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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ - UTP Bruno Okimoto Xavier
INFLUÊNCIA DA GINÁSTICA LOCALIZADA PARA A POPULAÇÃO
DA 3ª IDADE PARTICIPANTES DO PROGRAMA CURITIBATIVA DE
2009 QUANTO A FLEXIBILIDADE
CURITIBA
2010
Bruno Okimoto Xavier
INFLUÊNCIA DA GINÁSTICA LOCALIZADA PARA A POPULAÇÃO
DA 3ª IDADE PARTICIPANTES DO PROGRAMA CURITIBATIVA DE
2009 QUANTO A FLEXIBILIDADE
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Educação Física da Faculdade de Ciências Biológicas da Universidade Tuiuti do Paraná, como requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharelado em Educação Física. Orientador: Daniel Sandro Strapasson
CURITIBA
2010
TERMO DE APROVAÇÃO Bruno Okimoto Xavier
INFLUÊNCIA DA GINÁSTICA LOCALIZADA PARA A POPULAÇÃO DA 3ª IDADE PARTICIPANTES DO PROGRAMA CURITIBATIVA DE
2009 QUANTO A FLEXIBILIDADE
Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado e aprovado para obtenção de título de Bacharel em Educação Física da Universidade Tuiuti do Paraná.
Curitiba, 25 Junho de 2010.
Educação Física Universidade Tuiuti do Paraná
Orientador: Professor: Daniel Sandro Strapasson
Professora: Mariana Fontoura
Professor: Sergio Oliveira
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ---------------------------------------------------------------------------------- 01 1.1 JUSTIFICATIVA ------------------------------------------------------------------------------- 01 1.2 PROBLEMA ------------------------------------------------------------------------------------ 03 1.3 OBJETIVOS ------------------------------------------------------------------------------------ 03 1.3.1 Objetivo Geral ------------------------------------------------------------------------------- 03 1.3.2 Objetivo Específico ------------------------------------------------------------------------- 03 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ------------------------------------------------------------- 04 2.1 HISTÓRICO DA GINÁSTICA LOCALIZADA ------------------------------------------- 04 2.1.1 Divisão de uma aula de Ginástica Localizada --------------------------------------- 05 2.2 FLEXIBILIDADE ------------------------------------------------------------------------------- 06 2.2.1 Componentes da flexibilidade ----------------------------------------------------------- 08 2.2.2 Fatores que influenciam na flexibilidade ---------------------------------------------- 09 2.2.3 Métodos de trabalho da flexibilidade -------------------------------------------------- 11 2.2.4 Avaliação da flexibilidade ----------------------------------------------------------------- 12 3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ------------------------------------------------ 13 3.1 TIPO DE PESQUISA ------------------------------------------------------------------------- 13 3.2 DESCRIÇÃO DO UNIVERSO ------------------------------------------------------------- 13 3.2.1 População ------------------------------------------------------------------------------------ 13 3.2.2 Amostragem ---------------------------------------------------------------------------------- 14 3.3 MATERIAL E INSTRUMENTOS PARA COLETA DE DADOS -------------------- 14 3.3.1 Instrumentos --------------------------------------------------------------------------------- 14 3.4 LIMITAÇÃO DO ESTUDO ------------------------------------------------------------------ 16 3.5 ANÁLISE DE DADOS ------------------------------------------------------------------------ 16 4. RESULTADOS ---------------------------------------------------------------------------------- 16 5. DISCUSSÃO ------------------------------------------------------------------------------------- 18 6. CONCLUSÃO ----------------------------------------------------------------------------------- 20 7. REFERÊNCIAS --------------------------------------------------------------------------------- 21
LISTA DE TABELAS
TABELA 1 – CARACTERIZAÇÃO -------------------------------------------------------- 17
TABELA 2 – FLEXIBILIDADE -------------------------------------------------------------- 17
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 – BANCO KR -------------------------------------------------------------------- 15
RESUMO O objetivo deste estudo foi verificar a influência da ginástica localizada para a população da 3ª Idade participantes do programa CURITIBATIVA quanto a flexibilidade. Participaram da amostra 74 idosos (65 mulheres e 9 homens) com 71,82±6,80 anos de idade. A análise foi realizada utilizando o programa SPSS 18.0, com estatística descritiva (média e desvio padrão). Para as comparações entre Grupo 1 (G1) e Grupo 2 (G2) foi utilizado o teste de Mann-Whitney, e entre o pré e pós foi utilizado o teste de Wilcoxon. Para todas as análises foi utilizado p < 0,05. Os resultados indicaram que G1 e G2 não obtiveram resultados significativos relacionados a flexibilidade, porém ocorreu a manutenção da mesma. Mesmo não encontrando resultados estatisticamente significativos no presente estudo, os mesmos confirmam com estudos já realizados, onde se observa que apenas a manutenção de flexibilidade trás benefícios para indivíduos de terceira idade.
