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UNIVERSIDADE TUIUTl DO PARANA Leticia Morais Milarski o METODO MONTESSORI

UNIVERSIDADE TUIUTl DO PARANA - tcconline.utp.brtcconline.utp.br/wp-content/uploads/2014/03/O-METODO-MONTESSORI.pdf · RESUMO Os objetos deste trabalho 5;10: aprescntar OSprcssupostos

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UNIVERSIDADE TUIUTl DO PARANA

Leticia Morais Milarski

o METODO MONTESSORI

Leticia Morais Mihlrski

o METODO MONTESSORI

TtJxlJho cli Cl)udu-lo de CUIyen) ~PfC~lUadO at (ursode Pcd3$otia b FcuJdlic Jlt CiEnciu HumnlSLetru t Art~ d1 Uni~ibik Tuiuli 00 rl1riUli tQInoreqyiilO Jxllti1iJ ~ (1 oblcncento do grtl JcLiCfniaturflIIIIltitpoundPtjl

Curitiba_005

~ Universidade Tuiuti do Parana

FACULDADE DE CI~NCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES

Curso de Pedagogia

TERMO DE APROVAltAO

NOME DO ALUNO LETfclA MORAIS MILARSKI

TfTULO 0 metodo Montessori

TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO APROVADO COMO REQUISITO PARCIAL

PARA A OBTENltAO DO GRAU DE LlCENCIADO EM PEDAGOG lA DO CURSO DE

PEDAGOG lA DA FACULDADE DE CI~NCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES DA

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

MEMBROS DA CO~ AVALIADORA

( bull01PROF(a) ROSILDA I OampGES FERREIRA

ORIENTADOR(A)

Akhpor -~ PROF(a) MARISTELA HEIDEMANN IAROZINSKI

MEMBRO DA BANCA

bD~NPROF(a) SOLANGE MENDES OLIVEIRA

MEMBRO DA BANCA

DATA 1711 200S

CURITIBA - PARANA

200S

DEDICATORIA

Dedico este tnlblIho 30S meus pais Ana Maria e Nelson aDs meus avbs Maria

e Elpidio aD meu inniio Leandro e a minha cunhada Marilis pois sem des nao

conseguiria concluir 0 curso de Pedagogin Todos foram muito innuentes JX1fU que ell

nao desistissc em momento algnrn

Tambem dedico ao mell namorndo Eduardo que semprc me deu muito apoio

durante 0 curso e esleve sempre pronto a me Quvir em lodos os momentos que precisci

E n50 poderia deixar de dedi car minha inllu Lunna c ao mell sobrinho Pedro

Noah que com earinho e amor me acompanharnm durante 0 curso fazendo com que

ell entendessc ninda mais 0 que rcalmente e educar

AGRADECIMENTO

Agrnde~o a todos os professores que estivernm comigo durnnLe 0 curse

colocando em dcstnquc a professorn Rosildn Marin Borges que corn empenho e

dedic3Yao me auxiliou para que pudesse fazer cstc traoolho Fai uma excelente

orientadora enos momentos 1l13is dificeis do Tee nao me deixou desistir sempre

conduzindo com carinho E uma profissionai competente que guarcbrei como exemplo

em minim carreirn

TambCm agrade~o 3 Dirclorn do Colegio Nossa Senhora de Sian que me

disponibilizou alguns materiais relevantes c necessarias pam a minha pesquisn e ao

mcu primo Andre que estcve 00 meu Indo em todos os momentos lssessorando nesse

trabalho que cnvolveu conhecimentos de infonn~ilica

SlJMARIO

llNTRODUlaquoAO 07

2 FUNDAMENTAlaquoAO TE()R1CA 09

21 SURGIMENTO DO ME-roDO MONTESSORI 09

220 AMBIENTE M( NTES middotORIANO

23 0 MATERIAL DlDATICO M NTES ORlAN

11

231 Mtcrittis Scnsori1is

13

13

4 A LrAOETlZA(AO 19

2-11 Como -prcscntar as letras do alfabeto 21

212 Procooimentos 22

243 Ordem de aprendizadQ dl1s llt~lrS

25 A ~LATEMATICA MONTESSORIANA

25

26 A AULA DE L1NfU SEGUNDO GUILHERME

261 Origem da linhn

26 36

36

262 C0l110 e tmb31htdn a aul de linha 36

263 fases dn linha 37

3 PROCEDIMENTOS METODOLOOICOS 11

4 RESULTADOS E J)SCUSSAO 43

41 ENTREVISTA OM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAI 1342 ENTREVISTA (OM A DIRETORA DO COL NOSSA ENHORA DE SION 52

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-A LUNA MONTESSORIANA 54

5 CONCLU- - 0 55

REFERENCIAS 56

ANEXOS 57

LlSTA DE FIGURAS

FIGURA I - BARRAS VERMELHAS

FIGURA 2 - ESCADA MARROM

FIGURA 3 - TORRE COR DE ROSA

FIGURA 4 - MATERIAL DAS CORES

FIGURA 6 - ENCAIXES PLANOS

14

15

15

16

17

18

FIGURA 5 - CILINDROS

FIGURA 8 - ENCAIXES DE FERRO 19

FIGURA 9-ALFABETO MOVEL 20

FIGURA 10 - BARRAS DE SEGUIN 27

FIGURA II-CAIXA DE FUSOS 28

FIGURA 12 - TENTOS 29

FIGURA 13 - MATERIAL DOURADO 30

FIGURA 14 - VISAO DE CONJUNTO 31

FIGURA 15 - TABUAS DE SEGUIN 32

FIGURA 16-ADICAO 33

FIGURA 17 - SUBTRACAO 34

FIGURA 18 - MULTIPLICACAO 35

FIGURA 19 - DIVISAO

FIGURA 20 - AULA DE L1NHA I

FIGURA 21 - AULA DE LINHA 2

35

39

39

FIGURA 22 - AULA DE L1NHA 3 39

FIGURA 23 - AULA DE L1NHA 4 39

FIGURA 24 - AULA DE LINHA 5

FIGURA 25 - AULA DE LJNHA 6

FIGURA 26 - AULA DE L1NHA 7

FIGURA 27 - AULA DE L1NHA 8

39

39

40

40

RESUMO

Os objetos deste trabalho 510 aprescntar OS prcssupostos teoricos do MetodoMontessori descrever 0 Metoda Montessori explkar a utilizft~ao dos materiaisdidaticos utilizados no MetodcJ Montessori descrever 0 ambienteIlIontessorinno apresentm 0 metodo montessoriano utilizado ns mntcmMicuaprescntar 0 metodo mOlltcntessoriano na alfabetizuya e de-sceever sobre a aulade linhn Descreve-se no trabalho tudo que e necess~irio pum 0 entendimento e 0

conhc(imcnto do metodo desdc seu surgimcnto ate a disposi~ao dos fe-CUrsOS

lIsados na sala de aula fala-sc tambcl11 sobre a liberdllde da crian~a e dorespeito que ela deve ter com os colega Como referencia utiliza-se a pesquisabibliogr~lfica e a pesquisa de campo teita com profissionais que utilizmn estemetodo E de I11l1ita importancia 0 estudo desse tema p is e lim metodo bast antediferenciado dos outros que tria a fllltonomia na crislH8 e exige um borncOllhe imento para que possa seT nplicad

Palavras-chave Metodo Montessori liberdade autonomia

1 INTRODUltAO

o Metod M ntcssori e um sistem de educacAo no qual as crianyus

dcscnvolycm a cortesia I a gentileza atrncs de estimulos ensinndos relo educador 0

aiuno tern tod bullbull liberdade de if vir de (stolher stm~ ocuP1~(]e-s tra alhar mas de-sde

que respcite os outros c legas

E cnsinado as (~riancns ~ltmv6s do ml~todo 0 que elm ten10 que fazer para 0

rest dt suns fidas dcsdc abotoar ullla cnmiM ate fimr os SCTY(jOS dome-stieos como

farrer por ex-emplo

o Mrtodo Montessori est sempre preptrnndo os educmdos para a vida

Este tema e relevante e pertinente porque estudei e tTab11hoem lim colegio

montessoriano e fazendo estl pesquisn pude obter mais infornul~oes sabre 0 metoda

Tunbem lut instihlicoes com inleresse em implnntar 0 metodo e com estn pesquiIa e

possivcl obter conhecimentos pml estc filll

Para tanto ncste trnbalho investign-se 0 seguinte Quais os pressupostos

te6ricos metodologie s que 0 Metodo Montc5sori proporcionu ns crianytlS de Edu(aytlo

Inrul1til i~series iniciais

Os objctivos dcstc troblh MO apresentllr os presslipostos tetJricos do M~todo

Montessori descreer 0 Metodo Montessori relatar s brc (I ambiente montcssoriaIlo

explicnr a utilizn~t() d S Illllterinis sensorinis utilizados n Metodo lVlontessori

apresentHr 0 Metodo Montessoriano utilizndo IKI matenuitica apresentar 0 Metodo

Montessorinno na alfubetizWuo e-descreer sobre a mln de linha

Para estn finnlidade csle trnbnlho dividc-sc em capitulos e esta cstrunmldo dOl

scguinte forma no capitulo 2 apresentam-se a Fundamentarpoundio Te6rica sobre 0

surgimento do Metodo Montessori 0 ambiente montcssoriano 0 material didatico

monlessoriano e a malcmatica montessoriana No capitulo 3 cxplica-se a metodologia

utilizada segue um relato de uma pesquisn de campo [eila com protissionais do

Colcgio Nossa Senhor1 de Sion que utiliza 0 Metodo Montessori para a aprcndizngem

dos alunos E no capitulo 4 fnz-sc a analise e discussao do problema para se obler

resultados e apresentar as considernrroes finais no ultimo capitulo

2 FUNDAMENTAltAO TEORlCA

21 0 SURGIMENTO DO METODO MONTESSORI

Maria Montessori em urna educadora iLaliana nasceu em 1870 c morreu em

1952 Doutorou-se em medic ina pela Universidade de Rama Aos 25 mos comeyou a

dedk~ar-se as crianras anonnais oa cHnica da universidade citnda

Nessa epoca Seguin (erl muito conhccido pela suas id6ias relacionodas aD

lrntnmento e it educa~ao dos anormltlis) e Montessori tomoll as ideias de Seguin como

ponto de partida p1r10 seu proprio trabalho Fez viagens de cSludo a Fran~a e ~l

Inglaterra

Montessori mudou os nunos da educarao tmdicional que dava maior

privilcgio a rormuao intelcctual Emprestou urn scntido vivo c alivo it educarao

Destneoll-se peln cria930 de Casas de CrinnC3s instituicOes de educ3ciio e vida e nao

apcnns Jugnres de instruy30

Voltando para a ltAli passou a sc dedicar 1 forma~ao de proressores para a

educ~Hfio de anormais Ela observLlvu muito e por isso dcscobria dereitos las escolas

comuns e comcyou l experimentar em crian~3S de evoluyuo regular os procedimentos

utilizodos na cducayuo de anonnais 0 movimento dOl cdllca~ao nova na Ihliu

com~ou com a Drft M3ria Montessori e suns Casas das Crianrus Elas nao visavam a

instrurao so mente mas cram locais de educacao e de vida reuliznvum cufim a

educuruo compicta do crian~a A primeim C3sa dei Bambini como em chamada nn

halia roi [undada em Roma em 1907

10

A prime ira Guerra Mundial diminuiu 0 ardor pelo sistema de jardim de

inmncia e por todltls as coisas alemas Pnrnlclo a este ocontecimenlo surgiu a lecnica

adminivel da Dra Maria ~lt1ontessori

Faz-sc importante citar que 0 movimento dotS Escolas Novas em oposiciio aos

metodos tradicionais nao respeilava as ncccSsidades e a evolu~ao do dcsenvolvimento

inf3ntil

Os principios da nova pcdagogia inspiravmn vcrdadcirns reformas

educacionais Em 1946 ocorreu em Paris 0 primeiro Congresso da Educayao Nova

Os trabalhos Iprescntndos reflctiam-sc nas reaJizaroes ja conquislndas bern como

destacavam os aspectos que ninda deveriam sec conscguidos

Neste contexte da Escola Novn Maria Montessori oeupu papel de destaquc

peJas novas tecnicas introduzidas nos jardins de infftncia e nas primeiras series do

ensino formal Seus jogos 5lt10 atrnentcs e instrlltivos apesar dessa contribuiYuo da

educadorn c medica italiana cia nao c pioncirn exclusiva do movimento mas uma

ill1jX)rtlllltC parte delc

Hi mais de dois secliios surgirllm pioneiros preocupados com a libenuao do

crian~a tentundo inverter 0 cicio vicioso vigentc em vez de 0 aluno girar em torno de

urna instrw50 arbitruria a cscola deveria girnr em tomo do nluno

Fornm os educadores medicos que se constitllfram nn expressuo mais fiel

dessa nova educa~ao Silo des hard Seguin Montessori c Deerol) porque cles

rellniram as condicoes csscnciois pam que a reforma educacional ocorressc

Montessori acrcditllva que a Iilgtcrdade como condicao de expansao da vida

constitufn-se oum principio bnsico Essa concepyrio influenciava a organizmao do

II

ambiente escolar scm carteims presas e scm premios e castigos em que a crianlta

deveria manifeotllrmiddotse cspontlOeamentc 0 bern nao podcria ser concebido como fiear

imovel nem 0 mal como ficar ativo A atividade e a individualidadc fbmwyam

juntamentc com a liberdade os principios rosicos do sistema Montessori (FURTADO

et aI 2004)

220 AMBIENTE MONTESSORIANO

A mobilia cscolnr e proporcional t crianp e corrcsponde pound1 SUll nccessidadc de

agir intcligentementc

As mesas nao dcvem balancar e devem ser bern leves para que duas crianltyas

de quatro lnos poss3m racilmentc c3rregar as cadeiras igualmente leves em miniatunl

proporcionadas it crianta PO(ie-se tnmbem colocar poltroninhas

TambCm faz parte dessa mobilia lima pia hem baixa cnde crian~as de 3 au 4

anos possam se ilVar facilmente com tabuinhas blerais Inviveis para 0 sabonetc as

cscovas e a tonlha Todos esses m6veis dcvem ser bnixos leves e muito simples

Pequenos annirios feehndos por cortinas ou por pcquelUlS portns cada urn com sua

chave propria a fechndura HO alcanee das muos das crian~as pill1l poder ubrir e feehar

esses move is podcndo faeilntentc acomodar seus pe_rtences As lousns lambent dcvem

estnr em lugar baixo para que 15crilIl~as p05snm utilizil-las

As erian~as tern toda a liberdade e nem par isso deixnm de ser disciplinadas

pois segundo a conceprilo montessoriann 0 individuo que 6 scnhor de si meSIllO e

12

em decorrencin pode dispor de si ou scguir urna regrn de vida (MONTESSORI

1965 p 45)

A libcrdnde da crialHa deve teT como limite 0 interesse coictivo c como forma

a educa~flo dus maneiras e dos gestos Quando a crianca of code ou prcjudica 0

pr6ximo 0 educador deve chillllar a alemao de onna que cia perceba 0 que fez de

ermdo Nus outros atividades 0 professor devcru apenas observar e ser mnis paciente

do que ativo

A criuma e sempre incentivada a controlar seus movimcntos e a fnze-los com

o nmior silcncio possivel Como poT excmplo no ahrir uma porta sc cia liver controle

de si mesma nao farn oorulho algum mantcndo a ordcm no sala de aula

No Metodo Montessori elas aprendem a disciplinar sellS proprios geslOs C

substituem seus movimcntos desordcnados poT movimcntos cspontaneamente

disciplinados

A liberdade ajuda a crianca a conquistar a si mesma e rcvcla sua propria

narureza Ela nilo podera ser livre scm sc tomar independcntc c isso deve ser

truoolhudo dcsde sua primeirtt inffincia

Com a idade de 3 (his) anos algumas crial1~as ja se tornam indcpendentes e

livres Isso dcpcnderi de sellS professorcs e de sellS pais que no inves de fazer tudo

por elns devcnl0 apenas ajuda-Ias e orientti-Ias a como fnzer 0 que cst~o necessitando

naquclc mom en to

13

230 MATERIAL DLDATlCO MONTESSORIANO

Dentrc os materiais montcssorianos temmiddotsc os de vida pnitica e as materiai5

sensorinis

Os mntcriais de vida prntica sao ligtdos is tarefas domeslicas Ha varies

quadros que ensinam a otbotoar dar Inyos fazer nos etc lavabos para as milos pltnos

para iimpar 0 plvimcnto vassoums c cspanadores para timr 0 po eSCOV3Spam limplf

os sapatos tapcles pam estendcr c depois de usados enrola-los entre outros Esses

mnlcriais favorecenio no futuro das crian~as quando tivcrem de pralicar as tnrerns

domestic (MONTESSORI 1965)

Os matcriais sensorinis dirigem-sc nos senlidos c sao destinados de algum

modo a scrvir de instrumcnto de ginastica aos 6rgiios da perceprao (tnto visao

audirao etc) indcpendente das id6ias que sc podem ter accrca do mecanismo

psiquico (LENVAL 1970)

Segundo Marin Montessori 0 material sensorial e construido por uma seric

de objeto5 agrupados segundo uma detenninada qualidade dos corpos tais como cor

forma dimensao som grau de aspereza peso temperJturn ctc~ (1965 p 103)

A criantn deve escolher e se interessar pelo muterial que mais Ihe agrada

231 Materinis sensoriais

A seguir serno apresenludos alguns materinis sensoriais conforme Maria

Montessori (1965) c Lubienska de Lcnval (1970)

14

Barras vermclhas Itm as dez a mesma seq50 quadmda de 13mm de lado

pintadas de vennelho diferencinm-se das outrns de 10 em 10em a mnis

comprida da serie merle um metro a mnis curtn ten conscqlientemcnte urn

decimetro A manipuimao desses objetos obrigara a criama a urn

movimento de Lodo 0 seu corpo Eb dever if e vir para trnnsportar essas

harms e coloca-Ins umns ao lado das Qutras por ordcm de comprimcnto

dispondo todo 0 conjunto como tubos de um orgao 0 [ugar ideal p3fU

trabalhar com esse material e 0 proprio chao A crianlta devera repetir 0

exercicio quantas vezes quiscr at~ sentir-se s3tisfcilll (MONTESSORI

1965)

FIGURA I BARRAS VERMELI-IAS

Escada marrom consistc em jusmpor sobrc urn pequeno tnpctc uma serie

de prismas de cor marrom lodos do mesmo comprimcnto (20cm) mas de

secyocs quadrnd15 diferentcs lOem para 0 Indo mltlior Me Iem ptra 0 lado

mcnor os prismas do mais grosso no mais fino serno dispostos um ao

lado do outro em gmdulyao de mrmeira a obler uma especic de escada em

15

mini~ttura Ou um em cim~t do outro ptm ergucf torres bem ~iltus

(MONTESSORI 1965)

FIGURA 2 ESCADA MARROM

Torre cor de rosa estlit 6 composta de dez cubos que v50 de 10 emJ a I

em A crianra colaca urn em cima do outro segundo 0 seu tamanho

depois de te-Ios espalhado sobre 0 tapete (LENV AL 1970)

FIGURA 3 TORRE OR DE ROSA

Material das cores 0 material e proporcionado para 0 rcconhecimento das

cores COl11pOc-se de pcquenos tnbletcs coloridos csscs t(tbleles tem em

ambts as extremidadcs umn gUlmi~50 de madeim Eles tcrn setc

graduarOcs de intensidade diferentc resultnm em 63 tabletes com as

16

scguintes core cinzcnto (do preto ao branco) vemlclho alamnjado

~lInurclQ verde azul violeta mO-from e r6seo A criaOla devero dispor os

tablctes do mnis escuro ao mais claro fonnando urn sol (Montessori

1965)

FIGURA 4 MATERIAL DAS CORES

- Cilindros dez cilindros munidos de hoUSes sect5o colocados num bloea de

madeira que contcm cavidadcs pam os rcceber Assemelham-se n pesos de

baiunlYu Suas dimensOes c as das cavidades corrcspondentcs slo groduudas de

Inl mancirn que 0 cilindro mtis grosse tcnha 5 em e meio de altum c 5 em de

di5metro e 0 menor 1 em por I em Numa scgunda serie a altum de 5 em e

meio pcmmnece cOl1stnnte enquanto que a altura varia Na quarta seric

enfim as duns dimensoes variam em sentido inverso isto e 0 cilindro mnis

largo e ao mesmo tempo 0 mais baixo e 0 Ina is fino 1 ao mesmo tempo 0

mais alto

17

o exercicio consiste em lirar os cilindros do bloeo e depois de te-Ios

misturado reeolod-Ios em mas respectivas cnvidndes A crianra excrcila

assim a milo porquc cia pcgn 0 botlio com os mcsmos tIis dedos com que

scgurara mnis tarde 0 Inpis e pratica 30 mesmo tempo um verdadciro trabalho

intelectutll comparrll1do grandezas diversas Este material cntivJ 0 interesse

dus criamas de 2 a 5 anos pennitc-Ihes trnbalhar sozinhas e observar por si

mesmas os erros cometidos (LENVA L 1970)

FIGURA 5 CILINDROS

Encaixes plmos urn pequeno move de gavetas contem formas

geomctricns de madeira contrnplacada assim como quadros em que elas se

cncaixam I-Ii scis gavetas contendo carla uma seis cncaixes em fonna de

circulos retangulos trifinguios poligonos regulares e irregulares A

crian~ crgue do mesmo jeito como fazia com os cilindros mas destn vcz e

com a mao esqulrda que segura deg bomo enqunnto que com 0 indicador e 0

polcgar da m50 direitn segue 0 contomo do encaixc Dessa maneirn

18

exercitJ 0 punho em movimcntos que the serlo necessarios para a escriw

Os encaixcs plnnos sao empregndos tamigtem com cart3es nos quais suo

rcproduzidas 3S mesmas fom13s em azul escuro Uma primeirn serie

reproduz as formils completas uma segunda trnz 05 sellS contomo5 em

Iinhns finas A crinllla reconhccc a identidnde de fonno entre 0 encaixe e a

imagcm do cartiio Exercita assim os olhos e pode dcscobrir 0 seu erro

qunndo ao colocar 0 cncaixe sebre 0 camie perceber que a forma de

madcirn nao correspondc a imagem pintada (LENVAL 1970)

FIGURA 6 ENCAIXES PLANOS

19

24 A ALFABETlZAltAo

Quando a crian~a esta trabulhando com 0 material ~ensorial cia ja esm a

caminho da alfilbetiza~uo poi5 vlrios delcs prcparam 0 movimento que a crianytl fani

p311l escrever

Pam n preparoyuo da escritu silo utilizados trts tipos de maleriais

- Os cncaixes de ferro que stio as figuros gcomctricas das quais a criany3

dcvero thuar 0 contomo das mesmas cxccutando os movimcnto5 que segucm a direruo da

cscrita Os desenhos com esses matcriois posmcm uma progrcssuo de dificuldades que

vao do simples contomar ate a perfcicao de limitar determinados comprimentos

(LAGDA1981)

FIGURA 7 EN CAlXES DE FERRO

- 0 material de Ietms de lixa a criany3 deve passnr 0 dedo indicador e medio

sobre a lelm para conseguir entender como raze-In com 0 lapis E1a pcrceber-i seu erro

quando escorreglr 0 dedo na superficic lisa da prnnchll que contem n letm Este

movimcnto deveni scr feito quantls vezcs a crianca achar necessario

20

FI lJRA~ LETRAS DE U A

- 0 alfabeto m6vcl com el podt-se compor palavrns colocnnd sabre a mesa

limn ap6s a ()Utm as letras do aJtlttbeto que corresprmdem a clldn um dos sons sult~essivos

que comp6elll a palavrn pronuncindn LAG6 1981) Estns tetras estiio dispostns em

grnndes gavetas e sepamdas A crinnca a perceber de qUfl ptlavm sc tmta in peg6-las

IXlra monlar 0 que foi pediclo profess ra devern auxiliar faze-ndo lima dCI1l0nS1MI)a

pmtica e em segllid~ quando for de pleno enlendimento du crialllt3 de mesma 0 fad

21

Oeste iiltimo momento a escritn faltnri pOlleo I is a cri~tI1n ji tem f rmado

todos os alas nfCessarios que precis1 plrn escrever C l(lS pQlICOS por si s6 perceberti

que p de realizar 0 ato de pegnr 0 giz ou 0 lipis E nesse momento que (in ira pan)0

quadro negro escrever M palAvms aprendidmgt e em seguida irfi para 0 ptpel (com

tarjas pam finalizar 0 sell trnblilh)

2Al Como npresenlar as etms do alfubeto

I 1 _I ~I _ IRI~ -r--- ~middoth- ----iln - -

2-l2 Proeedimentos

1 ditado nOl primeiro a criatHa faz 0 ditado no elmo depois no quadro c

prende a nova letra Assim segue tt~ 0 ditado netS

2 No ditudo nOS a crianlta vai pnra a folha Na primeirn follm sao apresentRdns

~-tS vogqis a - 0 - i - u - e c tumbem a fmnilia do p e b p - Xl- pi -pu - pe e 01- bo-

hi - bu- be

3 Seguindo nsim parit 0 ditado 123 -l e 5 na folha

4 E apresentada )crinnYil a pr6xima letra do ditndo n06 n Aqui nao e mais

necessario que a criamHfnca 0 ditndo no chti Elu vui dirtto p-tn 0 qundro I em

seguida 0 l~lZna follla Desta maneiru segue ate 0 ditado nOlI

5 Qmmd a crian~a termilID 0 ditado nOll ela e encaminhada e-artilha Devl

fazer cartilha nOlo trnnscrever 0 tree-ho Leta e copic para 0 cademo

6 Aprendcr a proxima ktm (ditado nOl2 faze-In no qundro na foliIn e em

stguidn passar para n clrtillm n02

7 Assim deve ser reita intercalando cartilhl ctdemo ditado falha

8 Quando a crian~a chegar no ditado n015 dcve-se come~r a recurday3o

Agora no cademo eht escreve 0 ditdo nOlo

Scguindo asSim n crianyu deve acompanhar da seguinte maneiro

- dirndo 11deg6 quadro e folha

- ditado n07 qu bullldro c folhn

- ditildo nOS qUldro c folha

- ditudo 11deg9 quadro c folha

23

- ditado nO 10 quadro e falha

- ditodo nO 11 quadro folha c cartilhn ndeg 1

- ditudo nO 12 quadro falha c cnrtilha ndeg 2

- ditado n013 quadro falha e cartilhn ndeg 3

- dilado 0deg14 quadro folha e cartilhn ndeg 4

- ditndo n015 quadro falha cartilha nO 5 e recordaclio nOI

- diltldo nO 16 quadro folha cartilha nO 6 e recordncilo 11deg2

- ditudo nO 17 quadro folha cartilhn ndeg 7 e rccordaQ3o n03

- ditado nO 18 quadro falha cartilha nO 8 c recordacilo n04

- ditado nO 19 quadro folha cartilha nO 9 e rccordacilo n05

- ditado n020 quadro fo1ha cartilha nO to c rccordacilo n06

- ditado 0deg2 J quadro folha cartilha nO 1 J e recordacao n07

- ditndo n022 quadro folha cnrtilha nO 12 c rccordacruo n08

- ditado n023 quadro [olh41 cartilha nO 13 c rccordacao n09

- ditado n024 cartilha nO 14 e recordaCilo ndeg 0

- ditado n025 cnrtilhu nQ 15 e recordncao nOll

- ditado n026 cartilha nO 16 c rccordmao n012

- ditado 11deg27 cartilhn nO 17 e recordncio n013

- ditndo n028 cartilha nO 18 e rccordacao 11deg14

- ditado 11deg29 cartilha nO 19 e recordacao n015

- ditndo n030 cartilha nO20 e recordaciio ndeg 16

- ditado n031 cartilha nO 21 e recordac50 n017

- dhodo n032 cm1ilha nO 22 e recordac30 n018

- ditudo n033 cartilhn nO 23 e fC(ordayaQ n019

- ditado n034 cartilhll nO 24 e recordmao n~O

- ditIJdo n035 cartilhn nO 25 e recomnyao n~1

- ditad 11deg36 cartilht nO 26 e recordaclio nOl2

- ditado n037 cnrtilha nO 27 e recQrdncio n023

- ditlldo n038 cartilha nO 28 e recordwao n024

- ditudo n039 cartilhn nO 29 e recorduytio n025

- ditndo nmiddot40 cartilhn nU 30 e recorduao n026

- ditado timiddotll cnrtilha nO 31 e recordma n027

- cartilhl n032 C fC(ortiacao n028

- clrtillm n033 e recorda~io n029

- cnrtillm n034 e re(~ordayena() nO]

- cm1ilhn n35 e rec(rdaciio n031

- curtilha n036 c rccoruacuo n032

- cartilho 11037 c rccordutAo nO]3

- cU1ilhun038 e recorclll~~iio n034

- cartilha n039 ( reconht~ao 11deg35

- rt(~orda~100deg36

- record1~ao n037

- rec()rdn~iio n038

- recordn~tio n039

- re(ordlry50 11deg40

- rec rdaciio n041

25

243 Ordelll de aprendizado dltls ICltaS

Dihldo Mudo

Nmiddot I A-O-I-U-E- P-B-L2 M3 T4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES5 D6 N7 R(MUDO8 C U-O VISUAL10 F11 V12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)13 R (VISUAL14 RR15 PR-TR-CR-CiR-BR16 AR - FR - IR - OR - OR17 NH18 LH19 X VISUAL)20 CH21 J22 CiE - 01 (VISUAL)23 S VISUAL)24 55 (VISUAL)25 CE-CI-26 AS- ES -IS-OS-27 EX SOM DE S)28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)29 Z VISUAL30 S SOM DE ZJ (VISUAL)31 X (SOM DE Z (VISUAL32 AU33 AL - EL - IL - OL34 AO VISUL35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL36 YOGAIS NASAlS M ANTES DE P E Bl37 AN - EN - IN - ON38 A39 A (NASAL)40 PL-CL-TL-BL41 H (MUDO

26

25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA

Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a

aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)

A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial

na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si

so abstmia dctemlinados conce-itos

Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims

no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais

complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado

aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais

possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser

manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma

finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim

adequada

E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos

favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus

pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os

scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas

incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a

3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e

inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)

programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da

21

mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc

depois 0 citlcul com todas as implicillQes

o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts

atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin

present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n

Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um

harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com

CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se

podel1l cfctuar

Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em

placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador

c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros

Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~

dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra

podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez

FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN

Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint

utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t

crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo

28

compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama

colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel

Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-

os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio

compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa

quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio

FIGURA II CAIXA DE FUSOS

Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com

os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as

plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral

distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad

sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a

sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para

introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar

29

FIGURA 12 TENTOS

234567590

2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra

no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado

Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em

madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com

dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a

dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern

cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde

os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar

30

FIGURA 13 MATERIAL DOURADO

Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais

US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde

de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os

numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os

numentis em verde de mil a nove mil

Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell

lado rcprescnta-o com material dourndo

A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000

depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge

uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim

5uccssivamcnle

31

FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO

Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial

denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols

todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9

pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos

encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do

segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-

se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99

que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre

escritos em cor verde e as deunas em cor azul

32

FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~

~r(1 -r--

1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas

opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a

transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar

Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a

caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e

quando cln me-sm aehar cOllvcniente

Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva

de SCli pens~mlento I gico Cabstrato

Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)

Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para

unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da

seguinte fonnn

Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima

quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de

33

unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes

sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte

FIG RA 16 AD1(AO

bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~

11middot1

- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja

do is tennos e prorura-se a difuren~n

34

FIGURA 17 UBTRA(AO

-----__ I

1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI

11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj

131_ _-I 1 __

--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla

quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro

chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna

a repcticao

Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts

35

FTGURA 18 M LTlPLlCA~A

1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS

--~ --- f-t _-1 _----------------

- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-

se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em

cada parte chumu-se quocilmiddotntc~

Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1

FIGURA 19 DlVISAO

--- Ierl bullbullbull

bull wmiddotmiddotmiddot1t

111111111

36

26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)

261 Origem da linlm

Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e

interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio

resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA

fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse

nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo

corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn

pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u

andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a

conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10

trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta

IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos

262 Como e tmbalhada a aula de linha

o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da

crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de

elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn

dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e

a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu

37

c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum

stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se

alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito

263 Fases dH linhn

A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt

professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn

ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs

p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo

estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc

B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar

Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50

muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente

com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll

o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo

descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5

C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri

varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos

apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos

0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr

aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever

lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica

38

E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e

llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu

nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os

ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste

rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn

todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si

meSIlla

LI(Ao DO SILENCIO

E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa

1- OUlir ruidoso

2- Abstrnir os midopound

3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0

bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111

COlllp[ctn imQbilidadl

A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e

5ua~ fuses

39

FIGURA 20 rlGURA21

FrGURA 24 FIGURA 25

FIGURA 26 FIGURA 27

40

41

3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se

de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior

familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento

bibliogmtico entrevistns amlliscs

Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica

(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de

Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo

M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t

MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu

apostila rcfercnte il ullin dl linhn

A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada

pelas seguintes linhns de aiio

- Universo da pesquisa

Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK

tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios

obscrvnCao diretn c indireta depoimento

- Coleta de d~ldos

FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0

qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11

entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a

dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande

42

conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-

aiuna do Colcgio

43

4 RESULTADOS E DISCUSSAO

Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao

para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos

que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series

iniciais

41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS

1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori

Professora 1

A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc

a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia

Profcssora 2

o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre

atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)

relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao

Profcssorn 3

Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e

responsabilidadc

Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au

scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl

criana

44

2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado

Profcnoru I

o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando

aicancoli sucesso internacional

Professora 2

A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas

em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de

educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo

oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles

ProfcsJora 3

o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s

pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos

prescrvando a sun esscncia

Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de

pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo

3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05

em suh de nula

Profcssora 1

o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da

libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em

sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado

45

dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino

Fundmnentnl)

Profcs~wrn2

o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade

seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc

sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez

melhor

Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)

o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din

Profcssora 3

As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a

atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s

Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida

prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com n necessidadc)

Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a

sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos

objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada

4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis

interessante Pur que

45

dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino

Fundamental)

Professoru 2

o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade

seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc

seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz

melhor

Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)

o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din

Professor1l 3

As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a

atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns

Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida

pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com a necessidade)

Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a

sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos

objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada

4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij

intc-ressantc Por que

5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu

Profes~or11

A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as

salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl

de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos

Proftssora I

o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica

nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira

em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais

Pro(essorn 2

Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm

espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun

criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n

Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0

adulto que vini a ser

lroflssor~ 3

o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de

tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito

hoje

Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que

elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo

47

Profcssorn 2

A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma

longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo

para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os

momentos

Prof(ssora 3

A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0

tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta

pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As

carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares

nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs

As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio

6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio

Professors 1

BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do

cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos

Proftssont 2

A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it

abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0

aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso

fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde

o primeim momento em que (hegoll it ccoln

Professora 3

A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget

esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas

A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo

Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima

7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos

Professora 1 sim

Professora 2 sim

Profcssora 3 sim

8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc

Profcs~ora I

Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05

Profcssora 2

Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria

c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de

formaCao de conceitos matenuiicos

Profcssora 3

Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do

prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn

fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a

atividndc

48

49

As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma

relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo

8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns

Professora 1

o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0

cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto

Professorl 2 nile respondeu

Professora 3

o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por

utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50

9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin

Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de

Seguin

Pro(cssonl 1

Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as

cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms

de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A

preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as

operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3

50

Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it

cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada

compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0

compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse

material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)

Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A

crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca

embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os

pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A

finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1

quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar

MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas

ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as

opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em

dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa

Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns

com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de

cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de

conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A

crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que

51

aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova

ordcm dezena c assim sucessivamente

Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0

numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a

casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos

encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10

lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades

c em azul para as dC7cnas

Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a

utilizavao dos mUleriais explicados

10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis

Profcssora 1

o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-

sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu

tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt

Professora 2 nao respondeu

Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao

termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos

1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno

2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande

3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande

52

As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

59

Leticia Morais Mihlrski

o METODO MONTESSORI

TtJxlJho cli Cl)udu-lo de CUIyen) ~PfC~lUadO at (ursode Pcd3$otia b FcuJdlic Jlt CiEnciu HumnlSLetru t Art~ d1 Uni~ibik Tuiuli 00 rl1riUli tQInoreqyiilO Jxllti1iJ ~ (1 oblcncento do grtl JcLiCfniaturflIIIIltitpoundPtjl

Curitiba_005

~ Universidade Tuiuti do Parana

FACULDADE DE CI~NCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES

Curso de Pedagogia

TERMO DE APROVAltAO

NOME DO ALUNO LETfclA MORAIS MILARSKI

TfTULO 0 metodo Montessori

TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO APROVADO COMO REQUISITO PARCIAL

PARA A OBTENltAO DO GRAU DE LlCENCIADO EM PEDAGOG lA DO CURSO DE

PEDAGOG lA DA FACULDADE DE CI~NCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES DA

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

MEMBROS DA CO~ AVALIADORA

( bull01PROF(a) ROSILDA I OampGES FERREIRA

ORIENTADOR(A)

Akhpor -~ PROF(a) MARISTELA HEIDEMANN IAROZINSKI

MEMBRO DA BANCA

bD~NPROF(a) SOLANGE MENDES OLIVEIRA

MEMBRO DA BANCA

DATA 1711 200S

CURITIBA - PARANA

200S

DEDICATORIA

Dedico este tnlblIho 30S meus pais Ana Maria e Nelson aDs meus avbs Maria

e Elpidio aD meu inniio Leandro e a minha cunhada Marilis pois sem des nao

conseguiria concluir 0 curso de Pedagogin Todos foram muito innuentes JX1fU que ell

nao desistissc em momento algnrn

Tambem dedico ao mell namorndo Eduardo que semprc me deu muito apoio

durante 0 curso e esleve sempre pronto a me Quvir em lodos os momentos que precisci

E n50 poderia deixar de dedi car minha inllu Lunna c ao mell sobrinho Pedro

Noah que com earinho e amor me acompanharnm durante 0 curso fazendo com que

ell entendessc ninda mais 0 que rcalmente e educar

AGRADECIMENTO

Agrnde~o a todos os professores que estivernm comigo durnnLe 0 curse

colocando em dcstnquc a professorn Rosildn Marin Borges que corn empenho e

dedic3Yao me auxiliou para que pudesse fazer cstc traoolho Fai uma excelente

orientadora enos momentos 1l13is dificeis do Tee nao me deixou desistir sempre

conduzindo com carinho E uma profissionai competente que guarcbrei como exemplo

em minim carreirn

TambCm agrade~o 3 Dirclorn do Colegio Nossa Senhora de Sian que me

disponibilizou alguns materiais relevantes c necessarias pam a minha pesquisn e ao

mcu primo Andre que estcve 00 meu Indo em todos os momentos lssessorando nesse

trabalho que cnvolveu conhecimentos de infonn~ilica

SlJMARIO

llNTRODUlaquoAO 07

2 FUNDAMENTAlaquoAO TE()R1CA 09

21 SURGIMENTO DO ME-roDO MONTESSORI 09

220 AMBIENTE M( NTES middotORIANO

23 0 MATERIAL DlDATICO M NTES ORlAN

11

231 Mtcrittis Scnsori1is

13

13

4 A LrAOETlZA(AO 19

2-11 Como -prcscntar as letras do alfabeto 21

212 Procooimentos 22

243 Ordem de aprendizadQ dl1s llt~lrS

25 A ~LATEMATICA MONTESSORIANA

25

26 A AULA DE L1NfU SEGUNDO GUILHERME

261 Origem da linhn

26 36

36

262 C0l110 e tmb31htdn a aul de linha 36

263 fases dn linha 37

3 PROCEDIMENTOS METODOLOOICOS 11

4 RESULTADOS E J)SCUSSAO 43

41 ENTREVISTA OM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAI 1342 ENTREVISTA (OM A DIRETORA DO COL NOSSA ENHORA DE SION 52

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-A LUNA MONTESSORIANA 54

5 CONCLU- - 0 55

REFERENCIAS 56

ANEXOS 57

LlSTA DE FIGURAS

FIGURA I - BARRAS VERMELHAS

FIGURA 2 - ESCADA MARROM

FIGURA 3 - TORRE COR DE ROSA

FIGURA 4 - MATERIAL DAS CORES

FIGURA 6 - ENCAIXES PLANOS

14

15

15

16

17

18

FIGURA 5 - CILINDROS

FIGURA 8 - ENCAIXES DE FERRO 19

FIGURA 9-ALFABETO MOVEL 20

FIGURA 10 - BARRAS DE SEGUIN 27

FIGURA II-CAIXA DE FUSOS 28

FIGURA 12 - TENTOS 29

FIGURA 13 - MATERIAL DOURADO 30

FIGURA 14 - VISAO DE CONJUNTO 31

FIGURA 15 - TABUAS DE SEGUIN 32

FIGURA 16-ADICAO 33

FIGURA 17 - SUBTRACAO 34

FIGURA 18 - MULTIPLICACAO 35

FIGURA 19 - DIVISAO

FIGURA 20 - AULA DE L1NHA I

FIGURA 21 - AULA DE LINHA 2

35

39

39

FIGURA 22 - AULA DE L1NHA 3 39

FIGURA 23 - AULA DE L1NHA 4 39

FIGURA 24 - AULA DE LINHA 5

FIGURA 25 - AULA DE LJNHA 6

FIGURA 26 - AULA DE L1NHA 7

FIGURA 27 - AULA DE L1NHA 8

39

39

40

40

RESUMO

Os objetos deste trabalho 510 aprescntar OS prcssupostos teoricos do MetodoMontessori descrever 0 Metoda Montessori explkar a utilizft~ao dos materiaisdidaticos utilizados no MetodcJ Montessori descrever 0 ambienteIlIontessorinno apresentm 0 metodo montessoriano utilizado ns mntcmMicuaprescntar 0 metodo mOlltcntessoriano na alfabetizuya e de-sceever sobre a aulade linhn Descreve-se no trabalho tudo que e necess~irio pum 0 entendimento e 0

conhc(imcnto do metodo desdc seu surgimcnto ate a disposi~ao dos fe-CUrsOS

lIsados na sala de aula fala-sc tambcl11 sobre a liberdllde da crian~a e dorespeito que ela deve ter com os colega Como referencia utiliza-se a pesquisabibliogr~lfica e a pesquisa de campo teita com profissionais que utilizmn estemetodo E de I11l1ita importancia 0 estudo desse tema p is e lim metodo bast antediferenciado dos outros que tria a fllltonomia na crislH8 e exige um borncOllhe imento para que possa seT nplicad

Palavras-chave Metodo Montessori liberdade autonomia

1 INTRODUltAO

o Metod M ntcssori e um sistem de educacAo no qual as crianyus

dcscnvolycm a cortesia I a gentileza atrncs de estimulos ensinndos relo educador 0

aiuno tern tod bullbull liberdade de if vir de (stolher stm~ ocuP1~(]e-s tra alhar mas de-sde

que respcite os outros c legas

E cnsinado as (~riancns ~ltmv6s do ml~todo 0 que elm ten10 que fazer para 0

rest dt suns fidas dcsdc abotoar ullla cnmiM ate fimr os SCTY(jOS dome-stieos como

farrer por ex-emplo

o Mrtodo Montessori est sempre preptrnndo os educmdos para a vida

Este tema e relevante e pertinente porque estudei e tTab11hoem lim colegio

montessoriano e fazendo estl pesquisn pude obter mais infornul~oes sabre 0 metoda

Tunbem lut instihlicoes com inleresse em implnntar 0 metodo e com estn pesquiIa e

possivcl obter conhecimentos pml estc filll

Para tanto ncste trnbalho investign-se 0 seguinte Quais os pressupostos

te6ricos metodologie s que 0 Metodo Montc5sori proporcionu ns crianytlS de Edu(aytlo

Inrul1til i~series iniciais

Os objctivos dcstc troblh MO apresentllr os presslipostos tetJricos do M~todo

Montessori descreer 0 Metodo Montessori relatar s brc (I ambiente montcssoriaIlo

explicnr a utilizn~t() d S Illllterinis sensorinis utilizados n Metodo lVlontessori

apresentHr 0 Metodo Montessoriano utilizndo IKI matenuitica apresentar 0 Metodo

Montessorinno na alfubetizWuo e-descreer sobre a mln de linha

Para estn finnlidade csle trnbnlho dividc-sc em capitulos e esta cstrunmldo dOl

scguinte forma no capitulo 2 apresentam-se a Fundamentarpoundio Te6rica sobre 0

surgimento do Metodo Montessori 0 ambiente montcssoriano 0 material didatico

monlessoriano e a malcmatica montessoriana No capitulo 3 cxplica-se a metodologia

utilizada segue um relato de uma pesquisn de campo [eila com protissionais do

Colcgio Nossa Senhor1 de Sion que utiliza 0 Metodo Montessori para a aprcndizngem

dos alunos E no capitulo 4 fnz-sc a analise e discussao do problema para se obler

resultados e apresentar as considernrroes finais no ultimo capitulo

2 FUNDAMENTAltAO TEORlCA

21 0 SURGIMENTO DO METODO MONTESSORI

Maria Montessori em urna educadora iLaliana nasceu em 1870 c morreu em

1952 Doutorou-se em medic ina pela Universidade de Rama Aos 25 mos comeyou a

dedk~ar-se as crianras anonnais oa cHnica da universidade citnda

Nessa epoca Seguin (erl muito conhccido pela suas id6ias relacionodas aD

lrntnmento e it educa~ao dos anormltlis) e Montessori tomoll as ideias de Seguin como

ponto de partida p1r10 seu proprio trabalho Fez viagens de cSludo a Fran~a e ~l

Inglaterra

Montessori mudou os nunos da educarao tmdicional que dava maior

privilcgio a rormuao intelcctual Emprestou urn scntido vivo c alivo it educarao

Destneoll-se peln cria930 de Casas de CrinnC3s instituicOes de educ3ciio e vida e nao

apcnns Jugnres de instruy30

Voltando para a ltAli passou a sc dedicar 1 forma~ao de proressores para a

educ~Hfio de anormais Ela observLlvu muito e por isso dcscobria dereitos las escolas

comuns e comcyou l experimentar em crian~3S de evoluyuo regular os procedimentos

utilizodos na cducayuo de anonnais 0 movimento dOl cdllca~ao nova na Ihliu

com~ou com a Drft M3ria Montessori e suns Casas das Crianrus Elas nao visavam a

instrurao so mente mas cram locais de educacao e de vida reuliznvum cufim a

educuruo compicta do crian~a A primeim C3sa dei Bambini como em chamada nn

halia roi [undada em Roma em 1907

10

A prime ira Guerra Mundial diminuiu 0 ardor pelo sistema de jardim de

inmncia e por todltls as coisas alemas Pnrnlclo a este ocontecimenlo surgiu a lecnica

adminivel da Dra Maria ~lt1ontessori

Faz-sc importante citar que 0 movimento dotS Escolas Novas em oposiciio aos

metodos tradicionais nao respeilava as ncccSsidades e a evolu~ao do dcsenvolvimento

inf3ntil

Os principios da nova pcdagogia inspiravmn vcrdadcirns reformas

educacionais Em 1946 ocorreu em Paris 0 primeiro Congresso da Educayao Nova

Os trabalhos Iprescntndos reflctiam-sc nas reaJizaroes ja conquislndas bern como

destacavam os aspectos que ninda deveriam sec conscguidos

Neste contexte da Escola Novn Maria Montessori oeupu papel de destaquc

peJas novas tecnicas introduzidas nos jardins de infftncia e nas primeiras series do

ensino formal Seus jogos 5lt10 atrnentcs e instrlltivos apesar dessa contribuiYuo da

educadorn c medica italiana cia nao c pioncirn exclusiva do movimento mas uma

ill1jX)rtlllltC parte delc

Hi mais de dois secliios surgirllm pioneiros preocupados com a libenuao do

crian~a tentundo inverter 0 cicio vicioso vigentc em vez de 0 aluno girar em torno de

urna instrw50 arbitruria a cscola deveria girnr em tomo do nluno

Fornm os educadores medicos que se constitllfram nn expressuo mais fiel

dessa nova educa~ao Silo des hard Seguin Montessori c Deerol) porque cles

rellniram as condicoes csscnciois pam que a reforma educacional ocorressc

Montessori acrcditllva que a Iilgtcrdade como condicao de expansao da vida

constitufn-se oum principio bnsico Essa concepyrio influenciava a organizmao do

II

ambiente escolar scm carteims presas e scm premios e castigos em que a crianlta

deveria manifeotllrmiddotse cspontlOeamentc 0 bern nao podcria ser concebido como fiear

imovel nem 0 mal como ficar ativo A atividade e a individualidadc fbmwyam

juntamentc com a liberdade os principios rosicos do sistema Montessori (FURTADO

et aI 2004)

220 AMBIENTE MONTESSORIANO

A mobilia cscolnr e proporcional t crianp e corrcsponde pound1 SUll nccessidadc de

agir intcligentementc

As mesas nao dcvem balancar e devem ser bern leves para que duas crianltyas

de quatro lnos poss3m racilmentc c3rregar as cadeiras igualmente leves em miniatunl

proporcionadas it crianta PO(ie-se tnmbem colocar poltroninhas

TambCm faz parte dessa mobilia lima pia hem baixa cnde crian~as de 3 au 4

anos possam se ilVar facilmente com tabuinhas blerais Inviveis para 0 sabonetc as

cscovas e a tonlha Todos esses m6veis dcvem ser bnixos leves e muito simples

Pequenos annirios feehndos por cortinas ou por pcquelUlS portns cada urn com sua

chave propria a fechndura HO alcanee das muos das crian~as pill1l poder ubrir e feehar

esses move is podcndo faeilntentc acomodar seus pe_rtences As lousns lambent dcvem

estnr em lugar baixo para que 15crilIl~as p05snm utilizil-las

As erian~as tern toda a liberdade e nem par isso deixnm de ser disciplinadas

pois segundo a conceprilo montessoriann 0 individuo que 6 scnhor de si meSIllO e

12

em decorrencin pode dispor de si ou scguir urna regrn de vida (MONTESSORI

1965 p 45)

A libcrdnde da crialHa deve teT como limite 0 interesse coictivo c como forma

a educa~flo dus maneiras e dos gestos Quando a crianca of code ou prcjudica 0

pr6ximo 0 educador deve chillllar a alemao de onna que cia perceba 0 que fez de

ermdo Nus outros atividades 0 professor devcru apenas observar e ser mnis paciente

do que ativo

A criuma e sempre incentivada a controlar seus movimcntos e a fnze-los com

o nmior silcncio possivel Como poT excmplo no ahrir uma porta sc cia liver controle

de si mesma nao farn oorulho algum mantcndo a ordcm no sala de aula

No Metodo Montessori elas aprendem a disciplinar sellS proprios geslOs C

substituem seus movimcntos desordcnados poT movimcntos cspontaneamente

disciplinados

A liberdade ajuda a crianca a conquistar a si mesma e rcvcla sua propria

narureza Ela nilo podera ser livre scm sc tomar independcntc c isso deve ser

truoolhudo dcsde sua primeirtt inffincia

Com a idade de 3 (his) anos algumas crial1~as ja se tornam indcpendentes e

livres Isso dcpcnderi de sellS professorcs e de sellS pais que no inves de fazer tudo

por elns devcnl0 apenas ajuda-Ias e orientti-Ias a como fnzer 0 que cst~o necessitando

naquclc mom en to

13

230 MATERIAL DLDATlCO MONTESSORIANO

Dentrc os materiais montcssorianos temmiddotsc os de vida pnitica e as materiai5

sensorinis

Os mntcriais de vida prntica sao ligtdos is tarefas domeslicas Ha varies

quadros que ensinam a otbotoar dar Inyos fazer nos etc lavabos para as milos pltnos

para iimpar 0 plvimcnto vassoums c cspanadores para timr 0 po eSCOV3Spam limplf

os sapatos tapcles pam estendcr c depois de usados enrola-los entre outros Esses

mnlcriais favorecenio no futuro das crian~as quando tivcrem de pralicar as tnrerns

domestic (MONTESSORI 1965)

Os matcriais sensorinis dirigem-sc nos senlidos c sao destinados de algum

modo a scrvir de instrumcnto de ginastica aos 6rgiios da perceprao (tnto visao

audirao etc) indcpendente das id6ias que sc podem ter accrca do mecanismo

psiquico (LENVAL 1970)

Segundo Marin Montessori 0 material sensorial e construido por uma seric

de objeto5 agrupados segundo uma detenninada qualidade dos corpos tais como cor

forma dimensao som grau de aspereza peso temperJturn ctc~ (1965 p 103)

A criantn deve escolher e se interessar pelo muterial que mais Ihe agrada

231 Materinis sensoriais

A seguir serno apresenludos alguns materinis sensoriais conforme Maria

Montessori (1965) c Lubienska de Lcnval (1970)

14

Barras vermclhas Itm as dez a mesma seq50 quadmda de 13mm de lado

pintadas de vennelho diferencinm-se das outrns de 10 em 10em a mnis

comprida da serie merle um metro a mnis curtn ten conscqlientemcnte urn

decimetro A manipuimao desses objetos obrigara a criama a urn

movimento de Lodo 0 seu corpo Eb dever if e vir para trnnsportar essas

harms e coloca-Ins umns ao lado das Qutras por ordcm de comprimcnto

dispondo todo 0 conjunto como tubos de um orgao 0 [ugar ideal p3fU

trabalhar com esse material e 0 proprio chao A crianlta devera repetir 0

exercicio quantas vezes quiscr at~ sentir-se s3tisfcilll (MONTESSORI

1965)

FIGURA I BARRAS VERMELI-IAS

Escada marrom consistc em jusmpor sobrc urn pequeno tnpctc uma serie

de prismas de cor marrom lodos do mesmo comprimcnto (20cm) mas de

secyocs quadrnd15 diferentcs lOem para 0 Indo mltlior Me Iem ptra 0 lado

mcnor os prismas do mais grosso no mais fino serno dispostos um ao

lado do outro em gmdulyao de mrmeira a obler uma especic de escada em

15

mini~ttura Ou um em cim~t do outro ptm ergucf torres bem ~iltus

(MONTESSORI 1965)

FIGURA 2 ESCADA MARROM

Torre cor de rosa estlit 6 composta de dez cubos que v50 de 10 emJ a I

em A crianra colaca urn em cima do outro segundo 0 seu tamanho

depois de te-Ios espalhado sobre 0 tapete (LENV AL 1970)

FIGURA 3 TORRE OR DE ROSA

Material das cores 0 material e proporcionado para 0 rcconhecimento das

cores COl11pOc-se de pcquenos tnbletcs coloridos csscs t(tbleles tem em

ambts as extremidadcs umn gUlmi~50 de madeim Eles tcrn setc

graduarOcs de intensidade diferentc resultnm em 63 tabletes com as

16

scguintes core cinzcnto (do preto ao branco) vemlclho alamnjado

~lInurclQ verde azul violeta mO-from e r6seo A criaOla devero dispor os

tablctes do mnis escuro ao mais claro fonnando urn sol (Montessori

1965)

FIGURA 4 MATERIAL DAS CORES

- Cilindros dez cilindros munidos de hoUSes sect5o colocados num bloea de

madeira que contcm cavidadcs pam os rcceber Assemelham-se n pesos de

baiunlYu Suas dimensOes c as das cavidades corrcspondentcs slo groduudas de

Inl mancirn que 0 cilindro mtis grosse tcnha 5 em e meio de altum c 5 em de

di5metro e 0 menor 1 em por I em Numa scgunda serie a altum de 5 em e

meio pcmmnece cOl1stnnte enquanto que a altura varia Na quarta seric

enfim as duns dimensoes variam em sentido inverso isto e 0 cilindro mnis

largo e ao mesmo tempo 0 mais baixo e 0 Ina is fino 1 ao mesmo tempo 0

mais alto

17

o exercicio consiste em lirar os cilindros do bloeo e depois de te-Ios

misturado reeolod-Ios em mas respectivas cnvidndes A crianra excrcila

assim a milo porquc cia pcgn 0 botlio com os mcsmos tIis dedos com que

scgurara mnis tarde 0 Inpis e pratica 30 mesmo tempo um verdadciro trabalho

intelectutll comparrll1do grandezas diversas Este material cntivJ 0 interesse

dus criamas de 2 a 5 anos pennitc-Ihes trnbalhar sozinhas e observar por si

mesmas os erros cometidos (LENVA L 1970)

FIGURA 5 CILINDROS

Encaixes plmos urn pequeno move de gavetas contem formas

geomctricns de madeira contrnplacada assim como quadros em que elas se

cncaixam I-Ii scis gavetas contendo carla uma seis cncaixes em fonna de

circulos retangulos trifinguios poligonos regulares e irregulares A

crian~ crgue do mesmo jeito como fazia com os cilindros mas destn vcz e

com a mao esqulrda que segura deg bomo enqunnto que com 0 indicador e 0

polcgar da m50 direitn segue 0 contomo do encaixc Dessa maneirn

18

exercitJ 0 punho em movimcntos que the serlo necessarios para a escriw

Os encaixcs plnnos sao empregndos tamigtem com cart3es nos quais suo

rcproduzidas 3S mesmas fom13s em azul escuro Uma primeirn serie

reproduz as formils completas uma segunda trnz 05 sellS contomo5 em

Iinhns finas A crinllla reconhccc a identidnde de fonno entre 0 encaixe e a

imagcm do cartiio Exercita assim os olhos e pode dcscobrir 0 seu erro

qunndo ao colocar 0 cncaixe sebre 0 camie perceber que a forma de

madcirn nao correspondc a imagem pintada (LENVAL 1970)

FIGURA 6 ENCAIXES PLANOS

19

24 A ALFABETlZAltAo

Quando a crian~a esta trabulhando com 0 material ~ensorial cia ja esm a

caminho da alfilbetiza~uo poi5 vlrios delcs prcparam 0 movimento que a crianytl fani

p311l escrever

Pam n preparoyuo da escritu silo utilizados trts tipos de maleriais

- Os cncaixes de ferro que stio as figuros gcomctricas das quais a criany3

dcvero thuar 0 contomo das mesmas cxccutando os movimcnto5 que segucm a direruo da

cscrita Os desenhos com esses matcriois posmcm uma progrcssuo de dificuldades que

vao do simples contomar ate a perfcicao de limitar determinados comprimentos

(LAGDA1981)

FIGURA 7 EN CAlXES DE FERRO

- 0 material de Ietms de lixa a criany3 deve passnr 0 dedo indicador e medio

sobre a lelm para conseguir entender como raze-In com 0 lapis E1a pcrceber-i seu erro

quando escorreglr 0 dedo na superficic lisa da prnnchll que contem n letm Este

movimcnto deveni scr feito quantls vezcs a crianca achar necessario

20

FI lJRA~ LETRAS DE U A

- 0 alfabeto m6vcl com el podt-se compor palavrns colocnnd sabre a mesa

limn ap6s a ()Utm as letras do aJtlttbeto que corresprmdem a clldn um dos sons sult~essivos

que comp6elll a palavrn pronuncindn LAG6 1981) Estns tetras estiio dispostns em

grnndes gavetas e sepamdas A crinnca a perceber de qUfl ptlavm sc tmta in peg6-las

IXlra monlar 0 que foi pediclo profess ra devern auxiliar faze-ndo lima dCI1l0nS1MI)a

pmtica e em segllid~ quando for de pleno enlendimento du crialllt3 de mesma 0 fad

21

Oeste iiltimo momento a escritn faltnri pOlleo I is a cri~tI1n ji tem f rmado

todos os alas nfCessarios que precis1 plrn escrever C l(lS pQlICOS por si s6 perceberti

que p de realizar 0 ato de pegnr 0 giz ou 0 lipis E nesse momento que (in ira pan)0

quadro negro escrever M palAvms aprendidmgt e em seguida irfi para 0 ptpel (com

tarjas pam finalizar 0 sell trnblilh)

2Al Como npresenlar as etms do alfubeto

I 1 _I ~I _ IRI~ -r--- ~middoth- ----iln - -

2-l2 Proeedimentos

1 ditado nOl primeiro a criatHa faz 0 ditado no elmo depois no quadro c

prende a nova letra Assim segue tt~ 0 ditado netS

2 No ditudo nOS a crianlta vai pnra a folha Na primeirn follm sao apresentRdns

~-tS vogqis a - 0 - i - u - e c tumbem a fmnilia do p e b p - Xl- pi -pu - pe e 01- bo-

hi - bu- be

3 Seguindo nsim parit 0 ditado 123 -l e 5 na folha

4 E apresentada )crinnYil a pr6xima letra do ditndo n06 n Aqui nao e mais

necessario que a criamHfnca 0 ditndo no chti Elu vui dirtto p-tn 0 qundro I em

seguida 0 l~lZna follla Desta maneiru segue ate 0 ditado nOlI

5 Qmmd a crian~a termilID 0 ditado nOll ela e encaminhada e-artilha Devl

fazer cartilha nOlo trnnscrever 0 tree-ho Leta e copic para 0 cademo

6 Aprendcr a proxima ktm (ditado nOl2 faze-In no qundro na foliIn e em

stguidn passar para n clrtillm n02

7 Assim deve ser reita intercalando cartilhl ctdemo ditado falha

8 Quando a crian~a chegar no ditado n015 dcve-se come~r a recurday3o

Agora no cademo eht escreve 0 ditdo nOlo

Scguindo asSim n crianyu deve acompanhar da seguinte maneiro

- dirndo 11deg6 quadro e folha

- ditado n07 qu bullldro c folhn

- ditildo nOS qUldro c folha

- ditudo 11deg9 quadro c folha

23

- ditado nO 10 quadro e falha

- ditodo nO 11 quadro folha c cartilhn ndeg 1

- ditudo nO 12 quadro falha c cnrtilha ndeg 2

- ditado n013 quadro falha e cartilhn ndeg 3

- dilado 0deg14 quadro folha e cartilhn ndeg 4

- ditndo n015 quadro falha cartilha nO 5 e recordaclio nOI

- diltldo nO 16 quadro folha cartilha nO 6 e recordncilo 11deg2

- ditudo nO 17 quadro folha cartilhn ndeg 7 e rccordaQ3o n03

- ditado nO 18 quadro falha cartilha nO 8 c recordacilo n04

- ditado nO 19 quadro folha cartilha nO 9 e rccordacilo n05

- ditado n020 quadro fo1ha cartilha nO to c rccordacilo n06

- ditado 0deg2 J quadro folha cartilha nO 1 J e recordacao n07

- ditndo n022 quadro folha cnrtilha nO 12 c rccordacruo n08

- ditado n023 quadro [olh41 cartilha nO 13 c rccordacao n09

- ditado n024 cartilha nO 14 e recordaCilo ndeg 0

- ditado n025 cnrtilhu nQ 15 e recordncao nOll

- ditado n026 cartilha nO 16 c rccordmao n012

- ditado 11deg27 cartilhn nO 17 e recordncio n013

- ditndo n028 cartilha nO 18 e rccordacao 11deg14

- ditado 11deg29 cartilha nO 19 e recordacao n015

- ditndo n030 cartilha nO20 e recordaciio ndeg 16

- ditado n031 cartilha nO 21 e recordac50 n017

- dhodo n032 cm1ilha nO 22 e recordac30 n018

- ditudo n033 cartilhn nO 23 e fC(ordayaQ n019

- ditado n034 cartilhll nO 24 e recordmao n~O

- ditIJdo n035 cartilhn nO 25 e recomnyao n~1

- ditad 11deg36 cartilht nO 26 e recordaclio nOl2

- ditado n037 cnrtilha nO 27 e recQrdncio n023

- ditlldo n038 cartilha nO 28 e recordwao n024

- ditudo n039 cartilhn nO 29 e recorduytio n025

- ditndo nmiddot40 cartilhn nU 30 e recorduao n026

- ditado timiddotll cnrtilha nO 31 e recordma n027

- cartilhl n032 C fC(ortiacao n028

- clrtillm n033 e recorda~io n029

- cnrtillm n034 e re(~ordayena() nO]

- cm1ilhn n35 e rec(rdaciio n031

- curtilha n036 c rccoruacuo n032

- cartilho 11037 c rccordutAo nO]3

- cU1ilhun038 e recorclll~~iio n034

- cartilha n039 ( reconht~ao 11deg35

- rt(~orda~100deg36

- record1~ao n037

- rec()rdn~iio n038

- recordn~tio n039

- re(ordlry50 11deg40

- rec rdaciio n041

25

243 Ordelll de aprendizado dltls ICltaS

Dihldo Mudo

Nmiddot I A-O-I-U-E- P-B-L2 M3 T4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES5 D6 N7 R(MUDO8 C U-O VISUAL10 F11 V12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)13 R (VISUAL14 RR15 PR-TR-CR-CiR-BR16 AR - FR - IR - OR - OR17 NH18 LH19 X VISUAL)20 CH21 J22 CiE - 01 (VISUAL)23 S VISUAL)24 55 (VISUAL)25 CE-CI-26 AS- ES -IS-OS-27 EX SOM DE S)28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)29 Z VISUAL30 S SOM DE ZJ (VISUAL)31 X (SOM DE Z (VISUAL32 AU33 AL - EL - IL - OL34 AO VISUL35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL36 YOGAIS NASAlS M ANTES DE P E Bl37 AN - EN - IN - ON38 A39 A (NASAL)40 PL-CL-TL-BL41 H (MUDO

26

25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA

Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a

aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)

A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial

na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si

so abstmia dctemlinados conce-itos

Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims

no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais

complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado

aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais

possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser

manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma

finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim

adequada

E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos

favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus

pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os

scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas

incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a

3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e

inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)

programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da

21

mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc

depois 0 citlcul com todas as implicillQes

o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts

atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin

present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n

Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um

harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com

CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se

podel1l cfctuar

Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em

placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador

c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros

Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~

dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra

podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez

FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN

Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint

utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t

crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo

28

compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama

colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel

Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-

os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio

compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa

quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio

FIGURA II CAIXA DE FUSOS

Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com

os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as

plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral

distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad

sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a

sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para

introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar

29

FIGURA 12 TENTOS

234567590

2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra

no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado

Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em

madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com

dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a

dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern

cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde

os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar

30

FIGURA 13 MATERIAL DOURADO

Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais

US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde

de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os

numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os

numentis em verde de mil a nove mil

Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell

lado rcprescnta-o com material dourndo

A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000

depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge

uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim

5uccssivamcnle

31

FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO

Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial

denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols

todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9

pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos

encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do

segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-

se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99

que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre

escritos em cor verde e as deunas em cor azul

32

FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~

~r(1 -r--

1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas

opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a

transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar

Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a

caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e

quando cln me-sm aehar cOllvcniente

Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva

de SCli pens~mlento I gico Cabstrato

Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)

Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para

unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da

seguinte fonnn

Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima

quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de

33

unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes

sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte

FIG RA 16 AD1(AO

bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~

11middot1

- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja

do is tennos e prorura-se a difuren~n

34

FIGURA 17 UBTRA(AO

-----__ I

1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI

11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj

131_ _-I 1 __

--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla

quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro

chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna

a repcticao

Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts

35

FTGURA 18 M LTlPLlCA~A

1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS

--~ --- f-t _-1 _----------------

- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-

se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em

cada parte chumu-se quocilmiddotntc~

Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1

FIGURA 19 DlVISAO

--- Ierl bullbullbull

bull wmiddotmiddotmiddot1t

111111111

36

26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)

261 Origem da linlm

Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e

interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio

resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA

fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse

nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo

corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn

pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u

andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a

conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10

trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta

IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos

262 Como e tmbalhada a aula de linha

o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da

crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de

elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn

dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e

a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu

37

c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum

stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se

alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito

263 Fases dH linhn

A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt

professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn

ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs

p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo

estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc

B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar

Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50

muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente

com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll

o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo

descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5

C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri

varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos

apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos

0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr

aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever

lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica

38

E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e

llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu

nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os

ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste

rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn

todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si

meSIlla

LI(Ao DO SILENCIO

E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa

1- OUlir ruidoso

2- Abstrnir os midopound

3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0

bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111

COlllp[ctn imQbilidadl

A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e

5ua~ fuses

39

FIGURA 20 rlGURA21

FrGURA 24 FIGURA 25

FIGURA 26 FIGURA 27

40

41

3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se

de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior

familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento

bibliogmtico entrevistns amlliscs

Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica

(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de

Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo

M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t

MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu

apostila rcfercnte il ullin dl linhn

A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada

pelas seguintes linhns de aiio

- Universo da pesquisa

Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK

tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios

obscrvnCao diretn c indireta depoimento

- Coleta de d~ldos

FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0

qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11

entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a

dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande

42

conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-

aiuna do Colcgio

43

4 RESULTADOS E DISCUSSAO

Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao

para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos

que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series

iniciais

41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS

1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori

Professora 1

A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc

a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia

Profcssora 2

o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre

atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)

relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao

Profcssorn 3

Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e

responsabilidadc

Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au

scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl

criana

44

2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado

Profcnoru I

o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando

aicancoli sucesso internacional

Professora 2

A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas

em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de

educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo

oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles

ProfcsJora 3

o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s

pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos

prescrvando a sun esscncia

Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de

pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo

3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05

em suh de nula

Profcssora 1

o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da

libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em

sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado

45

dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino

Fundmnentnl)

Profcs~wrn2

o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade

seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc

sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez

melhor

Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)

o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din

Profcssora 3

As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a

atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s

Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida

prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com n necessidadc)

Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a

sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos

objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada

4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis

interessante Pur que

45

dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino

Fundamental)

Professoru 2

o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade

seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc

seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz

melhor

Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)

o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din

Professor1l 3

As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a

atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns

Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida

pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com a necessidade)

Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a

sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos

objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada

4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij

intc-ressantc Por que

5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu

Profes~or11

A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as

salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl

de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos

Proftssora I

o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica

nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira

em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais

Pro(essorn 2

Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm

espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun

criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n

Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0

adulto que vini a ser

lroflssor~ 3

o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de

tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito

hoje

Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que

elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo

47

Profcssorn 2

A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma

longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo

para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os

momentos

Prof(ssora 3

A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0

tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta

pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As

carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares

nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs

As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio

6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio

Professors 1

BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do

cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos

Proftssont 2

A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it

abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0

aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso

fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde

o primeim momento em que (hegoll it ccoln

Professora 3

A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget

esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas

A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo

Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima

7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos

Professora 1 sim

Professora 2 sim

Profcssora 3 sim

8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc

Profcs~ora I

Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05

Profcssora 2

Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria

c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de

formaCao de conceitos matenuiicos

Profcssora 3

Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do

prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn

fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a

atividndc

48

49

As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma

relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo

8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns

Professora 1

o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0

cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto

Professorl 2 nile respondeu

Professora 3

o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por

utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50

9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin

Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de

Seguin

Pro(cssonl 1

Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as

cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms

de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A

preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as

operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3

50

Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it

cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada

compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0

compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse

material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)

Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A

crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca

embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os

pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A

finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1

quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar

MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas

ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as

opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em

dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa

Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns

com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de

cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de

conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A

crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que

51

aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova

ordcm dezena c assim sucessivamente

Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0

numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a

casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos

encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10

lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades

c em azul para as dC7cnas

Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a

utilizavao dos mUleriais explicados

10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis

Profcssora 1

o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-

sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu

tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt

Professora 2 nao respondeu

Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao

termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos

1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno

2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande

3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande

52

As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

59

~ Universidade Tuiuti do Parana

FACULDADE DE CI~NCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES

Curso de Pedagogia

TERMO DE APROVAltAO

NOME DO ALUNO LETfclA MORAIS MILARSKI

TfTULO 0 metodo Montessori

TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO APROVADO COMO REQUISITO PARCIAL

PARA A OBTENltAO DO GRAU DE LlCENCIADO EM PEDAGOG lA DO CURSO DE

PEDAGOG lA DA FACULDADE DE CI~NCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES DA

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

MEMBROS DA CO~ AVALIADORA

( bull01PROF(a) ROSILDA I OampGES FERREIRA

ORIENTADOR(A)

Akhpor -~ PROF(a) MARISTELA HEIDEMANN IAROZINSKI

MEMBRO DA BANCA

bD~NPROF(a) SOLANGE MENDES OLIVEIRA

MEMBRO DA BANCA

DATA 1711 200S

CURITIBA - PARANA

200S

DEDICATORIA

Dedico este tnlblIho 30S meus pais Ana Maria e Nelson aDs meus avbs Maria

e Elpidio aD meu inniio Leandro e a minha cunhada Marilis pois sem des nao

conseguiria concluir 0 curso de Pedagogin Todos foram muito innuentes JX1fU que ell

nao desistissc em momento algnrn

Tambem dedico ao mell namorndo Eduardo que semprc me deu muito apoio

durante 0 curso e esleve sempre pronto a me Quvir em lodos os momentos que precisci

E n50 poderia deixar de dedi car minha inllu Lunna c ao mell sobrinho Pedro

Noah que com earinho e amor me acompanharnm durante 0 curso fazendo com que

ell entendessc ninda mais 0 que rcalmente e educar

AGRADECIMENTO

Agrnde~o a todos os professores que estivernm comigo durnnLe 0 curse

colocando em dcstnquc a professorn Rosildn Marin Borges que corn empenho e

dedic3Yao me auxiliou para que pudesse fazer cstc traoolho Fai uma excelente

orientadora enos momentos 1l13is dificeis do Tee nao me deixou desistir sempre

conduzindo com carinho E uma profissionai competente que guarcbrei como exemplo

em minim carreirn

TambCm agrade~o 3 Dirclorn do Colegio Nossa Senhora de Sian que me

disponibilizou alguns materiais relevantes c necessarias pam a minha pesquisn e ao

mcu primo Andre que estcve 00 meu Indo em todos os momentos lssessorando nesse

trabalho que cnvolveu conhecimentos de infonn~ilica

SlJMARIO

llNTRODUlaquoAO 07

2 FUNDAMENTAlaquoAO TE()R1CA 09

21 SURGIMENTO DO ME-roDO MONTESSORI 09

220 AMBIENTE M( NTES middotORIANO

23 0 MATERIAL DlDATICO M NTES ORlAN

11

231 Mtcrittis Scnsori1is

13

13

4 A LrAOETlZA(AO 19

2-11 Como -prcscntar as letras do alfabeto 21

212 Procooimentos 22

243 Ordem de aprendizadQ dl1s llt~lrS

25 A ~LATEMATICA MONTESSORIANA

25

26 A AULA DE L1NfU SEGUNDO GUILHERME

261 Origem da linhn

26 36

36

262 C0l110 e tmb31htdn a aul de linha 36

263 fases dn linha 37

3 PROCEDIMENTOS METODOLOOICOS 11

4 RESULTADOS E J)SCUSSAO 43

41 ENTREVISTA OM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAI 1342 ENTREVISTA (OM A DIRETORA DO COL NOSSA ENHORA DE SION 52

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-A LUNA MONTESSORIANA 54

5 CONCLU- - 0 55

REFERENCIAS 56

ANEXOS 57

LlSTA DE FIGURAS

FIGURA I - BARRAS VERMELHAS

FIGURA 2 - ESCADA MARROM

FIGURA 3 - TORRE COR DE ROSA

FIGURA 4 - MATERIAL DAS CORES

FIGURA 6 - ENCAIXES PLANOS

14

15

15

16

17

18

FIGURA 5 - CILINDROS

FIGURA 8 - ENCAIXES DE FERRO 19

FIGURA 9-ALFABETO MOVEL 20

FIGURA 10 - BARRAS DE SEGUIN 27

FIGURA II-CAIXA DE FUSOS 28

FIGURA 12 - TENTOS 29

FIGURA 13 - MATERIAL DOURADO 30

FIGURA 14 - VISAO DE CONJUNTO 31

FIGURA 15 - TABUAS DE SEGUIN 32

FIGURA 16-ADICAO 33

FIGURA 17 - SUBTRACAO 34

FIGURA 18 - MULTIPLICACAO 35

FIGURA 19 - DIVISAO

FIGURA 20 - AULA DE L1NHA I

FIGURA 21 - AULA DE LINHA 2

35

39

39

FIGURA 22 - AULA DE L1NHA 3 39

FIGURA 23 - AULA DE L1NHA 4 39

FIGURA 24 - AULA DE LINHA 5

FIGURA 25 - AULA DE LJNHA 6

FIGURA 26 - AULA DE L1NHA 7

FIGURA 27 - AULA DE L1NHA 8

39

39

40

40

RESUMO

Os objetos deste trabalho 510 aprescntar OS prcssupostos teoricos do MetodoMontessori descrever 0 Metoda Montessori explkar a utilizft~ao dos materiaisdidaticos utilizados no MetodcJ Montessori descrever 0 ambienteIlIontessorinno apresentm 0 metodo montessoriano utilizado ns mntcmMicuaprescntar 0 metodo mOlltcntessoriano na alfabetizuya e de-sceever sobre a aulade linhn Descreve-se no trabalho tudo que e necess~irio pum 0 entendimento e 0

conhc(imcnto do metodo desdc seu surgimcnto ate a disposi~ao dos fe-CUrsOS

lIsados na sala de aula fala-sc tambcl11 sobre a liberdllde da crian~a e dorespeito que ela deve ter com os colega Como referencia utiliza-se a pesquisabibliogr~lfica e a pesquisa de campo teita com profissionais que utilizmn estemetodo E de I11l1ita importancia 0 estudo desse tema p is e lim metodo bast antediferenciado dos outros que tria a fllltonomia na crislH8 e exige um borncOllhe imento para que possa seT nplicad

Palavras-chave Metodo Montessori liberdade autonomia

1 INTRODUltAO

o Metod M ntcssori e um sistem de educacAo no qual as crianyus

dcscnvolycm a cortesia I a gentileza atrncs de estimulos ensinndos relo educador 0

aiuno tern tod bullbull liberdade de if vir de (stolher stm~ ocuP1~(]e-s tra alhar mas de-sde

que respcite os outros c legas

E cnsinado as (~riancns ~ltmv6s do ml~todo 0 que elm ten10 que fazer para 0

rest dt suns fidas dcsdc abotoar ullla cnmiM ate fimr os SCTY(jOS dome-stieos como

farrer por ex-emplo

o Mrtodo Montessori est sempre preptrnndo os educmdos para a vida

Este tema e relevante e pertinente porque estudei e tTab11hoem lim colegio

montessoriano e fazendo estl pesquisn pude obter mais infornul~oes sabre 0 metoda

Tunbem lut instihlicoes com inleresse em implnntar 0 metodo e com estn pesquiIa e

possivcl obter conhecimentos pml estc filll

Para tanto ncste trnbalho investign-se 0 seguinte Quais os pressupostos

te6ricos metodologie s que 0 Metodo Montc5sori proporcionu ns crianytlS de Edu(aytlo

Inrul1til i~series iniciais

Os objctivos dcstc troblh MO apresentllr os presslipostos tetJricos do M~todo

Montessori descreer 0 Metodo Montessori relatar s brc (I ambiente montcssoriaIlo

explicnr a utilizn~t() d S Illllterinis sensorinis utilizados n Metodo lVlontessori

apresentHr 0 Metodo Montessoriano utilizndo IKI matenuitica apresentar 0 Metodo

Montessorinno na alfubetizWuo e-descreer sobre a mln de linha

Para estn finnlidade csle trnbnlho dividc-sc em capitulos e esta cstrunmldo dOl

scguinte forma no capitulo 2 apresentam-se a Fundamentarpoundio Te6rica sobre 0

surgimento do Metodo Montessori 0 ambiente montcssoriano 0 material didatico

monlessoriano e a malcmatica montessoriana No capitulo 3 cxplica-se a metodologia

utilizada segue um relato de uma pesquisn de campo [eila com protissionais do

Colcgio Nossa Senhor1 de Sion que utiliza 0 Metodo Montessori para a aprcndizngem

dos alunos E no capitulo 4 fnz-sc a analise e discussao do problema para se obler

resultados e apresentar as considernrroes finais no ultimo capitulo

2 FUNDAMENTAltAO TEORlCA

21 0 SURGIMENTO DO METODO MONTESSORI

Maria Montessori em urna educadora iLaliana nasceu em 1870 c morreu em

1952 Doutorou-se em medic ina pela Universidade de Rama Aos 25 mos comeyou a

dedk~ar-se as crianras anonnais oa cHnica da universidade citnda

Nessa epoca Seguin (erl muito conhccido pela suas id6ias relacionodas aD

lrntnmento e it educa~ao dos anormltlis) e Montessori tomoll as ideias de Seguin como

ponto de partida p1r10 seu proprio trabalho Fez viagens de cSludo a Fran~a e ~l

Inglaterra

Montessori mudou os nunos da educarao tmdicional que dava maior

privilcgio a rormuao intelcctual Emprestou urn scntido vivo c alivo it educarao

Destneoll-se peln cria930 de Casas de CrinnC3s instituicOes de educ3ciio e vida e nao

apcnns Jugnres de instruy30

Voltando para a ltAli passou a sc dedicar 1 forma~ao de proressores para a

educ~Hfio de anormais Ela observLlvu muito e por isso dcscobria dereitos las escolas

comuns e comcyou l experimentar em crian~3S de evoluyuo regular os procedimentos

utilizodos na cducayuo de anonnais 0 movimento dOl cdllca~ao nova na Ihliu

com~ou com a Drft M3ria Montessori e suns Casas das Crianrus Elas nao visavam a

instrurao so mente mas cram locais de educacao e de vida reuliznvum cufim a

educuruo compicta do crian~a A primeim C3sa dei Bambini como em chamada nn

halia roi [undada em Roma em 1907

10

A prime ira Guerra Mundial diminuiu 0 ardor pelo sistema de jardim de

inmncia e por todltls as coisas alemas Pnrnlclo a este ocontecimenlo surgiu a lecnica

adminivel da Dra Maria ~lt1ontessori

Faz-sc importante citar que 0 movimento dotS Escolas Novas em oposiciio aos

metodos tradicionais nao respeilava as ncccSsidades e a evolu~ao do dcsenvolvimento

inf3ntil

Os principios da nova pcdagogia inspiravmn vcrdadcirns reformas

educacionais Em 1946 ocorreu em Paris 0 primeiro Congresso da Educayao Nova

Os trabalhos Iprescntndos reflctiam-sc nas reaJizaroes ja conquislndas bern como

destacavam os aspectos que ninda deveriam sec conscguidos

Neste contexte da Escola Novn Maria Montessori oeupu papel de destaquc

peJas novas tecnicas introduzidas nos jardins de infftncia e nas primeiras series do

ensino formal Seus jogos 5lt10 atrnentcs e instrlltivos apesar dessa contribuiYuo da

educadorn c medica italiana cia nao c pioncirn exclusiva do movimento mas uma

ill1jX)rtlllltC parte delc

Hi mais de dois secliios surgirllm pioneiros preocupados com a libenuao do

crian~a tentundo inverter 0 cicio vicioso vigentc em vez de 0 aluno girar em torno de

urna instrw50 arbitruria a cscola deveria girnr em tomo do nluno

Fornm os educadores medicos que se constitllfram nn expressuo mais fiel

dessa nova educa~ao Silo des hard Seguin Montessori c Deerol) porque cles

rellniram as condicoes csscnciois pam que a reforma educacional ocorressc

Montessori acrcditllva que a Iilgtcrdade como condicao de expansao da vida

constitufn-se oum principio bnsico Essa concepyrio influenciava a organizmao do

II

ambiente escolar scm carteims presas e scm premios e castigos em que a crianlta

deveria manifeotllrmiddotse cspontlOeamentc 0 bern nao podcria ser concebido como fiear

imovel nem 0 mal como ficar ativo A atividade e a individualidadc fbmwyam

juntamentc com a liberdade os principios rosicos do sistema Montessori (FURTADO

et aI 2004)

220 AMBIENTE MONTESSORIANO

A mobilia cscolnr e proporcional t crianp e corrcsponde pound1 SUll nccessidadc de

agir intcligentementc

As mesas nao dcvem balancar e devem ser bern leves para que duas crianltyas

de quatro lnos poss3m racilmentc c3rregar as cadeiras igualmente leves em miniatunl

proporcionadas it crianta PO(ie-se tnmbem colocar poltroninhas

TambCm faz parte dessa mobilia lima pia hem baixa cnde crian~as de 3 au 4

anos possam se ilVar facilmente com tabuinhas blerais Inviveis para 0 sabonetc as

cscovas e a tonlha Todos esses m6veis dcvem ser bnixos leves e muito simples

Pequenos annirios feehndos por cortinas ou por pcquelUlS portns cada urn com sua

chave propria a fechndura HO alcanee das muos das crian~as pill1l poder ubrir e feehar

esses move is podcndo faeilntentc acomodar seus pe_rtences As lousns lambent dcvem

estnr em lugar baixo para que 15crilIl~as p05snm utilizil-las

As erian~as tern toda a liberdade e nem par isso deixnm de ser disciplinadas

pois segundo a conceprilo montessoriann 0 individuo que 6 scnhor de si meSIllO e

12

em decorrencin pode dispor de si ou scguir urna regrn de vida (MONTESSORI

1965 p 45)

A libcrdnde da crialHa deve teT como limite 0 interesse coictivo c como forma

a educa~flo dus maneiras e dos gestos Quando a crianca of code ou prcjudica 0

pr6ximo 0 educador deve chillllar a alemao de onna que cia perceba 0 que fez de

ermdo Nus outros atividades 0 professor devcru apenas observar e ser mnis paciente

do que ativo

A criuma e sempre incentivada a controlar seus movimcntos e a fnze-los com

o nmior silcncio possivel Como poT excmplo no ahrir uma porta sc cia liver controle

de si mesma nao farn oorulho algum mantcndo a ordcm no sala de aula

No Metodo Montessori elas aprendem a disciplinar sellS proprios geslOs C

substituem seus movimcntos desordcnados poT movimcntos cspontaneamente

disciplinados

A liberdade ajuda a crianca a conquistar a si mesma e rcvcla sua propria

narureza Ela nilo podera ser livre scm sc tomar independcntc c isso deve ser

truoolhudo dcsde sua primeirtt inffincia

Com a idade de 3 (his) anos algumas crial1~as ja se tornam indcpendentes e

livres Isso dcpcnderi de sellS professorcs e de sellS pais que no inves de fazer tudo

por elns devcnl0 apenas ajuda-Ias e orientti-Ias a como fnzer 0 que cst~o necessitando

naquclc mom en to

13

230 MATERIAL DLDATlCO MONTESSORIANO

Dentrc os materiais montcssorianos temmiddotsc os de vida pnitica e as materiai5

sensorinis

Os mntcriais de vida prntica sao ligtdos is tarefas domeslicas Ha varies

quadros que ensinam a otbotoar dar Inyos fazer nos etc lavabos para as milos pltnos

para iimpar 0 plvimcnto vassoums c cspanadores para timr 0 po eSCOV3Spam limplf

os sapatos tapcles pam estendcr c depois de usados enrola-los entre outros Esses

mnlcriais favorecenio no futuro das crian~as quando tivcrem de pralicar as tnrerns

domestic (MONTESSORI 1965)

