48
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Telma Rebelo NaVlino CONTRIBUI<;:AO NO PROCESSO DA APRENDIZAGEM: UMA ANALISE DA AUTO-ESTIMA SOB 0 OLHAR DO PROFESSOR E DA ESCOLA Curitiba 2005

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Telma Rebelo NaVlino ...tcconline.utp.br/.../04/CONTRIBUICAO-NO-PROCESSO-DA-APRENDIZAGEM.pdf · mudan93 sabre as caisas, ou seja, poder causar ou menes

  • Upload
    doanh

  • View
    214

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Telma Rebelo NaVlino ...tcconline.utp.br/.../04/CONTRIBUICAO-NO-PROCESSO-DA-APRENDIZAGEM.pdf · mudan93 sabre as caisas, ou seja, poder causar ou menes

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANATelma Rebelo NaVlino

CONTRIBUI<;:AO NO PROCESSO DA APRENDIZAGEM: UMA ANALISEDA AUTO-ESTIMA SOB 0 OLHAR DO PROFESSOR E DA ESCOLA

Curitiba2005

Page 2: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Telma Rebelo NaVlino ...tcconline.utp.br/.../04/CONTRIBUICAO-NO-PROCESSO-DA-APRENDIZAGEM.pdf · mudan93 sabre as caisas, ou seja, poder causar ou menes

CONTRIBUI9.ii.0 NO PROCESSO DA APRENDIZAGEM: UMA ANALISEDA AUTO-ESTIMA SOB 0 OLHAR DO PROFESSOR E DA EscdLA

Curitiba2005

Page 3: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Telma Rebelo NaVlino ...tcconline.utp.br/.../04/CONTRIBUICAO-NO-PROCESSO-DA-APRENDIZAGEM.pdf · mudan93 sabre as caisas, ou seja, poder causar ou menes

)"F. Universidade Tu.iuh do Parana./

FACULDADE DE CltNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES

Curso de Pedagogia

TERMO DE APROVA<;:AO

NOME DO ALUNO: TELMA REBELO NARDINO

TITULO: Contribui~ao no processo da aprendizagem: uma analise daauto-estima sob 0 olhar do professor e da escola

TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO APROVADO COMO REQUISITO PARCIAL

PARA A OBTEN<;:AO DO GRAU DE LlCENCIADO EM PEDAGOGIA, DO CURSO DE

PEDAGOG lA, DA FACULDADE DE CltNClAS HUMANAS, LETRAS E ARTES, DA

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA.

MEMBRO~~DAC9~ISSA9 AVALIADORA:

1\\~iJ.C~·V~~PROF(a). MARIA ELISA SOKOLOSKI WINKELMANN

ORIENTADOR(A)

PROF(a). OLGA MARIA SILVA MATTOS ~I~~~l~.:MEMBRO DA BANCA

PROF(~rfR~~ ~ROZINSKI

MEMBRO DA BANCA

DATA: 05/12/2005

CURITIBA - PARANA

2005

Page 4: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Telma Rebelo NaVlino ...tcconline.utp.br/.../04/CONTRIBUICAO-NO-PROCESSO-DA-APRENDIZAGEM.pdf · mudan93 sabre as caisas, ou seja, poder causar ou menes

Telma Rebelo Nardino

CONTRIBUI9AO NO PROCESSO DA APRENDIZAGEM: UMA ANALISEDA AUTO-ESTIMA SOB 0 OLHAR DO PROFESSOR E DA ESCOLA

Trabalho de ConcluS80 de Curso Apres.entado aoCurso de Pedagogia da Faculdade de Cianci.1iHumanas. letr-as e Artea d.a Universidade Tuiuti doParana como requisito parcial par., a conc1usio docurso.

Prof.- Orientadora: Maria Elisa Sokoloski

Curitiba2005

Page 5: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Telma Rebelo NaVlino ...tcconline.utp.br/.../04/CONTRIBUICAO-NO-PROCESSO-DA-APRENDIZAGEM.pdf · mudan93 sabre as caisas, ou seja, poder causar ou menes

De(/ico esta monografia a todos que

trabal/Jam em busca de uma educavl10inovadora, no futuro que e agora.

Page 6: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Telma Rebelo NaVlino ...tcconline.utp.br/.../04/CONTRIBUICAO-NO-PROCESSO-DA-APRENDIZAGEM.pdf · mudan93 sabre as caisas, ou seja, poder causar ou menes

Agradec;:o a Professora Maria Elisa Sokoloski, per todo tempo dispensado, per

todo apoio e dedicac;:ao para que esse trabalho acontecesse, e principalmente pela

oportunidade de aprendizagem. E ao meu marido Saddy que tanto me apoiou em mais

essa conquista.

Page 7: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Telma Rebelo NaVlino ...tcconline.utp.br/.../04/CONTRIBUICAO-NO-PROCESSO-DA-APRENDIZAGEM.pdf · mudan93 sabre as caisas, ou seja, poder causar ou menes

"Tudo que eu rea/mente precise saber

sobre como viver e 0 que fazer e como

ser, eu aprendi na Pre-Escola.

Sabedoria n~o esttJ no topo da

montanha da P6s-Graduaqao, mas IB

na caixa de ar-eia." (Robert Fulghum)

Page 8: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Telma Rebelo NaVlino ...tcconline.utp.br/.../04/CONTRIBUICAO-NO-PROCESSO-DA-APRENDIZAGEM.pdf · mudan93 sabre as caisas, ou seja, poder causar ou menes

SUMARIO

RESUMO ..

1 INTRODU<;Ao ..

2 A AUTO·ESTIMA NA ESCOLA ....

................6. 7

........ 9

2.1 VISUALISANDO 0 CONCEITO DE AUTO-ESTIMA 9

2.2 0 ELOGIO E A AUTO-ESTIMA.. ........................................... 11

2.3 A AFETIVIDADE NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO E

APRENDIZAGEM DE CRIAN<;AS PEQUENAS.. . 12

2.4 0 PAPEL DA ESCOLA E DO PROFESSOR NO PROCESSO DE FORMA<;AO

2.5

DA AUTO-ESTIMA..

o PROFESSOR E A AFETIVIDADE ...

.................15

. 18

3 COMO TRATAR OS SENTIMENTOS DA CRIAN<;A 20

3.1 OS SENTIMENTOS NEGATIVOS 20

3.2 LlDAR COM OS SENTIMENTOS CONSTRUTIVAMENTE .. . 22

3.3 A IMPORTANCIA DA FAMILIA NA CONSTRU<;AO DA AUTO-ESTIMA 23

4 METODOLOGIA .26

4.1 CAMPO DE ESTUDO 27

. 29

....29

4.2 PARTICIPANTES ..

4.3 INSTRUMENTOS ..

4.4 ANALISE DOS DADOS.... .................•............................................................... 30

5 CONSIDERA<;OES FINAlS 37

REFERENCIAS 39

ANEXOS .....•....•..•..•.•..•..•..............................................................•.......•..•........•.•.•.•.....41

Page 9: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Telma Rebelo NaVlino ...tcconline.utp.br/.../04/CONTRIBUICAO-NO-PROCESSO-DA-APRENDIZAGEM.pdf · mudan93 sabre as caisas, ou seja, poder causar ou menes

RESUMO

o objetivo geral desse trabalho e definir se a auto-estima pode interferir naaprendizagem de uma crianc;ae quais seus resultados na vida escolar da crianya.Discute tambem as objetivos especificos: como e a desenvolvimento infantil da auto-estima; a que tazer para estimular a auto-estima nas crianc;:as e se a visao que acrianc;:a tern de si mesma pade interferir no seu comportamento. Tambem saoabordadas Qutras questOes relacionadas ao tema como 0 papel do professor em salade aula na questao da auto-estima e do vinculo que deve ou nao existir entre 0

professor e 0 aluno na escola. Como fontes, utiliza a pesquisa bibliogratica comauto res de eficacia que atuam nessa compet~ncia e tambem com a pesquisa de campocom pedagogos e professares que atuam na area de Educayao Infantil. Nesse sentida,a pesquisa bibliografica, busca refletir sabre a importancia da auto-estima na vida dacrian~a para a desenvolvimenta de seu aprendizado.

Palavras-chave: auto-estima; papel do professor: vinculo professor-aluno: familia

Page 10: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Telma Rebelo NaVlino ...tcconline.utp.br/.../04/CONTRIBUICAO-NO-PROCESSO-DA-APRENDIZAGEM.pdf · mudan93 sabre as caisas, ou seja, poder causar ou menes

INTRODU<;:AO

o tema escolhido para esla pesquisa e ~Contribui9ao no Processo da

Aprendizagem: Uma Analise da Auto-Estima sob a olhar do Professor e da Escola".

Vivemos hoje urn momento em que instituiv6es como as familias parecem estar se

deteriorando com mu;ta rapidez, em que 0 egofsmo e a viol~ncia est:to ban indo a

bondade das rela90es sociais. Os efeitos disso podem ser devastadores na vida de

crianc;as em idade pre-escolar. Neste trabalho, busca-se conseguir maior compreensao

sabre a relay30 entre auto-e5lima, afetividade e a dificuldade de aprendizagem.