Palavras-chave: ginástica localizada; flexibilidade; terceira idade.
1. INTRODUÇÃO
1.1 JUSTIFICATIVA
No último século ocorreram mudanças significativas na expectativa de vida da
população, assim observa-se hoje um aumento no número de idosos, e conseqüente
aumento na preocupação de se garantir uma vida saudável para a 3ª Idade
(PEREIRA, 2010). A Organização Mundial de Saúde define Terceira Idade como
todas as pessoas acima de 65 anos.
De acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas), o envelhecimento
populacional ocorreu de forma mais significativa nos países em desenvolvimento. No
período de 1970 a 2000 foi de 123% nestes, enquanto que nos países considerados
de primeiro mundo este índice foi de 54% para o mesmo período. No Brasil, segundo
o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a população de idosos na
década de 70 era de 4,95%, percentual este que passou a 8,47% na década de 1990
(MELO et al., 2009).
Este processo de envelhecimento populacional incide nas diferentes esferas
da estrutura social, econômica, política e cultural da sociedade, sendo que esta
população possui características diferenciadas e necessidades específicas
(NOVELLI, 2003).
A Ginástica Localizada no Brasil teve origem em 1930, no Rio de Janeiro. O
método brasileiro de ginástica, no inicio, sofreu influência dos mais variados métodos
de ginástica estrangeiros, porém ao longo dos anos foi se desenvolvendo uma
metodologia própria de Ginástica (NOVAES & VIANA, 2003, apud FERNANDES,
2003).
NOVAES et al., 2002, entendem que uma aula de Ginástica Localizada (GL)
ministrada de maneira correta reflete na melhora da estética de seus praticantes, com
a perda de peso e aumento de tônus muscular. Porém esta atividade tem diversos
objetivos de grande importância para o público alvo em questão. Dentre estes estão a
melhora de capacidades físicas como força, flexibilidade, resistência muscular
localizada, resistência aeróbica e anaeróbica, coordenação, equilíbrio, descontração
e um aumento da capacidade cardiorespiratória.
Segundo NOVAES, 1991, existem inúmeras opções para pessoas que
procuram qualquer atividade física, porém, hoje, as academias de ginástica são os
locais mais procurados. Isso ocorre devido à elitização dos desportos praticados em
clubes. Somado ao alto nível aptidão exigida, as academias surgiram como uma
opção viável para pessoas que necessitam praticar uma atividade física.
Considerada uma doença da atualidade, o sedentarismo é associado com o
advento da tecnologia, porém reflete em limitações e envelhecimento precoce na
população idosa. No entanto há também um aumento da conscientização sobre a
necessidade da prática desportiva. Vários são os fatores que influenciam as pessoas
a procurarem uma atividade física: estética, saúde, preparação física e qualidade de
vida. (GOMES, 1994).
Segundo NAHAS, 2001, define-se qualidade de vida como a percepção do
indivíduo da sua posição, em termos culturais e de valores nos quais ele vive, tais
como seus objetivos, suas expectativas, seus padrões e preocupações. Quanto maior
o número de objetivos alcançados, maior a qualidade de vida do indivíduo,
influenciando em suas necessidades.