Os matcriais sensorinis dirigem-sc nos senlidos c sao destinados de algum

modo a scrvir de instrumcnto de ginastica aos 6rgiios da perceprao (tnto visao

audirao etc) indcpendente das id6ias que sc podem ter accrca do mecanismo

psiquico (LENVAL 1970)

Segundo Marin Montessori 0 material sensorial e construido por uma seric

de objeto5 agrupados segundo uma detenninada qualidade dos corpos tais como cor

forma dimensao som grau de aspereza peso temperJturn ctc~ (1965 p 103)

A criantn deve escolher e se interessar pelo muterial que mais Ihe agrada

231 Materinis sensoriais

A seguir serno apresenludos alguns materinis sensoriais conforme Maria

Montessori (1965) c Lubienska de Lcnval (1970)

14

Barras vermclhas Itm as dez a mesma seq50 quadmda de 13mm de lado

pintadas de vennelho diferencinm-se das outrns de 10 em 10em a mnis

comprida da serie merle um metro a mnis curtn ten conscqlientemcnte urn

decimetro A manipuimao desses objetos obrigara a criama a urn

movimento de Lodo 0 seu corpo Eb dever if e vir para trnnsportar essas

harms e coloca-Ins umns ao lado das Qutras por ordcm de comprimcnto

dispondo todo 0 conjunto como tubos de um orgao 0 [ugar ideal p3fU

trabalhar com esse material e 0 proprio chao A crianlta devera repetir 0

exercicio quantas vezes quiscr at~ sentir-se s3tisfcilll (MONTESSORI

1965)

FIGURA I BARRAS VERMELI-IAS

Escada marrom consistc em jusmpor sobrc urn pequeno tnpctc uma serie

de prismas de cor marrom lodos do mesmo comprimcnto (20cm) mas de

secyocs quadrnd15 diferentcs lOem para 0 Indo mltlior Me Iem ptra 0 lado

mcnor os prismas do mais grosso no mais fino serno dispostos um ao

lado do outro em gmdulyao de mrmeira a obler uma especic de escada em

15

mini~ttura Ou um em cim~t do outro ptm ergucf torres bem ~iltus

(MONTESSORI 1965)

FIGURA 2 ESCADA MARROM

Torre cor de rosa estlit 6 composta de dez cubos que v50 de 10 emJ a I

em A crianra colaca urn em cima do outro segundo 0 seu tamanho

depois de te-Ios espalhado sobre 0 tapete (LENV AL 1970)

FIGURA 3 TORRE OR DE ROSA

Material das cores 0 material e proporcionado para 0 rcconhecimento das

cores COl11pOc-se de pcquenos tnbletcs coloridos csscs t(tbleles tem em

ambts as extremidadcs umn gUlmi~50 de madeim Eles tcrn setc

graduarOcs de intensidade diferentc resultnm em 63 tabletes com as

16

scguintes core cinzcnto (do preto ao branco) vemlclho alamnjado

~lInurclQ verde azul violeta mO-from e r6seo A criaOla devero dispor os

tablctes do mnis escuro ao mais claro fonnando urn sol (Montessori

1965)

FIGURA 4 MATERIAL DAS CORES

- Cilindros dez cilindros munidos de hoUSes sect5o colocados num bloea de

madeira que contcm cavidadcs pam os rcceber Assemelham-se n pesos de

baiunlYu Suas dimensOes c as das cavidades corrcspondentcs slo groduudas de

Inl mancirn que 0 cilindro mtis grosse tcnha 5 em e meio de altum c 5 em de

di5metro e 0 menor 1 em por I em Numa scgunda serie a altum de 5 em e

meio pcmmnece cOl1stnnte enquanto que a altura varia Na quarta seric

enfim as duns dimensoes variam em sentido inverso isto e 0 cilindro mnis

largo e ao mesmo tempo 0 mais baixo e 0 Ina is fino 1 ao mesmo tempo 0

mais alto

17

o exercicio consiste em lirar os cilindros do bloeo e depois de te-Ios

misturado reeolod-Ios em mas respectivas cnvidndes A crianra excrcila

assim a milo porquc cia pcgn 0 botlio com os mcsmos tIis dedos com que

scgurara mnis tarde 0 Inpis e pratica 30 mesmo tempo um verdadciro trabalho

intelectutll comparrll1do grandezas diversas Este material cntivJ 0 interesse

dus criamas de 2 a 5 anos pennitc-Ihes trnbalhar sozinhas e observar por si

mesmas os erros cometidos (LENVA L 1970)

FIGURA 5 CILINDROS

Encaixes plmos urn pequeno move de gavetas contem formas

geomctricns de madeira contrnplacada assim como quadros em que elas se

cncaixam I-Ii scis gavetas contendo carla uma seis cncaixes em fonna de

circulos retangulos trifinguios poligonos regulares e irregulares A

crian~ crgue do mesmo jeito como fazia com os cilindros mas destn vcz e

com a mao esqulrda que segura deg bomo enqunnto que com 0 indicador e 0

polcgar da m50 direitn segue 0 contomo do encaixc Dessa maneirn

18

exercitJ 0 punho em movimcntos que the serlo necessarios para a escriw

Os encaixcs plnnos sao empregndos tamigtem com cart3es nos quais suo

rcproduzidas 3S mesmas fom13s em azul escuro Uma primeirn serie

reproduz as formils completas uma segunda trnz 05 sellS contomo5 em

Iinhns finas A crinllla reconhccc a identidnde de fonno entre 0 encaixe e a

imagcm do cartiio Exercita assim os olhos e pode dcscobrir 0 seu erro

qunndo ao colocar 0 cncaixe sebre 0 camie perceber que a forma de

madcirn nao correspondc a imagem pintada (LENVAL 1970)

FIGURA 6 ENCAIXES PLANOS

19

24 A ALFABETlZAltAo

Quando a crian~a esta trabulhando com 0 material ~ensorial cia ja esm a

caminho da alfilbetiza~uo poi5 vlrios delcs prcparam 0 movimento que a crianytl fani

p311l escrever

Pam n preparoyuo da escritu silo utilizados trts tipos de maleriais

- Os cncaixes de ferro que stio as figuros gcomctricas das quais a criany3

dcvero thuar 0 contomo das mesmas cxccutando os movimcnto5 que segucm a direruo da

cscrita Os desenhos com esses matcriois posmcm uma progrcssuo de dificuldades que

vao do simples contomar ate a perfcicao de limitar determinados comprimentos

(LAGDA1981)

FIGURA 7 EN CAlXES DE FERRO

- 0 material de Ietms de lixa a criany3 deve passnr 0 dedo indicador e medio

sobre a lelm para conseguir entender como raze-In com 0 lapis E1a pcrceber-i seu erro

quando escorreglr 0 dedo na superficic lisa da prnnchll que contem n letm Este

movimcnto deveni scr feito quantls vezcs a crianca achar necessario

20

FI lJRA~ LETRAS DE U A

- 0 alfabeto m6vcl com el podt-se compor palavrns colocnnd sabre a mesa

limn ap6s a ()Utm as letras do aJtlttbeto que corresprmdem a clldn um dos sons sult~essivos

que comp6elll a palavrn pronuncindn LAG6 1981) Estns tetras estiio dispostns em

grnndes gavetas e sepamdas A crinnca a perceber de qUfl ptlavm sc tmta in peg6-las

IXlra monlar 0 que foi pediclo profess ra devern auxiliar faze-ndo lima dCI1l0nS1MI)a

pmtica e em segllid~ quando for de pleno enlendimento du crialllt3 de mesma 0 fad

21

Oeste iiltimo momento a escritn faltnri pOlleo I is a cri~tI1n ji tem f rmado

todos os alas nfCessarios que precis1 plrn escrever C l(lS pQlICOS por si s6 perceberti

que p de realizar 0 ato de pegnr 0 giz ou 0 lipis E nesse momento que (in ira pan)0

quadro negro escrever M palAvms aprendidmgt e em seguida irfi para 0 ptpel (com

tarjas pam finalizar 0 sell trnblilh)

2Al Como npresenlar as etms do alfubeto

I 1 _I ~I _ IRI~ -r--- ~middoth- ----iln - -

2-l2 Proeedimentos

1 ditado nOl primeiro a criatHa faz 0 ditado no elmo depois no quadro c

prende a nova letra Assim segue tt~ 0 ditado netS

2 No ditudo nOS a crianlta vai pnra a folha Na primeirn follm sao apresentRdns

~-tS vogqis a - 0 - i - u - e c tumbem a fmnilia do p e b p - Xl- pi -pu - pe e 01- bo-

hi - bu- be

3 Seguindo nsim parit 0 ditado 123 -l e 5 na folha

4 E apresentada )crinnYil a pr6xima letra do ditndo n06 n Aqui nao e mais

necessario que a criamHfnca 0 ditndo no chti Elu vui dirtto p-tn 0 qundro I em

seguida 0 l~lZna follla Desta maneiru segue ate 0 ditado nOlI

5 Qmmd a crian~a termilID 0 ditado nOll ela e encaminhada e-artilha Devl

fazer cartilha nOlo trnnscrever 0 tree-ho Leta e copic para 0 cademo

6 Aprendcr a proxima ktm (ditado nOl2 faze-In no qundro na foliIn e em

stguidn passar para n clrtillm n02

7 Assim deve ser reita intercalando cartilhl ctdemo ditado falha

8 Quando a crian~a chegar no ditado n015 dcve-se come~r a recurday3o

Agora no cademo eht escreve 0 ditdo nOlo

Scguindo asSim n crianyu deve acompanhar da seguinte maneiro

- dirndo 11deg6 quadro e folha

- ditado n07 qu bullldro c folhn

- ditildo nOS qUldro c folha

- ditudo 11deg9 quadro c folha

23

- ditado nO 10 quadro e falha

- ditodo nO 11 quadro folha c cartilhn ndeg 1

- ditudo nO 12 quadro falha c cnrtilha ndeg 2

- ditado n013 quadro falha e cartilhn ndeg 3

- dilado 0deg14 quadro folha e cartilhn ndeg 4

- ditndo n015 quadro falha cartilha nO 5 e recordaclio nOI

- diltldo nO 16 quadro folha cartilha nO 6 e recordncilo 11deg2

- ditudo nO 17 quadro folha cartilhn ndeg 7 e rccordaQ3o n03

- ditado nO 18 quadro falha cartilha nO 8 c recordacilo n04

- ditado nO 19 quadro folha cartilha nO 9 e rccordacilo n05

- ditado n020 quadro fo1ha cartilha nO to c rccordacilo n06

- ditado 0deg2 J quadro folha cartilha nO 1 J e recordacao n07

- ditndo n022 quadro folha cnrtilha nO 12 c rccordacruo n08

- ditado n023 quadro [olh41 cartilha nO 13 c rccordacao n09

- ditado n024 cartilha nO 14 e recordaCilo ndeg 0

- ditado n025 cnrtilhu nQ 15 e recordncao nOll

- ditado n026 cartilha nO 16 c rccordmao n012

- ditado 11deg27 cartilhn nO 17 e recordncio n013

- ditndo n028 cartilha nO 18 e rccordacao 11deg14

- ditado 11deg29 cartilha nO 19 e recordacao n015

- ditndo n030 cartilha nO20 e recordaciio ndeg 16

- ditado n031 cartilha nO 21 e recordac50 n017

- dhodo n032 cm1ilha nO 22 e recordac30 n018

- ditudo n033 cartilhn nO 23 e fC(ordayaQ n019

- ditado n034 cartilhll nO 24 e recordmao n~O

- ditIJdo n035 cartilhn nO 25 e recomnyao n~1

- ditad 11deg36 cartilht nO 26 e recordaclio nOl2

- ditado n037 cnrtilha nO 27 e recQrdncio n023

- ditlldo n038 cartilha nO 28 e recordwao n024

- ditudo n039 cartilhn nO 29 e recorduytio n025

- ditndo nmiddot40 cartilhn nU 30 e recorduao n026

- ditado timiddotll cnrtilha nO 31 e recordma n027

- cartilhl n032 C fC(ortiacao n028

- clrtillm n033 e recorda~io n029

- cnrtillm n034 e re(~ordayena() nO]

- cm1ilhn n35 e rec(rdaciio n031

- curtilha n036 c rccoruacuo n032

- cartilho 11037 c rccordutAo nO]3

- cU1ilhun038 e recorclll~~iio n034

- cartilha n039 ( reconht~ao 11deg35

- rt(~orda~100deg36

- record1~ao n037

- rec()rdn~iio n038

- recordn~tio n039

- re(ordlry50 11deg40

- rec rdaciio n041

25

243 Ordelll de aprendizado dltls ICltaS

Dihldo Mudo

Nmiddot I A-O-I-U-E- P-B-L2 M3 T4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES5 D6 N7 R(MUDO8 C U-O VISUAL10 F11 V12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)13 R (VISUAL14 RR15 PR-TR-CR-CiR-BR16 AR - FR - IR - OR - OR17 NH18 LH19 X VISUAL)20 CH21 J22 CiE - 01 (VISUAL)23 S VISUAL)24 55 (VISUAL)25 CE-CI-26 AS- ES -IS-OS-27 EX SOM DE S)28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)29 Z VISUAL30 S SOM DE ZJ (VISUAL)31 X (SOM DE Z (VISUAL32 AU33 AL - EL - IL - OL34 AO VISUL35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL36 YOGAIS NASAlS M ANTES DE P E Bl37 AN - EN - IN - ON38 A39 A (NASAL)40 PL-CL-TL-BL41 H (MUDO

26

25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA

Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a

aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)

A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial

na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si

so abstmia dctemlinados conce-itos

Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims

no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais

complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado

aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais

possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser

manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma

finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim

adequada

E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos

favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus

pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os

scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas

incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a

3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e

inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)

programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da

21

mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc

depois 0 citlcul com todas as implicillQes

o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts

atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin

present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n

Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um

harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com

CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se

podel1l cfctuar

Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em

placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador

c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros

Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~

dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra

podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez

FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN

Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint

utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t

crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo

28

compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama

colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel

Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-

os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio

compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa

quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio

FIGURA II CAIXA DE FUSOS

Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com

os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as

plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral

distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad

sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a

sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para

introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar

29

FIGURA 12 TENTOS

234567590

2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra

no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado

Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em

madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com

dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a

dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern

cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde

os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar

30

FIGURA 13 MATERIAL DOURADO

Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais

US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde

de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os

numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os

numentis em verde de mil a nove mil

Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell

lado rcprescnta-o com material dourndo

A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000

depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge

uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim

5uccssivamcnle

31

FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO

Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial

denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols

todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9

pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos

encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do

segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-

se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99

que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre

escritos em cor verde e as deunas em cor azul

32

FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~

~r(1 -r--

1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas

opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a

transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar

Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a

caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e

quando cln me-sm aehar cOllvcniente

Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva

de SCli pens~mlento I gico Cabstrato

Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)

Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para

unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da

seguinte fonnn

Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima

quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de

33

unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes

sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte

FIG RA 16 AD1(AO

bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~

11middot1

- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja

do is tennos e prorura-se a difuren~n

34

FIGURA 17 UBTRA(AO

-----__ I

1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI

11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj

131_ _-I 1 __

--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla

quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro

chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna

a repcticao

Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts

35

FTGURA 18 M LTlPLlCA~A

1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS

--~ --- f-t _-1 _----------------

- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-

se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em

cada parte chumu-se quocilmiddotntc~

Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1

FIGURA 19 DlVISAO

--- Ierl bullbullbull

bull wmiddotmiddotmiddot1t

111111111

36

26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)

261 Origem da linlm

Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e

interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio

resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA

fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse

nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo

corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn

pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u

andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a

conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10

trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta

IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos

262 Como e tmbalhada a aula de linha

o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da

crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de

elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn

dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e

a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu

37

c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum

stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se

alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito

263 Fases dH linhn

A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt

professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn

ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs

p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo

estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc

B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar

Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50

muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente

com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll

o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo

descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5

C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri

varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos

apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos

0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr

aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever

lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica

38

E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e

llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu

nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os

ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste

rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn

todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si

meSIlla

LI(Ao DO SILENCIO

E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa

1- OUlir ruidoso

2- Abstrnir os midopound

3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0

bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111

COlllp[ctn imQbilidadl

A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e

5ua~ fuses

39

FIGURA 20 rlGURA21

FrGURA 24 FIGURA 25

FIGURA 26 FIGURA 27

40

41

3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se

de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior

familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento

bibliogmtico entrevistns amlliscs

Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica

(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de

Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo

M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t

MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu

apostila rcfercnte il ullin dl linhn

A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada

pelas seguintes linhns de aiio

- Universo da pesquisa

Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK

tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios

obscrvnCao diretn c indireta depoimento

- Coleta de d~ldos

FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0

qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11

entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a

dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande

42

conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-

aiuna do Colcgio

43

4 RESULTADOS E DISCUSSAO

Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao

para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos

que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series

iniciais

41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS

1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori

Professora 1

A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc

a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia

Profcssora 2

o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre

atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)

relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao

Profcssorn 3

Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e

responsabilidadc

Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au

scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl

criana

44

2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado

Profcnoru I

o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando

aicancoli sucesso internacional

Professora 2

A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas

em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de

educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo

oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles

ProfcsJora 3

o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s

pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos

prescrvando a sun esscncia

Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de

pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo

3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05

em suh de nula

Profcssora 1

o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da

libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em

sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado

45

dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino

Fundmnentnl)

Profcs~wrn2

o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade

seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc

sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez

melhor

Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)

o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din

Profcssora 3

As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a

atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s

Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida

prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com n necessidadc)

Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a

sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos

objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada

4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis

interessante Pur que

45

dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino

Fundamental)

Professoru 2

o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade

seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc

seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz

melhor

Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)

o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din

Professor1l 3

As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a

atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns

Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida

pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com a necessidade)

Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a

sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos

objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada

4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij

intc-ressantc Por que

5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu

Profes~or11

A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as

salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl

de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos

Proftssora I

o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica

nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira

em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais

Pro(essorn 2

Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm

espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun

criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n

Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0

adulto que vini a ser

lroflssor~ 3

o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de

tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito

hoje

Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que

elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo

47

Profcssorn 2

A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma

longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo

para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os

momentos

Prof(ssora 3

A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0

tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta

pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As

carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares

nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs

As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio

6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio

Professors 1

BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do

cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos

Proftssont 2

A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it

abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0

aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso

fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde

o primeim momento em que (hegoll it ccoln

Professora 3

A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget

esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas

A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo

Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima

7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos

Professora 1 sim

Professora 2 sim

Profcssora 3 sim

8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc

Profcs~ora I

Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05

Profcssora 2

Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria

c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de

formaCao de conceitos matenuiicos

Profcssora 3

Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do

prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn

fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a

atividndc

48

49

As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma

relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo

8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns

Professora 1

o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0

cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto

Professorl 2 nile respondeu

Professora 3

o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por

utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50

9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin

Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de

Seguin

Pro(cssonl 1

Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as

cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms

de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A

preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as

operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3

50

Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it

cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada

compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0

compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse

material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)

Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A

crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca

embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os

pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A

finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1

quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar

MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas

ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as

opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em

dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa

Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns

com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de

cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de

conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A

crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que

51

aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova

ordcm dezena c assim sucessivamente

Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0

numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a

casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos

encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10

lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades

c em azul para as dC7cnas

Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a

utilizavao dos mUleriais explicados

10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis

Profcssora 1

o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-

sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu

tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt

Professora 2 nao respondeu

Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao

termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos

1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno

2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande

3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande

52

As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

59

DEDICATORIA

Dedico este tnlblIho 30S meus pais Ana Maria e Nelson aDs meus avbs Maria

e Elpidio aD meu inniio Leandro e a minha cunhada Marilis pois sem des nao

conseguiria concluir 0 curso de Pedagogin Todos foram muito innuentes JX1fU que ell

nao desistissc em momento algnrn

Tambem dedico ao mell namorndo Eduardo que semprc me deu muito apoio

durante 0 curso e esleve sempre pronto a me Quvir em lodos os momentos que precisci

E n50 poderia deixar de dedi car minha inllu Lunna c ao mell sobrinho Pedro

Noah que com earinho e amor me acompanharnm durante 0 curso fazendo com que

ell entendessc ninda mais 0 que rcalmente e educar

AGRADECIMENTO

Agrnde~o a todos os professores que estivernm comigo durnnLe 0 curse

colocando em dcstnquc a professorn Rosildn Marin Borges que corn empenho e

dedic3Yao me auxiliou para que pudesse fazer cstc traoolho Fai uma excelente

orientadora enos momentos 1l13is dificeis do Tee nao me deixou desistir sempre

conduzindo com carinho E uma profissionai competente que guarcbrei como exemplo

em minim carreirn

TambCm agrade~o 3 Dirclorn do Colegio Nossa Senhora de Sian que me

disponibilizou alguns materiais relevantes c necessarias pam a minha pesquisn e ao

mcu primo Andre que estcve 00 meu Indo em todos os momentos lssessorando nesse

trabalho que cnvolveu conhecimentos de infonn~ilica

SlJMARIO

llNTRODUlaquoAO 07

2 FUNDAMENTAlaquoAO TE()R1CA 09

21 SURGIMENTO DO ME-roDO MONTESSORI 09

220 AMBIENTE M( NTES middotORIANO

23 0 MATERIAL DlDATICO M NTES ORlAN

11

231 Mtcrittis Scnsori1is

13

13

4 A LrAOETlZA(AO 19

2-11 Como -prcscntar as letras do alfabeto 21

212 Procooimentos 22

243 Ordem de aprendizadQ dl1s llt~lrS

25 A ~LATEMATICA MONTESSORIANA

25

26 A AULA DE L1NfU SEGUNDO GUILHERME

261 Origem da linhn

26 36

36

262 C0l110 e tmb31htdn a aul de linha 36

263 fases dn linha 37

3 PROCEDIMENTOS METODOLOOICOS 11

4 RESULTADOS E J)SCUSSAO 43

41 ENTREVISTA OM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAI 1342 ENTREVISTA (OM A DIRETORA DO COL NOSSA ENHORA DE SION 52

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-A LUNA MONTESSORIANA 54

5 CONCLU- - 0 55

REFERENCIAS 56

ANEXOS 57

LlSTA DE FIGURAS

FIGURA I - BARRAS VERMELHAS

FIGURA 2 - ESCADA MARROM

FIGURA 3 - TORRE COR DE ROSA

FIGURA 4 - MATERIAL DAS CORES

FIGURA 6 - ENCAIXES PLANOS

14

15

15

16

17

18

FIGURA 5 - CILINDROS

FIGURA 8 - ENCAIXES DE FERRO 19

FIGURA 9-ALFABETO MOVEL 20

FIGURA 10 - BARRAS DE SEGUIN 27

FIGURA II-CAIXA DE FUSOS 28

FIGURA 12 - TENTOS 29

FIGURA 13 - MATERIAL DOURADO 30

FIGURA 14 - VISAO DE CONJUNTO 31

FIGURA 15 - TABUAS DE SEGUIN 32

FIGURA 16-ADICAO 33

FIGURA 17 - SUBTRACAO 34

FIGURA 18 - MULTIPLICACAO 35

FIGURA 19 - DIVISAO

FIGURA 20 - AULA DE L1NHA I

FIGURA 21 - AULA DE LINHA 2

35

39

39

FIGURA 22 - AULA DE L1NHA 3 39

FIGURA 23 - AULA DE L1NHA 4 39

FIGURA 24 - AULA DE LINHA 5

FIGURA 25 - AULA DE LJNHA 6

FIGURA 26 - AULA DE L1NHA 7

FIGURA 27 - AULA DE L1NHA 8

39

39

40

40

RESUMO

Os objetos deste trabalho 510 aprescntar OS prcssupostos teoricos do MetodoMontessori descrever 0 Metoda Montessori explkar a utilizft~ao dos materiaisdidaticos utilizados no MetodcJ Montessori descrever 0 ambienteIlIontessorinno apresentm 0 metodo montessoriano utilizado ns mntcmMicuaprescntar 0 metodo mOlltcntessoriano na alfabetizuya e de-sceever sobre a aulade linhn Descreve-se no trabalho tudo que e necess~irio pum 0 entendimento e 0

conhc(imcnto do metodo desdc seu surgimcnto ate a disposi~ao dos fe-CUrsOS

lIsados na sala de aula fala-sc tambcl11 sobre a liberdllde da crian~a e dorespeito que ela deve ter com os colega Como referencia utiliza-se a pesquisabibliogr~lfica e a pesquisa de campo teita com profissionais que utilizmn estemetodo E de I11l1ita importancia 0 estudo desse tema p is e lim metodo bast antediferenciado dos outros que tria a fllltonomia na crislH8 e exige um borncOllhe imento para que possa seT nplicad

Palavras-chave Metodo Montessori liberdade autonomia

1 INTRODUltAO

o Metod M ntcssori e um sistem de educacAo no qual as crianyus

dcscnvolycm a cortesia I a gentileza atrncs de estimulos ensinndos relo educador 0

aiuno tern tod bullbull liberdade de if vir de (stolher stm~ ocuP1~(]e-s tra alhar mas de-sde

que respcite os outros c legas

E cnsinado as (~riancns ~ltmv6s do ml~todo 0 que elm ten10 que fazer para 0

rest dt suns fidas dcsdc abotoar ullla cnmiM ate fimr os SCTY(jOS dome-stieos como

farrer por ex-emplo

o Mrtodo Montessori est sempre preptrnndo os educmdos para a vida

Este tema e relevante e pertinente porque estudei e tTab11hoem lim colegio

montessoriano e fazendo estl pesquisn pude obter mais infornul~oes sabre 0 metoda

Tunbem lut instihlicoes com inleresse em implnntar 0 metodo e com estn pesquiIa e

possivcl obter conhecimentos pml estc filll

Para tanto ncste trnbalho investign-se 0 seguinte Quais os pressupostos

te6ricos metodologie s que 0 Metodo Montc5sori proporcionu ns crianytlS de Edu(aytlo

Inrul1til i~series iniciais

Os objctivos dcstc troblh MO apresentllr os presslipostos tetJricos do M~todo

Montessori descreer 0 Metodo Montessori relatar s brc (I ambiente montcssoriaIlo

explicnr a utilizn~t() d S Illllterinis sensorinis utilizados n Metodo lVlontessori

apresentHr 0 Metodo Montessoriano utilizndo IKI matenuitica apresentar 0 Metodo

Montessorinno na alfubetizWuo e-descreer sobre a mln de linha

Para estn finnlidade csle trnbnlho dividc-sc em capitulos e esta cstrunmldo dOl

scguinte forma no capitulo 2 apresentam-se a Fundamentarpoundio Te6rica sobre 0

surgimento do Metodo Montessori 0 ambiente montcssoriano 0 material didatico

monlessoriano e a malcmatica montessoriana No capitulo 3 cxplica-se a metodologia

utilizada segue um relato de uma pesquisn de campo [eila com protissionais do

Colcgio Nossa Senhor1 de Sion que utiliza 0 Metodo Montessori para a aprcndizngem

dos alunos E no capitulo 4 fnz-sc a analise e discussao do problema para se obler

resultados e apresentar as considernrroes finais no ultimo capitulo

2 FUNDAMENTAltAO TEORlCA

21 0 SURGIMENTO DO METODO MONTESSORI

Maria Montessori em urna educadora iLaliana nasceu em 1870 c morreu em

1952 Doutorou-se em medic ina pela Universidade de Rama Aos 25 mos comeyou a

dedk~ar-se as crianras anonnais oa cHnica da universidade citnda

Nessa epoca Seguin (erl muito conhccido pela suas id6ias relacionodas aD

lrntnmento e it educa~ao dos anormltlis) e Montessori tomoll as ideias de Seguin como

ponto de partida p1r10 seu proprio trabalho Fez viagens de cSludo a Fran~a e ~l

Inglaterra

Montessori mudou os nunos da educarao tmdicional que dava maior

privilcgio a rormuao intelcctual Emprestou urn scntido vivo c alivo it educarao

Destneoll-se peln cria930 de Casas de CrinnC3s instituicOes de educ3ciio e vida e nao

apcnns Jugnres de instruy30

Voltando para a ltAli passou a sc dedicar 1 forma~ao de proressores para a

educ~Hfio de anormais Ela observLlvu muito e por isso dcscobria dereitos las escolas

comuns e comcyou l experimentar em crian~3S de evoluyuo regular os procedimentos

utilizodos na cducayuo de anonnais 0 movimento dOl cdllca~ao nova na Ihliu

com~ou com a Drft M3ria Montessori e suns Casas das Crianrus Elas nao visavam a

instrurao so mente mas cram locais de educacao e de vida reuliznvum cufim a

educuruo compicta do crian~a A primeim C3sa dei Bambini como em chamada nn

halia roi [undada em Roma em 1907

10

A prime ira Guerra Mundial diminuiu 0 ardor pelo sistema de jardim de

inmncia e por todltls as coisas alemas Pnrnlclo a este ocontecimenlo surgiu a lecnica

adminivel da Dra Maria ~lt1ontessori

Faz-sc importante citar que 0 movimento dotS Escolas Novas em oposiciio aos

metodos tradicionais nao respeilava as ncccSsidades e a evolu~ao do dcsenvolvimento

inf3ntil

Os principios da nova pcdagogia inspiravmn vcrdadcirns reformas

educacionais Em 1946 ocorreu em Paris 0 primeiro Congresso da Educayao Nova

Os trabalhos Iprescntndos reflctiam-sc nas reaJizaroes ja conquislndas bern como

destacavam os aspectos que ninda deveriam sec conscguidos

Neste contexte da Escola Novn Maria Montessori oeupu papel de destaquc

peJas novas tecnicas introduzidas nos jardins de infftncia e nas primeiras series do

ensino formal Seus jogos 5lt10 atrnentcs e instrlltivos apesar dessa contribuiYuo da

educadorn c medica italiana cia nao c pioncirn exclusiva do movimento mas uma

ill1jX)rtlllltC parte delc

Hi mais de dois secliios surgirllm pioneiros preocupados com a libenuao do

crian~a tentundo inverter 0 cicio vicioso vigentc em vez de 0 aluno girar em torno de

urna instrw50 arbitruria a cscola deveria girnr em tomo do nluno

Fornm os educadores medicos que se constitllfram nn expressuo mais fiel

dessa nova educa~ao Silo des hard Seguin Montessori c Deerol) porque cles

rellniram as condicoes csscnciois pam que a reforma educacional ocorressc

Montessori acrcditllva que a Iilgtcrdade como condicao de expansao da vida

constitufn-se oum principio bnsico Essa concepyrio influenciava a organizmao do

II

ambiente escolar scm carteims presas e scm premios e castigos em que a crianlta

deveria manifeotllrmiddotse cspontlOeamentc 0 bern nao podcria ser concebido como fiear

imovel nem 0 mal como ficar ativo A atividade e a individualidadc fbmwyam

juntamentc com a liberdade os principios rosicos do sistema Montessori (FURTADO

et aI 2004)

220 AMBIENTE MONTESSORIANO

A mobilia cscolnr e proporcional t crianp e corrcsponde pound1 SUll nccessidadc de

agir intcligentementc

As mesas nao dcvem balancar e devem ser bern leves para que duas crianltyas

de quatro lnos poss3m racilmentc c3rregar as cadeiras igualmente leves em miniatunl

proporcionadas it crianta PO(ie-se tnmbem colocar poltroninhas

TambCm faz parte dessa mobilia lima pia hem baixa cnde crian~as de 3 au 4

anos possam se ilVar facilmente com tabuinhas blerais Inviveis para 0 sabonetc as

cscovas e a tonlha Todos esses m6veis dcvem ser bnixos leves e muito simples

Pequenos annirios feehndos por cortinas ou por pcquelUlS portns cada urn com sua

chave propria a fechndura HO alcanee das muos das crian~as pill1l poder ubrir e feehar

esses move is podcndo faeilntentc acomodar seus pe_rtences As lousns lambent dcvem

estnr em lugar baixo para que 15crilIl~as p05snm utilizil-las

As erian~as tern toda a liberdade e nem par isso deixnm de ser disciplinadas

pois segundo a conceprilo montessoriann 0 individuo que 6 scnhor de si meSIllO e

12

em decorrencin pode dispor de si ou scguir urna regrn de vida (MONTESSORI

1965 p 45)

A libcrdnde da crialHa deve teT como limite 0 interesse coictivo c como forma

a educa~flo dus maneiras e dos gestos Quando a crianca of code ou prcjudica 0

pr6ximo 0 educador deve chillllar a alemao de onna que cia perceba 0 que fez de

ermdo Nus outros atividades 0 professor devcru apenas observar e ser mnis paciente

do que ativo

A criuma e sempre incentivada a controlar seus movimcntos e a fnze-los com

o nmior silcncio possivel Como poT excmplo no ahrir uma porta sc cia liver controle

de si mesma nao farn oorulho algum mantcndo a ordcm no sala de aula

No Metodo Montessori elas aprendem a disciplinar sellS proprios geslOs C

substituem seus movimcntos desordcnados poT movimcntos cspontaneamente

disciplinados

A liberdade ajuda a crianca a conquistar a si mesma e rcvcla sua propria

narureza Ela nilo podera ser livre scm sc tomar independcntc c isso deve ser

truoolhudo dcsde sua primeirtt inffincia

Com a idade de 3 (his) anos algumas crial1~as ja se tornam indcpendentes e

livres Isso dcpcnderi de sellS professorcs e de sellS pais que no inves de fazer tudo

por elns devcnl0 apenas ajuda-Ias e orientti-Ias a como fnzer 0 que cst~o necessitando

naquclc mom en to

13

230 MATERIAL DLDATlCO MONTESSORIANO

Dentrc os materiais montcssorianos temmiddotsc os de vida pnitica e as materiai5

sensorinis

Os mntcriais de vida prntica sao ligtdos is tarefas domeslicas Ha varies

quadros que ensinam a otbotoar dar Inyos fazer nos etc lavabos para as milos pltnos

para iimpar 0 plvimcnto vassoums c cspanadores para timr 0 po eSCOV3Spam limplf

os sapatos tapcles pam estendcr c depois de usados enrola-los entre outros Esses

mnlcriais favorecenio no futuro das crian~as quando tivcrem de pralicar as tnrerns

domestic (MONTESSORI 1965)

Os matcriais sensorinis dirigem-sc nos senlidos c sao destinados de algum

modo a scrvir de instrumcnto de ginastica aos 6rgiios da perceprao (tnto visao

audirao etc) indcpendente das id6ias que sc podem ter accrca do mecanismo

psiquico (LENVAL 1970)

Segundo Marin Montessori 0 material sensorial e construido por uma seric

de objeto5 agrupados segundo uma detenninada qualidade dos corpos tais como cor

forma dimensao som grau de aspereza peso temperJturn ctc~ (1965 p 103)

A criantn deve escolher e se interessar pelo muterial que mais Ihe agrada

231 Materinis sensoriais

A seguir serno apresenludos alguns materinis sensoriais conforme Maria

Montessori (1965) c Lubienska de Lcnval (1970)

14

Barras vermclhas Itm as dez a mesma seq50 quadmda de 13mm de lado

pintadas de vennelho diferencinm-se das outrns de 10 em 10em a mnis

comprida da serie merle um metro a mnis curtn ten conscqlientemcnte urn

decimetro A manipuimao desses objetos obrigara a criama a urn

movimento de Lodo 0 seu corpo Eb dever if e vir para trnnsportar essas

harms e coloca-Ins umns ao lado das Qutras por ordcm de comprimcnto

dispondo todo 0 conjunto como tubos de um orgao 0 [ugar ideal p3fU

trabalhar com esse material e 0 proprio chao A crianlta devera repetir 0

exercicio quantas vezes quiscr at~ sentir-se s3tisfcilll (MONTESSORI

1965)

FIGURA I BARRAS VERMELI-IAS

Escada marrom consistc em jusmpor sobrc urn pequeno tnpctc uma serie

de prismas de cor marrom lodos do mesmo comprimcnto (20cm) mas de

secyocs quadrnd15 diferentcs lOem para 0 Indo mltlior Me Iem ptra 0 lado

mcnor os prismas do mais grosso no mais fino serno dispostos um ao

lado do outro em gmdulyao de mrmeira a obler uma especic de escada em

15

mini~ttura Ou um em cim~t do outro ptm ergucf torres bem ~iltus

(MONTESSORI 1965)

FIGURA 2 ESCADA MARROM

Torre cor de rosa estlit 6 composta de dez cubos que v50 de 10 emJ a I

em A crianra colaca urn em cima do outro segundo 0 seu tamanho

depois de te-Ios espalhado sobre 0 tapete (LENV AL 1970)

FIGURA 3 TORRE OR DE ROSA

Material das cores 0 material e proporcionado para 0 rcconhecimento das

cores COl11pOc-se de pcquenos tnbletcs coloridos csscs t(tbleles tem em

ambts as extremidadcs umn gUlmi~50 de madeim Eles tcrn setc

graduarOcs de intensidade diferentc resultnm em 63 tabletes com as

16

scguintes core cinzcnto (do preto ao branco) vemlclho alamnjado

~lInurclQ verde azul violeta mO-from e r6seo A criaOla devero dispor os

tablctes do mnis escuro ao mais claro fonnando urn sol (Montessori

1965)

FIGURA 4 MATERIAL DAS CORES

- Cilindros dez cilindros munidos de hoUSes sect5o colocados num bloea de

madeira que contcm cavidadcs pam os rcceber Assemelham-se n pesos de

baiunlYu Suas dimensOes c as das cavidades corrcspondentcs slo groduudas de

Inl mancirn que 0 cilindro mtis grosse tcnha 5 em e meio de altum c 5 em de

di5metro e 0 menor 1 em por I em Numa scgunda serie a altum de 5 em e

meio pcmmnece cOl1stnnte enquanto que a altura varia Na quarta seric

enfim as duns dimensoes variam em sentido inverso isto e 0 cilindro mnis

largo e ao mesmo tempo 0 mais baixo e 0 Ina is fino 1 ao mesmo tempo 0

mais alto

17

o exercicio consiste em lirar os cilindros do bloeo e depois de te-Ios

misturado reeolod-Ios em mas respectivas cnvidndes A crianra excrcila

assim a milo porquc cia pcgn 0 botlio com os mcsmos tIis dedos com que

scgurara mnis tarde 0 Inpis e pratica 30 mesmo tempo um verdadciro trabalho

intelectutll comparrll1do grandezas diversas Este material cntivJ 0 interesse

dus criamas de 2 a 5 anos pennitc-Ihes trnbalhar sozinhas e observar por si

mesmas os erros cometidos (LENVA L 1970)

FIGURA 5 CILINDROS

Encaixes plmos urn pequeno move de gavetas contem formas

geomctricns de madeira contrnplacada assim como quadros em que elas se

cncaixam I-Ii scis gavetas contendo carla uma seis cncaixes em fonna de

circulos retangulos trifinguios poligonos regulares e irregulares A

crian~ crgue do mesmo jeito como fazia com os cilindros mas destn vcz e

com a mao esqulrda que segura deg bomo enqunnto que com 0 indicador e 0

polcgar da m50 direitn segue 0 contomo do encaixc Dessa maneirn

18

exercitJ 0 punho em movimcntos que the serlo necessarios para a escriw

Os encaixcs plnnos sao empregndos tamigtem com cart3es nos quais suo

rcproduzidas 3S mesmas fom13s em azul escuro Uma primeirn serie

reproduz as formils completas uma segunda trnz 05 sellS contomo5 em

Iinhns finas A crinllla reconhccc a identidnde de fonno entre 0 encaixe e a

imagcm do cartiio Exercita assim os olhos e pode dcscobrir 0 seu erro

qunndo ao colocar 0 cncaixe sebre 0 camie perceber que a forma de

madcirn nao correspondc a imagem pintada (LENVAL 1970)

FIGURA 6 ENCAIXES PLANOS

19

24 A ALFABETlZAltAo

Quando a crian~a esta trabulhando com 0 material ~ensorial cia ja esm a

caminho da alfilbetiza~uo poi5 vlrios delcs prcparam 0 movimento que a crianytl fani

p311l escrever

Pam n preparoyuo da escritu silo utilizados trts tipos de maleriais

- Os cncaixes de ferro que stio as figuros gcomctricas das quais a criany3

dcvero thuar 0 contomo das mesmas cxccutando os movimcnto5 que segucm a direruo da

cscrita Os desenhos com esses matcriois posmcm uma progrcssuo de dificuldades que

vao do simples contomar ate a perfcicao de limitar determinados comprimentos

(LAGDA1981)

FIGURA 7 EN CAlXES DE FERRO

- 0 material de Ietms de lixa a criany3 deve passnr 0 dedo indicador e medio

sobre a lelm para conseguir entender como raze-In com 0 lapis E1a pcrceber-i seu erro

quando escorreglr 0 dedo na superficic lisa da prnnchll que contem n letm Este

movimcnto deveni scr feito quantls vezcs a crianca achar necessario

20

FI lJRA~ LETRAS DE U A

- 0 alfabeto m6vcl com el podt-se compor palavrns colocnnd sabre a mesa

limn ap6s a ()Utm as letras do aJtlttbeto que corresprmdem a clldn um dos sons sult~essivos

que comp6elll a palavrn pronuncindn LAG6 1981) Estns tetras estiio dispostns em

grnndes gavetas e sepamdas A crinnca a perceber de qUfl ptlavm sc tmta in peg6-las

IXlra monlar 0 que foi pediclo profess ra devern auxiliar faze-ndo lima dCI1l0nS1MI)a

pmtica e em segllid~ quando for de pleno enlendimento du crialllt3 de mesma 0 fad

21

Oeste iiltimo momento a escritn faltnri pOlleo I is a cri~tI1n ji tem f rmado

todos os alas nfCessarios que precis1 plrn escrever C l(lS pQlICOS por si s6 perceberti

que p de realizar 0 ato de pegnr 0 giz ou 0 lipis E nesse momento que (in ira pan)0

quadro negro escrever M palAvms aprendidmgt e em seguida irfi para 0 ptpel (com

tarjas pam finalizar 0 sell trnblilh)

2Al Como npresenlar as etms do alfubeto

I 1 _I ~I _ IRI~ -r--- ~middoth- ----iln - -

2-l2 Proeedimentos

1 ditado nOl primeiro a criatHa faz 0 ditado no elmo depois no quadro c

prende a nova letra Assim segue tt~ 0 ditado netS

2 No ditudo nOS a crianlta vai pnra a folha Na primeirn follm sao apresentRdns

~-tS vogqis a - 0 - i - u - e c tumbem a fmnilia do p e b p - Xl- pi -pu - pe e 01- bo-

hi - bu- be

3 Seguindo nsim parit 0 ditado 123 -l e 5 na folha

4 E apresentada )crinnYil a pr6xima letra do ditndo n06 n Aqui nao e mais

necessario que a criamHfnca 0 ditndo no chti Elu vui dirtto p-tn 0 qundro I em

seguida 0 l~lZna follla Desta maneiru segue ate 0 ditado nOlI

5 Qmmd a crian~a termilID 0 ditado nOll ela e encaminhada e-artilha Devl

fazer cartilha nOlo trnnscrever 0 tree-ho Leta e copic para 0 cademo

6 Aprendcr a proxima ktm (ditado nOl2 faze-In no qundro na foliIn e em

stguidn passar para n clrtillm n02

7 Assim deve ser reita intercalando cartilhl ctdemo ditado falha

8 Quando a crian~a chegar no ditado n015 dcve-se come~r a recurday3o

Agora no cademo eht escreve 0 ditdo nOlo

Scguindo asSim n crianyu deve acompanhar da seguinte maneiro

- dirndo 11deg6 quadro e folha

- ditado n07 qu bullldro c folhn

- ditildo nOS qUldro c folha

- ditudo 11deg9 quadro c folha

23

- ditado nO 10 quadro e falha

- ditodo nO 11 quadro folha c cartilhn ndeg 1

- ditudo nO 12 quadro falha c cnrtilha ndeg 2

- ditado n013 quadro falha e cartilhn ndeg 3

- dilado 0deg14 quadro folha e cartilhn ndeg 4

- ditndo n015 quadro falha cartilha nO 5 e recordaclio nOI

- diltldo nO 16 quadro folha cartilha nO 6 e recordncilo 11deg2

- ditudo nO 17 quadro folha cartilhn ndeg 7 e rccordaQ3o n03

- ditado nO 18 quadro falha cartilha nO 8 c recordacilo n04

- ditado nO 19 quadro folha cartilha nO 9 e rccordacilo n05

- ditado n020 quadro fo1ha cartilha nO to c rccordacilo n06

- ditado 0deg2 J quadro folha cartilha nO 1 J e recordacao n07

- ditndo n022 quadro folha cnrtilha nO 12 c rccordacruo n08

- ditado n023 quadro [olh41 cartilha nO 13 c rccordacao n09

- ditado n024 cartilha nO 14 e recordaCilo ndeg 0

- ditado n025 cnrtilhu nQ 15 e recordncao nOll

- ditado n026 cartilha nO 16 c rccordmao n012

- ditado 11deg27 cartilhn nO 17 e recordncio n013

- ditndo n028 cartilha nO 18 e rccordacao 11deg14

- ditado 11deg29 cartilha nO 19 e recordacao n015

- ditndo n030 cartilha nO20 e recordaciio ndeg 16

- ditado n031 cartilha nO 21 e recordac50 n017

- dhodo n032 cm1ilha nO 22 e recordac30 n018

- ditudo n033 cartilhn nO 23 e fC(ordayaQ n019

- ditado n034 cartilhll nO 24 e recordmao n~O

- ditIJdo n035 cartilhn nO 25 e recomnyao n~1

- ditad 11deg36 cartilht nO 26 e recordaclio nOl2

- ditado n037 cnrtilha nO 27 e recQrdncio n023

- ditlldo n038 cartilha nO 28 e recordwao n024

- ditudo n039 cartilhn nO 29 e recorduytio n025

- ditndo nmiddot40 cartilhn nU 30 e recorduao n026

- ditado timiddotll cnrtilha nO 31 e recordma n027

- cartilhl n032 C fC(ortiacao n028

- clrtillm n033 e recorda~io n029

- cnrtillm n034 e re(~ordayena() nO]

- cm1ilhn n35 e rec(rdaciio n031

- curtilha n036 c rccoruacuo n032

- cartilho 11037 c rccordutAo nO]3

- cU1ilhun038 e recorclll~~iio n034

- cartilha n039 ( reconht~ao 11deg35

- rt(~orda~100deg36

- record1~ao n037

- rec()rdn~iio n038

- recordn~tio n039

- re(ordlry50 11deg40

- rec rdaciio n041

25

243 Ordelll de aprendizado dltls ICltaS

Dihldo Mudo

Nmiddot I A-O-I-U-E- P-B-L2 M3 T4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES5 D6 N7 R(MUDO8 C U-O VISUAL10 F11 V12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)13 R (VISUAL14 RR15 PR-TR-CR-CiR-BR16 AR - FR - IR - OR - OR17 NH18 LH19 X VISUAL)20 CH21 J22 CiE - 01 (VISUAL)23 S VISUAL)24 55 (VISUAL)25 CE-CI-26 AS- ES -IS-OS-27 EX SOM DE S)28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)29 Z VISUAL30 S SOM DE ZJ (VISUAL)31 X (SOM DE Z (VISUAL32 AU33 AL - EL - IL - OL34 AO VISUL35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL36 YOGAIS NASAlS M ANTES DE P E Bl37 AN - EN - IN - ON38 A39 A (NASAL)40 PL-CL-TL-BL41 H (MUDO

26

25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA

Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a

aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)

A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial

na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si

so abstmia dctemlinados conce-itos

Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims

no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais

complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado

aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais

possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser

manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma

finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim

adequada

E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos

favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus

pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os

scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas

incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a

3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e

inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)

programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da

21

mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc

depois 0 citlcul com todas as implicillQes

o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts

atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin

present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n

Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um

harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com

CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se

podel1l cfctuar

Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em

placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador

c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros

Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~

dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra

podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez

FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN

Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint

utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t

crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo

28

compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama

colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel

Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-

os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio

compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa

quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio

FIGURA II CAIXA DE FUSOS

Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com

os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as

plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral

distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad

sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a

sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para

introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar

29

FIGURA 12 TENTOS

234567590

2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra

no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado

Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em

madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com

dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a

dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern

cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde

os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar

30

FIGURA 13 MATERIAL DOURADO

Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais

US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde

de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os

numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os

numentis em verde de mil a nove mil

Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell

lado rcprescnta-o com material dourndo

A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000

depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge

uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim

5uccssivamcnle

31

FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO

Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial

denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols

todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9

pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos

encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do

segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-

se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99

que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre

escritos em cor verde e as deunas em cor azul

32

FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~

~r(1 -r--

1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas

opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a

transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar

Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a

caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e

quando cln me-sm aehar cOllvcniente

Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva

de SCli pens~mlento I gico Cabstrato

Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)

Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para

unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da

seguinte fonnn

Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima

quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de

33

unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes

sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte

FIG RA 16 AD1(AO

bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~

11middot1

- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja

do is tennos e prorura-se a difuren~n

34

FIGURA 17 UBTRA(AO

-----__ I

1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI

11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj

131_ _-I 1 __

--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla

quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro

chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna

a repcticao

Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts

35

FTGURA 18 M LTlPLlCA~A

1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS

--~ --- f-t _-1 _----------------

- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-

se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em

cada parte chumu-se quocilmiddotntc~

Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1

FIGURA 19 DlVISAO

--- Ierl bullbullbull

bull wmiddotmiddotmiddot1t

111111111

36

26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)

261 Origem da linlm

Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e

interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio

resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA

fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse

nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo

corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn

pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u

andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a

conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10

trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta

IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos

262 Como e tmbalhada a aula de linha

o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da

crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de

elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn

dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e

a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu

37

c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum

stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se

alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito

263 Fases dH linhn

A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt

professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn

ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs

p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo

estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc

B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar

Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50

muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente

com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll

o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo

descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5

C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri

varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos

apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos

0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr

aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever

lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica

38

E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e

llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu

nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os

ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste

rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn

todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si

meSIlla

LI(Ao DO SILENCIO

E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa

1- OUlir ruidoso

2- Abstrnir os midopound

3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0

bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111

COlllp[ctn imQbilidadl

A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e

5ua~ fuses

39

FIGURA 20 rlGURA21

FrGURA 24 FIGURA 25

FIGURA 26 FIGURA 27

40

41

3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se

de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior

familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento

bibliogmtico entrevistns amlliscs

Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica

(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de

Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo

M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t

MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu

apostila rcfercnte il ullin dl linhn

A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada

pelas seguintes linhns de aiio

- Universo da pesquisa

Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK

tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios

obscrvnCao diretn c indireta depoimento

- Coleta de d~ldos

FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0

qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11

entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a

dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande

42

conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-

aiuna do Colcgio

43

4 RESULTADOS E DISCUSSAO

Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao

para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos

que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series

iniciais

41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS

1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori

Professora 1

A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc

a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia

Profcssora 2

o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre

atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)

relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao

Profcssorn 3

Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e

responsabilidadc

Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au

scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl

criana

44

2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado

Profcnoru I

o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando

aicancoli sucesso internacional

Professora 2

A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas

em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de

educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo

oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles

ProfcsJora 3

o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s

pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos

prescrvando a sun esscncia

Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de

pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo

3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05

em suh de nula

Profcssora 1

o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da

libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em

sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado

45

dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino

Fundmnentnl)

Profcs~wrn2

o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade

seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc

sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez

melhor

Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)

o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din

Profcssora 3

As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a

atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s

Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida

prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com n necessidadc)

Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a

sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos

objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada

4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis

interessante Pur que

45

dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino

Fundamental)

Professoru 2

o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade

seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc

seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz

melhor

Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)

o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din

Professor1l 3

As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a

atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns

Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida

pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com a necessidade)

Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a

sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos

objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada

4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij

intc-ressantc Por que

5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu

Profes~or11

A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as

salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl

de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos

Proftssora I

o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica

nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira

em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais

Pro(essorn 2

Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm

espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun

criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n

Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0

adulto que vini a ser

lroflssor~ 3

o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de

tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito

hoje

Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que

elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo

47

Profcssorn 2

A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma

longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo

para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os

momentos

Prof(ssora 3

A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0

tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta

pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As

carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares

nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs

As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio

6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio

Professors 1

BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do

cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos

Proftssont 2

A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it

abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0

aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso

fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde

o primeim momento em que (hegoll it ccoln

Professora 3

A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget

esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas

A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo

Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima

7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos

Professora 1 sim

Professora 2 sim

Profcssora 3 sim

8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc

Profcs~ora I

Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05

Profcssora 2

Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria

c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de

formaCao de conceitos matenuiicos

Profcssora 3

Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do

prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn

fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a

atividndc

48

49

As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma

relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo

8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns

Professora 1

o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0

cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto

Professorl 2 nile respondeu

Professora 3

o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por

utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50

9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin

Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de

Seguin

Pro(cssonl 1

Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as

cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms

de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A

preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as

operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3

50

Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it

cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada

compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0

compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse

material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)

Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A

crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca

embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os

pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A

finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1

quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar

MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas

ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as

opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em

dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa

Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns

com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de

cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de

conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A

crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que

51

aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova

ordcm dezena c assim sucessivamente

Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0

numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a

casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos

encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10

lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades

c em azul para as dC7cnas

Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a

utilizavao dos mUleriais explicados

10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis

Profcssora 1

o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-

sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu

tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt

Professora 2 nao respondeu

Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao

termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos

1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno

2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande

3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande

52

As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

59

AGRADECIMENTO

Agrnde~o a todos os professores que estivernm comigo durnnLe 0 curse

colocando em dcstnquc a professorn Rosildn Marin Borges que corn empenho e

dedic3Yao me auxiliou para que pudesse fazer cstc traoolho Fai uma excelente

orientadora enos momentos 1l13is dificeis do Tee nao me deixou desistir sempre

conduzindo com carinho E uma profissionai competente que guarcbrei como exemplo

em minim carreirn

TambCm agrade~o 3 Dirclorn do Colegio Nossa Senhora de Sian que me

disponibilizou alguns materiais relevantes c necessarias pam a minha pesquisn e ao

mcu primo Andre que estcve 00 meu Indo em todos os momentos lssessorando nesse

trabalho que cnvolveu conhecimentos de infonn~ilica

SlJMARIO

llNTRODUlaquoAO 07

2 FUNDAMENTAlaquoAO TE()R1CA 09

21 SURGIMENTO DO ME-roDO MONTESSORI 09

220 AMBIENTE M( NTES middotORIANO

23 0 MATERIAL DlDATICO M NTES ORlAN

11

231 Mtcrittis Scnsori1is

13

13

4 A LrAOETlZA(AO 19

2-11 Como -prcscntar as letras do alfabeto 21

212 Procooimentos 22

243 Ordem de aprendizadQ dl1s llt~lrS

25 A ~LATEMATICA MONTESSORIANA

25

26 A AULA DE L1NfU SEGUNDO GUILHERME

261 Origem da linhn

26 36

36

262 C0l110 e tmb31htdn a aul de linha 36

263 fases dn linha 37

3 PROCEDIMENTOS METODOLOOICOS 11

4 RESULTADOS E J)SCUSSAO 43

41 ENTREVISTA OM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAI 1342 ENTREVISTA (OM A DIRETORA DO COL NOSSA ENHORA DE SION 52

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-A LUNA MONTESSORIANA 54

5 CONCLU- - 0 55

REFERENCIAS 56

ANEXOS 57

LlSTA DE FIGURAS

FIGURA I - BARRAS VERMELHAS

FIGURA 2 - ESCADA MARROM

FIGURA 3 - TORRE COR DE ROSA

FIGURA 4 - MATERIAL DAS CORES

FIGURA 6 - ENCAIXES PLANOS

14

15

15

16

17

18

FIGURA 5 - CILINDROS

FIGURA 8 - ENCAIXES DE FERRO 19

FIGURA 9-ALFABETO MOVEL 20

FIGURA 10 - BARRAS DE SEGUIN 27

FIGURA II-CAIXA DE FUSOS 28

FIGURA 12 - TENTOS 29

FIGURA 13 - MATERIAL DOURADO 30

FIGURA 14 - VISAO DE CONJUNTO 31

FIGURA 15 - TABUAS DE SEGUIN 32

FIGURA 16-ADICAO 33

FIGURA 17 - SUBTRACAO 34

FIGURA 18 - MULTIPLICACAO 35

FIGURA 19 - DIVISAO

FIGURA 20 - AULA DE L1NHA I

FIGURA 21 - AULA DE LINHA 2

35

39

39

FIGURA 22 - AULA DE L1NHA 3 39

FIGURA 23 - AULA DE L1NHA 4 39

FIGURA 24 - AULA DE LINHA 5

FIGURA 25 - AULA DE LJNHA 6

FIGURA 26 - AULA DE L1NHA 7

FIGURA 27 - AULA DE L1NHA 8

39

39

40

40

RESUMO

Os objetos deste trabalho 510 aprescntar OS prcssupostos teoricos do MetodoMontessori descrever 0 Metoda Montessori explkar a utilizft~ao dos materiaisdidaticos utilizados no MetodcJ Montessori descrever 0 ambienteIlIontessorinno apresentm 0 metodo montessoriano utilizado ns mntcmMicuaprescntar 0 metodo mOlltcntessoriano na alfabetizuya e de-sceever sobre a aulade linhn Descreve-se no trabalho tudo que e necess~irio pum 0 entendimento e 0

conhc(imcnto do metodo desdc seu surgimcnto ate a disposi~ao dos fe-CUrsOS

lIsados na sala de aula fala-sc tambcl11 sobre a liberdllde da crian~a e dorespeito que ela deve ter com os colega Como referencia utiliza-se a pesquisabibliogr~lfica e a pesquisa de campo teita com profissionais que utilizmn estemetodo E de I11l1ita importancia 0 estudo desse tema p is e lim metodo bast antediferenciado dos outros que tria a fllltonomia na crislH8 e exige um borncOllhe imento para que possa seT nplicad

Palavras-chave Metodo Montessori liberdade autonomia

1 INTRODUltAO

o Metod M ntcssori e um sistem de educacAo no qual as crianyus

dcscnvolycm a cortesia I a gentileza atrncs de estimulos ensinndos relo educador 0

aiuno tern tod bullbull liberdade de if vir de (stolher stm~ ocuP1~(]e-s tra alhar mas de-sde

que respcite os outros c legas

E cnsinado as (~riancns ~ltmv6s do ml~todo 0 que elm ten10 que fazer para 0

rest dt suns fidas dcsdc abotoar ullla cnmiM ate fimr os SCTY(jOS dome-stieos como

farrer por ex-emplo

o Mrtodo Montessori est sempre preptrnndo os educmdos para a vida

Este tema e relevante e pertinente porque estudei e tTab11hoem lim colegio

montessoriano e fazendo estl pesquisn pude obter mais infornul~oes sabre 0 metoda

Tunbem lut instihlicoes com inleresse em implnntar 0 metodo e com estn pesquiIa e

possivcl obter conhecimentos pml estc filll

Para tanto ncste trnbalho investign-se 0 seguinte Quais os pressupostos

te6ricos metodologie s que 0 Metodo Montc5sori proporcionu ns crianytlS de Edu(aytlo

Inrul1til i~series iniciais

Os objctivos dcstc troblh MO apresentllr os presslipostos tetJricos do M~todo

Montessori descreer 0 Metodo Montessori relatar s brc (I ambiente montcssoriaIlo

explicnr a utilizn~t() d S Illllterinis sensorinis utilizados n Metodo lVlontessori

apresentHr 0 Metodo Montessoriano utilizndo IKI matenuitica apresentar 0 Metodo

Montessorinno na alfubetizWuo e-descreer sobre a mln de linha

Para estn finnlidade csle trnbnlho dividc-sc em capitulos e esta cstrunmldo dOl

scguinte forma no capitulo 2 apresentam-se a Fundamentarpoundio Te6rica sobre 0

surgimento do Metodo Montessori 0 ambiente montcssoriano 0 material didatico

monlessoriano e a malcmatica montessoriana No capitulo 3 cxplica-se a metodologia

utilizada segue um relato de uma pesquisn de campo [eila com protissionais do

Colcgio Nossa Senhor1 de Sion que utiliza 0 Metodo Montessori para a aprcndizngem

dos alunos E no capitulo 4 fnz-sc a analise e discussao do problema para se obler

resultados e apresentar as considernrroes finais no ultimo capitulo

2 FUNDAMENTAltAO TEORlCA

21 0 SURGIMENTO DO METODO MONTESSORI

Maria Montessori em urna educadora iLaliana nasceu em 1870 c morreu em

1952 Doutorou-se em medic ina pela Universidade de Rama Aos 25 mos comeyou a

dedk~ar-se as crianras anonnais oa cHnica da universidade citnda

Nessa epoca Seguin (erl muito conhccido pela suas id6ias relacionodas aD

lrntnmento e it educa~ao dos anormltlis) e Montessori tomoll as ideias de Seguin como

ponto de partida p1r10 seu proprio trabalho Fez viagens de cSludo a Fran~a e ~l

Inglaterra

Montessori mudou os nunos da educarao tmdicional que dava maior

privilcgio a rormuao intelcctual Emprestou urn scntido vivo c alivo it educarao

Destneoll-se peln cria930 de Casas de CrinnC3s instituicOes de educ3ciio e vida e nao

apcnns Jugnres de instruy30

Voltando para a ltAli passou a sc dedicar 1 forma~ao de proressores para a

educ~Hfio de anormais Ela observLlvu muito e por isso dcscobria dereitos las escolas

comuns e comcyou l experimentar em crian~3S de evoluyuo regular os procedimentos

utilizodos na cducayuo de anonnais 0 movimento dOl cdllca~ao nova na Ihliu

com~ou com a Drft M3ria Montessori e suns Casas das Crianrus Elas nao visavam a

instrurao so mente mas cram locais de educacao e de vida reuliznvum cufim a

educuruo compicta do crian~a A primeim C3sa dei Bambini como em chamada nn

halia roi [undada em Roma em 1907

10

A prime ira Guerra Mundial diminuiu 0 ardor pelo sistema de jardim de

inmncia e por todltls as coisas alemas Pnrnlclo a este ocontecimenlo surgiu a lecnica

adminivel da Dra Maria ~lt1ontessori

Faz-sc importante citar que 0 movimento dotS Escolas Novas em oposiciio aos

metodos tradicionais nao respeilava as ncccSsidades e a evolu~ao do dcsenvolvimento

inf3ntil

Os principios da nova pcdagogia inspiravmn vcrdadcirns reformas

educacionais Em 1946 ocorreu em Paris 0 primeiro Congresso da Educayao Nova

Os trabalhos Iprescntndos reflctiam-sc nas reaJizaroes ja conquislndas bern como

destacavam os aspectos que ninda deveriam sec conscguidos

Neste contexte da Escola Novn Maria Montessori oeupu papel de destaquc

peJas novas tecnicas introduzidas nos jardins de infftncia e nas primeiras series do

ensino formal Seus jogos 5lt10 atrnentcs e instrlltivos apesar dessa contribuiYuo da

educadorn c medica italiana cia nao c pioncirn exclusiva do movimento mas uma

ill1jX)rtlllltC parte delc

Hi mais de dois secliios surgirllm pioneiros preocupados com a libenuao do

crian~a tentundo inverter 0 cicio vicioso vigentc em vez de 0 aluno girar em torno de

urna instrw50 arbitruria a cscola deveria girnr em tomo do nluno

Fornm os educadores medicos que se constitllfram nn expressuo mais fiel

dessa nova educa~ao Silo des hard Seguin Montessori c Deerol) porque cles

rellniram as condicoes csscnciois pam que a reforma educacional ocorressc

Montessori acrcditllva que a Iilgtcrdade como condicao de expansao da vida

constitufn-se oum principio bnsico Essa concepyrio influenciava a organizmao do

II

ambiente escolar scm carteims presas e scm premios e castigos em que a crianlta

deveria manifeotllrmiddotse cspontlOeamentc 0 bern nao podcria ser concebido como fiear

imovel nem 0 mal como ficar ativo A atividade e a individualidadc fbmwyam

juntamentc com a liberdade os principios rosicos do sistema Montessori (FURTADO

et aI 2004)

220 AMBIENTE MONTESSORIANO

A mobilia cscolnr e proporcional t crianp e corrcsponde pound1 SUll nccessidadc de

agir intcligentementc

As mesas nao dcvem balancar e devem ser bern leves para que duas crianltyas

de quatro lnos poss3m racilmentc c3rregar as cadeiras igualmente leves em miniatunl

proporcionadas it crianta PO(ie-se tnmbem colocar poltroninhas

TambCm faz parte dessa mobilia lima pia hem baixa cnde crian~as de 3 au 4

anos possam se ilVar facilmente com tabuinhas blerais Inviveis para 0 sabonetc as

cscovas e a tonlha Todos esses m6veis dcvem ser bnixos leves e muito simples

Pequenos annirios feehndos por cortinas ou por pcquelUlS portns cada urn com sua

chave propria a fechndura HO alcanee das muos das crian~as pill1l poder ubrir e feehar

esses move is podcndo faeilntentc acomodar seus pe_rtences As lousns lambent dcvem

estnr em lugar baixo para que 15crilIl~as p05snm utilizil-las

As erian~as tern toda a liberdade e nem par isso deixnm de ser disciplinadas

pois segundo a conceprilo montessoriann 0 individuo que 6 scnhor de si meSIllO e

12

em decorrencin pode dispor de si ou scguir urna regrn de vida (MONTESSORI

1965 p 45)

A libcrdnde da crialHa deve teT como limite 0 interesse coictivo c como forma

a educa~flo dus maneiras e dos gestos Quando a crianca of code ou prcjudica 0

pr6ximo 0 educador deve chillllar a alemao de onna que cia perceba 0 que fez de

ermdo Nus outros atividades 0 professor devcru apenas observar e ser mnis paciente

do que ativo

A criuma e sempre incentivada a controlar seus movimcntos e a fnze-los com

o nmior silcncio possivel Como poT excmplo no ahrir uma porta sc cia liver controle

de si mesma nao farn oorulho algum mantcndo a ordcm no sala de aula

No Metodo Montessori elas aprendem a disciplinar sellS proprios geslOs C

substituem seus movimcntos desordcnados poT movimcntos cspontaneamente

disciplinados

A liberdade ajuda a crianca a conquistar a si mesma e rcvcla sua propria

narureza Ela nilo podera ser livre scm sc tomar independcntc c isso deve ser

truoolhudo dcsde sua primeirtt inffincia

Com a idade de 3 (his) anos algumas crial1~as ja se tornam indcpendentes e

livres Isso dcpcnderi de sellS professorcs e de sellS pais que no inves de fazer tudo

por elns devcnl0 apenas ajuda-Ias e orientti-Ias a como fnzer 0 que cst~o necessitando

naquclc mom en to

13

230 MATERIAL DLDATlCO MONTESSORIANO

Dentrc os materiais montcssorianos temmiddotsc os de vida pnitica e as materiai5

sensorinis

Os mntcriais de vida prntica sao ligtdos is tarefas domeslicas Ha varies

quadros que ensinam a otbotoar dar Inyos fazer nos etc lavabos para as milos pltnos

para iimpar 0 plvimcnto vassoums c cspanadores para timr 0 po eSCOV3Spam limplf

os sapatos tapcles pam estendcr c depois de usados enrola-los entre outros Esses

mnlcriais favorecenio no futuro das crian~as quando tivcrem de pralicar as tnrerns

domestic (MONTESSORI 1965)

Os matcriais sensorinis dirigem-sc nos senlidos c sao destinados de algum

modo a scrvir de instrumcnto de ginastica aos 6rgiios da perceprao (tnto visao

audirao etc) indcpendente das id6ias que sc podem ter accrca do mecanismo

psiquico (LENVAL 1970)

Segundo Marin Montessori 0 material sensorial e construido por uma seric

de objeto5 agrupados segundo uma detenninada qualidade dos corpos tais como cor

forma dimensao som grau de aspereza peso temperJturn ctc~ (1965 p 103)

A criantn deve escolher e se interessar pelo muterial que mais Ihe agrada

231 Materinis sensoriais

A seguir serno apresenludos alguns materinis sensoriais conforme Maria

Montessori (1965) c Lubienska de Lcnval (1970)

14

Barras vermclhas Itm as dez a mesma seq50 quadmda de 13mm de lado

pintadas de vennelho diferencinm-se das outrns de 10 em 10em a mnis

comprida da serie merle um metro a mnis curtn ten conscqlientemcnte urn

decimetro A manipuimao desses objetos obrigara a criama a urn

movimento de Lodo 0 seu corpo Eb dever if e vir para trnnsportar essas

harms e coloca-Ins umns ao lado das Qutras por ordcm de comprimcnto

dispondo todo 0 conjunto como tubos de um orgao 0 [ugar ideal p3fU

trabalhar com esse material e 0 proprio chao A crianlta devera repetir 0

exercicio quantas vezes quiscr at~ sentir-se s3tisfcilll (MONTESSORI

1965)

FIGURA I BARRAS VERMELI-IAS

Escada marrom consistc em jusmpor sobrc urn pequeno tnpctc uma serie

de prismas de cor marrom lodos do mesmo comprimcnto (20cm) mas de

secyocs quadrnd15 diferentcs lOem para 0 Indo mltlior Me Iem ptra 0 lado

mcnor os prismas do mais grosso no mais fino serno dispostos um ao

lado do outro em gmdulyao de mrmeira a obler uma especic de escada em

15

mini~ttura Ou um em cim~t do outro ptm ergucf torres bem ~iltus

(MONTESSORI 1965)

FIGURA 2 ESCADA MARROM

Torre cor de rosa estlit 6 composta de dez cubos que v50 de 10 emJ a I

em A crianra colaca urn em cima do outro segundo 0 seu tamanho

depois de te-Ios espalhado sobre 0 tapete (LENV AL 1970)

FIGURA 3 TORRE OR DE ROSA

Material das cores 0 material e proporcionado para 0 rcconhecimento das

cores COl11pOc-se de pcquenos tnbletcs coloridos csscs t(tbleles tem em

ambts as extremidadcs umn gUlmi~50 de madeim Eles tcrn setc

graduarOcs de intensidade diferentc resultnm em 63 tabletes com as

16

scguintes core cinzcnto (do preto ao branco) vemlclho alamnjado

~lInurclQ verde azul violeta mO-from e r6seo A criaOla devero dispor os

tablctes do mnis escuro ao mais claro fonnando urn sol (Montessori

1965)

FIGURA 4 MATERIAL DAS CORES

- Cilindros dez cilindros munidos de hoUSes sect5o colocados num bloea de

madeira que contcm cavidadcs pam os rcceber Assemelham-se n pesos de

baiunlYu Suas dimensOes c as das cavidades corrcspondentcs slo groduudas de

Inl mancirn que 0 cilindro mtis grosse tcnha 5 em e meio de altum c 5 em de

di5metro e 0 menor 1 em por I em Numa scgunda serie a altum de 5 em e

meio pcmmnece cOl1stnnte enquanto que a altura varia Na quarta seric

enfim as duns dimensoes variam em sentido inverso isto e 0 cilindro mnis

largo e ao mesmo tempo 0 mais baixo e 0 Ina is fino 1 ao mesmo tempo 0

mais alto

17

o exercicio consiste em lirar os cilindros do bloeo e depois de te-Ios

misturado reeolod-Ios em mas respectivas cnvidndes A crianra excrcila

assim a milo porquc cia pcgn 0 botlio com os mcsmos tIis dedos com que

scgurara mnis tarde 0 Inpis e pratica 30 mesmo tempo um verdadciro trabalho

intelectutll comparrll1do grandezas diversas Este material cntivJ 0 interesse

dus criamas de 2 a 5 anos pennitc-Ihes trnbalhar sozinhas e observar por si

mesmas os erros cometidos (LENVA L 1970)

FIGURA 5 CILINDROS

Encaixes plmos urn pequeno move de gavetas contem formas

geomctricns de madeira contrnplacada assim como quadros em que elas se

cncaixam I-Ii scis gavetas contendo carla uma seis cncaixes em fonna de

circulos retangulos trifinguios poligonos regulares e irregulares A

crian~ crgue do mesmo jeito como fazia com os cilindros mas destn vcz e

com a mao esqulrda que segura deg bomo enqunnto que com 0 indicador e 0

polcgar da m50 direitn segue 0 contomo do encaixc Dessa maneirn

18

exercitJ 0 punho em movimcntos que the serlo necessarios para a escriw

Os encaixcs plnnos sao empregndos tamigtem com cart3es nos quais suo

rcproduzidas 3S mesmas fom13s em azul escuro Uma primeirn serie

reproduz as formils completas uma segunda trnz 05 sellS contomo5 em

Iinhns finas A crinllla reconhccc a identidnde de fonno entre 0 encaixe e a

imagcm do cartiio Exercita assim os olhos e pode dcscobrir 0 seu erro

qunndo ao colocar 0 cncaixe sebre 0 camie perceber que a forma de

madcirn nao correspondc a imagem pintada (LENVAL 1970)

FIGURA 6 ENCAIXES PLANOS

19

24 A ALFABETlZAltAo

Quando a crian~a esta trabulhando com 0 material ~ensorial cia ja esm a

caminho da alfilbetiza~uo poi5 vlrios delcs prcparam 0 movimento que a crianytl fani

p311l escrever

Pam n preparoyuo da escritu silo utilizados trts tipos de maleriais

- Os cncaixes de ferro que stio as figuros gcomctricas das quais a criany3

dcvero thuar 0 contomo das mesmas cxccutando os movimcnto5 que segucm a direruo da

cscrita Os desenhos com esses matcriois posmcm uma progrcssuo de dificuldades que

vao do simples contomar ate a perfcicao de limitar determinados comprimentos

(LAGDA1981)

FIGURA 7 EN CAlXES DE FERRO

- 0 material de Ietms de lixa a criany3 deve passnr 0 dedo indicador e medio

sobre a lelm para conseguir entender como raze-In com 0 lapis E1a pcrceber-i seu erro

quando escorreglr 0 dedo na superficic lisa da prnnchll que contem n letm Este

movimcnto deveni scr feito quantls vezcs a crianca achar necessario

20

FI lJRA~ LETRAS DE U A

- 0 alfabeto m6vcl com el podt-se compor palavrns colocnnd sabre a mesa

limn ap6s a ()Utm as letras do aJtlttbeto que corresprmdem a clldn um dos sons sult~essivos

que comp6elll a palavrn pronuncindn LAG6 1981) Estns tetras estiio dispostns em

grnndes gavetas e sepamdas A crinnca a perceber de qUfl ptlavm sc tmta in peg6-las

IXlra monlar 0 que foi pediclo profess ra devern auxiliar faze-ndo lima dCI1l0nS1MI)a

pmtica e em segllid~ quando for de pleno enlendimento du crialllt3 de mesma 0 fad

21

Oeste iiltimo momento a escritn faltnri pOlleo I is a cri~tI1n ji tem f rmado

todos os alas nfCessarios que precis1 plrn escrever C l(lS pQlICOS por si s6 perceberti

que p de realizar 0 ato de pegnr 0 giz ou 0 lipis E nesse momento que (in ira pan)0

quadro negro escrever M palAvms aprendidmgt e em seguida irfi para 0 ptpel (com

tarjas pam finalizar 0 sell trnblilh)

2Al Como npresenlar as etms do alfubeto

I 1 _I ~I _ IRI~ -r--- ~middoth- ----iln - -

2-l2 Proeedimentos

1 ditado nOl primeiro a criatHa faz 0 ditado no elmo depois no quadro c

prende a nova letra Assim segue tt~ 0 ditado netS

2 No ditudo nOS a crianlta vai pnra a folha Na primeirn follm sao apresentRdns

~-tS vogqis a - 0 - i - u - e c tumbem a fmnilia do p e b p - Xl- pi -pu - pe e 01- bo-

hi - bu- be

3 Seguindo nsim parit 0 ditado 123 -l e 5 na folha

4 E apresentada )crinnYil a pr6xima letra do ditndo n06 n Aqui nao e mais

necessario que a criamHfnca 0 ditndo no chti Elu vui dirtto p-tn 0 qundro I em

seguida 0 l~lZna follla Desta maneiru segue ate 0 ditado nOlI

5 Qmmd a crian~a termilID 0 ditado nOll ela e encaminhada e-artilha Devl

fazer cartilha nOlo trnnscrever 0 tree-ho Leta e copic para 0 cademo

6 Aprendcr a proxima ktm (ditado nOl2 faze-In no qundro na foliIn e em

stguidn passar para n clrtillm n02

7 Assim deve ser reita intercalando cartilhl ctdemo ditado falha

8 Quando a crian~a chegar no ditado n015 dcve-se come~r a recurday3o

Agora no cademo eht escreve 0 ditdo nOlo

Scguindo asSim n crianyu deve acompanhar da seguinte maneiro

- dirndo 11deg6 quadro e folha

- ditado n07 qu bullldro c folhn

- ditildo nOS qUldro c folha

- ditudo 11deg9 quadro c folha

23

- ditado nO 10 quadro e falha

- ditodo nO 11 quadro folha c cartilhn ndeg 1

- ditudo nO 12 quadro falha c cnrtilha ndeg 2

- ditado n013 quadro falha e cartilhn ndeg 3

- dilado 0deg14 quadro folha e cartilhn ndeg 4

- ditndo n015 quadro falha cartilha nO 5 e recordaclio nOI

- diltldo nO 16 quadro folha cartilha nO 6 e recordncilo 11deg2

- ditudo nO 17 quadro folha cartilhn ndeg 7 e rccordaQ3o n03

- ditado nO 18 quadro falha cartilha nO 8 c recordacilo n04

- ditado nO 19 quadro folha cartilha nO 9 e rccordacilo n05

- ditado n020 quadro fo1ha cartilha nO to c rccordacilo n06

- ditado 0deg2 J quadro folha cartilha nO 1 J e recordacao n07

- ditndo n022 quadro folha cnrtilha nO 12 c rccordacruo n08

- ditado n023 quadro [olh41 cartilha nO 13 c rccordacao n09

- ditado n024 cartilha nO 14 e recordaCilo ndeg 0

- ditado n025 cnrtilhu nQ 15 e recordncao nOll

- ditado n026 cartilha nO 16 c rccordmao n012

- ditado 11deg27 cartilhn nO 17 e recordncio n013

- ditndo n028 cartilha nO 18 e rccordacao 11deg14

- ditado 11deg29 cartilha nO 19 e recordacao n015

- ditndo n030 cartilha nO20 e recordaciio ndeg 16

- ditado n031 cartilha nO 21 e recordac50 n017

- dhodo n032 cm1ilha nO 22 e recordac30 n018

- ditudo n033 cartilhn nO 23 e fC(ordayaQ n019

- ditado n034 cartilhll nO 24 e recordmao n~O

- ditIJdo n035 cartilhn nO 25 e recomnyao n~1

- ditad 11deg36 cartilht nO 26 e recordaclio nOl2

- ditado n037 cnrtilha nO 27 e recQrdncio n023

- ditlldo n038 cartilha nO 28 e recordwao n024

- ditudo n039 cartilhn nO 29 e recorduytio n025

- ditndo nmiddot40 cartilhn nU 30 e recorduao n026

- ditado timiddotll cnrtilha nO 31 e recordma n027

- cartilhl n032 C fC(ortiacao n028

- clrtillm n033 e recorda~io n029

- cnrtillm n034 e re(~ordayena() nO]

- cm1ilhn n35 e rec(rdaciio n031

- curtilha n036 c rccoruacuo n032

- cartilho 11037 c rccordutAo nO]3

- cU1ilhun038 e recorclll~~iio n034

- cartilha n039 ( reconht~ao 11deg35

- rt(~orda~100deg36

- record1~ao n037

- rec()rdn~iio n038

- recordn~tio n039

- re(ordlry50 11deg40

- rec rdaciio n041

25

243 Ordelll de aprendizado dltls ICltaS

Dihldo Mudo

Nmiddot I A-O-I-U-E- P-B-L2 M3 T4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES5 D6 N7 R(MUDO8 C U-O VISUAL10 F11 V12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)13 R (VISUAL14 RR15 PR-TR-CR-CiR-BR16 AR - FR - IR - OR - OR17 NH18 LH19 X VISUAL)20 CH21 J22 CiE - 01 (VISUAL)23 S VISUAL)24 55 (VISUAL)25 CE-CI-26 AS- ES -IS-OS-27 EX SOM DE S)28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)29 Z VISUAL30 S SOM DE ZJ (VISUAL)31 X (SOM DE Z (VISUAL32 AU33 AL - EL - IL - OL34 AO VISUL35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL36 YOGAIS NASAlS M ANTES DE P E Bl37 AN - EN - IN - ON38 A39 A (NASAL)40 PL-CL-TL-BL41 H (MUDO

26

25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA

Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a

aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)

A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial

na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si

so abstmia dctemlinados conce-itos

Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims

no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais

complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado

aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais

possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser

manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma

finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim

adequada

E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos

favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus

pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os

scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas

incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a

3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e

inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)

programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da

21

mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc

depois 0 citlcul com todas as implicillQes

o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts

atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin

present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n

Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um

harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com

CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se

podel1l cfctuar

Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em

placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador

c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros

Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~

dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra

podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez

FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN

Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint

utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t

crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo

28

compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama

colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel

Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-

os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio

compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa

quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio

FIGURA II CAIXA DE FUSOS

Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com

os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as

plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral

distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad

sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a

sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para

introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar

29

FIGURA 12 TENTOS

234567590

2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra

no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado

Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em

madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com

dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a

dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern

cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde

os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar

30

FIGURA 13 MATERIAL DOURADO

Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais

US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde

de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os

numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os

numentis em verde de mil a nove mil

Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell

lado rcprescnta-o com material dourndo

A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000

depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge

uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim

5uccssivamcnle

31

FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO

Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial

denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols

todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9

pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos

encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do

segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-

se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99

que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre

escritos em cor verde e as deunas em cor azul

32

FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~

~r(1 -r--

1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas

opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a

transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar

Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a

caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e

quando cln me-sm aehar cOllvcniente

Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva

de SCli pens~mlento I gico Cabstrato

Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)

Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para

unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da

seguinte fonnn

Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima

quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de

33

unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes

sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte

FIG RA 16 AD1(AO

bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~

11middot1

- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja

do is tennos e prorura-se a difuren~n

34

FIGURA 17 UBTRA(AO

-----__ I

1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI

11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj

131_ _-I 1 __

--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla

quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro

chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna

a repcticao

Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts

35

FTGURA 18 M LTlPLlCA~A

1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS

--~ --- f-t _-1 _----------------

- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-

se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em

cada parte chumu-se quocilmiddotntc~

Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1

FIGURA 19 DlVISAO

--- Ierl bullbullbull

bull wmiddotmiddotmiddot1t

111111111

36

26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)

261 Origem da linlm

Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e

interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio

resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA

fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse

nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo

corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn

pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u

andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a

conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10

trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta

IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos

262 Como e tmbalhada a aula de linha

o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da

crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de

elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn

dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e

a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu

37

c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum

stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se

alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito

263 Fases dH linhn

A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt

professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn

ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs

p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo

estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc

B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar

Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50

muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente

com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll

o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo

descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5

C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri

varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos

apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos

0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr

aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever

lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica

38

E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e

llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu

nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os

ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste

rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn

todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si

meSIlla

LI(Ao DO SILENCIO

E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa

1- OUlir ruidoso

2- Abstrnir os midopound

3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0

bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111

COlllp[ctn imQbilidadl

A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e

5ua~ fuses

39

FIGURA 20 rlGURA21

FrGURA 24 FIGURA 25

FIGURA 26 FIGURA 27

40

41

3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se

de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior

familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento

bibliogmtico entrevistns amlliscs

Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica

(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de

Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo

M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t

MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu

apostila rcfercnte il ullin dl linhn

A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada

pelas seguintes linhns de aiio

- Universo da pesquisa

Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK

tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios

obscrvnCao diretn c indireta depoimento

- Coleta de d~ldos

FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0

qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11

entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a

dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande

42

conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-

aiuna do Colcgio

43

4 RESULTADOS E DISCUSSAO

Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao

para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos

que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series

iniciais

41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS

1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori

Professora 1

A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc

a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia

Profcssora 2

o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre

atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)

relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao

Profcssorn 3

Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e

responsabilidadc

Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au

scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl

criana

44

2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado

Profcnoru I

o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando

aicancoli sucesso internacional

Professora 2

A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas

em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de

educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo

oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles

ProfcsJora 3

o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s

pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos

prescrvando a sun esscncia

Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de

pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo

3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05

em suh de nula

Profcssora 1

o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da

libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em

sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado

45

dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino

Fundmnentnl)

Profcs~wrn2

o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade

seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc

sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez

melhor

Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)

o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din

Profcssora 3

As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a

atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s

Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida

prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com n necessidadc)

Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a

sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos

objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada

4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis

interessante Pur que

45

dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino

Fundamental)

Professoru 2

o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade

seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc

seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz

melhor

Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)

o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din

Professor1l 3

As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a

atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns

Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida

pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com a necessidade)

Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a

sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos

objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada

4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij

intc-ressantc Por que

5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu

Profes~or11

A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as

salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl

de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos

Proftssora I

o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica

nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira

em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais

Pro(essorn 2

Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm

espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun

criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n

Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0

adulto que vini a ser

lroflssor~ 3

o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de

tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito

hoje

Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que

elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo

47

Profcssorn 2

A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma

longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo

para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os

momentos

Prof(ssora 3

A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0

tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta

pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As

carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares

nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs

As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio

6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio

Professors 1

BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do

cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos

Proftssont 2

A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it

abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0

aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso

fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde

o primeim momento em que (hegoll it ccoln

Professora 3

A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget

esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas

A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo

Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima

7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos

Professora 1 sim

Professora 2 sim

Profcssora 3 sim

8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc

Profcs~ora I

Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05

Profcssora 2

Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria

c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de

formaCao de conceitos matenuiicos

Profcssora 3

Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do

prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn

fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a

atividndc

48

49

As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma

relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo

8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns

Professora 1

o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0

cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto

Professorl 2 nile respondeu

Professora 3

o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por

utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50

9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin

Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de

Seguin

Pro(cssonl 1

Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as

cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms

de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A

preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as

operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3

50

Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it

cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada

compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0

compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse

material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)

Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A

crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca

embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os

pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A

finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1

quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar

MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas

ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as

opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em

dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa

Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns

com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de

cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de

conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A

crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que

51

aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova

ordcm dezena c assim sucessivamente

Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0

numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a

casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos

encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10

lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades

c em azul para as dC7cnas

Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a

utilizavao dos mUleriais explicados

10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis

Profcssora 1

o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-

sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu

tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt

Professora 2 nao respondeu

Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao

termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos

1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno

2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande

3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande

52

As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

59

SlJMARIO

llNTRODUlaquoAO 07

2 FUNDAMENTAlaquoAO TE()R1CA 09

21 SURGIMENTO DO ME-roDO MONTESSORI 09

220 AMBIENTE M( NTES middotORIANO

23 0 MATERIAL DlDATICO M NTES ORlAN

11

231 Mtcrittis Scnsori1is

13

13

4 A LrAOETlZA(AO 19

2-11 Como -prcscntar as letras do alfabeto 21

212 Procooimentos 22

243 Ordem de aprendizadQ dl1s llt~lrS

25 A ~LATEMATICA MONTESSORIANA

25

26 A AULA DE L1NfU SEGUNDO GUILHERME

261 Origem da linhn

26 36

36

262 C0l110 e tmb31htdn a aul de linha 36

263 fases dn linha 37

3 PROCEDIMENTOS METODOLOOICOS 11

4 RESULTADOS E J)SCUSSAO 43

41 ENTREVISTA OM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAI 1342 ENTREVISTA (OM A DIRETORA DO COL NOSSA ENHORA DE SION 52

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-A LUNA MONTESSORIANA 54

5 CONCLU- - 0 55

REFERENCIAS 56

ANEXOS 57

LlSTA DE FIGURAS

FIGURA I - BARRAS VERMELHAS

FIGURA 2 - ESCADA MARROM

FIGURA 3 - TORRE COR DE ROSA

FIGURA 4 - MATERIAL DAS CORES

FIGURA 6 - ENCAIXES PLANOS

14

15

15

16

17

18

FIGURA 5 - CILINDROS

FIGURA 8 - ENCAIXES DE FERRO 19

FIGURA 9-ALFABETO MOVEL 20

FIGURA 10 - BARRAS DE SEGUIN 27

FIGURA II-CAIXA DE FUSOS 28

FIGURA 12 - TENTOS 29

FIGURA 13 - MATERIAL DOURADO 30

FIGURA 14 - VISAO DE CONJUNTO 31

FIGURA 15 - TABUAS DE SEGUIN 32

FIGURA 16-ADICAO 33

FIGURA 17 - SUBTRACAO 34

FIGURA 18 - MULTIPLICACAO 35

FIGURA 19 - DIVISAO

FIGURA 20 - AULA DE L1NHA I

FIGURA 21 - AULA DE LINHA 2

35

39

39

FIGURA 22 - AULA DE L1NHA 3 39

FIGURA 23 - AULA DE L1NHA 4 39

FIGURA 24 - AULA DE LINHA 5

FIGURA 25 - AULA DE LJNHA 6

FIGURA 26 - AULA DE L1NHA 7

FIGURA 27 - AULA DE L1NHA 8

39

39

40

40

RESUMO

Os objetos deste trabalho 510 aprescntar OS prcssupostos teoricos do MetodoMontessori descrever 0 Metoda Montessori explkar a utilizft~ao dos materiaisdidaticos utilizados no MetodcJ Montessori descrever 0 ambienteIlIontessorinno apresentm 0 metodo montessoriano utilizado ns mntcmMicuaprescntar 0 metodo mOlltcntessoriano na alfabetizuya e de-sceever sobre a aulade linhn Descreve-se no trabalho tudo que e necess~irio pum 0 entendimento e 0

conhc(imcnto do metodo desdc seu surgimcnto ate a disposi~ao dos fe-CUrsOS

lIsados na sala de aula fala-sc tambcl11 sobre a liberdllde da crian~a e dorespeito que ela deve ter com os colega Como referencia utiliza-se a pesquisabibliogr~lfica e a pesquisa de campo teita com profissionais que utilizmn estemetodo E de I11l1ita importancia 0 estudo desse tema p is e lim metodo bast antediferenciado dos outros que tria a fllltonomia na crislH8 e exige um borncOllhe imento para que possa seT nplicad

Palavras-chave Metodo Montessori liberdade autonomia

1 INTRODUltAO

o Metod M ntcssori e um sistem de educacAo no qual as crianyus

dcscnvolycm a cortesia I a gentileza atrncs de estimulos ensinndos relo educador 0

aiuno tern tod bullbull liberdade de if vir de (stolher stm~ ocuP1~(]e-s tra alhar mas de-sde

que respcite os outros c legas

E cnsinado as (~riancns ~ltmv6s do ml~todo 0 que elm ten10 que fazer para 0

rest dt suns fidas dcsdc abotoar ullla cnmiM ate fimr os SCTY(jOS dome-stieos como

farrer por ex-emplo

o Mrtodo Montessori est sempre preptrnndo os educmdos para a vida

Este tema e relevante e pertinente porque estudei e tTab11hoem lim colegio

montessoriano e fazendo estl pesquisn pude obter mais infornul~oes sabre 0 metoda

Tunbem lut instihlicoes com inleresse em implnntar 0 metodo e com estn pesquiIa e

possivcl obter conhecimentos pml estc filll

Para tanto ncste trnbalho investign-se 0 seguinte Quais os pressupostos

te6ricos metodologie s que 0 Metodo Montc5sori proporcionu ns crianytlS de Edu(aytlo

Inrul1til i~series iniciais

Os objctivos dcstc troblh MO apresentllr os presslipostos tetJricos do M~todo

Montessori descreer 0 Metodo Montessori relatar s brc (I ambiente montcssoriaIlo

explicnr a utilizn~t() d S Illllterinis sensorinis utilizados n Metodo lVlontessori

apresentHr 0 Metodo Montessoriano utilizndo IKI matenuitica apresentar 0 Metodo

Montessorinno na alfubetizWuo e-descreer sobre a mln de linha

Para estn finnlidade csle trnbnlho dividc-sc em capitulos e esta cstrunmldo dOl

scguinte forma no capitulo 2 apresentam-se a Fundamentarpoundio Te6rica sobre 0

surgimento do Metodo Montessori 0 ambiente montcssoriano 0 material didatico

monlessoriano e a malcmatica montessoriana No capitulo 3 cxplica-se a metodologia

utilizada segue um relato de uma pesquisn de campo [eila com protissionais do

Colcgio Nossa Senhor1 de Sion que utiliza 0 Metodo Montessori para a aprcndizngem

dos alunos E no capitulo 4 fnz-sc a analise e discussao do problema para se obler

resultados e apresentar as considernrroes finais no ultimo capitulo

2 FUNDAMENTAltAO TEORlCA

21 0 SURGIMENTO DO METODO MONTESSORI

Maria Montessori em urna educadora iLaliana nasceu em 1870 c morreu em

1952 Doutorou-se em medic ina pela Universidade de Rama Aos 25 mos comeyou a

dedk~ar-se as crianras anonnais oa cHnica da universidade citnda

Nessa epoca Seguin (erl muito conhccido pela suas id6ias relacionodas aD

lrntnmento e it educa~ao dos anormltlis) e Montessori tomoll as ideias de Seguin como

ponto de partida p1r10 seu proprio trabalho Fez viagens de cSludo a Fran~a e ~l

Inglaterra

Montessori mudou os nunos da educarao tmdicional que dava maior

privilcgio a rormuao intelcctual Emprestou urn scntido vivo c alivo it educarao

Destneoll-se peln cria930 de Casas de CrinnC3s instituicOes de educ3ciio e vida e nao

apcnns Jugnres de instruy30

Voltando para a ltAli passou a sc dedicar 1 forma~ao de proressores para a

educ~Hfio de anormais Ela observLlvu muito e por isso dcscobria dereitos las escolas

comuns e comcyou l experimentar em crian~3S de evoluyuo regular os procedimentos

utilizodos na cducayuo de anonnais 0 movimento dOl cdllca~ao nova na Ihliu

com~ou com a Drft M3ria Montessori e suns Casas das Crianrus Elas nao visavam a

instrurao so mente mas cram locais de educacao e de vida reuliznvum cufim a

educuruo compicta do crian~a A primeim C3sa dei Bambini como em chamada nn

halia roi [undada em Roma em 1907

10

A prime ira Guerra Mundial diminuiu 0 ardor pelo sistema de jardim de

inmncia e por todltls as coisas alemas Pnrnlclo a este ocontecimenlo surgiu a lecnica

adminivel da Dra Maria ~lt1ontessori

Faz-sc importante citar que 0 movimento dotS Escolas Novas em oposiciio aos

metodos tradicionais nao respeilava as ncccSsidades e a evolu~ao do dcsenvolvimento

inf3ntil

Os principios da nova pcdagogia inspiravmn vcrdadcirns reformas

educacionais Em 1946 ocorreu em Paris 0 primeiro Congresso da Educayao Nova

Os trabalhos Iprescntndos reflctiam-sc nas reaJizaroes ja conquislndas bern como

destacavam os aspectos que ninda deveriam sec conscguidos

Neste contexte da Escola Novn Maria Montessori oeupu papel de destaquc

peJas novas tecnicas introduzidas nos jardins de infftncia e nas primeiras series do

ensino formal Seus jogos 5lt10 atrnentcs e instrlltivos apesar dessa contribuiYuo da

educadorn c medica italiana cia nao c pioncirn exclusiva do movimento mas uma

ill1jX)rtlllltC parte delc

Hi mais de dois secliios surgirllm pioneiros preocupados com a libenuao do

crian~a tentundo inverter 0 cicio vicioso vigentc em vez de 0 aluno girar em torno de

urna instrw50 arbitruria a cscola deveria girnr em tomo do nluno

Fornm os educadores medicos que se constitllfram nn expressuo mais fiel

dessa nova educa~ao Silo des hard Seguin Montessori c Deerol) porque cles

rellniram as condicoes csscnciois pam que a reforma educacional ocorressc

Montessori acrcditllva que a Iilgtcrdade como condicao de expansao da vida

constitufn-se oum principio bnsico Essa concepyrio influenciava a organizmao do

II

ambiente escolar scm carteims presas e scm premios e castigos em que a crianlta

deveria manifeotllrmiddotse cspontlOeamentc 0 bern nao podcria ser concebido como fiear

imovel nem 0 mal como ficar ativo A atividade e a individualidadc fbmwyam

juntamentc com a liberdade os principios rosicos do sistema Montessori (FURTADO

et aI 2004)

220 AMBIENTE MONTESSORIANO

A mobilia cscolnr e proporcional t crianp e corrcsponde pound1 SUll nccessidadc de

agir intcligentementc

As mesas nao dcvem balancar e devem ser bern leves para que duas crianltyas

de quatro lnos poss3m racilmentc c3rregar as cadeiras igualmente leves em miniatunl

proporcionadas it crianta PO(ie-se tnmbem colocar poltroninhas

TambCm faz parte dessa mobilia lima pia hem baixa cnde crian~as de 3 au 4

anos possam se ilVar facilmente com tabuinhas blerais Inviveis para 0 sabonetc as

cscovas e a tonlha Todos esses m6veis dcvem ser bnixos leves e muito simples

Pequenos annirios feehndos por cortinas ou por pcquelUlS portns cada urn com sua

chave propria a fechndura HO alcanee das muos das crian~as pill1l poder ubrir e feehar

esses move is podcndo faeilntentc acomodar seus pe_rtences As lousns lambent dcvem

estnr em lugar baixo para que 15crilIl~as p05snm utilizil-las

As erian~as tern toda a liberdade e nem par isso deixnm de ser disciplinadas

pois segundo a conceprilo montessoriann 0 individuo que 6 scnhor de si meSIllO e

12

em decorrencin pode dispor de si ou scguir urna regrn de vida (MONTESSORI

1965 p 45)

A libcrdnde da crialHa deve teT como limite 0 interesse coictivo c como forma

a educa~flo dus maneiras e dos gestos Quando a crianca of code ou prcjudica 0

pr6ximo 0 educador deve chillllar a alemao de onna que cia perceba 0 que fez de

ermdo Nus outros atividades 0 professor devcru apenas observar e ser mnis paciente

do que ativo

A criuma e sempre incentivada a controlar seus movimcntos e a fnze-los com

o nmior silcncio possivel Como poT excmplo no ahrir uma porta sc cia liver controle

de si mesma nao farn oorulho algum mantcndo a ordcm no sala de aula

No Metodo Montessori elas aprendem a disciplinar sellS proprios geslOs C

substituem seus movimcntos desordcnados poT movimcntos cspontaneamente

disciplinados

A liberdade ajuda a crianca a conquistar a si mesma e rcvcla sua propria

narureza Ela nilo podera ser livre scm sc tomar independcntc c isso deve ser

truoolhudo dcsde sua primeirtt inffincia

Com a idade de 3 (his) anos algumas crial1~as ja se tornam indcpendentes e

livres Isso dcpcnderi de sellS professorcs e de sellS pais que no inves de fazer tudo

por elns devcnl0 apenas ajuda-Ias e orientti-Ias a como fnzer 0 que cst~o necessitando

naquclc mom en to

13

230 MATERIAL DLDATlCO MONTESSORIANO

Dentrc os materiais montcssorianos temmiddotsc os de vida pnitica e as materiai5

sensorinis

Os mntcriais de vida prntica sao ligtdos is tarefas domeslicas Ha varies

quadros que ensinam a otbotoar dar Inyos fazer nos etc lavabos para as milos pltnos

para iimpar 0 plvimcnto vassoums c cspanadores para timr 0 po eSCOV3Spam limplf

os sapatos tapcles pam estendcr c depois de usados enrola-los entre outros Esses

mnlcriais favorecenio no futuro das crian~as quando tivcrem de pralicar as tnrerns

domestic (MONTESSORI 1965)

Os matcriais sensorinis dirigem-sc nos senlidos c sao destinados de algum

modo a scrvir de instrumcnto de ginastica aos 6rgiios da perceprao (tnto visao

audirao etc) indcpendente das id6ias que sc podem ter accrca do mecanismo

psiquico (LENVAL 1970)

Segundo Marin Montessori 0 material sensorial e construido por uma seric

de objeto5 agrupados segundo uma detenninada qualidade dos corpos tais como cor

forma dimensao som grau de aspereza peso temperJturn ctc~ (1965 p 103)

A criantn deve escolher e se interessar pelo muterial que mais Ihe agrada

231 Materinis sensoriais

A seguir serno apresenludos alguns materinis sensoriais conforme Maria

Montessori (1965) c Lubienska de Lcnval (1970)

14

Barras vermclhas Itm as dez a mesma seq50 quadmda de 13mm de lado

pintadas de vennelho diferencinm-se das outrns de 10 em 10em a mnis

comprida da serie merle um metro a mnis curtn ten conscqlientemcnte urn

decimetro A manipuimao desses objetos obrigara a criama a urn

movimento de Lodo 0 seu corpo Eb dever if e vir para trnnsportar essas

harms e coloca-Ins umns ao lado das Qutras por ordcm de comprimcnto

dispondo todo 0 conjunto como tubos de um orgao 0 [ugar ideal p3fU

trabalhar com esse material e 0 proprio chao A crianlta devera repetir 0

exercicio quantas vezes quiscr at~ sentir-se s3tisfcilll (MONTESSORI

1965)

FIGURA I BARRAS VERMELI-IAS

Escada marrom consistc em jusmpor sobrc urn pequeno tnpctc uma serie

de prismas de cor marrom lodos do mesmo comprimcnto (20cm) mas de

secyocs quadrnd15 diferentcs lOem para 0 Indo mltlior Me Iem ptra 0 lado

mcnor os prismas do mais grosso no mais fino serno dispostos um ao

lado do outro em gmdulyao de mrmeira a obler uma especic de escada em

15

mini~ttura Ou um em cim~t do outro ptm ergucf torres bem ~iltus

(MONTESSORI 1965)

FIGURA 2 ESCADA MARROM

Torre cor de rosa estlit 6 composta de dez cubos que v50 de 10 emJ a I

em A crianra colaca urn em cima do outro segundo 0 seu tamanho

depois de te-Ios espalhado sobre 0 tapete (LENV AL 1970)

FIGURA 3 TORRE OR DE ROSA

Material das cores 0 material e proporcionado para 0 rcconhecimento das

cores COl11pOc-se de pcquenos tnbletcs coloridos csscs t(tbleles tem em

ambts as extremidadcs umn gUlmi~50 de madeim Eles tcrn setc

graduarOcs de intensidade diferentc resultnm em 63 tabletes com as

16

scguintes core cinzcnto (do preto ao branco) vemlclho alamnjado

~lInurclQ verde azul violeta mO-from e r6seo A criaOla devero dispor os

tablctes do mnis escuro ao mais claro fonnando urn sol (Montessori

1965)

FIGURA 4 MATERIAL DAS CORES

- Cilindros dez cilindros munidos de hoUSes sect5o colocados num bloea de

madeira que contcm cavidadcs pam os rcceber Assemelham-se n pesos de

baiunlYu Suas dimensOes c as das cavidades corrcspondentcs slo groduudas de

Inl mancirn que 0 cilindro mtis grosse tcnha 5 em e meio de altum c 5 em de

di5metro e 0 menor 1 em por I em Numa scgunda serie a altum de 5 em e

meio pcmmnece cOl1stnnte enquanto que a altura varia Na quarta seric

enfim as duns dimensoes variam em sentido inverso isto e 0 cilindro mnis

largo e ao mesmo tempo 0 mais baixo e 0 Ina is fino 1 ao mesmo tempo 0

mais alto

17

o exercicio consiste em lirar os cilindros do bloeo e depois de te-Ios

misturado reeolod-Ios em mas respectivas cnvidndes A crianra excrcila

assim a milo porquc cia pcgn 0 botlio com os mcsmos tIis dedos com que

scgurara mnis tarde 0 Inpis e pratica 30 mesmo tempo um verdadciro trabalho

intelectutll comparrll1do grandezas diversas Este material cntivJ 0 interesse

dus criamas de 2 a 5 anos pennitc-Ihes trnbalhar sozinhas e observar por si

mesmas os erros cometidos (LENVA L 1970)

FIGURA 5 CILINDROS

Encaixes plmos urn pequeno move de gavetas contem formas

geomctricns de madeira contrnplacada assim como quadros em que elas se

cncaixam I-Ii scis gavetas contendo carla uma seis cncaixes em fonna de

circulos retangulos trifinguios poligonos regulares e irregulares A

crian~ crgue do mesmo jeito como fazia com os cilindros mas destn vcz e

com a mao esqulrda que segura deg bomo enqunnto que com 0 indicador e 0

polcgar da m50 direitn segue 0 contomo do encaixc Dessa maneirn

18

exercitJ 0 punho em movimcntos que the serlo necessarios para a escriw

Os encaixcs plnnos sao empregndos tamigtem com cart3es nos quais suo

rcproduzidas 3S mesmas fom13s em azul escuro Uma primeirn serie

reproduz as formils completas uma segunda trnz 05 sellS contomo5 em

Iinhns finas A crinllla reconhccc a identidnde de fonno entre 0 encaixe e a

imagcm do cartiio Exercita assim os olhos e pode dcscobrir 0 seu erro

qunndo ao colocar 0 cncaixe sebre 0 camie perceber que a forma de

madcirn nao correspondc a imagem pintada (LENVAL 1970)

FIGURA 6 ENCAIXES PLANOS

19

24 A ALFABETlZAltAo

Quando a crian~a esta trabulhando com 0 material ~ensorial cia ja esm a

caminho da alfilbetiza~uo poi5 vlrios delcs prcparam 0 movimento que a crianytl fani

p311l escrever

Pam n preparoyuo da escritu silo utilizados trts tipos de maleriais

- Os cncaixes de ferro que stio as figuros gcomctricas das quais a criany3

dcvero thuar 0 contomo das mesmas cxccutando os movimcnto5 que segucm a direruo da

cscrita Os desenhos com esses matcriois posmcm uma progrcssuo de dificuldades que

vao do simples contomar ate a perfcicao de limitar determinados comprimentos

(LAGDA1981)

FIGURA 7 EN CAlXES DE FERRO

- 0 material de Ietms de lixa a criany3 deve passnr 0 dedo indicador e medio

sobre a lelm para conseguir entender como raze-In com 0 lapis E1a pcrceber-i seu erro

quando escorreglr 0 dedo na superficic lisa da prnnchll que contem n letm Este

movimcnto deveni scr feito quantls vezcs a crianca achar necessario

20

FI lJRA~ LETRAS DE U A

- 0 alfabeto m6vcl com el podt-se compor palavrns colocnnd sabre a mesa

limn ap6s a ()Utm as letras do aJtlttbeto que corresprmdem a clldn um dos sons sult~essivos

que comp6elll a palavrn pronuncindn LAG6 1981) Estns tetras estiio dispostns em

grnndes gavetas e sepamdas A crinnca a perceber de qUfl ptlavm sc tmta in peg6-las

IXlra monlar 0 que foi pediclo profess ra devern auxiliar faze-ndo lima dCI1l0nS1MI)a

pmtica e em segllid~ quando for de pleno enlendimento du crialllt3 de mesma 0 fad

21

Oeste iiltimo momento a escritn faltnri pOlleo I is a cri~tI1n ji tem f rmado

todos os alas nfCessarios que precis1 plrn escrever C l(lS pQlICOS por si s6 perceberti

que p de realizar 0 ato de pegnr 0 giz ou 0 lipis E nesse momento que (in ira pan)0

quadro negro escrever M palAvms aprendidmgt e em seguida irfi para 0 ptpel (com

tarjas pam finalizar 0 sell trnblilh)

2Al Como npresenlar as etms do alfubeto

I 1 _I ~I _ IRI~ -r--- ~middoth- ----iln - -

2-l2 Proeedimentos

1 ditado nOl primeiro a criatHa faz 0 ditado no elmo depois no quadro c

prende a nova letra Assim segue tt~ 0 ditado netS

2 No ditudo nOS a crianlta vai pnra a folha Na primeirn follm sao apresentRdns

~-tS vogqis a - 0 - i - u - e c tumbem a fmnilia do p e b p - Xl- pi -pu - pe e 01- bo-

hi - bu- be

3 Seguindo nsim parit 0 ditado 123 -l e 5 na folha

4 E apresentada )crinnYil a pr6xima letra do ditndo n06 n Aqui nao e mais

necessario que a criamHfnca 0 ditndo no chti Elu vui dirtto p-tn 0 qundro I em

seguida 0 l~lZna follla Desta maneiru segue ate 0 ditado nOlI

5 Qmmd a crian~a termilID 0 ditado nOll ela e encaminhada e-artilha Devl

fazer cartilha nOlo trnnscrever 0 tree-ho Leta e copic para 0 cademo

6 Aprendcr a proxima ktm (ditado nOl2 faze-In no qundro na foliIn e em

stguidn passar para n clrtillm n02

7 Assim deve ser reita intercalando cartilhl ctdemo ditado falha

8 Quando a crian~a chegar no ditado n015 dcve-se come~r a recurday3o

Agora no cademo eht escreve 0 ditdo nOlo

Scguindo asSim n crianyu deve acompanhar da seguinte maneiro

- dirndo 11deg6 quadro e folha

- ditado n07 qu bullldro c folhn

- ditildo nOS qUldro c folha

- ditudo 11deg9 quadro c folha

23

- ditado nO 10 quadro e falha

- ditodo nO 11 quadro folha c cartilhn ndeg 1

- ditudo nO 12 quadro falha c cnrtilha ndeg 2

- ditado n013 quadro falha e cartilhn ndeg 3

- dilado 0deg14 quadro folha e cartilhn ndeg 4

- ditndo n015 quadro falha cartilha nO 5 e recordaclio nOI

- diltldo nO 16 quadro folha cartilha nO 6 e recordncilo 11deg2

- ditudo nO 17 quadro folha cartilhn ndeg 7 e rccordaQ3o n03

- ditado nO 18 quadro falha cartilha nO 8 c recordacilo n04

- ditado nO 19 quadro folha cartilha nO 9 e rccordacilo n05

- ditado n020 quadro fo1ha cartilha nO to c rccordacilo n06

- ditado 0deg2 J quadro folha cartilha nO 1 J e recordacao n07

- ditndo n022 quadro folha cnrtilha nO 12 c rccordacruo n08

- ditado n023 quadro [olh41 cartilha nO 13 c rccordacao n09

- ditado n024 cartilha nO 14 e recordaCilo ndeg 0

- ditado n025 cnrtilhu nQ 15 e recordncao nOll

- ditado n026 cartilha nO 16 c rccordmao n012

- ditado 11deg27 cartilhn nO 17 e recordncio n013

- ditndo n028 cartilha nO 18 e rccordacao 11deg14

- ditado 11deg29 cartilha nO 19 e recordacao n015

- ditndo n030 cartilha nO20 e recordaciio ndeg 16

- ditado n031 cartilha nO 21 e recordac50 n017

- dhodo n032 cm1ilha nO 22 e recordac30 n018

- ditudo n033 cartilhn nO 23 e fC(ordayaQ n019

- ditado n034 cartilhll nO 24 e recordmao n~O

- ditIJdo n035 cartilhn nO 25 e recomnyao n~1

- ditad 11deg36 cartilht nO 26 e recordaclio nOl2

- ditado n037 cnrtilha nO 27 e recQrdncio n023

- ditlldo n038 cartilha nO 28 e recordwao n024

- ditudo n039 cartilhn nO 29 e recorduytio n025

- ditndo nmiddot40 cartilhn nU 30 e recorduao n026

- ditado timiddotll cnrtilha nO 31 e recordma n027

- cartilhl n032 C fC(ortiacao n028

- clrtillm n033 e recorda~io n029

- cnrtillm n034 e re(~ordayena() nO]

- cm1ilhn n35 e rec(rdaciio n031

- curtilha n036 c rccoruacuo n032

- cartilho 11037 c rccordutAo nO]3

- cU1ilhun038 e recorclll~~iio n034

- cartilha n039 ( reconht~ao 11deg35

- rt(~orda~100deg36

- record1~ao n037

- rec()rdn~iio n038

- recordn~tio n039

- re(ordlry50 11deg40

- rec rdaciio n041

25

243 Ordelll de aprendizado dltls ICltaS

Dihldo Mudo

Nmiddot I A-O-I-U-E- P-B-L2 M3 T4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES5 D6 N7 R(MUDO8 C U-O VISUAL10 F11 V12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)13 R (VISUAL14 RR15 PR-TR-CR-CiR-BR16 AR - FR - IR - OR - OR17 NH18 LH19 X VISUAL)20 CH21 J22 CiE - 01 (VISUAL)23 S VISUAL)24 55 (VISUAL)25 CE-CI-26 AS- ES -IS-OS-27 EX SOM DE S)28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)29 Z VISUAL30 S SOM DE ZJ (VISUAL)31 X (SOM DE Z (VISUAL32 AU33 AL - EL - IL - OL34 AO VISUL35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL36 YOGAIS NASAlS M ANTES DE P E Bl37 AN - EN - IN - ON38 A39 A (NASAL)40 PL-CL-TL-BL41 H (MUDO

26

25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA

Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a

aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)

A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial

na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si

so abstmia dctemlinados conce-itos

Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims

no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais

complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado

aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais

possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser

manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma

finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim

adequada

E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos

favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus

pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os

scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas

incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a

3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e

inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)

programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da

21

mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc

depois 0 citlcul com todas as implicillQes

o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts

atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin

present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n

Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um

harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com

CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se

podel1l cfctuar

Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em

placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador

c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros

Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~

dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra

podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez

FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN

Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint

utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t

crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo

28

compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama

colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel

Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-

os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio

compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa

quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio

FIGURA II CAIXA DE FUSOS

Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com

os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as

plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral

distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad

sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a

sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para

introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar

29

FIGURA 12 TENTOS

234567590

2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra

no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado

Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em

madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com

dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a

dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern

cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde

os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar

30

FIGURA 13 MATERIAL DOURADO

Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais

US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde

de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os

numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os

numentis em verde de mil a nove mil

Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell

lado rcprescnta-o com material dourndo

A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000

depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge

uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim

5uccssivamcnle

31

FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO

Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial

denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols

todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9

pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos

encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do

segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-

se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99

que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre

escritos em cor verde e as deunas em cor azul

32

FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~

~r(1 -r--

1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas

opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a

transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar

Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a

caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e

quando cln me-sm aehar cOllvcniente

Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva

de SCli pens~mlento I gico Cabstrato

Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)

Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para

unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da

seguinte fonnn

Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima

quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de

33

unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes

sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte

FIG RA 16 AD1(AO

bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~

11middot1

- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja

do is tennos e prorura-se a difuren~n

34

FIGURA 17 UBTRA(AO

-----__ I

1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI

11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj

131_ _-I 1 __

--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla

quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro

chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna

a repcticao

Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts

35

FTGURA 18 M LTlPLlCA~A

1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS

--~ --- f-t _-1 _----------------

- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-

se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em

cada parte chumu-se quocilmiddotntc~

Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1

FIGURA 19 DlVISAO

--- Ierl bullbullbull

bull wmiddotmiddotmiddot1t

111111111

36

26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)

261 Origem da linlm

Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e

interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio

resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA

fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse

nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo

corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn

pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u

andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a

conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10

trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta

IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos

262 Como e tmbalhada a aula de linha

o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da

crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de

elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn

dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e

a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu

37

c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum

stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se

alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito

263 Fases dH linhn

A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt

professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn

ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs

p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo

estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc

B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar

Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50

muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente

com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll

o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo

descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5

C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri

varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos

apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos

0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr

aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever

lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica

38

E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e

llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu

nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os

ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste

rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn

todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si

meSIlla

LI(Ao DO SILENCIO

E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa

1- OUlir ruidoso

2- Abstrnir os midopound

3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0

bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111

COlllp[ctn imQbilidadl

A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e

5ua~ fuses

39

FIGURA 20 rlGURA21

FrGURA 24 FIGURA 25

FIGURA 26 FIGURA 27

40

41

3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se

de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior

familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento

bibliogmtico entrevistns amlliscs

Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica

(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de

Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo

M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t

MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu

apostila rcfercnte il ullin dl linhn

A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada

pelas seguintes linhns de aiio

- Universo da pesquisa

Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK

tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios

obscrvnCao diretn c indireta depoimento

- Coleta de d~ldos

FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0

qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11

entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a

dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande

42

conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-

aiuna do Colcgio

43

4 RESULTADOS E DISCUSSAO

Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao

para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos

que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series

iniciais

41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS

1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori

Professora 1

A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc

a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia

Profcssora 2

o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre

atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)

relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao

Profcssorn 3

Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e

responsabilidadc

Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au

scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl

criana

44

2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado

Profcnoru I

o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando

aicancoli sucesso internacional

Professora 2

A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas

em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de

educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo

oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles

ProfcsJora 3

o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s

pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos

prescrvando a sun esscncia

Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de

pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo

3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05

em suh de nula

Profcssora 1

o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da

libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em

sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado

45

dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino

Fundmnentnl)

Profcs~wrn2

o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade

seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc

sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez

melhor

Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)

o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din

Profcssora 3

As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a

atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s

Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida

prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com n necessidadc)

Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a

sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos

objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada

4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis

interessante Pur que

45

dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino

Fundamental)

Professoru 2

o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade

seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc

seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz

melhor

Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)

o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din

Professor1l 3

As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a

atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns

Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida

pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com a necessidade)

Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a

sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos

objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada

4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij

intc-ressantc Por que

5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu

Profes~or11

A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as

salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl

de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos

Proftssora I

o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica

nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira

em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais

Pro(essorn 2

Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm

espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun

criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n

Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0

adulto que vini a ser

lroflssor~ 3

o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de

tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito

hoje

Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que

elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo

47

Profcssorn 2

A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma

longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo

para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os

momentos

Prof(ssora 3

A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0

tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta

pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As

carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares

nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs

As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio

6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio

Professors 1

BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do

cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos

Proftssont 2

A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it

abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0

aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso

fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde

o primeim momento em que (hegoll it ccoln

Professora 3

A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget

esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas

A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo

Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima

7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos

Professora 1 sim

Professora 2 sim

Profcssora 3 sim

8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc

Profcs~ora I

Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05

Profcssora 2

Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria

c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de

formaCao de conceitos matenuiicos

Profcssora 3

Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do

prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn

fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a

atividndc

48

49

As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma

relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo

8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns

Professora 1

o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0

cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto

Professorl 2 nile respondeu

Professora 3

o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por

utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50

9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin

Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de

Seguin

Pro(cssonl 1

Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as

cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms

de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A

preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as

operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3

50

Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it

cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada

compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0

compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse

material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)

Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A

crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca

embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os

pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A

finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1

quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar

MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas

ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as

opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em

dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa

Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns

com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de

cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de

conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A

crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que

51

aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova

ordcm dezena c assim sucessivamente

Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0

numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a

casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos

encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10

lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades

c em azul para as dC7cnas

Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a

utilizavao dos mUleriais explicados

10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis

Profcssora 1

o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-

sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu

tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt

Professora 2 nao respondeu

Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao

termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos

1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno

2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande

3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande

52

As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

59

LlSTA DE FIGURAS

FIGURA I - BARRAS VERMELHAS

FIGURA 2 - ESCADA MARROM

FIGURA 3 - TORRE COR DE ROSA

FIGURA 4 - MATERIAL DAS CORES

FIGURA 6 - ENCAIXES PLANOS

14

15

15

16

17

18

FIGURA 5 - CILINDROS

FIGURA 8 - ENCAIXES DE FERRO 19

FIGURA 9-ALFABETO MOVEL 20

FIGURA 10 - BARRAS DE SEGUIN 27

FIGURA II-CAIXA DE FUSOS 28

FIGURA 12 - TENTOS 29

FIGURA 13 - MATERIAL DOURADO 30

FIGURA 14 - VISAO DE CONJUNTO 31

FIGURA 15 - TABUAS DE SEGUIN 32

FIGURA 16-ADICAO 33

FIGURA 17 - SUBTRACAO 34

FIGURA 18 - MULTIPLICACAO 35

FIGURA 19 - DIVISAO

FIGURA 20 - AULA DE L1NHA I

FIGURA 21 - AULA DE LINHA 2

35

39

39

FIGURA 22 - AULA DE L1NHA 3 39

FIGURA 23 - AULA DE L1NHA 4 39

FIGURA 24 - AULA DE LINHA 5

FIGURA 25 - AULA DE LJNHA 6

FIGURA 26 - AULA DE L1NHA 7

FIGURA 27 - AULA DE L1NHA 8

39

39

40

40

RESUMO

Os objetos deste trabalho 510 aprescntar OS prcssupostos teoricos do MetodoMontessori descrever 0 Metoda Montessori explkar a utilizft~ao dos materiaisdidaticos utilizados no MetodcJ Montessori descrever 0 ambienteIlIontessorinno apresentm 0 metodo montessoriano utilizado ns mntcmMicuaprescntar 0 metodo mOlltcntessoriano na alfabetizuya e de-sceever sobre a aulade linhn Descreve-se no trabalho tudo que e necess~irio pum 0 entendimento e 0

conhc(imcnto do metodo desdc seu surgimcnto ate a disposi~ao dos fe-CUrsOS

lIsados na sala de aula fala-sc tambcl11 sobre a liberdllde da crian~a e dorespeito que ela deve ter com os colega Como referencia utiliza-se a pesquisabibliogr~lfica e a pesquisa de campo teita com profissionais que utilizmn estemetodo E de I11l1ita importancia 0 estudo desse tema p is e lim metodo bast antediferenciado dos outros que tria a fllltonomia na crislH8 e exige um borncOllhe imento para que possa seT nplicad

Palavras-chave Metodo Montessori liberdade autonomia

1 INTRODUltAO

o Metod M ntcssori e um sistem de educacAo no qual as crianyus

dcscnvolycm a cortesia I a gentileza atrncs de estimulos ensinndos relo educador 0

aiuno tern tod bullbull liberdade de if vir de (stolher stm~ ocuP1~(]e-s tra alhar mas de-sde

que respcite os outros c legas

E cnsinado as (~riancns ~ltmv6s do ml~todo 0 que elm ten10 que fazer para 0

rest dt suns fidas dcsdc abotoar ullla cnmiM ate fimr os SCTY(jOS dome-stieos como

farrer por ex-emplo

o Mrtodo Montessori est sempre preptrnndo os educmdos para a vida

Este tema e relevante e pertinente porque estudei e tTab11hoem lim colegio

montessoriano e fazendo estl pesquisn pude obter mais infornul~oes sabre 0 metoda

Tunbem lut instihlicoes com inleresse em implnntar 0 metodo e com estn pesquiIa e

possivcl obter conhecimentos pml estc filll

Para tanto ncste trnbalho investign-se 0 seguinte Quais os pressupostos

te6ricos metodologie s que 0 Metodo Montc5sori proporcionu ns crianytlS de Edu(aytlo

Inrul1til i~series iniciais

Os objctivos dcstc troblh MO apresentllr os presslipostos tetJricos do M~todo

Montessori descreer 0 Metodo Montessori relatar s brc (I ambiente montcssoriaIlo

explicnr a utilizn~t() d S Illllterinis sensorinis utilizados n Metodo lVlontessori

apresentHr 0 Metodo Montessoriano utilizndo IKI matenuitica apresentar 0 Metodo

Montessorinno na alfubetizWuo e-descreer sobre a mln de linha

Para estn finnlidade csle trnbnlho dividc-sc em capitulos e esta cstrunmldo dOl

scguinte forma no capitulo 2 apresentam-se a Fundamentarpoundio Te6rica sobre 0

surgimento do Metodo Montessori 0 ambiente montcssoriano 0 material didatico

monlessoriano e a malcmatica montessoriana No capitulo 3 cxplica-se a metodologia

utilizada segue um relato de uma pesquisn de campo [eila com protissionais do

Colcgio Nossa Senhor1 de Sion que utiliza 0 Metodo Montessori para a aprcndizngem

dos alunos E no capitulo 4 fnz-sc a analise e discussao do problema para se obler

resultados e apresentar as considernrroes finais no ultimo capitulo

2 FUNDAMENTAltAO TEORlCA

21 0 SURGIMENTO DO METODO MONTESSORI

Maria Montessori em urna educadora iLaliana nasceu em 1870 c morreu em

1952 Doutorou-se em medic ina pela Universidade de Rama Aos 25 mos comeyou a

dedk~ar-se as crianras anonnais oa cHnica da universidade citnda

Nessa epoca Seguin (erl muito conhccido pela suas id6ias relacionodas aD

lrntnmento e it educa~ao dos anormltlis) e Montessori tomoll as ideias de Seguin como

ponto de partida p1r10 seu proprio trabalho Fez viagens de cSludo a Fran~a e ~l

Inglaterra

Montessori mudou os nunos da educarao tmdicional que dava maior

privilcgio a rormuao intelcctual Emprestou urn scntido vivo c alivo it educarao

Destneoll-se peln cria930 de Casas de CrinnC3s instituicOes de educ3ciio e vida e nao

apcnns Jugnres de instruy30

Voltando para a ltAli passou a sc dedicar 1 forma~ao de proressores para a

educ~Hfio de anormais Ela observLlvu muito e por isso dcscobria dereitos las escolas

comuns e comcyou l experimentar em crian~3S de evoluyuo regular os procedimentos

utilizodos na cducayuo de anonnais 0 movimento dOl cdllca~ao nova na Ihliu

com~ou com a Drft M3ria Montessori e suns Casas das Crianrus Elas nao visavam a

instrurao so mente mas cram locais de educacao e de vida reuliznvum cufim a

educuruo compicta do crian~a A primeim C3sa dei Bambini como em chamada nn

halia roi [undada em Roma em 1907

10

A prime ira Guerra Mundial diminuiu 0 ardor pelo sistema de jardim de

inmncia e por todltls as coisas alemas Pnrnlclo a este ocontecimenlo surgiu a lecnica

adminivel da Dra Maria ~lt1ontessori

Faz-sc importante citar que 0 movimento dotS Escolas Novas em oposiciio aos

metodos tradicionais nao respeilava as ncccSsidades e a evolu~ao do dcsenvolvimento

inf3ntil

Os principios da nova pcdagogia inspiravmn vcrdadcirns reformas

educacionais Em 1946 ocorreu em Paris 0 primeiro Congresso da Educayao Nova

Os trabalhos Iprescntndos reflctiam-sc nas reaJizaroes ja conquislndas bern como

destacavam os aspectos que ninda deveriam sec conscguidos

Neste contexte da Escola Novn Maria Montessori oeupu papel de destaquc

peJas novas tecnicas introduzidas nos jardins de infftncia e nas primeiras series do

ensino formal Seus jogos 5lt10 atrnentcs e instrlltivos apesar dessa contribuiYuo da

educadorn c medica italiana cia nao c pioncirn exclusiva do movimento mas uma

ill1jX)rtlllltC parte delc

Hi mais de dois secliios surgirllm pioneiros preocupados com a libenuao do

crian~a tentundo inverter 0 cicio vicioso vigentc em vez de 0 aluno girar em torno de

urna instrw50 arbitruria a cscola deveria girnr em tomo do nluno

Fornm os educadores medicos que se constitllfram nn expressuo mais fiel

dessa nova educa~ao Silo des hard Seguin Montessori c Deerol) porque cles

rellniram as condicoes csscnciois pam que a reforma educacional ocorressc

Montessori acrcditllva que a Iilgtcrdade como condicao de expansao da vida

constitufn-se oum principio bnsico Essa concepyrio influenciava a organizmao do

II

ambiente escolar scm carteims presas e scm premios e castigos em que a crianlta

deveria manifeotllrmiddotse cspontlOeamentc 0 bern nao podcria ser concebido como fiear

imovel nem 0 mal como ficar ativo A atividade e a individualidadc fbmwyam

juntamentc com a liberdade os principios rosicos do sistema Montessori (FURTADO

et aI 2004)

220 AMBIENTE MONTESSORIANO

A mobilia cscolnr e proporcional t crianp e corrcsponde pound1 SUll nccessidadc de

agir intcligentementc

As mesas nao dcvem balancar e devem ser bern leves para que duas crianltyas

de quatro lnos poss3m racilmentc c3rregar as cadeiras igualmente leves em miniatunl

proporcionadas it crianta PO(ie-se tnmbem colocar poltroninhas

TambCm faz parte dessa mobilia lima pia hem baixa cnde crian~as de 3 au 4

anos possam se ilVar facilmente com tabuinhas blerais Inviveis para 0 sabonetc as

cscovas e a tonlha Todos esses m6veis dcvem ser bnixos leves e muito simples

Pequenos annirios feehndos por cortinas ou por pcquelUlS portns cada urn com sua

chave propria a fechndura HO alcanee das muos das crian~as pill1l poder ubrir e feehar

esses move is podcndo faeilntentc acomodar seus pe_rtences As lousns lambent dcvem

estnr em lugar baixo para que 15crilIl~as p05snm utilizil-las

As erian~as tern toda a liberdade e nem par isso deixnm de ser disciplinadas

pois segundo a conceprilo montessoriann 0 individuo que 6 scnhor de si meSIllO e

12

em decorrencin pode dispor de si ou scguir urna regrn de vida (MONTESSORI

1965 p 45)

A libcrdnde da crialHa deve teT como limite 0 interesse coictivo c como forma

a educa~flo dus maneiras e dos gestos Quando a crianca of code ou prcjudica 0

pr6ximo 0 educador deve chillllar a alemao de onna que cia perceba 0 que fez de

ermdo Nus outros atividades 0 professor devcru apenas observar e ser mnis paciente

do que ativo

A criuma e sempre incentivada a controlar seus movimcntos e a fnze-los com

o nmior silcncio possivel Como poT excmplo no ahrir uma porta sc cia liver controle

de si mesma nao farn oorulho algum mantcndo a ordcm no sala de aula

No Metodo Montessori elas aprendem a disciplinar sellS proprios geslOs C

substituem seus movimcntos desordcnados poT movimcntos cspontaneamente

disciplinados

A liberdade ajuda a crianca a conquistar a si mesma e rcvcla sua propria

narureza Ela nilo podera ser livre scm sc tomar independcntc c isso deve ser

truoolhudo dcsde sua primeirtt inffincia

Com a idade de 3 (his) anos algumas crial1~as ja se tornam indcpendentes e

livres Isso dcpcnderi de sellS professorcs e de sellS pais que no inves de fazer tudo

por elns devcnl0 apenas ajuda-Ias e orientti-Ias a como fnzer 0 que cst~o necessitando

naquclc mom en to

13

230 MATERIAL DLDATlCO MONTESSORIANO

Dentrc os materiais montcssorianos temmiddotsc os de vida pnitica e as materiai5

sensorinis

Os mntcriais de vida prntica sao ligtdos is tarefas domeslicas Ha varies

quadros que ensinam a otbotoar dar Inyos fazer nos etc lavabos para as milos pltnos

para iimpar 0 plvimcnto vassoums c cspanadores para timr 0 po eSCOV3Spam limplf

os sapatos tapcles pam estendcr c depois de usados enrola-los entre outros Esses

mnlcriais favorecenio no futuro das crian~as quando tivcrem de pralicar as tnrerns

domestic (MONTESSORI 1965)

Os matcriais sensorinis dirigem-sc nos senlidos c sao destinados de algum

modo a scrvir de instrumcnto de ginastica aos 6rgiios da perceprao (tnto visao

audirao etc) indcpendente das id6ias que sc podem ter accrca do mecanismo

psiquico (LENVAL 1970)

Segundo Marin Montessori 0 material sensorial e construido por uma seric

de objeto5 agrupados segundo uma detenninada qualidade dos corpos tais como cor

forma dimensao som grau de aspereza peso temperJturn ctc~ (1965 p 103)

A criantn deve escolher e se interessar pelo muterial que mais Ihe agrada

231 Materinis sensoriais

A seguir serno apresenludos alguns materinis sensoriais conforme Maria

Montessori (1965) c Lubienska de Lcnval (1970)

14

Barras vermclhas Itm as dez a mesma seq50 quadmda de 13mm de lado

pintadas de vennelho diferencinm-se das outrns de 10 em 10em a mnis

comprida da serie merle um metro a mnis curtn ten conscqlientemcnte urn

decimetro A manipuimao desses objetos obrigara a criama a urn

movimento de Lodo 0 seu corpo Eb dever if e vir para trnnsportar essas

harms e coloca-Ins umns ao lado das Qutras por ordcm de comprimcnto

dispondo todo 0 conjunto como tubos de um orgao 0 [ugar ideal p3fU

trabalhar com esse material e 0 proprio chao A crianlta devera repetir 0

exercicio quantas vezes quiscr at~ sentir-se s3tisfcilll (MONTESSORI

1965)

FIGURA I BARRAS VERMELI-IAS

Escada marrom consistc em jusmpor sobrc urn pequeno tnpctc uma serie

de prismas de cor marrom lodos do mesmo comprimcnto (20cm) mas de

secyocs quadrnd15 diferentcs lOem para 0 Indo mltlior Me Iem ptra 0 lado

mcnor os prismas do mais grosso no mais fino serno dispostos um ao

lado do outro em gmdulyao de mrmeira a obler uma especic de escada em

15

mini~ttura Ou um em cim~t do outro ptm ergucf torres bem ~iltus

(MONTESSORI 1965)

FIGURA 2 ESCADA MARROM

Torre cor de rosa estlit 6 composta de dez cubos que v50 de 10 emJ a I

em A crianra colaca urn em cima do outro segundo 0 seu tamanho

depois de te-Ios espalhado sobre 0 tapete (LENV AL 1970)

FIGURA 3 TORRE OR DE ROSA

Material das cores 0 material e proporcionado para 0 rcconhecimento das

cores COl11pOc-se de pcquenos tnbletcs coloridos csscs t(tbleles tem em

ambts as extremidadcs umn gUlmi~50 de madeim Eles tcrn setc

graduarOcs de intensidade diferentc resultnm em 63 tabletes com as

16

scguintes core cinzcnto (do preto ao branco) vemlclho alamnjado

~lInurclQ verde azul violeta mO-from e r6seo A criaOla devero dispor os

tablctes do mnis escuro ao mais claro fonnando urn sol (Montessori

1965)

FIGURA 4 MATERIAL DAS CORES

- Cilindros dez cilindros munidos de hoUSes sect5o colocados num bloea de

madeira que contcm cavidadcs pam os rcceber Assemelham-se n pesos de

baiunlYu Suas dimensOes c as das cavidades corrcspondentcs slo groduudas de

Inl mancirn que 0 cilindro mtis grosse tcnha 5 em e meio de altum c 5 em de

di5metro e 0 menor 1 em por I em Numa scgunda serie a altum de 5 em e

meio pcmmnece cOl1stnnte enquanto que a altura varia Na quarta seric

enfim as duns dimensoes variam em sentido inverso isto e 0 cilindro mnis

largo e ao mesmo tempo 0 mais baixo e 0 Ina is fino 1 ao mesmo tempo 0

mais alto

17

o exercicio consiste em lirar os cilindros do bloeo e depois de te-Ios

misturado reeolod-Ios em mas respectivas cnvidndes A crianra excrcila

assim a milo porquc cia pcgn 0 botlio com os mcsmos tIis dedos com que

scgurara mnis tarde 0 Inpis e pratica 30 mesmo tempo um verdadciro trabalho

intelectutll comparrll1do grandezas diversas Este material cntivJ 0 interesse

dus criamas de 2 a 5 anos pennitc-Ihes trnbalhar sozinhas e observar por si

mesmas os erros cometidos (LENVA L 1970)

FIGURA 5 CILINDROS

Encaixes plmos urn pequeno move de gavetas contem formas

geomctricns de madeira contrnplacada assim como quadros em que elas se

cncaixam I-Ii scis gavetas contendo carla uma seis cncaixes em fonna de

circulos retangulos trifinguios poligonos regulares e irregulares A

crian~ crgue do mesmo jeito como fazia com os cilindros mas destn vcz e

com a mao esqulrda que segura deg bomo enqunnto que com 0 indicador e 0

polcgar da m50 direitn segue 0 contomo do encaixc Dessa maneirn

18

exercitJ 0 punho em movimcntos que the serlo necessarios para a escriw

Os encaixcs plnnos sao empregndos tamigtem com cart3es nos quais suo

rcproduzidas 3S mesmas fom13s em azul escuro Uma primeirn serie

reproduz as formils completas uma segunda trnz 05 sellS contomo5 em

Iinhns finas A crinllla reconhccc a identidnde de fonno entre 0 encaixe e a

imagcm do cartiio Exercita assim os olhos e pode dcscobrir 0 seu erro

qunndo ao colocar 0 cncaixe sebre 0 camie perceber que a forma de

madcirn nao correspondc a imagem pintada (LENVAL 1970)

FIGURA 6 ENCAIXES PLANOS

19

24 A ALFABETlZAltAo

Quando a crian~a esta trabulhando com 0 material ~ensorial cia ja esm a

caminho da alfilbetiza~uo poi5 vlrios delcs prcparam 0 movimento que a crianytl fani

p311l escrever

Pam n preparoyuo da escritu silo utilizados trts tipos de maleriais

- Os cncaixes de ferro que stio as figuros gcomctricas das quais a criany3

dcvero thuar 0 contomo das mesmas cxccutando os movimcnto5 que segucm a direruo da

cscrita Os desenhos com esses matcriois posmcm uma progrcssuo de dificuldades que

vao do simples contomar ate a perfcicao de limitar determinados comprimentos

(LAGDA1981)

FIGURA 7 EN CAlXES DE FERRO

- 0 material de Ietms de lixa a criany3 deve passnr 0 dedo indicador e medio

sobre a lelm para conseguir entender como raze-In com 0 lapis E1a pcrceber-i seu erro

quando escorreglr 0 dedo na superficic lisa da prnnchll que contem n letm Este

movimcnto deveni scr feito quantls vezcs a crianca achar necessario

20

FI lJRA~ LETRAS DE U A

- 0 alfabeto m6vcl com el podt-se compor palavrns colocnnd sabre a mesa

limn ap6s a ()Utm as letras do aJtlttbeto que corresprmdem a clldn um dos sons sult~essivos

que comp6elll a palavrn pronuncindn LAG6 1981) Estns tetras estiio dispostns em

grnndes gavetas e sepamdas A crinnca a perceber de qUfl ptlavm sc tmta in peg6-las

IXlra monlar 0 que foi pediclo profess ra devern auxiliar faze-ndo lima dCI1l0nS1MI)a

pmtica e em segllid~ quando for de pleno enlendimento du crialllt3 de mesma 0 fad

21

Oeste iiltimo momento a escritn faltnri pOlleo I is a cri~tI1n ji tem f rmado

todos os alas nfCessarios que precis1 plrn escrever C l(lS pQlICOS por si s6 perceberti

que p de realizar 0 ato de pegnr 0 giz ou 0 lipis E nesse momento que (in ira pan)0

quadro negro escrever M palAvms aprendidmgt e em seguida irfi para 0 ptpel (com

tarjas pam finalizar 0 sell trnblilh)

2Al Como npresenlar as etms do alfubeto

I 1 _I ~I _ IRI~ -r--- ~middoth- ----iln - -

2-l2 Proeedimentos

1 ditado nOl primeiro a criatHa faz 0 ditado no elmo depois no quadro c

prende a nova letra Assim segue tt~ 0 ditado netS

2 No ditudo nOS a crianlta vai pnra a folha Na primeirn follm sao apresentRdns

~-tS vogqis a - 0 - i - u - e c tumbem a fmnilia do p e b p - Xl- pi -pu - pe e 01- bo-

hi - bu- be

3 Seguindo nsim parit 0 ditado 123 -l e 5 na folha

4 E apresentada )crinnYil a pr6xima letra do ditndo n06 n Aqui nao e mais

necessario que a criamHfnca 0 ditndo no chti Elu vui dirtto p-tn 0 qundro I em

seguida 0 l~lZna follla Desta maneiru segue ate 0 ditado nOlI

5 Qmmd a crian~a termilID 0 ditado nOll ela e encaminhada e-artilha Devl

fazer cartilha nOlo trnnscrever 0 tree-ho Leta e copic para 0 cademo

6 Aprendcr a proxima ktm (ditado nOl2 faze-In no qundro na foliIn e em

stguidn passar para n clrtillm n02

7 Assim deve ser reita intercalando cartilhl ctdemo ditado falha

8 Quando a crian~a chegar no ditado n015 dcve-se come~r a recurday3o

Agora no cademo eht escreve 0 ditdo nOlo

Scguindo asSim n crianyu deve acompanhar da seguinte maneiro

- dirndo 11deg6 quadro e folha

- ditado n07 qu bullldro c folhn

- ditildo nOS qUldro c folha

- ditudo 11deg9 quadro c folha

23

- ditado nO 10 quadro e falha

- ditodo nO 11 quadro folha c cartilhn ndeg 1

- ditudo nO 12 quadro falha c cnrtilha ndeg 2

- ditado n013 quadro falha e cartilhn ndeg 3

- dilado 0deg14 quadro folha e cartilhn ndeg 4

- ditndo n015 quadro falha cartilha nO 5 e recordaclio nOI

- diltldo nO 16 quadro folha cartilha nO 6 e recordncilo 11deg2

- ditudo nO 17 quadro folha cartilhn ndeg 7 e rccordaQ3o n03

- ditado nO 18 quadro falha cartilha nO 8 c recordacilo n04

- ditado nO 19 quadro folha cartilha nO 9 e rccordacilo n05

- ditado n020 quadro fo1ha cartilha nO to c rccordacilo n06

- ditado 0deg2 J quadro folha cartilha nO 1 J e recordacao n07

- ditndo n022 quadro folha cnrtilha nO 12 c rccordacruo n08

- ditado n023 quadro [olh41 cartilha nO 13 c rccordacao n09

- ditado n024 cartilha nO 14 e recordaCilo ndeg 0

- ditado n025 cnrtilhu nQ 15 e recordncao nOll

- ditado n026 cartilha nO 16 c rccordmao n012

- ditado 11deg27 cartilhn nO 17 e recordncio n013

- ditndo n028 cartilha nO 18 e rccordacao 11deg14

- ditado 11deg29 cartilha nO 19 e recordacao n015

- ditndo n030 cartilha nO20 e recordaciio ndeg 16

- ditado n031 cartilha nO 21 e recordac50 n017

- dhodo n032 cm1ilha nO 22 e recordac30 n018

- ditudo n033 cartilhn nO 23 e fC(ordayaQ n019

- ditado n034 cartilhll nO 24 e recordmao n~O

- ditIJdo n035 cartilhn nO 25 e recomnyao n~1

- ditad 11deg36 cartilht nO 26 e recordaclio nOl2

- ditado n037 cnrtilha nO 27 e recQrdncio n023

- ditlldo n038 cartilha nO 28 e recordwao n024

- ditudo n039 cartilhn nO 29 e recorduytio n025

- ditndo nmiddot40 cartilhn nU 30 e recorduao n026

- ditado timiddotll cnrtilha nO 31 e recordma n027

- cartilhl n032 C fC(ortiacao n028

- clrtillm n033 e recorda~io n029

- cnrtillm n034 e re(~ordayena() nO]

- cm1ilhn n35 e rec(rdaciio n031

- curtilha n036 c rccoruacuo n032

- cartilho 11037 c rccordutAo nO]3

- cU1ilhun038 e recorclll~~iio n034

- cartilha n039 ( reconht~ao 11deg35

- rt(~orda~100deg36

- record1~ao n037

- rec()rdn~iio n038

- recordn~tio n039

- re(ordlry50 11deg40

- rec rdaciio n041

25

243 Ordelll de aprendizado dltls ICltaS

Dihldo Mudo

Nmiddot I A-O-I-U-E- P-B-L2 M3 T4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES5 D6 N7 R(MUDO8 C U-O VISUAL10 F11 V12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)13 R (VISUAL14 RR15 PR-TR-CR-CiR-BR16 AR - FR - IR - OR - OR17 NH18 LH19 X VISUAL)20 CH21 J22 CiE - 01 (VISUAL)23 S VISUAL)24 55 (VISUAL)25 CE-CI-26 AS- ES -IS-OS-27 EX SOM DE S)28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)29 Z VISUAL30 S SOM DE ZJ (VISUAL)31 X (SOM DE Z (VISUAL32 AU33 AL - EL - IL - OL34 AO VISUL35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL36 YOGAIS NASAlS M ANTES DE P E Bl37 AN - EN - IN - ON38 A39 A (NASAL)40 PL-CL-TL-BL41 H (MUDO

26

25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA

Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a

aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)

A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial

na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si

so abstmia dctemlinados conce-itos

Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims

no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais

complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado

aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais

possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser

manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma

finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim

adequada

E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos

favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus

pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os

scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas

incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a

3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e

inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)

programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da

21

mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc

depois 0 citlcul com todas as implicillQes

o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts

atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin

present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n

Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um

harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com

CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se

podel1l cfctuar

Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em

placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador

c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros

Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~

dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra

podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez

FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN

Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint

utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t

crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo

28

compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama

colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel

Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-

os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio

compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa

quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio

FIGURA II CAIXA DE FUSOS

Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com

os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as

plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral

distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad

sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a

sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para

introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar

29

FIGURA 12 TENTOS

234567590

2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra

no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado

Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em

madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com

dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a

dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern

cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde

os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar

30

FIGURA 13 MATERIAL DOURADO

Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais

US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde

de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os

numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os

numentis em verde de mil a nove mil

Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell

lado rcprescnta-o com material dourndo

A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000

depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge

uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim

5uccssivamcnle

31

FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO

Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial

denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols

todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9

pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos

encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do

segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-

se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99

que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre

escritos em cor verde e as deunas em cor azul

32

FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~

~r(1 -r--

1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas

opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a

transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar

Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a

caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e

quando cln me-sm aehar cOllvcniente

Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva

de SCli pens~mlento I gico Cabstrato

Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)

Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para

unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da

seguinte fonnn

Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima

quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de

33

unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes

sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte

FIG RA 16 AD1(AO

bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~

11middot1

- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja

do is tennos e prorura-se a difuren~n

34

FIGURA 17 UBTRA(AO

-----__ I

1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI

11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj

131_ _-I 1 __

--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla

quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro

chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna

a repcticao

Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts

35

FTGURA 18 M LTlPLlCA~A

1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS

--~ --- f-t _-1 _----------------

- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-

se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em

cada parte chumu-se quocilmiddotntc~

Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1

FIGURA 19 DlVISAO

--- Ierl bullbullbull

bull wmiddotmiddotmiddot1t

111111111

36

26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)

261 Origem da linlm

Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e

interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio

resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA

fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse

nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo

corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn

pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u

andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a

conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10

trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta

IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos

262 Como e tmbalhada a aula de linha

o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da

crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de

elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn

dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e

a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu

37

c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum

stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se

alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito

263 Fases dH linhn

A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt

professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn

ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs

p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo

estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc

B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar

Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50

muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente

com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll

o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo

descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5

C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri

varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos

apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos

0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr

aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever

lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica

38

E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e

llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu

nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os

ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste

rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn

todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si

meSIlla

LI(Ao DO SILENCIO

E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa

1- OUlir ruidoso

2- Abstrnir os midopound

3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0

bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111

COlllp[ctn imQbilidadl

A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e

5ua~ fuses

39

FIGURA 20 rlGURA21

FrGURA 24 FIGURA 25

FIGURA 26 FIGURA 27

40

41

3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se

de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior

familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento

bibliogmtico entrevistns amlliscs

Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica

(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de

Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo

M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t

MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu

apostila rcfercnte il ullin dl linhn

A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada

pelas seguintes linhns de aiio

- Universo da pesquisa

Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK

tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios

obscrvnCao diretn c indireta depoimento

- Coleta de d~ldos

FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0

qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11

entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a

dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande

42

conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-

aiuna do Colcgio

43

4 RESULTADOS E DISCUSSAO

Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao

para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos

que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series

iniciais

41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS

1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori

Professora 1

A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc

a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia

Profcssora 2

o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre

atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)

relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao

Profcssorn 3

Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e

responsabilidadc

Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au

scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl

criana

44

2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado

Profcnoru I

o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando

aicancoli sucesso internacional

Professora 2

A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas

em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de

educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo

oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles

ProfcsJora 3

o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s

pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos

prescrvando a sun esscncia

Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de

pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo

3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05

em suh de nula

Profcssora 1

o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da

libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em

sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado

45

dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino

Fundmnentnl)

Profcs~wrn2

o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade

seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc

sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez

melhor

Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)

o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din

Profcssora 3

As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a

atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s

Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida

prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com n necessidadc)

Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a

sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos

objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada

4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis

interessante Pur que

45

dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino

Fundamental)

Professoru 2

o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade

seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc

seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz

melhor

Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)

o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din

Professor1l 3

As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a

atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns

Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida

pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com a necessidade)

Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a

sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos

objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada

4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij

intc-ressantc Por que

5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu

Profes~or11

A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as

salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl

de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos

Proftssora I

o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica

nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira

em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais

Pro(essorn 2

Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm

espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun

criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n

Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0

adulto que vini a ser

lroflssor~ 3

o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de

tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito

hoje

Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que

elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo

47

Profcssorn 2

A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma

longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo

para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os

momentos

Prof(ssora 3

A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0

tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta

pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As

carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares

nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs

As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio

6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio

Professors 1

BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do

cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos

Proftssont 2

A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it

abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0

aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso

fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde

o primeim momento em que (hegoll it ccoln

Professora 3

A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget

esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas

A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo

Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima

7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos

Professora 1 sim

Professora 2 sim

Profcssora 3 sim

8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc

Profcs~ora I

Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05

Profcssora 2

Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria

c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de

formaCao de conceitos matenuiicos

Profcssora 3

Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do

prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn

fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a

atividndc

48

49

As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma

relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo

8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns

Professora 1

o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0

cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto

Professorl 2 nile respondeu

Professora 3

o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por

utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50

9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin

Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de

Seguin

Pro(cssonl 1

Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as

cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms

de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A

preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as

operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3

50

Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it

cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada

compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0

compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse

material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)

Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A

crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca

embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os

pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A

finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1

quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar

MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas

ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as

opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em

dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa

Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns

com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de

cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de

conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A

crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que

51

aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova

ordcm dezena c assim sucessivamente

Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0

numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a

casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos

encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10

lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades

c em azul para as dC7cnas

Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a

utilizavao dos mUleriais explicados

10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis

Profcssora 1

o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-

sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu

tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt

Professora 2 nao respondeu

Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao

termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos

1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno

2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande

3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande

52

As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

59

RESUMO

Os objetos deste trabalho 510 aprescntar OS prcssupostos teoricos do MetodoMontessori descrever 0 Metoda Montessori explkar a utilizft~ao dos materiaisdidaticos utilizados no MetodcJ Montessori descrever 0 ambienteIlIontessorinno apresentm 0 metodo montessoriano utilizado ns mntcmMicuaprescntar 0 metodo mOlltcntessoriano na alfabetizuya e de-sceever sobre a aulade linhn Descreve-se no trabalho tudo que e necess~irio pum 0 entendimento e 0

conhc(imcnto do metodo desdc seu surgimcnto ate a disposi~ao dos fe-CUrsOS

lIsados na sala de aula fala-sc tambcl11 sobre a liberdllde da crian~a e dorespeito que ela deve ter com os colega Como referencia utiliza-se a pesquisabibliogr~lfica e a pesquisa de campo teita com profissionais que utilizmn estemetodo E de I11l1ita importancia 0 estudo desse tema p is e lim metodo bast antediferenciado dos outros que tria a fllltonomia na crislH8 e exige um borncOllhe imento para que possa seT nplicad

Palavras-chave Metodo Montessori liberdade autonomia

1 INTRODUltAO

o Metod M ntcssori e um sistem de educacAo no qual as crianyus

dcscnvolycm a cortesia I a gentileza atrncs de estimulos ensinndos relo educador 0

aiuno tern tod bullbull liberdade de if vir de (stolher stm~ ocuP1~(]e-s tra alhar mas de-sde

que respcite os outros c legas

E cnsinado as (~riancns ~ltmv6s do ml~todo 0 que elm ten10 que fazer para 0

rest dt suns fidas dcsdc abotoar ullla cnmiM ate fimr os SCTY(jOS dome-stieos como

farrer por ex-emplo

o Mrtodo Montessori est sempre preptrnndo os educmdos para a vida

Este tema e relevante e pertinente porque estudei e tTab11hoem lim colegio

montessoriano e fazendo estl pesquisn pude obter mais infornul~oes sabre 0 metoda

Tunbem lut instihlicoes com inleresse em implnntar 0 metodo e com estn pesquiIa e

possivcl obter conhecimentos pml estc filll

Para tanto ncste trnbalho investign-se 0 seguinte Quais os pressupostos

te6ricos metodologie s que 0 Metodo Montc5sori proporcionu ns crianytlS de Edu(aytlo

Inrul1til i~series iniciais

Os objctivos dcstc troblh MO apresentllr os presslipostos tetJricos do M~todo

Montessori descreer 0 Metodo Montessori relatar s brc (I ambiente montcssoriaIlo

explicnr a utilizn~t() d S Illllterinis sensorinis utilizados n Metodo lVlontessori

apresentHr 0 Metodo Montessoriano utilizndo IKI matenuitica apresentar 0 Metodo

Montessorinno na alfubetizWuo e-descreer sobre a mln de linha

Para estn finnlidade csle trnbnlho dividc-sc em capitulos e esta cstrunmldo dOl

scguinte forma no capitulo 2 apresentam-se a Fundamentarpoundio Te6rica sobre 0

surgimento do Metodo Montessori 0 ambiente montcssoriano 0 material didatico

monlessoriano e a malcmatica montessoriana No capitulo 3 cxplica-se a metodologia

utilizada segue um relato de uma pesquisn de campo [eila com protissionais do

Colcgio Nossa Senhor1 de Sion que utiliza 0 Metodo Montessori para a aprcndizngem

dos alunos E no capitulo 4 fnz-sc a analise e discussao do problema para se obler

resultados e apresentar as considernrroes finais no ultimo capitulo

2 FUNDAMENTAltAO TEORlCA

21 0 SURGIMENTO DO METODO MONTESSORI

Maria Montessori em urna educadora iLaliana nasceu em 1870 c morreu em

1952 Doutorou-se em medic ina pela Universidade de Rama Aos 25 mos comeyou a

dedk~ar-se as crianras anonnais oa cHnica da universidade citnda

Nessa epoca Seguin (erl muito conhccido pela suas id6ias relacionodas aD

lrntnmento e it educa~ao dos anormltlis) e Montessori tomoll as ideias de Seguin como

ponto de partida p1r10 seu proprio trabalho Fez viagens de cSludo a Fran~a e ~l

Inglaterra

Montessori mudou os nunos da educarao tmdicional que dava maior

privilcgio a rormuao intelcctual Emprestou urn scntido vivo c alivo it educarao

Destneoll-se peln cria930 de Casas de CrinnC3s instituicOes de educ3ciio e vida e nao

apcnns Jugnres de instruy30

Voltando para a ltAli passou a sc dedicar 1 forma~ao de proressores para a

educ~Hfio de anormais Ela observLlvu muito e por isso dcscobria dereitos las escolas

comuns e comcyou l experimentar em crian~3S de evoluyuo regular os procedimentos

utilizodos na cducayuo de anonnais 0 movimento dOl cdllca~ao nova na Ihliu

com~ou com a Drft M3ria Montessori e suns Casas das Crianrus Elas nao visavam a

instrurao so mente mas cram locais de educacao e de vida reuliznvum cufim a

educuruo compicta do crian~a A primeim C3sa dei Bambini como em chamada nn

halia roi [undada em Roma em 1907

10

A prime ira Guerra Mundial diminuiu 0 ardor pelo sistema de jardim de

inmncia e por todltls as coisas alemas Pnrnlclo a este ocontecimenlo surgiu a lecnica

adminivel da Dra Maria ~lt1ontessori

Faz-sc importante citar que 0 movimento dotS Escolas Novas em oposiciio aos

metodos tradicionais nao respeilava as ncccSsidades e a evolu~ao do dcsenvolvimento

inf3ntil

Os principios da nova pcdagogia inspiravmn vcrdadcirns reformas

educacionais Em 1946 ocorreu em Paris 0 primeiro Congresso da Educayao Nova

Os trabalhos Iprescntndos reflctiam-sc nas reaJizaroes ja conquislndas bern como

destacavam os aspectos que ninda deveriam sec conscguidos

Neste contexte da Escola Novn Maria Montessori oeupu papel de destaquc

peJas novas tecnicas introduzidas nos jardins de infftncia e nas primeiras series do

ensino formal Seus jogos 5lt10 atrnentcs e instrlltivos apesar dessa contribuiYuo da

educadorn c medica italiana cia nao c pioncirn exclusiva do movimento mas uma

ill1jX)rtlllltC parte delc

Hi mais de dois secliios surgirllm pioneiros preocupados com a libenuao do

crian~a tentundo inverter 0 cicio vicioso vigentc em vez de 0 aluno girar em torno de

urna instrw50 arbitruria a cscola deveria girnr em tomo do nluno

Fornm os educadores medicos que se constitllfram nn expressuo mais fiel

dessa nova educa~ao Silo des hard Seguin Montessori c Deerol) porque cles

rellniram as condicoes csscnciois pam que a reforma educacional ocorressc

Montessori acrcditllva que a Iilgtcrdade como condicao de expansao da vida

constitufn-se oum principio bnsico Essa concepyrio influenciava a organizmao do

II

ambiente escolar scm carteims presas e scm premios e castigos em que a crianlta

deveria manifeotllrmiddotse cspontlOeamentc 0 bern nao podcria ser concebido como fiear

imovel nem 0 mal como ficar ativo A atividade e a individualidadc fbmwyam

juntamentc com a liberdade os principios rosicos do sistema Montessori (FURTADO

et aI 2004)

220 AMBIENTE MONTESSORIANO

A mobilia cscolnr e proporcional t crianp e corrcsponde pound1 SUll nccessidadc de

agir intcligentementc

As mesas nao dcvem balancar e devem ser bern leves para que duas crianltyas

de quatro lnos poss3m racilmentc c3rregar as cadeiras igualmente leves em miniatunl

proporcionadas it crianta PO(ie-se tnmbem colocar poltroninhas

TambCm faz parte dessa mobilia lima pia hem baixa cnde crian~as de 3 au 4

anos possam se ilVar facilmente com tabuinhas blerais Inviveis para 0 sabonetc as

cscovas e a tonlha Todos esses m6veis dcvem ser bnixos leves e muito simples

Pequenos annirios feehndos por cortinas ou por pcquelUlS portns cada urn com sua

chave propria a fechndura HO alcanee das muos das crian~as pill1l poder ubrir e feehar

esses move is podcndo faeilntentc acomodar seus pe_rtences As lousns lambent dcvem

estnr em lugar baixo para que 15crilIl~as p05snm utilizil-las

As erian~as tern toda a liberdade e nem par isso deixnm de ser disciplinadas

pois segundo a conceprilo montessoriann 0 individuo que 6 scnhor de si meSIllO e

12

em decorrencin pode dispor de si ou scguir urna regrn de vida (MONTESSORI

1965 p 45)

A libcrdnde da crialHa deve teT como limite 0 interesse coictivo c como forma

a educa~flo dus maneiras e dos gestos Quando a crianca of code ou prcjudica 0

pr6ximo 0 educador deve chillllar a alemao de onna que cia perceba 0 que fez de

ermdo Nus outros atividades 0 professor devcru apenas observar e ser mnis paciente

do que ativo

A criuma e sempre incentivada a controlar seus movimcntos e a fnze-los com

o nmior silcncio possivel Como poT excmplo no ahrir uma porta sc cia liver controle

de si mesma nao farn oorulho algum mantcndo a ordcm no sala de aula

No Metodo Montessori elas aprendem a disciplinar sellS proprios geslOs C

substituem seus movimcntos desordcnados poT movimcntos cspontaneamente

disciplinados

A liberdade ajuda a crianca a conquistar a si mesma e rcvcla sua propria

narureza Ela nilo podera ser livre scm sc tomar independcntc c isso deve ser

truoolhudo dcsde sua primeirtt inffincia

Com a idade de 3 (his) anos algumas crial1~as ja se tornam indcpendentes e

livres Isso dcpcnderi de sellS professorcs e de sellS pais que no inves de fazer tudo

por elns devcnl0 apenas ajuda-Ias e orientti-Ias a como fnzer 0 que cst~o necessitando

naquclc mom en to

13

230 MATERIAL DLDATlCO MONTESSORIANO

Dentrc os materiais montcssorianos temmiddotsc os de vida pnitica e as materiai5

sensorinis

Os mntcriais de vida prntica sao ligtdos is tarefas domeslicas Ha varies

quadros que ensinam a otbotoar dar Inyos fazer nos etc lavabos para as milos pltnos

para iimpar 0 plvimcnto vassoums c cspanadores para timr 0 po eSCOV3Spam limplf

os sapatos tapcles pam estendcr c depois de usados enrola-los entre outros Esses

mnlcriais favorecenio no futuro das crian~as quando tivcrem de pralicar as tnrerns

domestic (MONTESSORI 1965)

Os matcriais sensorinis dirigem-sc nos senlidos c sao destinados de algum

modo a scrvir de instrumcnto de ginastica aos 6rgiios da perceprao (tnto visao

audirao etc) indcpendente das id6ias que sc podem ter accrca do mecanismo

psiquico (LENVAL 1970)

Segundo Marin Montessori 0 material sensorial e construido por uma seric

de objeto5 agrupados segundo uma detenninada qualidade dos corpos tais como cor

forma dimensao som grau de aspereza peso temperJturn ctc~ (1965 p 103)

A criantn deve escolher e se interessar pelo muterial que mais Ihe agrada

231 Materinis sensoriais

A seguir serno apresenludos alguns materinis sensoriais conforme Maria

Montessori (1965) c Lubienska de Lcnval (1970)

14

Barras vermclhas Itm as dez a mesma seq50 quadmda de 13mm de lado

pintadas de vennelho diferencinm-se das outrns de 10 em 10em a mnis

comprida da serie merle um metro a mnis curtn ten conscqlientemcnte urn

decimetro A manipuimao desses objetos obrigara a criama a urn

movimento de Lodo 0 seu corpo Eb dever if e vir para trnnsportar essas

harms e coloca-Ins umns ao lado das Qutras por ordcm de comprimcnto

dispondo todo 0 conjunto como tubos de um orgao 0 [ugar ideal p3fU

trabalhar com esse material e 0 proprio chao A crianlta devera repetir 0

exercicio quantas vezes quiscr at~ sentir-se s3tisfcilll (MONTESSORI

1965)

FIGURA I BARRAS VERMELI-IAS

Escada marrom consistc em jusmpor sobrc urn pequeno tnpctc uma serie

de prismas de cor marrom lodos do mesmo comprimcnto (20cm) mas de

secyocs quadrnd15 diferentcs lOem para 0 Indo mltlior Me Iem ptra 0 lado

mcnor os prismas do mais grosso no mais fino serno dispostos um ao

lado do outro em gmdulyao de mrmeira a obler uma especic de escada em

15

mini~ttura Ou um em cim~t do outro ptm ergucf torres bem ~iltus

(MONTESSORI 1965)

FIGURA 2 ESCADA MARROM

Torre cor de rosa estlit 6 composta de dez cubos que v50 de 10 emJ a I

em A crianra colaca urn em cima do outro segundo 0 seu tamanho

depois de te-Ios espalhado sobre 0 tapete (LENV AL 1970)

FIGURA 3 TORRE OR DE ROSA

Material das cores 0 material e proporcionado para 0 rcconhecimento das

cores COl11pOc-se de pcquenos tnbletcs coloridos csscs t(tbleles tem em

ambts as extremidadcs umn gUlmi~50 de madeim Eles tcrn setc

graduarOcs de intensidade diferentc resultnm em 63 tabletes com as

16

scguintes core cinzcnto (do preto ao branco) vemlclho alamnjado

~lInurclQ verde azul violeta mO-from e r6seo A criaOla devero dispor os

tablctes do mnis escuro ao mais claro fonnando urn sol (Montessori

1965)

FIGURA 4 MATERIAL DAS CORES

- Cilindros dez cilindros munidos de hoUSes sect5o colocados num bloea de

madeira que contcm cavidadcs pam os rcceber Assemelham-se n pesos de

baiunlYu Suas dimensOes c as das cavidades corrcspondentcs slo groduudas de

Inl mancirn que 0 cilindro mtis grosse tcnha 5 em e meio de altum c 5 em de

di5metro e 0 menor 1 em por I em Numa scgunda serie a altum de 5 em e

meio pcmmnece cOl1stnnte enquanto que a altura varia Na quarta seric

enfim as duns dimensoes variam em sentido inverso isto e 0 cilindro mnis

largo e ao mesmo tempo 0 mais baixo e 0 Ina is fino 1 ao mesmo tempo 0

mais alto

17

o exercicio consiste em lirar os cilindros do bloeo e depois de te-Ios

misturado reeolod-Ios em mas respectivas cnvidndes A crianra excrcila

assim a milo porquc cia pcgn 0 botlio com os mcsmos tIis dedos com que

scgurara mnis tarde 0 Inpis e pratica 30 mesmo tempo um verdadciro trabalho

intelectutll comparrll1do grandezas diversas Este material cntivJ 0 interesse

dus criamas de 2 a 5 anos pennitc-Ihes trnbalhar sozinhas e observar por si

mesmas os erros cometidos (LENVA L 1970)

FIGURA 5 CILINDROS

Encaixes plmos urn pequeno move de gavetas contem formas

geomctricns de madeira contrnplacada assim como quadros em que elas se

cncaixam I-Ii scis gavetas contendo carla uma seis cncaixes em fonna de

circulos retangulos trifinguios poligonos regulares e irregulares A

crian~ crgue do mesmo jeito como fazia com os cilindros mas destn vcz e

com a mao esqulrda que segura deg bomo enqunnto que com 0 indicador e 0

polcgar da m50 direitn segue 0 contomo do encaixc Dessa maneirn

18

exercitJ 0 punho em movimcntos que the serlo necessarios para a escriw

Os encaixcs plnnos sao empregndos tamigtem com cart3es nos quais suo

rcproduzidas 3S mesmas fom13s em azul escuro Uma primeirn serie

reproduz as formils completas uma segunda trnz 05 sellS contomo5 em

Iinhns finas A crinllla reconhccc a identidnde de fonno entre 0 encaixe e a

imagcm do cartiio Exercita assim os olhos e pode dcscobrir 0 seu erro

qunndo ao colocar 0 cncaixe sebre 0 camie perceber que a forma de

madcirn nao correspondc a imagem pintada (LENVAL 1970)

FIGURA 6 ENCAIXES PLANOS

19

24 A ALFABETlZAltAo

Quando a crian~a esta trabulhando com 0 material ~ensorial cia ja esm a

caminho da alfilbetiza~uo poi5 vlrios delcs prcparam 0 movimento que a crianytl fani

p311l escrever

Pam n preparoyuo da escritu silo utilizados trts tipos de maleriais

- Os cncaixes de ferro que stio as figuros gcomctricas das quais a criany3

dcvero thuar 0 contomo das mesmas cxccutando os movimcnto5 que segucm a direruo da

cscrita Os desenhos com esses matcriois posmcm uma progrcssuo de dificuldades que

vao do simples contomar ate a perfcicao de limitar determinados comprimentos

(LAGDA1981)

FIGURA 7 EN CAlXES DE FERRO

- 0 material de Ietms de lixa a criany3 deve passnr 0 dedo indicador e medio

sobre a lelm para conseguir entender como raze-In com 0 lapis E1a pcrceber-i seu erro

quando escorreglr 0 dedo na superficic lisa da prnnchll que contem n letm Este

movimcnto deveni scr feito quantls vezcs a crianca achar necessario

20

FI lJRA~ LETRAS DE U A

- 0 alfabeto m6vcl com el podt-se compor palavrns colocnnd sabre a mesa

limn ap6s a ()Utm as letras do aJtlttbeto que corresprmdem a clldn um dos sons sult~essivos

que comp6elll a palavrn pronuncindn LAG6 1981) Estns tetras estiio dispostns em

grnndes gavetas e sepamdas A crinnca a perceber de qUfl ptlavm sc tmta in peg6-las

IXlra monlar 0 que foi pediclo profess ra devern auxiliar faze-ndo lima dCI1l0nS1MI)a

pmtica e em segllid~ quando for de pleno enlendimento du crialllt3 de mesma 0 fad

21

Oeste iiltimo momento a escritn faltnri pOlleo I is a cri~tI1n ji tem f rmado

todos os alas nfCessarios que precis1 plrn escrever C l(lS pQlICOS por si s6 perceberti

que p de realizar 0 ato de pegnr 0 giz ou 0 lipis E nesse momento que (in ira pan)0

quadro negro escrever M palAvms aprendidmgt e em seguida irfi para 0 ptpel (com

tarjas pam finalizar 0 sell trnblilh)

2Al Como npresenlar as etms do alfubeto

I 1 _I ~I _ IRI~ -r--- ~middoth- ----iln - -

2-l2 Proeedimentos

1 ditado nOl primeiro a criatHa faz 0 ditado no elmo depois no quadro c

prende a nova letra Assim segue tt~ 0 ditado netS

2 No ditudo nOS a crianlta vai pnra a folha Na primeirn follm sao apresentRdns

~-tS vogqis a - 0 - i - u - e c tumbem a fmnilia do p e b p - Xl- pi -pu - pe e 01- bo-

hi - bu- be

3 Seguindo nsim parit 0 ditado 123 -l e 5 na folha

4 E apresentada )crinnYil a pr6xima letra do ditndo n06 n Aqui nao e mais

necessario que a criamHfnca 0 ditndo no chti Elu vui dirtto p-tn 0 qundro I em

seguida 0 l~lZna follla Desta maneiru segue ate 0 ditado nOlI

5 Qmmd a crian~a termilID 0 ditado nOll ela e encaminhada e-artilha Devl

fazer cartilha nOlo trnnscrever 0 tree-ho Leta e copic para 0 cademo

6 Aprendcr a proxima ktm (ditado nOl2 faze-In no qundro na foliIn e em

stguidn passar para n clrtillm n02

7 Assim deve ser reita intercalando cartilhl ctdemo ditado falha

8 Quando a crian~a chegar no ditado n015 dcve-se come~r a recurday3o

Agora no cademo eht escreve 0 ditdo nOlo

Scguindo asSim n crianyu deve acompanhar da seguinte maneiro

- dirndo 11deg6 quadro e folha

- ditado n07 qu bullldro c folhn

- ditildo nOS qUldro c folha

- ditudo 11deg9 quadro c folha

23

- ditado nO 10 quadro e falha

- ditodo nO 11 quadro folha c cartilhn ndeg 1

- ditudo nO 12 quadro falha c cnrtilha ndeg 2

- ditado n013 quadro falha e cartilhn ndeg 3

- dilado 0deg14 quadro folha e cartilhn ndeg 4

- ditndo n015 quadro falha cartilha nO 5 e recordaclio nOI

- diltldo nO 16 quadro folha cartilha nO 6 e recordncilo 11deg2

- ditudo nO 17 quadro folha cartilhn ndeg 7 e rccordaQ3o n03

- ditado nO 18 quadro falha cartilha nO 8 c recordacilo n04

- ditado nO 19 quadro folha cartilha nO 9 e rccordacilo n05

- ditado n020 quadro fo1ha cartilha nO to c rccordacilo n06

- ditado 0deg2 J quadro folha cartilha nO 1 J e recordacao n07

- ditndo n022 quadro folha cnrtilha nO 12 c rccordacruo n08

- ditado n023 quadro [olh41 cartilha nO 13 c rccordacao n09

- ditado n024 cartilha nO 14 e recordaCilo ndeg 0

- ditado n025 cnrtilhu nQ 15 e recordncao nOll

- ditado n026 cartilha nO 16 c rccordmao n012

- ditado 11deg27 cartilhn nO 17 e recordncio n013

- ditndo n028 cartilha nO 18 e rccordacao 11deg14

- ditado 11deg29 cartilha nO 19 e recordacao n015

- ditndo n030 cartilha nO20 e recordaciio ndeg 16

- ditado n031 cartilha nO 21 e recordac50 n017

- dhodo n032 cm1ilha nO 22 e recordac30 n018

- ditudo n033 cartilhn nO 23 e fC(ordayaQ n019

- ditado n034 cartilhll nO 24 e recordmao n~O

- ditIJdo n035 cartilhn nO 25 e recomnyao n~1

- ditad 11deg36 cartilht nO 26 e recordaclio nOl2

- ditado n037 cnrtilha nO 27 e recQrdncio n023

- ditlldo n038 cartilha nO 28 e recordwao n024

- ditudo n039 cartilhn nO 29 e recorduytio n025

- ditndo nmiddot40 cartilhn nU 30 e recorduao n026

- ditado timiddotll cnrtilha nO 31 e recordma n027

- cartilhl n032 C fC(ortiacao n028

- clrtillm n033 e recorda~io n029

- cnrtillm n034 e re(~ordayena() nO]

