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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A INCLUsAo DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS: VlsAo E FORMAc;:Ao DOS PROFESSORES EM CURITIBA Curitiba 2003

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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANATania Eni Rothe

A INCLUsAo DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAISVlsAo E FORMAcAo DOS PROFESSORES EM CURITIBA

Curitiba2003

Tania Eni Rothe

A INCLUsAo DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAISVI sAo E FORMAGAo DOS PROFESSORES EM CURITIBA

Curitiba2003

Tania Eni Rothe

A INCLUsAo DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAISVlsAo E FORMAltAo DOS PROFESSORES EM CURITIBA

Trabalho de Conclusao de Curso apresentado aoCurso de Pedagogia como requisito parcial paraobtenyao do grau de licenciado em Pedagogia daFaculdade de Ciencias Humanas Letras e Artesda Universidade Tuiuti do Parana

Orientadora ProF Ms Maria Cristina Borges daSilva

I

eCuritiba2003

Jif ~E~~~~~~lt~~~~~~~~~VAP lJNlVERSIDAOE TlJIUTI 00 PARANA

FACVLOAOE OE CIENCJAS HlJMANAS LETRAS E ARTESCORSO OE PEOAGOGJA

TERMO DE APROVAltAO

NOME DO ALUNO TANIA ENI ROTHE

TiTULO A INCLlISAO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESlECLISVISAO E FORMACAO DOS PROFESSORES EM CIJRlTBA

TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURS APROVADO COMO REQUISITO PARCIAL

PARA A OBTENtAO DO GRAU DE LlCENCIADO EM PEDAGOGIA URSO DE

PEDAGOGlA DA FA ULDADE DE CIENCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES DA

~v----_~1~~VALIADORA

PROf M IA eRI TINA BORGES DA SILVAORIENT DORA ~

f(If(WfZ1PROP IltWCIA MED RO-MACHADO~IEMBIW DA BAN A

PR P lOANAEM~Ll-l~NDA PETRYMEMBRO DA BAN(~

DATA 2212 12003

MEDIA _1L=-__URITillA- PARANA

003

copili~~_ bullbullbullbullbullbullbullIlgta~ns bullbull~lrkjoCpoundil11))O flrej~ljraquo1771raquor~1)~1~7cftlt u- bullbullj_ fIoolrc~~mc ~~qf bullbullbullbullbulltlolt10 -1kI bullbullbullIbullbulljmiddot OPCSIo-lkmiddot Fl1nbullIll Y4C1t4 rn (11) ~01~~~ca-n~middotII bullbull)gtrCfCt~middot~middotCfUlSOFn_I)Jll1amptOIF01)~I1t1-C)Ibullbullbullbullbull~ bullbullbull~oaJbullbullbullI_ In --1 -Cpound1wmiddot~middotFar-111~~~IF bullbull_(11~n~~ bullbullbullbullbullI3wEr~~I bullbull lymiddot bullbullbullbull--raquomiddotCrOHmiddotmiddottl4middot-~ bull1~11mmiddotISI(If- bullbull (I I) 1r)oIcobullbullnkJ_ bullbullbullbull[ IJI~~_cl~C~Ioe-j)rl bullbullbullir)middotCfPallO1)middotF_(lilllliJllr~middot lt111~~r-~WM7~F bull Jotijimoamiddot(IlfIr~ )OU14llflW(I)S-~

Oedico a Deus par permitir que exista a

profess ora par me encaminhar tao

sUblimemente a meus familiares par

compreenderern rninha E1usencia

Os que f~m o(hos ouvidos nsriz perce bern por

fodos as fados atmosfera de urn manic6mio e de

urn hospital ern lodas as partes do mundo civilizado

Os doenles sao a maior perigo da humanidade

nao sao maus nao as laquoferas de rapina

Os desgrarados os veneidos os imponentes

os fracos s~o os que miflam a viela e

envenenam e destr6em a nossa confianqB

Como escapar a esle ollar trisle

e concentrado dos homens incompletos

F NIETlCHE(1983)

SUMARIO

LlSTA DE GRAFICOS ViII

LIST A DE FIGURAS IX

RESUMO X

1 INTRODUAo 02

2 ASPECTOS HISTORICOS 04

21 INCLUsAo NO MUNDO 04

22 INCLUSAO NO BRASIL 08

23 INCLUsAo NO PARANA E EM CURITIBA 09

24 CONCEITOS E PRINCIPAlS IDEIAS SOBRE INCLUsAo 12

241 Conceitos 12

24120 Deficiente 16

242 A Realidade no Contexto Escolar 19

3 LEVANTAMENTO DE DADOS 22

4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA 24

41 ANALISE DO PROJETO POliTICO PEDAGOGICO DO COLEGIO MARISTA SANTA

MARIA 24

42 ANALISE DO PROJETO POLiTICO PEDAGOGICO DO COLEGIO ESTADUAL

PROFESSOR FRANCISCO ZARDO 26

43 ANALISE DO HISTORICO E PROPOSTA DE TRABALHO DO CENTRO DE

REABILlTA~AO SYDNEI ANTONIO (CRESA) 28

44 ANALISE DOS QUESTIONARIOS REALIZADOS NAS ESCOLAS COLEGIO

MARISTA SANTA MARIA E COLEGIO ESTADUAL PROFESSOR FRANCISCO

ZARDO 31

45 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA 42

46 ANALISE DE ALGUMAS HORAS DA VIDA DE UM PORTADOR DE NECESSIDADES

ESPECIAIS

5 CONSIDERACOES FINAlS

REFERENCIAS

ANEXOS

45

63

65

~ ~

LlSTA DE GRAFICOS

GRAFICO 1 - SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS 31

GRAFICO 2 - IDADE DOS FUNCIONARIOS 32

GRAFICO 3 - TEMPO DE INSTITUIiAO

GRAFICO 4 - FORMAiAo DOS FUNCIONARIOS

33

34

GRAFICO 5 - 0 PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEM ESPAiONA SOCIEDADE 35

GRAFICO 6 - 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOS URBANOSsAo PENSADOS TAMB~M PARA OS PORTADORES DE DEFICI~NCIAFiSICA 36

GRAFICO 7 - AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARADAS PARA ATENDERPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS DE FORMAADEQUADA 37

GRAFICO 8 - CONHECIMENTO DA LEGISLAiAO SOBRE 0 PROCESSO DEINCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS 38

GRAFICO 9 - 0 PROJETO POliTICO PEDAGOGICO DA ESCOLA CONTEMPLAPROGRAMAS ESPECIAIS PARA OS PORTADORESDE NECESSIDADES ESPECIAIS 39

GRAFICO 10 - TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS 40

GRAFICO 11- A INSTITUIiAO POSSUI PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS 41

LlSTA DE FIGURAS

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSOR FRANCISCOZARDO 46

FIGURA- 2 CAL~ADA DA ENTRADA DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO 47

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM ONIBUS

FIGURA-4 CADEIRANTE SAl NOD DO ONIBUS

FIGURA- 5 PARALELEPipEDOS iNGRIMES

49

50

51

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE DUTRA PESSOA 52

FIGURA-7 AS PO~AS DAGUA COMO OBSTAcULO PARA INCREMENTARA DESORDEM DA CAL~ADA E DA RAMPA 53

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE 54

FIGURA-9 IMAGEM DA CAL~ADA MA CONSERVADA

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CAL~ADA

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

55

56

57

FIGURA-12 DUTRO ANGULO DA RAMPA iNGREME 58

FIGURA-13 CAL~ADA DESTRUiDA

FIGURA-14 PERFIL DA CAL~ADA DESTRUiDA

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FIGURA-16 SAiDA DO SHOPPING ESTA~AO

59

60

61

62

RESUMO

o presente trabalho tern como objet iva fazer uma analise da qualifica~ao visao eda formacao dos professores acerca da educacao aDs portadores denecessidades especiais em Curitiba Para a realizacao da pesquisa buscamosvarios autores que nos deram embasamento te6rico e documental assim como asOiretrizes do Ministerio para a Educacao Especial que alem de tratarem doassunto educ8cao abordam e norteiam a tema inclusao Num primeiro momentoapresenta-se um breve hist6rico da educacc3o inclusiva no mundo e no Brasilassim como seus aspectos legais Para que (osse passivel atingir as objetivos dapesquisa realizou-se aplicacao de questionario para tres instituiyoes educativas asaber Colegio Marista Santa Maria Colegio Estadual Professor Francisco Zardo eCRESA Centro de Reabilita~ao Sydnei Antonio assim como uma saida nas ruasCentrais de Curitiba com um cadeirante a fim de se avaliar quais as condi90esreais que se ofere cern aos portadores de necessidades especiais Ap6s a analisedos resultados se pode concluir que ainda ha muito a ser feito no que diz respeitoa inclusao sobre tudo ao tratamento que vern sendo dado aos mesmos Pais alemde proporcionar 0 acesso dos mesmos a escola e necessaria garantir a quaJidadeeducativa a que se pode traduzir em qualidade de vida 0 que segundolevantamento realizado neste trabalho nern sernpre vern ocorrendo A inclusao doportador de deficiencia e uma questao vinculada a necessidade de suaparticipacao social como cidadJo que tern direito de ser respeitado educado eacolhido na sociedade como urn todo devendo encontrar condicoes favoraveispara 0 desenvolvirnento de suas capacidades bio-psico-sociaisPalavras-chave Inclusao Portadores de Necessidades Especiais Educa9aoFormal Forrnacao Profissicional

1INTRODUtAO

Discutir 0 processo de inclusao em nossa sociedade e tarefa de todos

Estamos no seculo XXI e nunca na histcria da humanidade vivemos e

conhecemos tantas evolucoes tecnol6gicas em todas as areas do conhecimento

No entallto est as evoiU(oes nao fcram suficientes para que hOje jil tivessemos as

portadores de algum tipo de deficiencia completamente incluldos e inseridos seja

no mercado de trabalho au nos acessos a museus cinemas teatros clubes

transportes coletivQs entre outros Se compararmos ao passado houve varies

avancos pois a maiaria das familias hoje ace ita e ajuda seus deficientes de todas

as (armas quando no passado sao varies as casas onde se escondiam as

deficientes em lugares distantes ou mesmo enclausurados em suas residencias

Mas 0 que se verifica ainda e que a sociedade nao se preparou para atender

adequadamente os cidadaos portadores de necessidades especiais

E 0 que podemos dizer sobre os deficientes e 0 processo de educayao

formal

Analisar e discutir 0 processo de inclusao dos portadores de necessidades

especiais se faz necessario pois e uma das tarefas de qualquer educador

comprometido de fato com a melhoria da qualidade de vida e da educayao

Para tanto se faz necessario analisar 0 que diz 0 texto da lei e suas

praticas assim como 0 hist6rico e as conquistas dos portadores de necessidades

especiais nas ultimas decadas bem como na Oeclarayao de Salamanca (1994

p1) Ela proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de

combate a discriminayao E determina que as escolas devem acolher todas as

crianyas independentemente de suas condi90es fisicas intelectuais sociais

emocionais au lingOisticas Assim como a Lei de Diretrizes e Bases nO939496

conforme (SOUZA 1997 p93 a 96) que se ajusta a legislaao federal e aponta

medidas que possibilitam a inclusao efetiva dos portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas de todo 0 Brasil assim como no Parana e em

Curitiba Tambem buscamos saber os aspectos hist6ricos da inclusao em Curitiba

conhecida como Capital Social e de como esse paradigma educacional vem

sendo tratada pela gestao politico- administrativa do municipio

Feito isso parte-se para um estudo de caso comparando uma escola

particular de ensina muito conceituada 0 Colegio Marista Santa Maria localizada

no bairro Sao Louren90 e 0 Cole9io Estadual Professor Francisco Zardo

localizado no bairro de St FeHcidade ambas na cidade de Curitiba Verificamiddotse

tambem qual a condi93o que deg CRESA - Centro de Reabilitayao Sydnei Antonio

localizado no bairra Agua Verde um centro tradicional de ensino especial e

particular que atende os alunas da rede regular de ensina e encontra na questiio

da qualifica9ao dos professores e colabaradores no que diz respeita ao

atendimento dos alunos deficientes desde a educ39aa infantil series iniciais

ensino fundamental e medio atraves de profissionat especiatizada

Alem das analises feilas nas instituivoes acima mencionadas fai realizada

uma saida em algumas ruas do Centro da cidade de Curitiba com urn caideirante

para podermas avaliar quais sao as reais condi90es que a canhecida capital

social oferece aos seus portadores de necessidades especiais

A presente pesquisa tern como objetiva principal avaliar como ocorre 0

processo de inclusao a visao e a forma93o dos profissionais da educa9ao a

respeito dos portadores de necessidades educativas especiais assim como

avaliar como uma institui~ao especializada em atendimento a alunos especiais a

CRESA ve a forma~ao e qualificayao dos profissionais quanta as facilidades eou

dificuldades na contrata9ao de pessoal qualificado

A pesquisa se justifica pelas rea is necessidades de se fazer uma releitura

dos aspectos legais educativos socia is e dos espaltos fisicos no cenario

municipal de Curitiba para buscarrnos equacionar as multiplas dificuldades que se

encontram

2 ASPECTOS HISTORICOS

d I I21 Aspecto Histonco a nclusao no Mundo

Para podermos compreender melhor a questao do portador de necessidades

educativas especiais e necessaria resgatarmos como Dcorre historicamente 0 processo

de inclusao no mundo poderamos mesmo ate dizer que 0 corretc na idade antiga e

media 0 processo nao era 0 de incluir muito ao contra rio era 0 de exclusao

De acordo com a autora BENCINI (2001 p 1) na Idade Media ja existiam casos

de pessoas deficientes que eram excluidas par causarem aversao aos olhos dos

cepticos Criancas deformadas eram jogadas nos esgotos da Roma Antiga Na Idade

Media deficientes encontram abrigo nas igrejas como 0 Quasimodo do livro 0

Corcunda de Notre Dame de Victor Hugo que vivia isolado na torre da catedral de

Paris Na mesma epoca os deficientes ganham uma funyao bobos da corte Martinho

Lutero defendia que deficienles menlais eram seres diab6licos que mereciam castigos

para ser purificados

Pessoas com deficiencias fisicas e menlais continuam isoladas do resto da

sociedade mas agora em a5ilos conventos e albergues1

Conforme BENCINI (2001 p 1 op cit) com 0 passar do tempo os portadores

de deficiemcia passam as ser vistos como cidadaos com direitos e deveres de

participayao na sociedade mas sob uma 6tica assistencial e caritativa A primeira

diretriz politica dessa nova visao aparece em 1948 com a Declaray30 Universal dos

Oireitos Humanos Todo ser hUmano tern direito a educay30

1 As informlt6es conlidas llqui forllm encontradas no site BENCINI (2001) httpnovaescoliJabrilcombr

As institui~oes que ~tratavamH dos deficientes dessa epoca nao passavam de

prisoes sem tratamento especializados nem programas educacionais Pessoas com

deficiencias fisicas e mentais continuam isoladas do resto da sociedade mas sao

postas em a5ilo conventos e albergues

Segundo a autora BENCINI (2001 p 2 op cit) Declara~oes e tratados mundiais

passam a defender a inclusao em larga escala Em 1985 a Assembleia Geral das

Nacoes Unidas lanca 0 Programa de A~o Mundial para as pessoas deficientes que

recomenda Quando for pedagogicamente factivel 0 ensino de pessoas deficientes

deve acontecer dentro do sistema escolar normal~ A Conferencia Mundial sobre

Educac~o para todos realizada em marco na cidade de Jomtien na Tailandia preve

que as necessidades educacionais basicas sejam oferecidas para tod05 (mulheres

camponeses refugiados negros indios presos e deficientes) pela universalizacao do

acesso promocao da igualdade ampliacao dos meios e conteudos da Educacao

Bclsica e melhoria do ambiente de estudo

Na DECLARAcAO DE SALAMANCA (1994 p1) dirigentes de mais de oitenta

paises se reunem na Espanha e assinam a Declaracao de Salamanca urn dos rnais

irnportantes documentos de compromisso de garantia de direitos educacionais Ela

proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de combate adiscriminacao E determina que as escolas devem acolher todas as criancas

independentemente de suas condic6es fisicas intelectuais sociais emocionais au

lingtiisticas

Este texto pode ser reirado no integra no 3ite vlNIentreamigoscombr DisponiveJ elll191203

FILHO (1998 p 95) ~as pessoas com defici~ncia especial mente mental eram

internadas em institui90es como hospitais ou asilos A taxa de mortalidade era

altissima devido apromiscuidade e a falta de cuidados adequados~

Segundo 0 mesmo autor a polemica causada pelo assunto exclusao aconteceu

em 1990 a Assembleia da Organizaao das NaOes Unidas (ONU) explicitou pela

primeira vez essa nova ideia a relayao entre sociedade e deficientes Na ResoluC30

(4591) a ONU defendeu 0 estabelecimento de uma sociedade para todos que foi

chamada de sociedade inclusiva A sociedade inclusiva e aquela que se organiza

segundo 0 principio da inclusao que tern pressupostos bern diferentes daqueles que da

integrayao A ONU desenvolveu trabalhos ao longo desses anos e foram

transformados em urna resoluyao (4896) que instituiu 22 normas contendo requisitos

areas- alvo e medidas de irnplementayao de igualdade de participscao das pessoas

com deficiencia na sociedade

Essas norm as sao extensas e abrangem diversas areas Entre elas

conscientizacao acessibilidade educa9ao emprego vida familiar cultura cooperacao

tecnca e economica e cooperacc31ointernacional

Para FILHO (1998 p 98) com a implantacao dessas normas a ONU que hoje

congrega 189 parses pretende vencer os principais fatores que ainda atrasam 0

desenvolvimento da politica da indusao Sao elas a ignortmcia a negligemcia a

superstiyao e 0 medo deg autor reforya sua ideia demonstrando que a meta ambiciosa

estabelecida pela ONU e de que ate 0 ana 2010 estejamos vivendo em urna sociedade

incJusiva global 1550 vai depender da implantacao dessas 22 normas que garantem a

efetiva implantacao da politica de equiparacao de oportunidades para todos

E ainda demonstra que na sociedade inclusiva ela e quem se adapta para

proporcionar a todos a oporlunidade de uma convvencia digna e enriquecedora

Inelusao e primordialmente uma questao de etiea (FILHO 1998 p 98-99)

Quando falamos em inclusao naa se trata de abrir espa)o para a deficiente au

aceita-Io num gesto unilateral de boa vontade Nao se trata de sermos banzinhos mas

de nos tornarmos cidadaos responsaveis pel a qualidade de vida de nossa semelhante

par mais diferente que ele seja au pare)a ser Nao cabe ao deficiente 0 onus de se

adaptar a uma sociedade adversa

22 Aspecto Historico da Inclusao no Brasil

A EducaCao Especial no Brasil aparece pela prime ira vez na LEI DE

DIRETRIZES E BASES N 4024 de 1961 A lei aponta que a educa~ao dos

excepcionais deve no que for passivel enquadrar-se no sistema geral de educacao

A LEI FEDERAL N 7853 de 24 de outubro de 1989 no item da Educa~ao prev

a oferta obrigatoria e gratuita da EducaCao Especial em estabelecimentos pubticos de

ensino e preve crime punivel com reclusao de urn a quatro anos e multa para as

dirigentes de ensino publico ou particular que recusarem e suspenderem sem justa

causa a matricula de um aluno

Com 0 passar do tempo 0 interesse peto assunto e provocado pelo debate

antes e depois da Constituinte A Constituicao promulgada em 1988 garante

atendimento educacional especializado aos portadores de deficiemcia

preferencialmente na rede regular de ensino Se aprova tambem no ano de 1994 a

Estatuto da Crianca e do Adotescente que reitera as direitos garantidos na

Constituicao atendimento educacional especializado para portadores de deficiencia

preferenciatmente na rede regular de ensino BRASIL (2000 p96)

A LEI DE DIRETRIZES E BASES n 9394 de 20 de dezembro de 1996

(SQUZA1997 p93 a 96) se ajusta a legisla~o federal e aponta que a educa~ao dos

portadores de necessidades especiais deve dar-se preferencialmente na rede regular

de ensino Em 1998 a MEC lanca um documento contend a as adaptacoes que devem

ser feitas nos Parametros Curricula res Nacionais a fim de colocar em pratica

estrategias para a educacao de alunos com necessidades educacionais especiais E

em 2001 0 ministro publica as Diretrizes Nacionais para a Educatyao Especial na

Educacao Basica

23 Aspecto Historico da Inclusao no Parana e em Curitiba A Cidade Social

A cidade social e a inclusao dos portadores de necessidades educativas especiais

nos faz pensar 0 quanto e importante resgatar 0 movimento historico desencadeado

nos ultimos anos buscando para justificar as mudanyas e tendEmcias atuais Porem as

unicas fontes bibliograficas possivel de serem encontradas e consultadas para este

resgate e extremamente recente enos da uma visao parcial do aspecto historico da

inclus30 no Parana

Tarnbem encontramos urn Projeto de Lei Ordinaria no proposivao

05000732000 com envio de protocolo em 280612000 Que explicita as intenyoes

no referido projeto de lei 0 Vereador Borges dos Reis no uso de suas atribuiyoes

legais submete a apreciayao da Camara Municipal de Curitiba a seguinte propoSiy30

A principal meta do sistema educacional para 0 portador de deficiencias e a sua

inclusao no ensino regular de modo a Ihe permitir vida tao normal quanto possive Esse

desafio contudo esbarra na necessidade que muitos alunos tern de preparayao e

acompanhamento muitos deles permanente Acrescentando-se a esse trabalho a

necessidade de assistEmcia medica odontol6gica e psicologica natural e especifica

perceberemos a importancia de unidades tecnicas preparadas para esse desafio E

dever do Estado oferecer esse atendimento as pessoas sem condicoes de paga-Io 0

sistema educacional e clinico dedicado a pessoa portadora de deficiencia (PPD)

carente esta passando por imensas dificuldades No crescimento de Curitiba e

formay3o de novos bairros nota-se a falta de escolas especiais em rnuitos bairros

principalmente nos mais pobres A assistencia medica odontologica e psicol6gica

10

especiais sao necessarias e insuficientes Existe ainda contudo urna falta grave de

estrutura para 0 atendimento as pessoas portadoras de deficiemcias Os Centro de

Atendimento ao Portador de Deficiencia e Preparayao para Inclusao no Ensino Regular

- CAPPDIER serao urn passe importante na humanizayao rnais nobre de nossa cidade

Como se pode observar ainda hit muito a ser feito como demonstra 0 vereador Borges

dos Reis em seu projeto de lei

Na busea de fundamentos e referendais te6ricos para composiyao deste

trabalho verificamos a ausencia de materiais de pesquisa no que se refere a cidade de

Curitiba Para tanto fizemos cantata com 0 Canselha Municipal de Educa9ao Especial

de Curitiba pelo telefone (041) 350-8484 que nos indicaram as Normas da Lei Organica

do Municipio de Curitiba Relativas a Pessoa Portadora de oeficieuromcia Embora 0

parecer seja para 0 municipio de Curitiba tem abrangencia em todo 0 1errit6rio

paranaense

00 referido documento retiramos alguns itens que julgamos importantes como

Capitulo III - da Educaltao da Cultura e do Desporto

Seltao I - Da Educaltao

Art 175 - 0 ensino sera ministrado com base nos seguintes principios

XII - Atendimento em creche e pre-escola das criancyas de zero a seis anos de idade

inclusive portadora de deficiencia

XII - Atendimento educacional especializado aos portadores de excepcionalidade

preferencialmente na rede regular de ensino ou em escolas particulares com 0 apoio

do Municipio

J Projeto de Lei Ordinaria encantrada no site httpwwwcmcprgovbrbull Es5e parecer pode ser retirado na integra no site wwwcelepar6prgovbr

Assim verificamos que cad a municipio deve ter em sua Lei Orgifmica capitulos

de amparo e prote9c30 aDs portadores de necessidades especiais Ah~m da Lei Organica

Municipal cada cidade tambem tern seu Canselha Tutelar cujo objetivo e assegurar as

direitos e deveres para as menores de idade induindo as excepcionais

12

24 Conceitos e Principais Ideias Sabre lnclusao

241 Conceitos

De acordo com 0 PARECER (CNECEB n0172001)Tradicionalmente a

educa9~o especial tern side concebida como destinada apenas ao atendimento de

alunos que apresentam defici~ncias (mental visual auditiva fisicamotora e multiplas)

condutas tipicas de sfndromes e quadros psicol6gicos neurol6gicos ou psiquicHricos

bem como de alunos que apresentaml altasl habilidadesl superdotacao Hoje com a

adocyao do conceito de necessidades educacionais especiais afirma-se 0 compromisso

com uma nova abordagem que tern como horizonte a Inclusao Dentro dessa visao a

a~o da educac3o especial amplia-se passando a abranger naD apenas as dificuldades

de aprendizagem relacionadas a condioes disfunoes limitaoes e deficiemcias mas

tambem aquelas nao vinculadas a uma causa organica especifica considerando que

par dificuldades cognitivas psicomotoras e de comportamento alunos sao

freqOentemente negligenciados au mesmo excluidos dos apoios escolares

Para podermos compreender melhor as partadares de necessidades educativas

especiais fazse necessaria conhecer alguns canceitos Aqui utilizaremos as da

Secreta ria de Educalao Especial-SEESPMEC 1994

Alunado da Educaao Especial e constituido par educandos que requerem recursos

pedag6gicos e metodologias educacionais especificas Genericamente chamados de

portadores de necessidades especiais classificammiddotse em portadores de deficiemcias

(visual auditiva mental fisica e multipla) portadores de condutas tipicas (problemas de

conduta decorrentes de sindromes de quadros psicol6gicos e neurol6gicos que

13

acarretam atrasos no desenvolvimento e prejuizos no relacionamento social e os de

altas habilidades (com notavel desempenho e elevada potencialidade em aspectos

academicos intelectuais psicomotores eartisticos)

Atuno com necessidades educativas especiais e aquele que par apresentar

dificuldades maiores que as dos demais alunos no dominic das aprendizagens

curriculares correspondentes a sua idade (seja per causas internas por dificuldades au

carencias do contexto socia-familiar seja pela inadequacyao metodol6gica e didalica au

por hist6ria de insucessos em aprendizagens) necessita para superar au minimizar tais

dificuldades de adapta90es para 0 acesso fisico (remoltao de barreiras arquitetonicas)

elou de adaptacoes curricula res significativas em varias areas do curriculo

Educalao Especial processo de desenvolvimento global das potencialidades de

pessoas portadoras de deficiencias de condutas tipicas e de altas habiHdades e que

abrange os diferentes niveis e graus do sistema de ensino Fundamenta-se em

referencias te6ricas e praticas compativeis com as necessidades especificas de seu

alunado 0 processo deve ser integral fluindo desde a estimulac3o essencial ate os

graus superiores do ensino Sob 0 enfoque sistemico a educacao especial integral 0

Sistema Educacional vigente identificando-se com sua finalidade que e a de formar

cidadaos conscientes e participativos

Incapacidade impossibilidade temporiuia ou permanente de executar determinadas

tarefas como decorrencia de deficiencias que interferem nas atividades funcionais do

individuo

bull Disponivel no site httpproltJradufprbr

14

IntegraIYao processo dinAmico de participayao das pessoas num contexte relacional

legitimando sua integrayao nos grupos socia is A integrayao implica reciprocidade

Integracao escolar processo gradual e dinamico que pode tomar distintas farmas

segundo as necessidades e habilidades dos alunos A integrayao educativa (escolar) se

refere ao processo de educar-ensinar junto a crian9as com e sem necessidades

educativas especiais durante uma parte ou na totalidade do tempo de sua permanencia

na escola

Modalidades de atendimento educacional sao alternativas de procedimentos

didilticos especificos e adequados as necessidades educativas do alunado da

Educayao Especial e que implicam espayos fisicos recursos humanos e materais

diferenciados No Brasil as modalidades de atendimento em Educatao Especial sao

escola especial sala de estimula930 essen cia I cia sse especial oficina pedagogica

cia sse comum sala de recursos ensino com professor itinerante classe hospitalar

atendimento domiciliar centro integrado de Educa9aO Especial

Normalizacao principio que representa a base filosofica ideologica da integrat8o Nao

se trata de normalizar as pessoas mas de normalizar 0 contexta em que se

desenvolvem ou seja oferecer aos portadores de necessidades especiais modos e

condi90es de vida diiuia as mais parecidos passivel as formas e condi90es de vida do

resto da sociedade 1550 implica a adapta9c3o dos meios e das condi90es de vida as

necessidades dos individuos portadores de deficiencias condutas tipicas e de altas

habilidades

Pessoa portadora de deficiencia e a que apresenta em comparatao com a maiaria

das pessoas significativas diferen9as fisicas sensariais ou intelectuais decorrentes de

15

falares inatos eau adquiridos de carater permanente e que acarretam dificuldades em

sua interaltao com a meio fisico e social

Pessaa portadora de necessidades especiais e a que per apresentar em carcHer

permanente au temporario alguma deficieuromcia flsica sensorial cognitiva multipla au

que e portadora de condutas Upicas ou ainda de altas habilidades necessita de

recursos especializados para superar au minimizar suas dificuldades

Potencialidade predisposiltao latente no individuo que a partir de estimulacao interna

au externa se desenvolve au se apelieicoa transformando-se em capacidade de

produzir

Reabilitai30 conjunto de medidas de natureza medica e social educativa e

profissional para preparar ou reintegrar 0 individuo com 0 objetivo de que ele alcance 0

maior nivel possivel de sua capacidade ou potenciaHdade

16

24120 Deficiente

Conforme (RIBAS 1998 p10) 0 termo pessoas deficientes refere-se a qualquer

pessoa incapaz de assegurar par 5i mesma total au parcialmente as necessidades de

uma vida individual au social normal em decornncia de uma defici~ncia congenita au

nao em suas capacidades fisicas au menta is Par outro lado a Organizacao Mundial

de Saude publicou em 1980 uma ClassificaCao International dos Casas de

Impedimenta Deficiencia Incapacidade 0 impedimenta diz respeito a uma alterag3o

dana au lesae psicol6gica fisiol6gica au anatomica em urn 6r9ao au estrutura do corpo

humano A deficiemcia esta ligada a possiveis sequelas que restringiram a execwao de

uma atividade A incapacidade diz respeito aos obstaculos encontrados pelos

deficientes em sua interavao com a sociedade levando-se em conta a idade sexo

fatores sociais e culturais

Segundo RIBAS (opcit) na nossa sociedade mesmo que a ONU (Organizavao

das Na~Oes Unidas) e a OMS (Organiza~ao Mundial de Saude) tenham tentado eliminar

a incoerencia dos conceitos a palavra deficiente tem um significado multo forte De

certo modo ela se opoe a palavra eficiente Ser deficiente antes de tudo e nao ser

capaz nao ser eficaz Pode ate ser que conhecendo melhor a pessoa venhamos a

perceber que ela nao e tao deficiente assim Mas ate la ate segunda ordem 0

deficiente e 0 nio-eficiente

De acordo com RIBAS (op cit) a deficiencia esta na ignoraneia das pessoas ~E

uma diferenva que nao nasee da Natureza nos hom ens a construimosmiddot

Urn corpo deficiente seria um corpo que apresenta necessariamente

disfunvoes incapacidades e nao estaria ern ordem Consequentemente nao pod era

17

alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao

ter progressos a ser sempre dependente

Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma

pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na

pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso

sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao

estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e

estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a

distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se

estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo

da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que

isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse

absolutamente natural

As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas

nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem

por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente

excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social

muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a

integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia

de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por

isso ninguem deve ser excluido do convivio social

Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria

sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e

18

regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da

sociedade

Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta

adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto

encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a

diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural

Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas

deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es

subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes

n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem

e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos

Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para

apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem

para clarear mais essas ideias

Segundo FILHO (1998 p 98)

0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)

19

242 A Realidade no Contexto Escolar

De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que

apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao

consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos

mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver

o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas

necessidades

o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina

sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de

espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de

necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de

discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se

posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os

as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que

favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma

op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas

Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30

Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores

no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno

que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o

coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a

i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr

20

edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades

educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n

Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as

diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0

confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para

aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa

Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de

Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade

ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-

Marilia Sao Paulo

Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma

concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das

multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre

o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e

eles as pessoas com deficiencia

Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do

6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do

sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular

ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites

da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica

inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes

21

Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para

trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos

processos de ensino e aprendizagem

Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se

pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia

ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas

Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a

lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na

especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de

atua9ao

3 LEVANTAMENTO DE DADOS

Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as

aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas

apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia

dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos

com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a

vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de

dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo

a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a

Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao

Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao

Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do

Estado do Parana

Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas

regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu

cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas

foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50

questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram

devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo

que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto

politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba

pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca

da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes

profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em

ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante

revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a

consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem

para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social

E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia

Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos

constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela

reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com

eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade

enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de

profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da

Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes

de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos

prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as

escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em

condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes

Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva

de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as

vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes

principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0

Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal

do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada

pelos cadeirantes em seu cotidiano

1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA

Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das

escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo

passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas

sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos

o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico

Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0

historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)

41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria

Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa

Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios

didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo

cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para

prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema

educacional naciona

Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais

itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e

solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos

principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a

formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a

5

desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das

Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)

No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn

educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais

seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o

corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do

lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que

vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das

capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem

discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)

Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique

ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades

educativas especiais

Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e

dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e

valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de

necessidades educativas especiais

o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente

interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a

composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios

Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e

cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e

aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica

do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes

(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a

atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais

42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco

Zardo

Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e

analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0

regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao

de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu

pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu

ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0

estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade

atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula

preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino

baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e

permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao

REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)

Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e

democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se

facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida

Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado

que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu

desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas

especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos

analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de

necessidades educativas especiais

Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e

constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica

da inclusao de PNEE

A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida

I Do conselho escolar

II Da equipe pedag6gica

IV Da equipe administrativa

V Dos orgaos complementares

Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que

ocorra a inclusao efetiva

$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull

R~_ft

43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao

Sydnei Antonio

Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o

Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e

educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde

1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva

e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de

suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como

sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0

exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga

adolescentes e adultos

A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com

os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da

graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e

administra 0 CRESA

o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos

avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e

participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o

cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser

comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de

orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda

Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua

brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro

pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de

29

fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia

ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de

EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de

visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio

o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0

bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)

no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-

lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao

harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de

sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0

desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa

aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da

lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a

progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0

mais responsavel por seu proprio sucesso

A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com

enfoque multidisclplinar

o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato

o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou

multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da

manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas

intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0

atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos

de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento

30

global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente

contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com

a renda declarada

Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe

interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo

pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional

o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal

Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade

Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual

Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias

Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro

de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)

31

44 Analise dos Questionarios

Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e

colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor

Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do

Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo

feminino

Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor

Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou

44 dos participantes

GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS

~~~~rn2 II ~~

n~ jCL----_-----e=---L------

OiIucuJino

DFcm inino

o Tut1I dc entrciltllllos

Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH

Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo

FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO

Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas

instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres

32

A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria

variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355

31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas

2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor

Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40

sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de

educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior

numero de entrevistados e de 41 a 50 anos

GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS

10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull

Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo

r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~

FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO

Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola

sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40

anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor

33

Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa

Maria

Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta

instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas

com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA

dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa

somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do

Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios

desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs

que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4

a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as

pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28

GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo

FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que

trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na

sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja

o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto

que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos

34

funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados

No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos

funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas

Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de

funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as

expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja

funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)

concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos

significaIsto

dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as

exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do

Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau

incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0

segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par

cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas

GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS

dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola

~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD

Zard bullbull

FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

Die GrJlu Completo

02 Greu Incomplato

02 Greu Completo

OGreduJlio

OCura Tecnico

OMestre

DOoutor

OTotal dos entrevistados--

35

Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa

Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45

responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns

aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao

sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70

GRAFICO 5-

responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos

o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE

10090807060504030201100

~

- I--- r-- I---- I--

- I--- I---

F I---F

Colcgio MaristaSanta Marhl

Colegio ProfessorFrancisco Zanlo

FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSIM

ONAO

o Em alguns aspectos

o Totll doscntrcvistadosmiddot

De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no

36

questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73

aspectos e apenas 45 responderam que sim

das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns

Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as

acorrer a transformaCao social desejada

conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para

Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco

Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram

incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14

responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as

adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto

GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA

IOO~bullbullbull_F I---

bull r -ffbull

60

20~

0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)

FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSirn

ONito

OMuilo pouco

o Houve urn ~nllldetvmc-o

37

Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do

Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria

somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados

em alguns aspectos

Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4

responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros

consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos

GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA

r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--

~-=

OSimDNlio

OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(

Colcgio briShliSmllMari1

Colrgio Professor

Frtncisco Zndo

FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO

33

De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa

Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos

portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos

questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais

responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9

dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)

Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece

pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as

pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se

que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta

porem progressiva

No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a

legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e

16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52

conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente

GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS

Ciiim

CNlo

C(OIIbfOpuw

1-- CaMlh~lfuririmlt

rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull

Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo

FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO

39

No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista

Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades

educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66

disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram

outros da instituiyao (burocraticos)

que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as

Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio

Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as

sabem informar e apenas 4 disseram sim

portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD

GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

1009080706050403020100

~ ~

I--FI--

~FI-- -I-- -rr ---

----F

Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo

FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO

D~im

Dnao

o Dno sei informar

oTotal deentrevistndosmiddot

40

Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do

Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos

portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955

nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente

Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e

do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)

Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento

especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos

questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato

GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS

10090

8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(

DSim

oNiio

o Foi suficiente

Ogtlegio MaristSemlaMoria

Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo

oTotal decntrevistados

FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

41

Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista

Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de

necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam

que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola

Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b

No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de

ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim

enquanto 26 responderam naco

GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS

PORTADORES DE

5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f

100901)----1

8070 IJ------i

60

Osim

Onao

o Total decntrcvistados

Colcgio M anstaSanta Maria

Escola ProfessorFrancisco lardo

FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO

56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA

Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras

Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do

CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de

Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP

TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80

ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo

PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao

efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao

despreparo do professor para receber urn aluno especial

TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas

escolas

PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da

escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes

suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas

conforme solicitayao

TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a

senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da

Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos

PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao

estao

43

Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no

humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso

claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao

esta preparada

TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao

continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades

educativas especiais

PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e

percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao

procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais

mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~

e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao

Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do

profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os

profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia

Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a

equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)

No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica

semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa

feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso

A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar

profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que

esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA

Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

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CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

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MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24

SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

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JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

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CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

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PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 2: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

Tania Eni Rothe

A INCLUsAo DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAISVI sAo E FORMAGAo DOS PROFESSORES EM CURITIBA

Curitiba2003

Tania Eni Rothe

A INCLUsAo DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAISVlsAo E FORMAltAo DOS PROFESSORES EM CURITIBA

Trabalho de Conclusao de Curso apresentado aoCurso de Pedagogia como requisito parcial paraobtenyao do grau de licenciado em Pedagogia daFaculdade de Ciencias Humanas Letras e Artesda Universidade Tuiuti do Parana

Orientadora ProF Ms Maria Cristina Borges daSilva

I

eCuritiba2003

Jif ~E~~~~~~lt~~~~~~~~~VAP lJNlVERSIDAOE TlJIUTI 00 PARANA

FACVLOAOE OE CIENCJAS HlJMANAS LETRAS E ARTESCORSO OE PEOAGOGJA

TERMO DE APROVAltAO

NOME DO ALUNO TANIA ENI ROTHE

TiTULO A INCLlISAO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESlECLISVISAO E FORMACAO DOS PROFESSORES EM CIJRlTBA

TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURS APROVADO COMO REQUISITO PARCIAL

PARA A OBTENtAO DO GRAU DE LlCENCIADO EM PEDAGOGIA URSO DE

PEDAGOGlA DA FA ULDADE DE CIENCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES DA

~v----_~1~~VALIADORA

PROf M IA eRI TINA BORGES DA SILVAORIENT DORA ~

f(If(WfZ1PROP IltWCIA MED RO-MACHADO~IEMBIW DA BAN A

PR P lOANAEM~Ll-l~NDA PETRYMEMBRO DA BAN(~

DATA 2212 12003

MEDIA _1L=-__URITillA- PARANA

003

copili~~_ bullbullbullbullbullbullbullIlgta~ns bullbull~lrkjoCpoundil11))O flrej~ljraquo1771raquor~1)~1~7cftlt u- bullbullj_ fIoolrc~~mc ~~qf bullbullbullbullbulltlolt10 -1kI bullbullbullIbullbulljmiddot OPCSIo-lkmiddot Fl1nbullIll Y4C1t4 rn (11) ~01~~~ca-n~middotII bullbull)gtrCfCt~middot~middotCfUlSOFn_I)Jll1amptOIF01)~I1t1-C)Ibullbullbullbullbull~ bullbullbull~oaJbullbullbullI_ In --1 -Cpound1wmiddot~middotFar-111~~~IF bullbull_(11~n~~ bullbullbullbullbullI3wEr~~I bullbull lymiddot bullbullbullbull--raquomiddotCrOHmiddotmiddottl4middot-~ bull1~11mmiddotISI(If- bullbull (I I) 1r)oIcobullbullnkJ_ bullbullbullbull[ IJI~~_cl~C~Ioe-j)rl bullbullbullir)middotCfPallO1)middotF_(lilllliJllr~middot lt111~~r-~WM7~F bull Jotijimoamiddot(IlfIr~ )OU14llflW(I)S-~

Oedico a Deus par permitir que exista a

profess ora par me encaminhar tao

sUblimemente a meus familiares par

compreenderern rninha E1usencia

Os que f~m o(hos ouvidos nsriz perce bern por

fodos as fados atmosfera de urn manic6mio e de

urn hospital ern lodas as partes do mundo civilizado

Os doenles sao a maior perigo da humanidade

nao sao maus nao as laquoferas de rapina

Os desgrarados os veneidos os imponentes

os fracos s~o os que miflam a viela e

envenenam e destr6em a nossa confianqB

Como escapar a esle ollar trisle

e concentrado dos homens incompletos

F NIETlCHE(1983)

SUMARIO

LlSTA DE GRAFICOS ViII

LIST A DE FIGURAS IX

RESUMO X

1 INTRODUAo 02

2 ASPECTOS HISTORICOS 04

21 INCLUsAo NO MUNDO 04

22 INCLUSAO NO BRASIL 08

23 INCLUsAo NO PARANA E EM CURITIBA 09

24 CONCEITOS E PRINCIPAlS IDEIAS SOBRE INCLUsAo 12

241 Conceitos 12

24120 Deficiente 16

242 A Realidade no Contexto Escolar 19

3 LEVANTAMENTO DE DADOS 22

4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA 24

41 ANALISE DO PROJETO POliTICO PEDAGOGICO DO COLEGIO MARISTA SANTA

MARIA 24

42 ANALISE DO PROJETO POLiTICO PEDAGOGICO DO COLEGIO ESTADUAL

PROFESSOR FRANCISCO ZARDO 26

43 ANALISE DO HISTORICO E PROPOSTA DE TRABALHO DO CENTRO DE

REABILlTA~AO SYDNEI ANTONIO (CRESA) 28

44 ANALISE DOS QUESTIONARIOS REALIZADOS NAS ESCOLAS COLEGIO

MARISTA SANTA MARIA E COLEGIO ESTADUAL PROFESSOR FRANCISCO

ZARDO 31

45 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA 42

46 ANALISE DE ALGUMAS HORAS DA VIDA DE UM PORTADOR DE NECESSIDADES

ESPECIAIS

5 CONSIDERACOES FINAlS

REFERENCIAS

ANEXOS

45

63

65

~ ~

LlSTA DE GRAFICOS

GRAFICO 1 - SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS 31

GRAFICO 2 - IDADE DOS FUNCIONARIOS 32

GRAFICO 3 - TEMPO DE INSTITUIiAO

GRAFICO 4 - FORMAiAo DOS FUNCIONARIOS

33

34

GRAFICO 5 - 0 PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEM ESPAiONA SOCIEDADE 35

GRAFICO 6 - 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOS URBANOSsAo PENSADOS TAMB~M PARA OS PORTADORES DE DEFICI~NCIAFiSICA 36

GRAFICO 7 - AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARADAS PARA ATENDERPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS DE FORMAADEQUADA 37

GRAFICO 8 - CONHECIMENTO DA LEGISLAiAO SOBRE 0 PROCESSO DEINCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS 38

GRAFICO 9 - 0 PROJETO POliTICO PEDAGOGICO DA ESCOLA CONTEMPLAPROGRAMAS ESPECIAIS PARA OS PORTADORESDE NECESSIDADES ESPECIAIS 39

GRAFICO 10 - TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS 40

GRAFICO 11- A INSTITUIiAO POSSUI PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS 41

LlSTA DE FIGURAS

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSOR FRANCISCOZARDO 46

FIGURA- 2 CAL~ADA DA ENTRADA DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO 47

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM ONIBUS

FIGURA-4 CADEIRANTE SAl NOD DO ONIBUS

FIGURA- 5 PARALELEPipEDOS iNGRIMES

49

50

51

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE DUTRA PESSOA 52

FIGURA-7 AS PO~AS DAGUA COMO OBSTAcULO PARA INCREMENTARA DESORDEM DA CAL~ADA E DA RAMPA 53

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE 54

FIGURA-9 IMAGEM DA CAL~ADA MA CONSERVADA

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CAL~ADA

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

55

56

57

FIGURA-12 DUTRO ANGULO DA RAMPA iNGREME 58

FIGURA-13 CAL~ADA DESTRUiDA

FIGURA-14 PERFIL DA CAL~ADA DESTRUiDA

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FIGURA-16 SAiDA DO SHOPPING ESTA~AO

59

60

61

62

RESUMO

o presente trabalho tern como objet iva fazer uma analise da qualifica~ao visao eda formacao dos professores acerca da educacao aDs portadores denecessidades especiais em Curitiba Para a realizacao da pesquisa buscamosvarios autores que nos deram embasamento te6rico e documental assim como asOiretrizes do Ministerio para a Educacao Especial que alem de tratarem doassunto educ8cao abordam e norteiam a tema inclusao Num primeiro momentoapresenta-se um breve hist6rico da educacc3o inclusiva no mundo e no Brasilassim como seus aspectos legais Para que (osse passivel atingir as objetivos dapesquisa realizou-se aplicacao de questionario para tres instituiyoes educativas asaber Colegio Marista Santa Maria Colegio Estadual Professor Francisco Zardo eCRESA Centro de Reabilita~ao Sydnei Antonio assim como uma saida nas ruasCentrais de Curitiba com um cadeirante a fim de se avaliar quais as condi90esreais que se ofere cern aos portadores de necessidades especiais Ap6s a analisedos resultados se pode concluir que ainda ha muito a ser feito no que diz respeitoa inclusao sobre tudo ao tratamento que vern sendo dado aos mesmos Pais alemde proporcionar 0 acesso dos mesmos a escola e necessaria garantir a quaJidadeeducativa a que se pode traduzir em qualidade de vida 0 que segundolevantamento realizado neste trabalho nern sernpre vern ocorrendo A inclusao doportador de deficiencia e uma questao vinculada a necessidade de suaparticipacao social como cidadJo que tern direito de ser respeitado educado eacolhido na sociedade como urn todo devendo encontrar condicoes favoraveispara 0 desenvolvirnento de suas capacidades bio-psico-sociaisPalavras-chave Inclusao Portadores de Necessidades Especiais Educa9aoFormal Forrnacao Profissicional

1INTRODUtAO

Discutir 0 processo de inclusao em nossa sociedade e tarefa de todos

Estamos no seculo XXI e nunca na histcria da humanidade vivemos e

conhecemos tantas evolucoes tecnol6gicas em todas as areas do conhecimento

No entallto est as evoiU(oes nao fcram suficientes para que hOje jil tivessemos as

portadores de algum tipo de deficiencia completamente incluldos e inseridos seja

no mercado de trabalho au nos acessos a museus cinemas teatros clubes

transportes coletivQs entre outros Se compararmos ao passado houve varies

avancos pois a maiaria das familias hoje ace ita e ajuda seus deficientes de todas

as (armas quando no passado sao varies as casas onde se escondiam as

deficientes em lugares distantes ou mesmo enclausurados em suas residencias

Mas 0 que se verifica ainda e que a sociedade nao se preparou para atender

adequadamente os cidadaos portadores de necessidades especiais

E 0 que podemos dizer sobre os deficientes e 0 processo de educayao

formal

Analisar e discutir 0 processo de inclusao dos portadores de necessidades

especiais se faz necessario pois e uma das tarefas de qualquer educador

comprometido de fato com a melhoria da qualidade de vida e da educayao

Para tanto se faz necessario analisar 0 que diz 0 texto da lei e suas

praticas assim como 0 hist6rico e as conquistas dos portadores de necessidades

especiais nas ultimas decadas bem como na Oeclarayao de Salamanca (1994

p1) Ela proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de

combate a discriminayao E determina que as escolas devem acolher todas as

crianyas independentemente de suas condi90es fisicas intelectuais sociais

emocionais au lingOisticas Assim como a Lei de Diretrizes e Bases nO939496

conforme (SOUZA 1997 p93 a 96) que se ajusta a legislaao federal e aponta

medidas que possibilitam a inclusao efetiva dos portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas de todo 0 Brasil assim como no Parana e em

Curitiba Tambem buscamos saber os aspectos hist6ricos da inclusao em Curitiba

conhecida como Capital Social e de como esse paradigma educacional vem

sendo tratada pela gestao politico- administrativa do municipio

Feito isso parte-se para um estudo de caso comparando uma escola

particular de ensina muito conceituada 0 Colegio Marista Santa Maria localizada

no bairro Sao Louren90 e 0 Cole9io Estadual Professor Francisco Zardo

localizado no bairro de St FeHcidade ambas na cidade de Curitiba Verificamiddotse

tambem qual a condi93o que deg CRESA - Centro de Reabilitayao Sydnei Antonio

localizado no bairra Agua Verde um centro tradicional de ensino especial e

particular que atende os alunas da rede regular de ensina e encontra na questiio

da qualifica9ao dos professores e colabaradores no que diz respeita ao

atendimento dos alunos deficientes desde a educ39aa infantil series iniciais

ensino fundamental e medio atraves de profissionat especiatizada

Alem das analises feilas nas instituivoes acima mencionadas fai realizada

uma saida em algumas ruas do Centro da cidade de Curitiba com urn caideirante

para podermas avaliar quais sao as reais condi90es que a canhecida capital

social oferece aos seus portadores de necessidades especiais

A presente pesquisa tern como objetiva principal avaliar como ocorre 0

processo de inclusao a visao e a forma93o dos profissionais da educa9ao a

respeito dos portadores de necessidades educativas especiais assim como

avaliar como uma institui~ao especializada em atendimento a alunos especiais a

CRESA ve a forma~ao e qualificayao dos profissionais quanta as facilidades eou

dificuldades na contrata9ao de pessoal qualificado

A pesquisa se justifica pelas rea is necessidades de se fazer uma releitura

dos aspectos legais educativos socia is e dos espaltos fisicos no cenario

municipal de Curitiba para buscarrnos equacionar as multiplas dificuldades que se

encontram

2 ASPECTOS HISTORICOS

d I I21 Aspecto Histonco a nclusao no Mundo

Para podermos compreender melhor a questao do portador de necessidades

educativas especiais e necessaria resgatarmos como Dcorre historicamente 0 processo

de inclusao no mundo poderamos mesmo ate dizer que 0 corretc na idade antiga e

media 0 processo nao era 0 de incluir muito ao contra rio era 0 de exclusao

De acordo com a autora BENCINI (2001 p 1) na Idade Media ja existiam casos

de pessoas deficientes que eram excluidas par causarem aversao aos olhos dos

cepticos Criancas deformadas eram jogadas nos esgotos da Roma Antiga Na Idade

Media deficientes encontram abrigo nas igrejas como 0 Quasimodo do livro 0

Corcunda de Notre Dame de Victor Hugo que vivia isolado na torre da catedral de

Paris Na mesma epoca os deficientes ganham uma funyao bobos da corte Martinho

Lutero defendia que deficienles menlais eram seres diab6licos que mereciam castigos

para ser purificados

Pessoas com deficiencias fisicas e menlais continuam isoladas do resto da

sociedade mas agora em a5ilos conventos e albergues1

Conforme BENCINI (2001 p 1 op cit) com 0 passar do tempo os portadores

de deficiemcia passam as ser vistos como cidadaos com direitos e deveres de

participayao na sociedade mas sob uma 6tica assistencial e caritativa A primeira

diretriz politica dessa nova visao aparece em 1948 com a Declaray30 Universal dos

Oireitos Humanos Todo ser hUmano tern direito a educay30

1 As informlt6es conlidas llqui forllm encontradas no site BENCINI (2001) httpnovaescoliJabrilcombr

As institui~oes que ~tratavamH dos deficientes dessa epoca nao passavam de

prisoes sem tratamento especializados nem programas educacionais Pessoas com

deficiencias fisicas e mentais continuam isoladas do resto da sociedade mas sao

postas em a5ilo conventos e albergues

Segundo a autora BENCINI (2001 p 2 op cit) Declara~oes e tratados mundiais

passam a defender a inclusao em larga escala Em 1985 a Assembleia Geral das

Nacoes Unidas lanca 0 Programa de A~o Mundial para as pessoas deficientes que

recomenda Quando for pedagogicamente factivel 0 ensino de pessoas deficientes

deve acontecer dentro do sistema escolar normal~ A Conferencia Mundial sobre

Educac~o para todos realizada em marco na cidade de Jomtien na Tailandia preve

que as necessidades educacionais basicas sejam oferecidas para tod05 (mulheres

camponeses refugiados negros indios presos e deficientes) pela universalizacao do

acesso promocao da igualdade ampliacao dos meios e conteudos da Educacao

Bclsica e melhoria do ambiente de estudo

Na DECLARAcAO DE SALAMANCA (1994 p1) dirigentes de mais de oitenta

paises se reunem na Espanha e assinam a Declaracao de Salamanca urn dos rnais

irnportantes documentos de compromisso de garantia de direitos educacionais Ela

proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de combate adiscriminacao E determina que as escolas devem acolher todas as criancas

independentemente de suas condic6es fisicas intelectuais sociais emocionais au

lingtiisticas

Este texto pode ser reirado no integra no 3ite vlNIentreamigoscombr DisponiveJ elll191203

FILHO (1998 p 95) ~as pessoas com defici~ncia especial mente mental eram

internadas em institui90es como hospitais ou asilos A taxa de mortalidade era

altissima devido apromiscuidade e a falta de cuidados adequados~

Segundo 0 mesmo autor a polemica causada pelo assunto exclusao aconteceu

em 1990 a Assembleia da Organizaao das NaOes Unidas (ONU) explicitou pela

primeira vez essa nova ideia a relayao entre sociedade e deficientes Na ResoluC30

(4591) a ONU defendeu 0 estabelecimento de uma sociedade para todos que foi

chamada de sociedade inclusiva A sociedade inclusiva e aquela que se organiza

segundo 0 principio da inclusao que tern pressupostos bern diferentes daqueles que da

integrayao A ONU desenvolveu trabalhos ao longo desses anos e foram

transformados em urna resoluyao (4896) que instituiu 22 normas contendo requisitos

areas- alvo e medidas de irnplementayao de igualdade de participscao das pessoas

com deficiencia na sociedade

Essas norm as sao extensas e abrangem diversas areas Entre elas

conscientizacao acessibilidade educa9ao emprego vida familiar cultura cooperacao

tecnca e economica e cooperacc31ointernacional

Para FILHO (1998 p 98) com a implantacao dessas normas a ONU que hoje

congrega 189 parses pretende vencer os principais fatores que ainda atrasam 0

desenvolvimento da politica da indusao Sao elas a ignortmcia a negligemcia a

superstiyao e 0 medo deg autor reforya sua ideia demonstrando que a meta ambiciosa

estabelecida pela ONU e de que ate 0 ana 2010 estejamos vivendo em urna sociedade

incJusiva global 1550 vai depender da implantacao dessas 22 normas que garantem a

efetiva implantacao da politica de equiparacao de oportunidades para todos

E ainda demonstra que na sociedade inclusiva ela e quem se adapta para

proporcionar a todos a oporlunidade de uma convvencia digna e enriquecedora

Inelusao e primordialmente uma questao de etiea (FILHO 1998 p 98-99)

Quando falamos em inclusao naa se trata de abrir espa)o para a deficiente au

aceita-Io num gesto unilateral de boa vontade Nao se trata de sermos banzinhos mas

de nos tornarmos cidadaos responsaveis pel a qualidade de vida de nossa semelhante

par mais diferente que ele seja au pare)a ser Nao cabe ao deficiente 0 onus de se

adaptar a uma sociedade adversa

22 Aspecto Historico da Inclusao no Brasil

A EducaCao Especial no Brasil aparece pela prime ira vez na LEI DE

DIRETRIZES E BASES N 4024 de 1961 A lei aponta que a educa~ao dos

excepcionais deve no que for passivel enquadrar-se no sistema geral de educacao

A LEI FEDERAL N 7853 de 24 de outubro de 1989 no item da Educa~ao prev

a oferta obrigatoria e gratuita da EducaCao Especial em estabelecimentos pubticos de

ensino e preve crime punivel com reclusao de urn a quatro anos e multa para as

dirigentes de ensino publico ou particular que recusarem e suspenderem sem justa

causa a matricula de um aluno

Com 0 passar do tempo 0 interesse peto assunto e provocado pelo debate

antes e depois da Constituinte A Constituicao promulgada em 1988 garante

atendimento educacional especializado aos portadores de deficiemcia

preferencialmente na rede regular de ensino Se aprova tambem no ano de 1994 a

Estatuto da Crianca e do Adotescente que reitera as direitos garantidos na

Constituicao atendimento educacional especializado para portadores de deficiencia

preferenciatmente na rede regular de ensino BRASIL (2000 p96)

A LEI DE DIRETRIZES E BASES n 9394 de 20 de dezembro de 1996

(SQUZA1997 p93 a 96) se ajusta a legisla~o federal e aponta que a educa~ao dos

portadores de necessidades especiais deve dar-se preferencialmente na rede regular

de ensino Em 1998 a MEC lanca um documento contend a as adaptacoes que devem

ser feitas nos Parametros Curricula res Nacionais a fim de colocar em pratica

estrategias para a educacao de alunos com necessidades educacionais especiais E

em 2001 0 ministro publica as Diretrizes Nacionais para a Educatyao Especial na

Educacao Basica

23 Aspecto Historico da Inclusao no Parana e em Curitiba A Cidade Social

A cidade social e a inclusao dos portadores de necessidades educativas especiais

nos faz pensar 0 quanto e importante resgatar 0 movimento historico desencadeado

nos ultimos anos buscando para justificar as mudanyas e tendEmcias atuais Porem as

unicas fontes bibliograficas possivel de serem encontradas e consultadas para este

resgate e extremamente recente enos da uma visao parcial do aspecto historico da

inclus30 no Parana

Tarnbem encontramos urn Projeto de Lei Ordinaria no proposivao

05000732000 com envio de protocolo em 280612000 Que explicita as intenyoes

no referido projeto de lei 0 Vereador Borges dos Reis no uso de suas atribuiyoes

legais submete a apreciayao da Camara Municipal de Curitiba a seguinte propoSiy30

A principal meta do sistema educacional para 0 portador de deficiencias e a sua

inclusao no ensino regular de modo a Ihe permitir vida tao normal quanto possive Esse

desafio contudo esbarra na necessidade que muitos alunos tern de preparayao e

acompanhamento muitos deles permanente Acrescentando-se a esse trabalho a

necessidade de assistEmcia medica odontol6gica e psicologica natural e especifica

perceberemos a importancia de unidades tecnicas preparadas para esse desafio E

dever do Estado oferecer esse atendimento as pessoas sem condicoes de paga-Io 0

sistema educacional e clinico dedicado a pessoa portadora de deficiencia (PPD)

carente esta passando por imensas dificuldades No crescimento de Curitiba e

formay3o de novos bairros nota-se a falta de escolas especiais em rnuitos bairros

principalmente nos mais pobres A assistencia medica odontologica e psicol6gica

10

especiais sao necessarias e insuficientes Existe ainda contudo urna falta grave de

estrutura para 0 atendimento as pessoas portadoras de deficiemcias Os Centro de

Atendimento ao Portador de Deficiencia e Preparayao para Inclusao no Ensino Regular

- CAPPDIER serao urn passe importante na humanizayao rnais nobre de nossa cidade

Como se pode observar ainda hit muito a ser feito como demonstra 0 vereador Borges

dos Reis em seu projeto de lei

Na busea de fundamentos e referendais te6ricos para composiyao deste

trabalho verificamos a ausencia de materiais de pesquisa no que se refere a cidade de

Curitiba Para tanto fizemos cantata com 0 Canselha Municipal de Educa9ao Especial

de Curitiba pelo telefone (041) 350-8484 que nos indicaram as Normas da Lei Organica

do Municipio de Curitiba Relativas a Pessoa Portadora de oeficieuromcia Embora 0

parecer seja para 0 municipio de Curitiba tem abrangencia em todo 0 1errit6rio

paranaense

00 referido documento retiramos alguns itens que julgamos importantes como

Capitulo III - da Educaltao da Cultura e do Desporto

Seltao I - Da Educaltao

Art 175 - 0 ensino sera ministrado com base nos seguintes principios

XII - Atendimento em creche e pre-escola das criancyas de zero a seis anos de idade

inclusive portadora de deficiencia

XII - Atendimento educacional especializado aos portadores de excepcionalidade

preferencialmente na rede regular de ensino ou em escolas particulares com 0 apoio

do Municipio

J Projeto de Lei Ordinaria encantrada no site httpwwwcmcprgovbrbull Es5e parecer pode ser retirado na integra no site wwwcelepar6prgovbr

Assim verificamos que cad a municipio deve ter em sua Lei Orgifmica capitulos

de amparo e prote9c30 aDs portadores de necessidades especiais Ah~m da Lei Organica

Municipal cada cidade tambem tern seu Canselha Tutelar cujo objetivo e assegurar as

direitos e deveres para as menores de idade induindo as excepcionais

12

24 Conceitos e Principais Ideias Sabre lnclusao

241 Conceitos

De acordo com 0 PARECER (CNECEB n0172001)Tradicionalmente a

educa9~o especial tern side concebida como destinada apenas ao atendimento de

alunos que apresentam defici~ncias (mental visual auditiva fisicamotora e multiplas)

condutas tipicas de sfndromes e quadros psicol6gicos neurol6gicos ou psiquicHricos

bem como de alunos que apresentaml altasl habilidadesl superdotacao Hoje com a

adocyao do conceito de necessidades educacionais especiais afirma-se 0 compromisso

com uma nova abordagem que tern como horizonte a Inclusao Dentro dessa visao a

a~o da educac3o especial amplia-se passando a abranger naD apenas as dificuldades

de aprendizagem relacionadas a condioes disfunoes limitaoes e deficiemcias mas

tambem aquelas nao vinculadas a uma causa organica especifica considerando que

par dificuldades cognitivas psicomotoras e de comportamento alunos sao

freqOentemente negligenciados au mesmo excluidos dos apoios escolares

Para podermos compreender melhor as partadares de necessidades educativas

especiais fazse necessaria conhecer alguns canceitos Aqui utilizaremos as da

Secreta ria de Educalao Especial-SEESPMEC 1994

Alunado da Educaao Especial e constituido par educandos que requerem recursos

pedag6gicos e metodologias educacionais especificas Genericamente chamados de

portadores de necessidades especiais classificammiddotse em portadores de deficiemcias

(visual auditiva mental fisica e multipla) portadores de condutas tipicas (problemas de

conduta decorrentes de sindromes de quadros psicol6gicos e neurol6gicos que

13

acarretam atrasos no desenvolvimento e prejuizos no relacionamento social e os de

altas habilidades (com notavel desempenho e elevada potencialidade em aspectos

academicos intelectuais psicomotores eartisticos)

Atuno com necessidades educativas especiais e aquele que par apresentar

dificuldades maiores que as dos demais alunos no dominic das aprendizagens

curriculares correspondentes a sua idade (seja per causas internas por dificuldades au

carencias do contexto socia-familiar seja pela inadequacyao metodol6gica e didalica au

por hist6ria de insucessos em aprendizagens) necessita para superar au minimizar tais

dificuldades de adapta90es para 0 acesso fisico (remoltao de barreiras arquitetonicas)

elou de adaptacoes curricula res significativas em varias areas do curriculo

Educalao Especial processo de desenvolvimento global das potencialidades de

pessoas portadoras de deficiencias de condutas tipicas e de altas habiHdades e que

abrange os diferentes niveis e graus do sistema de ensino Fundamenta-se em

referencias te6ricas e praticas compativeis com as necessidades especificas de seu

alunado 0 processo deve ser integral fluindo desde a estimulac3o essencial ate os

graus superiores do ensino Sob 0 enfoque sistemico a educacao especial integral 0

Sistema Educacional vigente identificando-se com sua finalidade que e a de formar

cidadaos conscientes e participativos

Incapacidade impossibilidade temporiuia ou permanente de executar determinadas

tarefas como decorrencia de deficiencias que interferem nas atividades funcionais do

individuo

bull Disponivel no site httpproltJradufprbr

14

IntegraIYao processo dinAmico de participayao das pessoas num contexte relacional

legitimando sua integrayao nos grupos socia is A integrayao implica reciprocidade

Integracao escolar processo gradual e dinamico que pode tomar distintas farmas

segundo as necessidades e habilidades dos alunos A integrayao educativa (escolar) se

refere ao processo de educar-ensinar junto a crian9as com e sem necessidades

educativas especiais durante uma parte ou na totalidade do tempo de sua permanencia

na escola

Modalidades de atendimento educacional sao alternativas de procedimentos

didilticos especificos e adequados as necessidades educativas do alunado da

Educayao Especial e que implicam espayos fisicos recursos humanos e materais

diferenciados No Brasil as modalidades de atendimento em Educatao Especial sao

escola especial sala de estimula930 essen cia I cia sse especial oficina pedagogica

cia sse comum sala de recursos ensino com professor itinerante classe hospitalar

atendimento domiciliar centro integrado de Educa9aO Especial

Normalizacao principio que representa a base filosofica ideologica da integrat8o Nao

se trata de normalizar as pessoas mas de normalizar 0 contexta em que se

desenvolvem ou seja oferecer aos portadores de necessidades especiais modos e

condi90es de vida diiuia as mais parecidos passivel as formas e condi90es de vida do

resto da sociedade 1550 implica a adapta9c3o dos meios e das condi90es de vida as

necessidades dos individuos portadores de deficiencias condutas tipicas e de altas

habilidades

Pessoa portadora de deficiencia e a que apresenta em comparatao com a maiaria

das pessoas significativas diferen9as fisicas sensariais ou intelectuais decorrentes de

15

falares inatos eau adquiridos de carater permanente e que acarretam dificuldades em

sua interaltao com a meio fisico e social

Pessaa portadora de necessidades especiais e a que per apresentar em carcHer

permanente au temporario alguma deficieuromcia flsica sensorial cognitiva multipla au

que e portadora de condutas Upicas ou ainda de altas habilidades necessita de

recursos especializados para superar au minimizar suas dificuldades

Potencialidade predisposiltao latente no individuo que a partir de estimulacao interna

au externa se desenvolve au se apelieicoa transformando-se em capacidade de

produzir

Reabilitai30 conjunto de medidas de natureza medica e social educativa e

profissional para preparar ou reintegrar 0 individuo com 0 objetivo de que ele alcance 0

maior nivel possivel de sua capacidade ou potenciaHdade

16

24120 Deficiente

Conforme (RIBAS 1998 p10) 0 termo pessoas deficientes refere-se a qualquer

pessoa incapaz de assegurar par 5i mesma total au parcialmente as necessidades de

uma vida individual au social normal em decornncia de uma defici~ncia congenita au

nao em suas capacidades fisicas au menta is Par outro lado a Organizacao Mundial

de Saude publicou em 1980 uma ClassificaCao International dos Casas de

Impedimenta Deficiencia Incapacidade 0 impedimenta diz respeito a uma alterag3o

dana au lesae psicol6gica fisiol6gica au anatomica em urn 6r9ao au estrutura do corpo

humano A deficiemcia esta ligada a possiveis sequelas que restringiram a execwao de

uma atividade A incapacidade diz respeito aos obstaculos encontrados pelos

deficientes em sua interavao com a sociedade levando-se em conta a idade sexo

fatores sociais e culturais

Segundo RIBAS (opcit) na nossa sociedade mesmo que a ONU (Organizavao

das Na~Oes Unidas) e a OMS (Organiza~ao Mundial de Saude) tenham tentado eliminar

a incoerencia dos conceitos a palavra deficiente tem um significado multo forte De

certo modo ela se opoe a palavra eficiente Ser deficiente antes de tudo e nao ser

capaz nao ser eficaz Pode ate ser que conhecendo melhor a pessoa venhamos a

perceber que ela nao e tao deficiente assim Mas ate la ate segunda ordem 0

deficiente e 0 nio-eficiente

De acordo com RIBAS (op cit) a deficiencia esta na ignoraneia das pessoas ~E

uma diferenva que nao nasee da Natureza nos hom ens a construimosmiddot

Urn corpo deficiente seria um corpo que apresenta necessariamente

disfunvoes incapacidades e nao estaria ern ordem Consequentemente nao pod era

17

alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao

ter progressos a ser sempre dependente

Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma

pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na

pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso

sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao

estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e

estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a

distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se

estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo

da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que

isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse

absolutamente natural

As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas

nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem

por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente

excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social

muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a

integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia

de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por

isso ninguem deve ser excluido do convivio social

Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria

sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e

18

regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da

sociedade

Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta

adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto

encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a

diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural

Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas

deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es

subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes

n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem

e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos

Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para

apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem

para clarear mais essas ideias

Segundo FILHO (1998 p 98)

0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)

19

242 A Realidade no Contexto Escolar

De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que

apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao

consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos

mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver

o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas

necessidades

o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina

sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de

espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de

necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de

discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se

posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os

as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que

favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma

op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas

Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30

Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores

no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno

que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o

coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a

i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr

20

edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades

educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n

Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as

diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0

confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para

aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa

Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de

Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade

ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-

Marilia Sao Paulo

Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma

concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das

multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre

o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e

eles as pessoas com deficiencia

Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do

6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do

sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular

ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites

da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica

inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes

21

Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para

trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos

processos de ensino e aprendizagem

Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se

pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia

ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas

Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a

lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na

especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de

atua9ao

3 LEVANTAMENTO DE DADOS

Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as

aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas

apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia

dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos

com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a

vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de

dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo

a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a

Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao

Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao

Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do

Estado do Parana

Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas

regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu

cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas

foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50

questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram

devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo

que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto

politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba

pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca

da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes

profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em

ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante

revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a

consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem

para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social

E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia

Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos

constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela

reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com

eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade

enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de

profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da

Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes

de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos

prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as

escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em

condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes

Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva

de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as

vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes

principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0

Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal

do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada

pelos cadeirantes em seu cotidiano

1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA

Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das

escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo

passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas

sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos

o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico

Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0

historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)

41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria

Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa

Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios

didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo

cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para

prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema

educacional naciona

Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais

itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e

solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos

principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a

formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a

5

desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das

Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)

No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn

educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais

seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o

corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do

lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que

vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das

capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem

discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)

Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique

ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades

educativas especiais

Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e

dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e

valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de

necessidades educativas especiais

o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente

interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a

composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios

Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e

cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e

aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica

do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes

(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a

atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais

42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco

Zardo

Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e

analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0

regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao

de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu

pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu

ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0

estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade

atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula

preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino

baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e

permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao

REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)

Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e

democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se

facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida

Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado

que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu

desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas

especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos

analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de

necessidades educativas especiais

Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e

constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica

da inclusao de PNEE

A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida

I Do conselho escolar

II Da equipe pedag6gica

IV Da equipe administrativa

V Dos orgaos complementares

Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que

ocorra a inclusao efetiva

$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull

R~_ft

43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao

Sydnei Antonio

Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o

Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e

educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde

1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva

e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de

suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como

sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0

exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga

adolescentes e adultos

A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com

os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da

graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e

administra 0 CRESA

o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos

avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e

participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o

cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser

comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de

orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda

Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua

brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro

pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de

29

fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia

ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de

EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de

visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio

o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0

bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)

no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-

lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao

harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de

sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0

desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa

aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da

lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a

progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0

mais responsavel por seu proprio sucesso

A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com

enfoque multidisclplinar

o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato

o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou

multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da

manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas

intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0

atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos

de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento

30

global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente

contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com

a renda declarada

Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe

interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo

pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional

o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal

Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade

Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual

Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias

Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro

de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)

31

44 Analise dos Questionarios

Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e

colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor

Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do

Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo

feminino

Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor

Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou

44 dos participantes

GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS

~~~~rn2 II ~~

n~ jCL----_-----e=---L------

OiIucuJino

DFcm inino

o Tut1I dc entrciltllllos

Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH

Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo

FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO

Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas

instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres

32

A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria

variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355

31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas

2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor

Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40

sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de

educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior

numero de entrevistados e de 41 a 50 anos

GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS

10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull

Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo

r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~

FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO

Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola

sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40

anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor

33

Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa

Maria

Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta

instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas

com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA

dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa

somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do

Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios

desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs

que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4

a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as

pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28

GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo

FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que

trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na

sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja

o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto

que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos

34

funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados

No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos

funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas

Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de

funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as

expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja

funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)

concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos

significaIsto

dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as

exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do

Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau

incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0

segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par

cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas

GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS

dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola

~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD

Zard bullbull

FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

Die GrJlu Completo

02 Greu Incomplato

02 Greu Completo

OGreduJlio

OCura Tecnico

OMestre

DOoutor

OTotal dos entrevistados--

35

Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa

Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45

responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns

aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao

sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70

GRAFICO 5-

responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos

o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE

10090807060504030201100

~

- I--- r-- I---- I--

- I--- I---

F I---F

Colcgio MaristaSanta Marhl

Colegio ProfessorFrancisco Zanlo

FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSIM

ONAO

o Em alguns aspectos

o Totll doscntrcvistadosmiddot

De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no

36

questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73

aspectos e apenas 45 responderam que sim

das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns

Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as

acorrer a transformaCao social desejada

conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para

Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco

Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram

incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14

responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as

adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto

GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA

IOO~bullbullbull_F I---

bull r -ffbull

60

20~

0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)

FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSirn

ONito

OMuilo pouco

o Houve urn ~nllldetvmc-o

37

Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do

Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria

somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados

em alguns aspectos

Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4

responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros

consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos

GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA

r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--

~-=

OSimDNlio

OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(

Colcgio briShliSmllMari1

Colrgio Professor

Frtncisco Zndo

FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO

33

De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa

Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos

portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos

questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais

responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9

dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)

Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece

pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as

pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se

que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta

porem progressiva

No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a

legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e

16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52

conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente

GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS

Ciiim

CNlo

C(OIIbfOpuw

1-- CaMlh~lfuririmlt

rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull

Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo

FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO

39

No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista

Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades

educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66

disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram

outros da instituiyao (burocraticos)

que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as

Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio

Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as

sabem informar e apenas 4 disseram sim

portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD

GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

1009080706050403020100

~ ~

I--FI--

~FI-- -I-- -rr ---

----F

Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo

FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO

D~im

Dnao

o Dno sei informar

oTotal deentrevistndosmiddot

40

Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do

Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos

portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955

nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente

Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e

do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)

Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento

especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos

questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato

GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS

10090

8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(

DSim

oNiio

o Foi suficiente

Ogtlegio MaristSemlaMoria

Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo

oTotal decntrevistados

FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

41

Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista

Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de

necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam

que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola

Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b

No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de

ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim

enquanto 26 responderam naco

GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS

PORTADORES DE

5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f

100901)----1

8070 IJ------i

60

Osim

Onao

o Total decntrcvistados

Colcgio M anstaSanta Maria

Escola ProfessorFrancisco lardo

FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO

56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA

Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras

Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do

CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de

Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP

TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80

ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo

PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao

efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao

despreparo do professor para receber urn aluno especial

TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas

escolas

PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da

escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes

suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas

conforme solicitayao

TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a

senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da

Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos

PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao

estao

43

Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no

humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso

claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao

esta preparada

TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao

continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades

educativas especiais

PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e

percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao

procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais

mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~

e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao

Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do

profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os

profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia

Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a

equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)

No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica

semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa

feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso

A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar

profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que

esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA

Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

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BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

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CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24

SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

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DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203

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JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

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CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 3: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

Tania Eni Rothe

A INCLUsAo DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAISVlsAo E FORMAltAo DOS PROFESSORES EM CURITIBA

Trabalho de Conclusao de Curso apresentado aoCurso de Pedagogia como requisito parcial paraobtenyao do grau de licenciado em Pedagogia daFaculdade de Ciencias Humanas Letras e Artesda Universidade Tuiuti do Parana

Orientadora ProF Ms Maria Cristina Borges daSilva

I

eCuritiba2003

Jif ~E~~~~~~lt~~~~~~~~~VAP lJNlVERSIDAOE TlJIUTI 00 PARANA

FACVLOAOE OE CIENCJAS HlJMANAS LETRAS E ARTESCORSO OE PEOAGOGJA

TERMO DE APROVAltAO

NOME DO ALUNO TANIA ENI ROTHE

TiTULO A INCLlISAO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESlECLISVISAO E FORMACAO DOS PROFESSORES EM CIJRlTBA

TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURS APROVADO COMO REQUISITO PARCIAL

PARA A OBTENtAO DO GRAU DE LlCENCIADO EM PEDAGOGIA URSO DE

PEDAGOGlA DA FA ULDADE DE CIENCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES DA

~v----_~1~~VALIADORA

PROf M IA eRI TINA BORGES DA SILVAORIENT DORA ~

f(If(WfZ1PROP IltWCIA MED RO-MACHADO~IEMBIW DA BAN A

PR P lOANAEM~Ll-l~NDA PETRYMEMBRO DA BAN(~

DATA 2212 12003

MEDIA _1L=-__URITillA- PARANA

003

copili~~_ bullbullbullbullbullbullbullIlgta~ns bullbull~lrkjoCpoundil11))O flrej~ljraquo1771raquor~1)~1~7cftlt u- bullbullj_ fIoolrc~~mc ~~qf bullbullbullbullbulltlolt10 -1kI bullbullbullIbullbulljmiddot OPCSIo-lkmiddot Fl1nbullIll Y4C1t4 rn (11) ~01~~~ca-n~middotII bullbull)gtrCfCt~middot~middotCfUlSOFn_I)Jll1amptOIF01)~I1t1-C)Ibullbullbullbullbull~ bullbullbull~oaJbullbullbullI_ In --1 -Cpound1wmiddot~middotFar-111~~~IF bullbull_(11~n~~ bullbullbullbullbullI3wEr~~I bullbull lymiddot bullbullbullbull--raquomiddotCrOHmiddotmiddottl4middot-~ bull1~11mmiddotISI(If- bullbull (I I) 1r)oIcobullbullnkJ_ bullbullbullbull[ IJI~~_cl~C~Ioe-j)rl bullbullbullir)middotCfPallO1)middotF_(lilllliJllr~middot lt111~~r-~WM7~F bull Jotijimoamiddot(IlfIr~ )OU14llflW(I)S-~

Oedico a Deus par permitir que exista a

profess ora par me encaminhar tao

sUblimemente a meus familiares par

compreenderern rninha E1usencia

Os que f~m o(hos ouvidos nsriz perce bern por

fodos as fados atmosfera de urn manic6mio e de

urn hospital ern lodas as partes do mundo civilizado

Os doenles sao a maior perigo da humanidade

nao sao maus nao as laquoferas de rapina

Os desgrarados os veneidos os imponentes

os fracos s~o os que miflam a viela e

envenenam e destr6em a nossa confianqB

Como escapar a esle ollar trisle

e concentrado dos homens incompletos

F NIETlCHE(1983)

SUMARIO

LlSTA DE GRAFICOS ViII

LIST A DE FIGURAS IX

RESUMO X

1 INTRODUAo 02

2 ASPECTOS HISTORICOS 04

21 INCLUsAo NO MUNDO 04

22 INCLUSAO NO BRASIL 08

23 INCLUsAo NO PARANA E EM CURITIBA 09

24 CONCEITOS E PRINCIPAlS IDEIAS SOBRE INCLUsAo 12

241 Conceitos 12

24120 Deficiente 16

242 A Realidade no Contexto Escolar 19

3 LEVANTAMENTO DE DADOS 22

4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA 24

41 ANALISE DO PROJETO POliTICO PEDAGOGICO DO COLEGIO MARISTA SANTA

MARIA 24

42 ANALISE DO PROJETO POLiTICO PEDAGOGICO DO COLEGIO ESTADUAL

PROFESSOR FRANCISCO ZARDO 26

43 ANALISE DO HISTORICO E PROPOSTA DE TRABALHO DO CENTRO DE

REABILlTA~AO SYDNEI ANTONIO (CRESA) 28

44 ANALISE DOS QUESTIONARIOS REALIZADOS NAS ESCOLAS COLEGIO

MARISTA SANTA MARIA E COLEGIO ESTADUAL PROFESSOR FRANCISCO

ZARDO 31

45 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA 42

46 ANALISE DE ALGUMAS HORAS DA VIDA DE UM PORTADOR DE NECESSIDADES

ESPECIAIS

5 CONSIDERACOES FINAlS

REFERENCIAS

ANEXOS

45

63

65

~ ~

LlSTA DE GRAFICOS

GRAFICO 1 - SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS 31

GRAFICO 2 - IDADE DOS FUNCIONARIOS 32

GRAFICO 3 - TEMPO DE INSTITUIiAO

GRAFICO 4 - FORMAiAo DOS FUNCIONARIOS

33

34

GRAFICO 5 - 0 PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEM ESPAiONA SOCIEDADE 35

GRAFICO 6 - 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOS URBANOSsAo PENSADOS TAMB~M PARA OS PORTADORES DE DEFICI~NCIAFiSICA 36

GRAFICO 7 - AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARADAS PARA ATENDERPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS DE FORMAADEQUADA 37

GRAFICO 8 - CONHECIMENTO DA LEGISLAiAO SOBRE 0 PROCESSO DEINCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS 38

GRAFICO 9 - 0 PROJETO POliTICO PEDAGOGICO DA ESCOLA CONTEMPLAPROGRAMAS ESPECIAIS PARA OS PORTADORESDE NECESSIDADES ESPECIAIS 39

GRAFICO 10 - TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS 40

GRAFICO 11- A INSTITUIiAO POSSUI PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS 41

LlSTA DE FIGURAS

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSOR FRANCISCOZARDO 46

FIGURA- 2 CAL~ADA DA ENTRADA DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO 47

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM ONIBUS

FIGURA-4 CADEIRANTE SAl NOD DO ONIBUS

FIGURA- 5 PARALELEPipEDOS iNGRIMES

49

50

51

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE DUTRA PESSOA 52

FIGURA-7 AS PO~AS DAGUA COMO OBSTAcULO PARA INCREMENTARA DESORDEM DA CAL~ADA E DA RAMPA 53

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE 54

FIGURA-9 IMAGEM DA CAL~ADA MA CONSERVADA

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CAL~ADA

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

55

56

57

FIGURA-12 DUTRO ANGULO DA RAMPA iNGREME 58

FIGURA-13 CAL~ADA DESTRUiDA

FIGURA-14 PERFIL DA CAL~ADA DESTRUiDA

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FIGURA-16 SAiDA DO SHOPPING ESTA~AO

59

60

61

62

RESUMO

o presente trabalho tern como objet iva fazer uma analise da qualifica~ao visao eda formacao dos professores acerca da educacao aDs portadores denecessidades especiais em Curitiba Para a realizacao da pesquisa buscamosvarios autores que nos deram embasamento te6rico e documental assim como asOiretrizes do Ministerio para a Educacao Especial que alem de tratarem doassunto educ8cao abordam e norteiam a tema inclusao Num primeiro momentoapresenta-se um breve hist6rico da educacc3o inclusiva no mundo e no Brasilassim como seus aspectos legais Para que (osse passivel atingir as objetivos dapesquisa realizou-se aplicacao de questionario para tres instituiyoes educativas asaber Colegio Marista Santa Maria Colegio Estadual Professor Francisco Zardo eCRESA Centro de Reabilita~ao Sydnei Antonio assim como uma saida nas ruasCentrais de Curitiba com um cadeirante a fim de se avaliar quais as condi90esreais que se ofere cern aos portadores de necessidades especiais Ap6s a analisedos resultados se pode concluir que ainda ha muito a ser feito no que diz respeitoa inclusao sobre tudo ao tratamento que vern sendo dado aos mesmos Pais alemde proporcionar 0 acesso dos mesmos a escola e necessaria garantir a quaJidadeeducativa a que se pode traduzir em qualidade de vida 0 que segundolevantamento realizado neste trabalho nern sernpre vern ocorrendo A inclusao doportador de deficiencia e uma questao vinculada a necessidade de suaparticipacao social como cidadJo que tern direito de ser respeitado educado eacolhido na sociedade como urn todo devendo encontrar condicoes favoraveispara 0 desenvolvirnento de suas capacidades bio-psico-sociaisPalavras-chave Inclusao Portadores de Necessidades Especiais Educa9aoFormal Forrnacao Profissicional

1INTRODUtAO

Discutir 0 processo de inclusao em nossa sociedade e tarefa de todos

Estamos no seculo XXI e nunca na histcria da humanidade vivemos e

conhecemos tantas evolucoes tecnol6gicas em todas as areas do conhecimento

No entallto est as evoiU(oes nao fcram suficientes para que hOje jil tivessemos as

portadores de algum tipo de deficiencia completamente incluldos e inseridos seja

no mercado de trabalho au nos acessos a museus cinemas teatros clubes

transportes coletivQs entre outros Se compararmos ao passado houve varies

avancos pois a maiaria das familias hoje ace ita e ajuda seus deficientes de todas

as (armas quando no passado sao varies as casas onde se escondiam as

deficientes em lugares distantes ou mesmo enclausurados em suas residencias

Mas 0 que se verifica ainda e que a sociedade nao se preparou para atender

adequadamente os cidadaos portadores de necessidades especiais

E 0 que podemos dizer sobre os deficientes e 0 processo de educayao

formal

Analisar e discutir 0 processo de inclusao dos portadores de necessidades

especiais se faz necessario pois e uma das tarefas de qualquer educador

comprometido de fato com a melhoria da qualidade de vida e da educayao

Para tanto se faz necessario analisar 0 que diz 0 texto da lei e suas

praticas assim como 0 hist6rico e as conquistas dos portadores de necessidades

especiais nas ultimas decadas bem como na Oeclarayao de Salamanca (1994

p1) Ela proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de

combate a discriminayao E determina que as escolas devem acolher todas as

crianyas independentemente de suas condi90es fisicas intelectuais sociais

emocionais au lingOisticas Assim como a Lei de Diretrizes e Bases nO939496

conforme (SOUZA 1997 p93 a 96) que se ajusta a legislaao federal e aponta

medidas que possibilitam a inclusao efetiva dos portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas de todo 0 Brasil assim como no Parana e em

Curitiba Tambem buscamos saber os aspectos hist6ricos da inclusao em Curitiba

conhecida como Capital Social e de como esse paradigma educacional vem

sendo tratada pela gestao politico- administrativa do municipio

Feito isso parte-se para um estudo de caso comparando uma escola

particular de ensina muito conceituada 0 Colegio Marista Santa Maria localizada

no bairro Sao Louren90 e 0 Cole9io Estadual Professor Francisco Zardo

localizado no bairro de St FeHcidade ambas na cidade de Curitiba Verificamiddotse

tambem qual a condi93o que deg CRESA - Centro de Reabilitayao Sydnei Antonio

localizado no bairra Agua Verde um centro tradicional de ensino especial e

particular que atende os alunas da rede regular de ensina e encontra na questiio

da qualifica9ao dos professores e colabaradores no que diz respeita ao

atendimento dos alunos deficientes desde a educ39aa infantil series iniciais

ensino fundamental e medio atraves de profissionat especiatizada

Alem das analises feilas nas instituivoes acima mencionadas fai realizada

uma saida em algumas ruas do Centro da cidade de Curitiba com urn caideirante

para podermas avaliar quais sao as reais condi90es que a canhecida capital

social oferece aos seus portadores de necessidades especiais

A presente pesquisa tern como objetiva principal avaliar como ocorre 0

processo de inclusao a visao e a forma93o dos profissionais da educa9ao a

respeito dos portadores de necessidades educativas especiais assim como

avaliar como uma institui~ao especializada em atendimento a alunos especiais a

CRESA ve a forma~ao e qualificayao dos profissionais quanta as facilidades eou

dificuldades na contrata9ao de pessoal qualificado

A pesquisa se justifica pelas rea is necessidades de se fazer uma releitura

dos aspectos legais educativos socia is e dos espaltos fisicos no cenario

municipal de Curitiba para buscarrnos equacionar as multiplas dificuldades que se

encontram

2 ASPECTOS HISTORICOS

d I I21 Aspecto Histonco a nclusao no Mundo

Para podermos compreender melhor a questao do portador de necessidades

educativas especiais e necessaria resgatarmos como Dcorre historicamente 0 processo

de inclusao no mundo poderamos mesmo ate dizer que 0 corretc na idade antiga e

media 0 processo nao era 0 de incluir muito ao contra rio era 0 de exclusao

De acordo com a autora BENCINI (2001 p 1) na Idade Media ja existiam casos

de pessoas deficientes que eram excluidas par causarem aversao aos olhos dos

cepticos Criancas deformadas eram jogadas nos esgotos da Roma Antiga Na Idade

Media deficientes encontram abrigo nas igrejas como 0 Quasimodo do livro 0

Corcunda de Notre Dame de Victor Hugo que vivia isolado na torre da catedral de

Paris Na mesma epoca os deficientes ganham uma funyao bobos da corte Martinho

Lutero defendia que deficienles menlais eram seres diab6licos que mereciam castigos

para ser purificados

Pessoas com deficiencias fisicas e menlais continuam isoladas do resto da

sociedade mas agora em a5ilos conventos e albergues1

Conforme BENCINI (2001 p 1 op cit) com 0 passar do tempo os portadores

de deficiemcia passam as ser vistos como cidadaos com direitos e deveres de

participayao na sociedade mas sob uma 6tica assistencial e caritativa A primeira

diretriz politica dessa nova visao aparece em 1948 com a Declaray30 Universal dos

Oireitos Humanos Todo ser hUmano tern direito a educay30

1 As informlt6es conlidas llqui forllm encontradas no site BENCINI (2001) httpnovaescoliJabrilcombr

As institui~oes que ~tratavamH dos deficientes dessa epoca nao passavam de

prisoes sem tratamento especializados nem programas educacionais Pessoas com

deficiencias fisicas e mentais continuam isoladas do resto da sociedade mas sao

postas em a5ilo conventos e albergues

Segundo a autora BENCINI (2001 p 2 op cit) Declara~oes e tratados mundiais

passam a defender a inclusao em larga escala Em 1985 a Assembleia Geral das

Nacoes Unidas lanca 0 Programa de A~o Mundial para as pessoas deficientes que

recomenda Quando for pedagogicamente factivel 0 ensino de pessoas deficientes

deve acontecer dentro do sistema escolar normal~ A Conferencia Mundial sobre

Educac~o para todos realizada em marco na cidade de Jomtien na Tailandia preve

que as necessidades educacionais basicas sejam oferecidas para tod05 (mulheres

camponeses refugiados negros indios presos e deficientes) pela universalizacao do

acesso promocao da igualdade ampliacao dos meios e conteudos da Educacao

Bclsica e melhoria do ambiente de estudo

Na DECLARAcAO DE SALAMANCA (1994 p1) dirigentes de mais de oitenta

paises se reunem na Espanha e assinam a Declaracao de Salamanca urn dos rnais

irnportantes documentos de compromisso de garantia de direitos educacionais Ela

proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de combate adiscriminacao E determina que as escolas devem acolher todas as criancas

independentemente de suas condic6es fisicas intelectuais sociais emocionais au

lingtiisticas

Este texto pode ser reirado no integra no 3ite vlNIentreamigoscombr DisponiveJ elll191203

FILHO (1998 p 95) ~as pessoas com defici~ncia especial mente mental eram

internadas em institui90es como hospitais ou asilos A taxa de mortalidade era

altissima devido apromiscuidade e a falta de cuidados adequados~

Segundo 0 mesmo autor a polemica causada pelo assunto exclusao aconteceu

em 1990 a Assembleia da Organizaao das NaOes Unidas (ONU) explicitou pela

primeira vez essa nova ideia a relayao entre sociedade e deficientes Na ResoluC30

(4591) a ONU defendeu 0 estabelecimento de uma sociedade para todos que foi

chamada de sociedade inclusiva A sociedade inclusiva e aquela que se organiza

segundo 0 principio da inclusao que tern pressupostos bern diferentes daqueles que da

integrayao A ONU desenvolveu trabalhos ao longo desses anos e foram

transformados em urna resoluyao (4896) que instituiu 22 normas contendo requisitos

areas- alvo e medidas de irnplementayao de igualdade de participscao das pessoas

com deficiencia na sociedade

Essas norm as sao extensas e abrangem diversas areas Entre elas

conscientizacao acessibilidade educa9ao emprego vida familiar cultura cooperacao

tecnca e economica e cooperacc31ointernacional

Para FILHO (1998 p 98) com a implantacao dessas normas a ONU que hoje

congrega 189 parses pretende vencer os principais fatores que ainda atrasam 0

desenvolvimento da politica da indusao Sao elas a ignortmcia a negligemcia a

superstiyao e 0 medo deg autor reforya sua ideia demonstrando que a meta ambiciosa

estabelecida pela ONU e de que ate 0 ana 2010 estejamos vivendo em urna sociedade

incJusiva global 1550 vai depender da implantacao dessas 22 normas que garantem a

efetiva implantacao da politica de equiparacao de oportunidades para todos

E ainda demonstra que na sociedade inclusiva ela e quem se adapta para

proporcionar a todos a oporlunidade de uma convvencia digna e enriquecedora

Inelusao e primordialmente uma questao de etiea (FILHO 1998 p 98-99)

Quando falamos em inclusao naa se trata de abrir espa)o para a deficiente au

aceita-Io num gesto unilateral de boa vontade Nao se trata de sermos banzinhos mas

de nos tornarmos cidadaos responsaveis pel a qualidade de vida de nossa semelhante

par mais diferente que ele seja au pare)a ser Nao cabe ao deficiente 0 onus de se

adaptar a uma sociedade adversa

22 Aspecto Historico da Inclusao no Brasil

A EducaCao Especial no Brasil aparece pela prime ira vez na LEI DE

DIRETRIZES E BASES N 4024 de 1961 A lei aponta que a educa~ao dos

excepcionais deve no que for passivel enquadrar-se no sistema geral de educacao

A LEI FEDERAL N 7853 de 24 de outubro de 1989 no item da Educa~ao prev

a oferta obrigatoria e gratuita da EducaCao Especial em estabelecimentos pubticos de

ensino e preve crime punivel com reclusao de urn a quatro anos e multa para as

dirigentes de ensino publico ou particular que recusarem e suspenderem sem justa

causa a matricula de um aluno

Com 0 passar do tempo 0 interesse peto assunto e provocado pelo debate

antes e depois da Constituinte A Constituicao promulgada em 1988 garante

atendimento educacional especializado aos portadores de deficiemcia

preferencialmente na rede regular de ensino Se aprova tambem no ano de 1994 a

Estatuto da Crianca e do Adotescente que reitera as direitos garantidos na

Constituicao atendimento educacional especializado para portadores de deficiencia

preferenciatmente na rede regular de ensino BRASIL (2000 p96)

A LEI DE DIRETRIZES E BASES n 9394 de 20 de dezembro de 1996

(SQUZA1997 p93 a 96) se ajusta a legisla~o federal e aponta que a educa~ao dos

portadores de necessidades especiais deve dar-se preferencialmente na rede regular

de ensino Em 1998 a MEC lanca um documento contend a as adaptacoes que devem

ser feitas nos Parametros Curricula res Nacionais a fim de colocar em pratica

estrategias para a educacao de alunos com necessidades educacionais especiais E

em 2001 0 ministro publica as Diretrizes Nacionais para a Educatyao Especial na

Educacao Basica

23 Aspecto Historico da Inclusao no Parana e em Curitiba A Cidade Social

A cidade social e a inclusao dos portadores de necessidades educativas especiais

nos faz pensar 0 quanto e importante resgatar 0 movimento historico desencadeado

nos ultimos anos buscando para justificar as mudanyas e tendEmcias atuais Porem as

unicas fontes bibliograficas possivel de serem encontradas e consultadas para este

resgate e extremamente recente enos da uma visao parcial do aspecto historico da

inclus30 no Parana

Tarnbem encontramos urn Projeto de Lei Ordinaria no proposivao

05000732000 com envio de protocolo em 280612000 Que explicita as intenyoes

no referido projeto de lei 0 Vereador Borges dos Reis no uso de suas atribuiyoes

legais submete a apreciayao da Camara Municipal de Curitiba a seguinte propoSiy30

A principal meta do sistema educacional para 0 portador de deficiencias e a sua

inclusao no ensino regular de modo a Ihe permitir vida tao normal quanto possive Esse

desafio contudo esbarra na necessidade que muitos alunos tern de preparayao e

acompanhamento muitos deles permanente Acrescentando-se a esse trabalho a

necessidade de assistEmcia medica odontol6gica e psicologica natural e especifica

perceberemos a importancia de unidades tecnicas preparadas para esse desafio E

dever do Estado oferecer esse atendimento as pessoas sem condicoes de paga-Io 0

sistema educacional e clinico dedicado a pessoa portadora de deficiencia (PPD)

carente esta passando por imensas dificuldades No crescimento de Curitiba e

formay3o de novos bairros nota-se a falta de escolas especiais em rnuitos bairros

principalmente nos mais pobres A assistencia medica odontologica e psicol6gica

10

especiais sao necessarias e insuficientes Existe ainda contudo urna falta grave de

estrutura para 0 atendimento as pessoas portadoras de deficiemcias Os Centro de

Atendimento ao Portador de Deficiencia e Preparayao para Inclusao no Ensino Regular

- CAPPDIER serao urn passe importante na humanizayao rnais nobre de nossa cidade

Como se pode observar ainda hit muito a ser feito como demonstra 0 vereador Borges

dos Reis em seu projeto de lei

Na busea de fundamentos e referendais te6ricos para composiyao deste

trabalho verificamos a ausencia de materiais de pesquisa no que se refere a cidade de

Curitiba Para tanto fizemos cantata com 0 Canselha Municipal de Educa9ao Especial

de Curitiba pelo telefone (041) 350-8484 que nos indicaram as Normas da Lei Organica

do Municipio de Curitiba Relativas a Pessoa Portadora de oeficieuromcia Embora 0

parecer seja para 0 municipio de Curitiba tem abrangencia em todo 0 1errit6rio

paranaense

00 referido documento retiramos alguns itens que julgamos importantes como

Capitulo III - da Educaltao da Cultura e do Desporto

Seltao I - Da Educaltao

Art 175 - 0 ensino sera ministrado com base nos seguintes principios

XII - Atendimento em creche e pre-escola das criancyas de zero a seis anos de idade

inclusive portadora de deficiencia

XII - Atendimento educacional especializado aos portadores de excepcionalidade

preferencialmente na rede regular de ensino ou em escolas particulares com 0 apoio

do Municipio

J Projeto de Lei Ordinaria encantrada no site httpwwwcmcprgovbrbull Es5e parecer pode ser retirado na integra no site wwwcelepar6prgovbr

Assim verificamos que cad a municipio deve ter em sua Lei Orgifmica capitulos

de amparo e prote9c30 aDs portadores de necessidades especiais Ah~m da Lei Organica

Municipal cada cidade tambem tern seu Canselha Tutelar cujo objetivo e assegurar as

direitos e deveres para as menores de idade induindo as excepcionais

12

24 Conceitos e Principais Ideias Sabre lnclusao

241 Conceitos

De acordo com 0 PARECER (CNECEB n0172001)Tradicionalmente a

educa9~o especial tern side concebida como destinada apenas ao atendimento de

alunos que apresentam defici~ncias (mental visual auditiva fisicamotora e multiplas)

condutas tipicas de sfndromes e quadros psicol6gicos neurol6gicos ou psiquicHricos

bem como de alunos que apresentaml altasl habilidadesl superdotacao Hoje com a

adocyao do conceito de necessidades educacionais especiais afirma-se 0 compromisso

com uma nova abordagem que tern como horizonte a Inclusao Dentro dessa visao a

a~o da educac3o especial amplia-se passando a abranger naD apenas as dificuldades

de aprendizagem relacionadas a condioes disfunoes limitaoes e deficiemcias mas

tambem aquelas nao vinculadas a uma causa organica especifica considerando que

par dificuldades cognitivas psicomotoras e de comportamento alunos sao

freqOentemente negligenciados au mesmo excluidos dos apoios escolares

Para podermos compreender melhor as partadares de necessidades educativas

especiais fazse necessaria conhecer alguns canceitos Aqui utilizaremos as da

Secreta ria de Educalao Especial-SEESPMEC 1994

Alunado da Educaao Especial e constituido par educandos que requerem recursos

pedag6gicos e metodologias educacionais especificas Genericamente chamados de

portadores de necessidades especiais classificammiddotse em portadores de deficiemcias

(visual auditiva mental fisica e multipla) portadores de condutas tipicas (problemas de

conduta decorrentes de sindromes de quadros psicol6gicos e neurol6gicos que

13

acarretam atrasos no desenvolvimento e prejuizos no relacionamento social e os de

altas habilidades (com notavel desempenho e elevada potencialidade em aspectos

academicos intelectuais psicomotores eartisticos)

Atuno com necessidades educativas especiais e aquele que par apresentar

dificuldades maiores que as dos demais alunos no dominic das aprendizagens

curriculares correspondentes a sua idade (seja per causas internas por dificuldades au

carencias do contexto socia-familiar seja pela inadequacyao metodol6gica e didalica au

por hist6ria de insucessos em aprendizagens) necessita para superar au minimizar tais

dificuldades de adapta90es para 0 acesso fisico (remoltao de barreiras arquitetonicas)

elou de adaptacoes curricula res significativas em varias areas do curriculo

Educalao Especial processo de desenvolvimento global das potencialidades de

pessoas portadoras de deficiencias de condutas tipicas e de altas habiHdades e que

abrange os diferentes niveis e graus do sistema de ensino Fundamenta-se em

referencias te6ricas e praticas compativeis com as necessidades especificas de seu

alunado 0 processo deve ser integral fluindo desde a estimulac3o essencial ate os

graus superiores do ensino Sob 0 enfoque sistemico a educacao especial integral 0

Sistema Educacional vigente identificando-se com sua finalidade que e a de formar

cidadaos conscientes e participativos

Incapacidade impossibilidade temporiuia ou permanente de executar determinadas

tarefas como decorrencia de deficiencias que interferem nas atividades funcionais do

individuo

bull Disponivel no site httpproltJradufprbr

14

IntegraIYao processo dinAmico de participayao das pessoas num contexte relacional

legitimando sua integrayao nos grupos socia is A integrayao implica reciprocidade

Integracao escolar processo gradual e dinamico que pode tomar distintas farmas

segundo as necessidades e habilidades dos alunos A integrayao educativa (escolar) se

refere ao processo de educar-ensinar junto a crian9as com e sem necessidades

educativas especiais durante uma parte ou na totalidade do tempo de sua permanencia

na escola

Modalidades de atendimento educacional sao alternativas de procedimentos

didilticos especificos e adequados as necessidades educativas do alunado da

Educayao Especial e que implicam espayos fisicos recursos humanos e materais

diferenciados No Brasil as modalidades de atendimento em Educatao Especial sao

escola especial sala de estimula930 essen cia I cia sse especial oficina pedagogica

cia sse comum sala de recursos ensino com professor itinerante classe hospitalar

atendimento domiciliar centro integrado de Educa9aO Especial

Normalizacao principio que representa a base filosofica ideologica da integrat8o Nao

se trata de normalizar as pessoas mas de normalizar 0 contexta em que se

desenvolvem ou seja oferecer aos portadores de necessidades especiais modos e

condi90es de vida diiuia as mais parecidos passivel as formas e condi90es de vida do

resto da sociedade 1550 implica a adapta9c3o dos meios e das condi90es de vida as

necessidades dos individuos portadores de deficiencias condutas tipicas e de altas

habilidades

Pessoa portadora de deficiencia e a que apresenta em comparatao com a maiaria

das pessoas significativas diferen9as fisicas sensariais ou intelectuais decorrentes de

15

falares inatos eau adquiridos de carater permanente e que acarretam dificuldades em

sua interaltao com a meio fisico e social

Pessaa portadora de necessidades especiais e a que per apresentar em carcHer

permanente au temporario alguma deficieuromcia flsica sensorial cognitiva multipla au

que e portadora de condutas Upicas ou ainda de altas habilidades necessita de

recursos especializados para superar au minimizar suas dificuldades

Potencialidade predisposiltao latente no individuo que a partir de estimulacao interna

au externa se desenvolve au se apelieicoa transformando-se em capacidade de

produzir

Reabilitai30 conjunto de medidas de natureza medica e social educativa e

profissional para preparar ou reintegrar 0 individuo com 0 objetivo de que ele alcance 0

maior nivel possivel de sua capacidade ou potenciaHdade

16

24120 Deficiente

Conforme (RIBAS 1998 p10) 0 termo pessoas deficientes refere-se a qualquer

pessoa incapaz de assegurar par 5i mesma total au parcialmente as necessidades de

uma vida individual au social normal em decornncia de uma defici~ncia congenita au

nao em suas capacidades fisicas au menta is Par outro lado a Organizacao Mundial

de Saude publicou em 1980 uma ClassificaCao International dos Casas de

Impedimenta Deficiencia Incapacidade 0 impedimenta diz respeito a uma alterag3o

dana au lesae psicol6gica fisiol6gica au anatomica em urn 6r9ao au estrutura do corpo

humano A deficiemcia esta ligada a possiveis sequelas que restringiram a execwao de

uma atividade A incapacidade diz respeito aos obstaculos encontrados pelos

deficientes em sua interavao com a sociedade levando-se em conta a idade sexo

fatores sociais e culturais

Segundo RIBAS (opcit) na nossa sociedade mesmo que a ONU (Organizavao

das Na~Oes Unidas) e a OMS (Organiza~ao Mundial de Saude) tenham tentado eliminar

a incoerencia dos conceitos a palavra deficiente tem um significado multo forte De

certo modo ela se opoe a palavra eficiente Ser deficiente antes de tudo e nao ser

capaz nao ser eficaz Pode ate ser que conhecendo melhor a pessoa venhamos a

perceber que ela nao e tao deficiente assim Mas ate la ate segunda ordem 0

deficiente e 0 nio-eficiente

De acordo com RIBAS (op cit) a deficiencia esta na ignoraneia das pessoas ~E

uma diferenva que nao nasee da Natureza nos hom ens a construimosmiddot

Urn corpo deficiente seria um corpo que apresenta necessariamente

disfunvoes incapacidades e nao estaria ern ordem Consequentemente nao pod era

17

alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao

ter progressos a ser sempre dependente

Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma

pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na

pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso

sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao

estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e

estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a

distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se

estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo

da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que

isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse

absolutamente natural

As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas

nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem

por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente

excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social

muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a

integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia

de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por

isso ninguem deve ser excluido do convivio social

Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria

sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e

18

regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da

sociedade

Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta

adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto

encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a

diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural

Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas

deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es

subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes

n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem

e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos

Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para

apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem

para clarear mais essas ideias

Segundo FILHO (1998 p 98)