O American College Of Sports Medicine (ACSM, 2002) apud FERNANDES,
2005, sugere parâmetros de aptidão física para uma boa qualidade de vida, são eles:
resistência muscular localizada (RML), flexibilidade, força, % gordura e
condicionamento cardiorespiratório. Seguindo estes parâmetros, as atividades como
musculação e GL, promovem estas aptidões e por este motivo são amplamente
procuradas nas academias.
Contudo torna-se relevante um estudo sobre os efeitos da ginástica localizada
na população de terceira idade, com ênfase na melhoria do fator flexibilidade.
1.2 PROBLEMA
Quais os benefícios da Ginástica Localizada para a 3ª Idade quanto a
flexibilidade?
1.3 OBJETIVOS
1.3.1 Objetivo geral
• Analisar possíveis benefícios da Ginástica Localizada para a 3° Idade quanto
a flexibilidade.
1.3.2 Objetivos específicos
• Identificar e selecionar a amostra conforme perfil e objetivo do estudo
• Mensurar a flexibilidade dos alunos através do banco de Wells, adaptado por
Kruchelski e Rauchbach, em dois momentos distintos: pré (Março) e pós
(Novembro) programa de intervenção
• Ao final do programa analisar as possíveis mudanças
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 Histórico da Ginástica Localizada
A Ginástica Localizada que conhecemos hoje tem grande influencia da
Ginástica Sueca, pois Per Henrik Ling levou para a Suécia as idéias do alemão Guts
Muths. Ling dividia sua ginástica em quatro partes; a pedagógica, voltada para a
saúde evitando vícios posturais e doenças; a militar, incluindo tiro e esgrima; a
médica, baseada na pedagógica evitando também doenças; e a estética,
preocupada com a harmonia do corpo (FELIX, 1999 apud BARRETO, 2004).
Conforme NETO e NOVAES (1996), entre os anos 60 e 70 houve a influência
da Calistenia, do grego Kallos (belo), Sthenos (força) acrescentando o sufixo “ia”.
Nos anos 80 foi a vez da Ginástica Aeróbica de Alto Impacto invadir as academias
com músicas e coreografias marcantes. O ímpeto mais a falta de conhecimento da
época levou muitos praticantes a microlesões. Substituída pela de Baixo Impacto
ainda no final da década de 80, também não emplacou por muito tempo porque na
década de 90 veio o step evitando os erros do passado.
No Brasil a GL sofreu inicialmente influencias européia, porém com o decorrer
dos anos passou a adquirir um formato fundamentado nas necessidades do povo
brasileiro, voltando-se principalmente a valores estéticos (NOVAES, 2002).
2.1.1 Divisão de uma aula de Ginástica Localizada
Segundo COSTA (2001), uma aula de ginástica pode ser divida em três
partes: aquecimento, parte especifica e relaxamento.
O aquecimento tem como objetivo ã preparação orgânica (aumento da
frequência cardíaca, elevação da pressão sanguínea arterial e aumento do fluxo
sanguíneo ), preparação músculo articular (maior produção do liquido sinovial, eleva
a quantidade de oxigênio e substratos e otimização dos processos neuromusculares
e a psicológica. A volume do aquecimento deve ficar entre 5 e 10 minutos, sendo a
intensidade de media para alta ( COSTA, 2001).
A parte especifica visa atingir os objetivos gerais e específicos planejados
antecipadamente, tais como: saúde, força, flexibilidade coordenação ritmo,
descontração, equilíbrio, resistência muscular localizada, resistência aeróbica,
resistência anaeróbica e agilidade. O volume varia entre 25 e 35 minutos, a
intensidade pode variar conforme os objetivos estabelecidos (COSTA, 2001).
O relaxamento tem como prioridade recuperar o aluno do desgaste sofrido na
parte especifica, tentando evitar processos de fadiga ou ao menos minimizando os
efeitos da fadiga. Esta parte sendo bem realizada pode otimizar a performance
(COSTA, 2001).