A escolha desse lema aconteceu, po is verificou-se que nos dias de hoje hi! uma

con stante preocupac;ao dos pais e educadores quanta ao desempenho dos filhos e

alunos nas escolas, esquecendo da irnportancia das questOes afetiva e social que a

escola tarn bern deve oferecer. Palavras e atitudes dernonstrarn enorrne valor na vida de

cada urn de n6s, portanto, ha de se considerar que e de fundamental a importancia da

auto-estima dos nossos filhos e alunos.

A pesquisa de campo foi realizada com professoras e pedagog as do Colegio Bom

Jesus Aldeia. Vale lembrar que independente das condi¢es que a escola e 0 sistema

educacional proporcionam, e de responsabilidade de cad a um estar sempre atento a

esse educando. Ressalta-se 0 papel da familia como fator primordial na formac;:ao da

auto-estima e aprendizagem da crianq.a, oportunizando-Ihes 0 crescimento como

sujeitos capazes de auxiliar na construc;::'o de uma sociedade livre e democriltica. Neste

trabalho, procura-se tratar a quest:.o das crianc;as que apresentam dificuldades de

aprendizagem e baixa auto-estima decorrente do mesmo e que devido a i550 sao

Page 11: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Telma Rebelo NaVlino ...tcconline.utp.br/.../04/CONTRIBUICAO-NO-PROCESSO-DA-APRENDIZAGEM.pdf · mudan93 sabre as caisas, ou seja, poder causar ou menes

consideradas crianc;:.asque t~m uma baixa auto-estima. POem-5e em questao, assuntos

que prevalecem, como a dificuldade de aprendizagem, a importancia dos professores e

dos pais na conviv~ncia com esses educandos e qual a influancia dos mesmos sabre a

quest~o da auto-estima.

o problema que se pretende responder, consultando autares dos livr05 que tratam

deste assunto e: A auto-estima de uma criant;a interfere na sua aprendizagem? As

questoes que se pretendem responder com esse trabalho sao: Como se da 0

desenvolvimento da auto-estima? Ate que ponto a visao que a criant;a tern de 5i

mesma afeta 0 seu comportamento? 0 que e possivel fazer para estimular a auto-

estima de uma crian~a?

A finalidade desta pesquisa consiste em compreender se existe influancia dos

sentimentos da criant;a sobre a auto-estima e se essa auto-estima afeta a inteligencia e

a criatividade. bern como, 0 desenvolvimento educacional da crianr;a. Assim, a objetivo

central desse trabalho e verificar a que se entende par auto-estima e qual a sua

influ~ncja na aprendizagem das criant;as de Pre-Escola.

Page 12: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Telma Rebelo NaVlino ...tcconline.utp.br/.../04/CONTRIBUICAO-NO-PROCESSO-DA-APRENDIZAGEM.pdf · mudan93 sabre as caisas, ou seja, poder causar ou menes

2 A AUTO-ESTIMA NA ESCOLA

2.1 VISUALIZANDO 0 CONCEITO DE AUTO-ESTIMA

"Auto-estima e a capacidade de se gostar, de se sentir confiante e bem-

sucedido." (BETING. 2003, p. 30)

A auto-estima tarn bam pode ter outras defini~Oes, ~e0 seu pr6prio auto-conceito,

ou seja, corno voc~ se aceita" (URIBE, 2004, p. 39 ). Na crian,a, a auto-estima depende

muito da rela9aO com as pais. Quando falamos em auto-estima devemos lembrar que

existe todo urn proceSSD longo a ser trabalhado desde a nossa inf~mcia, pois nae

conquistamos auto-<>stima do dia para a noite. (URIBE, 2004)

Segundo Rogers (1951) existe urna rela,ao entre a percep,ao das apnecia,Oes dos

pais e a auto-estima desenvolvida pela criam;a. 0 tipo de apreciac;a.o negativa au

positiva que as pais adotam em relayao a crianc;a rerlete ate urn certo grau

consideravel. a grau de auto-aceitac;a.o dessa crianrya.

Ja Allport (1974) coloca a origem da auto-estima antes dos dois anos de idade

quando a crianc;a e frustrada em seu impulso explorat6rio. A crianya comer;a diversas

atividades que, quando impedidas, provocam 0 aparecimento do sentido do eu. Na fase

do negativismo a crian<;a se opoo ao adulto como forma de proteger seu autoconceito.

(apud Ricardo. 2004)

~A medida que as crianc;:as formam identidades e conceitos sobre si proprias,

implicitamente elas atribuem val ores positiv~s e negativos a seus proprios atributos. Em

conjunto, essas auto-avaliaC;:Oes constituem a auto-estima delas:" (MUSSEN, et alii,

1995, p. 83).

Page 13: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Telma Rebelo NaVlino ...tcconline.utp.br/.../04/CONTRIBUICAO-NO-PROCESSO-DA-APRENDIZAGEM.pdf · mudan93 sabre as caisas, ou seja, poder causar ou menes

10

Ja 0 autoconceito e diferente da auto-estima. 0 autoconceito envolve avaliac;a.o,

ele pede ser urn conjunto de ideias sobre si mesma mas naD envolve julgamento de

valor. A auto-eslima se refere as avalia90es que uma pessoa faz de suas pr6prias

qualidades.

A auto-e5lima representa, em poucas palavras, a que uma pessoa sente em

relac;a.o a 5i mesma, e acreditar em si proprio, entender suas limita90es, valorizar suas

habilidades, confiar em seus valores e principalmente, se sentir feliz sem ter que

corresponder as expectativas de lodos que a cercam.

Como conseqOencia, uma pessoa com boa auto-estima podera ser mais feliz e

ter rna is chances de ser bem-sucedida em sua vida pessoal e profissional. E, mesmo

que tenha que enfrentar dificuldades, essa pessoa ni'!o sofrera tanto, pois mantera uma

atitude positiva. Como se ve, esse conceito e de extrema importancia, pois nele reside

uma chave que abre inumeras portas na busca da felicidade.

Por outro lado, uma pessoa com baixa auto-estima se sentira desvalorizada, tera

menos iniciativa e mais dificuldades ao encarar desafios, per nao acreditar que possa

fazer algo bom ou uti I.

Alem disso, ela podera estar rna is propensa a apresentar uma serie de

problemas, tais como: alcoolismo, bulimia, obesidade au depressao. E claro que isso

tambem dependera de outros fatores como heranya genetica, mas nao se pode

menosprezar a inf1u~ncia da auto-estima no contexto social do indivfduo.

Falaremos agora de outro fator muito importante que pode interferir na auto-

estima de uma crianc;a, e que esta total mente relacionado com a escola e com 0

professor: 0 elogio.

Page 14: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Telma Rebelo NaVlino ...tcconline.utp.br/.../04/CONTRIBUICAO-NO-PROCESSO-DA-APRENDIZAGEM.pdf · mudan93 sabre as caisas, ou seja, poder causar ou menes

II

2.2 0 ELOGIO E A AUTO-ESTIMA

Na visao de Dunn (1988) sabre a natureza do amor-pr6prio, acredita-se que esse

sentimento esla relacionado a forma de como a pessoa ve a si mesma, como seus atos

causam determinados efeitos no seu ambiente. Ela afirma que a ess{!ncia da

autoconfian9a e justa mente a sens3c;ao que as pessoas tern de ter algum poder de

mudan93 sabre as caisas, ou seja, poder causar ou menes afetar as eventos ao redor e

tambem nas outras pessoas. (apud QUILICI, 2004)

Per Qutro lado, quando a individua sente-se amado par seus familiares no seu

ambiente, isso envolve a resposta de sentimentos que mastram que 0 sujeito e seu

comportamento realmente importam para os demais. Tais sentimentos s~o tao

importantes que fazem com que as individuos lenham a real capacidade de provocar

a~ao e rea~o nas pessoas queridas, inclusive raiva, tensAo, alegria e orgulho. (apud

QUILlCI,2004)

Elogios demais ou de menos podem ser prejudiciais para 0 estudante. 0 elogio

pede ser dividido em duas categorias: a valorativo e 0 descritivo. 0 valorativo tem um

carater destrutivo, independentemente de conter urna critica positiva ou negativa. Ja a

elogio descritivo e benefico e contribui para que 0 aluno adquira consci{!ncia da sua

propria evolu~o. Ser descritivo dtl mais trabalho ao professor, porque ele deve explicar

os pontos fortes e fracos dos alunos,e nao s6 escrever "parabens" au "linda". Existem

tr{!s raz6es para se elogiar: par iniciativa, por esforc;o e par resultado. (VINHA, 2003,

p.20).

Podemos explicar essas tr~s razOes da seguinte forma:

Page 15: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Telma Rebelo NaVlino ...tcconline.utp.br/.../04/CONTRIBUICAO-NO-PROCESSO-DA-APRENDIZAGEM.pdf · mudan93 sabre as caisas, ou seja, poder causar ou menes

Par iniciativa: sao as boas ideias que devem ser valorizadas, mesmo que 0

produto final seja ruim. Geralmente esse tipo de elogio nao e muito comum nas escolas.

Par esfan;a: 0 empenho dos alunos precisa ser sempre reconhecido, caso

contra rio eles poderao se sentir desestimulados no futuro.