0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)

19

242 A Realidade no Contexto Escolar

De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que

apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao

consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos

mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver

o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas

necessidades

o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina

sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de

espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de

necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de

discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se

posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os

as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que

favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma

op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas

Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30

Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores

no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno

que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o

coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a

i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr

20

edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades

educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n

Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as

diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0

confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para

aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa

Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de

Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade

ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-

Marilia Sao Paulo

Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma

concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das

multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre

o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e

eles as pessoas com deficiencia

Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do

6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do

sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular

ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites

da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica

inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes

21

Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para

trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos

processos de ensino e aprendizagem

Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se

pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia

ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas

Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a

lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na

especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de

atua9ao

3 LEVANTAMENTO DE DADOS

Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as

aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas

apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia

dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos

com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a

vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de

dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo

a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a

Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao

Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao

Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do

Estado do Parana

Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas

regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu

cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas

foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50

questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram

devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo

que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto

politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba

pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca

da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes

profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em

ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante

revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a

consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem

para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social

E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia

Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos

constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela

reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com

eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade

enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de

profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da

Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes

de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos

prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as

escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em

condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes

Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva

de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as

vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes

principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0

Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal

do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada

pelos cadeirantes em seu cotidiano

1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA

Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das

escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo

passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas

sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos

o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico

Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0

historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)

41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria

Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa

Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios

didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo

cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para

prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema

educacional naciona

Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais

itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e

solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos

principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a

formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a

5

desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das

Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)

No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn

educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais

seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o

corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do

lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que

vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das

capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem

discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)

Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique

ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades

educativas especiais

Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e

dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e

valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de

necessidades educativas especiais

o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente

interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a

composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios

Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e

cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e

aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica

do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes

(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a

atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais

42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco

Zardo

Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e

analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0

regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao

de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu

pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu

ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0

estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade

atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula

preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino

baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e

permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao

REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)

Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e

democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se

facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida

Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado

que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu

desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas

especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos

analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de

necessidades educativas especiais

Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e

constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica

da inclusao de PNEE

A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida

I Do conselho escolar

II Da equipe pedag6gica

IV Da equipe administrativa

V Dos orgaos complementares

Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que

ocorra a inclusao efetiva

$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull

R~_ft

43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao

Sydnei Antonio

Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o

Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e

educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde

1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva

e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de

suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como

sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0

exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga

adolescentes e adultos

A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com

os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da

graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e

administra 0 CRESA

o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos

avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e

participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o

cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser

comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de

orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda

Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua

brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro

pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de

29

fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia

ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de

EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de

visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio

o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0

bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)

no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-

lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao

harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de

sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0

desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa

aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da

lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a

progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0

mais responsavel por seu proprio sucesso

A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com

enfoque multidisclplinar

o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato

o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou

multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da

manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas

intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0

atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos

de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento

30

global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente

contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com

a renda declarada

Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe

interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo

pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional

o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal

Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade

Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual

Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias

Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro

de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)

31

44 Analise dos Questionarios

Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e

colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor

Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do

Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo

feminino

Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor

Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou

44 dos participantes

GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS

~~~~rn2 II ~~

n~ jCL----_-----e=---L------

OiIucuJino

DFcm inino

o Tut1I dc entrciltllllos

Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH

Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo

FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO

Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas

instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres

32

A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria

variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355

31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas

2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor

Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40

sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de

educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior

numero de entrevistados e de 41 a 50 anos

GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS

10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull

Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo

r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~

FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO

Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola

sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40

anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor

33

Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa

Maria

Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta

instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas

com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA

dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa

somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do

Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios

desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs

que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4

a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as

pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28

GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo

FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que

trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na

sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja

o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto

que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos

34

funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados

No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos

funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas

Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de

funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as

expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja

funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)

concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos

significaIsto

dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as

exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do

Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau

incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0

segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par

cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas

GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS

dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola

~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD

Zard bullbull

FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

Die GrJlu Completo

02 Greu Incomplato

02 Greu Completo

OGreduJlio

OCura Tecnico

OMestre

DOoutor

OTotal dos entrevistados--

35

Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa

Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45

responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns

aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao

sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70

GRAFICO 5-

responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos

o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE

10090807060504030201100

~

- I--- r-- I---- I--

- I--- I---

F I---F

Colcgio MaristaSanta Marhl

Colegio ProfessorFrancisco Zanlo

FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSIM

ONAO

o Em alguns aspectos

o Totll doscntrcvistadosmiddot

De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no

36

questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73

aspectos e apenas 45 responderam que sim

das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns

Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as

acorrer a transformaCao social desejada

conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para

Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco

Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram

incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14

responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as

adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto

GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA

IOO~bullbullbull_F I---

bull r -ffbull

60

20~

0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)

FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSirn

ONito

OMuilo pouco

o Houve urn ~nllldetvmc-o

37

Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do

Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria

somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados

em alguns aspectos

Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4

responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros

consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos

GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA

r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--

~-=

OSimDNlio

OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(

Colcgio briShliSmllMari1

Colrgio Professor

Frtncisco Zndo

FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO

33

De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa

Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos

portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos

questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais

responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9

dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)

Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece

pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as

pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se

que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta

porem progressiva

No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a

legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e

16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52

conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente

GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS

Ciiim

CNlo

C(OIIbfOpuw

1-- CaMlh~lfuririmlt

rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull

Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo

FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO

39

No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista

Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades

educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66

disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram

outros da instituiyao (burocraticos)

que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as

Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio

Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as

sabem informar e apenas 4 disseram sim

portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD

GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

1009080706050403020100

~ ~

I--FI--

~FI-- -I-- -rr ---

----F

Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo

FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO

D~im

Dnao

o Dno sei informar

oTotal deentrevistndosmiddot

40

Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do

Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos

portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955

nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente

Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e

do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)

Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento

especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos

questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato

GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS

10090

8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(

DSim

oNiio

o Foi suficiente

Ogtlegio MaristSemlaMoria

Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo

oTotal decntrevistados

FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

41

Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista

Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de

necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam

que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola

Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b

No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de

ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim

enquanto 26 responderam naco

GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS

PORTADORES DE

5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f

100901)----1

8070 IJ------i

60

Osim

Onao

o Total decntrcvistados

Colcgio M anstaSanta Maria

Escola ProfessorFrancisco lardo

FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO

56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA

Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras

Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do

CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de

Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP

TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80

ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo

PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao

efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao

despreparo do professor para receber urn aluno especial

TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas

escolas

PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da

escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes

suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas

conforme solicitayao

TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a

senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da

Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos

PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao

estao

43

Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no

humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso

claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao

esta preparada

TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao

continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades

educativas especiais

PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e

percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao

procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais

mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~

e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao

Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do

profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os

profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia

Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a

equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)

No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica

semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa

feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso

A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar

profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que

esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA

Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997

BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

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CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24

SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

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DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203

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JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

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UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr

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CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

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PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

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Jif ~E~~~~~~lt~~~~~~~~~VAP lJNlVERSIDAOE TlJIUTI 00 PARANA

FACVLOAOE OE CIENCJAS HlJMANAS LETRAS E ARTESCORSO OE PEOAGOGJA

TERMO DE APROVAltAO

NOME DO ALUNO TANIA ENI ROTHE

TiTULO A INCLlISAO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESlECLISVISAO E FORMACAO DOS PROFESSORES EM CIJRlTBA

TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURS APROVADO COMO REQUISITO PARCIAL

PARA A OBTENtAO DO GRAU DE LlCENCIADO EM PEDAGOGIA URSO DE

PEDAGOGlA DA FA ULDADE DE CIENCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES DA

~v----_~1~~VALIADORA

PROf M IA eRI TINA BORGES DA SILVAORIENT DORA ~

f(If(WfZ1PROP IltWCIA MED RO-MACHADO~IEMBIW DA BAN A

PR P lOANAEM~Ll-l~NDA PETRYMEMBRO DA BAN(~

DATA 2212 12003

MEDIA _1L=-__URITillA- PARANA

003

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Oedico a Deus par permitir que exista a

profess ora par me encaminhar tao

sUblimemente a meus familiares par

compreenderern rninha E1usencia

Os que f~m o(hos ouvidos nsriz perce bern por

fodos as fados atmosfera de urn manic6mio e de

urn hospital ern lodas as partes do mundo civilizado

Os doenles sao a maior perigo da humanidade

nao sao maus nao as laquoferas de rapina

Os desgrarados os veneidos os imponentes

os fracos s~o os que miflam a viela e

envenenam e destr6em a nossa confianqB

Como escapar a esle ollar trisle

e concentrado dos homens incompletos

F NIETlCHE(1983)

SUMARIO

LlSTA DE GRAFICOS ViII

LIST A DE FIGURAS IX

RESUMO X

1 INTRODUAo 02

2 ASPECTOS HISTORICOS 04

21 INCLUsAo NO MUNDO 04

22 INCLUSAO NO BRASIL 08

23 INCLUsAo NO PARANA E EM CURITIBA 09

24 CONCEITOS E PRINCIPAlS IDEIAS SOBRE INCLUsAo 12

241 Conceitos 12

24120 Deficiente 16

242 A Realidade no Contexto Escolar 19

3 LEVANTAMENTO DE DADOS 22

4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA 24

41 ANALISE DO PROJETO POliTICO PEDAGOGICO DO COLEGIO MARISTA SANTA

MARIA 24

42 ANALISE DO PROJETO POLiTICO PEDAGOGICO DO COLEGIO ESTADUAL

PROFESSOR FRANCISCO ZARDO 26

43 ANALISE DO HISTORICO E PROPOSTA DE TRABALHO DO CENTRO DE

REABILlTA~AO SYDNEI ANTONIO (CRESA) 28

44 ANALISE DOS QUESTIONARIOS REALIZADOS NAS ESCOLAS COLEGIO

MARISTA SANTA MARIA E COLEGIO ESTADUAL PROFESSOR FRANCISCO

ZARDO 31

45 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA 42

46 ANALISE DE ALGUMAS HORAS DA VIDA DE UM PORTADOR DE NECESSIDADES

ESPECIAIS

5 CONSIDERACOES FINAlS

REFERENCIAS

ANEXOS

45

63

65

~ ~

LlSTA DE GRAFICOS

GRAFICO 1 - SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS 31

GRAFICO 2 - IDADE DOS FUNCIONARIOS 32

GRAFICO 3 - TEMPO DE INSTITUIiAO

GRAFICO 4 - FORMAiAo DOS FUNCIONARIOS

33

34

GRAFICO 5 - 0 PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEM ESPAiONA SOCIEDADE 35

GRAFICO 6 - 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOS URBANOSsAo PENSADOS TAMB~M PARA OS PORTADORES DE DEFICI~NCIAFiSICA 36

GRAFICO 7 - AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARADAS PARA ATENDERPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS DE FORMAADEQUADA 37

GRAFICO 8 - CONHECIMENTO DA LEGISLAiAO SOBRE 0 PROCESSO DEINCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS 38

GRAFICO 9 - 0 PROJETO POliTICO PEDAGOGICO DA ESCOLA CONTEMPLAPROGRAMAS ESPECIAIS PARA OS PORTADORESDE NECESSIDADES ESPECIAIS 39

GRAFICO 10 - TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS 40

GRAFICO 11- A INSTITUIiAO POSSUI PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS 41

LlSTA DE FIGURAS

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSOR FRANCISCOZARDO 46

FIGURA- 2 CAL~ADA DA ENTRADA DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO 47

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM ONIBUS

FIGURA-4 CADEIRANTE SAl NOD DO ONIBUS

FIGURA- 5 PARALELEPipEDOS iNGRIMES

49

50

51

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE DUTRA PESSOA 52

FIGURA-7 AS PO~AS DAGUA COMO OBSTAcULO PARA INCREMENTARA DESORDEM DA CAL~ADA E DA RAMPA 53

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE 54

FIGURA-9 IMAGEM DA CAL~ADA MA CONSERVADA

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CAL~ADA

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

55

56

57

FIGURA-12 DUTRO ANGULO DA RAMPA iNGREME 58

FIGURA-13 CAL~ADA DESTRUiDA

FIGURA-14 PERFIL DA CAL~ADA DESTRUiDA

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FIGURA-16 SAiDA DO SHOPPING ESTA~AO

59

60

61

62

RESUMO

o presente trabalho tern como objet iva fazer uma analise da qualifica~ao visao eda formacao dos professores acerca da educacao aDs portadores denecessidades especiais em Curitiba Para a realizacao da pesquisa buscamosvarios autores que nos deram embasamento te6rico e documental assim como asOiretrizes do Ministerio para a Educacao Especial que alem de tratarem doassunto educ8cao abordam e norteiam a tema inclusao Num primeiro momentoapresenta-se um breve hist6rico da educacc3o inclusiva no mundo e no Brasilassim como seus aspectos legais Para que (osse passivel atingir as objetivos dapesquisa realizou-se aplicacao de questionario para tres instituiyoes educativas asaber Colegio Marista Santa Maria Colegio Estadual Professor Francisco Zardo eCRESA Centro de Reabilita~ao Sydnei Antonio assim como uma saida nas ruasCentrais de Curitiba com um cadeirante a fim de se avaliar quais as condi90esreais que se ofere cern aos portadores de necessidades especiais Ap6s a analisedos resultados se pode concluir que ainda ha muito a ser feito no que diz respeitoa inclusao sobre tudo ao tratamento que vern sendo dado aos mesmos Pais alemde proporcionar 0 acesso dos mesmos a escola e necessaria garantir a quaJidadeeducativa a que se pode traduzir em qualidade de vida 0 que segundolevantamento realizado neste trabalho nern sernpre vern ocorrendo A inclusao doportador de deficiencia e uma questao vinculada a necessidade de suaparticipacao social como cidadJo que tern direito de ser respeitado educado eacolhido na sociedade como urn todo devendo encontrar condicoes favoraveispara 0 desenvolvirnento de suas capacidades bio-psico-sociaisPalavras-chave Inclusao Portadores de Necessidades Especiais Educa9aoFormal Forrnacao Profissicional

1INTRODUtAO

Discutir 0 processo de inclusao em nossa sociedade e tarefa de todos

Estamos no seculo XXI e nunca na histcria da humanidade vivemos e

conhecemos tantas evolucoes tecnol6gicas em todas as areas do conhecimento

No entallto est as evoiU(oes nao fcram suficientes para que hOje jil tivessemos as

portadores de algum tipo de deficiencia completamente incluldos e inseridos seja

no mercado de trabalho au nos acessos a museus cinemas teatros clubes

transportes coletivQs entre outros Se compararmos ao passado houve varies

avancos pois a maiaria das familias hoje ace ita e ajuda seus deficientes de todas

as (armas quando no passado sao varies as casas onde se escondiam as

deficientes em lugares distantes ou mesmo enclausurados em suas residencias

Mas 0 que se verifica ainda e que a sociedade nao se preparou para atender

adequadamente os cidadaos portadores de necessidades especiais

E 0 que podemos dizer sobre os deficientes e 0 processo de educayao

formal

Analisar e discutir 0 processo de inclusao dos portadores de necessidades

especiais se faz necessario pois e uma das tarefas de qualquer educador

comprometido de fato com a melhoria da qualidade de vida e da educayao

Para tanto se faz necessario analisar 0 que diz 0 texto da lei e suas

praticas assim como 0 hist6rico e as conquistas dos portadores de necessidades

especiais nas ultimas decadas bem como na Oeclarayao de Salamanca (1994

p1) Ela proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de

combate a discriminayao E determina que as escolas devem acolher todas as

crianyas independentemente de suas condi90es fisicas intelectuais sociais

emocionais au lingOisticas Assim como a Lei de Diretrizes e Bases nO939496

conforme (SOUZA 1997 p93 a 96) que se ajusta a legislaao federal e aponta

medidas que possibilitam a inclusao efetiva dos portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas de todo 0 Brasil assim como no Parana e em

Curitiba Tambem buscamos saber os aspectos hist6ricos da inclusao em Curitiba

conhecida como Capital Social e de como esse paradigma educacional vem

sendo tratada pela gestao politico- administrativa do municipio

Feito isso parte-se para um estudo de caso comparando uma escola

particular de ensina muito conceituada 0 Colegio Marista Santa Maria localizada

no bairro Sao Louren90 e 0 Cole9io Estadual Professor Francisco Zardo

localizado no bairro de St FeHcidade ambas na cidade de Curitiba Verificamiddotse

tambem qual a condi93o que deg CRESA - Centro de Reabilitayao Sydnei Antonio

localizado no bairra Agua Verde um centro tradicional de ensino especial e

particular que atende os alunas da rede regular de ensina e encontra na questiio

da qualifica9ao dos professores e colabaradores no que diz respeita ao

atendimento dos alunos deficientes desde a educ39aa infantil series iniciais

ensino fundamental e medio atraves de profissionat especiatizada

Alem das analises feilas nas instituivoes acima mencionadas fai realizada

uma saida em algumas ruas do Centro da cidade de Curitiba com urn caideirante

para podermas avaliar quais sao as reais condi90es que a canhecida capital

social oferece aos seus portadores de necessidades especiais

A presente pesquisa tern como objetiva principal avaliar como ocorre 0

processo de inclusao a visao e a forma93o dos profissionais da educa9ao a

respeito dos portadores de necessidades educativas especiais assim como

avaliar como uma institui~ao especializada em atendimento a alunos especiais a

CRESA ve a forma~ao e qualificayao dos profissionais quanta as facilidades eou

dificuldades na contrata9ao de pessoal qualificado

A pesquisa se justifica pelas rea is necessidades de se fazer uma releitura

dos aspectos legais educativos socia is e dos espaltos fisicos no cenario

municipal de Curitiba para buscarrnos equacionar as multiplas dificuldades que se

encontram

2 ASPECTOS HISTORICOS

d I I21 Aspecto Histonco a nclusao no Mundo

Para podermos compreender melhor a questao do portador de necessidades

educativas especiais e necessaria resgatarmos como Dcorre historicamente 0 processo

de inclusao no mundo poderamos mesmo ate dizer que 0 corretc na idade antiga e

media 0 processo nao era 0 de incluir muito ao contra rio era 0 de exclusao

De acordo com a autora BENCINI (2001 p 1) na Idade Media ja existiam casos

de pessoas deficientes que eram excluidas par causarem aversao aos olhos dos

cepticos Criancas deformadas eram jogadas nos esgotos da Roma Antiga Na Idade

Media deficientes encontram abrigo nas igrejas como 0 Quasimodo do livro 0

Corcunda de Notre Dame de Victor Hugo que vivia isolado na torre da catedral de

Paris Na mesma epoca os deficientes ganham uma funyao bobos da corte Martinho

Lutero defendia que deficienles menlais eram seres diab6licos que mereciam castigos

para ser purificados

Pessoas com deficiencias fisicas e menlais continuam isoladas do resto da

sociedade mas agora em a5ilos conventos e albergues1

Conforme BENCINI (2001 p 1 op cit) com 0 passar do tempo os portadores

de deficiemcia passam as ser vistos como cidadaos com direitos e deveres de

participayao na sociedade mas sob uma 6tica assistencial e caritativa A primeira

diretriz politica dessa nova visao aparece em 1948 com a Declaray30 Universal dos

Oireitos Humanos Todo ser hUmano tern direito a educay30

1 As informlt6es conlidas llqui forllm encontradas no site BENCINI (2001) httpnovaescoliJabrilcombr

As institui~oes que ~tratavamH dos deficientes dessa epoca nao passavam de

prisoes sem tratamento especializados nem programas educacionais Pessoas com

deficiencias fisicas e mentais continuam isoladas do resto da sociedade mas sao

postas em a5ilo conventos e albergues

Segundo a autora BENCINI (2001 p 2 op cit) Declara~oes e tratados mundiais

passam a defender a inclusao em larga escala Em 1985 a Assembleia Geral das

Nacoes Unidas lanca 0 Programa de A~o Mundial para as pessoas deficientes que

recomenda Quando for pedagogicamente factivel 0 ensino de pessoas deficientes

deve acontecer dentro do sistema escolar normal~ A Conferencia Mundial sobre

Educac~o para todos realizada em marco na cidade de Jomtien na Tailandia preve

que as necessidades educacionais basicas sejam oferecidas para tod05 (mulheres

camponeses refugiados negros indios presos e deficientes) pela universalizacao do

acesso promocao da igualdade ampliacao dos meios e conteudos da Educacao

Bclsica e melhoria do ambiente de estudo

Na DECLARAcAO DE SALAMANCA (1994 p1) dirigentes de mais de oitenta

paises se reunem na Espanha e assinam a Declaracao de Salamanca urn dos rnais

irnportantes documentos de compromisso de garantia de direitos educacionais Ela

proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de combate adiscriminacao E determina que as escolas devem acolher todas as criancas

independentemente de suas condic6es fisicas intelectuais sociais emocionais au

lingtiisticas

Este texto pode ser reirado no integra no 3ite vlNIentreamigoscombr DisponiveJ elll191203

FILHO (1998 p 95) ~as pessoas com defici~ncia especial mente mental eram

internadas em institui90es como hospitais ou asilos A taxa de mortalidade era

altissima devido apromiscuidade e a falta de cuidados adequados~

Segundo 0 mesmo autor a polemica causada pelo assunto exclusao aconteceu

em 1990 a Assembleia da Organizaao das NaOes Unidas (ONU) explicitou pela

primeira vez essa nova ideia a relayao entre sociedade e deficientes Na ResoluC30

(4591) a ONU defendeu 0 estabelecimento de uma sociedade para todos que foi

chamada de sociedade inclusiva A sociedade inclusiva e aquela que se organiza

segundo 0 principio da inclusao que tern pressupostos bern diferentes daqueles que da

integrayao A ONU desenvolveu trabalhos ao longo desses anos e foram

transformados em urna resoluyao (4896) que instituiu 22 normas contendo requisitos

areas- alvo e medidas de irnplementayao de igualdade de participscao das pessoas

com deficiencia na sociedade

Essas norm as sao extensas e abrangem diversas areas Entre elas

conscientizacao acessibilidade educa9ao emprego vida familiar cultura cooperacao

tecnca e economica e cooperacc31ointernacional

Para FILHO (1998 p 98) com a implantacao dessas normas a ONU que hoje

congrega 189 parses pretende vencer os principais fatores que ainda atrasam 0

desenvolvimento da politica da indusao Sao elas a ignortmcia a negligemcia a

superstiyao e 0 medo deg autor reforya sua ideia demonstrando que a meta ambiciosa

estabelecida pela ONU e de que ate 0 ana 2010 estejamos vivendo em urna sociedade

incJusiva global 1550 vai depender da implantacao dessas 22 normas que garantem a

efetiva implantacao da politica de equiparacao de oportunidades para todos

E ainda demonstra que na sociedade inclusiva ela e quem se adapta para

proporcionar a todos a oporlunidade de uma convvencia digna e enriquecedora

Inelusao e primordialmente uma questao de etiea (FILHO 1998 p 98-99)

Quando falamos em inclusao naa se trata de abrir espa)o para a deficiente au

aceita-Io num gesto unilateral de boa vontade Nao se trata de sermos banzinhos mas

de nos tornarmos cidadaos responsaveis pel a qualidade de vida de nossa semelhante

par mais diferente que ele seja au pare)a ser Nao cabe ao deficiente 0 onus de se

adaptar a uma sociedade adversa

22 Aspecto Historico da Inclusao no Brasil

A EducaCao Especial no Brasil aparece pela prime ira vez na LEI DE

DIRETRIZES E BASES N 4024 de 1961 A lei aponta que a educa~ao dos

excepcionais deve no que for passivel enquadrar-se no sistema geral de educacao

A LEI FEDERAL N 7853 de 24 de outubro de 1989 no item da Educa~ao prev

a oferta obrigatoria e gratuita da EducaCao Especial em estabelecimentos pubticos de

ensino e preve crime punivel com reclusao de urn a quatro anos e multa para as

dirigentes de ensino publico ou particular que recusarem e suspenderem sem justa

causa a matricula de um aluno

Com 0 passar do tempo 0 interesse peto assunto e provocado pelo debate

antes e depois da Constituinte A Constituicao promulgada em 1988 garante

atendimento educacional especializado aos portadores de deficiemcia

preferencialmente na rede regular de ensino Se aprova tambem no ano de 1994 a

Estatuto da Crianca e do Adotescente que reitera as direitos garantidos na

Constituicao atendimento educacional especializado para portadores de deficiencia

preferenciatmente na rede regular de ensino BRASIL (2000 p96)

A LEI DE DIRETRIZES E BASES n 9394 de 20 de dezembro de 1996

(SQUZA1997 p93 a 96) se ajusta a legisla~o federal e aponta que a educa~ao dos

portadores de necessidades especiais deve dar-se preferencialmente na rede regular

de ensino Em 1998 a MEC lanca um documento contend a as adaptacoes que devem

ser feitas nos Parametros Curricula res Nacionais a fim de colocar em pratica

estrategias para a educacao de alunos com necessidades educacionais especiais E

em 2001 0 ministro publica as Diretrizes Nacionais para a Educatyao Especial na

Educacao Basica

23 Aspecto Historico da Inclusao no Parana e em Curitiba A Cidade Social

A cidade social e a inclusao dos portadores de necessidades educativas especiais

nos faz pensar 0 quanto e importante resgatar 0 movimento historico desencadeado

nos ultimos anos buscando para justificar as mudanyas e tendEmcias atuais Porem as

unicas fontes bibliograficas possivel de serem encontradas e consultadas para este

resgate e extremamente recente enos da uma visao parcial do aspecto historico da

inclus30 no Parana

Tarnbem encontramos urn Projeto de Lei Ordinaria no proposivao

05000732000 com envio de protocolo em 280612000 Que explicita as intenyoes

no referido projeto de lei 0 Vereador Borges dos Reis no uso de suas atribuiyoes

legais submete a apreciayao da Camara Municipal de Curitiba a seguinte propoSiy30

A principal meta do sistema educacional para 0 portador de deficiencias e a sua

inclusao no ensino regular de modo a Ihe permitir vida tao normal quanto possive Esse

desafio contudo esbarra na necessidade que muitos alunos tern de preparayao e

acompanhamento muitos deles permanente Acrescentando-se a esse trabalho a

necessidade de assistEmcia medica odontol6gica e psicologica natural e especifica

perceberemos a importancia de unidades tecnicas preparadas para esse desafio E

dever do Estado oferecer esse atendimento as pessoas sem condicoes de paga-Io 0

sistema educacional e clinico dedicado a pessoa portadora de deficiencia (PPD)

carente esta passando por imensas dificuldades No crescimento de Curitiba e

formay3o de novos bairros nota-se a falta de escolas especiais em rnuitos bairros

principalmente nos mais pobres A assistencia medica odontologica e psicol6gica

10

especiais sao necessarias e insuficientes Existe ainda contudo urna falta grave de

estrutura para 0 atendimento as pessoas portadoras de deficiemcias Os Centro de

Atendimento ao Portador de Deficiencia e Preparayao para Inclusao no Ensino Regular

- CAPPDIER serao urn passe importante na humanizayao rnais nobre de nossa cidade

Como se pode observar ainda hit muito a ser feito como demonstra 0 vereador Borges

dos Reis em seu projeto de lei

Na busea de fundamentos e referendais te6ricos para composiyao deste

trabalho verificamos a ausencia de materiais de pesquisa no que se refere a cidade de

Curitiba Para tanto fizemos cantata com 0 Canselha Municipal de Educa9ao Especial

de Curitiba pelo telefone (041) 350-8484 que nos indicaram as Normas da Lei Organica

do Municipio de Curitiba Relativas a Pessoa Portadora de oeficieuromcia Embora 0

parecer seja para 0 municipio de Curitiba tem abrangencia em todo 0 1errit6rio

paranaense

00 referido documento retiramos alguns itens que julgamos importantes como

Capitulo III - da Educaltao da Cultura e do Desporto

Seltao I - Da Educaltao

Art 175 - 0 ensino sera ministrado com base nos seguintes principios

XII - Atendimento em creche e pre-escola das criancyas de zero a seis anos de idade

inclusive portadora de deficiencia

XII - Atendimento educacional especializado aos portadores de excepcionalidade

preferencialmente na rede regular de ensino ou em escolas particulares com 0 apoio

do Municipio

J Projeto de Lei Ordinaria encantrada no site httpwwwcmcprgovbrbull Es5e parecer pode ser retirado na integra no site wwwcelepar6prgovbr

Assim verificamos que cad a municipio deve ter em sua Lei Orgifmica capitulos

de amparo e prote9c30 aDs portadores de necessidades especiais Ah~m da Lei Organica

Municipal cada cidade tambem tern seu Canselha Tutelar cujo objetivo e assegurar as

direitos e deveres para as menores de idade induindo as excepcionais

12

24 Conceitos e Principais Ideias Sabre lnclusao

241 Conceitos

De acordo com 0 PARECER (CNECEB n0172001)Tradicionalmente a

educa9~o especial tern side concebida como destinada apenas ao atendimento de

alunos que apresentam defici~ncias (mental visual auditiva fisicamotora e multiplas)

condutas tipicas de sfndromes e quadros psicol6gicos neurol6gicos ou psiquicHricos

bem como de alunos que apresentaml altasl habilidadesl superdotacao Hoje com a

adocyao do conceito de necessidades educacionais especiais afirma-se 0 compromisso

com uma nova abordagem que tern como horizonte a Inclusao Dentro dessa visao a

a~o da educac3o especial amplia-se passando a abranger naD apenas as dificuldades

de aprendizagem relacionadas a condioes disfunoes limitaoes e deficiemcias mas

tambem aquelas nao vinculadas a uma causa organica especifica considerando que

par dificuldades cognitivas psicomotoras e de comportamento alunos sao

freqOentemente negligenciados au mesmo excluidos dos apoios escolares

Para podermos compreender melhor as partadares de necessidades educativas

especiais fazse necessaria conhecer alguns canceitos Aqui utilizaremos as da

Secreta ria de Educalao Especial-SEESPMEC 1994

Alunado da Educaao Especial e constituido par educandos que requerem recursos

pedag6gicos e metodologias educacionais especificas Genericamente chamados de

portadores de necessidades especiais classificammiddotse em portadores de deficiemcias

(visual auditiva mental fisica e multipla) portadores de condutas tipicas (problemas de

conduta decorrentes de sindromes de quadros psicol6gicos e neurol6gicos que

13

acarretam atrasos no desenvolvimento e prejuizos no relacionamento social e os de

altas habilidades (com notavel desempenho e elevada potencialidade em aspectos

academicos intelectuais psicomotores eartisticos)

Atuno com necessidades educativas especiais e aquele que par apresentar

dificuldades maiores que as dos demais alunos no dominic das aprendizagens

curriculares correspondentes a sua idade (seja per causas internas por dificuldades au

carencias do contexto socia-familiar seja pela inadequacyao metodol6gica e didalica au

por hist6ria de insucessos em aprendizagens) necessita para superar au minimizar tais

dificuldades de adapta90es para 0 acesso fisico (remoltao de barreiras arquitetonicas)

elou de adaptacoes curricula res significativas em varias areas do curriculo

Educalao Especial processo de desenvolvimento global das potencialidades de

pessoas portadoras de deficiencias de condutas tipicas e de altas habiHdades e que

abrange os diferentes niveis e graus do sistema de ensino Fundamenta-se em

referencias te6ricas e praticas compativeis com as necessidades especificas de seu

alunado 0 processo deve ser integral fluindo desde a estimulac3o essencial ate os

graus superiores do ensino Sob 0 enfoque sistemico a educacao especial integral 0

Sistema Educacional vigente identificando-se com sua finalidade que e a de formar

cidadaos conscientes e participativos

Incapacidade impossibilidade temporiuia ou permanente de executar determinadas

tarefas como decorrencia de deficiencias que interferem nas atividades funcionais do

individuo

bull Disponivel no site httpproltJradufprbr

14

IntegraIYao processo dinAmico de participayao das pessoas num contexte relacional

legitimando sua integrayao nos grupos socia is A integrayao implica reciprocidade

Integracao escolar processo gradual e dinamico que pode tomar distintas farmas

segundo as necessidades e habilidades dos alunos A integrayao educativa (escolar) se

refere ao processo de educar-ensinar junto a crian9as com e sem necessidades

educativas especiais durante uma parte ou na totalidade do tempo de sua permanencia

na escola

Modalidades de atendimento educacional sao alternativas de procedimentos

didilticos especificos e adequados as necessidades educativas do alunado da

Educayao Especial e que implicam espayos fisicos recursos humanos e materais

diferenciados No Brasil as modalidades de atendimento em Educatao Especial sao

escola especial sala de estimula930 essen cia I cia sse especial oficina pedagogica

cia sse comum sala de recursos ensino com professor itinerante classe hospitalar

atendimento domiciliar centro integrado de Educa9aO Especial

Normalizacao principio que representa a base filosofica ideologica da integrat8o Nao

se trata de normalizar as pessoas mas de normalizar 0 contexta em que se

desenvolvem ou seja oferecer aos portadores de necessidades especiais modos e

condi90es de vida diiuia as mais parecidos passivel as formas e condi90es de vida do

resto da sociedade 1550 implica a adapta9c3o dos meios e das condi90es de vida as

necessidades dos individuos portadores de deficiencias condutas tipicas e de altas

habilidades

Pessoa portadora de deficiencia e a que apresenta em comparatao com a maiaria

das pessoas significativas diferen9as fisicas sensariais ou intelectuais decorrentes de

15

falares inatos eau adquiridos de carater permanente e que acarretam dificuldades em

sua interaltao com a meio fisico e social

Pessaa portadora de necessidades especiais e a que per apresentar em carcHer

permanente au temporario alguma deficieuromcia flsica sensorial cognitiva multipla au

que e portadora de condutas Upicas ou ainda de altas habilidades necessita de

recursos especializados para superar au minimizar suas dificuldades

Potencialidade predisposiltao latente no individuo que a partir de estimulacao interna

au externa se desenvolve au se apelieicoa transformando-se em capacidade de

produzir

Reabilitai30 conjunto de medidas de natureza medica e social educativa e

profissional para preparar ou reintegrar 0 individuo com 0 objetivo de que ele alcance 0

maior nivel possivel de sua capacidade ou potenciaHdade

16

24120 Deficiente

Conforme (RIBAS 1998 p10) 0 termo pessoas deficientes refere-se a qualquer

pessoa incapaz de assegurar par 5i mesma total au parcialmente as necessidades de

uma vida individual au social normal em decornncia de uma defici~ncia congenita au

nao em suas capacidades fisicas au menta is Par outro lado a Organizacao Mundial

de Saude publicou em 1980 uma ClassificaCao International dos Casas de

Impedimenta Deficiencia Incapacidade 0 impedimenta diz respeito a uma alterag3o

dana au lesae psicol6gica fisiol6gica au anatomica em urn 6r9ao au estrutura do corpo

humano A deficiemcia esta ligada a possiveis sequelas que restringiram a execwao de

uma atividade A incapacidade diz respeito aos obstaculos encontrados pelos

deficientes em sua interavao com a sociedade levando-se em conta a idade sexo

fatores sociais e culturais

Segundo RIBAS (opcit) na nossa sociedade mesmo que a ONU (Organizavao

das Na~Oes Unidas) e a OMS (Organiza~ao Mundial de Saude) tenham tentado eliminar

a incoerencia dos conceitos a palavra deficiente tem um significado multo forte De

certo modo ela se opoe a palavra eficiente Ser deficiente antes de tudo e nao ser

capaz nao ser eficaz Pode ate ser que conhecendo melhor a pessoa venhamos a

perceber que ela nao e tao deficiente assim Mas ate la ate segunda ordem 0

deficiente e 0 nio-eficiente

De acordo com RIBAS (op cit) a deficiencia esta na ignoraneia das pessoas ~E

uma diferenva que nao nasee da Natureza nos hom ens a construimosmiddot

Urn corpo deficiente seria um corpo que apresenta necessariamente

disfunvoes incapacidades e nao estaria ern ordem Consequentemente nao pod era

17

alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao

ter progressos a ser sempre dependente

Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma

pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na

pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso

sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao

estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e

estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a

distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se

estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo

da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que

isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse

absolutamente natural

As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas

nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem

por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente

excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social

muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a

integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia

de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por

isso ninguem deve ser excluido do convivio social

Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria

sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e

18

regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da

sociedade

Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta

adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto

encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a

diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural

Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas

deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es

subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes

n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem

e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos

Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para

apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem

para clarear mais essas ideias

Segundo FILHO (1998 p 98)

0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)

19

242 A Realidade no Contexto Escolar

De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que

apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao

consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos

mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver

o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas

necessidades

o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina

sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de

espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de

necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de

discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se

posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os

as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que

favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma

op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas

Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30

Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores

no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno

que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o

coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a

i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr

20

edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades

educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n

Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as

diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0

confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para

aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa

Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de

Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade

ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-

Marilia Sao Paulo

Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma

concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das

multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre

o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e

eles as pessoas com deficiencia

Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do

6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do

sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular

ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites

da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica

inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes

21

Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para

trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos

processos de ensino e aprendizagem

Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se

pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia

ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas

Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a

lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na

especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de

atua9ao

3 LEVANTAMENTO DE DADOS

Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as

aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas

apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia

dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos

com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a

vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de

dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo

a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a

Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao

Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao

Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do

Estado do Parana

Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas

regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu

cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas

foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50

questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram

devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo

que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto

politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba

pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca

da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes

profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em

ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante

revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a

consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem

para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social

E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia

Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos

constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela

reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com

eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade

enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de

profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da

Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes

de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos

prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as

escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em

condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes

Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva

de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as

vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes

principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0

Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal

do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada

pelos cadeirantes em seu cotidiano

1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA

Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das

escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo

passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas

sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos

o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico

Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0

historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)

41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria

Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa

Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios

didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo

cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para

prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema

educacional naciona

Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais

itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e

solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos

principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a

formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a

5

desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das

Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)

No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn

educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais

seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o

corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do

lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que

vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das

capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem

discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)

Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique

ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades

educativas especiais

Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e

dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e

valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de

necessidades educativas especiais

o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente

interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a

composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios

Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e

cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e

aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica

do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes

(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a

atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais

42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco

Zardo

Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e

analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0

regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao

de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu

pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu

ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0

estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade

atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula

preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino

baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e

permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao

REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)

Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e

democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se

facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida

Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado

que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu

desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas

especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos

analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de

necessidades educativas especiais

Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e

constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica

da inclusao de PNEE

A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida

I Do conselho escolar

II Da equipe pedag6gica

IV Da equipe administrativa

V Dos orgaos complementares

Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que

ocorra a inclusao efetiva

$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull

R~_ft

43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao

Sydnei Antonio

Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o

Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e

educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde

1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva

e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de

suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como

sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0

exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga

adolescentes e adultos

A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com

os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da

graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e

administra 0 CRESA

o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos

avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e

participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o

cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser

comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de

orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda

Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua

brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro

pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de

29

fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia

ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de

EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de

visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio

o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0

bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)

no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-

lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao

harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de

sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0

desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa

aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da

lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a

progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0

mais responsavel por seu proprio sucesso

A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com

enfoque multidisclplinar

o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato

o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou

multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da

manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas

intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0

atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos

de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento

30

global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente

contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com

a renda declarada

Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe

interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo

pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional

o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal

Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade

Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual

Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias

Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro

de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)

31

44 Analise dos Questionarios

Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e

colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor

Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do

Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo

feminino

Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor

Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou

44 dos participantes

GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS

~~~~rn2 II ~~

n~ jCL----_-----e=---L------

OiIucuJino

DFcm inino

o Tut1I dc entrciltllllos

Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH

Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo

FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO

Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas

instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres

32

A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria

variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355

31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas

2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor

Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40

sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de

educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior

numero de entrevistados e de 41 a 50 anos

GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS

10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull

Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo

r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~

FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO

Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola

sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40

anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor

33

Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa

Maria

Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta

instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas

com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA

dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa

somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do

Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios

desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs

que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4

a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as

pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28

GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo

FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que

trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na

sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja

o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto

que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos

34

funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados

No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos

funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas

Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de

funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as

expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja

funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)

concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos

significaIsto

dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as

exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do

Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau

incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0

segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par

cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas

GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS

dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola

~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD

Zard bullbull

FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

Die GrJlu Completo

02 Greu Incomplato

02 Greu Completo

OGreduJlio

OCura Tecnico

OMestre

DOoutor

OTotal dos entrevistados--

35

Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa

Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45

responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns

aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao

sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70

GRAFICO 5-

responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos

o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE

10090807060504030201100

~

- I--- r-- I---- I--

- I--- I---

F I---F

Colcgio MaristaSanta Marhl

Colegio ProfessorFrancisco Zanlo

FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSIM

ONAO

o Em alguns aspectos

o Totll doscntrcvistadosmiddot

De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no

36

questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73

aspectos e apenas 45 responderam que sim

das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns

Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as

acorrer a transformaCao social desejada

conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para

Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco

Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram

incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14

responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as

adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto

GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA

IOO~bullbullbull_F I---

bull r -ffbull

60

20~

0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)

FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSirn

ONito

OMuilo pouco

o Houve urn ~nllldetvmc-o

37

Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do

Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria

somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados

em alguns aspectos

Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4

responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros

consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos

GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA

r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--

~-=

OSimDNlio

OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(

Colcgio briShliSmllMari1

Colrgio Professor

Frtncisco Zndo

FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO

33

De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa

Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos

portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos

questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais

responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9

dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)

Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece

pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as

pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se

que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta

porem progressiva

No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a

legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e

16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52

conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente

GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS

Ciiim

CNlo

C(OIIbfOpuw

1-- CaMlh~lfuririmlt

rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull

Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo

FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO

39

No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista

Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades

educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66

disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram

outros da instituiyao (burocraticos)

que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as

Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio

Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as

sabem informar e apenas 4 disseram sim

portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD

GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

1009080706050403020100

~ ~

I--FI--

~FI-- -I-- -rr ---

----F

Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo

FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO

D~im

Dnao

o Dno sei informar

oTotal deentrevistndosmiddot

40

Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do

Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos

portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955

nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente

Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e

do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)

Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento

especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos

questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato

GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS

10090

8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(

DSim

oNiio

o Foi suficiente

Ogtlegio MaristSemlaMoria

Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo

oTotal decntrevistados

FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

41

Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista

Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de

necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam

que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola

Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b

No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de

ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim

enquanto 26 responderam naco

GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS

PORTADORES DE

5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f

100901)----1

8070 IJ------i

60

Osim

Onao

o Total decntrcvistados

Colcgio M anstaSanta Maria

Escola ProfessorFrancisco lardo

FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO

56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA

Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras

Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do

CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de

Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP

TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80

ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo

PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao

efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao

despreparo do professor para receber urn aluno especial

TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas

escolas

PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da

escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes

suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas

conforme solicitayao

TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a

senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da

Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos

PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao

estao

43

Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no

humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso

claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao

esta preparada

TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao

continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades

educativas especiais

PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e

percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao

procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais

mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~

e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao

Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do

profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os

profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia

Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a

equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)

No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica

semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa

feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso

A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar

profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que

esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA

Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

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BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

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CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

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JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

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LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 5: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

Oedico a Deus par permitir que exista a

profess ora par me encaminhar tao

sUblimemente a meus familiares par

compreenderern rninha E1usencia

Os que f~m o(hos ouvidos nsriz perce bern por

fodos as fados atmosfera de urn manic6mio e de

urn hospital ern lodas as partes do mundo civilizado

Os doenles sao a maior perigo da humanidade

nao sao maus nao as laquoferas de rapina

Os desgrarados os veneidos os imponentes

os fracos s~o os que miflam a viela e

envenenam e destr6em a nossa confianqB

Como escapar a esle ollar trisle

e concentrado dos homens incompletos

F NIETlCHE(1983)

SUMARIO

LlSTA DE GRAFICOS ViII

LIST A DE FIGURAS IX

RESUMO X

1 INTRODUAo 02

2 ASPECTOS HISTORICOS 04

21 INCLUsAo NO MUNDO 04

22 INCLUSAO NO BRASIL 08

23 INCLUsAo NO PARANA E EM CURITIBA 09

24 CONCEITOS E PRINCIPAlS IDEIAS SOBRE INCLUsAo 12

241 Conceitos 12

24120 Deficiente 16

242 A Realidade no Contexto Escolar 19

3 LEVANTAMENTO DE DADOS 22

4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA 24

41 ANALISE DO PROJETO POliTICO PEDAGOGICO DO COLEGIO MARISTA SANTA

MARIA 24

42 ANALISE DO PROJETO POLiTICO PEDAGOGICO DO COLEGIO ESTADUAL

PROFESSOR FRANCISCO ZARDO 26

43 ANALISE DO HISTORICO E PROPOSTA DE TRABALHO DO CENTRO DE

REABILlTA~AO SYDNEI ANTONIO (CRESA) 28

44 ANALISE DOS QUESTIONARIOS REALIZADOS NAS ESCOLAS COLEGIO

MARISTA SANTA MARIA E COLEGIO ESTADUAL PROFESSOR FRANCISCO

ZARDO 31

45 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA 42

46 ANALISE DE ALGUMAS HORAS DA VIDA DE UM PORTADOR DE NECESSIDADES

ESPECIAIS

5 CONSIDERACOES FINAlS

REFERENCIAS

ANEXOS

45

63

65

~ ~

LlSTA DE GRAFICOS

GRAFICO 1 - SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS 31

GRAFICO 2 - IDADE DOS FUNCIONARIOS 32

GRAFICO 3 - TEMPO DE INSTITUIiAO

GRAFICO 4 - FORMAiAo DOS FUNCIONARIOS

33

34

GRAFICO 5 - 0 PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEM ESPAiONA SOCIEDADE 35

GRAFICO 6 - 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOS URBANOSsAo PENSADOS TAMB~M PARA OS PORTADORES DE DEFICI~NCIAFiSICA 36

GRAFICO 7 - AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARADAS PARA ATENDERPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS DE FORMAADEQUADA 37

GRAFICO 8 - CONHECIMENTO DA LEGISLAiAO SOBRE 0 PROCESSO DEINCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS 38

GRAFICO 9 - 0 PROJETO POliTICO PEDAGOGICO DA ESCOLA CONTEMPLAPROGRAMAS ESPECIAIS PARA OS PORTADORESDE NECESSIDADES ESPECIAIS 39

GRAFICO 10 - TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS 40

GRAFICO 11- A INSTITUIiAO POSSUI PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS 41

LlSTA DE FIGURAS

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSOR FRANCISCOZARDO 46

FIGURA- 2 CAL~ADA DA ENTRADA DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO 47

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM ONIBUS

FIGURA-4 CADEIRANTE SAl NOD DO ONIBUS

FIGURA- 5 PARALELEPipEDOS iNGRIMES

49

50

51

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE DUTRA PESSOA 52

FIGURA-7 AS PO~AS DAGUA COMO OBSTAcULO PARA INCREMENTARA DESORDEM DA CAL~ADA E DA RAMPA 53

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE 54

FIGURA-9 IMAGEM DA CAL~ADA MA CONSERVADA

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CAL~ADA

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

55

56

57

FIGURA-12 DUTRO ANGULO DA RAMPA iNGREME 58

FIGURA-13 CAL~ADA DESTRUiDA

FIGURA-14 PERFIL DA CAL~ADA DESTRUiDA

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FIGURA-16 SAiDA DO SHOPPING ESTA~AO

59

60

61

62

RESUMO

o presente trabalho tern como objet iva fazer uma analise da qualifica~ao visao eda formacao dos professores acerca da educacao aDs portadores denecessidades especiais em Curitiba Para a realizacao da pesquisa buscamosvarios autores que nos deram embasamento te6rico e documental assim como asOiretrizes do Ministerio para a Educacao Especial que alem de tratarem doassunto educ8cao abordam e norteiam a tema inclusao Num primeiro momentoapresenta-se um breve hist6rico da educacc3o inclusiva no mundo e no Brasilassim como seus aspectos legais Para que (osse passivel atingir as objetivos dapesquisa realizou-se aplicacao de questionario para tres instituiyoes educativas asaber Colegio Marista Santa Maria Colegio Estadual Professor Francisco Zardo eCRESA Centro de Reabilita~ao Sydnei Antonio assim como uma saida nas ruasCentrais de Curitiba com um cadeirante a fim de se avaliar quais as condi90esreais que se ofere cern aos portadores de necessidades especiais Ap6s a analisedos resultados se pode concluir que ainda ha muito a ser feito no que diz respeitoa inclusao sobre tudo ao tratamento que vern sendo dado aos mesmos Pais alemde proporcionar 0 acesso dos mesmos a escola e necessaria garantir a quaJidadeeducativa a que se pode traduzir em qualidade de vida 0 que segundolevantamento realizado neste trabalho nern sernpre vern ocorrendo A inclusao doportador de deficiencia e uma questao vinculada a necessidade de suaparticipacao social como cidadJo que tern direito de ser respeitado educado eacolhido na sociedade como urn todo devendo encontrar condicoes favoraveispara 0 desenvolvirnento de suas capacidades bio-psico-sociaisPalavras-chave Inclusao Portadores de Necessidades Especiais Educa9aoFormal Forrnacao Profissicional

1INTRODUtAO

Discutir 0 processo de inclusao em nossa sociedade e tarefa de todos

Estamos no seculo XXI e nunca na histcria da humanidade vivemos e

conhecemos tantas evolucoes tecnol6gicas em todas as areas do conhecimento

No entallto est as evoiU(oes nao fcram suficientes para que hOje jil tivessemos as

portadores de algum tipo de deficiencia completamente incluldos e inseridos seja

no mercado de trabalho au nos acessos a museus cinemas teatros clubes

transportes coletivQs entre outros Se compararmos ao passado houve varies

avancos pois a maiaria das familias hoje ace ita e ajuda seus deficientes de todas

as (armas quando no passado sao varies as casas onde se escondiam as

deficientes em lugares distantes ou mesmo enclausurados em suas residencias

Mas 0 que se verifica ainda e que a sociedade nao se preparou para atender

adequadamente os cidadaos portadores de necessidades especiais

E 0 que podemos dizer sobre os deficientes e 0 processo de educayao

formal

Analisar e discutir 0 processo de inclusao dos portadores de necessidades

especiais se faz necessario pois e uma das tarefas de qualquer educador

comprometido de fato com a melhoria da qualidade de vida e da educayao

Para tanto se faz necessario analisar 0 que diz 0 texto da lei e suas

praticas assim como 0 hist6rico e as conquistas dos portadores de necessidades

especiais nas ultimas decadas bem como na Oeclarayao de Salamanca (1994

p1) Ela proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de

combate a discriminayao E determina que as escolas devem acolher todas as

crianyas independentemente de suas condi90es fisicas intelectuais sociais

emocionais au lingOisticas Assim como a Lei de Diretrizes e Bases nO939496

conforme (SOUZA 1997 p93 a 96) que se ajusta a legislaao federal e aponta

medidas que possibilitam a inclusao efetiva dos portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas de todo 0 Brasil assim como no Parana e em

Curitiba Tambem buscamos saber os aspectos hist6ricos da inclusao em Curitiba

conhecida como Capital Social e de como esse paradigma educacional vem

sendo tratada pela gestao politico- administrativa do municipio

Feito isso parte-se para um estudo de caso comparando uma escola

particular de ensina muito conceituada 0 Colegio Marista Santa Maria localizada

no bairro Sao Louren90 e 0 Cole9io Estadual Professor Francisco Zardo

localizado no bairro de St FeHcidade ambas na cidade de Curitiba Verificamiddotse

tambem qual a condi93o que deg CRESA - Centro de Reabilitayao Sydnei Antonio

localizado no bairra Agua Verde um centro tradicional de ensino especial e

particular que atende os alunas da rede regular de ensina e encontra na questiio

da qualifica9ao dos professores e colabaradores no que diz respeita ao

atendimento dos alunos deficientes desde a educ39aa infantil series iniciais

ensino fundamental e medio atraves de profissionat especiatizada

Alem das analises feilas nas instituivoes acima mencionadas fai realizada

uma saida em algumas ruas do Centro da cidade de Curitiba com urn caideirante

para podermas avaliar quais sao as reais condi90es que a canhecida capital

social oferece aos seus portadores de necessidades especiais

A presente pesquisa tern como objetiva principal avaliar como ocorre 0

processo de inclusao a visao e a forma93o dos profissionais da educa9ao a

respeito dos portadores de necessidades educativas especiais assim como

avaliar como uma institui~ao especializada em atendimento a alunos especiais a

CRESA ve a forma~ao e qualificayao dos profissionais quanta as facilidades eou

dificuldades na contrata9ao de pessoal qualificado

A pesquisa se justifica pelas rea is necessidades de se fazer uma releitura

dos aspectos legais educativos socia is e dos espaltos fisicos no cenario

municipal de Curitiba para buscarrnos equacionar as multiplas dificuldades que se

encontram

2 ASPECTOS HISTORICOS

d I I21 Aspecto Histonco a nclusao no Mundo

Para podermos compreender melhor a questao do portador de necessidades

educativas especiais e necessaria resgatarmos como Dcorre historicamente 0 processo

de inclusao no mundo poderamos mesmo ate dizer que 0 corretc na idade antiga e

media 0 processo nao era 0 de incluir muito ao contra rio era 0 de exclusao

De acordo com a autora BENCINI (2001 p 1) na Idade Media ja existiam casos

de pessoas deficientes que eram excluidas par causarem aversao aos olhos dos

cepticos Criancas deformadas eram jogadas nos esgotos da Roma Antiga Na Idade

Media deficientes encontram abrigo nas igrejas como 0 Quasimodo do livro 0

Corcunda de Notre Dame de Victor Hugo que vivia isolado na torre da catedral de

Paris Na mesma epoca os deficientes ganham uma funyao bobos da corte Martinho

Lutero defendia que deficienles menlais eram seres diab6licos que mereciam castigos

para ser purificados

Pessoas com deficiencias fisicas e menlais continuam isoladas do resto da

sociedade mas agora em a5ilos conventos e albergues1

Conforme BENCINI (2001 p 1 op cit) com 0 passar do tempo os portadores

de deficiemcia passam as ser vistos como cidadaos com direitos e deveres de

participayao na sociedade mas sob uma 6tica assistencial e caritativa A primeira

diretriz politica dessa nova visao aparece em 1948 com a Declaray30 Universal dos

Oireitos Humanos Todo ser hUmano tern direito a educay30

1 As informlt6es conlidas llqui forllm encontradas no site BENCINI (2001) httpnovaescoliJabrilcombr

As institui~oes que ~tratavamH dos deficientes dessa epoca nao passavam de

prisoes sem tratamento especializados nem programas educacionais Pessoas com

deficiencias fisicas e mentais continuam isoladas do resto da sociedade mas sao

postas em a5ilo conventos e albergues

Segundo a autora BENCINI (2001 p 2 op cit) Declara~oes e tratados mundiais

passam a defender a inclusao em larga escala Em 1985 a Assembleia Geral das

Nacoes Unidas lanca 0 Programa de A~o Mundial para as pessoas deficientes que

recomenda Quando for pedagogicamente factivel 0 ensino de pessoas deficientes

deve acontecer dentro do sistema escolar normal~ A Conferencia Mundial sobre

Educac~o para todos realizada em marco na cidade de Jomtien na Tailandia preve

que as necessidades educacionais basicas sejam oferecidas para tod05 (mulheres

camponeses refugiados negros indios presos e deficientes) pela universalizacao do

acesso promocao da igualdade ampliacao dos meios e conteudos da Educacao

Bclsica e melhoria do ambiente de estudo

Na DECLARAcAO DE SALAMANCA (1994 p1) dirigentes de mais de oitenta

paises se reunem na Espanha e assinam a Declaracao de Salamanca urn dos rnais

irnportantes documentos de compromisso de garantia de direitos educacionais Ela

proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de combate adiscriminacao E determina que as escolas devem acolher todas as criancas

independentemente de suas condic6es fisicas intelectuais sociais emocionais au

lingtiisticas

Este texto pode ser reirado no integra no 3ite vlNIentreamigoscombr DisponiveJ elll191203

FILHO (1998 p 95) ~as pessoas com defici~ncia especial mente mental eram

internadas em institui90es como hospitais ou asilos A taxa de mortalidade era

altissima devido apromiscuidade e a falta de cuidados adequados~

Segundo 0 mesmo autor a polemica causada pelo assunto exclusao aconteceu

em 1990 a Assembleia da Organizaao das NaOes Unidas (ONU) explicitou pela

primeira vez essa nova ideia a relayao entre sociedade e deficientes Na ResoluC30

(4591) a ONU defendeu 0 estabelecimento de uma sociedade para todos que foi

chamada de sociedade inclusiva A sociedade inclusiva e aquela que se organiza

segundo 0 principio da inclusao que tern pressupostos bern diferentes daqueles que da

integrayao A ONU desenvolveu trabalhos ao longo desses anos e foram

transformados em urna resoluyao (4896) que instituiu 22 normas contendo requisitos

areas- alvo e medidas de irnplementayao de igualdade de participscao das pessoas

com deficiencia na sociedade

Essas norm as sao extensas e abrangem diversas areas Entre elas

conscientizacao acessibilidade educa9ao emprego vida familiar cultura cooperacao

tecnca e economica e cooperacc31ointernacional

Para FILHO (1998 p 98) com a implantacao dessas normas a ONU que hoje

congrega 189 parses pretende vencer os principais fatores que ainda atrasam 0

desenvolvimento da politica da indusao Sao elas a ignortmcia a negligemcia a

superstiyao e 0 medo deg autor reforya sua ideia demonstrando que a meta ambiciosa

estabelecida pela ONU e de que ate 0 ana 2010 estejamos vivendo em urna sociedade

incJusiva global 1550 vai depender da implantacao dessas 22 normas que garantem a

efetiva implantacao da politica de equiparacao de oportunidades para todos

E ainda demonstra que na sociedade inclusiva ela e quem se adapta para

proporcionar a todos a oporlunidade de uma convvencia digna e enriquecedora

Inelusao e primordialmente uma questao de etiea (FILHO 1998 p 98-99)

Quando falamos em inclusao naa se trata de abrir espa)o para a deficiente au

aceita-Io num gesto unilateral de boa vontade Nao se trata de sermos banzinhos mas

de nos tornarmos cidadaos responsaveis pel a qualidade de vida de nossa semelhante

par mais diferente que ele seja au pare)a ser Nao cabe ao deficiente 0 onus de se

adaptar a uma sociedade adversa

22 Aspecto Historico da Inclusao no Brasil

A EducaCao Especial no Brasil aparece pela prime ira vez na LEI DE

DIRETRIZES E BASES N 4024 de 1961 A lei aponta que a educa~ao dos

excepcionais deve no que for passivel enquadrar-se no sistema geral de educacao

A LEI FEDERAL N 7853 de 24 de outubro de 1989 no item da Educa~ao prev

a oferta obrigatoria e gratuita da EducaCao Especial em estabelecimentos pubticos de

ensino e preve crime punivel com reclusao de urn a quatro anos e multa para as

dirigentes de ensino publico ou particular que recusarem e suspenderem sem justa

causa a matricula de um aluno

Com 0 passar do tempo 0 interesse peto assunto e provocado pelo debate

antes e depois da Constituinte A Constituicao promulgada em 1988 garante

atendimento educacional especializado aos portadores de deficiemcia

preferencialmente na rede regular de ensino Se aprova tambem no ano de 1994 a

Estatuto da Crianca e do Adotescente que reitera as direitos garantidos na

Constituicao atendimento educacional especializado para portadores de deficiencia

preferenciatmente na rede regular de ensino BRASIL (2000 p96)

A LEI DE DIRETRIZES E BASES n 9394 de 20 de dezembro de 1996

(SQUZA1997 p93 a 96) se ajusta a legisla~o federal e aponta que a educa~ao dos

portadores de necessidades especiais deve dar-se preferencialmente na rede regular

de ensino Em 1998 a MEC lanca um documento contend a as adaptacoes que devem

ser feitas nos Parametros Curricula res Nacionais a fim de colocar em pratica

estrategias para a educacao de alunos com necessidades educacionais especiais E

em 2001 0 ministro publica as Diretrizes Nacionais para a Educatyao Especial na

Educacao Basica

23 Aspecto Historico da Inclusao no Parana e em Curitiba A Cidade Social

A cidade social e a inclusao dos portadores de necessidades educativas especiais

nos faz pensar 0 quanto e importante resgatar 0 movimento historico desencadeado

nos ultimos anos buscando para justificar as mudanyas e tendEmcias atuais Porem as

unicas fontes bibliograficas possivel de serem encontradas e consultadas para este

resgate e extremamente recente enos da uma visao parcial do aspecto historico da

inclus30 no Parana

Tarnbem encontramos urn Projeto de Lei Ordinaria no proposivao

05000732000 com envio de protocolo em 280612000 Que explicita as intenyoes

no referido projeto de lei 0 Vereador Borges dos Reis no uso de suas atribuiyoes

legais submete a apreciayao da Camara Municipal de Curitiba a seguinte propoSiy30

A principal meta do sistema educacional para 0 portador de deficiencias e a sua

inclusao no ensino regular de modo a Ihe permitir vida tao normal quanto possive Esse

desafio contudo esbarra na necessidade que muitos alunos tern de preparayao e

acompanhamento muitos deles permanente Acrescentando-se a esse trabalho a

necessidade de assistEmcia medica odontol6gica e psicologica natural e especifica

perceberemos a importancia de unidades tecnicas preparadas para esse desafio E

dever do Estado oferecer esse atendimento as pessoas sem condicoes de paga-Io 0

sistema educacional e clinico dedicado a pessoa portadora de deficiencia (PPD)

carente esta passando por imensas dificuldades No crescimento de Curitiba e

formay3o de novos bairros nota-se a falta de escolas especiais em rnuitos bairros

principalmente nos mais pobres A assistencia medica odontologica e psicol6gica

10

especiais sao necessarias e insuficientes Existe ainda contudo urna falta grave de

estrutura para 0 atendimento as pessoas portadoras de deficiemcias Os Centro de

Atendimento ao Portador de Deficiencia e Preparayao para Inclusao no Ensino Regular

- CAPPDIER serao urn passe importante na humanizayao rnais nobre de nossa cidade

Como se pode observar ainda hit muito a ser feito como demonstra 0 vereador Borges

dos Reis em seu projeto de lei

Na busea de fundamentos e referendais te6ricos para composiyao deste

trabalho verificamos a ausencia de materiais de pesquisa no que se refere a cidade de

Curitiba Para tanto fizemos cantata com 0 Canselha Municipal de Educa9ao Especial

de Curitiba pelo telefone (041) 350-8484 que nos indicaram as Normas da Lei Organica

do Municipio de Curitiba Relativas a Pessoa Portadora de oeficieuromcia Embora 0

parecer seja para 0 municipio de Curitiba tem abrangencia em todo 0 1errit6rio

paranaense

00 referido documento retiramos alguns itens que julgamos importantes como

Capitulo III - da Educaltao da Cultura e do Desporto

Seltao I - Da Educaltao

Art 175 - 0 ensino sera ministrado com base nos seguintes principios

XII - Atendimento em creche e pre-escola das criancyas de zero a seis anos de idade

inclusive portadora de deficiencia

XII - Atendimento educacional especializado aos portadores de excepcionalidade

preferencialmente na rede regular de ensino ou em escolas particulares com 0 apoio

do Municipio

J Projeto de Lei Ordinaria encantrada no site httpwwwcmcprgovbrbull Es5e parecer pode ser retirado na integra no site wwwcelepar6prgovbr

Assim verificamos que cad a municipio deve ter em sua Lei Orgifmica capitulos

de amparo e prote9c30 aDs portadores de necessidades especiais Ah~m da Lei Organica

Municipal cada cidade tambem tern seu Canselha Tutelar cujo objetivo e assegurar as

direitos e deveres para as menores de idade induindo as excepcionais

12

24 Conceitos e Principais Ideias Sabre lnclusao

241 Conceitos

De acordo com 0 PARECER (CNECEB n0172001)Tradicionalmente a

educa9~o especial tern side concebida como destinada apenas ao atendimento de

alunos que apresentam defici~ncias (mental visual auditiva fisicamotora e multiplas)

condutas tipicas de sfndromes e quadros psicol6gicos neurol6gicos ou psiquicHricos

bem como de alunos que apresentaml altasl habilidadesl superdotacao Hoje com a

adocyao do conceito de necessidades educacionais especiais afirma-se 0 compromisso

com uma nova abordagem que tern como horizonte a Inclusao Dentro dessa visao a

a~o da educac3o especial amplia-se passando a abranger naD apenas as dificuldades

de aprendizagem relacionadas a condioes disfunoes limitaoes e deficiemcias mas

tambem aquelas nao vinculadas a uma causa organica especifica considerando que

par dificuldades cognitivas psicomotoras e de comportamento alunos sao

freqOentemente negligenciados au mesmo excluidos dos apoios escolares

Para podermos compreender melhor as partadares de necessidades educativas

especiais fazse necessaria conhecer alguns canceitos Aqui utilizaremos as da

Secreta ria de Educalao Especial-SEESPMEC 1994

Alunado da Educaao Especial e constituido par educandos que requerem recursos

pedag6gicos e metodologias educacionais especificas Genericamente chamados de

portadores de necessidades especiais classificammiddotse em portadores de deficiemcias

(visual auditiva mental fisica e multipla) portadores de condutas tipicas (problemas de

conduta decorrentes de sindromes de quadros psicol6gicos e neurol6gicos que

13

acarretam atrasos no desenvolvimento e prejuizos no relacionamento social e os de

altas habilidades (com notavel desempenho e elevada potencialidade em aspectos

academicos intelectuais psicomotores eartisticos)

Atuno com necessidades educativas especiais e aquele que par apresentar

dificuldades maiores que as dos demais alunos no dominic das aprendizagens

curriculares correspondentes a sua idade (seja per causas internas por dificuldades au

carencias do contexto socia-familiar seja pela inadequacyao metodol6gica e didalica au

por hist6ria de insucessos em aprendizagens) necessita para superar au minimizar tais

dificuldades de adapta90es para 0 acesso fisico (remoltao de barreiras arquitetonicas)

elou de adaptacoes curricula res significativas em varias areas do curriculo

Educalao Especial processo de desenvolvimento global das potencialidades de

pessoas portadoras de deficiencias de condutas tipicas e de altas habiHdades e que

abrange os diferentes niveis e graus do sistema de ensino Fundamenta-se em

referencias te6ricas e praticas compativeis com as necessidades especificas de seu

alunado 0 processo deve ser integral fluindo desde a estimulac3o essencial ate os

graus superiores do ensino Sob 0 enfoque sistemico a educacao especial integral 0

Sistema Educacional vigente identificando-se com sua finalidade que e a de formar

cidadaos conscientes e participativos

Incapacidade impossibilidade temporiuia ou permanente de executar determinadas

tarefas como decorrencia de deficiencias que interferem nas atividades funcionais do

individuo

bull Disponivel no site httpproltJradufprbr

14

IntegraIYao processo dinAmico de participayao das pessoas num contexte relacional

legitimando sua integrayao nos grupos socia is A integrayao implica reciprocidade

Integracao escolar processo gradual e dinamico que pode tomar distintas farmas

segundo as necessidades e habilidades dos alunos A integrayao educativa (escolar) se

refere ao processo de educar-ensinar junto a crian9as com e sem necessidades

educativas especiais durante uma parte ou na totalidade do tempo de sua permanencia

na escola

Modalidades de atendimento educacional sao alternativas de procedimentos

didilticos especificos e adequados as necessidades educativas do alunado da

Educayao Especial e que implicam espayos fisicos recursos humanos e materais

diferenciados No Brasil as modalidades de atendimento em Educatao Especial sao

escola especial sala de estimula930 essen cia I cia sse especial oficina pedagogica

cia sse comum sala de recursos ensino com professor itinerante classe hospitalar

atendimento domiciliar centro integrado de Educa9aO Especial

Normalizacao principio que representa a base filosofica ideologica da integrat8o Nao

se trata de normalizar as pessoas mas de normalizar 0 contexta em que se

desenvolvem ou seja oferecer aos portadores de necessidades especiais modos e

condi90es de vida diiuia as mais parecidos passivel as formas e condi90es de vida do

resto da sociedade 1550 implica a adapta9c3o dos meios e das condi90es de vida as

necessidades dos individuos portadores de deficiencias condutas tipicas e de altas

habilidades

Pessoa portadora de deficiencia e a que apresenta em comparatao com a maiaria

das pessoas significativas diferen9as fisicas sensariais ou intelectuais decorrentes de

15

falares inatos eau adquiridos de carater permanente e que acarretam dificuldades em

sua interaltao com a meio fisico e social

Pessaa portadora de necessidades especiais e a que per apresentar em carcHer

permanente au temporario alguma deficieuromcia flsica sensorial cognitiva multipla au

que e portadora de condutas Upicas ou ainda de altas habilidades necessita de

recursos especializados para superar au minimizar suas dificuldades

Potencialidade predisposiltao latente no individuo que a partir de estimulacao interna

au externa se desenvolve au se apelieicoa transformando-se em capacidade de

produzir

Reabilitai30 conjunto de medidas de natureza medica e social educativa e

profissional para preparar ou reintegrar 0 individuo com 0 objetivo de que ele alcance 0

maior nivel possivel de sua capacidade ou potenciaHdade

16

24120 Deficiente

Conforme (RIBAS 1998 p10) 0 termo pessoas deficientes refere-se a qualquer

pessoa incapaz de assegurar par 5i mesma total au parcialmente as necessidades de

uma vida individual au social normal em decornncia de uma defici~ncia congenita au

nao em suas capacidades fisicas au menta is Par outro lado a Organizacao Mundial

de Saude publicou em 1980 uma ClassificaCao International dos Casas de

Impedimenta Deficiencia Incapacidade 0 impedimenta diz respeito a uma alterag3o

dana au lesae psicol6gica fisiol6gica au anatomica em urn 6r9ao au estrutura do corpo

humano A deficiemcia esta ligada a possiveis sequelas que restringiram a execwao de

uma atividade A incapacidade diz respeito aos obstaculos encontrados pelos

deficientes em sua interavao com a sociedade levando-se em conta a idade sexo

fatores sociais e culturais

Segundo RIBAS (opcit) na nossa sociedade mesmo que a ONU (Organizavao

das Na~Oes Unidas) e a OMS (Organiza~ao Mundial de Saude) tenham tentado eliminar

a incoerencia dos conceitos a palavra deficiente tem um significado multo forte De

certo modo ela se opoe a palavra eficiente Ser deficiente antes de tudo e nao ser

capaz nao ser eficaz Pode ate ser que conhecendo melhor a pessoa venhamos a

perceber que ela nao e tao deficiente assim Mas ate la ate segunda ordem 0

deficiente e 0 nio-eficiente

De acordo com RIBAS (op cit) a deficiencia esta na ignoraneia das pessoas ~E

uma diferenva que nao nasee da Natureza nos hom ens a construimosmiddot

Urn corpo deficiente seria um corpo que apresenta necessariamente

disfunvoes incapacidades e nao estaria ern ordem Consequentemente nao pod era

17

alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao

ter progressos a ser sempre dependente

Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma

pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na

pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso

sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao

estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e

estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a

distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se

estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo

da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que

isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse

absolutamente natural

As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas

nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem

por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente

excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social

muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a

integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia

de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por

isso ninguem deve ser excluido do convivio social

Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria

sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e

18

regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da

sociedade

Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta

adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto

encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a

diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural

Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas

deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es

subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes

n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem

e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos

Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para

apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem

para clarear mais essas ideias

Segundo FILHO (1998 p 98)

0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)

19

242 A Realidade no Contexto Escolar

De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que

apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao

consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos

mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver

o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas

necessidades

o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina

sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de

espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de

necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de

discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se

posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os

as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que

favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma

op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas

Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30

Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores

no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno

que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o

coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a

i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr

20

edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades

educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n

Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as

diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0

confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para

aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa

Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de

Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade

ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-

Marilia Sao Paulo

Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma

concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das

multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre

o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e

eles as pessoas com deficiencia

Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do

6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do

sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular

ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites

da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica

inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes

21

Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para

trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos

processos de ensino e aprendizagem

Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se

pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia

ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas

Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a

lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na

especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de

atua9ao

3 LEVANTAMENTO DE DADOS

Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as

aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas

apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia

dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos

com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a

vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de

dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo

a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a

Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao

Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao

Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do

Estado do Parana

Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas

regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu

cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas

foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50

questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram

devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo

que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto

politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba

pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca

da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes

profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em

ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante

revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a

consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem

para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social

E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia

Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos

constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela

reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com

eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade

enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de

profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da

Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes

de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos

prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as

escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em

condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes

Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva

de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as

vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes

principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0

Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal

do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada

pelos cadeirantes em seu cotidiano

1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA

Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das

escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo

passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas

sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos

o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico

Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0

historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)

41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria

Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa

Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios

didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo

cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para

prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema

educacional naciona

Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais

itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e

solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos

principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a

formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a

5

desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das

Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)

No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn

educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais

seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o

corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do

lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que

vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das

capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem

discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)

Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique

ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades

educativas especiais

Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e

dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e

valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de

necessidades educativas especiais

o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente

interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a

composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios

Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e

cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e

aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica

do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes

(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a

atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais

42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco

Zardo

Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e

analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0

regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao

de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu

pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu

ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0

estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade

atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula

preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino

baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e

permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao

REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)

Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e

democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se

facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida

Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado

que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu

desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas

especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos

analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de

necessidades educativas especiais

Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e

constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica

da inclusao de PNEE

A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida

I Do conselho escolar

II Da equipe pedag6gica

IV Da equipe administrativa

V Dos orgaos complementares

Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que

ocorra a inclusao efetiva

$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull

R~_ft

43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao

Sydnei Antonio

Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o

Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e

educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde

1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva

e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de

suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como

sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0

exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga

adolescentes e adultos

A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com

os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da

graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e

administra 0 CRESA

o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos

avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e

participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o

cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser

comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de

orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda

Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua

brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro

pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de

29

fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia

ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de

EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de

visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio

o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0

bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)

no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-

lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao

harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de

sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0

desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa

aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da

lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a

progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0

mais responsavel por seu proprio sucesso

A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com

enfoque multidisclplinar

o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato

o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou

multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da

manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas

intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0

atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos

de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento

30

global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente

contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com

a renda declarada

Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe

interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo

pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional

o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal

Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade

Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual

Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias

Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro

de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)

31

44 Analise dos Questionarios

Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e

colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor

Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do

Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo

feminino

Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor

Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou

44 dos participantes

GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS

~~~~rn2 II ~~

n~ jCL----_-----e=---L------

OiIucuJino

DFcm inino

o Tut1I dc entrciltllllos

Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH

Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo

FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO

Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas

instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres

32

A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria

variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355

31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas

2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor

Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40

sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de

educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior

numero de entrevistados e de 41 a 50 anos

GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS

10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull

Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo

r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~

FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO

Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola

sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40

anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor

33

Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa

Maria

Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta

instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas

com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA

dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa

somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do

Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios

desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs

que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4

a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as

pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28

GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo

FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que

trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na

sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja

o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto

que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos

34

funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados

No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos

funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas

Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de

funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as

expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja

funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)

concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos

significaIsto

dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as

exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do

Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau

incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0

segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par

cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas

GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS

dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola

~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD

Zard bullbull

FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

Die GrJlu Completo

02 Greu Incomplato

02 Greu Completo

OGreduJlio

OCura Tecnico

OMestre

DOoutor

OTotal dos entrevistados--

35

Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa

Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45

responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns

aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao

sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70

GRAFICO 5-

responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos

o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE

10090807060504030201100

~

- I--- r-- I---- I--

- I--- I---

F I---F

Colcgio MaristaSanta Marhl

Colegio ProfessorFrancisco Zanlo

FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSIM

ONAO

o Em alguns aspectos

o Totll doscntrcvistadosmiddot

De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no

36

questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73

aspectos e apenas 45 responderam que sim

das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns

Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as

acorrer a transformaCao social desejada

conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para

Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco

Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram

incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14

responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as

adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto

GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA

IOO~bullbullbull_F I---

bull r -ffbull

60

20~

0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)

FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSirn

ONito

OMuilo pouco

o Houve urn ~nllldetvmc-o

37

Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do

Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria

somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados

em alguns aspectos

Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4

responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros

consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos

GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA

r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--

~-=

OSimDNlio

OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(

Colcgio briShliSmllMari1

Colrgio Professor

Frtncisco Zndo

FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO

33

De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa

Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos

portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos

questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais

responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9

dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)

Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece

pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as

pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se

que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta

porem progressiva

No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a

legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e

16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52

conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente

GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS

Ciiim

CNlo

C(OIIbfOpuw

1-- CaMlh~lfuririmlt

rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull

Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo

FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO

39

No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista

Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades

educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66

disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram

outros da instituiyao (burocraticos)

que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as

Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio

Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as

sabem informar e apenas 4 disseram sim

portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD

GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

1009080706050403020100

~ ~

I--FI--

~FI-- -I-- -rr ---

----F

Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo

FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO

D~im

Dnao

o Dno sei informar

oTotal deentrevistndosmiddot

40

Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do

Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos

portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955

nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente

Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e

do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)

Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento

especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos

questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato

GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS

10090

8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(

DSim

oNiio

o Foi suficiente

Ogtlegio MaristSemlaMoria

Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo

oTotal decntrevistados

FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

41

Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista

Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de

necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam

que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola

Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b

No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de

ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim

enquanto 26 responderam naco

GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS

PORTADORES DE

5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f

100901)----1

8070 IJ------i

60

Osim

Onao

o Total decntrcvistados

Colcgio M anstaSanta Maria

Escola ProfessorFrancisco lardo

FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO

56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA

Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras

Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do

CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de

Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP

TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80

ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo

PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao

efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao

despreparo do professor para receber urn aluno especial

TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas

escolas

PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da

escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes

suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas

conforme solicitayao

TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a

senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da

Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos

PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao

estao

43

Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no

humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso

claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao

esta preparada

TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao

continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades

educativas especiais

PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e

percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao

procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais

mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~

e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao

Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do

profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os

profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia

Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a

equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)

No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica

semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa

feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso

A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar

profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que

esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA

Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

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BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000

CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24

SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

REFERENCIAS ELETR6NICAS

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DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203

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JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

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UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr

wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr

REFERENCIAS LEGISLATIVAS

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 6: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

Os que f~m o(hos ouvidos nsriz perce bern por

fodos as fados atmosfera de urn manic6mio e de

urn hospital ern lodas as partes do mundo civilizado

Os doenles sao a maior perigo da humanidade

nao sao maus nao as laquoferas de rapina

Os desgrarados os veneidos os imponentes

os fracos s~o os que miflam a viela e

envenenam e destr6em a nossa confianqB

Como escapar a esle ollar trisle

e concentrado dos homens incompletos

F NIETlCHE(1983)

SUMARIO

LlSTA DE GRAFICOS ViII

LIST A DE FIGURAS IX

RESUMO X

1 INTRODUAo 02

2 ASPECTOS HISTORICOS 04

21 INCLUsAo NO MUNDO 04

22 INCLUSAO NO BRASIL 08

23 INCLUsAo NO PARANA E EM CURITIBA 09

24 CONCEITOS E PRINCIPAlS IDEIAS SOBRE INCLUsAo 12

241 Conceitos 12

24120 Deficiente 16

242 A Realidade no Contexto Escolar 19

3 LEVANTAMENTO DE DADOS 22

4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA 24

41 ANALISE DO PROJETO POliTICO PEDAGOGICO DO COLEGIO MARISTA SANTA

MARIA 24

42 ANALISE DO PROJETO POLiTICO PEDAGOGICO DO COLEGIO ESTADUAL

PROFESSOR FRANCISCO ZARDO 26

43 ANALISE DO HISTORICO E PROPOSTA DE TRABALHO DO CENTRO DE

REABILlTA~AO SYDNEI ANTONIO (CRESA) 28

44 ANALISE DOS QUESTIONARIOS REALIZADOS NAS ESCOLAS COLEGIO

MARISTA SANTA MARIA E COLEGIO ESTADUAL PROFESSOR FRANCISCO

ZARDO 31

45 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA 42

46 ANALISE DE ALGUMAS HORAS DA VIDA DE UM PORTADOR DE NECESSIDADES

ESPECIAIS

5 CONSIDERACOES FINAlS

REFERENCIAS

ANEXOS

45

63

65

~ ~

LlSTA DE GRAFICOS

GRAFICO 1 - SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS 31

GRAFICO 2 - IDADE DOS FUNCIONARIOS 32

GRAFICO 3 - TEMPO DE INSTITUIiAO

GRAFICO 4 - FORMAiAo DOS FUNCIONARIOS

33

34

GRAFICO 5 - 0 PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEM ESPAiONA SOCIEDADE 35

GRAFICO 6 - 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOS URBANOSsAo PENSADOS TAMB~M PARA OS PORTADORES DE DEFICI~NCIAFiSICA 36

GRAFICO 7 - AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARADAS PARA ATENDERPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS DE FORMAADEQUADA 37

GRAFICO 8 - CONHECIMENTO DA LEGISLAiAO SOBRE 0 PROCESSO DEINCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS 38

GRAFICO 9 - 0 PROJETO POliTICO PEDAGOGICO DA ESCOLA CONTEMPLAPROGRAMAS ESPECIAIS PARA OS PORTADORESDE NECESSIDADES ESPECIAIS 39

GRAFICO 10 - TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS 40

GRAFICO 11- A INSTITUIiAO POSSUI PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS 41

LlSTA DE FIGURAS

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSOR FRANCISCOZARDO 46

FIGURA- 2 CAL~ADA DA ENTRADA DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO 47

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM ONIBUS

FIGURA-4 CADEIRANTE SAl NOD DO ONIBUS

FIGURA- 5 PARALELEPipEDOS iNGRIMES

49

50

51

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE DUTRA PESSOA 52

FIGURA-7 AS PO~AS DAGUA COMO OBSTAcULO PARA INCREMENTARA DESORDEM DA CAL~ADA E DA RAMPA 53

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE 54

FIGURA-9 IMAGEM DA CAL~ADA MA CONSERVADA

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CAL~ADA

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

55

56

57

FIGURA-12 DUTRO ANGULO DA RAMPA iNGREME 58

FIGURA-13 CAL~ADA DESTRUiDA

FIGURA-14 PERFIL DA CAL~ADA DESTRUiDA

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FIGURA-16 SAiDA DO SHOPPING ESTA~AO

59

60

61

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RESUMO

o presente trabalho tern como objet iva fazer uma analise da qualifica~ao visao eda formacao dos professores acerca da educacao aDs portadores denecessidades especiais em Curitiba Para a realizacao da pesquisa buscamosvarios autores que nos deram embasamento te6rico e documental assim como asOiretrizes do Ministerio para a Educacao Especial que alem de tratarem doassunto educ8cao abordam e norteiam a tema inclusao Num primeiro momentoapresenta-se um breve hist6rico da educacc3o inclusiva no mundo e no Brasilassim como seus aspectos legais Para que (osse passivel atingir as objetivos dapesquisa realizou-se aplicacao de questionario para tres instituiyoes educativas asaber Colegio Marista Santa Maria Colegio Estadual Professor Francisco Zardo eCRESA Centro de Reabilita~ao Sydnei Antonio assim como uma saida nas ruasCentrais de Curitiba com um cadeirante a fim de se avaliar quais as condi90esreais que se ofere cern aos portadores de necessidades especiais Ap6s a analisedos resultados se pode concluir que ainda ha muito a ser feito no que diz respeitoa inclusao sobre tudo ao tratamento que vern sendo dado aos mesmos Pais alemde proporcionar 0 acesso dos mesmos a escola e necessaria garantir a quaJidadeeducativa a que se pode traduzir em qualidade de vida 0 que segundolevantamento realizado neste trabalho nern sernpre vern ocorrendo A inclusao doportador de deficiencia e uma questao vinculada a necessidade de suaparticipacao social como cidadJo que tern direito de ser respeitado educado eacolhido na sociedade como urn todo devendo encontrar condicoes favoraveispara 0 desenvolvirnento de suas capacidades bio-psico-sociaisPalavras-chave Inclusao Portadores de Necessidades Especiais Educa9aoFormal Forrnacao Profissicional

1INTRODUtAO

Discutir 0 processo de inclusao em nossa sociedade e tarefa de todos

Estamos no seculo XXI e nunca na histcria da humanidade vivemos e

conhecemos tantas evolucoes tecnol6gicas em todas as areas do conhecimento

No entallto est as evoiU(oes nao fcram suficientes para que hOje jil tivessemos as

portadores de algum tipo de deficiencia completamente incluldos e inseridos seja

no mercado de trabalho au nos acessos a museus cinemas teatros clubes

transportes coletivQs entre outros Se compararmos ao passado houve varies

avancos pois a maiaria das familias hoje ace ita e ajuda seus deficientes de todas

as (armas quando no passado sao varies as casas onde se escondiam as

deficientes em lugares distantes ou mesmo enclausurados em suas residencias

Mas 0 que se verifica ainda e que a sociedade nao se preparou para atender

adequadamente os cidadaos portadores de necessidades especiais

E 0 que podemos dizer sobre os deficientes e 0 processo de educayao

formal

Analisar e discutir 0 processo de inclusao dos portadores de necessidades

especiais se faz necessario pois e uma das tarefas de qualquer educador

comprometido de fato com a melhoria da qualidade de vida e da educayao

Para tanto se faz necessario analisar 0 que diz 0 texto da lei e suas

praticas assim como 0 hist6rico e as conquistas dos portadores de necessidades

especiais nas ultimas decadas bem como na Oeclarayao de Salamanca (1994

p1) Ela proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de

combate a discriminayao E determina que as escolas devem acolher todas as

crianyas independentemente de suas condi90es fisicas intelectuais sociais

emocionais au lingOisticas Assim como a Lei de Diretrizes e Bases nO939496

conforme (SOUZA 1997 p93 a 96) que se ajusta a legislaao federal e aponta

medidas que possibilitam a inclusao efetiva dos portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas de todo 0 Brasil assim como no Parana e em

Curitiba Tambem buscamos saber os aspectos hist6ricos da inclusao em Curitiba

conhecida como Capital Social e de como esse paradigma educacional vem

sendo tratada pela gestao politico- administrativa do municipio

Feito isso parte-se para um estudo de caso comparando uma escola

particular de ensina muito conceituada 0 Colegio Marista Santa Maria localizada

no bairro Sao Louren90 e 0 Cole9io Estadual Professor Francisco Zardo

localizado no bairro de St FeHcidade ambas na cidade de Curitiba Verificamiddotse

tambem qual a condi93o que deg CRESA - Centro de Reabilitayao Sydnei Antonio

localizado no bairra Agua Verde um centro tradicional de ensino especial e

particular que atende os alunas da rede regular de ensina e encontra na questiio

da qualifica9ao dos professores e colabaradores no que diz respeita ao

atendimento dos alunos deficientes desde a educ39aa infantil series iniciais

ensino fundamental e medio atraves de profissionat especiatizada

Alem das analises feilas nas instituivoes acima mencionadas fai realizada

uma saida em algumas ruas do Centro da cidade de Curitiba com urn caideirante

para podermas avaliar quais sao as reais condi90es que a canhecida capital

social oferece aos seus portadores de necessidades especiais

A presente pesquisa tern como objetiva principal avaliar como ocorre 0

processo de inclusao a visao e a forma93o dos profissionais da educa9ao a

respeito dos portadores de necessidades educativas especiais assim como

avaliar como uma institui~ao especializada em atendimento a alunos especiais a

CRESA ve a forma~ao e qualificayao dos profissionais quanta as facilidades eou

dificuldades na contrata9ao de pessoal qualificado

A pesquisa se justifica pelas rea is necessidades de se fazer uma releitura

dos aspectos legais educativos socia is e dos espaltos fisicos no cenario

municipal de Curitiba para buscarrnos equacionar as multiplas dificuldades que se

encontram

2 ASPECTOS HISTORICOS

d I I21 Aspecto Histonco a nclusao no Mundo

Para podermos compreender melhor a questao do portador de necessidades

educativas especiais e necessaria resgatarmos como Dcorre historicamente 0 processo

de inclusao no mundo poderamos mesmo ate dizer que 0 corretc na idade antiga e

media 0 processo nao era 0 de incluir muito ao contra rio era 0 de exclusao

De acordo com a autora BENCINI (2001 p 1) na Idade Media ja existiam casos

de pessoas deficientes que eram excluidas par causarem aversao aos olhos dos

cepticos Criancas deformadas eram jogadas nos esgotos da Roma Antiga Na Idade

Media deficientes encontram abrigo nas igrejas como 0 Quasimodo do livro 0

Corcunda de Notre Dame de Victor Hugo que vivia isolado na torre da catedral de

Paris Na mesma epoca os deficientes ganham uma funyao bobos da corte Martinho

Lutero defendia que deficienles menlais eram seres diab6licos que mereciam castigos

para ser purificados

Pessoas com deficiencias fisicas e menlais continuam isoladas do resto da

sociedade mas agora em a5ilos conventos e albergues1

Conforme BENCINI (2001 p 1 op cit) com 0 passar do tempo os portadores

de deficiemcia passam as ser vistos como cidadaos com direitos e deveres de

participayao na sociedade mas sob uma 6tica assistencial e caritativa A primeira

diretriz politica dessa nova visao aparece em 1948 com a Declaray30 Universal dos

Oireitos Humanos Todo ser hUmano tern direito a educay30

1 As informlt6es conlidas llqui forllm encontradas no site BENCINI (2001) httpnovaescoliJabrilcombr

As institui~oes que ~tratavamH dos deficientes dessa epoca nao passavam de

prisoes sem tratamento especializados nem programas educacionais Pessoas com

deficiencias fisicas e mentais continuam isoladas do resto da sociedade mas sao

postas em a5ilo conventos e albergues

Segundo a autora BENCINI (2001 p 2 op cit) Declara~oes e tratados mundiais

passam a defender a inclusao em larga escala Em 1985 a Assembleia Geral das

Nacoes Unidas lanca 0 Programa de A~o Mundial para as pessoas deficientes que

recomenda Quando for pedagogicamente factivel 0 ensino de pessoas deficientes

deve acontecer dentro do sistema escolar normal~ A Conferencia Mundial sobre

Educac~o para todos realizada em marco na cidade de Jomtien na Tailandia preve

que as necessidades educacionais basicas sejam oferecidas para tod05 (mulheres

camponeses refugiados negros indios presos e deficientes) pela universalizacao do

acesso promocao da igualdade ampliacao dos meios e conteudos da Educacao

Bclsica e melhoria do ambiente de estudo

Na DECLARAcAO DE SALAMANCA (1994 p1) dirigentes de mais de oitenta

paises se reunem na Espanha e assinam a Declaracao de Salamanca urn dos rnais

irnportantes documentos de compromisso de garantia de direitos educacionais Ela

proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de combate adiscriminacao E determina que as escolas devem acolher todas as criancas

independentemente de suas condic6es fisicas intelectuais sociais emocionais au

lingtiisticas

Este texto pode ser reirado no integra no 3ite vlNIentreamigoscombr DisponiveJ elll191203

FILHO (1998 p 95) ~as pessoas com defici~ncia especial mente mental eram

internadas em institui90es como hospitais ou asilos A taxa de mortalidade era

altissima devido apromiscuidade e a falta de cuidados adequados~

Segundo 0 mesmo autor a polemica causada pelo assunto exclusao aconteceu

em 1990 a Assembleia da Organizaao das NaOes Unidas (ONU) explicitou pela

primeira vez essa nova ideia a relayao entre sociedade e deficientes Na ResoluC30

(4591) a ONU defendeu 0 estabelecimento de uma sociedade para todos que foi

chamada de sociedade inclusiva A sociedade inclusiva e aquela que se organiza

segundo 0 principio da inclusao que tern pressupostos bern diferentes daqueles que da

integrayao A ONU desenvolveu trabalhos ao longo desses anos e foram

transformados em urna resoluyao (4896) que instituiu 22 normas contendo requisitos

areas- alvo e medidas de irnplementayao de igualdade de participscao das pessoas

com deficiencia na sociedade

Essas norm as sao extensas e abrangem diversas areas Entre elas

conscientizacao acessibilidade educa9ao emprego vida familiar cultura cooperacao

tecnca e economica e cooperacc31ointernacional

Para FILHO (1998 p 98) com a implantacao dessas normas a ONU que hoje

congrega 189 parses pretende vencer os principais fatores que ainda atrasam 0

desenvolvimento da politica da indusao Sao elas a ignortmcia a negligemcia a

superstiyao e 0 medo deg autor reforya sua ideia demonstrando que a meta ambiciosa

estabelecida pela ONU e de que ate 0 ana 2010 estejamos vivendo em urna sociedade

incJusiva global 1550 vai depender da implantacao dessas 22 normas que garantem a

efetiva implantacao da politica de equiparacao de oportunidades para todos

E ainda demonstra que na sociedade inclusiva ela e quem se adapta para

proporcionar a todos a oporlunidade de uma convvencia digna e enriquecedora

Inelusao e primordialmente uma questao de etiea (FILHO 1998 p 98-99)

Quando falamos em inclusao naa se trata de abrir espa)o para a deficiente au

aceita-Io num gesto unilateral de boa vontade Nao se trata de sermos banzinhos mas

de nos tornarmos cidadaos responsaveis pel a qualidade de vida de nossa semelhante

par mais diferente que ele seja au pare)a ser Nao cabe ao deficiente 0 onus de se

adaptar a uma sociedade adversa

22 Aspecto Historico da Inclusao no Brasil

A EducaCao Especial no Brasil aparece pela prime ira vez na LEI DE

DIRETRIZES E BASES N 4024 de 1961 A lei aponta que a educa~ao dos

excepcionais deve no que for passivel enquadrar-se no sistema geral de educacao

A LEI FEDERAL N 7853 de 24 de outubro de 1989 no item da Educa~ao prev

a oferta obrigatoria e gratuita da EducaCao Especial em estabelecimentos pubticos de

ensino e preve crime punivel com reclusao de urn a quatro anos e multa para as

dirigentes de ensino publico ou particular que recusarem e suspenderem sem justa

causa a matricula de um aluno

Com 0 passar do tempo 0 interesse peto assunto e provocado pelo debate

antes e depois da Constituinte A Constituicao promulgada em 1988 garante

atendimento educacional especializado aos portadores de deficiemcia

preferencialmente na rede regular de ensino Se aprova tambem no ano de 1994 a

Estatuto da Crianca e do Adotescente que reitera as direitos garantidos na

Constituicao atendimento educacional especializado para portadores de deficiencia

preferenciatmente na rede regular de ensino BRASIL (2000 p96)

A LEI DE DIRETRIZES E BASES n 9394 de 20 de dezembro de 1996

(SQUZA1997 p93 a 96) se ajusta a legisla~o federal e aponta que a educa~ao dos

portadores de necessidades especiais deve dar-se preferencialmente na rede regular

de ensino Em 1998 a MEC lanca um documento contend a as adaptacoes que devem

ser feitas nos Parametros Curricula res Nacionais a fim de colocar em pratica

estrategias para a educacao de alunos com necessidades educacionais especiais E

em 2001 0 ministro publica as Diretrizes Nacionais para a Educatyao Especial na

Educacao Basica

23 Aspecto Historico da Inclusao no Parana e em Curitiba A Cidade Social

A cidade social e a inclusao dos portadores de necessidades educativas especiais

nos faz pensar 0 quanto e importante resgatar 0 movimento historico desencadeado

nos ultimos anos buscando para justificar as mudanyas e tendEmcias atuais Porem as

unicas fontes bibliograficas possivel de serem encontradas e consultadas para este

resgate e extremamente recente enos da uma visao parcial do aspecto historico da

inclus30 no Parana

Tarnbem encontramos urn Projeto de Lei Ordinaria no proposivao

05000732000 com envio de protocolo em 280612000 Que explicita as intenyoes

no referido projeto de lei 0 Vereador Borges dos Reis no uso de suas atribuiyoes

legais submete a apreciayao da Camara Municipal de Curitiba a seguinte propoSiy30

A principal meta do sistema educacional para 0 portador de deficiencias e a sua

inclusao no ensino regular de modo a Ihe permitir vida tao normal quanto possive Esse

desafio contudo esbarra na necessidade que muitos alunos tern de preparayao e

acompanhamento muitos deles permanente Acrescentando-se a esse trabalho a

necessidade de assistEmcia medica odontol6gica e psicologica natural e especifica

perceberemos a importancia de unidades tecnicas preparadas para esse desafio E

dever do Estado oferecer esse atendimento as pessoas sem condicoes de paga-Io 0

sistema educacional e clinico dedicado a pessoa portadora de deficiencia (PPD)

carente esta passando por imensas dificuldades No crescimento de Curitiba e

formay3o de novos bairros nota-se a falta de escolas especiais em rnuitos bairros

principalmente nos mais pobres A assistencia medica odontologica e psicol6gica

10

especiais sao necessarias e insuficientes Existe ainda contudo urna falta grave de

estrutura para 0 atendimento as pessoas portadoras de deficiemcias Os Centro de

Atendimento ao Portador de Deficiencia e Preparayao para Inclusao no Ensino Regular

- CAPPDIER serao urn passe importante na humanizayao rnais nobre de nossa cidade

Como se pode observar ainda hit muito a ser feito como demonstra 0 vereador Borges

dos Reis em seu projeto de lei

Na busea de fundamentos e referendais te6ricos para composiyao deste

trabalho verificamos a ausencia de materiais de pesquisa no que se refere a cidade de

Curitiba Para tanto fizemos cantata com 0 Canselha Municipal de Educa9ao Especial

de Curitiba pelo telefone (041) 350-8484 que nos indicaram as Normas da Lei Organica

do Municipio de Curitiba Relativas a Pessoa Portadora de oeficieuromcia Embora 0

parecer seja para 0 municipio de Curitiba tem abrangencia em todo 0 1errit6rio

paranaense

00 referido documento retiramos alguns itens que julgamos importantes como

Capitulo III - da Educaltao da Cultura e do Desporto

Seltao I - Da Educaltao

Art 175 - 0 ensino sera ministrado com base nos seguintes principios

XII - Atendimento em creche e pre-escola das criancyas de zero a seis anos de idade

inclusive portadora de deficiencia

XII - Atendimento educacional especializado aos portadores de excepcionalidade

preferencialmente na rede regular de ensino ou em escolas particulares com 0 apoio

do Municipio

J Projeto de Lei Ordinaria encantrada no site httpwwwcmcprgovbrbull Es5e parecer pode ser retirado na integra no site wwwcelepar6prgovbr

Assim verificamos que cad a municipio deve ter em sua Lei Orgifmica capitulos

de amparo e prote9c30 aDs portadores de necessidades especiais Ah~m da Lei Organica

Municipal cada cidade tambem tern seu Canselha Tutelar cujo objetivo e assegurar as

direitos e deveres para as menores de idade induindo as excepcionais

12

24 Conceitos e Principais Ideias Sabre lnclusao

241 Conceitos

De acordo com 0 PARECER (CNECEB n0172001)Tradicionalmente a

educa9~o especial tern side concebida como destinada apenas ao atendimento de

alunos que apresentam defici~ncias (mental visual auditiva fisicamotora e multiplas)

condutas tipicas de sfndromes e quadros psicol6gicos neurol6gicos ou psiquicHricos

bem como de alunos que apresentaml altasl habilidadesl superdotacao Hoje com a

adocyao do conceito de necessidades educacionais especiais afirma-se 0 compromisso

com uma nova abordagem que tern como horizonte a Inclusao Dentro dessa visao a

a~o da educac3o especial amplia-se passando a abranger naD apenas as dificuldades

de aprendizagem relacionadas a condioes disfunoes limitaoes e deficiemcias mas

tambem aquelas nao vinculadas a uma causa organica especifica considerando que

par dificuldades cognitivas psicomotoras e de comportamento alunos sao

freqOentemente negligenciados au mesmo excluidos dos apoios escolares

Para podermos compreender melhor as partadares de necessidades educativas

especiais fazse necessaria conhecer alguns canceitos Aqui utilizaremos as da

Secreta ria de Educalao Especial-SEESPMEC 1994

Alunado da Educaao Especial e constituido par educandos que requerem recursos

pedag6gicos e metodologias educacionais especificas Genericamente chamados de

portadores de necessidades especiais classificammiddotse em portadores de deficiemcias

(visual auditiva mental fisica e multipla) portadores de condutas tipicas (problemas de

conduta decorrentes de sindromes de quadros psicol6gicos e neurol6gicos que

13

acarretam atrasos no desenvolvimento e prejuizos no relacionamento social e os de

altas habilidades (com notavel desempenho e elevada potencialidade em aspectos

academicos intelectuais psicomotores eartisticos)

Atuno com necessidades educativas especiais e aquele que par apresentar

dificuldades maiores que as dos demais alunos no dominic das aprendizagens

curriculares correspondentes a sua idade (seja per causas internas por dificuldades au

carencias do contexto socia-familiar seja pela inadequacyao metodol6gica e didalica au

por hist6ria de insucessos em aprendizagens) necessita para superar au minimizar tais

dificuldades de adapta90es para 0 acesso fisico (remoltao de barreiras arquitetonicas)

elou de adaptacoes curricula res significativas em varias areas do curriculo

Educalao Especial processo de desenvolvimento global das potencialidades de

pessoas portadoras de deficiencias de condutas tipicas e de altas habiHdades e que

abrange os diferentes niveis e graus do sistema de ensino Fundamenta-se em

referencias te6ricas e praticas compativeis com as necessidades especificas de seu

alunado 0 processo deve ser integral fluindo desde a estimulac3o essencial ate os

graus superiores do ensino Sob 0 enfoque sistemico a educacao especial integral 0

Sistema Educacional vigente identificando-se com sua finalidade que e a de formar

cidadaos conscientes e participativos

Incapacidade impossibilidade temporiuia ou permanente de executar determinadas

tarefas como decorrencia de deficiencias que interferem nas atividades funcionais do

individuo

bull Disponivel no site httpproltJradufprbr

14

IntegraIYao processo dinAmico de participayao das pessoas num contexte relacional

legitimando sua integrayao nos grupos socia is A integrayao implica reciprocidade

Integracao escolar processo gradual e dinamico que pode tomar distintas farmas

segundo as necessidades e habilidades dos alunos A integrayao educativa (escolar) se

refere ao processo de educar-ensinar junto a crian9as com e sem necessidades

educativas especiais durante uma parte ou na totalidade do tempo de sua permanencia

na escola

Modalidades de atendimento educacional sao alternativas de procedimentos

didilticos especificos e adequados as necessidades educativas do alunado da

Educayao Especial e que implicam espayos fisicos recursos humanos e materais

diferenciados No Brasil as modalidades de atendimento em Educatao Especial sao

escola especial sala de estimula930 essen cia I cia sse especial oficina pedagogica

cia sse comum sala de recursos ensino com professor itinerante classe hospitalar

atendimento domiciliar centro integrado de Educa9aO Especial

Normalizacao principio que representa a base filosofica ideologica da integrat8o Nao

se trata de normalizar as pessoas mas de normalizar 0 contexta em que se

desenvolvem ou seja oferecer aos portadores de necessidades especiais modos e

condi90es de vida diiuia as mais parecidos passivel as formas e condi90es de vida do

resto da sociedade 1550 implica a adapta9c3o dos meios e das condi90es de vida as

necessidades dos individuos portadores de deficiencias condutas tipicas e de altas

habilidades

Pessoa portadora de deficiencia e a que apresenta em comparatao com a maiaria

das pessoas significativas diferen9as fisicas sensariais ou intelectuais decorrentes de

15

falares inatos eau adquiridos de carater permanente e que acarretam dificuldades em

sua interaltao com a meio fisico e social

Pessaa portadora de necessidades especiais e a que per apresentar em carcHer

permanente au temporario alguma deficieuromcia flsica sensorial cognitiva multipla au

que e portadora de condutas Upicas ou ainda de altas habilidades necessita de

recursos especializados para superar au minimizar suas dificuldades

Potencialidade predisposiltao latente no individuo que a partir de estimulacao interna

au externa se desenvolve au se apelieicoa transformando-se em capacidade de

produzir

Reabilitai30 conjunto de medidas de natureza medica e social educativa e

profissional para preparar ou reintegrar 0 individuo com 0 objetivo de que ele alcance 0

maior nivel possivel de sua capacidade ou potenciaHdade

16

24120 Deficiente

Conforme (RIBAS 1998 p10) 0 termo pessoas deficientes refere-se a qualquer

pessoa incapaz de assegurar par 5i mesma total au parcialmente as necessidades de

uma vida individual au social normal em decornncia de uma defici~ncia congenita au

nao em suas capacidades fisicas au menta is Par outro lado a Organizacao Mundial

de Saude publicou em 1980 uma ClassificaCao International dos Casas de

Impedimenta Deficiencia Incapacidade 0 impedimenta diz respeito a uma alterag3o

dana au lesae psicol6gica fisiol6gica au anatomica em urn 6r9ao au estrutura do corpo

humano A deficiemcia esta ligada a possiveis sequelas que restringiram a execwao de

uma atividade A incapacidade diz respeito aos obstaculos encontrados pelos

deficientes em sua interavao com a sociedade levando-se em conta a idade sexo

fatores sociais e culturais

Segundo RIBAS (opcit) na nossa sociedade mesmo que a ONU (Organizavao

das Na~Oes Unidas) e a OMS (Organiza~ao Mundial de Saude) tenham tentado eliminar

a incoerencia dos conceitos a palavra deficiente tem um significado multo forte De

certo modo ela se opoe a palavra eficiente Ser deficiente antes de tudo e nao ser

capaz nao ser eficaz Pode ate ser que conhecendo melhor a pessoa venhamos a

perceber que ela nao e tao deficiente assim Mas ate la ate segunda ordem 0

deficiente e 0 nio-eficiente

De acordo com RIBAS (op cit) a deficiencia esta na ignoraneia das pessoas ~E

uma diferenva que nao nasee da Natureza nos hom ens a construimosmiddot

Urn corpo deficiente seria um corpo que apresenta necessariamente

disfunvoes incapacidades e nao estaria ern ordem Consequentemente nao pod era

17

alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao

ter progressos a ser sempre dependente

Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma

pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na

pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso

sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao

estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e

estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a

distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se

estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo

da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que

isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse

absolutamente natural

As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas

nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem

por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente

excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social

muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a

integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia

de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por

isso ninguem deve ser excluido do convivio social

Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria

sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e

18

regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da

sociedade

Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta

adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto

encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a

diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural

Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas

deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es

subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes

n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem

e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos

Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para

apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem

para clarear mais essas ideias

Segundo FILHO (1998 p 98)

0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)

19

242 A Realidade no Contexto Escolar

De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que

apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao

consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos

mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver

o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas

necessidades

o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina

sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de

espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de

necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de

discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se

posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os

as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que

favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma

op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas

Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30

Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores

no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno

que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o

coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a

i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr

20

edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades

educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n

Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as

diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0

confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para

aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa

Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de

Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade

ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-

Marilia Sao Paulo

Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma

concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das

multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre

o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e

eles as pessoas com deficiencia

Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do

6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do

sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular

ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites

da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica

inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes

21

Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para

trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos

processos de ensino e aprendizagem

Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se

pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia

ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas

Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a

lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na

especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de

atua9ao

3 LEVANTAMENTO DE DADOS

Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as

aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas

apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia

dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos

com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a

vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de

dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo

a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a

Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao

Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao

Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do

Estado do Parana

Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas

regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu

cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas

foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50

questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram

devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo

que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto

politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba

pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca

da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes

profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em

ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante

revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a

consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem

para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social

E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia

Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos

constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela

reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com

eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade

enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de

profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da

Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes

de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos

prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as

escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em

condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes

Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva

de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as

vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes

principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0

Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal

do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada

pelos cadeirantes em seu cotidiano

1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA

Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das

escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo

passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas

sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos

o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico

Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0

historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)

41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria

Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa

Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios

didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo

cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para

prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema

educacional naciona

Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais

itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e

solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos

principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a

formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a

5

desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das

Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)

No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn

educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais

seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o

corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do

lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que

vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das

capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem

discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)

Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique

ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades

educativas especiais

Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e

dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e

valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de

necessidades educativas especiais

o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente

interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a

composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios

Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e

cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e

aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica

do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes

(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a

atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais

42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco

Zardo

Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e

analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0

regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao

de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu

pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu

ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0

estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade

atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula

preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino

baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e

permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao

REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)

Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e

democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se

facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida

Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado

que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu

desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas

especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos

analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de

necessidades educativas especiais

Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e

constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica

da inclusao de PNEE

A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida

I Do conselho escolar

II Da equipe pedag6gica

IV Da equipe administrativa

V Dos orgaos complementares

Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que

ocorra a inclusao efetiva

$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull

R~_ft

43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao

Sydnei Antonio

Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o

Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e

educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde

1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva

e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de

suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como

sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0

exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga

adolescentes e adultos

A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com

os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da

graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e

administra 0 CRESA

o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos

avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e

participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o

cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser

comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de

orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda

Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua

brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro

pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de

29

fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia

ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de

EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de

visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio

o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0

bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)

no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-

lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao

harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de

sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0

desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa

aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da

lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a

progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0

mais responsavel por seu proprio sucesso

A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com

enfoque multidisclplinar

o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato

o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou

multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da

manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas

intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0

atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos

de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento

30

global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente

contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com

a renda declarada

Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe

interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo

pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional

o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal

Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade

Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual

Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias

Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro

de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)

31

44 Analise dos Questionarios

Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e

colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor

Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do

Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo

feminino

Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor

Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou

44 dos participantes

GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS

~~~~rn2 II ~~

n~ jCL----_-----e=---L------

OiIucuJino

DFcm inino

o Tut1I dc entrciltllllos

Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH

Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo

FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO

Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas

instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres

32

A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria

variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355

31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas

2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor

Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40

sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de

educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior

numero de entrevistados e de 41 a 50 anos

GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS

10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull

Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo

r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~

FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO

Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola

sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40

anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor

33

Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa

Maria

Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta

instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas

com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA

dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa

somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do

Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios

desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs

que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4

a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as

pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28

GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo

FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que

trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na

sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja

o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto

que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos

34

funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados

No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos

funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas

Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de

funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as

expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja

funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)

concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos

significaIsto

dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as

exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do

Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau

incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0

segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par

cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas

GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS

dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola

~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD

Zard bullbull

FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

Die GrJlu Completo

02 Greu Incomplato

02 Greu Completo

OGreduJlio

OCura Tecnico

OMestre

DOoutor

OTotal dos entrevistados--

35

Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa

Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45

responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns

aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao

sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70

GRAFICO 5-

responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos

o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE

10090807060504030201100

~

- I--- r-- I---- I--

- I--- I---

F I---F

Colcgio MaristaSanta Marhl

Colegio ProfessorFrancisco Zanlo

FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSIM

ONAO

o Em alguns aspectos

o Totll doscntrcvistadosmiddot

De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no

36

questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73

aspectos e apenas 45 responderam que sim

das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns

Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as

acorrer a transformaCao social desejada

conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para

Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco

Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram

incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14

responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as

adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto

GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA

IOO~bullbullbull_F I---

bull r -ffbull

60

20~

0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)

FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSirn

ONito

OMuilo pouco

o Houve urn ~nllldetvmc-o

37

Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do

Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria

somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados

em alguns aspectos

Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4

responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros

consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos

GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA

r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--

~-=

OSimDNlio

OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(

Colcgio briShliSmllMari1

Colrgio Professor

Frtncisco Zndo

FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO

33

De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa

Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos

portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos

questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais

responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9

dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)

Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece

pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as

pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se

que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta

porem progressiva

No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a

legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e

16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52

conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente

GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS

Ciiim

CNlo

C(OIIbfOpuw

1-- CaMlh~lfuririmlt

rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull

Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo

FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO

39

No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista

Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades

educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66

disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram

outros da instituiyao (burocraticos)

que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as

Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio

Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as

sabem informar e apenas 4 disseram sim

portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD

GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

1009080706050403020100

~ ~

I--FI--

~FI-- -I-- -rr ---

----F

Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo

FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO

D~im

Dnao

o Dno sei informar

oTotal deentrevistndosmiddot

40

Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do

Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos

portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955

nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente

Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e

do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)

Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento

especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos

questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato

GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS

10090

8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(

DSim

oNiio

o Foi suficiente

Ogtlegio MaristSemlaMoria

Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo

oTotal decntrevistados

FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

41

Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista

Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de

necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam

que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola

Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b

No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de

ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim

enquanto 26 responderam naco

GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS

PORTADORES DE

5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f

100901)----1

8070 IJ------i

60

Osim

Onao

o Total decntrcvistados

Colcgio M anstaSanta Maria

Escola ProfessorFrancisco lardo

FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO

56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA

Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras

Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do

CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de

Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP

TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80

ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo

PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao

efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao

despreparo do professor para receber urn aluno especial

TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas

escolas

PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da

escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes

suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas

conforme solicitayao

TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a

senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da

Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos

PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao

estao

43

Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no

humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso

claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao

esta preparada

TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao

continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades

educativas especiais

PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e

percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao

procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais

mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~

e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao

Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do

profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os

profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia

Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a

equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)

No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica

semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa

feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso

A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar

profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que

esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA

Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997

BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000

CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24

SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

REFERENCIAS ELETR6NICAS

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DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203

GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103

JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203

UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr

wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr

REFERENCIAS LEGISLATIVAS

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 7: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

SUMARIO

LlSTA DE GRAFICOS ViII

LIST A DE FIGURAS IX

RESUMO X

1 INTRODUAo 02

2 ASPECTOS HISTORICOS 04

21 INCLUsAo NO MUNDO 04

22 INCLUSAO NO BRASIL 08

23 INCLUsAo NO PARANA E EM CURITIBA 09

24 CONCEITOS E PRINCIPAlS IDEIAS SOBRE INCLUsAo 12

241 Conceitos 12

24120 Deficiente 16

242 A Realidade no Contexto Escolar 19

3 LEVANTAMENTO DE DADOS 22

4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA 24

41 ANALISE DO PROJETO POliTICO PEDAGOGICO DO COLEGIO MARISTA SANTA

MARIA 24

42 ANALISE DO PROJETO POLiTICO PEDAGOGICO DO COLEGIO ESTADUAL

PROFESSOR FRANCISCO ZARDO 26

43 ANALISE DO HISTORICO E PROPOSTA DE TRABALHO DO CENTRO DE

REABILlTA~AO SYDNEI ANTONIO (CRESA) 28

44 ANALISE DOS QUESTIONARIOS REALIZADOS NAS ESCOLAS COLEGIO

MARISTA SANTA MARIA E COLEGIO ESTADUAL PROFESSOR FRANCISCO

ZARDO 31

45 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA 42

46 ANALISE DE ALGUMAS HORAS DA VIDA DE UM PORTADOR DE NECESSIDADES

ESPECIAIS

5 CONSIDERACOES FINAlS

REFERENCIAS

ANEXOS

45

63

65

~ ~

LlSTA DE GRAFICOS

GRAFICO 1 - SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS 31

GRAFICO 2 - IDADE DOS FUNCIONARIOS 32

GRAFICO 3 - TEMPO DE INSTITUIiAO

GRAFICO 4 - FORMAiAo DOS FUNCIONARIOS

33

34

GRAFICO 5 - 0 PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEM ESPAiONA SOCIEDADE 35

GRAFICO 6 - 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOS URBANOSsAo PENSADOS TAMB~M PARA OS PORTADORES DE DEFICI~NCIAFiSICA 36

GRAFICO 7 - AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARADAS PARA ATENDERPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS DE FORMAADEQUADA 37

GRAFICO 8 - CONHECIMENTO DA LEGISLAiAO SOBRE 0 PROCESSO DEINCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS 38

GRAFICO 9 - 0 PROJETO POliTICO PEDAGOGICO DA ESCOLA CONTEMPLAPROGRAMAS ESPECIAIS PARA OS PORTADORESDE NECESSIDADES ESPECIAIS 39

GRAFICO 10 - TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS 40

GRAFICO 11- A INSTITUIiAO POSSUI PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS 41

LlSTA DE FIGURAS

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSOR FRANCISCOZARDO 46

FIGURA- 2 CAL~ADA DA ENTRADA DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO 47

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM ONIBUS

FIGURA-4 CADEIRANTE SAl NOD DO ONIBUS

FIGURA- 5 PARALELEPipEDOS iNGRIMES

49

50

51

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE DUTRA PESSOA 52

FIGURA-7 AS PO~AS DAGUA COMO OBSTAcULO PARA INCREMENTARA DESORDEM DA CAL~ADA E DA RAMPA 53

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE 54

FIGURA-9 IMAGEM DA CAL~ADA MA CONSERVADA

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CAL~ADA

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

55

56

57

FIGURA-12 DUTRO ANGULO DA RAMPA iNGREME 58

FIGURA-13 CAL~ADA DESTRUiDA

FIGURA-14 PERFIL DA CAL~ADA DESTRUiDA

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FIGURA-16 SAiDA DO SHOPPING ESTA~AO

59

60

61

62

RESUMO

o presente trabalho tern como objet iva fazer uma analise da qualifica~ao visao eda formacao dos professores acerca da educacao aDs portadores denecessidades especiais em Curitiba Para a realizacao da pesquisa buscamosvarios autores que nos deram embasamento te6rico e documental assim como asOiretrizes do Ministerio para a Educacao Especial que alem de tratarem doassunto educ8cao abordam e norteiam a tema inclusao Num primeiro momentoapresenta-se um breve hist6rico da educacc3o inclusiva no mundo e no Brasilassim como seus aspectos legais Para que (osse passivel atingir as objetivos dapesquisa realizou-se aplicacao de questionario para tres instituiyoes educativas asaber Colegio Marista Santa Maria Colegio Estadual Professor Francisco Zardo eCRESA Centro de Reabilita~ao Sydnei Antonio assim como uma saida nas ruasCentrais de Curitiba com um cadeirante a fim de se avaliar quais as condi90esreais que se ofere cern aos portadores de necessidades especiais Ap6s a analisedos resultados se pode concluir que ainda ha muito a ser feito no que diz respeitoa inclusao sobre tudo ao tratamento que vern sendo dado aos mesmos Pais alemde proporcionar 0 acesso dos mesmos a escola e necessaria garantir a quaJidadeeducativa a que se pode traduzir em qualidade de vida 0 que segundolevantamento realizado neste trabalho nern sernpre vern ocorrendo A inclusao doportador de deficiencia e uma questao vinculada a necessidade de suaparticipacao social como cidadJo que tern direito de ser respeitado educado eacolhido na sociedade como urn todo devendo encontrar condicoes favoraveispara 0 desenvolvirnento de suas capacidades bio-psico-sociaisPalavras-chave Inclusao Portadores de Necessidades Especiais Educa9aoFormal Forrnacao Profissicional

1INTRODUtAO

Discutir 0 processo de inclusao em nossa sociedade e tarefa de todos

Estamos no seculo XXI e nunca na histcria da humanidade vivemos e

conhecemos tantas evolucoes tecnol6gicas em todas as areas do conhecimento

No entallto est as evoiU(oes nao fcram suficientes para que hOje jil tivessemos as

portadores de algum tipo de deficiencia completamente incluldos e inseridos seja

no mercado de trabalho au nos acessos a museus cinemas teatros clubes

transportes coletivQs entre outros Se compararmos ao passado houve varies

avancos pois a maiaria das familias hoje ace ita e ajuda seus deficientes de todas

as (armas quando no passado sao varies as casas onde se escondiam as

deficientes em lugares distantes ou mesmo enclausurados em suas residencias

Mas 0 que se verifica ainda e que a sociedade nao se preparou para atender

adequadamente os cidadaos portadores de necessidades especiais

E 0 que podemos dizer sobre os deficientes e 0 processo de educayao

formal

Analisar e discutir 0 processo de inclusao dos portadores de necessidades

especiais se faz necessario pois e uma das tarefas de qualquer educador

comprometido de fato com a melhoria da qualidade de vida e da educayao

Para tanto se faz necessario analisar 0 que diz 0 texto da lei e suas

praticas assim como 0 hist6rico e as conquistas dos portadores de necessidades

especiais nas ultimas decadas bem como na Oeclarayao de Salamanca (1994

p1) Ela proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de

combate a discriminayao E determina que as escolas devem acolher todas as

crianyas independentemente de suas condi90es fisicas intelectuais sociais

emocionais au lingOisticas Assim como a Lei de Diretrizes e Bases nO939496

conforme (SOUZA 1997 p93 a 96) que se ajusta a legislaao federal e aponta

medidas que possibilitam a inclusao efetiva dos portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas de todo 0 Brasil assim como no Parana e em

Curitiba Tambem buscamos saber os aspectos hist6ricos da inclusao em Curitiba

conhecida como Capital Social e de como esse paradigma educacional vem

sendo tratada pela gestao politico- administrativa do municipio

Feito isso parte-se para um estudo de caso comparando uma escola

particular de ensina muito conceituada 0 Colegio Marista Santa Maria localizada

no bairro Sao Louren90 e 0 Cole9io Estadual Professor Francisco Zardo

localizado no bairro de St FeHcidade ambas na cidade de Curitiba Verificamiddotse

tambem qual a condi93o que deg CRESA - Centro de Reabilitayao Sydnei Antonio

localizado no bairra Agua Verde um centro tradicional de ensino especial e

particular que atende os alunas da rede regular de ensina e encontra na questiio

da qualifica9ao dos professores e colabaradores no que diz respeita ao

atendimento dos alunos deficientes desde a educ39aa infantil series iniciais

ensino fundamental e medio atraves de profissionat especiatizada

Alem das analises feilas nas instituivoes acima mencionadas fai realizada

uma saida em algumas ruas do Centro da cidade de Curitiba com urn caideirante

para podermas avaliar quais sao as reais condi90es que a canhecida capital

social oferece aos seus portadores de necessidades especiais

A presente pesquisa tern como objetiva principal avaliar como ocorre 0

processo de inclusao a visao e a forma93o dos profissionais da educa9ao a

respeito dos portadores de necessidades educativas especiais assim como

avaliar como uma institui~ao especializada em atendimento a alunos especiais a

CRESA ve a forma~ao e qualificayao dos profissionais quanta as facilidades eou

dificuldades na contrata9ao de pessoal qualificado

A pesquisa se justifica pelas rea is necessidades de se fazer uma releitura

dos aspectos legais educativos socia is e dos espaltos fisicos no cenario

municipal de Curitiba para buscarrnos equacionar as multiplas dificuldades que se

encontram

2 ASPECTOS HISTORICOS

d I I21 Aspecto Histonco a nclusao no Mundo

Para podermos compreender melhor a questao do portador de necessidades

educativas especiais e necessaria resgatarmos como Dcorre historicamente 0 processo

de inclusao no mundo poderamos mesmo ate dizer que 0 corretc na idade antiga e

media 0 processo nao era 0 de incluir muito ao contra rio era 0 de exclusao

De acordo com a autora BENCINI (2001 p 1) na Idade Media ja existiam casos

de pessoas deficientes que eram excluidas par causarem aversao aos olhos dos

cepticos Criancas deformadas eram jogadas nos esgotos da Roma Antiga Na Idade

Media deficientes encontram abrigo nas igrejas como 0 Quasimodo do livro 0

Corcunda de Notre Dame de Victor Hugo que vivia isolado na torre da catedral de

Paris Na mesma epoca os deficientes ganham uma funyao bobos da corte Martinho

Lutero defendia que deficienles menlais eram seres diab6licos que mereciam castigos

para ser purificados

Pessoas com deficiencias fisicas e menlais continuam isoladas do resto da

sociedade mas agora em a5ilos conventos e albergues1

Conforme BENCINI (2001 p 1 op cit) com 0 passar do tempo os portadores

de deficiemcia passam as ser vistos como cidadaos com direitos e deveres de

participayao na sociedade mas sob uma 6tica assistencial e caritativa A primeira

diretriz politica dessa nova visao aparece em 1948 com a Declaray30 Universal dos

Oireitos Humanos Todo ser hUmano tern direito a educay30

1 As informlt6es conlidas llqui forllm encontradas no site BENCINI (2001) httpnovaescoliJabrilcombr

As institui~oes que ~tratavamH dos deficientes dessa epoca nao passavam de

prisoes sem tratamento especializados nem programas educacionais Pessoas com

deficiencias fisicas e mentais continuam isoladas do resto da sociedade mas sao

postas em a5ilo conventos e albergues

Segundo a autora BENCINI (2001 p 2 op cit) Declara~oes e tratados mundiais

passam a defender a inclusao em larga escala Em 1985 a Assembleia Geral das

Nacoes Unidas lanca 0 Programa de A~o Mundial para as pessoas deficientes que

recomenda Quando for pedagogicamente factivel 0 ensino de pessoas deficientes

deve acontecer dentro do sistema escolar normal~ A Conferencia Mundial sobre

Educac~o para todos realizada em marco na cidade de Jomtien na Tailandia preve

que as necessidades educacionais basicas sejam oferecidas para tod05 (mulheres

camponeses refugiados negros indios presos e deficientes) pela universalizacao do

acesso promocao da igualdade ampliacao dos meios e conteudos da Educacao

Bclsica e melhoria do ambiente de estudo

Na DECLARAcAO DE SALAMANCA (1994 p1) dirigentes de mais de oitenta

paises se reunem na Espanha e assinam a Declaracao de Salamanca urn dos rnais

irnportantes documentos de compromisso de garantia de direitos educacionais Ela

proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de combate adiscriminacao E determina que as escolas devem acolher todas as criancas

independentemente de suas condic6es fisicas intelectuais sociais emocionais au

lingtiisticas

Este texto pode ser reirado no integra no 3ite vlNIentreamigoscombr DisponiveJ elll191203

FILHO (1998 p 95) ~as pessoas com defici~ncia especial mente mental eram

internadas em institui90es como hospitais ou asilos A taxa de mortalidade era

altissima devido apromiscuidade e a falta de cuidados adequados~

Segundo 0 mesmo autor a polemica causada pelo assunto exclusao aconteceu

em 1990 a Assembleia da Organizaao das NaOes Unidas (ONU) explicitou pela

primeira vez essa nova ideia a relayao entre sociedade e deficientes Na ResoluC30

(4591) a ONU defendeu 0 estabelecimento de uma sociedade para todos que foi

chamada de sociedade inclusiva A sociedade inclusiva e aquela que se organiza

segundo 0 principio da inclusao que tern pressupostos bern diferentes daqueles que da

integrayao A ONU desenvolveu trabalhos ao longo desses anos e foram

transformados em urna resoluyao (4896) que instituiu 22 normas contendo requisitos

areas- alvo e medidas de irnplementayao de igualdade de participscao das pessoas

com deficiencia na sociedade

Essas norm as sao extensas e abrangem diversas areas Entre elas

conscientizacao acessibilidade educa9ao emprego vida familiar cultura cooperacao

tecnca e economica e cooperacc31ointernacional

Para FILHO (1998 p 98) com a implantacao dessas normas a ONU que hoje

congrega 189 parses pretende vencer os principais fatores que ainda atrasam 0

desenvolvimento da politica da indusao Sao elas a ignortmcia a negligemcia a

superstiyao e 0 medo deg autor reforya sua ideia demonstrando que a meta ambiciosa

estabelecida pela ONU e de que ate 0 ana 2010 estejamos vivendo em urna sociedade

incJusiva global 1550 vai depender da implantacao dessas 22 normas que garantem a

efetiva implantacao da politica de equiparacao de oportunidades para todos

E ainda demonstra que na sociedade inclusiva ela e quem se adapta para

proporcionar a todos a oporlunidade de uma convvencia digna e enriquecedora

Inelusao e primordialmente uma questao de etiea (FILHO 1998 p 98-99)

Quando falamos em inclusao naa se trata de abrir espa)o para a deficiente au

aceita-Io num gesto unilateral de boa vontade Nao se trata de sermos banzinhos mas

de nos tornarmos cidadaos responsaveis pel a qualidade de vida de nossa semelhante

par mais diferente que ele seja au pare)a ser Nao cabe ao deficiente 0 onus de se

adaptar a uma sociedade adversa

22 Aspecto Historico da Inclusao no Brasil

A EducaCao Especial no Brasil aparece pela prime ira vez na LEI DE

DIRETRIZES E BASES N 4024 de 1961 A lei aponta que a educa~ao dos

excepcionais deve no que for passivel enquadrar-se no sistema geral de educacao

A LEI FEDERAL N 7853 de 24 de outubro de 1989 no item da Educa~ao prev

a oferta obrigatoria e gratuita da EducaCao Especial em estabelecimentos pubticos de

ensino e preve crime punivel com reclusao de urn a quatro anos e multa para as

dirigentes de ensino publico ou particular que recusarem e suspenderem sem justa

causa a matricula de um aluno

Com 0 passar do tempo 0 interesse peto assunto e provocado pelo debate

antes e depois da Constituinte A Constituicao promulgada em 1988 garante

atendimento educacional especializado aos portadores de deficiemcia

preferencialmente na rede regular de ensino Se aprova tambem no ano de 1994 a

Estatuto da Crianca e do Adotescente que reitera as direitos garantidos na

Constituicao atendimento educacional especializado para portadores de deficiencia

preferenciatmente na rede regular de ensino BRASIL (2000 p96)

A LEI DE DIRETRIZES E BASES n 9394 de 20 de dezembro de 1996

(SQUZA1997 p93 a 96) se ajusta a legisla~o federal e aponta que a educa~ao dos

portadores de necessidades especiais deve dar-se preferencialmente na rede regular

de ensino Em 1998 a MEC lanca um documento contend a as adaptacoes que devem

ser feitas nos Parametros Curricula res Nacionais a fim de colocar em pratica

estrategias para a educacao de alunos com necessidades educacionais especiais E

em 2001 0 ministro publica as Diretrizes Nacionais para a Educatyao Especial na

Educacao Basica

23 Aspecto Historico da Inclusao no Parana e em Curitiba A Cidade Social

A cidade social e a inclusao dos portadores de necessidades educativas especiais

nos faz pensar 0 quanto e importante resgatar 0 movimento historico desencadeado

nos ultimos anos buscando para justificar as mudanyas e tendEmcias atuais Porem as

unicas fontes bibliograficas possivel de serem encontradas e consultadas para este

resgate e extremamente recente enos da uma visao parcial do aspecto historico da

inclus30 no Parana

Tarnbem encontramos urn Projeto de Lei Ordinaria no proposivao

05000732000 com envio de protocolo em 280612000 Que explicita as intenyoes

no referido projeto de lei 0 Vereador Borges dos Reis no uso de suas atribuiyoes

legais submete a apreciayao da Camara Municipal de Curitiba a seguinte propoSiy30

A principal meta do sistema educacional para 0 portador de deficiencias e a sua

inclusao no ensino regular de modo a Ihe permitir vida tao normal quanto possive Esse

desafio contudo esbarra na necessidade que muitos alunos tern de preparayao e

acompanhamento muitos deles permanente Acrescentando-se a esse trabalho a

necessidade de assistEmcia medica odontol6gica e psicologica natural e especifica

perceberemos a importancia de unidades tecnicas preparadas para esse desafio E

dever do Estado oferecer esse atendimento as pessoas sem condicoes de paga-Io 0

sistema educacional e clinico dedicado a pessoa portadora de deficiencia (PPD)

carente esta passando por imensas dificuldades No crescimento de Curitiba e

formay3o de novos bairros nota-se a falta de escolas especiais em rnuitos bairros

principalmente nos mais pobres A assistencia medica odontologica e psicol6gica

10

especiais sao necessarias e insuficientes Existe ainda contudo urna falta grave de

estrutura para 0 atendimento as pessoas portadoras de deficiemcias Os Centro de

Atendimento ao Portador de Deficiencia e Preparayao para Inclusao no Ensino Regular

- CAPPDIER serao urn passe importante na humanizayao rnais nobre de nossa cidade

Como se pode observar ainda hit muito a ser feito como demonstra 0 vereador Borges

dos Reis em seu projeto de lei

Na busea de fundamentos e referendais te6ricos para composiyao deste

trabalho verificamos a ausencia de materiais de pesquisa no que se refere a cidade de

Curitiba Para tanto fizemos cantata com 0 Canselha Municipal de Educa9ao Especial

de Curitiba pelo telefone (041) 350-8484 que nos indicaram as Normas da Lei Organica

do Municipio de Curitiba Relativas a Pessoa Portadora de oeficieuromcia Embora 0

parecer seja para 0 municipio de Curitiba tem abrangencia em todo 0 1errit6rio

paranaense

00 referido documento retiramos alguns itens que julgamos importantes como

Capitulo III - da Educaltao da Cultura e do Desporto

Seltao I - Da Educaltao

Art 175 - 0 ensino sera ministrado com base nos seguintes principios

XII - Atendimento em creche e pre-escola das criancyas de zero a seis anos de idade

inclusive portadora de deficiencia

XII - Atendimento educacional especializado aos portadores de excepcionalidade

preferencialmente na rede regular de ensino ou em escolas particulares com 0 apoio

do Municipio

J Projeto de Lei Ordinaria encantrada no site httpwwwcmcprgovbrbull Es5e parecer pode ser retirado na integra no site wwwcelepar6prgovbr

Assim verificamos que cad a municipio deve ter em sua Lei Orgifmica capitulos

de amparo e prote9c30 aDs portadores de necessidades especiais Ah~m da Lei Organica

Municipal cada cidade tambem tern seu Canselha Tutelar cujo objetivo e assegurar as

direitos e deveres para as menores de idade induindo as excepcionais

12

24 Conceitos e Principais Ideias Sabre lnclusao

241 Conceitos

De acordo com 0 PARECER (CNECEB n0172001)Tradicionalmente a

educa9~o especial tern side concebida como destinada apenas ao atendimento de

alunos que apresentam defici~ncias (mental visual auditiva fisicamotora e multiplas)

condutas tipicas de sfndromes e quadros psicol6gicos neurol6gicos ou psiquicHricos

bem como de alunos que apresentaml altasl habilidadesl superdotacao Hoje com a

adocyao do conceito de necessidades educacionais especiais afirma-se 0 compromisso

com uma nova abordagem que tern como horizonte a Inclusao Dentro dessa visao a

a~o da educac3o especial amplia-se passando a abranger naD apenas as dificuldades

de aprendizagem relacionadas a condioes disfunoes limitaoes e deficiemcias mas

tambem aquelas nao vinculadas a uma causa organica especifica considerando que

par dificuldades cognitivas psicomotoras e de comportamento alunos sao

freqOentemente negligenciados au mesmo excluidos dos apoios escolares

Para podermos compreender melhor as partadares de necessidades educativas

especiais fazse necessaria conhecer alguns canceitos Aqui utilizaremos as da

Secreta ria de Educalao Especial-SEESPMEC 1994

Alunado da Educaao Especial e constituido par educandos que requerem recursos

pedag6gicos e metodologias educacionais especificas Genericamente chamados de

portadores de necessidades especiais classificammiddotse em portadores de deficiemcias

(visual auditiva mental fisica e multipla) portadores de condutas tipicas (problemas de

conduta decorrentes de sindromes de quadros psicol6gicos e neurol6gicos que

13

acarretam atrasos no desenvolvimento e prejuizos no relacionamento social e os de

altas habilidades (com notavel desempenho e elevada potencialidade em aspectos

academicos intelectuais psicomotores eartisticos)

Atuno com necessidades educativas especiais e aquele que par apresentar

dificuldades maiores que as dos demais alunos no dominic das aprendizagens

curriculares correspondentes a sua idade (seja per causas internas por dificuldades au

carencias do contexto socia-familiar seja pela inadequacyao metodol6gica e didalica au

por hist6ria de insucessos em aprendizagens) necessita para superar au minimizar tais

dificuldades de adapta90es para 0 acesso fisico (remoltao de barreiras arquitetonicas)

elou de adaptacoes curricula res significativas em varias areas do curriculo

Educalao Especial processo de desenvolvimento global das potencialidades de

pessoas portadoras de deficiencias de condutas tipicas e de altas habiHdades e que

abrange os diferentes niveis e graus do sistema de ensino Fundamenta-se em

referencias te6ricas e praticas compativeis com as necessidades especificas de seu

alunado 0 processo deve ser integral fluindo desde a estimulac3o essencial ate os

graus superiores do ensino Sob 0 enfoque sistemico a educacao especial integral 0

Sistema Educacional vigente identificando-se com sua finalidade que e a de formar

cidadaos conscientes e participativos

Incapacidade impossibilidade temporiuia ou permanente de executar determinadas

tarefas como decorrencia de deficiencias que interferem nas atividades funcionais do

individuo

bull Disponivel no site httpproltJradufprbr

14

IntegraIYao processo dinAmico de participayao das pessoas num contexte relacional

legitimando sua integrayao nos grupos socia is A integrayao implica reciprocidade

Integracao escolar processo gradual e dinamico que pode tomar distintas farmas

segundo as necessidades e habilidades dos alunos A integrayao educativa (escolar) se

refere ao processo de educar-ensinar junto a crian9as com e sem necessidades

educativas especiais durante uma parte ou na totalidade do tempo de sua permanencia

na escola

Modalidades de atendimento educacional sao alternativas de procedimentos

didilticos especificos e adequados as necessidades educativas do alunado da

Educayao Especial e que implicam espayos fisicos recursos humanos e materais

diferenciados No Brasil as modalidades de atendimento em Educatao Especial sao

escola especial sala de estimula930 essen cia I cia sse especial oficina pedagogica

cia sse comum sala de recursos ensino com professor itinerante classe hospitalar

atendimento domiciliar centro integrado de Educa9aO Especial

Normalizacao principio que representa a base filosofica ideologica da integrat8o Nao

se trata de normalizar as pessoas mas de normalizar 0 contexta em que se

desenvolvem ou seja oferecer aos portadores de necessidades especiais modos e

condi90es de vida diiuia as mais parecidos passivel as formas e condi90es de vida do

resto da sociedade 1550 implica a adapta9c3o dos meios e das condi90es de vida as

necessidades dos individuos portadores de deficiencias condutas tipicas e de altas

habilidades

Pessoa portadora de deficiencia e a que apresenta em comparatao com a maiaria

das pessoas significativas diferen9as fisicas sensariais ou intelectuais decorrentes de

15

falares inatos eau adquiridos de carater permanente e que acarretam dificuldades em

sua interaltao com a meio fisico e social

Pessaa portadora de necessidades especiais e a que per apresentar em carcHer

permanente au temporario alguma deficieuromcia flsica sensorial cognitiva multipla au

que e portadora de condutas Upicas ou ainda de altas habilidades necessita de

recursos especializados para superar au minimizar suas dificuldades

Potencialidade predisposiltao latente no individuo que a partir de estimulacao interna

au externa se desenvolve au se apelieicoa transformando-se em capacidade de

produzir

Reabilitai30 conjunto de medidas de natureza medica e social educativa e

profissional para preparar ou reintegrar 0 individuo com 0 objetivo de que ele alcance 0

maior nivel possivel de sua capacidade ou potenciaHdade

16

24120 Deficiente

Conforme (RIBAS 1998 p10) 0 termo pessoas deficientes refere-se a qualquer

pessoa incapaz de assegurar par 5i mesma total au parcialmente as necessidades de

uma vida individual au social normal em decornncia de uma defici~ncia congenita au

nao em suas capacidades fisicas au menta is Par outro lado a Organizacao Mundial

de Saude publicou em 1980 uma ClassificaCao International dos Casas de

Impedimenta Deficiencia Incapacidade 0 impedimenta diz respeito a uma alterag3o

dana au lesae psicol6gica fisiol6gica au anatomica em urn 6r9ao au estrutura do corpo

humano A deficiemcia esta ligada a possiveis sequelas que restringiram a execwao de

uma atividade A incapacidade diz respeito aos obstaculos encontrados pelos

deficientes em sua interavao com a sociedade levando-se em conta a idade sexo

fatores sociais e culturais

Segundo RIBAS (opcit) na nossa sociedade mesmo que a ONU (Organizavao

das Na~Oes Unidas) e a OMS (Organiza~ao Mundial de Saude) tenham tentado eliminar

a incoerencia dos conceitos a palavra deficiente tem um significado multo forte De

certo modo ela se opoe a palavra eficiente Ser deficiente antes de tudo e nao ser

capaz nao ser eficaz Pode ate ser que conhecendo melhor a pessoa venhamos a

perceber que ela nao e tao deficiente assim Mas ate la ate segunda ordem 0

deficiente e 0 nio-eficiente

De acordo com RIBAS (op cit) a deficiencia esta na ignoraneia das pessoas ~E

uma diferenva que nao nasee da Natureza nos hom ens a construimosmiddot

Urn corpo deficiente seria um corpo que apresenta necessariamente

disfunvoes incapacidades e nao estaria ern ordem Consequentemente nao pod era

17

alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao

ter progressos a ser sempre dependente

Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma

pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na

pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso

sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao

estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e

estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a

distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se

estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo

da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que

isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse

absolutamente natural

As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas

nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem

por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente

excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social

muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a

integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia

de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por

isso ninguem deve ser excluido do convivio social

Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria

sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e

18

regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da

sociedade

Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta

adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto

encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a

diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural

Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas

deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es

subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes

n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem

e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos

Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para

apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem

para clarear mais essas ideias

Segundo FILHO (1998 p 98)

0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)

19

242 A Realidade no Contexto Escolar

De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que

apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao

consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos

mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver

o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas

necessidades

o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina

sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de

espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de

necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de

discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se

posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os

as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que

favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma

op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas

Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30

Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores

no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno

que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o

coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a

i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr

20

edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades

educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n

Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as

diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0

confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para

aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa

Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de

Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade

ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-

Marilia Sao Paulo

Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma

concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das

multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre

o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e

eles as pessoas com deficiencia

Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do

6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do

sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular

ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites

da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica

inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes

21

Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para

trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos

processos de ensino e aprendizagem

Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se

pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia

ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas

Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a

lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na

especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de

atua9ao

3 LEVANTAMENTO DE DADOS

Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as

aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas

apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia

dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos

com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a

vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de

dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo

a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a

Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao

Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao

Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do

Estado do Parana

Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas

regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu

cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas

foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50

questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram

devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo

que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto

politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba

pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca

da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes

profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em

ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante

revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a

consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem

para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social

E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia

Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos

constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela

reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com

eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade

enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de

profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da

Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes

de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos

prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as

escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em

condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes

Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva

de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as

vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes

principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0

Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal

do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada

pelos cadeirantes em seu cotidiano

1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA

Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das

escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo

passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas

sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos

o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico

Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0

historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)

41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria

Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa

Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios

didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo

cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para

prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema

educacional naciona

Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais

itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e

solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos

principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a

formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a

5

desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das

Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)

No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn

educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais

seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o

corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do

lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que

vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das

capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem

discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)

Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique

ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades

educativas especiais

Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e

dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e

valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de

necessidades educativas especiais

o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente

interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a

composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios

Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e

cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e

aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica

do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes

(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a

atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais

42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco

Zardo

Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e

analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0

regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao

de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu

pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu

ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0

estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade

atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula

preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino

baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e

permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao

REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)

Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e

democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se

facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida

Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado

que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu

desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas

especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos

analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de

necessidades educativas especiais

Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e

constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica

da inclusao de PNEE

A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida

I Do conselho escolar

II Da equipe pedag6gica

IV Da equipe administrativa

V Dos orgaos complementares

Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que

ocorra a inclusao efetiva

$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull

R~_ft

43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao

Sydnei Antonio

Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o

Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e

educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde

1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva

e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de

suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como

sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0

exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga

adolescentes e adultos

A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com

os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da

graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e

administra 0 CRESA

o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos

avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e

participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o

cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser

comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de

orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda

Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua

brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro

pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de

29

fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia

ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de

EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de

visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio

o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0

bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)

no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-

lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao

harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de

sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0

desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa

aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da

lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a

progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0

mais responsavel por seu proprio sucesso

A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com

enfoque multidisclplinar

o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato

o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou

multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da

manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas

intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0

atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos

de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento

30

global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente

contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com

a renda declarada

Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe

interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo

pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional

o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal

Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade

Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual

Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias

Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro

de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)

31

44 Analise dos Questionarios

Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e

colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor

Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do

Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo

feminino

Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor

Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou

44 dos participantes

GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS

~~~~rn2 II ~~

n~ jCL----_-----e=---L------

OiIucuJino

DFcm inino

o Tut1I dc entrciltllllos

Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH

Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo

FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO

Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas

instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres

32

A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria

variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355

31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas

2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor

Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40

sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de

educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior

numero de entrevistados e de 41 a 50 anos

GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS

10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull

Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo

r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~

FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO

Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola

sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40

anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor

33

Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa

Maria

Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta

instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas

com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA

dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa

somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do

Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios

desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs

que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4

a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as

pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28

GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo

FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que

trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na

sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja

o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto

que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos

34

funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados

No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos

funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas

Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de

funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as

expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja

funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)

concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos

significaIsto

dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as

exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do

Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau

incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0

segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par

cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas

GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS

dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola

~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD

Zard bullbull

FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

Die GrJlu Completo

02 Greu Incomplato

02 Greu Completo

OGreduJlio

OCura Tecnico

OMestre

DOoutor

OTotal dos entrevistados--

35

Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa

Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45

responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns

aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao

sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70

GRAFICO 5-

responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos

o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE

10090807060504030201100

~

- I--- r-- I---- I--

- I--- I---

F I---F

Colcgio MaristaSanta Marhl

Colegio ProfessorFrancisco Zanlo

FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSIM

ONAO

o Em alguns aspectos

o Totll doscntrcvistadosmiddot

De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no

36

questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73

aspectos e apenas 45 responderam que sim

das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns

Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as

acorrer a transformaCao social desejada

conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para

Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco

Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram

incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14

responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as

adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto

GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA

IOO~bullbullbull_F I---

bull r -ffbull

60

20~

0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)

FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSirn

ONito

OMuilo pouco

o Houve urn ~nllldetvmc-o

37

Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do

Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria

somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados

em alguns aspectos

Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4

responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros

consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos

GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA

r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--

~-=

OSimDNlio

OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(

Colcgio briShliSmllMari1

Colrgio Professor

Frtncisco Zndo

FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO

33

De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa

Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos

portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos

questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais

responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9

dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)

Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece

pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as

pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se

que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta

porem progressiva

No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a

legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e

16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52

conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente

GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS

Ciiim

CNlo

C(OIIbfOpuw

1-- CaMlh~lfuririmlt

rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull

Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo

FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO

39

No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista

Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades

educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66

disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram

outros da instituiyao (burocraticos)

que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as

Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio

Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as

sabem informar e apenas 4 disseram sim

portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD

GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

1009080706050403020100

~ ~

I--FI--

~FI-- -I-- -rr ---

----F

Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo

FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO

D~im

Dnao

o Dno sei informar

oTotal deentrevistndosmiddot

40

Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do

Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos

portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955

nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente

Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e

do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)

Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento

especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos

questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato

GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS

10090

8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(

DSim

oNiio

o Foi suficiente

Ogtlegio MaristSemlaMoria

Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo

oTotal decntrevistados

FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

41

Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista

Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de

necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam

que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola

Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b

No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de

ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim

enquanto 26 responderam naco

GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS

PORTADORES DE

5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f

100901)----1

8070 IJ------i

60

Osim

Onao

o Total decntrcvistados

Colcgio M anstaSanta Maria

Escola ProfessorFrancisco lardo

FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO

56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA

Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras

Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do

CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de

Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP

TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80

ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo

PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao

efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao

despreparo do professor para receber urn aluno especial

TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas

escolas

PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da

escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes

suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas

conforme solicitayao

TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a

senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da

Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos

PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao

estao

43

Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no

humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso

claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao

esta preparada

TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao

continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades

educativas especiais

PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e

percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao

procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais

mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~

e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao

Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do

profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os

profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia

Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a

equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)

No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica

semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa

feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso

A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar

profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que

esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA

Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997

BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000

CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24

SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

REFERENCIAS ELETR6NICAS

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DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203

GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103

JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203

UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr

wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr

REFERENCIAS LEGISLATIVAS

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 8: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

44 ANALISE DOS QUESTIONARIOS REALIZADOS NAS ESCOLAS COLEGIO

MARISTA SANTA MARIA E COLEGIO ESTADUAL PROFESSOR FRANCISCO

ZARDO 31

45 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA 42

46 ANALISE DE ALGUMAS HORAS DA VIDA DE UM PORTADOR DE NECESSIDADES

ESPECIAIS

5 CONSIDERACOES FINAlS

REFERENCIAS

ANEXOS

45

63

65

~ ~

LlSTA DE GRAFICOS

GRAFICO 1 - SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS 31

GRAFICO 2 - IDADE DOS FUNCIONARIOS 32

GRAFICO 3 - TEMPO DE INSTITUIiAO

GRAFICO 4 - FORMAiAo DOS FUNCIONARIOS

33

34

GRAFICO 5 - 0 PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEM ESPAiONA SOCIEDADE 35

GRAFICO 6 - 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOS URBANOSsAo PENSADOS TAMB~M PARA OS PORTADORES DE DEFICI~NCIAFiSICA 36

GRAFICO 7 - AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARADAS PARA ATENDERPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS DE FORMAADEQUADA 37

GRAFICO 8 - CONHECIMENTO DA LEGISLAiAO SOBRE 0 PROCESSO DEINCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS 38

GRAFICO 9 - 0 PROJETO POliTICO PEDAGOGICO DA ESCOLA CONTEMPLAPROGRAMAS ESPECIAIS PARA OS PORTADORESDE NECESSIDADES ESPECIAIS 39

GRAFICO 10 - TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS 40

GRAFICO 11- A INSTITUIiAO POSSUI PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS 41

LlSTA DE FIGURAS

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSOR FRANCISCOZARDO 46

FIGURA- 2 CAL~ADA DA ENTRADA DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO 47

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM ONIBUS

FIGURA-4 CADEIRANTE SAl NOD DO ONIBUS

FIGURA- 5 PARALELEPipEDOS iNGRIMES

49

50

51

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE DUTRA PESSOA 52

FIGURA-7 AS PO~AS DAGUA COMO OBSTAcULO PARA INCREMENTARA DESORDEM DA CAL~ADA E DA RAMPA 53

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE 54

FIGURA-9 IMAGEM DA CAL~ADA MA CONSERVADA

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CAL~ADA

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

55

56

57

FIGURA-12 DUTRO ANGULO DA RAMPA iNGREME 58

FIGURA-13 CAL~ADA DESTRUiDA

FIGURA-14 PERFIL DA CAL~ADA DESTRUiDA

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FIGURA-16 SAiDA DO SHOPPING ESTA~AO

59

60

61

62

RESUMO

o presente trabalho tern como objet iva fazer uma analise da qualifica~ao visao eda formacao dos professores acerca da educacao aDs portadores denecessidades especiais em Curitiba Para a realizacao da pesquisa buscamosvarios autores que nos deram embasamento te6rico e documental assim como asOiretrizes do Ministerio para a Educacao Especial que alem de tratarem doassunto educ8cao abordam e norteiam a tema inclusao Num primeiro momentoapresenta-se um breve hist6rico da educacc3o inclusiva no mundo e no Brasilassim como seus aspectos legais Para que (osse passivel atingir as objetivos dapesquisa realizou-se aplicacao de questionario para tres instituiyoes educativas asaber Colegio Marista Santa Maria Colegio Estadual Professor Francisco Zardo eCRESA Centro de Reabilita~ao Sydnei Antonio assim como uma saida nas ruasCentrais de Curitiba com um cadeirante a fim de se avaliar quais as condi90esreais que se ofere cern aos portadores de necessidades especiais Ap6s a analisedos resultados se pode concluir que ainda ha muito a ser feito no que diz respeitoa inclusao sobre tudo ao tratamento que vern sendo dado aos mesmos Pais alemde proporcionar 0 acesso dos mesmos a escola e necessaria garantir a quaJidadeeducativa a que se pode traduzir em qualidade de vida 0 que segundolevantamento realizado neste trabalho nern sernpre vern ocorrendo A inclusao doportador de deficiencia e uma questao vinculada a necessidade de suaparticipacao social como cidadJo que tern direito de ser respeitado educado eacolhido na sociedade como urn todo devendo encontrar condicoes favoraveispara 0 desenvolvirnento de suas capacidades bio-psico-sociaisPalavras-chave Inclusao Portadores de Necessidades Especiais Educa9aoFormal Forrnacao Profissicional

1INTRODUtAO

Discutir 0 processo de inclusao em nossa sociedade e tarefa de todos

Estamos no seculo XXI e nunca na histcria da humanidade vivemos e

conhecemos tantas evolucoes tecnol6gicas em todas as areas do conhecimento

No entallto est as evoiU(oes nao fcram suficientes para que hOje jil tivessemos as

portadores de algum tipo de deficiencia completamente incluldos e inseridos seja

no mercado de trabalho au nos acessos a museus cinemas teatros clubes

transportes coletivQs entre outros Se compararmos ao passado houve varies

avancos pois a maiaria das familias hoje ace ita e ajuda seus deficientes de todas

as (armas quando no passado sao varies as casas onde se escondiam as

deficientes em lugares distantes ou mesmo enclausurados em suas residencias

Mas 0 que se verifica ainda e que a sociedade nao se preparou para atender

adequadamente os cidadaos portadores de necessidades especiais

E 0 que podemos dizer sobre os deficientes e 0 processo de educayao

formal

Analisar e discutir 0 processo de inclusao dos portadores de necessidades

especiais se faz necessario pois e uma das tarefas de qualquer educador

comprometido de fato com a melhoria da qualidade de vida e da educayao

Para tanto se faz necessario analisar 0 que diz 0 texto da lei e suas

praticas assim como 0 hist6rico e as conquistas dos portadores de necessidades

especiais nas ultimas decadas bem como na Oeclarayao de Salamanca (1994

p1) Ela proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de

combate a discriminayao E determina que as escolas devem acolher todas as

crianyas independentemente de suas condi90es fisicas intelectuais sociais

emocionais au lingOisticas Assim como a Lei de Diretrizes e Bases nO939496

conforme (SOUZA 1997 p93 a 96) que se ajusta a legislaao federal e aponta

medidas que possibilitam a inclusao efetiva dos portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas de todo 0 Brasil assim como no Parana e em

Curitiba Tambem buscamos saber os aspectos hist6ricos da inclusao em Curitiba

conhecida como Capital Social e de como esse paradigma educacional vem

sendo tratada pela gestao politico- administrativa do municipio

Feito isso parte-se para um estudo de caso comparando uma escola

particular de ensina muito conceituada 0 Colegio Marista Santa Maria localizada

no bairro Sao Louren90 e 0 Cole9io Estadual Professor Francisco Zardo

localizado no bairro de St FeHcidade ambas na cidade de Curitiba Verificamiddotse

tambem qual a condi93o que deg CRESA - Centro de Reabilitayao Sydnei Antonio

localizado no bairra Agua Verde um centro tradicional de ensino especial e

particular que atende os alunas da rede regular de ensina e encontra na questiio

da qualifica9ao dos professores e colabaradores no que diz respeita ao

atendimento dos alunos deficientes desde a educ39aa infantil series iniciais

ensino fundamental e medio atraves de profissionat especiatizada

Alem das analises feilas nas instituivoes acima mencionadas fai realizada

uma saida em algumas ruas do Centro da cidade de Curitiba com urn caideirante

para podermas avaliar quais sao as reais condi90es que a canhecida capital

social oferece aos seus portadores de necessidades especiais

A presente pesquisa tern como objetiva principal avaliar como ocorre 0

processo de inclusao a visao e a forma93o dos profissionais da educa9ao a

respeito dos portadores de necessidades educativas especiais assim como

avaliar como uma institui~ao especializada em atendimento a alunos especiais a

CRESA ve a forma~ao e qualificayao dos profissionais quanta as facilidades eou

dificuldades na contrata9ao de pessoal qualificado

A pesquisa se justifica pelas rea is necessidades de se fazer uma releitura

dos aspectos legais educativos socia is e dos espaltos fisicos no cenario

municipal de Curitiba para buscarrnos equacionar as multiplas dificuldades que se

encontram

2 ASPECTOS HISTORICOS

d I I21 Aspecto Histonco a nclusao no Mundo

Para podermos compreender melhor a questao do portador de necessidades

educativas especiais e necessaria resgatarmos como Dcorre historicamente 0 processo

de inclusao no mundo poderamos mesmo ate dizer que 0 corretc na idade antiga e

media 0 processo nao era 0 de incluir muito ao contra rio era 0 de exclusao

De acordo com a autora BENCINI (2001 p 1) na Idade Media ja existiam casos

de pessoas deficientes que eram excluidas par causarem aversao aos olhos dos

cepticos Criancas deformadas eram jogadas nos esgotos da Roma Antiga Na Idade

Media deficientes encontram abrigo nas igrejas como 0 Quasimodo do livro 0

Corcunda de Notre Dame de Victor Hugo que vivia isolado na torre da catedral de

Paris Na mesma epoca os deficientes ganham uma funyao bobos da corte Martinho

Lutero defendia que deficienles menlais eram seres diab6licos que mereciam castigos

para ser purificados

Pessoas com deficiencias fisicas e menlais continuam isoladas do resto da

sociedade mas agora em a5ilos conventos e albergues1

Conforme BENCINI (2001 p 1 op cit) com 0 passar do tempo os portadores

de deficiemcia passam as ser vistos como cidadaos com direitos e deveres de

participayao na sociedade mas sob uma 6tica assistencial e caritativa A primeira

diretriz politica dessa nova visao aparece em 1948 com a Declaray30 Universal dos

Oireitos Humanos Todo ser hUmano tern direito a educay30

1 As informlt6es conlidas llqui forllm encontradas no site BENCINI (2001) httpnovaescoliJabrilcombr

As institui~oes que ~tratavamH dos deficientes dessa epoca nao passavam de

prisoes sem tratamento especializados nem programas educacionais Pessoas com

deficiencias fisicas e mentais continuam isoladas do resto da sociedade mas sao

postas em a5ilo conventos e albergues

Segundo a autora BENCINI (2001 p 2 op cit) Declara~oes e tratados mundiais

passam a defender a inclusao em larga escala Em 1985 a Assembleia Geral das

Nacoes Unidas lanca 0 Programa de A~o Mundial para as pessoas deficientes que

recomenda Quando for pedagogicamente factivel 0 ensino de pessoas deficientes

deve acontecer dentro do sistema escolar normal~ A Conferencia Mundial sobre

Educac~o para todos realizada em marco na cidade de Jomtien na Tailandia preve

que as necessidades educacionais basicas sejam oferecidas para tod05 (mulheres

camponeses refugiados negros indios presos e deficientes) pela universalizacao do

acesso promocao da igualdade ampliacao dos meios e conteudos da Educacao

Bclsica e melhoria do ambiente de estudo

Na DECLARAcAO DE SALAMANCA (1994 p1) dirigentes de mais de oitenta

paises se reunem na Espanha e assinam a Declaracao de Salamanca urn dos rnais

irnportantes documentos de compromisso de garantia de direitos educacionais Ela

proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de combate adiscriminacao E determina que as escolas devem acolher todas as criancas

independentemente de suas condic6es fisicas intelectuais sociais emocionais au

lingtiisticas

Este texto pode ser reirado no integra no 3ite vlNIentreamigoscombr DisponiveJ elll191203

FILHO (1998 p 95) ~as pessoas com defici~ncia especial mente mental eram

internadas em institui90es como hospitais ou asilos A taxa de mortalidade era

altissima devido apromiscuidade e a falta de cuidados adequados~

Segundo 0 mesmo autor a polemica causada pelo assunto exclusao aconteceu

em 1990 a Assembleia da Organizaao das NaOes Unidas (ONU) explicitou pela

primeira vez essa nova ideia a relayao entre sociedade e deficientes Na ResoluC30

(4591) a ONU defendeu 0 estabelecimento de uma sociedade para todos que foi

chamada de sociedade inclusiva A sociedade inclusiva e aquela que se organiza

segundo 0 principio da inclusao que tern pressupostos bern diferentes daqueles que da

integrayao A ONU desenvolveu trabalhos ao longo desses anos e foram

transformados em urna resoluyao (4896) que instituiu 22 normas contendo requisitos

areas- alvo e medidas de irnplementayao de igualdade de participscao das pessoas

com deficiencia na sociedade

Essas norm as sao extensas e abrangem diversas areas Entre elas

conscientizacao acessibilidade educa9ao emprego vida familiar cultura cooperacao

tecnca e economica e cooperacc31ointernacional

Para FILHO (1998 p 98) com a implantacao dessas normas a ONU que hoje

congrega 189 parses pretende vencer os principais fatores que ainda atrasam 0

desenvolvimento da politica da indusao Sao elas a ignortmcia a negligemcia a

superstiyao e 0 medo deg autor reforya sua ideia demonstrando que a meta ambiciosa

estabelecida pela ONU e de que ate 0 ana 2010 estejamos vivendo em urna sociedade

incJusiva global 1550 vai depender da implantacao dessas 22 normas que garantem a

efetiva implantacao da politica de equiparacao de oportunidades para todos

E ainda demonstra que na sociedade inclusiva ela e quem se adapta para

proporcionar a todos a oporlunidade de uma convvencia digna e enriquecedora

Inelusao e primordialmente uma questao de etiea (FILHO 1998 p 98-99)

Quando falamos em inclusao naa se trata de abrir espa)o para a deficiente au

aceita-Io num gesto unilateral de boa vontade Nao se trata de sermos banzinhos mas

de nos tornarmos cidadaos responsaveis pel a qualidade de vida de nossa semelhante

par mais diferente que ele seja au pare)a ser Nao cabe ao deficiente 0 onus de se

adaptar a uma sociedade adversa

22 Aspecto Historico da Inclusao no Brasil

A EducaCao Especial no Brasil aparece pela prime ira vez na LEI DE

DIRETRIZES E BASES N 4024 de 1961 A lei aponta que a educa~ao dos

excepcionais deve no que for passivel enquadrar-se no sistema geral de educacao

A LEI FEDERAL N 7853 de 24 de outubro de 1989 no item da Educa~ao prev

a oferta obrigatoria e gratuita da EducaCao Especial em estabelecimentos pubticos de

ensino e preve crime punivel com reclusao de urn a quatro anos e multa para as

dirigentes de ensino publico ou particular que recusarem e suspenderem sem justa

causa a matricula de um aluno

Com 0 passar do tempo 0 interesse peto assunto e provocado pelo debate

antes e depois da Constituinte A Constituicao promulgada em 1988 garante

atendimento educacional especializado aos portadores de deficiemcia

preferencialmente na rede regular de ensino Se aprova tambem no ano de 1994 a

Estatuto da Crianca e do Adotescente que reitera as direitos garantidos na

Constituicao atendimento educacional especializado para portadores de deficiencia

preferenciatmente na rede regular de ensino BRASIL (2000 p96)

A LEI DE DIRETRIZES E BASES n 9394 de 20 de dezembro de 1996

(SQUZA1997 p93 a 96) se ajusta a legisla~o federal e aponta que a educa~ao dos

portadores de necessidades especiais deve dar-se preferencialmente na rede regular

de ensino Em 1998 a MEC lanca um documento contend a as adaptacoes que devem

ser feitas nos Parametros Curricula res Nacionais a fim de colocar em pratica

estrategias para a educacao de alunos com necessidades educacionais especiais E

em 2001 0 ministro publica as Diretrizes Nacionais para a Educatyao Especial na

Educacao Basica

23 Aspecto Historico da Inclusao no Parana e em Curitiba A Cidade Social

A cidade social e a inclusao dos portadores de necessidades educativas especiais

nos faz pensar 0 quanto e importante resgatar 0 movimento historico desencadeado

nos ultimos anos buscando para justificar as mudanyas e tendEmcias atuais Porem as

unicas fontes bibliograficas possivel de serem encontradas e consultadas para este

resgate e extremamente recente enos da uma visao parcial do aspecto historico da

inclus30 no Parana

Tarnbem encontramos urn Projeto de Lei Ordinaria no proposivao

05000732000 com envio de protocolo em 280612000 Que explicita as intenyoes

no referido projeto de lei 0 Vereador Borges dos Reis no uso de suas atribuiyoes

legais submete a apreciayao da Camara Municipal de Curitiba a seguinte propoSiy30

A principal meta do sistema educacional para 0 portador de deficiencias e a sua

inclusao no ensino regular de modo a Ihe permitir vida tao normal quanto possive Esse

desafio contudo esbarra na necessidade que muitos alunos tern de preparayao e

acompanhamento muitos deles permanente Acrescentando-se a esse trabalho a

necessidade de assistEmcia medica odontol6gica e psicologica natural e especifica

perceberemos a importancia de unidades tecnicas preparadas para esse desafio E

dever do Estado oferecer esse atendimento as pessoas sem condicoes de paga-Io 0

sistema educacional e clinico dedicado a pessoa portadora de deficiencia (PPD)

carente esta passando por imensas dificuldades No crescimento de Curitiba e

formay3o de novos bairros nota-se a falta de escolas especiais em rnuitos bairros

principalmente nos mais pobres A assistencia medica odontologica e psicol6gica

10

especiais sao necessarias e insuficientes Existe ainda contudo urna falta grave de

estrutura para 0 atendimento as pessoas portadoras de deficiemcias Os Centro de

Atendimento ao Portador de Deficiencia e Preparayao para Inclusao no Ensino Regular

- CAPPDIER serao urn passe importante na humanizayao rnais nobre de nossa cidade

Como se pode observar ainda hit muito a ser feito como demonstra 0 vereador Borges

dos Reis em seu projeto de lei

Na busea de fundamentos e referendais te6ricos para composiyao deste

trabalho verificamos a ausencia de materiais de pesquisa no que se refere a cidade de

Curitiba Para tanto fizemos cantata com 0 Canselha Municipal de Educa9ao Especial

de Curitiba pelo telefone (041) 350-8484 que nos indicaram as Normas da Lei Organica

do Municipio de Curitiba Relativas a Pessoa Portadora de oeficieuromcia Embora 0

parecer seja para 0 municipio de Curitiba tem abrangencia em todo 0 1errit6rio

paranaense

00 referido documento retiramos alguns itens que julgamos importantes como

Capitulo III - da Educaltao da Cultura e do Desporto

Seltao I - Da Educaltao

Art 175 - 0 ensino sera ministrado com base nos seguintes principios

XII - Atendimento em creche e pre-escola das criancyas de zero a seis anos de idade

inclusive portadora de deficiencia

XII - Atendimento educacional especializado aos portadores de excepcionalidade

preferencialmente na rede regular de ensino ou em escolas particulares com 0 apoio

do Municipio

J Projeto de Lei Ordinaria encantrada no site httpwwwcmcprgovbrbull Es5e parecer pode ser retirado na integra no site wwwcelepar6prgovbr

Assim verificamos que cad a municipio deve ter em sua Lei Orgifmica capitulos

de amparo e prote9c30 aDs portadores de necessidades especiais Ah~m da Lei Organica

Municipal cada cidade tambem tern seu Canselha Tutelar cujo objetivo e assegurar as

direitos e deveres para as menores de idade induindo as excepcionais

12

24 Conceitos e Principais Ideias Sabre lnclusao

241 Conceitos

De acordo com 0 PARECER (CNECEB n0172001)Tradicionalmente a

educa9~o especial tern side concebida como destinada apenas ao atendimento de

alunos que apresentam defici~ncias (mental visual auditiva fisicamotora e multiplas)

condutas tipicas de sfndromes e quadros psicol6gicos neurol6gicos ou psiquicHricos

bem como de alunos que apresentaml altasl habilidadesl superdotacao Hoje com a

adocyao do conceito de necessidades educacionais especiais afirma-se 0 compromisso

com uma nova abordagem que tern como horizonte a Inclusao Dentro dessa visao a

a~o da educac3o especial amplia-se passando a abranger naD apenas as dificuldades

de aprendizagem relacionadas a condioes disfunoes limitaoes e deficiemcias mas

tambem aquelas nao vinculadas a uma causa organica especifica considerando que

par dificuldades cognitivas psicomotoras e de comportamento alunos sao

freqOentemente negligenciados au mesmo excluidos dos apoios escolares

Para podermos compreender melhor as partadares de necessidades educativas

especiais fazse necessaria conhecer alguns canceitos Aqui utilizaremos as da

Secreta ria de Educalao Especial-SEESPMEC 1994

Alunado da Educaao Especial e constituido par educandos que requerem recursos

pedag6gicos e metodologias educacionais especificas Genericamente chamados de

portadores de necessidades especiais classificammiddotse em portadores de deficiemcias

(visual auditiva mental fisica e multipla) portadores de condutas tipicas (problemas de

conduta decorrentes de sindromes de quadros psicol6gicos e neurol6gicos que

13

acarretam atrasos no desenvolvimento e prejuizos no relacionamento social e os de

altas habilidades (com notavel desempenho e elevada potencialidade em aspectos

academicos intelectuais psicomotores eartisticos)

Atuno com necessidades educativas especiais e aquele que par apresentar

dificuldades maiores que as dos demais alunos no dominic das aprendizagens

curriculares correspondentes a sua idade (seja per causas internas por dificuldades au

carencias do contexto socia-familiar seja pela inadequacyao metodol6gica e didalica au

por hist6ria de insucessos em aprendizagens) necessita para superar au minimizar tais

dificuldades de adapta90es para 0 acesso fisico (remoltao de barreiras arquitetonicas)

elou de adaptacoes curricula res significativas em varias areas do curriculo

Educalao Especial processo de desenvolvimento global das potencialidades de

pessoas portadoras de deficiencias de condutas tipicas e de altas habiHdades e que

abrange os diferentes niveis e graus do sistema de ensino Fundamenta-se em

referencias te6ricas e praticas compativeis com as necessidades especificas de seu

alunado 0 processo deve ser integral fluindo desde a estimulac3o essencial ate os

graus superiores do ensino Sob 0 enfoque sistemico a educacao especial integral 0

Sistema Educacional vigente identificando-se com sua finalidade que e a de formar

cidadaos conscientes e participativos

Incapacidade impossibilidade temporiuia ou permanente de executar determinadas

tarefas como decorrencia de deficiencias que interferem nas atividades funcionais do

individuo

bull Disponivel no site httpproltJradufprbr

14

IntegraIYao processo dinAmico de participayao das pessoas num contexte relacional

legitimando sua integrayao nos grupos socia is A integrayao implica reciprocidade

Integracao escolar processo gradual e dinamico que pode tomar distintas farmas

segundo as necessidades e habilidades dos alunos A integrayao educativa (escolar) se

refere ao processo de educar-ensinar junto a crian9as com e sem necessidades

educativas especiais durante uma parte ou na totalidade do tempo de sua permanencia

na escola

Modalidades de atendimento educacional sao alternativas de procedimentos

didilticos especificos e adequados as necessidades educativas do alunado da

Educayao Especial e que implicam espayos fisicos recursos humanos e materais

diferenciados No Brasil as modalidades de atendimento em Educatao Especial sao

escola especial sala de estimula930 essen cia I cia sse especial oficina pedagogica

cia sse comum sala de recursos ensino com professor itinerante classe hospitalar

atendimento domiciliar centro integrado de Educa9aO Especial

Normalizacao principio que representa a base filosofica ideologica da integrat8o Nao

se trata de normalizar as pessoas mas de normalizar 0 contexta em que se

desenvolvem ou seja oferecer aos portadores de necessidades especiais modos e

condi90es de vida diiuia as mais parecidos passivel as formas e condi90es de vida do

resto da sociedade 1550 implica a adapta9c3o dos meios e das condi90es de vida as

necessidades dos individuos portadores de deficiencias condutas tipicas e de altas

habilidades

Pessoa portadora de deficiencia e a que apresenta em comparatao com a maiaria

das pessoas significativas diferen9as fisicas sensariais ou intelectuais decorrentes de

15

falares inatos eau adquiridos de carater permanente e que acarretam dificuldades em

sua interaltao com a meio fisico e social

Pessaa portadora de necessidades especiais e a que per apresentar em carcHer

permanente au temporario alguma deficieuromcia flsica sensorial cognitiva multipla au

que e portadora de condutas Upicas ou ainda de altas habilidades necessita de

recursos especializados para superar au minimizar suas dificuldades

Potencialidade predisposiltao latente no individuo que a partir de estimulacao interna

au externa se desenvolve au se apelieicoa transformando-se em capacidade de

produzir

Reabilitai30 conjunto de medidas de natureza medica e social educativa e

profissional para preparar ou reintegrar 0 individuo com 0 objetivo de que ele alcance 0

maior nivel possivel de sua capacidade ou potenciaHdade

16

24120 Deficiente

Conforme (RIBAS 1998 p10) 0 termo pessoas deficientes refere-se a qualquer

pessoa incapaz de assegurar par 5i mesma total au parcialmente as necessidades de

uma vida individual au social normal em decornncia de uma defici~ncia congenita au

nao em suas capacidades fisicas au menta is Par outro lado a Organizacao Mundial

de Saude publicou em 1980 uma ClassificaCao International dos Casas de

Impedimenta Deficiencia Incapacidade 0 impedimenta diz respeito a uma alterag3o

dana au lesae psicol6gica fisiol6gica au anatomica em urn 6r9ao au estrutura do corpo

humano A deficiemcia esta ligada a possiveis sequelas que restringiram a execwao de

uma atividade A incapacidade diz respeito aos obstaculos encontrados pelos

deficientes em sua interavao com a sociedade levando-se em conta a idade sexo

fatores sociais e culturais

Segundo RIBAS (opcit) na nossa sociedade mesmo que a ONU (Organizavao

das Na~Oes Unidas) e a OMS (Organiza~ao Mundial de Saude) tenham tentado eliminar

a incoerencia dos conceitos a palavra deficiente tem um significado multo forte De

certo modo ela se opoe a palavra eficiente Ser deficiente antes de tudo e nao ser

capaz nao ser eficaz Pode ate ser que conhecendo melhor a pessoa venhamos a

perceber que ela nao e tao deficiente assim Mas ate la ate segunda ordem 0

deficiente e 0 nio-eficiente

De acordo com RIBAS (op cit) a deficiencia esta na ignoraneia das pessoas ~E

uma diferenva que nao nasee da Natureza nos hom ens a construimosmiddot

Urn corpo deficiente seria um corpo que apresenta necessariamente

disfunvoes incapacidades e nao estaria ern ordem Consequentemente nao pod era

17

alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao

ter progressos a ser sempre dependente

Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma

pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na

pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso

sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao

estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e

estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a

distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se

estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo

da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que

isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse

absolutamente natural

As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas

nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem

por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente

excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social

muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a

integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia

de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por

isso ninguem deve ser excluido do convivio social

Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria

sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e

18

regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da

sociedade

Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta

adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto

encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a

diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural

Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas

deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es

subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes

n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem

e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos

Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para

apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem

para clarear mais essas ideias

Segundo FILHO (1998 p 98)

0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)

19

242 A Realidade no Contexto Escolar

De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que

apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao

consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos

mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver

o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas

necessidades

o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina

sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de

espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de

necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de

discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se

posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os

as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que

favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma

op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas

Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30

Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores

no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno

que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o

coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a

i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr

20

edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades

educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n

Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as

diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0

confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para

aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa

Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de

Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade

ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-

Marilia Sao Paulo

Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma

concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das

multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre

o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e

eles as pessoas com deficiencia

Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do

6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do

sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular

ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites

da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica

inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes

21

Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para

trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos

processos de ensino e aprendizagem

Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se

pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia

ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas

Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a

lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na

especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de

atua9ao

3 LEVANTAMENTO DE DADOS

Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as

aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas

apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia

dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos

com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a

vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de

dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo

a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a

Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao

Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao

Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do

Estado do Parana

Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas

regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu

cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas

foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50

questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram

devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo

que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto

politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba

pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca

da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes

profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em

ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante

revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a

consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem

para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social

E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia

Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos

constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela

reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com

eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade

enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de

profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da

Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes

de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos

prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as

escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em

condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes

Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva

de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as

vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes

principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0

Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal

do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada

pelos cadeirantes em seu cotidiano

1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA

Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das

escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo

passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas

sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos

o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico

Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0

historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)

41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria

Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa

Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios

didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo

cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para

prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema

educacional naciona

Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais

itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e

solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos

principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a

formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a

5

desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das

Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)

No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn

educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais

seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o

corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do

lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que

vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das

capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem

discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)

Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique

ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades

educativas especiais

Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e

dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e

valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de

necessidades educativas especiais

o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente

interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a

composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios

Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e

cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e

aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica

do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes

(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a

atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais

42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco

Zardo

Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e

analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0

regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao

de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu

pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu

ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0

estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade

atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula

preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino

baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e

permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao

REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)

Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e

democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se

facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida

Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado

que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu

desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas

especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos

analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de

necessidades educativas especiais

Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e

constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica

da inclusao de PNEE

A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida

I Do conselho escolar

II Da equipe pedag6gica

IV Da equipe administrativa

V Dos orgaos complementares

Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que

ocorra a inclusao efetiva

$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull

R~_ft

43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao

Sydnei Antonio

Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o

Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e

educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde

1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva

e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de

suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como

sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0

exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga

adolescentes e adultos

A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com

os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da

graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e

administra 0 CRESA

o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos

avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e

participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o

cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser

comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de

orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda

Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua

brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro

pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de

29

fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia

ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de

EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de

visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio

o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0

bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)

no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-

lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao

harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de

sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0

desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa

aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da

lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a

progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0

mais responsavel por seu proprio sucesso

A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com

enfoque multidisclplinar

o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato

o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou

multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da

manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas

intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0

atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos

de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento

30

global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente

contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com

a renda declarada

Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe

interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo

pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional

o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal

Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade

Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual

Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias

Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro

de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)

31

44 Analise dos Questionarios

Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e

colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor

Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do

Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo

feminino

Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor

Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou

44 dos participantes

GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS

~~~~rn2 II ~~

n~ jCL----_-----e=---L------

OiIucuJino

DFcm inino

o Tut1I dc entrciltllllos

Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH

Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo

FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO

Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas

instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres

32

A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria

variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355

31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas

2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor

Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40

sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de

educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior

numero de entrevistados e de 41 a 50 anos

GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS

10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull

Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo

r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~

FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO

Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola

sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40

anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor

33

Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa

Maria

Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta

instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas

com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA

dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa

somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do

Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios

desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs

que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4

a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as

pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28

GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo

FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que

trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na

sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja

o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto

que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos

34

funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados

No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos

funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas

Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de

funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as

expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja

funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)

concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos

significaIsto

dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as

exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do

Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau

incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0

segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par

cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas

GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS

dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola

~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD

Zard bullbull

FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

Die GrJlu Completo

02 Greu Incomplato

02 Greu Completo

OGreduJlio

OCura Tecnico

OMestre

DOoutor

OTotal dos entrevistados--

35

Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa

Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45

responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns

aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao

sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70

GRAFICO 5-

responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos

o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE

10090807060504030201100

~

- I--- r-- I---- I--

- I--- I---

F I---F

Colcgio MaristaSanta Marhl

Colegio ProfessorFrancisco Zanlo

FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSIM

ONAO

o Em alguns aspectos

o Totll doscntrcvistadosmiddot

De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no

36

questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73

aspectos e apenas 45 responderam que sim

das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns

Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as

acorrer a transformaCao social desejada

conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para

Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco

Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram

incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14

responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as

adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto

GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA

IOO~bullbullbull_F I---

bull r -ffbull

60

20~

0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)

FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSirn

ONito

OMuilo pouco

o Houve urn ~nllldetvmc-o

37

Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do

Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria

somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados

em alguns aspectos

Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4

responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros

consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos

GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA

r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--

~-=

OSimDNlio

OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(

Colcgio briShliSmllMari1

Colrgio Professor

Frtncisco Zndo

FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO

33

De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa

Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos

portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos

questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais

responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9

dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)

Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece

pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as

pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se

que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta

porem progressiva

No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a

legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e

16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52

conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente

GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS

Ciiim

CNlo

C(OIIbfOpuw

1-- CaMlh~lfuririmlt

rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull

Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo

FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO

39

No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista

Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades

educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66

disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram

outros da instituiyao (burocraticos)

que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as

Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio

Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as

sabem informar e apenas 4 disseram sim

portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD

GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

1009080706050403020100

~ ~

I--FI--

~FI-- -I-- -rr ---

----F

Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo

FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO

D~im

Dnao

o Dno sei informar

oTotal deentrevistndosmiddot

40

Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do

Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos

portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955

nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente

Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e

do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)

Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento

especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos

questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato

GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS

10090

8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(

DSim

oNiio

o Foi suficiente

Ogtlegio MaristSemlaMoria

Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo

oTotal decntrevistados

FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

41

Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista

Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de

necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam

que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola

Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b

No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de

ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim

enquanto 26 responderam naco

GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS

PORTADORES DE

5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f

100901)----1

8070 IJ------i

60

Osim

Onao

o Total decntrcvistados

Colcgio M anstaSanta Maria

Escola ProfessorFrancisco lardo

FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO

56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA

Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras

Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do

CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de

Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP

TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80

ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo

PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao

efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao

despreparo do professor para receber urn aluno especial

TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas

escolas

PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da

escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes

suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas

conforme solicitayao

TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a

senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da

Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos

PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao

estao

43

Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no

humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso

claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao

esta preparada

TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao

continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades

educativas especiais

PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e

percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao

procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais

mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~

e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao

Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do

profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os

profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia

Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a

equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)

No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica

semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa

feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso

A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar

profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que

esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA

Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997

BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

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DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

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MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

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JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

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LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 9: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

LlSTA DE GRAFICOS

GRAFICO 1 - SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS 31

GRAFICO 2 - IDADE DOS FUNCIONARIOS 32

GRAFICO 3 - TEMPO DE INSTITUIiAO

GRAFICO 4 - FORMAiAo DOS FUNCIONARIOS

33

34

GRAFICO 5 - 0 PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEM ESPAiONA SOCIEDADE 35

GRAFICO 6 - 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOS URBANOSsAo PENSADOS TAMB~M PARA OS PORTADORES DE DEFICI~NCIAFiSICA 36

GRAFICO 7 - AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARADAS PARA ATENDERPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS DE FORMAADEQUADA 37

GRAFICO 8 - CONHECIMENTO DA LEGISLAiAO SOBRE 0 PROCESSO DEINCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS 38

GRAFICO 9 - 0 PROJETO POliTICO PEDAGOGICO DA ESCOLA CONTEMPLAPROGRAMAS ESPECIAIS PARA OS PORTADORESDE NECESSIDADES ESPECIAIS 39

GRAFICO 10 - TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS 40

GRAFICO 11- A INSTITUIiAO POSSUI PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS 41

LlSTA DE FIGURAS

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSOR FRANCISCOZARDO 46

FIGURA- 2 CAL~ADA DA ENTRADA DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO 47

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM ONIBUS

FIGURA-4 CADEIRANTE SAl NOD DO ONIBUS

FIGURA- 5 PARALELEPipEDOS iNGRIMES

49

50

51

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE DUTRA PESSOA 52

FIGURA-7 AS PO~AS DAGUA COMO OBSTAcULO PARA INCREMENTARA DESORDEM DA CAL~ADA E DA RAMPA 53

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE 54

FIGURA-9 IMAGEM DA CAL~ADA MA CONSERVADA

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CAL~ADA

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

55

56

57

FIGURA-12 DUTRO ANGULO DA RAMPA iNGREME 58

FIGURA-13 CAL~ADA DESTRUiDA

FIGURA-14 PERFIL DA CAL~ADA DESTRUiDA

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FIGURA-16 SAiDA DO SHOPPING ESTA~AO

59

60

61

62

RESUMO

o presente trabalho tern como objet iva fazer uma analise da qualifica~ao visao eda formacao dos professores acerca da educacao aDs portadores denecessidades especiais em Curitiba Para a realizacao da pesquisa buscamosvarios autores que nos deram embasamento te6rico e documental assim como asOiretrizes do Ministerio para a Educacao Especial que alem de tratarem doassunto educ8cao abordam e norteiam a tema inclusao Num primeiro momentoapresenta-se um breve hist6rico da educacc3o inclusiva no mundo e no Brasilassim como seus aspectos legais Para que (osse passivel atingir as objetivos dapesquisa realizou-se aplicacao de questionario para tres instituiyoes educativas asaber Colegio Marista Santa Maria Colegio Estadual Professor Francisco Zardo eCRESA Centro de Reabilita~ao Sydnei Antonio assim como uma saida nas ruasCentrais de Curitiba com um cadeirante a fim de se avaliar quais as condi90esreais que se ofere cern aos portadores de necessidades especiais Ap6s a analisedos resultados se pode concluir que ainda ha muito a ser feito no que diz respeitoa inclusao sobre tudo ao tratamento que vern sendo dado aos mesmos Pais alemde proporcionar 0 acesso dos mesmos a escola e necessaria garantir a quaJidadeeducativa a que se pode traduzir em qualidade de vida 0 que segundolevantamento realizado neste trabalho nern sernpre vern ocorrendo A inclusao doportador de deficiencia e uma questao vinculada a necessidade de suaparticipacao social como cidadJo que tern direito de ser respeitado educado eacolhido na sociedade como urn todo devendo encontrar condicoes favoraveispara 0 desenvolvirnento de suas capacidades bio-psico-sociaisPalavras-chave Inclusao Portadores de Necessidades Especiais Educa9aoFormal Forrnacao Profissicional

1INTRODUtAO

Discutir 0 processo de inclusao em nossa sociedade e tarefa de todos

Estamos no seculo XXI e nunca na histcria da humanidade vivemos e

conhecemos tantas evolucoes tecnol6gicas em todas as areas do conhecimento

No entallto est as evoiU(oes nao fcram suficientes para que hOje jil tivessemos as

portadores de algum tipo de deficiencia completamente incluldos e inseridos seja

no mercado de trabalho au nos acessos a museus cinemas teatros clubes

transportes coletivQs entre outros Se compararmos ao passado houve varies

avancos pois a maiaria das familias hoje ace ita e ajuda seus deficientes de todas

as (armas quando no passado sao varies as casas onde se escondiam as

deficientes em lugares distantes ou mesmo enclausurados em suas residencias

Mas 0 que se verifica ainda e que a sociedade nao se preparou para atender

adequadamente os cidadaos portadores de necessidades especiais

E 0 que podemos dizer sobre os deficientes e 0 processo de educayao

formal

Analisar e discutir 0 processo de inclusao dos portadores de necessidades

especiais se faz necessario pois e uma das tarefas de qualquer educador

comprometido de fato com a melhoria da qualidade de vida e da educayao

Para tanto se faz necessario analisar 0 que diz 0 texto da lei e suas

praticas assim como 0 hist6rico e as conquistas dos portadores de necessidades

especiais nas ultimas decadas bem como na Oeclarayao de Salamanca (1994

p1) Ela proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de

combate a discriminayao E determina que as escolas devem acolher todas as

crianyas independentemente de suas condi90es fisicas intelectuais sociais

emocionais au lingOisticas Assim como a Lei de Diretrizes e Bases nO939496

conforme (SOUZA 1997 p93 a 96) que se ajusta a legislaao federal e aponta

medidas que possibilitam a inclusao efetiva dos portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas de todo 0 Brasil assim como no Parana e em

Curitiba Tambem buscamos saber os aspectos hist6ricos da inclusao em Curitiba

conhecida como Capital Social e de como esse paradigma educacional vem

sendo tratada pela gestao politico- administrativa do municipio

Feito isso parte-se para um estudo de caso comparando uma escola

particular de ensina muito conceituada 0 Colegio Marista Santa Maria localizada

no bairro Sao Louren90 e 0 Cole9io Estadual Professor Francisco Zardo

localizado no bairro de St FeHcidade ambas na cidade de Curitiba Verificamiddotse

tambem qual a condi93o que deg CRESA - Centro de Reabilitayao Sydnei Antonio

localizado no bairra Agua Verde um centro tradicional de ensino especial e

particular que atende os alunas da rede regular de ensina e encontra na questiio

da qualifica9ao dos professores e colabaradores no que diz respeita ao

atendimento dos alunos deficientes desde a educ39aa infantil series iniciais

ensino fundamental e medio atraves de profissionat especiatizada

Alem das analises feilas nas instituivoes acima mencionadas fai realizada

uma saida em algumas ruas do Centro da cidade de Curitiba com urn caideirante

para podermas avaliar quais sao as reais condi90es que a canhecida capital

social oferece aos seus portadores de necessidades especiais

A presente pesquisa tern como objetiva principal avaliar como ocorre 0

processo de inclusao a visao e a forma93o dos profissionais da educa9ao a

respeito dos portadores de necessidades educativas especiais assim como

avaliar como uma institui~ao especializada em atendimento a alunos especiais a

CRESA ve a forma~ao e qualificayao dos profissionais quanta as facilidades eou

dificuldades na contrata9ao de pessoal qualificado

A pesquisa se justifica pelas rea is necessidades de se fazer uma releitura

dos aspectos legais educativos socia is e dos espaltos fisicos no cenario

municipal de Curitiba para buscarrnos equacionar as multiplas dificuldades que se

encontram

2 ASPECTOS HISTORICOS

d I I21 Aspecto Histonco a nclusao no Mundo

Para podermos compreender melhor a questao do portador de necessidades

educativas especiais e necessaria resgatarmos como Dcorre historicamente 0 processo

de inclusao no mundo poderamos mesmo ate dizer que 0 corretc na idade antiga e

media 0 processo nao era 0 de incluir muito ao contra rio era 0 de exclusao

De acordo com a autora BENCINI (2001 p 1) na Idade Media ja existiam casos

de pessoas deficientes que eram excluidas par causarem aversao aos olhos dos

cepticos Criancas deformadas eram jogadas nos esgotos da Roma Antiga Na Idade

Media deficientes encontram abrigo nas igrejas como 0 Quasimodo do livro 0

Corcunda de Notre Dame de Victor Hugo que vivia isolado na torre da catedral de

Paris Na mesma epoca os deficientes ganham uma funyao bobos da corte Martinho

Lutero defendia que deficienles menlais eram seres diab6licos que mereciam castigos

para ser purificados

Pessoas com deficiencias fisicas e menlais continuam isoladas do resto da

sociedade mas agora em a5ilos conventos e albergues1

Conforme BENCINI (2001 p 1 op cit) com 0 passar do tempo os portadores

de deficiemcia passam as ser vistos como cidadaos com direitos e deveres de

participayao na sociedade mas sob uma 6tica assistencial e caritativa A primeira

diretriz politica dessa nova visao aparece em 1948 com a Declaray30 Universal dos

Oireitos Humanos Todo ser hUmano tern direito a educay30

1 As informlt6es conlidas llqui forllm encontradas no site BENCINI (2001) httpnovaescoliJabrilcombr

As institui~oes que ~tratavamH dos deficientes dessa epoca nao passavam de

prisoes sem tratamento especializados nem programas educacionais Pessoas com

deficiencias fisicas e mentais continuam isoladas do resto da sociedade mas sao

postas em a5ilo conventos e albergues

Segundo a autora BENCINI (2001 p 2 op cit) Declara~oes e tratados mundiais

passam a defender a inclusao em larga escala Em 1985 a Assembleia Geral das

Nacoes Unidas lanca 0 Programa de A~o Mundial para as pessoas deficientes que

recomenda Quando for pedagogicamente factivel 0 ensino de pessoas deficientes

deve acontecer dentro do sistema escolar normal~ A Conferencia Mundial sobre

Educac~o para todos realizada em marco na cidade de Jomtien na Tailandia preve

que as necessidades educacionais basicas sejam oferecidas para tod05 (mulheres

camponeses refugiados negros indios presos e deficientes) pela universalizacao do

acesso promocao da igualdade ampliacao dos meios e conteudos da Educacao

Bclsica e melhoria do ambiente de estudo

Na DECLARAcAO DE SALAMANCA (1994 p1) dirigentes de mais de oitenta

paises se reunem na Espanha e assinam a Declaracao de Salamanca urn dos rnais

irnportantes documentos de compromisso de garantia de direitos educacionais Ela

proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de combate adiscriminacao E determina que as escolas devem acolher todas as criancas

independentemente de suas condic6es fisicas intelectuais sociais emocionais au

lingtiisticas

Este texto pode ser reirado no integra no 3ite vlNIentreamigoscombr DisponiveJ elll191203

FILHO (1998 p 95) ~as pessoas com defici~ncia especial mente mental eram

internadas em institui90es como hospitais ou asilos A taxa de mortalidade era

altissima devido apromiscuidade e a falta de cuidados adequados~

Segundo 0 mesmo autor a polemica causada pelo assunto exclusao aconteceu

em 1990 a Assembleia da Organizaao das NaOes Unidas (ONU) explicitou pela

primeira vez essa nova ideia a relayao entre sociedade e deficientes Na ResoluC30

(4591) a ONU defendeu 0 estabelecimento de uma sociedade para todos que foi

chamada de sociedade inclusiva A sociedade inclusiva e aquela que se organiza

segundo 0 principio da inclusao que tern pressupostos bern diferentes daqueles que da

integrayao A ONU desenvolveu trabalhos ao longo desses anos e foram

transformados em urna resoluyao (4896) que instituiu 22 normas contendo requisitos

areas- alvo e medidas de irnplementayao de igualdade de participscao das pessoas

com deficiencia na sociedade

Essas norm as sao extensas e abrangem diversas areas Entre elas

conscientizacao acessibilidade educa9ao emprego vida familiar cultura cooperacao

tecnca e economica e cooperacc31ointernacional

Para FILHO (1998 p 98) com a implantacao dessas normas a ONU que hoje

congrega 189 parses pretende vencer os principais fatores que ainda atrasam 0

desenvolvimento da politica da indusao Sao elas a ignortmcia a negligemcia a

superstiyao e 0 medo deg autor reforya sua ideia demonstrando que a meta ambiciosa

estabelecida pela ONU e de que ate 0 ana 2010 estejamos vivendo em urna sociedade

incJusiva global 1550 vai depender da implantacao dessas 22 normas que garantem a

efetiva implantacao da politica de equiparacao de oportunidades para todos

E ainda demonstra que na sociedade inclusiva ela e quem se adapta para

proporcionar a todos a oporlunidade de uma convvencia digna e enriquecedora

Inelusao e primordialmente uma questao de etiea (FILHO 1998 p 98-99)

Quando falamos em inclusao naa se trata de abrir espa)o para a deficiente au

aceita-Io num gesto unilateral de boa vontade Nao se trata de sermos banzinhos mas

de nos tornarmos cidadaos responsaveis pel a qualidade de vida de nossa semelhante

par mais diferente que ele seja au pare)a ser Nao cabe ao deficiente 0 onus de se

adaptar a uma sociedade adversa

22 Aspecto Historico da Inclusao no Brasil

A EducaCao Especial no Brasil aparece pela prime ira vez na LEI DE

DIRETRIZES E BASES N 4024 de 1961 A lei aponta que a educa~ao dos

excepcionais deve no que for passivel enquadrar-se no sistema geral de educacao

A LEI FEDERAL N 7853 de 24 de outubro de 1989 no item da Educa~ao prev

a oferta obrigatoria e gratuita da EducaCao Especial em estabelecimentos pubticos de

ensino e preve crime punivel com reclusao de urn a quatro anos e multa para as

dirigentes de ensino publico ou particular que recusarem e suspenderem sem justa

causa a matricula de um aluno

Com 0 passar do tempo 0 interesse peto assunto e provocado pelo debate

antes e depois da Constituinte A Constituicao promulgada em 1988 garante

atendimento educacional especializado aos portadores de deficiemcia

preferencialmente na rede regular de ensino Se aprova tambem no ano de 1994 a

Estatuto da Crianca e do Adotescente que reitera as direitos garantidos na

Constituicao atendimento educacional especializado para portadores de deficiencia

preferenciatmente na rede regular de ensino BRASIL (2000 p96)

A LEI DE DIRETRIZES E BASES n 9394 de 20 de dezembro de 1996

(SQUZA1997 p93 a 96) se ajusta a legisla~o federal e aponta que a educa~ao dos

portadores de necessidades especiais deve dar-se preferencialmente na rede regular

de ensino Em 1998 a MEC lanca um documento contend a as adaptacoes que devem

ser feitas nos Parametros Curricula res Nacionais a fim de colocar em pratica

estrategias para a educacao de alunos com necessidades educacionais especiais E

em 2001 0 ministro publica as Diretrizes Nacionais para a Educatyao Especial na

Educacao Basica

23 Aspecto Historico da Inclusao no Parana e em Curitiba A Cidade Social

A cidade social e a inclusao dos portadores de necessidades educativas especiais

nos faz pensar 0 quanto e importante resgatar 0 movimento historico desencadeado

nos ultimos anos buscando para justificar as mudanyas e tendEmcias atuais Porem as

unicas fontes bibliograficas possivel de serem encontradas e consultadas para este

resgate e extremamente recente enos da uma visao parcial do aspecto historico da

inclus30 no Parana

Tarnbem encontramos urn Projeto de Lei Ordinaria no proposivao

05000732000 com envio de protocolo em 280612000 Que explicita as intenyoes

no referido projeto de lei 0 Vereador Borges dos Reis no uso de suas atribuiyoes

legais submete a apreciayao da Camara Municipal de Curitiba a seguinte propoSiy30

A principal meta do sistema educacional para 0 portador de deficiencias e a sua

inclusao no ensino regular de modo a Ihe permitir vida tao normal quanto possive Esse

desafio contudo esbarra na necessidade que muitos alunos tern de preparayao e

acompanhamento muitos deles permanente Acrescentando-se a esse trabalho a

necessidade de assistEmcia medica odontol6gica e psicologica natural e especifica

perceberemos a importancia de unidades tecnicas preparadas para esse desafio E

dever do Estado oferecer esse atendimento as pessoas sem condicoes de paga-Io 0

sistema educacional e clinico dedicado a pessoa portadora de deficiencia (PPD)

carente esta passando por imensas dificuldades No crescimento de Curitiba e

formay3o de novos bairros nota-se a falta de escolas especiais em rnuitos bairros

principalmente nos mais pobres A assistencia medica odontologica e psicol6gica

10

especiais sao necessarias e insuficientes Existe ainda contudo urna falta grave de

estrutura para 0 atendimento as pessoas portadoras de deficiemcias Os Centro de

Atendimento ao Portador de Deficiencia e Preparayao para Inclusao no Ensino Regular

- CAPPDIER serao urn passe importante na humanizayao rnais nobre de nossa cidade

Como se pode observar ainda hit muito a ser feito como demonstra 0 vereador Borges

dos Reis em seu projeto de lei

Na busea de fundamentos e referendais te6ricos para composiyao deste

trabalho verificamos a ausencia de materiais de pesquisa no que se refere a cidade de

Curitiba Para tanto fizemos cantata com 0 Canselha Municipal de Educa9ao Especial

de Curitiba pelo telefone (041) 350-8484 que nos indicaram as Normas da Lei Organica

do Municipio de Curitiba Relativas a Pessoa Portadora de oeficieuromcia Embora 0

parecer seja para 0 municipio de Curitiba tem abrangencia em todo 0 1errit6rio

paranaense

00 referido documento retiramos alguns itens que julgamos importantes como

Capitulo III - da Educaltao da Cultura e do Desporto

Seltao I - Da Educaltao

Art 175 - 0 ensino sera ministrado com base nos seguintes principios

XII - Atendimento em creche e pre-escola das criancyas de zero a seis anos de idade

inclusive portadora de deficiencia

XII - Atendimento educacional especializado aos portadores de excepcionalidade

preferencialmente na rede regular de ensino ou em escolas particulares com 0 apoio

do Municipio

J Projeto de Lei Ordinaria encantrada no site httpwwwcmcprgovbrbull Es5e parecer pode ser retirado na integra no site wwwcelepar6prgovbr

Assim verificamos que cad a municipio deve ter em sua Lei Orgifmica capitulos

de amparo e prote9c30 aDs portadores de necessidades especiais Ah~m da Lei Organica

Municipal cada cidade tambem tern seu Canselha Tutelar cujo objetivo e assegurar as

direitos e deveres para as menores de idade induindo as excepcionais

12

24 Conceitos e Principais Ideias Sabre lnclusao

241 Conceitos

De acordo com 0 PARECER (CNECEB n0172001)Tradicionalmente a

educa9~o especial tern side concebida como destinada apenas ao atendimento de

alunos que apresentam defici~ncias (mental visual auditiva fisicamotora e multiplas)

condutas tipicas de sfndromes e quadros psicol6gicos neurol6gicos ou psiquicHricos

bem como de alunos que apresentaml altasl habilidadesl superdotacao Hoje com a

adocyao do conceito de necessidades educacionais especiais afirma-se 0 compromisso

com uma nova abordagem que tern como horizonte a Inclusao Dentro dessa visao a

a~o da educac3o especial amplia-se passando a abranger naD apenas as dificuldades

de aprendizagem relacionadas a condioes disfunoes limitaoes e deficiemcias mas

tambem aquelas nao vinculadas a uma causa organica especifica considerando que

par dificuldades cognitivas psicomotoras e de comportamento alunos sao

freqOentemente negligenciados au mesmo excluidos dos apoios escolares

Para podermos compreender melhor as partadares de necessidades educativas

especiais fazse necessaria conhecer alguns canceitos Aqui utilizaremos as da

Secreta ria de Educalao Especial-SEESPMEC 1994

Alunado da Educaao Especial e constituido par educandos que requerem recursos

pedag6gicos e metodologias educacionais especificas Genericamente chamados de

portadores de necessidades especiais classificammiddotse em portadores de deficiemcias

(visual auditiva mental fisica e multipla) portadores de condutas tipicas (problemas de

conduta decorrentes de sindromes de quadros psicol6gicos e neurol6gicos que

13

acarretam atrasos no desenvolvimento e prejuizos no relacionamento social e os de

altas habilidades (com notavel desempenho e elevada potencialidade em aspectos

academicos intelectuais psicomotores eartisticos)

Atuno com necessidades educativas especiais e aquele que par apresentar

dificuldades maiores que as dos demais alunos no dominic das aprendizagens

curriculares correspondentes a sua idade (seja per causas internas por dificuldades au

carencias do contexto socia-familiar seja pela inadequacyao metodol6gica e didalica au

por hist6ria de insucessos em aprendizagens) necessita para superar au minimizar tais

dificuldades de adapta90es para 0 acesso fisico (remoltao de barreiras arquitetonicas)

elou de adaptacoes curricula res significativas em varias areas do curriculo

Educalao Especial processo de desenvolvimento global das potencialidades de

pessoas portadoras de deficiencias de condutas tipicas e de altas habiHdades e que

abrange os diferentes niveis e graus do sistema de ensino Fundamenta-se em

referencias te6ricas e praticas compativeis com as necessidades especificas de seu

alunado 0 processo deve ser integral fluindo desde a estimulac3o essencial ate os

graus superiores do ensino Sob 0 enfoque sistemico a educacao especial integral 0

Sistema Educacional vigente identificando-se com sua finalidade que e a de formar

cidadaos conscientes e participativos

Incapacidade impossibilidade temporiuia ou permanente de executar determinadas

tarefas como decorrencia de deficiencias que interferem nas atividades funcionais do

individuo

bull Disponivel no site httpproltJradufprbr

14

IntegraIYao processo dinAmico de participayao das pessoas num contexte relacional

legitimando sua integrayao nos grupos socia is A integrayao implica reciprocidade

Integracao escolar processo gradual e dinamico que pode tomar distintas farmas

segundo as necessidades e habilidades dos alunos A integrayao educativa (escolar) se

refere ao processo de educar-ensinar junto a crian9as com e sem necessidades

educativas especiais durante uma parte ou na totalidade do tempo de sua permanencia

na escola

Modalidades de atendimento educacional sao alternativas de procedimentos

didilticos especificos e adequados as necessidades educativas do alunado da

Educayao Especial e que implicam espayos fisicos recursos humanos e materais

diferenciados No Brasil as modalidades de atendimento em Educatao Especial sao

escola especial sala de estimula930 essen cia I cia sse especial oficina pedagogica

cia sse comum sala de recursos ensino com professor itinerante classe hospitalar

atendimento domiciliar centro integrado de Educa9aO Especial

Normalizacao principio que representa a base filosofica ideologica da integrat8o Nao

se trata de normalizar as pessoas mas de normalizar 0 contexta em que se

desenvolvem ou seja oferecer aos portadores de necessidades especiais modos e

condi90es de vida diiuia as mais parecidos passivel as formas e condi90es de vida do

resto da sociedade 1550 implica a adapta9c3o dos meios e das condi90es de vida as

necessidades dos individuos portadores de deficiencias condutas tipicas e de altas

habilidades

Pessoa portadora de deficiencia e a que apresenta em comparatao com a maiaria

das pessoas significativas diferen9as fisicas sensariais ou intelectuais decorrentes de

15

falares inatos eau adquiridos de carater permanente e que acarretam dificuldades em

sua interaltao com a meio fisico e social

Pessaa portadora de necessidades especiais e a que per apresentar em carcHer

permanente au temporario alguma deficieuromcia flsica sensorial cognitiva multipla au

que e portadora de condutas Upicas ou ainda de altas habilidades necessita de

recursos especializados para superar au minimizar suas dificuldades

Potencialidade predisposiltao latente no individuo que a partir de estimulacao interna

au externa se desenvolve au se apelieicoa transformando-se em capacidade de

produzir

Reabilitai30 conjunto de medidas de natureza medica e social educativa e

profissional para preparar ou reintegrar 0 individuo com 0 objetivo de que ele alcance 0

maior nivel possivel de sua capacidade ou potenciaHdade

16

24120 Deficiente

Conforme (RIBAS 1998 p10) 0 termo pessoas deficientes refere-se a qualquer

pessoa incapaz de assegurar par 5i mesma total au parcialmente as necessidades de

uma vida individual au social normal em decornncia de uma defici~ncia congenita au

nao em suas capacidades fisicas au menta is Par outro lado a Organizacao Mundial

de Saude publicou em 1980 uma ClassificaCao International dos Casas de

Impedimenta Deficiencia Incapacidade 0 impedimenta diz respeito a uma alterag3o

dana au lesae psicol6gica fisiol6gica au anatomica em urn 6r9ao au estrutura do corpo

humano A deficiemcia esta ligada a possiveis sequelas que restringiram a execwao de

uma atividade A incapacidade diz respeito aos obstaculos encontrados pelos

deficientes em sua interavao com a sociedade levando-se em conta a idade sexo

fatores sociais e culturais

Segundo RIBAS (opcit) na nossa sociedade mesmo que a ONU (Organizavao

das Na~Oes Unidas) e a OMS (Organiza~ao Mundial de Saude) tenham tentado eliminar

a incoerencia dos conceitos a palavra deficiente tem um significado multo forte De

certo modo ela se opoe a palavra eficiente Ser deficiente antes de tudo e nao ser

capaz nao ser eficaz Pode ate ser que conhecendo melhor a pessoa venhamos a

perceber que ela nao e tao deficiente assim Mas ate la ate segunda ordem 0

deficiente e 0 nio-eficiente

De acordo com RIBAS (op cit) a deficiencia esta na ignoraneia das pessoas ~E

uma diferenva que nao nasee da Natureza nos hom ens a construimosmiddot

Urn corpo deficiente seria um corpo que apresenta necessariamente

disfunvoes incapacidades e nao estaria ern ordem Consequentemente nao pod era

17

alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao

ter progressos a ser sempre dependente

Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma

pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na

pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso

sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao

estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e

estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a

distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se

estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo

da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que

isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse

absolutamente natural

As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas

nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem

por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente

excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social

muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a

integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia

de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por

isso ninguem deve ser excluido do convivio social

Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria

sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e

18

regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da

sociedade

Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta

adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto

encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a

diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural

Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas

deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es

subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes

n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem

e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos

Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para

apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem

para clarear mais essas ideias

Segundo FILHO (1998 p 98)

0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)

19

242 A Realidade no Contexto Escolar

De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que

apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao

consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos

mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver

o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas

necessidades

o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina

sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de

espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de

necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de

discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se

posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os

as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que

favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma

op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas

Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30

Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores

no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno

que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o

coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a

i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr

20

edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades

educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n

Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as

diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0

confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para

aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa

Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de

Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade

ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-

Marilia Sao Paulo

Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma

concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das

multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre

o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e

eles as pessoas com deficiencia

Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do

6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do

sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular

ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites

da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica

inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes

21

Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para

trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos

processos de ensino e aprendizagem

Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se

pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia

ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas

Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a

lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na

especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de

atua9ao

3 LEVANTAMENTO DE DADOS

Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as

aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas

apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia

dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos

com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a

vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de

dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo

a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a

Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao

Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao

Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do

Estado do Parana

Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas

regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu

cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas

foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50

questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram

devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo

que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto

politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba

pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca

da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes

profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em

ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante

revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a

consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem

para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social

E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia

Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos

constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela

reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com

eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade

enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de

profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da

Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes

de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos

prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as

escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em

condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes

Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva

de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as

vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes

principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0

Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal

do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada

pelos cadeirantes em seu cotidiano

1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA

Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das

escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo

passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas

sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos

o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico

Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0

historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)

41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria

Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa

Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios

didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo

cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para

prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema

educacional naciona

Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais

itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e

solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos

principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a

formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a

5

desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das

Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)

No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn

educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais

seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o

corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do

lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que

vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das

capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem

discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)

Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique

ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades

educativas especiais

Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e

dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e

valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de

necessidades educativas especiais

o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente

interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a

composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios

Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e

cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e

aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica

do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes

(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a

atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais

42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco

Zardo

Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e

analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0

regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao

de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu

pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu

ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0

estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade

atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula

preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino

baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e

permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao

REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)

Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e

democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se

facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida

Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado

que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu

desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas

especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos

analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de

necessidades educativas especiais

Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e

constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica

da inclusao de PNEE

A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida

I Do conselho escolar

II Da equipe pedag6gica

IV Da equipe administrativa

V Dos orgaos complementares

Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que

ocorra a inclusao efetiva

$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull

R~_ft

43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao

Sydnei Antonio

Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o

Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e

educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde

1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva

e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de

suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como

sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0

exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga

adolescentes e adultos

A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com

os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da

graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e

administra 0 CRESA

o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos

avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e

participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o

cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser

comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de

orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda

Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua

brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro

pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de

29

fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia

ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de

EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de

visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio

o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0

bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)

no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-

lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao

harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de

sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0

desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa

aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da

lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a

progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0

mais responsavel por seu proprio sucesso

A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com

enfoque multidisclplinar

o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato

o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou

multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da

manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas

intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0

atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos

de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento

30

global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente

contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com

a renda declarada

Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe

interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo

pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional

o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal

Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade

Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual

Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias

Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro

de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)