2.2 FLEXIBILIDADE
Conforme HOLLMAN & HETTINGER apud DANTAS, 2005, flexibilidade é a
“capacidade física responsável pela execução voluntária de um movimento de
amplitude angular máxima, por uma articulação ou conjunto de articulações, dentro
dos limites morfológicos, sem o risco de provocar lesão”.
A flexibilidade é tão importante para um atleta como para um sedentário. Uma
vez que a amplitude articular esteja comprometida, alguma limitação se manifestará
e poderá comprometer o desempenho esportivo, laboral ou de atividades diárias
(WERLANG, 1997).
O bom nível de flexibilidade varia de acordo com a necessidade de cada um,
logo, a boa flexibilidade é aquela que permite ao individuo realizar os movimentos
articulares, dentro da amplitude necessária durante a execução de suas atividades
diárias, sem grandes dificuldades ou lesões (BLANKE, 1997).
Segundo SANDOVAL (2002) apud BERTOLLA (2007) et al., a flexibilidade
depende de alguns fatores intrínsecos: genética, sexo, idade, volume muscular e
adiposo; e outros extrínsecos: temperatura ambiente e tipo de treinamento. Uma
boa flexibilidade auxilia na execução do exercício, melhorando a amplitude do
movimento, a velocidade de execução, maior facilidade, mais força, portanto maior
eficácia.
A flexibilidade é uma capacidade individual, mas pode-se observar uma
diminuição da com o aumento da idade para ambos os sexos, porém no homem com
maior intensidade.
O processo de perda da flexibilidade inicia aos 17 anos, no entanto nota-se
que com a utilização adequada de treinos específicos esta possa ser recuperada
(SANDOVAL, 2002). Vários são os fatores que influenciam a flexibilidade, o
envelhecimento é apontado como um dos fatores responsáveis pela perda de
mobilidade articular, assim afetando a qualidade de vida do idoso (LUNG, 1996 apud
GERALDES, 2008). Outro fator importante na flexibilidade é a resistência oferecida
ao movimento, conferida aos músculos em 41%, tendões em 10%, pele em 2% e
cápsula articular em 47% (WEINECK, 2001).
A elasticidade é a capacidade de alongamento da musculatura, e em pessoas
do sexo feminino a elasticidade dos ligamentos e tendões é maior. Neste caso as
meninas mostram uma grande vantagem sobre os meninos, assim como as
mulheres sobre os homens (KOIZER, 1978, apud WEINECK, 2001). Este fato pode
ser explicado por diferenças hormonais: o alto nível de estrógeno nas mulheres leva
a retenção de água (GANONG-1972, apud WEINECK, 2001), por outro lado existe
grande quantidade de tecido adiposo e menos massa muscular do que a observada
em homens. Exemplo: a secção transversal do bíceps feminino é de 75,7% da
observada em homens, enquanto em seu teor lipídico é o dobro. A capacidade de
alongamento é menor também devido à sua menor densidade tecidual (WEINECK,
2001).
Existem três tipos de flexibilidade: a flexibilidade ativa (FA), que é a amplitude
máxima da articulação sem ajuda externa; a flexibilidade passiva (FP), que ocorre
com auxilio externo (aparelhos auxiliares e outros); e a flexibilidade anatômica (FAN),
que é a verdadeira amplitude da articulação, sem a presença de músculo, ligamentos
ou tendões que possam limitar o movimento, portanto somente pode ser verificada
em cadáveres (BARBANTI, 1996).
Segundo WERLANG (1997) apud MARCHAND (2002), a amplitude articular
pode sofrer a influencia de patologias como processos inflamatórios, lesões
cartilaginosas e a presença de algum objeto na cápsula articular. No entanto, em
pessoas sem patologias os ligamentos, o comprimento dos músculos e tendões
influenciam na amplitude articular.