Por resultados: existem alunos que aprendem com rnais facilidade que outros,

mas a aten~ao deve acontecer para nao valorizar somente os bons resliitados, ja que

todos precisam de elogios.

Segundo Erikson (1971) 0 elogio tern que ser sincero e ele ensinou que ~nao e

posslvel enganar as crianryas com elO9ios ocos e urn incentivo condescendente. Elas

podem ter que aceitar 0 encorajamento artificial de sua auto-estima, na falta de alguma

cois. melhor." (ERIKSON at alii, 1971, p. 64).

Outro fator que enfocaremos agora no proximo subtitulo e a questao da

afetividade, pois todo educador precisa ser afetivo para trabalhar 0 educando como um

ser humano que possui sentimentos, medos e emoryOes, para que ele possa ampliar

sua visao de mundo, isto sera alcanryado com educaC;ao integrada a estimulos positiv~s

que devem partir dos educadores.

2.3 A AFETIVIDADE NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO E

APRENDIZAGEM DE CRIAN<;:AS PEQUENAS

Ainda que a auto-e5tima comece no ambito familiar, produto da rela9aO da

crian98 com seus pais au responsaveis, e ainda antes do nascimento, na mente dos

pais, essa continua no ambito escolar, na relayao com 0 docente e 0 grupo de colegas.

Page 16: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Telma Rebelo NaVlino ...tcconline.utp.br/.../04/CONTRIBUICAO-NO-PROCESSO-DA-APRENDIZAGEM.pdf · mudan93 sabre as caisas, ou seja, poder causar ou menes

entre ambos. Quando 0 aluno e aooito e compreendido, devolve os mesmos

sentimentos para 0 professor, que tambem se sente reconhecido, valorizado. Assim se

gera um circulo de bem estar. onde a tarefa e gratificante para ambos e 0 clima e

propicio para 0 desenvolvimento das potencialidades.

Na fase da EducaC;ao Infantil a afetividade exerce um papel fundamental no

desenvolvimento de cada crianya, pode-se dizer que a maioria deles sao influenciados

pelos aspectos emocionais: desde 0 desenvolvimento pSicomotor, ate 0 intelectual, 0

social e 0 cultural.

A crianc;a extrai suas vivencias principalmente do contato com outras pessoas,

adultos ou crianyas. Se as pessoas que a rodeiam a tratam com carinho, reconhecern

seus direitos e se demonstram atenciosos, a crianc;a pode experirnentar urn bern estar

ernocional, urn sentirnento de seguranC;a, urn sentlmento de estar protegida.

A atitude dos que a redeiam, despertara nela sentimentos multo variados. Nesse

aspecto, e irnportante mencionarmos as relaC;Oes interpessoais. Segundo Wallon (1989)

trata-se de urn processo ativo, ou seja, uma treca de experiencias socia is. A Educayao

Infanti! tern como objetivo oferecer a crianc;a momentos de treca, conhecimento,

amadurecimento, seja ele cognitiv~, social, motor ou afetivo. Todos esses aspectos

mostram-se fundamentals para 0 born desenvolvimento da crianya.

A maioria das pesquisas, envolvendo a correlaC;ao entre os temas aprendizagem,

desenvolvimento e interayao social de crianc;as pequenas, sao desenvolvidas na area

da psicolegia do desenvolvimento. Oiante disso, tres auto res serao alicerces dessa

pesquisa: Henri Wallon (1989), que explicita a importancia dos aspectos afetivos no

desenvoivimento infantil. e 0 individuo abrangente. As contribui~5es da Epistemoiogia

Page 17: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Telma Rebelo NaVlino ...tcconline.utp.br/.../04/CONTRIBUICAO-NO-PROCESSO-DA-APRENDIZAGEM.pdf · mudan93 sabre as caisas, ou seja, poder causar ou menes

Genetica de Jean Piaget (1978), no que diz respeito as relay6es crian~a x crianya. E

ainda 0 trabalho cooperativo e a autonornia, propostas s6cio·interacionistas de Lev

Semionovich Vygotsky (1984).

A teo ria de Wallon e bastante abrangente, considera 0 individuo urn ser completo

e concreto. Fo; urn dos autores que rnais defenderam a importancia da afetividade no

desenvolvimento das crian~as, destacando a questa.o das emo~Oes, compreendida

como urn tipo particular de manifestayao afetiva. As emo~Oes estao sempre

acompanhadas par algumas expressOes, geralmente traduzidas por transforma~Oes

fisicas. Segundo sua teoria, as emo~Oes sa.o as prirneiros recursos de que dispOe 0 ser

humano para comunicar·se com os oulros.

Analisando as contribui~Oes da Episternologla Genetica, percebemos a

relevancia das intera~Oes sociais para Jean Piaget. Segundo essa teoria, a construya.o

do conhecimento se efetiva nas relayOes, trocas ativas das crianyas com 0 meio

ambiente, elaborando e interpretando as informa.yOes recebidas, contribuindo para a

reconstruyao do seu conhecimento.

Ainda na Epistemologia Genetica, 0 Jogo Simb61ico caracteriza·se pelo faz-de-

conla em que um objeto qualquer assume a representa.yao que a crian.ya desejar.

Segundo Piaget (1978), a constru\,ao do jogo simb61ico se inicia no periodo sensorio-

motor e ao final deste a crian.ya jil. e capaz de reconhecer 0 concreto e representar 0

que Ihe e conhecido. Este autor defende que 0 jogo simb61ico exerce papel fundamental

na vida da crianya, pOis e a partir dele que ela adapta a rnundo social a sua maneira

particular sem a obrigatoriedade de seguir modelos exteriores.

Na teoria s6cio-interacionista de Vygotsky (1984), os fatores socials e culturais

interferem no desenvolvimento intelectual, ou seja, a intera\,ao com individuos mais

Page 18: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Telma Rebelo NaVlino ...tcconline.utp.br/.../04/CONTRIBUICAO-NO-PROCESSO-DA-APRENDIZAGEM.pdf · mudan93 sabre as caisas, ou seja, poder causar ou menes

15

experientes possibilitam uma constrUl;:ao e internaliza~ao dos conhecimentos que estes

possuem. Partindo dessa ideia de que as processos pSicol6gicos encontram suas

origens nas relac;oes socia is, Vygotsky propOs 0 conceito de Zona de Desenvolvimento

Proximal (ZPD) que sao "aquelas fun90es que ainda nao amadureceram, mas que

esta.o em processo de maturac;ao, func;Oes que amadurecerao, mas que estao em

estado embriomirio" (VYGOTSKY, 1984, p.97). Assim, 0 que a crian9a e capaz de fazer

com a ajuda de alguem hoje, conseguira faz~-Io sozinha amanha..

Percebe-se entao que todos as autores estudados se preocuparam com a

questao da afetividade e das interac;6es socia is no processo de aprendizagem e

desenvolvimento das crianyas. Isto nos remete a importa.ncia dessas relay6es no

ambito escolar e rnais especificamente na Educac;a.o Infantil e 0 papel fundamental que

a escola e 0 professor t~m nesse processo de interayao social e tambem responsclvel

par uma parcela de influ~ncia sobre 0 desenvolvimento e manuten<;ao da auto-estima.

2.4 0 PAPEL DA ESCOLA E DO PROFESSOR NO PROCESSO DE

FORMAyAo DA AUTO-ESTIMA

Analisando 0 papel do professor nas interatyOes acorridas em sala de aula,

cansideramas 0 processo educativ~ puramente social, pois e a partir dele que se

estabelecem relayOes interpessaais que sao cruciais para 0 desenvolvimento

satisfat6ria deste processo.

Vale ressaUar que nesse contexte, 0 ate de ensinar e aprender requer no minima

dois agentes participativos: a que aprende e 0 que ensina. E dentro deste processo

Page 19: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Telma Rebelo NaVlino ...tcconline.utp.br/.../04/CONTRIBUICAO-NO-PROCESSO-DA-APRENDIZAGEM.pdf · mudan93 sabre as caisas, ou seja, poder causar ou menes

16

dialetico as papeis sa.o invertidos a depender de cad a situa<;a.o. portanto, aquele que

ora ensina, passa a ser aprendiz e vice-versa.

A escola enquanto espa~o edueativo esta sendo instigada a lIltrapassar da pratiea

tradicional preocupada somente com a aquisiyao de conceitos para uma educat;:~o mais

global e que priorize a formaya.o do ser humano mais consciente, critico, reflexive e

feliz.

Fica evidente que educac;ao e saude emocional podem caminhar de maos dadas

e tornar-5e natural no ambiente escolar. uma vez que desenvolver a auto-estima

tambem irnplica no fortalecimento da capacidade de participa9Ao e transforma9:io da

realidade social.

Uma classe desmotivada. que nao participa das atividades, deixa as tarefas

incompletas e nao aprende adequactamente. Em situac;:Oes assim, a elevar a auto-

estirna aparece como uma posslvel soluy30 para mudar a atitude dos alunos e resolver

os problemas de aprendizagem. 0 papel do professor sera 0 de fazer com que a

crianya construa a imagem que faz de si com base no que ve e no que ouve dos

adultos que a rodeiam. Se essas pessoas na.o a valorizarem, sua auto-estima

provavelmente fieara eomprometida. (BETING, 2003, p. 31).