- cm1ilhn n35 e rec(rdaciio n031

- curtilha n036 c rccoruacuo n032

- cartilho 11037 c rccordutAo nO]3

- cU1ilhun038 e recorclll~~iio n034

- cartilha n039 ( reconht~ao 11deg35

- rt(~orda~100deg36

- record1~ao n037

- rec()rdn~iio n038

- recordn~tio n039

- re(ordlry50 11deg40

- rec rdaciio n041

25

243 Ordelll de aprendizado dltls ICltaS

Dihldo Mudo

Nmiddot I A-O-I-U-E- P-B-L2 M3 T4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES5 D6 N7 R(MUDO8 C U-O VISUAL10 F11 V12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)13 R (VISUAL14 RR15 PR-TR-CR-CiR-BR16 AR - FR - IR - OR - OR17 NH18 LH19 X VISUAL)20 CH21 J22 CiE - 01 (VISUAL)23 S VISUAL)24 55 (VISUAL)25 CE-CI-26 AS- ES -IS-OS-27 EX SOM DE S)28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)29 Z VISUAL30 S SOM DE ZJ (VISUAL)31 X (SOM DE Z (VISUAL32 AU33 AL - EL - IL - OL34 AO VISUL35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL36 YOGAIS NASAlS M ANTES DE P E Bl37 AN - EN - IN - ON38 A39 A (NASAL)40 PL-CL-TL-BL41 H (MUDO

26

25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA

Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a

aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)

A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial

na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si

so abstmia dctemlinados conce-itos

Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims

no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais

complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado

aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais

possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser

manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma

finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim

adequada

E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos

favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus

pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os

scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas

incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a

3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e

inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)

programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da

21

mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc

depois 0 citlcul com todas as implicillQes

o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts

atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin

present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n

Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um

harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com

CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se

podel1l cfctuar

Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em

placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador

c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros

Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~

dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra

podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez

FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN

Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint

utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t

crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo

28

compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama

colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel

Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-

os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio

compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa

quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio

FIGURA II CAIXA DE FUSOS

Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com

os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as

plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral

distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad

sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a

sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para

introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar

29

FIGURA 12 TENTOS

234567590

2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra

no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado

Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em

madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com

dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a

dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern

cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde

os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar

30

FIGURA 13 MATERIAL DOURADO

Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais

US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde

de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os

numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os

numentis em verde de mil a nove mil

Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell

lado rcprescnta-o com material dourndo

A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000

depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge

uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim

5uccssivamcnle

31

FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO

Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial

denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols

todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9

pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos

encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do

segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-

se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99

que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre

escritos em cor verde e as deunas em cor azul

32

FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~

~r(1 -r--

1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas

opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a

transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar

Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a

caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e

quando cln me-sm aehar cOllvcniente

Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva

de SCli pens~mlento I gico Cabstrato

Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)

Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para

unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da

seguinte fonnn

Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima

quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de

33

unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes

sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte

FIG RA 16 AD1(AO

bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~

11middot1

- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja

do is tennos e prorura-se a difuren~n

34

FIGURA 17 UBTRA(AO

-----__ I

1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI

11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj

131_ _-I 1 __

--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla

quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro

chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna

a repcticao

Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts

35

FTGURA 18 M LTlPLlCA~A

1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS

--~ --- f-t _-1 _----------------

- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-

se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em

cada parte chumu-se quocilmiddotntc~

Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1

FIGURA 19 DlVISAO

--- Ierl bullbullbull

bull wmiddotmiddotmiddot1t

111111111

36

26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)

261 Origem da linlm

Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e

interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio

resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA

fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse

nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo

corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn

pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u

andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a

conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10

trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta

IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos

262 Como e tmbalhada a aula de linha

o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da

crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de

elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn

dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e

a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu

37

c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum

stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se

alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito

263 Fases dH linhn

A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt

professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn

ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs

p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo

estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc

B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar

Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50

muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente

com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll

o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo

descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5

C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri

varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos

apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos

0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr

aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever

lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica

38

E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e

llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu

nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os

ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste

rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn

todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si

meSIlla

LI(Ao DO SILENCIO

E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa

1- OUlir ruidoso

2- Abstrnir os midopound

3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0

bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111

COlllp[ctn imQbilidadl

A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e

5ua~ fuses

39

FIGURA 20 rlGURA21

FrGURA 24 FIGURA 25

FIGURA 26 FIGURA 27

40

41

3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se

de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior

familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento

bibliogmtico entrevistns amlliscs

Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica

(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de

Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo

M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t

MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu

apostila rcfercnte il ullin dl linhn

A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada

pelas seguintes linhns de aiio

- Universo da pesquisa

Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK

tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios

obscrvnCao diretn c indireta depoimento

- Coleta de d~ldos

FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0

qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11

entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a

dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande

42

conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-

aiuna do Colcgio

43

4 RESULTADOS E DISCUSSAO

Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao

para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos

que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series

iniciais

41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS

1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori

Professora 1

A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc

a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia

Profcssora 2

o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre

atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)

relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao

Profcssorn 3

Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e

responsabilidadc

Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au

scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl

criana

44

2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado

Profcnoru I

o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando

aicancoli sucesso internacional

Professora 2

A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas

em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de

educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo

oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles

ProfcsJora 3

o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s

pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos

prescrvando a sun esscncia

Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de

pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo

3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05

em suh de nula

Profcssora 1

o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da

libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em

sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado

45

dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino

Fundmnentnl)

Profcs~wrn2

o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade

seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc

sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez

melhor

Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)

o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din

Profcssora 3

As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a

atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s

Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida

prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com n necessidadc)

Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a

sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos

objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada

4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis

interessante Pur que

45

dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino

Fundamental)

Professoru 2

o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade

seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc

seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz

melhor

Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)

o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din

Professor1l 3

As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a

atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns

Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida

pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com a necessidade)

Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a

sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos

objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada

4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij

intc-ressantc Por que

5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu

Profes~or11

A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as

salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl

de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos

Proftssora I

o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica

nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira

em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais

Pro(essorn 2

Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm

espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun

criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n

Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0

adulto que vini a ser

lroflssor~ 3

o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de

tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito

hoje

Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que

elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo

47

Profcssorn 2

A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma

longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo

para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os

momentos

Prof(ssora 3

A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0

tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta

pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As

carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares

nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs

As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio

6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio

Professors 1

BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do

cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos

Proftssont 2

A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it

abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0

aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso

fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde

o primeim momento em que (hegoll it ccoln

Professora 3

A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget

esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas

A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo

Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima

7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos

Professora 1 sim

Professora 2 sim

Profcssora 3 sim

8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc

Profcs~ora I

Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05

Profcssora 2

Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria

c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de

formaCao de conceitos matenuiicos

Profcssora 3

Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do

prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn

fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a

atividndc

48

49

As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma

relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo

8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns

Professora 1

o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0

cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto

Professorl 2 nile respondeu

Professora 3

o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por

utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50

9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin

Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de

Seguin

Pro(cssonl 1

Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as

cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms

de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A

preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as

operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3

50

Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it

cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada

compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0

compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse

material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)

Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A

crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca

embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os

pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A

finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1

quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar

MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas

ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as

opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em

dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa

Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns

com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de

cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de

conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A

crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que

51

aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova

ordcm dezena c assim sucessivamente

Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0

numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a

casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos

encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10

lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades

c em azul para as dC7cnas

Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a

utilizavao dos mUleriais explicados

10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis

Profcssora 1

o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-

sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu

tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt

Professora 2 nao respondeu

Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao

termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos

1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno

2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande

3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande

52

As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

59

1 INTRODUltAO

o Metod M ntcssori e um sistem de educacAo no qual as crianyus

dcscnvolycm a cortesia I a gentileza atrncs de estimulos ensinndos relo educador 0

aiuno tern tod bullbull liberdade de if vir de (stolher stm~ ocuP1~(]e-s tra alhar mas de-sde

que respcite os outros c legas

E cnsinado as (~riancns ~ltmv6s do ml~todo 0 que elm ten10 que fazer para 0

rest dt suns fidas dcsdc abotoar ullla cnmiM ate fimr os SCTY(jOS dome-stieos como

farrer por ex-emplo

o Mrtodo Montessori est sempre preptrnndo os educmdos para a vida

Este tema e relevante e pertinente porque estudei e tTab11hoem lim colegio

montessoriano e fazendo estl pesquisn pude obter mais infornul~oes sabre 0 metoda

Tunbem lut instihlicoes com inleresse em implnntar 0 metodo e com estn pesquiIa e

possivcl obter conhecimentos pml estc filll

Para tanto ncste trnbalho investign-se 0 seguinte Quais os pressupostos

te6ricos metodologie s que 0 Metodo Montc5sori proporcionu ns crianytlS de Edu(aytlo

Inrul1til i~series iniciais

Os objctivos dcstc troblh MO apresentllr os presslipostos tetJricos do M~todo

Montessori descreer 0 Metodo Montessori relatar s brc (I ambiente montcssoriaIlo

explicnr a utilizn~t() d S Illllterinis sensorinis utilizados n Metodo lVlontessori

apresentHr 0 Metodo Montessoriano utilizndo IKI matenuitica apresentar 0 Metodo

Montessorinno na alfubetizWuo e-descreer sobre a mln de linha

Para estn finnlidade csle trnbnlho dividc-sc em capitulos e esta cstrunmldo dOl

scguinte forma no capitulo 2 apresentam-se a Fundamentarpoundio Te6rica sobre 0

surgimento do Metodo Montessori 0 ambiente montcssoriano 0 material didatico

monlessoriano e a malcmatica montessoriana No capitulo 3 cxplica-se a metodologia

utilizada segue um relato de uma pesquisn de campo [eila com protissionais do

Colcgio Nossa Senhor1 de Sion que utiliza 0 Metodo Montessori para a aprcndizngem

dos alunos E no capitulo 4 fnz-sc a analise e discussao do problema para se obler

resultados e apresentar as considernrroes finais no ultimo capitulo

2 FUNDAMENTAltAO TEORlCA

21 0 SURGIMENTO DO METODO MONTESSORI

Maria Montessori em urna educadora iLaliana nasceu em 1870 c morreu em

1952 Doutorou-se em medic ina pela Universidade de Rama Aos 25 mos comeyou a

dedk~ar-se as crianras anonnais oa cHnica da universidade citnda

Nessa epoca Seguin (erl muito conhccido pela suas id6ias relacionodas aD

lrntnmento e it educa~ao dos anormltlis) e Montessori tomoll as ideias de Seguin como

ponto de partida p1r10 seu proprio trabalho Fez viagens de cSludo a Fran~a e ~l

Inglaterra

Montessori mudou os nunos da educarao tmdicional que dava maior

privilcgio a rormuao intelcctual Emprestou urn scntido vivo c alivo it educarao

Destneoll-se peln cria930 de Casas de CrinnC3s instituicOes de educ3ciio e vida e nao

apcnns Jugnres de instruy30

Voltando para a ltAli passou a sc dedicar 1 forma~ao de proressores para a

educ~Hfio de anormais Ela observLlvu muito e por isso dcscobria dereitos las escolas

comuns e comcyou l experimentar em crian~3S de evoluyuo regular os procedimentos

utilizodos na cducayuo de anonnais 0 movimento dOl cdllca~ao nova na Ihliu

com~ou com a Drft M3ria Montessori e suns Casas das Crianrus Elas nao visavam a

instrurao so mente mas cram locais de educacao e de vida reuliznvum cufim a

educuruo compicta do crian~a A primeim C3sa dei Bambini como em chamada nn

halia roi [undada em Roma em 1907

10

A prime ira Guerra Mundial diminuiu 0 ardor pelo sistema de jardim de

inmncia e por todltls as coisas alemas Pnrnlclo a este ocontecimenlo surgiu a lecnica

adminivel da Dra Maria ~lt1ontessori

Faz-sc importante citar que 0 movimento dotS Escolas Novas em oposiciio aos

metodos tradicionais nao respeilava as ncccSsidades e a evolu~ao do dcsenvolvimento

inf3ntil

Os principios da nova pcdagogia inspiravmn vcrdadcirns reformas

educacionais Em 1946 ocorreu em Paris 0 primeiro Congresso da Educayao Nova

Os trabalhos Iprescntndos reflctiam-sc nas reaJizaroes ja conquislndas bern como

destacavam os aspectos que ninda deveriam sec conscguidos

Neste contexte da Escola Novn Maria Montessori oeupu papel de destaquc

peJas novas tecnicas introduzidas nos jardins de infftncia e nas primeiras series do

ensino formal Seus jogos 5lt10 atrnentcs e instrlltivos apesar dessa contribuiYuo da

educadorn c medica italiana cia nao c pioncirn exclusiva do movimento mas uma

ill1jX)rtlllltC parte delc

Hi mais de dois secliios surgirllm pioneiros preocupados com a libenuao do

crian~a tentundo inverter 0 cicio vicioso vigentc em vez de 0 aluno girar em torno de

urna instrw50 arbitruria a cscola deveria girnr em tomo do nluno

Fornm os educadores medicos que se constitllfram nn expressuo mais fiel

dessa nova educa~ao Silo des hard Seguin Montessori c Deerol) porque cles

rellniram as condicoes csscnciois pam que a reforma educacional ocorressc

Montessori acrcditllva que a Iilgtcrdade como condicao de expansao da vida

constitufn-se oum principio bnsico Essa concepyrio influenciava a organizmao do

II

ambiente escolar scm carteims presas e scm premios e castigos em que a crianlta

deveria manifeotllrmiddotse cspontlOeamentc 0 bern nao podcria ser concebido como fiear

imovel nem 0 mal como ficar ativo A atividade e a individualidadc fbmwyam

juntamentc com a liberdade os principios rosicos do sistema Montessori (FURTADO

et aI 2004)

220 AMBIENTE MONTESSORIANO

A mobilia cscolnr e proporcional t crianp e corrcsponde pound1 SUll nccessidadc de

agir intcligentementc

As mesas nao dcvem balancar e devem ser bern leves para que duas crianltyas

de quatro lnos poss3m racilmentc c3rregar as cadeiras igualmente leves em miniatunl

proporcionadas it crianta PO(ie-se tnmbem colocar poltroninhas

TambCm faz parte dessa mobilia lima pia hem baixa cnde crian~as de 3 au 4

anos possam se ilVar facilmente com tabuinhas blerais Inviveis para 0 sabonetc as

cscovas e a tonlha Todos esses m6veis dcvem ser bnixos leves e muito simples

Pequenos annirios feehndos por cortinas ou por pcquelUlS portns cada urn com sua

chave propria a fechndura HO alcanee das muos das crian~as pill1l poder ubrir e feehar

esses move is podcndo faeilntentc acomodar seus pe_rtences As lousns lambent dcvem

estnr em lugar baixo para que 15crilIl~as p05snm utilizil-las

As erian~as tern toda a liberdade e nem par isso deixnm de ser disciplinadas

pois segundo a conceprilo montessoriann 0 individuo que 6 scnhor de si meSIllO e

12

em decorrencin pode dispor de si ou scguir urna regrn de vida (MONTESSORI

1965 p 45)

A libcrdnde da crialHa deve teT como limite 0 interesse coictivo c como forma

a educa~flo dus maneiras e dos gestos Quando a crianca of code ou prcjudica 0

pr6ximo 0 educador deve chillllar a alemao de onna que cia perceba 0 que fez de

ermdo Nus outros atividades 0 professor devcru apenas observar e ser mnis paciente

do que ativo

A criuma e sempre incentivada a controlar seus movimcntos e a fnze-los com

o nmior silcncio possivel Como poT excmplo no ahrir uma porta sc cia liver controle

de si mesma nao farn oorulho algum mantcndo a ordcm no sala de aula

No Metodo Montessori elas aprendem a disciplinar sellS proprios geslOs C

substituem seus movimcntos desordcnados poT movimcntos cspontaneamente

disciplinados

A liberdade ajuda a crianca a conquistar a si mesma e rcvcla sua propria

narureza Ela nilo podera ser livre scm sc tomar independcntc c isso deve ser

truoolhudo dcsde sua primeirtt inffincia

Com a idade de 3 (his) anos algumas crial1~as ja se tornam indcpendentes e

livres Isso dcpcnderi de sellS professorcs e de sellS pais que no inves de fazer tudo

por elns devcnl0 apenas ajuda-Ias e orientti-Ias a como fnzer 0 que cst~o necessitando

naquclc mom en to

13

230 MATERIAL DLDATlCO MONTESSORIANO

Dentrc os materiais montcssorianos temmiddotsc os de vida pnitica e as materiai5

sensorinis

Os mntcriais de vida prntica sao ligtdos is tarefas domeslicas Ha varies

quadros que ensinam a otbotoar dar Inyos fazer nos etc lavabos para as milos pltnos

para iimpar 0 plvimcnto vassoums c cspanadores para timr 0 po eSCOV3Spam limplf

os sapatos tapcles pam estendcr c depois de usados enrola-los entre outros Esses

mnlcriais favorecenio no futuro das crian~as quando tivcrem de pralicar as tnrerns

domestic (MONTESSORI 1965)

Os matcriais sensorinis dirigem-sc nos senlidos c sao destinados de algum

modo a scrvir de instrumcnto de ginastica aos 6rgiios da perceprao (tnto visao

audirao etc) indcpendente das id6ias que sc podem ter accrca do mecanismo

psiquico (LENVAL 1970)

Segundo Marin Montessori 0 material sensorial e construido por uma seric

de objeto5 agrupados segundo uma detenninada qualidade dos corpos tais como cor

forma dimensao som grau de aspereza peso temperJturn ctc~ (1965 p 103)

A criantn deve escolher e se interessar pelo muterial que mais Ihe agrada

231 Materinis sensoriais

A seguir serno apresenludos alguns materinis sensoriais conforme Maria

Montessori (1965) c Lubienska de Lcnval (1970)

14

Barras vermclhas Itm as dez a mesma seq50 quadmda de 13mm de lado

pintadas de vennelho diferencinm-se das outrns de 10 em 10em a mnis

comprida da serie merle um metro a mnis curtn ten conscqlientemcnte urn

decimetro A manipuimao desses objetos obrigara a criama a urn

movimento de Lodo 0 seu corpo Eb dever if e vir para trnnsportar essas

harms e coloca-Ins umns ao lado das Qutras por ordcm de comprimcnto

dispondo todo 0 conjunto como tubos de um orgao 0 [ugar ideal p3fU

trabalhar com esse material e 0 proprio chao A crianlta devera repetir 0

exercicio quantas vezes quiscr at~ sentir-se s3tisfcilll (MONTESSORI

1965)

FIGURA I BARRAS VERMELI-IAS

Escada marrom consistc em jusmpor sobrc urn pequeno tnpctc uma serie

de prismas de cor marrom lodos do mesmo comprimcnto (20cm) mas de

secyocs quadrnd15 diferentcs lOem para 0 Indo mltlior Me Iem ptra 0 lado

mcnor os prismas do mais grosso no mais fino serno dispostos um ao

lado do outro em gmdulyao de mrmeira a obler uma especic de escada em

15

mini~ttura Ou um em cim~t do outro ptm ergucf torres bem ~iltus

(MONTESSORI 1965)

FIGURA 2 ESCADA MARROM

Torre cor de rosa estlit 6 composta de dez cubos que v50 de 10 emJ a I

em A crianra colaca urn em cima do outro segundo 0 seu tamanho

depois de te-Ios espalhado sobre 0 tapete (LENV AL 1970)

FIGURA 3 TORRE OR DE ROSA

Material das cores 0 material e proporcionado para 0 rcconhecimento das

cores COl11pOc-se de pcquenos tnbletcs coloridos csscs t(tbleles tem em

ambts as extremidadcs umn gUlmi~50 de madeim Eles tcrn setc

graduarOcs de intensidade diferentc resultnm em 63 tabletes com as

16

scguintes core cinzcnto (do preto ao branco) vemlclho alamnjado

~lInurclQ verde azul violeta mO-from e r6seo A criaOla devero dispor os

tablctes do mnis escuro ao mais claro fonnando urn sol (Montessori

1965)

FIGURA 4 MATERIAL DAS CORES

- Cilindros dez cilindros munidos de hoUSes sect5o colocados num bloea de

madeira que contcm cavidadcs pam os rcceber Assemelham-se n pesos de

baiunlYu Suas dimensOes c as das cavidades corrcspondentcs slo groduudas de

Inl mancirn que 0 cilindro mtis grosse tcnha 5 em e meio de altum c 5 em de

di5metro e 0 menor 1 em por I em Numa scgunda serie a altum de 5 em e

meio pcmmnece cOl1stnnte enquanto que a altura varia Na quarta seric

enfim as duns dimensoes variam em sentido inverso isto e 0 cilindro mnis

largo e ao mesmo tempo 0 mais baixo e 0 Ina is fino 1 ao mesmo tempo 0

mais alto

17

o exercicio consiste em lirar os cilindros do bloeo e depois de te-Ios

misturado reeolod-Ios em mas respectivas cnvidndes A crianra excrcila

assim a milo porquc cia pcgn 0 botlio com os mcsmos tIis dedos com que

scgurara mnis tarde 0 Inpis e pratica 30 mesmo tempo um verdadciro trabalho

intelectutll comparrll1do grandezas diversas Este material cntivJ 0 interesse

dus criamas de 2 a 5 anos pennitc-Ihes trnbalhar sozinhas e observar por si

mesmas os erros cometidos (LENVA L 1970)

FIGURA 5 CILINDROS

Encaixes plmos urn pequeno move de gavetas contem formas

geomctricns de madeira contrnplacada assim como quadros em que elas se

cncaixam I-Ii scis gavetas contendo carla uma seis cncaixes em fonna de

circulos retangulos trifinguios poligonos regulares e irregulares A

crian~ crgue do mesmo jeito como fazia com os cilindros mas destn vcz e

com a mao esqulrda que segura deg bomo enqunnto que com 0 indicador e 0

polcgar da m50 direitn segue 0 contomo do encaixc Dessa maneirn

18

exercitJ 0 punho em movimcntos que the serlo necessarios para a escriw

Os encaixcs plnnos sao empregndos tamigtem com cart3es nos quais suo

rcproduzidas 3S mesmas fom13s em azul escuro Uma primeirn serie

reproduz as formils completas uma segunda trnz 05 sellS contomo5 em

Iinhns finas A crinllla reconhccc a identidnde de fonno entre 0 encaixe e a

imagcm do cartiio Exercita assim os olhos e pode dcscobrir 0 seu erro

qunndo ao colocar 0 cncaixe sebre 0 camie perceber que a forma de

madcirn nao correspondc a imagem pintada (LENVAL 1970)

FIGURA 6 ENCAIXES PLANOS

19

24 A ALFABETlZAltAo

Quando a crian~a esta trabulhando com 0 material ~ensorial cia ja esm a

caminho da alfilbetiza~uo poi5 vlrios delcs prcparam 0 movimento que a crianytl fani

p311l escrever

Pam n preparoyuo da escritu silo utilizados trts tipos de maleriais

- Os cncaixes de ferro que stio as figuros gcomctricas das quais a criany3

dcvero thuar 0 contomo das mesmas cxccutando os movimcnto5 que segucm a direruo da

cscrita Os desenhos com esses matcriois posmcm uma progrcssuo de dificuldades que

vao do simples contomar ate a perfcicao de limitar determinados comprimentos

(LAGDA1981)

FIGURA 7 EN CAlXES DE FERRO

- 0 material de Ietms de lixa a criany3 deve passnr 0 dedo indicador e medio

sobre a lelm para conseguir entender como raze-In com 0 lapis E1a pcrceber-i seu erro

quando escorreglr 0 dedo na superficic lisa da prnnchll que contem n letm Este

movimcnto deveni scr feito quantls vezcs a crianca achar necessario

20

FI lJRA~ LETRAS DE U A

- 0 alfabeto m6vcl com el podt-se compor palavrns colocnnd sabre a mesa

limn ap6s a ()Utm as letras do aJtlttbeto que corresprmdem a clldn um dos sons sult~essivos

que comp6elll a palavrn pronuncindn LAG6 1981) Estns tetras estiio dispostns em

grnndes gavetas e sepamdas A crinnca a perceber de qUfl ptlavm sc tmta in peg6-las

IXlra monlar 0 que foi pediclo profess ra devern auxiliar faze-ndo lima dCI1l0nS1MI)a

pmtica e em segllid~ quando for de pleno enlendimento du crialllt3 de mesma 0 fad

21

Oeste iiltimo momento a escritn faltnri pOlleo I is a cri~tI1n ji tem f rmado

todos os alas nfCessarios que precis1 plrn escrever C l(lS pQlICOS por si s6 perceberti

que p de realizar 0 ato de pegnr 0 giz ou 0 lipis E nesse momento que (in ira pan)0

quadro negro escrever M palAvms aprendidmgt e em seguida irfi para 0 ptpel (com

tarjas pam finalizar 0 sell trnblilh)

2Al Como npresenlar as etms do alfubeto

I 1 _I ~I _ IRI~ -r--- ~middoth- ----iln - -

2-l2 Proeedimentos

1 ditado nOl primeiro a criatHa faz 0 ditado no elmo depois no quadro c

prende a nova letra Assim segue tt~ 0 ditado netS

2 No ditudo nOS a crianlta vai pnra a folha Na primeirn follm sao apresentRdns

~-tS vogqis a - 0 - i - u - e c tumbem a fmnilia do p e b p - Xl- pi -pu - pe e 01- bo-

hi - bu- be

3 Seguindo nsim parit 0 ditado 123 -l e 5 na folha

4 E apresentada )crinnYil a pr6xima letra do ditndo n06 n Aqui nao e mais

necessario que a criamHfnca 0 ditndo no chti Elu vui dirtto p-tn 0 qundro I em

seguida 0 l~lZna follla Desta maneiru segue ate 0 ditado nOlI

5 Qmmd a crian~a termilID 0 ditado nOll ela e encaminhada e-artilha Devl

fazer cartilha nOlo trnnscrever 0 tree-ho Leta e copic para 0 cademo

6 Aprendcr a proxima ktm (ditado nOl2 faze-In no qundro na foliIn e em

stguidn passar para n clrtillm n02

7 Assim deve ser reita intercalando cartilhl ctdemo ditado falha

8 Quando a crian~a chegar no ditado n015 dcve-se come~r a recurday3o

Agora no cademo eht escreve 0 ditdo nOlo

Scguindo asSim n crianyu deve acompanhar da seguinte maneiro

- dirndo 11deg6 quadro e folha

- ditado n07 qu bullldro c folhn

- ditildo nOS qUldro c folha

- ditudo 11deg9 quadro c folha

23

- ditado nO 10 quadro e falha

- ditodo nO 11 quadro folha c cartilhn ndeg 1

- ditudo nO 12 quadro falha c cnrtilha ndeg 2

- ditado n013 quadro falha e cartilhn ndeg 3

- dilado 0deg14 quadro folha e cartilhn ndeg 4

- ditndo n015 quadro falha cartilha nO 5 e recordaclio nOI

- diltldo nO 16 quadro folha cartilha nO 6 e recordncilo 11deg2

- ditudo nO 17 quadro folha cartilhn ndeg 7 e rccordaQ3o n03

- ditado nO 18 quadro falha cartilha nO 8 c recordacilo n04

- ditado nO 19 quadro folha cartilha nO 9 e rccordacilo n05

- ditado n020 quadro fo1ha cartilha nO to c rccordacilo n06

- ditado 0deg2 J quadro folha cartilha nO 1 J e recordacao n07

- ditndo n022 quadro folha cnrtilha nO 12 c rccordacruo n08

- ditado n023 quadro [olh41 cartilha nO 13 c rccordacao n09

- ditado n024 cartilha nO 14 e recordaCilo ndeg 0

- ditado n025 cnrtilhu nQ 15 e recordncao nOll

- ditado n026 cartilha nO 16 c rccordmao n012

- ditado 11deg27 cartilhn nO 17 e recordncio n013

- ditndo n028 cartilha nO 18 e rccordacao 11deg14

- ditado 11deg29 cartilha nO 19 e recordacao n015

- ditndo n030 cartilha nO20 e recordaciio ndeg 16

- ditado n031 cartilha nO 21 e recordac50 n017

- dhodo n032 cm1ilha nO 22 e recordac30 n018

- ditudo n033 cartilhn nO 23 e fC(ordayaQ n019

- ditado n034 cartilhll nO 24 e recordmao n~O

- ditIJdo n035 cartilhn nO 25 e recomnyao n~1

- ditad 11deg36 cartilht nO 26 e recordaclio nOl2

- ditado n037 cnrtilha nO 27 e recQrdncio n023

- ditlldo n038 cartilha nO 28 e recordwao n024

- ditudo n039 cartilhn nO 29 e recorduytio n025

- ditndo nmiddot40 cartilhn nU 30 e recorduao n026

- ditado timiddotll cnrtilha nO 31 e recordma n027

- cartilhl n032 C fC(ortiacao n028

- clrtillm n033 e recorda~io n029

- cnrtillm n034 e re(~ordayena() nO]

- cm1ilhn n35 e rec(rdaciio n031

- curtilha n036 c rccoruacuo n032

- cartilho 11037 c rccordutAo nO]3

- cU1ilhun038 e recorclll~~iio n034

- cartilha n039 ( reconht~ao 11deg35

- rt(~orda~100deg36

- record1~ao n037

- rec()rdn~iio n038

- recordn~tio n039

- re(ordlry50 11deg40

- rec rdaciio n041

25

243 Ordelll de aprendizado dltls ICltaS

Dihldo Mudo

Nmiddot I A-O-I-U-E- P-B-L2 M3 T4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES5 D6 N7 R(MUDO8 C U-O VISUAL10 F11 V12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)13 R (VISUAL14 RR15 PR-TR-CR-CiR-BR16 AR - FR - IR - OR - OR17 NH18 LH19 X VISUAL)20 CH21 J22 CiE - 01 (VISUAL)23 S VISUAL)24 55 (VISUAL)25 CE-CI-26 AS- ES -IS-OS-27 EX SOM DE S)28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)29 Z VISUAL30 S SOM DE ZJ (VISUAL)31 X (SOM DE Z (VISUAL32 AU33 AL - EL - IL - OL34 AO VISUL35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL36 YOGAIS NASAlS M ANTES DE P E Bl37 AN - EN - IN - ON38 A39 A (NASAL)40 PL-CL-TL-BL41 H (MUDO

26

25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA

Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a

aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)

A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial

na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si

so abstmia dctemlinados conce-itos

Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims

no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais

complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado

aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais

possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser

manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma

finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim

adequada

E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos

favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus

pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os

scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas

incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a

3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e

inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)

programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da

21

mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc

depois 0 citlcul com todas as implicillQes

o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts

atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin

present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n

Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um

harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com

CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se

podel1l cfctuar

Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em

placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador

c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros

Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~

dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra

podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez

FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN

Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint

utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t

crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo

28

compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama

colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel

Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-

os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio

compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa

quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio

FIGURA II CAIXA DE FUSOS

Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com

os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as

plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral

distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad

sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a

sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para

introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar

29

FIGURA 12 TENTOS

234567590

2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra

no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado

Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em

madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com

dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a

dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern

cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde

os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar

30

FIGURA 13 MATERIAL DOURADO

Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais

US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde

de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os

numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os

numentis em verde de mil a nove mil

Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell

lado rcprescnta-o com material dourndo

A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000

depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge

uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim

5uccssivamcnle

31

FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO

Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial

denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols

todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9

pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos

encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do

segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-

se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99

que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre

escritos em cor verde e as deunas em cor azul

32

FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~

~r(1 -r--

1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas

opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a

transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar

Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a

caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e

quando cln me-sm aehar cOllvcniente

Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva

de SCli pens~mlento I gico Cabstrato

Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)

Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para

unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da

seguinte fonnn

Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima

quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de

33

unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes

sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte

FIG RA 16 AD1(AO

bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~

11middot1

- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja

do is tennos e prorura-se a difuren~n

34

FIGURA 17 UBTRA(AO

-----__ I

1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI

11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj

131_ _-I 1 __

--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla

quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro

chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna

a repcticao

Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts

35

FTGURA 18 M LTlPLlCA~A

1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS

--~ --- f-t _-1 _----------------

- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-

se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em

cada parte chumu-se quocilmiddotntc~

Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1

FIGURA 19 DlVISAO

--- Ierl bullbullbull

bull wmiddotmiddotmiddot1t

111111111

36

26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)

261 Origem da linlm

Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e

interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio

resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA

fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse

nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo

corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn

pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u

andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a

conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10

trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta

IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos

262 Como e tmbalhada a aula de linha

o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da

crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de

elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn

dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e

a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu

37

c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum

stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se

alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito

263 Fases dH linhn

A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt

professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn

ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs

p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo

estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc

B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar

Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50

muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente

com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll

o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo

descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5

C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri

varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos

apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos

0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr

aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever

lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica

38

E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e

llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu

nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os

ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste

rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn

todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si

meSIlla

LI(Ao DO SILENCIO

E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa

1- OUlir ruidoso

2- Abstrnir os midopound

3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0

bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111

COlllp[ctn imQbilidadl

A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e

5ua~ fuses

39

FIGURA 20 rlGURA21

FrGURA 24 FIGURA 25

FIGURA 26 FIGURA 27

40

41

3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se

de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior

familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento

bibliogmtico entrevistns amlliscs

Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica

(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de

Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo

M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t

MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu

apostila rcfercnte il ullin dl linhn

A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada

pelas seguintes linhns de aiio

- Universo da pesquisa

Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK

tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios

obscrvnCao diretn c indireta depoimento

- Coleta de d~ldos

FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0

qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11

entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a

dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande

42

conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-

aiuna do Colcgio

43

4 RESULTADOS E DISCUSSAO

Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao

para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos

que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series

iniciais

41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS

1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori

Professora 1

A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc

a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia

Profcssora 2

o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre

atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)

relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao

Profcssorn 3

Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e

responsabilidadc

Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au

scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl

criana

44

2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado

Profcnoru I

o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando

aicancoli sucesso internacional

Professora 2

A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas

em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de

educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo

oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles

ProfcsJora 3

o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s

pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos

prescrvando a sun esscncia

Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de

pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo

3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05

em suh de nula

Profcssora 1

o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da

libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em

sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado

45

dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino

Fundmnentnl)

Profcs~wrn2

o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade

seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc

sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez

melhor

Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)

o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din

Profcssora 3

As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a

atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s

Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida

prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com n necessidadc)

Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a

sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos

objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada

4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis

interessante Pur que

45

dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino

Fundamental)

Professoru 2

o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade

seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc

seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz

melhor

Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)

o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din

Professor1l 3

As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a

atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns

Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida

pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com a necessidade)

Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a

sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos

objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada

4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij

intc-ressantc Por que

5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu

Profes~or11

A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as

salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl

de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos

Proftssora I

o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica

nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira

em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais

Pro(essorn 2

Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm

espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun

criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n

Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0

adulto que vini a ser

lroflssor~ 3

o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de

tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito

hoje

Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que

elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo

47

Profcssorn 2

A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma

longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo

para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os

momentos

Prof(ssora 3

A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0

tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta

pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As

carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares

nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs

As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio

6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio

Professors 1

BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do

cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos

Proftssont 2

A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it

abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0

aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso

fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde

o primeim momento em que (hegoll it ccoln

Professora 3

A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget

esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas

A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo

Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima

7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos

Professora 1 sim

Professora 2 sim

Profcssora 3 sim

8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc

Profcs~ora I

Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05

Profcssora 2

Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria

c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de

formaCao de conceitos matenuiicos

Profcssora 3

Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do

prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn

fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a

atividndc

48

49

As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma

relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo

8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns

Professora 1

o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0

cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto

Professorl 2 nile respondeu

Professora 3

o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por

utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50

9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin

Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de

Seguin

Pro(cssonl 1

Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as

cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms

de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A

preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as

operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3

50

Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it

cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada

compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0

compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse

material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)

Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A

crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca

embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os

pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A

finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1

quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar

MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas

ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as

opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em

dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa

Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns

com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de

cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de

conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A

crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que

51

aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova

ordcm dezena c assim sucessivamente

Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0

numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a

casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos

encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10

lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades

c em azul para as dC7cnas

Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a

utilizavao dos mUleriais explicados

10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis

Profcssora 1

o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-

sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu

tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt

Professora 2 nao respondeu

Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao

termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos

1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno

2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande

3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande

52

As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

59

Para estn finnlidade csle trnbnlho dividc-sc em capitulos e esta cstrunmldo dOl

scguinte forma no capitulo 2 apresentam-se a Fundamentarpoundio Te6rica sobre 0

surgimento do Metodo Montessori 0 ambiente montcssoriano 0 material didatico

monlessoriano e a malcmatica montessoriana No capitulo 3 cxplica-se a metodologia

utilizada segue um relato de uma pesquisn de campo [eila com protissionais do

Colcgio Nossa Senhor1 de Sion que utiliza 0 Metodo Montessori para a aprcndizngem

dos alunos E no capitulo 4 fnz-sc a analise e discussao do problema para se obler

resultados e apresentar as considernrroes finais no ultimo capitulo

2 FUNDAMENTAltAO TEORlCA

21 0 SURGIMENTO DO METODO MONTESSORI

Maria Montessori em urna educadora iLaliana nasceu em 1870 c morreu em

1952 Doutorou-se em medic ina pela Universidade de Rama Aos 25 mos comeyou a

dedk~ar-se as crianras anonnais oa cHnica da universidade citnda

Nessa epoca Seguin (erl muito conhccido pela suas id6ias relacionodas aD

lrntnmento e it educa~ao dos anormltlis) e Montessori tomoll as ideias de Seguin como

ponto de partida p1r10 seu proprio trabalho Fez viagens de cSludo a Fran~a e ~l

Inglaterra

Montessori mudou os nunos da educarao tmdicional que dava maior

privilcgio a rormuao intelcctual Emprestou urn scntido vivo c alivo it educarao

Destneoll-se peln cria930 de Casas de CrinnC3s instituicOes de educ3ciio e vida e nao

apcnns Jugnres de instruy30

Voltando para a ltAli passou a sc dedicar 1 forma~ao de proressores para a

educ~Hfio de anormais Ela observLlvu muito e por isso dcscobria dereitos las escolas

comuns e comcyou l experimentar em crian~3S de evoluyuo regular os procedimentos

utilizodos na cducayuo de anonnais 0 movimento dOl cdllca~ao nova na Ihliu

com~ou com a Drft M3ria Montessori e suns Casas das Crianrus Elas nao visavam a

instrurao so mente mas cram locais de educacao e de vida reuliznvum cufim a

educuruo compicta do crian~a A primeim C3sa dei Bambini como em chamada nn

halia roi [undada em Roma em 1907

10

A prime ira Guerra Mundial diminuiu 0 ardor pelo sistema de jardim de

inmncia e por todltls as coisas alemas Pnrnlclo a este ocontecimenlo surgiu a lecnica

adminivel da Dra Maria ~lt1ontessori

Faz-sc importante citar que 0 movimento dotS Escolas Novas em oposiciio aos

metodos tradicionais nao respeilava as ncccSsidades e a evolu~ao do dcsenvolvimento

inf3ntil

Os principios da nova pcdagogia inspiravmn vcrdadcirns reformas

educacionais Em 1946 ocorreu em Paris 0 primeiro Congresso da Educayao Nova

Os trabalhos Iprescntndos reflctiam-sc nas reaJizaroes ja conquislndas bern como

destacavam os aspectos que ninda deveriam sec conscguidos

Neste contexte da Escola Novn Maria Montessori oeupu papel de destaquc

peJas novas tecnicas introduzidas nos jardins de infftncia e nas primeiras series do

ensino formal Seus jogos 5lt10 atrnentcs e instrlltivos apesar dessa contribuiYuo da

educadorn c medica italiana cia nao c pioncirn exclusiva do movimento mas uma

ill1jX)rtlllltC parte delc

Hi mais de dois secliios surgirllm pioneiros preocupados com a libenuao do

crian~a tentundo inverter 0 cicio vicioso vigentc em vez de 0 aluno girar em torno de

urna instrw50 arbitruria a cscola deveria girnr em tomo do nluno

Fornm os educadores medicos que se constitllfram nn expressuo mais fiel

dessa nova educa~ao Silo des hard Seguin Montessori c Deerol) porque cles

rellniram as condicoes csscnciois pam que a reforma educacional ocorressc

Montessori acrcditllva que a Iilgtcrdade como condicao de expansao da vida

constitufn-se oum principio bnsico Essa concepyrio influenciava a organizmao do

II

ambiente escolar scm carteims presas e scm premios e castigos em que a crianlta

deveria manifeotllrmiddotse cspontlOeamentc 0 bern nao podcria ser concebido como fiear

imovel nem 0 mal como ficar ativo A atividade e a individualidadc fbmwyam

juntamentc com a liberdade os principios rosicos do sistema Montessori (FURTADO

et aI 2004)

220 AMBIENTE MONTESSORIANO

A mobilia cscolnr e proporcional t crianp e corrcsponde pound1 SUll nccessidadc de

agir intcligentementc

As mesas nao dcvem balancar e devem ser bern leves para que duas crianltyas

de quatro lnos poss3m racilmentc c3rregar as cadeiras igualmente leves em miniatunl

proporcionadas it crianta PO(ie-se tnmbem colocar poltroninhas

TambCm faz parte dessa mobilia lima pia hem baixa cnde crian~as de 3 au 4

anos possam se ilVar facilmente com tabuinhas blerais Inviveis para 0 sabonetc as

cscovas e a tonlha Todos esses m6veis dcvem ser bnixos leves e muito simples

Pequenos annirios feehndos por cortinas ou por pcquelUlS portns cada urn com sua

chave propria a fechndura HO alcanee das muos das crian~as pill1l poder ubrir e feehar

esses move is podcndo faeilntentc acomodar seus pe_rtences As lousns lambent dcvem

estnr em lugar baixo para que 15crilIl~as p05snm utilizil-las

As erian~as tern toda a liberdade e nem par isso deixnm de ser disciplinadas

pois segundo a conceprilo montessoriann 0 individuo que 6 scnhor de si meSIllO e

12

em decorrencin pode dispor de si ou scguir urna regrn de vida (MONTESSORI

1965 p 45)

A libcrdnde da crialHa deve teT como limite 0 interesse coictivo c como forma

a educa~flo dus maneiras e dos gestos Quando a crianca of code ou prcjudica 0

pr6ximo 0 educador deve chillllar a alemao de onna que cia perceba 0 que fez de

ermdo Nus outros atividades 0 professor devcru apenas observar e ser mnis paciente

do que ativo

A criuma e sempre incentivada a controlar seus movimcntos e a fnze-los com

o nmior silcncio possivel Como poT excmplo no ahrir uma porta sc cia liver controle

de si mesma nao farn oorulho algum mantcndo a ordcm no sala de aula

No Metodo Montessori elas aprendem a disciplinar sellS proprios geslOs C

substituem seus movimcntos desordcnados poT movimcntos cspontaneamente

disciplinados

A liberdade ajuda a crianca a conquistar a si mesma e rcvcla sua propria

narureza Ela nilo podera ser livre scm sc tomar independcntc c isso deve ser

truoolhudo dcsde sua primeirtt inffincia

Com a idade de 3 (his) anos algumas crial1~as ja se tornam indcpendentes e

livres Isso dcpcnderi de sellS professorcs e de sellS pais que no inves de fazer tudo

por elns devcnl0 apenas ajuda-Ias e orientti-Ias a como fnzer 0 que cst~o necessitando

naquclc mom en to

13

230 MATERIAL DLDATlCO MONTESSORIANO

Dentrc os materiais montcssorianos temmiddotsc os de vida pnitica e as materiai5

sensorinis

Os mntcriais de vida prntica sao ligtdos is tarefas domeslicas Ha varies

quadros que ensinam a otbotoar dar Inyos fazer nos etc lavabos para as milos pltnos

para iimpar 0 plvimcnto vassoums c cspanadores para timr 0 po eSCOV3Spam limplf

os sapatos tapcles pam estendcr c depois de usados enrola-los entre outros Esses

mnlcriais favorecenio no futuro das crian~as quando tivcrem de pralicar as tnrerns

domestic (MONTESSORI 1965)

Os matcriais sensorinis dirigem-sc nos senlidos c sao destinados de algum

modo a scrvir de instrumcnto de ginastica aos 6rgiios da perceprao (tnto visao

audirao etc) indcpendente das id6ias que sc podem ter accrca do mecanismo

psiquico (LENVAL 1970)

Segundo Marin Montessori 0 material sensorial e construido por uma seric

de objeto5 agrupados segundo uma detenninada qualidade dos corpos tais como cor

forma dimensao som grau de aspereza peso temperJturn ctc~ (1965 p 103)

A criantn deve escolher e se interessar pelo muterial que mais Ihe agrada

231 Materinis sensoriais

A seguir serno apresenludos alguns materinis sensoriais conforme Maria

Montessori (1965) c Lubienska de Lcnval (1970)

14

Barras vermclhas Itm as dez a mesma seq50 quadmda de 13mm de lado

pintadas de vennelho diferencinm-se das outrns de 10 em 10em a mnis

comprida da serie merle um metro a mnis curtn ten conscqlientemcnte urn

decimetro A manipuimao desses objetos obrigara a criama a urn

movimento de Lodo 0 seu corpo Eb dever if e vir para trnnsportar essas

harms e coloca-Ins umns ao lado das Qutras por ordcm de comprimcnto

dispondo todo 0 conjunto como tubos de um orgao 0 [ugar ideal p3fU

trabalhar com esse material e 0 proprio chao A crianlta devera repetir 0

exercicio quantas vezes quiscr at~ sentir-se s3tisfcilll (MONTESSORI

1965)

FIGURA I BARRAS VERMELI-IAS

Escada marrom consistc em jusmpor sobrc urn pequeno tnpctc uma serie

de prismas de cor marrom lodos do mesmo comprimcnto (20cm) mas de

secyocs quadrnd15 diferentcs lOem para 0 Indo mltlior Me Iem ptra 0 lado

mcnor os prismas do mais grosso no mais fino serno dispostos um ao

lado do outro em gmdulyao de mrmeira a obler uma especic de escada em

15

mini~ttura Ou um em cim~t do outro ptm ergucf torres bem ~iltus

(MONTESSORI 1965)

FIGURA 2 ESCADA MARROM

Torre cor de rosa estlit 6 composta de dez cubos que v50 de 10 emJ a I

em A crianra colaca urn em cima do outro segundo 0 seu tamanho

depois de te-Ios espalhado sobre 0 tapete (LENV AL 1970)

FIGURA 3 TORRE OR DE ROSA

Material das cores 0 material e proporcionado para 0 rcconhecimento das

cores COl11pOc-se de pcquenos tnbletcs coloridos csscs t(tbleles tem em

ambts as extremidadcs umn gUlmi~50 de madeim Eles tcrn setc

graduarOcs de intensidade diferentc resultnm em 63 tabletes com as

16

scguintes core cinzcnto (do preto ao branco) vemlclho alamnjado

~lInurclQ verde azul violeta mO-from e r6seo A criaOla devero dispor os

tablctes do mnis escuro ao mais claro fonnando urn sol (Montessori

1965)

FIGURA 4 MATERIAL DAS CORES

- Cilindros dez cilindros munidos de hoUSes sect5o colocados num bloea de

madeira que contcm cavidadcs pam os rcceber Assemelham-se n pesos de

baiunlYu Suas dimensOes c as das cavidades corrcspondentcs slo groduudas de

Inl mancirn que 0 cilindro mtis grosse tcnha 5 em e meio de altum c 5 em de

di5metro e 0 menor 1 em por I em Numa scgunda serie a altum de 5 em e

meio pcmmnece cOl1stnnte enquanto que a altura varia Na quarta seric

enfim as duns dimensoes variam em sentido inverso isto e 0 cilindro mnis

largo e ao mesmo tempo 0 mais baixo e 0 Ina is fino 1 ao mesmo tempo 0

mais alto

17

o exercicio consiste em lirar os cilindros do bloeo e depois de te-Ios

misturado reeolod-Ios em mas respectivas cnvidndes A crianra excrcila

assim a milo porquc cia pcgn 0 botlio com os mcsmos tIis dedos com que

scgurara mnis tarde 0 Inpis e pratica 30 mesmo tempo um verdadciro trabalho

intelectutll comparrll1do grandezas diversas Este material cntivJ 0 interesse

dus criamas de 2 a 5 anos pennitc-Ihes trnbalhar sozinhas e observar por si

mesmas os erros cometidos (LENVA L 1970)

FIGURA 5 CILINDROS

Encaixes plmos urn pequeno move de gavetas contem formas

geomctricns de madeira contrnplacada assim como quadros em que elas se

cncaixam I-Ii scis gavetas contendo carla uma seis cncaixes em fonna de

circulos retangulos trifinguios poligonos regulares e irregulares A

crian~ crgue do mesmo jeito como fazia com os cilindros mas destn vcz e

com a mao esqulrda que segura deg bomo enqunnto que com 0 indicador e 0

polcgar da m50 direitn segue 0 contomo do encaixc Dessa maneirn

18

exercitJ 0 punho em movimcntos que the serlo necessarios para a escriw

Os encaixcs plnnos sao empregndos tamigtem com cart3es nos quais suo

rcproduzidas 3S mesmas fom13s em azul escuro Uma primeirn serie

reproduz as formils completas uma segunda trnz 05 sellS contomo5 em

Iinhns finas A crinllla reconhccc a identidnde de fonno entre 0 encaixe e a

imagcm do cartiio Exercita assim os olhos e pode dcscobrir 0 seu erro

qunndo ao colocar 0 cncaixe sebre 0 camie perceber que a forma de

madcirn nao correspondc a imagem pintada (LENVAL 1970)

FIGURA 6 ENCAIXES PLANOS

19

24 A ALFABETlZAltAo

Quando a crian~a esta trabulhando com 0 material ~ensorial cia ja esm a

caminho da alfilbetiza~uo poi5 vlrios delcs prcparam 0 movimento que a crianytl fani

p311l escrever

Pam n preparoyuo da escritu silo utilizados trts tipos de maleriais

- Os cncaixes de ferro que stio as figuros gcomctricas das quais a criany3

dcvero thuar 0 contomo das mesmas cxccutando os movimcnto5 que segucm a direruo da

cscrita Os desenhos com esses matcriois posmcm uma progrcssuo de dificuldades que

vao do simples contomar ate a perfcicao de limitar determinados comprimentos

(LAGDA1981)

FIGURA 7 EN CAlXES DE FERRO

- 0 material de Ietms de lixa a criany3 deve passnr 0 dedo indicador e medio

sobre a lelm para conseguir entender como raze-In com 0 lapis E1a pcrceber-i seu erro

quando escorreglr 0 dedo na superficic lisa da prnnchll que contem n letm Este

movimcnto deveni scr feito quantls vezcs a crianca achar necessario

20

FI lJRA~ LETRAS DE U A

- 0 alfabeto m6vcl com el podt-se compor palavrns colocnnd sabre a mesa

limn ap6s a ()Utm as letras do aJtlttbeto que corresprmdem a clldn um dos sons sult~essivos

que comp6elll a palavrn pronuncindn LAG6 1981) Estns tetras estiio dispostns em

grnndes gavetas e sepamdas A crinnca a perceber de qUfl ptlavm sc tmta in peg6-las

IXlra monlar 0 que foi pediclo profess ra devern auxiliar faze-ndo lima dCI1l0nS1MI)a

pmtica e em segllid~ quando for de pleno enlendimento du crialllt3 de mesma 0 fad

21

Oeste iiltimo momento a escritn faltnri pOlleo I is a cri~tI1n ji tem f rmado

todos os alas nfCessarios que precis1 plrn escrever C l(lS pQlICOS por si s6 perceberti

que p de realizar 0 ato de pegnr 0 giz ou 0 lipis E nesse momento que (in ira pan)0

quadro negro escrever M palAvms aprendidmgt e em seguida irfi para 0 ptpel (com

tarjas pam finalizar 0 sell trnblilh)

2Al Como npresenlar as etms do alfubeto

I 1 _I ~I _ IRI~ -r--- ~middoth- ----iln - -

2-l2 Proeedimentos

1 ditado nOl primeiro a criatHa faz 0 ditado no elmo depois no quadro c

prende a nova letra Assim segue tt~ 0 ditado netS

2 No ditudo nOS a crianlta vai pnra a folha Na primeirn follm sao apresentRdns

~-tS vogqis a - 0 - i - u - e c tumbem a fmnilia do p e b p - Xl- pi -pu - pe e 01- bo-

hi - bu- be

3 Seguindo nsim parit 0 ditado 123 -l e 5 na folha

4 E apresentada )crinnYil a pr6xima letra do ditndo n06 n Aqui nao e mais

necessario que a criamHfnca 0 ditndo no chti Elu vui dirtto p-tn 0 qundro I em

seguida 0 l~lZna follla Desta maneiru segue ate 0 ditado nOlI

5 Qmmd a crian~a termilID 0 ditado nOll ela e encaminhada e-artilha Devl

fazer cartilha nOlo trnnscrever 0 tree-ho Leta e copic para 0 cademo

6 Aprendcr a proxima ktm (ditado nOl2 faze-In no qundro na foliIn e em

stguidn passar para n clrtillm n02

7 Assim deve ser reita intercalando cartilhl ctdemo ditado falha

8 Quando a crian~a chegar no ditado n015 dcve-se come~r a recurday3o

Agora no cademo eht escreve 0 ditdo nOlo

Scguindo asSim n crianyu deve acompanhar da seguinte maneiro

- dirndo 11deg6 quadro e folha

- ditado n07 qu bullldro c folhn

- ditildo nOS qUldro c folha

- ditudo 11deg9 quadro c folha

23

- ditado nO 10 quadro e falha

- ditodo nO 11 quadro folha c cartilhn ndeg 1

- ditudo nO 12 quadro falha c cnrtilha ndeg 2

- ditado n013 quadro falha e cartilhn ndeg 3

- dilado 0deg14 quadro folha e cartilhn ndeg 4

- ditndo n015 quadro falha cartilha nO 5 e recordaclio nOI

- diltldo nO 16 quadro folha cartilha nO 6 e recordncilo 11deg2

- ditudo nO 17 quadro folha cartilhn ndeg 7 e rccordaQ3o n03

- ditado nO 18 quadro falha cartilha nO 8 c recordacilo n04

- ditado nO 19 quadro folha cartilha nO 9 e rccordacilo n05

- ditado n020 quadro fo1ha cartilha nO to c rccordacilo n06

- ditado 0deg2 J quadro folha cartilha nO 1 J e recordacao n07

- ditndo n022 quadro folha cnrtilha nO 12 c rccordacruo n08

- ditado n023 quadro [olh41 cartilha nO 13 c rccordacao n09

- ditado n024 cartilha nO 14 e recordaCilo ndeg 0

- ditado n025 cnrtilhu nQ 15 e recordncao nOll

- ditado n026 cartilha nO 16 c rccordmao n012

- ditado 11deg27 cartilhn nO 17 e recordncio n013

- ditndo n028 cartilha nO 18 e rccordacao 11deg14

- ditado 11deg29 cartilha nO 19 e recordacao n015

- ditndo n030 cartilha nO20 e recordaciio ndeg 16

- ditado n031 cartilha nO 21 e recordac50 n017

- dhodo n032 cm1ilha nO 22 e recordac30 n018

- ditudo n033 cartilhn nO 23 e fC(ordayaQ n019

- ditado n034 cartilhll nO 24 e recordmao n~O

- ditIJdo n035 cartilhn nO 25 e recomnyao n~1

- ditad 11deg36 cartilht nO 26 e recordaclio nOl2

- ditado n037 cnrtilha nO 27 e recQrdncio n023

- ditlldo n038 cartilha nO 28 e recordwao n024

- ditudo n039 cartilhn nO 29 e recorduytio n025

- ditndo nmiddot40 cartilhn nU 30 e recorduao n026

- ditado timiddotll cnrtilha nO 31 e recordma n027

- cartilhl n032 C fC(ortiacao n028

- clrtillm n033 e recorda~io n029

- cnrtillm n034 e re(~ordayena() nO]

- cm1ilhn n35 e rec(rdaciio n031

- curtilha n036 c rccoruacuo n032

- cartilho 11037 c rccordutAo nO]3

- cU1ilhun038 e recorclll~~iio n034

- cartilha n039 ( reconht~ao 11deg35

- rt(~orda~100deg36

- record1~ao n037

- rec()rdn~iio n038

- recordn~tio n039

- re(ordlry50 11deg40

- rec rdaciio n041

25

243 Ordelll de aprendizado dltls ICltaS

Dihldo Mudo

Nmiddot I A-O-I-U-E- P-B-L2 M3 T4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES5 D6 N7 R(MUDO8 C U-O VISUAL10 F11 V12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)13 R (VISUAL14 RR15 PR-TR-CR-CiR-BR16 AR - FR - IR - OR - OR17 NH18 LH19 X VISUAL)20 CH21 J22 CiE - 01 (VISUAL)23 S VISUAL)24 55 (VISUAL)25 CE-CI-26 AS- ES -IS-OS-27 EX SOM DE S)28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)29 Z VISUAL30 S SOM DE ZJ (VISUAL)31 X (SOM DE Z (VISUAL32 AU33 AL - EL - IL - OL34 AO VISUL35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL36 YOGAIS NASAlS M ANTES DE P E Bl37 AN - EN - IN - ON38 A39 A (NASAL)40 PL-CL-TL-BL41 H (MUDO

26

25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA

Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a

aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)

A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial

na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si

so abstmia dctemlinados conce-itos

Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims

no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais

complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado

aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais

possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser

manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma

finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim

adequada

E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos

favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus

pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os

scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas

incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a

3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e

inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)

programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da

21

mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc

depois 0 citlcul com todas as implicillQes

o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts

atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin

present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n

Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um

harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com

CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se

podel1l cfctuar

Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em

placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador

c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros

Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~

dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra

podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez

FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN

Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint

utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t

crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo

28

compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama

colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel

Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-

os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio

compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa

quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio

FIGURA II CAIXA DE FUSOS

Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com

os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as

plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral

distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad

sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a

sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para

introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar

29

FIGURA 12 TENTOS

234567590

2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra

no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado

Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em

madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com

dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a

dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern

cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde

os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar

30

FIGURA 13 MATERIAL DOURADO

Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais

US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde

de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os

numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os

numentis em verde de mil a nove mil

Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell

lado rcprescnta-o com material dourndo

A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000

depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge

uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim

5uccssivamcnle

31

FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO

Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial

denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols

todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9

pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos

encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do

segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-

se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99

que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre

escritos em cor verde e as deunas em cor azul

32

FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~

~r(1 -r--

1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas

opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a

transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar

Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a

caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e

quando cln me-sm aehar cOllvcniente

Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva

de SCli pens~mlento I gico Cabstrato

Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)

Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para

unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da

seguinte fonnn

Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima

quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de

33

unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes

sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte

FIG RA 16 AD1(AO

bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~

11middot1

- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja

do is tennos e prorura-se a difuren~n

34

FIGURA 17 UBTRA(AO

-----__ I

1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI

11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj

131_ _-I 1 __

--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla

quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro

chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna

a repcticao

Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts

35

FTGURA 18 M LTlPLlCA~A

1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS

--~ --- f-t _-1 _----------------

- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-

se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em

cada parte chumu-se quocilmiddotntc~

Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1

FIGURA 19 DlVISAO

--- Ierl bullbullbull

bull wmiddotmiddotmiddot1t

111111111

36

26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)

261 Origem da linlm

Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e

interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio

resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA

fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse

nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo

corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn

pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u

andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a

conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10

trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta

IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos

262 Como e tmbalhada a aula de linha

o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da

crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de

elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn

dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e

a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu

37

c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum

stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se

alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito

263 Fases dH linhn

A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt

professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn

ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs

p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo

estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc

B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar

Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50

muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente

com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll

o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo

descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5

C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri

varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos

apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos

0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr

aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever

lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica

38

E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e

llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu

nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os

ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste

rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn

todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si

meSIlla

LI(Ao DO SILENCIO

E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa

1- OUlir ruidoso

2- Abstrnir os midopound

3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0

bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111

COlllp[ctn imQbilidadl

A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e

5ua~ fuses

39

FIGURA 20 rlGURA21

FrGURA 24 FIGURA 25

FIGURA 26 FIGURA 27

40

41

3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se

de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior

familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento

bibliogmtico entrevistns amlliscs

Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica

(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de

Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo

M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t

MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu

apostila rcfercnte il ullin dl linhn

A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada

pelas seguintes linhns de aiio

- Universo da pesquisa

Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK

tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios

obscrvnCao diretn c indireta depoimento

- Coleta de d~ldos

FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0

qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11

entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a

dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande

42

conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-

aiuna do Colcgio

43

4 RESULTADOS E DISCUSSAO

Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao

para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos

que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series

iniciais

41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS

1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori

Professora 1

A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc

a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia

Profcssora 2

o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre

atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)

relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao

Profcssorn 3

Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e

responsabilidadc

Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au

scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl

criana

44

2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado

Profcnoru I

o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando

aicancoli sucesso internacional

Professora 2

A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas

em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de

educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo

oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles

ProfcsJora 3

o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s

pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos

prescrvando a sun esscncia

Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de

pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo

3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05

em suh de nula

Profcssora 1

o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da

libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em

sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado

45

dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino

Fundmnentnl)

Profcs~wrn2

o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade

seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc

sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez

melhor

Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)

o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din

Profcssora 3

As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a

atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s

Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida

prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com n necessidadc)

Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a

sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos

objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada

4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis

interessante Pur que

45

dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino

Fundamental)

Professoru 2

o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade

seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc

seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz

melhor

Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)

o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din

Professor1l 3

As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a

atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns

Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida

pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com a necessidade)

Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a

sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos

objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada

4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij

intc-ressantc Por que

5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu

Profes~or11

A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as

salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl

de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos

Proftssora I

o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica

nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira

em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais

Pro(essorn 2

Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm

espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun

criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n

Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0

adulto que vini a ser

lroflssor~ 3

o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de

tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito

hoje

Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que

elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo

47

Profcssorn 2

A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma

longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo

para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os

momentos

Prof(ssora 3

A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0

tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta

pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As

carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares

nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs

As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio

6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio

Professors 1

BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do

cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos

Proftssont 2

A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it

abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0

aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso

fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde

o primeim momento em que (hegoll it ccoln

Professora 3

A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget

esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas

A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo

Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima

7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos

Professora 1 sim

Professora 2 sim

Profcssora 3 sim

8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc

Profcs~ora I

Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05

Profcssora 2

Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria

c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de

formaCao de conceitos matenuiicos

Profcssora 3

Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do

prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn

fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a

atividndc

48

49

As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma

relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo

8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns

Professora 1

o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0

cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto

Professorl 2 nile respondeu

Professora 3

o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por

utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50

9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin

Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de

Seguin

Pro(cssonl 1

Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as

cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms

de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A

preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as

operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3

50

Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it

cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada

compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0

compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse

material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)

Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A

crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca

embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os

pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A

finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1

quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar

MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas

ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as

opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em

dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa

Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns

com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de

cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de

conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A

crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que

51

aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova

ordcm dezena c assim sucessivamente

Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0

numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a

casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos

encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10

lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades

c em azul para as dC7cnas

Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a

utilizavao dos mUleriais explicados

10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis

Profcssora 1

o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-

sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu

tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt

Professora 2 nao respondeu

Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao

termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos

1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno

2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande

3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande

52

As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

59

2 FUNDAMENTAltAO TEORlCA

21 0 SURGIMENTO DO METODO MONTESSORI

Maria Montessori em urna educadora iLaliana nasceu em 1870 c morreu em

1952 Doutorou-se em medic ina pela Universidade de Rama Aos 25 mos comeyou a

dedk~ar-se as crianras anonnais oa cHnica da universidade citnda

Nessa epoca Seguin (erl muito conhccido pela suas id6ias relacionodas aD

lrntnmento e it educa~ao dos anormltlis) e Montessori tomoll as ideias de Seguin como

ponto de partida p1r10 seu proprio trabalho Fez viagens de cSludo a Fran~a e ~l

Inglaterra

Montessori mudou os nunos da educarao tmdicional que dava maior

privilcgio a rormuao intelcctual Emprestou urn scntido vivo c alivo it educarao

Destneoll-se peln cria930 de Casas de CrinnC3s instituicOes de educ3ciio e vida e nao

apcnns Jugnres de instruy30

Voltando para a ltAli passou a sc dedicar 1 forma~ao de proressores para a

educ~Hfio de anormais Ela observLlvu muito e por isso dcscobria dereitos las escolas

comuns e comcyou l experimentar em crian~3S de evoluyuo regular os procedimentos

utilizodos na cducayuo de anonnais 0 movimento dOl cdllca~ao nova na Ihliu

com~ou com a Drft M3ria Montessori e suns Casas das Crianrus Elas nao visavam a

instrurao so mente mas cram locais de educacao e de vida reuliznvum cufim a

educuruo compicta do crian~a A primeim C3sa dei Bambini como em chamada nn

halia roi [undada em Roma em 1907

10

A prime ira Guerra Mundial diminuiu 0 ardor pelo sistema de jardim de

inmncia e por todltls as coisas alemas Pnrnlclo a este ocontecimenlo surgiu a lecnica

adminivel da Dra Maria ~lt1ontessori

Faz-sc importante citar que 0 movimento dotS Escolas Novas em oposiciio aos

metodos tradicionais nao respeilava as ncccSsidades e a evolu~ao do dcsenvolvimento

inf3ntil

Os principios da nova pcdagogia inspiravmn vcrdadcirns reformas

educacionais Em 1946 ocorreu em Paris 0 primeiro Congresso da Educayao Nova

Os trabalhos Iprescntndos reflctiam-sc nas reaJizaroes ja conquislndas bern como

destacavam os aspectos que ninda deveriam sec conscguidos

Neste contexte da Escola Novn Maria Montessori oeupu papel de destaquc

peJas novas tecnicas introduzidas nos jardins de infftncia e nas primeiras series do

ensino formal Seus jogos 5lt10 atrnentcs e instrlltivos apesar dessa contribuiYuo da

educadorn c medica italiana cia nao c pioncirn exclusiva do movimento mas uma

ill1jX)rtlllltC parte delc

Hi mais de dois secliios surgirllm pioneiros preocupados com a libenuao do

crian~a tentundo inverter 0 cicio vicioso vigentc em vez de 0 aluno girar em torno de

urna instrw50 arbitruria a cscola deveria girnr em tomo do nluno

Fornm os educadores medicos que se constitllfram nn expressuo mais fiel

dessa nova educa~ao Silo des hard Seguin Montessori c Deerol) porque cles

rellniram as condicoes csscnciois pam que a reforma educacional ocorressc

Montessori acrcditllva que a Iilgtcrdade como condicao de expansao da vida

constitufn-se oum principio bnsico Essa concepyrio influenciava a organizmao do

II

ambiente escolar scm carteims presas e scm premios e castigos em que a crianlta

deveria manifeotllrmiddotse cspontlOeamentc 0 bern nao podcria ser concebido como fiear

imovel nem 0 mal como ficar ativo A atividade e a individualidadc fbmwyam

juntamentc com a liberdade os principios rosicos do sistema Montessori (FURTADO

et aI 2004)

220 AMBIENTE MONTESSORIANO

A mobilia cscolnr e proporcional t crianp e corrcsponde pound1 SUll nccessidadc de

agir intcligentementc

As mesas nao dcvem balancar e devem ser bern leves para que duas crianltyas

de quatro lnos poss3m racilmentc c3rregar as cadeiras igualmente leves em miniatunl

proporcionadas it crianta PO(ie-se tnmbem colocar poltroninhas

TambCm faz parte dessa mobilia lima pia hem baixa cnde crian~as de 3 au 4

anos possam se ilVar facilmente com tabuinhas blerais Inviveis para 0 sabonetc as

cscovas e a tonlha Todos esses m6veis dcvem ser bnixos leves e muito simples

Pequenos annirios feehndos por cortinas ou por pcquelUlS portns cada urn com sua

chave propria a fechndura HO alcanee das muos das crian~as pill1l poder ubrir e feehar

esses move is podcndo faeilntentc acomodar seus pe_rtences As lousns lambent dcvem

estnr em lugar baixo para que 15crilIl~as p05snm utilizil-las

As erian~as tern toda a liberdade e nem par isso deixnm de ser disciplinadas

pois segundo a conceprilo montessoriann 0 individuo que 6 scnhor de si meSIllO e

12

em decorrencin pode dispor de si ou scguir urna regrn de vida (MONTESSORI

1965 p 45)

A libcrdnde da crialHa deve teT como limite 0 interesse coictivo c como forma

a educa~flo dus maneiras e dos gestos Quando a crianca of code ou prcjudica 0

pr6ximo 0 educador deve chillllar a alemao de onna que cia perceba 0 que fez de

ermdo Nus outros atividades 0 professor devcru apenas observar e ser mnis paciente

do que ativo

A criuma e sempre incentivada a controlar seus movimcntos e a fnze-los com

o nmior silcncio possivel Como poT excmplo no ahrir uma porta sc cia liver controle

de si mesma nao farn oorulho algum mantcndo a ordcm no sala de aula

No Metodo Montessori elas aprendem a disciplinar sellS proprios geslOs C

substituem seus movimcntos desordcnados poT movimcntos cspontaneamente

disciplinados

A liberdade ajuda a crianca a conquistar a si mesma e rcvcla sua propria

narureza Ela nilo podera ser livre scm sc tomar independcntc c isso deve ser

truoolhudo dcsde sua primeirtt inffincia

Com a idade de 3 (his) anos algumas crial1~as ja se tornam indcpendentes e

livres Isso dcpcnderi de sellS professorcs e de sellS pais que no inves de fazer tudo

por elns devcnl0 apenas ajuda-Ias e orientti-Ias a como fnzer 0 que cst~o necessitando

naquclc mom en to

13

230 MATERIAL DLDATlCO MONTESSORIANO

Dentrc os materiais montcssorianos temmiddotsc os de vida pnitica e as materiai5

sensorinis

Os mntcriais de vida prntica sao ligtdos is tarefas domeslicas Ha varies

quadros que ensinam a otbotoar dar Inyos fazer nos etc lavabos para as milos pltnos

para iimpar 0 plvimcnto vassoums c cspanadores para timr 0 po eSCOV3Spam limplf

os sapatos tapcles pam estendcr c depois de usados enrola-los entre outros Esses

mnlcriais favorecenio no futuro das crian~as quando tivcrem de pralicar as tnrerns

domestic (MONTESSORI 1965)

Os matcriais sensorinis dirigem-sc nos senlidos c sao destinados de algum

modo a scrvir de instrumcnto de ginastica aos 6rgiios da perceprao (tnto visao

audirao etc) indcpendente das id6ias que sc podem ter accrca do mecanismo

psiquico (LENVAL 1970)

Segundo Marin Montessori 0 material sensorial e construido por uma seric

de objeto5 agrupados segundo uma detenninada qualidade dos corpos tais como cor

forma dimensao som grau de aspereza peso temperJturn ctc~ (1965 p 103)

A criantn deve escolher e se interessar pelo muterial que mais Ihe agrada

231 Materinis sensoriais

A seguir serno apresenludos alguns materinis sensoriais conforme Maria

Montessori (1965) c Lubienska de Lcnval (1970)

14

Barras vermclhas Itm as dez a mesma seq50 quadmda de 13mm de lado

pintadas de vennelho diferencinm-se das outrns de 10 em 10em a mnis

comprida da serie merle um metro a mnis curtn ten conscqlientemcnte urn

decimetro A manipuimao desses objetos obrigara a criama a urn

movimento de Lodo 0 seu corpo Eb dever if e vir para trnnsportar essas

harms e coloca-Ins umns ao lado das Qutras por ordcm de comprimcnto

dispondo todo 0 conjunto como tubos de um orgao 0 [ugar ideal p3fU

trabalhar com esse material e 0 proprio chao A crianlta devera repetir 0

exercicio quantas vezes quiscr at~ sentir-se s3tisfcilll (MONTESSORI

1965)

FIGURA I BARRAS VERMELI-IAS

Escada marrom consistc em jusmpor sobrc urn pequeno tnpctc uma serie

de prismas de cor marrom lodos do mesmo comprimcnto (20cm) mas de

secyocs quadrnd15 diferentcs lOem para 0 Indo mltlior Me Iem ptra 0 lado

mcnor os prismas do mais grosso no mais fino serno dispostos um ao

lado do outro em gmdulyao de mrmeira a obler uma especic de escada em

15

mini~ttura Ou um em cim~t do outro ptm ergucf torres bem ~iltus

(MONTESSORI 1965)

FIGURA 2 ESCADA MARROM

Torre cor de rosa estlit 6 composta de dez cubos que v50 de 10 emJ a I

em A crianra colaca urn em cima do outro segundo 0 seu tamanho

depois de te-Ios espalhado sobre 0 tapete (LENV AL 1970)

FIGURA 3 TORRE OR DE ROSA

Material das cores 0 material e proporcionado para 0 rcconhecimento das

cores COl11pOc-se de pcquenos tnbletcs coloridos csscs t(tbleles tem em

ambts as extremidadcs umn gUlmi~50 de madeim Eles tcrn setc

graduarOcs de intensidade diferentc resultnm em 63 tabletes com as

16

scguintes core cinzcnto (do preto ao branco) vemlclho alamnjado

~lInurclQ verde azul violeta mO-from e r6seo A criaOla devero dispor os

tablctes do mnis escuro ao mais claro fonnando urn sol (Montessori

1965)

FIGURA 4 MATERIAL DAS CORES

- Cilindros dez cilindros munidos de hoUSes sect5o colocados num bloea de

madeira que contcm cavidadcs pam os rcceber Assemelham-se n pesos de

baiunlYu Suas dimensOes c as das cavidades corrcspondentcs slo groduudas de

Inl mancirn que 0 cilindro mtis grosse tcnha 5 em e meio de altum c 5 em de

di5metro e 0 menor 1 em por I em Numa scgunda serie a altum de 5 em e

meio pcmmnece cOl1stnnte enquanto que a altura varia Na quarta seric

enfim as duns dimensoes variam em sentido inverso isto e 0 cilindro mnis

largo e ao mesmo tempo 0 mais baixo e 0 Ina is fino 1 ao mesmo tempo 0

mais alto

17

o exercicio consiste em lirar os cilindros do bloeo e depois de te-Ios

misturado reeolod-Ios em mas respectivas cnvidndes A crianra excrcila

assim a milo porquc cia pcgn 0 botlio com os mcsmos tIis dedos com que

scgurara mnis tarde 0 Inpis e pratica 30 mesmo tempo um verdadciro trabalho

intelectutll comparrll1do grandezas diversas Este material cntivJ 0 interesse

dus criamas de 2 a 5 anos pennitc-Ihes trnbalhar sozinhas e observar por si

mesmas os erros cometidos (LENVA L 1970)

FIGURA 5 CILINDROS

Encaixes plmos urn pequeno move de gavetas contem formas

geomctricns de madeira contrnplacada assim como quadros em que elas se

cncaixam I-Ii scis gavetas contendo carla uma seis cncaixes em fonna de

circulos retangulos trifinguios poligonos regulares e irregulares A

crian~ crgue do mesmo jeito como fazia com os cilindros mas destn vcz e

com a mao esqulrda que segura deg bomo enqunnto que com 0 indicador e 0

polcgar da m50 direitn segue 0 contomo do encaixc Dessa maneirn

18

exercitJ 0 punho em movimcntos que the serlo necessarios para a escriw

Os encaixcs plnnos sao empregndos tamigtem com cart3es nos quais suo

rcproduzidas 3S mesmas fom13s em azul escuro Uma primeirn serie

reproduz as formils completas uma segunda trnz 05 sellS contomo5 em

Iinhns finas A crinllla reconhccc a identidnde de fonno entre 0 encaixe e a

imagcm do cartiio Exercita assim os olhos e pode dcscobrir 0 seu erro

qunndo ao colocar 0 cncaixe sebre 0 camie perceber que a forma de

madcirn nao correspondc a imagem pintada (LENVAL 1970)

FIGURA 6 ENCAIXES PLANOS

19

24 A ALFABETlZAltAo

Quando a crian~a esta trabulhando com 0 material ~ensorial cia ja esm a

caminho da alfilbetiza~uo poi5 vlrios delcs prcparam 0 movimento que a crianytl fani

p311l escrever

Pam n preparoyuo da escritu silo utilizados trts tipos de maleriais

- Os cncaixes de ferro que stio as figuros gcomctricas das quais a criany3

dcvero thuar 0 contomo das mesmas cxccutando os movimcnto5 que segucm a direruo da

cscrita Os desenhos com esses matcriois posmcm uma progrcssuo de dificuldades que

vao do simples contomar ate a perfcicao de limitar determinados comprimentos

(LAGDA1981)

FIGURA 7 EN CAlXES DE FERRO

- 0 material de Ietms de lixa a criany3 deve passnr 0 dedo indicador e medio

sobre a lelm para conseguir entender como raze-In com 0 lapis E1a pcrceber-i seu erro

quando escorreglr 0 dedo na superficic lisa da prnnchll que contem n letm Este

movimcnto deveni scr feito quantls vezcs a crianca achar necessario

20

FI lJRA~ LETRAS DE U A

- 0 alfabeto m6vcl com el podt-se compor palavrns colocnnd sabre a mesa

limn ap6s a ()Utm as letras do aJtlttbeto que corresprmdem a clldn um dos sons sult~essivos

que comp6elll a palavrn pronuncindn LAG6 1981) Estns tetras estiio dispostns em

grnndes gavetas e sepamdas A crinnca a perceber de qUfl ptlavm sc tmta in peg6-las

IXlra monlar 0 que foi pediclo profess ra devern auxiliar faze-ndo lima dCI1l0nS1MI)a

pmtica e em segllid~ quando for de pleno enlendimento du crialllt3 de mesma 0 fad

21

Oeste iiltimo momento a escritn faltnri pOlleo I is a cri~tI1n ji tem f rmado

todos os alas nfCessarios que precis1 plrn escrever C l(lS pQlICOS por si s6 perceberti

que p de realizar 0 ato de pegnr 0 giz ou 0 lipis E nesse momento que (in ira pan)0

quadro negro escrever M palAvms aprendidmgt e em seguida irfi para 0 ptpel (com

tarjas pam finalizar 0 sell trnblilh)

2Al Como npresenlar as etms do alfubeto

I 1 _I ~I _ IRI~ -r--- ~middoth- ----iln - -

2-l2 Proeedimentos

1 ditado nOl primeiro a criatHa faz 0 ditado no elmo depois no quadro c

prende a nova letra Assim segue tt~ 0 ditado netS

2 No ditudo nOS a crianlta vai pnra a folha Na primeirn follm sao apresentRdns

~-tS vogqis a - 0 - i - u - e c tumbem a fmnilia do p e b p - Xl- pi -pu - pe e 01- bo-

hi - bu- be

3 Seguindo nsim parit 0 ditado 123 -l e 5 na folha

4 E apresentada )crinnYil a pr6xima letra do ditndo n06 n Aqui nao e mais

necessario que a criamHfnca 0 ditndo no chti Elu vui dirtto p-tn 0 qundro I em

seguida 0 l~lZna follla Desta maneiru segue ate 0 ditado nOlI

5 Qmmd a crian~a termilID 0 ditado nOll ela e encaminhada e-artilha Devl

fazer cartilha nOlo trnnscrever 0 tree-ho Leta e copic para 0 cademo

6 Aprendcr a proxima ktm (ditado nOl2 faze-In no qundro na foliIn e em

stguidn passar para n clrtillm n02

7 Assim deve ser reita intercalando cartilhl ctdemo ditado falha

8 Quando a crian~a chegar no ditado n015 dcve-se come~r a recurday3o

Agora no cademo eht escreve 0 ditdo nOlo

Scguindo asSim n crianyu deve acompanhar da seguinte maneiro

- dirndo 11deg6 quadro e folha

- ditado n07 qu bullldro c folhn

- ditildo nOS qUldro c folha

- ditudo 11deg9 quadro c folha

23

- ditado nO 10 quadro e falha

- ditodo nO 11 quadro folha c cartilhn ndeg 1

- ditudo nO 12 quadro falha c cnrtilha ndeg 2

- ditado n013 quadro falha e cartilhn ndeg 3

- dilado 0deg14 quadro folha e cartilhn ndeg 4

- ditndo n015 quadro falha cartilha nO 5 e recordaclio nOI

- diltldo nO 16 quadro folha cartilha nO 6 e recordncilo 11deg2

- ditudo nO 17 quadro folha cartilhn ndeg 7 e rccordaQ3o n03

- ditado nO 18 quadro falha cartilha nO 8 c recordacilo n04

- ditado nO 19 quadro folha cartilha nO 9 e rccordacilo n05

- ditado n020 quadro fo1ha cartilha nO to c rccordacilo n06

- ditado 0deg2 J quadro folha cartilha nO 1 J e recordacao n07

- ditndo n022 quadro folha cnrtilha nO 12 c rccordacruo n08

- ditado n023 quadro [olh41 cartilha nO 13 c rccordacao n09

- ditado n024 cartilha nO 14 e recordaCilo ndeg 0

- ditado n025 cnrtilhu nQ 15 e recordncao nOll

- ditado n026 cartilha nO 16 c rccordmao n012

- ditado 11deg27 cartilhn nO 17 e recordncio n013

- ditndo n028 cartilha nO 18 e rccordacao 11deg14

- ditado 11deg29 cartilha nO 19 e recordacao n015

- ditndo n030 cartilha nO20 e recordaciio ndeg 16

- ditado n031 cartilha nO 21 e recordac50 n017

- dhodo n032 cm1ilha nO 22 e recordac30 n018

- ditudo n033 cartilhn nO 23 e fC(ordayaQ n019

- ditado n034 cartilhll nO 24 e recordmao n~O

- ditIJdo n035 cartilhn nO 25 e recomnyao n~1

- ditad 11deg36 cartilht nO 26 e recordaclio nOl2

- ditado n037 cnrtilha nO 27 e recQrdncio n023

- ditlldo n038 cartilha nO 28 e recordwao n024

- ditudo n039 cartilhn nO 29 e recorduytio n025

- ditndo nmiddot40 cartilhn nU 30 e recorduao n026

- ditado timiddotll cnrtilha nO 31 e recordma n027

- cartilhl n032 C fC(ortiacao n028

- clrtillm n033 e recorda~io n029

- cnrtillm n034 e re(~ordayena() nO]

- cm1ilhn n35 e rec(rdaciio n031

- curtilha n036 c rccoruacuo n032

- cartilho 11037 c rccordutAo nO]3

- cU1ilhun038 e recorclll~~iio n034

- cartilha n039 ( reconht~ao 11deg35

- rt(~orda~100deg36

- record1~ao n037

- rec()rdn~iio n038

- recordn~tio n039

- re(ordlry50 11deg40

- rec rdaciio n041

25

243 Ordelll de aprendizado dltls ICltaS

Dihldo Mudo

Nmiddot I A-O-I-U-E- P-B-L2 M3 T4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES5 D6 N7 R(MUDO8 C U-O VISUAL10 F11 V12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)13 R (VISUAL14 RR15 PR-TR-CR-CiR-BR16 AR - FR - IR - OR - OR17 NH18 LH19 X VISUAL)20 CH21 J22 CiE - 01 (VISUAL)23 S VISUAL)24 55 (VISUAL)25 CE-CI-26 AS- ES -IS-OS-27 EX SOM DE S)28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)29 Z VISUAL30 S SOM DE ZJ (VISUAL)31 X (SOM DE Z (VISUAL32 AU33 AL - EL - IL - OL34 AO VISUL35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL36 YOGAIS NASAlS M ANTES DE P E Bl37 AN - EN - IN - ON38 A39 A (NASAL)40 PL-CL-TL-BL41 H (MUDO

26

25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA

Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a

aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)

A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial

na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si

so abstmia dctemlinados conce-itos

Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims

no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais

complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado

aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais

possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser

manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma

finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim

adequada

E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos

favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus

pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os

scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas

incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a

3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e

inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)

programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da

21

mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc

depois 0 citlcul com todas as implicillQes

o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts

atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin

present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n

Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um

harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com

CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se

podel1l cfctuar

Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em

placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador

c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros

Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~

dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra

podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez

FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN

Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint

utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t

crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo

28

compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama

colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel

Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-

os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio

compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa

quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio

FIGURA II CAIXA DE FUSOS

Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com

os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as

plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral

distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad

sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a

sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para

introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar

29

FIGURA 12 TENTOS

234567590

2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra

no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado

Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em

madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com

dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a

dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern

cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde

os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar

30

FIGURA 13 MATERIAL DOURADO

Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais

US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde

de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os

numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os

numentis em verde de mil a nove mil

Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell

lado rcprescnta-o com material dourndo

A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000

depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge

uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim

5uccssivamcnle

31

FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO

Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial

denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols

todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9

pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos

encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do

segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-

se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99

que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre

escritos em cor verde e as deunas em cor azul

32

FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~

~r(1 -r--

1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas

opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a

transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar

Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a

caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e

quando cln me-sm aehar cOllvcniente

Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva

de SCli pens~mlento I gico Cabstrato

Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)

Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para

unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da

seguinte fonnn

Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima

quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de

33

unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes

sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte

FIG RA 16 AD1(AO

bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~

11middot1

- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja

do is tennos e prorura-se a difuren~n

34

FIGURA 17 UBTRA(AO

-----__ I

1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI

11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj

131_ _-I 1 __

--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla

quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro

chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna

a repcticao

Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts

35

FTGURA 18 M LTlPLlCA~A

1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS

--~ --- f-t _-1 _----------------

- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-

se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em

cada parte chumu-se quocilmiddotntc~

Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1

FIGURA 19 DlVISAO

--- Ierl bullbullbull

bull wmiddotmiddotmiddot1t

111111111

36

26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)