O alongamento é um método de treino para a manutenção da flexibilidade,
visando a realização dos movimentos articulares sem restrições ou risco de lesão
(DANTAS, 2005).
O sujeito saudável precisa ter condicionamento aeróbio, força e flexibilidade.
O alongamento nada mais é do que um exercício destinado a desenvolver a
flexibilidade, e para isso, ao longo do tempo, foram desenvolvidos vários métodos,
cada um com sua aplicabilidade (WEINECK, 2000).
2.2.1 Componentes da flexibilidade
Conforme DANTAS E OLIVEIRA (2003), a mobilidade, a elasticidade, a
plasticidade e a maleabilidade influenciam na flexibilidade.
A mobilidade é o movimento natural de uma articulação, sendo limitado pelos
ligamentos, cápsula articular e estruturas articulares.
A elasticidade esta associada aos componentes musculares, endomísio,
perimísio e epimísio. É a capacidade de músculos e tendões em alterar o seu
comprimento conforme o movimento requisitado.
A plasticidade é a capacidade da articulação de sofrer alteração temporária
para a realização de algum movimento.
A maleabilidade associa-se a modificações das tensões da pele; quanto
maior, menor a incapacidade de mobilidade.
2.2.2 Fatores que influenciam na flexibilidade
Músculos devido as suas propriedades elásticas são fundamentais para a
flexibilidade. O sarcolema, presente nas fibras musculares, possui as proteínas
contrateis, os substratos alimentares, os núcleos, as organelas e o retículo
sarcoplasmático onde começa o processo de contração muscular (BARBANTI, 1996
apud BADARO, 2007).
Ligamentos são compostos por feixes de fibras cologenosas, dispostas
paralelamente ou entrelaçadas, sua principal função é a sustentação da articulação.
Devido a sua elasticidade e maleabilidade contribuem para a liberdade do
movimento (ALTER, 1999 apud BADARO, 2007).
Os tendões unem o músculo ao osso, possui pouca capacidade de extensão,
e tem como principal função transmitir a tensão do músculo para o osso (ALTER,
1999 apud BADARO, 2007).
A idade altera significativamente a flexibilidade, até a puberdade é comum sua
perda. Nota-se um aumento significativo após o encerramento desta fase e logo em
seguida estabiliza-se. Já na idade adulta tende a diminuir (RE, 2005 apud MINATTO,
2010).
O sexo difere a flexibilidade entre homens e mulheres, segundo JENSEN &
FISHER, 1979, apud DANTAS, 2005, nas mulheres esta é um pouco maior. Fatores
hormonais contribuem para esta diferença, devido a maior concentração de
estrógeno as mulheres desenvolvem menos a massa muscular. Devido ao acumulo
de água e polissacarídeos ocorrem perda no atrito entre fibras musculares,
facilitando assim a flexibilidade (ENOKA, 2000 apud ACHOUR JÚNIOR, 2004).
A composição corporal pode interferir na flexibilidade devido ao acumulo de
tecido adiposo em volta das articulações (SILVA, 2006 apud MINATTO, 2010).
Segundo LAMARI, et al. (2005) apud MINATTO (2010), quanto maior o
comprimento de membros inferiores e superiores menores será o índice de
flexibilidade.
A hora do dia; ao acordar devido ao tempo que em o organismo permaneceu
no sentido transversal ocorre uma maior resistência dos músculos ao movimento de
maior amplitude. Isso ocorre, pois a sensibilidade dos fusos musculares esta
acentuada, assim um pequeno estiramento ativo o reflexo miotático (DANTAS,
2005).
A temperatura ambiente alta faz que a temperatura corporal eleve,
provocando um relaxamento maior e consequentemente uma maior flexibilidade. Já
o frio diminui a elasticidade muscular assim diminuindo a flexibilidade (DANTAS,
2005).