As vezes 0 professor pode se sentir impotente ao lidar com as crian9<Js, mas

deve procurar aprecia-Ias como seres reais e na.o ideais. Cada crianya e urn ser unico e

deve ter sua individualidade respeitada.

Uma vitoria obtida em sala de aula pode se refletir na vida do aluno em outros

ambientes. Podem-se apresentar algumas atitudes simples para mudar a dinamica em

sal a de aula: conhecer melhor 0 aluno, estimular as potencialidades dele; dar ouvidos

ao que os alunos tern a dizer, fazer uma auto-avalia,ao das aulas, eriar urn ambiente

Page 20: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Telma Rebelo NaVlino ...tcconline.utp.br/.../04/CONTRIBUICAO-NO-PROCESSO-DA-APRENDIZAGEM.pdf · mudan93 sabre as caisas, ou seja, poder causar ou menes

17

onde todos aprendam juntos, criar atividades que valorizem 0 que 0 aluno ja sabe e 0

estimule a aprender mais. (BETING, 2003, p. 30).

As crianryas naa s6 precisam de uma atmosfera que estimule a curiosidade e a

explorayao. como tambem precisam de amplos cantatas com uma grande variedade de

experh~ncias e motivarya.o. Ha muitas evid~ncias de que urn estimulo variado, nos

primeiros anos de vida, afeta 0 desenvolvimento intelectual. Toda crianc;a precisa do

maximo de experi~ncias e motivaryao passivel; 56 dessa maneira ela podera chegar a

conhecer 0 seu ambiente pessoalmente. Quanta mais experi~ncias diretas a crianrya

tiver, melhor conhecera 0 seu mundo, a que Ihe darn maior confianya e seguranc;a.

(BRIGGS, 2000)

A motivar;tao faz parte do sucesso escolar. e conseqUentemente tambem ajudara

na vida adulta.

'·A motivav80 para 0 aprendizado li uma tend~ncia gerai parll aV811D, ~desempenho de Ulna pe:uoo de acordo com padrOe.s de elfCel6ncia. atingir 0

SUces50 no de.sempenho e 5entir prazer contingenle em um des.empenho bem-sucedido. E a desejo de suces.so em um determinado domlnio juntamenle comuma tendencia perl! IIvalillir 0 de-sempenho de alguem espontaneamente."(MUSSEN, 1995, p.309)

A postura que 0 professor assume em sala de aula interfere no desempenho da

turma e e por meio do vinculo existente entre 0 professor e cada aluno que a

aprendizagem acontece. A afetividade existe quando 0 professor considera 0 estudante

como linico e 0 leva a construir suas pr6prias rela~Oes com 0 mundo. (ABREU, 2003, p.

17).

Piaget (1978), Vygotsky (1984) e Wallon (1989) mostram que a capacidade de

conhecer e aprender se constr6i a partir das trocas estabelecidas entre 0 sujeito e 0

meio. A Educa,ao Infantil atua na vida da crian,a desde bem cedo, portanto, essa

Page 21: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Telma Rebelo NaVlino ...tcconline.utp.br/.../04/CONTRIBUICAO-NO-PROCESSO-DA-APRENDIZAGEM.pdf · mudan93 sabre as caisas, ou seja, poder causar ou menes

13

educa9aO tern um papel muito importante nas relayoes que se estabelecem com as

crianltas.

A Educac;ao InfantH e urn momento onde a crianya tern oportunidade de

desenvolver suas habilidades, assim como interagir com outras crianyas e ampliar sua

relayao social. Atraves do contato com seu proprio corpo, com a ambiente, com as

colegas e com as professores, podem desenvolver a capacidade afetiva, a

sensibilidade, a auto-estima, 0 raciocinio, a pensamento e a linguagem. Portanto,

reconhece-se a importancia que a Educayao Infantil, e sobretudo, a professor tern na

vida da crianya.

2.50 PROFESSOR E A AFETIVIDADE

Para se construir um ambiente de confianya, cooperayao e autonomia, as formas

de agir do professor precisam estar pautadas par firmeza, seguranya e em uma relal):ao

afetiva forte com a crianya. Por isso, e essencial 0 professor ser um professor afetivo,

principalmente em se tratando de criancas em idade pre-escolar.

Um professor afetivo nao e aquela pessoa perrnissiva, em cujas aulas pode fazer

de tudo, onde nao ha regras, nem respeito ou onde 0130existe disciplina. Ao contrario, 0

professor e capaz de estabelecer em sala de aula, rela<;Oes de respeito, onde todos silo

conscientes de seu papel e de suas IimitayOes, sendo constantemente estimulados a

aprendizagem significativa.

Page 22: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Telma Rebelo NaVlino ...tcconline.utp.br/.../04/CONTRIBUICAO-NO-PROCESSO-DA-APRENDIZAGEM.pdf · mudan93 sabre as caisas, ou seja, poder causar ou menes

19

Segundo Mora (2004), as caracteristicas pessaais e as metadas utilizadas pelas

docentes sao as fatores principais para se alcanyar 0 sucesso no processo de ensino-

aprendizagem. Estudos recentes apontam para uma nova vertente que impulsiona as

rela90es estabelecidas entre professor e alune como centrals.

Sempre que passivel, 0 professor deve participar das atividades com seus

alunes, demonstrando prazer, pois essa atitude pade possibilitar urna maior intimidade

com a crianc;a, fazendo com que a crianc;a a encare como um wcompanheiro~. Fazendo

assim, 0 professor tera maior conhecimento das rea~es do grupo e estara aumentando

seu vinculo afetivo com a turma.

o aspecto afetivo ou emotional tern urna serle de implicac;oes pedag6gicas. A

afetividade e decorrente do clima em sala de aula, do respeito ao aluno e ao seu

desenvotvimento s6cio-cognitivo alem da valorizac;ao de tudo que se constr6i nesse

espaliO·

Num bam retacionamento entre professor-atuno, e preciso que a professor aceite

cada atuno como ete e, acreditar no potencial dele, conhecer seus alunos e as

necessidades de cad a um. lsso nos faz refletir sabre as sentimentos das crianyas, qual

sua importiJncia e quais as tipos de sentimentos que as crian.;;as trazem desde a

Educa.;;ao lnfantil e levam durante todo a percurso de desenvolvimento.

Page 23: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Telma Rebelo NaVlino ...tcconline.utp.br/.../04/CONTRIBUICAO-NO-PROCESSO-DA-APRENDIZAGEM.pdf · mudan93 sabre as caisas, ou seja, poder causar ou menes

3. as SENTIMENTOS DA CRIAN<;:A

3.1 OS SENTIMENTOS NEGATIVOS

Apesar dos sentimentos negativos serem urn dos fates da vida, ensina-se que

nao se deve t~-Ios. Convencemo-nos de que somas menos dignos, ou menos

amadurecidos se tais sentimentos aparecem em n65. Mas as pessoas nao podem

conviver dia ap6s dia sem conflitos e as conf1itos provocam sentimenlos.

Uma auto-estima rebaixada seria caracterizada par emoryoes negativas

associadas aDs varios papeis vividos par uma pessoa. A auto-estima reduzida e sempre

ligada a sentimentos de duvida de alguem sabre a aceitabilidade de seus proprios

valores, com a sentimento de ser abandonado e triste. (apud QUILICI, 2004)

Autores diversos sugerem que a maneira mais rapida de livrar-se das emoyaes

ne.gativas sera estimular a sua expressao. Os sentimentos negativQs expressQs e

aceitos perdem a seu poder destrutivQ, au seja, 0 corpo prepara-se para lutar ou fugir.

As emQ\:Oes nos transformam em pessoas quimicamente diferentes. (BRIGGS, 2000)

Transportando isso para as crianc;as, vemos acontecer no modo como os pais ou

professores falam com as crian~as. Par exemplo: 'VocA e muito ruim em Maternatica~;

quando isso e dito continuarnente a crian~a acaba acreditando que de fato e veridico.

Os julgamentos negativos podem transformar 0 professor nurn espelho negativo para

seus alunos e destruir a auto-respeito e a seguran~a, diminuindo, envergonhando e

castigando. 0 correto seria dizer: "Voce nao foi bern em MatematicaM

, sem fazer

julgamentos. assim a criam;a percebe que esse e urn estado transit6rio e nao uma

caracteristica inerente sua. (BRIGGS, 2000, p. 28)

Page 24: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Telma Rebelo NaVlino ...tcconline.utp.br/.../04/CONTRIBUICAO-NO-PROCESSO-DA-APRENDIZAGEM.pdf · mudan93 sabre as caisas, ou seja, poder causar ou menes

Cada crian9a tern uma capacidade diferente de percep930 do seu desempenho,

muitas vezes os meninos tern expectativas mais altas do que as men inas. Para Mussen

(1995) as crianyas com os mesmos nlveis de desempenho tern, freqiientemente,

diferentes percepC;Oes de suas capacidades e diferentes expectativas sabre a sucesso

futuro.

Em uma pesquisa sabre a sucesso e a fracasso escolar, Mussen (1995)

descobriu que ao ensinar as crianc;as que seus fracassos aconteciam devido a falta de

esforyo poderia ser prejudicial se elas nao tivessem as habilidades apropriadas para a

tarefa. Ou seja, se uma crianya se esforya multo e fracassa, pode concJuir que nilo ecapaz.

