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Urban F Magazine (Setembro 2ª Edição)

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Revista Urban Fashion. Revista destinada a todos os amantes da arte urbana e moda. Iremos apostar em novos artistas de forma mostrar a sua arte. Entrevistas Os + novos, Serious, Curt Davis, Jay Martin e Paulo Boz Fotógrafos Fábio Martins Textos Its a dog dogs world www.facebook.com/urbanfmagazine

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Urban F

Magazine

Agosto, 2015

Issue Nº 1

Editor

Fábio Martins

Fotografia

Fábio Martins

Textos

Nadine Andreia

Revisão

Samanta

Massano

Todos os

trabalhos estão

protegidos e são

propriedade dos

respectivos

autores.

Nenhum pode ser

utilizado sem

autorização dos

mesmos.

Informações

[email protected]

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De onde são naturais?

R: Os Mais Novos, dupla composta por André Kebra e Alberto Strong, têm

como naturalidade Luanda-Maianga.

Desde quando se dedicam à Música?

R: Nos dedicamos a música desde 2010, isto é, como dupla.

Como e quando começou a vossa paixão pela música?

R: A paixão pela música surge desde mais cedo, a união para a dupla e a intensão de

seguir fazendo música, vem desde os momentos em que assistíamos espetáculos musicais

e passamos a visitar alguns estúdios de gravações.

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Porquê do nome “Os Mais Novos” ?

R: A origem do nome, (Os Mais Novos), surge pelo facto de sermos os mais novos na

Produtora a que pertencemos. E em muitas das vezes eramos chamados de os mais novos

e assim ficou como o nome ao grupo.

Sempre estiveram envolvidos profissionalmente nesta área?

R: Sim. Pelo menos desde que começamos estamos até hoje. Graças a Deus.

Fala-nos um pouco do vosso percurso pelo mundo da Música.

R: Marca o início do nosso percurso e o lançamento da música

katolotolo, graças a esta música passamos a pisar grandes palcos e

partilhar com artistas de renomes a nível nacional tais como: Os

Damagical, Yanick Afromen, Titica, Limas do Swager entre outros.

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Têm algum artista na área que tomem como referência?

R: Nós, (Os + Novos), admiramos todos aqueles músicos que contribuem

e dão o seu melhor para o enriquecimento da cultura angolana.

Inspirações? Quem?

R: Temos como inspirações; Anselmo Ralph, Sebem, Bruno M, Os

Lambas, Matias Damásio e todo aquele angolano batalhador.

Em Angola dá para viver da Música?

R: Sim. Mas são poucos os músicos que vivem desta profissão, isto por

falta de organização. Tanto mais que 90% dos fazedores do estilo kuduro

vivem em condições precárias.

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Os Angolanos apoiam a arte?

R: Sim. O angolano é um artista de natureza, no

entanto não teria como não valorizarem ou apoiarem a

arte.

O que é a Música para Vocês?

R: A música é o meio pelo qual conseguimos nos expressar de formas a levarmos aos

outros informação, alegria, euforia, emoção e o meio pelo qual ganhamos dinheiro.

Onde podemos Acompanhar os vossos trabalhos?

R: Os nossos trabalhos podem ser encontrados nas paginas do:

Facebook: Os + Novos

Instagram: Os_mais_Novos

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Que idade tens e de onde és natural?

Nasci em Faro, no dia 18 de Outubro de 1992 (22 anos).

Natural de Faro, um algarvio com muito orgulho da sua

terra e da sua gente.

Desde que idade te dedicas a Música?

Normalmente quando me fazem essa questão, a resposta costuma começar

"culpando" a minha mãe, ela própria afirma que a minha vontade de ser musico e

seguir uma carreira na área é sua culpa, por me ter oferecido uma guitarra, quando fiz

os meus 7 anos de idade.

A oferta de uma guitarra veio despertar ainda mais o meu interesse pela música, nesse

mesmo ano comecei a frequentar aulas de música e desde então não me imagino um

dia sem partilhar parte do meu tempo com ela.

Como e quando começou a tua paixão pela Música?