261 Origem da linlm

Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e

interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio

resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA

fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse

nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo

corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn

pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u

andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a

conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10

trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta

IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos

262 Como e tmbalhada a aula de linha

o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da

crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de

elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn

dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e

a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu

37

c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum

stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se

alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito

263 Fases dH linhn

A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt

professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn

ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs

p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo

estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc

B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar

Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50

muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente

com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll

o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo

descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5

C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri

varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos

apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos

0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr

aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever

lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica

38

E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e

llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu

nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os

ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste

rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn

todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si

meSIlla

LI(Ao DO SILENCIO

E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa

1- OUlir ruidoso

2- Abstrnir os midopound

3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0

bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111

COlllp[ctn imQbilidadl

A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e

5ua~ fuses

39

FIGURA 20 rlGURA21

FrGURA 24 FIGURA 25

FIGURA 26 FIGURA 27

40

41

3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se

de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior

familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento

bibliogmtico entrevistns amlliscs

Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica

(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de

Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo

M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t

MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu

apostila rcfercnte il ullin dl linhn

A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada

pelas seguintes linhns de aiio

- Universo da pesquisa

Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK

tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios

obscrvnCao diretn c indireta depoimento

- Coleta de d~ldos

FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0

qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11

entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a

dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande

42

conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-

aiuna do Colcgio

43

4 RESULTADOS E DISCUSSAO

Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao

para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos

que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series

iniciais

41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS

1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori

Professora 1

A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc

a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia

Profcssora 2

o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre

atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)

relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao

Profcssorn 3

Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e

responsabilidadc

Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au

scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl

criana

44

2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado

Profcnoru I

o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando

aicancoli sucesso internacional

Professora 2

A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas

em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de

educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo

oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles

ProfcsJora 3

o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s

pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos

prescrvando a sun esscncia

Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de

pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo

3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05

em suh de nula

Profcssora 1

o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da

libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em

sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado

45

dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino

Fundmnentnl)

Profcs~wrn2

o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade

seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc

sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez

melhor

Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)

o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din

Profcssora 3

As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a

atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s

Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida

prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com n necessidadc)

Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a

sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos

objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada

4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis

interessante Pur que

45

dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino

Fundamental)

Professoru 2

o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade

seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc

seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz

melhor

Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)

o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din

Professor1l 3

As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a

atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns

Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida

pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com a necessidade)

Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a

sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos

objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada

4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij

intc-ressantc Por que

5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu

Profes~or11

A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as

salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl

de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos

Proftssora I

o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica

nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira

em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais

Pro(essorn 2

Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm

espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun

criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n

Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0

adulto que vini a ser

lroflssor~ 3

o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de

tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito

hoje

Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que

elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo

47

Profcssorn 2

A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma

longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo

para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os

momentos

Prof(ssora 3

A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0

tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta

pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As

carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares

nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs

As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio

6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio

Professors 1

BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do

cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos

Proftssont 2

A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it

abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0

aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso

fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde

o primeim momento em que (hegoll it ccoln

Professora 3

A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget

esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas

A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo

Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima

7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos

Professora 1 sim

Professora 2 sim

Profcssora 3 sim

8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc

Profcs~ora I

Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05

Profcssora 2

Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria

c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de

formaCao de conceitos matenuiicos

Profcssora 3

Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do

prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn

fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a

atividndc

48

49

As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma

relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo

8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns

Professora 1

o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0

cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto

Professorl 2 nile respondeu

Professora 3

o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por

utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50

9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin

Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de

Seguin

Pro(cssonl 1

Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as

cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms

de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A

preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as

operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3

50

Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it

cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada

compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0

compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse

material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)

Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A

crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca

embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os

pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A

finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1

quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar

MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas

ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as

opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em

dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa

Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns

com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de

cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de

conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A

crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que

51

aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova

ordcm dezena c assim sucessivamente

Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0

numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a

casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos

encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10

lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades

c em azul para as dC7cnas

Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a

utilizavao dos mUleriais explicados

10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis

Profcssora 1

o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-

sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu

tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt

Professora 2 nao respondeu

Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao

termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos

1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno

2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande

3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande

52

As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

59

10

A prime ira Guerra Mundial diminuiu 0 ardor pelo sistema de jardim de

inmncia e por todltls as coisas alemas Pnrnlclo a este ocontecimenlo surgiu a lecnica

adminivel da Dra Maria ~lt1ontessori

Faz-sc importante citar que 0 movimento dotS Escolas Novas em oposiciio aos

metodos tradicionais nao respeilava as ncccSsidades e a evolu~ao do dcsenvolvimento

inf3ntil

Os principios da nova pcdagogia inspiravmn vcrdadcirns reformas

educacionais Em 1946 ocorreu em Paris 0 primeiro Congresso da Educayao Nova

Os trabalhos Iprescntndos reflctiam-sc nas reaJizaroes ja conquislndas bern como

destacavam os aspectos que ninda deveriam sec conscguidos

Neste contexte da Escola Novn Maria Montessori oeupu papel de destaquc

peJas novas tecnicas introduzidas nos jardins de infftncia e nas primeiras series do

ensino formal Seus jogos 5lt10 atrnentcs e instrlltivos apesar dessa contribuiYuo da

educadorn c medica italiana cia nao c pioncirn exclusiva do movimento mas uma

ill1jX)rtlllltC parte delc

Hi mais de dois secliios surgirllm pioneiros preocupados com a libenuao do

crian~a tentundo inverter 0 cicio vicioso vigentc em vez de 0 aluno girar em torno de

urna instrw50 arbitruria a cscola deveria girnr em tomo do nluno

Fornm os educadores medicos que se constitllfram nn expressuo mais fiel

dessa nova educa~ao Silo des hard Seguin Montessori c Deerol) porque cles

rellniram as condicoes csscnciois pam que a reforma educacional ocorressc

Montessori acrcditllva que a Iilgtcrdade como condicao de expansao da vida

constitufn-se oum principio bnsico Essa concepyrio influenciava a organizmao do

II

ambiente escolar scm carteims presas e scm premios e castigos em que a crianlta

deveria manifeotllrmiddotse cspontlOeamentc 0 bern nao podcria ser concebido como fiear

imovel nem 0 mal como ficar ativo A atividade e a individualidadc fbmwyam

juntamentc com a liberdade os principios rosicos do sistema Montessori (FURTADO

et aI 2004)

220 AMBIENTE MONTESSORIANO

A mobilia cscolnr e proporcional t crianp e corrcsponde pound1 SUll nccessidadc de

agir intcligentementc

As mesas nao dcvem balancar e devem ser bern leves para que duas crianltyas

de quatro lnos poss3m racilmentc c3rregar as cadeiras igualmente leves em miniatunl

proporcionadas it crianta PO(ie-se tnmbem colocar poltroninhas

TambCm faz parte dessa mobilia lima pia hem baixa cnde crian~as de 3 au 4

anos possam se ilVar facilmente com tabuinhas blerais Inviveis para 0 sabonetc as

cscovas e a tonlha Todos esses m6veis dcvem ser bnixos leves e muito simples

Pequenos annirios feehndos por cortinas ou por pcquelUlS portns cada urn com sua

chave propria a fechndura HO alcanee das muos das crian~as pill1l poder ubrir e feehar

esses move is podcndo faeilntentc acomodar seus pe_rtences As lousns lambent dcvem

estnr em lugar baixo para que 15crilIl~as p05snm utilizil-las

As erian~as tern toda a liberdade e nem par isso deixnm de ser disciplinadas

pois segundo a conceprilo montessoriann 0 individuo que 6 scnhor de si meSIllO e

12

em decorrencin pode dispor de si ou scguir urna regrn de vida (MONTESSORI

1965 p 45)

A libcrdnde da crialHa deve teT como limite 0 interesse coictivo c como forma

a educa~flo dus maneiras e dos gestos Quando a crianca of code ou prcjudica 0

pr6ximo 0 educador deve chillllar a alemao de onna que cia perceba 0 que fez de

ermdo Nus outros atividades 0 professor devcru apenas observar e ser mnis paciente

do que ativo

A criuma e sempre incentivada a controlar seus movimcntos e a fnze-los com

o nmior silcncio possivel Como poT excmplo no ahrir uma porta sc cia liver controle

de si mesma nao farn oorulho algum mantcndo a ordcm no sala de aula

No Metodo Montessori elas aprendem a disciplinar sellS proprios geslOs C

substituem seus movimcntos desordcnados poT movimcntos cspontaneamente

disciplinados

A liberdade ajuda a crianca a conquistar a si mesma e rcvcla sua propria

narureza Ela nilo podera ser livre scm sc tomar independcntc c isso deve ser

truoolhudo dcsde sua primeirtt inffincia

Com a idade de 3 (his) anos algumas crial1~as ja se tornam indcpendentes e

livres Isso dcpcnderi de sellS professorcs e de sellS pais que no inves de fazer tudo

por elns devcnl0 apenas ajuda-Ias e orientti-Ias a como fnzer 0 que cst~o necessitando

naquclc mom en to

13

230 MATERIAL DLDATlCO MONTESSORIANO

Dentrc os materiais montcssorianos temmiddotsc os de vida pnitica e as materiai5

sensorinis

Os mntcriais de vida prntica sao ligtdos is tarefas domeslicas Ha varies

quadros que ensinam a otbotoar dar Inyos fazer nos etc lavabos para as milos pltnos

para iimpar 0 plvimcnto vassoums c cspanadores para timr 0 po eSCOV3Spam limplf

os sapatos tapcles pam estendcr c depois de usados enrola-los entre outros Esses

mnlcriais favorecenio no futuro das crian~as quando tivcrem de pralicar as tnrerns

domestic (MONTESSORI 1965)

Os matcriais sensorinis dirigem-sc nos senlidos c sao destinados de algum

modo a scrvir de instrumcnto de ginastica aos 6rgiios da perceprao (tnto visao

audirao etc) indcpendente das id6ias que sc podem ter accrca do mecanismo

psiquico (LENVAL 1970)

Segundo Marin Montessori 0 material sensorial e construido por uma seric

de objeto5 agrupados segundo uma detenninada qualidade dos corpos tais como cor

forma dimensao som grau de aspereza peso temperJturn ctc~ (1965 p 103)

A criantn deve escolher e se interessar pelo muterial que mais Ihe agrada

231 Materinis sensoriais

A seguir serno apresenludos alguns materinis sensoriais conforme Maria

Montessori (1965) c Lubienska de Lcnval (1970)

14

Barras vermclhas Itm as dez a mesma seq50 quadmda de 13mm de lado

pintadas de vennelho diferencinm-se das outrns de 10 em 10em a mnis

comprida da serie merle um metro a mnis curtn ten conscqlientemcnte urn

decimetro A manipuimao desses objetos obrigara a criama a urn

movimento de Lodo 0 seu corpo Eb dever if e vir para trnnsportar essas

harms e coloca-Ins umns ao lado das Qutras por ordcm de comprimcnto

dispondo todo 0 conjunto como tubos de um orgao 0 [ugar ideal p3fU

trabalhar com esse material e 0 proprio chao A crianlta devera repetir 0

exercicio quantas vezes quiscr at~ sentir-se s3tisfcilll (MONTESSORI

1965)

FIGURA I BARRAS VERMELI-IAS

Escada marrom consistc em jusmpor sobrc urn pequeno tnpctc uma serie

de prismas de cor marrom lodos do mesmo comprimcnto (20cm) mas de

secyocs quadrnd15 diferentcs lOem para 0 Indo mltlior Me Iem ptra 0 lado

mcnor os prismas do mais grosso no mais fino serno dispostos um ao

lado do outro em gmdulyao de mrmeira a obler uma especic de escada em

15

mini~ttura Ou um em cim~t do outro ptm ergucf torres bem ~iltus

(MONTESSORI 1965)

FIGURA 2 ESCADA MARROM

Torre cor de rosa estlit 6 composta de dez cubos que v50 de 10 emJ a I

em A crianra colaca urn em cima do outro segundo 0 seu tamanho

depois de te-Ios espalhado sobre 0 tapete (LENV AL 1970)

FIGURA 3 TORRE OR DE ROSA

Material das cores 0 material e proporcionado para 0 rcconhecimento das

cores COl11pOc-se de pcquenos tnbletcs coloridos csscs t(tbleles tem em

ambts as extremidadcs umn gUlmi~50 de madeim Eles tcrn setc

graduarOcs de intensidade diferentc resultnm em 63 tabletes com as

16

scguintes core cinzcnto (do preto ao branco) vemlclho alamnjado

~lInurclQ verde azul violeta mO-from e r6seo A criaOla devero dispor os

tablctes do mnis escuro ao mais claro fonnando urn sol (Montessori

1965)

FIGURA 4 MATERIAL DAS CORES

- Cilindros dez cilindros munidos de hoUSes sect5o colocados num bloea de

madeira que contcm cavidadcs pam os rcceber Assemelham-se n pesos de

baiunlYu Suas dimensOes c as das cavidades corrcspondentcs slo groduudas de

Inl mancirn que 0 cilindro mtis grosse tcnha 5 em e meio de altum c 5 em de

di5metro e 0 menor 1 em por I em Numa scgunda serie a altum de 5 em e

meio pcmmnece cOl1stnnte enquanto que a altura varia Na quarta seric

enfim as duns dimensoes variam em sentido inverso isto e 0 cilindro mnis

largo e ao mesmo tempo 0 mais baixo e 0 Ina is fino 1 ao mesmo tempo 0

mais alto

17

o exercicio consiste em lirar os cilindros do bloeo e depois de te-Ios

misturado reeolod-Ios em mas respectivas cnvidndes A crianra excrcila

assim a milo porquc cia pcgn 0 botlio com os mcsmos tIis dedos com que

scgurara mnis tarde 0 Inpis e pratica 30 mesmo tempo um verdadciro trabalho

intelectutll comparrll1do grandezas diversas Este material cntivJ 0 interesse

dus criamas de 2 a 5 anos pennitc-Ihes trnbalhar sozinhas e observar por si

mesmas os erros cometidos (LENVA L 1970)

FIGURA 5 CILINDROS

Encaixes plmos urn pequeno move de gavetas contem formas

geomctricns de madeira contrnplacada assim como quadros em que elas se

cncaixam I-Ii scis gavetas contendo carla uma seis cncaixes em fonna de

circulos retangulos trifinguios poligonos regulares e irregulares A

crian~ crgue do mesmo jeito como fazia com os cilindros mas destn vcz e

com a mao esqulrda que segura deg bomo enqunnto que com 0 indicador e 0

polcgar da m50 direitn segue 0 contomo do encaixc Dessa maneirn

18

exercitJ 0 punho em movimcntos que the serlo necessarios para a escriw

Os encaixcs plnnos sao empregndos tamigtem com cart3es nos quais suo

rcproduzidas 3S mesmas fom13s em azul escuro Uma primeirn serie

reproduz as formils completas uma segunda trnz 05 sellS contomo5 em

Iinhns finas A crinllla reconhccc a identidnde de fonno entre 0 encaixe e a

imagcm do cartiio Exercita assim os olhos e pode dcscobrir 0 seu erro

qunndo ao colocar 0 cncaixe sebre 0 camie perceber que a forma de

madcirn nao correspondc a imagem pintada (LENVAL 1970)

FIGURA 6 ENCAIXES PLANOS

19

24 A ALFABETlZAltAo

Quando a crian~a esta trabulhando com 0 material ~ensorial cia ja esm a

caminho da alfilbetiza~uo poi5 vlrios delcs prcparam 0 movimento que a crianytl fani

p311l escrever

Pam n preparoyuo da escritu silo utilizados trts tipos de maleriais

- Os cncaixes de ferro que stio as figuros gcomctricas das quais a criany3

dcvero thuar 0 contomo das mesmas cxccutando os movimcnto5 que segucm a direruo da

cscrita Os desenhos com esses matcriois posmcm uma progrcssuo de dificuldades que

vao do simples contomar ate a perfcicao de limitar determinados comprimentos

(LAGDA1981)

FIGURA 7 EN CAlXES DE FERRO

- 0 material de Ietms de lixa a criany3 deve passnr 0 dedo indicador e medio

sobre a lelm para conseguir entender como raze-In com 0 lapis E1a pcrceber-i seu erro

quando escorreglr 0 dedo na superficic lisa da prnnchll que contem n letm Este

movimcnto deveni scr feito quantls vezcs a crianca achar necessario

20

FI lJRA~ LETRAS DE U A

- 0 alfabeto m6vcl com el podt-se compor palavrns colocnnd sabre a mesa

limn ap6s a ()Utm as letras do aJtlttbeto que corresprmdem a clldn um dos sons sult~essivos

que comp6elll a palavrn pronuncindn LAG6 1981) Estns tetras estiio dispostns em

grnndes gavetas e sepamdas A crinnca a perceber de qUfl ptlavm sc tmta in peg6-las

IXlra monlar 0 que foi pediclo profess ra devern auxiliar faze-ndo lima dCI1l0nS1MI)a

pmtica e em segllid~ quando for de pleno enlendimento du crialllt3 de mesma 0 fad

21

Oeste iiltimo momento a escritn faltnri pOlleo I is a cri~tI1n ji tem f rmado

todos os alas nfCessarios que precis1 plrn escrever C l(lS pQlICOS por si s6 perceberti

que p de realizar 0 ato de pegnr 0 giz ou 0 lipis E nesse momento que (in ira pan)0

quadro negro escrever M palAvms aprendidmgt e em seguida irfi para 0 ptpel (com

tarjas pam finalizar 0 sell trnblilh)

2Al Como npresenlar as etms do alfubeto

I 1 _I ~I _ IRI~ -r--- ~middoth- ----iln - -

2-l2 Proeedimentos

1 ditado nOl primeiro a criatHa faz 0 ditado no elmo depois no quadro c

prende a nova letra Assim segue tt~ 0 ditado netS

2 No ditudo nOS a crianlta vai pnra a folha Na primeirn follm sao apresentRdns

~-tS vogqis a - 0 - i - u - e c tumbem a fmnilia do p e b p - Xl- pi -pu - pe e 01- bo-

hi - bu- be

3 Seguindo nsim parit 0 ditado 123 -l e 5 na folha

4 E apresentada )crinnYil a pr6xima letra do ditndo n06 n Aqui nao e mais

necessario que a criamHfnca 0 ditndo no chti Elu vui dirtto p-tn 0 qundro I em

seguida 0 l~lZna follla Desta maneiru segue ate 0 ditado nOlI

5 Qmmd a crian~a termilID 0 ditado nOll ela e encaminhada e-artilha Devl

fazer cartilha nOlo trnnscrever 0 tree-ho Leta e copic para 0 cademo

6 Aprendcr a proxima ktm (ditado nOl2 faze-In no qundro na foliIn e em

stguidn passar para n clrtillm n02

7 Assim deve ser reita intercalando cartilhl ctdemo ditado falha

8 Quando a crian~a chegar no ditado n015 dcve-se come~r a recurday3o

Agora no cademo eht escreve 0 ditdo nOlo

Scguindo asSim n crianyu deve acompanhar da seguinte maneiro

- dirndo 11deg6 quadro e folha

- ditado n07 qu bullldro c folhn

- ditildo nOS qUldro c folha

- ditudo 11deg9 quadro c folha

23

- ditado nO 10 quadro e falha

- ditodo nO 11 quadro folha c cartilhn ndeg 1

- ditudo nO 12 quadro falha c cnrtilha ndeg 2

- ditado n013 quadro falha e cartilhn ndeg 3

- dilado 0deg14 quadro folha e cartilhn ndeg 4

- ditndo n015 quadro falha cartilha nO 5 e recordaclio nOI

- diltldo nO 16 quadro folha cartilha nO 6 e recordncilo 11deg2

- ditudo nO 17 quadro folha cartilhn ndeg 7 e rccordaQ3o n03

- ditado nO 18 quadro falha cartilha nO 8 c recordacilo n04

- ditado nO 19 quadro folha cartilha nO 9 e rccordacilo n05

- ditado n020 quadro fo1ha cartilha nO to c rccordacilo n06

- ditado 0deg2 J quadro folha cartilha nO 1 J e recordacao n07

- ditndo n022 quadro folha cnrtilha nO 12 c rccordacruo n08

- ditado n023 quadro [olh41 cartilha nO 13 c rccordacao n09

- ditado n024 cartilha nO 14 e recordaCilo ndeg 0

- ditado n025 cnrtilhu nQ 15 e recordncao nOll

- ditado n026 cartilha nO 16 c rccordmao n012

- ditado 11deg27 cartilhn nO 17 e recordncio n013

- ditndo n028 cartilha nO 18 e rccordacao 11deg14

- ditado 11deg29 cartilha nO 19 e recordacao n015

- ditndo n030 cartilha nO20 e recordaciio ndeg 16

- ditado n031 cartilha nO 21 e recordac50 n017

- dhodo n032 cm1ilha nO 22 e recordac30 n018

- ditudo n033 cartilhn nO 23 e fC(ordayaQ n019

- ditado n034 cartilhll nO 24 e recordmao n~O

- ditIJdo n035 cartilhn nO 25 e recomnyao n~1

- ditad 11deg36 cartilht nO 26 e recordaclio nOl2

- ditado n037 cnrtilha nO 27 e recQrdncio n023

- ditlldo n038 cartilha nO 28 e recordwao n024

- ditudo n039 cartilhn nO 29 e recorduytio n025

- ditndo nmiddot40 cartilhn nU 30 e recorduao n026

- ditado timiddotll cnrtilha nO 31 e recordma n027

- cartilhl n032 C fC(ortiacao n028

- clrtillm n033 e recorda~io n029

- cnrtillm n034 e re(~ordayena() nO]

- cm1ilhn n35 e rec(rdaciio n031

- curtilha n036 c rccoruacuo n032

- cartilho 11037 c rccordutAo nO]3

- cU1ilhun038 e recorclll~~iio n034

- cartilha n039 ( reconht~ao 11deg35

- rt(~orda~100deg36

- record1~ao n037

- rec()rdn~iio n038

- recordn~tio n039

- re(ordlry50 11deg40

- rec rdaciio n041

25

243 Ordelll de aprendizado dltls ICltaS

Dihldo Mudo

Nmiddot I A-O-I-U-E- P-B-L2 M3 T4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES5 D6 N7 R(MUDO8 C U-O VISUAL10 F11 V12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)13 R (VISUAL14 RR15 PR-TR-CR-CiR-BR16 AR - FR - IR - OR - OR17 NH18 LH19 X VISUAL)20 CH21 J22 CiE - 01 (VISUAL)23 S VISUAL)24 55 (VISUAL)25 CE-CI-26 AS- ES -IS-OS-27 EX SOM DE S)28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)29 Z VISUAL30 S SOM DE ZJ (VISUAL)31 X (SOM DE Z (VISUAL32 AU33 AL - EL - IL - OL34 AO VISUL35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL36 YOGAIS NASAlS M ANTES DE P E Bl37 AN - EN - IN - ON38 A39 A (NASAL)40 PL-CL-TL-BL41 H (MUDO

26

25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA

Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a

aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)

A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial

na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si

so abstmia dctemlinados conce-itos

Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims

no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais

complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado

aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais

possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser

manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma

finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim

adequada

E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos

favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus

pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os

scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas

incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a

3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e

inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)

programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da

21

mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc

depois 0 citlcul com todas as implicillQes

o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts

atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin

present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n

Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um

harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com

CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se

podel1l cfctuar

Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em

placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador

c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros

Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~

dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra

podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez

FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN

Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint

utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t

crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo

28

compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama

colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel

Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-

os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio

compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa

quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio

FIGURA II CAIXA DE FUSOS

Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com

os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as

plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral

distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad

sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a

sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para

introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar

29

FIGURA 12 TENTOS

234567590

2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra

no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado

Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em

madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com

dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a

dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern

cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde

os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar

30

FIGURA 13 MATERIAL DOURADO

Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais

US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde

de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os

numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os

numentis em verde de mil a nove mil

Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell

lado rcprescnta-o com material dourndo

A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000

depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge

uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim

5uccssivamcnle

31

FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO

Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial

denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols

todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9

pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos

encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do

segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-

se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99

que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre

escritos em cor verde e as deunas em cor azul

32

FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~

~r(1 -r--

1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas

opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a

transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar

Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a

caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e

quando cln me-sm aehar cOllvcniente

Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva

de SCli pens~mlento I gico Cabstrato

Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)

Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para

unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da

seguinte fonnn

Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima

quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de

33

unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes

sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte

FIG RA 16 AD1(AO

bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~

11middot1

- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja

do is tennos e prorura-se a difuren~n

34

FIGURA 17 UBTRA(AO

-----__ I

1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI

11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj

131_ _-I 1 __

--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla

quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro

chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna

a repcticao

Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts

35

FTGURA 18 M LTlPLlCA~A

1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS

--~ --- f-t _-1 _----------------

- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-

se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em

cada parte chumu-se quocilmiddotntc~

Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1

FIGURA 19 DlVISAO

--- Ierl bullbullbull

bull wmiddotmiddotmiddot1t

111111111

36

26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)

261 Origem da linlm

Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e

interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio

resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA

fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse

nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo

corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn

pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u

andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a

conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10

trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta

IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos

262 Como e tmbalhada a aula de linha

o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da

crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de

elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn

dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e

a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu

37

c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum

stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se

alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito

263 Fases dH linhn

A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt

professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn

ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs

p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo

estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc

B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar

Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50

muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente

com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll

o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo

descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5

C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri

varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos

apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos

0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr

aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever

lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica

38

E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e

llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu

nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os

ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste

rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn

todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si

meSIlla

LI(Ao DO SILENCIO

E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa

1- OUlir ruidoso

2- Abstrnir os midopound

3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0

bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111

COlllp[ctn imQbilidadl

A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e

5ua~ fuses

39

FIGURA 20 rlGURA21

FrGURA 24 FIGURA 25

FIGURA 26 FIGURA 27

40

41

3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se

de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior

familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento

bibliogmtico entrevistns amlliscs

Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica

(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de

Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo

M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t

MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu

apostila rcfercnte il ullin dl linhn

A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada

pelas seguintes linhns de aiio

- Universo da pesquisa

Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK

tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios

obscrvnCao diretn c indireta depoimento

- Coleta de d~ldos

FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0

qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11

entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a

dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande

42

conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-

aiuna do Colcgio

43

4 RESULTADOS E DISCUSSAO

Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao

para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos

que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series

iniciais

41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS

1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori

Professora 1

A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc

a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia

Profcssora 2

o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre

atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)

relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao

Profcssorn 3

Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e

responsabilidadc

Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au

scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl

criana

44

2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado

Profcnoru I

o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando

aicancoli sucesso internacional

Professora 2

A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas

em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de

educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo

oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles

ProfcsJora 3

o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s

pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos

prescrvando a sun esscncia

Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de

pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo

3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05

em suh de nula

Profcssora 1

o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da

libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em

sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado

45

dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino

Fundmnentnl)

Profcs~wrn2

o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade

seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc

sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez

melhor

Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)

o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din

Profcssora 3

As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a

atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s

Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida

prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com n necessidadc)

Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a

sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos

objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada

4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis

interessante Pur que

45

dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino

Fundamental)

Professoru 2

o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade

seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc

seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz

melhor

Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)

o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din

Professor1l 3

As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a

atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns

Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida

pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com a necessidade)

Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a

sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos

objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada

4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij

intc-ressantc Por que

5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu

Profes~or11

A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as

salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl

de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos

Proftssora I

o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica

nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira

em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais

Pro(essorn 2

Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm

espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun

criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n

Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0

adulto que vini a ser

lroflssor~ 3

o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de

tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito

hoje

Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que

elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo

47

Profcssorn 2

A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma

longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo

para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os

momentos

Prof(ssora 3

A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0

tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta

pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As

carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares

nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs

As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio

6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio

Professors 1

BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do

cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos

Proftssont 2

A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it

abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0

aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso

fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde

o primeim momento em que (hegoll it ccoln

Professora 3

A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget

esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas

A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo

Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima

7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos

Professora 1 sim

Professora 2 sim

Profcssora 3 sim

8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc

Profcs~ora I

Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05

Profcssora 2

Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria

c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de

formaCao de conceitos matenuiicos

Profcssora 3

Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do

prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn

fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a

atividndc

48

49

As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma

relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo

8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns

Professora 1

o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0

cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto

Professorl 2 nile respondeu

Professora 3

o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por

utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50

9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin

Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de

Seguin

Pro(cssonl 1

Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as

cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms

de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A

preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as

operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3

50

Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it

cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada

compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0

compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse

material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)

Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A

crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca

embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os

pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A

finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1

quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar

MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas

ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as

opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em

dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa

Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns

com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de

cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de

conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A

crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que

51

aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova

ordcm dezena c assim sucessivamente

Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0

numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a

casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos

encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10

lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades

c em azul para as dC7cnas

Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a

utilizavao dos mUleriais explicados

10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis

Profcssora 1

o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-

sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu

tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt

Professora 2 nao respondeu

Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao

termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos

1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno

2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande

3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande

52

As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

59

II

ambiente escolar scm carteims presas e scm premios e castigos em que a crianlta

deveria manifeotllrmiddotse cspontlOeamentc 0 bern nao podcria ser concebido como fiear

imovel nem 0 mal como ficar ativo A atividade e a individualidadc fbmwyam

juntamentc com a liberdade os principios rosicos do sistema Montessori (FURTADO

et aI 2004)

220 AMBIENTE MONTESSORIANO

A mobilia cscolnr e proporcional t crianp e corrcsponde pound1 SUll nccessidadc de

agir intcligentementc

As mesas nao dcvem balancar e devem ser bern leves para que duas crianltyas

de quatro lnos poss3m racilmentc c3rregar as cadeiras igualmente leves em miniatunl

proporcionadas it crianta PO(ie-se tnmbem colocar poltroninhas

TambCm faz parte dessa mobilia lima pia hem baixa cnde crian~as de 3 au 4

anos possam se ilVar facilmente com tabuinhas blerais Inviveis para 0 sabonetc as

cscovas e a tonlha Todos esses m6veis dcvem ser bnixos leves e muito simples

Pequenos annirios feehndos por cortinas ou por pcquelUlS portns cada urn com sua

chave propria a fechndura HO alcanee das muos das crian~as pill1l poder ubrir e feehar

esses move is podcndo faeilntentc acomodar seus pe_rtences As lousns lambent dcvem

estnr em lugar baixo para que 15crilIl~as p05snm utilizil-las

As erian~as tern toda a liberdade e nem par isso deixnm de ser disciplinadas

pois segundo a conceprilo montessoriann 0 individuo que 6 scnhor de si meSIllO e

12

em decorrencin pode dispor de si ou scguir urna regrn de vida (MONTESSORI

1965 p 45)

A libcrdnde da crialHa deve teT como limite 0 interesse coictivo c como forma

a educa~flo dus maneiras e dos gestos Quando a crianca of code ou prcjudica 0

pr6ximo 0 educador deve chillllar a alemao de onna que cia perceba 0 que fez de

ermdo Nus outros atividades 0 professor devcru apenas observar e ser mnis paciente

do que ativo

A criuma e sempre incentivada a controlar seus movimcntos e a fnze-los com

o nmior silcncio possivel Como poT excmplo no ahrir uma porta sc cia liver controle

de si mesma nao farn oorulho algum mantcndo a ordcm no sala de aula

No Metodo Montessori elas aprendem a disciplinar sellS proprios geslOs C

substituem seus movimcntos desordcnados poT movimcntos cspontaneamente

disciplinados

A liberdade ajuda a crianca a conquistar a si mesma e rcvcla sua propria

narureza Ela nilo podera ser livre scm sc tomar independcntc c isso deve ser

truoolhudo dcsde sua primeirtt inffincia

Com a idade de 3 (his) anos algumas crial1~as ja se tornam indcpendentes e

livres Isso dcpcnderi de sellS professorcs e de sellS pais que no inves de fazer tudo

por elns devcnl0 apenas ajuda-Ias e orientti-Ias a como fnzer 0 que cst~o necessitando

naquclc mom en to

13

230 MATERIAL DLDATlCO MONTESSORIANO

Dentrc os materiais montcssorianos temmiddotsc os de vida pnitica e as materiai5

sensorinis

Os mntcriais de vida prntica sao ligtdos is tarefas domeslicas Ha varies

quadros que ensinam a otbotoar dar Inyos fazer nos etc lavabos para as milos pltnos

para iimpar 0 plvimcnto vassoums c cspanadores para timr 0 po eSCOV3Spam limplf

os sapatos tapcles pam estendcr c depois de usados enrola-los entre outros Esses

mnlcriais favorecenio no futuro das crian~as quando tivcrem de pralicar as tnrerns

domestic (MONTESSORI 1965)

Os matcriais sensorinis dirigem-sc nos senlidos c sao destinados de algum

modo a scrvir de instrumcnto de ginastica aos 6rgiios da perceprao (tnto visao

audirao etc) indcpendente das id6ias que sc podem ter accrca do mecanismo

psiquico (LENVAL 1970)

Segundo Marin Montessori 0 material sensorial e construido por uma seric

de objeto5 agrupados segundo uma detenninada qualidade dos corpos tais como cor

forma dimensao som grau de aspereza peso temperJturn ctc~ (1965 p 103)

A criantn deve escolher e se interessar pelo muterial que mais Ihe agrada

231 Materinis sensoriais

A seguir serno apresenludos alguns materinis sensoriais conforme Maria

Montessori (1965) c Lubienska de Lcnval (1970)

14

Barras vermclhas Itm as dez a mesma seq50 quadmda de 13mm de lado

pintadas de vennelho diferencinm-se das outrns de 10 em 10em a mnis

comprida da serie merle um metro a mnis curtn ten conscqlientemcnte urn

decimetro A manipuimao desses objetos obrigara a criama a urn

movimento de Lodo 0 seu corpo Eb dever if e vir para trnnsportar essas

harms e coloca-Ins umns ao lado das Qutras por ordcm de comprimcnto

dispondo todo 0 conjunto como tubos de um orgao 0 [ugar ideal p3fU

trabalhar com esse material e 0 proprio chao A crianlta devera repetir 0

exercicio quantas vezes quiscr at~ sentir-se s3tisfcilll (MONTESSORI

1965)

FIGURA I BARRAS VERMELI-IAS

Escada marrom consistc em jusmpor sobrc urn pequeno tnpctc uma serie

de prismas de cor marrom lodos do mesmo comprimcnto (20cm) mas de

secyocs quadrnd15 diferentcs lOem para 0 Indo mltlior Me Iem ptra 0 lado

mcnor os prismas do mais grosso no mais fino serno dispostos um ao

lado do outro em gmdulyao de mrmeira a obler uma especic de escada em

15

mini~ttura Ou um em cim~t do outro ptm ergucf torres bem ~iltus

(MONTESSORI 1965)

FIGURA 2 ESCADA MARROM

Torre cor de rosa estlit 6 composta de dez cubos que v50 de 10 emJ a I

em A crianra colaca urn em cima do outro segundo 0 seu tamanho

depois de te-Ios espalhado sobre 0 tapete (LENV AL 1970)

FIGURA 3 TORRE OR DE ROSA

Material das cores 0 material e proporcionado para 0 rcconhecimento das

cores COl11pOc-se de pcquenos tnbletcs coloridos csscs t(tbleles tem em

ambts as extremidadcs umn gUlmi~50 de madeim Eles tcrn setc

graduarOcs de intensidade diferentc resultnm em 63 tabletes com as

16

scguintes core cinzcnto (do preto ao branco) vemlclho alamnjado

~lInurclQ verde azul violeta mO-from e r6seo A criaOla devero dispor os

tablctes do mnis escuro ao mais claro fonnando urn sol (Montessori

1965)

FIGURA 4 MATERIAL DAS CORES

- Cilindros dez cilindros munidos de hoUSes sect5o colocados num bloea de

madeira que contcm cavidadcs pam os rcceber Assemelham-se n pesos de

baiunlYu Suas dimensOes c as das cavidades corrcspondentcs slo groduudas de

Inl mancirn que 0 cilindro mtis grosse tcnha 5 em e meio de altum c 5 em de

di5metro e 0 menor 1 em por I em Numa scgunda serie a altum de 5 em e

meio pcmmnece cOl1stnnte enquanto que a altura varia Na quarta seric

enfim as duns dimensoes variam em sentido inverso isto e 0 cilindro mnis

largo e ao mesmo tempo 0 mais baixo e 0 Ina is fino 1 ao mesmo tempo 0

mais alto

17

o exercicio consiste em lirar os cilindros do bloeo e depois de te-Ios

misturado reeolod-Ios em mas respectivas cnvidndes A crianra excrcila

assim a milo porquc cia pcgn 0 botlio com os mcsmos tIis dedos com que

scgurara mnis tarde 0 Inpis e pratica 30 mesmo tempo um verdadciro trabalho

intelectutll comparrll1do grandezas diversas Este material cntivJ 0 interesse

dus criamas de 2 a 5 anos pennitc-Ihes trnbalhar sozinhas e observar por si

mesmas os erros cometidos (LENVA L 1970)

FIGURA 5 CILINDROS

Encaixes plmos urn pequeno move de gavetas contem formas

geomctricns de madeira contrnplacada assim como quadros em que elas se

cncaixam I-Ii scis gavetas contendo carla uma seis cncaixes em fonna de

circulos retangulos trifinguios poligonos regulares e irregulares A

crian~ crgue do mesmo jeito como fazia com os cilindros mas destn vcz e

com a mao esqulrda que segura deg bomo enqunnto que com 0 indicador e 0

polcgar da m50 direitn segue 0 contomo do encaixc Dessa maneirn

18

exercitJ 0 punho em movimcntos que the serlo necessarios para a escriw

Os encaixcs plnnos sao empregndos tamigtem com cart3es nos quais suo

rcproduzidas 3S mesmas fom13s em azul escuro Uma primeirn serie

reproduz as formils completas uma segunda trnz 05 sellS contomo5 em

Iinhns finas A crinllla reconhccc a identidnde de fonno entre 0 encaixe e a

imagcm do cartiio Exercita assim os olhos e pode dcscobrir 0 seu erro

qunndo ao colocar 0 cncaixe sebre 0 camie perceber que a forma de

madcirn nao correspondc a imagem pintada (LENVAL 1970)

FIGURA 6 ENCAIXES PLANOS

19

24 A ALFABETlZAltAo

Quando a crian~a esta trabulhando com 0 material ~ensorial cia ja esm a

caminho da alfilbetiza~uo poi5 vlrios delcs prcparam 0 movimento que a crianytl fani

p311l escrever

Pam n preparoyuo da escritu silo utilizados trts tipos de maleriais

- Os cncaixes de ferro que stio as figuros gcomctricas das quais a criany3

dcvero thuar 0 contomo das mesmas cxccutando os movimcnto5 que segucm a direruo da

cscrita Os desenhos com esses matcriois posmcm uma progrcssuo de dificuldades que

vao do simples contomar ate a perfcicao de limitar determinados comprimentos

(LAGDA1981)

FIGURA 7 EN CAlXES DE FERRO

- 0 material de Ietms de lixa a criany3 deve passnr 0 dedo indicador e medio

sobre a lelm para conseguir entender como raze-In com 0 lapis E1a pcrceber-i seu erro

quando escorreglr 0 dedo na superficic lisa da prnnchll que contem n letm Este

movimcnto deveni scr feito quantls vezcs a crianca achar necessario

20

FI lJRA~ LETRAS DE U A

- 0 alfabeto m6vcl com el podt-se compor palavrns colocnnd sabre a mesa

limn ap6s a ()Utm as letras do aJtlttbeto que corresprmdem a clldn um dos sons sult~essivos

que comp6elll a palavrn pronuncindn LAG6 1981) Estns tetras estiio dispostns em

grnndes gavetas e sepamdas A crinnca a perceber de qUfl ptlavm sc tmta in peg6-las

IXlra monlar 0 que foi pediclo profess ra devern auxiliar faze-ndo lima dCI1l0nS1MI)a

pmtica e em segllid~ quando for de pleno enlendimento du crialllt3 de mesma 0 fad

21

Oeste iiltimo momento a escritn faltnri pOlleo I is a cri~tI1n ji tem f rmado

todos os alas nfCessarios que precis1 plrn escrever C l(lS pQlICOS por si s6 perceberti

que p de realizar 0 ato de pegnr 0 giz ou 0 lipis E nesse momento que (in ira pan)0

quadro negro escrever M palAvms aprendidmgt e em seguida irfi para 0 ptpel (com

tarjas pam finalizar 0 sell trnblilh)

2Al Como npresenlar as etms do alfubeto

I 1 _I ~I _ IRI~ -r--- ~middoth- ----iln - -

2-l2 Proeedimentos

1 ditado nOl primeiro a criatHa faz 0 ditado no elmo depois no quadro c

prende a nova letra Assim segue tt~ 0 ditado netS

2 No ditudo nOS a crianlta vai pnra a folha Na primeirn follm sao apresentRdns

~-tS vogqis a - 0 - i - u - e c tumbem a fmnilia do p e b p - Xl- pi -pu - pe e 01- bo-

hi - bu- be

3 Seguindo nsim parit 0 ditado 123 -l e 5 na folha

4 E apresentada )crinnYil a pr6xima letra do ditndo n06 n Aqui nao e mais

necessario que a criamHfnca 0 ditndo no chti Elu vui dirtto p-tn 0 qundro I em

seguida 0 l~lZna follla Desta maneiru segue ate 0 ditado nOlI

5 Qmmd a crian~a termilID 0 ditado nOll ela e encaminhada e-artilha Devl

fazer cartilha nOlo trnnscrever 0 tree-ho Leta e copic para 0 cademo

6 Aprendcr a proxima ktm (ditado nOl2 faze-In no qundro na foliIn e em

stguidn passar para n clrtillm n02

7 Assim deve ser reita intercalando cartilhl ctdemo ditado falha

8 Quando a crian~a chegar no ditado n015 dcve-se come~r a recurday3o

Agora no cademo eht escreve 0 ditdo nOlo

Scguindo asSim n crianyu deve acompanhar da seguinte maneiro

- dirndo 11deg6 quadro e folha

- ditado n07 qu bullldro c folhn

- ditildo nOS qUldro c folha

- ditudo 11deg9 quadro c folha

23

- ditado nO 10 quadro e falha

- ditodo nO 11 quadro folha c cartilhn ndeg 1

- ditudo nO 12 quadro falha c cnrtilha ndeg 2

- ditado n013 quadro falha e cartilhn ndeg 3

- dilado 0deg14 quadro folha e cartilhn ndeg 4

- ditndo n015 quadro falha cartilha nO 5 e recordaclio nOI

- diltldo nO 16 quadro folha cartilha nO 6 e recordncilo 11deg2

- ditudo nO 17 quadro folha cartilhn ndeg 7 e rccordaQ3o n03

- ditado nO 18 quadro falha cartilha nO 8 c recordacilo n04

- ditado nO 19 quadro folha cartilha nO 9 e rccordacilo n05

- ditado n020 quadro fo1ha cartilha nO to c rccordacilo n06

- ditado 0deg2 J quadro folha cartilha nO 1 J e recordacao n07

- ditndo n022 quadro folha cnrtilha nO 12 c rccordacruo n08

- ditado n023 quadro [olh41 cartilha nO 13 c rccordacao n09

- ditado n024 cartilha nO 14 e recordaCilo ndeg 0

- ditado n025 cnrtilhu nQ 15 e recordncao nOll

- ditado n026 cartilha nO 16 c rccordmao n012

- ditado 11deg27 cartilhn nO 17 e recordncio n013

- ditndo n028 cartilha nO 18 e rccordacao 11deg14

- ditado 11deg29 cartilha nO 19 e recordacao n015

- ditndo n030 cartilha nO20 e recordaciio ndeg 16

- ditado n031 cartilha nO 21 e recordac50 n017

- dhodo n032 cm1ilha nO 22 e recordac30 n018

- ditudo n033 cartilhn nO 23 e fC(ordayaQ n019

- ditado n034 cartilhll nO 24 e recordmao n~O

- ditIJdo n035 cartilhn nO 25 e recomnyao n~1

- ditad 11deg36 cartilht nO 26 e recordaclio nOl2

- ditado n037 cnrtilha nO 27 e recQrdncio n023

- ditlldo n038 cartilha nO 28 e recordwao n024

- ditudo n039 cartilhn nO 29 e recorduytio n025

- ditndo nmiddot40 cartilhn nU 30 e recorduao n026

- ditado timiddotll cnrtilha nO 31 e recordma n027

- cartilhl n032 C fC(ortiacao n028

- clrtillm n033 e recorda~io n029

- cnrtillm n034 e re(~ordayena() nO]

- cm1ilhn n35 e rec(rdaciio n031

- curtilha n036 c rccoruacuo n032

- cartilho 11037 c rccordutAo nO]3

- cU1ilhun038 e recorclll~~iio n034

- cartilha n039 ( reconht~ao 11deg35

- rt(~orda~100deg36

- record1~ao n037

- rec()rdn~iio n038

- recordn~tio n039

- re(ordlry50 11deg40

- rec rdaciio n041

25

243 Ordelll de aprendizado dltls ICltaS

Dihldo Mudo

Nmiddot I A-O-I-U-E- P-B-L2 M3 T4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES5 D6 N7 R(MUDO8 C U-O VISUAL10 F11 V12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)13 R (VISUAL14 RR15 PR-TR-CR-CiR-BR16 AR - FR - IR - OR - OR17 NH18 LH19 X VISUAL)20 CH21 J22 CiE - 01 (VISUAL)23 S VISUAL)24 55 (VISUAL)25 CE-CI-26 AS- ES -IS-OS-27 EX SOM DE S)28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)29 Z VISUAL30 S SOM DE ZJ (VISUAL)31 X (SOM DE Z (VISUAL32 AU33 AL - EL - IL - OL34 AO VISUL35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL36 YOGAIS NASAlS M ANTES DE P E Bl37 AN - EN - IN - ON38 A39 A (NASAL)40 PL-CL-TL-BL41 H (MUDO

26

25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA

Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a

aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)

A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial

na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si

so abstmia dctemlinados conce-itos

Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims

no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais

complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado

aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais

possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser

manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma

finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim

adequada

E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos

favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus

pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os

scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas

incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a

3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e

inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)

programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da

21

mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc

depois 0 citlcul com todas as implicillQes

o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts

atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin

present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n

Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um

harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com

CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se

podel1l cfctuar

Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em

placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador

c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros

Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~

dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra

podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez

FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN

Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint

utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t

crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo

28

compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama

colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel

Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-

os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio

compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa

quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio

FIGURA II CAIXA DE FUSOS

Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com

os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as

plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral

distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad

sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a

sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para

introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar

29

FIGURA 12 TENTOS

234567590

2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra

no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado

Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em

madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com

dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a

dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern

cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde

os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar

30

FIGURA 13 MATERIAL DOURADO

Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais

US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde

de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os

numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os

numentis em verde de mil a nove mil

Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell

lado rcprescnta-o com material dourndo

A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000

depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge

uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim

5uccssivamcnle

31

FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO

Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial

denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols

todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9

pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos

encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do

segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-

se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99

que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre

escritos em cor verde e as deunas em cor azul

32

FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~

~r(1 -r--

1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas

opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a

transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar

Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a

caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e

quando cln me-sm aehar cOllvcniente

Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva

de SCli pens~mlento I gico Cabstrato

Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)

Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para

unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da

seguinte fonnn

Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima

quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de

33

unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes

sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte

FIG RA 16 AD1(AO

bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~

11middot1

- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja

do is tennos e prorura-se a difuren~n

34

FIGURA 17 UBTRA(AO

-----__ I

1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI

11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj

131_ _-I 1 __

--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla

quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro

chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna

a repcticao

Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts

35

FTGURA 18 M LTlPLlCA~A

1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS

--~ --- f-t _-1 _----------------

- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-

se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em

cada parte chumu-se quocilmiddotntc~

Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1

FIGURA 19 DlVISAO

--- Ierl bullbullbull

bull wmiddotmiddotmiddot1t

111111111

36

26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)

261 Origem da linlm

Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e

interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio

resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA

fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse

nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo

corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn

pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u

andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a

conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10

trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta

IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos

262 Como e tmbalhada a aula de linha

o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da

crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de

elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn

dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e

a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu

37

c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum

stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se

alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito

263 Fases dH linhn

A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt

professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn

ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs

p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo

estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc

B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar

Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50

muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente

com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll

o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo

descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5

C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri

varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos

apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos

0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr

aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever

lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica

38

E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e

llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu

nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os

ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste

rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn

todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si

meSIlla

LI(Ao DO SILENCIO

E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa

1- OUlir ruidoso

2- Abstrnir os midopound

3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0

bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111

COlllp[ctn imQbilidadl

A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e

5ua~ fuses

39

FIGURA 20 rlGURA21

FrGURA 24 FIGURA 25

FIGURA 26 FIGURA 27

40

41

3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se

de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior

familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento

bibliogmtico entrevistns amlliscs

Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica

(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de

Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo

M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t

MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu

apostila rcfercnte il ullin dl linhn

A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada

pelas seguintes linhns de aiio

- Universo da pesquisa

Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK

tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios

obscrvnCao diretn c indireta depoimento

- Coleta de d~ldos

FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0

qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11

entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a

dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande

42

conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-

aiuna do Colcgio

43

4 RESULTADOS E DISCUSSAO

Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao

para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos

que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series

iniciais

41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS

1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori

Professora 1

A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc

a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia

Profcssora 2

o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre

atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)

relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao

Profcssorn 3

Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e

responsabilidadc

Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au

scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl

criana

44

2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado

Profcnoru I

o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando

aicancoli sucesso internacional

Professora 2

A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas

em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de

educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo

oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles

ProfcsJora 3

o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s

pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos

prescrvando a sun esscncia

Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de

pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo

3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05

em suh de nula

Profcssora 1

o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da

libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em

sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado

45

dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino

Fundmnentnl)

Profcs~wrn2

o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade

seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc

sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez

melhor

Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)

o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din

Profcssora 3

As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a

atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s

Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida

prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com n necessidadc)

Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a

sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos

objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada

4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis

interessante Pur que

45

dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino

Fundamental)

Professoru 2

o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade

seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc

seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz

melhor

Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)

o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din

Professor1l 3

As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a

atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns

Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida

pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com a necessidade)

Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a

sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos

objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada

4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij

intc-ressantc Por que

5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu

Profes~or11

A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as

salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl

de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos

Proftssora I

o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica

nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira

em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais

Pro(essorn 2

Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm

espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun

criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n

Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0

adulto que vini a ser

lroflssor~ 3

o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de

tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito

hoje

Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que

elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo

47

Profcssorn 2

A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma

longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo

para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os

momentos

Prof(ssora 3

A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0

tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta

pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As

carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares

nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs

As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio

6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio

Professors 1

BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do

cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos

Proftssont 2

A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it

abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0

aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso

fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde

o primeim momento em que (hegoll it ccoln

Professora 3

A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget

esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas

A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo

Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima

7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos

Professora 1 sim

Professora 2 sim

Profcssora 3 sim

8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc

Profcs~ora I

Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05

Profcssora 2

Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria

c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de

formaCao de conceitos matenuiicos

Profcssora 3

Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do

prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn

fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a

atividndc

48

49

As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma

relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo

8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns

Professora 1

o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0

cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto

Professorl 2 nile respondeu

Professora 3

o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por

utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50

9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin

Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de

Seguin

Pro(cssonl 1

Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as

cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms

de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A

preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as

operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3

50

Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it

cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada

compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0

compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse

material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)

Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A

crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca

embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os

pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A

finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1

quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar

MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas

ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as

opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em

dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa

Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns

com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de

cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de

conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A

crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que

51

aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova

ordcm dezena c assim sucessivamente

Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0

numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a

casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos

encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10

lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades

c em azul para as dC7cnas

Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a

utilizavao dos mUleriais explicados

10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis

Profcssora 1

o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-

sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu

tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt

Professora 2 nao respondeu

Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao

termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos

1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno

2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande

3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande

52

As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

59

12

em decorrencin pode dispor de si ou scguir urna regrn de vida (MONTESSORI

1965 p 45)

A libcrdnde da crialHa deve teT como limite 0 interesse coictivo c como forma

a educa~flo dus maneiras e dos gestos Quando a crianca of code ou prcjudica 0

pr6ximo 0 educador deve chillllar a alemao de onna que cia perceba 0 que fez de

ermdo Nus outros atividades 0 professor devcru apenas observar e ser mnis paciente

do que ativo

A criuma e sempre incentivada a controlar seus movimcntos e a fnze-los com

o nmior silcncio possivel Como poT excmplo no ahrir uma porta sc cia liver controle

de si mesma nao farn oorulho algum mantcndo a ordcm no sala de aula

No Metodo Montessori elas aprendem a disciplinar sellS proprios geslOs C

substituem seus movimcntos desordcnados poT movimcntos cspontaneamente

disciplinados

A liberdade ajuda a crianca a conquistar a si mesma e rcvcla sua propria

narureza Ela nilo podera ser livre scm sc tomar independcntc c isso deve ser

truoolhudo dcsde sua primeirtt inffincia

Com a idade de 3 (his) anos algumas crial1~as ja se tornam indcpendentes e

livres Isso dcpcnderi de sellS professorcs e de sellS pais que no inves de fazer tudo

por elns devcnl0 apenas ajuda-Ias e orientti-Ias a como fnzer 0 que cst~o necessitando

naquclc mom en to

13

230 MATERIAL DLDATlCO MONTESSORIANO

Dentrc os materiais montcssorianos temmiddotsc os de vida pnitica e as materiai5

sensorinis

Os mntcriais de vida prntica sao ligtdos is tarefas domeslicas Ha varies

quadros que ensinam a otbotoar dar Inyos fazer nos etc lavabos para as milos pltnos

para iimpar 0 plvimcnto vassoums c cspanadores para timr 0 po eSCOV3Spam limplf

os sapatos tapcles pam estendcr c depois de usados enrola-los entre outros Esses

mnlcriais favorecenio no futuro das crian~as quando tivcrem de pralicar as tnrerns

domestic (MONTESSORI 1965)

Os matcriais sensorinis dirigem-sc nos senlidos c sao destinados de algum

modo a scrvir de instrumcnto de ginastica aos 6rgiios da perceprao (tnto visao

audirao etc) indcpendente das id6ias que sc podem ter accrca do mecanismo

psiquico (LENVAL 1970)

Segundo Marin Montessori 0 material sensorial e construido por uma seric

de objeto5 agrupados segundo uma detenninada qualidade dos corpos tais como cor

forma dimensao som grau de aspereza peso temperJturn ctc~ (1965 p 103)

A criantn deve escolher e se interessar pelo muterial que mais Ihe agrada

231 Materinis sensoriais

A seguir serno apresenludos alguns materinis sensoriais conforme Maria

Montessori (1965) c Lubienska de Lcnval (1970)

14

Barras vermclhas Itm as dez a mesma seq50 quadmda de 13mm de lado

pintadas de vennelho diferencinm-se das outrns de 10 em 10em a mnis

comprida da serie merle um metro a mnis curtn ten conscqlientemcnte urn

decimetro A manipuimao desses objetos obrigara a criama a urn

movimento de Lodo 0 seu corpo Eb dever if e vir para trnnsportar essas

harms e coloca-Ins umns ao lado das Qutras por ordcm de comprimcnto

dispondo todo 0 conjunto como tubos de um orgao 0 [ugar ideal p3fU

trabalhar com esse material e 0 proprio chao A crianlta devera repetir 0

exercicio quantas vezes quiscr at~ sentir-se s3tisfcilll (MONTESSORI

1965)

FIGURA I BARRAS VERMELI-IAS

Escada marrom consistc em jusmpor sobrc urn pequeno tnpctc uma serie

de prismas de cor marrom lodos do mesmo comprimcnto (20cm) mas de

secyocs quadrnd15 diferentcs lOem para 0 Indo mltlior Me Iem ptra 0 lado

mcnor os prismas do mais grosso no mais fino serno dispostos um ao

lado do outro em gmdulyao de mrmeira a obler uma especic de escada em

15

mini~ttura Ou um em cim~t do outro ptm ergucf torres bem ~iltus

(MONTESSORI 1965)

FIGURA 2 ESCADA MARROM

Torre cor de rosa estlit 6 composta de dez cubos que v50 de 10 emJ a I

em A crianra colaca urn em cima do outro segundo 0 seu tamanho

depois de te-Ios espalhado sobre 0 tapete (LENV AL 1970)

FIGURA 3 TORRE OR DE ROSA

Material das cores 0 material e proporcionado para 0 rcconhecimento das

cores COl11pOc-se de pcquenos tnbletcs coloridos csscs t(tbleles tem em

ambts as extremidadcs umn gUlmi~50 de madeim Eles tcrn setc

graduarOcs de intensidade diferentc resultnm em 63 tabletes com as

16

scguintes core cinzcnto (do preto ao branco) vemlclho alamnjado

~lInurclQ verde azul violeta mO-from e r6seo A criaOla devero dispor os

tablctes do mnis escuro ao mais claro fonnando urn sol (Montessori

1965)

FIGURA 4 MATERIAL DAS CORES

- Cilindros dez cilindros munidos de hoUSes sect5o colocados num bloea de

madeira que contcm cavidadcs pam os rcceber Assemelham-se n pesos de

baiunlYu Suas dimensOes c as das cavidades corrcspondentcs slo groduudas de

Inl mancirn que 0 cilindro mtis grosse tcnha 5 em e meio de altum c 5 em de

di5metro e 0 menor 1 em por I em Numa scgunda serie a altum de 5 em e

meio pcmmnece cOl1stnnte enquanto que a altura varia Na quarta seric

enfim as duns dimensoes variam em sentido inverso isto e 0 cilindro mnis

largo e ao mesmo tempo 0 mais baixo e 0 Ina is fino 1 ao mesmo tempo 0

mais alto

17

o exercicio consiste em lirar os cilindros do bloeo e depois de te-Ios

misturado reeolod-Ios em mas respectivas cnvidndes A crianra excrcila

assim a milo porquc cia pcgn 0 botlio com os mcsmos tIis dedos com que

scgurara mnis tarde 0 Inpis e pratica 30 mesmo tempo um verdadciro trabalho

intelectutll comparrll1do grandezas diversas Este material cntivJ 0 interesse

dus criamas de 2 a 5 anos pennitc-Ihes trnbalhar sozinhas e observar por si

mesmas os erros cometidos (LENVA L 1970)

FIGURA 5 CILINDROS

Encaixes plmos urn pequeno move de gavetas contem formas

geomctricns de madeira contrnplacada assim como quadros em que elas se

cncaixam I-Ii scis gavetas contendo carla uma seis cncaixes em fonna de

circulos retangulos trifinguios poligonos regulares e irregulares A

crian~ crgue do mesmo jeito como fazia com os cilindros mas destn vcz e

com a mao esqulrda que segura deg bomo enqunnto que com 0 indicador e 0

polcgar da m50 direitn segue 0 contomo do encaixc Dessa maneirn

18

exercitJ 0 punho em movimcntos que the serlo necessarios para a escriw

Os encaixcs plnnos sao empregndos tamigtem com cart3es nos quais suo

rcproduzidas 3S mesmas fom13s em azul escuro Uma primeirn serie

reproduz as formils completas uma segunda trnz 05 sellS contomo5 em

Iinhns finas A crinllla reconhccc a identidnde de fonno entre 0 encaixe e a

imagcm do cartiio Exercita assim os olhos e pode dcscobrir 0 seu erro

qunndo ao colocar 0 cncaixe sebre 0 camie perceber que a forma de

madcirn nao correspondc a imagem pintada (LENVAL 1970)

FIGURA 6 ENCAIXES PLANOS

19

24 A ALFABETlZAltAo

Quando a crian~a esta trabulhando com 0 material ~ensorial cia ja esm a

caminho da alfilbetiza~uo poi5 vlrios delcs prcparam 0 movimento que a crianytl fani

p311l escrever

Pam n preparoyuo da escritu silo utilizados trts tipos de maleriais

- Os cncaixes de ferro que stio as figuros gcomctricas das quais a criany3

dcvero thuar 0 contomo das mesmas cxccutando os movimcnto5 que segucm a direruo da

cscrita Os desenhos com esses matcriois posmcm uma progrcssuo de dificuldades que

vao do simples contomar ate a perfcicao de limitar determinados comprimentos

(LAGDA1981)

FIGURA 7 EN CAlXES DE FERRO

- 0 material de Ietms de lixa a criany3 deve passnr 0 dedo indicador e medio

sobre a lelm para conseguir entender como raze-In com 0 lapis E1a pcrceber-i seu erro

quando escorreglr 0 dedo na superficic lisa da prnnchll que contem n letm Este

movimcnto deveni scr feito quantls vezcs a crianca achar necessario

20

FI lJRA~ LETRAS DE U A

- 0 alfabeto m6vcl com el podt-se compor palavrns colocnnd sabre a mesa

limn ap6s a ()Utm as letras do aJtlttbeto que corresprmdem a clldn um dos sons sult~essivos

que comp6elll a palavrn pronuncindn LAG6 1981) Estns tetras estiio dispostns em

grnndes gavetas e sepamdas A crinnca a perceber de qUfl ptlavm sc tmta in peg6-las

IXlra monlar 0 que foi pediclo profess ra devern auxiliar faze-ndo lima dCI1l0nS1MI)a

pmtica e em segllid~ quando for de pleno enlendimento du crialllt3 de mesma 0 fad

21

Oeste iiltimo momento a escritn faltnri pOlleo I is a cri~tI1n ji tem f rmado

todos os alas nfCessarios que precis1 plrn escrever C l(lS pQlICOS por si s6 perceberti

que p de realizar 0 ato de pegnr 0 giz ou 0 lipis E nesse momento que (in ira pan)0

quadro negro escrever M palAvms aprendidmgt e em seguida irfi para 0 ptpel (com

tarjas pam finalizar 0 sell trnblilh)

2Al Como npresenlar as etms do alfubeto

I 1 _I ~I _ IRI~ -r--- ~middoth- ----iln - -

2-l2 Proeedimentos

1 ditado nOl primeiro a criatHa faz 0 ditado no elmo depois no quadro c

prende a nova letra Assim segue tt~ 0 ditado netS

2 No ditudo nOS a crianlta vai pnra a folha Na primeirn follm sao apresentRdns

~-tS vogqis a - 0 - i - u - e c tumbem a fmnilia do p e b p - Xl- pi -pu - pe e 01- bo-

hi - bu- be

3 Seguindo nsim parit 0 ditado 123 -l e 5 na folha

4 E apresentada )crinnYil a pr6xima letra do ditndo n06 n Aqui nao e mais

necessario que a criamHfnca 0 ditndo no chti Elu vui dirtto p-tn 0 qundro I em

seguida 0 l~lZna follla Desta maneiru segue ate 0 ditado nOlI

5 Qmmd a crian~a termilID 0 ditado nOll ela e encaminhada e-artilha Devl

fazer cartilha nOlo trnnscrever 0 tree-ho Leta e copic para 0 cademo

6 Aprendcr a proxima ktm (ditado nOl2 faze-In no qundro na foliIn e em

stguidn passar para n clrtillm n02

7 Assim deve ser reita intercalando cartilhl ctdemo ditado falha

8 Quando a crian~a chegar no ditado n015 dcve-se come~r a recurday3o

Agora no cademo eht escreve 0 ditdo nOlo

Scguindo asSim n crianyu deve acompanhar da seguinte maneiro

- dirndo 11deg6 quadro e folha

- ditado n07 qu bullldro c folhn

- ditildo nOS qUldro c folha

- ditudo 11deg9 quadro c folha

23

- ditado nO 10 quadro e falha

- ditodo nO 11 quadro folha c cartilhn ndeg 1

- ditudo nO 12 quadro falha c cnrtilha ndeg 2

- ditado n013 quadro falha e cartilhn ndeg 3

- dilado 0deg14 quadro folha e cartilhn ndeg 4

- ditndo n015 quadro falha cartilha nO 5 e recordaclio nOI

- diltldo nO 16 quadro folha cartilha nO 6 e recordncilo 11deg2

- ditudo nO 17 quadro folha cartilhn ndeg 7 e rccordaQ3o n03

- ditado nO 18 quadro falha cartilha nO 8 c recordacilo n04

- ditado nO 19 quadro folha cartilha nO 9 e rccordacilo n05

- ditado n020 quadro fo1ha cartilha nO to c rccordacilo n06

- ditado 0deg2 J quadro folha cartilha nO 1 J e recordacao n07

- ditndo n022 quadro folha cnrtilha nO 12 c rccordacruo n08

- ditado n023 quadro [olh41 cartilha nO 13 c rccordacao n09

- ditado n024 cartilha nO 14 e recordaCilo ndeg 0

- ditado n025 cnrtilhu nQ 15 e recordncao nOll

- ditado n026 cartilha nO 16 c rccordmao n012

- ditado 11deg27 cartilhn nO 17 e recordncio n013

- ditndo n028 cartilha nO 18 e rccordacao 11deg14

- ditado 11deg29 cartilha nO 19 e recordacao n015

- ditndo n030 cartilha nO20 e recordaciio ndeg 16

- ditado n031 cartilha nO 21 e recordac50 n017

- dhodo n032 cm1ilha nO 22 e recordac30 n018

- ditudo n033 cartilhn nO 23 e fC(ordayaQ n019

- ditado n034 cartilhll nO 24 e recordmao n~O

- ditIJdo n035 cartilhn nO 25 e recomnyao n~1

- ditad 11deg36 cartilht nO 26 e recordaclio nOl2

- ditado n037 cnrtilha nO 27 e recQrdncio n023

- ditlldo n038 cartilha nO 28 e recordwao n024

- ditudo n039 cartilhn nO 29 e recorduytio n025

- ditndo nmiddot40 cartilhn nU 30 e recorduao n026

- ditado timiddotll cnrtilha nO 31 e recordma n027

- cartilhl n032 C fC(ortiacao n028

- clrtillm n033 e recorda~io n029

- cnrtillm n034 e re(~ordayena() nO]

- cm1ilhn n35 e rec(rdaciio n031

- curtilha n036 c rccoruacuo n032

- cartilho 11037 c rccordutAo nO]3

- cU1ilhun038 e recorclll~~iio n034

- cartilha n039 ( reconht~ao 11deg35

- rt(~orda~100deg36

- record1~ao n037

- rec()rdn~iio n038

- recordn~tio n039

- re(ordlry50 11deg40

- rec rdaciio n041

25

243 Ordelll de aprendizado dltls ICltaS

Dihldo Mudo

Nmiddot I A-O-I-U-E- P-B-L2 M3 T4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES5 D6 N7 R(MUDO8 C U-O VISUAL10 F11 V12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)13 R (VISUAL14 RR15 PR-TR-CR-CiR-BR16 AR - FR - IR - OR - OR17 NH18 LH19 X VISUAL)20 CH21 J22 CiE - 01 (VISUAL)23 S VISUAL)24 55 (VISUAL)25 CE-CI-26 AS- ES -IS-OS-27 EX SOM DE S)28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)29 Z VISUAL30 S SOM DE ZJ (VISUAL)31 X (SOM DE Z (VISUAL32 AU33 AL - EL - IL - OL34 AO VISUL35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL36 YOGAIS NASAlS M ANTES DE P E Bl37 AN - EN - IN - ON38 A39 A (NASAL)40 PL-CL-TL-BL41 H (MUDO

26

25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA

Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a

aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)

A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial

na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si

so abstmia dctemlinados conce-itos

Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims

no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais

complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado

aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais

possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser

manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma

finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim

adequada

E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos

favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus

pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os

scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas

incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a

3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e

inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)

programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da

21

mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc

depois 0 citlcul com todas as implicillQes

o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts

atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin

present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n

Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um

harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com

CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se

podel1l cfctuar

Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em

placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador

c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros

Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~

dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra

podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez

FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN

Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint

utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t

crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo

28

compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama

colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel

Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-

os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio

compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa

quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio

FIGURA II CAIXA DE FUSOS

Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com

os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as

plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral

distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad

sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a

sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para

introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar

29

FIGURA 12 TENTOS

234567590

2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra

no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado

Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em

madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com

dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a

dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern

cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde

os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar

30

FIGURA 13 MATERIAL DOURADO

Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais

US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde

de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os

numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os

numentis em verde de mil a nove mil

Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell

lado rcprescnta-o com material dourndo

A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000

depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge

uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim

5uccssivamcnle

31

FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO

Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial

denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols

todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9

pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos

encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do

segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-

se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99

que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre

escritos em cor verde e as deunas em cor azul

32

FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~

~r(1 -r--

1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas

opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a

transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar

Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a

caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e

quando cln me-sm aehar cOllvcniente

Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva

de SCli pens~mlento I gico Cabstrato

Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)

Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para

unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da

seguinte fonnn

Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima

quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de

33

unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes

sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte

FIG RA 16 AD1(AO

bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~

11middot1

- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja

do is tennos e prorura-se a difuren~n

34

FIGURA 17 UBTRA(AO

-----__ I

1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI

11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj

131_ _-I 1 __

--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla

quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro

chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna

a repcticao

Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts

35

FTGURA 18 M LTlPLlCA~A

1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS

--~ --- f-t _-1 _----------------

- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-

se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em

cada parte chumu-se quocilmiddotntc~

Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1

FIGURA 19 DlVISAO

--- Ierl bullbullbull

bull wmiddotmiddotmiddot1t

111111111

36

26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)

261 Origem da linlm

Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e

interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio

resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA

fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse

nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo

corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn

pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u

andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a

conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10

trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta

IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos

262 Como e tmbalhada a aula de linha

o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da

crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de

elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn

dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e

a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu

37

c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum

stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se

alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito

263 Fases dH linhn

A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt

professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn

ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs

p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo

estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc

B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar

Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50

muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente

com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll

o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo

descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5

C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri

varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos

apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos

0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr

aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever

lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica

38

E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e

llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu

nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os

ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste

rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn

todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si

meSIlla

LI(Ao DO SILENCIO

E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa

1- OUlir ruidoso

2- Abstrnir os midopound

3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0

bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111

COlllp[ctn imQbilidadl

A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e

5ua~ fuses

39

FIGURA 20 rlGURA21

FrGURA 24 FIGURA 25

FIGURA 26 FIGURA 27

40

41

3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se

de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior

familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento

bibliogmtico entrevistns amlliscs

Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica

(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de

Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo

M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t

MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu

apostila rcfercnte il ullin dl linhn

A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada

pelas seguintes linhns de aiio

- Universo da pesquisa

Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK

tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios

obscrvnCao diretn c indireta depoimento

- Coleta de d~ldos

FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0

qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11

entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a

dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande

42

conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-

aiuna do Colcgio

43

4 RESULTADOS E DISCUSSAO

Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao

para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos

que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series

iniciais

41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS

1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori

Professora 1

A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc

a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia

Profcssora 2

o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre

atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)

relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao

Profcssorn 3

Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e

responsabilidadc

Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au

scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl

criana

44

2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado

Profcnoru I

o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando

aicancoli sucesso internacional

Professora 2

A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas

em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de

educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo

oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles

ProfcsJora 3

o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s

pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos

prescrvando a sun esscncia

Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de

pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo

3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05

em suh de nula

Profcssora 1

o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da

libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em

sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado

45

dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino

Fundmnentnl)

Profcs~wrn2

o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade

seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc

sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez

melhor

Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)

o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din

Profcssora 3

As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a

atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s

Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida

prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com n necessidadc)

Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a

sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos

objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada

4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis

interessante Pur que

45

dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino

Fundamental)

Professoru 2

o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade

seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc

seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz

melhor

Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)

o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din

Professor1l 3

As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a

atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns

Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida

pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com a necessidade)

Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a

sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos

objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada

4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij

intc-ressantc Por que

5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu

Profes~or11

A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as

salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl

de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos

Proftssora I

o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica

nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira

em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais

Pro(essorn 2

Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm

espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun

criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n

Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0

adulto que vini a ser

lroflssor~ 3

o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de

tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito

hoje

Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que

elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo

47

Profcssorn 2

A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma

longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo

para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os

momentos

Prof(ssora 3

A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0

tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta

pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As

carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares

nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs

As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio

6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio

Professors 1

BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do

cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos

Proftssont 2

A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it

abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0

aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso

fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde

o primeim momento em que (hegoll it ccoln

Professora 3

A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget

esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas

A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo

Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima

7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos

Professora 1 sim

Professora 2 sim

Profcssora 3 sim

8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc

Profcs~ora I

Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05

Profcssora 2

Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria

c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de

formaCao de conceitos matenuiicos

Profcssora 3

Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do

prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn

fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a

atividndc

48

49

As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma

relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo

8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns

Professora 1

o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0

cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto

Professorl 2 nile respondeu

Professora 3

o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por

utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50

9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin

Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de

Seguin

Pro(cssonl 1

Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as

cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms

de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A

preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as

operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3

50

Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it

cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada

compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0

compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse

material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)

Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A

crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca

embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os

pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A

finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1

quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar

MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas

ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as

opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em

dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa

Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns

com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de

cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de

conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A

crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que

51

aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova

ordcm dezena c assim sucessivamente

Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0

numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a

casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos

encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10

lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades

c em azul para as dC7cnas

Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a

utilizavao dos mUleriais explicados

10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis

Profcssora 1

o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-

sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu

tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt

Professora 2 nao respondeu

Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao

termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos

1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno

2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande

3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande

52

As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

59

13

230 MATERIAL DLDATlCO MONTESSORIANO

Dentrc os materiais montcssorianos temmiddotsc os de vida pnitica e as materiai5

sensorinis

Os mntcriais de vida prntica sao ligtdos is tarefas domeslicas Ha varies

quadros que ensinam a otbotoar dar Inyos fazer nos etc lavabos para as milos pltnos

para iimpar 0 plvimcnto vassoums c cspanadores para timr 0 po eSCOV3Spam limplf

os sapatos tapcles pam estendcr c depois de usados enrola-los entre outros Esses

mnlcriais favorecenio no futuro das crian~as quando tivcrem de pralicar as tnrerns

domestic (MONTESSORI 1965)

Os matcriais sensorinis dirigem-sc nos senlidos c sao destinados de algum

modo a scrvir de instrumcnto de ginastica aos 6rgiios da perceprao (tnto visao

audirao etc) indcpendente das id6ias que sc podem ter accrca do mecanismo

psiquico (LENVAL 1970)

Segundo Marin Montessori 0 material sensorial e construido por uma seric

de objeto5 agrupados segundo uma detenninada qualidade dos corpos tais como cor

forma dimensao som grau de aspereza peso temperJturn ctc~ (1965 p 103)

A criantn deve escolher e se interessar pelo muterial que mais Ihe agrada

231 Materinis sensoriais

A seguir serno apresenludos alguns materinis sensoriais conforme Maria

Montessori (1965) c Lubienska de Lcnval (1970)

14

Barras vermclhas Itm as dez a mesma seq50 quadmda de 13mm de lado

pintadas de vennelho diferencinm-se das outrns de 10 em 10em a mnis

comprida da serie merle um metro a mnis curtn ten conscqlientemcnte urn

decimetro A manipuimao desses objetos obrigara a criama a urn

movimento de Lodo 0 seu corpo Eb dever if e vir para trnnsportar essas

harms e coloca-Ins umns ao lado das Qutras por ordcm de comprimcnto

dispondo todo 0 conjunto como tubos de um orgao 0 [ugar ideal p3fU

trabalhar com esse material e 0 proprio chao A crianlta devera repetir 0

exercicio quantas vezes quiscr at~ sentir-se s3tisfcilll (MONTESSORI

1965)

FIGURA I BARRAS VERMELI-IAS

Escada marrom consistc em jusmpor sobrc urn pequeno tnpctc uma serie

de prismas de cor marrom lodos do mesmo comprimcnto (20cm) mas de

secyocs quadrnd15 diferentcs lOem para 0 Indo mltlior Me Iem ptra 0 lado

mcnor os prismas do mais grosso no mais fino serno dispostos um ao

lado do outro em gmdulyao de mrmeira a obler uma especic de escada em

15

mini~ttura Ou um em cim~t do outro ptm ergucf torres bem ~iltus

(MONTESSORI 1965)

FIGURA 2 ESCADA MARROM

Torre cor de rosa estlit 6 composta de dez cubos que v50 de 10 emJ a I

em A crianra colaca urn em cima do outro segundo 0 seu tamanho

depois de te-Ios espalhado sobre 0 tapete (LENV AL 1970)

FIGURA 3 TORRE OR DE ROSA

Material das cores 0 material e proporcionado para 0 rcconhecimento das

cores COl11pOc-se de pcquenos tnbletcs coloridos csscs t(tbleles tem em

ambts as extremidadcs umn gUlmi~50 de madeim Eles tcrn setc

graduarOcs de intensidade diferentc resultnm em 63 tabletes com as

16

scguintes core cinzcnto (do preto ao branco) vemlclho alamnjado

~lInurclQ verde azul violeta mO-from e r6seo A criaOla devero dispor os

tablctes do mnis escuro ao mais claro fonnando urn sol (Montessori

1965)

FIGURA 4 MATERIAL DAS CORES

- Cilindros dez cilindros munidos de hoUSes sect5o colocados num bloea de

madeira que contcm cavidadcs pam os rcceber Assemelham-se n pesos de

baiunlYu Suas dimensOes c as das cavidades corrcspondentcs slo groduudas de

Inl mancirn que 0 cilindro mtis grosse tcnha 5 em e meio de altum c 5 em de

di5metro e 0 menor 1 em por I em Numa scgunda serie a altum de 5 em e

meio pcmmnece cOl1stnnte enquanto que a altura varia Na quarta seric

enfim as duns dimensoes variam em sentido inverso isto e 0 cilindro mnis

largo e ao mesmo tempo 0 mais baixo e 0 Ina is fino 1 ao mesmo tempo 0

mais alto

17

o exercicio consiste em lirar os cilindros do bloeo e depois de te-Ios

misturado reeolod-Ios em mas respectivas cnvidndes A crianra excrcila

assim a milo porquc cia pcgn 0 botlio com os mcsmos tIis dedos com que

scgurara mnis tarde 0 Inpis e pratica 30 mesmo tempo um verdadciro trabalho

intelectutll comparrll1do grandezas diversas Este material cntivJ 0 interesse

dus criamas de 2 a 5 anos pennitc-Ihes trnbalhar sozinhas e observar por si

mesmas os erros cometidos (LENVA L 1970)

FIGURA 5 CILINDROS

Encaixes plmos urn pequeno move de gavetas contem formas

geomctricns de madeira contrnplacada assim como quadros em que elas se

cncaixam I-Ii scis gavetas contendo carla uma seis cncaixes em fonna de

circulos retangulos trifinguios poligonos regulares e irregulares A

crian~ crgue do mesmo jeito como fazia com os cilindros mas destn vcz e

com a mao esqulrda que segura deg bomo enqunnto que com 0 indicador e 0

polcgar da m50 direitn segue 0 contomo do encaixc Dessa maneirn

18

exercitJ 0 punho em movimcntos que the serlo necessarios para a escriw

Os encaixcs plnnos sao empregndos tamigtem com cart3es nos quais suo

rcproduzidas 3S mesmas fom13s em azul escuro Uma primeirn serie

reproduz as formils completas uma segunda trnz 05 sellS contomo5 em

Iinhns finas A crinllla reconhccc a identidnde de fonno entre 0 encaixe e a

imagcm do cartiio Exercita assim os olhos e pode dcscobrir 0 seu erro

qunndo ao colocar 0 cncaixe sebre 0 camie perceber que a forma de

madcirn nao correspondc a imagem pintada (LENVAL 1970)

FIGURA 6 ENCAIXES PLANOS

19

24 A ALFABETlZAltAo

Quando a crian~a esta trabulhando com 0 material ~ensorial cia ja esm a

caminho da alfilbetiza~uo poi5 vlrios delcs prcparam 0 movimento que a crianytl fani

p311l escrever

Pam n preparoyuo da escritu silo utilizados trts tipos de maleriais

- Os cncaixes de ferro que stio as figuros gcomctricas das quais a criany3

dcvero thuar 0 contomo das mesmas cxccutando os movimcnto5 que segucm a direruo da

cscrita Os desenhos com esses matcriois posmcm uma progrcssuo de dificuldades que

vao do simples contomar ate a perfcicao de limitar determinados comprimentos

(LAGDA1981)

FIGURA 7 EN CAlXES DE FERRO

- 0 material de Ietms de lixa a criany3 deve passnr 0 dedo indicador e medio

sobre a lelm para conseguir entender como raze-In com 0 lapis E1a pcrceber-i seu erro

quando escorreglr 0 dedo na superficic lisa da prnnchll que contem n letm Este

movimcnto deveni scr feito quantls vezcs a crianca achar necessario

20

FI lJRA~ LETRAS DE U A

- 0 alfabeto m6vcl com el podt-se compor palavrns colocnnd sabre a mesa

limn ap6s a ()Utm as letras do aJtlttbeto que corresprmdem a clldn um dos sons sult~essivos

que comp6elll a palavrn pronuncindn LAG6 1981) Estns tetras estiio dispostns em

grnndes gavetas e sepamdas A crinnca a perceber de qUfl ptlavm sc tmta in peg6-las

IXlra monlar 0 que foi pediclo profess ra devern auxiliar faze-ndo lima dCI1l0nS1MI)a

pmtica e em segllid~ quando for de pleno enlendimento du crialllt3 de mesma 0 fad

21

Oeste iiltimo momento a escritn faltnri pOlleo I is a cri~tI1n ji tem f rmado

todos os alas nfCessarios que precis1 plrn escrever C l(lS pQlICOS por si s6 perceberti

que p de realizar 0 ato de pegnr 0 giz ou 0 lipis E nesse momento que (in ira pan)0

quadro negro escrever M palAvms aprendidmgt e em seguida irfi para 0 ptpel (com

tarjas pam finalizar 0 sell trnblilh)

2Al Como npresenlar as etms do alfubeto

I 1 _I ~I _ IRI~ -r--- ~middoth- ----iln - -

2-l2 Proeedimentos

1 ditado nOl primeiro a criatHa faz 0 ditado no elmo depois no quadro c

prende a nova letra Assim segue tt~ 0 ditado netS

2 No ditudo nOS a crianlta vai pnra a folha Na primeirn follm sao apresentRdns

~-tS vogqis a - 0 - i - u - e c tumbem a fmnilia do p e b p - Xl- pi -pu - pe e 01- bo-

hi - bu- be

3 Seguindo nsim parit 0 ditado 123 -l e 5 na folha

4 E apresentada )crinnYil a pr6xima letra do ditndo n06 n Aqui nao e mais

necessario que a criamHfnca 0 ditndo no chti Elu vui dirtto p-tn 0 qundro I em

seguida 0 l~lZna follla Desta maneiru segue ate 0 ditado nOlI

5 Qmmd a crian~a termilID 0 ditado nOll ela e encaminhada e-artilha Devl

fazer cartilha nOlo trnnscrever 0 tree-ho Leta e copic para 0 cademo

6 Aprendcr a proxima ktm (ditado nOl2 faze-In no qundro na foliIn e em

stguidn passar para n clrtillm n02

7 Assim deve ser reita intercalando cartilhl ctdemo ditado falha

8 Quando a crian~a chegar no ditado n015 dcve-se come~r a recurday3o

Agora no cademo eht escreve 0 ditdo nOlo

Scguindo asSim n crianyu deve acompanhar da seguinte maneiro

- dirndo 11deg6 quadro e folha

- ditado n07 qu bullldro c folhn

- ditildo nOS qUldro c folha

- ditudo 11deg9 quadro c folha

23

- ditado nO 10 quadro e falha

- ditodo nO 11 quadro folha c cartilhn ndeg 1

- ditudo nO 12 quadro falha c cnrtilha ndeg 2

- ditado n013 quadro falha e cartilhn ndeg 3

- dilado 0deg14 quadro folha e cartilhn ndeg 4

- ditndo n015 quadro falha cartilha nO 5 e recordaclio nOI

- diltldo nO 16 quadro folha cartilha nO 6 e recordncilo 11deg2

- ditudo nO 17 quadro folha cartilhn ndeg 7 e rccordaQ3o n03

- ditado nO 18 quadro falha cartilha nO 8 c recordacilo n04

- ditado nO 19 quadro folha cartilha nO 9 e rccordacilo n05

- ditado n020 quadro fo1ha cartilha nO to c rccordacilo n06

- ditado 0deg2 J quadro folha cartilha nO 1 J e recordacao n07

- ditndo n022 quadro folha cnrtilha nO 12 c rccordacruo n08

- ditado n023 quadro [olh41 cartilha nO 13 c rccordacao n09

- ditado n024 cartilha nO 14 e recordaCilo ndeg 0

- ditado n025 cnrtilhu nQ 15 e recordncao nOll

- ditado n026 cartilha nO 16 c rccordmao n012

- ditado 11deg27 cartilhn nO 17 e recordncio n013

- ditndo n028 cartilha nO 18 e rccordacao 11deg14

- ditado 11deg29 cartilha nO 19 e recordacao n015

- ditndo n030 cartilha nO20 e recordaciio ndeg 16

- ditado n031 cartilha nO 21 e recordac50 n017

- dhodo n032 cm1ilha nO 22 e recordac30 n018

- ditudo n033 cartilhn nO 23 e fC(ordayaQ n019

- ditado n034 cartilhll nO 24 e recordmao n~O

- ditIJdo n035 cartilhn nO 25 e recomnyao n~1

- ditad 11deg36 cartilht nO 26 e recordaclio nOl2

- ditado n037 cnrtilha nO 27 e recQrdncio n023

- ditlldo n038 cartilha nO 28 e recordwao n024

- ditudo n039 cartilhn nO 29 e recorduytio n025

- ditndo nmiddot40 cartilhn nU 30 e recorduao n026

- ditado timiddotll cnrtilha nO 31 e recordma n027

- cartilhl n032 C fC(ortiacao n028

- clrtillm n033 e recorda~io n029

- cnrtillm n034 e re(~ordayena() nO]