"Nesses casos, ~ melhor ensinar estrategial de aborda,gem d~problemas_ Por exemplo, a auto-erlC8cia da crianlYs, 0 esfor90 para 0aprendizado e 0 desempenho melhoravam mais quando elas aprendiameltrategias paril!l rMOlver problemas de Matematicll, bem como formas"adapt-.das" de interpretar. A estrategia meil ertCaZ foi modelar e praticar - 8S

crianyas viam um adulto falando !oobre como resolver problemas enquantodemonslrava issc, e praticavam verbalizando para si meamas enquantore30tvlam problemas." (MUSSEN, 1995, p.314)

Mas esses sentimentos de fracasso podem ser substituidos pelo sentimento da

reallzayao. A educac;a.o envolve a desenvolvimento natural e harmonioso de todos os

poderes e aptidOes do individuo. Consiste na constru930 de uma organizaC;30 de

conhecimentos que ajudam na realizayao dos objetivos da vida. 0 principal objetivo da

educayao e de auxiliar cada individuo a tornar~se tudo aquilo que ele tern capacidade

de ser, portanto uma das form as de lidar com os sentimentos das crianc;as e a

construtivista.

Page 25: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Telma Rebelo NaVlino ...tcconline.utp.br/.../04/CONTRIBUICAO-NO-PROCESSO-DA-APRENDIZAGEM.pdf · mudan93 sabre as caisas, ou seja, poder causar ou menes

22

3.2 LlDAR COM OS SENTIMENTOS CONSTRUTIVAMENTE

Lidar com os sentimentos negativos de maneira construtiva e um problema que

interessa a todos que convivem com crian~as. A rnaneira talvez rna is adequada de lidar

com as sentimentos de maneira construtiva e, quando surgirem as emoc;oes (positivas

ou negativas) trabalhar~se de forma saudavel com a crianc;a e aceitar seus sentimentos.

Antes de poder aceitar os sentimentos, 0 professor devera ser capaz de ouvi-Ios.

~Aceitar as sentimentos significa perrnitir que seu aluno sinta a sua propria

emo9Ao sem ser julgado. A aceitarrao dificilmente pede ser fingida: para ser util ela tern

que ser autentica." (BRIGGS, 2000, p. 164)

A socializac;ao tambem auxilia para que a crianc;a tenha uma aceitac;ao mais facil

e fac;a parte da interac;ao com 0 mundo, e os pais e os professores sa.o as principais

agentes soclalizadores da crianc;a.

"Socializ.a<;llo e 0 proces$O pelo qual as crianyas aprendem as ptKirOe-s, valorese comportamentcn esperados em sua cultura e sociedade. Nos primeiros doisanOI, os pais s~o 01 princiP2is agentes da socializllr;llo. Estll ocorre atravesdos modek>s de comport.mento dados pelos paii, expressando aceitayllo eClIrinho. colocando restdy6e. ou dando liberdade, e punindo 0 comportamentoinacei~vel.M (MUSSEN, 1995, p.185)

o metodo indicado para melhorar a auto-estima de uma crianc;:a e criar uma auto-

imagem positiva, trabalhando sua conscientizaC;ao. Ap6s a conscientizac;a.o, e

trabalhada a auto-aceita93o pelo que ela e. (URIBE, 2004)

A crianc;:a precisa praticar desde cedo a solu9Ao de problemas, ajudando~a a

encontrar res pastas para as perguntas que faz. Deixanda~a enfrentar os problemas

Page 26: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Telma Rebelo NaVlino ...tcconline.utp.br/.../04/CONTRIBUICAO-NO-PROCESSO-DA-APRENDIZAGEM.pdf · mudan93 sabre as caisas, ou seja, poder causar ou menes

23

sQzinha, ficando ao seu lado, pronto para Ihe dar apoio e ainda estimulando-a a

encontrar as suas pr6prias solu¢es.

KRespeitar a curiosidade da crianc;a e 0 seu desejo de explorar. A auto-estima e

fortalecida quando a sua atitude e 0 seu comportamento dizem as crian~s que elas

s~o inteligentes e capazes." (BRIGGS, 2000, p. 79)

Em sala de aula, a professor devera procurar conhecer melhor seus alunos,

descobrindo suas potencialidades, ouvindo as contribuiyoes que eles t~m para as

aulas, ser claro nas falas, nao rotulando nem desestimulando ninguem, valorizando

mesmo que a crianya tenha acertado apenas uma parte do que se pediu, criando

urn ambiente onde todos possam aprender juntos e par fim criando atividades que

valorizem 0 que as alunos ja sabem e estimulando-os a aprenderem mais. (BETING,

2003, p. 30).

No processo educativo 0 professor tem um papel importante frente a auto-estima

do seu aluno mas, a responsabilidade nao gira somente aD redor da figura do

professor, a familia tambem tem um papel importante na formayao da crian9a.

3.3 A lMPORTANC1A DA FAMILIA NA CONSTRUyAo DA AUTO-EST1MA

Oesde que toma conhecimento sobre sua exist~ncia, a crianc;a comec;a a

estabelecer uma imagem de si pr6pria, ou seja, a construir sua auto-estima. Nesse

processo, a atuayao dos pais e fundamental.

Page 27: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Telma Rebelo NaVlino ...tcconline.utp.br/.../04/CONTRIBUICAO-NO-PROCESSO-DA-APRENDIZAGEM.pdf · mudan93 sabre as caisas, ou seja, poder causar ou menes

24

No final da decada de 60, a psic6logo norte-americana Sian ley Coopersmith

buscou desvendar que fatores tern influ~ncia fundamental na construc;a.o da auto-estima

das crianc;as. Ele acompanhou 0 crescimento de mais de 1.700 crian<;as e pubHcou as

resultados dessa pesquisa no livro The Antecedents of Self-Esteem, que logo se tornou

uma referencia no assunto. Coopersmith verificou que as criam;as que desenvolveram

boa auto-estima viviam em lares cnde:

Os pensamentos, valores e sentimentos das crianc;as eram compreendidos e

aceitos.

As regras e as limites eram bern definidos, mas nolo opressivos. Como resultado,

elas sentiam-se seguras.

Os pais nao usavam a viol~ncia ou a humilhac;:ao como meio para serern

obedecidos. Apesar de imporem regras claras, eles estavam sempre dispostos a

discuti-Ias e negocia-Ias.

Os pais mantinham altas expectativas em rela980 ao comportamento e it

performance de seus filhos, desafiando-os sempre a darem ° rnelhor de si.

Os proprios pais tinham urna boa auto-estirna, servindo de modelo para seus

filhos.

Para Coopersmith ap6s essa experi~ncia realizada com as maes e a perceP9ao

da crianya com relayao aos pais, chegou-se it conclusao de que as condi90es

existentes no lar e 0 meio interpessoal imediato tem urn grande efeito no julgamento

do auto-valor. Pocle-se dizer entao que "a auto-estirna e urna poderosa necessidade

humana, que contribui de maneira essencial para a processo da vida. sendo

indispensavel para um desenvolvimento normal e saudavel. Tern valor de

sobrevivencia.' (apud Ricardo, 2004)

Page 28: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Telma Rebelo NaVlino ...tcconline.utp.br/.../04/CONTRIBUICAO-NO-PROCESSO-DA-APRENDIZAGEM.pdf · mudan93 sabre as caisas, ou seja, poder causar ou menes

A auto-estima nao e adquirida facilmente. Se n~o se sentir amada, dificilmente a

crianya gostara de si mesma. Os pais precisam estar atentos ao demonstrar seus

sentirnentos de forma construtiva. Os pais nao deveriam elogiar seus filhos em excesso

au tornando todos os cuidados possiveis para que ele nao passe por nenhum tipo de

sofrimento au frustray30. A auto-estima nao pode ser "dada" pelos pais como um

presente. Ela tern que ser construida aos poucos, como resultado de atitudes

merecedoras de reconhecimento.

o maior desafio para as pais, entretanto, e saber como estimular a auto-estima de

seus filhos na dose certa. Atualmente. as pais se obrigam a desempenhar seu papel

com maxima competencia. pois sabem que serao cobrados no futuro. 0 problema e

que, na tentativa de fazer a melhor, eles acabam tomando atitudes contradit6rias au

caindo no exagero.

Existem pais que, ao mesmo tempo em que dao tudo para seus filhos. exigem

demais deles, deixando-os desorientados, assim como existem pais que querem

proteger seus filhos e acabam impedindo sua autonomia. Com a auto-estima. na.o e

diferente. Na intenyao de alimentar a auto-estima dos pequenos. muitos pais exageram

e acabam tecendo elogios desrnedidos, enaltecendo a crianya de forma indiscriminada,

de modo que ela na.o consiga sequer distinguir suas conquistas de suas derrotas.

Isso pede acabar gerando uma crianya que se arrisca sem medir as consequencias,

que nao tolera a frustrayao e que se afasta de amig05, pais se ela sempre e avaliada

como perfelta as outros sempre estarao na categoria de imperfeito. E, alem de tudo.

essa crianya podera sentir-se extrernamente insegura. ao perceber que nem tudo sera

sempre do jeito que ela quer e que ninguem a ensinOl! a lidar com iS50. E preciso saber

criticar, enxergar os erros, admitir as limitayaes.