31

44 Analise dos Questionarios

Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e

colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor

Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do

Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo

feminino

Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor

Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou

44 dos participantes

GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS

~~~~rn2 II ~~

n~ jCL----_-----e=---L------

OiIucuJino

DFcm inino

o Tut1I dc entrciltllllos

Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH

Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo

FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO

Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas

instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres

32

A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria

variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355

31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas

2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor

Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40

sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de

educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior

numero de entrevistados e de 41 a 50 anos

GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS

10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull

Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo

r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~

FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO

Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola

sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40

anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor

33

Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa

Maria

Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta

instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas

com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA

dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa

somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do

Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios

desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs

que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4

a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as

pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28

GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo

FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que

trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na

sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja

o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto

que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos

34

funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados

No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos

funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas

Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de

funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as

expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja

funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)

concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos

significaIsto

dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as

exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do

Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau

incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0

segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par

cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas

GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS

dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola

~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD

Zard bullbull

FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

Die GrJlu Completo

02 Greu Incomplato

02 Greu Completo

OGreduJlio

OCura Tecnico

OMestre

DOoutor

OTotal dos entrevistados--

35

Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa

Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45

responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns

aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao

sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70

GRAFICO 5-

responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos

o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE

10090807060504030201100

~

- I--- r-- I---- I--

- I--- I---

F I---F

Colcgio MaristaSanta Marhl

Colegio ProfessorFrancisco Zanlo

FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSIM

ONAO

o Em alguns aspectos

o Totll doscntrcvistadosmiddot

De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no

36

questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73

aspectos e apenas 45 responderam que sim

das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns

Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as

acorrer a transformaCao social desejada

conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para

Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco

Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram

incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14

responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as

adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto

GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA

IOO~bullbullbull_F I---

bull r -ffbull

60

20~

0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)

FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSirn

ONito

OMuilo pouco

o Houve urn ~nllldetvmc-o

37

Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do

Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria

somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados

em alguns aspectos

Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4

responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros

consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos

GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA

r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--

~-=

OSimDNlio

OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(

Colcgio briShliSmllMari1

Colrgio Professor

Frtncisco Zndo

FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO

33

De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa

Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos

portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos

questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais

responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9

dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)

Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece

pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as

pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se

que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta

porem progressiva

No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a

legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e

16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52

conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente

GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS

Ciiim

CNlo

C(OIIbfOpuw

1-- CaMlh~lfuririmlt

rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull

Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo

FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO

39

No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista

Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades

educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66

disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram

outros da instituiyao (burocraticos)

que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as

Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio

Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as

sabem informar e apenas 4 disseram sim

portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD

GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

1009080706050403020100

~ ~

I--FI--

~FI-- -I-- -rr ---

----F

Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo

FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO

D~im

Dnao

o Dno sei informar

oTotal deentrevistndosmiddot

40

Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do

Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos

portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955

nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente

Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e

do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)

Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento

especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos

questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato

GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS

10090

8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(

DSim

oNiio

o Foi suficiente

Ogtlegio MaristSemlaMoria

Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo

oTotal decntrevistados

FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

41

Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista

Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de

necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam

que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola

Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b

No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de

ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim

enquanto 26 responderam naco

GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS

PORTADORES DE

5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f

100901)----1

8070 IJ------i

60

Osim

Onao

o Total decntrcvistados

Colcgio M anstaSanta Maria

Escola ProfessorFrancisco lardo

FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO

56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA

Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras

Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do

CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de

Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP

TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80

ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo

PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao

efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao

despreparo do professor para receber urn aluno especial

TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas

escolas

PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da

escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes

suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas

conforme solicitayao

TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a

senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da

Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos

PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao

estao

43

Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no

humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso

claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao

esta preparada

TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao

continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades

educativas especiais

PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e

percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao

procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais

mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~

e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao

Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do

profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os

profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia

Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a

equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)

No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica

semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa

feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso

A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar

profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que

esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA

Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

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GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103

JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203

UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr

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REFERENCIAS LEGISLATIVAS

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 10: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

LlSTA DE FIGURAS

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSOR FRANCISCOZARDO 46

FIGURA- 2 CAL~ADA DA ENTRADA DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO 47

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM ONIBUS

FIGURA-4 CADEIRANTE SAl NOD DO ONIBUS

FIGURA- 5 PARALELEPipEDOS iNGRIMES

49

50

51

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE DUTRA PESSOA 52

FIGURA-7 AS PO~AS DAGUA COMO OBSTAcULO PARA INCREMENTARA DESORDEM DA CAL~ADA E DA RAMPA 53

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE 54

FIGURA-9 IMAGEM DA CAL~ADA MA CONSERVADA

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CAL~ADA

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

55

56

57

FIGURA-12 DUTRO ANGULO DA RAMPA iNGREME 58

FIGURA-13 CAL~ADA DESTRUiDA

FIGURA-14 PERFIL DA CAL~ADA DESTRUiDA

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FIGURA-16 SAiDA DO SHOPPING ESTA~AO

59

60

61

62

RESUMO

o presente trabalho tern como objet iva fazer uma analise da qualifica~ao visao eda formacao dos professores acerca da educacao aDs portadores denecessidades especiais em Curitiba Para a realizacao da pesquisa buscamosvarios autores que nos deram embasamento te6rico e documental assim como asOiretrizes do Ministerio para a Educacao Especial que alem de tratarem doassunto educ8cao abordam e norteiam a tema inclusao Num primeiro momentoapresenta-se um breve hist6rico da educacc3o inclusiva no mundo e no Brasilassim como seus aspectos legais Para que (osse passivel atingir as objetivos dapesquisa realizou-se aplicacao de questionario para tres instituiyoes educativas asaber Colegio Marista Santa Maria Colegio Estadual Professor Francisco Zardo eCRESA Centro de Reabilita~ao Sydnei Antonio assim como uma saida nas ruasCentrais de Curitiba com um cadeirante a fim de se avaliar quais as condi90esreais que se ofere cern aos portadores de necessidades especiais Ap6s a analisedos resultados se pode concluir que ainda ha muito a ser feito no que diz respeitoa inclusao sobre tudo ao tratamento que vern sendo dado aos mesmos Pais alemde proporcionar 0 acesso dos mesmos a escola e necessaria garantir a quaJidadeeducativa a que se pode traduzir em qualidade de vida 0 que segundolevantamento realizado neste trabalho nern sernpre vern ocorrendo A inclusao doportador de deficiencia e uma questao vinculada a necessidade de suaparticipacao social como cidadJo que tern direito de ser respeitado educado eacolhido na sociedade como urn todo devendo encontrar condicoes favoraveispara 0 desenvolvirnento de suas capacidades bio-psico-sociaisPalavras-chave Inclusao Portadores de Necessidades Especiais Educa9aoFormal Forrnacao Profissicional

1INTRODUtAO

Discutir 0 processo de inclusao em nossa sociedade e tarefa de todos

Estamos no seculo XXI e nunca na histcria da humanidade vivemos e

conhecemos tantas evolucoes tecnol6gicas em todas as areas do conhecimento

No entallto est as evoiU(oes nao fcram suficientes para que hOje jil tivessemos as

portadores de algum tipo de deficiencia completamente incluldos e inseridos seja

no mercado de trabalho au nos acessos a museus cinemas teatros clubes

transportes coletivQs entre outros Se compararmos ao passado houve varies

avancos pois a maiaria das familias hoje ace ita e ajuda seus deficientes de todas

as (armas quando no passado sao varies as casas onde se escondiam as

deficientes em lugares distantes ou mesmo enclausurados em suas residencias

Mas 0 que se verifica ainda e que a sociedade nao se preparou para atender

adequadamente os cidadaos portadores de necessidades especiais

E 0 que podemos dizer sobre os deficientes e 0 processo de educayao

formal

Analisar e discutir 0 processo de inclusao dos portadores de necessidades

especiais se faz necessario pois e uma das tarefas de qualquer educador

comprometido de fato com a melhoria da qualidade de vida e da educayao

Para tanto se faz necessario analisar 0 que diz 0 texto da lei e suas

praticas assim como 0 hist6rico e as conquistas dos portadores de necessidades

especiais nas ultimas decadas bem como na Oeclarayao de Salamanca (1994

p1) Ela proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de

combate a discriminayao E determina que as escolas devem acolher todas as

crianyas independentemente de suas condi90es fisicas intelectuais sociais

emocionais au lingOisticas Assim como a Lei de Diretrizes e Bases nO939496

conforme (SOUZA 1997 p93 a 96) que se ajusta a legislaao federal e aponta

medidas que possibilitam a inclusao efetiva dos portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas de todo 0 Brasil assim como no Parana e em

Curitiba Tambem buscamos saber os aspectos hist6ricos da inclusao em Curitiba

conhecida como Capital Social e de como esse paradigma educacional vem

sendo tratada pela gestao politico- administrativa do municipio

Feito isso parte-se para um estudo de caso comparando uma escola

particular de ensina muito conceituada 0 Colegio Marista Santa Maria localizada

no bairro Sao Louren90 e 0 Cole9io Estadual Professor Francisco Zardo

localizado no bairro de St FeHcidade ambas na cidade de Curitiba Verificamiddotse

tambem qual a condi93o que deg CRESA - Centro de Reabilitayao Sydnei Antonio

localizado no bairra Agua Verde um centro tradicional de ensino especial e

particular que atende os alunas da rede regular de ensina e encontra na questiio

da qualifica9ao dos professores e colabaradores no que diz respeita ao

atendimento dos alunos deficientes desde a educ39aa infantil series iniciais

ensino fundamental e medio atraves de profissionat especiatizada

Alem das analises feilas nas instituivoes acima mencionadas fai realizada

uma saida em algumas ruas do Centro da cidade de Curitiba com urn caideirante

para podermas avaliar quais sao as reais condi90es que a canhecida capital

social oferece aos seus portadores de necessidades especiais

A presente pesquisa tern como objetiva principal avaliar como ocorre 0

processo de inclusao a visao e a forma93o dos profissionais da educa9ao a

respeito dos portadores de necessidades educativas especiais assim como

avaliar como uma institui~ao especializada em atendimento a alunos especiais a

CRESA ve a forma~ao e qualificayao dos profissionais quanta as facilidades eou

dificuldades na contrata9ao de pessoal qualificado

A pesquisa se justifica pelas rea is necessidades de se fazer uma releitura

dos aspectos legais educativos socia is e dos espaltos fisicos no cenario

municipal de Curitiba para buscarrnos equacionar as multiplas dificuldades que se

encontram

2 ASPECTOS HISTORICOS

d I I21 Aspecto Histonco a nclusao no Mundo

Para podermos compreender melhor a questao do portador de necessidades

educativas especiais e necessaria resgatarmos como Dcorre historicamente 0 processo

de inclusao no mundo poderamos mesmo ate dizer que 0 corretc na idade antiga e

media 0 processo nao era 0 de incluir muito ao contra rio era 0 de exclusao

De acordo com a autora BENCINI (2001 p 1) na Idade Media ja existiam casos

de pessoas deficientes que eram excluidas par causarem aversao aos olhos dos

cepticos Criancas deformadas eram jogadas nos esgotos da Roma Antiga Na Idade

Media deficientes encontram abrigo nas igrejas como 0 Quasimodo do livro 0

Corcunda de Notre Dame de Victor Hugo que vivia isolado na torre da catedral de

Paris Na mesma epoca os deficientes ganham uma funyao bobos da corte Martinho

Lutero defendia que deficienles menlais eram seres diab6licos que mereciam castigos

para ser purificados

Pessoas com deficiencias fisicas e menlais continuam isoladas do resto da

sociedade mas agora em a5ilos conventos e albergues1

Conforme BENCINI (2001 p 1 op cit) com 0 passar do tempo os portadores

de deficiemcia passam as ser vistos como cidadaos com direitos e deveres de

participayao na sociedade mas sob uma 6tica assistencial e caritativa A primeira

diretriz politica dessa nova visao aparece em 1948 com a Declaray30 Universal dos

Oireitos Humanos Todo ser hUmano tern direito a educay30

1 As informlt6es conlidas llqui forllm encontradas no site BENCINI (2001) httpnovaescoliJabrilcombr

As institui~oes que ~tratavamH dos deficientes dessa epoca nao passavam de

prisoes sem tratamento especializados nem programas educacionais Pessoas com

deficiencias fisicas e mentais continuam isoladas do resto da sociedade mas sao

postas em a5ilo conventos e albergues

Segundo a autora BENCINI (2001 p 2 op cit) Declara~oes e tratados mundiais

passam a defender a inclusao em larga escala Em 1985 a Assembleia Geral das

Nacoes Unidas lanca 0 Programa de A~o Mundial para as pessoas deficientes que

recomenda Quando for pedagogicamente factivel 0 ensino de pessoas deficientes

deve acontecer dentro do sistema escolar normal~ A Conferencia Mundial sobre

Educac~o para todos realizada em marco na cidade de Jomtien na Tailandia preve

que as necessidades educacionais basicas sejam oferecidas para tod05 (mulheres

camponeses refugiados negros indios presos e deficientes) pela universalizacao do

acesso promocao da igualdade ampliacao dos meios e conteudos da Educacao

Bclsica e melhoria do ambiente de estudo

Na DECLARAcAO DE SALAMANCA (1994 p1) dirigentes de mais de oitenta

paises se reunem na Espanha e assinam a Declaracao de Salamanca urn dos rnais

irnportantes documentos de compromisso de garantia de direitos educacionais Ela

proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de combate adiscriminacao E determina que as escolas devem acolher todas as criancas

independentemente de suas condic6es fisicas intelectuais sociais emocionais au

lingtiisticas

Este texto pode ser reirado no integra no 3ite vlNIentreamigoscombr DisponiveJ elll191203

FILHO (1998 p 95) ~as pessoas com defici~ncia especial mente mental eram

internadas em institui90es como hospitais ou asilos A taxa de mortalidade era

altissima devido apromiscuidade e a falta de cuidados adequados~

Segundo 0 mesmo autor a polemica causada pelo assunto exclusao aconteceu

em 1990 a Assembleia da Organizaao das NaOes Unidas (ONU) explicitou pela

primeira vez essa nova ideia a relayao entre sociedade e deficientes Na ResoluC30

(4591) a ONU defendeu 0 estabelecimento de uma sociedade para todos que foi

chamada de sociedade inclusiva A sociedade inclusiva e aquela que se organiza

segundo 0 principio da inclusao que tern pressupostos bern diferentes daqueles que da

integrayao A ONU desenvolveu trabalhos ao longo desses anos e foram

transformados em urna resoluyao (4896) que instituiu 22 normas contendo requisitos

areas- alvo e medidas de irnplementayao de igualdade de participscao das pessoas

com deficiencia na sociedade

Essas norm as sao extensas e abrangem diversas areas Entre elas

conscientizacao acessibilidade educa9ao emprego vida familiar cultura cooperacao

tecnca e economica e cooperacc31ointernacional

Para FILHO (1998 p 98) com a implantacao dessas normas a ONU que hoje

congrega 189 parses pretende vencer os principais fatores que ainda atrasam 0

desenvolvimento da politica da indusao Sao elas a ignortmcia a negligemcia a

superstiyao e 0 medo deg autor reforya sua ideia demonstrando que a meta ambiciosa

estabelecida pela ONU e de que ate 0 ana 2010 estejamos vivendo em urna sociedade

incJusiva global 1550 vai depender da implantacao dessas 22 normas que garantem a

efetiva implantacao da politica de equiparacao de oportunidades para todos

E ainda demonstra que na sociedade inclusiva ela e quem se adapta para

proporcionar a todos a oporlunidade de uma convvencia digna e enriquecedora

Inelusao e primordialmente uma questao de etiea (FILHO 1998 p 98-99)

Quando falamos em inclusao naa se trata de abrir espa)o para a deficiente au

aceita-Io num gesto unilateral de boa vontade Nao se trata de sermos banzinhos mas

de nos tornarmos cidadaos responsaveis pel a qualidade de vida de nossa semelhante

par mais diferente que ele seja au pare)a ser Nao cabe ao deficiente 0 onus de se

adaptar a uma sociedade adversa

22 Aspecto Historico da Inclusao no Brasil

A EducaCao Especial no Brasil aparece pela prime ira vez na LEI DE

DIRETRIZES E BASES N 4024 de 1961 A lei aponta que a educa~ao dos

excepcionais deve no que for passivel enquadrar-se no sistema geral de educacao

A LEI FEDERAL N 7853 de 24 de outubro de 1989 no item da Educa~ao prev

a oferta obrigatoria e gratuita da EducaCao Especial em estabelecimentos pubticos de

ensino e preve crime punivel com reclusao de urn a quatro anos e multa para as

dirigentes de ensino publico ou particular que recusarem e suspenderem sem justa

causa a matricula de um aluno

Com 0 passar do tempo 0 interesse peto assunto e provocado pelo debate

antes e depois da Constituinte A Constituicao promulgada em 1988 garante

atendimento educacional especializado aos portadores de deficiemcia

preferencialmente na rede regular de ensino Se aprova tambem no ano de 1994 a

Estatuto da Crianca e do Adotescente que reitera as direitos garantidos na

Constituicao atendimento educacional especializado para portadores de deficiencia

preferenciatmente na rede regular de ensino BRASIL (2000 p96)

A LEI DE DIRETRIZES E BASES n 9394 de 20 de dezembro de 1996

(SQUZA1997 p93 a 96) se ajusta a legisla~o federal e aponta que a educa~ao dos

portadores de necessidades especiais deve dar-se preferencialmente na rede regular

de ensino Em 1998 a MEC lanca um documento contend a as adaptacoes que devem

ser feitas nos Parametros Curricula res Nacionais a fim de colocar em pratica

estrategias para a educacao de alunos com necessidades educacionais especiais E

em 2001 0 ministro publica as Diretrizes Nacionais para a Educatyao Especial na

Educacao Basica

23 Aspecto Historico da Inclusao no Parana e em Curitiba A Cidade Social

A cidade social e a inclusao dos portadores de necessidades educativas especiais

nos faz pensar 0 quanto e importante resgatar 0 movimento historico desencadeado

nos ultimos anos buscando para justificar as mudanyas e tendEmcias atuais Porem as

unicas fontes bibliograficas possivel de serem encontradas e consultadas para este

resgate e extremamente recente enos da uma visao parcial do aspecto historico da

inclus30 no Parana

Tarnbem encontramos urn Projeto de Lei Ordinaria no proposivao

05000732000 com envio de protocolo em 280612000 Que explicita as intenyoes

no referido projeto de lei 0 Vereador Borges dos Reis no uso de suas atribuiyoes

legais submete a apreciayao da Camara Municipal de Curitiba a seguinte propoSiy30

A principal meta do sistema educacional para 0 portador de deficiencias e a sua

inclusao no ensino regular de modo a Ihe permitir vida tao normal quanto possive Esse

desafio contudo esbarra na necessidade que muitos alunos tern de preparayao e

acompanhamento muitos deles permanente Acrescentando-se a esse trabalho a

necessidade de assistEmcia medica odontol6gica e psicologica natural e especifica

perceberemos a importancia de unidades tecnicas preparadas para esse desafio E

dever do Estado oferecer esse atendimento as pessoas sem condicoes de paga-Io 0

sistema educacional e clinico dedicado a pessoa portadora de deficiencia (PPD)

carente esta passando por imensas dificuldades No crescimento de Curitiba e

formay3o de novos bairros nota-se a falta de escolas especiais em rnuitos bairros

principalmente nos mais pobres A assistencia medica odontologica e psicol6gica

10

especiais sao necessarias e insuficientes Existe ainda contudo urna falta grave de

estrutura para 0 atendimento as pessoas portadoras de deficiemcias Os Centro de

Atendimento ao Portador de Deficiencia e Preparayao para Inclusao no Ensino Regular

- CAPPDIER serao urn passe importante na humanizayao rnais nobre de nossa cidade

Como se pode observar ainda hit muito a ser feito como demonstra 0 vereador Borges

dos Reis em seu projeto de lei

Na busea de fundamentos e referendais te6ricos para composiyao deste

trabalho verificamos a ausencia de materiais de pesquisa no que se refere a cidade de

Curitiba Para tanto fizemos cantata com 0 Canselha Municipal de Educa9ao Especial

de Curitiba pelo telefone (041) 350-8484 que nos indicaram as Normas da Lei Organica

do Municipio de Curitiba Relativas a Pessoa Portadora de oeficieuromcia Embora 0

parecer seja para 0 municipio de Curitiba tem abrangencia em todo 0 1errit6rio

paranaense

00 referido documento retiramos alguns itens que julgamos importantes como

Capitulo III - da Educaltao da Cultura e do Desporto

Seltao I - Da Educaltao

Art 175 - 0 ensino sera ministrado com base nos seguintes principios

XII - Atendimento em creche e pre-escola das criancyas de zero a seis anos de idade

inclusive portadora de deficiencia

XII - Atendimento educacional especializado aos portadores de excepcionalidade

preferencialmente na rede regular de ensino ou em escolas particulares com 0 apoio

do Municipio

J Projeto de Lei Ordinaria encantrada no site httpwwwcmcprgovbrbull Es5e parecer pode ser retirado na integra no site wwwcelepar6prgovbr

Assim verificamos que cad a municipio deve ter em sua Lei Orgifmica capitulos

de amparo e prote9c30 aDs portadores de necessidades especiais Ah~m da Lei Organica

Municipal cada cidade tambem tern seu Canselha Tutelar cujo objetivo e assegurar as

direitos e deveres para as menores de idade induindo as excepcionais

12

24 Conceitos e Principais Ideias Sabre lnclusao

241 Conceitos

De acordo com 0 PARECER (CNECEB n0172001)Tradicionalmente a

educa9~o especial tern side concebida como destinada apenas ao atendimento de

alunos que apresentam defici~ncias (mental visual auditiva fisicamotora e multiplas)

condutas tipicas de sfndromes e quadros psicol6gicos neurol6gicos ou psiquicHricos

bem como de alunos que apresentaml altasl habilidadesl superdotacao Hoje com a

adocyao do conceito de necessidades educacionais especiais afirma-se 0 compromisso

com uma nova abordagem que tern como horizonte a Inclusao Dentro dessa visao a

a~o da educac3o especial amplia-se passando a abranger naD apenas as dificuldades

de aprendizagem relacionadas a condioes disfunoes limitaoes e deficiemcias mas

tambem aquelas nao vinculadas a uma causa organica especifica considerando que

par dificuldades cognitivas psicomotoras e de comportamento alunos sao

freqOentemente negligenciados au mesmo excluidos dos apoios escolares

Para podermos compreender melhor as partadares de necessidades educativas

especiais fazse necessaria conhecer alguns canceitos Aqui utilizaremos as da

Secreta ria de Educalao Especial-SEESPMEC 1994

Alunado da Educaao Especial e constituido par educandos que requerem recursos

pedag6gicos e metodologias educacionais especificas Genericamente chamados de

portadores de necessidades especiais classificammiddotse em portadores de deficiemcias

(visual auditiva mental fisica e multipla) portadores de condutas tipicas (problemas de

conduta decorrentes de sindromes de quadros psicol6gicos e neurol6gicos que

13

acarretam atrasos no desenvolvimento e prejuizos no relacionamento social e os de

altas habilidades (com notavel desempenho e elevada potencialidade em aspectos

academicos intelectuais psicomotores eartisticos)

Atuno com necessidades educativas especiais e aquele que par apresentar

dificuldades maiores que as dos demais alunos no dominic das aprendizagens

curriculares correspondentes a sua idade (seja per causas internas por dificuldades au

carencias do contexto socia-familiar seja pela inadequacyao metodol6gica e didalica au

por hist6ria de insucessos em aprendizagens) necessita para superar au minimizar tais

dificuldades de adapta90es para 0 acesso fisico (remoltao de barreiras arquitetonicas)

elou de adaptacoes curricula res significativas em varias areas do curriculo

Educalao Especial processo de desenvolvimento global das potencialidades de

pessoas portadoras de deficiencias de condutas tipicas e de altas habiHdades e que

abrange os diferentes niveis e graus do sistema de ensino Fundamenta-se em

referencias te6ricas e praticas compativeis com as necessidades especificas de seu

alunado 0 processo deve ser integral fluindo desde a estimulac3o essencial ate os

graus superiores do ensino Sob 0 enfoque sistemico a educacao especial integral 0

Sistema Educacional vigente identificando-se com sua finalidade que e a de formar

cidadaos conscientes e participativos

Incapacidade impossibilidade temporiuia ou permanente de executar determinadas

tarefas como decorrencia de deficiencias que interferem nas atividades funcionais do

individuo

bull Disponivel no site httpproltJradufprbr

14

IntegraIYao processo dinAmico de participayao das pessoas num contexte relacional

legitimando sua integrayao nos grupos socia is A integrayao implica reciprocidade

Integracao escolar processo gradual e dinamico que pode tomar distintas farmas

segundo as necessidades e habilidades dos alunos A integrayao educativa (escolar) se

refere ao processo de educar-ensinar junto a crian9as com e sem necessidades

educativas especiais durante uma parte ou na totalidade do tempo de sua permanencia

na escola

Modalidades de atendimento educacional sao alternativas de procedimentos

didilticos especificos e adequados as necessidades educativas do alunado da

Educayao Especial e que implicam espayos fisicos recursos humanos e materais

diferenciados No Brasil as modalidades de atendimento em Educatao Especial sao

escola especial sala de estimula930 essen cia I cia sse especial oficina pedagogica

cia sse comum sala de recursos ensino com professor itinerante classe hospitalar

atendimento domiciliar centro integrado de Educa9aO Especial

Normalizacao principio que representa a base filosofica ideologica da integrat8o Nao

se trata de normalizar as pessoas mas de normalizar 0 contexta em que se

desenvolvem ou seja oferecer aos portadores de necessidades especiais modos e

condi90es de vida diiuia as mais parecidos passivel as formas e condi90es de vida do

resto da sociedade 1550 implica a adapta9c3o dos meios e das condi90es de vida as

necessidades dos individuos portadores de deficiencias condutas tipicas e de altas

habilidades

Pessoa portadora de deficiencia e a que apresenta em comparatao com a maiaria

das pessoas significativas diferen9as fisicas sensariais ou intelectuais decorrentes de

15

falares inatos eau adquiridos de carater permanente e que acarretam dificuldades em

sua interaltao com a meio fisico e social

Pessaa portadora de necessidades especiais e a que per apresentar em carcHer

permanente au temporario alguma deficieuromcia flsica sensorial cognitiva multipla au

que e portadora de condutas Upicas ou ainda de altas habilidades necessita de

recursos especializados para superar au minimizar suas dificuldades

Potencialidade predisposiltao latente no individuo que a partir de estimulacao interna

au externa se desenvolve au se apelieicoa transformando-se em capacidade de

produzir

Reabilitai30 conjunto de medidas de natureza medica e social educativa e

profissional para preparar ou reintegrar 0 individuo com 0 objetivo de que ele alcance 0

maior nivel possivel de sua capacidade ou potenciaHdade

16

24120 Deficiente

Conforme (RIBAS 1998 p10) 0 termo pessoas deficientes refere-se a qualquer

pessoa incapaz de assegurar par 5i mesma total au parcialmente as necessidades de

uma vida individual au social normal em decornncia de uma defici~ncia congenita au

nao em suas capacidades fisicas au menta is Par outro lado a Organizacao Mundial

de Saude publicou em 1980 uma ClassificaCao International dos Casas de

Impedimenta Deficiencia Incapacidade 0 impedimenta diz respeito a uma alterag3o

dana au lesae psicol6gica fisiol6gica au anatomica em urn 6r9ao au estrutura do corpo

humano A deficiemcia esta ligada a possiveis sequelas que restringiram a execwao de

uma atividade A incapacidade diz respeito aos obstaculos encontrados pelos

deficientes em sua interavao com a sociedade levando-se em conta a idade sexo

fatores sociais e culturais

Segundo RIBAS (opcit) na nossa sociedade mesmo que a ONU (Organizavao

das Na~Oes Unidas) e a OMS (Organiza~ao Mundial de Saude) tenham tentado eliminar

a incoerencia dos conceitos a palavra deficiente tem um significado multo forte De

certo modo ela se opoe a palavra eficiente Ser deficiente antes de tudo e nao ser

capaz nao ser eficaz Pode ate ser que conhecendo melhor a pessoa venhamos a

perceber que ela nao e tao deficiente assim Mas ate la ate segunda ordem 0

deficiente e 0 nio-eficiente

De acordo com RIBAS (op cit) a deficiencia esta na ignoraneia das pessoas ~E

uma diferenva que nao nasee da Natureza nos hom ens a construimosmiddot

Urn corpo deficiente seria um corpo que apresenta necessariamente

disfunvoes incapacidades e nao estaria ern ordem Consequentemente nao pod era

17

alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao

ter progressos a ser sempre dependente

Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma

pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na

pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso

sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao

estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e

estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a

distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se

estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo

da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que

isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse

absolutamente natural

As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas

nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem

por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente

excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social

muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a

integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia

de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por

isso ninguem deve ser excluido do convivio social

Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria

sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e

18

regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da

sociedade

Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta

adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto

encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a

diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural

Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas

deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es

subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes

n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem

e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos

Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para

apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem

para clarear mais essas ideias

Segundo FILHO (1998 p 98)

0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)

19

242 A Realidade no Contexto Escolar

De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que

apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao

consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos

mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver

o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas

necessidades

o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina

sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de

espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de

necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de

discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se

posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os

as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que

favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma

op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas

Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30

Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores

no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno

que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o

coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a

i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr

20

edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades

educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n

Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as

diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0

confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para

aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa

Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de

Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade

ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-

Marilia Sao Paulo

Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma

concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das

multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre

o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e

eles as pessoas com deficiencia

Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do

6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do

sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular

ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites

da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica

inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes

21

Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para

trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos

processos de ensino e aprendizagem

Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se

pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia

ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas

Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a

lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na

especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de

atua9ao

3 LEVANTAMENTO DE DADOS

Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as

aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas

apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia

dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos

com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a

vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de

dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo

a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a

Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao

Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao

Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do

Estado do Parana

Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas

regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu

cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas

foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50

questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram

devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo

que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto

politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba

pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca

da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes

profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em

ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante

revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a

consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem

para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social

E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia

Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos

constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela

reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com

eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade

enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de

profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da

Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes

de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos

prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as

escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em

condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes

Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva

de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as

vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes

principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0

Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal

do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada

pelos cadeirantes em seu cotidiano

1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA

Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das

escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo

passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas

sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos

o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico

Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0

historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)

41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria

Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa

Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios

didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo

cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para

prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema

educacional naciona

Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais

itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e

solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos

principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a

formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a

5

desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das

Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)

No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn

educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais

seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o

corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do

lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que

vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das

capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem

discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)

Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique

ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades

educativas especiais

Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e

dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e

valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de

necessidades educativas especiais

o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente

interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a

composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios

Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e

cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e

aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica

do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes

(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a

atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais

42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco

Zardo

Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e

analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0

regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao

de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu

pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu

ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0

estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade

atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula

preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino

baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e

permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao

REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)

Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e

democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se

facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida

Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado

que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu

desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas

especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos

analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de

necessidades educativas especiais

Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e

constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica

da inclusao de PNEE

A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida

I Do conselho escolar

II Da equipe pedag6gica

IV Da equipe administrativa

V Dos orgaos complementares

Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que

ocorra a inclusao efetiva

$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull

R~_ft

43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao

Sydnei Antonio

Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o

Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e

educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde

1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva

e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de

suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como

sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0

exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga

adolescentes e adultos

A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com

os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da

graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e

administra 0 CRESA

o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos

avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e

participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o

cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser

comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de

orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda

Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua

brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro

pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de

29

fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia

ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de

EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de

visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio

o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0

bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)

no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-

lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao

harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de

sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0

desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa

aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da

lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a

progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0

mais responsavel por seu proprio sucesso

A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com

enfoque multidisclplinar

o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato

o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou

multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da

manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas

intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0

atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos

de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento

30

global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente

contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com

a renda declarada

Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe

interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo

pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional

o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal

Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade

Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual

Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias

Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro

de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)

31

44 Analise dos Questionarios

Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e

colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor

Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do

Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo

feminino

Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor

Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou

44 dos participantes

GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS

~~~~rn2 II ~~

n~ jCL----_-----e=---L------

OiIucuJino

DFcm inino

o Tut1I dc entrciltllllos

Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH

Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo

FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO

Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas

instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres

32

A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria

variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355

31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas

2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor

Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40

sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de

educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior

numero de entrevistados e de 41 a 50 anos

GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS

10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull

Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo

r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~

FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO

Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola

sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40

anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor

33

Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa

Maria

Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta

instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas

com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA

dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa

somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do

Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios

desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs

que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4

a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as

pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28

GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo

FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que

trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na

sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja

o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto

que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos

34

funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados

No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos

funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas

Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de

funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as

expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja

funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)

concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos

significaIsto

dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as

exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do

Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau

incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0

segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par

cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas

GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS

dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola

~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD

Zard bullbull

FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

Die GrJlu Completo

02 Greu Incomplato

02 Greu Completo

OGreduJlio

OCura Tecnico

OMestre

DOoutor

OTotal dos entrevistados--

35

Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa

Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45

responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns

aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao

sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70

GRAFICO 5-

responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos

o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE

10090807060504030201100

~

- I--- r-- I---- I--

- I--- I---

F I---F

Colcgio MaristaSanta Marhl

Colegio ProfessorFrancisco Zanlo

FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSIM

ONAO

o Em alguns aspectos

o Totll doscntrcvistadosmiddot

De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no

36

questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73

aspectos e apenas 45 responderam que sim

das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns

Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as

acorrer a transformaCao social desejada

conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para

Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco

Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram

incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14

responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as

adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto

GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA

IOO~bullbullbull_F I---

bull r -ffbull

60

20~

0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)

FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSirn

ONito

OMuilo pouco

o Houve urn ~nllldetvmc-o

37

Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do

Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria

somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados

em alguns aspectos

Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4

responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros

consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos

GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA

r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--

~-=

OSimDNlio

OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(

Colcgio briShliSmllMari1

Colrgio Professor

Frtncisco Zndo

FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO

33

De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa

Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos

portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos

questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais

responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9

dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)

Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece

pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as

pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se

que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta

porem progressiva

No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a

legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e

16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52

conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente

GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS

Ciiim

CNlo

C(OIIbfOpuw

1-- CaMlh~lfuririmlt

rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull

Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo

FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO

39

No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista

Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades

educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66

disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram

outros da instituiyao (burocraticos)

que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as

Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio

Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as

sabem informar e apenas 4 disseram sim

portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD

GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

1009080706050403020100

~ ~

I--FI--

~FI-- -I-- -rr ---

----F

Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo

FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO

D~im

Dnao

o Dno sei informar

oTotal deentrevistndosmiddot

40

Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do

Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos

portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955

nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente

Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e

do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)

Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento

especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos

questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato

GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS

10090

8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(

DSim

oNiio

o Foi suficiente

Ogtlegio MaristSemlaMoria

Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo

oTotal decntrevistados

FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

41

Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista

Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de

necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam

que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola

Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b

No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de

ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim

enquanto 26 responderam naco

GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS

PORTADORES DE

5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f

100901)----1

8070 IJ------i

60

Osim

Onao

o Total decntrcvistados

Colcgio M anstaSanta Maria

Escola ProfessorFrancisco lardo

FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO

56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA

Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras

Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do

CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de

Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP

TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80

ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo

PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao

efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao

despreparo do professor para receber urn aluno especial

TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas

escolas

PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da

escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes

suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas

conforme solicitayao

TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a

senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da

Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos

PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao

estao

43

Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no

humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso

claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao

esta preparada

TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao

continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades

educativas especiais

PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e

percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao

procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais

mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~

e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao

Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do

profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os

profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia

Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a

equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)

No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica

semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa

feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso

A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar

profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que

esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA

Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

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BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

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CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24

SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

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DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203

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JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

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UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr

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CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

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RESUMO

o presente trabalho tern como objet iva fazer uma analise da qualifica~ao visao eda formacao dos professores acerca da educacao aDs portadores denecessidades especiais em Curitiba Para a realizacao da pesquisa buscamosvarios autores que nos deram embasamento te6rico e documental assim como asOiretrizes do Ministerio para a Educacao Especial que alem de tratarem doassunto educ8cao abordam e norteiam a tema inclusao Num primeiro momentoapresenta-se um breve hist6rico da educacc3o inclusiva no mundo e no Brasilassim como seus aspectos legais Para que (osse passivel atingir as objetivos dapesquisa realizou-se aplicacao de questionario para tres instituiyoes educativas asaber Colegio Marista Santa Maria Colegio Estadual Professor Francisco Zardo eCRESA Centro de Reabilita~ao Sydnei Antonio assim como uma saida nas ruasCentrais de Curitiba com um cadeirante a fim de se avaliar quais as condi90esreais que se ofere cern aos portadores de necessidades especiais Ap6s a analisedos resultados se pode concluir que ainda ha muito a ser feito no que diz respeitoa inclusao sobre tudo ao tratamento que vern sendo dado aos mesmos Pais alemde proporcionar 0 acesso dos mesmos a escola e necessaria garantir a quaJidadeeducativa a que se pode traduzir em qualidade de vida 0 que segundolevantamento realizado neste trabalho nern sernpre vern ocorrendo A inclusao doportador de deficiencia e uma questao vinculada a necessidade de suaparticipacao social como cidadJo que tern direito de ser respeitado educado eacolhido na sociedade como urn todo devendo encontrar condicoes favoraveispara 0 desenvolvirnento de suas capacidades bio-psico-sociaisPalavras-chave Inclusao Portadores de Necessidades Especiais Educa9aoFormal Forrnacao Profissicional

1INTRODUtAO

Discutir 0 processo de inclusao em nossa sociedade e tarefa de todos

Estamos no seculo XXI e nunca na histcria da humanidade vivemos e

conhecemos tantas evolucoes tecnol6gicas em todas as areas do conhecimento

No entallto est as evoiU(oes nao fcram suficientes para que hOje jil tivessemos as

portadores de algum tipo de deficiencia completamente incluldos e inseridos seja

no mercado de trabalho au nos acessos a museus cinemas teatros clubes

transportes coletivQs entre outros Se compararmos ao passado houve varies

avancos pois a maiaria das familias hoje ace ita e ajuda seus deficientes de todas

as (armas quando no passado sao varies as casas onde se escondiam as

deficientes em lugares distantes ou mesmo enclausurados em suas residencias

Mas 0 que se verifica ainda e que a sociedade nao se preparou para atender

adequadamente os cidadaos portadores de necessidades especiais

E 0 que podemos dizer sobre os deficientes e 0 processo de educayao

formal

Analisar e discutir 0 processo de inclusao dos portadores de necessidades

especiais se faz necessario pois e uma das tarefas de qualquer educador

comprometido de fato com a melhoria da qualidade de vida e da educayao

Para tanto se faz necessario analisar 0 que diz 0 texto da lei e suas

praticas assim como 0 hist6rico e as conquistas dos portadores de necessidades

especiais nas ultimas decadas bem como na Oeclarayao de Salamanca (1994

p1) Ela proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de

combate a discriminayao E determina que as escolas devem acolher todas as

crianyas independentemente de suas condi90es fisicas intelectuais sociais

emocionais au lingOisticas Assim como a Lei de Diretrizes e Bases nO939496

conforme (SOUZA 1997 p93 a 96) que se ajusta a legislaao federal e aponta

medidas que possibilitam a inclusao efetiva dos portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas de todo 0 Brasil assim como no Parana e em

Curitiba Tambem buscamos saber os aspectos hist6ricos da inclusao em Curitiba

conhecida como Capital Social e de como esse paradigma educacional vem

sendo tratada pela gestao politico- administrativa do municipio

Feito isso parte-se para um estudo de caso comparando uma escola

particular de ensina muito conceituada 0 Colegio Marista Santa Maria localizada

no bairro Sao Louren90 e 0 Cole9io Estadual Professor Francisco Zardo

localizado no bairro de St FeHcidade ambas na cidade de Curitiba Verificamiddotse

tambem qual a condi93o que deg CRESA - Centro de Reabilitayao Sydnei Antonio

localizado no bairra Agua Verde um centro tradicional de ensino especial e

particular que atende os alunas da rede regular de ensina e encontra na questiio

da qualifica9ao dos professores e colabaradores no que diz respeita ao

atendimento dos alunos deficientes desde a educ39aa infantil series iniciais

ensino fundamental e medio atraves de profissionat especiatizada

Alem das analises feilas nas instituivoes acima mencionadas fai realizada

uma saida em algumas ruas do Centro da cidade de Curitiba com urn caideirante

para podermas avaliar quais sao as reais condi90es que a canhecida capital

social oferece aos seus portadores de necessidades especiais

A presente pesquisa tern como objetiva principal avaliar como ocorre 0

processo de inclusao a visao e a forma93o dos profissionais da educa9ao a

respeito dos portadores de necessidades educativas especiais assim como

avaliar como uma institui~ao especializada em atendimento a alunos especiais a

CRESA ve a forma~ao e qualificayao dos profissionais quanta as facilidades eou

dificuldades na contrata9ao de pessoal qualificado

A pesquisa se justifica pelas rea is necessidades de se fazer uma releitura

dos aspectos legais educativos socia is e dos espaltos fisicos no cenario

municipal de Curitiba para buscarrnos equacionar as multiplas dificuldades que se

encontram

2 ASPECTOS HISTORICOS

d I I21 Aspecto Histonco a nclusao no Mundo

Para podermos compreender melhor a questao do portador de necessidades

educativas especiais e necessaria resgatarmos como Dcorre historicamente 0 processo

de inclusao no mundo poderamos mesmo ate dizer que 0 corretc na idade antiga e

media 0 processo nao era 0 de incluir muito ao contra rio era 0 de exclusao

De acordo com a autora BENCINI (2001 p 1) na Idade Media ja existiam casos

de pessoas deficientes que eram excluidas par causarem aversao aos olhos dos

cepticos Criancas deformadas eram jogadas nos esgotos da Roma Antiga Na Idade

Media deficientes encontram abrigo nas igrejas como 0 Quasimodo do livro 0

Corcunda de Notre Dame de Victor Hugo que vivia isolado na torre da catedral de

Paris Na mesma epoca os deficientes ganham uma funyao bobos da corte Martinho

Lutero defendia que deficienles menlais eram seres diab6licos que mereciam castigos

para ser purificados

Pessoas com deficiencias fisicas e menlais continuam isoladas do resto da

sociedade mas agora em a5ilos conventos e albergues1

Conforme BENCINI (2001 p 1 op cit) com 0 passar do tempo os portadores

de deficiemcia passam as ser vistos como cidadaos com direitos e deveres de

participayao na sociedade mas sob uma 6tica assistencial e caritativa A primeira

diretriz politica dessa nova visao aparece em 1948 com a Declaray30 Universal dos

Oireitos Humanos Todo ser hUmano tern direito a educay30

1 As informlt6es conlidas llqui forllm encontradas no site BENCINI (2001) httpnovaescoliJabrilcombr

As institui~oes que ~tratavamH dos deficientes dessa epoca nao passavam de

prisoes sem tratamento especializados nem programas educacionais Pessoas com

deficiencias fisicas e mentais continuam isoladas do resto da sociedade mas sao

postas em a5ilo conventos e albergues

Segundo a autora BENCINI (2001 p 2 op cit) Declara~oes e tratados mundiais

passam a defender a inclusao em larga escala Em 1985 a Assembleia Geral das

Nacoes Unidas lanca 0 Programa de A~o Mundial para as pessoas deficientes que

recomenda Quando for pedagogicamente factivel 0 ensino de pessoas deficientes

deve acontecer dentro do sistema escolar normal~ A Conferencia Mundial sobre

Educac~o para todos realizada em marco na cidade de Jomtien na Tailandia preve

que as necessidades educacionais basicas sejam oferecidas para tod05 (mulheres

camponeses refugiados negros indios presos e deficientes) pela universalizacao do

acesso promocao da igualdade ampliacao dos meios e conteudos da Educacao

Bclsica e melhoria do ambiente de estudo

Na DECLARAcAO DE SALAMANCA (1994 p1) dirigentes de mais de oitenta

paises se reunem na Espanha e assinam a Declaracao de Salamanca urn dos rnais

irnportantes documentos de compromisso de garantia de direitos educacionais Ela

proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de combate adiscriminacao E determina que as escolas devem acolher todas as criancas

independentemente de suas condic6es fisicas intelectuais sociais emocionais au

lingtiisticas

Este texto pode ser reirado no integra no 3ite vlNIentreamigoscombr DisponiveJ elll191203

FILHO (1998 p 95) ~as pessoas com defici~ncia especial mente mental eram

internadas em institui90es como hospitais ou asilos A taxa de mortalidade era

altissima devido apromiscuidade e a falta de cuidados adequados~

Segundo 0 mesmo autor a polemica causada pelo assunto exclusao aconteceu

em 1990 a Assembleia da Organizaao das NaOes Unidas (ONU) explicitou pela

primeira vez essa nova ideia a relayao entre sociedade e deficientes Na ResoluC30

(4591) a ONU defendeu 0 estabelecimento de uma sociedade para todos que foi

chamada de sociedade inclusiva A sociedade inclusiva e aquela que se organiza

segundo 0 principio da inclusao que tern pressupostos bern diferentes daqueles que da

integrayao A ONU desenvolveu trabalhos ao longo desses anos e foram

transformados em urna resoluyao (4896) que instituiu 22 normas contendo requisitos

areas- alvo e medidas de irnplementayao de igualdade de participscao das pessoas

com deficiencia na sociedade

Essas norm as sao extensas e abrangem diversas areas Entre elas

conscientizacao acessibilidade educa9ao emprego vida familiar cultura cooperacao

tecnca e economica e cooperacc31ointernacional

Para FILHO (1998 p 98) com a implantacao dessas normas a ONU que hoje

congrega 189 parses pretende vencer os principais fatores que ainda atrasam 0

desenvolvimento da politica da indusao Sao elas a ignortmcia a negligemcia a

superstiyao e 0 medo deg autor reforya sua ideia demonstrando que a meta ambiciosa

estabelecida pela ONU e de que ate 0 ana 2010 estejamos vivendo em urna sociedade

incJusiva global 1550 vai depender da implantacao dessas 22 normas que garantem a

efetiva implantacao da politica de equiparacao de oportunidades para todos

E ainda demonstra que na sociedade inclusiva ela e quem se adapta para

proporcionar a todos a oporlunidade de uma convvencia digna e enriquecedora

Inelusao e primordialmente uma questao de etiea (FILHO 1998 p 98-99)

Quando falamos em inclusao naa se trata de abrir espa)o para a deficiente au

aceita-Io num gesto unilateral de boa vontade Nao se trata de sermos banzinhos mas

de nos tornarmos cidadaos responsaveis pel a qualidade de vida de nossa semelhante

par mais diferente que ele seja au pare)a ser Nao cabe ao deficiente 0 onus de se

adaptar a uma sociedade adversa

22 Aspecto Historico da Inclusao no Brasil

A EducaCao Especial no Brasil aparece pela prime ira vez na LEI DE

DIRETRIZES E BASES N 4024 de 1961 A lei aponta que a educa~ao dos

excepcionais deve no que for passivel enquadrar-se no sistema geral de educacao

A LEI FEDERAL N 7853 de 24 de outubro de 1989 no item da Educa~ao prev

a oferta obrigatoria e gratuita da EducaCao Especial em estabelecimentos pubticos de

ensino e preve crime punivel com reclusao de urn a quatro anos e multa para as

dirigentes de ensino publico ou particular que recusarem e suspenderem sem justa

causa a matricula de um aluno

Com 0 passar do tempo 0 interesse peto assunto e provocado pelo debate

antes e depois da Constituinte A Constituicao promulgada em 1988 garante

atendimento educacional especializado aos portadores de deficiemcia

preferencialmente na rede regular de ensino Se aprova tambem no ano de 1994 a

Estatuto da Crianca e do Adotescente que reitera as direitos garantidos na

Constituicao atendimento educacional especializado para portadores de deficiencia

preferenciatmente na rede regular de ensino BRASIL (2000 p96)

A LEI DE DIRETRIZES E BASES n 9394 de 20 de dezembro de 1996

(SQUZA1997 p93 a 96) se ajusta a legisla~o federal e aponta que a educa~ao dos

portadores de necessidades especiais deve dar-se preferencialmente na rede regular

de ensino Em 1998 a MEC lanca um documento contend a as adaptacoes que devem

ser feitas nos Parametros Curricula res Nacionais a fim de colocar em pratica

estrategias para a educacao de alunos com necessidades educacionais especiais E

em 2001 0 ministro publica as Diretrizes Nacionais para a Educatyao Especial na

Educacao Basica

23 Aspecto Historico da Inclusao no Parana e em Curitiba A Cidade Social

A cidade social e a inclusao dos portadores de necessidades educativas especiais

nos faz pensar 0 quanto e importante resgatar 0 movimento historico desencadeado

nos ultimos anos buscando para justificar as mudanyas e tendEmcias atuais Porem as

unicas fontes bibliograficas possivel de serem encontradas e consultadas para este

resgate e extremamente recente enos da uma visao parcial do aspecto historico da

inclus30 no Parana

Tarnbem encontramos urn Projeto de Lei Ordinaria no proposivao

05000732000 com envio de protocolo em 280612000 Que explicita as intenyoes

no referido projeto de lei 0 Vereador Borges dos Reis no uso de suas atribuiyoes

legais submete a apreciayao da Camara Municipal de Curitiba a seguinte propoSiy30

A principal meta do sistema educacional para 0 portador de deficiencias e a sua

inclusao no ensino regular de modo a Ihe permitir vida tao normal quanto possive Esse

desafio contudo esbarra na necessidade que muitos alunos tern de preparayao e

acompanhamento muitos deles permanente Acrescentando-se a esse trabalho a

necessidade de assistEmcia medica odontol6gica e psicologica natural e especifica

perceberemos a importancia de unidades tecnicas preparadas para esse desafio E

dever do Estado oferecer esse atendimento as pessoas sem condicoes de paga-Io 0

sistema educacional e clinico dedicado a pessoa portadora de deficiencia (PPD)

carente esta passando por imensas dificuldades No crescimento de Curitiba e

formay3o de novos bairros nota-se a falta de escolas especiais em rnuitos bairros

principalmente nos mais pobres A assistencia medica odontologica e psicol6gica

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especiais sao necessarias e insuficientes Existe ainda contudo urna falta grave de

estrutura para 0 atendimento as pessoas portadoras de deficiemcias Os Centro de

Atendimento ao Portador de Deficiencia e Preparayao para Inclusao no Ensino Regular

- CAPPDIER serao urn passe importante na humanizayao rnais nobre de nossa cidade

Como se pode observar ainda hit muito a ser feito como demonstra 0 vereador Borges

dos Reis em seu projeto de lei

Na busea de fundamentos e referendais te6ricos para composiyao deste

trabalho verificamos a ausencia de materiais de pesquisa no que se refere a cidade de

Curitiba Para tanto fizemos cantata com 0 Canselha Municipal de Educa9ao Especial

de Curitiba pelo telefone (041) 350-8484 que nos indicaram as Normas da Lei Organica

do Municipio de Curitiba Relativas a Pessoa Portadora de oeficieuromcia Embora 0

parecer seja para 0 municipio de Curitiba tem abrangencia em todo 0 1errit6rio

paranaense

00 referido documento retiramos alguns itens que julgamos importantes como

Capitulo III - da Educaltao da Cultura e do Desporto

Seltao I - Da Educaltao

Art 175 - 0 ensino sera ministrado com base nos seguintes principios

XII - Atendimento em creche e pre-escola das criancyas de zero a seis anos de idade

inclusive portadora de deficiencia

XII - Atendimento educacional especializado aos portadores de excepcionalidade

preferencialmente na rede regular de ensino ou em escolas particulares com 0 apoio

do Municipio

J Projeto de Lei Ordinaria encantrada no site httpwwwcmcprgovbrbull Es5e parecer pode ser retirado na integra no site wwwcelepar6prgovbr

Assim verificamos que cad a municipio deve ter em sua Lei Orgifmica capitulos

de amparo e prote9c30 aDs portadores de necessidades especiais Ah~m da Lei Organica

Municipal cada cidade tambem tern seu Canselha Tutelar cujo objetivo e assegurar as

direitos e deveres para as menores de idade induindo as excepcionais

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24 Conceitos e Principais Ideias Sabre lnclusao

241 Conceitos

De acordo com 0 PARECER (CNECEB n0172001)Tradicionalmente a

educa9~o especial tern side concebida como destinada apenas ao atendimento de

alunos que apresentam defici~ncias (mental visual auditiva fisicamotora e multiplas)

condutas tipicas de sfndromes e quadros psicol6gicos neurol6gicos ou psiquicHricos

bem como de alunos que apresentaml altasl habilidadesl superdotacao Hoje com a

adocyao do conceito de necessidades educacionais especiais afirma-se 0 compromisso

com uma nova abordagem que tern como horizonte a Inclusao Dentro dessa visao a

a~o da educac3o especial amplia-se passando a abranger naD apenas as dificuldades

de aprendizagem relacionadas a condioes disfunoes limitaoes e deficiemcias mas

tambem aquelas nao vinculadas a uma causa organica especifica considerando que

par dificuldades cognitivas psicomotoras e de comportamento alunos sao

freqOentemente negligenciados au mesmo excluidos dos apoios escolares

Para podermos compreender melhor as partadares de necessidades educativas

especiais fazse necessaria conhecer alguns canceitos Aqui utilizaremos as da

Secreta ria de Educalao Especial-SEESPMEC 1994

Alunado da Educaao Especial e constituido par educandos que requerem recursos

pedag6gicos e metodologias educacionais especificas Genericamente chamados de

portadores de necessidades especiais classificammiddotse em portadores de deficiemcias

(visual auditiva mental fisica e multipla) portadores de condutas tipicas (problemas de

conduta decorrentes de sindromes de quadros psicol6gicos e neurol6gicos que

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acarretam atrasos no desenvolvimento e prejuizos no relacionamento social e os de

altas habilidades (com notavel desempenho e elevada potencialidade em aspectos

academicos intelectuais psicomotores eartisticos)

Atuno com necessidades educativas especiais e aquele que par apresentar

dificuldades maiores que as dos demais alunos no dominic das aprendizagens

curriculares correspondentes a sua idade (seja per causas internas por dificuldades au

carencias do contexto socia-familiar seja pela inadequacyao metodol6gica e didalica au

por hist6ria de insucessos em aprendizagens) necessita para superar au minimizar tais

dificuldades de adapta90es para 0 acesso fisico (remoltao de barreiras arquitetonicas)

elou de adaptacoes curricula res significativas em varias areas do curriculo

Educalao Especial processo de desenvolvimento global das potencialidades de

pessoas portadoras de deficiencias de condutas tipicas e de altas habiHdades e que

abrange os diferentes niveis e graus do sistema de ensino Fundamenta-se em

referencias te6ricas e praticas compativeis com as necessidades especificas de seu

alunado 0 processo deve ser integral fluindo desde a estimulac3o essencial ate os

graus superiores do ensino Sob 0 enfoque sistemico a educacao especial integral 0

Sistema Educacional vigente identificando-se com sua finalidade que e a de formar

cidadaos conscientes e participativos

Incapacidade impossibilidade temporiuia ou permanente de executar determinadas

tarefas como decorrencia de deficiencias que interferem nas atividades funcionais do

individuo

bull Disponivel no site httpproltJradufprbr

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IntegraIYao processo dinAmico de participayao das pessoas num contexte relacional

legitimando sua integrayao nos grupos socia is A integrayao implica reciprocidade

Integracao escolar processo gradual e dinamico que pode tomar distintas farmas

segundo as necessidades e habilidades dos alunos A integrayao educativa (escolar) se

refere ao processo de educar-ensinar junto a crian9as com e sem necessidades

educativas especiais durante uma parte ou na totalidade do tempo de sua permanencia

na escola

Modalidades de atendimento educacional sao alternativas de procedimentos

didilticos especificos e adequados as necessidades educativas do alunado da

Educayao Especial e que implicam espayos fisicos recursos humanos e materais

diferenciados No Brasil as modalidades de atendimento em Educatao Especial sao

escola especial sala de estimula930 essen cia I cia sse especial oficina pedagogica

cia sse comum sala de recursos ensino com professor itinerante classe hospitalar

atendimento domiciliar centro integrado de Educa9aO Especial

Normalizacao principio que representa a base filosofica ideologica da integrat8o Nao

se trata de normalizar as pessoas mas de normalizar 0 contexta em que se

desenvolvem ou seja oferecer aos portadores de necessidades especiais modos e

condi90es de vida diiuia as mais parecidos passivel as formas e condi90es de vida do

resto da sociedade 1550 implica a adapta9c3o dos meios e das condi90es de vida as

necessidades dos individuos portadores de deficiencias condutas tipicas e de altas

habilidades

Pessoa portadora de deficiencia e a que apresenta em comparatao com a maiaria

das pessoas significativas diferen9as fisicas sensariais ou intelectuais decorrentes de

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falares inatos eau adquiridos de carater permanente e que acarretam dificuldades em

sua interaltao com a meio fisico e social

Pessaa portadora de necessidades especiais e a que per apresentar em carcHer

permanente au temporario alguma deficieuromcia flsica sensorial cognitiva multipla au

que e portadora de condutas Upicas ou ainda de altas habilidades necessita de

recursos especializados para superar au minimizar suas dificuldades

Potencialidade predisposiltao latente no individuo que a partir de estimulacao interna

au externa se desenvolve au se apelieicoa transformando-se em capacidade de

produzir

Reabilitai30 conjunto de medidas de natureza medica e social educativa e

profissional para preparar ou reintegrar 0 individuo com 0 objetivo de que ele alcance 0

maior nivel possivel de sua capacidade ou potenciaHdade

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24120 Deficiente

Conforme (RIBAS 1998 p10) 0 termo pessoas deficientes refere-se a qualquer

pessoa incapaz de assegurar par 5i mesma total au parcialmente as necessidades de

uma vida individual au social normal em decornncia de uma defici~ncia congenita au

nao em suas capacidades fisicas au menta is Par outro lado a Organizacao Mundial

de Saude publicou em 1980 uma ClassificaCao International dos Casas de

Impedimenta Deficiencia Incapacidade 0 impedimenta diz respeito a uma alterag3o

dana au lesae psicol6gica fisiol6gica au anatomica em urn 6r9ao au estrutura do corpo

humano A deficiemcia esta ligada a possiveis sequelas que restringiram a execwao de

uma atividade A incapacidade diz respeito aos obstaculos encontrados pelos

deficientes em sua interavao com a sociedade levando-se em conta a idade sexo

fatores sociais e culturais

Segundo RIBAS (opcit) na nossa sociedade mesmo que a ONU (Organizavao

das Na~Oes Unidas) e a OMS (Organiza~ao Mundial de Saude) tenham tentado eliminar

a incoerencia dos conceitos a palavra deficiente tem um significado multo forte De

certo modo ela se opoe a palavra eficiente Ser deficiente antes de tudo e nao ser

capaz nao ser eficaz Pode ate ser que conhecendo melhor a pessoa venhamos a

perceber que ela nao e tao deficiente assim Mas ate la ate segunda ordem 0

deficiente e 0 nio-eficiente

De acordo com RIBAS (op cit) a deficiencia esta na ignoraneia das pessoas ~E

uma diferenva que nao nasee da Natureza nos hom ens a construimosmiddot

Urn corpo deficiente seria um corpo que apresenta necessariamente

disfunvoes incapacidades e nao estaria ern ordem Consequentemente nao pod era

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alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao

ter progressos a ser sempre dependente

Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma

pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na

pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso

sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao

estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e

estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a

distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se

estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo

da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que

isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse

absolutamente natural

As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas

nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem

por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente

excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social

muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a

integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia

de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por

isso ninguem deve ser excluido do convivio social

Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria

sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e

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regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da

sociedade

Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta

adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto

encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a

diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural

Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas

deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es

subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes

n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem

e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos

Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para

apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem

para clarear mais essas ideias

Segundo FILHO (1998 p 98)

0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)

19

242 A Realidade no Contexto Escolar

De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que

apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao

consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos

mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver

o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas

necessidades

o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina

sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de

espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de

necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de

discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se

posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os

as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que

favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma

op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas

Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30

Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores

no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno

que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o

coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a

i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr

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edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades

educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n

Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as

diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0

confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para

aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa

Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de

Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade

ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-

Marilia Sao Paulo

Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma

concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das

multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre

o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e

eles as pessoas com deficiencia

Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do

6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do

sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular

ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites

da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica

inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes

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Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para

trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos

processos de ensino e aprendizagem

Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se

pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia

ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas

Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a

lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na

especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de

atua9ao

3 LEVANTAMENTO DE DADOS

Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as

aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas

apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia

dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos

com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a

vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de

dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo

a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a

Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao

Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao

Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do

Estado do Parana

Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas

regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu

cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas

foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50

questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram

devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo

que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto

politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba

pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca

da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes

profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em

ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante

revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a

consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem

para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social

E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia

Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos

constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela

reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com

eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade

enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de

profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da

Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes

de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos

prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as

escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em

condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes

Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva

de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as

vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes

principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0

Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal

do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada

pelos cadeirantes em seu cotidiano

1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA

Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das

escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo

passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas

sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos

o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico

Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0

historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)

41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria

Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa

Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios

didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo

cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para

prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema

educacional naciona

Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais

itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e

solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos

principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a

formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a

5

desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das

Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)

No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn

educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais

seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o

corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do

lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que

vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das

capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem

discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)

Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique

ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades

educativas especiais

Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e

dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e

valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de

necessidades educativas especiais

o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente

interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a

composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios

Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e

cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e

aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica

do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes

(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a

atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais

42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco

Zardo

Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e

analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0

regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao

de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu

pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu

ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0

estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade

atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula

preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino

baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e

permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao

REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)

Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e

democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se

facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida

Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado

que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu

desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas

especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos

analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de

necessidades educativas especiais

Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e

constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica

da inclusao de PNEE

A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida

I Do conselho escolar

II Da equipe pedag6gica

IV Da equipe administrativa

V Dos orgaos complementares

Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que

ocorra a inclusao efetiva

$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull

R~_ft

43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao

Sydnei Antonio

Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o

Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e

educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde

1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva

e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de

suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como

sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0

exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga

adolescentes e adultos

A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com

os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da

graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e

administra 0 CRESA

o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos

avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e

participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o

cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser

comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de

orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda

Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua

brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro

pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de

29

fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia

ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de

EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de

visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio

o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0

bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)

no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-

lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao

harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de

sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0

desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa

aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da

lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a

progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0

mais responsavel por seu proprio sucesso

A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com

enfoque multidisclplinar

o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato

o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou

multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da

manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas

intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0

atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos

de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento

30

global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente

contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com

a renda declarada

Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe

interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo

pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional

o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal

Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade

Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual

Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias

Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro

de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)

31

44 Analise dos Questionarios

Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e

colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor

Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do

Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo

feminino

Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor

Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou

44 dos participantes

GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS

~~~~rn2 II ~~

n~ jCL----_-----e=---L------

OiIucuJino

DFcm inino

o Tut1I dc entrciltllllos

Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH

Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo

FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO

Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas

instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres

32

A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria

variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355

31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas

2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor

Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40

sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de

educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior

numero de entrevistados e de 41 a 50 anos

GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS

10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull

Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo

r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~

FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO

Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola

sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40

anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor

33

Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa

Maria

Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta

instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas

com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA

dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa

somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do

Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios

desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs

que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4

a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as

pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28

GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo

FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que

trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na

sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja

o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto

que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos

34

funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados

No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos

funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas

Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de

funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as

expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja

funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)

concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos

significaIsto

dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as

exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do

Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau

incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0

segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par

cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas

GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS

dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola

~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD

Zard bullbull

FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

Die GrJlu Completo

02 Greu Incomplato

02 Greu Completo

OGreduJlio

OCura Tecnico

OMestre

DOoutor

OTotal dos entrevistados--

35

Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa

Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45

responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns

aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao

sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70

GRAFICO 5-

responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos

o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE

10090807060504030201100

~

- I--- r-- I---- I--

- I--- I---

F I---F

Colcgio MaristaSanta Marhl

Colegio ProfessorFrancisco Zanlo

FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSIM

ONAO

o Em alguns aspectos

o Totll doscntrcvistadosmiddot

De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no

36

questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73

aspectos e apenas 45 responderam que sim

das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns

Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as

acorrer a transformaCao social desejada

conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para

Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco

Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram

incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14

responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as

adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto

GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA

IOO~bullbullbull_F I---

bull r -ffbull

60

20~

0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)

FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSirn

ONito

OMuilo pouco

o Houve urn ~nllldetvmc-o

37

Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do

Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria

somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados

em alguns aspectos

Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4

responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros

consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos

GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA

r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--

~-=

OSimDNlio

OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(

Colcgio briShliSmllMari1

Colrgio Professor

Frtncisco Zndo

FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO

33

De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa

Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos

portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos

questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais

responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9

dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)

Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece

pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as

pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se

que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta

porem progressiva

No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a

legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e

16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52

conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente

GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS

Ciiim

CNlo

C(OIIbfOpuw

1-- CaMlh~lfuririmlt

rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull

Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo

FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO

39

No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista

Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades

educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66

disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram

outros da instituiyao (burocraticos)

que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as

Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio

Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as

sabem informar e apenas 4 disseram sim

portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD

GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

1009080706050403020100

~ ~

I--FI--

~FI-- -I-- -rr ---

----F

Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo

FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO

D~im

Dnao

o Dno sei informar

oTotal deentrevistndosmiddot

40

Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do

Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos

portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955

nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente

Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e

do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)

Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento

especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos

questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato

GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS

10090

8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(

DSim

oNiio

o Foi suficiente

Ogtlegio MaristSemlaMoria

Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo

oTotal decntrevistados

FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

41

Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista

Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de

necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam

que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola

Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b

No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de

ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim

enquanto 26 responderam naco

GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS

PORTADORES DE

5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f

100901)----1

8070 IJ------i

60

Osim

Onao

o Total decntrcvistados

Colcgio M anstaSanta Maria

Escola ProfessorFrancisco lardo

FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO

56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA

Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras

Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do

CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de

Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP

TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80

ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo

PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao

efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao

despreparo do professor para receber urn aluno especial

TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas

escolas

PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da

escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes

suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas

conforme solicitayao

TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a

senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da

Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos

PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao

estao

43

Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no

humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso

claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao

esta preparada

TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao

continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades

educativas especiais

PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e

percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao

procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais

mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~

e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao

Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do

profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os

profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia

Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a

equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)

No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica

semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa

feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso

A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar

profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que

esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA

Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997

BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000

CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24

SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

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DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203

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JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

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wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr

REFERENCIAS LEGISLATIVAS

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 12: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

1INTRODUtAO

Discutir 0 processo de inclusao em nossa sociedade e tarefa de todos

Estamos no seculo XXI e nunca na histcria da humanidade vivemos e

conhecemos tantas evolucoes tecnol6gicas em todas as areas do conhecimento

No entallto est as evoiU(oes nao fcram suficientes para que hOje jil tivessemos as

portadores de algum tipo de deficiencia completamente incluldos e inseridos seja

no mercado de trabalho au nos acessos a museus cinemas teatros clubes

transportes coletivQs entre outros Se compararmos ao passado houve varies

avancos pois a maiaria das familias hoje ace ita e ajuda seus deficientes de todas

as (armas quando no passado sao varies as casas onde se escondiam as

deficientes em lugares distantes ou mesmo enclausurados em suas residencias

Mas 0 que se verifica ainda e que a sociedade nao se preparou para atender

adequadamente os cidadaos portadores de necessidades especiais

E 0 que podemos dizer sobre os deficientes e 0 processo de educayao

formal

Analisar e discutir 0 processo de inclusao dos portadores de necessidades

especiais se faz necessario pois e uma das tarefas de qualquer educador

comprometido de fato com a melhoria da qualidade de vida e da educayao

Para tanto se faz necessario analisar 0 que diz 0 texto da lei e suas

praticas assim como 0 hist6rico e as conquistas dos portadores de necessidades

especiais nas ultimas decadas bem como na Oeclarayao de Salamanca (1994

p1) Ela proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de

combate a discriminayao E determina que as escolas devem acolher todas as

crianyas independentemente de suas condi90es fisicas intelectuais sociais

emocionais au lingOisticas Assim como a Lei de Diretrizes e Bases nO939496

conforme (SOUZA 1997 p93 a 96) que se ajusta a legislaao federal e aponta

medidas que possibilitam a inclusao efetiva dos portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas de todo 0 Brasil assim como no Parana e em

Curitiba Tambem buscamos saber os aspectos hist6ricos da inclusao em Curitiba

conhecida como Capital Social e de como esse paradigma educacional vem

sendo tratada pela gestao politico- administrativa do municipio

Feito isso parte-se para um estudo de caso comparando uma escola

particular de ensina muito conceituada 0 Colegio Marista Santa Maria localizada

no bairro Sao Louren90 e 0 Cole9io Estadual Professor Francisco Zardo

localizado no bairro de St FeHcidade ambas na cidade de Curitiba Verificamiddotse

tambem qual a condi93o que deg CRESA - Centro de Reabilitayao Sydnei Antonio

localizado no bairra Agua Verde um centro tradicional de ensino especial e

particular que atende os alunas da rede regular de ensina e encontra na questiio

da qualifica9ao dos professores e colabaradores no que diz respeita ao

atendimento dos alunos deficientes desde a educ39aa infantil series iniciais

ensino fundamental e medio atraves de profissionat especiatizada

Alem das analises feilas nas instituivoes acima mencionadas fai realizada

uma saida em algumas ruas do Centro da cidade de Curitiba com urn caideirante

para podermas avaliar quais sao as reais condi90es que a canhecida capital

social oferece aos seus portadores de necessidades especiais

A presente pesquisa tern como objetiva principal avaliar como ocorre 0

processo de inclusao a visao e a forma93o dos profissionais da educa9ao a

respeito dos portadores de necessidades educativas especiais assim como

avaliar como uma institui~ao especializada em atendimento a alunos especiais a

CRESA ve a forma~ao e qualificayao dos profissionais quanta as facilidades eou

dificuldades na contrata9ao de pessoal qualificado

A pesquisa se justifica pelas rea is necessidades de se fazer uma releitura

dos aspectos legais educativos socia is e dos espaltos fisicos no cenario

municipal de Curitiba para buscarrnos equacionar as multiplas dificuldades que se

encontram

2 ASPECTOS HISTORICOS

d I I21 Aspecto Histonco a nclusao no Mundo

Para podermos compreender melhor a questao do portador de necessidades

educativas especiais e necessaria resgatarmos como Dcorre historicamente 0 processo

de inclusao no mundo poderamos mesmo ate dizer que 0 corretc na idade antiga e

media 0 processo nao era 0 de incluir muito ao contra rio era 0 de exclusao

De acordo com a autora BENCINI (2001 p 1) na Idade Media ja existiam casos

de pessoas deficientes que eram excluidas par causarem aversao aos olhos dos

cepticos Criancas deformadas eram jogadas nos esgotos da Roma Antiga Na Idade

Media deficientes encontram abrigo nas igrejas como 0 Quasimodo do livro 0

Corcunda de Notre Dame de Victor Hugo que vivia isolado na torre da catedral de

Paris Na mesma epoca os deficientes ganham uma funyao bobos da corte Martinho

Lutero defendia que deficienles menlais eram seres diab6licos que mereciam castigos

para ser purificados

Pessoas com deficiencias fisicas e menlais continuam isoladas do resto da

sociedade mas agora em a5ilos conventos e albergues1

Conforme BENCINI (2001 p 1 op cit) com 0 passar do tempo os portadores

de deficiemcia passam as ser vistos como cidadaos com direitos e deveres de

participayao na sociedade mas sob uma 6tica assistencial e caritativa A primeira

diretriz politica dessa nova visao aparece em 1948 com a Declaray30 Universal dos

Oireitos Humanos Todo ser hUmano tern direito a educay30

1 As informlt6es conlidas llqui forllm encontradas no site BENCINI (2001) httpnovaescoliJabrilcombr

As institui~oes que ~tratavamH dos deficientes dessa epoca nao passavam de

prisoes sem tratamento especializados nem programas educacionais Pessoas com

deficiencias fisicas e mentais continuam isoladas do resto da sociedade mas sao

postas em a5ilo conventos e albergues

Segundo a autora BENCINI (2001 p 2 op cit) Declara~oes e tratados mundiais

passam a defender a inclusao em larga escala Em 1985 a Assembleia Geral das

Nacoes Unidas lanca 0 Programa de A~o Mundial para as pessoas deficientes que

recomenda Quando for pedagogicamente factivel 0 ensino de pessoas deficientes

deve acontecer dentro do sistema escolar normal~ A Conferencia Mundial sobre

Educac~o para todos realizada em marco na cidade de Jomtien na Tailandia preve

que as necessidades educacionais basicas sejam oferecidas para tod05 (mulheres

camponeses refugiados negros indios presos e deficientes) pela universalizacao do

acesso promocao da igualdade ampliacao dos meios e conteudos da Educacao

Bclsica e melhoria do ambiente de estudo

Na DECLARAcAO DE SALAMANCA (1994 p1) dirigentes de mais de oitenta

paises se reunem na Espanha e assinam a Declaracao de Salamanca urn dos rnais

irnportantes documentos de compromisso de garantia de direitos educacionais Ela

proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de combate adiscriminacao E determina que as escolas devem acolher todas as criancas

independentemente de suas condic6es fisicas intelectuais sociais emocionais au

lingtiisticas

Este texto pode ser reirado no integra no 3ite vlNIentreamigoscombr DisponiveJ elll191203

FILHO (1998 p 95) ~as pessoas com defici~ncia especial mente mental eram

internadas em institui90es como hospitais ou asilos A taxa de mortalidade era

altissima devido apromiscuidade e a falta de cuidados adequados~

Segundo 0 mesmo autor a polemica causada pelo assunto exclusao aconteceu

em 1990 a Assembleia da Organizaao das NaOes Unidas (ONU) explicitou pela

primeira vez essa nova ideia a relayao entre sociedade e deficientes Na ResoluC30

(4591) a ONU defendeu 0 estabelecimento de uma sociedade para todos que foi

chamada de sociedade inclusiva A sociedade inclusiva e aquela que se organiza

segundo 0 principio da inclusao que tern pressupostos bern diferentes daqueles que da

integrayao A ONU desenvolveu trabalhos ao longo desses anos e foram

transformados em urna resoluyao (4896) que instituiu 22 normas contendo requisitos

areas- alvo e medidas de irnplementayao de igualdade de participscao das pessoas

com deficiencia na sociedade

Essas norm as sao extensas e abrangem diversas areas Entre elas

conscientizacao acessibilidade educa9ao emprego vida familiar cultura cooperacao

tecnca e economica e cooperacc31ointernacional

Para FILHO (1998 p 98) com a implantacao dessas normas a ONU que hoje

congrega 189 parses pretende vencer os principais fatores que ainda atrasam 0

desenvolvimento da politica da indusao Sao elas a ignortmcia a negligemcia a

superstiyao e 0 medo deg autor reforya sua ideia demonstrando que a meta ambiciosa

estabelecida pela ONU e de que ate 0 ana 2010 estejamos vivendo em urna sociedade

incJusiva global 1550 vai depender da implantacao dessas 22 normas que garantem a

efetiva implantacao da politica de equiparacao de oportunidades para todos

E ainda demonstra que na sociedade inclusiva ela e quem se adapta para

proporcionar a todos a oporlunidade de uma convvencia digna e enriquecedora

Inelusao e primordialmente uma questao de etiea (FILHO 1998 p 98-99)

Quando falamos em inclusao naa se trata de abrir espa)o para a deficiente au

aceita-Io num gesto unilateral de boa vontade Nao se trata de sermos banzinhos mas

de nos tornarmos cidadaos responsaveis pel a qualidade de vida de nossa semelhante

par mais diferente que ele seja au pare)a ser Nao cabe ao deficiente 0 onus de se

adaptar a uma sociedade adversa

22 Aspecto Historico da Inclusao no Brasil

A EducaCao Especial no Brasil aparece pela prime ira vez na LEI DE

DIRETRIZES E BASES N 4024 de 1961 A lei aponta que a educa~ao dos

excepcionais deve no que for passivel enquadrar-se no sistema geral de educacao

A LEI FEDERAL N 7853 de 24 de outubro de 1989 no item da Educa~ao prev

a oferta obrigatoria e gratuita da EducaCao Especial em estabelecimentos pubticos de

ensino e preve crime punivel com reclusao de urn a quatro anos e multa para as

dirigentes de ensino publico ou particular que recusarem e suspenderem sem justa

causa a matricula de um aluno

Com 0 passar do tempo 0 interesse peto assunto e provocado pelo debate

antes e depois da Constituinte A Constituicao promulgada em 1988 garante

atendimento educacional especializado aos portadores de deficiemcia

preferencialmente na rede regular de ensino Se aprova tambem no ano de 1994 a

Estatuto da Crianca e do Adotescente que reitera as direitos garantidos na

Constituicao atendimento educacional especializado para portadores de deficiencia

preferenciatmente na rede regular de ensino BRASIL (2000 p96)

A LEI DE DIRETRIZES E BASES n 9394 de 20 de dezembro de 1996

(SQUZA1997 p93 a 96) se ajusta a legisla~o federal e aponta que a educa~ao dos

portadores de necessidades especiais deve dar-se preferencialmente na rede regular

de ensino Em 1998 a MEC lanca um documento contend a as adaptacoes que devem

ser feitas nos Parametros Curricula res Nacionais a fim de colocar em pratica

estrategias para a educacao de alunos com necessidades educacionais especiais E

em 2001 0 ministro publica as Diretrizes Nacionais para a Educatyao Especial na

Educacao Basica

23 Aspecto Historico da Inclusao no Parana e em Curitiba A Cidade Social

A cidade social e a inclusao dos portadores de necessidades educativas especiais

nos faz pensar 0 quanto e importante resgatar 0 movimento historico desencadeado

nos ultimos anos buscando para justificar as mudanyas e tendEmcias atuais Porem as

unicas fontes bibliograficas possivel de serem encontradas e consultadas para este

resgate e extremamente recente enos da uma visao parcial do aspecto historico da

inclus30 no Parana

Tarnbem encontramos urn Projeto de Lei Ordinaria no proposivao

05000732000 com envio de protocolo em 280612000 Que explicita as intenyoes

no referido projeto de lei 0 Vereador Borges dos Reis no uso de suas atribuiyoes

legais submete a apreciayao da Camara Municipal de Curitiba a seguinte propoSiy30

A principal meta do sistema educacional para 0 portador de deficiencias e a sua

inclusao no ensino regular de modo a Ihe permitir vida tao normal quanto possive Esse

desafio contudo esbarra na necessidade que muitos alunos tern de preparayao e

acompanhamento muitos deles permanente Acrescentando-se a esse trabalho a

necessidade de assistEmcia medica odontol6gica e psicologica natural e especifica

perceberemos a importancia de unidades tecnicas preparadas para esse desafio E

dever do Estado oferecer esse atendimento as pessoas sem condicoes de paga-Io 0

sistema educacional e clinico dedicado a pessoa portadora de deficiencia (PPD)

carente esta passando por imensas dificuldades No crescimento de Curitiba e

formay3o de novos bairros nota-se a falta de escolas especiais em rnuitos bairros

principalmente nos mais pobres A assistencia medica odontologica e psicol6gica

10

especiais sao necessarias e insuficientes Existe ainda contudo urna falta grave de

estrutura para 0 atendimento as pessoas portadoras de deficiemcias Os Centro de

Atendimento ao Portador de Deficiencia e Preparayao para Inclusao no Ensino Regular

- CAPPDIER serao urn passe importante na humanizayao rnais nobre de nossa cidade

Como se pode observar ainda hit muito a ser feito como demonstra 0 vereador Borges

dos Reis em seu projeto de lei

Na busea de fundamentos e referendais te6ricos para composiyao deste

trabalho verificamos a ausencia de materiais de pesquisa no que se refere a cidade de

Curitiba Para tanto fizemos cantata com 0 Canselha Municipal de Educa9ao Especial

de Curitiba pelo telefone (041) 350-8484 que nos indicaram as Normas da Lei Organica

do Municipio de Curitiba Relativas a Pessoa Portadora de oeficieuromcia Embora 0

parecer seja para 0 municipio de Curitiba tem abrangencia em todo 0 1errit6rio

paranaense

00 referido documento retiramos alguns itens que julgamos importantes como

Capitulo III - da Educaltao da Cultura e do Desporto

Seltao I - Da Educaltao

Art 175 - 0 ensino sera ministrado com base nos seguintes principios

XII - Atendimento em creche e pre-escola das criancyas de zero a seis anos de idade

inclusive portadora de deficiencia

XII - Atendimento educacional especializado aos portadores de excepcionalidade

preferencialmente na rede regular de ensino ou em escolas particulares com 0 apoio

do Municipio

J Projeto de Lei Ordinaria encantrada no site httpwwwcmcprgovbrbull Es5e parecer pode ser retirado na integra no site wwwcelepar6prgovbr

Assim verificamos que cad a municipio deve ter em sua Lei Orgifmica capitulos

de amparo e prote9c30 aDs portadores de necessidades especiais Ah~m da Lei Organica

Municipal cada cidade tambem tern seu Canselha Tutelar cujo objetivo e assegurar as

direitos e deveres para as menores de idade induindo as excepcionais

12

24 Conceitos e Principais Ideias Sabre lnclusao

241 Conceitos

De acordo com 0 PARECER (CNECEB n0172001)Tradicionalmente a

educa9~o especial tern side concebida como destinada apenas ao atendimento de

alunos que apresentam defici~ncias (mental visual auditiva fisicamotora e multiplas)

condutas tipicas de sfndromes e quadros psicol6gicos neurol6gicos ou psiquicHricos

bem como de alunos que apresentaml altasl habilidadesl superdotacao Hoje com a

adocyao do conceito de necessidades educacionais especiais afirma-se 0 compromisso

com uma nova abordagem que tern como horizonte a Inclusao Dentro dessa visao a

a~o da educac3o especial amplia-se passando a abranger naD apenas as dificuldades

de aprendizagem relacionadas a condioes disfunoes limitaoes e deficiemcias mas

tambem aquelas nao vinculadas a uma causa organica especifica considerando que

par dificuldades cognitivas psicomotoras e de comportamento alunos sao

freqOentemente negligenciados au mesmo excluidos dos apoios escolares

Para podermos compreender melhor as partadares de necessidades educativas

especiais fazse necessaria conhecer alguns canceitos Aqui utilizaremos as da

Secreta ria de Educalao Especial-SEESPMEC 1994

Alunado da Educaao Especial e constituido par educandos que requerem recursos

pedag6gicos e metodologias educacionais especificas Genericamente chamados de

portadores de necessidades especiais classificammiddotse em portadores de deficiemcias

(visual auditiva mental fisica e multipla) portadores de condutas tipicas (problemas de

conduta decorrentes de sindromes de quadros psicol6gicos e neurol6gicos que

13

acarretam atrasos no desenvolvimento e prejuizos no relacionamento social e os de

altas habilidades (com notavel desempenho e elevada potencialidade em aspectos

academicos intelectuais psicomotores eartisticos)

Atuno com necessidades educativas especiais e aquele que par apresentar

dificuldades maiores que as dos demais alunos no dominic das aprendizagens

curriculares correspondentes a sua idade (seja per causas internas por dificuldades au

carencias do contexto socia-familiar seja pela inadequacyao metodol6gica e didalica au

por hist6ria de insucessos em aprendizagens) necessita para superar au minimizar tais

dificuldades de adapta90es para 0 acesso fisico (remoltao de barreiras arquitetonicas)

elou de adaptacoes curricula res significativas em varias areas do curriculo

Educalao Especial processo de desenvolvimento global das potencialidades de

pessoas portadoras de deficiencias de condutas tipicas e de altas habiHdades e que

abrange os diferentes niveis e graus do sistema de ensino Fundamenta-se em

referencias te6ricas e praticas compativeis com as necessidades especificas de seu

alunado 0 processo deve ser integral fluindo desde a estimulac3o essencial ate os

graus superiores do ensino Sob 0 enfoque sistemico a educacao especial integral 0

Sistema Educacional vigente identificando-se com sua finalidade que e a de formar

cidadaos conscientes e participativos

Incapacidade impossibilidade temporiuia ou permanente de executar determinadas

tarefas como decorrencia de deficiencias que interferem nas atividades funcionais do

individuo

bull Disponivel no site httpproltJradufprbr

14

IntegraIYao processo dinAmico de participayao das pessoas num contexte relacional

legitimando sua integrayao nos grupos socia is A integrayao implica reciprocidade

Integracao escolar processo gradual e dinamico que pode tomar distintas farmas

segundo as necessidades e habilidades dos alunos A integrayao educativa (escolar) se

refere ao processo de educar-ensinar junto a crian9as com e sem necessidades

educativas especiais durante uma parte ou na totalidade do tempo de sua permanencia

na escola

Modalidades de atendimento educacional sao alternativas de procedimentos

didilticos especificos e adequados as necessidades educativas do alunado da

Educayao Especial e que implicam espayos fisicos recursos humanos e materais

diferenciados No Brasil as modalidades de atendimento em Educatao Especial sao

escola especial sala de estimula930 essen cia I cia sse especial oficina pedagogica

cia sse comum sala de recursos ensino com professor itinerante classe hospitalar

atendimento domiciliar centro integrado de Educa9aO Especial

Normalizacao principio que representa a base filosofica ideologica da integrat8o Nao

se trata de normalizar as pessoas mas de normalizar 0 contexta em que se

desenvolvem ou seja oferecer aos portadores de necessidades especiais modos e

condi90es de vida diiuia as mais parecidos passivel as formas e condi90es de vida do

resto da sociedade 1550 implica a adapta9c3o dos meios e das condi90es de vida as

necessidades dos individuos portadores de deficiencias condutas tipicas e de altas

habilidades

Pessoa portadora de deficiencia e a que apresenta em comparatao com a maiaria

das pessoas significativas diferen9as fisicas sensariais ou intelectuais decorrentes de

15

falares inatos eau adquiridos de carater permanente e que acarretam dificuldades em

sua interaltao com a meio fisico e social

Pessaa portadora de necessidades especiais e a que per apresentar em carcHer

permanente au temporario alguma deficieuromcia flsica sensorial cognitiva multipla au

que e portadora de condutas Upicas ou ainda de altas habilidades necessita de

recursos especializados para superar au minimizar suas dificuldades

Potencialidade predisposiltao latente no individuo que a partir de estimulacao interna

au externa se desenvolve au se apelieicoa transformando-se em capacidade de

produzir

Reabilitai30 conjunto de medidas de natureza medica e social educativa e

profissional para preparar ou reintegrar 0 individuo com 0 objetivo de que ele alcance 0

maior nivel possivel de sua capacidade ou potenciaHdade

16

24120 Deficiente

Conforme (RIBAS 1998 p10) 0 termo pessoas deficientes refere-se a qualquer

pessoa incapaz de assegurar par 5i mesma total au parcialmente as necessidades de

uma vida individual au social normal em decornncia de uma defici~ncia congenita au

nao em suas capacidades fisicas au menta is Par outro lado a Organizacao Mundial

de Saude publicou em 1980 uma ClassificaCao International dos Casas de

Impedimenta Deficiencia Incapacidade 0 impedimenta diz respeito a uma alterag3o

dana au lesae psicol6gica fisiol6gica au anatomica em urn 6r9ao au estrutura do corpo

humano A deficiemcia esta ligada a possiveis sequelas que restringiram a execwao de

uma atividade A incapacidade diz respeito aos obstaculos encontrados pelos

deficientes em sua interavao com a sociedade levando-se em conta a idade sexo

fatores sociais e culturais

Segundo RIBAS (opcit) na nossa sociedade mesmo que a ONU (Organizavao

das Na~Oes Unidas) e a OMS (Organiza~ao Mundial de Saude) tenham tentado eliminar

a incoerencia dos conceitos a palavra deficiente tem um significado multo forte De

certo modo ela se opoe a palavra eficiente Ser deficiente antes de tudo e nao ser

capaz nao ser eficaz Pode ate ser que conhecendo melhor a pessoa venhamos a

perceber que ela nao e tao deficiente assim Mas ate la ate segunda ordem 0

deficiente e 0 nio-eficiente

De acordo com RIBAS (op cit) a deficiencia esta na ignoraneia das pessoas ~E

uma diferenva que nao nasee da Natureza nos hom ens a construimosmiddot

Urn corpo deficiente seria um corpo que apresenta necessariamente

disfunvoes incapacidades e nao estaria ern ordem Consequentemente nao pod era

17

alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao

ter progressos a ser sempre dependente

Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma

pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na

pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso

sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao

estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e

estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a

distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se

estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo

da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que

isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse

absolutamente natural

As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas

nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem

por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente

excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social

muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a

integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia

de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por

isso ninguem deve ser excluido do convivio social

Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria

sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e

18

regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da

sociedade

Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta

adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto

encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a

diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural

Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas

deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es

subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes

n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem

e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos

Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para

apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem

para clarear mais essas ideias

Segundo FILHO (1998 p 98)

0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)

19

242 A Realidade no Contexto Escolar

De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que

apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao

consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos

mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver

o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas

necessidades

o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina

sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de

espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de

necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de

discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se

posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os

as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que

favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma

op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas

Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30

Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores

no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno

que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o

coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a

i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr

20

edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades

educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n

Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as

diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0

confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para

aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa

Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de

Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade

ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-

Marilia Sao Paulo

Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma

concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das

multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre

o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e

eles as pessoas com deficiencia

Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do

6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do

sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular

ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites

da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica

inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes

21

Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para

trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos

processos de ensino e aprendizagem

Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se

pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia

ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas

Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a

lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na

especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de

atua9ao

3 LEVANTAMENTO DE DADOS

Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as

aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas

apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia

dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos

com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a

vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de

dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo

a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a

Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao

Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao

Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do

Estado do Parana

Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas

regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu

cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas

foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50

questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram

devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo

que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto

politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba

pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca

da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes

profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em

ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante

revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a

consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem

para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social

E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia

Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos

constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela

reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com

eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade

enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de

profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da

Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes

de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos

prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as

escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em

condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes

Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva

de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as

vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes

principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0

Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal

do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada

pelos cadeirantes em seu cotidiano

1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA

Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das

escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo

passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas

sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos

o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico

Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0

historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)

41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria

Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa

Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios

didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo

cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para

prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema

educacional naciona

Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais

itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e

solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos

principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a

formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a

5

desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das

Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)

No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn

educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais

seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o

corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do

lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que

vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das

capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem

discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)

Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique

ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades

educativas especiais

Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e

dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e

valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de

necessidades educativas especiais

o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente

interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a

composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios

Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e

cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e

aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica

do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes

(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a

atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais

42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco

Zardo

Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e

analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0

regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao

de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu

pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu

ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0

estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade

atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula

preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino

baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e

permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao

REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)

Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e

democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se

facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida

Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado

que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu

desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas

especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos

analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de

necessidades educativas especiais

Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e

constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica

da inclusao de PNEE

A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida

I Do conselho escolar

II Da equipe pedag6gica

IV Da equipe administrativa

V Dos orgaos complementares

Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que

ocorra a inclusao efetiva

$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull

R~_ft

43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao

Sydnei Antonio

Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o

Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e

educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde

1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva

e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de

suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como

sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0

exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga

adolescentes e adultos

A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com

os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da

graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e

administra 0 CRESA

o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos

avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e

participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o

cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser

comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de

orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda

Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua

brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro

pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de

29

fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia

ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de

EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de

visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio

o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0

bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)

no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-

lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao

harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de

sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0

desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa

aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da

lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a

progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0

mais responsavel por seu proprio sucesso

A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com

enfoque multidisclplinar

o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato

o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou

multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da

manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas

intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0

atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos

de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento

30

global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente

contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com

a renda declarada

Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe

interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo

pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional

o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal

Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade

Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual

Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias

Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro

de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)

31

44 Analise dos Questionarios

Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e

colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor

Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do

Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo

feminino

Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor

Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou

44 dos participantes

GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS

~~~~rn2 II ~~

n~ jCL----_-----e=---L------

OiIucuJino

DFcm inino

o Tut1I dc entrciltllllos

Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH

Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo

FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO

Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas

instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres

32

A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria

variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355

31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas

2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor

Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40

sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de

educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior

numero de entrevistados e de 41 a 50 anos

GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS

10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull

Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo

r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~

FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO

Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola

sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40

anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor

33

Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa

Maria

Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta

instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas

com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA

dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa

somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do

Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios

desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs

que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4

a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as

pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28

GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo

FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que

trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na

sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja

o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto

que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos

34

funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados

No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos

funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas

Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de

funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as

expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja

funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)

concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos

significaIsto

dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as

exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do

Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau

incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0

segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par

cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas

GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS

dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola

~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD

Zard bullbull

FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

Die GrJlu Completo

02 Greu Incomplato

02 Greu Completo

OGreduJlio

OCura Tecnico

OMestre

DOoutor

OTotal dos entrevistados--

35

Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa

Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45

responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns

aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao

sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70

GRAFICO 5-

responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos

o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE

10090807060504030201100

~

- I--- r-- I---- I--

- I--- I---

F I---F

Colcgio MaristaSanta Marhl

Colegio ProfessorFrancisco Zanlo

FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSIM

ONAO

o Em alguns aspectos

o Totll doscntrcvistadosmiddot

De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no

36

questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73

aspectos e apenas 45 responderam que sim

das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns

Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as

acorrer a transformaCao social desejada

conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para

Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco

Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram

incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14

responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as

adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto

GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA

IOO~bullbullbull_F I---

bull r -ffbull

60

20~

0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)

FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSirn

ONito

OMuilo pouco

o Houve urn ~nllldetvmc-o

37

Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do

Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria

somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados

em alguns aspectos

Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4

responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros

consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos

GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA

r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--

~-=

OSimDNlio

OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(

Colcgio briShliSmllMari1

Colrgio Professor

Frtncisco Zndo

FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO

33

De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa

Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos

portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos

questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais

responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9

dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)

Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece

pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as

pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se

que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta

porem progressiva

No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a

legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e

16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52

conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente

GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS

Ciiim

CNlo

C(OIIbfOpuw

1-- CaMlh~lfuririmlt

rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull

Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo

FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO

39

No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista

Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades

educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66

disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram

outros da instituiyao (burocraticos)

que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as

Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio

Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as

sabem informar e apenas 4 disseram sim

portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD

GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

1009080706050403020100

~ ~

I--FI--

~FI-- -I-- -rr ---

----F

Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo

FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO

D~im

Dnao

o Dno sei informar

oTotal deentrevistndosmiddot

40

Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do

Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos

portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955

nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente

Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e

do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)

Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento

especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos

questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato

GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS

10090

8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(

DSim

oNiio

o Foi suficiente

Ogtlegio MaristSemlaMoria

Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo

oTotal decntrevistados

FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

41

Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista

Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de

necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam

que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola

Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b

No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de

ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim

enquanto 26 responderam naco

GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS

PORTADORES DE

5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f

100901)----1

8070 IJ------i

60

Osim

Onao

o Total decntrcvistados

Colcgio M anstaSanta Maria

Escola ProfessorFrancisco lardo

FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO

56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA

Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras

Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do

CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de

Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP

TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80

ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo

PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao

efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao

despreparo do professor para receber urn aluno especial

TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas

escolas

PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da

escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes

suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas

conforme solicitayao

TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a

senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da

Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos

PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao

estao

43

Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no

humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso

claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao

esta preparada

TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao

continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades

educativas especiais

PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e

percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao

procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais

mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~

e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao

Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do

profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os

profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia

Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a

equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)

No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica

semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa

feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso

A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar

profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que

esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA

Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

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BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

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CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

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PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

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LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 13: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

crianyas independentemente de suas condi90es fisicas intelectuais sociais

emocionais au lingOisticas Assim como a Lei de Diretrizes e Bases nO939496

conforme (SOUZA 1997 p93 a 96) que se ajusta a legislaao federal e aponta

medidas que possibilitam a inclusao efetiva dos portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas de todo 0 Brasil assim como no Parana e em

Curitiba Tambem buscamos saber os aspectos hist6ricos da inclusao em Curitiba

conhecida como Capital Social e de como esse paradigma educacional vem

sendo tratada pela gestao politico- administrativa do municipio

Feito isso parte-se para um estudo de caso comparando uma escola

particular de ensina muito conceituada 0 Colegio Marista Santa Maria localizada

no bairro Sao Louren90 e 0 Cole9io Estadual Professor Francisco Zardo

localizado no bairro de St FeHcidade ambas na cidade de Curitiba Verificamiddotse

tambem qual a condi93o que deg CRESA - Centro de Reabilitayao Sydnei Antonio

localizado no bairra Agua Verde um centro tradicional de ensino especial e

particular que atende os alunas da rede regular de ensina e encontra na questiio

da qualifica9ao dos professores e colabaradores no que diz respeita ao

atendimento dos alunos deficientes desde a educ39aa infantil series iniciais

ensino fundamental e medio atraves de profissionat especiatizada

Alem das analises feilas nas instituivoes acima mencionadas fai realizada

uma saida em algumas ruas do Centro da cidade de Curitiba com urn caideirante

para podermas avaliar quais sao as reais condi90es que a canhecida capital

social oferece aos seus portadores de necessidades especiais

A presente pesquisa tern como objetiva principal avaliar como ocorre 0

processo de inclusao a visao e a forma93o dos profissionais da educa9ao a

respeito dos portadores de necessidades educativas especiais assim como

avaliar como uma institui~ao especializada em atendimento a alunos especiais a

CRESA ve a forma~ao e qualificayao dos profissionais quanta as facilidades eou

dificuldades na contrata9ao de pessoal qualificado

A pesquisa se justifica pelas rea is necessidades de se fazer uma releitura

dos aspectos legais educativos socia is e dos espaltos fisicos no cenario

municipal de Curitiba para buscarrnos equacionar as multiplas dificuldades que se

encontram

2 ASPECTOS HISTORICOS

d I I21 Aspecto Histonco a nclusao no Mundo

Para podermos compreender melhor a questao do portador de necessidades

educativas especiais e necessaria resgatarmos como Dcorre historicamente 0 processo

de inclusao no mundo poderamos mesmo ate dizer que 0 corretc na idade antiga e

media 0 processo nao era 0 de incluir muito ao contra rio era 0 de exclusao

De acordo com a autora BENCINI (2001 p 1) na Idade Media ja existiam casos

de pessoas deficientes que eram excluidas par causarem aversao aos olhos dos

cepticos Criancas deformadas eram jogadas nos esgotos da Roma Antiga Na Idade

Media deficientes encontram abrigo nas igrejas como 0 Quasimodo do livro 0

Corcunda de Notre Dame de Victor Hugo que vivia isolado na torre da catedral de

Paris Na mesma epoca os deficientes ganham uma funyao bobos da corte Martinho

Lutero defendia que deficienles menlais eram seres diab6licos que mereciam castigos

para ser purificados

Pessoas com deficiencias fisicas e menlais continuam isoladas do resto da

sociedade mas agora em a5ilos conventos e albergues1

Conforme BENCINI (2001 p 1 op cit) com 0 passar do tempo os portadores

de deficiemcia passam as ser vistos como cidadaos com direitos e deveres de

participayao na sociedade mas sob uma 6tica assistencial e caritativa A primeira

diretriz politica dessa nova visao aparece em 1948 com a Declaray30 Universal dos

Oireitos Humanos Todo ser hUmano tern direito a educay30

1 As informlt6es conlidas llqui forllm encontradas no site BENCINI (2001) httpnovaescoliJabrilcombr

As institui~oes que ~tratavamH dos deficientes dessa epoca nao passavam de

prisoes sem tratamento especializados nem programas educacionais Pessoas com

deficiencias fisicas e mentais continuam isoladas do resto da sociedade mas sao

postas em a5ilo conventos e albergues

Segundo a autora BENCINI (2001 p 2 op cit) Declara~oes e tratados mundiais

passam a defender a inclusao em larga escala Em 1985 a Assembleia Geral das

Nacoes Unidas lanca 0 Programa de A~o Mundial para as pessoas deficientes que

recomenda Quando for pedagogicamente factivel 0 ensino de pessoas deficientes

deve acontecer dentro do sistema escolar normal~ A Conferencia Mundial sobre

Educac~o para todos realizada em marco na cidade de Jomtien na Tailandia preve

que as necessidades educacionais basicas sejam oferecidas para tod05 (mulheres

camponeses refugiados negros indios presos e deficientes) pela universalizacao do

acesso promocao da igualdade ampliacao dos meios e conteudos da Educacao

Bclsica e melhoria do ambiente de estudo

Na DECLARAcAO DE SALAMANCA (1994 p1) dirigentes de mais de oitenta

paises se reunem na Espanha e assinam a Declaracao de Salamanca urn dos rnais

irnportantes documentos de compromisso de garantia de direitos educacionais Ela

proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de combate adiscriminacao E determina que as escolas devem acolher todas as criancas

independentemente de suas condic6es fisicas intelectuais sociais emocionais au

lingtiisticas

Este texto pode ser reirado no integra no 3ite vlNIentreamigoscombr DisponiveJ elll191203

FILHO (1998 p 95) ~as pessoas com defici~ncia especial mente mental eram

internadas em institui90es como hospitais ou asilos A taxa de mortalidade era

altissima devido apromiscuidade e a falta de cuidados adequados~

Segundo 0 mesmo autor a polemica causada pelo assunto exclusao aconteceu

em 1990 a Assembleia da Organizaao das NaOes Unidas (ONU) explicitou pela

primeira vez essa nova ideia a relayao entre sociedade e deficientes Na ResoluC30

(4591) a ONU defendeu 0 estabelecimento de uma sociedade para todos que foi

chamada de sociedade inclusiva A sociedade inclusiva e aquela que se organiza

segundo 0 principio da inclusao que tern pressupostos bern diferentes daqueles que da

integrayao A ONU desenvolveu trabalhos ao longo desses anos e foram

transformados em urna resoluyao (4896) que instituiu 22 normas contendo requisitos

areas- alvo e medidas de irnplementayao de igualdade de participscao das pessoas

com deficiencia na sociedade

Essas norm as sao extensas e abrangem diversas areas Entre elas

conscientizacao acessibilidade educa9ao emprego vida familiar cultura cooperacao

tecnca e economica e cooperacc31ointernacional

Para FILHO (1998 p 98) com a implantacao dessas normas a ONU que hoje

congrega 189 parses pretende vencer os principais fatores que ainda atrasam 0

desenvolvimento da politica da indusao Sao elas a ignortmcia a negligemcia a

superstiyao e 0 medo deg autor reforya sua ideia demonstrando que a meta ambiciosa

estabelecida pela ONU e de que ate 0 ana 2010 estejamos vivendo em urna sociedade

incJusiva global 1550 vai depender da implantacao dessas 22 normas que garantem a

efetiva implantacao da politica de equiparacao de oportunidades para todos

E ainda demonstra que na sociedade inclusiva ela e quem se adapta para

proporcionar a todos a oporlunidade de uma convvencia digna e enriquecedora

Inelusao e primordialmente uma questao de etiea (FILHO 1998 p 98-99)

Quando falamos em inclusao naa se trata de abrir espa)o para a deficiente au

aceita-Io num gesto unilateral de boa vontade Nao se trata de sermos banzinhos mas

de nos tornarmos cidadaos responsaveis pel a qualidade de vida de nossa semelhante

par mais diferente que ele seja au pare)a ser Nao cabe ao deficiente 0 onus de se

adaptar a uma sociedade adversa

22 Aspecto Historico da Inclusao no Brasil

A EducaCao Especial no Brasil aparece pela prime ira vez na LEI DE

DIRETRIZES E BASES N 4024 de 1961 A lei aponta que a educa~ao dos

excepcionais deve no que for passivel enquadrar-se no sistema geral de educacao

A LEI FEDERAL N 7853 de 24 de outubro de 1989 no item da Educa~ao prev

a oferta obrigatoria e gratuita da EducaCao Especial em estabelecimentos pubticos de

ensino e preve crime punivel com reclusao de urn a quatro anos e multa para as

dirigentes de ensino publico ou particular que recusarem e suspenderem sem justa

causa a matricula de um aluno

Com 0 passar do tempo 0 interesse peto assunto e provocado pelo debate

antes e depois da Constituinte A Constituicao promulgada em 1988 garante

atendimento educacional especializado aos portadores de deficiemcia

preferencialmente na rede regular de ensino Se aprova tambem no ano de 1994 a

Estatuto da Crianca e do Adotescente que reitera as direitos garantidos na

Constituicao atendimento educacional especializado para portadores de deficiencia

preferenciatmente na rede regular de ensino BRASIL (2000 p96)

A LEI DE DIRETRIZES E BASES n 9394 de 20 de dezembro de 1996

(SQUZA1997 p93 a 96) se ajusta a legisla~o federal e aponta que a educa~ao dos

portadores de necessidades especiais deve dar-se preferencialmente na rede regular

de ensino Em 1998 a MEC lanca um documento contend a as adaptacoes que devem

ser feitas nos Parametros Curricula res Nacionais a fim de colocar em pratica

estrategias para a educacao de alunos com necessidades educacionais especiais E

em 2001 0 ministro publica as Diretrizes Nacionais para a Educatyao Especial na

Educacao Basica

23 Aspecto Historico da Inclusao no Parana e em Curitiba A Cidade Social

A cidade social e a inclusao dos portadores de necessidades educativas especiais

nos faz pensar 0 quanto e importante resgatar 0 movimento historico desencadeado

nos ultimos anos buscando para justificar as mudanyas e tendEmcias atuais Porem as

unicas fontes bibliograficas possivel de serem encontradas e consultadas para este

resgate e extremamente recente enos da uma visao parcial do aspecto historico da

inclus30 no Parana

Tarnbem encontramos urn Projeto de Lei Ordinaria no proposivao

05000732000 com envio de protocolo em 280612000 Que explicita as intenyoes

no referido projeto de lei 0 Vereador Borges dos Reis no uso de suas atribuiyoes

legais submete a apreciayao da Camara Municipal de Curitiba a seguinte propoSiy30

A principal meta do sistema educacional para 0 portador de deficiencias e a sua

inclusao no ensino regular de modo a Ihe permitir vida tao normal quanto possive Esse

desafio contudo esbarra na necessidade que muitos alunos tern de preparayao e

acompanhamento muitos deles permanente Acrescentando-se a esse trabalho a

necessidade de assistEmcia medica odontol6gica e psicologica natural e especifica

perceberemos a importancia de unidades tecnicas preparadas para esse desafio E

dever do Estado oferecer esse atendimento as pessoas sem condicoes de paga-Io 0

sistema educacional e clinico dedicado a pessoa portadora de deficiencia (PPD)

carente esta passando por imensas dificuldades No crescimento de Curitiba e

formay3o de novos bairros nota-se a falta de escolas especiais em rnuitos bairros

principalmente nos mais pobres A assistencia medica odontologica e psicol6gica

10

especiais sao necessarias e insuficientes Existe ainda contudo urna falta grave de

estrutura para 0 atendimento as pessoas portadoras de deficiemcias Os Centro de

Atendimento ao Portador de Deficiencia e Preparayao para Inclusao no Ensino Regular

- CAPPDIER serao urn passe importante na humanizayao rnais nobre de nossa cidade

Como se pode observar ainda hit muito a ser feito como demonstra 0 vereador Borges

dos Reis em seu projeto de lei

Na busea de fundamentos e referendais te6ricos para composiyao deste

trabalho verificamos a ausencia de materiais de pesquisa no que se refere a cidade de

Curitiba Para tanto fizemos cantata com 0 Canselha Municipal de Educa9ao Especial

de Curitiba pelo telefone (041) 350-8484 que nos indicaram as Normas da Lei Organica

do Municipio de Curitiba Relativas a Pessoa Portadora de oeficieuromcia Embora 0

parecer seja para 0 municipio de Curitiba tem abrangencia em todo 0 1errit6rio

paranaense

00 referido documento retiramos alguns itens que julgamos importantes como

Capitulo III - da Educaltao da Cultura e do Desporto

Seltao I - Da Educaltao

Art 175 - 0 ensino sera ministrado com base nos seguintes principios

XII - Atendimento em creche e pre-escola das criancyas de zero a seis anos de idade

inclusive portadora de deficiencia

XII - Atendimento educacional especializado aos portadores de excepcionalidade

preferencialmente na rede regular de ensino ou em escolas particulares com 0 apoio

do Municipio

J Projeto de Lei Ordinaria encantrada no site httpwwwcmcprgovbrbull Es5e parecer pode ser retirado na integra no site wwwcelepar6prgovbr

Assim verificamos que cad a municipio deve ter em sua Lei Orgifmica capitulos

de amparo e prote9c30 aDs portadores de necessidades especiais Ah~m da Lei Organica

Municipal cada cidade tambem tern seu Canselha Tutelar cujo objetivo e assegurar as

direitos e deveres para as menores de idade induindo as excepcionais

12

24 Conceitos e Principais Ideias Sabre lnclusao

241 Conceitos

De acordo com 0 PARECER (CNECEB n0172001)Tradicionalmente a

educa9~o especial tern side concebida como destinada apenas ao atendimento de

alunos que apresentam defici~ncias (mental visual auditiva fisicamotora e multiplas)

condutas tipicas de sfndromes e quadros psicol6gicos neurol6gicos ou psiquicHricos

bem como de alunos que apresentaml altasl habilidadesl superdotacao Hoje com a

adocyao do conceito de necessidades educacionais especiais afirma-se 0 compromisso

com uma nova abordagem que tern como horizonte a Inclusao Dentro dessa visao a

a~o da educac3o especial amplia-se passando a abranger naD apenas as dificuldades

de aprendizagem relacionadas a condioes disfunoes limitaoes e deficiemcias mas

tambem aquelas nao vinculadas a uma causa organica especifica considerando que

par dificuldades cognitivas psicomotoras e de comportamento alunos sao

freqOentemente negligenciados au mesmo excluidos dos apoios escolares

Para podermos compreender melhor as partadares de necessidades educativas

especiais fazse necessaria conhecer alguns canceitos Aqui utilizaremos as da

Secreta ria de Educalao Especial-SEESPMEC 1994

Alunado da Educaao Especial e constituido par educandos que requerem recursos

pedag6gicos e metodologias educacionais especificas Genericamente chamados de

portadores de necessidades especiais classificammiddotse em portadores de deficiemcias

(visual auditiva mental fisica e multipla) portadores de condutas tipicas (problemas de

conduta decorrentes de sindromes de quadros psicol6gicos e neurol6gicos que

13

acarretam atrasos no desenvolvimento e prejuizos no relacionamento social e os de

altas habilidades (com notavel desempenho e elevada potencialidade em aspectos

academicos intelectuais psicomotores eartisticos)

