

O que elas contam ? Qual o objetivo ? Que forma utilizam para atingir este (s) objetivo (s) ?A quem são dirigidas ?Como podemos lê-las ? Como você faria tal processo ? Justifique.

TRABALHANDO COM CHARGESTRABALHANDO COM CHARGES

PROCEDIMENTOPROCEDIMENTOConsiderando que a charge foi construConsiderando que a charge foi construíída em um da em um determinado momento histdeterminado momento históórico, polrico, políítico tico ––social, cabersocial, caberááao docente ao docente contextualizcontextualizáá-- lala em sua em sua discursividadediscursividade,para ,para que se torne para o aluno uma construque se torne para o aluno uma construçção de sentidos;ão de sentidos;Lembrar aos alunos, que na charge, o texto utiliza a Lembrar aos alunos, que na charge, o texto utiliza a linguagem verbal na construlinguagem verbal na construçção de sentidos;ão de sentidos;Nas atividades criadas pelos alunos, usar como critNas atividades criadas pelos alunos, usar como critéério rio a ser observado, as marcas textuais como coerência, a ser observado, as marcas textuais como coerência, coesão, ironia, intencionalidade e outros.coesão, ironia, intencionalidade e outros.O Professor poderO Professor poderáá utilizar em suas aulas, algumas das utilizar em suas aulas, algumas das atividades propostas sobre a charge:atividades propostas sobre a charge:

TRABALHANDO COM A COERÊNCIA DO TEXTOTRABALHANDO COM A COERÊNCIA DO TEXTO

Descrever as imagens, considerando os seguintes Descrever as imagens, considerando os seguintes elementos:elementos:

a.Aa.Aççõesõesb.Atitudesb.Atitudesc.Expressõesc.Expressõesd.E gestos que possam auxiliar na produd.E gestos que possam auxiliar na produçção de mão de múúltiplos ltiplos

sentidos. sentidos. Descrever as falas ( explicar o que estDescrever as falas ( explicar o que estáá acontecendo), acontecendo), identificando os elementos:identificando os elementos:

a.Ironiaa.Ironiab.Humorb.Humorc. Sc. Sáátiratira

Orientar os alunos para as possibilidades de Orientar os alunos para as possibilidades de leituras de sentidos , lembrandoleituras de sentidos , lembrando--lhes que isso lhes que isso dependerdependeráá das vivências e das leituras de das vivências e das leituras de mundo que cada um tem;mundo que cada um tem;

Professor, o fundamental não Professor, o fundamental não éé o sentido que o o sentido que o aluno possa atribuir, mas sim a percepaluno possa atribuir, mas sim a percepçção dos ão dos dois elementos que constituem a charge: a dois elementos que constituem a charge: a imagem e a fala escrita !imagem e a fala escrita !

Observar aos alunos que são os detalhes que Observar aos alunos que são os detalhes que apontam para a coerência do texto!apontam para a coerência do texto!

Como atividade, pedir que os alunos Como atividade, pedir que os alunos descrevam os detalhes observados nas descrevam os detalhes observados nas imagens e nas falas;imagens e nas falas;

Solicitar em seguida, que faSolicitar em seguida, que faççam a am a interpretainterpretaçção da charge, articuladoão da charge, articulado--a (s)ao a (s)ao tema estudado ( conceitos, fundamentos, tema estudado ( conceitos, fundamentos, referências).referências).

TRABALHANDO COM A INTENCIONALIDADE TRABALHANDO COM A INTENCIONALIDADE DA CHARGEDA CHARGE

Solicitar aos alunos, que faSolicitar aos alunos, que faççam a interpretaam a interpretaçção ão da charge, articuladoda charge, articulado--a (s)ao tema estudado ( a (s)ao tema estudado ( conceitos, fundamentos, referências);conceitos, fundamentos, referências);Considerar na interpretaConsiderar na interpretaçção o (s) ão o (s) personagenpersonagen(s) e sua fala;(s) e sua fala;Considerar as forma de comunicaConsiderar as forma de comunicaçção: audião: audiçção, ão, gustagustaçção, visão e audião, visão e audiçção;ão;Relacionar a intencionalidade com oRelacionar a intencionalidade com o

fato sociafato social da l da éépoca do autor.poca do autor.

TRABALHANDO COM A IRONIA TRABALHANDO COM A IRONIA DA CHARGEDA CHARGE

Lembrar aos alunos que o autor da chargeLembrar aos alunos que o autor da charge

teve em mente tratar de um tema servindoteve em mente tratar de um tema servindo--se da se da descontradescontraçção e com deslizamento de sentidos;ão e com deslizamento de sentidos;

Pedir que os alunos identifiquem algo que estPedir que os alunos identifiquem algo que estááimplimplíícito ( na imagem ou na fala dos cito ( na imagem ou na fala dos personagens ) e uma vez subentendido pode personagens ) e uma vez subentendido pode servir de reflexão ao se reportar ao assunto do servir de reflexão ao se reportar ao assunto do texto.texto.

TRABALHANDO A TRABALHANDO A INTERTEXTUALIDADEINTERTEXTUALIDADE

Cada dupla ou equipe poderCada dupla ou equipe poderáá fazer a fazer a apresentaapresentaçção para os colegas de uma atividade ão para os colegas de uma atividade ( os alunos poderão escolher qual atividade) em ( os alunos poderão escolher qual atividade) em um determinada aula, usando a um determinada aula, usando a TvTv MultimMultimíídia;dia;

O docente poderO docente poderáá viabilizar esta atividade com viabilizar esta atividade com charge, articulandocharge, articulando--a a ààs demais disciplinas, s demais disciplinas, proporcionando aos alunos, a construproporcionando aos alunos, a construçção de ão de vváárias perspectivas de leituras.rias perspectivas de leituras.

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