Eu sempre possui um gosto pela música desde pequeno,

o meu pai, ex-locutor de rádio, sempre me ensinou a

ouvir um pouco de tudo e explorar os diferentes estilos

musicais. A "paixão pela música", a meu ver agravou-se

mais quando aos 14 anos de idade passei a explorar o

programa Fruity Loops, naquela altura com uma

interface muito diferente comparada com a versão mais

recente mas ver crescer um instrumental e escrever uma

letra é algo que só alguém muito apaixonado por

música pode descrever. Se existir forma de como o

descrever.

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Sempre estiveste envolvido profissionalmente nesta área?

Não, a música sempre esteve muito presente ao longo dos anos mas nunca de forma

profissional, sempre como um hobbie.

Neste momento tenho procurado chegar a alguns profissionais da área para avançar com uma

carreira a solo, confesso que tem sido uma batalha complicada, vivemos num país pequeno

onde a competitividade é grande e as "portas" não estão abertas a todos. Arriscar é a palavra

certa, querendo dar o próximo passo, eu procuro trabalhar com pessoas do ramo da minha

confiança e com trabalho que eu aprecie para que, no final, o produto seja o que tenho em

mente e claro, brindar ao sucesso do projeto porque na verdade é a música que nos une e é com

ela que unimos o mundo.

Fala-nos um pouco do teu percurso pelo mundo da Música.

A infância foi fundamental para tomar-lhe o gosto, gostava muito de música e tinha aulas privadas

mas muitas vezes fugi das aulas de música escolares porque o cavaquinho não era o meu

forte.(hahahah)

Na adolescência foi o momento de melhorar algumas técnicas, tocar muitas musicas de outros

cantores, sim, sempre toquei musicas de outros cantores embora nunca as tenha publicado como

covers. Foi na adolescência que boas pessoas, bons amigos, músicos e sobre tudo a família fizeram-

me ver que deveria abrir a porta do quarto e dar a conhecer a música que lá existia.

Nasceu o no meu Roial*T, que lido soa como Royalty do inglês que significada: majestade.

Comprei o meu material de estúdio, os ordenados de verão já tinham destino assim como os

seguintes até aos dias de hoje. Fiz parte da "Compilação Music Box" do artista Bispo e integrei a

equipa de artistas de um estúdio em Quarteira.

Ocorre então a mudança de Roial*T para Serious quando penso em abandonar o grupo de estúdio

de Quarteira, achei que o meu estilo soul/rap não combinava com o estilo dos restantes membros,

queria mais liberdade para compor e escrever temas da minha autoria.

Consequência? Comprei mais material de estúdio e passei a dispensar mais do meu tempo a ver

aulas online a sobre produção e gravação em estúdio, muitas horas, muitos não imaginam quantas

horas passei em frente ao computador.

Em Fevereiro de 2015, mostrei os meus instrumentais à RAC College, em Toronto, fui aceite para

frequentar o curso de áudio engineer, o motivo que me fez recuar foi a parte financeira, mesmo

assim a equipa RAC College recebeu-me durante o período do meu visto turístico e deram-me

algumas aulas gratuitas. Foi na RAC College que se deu a composição de um tema, de outro projeto

que faço parte, o projeto SHUT THE FUCK UP onde dou a conhecer temas do estilo House e

Electro.

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Para que público gostavas de Tocar?

Esta é uma pergunta complicada mas acho que gostava de um público que seja capaz de ouvir-me

em vários estilos musicas porque à semelhança do meu artista eleição, eu não tenho um estilo

definido. Os momentos de inspiração podem vir em qualquer momento, nunca sei o que me vai

apetecer escrever ou compor, nesse momento poderei criar um Soul/rap, um RnB ou até mesmo

uma Kizomba. Adoraria cantar para um público que me apaixone todos os dias de carreira e me

visse como um artista capaz de os surpreender.

Vimos que realizas vídeos onde cantas “Covers” de outros artistas, porquê cantar músicas de

outros artistas e não mostrares algo teu?