- cm1ilhn n35 e rec(rdaciio n031

- curtilha n036 c rccoruacuo n032

- cartilho 11037 c rccordutAo nO]3

- cU1ilhun038 e recorclll~~iio n034

- cartilha n039 ( reconht~ao 11deg35

- rt(~orda~100deg36

- record1~ao n037

- rec()rdn~iio n038

- recordn~tio n039

- re(ordlry50 11deg40

- rec rdaciio n041

25

243 Ordelll de aprendizado dltls ICltaS

Dihldo Mudo

Nmiddot I A-O-I-U-E- P-B-L2 M3 T4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES5 D6 N7 R(MUDO8 C U-O VISUAL10 F11 V12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)13 R (VISUAL14 RR15 PR-TR-CR-CiR-BR16 AR - FR - IR - OR - OR17 NH18 LH19 X VISUAL)20 CH21 J22 CiE - 01 (VISUAL)23 S VISUAL)24 55 (VISUAL)25 CE-CI-26 AS- ES -IS-OS-27 EX SOM DE S)28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)29 Z VISUAL30 S SOM DE ZJ (VISUAL)31 X (SOM DE Z (VISUAL32 AU33 AL - EL - IL - OL34 AO VISUL35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL36 YOGAIS NASAlS M ANTES DE P E Bl37 AN - EN - IN - ON38 A39 A (NASAL)40 PL-CL-TL-BL41 H (MUDO

26

25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA

Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a

aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)

A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial

na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si

so abstmia dctemlinados conce-itos

Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims

no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais

complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado

aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais

possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser

manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma

finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim

adequada

E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos

favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus

pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os

scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas

incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a

3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e

inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)

programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da

21

mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc

depois 0 citlcul com todas as implicillQes

o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts

atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin

present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n

Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um

harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com

CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se

podel1l cfctuar

Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em

placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador

c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros

Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~

dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra

podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez

FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN

Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint

utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t

crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo

28

compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama

colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel

Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-

os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio

compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa

quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio

FIGURA II CAIXA DE FUSOS

Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com

os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as

plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral

distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad

sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a

sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para

introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar

29

FIGURA 12 TENTOS

234567590

2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra

no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado

Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em

madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com

dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a

dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern

cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde

os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar

30

FIGURA 13 MATERIAL DOURADO

Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais

US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde

de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os

numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os

numentis em verde de mil a nove mil

Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell

lado rcprescnta-o com material dourndo

A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000

depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge

uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim

5uccssivamcnle

31

FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO

Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial

denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols

todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9

pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos

encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do

segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-

se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99

que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre

escritos em cor verde e as deunas em cor azul

32

FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~

~r(1 -r--

1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas

opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a

transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar

Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a

caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e

quando cln me-sm aehar cOllvcniente

Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva

de SCli pens~mlento I gico Cabstrato

Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)

Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para

unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da

seguinte fonnn

Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima

quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de

33

unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes

sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte

FIG RA 16 AD1(AO

bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~

11middot1

- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja

do is tennos e prorura-se a difuren~n

34

FIGURA 17 UBTRA(AO

-----__ I

1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI

11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj

131_ _-I 1 __

--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla

quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro

chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna

a repcticao

Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts

35

FTGURA 18 M LTlPLlCA~A

1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS

--~ --- f-t _-1 _----------------

- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-

se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em

cada parte chumu-se quocilmiddotntc~

Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1

FIGURA 19 DlVISAO

--- Ierl bullbullbull

bull wmiddotmiddotmiddot1t

111111111

36

26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)

261 Origem da linlm

Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e

interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio

resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA

fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse

nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo

corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn

pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u

andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a

conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10

trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta

IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos

262 Como e tmbalhada a aula de linha

o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da

crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de

elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn

dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e

a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu

37

c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum

stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se

alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito

263 Fases dH linhn

A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt

professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn

ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs

p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo

estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc

B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar

Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50

muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente

com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll

o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo

descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5

C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri

varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos

apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos

0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr

aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever

lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica

38

E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e

llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu

nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os

ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste

rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn

todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si

meSIlla

LI(Ao DO SILENCIO

E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa

1- OUlir ruidoso

2- Abstrnir os midopound

3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0

bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111

COlllp[ctn imQbilidadl

A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e

5ua~ fuses

39

FIGURA 20 rlGURA21

FrGURA 24 FIGURA 25

FIGURA 26 FIGURA 27

40

41

3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se

de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior

familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento

bibliogmtico entrevistns amlliscs

Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica

(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de

Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo

M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t

MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu

apostila rcfercnte il ullin dl linhn

A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada

pelas seguintes linhns de aiio

- Universo da pesquisa

Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK

tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios

obscrvnCao diretn c indireta depoimento

- Coleta de d~ldos

FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0

qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11

entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a

dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande

42

conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-

aiuna do Colcgio

43

4 RESULTADOS E DISCUSSAO

Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao

para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos

que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series

iniciais

41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS

1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori

Professora 1

A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc

a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia

Profcssora 2

o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre

atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)

relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao

Profcssorn 3

Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e

responsabilidadc

Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au

scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl

criana

44

2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado

Profcnoru I

o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando

aicancoli sucesso internacional

Professora 2

A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas

em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de

educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo

oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles

ProfcsJora 3

o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s

pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos

prescrvando a sun esscncia

Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de

pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo

3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05

em suh de nula

Profcssora 1

o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da

libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em

sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado

45

dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino

Fundmnentnl)

Profcs~wrn2

o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade

seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc

sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez

melhor

Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)

o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din

Profcssora 3

As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a

atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s

Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida

prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com n necessidadc)

Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a

sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos

objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada

4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis

interessante Pur que

45

dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino

Fundamental)

Professoru 2

o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade

seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc

seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz

melhor

Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)

o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din

Professor1l 3

As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a

atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns

Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida

pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com a necessidade)

Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a

sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos

objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada

4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij

intc-ressantc Por que

5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu

Profes~or11

A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as

salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl

de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos

Proftssora I

o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica

nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira

em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais

Pro(essorn 2

Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm

espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun

criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n

Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0

adulto que vini a ser

lroflssor~ 3

o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de

tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito

hoje

Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que

elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo

47

Profcssorn 2

A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma

longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo

para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os

momentos

Prof(ssora 3

A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0

tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta

pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As

carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares

nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs

As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio

6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio

Professors 1

BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do

cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos

Proftssont 2

A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it

abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0

aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso

fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde

o primeim momento em que (hegoll it ccoln

Professora 3

A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget

esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas

A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo

Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima

7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos

Professora 1 sim

Professora 2 sim

Profcssora 3 sim

8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc

Profcs~ora I

Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05

Profcssora 2

Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria

c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de

formaCao de conceitos matenuiicos

Profcssora 3

Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do

prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn

fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a

atividndc

48

49

As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma

relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo

8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns

Professora 1

o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0

cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto

Professorl 2 nile respondeu

Professora 3

o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por

utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50

9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin

Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de

Seguin

Pro(cssonl 1

Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as

cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms

de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A

preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as

operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3

50

Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it

cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada

compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0

compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse

material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)

Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A

crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca

embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os

pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A

finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1

quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar

MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas

ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as

opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em

dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa

Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns

com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de

cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de

conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A

crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que

51

aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova

ordcm dezena c assim sucessivamente

Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0

numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a

casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos

encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10

lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades

c em azul para as dC7cnas

Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a

utilizavao dos mUleriais explicados

10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis

Profcssora 1

o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-

sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu

tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt

Professora 2 nao respondeu

Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao

termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos

1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno

2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande

3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande

52

As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

59

14

Barras vermclhas Itm as dez a mesma seq50 quadmda de 13mm de lado

pintadas de vennelho diferencinm-se das outrns de 10 em 10em a mnis

comprida da serie merle um metro a mnis curtn ten conscqlientemcnte urn

decimetro A manipuimao desses objetos obrigara a criama a urn

movimento de Lodo 0 seu corpo Eb dever if e vir para trnnsportar essas

harms e coloca-Ins umns ao lado das Qutras por ordcm de comprimcnto

dispondo todo 0 conjunto como tubos de um orgao 0 [ugar ideal p3fU

trabalhar com esse material e 0 proprio chao A crianlta devera repetir 0

exercicio quantas vezes quiscr at~ sentir-se s3tisfcilll (MONTESSORI

1965)

FIGURA I BARRAS VERMELI-IAS

Escada marrom consistc em jusmpor sobrc urn pequeno tnpctc uma serie

de prismas de cor marrom lodos do mesmo comprimcnto (20cm) mas de

secyocs quadrnd15 diferentcs lOem para 0 Indo mltlior Me Iem ptra 0 lado

mcnor os prismas do mais grosso no mais fino serno dispostos um ao

lado do outro em gmdulyao de mrmeira a obler uma especic de escada em

15

mini~ttura Ou um em cim~t do outro ptm ergucf torres bem ~iltus

(MONTESSORI 1965)

FIGURA 2 ESCADA MARROM

Torre cor de rosa estlit 6 composta de dez cubos que v50 de 10 emJ a I

em A crianra colaca urn em cima do outro segundo 0 seu tamanho

depois de te-Ios espalhado sobre 0 tapete (LENV AL 1970)

FIGURA 3 TORRE OR DE ROSA

Material das cores 0 material e proporcionado para 0 rcconhecimento das

cores COl11pOc-se de pcquenos tnbletcs coloridos csscs t(tbleles tem em

ambts as extremidadcs umn gUlmi~50 de madeim Eles tcrn setc

graduarOcs de intensidade diferentc resultnm em 63 tabletes com as

16

scguintes core cinzcnto (do preto ao branco) vemlclho alamnjado

~lInurclQ verde azul violeta mO-from e r6seo A criaOla devero dispor os

tablctes do mnis escuro ao mais claro fonnando urn sol (Montessori

1965)

FIGURA 4 MATERIAL DAS CORES

- Cilindros dez cilindros munidos de hoUSes sect5o colocados num bloea de

madeira que contcm cavidadcs pam os rcceber Assemelham-se n pesos de

baiunlYu Suas dimensOes c as das cavidades corrcspondentcs slo groduudas de

Inl mancirn que 0 cilindro mtis grosse tcnha 5 em e meio de altum c 5 em de

di5metro e 0 menor 1 em por I em Numa scgunda serie a altum de 5 em e

meio pcmmnece cOl1stnnte enquanto que a altura varia Na quarta seric

enfim as duns dimensoes variam em sentido inverso isto e 0 cilindro mnis

largo e ao mesmo tempo 0 mais baixo e 0 Ina is fino 1 ao mesmo tempo 0

mais alto

17

o exercicio consiste em lirar os cilindros do bloeo e depois de te-Ios

misturado reeolod-Ios em mas respectivas cnvidndes A crianra excrcila

assim a milo porquc cia pcgn 0 botlio com os mcsmos tIis dedos com que

scgurara mnis tarde 0 Inpis e pratica 30 mesmo tempo um verdadciro trabalho

intelectutll comparrll1do grandezas diversas Este material cntivJ 0 interesse

dus criamas de 2 a 5 anos pennitc-Ihes trnbalhar sozinhas e observar por si

mesmas os erros cometidos (LENVA L 1970)

FIGURA 5 CILINDROS

Encaixes plmos urn pequeno move de gavetas contem formas

geomctricns de madeira contrnplacada assim como quadros em que elas se

cncaixam I-Ii scis gavetas contendo carla uma seis cncaixes em fonna de

circulos retangulos trifinguios poligonos regulares e irregulares A

crian~ crgue do mesmo jeito como fazia com os cilindros mas destn vcz e

com a mao esqulrda que segura deg bomo enqunnto que com 0 indicador e 0

polcgar da m50 direitn segue 0 contomo do encaixc Dessa maneirn

18

exercitJ 0 punho em movimcntos que the serlo necessarios para a escriw

Os encaixcs plnnos sao empregndos tamigtem com cart3es nos quais suo

rcproduzidas 3S mesmas fom13s em azul escuro Uma primeirn serie

reproduz as formils completas uma segunda trnz 05 sellS contomo5 em

Iinhns finas A crinllla reconhccc a identidnde de fonno entre 0 encaixe e a

imagcm do cartiio Exercita assim os olhos e pode dcscobrir 0 seu erro

qunndo ao colocar 0 cncaixe sebre 0 camie perceber que a forma de

madcirn nao correspondc a imagem pintada (LENVAL 1970)

FIGURA 6 ENCAIXES PLANOS

19

24 A ALFABETlZAltAo

Quando a crian~a esta trabulhando com 0 material ~ensorial cia ja esm a

caminho da alfilbetiza~uo poi5 vlrios delcs prcparam 0 movimento que a crianytl fani

p311l escrever

Pam n preparoyuo da escritu silo utilizados trts tipos de maleriais

- Os cncaixes de ferro que stio as figuros gcomctricas das quais a criany3

dcvero thuar 0 contomo das mesmas cxccutando os movimcnto5 que segucm a direruo da

cscrita Os desenhos com esses matcriois posmcm uma progrcssuo de dificuldades que

vao do simples contomar ate a perfcicao de limitar determinados comprimentos

(LAGDA1981)

FIGURA 7 EN CAlXES DE FERRO

- 0 material de Ietms de lixa a criany3 deve passnr 0 dedo indicador e medio

sobre a lelm para conseguir entender como raze-In com 0 lapis E1a pcrceber-i seu erro

quando escorreglr 0 dedo na superficic lisa da prnnchll que contem n letm Este

movimcnto deveni scr feito quantls vezcs a crianca achar necessario

20

FI lJRA~ LETRAS DE U A

- 0 alfabeto m6vcl com el podt-se compor palavrns colocnnd sabre a mesa

limn ap6s a ()Utm as letras do aJtlttbeto que corresprmdem a clldn um dos sons sult~essivos

que comp6elll a palavrn pronuncindn LAG6 1981) Estns tetras estiio dispostns em

grnndes gavetas e sepamdas A crinnca a perceber de qUfl ptlavm sc tmta in peg6-las

IXlra monlar 0 que foi pediclo profess ra devern auxiliar faze-ndo lima dCI1l0nS1MI)a

pmtica e em segllid~ quando for de pleno enlendimento du crialllt3 de mesma 0 fad

21

Oeste iiltimo momento a escritn faltnri pOlleo I is a cri~tI1n ji tem f rmado

todos os alas nfCessarios que precis1 plrn escrever C l(lS pQlICOS por si s6 perceberti

que p de realizar 0 ato de pegnr 0 giz ou 0 lipis E nesse momento que (in ira pan)0

quadro negro escrever M palAvms aprendidmgt e em seguida irfi para 0 ptpel (com

tarjas pam finalizar 0 sell trnblilh)

2Al Como npresenlar as etms do alfubeto

I 1 _I ~I _ IRI~ -r--- ~middoth- ----iln - -

2-l2 Proeedimentos

1 ditado nOl primeiro a criatHa faz 0 ditado no elmo depois no quadro c

prende a nova letra Assim segue tt~ 0 ditado netS

2 No ditudo nOS a crianlta vai pnra a folha Na primeirn follm sao apresentRdns

~-tS vogqis a - 0 - i - u - e c tumbem a fmnilia do p e b p - Xl- pi -pu - pe e 01- bo-

hi - bu- be

3 Seguindo nsim parit 0 ditado 123 -l e 5 na folha

4 E apresentada )crinnYil a pr6xima letra do ditndo n06 n Aqui nao e mais

necessario que a criamHfnca 0 ditndo no chti Elu vui dirtto p-tn 0 qundro I em

seguida 0 l~lZna follla Desta maneiru segue ate 0 ditado nOlI

5 Qmmd a crian~a termilID 0 ditado nOll ela e encaminhada e-artilha Devl

fazer cartilha nOlo trnnscrever 0 tree-ho Leta e copic para 0 cademo

6 Aprendcr a proxima ktm (ditado nOl2 faze-In no qundro na foliIn e em

stguidn passar para n clrtillm n02

7 Assim deve ser reita intercalando cartilhl ctdemo ditado falha

8 Quando a crian~a chegar no ditado n015 dcve-se come~r a recurday3o

Agora no cademo eht escreve 0 ditdo nOlo

Scguindo asSim n crianyu deve acompanhar da seguinte maneiro

- dirndo 11deg6 quadro e folha

- ditado n07 qu bullldro c folhn

- ditildo nOS qUldro c folha

- ditudo 11deg9 quadro c folha

23

- ditado nO 10 quadro e falha

- ditodo nO 11 quadro folha c cartilhn ndeg 1

- ditudo nO 12 quadro falha c cnrtilha ndeg 2

- ditado n013 quadro falha e cartilhn ndeg 3

- dilado 0deg14 quadro folha e cartilhn ndeg 4

- ditndo n015 quadro falha cartilha nO 5 e recordaclio nOI

- diltldo nO 16 quadro folha cartilha nO 6 e recordncilo 11deg2

- ditudo nO 17 quadro folha cartilhn ndeg 7 e rccordaQ3o n03

- ditado nO 18 quadro falha cartilha nO 8 c recordacilo n04

- ditado nO 19 quadro folha cartilha nO 9 e rccordacilo n05

- ditado n020 quadro fo1ha cartilha nO to c rccordacilo n06

- ditado 0deg2 J quadro folha cartilha nO 1 J e recordacao n07

- ditndo n022 quadro folha cnrtilha nO 12 c rccordacruo n08

- ditado n023 quadro [olh41 cartilha nO 13 c rccordacao n09

- ditado n024 cartilha nO 14 e recordaCilo ndeg 0

- ditado n025 cnrtilhu nQ 15 e recordncao nOll

- ditado n026 cartilha nO 16 c rccordmao n012

- ditado 11deg27 cartilhn nO 17 e recordncio n013

- ditndo n028 cartilha nO 18 e rccordacao 11deg14

- ditado 11deg29 cartilha nO 19 e recordacao n015

- ditndo n030 cartilha nO20 e recordaciio ndeg 16

- ditado n031 cartilha nO 21 e recordac50 n017

- dhodo n032 cm1ilha nO 22 e recordac30 n018

- ditudo n033 cartilhn nO 23 e fC(ordayaQ n019

- ditado n034 cartilhll nO 24 e recordmao n~O

- ditIJdo n035 cartilhn nO 25 e recomnyao n~1

- ditad 11deg36 cartilht nO 26 e recordaclio nOl2

- ditado n037 cnrtilha nO 27 e recQrdncio n023

- ditlldo n038 cartilha nO 28 e recordwao n024

- ditudo n039 cartilhn nO 29 e recorduytio n025

- ditndo nmiddot40 cartilhn nU 30 e recorduao n026

- ditado timiddotll cnrtilha nO 31 e recordma n027

- cartilhl n032 C fC(ortiacao n028

- clrtillm n033 e recorda~io n029

- cnrtillm n034 e re(~ordayena() nO]

- cm1ilhn n35 e rec(rdaciio n031

- curtilha n036 c rccoruacuo n032

- cartilho 11037 c rccordutAo nO]3

- cU1ilhun038 e recorclll~~iio n034

- cartilha n039 ( reconht~ao 11deg35

- rt(~orda~100deg36

- record1~ao n037

- rec()rdn~iio n038

- recordn~tio n039

- re(ordlry50 11deg40

- rec rdaciio n041

25

243 Ordelll de aprendizado dltls ICltaS

Dihldo Mudo

Nmiddot I A-O-I-U-E- P-B-L2 M3 T4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES5 D6 N7 R(MUDO8 C U-O VISUAL10 F11 V12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)13 R (VISUAL14 RR15 PR-TR-CR-CiR-BR16 AR - FR - IR - OR - OR17 NH18 LH19 X VISUAL)20 CH21 J22 CiE - 01 (VISUAL)23 S VISUAL)24 55 (VISUAL)25 CE-CI-26 AS- ES -IS-OS-27 EX SOM DE S)28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)29 Z VISUAL30 S SOM DE ZJ (VISUAL)31 X (SOM DE Z (VISUAL32 AU33 AL - EL - IL - OL34 AO VISUL35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL36 YOGAIS NASAlS M ANTES DE P E Bl37 AN - EN - IN - ON38 A39 A (NASAL)40 PL-CL-TL-BL41 H (MUDO

26

25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA

Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a

aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)

A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial

na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si

so abstmia dctemlinados conce-itos

Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims

no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais

complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado

aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais

possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser

manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma

finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim

adequada

E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos

favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus

pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os

scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas

incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a

3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e

inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)

programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da

21

mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc

depois 0 citlcul com todas as implicillQes

o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts

atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin

present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n

Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um

harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com

CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se

podel1l cfctuar

Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em

placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador

c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros

Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~

dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra

podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez

FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN

Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint

utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t

crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo

28

compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama

colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel

Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-

os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio

compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa

quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio

FIGURA II CAIXA DE FUSOS

Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com

os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as

plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral

distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad

sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a

sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para

introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar

29

FIGURA 12 TENTOS

234567590

2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra

no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado

Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em

madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com

dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a

dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern

cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde

os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar

30

FIGURA 13 MATERIAL DOURADO

Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais

US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde

de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os

numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os

numentis em verde de mil a nove mil

Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell

lado rcprescnta-o com material dourndo

A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000

depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge

uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim

5uccssivamcnle

31

FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO

Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial

denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols

todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9

pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos

encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do

segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-

se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99

que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre

escritos em cor verde e as deunas em cor azul

32

FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~

~r(1 -r--

1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas

opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a

transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar

Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a

caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e

quando cln me-sm aehar cOllvcniente

Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva

de SCli pens~mlento I gico Cabstrato

Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)

Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para

unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da

seguinte fonnn

Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima

quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de

33

unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes

sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte

FIG RA 16 AD1(AO

bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~

11middot1

- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja

do is tennos e prorura-se a difuren~n

34

FIGURA 17 UBTRA(AO

-----__ I

1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI

11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj

131_ _-I 1 __

--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla

quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro

chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna

a repcticao

Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts

35

FTGURA 18 M LTlPLlCA~A

1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS

--~ --- f-t _-1 _----------------

- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-

se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em

cada parte chumu-se quocilmiddotntc~

Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1

FIGURA 19 DlVISAO

--- Ierl bullbullbull

bull wmiddotmiddotmiddot1t

111111111

36

26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)

261 Origem da linlm

Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e

interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio

resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA

fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse

nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo

corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn

pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u

andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a

conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10

trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta

IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos

262 Como e tmbalhada a aula de linha

o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da

crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de

elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn

dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e

a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu

37

c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum

stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se

alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito

263 Fases dH linhn

A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt

professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn

ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs

p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo

estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc

B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar

Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50

muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente

com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll

o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo

descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5

C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri

varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos

apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos

0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr

aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever

lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica

38

E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e

llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu

nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os

ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste

rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn

todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si

meSIlla

LI(Ao DO SILENCIO

E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa

1- OUlir ruidoso

2- Abstrnir os midopound

3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0

bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111

COlllp[ctn imQbilidadl

A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e

5ua~ fuses

39

FIGURA 20 rlGURA21

FrGURA 24 FIGURA 25

FIGURA 26 FIGURA 27

40

41

3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se

de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior

familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento

bibliogmtico entrevistns amlliscs

Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica

(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de

Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo

M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t

MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu

apostila rcfercnte il ullin dl linhn

A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada

pelas seguintes linhns de aiio

- Universo da pesquisa

Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK

tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios

obscrvnCao diretn c indireta depoimento

- Coleta de d~ldos

FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0

qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11

entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a

dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande

42

conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-

aiuna do Colcgio

43

4 RESULTADOS E DISCUSSAO

Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao

para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos

que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series

iniciais

41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS

1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori

Professora 1

A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc

a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia

Profcssora 2

o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre

atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)

relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao

Profcssorn 3

Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e

responsabilidadc

Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au

scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl

criana

44

2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado

Profcnoru I

o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando

aicancoli sucesso internacional

Professora 2

A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas

em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de

educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo

oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles

ProfcsJora 3

o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s

pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos

prescrvando a sun esscncia

Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de

pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo

3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05

em suh de nula

Profcssora 1

o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da

libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em

sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado

45

dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino

Fundmnentnl)

Profcs~wrn2

o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade

seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc

sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez

melhor

Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)

o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din

Profcssora 3

As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a

atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s

Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida

prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com n necessidadc)

Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a

sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos

objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada

4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis

interessante Pur que

45

dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino

Fundamental)

Professoru 2

o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade

seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc

seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz

melhor

Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)

o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din

Professor1l 3

As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a

atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns

Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida

pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com a necessidade)

Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a

sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos

objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada

4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij

intc-ressantc Por que

5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu

Profes~or11

A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as

salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl

de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos

Proftssora I

o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica

nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira

em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais

Pro(essorn 2

Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm

espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun

criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n

Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0

adulto que vini a ser

lroflssor~ 3

o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de

tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito

hoje

Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que

elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo

47

Profcssorn 2

A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma

longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo

para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os

momentos

Prof(ssora 3

A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0

tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta

pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As

carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares

nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs

As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio

6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio

Professors 1

BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do

cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos

Proftssont 2

A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it

abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0

aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso

fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde

o primeim momento em que (hegoll it ccoln

Professora 3

A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget

esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas

A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo

Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima

7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos

Professora 1 sim

Professora 2 sim

Profcssora 3 sim

8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc

Profcs~ora I

Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05

Profcssora 2

Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria

c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de

formaCao de conceitos matenuiicos

Profcssora 3

Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do

prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn

fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a

atividndc

48

49

As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma

relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo

8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns

Professora 1

o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0

cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto

Professorl 2 nile respondeu

Professora 3

o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por

utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50

9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin

Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de

Seguin

Pro(cssonl 1

Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as

cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms

de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A

preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as

operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3

50

Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it

cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada

compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0

compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse

material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)

Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A

crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca

embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os

pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A

finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1

quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar

MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas

ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as

opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em

dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa

Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns

com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de

cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de

conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A

crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que

51

aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova

ordcm dezena c assim sucessivamente

Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0

numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a

casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos

encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10

lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades

c em azul para as dC7cnas

Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a

utilizavao dos mUleriais explicados

10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis

Profcssora 1

o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-

sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu

tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt

Professora 2 nao respondeu

Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao

termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos

1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno

2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande

3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande

52

As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

59

15

mini~ttura Ou um em cim~t do outro ptm ergucf torres bem ~iltus

(MONTESSORI 1965)

FIGURA 2 ESCADA MARROM

Torre cor de rosa estlit 6 composta de dez cubos que v50 de 10 emJ a I

em A crianra colaca urn em cima do outro segundo 0 seu tamanho

depois de te-Ios espalhado sobre 0 tapete (LENV AL 1970)

FIGURA 3 TORRE OR DE ROSA

Material das cores 0 material e proporcionado para 0 rcconhecimento das

cores COl11pOc-se de pcquenos tnbletcs coloridos csscs t(tbleles tem em

ambts as extremidadcs umn gUlmi~50 de madeim Eles tcrn setc

graduarOcs de intensidade diferentc resultnm em 63 tabletes com as

16

scguintes core cinzcnto (do preto ao branco) vemlclho alamnjado

~lInurclQ verde azul violeta mO-from e r6seo A criaOla devero dispor os

tablctes do mnis escuro ao mais claro fonnando urn sol (Montessori

1965)

FIGURA 4 MATERIAL DAS CORES

- Cilindros dez cilindros munidos de hoUSes sect5o colocados num bloea de

madeira que contcm cavidadcs pam os rcceber Assemelham-se n pesos de

baiunlYu Suas dimensOes c as das cavidades corrcspondentcs slo groduudas de

Inl mancirn que 0 cilindro mtis grosse tcnha 5 em e meio de altum c 5 em de

di5metro e 0 menor 1 em por I em Numa scgunda serie a altum de 5 em e

meio pcmmnece cOl1stnnte enquanto que a altura varia Na quarta seric

enfim as duns dimensoes variam em sentido inverso isto e 0 cilindro mnis

largo e ao mesmo tempo 0 mais baixo e 0 Ina is fino 1 ao mesmo tempo 0

mais alto

17

o exercicio consiste em lirar os cilindros do bloeo e depois de te-Ios

misturado reeolod-Ios em mas respectivas cnvidndes A crianra excrcila

assim a milo porquc cia pcgn 0 botlio com os mcsmos tIis dedos com que

scgurara mnis tarde 0 Inpis e pratica 30 mesmo tempo um verdadciro trabalho

intelectutll comparrll1do grandezas diversas Este material cntivJ 0 interesse

dus criamas de 2 a 5 anos pennitc-Ihes trnbalhar sozinhas e observar por si

mesmas os erros cometidos (LENVA L 1970)

FIGURA 5 CILINDROS

Encaixes plmos urn pequeno move de gavetas contem formas

geomctricns de madeira contrnplacada assim como quadros em que elas se

cncaixam I-Ii scis gavetas contendo carla uma seis cncaixes em fonna de

circulos retangulos trifinguios poligonos regulares e irregulares A

crian~ crgue do mesmo jeito como fazia com os cilindros mas destn vcz e

com a mao esqulrda que segura deg bomo enqunnto que com 0 indicador e 0

polcgar da m50 direitn segue 0 contomo do encaixc Dessa maneirn

18

exercitJ 0 punho em movimcntos que the serlo necessarios para a escriw

Os encaixcs plnnos sao empregndos tamigtem com cart3es nos quais suo

rcproduzidas 3S mesmas fom13s em azul escuro Uma primeirn serie

reproduz as formils completas uma segunda trnz 05 sellS contomo5 em

Iinhns finas A crinllla reconhccc a identidnde de fonno entre 0 encaixe e a

imagcm do cartiio Exercita assim os olhos e pode dcscobrir 0 seu erro

qunndo ao colocar 0 cncaixe sebre 0 camie perceber que a forma de

madcirn nao correspondc a imagem pintada (LENVAL 1970)

FIGURA 6 ENCAIXES PLANOS

19

24 A ALFABETlZAltAo

Quando a crian~a esta trabulhando com 0 material ~ensorial cia ja esm a

caminho da alfilbetiza~uo poi5 vlrios delcs prcparam 0 movimento que a crianytl fani

p311l escrever

Pam n preparoyuo da escritu silo utilizados trts tipos de maleriais

- Os cncaixes de ferro que stio as figuros gcomctricas das quais a criany3

dcvero thuar 0 contomo das mesmas cxccutando os movimcnto5 que segucm a direruo da

cscrita Os desenhos com esses matcriois posmcm uma progrcssuo de dificuldades que

vao do simples contomar ate a perfcicao de limitar determinados comprimentos

(LAGDA1981)

FIGURA 7 EN CAlXES DE FERRO

- 0 material de Ietms de lixa a criany3 deve passnr 0 dedo indicador e medio

sobre a lelm para conseguir entender como raze-In com 0 lapis E1a pcrceber-i seu erro

quando escorreglr 0 dedo na superficic lisa da prnnchll que contem n letm Este

movimcnto deveni scr feito quantls vezcs a crianca achar necessario

20

FI lJRA~ LETRAS DE U A

- 0 alfabeto m6vcl com el podt-se compor palavrns colocnnd sabre a mesa

limn ap6s a ()Utm as letras do aJtlttbeto que corresprmdem a clldn um dos sons sult~essivos

que comp6elll a palavrn pronuncindn LAG6 1981) Estns tetras estiio dispostns em

grnndes gavetas e sepamdas A crinnca a perceber de qUfl ptlavm sc tmta in peg6-las

IXlra monlar 0 que foi pediclo profess ra devern auxiliar faze-ndo lima dCI1l0nS1MI)a

pmtica e em segllid~ quando for de pleno enlendimento du crialllt3 de mesma 0 fad

21

Oeste iiltimo momento a escritn faltnri pOlleo I is a cri~tI1n ji tem f rmado

todos os alas nfCessarios que precis1 plrn escrever C l(lS pQlICOS por si s6 perceberti

que p de realizar 0 ato de pegnr 0 giz ou 0 lipis E nesse momento que (in ira pan)0

quadro negro escrever M palAvms aprendidmgt e em seguida irfi para 0 ptpel (com

tarjas pam finalizar 0 sell trnblilh)

2Al Como npresenlar as etms do alfubeto

I 1 _I ~I _ IRI~ -r--- ~middoth- ----iln - -

2-l2 Proeedimentos

1 ditado nOl primeiro a criatHa faz 0 ditado no elmo depois no quadro c

prende a nova letra Assim segue tt~ 0 ditado netS

2 No ditudo nOS a crianlta vai pnra a folha Na primeirn follm sao apresentRdns

~-tS vogqis a - 0 - i - u - e c tumbem a fmnilia do p e b p - Xl- pi -pu - pe e 01- bo-

hi - bu- be

3 Seguindo nsim parit 0 ditado 123 -l e 5 na folha

4 E apresentada )crinnYil a pr6xima letra do ditndo n06 n Aqui nao e mais

necessario que a criamHfnca 0 ditndo no chti Elu vui dirtto p-tn 0 qundro I em

seguida 0 l~lZna follla Desta maneiru segue ate 0 ditado nOlI

5 Qmmd a crian~a termilID 0 ditado nOll ela e encaminhada e-artilha Devl

fazer cartilha nOlo trnnscrever 0 tree-ho Leta e copic para 0 cademo

6 Aprendcr a proxima ktm (ditado nOl2 faze-In no qundro na foliIn e em

stguidn passar para n clrtillm n02

7 Assim deve ser reita intercalando cartilhl ctdemo ditado falha

8 Quando a crian~a chegar no ditado n015 dcve-se come~r a recurday3o

Agora no cademo eht escreve 0 ditdo nOlo

Scguindo asSim n crianyu deve acompanhar da seguinte maneiro

- dirndo 11deg6 quadro e folha

- ditado n07 qu bullldro c folhn

- ditildo nOS qUldro c folha

- ditudo 11deg9 quadro c folha

23

- ditado nO 10 quadro e falha

- ditodo nO 11 quadro folha c cartilhn ndeg 1

- ditudo nO 12 quadro falha c cnrtilha ndeg 2

- ditado n013 quadro falha e cartilhn ndeg 3

- dilado 0deg14 quadro folha e cartilhn ndeg 4

- ditndo n015 quadro falha cartilha nO 5 e recordaclio nOI

- diltldo nO 16 quadro folha cartilha nO 6 e recordncilo 11deg2

- ditudo nO 17 quadro folha cartilhn ndeg 7 e rccordaQ3o n03

- ditado nO 18 quadro falha cartilha nO 8 c recordacilo n04

- ditado nO 19 quadro folha cartilha nO 9 e rccordacilo n05

- ditado n020 quadro fo1ha cartilha nO to c rccordacilo n06

- ditado 0deg2 J quadro folha cartilha nO 1 J e recordacao n07

- ditndo n022 quadro folha cnrtilha nO 12 c rccordacruo n08

- ditado n023 quadro [olh41 cartilha nO 13 c rccordacao n09

- ditado n024 cartilha nO 14 e recordaCilo ndeg 0

- ditado n025 cnrtilhu nQ 15 e recordncao nOll

- ditado n026 cartilha nO 16 c rccordmao n012

- ditado 11deg27 cartilhn nO 17 e recordncio n013

- ditndo n028 cartilha nO 18 e rccordacao 11deg14

- ditado 11deg29 cartilha nO 19 e recordacao n015

- ditndo n030 cartilha nO20 e recordaciio ndeg 16

- ditado n031 cartilha nO 21 e recordac50 n017

- dhodo n032 cm1ilha nO 22 e recordac30 n018

- ditudo n033 cartilhn nO 23 e fC(ordayaQ n019

- ditado n034 cartilhll nO 24 e recordmao n~O

- ditIJdo n035 cartilhn nO 25 e recomnyao n~1

- ditad 11deg36 cartilht nO 26 e recordaclio nOl2

- ditado n037 cnrtilha nO 27 e recQrdncio n023

- ditlldo n038 cartilha nO 28 e recordwao n024

- ditudo n039 cartilhn nO 29 e recorduytio n025

- ditndo nmiddot40 cartilhn nU 30 e recorduao n026

- ditado timiddotll cnrtilha nO 31 e recordma n027

- cartilhl n032 C fC(ortiacao n028

- clrtillm n033 e recorda~io n029

- cnrtillm n034 e re(~ordayena() nO]

- cm1ilhn n35 e rec(rdaciio n031

- curtilha n036 c rccoruacuo n032

- cartilho 11037 c rccordutAo nO]3

- cU1ilhun038 e recorclll~~iio n034

- cartilha n039 ( reconht~ao 11deg35

- rt(~orda~100deg36

- record1~ao n037

- rec()rdn~iio n038

- recordn~tio n039

- re(ordlry50 11deg40

- rec rdaciio n041

25

243 Ordelll de aprendizado dltls ICltaS

Dihldo Mudo

Nmiddot I A-O-I-U-E- P-B-L2 M3 T4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES5 D6 N7 R(MUDO8 C U-O VISUAL10 F11 V12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)13 R (VISUAL14 RR15 PR-TR-CR-CiR-BR16 AR - FR - IR - OR - OR17 NH18 LH19 X VISUAL)20 CH21 J22 CiE - 01 (VISUAL)23 S VISUAL)24 55 (VISUAL)25 CE-CI-26 AS- ES -IS-OS-27 EX SOM DE S)28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)29 Z VISUAL30 S SOM DE ZJ (VISUAL)31 X (SOM DE Z (VISUAL32 AU33 AL - EL - IL - OL34 AO VISUL35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL36 YOGAIS NASAlS M ANTES DE P E Bl37 AN - EN - IN - ON38 A39 A (NASAL)40 PL-CL-TL-BL41 H (MUDO

26

25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA

Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a

aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)

A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial

na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si

so abstmia dctemlinados conce-itos

Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims

no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais

complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado

aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais

possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser

manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma

finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim

adequada

E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos

favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus

pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os

scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas

incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a

3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e

inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)

programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da

21

mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc

depois 0 citlcul com todas as implicillQes

o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts

atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin

present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n

Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um

harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com

CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se

podel1l cfctuar

Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em

placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador

c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros

Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~

dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra

podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez

FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN

Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint

utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t

crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo

28

compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama

colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel

Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-

os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio

compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa

quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio

FIGURA II CAIXA DE FUSOS

Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com

os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as

plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral

distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad

sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a

sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para

introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar

29

FIGURA 12 TENTOS

234567590

2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra

no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado

Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em

madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com

dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a

dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern

cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde

os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar

30

FIGURA 13 MATERIAL DOURADO

Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais

US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde

de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os

numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os

numentis em verde de mil a nove mil

Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell

lado rcprescnta-o com material dourndo

A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000

depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge

uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim

5uccssivamcnle

31

FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO

Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial

denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols

todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9

pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos

encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do

segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-

se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99

que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre

escritos em cor verde e as deunas em cor azul

32

FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~

~r(1 -r--

1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas

opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a

transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar

Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a

caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e

quando cln me-sm aehar cOllvcniente

Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva

de SCli pens~mlento I gico Cabstrato

Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)

Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para

unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da

seguinte fonnn

Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima

quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de

33

unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes

sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte

FIG RA 16 AD1(AO

bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~

11middot1

- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja

do is tennos e prorura-se a difuren~n

34

FIGURA 17 UBTRA(AO

-----__ I

1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI

11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj

131_ _-I 1 __

--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla

quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro

chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna

a repcticao

Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts

35

FTGURA 18 M LTlPLlCA~A

1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS

--~ --- f-t _-1 _----------------

- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-

se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em

cada parte chumu-se quocilmiddotntc~

Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1

FIGURA 19 DlVISAO

--- Ierl bullbullbull

bull wmiddotmiddotmiddot1t

111111111

36

26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)

261 Origem da linlm

Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e

interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio

resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA

fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse

nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo

corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn

pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u

andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a

conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10

trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta

IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos

262 Como e tmbalhada a aula de linha

o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da

crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de

elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn

dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e

a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu

37

c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum

stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se

alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito

263 Fases dH linhn

A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt

professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn

ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs

p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo

estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc

B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar

Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50

muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente

com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll

o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo

descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5

C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri

varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos

apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos

0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr

aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever

lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica

38

E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e

llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu

nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os

ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste

rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn

todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si

meSIlla

LI(Ao DO SILENCIO

E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa

1- OUlir ruidoso

2- Abstrnir os midopound

3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0

bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111

COlllp[ctn imQbilidadl

A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e

5ua~ fuses

39

FIGURA 20 rlGURA21

FrGURA 24 FIGURA 25

FIGURA 26 FIGURA 27

40

41

3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se

de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior

familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento

bibliogmtico entrevistns amlliscs

Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica

(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de

Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo

M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t

MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu

apostila rcfercnte il ullin dl linhn

A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada

pelas seguintes linhns de aiio

- Universo da pesquisa

Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK

tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios

obscrvnCao diretn c indireta depoimento

- Coleta de d~ldos

FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0

qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11

entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a

dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande

42

conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-

aiuna do Colcgio

43

4 RESULTADOS E DISCUSSAO

Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao

para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos

que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series

iniciais

41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS

1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori

Professora 1

A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc

a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia

Profcssora 2

o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre

atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)

relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao

Profcssorn 3

Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e

responsabilidadc

Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au

scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl

criana

44

2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado

Profcnoru I

o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando

aicancoli sucesso internacional

Professora 2

A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas

em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de

educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo

oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles

ProfcsJora 3

o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s

pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos

prescrvando a sun esscncia

Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de

pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo

3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05

em suh de nula

Profcssora 1

o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da

libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em

sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado

45

dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino

Fundmnentnl)

Profcs~wrn2

o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade

seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc

sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez

melhor

Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)

o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din

Profcssora 3

As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a

atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s

Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida

prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com n necessidadc)

Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a

sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos

objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada

4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis

interessante Pur que

45

dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino

Fundamental)

Professoru 2

o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade

seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc

seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz

melhor

Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)

o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din

Professor1l 3

As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a

atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns

Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida

pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com a necessidade)

Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a

sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos

objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada

4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij

intc-ressantc Por que

5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu

Profes~or11

A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as

salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl

de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos

Proftssora I

o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica

nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira

em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais

Pro(essorn 2

Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm

espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun

criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n

Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0

adulto que vini a ser

lroflssor~ 3

o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de

tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito

hoje

Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que

elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo

47

Profcssorn 2

A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma

longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo

para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os

momentos

Prof(ssora 3

A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0

tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta

pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As

carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares

nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs

As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio

6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio

Professors 1

BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do

cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos

Proftssont 2

A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it

abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0

aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso

fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde

o primeim momento em que (hegoll it ccoln

Professora 3

A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget

esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas

A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo

Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima

7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos

Professora 1 sim

Professora 2 sim

Profcssora 3 sim

8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc

Profcs~ora I

Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05

Profcssora 2

Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria

c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de

formaCao de conceitos matenuiicos

Profcssora 3

Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do

prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn

fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a

atividndc

48

49

As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma

relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo

8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns

Professora 1

o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0

cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto

Professorl 2 nile respondeu

Professora 3

o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por

utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50

9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin

Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de

Seguin

Pro(cssonl 1

Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as

cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms

de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A

preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as

operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3

50

Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it

cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada

compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0

compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse

material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)

Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A

crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca

embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os

pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A

finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1

quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar

MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas

ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as

opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em

dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa

Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns

com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de

cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de

conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A

crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que

51

aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova

ordcm dezena c assim sucessivamente

Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0

numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a

casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos

encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10

lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades

c em azul para as dC7cnas

Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a

utilizavao dos mUleriais explicados

10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis

Profcssora 1

o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-

sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu

tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt

Professora 2 nao respondeu

Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao

termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos

1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno

2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande

3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande

52

As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

59

16

scguintes core cinzcnto (do preto ao branco) vemlclho alamnjado

~lInurclQ verde azul violeta mO-from e r6seo A criaOla devero dispor os

tablctes do mnis escuro ao mais claro fonnando urn sol (Montessori

1965)

FIGURA 4 MATERIAL DAS CORES

- Cilindros dez cilindros munidos de hoUSes sect5o colocados num bloea de

madeira que contcm cavidadcs pam os rcceber Assemelham-se n pesos de

baiunlYu Suas dimensOes c as das cavidades corrcspondentcs slo groduudas de

Inl mancirn que 0 cilindro mtis grosse tcnha 5 em e meio de altum c 5 em de

di5metro e 0 menor 1 em por I em Numa scgunda serie a altum de 5 em e

meio pcmmnece cOl1stnnte enquanto que a altura varia Na quarta seric

enfim as duns dimensoes variam em sentido inverso isto e 0 cilindro mnis

largo e ao mesmo tempo 0 mais baixo e 0 Ina is fino 1 ao mesmo tempo 0

mais alto

17

o exercicio consiste em lirar os cilindros do bloeo e depois de te-Ios

misturado reeolod-Ios em mas respectivas cnvidndes A crianra excrcila

assim a milo porquc cia pcgn 0 botlio com os mcsmos tIis dedos com que

scgurara mnis tarde 0 Inpis e pratica 30 mesmo tempo um verdadciro trabalho

intelectutll comparrll1do grandezas diversas Este material cntivJ 0 interesse

dus criamas de 2 a 5 anos pennitc-Ihes trnbalhar sozinhas e observar por si

mesmas os erros cometidos (LENVA L 1970)

FIGURA 5 CILINDROS

Encaixes plmos urn pequeno move de gavetas contem formas

geomctricns de madeira contrnplacada assim como quadros em que elas se

cncaixam I-Ii scis gavetas contendo carla uma seis cncaixes em fonna de

circulos retangulos trifinguios poligonos regulares e irregulares A

crian~ crgue do mesmo jeito como fazia com os cilindros mas destn vcz e

com a mao esqulrda que segura deg bomo enqunnto que com 0 indicador e 0

polcgar da m50 direitn segue 0 contomo do encaixc Dessa maneirn

18

exercitJ 0 punho em movimcntos que the serlo necessarios para a escriw

Os encaixcs plnnos sao empregndos tamigtem com cart3es nos quais suo

rcproduzidas 3S mesmas fom13s em azul escuro Uma primeirn serie

reproduz as formils completas uma segunda trnz 05 sellS contomo5 em

Iinhns finas A crinllla reconhccc a identidnde de fonno entre 0 encaixe e a

imagcm do cartiio Exercita assim os olhos e pode dcscobrir 0 seu erro

qunndo ao colocar 0 cncaixe sebre 0 camie perceber que a forma de

madcirn nao correspondc a imagem pintada (LENVAL 1970)

FIGURA 6 ENCAIXES PLANOS

19

24 A ALFABETlZAltAo

Quando a crian~a esta trabulhando com 0 material ~ensorial cia ja esm a

caminho da alfilbetiza~uo poi5 vlrios delcs prcparam 0 movimento que a crianytl fani

p311l escrever

Pam n preparoyuo da escritu silo utilizados trts tipos de maleriais

- Os cncaixes de ferro que stio as figuros gcomctricas das quais a criany3

dcvero thuar 0 contomo das mesmas cxccutando os movimcnto5 que segucm a direruo da

cscrita Os desenhos com esses matcriois posmcm uma progrcssuo de dificuldades que

vao do simples contomar ate a perfcicao de limitar determinados comprimentos

(LAGDA1981)

FIGURA 7 EN CAlXES DE FERRO

- 0 material de Ietms de lixa a criany3 deve passnr 0 dedo indicador e medio

sobre a lelm para conseguir entender como raze-In com 0 lapis E1a pcrceber-i seu erro

quando escorreglr 0 dedo na superficic lisa da prnnchll que contem n letm Este

movimcnto deveni scr feito quantls vezcs a crianca achar necessario

20

FI lJRA~ LETRAS DE U A

- 0 alfabeto m6vcl com el podt-se compor palavrns colocnnd sabre a mesa

limn ap6s a ()Utm as letras do aJtlttbeto que corresprmdem a clldn um dos sons sult~essivos

que comp6elll a palavrn pronuncindn LAG6 1981) Estns tetras estiio dispostns em

grnndes gavetas e sepamdas A crinnca a perceber de qUfl ptlavm sc tmta in peg6-las

IXlra monlar 0 que foi pediclo profess ra devern auxiliar faze-ndo lima dCI1l0nS1MI)a

pmtica e em segllid~ quando for de pleno enlendimento du crialllt3 de mesma 0 fad

21

Oeste iiltimo momento a escritn faltnri pOlleo I is a cri~tI1n ji tem f rmado

todos os alas nfCessarios que precis1 plrn escrever C l(lS pQlICOS por si s6 perceberti

que p de realizar 0 ato de pegnr 0 giz ou 0 lipis E nesse momento que (in ira pan)0

quadro negro escrever M palAvms aprendidmgt e em seguida irfi para 0 ptpel (com

tarjas pam finalizar 0 sell trnblilh)

2Al Como npresenlar as etms do alfubeto

I 1 _I ~I _ IRI~ -r--- ~middoth- ----iln - -

2-l2 Proeedimentos

1 ditado nOl primeiro a criatHa faz 0 ditado no elmo depois no quadro c

prende a nova letra Assim segue tt~ 0 ditado netS

2 No ditudo nOS a crianlta vai pnra a folha Na primeirn follm sao apresentRdns

~-tS vogqis a - 0 - i - u - e c tumbem a fmnilia do p e b p - Xl- pi -pu - pe e 01- bo-

hi - bu- be

3 Seguindo nsim parit 0 ditado 123 -l e 5 na folha

4 E apresentada )crinnYil a pr6xima letra do ditndo n06 n Aqui nao e mais

necessario que a criamHfnca 0 ditndo no chti Elu vui dirtto p-tn 0 qundro I em

seguida 0 l~lZna follla Desta maneiru segue ate 0 ditado nOlI

5 Qmmd a crian~a termilID 0 ditado nOll ela e encaminhada e-artilha Devl

fazer cartilha nOlo trnnscrever 0 tree-ho Leta e copic para 0 cademo

6 Aprendcr a proxima ktm (ditado nOl2 faze-In no qundro na foliIn e em

stguidn passar para n clrtillm n02

7 Assim deve ser reita intercalando cartilhl ctdemo ditado falha

8 Quando a crian~a chegar no ditado n015 dcve-se come~r a recurday3o

Agora no cademo eht escreve 0 ditdo nOlo

Scguindo asSim n crianyu deve acompanhar da seguinte maneiro

- dirndo 11deg6 quadro e folha

- ditado n07 qu bullldro c folhn

- ditildo nOS qUldro c folha

- ditudo 11deg9 quadro c folha

23

- ditado nO 10 quadro e falha

- ditodo nO 11 quadro folha c cartilhn ndeg 1

- ditudo nO 12 quadro falha c cnrtilha ndeg 2

- ditado n013 quadro falha e cartilhn ndeg 3

- dilado 0deg14 quadro folha e cartilhn ndeg 4

- ditndo n015 quadro falha cartilha nO 5 e recordaclio nOI

- diltldo nO 16 quadro folha cartilha nO 6 e recordncilo 11deg2

- ditudo nO 17 quadro folha cartilhn ndeg 7 e rccordaQ3o n03

- ditado nO 18 quadro falha cartilha nO 8 c recordacilo n04

- ditado nO 19 quadro folha cartilha nO 9 e rccordacilo n05

- ditado n020 quadro fo1ha cartilha nO to c rccordacilo n06

- ditado 0deg2 J quadro folha cartilha nO 1 J e recordacao n07

- ditndo n022 quadro folha cnrtilha nO 12 c rccordacruo n08

- ditado n023 quadro [olh41 cartilha nO 13 c rccordacao n09

- ditado n024 cartilha nO 14 e recordaCilo ndeg 0

- ditado n025 cnrtilhu nQ 15 e recordncao nOll

- ditado n026 cartilha nO 16 c rccordmao n012

- ditado 11deg27 cartilhn nO 17 e recordncio n013

- ditndo n028 cartilha nO 18 e rccordacao 11deg14

- ditado 11deg29 cartilha nO 19 e recordacao n015

- ditndo n030 cartilha nO20 e recordaciio ndeg 16

- ditado n031 cartilha nO 21 e recordac50 n017

- dhodo n032 cm1ilha nO 22 e recordac30 n018

- ditudo n033 cartilhn nO 23 e fC(ordayaQ n019

- ditado n034 cartilhll nO 24 e recordmao n~O

- ditIJdo n035 cartilhn nO 25 e recomnyao n~1

- ditad 11deg36 cartilht nO 26 e recordaclio nOl2

- ditado n037 cnrtilha nO 27 e recQrdncio n023

- ditlldo n038 cartilha nO 28 e recordwao n024

- ditudo n039 cartilhn nO 29 e recorduytio n025

- ditndo nmiddot40 cartilhn nU 30 e recorduao n026

- ditado timiddotll cnrtilha nO 31 e recordma n027

- cartilhl n032 C fC(ortiacao n028

- clrtillm n033 e recorda~io n029

- cnrtillm n034 e re(~ordayena() nO]

- cm1ilhn n35 e rec(rdaciio n031

- curtilha n036 c rccoruacuo n032

- cartilho 11037 c rccordutAo nO]3

- cU1ilhun038 e recorclll~~iio n034

- cartilha n039 ( reconht~ao 11deg35

- rt(~orda~100deg36

- record1~ao n037

- rec()rdn~iio n038

- recordn~tio n039

- re(ordlry50 11deg40

- rec rdaciio n041

25

243 Ordelll de aprendizado dltls ICltaS

Dihldo Mudo

Nmiddot I A-O-I-U-E- P-B-L2 M3 T4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES5 D6 N7 R(MUDO8 C U-O VISUAL10 F11 V12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)13 R (VISUAL14 RR15 PR-TR-CR-CiR-BR16 AR - FR - IR - OR - OR17 NH18 LH19 X VISUAL)20 CH21 J22 CiE - 01 (VISUAL)23 S VISUAL)24 55 (VISUAL)25 CE-CI-26 AS- ES -IS-OS-27 EX SOM DE S)28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)29 Z VISUAL30 S SOM DE ZJ (VISUAL)31 X (SOM DE Z (VISUAL32 AU33 AL - EL - IL - OL34 AO VISUL35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL36 YOGAIS NASAlS M ANTES DE P E Bl37 AN - EN - IN - ON38 A39 A (NASAL)40 PL-CL-TL-BL41 H (MUDO

26

25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA

Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a

aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)

A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial

na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si

so abstmia dctemlinados conce-itos

Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims

no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais

complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado

aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais

possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser

manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma

finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim

adequada

E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos

favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus

pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os

scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas

incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a

3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e

inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)

programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da

21

mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc

depois 0 citlcul com todas as implicillQes

o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts

atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin

present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n

Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um

harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com

CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se

podel1l cfctuar

Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em

placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador

c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros

Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~

dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra

podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez

FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN

Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint

utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t

crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo

28

compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama

colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel

Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-

os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio

compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa

quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio

FIGURA II CAIXA DE FUSOS

Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com

os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as

plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral

distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad

sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a

sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para

introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar

29

FIGURA 12 TENTOS

234567590

2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra

no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado

Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em

madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com

dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a

dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern

cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde

os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar

30

FIGURA 13 MATERIAL DOURADO

Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais

US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde

de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os

numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os

numentis em verde de mil a nove mil

Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell

lado rcprescnta-o com material dourndo

A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000

depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge

uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim

5uccssivamcnle

31

FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO

Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial

denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols

todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9

pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos

encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do

segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-

se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99

que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre

escritos em cor verde e as deunas em cor azul

32

FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~

~r(1 -r--

1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas

opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a

transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar

Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a

caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e

quando cln me-sm aehar cOllvcniente

Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva

de SCli pens~mlento I gico Cabstrato

Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)

Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para

unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da

seguinte fonnn

Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima

quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de

33

unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes

sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte

FIG RA 16 AD1(AO

bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~

11middot1

- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja

do is tennos e prorura-se a difuren~n

34

FIGURA 17 UBTRA(AO

-----__ I

1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI

11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj

131_ _-I 1 __

--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla

quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro

chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna

a repcticao

Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts

35

FTGURA 18 M LTlPLlCA~A

1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS

--~ --- f-t _-1 _----------------

- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-

se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em

cada parte chumu-se quocilmiddotntc~

Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1

FIGURA 19 DlVISAO

--- Ierl bullbullbull

bull wmiddotmiddotmiddot1t

111111111

36

26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)

261 Origem da linlm

Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e

interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio

resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA

fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse

nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo

corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn

pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u

andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a

conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10

trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta

IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos

262 Como e tmbalhada a aula de linha

o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da

crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de

elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn

dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e

a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu

37

c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum

stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se

alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito

263 Fases dH linhn

A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt

professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn

ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs

p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo

estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc

B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar

Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50

muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente

com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll

o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo

descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5

C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri

varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos

apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos

0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr

aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever

lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica

38

E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e

llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu

nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os

ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste

rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn

todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si

meSIlla

LI(Ao DO SILENCIO

E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa

1- OUlir ruidoso

2- Abstrnir os midopound

3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0

bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111

COlllp[ctn imQbilidadl

A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e

5ua~ fuses

39

FIGURA 20 rlGURA21

FrGURA 24 FIGURA 25

FIGURA 26 FIGURA 27

40

41

3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se

de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior

familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento

bibliogmtico entrevistns amlliscs

Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica

(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de

Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo

M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t

MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu

apostila rcfercnte il ullin dl linhn

A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada

pelas seguintes linhns de aiio

- Universo da pesquisa

Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK

tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios

obscrvnCao diretn c indireta depoimento

- Coleta de d~ldos

FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0

qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11

entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a

dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande

42

conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-

aiuna do Colcgio

43

4 RESULTADOS E DISCUSSAO

Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao

para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos

que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series

iniciais

41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS

1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori

Professora 1

A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc

a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia

Profcssora 2

o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre

atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)

relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao

Profcssorn 3

Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e

responsabilidadc

Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au

scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl

criana

44

2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado

Profcnoru I

o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando

aicancoli sucesso internacional

Professora 2

A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas

em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de

educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo

oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles

ProfcsJora 3

o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s

pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos

prescrvando a sun esscncia

Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de

pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo

3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05

em suh de nula

Profcssora 1

o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da

libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em

sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado

45

dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino

Fundmnentnl)

Profcs~wrn2

o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade

seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc

sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez

melhor

Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)

o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din

Profcssora 3

As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a

atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s

Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida

prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com n necessidadc)

Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a

sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos

objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada

4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis

interessante Pur que

45

dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino

Fundamental)

Professoru 2

o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade

seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc

seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz

melhor

Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)

o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din

Professor1l 3

As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a

atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns

Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida

pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com a necessidade)

Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a

sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos

objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada

4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij

intc-ressantc Por que

5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu

Profes~or11

A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as

salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl

de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos

Proftssora I

o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica

nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira

em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais

Pro(essorn 2

Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm

espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun

criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n

Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0

adulto que vini a ser

lroflssor~ 3

o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de

tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito

hoje

Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que

elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo

47

Profcssorn 2

A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma

longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo

para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os

momentos

Prof(ssora 3

A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0

tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta

pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As

carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares

nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs

As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio

6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio

Professors 1

BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do

cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos

Proftssont 2

A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it

abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0

aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso

fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde

o primeim momento em que (hegoll it ccoln

Professora 3

A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget

esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas

A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo

Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima

7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos

Professora 1 sim

Professora 2 sim

Profcssora 3 sim

8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc

Profcs~ora I

Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05

Profcssora 2

Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria

c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de

formaCao de conceitos matenuiicos

Profcssora 3

Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do

prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn

fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a

atividndc

48

49

As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma

relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo

8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns

Professora 1

o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0

cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto

Professorl 2 nile respondeu

Professora 3

o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por

utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50

9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin

Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de

Seguin

Pro(cssonl 1

Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as

cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms

de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A

preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as

operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3

50

Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it

cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada

compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0

compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse

material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)

Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A

crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca

embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os

pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A

finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1

quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar

MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas

ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as

opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em

dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa

Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns

com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de

cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de

conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A

crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que

51

aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova

ordcm dezena c assim sucessivamente

Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0

numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a

casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos

encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10

lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades

c em azul para as dC7cnas

Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a

utilizavao dos mUleriais explicados

10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis

Profcssora 1

o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-

sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu

tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt

Professora 2 nao respondeu

Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao

termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos

1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno

2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande

3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande

52

As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

59

17

o exercicio consiste em lirar os cilindros do bloeo e depois de te-Ios

misturado reeolod-Ios em mas respectivas cnvidndes A crianra excrcila

assim a milo porquc cia pcgn 0 botlio com os mcsmos tIis dedos com que

scgurara mnis tarde 0 Inpis e pratica 30 mesmo tempo um verdadciro trabalho

intelectutll comparrll1do grandezas diversas Este material cntivJ 0 interesse

dus criamas de 2 a 5 anos pennitc-Ihes trnbalhar sozinhas e observar por si

mesmas os erros cometidos (LENVA L 1970)

FIGURA 5 CILINDROS

Encaixes plmos urn pequeno move de gavetas contem formas

geomctricns de madeira contrnplacada assim como quadros em que elas se

cncaixam I-Ii scis gavetas contendo carla uma seis cncaixes em fonna de

circulos retangulos trifinguios poligonos regulares e irregulares A

crian~ crgue do mesmo jeito como fazia com os cilindros mas destn vcz e

com a mao esqulrda que segura deg bomo enqunnto que com 0 indicador e 0

polcgar da m50 direitn segue 0 contomo do encaixc Dessa maneirn

18

exercitJ 0 punho em movimcntos que the serlo necessarios para a escriw

Os encaixcs plnnos sao empregndos tamigtem com cart3es nos quais suo

rcproduzidas 3S mesmas fom13s em azul escuro Uma primeirn serie

reproduz as formils completas uma segunda trnz 05 sellS contomo5 em

Iinhns finas A crinllla reconhccc a identidnde de fonno entre 0 encaixe e a

imagcm do cartiio Exercita assim os olhos e pode dcscobrir 0 seu erro

qunndo ao colocar 0 cncaixe sebre 0 camie perceber que a forma de

madcirn nao correspondc a imagem pintada (LENVAL 1970)

FIGURA 6 ENCAIXES PLANOS

19

24 A ALFABETlZAltAo

Quando a crian~a esta trabulhando com 0 material ~ensorial cia ja esm a

caminho da alfilbetiza~uo poi5 vlrios delcs prcparam 0 movimento que a crianytl fani

p311l escrever

Pam n preparoyuo da escritu silo utilizados trts tipos de maleriais

- Os cncaixes de ferro que stio as figuros gcomctricas das quais a criany3

dcvero thuar 0 contomo das mesmas cxccutando os movimcnto5 que segucm a direruo da

cscrita Os desenhos com esses matcriois posmcm uma progrcssuo de dificuldades que

vao do simples contomar ate a perfcicao de limitar determinados comprimentos

(LAGDA1981)

FIGURA 7 EN CAlXES DE FERRO

- 0 material de Ietms de lixa a criany3 deve passnr 0 dedo indicador e medio

sobre a lelm para conseguir entender como raze-In com 0 lapis E1a pcrceber-i seu erro

quando escorreglr 0 dedo na superficic lisa da prnnchll que contem n letm Este

movimcnto deveni scr feito quantls vezcs a crianca achar necessario

20

FI lJRA~ LETRAS DE U A

- 0 alfabeto m6vcl com el podt-se compor palavrns colocnnd sabre a mesa

limn ap6s a ()Utm as letras do aJtlttbeto que corresprmdem a clldn um dos sons sult~essivos

que comp6elll a palavrn pronuncindn LAG6 1981) Estns tetras estiio dispostns em

grnndes gavetas e sepamdas A crinnca a perceber de qUfl ptlavm sc tmta in peg6-las

IXlra monlar 0 que foi pediclo profess ra devern auxiliar faze-ndo lima dCI1l0nS1MI)a

pmtica e em segllid~ quando for de pleno enlendimento du crialllt3 de mesma 0 fad

21

Oeste iiltimo momento a escritn faltnri pOlleo I is a cri~tI1n ji tem f rmado

todos os alas nfCessarios que precis1 plrn escrever C l(lS pQlICOS por si s6 perceberti

que p de realizar 0 ato de pegnr 0 giz ou 0 lipis E nesse momento que (in ira pan)0

quadro negro escrever M palAvms aprendidmgt e em seguida irfi para 0 ptpel (com

tarjas pam finalizar 0 sell trnblilh)

2Al Como npresenlar as etms do alfubeto

I 1 _I ~I _ IRI~ -r--- ~middoth- ----iln - -

2-l2 Proeedimentos

1 ditado nOl primeiro a criatHa faz 0 ditado no elmo depois no quadro c

prende a nova letra Assim segue tt~ 0 ditado netS

2 No ditudo nOS a crianlta vai pnra a folha Na primeirn follm sao apresentRdns

~-tS vogqis a - 0 - i - u - e c tumbem a fmnilia do p e b p - Xl- pi -pu - pe e 01- bo-

hi - bu- be

3 Seguindo nsim parit 0 ditado 123 -l e 5 na folha

4 E apresentada )crinnYil a pr6xima letra do ditndo n06 n Aqui nao e mais

necessario que a criamHfnca 0 ditndo no chti Elu vui dirtto p-tn 0 qundro I em

seguida 0 l~lZna follla Desta maneiru segue ate 0 ditado nOlI

5 Qmmd a crian~a termilID 0 ditado nOll ela e encaminhada e-artilha Devl

fazer cartilha nOlo trnnscrever 0 tree-ho Leta e copic para 0 cademo

6 Aprendcr a proxima ktm (ditado nOl2 faze-In no qundro na foliIn e em

stguidn passar para n clrtillm n02

7 Assim deve ser reita intercalando cartilhl ctdemo ditado falha

8 Quando a crian~a chegar no ditado n015 dcve-se come~r a recurday3o

Agora no cademo eht escreve 0 ditdo nOlo

Scguindo asSim n crianyu deve acompanhar da seguinte maneiro

- dirndo 11deg6 quadro e folha

- ditado n07 qu bullldro c folhn

- ditildo nOS qUldro c folha

- ditudo 11deg9 quadro c folha

23

- ditado nO 10 quadro e falha

- ditodo nO 11 quadro folha c cartilhn ndeg 1

- ditudo nO 12 quadro falha c cnrtilha ndeg 2

- ditado n013 quadro falha e cartilhn ndeg 3

- dilado 0deg14 quadro folha e cartilhn ndeg 4

- ditndo n015 quadro falha cartilha nO 5 e recordaclio nOI

- diltldo nO 16 quadro folha cartilha nO 6 e recordncilo 11deg2

- ditudo nO 17 quadro folha cartilhn ndeg 7 e rccordaQ3o n03

- ditado nO 18 quadro falha cartilha nO 8 c recordacilo n04

- ditado nO 19 quadro folha cartilha nO 9 e rccordacilo n05

- ditado n020 quadro fo1ha cartilha nO to c rccordacilo n06

- ditado 0deg2 J quadro folha cartilha nO 1 J e recordacao n07

- ditndo n022 quadro folha cnrtilha nO 12 c rccordacruo n08

- ditado n023 quadro [olh41 cartilha nO 13 c rccordacao n09

- ditado n024 cartilha nO 14 e recordaCilo ndeg 0

- ditado n025 cnrtilhu nQ 15 e recordncao nOll

- ditado n026 cartilha nO 16 c rccordmao n012

- ditado 11deg27 cartilhn nO 17 e recordncio n013

- ditndo n028 cartilha nO 18 e rccordacao 11deg14

- ditado 11deg29 cartilha nO 19 e recordacao n015

- ditndo n030 cartilha nO20 e recordaciio ndeg 16

- ditado n031 cartilha nO 21 e recordac50 n017

- dhodo n032 cm1ilha nO 22 e recordac30 n018

- ditudo n033 cartilhn nO 23 e fC(ordayaQ n019

- ditado n034 cartilhll nO 24 e recordmao n~O

- ditIJdo n035 cartilhn nO 25 e recomnyao n~1

- ditad 11deg36 cartilht nO 26 e recordaclio nOl2

- ditado n037 cnrtilha nO 27 e recQrdncio n023

- ditlldo n038 cartilha nO 28 e recordwao n024

- ditudo n039 cartilhn nO 29 e recorduytio n025

- ditndo nmiddot40 cartilhn nU 30 e recorduao n026

- ditado timiddotll cnrtilha nO 31 e recordma n027

- cartilhl n032 C fC(ortiacao n028

- clrtillm n033 e recorda~io n029

- cnrtillm n034 e re(~ordayena() nO]

- cm1ilhn n35 e rec(rdaciio n031

- curtilha n036 c rccoruacuo n032

- cartilho 11037 c rccordutAo nO]3

- cU1ilhun038 e recorclll~~iio n034

- cartilha n039 ( reconht~ao 11deg35

- rt(~orda~100deg36

- record1~ao n037

- rec()rdn~iio n038

- recordn~tio n039

- re(ordlry50 11deg40

- rec rdaciio n041

25

243 Ordelll de aprendizado dltls ICltaS

Dihldo Mudo

Nmiddot I A-O-I-U-E- P-B-L2 M3 T4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES5 D6 N7 R(MUDO8 C U-O VISUAL10 F11 V12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)13 R (VISUAL14 RR15 PR-TR-CR-CiR-BR16 AR - FR - IR - OR - OR17 NH18 LH19 X VISUAL)20 CH21 J22 CiE - 01 (VISUAL)23 S VISUAL)24 55 (VISUAL)25 CE-CI-26 AS- ES -IS-OS-27 EX SOM DE S)28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)29 Z VISUAL30 S SOM DE ZJ (VISUAL)31 X (SOM DE Z (VISUAL32 AU33 AL - EL - IL - OL34 AO VISUL35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL36 YOGAIS NASAlS M ANTES DE P E Bl37 AN - EN - IN - ON38 A39 A (NASAL)40 PL-CL-TL-BL41 H (MUDO

26

25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA

Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a

aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)

A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial

na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si

so abstmia dctemlinados conce-itos

Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims

no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais

complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado

aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais

possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser

manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma

finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim

adequada

E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos

favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus

pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os

scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas

incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a

3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e

inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)

programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da

21

mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc

depois 0 citlcul com todas as implicillQes

o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts

atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin

present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n

Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um

harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com

CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se

podel1l cfctuar

Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em

placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador

c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros

Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~

dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra

podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez

FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN

Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint

utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t

crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo

28

compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama

colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel

Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-

os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio

compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa

quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio

FIGURA II CAIXA DE FUSOS

Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com

os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as

plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral

distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad

sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a

sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para

introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar

29

FIGURA 12 TENTOS

234567590

2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra

no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado

Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em

madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com

dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a

dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern

cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde

os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar

30

FIGURA 13 MATERIAL DOURADO

Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais

US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde

de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os

numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os

numentis em verde de mil a nove mil

Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell

lado rcprescnta-o com material dourndo

A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000

depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge

uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim

5uccssivamcnle

31

FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO

Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial

denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols

todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9

pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos

encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do

segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-

se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99

que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre

escritos em cor verde e as deunas em cor azul

32

FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~

~r(1 -r--

1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas

opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a

transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar

Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a

caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e

quando cln me-sm aehar cOllvcniente

Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva

de SCli pens~mlento I gico Cabstrato

Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)

Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para

unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da

seguinte fonnn

Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima

quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de

33

unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes

sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte

FIG RA 16 AD1(AO

bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~

11middot1

- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja

do is tennos e prorura-se a difuren~n

34

FIGURA 17 UBTRA(AO

-----__ I

1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI

11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj

131_ _-I 1 __

--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla

quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro

chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna

a repcticao

Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts

35

FTGURA 18 M LTlPLlCA~A

1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS

--~ --- f-t _-1 _----------------

- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-

se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em

cada parte chumu-se quocilmiddotntc~

Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1

FIGURA 19 DlVISAO

--- Ierl bullbullbull

bull wmiddotmiddotmiddot1t

111111111

36

26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)

261 Origem da linlm

Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e

interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio

resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA

fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse

nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo

corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn

pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u

andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a

conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10

trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta

IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos

262 Como e tmbalhada a aula de linha

o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da

crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de

elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn

dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e

a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu

37

c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum

stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se

alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito

263 Fases dH linhn

A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt

professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn

ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs

p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo

estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc

B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar

Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50

muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente

com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll

o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo

descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5

C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri

varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos

apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos

0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr

aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever

lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica

38

E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e

llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu

nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os

ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste

rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn

todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si

meSIlla

LI(Ao DO SILENCIO

E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa

1- OUlir ruidoso

2- Abstrnir os midopound

3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0

bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111

COlllp[ctn imQbilidadl

A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e

5ua~ fuses

39

FIGURA 20 rlGURA21

FrGURA 24 FIGURA 25

FIGURA 26 FIGURA 27

40

41

3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se

de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior

familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento

bibliogmtico entrevistns amlliscs

Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica

(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de

Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo

M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t

MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu

apostila rcfercnte il ullin dl linhn

A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada

pelas seguintes linhns de aiio

- Universo da pesquisa

Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK

tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios

obscrvnCao diretn c indireta depoimento

- Coleta de d~ldos

FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0

qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11

entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a

dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande

42

conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-

aiuna do Colcgio

43

4 RESULTADOS E DISCUSSAO

Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao

para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos

que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series

iniciais

41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS

1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori

Professora 1

A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc

a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia

Profcssora 2

o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre

atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)

relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao

Profcssorn 3

Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e

responsabilidadc

Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au

scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl

criana

44

2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado

Profcnoru I

o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando

aicancoli sucesso internacional

Professora 2

A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas

em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de

educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo

oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles

ProfcsJora 3

o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s

pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos

prescrvando a sun esscncia

Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de

pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo

3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05

em suh de nula

Profcssora 1

o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da

libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em

sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado

45

dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino

Fundmnentnl)

Profcs~wrn2

o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade

seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc

sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez

melhor

Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)

o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din

Profcssora 3

As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a

atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s

Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida

prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com n necessidadc)

Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a

sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos

objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada

4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis

interessante Pur que

45

dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino

Fundamental)

Professoru 2

o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade

seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc

seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz

melhor

Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)

o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din

Professor1l 3

As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a

atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns

Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida

pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com a necessidade)

Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a

sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos

objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada

4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij

intc-ressantc Por que

5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu

Profes~or11

A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as

salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl

de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos

Proftssora I

o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica

nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira

em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais

Pro(essorn 2

Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm

espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun

criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n

Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0

adulto que vini a ser

lroflssor~ 3

o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de

tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito

hoje

Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que

elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo

47

Profcssorn 2

A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma

longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo

para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os

momentos

Prof(ssora 3

A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0

tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta

pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As

carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares

nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs

As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio

6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio

Professors 1

BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do

cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos

Proftssont 2

A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it

abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0

aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso

fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde

o primeim momento em que (hegoll it ccoln

Professora 3

A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget

esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas

A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo

Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima

7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos

Professora 1 sim

Professora 2 sim

Profcssora 3 sim

8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc

Profcs~ora I

Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05

Profcssora 2

Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria

c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de

formaCao de conceitos matenuiicos

Profcssora 3

Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do

prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn

fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a

atividndc

48

49

As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma

relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo

8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns

Professora 1

o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0

cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto

Professorl 2 nile respondeu

Professora 3

o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por

utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50

9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin

Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de

Seguin

Pro(cssonl 1

Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as

cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms

de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A

preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as

operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3

50

Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it

cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada

compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0

compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse

material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)

Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A

crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca

embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os

pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A

finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1

quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar

MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas

ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as

opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em

dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa

Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns

com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de

cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de

conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A

crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que

51

aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova

ordcm dezena c assim sucessivamente

Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0

numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a

casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos

encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10

lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades

c em azul para as dC7cnas

Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a

utilizavao dos mUleriais explicados

10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis

Profcssora 1

o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-

sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu

tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt

Professora 2 nao respondeu

Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao

termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos

1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno

2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande

3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande

52

As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

59

18

exercitJ 0 punho em movimcntos que the serlo necessarios para a escriw

Os encaixcs plnnos sao empregndos tamigtem com cart3es nos quais suo

rcproduzidas 3S mesmas fom13s em azul escuro Uma primeirn serie

reproduz as formils completas uma segunda trnz 05 sellS contomo5 em

Iinhns finas A crinllla reconhccc a identidnde de fonno entre 0 encaixe e a

imagcm do cartiio Exercita assim os olhos e pode dcscobrir 0 seu erro

qunndo ao colocar 0 cncaixe sebre 0 camie perceber que a forma de

madcirn nao correspondc a imagem pintada (LENVAL 1970)

FIGURA 6 ENCAIXES PLANOS

19

24 A ALFABETlZAltAo

Quando a crian~a esta trabulhando com 0 material ~ensorial cia ja esm a

caminho da alfilbetiza~uo poi5 vlrios delcs prcparam 0 movimento que a crianytl fani

p311l escrever

Pam n preparoyuo da escritu silo utilizados trts tipos de maleriais

- Os cncaixes de ferro que stio as figuros gcomctricas das quais a criany3

dcvero thuar 0 contomo das mesmas cxccutando os movimcnto5 que segucm a direruo da

cscrita Os desenhos com esses matcriois posmcm uma progrcssuo de dificuldades que

vao do simples contomar ate a perfcicao de limitar determinados comprimentos

(LAGDA1981)

FIGURA 7 EN CAlXES DE FERRO

- 0 material de Ietms de lixa a criany3 deve passnr 0 dedo indicador e medio

sobre a lelm para conseguir entender como raze-In com 0 lapis E1a pcrceber-i seu erro

quando escorreglr 0 dedo na superficic lisa da prnnchll que contem n letm Este

movimcnto deveni scr feito quantls vezcs a crianca achar necessario

20

FI lJRA~ LETRAS DE U A

- 0 alfabeto m6vcl com el podt-se compor palavrns colocnnd sabre a mesa

limn ap6s a ()Utm as letras do aJtlttbeto que corresprmdem a clldn um dos sons sult~essivos

que comp6elll a palavrn pronuncindn LAG6 1981) Estns tetras estiio dispostns em

grnndes gavetas e sepamdas A crinnca a perceber de qUfl ptlavm sc tmta in peg6-las

IXlra monlar 0 que foi pediclo profess ra devern auxiliar faze-ndo lima dCI1l0nS1MI)a

pmtica e em segllid~ quando for de pleno enlendimento du crialllt3 de mesma 0 fad

21

Oeste iiltimo momento a escritn faltnri pOlleo I is a cri~tI1n ji tem f rmado

todos os alas nfCessarios que precis1 plrn escrever C l(lS pQlICOS por si s6 perceberti

que p de realizar 0 ato de pegnr 0 giz ou 0 lipis E nesse momento que (in ira pan)0

quadro negro escrever M palAvms aprendidmgt e em seguida irfi para 0 ptpel (com

tarjas pam finalizar 0 sell trnblilh)

2Al Como npresenlar as etms do alfubeto

I 1 _I ~I _ IRI~ -r--- ~middoth- ----iln - -

2-l2 Proeedimentos

1 ditado nOl primeiro a criatHa faz 0 ditado no elmo depois no quadro c

prende a nova letra Assim segue tt~ 0 ditado netS

2 No ditudo nOS a crianlta vai pnra a folha Na primeirn follm sao apresentRdns

~-tS vogqis a - 0 - i - u - e c tumbem a fmnilia do p e b p - Xl- pi -pu - pe e 01- bo-

hi - bu- be

3 Seguindo nsim parit 0 ditado 123 -l e 5 na folha

4 E apresentada )crinnYil a pr6xima letra do ditndo n06 n Aqui nao e mais

necessario que a criamHfnca 0 ditndo no chti Elu vui dirtto p-tn 0 qundro I em

seguida 0 l~lZna follla Desta maneiru segue ate 0 ditado nOlI

5 Qmmd a crian~a termilID 0 ditado nOll ela e encaminhada e-artilha Devl

fazer cartilha nOlo trnnscrever 0 tree-ho Leta e copic para 0 cademo

6 Aprendcr a proxima ktm (ditado nOl2 faze-In no qundro na foliIn e em

stguidn passar para n clrtillm n02

7 Assim deve ser reita intercalando cartilhl ctdemo ditado falha

8 Quando a crian~a chegar no ditado n015 dcve-se come~r a recurday3o

Agora no cademo eht escreve 0 ditdo nOlo

Scguindo asSim n crianyu deve acompanhar da seguinte maneiro

- dirndo 11deg6 quadro e folha

- ditado n07 qu bullldro c folhn

- ditildo nOS qUldro c folha

- ditudo 11deg9 quadro c folha

23

- ditado nO 10 quadro e falha

- ditodo nO 11 quadro folha c cartilhn ndeg 1

- ditudo nO 12 quadro falha c cnrtilha ndeg 2

- ditado n013 quadro falha e cartilhn ndeg 3

- dilado 0deg14 quadro folha e cartilhn ndeg 4

- ditndo n015 quadro falha cartilha nO 5 e recordaclio nOI

- diltldo nO 16 quadro folha cartilha nO 6 e recordncilo 11deg2

- ditudo nO 17 quadro folha cartilhn ndeg 7 e rccordaQ3o n03

- ditado nO 18 quadro falha cartilha nO 8 c recordacilo n04

- ditado nO 19 quadro folha cartilha nO 9 e rccordacilo n05

- ditado n020 quadro fo1ha cartilha nO to c rccordacilo n06

- ditado 0deg2 J quadro folha cartilha nO 1 J e recordacao n07

- ditndo n022 quadro folha cnrtilha nO 12 c rccordacruo n08

- ditado n023 quadro [olh41 cartilha nO 13 c rccordacao n09

- ditado n024 cartilha nO 14 e recordaCilo ndeg 0

- ditado n025 cnrtilhu nQ 15 e recordncao nOll

- ditado n026 cartilha nO 16 c rccordmao n012

- ditado 11deg27 cartilhn nO 17 e recordncio n013

- ditndo n028 cartilha nO 18 e rccordacao 11deg14

- ditado 11deg29 cartilha nO 19 e recordacao n015

- ditndo n030 cartilha nO20 e recordaciio ndeg 16

- ditado n031 cartilha nO 21 e recordac50 n017

- dhodo n032 cm1ilha nO 22 e recordac30 n018

- ditudo n033 cartilhn nO 23 e fC(ordayaQ n019

- ditado n034 cartilhll nO 24 e recordmao n~O

- ditIJdo n035 cartilhn nO 25 e recomnyao n~1

- ditad 11deg36 cartilht nO 26 e recordaclio nOl2

- ditado n037 cnrtilha nO 27 e recQrdncio n023

- ditlldo n038 cartilha nO 28 e recordwao n024

- ditudo n039 cartilhn nO 29 e recorduytio n025

- ditndo nmiddot40 cartilhn nU 30 e recorduao n026

- ditado timiddotll cnrtilha nO 31 e recordma n027

- cartilhl n032 C fC(ortiacao n028

- clrtillm n033 e recorda~io n029

- cnrtillm n034 e re(~ordayena() nO]

- cm1ilhn n35 e rec(rdaciio n031

- curtilha n036 c rccoruacuo n032

- cartilho 11037 c rccordutAo nO]3

- cU1ilhun038 e recorclll~~iio n034

- cartilha n039 ( reconht~ao 11deg35

- rt(~orda~100deg36

- record1~ao n037

- rec()rdn~iio n038

- recordn~tio n039

- re(ordlry50 11deg40

- rec rdaciio n041

25

243 Ordelll de aprendizado dltls ICltaS

Dihldo Mudo

Nmiddot I A-O-I-U-E- P-B-L2 M3 T4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES5 D6 N7 R(MUDO8 C U-O VISUAL10 F11 V12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)13 R (VISUAL14 RR15 PR-TR-CR-CiR-BR16 AR - FR - IR - OR - OR17 NH18 LH19 X VISUAL)20 CH21 J22 CiE - 01 (VISUAL)23 S VISUAL)24 55 (VISUAL)25 CE-CI-26 AS- ES -IS-OS-27 EX SOM DE S)28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)29 Z VISUAL30 S SOM DE ZJ (VISUAL)31 X (SOM DE Z (VISUAL32 AU33 AL - EL - IL - OL34 AO VISUL35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL36 YOGAIS NASAlS M ANTES DE P E Bl37 AN - EN - IN - ON38 A39 A (NASAL)40 PL-CL-TL-BL41 H (MUDO

26

25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA

Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a

aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)

A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial

na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si

so abstmia dctemlinados conce-itos

Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims

no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais

complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado

aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais

possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser

manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma

finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim

adequada

E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos

favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus

pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os

scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas

incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a

3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e

inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)

programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da

21

mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc

depois 0 citlcul com todas as implicillQes

o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts

atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin

present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n

Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um

harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com

CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se

podel1l cfctuar

Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em

placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador

c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros

Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~

dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra

podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez

FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN

Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint

utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t

crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo

28

compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama

colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel

Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-

os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio

compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa

quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio

FIGURA II CAIXA DE FUSOS

Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com

os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as

plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral

distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad

sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a

sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para

introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar

29

FIGURA 12 TENTOS

234567590

2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra

no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado

Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em

madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com

dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a

dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern

cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde

os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar

30

FIGURA 13 MATERIAL DOURADO

Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais

US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde

de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os

numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os

numentis em verde de mil a nove mil

Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell

lado rcprescnta-o com material dourndo

A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000

depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge

uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim

5uccssivamcnle

31

FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO

Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial

denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols

todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9

pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos

encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do

segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-

se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99

que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre

escritos em cor verde e as deunas em cor azul

32

FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~

~r(1 -r--

1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas

opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a

transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar

Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a

caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e

quando cln me-sm aehar cOllvcniente

Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva

de SCli pens~mlento I gico Cabstrato

Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)

Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para

unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da

seguinte fonnn

Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima

quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de

33

unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes

sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte

FIG RA 16 AD1(AO

bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~

11middot1

- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja

do is tennos e prorura-se a difuren~n

34

FIGURA 17 UBTRA(AO

-----__ I

1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI

11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj

131_ _-I 1 __

--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla

quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro

chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna

a repcticao

Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts

35

FTGURA 18 M LTlPLlCA~A

1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS

--~ --- f-t _-1 _----------------

- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-

se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em

cada parte chumu-se quocilmiddotntc~

Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1

FIGURA 19 DlVISAO

--- Ierl bullbullbull

bull wmiddotmiddotmiddot1t

111111111

36

26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)