2.2.3 Métodos de trabalho da flexibilidade
O treinamento tem como objetivo a melhora de uma determinada capacidade
física. No caso da flexibilidade existem 2 maneiras: o alongamento e o
flexionamento. O primeiro não deve ultrapassar o limite do movimento, portanto,
considerado um trabalho submáximo. No entanto, o segundo ultrapassa o limite da
articulação, considerado um treino máximo (DANTAS, 2005).
No alongamento não ocorre a participação de força exógena, assim o treino
utiliza somente a amplitude normal da articulação. Este método de treino é utilizado
apenas para a manutenção da flexibilidade já adquirida, e têm como efeito fisiológico
a alteração de componentes plásticos: ligamento, mitocôndrias, reticulo
sarcoplasmáticos, entre outros. O flexionamento tem como objetivo a melhora nos
níveis de flexibilidade, assim neste treino ocorrem movimentos com amplitude
articular acima do normal, necessitando da aplicação da força exógena (DANTAS,
2005).
Para o flexionamento existem 3 métodos de trabalhos: método ativo ou
flexionamento dinâmico, método passivo ou flexionamento estático e Facilitação
Neuromuscular Proprioceptiva.
No método ativo ou flexionamento dinâmico ocorre a execução de exercícios
com amplitude máxima, velocidade e repetições de movimentos; atuando sobre a
elasticidade muscular. Não é recomendável um numero elevado de repetições,
podendo comprometer tendões e componentes elásticos (DANTAS, 2005). Uma
importante característica deste método é o aumento da temperatura corpórea,
portanto podendo ser utilizada como aquecimento para outras atividades (HEDRICK,
2000).
O método passivo ou flexionamento estático consiste em uma movimentação
lenta da articulação até o momento que iniciar o desconforto, seguido da
manutenção nesta posição. A vantagem deste método é a sua utilização com
pessoas mais idosas (DANTAS, 2005).
O método FNP utiliza-se da ação agonista e antagonista muscular através do
sistema reflexo de receptores musculares, e é considerado o mais eficaz devido ao
aumento da amplitude de movimento obtida (DANTAS, 2005).
2.2.4 Avaliação da flexibilidade
Conforme ARAÚJO (1999) apud SILVA (2000), são vários os testes de
flexibilidade existentes, estes são classificados conforme suas unidades de medidas,
assim observa-se a seguinte classificação: lineares, angulares e adimensionais.
Testes lineares expressam os resultados em uma escala de medida, por
exemplo o teste sentar e alcançar, utilizado durante um longo período na educação
física.
Os testes angulares utilizam instrumentos específicos como o goniômetro e
flexômetro, fornecendo as medidas em graus.
Os testes adimensionais não possuem unidades normalmente utilizadas
como, centímetros ou graus. Os testes adimensionais podem ser divididos em 2
grupos: os que atribuem valor numérico ou pontos a determinados graus de
amplitude de movimento e os que apenas respondem sim ou não.
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
3.1 TIPO DE PESQUISA
Pesquisa do Tipo Descritiva Comparativa,“este método realiza comparações
com a finalidade de verificar semelhanças e explicar divergências. O método
comparativo é usado tanto para comparações de grupos no presente, no passado,
ou entre os existentes e os do passado, quanto entre sociedades de iguais ou de
diferentes estágios de desenvolvimento”. (ANDRADE, 2003).
3.2 DESCRIÇÃO DO UNIVERSO
3.2.1 População
Nesta pesquisa foram considerados alunos com idade igual ou superior a 65
anos, que praticaram Ginástica Localizada na Rua da Cidadania do Bairro Boa Vista.
Estes devidamente inscritos no programa CURITIBATIVA, que consiste na
divulgação de atividades físicas e orientações para exercícios de maneira tanto
quantitativa como qualitativa. O programa CURITIBATIVA atende pessoas de forma
gratuita e de diferentes faixas etárias, contando com práticas corporais orientadas e
avaliação e prescrição de atividade física utilizando-se de protocolos específicos.
3.2.2 Amostragem
Os critérios de amostragem foram idades igual ou superior a 65 anos, menos
de três faltas mensais não justificadas, realização das duas avaliações propostas
que ocorreram em março e novembro de 2009.