Tudo se deve á pausa que fiz nas publicações de originais, neste momento só voltarei a colocar

originais quando assumir uma carreira profissional, continuo a produzir instrumentais e escrever

letras mas sinto que falta "limar" algumas arestas e essas eu só as coloco em profissionais que

admiro.

Os covers apareceram ao acaso quando estava no replay dos replays que dou nas musicas do AGIR

e decidi colocar um cover do tema "Deixas-te de Merdas", os ouvintes gostaram e eu decidi dar

continuidade aos covers até que tenha temas originais prontos para lhes apresentar.

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Sabemos que és fã do trabalho do Músico AGIR, fala-nos disso.

Sim, AGIR é uma influência muito grande para mim. Ouço AGIR desde os tempos do 2º Esquerdo,

antes muitos questionavam-me o porquê de ouvir AGIR, muitos não repararam que este seria o futuro

da música portuguesa, um artista que sempre esteve "mais à frente" dos restantes artistas, este facto

refletisse no impacto que a sua música tem e que se prolonga ao longo dos tempos, como ele diria :

"este ano é meu quer queiras ou não querias".

O público não tem noção mas muitas musicas portuguesas têm o carimbo AGIR, à pequenos

pormenores que dão para entender se à ou não AGIR na faixa, por exemplo mais recentemente o

remix de "Parte-me o pescoço" e o teaser do tema "Primeira Dama" de David Carreira, as

semelhanças do refrão de "Primeira dama" e a parte de remix de "Parte-me o pescoço" denunciava a

sua presença.

Eu admiro-o pois este, é, o artista em Portugal mais completo: cantor, produtor, compositor, técnico

de estúdio e letrista. Não tenho conhecimento da existência, em Portugal, de um artista tão completo,

capaz de combinar todas estas qualidades e fazer musica dentro de vários estilos musicais.

Tens algum artista na área que tomes como referência?

Ficou claro que, AGIR é a maior referência que tenho mas claro outros artistas como New Max,

Jimmy P, Regula, Boss AC , Valete, DAMA, ÀTOA ...

Tenho um carinho especial pelo artista Dino D'Santigo e Lígia Pereira, apoiaram-me desde o início e

fazerem-me andar em frente mesmo sabendo as dificuldades que iria ter. Dois artistas que

indiretamente me mostraram que a humildade é muito importante para qualquer artista, dois artistas

muito genuínos e puros.

Acho importante ainda referir os produtores nacionais que admiro pois sem eles, parte da desta arte

não era possível, unem sonoridades para a música ter outro brilho, eles são: AGIR, Sam The Kid , J-

Cool e Reis

São produtores diferentes, cada um com as suas qualidades mas julgo que os que estão na vanguarda

dos melhores instrumentais que já ouvi a nível nacional, a meu ver com muito "sumo" ainda para dar.

(ahahah)

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Tens alguma inspiração? Quem?

Claro que o nosso artista de eleição é uma fonte de inspiração, mas outras fontes de

inspiração como momentos da vida, estilo de vida, amor, mulheres ...

Não vejo um lado negativo em obter inspiração no nosso artista preferido, no meu caso, eu

tento seguir as pegadas do Bernardo Costa e aprender com as musicas que faz, não quero ser

uma cópia, mas acho que é alguém que tem muito conhecimento que pode inspirar e

vocacionar vários jovens ao caminho da música. Em Portugal há bons artistas e boa gente

com talento só necessitam de ajuda para poder ter a oportunidade de mostrar o que valem.

Em Portugal é possível viver da Música?

Infelizmente não é possível a todos os artistas sobreviver da música mas existem

sempre exceções e acredito que os grandes nomes da música portuguesa consigam

sobreviver da sua arte.

Os portugueses apoiam a arte?

Eu julgo que sim, podemos ver nos concertos e festivais

que o publico português paga para ver os seus artistas

preferidos e sabem sempre as letras de cor.

Não só na música, os portugueses têm muita vontade de

voltar ao teatro, subir Alfama e ouvir um fado, ir ao

cinema mas tenho a noção que a crise provocou um

impacto negativo na cultura e afastou o publico do

consumo.

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O que é a Música para ti?