Page 29: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Telma Rebelo NaVlino ...tcconline.utp.br/.../04/CONTRIBUICAO-NO-PROCESSO-DA-APRENDIZAGEM.pdf · mudan93 sabre as caisas, ou seja, poder causar ou menes

'6

4 METODOLOGIA

A presente pesquisa foi realizada mediante consulta bibliografica em livros,

periooicos, docurnentos em meio eletr6nico, Que se caraclerizavam como fontes

cientificas. Fai realizado, portanto. uma pesquisa quantitativa e qualitativa, que segundo

CHIZZOTTI (2000), pesquisa quantitativa preveem a menslIra9'lo de variaveis

preestabelecidas, procurando verificar e explicar sua influ~ncia sabre as outras

variaveis. mediante a analise da freqO~ncia de incidl§ncias e de correlayOes estatisticas.

Ja. a pesquisa qualitativa fundamenta-se em dados coligidos nas interayOes

interpessoais. na co-participayao das situayOes dos informantes, analisadas a partir da

significayao que estes dao aos seus atos, au seja, 0 pesquisador participa. compreende

e interpreta.

Utilizou-se como instrumento de medida urn questionario piloto aplicado para

uma turma de alunas do 4° ana de graduaya.o do curso de Pedagogia na intenyao de

medir a qualidade das questOes e verificar se as mesillas traziam as informayoes

necessarias a pesquisa em questao. Ap6s a aplica<;a.o e a verifica~o dos mesmos

passou-se para a confecyao e aplica<;ao do questionario ao publico alvo da

pesquisa.(AnexQ 1)

Para a pesquisa de campo. foi escolhida uma instituiyao de ensino privado onde

ap6s 0 consentimento da mesma, foram aplicados os questionarios. (Anexo 2)

Este trabalho tambem se referenciou em informa<;Oes e reflexOes coletadas

mediante a pesquisa bibliografica, que pode constituir numa tecnica valiosa trazendo

uma abordagem de dados qualitativos, seja complementando as informayOes obtidas

Page 30: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Telma Rebelo NaVlino ...tcconline.utp.br/.../04/CONTRIBUICAO-NO-PROCESSO-DA-APRENDIZAGEM.pdf · mudan93 sabre as caisas, ou seja, poder causar ou menes

por outras recnicas, seja Irazendo aspectos novos de um lema ou problema. Segundo

LAKATOS (1991), a pesquisa bibliogratica oferece meios para definir, resolver, n~o

somente problemas ja conhecidos, como tambem explorar novas areas onde as

problemas nao se cristalizaram suficientemente, e tern por objetivo permitir ao cientista

o reforc;o paralelo na analise de suas pesquisas ou manipulayao de suas informayOes.

Ao final dessa pesquisa a mesma caracterizou-se como uma analise das minhas

considerayoes finais sobre 0 tema escelhido. E de acerdo com DEMO (1985). a

pesquisa e a atividade cientifica pela qual descobrimos a realidade. Partindo do

pressuposto de que a realidade nao se des venda na superficie. Nao e 0 que aparenta a

primeira vista. Ademais, nossos esquemas explicativos nunca esgotarn a realidade,

porque esla e mais exuberante que aquelas. Portanto, ima.ginamos que sempre existe 0

que descobrir na realidade, por Isso a pesquisa e urn processo interminavel.

4.1 CAMPO DE ESTUDO

A InstituiC;a.o escolhida para realizar a estudo em forma de pesquisa de campo

aconteceu na Instituic;ao ~Colegio Born Jesus Aldeia~, localizada na BR-277, km 112-

Rondinha, na cidade de Campo Largo, estado do Parana. A escolha desta instituiyao,

deve-se ao fato da instituic;:ao ser muito conhecida na area educacional e por se tratar

de uma escola com mais de vinte anos de exist~ncia.

A escola localiza-se em urn bairro rural, nao havendo comercio. A instituic;Ao e

particular, atende desde a Educac;:Ao Infantil ate S8 serie e possui periodo regular, semi-

Page 31: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Telma Rebelo NaVlino ...tcconline.utp.br/.../04/CONTRIBUICAO-NO-PROCESSO-DA-APRENDIZAGEM.pdf · mudan93 sabre as caisas, ou seja, poder causar ou menes

integral e integral. A escola tem mais de vinte anos de existemcia e atualmente conta

com mais 4 unidades na cidade de Curitiba.

A proposta pedag6gica do Coh~gio Bom Jesus esta pautada na concepc;:a.o filos6fica,

teol6gica e educacional do homem como ser social e tern como missao promover a

formac;:ao do ser humane e a construyao da cidadania, de acordo com os principios

franciscanos, produzindo, sistematizando e socializando a saber cientifico, tecnol6gico

e filos6fico,

Essa proposta pedag6gica foi elaborada de forma participativa, em conformidade

com os principios eticos, politicos e esteticos, visando ser urn instrumento de

transformaC;:3o na medida em que expressa a compromisso com a carninhada coletiva.

Os valores que perpassam a processo de aprendizagern da Escola Franciscana

Born Jesus tern par objetivo farmar cidada.os dig nos e justos, capazes de serem livres

(aprender a pensar): servir a todos com alegria (aprender a fazer) e agir como

verdadeiros Irma.os (aprender a conviver).

A estrutura fisica do colegio e composta por uma ampla area verde, cerca de 100

hectares, por essa razao foi denominada de ~Escola Ecol6gica~, po is as crianc;:as tern

mais acesso e contato com a natureza. Alem dissa, a instituic;:ao possui restaurante para

os cursos semi-integral e integral" centro esportivo e fazendinha. 0 predio da Educayao

Infantil possui sala de video, biblioteca, brinquedoteca, laborat6rio de informatica e play

ground. As salas de aula sao amplas e comportal1"l adequadamente aos 162 alunos da

Educac;:ao Infantil que a mesma passui.

Page 32: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Telma Rebelo NaVlino ...tcconline.utp.br/.../04/CONTRIBUICAO-NO-PROCESSO-DA-APRENDIZAGEM.pdf · mudan93 sabre as caisas, ou seja, poder causar ou menes

4.2 PARTICIPANTES

Participaram desta pesquisa cinco professoras, todas da area de Educayao Infantil,

tendo idades entre 25 e 30 anos. Tadas as professoras entrevistadas pOSSlJem

formaC;;:l0 de nivel superior em Pedagogia au Psicologia, uma del as com P6s-

gradua~o em Educa9ao lnfanti!.

Vale lembrar que as informac;:Oes coletadas foram escritas pelas professoras

responsaveis pelas turmas de Educa~o Infanti!.

4.3 INSTRUMENTOS

Para a levantamento dos dados, utilizDu-se 0 questionario com sete perguntas

enfocando 0 tema <;Auto-Estima~. assim. esse instrumento de pesquisa de campo

fai respond ida par profissionais que atuam na area educacional e que possuem

forma9~o superior. 0 questionario utilizado possuiu um roteiro de questOes abertas,

com 0 intuito de investigar quais eram as pontcs de vista peda,g6gicos dos

profissionais analisados. (Anexo 3)

Para tanto cabe salientar que: "Questionario e urn instrurnento de coleta de

dados, constituido par uma serie ordenada de perguntas, que devern ser

respondidas par escrito e sem a presenrya do entrevistador.~ (LAKATOS, 1991.

p.201)

Page 33: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Telma Rebelo NaVlino ...tcconline.utp.br/.../04/CONTRIBUICAO-NO-PROCESSO-DA-APRENDIZAGEM.pdf · mudan93 sabre as caisas, ou seja, poder causar ou menes

30

4.4 ANALISE DOS DADOS

Os dados foram coletados atraves de questionarios escritos e com sete quest~es

descritivas. Os resultados obtidos na pesquisa, vieram do levantamento de categorias

definidas como ~palavras au frases que apresentam certa regularidade na freqGencia

em que aparecem nos dados descritivos", (BOGDAN & BIKLEN, 1994, p,221)

Veremos a seguir uma analise dos dados coletados atraves de gril.ficos para uma

melhor visualizac;::!Io.

Page 34: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Telma Rebelo NaVlino ...tcconline.utp.br/.../04/CONTRIBUICAO-NO-PROCESSO-DA-APRENDIZAGEM.pdf · mudan93 sabre as caisas, ou seja, poder causar ou menes

Questao 1 - Voce consegue observar quando urn aluno esta com a Auto-Estima

:;\

abalada? Quais sao os sintomas demonstrados por ele?

Voce consegue observar quando umaluno estil com a Auto-Estimll abalada?

OOJ-~~SIM NAo

IDINSEGURAN<;A

CRESIS"ffiNCIA

Quais sAo os sintomas demonstradosporele?

OAGRESSIVIDADE

o BAIXO REND1MENTOESCOLAR I

,_CAR.NCIA !I I~0 INSTABIUDADE ;

i0 FAL TA DE INTERESSE:

I I

sim observar quando urn aluno esta com a Auto-Estima abalada. As respostas

Pode-se observar que as entrevistadas concordaram unanimemente que e passive!

referentes aos sintomas que sao demonstrados par esses alunos, foram diversas,

insegurant;a teve a maioria dos votos. totalizando 28%, resistEmcia teve 18%

juntamente com a agressividade tambem com 18%, a restante das respostas teve a

mesma parcentagem 9%, que sao: baixo rendimento escolar, car~ncia e instabilidade.