Atuno com necessidades educativas especiais e aquele que par apresentar

dificuldades maiores que as dos demais alunos no dominic das aprendizagens

curriculares correspondentes a sua idade (seja per causas internas por dificuldades au

carencias do contexto socia-familiar seja pela inadequacyao metodol6gica e didalica au

por hist6ria de insucessos em aprendizagens) necessita para superar au minimizar tais

dificuldades de adapta90es para 0 acesso fisico (remoltao de barreiras arquitetonicas)

elou de adaptacoes curricula res significativas em varias areas do curriculo

Educalao Especial processo de desenvolvimento global das potencialidades de

pessoas portadoras de deficiencias de condutas tipicas e de altas habiHdades e que

abrange os diferentes niveis e graus do sistema de ensino Fundamenta-se em

referencias te6ricas e praticas compativeis com as necessidades especificas de seu

alunado 0 processo deve ser integral fluindo desde a estimulac3o essencial ate os

graus superiores do ensino Sob 0 enfoque sistemico a educacao especial integral 0

Sistema Educacional vigente identificando-se com sua finalidade que e a de formar

cidadaos conscientes e participativos

Incapacidade impossibilidade temporiuia ou permanente de executar determinadas

tarefas como decorrencia de deficiencias que interferem nas atividades funcionais do

individuo

bull Disponivel no site httpproltJradufprbr

14

IntegraIYao processo dinAmico de participayao das pessoas num contexte relacional

legitimando sua integrayao nos grupos socia is A integrayao implica reciprocidade

Integracao escolar processo gradual e dinamico que pode tomar distintas farmas

segundo as necessidades e habilidades dos alunos A integrayao educativa (escolar) se

refere ao processo de educar-ensinar junto a crian9as com e sem necessidades

educativas especiais durante uma parte ou na totalidade do tempo de sua permanencia

na escola

Modalidades de atendimento educacional sao alternativas de procedimentos

didilticos especificos e adequados as necessidades educativas do alunado da

Educayao Especial e que implicam espayos fisicos recursos humanos e materais

diferenciados No Brasil as modalidades de atendimento em Educatao Especial sao

escola especial sala de estimula930 essen cia I cia sse especial oficina pedagogica

cia sse comum sala de recursos ensino com professor itinerante classe hospitalar

atendimento domiciliar centro integrado de Educa9aO Especial

Normalizacao principio que representa a base filosofica ideologica da integrat8o Nao

se trata de normalizar as pessoas mas de normalizar 0 contexta em que se

desenvolvem ou seja oferecer aos portadores de necessidades especiais modos e

condi90es de vida diiuia as mais parecidos passivel as formas e condi90es de vida do

resto da sociedade 1550 implica a adapta9c3o dos meios e das condi90es de vida as

necessidades dos individuos portadores de deficiencias condutas tipicas e de altas

habilidades

Pessoa portadora de deficiencia e a que apresenta em comparatao com a maiaria

das pessoas significativas diferen9as fisicas sensariais ou intelectuais decorrentes de

15

falares inatos eau adquiridos de carater permanente e que acarretam dificuldades em

sua interaltao com a meio fisico e social

Pessaa portadora de necessidades especiais e a que per apresentar em carcHer

permanente au temporario alguma deficieuromcia flsica sensorial cognitiva multipla au

que e portadora de condutas Upicas ou ainda de altas habilidades necessita de

recursos especializados para superar au minimizar suas dificuldades

Potencialidade predisposiltao latente no individuo que a partir de estimulacao interna

au externa se desenvolve au se apelieicoa transformando-se em capacidade de

produzir

Reabilitai30 conjunto de medidas de natureza medica e social educativa e

profissional para preparar ou reintegrar 0 individuo com 0 objetivo de que ele alcance 0

maior nivel possivel de sua capacidade ou potenciaHdade

16

24120 Deficiente

Conforme (RIBAS 1998 p10) 0 termo pessoas deficientes refere-se a qualquer

pessoa incapaz de assegurar par 5i mesma total au parcialmente as necessidades de

uma vida individual au social normal em decornncia de uma defici~ncia congenita au

nao em suas capacidades fisicas au menta is Par outro lado a Organizacao Mundial

de Saude publicou em 1980 uma ClassificaCao International dos Casas de

Impedimenta Deficiencia Incapacidade 0 impedimenta diz respeito a uma alterag3o

dana au lesae psicol6gica fisiol6gica au anatomica em urn 6r9ao au estrutura do corpo

humano A deficiemcia esta ligada a possiveis sequelas que restringiram a execwao de

uma atividade A incapacidade diz respeito aos obstaculos encontrados pelos

deficientes em sua interavao com a sociedade levando-se em conta a idade sexo

fatores sociais e culturais

Segundo RIBAS (opcit) na nossa sociedade mesmo que a ONU (Organizavao

das Na~Oes Unidas) e a OMS (Organiza~ao Mundial de Saude) tenham tentado eliminar

a incoerencia dos conceitos a palavra deficiente tem um significado multo forte De

certo modo ela se opoe a palavra eficiente Ser deficiente antes de tudo e nao ser

capaz nao ser eficaz Pode ate ser que conhecendo melhor a pessoa venhamos a

perceber que ela nao e tao deficiente assim Mas ate la ate segunda ordem 0

deficiente e 0 nio-eficiente

De acordo com RIBAS (op cit) a deficiencia esta na ignoraneia das pessoas ~E

uma diferenva que nao nasee da Natureza nos hom ens a construimosmiddot

Urn corpo deficiente seria um corpo que apresenta necessariamente

disfunvoes incapacidades e nao estaria ern ordem Consequentemente nao pod era

17

alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao

ter progressos a ser sempre dependente

Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma

pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na

pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso

sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao

estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e

estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a

distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se

estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo

da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que

isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse

absolutamente natural

As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas

nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem

por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente

excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social

muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a

integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia

de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por

isso ninguem deve ser excluido do convivio social

Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria

sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e

18

regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da

sociedade

Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta

adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto

encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a

diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural

Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas

deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es

subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes

n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem

e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos

Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para

apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem

para clarear mais essas ideias

Segundo FILHO (1998 p 98)

0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)

19

242 A Realidade no Contexto Escolar

De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que

apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao

consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos

mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver

o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas

necessidades

o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina

sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de

espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de

necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de

discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se

posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os

as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que

favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma

op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas

Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30

Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores

no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno

que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o

coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a

i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr

20

edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades

educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n

Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as

diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0

confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para

aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa

Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de

Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade

ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-

Marilia Sao Paulo

Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma

concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das

multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre

o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e

eles as pessoas com deficiencia

Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do

6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do

sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular

ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites

da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica

inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes

21

Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para

trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos

processos de ensino e aprendizagem

Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se

pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia

ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas

Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a

lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na

especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de

atua9ao

3 LEVANTAMENTO DE DADOS

Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as

aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas

apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia

dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos

com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a

vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de

dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo

a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a

Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao

Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao

Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do

Estado do Parana

Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas

regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu

cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas

foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50

questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram

devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo

que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto

politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba

pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca

da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes

profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em

ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante

revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a

consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem

para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social

E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia

Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos

constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela

reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com

eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade

enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de

profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da

Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes

de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos

prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as

escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em

condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes

Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva

de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as

vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes

principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0

Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal

do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada

pelos cadeirantes em seu cotidiano

1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA

Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das

escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo

passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas

sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos

o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico

Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0

historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)

41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria

Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa

Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios

didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo

cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para

prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema

educacional naciona

Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais

itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e

solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos

principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a

formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a

5

desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das

Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)

No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn

educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais

seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o

corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do

lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que

vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das

capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem

discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)

Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique

ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades

educativas especiais

Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e

dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e

valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de

necessidades educativas especiais

o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente

interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a

composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios

Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e

cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e

aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica

do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes

(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a

atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais

42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco

Zardo

Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e

analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0

regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao

de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu

pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu

ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0

estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade

atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula

preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino

baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e

permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao

REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)

Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e

democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se

facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida

Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado

que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu

desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas

especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos

analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de

necessidades educativas especiais

Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e

constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica

da inclusao de PNEE

A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida

I Do conselho escolar

II Da equipe pedag6gica

IV Da equipe administrativa

V Dos orgaos complementares

Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que

ocorra a inclusao efetiva

$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull

R~_ft

43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao

Sydnei Antonio

Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o

Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e

educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde

1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva

e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de

suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como

sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0

exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga

adolescentes e adultos

A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com

os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da

graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e

administra 0 CRESA

o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos

avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e

participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o

cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser

comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de

orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda

Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua

brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro

pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de

29

fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia

ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de

EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de

visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio

o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0

bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)

no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-

lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao

harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de

sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0

desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa

aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da

lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a

progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0

mais responsavel por seu proprio sucesso

A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com

enfoque multidisclplinar

o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato

o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou

multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da

manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas

intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0

atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos

de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento

30

global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente

contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com

a renda declarada

Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe

interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo

pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional

o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal

Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade

Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual

Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias

Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro

de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)

31

44 Analise dos Questionarios

Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e

colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor

Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do

Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo

feminino

Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor

Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou

44 dos participantes

GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS

~~~~rn2 II ~~

n~ jCL----_-----e=---L------

OiIucuJino

DFcm inino

o Tut1I dc entrciltllllos

Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH

Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo

FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO

Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas

instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres

32

A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria

variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355

31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas

2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor

Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40

sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de

educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior

numero de entrevistados e de 41 a 50 anos

GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS

10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull

Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo

r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~

FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO

Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola

sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40

anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor

33

Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa

Maria

Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta

instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas

com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA

dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa

somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do

Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios

desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs

que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4

a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as

pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28

GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo

FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que

trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na

sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja

o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto

que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos

34

funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados

No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos

funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas

Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de

funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as

expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja

funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)

concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos

significaIsto

dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as

exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do

Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau

incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0

segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par

cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas

GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS

dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola

~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD

Zard bullbull

FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

Die GrJlu Completo

02 Greu Incomplato

02 Greu Completo

OGreduJlio

OCura Tecnico

OMestre

DOoutor

OTotal dos entrevistados--

35

Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa

Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45

responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns

aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao

sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70

GRAFICO 5-

responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos

o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE

10090807060504030201100

~

- I--- r-- I---- I--

- I--- I---

F I---F

Colcgio MaristaSanta Marhl

Colegio ProfessorFrancisco Zanlo

FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSIM

ONAO

o Em alguns aspectos

o Totll doscntrcvistadosmiddot

De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no

36

questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73

aspectos e apenas 45 responderam que sim

das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns

Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as

acorrer a transformaCao social desejada

conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para

Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco

Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram

incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14

responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as

adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto

GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA

IOO~bullbullbull_F I---

bull r -ffbull

60

20~

0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)

FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSirn

ONito

OMuilo pouco

o Houve urn ~nllldetvmc-o

37

Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do

Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria

somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados

em alguns aspectos

Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4

responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros

consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos

GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA

r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--

~-=

OSimDNlio

OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(

Colcgio briShliSmllMari1

Colrgio Professor

Frtncisco Zndo

FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO

33

De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa

Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos

portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos

questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais

responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9

dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)

Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece

pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as

pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se

que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta

porem progressiva

No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a

legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e

16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52

conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente

GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS

Ciiim

CNlo

C(OIIbfOpuw

1-- CaMlh~lfuririmlt

rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull

Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo

FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO

39

No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista

Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades

educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66

disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram

outros da instituiyao (burocraticos)

que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as

Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio

Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as

sabem informar e apenas 4 disseram sim

portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD

GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

1009080706050403020100

~ ~

I--FI--

~FI-- -I-- -rr ---

----F

Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo

FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO

D~im

Dnao

o Dno sei informar

oTotal deentrevistndosmiddot

40

Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do

Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos

portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955

nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente

Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e

do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)

Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento

especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos

questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato

GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS

10090

8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(

DSim

oNiio

o Foi suficiente

Ogtlegio MaristSemlaMoria

Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo

oTotal decntrevistados

FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

41

Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista

Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de

necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam

que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola

Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b

No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de

ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim

enquanto 26 responderam naco

GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS

PORTADORES DE

5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f

100901)----1

8070 IJ------i

60

Osim

Onao

o Total decntrcvistados

Colcgio M anstaSanta Maria

Escola ProfessorFrancisco lardo

FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO

56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA

Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras

Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do

CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de

Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP

TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80

ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo

PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao

efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao

despreparo do professor para receber urn aluno especial

TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas

escolas

PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da

escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes

suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas

conforme solicitayao

TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a

senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da

Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos

PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao

estao

43

Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no

humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso

claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao

esta preparada

TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao

continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades

educativas especiais

PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e

percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao

procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais

mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~

e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao

Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do

profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os

profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia

Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a

equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)

No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica

semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa

feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso

A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar

profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que

esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA

Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

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CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

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PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 14: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

respeito dos portadores de necessidades educativas especiais assim como

avaliar como uma institui~ao especializada em atendimento a alunos especiais a

CRESA ve a forma~ao e qualificayao dos profissionais quanta as facilidades eou

dificuldades na contrata9ao de pessoal qualificado

A pesquisa se justifica pelas rea is necessidades de se fazer uma releitura

dos aspectos legais educativos socia is e dos espaltos fisicos no cenario

municipal de Curitiba para buscarrnos equacionar as multiplas dificuldades que se

encontram

2 ASPECTOS HISTORICOS

d I I21 Aspecto Histonco a nclusao no Mundo

Para podermos compreender melhor a questao do portador de necessidades

educativas especiais e necessaria resgatarmos como Dcorre historicamente 0 processo

de inclusao no mundo poderamos mesmo ate dizer que 0 corretc na idade antiga e

media 0 processo nao era 0 de incluir muito ao contra rio era 0 de exclusao

De acordo com a autora BENCINI (2001 p 1) na Idade Media ja existiam casos

de pessoas deficientes que eram excluidas par causarem aversao aos olhos dos

cepticos Criancas deformadas eram jogadas nos esgotos da Roma Antiga Na Idade

Media deficientes encontram abrigo nas igrejas como 0 Quasimodo do livro 0

Corcunda de Notre Dame de Victor Hugo que vivia isolado na torre da catedral de

Paris Na mesma epoca os deficientes ganham uma funyao bobos da corte Martinho

Lutero defendia que deficienles menlais eram seres diab6licos que mereciam castigos

para ser purificados

Pessoas com deficiencias fisicas e menlais continuam isoladas do resto da

sociedade mas agora em a5ilos conventos e albergues1

Conforme BENCINI (2001 p 1 op cit) com 0 passar do tempo os portadores

de deficiemcia passam as ser vistos como cidadaos com direitos e deveres de

participayao na sociedade mas sob uma 6tica assistencial e caritativa A primeira

diretriz politica dessa nova visao aparece em 1948 com a Declaray30 Universal dos

Oireitos Humanos Todo ser hUmano tern direito a educay30

1 As informlt6es conlidas llqui forllm encontradas no site BENCINI (2001) httpnovaescoliJabrilcombr

As institui~oes que ~tratavamH dos deficientes dessa epoca nao passavam de

prisoes sem tratamento especializados nem programas educacionais Pessoas com

deficiencias fisicas e mentais continuam isoladas do resto da sociedade mas sao

postas em a5ilo conventos e albergues

Segundo a autora BENCINI (2001 p 2 op cit) Declara~oes e tratados mundiais

passam a defender a inclusao em larga escala Em 1985 a Assembleia Geral das

Nacoes Unidas lanca 0 Programa de A~o Mundial para as pessoas deficientes que

recomenda Quando for pedagogicamente factivel 0 ensino de pessoas deficientes

deve acontecer dentro do sistema escolar normal~ A Conferencia Mundial sobre

Educac~o para todos realizada em marco na cidade de Jomtien na Tailandia preve

que as necessidades educacionais basicas sejam oferecidas para tod05 (mulheres

camponeses refugiados negros indios presos e deficientes) pela universalizacao do

acesso promocao da igualdade ampliacao dos meios e conteudos da Educacao

Bclsica e melhoria do ambiente de estudo

Na DECLARAcAO DE SALAMANCA (1994 p1) dirigentes de mais de oitenta

paises se reunem na Espanha e assinam a Declaracao de Salamanca urn dos rnais

irnportantes documentos de compromisso de garantia de direitos educacionais Ela

proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de combate adiscriminacao E determina que as escolas devem acolher todas as criancas

independentemente de suas condic6es fisicas intelectuais sociais emocionais au

lingtiisticas

Este texto pode ser reirado no integra no 3ite vlNIentreamigoscombr DisponiveJ elll191203

FILHO (1998 p 95) ~as pessoas com defici~ncia especial mente mental eram

internadas em institui90es como hospitais ou asilos A taxa de mortalidade era

altissima devido apromiscuidade e a falta de cuidados adequados~

Segundo 0 mesmo autor a polemica causada pelo assunto exclusao aconteceu

em 1990 a Assembleia da Organizaao das NaOes Unidas (ONU) explicitou pela

primeira vez essa nova ideia a relayao entre sociedade e deficientes Na ResoluC30

(4591) a ONU defendeu 0 estabelecimento de uma sociedade para todos que foi

chamada de sociedade inclusiva A sociedade inclusiva e aquela que se organiza

segundo 0 principio da inclusao que tern pressupostos bern diferentes daqueles que da

integrayao A ONU desenvolveu trabalhos ao longo desses anos e foram

transformados em urna resoluyao (4896) que instituiu 22 normas contendo requisitos

areas- alvo e medidas de irnplementayao de igualdade de participscao das pessoas

com deficiencia na sociedade

Essas norm as sao extensas e abrangem diversas areas Entre elas

conscientizacao acessibilidade educa9ao emprego vida familiar cultura cooperacao

tecnca e economica e cooperacc31ointernacional

Para FILHO (1998 p 98) com a implantacao dessas normas a ONU que hoje

congrega 189 parses pretende vencer os principais fatores que ainda atrasam 0

desenvolvimento da politica da indusao Sao elas a ignortmcia a negligemcia a

superstiyao e 0 medo deg autor reforya sua ideia demonstrando que a meta ambiciosa

estabelecida pela ONU e de que ate 0 ana 2010 estejamos vivendo em urna sociedade

incJusiva global 1550 vai depender da implantacao dessas 22 normas que garantem a

efetiva implantacao da politica de equiparacao de oportunidades para todos

E ainda demonstra que na sociedade inclusiva ela e quem se adapta para

proporcionar a todos a oporlunidade de uma convvencia digna e enriquecedora

Inelusao e primordialmente uma questao de etiea (FILHO 1998 p 98-99)

Quando falamos em inclusao naa se trata de abrir espa)o para a deficiente au

aceita-Io num gesto unilateral de boa vontade Nao se trata de sermos banzinhos mas

de nos tornarmos cidadaos responsaveis pel a qualidade de vida de nossa semelhante

par mais diferente que ele seja au pare)a ser Nao cabe ao deficiente 0 onus de se

adaptar a uma sociedade adversa

22 Aspecto Historico da Inclusao no Brasil

A EducaCao Especial no Brasil aparece pela prime ira vez na LEI DE

DIRETRIZES E BASES N 4024 de 1961 A lei aponta que a educa~ao dos

excepcionais deve no que for passivel enquadrar-se no sistema geral de educacao

A LEI FEDERAL N 7853 de 24 de outubro de 1989 no item da Educa~ao prev

a oferta obrigatoria e gratuita da EducaCao Especial em estabelecimentos pubticos de

ensino e preve crime punivel com reclusao de urn a quatro anos e multa para as

dirigentes de ensino publico ou particular que recusarem e suspenderem sem justa

causa a matricula de um aluno

Com 0 passar do tempo 0 interesse peto assunto e provocado pelo debate

antes e depois da Constituinte A Constituicao promulgada em 1988 garante

atendimento educacional especializado aos portadores de deficiemcia

preferencialmente na rede regular de ensino Se aprova tambem no ano de 1994 a

Estatuto da Crianca e do Adotescente que reitera as direitos garantidos na

Constituicao atendimento educacional especializado para portadores de deficiencia

preferenciatmente na rede regular de ensino BRASIL (2000 p96)

A LEI DE DIRETRIZES E BASES n 9394 de 20 de dezembro de 1996

(SQUZA1997 p93 a 96) se ajusta a legisla~o federal e aponta que a educa~ao dos

portadores de necessidades especiais deve dar-se preferencialmente na rede regular

de ensino Em 1998 a MEC lanca um documento contend a as adaptacoes que devem

ser feitas nos Parametros Curricula res Nacionais a fim de colocar em pratica

estrategias para a educacao de alunos com necessidades educacionais especiais E

em 2001 0 ministro publica as Diretrizes Nacionais para a Educatyao Especial na

Educacao Basica

23 Aspecto Historico da Inclusao no Parana e em Curitiba A Cidade Social

A cidade social e a inclusao dos portadores de necessidades educativas especiais

nos faz pensar 0 quanto e importante resgatar 0 movimento historico desencadeado

nos ultimos anos buscando para justificar as mudanyas e tendEmcias atuais Porem as

unicas fontes bibliograficas possivel de serem encontradas e consultadas para este

resgate e extremamente recente enos da uma visao parcial do aspecto historico da

inclus30 no Parana

Tarnbem encontramos urn Projeto de Lei Ordinaria no proposivao

05000732000 com envio de protocolo em 280612000 Que explicita as intenyoes

no referido projeto de lei 0 Vereador Borges dos Reis no uso de suas atribuiyoes

legais submete a apreciayao da Camara Municipal de Curitiba a seguinte propoSiy30

A principal meta do sistema educacional para 0 portador de deficiencias e a sua

inclusao no ensino regular de modo a Ihe permitir vida tao normal quanto possive Esse

desafio contudo esbarra na necessidade que muitos alunos tern de preparayao e

acompanhamento muitos deles permanente Acrescentando-se a esse trabalho a

necessidade de assistEmcia medica odontol6gica e psicologica natural e especifica

perceberemos a importancia de unidades tecnicas preparadas para esse desafio E

dever do Estado oferecer esse atendimento as pessoas sem condicoes de paga-Io 0

sistema educacional e clinico dedicado a pessoa portadora de deficiencia (PPD)

carente esta passando por imensas dificuldades No crescimento de Curitiba e

formay3o de novos bairros nota-se a falta de escolas especiais em rnuitos bairros

principalmente nos mais pobres A assistencia medica odontologica e psicol6gica

10

especiais sao necessarias e insuficientes Existe ainda contudo urna falta grave de

estrutura para 0 atendimento as pessoas portadoras de deficiemcias Os Centro de

Atendimento ao Portador de Deficiencia e Preparayao para Inclusao no Ensino Regular

- CAPPDIER serao urn passe importante na humanizayao rnais nobre de nossa cidade

Como se pode observar ainda hit muito a ser feito como demonstra 0 vereador Borges

dos Reis em seu projeto de lei

Na busea de fundamentos e referendais te6ricos para composiyao deste

trabalho verificamos a ausencia de materiais de pesquisa no que se refere a cidade de

Curitiba Para tanto fizemos cantata com 0 Canselha Municipal de Educa9ao Especial

de Curitiba pelo telefone (041) 350-8484 que nos indicaram as Normas da Lei Organica

do Municipio de Curitiba Relativas a Pessoa Portadora de oeficieuromcia Embora 0

parecer seja para 0 municipio de Curitiba tem abrangencia em todo 0 1errit6rio

paranaense

00 referido documento retiramos alguns itens que julgamos importantes como

Capitulo III - da Educaltao da Cultura e do Desporto

Seltao I - Da Educaltao

Art 175 - 0 ensino sera ministrado com base nos seguintes principios

XII - Atendimento em creche e pre-escola das criancyas de zero a seis anos de idade

inclusive portadora de deficiencia

XII - Atendimento educacional especializado aos portadores de excepcionalidade

preferencialmente na rede regular de ensino ou em escolas particulares com 0 apoio

do Municipio

J Projeto de Lei Ordinaria encantrada no site httpwwwcmcprgovbrbull Es5e parecer pode ser retirado na integra no site wwwcelepar6prgovbr

Assim verificamos que cad a municipio deve ter em sua Lei Orgifmica capitulos

de amparo e prote9c30 aDs portadores de necessidades especiais Ah~m da Lei Organica

Municipal cada cidade tambem tern seu Canselha Tutelar cujo objetivo e assegurar as

direitos e deveres para as menores de idade induindo as excepcionais

12

24 Conceitos e Principais Ideias Sabre lnclusao

241 Conceitos

De acordo com 0 PARECER (CNECEB n0172001)Tradicionalmente a

educa9~o especial tern side concebida como destinada apenas ao atendimento de

alunos que apresentam defici~ncias (mental visual auditiva fisicamotora e multiplas)

condutas tipicas de sfndromes e quadros psicol6gicos neurol6gicos ou psiquicHricos

bem como de alunos que apresentaml altasl habilidadesl superdotacao Hoje com a

adocyao do conceito de necessidades educacionais especiais afirma-se 0 compromisso

com uma nova abordagem que tern como horizonte a Inclusao Dentro dessa visao a

a~o da educac3o especial amplia-se passando a abranger naD apenas as dificuldades

de aprendizagem relacionadas a condioes disfunoes limitaoes e deficiemcias mas

tambem aquelas nao vinculadas a uma causa organica especifica considerando que

par dificuldades cognitivas psicomotoras e de comportamento alunos sao

freqOentemente negligenciados au mesmo excluidos dos apoios escolares

Para podermos compreender melhor as partadares de necessidades educativas

especiais fazse necessaria conhecer alguns canceitos Aqui utilizaremos as da

Secreta ria de Educalao Especial-SEESPMEC 1994

Alunado da Educaao Especial e constituido par educandos que requerem recursos

pedag6gicos e metodologias educacionais especificas Genericamente chamados de

portadores de necessidades especiais classificammiddotse em portadores de deficiemcias

(visual auditiva mental fisica e multipla) portadores de condutas tipicas (problemas de

conduta decorrentes de sindromes de quadros psicol6gicos e neurol6gicos que

13

acarretam atrasos no desenvolvimento e prejuizos no relacionamento social e os de

altas habilidades (com notavel desempenho e elevada potencialidade em aspectos

academicos intelectuais psicomotores eartisticos)

Atuno com necessidades educativas especiais e aquele que par apresentar

dificuldades maiores que as dos demais alunos no dominic das aprendizagens

curriculares correspondentes a sua idade (seja per causas internas por dificuldades au

carencias do contexto socia-familiar seja pela inadequacyao metodol6gica e didalica au

por hist6ria de insucessos em aprendizagens) necessita para superar au minimizar tais

dificuldades de adapta90es para 0 acesso fisico (remoltao de barreiras arquitetonicas)

elou de adaptacoes curricula res significativas em varias areas do curriculo

Educalao Especial processo de desenvolvimento global das potencialidades de

pessoas portadoras de deficiencias de condutas tipicas e de altas habiHdades e que

abrange os diferentes niveis e graus do sistema de ensino Fundamenta-se em

referencias te6ricas e praticas compativeis com as necessidades especificas de seu

alunado 0 processo deve ser integral fluindo desde a estimulac3o essencial ate os

graus superiores do ensino Sob 0 enfoque sistemico a educacao especial integral 0

Sistema Educacional vigente identificando-se com sua finalidade que e a de formar

cidadaos conscientes e participativos

Incapacidade impossibilidade temporiuia ou permanente de executar determinadas

tarefas como decorrencia de deficiencias que interferem nas atividades funcionais do

individuo

bull Disponivel no site httpproltJradufprbr

14

IntegraIYao processo dinAmico de participayao das pessoas num contexte relacional

legitimando sua integrayao nos grupos socia is A integrayao implica reciprocidade

Integracao escolar processo gradual e dinamico que pode tomar distintas farmas

segundo as necessidades e habilidades dos alunos A integrayao educativa (escolar) se

refere ao processo de educar-ensinar junto a crian9as com e sem necessidades

educativas especiais durante uma parte ou na totalidade do tempo de sua permanencia

na escola

Modalidades de atendimento educacional sao alternativas de procedimentos

didilticos especificos e adequados as necessidades educativas do alunado da

Educayao Especial e que implicam espayos fisicos recursos humanos e materais

diferenciados No Brasil as modalidades de atendimento em Educatao Especial sao

escola especial sala de estimula930 essen cia I cia sse especial oficina pedagogica

cia sse comum sala de recursos ensino com professor itinerante classe hospitalar

atendimento domiciliar centro integrado de Educa9aO Especial

Normalizacao principio que representa a base filosofica ideologica da integrat8o Nao

se trata de normalizar as pessoas mas de normalizar 0 contexta em que se

desenvolvem ou seja oferecer aos portadores de necessidades especiais modos e

condi90es de vida diiuia as mais parecidos passivel as formas e condi90es de vida do

resto da sociedade 1550 implica a adapta9c3o dos meios e das condi90es de vida as

necessidades dos individuos portadores de deficiencias condutas tipicas e de altas

habilidades

Pessoa portadora de deficiencia e a que apresenta em comparatao com a maiaria

das pessoas significativas diferen9as fisicas sensariais ou intelectuais decorrentes de

15

falares inatos eau adquiridos de carater permanente e que acarretam dificuldades em

sua interaltao com a meio fisico e social

Pessaa portadora de necessidades especiais e a que per apresentar em carcHer

permanente au temporario alguma deficieuromcia flsica sensorial cognitiva multipla au

que e portadora de condutas Upicas ou ainda de altas habilidades necessita de

recursos especializados para superar au minimizar suas dificuldades

Potencialidade predisposiltao latente no individuo que a partir de estimulacao interna

au externa se desenvolve au se apelieicoa transformando-se em capacidade de

produzir

Reabilitai30 conjunto de medidas de natureza medica e social educativa e

profissional para preparar ou reintegrar 0 individuo com 0 objetivo de que ele alcance 0

maior nivel possivel de sua capacidade ou potenciaHdade

16

24120 Deficiente

Conforme (RIBAS 1998 p10) 0 termo pessoas deficientes refere-se a qualquer

pessoa incapaz de assegurar par 5i mesma total au parcialmente as necessidades de

uma vida individual au social normal em decornncia de uma defici~ncia congenita au

nao em suas capacidades fisicas au menta is Par outro lado a Organizacao Mundial

de Saude publicou em 1980 uma ClassificaCao International dos Casas de

Impedimenta Deficiencia Incapacidade 0 impedimenta diz respeito a uma alterag3o

dana au lesae psicol6gica fisiol6gica au anatomica em urn 6r9ao au estrutura do corpo

humano A deficiemcia esta ligada a possiveis sequelas que restringiram a execwao de

uma atividade A incapacidade diz respeito aos obstaculos encontrados pelos

deficientes em sua interavao com a sociedade levando-se em conta a idade sexo

fatores sociais e culturais

Segundo RIBAS (opcit) na nossa sociedade mesmo que a ONU (Organizavao

das Na~Oes Unidas) e a OMS (Organiza~ao Mundial de Saude) tenham tentado eliminar

a incoerencia dos conceitos a palavra deficiente tem um significado multo forte De

certo modo ela se opoe a palavra eficiente Ser deficiente antes de tudo e nao ser

capaz nao ser eficaz Pode ate ser que conhecendo melhor a pessoa venhamos a

perceber que ela nao e tao deficiente assim Mas ate la ate segunda ordem 0

deficiente e 0 nio-eficiente

De acordo com RIBAS (op cit) a deficiencia esta na ignoraneia das pessoas ~E

uma diferenva que nao nasee da Natureza nos hom ens a construimosmiddot

Urn corpo deficiente seria um corpo que apresenta necessariamente

disfunvoes incapacidades e nao estaria ern ordem Consequentemente nao pod era

17

alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao

ter progressos a ser sempre dependente

Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma

pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na

pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso

sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao

estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e

estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a

distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se

estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo

da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que

isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse

absolutamente natural

As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas

nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem

por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente

excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social

muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a

integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia

de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por

isso ninguem deve ser excluido do convivio social

Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria

sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e

18

regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da

sociedade

Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta

adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto

encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a

diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural

Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas

deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es

subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes

n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem

e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos

Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para

apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem

para clarear mais essas ideias

Segundo FILHO (1998 p 98)

0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)

19

242 A Realidade no Contexto Escolar

De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que

apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao

consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos

mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver

o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas

necessidades

o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina

sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de

espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de

necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de

discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se

posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os

as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que

favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma

op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas

Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30

Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores

no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno

que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o

coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a

i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr

20

edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades

educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n

Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as

diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0

confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para

aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa

Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de

Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade

ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-

Marilia Sao Paulo

Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma

concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das

multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre

o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e

eles as pessoas com deficiencia

Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do

6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do

sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular

ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites

da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica

inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes

21

Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para

trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos

processos de ensino e aprendizagem

Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se

pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia

ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas

Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a

lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na

especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de

atua9ao

3 LEVANTAMENTO DE DADOS

Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as

aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas

apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia

dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos

com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a

vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de

dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo

a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a

Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao

Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao

Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do

Estado do Parana

Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas

regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu

cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas

foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50

questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram

devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo

que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto

politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba

pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca

da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes

profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em

ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante

revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a

consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem

para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social

E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia

Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos

constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela

reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com

eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade

enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de

profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da

Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes

de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos

prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as

escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em

condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes

Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva

de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as

vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes

principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0

Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal

do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada

pelos cadeirantes em seu cotidiano

1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA

Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das

escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo

passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas

sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos

o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico

Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0

historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)

41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria

Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa

Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios

didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo

cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para

prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema

educacional naciona

Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais

itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e

solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos

principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a

formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a

5

desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das

Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)

No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn

educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais

seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o

corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do

lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que

vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das

capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem

discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)

Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique

ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades

educativas especiais

Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e

dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e

valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de

necessidades educativas especiais

o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente

interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a

composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios

Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e

cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e

aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica

do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes

(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a

atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais

42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco

Zardo

Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e

analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0

regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao

de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu

pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu

ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0

estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade

atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula

preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino

baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e

permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao

REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)

Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e

democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se

facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida

Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado

que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu

desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas

especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos

analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de

necessidades educativas especiais

Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e

constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica

da inclusao de PNEE

A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida

I Do conselho escolar

II Da equipe pedag6gica

IV Da equipe administrativa

V Dos orgaos complementares

Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que

ocorra a inclusao efetiva

$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull

R~_ft

43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao

Sydnei Antonio

Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o

Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e

educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde

1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva

e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de

suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como

sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0

exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga

adolescentes e adultos

A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com

os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da

graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e

administra 0 CRESA

o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos

avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e

participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o

cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser

comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de

orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda

Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua

brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro

pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de

29

fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia

ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de

EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de

visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio

o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0

bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)

no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-

lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao

harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de

sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0

desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa

aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da

lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a

progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0

mais responsavel por seu proprio sucesso

A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com

enfoque multidisclplinar

o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato

o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou

multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da

manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas

intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0

atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos

de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento

30

global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente

contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com

a renda declarada

Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe

interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo

pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional

o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal

Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade

Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual

Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias

Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro

de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)

31

44 Analise dos Questionarios

Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e

colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor

Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do

Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo

feminino

Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor

Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou

44 dos participantes

GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS

~~~~rn2 II ~~

n~ jCL----_-----e=---L------

OiIucuJino

DFcm inino

o Tut1I dc entrciltllllos

Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH

Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo

FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO

Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas

instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres

32

A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria

variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355

31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas

2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor

Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40

sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de

educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior

numero de entrevistados e de 41 a 50 anos

GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS

10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull

Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo

r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~

FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO

Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola

sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40

anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor

33

Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa

Maria

Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta

instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas

com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA

dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa

somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do

Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios

desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs

que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4

a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as

pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28

GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo

FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que

trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na

sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja

o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto

que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos

34

funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados

No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos

funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas

Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de

funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as

expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja

funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)

concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos

significaIsto

dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as

exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do

Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau

incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0

segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par

cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas

GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS

dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola

~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD

Zard bullbull

FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

Die GrJlu Completo

02 Greu Incomplato

02 Greu Completo

OGreduJlio

OCura Tecnico

OMestre

DOoutor

OTotal dos entrevistados--

35

Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa

Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45

responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns

aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao

sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70

GRAFICO 5-

responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos

o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE

10090807060504030201100

~

- I--- r-- I---- I--

- I--- I---

F I---F

Colcgio MaristaSanta Marhl

Colegio ProfessorFrancisco Zanlo

FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSIM

ONAO

o Em alguns aspectos

o Totll doscntrcvistadosmiddot

De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no

36

questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73

aspectos e apenas 45 responderam que sim

das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns

Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as

acorrer a transformaCao social desejada

conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para

Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco

Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram

incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14

responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as

adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto

GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA

IOO~bullbullbull_F I---

bull r -ffbull

60

20~

0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)

FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSirn

ONito

OMuilo pouco

o Houve urn ~nllldetvmc-o

37

Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do

Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria

somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados

em alguns aspectos

Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4

responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros

consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos

GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA

r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--

~-=

OSimDNlio

OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(

Colcgio briShliSmllMari1

Colrgio Professor

Frtncisco Zndo

FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO

33

De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa

Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos

portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos

questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais

responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9

dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)

Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece

pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as

pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se

que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta

porem progressiva

No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a

legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e

16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52

conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente

GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS

Ciiim

CNlo

C(OIIbfOpuw

1-- CaMlh~lfuririmlt

rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull

Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo

FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO

39

No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista

Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades

educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66

disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram

outros da instituiyao (burocraticos)

que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as

Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio

Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as

sabem informar e apenas 4 disseram sim

portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD

GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

1009080706050403020100

~ ~

I--FI--

~FI-- -I-- -rr ---

----F

Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo

FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO

D~im

Dnao

o Dno sei informar

oTotal deentrevistndosmiddot

40

Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do

Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos

portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955

nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente

Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e

do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)

Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento

especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos

questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato

GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS

10090

8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(

DSim

oNiio

o Foi suficiente

Ogtlegio MaristSemlaMoria

Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo

oTotal decntrevistados

FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

41

Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista

Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de

necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam

que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola

Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b

No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de

ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim

enquanto 26 responderam naco

GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS

PORTADORES DE

5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f

100901)----1

8070 IJ------i

60

Osim

Onao

o Total decntrcvistados

Colcgio M anstaSanta Maria

Escola ProfessorFrancisco lardo

FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO

56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA

Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras

Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do

CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de

Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP

TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80

ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo

PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao

efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao

despreparo do professor para receber urn aluno especial

TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas

escolas

PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da

escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes

suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas

conforme solicitayao

TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a

senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da

Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos

PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao

estao

43

Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no

humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso

claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao

esta preparada

TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao

continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades

educativas especiais

PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e

percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao

procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais

mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~

e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao

Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do

profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os

profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia

Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a

equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)

No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica

semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa

feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso

A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar

profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que

esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA

Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997

BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000

CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24

SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

REFERENCIAS ELETR6NICAS

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DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203

GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103

JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203

UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr

wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr

REFERENCIAS LEGISLATIVAS

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 15: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

2 ASPECTOS HISTORICOS

d I I21 Aspecto Histonco a nclusao no Mundo

Para podermos compreender melhor a questao do portador de necessidades

educativas especiais e necessaria resgatarmos como Dcorre historicamente 0 processo

de inclusao no mundo poderamos mesmo ate dizer que 0 corretc na idade antiga e

media 0 processo nao era 0 de incluir muito ao contra rio era 0 de exclusao

De acordo com a autora BENCINI (2001 p 1) na Idade Media ja existiam casos

de pessoas deficientes que eram excluidas par causarem aversao aos olhos dos

cepticos Criancas deformadas eram jogadas nos esgotos da Roma Antiga Na Idade

Media deficientes encontram abrigo nas igrejas como 0 Quasimodo do livro 0

Corcunda de Notre Dame de Victor Hugo que vivia isolado na torre da catedral de

Paris Na mesma epoca os deficientes ganham uma funyao bobos da corte Martinho

Lutero defendia que deficienles menlais eram seres diab6licos que mereciam castigos

para ser purificados

Pessoas com deficiencias fisicas e menlais continuam isoladas do resto da

sociedade mas agora em a5ilos conventos e albergues1

Conforme BENCINI (2001 p 1 op cit) com 0 passar do tempo os portadores

de deficiemcia passam as ser vistos como cidadaos com direitos e deveres de

participayao na sociedade mas sob uma 6tica assistencial e caritativa A primeira

diretriz politica dessa nova visao aparece em 1948 com a Declaray30 Universal dos

Oireitos Humanos Todo ser hUmano tern direito a educay30

1 As informlt6es conlidas llqui forllm encontradas no site BENCINI (2001) httpnovaescoliJabrilcombr

As institui~oes que ~tratavamH dos deficientes dessa epoca nao passavam de

prisoes sem tratamento especializados nem programas educacionais Pessoas com

deficiencias fisicas e mentais continuam isoladas do resto da sociedade mas sao

postas em a5ilo conventos e albergues

Segundo a autora BENCINI (2001 p 2 op cit) Declara~oes e tratados mundiais

passam a defender a inclusao em larga escala Em 1985 a Assembleia Geral das

Nacoes Unidas lanca 0 Programa de A~o Mundial para as pessoas deficientes que

recomenda Quando for pedagogicamente factivel 0 ensino de pessoas deficientes

deve acontecer dentro do sistema escolar normal~ A Conferencia Mundial sobre

Educac~o para todos realizada em marco na cidade de Jomtien na Tailandia preve

que as necessidades educacionais basicas sejam oferecidas para tod05 (mulheres

camponeses refugiados negros indios presos e deficientes) pela universalizacao do

acesso promocao da igualdade ampliacao dos meios e conteudos da Educacao

Bclsica e melhoria do ambiente de estudo

Na DECLARAcAO DE SALAMANCA (1994 p1) dirigentes de mais de oitenta

paises se reunem na Espanha e assinam a Declaracao de Salamanca urn dos rnais

irnportantes documentos de compromisso de garantia de direitos educacionais Ela

proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de combate adiscriminacao E determina que as escolas devem acolher todas as criancas

independentemente de suas condic6es fisicas intelectuais sociais emocionais au

lingtiisticas

Este texto pode ser reirado no integra no 3ite vlNIentreamigoscombr DisponiveJ elll191203

FILHO (1998 p 95) ~as pessoas com defici~ncia especial mente mental eram

internadas em institui90es como hospitais ou asilos A taxa de mortalidade era

altissima devido apromiscuidade e a falta de cuidados adequados~

Segundo 0 mesmo autor a polemica causada pelo assunto exclusao aconteceu

em 1990 a Assembleia da Organizaao das NaOes Unidas (ONU) explicitou pela

primeira vez essa nova ideia a relayao entre sociedade e deficientes Na ResoluC30

(4591) a ONU defendeu 0 estabelecimento de uma sociedade para todos que foi

chamada de sociedade inclusiva A sociedade inclusiva e aquela que se organiza

segundo 0 principio da inclusao que tern pressupostos bern diferentes daqueles que da

integrayao A ONU desenvolveu trabalhos ao longo desses anos e foram

transformados em urna resoluyao (4896) que instituiu 22 normas contendo requisitos

areas- alvo e medidas de irnplementayao de igualdade de participscao das pessoas

com deficiencia na sociedade

Essas norm as sao extensas e abrangem diversas areas Entre elas

conscientizacao acessibilidade educa9ao emprego vida familiar cultura cooperacao

tecnca e economica e cooperacc31ointernacional

Para FILHO (1998 p 98) com a implantacao dessas normas a ONU que hoje

congrega 189 parses pretende vencer os principais fatores que ainda atrasam 0

desenvolvimento da politica da indusao Sao elas a ignortmcia a negligemcia a

superstiyao e 0 medo deg autor reforya sua ideia demonstrando que a meta ambiciosa

estabelecida pela ONU e de que ate 0 ana 2010 estejamos vivendo em urna sociedade

incJusiva global 1550 vai depender da implantacao dessas 22 normas que garantem a

efetiva implantacao da politica de equiparacao de oportunidades para todos

E ainda demonstra que na sociedade inclusiva ela e quem se adapta para

proporcionar a todos a oporlunidade de uma convvencia digna e enriquecedora

Inelusao e primordialmente uma questao de etiea (FILHO 1998 p 98-99)

Quando falamos em inclusao naa se trata de abrir espa)o para a deficiente au

aceita-Io num gesto unilateral de boa vontade Nao se trata de sermos banzinhos mas

de nos tornarmos cidadaos responsaveis pel a qualidade de vida de nossa semelhante

par mais diferente que ele seja au pare)a ser Nao cabe ao deficiente 0 onus de se

adaptar a uma sociedade adversa

22 Aspecto Historico da Inclusao no Brasil

A EducaCao Especial no Brasil aparece pela prime ira vez na LEI DE

DIRETRIZES E BASES N 4024 de 1961 A lei aponta que a educa~ao dos

excepcionais deve no que for passivel enquadrar-se no sistema geral de educacao

A LEI FEDERAL N 7853 de 24 de outubro de 1989 no item da Educa~ao prev

a oferta obrigatoria e gratuita da EducaCao Especial em estabelecimentos pubticos de

ensino e preve crime punivel com reclusao de urn a quatro anos e multa para as

dirigentes de ensino publico ou particular que recusarem e suspenderem sem justa

causa a matricula de um aluno

Com 0 passar do tempo 0 interesse peto assunto e provocado pelo debate

antes e depois da Constituinte A Constituicao promulgada em 1988 garante

atendimento educacional especializado aos portadores de deficiemcia

preferencialmente na rede regular de ensino Se aprova tambem no ano de 1994 a

Estatuto da Crianca e do Adotescente que reitera as direitos garantidos na

Constituicao atendimento educacional especializado para portadores de deficiencia

preferenciatmente na rede regular de ensino BRASIL (2000 p96)

A LEI DE DIRETRIZES E BASES n 9394 de 20 de dezembro de 1996

(SQUZA1997 p93 a 96) se ajusta a legisla~o federal e aponta que a educa~ao dos

portadores de necessidades especiais deve dar-se preferencialmente na rede regular

de ensino Em 1998 a MEC lanca um documento contend a as adaptacoes que devem

ser feitas nos Parametros Curricula res Nacionais a fim de colocar em pratica

estrategias para a educacao de alunos com necessidades educacionais especiais E

em 2001 0 ministro publica as Diretrizes Nacionais para a Educatyao Especial na

Educacao Basica

23 Aspecto Historico da Inclusao no Parana e em Curitiba A Cidade Social

A cidade social e a inclusao dos portadores de necessidades educativas especiais

nos faz pensar 0 quanto e importante resgatar 0 movimento historico desencadeado

nos ultimos anos buscando para justificar as mudanyas e tendEmcias atuais Porem as

unicas fontes bibliograficas possivel de serem encontradas e consultadas para este

resgate e extremamente recente enos da uma visao parcial do aspecto historico da

inclus30 no Parana

Tarnbem encontramos urn Projeto de Lei Ordinaria no proposivao

05000732000 com envio de protocolo em 280612000 Que explicita as intenyoes

no referido projeto de lei 0 Vereador Borges dos Reis no uso de suas atribuiyoes

legais submete a apreciayao da Camara Municipal de Curitiba a seguinte propoSiy30

A principal meta do sistema educacional para 0 portador de deficiencias e a sua

inclusao no ensino regular de modo a Ihe permitir vida tao normal quanto possive Esse

desafio contudo esbarra na necessidade que muitos alunos tern de preparayao e

acompanhamento muitos deles permanente Acrescentando-se a esse trabalho a

necessidade de assistEmcia medica odontol6gica e psicologica natural e especifica

perceberemos a importancia de unidades tecnicas preparadas para esse desafio E

dever do Estado oferecer esse atendimento as pessoas sem condicoes de paga-Io 0

sistema educacional e clinico dedicado a pessoa portadora de deficiencia (PPD)

carente esta passando por imensas dificuldades No crescimento de Curitiba e

formay3o de novos bairros nota-se a falta de escolas especiais em rnuitos bairros

principalmente nos mais pobres A assistencia medica odontologica e psicol6gica

10

especiais sao necessarias e insuficientes Existe ainda contudo urna falta grave de

estrutura para 0 atendimento as pessoas portadoras de deficiemcias Os Centro de

Atendimento ao Portador de Deficiencia e Preparayao para Inclusao no Ensino Regular

- CAPPDIER serao urn passe importante na humanizayao rnais nobre de nossa cidade

Como se pode observar ainda hit muito a ser feito como demonstra 0 vereador Borges

dos Reis em seu projeto de lei

Na busea de fundamentos e referendais te6ricos para composiyao deste

trabalho verificamos a ausencia de materiais de pesquisa no que se refere a cidade de

Curitiba Para tanto fizemos cantata com 0 Canselha Municipal de Educa9ao Especial

de Curitiba pelo telefone (041) 350-8484 que nos indicaram as Normas da Lei Organica

do Municipio de Curitiba Relativas a Pessoa Portadora de oeficieuromcia Embora 0

parecer seja para 0 municipio de Curitiba tem abrangencia em todo 0 1errit6rio

paranaense

00 referido documento retiramos alguns itens que julgamos importantes como

Capitulo III - da Educaltao da Cultura e do Desporto

Seltao I - Da Educaltao

Art 175 - 0 ensino sera ministrado com base nos seguintes principios

XII - Atendimento em creche e pre-escola das criancyas de zero a seis anos de idade

inclusive portadora de deficiencia

XII - Atendimento educacional especializado aos portadores de excepcionalidade

preferencialmente na rede regular de ensino ou em escolas particulares com 0 apoio

do Municipio

J Projeto de Lei Ordinaria encantrada no site httpwwwcmcprgovbrbull Es5e parecer pode ser retirado na integra no site wwwcelepar6prgovbr

Assim verificamos que cad a municipio deve ter em sua Lei Orgifmica capitulos

de amparo e prote9c30 aDs portadores de necessidades especiais Ah~m da Lei Organica

Municipal cada cidade tambem tern seu Canselha Tutelar cujo objetivo e assegurar as

direitos e deveres para as menores de idade induindo as excepcionais

12

24 Conceitos e Principais Ideias Sabre lnclusao

241 Conceitos

De acordo com 0 PARECER (CNECEB n0172001)Tradicionalmente a

educa9~o especial tern side concebida como destinada apenas ao atendimento de

alunos que apresentam defici~ncias (mental visual auditiva fisicamotora e multiplas)

condutas tipicas de sfndromes e quadros psicol6gicos neurol6gicos ou psiquicHricos

bem como de alunos que apresentaml altasl habilidadesl superdotacao Hoje com a

adocyao do conceito de necessidades educacionais especiais afirma-se 0 compromisso

com uma nova abordagem que tern como horizonte a Inclusao Dentro dessa visao a

a~o da educac3o especial amplia-se passando a abranger naD apenas as dificuldades

de aprendizagem relacionadas a condioes disfunoes limitaoes e deficiemcias mas

tambem aquelas nao vinculadas a uma causa organica especifica considerando que

par dificuldades cognitivas psicomotoras e de comportamento alunos sao

freqOentemente negligenciados au mesmo excluidos dos apoios escolares

Para podermos compreender melhor as partadares de necessidades educativas

especiais fazse necessaria conhecer alguns canceitos Aqui utilizaremos as da

Secreta ria de Educalao Especial-SEESPMEC 1994

Alunado da Educaao Especial e constituido par educandos que requerem recursos

pedag6gicos e metodologias educacionais especificas Genericamente chamados de

portadores de necessidades especiais classificammiddotse em portadores de deficiemcias

(visual auditiva mental fisica e multipla) portadores de condutas tipicas (problemas de

conduta decorrentes de sindromes de quadros psicol6gicos e neurol6gicos que

13

acarretam atrasos no desenvolvimento e prejuizos no relacionamento social e os de

altas habilidades (com notavel desempenho e elevada potencialidade em aspectos

academicos intelectuais psicomotores eartisticos)

Atuno com necessidades educativas especiais e aquele que par apresentar

dificuldades maiores que as dos demais alunos no dominic das aprendizagens

curriculares correspondentes a sua idade (seja per causas internas por dificuldades au

carencias do contexto socia-familiar seja pela inadequacyao metodol6gica e didalica au

por hist6ria de insucessos em aprendizagens) necessita para superar au minimizar tais

dificuldades de adapta90es para 0 acesso fisico (remoltao de barreiras arquitetonicas)

elou de adaptacoes curricula res significativas em varias areas do curriculo

Educalao Especial processo de desenvolvimento global das potencialidades de

pessoas portadoras de deficiencias de condutas tipicas e de altas habiHdades e que

abrange os diferentes niveis e graus do sistema de ensino Fundamenta-se em

referencias te6ricas e praticas compativeis com as necessidades especificas de seu

alunado 0 processo deve ser integral fluindo desde a estimulac3o essencial ate os

graus superiores do ensino Sob 0 enfoque sistemico a educacao especial integral 0

Sistema Educacional vigente identificando-se com sua finalidade que e a de formar

cidadaos conscientes e participativos

Incapacidade impossibilidade temporiuia ou permanente de executar determinadas

tarefas como decorrencia de deficiencias que interferem nas atividades funcionais do

individuo

bull Disponivel no site httpproltJradufprbr

14

IntegraIYao processo dinAmico de participayao das pessoas num contexte relacional

legitimando sua integrayao nos grupos socia is A integrayao implica reciprocidade

Integracao escolar processo gradual e dinamico que pode tomar distintas farmas

segundo as necessidades e habilidades dos alunos A integrayao educativa (escolar) se

refere ao processo de educar-ensinar junto a crian9as com e sem necessidades

educativas especiais durante uma parte ou na totalidade do tempo de sua permanencia

na escola

Modalidades de atendimento educacional sao alternativas de procedimentos

didilticos especificos e adequados as necessidades educativas do alunado da

Educayao Especial e que implicam espayos fisicos recursos humanos e materais

diferenciados No Brasil as modalidades de atendimento em Educatao Especial sao

escola especial sala de estimula930 essen cia I cia sse especial oficina pedagogica

cia sse comum sala de recursos ensino com professor itinerante classe hospitalar

atendimento domiciliar centro integrado de Educa9aO Especial

Normalizacao principio que representa a base filosofica ideologica da integrat8o Nao

se trata de normalizar as pessoas mas de normalizar 0 contexta em que se

desenvolvem ou seja oferecer aos portadores de necessidades especiais modos e

condi90es de vida diiuia as mais parecidos passivel as formas e condi90es de vida do

resto da sociedade 1550 implica a adapta9c3o dos meios e das condi90es de vida as

necessidades dos individuos portadores de deficiencias condutas tipicas e de altas

habilidades

Pessoa portadora de deficiencia e a que apresenta em comparatao com a maiaria

das pessoas significativas diferen9as fisicas sensariais ou intelectuais decorrentes de

15

falares inatos eau adquiridos de carater permanente e que acarretam dificuldades em

sua interaltao com a meio fisico e social

Pessaa portadora de necessidades especiais e a que per apresentar em carcHer

permanente au temporario alguma deficieuromcia flsica sensorial cognitiva multipla au

que e portadora de condutas Upicas ou ainda de altas habilidades necessita de

recursos especializados para superar au minimizar suas dificuldades

Potencialidade predisposiltao latente no individuo que a partir de estimulacao interna

au externa se desenvolve au se apelieicoa transformando-se em capacidade de

produzir

Reabilitai30 conjunto de medidas de natureza medica e social educativa e

profissional para preparar ou reintegrar 0 individuo com 0 objetivo de que ele alcance 0

maior nivel possivel de sua capacidade ou potenciaHdade

16

24120 Deficiente

Conforme (RIBAS 1998 p10) 0 termo pessoas deficientes refere-se a qualquer

pessoa incapaz de assegurar par 5i mesma total au parcialmente as necessidades de

uma vida individual au social normal em decornncia de uma defici~ncia congenita au

nao em suas capacidades fisicas au menta is Par outro lado a Organizacao Mundial

de Saude publicou em 1980 uma ClassificaCao International dos Casas de

Impedimenta Deficiencia Incapacidade 0 impedimenta diz respeito a uma alterag3o

dana au lesae psicol6gica fisiol6gica au anatomica em urn 6r9ao au estrutura do corpo

humano A deficiemcia esta ligada a possiveis sequelas que restringiram a execwao de

uma atividade A incapacidade diz respeito aos obstaculos encontrados pelos

deficientes em sua interavao com a sociedade levando-se em conta a idade sexo

fatores sociais e culturais

Segundo RIBAS (opcit) na nossa sociedade mesmo que a ONU (Organizavao

das Na~Oes Unidas) e a OMS (Organiza~ao Mundial de Saude) tenham tentado eliminar

a incoerencia dos conceitos a palavra deficiente tem um significado multo forte De

certo modo ela se opoe a palavra eficiente Ser deficiente antes de tudo e nao ser

capaz nao ser eficaz Pode ate ser que conhecendo melhor a pessoa venhamos a

perceber que ela nao e tao deficiente assim Mas ate la ate segunda ordem 0

deficiente e 0 nio-eficiente

De acordo com RIBAS (op cit) a deficiencia esta na ignoraneia das pessoas ~E

uma diferenva que nao nasee da Natureza nos hom ens a construimosmiddot

Urn corpo deficiente seria um corpo que apresenta necessariamente

disfunvoes incapacidades e nao estaria ern ordem Consequentemente nao pod era

17

alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao

ter progressos a ser sempre dependente

Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma

pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na

pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso

sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao

estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e

estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a

distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se

estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo

da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que

isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse

absolutamente natural

As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas

nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem

por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente

excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social

muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a

integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia

de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por

isso ninguem deve ser excluido do convivio social

Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria

sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e

18

regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da

sociedade

Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta

adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto

encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a

diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural

Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas

deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es

subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes

n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem

e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos

Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para

apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem

para clarear mais essas ideias

Segundo FILHO (1998 p 98)

0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)

19

242 A Realidade no Contexto Escolar

De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que

apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao

consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos

mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver

o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas

necessidades

o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina

sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de

espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de

necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de

discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se

posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os

as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que

favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma

op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas

Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30

Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores

no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno

que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o

coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a

i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr

20

edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades

educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n

Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as

diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0

confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para

aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa

Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de

Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade

ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-

Marilia Sao Paulo

Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma

concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das

multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre

o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e

eles as pessoas com deficiencia

Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do

6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do

sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular

ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites

da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica

inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes

21

Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para

trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos

processos de ensino e aprendizagem

Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se

pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia

ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas

Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a

lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na

especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de

atua9ao

3 LEVANTAMENTO DE DADOS

Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as

aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas

apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia

dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos

com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a

vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de

dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo

a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a

Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao

Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao

Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do

Estado do Parana

Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas

regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu

cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas

foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50

questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram

devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo

que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto

politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba

pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca

da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes

profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em

ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante

revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a

consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem

para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social

E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia

Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos

constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela

reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com

eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade

enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de

profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da

Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes

de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos

prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as

escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em

condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes

Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva

de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as

vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes

principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0

Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal

do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada

pelos cadeirantes em seu cotidiano

1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA

Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das

escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo

passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas

sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos

o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico

Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0

historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)

41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria

Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa

Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios

didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo

cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para

prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema

educacional naciona

Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais

itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e

solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos

principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a

formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a

5

desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das

Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)

No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn

educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais

seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o

corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do

lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que

vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das

capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem

discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)

Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique

ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades

educativas especiais

Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e

dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e

valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de

necessidades educativas especiais

o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente

interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a

composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios

Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e

cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e

aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica

do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes

(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a

atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais

42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco

Zardo

Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e

analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0

regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao

de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu

pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu

ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0

estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade

atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula

preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino

baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e

permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao

REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)

Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e

democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se

facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida

Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado

que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu

desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas

especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos

analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de

necessidades educativas especiais

Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e

constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica

da inclusao de PNEE

A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida

I Do conselho escolar

II Da equipe pedag6gica

IV Da equipe administrativa

V Dos orgaos complementares

Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que

ocorra a inclusao efetiva

$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull

R~_ft

43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao

Sydnei Antonio

Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o

Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e

educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde

1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva

e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de

suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como

sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0

exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga

adolescentes e adultos

A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com

os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da

graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e

administra 0 CRESA

o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos

avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e

participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o

cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser

comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de

orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda

Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua

brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro

pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de

29

fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia

ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de

EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de

visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio

o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0

bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)

no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-

lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao

harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de

sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0

desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa

aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da

lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a

progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0

mais responsavel por seu proprio sucesso

A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com

enfoque multidisclplinar

o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato

o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou

multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da

manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas

intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0

atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos

de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento

30

global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente

contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com

a renda declarada

Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe

interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo

pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional

o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal

Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade

Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual

Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias

Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro

de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)

31

44 Analise dos Questionarios

Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e

colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor

Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do

Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo

feminino

Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor

Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou

44 dos participantes

GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS

~~~~rn2 II ~~

n~ jCL----_-----e=---L------

OiIucuJino

DFcm inino

o Tut1I dc entrciltllllos

Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH

Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo

FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO

Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas

instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres

32

A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria

variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355

31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas

2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor

Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40

sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de

educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior

numero de entrevistados e de 41 a 50 anos

GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS

10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull

Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo

r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~

FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO

Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola

sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40

anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor

33

Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa

Maria

Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta

instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas

com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA

dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa

somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do

Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios

desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs

que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4

a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as

pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28

GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo

FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que

trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na

sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja

o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto

que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos

34

funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados

No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos

funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas

Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de

funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as

expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja

funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)

concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos

significaIsto

dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as

exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do

Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau

incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0

segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par

cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas

GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS

dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola

~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD

Zard bullbull

FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

Die GrJlu Completo

02 Greu Incomplato

02 Greu Completo

OGreduJlio

OCura Tecnico

OMestre

DOoutor

OTotal dos entrevistados--

35

Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa

Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45

responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns

aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao

sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70

GRAFICO 5-

responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos

o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE

10090807060504030201100

~

- I--- r-- I---- I--

- I--- I---

F I---F

Colcgio MaristaSanta Marhl

Colegio ProfessorFrancisco Zanlo

FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSIM

ONAO

o Em alguns aspectos

o Totll doscntrcvistadosmiddot

De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no

36

questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73

aspectos e apenas 45 responderam que sim

das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns

Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as

acorrer a transformaCao social desejada

conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para

Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco

Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram

incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14

responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as

adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto

GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA

IOO~bullbullbull_F I---

bull r -ffbull

60

20~

0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)

FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSirn

ONito

OMuilo pouco

o Houve urn ~nllldetvmc-o

37

Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do

Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria

somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados

em alguns aspectos

Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4

responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros

consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos

GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA

r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--

~-=

OSimDNlio

OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(

Colcgio briShliSmllMari1

Colrgio Professor

Frtncisco Zndo

FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO

33

De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa

Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos

portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos

questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais

responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9

dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)

Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece

pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as

pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se

que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta

porem progressiva

No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a

legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e

16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52

conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente

GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS

Ciiim

CNlo

C(OIIbfOpuw

1-- CaMlh~lfuririmlt

rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull

Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo

FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO

39

No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista

Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades

educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66

disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram

outros da instituiyao (burocraticos)

que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as

Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio

Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as

sabem informar e apenas 4 disseram sim

portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD

GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

1009080706050403020100

~ ~

I--FI--

~FI-- -I-- -rr ---

----F

Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo

FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO

D~im

Dnao

o Dno sei informar

oTotal deentrevistndosmiddot

40

Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do

Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos

portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955

nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente

Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e

do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)

Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento

especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos

questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato

GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS

10090

8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(

DSim

oNiio

o Foi suficiente

Ogtlegio MaristSemlaMoria

Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo

oTotal decntrevistados

FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

41

Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista

Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de

necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam

que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola

Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b

No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de

ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim

enquanto 26 responderam naco

GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS

PORTADORES DE

5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f

100901)----1

8070 IJ------i

60

Osim

Onao

o Total decntrcvistados

Colcgio M anstaSanta Maria

Escola ProfessorFrancisco lardo

FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO

56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA

Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras

Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do

CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de

Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP

TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80

ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo

PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao

efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao

despreparo do professor para receber urn aluno especial

TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas

escolas

PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da

escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes

suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas

conforme solicitayao

TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a

senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da

Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos

PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao

estao

43

Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no

humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso

claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao

esta preparada

TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao

continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades

educativas especiais

PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e

percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao

procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais

mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~

e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao

Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do

profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os

profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia

Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a

equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)

No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica

semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa

feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso

A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar

profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que

esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA

Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

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LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 16: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

As institui~oes que ~tratavamH dos deficientes dessa epoca nao passavam de

prisoes sem tratamento especializados nem programas educacionais Pessoas com

deficiencias fisicas e mentais continuam isoladas do resto da sociedade mas sao

postas em a5ilo conventos e albergues

Segundo a autora BENCINI (2001 p 2 op cit) Declara~oes e tratados mundiais

passam a defender a inclusao em larga escala Em 1985 a Assembleia Geral das

Nacoes Unidas lanca 0 Programa de A~o Mundial para as pessoas deficientes que

recomenda Quando for pedagogicamente factivel 0 ensino de pessoas deficientes

deve acontecer dentro do sistema escolar normal~ A Conferencia Mundial sobre

Educac~o para todos realizada em marco na cidade de Jomtien na Tailandia preve

que as necessidades educacionais basicas sejam oferecidas para tod05 (mulheres

camponeses refugiados negros indios presos e deficientes) pela universalizacao do

acesso promocao da igualdade ampliacao dos meios e conteudos da Educacao

Bclsica e melhoria do ambiente de estudo

Na DECLARAcAO DE SALAMANCA (1994 p1) dirigentes de mais de oitenta

paises se reunem na Espanha e assinam a Declaracao de Salamanca urn dos rnais

irnportantes documentos de compromisso de garantia de direitos educacionais Ela

proclama as escolas regulares inclusivas como 0 meio mais eficaz de combate adiscriminacao E determina que as escolas devem acolher todas as criancas

independentemente de suas condic6es fisicas intelectuais sociais emocionais au

lingtiisticas

Este texto pode ser reirado no integra no 3ite vlNIentreamigoscombr DisponiveJ elll191203

FILHO (1998 p 95) ~as pessoas com defici~ncia especial mente mental eram

internadas em institui90es como hospitais ou asilos A taxa de mortalidade era

altissima devido apromiscuidade e a falta de cuidados adequados~

Segundo 0 mesmo autor a polemica causada pelo assunto exclusao aconteceu

em 1990 a Assembleia da Organizaao das NaOes Unidas (ONU) explicitou pela

primeira vez essa nova ideia a relayao entre sociedade e deficientes Na ResoluC30

(4591) a ONU defendeu 0 estabelecimento de uma sociedade para todos que foi

chamada de sociedade inclusiva A sociedade inclusiva e aquela que se organiza

segundo 0 principio da inclusao que tern pressupostos bern diferentes daqueles que da

integrayao A ONU desenvolveu trabalhos ao longo desses anos e foram

transformados em urna resoluyao (4896) que instituiu 22 normas contendo requisitos

areas- alvo e medidas de irnplementayao de igualdade de participscao das pessoas

com deficiencia na sociedade

Essas norm as sao extensas e abrangem diversas areas Entre elas

conscientizacao acessibilidade educa9ao emprego vida familiar cultura cooperacao

tecnca e economica e cooperacc31ointernacional

Para FILHO (1998 p 98) com a implantacao dessas normas a ONU que hoje

congrega 189 parses pretende vencer os principais fatores que ainda atrasam 0

desenvolvimento da politica da indusao Sao elas a ignortmcia a negligemcia a

superstiyao e 0 medo deg autor reforya sua ideia demonstrando que a meta ambiciosa

estabelecida pela ONU e de que ate 0 ana 2010 estejamos vivendo em urna sociedade

incJusiva global 1550 vai depender da implantacao dessas 22 normas que garantem a

efetiva implantacao da politica de equiparacao de oportunidades para todos

E ainda demonstra que na sociedade inclusiva ela e quem se adapta para

proporcionar a todos a oporlunidade de uma convvencia digna e enriquecedora

Inelusao e primordialmente uma questao de etiea (FILHO 1998 p 98-99)

Quando falamos em inclusao naa se trata de abrir espa)o para a deficiente au

aceita-Io num gesto unilateral de boa vontade Nao se trata de sermos banzinhos mas

de nos tornarmos cidadaos responsaveis pel a qualidade de vida de nossa semelhante

par mais diferente que ele seja au pare)a ser Nao cabe ao deficiente 0 onus de se

adaptar a uma sociedade adversa

22 Aspecto Historico da Inclusao no Brasil

A EducaCao Especial no Brasil aparece pela prime ira vez na LEI DE

DIRETRIZES E BASES N 4024 de 1961 A lei aponta que a educa~ao dos

excepcionais deve no que for passivel enquadrar-se no sistema geral de educacao

A LEI FEDERAL N 7853 de 24 de outubro de 1989 no item da Educa~ao prev

a oferta obrigatoria e gratuita da EducaCao Especial em estabelecimentos pubticos de

ensino e preve crime punivel com reclusao de urn a quatro anos e multa para as

dirigentes de ensino publico ou particular que recusarem e suspenderem sem justa

causa a matricula de um aluno

Com 0 passar do tempo 0 interesse peto assunto e provocado pelo debate

antes e depois da Constituinte A Constituicao promulgada em 1988 garante

atendimento educacional especializado aos portadores de deficiemcia

preferencialmente na rede regular de ensino Se aprova tambem no ano de 1994 a

Estatuto da Crianca e do Adotescente que reitera as direitos garantidos na

Constituicao atendimento educacional especializado para portadores de deficiencia

preferenciatmente na rede regular de ensino BRASIL (2000 p96)

A LEI DE DIRETRIZES E BASES n 9394 de 20 de dezembro de 1996

(SQUZA1997 p93 a 96) se ajusta a legisla~o federal e aponta que a educa~ao dos

portadores de necessidades especiais deve dar-se preferencialmente na rede regular

de ensino Em 1998 a MEC lanca um documento contend a as adaptacoes que devem

ser feitas nos Parametros Curricula res Nacionais a fim de colocar em pratica

estrategias para a educacao de alunos com necessidades educacionais especiais E

em 2001 0 ministro publica as Diretrizes Nacionais para a Educatyao Especial na

Educacao Basica

23 Aspecto Historico da Inclusao no Parana e em Curitiba A Cidade Social

A cidade social e a inclusao dos portadores de necessidades educativas especiais

nos faz pensar 0 quanto e importante resgatar 0 movimento historico desencadeado

nos ultimos anos buscando para justificar as mudanyas e tendEmcias atuais Porem as

unicas fontes bibliograficas possivel de serem encontradas e consultadas para este

resgate e extremamente recente enos da uma visao parcial do aspecto historico da

inclus30 no Parana

Tarnbem encontramos urn Projeto de Lei Ordinaria no proposivao

05000732000 com envio de protocolo em 280612000 Que explicita as intenyoes

no referido projeto de lei 0 Vereador Borges dos Reis no uso de suas atribuiyoes

legais submete a apreciayao da Camara Municipal de Curitiba a seguinte propoSiy30

A principal meta do sistema educacional para 0 portador de deficiencias e a sua

inclusao no ensino regular de modo a Ihe permitir vida tao normal quanto possive Esse

desafio contudo esbarra na necessidade que muitos alunos tern de preparayao e

acompanhamento muitos deles permanente Acrescentando-se a esse trabalho a

necessidade de assistEmcia medica odontol6gica e psicologica natural e especifica

perceberemos a importancia de unidades tecnicas preparadas para esse desafio E

dever do Estado oferecer esse atendimento as pessoas sem condicoes de paga-Io 0

sistema educacional e clinico dedicado a pessoa portadora de deficiencia (PPD)

carente esta passando por imensas dificuldades No crescimento de Curitiba e

formay3o de novos bairros nota-se a falta de escolas especiais em rnuitos bairros

principalmente nos mais pobres A assistencia medica odontologica e psicol6gica

10

especiais sao necessarias e insuficientes Existe ainda contudo urna falta grave de

estrutura para 0 atendimento as pessoas portadoras de deficiemcias Os Centro de

Atendimento ao Portador de Deficiencia e Preparayao para Inclusao no Ensino Regular

- CAPPDIER serao urn passe importante na humanizayao rnais nobre de nossa cidade

Como se pode observar ainda hit muito a ser feito como demonstra 0 vereador Borges

dos Reis em seu projeto de lei

Na busea de fundamentos e referendais te6ricos para composiyao deste

trabalho verificamos a ausencia de materiais de pesquisa no que se refere a cidade de

Curitiba Para tanto fizemos cantata com 0 Canselha Municipal de Educa9ao Especial

de Curitiba pelo telefone (041) 350-8484 que nos indicaram as Normas da Lei Organica

do Municipio de Curitiba Relativas a Pessoa Portadora de oeficieuromcia Embora 0

parecer seja para 0 municipio de Curitiba tem abrangencia em todo 0 1errit6rio

paranaense

00 referido documento retiramos alguns itens que julgamos importantes como

Capitulo III - da Educaltao da Cultura e do Desporto

Seltao I - Da Educaltao

Art 175 - 0 ensino sera ministrado com base nos seguintes principios

XII - Atendimento em creche e pre-escola das criancyas de zero a seis anos de idade

inclusive portadora de deficiencia

XII - Atendimento educacional especializado aos portadores de excepcionalidade

preferencialmente na rede regular de ensino ou em escolas particulares com 0 apoio

do Municipio

J Projeto de Lei Ordinaria encantrada no site httpwwwcmcprgovbrbull Es5e parecer pode ser retirado na integra no site wwwcelepar6prgovbr

Assim verificamos que cad a municipio deve ter em sua Lei Orgifmica capitulos

de amparo e prote9c30 aDs portadores de necessidades especiais Ah~m da Lei Organica

Municipal cada cidade tambem tern seu Canselha Tutelar cujo objetivo e assegurar as

direitos e deveres para as menores de idade induindo as excepcionais

12

24 Conceitos e Principais Ideias Sabre lnclusao

241 Conceitos

De acordo com 0 PARECER (CNECEB n0172001)Tradicionalmente a

educa9~o especial tern side concebida como destinada apenas ao atendimento de

alunos que apresentam defici~ncias (mental visual auditiva fisicamotora e multiplas)

condutas tipicas de sfndromes e quadros psicol6gicos neurol6gicos ou psiquicHricos

bem como de alunos que apresentaml altasl habilidadesl superdotacao Hoje com a

adocyao do conceito de necessidades educacionais especiais afirma-se 0 compromisso

com uma nova abordagem que tern como horizonte a Inclusao Dentro dessa visao a

a~o da educac3o especial amplia-se passando a abranger naD apenas as dificuldades

de aprendizagem relacionadas a condioes disfunoes limitaoes e deficiemcias mas

tambem aquelas nao vinculadas a uma causa organica especifica considerando que

par dificuldades cognitivas psicomotoras e de comportamento alunos sao

freqOentemente negligenciados au mesmo excluidos dos apoios escolares

Para podermos compreender melhor as partadares de necessidades educativas

especiais fazse necessaria conhecer alguns canceitos Aqui utilizaremos as da

Secreta ria de Educalao Especial-SEESPMEC 1994

Alunado da Educaao Especial e constituido par educandos que requerem recursos

pedag6gicos e metodologias educacionais especificas Genericamente chamados de

portadores de necessidades especiais classificammiddotse em portadores de deficiemcias

(visual auditiva mental fisica e multipla) portadores de condutas tipicas (problemas de

conduta decorrentes de sindromes de quadros psicol6gicos e neurol6gicos que

13

acarretam atrasos no desenvolvimento e prejuizos no relacionamento social e os de

altas habilidades (com notavel desempenho e elevada potencialidade em aspectos

academicos intelectuais psicomotores eartisticos)

Atuno com necessidades educativas especiais e aquele que par apresentar

dificuldades maiores que as dos demais alunos no dominic das aprendizagens

curriculares correspondentes a sua idade (seja per causas internas por dificuldades au

carencias do contexto socia-familiar seja pela inadequacyao metodol6gica e didalica au

por hist6ria de insucessos em aprendizagens) necessita para superar au minimizar tais

dificuldades de adapta90es para 0 acesso fisico (remoltao de barreiras arquitetonicas)

elou de adaptacoes curricula res significativas em varias areas do curriculo

Educalao Especial processo de desenvolvimento global das potencialidades de

pessoas portadoras de deficiencias de condutas tipicas e de altas habiHdades e que

abrange os diferentes niveis e graus do sistema de ensino Fundamenta-se em

referencias te6ricas e praticas compativeis com as necessidades especificas de seu

alunado 0 processo deve ser integral fluindo desde a estimulac3o essencial ate os

graus superiores do ensino Sob 0 enfoque sistemico a educacao especial integral 0

Sistema Educacional vigente identificando-se com sua finalidade que e a de formar

cidadaos conscientes e participativos

Incapacidade impossibilidade temporiuia ou permanente de executar determinadas

tarefas como decorrencia de deficiencias que interferem nas atividades funcionais do

individuo

bull Disponivel no site httpproltJradufprbr

14

IntegraIYao processo dinAmico de participayao das pessoas num contexte relacional

legitimando sua integrayao nos grupos socia is A integrayao implica reciprocidade

Integracao escolar processo gradual e dinamico que pode tomar distintas farmas

segundo as necessidades e habilidades dos alunos A integrayao educativa (escolar) se

refere ao processo de educar-ensinar junto a crian9as com e sem necessidades

educativas especiais durante uma parte ou na totalidade do tempo de sua permanencia

na escola

Modalidades de atendimento educacional sao alternativas de procedimentos

didilticos especificos e adequados as necessidades educativas do alunado da

Educayao Especial e que implicam espayos fisicos recursos humanos e materais

diferenciados No Brasil as modalidades de atendimento em Educatao Especial sao

escola especial sala de estimula930 essen cia I cia sse especial oficina pedagogica

cia sse comum sala de recursos ensino com professor itinerante classe hospitalar

atendimento domiciliar centro integrado de Educa9aO Especial

Normalizacao principio que representa a base filosofica ideologica da integrat8o Nao

se trata de normalizar as pessoas mas de normalizar 0 contexta em que se

desenvolvem ou seja oferecer aos portadores de necessidades especiais modos e

condi90es de vida diiuia as mais parecidos passivel as formas e condi90es de vida do

resto da sociedade 1550 implica a adapta9c3o dos meios e das condi90es de vida as

necessidades dos individuos portadores de deficiencias condutas tipicas e de altas

habilidades

Pessoa portadora de deficiencia e a que apresenta em comparatao com a maiaria

das pessoas significativas diferen9as fisicas sensariais ou intelectuais decorrentes de

15

falares inatos eau adquiridos de carater permanente e que acarretam dificuldades em

sua interaltao com a meio fisico e social

Pessaa portadora de necessidades especiais e a que per apresentar em carcHer

permanente au temporario alguma deficieuromcia flsica sensorial cognitiva multipla au

que e portadora de condutas Upicas ou ainda de altas habilidades necessita de

recursos especializados para superar au minimizar suas dificuldades

Potencialidade predisposiltao latente no individuo que a partir de estimulacao interna

au externa se desenvolve au se apelieicoa transformando-se em capacidade de

produzir

Reabilitai30 conjunto de medidas de natureza medica e social educativa e

profissional para preparar ou reintegrar 0 individuo com 0 objetivo de que ele alcance 0

maior nivel possivel de sua capacidade ou potenciaHdade

16

24120 Deficiente

Conforme (RIBAS 1998 p10) 0 termo pessoas deficientes refere-se a qualquer

pessoa incapaz de assegurar par 5i mesma total au parcialmente as necessidades de

uma vida individual au social normal em decornncia de uma defici~ncia congenita au

nao em suas capacidades fisicas au menta is Par outro lado a Organizacao Mundial

de Saude publicou em 1980 uma ClassificaCao International dos Casas de

Impedimenta Deficiencia Incapacidade 0 impedimenta diz respeito a uma alterag3o

dana au lesae psicol6gica fisiol6gica au anatomica em urn 6r9ao au estrutura do corpo

humano A deficiemcia esta ligada a possiveis sequelas que restringiram a execwao de

uma atividade A incapacidade diz respeito aos obstaculos encontrados pelos

deficientes em sua interavao com a sociedade levando-se em conta a idade sexo

fatores sociais e culturais

Segundo RIBAS (opcit) na nossa sociedade mesmo que a ONU (Organizavao

das Na~Oes Unidas) e a OMS (Organiza~ao Mundial de Saude) tenham tentado eliminar

a incoerencia dos conceitos a palavra deficiente tem um significado multo forte De

certo modo ela se opoe a palavra eficiente Ser deficiente antes de tudo e nao ser

capaz nao ser eficaz Pode ate ser que conhecendo melhor a pessoa venhamos a

perceber que ela nao e tao deficiente assim Mas ate la ate segunda ordem 0

deficiente e 0 nio-eficiente

De acordo com RIBAS (op cit) a deficiencia esta na ignoraneia das pessoas ~E

uma diferenva que nao nasee da Natureza nos hom ens a construimosmiddot

Urn corpo deficiente seria um corpo que apresenta necessariamente

disfunvoes incapacidades e nao estaria ern ordem Consequentemente nao pod era

17

alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao

ter progressos a ser sempre dependente

Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma

pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na

pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso

sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao

estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e

estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a

distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se

estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo

da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que

isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse

absolutamente natural

As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas

nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem

por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente

excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social

muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a

integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia

de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por

isso ninguem deve ser excluido do convivio social

Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria

sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e

18

regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da

sociedade

Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta

adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto

encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a

diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural

Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas

deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es

subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes

n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem

e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos

Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para

apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem

para clarear mais essas ideias

Segundo FILHO (1998 p 98)

0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)

19

242 A Realidade no Contexto Escolar

De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que

apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao

consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos

mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver

o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas

necessidades

o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina

sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de

espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de

necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de

discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se

posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os

as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que

favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma

op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas

Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30

Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores

no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno

que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o

coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a

i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr

20

edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades

educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n

Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as

diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0

confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para

aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa

Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de

Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade

ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-

Marilia Sao Paulo

Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma

concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das

multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre

o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e

eles as pessoas com deficiencia

Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do

6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do

sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular

ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites

da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica

inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes

21

Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para

trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos

processos de ensino e aprendizagem

Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se

pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia

ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas

Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a

lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na

especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de

atua9ao

3 LEVANTAMENTO DE DADOS

Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as

aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas

apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia

dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos

com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a

vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de

dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo

a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a

Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao

Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao

Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do

Estado do Parana

Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas

regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu

cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas

foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50

questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram

devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo

que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto

politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba

pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca

da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes

profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em

ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante

revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a

consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem

para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social

E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia

Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos

constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela

reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com

eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade

enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de

profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da

Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes

de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos

prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as

escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em

condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes

Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva

de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as

vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes

principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0

Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal

do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada

pelos cadeirantes em seu cotidiano

1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA

Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das

escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo

passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas

sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos

o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico

Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0

historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)

41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria

Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa

Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios

didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo

cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para

prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema

educacional naciona

Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais

itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e

solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos

principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a

formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a

5

desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das

Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)

No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn

educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais

seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o

corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do

lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que

vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das

capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem

discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)

Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique

ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades

educativas especiais

Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e

dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e

valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de

necessidades educativas especiais

o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente

interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a

composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios

Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e

cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e

aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica

do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes

(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a

atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais

42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco

Zardo

Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e

analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0

regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao

de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu

pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu

ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0

estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade

atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula

preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino

baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e

permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao

REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)

Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e

democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se

facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida

Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado

que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu

desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas

especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos

analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de

necessidades educativas especiais

Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e

constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica

da inclusao de PNEE

A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida

I Do conselho escolar

II Da equipe pedag6gica

IV Da equipe administrativa

V Dos orgaos complementares

Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que

ocorra a inclusao efetiva

$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull

R~_ft

43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao

Sydnei Antonio

Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o

Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e

educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde

1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva

e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de

suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como

sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0

exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga

adolescentes e adultos

A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com

os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da

graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e

administra 0 CRESA

o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos

avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e

participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o

cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser

comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de

orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda

Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua

brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro

pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de

29

fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia

ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de

EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de

visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio

o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0

bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)

no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-

lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao

harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de

sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0

desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa

aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da

lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a

progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0

mais responsavel por seu proprio sucesso

A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com

enfoque multidisclplinar

o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato

o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou

multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da

manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas

intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0

atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos

de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento

30

global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente

contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com

a renda declarada

Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe

interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo

pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional

o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal

Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade

Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual

Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias

Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro

de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)

31

44 Analise dos Questionarios

Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e

colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor

Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do

Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo

feminino

Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor

Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou

44 dos participantes

GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS

~~~~rn2 II ~~

n~ jCL----_-----e=---L------

OiIucuJino

DFcm inino

o Tut1I dc entrciltllllos

Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH

Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo

FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO

Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas

instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres

32

A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria

variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355

31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas

2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor

Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40

sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de

educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior

numero de entrevistados e de 41 a 50 anos

GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS

10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull

Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo

r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~

FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO

Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola

sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40

anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor

33

Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa

Maria

Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta

instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas

com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA

dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa

somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do

Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios

desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs

que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4

a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as

pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28

GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo

FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que

trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na

sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja

o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto

que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos

34

funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados

No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos

funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas

Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de

funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as

expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja

funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)

concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos

significaIsto

dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as

exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do

Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau

incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0

segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par

cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas

GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS

dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola

~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD

Zard bullbull

FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

Die GrJlu Completo

02 Greu Incomplato

02 Greu Completo

OGreduJlio

OCura Tecnico

OMestre

DOoutor

OTotal dos entrevistados--

35

Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa

Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45

responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns

aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao

sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70

GRAFICO 5-

responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos

o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE

10090807060504030201100

~

- I--- r-- I---- I--

- I--- I---

F I---F

Colcgio MaristaSanta Marhl

Colegio ProfessorFrancisco Zanlo

FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSIM

ONAO

o Em alguns aspectos

o Totll doscntrcvistadosmiddot

De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no

36

questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73

aspectos e apenas 45 responderam que sim

das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns

Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as

acorrer a transformaCao social desejada

conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para

Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco

Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram

incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14

responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as

adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto

GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA

IOO~bullbullbull_F I---

bull r -ffbull

60

20~

0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)

FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSirn

ONito

OMuilo pouco

o Houve urn ~nllldetvmc-o

37

Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do

Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria

somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados

em alguns aspectos

Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4

responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros

consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos

GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA

r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--

~-=

OSimDNlio

OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(

Colcgio briShliSmllMari1

Colrgio Professor

Frtncisco Zndo

FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO

33

De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa

Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos

portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos

questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais

responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9

dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)

Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece

pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as

pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se

que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta

porem progressiva

No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a

legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e

16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52

conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente

GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS

Ciiim

CNlo

C(OIIbfOpuw

1-- CaMlh~lfuririmlt

rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull

Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo

FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO

39

No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista

Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades

educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66

disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram

outros da instituiyao (burocraticos)

que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as

Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio

Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as

sabem informar e apenas 4 disseram sim

portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD

GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

1009080706050403020100

~ ~

I--FI--

~FI-- -I-- -rr ---

----F

Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo

FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO

D~im

Dnao

o Dno sei informar

oTotal deentrevistndosmiddot

40

Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do

Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos

portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955

nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente

Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e

do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)

Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento

especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos

questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato

GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS

10090

8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(

DSim

oNiio

o Foi suficiente

Ogtlegio MaristSemlaMoria

Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo

oTotal decntrevistados

FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

41

Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista

Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de

necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam

que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola

Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b

No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de

ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim

enquanto 26 responderam naco

GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS

PORTADORES DE

5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f

100901)----1

8070 IJ------i

60

Osim

Onao

o Total decntrcvistados

Colcgio M anstaSanta Maria

Escola ProfessorFrancisco lardo

FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO

56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA

Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras

Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do

CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de

Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP

TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80

ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo

PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao

efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao

despreparo do professor para receber urn aluno especial

TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas

escolas

PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da

escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes

suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas

conforme solicitayao

TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a

senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da

Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos

PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao

estao

43

Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no

humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso

claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao

esta preparada

TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao

continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades

educativas especiais

PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e

percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao

procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais

mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~

e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao

Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do

profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os

profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia

Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a

equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)

No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica

semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa

feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso

A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar

profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que

esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA

Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997

BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

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CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24

SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

REFERENCIAS ELETR6NICAS

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DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203

GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103

JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203

UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr

wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr

REFERENCIAS LEGISLATIVAS

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 17: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

FILHO (1998 p 95) ~as pessoas com defici~ncia especial mente mental eram

internadas em institui90es como hospitais ou asilos A taxa de mortalidade era

altissima devido apromiscuidade e a falta de cuidados adequados~

Segundo 0 mesmo autor a polemica causada pelo assunto exclusao aconteceu

em 1990 a Assembleia da Organizaao das NaOes Unidas (ONU) explicitou pela

primeira vez essa nova ideia a relayao entre sociedade e deficientes Na ResoluC30

(4591) a ONU defendeu 0 estabelecimento de uma sociedade para todos que foi

chamada de sociedade inclusiva A sociedade inclusiva e aquela que se organiza

segundo 0 principio da inclusao que tern pressupostos bern diferentes daqueles que da

integrayao A ONU desenvolveu trabalhos ao longo desses anos e foram

transformados em urna resoluyao (4896) que instituiu 22 normas contendo requisitos

areas- alvo e medidas de irnplementayao de igualdade de participscao das pessoas

com deficiencia na sociedade

Essas norm as sao extensas e abrangem diversas areas Entre elas

conscientizacao acessibilidade educa9ao emprego vida familiar cultura cooperacao

tecnca e economica e cooperacc31ointernacional

Para FILHO (1998 p 98) com a implantacao dessas normas a ONU que hoje

congrega 189 parses pretende vencer os principais fatores que ainda atrasam 0

desenvolvimento da politica da indusao Sao elas a ignortmcia a negligemcia a

superstiyao e 0 medo deg autor reforya sua ideia demonstrando que a meta ambiciosa

estabelecida pela ONU e de que ate 0 ana 2010 estejamos vivendo em urna sociedade

incJusiva global 1550 vai depender da implantacao dessas 22 normas que garantem a

efetiva implantacao da politica de equiparacao de oportunidades para todos

E ainda demonstra que na sociedade inclusiva ela e quem se adapta para

proporcionar a todos a oporlunidade de uma convvencia digna e enriquecedora

Inelusao e primordialmente uma questao de etiea (FILHO 1998 p 98-99)

Quando falamos em inclusao naa se trata de abrir espa)o para a deficiente au

aceita-Io num gesto unilateral de boa vontade Nao se trata de sermos banzinhos mas

de nos tornarmos cidadaos responsaveis pel a qualidade de vida de nossa semelhante

par mais diferente que ele seja au pare)a ser Nao cabe ao deficiente 0 onus de se

adaptar a uma sociedade adversa

22 Aspecto Historico da Inclusao no Brasil

A EducaCao Especial no Brasil aparece pela prime ira vez na LEI DE

DIRETRIZES E BASES N 4024 de 1961 A lei aponta que a educa~ao dos

excepcionais deve no que for passivel enquadrar-se no sistema geral de educacao

A LEI FEDERAL N 7853 de 24 de outubro de 1989 no item da Educa~ao prev

a oferta obrigatoria e gratuita da EducaCao Especial em estabelecimentos pubticos de

ensino e preve crime punivel com reclusao de urn a quatro anos e multa para as

dirigentes de ensino publico ou particular que recusarem e suspenderem sem justa

causa a matricula de um aluno

Com 0 passar do tempo 0 interesse peto assunto e provocado pelo debate

antes e depois da Constituinte A Constituicao promulgada em 1988 garante

atendimento educacional especializado aos portadores de deficiemcia

preferencialmente na rede regular de ensino Se aprova tambem no ano de 1994 a

Estatuto da Crianca e do Adotescente que reitera as direitos garantidos na

Constituicao atendimento educacional especializado para portadores de deficiencia

preferenciatmente na rede regular de ensino BRASIL (2000 p96)

A LEI DE DIRETRIZES E BASES n 9394 de 20 de dezembro de 1996

(SQUZA1997 p93 a 96) se ajusta a legisla~o federal e aponta que a educa~ao dos

portadores de necessidades especiais deve dar-se preferencialmente na rede regular

de ensino Em 1998 a MEC lanca um documento contend a as adaptacoes que devem

ser feitas nos Parametros Curricula res Nacionais a fim de colocar em pratica

estrategias para a educacao de alunos com necessidades educacionais especiais E

em 2001 0 ministro publica as Diretrizes Nacionais para a Educatyao Especial na

Educacao Basica

23 Aspecto Historico da Inclusao no Parana e em Curitiba A Cidade Social

A cidade social e a inclusao dos portadores de necessidades educativas especiais

nos faz pensar 0 quanto e importante resgatar 0 movimento historico desencadeado

nos ultimos anos buscando para justificar as mudanyas e tendEmcias atuais Porem as

unicas fontes bibliograficas possivel de serem encontradas e consultadas para este

resgate e extremamente recente enos da uma visao parcial do aspecto historico da

inclus30 no Parana

Tarnbem encontramos urn Projeto de Lei Ordinaria no proposivao

05000732000 com envio de protocolo em 280612000 Que explicita as intenyoes

no referido projeto de lei 0 Vereador Borges dos Reis no uso de suas atribuiyoes

legais submete a apreciayao da Camara Municipal de Curitiba a seguinte propoSiy30

A principal meta do sistema educacional para 0 portador de deficiencias e a sua

inclusao no ensino regular de modo a Ihe permitir vida tao normal quanto possive Esse

desafio contudo esbarra na necessidade que muitos alunos tern de preparayao e

acompanhamento muitos deles permanente Acrescentando-se a esse trabalho a

necessidade de assistEmcia medica odontol6gica e psicologica natural e especifica

perceberemos a importancia de unidades tecnicas preparadas para esse desafio E

dever do Estado oferecer esse atendimento as pessoas sem condicoes de paga-Io 0

sistema educacional e clinico dedicado a pessoa portadora de deficiencia (PPD)

carente esta passando por imensas dificuldades No crescimento de Curitiba e

formay3o de novos bairros nota-se a falta de escolas especiais em rnuitos bairros

principalmente nos mais pobres A assistencia medica odontologica e psicol6gica

10

especiais sao necessarias e insuficientes Existe ainda contudo urna falta grave de

estrutura para 0 atendimento as pessoas portadoras de deficiemcias Os Centro de

Atendimento ao Portador de Deficiencia e Preparayao para Inclusao no Ensino Regular

- CAPPDIER serao urn passe importante na humanizayao rnais nobre de nossa cidade

Como se pode observar ainda hit muito a ser feito como demonstra 0 vereador Borges

dos Reis em seu projeto de lei

Na busea de fundamentos e referendais te6ricos para composiyao deste

trabalho verificamos a ausencia de materiais de pesquisa no que se refere a cidade de

Curitiba Para tanto fizemos cantata com 0 Canselha Municipal de Educa9ao Especial

de Curitiba pelo telefone (041) 350-8484 que nos indicaram as Normas da Lei Organica

do Municipio de Curitiba Relativas a Pessoa Portadora de oeficieuromcia Embora 0

parecer seja para 0 municipio de Curitiba tem abrangencia em todo 0 1errit6rio

paranaense

00 referido documento retiramos alguns itens que julgamos importantes como

Capitulo III - da Educaltao da Cultura e do Desporto

Seltao I - Da Educaltao

Art 175 - 0 ensino sera ministrado com base nos seguintes principios

XII - Atendimento em creche e pre-escola das criancyas de zero a seis anos de idade

inclusive portadora de deficiencia

XII - Atendimento educacional especializado aos portadores de excepcionalidade

preferencialmente na rede regular de ensino ou em escolas particulares com 0 apoio

do Municipio

J Projeto de Lei Ordinaria encantrada no site httpwwwcmcprgovbrbull Es5e parecer pode ser retirado na integra no site wwwcelepar6prgovbr

Assim verificamos que cad a municipio deve ter em sua Lei Orgifmica capitulos

de amparo e prote9c30 aDs portadores de necessidades especiais Ah~m da Lei Organica

Municipal cada cidade tambem tern seu Canselha Tutelar cujo objetivo e assegurar as

direitos e deveres para as menores de idade induindo as excepcionais

12

24 Conceitos e Principais Ideias Sabre lnclusao

241 Conceitos

De acordo com 0 PARECER (CNECEB n0172001)Tradicionalmente a

educa9~o especial tern side concebida como destinada apenas ao atendimento de

alunos que apresentam defici~ncias (mental visual auditiva fisicamotora e multiplas)

condutas tipicas de sfndromes e quadros psicol6gicos neurol6gicos ou psiquicHricos

bem como de alunos que apresentaml altasl habilidadesl superdotacao Hoje com a

adocyao do conceito de necessidades educacionais especiais afirma-se 0 compromisso

com uma nova abordagem que tern como horizonte a Inclusao Dentro dessa visao a

a~o da educac3o especial amplia-se passando a abranger naD apenas as dificuldades

de aprendizagem relacionadas a condioes disfunoes limitaoes e deficiemcias mas

tambem aquelas nao vinculadas a uma causa organica especifica considerando que

par dificuldades cognitivas psicomotoras e de comportamento alunos sao

freqOentemente negligenciados au mesmo excluidos dos apoios escolares

Para podermos compreender melhor as partadares de necessidades educativas

especiais fazse necessaria conhecer alguns canceitos Aqui utilizaremos as da

Secreta ria de Educalao Especial-SEESPMEC 1994

Alunado da Educaao Especial e constituido par educandos que requerem recursos

pedag6gicos e metodologias educacionais especificas Genericamente chamados de

portadores de necessidades especiais classificammiddotse em portadores de deficiemcias

(visual auditiva mental fisica e multipla) portadores de condutas tipicas (problemas de

conduta decorrentes de sindromes de quadros psicol6gicos e neurol6gicos que

13

acarretam atrasos no desenvolvimento e prejuizos no relacionamento social e os de

altas habilidades (com notavel desempenho e elevada potencialidade em aspectos

academicos intelectuais psicomotores eartisticos)

Atuno com necessidades educativas especiais e aquele que par apresentar

dificuldades maiores que as dos demais alunos no dominic das aprendizagens

curriculares correspondentes a sua idade (seja per causas internas por dificuldades au

carencias do contexto socia-familiar seja pela inadequacyao metodol6gica e didalica au

por hist6ria de insucessos em aprendizagens) necessita para superar au minimizar tais

dificuldades de adapta90es para 0 acesso fisico (remoltao de barreiras arquitetonicas)

elou de adaptacoes curricula res significativas em varias areas do curriculo

Educalao Especial processo de desenvolvimento global das potencialidades de

pessoas portadoras de deficiencias de condutas tipicas e de altas habiHdades e que

abrange os diferentes niveis e graus do sistema de ensino Fundamenta-se em

referencias te6ricas e praticas compativeis com as necessidades especificas de seu

alunado 0 processo deve ser integral fluindo desde a estimulac3o essencial ate os

graus superiores do ensino Sob 0 enfoque sistemico a educacao especial integral 0

Sistema Educacional vigente identificando-se com sua finalidade que e a de formar

cidadaos conscientes e participativos

Incapacidade impossibilidade temporiuia ou permanente de executar determinadas

tarefas como decorrencia de deficiencias que interferem nas atividades funcionais do

individuo

bull Disponivel no site httpproltJradufprbr

14

IntegraIYao processo dinAmico de participayao das pessoas num contexte relacional

legitimando sua integrayao nos grupos socia is A integrayao implica reciprocidade

Integracao escolar processo gradual e dinamico que pode tomar distintas farmas

segundo as necessidades e habilidades dos alunos A integrayao educativa (escolar) se

refere ao processo de educar-ensinar junto a crian9as com e sem necessidades

educativas especiais durante uma parte ou na totalidade do tempo de sua permanencia

na escola

Modalidades de atendimento educacional sao alternativas de procedimentos

didilticos especificos e adequados as necessidades educativas do alunado da

Educayao Especial e que implicam espayos fisicos recursos humanos e materais

diferenciados No Brasil as modalidades de atendimento em Educatao Especial sao

escola especial sala de estimula930 essen cia I cia sse especial oficina pedagogica

cia sse comum sala de recursos ensino com professor itinerante classe hospitalar

atendimento domiciliar centro integrado de Educa9aO Especial

Normalizacao principio que representa a base filosofica ideologica da integrat8o Nao

se trata de normalizar as pessoas mas de normalizar 0 contexta em que se

desenvolvem ou seja oferecer aos portadores de necessidades especiais modos e

condi90es de vida diiuia as mais parecidos passivel as formas e condi90es de vida do

resto da sociedade 1550 implica a adapta9c3o dos meios e das condi90es de vida as

necessidades dos individuos portadores de deficiencias condutas tipicas e de altas

habilidades

Pessoa portadora de deficiencia e a que apresenta em comparatao com a maiaria

das pessoas significativas diferen9as fisicas sensariais ou intelectuais decorrentes de

15

falares inatos eau adquiridos de carater permanente e que acarretam dificuldades em

sua interaltao com a meio fisico e social

Pessaa portadora de necessidades especiais e a que per apresentar em carcHer

permanente au temporario alguma deficieuromcia flsica sensorial cognitiva multipla au

que e portadora de condutas Upicas ou ainda de altas habilidades necessita de

recursos especializados para superar au minimizar suas dificuldades

Potencialidade predisposiltao latente no individuo que a partir de estimulacao interna

au externa se desenvolve au se apelieicoa transformando-se em capacidade de

produzir

Reabilitai30 conjunto de medidas de natureza medica e social educativa e

profissional para preparar ou reintegrar 0 individuo com 0 objetivo de que ele alcance 0

maior nivel possivel de sua capacidade ou potenciaHdade

16

24120 Deficiente

Conforme (RIBAS 1998 p10) 0 termo pessoas deficientes refere-se a qualquer

pessoa incapaz de assegurar par 5i mesma total au parcialmente as necessidades de

uma vida individual au social normal em decornncia de uma defici~ncia congenita au

nao em suas capacidades fisicas au menta is Par outro lado a Organizacao Mundial

de Saude publicou em 1980 uma ClassificaCao International dos Casas de

Impedimenta Deficiencia Incapacidade 0 impedimenta diz respeito a uma alterag3o

dana au lesae psicol6gica fisiol6gica au anatomica em urn 6r9ao au estrutura do corpo

humano A deficiemcia esta ligada a possiveis sequelas que restringiram a execwao de

uma atividade A incapacidade diz respeito aos obstaculos encontrados pelos

deficientes em sua interavao com a sociedade levando-se em conta a idade sexo

fatores sociais e culturais

Segundo RIBAS (opcit) na nossa sociedade mesmo que a ONU (Organizavao

das Na~Oes Unidas) e a OMS (Organiza~ao Mundial de Saude) tenham tentado eliminar

a incoerencia dos conceitos a palavra deficiente tem um significado multo forte De

certo modo ela se opoe a palavra eficiente Ser deficiente antes de tudo e nao ser

capaz nao ser eficaz Pode ate ser que conhecendo melhor a pessoa venhamos a

perceber que ela nao e tao deficiente assim Mas ate la ate segunda ordem 0

deficiente e 0 nio-eficiente

De acordo com RIBAS (op cit) a deficiencia esta na ignoraneia das pessoas ~E

uma diferenva que nao nasee da Natureza nos hom ens a construimosmiddot

Urn corpo deficiente seria um corpo que apresenta necessariamente

disfunvoes incapacidades e nao estaria ern ordem Consequentemente nao pod era

17

alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao

ter progressos a ser sempre dependente

Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma

pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na

pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso

sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao

estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e

estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a

distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se

estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo

da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que

isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse

absolutamente natural

As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas

nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem

por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente

excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social

muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a

integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia

de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por

isso ninguem deve ser excluido do convivio social

Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria

sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e

18

regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da

sociedade

Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta

adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto

encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a

diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural

Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas

deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es

subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes

n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem

e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos

Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para

apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem

para clarear mais essas ideias

Segundo FILHO (1998 p 98)

0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)

19

242 A Realidade no Contexto Escolar

De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que

apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao

consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos

mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver

o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas

necessidades

o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina

sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de

espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de

necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de

discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se

posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os

as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que

favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma

op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas

Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30

Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores

no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno

que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o

coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a

i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr

20

edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades

educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n

Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as

diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0

confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para

aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa

Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de

Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade

ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-

Marilia Sao Paulo

Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma

concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das

multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre

o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e

eles as pessoas com deficiencia

Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do

6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do

sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular

ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites

da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica

inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes

21

Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para

trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos

processos de ensino e aprendizagem

Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se

pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia

ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas

Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a

lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na

especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de

atua9ao

3 LEVANTAMENTO DE DADOS

Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as

aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas

apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia

dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos

com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a

vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de

dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo

a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a

Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao

Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao

Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do

Estado do Parana

Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas

regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu

cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas

foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50

questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram

devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo

que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto

politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba

pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca

da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes

profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em

ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante

revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a

consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem

para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social

E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia

Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos

constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela

reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com

eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade

enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de

profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da

Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes

de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos

prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as

escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em

condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes

Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva

de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as

vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes

principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0

Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal

do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada

pelos cadeirantes em seu cotidiano

1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA

Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das

escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo

passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas

sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos

o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico

Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0

historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)

41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria

Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa

Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios

didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo

cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para

prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema

educacional naciona

Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais

itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e

solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos

principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a

formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a

5

desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das

Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)

No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn

educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais

seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o

corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do

lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que

vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das

capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem

discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)

Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique

ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades

educativas especiais

Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e

dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e

valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de

necessidades educativas especiais

o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente

interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a

composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios

Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e

cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e

aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica

do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes

(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a

atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais

42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco

Zardo

Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e

analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0

regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao

de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu

pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu

ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0

estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade

atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula

preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino

baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e

permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao

REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)

Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e

democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se

facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida

Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado

que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu

desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas

especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos

analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de

necessidades educativas especiais

Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e

constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica

da inclusao de PNEE

A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida

I Do conselho escolar

II Da equipe pedag6gica

IV Da equipe administrativa

V Dos orgaos complementares

Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que

ocorra a inclusao efetiva

$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull

R~_ft

43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao

Sydnei Antonio

Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o

Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e

educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde

1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva

e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de

suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como

sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0

exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga

adolescentes e adultos

A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com

os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da

graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e

administra 0 CRESA

o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos

avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e

participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o

cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser

comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de

orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda

Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua

brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro

pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de

29

fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia

ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de

EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de

visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio

o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0

bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)

no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-

lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao

harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de

sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0

desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa

aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da

lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a

progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0

mais responsavel por seu proprio sucesso

A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com

enfoque multidisclplinar

o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato

o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou

multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da

manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas

intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0

atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos

de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento

30

global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente

contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com

a renda declarada

Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe

interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo

pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional

o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal

Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade

Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual

Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias

Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro

de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)