261 Origem da linlm

Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e

interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio

resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA

fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse

nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo

corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn

pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u

andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a

conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10

trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta

IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos

262 Como e tmbalhada a aula de linha

o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da

crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de

elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn

dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e

a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu

37

c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum

stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se

alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito

263 Fases dH linhn

A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt

professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn

ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs

p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo

estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc

B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar

Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50

muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente

com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll

o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo

descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5

C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri

varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos

apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos

0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr

aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever

lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica

38

E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e

llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu

nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os

ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste

rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn

todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si

meSIlla

LI(Ao DO SILENCIO

E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa

1- OUlir ruidoso

2- Abstrnir os midopound

3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0

bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111

COlllp[ctn imQbilidadl

A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e

5ua~ fuses

39

FIGURA 20 rlGURA21

FrGURA 24 FIGURA 25

FIGURA 26 FIGURA 27

40

41

3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se

de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior

familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento

bibliogmtico entrevistns amlliscs

Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica

(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de

Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo

M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t

MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu

apostila rcfercnte il ullin dl linhn

A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada

pelas seguintes linhns de aiio

- Universo da pesquisa

Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK

tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios

obscrvnCao diretn c indireta depoimento

- Coleta de d~ldos

FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0

qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11

entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a

dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande

42

conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-

aiuna do Colcgio

43

4 RESULTADOS E DISCUSSAO

Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao

para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos

que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series

iniciais

41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS

1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori

Professora 1

A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc

a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia

Profcssora 2

o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre

atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)

relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao

Profcssorn 3

Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e

responsabilidadc

Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au

scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl

criana

44

2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado

Profcnoru I

o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando

aicancoli sucesso internacional

Professora 2

A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas

em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de

educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo

oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles

ProfcsJora 3

o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s

pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos

prescrvando a sun esscncia

Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de

pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo

3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05

em suh de nula

Profcssora 1

o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da

libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em

sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado

45

dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino

Fundmnentnl)

Profcs~wrn2

o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade

seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc

sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez

melhor

Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)

o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din

Profcssora 3

As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a

atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s

Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida

prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com n necessidadc)

Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a

sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos

objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada

4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis

interessante Pur que

45

dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino

Fundamental)

Professoru 2

o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade

seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc

seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz

melhor

Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)

o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din

Professor1l 3

As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a

atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns

Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida

pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com a necessidade)

Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a

sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos

objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada

4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij

intc-ressantc Por que

5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu

Profes~or11

A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as

salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl

de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos

Proftssora I

o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica

nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira

em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais

Pro(essorn 2

Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm

espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun

criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n

Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0

adulto que vini a ser

lroflssor~ 3

o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de

tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito

hoje

Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que

elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo

47

Profcssorn 2

A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma

longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo

para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os

momentos

Prof(ssora 3

A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0

tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta

pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As

carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares

nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs

As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio

6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio

Professors 1

BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do

cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos

Proftssont 2

A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it

abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0

aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso

fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde

o primeim momento em que (hegoll it ccoln

Professora 3

A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget

esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas

A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo

Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima

7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos

Professora 1 sim

Professora 2 sim

Profcssora 3 sim

8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc

Profcs~ora I

Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05

Profcssora 2

Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria

c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de

formaCao de conceitos matenuiicos

Profcssora 3

Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do

prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn

fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a

atividndc

48

49

As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma

relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo

8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns

Professora 1

o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0

cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto

Professorl 2 nile respondeu

Professora 3

o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por

utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50

9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin

Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de

Seguin

Pro(cssonl 1

Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as

cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms

de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A

preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as

operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3

50

Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it

cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada

compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0

compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse

material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)

Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A

crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca

embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os

pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A

finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1

quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar

MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas

ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as

opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em

dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa

Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns

com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de

cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de

conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A

crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que

51

aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova

ordcm dezena c assim sucessivamente

Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0

numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a

casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos

encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10

lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades

c em azul para as dC7cnas

Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a

utilizavao dos mUleriais explicados

10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis

Profcssora 1

o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-

sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu

tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt

Professora 2 nao respondeu

Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao

termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos

1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno

2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande

3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande

52

As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

59

19

24 A ALFABETlZAltAo

Quando a crian~a esta trabulhando com 0 material ~ensorial cia ja esm a

caminho da alfilbetiza~uo poi5 vlrios delcs prcparam 0 movimento que a crianytl fani

p311l escrever

Pam n preparoyuo da escritu silo utilizados trts tipos de maleriais

- Os cncaixes de ferro que stio as figuros gcomctricas das quais a criany3

dcvero thuar 0 contomo das mesmas cxccutando os movimcnto5 que segucm a direruo da

cscrita Os desenhos com esses matcriois posmcm uma progrcssuo de dificuldades que

vao do simples contomar ate a perfcicao de limitar determinados comprimentos

(LAGDA1981)

FIGURA 7 EN CAlXES DE FERRO

- 0 material de Ietms de lixa a criany3 deve passnr 0 dedo indicador e medio

sobre a lelm para conseguir entender como raze-In com 0 lapis E1a pcrceber-i seu erro

quando escorreglr 0 dedo na superficic lisa da prnnchll que contem n letm Este

movimcnto deveni scr feito quantls vezcs a crianca achar necessario

20

FI lJRA~ LETRAS DE U A

- 0 alfabeto m6vcl com el podt-se compor palavrns colocnnd sabre a mesa

limn ap6s a ()Utm as letras do aJtlttbeto que corresprmdem a clldn um dos sons sult~essivos

que comp6elll a palavrn pronuncindn LAG6 1981) Estns tetras estiio dispostns em

grnndes gavetas e sepamdas A crinnca a perceber de qUfl ptlavm sc tmta in peg6-las

IXlra monlar 0 que foi pediclo profess ra devern auxiliar faze-ndo lima dCI1l0nS1MI)a

pmtica e em segllid~ quando for de pleno enlendimento du crialllt3 de mesma 0 fad

21

Oeste iiltimo momento a escritn faltnri pOlleo I is a cri~tI1n ji tem f rmado

todos os alas nfCessarios que precis1 plrn escrever C l(lS pQlICOS por si s6 perceberti

que p de realizar 0 ato de pegnr 0 giz ou 0 lipis E nesse momento que (in ira pan)0

quadro negro escrever M palAvms aprendidmgt e em seguida irfi para 0 ptpel (com

tarjas pam finalizar 0 sell trnblilh)

2Al Como npresenlar as etms do alfubeto

I 1 _I ~I _ IRI~ -r--- ~middoth- ----iln - -

2-l2 Proeedimentos

1 ditado nOl primeiro a criatHa faz 0 ditado no elmo depois no quadro c

prende a nova letra Assim segue tt~ 0 ditado netS

2 No ditudo nOS a crianlta vai pnra a folha Na primeirn follm sao apresentRdns

~-tS vogqis a - 0 - i - u - e c tumbem a fmnilia do p e b p - Xl- pi -pu - pe e 01- bo-

hi - bu- be

3 Seguindo nsim parit 0 ditado 123 -l e 5 na folha

4 E apresentada )crinnYil a pr6xima letra do ditndo n06 n Aqui nao e mais

necessario que a criamHfnca 0 ditndo no chti Elu vui dirtto p-tn 0 qundro I em

seguida 0 l~lZna follla Desta maneiru segue ate 0 ditado nOlI

5 Qmmd a crian~a termilID 0 ditado nOll ela e encaminhada e-artilha Devl

fazer cartilha nOlo trnnscrever 0 tree-ho Leta e copic para 0 cademo

6 Aprendcr a proxima ktm (ditado nOl2 faze-In no qundro na foliIn e em

stguidn passar para n clrtillm n02

7 Assim deve ser reita intercalando cartilhl ctdemo ditado falha

8 Quando a crian~a chegar no ditado n015 dcve-se come~r a recurday3o

Agora no cademo eht escreve 0 ditdo nOlo

Scguindo asSim n crianyu deve acompanhar da seguinte maneiro

- dirndo 11deg6 quadro e folha

- ditado n07 qu bullldro c folhn

- ditildo nOS qUldro c folha

- ditudo 11deg9 quadro c folha

23

- ditado nO 10 quadro e falha

- ditodo nO 11 quadro folha c cartilhn ndeg 1

- ditudo nO 12 quadro falha c cnrtilha ndeg 2

- ditado n013 quadro falha e cartilhn ndeg 3

- dilado 0deg14 quadro folha e cartilhn ndeg 4

- ditndo n015 quadro falha cartilha nO 5 e recordaclio nOI

- diltldo nO 16 quadro folha cartilha nO 6 e recordncilo 11deg2

- ditudo nO 17 quadro folha cartilhn ndeg 7 e rccordaQ3o n03

- ditado nO 18 quadro falha cartilha nO 8 c recordacilo n04

- ditado nO 19 quadro folha cartilha nO 9 e rccordacilo n05

- ditado n020 quadro fo1ha cartilha nO to c rccordacilo n06

- ditado 0deg2 J quadro folha cartilha nO 1 J e recordacao n07

- ditndo n022 quadro folha cnrtilha nO 12 c rccordacruo n08

- ditado n023 quadro [olh41 cartilha nO 13 c rccordacao n09

- ditado n024 cartilha nO 14 e recordaCilo ndeg 0

- ditado n025 cnrtilhu nQ 15 e recordncao nOll

- ditado n026 cartilha nO 16 c rccordmao n012

- ditado 11deg27 cartilhn nO 17 e recordncio n013

- ditndo n028 cartilha nO 18 e rccordacao 11deg14

- ditado 11deg29 cartilha nO 19 e recordacao n015

- ditndo n030 cartilha nO20 e recordaciio ndeg 16

- ditado n031 cartilha nO 21 e recordac50 n017

- dhodo n032 cm1ilha nO 22 e recordac30 n018

- ditudo n033 cartilhn nO 23 e fC(ordayaQ n019

- ditado n034 cartilhll nO 24 e recordmao n~O

- ditIJdo n035 cartilhn nO 25 e recomnyao n~1

- ditad 11deg36 cartilht nO 26 e recordaclio nOl2

- ditado n037 cnrtilha nO 27 e recQrdncio n023

- ditlldo n038 cartilha nO 28 e recordwao n024

- ditudo n039 cartilhn nO 29 e recorduytio n025

- ditndo nmiddot40 cartilhn nU 30 e recorduao n026

- ditado timiddotll cnrtilha nO 31 e recordma n027

- cartilhl n032 C fC(ortiacao n028

- clrtillm n033 e recorda~io n029

- cnrtillm n034 e re(~ordayena() nO]

- cm1ilhn n35 e rec(rdaciio n031

- curtilha n036 c rccoruacuo n032

- cartilho 11037 c rccordutAo nO]3

- cU1ilhun038 e recorclll~~iio n034

- cartilha n039 ( reconht~ao 11deg35

- rt(~orda~100deg36

- record1~ao n037

- rec()rdn~iio n038

- recordn~tio n039

- re(ordlry50 11deg40

- rec rdaciio n041

25

243 Ordelll de aprendizado dltls ICltaS

Dihldo Mudo

Nmiddot I A-O-I-U-E- P-B-L2 M3 T4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES5 D6 N7 R(MUDO8 C U-O VISUAL10 F11 V12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)13 R (VISUAL14 RR15 PR-TR-CR-CiR-BR16 AR - FR - IR - OR - OR17 NH18 LH19 X VISUAL)20 CH21 J22 CiE - 01 (VISUAL)23 S VISUAL)24 55 (VISUAL)25 CE-CI-26 AS- ES -IS-OS-27 EX SOM DE S)28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)29 Z VISUAL30 S SOM DE ZJ (VISUAL)31 X (SOM DE Z (VISUAL32 AU33 AL - EL - IL - OL34 AO VISUL35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL36 YOGAIS NASAlS M ANTES DE P E Bl37 AN - EN - IN - ON38 A39 A (NASAL)40 PL-CL-TL-BL41 H (MUDO

26

25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA

Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a

aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)

A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial

na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si

so abstmia dctemlinados conce-itos

Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims

no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais

complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado

aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais

possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser

manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma

finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim

adequada

E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos

favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus

pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os

scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas

incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a

3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e

inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)

programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da

21

mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc

depois 0 citlcul com todas as implicillQes

o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts

atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin

present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n

Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um

harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com

CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se

podel1l cfctuar

Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em

placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador

c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros

Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~

dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra

podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez

FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN

Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint

utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t

crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo

28

compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama

colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel

Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-

os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio

compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa

quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio

FIGURA II CAIXA DE FUSOS

Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com

os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as

plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral

distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad

sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a

sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para

introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar

29

FIGURA 12 TENTOS

234567590

2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra

no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado

Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em

madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com

dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a

dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern

cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde

os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar

30

FIGURA 13 MATERIAL DOURADO

Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais

US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde

de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os

numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os

numentis em verde de mil a nove mil

Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell

lado rcprescnta-o com material dourndo

A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000

depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge

uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim

5uccssivamcnle

31

FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO

Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial

denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols

todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9

pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos

encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do

segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-

se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99

que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre

escritos em cor verde e as deunas em cor azul

32

FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~

~r(1 -r--

1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas

opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a

transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar

Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a

caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e

quando cln me-sm aehar cOllvcniente

Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva

de SCli pens~mlento I gico Cabstrato

Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)

Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para

unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da

seguinte fonnn

Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima

quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de

33

unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes

sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte

FIG RA 16 AD1(AO

bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~

11middot1

- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja

do is tennos e prorura-se a difuren~n

34

FIGURA 17 UBTRA(AO

-----__ I

1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI

11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj

131_ _-I 1 __

--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla

quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro

chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna

a repcticao

Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts

35

FTGURA 18 M LTlPLlCA~A

1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS

--~ --- f-t _-1 _----------------

- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-

se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em

cada parte chumu-se quocilmiddotntc~

Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1

FIGURA 19 DlVISAO

--- Ierl bullbullbull

bull wmiddotmiddotmiddot1t

111111111

36

26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)

261 Origem da linlm

Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e

interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio

resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA

fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse

nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo

corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn

pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u

andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a

conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10

trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta

IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos

262 Como e tmbalhada a aula de linha

o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da

crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de

elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn

dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e

a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu

37

c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum

stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se

alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito

263 Fases dH linhn

A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt

professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn

ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs

p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo

estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc

B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar

Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50

muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente

com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll

o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo

descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5

C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri

varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos

apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos

0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr

aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever

lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica

38

E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e

llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu

nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os

ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste

rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn

todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si

meSIlla

LI(Ao DO SILENCIO

E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa

1- OUlir ruidoso

2- Abstrnir os midopound

3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0

bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111

COlllp[ctn imQbilidadl

A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e

5ua~ fuses

39

FIGURA 20 rlGURA21

FrGURA 24 FIGURA 25

FIGURA 26 FIGURA 27

40

41

3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se

de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior

familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento

bibliogmtico entrevistns amlliscs

Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica

(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de

Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo

M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t

MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu

apostila rcfercnte il ullin dl linhn

A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada

pelas seguintes linhns de aiio

- Universo da pesquisa

Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK

tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios

obscrvnCao diretn c indireta depoimento

- Coleta de d~ldos

FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0

qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11

entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a

dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande

42

conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-

aiuna do Colcgio

43

4 RESULTADOS E DISCUSSAO

Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao

para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos

que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series

iniciais

41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS

1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori

Professora 1

A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc

a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia

Profcssora 2

o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre

atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)

relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao

Profcssorn 3

Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e

responsabilidadc

Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au

scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl

criana

44

2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado

Profcnoru I

o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando

aicancoli sucesso internacional

Professora 2

A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas

em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de

educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo

oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles

ProfcsJora 3

o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s

pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos

prescrvando a sun esscncia

Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de

pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo

3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05

em suh de nula

Profcssora 1

o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da

libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em

sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado

45

dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino

Fundmnentnl)

Profcs~wrn2

o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade

seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc

sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez

melhor

Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)

o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din

Profcssora 3

As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a

atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s

Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida

prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com n necessidadc)

Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a

sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos

objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada

4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis

interessante Pur que

45

dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino

Fundamental)

Professoru 2

o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade

seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc

seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz

melhor

Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)

o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din

Professor1l 3

As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a

atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns

Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida

pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com a necessidade)

Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a

sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos

objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada

4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij

intc-ressantc Por que

5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu

Profes~or11

A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as

salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl

de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos

Proftssora I

o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica

nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira

em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais

Pro(essorn 2

Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm

espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun

criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n

Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0

adulto que vini a ser

lroflssor~ 3

o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de

tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito

hoje

Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que

elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo

47

Profcssorn 2

A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma

longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo

para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os

momentos

Prof(ssora 3

A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0

tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta

pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As

carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares

nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs

As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio

6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio

Professors 1

BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do

cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos

Proftssont 2

A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it

abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0

aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso

fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde

o primeim momento em que (hegoll it ccoln

Professora 3

A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget

esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas

A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo

Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima

7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos

Professora 1 sim

Professora 2 sim

Profcssora 3 sim

8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc

Profcs~ora I

Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05

Profcssora 2

Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria

c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de

formaCao de conceitos matenuiicos

Profcssora 3

Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do

prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn

fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a

atividndc

48

49

As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma

relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo

8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns

Professora 1

o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0

cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto

Professorl 2 nile respondeu

Professora 3

o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por

utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50

9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin

Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de

Seguin

Pro(cssonl 1

Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as

cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms

de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A

preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as

operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3

50

Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it

cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada

compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0

compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse

material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)

Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A

crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca

embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os

pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A

finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1

quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar

MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas

ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as

opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em

dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa

Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns

com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de

cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de

conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A

crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que

51

aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova

ordcm dezena c assim sucessivamente

Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0

numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a

casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos

encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10

lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades

c em azul para as dC7cnas

Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a

utilizavao dos mUleriais explicados

10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis

Profcssora 1

o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-

sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu

tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt

Professora 2 nao respondeu

Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao

termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos

1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno

2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande

3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande

52

As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

59

20

FI lJRA~ LETRAS DE U A

- 0 alfabeto m6vcl com el podt-se compor palavrns colocnnd sabre a mesa

limn ap6s a ()Utm as letras do aJtlttbeto que corresprmdem a clldn um dos sons sult~essivos

que comp6elll a palavrn pronuncindn LAG6 1981) Estns tetras estiio dispostns em

grnndes gavetas e sepamdas A crinnca a perceber de qUfl ptlavm sc tmta in peg6-las

IXlra monlar 0 que foi pediclo profess ra devern auxiliar faze-ndo lima dCI1l0nS1MI)a

pmtica e em segllid~ quando for de pleno enlendimento du crialllt3 de mesma 0 fad

21

Oeste iiltimo momento a escritn faltnri pOlleo I is a cri~tI1n ji tem f rmado

todos os alas nfCessarios que precis1 plrn escrever C l(lS pQlICOS por si s6 perceberti

que p de realizar 0 ato de pegnr 0 giz ou 0 lipis E nesse momento que (in ira pan)0

quadro negro escrever M palAvms aprendidmgt e em seguida irfi para 0 ptpel (com

tarjas pam finalizar 0 sell trnblilh)

2Al Como npresenlar as etms do alfubeto

I 1 _I ~I _ IRI~ -r--- ~middoth- ----iln - -

2-l2 Proeedimentos

1 ditado nOl primeiro a criatHa faz 0 ditado no elmo depois no quadro c

prende a nova letra Assim segue tt~ 0 ditado netS

2 No ditudo nOS a crianlta vai pnra a folha Na primeirn follm sao apresentRdns

~-tS vogqis a - 0 - i - u - e c tumbem a fmnilia do p e b p - Xl- pi -pu - pe e 01- bo-

hi - bu- be

3 Seguindo nsim parit 0 ditado 123 -l e 5 na folha

4 E apresentada )crinnYil a pr6xima letra do ditndo n06 n Aqui nao e mais

necessario que a criamHfnca 0 ditndo no chti Elu vui dirtto p-tn 0 qundro I em

seguida 0 l~lZna follla Desta maneiru segue ate 0 ditado nOlI

5 Qmmd a crian~a termilID 0 ditado nOll ela e encaminhada e-artilha Devl

fazer cartilha nOlo trnnscrever 0 tree-ho Leta e copic para 0 cademo

6 Aprendcr a proxima ktm (ditado nOl2 faze-In no qundro na foliIn e em

stguidn passar para n clrtillm n02

7 Assim deve ser reita intercalando cartilhl ctdemo ditado falha

8 Quando a crian~a chegar no ditado n015 dcve-se come~r a recurday3o

Agora no cademo eht escreve 0 ditdo nOlo

Scguindo asSim n crianyu deve acompanhar da seguinte maneiro

- dirndo 11deg6 quadro e folha

- ditado n07 qu bullldro c folhn

- ditildo nOS qUldro c folha

- ditudo 11deg9 quadro c folha

23

- ditado nO 10 quadro e falha

- ditodo nO 11 quadro folha c cartilhn ndeg 1

- ditudo nO 12 quadro falha c cnrtilha ndeg 2

- ditado n013 quadro falha e cartilhn ndeg 3

- dilado 0deg14 quadro folha e cartilhn ndeg 4

- ditndo n015 quadro falha cartilha nO 5 e recordaclio nOI

- diltldo nO 16 quadro folha cartilha nO 6 e recordncilo 11deg2

- ditudo nO 17 quadro folha cartilhn ndeg 7 e rccordaQ3o n03

- ditado nO 18 quadro falha cartilha nO 8 c recordacilo n04

- ditado nO 19 quadro folha cartilha nO 9 e rccordacilo n05

- ditado n020 quadro fo1ha cartilha nO to c rccordacilo n06

- ditado 0deg2 J quadro folha cartilha nO 1 J e recordacao n07

- ditndo n022 quadro folha cnrtilha nO 12 c rccordacruo n08

- ditado n023 quadro [olh41 cartilha nO 13 c rccordacao n09

- ditado n024 cartilha nO 14 e recordaCilo ndeg 0

- ditado n025 cnrtilhu nQ 15 e recordncao nOll

- ditado n026 cartilha nO 16 c rccordmao n012

- ditado 11deg27 cartilhn nO 17 e recordncio n013

- ditndo n028 cartilha nO 18 e rccordacao 11deg14

- ditado 11deg29 cartilha nO 19 e recordacao n015

- ditndo n030 cartilha nO20 e recordaciio ndeg 16

- ditado n031 cartilha nO 21 e recordac50 n017

- dhodo n032 cm1ilha nO 22 e recordac30 n018

- ditudo n033 cartilhn nO 23 e fC(ordayaQ n019

- ditado n034 cartilhll nO 24 e recordmao n~O

- ditIJdo n035 cartilhn nO 25 e recomnyao n~1

- ditad 11deg36 cartilht nO 26 e recordaclio nOl2

- ditado n037 cnrtilha nO 27 e recQrdncio n023

- ditlldo n038 cartilha nO 28 e recordwao n024

- ditudo n039 cartilhn nO 29 e recorduytio n025

- ditndo nmiddot40 cartilhn nU 30 e recorduao n026

- ditado timiddotll cnrtilha nO 31 e recordma n027

- cartilhl n032 C fC(ortiacao n028

- clrtillm n033 e recorda~io n029

- cnrtillm n034 e re(~ordayena() nO]

- cm1ilhn n35 e rec(rdaciio n031

- curtilha n036 c rccoruacuo n032

- cartilho 11037 c rccordutAo nO]3

- cU1ilhun038 e recorclll~~iio n034

- cartilha n039 ( reconht~ao 11deg35

- rt(~orda~100deg36

- record1~ao n037

- rec()rdn~iio n038

- recordn~tio n039

- re(ordlry50 11deg40

- rec rdaciio n041

25

243 Ordelll de aprendizado dltls ICltaS

Dihldo Mudo

Nmiddot I A-O-I-U-E- P-B-L2 M3 T4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES5 D6 N7 R(MUDO8 C U-O VISUAL10 F11 V12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)13 R (VISUAL14 RR15 PR-TR-CR-CiR-BR16 AR - FR - IR - OR - OR17 NH18 LH19 X VISUAL)20 CH21 J22 CiE - 01 (VISUAL)23 S VISUAL)24 55 (VISUAL)25 CE-CI-26 AS- ES -IS-OS-27 EX SOM DE S)28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)29 Z VISUAL30 S SOM DE ZJ (VISUAL)31 X (SOM DE Z (VISUAL32 AU33 AL - EL - IL - OL34 AO VISUL35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL36 YOGAIS NASAlS M ANTES DE P E Bl37 AN - EN - IN - ON38 A39 A (NASAL)40 PL-CL-TL-BL41 H (MUDO

26

25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA

Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a

aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)

A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial

na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si

so abstmia dctemlinados conce-itos

Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims

no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais

complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado

aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais

possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser

manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma

finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim

adequada

E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos

favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus

pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os

scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas

incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a

3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e

inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)

programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da

21

mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc

depois 0 citlcul com todas as implicillQes

o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts

atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin

present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n

Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um

harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com

CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se

podel1l cfctuar

Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em

placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador

c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros

Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~

dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra

podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez

FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN

Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint

utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t

crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo

28

compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama

colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel

Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-

os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio

compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa

quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio

FIGURA II CAIXA DE FUSOS

Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com

os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as

plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral

distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad

sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a

sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para

introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar

29

FIGURA 12 TENTOS

234567590

2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra

no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado

Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em

madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com

dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a

dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern

cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde

os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar

30

FIGURA 13 MATERIAL DOURADO

Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais

US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde

de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os

numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os

numentis em verde de mil a nove mil

Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell

lado rcprescnta-o com material dourndo

A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000

depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge

uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim

5uccssivamcnle

31

FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO

Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial

denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols

todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9

pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos

encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do

segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-

se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99

que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre

escritos em cor verde e as deunas em cor azul

32

FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~

~r(1 -r--

1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas

opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a

transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar

Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a

caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e

quando cln me-sm aehar cOllvcniente

Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva

de SCli pens~mlento I gico Cabstrato

Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)

Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para

unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da

seguinte fonnn

Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima

quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de

33

unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes

sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte

FIG RA 16 AD1(AO

bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~

11middot1

- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja

do is tennos e prorura-se a difuren~n

34

FIGURA 17 UBTRA(AO

-----__ I

1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI

11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj

131_ _-I 1 __

--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla

quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro

chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna

a repcticao

Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts

35

FTGURA 18 M LTlPLlCA~A

1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS

--~ --- f-t _-1 _----------------

- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-

se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em

cada parte chumu-se quocilmiddotntc~

Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1

FIGURA 19 DlVISAO

--- Ierl bullbullbull

bull wmiddotmiddotmiddot1t

111111111

36

26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)

261 Origem da linlm

Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e

interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio

resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA

fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse

nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo

corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn

pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u

andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a

conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10

trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta

IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos

262 Como e tmbalhada a aula de linha

o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da

crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de

elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn

dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e

a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu

37

c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum

stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se

alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito

263 Fases dH linhn

A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt

professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn

ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs

p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo

estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc

B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar

Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50

muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente

com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll

o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo

descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5

C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri

varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos

apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos

0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr

aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever

lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica

38

E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e

llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu

nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os

ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste

rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn

todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si

meSIlla

LI(Ao DO SILENCIO

E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa

1- OUlir ruidoso

2- Abstrnir os midopound

3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0

bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111

COlllp[ctn imQbilidadl

A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e

5ua~ fuses

39

FIGURA 20 rlGURA21

FrGURA 24 FIGURA 25

FIGURA 26 FIGURA 27

40

41

3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se

de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior

familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento

bibliogmtico entrevistns amlliscs

Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica

(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de

Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo

M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t

MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu

apostila rcfercnte il ullin dl linhn

A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada

pelas seguintes linhns de aiio

- Universo da pesquisa

Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK

tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios

obscrvnCao diretn c indireta depoimento

- Coleta de d~ldos

FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0

qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11

entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a

dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande

42

conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-

aiuna do Colcgio

43

4 RESULTADOS E DISCUSSAO

Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao

para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos

que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series

iniciais

41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS

1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori

Professora 1

A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc

a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia

Profcssora 2

o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre

atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)

relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao

Profcssorn 3

Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e

responsabilidadc

Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au

scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl

criana

44

2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado

Profcnoru I

o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando

aicancoli sucesso internacional

Professora 2

A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas

em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de

educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo

oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles

ProfcsJora 3

o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s

pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos

prescrvando a sun esscncia

Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de

pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo

3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05

em suh de nula

Profcssora 1

o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da

libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em

sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado

45

dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino

Fundmnentnl)

Profcs~wrn2

o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade

seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc

sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez

melhor

Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)

o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din

Profcssora 3

As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a

atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s

Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida

prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com n necessidadc)

Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a

sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos

objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada

4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis

interessante Pur que

45

dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino

Fundamental)

Professoru 2

o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade

seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc

seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz

melhor

Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)

o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din

Professor1l 3

As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a

atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns

Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida

pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com a necessidade)

Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a

sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos

objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada

4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij

intc-ressantc Por que

5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu

Profes~or11

A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as

salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl

de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos

Proftssora I

o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica

nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira

em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais

Pro(essorn 2

Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm

espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun

criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n

Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0

adulto que vini a ser

lroflssor~ 3

o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de

tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito

hoje

Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que

elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo

47

Profcssorn 2

A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma

longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo

para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os

momentos

Prof(ssora 3

A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0

tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta

pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As

carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares

nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs

As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio

6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio

Professors 1

BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do

cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos

Proftssont 2

A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it

abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0

aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso

fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde

o primeim momento em que (hegoll it ccoln

Professora 3

A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget

esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas

A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo

Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima

7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos

Professora 1 sim

Professora 2 sim

Profcssora 3 sim

8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc

Profcs~ora I

Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05

Profcssora 2

Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria

c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de

formaCao de conceitos matenuiicos

Profcssora 3

Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do

prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn

fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a

atividndc

48

49

As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma

relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo

8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns

Professora 1

o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0

cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto

Professorl 2 nile respondeu

Professora 3

o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por

utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50

9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin

Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de

Seguin

Pro(cssonl 1

Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as

cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms

de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A

preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as

operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3

50

Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it

cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada

compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0

compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse

material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)

Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A

crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca

embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os

pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A

finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1

quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar

MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas

ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as

opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em

dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa

Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns

com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de

cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de

conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A

crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que

51

aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova

ordcm dezena c assim sucessivamente

Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0

numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a

casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos

encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10

lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades

c em azul para as dC7cnas

Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a

utilizavao dos mUleriais explicados

10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis

Profcssora 1

o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-

sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu

tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt

Professora 2 nao respondeu

Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao

termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos

1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno

2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande

3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande

52

As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

59

21

Oeste iiltimo momento a escritn faltnri pOlleo I is a cri~tI1n ji tem f rmado

todos os alas nfCessarios que precis1 plrn escrever C l(lS pQlICOS por si s6 perceberti

que p de realizar 0 ato de pegnr 0 giz ou 0 lipis E nesse momento que (in ira pan)0

quadro negro escrever M palAvms aprendidmgt e em seguida irfi para 0 ptpel (com

tarjas pam finalizar 0 sell trnblilh)

2Al Como npresenlar as etms do alfubeto

I 1 _I ~I _ IRI~ -r--- ~middoth- ----iln - -

2-l2 Proeedimentos

1 ditado nOl primeiro a criatHa faz 0 ditado no elmo depois no quadro c

prende a nova letra Assim segue tt~ 0 ditado netS

2 No ditudo nOS a crianlta vai pnra a folha Na primeirn follm sao apresentRdns

~-tS vogqis a - 0 - i - u - e c tumbem a fmnilia do p e b p - Xl- pi -pu - pe e 01- bo-

hi - bu- be

3 Seguindo nsim parit 0 ditado 123 -l e 5 na folha

4 E apresentada )crinnYil a pr6xima letra do ditndo n06 n Aqui nao e mais

necessario que a criamHfnca 0 ditndo no chti Elu vui dirtto p-tn 0 qundro I em

seguida 0 l~lZna follla Desta maneiru segue ate 0 ditado nOlI

5 Qmmd a crian~a termilID 0 ditado nOll ela e encaminhada e-artilha Devl

fazer cartilha nOlo trnnscrever 0 tree-ho Leta e copic para 0 cademo

6 Aprendcr a proxima ktm (ditado nOl2 faze-In no qundro na foliIn e em

stguidn passar para n clrtillm n02

7 Assim deve ser reita intercalando cartilhl ctdemo ditado falha

8 Quando a crian~a chegar no ditado n015 dcve-se come~r a recurday3o

Agora no cademo eht escreve 0 ditdo nOlo

Scguindo asSim n crianyu deve acompanhar da seguinte maneiro

- dirndo 11deg6 quadro e folha

- ditado n07 qu bullldro c folhn

- ditildo nOS qUldro c folha

- ditudo 11deg9 quadro c folha

23

- ditado nO 10 quadro e falha

- ditodo nO 11 quadro folha c cartilhn ndeg 1

- ditudo nO 12 quadro falha c cnrtilha ndeg 2

- ditado n013 quadro falha e cartilhn ndeg 3

- dilado 0deg14 quadro folha e cartilhn ndeg 4

- ditndo n015 quadro falha cartilha nO 5 e recordaclio nOI

- diltldo nO 16 quadro folha cartilha nO 6 e recordncilo 11deg2

- ditudo nO 17 quadro folha cartilhn ndeg 7 e rccordaQ3o n03

- ditado nO 18 quadro falha cartilha nO 8 c recordacilo n04

- ditado nO 19 quadro folha cartilha nO 9 e rccordacilo n05

- ditado n020 quadro fo1ha cartilha nO to c rccordacilo n06

- ditado 0deg2 J quadro folha cartilha nO 1 J e recordacao n07

- ditndo n022 quadro folha cnrtilha nO 12 c rccordacruo n08

- ditado n023 quadro [olh41 cartilha nO 13 c rccordacao n09

- ditado n024 cartilha nO 14 e recordaCilo ndeg 0

- ditado n025 cnrtilhu nQ 15 e recordncao nOll

- ditado n026 cartilha nO 16 c rccordmao n012

- ditado 11deg27 cartilhn nO 17 e recordncio n013

- ditndo n028 cartilha nO 18 e rccordacao 11deg14

- ditado 11deg29 cartilha nO 19 e recordacao n015

- ditndo n030 cartilha nO20 e recordaciio ndeg 16

- ditado n031 cartilha nO 21 e recordac50 n017

- dhodo n032 cm1ilha nO 22 e recordac30 n018

- ditudo n033 cartilhn nO 23 e fC(ordayaQ n019

- ditado n034 cartilhll nO 24 e recordmao n~O

- ditIJdo n035 cartilhn nO 25 e recomnyao n~1

- ditad 11deg36 cartilht nO 26 e recordaclio nOl2

- ditado n037 cnrtilha nO 27 e recQrdncio n023

- ditlldo n038 cartilha nO 28 e recordwao n024

- ditudo n039 cartilhn nO 29 e recorduytio n025

- ditndo nmiddot40 cartilhn nU 30 e recorduao n026

- ditado timiddotll cnrtilha nO 31 e recordma n027

- cartilhl n032 C fC(ortiacao n028

- clrtillm n033 e recorda~io n029

- cnrtillm n034 e re(~ordayena() nO]

- cm1ilhn n35 e rec(rdaciio n031

- curtilha n036 c rccoruacuo n032

- cartilho 11037 c rccordutAo nO]3

- cU1ilhun038 e recorclll~~iio n034

- cartilha n039 ( reconht~ao 11deg35

- rt(~orda~100deg36

- record1~ao n037

- rec()rdn~iio n038

- recordn~tio n039

- re(ordlry50 11deg40

- rec rdaciio n041

25

243 Ordelll de aprendizado dltls ICltaS

Dihldo Mudo

Nmiddot I A-O-I-U-E- P-B-L2 M3 T4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES5 D6 N7 R(MUDO8 C U-O VISUAL10 F11 V12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)13 R (VISUAL14 RR15 PR-TR-CR-CiR-BR16 AR - FR - IR - OR - OR17 NH18 LH19 X VISUAL)20 CH21 J22 CiE - 01 (VISUAL)23 S VISUAL)24 55 (VISUAL)25 CE-CI-26 AS- ES -IS-OS-27 EX SOM DE S)28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)29 Z VISUAL30 S SOM DE ZJ (VISUAL)31 X (SOM DE Z (VISUAL32 AU33 AL - EL - IL - OL34 AO VISUL35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL36 YOGAIS NASAlS M ANTES DE P E Bl37 AN - EN - IN - ON38 A39 A (NASAL)40 PL-CL-TL-BL41 H (MUDO

26

25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA

Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a

aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)

A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial

na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si

so abstmia dctemlinados conce-itos

Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims

no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais

complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado

aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais

possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser

manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma

finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim

adequada

E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos

favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus

pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os

scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas

incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a

3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e

inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)

programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da

21

mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc

depois 0 citlcul com todas as implicillQes

o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts

atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin

present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n

Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um

harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com

CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se

podel1l cfctuar

Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em

placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador

c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros

Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~

dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra

podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez

FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN

Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint

utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t

crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo

28

compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama

colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel

Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-

os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio

compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa

quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio

FIGURA II CAIXA DE FUSOS

Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com

os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as

plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral

distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad

sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a

sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para

introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar

29

FIGURA 12 TENTOS

234567590

2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra

no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado

Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em

madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com

dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a

dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern

cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde

os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar

30

FIGURA 13 MATERIAL DOURADO

Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais

US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde

de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os

numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os

numentis em verde de mil a nove mil

Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell

lado rcprescnta-o com material dourndo

A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000

depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge

uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim

5uccssivamcnle

31

FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO

Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial

denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols

todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9

pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos

encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do

segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-

se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99

que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre

escritos em cor verde e as deunas em cor azul

32

FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~

~r(1 -r--

1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas

opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a

transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar

Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a

caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e

quando cln me-sm aehar cOllvcniente

Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva

de SCli pens~mlento I gico Cabstrato

Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)

Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para

unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da

seguinte fonnn

Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima

quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de

33

unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes

sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte

FIG RA 16 AD1(AO

bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~

11middot1

- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja

do is tennos e prorura-se a difuren~n

34

FIGURA 17 UBTRA(AO

-----__ I

1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI

11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj

131_ _-I 1 __

--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla

quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro

chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna

a repcticao

Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts

35

FTGURA 18 M LTlPLlCA~A

1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS

--~ --- f-t _-1 _----------------

- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-

se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em

cada parte chumu-se quocilmiddotntc~

Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1

FIGURA 19 DlVISAO

--- Ierl bullbullbull

bull wmiddotmiddotmiddot1t

111111111

36

26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)

261 Origem da linlm

Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e

interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio

resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA

fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse

nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo

corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn

pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u

andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a

conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10

trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta

IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos

262 Como e tmbalhada a aula de linha

o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da

crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de

elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn

dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e

a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu

37

c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum

stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se

alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito

263 Fases dH linhn

A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt

professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn

ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs

p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo

estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc

B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar

Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50

muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente

com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll

o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo

descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5

C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri

varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos

apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos

0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr

aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever

lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica

38

E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e

llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu

nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os

ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste

rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn

todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si

meSIlla

LI(Ao DO SILENCIO

E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa

1- OUlir ruidoso

2- Abstrnir os midopound

3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0

bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111

COlllp[ctn imQbilidadl

A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e

5ua~ fuses

39

FIGURA 20 rlGURA21

FrGURA 24 FIGURA 25

FIGURA 26 FIGURA 27

40

41

3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se

de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior

familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento

bibliogmtico entrevistns amlliscs

Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica

(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de

Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo

M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t

MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu

apostila rcfercnte il ullin dl linhn

A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada

pelas seguintes linhns de aiio

- Universo da pesquisa

Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK

tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios

obscrvnCao diretn c indireta depoimento

- Coleta de d~ldos

FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0

qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11

entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a

dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande

42

conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-

aiuna do Colcgio

43

4 RESULTADOS E DISCUSSAO

Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao

para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos

que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series

iniciais

41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS

1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori

Professora 1

A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc

a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia

Profcssora 2

o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre

atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)

relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao

Profcssorn 3

Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e

responsabilidadc

Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au

scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl

criana

44

2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado

Profcnoru I

o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando

aicancoli sucesso internacional

Professora 2

A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas

em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de

educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo

oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles

ProfcsJora 3

o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s

pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos

prescrvando a sun esscncia

Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de

pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo

3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05

em suh de nula

Profcssora 1

o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da

libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em

sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado

45

dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino

Fundmnentnl)

Profcs~wrn2

o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade

seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc

sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez

melhor

Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)

o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din

Profcssora 3

As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a

atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s

Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida

prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com n necessidadc)

Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a

sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos

objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada

4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis

interessante Pur que

45

dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino

Fundamental)

Professoru 2

o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade

seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc

seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz

melhor

Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)

o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din

Professor1l 3

As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a

atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns

Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida

pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com a necessidade)

Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a

sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos

objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada

4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij

intc-ressantc Por que

5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu

Profes~or11

A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as

salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl

de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos

Proftssora I

o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica

nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira

em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais

Pro(essorn 2

Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm

espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun

criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n

Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0

adulto que vini a ser

lroflssor~ 3

o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de

tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito

hoje

Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que

elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo

47

Profcssorn 2

A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma

longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo

para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os

momentos

Prof(ssora 3

A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0

tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta

pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As

carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares

nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs

As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio

6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio

Professors 1

BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do

cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos

Proftssont 2

A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it

abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0

aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso

fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde

o primeim momento em que (hegoll it ccoln

Professora 3

A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget

esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas

A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo

Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima

7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos

Professora 1 sim

Professora 2 sim

Profcssora 3 sim

8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc

Profcs~ora I

Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05

Profcssora 2

Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria

c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de

formaCao de conceitos matenuiicos

Profcssora 3

Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do

prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn

fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a

atividndc

48

49

As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma

relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo

8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns

Professora 1

o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0

cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto

Professorl 2 nile respondeu

Professora 3

o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por

utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50

9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin

Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de

Seguin

Pro(cssonl 1

Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as

cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms

de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A

preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as

operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3

50

Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it

cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada

compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0

compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse

material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)

Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A

crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca

embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os

pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A

finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1

quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar

MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas

ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as

opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em

dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa

Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns

com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de

cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de

conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A

crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que

51

aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova

ordcm dezena c assim sucessivamente

Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0

numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a

casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos

encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10

lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades

c em azul para as dC7cnas

Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a

utilizavao dos mUleriais explicados

10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis

Profcssora 1

o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-

sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu

tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt

Professora 2 nao respondeu

Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao

termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos

1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno

2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande

3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande

52

As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

59

2-l2 Proeedimentos

1 ditado nOl primeiro a criatHa faz 0 ditado no elmo depois no quadro c

prende a nova letra Assim segue tt~ 0 ditado netS

2 No ditudo nOS a crianlta vai pnra a folha Na primeirn follm sao apresentRdns

~-tS vogqis a - 0 - i - u - e c tumbem a fmnilia do p e b p - Xl- pi -pu - pe e 01- bo-

hi - bu- be

3 Seguindo nsim parit 0 ditado 123 -l e 5 na folha

4 E apresentada )crinnYil a pr6xima letra do ditndo n06 n Aqui nao e mais

necessario que a criamHfnca 0 ditndo no chti Elu vui dirtto p-tn 0 qundro I em

seguida 0 l~lZna follla Desta maneiru segue ate 0 ditado nOlI

5 Qmmd a crian~a termilID 0 ditado nOll ela e encaminhada e-artilha Devl

fazer cartilha nOlo trnnscrever 0 tree-ho Leta e copic para 0 cademo

6 Aprendcr a proxima ktm (ditado nOl2 faze-In no qundro na foliIn e em

stguidn passar para n clrtillm n02

7 Assim deve ser reita intercalando cartilhl ctdemo ditado falha

8 Quando a crian~a chegar no ditado n015 dcve-se come~r a recurday3o

Agora no cademo eht escreve 0 ditdo nOlo

Scguindo asSim n crianyu deve acompanhar da seguinte maneiro

- dirndo 11deg6 quadro e folha

- ditado n07 qu bullldro c folhn

- ditildo nOS qUldro c folha

- ditudo 11deg9 quadro c folha

23

- ditado nO 10 quadro e falha

- ditodo nO 11 quadro folha c cartilhn ndeg 1

- ditudo nO 12 quadro falha c cnrtilha ndeg 2

- ditado n013 quadro falha e cartilhn ndeg 3

- dilado 0deg14 quadro folha e cartilhn ndeg 4

- ditndo n015 quadro falha cartilha nO 5 e recordaclio nOI

- diltldo nO 16 quadro folha cartilha nO 6 e recordncilo 11deg2

- ditudo nO 17 quadro folha cartilhn ndeg 7 e rccordaQ3o n03

- ditado nO 18 quadro falha cartilha nO 8 c recordacilo n04

- ditado nO 19 quadro folha cartilha nO 9 e rccordacilo n05

- ditado n020 quadro fo1ha cartilha nO to c rccordacilo n06

- ditado 0deg2 J quadro folha cartilha nO 1 J e recordacao n07

- ditndo n022 quadro folha cnrtilha nO 12 c rccordacruo n08

- ditado n023 quadro [olh41 cartilha nO 13 c rccordacao n09

- ditado n024 cartilha nO 14 e recordaCilo ndeg 0

- ditado n025 cnrtilhu nQ 15 e recordncao nOll

- ditado n026 cartilha nO 16 c rccordmao n012

- ditado 11deg27 cartilhn nO 17 e recordncio n013

- ditndo n028 cartilha nO 18 e rccordacao 11deg14

- ditado 11deg29 cartilha nO 19 e recordacao n015

- ditndo n030 cartilha nO20 e recordaciio ndeg 16

- ditado n031 cartilha nO 21 e recordac50 n017

- dhodo n032 cm1ilha nO 22 e recordac30 n018

- ditudo n033 cartilhn nO 23 e fC(ordayaQ n019

- ditado n034 cartilhll nO 24 e recordmao n~O

- ditIJdo n035 cartilhn nO 25 e recomnyao n~1

- ditad 11deg36 cartilht nO 26 e recordaclio nOl2

- ditado n037 cnrtilha nO 27 e recQrdncio n023

- ditlldo n038 cartilha nO 28 e recordwao n024

- ditudo n039 cartilhn nO 29 e recorduytio n025

- ditndo nmiddot40 cartilhn nU 30 e recorduao n026

- ditado timiddotll cnrtilha nO 31 e recordma n027

- cartilhl n032 C fC(ortiacao n028

- clrtillm n033 e recorda~io n029

- cnrtillm n034 e re(~ordayena() nO]

- cm1ilhn n35 e rec(rdaciio n031

- curtilha n036 c rccoruacuo n032

- cartilho 11037 c rccordutAo nO]3

- cU1ilhun038 e recorclll~~iio n034

- cartilha n039 ( reconht~ao 11deg35

- rt(~orda~100deg36

- record1~ao n037

- rec()rdn~iio n038

- recordn~tio n039

- re(ordlry50 11deg40

- rec rdaciio n041

25

243 Ordelll de aprendizado dltls ICltaS

Dihldo Mudo

Nmiddot I A-O-I-U-E- P-B-L2 M3 T4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES5 D6 N7 R(MUDO8 C U-O VISUAL10 F11 V12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)13 R (VISUAL14 RR15 PR-TR-CR-CiR-BR16 AR - FR - IR - OR - OR17 NH18 LH19 X VISUAL)20 CH21 J22 CiE - 01 (VISUAL)23 S VISUAL)24 55 (VISUAL)25 CE-CI-26 AS- ES -IS-OS-27 EX SOM DE S)28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)29 Z VISUAL30 S SOM DE ZJ (VISUAL)31 X (SOM DE Z (VISUAL32 AU33 AL - EL - IL - OL34 AO VISUL35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL36 YOGAIS NASAlS M ANTES DE P E Bl37 AN - EN - IN - ON38 A39 A (NASAL)40 PL-CL-TL-BL41 H (MUDO

26

25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA

Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a

aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)

A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial

na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si

so abstmia dctemlinados conce-itos

Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims

no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais

complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado

aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais

possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser

manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma

finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim

adequada

E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos

favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus

pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os

scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas

incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a

3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e

inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)

programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da

21

mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc

depois 0 citlcul com todas as implicillQes

o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts

atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin

present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n

Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um

harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com

CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se

podel1l cfctuar

Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em

placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador

c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros

Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~

dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra

podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez

FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN

Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint

utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t

crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo

28

compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama

colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel

Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-

os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio

compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa

quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio

FIGURA II CAIXA DE FUSOS

Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com

os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as

plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral

distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad

sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a

sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para

introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar

29

FIGURA 12 TENTOS

234567590

2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra

no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado

Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em

madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com

dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a

dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern

cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde

os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar

30

FIGURA 13 MATERIAL DOURADO

Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais

US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde

de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os

numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os

numentis em verde de mil a nove mil

Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell

lado rcprescnta-o com material dourndo

A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000

depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge

uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim

5uccssivamcnle

31

FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO

Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial

denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols

todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9

pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos

encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do

segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-

se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99

que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre

escritos em cor verde e as deunas em cor azul

32

FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~

~r(1 -r--

1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas

opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a

transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar

Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a

caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e

quando cln me-sm aehar cOllvcniente

Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva

de SCli pens~mlento I gico Cabstrato

Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)

Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para

unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da

seguinte fonnn

Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima

quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de

33

unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes

sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte

FIG RA 16 AD1(AO

bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~

11middot1

- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja

do is tennos e prorura-se a difuren~n

34

FIGURA 17 UBTRA(AO

-----__ I

1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI

11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj

131_ _-I 1 __

--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla

quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro

chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna

a repcticao

Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts

35

FTGURA 18 M LTlPLlCA~A

1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS

--~ --- f-t _-1 _----------------

- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-

se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em

cada parte chumu-se quocilmiddotntc~

Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1

FIGURA 19 DlVISAO

--- Ierl bullbullbull

bull wmiddotmiddotmiddot1t

111111111

36

26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)

261 Origem da linlm

Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e

interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio

resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA

fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse

nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo

corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn

pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u

andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a

conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10

trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta

IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos

262 Como e tmbalhada a aula de linha

o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da

crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de

elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn

dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e

a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu

37

c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum

stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se

alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito

263 Fases dH linhn

A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt

professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn

ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs

p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo

estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc

B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar

Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50

muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente

com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll

o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo

descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5

C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri

varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos

apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos

0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr

aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever

lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica

38

E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e

llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu

nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os

ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste

rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn

todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si

meSIlla

LI(Ao DO SILENCIO

E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa

1- OUlir ruidoso

2- Abstrnir os midopound

3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0

bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111

COlllp[ctn imQbilidadl

A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e

5ua~ fuses

39

FIGURA 20 rlGURA21

FrGURA 24 FIGURA 25

FIGURA 26 FIGURA 27

40

41

3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se

de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior

familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento

bibliogmtico entrevistns amlliscs

Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica

(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de

Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo

M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t

MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu

apostila rcfercnte il ullin dl linhn

A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada

pelas seguintes linhns de aiio

- Universo da pesquisa

Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK

tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios

obscrvnCao diretn c indireta depoimento

- Coleta de d~ldos

FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0

qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11

entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a

dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande

42

conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-

aiuna do Colcgio

43

4 RESULTADOS E DISCUSSAO

Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao

para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos

que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series

iniciais

41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS

1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori

Professora 1

A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc

a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia

Profcssora 2

o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre

atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)

relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao

Profcssorn 3

Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e

responsabilidadc

Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au

scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl

criana

44

2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado

Profcnoru I

o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando

aicancoli sucesso internacional

Professora 2

A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas

em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de

educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo

oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles

ProfcsJora 3

o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s

pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos

prescrvando a sun esscncia

Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de

pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo

3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05

em suh de nula

Profcssora 1

o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da

libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em

sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado

45

dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino

Fundmnentnl)

Profcs~wrn2

o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade

seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc

sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez

melhor

Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)

o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din

Profcssora 3

As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a

atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s

Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida

prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com n necessidadc)

Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a

sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos

objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada

4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis

interessante Pur que

45

dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino

Fundamental)

Professoru 2

o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade

seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc

seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz

melhor

Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)

o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din

Professor1l 3

As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a

atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns

Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida

pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com a necessidade)

Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a

sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos

objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada

4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij

intc-ressantc Por que

5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu

Profes~or11

A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as

salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl

de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos

Proftssora I

o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica

nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira

em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais

Pro(essorn 2

Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm

espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun

criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n

Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0

adulto que vini a ser

lroflssor~ 3

o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de

tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito

hoje

Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que

elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo

47

Profcssorn 2

A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma

longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo

para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os

momentos

Prof(ssora 3

A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0

tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta

pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As

carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares

nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs

As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio

6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio

Professors 1

BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do

cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos

Proftssont 2

A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it

abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0

aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso

fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde

o primeim momento em que (hegoll it ccoln

Professora 3

A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget

esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas

A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo

Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima

7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos

Professora 1 sim

Professora 2 sim

Profcssora 3 sim

8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc

Profcs~ora I

Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05

Profcssora 2

Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria

c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de

formaCao de conceitos matenuiicos

Profcssora 3

Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do

prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn

fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a

atividndc

48

49

As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma

relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo

8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns

Professora 1

o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0

cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto

Professorl 2 nile respondeu

Professora 3

o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por

utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50

9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin

Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de

Seguin

Pro(cssonl 1

Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as

cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms

de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A

preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as

operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3

50

Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it

cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada

compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0

compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse

material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)

Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A

crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca

embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os

pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A

finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1

quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar

MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas

ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as

opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em

dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa

Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns

com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de

cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de

conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A

crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que

51

aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova

ordcm dezena c assim sucessivamente

Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0

numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a

casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos

encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10

lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades

c em azul para as dC7cnas

Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a

utilizavao dos mUleriais explicados

10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis

Profcssora 1

o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-

sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu

tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt

Professora 2 nao respondeu

Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao

termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos

1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno

2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande

3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande

52

As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

59

23

- ditado nO 10 quadro e falha

- ditodo nO 11 quadro folha c cartilhn ndeg 1

- ditudo nO 12 quadro falha c cnrtilha ndeg 2

- ditado n013 quadro falha e cartilhn ndeg 3

- dilado 0deg14 quadro folha e cartilhn ndeg 4

- ditndo n015 quadro falha cartilha nO 5 e recordaclio nOI

- diltldo nO 16 quadro folha cartilha nO 6 e recordncilo 11deg2

- ditudo nO 17 quadro folha cartilhn ndeg 7 e rccordaQ3o n03

- ditado nO 18 quadro falha cartilha nO 8 c recordacilo n04

- ditado nO 19 quadro folha cartilha nO 9 e rccordacilo n05

- ditado n020 quadro fo1ha cartilha nO to c rccordacilo n06

- ditado 0deg2 J quadro folha cartilha nO 1 J e recordacao n07

- ditndo n022 quadro folha cnrtilha nO 12 c rccordacruo n08

- ditado n023 quadro [olh41 cartilha nO 13 c rccordacao n09

- ditado n024 cartilha nO 14 e recordaCilo ndeg 0

- ditado n025 cnrtilhu nQ 15 e recordncao nOll

- ditado n026 cartilha nO 16 c rccordmao n012

- ditado 11deg27 cartilhn nO 17 e recordncio n013

- ditndo n028 cartilha nO 18 e rccordacao 11deg14

- ditado 11deg29 cartilha nO 19 e recordacao n015

- ditndo n030 cartilha nO20 e recordaciio ndeg 16

- ditado n031 cartilha nO 21 e recordac50 n017

- dhodo n032 cm1ilha nO 22 e recordac30 n018

- ditudo n033 cartilhn nO 23 e fC(ordayaQ n019

- ditado n034 cartilhll nO 24 e recordmao n~O

- ditIJdo n035 cartilhn nO 25 e recomnyao n~1

- ditad 11deg36 cartilht nO 26 e recordaclio nOl2

- ditado n037 cnrtilha nO 27 e recQrdncio n023

- ditlldo n038 cartilha nO 28 e recordwao n024

- ditudo n039 cartilhn nO 29 e recorduytio n025

- ditndo nmiddot40 cartilhn nU 30 e recorduao n026

- ditado timiddotll cnrtilha nO 31 e recordma n027

- cartilhl n032 C fC(ortiacao n028

- clrtillm n033 e recorda~io n029

- cnrtillm n034 e re(~ordayena() nO]

- cm1ilhn n35 e rec(rdaciio n031

- curtilha n036 c rccoruacuo n032

- cartilho 11037 c rccordutAo nO]3

- cU1ilhun038 e recorclll~~iio n034

- cartilha n039 ( reconht~ao 11deg35

- rt(~orda~100deg36

- record1~ao n037

- rec()rdn~iio n038

- recordn~tio n039

- re(ordlry50 11deg40

- rec rdaciio n041

25

243 Ordelll de aprendizado dltls ICltaS

Dihldo Mudo

Nmiddot I A-O-I-U-E- P-B-L2 M3 T4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES5 D6 N7 R(MUDO8 C U-O VISUAL10 F11 V12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)13 R (VISUAL14 RR15 PR-TR-CR-CiR-BR16 AR - FR - IR - OR - OR17 NH18 LH19 X VISUAL)20 CH21 J22 CiE - 01 (VISUAL)23 S VISUAL)24 55 (VISUAL)25 CE-CI-26 AS- ES -IS-OS-27 EX SOM DE S)28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)29 Z VISUAL30 S SOM DE ZJ (VISUAL)31 X (SOM DE Z (VISUAL32 AU33 AL - EL - IL - OL34 AO VISUL35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL36 YOGAIS NASAlS M ANTES DE P E Bl37 AN - EN - IN - ON38 A39 A (NASAL)40 PL-CL-TL-BL41 H (MUDO

26

25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA

Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a

aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)

A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial

na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si

so abstmia dctemlinados conce-itos

Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims

no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais

complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado

aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais

possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser

manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma

finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim

adequada

E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos

favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus

pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os

scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas

incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a

3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e

inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)

programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da

21

mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc

depois 0 citlcul com todas as implicillQes

o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts

atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin

present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n

Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um

harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com

CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se

podel1l cfctuar

Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em

placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador

c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros

Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~

dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra

podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez

FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN

Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint

utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t

crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo

28

compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama

colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel

Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-

os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio

compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa

quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio

FIGURA II CAIXA DE FUSOS

Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com

os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as

plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral

distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad

sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a

sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para

introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar

29

FIGURA 12 TENTOS

234567590

2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra

no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado

Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em

madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com

dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a

dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern

cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde

os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar

30

FIGURA 13 MATERIAL DOURADO

Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais

US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde

de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os

numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os

numentis em verde de mil a nove mil

Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell

lado rcprescnta-o com material dourndo

A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000

depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge

uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim

5uccssivamcnle

31

FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO

Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial

denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols

todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9

pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos

encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do

segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-

se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99

que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre

escritos em cor verde e as deunas em cor azul

32

FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~

~r(1 -r--

1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas

opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a

transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar

Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a

caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e

quando cln me-sm aehar cOllvcniente

Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva

de SCli pens~mlento I gico Cabstrato

Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)

Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para

unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da

seguinte fonnn

Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima

quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de

33

unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes

sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte

FIG RA 16 AD1(AO

bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~

11middot1

- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja

do is tennos e prorura-se a difuren~n

34

FIGURA 17 UBTRA(AO

-----__ I

1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI

11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj

131_ _-I 1 __

--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla

quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro

chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna

a repcticao

Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts

35

FTGURA 18 M LTlPLlCA~A

1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS

--~ --- f-t _-1 _----------------

- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-

se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em

cada parte chumu-se quocilmiddotntc~

Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1

FIGURA 19 DlVISAO

--- Ierl bullbullbull

bull wmiddotmiddotmiddot1t

111111111

36

26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)

261 Origem da linlm

Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e

interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio

resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA

fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse

nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo

corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn

pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u

andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a

conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10

trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta

IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos

262 Como e tmbalhada a aula de linha

o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da

crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de

elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn

dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e

a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu

37

c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum

stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se

alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito

263 Fases dH linhn

A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt

professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn

ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs

p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo

estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc

B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar

Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50

muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente

com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll

o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo

descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5

C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri

varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos

apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos

0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr

aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever

lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica

38

E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e

llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu

nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os

ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste

rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn

todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si

meSIlla

LI(Ao DO SILENCIO

E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa

1- OUlir ruidoso

2- Abstrnir os midopound

3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0

bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111

COlllp[ctn imQbilidadl

A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e

5ua~ fuses

39

FIGURA 20 rlGURA21

FrGURA 24 FIGURA 25

FIGURA 26 FIGURA 27

40

41

3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se

de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior

familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento

bibliogmtico entrevistns amlliscs

Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica

(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de

Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo

M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t

MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu

apostila rcfercnte il ullin dl linhn

A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada

pelas seguintes linhns de aiio

- Universo da pesquisa

Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK

tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios

obscrvnCao diretn c indireta depoimento

- Coleta de d~ldos

FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0

qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11

entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a

dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande

42

conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-

aiuna do Colcgio

43

4 RESULTADOS E DISCUSSAO

Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao

para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos

que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series

iniciais

41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS

1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori

Professora 1

A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc

a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia

Profcssora 2

o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre

atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)

relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao

Profcssorn 3

Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e

responsabilidadc

Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au

scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl

criana

44

2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado

Profcnoru I

o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando

aicancoli sucesso internacional

Professora 2

A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas

em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de

educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo

oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles

ProfcsJora 3

o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s

pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos

prescrvando a sun esscncia

Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de

pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo

3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05

em suh de nula

Profcssora 1

o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da

libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em

sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado

45

dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino

Fundmnentnl)

Profcs~wrn2

o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade

seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc

sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez

melhor

Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)

o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din

Profcssora 3

As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a

atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s

Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida

prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com n necessidadc)

Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a

sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos

objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada

4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis

interessante Pur que

45

dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino

Fundamental)

Professoru 2

o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade

seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc

seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz

melhor

Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)

o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din

Professor1l 3

As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a

atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns

Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida

pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com a necessidade)

Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a

sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos

objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada

4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij

intc-ressantc Por que

5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu

Profes~or11

A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as

salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl

de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos

Proftssora I

o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica

nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira

em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais

Pro(essorn 2

Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm

espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun

criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n

Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0

adulto que vini a ser

lroflssor~ 3

o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de

tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito

hoje

Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que

elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo

47

Profcssorn 2

A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma

longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo

para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os

momentos

Prof(ssora 3

A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0

tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta

pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As

carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares

nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs

As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio

6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio

Professors 1

BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do

cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos

Proftssont 2

A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it

abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0

aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso

fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde

o primeim momento em que (hegoll it ccoln

Professora 3

A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget

esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas

A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo

Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima

7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos

Professora 1 sim

Professora 2 sim

Profcssora 3 sim

8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc

Profcs~ora I

Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05

Profcssora 2

Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria

c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de

formaCao de conceitos matenuiicos

Profcssora 3

Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do

prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn

fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a

atividndc

48

49

As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma

relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo

8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns

Professora 1

o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0

cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto

Professorl 2 nile respondeu

Professora 3

o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por

utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50

9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin

Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de

Seguin

Pro(cssonl 1

Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as

cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms

de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A

preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as

operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3

50

Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it

cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada

compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0

compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse

material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)

Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A

crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca

embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os

pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A

finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1

quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar

MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas

ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as

opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em

dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa

Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns

com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de

cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de

conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A

crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que

51

aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova

ordcm dezena c assim sucessivamente

Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0

numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a

casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos

encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10

lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades

c em azul para as dC7cnas

Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a

utilizavao dos mUleriais explicados

10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis

Profcssora 1

o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-

sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu

tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt

Professora 2 nao respondeu

Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao

termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos

1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno

2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande

3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande

52

As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

59

- ditudo n033 cartilhn nO 23 e fC(ordayaQ n019

- ditado n034 cartilhll nO 24 e recordmao n~O

- ditIJdo n035 cartilhn nO 25 e recomnyao n~1

- ditad 11deg36 cartilht nO 26 e recordaclio nOl2

- ditado n037 cnrtilha nO 27 e recQrdncio n023

- ditlldo n038 cartilha nO 28 e recordwao n024

- ditudo n039 cartilhn nO 29 e recorduytio n025

- ditndo nmiddot40 cartilhn nU 30 e recorduao n026

- ditado timiddotll cnrtilha nO 31 e recordma n027

- cartilhl n032 C fC(ortiacao n028

- clrtillm n033 e recorda~io n029

- cnrtillm n034 e re(~ordayena() nO]

- cm1ilhn n35 e rec(rdaciio n031

- curtilha n036 c rccoruacuo n032

- cartilho 11037 c rccordutAo nO]3

- cU1ilhun038 e recorclll~~iio n034

- cartilha n039 ( reconht~ao 11deg35

- rt(~orda~100deg36

- record1~ao n037

- rec()rdn~iio n038

- recordn~tio n039

- re(ordlry50 11deg40

- rec rdaciio n041

25

243 Ordelll de aprendizado dltls ICltaS

Dihldo Mudo

Nmiddot I A-O-I-U-E- P-B-L2 M3 T4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES5 D6 N7 R(MUDO8 C U-O VISUAL10 F11 V12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)13 R (VISUAL14 RR15 PR-TR-CR-CiR-BR16 AR - FR - IR - OR - OR17 NH18 LH19 X VISUAL)20 CH21 J22 CiE - 01 (VISUAL)23 S VISUAL)24 55 (VISUAL)25 CE-CI-26 AS- ES -IS-OS-27 EX SOM DE S)28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)29 Z VISUAL30 S SOM DE ZJ (VISUAL)31 X (SOM DE Z (VISUAL32 AU33 AL - EL - IL - OL34 AO VISUL35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL36 YOGAIS NASAlS M ANTES DE P E Bl37 AN - EN - IN - ON38 A39 A (NASAL)40 PL-CL-TL-BL41 H (MUDO

26

25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA

Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a

aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)

A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial

na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si

so abstmia dctemlinados conce-itos

Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims

no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais

complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado

aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais

possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser

manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma

finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim

adequada

E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos

favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus

pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os

scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas

incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a

3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e

inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)

programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da

21

mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc

depois 0 citlcul com todas as implicillQes

o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts

atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin

present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n

Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um

harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com

CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se

podel1l cfctuar

Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em

placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador

c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros

Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~

dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra

podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez

FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN

Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint

utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t

crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo

28

compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama

colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel

Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-

os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio

compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa

quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio

FIGURA II CAIXA DE FUSOS

Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com

os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as

plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral

distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad

sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a

sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para

introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar

29

FIGURA 12 TENTOS

234567590

2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra

no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado

Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em

madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com

dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a

dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern

cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde

os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar

30

FIGURA 13 MATERIAL DOURADO

Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais

US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde

de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os

numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os

numentis em verde de mil a nove mil

Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell

lado rcprescnta-o com material dourndo

A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000

depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge

uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim

5uccssivamcnle

31

FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO

Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial

denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols

todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9

pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos

encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do

segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-

se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99

que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre

escritos em cor verde e as deunas em cor azul

32

FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~

~r(1 -r--

1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas

opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a

transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar

Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a

caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e

quando cln me-sm aehar cOllvcniente

Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva

de SCli pens~mlento I gico Cabstrato

Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)

Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para

unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da

seguinte fonnn

Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima

quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de

33

unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes

sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte

FIG RA 16 AD1(AO

bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~

11middot1

- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja

do is tennos e prorura-se a difuren~n

34

FIGURA 17 UBTRA(AO

-----__ I

1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI

11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj

131_ _-I 1 __

--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla

quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro

chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna

a repcticao

Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts

35

FTGURA 18 M LTlPLlCA~A

1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS

--~ --- f-t _-1 _----------------

- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-

se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em

cada parte chumu-se quocilmiddotntc~

Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1

FIGURA 19 DlVISAO

--- Ierl bullbullbull

bull wmiddotmiddotmiddot1t

111111111

36

26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)

261 Origem da linlm

Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e

interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio

resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA

fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse

nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo

corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn

pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u

andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a

conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10

trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta

IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos

262 Como e tmbalhada a aula de linha

o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da

crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de

elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn

dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e

a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu

37

c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum

stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se

alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito

263 Fases dH linhn

A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt

professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn

ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs

p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo

estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc

B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar

Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50

muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente

com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll

o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo

descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5

C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri

varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos

apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos

0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr

aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever

lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica

38

E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e

llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu

nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os

ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste

rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn

todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si

meSIlla

LI(Ao DO SILENCIO

E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa

1- OUlir ruidoso

2- Abstrnir os midopound

3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0

bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111

COlllp[ctn imQbilidadl

A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e

5ua~ fuses

39

FIGURA 20 rlGURA21

FrGURA 24 FIGURA 25

FIGURA 26 FIGURA 27

40

41

3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se

de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior

familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento

bibliogmtico entrevistns amlliscs

Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica

(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de

Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo

M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t

MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu

apostila rcfercnte il ullin dl linhn

A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada

pelas seguintes linhns de aiio

- Universo da pesquisa

Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK

tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios

obscrvnCao diretn c indireta depoimento

- Coleta de d~ldos

FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0

qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11

entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a

dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande

42

conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-

aiuna do Colcgio

43

4 RESULTADOS E DISCUSSAO

Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao

para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos

que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series

iniciais

41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS

1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori

Professora 1

A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc

a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia

Profcssora 2

o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre

atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)

relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao

Profcssorn 3

Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e

responsabilidadc

Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au

scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl

criana

44

2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado

Profcnoru I

o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando

aicancoli sucesso internacional

Professora 2

A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas

em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de

educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo

oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles

ProfcsJora 3

o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s

pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos

prescrvando a sun esscncia

Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de

pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo

3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05

em suh de nula

Profcssora 1

o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da

libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em

sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado

45

dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino

Fundmnentnl)

Profcs~wrn2

o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade

seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc

sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez

melhor

Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)

o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din

Profcssora 3

As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a

atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s

Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida

prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com n necessidadc)

Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a

sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos

objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada

4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis

interessante Pur que

45

dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino

Fundamental)

Professoru 2

o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade

seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc

seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz

melhor

Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)

o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din

Professor1l 3

As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a

atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns

Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida

pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com a necessidade)

Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a

sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos

objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada

4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij

intc-ressantc Por que

5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu

Profes~or11

A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as

salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl

de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos

Proftssora I

o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica

nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira

em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais

Pro(essorn 2

Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm

espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun

criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n

Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0

adulto que vini a ser

lroflssor~ 3

o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de

tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito

hoje

Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que

elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo

47

Profcssorn 2

A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma

longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo

para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os

momentos

Prof(ssora 3

A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0

tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta

pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As

carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares

nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs

As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio

6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio

Professors 1

BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do

cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos

Proftssont 2

A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it

abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0

aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso

fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde

o primeim momento em que (hegoll it ccoln

Professora 3

A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget

esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas

A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo

Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima

7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos

Professora 1 sim

Professora 2 sim

Profcssora 3 sim

8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc

Profcs~ora I

Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05

Profcssora 2

Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria

c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de

formaCao de conceitos matenuiicos

Profcssora 3

Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do

prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn

fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a

atividndc

48

49

As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma

relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo

8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns

Professora 1

o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0

cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto

Professorl 2 nile respondeu

Professora 3

o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por

utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50

9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin

Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de

Seguin

Pro(cssonl 1

Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as

cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms

de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A

preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as

operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3

50

Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it

cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada

compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0

compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse

material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)

Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A

crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca

embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os

pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A

finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1

quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar

MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas

ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as

opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em

dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa

Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns

com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de

cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de

conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A

crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que

51

aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova

ordcm dezena c assim sucessivamente

Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0

numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a

casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos

encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10

lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades

c em azul para as dC7cnas

Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a

utilizavao dos mUleriais explicados

10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis

Profcssora 1

o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-

sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu

tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt

Professora 2 nao respondeu

Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao

termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos

1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno

2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande

3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande

52

As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

59

25

243 Ordelll de aprendizado dltls ICltaS

Dihldo Mudo

Nmiddot I A-O-I-U-E- P-B-L2 M3 T4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES5 D6 N7 R(MUDO8 C U-O VISUAL10 F11 V12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)13 R (VISUAL14 RR15 PR-TR-CR-CiR-BR16 AR - FR - IR - OR - OR17 NH18 LH19 X VISUAL)20 CH21 J22 CiE - 01 (VISUAL)23 S VISUAL)24 55 (VISUAL)25 CE-CI-26 AS- ES -IS-OS-27 EX SOM DE S)28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)29 Z VISUAL30 S SOM DE ZJ (VISUAL)31 X (SOM DE Z (VISUAL32 AU33 AL - EL - IL - OL34 AO VISUL35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL36 YOGAIS NASAlS M ANTES DE P E Bl37 AN - EN - IN - ON38 A39 A (NASAL)40 PL-CL-TL-BL41 H (MUDO

26

25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA

Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a

aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)

A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial

na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si

so abstmia dctemlinados conce-itos

Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims

no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais

complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado

aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais

possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser

manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma

finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim

adequada

E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos

favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus

pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os

scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas

incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a

3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e

inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)

programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da

21

mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc

depois 0 citlcul com todas as implicillQes

o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts

atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin

present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n

Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um

harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com

CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se

podel1l cfctuar

Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em

placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador

c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros

Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~

dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra

podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez

FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN

Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint

utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t

crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo

28

compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama

colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel

Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-

os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio

compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa

quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio

FIGURA II CAIXA DE FUSOS

Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com

os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as

plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral

distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad

sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a

sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para

introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar

29

FIGURA 12 TENTOS

234567590

2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra

no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado

Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em

madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com

dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a

dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern

cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde

os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar

30

FIGURA 13 MATERIAL DOURADO

Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais

US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde

de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os

numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os

numentis em verde de mil a nove mil

Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell

lado rcprescnta-o com material dourndo

A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000

depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge

uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim

5uccssivamcnle

31

FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO

Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial

denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols

todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9

pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos

encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do

segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-

se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99

que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre

escritos em cor verde e as deunas em cor azul

32

FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~

~r(1 -r--

1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas

opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a

transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar

Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a

caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e

quando cln me-sm aehar cOllvcniente

Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva

de SCli pens~mlento I gico Cabstrato

Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)

Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para

unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da

seguinte fonnn

Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima

quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de

33

unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes

sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte

FIG RA 16 AD1(AO

bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~

11middot1

- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja

do is tennos e prorura-se a difuren~n

34

FIGURA 17 UBTRA(AO

-----__ I

1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI

11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj

131_ _-I 1 __

--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla

quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro

chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna

a repcticao

Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts

35

FTGURA 18 M LTlPLlCA~A

1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS

--~ --- f-t _-1 _----------------

- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-

se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em

cada parte chumu-se quocilmiddotntc~

Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1

FIGURA 19 DlVISAO

--- Ierl bullbullbull

bull wmiddotmiddotmiddot1t

111111111

36

26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)

261 Origem da linlm

Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e

interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio

resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA

fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse

nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo

corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn

pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u

andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a

conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10

trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta

IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos

262 Como e tmbalhada a aula de linha

o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da

crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de

elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn

dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e

a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu

37

c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum

stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se

alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito

263 Fases dH linhn

A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt

professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn

ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs

p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo

estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc

B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar

Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50

muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente

com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll

o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo

descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5

C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri

varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos

apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos

0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr

aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever

lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica

38

E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e

llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu

nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os

ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste

rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn

todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si

meSIlla

LI(Ao DO SILENCIO

E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa

1- OUlir ruidoso

2- Abstrnir os midopound

3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0

bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111

COlllp[ctn imQbilidadl

A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e

5ua~ fuses

39

FIGURA 20 rlGURA21

FrGURA 24 FIGURA 25

FIGURA 26 FIGURA 27

40

41

3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se

de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior

familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento

bibliogmtico entrevistns amlliscs

Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica

(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de

Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo

M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t

MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu

apostila rcfercnte il ullin dl linhn

A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada

pelas seguintes linhns de aiio

- Universo da pesquisa

Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK

tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios

obscrvnCao diretn c indireta depoimento

- Coleta de d~ldos

FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0

qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11

entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a

dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande

42

conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-

aiuna do Colcgio

43

4 RESULTADOS E DISCUSSAO

Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao

para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos

que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series

iniciais

41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS

1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori

Professora 1

A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc

a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia

Profcssora 2

o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre

atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)

relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao

Profcssorn 3

Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e

responsabilidadc

Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au

scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl

criana

44

2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado

Profcnoru I

o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando

aicancoli sucesso internacional

Professora 2

A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas

em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de

educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo

oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles

ProfcsJora 3

o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s

pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos

prescrvando a sun esscncia

Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de

pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo

3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05

em suh de nula

Profcssora 1

o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da

libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em

sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado

45

dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino

Fundmnentnl)

Profcs~wrn2

o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade

seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc

sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez

melhor

Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)

o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din

Profcssora 3

As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a

atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s

Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida

prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com n necessidadc)

Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a

sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos

objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada

4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis

interessante Pur que

45

dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino

Fundamental)

Professoru 2

o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade

seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc

seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz

melhor

Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)

o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din

Professor1l 3

As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a

atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns

Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida

pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com a necessidade)

Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a

sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos

objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada

4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij

intc-ressantc Por que

5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu

Profes~or11

A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as

salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl

de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos

Proftssora I

o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica

nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira

em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais

Pro(essorn 2

Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm

espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun

criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n

Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0

adulto que vini a ser

lroflssor~ 3

o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de

tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito

hoje

Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que

elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo

47

Profcssorn 2

A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma

longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo

para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os

momentos

Prof(ssora 3

A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0

tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta

pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As

carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares

nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs

As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio

6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio

Professors 1

BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do

cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos

Proftssont 2

A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it

abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0

aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso

fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde

o primeim momento em que (hegoll it ccoln

Professora 3

A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget

esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas

A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo

Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima

7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos

Professora 1 sim

Professora 2 sim

Profcssora 3 sim

8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc

Profcs~ora I

Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05

Profcssora 2

Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria

c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de

formaCao de conceitos matenuiicos

Profcssora 3

Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do

prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn

fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a

atividndc

48

49

As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma

relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo

8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns

Professora 1

o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0

cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto

Professorl 2 nile respondeu

Professora 3

o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por

utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50

9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin

Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de

Seguin

Pro(cssonl 1

Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as

cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms

de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A

preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as

operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3

50

Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it

cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada

compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0

compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse

material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)

Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A

crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca

embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os

pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A

finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1

quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar

MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas

ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as

opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em

dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa

Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns

com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de

cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de

conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A

crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que

51

aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova

ordcm dezena c assim sucessivamente

Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0

numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a

casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos

encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10

lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades

c em azul para as dC7cnas

Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a

utilizavao dos mUleriais explicados

10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis

Profcssora 1

o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-

sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu

tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt

Professora 2 nao respondeu

Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao

termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos

1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno

2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande

3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande

52

As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

59

26

25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA

Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a

aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)

A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial

na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si

so abstmia dctemlinados conce-itos

Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims

no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais

complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado

aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais

possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser

manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma

finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim

adequada

E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos

favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus

pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os

scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas

incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a

3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e

inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)

programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da

21

mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc

depois 0 citlcul com todas as implicillQes

o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts

atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin

present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n

Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um

harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com

CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se

podel1l cfctuar

Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em

placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador

c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros

Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~

dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra

podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez

FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN

Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint

utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t

crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo

28

compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama

colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel

Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-

os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio

compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa

quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio

FIGURA II CAIXA DE FUSOS

Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com

os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as

plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral

distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad

sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a

sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para

introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar

29

FIGURA 12 TENTOS

234567590

2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra

no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado

Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em

madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com

dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a

dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern

cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde

os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar

30

FIGURA 13 MATERIAL DOURADO

Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais

US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde

de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os

numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os

numentis em verde de mil a nove mil

Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell

lado rcprescnta-o com material dourndo

A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000

depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge

uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim

5uccssivamcnle

31

FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO

Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial

denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols

todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9

pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos

encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do

segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-

se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99

que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre

escritos em cor verde e as deunas em cor azul

32

FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~

~r(1 -r--

1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas

opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a

transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar

Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a

caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e

quando cln me-sm aehar cOllvcniente

Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva

de SCli pens~mlento I gico Cabstrato

Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)

Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para

unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da

seguinte fonnn

Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima

quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de

33

unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes

sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte

FIG RA 16 AD1(AO

bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~

11middot1

- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja

do is tennos e prorura-se a difuren~n

34

FIGURA 17 UBTRA(AO

-----__ I

1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI

11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj

131_ _-I 1 __

--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla

quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro

chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna

a repcticao

Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts

35

FTGURA 18 M LTlPLlCA~A

1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS

--~ --- f-t _-1 _----------------

- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-

se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em

cada parte chumu-se quocilmiddotntc~

Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1

FIGURA 19 DlVISAO

--- Ierl bullbullbull

bull wmiddotmiddotmiddot1t

111111111

36

26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)

261 Origem da linlm

Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e

interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio

resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA

fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse

nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo

corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn

pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u

andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a

conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10

trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta

IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos

262 Como e tmbalhada a aula de linha

o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da

crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de

elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn

dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e

a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu

37

c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum

stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se

alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito

263 Fases dH linhn

A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt

professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn

ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs

p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo

estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc

B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar

Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50

muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente

com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll

o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo

descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5

C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri

varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos

apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos

0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr

aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever

lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica

38

E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e

llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu

nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os

ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste

rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn

todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si

meSIlla

LI(Ao DO SILENCIO

E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa

1- OUlir ruidoso

2- Abstrnir os midopound

3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0

bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111

COlllp[ctn imQbilidadl

A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e

5ua~ fuses

39

FIGURA 20 rlGURA21

FrGURA 24 FIGURA 25

FIGURA 26 FIGURA 27

40

41

3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se

de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior

familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento

bibliogmtico entrevistns amlliscs

Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica

(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de

Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo

M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t

MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu

apostila rcfercnte il ullin dl linhn

A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada

pelas seguintes linhns de aiio

- Universo da pesquisa

Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK

tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios

obscrvnCao diretn c indireta depoimento

- Coleta de d~ldos

FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0

qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11

entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a

dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande

42

conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-

aiuna do Colcgio

43

4 RESULTADOS E DISCUSSAO

Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao

para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos

que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series

iniciais

41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS

1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori

Professora 1

A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc

a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia

Profcssora 2

o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre

atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)

relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao

Profcssorn 3

Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e

responsabilidadc

Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au

scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl

criana

44

2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado

Profcnoru I

o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando

aicancoli sucesso internacional

Professora 2

A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas

em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de

educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo

oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles

ProfcsJora 3

o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s

pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos

prescrvando a sun esscncia

Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de

pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo

3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05

em suh de nula

Profcssora 1

o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da

libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em

sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado

45

dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino

Fundmnentnl)

Profcs~wrn2

o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade

seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc

sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez

melhor

Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)

o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din

Profcssora 3

As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a

atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s

Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida

prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com n necessidadc)

Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a

sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos

objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada

4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis

interessante Pur que

45

dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino

Fundamental)

Professoru 2

o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade

seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc

seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz

melhor

Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)

o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din

Professor1l 3

As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a

atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns

Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida

pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com a necessidade)

Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a

sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos

objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada

4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij

intc-ressantc Por que

5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu

Profes~or11

A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as

salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl

de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos

Proftssora I

o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica

nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira

em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais

Pro(essorn 2

Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm

espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun

criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n

Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0

adulto que vini a ser

lroflssor~ 3

o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de

tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito

hoje

Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que

elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo

47

Profcssorn 2

A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma

longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo

para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os

momentos

Prof(ssora 3

A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0

tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta

pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As

carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares

nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs

As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio

6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio

Professors 1

BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do

cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos

Proftssont 2

A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it

abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0

aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso

fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde

o primeim momento em que (hegoll it ccoln

Professora 3

A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget

esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas

A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo

Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima

7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos

Professora 1 sim

Professora 2 sim

Profcssora 3 sim

8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc

Profcs~ora I

Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05

Profcssora 2

Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria

c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de

formaCao de conceitos matenuiicos

Profcssora 3

Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do

prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn

fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a

atividndc

48

49

As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma

relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo

8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns

Professora 1

o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0

cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto

Professorl 2 nile respondeu

Professora 3

o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por

utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50

9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin

Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de

Seguin

Pro(cssonl 1

Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as

cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms

de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A

preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as

operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3

50

Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it

cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada

compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0

compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse

material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)

Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A

crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca

embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os

pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A

finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1

quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar

MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas

ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as

opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em

dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa

Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns

com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de

cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de

conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A

crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que

51

aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova

ordcm dezena c assim sucessivamente

Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0

numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a

casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos

encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10

lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades

c em azul para as dC7cnas

Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a

utilizavao dos mUleriais explicados

10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis

Profcssora 1

o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-

sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu

tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt

Professora 2 nao respondeu

Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao

termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos

1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno

2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande

3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande

52

As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

59

21

mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc

depois 0 citlcul com todas as implicillQes

o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts

atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin

present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n

Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um

harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com

CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se

podel1l cfctuar

Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em

placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador

c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros

Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~

dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra

podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez

FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN

Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint

utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t

crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo

28

compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama

colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel

Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-

os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio

compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa

quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio

FIGURA II CAIXA DE FUSOS

Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com

os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as

plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral

distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad

sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a

sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para

introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar

29

FIGURA 12 TENTOS

234567590

2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra

no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado

Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em

madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com

dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a

dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern

cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde

os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar

30

FIGURA 13 MATERIAL DOURADO

Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais

US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde

de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os

numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os

numentis em verde de mil a nove mil

Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell

lado rcprescnta-o com material dourndo

A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000

depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge

uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim

5uccssivamcnle

31

FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO

Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial

denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols

todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9

pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos

encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do

segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-

se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99

que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre

escritos em cor verde e as deunas em cor azul

32

FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~

~r(1 -r--

1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas

opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a

transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar

Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a

caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e

quando cln me-sm aehar cOllvcniente

Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva

de SCli pens~mlento I gico Cabstrato

Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)

Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para

unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da

seguinte fonnn

Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima

quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de

33

unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes

sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte

FIG RA 16 AD1(AO

bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~

11middot1

- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja

do is tennos e prorura-se a difuren~n

34

FIGURA 17 UBTRA(AO

-----__ I

1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI

11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj

131_ _-I 1 __

--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla

quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro

chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna

a repcticao

Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts

35

FTGURA 18 M LTlPLlCA~A

1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS

--~ --- f-t _-1 _----------------

- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-

se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em

cada parte chumu-se quocilmiddotntc~

Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1

FIGURA 19 DlVISAO

--- Ierl bullbullbull

bull wmiddotmiddotmiddot1t

111111111

36

26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)

261 Origem da linlm

Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e

interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio

resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA

fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse

nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo

corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn

pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u

andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a

conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10

trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta

IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos

262 Como e tmbalhada a aula de linha

o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da

crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de

elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn

dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e

a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu

37

c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum

stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se

alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito

263 Fases dH linhn

A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt

professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn

ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs

p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo

estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc

B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar

Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50

muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente

com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll

o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo

descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5

C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri

varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos

apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos

0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr

aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever

lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica

38

E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e

llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu

nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os

ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste

rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn

todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si

meSIlla

LI(Ao DO SILENCIO

E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa

1- OUlir ruidoso

2- Abstrnir os midopound

3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0

bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111

COlllp[ctn imQbilidadl

A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e

5ua~ fuses

39

FIGURA 20 rlGURA21

FrGURA 24 FIGURA 25

FIGURA 26 FIGURA 27

40

41

3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se

de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior

familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento

bibliogmtico entrevistns amlliscs

Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica

(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de

Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo

M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t

MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu

apostila rcfercnte il ullin dl linhn

A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada

pelas seguintes linhns de aiio

- Universo da pesquisa

Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK

tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios

obscrvnCao diretn c indireta depoimento

- Coleta de d~ldos

FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0

qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11

entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a

dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande

42

conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-

aiuna do Colcgio

43

4 RESULTADOS E DISCUSSAO

Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao

para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos

que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series

iniciais

41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS

1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori

Professora 1

A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc

a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia

Profcssora 2

o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre

atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)

relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao

Profcssorn 3

Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e

responsabilidadc

Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au

scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl

criana

44

2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado

Profcnoru I

o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando

aicancoli sucesso internacional

Professora 2

A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas

em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de

educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo

oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles

ProfcsJora 3

o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s

pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos

prescrvando a sun esscncia

Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de

pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo

3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05

em suh de nula

Profcssora 1

o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da

libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em

sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado

45

dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino

Fundmnentnl)

Profcs~wrn2

o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade

seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc

sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez

melhor

Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)

o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din

Profcssora 3

As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a

atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s

Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida

prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com n necessidadc)

Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a

sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos

objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada

4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis

interessante Pur que

45

dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino

Fundamental)

Professoru 2

o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade

seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc

seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz

melhor

Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)

o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din

Professor1l 3

As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a

atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns

Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida

pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com a necessidade)

Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a

sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos

objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada

4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij

intc-ressantc Por que

5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu

Profes~or11

A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as

salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl

de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos

Proftssora I

o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica

nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira

em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais

Pro(essorn 2

Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm

espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun

criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n

Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0

adulto que vini a ser

lroflssor~ 3

o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de

tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito

hoje

Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que

elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo

47

Profcssorn 2

A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma

longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo

para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os

momentos

Prof(ssora 3

A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0

tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta

pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As

carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares

nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs

As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio

6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio

Professors 1

BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do

cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos

Proftssont 2

A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it

abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0

aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso

fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde

o primeim momento em que (hegoll it ccoln

Professora 3

A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget

esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas

A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo

Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima

7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos

Professora 1 sim

Professora 2 sim

Profcssora 3 sim

8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc

Profcs~ora I

Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05

Profcssora 2

Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria

c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de

formaCao de conceitos matenuiicos

Profcssora 3

Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do

prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn

fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a

atividndc

48

49

As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma

relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo

8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns

Professora 1

o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0

cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto

Professorl 2 nile respondeu

Professora 3

o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por

utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50

9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin

Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de

Seguin

Pro(cssonl 1

Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as

cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms

de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A

preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as

operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3

50

Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it

cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada

compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0

compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse

material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)

Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A

crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca

embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os

pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A

finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1

quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar

MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas

ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as

opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em

dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa

Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns

com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de

cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de

conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A

crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que

51

aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova

ordcm dezena c assim sucessivamente

Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0

numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a

casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos

encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10

lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades

c em azul para as dC7cnas

Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a

utilizavao dos mUleriais explicados

10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis

Profcssora 1

o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-

sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu

tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt

Professora 2 nao respondeu

Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao

termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos

1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno

2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande

3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande

52

As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

59

28

compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama

colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel

Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-

os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio

compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa

quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio

FIGURA II CAIXA DE FUSOS

Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com

os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as

plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral

distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad

sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a

sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para

introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar

29

FIGURA 12 TENTOS

234567590

2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra

no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado

Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em

madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com

dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a

dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern

cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde

os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar

30

FIGURA 13 MATERIAL DOURADO

Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais

US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde

de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os

numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os

numentis em verde de mil a nove mil

Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell

lado rcprescnta-o com material dourndo

A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000

depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge

uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim

5uccssivamcnle

31

FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO

Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial

denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols

todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9

pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos

encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do

segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-

se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99

que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre

escritos em cor verde e as deunas em cor azul

32

FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~

~r(1 -r--

1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas

opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a

transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar

Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a

caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e

quando cln me-sm aehar cOllvcniente

Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva

de SCli pens~mlento I gico Cabstrato

Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)

Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para

unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da

seguinte fonnn

Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima

quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de

33

unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes

sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte

FIG RA 16 AD1(AO

bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~

11middot1

- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja

do is tennos e prorura-se a difuren~n

34

FIGURA 17 UBTRA(AO

-----__ I

1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI

11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj

131_ _-I 1 __

--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla

quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro

chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna

a repcticao

Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts

35

FTGURA 18 M LTlPLlCA~A

1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS

--~ --- f-t _-1 _----------------

- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-

se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em

cada parte chumu-se quocilmiddotntc~

Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1

FIGURA 19 DlVISAO

--- Ierl bullbullbull

bull wmiddotmiddotmiddot1t

111111111

36

26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)

261 Origem da linlm

Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e

interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio

resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA

fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse

nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo

corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn

pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u

andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a

conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10

trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta

IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos

262 Como e tmbalhada a aula de linha

o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da

crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de

elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn

dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e

a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu

37

c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum

stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se

alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito

263 Fases dH linhn

A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt

professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn

ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs

p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo

estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc

B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar

Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50

muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente

com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll

o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo

descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5

C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri

varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos

apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos

0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr

aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever

lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica

38

E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e

llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu

nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os

ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste

rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn

todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si

meSIlla

LI(Ao DO SILENCIO

E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa

1- OUlir ruidoso

2- Abstrnir os midopound

3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0

bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111

COlllp[ctn imQbilidadl

A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e

5ua~ fuses

39

FIGURA 20 rlGURA21

FrGURA 24 FIGURA 25

FIGURA 26 FIGURA 27

40

41

3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se

de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior

familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento

bibliogmtico entrevistns amlliscs

Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica

(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de

Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo

M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t

MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu

apostila rcfercnte il ullin dl linhn

A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada

pelas seguintes linhns de aiio

- Universo da pesquisa

Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK

tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios

obscrvnCao diretn c indireta depoimento

- Coleta de d~ldos

FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0

qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11

entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a

dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande

42

conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-

aiuna do Colcgio

43

4 RESULTADOS E DISCUSSAO

Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao

para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos

que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series

iniciais

41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS

1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori

Professora 1

A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc

a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia

Profcssora 2

o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre

atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)

relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao

Profcssorn 3

Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e

responsabilidadc

Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au

scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl

criana

44

2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado

Profcnoru I

o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando

aicancoli sucesso internacional

Professora 2

A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas

em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de

educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo

oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles

ProfcsJora 3

o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s

pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos

prescrvando a sun esscncia

Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de

pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo

3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05

em suh de nula

Profcssora 1

o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da

libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em

sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado

45

dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino

Fundmnentnl)

Profcs~wrn2

o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade

seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc

sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez

melhor

Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)

o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din

Profcssora 3

As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a

atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s

Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida

prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com n necessidadc)

Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a

sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos

objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada

4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis

interessante Pur que

45

dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino

Fundamental)

Professoru 2

o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade

seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc

seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz

melhor

Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)

o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din

Professor1l 3

As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a

atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns

Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida

pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com a necessidade)

Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a

sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos

objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada

4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij

intc-ressantc Por que

5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu

Profes~or11

A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as

salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl

de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos

Proftssora I

o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica

nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira

em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais

Pro(essorn 2

Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm

espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun

criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n

Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0

adulto que vini a ser

lroflssor~ 3

o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de

tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito

hoje

Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que

elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo

47

Profcssorn 2

A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma

longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo

para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os

momentos

Prof(ssora 3

A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0

tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta

pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As

carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares

nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs

As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio

6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio

Professors 1

BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do

cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos

Proftssont 2

A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it

abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0

aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso

fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde

o primeim momento em que (hegoll it ccoln

Professora 3

A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget

esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas

A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo

Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima

7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos

Professora 1 sim

Professora 2 sim

Profcssora 3 sim

8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc

Profcs~ora I

Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05

Profcssora 2

Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria

c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de

formaCao de conceitos matenuiicos

Profcssora 3

Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do

prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn

fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a

atividndc

48

49

As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma

relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo

8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns

Professora 1

o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0

cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto

Professorl 2 nile respondeu

Professora 3

o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por

utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50

9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin

Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de

Seguin

Pro(cssonl 1

Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as

cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms

de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A

preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as

operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3

50

Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it

cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada

compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0

compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse

material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)

Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A

crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca

embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os

pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A

finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1

quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar

MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas

ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as

opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em

dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa

Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns

com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de

cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de

conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A

crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que

51

aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova

ordcm dezena c assim sucessivamente

Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0

numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a

casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos

encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10

lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades

c em azul para as dC7cnas

Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a

utilizavao dos mUleriais explicados

10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis

Profcssora 1

o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-

sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu

tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt

Professora 2 nao respondeu

Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao

termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos

1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno

2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande

3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande

52

As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

59

29

FIGURA 12 TENTOS

234567590

2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra

no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado

Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em

madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com

dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a

dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern

cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde

os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar

30

FIGURA 13 MATERIAL DOURADO

Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais

US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde

de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os

numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os

numentis em verde de mil a nove mil

Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell

lado rcprescnta-o com material dourndo

A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000

depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge

uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim

5uccssivamcnle

31

FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO

Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial

denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols

todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9

pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos

encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do

segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-

se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99

que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre

escritos em cor verde e as deunas em cor azul

32

FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~

~r(1 -r--

1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas

opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a

transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar

Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a

caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e

quando cln me-sm aehar cOllvcniente

Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva

de SCli pens~mlento I gico Cabstrato

Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)

Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para

unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da

seguinte fonnn

Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima

quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de

33

unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes

sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte

FIG RA 16 AD1(AO

bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~

11middot1

- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja

do is tennos e prorura-se a difuren~n

34

FIGURA 17 UBTRA(AO

-----__ I

1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI

11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj

131_ _-I 1 __

--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla

quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro

chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna

a repcticao

Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts

35

FTGURA 18 M LTlPLlCA~A

1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS

--~ --- f-t _-1 _----------------

- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-

se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em

cada parte chumu-se quocilmiddotntc~

Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1

FIGURA 19 DlVISAO

--- Ierl bullbullbull

bull wmiddotmiddotmiddot1t

111111111

36

26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)

261 Origem da linlm

Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e

interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio

resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA

fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse

nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo

corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn

pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u

andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a

conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10

trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta

IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos

262 Como e tmbalhada a aula de linha

o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da

crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de

elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn

dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e

a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu

37

c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum

stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se

alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito

263 Fases dH linhn

A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt

professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn

ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs

p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo

estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc

B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar

Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50

muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente

com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll

o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo

descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5

C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri

varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos

apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos

0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr

aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever

lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica

38

E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e

llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu

nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os

ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste

rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn

todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si

meSIlla

LI(Ao DO SILENCIO

E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa

1- OUlir ruidoso

2- Abstrnir os midopound

3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0

bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111

COlllp[ctn imQbilidadl

A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e

5ua~ fuses

39

FIGURA 20 rlGURA21

FrGURA 24 FIGURA 25

FIGURA 26 FIGURA 27

40

41

3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se

de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior

familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento

bibliogmtico entrevistns amlliscs

Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica

(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de

Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo

M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t

MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu

apostila rcfercnte il ullin dl linhn

A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada

pelas seguintes linhns de aiio

- Universo da pesquisa

Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK

tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios

obscrvnCao diretn c indireta depoimento

- Coleta de d~ldos

FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0

qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11

entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a

dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande

42

conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-

aiuna do Colcgio

43

4 RESULTADOS E DISCUSSAO

Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao

para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos

que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series

iniciais

41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS

1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori

Professora 1

A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc

a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia

Profcssora 2

o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre

atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)

relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao

Profcssorn 3

Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e

responsabilidadc

Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au

scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl

criana

44

2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado

Profcnoru I

o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando

aicancoli sucesso internacional

Professora 2

A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas

em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de

educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo

oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles

ProfcsJora 3

o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s

pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos

prescrvando a sun esscncia

Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de

pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo

3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05

em suh de nula

Profcssora 1

o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da

libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em

sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado

45

dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino

Fundmnentnl)

Profcs~wrn2

o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade

seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc

sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez

melhor

Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)

o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din

Profcssora 3

As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a

atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s

Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida

prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com n necessidadc)

Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a

sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos

objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada

4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis

interessante Pur que

45

dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino

Fundamental)

Professoru 2

o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade

seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc

seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz

melhor

Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)

o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din

Professor1l 3

As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a

atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns

Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida

pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com a necessidade)

Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a

sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos

objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada

4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij

intc-ressantc Por que

5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu

Profes~or11

A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as

salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl

de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos

Proftssora I

o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica

nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira

em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais

Pro(essorn 2

Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm

espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun

criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n

Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0

adulto que vini a ser

lroflssor~ 3

o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de

tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito

hoje

Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que

elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo

47

Profcssorn 2

A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma

longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo

para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os

momentos

Prof(ssora 3

A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0

tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta

pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As

carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares

nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs

As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio

6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio

Professors 1

BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do

cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos

Proftssont 2

A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it

abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0

aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso

fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde

o primeim momento em que (hegoll it ccoln

Professora 3

A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget

esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas

A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo

Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima

7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos

Professora 1 sim

Professora 2 sim

Profcssora 3 sim

8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc

Profcs~ora I

Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05

Profcssora 2

Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria

c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de

formaCao de conceitos matenuiicos

Profcssora 3

Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do

prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn

fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a

atividndc

48

49

As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma

relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo

8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns

Professora 1

o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0

cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto

Professorl 2 nile respondeu

Professora 3

o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por

utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50

9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin

Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de

Seguin

Pro(cssonl 1

Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as

cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms

de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A

preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as

operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3

50

Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it

cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada

compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0

compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse

material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)

Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A

crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca

embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os

pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A

finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1

quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar

MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas

ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as

opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em

dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa

Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns

com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de

cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de

conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A

crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que

51

aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova

ordcm dezena c assim sucessivamente

Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0

numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a

casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos

encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10

lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades

c em azul para as dC7cnas

Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a

utilizavao dos mUleriais explicados

10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis

Profcssora 1

o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-

sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu

tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt

Professora 2 nao respondeu

Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao

termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos

1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno

2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande

3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande

52

As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

59

30

FIGURA 13 MATERIAL DOURADO

Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais

US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde

de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os

numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os

numentis em verde de mil a nove mil

Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell

lado rcprescnta-o com material dourndo

A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000

depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge

uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim

5uccssivamcnle

31

FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO

Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial

denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols

todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9

pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos

encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do

segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-

se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99

que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre

escritos em cor verde e as deunas em cor azul

32

FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~

~r(1 -r--

1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas

opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a

transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar

Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a

caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e

quando cln me-sm aehar cOllvcniente

Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva

de SCli pens~mlento I gico Cabstrato

Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)

Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para

unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da

seguinte fonnn

Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima

quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de

33

unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes

sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte

FIG RA 16 AD1(AO

bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~

11middot1

- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja

do is tennos e prorura-se a difuren~n

34

FIGURA 17 UBTRA(AO

-----__ I

1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI

11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj

131_ _-I 1 __

--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla

quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro

chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna

a repcticao

Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts

35

FTGURA 18 M LTlPLlCA~A

1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS

--~ --- f-t _-1 _----------------

- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-

se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em

cada parte chumu-se quocilmiddotntc~

Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1

FIGURA 19 DlVISAO

--- Ierl bullbullbull

bull wmiddotmiddotmiddot1t

111111111

36

26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)

261 Origem da linlm

Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e

interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio

resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA

fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse

nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo

corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn

pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u

andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a

conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10

trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta

IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos

262 Como e tmbalhada a aula de linha

o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da

crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de

elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn

dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e

a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu

37

c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum

stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se

alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito

263 Fases dH linhn

A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt

professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn

ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs

p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo

estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc

B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar

Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50

muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente

com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll

o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo

descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5

C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri

varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos

apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos

0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr

aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever

lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica

38

E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e

llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu

nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os

ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste

rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn

todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si

meSIlla

LI(Ao DO SILENCIO

E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa

1- OUlir ruidoso

2- Abstrnir os midopound

3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0

bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111

COlllp[ctn imQbilidadl

A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e

5ua~ fuses

39

FIGURA 20 rlGURA21

FrGURA 24 FIGURA 25

FIGURA 26 FIGURA 27

40

41

3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se

de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior

familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento

bibliogmtico entrevistns amlliscs

Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica

(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de

Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo

M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t

MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu

apostila rcfercnte il ullin dl linhn

A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada

pelas seguintes linhns de aiio

- Universo da pesquisa

Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK

tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios

obscrvnCao diretn c indireta depoimento

- Coleta de d~ldos

FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0

qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11

entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a

dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande

42

conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-

aiuna do Colcgio

43

4 RESULTADOS E DISCUSSAO

Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao

para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos

que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series

iniciais

41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS

1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori

Professora 1

A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc

a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia

Profcssora 2

o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre

atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)

relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao

Profcssorn 3

Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e

responsabilidadc

Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au

scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl

criana

44

2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado

Profcnoru I

o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando

aicancoli sucesso internacional

Professora 2

A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas

em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de

educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo

oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles

ProfcsJora 3

o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s

pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos

prescrvando a sun esscncia

Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de

pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo

3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05

em suh de nula

Profcssora 1

o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da

libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em

sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado

45

dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino

Fundmnentnl)

Profcs~wrn2

o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade

seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc

sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez

melhor

Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)

o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din

Profcssora 3

As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a

atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s

Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida

prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com n necessidadc)

Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a

sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos

objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada

4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis

interessante Pur que

45

dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino

Fundamental)

Professoru 2

o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade

seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc

seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz

melhor

Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)

o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din

Professor1l 3

As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a

atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns

Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida

pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com a necessidade)

Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a

sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos

objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada

4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij

intc-ressantc Por que

5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu

Profes~or11

A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as

salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl

de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos

Proftssora I

o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica

nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira

em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais

Pro(essorn 2

Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm

espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun

criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n

Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0

adulto que vini a ser

lroflssor~ 3

o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de

tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito

hoje

Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que

elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo

47

Profcssorn 2

A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma

longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo

para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os

momentos

Prof(ssora 3

A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0

tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta

pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As

carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares

nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs

As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio

6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio

Professors 1

BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do

cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos

Proftssont 2

A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it

abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0

aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso

fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde

o primeim momento em que (hegoll it ccoln

Professora 3

A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget

esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas

A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo

Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima

7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos

Professora 1 sim

Professora 2 sim

Profcssora 3 sim

8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc

Profcs~ora I

Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05

Profcssora 2

Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria

c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de

formaCao de conceitos matenuiicos

Profcssora 3

Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do

prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn

fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a

atividndc

48

49

As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma

relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo

8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns

Professora 1

o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0

cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto

Professorl 2 nile respondeu

Professora 3

o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por

utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50

9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin

Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de

Seguin

Pro(cssonl 1

Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as

cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms

de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A

preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as

operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3

50

Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it

cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada

compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0

compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse

material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)

Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A

crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca

embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os

pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A

finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1

quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar

MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas

ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as

opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em

dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa

Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns

com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de

cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de

conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A

crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que

51

aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova

ordcm dezena c assim sucessivamente

Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0

numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a

casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos

encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10

lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades

c em azul para as dC7cnas

Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a

utilizavao dos mUleriais explicados

10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis

Profcssora 1

o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-

sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu

tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt

Professora 2 nao respondeu

Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao

termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos

1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno

2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande

3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande

52

As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

59

31

FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO

Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial

denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols

todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9

pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos

encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do

segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-

se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99

que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre

escritos em cor verde e as deunas em cor azul

32

FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~

~r(1 -r--

1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas

opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a

transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar

Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a

caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e

quando cln me-sm aehar cOllvcniente

Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva

de SCli pens~mlento I gico Cabstrato

Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)

Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para

unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da

seguinte fonnn

Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima

quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de

33

unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes

sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte

FIG RA 16 AD1(AO

bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~

11middot1

- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja

do is tennos e prorura-se a difuren~n

34

FIGURA 17 UBTRA(AO

-----__ I

1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI

11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj

131_ _-I 1 __

--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla

quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro

chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna

a repcticao

Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts

35

FTGURA 18 M LTlPLlCA~A

1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS

--~ --- f-t _-1 _----------------

- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-

se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em

cada parte chumu-se quocilmiddotntc~

Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1

FIGURA 19 DlVISAO

--- Ierl bullbullbull

bull wmiddotmiddotmiddot1t

111111111

36

26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)

261 Origem da linlm

Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e

interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio

resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA

fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse

nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo

corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn

pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u

andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a

conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10

trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta

IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos

262 Como e tmbalhada a aula de linha

o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da

crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de

elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn

dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e

a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu

37

c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum

stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se

alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito

263 Fases dH linhn

A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt

professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn

ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs

p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo

estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc

B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar

Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50

muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente

com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll

o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo

descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5

C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri

varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos

apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos

0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr

aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever

lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica

38

E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e

llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu

nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os

ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste

rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn

todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si

meSIlla

LI(Ao DO SILENCIO

E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa

1- OUlir ruidoso

2- Abstrnir os midopound

3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0

bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111

COlllp[ctn imQbilidadl

A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e

5ua~ fuses

39

FIGURA 20 rlGURA21

FrGURA 24 FIGURA 25

FIGURA 26 FIGURA 27

40

41

3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se

de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior

familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento

bibliogmtico entrevistns amlliscs

Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica

(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de

Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo

M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t

MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu

apostila rcfercnte il ullin dl linhn

A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada

pelas seguintes linhns de aiio

- Universo da pesquisa

Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK

tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios

obscrvnCao diretn c indireta depoimento

- Coleta de d~ldos

FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0

qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11

entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a

dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande

42

conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-

aiuna do Colcgio

43

4 RESULTADOS E DISCUSSAO

Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao

para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos

que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series

iniciais

41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS

1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori

Professora 1

A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc

a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia

Profcssora 2

o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre

atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)

relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao

Profcssorn 3

Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e

responsabilidadc

Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au

scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl

criana

44

2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado

Profcnoru I

o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando

aicancoli sucesso internacional

Professora 2

A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas

em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de

educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo

oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles

ProfcsJora 3

o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s

pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos

prescrvando a sun esscncia

Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de

pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo

3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05

em suh de nula

Profcssora 1

o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da

libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em

sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado

45

dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino

Fundmnentnl)

Profcs~wrn2

o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade

seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc

sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez

melhor

Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)

o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din

Profcssora 3

As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a

atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s

Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida

prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com n necessidadc)

Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a

sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos

objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada

4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis

interessante Pur que

45

dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino

Fundamental)

Professoru 2

o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade

seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc

seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz

melhor

Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)

o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din

Professor1l 3

As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a

atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns

Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida

pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com a necessidade)

Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a

sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos

objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada

4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij

intc-ressantc Por que

5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu

Profes~or11

A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as

salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl

de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos

Proftssora I

o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica

nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira

em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais

Pro(essorn 2

Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm

espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun

criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n

Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0

adulto que vini a ser

lroflssor~ 3

o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de

tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito

hoje

Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que

elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo

47

Profcssorn 2

A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma

longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo

para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os

momentos

Prof(ssora 3

A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0

tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta

pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As

carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares

nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs

As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio

6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio

Professors 1

BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do

cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos

Proftssont 2

A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it

abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0

aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso

fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde

o primeim momento em que (hegoll it ccoln

Professora 3

A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget

esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas

A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo

Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima

7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos

Professora 1 sim

Professora 2 sim

Profcssora 3 sim

8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc

Profcs~ora I

Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05

Profcssora 2

Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria

c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de

formaCao de conceitos matenuiicos

Profcssora 3

Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do

prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn

fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a

atividndc

48

49

As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma

relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo

8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns

Professora 1

o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0

cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto

Professorl 2 nile respondeu

Professora 3

o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por

utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50

9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin

Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de

Seguin

Pro(cssonl 1

Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as

cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms

de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A

preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as

operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3

50

Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it

cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada

compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0

compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse

material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)

Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A

crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca

embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os

pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A

finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1

quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar

MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas

ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as

opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em

dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa

Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns

com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de

cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de

conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A

crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que

51

aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova

ordcm dezena c assim sucessivamente

Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0

numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a

casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos

encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10

lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades

c em azul para as dC7cnas

Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a

utilizavao dos mUleriais explicados

10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis

Profcssora 1

o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-

sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu

tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt

Professora 2 nao respondeu

Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao

termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos

1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno

2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande

3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande

52

As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

59

32

FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~

~r(1 -r--

1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas

opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a

transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar

Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a

caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e

quando cln me-sm aehar cOllvcniente

Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva

de SCli pens~mlento I gico Cabstrato

Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)

Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para

unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da

seguinte fonnn

Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima

quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de

33

unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes

sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte

FIG RA 16 AD1(AO

bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~

11middot1

- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja

do is tennos e prorura-se a difuren~n

34

FIGURA 17 UBTRA(AO

-----__ I

1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI

11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj

131_ _-I 1 __

--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla

quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro

chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna

a repcticao

Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts

35

FTGURA 18 M LTlPLlCA~A

1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS

--~ --- f-t _-1 _----------------

- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-

se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em

cada parte chumu-se quocilmiddotntc~

Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1

FIGURA 19 DlVISAO

--- Ierl bullbullbull

bull wmiddotmiddotmiddot1t

111111111

36

26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)

261 Origem da linlm

Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e

interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio

resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA

fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse

nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo

corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn

pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u

andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a

conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10

trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta

IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos

262 Como e tmbalhada a aula de linha

o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da

crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de

elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn

dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e

a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu

37

c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum

stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se

alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito

263 Fases dH linhn

A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt

professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn

ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs

p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo

estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc

B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar

Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50

muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente

com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll

o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo

descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5

C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri

varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos

apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos

0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr

aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever

lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica

38

E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e

llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu

nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os

ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste

rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn

todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si

meSIlla

LI(Ao DO SILENCIO

E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa

1- OUlir ruidoso

2- Abstrnir os midopound

3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0

bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111

COlllp[ctn imQbilidadl

A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e

5ua~ fuses

39

FIGURA 20 rlGURA21

FrGURA 24 FIGURA 25

FIGURA 26 FIGURA 27

40

41

3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se

de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior

familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento

bibliogmtico entrevistns amlliscs

Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica

(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de

Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo

M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t

MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu

apostila rcfercnte il ullin dl linhn

A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada

pelas seguintes linhns de aiio

- Universo da pesquisa

Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK

tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios

obscrvnCao diretn c indireta depoimento

- Coleta de d~ldos

FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0

qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11

entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a

dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande

42

conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-

aiuna do Colcgio

43

4 RESULTADOS E DISCUSSAO

Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao

para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos

que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series

iniciais

41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS

1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori

Professora 1

A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc

a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia

Profcssora 2

o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre

atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)

relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao

Profcssorn 3

Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e

responsabilidadc

Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au

scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl

criana

44

2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado

Profcnoru I

o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando

aicancoli sucesso internacional

Professora 2

A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas

em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de

educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo

oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles

ProfcsJora 3

o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s

pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos

prescrvando a sun esscncia

Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de

pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo

3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05

em suh de nula

Profcssora 1

o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da

libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em

sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado

45

dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino

Fundmnentnl)

Profcs~wrn2

o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade

seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc

sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez

melhor

Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)

o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din

Profcssora 3

As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a

atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s

Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida

prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com n necessidadc)

Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a

sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos

objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada

4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis

interessante Pur que

45

dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino

Fundamental)

Professoru 2

o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade

seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc

seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz

melhor

Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)

o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din

Professor1l 3

As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a

atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns

Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida

pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com a necessidade)

Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a

sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos

objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada

4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij

intc-ressantc Por que

5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu

Profes~or11

A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as

salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl

de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos

Proftssora I

o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica

nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira

em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais

Pro(essorn 2

Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm

espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun

criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n

Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0

adulto que vini a ser

lroflssor~ 3

o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de

tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito

hoje

Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que

elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo

47

Profcssorn 2

A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma

longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo

para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os

momentos

Prof(ssora 3

A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0

tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta

pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As

carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares

nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs

As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio

6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio

Professors 1

BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do

cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos

Proftssont 2

A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it

abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0

aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso

fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde

o primeim momento em que (hegoll it ccoln

Professora 3

A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget

esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas

A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo

Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima

7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos

Professora 1 sim

Professora 2 sim

Profcssora 3 sim

8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc

Profcs~ora I

Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05

Profcssora 2

Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria

c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de

formaCao de conceitos matenuiicos

Profcssora 3

Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do

prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn

fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a

atividndc

48

49

As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma

relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo

8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns

Professora 1

o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0

cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto

Professorl 2 nile respondeu

Professora 3

o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por

utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50

9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin

Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de

Seguin

Pro(cssonl 1

Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as

cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms

de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A

preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as

operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3

50

Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it

cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada

compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0

compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse

material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)

Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A

crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca

embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os

pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A

finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1

quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar

MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas

ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as

opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em

dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa

Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns

com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de

cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de

conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A

crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que

51

aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova

ordcm dezena c assim sucessivamente

Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0

numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a

casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos

encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10

lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades

c em azul para as dC7cnas

Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a

utilizavao dos mUleriais explicados

10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis

Profcssora 1

o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-

sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu

tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt

Professora 2 nao respondeu

Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao

termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos

1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno

2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande

3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande

52

As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

59

33

unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes

sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte

FIG RA 16 AD1(AO

bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~

11middot1

- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja

do is tennos e prorura-se a difuren~n

34

FIGURA 17 UBTRA(AO

-----__ I

1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI

11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj

131_ _-I 1 __

--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla

quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro

chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna

a repcticao

Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts

35

FTGURA 18 M LTlPLlCA~A

1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS

--~ --- f-t _-1 _----------------

- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-

se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em

cada parte chumu-se quocilmiddotntc~

Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1

FIGURA 19 DlVISAO

--- Ierl bullbullbull

bull wmiddotmiddotmiddot1t

111111111

36

26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)

261 Origem da linlm

Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e

interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio

resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA

fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse

nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo

corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn

pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u

andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a

conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10

trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta

IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos

262 Como e tmbalhada a aula de linha

o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da

crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de

elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn

dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e

a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu

37

c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum

stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se

alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito

263 Fases dH linhn

A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt

professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn

ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs

p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo

estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc

B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar

Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50

muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente

com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll

o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo

descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5

C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri

varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos

apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos

0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr

aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever

lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica

38

E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e

llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu

nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os

ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste

rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn

todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si

meSIlla

LI(Ao DO SILENCIO

E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa

1- OUlir ruidoso

2- Abstrnir os midopound

3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0

bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111

COlllp[ctn imQbilidadl

A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e

5ua~ fuses

39

FIGURA 20 rlGURA21

FrGURA 24 FIGURA 25

FIGURA 26 FIGURA 27

40

41

3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se

de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior

familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento

bibliogmtico entrevistns amlliscs

Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica

(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de

Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo

M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t

MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu

apostila rcfercnte il ullin dl linhn

A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada

pelas seguintes linhns de aiio

- Universo da pesquisa

Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK

tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios

obscrvnCao diretn c indireta depoimento

- Coleta de d~ldos

FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0

qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11

entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a

dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande

42

conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-

aiuna do Colcgio

43

4 RESULTADOS E DISCUSSAO

Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao

para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos

que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series

iniciais

41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS

1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori

Professora 1

A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc

a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia

Profcssora 2

o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre

atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)

relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao

Profcssorn 3

Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e

responsabilidadc

Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au

scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl

criana

44

2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado

Profcnoru I

o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando

aicancoli sucesso internacional

Professora 2

A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas

em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de

educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo

oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles

ProfcsJora 3

o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s

pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos

prescrvando a sun esscncia

Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de

pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo

3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05

em suh de nula

Profcssora 1

o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da

libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em

sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado

45

dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino

Fundmnentnl)

Profcs~wrn2

o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade

seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc

sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez

melhor

Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)

o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din

Profcssora 3

As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a

atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s

Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida

prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com n necessidadc)

Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a

sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos

objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada

4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis

interessante Pur que

45

dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino

Fundamental)

Professoru 2

o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade

seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc

seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz

melhor

Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)

o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din

Professor1l 3

As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a

atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns

Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida

pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com a necessidade)

Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a

sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos

objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada

4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij

intc-ressantc Por que

5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu

Profes~or11

A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as

salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl

de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos

Proftssora I

o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica

nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira

em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais

Pro(essorn 2

Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm

espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun

criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n

Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0

adulto que vini a ser

lroflssor~ 3

o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de

tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito

hoje

Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que

elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo

47

Profcssorn 2

A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma

longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo

para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os

momentos

Prof(ssora 3

A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0

tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta

pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As

carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares

nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs

As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio

6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio

Professors 1

BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do

cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos

Proftssont 2

A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it

abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0

aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso

fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde

o primeim momento em que (hegoll it ccoln

Professora 3

A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget

esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas

A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo

Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima

7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos

Professora 1 sim

Professora 2 sim

Profcssora 3 sim

8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc

Profcs~ora I

Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05

Profcssora 2

Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria

c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de

formaCao de conceitos matenuiicos

Profcssora 3

Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do

prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn

fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a

atividndc

48

49

As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma

relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo

8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns

Professora 1

o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0

cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto

Professorl 2 nile respondeu

Professora 3

o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por

utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50

9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin

Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de

Seguin

Pro(cssonl 1

Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as

cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms

de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A

preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as

operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3

50

Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it

cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada

compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0

compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse

material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)

Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A

crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca

embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os

pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A

finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1

quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar

MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas

ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as

opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em

dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa

Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns

com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de

cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de

conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A

crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que

51

aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova

ordcm dezena c assim sucessivamente

Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0

numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a

casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos

encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10

lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades

c em azul para as dC7cnas

Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a

utilizavao dos mUleriais explicados

10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis

Profcssora 1

o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-

sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu

tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt

Professora 2 nao respondeu

Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao

termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos

1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno

2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande

3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande

52

As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

59

34

FIGURA 17 UBTRA(AO

-----__ I

1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI

11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj

131_ _-I 1 __

--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla

quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro

chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna

a repcticao

Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts

35

FTGURA 18 M LTlPLlCA~A

1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS

--~ --- f-t _-1 _----------------

- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-

se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em

cada parte chumu-se quocilmiddotntc~

Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1

FIGURA 19 DlVISAO

--- Ierl bullbullbull

bull wmiddotmiddotmiddot1t

111111111

36

26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)

261 Origem da linlm

Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e

interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio

resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA

fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse

nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo

corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn

pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u

andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a

conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10

trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta

IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos

262 Como e tmbalhada a aula de linha

o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da

crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de

elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn

dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e

a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu

37

c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum

stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se

alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito

263 Fases dH linhn

A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt

professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn

ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs

p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo

estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc

B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar

Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50

muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente

com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll

o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo

descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5

C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri

varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos

apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos

0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr

aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever

lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica

38

E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e

llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu

nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os

ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste

rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn

todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si

meSIlla

LI(Ao DO SILENCIO

E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa

1- OUlir ruidoso

2- Abstrnir os midopound

3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0

bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111

COlllp[ctn imQbilidadl

A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e

5ua~ fuses

39

FIGURA 20 rlGURA21

FrGURA 24 FIGURA 25

FIGURA 26 FIGURA 27

40

41

3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se

de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior

familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento

bibliogmtico entrevistns amlliscs

Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica

(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de

Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo

M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t

MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu

apostila rcfercnte il ullin dl linhn

A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada

pelas seguintes linhns de aiio

- Universo da pesquisa

Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK

tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios

obscrvnCao diretn c indireta depoimento

- Coleta de d~ldos

FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0

qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11

entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a

dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande

42

conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-

aiuna do Colcgio

43

4 RESULTADOS E DISCUSSAO

Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao

para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos

que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series

iniciais

41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS

1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori

Professora 1

A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc

a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia

Profcssora 2

o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre

atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)

relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao

Profcssorn 3

Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e

responsabilidadc

Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au

scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl

criana

44

2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado

Profcnoru I

o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando

aicancoli sucesso internacional

Professora 2

A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas

em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de

educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo

oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles

ProfcsJora 3

o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s

pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos

prescrvando a sun esscncia

Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de

pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo

3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05

em suh de nula

Profcssora 1

o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da

libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em

sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado

45

dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino

Fundmnentnl)

Profcs~wrn2

o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade

seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc

sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez

melhor

Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)

o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din

Profcssora 3

As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a

atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s

Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida

prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com n necessidadc)

Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a

sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos

objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada

4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis

interessante Pur que

45

dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino

Fundamental)

Professoru 2

o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade

seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc

seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz

melhor

Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)

o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din

Professor1l 3

As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a

atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns

Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida

pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com a necessidade)

Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a

sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos

objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada

4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij

intc-ressantc Por que

5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu

Profes~or11

A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as

salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl

de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos

Proftssora I

o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica

nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira

em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais

Pro(essorn 2

Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm

espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun

criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n

Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0

adulto que vini a ser

lroflssor~ 3

o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de

tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito

hoje

Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que

elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo

47

Profcssorn 2

A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma

longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo

para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os

momentos

Prof(ssora 3

A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0

tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta

pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As

carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares

nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs

As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio

6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio

Professors 1

BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do

cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos

Proftssont 2

A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it

abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0

aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso

fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde

o primeim momento em que (hegoll it ccoln

Professora 3

A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget

esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas

A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo

Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima

7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos

Professora 1 sim

Professora 2 sim

Profcssora 3 sim

8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc

Profcs~ora I

Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05

Profcssora 2

Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria

c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de

formaCao de conceitos matenuiicos

Profcssora 3

Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do

prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn

fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a

atividndc

48

49

As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma

relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo

8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns

Professora 1

o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0

cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto

Professorl 2 nile respondeu

Professora 3

o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por

utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50

9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin

Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de

Seguin

Pro(cssonl 1

Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as

cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms

de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A

preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as

operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3

50

Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it

cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada

compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0

compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse

material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)

Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A

crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca

embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os

pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A

finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1

quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar

MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas

ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as

opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em

dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa

Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns

com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de

cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de

conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A

crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que

51

aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova

ordcm dezena c assim sucessivamente

Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0

numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a

casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos

encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10

lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades

c em azul para as dC7cnas

Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a

utilizavao dos mUleriais explicados

10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis

Profcssora 1

o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-

sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu

tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt

Professora 2 nao respondeu

Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao

termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos

1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno

2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande

3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande

52

As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

59

35

FTGURA 18 M LTlPLlCA~A

1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS

--~ --- f-t _-1 _----------------

- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-

se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em

cada parte chumu-se quocilmiddotntc~

Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1

FIGURA 19 DlVISAO

--- Ierl bullbullbull

bull wmiddotmiddotmiddot1t

111111111

36

26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)

261 Origem da linlm

Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e

interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio

resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA

fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse

nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo

corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn

pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u

andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a

conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10

trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta

IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos

262 Como e tmbalhada a aula de linha

o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da

crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de

elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn

dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e

a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu

37

c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum

stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se

alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito

263 Fases dH linhn

A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt

professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn

ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs

p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo

estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc

B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar

Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50

muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente

com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll

o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo

descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5

C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri

varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos

apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos

0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr

aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever

lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica

38

E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e

llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu

nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os

ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste

rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn

todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si

meSIlla

LI(Ao DO SILENCIO

E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa

1- OUlir ruidoso

2- Abstrnir os midopound

3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0

bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111

COlllp[ctn imQbilidadl

A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e

5ua~ fuses

39

FIGURA 20 rlGURA21

FrGURA 24 FIGURA 25

FIGURA 26 FIGURA 27

40

41

3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se

de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior

familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento

bibliogmtico entrevistns amlliscs

Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica

(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de

Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo

M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t

MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu

apostila rcfercnte il ullin dl linhn

A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada

pelas seguintes linhns de aiio

- Universo da pesquisa

Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK

tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios

obscrvnCao diretn c indireta depoimento

- Coleta de d~ldos

FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0

qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11

entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a

dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande

42

conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-

aiuna do Colcgio

43

4 RESULTADOS E DISCUSSAO

Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao

para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos

que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series

iniciais

41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS

1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori

Professora 1

A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc

a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia

Profcssora 2

o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre

atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)

relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao

Profcssorn 3

Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e

responsabilidadc

Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au

scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl

criana

44

2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado

Profcnoru I

o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando

aicancoli sucesso internacional

Professora 2

A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas

em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de

educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo

oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles

ProfcsJora 3

o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s

pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos

prescrvando a sun esscncia

Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de

pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo

3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05

em suh de nula

Profcssora 1

o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da

libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em

sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado

45

dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino

Fundmnentnl)

Profcs~wrn2

o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade

seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc

sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez

melhor

Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)

o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din

Profcssora 3

As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a

atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s

Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida

prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com n necessidadc)

Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a

sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos

objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada

4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis

interessante Pur que

45

dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino

Fundamental)

Professoru 2

o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade

seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc

seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz

melhor

Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)

o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din

Professor1l 3

As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a

atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns

Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida

pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com a necessidade)

Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a

sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos

objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada

4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij

intc-ressantc Por que

5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu

Profes~or11

A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as

salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl

de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos

Proftssora I

o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica

nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira

em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais

Pro(essorn 2

Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm

espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun

criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n

Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0

adulto que vini a ser

lroflssor~ 3

o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de

tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito

hoje

Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que

elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo

47

Profcssorn 2

A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma

longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo

para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os

momentos

Prof(ssora 3

A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0

tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta

pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As

carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares

nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs

As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio

6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio

Professors 1

BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do

cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos

Proftssont 2

A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it

abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0

aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso

fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde

o primeim momento em que (hegoll it ccoln

Professora 3

A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget

esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas

A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo

Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima

7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos

Professora 1 sim

Professora 2 sim

Profcssora 3 sim

8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc

Profcs~ora I

Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05

Profcssora 2

Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria

c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de

formaCao de conceitos matenuiicos

Profcssora 3

Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do

prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn

fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a

atividndc

48

49

As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma

relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo

8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns

Professora 1

o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0

cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto

Professorl 2 nile respondeu

Professora 3

o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por

utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50

9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin

Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de

Seguin

Pro(cssonl 1

Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as

cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms

de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A

preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as

operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3

50

Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it

cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada

compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0

compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse

material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)

Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A

crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca

embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os

pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A

finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1

quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar

MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas

ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as

opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em

dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa

Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns

com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de

cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de

conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A

crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que

51

aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova

ordcm dezena c assim sucessivamente

Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0

numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a

casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos

encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10

lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades

c em azul para as dC7cnas

Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a

utilizavao dos mUleriais explicados

10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis

Profcssora 1

o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-

sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu

tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt

Professora 2 nao respondeu

Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao

termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos

1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno

2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande

3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande

52

As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

59

36

26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)

261 Origem da linlm

Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e

interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio

resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA

fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse

nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo

corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn

pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u

andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a

conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10

trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta

IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos

262 Como e tmbalhada a aula de linha

o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da

crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de

elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn

dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e

a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu

37

c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum

stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se

alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito

263 Fases dH linhn

A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt

professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn

ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs

p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo

estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc

B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar

Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50

muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente

com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll

o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo

descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5

C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri

varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos

apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos

0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr

aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever

lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica

38

E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e

llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu

nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os

ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste

rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn

todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si

meSIlla

LI(Ao DO SILENCIO

E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa

1- OUlir ruidoso

2- Abstrnir os midopound

3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0

bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111

COlllp[ctn imQbilidadl

A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e

5ua~ fuses

39

FIGURA 20 rlGURA21

FrGURA 24 FIGURA 25

FIGURA 26 FIGURA 27

40

41

3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se

de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior

familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento

bibliogmtico entrevistns amlliscs

Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica

(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de

Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo

M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t

MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu

apostila rcfercnte il ullin dl linhn

A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada

pelas seguintes linhns de aiio

- Universo da pesquisa

Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK

tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios

obscrvnCao diretn c indireta depoimento

- Coleta de d~ldos

FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0

qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11

entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a

dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande

42

conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-

aiuna do Colcgio

43

4 RESULTADOS E DISCUSSAO

Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao

para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos

que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series

iniciais

41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS

1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori

Professora 1

A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc

a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia

Profcssora 2

o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre

atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)

relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao

Profcssorn 3

Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e

responsabilidadc

Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au

scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl

criana

44

2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado

Profcnoru I

o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando

aicancoli sucesso internacional

Professora 2

A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas

em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de

educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo

oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles

ProfcsJora 3

o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s

pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos

prescrvando a sun esscncia

Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de

pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo

3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05

em suh de nula

Profcssora 1

o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da

libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em

sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado

45

dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino

Fundmnentnl)

Profcs~wrn2

o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade

seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc

sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez

melhor

Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)

o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din

Profcssora 3

As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a

atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s

Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida

prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com n necessidadc)

Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a

sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos

objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada

4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis

interessante Pur que

45

dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino

Fundamental)

Professoru 2

o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade

seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc

seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz

melhor

Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)

o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din

Professor1l 3

As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a

atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns

Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida

pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com a necessidade)

Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a

sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos

objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada

4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij

intc-ressantc Por que

5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu

Profes~or11

A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as

salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl

de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos

Proftssora I

o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica

nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira

em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais

Pro(essorn 2

Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm

espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun

criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n

Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0

adulto que vini a ser

lroflssor~ 3

o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de

tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito

hoje

Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que

elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo

47

Profcssorn 2

A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma

longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo

para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os

momentos

Prof(ssora 3

A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0

tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta

pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As

carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares

nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs

As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio

6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio

Professors 1

BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do

cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos

Proftssont 2

A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it

abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0

aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso

fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde

o primeim momento em que (hegoll it ccoln

Professora 3

A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget

esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas

A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo

Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima

7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos

Professora 1 sim

Professora 2 sim

Profcssora 3 sim

8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc

Profcs~ora I

Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05

Profcssora 2

Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria

c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de

formaCao de conceitos matenuiicos

Profcssora 3

Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do

prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn

fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a

atividndc

48

49

As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma

relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo

8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns

Professora 1

o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0

cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto

Professorl 2 nile respondeu

Professora 3

o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por

utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50

9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin

Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de

Seguin

Pro(cssonl 1

Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as

cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms

de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A

preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as

operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3

50

Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it

cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada

compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0

compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse

material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)

Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A

crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca

embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os

pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A

finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1

quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar

MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas

ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as

opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em

dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa

Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns

com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de

cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de

conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A

crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que

51

aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova

ordcm dezena c assim sucessivamente

Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0

numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a

casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos

encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10

lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades

c em azul para as dC7cnas

Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a

utilizavao dos mUleriais explicados

10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis

Profcssora 1

o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-

sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu

tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt

Professora 2 nao respondeu

Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao

termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos

1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno

2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande

3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande

52

As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

59

37

c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum

stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se

alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito

263 Fases dH linhn

A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt

professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn

ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs

p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo

estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc

B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar

Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50

muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente

com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll

o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo

descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5

C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri

varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos

apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos

0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr

aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever

lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica

38

E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e

llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu

nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os

ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste

rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn

todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si

meSIlla

LI(Ao DO SILENCIO

E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa

1- OUlir ruidoso

2- Abstrnir os midopound

3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0

bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111

COlllp[ctn imQbilidadl

A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e

5ua~ fuses

39

FIGURA 20 rlGURA21

FrGURA 24 FIGURA 25

FIGURA 26 FIGURA 27

40

41

3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se

de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior

familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento

bibliogmtico entrevistns amlliscs

Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica

(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de

Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo

M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t

MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu

apostila rcfercnte il ullin dl linhn

A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada

pelas seguintes linhns de aiio

- Universo da pesquisa

Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK

tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios

obscrvnCao diretn c indireta depoimento

- Coleta de d~ldos

FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0

qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11

entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a

dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande

42

conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-

aiuna do Colcgio

43

4 RESULTADOS E DISCUSSAO

Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao

para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos

que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series

iniciais

41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS

1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori

Professora 1

A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc

a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia

Profcssora 2

o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre

atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)

relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao

Profcssorn 3

Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e

responsabilidadc

Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au

scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl

criana

44

2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado

Profcnoru I

o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando

aicancoli sucesso internacional

Professora 2

A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas

em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de

educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo

oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles

ProfcsJora 3

o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s

pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos

prescrvando a sun esscncia

Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de

pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo

3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05

em suh de nula

Profcssora 1

o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da

libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em

sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado

45

dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino

Fundmnentnl)

Profcs~wrn2

o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade

seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc

sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez

melhor

Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)

o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din

Profcssora 3

As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a

atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s

Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida

prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com n necessidadc)

Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a

sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos

objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada

4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis

interessante Pur que

45

dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino

Fundamental)

Professoru 2

o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade

seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc

seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz

melhor

Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)

o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din

Professor1l 3

As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a

atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns

Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida

pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com a necessidade)

Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a

sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos

objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada

4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij

intc-ressantc Por que

5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu

Profes~or11

A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as

salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl

de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos

Proftssora I

o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica

nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira

em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais

Pro(essorn 2

Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm

espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun

criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n

Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0

adulto que vini a ser

lroflssor~ 3

o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de

tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito

hoje

Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que

elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo

47

Profcssorn 2

A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma

longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo

para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os

momentos

Prof(ssora 3

A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0

tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta

pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As

carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares

nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs

As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio

6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio

Professors 1

BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do

cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos

Proftssont 2

A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it

abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0

aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso

fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde

o primeim momento em que (hegoll it ccoln

Professora 3

A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget

esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas

A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo

Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima

7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos

Professora 1 sim

Professora 2 sim

Profcssora 3 sim

8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc

Profcs~ora I

Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05

Profcssora 2

Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria

c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de

formaCao de conceitos matenuiicos

Profcssora 3

Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do

prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn

fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a

atividndc

48

49

As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma

relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo

8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns

Professora 1

o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0

cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto

Professorl 2 nile respondeu

Professora 3

o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por

utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50

9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin

Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de

Seguin

Pro(cssonl 1

Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as

cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms

de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A

preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as

operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3

50

Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it

cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada

compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0

compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse

material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)

Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A

crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca

embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os

pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A

finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1

quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar

MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas

ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as

opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em

dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa

Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns

com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de

cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de

conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A

crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que

51

aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova

ordcm dezena c assim sucessivamente

Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0

numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a

casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos

encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10

lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades

c em azul para as dC7cnas

Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a

utilizavao dos mUleriais explicados

10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis

Profcssora 1

o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-

sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu

tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt

Professora 2 nao respondeu

Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao

termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos

1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno

2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande

3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande

52

As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

59

38

E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e

llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu

nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os

ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste

rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn

todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si

meSIlla

LI(Ao DO SILENCIO

E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa

1- OUlir ruidoso

2- Abstrnir os midopound

3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0

bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111

COlllp[ctn imQbilidadl

A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e

5ua~ fuses

39

FIGURA 20 rlGURA21

FrGURA 24 FIGURA 25

FIGURA 26 FIGURA 27

40

41

3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se

de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior

familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento

bibliogmtico entrevistns amlliscs

Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica

(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de

Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo

M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t

MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu

apostila rcfercnte il ullin dl linhn

A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada

pelas seguintes linhns de aiio

- Universo da pesquisa

Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK

tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios

obscrvnCao diretn c indireta depoimento

- Coleta de d~ldos

FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0

qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11

entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a

dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande

42

conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-

aiuna do Colcgio

43

4 RESULTADOS E DISCUSSAO

Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao

para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos

que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series

iniciais

41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS

1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori

Professora 1

A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc

a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia

Profcssora 2

o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre

atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)

relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao

Profcssorn 3

Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e

responsabilidadc

Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au

scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl

criana

44

2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado

Profcnoru I

o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando

aicancoli sucesso internacional

Professora 2

A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas

em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de

educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo

oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles

ProfcsJora 3

o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s

pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos

prescrvando a sun esscncia

Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de

pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo

3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05

em suh de nula

Profcssora 1

o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da

libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em

sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado

45

dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino

Fundmnentnl)

Profcs~wrn2

o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade

seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc

sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez

melhor

Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)

o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din

Profcssora 3

As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a

atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s

Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida

prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com n necessidadc)

Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a

sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos

objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada

4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis

interessante Pur que

45

dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino

Fundamental)

Professoru 2

o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade

seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc

seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz

melhor

Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)

o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din

Professor1l 3

As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a

atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns

Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida

pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com a necessidade)

Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a

sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos

objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada

4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij

intc-ressantc Por que

5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu

Profes~or11

A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as

salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl

de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos

Proftssora I

o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica

nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira

em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais

Pro(essorn 2

Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm

espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun

criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n

Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0

adulto que vini a ser

lroflssor~ 3

o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de

tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito

hoje

Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que

elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo

47

Profcssorn 2

A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma

longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo

para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os

momentos

Prof(ssora 3

A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0

tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta

pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As

carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares

nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs

As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio

6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio

Professors 1

BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do

cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos

Proftssont 2

A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it

abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0

aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso

fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde

o primeim momento em que (hegoll it ccoln

Professora 3

A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget

esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas

A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo

Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima

7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos

Professora 1 sim

Professora 2 sim

Profcssora 3 sim

8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc

Profcs~ora I

Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05

Profcssora 2

Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria

c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de

formaCao de conceitos matenuiicos

Profcssora 3

Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do

prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn

fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a

atividndc

48

49

As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma

relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo

8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns

Professora 1

o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0

cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto

Professorl 2 nile respondeu

Professora 3

o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por

utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50

9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin

Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de

Seguin

Pro(cssonl 1

Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as

cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms

de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A

preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as

operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3

50

Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it

cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada

compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0

compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse

material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)

Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A

crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca

embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os

pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A

finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1

quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar

MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas

ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as

opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em

dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa

Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns

com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de

cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de

conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A

crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que

51

aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova

ordcm dezena c assim sucessivamente

Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0

numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a

casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos

encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10

lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades

c em azul para as dC7cnas

Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a

utilizavao dos mUleriais explicados

10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis

Profcssora 1

o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-

sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu

tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt

Professora 2 nao respondeu

Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao

termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos

1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno

2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande

3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande

52

As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

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FIGURA 20 rlGURA21

FrGURA 24 FIGURA 25

FIGURA 26 FIGURA 27

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41

3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se

de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior

familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento

bibliogmtico entrevistns amlliscs

Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica

(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de

Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo

M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t

MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu

apostila rcfercnte il ullin dl linhn

A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada

pelas seguintes linhns de aiio

- Universo da pesquisa

Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK

tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios

obscrvnCao diretn c indireta depoimento

- Coleta de d~ldos

FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0

qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11

entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a

dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande

42

conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-

aiuna do Colcgio

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4 RESULTADOS E DISCUSSAO

Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao

para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos

que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series

iniciais

41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS

1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori

Professora 1

A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc

a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia

Profcssora 2

o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre

atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)

relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao

Profcssorn 3

Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e

responsabilidadc

Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au

scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl

criana

44

2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado

Profcnoru I

o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando

aicancoli sucesso internacional

Professora 2

A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas

em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de

educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo

oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles

ProfcsJora 3

o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s

pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos

prescrvando a sun esscncia

Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de

pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo

3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05

em suh de nula

Profcssora 1

o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da

libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em

sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado

45

dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino

Fundmnentnl)

Profcs~wrn2

o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade

seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc

sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez

melhor

Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)

o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din

Profcssora 3

As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a

atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s

Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida

prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com n necessidadc)

Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a

sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos

objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada

4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis

interessante Pur que

45

dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino

Fundamental)

Professoru 2

o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade

seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc

seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz

melhor

Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)

o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din

Professor1l 3

As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a

atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns

Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida

pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com a necessidade)

Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a

sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos

objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada

4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij

intc-ressantc Por que

5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu

Profes~or11

A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as

salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl

de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos

Proftssora I

o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica

nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira

em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais

Pro(essorn 2

Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm

espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun

criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n

Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0

adulto que vini a ser

lroflssor~ 3

o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de

tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito

hoje

Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que

elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo

47

Profcssorn 2

A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma

longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo

para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os

momentos

Prof(ssora 3

A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0

tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta

pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As

carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares

nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs

As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio

6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio

Professors 1

BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do

cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos

Proftssont 2

A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it

abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0

aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso

fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde

o primeim momento em que (hegoll it ccoln

Professora 3

A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget

esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas

A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo

Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima

7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos

Professora 1 sim

Professora 2 sim

Profcssora 3 sim

8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc

Profcs~ora I

Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05

Profcssora 2

Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria

c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de

formaCao de conceitos matenuiicos

Profcssora 3

Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do

prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn

fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a

atividndc

48

49

As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma

relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo

8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns

Professora 1

o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0

cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto

Professorl 2 nile respondeu

Professora 3

o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por

utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50

9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin

Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de

Seguin

Pro(cssonl 1

Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as

cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms

de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A

preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as

operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3

50

Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it

cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada

compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0

compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse

material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)

Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A

crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca

embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os

pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A

finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1

quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar

MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas

ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as

opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em

dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa

Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns

com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de

cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de

conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A

crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que

51

aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova

ordcm dezena c assim sucessivamente

Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0

numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a

casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos

encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10

lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades

c em azul para as dC7cnas

Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a

utilizavao dos mUleriais explicados

10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis

Profcssora 1

o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-

sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu

tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt

Professora 2 nao respondeu

Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao

termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos

1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno

2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande

3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande

52

As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

59

FIGURA 26 FIGURA 27

40

41

3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se

de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior

familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento

bibliogmtico entrevistns amlliscs

Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica

(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de

Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo

M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t

MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu

apostila rcfercnte il ullin dl linhn

A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada

pelas seguintes linhns de aiio

- Universo da pesquisa

Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK

tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios

obscrvnCao diretn c indireta depoimento

- Coleta de d~ldos

FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0

qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11

entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a

dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande

42

conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-

aiuna do Colcgio

43

4 RESULTADOS E DISCUSSAO

Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao

para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos

que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series

iniciais

41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS

1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori

Professora 1

A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc

a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia

Profcssora 2

o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre

atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)

relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao

Profcssorn 3

Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e

responsabilidadc

Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au

scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl

criana

44

2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado

Profcnoru I

o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando

aicancoli sucesso internacional

Professora 2

A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas

em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de

educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo

oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles

ProfcsJora 3

o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s

pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos

prescrvando a sun esscncia

Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de

pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo

3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05

em suh de nula

Profcssora 1

o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da

libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em

sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado

45

dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino

Fundmnentnl)

Profcs~wrn2

o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade

seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc

sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez

melhor

Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)

o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din

Profcssora 3

As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a

atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s

Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida

prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com n necessidadc)

Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a

sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos

objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada

4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis

interessante Pur que

45

dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino

Fundamental)

Professoru 2

o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade

seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc

seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz

melhor

Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)

o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din

Professor1l 3

As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a

atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns

Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida

pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com a necessidade)

Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a

sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos

objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada

4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij

intc-ressantc Por que

5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu

Profes~or11

A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as

salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl

de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos

Proftssora I

o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica

nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira

em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais

Pro(essorn 2

Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm

espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun

criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n

Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0

adulto que vini a ser

lroflssor~ 3

o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de

tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito

hoje

Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que

elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo

47

Profcssorn 2

A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma

longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo

para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os

momentos

Prof(ssora 3

A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0

tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta

pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As

carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares

nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs

As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio

6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio

Professors 1

BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do

cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos

Proftssont 2

A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it

abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0

aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso

fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde

o primeim momento em que (hegoll it ccoln

Professora 3

A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget

esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas

A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo

Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima

7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos

Professora 1 sim

Professora 2 sim

Profcssora 3 sim

8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc

Profcs~ora I

Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05

Profcssora 2

Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria

c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de

formaCao de conceitos matenuiicos

Profcssora 3

Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do

prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn

fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a

atividndc

48

49

As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma

relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo

8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns

Professora 1

o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0

cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto

Professorl 2 nile respondeu

Professora 3

o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por

utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50

9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin

Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de

Seguin

Pro(cssonl 1

Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as

cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms

de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A

preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as

operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3

50

Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it

cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada

compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0

compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse

material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)

Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A

crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca

embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os

pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A

finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1

quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar

MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas

ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as

opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em

dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa

Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns

com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de

cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de

conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A

crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que

51

aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova

ordcm dezena c assim sucessivamente

Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0

numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a

casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos

encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10

lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades

c em azul para as dC7cnas

Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a

utilizavao dos mUleriais explicados

10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis

Profcssora 1

o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-

sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu

tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt

Professora 2 nao respondeu

Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao

termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos

1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno

2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande

3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande

52

As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

59

41

3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se

de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior

familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento

bibliogmtico entrevistns amlliscs

Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica

(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de

Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo

M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t

MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu

apostila rcfercnte il ullin dl linhn

A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada

pelas seguintes linhns de aiio

- Universo da pesquisa

Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK

tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios

obscrvnCao diretn c indireta depoimento

- Coleta de d~ldos

FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0

qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11

entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a

dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande

42

conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-

aiuna do Colcgio

43

4 RESULTADOS E DISCUSSAO

Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao

para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos

que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series

iniciais

41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS

1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori

Professora 1

A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc

a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia

Profcssora 2

o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre

atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)

relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao

Profcssorn 3

Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e

responsabilidadc

Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au

scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl

criana

44

2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado

Profcnoru I

o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando

aicancoli sucesso internacional

Professora 2

A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas

em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de

educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo

oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles

ProfcsJora 3

o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s

pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos

prescrvando a sun esscncia

Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de

pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo

3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05

em suh de nula

Profcssora 1

o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da

libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em

sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado

45

dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino

Fundmnentnl)

Profcs~wrn2

o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade

seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc

sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez

melhor

Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)

o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din

Profcssora 3

As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a

atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s

Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida

prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com n necessidadc)

Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a

sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos

objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada

4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis

interessante Pur que

45

dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino

Fundamental)

Professoru 2

o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade

seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc

seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz

melhor

Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)

o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din

Professor1l 3

As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a

atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns

Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida

pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com a necessidade)

Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a

sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos

objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada

4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij

intc-ressantc Por que

5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu

Profes~or11

A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as

salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl

de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos

Proftssora I

o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica

nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira

em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais

Pro(essorn 2

Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm

espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun

criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n

Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0

adulto que vini a ser

lroflssor~ 3

o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de

tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito

hoje

Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que

elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo

47

Profcssorn 2

A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma

longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo

para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os

momentos

Prof(ssora 3

A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0

tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta

pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As

carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares

nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs

As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio

6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio

Professors 1

BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do

cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos

Proftssont 2

A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it

abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0

aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso

fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde

o primeim momento em que (hegoll it ccoln

Professora 3

A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget

esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas

A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo

Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima

7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos

Professora 1 sim

Professora 2 sim

Profcssora 3 sim

8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc

Profcs~ora I

Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05

Profcssora 2

Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria

c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de

formaCao de conceitos matenuiicos

Profcssora 3

Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do

prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn

fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a

atividndc

48

49

As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma

relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo

8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns

Professora 1

o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0

cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto

Professorl 2 nile respondeu

Professora 3

o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por

utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50

9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin

Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de

Seguin

Pro(cssonl 1

Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as

cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms

de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A

preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as

operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3

50

Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it

cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada

compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0

compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse

material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)

Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A

crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca

embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os

pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A

finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1

quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar

MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas

ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as

opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em

dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa

Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns

com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de

cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de

conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A

crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que

51

aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova

ordcm dezena c assim sucessivamente

Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0

numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a

casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos

encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10

lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades

c em azul para as dC7cnas

Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a

utilizavao dos mUleriais explicados

10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis

Profcssora 1

o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-

sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu

tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt

Professora 2 nao respondeu

Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao

termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos

1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno

2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande

3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande

52

As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

59

42

conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-

aiuna do Colcgio

43

4 RESULTADOS E DISCUSSAO

Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao

para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos

que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series

iniciais

41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS

1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori

Professora 1

A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc

a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia

Profcssora 2

o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre

atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)

relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao

Profcssorn 3

Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e

responsabilidadc

Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au

scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl

criana

44

2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado

Profcnoru I

o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando

aicancoli sucesso internacional

Professora 2

A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas

em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de

educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo

oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles

ProfcsJora 3

o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s

pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos

prescrvando a sun esscncia

Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de

pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo

3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05

em suh de nula

Profcssora 1

o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da

libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em

sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado

45

dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino

Fundmnentnl)

Profcs~wrn2

o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade

seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc

sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez

melhor

Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)

o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din

Profcssora 3

As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a

atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s

Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida

prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com n necessidadc)

Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a

sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos

objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada

4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis

interessante Pur que

45

dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino

Fundamental)

Professoru 2

o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade

seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc

seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz

melhor

Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)

o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din

Professor1l 3

As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a

atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns

Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida

pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com a necessidade)

Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a

sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos

objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada

4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij

intc-ressantc Por que

5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu

Profes~or11

A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as

salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl

de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos

Proftssora I

o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica

nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira

em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais

Pro(essorn 2

Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm

espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun

criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n

Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0

adulto que vini a ser

lroflssor~ 3

o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de

tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito

hoje

Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que

elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo

47

Profcssorn 2

A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma

longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo

para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os

momentos

Prof(ssora 3

A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0

tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta

pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As

carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares

nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs

As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio

6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio

Professors 1

BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do

cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos

Proftssont 2

A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it

abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0

aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso

fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde

o primeim momento em que (hegoll it ccoln

Professora 3

A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget

esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas

A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo

Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima

7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos

Professora 1 sim

Professora 2 sim

Profcssora 3 sim

8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc

Profcs~ora I

Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05

Profcssora 2

Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria

c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de

formaCao de conceitos matenuiicos

Profcssora 3

Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do

prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn

fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a

atividndc

48

49

As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma

relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo

8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns

Professora 1

o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0

cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto

Professorl 2 nile respondeu

Professora 3

o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por

utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50

9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin

Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de

Seguin

Pro(cssonl 1

Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as

cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms

de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A

preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as

operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3

50

Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it

cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada

compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0

compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse

material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)

Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A

crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca

embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os

pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A

finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1

quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar

MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas

ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as

opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em

dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa

Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns

com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de

cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de

conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A

crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que

51

aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova

ordcm dezena c assim sucessivamente

Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0

numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a

casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos

encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10

lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades

c em azul para as dC7cnas

Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a

utilizavao dos mUleriais explicados

10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis

Profcssora 1

o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-

sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu

tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt

Professora 2 nao respondeu

Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao

termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos

1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno

2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande

3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande

52

As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

59

43

4 RESULTADOS E DISCUSSAO

Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao

para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos

que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series

iniciais

41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS

1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori

Professora 1

A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc

a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia

Profcssora 2

o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre

atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)

relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao

Profcssorn 3

Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e

responsabilidadc

Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au

scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl

criana

44

2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado

Profcnoru I

o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando

aicancoli sucesso internacional

Professora 2

A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas

em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de

educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo

oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles

ProfcsJora 3

o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s

pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos

prescrvando a sun esscncia

Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de

pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo

3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05

em suh de nula

Profcssora 1

o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da

libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em

sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado

45

dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino

Fundmnentnl)

Profcs~wrn2

o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade

seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc

sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez

melhor

Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)

o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din

Profcssora 3

As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a

atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s

Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida

prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com n necessidadc)

Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a

sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos

objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada

4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis

interessante Pur que

45

dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino

Fundamental)

Professoru 2

o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade

seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc

seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz

melhor

Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)

o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din

Professor1l 3

As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a

atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns

Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida

pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com a necessidade)

Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a

sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos

objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada

4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij

intc-ressantc Por que

5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu

Profes~or11

A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as

salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl

de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos

Proftssora I

o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica

nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira

em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais

Pro(essorn 2

Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm

espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun

criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n

Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0

adulto que vini a ser

lroflssor~ 3

o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de

tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito

hoje

Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que

elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo

47

Profcssorn 2

A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma

longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo

para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os

momentos

Prof(ssora 3

A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0

tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta

pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As

carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares

nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs

As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio

6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio

Professors 1

BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do

cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos

Proftssont 2

A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it

abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0

aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso

fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde

o primeim momento em que (hegoll it ccoln

Professora 3

A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget

esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas

A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo

Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima

7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos

Professora 1 sim

Professora 2 sim

Profcssora 3 sim

8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc

Profcs~ora I

Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05

Profcssora 2

Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria

c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de

formaCao de conceitos matenuiicos

Profcssora 3

Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do

prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn

fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a

atividndc

48

49

As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma

relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo

8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns

Professora 1

o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0

cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto

Professorl 2 nile respondeu

Professora 3

o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por

utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50

9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin

Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de

Seguin

Pro(cssonl 1

Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as

cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms

de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A

preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as

operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3

50

Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it

cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada

compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0

compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse

material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)

Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A

crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca

embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os

pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A

finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1

quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar

MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas

ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as

opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em

dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa

Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns

com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de

cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de

conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A

crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que

51

aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova

ordcm dezena c assim sucessivamente

Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0

numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a

casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos

encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10

lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades

c em azul para as dC7cnas

Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a

utilizavao dos mUleriais explicados

10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis

Profcssora 1

o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-

sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu

tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt

Professora 2 nao respondeu

Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao

termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos

1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno

2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande

3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande

52

As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

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43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

59

44

2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado

Profcnoru I

o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando

aicancoli sucesso internacional

Professora 2

A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas

em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de

educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo

oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles

ProfcsJora 3

o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s

pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos

prescrvando a sun esscncia

Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de

pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo

3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05

em suh de nula

Profcssora 1

o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da

libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em

sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado

45

dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino

Fundmnentnl)

Profcs~wrn2

o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade

seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc

sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez

melhor

Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)

o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din

Profcssora 3

As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a

atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s

Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida

prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com n necessidadc)

Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a

sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos

objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada

4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis

interessante Pur que

45

dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino

Fundamental)

Professoru 2

o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade

seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc

seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz

melhor

Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)

o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din

Professor1l 3

As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a

atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns

Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida

pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com a necessidade)

Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a

sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos

objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada

4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij

intc-ressantc Por que

5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu

Profes~or11

A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as

salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl

de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos

Proftssora I

o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica

nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira

em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais

Pro(essorn 2

Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm

espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun

criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n

Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0

adulto que vini a ser

lroflssor~ 3

o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de

tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito

hoje

Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que

elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo

47

Profcssorn 2

A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma

longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo

para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os

momentos

Prof(ssora 3

A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0

tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta

pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As

carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares

nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs

As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio

6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio

Professors 1

BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do

cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos

Proftssont 2

A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it

abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0

aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso

fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde

o primeim momento em que (hegoll it ccoln

Professora 3

A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget

esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas

A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo

Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima

7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos

Professora 1 sim

Professora 2 sim

Profcssora 3 sim

8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc

Profcs~ora I

Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05

Profcssora 2

Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria

c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de

formaCao de conceitos matenuiicos

Profcssora 3

Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do

prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn

fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a

atividndc

48

49

As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma

relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo

8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns

Professora 1

o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0

cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto

Professorl 2 nile respondeu

Professora 3

o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por

utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50

9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin

Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de

Seguin

Pro(cssonl 1

Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as

cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms

de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A

preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as

operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3

50

Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it

cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada

compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0

compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse

material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)

Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A

crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca

embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os

pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A

finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1

quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar

MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas

ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as

opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em

dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa

Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns

com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de

cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de

conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A

crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que

51

aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova

ordcm dezena c assim sucessivamente

Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0

numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a

casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos

encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10

lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades

c em azul para as dC7cnas

Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a

utilizavao dos mUleriais explicados

10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis

Profcssora 1

o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-

sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu

tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt

Professora 2 nao respondeu

Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao

termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos

1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno

2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande

3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande

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As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

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ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

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dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino

Fundmnentnl)

Profcs~wrn2

o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade

seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc

sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez

melhor

Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)

o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din

Profcssora 3

As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a

atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s

Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida

prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com n necessidadc)

Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a

sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos

objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada

4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis

interessante Pur que

45

dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino

Fundamental)

Professoru 2

o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade

seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc

seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz

melhor

Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)

o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din

Professor1l 3

As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a

atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns

Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida

pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com a necessidade)

Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a

sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos

objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada

4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij

intc-ressantc Por que

5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu

Profes~or11

A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as

salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl

de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos

Proftssora I

o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica

nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira

em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais

Pro(essorn 2

Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm

espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun

criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n

Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0

adulto que vini a ser

lroflssor~ 3

o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de

tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito

hoje

Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que

elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo

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Profcssorn 2

A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma

longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo

para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os

momentos

Prof(ssora 3

A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0

tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta

pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As

carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares

nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs

As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio

6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio

Professors 1

BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do

cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos

Proftssont 2

A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it

abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0

aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso

fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde

o primeim momento em que (hegoll it ccoln

Professora 3

A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget

esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas

A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo

Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima

7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos

Professora 1 sim

Professora 2 sim

Profcssora 3 sim

8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc

Profcs~ora I

Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05

Profcssora 2

Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria

c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de

formaCao de conceitos matenuiicos

Profcssora 3

Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do

prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn

fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a

atividndc

48

49

As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma

relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo

8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns

Professora 1

o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0

cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto

Professorl 2 nile respondeu

Professora 3

o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por

utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50

9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin

Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de

Seguin

Pro(cssonl 1

Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as

cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms

de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A

preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as

operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3

50

Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it

cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada

compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0

compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse

material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)

Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A

crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca

embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os

pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A

finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1

quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar

MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas

ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as

opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em

dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa

Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns

com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de

cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de

conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A

crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que

51

aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova

ordcm dezena c assim sucessivamente

Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0

numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a

casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos

encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10

lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades

c em azul para as dC7cnas

Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a

utilizavao dos mUleriais explicados

10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis

Profcssora 1

o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-

sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu

tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt

Professora 2 nao respondeu

Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao

termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos

1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno

2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande

3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande

52

As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

59

45

dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino

Fundamental)

Professoru 2

o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade

seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc

seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz

melhor

Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)

o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din

Professor1l 3

As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a

atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns

Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida

pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais

diversos (de acordo com a necessidade)

Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a

sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos

objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada

4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij

intc-ressantc Por que

5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu

Profes~or11

A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as

salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl

de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos

Proftssora I

o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica

nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira

em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais

Pro(essorn 2

Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm

espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun

criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n

Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0

adulto que vini a ser

lroflssor~ 3

o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de

tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito

hoje

Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que

elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo

47

Profcssorn 2

A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma

longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo

para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os

momentos

Prof(ssora 3

A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0

tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta

pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As

carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares

nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs

As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio

6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio

Professors 1

BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do

cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos

Proftssont 2

A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it

abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0

aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso

fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde

o primeim momento em que (hegoll it ccoln

Professora 3

A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget

esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas

A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo

Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima

7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos

Professora 1 sim

Professora 2 sim

Profcssora 3 sim

8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc

Profcs~ora I

Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05

Profcssora 2

Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria

c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de

formaCao de conceitos matenuiicos

Profcssora 3

Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do

prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn

fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a

atividndc

48

49

As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma

relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo

8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns

Professora 1

o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0

cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto

Professorl 2 nile respondeu

Professora 3

o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por

utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50

9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin

Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de

Seguin

Pro(cssonl 1

Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as

cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms

de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A

preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as

operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3

50

Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it

cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada

compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0

compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse

material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)

Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A

crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca

embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os

pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A

finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1

quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar

MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas

ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as

opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em

dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa

Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns

com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de

cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de

conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A

crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que

51

aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova

ordcm dezena c assim sucessivamente

Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0

numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a

casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos

encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10

lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades

c em azul para as dC7cnas

Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a

utilizavao dos mUleriais explicados

10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis

Profcssora 1

o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-

sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu

tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt

Professora 2 nao respondeu

Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao

termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos

1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno

2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande

3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande

52

As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

59

5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu

Profes~or11

A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as

salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl

de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos

Proftssora I

o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica

nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira

em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais

Pro(essorn 2

Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm

espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun

criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n

Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0

adulto que vini a ser

lroflssor~ 3

o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de

tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito

hoje

Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que

elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo

47

Profcssorn 2

A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma

longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo

para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os

momentos

Prof(ssora 3

A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0

tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta

pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As

carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares

nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs

As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio

6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio

Professors 1

BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do

cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos

Proftssont 2

A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it

abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0

aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso

fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde

o primeim momento em que (hegoll it ccoln

Professora 3

A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget

esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas

A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo

Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima

7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos

Professora 1 sim

Professora 2 sim

Profcssora 3 sim

8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc

Profcs~ora I

Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05

Profcssora 2

Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria

c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de

formaCao de conceitos matenuiicos

Profcssora 3

Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do

prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn

fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a

atividndc

48

49

As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma

relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo

8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns

Professora 1

o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0

cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto

Professorl 2 nile respondeu

Professora 3

o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por

utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50

9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin

Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de

Seguin

Pro(cssonl 1

Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as

cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms

de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A

preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as

operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3

50

Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it

cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada

compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0

compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse

material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)

Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A

crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca

embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os

pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A

finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1

quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar

MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas

ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as

opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em

dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa

Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns

com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de

cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de

conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A

crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que

51

aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova

ordcm dezena c assim sucessivamente

Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0

numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a

casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos

encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10

lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades

c em azul para as dC7cnas

Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a

utilizavao dos mUleriais explicados

10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis

Profcssora 1

o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-

sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu

tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt

Professora 2 nao respondeu

Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao

termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos

1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno

2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande

3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande

52

As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

59

47

Profcssorn 2

A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma

longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo

para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os

momentos

Prof(ssora 3

A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0

tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta

pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As

carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares

nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs

As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio

6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio

Professors 1

BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do

cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos

Proftssont 2

A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it

abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0

aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso

fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde

o primeim momento em que (hegoll it ccoln

Professora 3

A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget

esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas

A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo

Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima

7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos

Professora 1 sim

Professora 2 sim

Profcssora 3 sim

8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc

Profcs~ora I

Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05

Profcssora 2

Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria

c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de

formaCao de conceitos matenuiicos

Profcssora 3

Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do

prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn

fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a

atividndc

48

49

As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma

relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo

8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns

Professora 1

o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0

cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto

Professorl 2 nile respondeu

Professora 3

o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por

utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50

9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin

Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de

Seguin

Pro(cssonl 1

Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as

cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms

de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A

preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as

operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3

50

Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it

cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada

compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0

compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse

material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)

Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A

crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca

embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os

pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A

finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1

quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar

MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas

ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as

opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em

dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa

Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns

com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de

cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de

conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A

crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que

51

aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova

ordcm dezena c assim sucessivamente

Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0

numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a

casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos

encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10

lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades

c em azul para as dC7cnas

Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a

utilizavao dos mUleriais explicados

10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis

Profcssora 1

o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-

sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu

tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt

Professora 2 nao respondeu

Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao

termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos

1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno

2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande

3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande

52

As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

59

Professora 3

A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget

esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas

A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo

Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima

7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos

Professora 1 sim

Professora 2 sim

Profcssora 3 sim

8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc

Profcs~ora I

Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05

Profcssora 2

Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria

c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de

formaCao de conceitos matenuiicos

Profcssora 3

Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do

prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn

fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a

atividndc

48

49

As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma

relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo

8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns

Professora 1

o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0

cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto

Professorl 2 nile respondeu

Professora 3

o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por

utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50

9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin

Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de

Seguin

Pro(cssonl 1

Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as

cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms

de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A

preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as

operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3

50

Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it

cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada

compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0

compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse

material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)

Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A

crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca

embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os

pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A

finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1

quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar

MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas

ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as

opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em

dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa

Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns

com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de

cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de

conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A

crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que

51

aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova

ordcm dezena c assim sucessivamente

Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0

numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a

casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos

encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10

lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades

c em azul para as dC7cnas

Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a

utilizavao dos mUleriais explicados

10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis

Profcssora 1

o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-

sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu

tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt

Professora 2 nao respondeu

Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao

termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos

1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno

2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande

3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande

52

As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

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As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma

relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo

8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns

Professora 1

o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0

cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto

Professorl 2 nile respondeu

Professora 3

o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por

utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50

9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin

Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de

Seguin

Pro(cssonl 1

Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as

cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms

de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A

preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as

operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3

50

Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it

cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada

compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0

compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse

material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)

Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A

crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca

embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os

pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A

finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1

quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar

MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas

ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as

opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em

dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa

Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns

com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de

cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de

conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A

crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que

51

aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova

ordcm dezena c assim sucessivamente

Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0

numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a

casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos

encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10

lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades

c em azul para as dC7cnas

Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a

utilizavao dos mUleriais explicados

10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis

Profcssora 1

o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-

sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu

tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt

Professora 2 nao respondeu

Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao

termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos

1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno

2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande

3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande

52

As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

59

50

Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it

cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada

compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0

compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse

material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)

Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A

crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca

embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os

pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A

finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1

quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar

MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas

ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as

opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em

dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa

Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns

com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de

cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de

conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A

crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que

51

aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova

ordcm dezena c assim sucessivamente

Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0

numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a

casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos

encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10

lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades

c em azul para as dC7cnas

Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a

utilizavao dos mUleriais explicados

10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis

Profcssora 1

o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-

sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu

tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt

Professora 2 nao respondeu

Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao

termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos

1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno

2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande

3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande

52

As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

59

51

aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova

ordcm dezena c assim sucessivamente

Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0

numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a

casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos

encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10

lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades

c em azul para as dC7cnas

Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a

utilizavao dos mUleriais explicados

10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis

Profcssora 1

o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-

sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu

tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt

Professora 2 nao respondeu

Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao

termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos

1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno

2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande

3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande

52

As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

59

52

As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar

sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6

percelgta seus erros

Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem

bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando

com ele dinriamente

4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA

DE STON

1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no

Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn

R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente

A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal

devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e

sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no

2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion

R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva

achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba

no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao

3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

59

53

R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que

propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e

pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs

Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu

-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil

R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo

hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e

iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui

lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S

5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc

R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do

melodo Ramoin

6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori

R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e

conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111

que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l

linha do tempo c a iOuifuO

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

59

54

43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA

MONTESSORlANA

Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau

onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori

Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre

prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu

conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma

grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento

Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando

o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD

cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell

conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado

Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo

professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando

Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita

valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos

I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais

cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc

profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

59

55

SCONCLUSAO

Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0

Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is

Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm

scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre

libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo

Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a

alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto

estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis

IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que

esUi I1tzendo Tlrtquele momenta

A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort

de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem

Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre

tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no

moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0

processo

56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

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56

REFERENCIAS

GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa

Senhorn de Sion 2005

LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981

LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant

[I 970J

LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]

MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10

abr2004

MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago

2005

METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004

METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10

abr 2004

MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965

57

ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

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ANEXOS

58

se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

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se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo

Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n

Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori

Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado

3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos

utiliZitdos em sala de auTn

4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis

intercssnnte Pur que

C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann

6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia

7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos

8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc

9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai

10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de

Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns

de S(~guin

II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais

Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion

Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no

Col~gi Nossa Senhnm de Sion

Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion

Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula

A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil

5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

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5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~

6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori

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