Ve~se. portanto que existem varios sintomas a serem considerados.

Page 35: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Telma Rebelo NaVlino ...tcconline.utp.br/.../04/CONTRIBUICAO-NO-PROCESSO-DA-APRENDIZAGEM.pdf · mudan93 sabre as caisas, ou seja, poder causar ou menes

32

Questao 2 - Quais sao as caracteristicas principais demonstradas quando uma

crian~a vern para a escola com uma boa Auto-Estima?

Quais slo as caracteristicas principalsdemonstadas quando uma crianca vern para a

.scola com urn. boa Auto-EstIma? Im"",-""t<;A

• BCf.4 RB.ACONAf.elTO <:::a.tTtXX)S

O~EEI¥.R'T'l::IA'.CAOI'¥\SATNDA.[ES

o RELATASUAS~S

1

::::'~7ELMTA~• ~ CARH-I)SA

Observou-se que podem ser varios, as sintomas demonstrados pelo aluno que

esta com uma boa Auto-Estima. As entrevistadas apontaram alguns desses sintomas,

como 0 ~interesse e participac;ao nas atividadesM, que teve a maioria dos votes 26%, em

segundo lugar ficou 0 Nbom relacionamento com todosN com 19% dos votes e em

terceiro lugar a Nseguranc;;aN com 13% dos votes, todos as Qutros sintomas citados

como: relata suas experiAncias, vivacidade, curiosidade, ace ita seus erros e limites,

motiva~ao e e carinhosa, tiver 7% dos votos. Oeixa evidente que s~o todos sentimentos

bons para uma crian~a.

Page 36: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Telma Rebelo NaVlino ...tcconline.utp.br/.../04/CONTRIBUICAO-NO-PROCESSO-DA-APRENDIZAGEM.pdf · mudan93 sabre as caisas, ou seja, poder causar ou menes

Questao 3 - Na sua opiniao quais sao os motivos que fazem com que a crianc;a de

Educac;;ao lnfantil esteja com problemas de Auto-Estima?

13% 12%

'3"~'2%

13%37%

Na sua opinilo qu.isslo os motivos que fazem eom que a ertan/;a deEducaclo Infanti! esteja com problemas de Auto-Estima?

II w..1SEXGENTES

.Rt.ISLIBEJ?AIS

OFALTA [EATENC;Aooos I¥.IS

D PROBLEflAS FAMIJo\RES

.FALTA a;ESTM.J...O

CJFALTA a;LMTES

Pode-se nolar que na opiniao das entrevistadas, os motivos que fazem com que

uma crian93 esteja com problemas de auto-estima sao todos familiares, ou seja, a

relacionamento familiar pode afetar a auto-estima da crian9a e podera se refletir na

eseola. As respostas fcram: 37% problemas familiares, 13% falta de aten~o dos pais,

13% falta de estlmulo, 13% falta de limites, 12% pais exigentes e 12% pais liberais. Os

problemas familiares foram apontados como as motivos mais freqOentes na

determina~o de uma baixa Auto-Estima.

Page 37: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Telma Rebelo NaVlino ...tcconline.utp.br/.../04/CONTRIBUICAO-NO-PROCESSO-DA-APRENDIZAGEM.pdf · mudan93 sabre as caisas, ou seja, poder causar ou menes

Educa~ao Infantil? Por que?

Questa.o 4 - Uma Auto-Estima baixa pode interterir na aprendizagem da crianc;a de

Uma Auto-Estima baixa pode interterirna aprendizagem da crianc;a de

Educa~ao Infantil?

Observa-se na questao 4 que unanimemente as professoras entrevistadas

afirmam que uma Auto-Estima baixa pode interferir na aprendizagem da crianc;a,

mesmo nas crianc;as em idade de Educa~o Infanti!.

de aula?

Questao 5 - Voce acha que e importante 0 professor valorizar seu aluno em sala

Voce acha que e importante 0professor valorizar seu aluno em sala

de aula?

51 1[]---=--7'1o ILl L::::::7 -'

SIM ",",0

Na quest:io 5 vemos que na opiniao da maioria das entrevistadas, e importante 0

professor valorizar seu aluno em sala de aula. Nessa questao as 5 entrevistadas

Page 38: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Telma Rebelo NaVlino ...tcconline.utp.br/.../04/CONTRIBUICAO-NO-PROCESSO-DA-APRENDIZAGEM.pdf · mudan93 sabre as caisas, ou seja, poder causar ou menes

responderam que sim, acreditam que tendo um born relacionamento na escola a auto-

estirna da crianya pode aumentar. Enquanto que nenhurna entrevistada respondeu nao,

que nao e import,ante 0 professor valorizar seu aluno em sala de aula.

Questao 6 - 0 que 0 professor deve fazer quando perce be que seu aluno esta. com

problemas de aprendizagem em decorrfmcia da falta de Auto-Estima?

!OFALAR COMOS PA1Sl

Ii1PROCURAR AJUDAPROFISSIONAL

OTENTAR MOllVA-LO NA!ESCOLA !

o que 0 professor dave fazer quando percebe queseu aluno esta com problemas de aprendizagem em

decorrl!ncia da lalla de Auto-Estima?

Observa-se na questa.o 6 que a maioria das professoras, 57% das entrevistadas,

acreditam que falar com os pais e a melhor soluc;:ao quando se percebe que 0 aluno

esla com problemas de aprendizagem em decorr~ncia da falta de Aulo-Estima,

enquanto que 29% acredita que a melhor soluyao seria tentar motivar 0 aluno em sala

de aula e 14% acredita que a melhor seria procurar ajuda de um profissional.

Page 39: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Telma Rebelo NaVlino ...tcconline.utp.br/.../04/CONTRIBUICAO-NO-PROCESSO-DA-APRENDIZAGEM.pdf · mudan93 sabre as caisas, ou seja, poder causar ou menes

Auto-Estima das crian~as?

Questao 7 - Voce sa considera preparada(o) para trabalhar am sal a de aula com a

36

Voce se considera preparado paratrabalhar em sala de aula com a Auto-

Estima das crian~as?

Apresenta-se nesta questao unanimidade em rela~ao a preparayao dos

professores para trabalhar com a Auto-Estima dos alunos. Todas as profissionais

entrevistadas se consideram preparadas para isso. Vemos portanto que e muito

crian~as.

importante ter profissionais preparados para lidar com quest6es pSicol6gicas das

Page 40: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Telma Rebelo NaVlino ...tcconline.utp.br/.../04/CONTRIBUICAO-NO-PROCESSO-DA-APRENDIZAGEM.pdf · mudan93 sabre as caisas, ou seja, poder causar ou menes

5 CONSIDERA<;:OES FINAlS

Ap6s essa analise feita em livros de Psicologia, Pedagogia, revistas voltadas aos

professores e reportagens da Internet, pode-se concluir que a auto-estima e capaz

de interferir na aprendizagem de uma crianc;:a. De acordo com as psic61ogos a auto-

estima comec;:a desde bern pequeno, quando a crianya ainda sente as frustrayoes

de nao poder fazer tude 0 que quer. A auto-estima e a capacidade de se g05t.ar, e

par isso a cr;anc;:a fara uma constru9aO dela mesma atraves do que ouve dos

adultos, par isso que 0 papel dos pais e dos professores e tao importante para esse

processo de construc;ao da auto-estima.

Vimos que a auto-estima pode interterir na aprendizagem da crianc;a e 0 fracasso

escolar e urn dos fatores da baixa auto-estima, problemas familiares tambem podem

afetar esse desenvolvimento. Cabe ao professor ajudar os alunos a construir uma

boa imagem de si mesma, valorizando-a. Ao conseguir uma vitoria em sala de aula,

o professor notarc:t que isso refletira na vida do aluno como urn todo.

Notou-se atraves dessa pesquisa que ao estill1ular a auto-estima das criant;:as. 0

professor percebera uma favoravel auto-aceitat;:ao per parte do aluno, esses

estimulos podem acontecer atraves do elogio e da afetividade. Outro fator

importante que 0 professor pede fazer para estimular a sala de aula e conhecer

melhor cada aluno em particular, para poder assim estimular as potencial ida des de

cada urn. porque atraves da pesquisa, vimos que a vi sa.o que uma crianya tern sob

si mesma, seja ela posit iva ou negativa, pede interferir no seu comportamento.

Page 41: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Telma Rebelo NaVlino ...tcconline.utp.br/.../04/CONTRIBUICAO-NO-PROCESSO-DA-APRENDIZAGEM.pdf · mudan93 sabre as caisas, ou seja, poder causar ou menes

33

A aprendizagem na escola deve desenvolver 0 aluno, estimulando as

capacidades e aptidoes de perceber, sentir, imaginar, pensar, julgar e raciocinar. a

verdadeiro valor da escola consiste em desenvolver conhecimentos valiosos, como

habilidades, habitos, atitudes, idea is e virtudes que possibilitarao 0 individuo a

enfrentar eficientemente as problemas da vida.