31

44 Analise dos Questionarios

Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e

colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor

Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do

Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo

feminino

Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor

Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou

44 dos participantes

GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS

~~~~rn2 II ~~

n~ jCL----_-----e=---L------

OiIucuJino

DFcm inino

o Tut1I dc entrciltllllos

Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH

Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo

FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO

Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas

instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres

32

A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria

variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355

31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas

2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor

Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40

sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de

educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior

numero de entrevistados e de 41 a 50 anos

GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS

10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull

Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo

r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~

FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO

Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola

sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40

anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor

33

Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa

Maria

Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta

instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas

com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA

dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa

somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do

Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios

desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs

que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4

a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as

pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28

GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo

FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que

trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na

sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja

o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto

que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos

34

funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados

No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos

funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas

Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de

funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as

expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja

funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)

concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos

significaIsto

dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as

exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do

Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau

incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0

segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par

cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas

GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS

dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola

~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD

Zard bullbull

FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

Die GrJlu Completo

02 Greu Incomplato

02 Greu Completo

OGreduJlio

OCura Tecnico

OMestre

DOoutor

OTotal dos entrevistados--

35

Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa

Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45

responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns

aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao

sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70

GRAFICO 5-

responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos

o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE

10090807060504030201100

~

- I--- r-- I---- I--

- I--- I---

F I---F

Colcgio MaristaSanta Marhl

Colegio ProfessorFrancisco Zanlo

FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSIM

ONAO

o Em alguns aspectos

o Totll doscntrcvistadosmiddot

De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no

36

questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73

aspectos e apenas 45 responderam que sim

das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns

Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as

acorrer a transformaCao social desejada

conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para

Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco

Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram

incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14

responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as

adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto

GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA

IOO~bullbullbull_F I---

bull r -ffbull

60

20~

0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)

FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSirn

ONito

OMuilo pouco

o Houve urn ~nllldetvmc-o

37

Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do

Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria

somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados

em alguns aspectos

Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4

responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros

consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos

GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA

r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--

~-=

OSimDNlio

OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(

Colcgio briShliSmllMari1

Colrgio Professor

Frtncisco Zndo

FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO

33

De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa

Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos

portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos

questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais

responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9

dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)

Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece

pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as

pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se

que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta

porem progressiva

No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a

legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e

16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52

conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente

GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS

Ciiim

CNlo

C(OIIbfOpuw

1-- CaMlh~lfuririmlt

rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull

Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo

FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO

39

No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista

Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades

educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66

disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram

outros da instituiyao (burocraticos)

que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as

Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio

Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as

sabem informar e apenas 4 disseram sim

portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD

GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

1009080706050403020100

~ ~

I--FI--

~FI-- -I-- -rr ---

----F

Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo

FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO

D~im

Dnao

o Dno sei informar

oTotal deentrevistndosmiddot

40

Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do

Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos

portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955

nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente

Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e

do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)

Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento

especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos

questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato

GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS

10090

8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(

DSim

oNiio

o Foi suficiente

Ogtlegio MaristSemlaMoria

Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo

oTotal decntrevistados

FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

41

Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista

Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de

necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam

que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola

Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b

No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de

ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim

enquanto 26 responderam naco

GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS

PORTADORES DE

5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f

100901)----1

8070 IJ------i

60

Osim

Onao

o Total decntrcvistados

Colcgio M anstaSanta Maria

Escola ProfessorFrancisco lardo

FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO

56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA

Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras

Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do

CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de

Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP

TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80

ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo

PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao

efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao

despreparo do professor para receber urn aluno especial

TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas

escolas

PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da

escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes

suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas

conforme solicitayao

TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a

senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da

Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos

PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao

estao

43

Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no

humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso

claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao

esta preparada

TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao

continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades

educativas especiais

PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e

percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao

procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais

mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~

e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao

Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do

profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os

profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia

Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a

equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)

No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica

semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa

feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso

A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar

profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que

esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA

Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

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CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

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PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 18: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

E ainda demonstra que na sociedade inclusiva ela e quem se adapta para

proporcionar a todos a oporlunidade de uma convvencia digna e enriquecedora

Inelusao e primordialmente uma questao de etiea (FILHO 1998 p 98-99)

Quando falamos em inclusao naa se trata de abrir espa)o para a deficiente au

aceita-Io num gesto unilateral de boa vontade Nao se trata de sermos banzinhos mas

de nos tornarmos cidadaos responsaveis pel a qualidade de vida de nossa semelhante

par mais diferente que ele seja au pare)a ser Nao cabe ao deficiente 0 onus de se

adaptar a uma sociedade adversa

22 Aspecto Historico da Inclusao no Brasil

A EducaCao Especial no Brasil aparece pela prime ira vez na LEI DE

DIRETRIZES E BASES N 4024 de 1961 A lei aponta que a educa~ao dos

excepcionais deve no que for passivel enquadrar-se no sistema geral de educacao

A LEI FEDERAL N 7853 de 24 de outubro de 1989 no item da Educa~ao prev

a oferta obrigatoria e gratuita da EducaCao Especial em estabelecimentos pubticos de

ensino e preve crime punivel com reclusao de urn a quatro anos e multa para as

dirigentes de ensino publico ou particular que recusarem e suspenderem sem justa

causa a matricula de um aluno

Com 0 passar do tempo 0 interesse peto assunto e provocado pelo debate

antes e depois da Constituinte A Constituicao promulgada em 1988 garante

atendimento educacional especializado aos portadores de deficiemcia

preferencialmente na rede regular de ensino Se aprova tambem no ano de 1994 a

Estatuto da Crianca e do Adotescente que reitera as direitos garantidos na

Constituicao atendimento educacional especializado para portadores de deficiencia

preferenciatmente na rede regular de ensino BRASIL (2000 p96)

A LEI DE DIRETRIZES E BASES n 9394 de 20 de dezembro de 1996

(SQUZA1997 p93 a 96) se ajusta a legisla~o federal e aponta que a educa~ao dos

portadores de necessidades especiais deve dar-se preferencialmente na rede regular

de ensino Em 1998 a MEC lanca um documento contend a as adaptacoes que devem

ser feitas nos Parametros Curricula res Nacionais a fim de colocar em pratica

estrategias para a educacao de alunos com necessidades educacionais especiais E

em 2001 0 ministro publica as Diretrizes Nacionais para a Educatyao Especial na

Educacao Basica

23 Aspecto Historico da Inclusao no Parana e em Curitiba A Cidade Social

A cidade social e a inclusao dos portadores de necessidades educativas especiais

nos faz pensar 0 quanto e importante resgatar 0 movimento historico desencadeado

nos ultimos anos buscando para justificar as mudanyas e tendEmcias atuais Porem as

unicas fontes bibliograficas possivel de serem encontradas e consultadas para este

resgate e extremamente recente enos da uma visao parcial do aspecto historico da

inclus30 no Parana

Tarnbem encontramos urn Projeto de Lei Ordinaria no proposivao

05000732000 com envio de protocolo em 280612000 Que explicita as intenyoes

no referido projeto de lei 0 Vereador Borges dos Reis no uso de suas atribuiyoes

legais submete a apreciayao da Camara Municipal de Curitiba a seguinte propoSiy30

A principal meta do sistema educacional para 0 portador de deficiencias e a sua

inclusao no ensino regular de modo a Ihe permitir vida tao normal quanto possive Esse

desafio contudo esbarra na necessidade que muitos alunos tern de preparayao e

acompanhamento muitos deles permanente Acrescentando-se a esse trabalho a

necessidade de assistEmcia medica odontol6gica e psicologica natural e especifica

perceberemos a importancia de unidades tecnicas preparadas para esse desafio E

dever do Estado oferecer esse atendimento as pessoas sem condicoes de paga-Io 0

sistema educacional e clinico dedicado a pessoa portadora de deficiencia (PPD)

carente esta passando por imensas dificuldades No crescimento de Curitiba e

formay3o de novos bairros nota-se a falta de escolas especiais em rnuitos bairros

principalmente nos mais pobres A assistencia medica odontologica e psicol6gica

10

especiais sao necessarias e insuficientes Existe ainda contudo urna falta grave de

estrutura para 0 atendimento as pessoas portadoras de deficiemcias Os Centro de

Atendimento ao Portador de Deficiencia e Preparayao para Inclusao no Ensino Regular

- CAPPDIER serao urn passe importante na humanizayao rnais nobre de nossa cidade

Como se pode observar ainda hit muito a ser feito como demonstra 0 vereador Borges

dos Reis em seu projeto de lei

Na busea de fundamentos e referendais te6ricos para composiyao deste

trabalho verificamos a ausencia de materiais de pesquisa no que se refere a cidade de

Curitiba Para tanto fizemos cantata com 0 Canselha Municipal de Educa9ao Especial

de Curitiba pelo telefone (041) 350-8484 que nos indicaram as Normas da Lei Organica

do Municipio de Curitiba Relativas a Pessoa Portadora de oeficieuromcia Embora 0

parecer seja para 0 municipio de Curitiba tem abrangencia em todo 0 1errit6rio

paranaense

00 referido documento retiramos alguns itens que julgamos importantes como

Capitulo III - da Educaltao da Cultura e do Desporto

Seltao I - Da Educaltao

Art 175 - 0 ensino sera ministrado com base nos seguintes principios

XII - Atendimento em creche e pre-escola das criancyas de zero a seis anos de idade

inclusive portadora de deficiencia

XII - Atendimento educacional especializado aos portadores de excepcionalidade

preferencialmente na rede regular de ensino ou em escolas particulares com 0 apoio

do Municipio

J Projeto de Lei Ordinaria encantrada no site httpwwwcmcprgovbrbull Es5e parecer pode ser retirado na integra no site wwwcelepar6prgovbr

Assim verificamos que cad a municipio deve ter em sua Lei Orgifmica capitulos

de amparo e prote9c30 aDs portadores de necessidades especiais Ah~m da Lei Organica

Municipal cada cidade tambem tern seu Canselha Tutelar cujo objetivo e assegurar as

direitos e deveres para as menores de idade induindo as excepcionais

12

24 Conceitos e Principais Ideias Sabre lnclusao

241 Conceitos

De acordo com 0 PARECER (CNECEB n0172001)Tradicionalmente a

educa9~o especial tern side concebida como destinada apenas ao atendimento de

alunos que apresentam defici~ncias (mental visual auditiva fisicamotora e multiplas)

condutas tipicas de sfndromes e quadros psicol6gicos neurol6gicos ou psiquicHricos

bem como de alunos que apresentaml altasl habilidadesl superdotacao Hoje com a

adocyao do conceito de necessidades educacionais especiais afirma-se 0 compromisso

com uma nova abordagem que tern como horizonte a Inclusao Dentro dessa visao a

a~o da educac3o especial amplia-se passando a abranger naD apenas as dificuldades

de aprendizagem relacionadas a condioes disfunoes limitaoes e deficiemcias mas

tambem aquelas nao vinculadas a uma causa organica especifica considerando que

par dificuldades cognitivas psicomotoras e de comportamento alunos sao

freqOentemente negligenciados au mesmo excluidos dos apoios escolares

Para podermos compreender melhor as partadares de necessidades educativas

especiais fazse necessaria conhecer alguns canceitos Aqui utilizaremos as da

Secreta ria de Educalao Especial-SEESPMEC 1994

Alunado da Educaao Especial e constituido par educandos que requerem recursos

pedag6gicos e metodologias educacionais especificas Genericamente chamados de

portadores de necessidades especiais classificammiddotse em portadores de deficiemcias

(visual auditiva mental fisica e multipla) portadores de condutas tipicas (problemas de

conduta decorrentes de sindromes de quadros psicol6gicos e neurol6gicos que

13

acarretam atrasos no desenvolvimento e prejuizos no relacionamento social e os de

altas habilidades (com notavel desempenho e elevada potencialidade em aspectos

academicos intelectuais psicomotores eartisticos)

Atuno com necessidades educativas especiais e aquele que par apresentar

dificuldades maiores que as dos demais alunos no dominic das aprendizagens

curriculares correspondentes a sua idade (seja per causas internas por dificuldades au

carencias do contexto socia-familiar seja pela inadequacyao metodol6gica e didalica au

por hist6ria de insucessos em aprendizagens) necessita para superar au minimizar tais

dificuldades de adapta90es para 0 acesso fisico (remoltao de barreiras arquitetonicas)

elou de adaptacoes curricula res significativas em varias areas do curriculo

Educalao Especial processo de desenvolvimento global das potencialidades de

pessoas portadoras de deficiencias de condutas tipicas e de altas habiHdades e que

abrange os diferentes niveis e graus do sistema de ensino Fundamenta-se em

referencias te6ricas e praticas compativeis com as necessidades especificas de seu

alunado 0 processo deve ser integral fluindo desde a estimulac3o essencial ate os

graus superiores do ensino Sob 0 enfoque sistemico a educacao especial integral 0

Sistema Educacional vigente identificando-se com sua finalidade que e a de formar

cidadaos conscientes e participativos

Incapacidade impossibilidade temporiuia ou permanente de executar determinadas

tarefas como decorrencia de deficiencias que interferem nas atividades funcionais do

individuo

bull Disponivel no site httpproltJradufprbr

14

IntegraIYao processo dinAmico de participayao das pessoas num contexte relacional

legitimando sua integrayao nos grupos socia is A integrayao implica reciprocidade

Integracao escolar processo gradual e dinamico que pode tomar distintas farmas

segundo as necessidades e habilidades dos alunos A integrayao educativa (escolar) se

refere ao processo de educar-ensinar junto a crian9as com e sem necessidades

educativas especiais durante uma parte ou na totalidade do tempo de sua permanencia

na escola

Modalidades de atendimento educacional sao alternativas de procedimentos

didilticos especificos e adequados as necessidades educativas do alunado da

Educayao Especial e que implicam espayos fisicos recursos humanos e materais

diferenciados No Brasil as modalidades de atendimento em Educatao Especial sao

escola especial sala de estimula930 essen cia I cia sse especial oficina pedagogica

cia sse comum sala de recursos ensino com professor itinerante classe hospitalar

atendimento domiciliar centro integrado de Educa9aO Especial

Normalizacao principio que representa a base filosofica ideologica da integrat8o Nao

se trata de normalizar as pessoas mas de normalizar 0 contexta em que se

desenvolvem ou seja oferecer aos portadores de necessidades especiais modos e

condi90es de vida diiuia as mais parecidos passivel as formas e condi90es de vida do

resto da sociedade 1550 implica a adapta9c3o dos meios e das condi90es de vida as

necessidades dos individuos portadores de deficiencias condutas tipicas e de altas

habilidades

Pessoa portadora de deficiencia e a que apresenta em comparatao com a maiaria

das pessoas significativas diferen9as fisicas sensariais ou intelectuais decorrentes de

15

falares inatos eau adquiridos de carater permanente e que acarretam dificuldades em

sua interaltao com a meio fisico e social

Pessaa portadora de necessidades especiais e a que per apresentar em carcHer

permanente au temporario alguma deficieuromcia flsica sensorial cognitiva multipla au

que e portadora de condutas Upicas ou ainda de altas habilidades necessita de

recursos especializados para superar au minimizar suas dificuldades

Potencialidade predisposiltao latente no individuo que a partir de estimulacao interna

au externa se desenvolve au se apelieicoa transformando-se em capacidade de

produzir

Reabilitai30 conjunto de medidas de natureza medica e social educativa e

profissional para preparar ou reintegrar 0 individuo com 0 objetivo de que ele alcance 0

maior nivel possivel de sua capacidade ou potenciaHdade

16

24120 Deficiente

Conforme (RIBAS 1998 p10) 0 termo pessoas deficientes refere-se a qualquer

pessoa incapaz de assegurar par 5i mesma total au parcialmente as necessidades de

uma vida individual au social normal em decornncia de uma defici~ncia congenita au

nao em suas capacidades fisicas au menta is Par outro lado a Organizacao Mundial

de Saude publicou em 1980 uma ClassificaCao International dos Casas de

Impedimenta Deficiencia Incapacidade 0 impedimenta diz respeito a uma alterag3o

dana au lesae psicol6gica fisiol6gica au anatomica em urn 6r9ao au estrutura do corpo

humano A deficiemcia esta ligada a possiveis sequelas que restringiram a execwao de

uma atividade A incapacidade diz respeito aos obstaculos encontrados pelos

deficientes em sua interavao com a sociedade levando-se em conta a idade sexo

fatores sociais e culturais

Segundo RIBAS (opcit) na nossa sociedade mesmo que a ONU (Organizavao

das Na~Oes Unidas) e a OMS (Organiza~ao Mundial de Saude) tenham tentado eliminar

a incoerencia dos conceitos a palavra deficiente tem um significado multo forte De

certo modo ela se opoe a palavra eficiente Ser deficiente antes de tudo e nao ser

capaz nao ser eficaz Pode ate ser que conhecendo melhor a pessoa venhamos a

perceber que ela nao e tao deficiente assim Mas ate la ate segunda ordem 0

deficiente e 0 nio-eficiente

De acordo com RIBAS (op cit) a deficiencia esta na ignoraneia das pessoas ~E

uma diferenva que nao nasee da Natureza nos hom ens a construimosmiddot

Urn corpo deficiente seria um corpo que apresenta necessariamente

disfunvoes incapacidades e nao estaria ern ordem Consequentemente nao pod era

17

alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao

ter progressos a ser sempre dependente

Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma

pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na

pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso

sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao

estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e

estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a

distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se

estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo

da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que

isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse

absolutamente natural

As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas

nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem

por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente

excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social

muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a

integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia

de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por

isso ninguem deve ser excluido do convivio social

Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria

sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e

18

regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da

sociedade

Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta

adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto

encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a

diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural

Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas

deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es

subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes

n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem

e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos

Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para

apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem

para clarear mais essas ideias

Segundo FILHO (1998 p 98)

0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)

19

242 A Realidade no Contexto Escolar

De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que

apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao

consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos

mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver

o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas

necessidades

o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina

sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de

espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de

necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de

discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se

posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os

as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que

favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma

op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas

Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30

Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores

no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno

que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o

coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a

i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr

20

edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades

educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n

Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as

diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0

confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para

aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa

Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de

Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade

ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-

Marilia Sao Paulo

Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma

concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das

multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre

o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e

eles as pessoas com deficiencia

Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do

6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do

sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular

ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites

da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica

inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes

21

Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para

trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos

processos de ensino e aprendizagem

Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se

pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia

ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas

Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a

lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na

especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de

atua9ao

3 LEVANTAMENTO DE DADOS

Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as

aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas

apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia

dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos

com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a

vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de

dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo

a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a

Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao

Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao

Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do

Estado do Parana

Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas

regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu

cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas

foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50

questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram

devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo

que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto

politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba

pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca

da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes

profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em

ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante

revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a

consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem

para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social

E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia

Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos

constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela

reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com

eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade

enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de

profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da

Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes

de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos

prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as

escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em

condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes

Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva

de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as

vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes

principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0

Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal

do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada

pelos cadeirantes em seu cotidiano

1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA

Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das

escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo

passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas

sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos

o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico

Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0

historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)

41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria

Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa

Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios

didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo

cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para

prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema

educacional naciona

Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais

itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e

solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos

principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a

formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a

5

desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das

Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)

No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn

educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais

seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o

corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do

lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que

vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das

capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem

discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)

Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique

ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades

educativas especiais

Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e

dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e

valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de

necessidades educativas especiais

o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente

interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a

composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios

Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e

cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e

aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica

do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes

(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a

atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais

42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco

Zardo

Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e

analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0

regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao

de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu

pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu

ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0

estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade

atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula

preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino

baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e

permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao

REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)

Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e

democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se

facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida

Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado

que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu

desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas

especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos

analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de

necessidades educativas especiais

Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e

constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica

da inclusao de PNEE

A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida

I Do conselho escolar

II Da equipe pedag6gica

IV Da equipe administrativa

V Dos orgaos complementares

Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que

ocorra a inclusao efetiva

$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull

R~_ft

43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao

Sydnei Antonio

Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o

Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e

educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde

1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva

e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de

suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como

sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0

exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga

adolescentes e adultos

A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com

os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da

graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e

administra 0 CRESA

o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos

avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e

participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o

cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser

comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de

orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda

Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua

brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro

pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de

29

fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia

ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de

EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de

visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio

o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0

bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)

no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-

lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao

harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de

sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0

desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa

aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da

lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a

progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0

mais responsavel por seu proprio sucesso

A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com

enfoque multidisclplinar

o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato

o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou

multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da

manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas

intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0

atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos

de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento

30

global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente

contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com

a renda declarada

Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe

interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo

pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional

o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal

Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade

Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual

Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias

Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro

de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)

31

44 Analise dos Questionarios

Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e

colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor

Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do

Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo

feminino

Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor

Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou

44 dos participantes

GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS

~~~~rn2 II ~~

n~ jCL----_-----e=---L------

OiIucuJino

DFcm inino

o Tut1I dc entrciltllllos

Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH

Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo

FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO

Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas

instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres

32

A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria

variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355

31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas

2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor

Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40

sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de

educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior

numero de entrevistados e de 41 a 50 anos

GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS

10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull

Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo

r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~

FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO

Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola

sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40

anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor

33

Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa

Maria

Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta

instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas

com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA

dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa

somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do

Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios

desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs

que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4

a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as

pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28

GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo

FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que

trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na

sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja

o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto

que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos

34

funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados

No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos

funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas

Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de

funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as

expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja

funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)

concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos

significaIsto

dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as

exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do

Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau

incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0

segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par

cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas

GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS

dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola

~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD

Zard bullbull

FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

Die GrJlu Completo

02 Greu Incomplato

02 Greu Completo

OGreduJlio

OCura Tecnico

OMestre

DOoutor

OTotal dos entrevistados--

35

Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa

Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45

responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns

aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao

sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70

GRAFICO 5-

responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos

o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE

10090807060504030201100

~

- I--- r-- I---- I--

- I--- I---

F I---F

Colcgio MaristaSanta Marhl

Colegio ProfessorFrancisco Zanlo

FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSIM

ONAO

o Em alguns aspectos

o Totll doscntrcvistadosmiddot

De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no

36

questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73

aspectos e apenas 45 responderam que sim

das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns

Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as

acorrer a transformaCao social desejada

conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para

Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco

Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram

incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14

responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as

adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto

GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA

IOO~bullbullbull_F I---

bull r -ffbull

60

20~

0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)

FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSirn

ONito

OMuilo pouco

o Houve urn ~nllldetvmc-o

37

Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do

Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria

somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados

em alguns aspectos

Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4

responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros

consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos

GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA

r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--

~-=

OSimDNlio

OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(

Colcgio briShliSmllMari1

Colrgio Professor

Frtncisco Zndo

FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO

33

De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa

Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos

portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos

questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais

responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9

dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)

Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece

pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as

pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se

que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta

porem progressiva

No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a

legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e

16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52

conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente

GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS

Ciiim

CNlo

C(OIIbfOpuw

1-- CaMlh~lfuririmlt

rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull

Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo

FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO

39

No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista

Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades

educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66

disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram

outros da instituiyao (burocraticos)

que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as

Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio

Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as

sabem informar e apenas 4 disseram sim

portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD

GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

1009080706050403020100

~ ~

I--FI--

~FI-- -I-- -rr ---

----F

Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo

FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO

D~im

Dnao

o Dno sei informar

oTotal deentrevistndosmiddot

40

Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do

Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos

portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955

nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente

Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e

do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)

Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento

especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos

questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato

GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS

10090

8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(

DSim

oNiio

o Foi suficiente

Ogtlegio MaristSemlaMoria

Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo

oTotal decntrevistados

FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

41

Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista

Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de

necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam

que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola

Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b

No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de

ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim

enquanto 26 responderam naco

GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS

PORTADORES DE

5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f

100901)----1

8070 IJ------i

60

Osim

Onao

o Total decntrcvistados

Colcgio M anstaSanta Maria

Escola ProfessorFrancisco lardo

FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO

56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA

Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras

Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do

CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de

Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP

TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80

ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo

PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao

efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao

despreparo do professor para receber urn aluno especial

TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas

escolas

PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da

escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes

suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas

conforme solicitayao

TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a

senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da

Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos

PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao

estao

43

Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no

humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso

claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao

esta preparada

TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao

continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades

educativas especiais

PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e

percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao

procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais

mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~

e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao

Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do

profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os

profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia

Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a

equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)

No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica

semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa

feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso

A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar

profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que

esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA

Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997

BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

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CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24

SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

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GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103

JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203

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wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr

REFERENCIAS LEGISLATIVAS

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 19: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

22 Aspecto Historico da Inclusao no Brasil

A EducaCao Especial no Brasil aparece pela prime ira vez na LEI DE

DIRETRIZES E BASES N 4024 de 1961 A lei aponta que a educa~ao dos

excepcionais deve no que for passivel enquadrar-se no sistema geral de educacao

A LEI FEDERAL N 7853 de 24 de outubro de 1989 no item da Educa~ao prev

a oferta obrigatoria e gratuita da EducaCao Especial em estabelecimentos pubticos de

ensino e preve crime punivel com reclusao de urn a quatro anos e multa para as

dirigentes de ensino publico ou particular que recusarem e suspenderem sem justa

causa a matricula de um aluno

Com 0 passar do tempo 0 interesse peto assunto e provocado pelo debate

antes e depois da Constituinte A Constituicao promulgada em 1988 garante

atendimento educacional especializado aos portadores de deficiemcia

preferencialmente na rede regular de ensino Se aprova tambem no ano de 1994 a

Estatuto da Crianca e do Adotescente que reitera as direitos garantidos na

Constituicao atendimento educacional especializado para portadores de deficiencia

preferenciatmente na rede regular de ensino BRASIL (2000 p96)

A LEI DE DIRETRIZES E BASES n 9394 de 20 de dezembro de 1996

(SQUZA1997 p93 a 96) se ajusta a legisla~o federal e aponta que a educa~ao dos

portadores de necessidades especiais deve dar-se preferencialmente na rede regular

de ensino Em 1998 a MEC lanca um documento contend a as adaptacoes que devem

ser feitas nos Parametros Curricula res Nacionais a fim de colocar em pratica

estrategias para a educacao de alunos com necessidades educacionais especiais E

em 2001 0 ministro publica as Diretrizes Nacionais para a Educatyao Especial na

Educacao Basica

23 Aspecto Historico da Inclusao no Parana e em Curitiba A Cidade Social

A cidade social e a inclusao dos portadores de necessidades educativas especiais

nos faz pensar 0 quanto e importante resgatar 0 movimento historico desencadeado

nos ultimos anos buscando para justificar as mudanyas e tendEmcias atuais Porem as

unicas fontes bibliograficas possivel de serem encontradas e consultadas para este

resgate e extremamente recente enos da uma visao parcial do aspecto historico da

inclus30 no Parana

Tarnbem encontramos urn Projeto de Lei Ordinaria no proposivao

05000732000 com envio de protocolo em 280612000 Que explicita as intenyoes

no referido projeto de lei 0 Vereador Borges dos Reis no uso de suas atribuiyoes

legais submete a apreciayao da Camara Municipal de Curitiba a seguinte propoSiy30

A principal meta do sistema educacional para 0 portador de deficiencias e a sua

inclusao no ensino regular de modo a Ihe permitir vida tao normal quanto possive Esse

desafio contudo esbarra na necessidade que muitos alunos tern de preparayao e

acompanhamento muitos deles permanente Acrescentando-se a esse trabalho a

necessidade de assistEmcia medica odontol6gica e psicologica natural e especifica

perceberemos a importancia de unidades tecnicas preparadas para esse desafio E

dever do Estado oferecer esse atendimento as pessoas sem condicoes de paga-Io 0

sistema educacional e clinico dedicado a pessoa portadora de deficiencia (PPD)

carente esta passando por imensas dificuldades No crescimento de Curitiba e

formay3o de novos bairros nota-se a falta de escolas especiais em rnuitos bairros

principalmente nos mais pobres A assistencia medica odontologica e psicol6gica

10

especiais sao necessarias e insuficientes Existe ainda contudo urna falta grave de

estrutura para 0 atendimento as pessoas portadoras de deficiemcias Os Centro de

Atendimento ao Portador de Deficiencia e Preparayao para Inclusao no Ensino Regular

- CAPPDIER serao urn passe importante na humanizayao rnais nobre de nossa cidade

Como se pode observar ainda hit muito a ser feito como demonstra 0 vereador Borges

dos Reis em seu projeto de lei

Na busea de fundamentos e referendais te6ricos para composiyao deste

trabalho verificamos a ausencia de materiais de pesquisa no que se refere a cidade de

Curitiba Para tanto fizemos cantata com 0 Canselha Municipal de Educa9ao Especial

de Curitiba pelo telefone (041) 350-8484 que nos indicaram as Normas da Lei Organica

do Municipio de Curitiba Relativas a Pessoa Portadora de oeficieuromcia Embora 0

parecer seja para 0 municipio de Curitiba tem abrangencia em todo 0 1errit6rio

paranaense

00 referido documento retiramos alguns itens que julgamos importantes como

Capitulo III - da Educaltao da Cultura e do Desporto

Seltao I - Da Educaltao

Art 175 - 0 ensino sera ministrado com base nos seguintes principios

XII - Atendimento em creche e pre-escola das criancyas de zero a seis anos de idade

inclusive portadora de deficiencia

XII - Atendimento educacional especializado aos portadores de excepcionalidade

preferencialmente na rede regular de ensino ou em escolas particulares com 0 apoio

do Municipio

J Projeto de Lei Ordinaria encantrada no site httpwwwcmcprgovbrbull Es5e parecer pode ser retirado na integra no site wwwcelepar6prgovbr

Assim verificamos que cad a municipio deve ter em sua Lei Orgifmica capitulos

de amparo e prote9c30 aDs portadores de necessidades especiais Ah~m da Lei Organica

Municipal cada cidade tambem tern seu Canselha Tutelar cujo objetivo e assegurar as

direitos e deveres para as menores de idade induindo as excepcionais

12

24 Conceitos e Principais Ideias Sabre lnclusao

241 Conceitos

De acordo com 0 PARECER (CNECEB n0172001)Tradicionalmente a

educa9~o especial tern side concebida como destinada apenas ao atendimento de

alunos que apresentam defici~ncias (mental visual auditiva fisicamotora e multiplas)

condutas tipicas de sfndromes e quadros psicol6gicos neurol6gicos ou psiquicHricos

bem como de alunos que apresentaml altasl habilidadesl superdotacao Hoje com a

adocyao do conceito de necessidades educacionais especiais afirma-se 0 compromisso

com uma nova abordagem que tern como horizonte a Inclusao Dentro dessa visao a

a~o da educac3o especial amplia-se passando a abranger naD apenas as dificuldades

de aprendizagem relacionadas a condioes disfunoes limitaoes e deficiemcias mas

tambem aquelas nao vinculadas a uma causa organica especifica considerando que

par dificuldades cognitivas psicomotoras e de comportamento alunos sao

freqOentemente negligenciados au mesmo excluidos dos apoios escolares

Para podermos compreender melhor as partadares de necessidades educativas

especiais fazse necessaria conhecer alguns canceitos Aqui utilizaremos as da

Secreta ria de Educalao Especial-SEESPMEC 1994

Alunado da Educaao Especial e constituido par educandos que requerem recursos

pedag6gicos e metodologias educacionais especificas Genericamente chamados de

portadores de necessidades especiais classificammiddotse em portadores de deficiemcias

(visual auditiva mental fisica e multipla) portadores de condutas tipicas (problemas de

conduta decorrentes de sindromes de quadros psicol6gicos e neurol6gicos que

13

acarretam atrasos no desenvolvimento e prejuizos no relacionamento social e os de

altas habilidades (com notavel desempenho e elevada potencialidade em aspectos

academicos intelectuais psicomotores eartisticos)

Atuno com necessidades educativas especiais e aquele que par apresentar

dificuldades maiores que as dos demais alunos no dominic das aprendizagens

curriculares correspondentes a sua idade (seja per causas internas por dificuldades au

carencias do contexto socia-familiar seja pela inadequacyao metodol6gica e didalica au

por hist6ria de insucessos em aprendizagens) necessita para superar au minimizar tais

dificuldades de adapta90es para 0 acesso fisico (remoltao de barreiras arquitetonicas)

elou de adaptacoes curricula res significativas em varias areas do curriculo

Educalao Especial processo de desenvolvimento global das potencialidades de

pessoas portadoras de deficiencias de condutas tipicas e de altas habiHdades e que

abrange os diferentes niveis e graus do sistema de ensino Fundamenta-se em

referencias te6ricas e praticas compativeis com as necessidades especificas de seu

alunado 0 processo deve ser integral fluindo desde a estimulac3o essencial ate os

graus superiores do ensino Sob 0 enfoque sistemico a educacao especial integral 0

Sistema Educacional vigente identificando-se com sua finalidade que e a de formar

cidadaos conscientes e participativos

Incapacidade impossibilidade temporiuia ou permanente de executar determinadas

tarefas como decorrencia de deficiencias que interferem nas atividades funcionais do

individuo

bull Disponivel no site httpproltJradufprbr

14

IntegraIYao processo dinAmico de participayao das pessoas num contexte relacional

legitimando sua integrayao nos grupos socia is A integrayao implica reciprocidade

Integracao escolar processo gradual e dinamico que pode tomar distintas farmas

segundo as necessidades e habilidades dos alunos A integrayao educativa (escolar) se

refere ao processo de educar-ensinar junto a crian9as com e sem necessidades

educativas especiais durante uma parte ou na totalidade do tempo de sua permanencia

na escola

Modalidades de atendimento educacional sao alternativas de procedimentos

didilticos especificos e adequados as necessidades educativas do alunado da

Educayao Especial e que implicam espayos fisicos recursos humanos e materais

diferenciados No Brasil as modalidades de atendimento em Educatao Especial sao

escola especial sala de estimula930 essen cia I cia sse especial oficina pedagogica

cia sse comum sala de recursos ensino com professor itinerante classe hospitalar

atendimento domiciliar centro integrado de Educa9aO Especial

Normalizacao principio que representa a base filosofica ideologica da integrat8o Nao

se trata de normalizar as pessoas mas de normalizar 0 contexta em que se

desenvolvem ou seja oferecer aos portadores de necessidades especiais modos e

condi90es de vida diiuia as mais parecidos passivel as formas e condi90es de vida do

resto da sociedade 1550 implica a adapta9c3o dos meios e das condi90es de vida as

necessidades dos individuos portadores de deficiencias condutas tipicas e de altas

habilidades

Pessoa portadora de deficiencia e a que apresenta em comparatao com a maiaria

das pessoas significativas diferen9as fisicas sensariais ou intelectuais decorrentes de

15

falares inatos eau adquiridos de carater permanente e que acarretam dificuldades em

sua interaltao com a meio fisico e social

Pessaa portadora de necessidades especiais e a que per apresentar em carcHer

permanente au temporario alguma deficieuromcia flsica sensorial cognitiva multipla au

que e portadora de condutas Upicas ou ainda de altas habilidades necessita de

recursos especializados para superar au minimizar suas dificuldades

Potencialidade predisposiltao latente no individuo que a partir de estimulacao interna

au externa se desenvolve au se apelieicoa transformando-se em capacidade de

produzir

Reabilitai30 conjunto de medidas de natureza medica e social educativa e

profissional para preparar ou reintegrar 0 individuo com 0 objetivo de que ele alcance 0

maior nivel possivel de sua capacidade ou potenciaHdade

16

24120 Deficiente

Conforme (RIBAS 1998 p10) 0 termo pessoas deficientes refere-se a qualquer

pessoa incapaz de assegurar par 5i mesma total au parcialmente as necessidades de

uma vida individual au social normal em decornncia de uma defici~ncia congenita au

nao em suas capacidades fisicas au menta is Par outro lado a Organizacao Mundial

de Saude publicou em 1980 uma ClassificaCao International dos Casas de

Impedimenta Deficiencia Incapacidade 0 impedimenta diz respeito a uma alterag3o

dana au lesae psicol6gica fisiol6gica au anatomica em urn 6r9ao au estrutura do corpo

humano A deficiemcia esta ligada a possiveis sequelas que restringiram a execwao de

uma atividade A incapacidade diz respeito aos obstaculos encontrados pelos

deficientes em sua interavao com a sociedade levando-se em conta a idade sexo

fatores sociais e culturais

Segundo RIBAS (opcit) na nossa sociedade mesmo que a ONU (Organizavao

das Na~Oes Unidas) e a OMS (Organiza~ao Mundial de Saude) tenham tentado eliminar

a incoerencia dos conceitos a palavra deficiente tem um significado multo forte De

certo modo ela se opoe a palavra eficiente Ser deficiente antes de tudo e nao ser

capaz nao ser eficaz Pode ate ser que conhecendo melhor a pessoa venhamos a

perceber que ela nao e tao deficiente assim Mas ate la ate segunda ordem 0

deficiente e 0 nio-eficiente

De acordo com RIBAS (op cit) a deficiencia esta na ignoraneia das pessoas ~E

uma diferenva que nao nasee da Natureza nos hom ens a construimosmiddot

Urn corpo deficiente seria um corpo que apresenta necessariamente

disfunvoes incapacidades e nao estaria ern ordem Consequentemente nao pod era

17

alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao

ter progressos a ser sempre dependente

Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma

pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na

pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso

sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao

estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e

estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a

distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se

estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo

da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que

isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse

absolutamente natural

As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas

nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem

por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente

excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social

muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a

integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia

de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por

isso ninguem deve ser excluido do convivio social

Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria

sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e

18

regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da

sociedade

Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta

adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto

encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a

diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural

Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas

deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es

subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes

n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem

e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos

Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para

apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem

para clarear mais essas ideias

Segundo FILHO (1998 p 98)

0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)

19

242 A Realidade no Contexto Escolar

De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que

apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao

consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos

mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver

o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas

necessidades

o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina

sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de

espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de

necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de

discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se

posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os

as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que

favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma

op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas

Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30

Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores

no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno

que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o

coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a

i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr

20

edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades

educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n

Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as

diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0

confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para

aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa

Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de

Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade

ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-

Marilia Sao Paulo

Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma

concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das

multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre

o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e

eles as pessoas com deficiencia

Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do

6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do

sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular

ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites

da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica

inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes

21

Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para

trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos

processos de ensino e aprendizagem

Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se

pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia

ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas

Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a

lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na

especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de

atua9ao

3 LEVANTAMENTO DE DADOS

Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as

aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas

apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia

dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos

com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a

vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de

dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo

a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a

Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao

Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao

Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do

Estado do Parana

Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas

regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu

cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas

foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50

questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram

devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo

que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto

politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba

pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca

da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes

profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em

ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante

revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a

consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem

para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social

E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia

Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos

constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela

reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com

eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade

enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de

profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da

Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes

de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos

prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as

escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em

condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes

Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva

de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as

vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes

principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0

Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal

do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada

pelos cadeirantes em seu cotidiano

1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA

Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das

escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo

passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas

sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos

o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico

Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0

historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)

41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria

Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa

Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios

didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo

cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para

prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema

educacional naciona

Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais

itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e

solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos

principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a

formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a

5

desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das

Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)

No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn

educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais

seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o

corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do

lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que

vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das

capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem

discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)

Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique

ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades

educativas especiais

Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e

dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e

valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de

necessidades educativas especiais

o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente

interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a

composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios

Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e

cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e

aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica

do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes

(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a

atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais

42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco

Zardo

Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e

analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0

regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao

de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu

pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu

ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0

estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade

atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula

preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino

baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e

permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao

REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)

Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e

democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se

facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida

Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado

que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu

desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas

especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos

analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de

necessidades educativas especiais

Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e

constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica

da inclusao de PNEE

A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida

I Do conselho escolar

II Da equipe pedag6gica

IV Da equipe administrativa

V Dos orgaos complementares

Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que

ocorra a inclusao efetiva

$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull

R~_ft

43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao

Sydnei Antonio

Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o

Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e

educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde

1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva

e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de

suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como

sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0

exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga

adolescentes e adultos

A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com

os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da

graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e

administra 0 CRESA

o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos

avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e

participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o

cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser

comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de

orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda

Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua

brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro

pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de

29

fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia

ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de

EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de

visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio

o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0

bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)

no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-

lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao

harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de

sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0

desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa

aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da

lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a

progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0

mais responsavel por seu proprio sucesso

A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com

enfoque multidisclplinar

o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato

o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou

multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da

manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas

intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0

atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos

de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento

30

global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente

contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com

a renda declarada

Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe

interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo

pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional

o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal

Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade

Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual

Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias

Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro

de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)

31

44 Analise dos Questionarios

Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e

colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor

Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do

Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo

feminino

Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor

Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou

44 dos participantes

GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS

~~~~rn2 II ~~

n~ jCL----_-----e=---L------

OiIucuJino

DFcm inino

o Tut1I dc entrciltllllos

Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH

Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo

FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO

Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas

instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres

32

A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria

variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355

31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas

2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor

Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40

sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de

educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior

numero de entrevistados e de 41 a 50 anos

GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS

10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull

Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo

r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~

FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO

Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola

sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40

anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor

33

Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa

Maria

Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta

instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas

com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA

dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa

somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do

Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios

desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs

que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4

a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as

pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28

GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo

FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que

trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na

sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja

o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto

que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos

34

funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados

No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos

funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas

Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de

funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as

expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja

funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)

concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos

significaIsto

dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as

exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do

Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau

incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0

segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par

cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas

GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS

dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola

~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD

Zard bullbull

FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

Die GrJlu Completo

02 Greu Incomplato

02 Greu Completo

OGreduJlio

OCura Tecnico

OMestre

DOoutor

OTotal dos entrevistados--

35

Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa

Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45

responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns

aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao

sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70

GRAFICO 5-

responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos

o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE

10090807060504030201100

~

- I--- r-- I---- I--

- I--- I---

F I---F

Colcgio MaristaSanta Marhl

Colegio ProfessorFrancisco Zanlo

FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSIM

ONAO

o Em alguns aspectos

o Totll doscntrcvistadosmiddot

De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no

36

questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73

aspectos e apenas 45 responderam que sim

das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns

Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as

acorrer a transformaCao social desejada

conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para

Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco

Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram

incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14

responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as

adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto

GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA

IOO~bullbullbull_F I---

bull r -ffbull

60

20~

0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)

FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSirn

ONito

OMuilo pouco

o Houve urn ~nllldetvmc-o

37

Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do

Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria

somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados

em alguns aspectos

Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4

responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros

consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos

GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA

r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--

~-=

OSimDNlio

OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(

Colcgio briShliSmllMari1

Colrgio Professor

Frtncisco Zndo

FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO

33

De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa

Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos

portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos

questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais

responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9

dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)

Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece

pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as

pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se

que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta

porem progressiva

No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a

legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e

16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52

conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente

GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS

Ciiim

CNlo

C(OIIbfOpuw

1-- CaMlh~lfuririmlt

rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull

Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo

FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO

39

No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista

Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades

educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66

disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram

outros da instituiyao (burocraticos)

que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as

Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio

Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as

sabem informar e apenas 4 disseram sim

portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD

GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

1009080706050403020100

~ ~

I--FI--

~FI-- -I-- -rr ---

----F

Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo

FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO

D~im

Dnao

o Dno sei informar

oTotal deentrevistndosmiddot

40

Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do

Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos

portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955

nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente

Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e

do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)

Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento

especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos

questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato

GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS

10090

8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(

DSim

oNiio

o Foi suficiente

Ogtlegio MaristSemlaMoria

Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo

oTotal decntrevistados

FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

41

Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista

Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de

necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam

que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola

Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b

No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de

ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim

enquanto 26 responderam naco

GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS

PORTADORES DE

5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f

100901)----1

8070 IJ------i

60

Osim

Onao

o Total decntrcvistados

Colcgio M anstaSanta Maria

Escola ProfessorFrancisco lardo

FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO

56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA

Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras

Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do

CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de

Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP

TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80

ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo

PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao

efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao

despreparo do professor para receber urn aluno especial

TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas

escolas

PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da

escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes

suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas

conforme solicitayao

TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a

senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da

Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos

PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao

estao

43

Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no

humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso

claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao

esta preparada

TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao

continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades

educativas especiais

PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e

percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao

procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais

mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~

e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao

Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do

profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os

profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia

Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a

equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)

No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica

semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa

feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso

A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar

profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que

esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA

Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

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BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

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CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

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JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

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CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 20: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

23 Aspecto Historico da Inclusao no Parana e em Curitiba A Cidade Social

A cidade social e a inclusao dos portadores de necessidades educativas especiais

nos faz pensar 0 quanto e importante resgatar 0 movimento historico desencadeado

nos ultimos anos buscando para justificar as mudanyas e tendEmcias atuais Porem as

unicas fontes bibliograficas possivel de serem encontradas e consultadas para este

resgate e extremamente recente enos da uma visao parcial do aspecto historico da

inclus30 no Parana

Tarnbem encontramos urn Projeto de Lei Ordinaria no proposivao

05000732000 com envio de protocolo em 280612000 Que explicita as intenyoes

no referido projeto de lei 0 Vereador Borges dos Reis no uso de suas atribuiyoes

legais submete a apreciayao da Camara Municipal de Curitiba a seguinte propoSiy30

A principal meta do sistema educacional para 0 portador de deficiencias e a sua

inclusao no ensino regular de modo a Ihe permitir vida tao normal quanto possive Esse

desafio contudo esbarra na necessidade que muitos alunos tern de preparayao e

acompanhamento muitos deles permanente Acrescentando-se a esse trabalho a

necessidade de assistEmcia medica odontol6gica e psicologica natural e especifica

perceberemos a importancia de unidades tecnicas preparadas para esse desafio E

dever do Estado oferecer esse atendimento as pessoas sem condicoes de paga-Io 0

sistema educacional e clinico dedicado a pessoa portadora de deficiencia (PPD)

carente esta passando por imensas dificuldades No crescimento de Curitiba e

formay3o de novos bairros nota-se a falta de escolas especiais em rnuitos bairros

principalmente nos mais pobres A assistencia medica odontologica e psicol6gica

10

especiais sao necessarias e insuficientes Existe ainda contudo urna falta grave de

estrutura para 0 atendimento as pessoas portadoras de deficiemcias Os Centro de

Atendimento ao Portador de Deficiencia e Preparayao para Inclusao no Ensino Regular

- CAPPDIER serao urn passe importante na humanizayao rnais nobre de nossa cidade

Como se pode observar ainda hit muito a ser feito como demonstra 0 vereador Borges

dos Reis em seu projeto de lei

Na busea de fundamentos e referendais te6ricos para composiyao deste

trabalho verificamos a ausencia de materiais de pesquisa no que se refere a cidade de

Curitiba Para tanto fizemos cantata com 0 Canselha Municipal de Educa9ao Especial

de Curitiba pelo telefone (041) 350-8484 que nos indicaram as Normas da Lei Organica

do Municipio de Curitiba Relativas a Pessoa Portadora de oeficieuromcia Embora 0

parecer seja para 0 municipio de Curitiba tem abrangencia em todo 0 1errit6rio

paranaense

00 referido documento retiramos alguns itens que julgamos importantes como

Capitulo III - da Educaltao da Cultura e do Desporto

Seltao I - Da Educaltao

Art 175 - 0 ensino sera ministrado com base nos seguintes principios

XII - Atendimento em creche e pre-escola das criancyas de zero a seis anos de idade

inclusive portadora de deficiencia

XII - Atendimento educacional especializado aos portadores de excepcionalidade

preferencialmente na rede regular de ensino ou em escolas particulares com 0 apoio

do Municipio

J Projeto de Lei Ordinaria encantrada no site httpwwwcmcprgovbrbull Es5e parecer pode ser retirado na integra no site wwwcelepar6prgovbr

Assim verificamos que cad a municipio deve ter em sua Lei Orgifmica capitulos

de amparo e prote9c30 aDs portadores de necessidades especiais Ah~m da Lei Organica

Municipal cada cidade tambem tern seu Canselha Tutelar cujo objetivo e assegurar as

direitos e deveres para as menores de idade induindo as excepcionais

12

24 Conceitos e Principais Ideias Sabre lnclusao

241 Conceitos

De acordo com 0 PARECER (CNECEB n0172001)Tradicionalmente a

educa9~o especial tern side concebida como destinada apenas ao atendimento de

alunos que apresentam defici~ncias (mental visual auditiva fisicamotora e multiplas)

condutas tipicas de sfndromes e quadros psicol6gicos neurol6gicos ou psiquicHricos

bem como de alunos que apresentaml altasl habilidadesl superdotacao Hoje com a

adocyao do conceito de necessidades educacionais especiais afirma-se 0 compromisso

com uma nova abordagem que tern como horizonte a Inclusao Dentro dessa visao a

a~o da educac3o especial amplia-se passando a abranger naD apenas as dificuldades

de aprendizagem relacionadas a condioes disfunoes limitaoes e deficiemcias mas

tambem aquelas nao vinculadas a uma causa organica especifica considerando que

par dificuldades cognitivas psicomotoras e de comportamento alunos sao

freqOentemente negligenciados au mesmo excluidos dos apoios escolares

Para podermos compreender melhor as partadares de necessidades educativas

especiais fazse necessaria conhecer alguns canceitos Aqui utilizaremos as da

Secreta ria de Educalao Especial-SEESPMEC 1994

Alunado da Educaao Especial e constituido par educandos que requerem recursos

pedag6gicos e metodologias educacionais especificas Genericamente chamados de

portadores de necessidades especiais classificammiddotse em portadores de deficiemcias

(visual auditiva mental fisica e multipla) portadores de condutas tipicas (problemas de

conduta decorrentes de sindromes de quadros psicol6gicos e neurol6gicos que

13

acarretam atrasos no desenvolvimento e prejuizos no relacionamento social e os de

altas habilidades (com notavel desempenho e elevada potencialidade em aspectos

academicos intelectuais psicomotores eartisticos)

Atuno com necessidades educativas especiais e aquele que par apresentar

dificuldades maiores que as dos demais alunos no dominic das aprendizagens

curriculares correspondentes a sua idade (seja per causas internas por dificuldades au

carencias do contexto socia-familiar seja pela inadequacyao metodol6gica e didalica au

por hist6ria de insucessos em aprendizagens) necessita para superar au minimizar tais

dificuldades de adapta90es para 0 acesso fisico (remoltao de barreiras arquitetonicas)

elou de adaptacoes curricula res significativas em varias areas do curriculo

Educalao Especial processo de desenvolvimento global das potencialidades de

pessoas portadoras de deficiencias de condutas tipicas e de altas habiHdades e que

abrange os diferentes niveis e graus do sistema de ensino Fundamenta-se em

referencias te6ricas e praticas compativeis com as necessidades especificas de seu

alunado 0 processo deve ser integral fluindo desde a estimulac3o essencial ate os

graus superiores do ensino Sob 0 enfoque sistemico a educacao especial integral 0

Sistema Educacional vigente identificando-se com sua finalidade que e a de formar

cidadaos conscientes e participativos

Incapacidade impossibilidade temporiuia ou permanente de executar determinadas

tarefas como decorrencia de deficiencias que interferem nas atividades funcionais do

individuo

bull Disponivel no site httpproltJradufprbr

14

IntegraIYao processo dinAmico de participayao das pessoas num contexte relacional

legitimando sua integrayao nos grupos socia is A integrayao implica reciprocidade

Integracao escolar processo gradual e dinamico que pode tomar distintas farmas

segundo as necessidades e habilidades dos alunos A integrayao educativa (escolar) se

refere ao processo de educar-ensinar junto a crian9as com e sem necessidades

educativas especiais durante uma parte ou na totalidade do tempo de sua permanencia

na escola

Modalidades de atendimento educacional sao alternativas de procedimentos

didilticos especificos e adequados as necessidades educativas do alunado da

Educayao Especial e que implicam espayos fisicos recursos humanos e materais

diferenciados No Brasil as modalidades de atendimento em Educatao Especial sao

escola especial sala de estimula930 essen cia I cia sse especial oficina pedagogica

cia sse comum sala de recursos ensino com professor itinerante classe hospitalar

atendimento domiciliar centro integrado de Educa9aO Especial

Normalizacao principio que representa a base filosofica ideologica da integrat8o Nao

se trata de normalizar as pessoas mas de normalizar 0 contexta em que se

desenvolvem ou seja oferecer aos portadores de necessidades especiais modos e

condi90es de vida diiuia as mais parecidos passivel as formas e condi90es de vida do

resto da sociedade 1550 implica a adapta9c3o dos meios e das condi90es de vida as

necessidades dos individuos portadores de deficiencias condutas tipicas e de altas

habilidades

Pessoa portadora de deficiencia e a que apresenta em comparatao com a maiaria

das pessoas significativas diferen9as fisicas sensariais ou intelectuais decorrentes de

15

falares inatos eau adquiridos de carater permanente e que acarretam dificuldades em

sua interaltao com a meio fisico e social

Pessaa portadora de necessidades especiais e a que per apresentar em carcHer

permanente au temporario alguma deficieuromcia flsica sensorial cognitiva multipla au

que e portadora de condutas Upicas ou ainda de altas habilidades necessita de

recursos especializados para superar au minimizar suas dificuldades

Potencialidade predisposiltao latente no individuo que a partir de estimulacao interna

au externa se desenvolve au se apelieicoa transformando-se em capacidade de

produzir

Reabilitai30 conjunto de medidas de natureza medica e social educativa e

profissional para preparar ou reintegrar 0 individuo com 0 objetivo de que ele alcance 0

maior nivel possivel de sua capacidade ou potenciaHdade

16

24120 Deficiente

Conforme (RIBAS 1998 p10) 0 termo pessoas deficientes refere-se a qualquer

pessoa incapaz de assegurar par 5i mesma total au parcialmente as necessidades de

uma vida individual au social normal em decornncia de uma defici~ncia congenita au

nao em suas capacidades fisicas au menta is Par outro lado a Organizacao Mundial

de Saude publicou em 1980 uma ClassificaCao International dos Casas de

Impedimenta Deficiencia Incapacidade 0 impedimenta diz respeito a uma alterag3o

dana au lesae psicol6gica fisiol6gica au anatomica em urn 6r9ao au estrutura do corpo

humano A deficiemcia esta ligada a possiveis sequelas que restringiram a execwao de

uma atividade A incapacidade diz respeito aos obstaculos encontrados pelos

deficientes em sua interavao com a sociedade levando-se em conta a idade sexo

fatores sociais e culturais

Segundo RIBAS (opcit) na nossa sociedade mesmo que a ONU (Organizavao

das Na~Oes Unidas) e a OMS (Organiza~ao Mundial de Saude) tenham tentado eliminar

a incoerencia dos conceitos a palavra deficiente tem um significado multo forte De

certo modo ela se opoe a palavra eficiente Ser deficiente antes de tudo e nao ser

capaz nao ser eficaz Pode ate ser que conhecendo melhor a pessoa venhamos a

perceber que ela nao e tao deficiente assim Mas ate la ate segunda ordem 0

deficiente e 0 nio-eficiente

De acordo com RIBAS (op cit) a deficiencia esta na ignoraneia das pessoas ~E

uma diferenva que nao nasee da Natureza nos hom ens a construimosmiddot

Urn corpo deficiente seria um corpo que apresenta necessariamente

disfunvoes incapacidades e nao estaria ern ordem Consequentemente nao pod era

17

alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao

ter progressos a ser sempre dependente

Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma

pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na

pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso

sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao

estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e

estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a

distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se

estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo

da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que

isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse

absolutamente natural

As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas

nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem

por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente

excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social

muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a

integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia

de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por

isso ninguem deve ser excluido do convivio social

Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria

sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e

18

regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da

sociedade

Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta

adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto

encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a

diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural

Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas

deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es

subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes

n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem

e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos

Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para

apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem

para clarear mais essas ideias

Segundo FILHO (1998 p 98)

0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)

19

242 A Realidade no Contexto Escolar

De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que

apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao

consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos

mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver

o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas

necessidades

o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina

sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de

espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de

necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de

discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se

posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os

as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que

favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma

op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas

Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30

Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores

no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno

que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o

coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a

i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr

20

edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades

educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n

Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as

diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0

confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para

aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa

Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de

Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade

ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-

Marilia Sao Paulo

Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma

concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das

multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre

o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e

eles as pessoas com deficiencia

Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do

6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do

sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular

ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites

da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica

inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes

21

Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para

trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos

processos de ensino e aprendizagem

Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se

pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia

ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas

Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a

lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na

especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de

atua9ao

3 LEVANTAMENTO DE DADOS

Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as

aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas

apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia

dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos

com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a

vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de

dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo

a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a

Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao

Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao

Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do

Estado do Parana

Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas

regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu

cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas

foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50

questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram

devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo

que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto

politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba

pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca

da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes

profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em

ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante

revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a

consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem

para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social

E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia

Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos

constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela

reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com

eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade

enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de

profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da

Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes

de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos

prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as

escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em

condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes

Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva

de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as

vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes

principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0

Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal

do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada

pelos cadeirantes em seu cotidiano

1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA

Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das

escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo

passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas

sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos

o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico

Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0

historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)

41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria

Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa

Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios

didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo

cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para

prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema

educacional naciona

Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais

itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e

solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos

principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a

formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a

5

desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das

Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)

No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn

educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais

seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o

corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do

lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que

vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das

capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem

discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)

Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique

ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades

educativas especiais

Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e

dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e

valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de

necessidades educativas especiais

o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente

interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a

composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios

Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e

cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e

aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica

do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes

(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a

atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais

42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco

Zardo

Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e

analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0

regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao

de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu

pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu

ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0

estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade

atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula

preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino

baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e

permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao

REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)

Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e

democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se

facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida

Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado

que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu

desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas

especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos

analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de

necessidades educativas especiais

Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e

constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica

da inclusao de PNEE

A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida

I Do conselho escolar

II Da equipe pedag6gica

IV Da equipe administrativa

V Dos orgaos complementares

Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que

ocorra a inclusao efetiva

$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull

R~_ft

43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao

Sydnei Antonio

Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o

Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e

educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde

1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva

e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de

suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como

sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0

exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga

adolescentes e adultos

A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com

os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da

graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e

administra 0 CRESA

o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos

avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e

participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o

cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser

comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de

orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda

Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua

brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro

pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de

29

fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia

ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de

EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de

visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio

o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0

bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)

no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-

lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao

harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de

sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0

desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa

aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da

lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a

progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0

mais responsavel por seu proprio sucesso

A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com

enfoque multidisclplinar

o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato

o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou

multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da

manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas

intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0

atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos

de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento

30

global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente

contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com

a renda declarada

Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe

interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo

pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional

o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal

Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade

Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual

Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias

Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro

de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)

31

44 Analise dos Questionarios

Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e

colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor

Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do

Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo

feminino

Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor

Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou

44 dos participantes

GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS

~~~~rn2 II ~~

n~ jCL----_-----e=---L------

OiIucuJino

DFcm inino

o Tut1I dc entrciltllllos

Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH

Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo

FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO

Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas

instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres

32

A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria

variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355

31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas

2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor

Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40

sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de

educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior

numero de entrevistados e de 41 a 50 anos

GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS

10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull

Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo

r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~

FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO

Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola

sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40

anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor

33

Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa

Maria

Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta

instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas

com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA

dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa

somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do

Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios

desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs

que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4

a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as

pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28

GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo

FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que

trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na

sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja

o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto

que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos

34

funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados

No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos

funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas

Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de

funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as

expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja

funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)

concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos

significaIsto

dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as

exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do

Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau

incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0

segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par

cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas

GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS

dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola

~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD

Zard bullbull

FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

Die GrJlu Completo

02 Greu Incomplato

02 Greu Completo

OGreduJlio

OCura Tecnico

OMestre

DOoutor

OTotal dos entrevistados--

35

Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa

Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45

responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns

aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao

sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70

GRAFICO 5-

responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos

o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE

10090807060504030201100

~

- I--- r-- I---- I--

- I--- I---

F I---F

Colcgio MaristaSanta Marhl

Colegio ProfessorFrancisco Zanlo

FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSIM

ONAO

o Em alguns aspectos

o Totll doscntrcvistadosmiddot

De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no

36

questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73

aspectos e apenas 45 responderam que sim

das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns

Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as

acorrer a transformaCao social desejada

conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para

Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco

Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram

incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14

responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as

adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto

GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA

IOO~bullbullbull_F I---

bull r -ffbull

60

20~

0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)

FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSirn

ONito

OMuilo pouco

o Houve urn ~nllldetvmc-o

37

Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do

Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria

somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados

em alguns aspectos

Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4

responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros

consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos

GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA

r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--

~-=

OSimDNlio

OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(

Colcgio briShliSmllMari1

Colrgio Professor

Frtncisco Zndo

FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO

33

De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa

Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos

portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos

questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais

responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9

dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)

Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece

pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as

pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se

que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta

porem progressiva

No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a

legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e

16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52

conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente

GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS

Ciiim

CNlo

C(OIIbfOpuw

1-- CaMlh~lfuririmlt

rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull

Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo

FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO

39

No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista

Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades

educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66

disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram

outros da instituiyao (burocraticos)

que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as

Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio

Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as

sabem informar e apenas 4 disseram sim

portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD

GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

1009080706050403020100

~ ~

I--FI--

~FI-- -I-- -rr ---

----F

Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo

FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO

D~im

Dnao

o Dno sei informar

oTotal deentrevistndosmiddot

40

Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do

Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos

portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955

nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente

Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e

do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)

Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento

especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos

questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato

GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS

10090

8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(

DSim

oNiio

o Foi suficiente

Ogtlegio MaristSemlaMoria

Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo

oTotal decntrevistados

FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

41

Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista

Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de

necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam

que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola

Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b

No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de

ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim

enquanto 26 responderam naco

GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS

PORTADORES DE

5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f

100901)----1

8070 IJ------i

60

Osim

Onao

o Total decntrcvistados

Colcgio M anstaSanta Maria

Escola ProfessorFrancisco lardo

FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO

56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA

Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras

Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do

CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de

Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP

TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80

ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo

PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao

efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao

despreparo do professor para receber urn aluno especial

TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas

escolas

PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da

escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes

suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas

conforme solicitayao

TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a

senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da

Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos

PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao

estao

43

Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no

humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso

claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao

esta preparada

TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao

continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades

educativas especiais

PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e

percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao

procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais

mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~

e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao

Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do

profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os

profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia

Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a

equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)

No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica

semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa

feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso

A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar

profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que

esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA

Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

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SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

REFERENCIAS ELETR6NICAS

BENCINI Roberta Inclusao Uma longa historia em defesa de oportunidadesiguais para todos Disponivel em 0510103httpnovaescolaabrilcombr

DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203

GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103

JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203

UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr

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REFERENCIAS LEGISLATIVAS

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 21: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

10

especiais sao necessarias e insuficientes Existe ainda contudo urna falta grave de

estrutura para 0 atendimento as pessoas portadoras de deficiemcias Os Centro de

Atendimento ao Portador de Deficiencia e Preparayao para Inclusao no Ensino Regular

- CAPPDIER serao urn passe importante na humanizayao rnais nobre de nossa cidade

Como se pode observar ainda hit muito a ser feito como demonstra 0 vereador Borges

dos Reis em seu projeto de lei

Na busea de fundamentos e referendais te6ricos para composiyao deste

trabalho verificamos a ausencia de materiais de pesquisa no que se refere a cidade de

Curitiba Para tanto fizemos cantata com 0 Canselha Municipal de Educa9ao Especial

de Curitiba pelo telefone (041) 350-8484 que nos indicaram as Normas da Lei Organica

do Municipio de Curitiba Relativas a Pessoa Portadora de oeficieuromcia Embora 0

parecer seja para 0 municipio de Curitiba tem abrangencia em todo 0 1errit6rio

paranaense

00 referido documento retiramos alguns itens que julgamos importantes como

Capitulo III - da Educaltao da Cultura e do Desporto

Seltao I - Da Educaltao

Art 175 - 0 ensino sera ministrado com base nos seguintes principios

XII - Atendimento em creche e pre-escola das criancyas de zero a seis anos de idade

inclusive portadora de deficiencia

XII - Atendimento educacional especializado aos portadores de excepcionalidade

preferencialmente na rede regular de ensino ou em escolas particulares com 0 apoio

do Municipio

J Projeto de Lei Ordinaria encantrada no site httpwwwcmcprgovbrbull Es5e parecer pode ser retirado na integra no site wwwcelepar6prgovbr

Assim verificamos que cad a municipio deve ter em sua Lei Orgifmica capitulos

de amparo e prote9c30 aDs portadores de necessidades especiais Ah~m da Lei Organica

Municipal cada cidade tambem tern seu Canselha Tutelar cujo objetivo e assegurar as

direitos e deveres para as menores de idade induindo as excepcionais

12

24 Conceitos e Principais Ideias Sabre lnclusao

241 Conceitos

De acordo com 0 PARECER (CNECEB n0172001)Tradicionalmente a

educa9~o especial tern side concebida como destinada apenas ao atendimento de

alunos que apresentam defici~ncias (mental visual auditiva fisicamotora e multiplas)

condutas tipicas de sfndromes e quadros psicol6gicos neurol6gicos ou psiquicHricos

bem como de alunos que apresentaml altasl habilidadesl superdotacao Hoje com a

adocyao do conceito de necessidades educacionais especiais afirma-se 0 compromisso

com uma nova abordagem que tern como horizonte a Inclusao Dentro dessa visao a

a~o da educac3o especial amplia-se passando a abranger naD apenas as dificuldades

de aprendizagem relacionadas a condioes disfunoes limitaoes e deficiemcias mas

tambem aquelas nao vinculadas a uma causa organica especifica considerando que

par dificuldades cognitivas psicomotoras e de comportamento alunos sao

freqOentemente negligenciados au mesmo excluidos dos apoios escolares

Para podermos compreender melhor as partadares de necessidades educativas

especiais fazse necessaria conhecer alguns canceitos Aqui utilizaremos as da

Secreta ria de Educalao Especial-SEESPMEC 1994

Alunado da Educaao Especial e constituido par educandos que requerem recursos

pedag6gicos e metodologias educacionais especificas Genericamente chamados de

portadores de necessidades especiais classificammiddotse em portadores de deficiemcias

(visual auditiva mental fisica e multipla) portadores de condutas tipicas (problemas de

conduta decorrentes de sindromes de quadros psicol6gicos e neurol6gicos que

13

acarretam atrasos no desenvolvimento e prejuizos no relacionamento social e os de

altas habilidades (com notavel desempenho e elevada potencialidade em aspectos

academicos intelectuais psicomotores eartisticos)

Atuno com necessidades educativas especiais e aquele que par apresentar

dificuldades maiores que as dos demais alunos no dominic das aprendizagens

curriculares correspondentes a sua idade (seja per causas internas por dificuldades au

carencias do contexto socia-familiar seja pela inadequacyao metodol6gica e didalica au

por hist6ria de insucessos em aprendizagens) necessita para superar au minimizar tais

dificuldades de adapta90es para 0 acesso fisico (remoltao de barreiras arquitetonicas)

elou de adaptacoes curricula res significativas em varias areas do curriculo

Educalao Especial processo de desenvolvimento global das potencialidades de

pessoas portadoras de deficiencias de condutas tipicas e de altas habiHdades e que

abrange os diferentes niveis e graus do sistema de ensino Fundamenta-se em

referencias te6ricas e praticas compativeis com as necessidades especificas de seu

alunado 0 processo deve ser integral fluindo desde a estimulac3o essencial ate os

graus superiores do ensino Sob 0 enfoque sistemico a educacao especial integral 0

Sistema Educacional vigente identificando-se com sua finalidade que e a de formar

cidadaos conscientes e participativos

Incapacidade impossibilidade temporiuia ou permanente de executar determinadas

tarefas como decorrencia de deficiencias que interferem nas atividades funcionais do

individuo

bull Disponivel no site httpproltJradufprbr

14

IntegraIYao processo dinAmico de participayao das pessoas num contexte relacional

legitimando sua integrayao nos grupos socia is A integrayao implica reciprocidade

Integracao escolar processo gradual e dinamico que pode tomar distintas farmas

segundo as necessidades e habilidades dos alunos A integrayao educativa (escolar) se

refere ao processo de educar-ensinar junto a crian9as com e sem necessidades

educativas especiais durante uma parte ou na totalidade do tempo de sua permanencia

na escola

Modalidades de atendimento educacional sao alternativas de procedimentos

didilticos especificos e adequados as necessidades educativas do alunado da

Educayao Especial e que implicam espayos fisicos recursos humanos e materais

diferenciados No Brasil as modalidades de atendimento em Educatao Especial sao

escola especial sala de estimula930 essen cia I cia sse especial oficina pedagogica

cia sse comum sala de recursos ensino com professor itinerante classe hospitalar

atendimento domiciliar centro integrado de Educa9aO Especial

Normalizacao principio que representa a base filosofica ideologica da integrat8o Nao

se trata de normalizar as pessoas mas de normalizar 0 contexta em que se

desenvolvem ou seja oferecer aos portadores de necessidades especiais modos e

condi90es de vida diiuia as mais parecidos passivel as formas e condi90es de vida do

resto da sociedade 1550 implica a adapta9c3o dos meios e das condi90es de vida as

necessidades dos individuos portadores de deficiencias condutas tipicas e de altas

habilidades

Pessoa portadora de deficiencia e a que apresenta em comparatao com a maiaria

das pessoas significativas diferen9as fisicas sensariais ou intelectuais decorrentes de

15

falares inatos eau adquiridos de carater permanente e que acarretam dificuldades em

sua interaltao com a meio fisico e social

Pessaa portadora de necessidades especiais e a que per apresentar em carcHer

permanente au temporario alguma deficieuromcia flsica sensorial cognitiva multipla au

que e portadora de condutas Upicas ou ainda de altas habilidades necessita de

recursos especializados para superar au minimizar suas dificuldades

Potencialidade predisposiltao latente no individuo que a partir de estimulacao interna

au externa se desenvolve au se apelieicoa transformando-se em capacidade de

produzir

Reabilitai30 conjunto de medidas de natureza medica e social educativa e

profissional para preparar ou reintegrar 0 individuo com 0 objetivo de que ele alcance 0

maior nivel possivel de sua capacidade ou potenciaHdade

16

24120 Deficiente

Conforme (RIBAS 1998 p10) 0 termo pessoas deficientes refere-se a qualquer

pessoa incapaz de assegurar par 5i mesma total au parcialmente as necessidades de

uma vida individual au social normal em decornncia de uma defici~ncia congenita au

nao em suas capacidades fisicas au menta is Par outro lado a Organizacao Mundial

de Saude publicou em 1980 uma ClassificaCao International dos Casas de

Impedimenta Deficiencia Incapacidade 0 impedimenta diz respeito a uma alterag3o

dana au lesae psicol6gica fisiol6gica au anatomica em urn 6r9ao au estrutura do corpo

humano A deficiemcia esta ligada a possiveis sequelas que restringiram a execwao de

uma atividade A incapacidade diz respeito aos obstaculos encontrados pelos

deficientes em sua interavao com a sociedade levando-se em conta a idade sexo

fatores sociais e culturais

Segundo RIBAS (opcit) na nossa sociedade mesmo que a ONU (Organizavao

das Na~Oes Unidas) e a OMS (Organiza~ao Mundial de Saude) tenham tentado eliminar

a incoerencia dos conceitos a palavra deficiente tem um significado multo forte De

certo modo ela se opoe a palavra eficiente Ser deficiente antes de tudo e nao ser

capaz nao ser eficaz Pode ate ser que conhecendo melhor a pessoa venhamos a

perceber que ela nao e tao deficiente assim Mas ate la ate segunda ordem 0

deficiente e 0 nio-eficiente

De acordo com RIBAS (op cit) a deficiencia esta na ignoraneia das pessoas ~E

uma diferenva que nao nasee da Natureza nos hom ens a construimosmiddot

Urn corpo deficiente seria um corpo que apresenta necessariamente

disfunvoes incapacidades e nao estaria ern ordem Consequentemente nao pod era

17

alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao

ter progressos a ser sempre dependente

Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma

pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na

pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso

sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao

estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e

estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a

distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se

estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo

da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que

isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse

absolutamente natural

As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas

nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem

por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente

excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social

muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a

integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia

de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por

isso ninguem deve ser excluido do convivio social

Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria

sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e

18

regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da

sociedade

Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta

adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto

encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a

diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural

Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas

deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es

subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes

n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem

e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos

Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para

apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem

para clarear mais essas ideias

Segundo FILHO (1998 p 98)

0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)

19

242 A Realidade no Contexto Escolar

De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que

apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao

consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos

mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver

o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas

necessidades

o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina

sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de

espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de

necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de

discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se

posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os

as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que

favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma

op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas

Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30

Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores

no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno

que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o

coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a

i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr

20

edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades

educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n

Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as

diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0

confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para

aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa

Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de

Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade

ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-

Marilia Sao Paulo

Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma

concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das

multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre

o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e

eles as pessoas com deficiencia

Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do

6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do

sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular

ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites

da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica

inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes

21

Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para

trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos

processos de ensino e aprendizagem

Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se

pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia

ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas

Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a

lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na

especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de

atua9ao

3 LEVANTAMENTO DE DADOS

Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as

aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas

apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia

dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos

com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a

vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de

dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo

a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a

Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao

Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao

Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do

Estado do Parana

Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas

regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu

cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas

foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50

questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram

devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo

que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto

politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba

pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca

da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes

profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em

ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante

revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a

consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem

para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social

E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia

Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos

constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela

reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com

eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade

enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de

profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da

Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes

de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos

prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as

escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em

condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes

Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva

de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as

vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes

principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0

Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal

do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada

pelos cadeirantes em seu cotidiano

1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA

Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das

escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo

passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas

sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos

o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico

Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0

historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)

41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria

Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa

Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios

didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo

cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para

prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema

educacional naciona

Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais

itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e

solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos

principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a

formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a

5

desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das

Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)

No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn

educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais

seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o

corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do

lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que

vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das

capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem

discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)

Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique

ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades

educativas especiais

Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e

dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e

valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de

necessidades educativas especiais

o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente

interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a

composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios

Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e

cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e

aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica

do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes

(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a

atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais

42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco

Zardo

Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e

analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0

regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao

de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu

pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu

ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0

estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade

atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula

preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino

baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e

permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao

REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)

Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e

democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se

facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida

Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado

que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu

desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas

especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos

analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de

necessidades educativas especiais

Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e

constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica

da inclusao de PNEE

A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida

I Do conselho escolar

II Da equipe pedag6gica

IV Da equipe administrativa

V Dos orgaos complementares

Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que

ocorra a inclusao efetiva

$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull

R~_ft

43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao

Sydnei Antonio

Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o

Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e

educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde

1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva

e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de

suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como

sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0

exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga

adolescentes e adultos

A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com

os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da

graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e

administra 0 CRESA

o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos

avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e

participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o

cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser

comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de

orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda

Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua

brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro

pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de

29

fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia

ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de

EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de

visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio

o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0

bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)

no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-

lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao

harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de

sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0

desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa

aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da

lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a

progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0

mais responsavel por seu proprio sucesso

A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com

enfoque multidisclplinar

o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato

o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou

multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da

manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas

intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0

atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos

de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento

30

global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente

contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com

a renda declarada

Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe

interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo

pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional

o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal

Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade

Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual

Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias

Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro

de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)

31

44 Analise dos Questionarios

Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e

colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor

Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do

Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo

feminino

Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor

Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou

44 dos participantes

GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS

~~~~rn2 II ~~

n~ jCL----_-----e=---L------

OiIucuJino

DFcm inino

o Tut1I dc entrciltllllos

Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH

Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo

FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO

Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas

instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres

32

A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria

variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355

31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas

2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor

Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40

sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de

educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior

numero de entrevistados e de 41 a 50 anos

GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS

10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull

Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo

r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~

FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO

Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola

sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40

anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor

33

Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa

Maria

Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta

instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas

com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA

dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa

somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do

Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios

desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs

que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4

a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as

pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28

GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo

FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que

trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na

sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja

o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto

que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos

34

funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados

No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos

funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas

Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de

funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as

expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja

funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)

concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos

significaIsto

dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as

exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do

Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau

incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0

segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par

cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas

GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS

dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola

~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD

Zard bullbull

FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

Die GrJlu Completo

02 Greu Incomplato

02 Greu Completo

OGreduJlio

OCura Tecnico

OMestre

DOoutor

OTotal dos entrevistados--

35

Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa

Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45

responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns

aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao

sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70

GRAFICO 5-

responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos

o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE

10090807060504030201100

~

- I--- r-- I---- I--

- I--- I---

F I---F

Colcgio MaristaSanta Marhl

Colegio ProfessorFrancisco Zanlo

FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSIM

ONAO

o Em alguns aspectos

o Totll doscntrcvistadosmiddot

De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no

36

questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73

aspectos e apenas 45 responderam que sim

das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns

Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as

acorrer a transformaCao social desejada

conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para

Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco

Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram

incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14

responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as

adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto

GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA

IOO~bullbullbull_F I---

bull r -ffbull

60

20~

0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)

FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSirn

ONito

OMuilo pouco

o Houve urn ~nllldetvmc-o

37

Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do

Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria

somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados

em alguns aspectos

Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4

responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros

consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos

GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA

r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--

~-=

OSimDNlio

OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(

Colcgio briShliSmllMari1

Colrgio Professor

Frtncisco Zndo

FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO

33

De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa

Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos

portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos

questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais

responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9

dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)

Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece

pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as

pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se

que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta

porem progressiva

No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a

legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e

16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52

conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente

GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS

Ciiim

CNlo

C(OIIbfOpuw

1-- CaMlh~lfuririmlt

rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull

Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo

FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO

39

No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista

Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades

educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66

disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram

outros da instituiyao (burocraticos)

que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as

Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio

Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as

sabem informar e apenas 4 disseram sim

portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD

GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

1009080706050403020100

~ ~

I--FI--

~FI-- -I-- -rr ---

----F

Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo

FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO

D~im

Dnao

o Dno sei informar

oTotal deentrevistndosmiddot

40

Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do

Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos

portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955

nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente

Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e

do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)

Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento

especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos

questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato

GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS

10090

8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(

DSim

oNiio

o Foi suficiente

Ogtlegio MaristSemlaMoria

Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo

oTotal decntrevistados

FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

41

Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista

Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de

necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam

que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola

Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b

No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de

ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim

enquanto 26 responderam naco

GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS

PORTADORES DE

5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f

100901)----1

8070 IJ------i

60

Osim

Onao

o Total decntrcvistados

Colcgio M anstaSanta Maria

Escola ProfessorFrancisco lardo

FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO

56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA

Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras

Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do

CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de

Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP

TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80

ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo

PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao

efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao

despreparo do professor para receber urn aluno especial

TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas

escolas

PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da

escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes

suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas

conforme solicitayao

TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a

senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da

Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos

PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao

estao

43

Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no

humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso

claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao

esta preparada

TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao

continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades

educativas especiais

PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e

percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao

procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais

mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~

e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao

Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do

profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os

profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia

Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a

equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)

No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica

semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa

feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso

A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar

profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que

esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA

Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997

BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

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CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

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JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

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wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr

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CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 22: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

Assim verificamos que cad a municipio deve ter em sua Lei Orgifmica capitulos

de amparo e prote9c30 aDs portadores de necessidades especiais Ah~m da Lei Organica

Municipal cada cidade tambem tern seu Canselha Tutelar cujo objetivo e assegurar as

direitos e deveres para as menores de idade induindo as excepcionais

12

24 Conceitos e Principais Ideias Sabre lnclusao

241 Conceitos

De acordo com 0 PARECER (CNECEB n0172001)Tradicionalmente a

educa9~o especial tern side concebida como destinada apenas ao atendimento de

alunos que apresentam defici~ncias (mental visual auditiva fisicamotora e multiplas)

condutas tipicas de sfndromes e quadros psicol6gicos neurol6gicos ou psiquicHricos

bem como de alunos que apresentaml altasl habilidadesl superdotacao Hoje com a

adocyao do conceito de necessidades educacionais especiais afirma-se 0 compromisso

com uma nova abordagem que tern como horizonte a Inclusao Dentro dessa visao a

a~o da educac3o especial amplia-se passando a abranger naD apenas as dificuldades

de aprendizagem relacionadas a condioes disfunoes limitaoes e deficiemcias mas

tambem aquelas nao vinculadas a uma causa organica especifica considerando que

par dificuldades cognitivas psicomotoras e de comportamento alunos sao

freqOentemente negligenciados au mesmo excluidos dos apoios escolares

Para podermos compreender melhor as partadares de necessidades educativas

especiais fazse necessaria conhecer alguns canceitos Aqui utilizaremos as da

Secreta ria de Educalao Especial-SEESPMEC 1994

Alunado da Educaao Especial e constituido par educandos que requerem recursos

pedag6gicos e metodologias educacionais especificas Genericamente chamados de

portadores de necessidades especiais classificammiddotse em portadores de deficiemcias

(visual auditiva mental fisica e multipla) portadores de condutas tipicas (problemas de

conduta decorrentes de sindromes de quadros psicol6gicos e neurol6gicos que

13

acarretam atrasos no desenvolvimento e prejuizos no relacionamento social e os de

altas habilidades (com notavel desempenho e elevada potencialidade em aspectos

academicos intelectuais psicomotores eartisticos)

Atuno com necessidades educativas especiais e aquele que par apresentar

dificuldades maiores que as dos demais alunos no dominic das aprendizagens

curriculares correspondentes a sua idade (seja per causas internas por dificuldades au

carencias do contexto socia-familiar seja pela inadequacyao metodol6gica e didalica au

por hist6ria de insucessos em aprendizagens) necessita para superar au minimizar tais

dificuldades de adapta90es para 0 acesso fisico (remoltao de barreiras arquitetonicas)

elou de adaptacoes curricula res significativas em varias areas do curriculo

Educalao Especial processo de desenvolvimento global das potencialidades de

pessoas portadoras de deficiencias de condutas tipicas e de altas habiHdades e que

abrange os diferentes niveis e graus do sistema de ensino Fundamenta-se em

referencias te6ricas e praticas compativeis com as necessidades especificas de seu

alunado 0 processo deve ser integral fluindo desde a estimulac3o essencial ate os

graus superiores do ensino Sob 0 enfoque sistemico a educacao especial integral 0

Sistema Educacional vigente identificando-se com sua finalidade que e a de formar

cidadaos conscientes e participativos

Incapacidade impossibilidade temporiuia ou permanente de executar determinadas

tarefas como decorrencia de deficiencias que interferem nas atividades funcionais do

individuo

bull Disponivel no site httpproltJradufprbr

14

IntegraIYao processo dinAmico de participayao das pessoas num contexte relacional

legitimando sua integrayao nos grupos socia is A integrayao implica reciprocidade

Integracao escolar processo gradual e dinamico que pode tomar distintas farmas

segundo as necessidades e habilidades dos alunos A integrayao educativa (escolar) se

refere ao processo de educar-ensinar junto a crian9as com e sem necessidades

educativas especiais durante uma parte ou na totalidade do tempo de sua permanencia

na escola

Modalidades de atendimento educacional sao alternativas de procedimentos

didilticos especificos e adequados as necessidades educativas do alunado da

Educayao Especial e que implicam espayos fisicos recursos humanos e materais

diferenciados No Brasil as modalidades de atendimento em Educatao Especial sao

escola especial sala de estimula930 essen cia I cia sse especial oficina pedagogica

cia sse comum sala de recursos ensino com professor itinerante classe hospitalar

atendimento domiciliar centro integrado de Educa9aO Especial

Normalizacao principio que representa a base filosofica ideologica da integrat8o Nao

se trata de normalizar as pessoas mas de normalizar 0 contexta em que se

desenvolvem ou seja oferecer aos portadores de necessidades especiais modos e

condi90es de vida diiuia as mais parecidos passivel as formas e condi90es de vida do

resto da sociedade 1550 implica a adapta9c3o dos meios e das condi90es de vida as

necessidades dos individuos portadores de deficiencias condutas tipicas e de altas

habilidades

Pessoa portadora de deficiencia e a que apresenta em comparatao com a maiaria

das pessoas significativas diferen9as fisicas sensariais ou intelectuais decorrentes de

15

falares inatos eau adquiridos de carater permanente e que acarretam dificuldades em

sua interaltao com a meio fisico e social

Pessaa portadora de necessidades especiais e a que per apresentar em carcHer

permanente au temporario alguma deficieuromcia flsica sensorial cognitiva multipla au

que e portadora de condutas Upicas ou ainda de altas habilidades necessita de

recursos especializados para superar au minimizar suas dificuldades

Potencialidade predisposiltao latente no individuo que a partir de estimulacao interna

au externa se desenvolve au se apelieicoa transformando-se em capacidade de

produzir

Reabilitai30 conjunto de medidas de natureza medica e social educativa e

profissional para preparar ou reintegrar 0 individuo com 0 objetivo de que ele alcance 0

maior nivel possivel de sua capacidade ou potenciaHdade

16

24120 Deficiente

Conforme (RIBAS 1998 p10) 0 termo pessoas deficientes refere-se a qualquer

pessoa incapaz de assegurar par 5i mesma total au parcialmente as necessidades de

uma vida individual au social normal em decornncia de uma defici~ncia congenita au

nao em suas capacidades fisicas au menta is Par outro lado a Organizacao Mundial

de Saude publicou em 1980 uma ClassificaCao International dos Casas de

Impedimenta Deficiencia Incapacidade 0 impedimenta diz respeito a uma alterag3o

dana au lesae psicol6gica fisiol6gica au anatomica em urn 6r9ao au estrutura do corpo

humano A deficiemcia esta ligada a possiveis sequelas que restringiram a execwao de

uma atividade A incapacidade diz respeito aos obstaculos encontrados pelos

deficientes em sua interavao com a sociedade levando-se em conta a idade sexo

fatores sociais e culturais

Segundo RIBAS (opcit) na nossa sociedade mesmo que a ONU (Organizavao

das Na~Oes Unidas) e a OMS (Organiza~ao Mundial de Saude) tenham tentado eliminar

a incoerencia dos conceitos a palavra deficiente tem um significado multo forte De

certo modo ela se opoe a palavra eficiente Ser deficiente antes de tudo e nao ser

capaz nao ser eficaz Pode ate ser que conhecendo melhor a pessoa venhamos a

perceber que ela nao e tao deficiente assim Mas ate la ate segunda ordem 0

deficiente e 0 nio-eficiente

De acordo com RIBAS (op cit) a deficiencia esta na ignoraneia das pessoas ~E

uma diferenva que nao nasee da Natureza nos hom ens a construimosmiddot

Urn corpo deficiente seria um corpo que apresenta necessariamente

disfunvoes incapacidades e nao estaria ern ordem Consequentemente nao pod era

17

alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao

ter progressos a ser sempre dependente

Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma

pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na

pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso

sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao

estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e

estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a

distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se

estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo

da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que

isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse

absolutamente natural

As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas

nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem

por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente

excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social

muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a

integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia

de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por

isso ninguem deve ser excluido do convivio social

Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria

sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e

18

regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da

sociedade

Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta

adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto

encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a

diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural

Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas

deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es

subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes

n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem

e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos

Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para

apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem

para clarear mais essas ideias

Segundo FILHO (1998 p 98)

0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)

19

242 A Realidade no Contexto Escolar

De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que

apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao

consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos

mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver

o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas

necessidades

o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina

sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de

espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de

necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de

discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se

posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os

as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que

favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma

op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas

Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30

Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores

no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno

que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o

coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a

i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr

20

edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades

educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n

Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as

diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0

confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para

aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa

Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de

Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade

ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-

Marilia Sao Paulo

Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma

concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das

multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre

o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e

eles as pessoas com deficiencia

Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do

6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do

sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular

ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites

da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica

inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes

21

Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para

trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos

processos de ensino e aprendizagem

Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se

pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia

ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas

Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a

lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na

especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de

atua9ao

3 LEVANTAMENTO DE DADOS

Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as

aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas

apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia

dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos

com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a

vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de

dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo

a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a

Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao

Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao

Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do

Estado do Parana

Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas

regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu

cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas

foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50

questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram

devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo

que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto

politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba

pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca

da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes

profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em

ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante

revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a

consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem

para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social

E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia

Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos

constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela

reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com

eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade

enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de

profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da

Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes

de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos

prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as

escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em

condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes

Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva

de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as

vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes

principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0

Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal

do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada

pelos cadeirantes em seu cotidiano

1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA

Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das

escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo

passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas

sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos

o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico

Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0

historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)

41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria

Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa

Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios

didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo

cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para

prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema

educacional naciona

Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais

itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e

solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos

principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a

formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a

5

desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das

Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)

No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn

educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais

seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o

corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do

lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que

vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das

capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem

discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)

Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique

ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades

educativas especiais

Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e

dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e

valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de

necessidades educativas especiais

o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente

interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a

composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios

Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e

cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e

aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica

do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes

(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a

atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais

42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco

Zardo

Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e

analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0

regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao

de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu

pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu

ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0

estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade

atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula

preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino

baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e

permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao

REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)

Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e

democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se

facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida

Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado

que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu

desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas

especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos

analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de

necessidades educativas especiais

Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e

constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica

da inclusao de PNEE

A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida

I Do conselho escolar

II Da equipe pedag6gica

IV Da equipe administrativa

V Dos orgaos complementares

Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que

ocorra a inclusao efetiva

$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull

R~_ft

43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao

Sydnei Antonio

Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o

Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e

educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde

1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva

e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de

suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como

sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0

exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga

adolescentes e adultos

A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com

os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da

graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e

administra 0 CRESA

o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos

avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e

participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o

cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser

comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de

orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda

Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua

brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro

pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de

29

fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia

ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de

EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de

visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio

o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0

bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)

no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-

lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao

harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de

sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0

desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa

aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da

lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a

progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0

mais responsavel por seu proprio sucesso

A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com

enfoque multidisclplinar

o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato

o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou

multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da

manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas

intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0

atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos

de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento

30

global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente

contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com

a renda declarada

Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe

interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo

pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional

o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal

Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade

Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual

Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias

Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro

de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)

31

44 Analise dos Questionarios

Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e

colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor

Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do

Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo

feminino

Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor

Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou

44 dos participantes

GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS

~~~~rn2 II ~~

n~ jCL----_-----e=---L------

OiIucuJino

DFcm inino

o Tut1I dc entrciltllllos

Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH

Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo

FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO

Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas

instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres

32

A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria

variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355

31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas

2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor

Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40

sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de

educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior

numero de entrevistados e de 41 a 50 anos

GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS

10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull

Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo

r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~

FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO

Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola

sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40

anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor

33

Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa

Maria

Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta

instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas

com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA

dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa

somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do

Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios

desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs

que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4

a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as

pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28

GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo

FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que

trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na

sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja

o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto

que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos

34

funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados

No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos

funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas

Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de

funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as

expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja

funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)

concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos

significaIsto

dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as

exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do

Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau

incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0

segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par

cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas

GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS

dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola

~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD

Zard bullbull

FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

Die GrJlu Completo

02 Greu Incomplato

02 Greu Completo

OGreduJlio

OCura Tecnico

OMestre

DOoutor

OTotal dos entrevistados--

35

Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa

Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45

responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns

aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao

sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70

GRAFICO 5-

responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos

o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE

10090807060504030201100

~

- I--- r-- I---- I--

- I--- I---

F I---F

Colcgio MaristaSanta Marhl

Colegio ProfessorFrancisco Zanlo

FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSIM

ONAO

o Em alguns aspectos

o Totll doscntrcvistadosmiddot

De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no

36

questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73

aspectos e apenas 45 responderam que sim

das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns

Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as

acorrer a transformaCao social desejada

conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para

Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco

Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram

incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14

responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as

adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto

GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA

IOO~bullbullbull_F I---

bull r -ffbull

60

20~

0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)

FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSirn

ONito

OMuilo pouco

o Houve urn ~nllldetvmc-o

37

Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do

Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria

somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados

em alguns aspectos

Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4

responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros

consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos

GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA

r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--

~-=

OSimDNlio

OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(

Colcgio briShliSmllMari1

Colrgio Professor

Frtncisco Zndo

FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO

33

De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa

Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos

portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos

questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais

responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9

dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)

Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece

pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as

pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se

que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta

porem progressiva

No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a

legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e

16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52

conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente

GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS

Ciiim

CNlo

C(OIIbfOpuw

1-- CaMlh~lfuririmlt

rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull

Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo

FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO

39

No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista

Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades

educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66

disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram

outros da instituiyao (burocraticos)

que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as

Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio

Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as

sabem informar e apenas 4 disseram sim

portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD

GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

1009080706050403020100

~ ~

I--FI--

~FI-- -I-- -rr ---

----F

Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo

FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO

D~im

Dnao

o Dno sei informar

oTotal deentrevistndosmiddot

40

Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do

Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos

portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955

nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente

Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e

do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)

Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento

especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos

questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato

GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS

10090

8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(

DSim

oNiio

o Foi suficiente

Ogtlegio MaristSemlaMoria

Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo

oTotal decntrevistados

FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

41

Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista

Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de

necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam

que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola

Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b

No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de

ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim

enquanto 26 responderam naco

GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS

PORTADORES DE

5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f

100901)----1

8070 IJ------i

60

Osim

Onao

o Total decntrcvistados

Colcgio M anstaSanta Maria

Escola ProfessorFrancisco lardo

FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO

56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA

Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras

Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do

CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de

Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP

TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80

ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo

PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao

efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao

despreparo do professor para receber urn aluno especial

TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas

escolas

PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da

escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes

suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas

conforme solicitayao

TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a

senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da

Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos

PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao

estao

43

Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no

humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso

claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao

esta preparada

TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao

continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades

educativas especiais

PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e

percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao

procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais

mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~

e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao

Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do

profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os

profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia

Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a

equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)

No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica

semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa

feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso

A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar

profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que

esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA

Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997

BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

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CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

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JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

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wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr

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CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 23: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

12

24 Conceitos e Principais Ideias Sabre lnclusao

241 Conceitos

De acordo com 0 PARECER (CNECEB n0172001)Tradicionalmente a

educa9~o especial tern side concebida como destinada apenas ao atendimento de

alunos que apresentam defici~ncias (mental visual auditiva fisicamotora e multiplas)

condutas tipicas de sfndromes e quadros psicol6gicos neurol6gicos ou psiquicHricos

bem como de alunos que apresentaml altasl habilidadesl superdotacao Hoje com a

adocyao do conceito de necessidades educacionais especiais afirma-se 0 compromisso

com uma nova abordagem que tern como horizonte a Inclusao Dentro dessa visao a

a~o da educac3o especial amplia-se passando a abranger naD apenas as dificuldades

de aprendizagem relacionadas a condioes disfunoes limitaoes e deficiemcias mas

tambem aquelas nao vinculadas a uma causa organica especifica considerando que

par dificuldades cognitivas psicomotoras e de comportamento alunos sao

freqOentemente negligenciados au mesmo excluidos dos apoios escolares

Para podermos compreender melhor as partadares de necessidades educativas

especiais fazse necessaria conhecer alguns canceitos Aqui utilizaremos as da

Secreta ria de Educalao Especial-SEESPMEC 1994

Alunado da Educaao Especial e constituido par educandos que requerem recursos

pedag6gicos e metodologias educacionais especificas Genericamente chamados de

portadores de necessidades especiais classificammiddotse em portadores de deficiemcias

(visual auditiva mental fisica e multipla) portadores de condutas tipicas (problemas de

conduta decorrentes de sindromes de quadros psicol6gicos e neurol6gicos que

13

acarretam atrasos no desenvolvimento e prejuizos no relacionamento social e os de

altas habilidades (com notavel desempenho e elevada potencialidade em aspectos

academicos intelectuais psicomotores eartisticos)

Atuno com necessidades educativas especiais e aquele que par apresentar

dificuldades maiores que as dos demais alunos no dominic das aprendizagens

curriculares correspondentes a sua idade (seja per causas internas por dificuldades au

carencias do contexto socia-familiar seja pela inadequacyao metodol6gica e didalica au

por hist6ria de insucessos em aprendizagens) necessita para superar au minimizar tais

dificuldades de adapta90es para 0 acesso fisico (remoltao de barreiras arquitetonicas)

elou de adaptacoes curricula res significativas em varias areas do curriculo

Educalao Especial processo de desenvolvimento global das potencialidades de

pessoas portadoras de deficiencias de condutas tipicas e de altas habiHdades e que

abrange os diferentes niveis e graus do sistema de ensino Fundamenta-se em

referencias te6ricas e praticas compativeis com as necessidades especificas de seu

alunado 0 processo deve ser integral fluindo desde a estimulac3o essencial ate os

graus superiores do ensino Sob 0 enfoque sistemico a educacao especial integral 0

Sistema Educacional vigente identificando-se com sua finalidade que e a de formar

cidadaos conscientes e participativos

Incapacidade impossibilidade temporiuia ou permanente de executar determinadas

tarefas como decorrencia de deficiencias que interferem nas atividades funcionais do

individuo

bull Disponivel no site httpproltJradufprbr

14

IntegraIYao processo dinAmico de participayao das pessoas num contexte relacional

legitimando sua integrayao nos grupos socia is A integrayao implica reciprocidade

Integracao escolar processo gradual e dinamico que pode tomar distintas farmas

segundo as necessidades e habilidades dos alunos A integrayao educativa (escolar) se

refere ao processo de educar-ensinar junto a crian9as com e sem necessidades

educativas especiais durante uma parte ou na totalidade do tempo de sua permanencia

na escola

Modalidades de atendimento educacional sao alternativas de procedimentos

didilticos especificos e adequados as necessidades educativas do alunado da

Educayao Especial e que implicam espayos fisicos recursos humanos e materais

diferenciados No Brasil as modalidades de atendimento em Educatao Especial sao

escola especial sala de estimula930 essen cia I cia sse especial oficina pedagogica

cia sse comum sala de recursos ensino com professor itinerante classe hospitalar

atendimento domiciliar centro integrado de Educa9aO Especial

Normalizacao principio que representa a base filosofica ideologica da integrat8o Nao

se trata de normalizar as pessoas mas de normalizar 0 contexta em que se

desenvolvem ou seja oferecer aos portadores de necessidades especiais modos e

condi90es de vida diiuia as mais parecidos passivel as formas e condi90es de vida do

resto da sociedade 1550 implica a adapta9c3o dos meios e das condi90es de vida as

necessidades dos individuos portadores de deficiencias condutas tipicas e de altas

habilidades

Pessoa portadora de deficiencia e a que apresenta em comparatao com a maiaria

das pessoas significativas diferen9as fisicas sensariais ou intelectuais decorrentes de

15

falares inatos eau adquiridos de carater permanente e que acarretam dificuldades em

sua interaltao com a meio fisico e social

Pessaa portadora de necessidades especiais e a que per apresentar em carcHer

permanente au temporario alguma deficieuromcia flsica sensorial cognitiva multipla au

que e portadora de condutas Upicas ou ainda de altas habilidades necessita de

recursos especializados para superar au minimizar suas dificuldades

Potencialidade predisposiltao latente no individuo que a partir de estimulacao interna

au externa se desenvolve au se apelieicoa transformando-se em capacidade de

produzir

Reabilitai30 conjunto de medidas de natureza medica e social educativa e

profissional para preparar ou reintegrar 0 individuo com 0 objetivo de que ele alcance 0

maior nivel possivel de sua capacidade ou potenciaHdade

16

24120 Deficiente

Conforme (RIBAS 1998 p10) 0 termo pessoas deficientes refere-se a qualquer

pessoa incapaz de assegurar par 5i mesma total au parcialmente as necessidades de

uma vida individual au social normal em decornncia de uma defici~ncia congenita au

nao em suas capacidades fisicas au menta is Par outro lado a Organizacao Mundial

de Saude publicou em 1980 uma ClassificaCao International dos Casas de

Impedimenta Deficiencia Incapacidade 0 impedimenta diz respeito a uma alterag3o

dana au lesae psicol6gica fisiol6gica au anatomica em urn 6r9ao au estrutura do corpo

humano A deficiemcia esta ligada a possiveis sequelas que restringiram a execwao de

uma atividade A incapacidade diz respeito aos obstaculos encontrados pelos

deficientes em sua interavao com a sociedade levando-se em conta a idade sexo

fatores sociais e culturais

Segundo RIBAS (opcit) na nossa sociedade mesmo que a ONU (Organizavao

das Na~Oes Unidas) e a OMS (Organiza~ao Mundial de Saude) tenham tentado eliminar

a incoerencia dos conceitos a palavra deficiente tem um significado multo forte De

certo modo ela se opoe a palavra eficiente Ser deficiente antes de tudo e nao ser

capaz nao ser eficaz Pode ate ser que conhecendo melhor a pessoa venhamos a

perceber que ela nao e tao deficiente assim Mas ate la ate segunda ordem 0

deficiente e 0 nio-eficiente

De acordo com RIBAS (op cit) a deficiencia esta na ignoraneia das pessoas ~E

uma diferenva que nao nasee da Natureza nos hom ens a construimosmiddot

Urn corpo deficiente seria um corpo que apresenta necessariamente

disfunvoes incapacidades e nao estaria ern ordem Consequentemente nao pod era

17

alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao

ter progressos a ser sempre dependente

Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma

pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na

pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso

sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao

estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e

estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a

distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se

estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo

da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que

isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse

absolutamente natural

As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas

nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem

por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente

excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social

muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a

integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia

de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por

isso ninguem deve ser excluido do convivio social

Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria

sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e

18

regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da

sociedade

Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta

adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto

encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a

diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural

Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas

deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es

subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes

n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem

e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos

Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para

apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem

para clarear mais essas ideias

Segundo FILHO (1998 p 98)

0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)

19

242 A Realidade no Contexto Escolar

De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que

apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao

consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos

mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver

o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas

necessidades

o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina

sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de

espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de

necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de

discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se

posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os

as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que

favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma

op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas

Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30

Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores

no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno

que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o

coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a

i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr

20

edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades

educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n

Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as

diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0

confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para

aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa

Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de

Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade

ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-

Marilia Sao Paulo

Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma

concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das

multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre

o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e

eles as pessoas com deficiencia

Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do

6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do

sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular

ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites

da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica

inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes

21

Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para

trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos

processos de ensino e aprendizagem

Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se

pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia

ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas

Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a

lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na

especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de

atua9ao

3 LEVANTAMENTO DE DADOS

Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as

aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas

apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia

dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos

com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a

vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de

dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo

a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a

Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao

Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao

Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do

Estado do Parana

Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas

regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu

cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas

foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50

questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram

devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo

que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto

politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba

pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca

da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes

profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em

ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante

revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a

consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem

para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social

E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia

Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos

constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela

reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com

eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade

enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de

profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da

Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes

de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos

prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as

escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em

condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes

Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva

de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as

vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes

principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0

Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal

do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada

pelos cadeirantes em seu cotidiano

1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA

Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das

escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo

passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas

sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos

o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico

Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0

historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)

41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria

Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa

Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios

didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo

cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para

prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema

educacional naciona

Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais

itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e

solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos

principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a

formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a

5

desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das

Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)

No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn

educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais

seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o

corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do

lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que

vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das

capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem

discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)

Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique

ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades

educativas especiais

Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e

dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e

valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de

necessidades educativas especiais

o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente

interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a

composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios

Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e

cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e

aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica

do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes

(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a

atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais

42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco

Zardo

Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e

analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0

regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao

de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu

pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu

ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0

estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade

atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula

preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino

baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e

permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao

REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)

Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e

democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se

facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida

Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado

que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu

desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas

especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos

analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de

necessidades educativas especiais

Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e

constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica

da inclusao de PNEE

A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida

I Do conselho escolar

II Da equipe pedag6gica

IV Da equipe administrativa

V Dos orgaos complementares

Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que

ocorra a inclusao efetiva

$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull

R~_ft

43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao

Sydnei Antonio

Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o

Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e

educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde

1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva

e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de

suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como

sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0

exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga

adolescentes e adultos

A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com

os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da

graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e

administra 0 CRESA

o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos

avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e

participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o

cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser

comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de

orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda

Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua

brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro

pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de

29

fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia

ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de

EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de

visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio

o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0

bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)

no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-

lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao

harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de

sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0

desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa

aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da

lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a

progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0

mais responsavel por seu proprio sucesso

A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com

enfoque multidisclplinar

o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato

o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou

multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da

manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas

intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0

atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos

de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento

30

global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente

contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com

a renda declarada

Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe

interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo

pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional

o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal

Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade

Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual

Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias

Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro

de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)