Participaram deste estudo 74 idosos (65 mulheres e 9 homens), com
71,82±6,80 anos de idade, aparentemente saudáveis que realizavam atividades
físicas regulares, 2 (54 alunos) e 3 vezes (20 alunos) na semana.
Foi preenchida uma anamnesse onde constavam informações pessoais e
físicas, sendo que neste estudo foram utilizados somente idade, tempo de prática,
peso, estatura, IMC (Índice de Massa Corporal) e flexão de quadril.
3.3 MATERIAL E INSTRUMENTOS PARA COLETA DE DADOS
3.3.1 Instrumentos
No presente estudo utilizou-se o Banco de Wells adaptado,
desenvolvido por Kruchelski e Rauchbach (2005), que permite ao avaliado
permanecer sentado com a cabeça e a coluna vertebral apoiada, formando um
ângulo de 90º com a articulação do quadril. Este instrumento é uma peça de madeira
de 30x30 cm, dotado de uma régua fixa recuada a 15 cm do local de apoio para os
pés A adaptação deu-se pela dificuldade demonstrada por alguns alunos em
alcançar a superfície móvel, e deixou mais alta a peça de madeira permitindo que o
avaliado não perca o contato com a parede ou apoio e que o teste inicie a partir do
próprio referencial, iniciando com os braços estendidos à frente, apoiando a ponta
dos dedos sobre a superfície móvel de madeira e sem perder o apoio da cabeça e da
coluna vertebral.
FIGURA 1 – BANCO KR
Segundo o protocolo estabelecido pelo programa CURITIBATIVA, foram
realizadas três tentativas de flexão de tronco e foi considerada a de melhor
resultado, sem a necessidade do retorno da peça móvel. O avaliado deveria
permanecer aproximadamente três segundos na posição.
3.4 LIMITAÇÃO DO ESTUDO
A pratica de atividades físicas que não estavam inclusas no programa não foi
controlada, podendo provocar alterações nos resultados.
3.5 ANÁLISE DE DADOS
Os dados foram tratados, utilizando o SPSS 18.0, com estatística descritiva
(média e desvio padrão). Para as comparações entre Grupo 1 (G1) e Grupo 2 (G2)
foi utilizado o teste de Mann-Whitney, e entre o pré e pós foi utilizado o teste de
Wilcoxon. Para todas as análises foi utilizado p < 0,05.
4. RESULTADOS
De acordo com a tabela 1 verificou-se que G1 e G2 possuem características
semelhantes em relação a idade, tempo de prática, peso, estatura e IMC. Porém
nota-se que o número de praticantes 2 vezes por semana é muito superior ao grupo
3 vezes por semana.
Utilizando a classificação de WHO (WORLD HEALTH ORGANIZATION)
verificou-se que G1 e G2 em relação ao IMC, ficaram no nível de pré-obesidade.
(Tabela 1) Caracterização
___________________________________________________________
2 x /sem. (n=54) 3 x /sem. (n=20)
___________________________________________________________
Idade 71,83 ± 4,92 71,80 ± 7,47
Tempo Prática 5,04 ± 3,42 5,55 ± 5,96
Peso 64,05 ± 13,49 65,72 ± 16,39
Estatura 1,55 ± 0,06 1,55 ± 0,07
IMC 26,52 ± 5,16 26,42 ± 4,80
____________________________________________________________
Observando a tabela 2 nota-se diferença estatística entre o pré e pós-teste para
G1 e G2. Porém, não sendo encontradas diferenças significativas em ambas as
comparações, levando em conta p < 0,05.