Esse foi 0 motivQ maior da minha escolha desse tema, pais percebi que 0

educador tern um papel muito importante dentro da escola, que e propiciar aD aluno

desenvolver suas potencialidades. mas para isso 0 professor precisa estabelecer

uma relac;ao positiva com seus alunos. Percebi que estamos vivendo uma epoca em

que a escola passou a exercer um papel social e educativ~, pois ultrapassa a pratica

tradicional preocupada somente com a aquisiyao de conceitos para uma educa9ao

mais global e que priorize a formayao do ser humano mais consciente, critico,

reflexivo e feliz.

Esse estudo buscou aprofundar as poss[veis contribui96es da escola no

desenvolvimento da auto-estima dos alunos a partir da pratica pedag6gica dos

professores. Em busca de respostas, foram elaborados questionarios, pesquisa de

campo e pesquisas bibliograficas em autores e teorias que auxiliaram neste estudo.

Este estudo veio fundamentar as minhas expectativas em rela9aO ao tema

escolhido e os resultados aqui encontrados servirao de reflexao sobre as relayOes

s6cio-afetivas dentro da escola, especificamente na Educayao lnfantil, entre

professor e aluno e a importancia da Auto-Estima da crianya para a processo de

aprendizagem. Foi de imensa valia para minha formayao como Peda,goga, pois

atraves dessa pesquisa agora eu sei a verdadeiro papel de um educador na vida de

uma crianga.

Page 42: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Telma Rebelo NaVlino ...tcconline.utp.br/.../04/CONTRIBUICAO-NO-PROCESSO-DA-APRENDIZAGEM.pdf · mudan93 sabre as caisas, ou seja, poder causar ou menes

39

REFERENCIAS

ABREU, Ana Rosa. Ensinar Bern e Criar Vinculos. Nova Esco/a, Sao Paulo, n.167, p.

17, nov.2003.

BETING, Grazielia. Aprender aumenta a auto-estima. Nova Esco/a, Sao Paulo, n.168,

p.30-31, dez.2003.

BOGDAN, Robert; BIKLEN, Sari. /nvestigat;aO Qua/itativa em Educat;So - Uma

/ntrodut;ilO a Teoria e aos Metodos. Porto - Portugal: Porto Editora, 1994, p.221.

BRIGGS, Dorothy. A auto-estima do seu fi/ho. Sao Paulo: Martins Fontes, 2000, p.79-

163.

CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em Ci~ncias Humanas e Sociais. Sao Paulo: Cortez, 4.

ed. 2000, p.54.

DEMO, Pedro. /ntrodut;So a Metod%gia da Ci~ncia. Sao Paulo: Atlas, 2. ed. 1985, p.

22.

ERIKSON, Erik H. /nfancia e SociedBde. Rio de Janeiro: Zahar, 1971.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina Andrade. Fundamentos de Metod%gia

Cientinca. Sao Paulo: Atlas, 3. ed. 1991, p. 201.

MORO, Maristela Muller. Afetividade nas InterayOes Infantis: uma analise da

contribuic;ao no processo de aprendizagem. 2004. 54 f. Trabalho de Conclusao de

Curso (Especializ8.y30 em Educa~o Infantil) - Setor de Ciencias Humanas, Letras e

Artes, Universidade Tuiuti do Parana, Curitiba.

Page 43: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Telma Rebelo NaVlino ...tcconline.utp.br/.../04/CONTRIBUICAO-NO-PROCESSO-DA-APRENDIZAGEM.pdf · mudan93 sabre as caisas, ou seja, poder causar ou menes

MUSSEN, PH et al. Desenvolvimento e personBlidade da crian,a. 3. ed. Sea Paulo:

Harbra, 1995.

PIAGET. Jean. Formaq~o do simbolo na crianq8. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

PROPOSTA PEDAG6GICA: Fundamentos Doutrinais. Disponivel em:

http://www.bomjesus.br. Acesso em: 02 nov. 2005.

QUILICI, Mario. Auto-eslima uma 8vafiar;~o iecnica. Disponivel em:

http://psipoinLcom.br/arquivo.htm. Acesso em: 04 abr.2004.

RICARDO, Sergio. Por que precisamos de auto-estima? Disponivel em:

http://iss.com.br/vozativalauto.htm. Acesso em: 04 abr.2004.

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA. Normas tecnicas: elaborayeo e apresentayeo

de trabalho acad~mico-cientifico. Curitiba: UTP, 2003.

URIBE, Juan (entrev;stado). Como vai sua auto-estima? Disponivel em:

http://pueridomus.br/revista9/entrevista.asp. Acesso em: 04 abr. 2004.

VINHA, Telma. Ensinar Bem e Saber Elogiar. Nova EscolB, Sao Paulo, n.166, p. 20,

out.2003.

VYGOTSKY, Lev Semenovich. Pensamento e linguagem. 3. ed. Sao Paulo: Martins

Fontes, 1984.

WALLON, Henri. Origens do pensBmento dB cliB",;a. Sao Paulo: Manoele, 1989.

Page 44: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Telma Rebelo NaVlino ...tcconline.utp.br/.../04/CONTRIBUICAO-NO-PROCESSO-DA-APRENDIZAGEM.pdf · mudan93 sabre as caisas, ou seja, poder causar ou menes

ANEXO 2

Page 45: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Telma Rebelo NaVlino ...tcconline.utp.br/.../04/CONTRIBUICAO-NO-PROCESSO-DA-APRENDIZAGEM.pdf · mudan93 sabre as caisas, ou seja, poder causar ou menes

Faculdade de Ci~ncias Humanas. Letras e Artes.Curso de Pedagogia

Curitiba, 06 de selembro de 2005.

Prezado(a) Senhor(a)

Apresenlamos Telma Rebelo Nardino, aluna do 4' ano do Cur>o de Pedagogia,que nesle periodo eslll desenvolvendo Trabalho de Conclusoo de Curso, com 0 lema "Auto-Estima- Para tanto, necessita embasar suas pesquisas em situa<;:6es reais.

Conlando com seu apoio agradecemos antecipadamente.

(.omp",,_~¥;,e;LtIThlIoaMII.IIItIUriI:Auas,otM..t.tlt •••••AIt••. s.anta,1.·!.I_tMc ••·«(~u.aIO_liO·~:141)lll.7104/F;tIO:(41)11l·nt~(_IKKIInt:_CI<~.bi""'''''''SIIl·hu<hm·«(1':t2.SIS·I._r_441)JJI·rn»/FM:141)lJl·mlC_(~t:-"''''rmlM(~5III'>·~ .«(I': •. 71•..n.·r•..•141)lll·rn»IFn:(4111ll.7l'9J("""",",Ja,dh ••SchM'f••:b.wDloMlpo~.C-lhI,nl· .••••••I<Ntf •••.·([P:IJ.loe·*-F_(41)lJI·noalF'''':'41Illl·ntl~=.~~=__IIIc!w,Il'9'~'([":1I.1.f.)oe'''''(41)nl-nmIFu:C411111.7l'9!

Page 46: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Telma Rebelo NaVlino ...tcconline.utp.br/.../04/CONTRIBUICAO-NO-PROCESSO-DA-APRENDIZAGEM.pdf · mudan93 sabre as caisas, ou seja, poder causar ou menes

ANEXO 3

Page 47: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Telma Rebelo NaVlino ...tcconline.utp.br/.../04/CONTRIBUICAO-NO-PROCESSO-DA-APRENDIZAGEM.pdf · mudan93 sabre as caisas, ou seja, poder causar ou menes

Este questionario tern como objetivo levantar informayaes para a realizac;:aode urn trabalho de conclusao do curso de Pedagogia que tern como tema "A Auto-Estima- Portanto, sua colaborac;:ao e de grande relevancia. Oesde ja agradec;:osua contribuic;:Ao.

Dados de Identifica,Bo:

Idade:Sexo: FD MDProfissao: ~ _Escolaridade:Area de Atuac;~a-o-:------------------

Auto-estima e a capacidade de S6 gostar, de se sentir confiante e bem-

sucedido. (NOVA ESCOLA. dez. 2003)

1) Voce consegue observar quando urn aluno esta com a Auto-Estima abalada? Quais sao os sintomas demonstrados por ele?

2) Quais sao as caracteristicas principais demonstradas quandouma crian9a vern para a escola com uma boa Auto-Estima?

Page 48: UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Telma Rebelo NaVlino ...tcconline.utp.br/.../04/CONTRIBUICAO-NO-PROCESSO-DA-APRENDIZAGEM.pdf · mudan93 sabre as caisas, ou seja, poder causar ou menes

3) Na sua opiniao quais sao os motivos que fazem com que acrian9a de Educa9i!0 Infantil esteja com problemas de Auto-Estima?

4) Uma Auto-Estima baixa pode interferir na aprendizagem dacrian9a de Educa9lio Infantil? Por qu~?

5) Voce acha que e importante 0 professor valorizar seu aluno emsala de aula?

6) 0 que 0 professor deve fazer quando percebe que seu alunoesta com problemas de aprendizagem em decorrencia da faltade Auto-Estima?

7) Voce se considera preparada(o) para trabalhar em sala de aulacom a Auto-Estima das crian9as?