31

44 Analise dos Questionarios

Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e

colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor

Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do

Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo

feminino

Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor

Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou

44 dos participantes

GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS

~~~~rn2 II ~~

n~ jCL----_-----e=---L------

OiIucuJino

DFcm inino

o Tut1I dc entrciltllllos

Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH

Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo

FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO

Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas

instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres

32

A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria

variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355

31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas

2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor

Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40

sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de

educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior

numero de entrevistados e de 41 a 50 anos

GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS

10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull

Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo

r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~

FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO

Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola

sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40

anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor

33

Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa

Maria

Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta

instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas

com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA

dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa

somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do

Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios

desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs

que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4

a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as

pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28

GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo

FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que

trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na

sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja

o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto

que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos

34

funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados

No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos

funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas

Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de

funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as

expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja

funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)

concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos

significaIsto

dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as

exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do

Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau

incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0

segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par

cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas

GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS

dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola

~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD

Zard bullbull

FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

Die GrJlu Completo

02 Greu Incomplato

02 Greu Completo

OGreduJlio

OCura Tecnico

OMestre

DOoutor

OTotal dos entrevistados--

35

Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa

Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45

responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns

aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao

sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70

GRAFICO 5-

responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos

o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE

10090807060504030201100

~

- I--- r-- I---- I--

- I--- I---

F I---F

Colcgio MaristaSanta Marhl

Colegio ProfessorFrancisco Zanlo

FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSIM

ONAO

o Em alguns aspectos

o Totll doscntrcvistadosmiddot

De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no

36

questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73

aspectos e apenas 45 responderam que sim

das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns

Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as

acorrer a transformaCao social desejada

conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para

Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco

Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram

incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14

responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as

adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto

GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA

IOO~bullbullbull_F I---

bull r -ffbull

60

20~

0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)

FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSirn

ONito

OMuilo pouco

o Houve urn ~nllldetvmc-o

37

Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do

Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria

somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados

em alguns aspectos

Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4

responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros

consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos

GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA

r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--

~-=

OSimDNlio

OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(

Colcgio briShliSmllMari1

Colrgio Professor

Frtncisco Zndo

FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO

33

De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa

Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos

portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos

questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais

responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9

dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)

Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece

pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as

pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se

que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta

porem progressiva

No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a

legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e

16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52

conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente

GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS

Ciiim

CNlo

C(OIIbfOpuw

1-- CaMlh~lfuririmlt

rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull

Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo

FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO

39

No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista

Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades

educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66

disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram

outros da instituiyao (burocraticos)

que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as

Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio

Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as

sabem informar e apenas 4 disseram sim

portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD

GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

1009080706050403020100

~ ~

I--FI--

~FI-- -I-- -rr ---

----F

Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo

FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO

D~im

Dnao

o Dno sei informar

oTotal deentrevistndosmiddot

40

Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do

Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos

portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955

nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente

Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e

do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)

Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento

especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos

questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato

GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS

10090

8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(

DSim

oNiio

o Foi suficiente

Ogtlegio MaristSemlaMoria

Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo

oTotal decntrevistados

FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

41

Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista

Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de

necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam

que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola

Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b

No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de

ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim

enquanto 26 responderam naco

GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS

PORTADORES DE

5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f

100901)----1

8070 IJ------i

60

Osim

Onao

o Total decntrcvistados

Colcgio M anstaSanta Maria

Escola ProfessorFrancisco lardo

FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO

56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA

Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras

Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do

CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de

Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP

TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80

ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo

PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao

efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao

despreparo do professor para receber urn aluno especial

TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas

escolas

PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da

escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes

suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas

conforme solicitayao

TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a

senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da

Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos

PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao

estao

43

Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no

humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso

claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao

esta preparada

TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao

continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades

educativas especiais

PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e

percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao

procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais

mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~

e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao

Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do

profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os

profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia

Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a

equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)

No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica

semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa

feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso

A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar

profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que

esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA

Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

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CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

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JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

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LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 24: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

13

acarretam atrasos no desenvolvimento e prejuizos no relacionamento social e os de

altas habilidades (com notavel desempenho e elevada potencialidade em aspectos

academicos intelectuais psicomotores eartisticos)

Atuno com necessidades educativas especiais e aquele que par apresentar

dificuldades maiores que as dos demais alunos no dominic das aprendizagens

curriculares correspondentes a sua idade (seja per causas internas por dificuldades au

carencias do contexto socia-familiar seja pela inadequacyao metodol6gica e didalica au

por hist6ria de insucessos em aprendizagens) necessita para superar au minimizar tais

dificuldades de adapta90es para 0 acesso fisico (remoltao de barreiras arquitetonicas)

elou de adaptacoes curricula res significativas em varias areas do curriculo

Educalao Especial processo de desenvolvimento global das potencialidades de

pessoas portadoras de deficiencias de condutas tipicas e de altas habiHdades e que

abrange os diferentes niveis e graus do sistema de ensino Fundamenta-se em

referencias te6ricas e praticas compativeis com as necessidades especificas de seu

alunado 0 processo deve ser integral fluindo desde a estimulac3o essencial ate os

graus superiores do ensino Sob 0 enfoque sistemico a educacao especial integral 0

Sistema Educacional vigente identificando-se com sua finalidade que e a de formar

cidadaos conscientes e participativos

Incapacidade impossibilidade temporiuia ou permanente de executar determinadas

tarefas como decorrencia de deficiencias que interferem nas atividades funcionais do

individuo

bull Disponivel no site httpproltJradufprbr

14

IntegraIYao processo dinAmico de participayao das pessoas num contexte relacional

legitimando sua integrayao nos grupos socia is A integrayao implica reciprocidade

Integracao escolar processo gradual e dinamico que pode tomar distintas farmas

segundo as necessidades e habilidades dos alunos A integrayao educativa (escolar) se

refere ao processo de educar-ensinar junto a crian9as com e sem necessidades

educativas especiais durante uma parte ou na totalidade do tempo de sua permanencia

na escola

Modalidades de atendimento educacional sao alternativas de procedimentos

didilticos especificos e adequados as necessidades educativas do alunado da

Educayao Especial e que implicam espayos fisicos recursos humanos e materais

diferenciados No Brasil as modalidades de atendimento em Educatao Especial sao

escola especial sala de estimula930 essen cia I cia sse especial oficina pedagogica

cia sse comum sala de recursos ensino com professor itinerante classe hospitalar

atendimento domiciliar centro integrado de Educa9aO Especial

Normalizacao principio que representa a base filosofica ideologica da integrat8o Nao

se trata de normalizar as pessoas mas de normalizar 0 contexta em que se

desenvolvem ou seja oferecer aos portadores de necessidades especiais modos e

condi90es de vida diiuia as mais parecidos passivel as formas e condi90es de vida do

resto da sociedade 1550 implica a adapta9c3o dos meios e das condi90es de vida as

necessidades dos individuos portadores de deficiencias condutas tipicas e de altas

habilidades

Pessoa portadora de deficiencia e a que apresenta em comparatao com a maiaria

das pessoas significativas diferen9as fisicas sensariais ou intelectuais decorrentes de

15

falares inatos eau adquiridos de carater permanente e que acarretam dificuldades em

sua interaltao com a meio fisico e social

Pessaa portadora de necessidades especiais e a que per apresentar em carcHer

permanente au temporario alguma deficieuromcia flsica sensorial cognitiva multipla au

que e portadora de condutas Upicas ou ainda de altas habilidades necessita de

recursos especializados para superar au minimizar suas dificuldades

Potencialidade predisposiltao latente no individuo que a partir de estimulacao interna

au externa se desenvolve au se apelieicoa transformando-se em capacidade de

produzir

Reabilitai30 conjunto de medidas de natureza medica e social educativa e

profissional para preparar ou reintegrar 0 individuo com 0 objetivo de que ele alcance 0

maior nivel possivel de sua capacidade ou potenciaHdade

16

24120 Deficiente

Conforme (RIBAS 1998 p10) 0 termo pessoas deficientes refere-se a qualquer

pessoa incapaz de assegurar par 5i mesma total au parcialmente as necessidades de

uma vida individual au social normal em decornncia de uma defici~ncia congenita au

nao em suas capacidades fisicas au menta is Par outro lado a Organizacao Mundial

de Saude publicou em 1980 uma ClassificaCao International dos Casas de

Impedimenta Deficiencia Incapacidade 0 impedimenta diz respeito a uma alterag3o

dana au lesae psicol6gica fisiol6gica au anatomica em urn 6r9ao au estrutura do corpo

humano A deficiemcia esta ligada a possiveis sequelas que restringiram a execwao de

uma atividade A incapacidade diz respeito aos obstaculos encontrados pelos

deficientes em sua interavao com a sociedade levando-se em conta a idade sexo

fatores sociais e culturais

Segundo RIBAS (opcit) na nossa sociedade mesmo que a ONU (Organizavao

das Na~Oes Unidas) e a OMS (Organiza~ao Mundial de Saude) tenham tentado eliminar

a incoerencia dos conceitos a palavra deficiente tem um significado multo forte De

certo modo ela se opoe a palavra eficiente Ser deficiente antes de tudo e nao ser

capaz nao ser eficaz Pode ate ser que conhecendo melhor a pessoa venhamos a

perceber que ela nao e tao deficiente assim Mas ate la ate segunda ordem 0

deficiente e 0 nio-eficiente

De acordo com RIBAS (op cit) a deficiencia esta na ignoraneia das pessoas ~E

uma diferenva que nao nasee da Natureza nos hom ens a construimosmiddot

Urn corpo deficiente seria um corpo que apresenta necessariamente

disfunvoes incapacidades e nao estaria ern ordem Consequentemente nao pod era

17

alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao

ter progressos a ser sempre dependente

Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma

pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na

pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso

sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao

estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e

estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a

distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se

estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo

da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que

isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse

absolutamente natural

As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas

nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem

por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente

excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social

muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a

integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia

de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por

isso ninguem deve ser excluido do convivio social

Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria

sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e

18

regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da

sociedade

Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta

adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto

encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a

diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural

Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas

deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es

subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes

n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem

e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos

Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para

apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem

para clarear mais essas ideias

Segundo FILHO (1998 p 98)

0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)

19

242 A Realidade no Contexto Escolar

De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que

apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao

consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos

mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver

o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas

necessidades

o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina

sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de

espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de

necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de

discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se

posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os

as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que

favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma

op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas

Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30

Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores

no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno

que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o

coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a

i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr

20

edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades

educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n

Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as

diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0

confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para

aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa

Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de

Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade

ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-

Marilia Sao Paulo

Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma

concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das

multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre

o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e

eles as pessoas com deficiencia

Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do

6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do

sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular

ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites

da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica

inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes

21

Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para

trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos

processos de ensino e aprendizagem

Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se

pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia

ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas

Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a

lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na

especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de

atua9ao

3 LEVANTAMENTO DE DADOS

Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as

aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas

apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia

dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos

com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a

vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de

dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo

a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a

Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao

Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao

Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do

Estado do Parana

Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas

regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu

cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas

foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50

questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram

devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo

que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto

politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba

pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca

da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes

profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em

ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante

revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a

consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem

para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social

E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia

Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos

constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela

reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com

eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade

enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de

profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da

Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes

de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos

prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as

escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em

condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes

Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva

de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as

vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes

principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0

Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal

do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada

pelos cadeirantes em seu cotidiano

1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA

Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das

escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo

passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas

sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos

o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico

Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0

historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)

41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria

Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa

Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios

didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo

cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para

prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema

educacional naciona

Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais

itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e

solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos

principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a

formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a

5

desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das

Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)

No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn

educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais

seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o

corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do

lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que

vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das

capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem

discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)

Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique

ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades

educativas especiais

Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e

dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e

valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de

necessidades educativas especiais

o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente

interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a

composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios

Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e

cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e

aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica

do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes

(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a

atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais

42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco

Zardo

Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e

analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0

regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao

de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu

pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu

ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0

estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade

atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula

preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino

baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e

permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao

REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)

Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e

democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se

facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida

Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado

que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu

desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas

especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos

analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de

necessidades educativas especiais

Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e

constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica

da inclusao de PNEE

A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida

I Do conselho escolar

II Da equipe pedag6gica

IV Da equipe administrativa

V Dos orgaos complementares

Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que

ocorra a inclusao efetiva

$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull

R~_ft

43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao

Sydnei Antonio

Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o

Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e

educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde

1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva

e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de

suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como

sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0

exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga

adolescentes e adultos

A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com

os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da

graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e

administra 0 CRESA

o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos

avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e

participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o

cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser

comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de

orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda

Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua

brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro

pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de

29

fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia

ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de

EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de

visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio

o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0

bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)

no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-

lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao

harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de

sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0

desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa

aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da

lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a

progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0

mais responsavel por seu proprio sucesso

A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com

enfoque multidisclplinar

o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato

o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou

multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da

manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas

intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0

atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos

de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento

30

global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente

contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com

a renda declarada

Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe

interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo

pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional

o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal

Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade

Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual

Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias

Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro

de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)

31

44 Analise dos Questionarios

Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e

colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor

Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do

Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo

feminino

Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor

Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou

44 dos participantes

GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS

~~~~rn2 II ~~

n~ jCL----_-----e=---L------

OiIucuJino

DFcm inino

o Tut1I dc entrciltllllos

Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH

Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo

FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO

Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas

instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres

32

A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria

variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355

31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas

2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor

Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40

sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de

educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior

numero de entrevistados e de 41 a 50 anos

GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS

10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull

Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo

r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~

FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO

Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola

sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40

anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor

33

Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa

Maria

Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta

instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas

com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA

dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa

somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do

Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios

desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs

que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4

a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as

pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28

GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo

FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que

trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na

sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja

o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto

que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos

34

funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados

No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos

funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas

Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de

funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as

expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja

funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)

concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos

significaIsto

dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as

exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do

Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau

incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0

segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par

cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas

GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS

dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola

~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD

Zard bullbull

FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

Die GrJlu Completo

02 Greu Incomplato

02 Greu Completo

OGreduJlio

OCura Tecnico

OMestre

DOoutor

OTotal dos entrevistados--

35

Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa

Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45

responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns

aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao

sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70

GRAFICO 5-

responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos

o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE

10090807060504030201100

~

- I--- r-- I---- I--

- I--- I---

F I---F

Colcgio MaristaSanta Marhl

Colegio ProfessorFrancisco Zanlo

FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSIM

ONAO

o Em alguns aspectos

o Totll doscntrcvistadosmiddot

De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no

36

questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73

aspectos e apenas 45 responderam que sim

das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns

Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as

acorrer a transformaCao social desejada

conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para

Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco

Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram

incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14

responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as

adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto

GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA

IOO~bullbullbull_F I---

bull r -ffbull

60

20~

0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)

FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSirn

ONito

OMuilo pouco

o Houve urn ~nllldetvmc-o

37

Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do

Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria

somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados

em alguns aspectos

Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4

responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros

consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos

GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA

r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--

~-=

OSimDNlio

OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(

Colcgio briShliSmllMari1

Colrgio Professor

Frtncisco Zndo

FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO

33

De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa

Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos

portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos

questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais

responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9

dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)

Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece

pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as

pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se

que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta

porem progressiva

No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a

legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e

16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52

conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente

GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS

Ciiim

CNlo

C(OIIbfOpuw

1-- CaMlh~lfuririmlt

rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull

Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo

FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO

39

No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista

Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades

educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66

disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram

outros da instituiyao (burocraticos)

que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as

Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio

Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as

sabem informar e apenas 4 disseram sim

portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD

GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

1009080706050403020100

~ ~

I--FI--

~FI-- -I-- -rr ---

----F

Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo

FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO

D~im

Dnao

o Dno sei informar

oTotal deentrevistndosmiddot

40

Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do

Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos

portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955

nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente

Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e

do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)

Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento

especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos

questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato

GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS

10090

8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(

DSim

oNiio

o Foi suficiente

Ogtlegio MaristSemlaMoria

Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo

oTotal decntrevistados

FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

41

Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista

Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de

necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam

que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola

Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b

No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de

ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim

enquanto 26 responderam naco

GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS

PORTADORES DE

5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f

100901)----1

8070 IJ------i

60

Osim

Onao

o Total decntrcvistados

Colcgio M anstaSanta Maria

Escola ProfessorFrancisco lardo

FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO

56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA

Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras

Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do

CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de

Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP

TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80

ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo

PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao

efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao

despreparo do professor para receber urn aluno especial

TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas

escolas

PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da

escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes

suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas

conforme solicitayao

TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a

senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da

Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos

PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao

estao

43

Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no

humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso

claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao

esta preparada

TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao

continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades

educativas especiais

PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e

percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao

procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais

mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~

e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao

Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do

profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os

profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia

Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a

equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)

No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica

semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa

feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso

A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar

profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que

esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA

Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

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CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

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MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

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SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

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PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 25: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

14

IntegraIYao processo dinAmico de participayao das pessoas num contexte relacional

legitimando sua integrayao nos grupos socia is A integrayao implica reciprocidade

Integracao escolar processo gradual e dinamico que pode tomar distintas farmas

segundo as necessidades e habilidades dos alunos A integrayao educativa (escolar) se

refere ao processo de educar-ensinar junto a crian9as com e sem necessidades

educativas especiais durante uma parte ou na totalidade do tempo de sua permanencia

na escola

Modalidades de atendimento educacional sao alternativas de procedimentos

didilticos especificos e adequados as necessidades educativas do alunado da

Educayao Especial e que implicam espayos fisicos recursos humanos e materais

diferenciados No Brasil as modalidades de atendimento em Educatao Especial sao

escola especial sala de estimula930 essen cia I cia sse especial oficina pedagogica

cia sse comum sala de recursos ensino com professor itinerante classe hospitalar

atendimento domiciliar centro integrado de Educa9aO Especial

Normalizacao principio que representa a base filosofica ideologica da integrat8o Nao

se trata de normalizar as pessoas mas de normalizar 0 contexta em que se

desenvolvem ou seja oferecer aos portadores de necessidades especiais modos e

condi90es de vida diiuia as mais parecidos passivel as formas e condi90es de vida do

resto da sociedade 1550 implica a adapta9c3o dos meios e das condi90es de vida as

necessidades dos individuos portadores de deficiencias condutas tipicas e de altas

habilidades

Pessoa portadora de deficiencia e a que apresenta em comparatao com a maiaria

das pessoas significativas diferen9as fisicas sensariais ou intelectuais decorrentes de

15

falares inatos eau adquiridos de carater permanente e que acarretam dificuldades em

sua interaltao com a meio fisico e social

Pessaa portadora de necessidades especiais e a que per apresentar em carcHer

permanente au temporario alguma deficieuromcia flsica sensorial cognitiva multipla au

que e portadora de condutas Upicas ou ainda de altas habilidades necessita de

recursos especializados para superar au minimizar suas dificuldades

Potencialidade predisposiltao latente no individuo que a partir de estimulacao interna

au externa se desenvolve au se apelieicoa transformando-se em capacidade de

produzir

Reabilitai30 conjunto de medidas de natureza medica e social educativa e

profissional para preparar ou reintegrar 0 individuo com 0 objetivo de que ele alcance 0

maior nivel possivel de sua capacidade ou potenciaHdade

16

24120 Deficiente

Conforme (RIBAS 1998 p10) 0 termo pessoas deficientes refere-se a qualquer

pessoa incapaz de assegurar par 5i mesma total au parcialmente as necessidades de

uma vida individual au social normal em decornncia de uma defici~ncia congenita au

nao em suas capacidades fisicas au menta is Par outro lado a Organizacao Mundial

de Saude publicou em 1980 uma ClassificaCao International dos Casas de

Impedimenta Deficiencia Incapacidade 0 impedimenta diz respeito a uma alterag3o

dana au lesae psicol6gica fisiol6gica au anatomica em urn 6r9ao au estrutura do corpo

humano A deficiemcia esta ligada a possiveis sequelas que restringiram a execwao de

uma atividade A incapacidade diz respeito aos obstaculos encontrados pelos

deficientes em sua interavao com a sociedade levando-se em conta a idade sexo

fatores sociais e culturais

Segundo RIBAS (opcit) na nossa sociedade mesmo que a ONU (Organizavao

das Na~Oes Unidas) e a OMS (Organiza~ao Mundial de Saude) tenham tentado eliminar

a incoerencia dos conceitos a palavra deficiente tem um significado multo forte De

certo modo ela se opoe a palavra eficiente Ser deficiente antes de tudo e nao ser

capaz nao ser eficaz Pode ate ser que conhecendo melhor a pessoa venhamos a

perceber que ela nao e tao deficiente assim Mas ate la ate segunda ordem 0

deficiente e 0 nio-eficiente

De acordo com RIBAS (op cit) a deficiencia esta na ignoraneia das pessoas ~E

uma diferenva que nao nasee da Natureza nos hom ens a construimosmiddot

Urn corpo deficiente seria um corpo que apresenta necessariamente

disfunvoes incapacidades e nao estaria ern ordem Consequentemente nao pod era

17

alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao

ter progressos a ser sempre dependente

Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma

pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na

pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso

sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao

estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e

estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a

distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se

estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo

da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que

isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse

absolutamente natural

As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas

nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem

por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente

excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social

muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a

integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia

de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por

isso ninguem deve ser excluido do convivio social

Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria

sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e

18

regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da

sociedade

Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta

adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto

encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a

diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural

Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas

deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es

subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes

n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem

e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos

Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para

apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem

para clarear mais essas ideias

Segundo FILHO (1998 p 98)

0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)

19

242 A Realidade no Contexto Escolar

De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que

apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao

consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos

mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver

o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas

necessidades

o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina

sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de

espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de

necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de

discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se

posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os

as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que

favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma

op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas

Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30

Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores

no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno

que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o

coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a

i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr

20

edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades

educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n

Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as

diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0

confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para

aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa

Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de

Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade

ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-

Marilia Sao Paulo

Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma

concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das

multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre

o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e

eles as pessoas com deficiencia

Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do

6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do

sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular

ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites

da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica

inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes

21

Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para

trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos

processos de ensino e aprendizagem

Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se

pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia

ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas

Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a

lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na

especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de

atua9ao

3 LEVANTAMENTO DE DADOS

Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as

aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas

apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia

dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos

com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a

vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de

dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo

a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a

Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao

Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao

Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do

Estado do Parana

Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas

regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu

cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas

foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50

questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram

devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo

que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto

politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba

pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca

da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes

profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em

ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante

revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a

consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem

para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social

E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia

Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos

constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela

reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com

eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade

enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de

profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da

Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes

de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos

prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as

escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em

condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes

Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva

de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as

vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes

principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0

Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal

do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada

pelos cadeirantes em seu cotidiano

1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA

Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das

escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo

passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas

sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos

o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico

Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0

historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)

41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria

Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa

Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios

didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo

cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para

prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema

educacional naciona

Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais

itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e

solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos

principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a

formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a

5

desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das

Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)

No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn

educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais

seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o

corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do

lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que

vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das

capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem

discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)

Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique

ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades

educativas especiais

Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e

dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e

valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de

necessidades educativas especiais

o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente

interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a

composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios

Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e

cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e

aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica

do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes

(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a

atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais

42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco

Zardo

Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e

analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0

regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao

de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu

pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu

ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0

estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade

atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula

preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino

baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e

permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao

REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)

Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e

democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se

facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida

Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado

que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu

desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas

especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos

analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de

necessidades educativas especiais

Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e

constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica

da inclusao de PNEE

A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida

I Do conselho escolar

II Da equipe pedag6gica

IV Da equipe administrativa

V Dos orgaos complementares

Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que

ocorra a inclusao efetiva

$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull

R~_ft

43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao

Sydnei Antonio

Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o

Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e

educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde

1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva

e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de

suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como

sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0

exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga

adolescentes e adultos

A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com

os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da

graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e

administra 0 CRESA

o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos

avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e

participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o

cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser

comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de

orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda

Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua

brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro

pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de

29

fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia

ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de

EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de

visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio

o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0

bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)

no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-

lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao

harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de

sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0

desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa

aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da

lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a

progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0

mais responsavel por seu proprio sucesso

A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com

enfoque multidisclplinar

o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato

o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou

multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da

manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas

intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0

atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos

de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento

30

global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente

contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com

a renda declarada

Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe

interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo

pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional

o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal

Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade

Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual

Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias

Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro

de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)

31

44 Analise dos Questionarios

Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e

colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor

Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do

Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo

feminino

Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor

Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou

44 dos participantes

GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS

~~~~rn2 II ~~

n~ jCL----_-----e=---L------

OiIucuJino

DFcm inino

o Tut1I dc entrciltllllos

Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH

Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo

FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO

Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas

instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres

32

A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria

variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355

31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas

2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor

Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40

sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de

educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior

numero de entrevistados e de 41 a 50 anos

GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS

10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull

Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo

r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~

FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO

Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola

sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40

anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor

33

Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa

Maria

Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta

instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas

com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA

dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa

somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do

Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios

desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs

que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4

a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as

pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28

GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo

FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que

trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na

sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja

o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto

que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos

34

funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados

No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos

funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas

Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de

funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as

expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja

funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)

concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos

significaIsto

dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as

exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do

Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau

incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0

segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par

cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas

GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS

dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola

~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD

Zard bullbull

FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

Die GrJlu Completo

02 Greu Incomplato

02 Greu Completo

OGreduJlio

OCura Tecnico

OMestre

DOoutor

OTotal dos entrevistados--

35

Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa

Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45

responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns

aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao

sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70

GRAFICO 5-

responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos

o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE

10090807060504030201100

~

- I--- r-- I---- I--

- I--- I---

F I---F

Colcgio MaristaSanta Marhl

Colegio ProfessorFrancisco Zanlo

FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSIM

ONAO

o Em alguns aspectos

o Totll doscntrcvistadosmiddot

De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no

36

questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73

aspectos e apenas 45 responderam que sim

das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns

Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as

acorrer a transformaCao social desejada

conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para

Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco

Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram

incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14

responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as

adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto

GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA

IOO~bullbullbull_F I---

bull r -ffbull

60

20~

0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)

FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSirn

ONito

OMuilo pouco

o Houve urn ~nllldetvmc-o

37

Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do

Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria

somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados

em alguns aspectos

Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4

responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros

consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos

GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA

r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--

~-=

OSimDNlio

OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(

Colcgio briShliSmllMari1

Colrgio Professor

Frtncisco Zndo

FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO

33

De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa

Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos

portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos

questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais

responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9

dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)

Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece

pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as

pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se

que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta

porem progressiva

No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a

legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e

16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52

conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente

GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS

Ciiim

CNlo

C(OIIbfOpuw

1-- CaMlh~lfuririmlt

rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull

Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo

FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO

39

No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista

Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades

educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66

disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram

outros da instituiyao (burocraticos)

que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as

Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio

Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as

sabem informar e apenas 4 disseram sim

portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD

GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

1009080706050403020100

~ ~

I--FI--

~FI-- -I-- -rr ---

----F

Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo

FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO

D~im

Dnao

o Dno sei informar

oTotal deentrevistndosmiddot

40

Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do

Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos

portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955

nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente

Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e

do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)

Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento

especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos

questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato

GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS

10090

8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(

DSim

oNiio

o Foi suficiente

Ogtlegio MaristSemlaMoria

Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo

oTotal decntrevistados

FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

41

Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista

Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de

necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam

que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola

Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b

No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de

ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim

enquanto 26 responderam naco

GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS

PORTADORES DE

5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f

100901)----1

8070 IJ------i

60

Osim

Onao

o Total decntrcvistados

Colcgio M anstaSanta Maria

Escola ProfessorFrancisco lardo

FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO

56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA

Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras

Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do

CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de

Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP

TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80

ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo

PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao

efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao

despreparo do professor para receber urn aluno especial

TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas

escolas

PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da

escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes

suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas

conforme solicitayao

TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a

senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da

Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos

PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao

estao

43

Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no

humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso

claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao

esta preparada

TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao

continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades

educativas especiais

PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e

percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao

procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais

mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~

e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao

Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do

profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os

profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia

Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a

equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)

No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica

semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa

feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso

A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar

profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que

esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA

Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

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UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr

wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr

REFERENCIAS LEGISLATIVAS

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 26: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

15

falares inatos eau adquiridos de carater permanente e que acarretam dificuldades em

sua interaltao com a meio fisico e social

Pessaa portadora de necessidades especiais e a que per apresentar em carcHer

permanente au temporario alguma deficieuromcia flsica sensorial cognitiva multipla au

que e portadora de condutas Upicas ou ainda de altas habilidades necessita de

recursos especializados para superar au minimizar suas dificuldades

Potencialidade predisposiltao latente no individuo que a partir de estimulacao interna

au externa se desenvolve au se apelieicoa transformando-se em capacidade de

produzir

Reabilitai30 conjunto de medidas de natureza medica e social educativa e

profissional para preparar ou reintegrar 0 individuo com 0 objetivo de que ele alcance 0

maior nivel possivel de sua capacidade ou potenciaHdade

16

24120 Deficiente

Conforme (RIBAS 1998 p10) 0 termo pessoas deficientes refere-se a qualquer

pessoa incapaz de assegurar par 5i mesma total au parcialmente as necessidades de

uma vida individual au social normal em decornncia de uma defici~ncia congenita au

nao em suas capacidades fisicas au menta is Par outro lado a Organizacao Mundial

de Saude publicou em 1980 uma ClassificaCao International dos Casas de

Impedimenta Deficiencia Incapacidade 0 impedimenta diz respeito a uma alterag3o

dana au lesae psicol6gica fisiol6gica au anatomica em urn 6r9ao au estrutura do corpo

humano A deficiemcia esta ligada a possiveis sequelas que restringiram a execwao de

uma atividade A incapacidade diz respeito aos obstaculos encontrados pelos

deficientes em sua interavao com a sociedade levando-se em conta a idade sexo

fatores sociais e culturais

Segundo RIBAS (opcit) na nossa sociedade mesmo que a ONU (Organizavao

das Na~Oes Unidas) e a OMS (Organiza~ao Mundial de Saude) tenham tentado eliminar

a incoerencia dos conceitos a palavra deficiente tem um significado multo forte De

certo modo ela se opoe a palavra eficiente Ser deficiente antes de tudo e nao ser

capaz nao ser eficaz Pode ate ser que conhecendo melhor a pessoa venhamos a

perceber que ela nao e tao deficiente assim Mas ate la ate segunda ordem 0

deficiente e 0 nio-eficiente

De acordo com RIBAS (op cit) a deficiencia esta na ignoraneia das pessoas ~E

uma diferenva que nao nasee da Natureza nos hom ens a construimosmiddot

Urn corpo deficiente seria um corpo que apresenta necessariamente

disfunvoes incapacidades e nao estaria ern ordem Consequentemente nao pod era

17

alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao

ter progressos a ser sempre dependente

Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma

pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na

pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso

sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao

estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e

estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a

distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se

estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo

da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que

isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse

absolutamente natural

As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas

nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem

por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente

excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social

muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a

integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia

de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por

isso ninguem deve ser excluido do convivio social

Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria

sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e

18

regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da

sociedade

Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta

adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto

encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a

diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural

Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas

deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es

subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes

n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem

e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos

Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para

apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem

para clarear mais essas ideias

Segundo FILHO (1998 p 98)

0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)

19

242 A Realidade no Contexto Escolar

De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que

apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao

consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos

mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver

o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas

necessidades

o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina

sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de

espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de

necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de

discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se

posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os

as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que

favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma

op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas

Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30

Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores

no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno

que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o

coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a

i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr

20

edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades

educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n

Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as

diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0

confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para

aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa

Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de

Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade

ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-

Marilia Sao Paulo

Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma

concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das

multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre

o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e

eles as pessoas com deficiencia

Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do

6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do

sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular

ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites

da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica

inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes

21

Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para

trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos

processos de ensino e aprendizagem

Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se

pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia

ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas

Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a

lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na

especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de

atua9ao

3 LEVANTAMENTO DE DADOS

Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as

aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas

apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia

dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos

com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a

vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de

dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo

a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a

Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao

Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao

Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do

Estado do Parana

Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas

regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu

cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas

foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50

questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram

devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo

que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto

politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba

pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca

da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes

profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em

ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante

revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a

consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem

para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social

E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia

Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos

constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela

reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com

eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade

enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de

profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da

Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes

de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos

prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as

escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em

condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes

Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva

de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as

vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes

principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0

Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal

do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada

pelos cadeirantes em seu cotidiano

1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA

Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das

escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo

passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas

sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos

o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico

Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0

historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)

41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria

Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa

Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios

didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo

cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para

prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema

educacional naciona

Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais

itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e

solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos

principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a

formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a

5

desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das

Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)

No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn

educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais

seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o

corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do

lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que

vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das

capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem

discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)

Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique

ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades

educativas especiais

Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e

dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e

valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de

necessidades educativas especiais

o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente

interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a

composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios

Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e

cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e

aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica

do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes

(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a

atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais

42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco

Zardo

Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e

analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0

regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao

de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu

pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu

ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0

estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade

atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula

preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino

baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e

permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao

REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)

Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e

democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se

facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida

Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado

que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu

desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas

especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos

analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de

necessidades educativas especiais

Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e

constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica

da inclusao de PNEE

A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida

I Do conselho escolar

II Da equipe pedag6gica

IV Da equipe administrativa

V Dos orgaos complementares

Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que

ocorra a inclusao efetiva

$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull

R~_ft

43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao

Sydnei Antonio

Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o

Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e

educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde

1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva

e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de

suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como

sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0

exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga

adolescentes e adultos

A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com

os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da

graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e

administra 0 CRESA

o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos

avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e

participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o

cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser

comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de

orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda

Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua

brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro

pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de

29

fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia

ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de

EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de

visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio

o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0

bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)

no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-

lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao

harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de

sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0

desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa

aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da

lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a

progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0

mais responsavel por seu proprio sucesso

A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com

enfoque multidisclplinar

o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato

o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou

multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da

manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas

intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0

atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos

de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento

30

global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente

contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com

a renda declarada

Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe

interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo

pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional

o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal

Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade

Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual

Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias

Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro

de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)

31

44 Analise dos Questionarios

Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e

colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor

Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do

Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo

feminino

Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor

Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou

44 dos participantes

GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS

~~~~rn2 II ~~

n~ jCL----_-----e=---L------

OiIucuJino

DFcm inino

o Tut1I dc entrciltllllos

Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH

Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo

FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO

Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas

instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres

32

A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria

variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355

31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas

2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor

Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40

sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de

educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior

numero de entrevistados e de 41 a 50 anos

GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS

10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull

Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo

r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~

FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO

Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola

sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40

anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor

33

Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa

Maria

Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta

instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas

com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA

dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa

somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do

Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios

desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs

que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4

a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as

pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28

GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo

FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que

trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na

sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja

o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto

que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos

34

funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados

No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos

funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas

Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de

funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as

expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja

funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)

concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos

significaIsto

dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as

exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do

Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau

incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0

segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par

cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas

GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS

dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola

~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD

Zard bullbull

FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

Die GrJlu Completo

02 Greu Incomplato

02 Greu Completo

OGreduJlio

OCura Tecnico

OMestre

DOoutor

OTotal dos entrevistados--

35

Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa

Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45

responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns

aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao

sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70

GRAFICO 5-

responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos

o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE

10090807060504030201100

~

- I--- r-- I---- I--

- I--- I---

F I---F

Colcgio MaristaSanta Marhl

Colegio ProfessorFrancisco Zanlo

FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSIM

ONAO

o Em alguns aspectos

o Totll doscntrcvistadosmiddot

De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no

36

questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73

aspectos e apenas 45 responderam que sim

das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns

Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as

acorrer a transformaCao social desejada

conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para

Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco

Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram

incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14

responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as

adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto

GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA

IOO~bullbullbull_F I---

bull r -ffbull

60

20~

0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)

FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSirn

ONito

OMuilo pouco

o Houve urn ~nllldetvmc-o

37

Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do

Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria

somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados

em alguns aspectos

Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4

responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros

consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos

GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA

r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--

~-=

OSimDNlio

OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(

Colcgio briShliSmllMari1

Colrgio Professor

Frtncisco Zndo

FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO

33

De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa

Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos

portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos

questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais

responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9

dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)

Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece

pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as

pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se

que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta

porem progressiva

No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a

legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e

16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52

conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente

GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS

Ciiim

CNlo

C(OIIbfOpuw

1-- CaMlh~lfuririmlt

rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull

Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo

FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO

39

No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista

Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades

educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66

disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram

outros da instituiyao (burocraticos)

que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as

Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio

Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as

sabem informar e apenas 4 disseram sim

portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD

GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

1009080706050403020100

~ ~

I--FI--

~FI-- -I-- -rr ---

----F

Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo

FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO

D~im

Dnao

o Dno sei informar

oTotal deentrevistndosmiddot

40

Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do

Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos

portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955

nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente

Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e

do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)

Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento

especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos

questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato

GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS

10090

8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(

DSim

oNiio

o Foi suficiente

Ogtlegio MaristSemlaMoria

Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo

oTotal decntrevistados

FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

41

Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista

Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de

necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam

que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola

Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b

No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de

ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim

enquanto 26 responderam naco

GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS

PORTADORES DE

5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f

100901)----1

8070 IJ------i

60

Osim

Onao

o Total decntrcvistados

Colcgio M anstaSanta Maria

Escola ProfessorFrancisco lardo

FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO

56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA

Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras

Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do

CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de

Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP

TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80

ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo

PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao

efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao

despreparo do professor para receber urn aluno especial

TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas

escolas

PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da

escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes

suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas

conforme solicitayao

TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a

senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da

Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos

PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao

estao

43

Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no

humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso

claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao

esta preparada

TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao

continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades

educativas especiais

PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e

percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao

procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais

mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~

e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao

Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do

profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os

profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia

Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a

equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)

No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica

semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa

feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso

A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar

profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que

esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA

Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

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FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24

SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002

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SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

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PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 27: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

16

24120 Deficiente

Conforme (RIBAS 1998 p10) 0 termo pessoas deficientes refere-se a qualquer

pessoa incapaz de assegurar par 5i mesma total au parcialmente as necessidades de

uma vida individual au social normal em decornncia de uma defici~ncia congenita au

nao em suas capacidades fisicas au menta is Par outro lado a Organizacao Mundial

de Saude publicou em 1980 uma ClassificaCao International dos Casas de

Impedimenta Deficiencia Incapacidade 0 impedimenta diz respeito a uma alterag3o

dana au lesae psicol6gica fisiol6gica au anatomica em urn 6r9ao au estrutura do corpo

humano A deficiemcia esta ligada a possiveis sequelas que restringiram a execwao de

uma atividade A incapacidade diz respeito aos obstaculos encontrados pelos

deficientes em sua interavao com a sociedade levando-se em conta a idade sexo

fatores sociais e culturais

Segundo RIBAS (opcit) na nossa sociedade mesmo que a ONU (Organizavao

das Na~Oes Unidas) e a OMS (Organiza~ao Mundial de Saude) tenham tentado eliminar

a incoerencia dos conceitos a palavra deficiente tem um significado multo forte De

certo modo ela se opoe a palavra eficiente Ser deficiente antes de tudo e nao ser

capaz nao ser eficaz Pode ate ser que conhecendo melhor a pessoa venhamos a

perceber que ela nao e tao deficiente assim Mas ate la ate segunda ordem 0

deficiente e 0 nio-eficiente

De acordo com RIBAS (op cit) a deficiencia esta na ignoraneia das pessoas ~E

uma diferenva que nao nasee da Natureza nos hom ens a construimosmiddot

Urn corpo deficiente seria um corpo que apresenta necessariamente

disfunvoes incapacidades e nao estaria ern ordem Consequentemente nao pod era

17

alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao

ter progressos a ser sempre dependente

Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma

pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na

pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso

sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao

estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e

estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a

distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se

estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo

da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que

isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse

absolutamente natural

As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas

nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem

por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente

excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social

muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a

integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia

de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por

isso ninguem deve ser excluido do convivio social

Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria

sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e

18

regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da

sociedade

Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta

adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto

encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a

diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural

Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas

deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es

subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes

n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem

e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos

Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para

apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem

para clarear mais essas ideias

Segundo FILHO (1998 p 98)

0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)

19

242 A Realidade no Contexto Escolar

De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que

apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao

consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos

mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver

o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas

necessidades

o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina

sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de

espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de

necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de

discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se

posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os

as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que

favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma

op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas

Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30

Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores

no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno

que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o

coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a

i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr

20

edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades

educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n

Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as

diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0

confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para

aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa

Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de

Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade

ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-

Marilia Sao Paulo

Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma

concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das

multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre

o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e

eles as pessoas com deficiencia

Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do

6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do

sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular

ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites

da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica

inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes

21

Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para

trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos

processos de ensino e aprendizagem

Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se

pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia

ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas

Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a

lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na

especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de

atua9ao

3 LEVANTAMENTO DE DADOS

Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as

aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas

apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia

dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos

com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a

vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de

dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo

a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a

Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao

Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao

Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do

Estado do Parana

Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas

regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu

cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas

foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50

questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram

devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo

que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto

politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba

pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca

da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes

profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em

ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante

revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a

consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem

para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social

E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia

Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos

constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela

reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com

eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade

enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de

profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da

Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes

de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos

prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as

escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em

condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes

Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva

de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as

vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes

principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0

Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal

do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada

pelos cadeirantes em seu cotidiano

1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA

Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das

escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo

passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas

sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos

o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico

Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0

historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)

41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria

Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa

Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios

didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo

cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para

prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema

educacional naciona

Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais

itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e

solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos

principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a

formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a

5

desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das

Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)

No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn

educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais

seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o

corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do

lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que

vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das

capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem

discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)

Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique

ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades

educativas especiais

Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e

dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e

valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de

necessidades educativas especiais

o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente

interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a

composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios

Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e

cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e

aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica

do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes

(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a

atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais

42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco

Zardo

Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e

analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0

regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao

de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu

pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu

ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0

estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade

atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula

preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino

baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e

permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao

REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)

Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e

democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se

facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida

Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado

que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu

desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas

especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos

analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de

necessidades educativas especiais

Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e

constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica

da inclusao de PNEE

A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida

I Do conselho escolar

II Da equipe pedag6gica

IV Da equipe administrativa

V Dos orgaos complementares

Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que

ocorra a inclusao efetiva

$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull

R~_ft

43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao

Sydnei Antonio

Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o

Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e

educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde

1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva

e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de

suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como

sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0

exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga

adolescentes e adultos

A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com

os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da

graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e

administra 0 CRESA

o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos

avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e

participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o

cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser

comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de

orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda

Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua

brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro

pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de

29

fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia

ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de

EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de

visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio

o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0

bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)

no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-

lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao

harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de

sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0

desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa

aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da

lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a

progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0

mais responsavel por seu proprio sucesso

A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com

enfoque multidisclplinar

o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato

o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou

multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da

manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas

intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0

atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos

de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento

30

global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente

contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com

a renda declarada

Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe

interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo

pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional

o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal

Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade

Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual

Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias

Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro

de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)

31

44 Analise dos Questionarios

Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e

colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor

Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do

Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo

feminino

Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor

Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou

44 dos participantes

GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS

~~~~rn2 II ~~

n~ jCL----_-----e=---L------

OiIucuJino

DFcm inino

o Tut1I dc entrciltllllos

Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH

Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo

FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO

Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas

instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres

32

A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria

variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355

31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas

2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor

Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40

sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de

educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior

numero de entrevistados e de 41 a 50 anos

GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS

10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull

Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo

r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~

FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO

Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola

sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40

anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor

33

Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa

Maria

Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta

instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas

com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA

dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa

somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do

Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios

desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs

que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4

a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as

pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28

GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo

FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que

trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na

sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja

o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto

que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos

34

funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados

No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos

funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas

Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de

funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as

expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja

funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)

concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos

significaIsto

dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as

exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do

Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau

incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0

segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par

cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas

GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS

dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola

~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD

Zard bullbull

FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

Die GrJlu Completo

02 Greu Incomplato

02 Greu Completo

OGreduJlio

OCura Tecnico

OMestre

DOoutor

OTotal dos entrevistados--

35

Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa

Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45

responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns

aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao

sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70

GRAFICO 5-

responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos

o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE

10090807060504030201100

~

- I--- r-- I---- I--

- I--- I---

F I---F

Colcgio MaristaSanta Marhl

Colegio ProfessorFrancisco Zanlo

FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSIM

ONAO

o Em alguns aspectos

o Totll doscntrcvistadosmiddot

De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no

36

questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73

aspectos e apenas 45 responderam que sim

das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns

Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as

acorrer a transformaCao social desejada

conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para

Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco

Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram

incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14

responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as

adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto

GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA

IOO~bullbullbull_F I---

bull r -ffbull

60

20~

0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)

FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSirn

ONito

OMuilo pouco

o Houve urn ~nllldetvmc-o

37

Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do

Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria

somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados

em alguns aspectos

Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4

responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros

consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos

GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA

r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--

~-=

OSimDNlio

OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(

Colcgio briShliSmllMari1

Colrgio Professor

Frtncisco Zndo

FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO

33

De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa

Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos

portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos

questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais

responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9

dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)

Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece

pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as

pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se

que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta

porem progressiva

No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a

legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e

16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52

conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente

GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS

Ciiim

CNlo

C(OIIbfOpuw

1-- CaMlh~lfuririmlt

rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull

Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo

FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO

39

No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista

Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades

educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66

disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram

outros da instituiyao (burocraticos)

que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as

Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio

Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as

sabem informar e apenas 4 disseram sim

portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD

GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

1009080706050403020100

~ ~

I--FI--

~FI-- -I-- -rr ---

----F

Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo

FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO

D~im

Dnao

o Dno sei informar

oTotal deentrevistndosmiddot

40

Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do

Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos

portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955

nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente

Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e

do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)

Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento

especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos

questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato

GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS

10090

8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(

DSim

oNiio

o Foi suficiente

Ogtlegio MaristSemlaMoria

Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo

oTotal decntrevistados

FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

41

Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista

Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de

necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam

que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola

Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b

No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de

ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim

enquanto 26 responderam naco

GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS

PORTADORES DE

5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f

100901)----1

8070 IJ------i

60

Osim

Onao

o Total decntrcvistados

Colcgio M anstaSanta Maria

Escola ProfessorFrancisco lardo

FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO

56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA

Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras

Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do

CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de

Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP

TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80

ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo

PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao

efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao

despreparo do professor para receber urn aluno especial

TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas

escolas

PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da

escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes

suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas

conforme solicitayao

TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a

senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da

Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos

PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao

estao

43

Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no

humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso

claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao

esta preparada

TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao

continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades

educativas especiais

PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e

percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao

procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais

mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~

e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao

Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do

profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os

profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia

Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a

equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)

No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica

semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa

feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso

A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar

profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que

esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA

Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997

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PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 28: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

17

alcanyar 0 progresso tao desejado Sera urn corpo fadado a nao ter reatizayoes a nao

ter progressos a ser sempre dependente

Toda pessoa considerada fora das normas e das regras estabelecidas e uma

pessoa estigmatizada Na realidade e importante perceber que 0 estigma naD esta na

pessoa au neste casa na defidencia que ela possa apresentar Em sentido inverso

sao as valores cutturals estabelecidos que permitem identificar quais pessoas sao

estigmatizadas Uma pessoa traz em si 0 estigma social da deficiencia Contudo e

estigmatizada porque se estabeleceu que ela passui no corpo uma marca que a

distingue pejorativamente das outras pessoas Porque a nossa sociedade divide-se

estruturalmente em classes sociais aqueles considerados iguais colocam-se num polo

da sociedade e aqueles considerados diferentes colocam-se no outro polo Mais do que

isso muitos dos considerados diFerentes introjetam essa divisao como se ela Fosse

absolutamente natural

As pessoas estigmatizadas s~o pessoas que muito embora tenham side criadas

nesta sociedade e nesta cultura nao sao reconhecidas nem por esta sociedade nem

por esta cultura Isla nao e tao simples assim Estas pessoas nao sao sumariamente

excluidas da sociedade 0 processo nao e automatico Existe urn mecanismo social

muito bern Feito que pende para a exclusao e ao mesmo tempo pende para a

integra~ao 0 diferente e segregado nao obstante exista na sociedade uma ideologia

de integra~ao que consiste em apregoar que todos os cidadaos sao iguais e que por

isso ninguem deve ser excluido do convivio social

Nao e preciso ser deficiente para nao ser reconhecido pela sua pr6pria

sociedade 0 negro 0 homossexual 0 mendigo Qualquer urn que divirja das norrnas e

18

regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da

sociedade

Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta

adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto

encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a

diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural

Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas

deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es

subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes

n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem

e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos

Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para

apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem

para clarear mais essas ideias

Segundo FILHO (1998 p 98)

0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)

19

242 A Realidade no Contexto Escolar

De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que

apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao

consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos

mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver

o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas

necessidades

o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina

sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de

espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de

necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de

discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se

posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os

as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que

favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma

op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas

Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30

Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores

no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno

que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o

coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a

i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr

20

edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades

educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n

Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as

diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0

confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para

aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa

Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de

Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade

ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-

Marilia Sao Paulo

Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma

concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das

multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre

o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e

eles as pessoas com deficiencia

Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do

6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do

sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular

ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites

da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica

inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes

21

Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para

trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos

processos de ensino e aprendizagem

Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se

pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia

ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas

Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a

lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na

especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de

atua9ao

3 LEVANTAMENTO DE DADOS

Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as

aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas

apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia

dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos

com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a

vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de

dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo

a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a

Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao

Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao

Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do

Estado do Parana

Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas

regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu

cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas

foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50

questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram

devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo

que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto

politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba

pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca

da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes

profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em

ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante

revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a

consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem

para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social

E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia

Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos

constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela

reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com

eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade

enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de

profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da

Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes

de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos

prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as

escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em

condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes

Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva

de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as

vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes

principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0

Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal

do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada

pelos cadeirantes em seu cotidiano

1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA

Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das

escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo

passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas

sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos

o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico

Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0

historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)

41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria

Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa

Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios

didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo

cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para

prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema

educacional naciona

Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais

itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e

solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos

principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a

formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a

5

desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das

Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)

No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn

educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais

seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o

corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do

lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que

vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das

capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem

discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)

Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique

ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades

educativas especiais

Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e

dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e

valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de

necessidades educativas especiais

o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente

interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a

composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios

Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e

cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e

aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica

do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes

(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a

atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais

42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco

Zardo

Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e

analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0

regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao

de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu

pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu

ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0

estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade

atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula

preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino

baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e

permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao

REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)

Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e

democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se

facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida

Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado

que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu

desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas

especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos

analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de

necessidades educativas especiais

Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e

constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica

da inclusao de PNEE

A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida

I Do conselho escolar

II Da equipe pedag6gica

IV Da equipe administrativa

V Dos orgaos complementares

Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que

ocorra a inclusao efetiva

$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull

R~_ft

43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao

Sydnei Antonio

Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o

Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e

educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde

1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva

e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de

suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como

sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0

exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga

adolescentes e adultos

A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com

os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da

graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e

administra 0 CRESA

o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos

avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e

participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o

cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser

comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de

orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda

Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua

brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro

pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de

29

fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia

ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de

EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de

visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio

o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0

bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)

no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-

lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao

harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de

sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0

desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa

aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da

lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a

progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0

mais responsavel por seu proprio sucesso

A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com

enfoque multidisclplinar

o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato

o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou

multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da

manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas

intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0

atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos

de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento

30

global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente

contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com

a renda declarada

Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe

interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo

pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional

o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal

Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade

Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual

Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias

Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro

de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)

31

44 Analise dos Questionarios

Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e

colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor

Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do

Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo

feminino

Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor

Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou

44 dos participantes

GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS

~~~~rn2 II ~~

n~ jCL----_-----e=---L------

OiIucuJino

DFcm inino

o Tut1I dc entrciltllllos

Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH

Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo

FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO

Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas

instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres

32

A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria

variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355

31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas

2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor

Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40

sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de

educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior

numero de entrevistados e de 41 a 50 anos

GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS

10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull

Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo

r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~

FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO

Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola

sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40

anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor

33

Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa

Maria

Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta

instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas

com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA

dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa

somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do

Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios

desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs

que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4

a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as

pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28

GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo

FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que

trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na

sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja

o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto

que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos

34

funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados

No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos

funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas

Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de

funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as

expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja

funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)

concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos

significaIsto

dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as

exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do

Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau

incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0

segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par

cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas

GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS

dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola

~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD

Zard bullbull

FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

Die GrJlu Completo

02 Greu Incomplato

02 Greu Completo

OGreduJlio

OCura Tecnico

OMestre

DOoutor

OTotal dos entrevistados--

35

Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa

Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45

responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns

aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao

sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70

GRAFICO 5-

responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos

o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE

10090807060504030201100

~

- I--- r-- I---- I--

- I--- I---

F I---F

Colcgio MaristaSanta Marhl

Colegio ProfessorFrancisco Zanlo

FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSIM

ONAO

o Em alguns aspectos

o Totll doscntrcvistadosmiddot

De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no

36

questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73

aspectos e apenas 45 responderam que sim

das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns

Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as

acorrer a transformaCao social desejada

conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para

Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco

Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram

incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14

responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as

adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto

GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA

IOO~bullbullbull_F I---

bull r -ffbull

60

20~

0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)

FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSirn

ONito

OMuilo pouco

o Houve urn ~nllldetvmc-o

37

Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do

Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria

somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados

em alguns aspectos

Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4

responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros

consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos

GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA

r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--

~-=

OSimDNlio

OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(

Colcgio briShliSmllMari1

Colrgio Professor

Frtncisco Zndo

FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO

33

De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa

Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos

portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos

questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais

responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9

dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)

Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece

pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as

pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se

que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta

porem progressiva

No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a

legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e

16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52

conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente

GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS

Ciiim

CNlo

C(OIIbfOpuw

1-- CaMlh~lfuririmlt

rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull

Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo

FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO

39

No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista

Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades

educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66

disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram

outros da instituiyao (burocraticos)

que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as

Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio

Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as

sabem informar e apenas 4 disseram sim

portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD

GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

1009080706050403020100

~ ~

I--FI--

~FI-- -I-- -rr ---

----F

Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo

FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO

D~im

Dnao

o Dno sei informar

oTotal deentrevistndosmiddot

40

Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do

Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos

portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955

nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente

Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e

do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)

Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento

especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos

questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato

GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS

10090

8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(

DSim

oNiio

o Foi suficiente

Ogtlegio MaristSemlaMoria

Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo

oTotal decntrevistados

FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

41

Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista

Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de

necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam

que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola

Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b

No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de

ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim

enquanto 26 responderam naco

GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS

PORTADORES DE

5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f

100901)----1

8070 IJ------i

60

Osim

Onao

o Total decntrcvistados

Colcgio M anstaSanta Maria

Escola ProfessorFrancisco lardo

FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO

56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA

Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras

Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do

CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de

Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP

TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80

ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo

PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao

efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao

despreparo do professor para receber urn aluno especial

TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas

escolas

PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da

escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes

suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas

conforme solicitayao

TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a

senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da

Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos

PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao

estao

43

Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no

humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso

claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao

esta preparada

TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao

continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades

educativas especiais

PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e

percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao

procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais

mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~

e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao

Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do

profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os

profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia

Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a

equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)

No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica

semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa

feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso

A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar

profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que

esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA

Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

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DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24

SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002

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SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

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JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

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PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 29: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

18

regras da ordem social podem ser consideradas desviantes e assim situarem~se fora da

sociedade

Para RIBAS (opcit) 0 desviante e aquele que nao esta integrado que nao esta

adaptado que naD se apresenta fisica e au intelectualmente normal e portanto

encontra-se a parte das regras e das normas Oeste modo 0 que mede a desyio ou a

diferenra social sao as par~metros estabelecidos pela organiza~ao sociocultural

Cabe a todos n6s repensar a imagem que elaboramos com relatyao as pessoas

deficientes Uma imagem dominante que incide arbitrariamente sabre interpreta90es

subjetivas e que leva a ar6es paternalistas assistencialistas e caritativas Cabe a todes

n6s deficientes au nao-deficientes reavaliarmos esta imagem analisando a sua origem

e sua articularyao com a organizayao sociocultural em que vivemos

Quanta a questao das necessidades basicas concord amos que ela e chave para

apreender a hist6ria da humanidade como uma construcao Estas citayoes contribuem

para clarear mais essas ideias

Segundo FILHO (1998 p 98)

0 primeiro pressuposlO de loda a exislencic humana e portanto de todO a historia e Que oshomen bullbulldevem eslar em condcente de viver para poder middotfazer hisloria~ Mas para viver e precisoantes de tudo comer beber ler habilaty3o ve5lir-se e algum3~ coisas mais 0 primeiro ato historicoe portanto 3 producento dos meios que permitam a satisf bullbull~o des las necessidades 3 producAo daprOpria vida malerial e de falo este e um alo hist6rico umll condi~o fundamental de toda ahist6ria Que ainda hoje como ha milhares de anos deve ser cumprido lodos os dias e tooas ashorm simplesmente ~ra manter 0 homen vivos Marxs e Engels 1987 p 39 (in FILHO 1998P 96)

19

242 A Realidade no Contexto Escolar

De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que

apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao

consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos

mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver

o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas

necessidades

o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina

sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de

espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de

necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de

discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se

posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os

as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que

favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma

op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas

Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30

Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores

no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno

que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o

coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a

i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr

20

edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades

educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n

Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as

diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0

confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para

aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa

Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de

Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade

ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-

Marilia Sao Paulo

Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma

concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das

multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre

o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e

eles as pessoas com deficiencia

Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do

6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do

sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular

ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites

da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica

inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes

21

Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para

trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos

processos de ensino e aprendizagem

Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se

pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia

ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas

Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a

lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na

especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de

atua9ao

3 LEVANTAMENTO DE DADOS

Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as

aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas

apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia

dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos

com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a

vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de

dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo

a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a

Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao

Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao

Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do

Estado do Parana

Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas

regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu

cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas

foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50

questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram

devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo

que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto

politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba

pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca

da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes

profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em

ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante

revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a

consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem

para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social

E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia

Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos

constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela

reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com

eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade

enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de

profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da

Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes

de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos

prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as

escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em

condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes

Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva

de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as

vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes

principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0

Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal

do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada

pelos cadeirantes em seu cotidiano

1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA

Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das

escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo

passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas

sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos

o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico

Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0

historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)

41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria

Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa

Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios

didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo

cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para

prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema

educacional naciona

Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais

itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e

solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos

principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a

formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a

5

desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das

Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)

No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn

educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais

seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o

corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do

lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que

vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das

capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem

discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)

Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique

ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades

educativas especiais

Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e

dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e

valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de

necessidades educativas especiais

o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente

interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a

composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios

Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e

cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e

aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica

do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes

(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a

atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais

42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco

Zardo

Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e

analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0

regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao

de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu

pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu

ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0

estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade

atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula

preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino

baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e

permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao

REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)

Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e

democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se

facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida

Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado

que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu

desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas

especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos

analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de

necessidades educativas especiais

Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e

constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica

da inclusao de PNEE

A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida

I Do conselho escolar

II Da equipe pedag6gica

IV Da equipe administrativa

V Dos orgaos complementares

Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que

ocorra a inclusao efetiva

$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull

R~_ft

43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao

Sydnei Antonio

Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o

Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e

educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde

1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva

e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de

suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como

sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0

exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga

adolescentes e adultos

A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com

os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da

graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e

administra 0 CRESA

o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos

avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e

participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o

cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser

comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de

orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda

Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua

brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro

pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de

29

fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia

ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de

EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de

visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio

o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0

bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)

no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-

lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao

harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de

sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0

desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa

aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da

lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a

progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0

mais responsavel por seu proprio sucesso

A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com

enfoque multidisclplinar

o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato

o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou

multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da

manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas

intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0

atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos

de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento

30

global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente

contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com

a renda declarada

Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe

interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo

pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional

o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal

Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade

Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual

Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias

Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro

de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)

31

44 Analise dos Questionarios

Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e

colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor

Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do

Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo

feminino

Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor

Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou

44 dos participantes

GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS

~~~~rn2 II ~~

n~ jCL----_-----e=---L------

OiIucuJino

DFcm inino

o Tut1I dc entrciltllllos

Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH

Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo

FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO

Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas

instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres

32

A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria

variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355

31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas

2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor

Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40

sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de

educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior

numero de entrevistados e de 41 a 50 anos

GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS

10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull

Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo

r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~

FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO

Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola

sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40

anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor

33

Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa

Maria

Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta

instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas

com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA

dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa

somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do

Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios

desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs

que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4

a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as

pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28

GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo

FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que

trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na

sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja

o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto

que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos

34

funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados

No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos

funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas

Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de

funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as

expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja

funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)

concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos

significaIsto

dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as

exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do

Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau

incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0

segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par

cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas

GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS

dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola

~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD

Zard bullbull

FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

Die GrJlu Completo

02 Greu Incomplato

02 Greu Completo

OGreduJlio

OCura Tecnico

OMestre

DOoutor

OTotal dos entrevistados--

35

Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa

Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45

responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns

aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao

sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70

GRAFICO 5-

responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos

o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE

10090807060504030201100

~

- I--- r-- I---- I--

- I--- I---

F I---F

Colcgio MaristaSanta Marhl

Colegio ProfessorFrancisco Zanlo

FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSIM

ONAO

o Em alguns aspectos

o Totll doscntrcvistadosmiddot

De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no

36

questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73

aspectos e apenas 45 responderam que sim

das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns

Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as

acorrer a transformaCao social desejada

conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para

Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco

Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram

incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14

responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as

adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto

GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA

IOO~bullbullbull_F I---

bull r -ffbull

60

20~

0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)

FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSirn

ONito

OMuilo pouco

o Houve urn ~nllldetvmc-o

37

Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do

Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria

somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados

em alguns aspectos

Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4

responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros

consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos

GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA

r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--

~-=

OSimDNlio

OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(

Colcgio briShliSmllMari1

Colrgio Professor

Frtncisco Zndo

FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO

33

De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa

Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos

portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos

questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais

responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9

dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)

Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece

pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as

pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se

que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta

porem progressiva

No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a

legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e

16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52

conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente

GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS

Ciiim

CNlo

C(OIIbfOpuw

1-- CaMlh~lfuririmlt

rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull

Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo

FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO

39

No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista

Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades

educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66

disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram

outros da instituiyao (burocraticos)

que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as

Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio

Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as

sabem informar e apenas 4 disseram sim

portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD

GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

1009080706050403020100

~ ~

I--FI--

~FI-- -I-- -rr ---

----F

Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo

FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO

D~im

Dnao

o Dno sei informar

oTotal deentrevistndosmiddot

40

Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do

Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos

portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955

nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente

Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e

do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)

Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento

especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos

questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato

GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS

10090

8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(

DSim

oNiio

o Foi suficiente

Ogtlegio MaristSemlaMoria

Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo

oTotal decntrevistados

FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

41

Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista

Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de

necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam

que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola

Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b

No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de

ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim

enquanto 26 responderam naco

GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS

PORTADORES DE

5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f

100901)----1

8070 IJ------i

60

Osim

Onao

o Total decntrcvistados

Colcgio M anstaSanta Maria

Escola ProfessorFrancisco lardo

FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO

56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA

Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras

Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do

CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de

Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP

TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80

ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo

PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao

efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao

despreparo do professor para receber urn aluno especial

TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas

escolas

PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da

escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes

suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas

conforme solicitayao

TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a

senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da

Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos

PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao

estao

43

Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no

humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso

claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao

esta preparada

TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao

continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades

educativas especiais

PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e

percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao

procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais

mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~

e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao

Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do

profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os

profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia

Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a

equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)

No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica

semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa

feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso

A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar

profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que

esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA

Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

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sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203

UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr

wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr

REFERENCIAS LEGISLATIVAS

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 30: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

19

242 A Realidade no Contexto Escolar

De acordo com 0 PARECER Ndeg 17 20015 a politica de inclusao de alunos que

apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensina nao

consiste apenas na permanencia fisica desses alunos junto aos demais educandos

mas representa a ousadia de rever conceP90es e paradigmas bern como desenvolver

o potencial dessas pessoas respeitando suas diferenas e atendendo suas

necessidades

o respeito e a valorizactao da diversidade dos alunos exigem que a escola defina

sua responsabilidade no estabelecimento de relacOes que possibilitem a criacao de

espacos inclusivos bern como procure superar a prodwao pela propria escola de

necessidadesespeciais A proposicao dess8s politicas deve centrar seu foco de

discussao na fun~ao social da escola E no projeto pedag6gico que a escola se

posicion a em rela~ao a seu compromisso com uma educa~ao de qualidade para tad os

as seus alunos Assim a escola deve assumir 0 papel de propiciar a~6es que

favoreYam determinados tipos de interaYOes sociais definindo em seu curriculo uma

op~ao per prcHicas heterogeneas e inclusivas

Em conformidade com 0 Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educay30

Nacional em seus incisos I ell ressalta-se 0 necessario protagonismo dos professores

no processo de constrUlao coletiva do projetopedag6gico Dessa forma nao e 0 aluno

que se amolda ou se adapta a escola mas a escola que consciente de sua funy3o

coloca-se it disposi~ao do aluno tornando-se urn espayo inclusivo Nesse contexto a

i Este lexto pode ser relirado na integra no site httpwmiddotoWmecgovbr

20

edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades

educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n

Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as

diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0

confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para

aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa

Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de

Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade

ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-

Marilia Sao Paulo

Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma

concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das

multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre

o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e

eles as pessoas com deficiencia

Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do

6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do

sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular

ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites

da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica

inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes

21

Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para

trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos

processos de ensino e aprendizagem

Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se

pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia

ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas

Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a

lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na

especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de

atua9ao

3 LEVANTAMENTO DE DADOS

Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as

aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas

apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia

dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos

com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a

vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de

dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo

a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a

Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao

Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao

Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do

Estado do Parana

Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas

regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu

cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas

foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50

questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram

devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo

que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto

politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba

pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca

da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes

profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em

ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante

revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a

consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem

para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social

E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia

Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos

constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela

reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com

eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade

enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de

profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da

Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes

de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos

prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as

escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em

condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes

Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva

de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as

vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes

principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0

Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal

do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada

pelos cadeirantes em seu cotidiano

1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA

Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das

escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo

passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas

sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos

o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico

Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0

historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)

41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria

Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa

Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios

didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo

cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para

prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema

educacional naciona

Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais

itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e

solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos

principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a

formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a

5

desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das

Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)

No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn

educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais

seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o

corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do

lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que

vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das

capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem

discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)

Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique

ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades

educativas especiais

Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e

dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e

valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de

necessidades educativas especiais

o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente

interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a

composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios

Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e

cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e

aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica

do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes

(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a

atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais

42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco

Zardo

Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e

analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0

regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao

de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu

pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu

ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0

estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade

atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula

preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino

baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e

permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao

REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)

Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e

democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se

facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida

Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado

que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu

desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas

especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos

analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de

necessidades educativas especiais

Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e

constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica

da inclusao de PNEE

A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida

I Do conselho escolar

II Da equipe pedag6gica

IV Da equipe administrativa

V Dos orgaos complementares

Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que

ocorra a inclusao efetiva

$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull

R~_ft

43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao

Sydnei Antonio

Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o

Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e

educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde

1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva

e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de

suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como

sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0

exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga

adolescentes e adultos

A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com

os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da

graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e

administra 0 CRESA

o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos

avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e

participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o

cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser

comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de

orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda

Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua

brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro

pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de

29

fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia

ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de

EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de

visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio

o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0

bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)

no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-

lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao

harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de

sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0

desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa

aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da

lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a

progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0

mais responsavel por seu proprio sucesso

A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com

enfoque multidisclplinar

o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato

o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou

multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da

manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas

intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0

atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos

de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento

30

global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente

contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com

a renda declarada

Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe

interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo

pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional

o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal

Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade

Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual

Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias

Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro

de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)

31

44 Analise dos Questionarios

Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e

colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor

Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do

Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo

feminino

Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor

Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou

44 dos participantes

GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS

~~~~rn2 II ~~

n~ jCL----_-----e=---L------

OiIucuJino

DFcm inino

o Tut1I dc entrciltllllos

Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH

Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo

FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO

Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas

instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres

32

A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria

variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355

31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas

2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor

Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40

sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de

educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior

numero de entrevistados e de 41 a 50 anos

GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS

10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull

Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo

r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~

FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO

Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola

sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40

anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor

33

Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa

Maria

Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta

instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas

com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA

dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa

somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do

Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios

desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs

que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4

a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as

pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28

GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo

FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que

trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na

sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja

o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto

que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos

34

funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados

No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos

funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas

Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de

funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as

expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja

funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)

concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos

significaIsto

dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as

exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do

Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau

incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0

segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par

cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas

GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS

dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola

~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD

Zard bullbull

FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

Die GrJlu Completo

02 Greu Incomplato

02 Greu Completo

OGreduJlio

OCura Tecnico

OMestre

DOoutor

OTotal dos entrevistados--

35

Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa

Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45

responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns

aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao

sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70

GRAFICO 5-

responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos

o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE

10090807060504030201100

~

- I--- r-- I---- I--

- I--- I---

F I---F

Colcgio MaristaSanta Marhl

Colegio ProfessorFrancisco Zanlo

FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSIM

ONAO

o Em alguns aspectos

o Totll doscntrcvistadosmiddot

De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no

36

questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73

aspectos e apenas 45 responderam que sim

das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns

Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as

acorrer a transformaCao social desejada

conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para

Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco

Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram

incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14

responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as

adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto

GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA

IOO~bullbullbull_F I---

bull r -ffbull

60

20~

0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)

FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSirn

ONito

OMuilo pouco

o Houve urn ~nllldetvmc-o

37

Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do

Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria

somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados

em alguns aspectos

Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4

responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros

consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos

GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA

r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--

~-=

OSimDNlio

OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(

Colcgio briShliSmllMari1

Colrgio Professor

Frtncisco Zndo

FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO

33

De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa

Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos

portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos

questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais

responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9

dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)

Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece

pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as

pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se

que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta

porem progressiva

No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a

legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e

16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52

conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente

GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS

Ciiim

CNlo

C(OIIbfOpuw

1-- CaMlh~lfuririmlt

rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull

Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo

FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO

39

No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista

Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades

educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66

disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram

outros da instituiyao (burocraticos)

que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as

Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio

Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as

sabem informar e apenas 4 disseram sim

portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD

GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

1009080706050403020100

~ ~

I--FI--

~FI-- -I-- -rr ---

----F

Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo

FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO

D~im

Dnao

o Dno sei informar

oTotal deentrevistndosmiddot

40

Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do

Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos

portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955

nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente

Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e

do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)

Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento

especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos

questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato

GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS

10090

8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(

DSim

oNiio

o Foi suficiente

Ogtlegio MaristSemlaMoria

Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo

oTotal decntrevistados

FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

41

Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista

Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de

necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam

que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola

Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b

No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de

ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim

enquanto 26 responderam naco

GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS

PORTADORES DE

5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f

100901)----1

8070 IJ------i

60

Osim

Onao

o Total decntrcvistados

Colcgio M anstaSanta Maria

Escola ProfessorFrancisco lardo

FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO

56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA

Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras

Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do

CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de

Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP

TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80

ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo

PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao

efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao

despreparo do professor para receber urn aluno especial

TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas

escolas

PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da

escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes

suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas

conforme solicitayao

TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a

senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da

Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos

PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao

estao

43

Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no

humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso

claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao

esta preparada

TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao

continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades

educativas especiais

PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e

percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao

procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais

mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~

e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao

Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do

profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os

profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia

Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a

equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)

No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica

semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa

feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso

A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar

profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que

esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA

Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

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CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

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DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

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PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 31: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

20

edUC3930 especial e concebida para possibilitar que 0 aluno com necessidades

educacionais especiais atinja as objetivos da educaC3o gera n

Urna classe comum cnde esteja representada a diversidade da vida humana as

diferentes tipos de inteligencias a riqueza das variadas habilidades e ate mesma 0

confllto de valores certamente propicia a forma9Ao de alunos methor preparados para

aprimorar a democracia e contribuir para formalt~~10 de uma sociedade mais justa

Segundo Elizabet Dlas de Sa em palestra apresentada na 68 Jornada de

Educaltao Especial E educalt3o no Terceiro Mih~nio Espaco para a Diversidade

ealizada de 03 a 06 de junho de 2002 na Faculdade de Filosofia e Ciencia UN ESP-

Marilia Sao Paulo

Segundo sA (2002 p 2) Temas que em todos as casas percebemos uma

concepcao de sujeito fragmentado incompleto sem a necessaria incorporacao das

multiplas dimensOes da vida hUmana Existe uma teia de contradicoes e um fosso entre

o discurso e a acao pOis 0 mundo continua representado pelo nos os ditos normais e

eles as pessoas com deficiencia

Via de regra deparamos com argumentos que se justificam pela analise do

6bvio isto e pel a explicitacao das dificuldades e Iimitac6es vivenciadas no contexto do

sistema escolar e no ambiente da sala de aula Os professores do ensino regular

ressaltam entre outros fatores a dura realidade das condic6es de trabalho e os limites

da formacc3o profissional 0 numero elevado de aunos por turma a rede fisica

inadequada 0 despreparo para ensinar alunos especiais ou diferentes

21

Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para

trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos

processos de ensino e aprendizagem

Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se

pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia

ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas

Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a

lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na

especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de

atua9ao

3 LEVANTAMENTO DE DADOS

Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as

aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas

apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia

dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos

com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a

vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de

dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo

a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a

Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao

Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao

Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do

Estado do Parana

Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas

regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu

cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas

foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50

questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram

devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo

que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto

politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba

pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca

da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes

profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em

ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante

revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a

consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem

para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social

E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia

Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos

constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela

reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com

eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade

enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de

profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da

Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes

de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos

prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as

escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em

condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes

Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva

de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as

vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes

principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0

Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal

do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada

pelos cadeirantes em seu cotidiano

1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA

Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das

escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo

passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas

sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos

o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico

Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0

historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)

41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria

Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa

Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios

didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo

cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para

prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema

educacional naciona

Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais

itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e

solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos

principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a

formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a

5

desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das

Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)

No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn

educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais

seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o

corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do

lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que

vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das

capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem

discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)

Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique

ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades

educativas especiais

Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e

dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e

valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de

necessidades educativas especiais

o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente

interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a

composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios

Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e

cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e

aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica

do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes

(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a

atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais

42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco

Zardo

Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e

analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0

regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao

de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu

pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu

ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0

estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade

atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula

preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino

baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e

permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao

REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)

Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e

democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se

facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida

Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado

que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu

desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas

especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos

analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de

necessidades educativas especiais

Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e

constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica

da inclusao de PNEE

A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida

I Do conselho escolar

II Da equipe pedag6gica

IV Da equipe administrativa

V Dos orgaos complementares

Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que

ocorra a inclusao efetiva

$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull

R~_ft

43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao

Sydnei Antonio

Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o

Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e

educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde

1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva

e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de

suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como

sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0

exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga

adolescentes e adultos

A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com

os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da

graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e

administra 0 CRESA

o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos

avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e

participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o

cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser

comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de

orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda

Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua

brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro

pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de

29

fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia

ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de

EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de

visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio

o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0

bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)

no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-

lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao

harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de

sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0

desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa

aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da

lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a

progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0

mais responsavel por seu proprio sucesso

A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com

enfoque multidisclplinar

o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato

o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou

multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da

manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas

intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0

atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos

de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento

30

global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente

contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com

a renda declarada

Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe

interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo

pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional

o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal

Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade

Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual

Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias

Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro

de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)

31

44 Analise dos Questionarios

Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e

colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor

Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do

Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo

feminino

Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor

Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou

44 dos participantes

GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS

~~~~rn2 II ~~

n~ jCL----_-----e=---L------

OiIucuJino

DFcm inino

o Tut1I dc entrciltllllos

Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH

Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo

FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO

Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas

instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres

32

A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria

variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355

31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas

2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor

Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40

sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de

educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior

numero de entrevistados e de 41 a 50 anos

GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS

10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull

Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo

r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~

FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO

Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola

sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40

anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor

33

Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa

Maria

Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta

instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas

com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA

dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa

somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do

Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios

desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs

que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4

a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as

pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28

GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo

FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que

trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na

sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja

o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto

que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos

34

funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados

No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos

funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas

Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de

funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as

expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja

funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)

concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos

significaIsto

dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as

exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do

Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau

incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0

segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par

cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas

GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS

dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola

~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD

Zard bullbull

FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

Die GrJlu Completo

02 Greu Incomplato

02 Greu Completo

OGreduJlio

OCura Tecnico

OMestre

DOoutor

OTotal dos entrevistados--

35

Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa

Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45

responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns

aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao

sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70

GRAFICO 5-

responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos

o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE

10090807060504030201100

~

- I--- r-- I---- I--

- I--- I---

F I---F

Colcgio MaristaSanta Marhl

Colegio ProfessorFrancisco Zanlo

FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSIM

ONAO

o Em alguns aspectos

o Totll doscntrcvistadosmiddot

De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no

36

questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73

aspectos e apenas 45 responderam que sim

das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns

Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as

acorrer a transformaCao social desejada

conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para

Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco

Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram

incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14

responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as

adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto

GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA

IOO~bullbullbull_F I---

bull r -ffbull

60

20~

0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)

FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSirn

ONito

OMuilo pouco

o Houve urn ~nllldetvmc-o

37

Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do

Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria

somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados

em alguns aspectos

Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4

responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros

consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos

GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA

r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--

~-=

OSimDNlio

OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(

Colcgio briShliSmllMari1

Colrgio Professor

Frtncisco Zndo

FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO

33

De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa

Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos

portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos

questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais

responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9

dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)

Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece

pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as

pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se

que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta

porem progressiva

No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a

legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e

16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52

conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente

GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS

Ciiim

CNlo

C(OIIbfOpuw

1-- CaMlh~lfuririmlt

rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull

Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo

FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO

39

No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista

Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades

educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66

disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram

outros da instituiyao (burocraticos)

que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as

Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio

Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as

sabem informar e apenas 4 disseram sim

portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD

GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

1009080706050403020100

~ ~

I--FI--

~FI-- -I-- -rr ---

----F

Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo

FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO

D~im

Dnao

o Dno sei informar

oTotal deentrevistndosmiddot

40

Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do

Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos

portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955

nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente

Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e

do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)

Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento

especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos

questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato

GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS

10090

8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(

DSim

oNiio

o Foi suficiente

Ogtlegio MaristSemlaMoria

Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo

oTotal decntrevistados

FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

41

Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista

Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de

necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam

que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola

Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b

No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de

ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim

enquanto 26 responderam naco

GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS

PORTADORES DE

5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f

100901)----1

8070 IJ------i

60

Osim

Onao

o Total decntrcvistados

Colcgio M anstaSanta Maria

Escola ProfessorFrancisco lardo

FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO

56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA

Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras

Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do

CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de

Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP

TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80

ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo

PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao

efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao

despreparo do professor para receber urn aluno especial

TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas

escolas

PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da

escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes

suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas

conforme solicitayao

TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a

senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da

Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos

PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao

estao

43

Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no

humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso

claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao

esta preparada

TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao

continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades

educativas especiais

PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e

percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao

procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais

mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~

e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao

Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do

profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os

profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia

Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a

equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)

No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica

semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa

feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso

A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar

profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que

esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA

Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

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BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

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CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24

SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

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DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203

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JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

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UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr

wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr

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CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 32: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

21

Os professores da educacao especial tambem nao se sentem preparados para

trabalhar com a diversidade do alunado com a complexidade e amplitude dos

processos de ensino e aprendizagem

Conforme a autora sA (opcit) a formacao destes profissionais caracteriza-se

pel a qualifica9ao ou habilitayao especificas obtidas par meio de cursos de pedagogia

ou de outras alternativas de formayao agenciadas per instituicOes especializadas

Nestes cursos estagios ou capacitacyao profissional Esses especialistas aprenderam a

lidar com metodos tecnicas diagn6sticos e Qutras questoes centrad as na

especificidade de uma determinada deficiencia 0 que delimita suas possibilidades de

atua9ao

3 LEVANTAMENTO DE DADOS

Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as

aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas

apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia

dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos

com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a

vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de

dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo

a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a

Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao

Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao

Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do

Estado do Parana

Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas

regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu

cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas

foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50

questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram

devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo

que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto

politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba

pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca

da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes

profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em

ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante

revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a

consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem

para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social

E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia

Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos

constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela

reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com

eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade

enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de

profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da

Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes

de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos

prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as

escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em

condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes

Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva

de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as

vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes

principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0

Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal

do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada

pelos cadeirantes em seu cotidiano

1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA

Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das

escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo

passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas

sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos

o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico

Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0

historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)

41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria

Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa

Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios

didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo

cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para

prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema

educacional naciona

Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais

itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e

solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos

principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a

formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a

5

desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das

Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)

No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn

educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais

seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o

corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do

lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que

vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das

capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem

discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)

Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique

ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades

educativas especiais

Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e

dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e

valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de

necessidades educativas especiais

o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente

interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a

composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios

Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e

cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e

aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica

do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes

(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a

atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais

42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco

Zardo

Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e

analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0

regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao

de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu

pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu

ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0

estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade

atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula

preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino

baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e

permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao

REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)

Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e

democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se

facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida

Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado

que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu

desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas

especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos

analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de

necessidades educativas especiais

Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e

constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica

da inclusao de PNEE

A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida

I Do conselho escolar

II Da equipe pedag6gica

IV Da equipe administrativa

V Dos orgaos complementares

Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que

ocorra a inclusao efetiva

$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull

R~_ft

43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao

Sydnei Antonio

Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o

Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e

educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde

1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva

e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de

suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como

sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0

exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga

adolescentes e adultos

A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com

os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da

graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e

administra 0 CRESA

o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos

avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e

participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o

cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser

comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de

orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda

Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua

brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro

pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de

29

fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia

ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de

EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de

visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio

o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0

bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)

no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-

lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao

harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de

sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0

desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa

aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da

lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a

progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0

mais responsavel por seu proprio sucesso

A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com

enfoque multidisclplinar

o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato

o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou

multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da

manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas

intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0

atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos

de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento

30

global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente

contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com

a renda declarada

Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe

interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo

pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional

o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal

Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade

Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual

Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias

Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro

de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)

31

44 Analise dos Questionarios

Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e

colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor

Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do

Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo

feminino

Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor

Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou

44 dos participantes

GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS

~~~~rn2 II ~~

n~ jCL----_-----e=---L------

OiIucuJino

DFcm inino

o Tut1I dc entrciltllllos

Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH

Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo

FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO

Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas

instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres

32

A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria

variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355

31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas

2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor

Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40

sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de

educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior

numero de entrevistados e de 41 a 50 anos

GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS

10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull

Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo

r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~

FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO

Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola

sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40

anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor

33

Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa

Maria

Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta

instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas

com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA

dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa

somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do

Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios

desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs

que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4

a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as

pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28

GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo

FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que

trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na

sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja

o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto

que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos

34

funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados

No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos

funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas

Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de

funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as

expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja

funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)

concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos

significaIsto

dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as

exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do

Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau

incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0

segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par

cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas

GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS

dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola

~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD

Zard bullbull

FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

Die GrJlu Completo

02 Greu Incomplato

02 Greu Completo

OGreduJlio

OCura Tecnico

OMestre

DOoutor

OTotal dos entrevistados--

35

Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa

Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45

responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns

aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao

sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70

GRAFICO 5-

responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos

o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE

10090807060504030201100

~

- I--- r-- I---- I--

- I--- I---

F I---F

Colcgio MaristaSanta Marhl

Colegio ProfessorFrancisco Zanlo

FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSIM

ONAO

o Em alguns aspectos

o Totll doscntrcvistadosmiddot

De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no

36

questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73

aspectos e apenas 45 responderam que sim

das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns

Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as

acorrer a transformaCao social desejada

conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para

Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco

Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram

incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14

responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as

adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto

GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA

IOO~bullbullbull_F I---

bull r -ffbull

60

20~

0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)

FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSirn

ONito

OMuilo pouco

o Houve urn ~nllldetvmc-o

37

Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do

Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria

somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados

em alguns aspectos

Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4

responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros

consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos

GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA

r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--

~-=

OSimDNlio

OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(

Colcgio briShliSmllMari1

Colrgio Professor

Frtncisco Zndo

FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO

33

De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa

Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos

portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos

questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais

responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9

dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)

Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece

pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as

pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se

que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta

porem progressiva

No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a

legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e

16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52

conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente

GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS

Ciiim

CNlo

C(OIIbfOpuw

1-- CaMlh~lfuririmlt

rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull

Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo

FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO

39

No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista

Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades

educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66

disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram

outros da instituiyao (burocraticos)

que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as

Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio

Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as

sabem informar e apenas 4 disseram sim

portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD

GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

1009080706050403020100

~ ~

I--FI--

~FI-- -I-- -rr ---

----F

Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo

FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO

D~im

Dnao

o Dno sei informar

oTotal deentrevistndosmiddot

40

Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do

Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos

portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955

nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente

Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e

do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)

Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento

especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos

questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato

GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS

10090

8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(

DSim

oNiio

o Foi suficiente

Ogtlegio MaristSemlaMoria

Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo

oTotal decntrevistados

FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

41

Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista

Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de

necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam

que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola

Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b

No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de

ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim

enquanto 26 responderam naco

GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS

PORTADORES DE

5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f

100901)----1

8070 IJ------i

60

Osim

Onao

o Total decntrcvistados

Colcgio M anstaSanta Maria

Escola ProfessorFrancisco lardo

FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO

56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA

Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras

Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do

CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de

Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP

TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80

ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo

PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao

efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao

despreparo do professor para receber urn aluno especial

TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas

escolas

PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da

escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes

suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas

conforme solicitayao

TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a

senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da

Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos

PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao

estao

43

Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no

humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso

claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao

esta preparada

TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao

continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades

educativas especiais

PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e

percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao

procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais

mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~

e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao

Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do

profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os

profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia

Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a

equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)

No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica

semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa

feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso

A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar

profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que

esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA

Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997

BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000

CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24

SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

REFERENCIAS ELETR6NICAS

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DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203

GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103

JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

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UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr

wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr

REFERENCIAS LEGISLATIVAS

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 33: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

3 LEVANTAMENTO DE DADOS

Primeiramente fol realizada uma pesquisa teorica bus cando conhecer as

aspectos historicos da inclusao como conceituam a inclusao e que perspectivas

apontam para a educatao especial no ambito legal e tambem na pratica 0 dia-a-dia

dos portadores de necessidades educativas especiais e dos profissionais envolvidos

com a educavao saude tratamentos e Qutros quesitos que visam facilitar e melhorar a

vida dando a mesma um pouco de qualidade de vida um nivel suportavel de

dificuldades humanas consideradas nos documentos consultados como par exemplo

a Oeclaracyao dos Oireitos Humanos Declaracyao de Salamanca assim como a

Delibera9ao nO 0203 aprovada em 020603 da Comissao Temporaria de Educa9ao

Especial que assunta as Normas para a Educacao Especial modalidade da Educacao

Sasica para alunos com necessidades educacinais especiais no Sistema de Ensino do

Estado do Parana

Num segundo momento foram aplicados questioniuios em duas escolas

regulares no periodo de 010803 ate 150803 pois estas escolas faziam parte do meu

cotidiano academico estando estagiaria nas duas escolas Em ambas as escolas

foram distribuidos e aplicados 0 mesmo numero de questionario porem de 50

questionarios aplicados no Colegio Marista Santa Maria apenas 44 questioniuios foram

devolvidos e no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 50 questionarios sendo

que os mesm05 50 foram devolvidos Tambem tivemos acesso e verificamos 0 projeto

politico pedag6gico das duas instituicOes de ensino Com estas escolas de Curitiba

pudemos analisar a questao do conhecimento da lei e dos aspectos da inclusao ace rca

da educacao especial para verificar atraves das respostas como se en con tram estes

profissionais quanto as suas qualificayoes e interesses par este assunta que urge em

ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante

revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a

consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem

para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social

E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia

Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos

constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela

reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com

eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade

enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de

profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da

Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes

de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos

prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as

escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em

condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes

Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva

de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as

vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes

principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0

Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal

do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada

pelos cadeirantes em seu cotidiano

1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA

Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das

escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo

passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas

sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos

o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico

Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0

historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)

41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria

Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa

Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios

didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo

cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para

prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema

educacional naciona

Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais

itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e

solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos

principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a

formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a

5

desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das

Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)

No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn

educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais

seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o

corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do

lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que

vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das

capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem

discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)

Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique

ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades

educativas especiais

Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e

dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e

valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de

necessidades educativas especiais

o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente

interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a

composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios

Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e

cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e

aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica

do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes

(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a

atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais

42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco

Zardo

Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e

analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0

regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao

de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu

pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu

ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0

estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade

atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula

preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino

baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e

permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao

REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)

Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e

democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se

facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida

Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado

que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu

desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas

especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos

analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de

necessidades educativas especiais

Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e

constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica

da inclusao de PNEE

A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida

I Do conselho escolar

II Da equipe pedag6gica

IV Da equipe administrativa

V Dos orgaos complementares

Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que

ocorra a inclusao efetiva

$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull

R~_ft

43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao

Sydnei Antonio

Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o

Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e

educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde

1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva

e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de

suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como

sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0

exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga

adolescentes e adultos

A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com

os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da

graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e

administra 0 CRESA

o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos

avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e

participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o

cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser

comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de

orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda

Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua

brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro

pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de

29

fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia

ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de

EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de

visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio

o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0

bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)

no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-

lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao

harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de

sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0

desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa

aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da

lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a

progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0

mais responsavel por seu proprio sucesso

A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com

enfoque multidisclplinar

o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato

o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou

multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da

manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas

intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0

atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos

de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento

30

global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente

contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com

a renda declarada

Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe

interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo

pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional

o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal

Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade

Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual

Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias

Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro

de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)

31

44 Analise dos Questionarios

Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e

colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor

Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do

Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo

feminino

Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor

Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou

44 dos participantes

GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS

~~~~rn2 II ~~

n~ jCL----_-----e=---L------

OiIucuJino

DFcm inino

o Tut1I dc entrciltllllos

Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH

Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo

FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO

Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas

instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres

32

A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria

variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355

31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas

2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor

Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40

sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de

educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior

numero de entrevistados e de 41 a 50 anos

GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS

10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull

Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo

r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~

FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO

Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola

sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40

anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor

33

Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa

Maria

Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta

instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas

com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA

dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa

somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do

Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios

desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs

que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4

a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as

pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28

GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo

FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que

trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na

sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja

o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto

que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos

34

funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados

No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos

funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas

Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de

funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as

expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja

funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)

concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos

significaIsto

dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as

exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do

Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau

incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0

segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par

cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas

GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS

dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola

~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD

Zard bullbull

FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

Die GrJlu Completo

02 Greu Incomplato

02 Greu Completo

OGreduJlio

OCura Tecnico

OMestre

DOoutor

OTotal dos entrevistados--

35

Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa

Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45

responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns

aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao

sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70

GRAFICO 5-

responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos

o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE

10090807060504030201100

~

- I--- r-- I---- I--

- I--- I---

F I---F

Colcgio MaristaSanta Marhl

Colegio ProfessorFrancisco Zanlo

FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSIM

ONAO

o Em alguns aspectos

o Totll doscntrcvistadosmiddot

De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no

36

questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73

aspectos e apenas 45 responderam que sim

das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns

Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as

acorrer a transformaCao social desejada

conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para

Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco

Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram

incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14

responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as

adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto

GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA

IOO~bullbullbull_F I---

bull r -ffbull

60

20~

0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)

FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSirn

ONito

OMuilo pouco

o Houve urn ~nllldetvmc-o

37

Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do

Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria

somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados

em alguns aspectos

Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4

responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros

consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos

GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA

r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--

~-=

OSimDNlio

OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(

Colcgio briShliSmllMari1

Colrgio Professor

Frtncisco Zndo

FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO

33

De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa

Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos

portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos

questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais

responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9

dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)

Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece

pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as

pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se

que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta

porem progressiva

No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a

legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e

16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52

conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente

GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS

Ciiim

CNlo

C(OIIbfOpuw

1-- CaMlh~lfuririmlt

rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull

Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo

FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO

39

No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista

Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades

educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66

disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram

outros da instituiyao (burocraticos)

que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as

Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio

Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as

sabem informar e apenas 4 disseram sim

portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD

GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

1009080706050403020100

~ ~

I--FI--

~FI-- -I-- -rr ---

----F

Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo

FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO

D~im

Dnao

o Dno sei informar

oTotal deentrevistndosmiddot

40

Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do

Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos

portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955

nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente

Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e

do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)

Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento

especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos

questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato

GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS

10090

8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(

DSim

oNiio

o Foi suficiente

Ogtlegio MaristSemlaMoria

Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo

oTotal decntrevistados

FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

41

Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista

Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de

necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam

que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola

Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b

No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de

ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim

enquanto 26 responderam naco

GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS

PORTADORES DE

5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f

100901)----1

8070 IJ------i

60

Osim

Onao

o Total decntrcvistados

Colcgio M anstaSanta Maria

Escola ProfessorFrancisco lardo

FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO

56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA

Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras

Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do

CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de

Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP

TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80

ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo

PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao

efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao

despreparo do professor para receber urn aluno especial

TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas

escolas

PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da

escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes

suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas

conforme solicitayao

TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a

senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da

Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos

PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao

estao

43

Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no

humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso

claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao

esta preparada

TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao

continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades

educativas especiais

PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e

percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao

procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais

mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~

e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao

Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do

profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os

profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia

Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a

equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)

No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica

semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa

feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso

A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar

profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que

esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA

Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997

BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

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CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24

SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

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JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

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LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 34: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

ser tratada e merece atenyaa vista que neste contexta sera passive I uma constante

revisao de valores e compromissos mais efetivos que contribuirao nao somente para a

consolidaCao de uma politica educacional de maior qualidade para todos mas tambem

para a construcao de uma sociedade mais solidaria igualitaria e de maior justica social

E para completar foi realizada uma entrevistada com a professora Silvania Maia

Silva Oias do CRESA (Centro de Reabilitaltao Sydnei AntOnio) onde buseamos

constatar e compreender 0 othar de urn profissional que atua justamente na luta pela

reabilitacao e inclusao dos deficientes audjtivos mas que cansegue transmitir com

eximia clareza como ocorre a inclusao e 0 seu ponto de vista a respeito da realidade

enfrentada pelos portadores de necessidades educativas especiais de modo geral e de

profissionais que atuam na area Na entrevista percebemiddotse como na vi sao da

Professora Silvania Maia Silva Oia5 ocarre hoje a proposta de inclusaa nas instituicOes

de ensino sejam de ensino fundamental media e superior Qual e a formayBo dos

prafessores para receber alunos com qualquer tipo de deficiencia e ainda se as

escolas (publicas privadas instituiyoes de ensino superior) se encontram em

condiyoes minimas de atender cam qualidade os deficientes

Tambem fai realizado uma saida pelas ruas do centro de Curitiba cam 0 objetiva

de demonstrar a situacaa real das calcadas a quanta este simples aspecta que as

vezes e esquecida tern a funcaa de mudar e melharar acessa das deficientes

principalmente dos cadeirantes e dos demais deficientes Para realizar 0 trabalho convidei 0

Senhor Ivam Carlos Balbinot que e cadeirante e professor de filo50fia da Universidade Federal

do Parana e tambem da Faculdade Spei para podennos demonstrar a realidade enfrentada

pelos cadeirantes em seu cotidiano

1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA

Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das

escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo

passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas

sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos

o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico

Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0

historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)

41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria

Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa

Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios

didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo

cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para

prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema

educacional naciona

Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais

itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e

solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos

principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a

formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a

5

desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das

Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)

No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn

educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais

seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o

corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do

lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que

vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das

capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem

discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)

Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique

ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades

educativas especiais

Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e

dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e

valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de

necessidades educativas especiais

o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente

interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a

composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios

Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e

cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e

aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica

do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes

(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a

atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais

42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco

Zardo

Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e

analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0

regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao

de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu

pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu

ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0

estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade

atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula

preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino

baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e

permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao

REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)

Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e

democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se

facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida

Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado

que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu

desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas

especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos

analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de

necessidades educativas especiais

Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e

constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica

da inclusao de PNEE

A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida

I Do conselho escolar

II Da equipe pedag6gica

IV Da equipe administrativa

V Dos orgaos complementares

Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que

ocorra a inclusao efetiva

$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull

R~_ft

43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao

Sydnei Antonio

Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o

Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e

educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde

1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva

e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de

suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como

sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0

exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga

adolescentes e adultos

A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com

os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da

graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e

administra 0 CRESA

o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos

avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e

participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o

cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser

comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de

orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda

Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua

brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro

pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de

29

fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia

ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de

EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de

visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio

o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0

bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)

no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-

lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao

harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de

sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0

desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa

aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da

lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a

progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0

mais responsavel por seu proprio sucesso

A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com

enfoque multidisclplinar

o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato

o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou

multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da

manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas

intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0

atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos

de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento

30

global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente

contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com

a renda declarada

Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe

interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo

pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional

o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal

Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade

Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual

Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias

Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro

de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)

31

44 Analise dos Questionarios

Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e

colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor

Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do

Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo

feminino

Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor

Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou

44 dos participantes

GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS

~~~~rn2 II ~~

n~ jCL----_-----e=---L------

OiIucuJino

DFcm inino

o Tut1I dc entrciltllllos

Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH

Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo

FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO

Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas

instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres

32

A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria

variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355

31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas

2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor

Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40

sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de

educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior

numero de entrevistados e de 41 a 50 anos

GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS

10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull

Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo

r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~

FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO

Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola

sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40

anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor

33

Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa

Maria

Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta

instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas

com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA

dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa

somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do

Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios

desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs

que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4

a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as

pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28

GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo

FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que

trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na

sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja

o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto

que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos

34

funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados

No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos

funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas

Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de

funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as

expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja

funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)

concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos

significaIsto

dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as

exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do

Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau

incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0

segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par

cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas

GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS

dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola

~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD

Zard bullbull

FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

Die GrJlu Completo

02 Greu Incomplato

02 Greu Completo

OGreduJlio

OCura Tecnico

OMestre

DOoutor

OTotal dos entrevistados--

35

Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa

Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45

responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns

aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao

sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70

GRAFICO 5-

responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos

o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE

10090807060504030201100

~

- I--- r-- I---- I--

- I--- I---

F I---F

Colcgio MaristaSanta Marhl

Colegio ProfessorFrancisco Zanlo

FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSIM

ONAO

o Em alguns aspectos

o Totll doscntrcvistadosmiddot

De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no

36

questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73

aspectos e apenas 45 responderam que sim

das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns

Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as

acorrer a transformaCao social desejada

conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para

Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco

Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram

incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14

responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as

adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto

GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA

IOO~bullbullbull_F I---

bull r -ffbull

60

20~

0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)

FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSirn

ONito

OMuilo pouco

o Houve urn ~nllldetvmc-o

37

Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do

Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria

somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados

em alguns aspectos

Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4

responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros

consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos

GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA

r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--

~-=

OSimDNlio

OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(

Colcgio briShliSmllMari1

Colrgio Professor

Frtncisco Zndo

FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO

33

De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa

Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos

portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos

questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais

responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9

dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)

Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece

pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as

pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se

que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta

porem progressiva

No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a

legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e

16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52

conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente

GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS

Ciiim

CNlo

C(OIIbfOpuw

1-- CaMlh~lfuririmlt

rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull

Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo

FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO

39

No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista

Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades

educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66

disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram

outros da instituiyao (burocraticos)

que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as

Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio

Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as

sabem informar e apenas 4 disseram sim

portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD

GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

1009080706050403020100

~ ~

I--FI--

~FI-- -I-- -rr ---

----F

Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo

FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO

D~im

Dnao

o Dno sei informar

oTotal deentrevistndosmiddot

40

Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do

Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos

portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955

nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente

Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e

do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)

Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento

especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos

questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato

GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS

10090

8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(

DSim

oNiio

o Foi suficiente

Ogtlegio MaristSemlaMoria

Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo

oTotal decntrevistados

FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

41

Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista

Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de

necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam

que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola

Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b

No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de

ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim

enquanto 26 responderam naco

GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS

PORTADORES DE

5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f

100901)----1

8070 IJ------i

60

Osim

Onao

o Total decntrcvistados

Colcgio M anstaSanta Maria

Escola ProfessorFrancisco lardo

FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO

56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA

Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras

Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do

CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de

Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP

TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80

ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo

PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao

efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao

despreparo do professor para receber urn aluno especial

TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas

escolas

PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da

escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes

suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas

conforme solicitayao

TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a

senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da

Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos

PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao

estao

43

Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no

humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso

claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao

esta preparada

TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao

continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades

educativas especiais

PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e

percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao

procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais

mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~

e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao

Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do

profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os

profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia

Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a

equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)

No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica

semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa

feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso

A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar

profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que

esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA

Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

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CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

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DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

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PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 35: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

4 ANALISE DA INCLUsAo EM ESCOLAS DE CURITIBA

Para que fosse passive I compreender mel her a realidade dos profissionais e das

escalas pesquisadas foi necessaria analisar seus projetos politicos pedag6gicos sendo

passivel tambem atraves desta analise verificar se constam recomendacOes explicitas

sabre os portadores de necessidades educativas especiais Primeiramente analisamos

o Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marisla Santa Maria depois 0 Projeto Politico

Pedag6gico do Colegio Estadual Professor Francisco Zardo e per ultimo analisamos 0

historico e pro posta de trabalho do CRESA (Centro de Reabilita9ao Sydnei Antonio)

41 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Colegio Marista Santa Maria

Ao analisarmos 0 Projeto Politico Pedagegico da Instituiryao Colegia Marista Santa

Maria encontramos no capitulo terceiro que descreve na parte II a filosofia e principios

didaticos pedag6gicos da instituiyao a seu Idea rio sendo esta um centro educativo

cat6lico que a igreja atraves do instituto dos Irmaos Maristas oferece a sociedade para

prom over a formayao integral de seus alunos e se insere na pastoral e no sistema

educacional naciona

Segundo a Proposta Politico Pedag6gica a escola tem como finalidade as principais

itens 0 plena desenvolvimento do educando seu preparo para a exercicio etico e

solidario da cidadania e para a trabalho propiciando uma educayao inspirada nos

principios de liberdade enos idea is da solidariedade humana e a educayao e a

formaltao de crista as autenticos conscientes e construtivos a sociedade segundo a

5

desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das

Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)

No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn

educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais

seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o

corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do

lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que

vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das

capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem

discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)

Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique

ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades

educativas especiais

Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e

dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e

valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de

necessidades educativas especiais

o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente

interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a

composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios

Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e

cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e

aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica

do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes

(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a

atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais

42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco

Zardo

Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e

analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0

regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao

de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu

pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu

ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0

estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade

atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula

preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino

baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e

permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao

REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)

Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e

democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se

facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida

Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado

que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu

desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas

especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos

analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de

necessidades educativas especiais

Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e

constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica

da inclusao de PNEE

A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida

I Do conselho escolar

II Da equipe pedag6gica

IV Da equipe administrativa

V Dos orgaos complementares

Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que

ocorra a inclusao efetiva

$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull

R~_ft

43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao

Sydnei Antonio

Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o

Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e

educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde

1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva

e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de

suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como

sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0

exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga

adolescentes e adultos

A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com

os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da

graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e

administra 0 CRESA

o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos

avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e

participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o

cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser

comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de

orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda

Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua

brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro

pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de

29

fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia

ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de

EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de

visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio

o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0

bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)

no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-

lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao

harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de

sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0

desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa

aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da

lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a

progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0

mais responsavel por seu proprio sucesso

A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com

enfoque multidisclplinar

o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato

o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou

multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da

manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas

intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0

atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos

de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento

30

global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente

contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com

a renda declarada

Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe

interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo

pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional

o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal

Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade

Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual

Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias

Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro

de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)

31

44 Analise dos Questionarios

Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e

colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor

Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do

Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo

feminino

Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor

Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou

44 dos participantes

GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS

~~~~rn2 II ~~

n~ jCL----_-----e=---L------

OiIucuJino

DFcm inino

o Tut1I dc entrciltllllos

Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH

Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo

FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO

Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas

instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres

32

A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria

variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355

31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas

2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor

Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40

sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de

educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior

numero de entrevistados e de 41 a 50 anos

GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS

10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull

Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo

r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~

FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO

Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola

sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40

anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor

33

Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa

Maria

Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta

instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas

com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA

dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa

somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do

Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios

desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs

que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4

a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as

pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28

GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo

FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que

trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na

sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja

o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto

que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos

34

funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados

No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos

funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas

Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de

funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as

expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja

funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)

concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos

significaIsto

dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as

exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do

Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau

incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0

segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par

cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas

GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS

dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola

~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD

Zard bullbull

FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

Die GrJlu Completo

02 Greu Incomplato

02 Greu Completo

OGreduJlio

OCura Tecnico

OMestre

DOoutor

OTotal dos entrevistados--

35

Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa

Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45

responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns

aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao

sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70

GRAFICO 5-

responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos

o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE

10090807060504030201100

~

- I--- r-- I---- I--

- I--- I---

F I---F

Colcgio MaristaSanta Marhl

Colegio ProfessorFrancisco Zanlo

FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSIM

ONAO

o Em alguns aspectos

o Totll doscntrcvistadosmiddot

De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no

36

questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73

aspectos e apenas 45 responderam que sim

das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns

Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as

acorrer a transformaCao social desejada

conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para

Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco

Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram

incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14

responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as

adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto

GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA

IOO~bullbullbull_F I---

bull r -ffbull

60

20~

0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)

FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSirn

ONito

OMuilo pouco

o Houve urn ~nllldetvmc-o

37

Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do

Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria

somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados

em alguns aspectos

Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4

responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros

consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos

GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA

r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--

~-=

OSimDNlio

OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(

Colcgio briShliSmllMari1

Colrgio Professor

Frtncisco Zndo

FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO

33

De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa

Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos

portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos

questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais

responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9

dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)

Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece

pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as

pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se

que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta

porem progressiva

No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a

legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e

16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52

conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente

GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS

Ciiim

CNlo

C(OIIbfOpuw

1-- CaMlh~lfuririmlt

rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull

Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo

FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO

39

No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista

Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades

educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66

disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram

outros da instituiyao (burocraticos)

que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as

Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio

Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as

sabem informar e apenas 4 disseram sim

portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD

GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

1009080706050403020100

~ ~

I--FI--

~FI-- -I-- -rr ---

----F

Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo

FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO

D~im

Dnao

o Dno sei informar

oTotal deentrevistndosmiddot

40

Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do

Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos

portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955

nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente

Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e

do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)

Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento

especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos

questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato

GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS

10090

8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(

DSim

oNiio

o Foi suficiente

Ogtlegio MaristSemlaMoria

Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo

oTotal decntrevistados

FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

41

Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista

Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de

necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam

que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola

Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b

No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de

ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim

enquanto 26 responderam naco

GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS

PORTADORES DE

5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f

100901)----1

8070 IJ------i

60

Osim

Onao

o Total decntrcvistados

Colcgio M anstaSanta Maria

Escola ProfessorFrancisco lardo

FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO

56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA

Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras

Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do

CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de

Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP

TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80

ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo

PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao

efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao

despreparo do professor para receber urn aluno especial

TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas

escolas

PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da

escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes

suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas

conforme solicitayao

TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a

senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da

Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos

PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao

estao

43

Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no

humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso

claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao

esta preparada

TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao

continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades

educativas especiais

PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e

percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao

procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais

mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~

e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao

Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do

profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os

profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia

Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a

equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)

No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica

semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa

feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso

A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar

profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que

esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA

Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997

BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

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CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24

SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

REFERENCIAS ELETR6NICAS

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DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203

GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103

JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203

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wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr

REFERENCIAS LEGISLATIVAS

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 36: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

5

desejo de Sao Marcelino Champagnat fundadar do Instituto dos Irmaas Marista das

Escolas (PROPOSTA PEDAGGGICA 2001 p13)

No tocante as dimensOes da pessoa humana 0 Colegio Marista deseja formar urn

educando capaz das seguintes atitudes valorize e respeite seu corpo e 0 dos demais

seu desenvolvirnento fisico a sensibilidade pelo bela suas possibilidades de express~o

corporal e sua saude e as cultive mediante hibitos higi~nicos do esporte da arte do

lazer sadio da vida ao ar livre e do cuidado com 0 ambiente natural e urbano em que

vive que adquire 0 conhecimento a aceitayao e a valoriza~ao do crescimento das

capacidades e das limitacOes tanto em si como nos demais sem se discriminar e sem

discriminar quem quer que seja ( PROPOSTA PEDAGOGICA 2001 pg14)

Constatamos que nao hi nenhuma palavra no decorrer do texto que identifique

ou que se refira expecificamente a tematiea inclusao de portadores de necessidades

educativas especiais

Todavia esta implicito em todo 0 projeto Politico Pedagogico a questao da otica e

dos valores da importancia de ensinar e aprender a ser cidadao dotado de principlos e

valores socia is que facilltern a integray030 e principal mente a inclusao de portadores de

necessidades educativas especiais

o conteudo literiuio que com poe 0 projeto politico pedagogico e absolutamente

interessante de se consultar suas linhas sao facilmente lidas e entediveis de tato a

composiyao litera ria utilizada para construir este documento e merecedor de elogios

Nota-se no dia-a-dia os ricos detalhes do curriculo oculto send a mensionado e

cobrado dos professores que facam a diferencial da escola movidos pelo acolhimento e

aconchego dos filhos sensibilizando assim os pais Porem a construyc3o arquitet6nica

do Colegio Marista Santa Maria nao permite a aces so de forma igual aas deficientes

(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a

atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais

42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco

Zardo

Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e

analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0

regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao

de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu

pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu

ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0

estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade

atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula

preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino

baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e

permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao

REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)

Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e

democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se

facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida

Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado

que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu

desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas

especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos

analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de

necessidades educativas especiais

Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e

constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica

da inclusao de PNEE

A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida

I Do conselho escolar

II Da equipe pedag6gica

IV Da equipe administrativa

V Dos orgaos complementares

Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que

ocorra a inclusao efetiva

$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull

R~_ft

43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao

Sydnei Antonio

Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o

Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e

educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde

1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva

e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de

suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como

sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0

exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga

adolescentes e adultos

A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com

os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da

graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e

administra 0 CRESA

o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos

avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e

participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o

cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser

comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de

orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda

Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua

brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro

pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de

29

fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia

ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de

EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de

visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio

o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0

bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)

no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-

lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao

harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de

sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0

desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa

aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da

lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a

progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0

mais responsavel por seu proprio sucesso

A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com

enfoque multidisclplinar

o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato

o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou

multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da

manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas

intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0

atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos

de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento

30

global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente

contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com

a renda declarada

Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe

interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo

pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional

o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal

Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade

Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual

Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias

Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro

de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)

31

44 Analise dos Questionarios

Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e

colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor

Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do

Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo

feminino

Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor

Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou

44 dos participantes

GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS

~~~~rn2 II ~~

n~ jCL----_-----e=---L------

OiIucuJino

DFcm inino

o Tut1I dc entrciltllllos

Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH

Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo

FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO

Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas

instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres

32

A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria

variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355

31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas

2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor

Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40

sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de

educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior

numero de entrevistados e de 41 a 50 anos

GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS

10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull

Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo

r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~

FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO

Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola

sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40

anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor

33

Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa

Maria

Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta

instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas

com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA

dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa

somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do

Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios

desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs

que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4

a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as

pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28

GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo

FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que

trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na

sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja

o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto

que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos

34

funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados

No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos

funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas

Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de

funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as

expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja

funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)

concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos

significaIsto

dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as

exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do

Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau

incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0

segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par

cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas

GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS

dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola

~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD

Zard bullbull

FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

Die GrJlu Completo

02 Greu Incomplato

02 Greu Completo

OGreduJlio

OCura Tecnico

OMestre

DOoutor

OTotal dos entrevistados--

35

Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa

Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45

responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns

aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao

sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70

GRAFICO 5-

responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos

o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE

10090807060504030201100

~

- I--- r-- I---- I--

- I--- I---

F I---F

Colcgio MaristaSanta Marhl

Colegio ProfessorFrancisco Zanlo

FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSIM

ONAO

o Em alguns aspectos

o Totll doscntrcvistadosmiddot

De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no

36

questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73

aspectos e apenas 45 responderam que sim

das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns

Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as

acorrer a transformaCao social desejada

conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para

Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco

Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram

incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14

responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as

adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto

GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA

IOO~bullbullbull_F I---

bull r -ffbull

60

20~

0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)

FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSirn

ONito

OMuilo pouco

o Houve urn ~nllldetvmc-o

37

Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do

Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria

somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados

em alguns aspectos

Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4

responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros

consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos

GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA

r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--

~-=

OSimDNlio

OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(

Colcgio briShliSmllMari1

Colrgio Professor

Frtncisco Zndo

FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO

33

De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa

Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos

portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos

questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais

responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9

dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)

Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece

pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as

pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se

que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta

porem progressiva

No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a

legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e

16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52

conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente

GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS

Ciiim

CNlo

C(OIIbfOpuw

1-- CaMlh~lfuririmlt

rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull

Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo

FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO

39

No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista

Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades

educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66

disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram

outros da instituiyao (burocraticos)

que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as

Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio

Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as

sabem informar e apenas 4 disseram sim

portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD

GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

1009080706050403020100

~ ~

I--FI--

~FI-- -I-- -rr ---

----F

Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo

FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO

D~im

Dnao

o Dno sei informar

oTotal deentrevistndosmiddot

40

Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do

Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos

portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955

nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente

Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e

do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)

Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento

especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos

questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato

GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS

10090

8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(

DSim

oNiio

o Foi suficiente

Ogtlegio MaristSemlaMoria

Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo

oTotal decntrevistados

FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

41

Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista

Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de

necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam

que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola

Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b

No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de

ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim

enquanto 26 responderam naco

GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS

PORTADORES DE

5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f

100901)----1

8070 IJ------i

60

Osim

Onao

o Total decntrcvistados

Colcgio M anstaSanta Maria

Escola ProfessorFrancisco lardo

FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO

56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA

Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras

Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do

CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de

Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP

TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80

ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo

PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao

efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao

despreparo do professor para receber urn aluno especial

TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas

escolas

PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da

escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes

suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas

conforme solicitayao

TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a

senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da

Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos

PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao

estao

43

Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no

humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso

claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao

esta preparada

TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao

continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades

educativas especiais

PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e

percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao

procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais

mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~

e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao

Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do

profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os

profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia

Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a

equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)

No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica

semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa

feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso

A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar

profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que

esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA

Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997

BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

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CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

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RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

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JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

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LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 37: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

(cadeirantes) Tambem observamos que n~o existem materiais especiais para a

atendimento aDs portadores de necessidades educativas especiais

42 Analise do Projeto Politico Pedag6gico do Coh~gio EstadualProfessor Francisco

Zardo

Na Intituiyao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo tivemos acessos e

analisamos as seguintes documentos Ao analisarmos 0 projeto politico pedag6gico e 0

regimento escolar encontramos poucos textes que abordassem a tematica da inclusao

de portadores de necessidades educativas especiais Em pequeno parilgrafo em seu

pre~mbulo no total I das disposi~6es preliminares capitulo II das finalidades em seu

ART 4 e inciso I tambem refere-se sutilmente a inclusao como podemos verificar 0

estabelecimento atendendo a sua caracteristica de escola publica tern por prioridade

atender os filhos das classes trabalhadores sendo a eles asseguradas a matricula

preferencial (REGIMENTO ESCOLAR 2002 p3) No ART 4 - 0 Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo- Ensino Fundamental e Medio oferece a seus alunos ensino

baseado nos seguintes principlos Igualdade de condiltOes para 0 acesso e

permanencia na escola vedada qualquer forma de discriminaltclo e segregatao

REGIMENTO ESCOLAR 2002 p 7)

Verificou-se que a escola atende as diretrizes de sua natureza por ser publica e

democratica Porem convem mencionar que a fragilidade deste aspectos encontram-se

facilmente ao analisar as estruturas fisicas e didatica pedagogica da escola referida

Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado

que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu

desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas

especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos

analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de

necessidades educativas especiais

Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e

constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica

da inclusao de PNEE

A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida

I Do conselho escolar

II Da equipe pedag6gica

IV Da equipe administrativa

V Dos orgaos complementares

Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que

ocorra a inclusao efetiva

$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull

R~_ft

43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao

Sydnei Antonio

Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o

Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e

educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde

1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva

e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de

suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como

sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0

exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga

adolescentes e adultos

A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com

os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da

graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e

administra 0 CRESA

o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos

avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e

participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o

cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser

comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de

orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda

Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua

brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro

pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de

29

fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia

ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de

EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de

visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio

o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0

bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)

no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-

lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao

harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de

sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0

desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa

aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da

lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a

progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0

mais responsavel por seu proprio sucesso

A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com

enfoque multidisclplinar

o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato

o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou

multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da

manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas

intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0

atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos

de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento

30

global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente

contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com

a renda declarada

Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe

interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo

pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional

o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal

Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade

Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual

Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias

Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro

de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)

31

44 Analise dos Questionarios

Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e

colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor

Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do

Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo

feminino

Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor

Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou

44 dos participantes

GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS

~~~~rn2 II ~~

n~ jCL----_-----e=---L------

OiIucuJino

DFcm inino

o Tut1I dc entrciltllllos

Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH

Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo

FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO

Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas

instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres

32

A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria

variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355

31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas

2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor

Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40

sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de

educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior

numero de entrevistados e de 41 a 50 anos

GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS

10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull

Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo

r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~

FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO

Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola

sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40

anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor

33

Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa

Maria

Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta

instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas

com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA

dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa

somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do

Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios

desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs

que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4

a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as

pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28

GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo

FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que

trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na

sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja

o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto

que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos

34

funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados

No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos

funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas

Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de

funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as

expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja

funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)

concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos

significaIsto

dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as

exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do

Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau

incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0

segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par

cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas

GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS

dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola

~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD

Zard bullbull

FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

Die GrJlu Completo

02 Greu Incomplato

02 Greu Completo

OGreduJlio

OCura Tecnico

OMestre

DOoutor

OTotal dos entrevistados--

35

Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa

Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45

responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns

aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao

sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70

GRAFICO 5-

responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos

o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE

10090807060504030201100

~

- I--- r-- I---- I--

- I--- I---

F I---F

Colcgio MaristaSanta Marhl

Colegio ProfessorFrancisco Zanlo

FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSIM

ONAO

o Em alguns aspectos

o Totll doscntrcvistadosmiddot

De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no

36

questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73

aspectos e apenas 45 responderam que sim

das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns

Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as

acorrer a transformaCao social desejada

conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para

Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco

Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram

incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14

responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as

adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto

GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA

IOO~bullbullbull_F I---

bull r -ffbull

60

20~

0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)

FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSirn

ONito

OMuilo pouco

o Houve urn ~nllldetvmc-o

37

Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do

Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria

somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados

em alguns aspectos

Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4

responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros

consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos

GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA

r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--

~-=

OSimDNlio

OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(

Colcgio briShliSmllMari1

Colrgio Professor

Frtncisco Zndo

FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO

33

De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa

Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos

portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos

questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais

responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9

dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)

Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece

pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as

pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se

que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta

porem progressiva

No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a

legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e

16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52

conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente

GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS

Ciiim

CNlo

C(OIIbfOpuw

1-- CaMlh~lfuririmlt

rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull

Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo

FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO

39

No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista

Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades

educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66

disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram

outros da instituiyao (burocraticos)

que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as

Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio

Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as

sabem informar e apenas 4 disseram sim

portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD

GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

1009080706050403020100

~ ~

I--FI--

~FI-- -I-- -rr ---

----F

Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo

FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO

D~im

Dnao

o Dno sei informar

oTotal deentrevistndosmiddot

40

Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do

Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos

portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955

nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente

Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e

do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)

Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento

especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos

questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato

GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS

10090

8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(

DSim

oNiio

o Foi suficiente

Ogtlegio MaristSemlaMoria

Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo

oTotal decntrevistados

FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

41

Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista

Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de

necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam

que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola

Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b

No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de

ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim

enquanto 26 responderam naco

GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS

PORTADORES DE

5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f

100901)----1

8070 IJ------i

60

Osim

Onao

o Total decntrcvistados

Colcgio M anstaSanta Maria

Escola ProfessorFrancisco lardo

FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO

56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA

Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras

Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do

CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de

Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP

TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80

ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo

PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao

efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao

despreparo do professor para receber urn aluno especial

TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas

escolas

PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da

escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes

suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas

conforme solicitayao

TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a

senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da

Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos

PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao

estao

43

Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no

humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso

claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao

esta preparada

TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao

continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades

educativas especiais

PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e

percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao

procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais

mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~

e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao

Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do

profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os

profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia

Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a

equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)

No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica

semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa

feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso

A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar

profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que

esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA

Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

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BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

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CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

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JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

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CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 38: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

Nao existe em nenhuma das escolas qualquer aparato tecnol6gico ou sofisticado

que auxilie na execucao de tarefas ou que possa agilizar de modo eficaz no seu

desenvolvimento e deslocamento diiuio dos portadores de necessidades educativas

especiais E ainda nada encontramos concretamente nos dois estabelecimentos

analisados que demonstre a inclusao integracao e a inserc~o dos portadores de

necessidades educativas especiais

Tambem analisamos as condic6es didatico pedag6gicas da escola e

constatamos que nao ha nenhuma manifestayao concreta que abordassem a tematica

da inclusao de PNEE

A gestao escolar da escola responsavel pelo funcionamento da Institui9ao eassim constituida

I Do conselho escolar

II Da equipe pedag6gica

IV Da equipe administrativa

V Dos orgaos complementares

Sendo que nao hit nenhuma manifesta9ao aparente com amparo legal para que

ocorra a inclusao efetiva

$SIDAOf ~y~l BIBlIOECA -bullbullbullbull~~fj bullbull

R~_ft

43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao

Sydnei Antonio

Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o

Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e

educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde

1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva

e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de

suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como

sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0

exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga

adolescentes e adultos

A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com

os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da

graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e

administra 0 CRESA

o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos

avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e

participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o

cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser

comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de

orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda

Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua

brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro

pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de

29

fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia

ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de

EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de

visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio

o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0

bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)

no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-

lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao

harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de

sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0

desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa

aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da

lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a

progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0

mais responsavel por seu proprio sucesso

A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com

enfoque multidisclplinar

o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato

o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou

multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da

manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas

intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0

atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos

de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento

30

global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente

contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com

a renda declarada

Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe

interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo

pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional

o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal

Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade

Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual

Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias

Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro

de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)

31

44 Analise dos Questionarios

Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e

colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor

Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do

Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo

feminino

Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor

Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou

44 dos participantes

GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS

~~~~rn2 II ~~

n~ jCL----_-----e=---L------

OiIucuJino

DFcm inino

o Tut1I dc entrciltllllos

Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH

Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo

FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO

Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas

instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres

32

A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria

variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355

31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas

2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor

Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40

sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de

educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior

numero de entrevistados e de 41 a 50 anos

GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS

10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull

Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo

r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~

FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO

Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola

sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40

anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor

33

Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa

Maria

Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta

instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas

com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA

dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa

somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do

Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios

desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs

que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4

a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as

pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28

GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo

FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que

trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na

sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja

o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto

que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos

34

funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados

No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos

funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas

Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de

funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as

expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja

funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)

concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos

significaIsto

dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as

exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do

Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau

incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0

segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par

cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas

GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS

dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola

~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD

Zard bullbull

FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

Die GrJlu Completo

02 Greu Incomplato

02 Greu Completo

OGreduJlio

OCura Tecnico

OMestre

DOoutor

OTotal dos entrevistados--

35

Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa

Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45

responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns

aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao

sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70

GRAFICO 5-

responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos

o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE

10090807060504030201100

~

- I--- r-- I---- I--

- I--- I---

F I---F

Colcgio MaristaSanta Marhl

Colegio ProfessorFrancisco Zanlo

FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSIM

ONAO

o Em alguns aspectos

o Totll doscntrcvistadosmiddot

De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no

36

questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73

aspectos e apenas 45 responderam que sim

das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns

Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as

acorrer a transformaCao social desejada

conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para

Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco

Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram

incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14

responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as

adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto

GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA

IOO~bullbullbull_F I---

bull r -ffbull

60

20~

0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)

FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSirn

ONito

OMuilo pouco

o Houve urn ~nllldetvmc-o

37

Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do

Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria

somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados

em alguns aspectos

Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4

responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros

consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos

GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA

r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--

~-=

OSimDNlio

OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(

Colcgio briShliSmllMari1

Colrgio Professor

Frtncisco Zndo

FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO

33

De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa

Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos

portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos

questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais

responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9

dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)

Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece

pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as

pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se

que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta

porem progressiva

No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a

legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e

16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52

conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente

GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS

Ciiim

CNlo

C(OIIbfOpuw

1-- CaMlh~lfuririmlt

rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull

Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo

FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO

39

No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista

Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades

educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66

disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram

outros da instituiyao (burocraticos)

que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as

Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio

Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as

sabem informar e apenas 4 disseram sim

portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD

GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

1009080706050403020100

~ ~

I--FI--

~FI-- -I-- -rr ---

----F

Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo

FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO

D~im

Dnao

o Dno sei informar

oTotal deentrevistndosmiddot

40

Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do

Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos

portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955

nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente

Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e

do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)

Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento

especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos

questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato

GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS

10090

8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(

DSim

oNiio

o Foi suficiente

Ogtlegio MaristSemlaMoria

Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo

oTotal decntrevistados

FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

41

Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista

Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de

necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam

que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola

Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b

No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de

ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim

enquanto 26 responderam naco

GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS

PORTADORES DE

5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f

100901)----1

8070 IJ------i

60

Osim

Onao

o Total decntrcvistados

Colcgio M anstaSanta Maria

Escola ProfessorFrancisco lardo

FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO

56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA

Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras

Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do

CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de

Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP

TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80

ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo

PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao

efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao

despreparo do professor para receber urn aluno especial

TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas

escolas

PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da

escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes

suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas

conforme solicitayao

TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a

senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da

Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos

PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao

estao

43

Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no

humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso

claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao

esta preparada

TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao

continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades

educativas especiais

PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e

percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao

procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais

mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~

e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao

Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do

profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os

profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia

Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a

equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)

No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica

semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa

feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso

A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar

profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que

esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA

Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997

BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

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DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

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LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

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PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 39: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

43 Analise do Hislarico e Proposta de Trabalho do (Cresa) Centro de Reabilita~ao

Sydnei Antonio

Ao analisarmos 0 documento referente ao hist6ricQ do Centro de Reabilita~~o

Sydnei Antonio CRESA Podemos afirmar que existe grande imp6rtancia social e

educacionat como orgao ligada a Universidade Tuiuti do Parana pais desenvolve desde

1980 atendimento a portadores de necessidades educativas especiais na area auditiva

e seus familiares proporcionando a formaycio necessaria para 0 desenvolvimento de

suas potencialidades nos aspectos sensorial fisico social afetivo e profissional como

sujeito de auto- realiz3yao viabilizando integra-los a sociedade e prepara-Ios para 0

exercicio consciente de sua cidadania Oferecendo programas para crianga

adolescentes e adultos

A participa9io da UTP no processo de inclusao da- se de maneira integral com

os cursos da area de saude e humanas oferecendo estagio para estes academicos da

graduarao e tambem da P6s- graduarao Tambem e a UTP que subsidia mantem e

administra 0 CRESA

o CRESA realiza urn trabalho de qualidade na area da surdes sernpre alerta aos

avanros tecnol6gico e cientificos da educar03osaude (re) habilitarao trabalho e

participarao social com um planejamento bern estruturado e voltado para a formar3o

cidada de seus alunados Cada progresso aicanrado significa uma vil6ria a ser

comernorada Ex- alunos integram 0 quadro de funcionarios tornam-se motivo de

orgulho dos profissionais da casa CRESA ex professora Lilian que e surda

Em seu esparo fisico 0 CRESA abriga sala para ensino de LIBRAS -Lingua

brasileira de sinais salas de atendimento em grupo e individual setor de reforro

pedag6gico setor de reeducaao visual setor de educaao global setor de

29

fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia

ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de

EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de

visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio

o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0

bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)

no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-

lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao

harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de

sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0

desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa

aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da

lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a

progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0

mais responsavel por seu proprio sucesso

A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com

enfoque multidisclplinar

o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato

o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou

multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da

manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas

intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0

atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos

de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento

30

global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente

contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com

a renda declarada

Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe

interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo

pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional

o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal

Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade

Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual

Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias

Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro

de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)

31

44 Analise dos Questionarios

Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e

colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor

Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do

Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo

feminino

Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor

Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou

44 dos participantes

GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS

~~~~rn2 II ~~

n~ jCL----_-----e=---L------

OiIucuJino

DFcm inino

o Tut1I dc entrciltllllos

Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH

Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo

FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO

Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas

instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres

32

A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria

variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355

31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas

2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor

Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40

sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de

educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior

numero de entrevistados e de 41 a 50 anos

GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS

10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull

Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo

r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~

FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO

Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola

sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40

anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor

33

Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa

Maria

Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta

instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas

com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA

dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa

somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do

Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios

desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs

que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4

a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as

pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28

GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo

FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que

trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na

sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja

o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto

que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos

34

funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados

No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos

funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas

Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de

funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as

expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja

funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)

concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos

significaIsto

dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as

exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do

Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau

incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0

segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par

cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas

GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS

dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola

~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD

Zard bullbull

FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

Die GrJlu Completo

02 Greu Incomplato

02 Greu Completo

OGreduJlio

OCura Tecnico

OMestre

DOoutor

OTotal dos entrevistados--

35

Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa

Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45

responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns

aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao

sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70

GRAFICO 5-

responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos

o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE

10090807060504030201100

~

- I--- r-- I---- I--

- I--- I---

F I---F

Colcgio MaristaSanta Marhl

Colegio ProfessorFrancisco Zanlo

FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSIM

ONAO

o Em alguns aspectos

o Totll doscntrcvistadosmiddot

De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no

36

questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73

aspectos e apenas 45 responderam que sim

das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns

Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as

acorrer a transformaCao social desejada

conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para

Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco

Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram

incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14

responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as

adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto

GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA

IOO~bullbullbull_F I---

bull r -ffbull

60

20~

0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)

FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSirn

ONito

OMuilo pouco

o Houve urn ~nllldetvmc-o

37

Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do

Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria

somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados

em alguns aspectos

Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4

responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros

consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos

GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA

r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--

~-=

OSimDNlio

OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(

Colcgio briShliSmllMari1

Colrgio Professor

Frtncisco Zndo

FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO

33

De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa

Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos

portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos

questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais

responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9

dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)

Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece

pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as

pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se

que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta

porem progressiva

No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a

legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e

16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52

conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente

GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS

Ciiim

CNlo

C(OIIbfOpuw

1-- CaMlh~lfuririmlt

rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull

Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo

FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO

39

No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista

Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades

educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66

disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram

outros da instituiyao (burocraticos)

que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as

Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio

Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as

sabem informar e apenas 4 disseram sim

portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD

GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

1009080706050403020100

~ ~

I--FI--

~FI-- -I-- -rr ---

----F

Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo

FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO

D~im

Dnao

o Dno sei informar

oTotal deentrevistndosmiddot

40

Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do

Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos

portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955

nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente

Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e

do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)

Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento

especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos

questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato

GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS

10090

8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(

DSim

oNiio

o Foi suficiente

Ogtlegio MaristSemlaMoria

Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo

oTotal decntrevistados

FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

41

Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista

Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de

necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam

que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola

Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b

No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de

ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim

enquanto 26 responderam naco

GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS

PORTADORES DE

5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f

100901)----1

8070 IJ------i

60

Osim

Onao

o Total decntrcvistados

Colcgio M anstaSanta Maria

Escola ProfessorFrancisco lardo

FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO

56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA

Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras

Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do

CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de

Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP

TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80

ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo

PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao

efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao

despreparo do professor para receber urn aluno especial

TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas

escolas

PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da

escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes

suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas

conforme solicitayao

TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a

senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da

Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos

PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao

estao

43

Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no

humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso

claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao

esta preparada

TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao

continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades

educativas especiais

PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e

percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao

procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais

mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~

e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao

Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do

profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os

profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia

Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a

equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)

No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica

semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa

feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso

A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar

profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que

esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA

Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997

BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

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CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24

SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

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DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203

GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103

JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

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CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 40: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

29

fonoaudiologia seter de audiologia setor de fene-tica ritmica setor de terapia

ocupacional setor de psicologia escolar e clinica programa CEAO- Centro de

EducaCao Aberta continuada it distancia biblioteca para estudo e pesquisa sala de

visitas brinquedoteca com TV e um refeit6rio

o metoda utilizado no CRESA busea uma abordagem BilingUi ou seja 0

bilingOismo visando a capacitacao dos surdos para utilizar duas linguas (oral gestual)

no cotidiano escolar e da vida 0 objetivo e de um desenvolvimento cognitivo-

lingOistico com competencia que possa favcrecer uma relacao de comunic3tyao

harmoniosa tendo aces so simultaneamente as duas linguas lingua Brasileira de

sinais libras ( lingua natural que oferece 0 suporte lingOislico necessario para 0

desenvolvimento cognitiv~ social e emocional do individuo surdo) Lingua Portuguesa

aprendida alraves do uso de metodologias especificas que visam 0 desenvolvimento da

lingua oral e escrita Cada aluno recebe atenyao personalizada assegurando assim a

progresso e a superayao de dificuldades individuais e ao mesmo tempo tornando 0

mais responsavel por seu proprio sucesso

A equipe e interprofissional especializada nas areas de saude e educayao com

enfoque multidisclplinar

o CRESA tern capacidade de atender 140 reabilitandos em regime de externato

o Centro atende atualmente quase 100 alunos portadores de deficiencia auditiva e ou

multipla na faixa elaria de 0 a 25 anos As aulas sao ministradas nos horarios da

manha das 730 horas as 1130 horas a tarde das 1330 horas as 1730 horas

intermediario das 1730 horas as 1900 horas e noite das 1900 as 2130 horas 0

atendirnento e individualizado dentro de urn quadro coletivo Os grupos sao compostos

de cinco a oito reabilitandos para os quais se considera grau de desenvolvimento

30

global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente

contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com

a renda declarada

Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe

interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo

pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional

o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal

Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade

Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual

Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias

Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro

de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)

31

44 Analise dos Questionarios

Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e

colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor

Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do

Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo

feminino

Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor

Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou

44 dos participantes

GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS

~~~~rn2 II ~~

n~ jCL----_-----e=---L------

OiIucuJino

DFcm inino

o Tut1I dc entrciltllllos

Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH

Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo

FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO

Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas

instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres

32

A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria

variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355

31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas

2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor

Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40

sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de

educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior

numero de entrevistados e de 41 a 50 anos

GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS

10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull

Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo

r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~

FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO

Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola

sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40

anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor

33

Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa

Maria

Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta

instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas

com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA

dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa

somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do

Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios

desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs

que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4

a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as

pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28

GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo

FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que

trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na

sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja

o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto

que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos

34

funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados

No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos

funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas

Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de

funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as

expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja

funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)

concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos

significaIsto

dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as

exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do

Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau

incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0

segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par

cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas

GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS

dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola

~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD

Zard bullbull

FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

Die GrJlu Completo

02 Greu Incomplato

02 Greu Completo

OGreduJlio

OCura Tecnico

OMestre

DOoutor

OTotal dos entrevistados--

35

Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa

Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45

responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns

aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao

sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70

GRAFICO 5-

responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos

o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE

10090807060504030201100

~

- I--- r-- I---- I--

- I--- I---

F I---F

Colcgio MaristaSanta Marhl

Colegio ProfessorFrancisco Zanlo

FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSIM

ONAO

o Em alguns aspectos

o Totll doscntrcvistadosmiddot

De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no

36

questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73

aspectos e apenas 45 responderam que sim

das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns

Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as

acorrer a transformaCao social desejada

conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para

Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco

Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram

incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14

responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as

adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto

GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA

IOO~bullbullbull_F I---

bull r -ffbull

60

20~

0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)

FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSirn

ONito

OMuilo pouco

o Houve urn ~nllldetvmc-o

37

Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do

Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria

somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados

em alguns aspectos

Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4

responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros

consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos

GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA

r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--

~-=

OSimDNlio

OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(

Colcgio briShliSmllMari1

Colrgio Professor

Frtncisco Zndo

FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO

33

De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa

Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos

portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos

questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais

responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9

dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)

Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece

pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as

pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se

que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta

porem progressiva

No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a

legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e

16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52

conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente

GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS

Ciiim

CNlo

C(OIIbfOpuw

1-- CaMlh~lfuririmlt

rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull

Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo

FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO

39

No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista

Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades

educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66

disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram

outros da instituiyao (burocraticos)

que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as

Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio

Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as

sabem informar e apenas 4 disseram sim

portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD

GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

1009080706050403020100

~ ~

I--FI--

~FI-- -I-- -rr ---

----F

Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo

FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO

D~im

Dnao

o Dno sei informar

oTotal deentrevistndosmiddot

40

Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do

Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos

portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955

nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente

Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e

do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)

Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento

especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos

questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato

GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS

10090

8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(

DSim

oNiio

o Foi suficiente

Ogtlegio MaristSemlaMoria

Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo

oTotal decntrevistados

FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

41

Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista

Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de

necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam

que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola

Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b

No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de

ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim

enquanto 26 responderam naco

GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS

PORTADORES DE

5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f

100901)----1

8070 IJ------i

60

Osim

Onao

o Total decntrcvistados

Colcgio M anstaSanta Maria

Escola ProfessorFrancisco lardo

FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO

56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA

Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras

Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do

CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de

Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP

TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80

ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo

PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao

efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao

despreparo do professor para receber urn aluno especial

TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas

escolas

PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da

escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes

suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas

conforme solicitayao

TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a

senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da

Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos

PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao

estao

43

Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no

humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso

claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao

esta preparada

TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao

continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades

educativas especiais

PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e

percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao

procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais

mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~

e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao

Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do

profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os

profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia

Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a

equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)

No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica

semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa

feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso

A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar

profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que

esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA

Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

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wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr

REFERENCIAS LEGISLATIVAS

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 41: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

30

global faixa etaria e caracteristicas individuais Como a maiaria dos alunos e carente

contribuem somente as que t~m a[guma condi9ao e a valor e estipulado de acordo com

a renda declarada

Algumas crianyas ficam isentas e recebem refeiyOes gratuitas A equipe

interdisciplinar e composta de administracao tecnica assistente social fonoaudi6logo

pedagogo professor reabilitador especializado psic61ogo e terapeuta ocupacional

o centro desenvolve as seguintes programas Estimulayao Essencial Maternal

Habilita9ao em Pre-Escolar I e II Habilita9ao em escolaridade I II III Psicomotricidade

Esporte Cultura e Lazer Informayao e Orientacao Profissional Orientacao Sexual

Atendimento Individual EstimuJacao reeducacao visual orientacao as Familias

Programa Alternative para Adolescentes e Adultes Programa descentralizade Centro

de Estudos Supletivos e Avalia9ao Auditiva external interna de (A A S I)

31

44 Analise dos Questionarios

Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e

colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor

Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do

Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo

feminino

Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor

Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou

44 dos participantes

GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS

~~~~rn2 II ~~

n~ jCL----_-----e=---L------

OiIucuJino

DFcm inino

o Tut1I dc entrciltllllos

Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH

Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo

FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO

Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas

instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres

32

A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria

variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355

31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas

2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor

Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40

sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de

educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior

numero de entrevistados e de 41 a 50 anos

GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS

10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull

Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo

r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~

FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO

Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola

sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40

anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor

33

Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa

Maria

Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta

instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas

com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA

dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa

somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do

Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios

desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs

que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4

a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as

pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28

GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo

FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que

trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na

sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja

o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto

que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos

34

funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados

No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos

funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas

Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de

funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as

expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja

funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)

concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos

significaIsto

dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as

exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do

Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau

incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0

segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par

cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas

GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS

dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola

~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD

Zard bullbull

FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

Die GrJlu Completo

02 Greu Incomplato

02 Greu Completo

OGreduJlio

OCura Tecnico

OMestre

DOoutor

OTotal dos entrevistados--

35

Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa

Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45

responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns

aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao

sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70

GRAFICO 5-

responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos

o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE

10090807060504030201100

~

- I--- r-- I---- I--

- I--- I---

F I---F

Colcgio MaristaSanta Marhl

Colegio ProfessorFrancisco Zanlo

FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSIM

ONAO

o Em alguns aspectos

o Totll doscntrcvistadosmiddot

De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no

36

questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73

aspectos e apenas 45 responderam que sim

das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns

Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as

acorrer a transformaCao social desejada

conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para

Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco

Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram

incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14

responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as

adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto

GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA

IOO~bullbullbull_F I---

bull r -ffbull

60

20~

0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)

FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSirn

ONito

OMuilo pouco

o Houve urn ~nllldetvmc-o

37

Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do

Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria

somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados

em alguns aspectos

Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4

responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros

consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos

GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA

r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--

~-=

OSimDNlio

OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(

Colcgio briShliSmllMari1

Colrgio Professor

Frtncisco Zndo

FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO

33

De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa

Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos

portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos

questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais

responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9

dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)

Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece

pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as

pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se

que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta

porem progressiva

No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a

legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e

16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52

conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente

GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS

Ciiim

CNlo

C(OIIbfOpuw

1-- CaMlh~lfuririmlt

rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull

Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo

FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO

39

No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista

Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades

educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66

disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram

outros da instituiyao (burocraticos)

que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as

Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio

Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as

sabem informar e apenas 4 disseram sim

portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD

GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

1009080706050403020100

~ ~

I--FI--

~FI-- -I-- -rr ---

----F

Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo

FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO

D~im

Dnao

o Dno sei informar

oTotal deentrevistndosmiddot

40

Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do

Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos

portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955

nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente

Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e

do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)

Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento

especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos

questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato

GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS

10090

8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(

DSim

oNiio

o Foi suficiente

Ogtlegio MaristSemlaMoria

Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo

oTotal decntrevistados

FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

41

Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista

Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de

necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam

que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola

Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b

No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de

ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim

enquanto 26 responderam naco

GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS

PORTADORES DE

5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f

100901)----1

8070 IJ------i

60

Osim

Onao

o Total decntrcvistados

Colcgio M anstaSanta Maria

Escola ProfessorFrancisco lardo

FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO

56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA

Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras

Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do

CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de

Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP

TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80

ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo

PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao

efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao

despreparo do professor para receber urn aluno especial

TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas

escolas

PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da

escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes

suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas

conforme solicitayao

TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a

senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da

Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos

PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao

estao

43

Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no

humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso

claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao

esta preparada

TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao

continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades

educativas especiais

PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e

percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao

procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais

mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~

e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao

Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do

profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os

profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia

Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a

equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)

No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica

semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa

feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso

A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar

profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que

esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA

Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997

BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000

CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24

SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

REFERENCIAS ELETR6NICAS

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DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203

GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103

JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203

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wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr

REFERENCIAS LEGISLATIVAS

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 42: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

31

44 Analise dos Questionarios

Ao analisarmos as questionarios aplicados aDs professores funcioniuios e

colaboradores do Colegio Marista Santa Maria e do Colegio Estadual Professor

Francisco Zardo podemos observar que Com relarao aD sexo dos fun cion arias do

Colegio Marista Santa Maria 27 sao do sexo masculino e 73 sao do sexo

feminino

Em relacyao ao sexo dos entrevistados do Coh~gio Estadual Professor

Francisco Zardo 56 sao feminin~ superando a sexo masculino que registrou

44 dos participantes

GRAFICO 1- SEXO DOS FUNCIONARIOS DAS ESCOLAS

~~~~rn2 II ~~

n~ jCL----_-----e=---L------

OiIucuJino

DFcm inino

o Tut1I dc entrciltllllos

Colfliu iIri~u CoJrbin lrufrujH

Snt~ illIIria FrJlnciJcn Zartlo

FONTE ROTHE T (agot0l2oo3) PESQUISA DE CAMPO

Notou--se que 0 quadro de profissionais da educacao que atuam nestas

instiuicoes e composto em sua maioria por mulheres

32

A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria

variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355

31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas

2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor

Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40

sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de

educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior

numero de entrevistados e de 41 a 50 anos

GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS

10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull

Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo

r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~

FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO

Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola

sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40

anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor

33

Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa

Maria

Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta

instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas

com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA

dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa

somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do

Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios

desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs

que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4

a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as

pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28

GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo

FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que

trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na

sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja

o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto

que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos

34

funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados

No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos

funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas

Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de

funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as

expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja

funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)

concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos

significaIsto

dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as

exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do

Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau

incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0

segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par

cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas

GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS

dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola

~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD

Zard bullbull

FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

Die GrJlu Completo

02 Greu Incomplato

02 Greu Completo

OGreduJlio

OCura Tecnico

OMestre

DOoutor

OTotal dos entrevistados--

35

Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa

Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45

responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns

aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao

sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70

GRAFICO 5-

responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos

o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE

10090807060504030201100

~

- I--- r-- I---- I--

- I--- I---

F I---F

Colcgio MaristaSanta Marhl

Colegio ProfessorFrancisco Zanlo

FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSIM

ONAO

o Em alguns aspectos

o Totll doscntrcvistadosmiddot

De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no

36

questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73

aspectos e apenas 45 responderam que sim

das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns

Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as

acorrer a transformaCao social desejada

conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para

Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco

Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram

incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14

responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as

adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto

GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA

IOO~bullbullbull_F I---

bull r -ffbull

60

20~

0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)

FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSirn

ONito

OMuilo pouco

o Houve urn ~nllldetvmc-o

37

Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do

Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria

somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados

em alguns aspectos

Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4

responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros

consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos

GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA

r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--

~-=

OSimDNlio

OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(

Colcgio briShliSmllMari1

Colrgio Professor

Frtncisco Zndo

FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO

33

De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa

Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos

portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos

questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais

responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9

dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)

Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece

pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as

pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se

que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta

porem progressiva

No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a

legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e

16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52

conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente

GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS

Ciiim

CNlo

C(OIIbfOpuw

1-- CaMlh~lfuririmlt

rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull

Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo

FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO

39

No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista

Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades

educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66

disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram

outros da instituiyao (burocraticos)

que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as

Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio

Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as

sabem informar e apenas 4 disseram sim

portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD

GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

1009080706050403020100

~ ~

I--FI--

~FI-- -I-- -rr ---

----F

Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo

FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO

D~im

Dnao

o Dno sei informar

oTotal deentrevistndosmiddot

40

Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do

Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos

portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955

nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente

Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e

do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)

Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento

especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos

questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato

GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS

10090

8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(

DSim

oNiio

o Foi suficiente

Ogtlegio MaristSemlaMoria

Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo

oTotal decntrevistados

FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

41

Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista

Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de

necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam

que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola

Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b

No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de

ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim

enquanto 26 responderam naco

GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS

PORTADORES DE

5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f

100901)----1

8070 IJ------i

60

Osim

Onao

o Total decntrcvistados

Colcgio M anstaSanta Maria

Escola ProfessorFrancisco lardo

FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO

56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA

Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras

Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do

CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de

Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP

TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80

ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo

PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao

efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao

despreparo do professor para receber urn aluno especial

TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas

escolas

PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da

escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes

suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas

conforme solicitayao

TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a

senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da

Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos

PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao

estao

43

Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no

humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso

claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao

esta preparada

TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao

continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades

educativas especiais

PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e

percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao

procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais

mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~

e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao

Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do

profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os

profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia

Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a

equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)

No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica

semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa

feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso

A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar

profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que

esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA

Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

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BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

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CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

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NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

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PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

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PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 43: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

32

A idade dos funcionarios entrevistados no Coh~gio Marista Santa Maria

variaram da seguinte forma de 18 a 20 anos sao 7 De 21 a 30 anos sao 355

31 a 40 sao 34 de 41 a 50 anos sao 2045 e de 51-60 estao inseridos apenas

2 Portanto a faixa etaria onde apareceu 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos de idade A idade dos entrevistados no Cologio Estadual Professor

Francisco Zardo variam da seguinte forma de 21 a 30 anos sao 30 de 31 a 40

sao 28 41 a 50 sao 34 e de 51 a 60 anos estao inseridos somente 8 de

educadores atuantes na escola Portanto a faixa etiuia onde apareceu 0 maior

numero de entrevistados e de 41 a 50 anos

GRAFICO 2 -IDADE DOS FUNCIONARIOS

10090-8070-At6050middotA4030020-410_0-bullbull

Colegio Marist bullbullSanta Maripoundscola Prof(ssor FnmciJCOZanlo

r-- r--018- 20021 - 30031 - 40041 - 50OSI - 60~ c= o Thtal de tntreviJ(adMmiddot~Im tjn ~

FONTE ROTHE T (agoslol2003) PESQUISA DE CAMPO

Portanto a faixa ettlria onde aparece 0 maior numero de entrevistados e de

21 a 30 anos 0 que signifiea dizer que os educadores e colaboradores da eseola

sao jovens na sua maloria apenas graduados Enquanto que no Colegio Estadual

Professor Francisco Zardo 0 perfil dos funcionarios ja atinge pouco mais de 40

anos de idade Isso quer dizer que os funcionarios do Colegio Estadual Professor

33

Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa

Maria

Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta

instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas

com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA

dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa

somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do

Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios

desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs

que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4

a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as

pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28

GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo

FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que

trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na

sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja

o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto

que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos

34

funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados

No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos

funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas

Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de

funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as

expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja

funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)

concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos

significaIsto

dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as

exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do

Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau

incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0

segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par

cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas

GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS

dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola

~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD

Zard bullbull

FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

Die GrJlu Completo

02 Greu Incomplato

02 Greu Completo

OGreduJlio

OCura Tecnico

OMestre

DOoutor

OTotal dos entrevistados--

35

Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa

Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45

responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns

aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao

sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70

GRAFICO 5-

responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos

o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE

10090807060504030201100

~

- I--- r-- I---- I--

- I--- I---

F I---F

Colcgio MaristaSanta Marhl

Colegio ProfessorFrancisco Zanlo

FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSIM

ONAO

o Em alguns aspectos

o Totll doscntrcvistadosmiddot

De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no

36

questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73

aspectos e apenas 45 responderam que sim

das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns

Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as

acorrer a transformaCao social desejada

conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para

Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco

Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram

incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14

responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as

adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto

GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA

IOO~bullbullbull_F I---

bull r -ffbull

60

20~

0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)

FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSirn

ONito

OMuilo pouco

o Houve urn ~nllldetvmc-o

37

Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do

Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria

somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados

em alguns aspectos

Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4

responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros

consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos

GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA

r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--

~-=

OSimDNlio

OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(

Colcgio briShliSmllMari1

Colrgio Professor

Frtncisco Zndo

FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO

33

De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa

Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos

portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos

questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais

responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9

dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)

Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece

pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as

pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se

que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta

porem progressiva

No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a

legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e

16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52

conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente

GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS

Ciiim

CNlo

C(OIIbfOpuw

1-- CaMlh~lfuririmlt

rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull

Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo

FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO

39

No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista

Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades

educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66

disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram

outros da instituiyao (burocraticos)

que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as

Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio

Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as

sabem informar e apenas 4 disseram sim

portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD

GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

1009080706050403020100

~ ~

I--FI--

~FI-- -I-- -rr ---

----F

Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo

FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO

D~im

Dnao

o Dno sei informar

oTotal deentrevistndosmiddot

40

Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do

Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos

portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955

nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente

Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e

do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)

Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento

especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos

questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato

GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS

10090

8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(

DSim

oNiio

o Foi suficiente

Ogtlegio MaristSemlaMoria

Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo

oTotal decntrevistados

FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

41

Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista

Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de

necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam

que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola

Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b

No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de

ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim

enquanto 26 responderam naco

GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS

PORTADORES DE

5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f

100901)----1

8070 IJ------i

60

Osim

Onao

o Total decntrcvistados

Colcgio M anstaSanta Maria

Escola ProfessorFrancisco lardo

FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO

56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA

Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras

Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do

CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de

Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP

TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80

ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo

PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao

efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao

despreparo do professor para receber urn aluno especial

TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas

escolas

PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da

escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes

suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas

conforme solicitayao

TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a

senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da

Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos

PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao

estao

43

Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no

humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso

claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao

esta preparada

TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao

continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades

educativas especiais

PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e

percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao

procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais

mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~

e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao

Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do

profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os

profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia

Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a

equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)

No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica

semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa

feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso

A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar

profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que

esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA

Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

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CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

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PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 44: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

33

Francisco Zardo sao mais velhos com relaCao aos do Colegio Marista Santa

Maria

Perguntamos via questioniuio a quanta tempo e funcionario desta

instituicao no Colegio Marista Santa Maria e obtivernos as seguintes respostas

com menos de urn ana 27 de urn a tr~s anos sao 25degA de 4 a 6 anos sao 14degA

dos funcionarios de 7 a 10 anos sao 115 e com mais de 10 anos de empresa

somam-se 23 conforme GRAFICO 3 Foi perguntado aos colaboradores do

Coh~gio Estadual Professor Francisco Zardo ha quanta tempo sao funciomlrios

desta instituicao escolar e a resultado dos entrevistados aparece em 18 menDs

que urn ana na escola 30degAde 1 a 3 anos na escola 125 ja sao funcioncirios de 4

a 6 anos e outros 12 do pessoal entre 7 a 10 anos na escola Ainda tern as

pessoas que ja sao funcionarios da escola a mais de 10 anos e igual a 28

GRAFICO-3 TEMPO DE INSTITUICAo

FONTE ROTHE T (8gOl02oo3) PESQUISA DE CAMPONotou-se que no Colegio Marista Santa Maria 0 maior indice esta nos que

trabalham a menDs de um anD seguidos dos que trabalham de 1 a 3 anos e na

sequencia aparecem os funcionarios que ja trabalham a mais de 10 anos Ou seja

o quadro de funcionarios e urn misto entre funcionarios novos e antigos Enquanto

que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos

34

funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados

No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos

funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas

Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de

funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as

expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja

funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)

concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos

significaIsto

dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as

exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do

Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau

incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0

segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par

cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas

GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS

dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola

~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD

Zard bullbull

FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

Die GrJlu Completo

02 Greu Incomplato

02 Greu Completo

OGreduJlio

OCura Tecnico

OMestre

DOoutor

OTotal dos entrevistados--

35

Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa

Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45

responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns

aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao

sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70

GRAFICO 5-

responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos

o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE

10090807060504030201100

~

- I--- r-- I---- I--

- I--- I---

F I---F

Colcgio MaristaSanta Marhl

Colegio ProfessorFrancisco Zanlo

FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSIM

ONAO

o Em alguns aspectos

o Totll doscntrcvistadosmiddot

De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no

36

questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73

aspectos e apenas 45 responderam que sim

das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns

Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as

acorrer a transformaCao social desejada

conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para

Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco

Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram

incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14

responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as

adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto

GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA

IOO~bullbullbull_F I---

bull r -ffbull

60

20~

0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)

FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSirn

ONito

OMuilo pouco

o Houve urn ~nllldetvmc-o

37

Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do

Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria

somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados

em alguns aspectos

Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4

responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros

consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos

GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA

r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--

~-=

OSimDNlio

OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(

Colcgio briShliSmllMari1

Colrgio Professor

Frtncisco Zndo

FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO

33

De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa

Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos

portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos

questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais

responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9

dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)

Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece

pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as

pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se

que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta

porem progressiva

No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a

legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e

16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52

conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente

GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS

Ciiim

CNlo

C(OIIbfOpuw

1-- CaMlh~lfuririmlt

rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull

Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo

FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO

39

No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista

Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades

educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66

disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram

outros da instituiyao (burocraticos)

que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as

Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio

Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as

sabem informar e apenas 4 disseram sim

portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD

GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

1009080706050403020100

~ ~

I--FI--

~FI-- -I-- -rr ---

----F

Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo

FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO

D~im

Dnao

o Dno sei informar

oTotal deentrevistndosmiddot

40

Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do

Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos

portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955

nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente

Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e

do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)

Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento

especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos

questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato

GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS

10090

8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(

DSim

oNiio

o Foi suficiente

Ogtlegio MaristSemlaMoria

Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo

oTotal decntrevistados

FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

41

Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista

Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de

necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam

que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola

Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b

No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de

ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim

enquanto 26 responderam naco

GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS

PORTADORES DE

5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f

100901)----1

8070 IJ------i

60

Osim

Onao

o Total decntrcvistados

Colcgio M anstaSanta Maria

Escola ProfessorFrancisco lardo

FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO

56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA

Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras

Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do

CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de

Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP

TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80

ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo

PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao

efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao

despreparo do professor para receber urn aluno especial

TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas

escolas

PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da

escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes

suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas

conforme solicitayao

TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a

senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da

Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos

PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao

estao

43

Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no

humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso

claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao

esta preparada

TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao

continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades

educativas especiais

PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e

percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao

procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais

mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~

e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao

Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do

profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os

profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia

Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a

equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)

No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica

semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa

feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso

A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar

profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que

esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA

Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

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BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

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PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 45: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

que no Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 0 maior percentual dos

34

funcionarios e de 1 a 3 anos bullp~r serem estes funcioni3rios concursados

No GRAFICO 4- quando pedimos sobre a formaao profissional dos

funcionarios do Colegio Marista Santa Maria foram obtidas varias respostas

Observamos que 705 dos funcionarios sao graduados qualificando 0 quadro de

funcionarios e melhorando a qualifica9ao do ensino alem de atenderem as

expectativas legais Em segundo lugar aparecem os funcionarios que ja

funcionilrios ainda nao concluiram 0 2deg grau (ensino medio)

concluiram 0 2deg grau com 18 do pessoal enquanto apenas 115 dos

significaIsto

dizer que na sua maioria a qualifica9aO do pessoal esta de acordo com as

exigencias legais Com rela9ao a ferma9ao profissional destes colaboradores do

Colegio Estadual Professor Francisco Zardo 12 56 t~m 0 primeiro grau

incompleto e 12 tern 0 primeiro grau completo 14 das pessoas jil concluiram 0

segundo grau e 68 das pessoas entrevistadas ja sao graduadas Nenhum par

cento dos envolvidos cursa ou jil cursou algum curso tecnico-profissional Apenas

GRAFIC04- FORMAiAO DOS FUNCIONARIOS

dois per cento sao mestres e nao ha nenhum doutor na escola

~111IIimCelfio hriHa Suta MllriCelfiD r bullbullrtue ~lI(iSCD

Zard bullbull

FONTE ROTHE T agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

Die GrJlu Completo

02 Greu Incomplato

02 Greu Completo

OGreduJlio

OCura Tecnico

OMestre

DOoutor

OTotal dos entrevistados--

35

Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa

Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45

responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns

aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao

sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70

GRAFICO 5-

responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos

o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE

10090807060504030201100

~

- I--- r-- I---- I--

- I--- I---

F I---F

Colcgio MaristaSanta Marhl

Colegio ProfessorFrancisco Zanlo

FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSIM

ONAO

o Em alguns aspectos

o Totll doscntrcvistadosmiddot

De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no

36

questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73

aspectos e apenas 45 responderam que sim

das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns

Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as

acorrer a transformaCao social desejada

conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para

Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco

Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram

incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14

responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as

adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto

GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA

IOO~bullbullbull_F I---

bull r -ffbull

60

20~

0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)

FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSirn

ONito

OMuilo pouco

o Houve urn ~nllldetvmc-o

37

Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do

Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria

somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados

em alguns aspectos

Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4

responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros

consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos

GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA

r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--

~-=

OSimDNlio

OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(

Colcgio briShliSmllMari1

Colrgio Professor

Frtncisco Zndo

FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO

33

De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa

Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos

portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos

questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais

responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9

dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)

Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece

pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as

pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se

que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta

porem progressiva

No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a

legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e

16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52

conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente

GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS

Ciiim

CNlo

C(OIIbfOpuw

1-- CaMlh~lfuririmlt

rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull

Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo

FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO

39

No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista

Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades

educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66

disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram

outros da instituiyao (burocraticos)

que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as

Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio

Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as

sabem informar e apenas 4 disseram sim

portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD

GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

1009080706050403020100

~ ~

I--FI--

~FI-- -I-- -rr ---

----F

Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo

FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO

D~im

Dnao

o Dno sei informar

oTotal deentrevistndosmiddot

40

Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do

Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos

portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955

nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente

Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e

do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)

Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento

especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos

questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato

GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS

10090

8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(

DSim

oNiio

o Foi suficiente

Ogtlegio MaristSemlaMoria

Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo

oTotal decntrevistados

FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

41

Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista

Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de

necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam

que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola

Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b

No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de

ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim

enquanto 26 responderam naco

GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS

PORTADORES DE

5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f

100901)----1

8070 IJ------i

60

Osim

Onao

o Total decntrcvistados

Colcgio M anstaSanta Maria

Escola ProfessorFrancisco lardo

FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO

56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA

Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras

Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do

CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de

Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP

TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80

ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo

PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao

efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao

despreparo do professor para receber urn aluno especial

TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas

escolas

PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da

escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes

suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas

conforme solicitayao

TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a

senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da

Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos

PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao

estao

43

Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no

humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso

claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao

esta preparada

TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao

continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades

educativas especiais

PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e

percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao

procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais

mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~

e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao

Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do

profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os

profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia

Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a

equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)

No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica

semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa

feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso

A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar

profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que

esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA

Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997

BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000

CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24

SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

REFERENCIAS ELETR6NICAS

BENCINI Roberta Inclusao Uma longa historia em defesa de oportunidadesiguais para todos Disponivel em 0510103httpnovaescolaabrilcombr

DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203

GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103

JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203

UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr

wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr

REFERENCIAS LEGISLATIVAS

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 46: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

35

Veja no GRAFICO 5 onde perguntamos tambem no Colegio Marista Santa

Maria qual a visao sabre a conquista do espavo na sociedade e 45

responderam sim 73 responderam que nao e 23 responderam em alguns

aspectos 0 Colegia Professor Francisco Zardo tambem perguntamos qual a visao

sabre a conquista do espa90 na sociedade e 411 responderam sim 70

GRAFICO 5-

responderam que nae e 26 responderam em alguns aspectos

o PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS TEMESPA90 NA SOCIEDADE

10090807060504030201100

~

- I--- r-- I---- I--

- I--- I---

F I---F

Colcgio MaristaSanta Marhl

Colegio ProfessorFrancisco Zanlo

FONTE ROTHE T (ag051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSIM

ONAO

o Em alguns aspectos

o Totll doscntrcvistadosmiddot

De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no

36

questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73

aspectos e apenas 45 responderam que sim

das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns

Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as

acorrer a transformaCao social desejada

conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para

Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco

Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram

incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14

responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as

adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto

GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA

IOO~bullbullbull_F I---

bull r -ffbull

60

20~

0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)

FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSirn

ONito

OMuilo pouco

o Houve urn ~nllldetvmc-o

37

Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do

Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria

somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados

em alguns aspectos

Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4

responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros

consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos

GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA

r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--

~-=

OSimDNlio

OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(

Colcgio briShliSmllMari1

Colrgio Professor

Frtncisco Zndo

FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO

33

De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa

Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos

portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos

questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais

responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9

dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)

Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece

pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as

pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se

que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta

porem progressiva

No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a

legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e

16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52

conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente

GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS

Ciiim

CNlo

C(OIIbfOpuw

1-- CaMlh~lfuririmlt

rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull

Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo

FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO

39

No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista

Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades

educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66

disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram

outros da instituiyao (burocraticos)

que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as

Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio

Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as

sabem informar e apenas 4 disseram sim

portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD

GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

1009080706050403020100

~ ~

I--FI--

~FI-- -I-- -rr ---

----F

Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo

FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO

D~im

Dnao

o Dno sei informar

oTotal deentrevistndosmiddot

40

Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do

Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos

portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955

nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente

Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e

do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)

Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento

especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos

questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato

GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS

10090

8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(

DSim

oNiio

o Foi suficiente

Ogtlegio MaristSemlaMoria

Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo

oTotal decntrevistados

FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

41

Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista

Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de

necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam

que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola

Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b

No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de

ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim

enquanto 26 responderam naco

GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS

PORTADORES DE

5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f

100901)----1

8070 IJ------i

60

Osim

Onao

o Total decntrcvistados

Colcgio M anstaSanta Maria

Escola ProfessorFrancisco lardo

FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO

56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA

Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras

Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do

CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de

Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP

TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80

ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo

PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao

efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao

despreparo do professor para receber urn aluno especial

TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas

escolas

PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da

escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes

suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas

conforme solicitayao

TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a

senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da

Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos

PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao

estao

43

Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no

humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso

claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao

esta preparada

TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao

continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades

educativas especiais

PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e

percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao

procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais

mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~

e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao

Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do

profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os

profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia

Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a

equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)

No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica

semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa

feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso

A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar

profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que

esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA

Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997

BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000

CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24

SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

REFERENCIAS ELETR6NICAS

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DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203

GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103

JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203

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wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr

REFERENCIAS LEGISLATIVAS

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 47: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

De acordo com 0 GRAFICO 6 podemos ver que quando perguntamos no

36

questioniuio aplicado aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria se degportador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco na sociedade 73

aspectos e apenas 45 responderam que sim

das respostas informaram que nao 23 responderam que somente em alguns

Nata-se ai um grande avanco na percepcao das pessoas quanta as

acorrer a transformaCao social desejada

conquistas dos excepcionais porem devera haver ainda um grande avanco para

Com relacao a opiniAo dos funcionarios do Cohsectgio Professor Francisco

Zardo sobre as areas urbanas e os equipamentos urban os se desenvolveram

incluindo os portadores de deficiencia fisica 10 responderam que sim 14

responderam que nao 56deg4 responderam muito pouco por nao serem visiveis as

adequalt6es Enquanto que 20 acham que houve urn grande avanlto

GRAFICO 6- 0 DESENVOLVIMENTO DAS AREAS E EQUIPAMENTOSURBANOS sAo PENSADOS TAMBEM PARA OS PORTADORESDE DEFICI~NCIA FiSICA

IOO~bullbullbull_F I---

bull r -ffbull

60

20~

0Colcgio Ihrisll COlcioprorcuor5111 Ihtritl Francisco ZAnh)

FONTE ROTHE T (_g051012003) PESQUISA DE CAMPO

OSirn

ONito

OMuilo pouco

o Houve urn ~nllldetvmc-o

37

Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do

Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria

somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados

em alguns aspectos

Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4

responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros

consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos

GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA

r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--

~-=

OSimDNlio

OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(

Colcgio briShliSmllMari1

Colrgio Professor

Frtncisco Zndo

FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO

33

De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa

Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos

portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos

questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais

responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9

dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)

Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece

pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as

pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se

que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta

porem progressiva

No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a

legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e

16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52

conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente

GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS

Ciiim

CNlo

C(OIIbfOpuw

1-- CaMlh~lfuririmlt

rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull

Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo

FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO

39

No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista

Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades

educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66

disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram

outros da instituiyao (burocraticos)

que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as

Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio

Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as

sabem informar e apenas 4 disseram sim

portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD

GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

1009080706050403020100

~ ~

I--FI--

~FI-- -I-- -rr ---

----F

Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo

FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO

D~im

Dnao

o Dno sei informar

oTotal deentrevistndosmiddot

40

Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do

Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos

portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955

nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente

Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e

do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)

Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento

especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos

questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato

GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS

10090

8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(

DSim

oNiio

o Foi suficiente

Ogtlegio MaristSemlaMoria

Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo

oTotal decntrevistados

FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

41

Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista

Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de

necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam

que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola

Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b

No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de

ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim

enquanto 26 responderam naco

GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS

PORTADORES DE

5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f

100901)----1

8070 IJ------i

60

Osim

Onao

o Total decntrcvistados

Colcgio M anstaSanta Maria

Escola ProfessorFrancisco lardo

FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO

56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA

Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras

Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do

CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de

Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP

TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80

ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo

PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao

efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao

despreparo do professor para receber urn aluno especial

TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas

escolas

PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da

escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes

suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas

conforme solicitayao

TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a

senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da

Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos

PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao

estao

43

Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no

humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso

claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao

esta preparada

TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao

continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades

educativas especiais

PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e

percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao

procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais

mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~

e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao

Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do

profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os

profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia

Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a

equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)

No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica

semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa

feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso

A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar

profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que

esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA

Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997

BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000

CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24

SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

REFERENCIAS ELETR6NICAS

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DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203

GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103

JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203

UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr

wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr

REFERENCIAS LEGISLATIVAS

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 48: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

37

Visualizando 0 GRAFICO 7 percebemos que as 2 dos funcionarios do

Colegio Marista Santa Maria responderam que sim esta preparada A maioria

somando 77 das respostas disseram que nao e apenas 205 estao preparados

em alguns aspectos

Na visao dos funciomirios da ESGola Professor Francisco Zafdo apenas 4

responderam que sim ao passo que 88 responderam que nao e Qutros

consideram 56 em alguns aspectos sendo estes os aspectos cognitivos

GRAFICO 7- AS ESCOLAS CONVENCIONAIS ESTAo PREPARAOASPARAATENDER PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS DE FORMA ADEQUADA

r----I--~ r--I-- r----I-- r-- I-- r----I-- r--I-- r----I--

~-=

OSimDNlio

OEm bullbullIgun 35pcctO~o Total de cntreVidniloJ(

Colcgio briShliSmllMari1

Colrgio Professor

Frtncisco Zndo

FONTE ROTHE T (agotol2003) PESQUtSA DE CAMPO

33

De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa

Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos

portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos

questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais

responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9

dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)

Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece

pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as

pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se

que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta

porem progressiva

No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a

legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e

16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52

conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente

GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS

Ciiim

CNlo

C(OIIbfOpuw

1-- CaMlh~lfuririmlt

rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull

Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo

FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO

39

No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista

Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades

educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66

disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram

outros da instituiyao (burocraticos)

que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as

Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio

Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as

sabem informar e apenas 4 disseram sim

portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD

GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

1009080706050403020100

~ ~

I--FI--

~FI-- -I-- -rr ---

----F

Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo

FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO

D~im

Dnao

o Dno sei informar

oTotal deentrevistndosmiddot

40

Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do

Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos

portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955

nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente

Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e

do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)

Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento

especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos

questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato

GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS

10090

8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(

DSim

oNiio

o Foi suficiente

Ogtlegio MaristSemlaMoria

Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo

oTotal decntrevistados

FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

41

Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista

Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de

necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam

que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola

Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b

No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de

ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim

enquanto 26 responderam naco

GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS

PORTADORES DE

5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f

100901)----1

8070 IJ------i

60

Osim

Onao

o Total decntrcvistados

Colcgio M anstaSanta Maria

Escola ProfessorFrancisco lardo

FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO

56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA

Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras

Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do

CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de

Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP

TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80

ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo

PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao

efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao

despreparo do professor para receber urn aluno especial

TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas

escolas

PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da

escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes

suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas

conforme solicitayao

TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a

senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da

Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos

PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao

estao

43

Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no

humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso

claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao

esta preparada

TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao

continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades

educativas especiais

PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e

percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao

procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais

mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~

e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao

Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do

profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os

profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia

Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a

equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)

No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica

semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa

feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso

A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar

profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que

esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA

Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997

BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000

CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24

SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

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DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203

GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103

JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203

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wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr

REFERENCIAS LEGISLATIVAS

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 49: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

33

De acordo com 0 GRAFICO 8 podemos observar no Colgio Marista Santa

Maria que 30 nao conhecem a legislatao sobre 0 processo de inclusao dos

portadores de necessidades especiais Em segundo aparecem 25 dos

questiomirios aplicados aos funcionarios do Colegio Marista Santa Maria os quais

responderam sim que conhecem a legislatao Em terceiro lugar somam-se 9

dos question ados no Colegio que responderam Gulgaram conhecer 0 suficiente)

Em 4 lugar aparecem apenas 7 das pessoas que responderam que conhece

pouco Notou-se que esta bern dividido 0 montante das respostas e que as

pessoas sao sinceras ao responderem tais questionamentos Tambem notou-se

que 0 conhecimento esta chegando ao profissional da educatao de maneira lenta

porem progressiva

No ColE~gio Professor Francisco Zardo perguntamos se conhecem a

legislatao sobre 0 processo de inclusao do portador de necessidades especiais e

16 responderam sim 18 responderam nao surpreendentemente 52

conhecem pouco e 14 conhecem 0 suficiente

GRAFICO 8- CONHECIMENTO DA LEGISLAltAO SOBRE 0 PROCESSODE INCLUsAo DO PORTADOR DE NECESSIDADESESPECIAIS

Ciiim

CNlo

C(OIIbfOpuw

1-- CaMlh~lfuririmlt

rl~ =rr C~ldttllli$I~d bullbullbull

Coligio 1briJI Smm CnlrgJo Jroftssor1brla Fnmcisco 7Ardo

FONTE ROTHE T (3gost0l2003) PESQUISA DE CAMPO

39

No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista

Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades

educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66

disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram

outros da instituiyao (burocraticos)

que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as

Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio

Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as

sabem informar e apenas 4 disseram sim

portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD

GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

1009080706050403020100

~ ~

I--FI--

~FI-- -I-- -rr ---

----F

Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo

FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO

D~im

Dnao

o Dno sei informar

oTotal deentrevistndosmiddot

40

Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do

Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos

portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955

nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente

Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e

do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)

Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento

especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos

questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato

GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS

10090

8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(

DSim

oNiio

o Foi suficiente

Ogtlegio MaristSemlaMoria

Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo

oTotal decntrevistados

FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

41

Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista

Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de

necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam

que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola

Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b

No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de

ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim

enquanto 26 responderam naco

GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS

PORTADORES DE

5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f

100901)----1

8070 IJ------i

60

Osim

Onao

o Total decntrcvistados

Colcgio M anstaSanta Maria

Escola ProfessorFrancisco lardo

FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO

56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA

Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras

Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do

CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de

Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP

TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80

ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo

PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao

efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao

despreparo do professor para receber urn aluno especial

TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas

escolas

PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da

escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes

suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas

conforme solicitayao

TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a

senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da

Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos

PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao

estao

43

Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no

humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso

claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao

esta preparada

TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao

continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades

educativas especiais

PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e

percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao

procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais

mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~

e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao

Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do

profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os

profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia

Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a

equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)

No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica

semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa

feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso

A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar

profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que

esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA

Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997

BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

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CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24

SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

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JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

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wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr

REFERENCIAS LEGISLATIVAS

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 50: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

39

No GRAFleO 9 cnde perguntamos aos funcionilrios do Colegio Marista

Santa Maria sobre 0 contemplamento dos dos portadores de necessidades

educativas especiais (pnee) no projeto politico pedag6gico da instituicao 66

disseram n~o saber informar 18 disseram que n~o contempla e 16 disseram

outros da instituiyao (burocraticos)

que sim (contempla) Islo demonstra desconhecimento e distanciamento entre as

Com respeite ao Projeto Politico Pedagogico da institui(ao Colegio

Professor Francosco Zardo 48 naD sabem informar se esle contempla as

sabem informar e apenas 4 disseram sim

portadores de necessidades especiais com programas especificos e 48 naD

GRAFICO 9- o PROJETO POliTICO PEDAG6GICO DA ESCOLACONTEMPLA PROGRAMAS ESPECIAIS PARA OSPORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

1009080706050403020100

~ ~

I--FI--

~FI-- -I-- -rr ---

----F

Colcgio Mui~ta COlegio ProfessorSanta Maria Fmncisco Zanlo

FONTE ROTHE T (agoltol2003) PESQUISA DE CAMPO

D~im

Dnao

o Dno sei informar

oTotal deentrevistndosmiddot

40

Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do

Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos

portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955

nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente

Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e

do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)

Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento

especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos

questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato

GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS

10090

8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(

DSim

oNiio

o Foi suficiente

Ogtlegio MaristSemlaMoria

Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo

oTotal decntrevistados

FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

41

Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista

Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de

necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam

que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola

Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b

No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de

ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim

enquanto 26 responderam naco

GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS

PORTADORES DE

5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f

100901)----1

8070 IJ------i

60

Osim

Onao

o Total decntrcvistados

Colcgio M anstaSanta Maria

Escola ProfessorFrancisco lardo

FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO

56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA

Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras

Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do

CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de

Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP

TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80

ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo

PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao

efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao

despreparo do professor para receber urn aluno especial

TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas

escolas

PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da

escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes

suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas

conforme solicitayao

TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a

senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da

Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos

PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao

estao

43

Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no

humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso

claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao

esta preparada

TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao

continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades

educativas especiais

PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e

percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao

procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais

mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~

e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao

Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do

profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os

profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia

Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a

equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)

No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica

semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa

feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso

A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar

profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que

esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA

Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997

BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000

CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24

SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

REFERENCIAS ELETR6NICAS

BENCINI Roberta Inclusao Uma longa historia em defesa de oportunidadesiguais para todos Disponivel em 0510103httpnovaescolaabrilcombr

DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203

GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103

JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203

UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr

wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr

REFERENCIAS LEGISLATIVAS

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 51: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

40

Con forme visualiza~ao do GRAFICO 10 foi perguntado aos funcionarios do

Coh~gio Marista Santa Maria se receberam treinamento especial para alender aos

portadores de nececidades e as respostas relevantemente maci9as somam 955

nao apenas 2 dizendo que sim e 2 responderam que foi 0 5uficiente

Confere-se a veracidade dos fatos dantes mencionados a respeito do descaso e

do preconceito imbuido (incutido na cultura das massas populares e pensantes)

Quanta ao Colegio Estadual Professor Francisco Zardo para a treinamento

especial para atender aos portadores de necessidades especiais 100 dos

questiOnGlrios constaram nao ter recebido treinamento Isto e fato

GRAFICO 10- TREINAMENTO PARA ATENDER PORTADORES DENECESSIDADES ESPECIAIS

10090

8070605040302010Oo~~~~~--~r-L-~~~--~(

DSim

oNiio

o Foi suficiente

Ogtlegio MaristSemlaMoria

Ogtlegio ProfessorFmncisco ZanIo

oTotal decntrevistados

FONTE ROTHE T (agostol2003) PESQUISA DE CAMPO

41

Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista

Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de

necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam

que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola

Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b

No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de

ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim

enquanto 26 responderam naco

GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS

PORTADORES DE

5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f

100901)----1

8070 IJ------i

60

Osim

Onao

o Total decntrcvistados

Colcgio M anstaSanta Maria

Escola ProfessorFrancisco lardo

FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO

56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA

Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras

Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do

CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de

Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP

TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80

ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo

PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao

efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao

despreparo do professor para receber urn aluno especial

TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas

escolas

PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da

escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes

suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas

conforme solicitayao

TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a

senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da

Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos

PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao

estao

43

Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no

humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso

claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao

esta preparada

TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao

continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades

educativas especiais

PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e

percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao

procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais

mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~

e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao

Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do

profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os

profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia

Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a

equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)

No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica

semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa

feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso

A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar

profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que

esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA

Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997

BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000

CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24

SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

REFERENCIAS ELETR6NICAS

BENCINI Roberta Inclusao Uma longa historia em defesa de oportunidadesiguais para todos Disponivel em 0510103httpnovaescolaabrilcombr

DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203

GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103

JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203

UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr

wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr

REFERENCIAS LEGISLATIVAS

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 52: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

41

Na ultima pergunta vista no GRAFICO 11 pediu-se no Colegio Marista

Santa Maria para responder sobre 0 conhecimento de portadores de

necessidades especiais na jnstitui~ao e surpreendentemente 705 responderam

que sim e apenas 295 que nao Nao sabem quem sao as clientes da eseola

Notou-se que muitos nunca para ram para reparar nestes pequeno5 detalhes b

No Cohsectgio Professor Francisco Zardo perguntou-se se esta institui(ao de

ens ina possui portadores de necessidades especiais 74 disseram sim

enquanto 26 responderam naco

GRAFICO 11- A INSTITUIiAo POSSUINECESSIDADES ESPECIAIS

PORTADORES DE

5040302010o~yen-L-i--L~~~--L-~~-f

100901)----1

8070 IJ------i

60

Osim

Onao

o Total decntrcvistados

Colcgio M anstaSanta Maria

Escola ProfessorFrancisco lardo

FONTE ROTHE T (agosto2003) PESQUISA DE CAMPO

56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA

Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras

Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do

CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de

Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP

TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80

ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo

PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao

efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao

despreparo do professor para receber urn aluno especial

TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas

escolas

PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da

escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes

suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas

conforme solicitayao

TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a

senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da

Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos

PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao

estao

43

Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no

humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso

claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao

esta preparada

TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao

continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades

educativas especiais

PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e

percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao

procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais

mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~

e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao

Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do

profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os

profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia

Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a

equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)

No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica

semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa

feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso

A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar

profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que

esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA

Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997

BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000

CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24

SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

REFERENCIAS ELETR6NICAS

BENCINI Roberta Inclusao Uma longa historia em defesa de oportunidadesiguais para todos Disponivel em 0510103httpnovaescolaabrilcombr

DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203

GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103

JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203

UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr

wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr

REFERENCIAS LEGISLATIVAS

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 53: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

56 ANALISE DA ENTREVISTA NO CRESA

Foi realizado uma entrevista com a professora Silvania Mara Silva Oras

Fonoaudi6loga Mestre em Disturbios da Comunicaao Fonoaudi61oga do

CRESA- Centro de Reabilita~~o Sydnei Antonio E Prolessora da Disciplina de

Lingua Brasileira de Sinaismiddot LIBRAS no Curso de Letras da UTP

TANIA Quais as maiores dificuldades que 0 CRESA encontra hoje com relay80

ao desenvolvimento do trabalho realizado pete grupo

PrfI SILVANIA De urn maior introsamento com a familia de sua participayao

efetiva Para as que estao em escoJa regular as dificuldades sao relativas ao

despreparo do professor para receber urn aluno especial

TANIA Como se da a continuidade do trabalho realizado pelc CRESA nas

escolas

PrF SILVANIA Apos as orienta~(jes realizadas no CRESA aos prolessores da

escola regular temes ted a a equipe de profissionais a disposiltao para orientayoes

suplementares e tambem uma equipe de apoio pedag6gico que vai as escolas

conforme solicitayao

TANIA Sabemos que 0 Estado busca inserir os portadores de necessidades

educativas especiais nas escolas tanto estaduais como municipais Como a

senhora ve este processo de inclusc1o Existe alguma assistencia p~r parte da

Equipe Pedagogica e funcionarios ou outros alunos

PrfI SILVANIA A ideia de inclusao e muito boa porem as escolas regulares nao

estao

43

Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no

humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso

claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao

esta preparada

TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao

continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades

educativas especiais

PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e

percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao

procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais

mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~

e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao

Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do

profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os

profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia

Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a

equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)

No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica

semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa

feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso

A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar

profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que

esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA

Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997

BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000

CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24

SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

REFERENCIAS ELETR6NICAS

BENCINI Roberta Inclusao Uma longa historia em defesa de oportunidadesiguais para todos Disponivel em 0510103httpnovaescolaabrilcombr

DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203

GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103

JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203

UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr

wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr

REFERENCIAS LEGISLATIVAS

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 54: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

43

Preparadas para esse atendimento nem no aspecto arquitet6nico nem no

humano (professores) Por mais que digam ou pensem que sim eu nao vejo isso

claro pOis essa mudan~a e de dentro (de cad a um) para fora A sociedade nao

esta preparada

TANIA As escolas tanto publicas como par1icu[ares tern buscado capacita~ao

continuada para desenvolver atividades com portadores de necessidades

educativas especiais

PrF SILVANIA Tenho visto algumas mudan~as nestes 2 ultimos anos e

percebido que algumas escolas e felizmente algumas professoras estao

procurando embasamento e forma~ao adequada para receber alunos especiais

mas ainda falta a mudan~a cultural mudan~a pel a respeito as diferen~as do outr~

e nao par receber beneficios profissionais com essa formacao

Nurna conversa informal tambem fol perguntado quanta a forma~ao do

profissional do CRESA e a Professora Silvania comentou que todos os

profissionais do CRESA tern gradua~ao especializacao em (OA) Deficiemcia

Auditiva e Educacao Especial (mestrado) tanto para professores quanta para a

equipe tecnica (tern graduacc1omai~r)

No CRESA todos fazem reciclagem peri6dica com reuniao pedag6gica

semanal (3a feira) em cada turno Reuniao tecnico administrativa semanal (sa

feira) Reuniao geral mensal (todas as tres turnos) na ultima 6a feira do meso

A Professora Silvania tambem mencionou que e diffcil encontrar

profissionais com gradua~aoespecializa~ao e experiencia (com habilidade) que

esteja adequada ao perfil do atendimento do CRESA

Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997

BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000

CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24

SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

REFERENCIAS ELETR6NICAS

BENCINI Roberta Inclusao Uma longa historia em defesa de oportunidadesiguais para todos Disponivel em 0510103httpnovaescolaabrilcombr

DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203

GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103

JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203

UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr

wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr

REFERENCIAS LEGISLATIVAS

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

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Aa perguntar sabre a participa930 escolar a Professora Silvania comenta

que a participa9~o escolar de ensina media e mais dificil De educ39aa Infantil a 4~

serie do ensina fundamental vai a coardenadara professora de cada crianca

(nem sempre) De sa 3 81 serie do ensino fundamental come9a a complicar mas

sempre vern alguem que diz Mrepassar normalmente vai quem esta com mais

dificuldade au interesse

E dificil encontrar urn professor que afirme estar preparado para receber em

classe urn estudante deficiente A inclusao e urn processo cheio de imprevistas

sem formulas prontas e que exige aperfeicoarnenta constante

E claro que precisamos de orientacoes assistencias medicas e

educacionais mas temas que ter consciencia que na pn3tica todo este processo e

demarado burocratico e muitas vezes nao funciona A escola as professores

precisam ter coragem de enfrentar a desafio transformar a escola no que diz

respeito aa curricula a avaliacao e principalmente as atitudes Toda essa

mudanca e gratificante e compensa lodas as esfar90s

A escola se torna aberta as diferenQas e campetente para trabalhar com

todos os educandos sem distin9~a de raya genera au caracteristicas pessoais

Os alunas com deficiencia freqOentando uma escola regular aprendem a

gas tar de diversidade adquirem experiencia direta com a variedade das

capacidades humanas demonstram crescente responsabilidade e meJhor

aprendizagem atraves do trabalho em grupo fieam melhor preparados para a vida

adulta em uma sociedade diversificada entendem que sao diferentes mas nao

inferiores

5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997

BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000

CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24

SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

REFERENCIAS ELETR6NICAS

BENCINI Roberta Inclusao Uma longa historia em defesa de oportunidadesiguais para todos Disponivel em 0510103httpnovaescolaabrilcombr

DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203

GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103

JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203

UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr

wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr

REFERENCIAS LEGISLATIVAS

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

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5

46 Analise de Algumas Horas na Vida de urn Portador de Necessidades Especiais

Para este trabalho de averiguaCBo da realidade nas ruas de Curitiba fcram

fotografados alguns lugares dos quais sente-se as dificuldades que as cadeirantes

tern de se locomover

Numa ordem de importancia 0 fator problema que mals prejudica 0

cadeirante au a pessoa sao as calcadas destruidas

Percebe-se a contradi~o entre as politicas publicas da capital social e da

realidade constatada diariamente quando 0 cadeirante sai de casa quando

atravessa urna rua quando vai trabalhar estudar au mesma para urn tratamento

medico que esteja precisando Ou seja para 0 cadeirante a situaC30 e cactica nao

fassem as esperen9as que se tern de urn dia ser melhor e de tudo ser mais filei

Bastando para isso urn pouquinho de vontade politico adrninistrativa e en tao as

difuculdades se arnenisariam e os direitos dos deficientes seriam valorizados para

que estes pass am ter uma vida normal digna e com a merecida justiya assim a

~slogan da capital social se justificaria

Esta e a entrada de aces so aos alunos da escola e a irnagem e do predio

principal 0 primeiro a ser construido pela escola quando da sua instalayao

Analisamos que a estrutura nao comporta a acesso de outro jeito que nao

seja para pedestres como podemos observar na FIGURA 1

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997

BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000

CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24

SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

REFERENCIAS ELETR6NICAS

BENCINI Roberta Inclusao Uma longa historia em defesa de oportunidadesiguais para todos Disponivel em 0510103httpnovaescolaabrilcombr

DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203

GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103

JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203

UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr

wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr

REFERENCIAS LEGISLATIVAS

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 57: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

FIGURA-1 PREDIO PRINCIPAL DO COLEGIO ESTADUAL PROFESSORFRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Segundo can versa informal com a diretora 8ernardete Pelizzari do Colegio

Estadual Professor Francisco Zardo as condic6es fisicas da escola sao precarias

por n~o receberem verba suficiente do governo e por naD conseguir se manter de

maneira auto-suficiente e regular Existe urn con strate e seu aspect a lembra

abandono esquecimento precisando de inovac5es e adequac6es para atender a

realidade da comunidade escolar e do bairro vista que a escola encontra-se

situ ada em bairro nobre do municfpio

Quando observamos a entrada da escola dificilmente podera notar-se que ali

canste uma passagem para cadeirante pais dais fates impedem a visualiazacao

deste Existem um ponto de 6nibus junto a esta entrada para cadeirantes a que

implica sempre estar circulando par ali urn Onibus tambem e urn impecilio a

sujeira da cahada nao sendo nunca lavada para que 0 desenho que identifique

47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997

BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000

CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24

SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

REFERENCIAS ELETR6NICAS

BENCINI Roberta Inclusao Uma longa historia em defesa de oportunidadesiguais para todos Disponivel em 0510103httpnovaescolaabrilcombr

DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203

GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103

JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203

UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr

wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr

REFERENCIAS LEGISLATIVAS

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

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47

esta apareS3 atem disso ainda percebe se mal pavimentasao com necessidade

de reparos na caltada e na sinaliz3lfao na entrada da escara

A deteriorasao causada pero tempo e a falta de conservacao e manutenao

da pavimenta~o da cahada tarn am 0 percurso intransitavel para cadeirantes

sendo ate perigoso para pedestres sem dificuldade de locomocao em dias de

chuva e que a situa~o se agrava pois as pedras ficam lisas facilitando na queda

e tombos podendo causar acidentes ou fraturas nos membros Vide FIGURA 2

FIGURA- 2 CALltADA DA ENTRADA DO C PROF FRANCISCO ZARDO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

A calcada de pedra irregular lisa que na subida (sentido entrada) requer

atencao dobrada pel a nessecidade da energia que ira se utilizar para locornover-

se em caso de cadeirante au ainda se for urn cego podendo cair facilrnente pois

as pedras irregulares sao lisas na sua superflcie e nao tern (rejunte) (cimento)

dificultando a caminhar ou a passagem depedendo do cahado da pessoa

Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997

BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000

CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24

SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

REFERENCIAS ELETR6NICAS

BENCINI Roberta Inclusao Uma longa historia em defesa de oportunidadesiguais para todos Disponivel em 0510103httpnovaescolaabrilcombr

DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203

GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103

JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203

UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr

wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr

REFERENCIAS LEGISLATIVAS

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

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Em frente ao 10 predio do coh~gio sendo este 0 mais antigo dos demais

consta uma escada tam bern construida em pedra irregular e juntamente a essa

uma rampa em declive perigosa pois muito alta (empinada) facilitando a queda e

acidente dos trauseuntes 0 acesso para as salas de aula para urn cadeirante e

difieil requerendo sempre auxilio de alguem

Na FIGURA 3 tem-se a inten~o de demonstrar como e dificil para um

cadeirante mesmo que se tenha uma ceria estrutura para este publico Ao entrar

no Onibus neste caso a cadeira que e motorizada e mesmo assim torna~se

impossive1 de se auto atender necessitando sempre do auxilio de alguem para

empurrar quando da entrada na porta do 6nibus

Varios itens dificultam ainda as passagens do cadeirante Um deles e a

super lota~ao de pessoas per onibus outra questao e que 0 espa(fo separado

para 0 cadeirante e pequeno n~o permitindo que este fa~a as manobras

necessiHias para se sentir seguro e que nao cause impacto quando 0 motorista

freiar bruscamente

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997

BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000

CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24

SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

REFERENCIAS ELETR6NICAS

BENCINI Roberta Inclusao Uma longa historia em defesa de oportunidadesiguais para todos Disponivel em 0510103httpnovaescolaabrilcombr

DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203

GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103

JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203

UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr

wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr

REFERENCIAS LEGISLATIVAS

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 60: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

FIGURA- 3 CADEIRANTE EM 6NIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997

BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000

CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24

SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

REFERENCIAS ELETR6NICAS

BENCINI Roberta Inclusao Uma longa historia em defesa de oportunidadesiguais para todos Disponivel em 0510103httpnovaescolaabrilcombr

DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203

GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103

JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203

UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr

wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr

REFERENCIAS LEGISLATIVAS

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 61: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

0

A imagem que temos faz men~o as dificuldades que estes enfrentam para se

locomover par este angulo podemos constatar como teve que fazer para sair de

costas para a porta de sa ida

FIGURA-4 CADEIRANTE SAINDO DO ONIBUS

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pequisa de Campo

1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997

BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000

CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24

SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

REFERENCIAS ELETR6NICAS

BENCINI Roberta Inclusao Uma longa historia em defesa de oportunidadesiguais para todos Disponivel em 0510103httpnovaescolaabrilcombr

DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203

GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103

JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203

UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr

wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr

REFERENCIAS LEGISLATIVAS

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

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1

Mesmo a cadeira sendo motorizada n~o diminui 0 grau de dificuldade do

deficiente pais este tern que forcar 0 motor acelerando para poder conseguir sair do

paralelepipedo que foi mal construido au mesmo mal projetado para se adequar as

rampas que deveriam ser eficazes Vide FIGURA 5

FIGURA- 5 PARALELEPjPEDOS INGRIMES

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997

BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000

CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24

SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

REFERENCIAS ELETR6NICAS

BENCINI Roberta Inclusao Uma longa historia em defesa de oportunidadesiguais para todos Disponivel em 0510103httpnovaescolaabrilcombr

DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203

GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103

JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203

UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr

wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr

REFERENCIAS LEGISLATIVAS

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 63: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

Todas as vezes que deg cadeirante precisa atravessar a rua encolltra-se na

mesma situacao de pendente de outra pessoa que por ali estiver transitando e

que se estiver com vontade de ajudar e se oferecer s6 entao e este pod era

continuar seu trajeto ate 0 pr6ximo obstaculo na proxima rampa mal feita ou mal

planejada Vide FIGURA 6

FIGURA- 6 OBSTAcULO VENCIDO COM AJUDA DE OUTRA PESSOA

Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997

BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000

CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24

SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

REFERENCIAS ELETR6NICAS

BENCINI Roberta Inclusao Uma longa historia em defesa de oportunidadesiguais para todos Disponivel em 0510103httpnovaescolaabrilcombr

DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203

GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103

JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203

UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr

wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr

REFERENCIAS LEGISLATIVAS

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

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Pelo fato da calyada estar em pessimas condiyoes deg cadeirante analisa

qual das rampas ten que escolher para diminuir deg obstaculo alem disse ele

preciseu de ajuda novarnente para sair da rampa uma vez que a cadeira nao da

centa de sair sezinha de urn burace existente entre a calltada e a rampa Vide

FIGURA 7

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997

BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000

CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24

SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

REFERENCIAS ELETR6NICAS

BENCINI Roberta Inclusao Uma longa historia em defesa de oportunidadesiguais para todos Disponivel em 0510103httpnovaescolaabrilcombr

DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203

GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103

JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203

UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr

wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr

REFERENCIAS LEGISLATIVAS

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 65: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

5middot1

Demonstrativo do grau de dificuldade na travessia entre a rua e a calyada

tendo como obstaculo maior a rampa que pete descaso da ordem publica que nao

tern interesse ern melhorar ou ampliar as facilidades para este publico cliente que

tambem paga impastos que tambem consome e gasta na capital social

FIGURA-8 DEMONSTRATIVO DO GRAU DE DIFICULDADE

55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997

BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000

CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24

SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

REFERENCIAS ELETR6NICAS

BENCINI Roberta Inclusao Uma longa historia em defesa de oportunidadesiguais para todos Disponivel em 0510103httpnovaescolaabrilcombr

DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203

GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103

JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203

UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr

wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr

REFERENCIAS LEGISLATIVAS

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

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55

Per esta imagem sentimos quando e diflcil para que os deficientes

consigam se locomover tendo barreiras obstaculos e impecilios que muitas vezes

o condenam ao exilio em seu proprio mundo

FIGURA-9 IMAGEM DA CALiADA MA CONSERVADA

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997

BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000

CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24

SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

REFERENCIAS ELETR6NICAS

BENCINI Roberta Inclusao Uma longa historia em defesa de oportunidadesiguais para todos Disponivel em 0510103httpnovaescolaabrilcombr

DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203

GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103

JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203

UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr

wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr

REFERENCIAS LEGISLATIVAS

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 67: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

6

o cadeirante deve estar atenta para todos as possiveis acidentes em seu

percurso se par urn lado a calcada colaborou sendo uniforme e bern pavimentada

neste trecho a terra cedeu e houve portanto urna depressao na calcada

FIGURA-10 DEPRESsAo NA CALCADA

-lt lI-pound pound-~f ~

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997

BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000

CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24

SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

REFERENCIAS ELETR6NICAS

BENCINI Roberta Inclusao Uma longa historia em defesa de oportunidadesiguais para todos Disponivel em 0510103httpnovaescolaabrilcombr

DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203

GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103

JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203

UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr

wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr

REFERENCIAS LEGISLATIVAS

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

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57

Analise da rampa ingreme e antecipada par outro obstaculo que existe para

evasao das aguas das chuvas Nesta rampa 0 cadeirante acelerou 0 maximo que

a patencia do motor permitia e nao adiantou precisQu de auxilio para continuar a

caminho que percorria

FIGURA-11 RAMPAS iNGREMES

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997

BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000

CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24

SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

REFERENCIAS ELETR6NICAS

BENCINI Roberta Inclusao Uma longa historia em defesa de oportunidadesiguais para todos Disponivel em 0510103httpnovaescolaabrilcombr

DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203

GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103

JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203

UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr

wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr

REFERENCIAS LEGISLATIVAS

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 69: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

5amp

Analise da performance da cadeira que pesa aproximadamente 60 quilos e

o cadeirante que pesa aproximadamente 75 quilos em seu relata cementa que

nunca se pesou pais nao ha condicOes que favorecam esta atividade

FIGURA-12 OUTRO ANGULO DA RAMPA INGREME

~FONTE ROTHE T outubro de 2003 PesquislI de Campo

59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997

BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000

CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24

SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

REFERENCIAS ELETR6NICAS

BENCINI Roberta Inclusao Uma longa historia em defesa de oportunidadesiguais para todos Disponivel em 0510103httpnovaescolaabrilcombr

DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203

GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103

JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203

UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr

wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr

REFERENCIAS LEGISLATIVAS

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

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59

Calcada destruida para manuten9io de ponto de 6nibus que fez com que 0

cadeirante volta sse aproximadamente urn qUilometro para poder chegar cnde

pretendia Neste case nle houve como resolver a passagem do cadeirante

FONTE ROTHE T (oulubro de 2003) Pesquisa de Campo

60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997

BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000

CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24

SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

REFERENCIAS ELETR6NICAS

BENCINI Roberta Inclusao Uma longa historia em defesa de oportunidadesiguais para todos Disponivel em 0510103httpnovaescolaabrilcombr

DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203

GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103

JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203

UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr

wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr

REFERENCIAS LEGISLATIVAS

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

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60

o paralelepipedo e alto e n~o possibilitou que 0 cadeirante fizesse 0

retorno ali mesmo

FIGURA-14 PERFIL OA CALiAOA OESTRUioA

Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997

BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000

CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24

SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

REFERENCIAS ELETR6NICAS

BENCINI Roberta Inclusao Uma longa historia em defesa de oportunidadesiguais para todos Disponivel em 0510103httpnovaescolaabrilcombr

DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203

GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103

JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203

UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr

wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr

REFERENCIAS LEGISLATIVAS

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

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Ap6s tentar varias vezes 0 cadeirante leve que desistir e fazer 0 retorno

pais realmente n~o seria passive I continuar Para que conseguisse chegar ao seu

destino este teve que passar pela canaleta do expresso correndo risco de vida

nurn passlvel acidente de transito

FIGURA- 15 PERFIL FRONTAL DA CAL~ADA

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997

BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000

CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24

SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

REFERENCIAS ELETR6NICAS

BENCINI Roberta Inclusao Uma longa historia em defesa de oportunidadesiguais para todos Disponivel em 0510103httpnovaescolaabrilcombr

DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203

GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103

JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203

UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr

wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr

REFERENCIAS LEGISLATIVAS

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

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62

A rampa est a totalmente em desuso fazendo com que 0 cadeirante se

questione (Por onde vou passar) e analise minuciosamente 0 seu trajeto

FIGURA-16 SAioA DO SHOPPING ESTACAO

FONTE ROTHE T (outubro de 2003) Pesquisa de Campo

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997

BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000

CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24

SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

REFERENCIAS ELETR6NICAS

BENCINI Roberta Inclusao Uma longa historia em defesa de oportunidadesiguais para todos Disponivel em 0510103httpnovaescolaabrilcombr

DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203

GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103

JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203

UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr

wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr

REFERENCIAS LEGISLATIVAS

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

Page 74: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Tania Eni Rothe A …tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/04/A-INCLUSAO-DOS-PORT... · RESUMO opresente trabalho tern como objet iva fazer uma analise

63

5 CONSIDERAltOES FINAlS

Apesar de todas as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho

julgamos ter cumprido nossos objetivos A base legal implicita na Lei de Diretrizes

e Bases da Educaltao Nacional nmiddot9394196 (SOUZA 1997 p93 a 96) demonstra

clara mente deg direito dos portadores de necessidades educativas especiais de

receber um atendimento especial e diferenciado

Demonstra tambem 0 dever da sociedade civil org30s publicos

representativos de incumbir~se da tarefa de incluir com amparo legal e protey30

maior caso seja necessario para garantir a seguranca publica para as portadores

de necessidades educativas especiais deve assegurar tambem 0 acesso a saude

gratuita e eficaz assim como deve garantir a educayao gratuita e de qualidade

Sendo assim teoricamente 0 municfpio de Curitiba 0 Estado do Parana e 0

Governo Federal ja possuem uma ampla tutela juridica que garantem plena mente

os direitos dos portadores de necessidades especiais Perem os resultados da

pesquisa demonstram claramente que ainda ha muito a se fazer no campo da

inclus30 Os dados obtidos nas escolas apontam para uma maior conscientizayao

da sociedade os profissionais das duas instituiyOes pesquisadas demonstram nao

estarem alheios a dura realidade dos portadores de deficiemcias No entanto e

preciso ir mais longe reconhecer a importancia que os Projetos Politicos

Pedag6gicos devem ter sendo realmente 0 instrumento norteador da politica

desenvolvida na instituiC30 de ensino E que embera haja muitas dificuldades a

serem enfrentadas no ensino e no Projeto Politico Pedagogico onde participem

todos os envolvidos no contexto escolar pais alunos professores funciomlrios

64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997

BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000

CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24

SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

REFERENCIAS ELETR6NICAS

BENCINI Roberta Inclusao Uma longa historia em defesa de oportunidadesiguais para todos Disponivel em 0510103httpnovaescolaabrilcombr

DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203

GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103

JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203

UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr

wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr

REFERENCIAS LEGISLATIVAS

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

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64

comunidades S6 entao as acOes irao se solidificar e se desenvolver projetos que

contemplem 0 maior numero passivel de desafios a serem resolvidos

Entre as diversos desafios com certeza devem aparecer dais

fundamentais 0 primeiro e que todes conhecam aprovem e colaborem na

construry3o do Projeto Politico Pedag6gico da escola pais sabemos que as

projetos devem ser modificados constantemente para que possam incorporar

novas propostas sociais e educacionais de uma sociedade mutante e em

constrUlao 0 Dutro desafio e 0 da solidariedade e compaixao para todos 05

excluidos em nossa sociedade sobretudo as port adores de necessidades

educativas especiais Nao per pena mas por ser um ata de justica pois sao

cidadaos que como diz a Professora Silvania sao diferentes sim mas nao

inferiores e merecem de toda a sociedade oportunidades comuns a todos E

urgente que os educadores de modo geral conhe~am melhor a lei e que 0 Estado

promova a capacitacao de profissionais constantemente para que estes possam

cumprir efetivamente seu papel na sociedade Nao sendo apenas um transmissor

de conhecimento e sirn urn transformador de atitudes e valores

Fica aqui nossa pequena colaborayao no sentido de trazer a discussao um

tern a tao serio e tao relevante em nossa sociedade Esperarnos que muitos outros

trabalhos possam surgir dentro da mesma tematica e que com isso toda a

sociedade possa crescer e participar ativamente no processo de construcao e de

organizayao social que busque uma sociedade mais igualitaria e mais

participativa no processo de inclusao

6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997

BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000

CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24

SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

REFERENCIAS ELETR6NICAS

BENCINI Roberta Inclusao Uma longa historia em defesa de oportunidadesiguais para todos Disponivel em 0510103httpnovaescolaabrilcombr

DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203

GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103

JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203

UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr

wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr

REFERENCIAS LEGISLATIVAS

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

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6

REFERENCIASREFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANDRADE Luis Carlos Ribas de Conheca Curitiba a origem funda~ao e asmarc as do tempo 1a ed Curitiba Pr Estetica 1997

BIANCHETTI Lucidio amp FREIRE Ida Mara (orgs) Urn olhar sobre a diferen~aintera~ao trabalho e cidadania Campinas SP Papirus 1998 p 24-25 e 84

BRASIL Constitui~ao Federal 5ed Sao Paulo Editora Revista dos Tribunais 2000

CARVALHO Rosita Edler Temas em educa~ao especial 2 ed Rio de Janeiro WVA1998 p15-36

DECLARAIAO DE SALAMANCA E LlNHA DE NiiO sobre as necessidadeseducativas especiais Salamanca Espanha 1994

DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO E EDUCAIiiO necessidades educativasespeciais e aprendizagem escolar V3 organizado par Cesar Coli Jesus Palacius eAlvaro Marchesi trad Marcos A G Domingues Porto Alegre Artes Medicas 1995

FERREIRA Joao Carlos Vicente 0 Parana e seus Municipios Cuiabil EditoraMemoria do Brasil 1999

FILHO Ruy do Amaral Pupa Da Segregacao it inclusao um processo para aconstrucao da cidadania IN Revista de Estudos Ceciliana I [publicay3o da]Universidade Santa Cecilia - Ana VIII n 9 Santos - Sao Paulo Universidade SantaCecilia 1998 Semestral

MAZZOTTA Marcos Jose da Silveira Trabalho docente e forma~ao de professoresde educa~ao especial Sao Paulo EPU 1993 p 1-56

NUNES Leila Regina 0 Oliveira de Paula Questoes Atuais em Educa~ao EspecialPesquisa em Educa~ao Especial na P6s-Gradua~ao V III Rio de Janeiro SetteLetras1998

RIBAS Joao Batista Cintra 0 que sao pessoas deficientes Sao Paulo Brasiliense1998 p7-24

SA Nidia Regina Limeira de Cultura Poder e Educa-ao de Surd 05 Manaus Editorada Universidade Federal do Amazonas 2002

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAiAo DEPARTAMENTO DE EDUCAIAoESPECIAL Criterios diferenciados de Avalia~ao Curitiba 1999

SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

REFERENCIAS ELETR6NICAS

BENCINI Roberta Inclusao Uma longa historia em defesa de oportunidadesiguais para todos Disponivel em 0510103httpnovaescolaabrilcombr

DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203

GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103

JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203

UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr

wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr

REFERENCIAS LEGISLATIVAS

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

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SOUZA Paulo Nathanael Pereira de Como entender e aplicar a nova LOB lei nO939496 Sao Paulo Pioneira 1997

STAINBACK Susan Inclusao urn guia para educadores Porto Alegre ArtesMedicas Sui 1999 p 21-34

REFERENCIAS ELETR6NICAS

BENCINI Roberta Inclusao Uma longa historia em defesa de oportunidadesiguais para todos Disponivel em 0510103httpnovaescolaabrilcombr

DESAFIOS DA EDUCACAO ESPECIAL da Secreta ria de Educaao EspecialSEESPMEC 1994 httpprogradufprbr Disponivel em 081203

GOUVEIA Sylvia Figueiredo Escola Inclusiva do que se trata Oisponivel emhttpwwwlourencocastanhocombr Acesso em 0510103

JOVER Ana Inclusao qualidade para todos Disponivel em 050703httpnovaescolaabrilcombr

PEREIRA Luana Argenta A inclusao no Ensino Regular httpwNwgeocitescomDisponivel em 150903

sA Elizabet Oias de Bengala Legal Educacao inclusiva no Brasil Sonho ourealidade WINWbengalalegalcombr Acesso em 101203

UFPR- UNIVERSIDADES SEM BARREIRAS Educa~ao especial Disponivel em150903 httpprogradulprbr

wwwcmcprgovbrWWWceJepar6prgovbr

REFERENCIAS LEGISLATIVAS

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO ESTAOO DO PARANA Indicayaon00103 Normas para a Educattao Especial da Educacao Basica do ParanaParana 2003

LOB Anotada e Legisla~ao Complementar lei n 939496 SP CM Consultoria deAdministraao 2002

PARANA Constitui~ao do Estado do Parana 4 ed Curitiba J M editora1999 p98

PORTARIA n 1793 de 27121994 - MEC Diario Olicial da Uniao n 246 de

28121994

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

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ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

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ANEXO 1 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO MARISTA SANTAMARIA

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Marista Santa Maria da Rede Particular de EnsinoSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIda de () anos1 E funcionario desta instituitrao escolar hci quanta tempo( ) menos de um ano ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua formayao profissional( ) 1 Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2 incompleto ( ) 2Grau completo( ) Gradu~ao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao 0 portador de necessidades especiais ja conquistou seu espaco

na sociedade( ) Sim ( ) Nilo( ) Em alguns aspectos (eo inaI3r elta aitenllltiva citeQuais (()(Im 01 aspectos conquistadol)

Quais ~~----~------~----------~----~--~~----~4 Na sua opiniao as areas urbanas e as equipamentos urbanos se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiimcias fisicas( ) Sim ( ) Nilo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avan~oNa sua visao acha que as escolas convencionais estaa preparadas para atenderaos partadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nilo( )Em alguns aspectos Quais5 Canhece a tegislayaa sabre a--p-ro-c-e-s-so--d--e--C-in-cl-u-sa--o--d--o---po-rt--a-d-o-r---O-de

necessidades especiais( ) Sim () Noo () Conhe~o pouco ( ) Conhe~o 0 suficiente7 0 projeto politico pedag6gico desta instituiyao contempta os portadores denecessidades especiais com program as especificos( ) Nao ( ) Nilo sei informar ( )Sim

Quais-=--=-c----~----c---------~----------------c----------_8 Recebeu treinamento especial para atender aos portadores de necessidadesespeciais( ) Sim ( ) Nilo( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyaa de ensina passui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

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ANEXO 2 QUESTIONARIO APLICADO AO COLEGIO PROFESSORFRANCISCO ZARDO

Este Questionario destina-se a uma pesquisa cientifica para a disciplina deTrabalho de Conclusao de Curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do ParanaPara funcionarios da Escola Profgt Francisco Zardo da Rede Estadual de EnsineSexo ( ) Masculino ( ) FemininoIdade () anos1 E funcionario desta instituiyao escolar ha quanta tempo( ) menos de um ana ( ) de 1 a 3 anos( ) de 4 a 6 anos ( ) de 7 a 10 anos( ) mais de 10 anos2 Qual sua forma9ao profissional( ) 1middot Grau incompleto ( ) 1middot Grau completo( ) 2middot incompleto ( ) 2middotGrau completo( ) Gradulao em ( ) Curso tecnico de ( ) Mestre em ( ) Doutor em 3 Na sua visao a portador de necessidades especiais ja conquistou seu espa90

na sociedade( ) Sim ( ) Noo( ) Em alguns aspectos (~O uinaIJ( esta IIlterniltiv3 cite quais toram OlaspectOI conquiooos)Quais4 Na~s~u~a~o~p~in~ia~o~~as~7a=re~a~s~u~rb~a=n~a~s~e--o=s~e~q=u7ip=a~m~e=n~t~os~=u~rb~a~n~o=s~se

desenvolveram incluindo as portadores de deficiencias flsicas( ) Sim ( ) NOo( ) Muito pouco ( ) Houve um grande avanlo5 Na sua visisecto acha que as escolas convencionais estao preparadas para

atender aos portadores de necessidades especiais de forma adequada( ) Sim ( ) Nao

( )Em alguns aspectos Quais-===---~==~---~=c-=----6 Conhece a legislayao sabre 0 processo de inclusao do portador de

necessidades especiais( ) Sim () Nao () Conhelto pouco ( ) Con hel0 0 suficiente70 projeto politico pedagogico desta instituiyao contempla os portadores denecessidades especiais com programas especificos( ) Nao ( ) Noo sei informar ( )SimQuais8 Re-c~e-beu--tr~eCin~a=me~nto-=es=p=e~c=ia-l-=p=a=ra-=atCe-=n~de=r--a=o=s-=po=rta=do~re=s-d~e-n=e-c~e=ss--id-a=d--es

especiais( ) Sim ( ) Nao( ) 0 treinamento que recebi foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais( ) 0 treinamento que recebi nao foi suficiente para atender adequadamente aosportadores de necessidades especiais9 Esta instituiyao de ensino possui portadores de necessidades especiais( ) Nao ( ) SimQuais _

ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce

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ANEXO 3 ENTREVISTA CRESACRESA - Para entrevista com a professora Silvania fazer urn mini curricula

QUESTOES ABERTAS

1- Quais as maiores dificuldades que a CRESA encontra hOje com a ado9~o aDdesenvolvimento do trabalho realizado pela grupo

2- Como se da a continuidade do trabalho realizado pel a CRESA nas escolas

3- Citar a lei que diz sabreSabemos que a Estado busca inserir as pnce nas escolas tanto estaduais

como municipais Como a senhora ve este processo de inclusao Existe algumaassistEmcia por parte da Equipe Pedag6gica e funcionarios e Qutros alunos

3- As escolas tanto publicas como particulares tern buscado capacita~ocontinuada para desenvolver atividades com pnce