(Tabela 2) Flexibilidade
____________________________________________________________
2 x /sem. (n=54) 3 x /sem. (n=20) P
____________________________________________________________
Antes 21,54 ± 8,15 20,61 ± 5,62 0,605
Depois 22,95 ± 7,10 19,70 ± 5,76 0,098
P 0,287 0,546
____________________________________________________________
5. DISCUSSÃO
O objetivo deste estudo foi observar a influência da Ginástica Localizada
quanto a flexibilidade para a 3ª Idade. A amostra foi submetida a 2 testes de
flexibilidade, sendo o pré-teste realizado em Março de 2009 e o pós-teste em
Novembro de 2009. Na comparação entre eles observou-se que não ocorreram
mudanças significativas. Outros estudos obtiveram resultados parecidos.
COSTA et al (2010), através do mesmo teste e também utilizando o teste de
sentar e alcançar com o banco KR (Kruchelski & Rauchbach, 2005) obtiveram
resultados semelhantes. No referido estudo não ocorreu aumento significativo de
flexibilidade, sendo a amostra composta apenas por mulheres em número reduzido
dadas as exclusões de alunos sem frequência mensal mínima.
REBELATTO et al (2005), realizaram estudo semelhante utilizando dados do
Programa de Revitalização Geriátrica, desenvolvido pela Universidade de
Salamanca (Espanha). Utilizando amostra de 32 mulheres com idade entre 60 e 80
anos, que praticaram atividades físicas 3 vezes por semana, duração de 50 a 55
minutos por sessão, duração de 58 semanas, atestou-se o fator flexibilidade através
do teste com Banco de Wells. Nestes observaram que não houve mudanças
significativas em relação à flexibilidade (p=0,005). Nota-se que mesmo em estudo
observacional de longo prazo e com frequência semanal maior, não foi constatado
aumento significativo estatisticamente na flexibilidade de mulheres idosas.
RABELO (2006), através do programa ATIVAIDADE EM MOVIMENTO do
Unileste-MG em Coronel Fabriciano-MG, realizou estudo comparativo com mulheres
de terceira idade, entre grupo praticante e não praticante de atividade física a pelo
menos seis meses, com frequência semanal de duas vezes (60 minutos por sessão).
Em seu estudo observou através do teste do banco de Wells, que mulheres
praticantes de atividade física (N=27) obtiveram resultados significativamente
maiores quanto a flexibilidade, quando comparado ao grupo controle (N=21).
Sabe-se que ao decorrer da vida, ocorre perda de 8 a 10 centímetros de
flexibilidade na região lombar e de quadril, principalmente devido ao enrijecimento de
cápsulas articulares, tendões e ligamentos, em decorrência da diminuição do
colágeno (SHEPARD, 1998 apud REBELATTO, 2005). ACHOUR (1996) sugere que
pequenos aumentos na amplitude dos movimentos, obtidos através de alongamento,
pode interromper parcialmente processos degenerativos em indivíduos da terceira
idade.
Segundo MATSUDO (2000), a perda gradativa no desempenho neuromotor
ocorre em função do avanço da idade, e a manutenção da flexibilidade previne
problemas como lombalgias, ciatalgias e escolioses. Esta manutenção é um fator de
suma importância para que ocorra um equilíbrio músculo-esquéletico, assim
proporcionando melhor qualidade de vida para o idoso, evitando lesões e facilitando
suas atividades diárias.
6. CONCLUSÃO
Mesmo não encontrando resultados estatisticamente significativos no
presente estudo, os mesmos corroboram com os de outros estudos já realizados,
onde se observa que apenas a manutenção de flexibilidade trás benefícios para
indivíduos de terceira idade.
Em relação a frequência semanal não houve diferença significativa quando as
atividades são realizadas em duas ou três vezes. A maior parte dos estudos
existentes que avaliam flexibilidade na terceira idade, o grupo utilizado é composto
por mulheres. Acredita-se que isto se deve á maior adesão deste grupo em
programas para terceira idade, semelhantes ao utilizado no presente estudo.
A atividade física na vida de idosos agrega qualidade tanto físicas quanto
psicológicas. A que se atentar que não menos importante que o aumento da
flexibilidade, é a manutenção da mesma, pois permite ao idoso plena participação na
comunidade em que vive.
7. REFERÊNCIAS
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