Música sempre foi um ponto de abrigo, quando estava chateado recorria à música para me

compor, quando estou muito contente provoca-me inspiração e novamente volto a cair nas

"redes" da música e as paredes do estúdio.

Todos os músicos entendem aquela sensação de ouvir o final após a criação mas torna-se

difícil explicar em palavras o que se sente no momento.

Onde podemos ver o Teu trabalho?

Os que quiserem seguir o meu trabalho podem sempre colocar gosto na pagina "Serious"

(https://www.facebook.com/pages/Serious/255934277764673)

ou no youtube Serious Oficial: https://www.youtube.com/user/ProdMLK

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• Fotógrafo profissional

* Formou se em fotografia geral pela ETIC_Algarve

* Fotógrafo das áreas de moda, publicidade, urbano e

artístico.

* É fundador do único projeto fotográfico de dança a

nível nacional, conhecido como Urban Dance

* Já fotografou bailarinos nacionais e internacionais,

* Já realizou exposições nacionais do seu projeto de

dança

* Fotografou o 1º modelo em cadeira de rodas do

país

*Entrada no Guinness book pela participação no

maior álbum fotográfico do mundo

*Mais de 40 fotos no site da Vogue Itália

*Patrocinado por várias marcas nacionais e

internacionais.

*Fundador da revista online Urban F magazine

• Facebook –

www.facebook.com/fabiomartinsphotography

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Fotografia – Fábio Martins

Modelo – João Las Heras

Styling – Fábio Martins & João Las Heras

Video – André DiSantos

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Que idade tens e de onde és natural?

- Tenho 25 anos e sou natural de Lisboa.

De onde Veio o Nome Curt Davis?

- O nome “Curt Davis” surgiu curiosamente enquanto sonhava. No primeiro sonho estava numa

espécie de teatro onde alguém chamava por “Curt Davis” ao palco. Inicialmente não percebia que

estava a ser chamado, até as pessoas à minha volta dizerem que era eu que supostamente deveria

entrar em palco. No segundo sonho tinha uma T-Shirt com as iniciais “CD”.

Não podia ignorar tantos sinais! E mais… como o nome soa bem, assim ficou.

Desde que idade te dedicas a Música?

- A idade em que comecei a ter um contacto direto com a música foi aos 12

anos quando o meu pai me convidou a ter aulas de piano. Lembro-me de

enquanto jovem, e aproveitando o facto de termos um piano digital em

casa, sentar-me ao piano e tentar criar instrumentais. Foi nessa altura que

comecei a olhar para a música com outros olhos.

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Como e quando começou a tua paixão pela Música?

- A paixão pela música sempre foi uma constante. No entanto, arrisco-me a dizer que a

entrada para o Conservatório de Albufeira foi bastante importante pois permitiu-me ter um

contacto mais aprofundado com a música e aprimorar algumas capacidades que me são

natas.

Fala-nos um pouco do teu percurso pelo mundo da Música.

- O meu percurso pela música começou quando tinha 12 anos, altura em que comecei a ter

aulas de piano. Meses mais tarde inscrevi-me no Conservatório de Musica de Albufeira

onde tive as disciplinas de Formação Musical, Coro e Piano até entrar para a Universidade.

Considero ter sido uma experiência gratificante a nível pessoal e musical, uma vez que tive

oportunidade não só de conhecer um grupo fantástico de pessoas, como também pude

cantar e viajar pela Europa.

Neste momento, e porque acredito que cada um de nós está neste mundo por uma razão,

decidi seguir o meu instinto e investir na elaboração do EP de estreia.

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Sempre estiveste envolvido profissionalmente nesta área?

- Não. Durante o período em que estive no Conservatório experienciei momentos bastante

interessantes no ramo da música, mas nunca a nível profissional. Este trabalho é o meu 1º projeto

sólido na área.

Para que público gostavas de tocar?

Não crio barreiras quanto ao público tipo. O meu repertório aborda varias temáticas e creio que

qualquer pessoa se pode identificar com o mesmo. O meu objetivo é fazer com que as pessoas se

identifiquem com o que escrevo e com aquilo que eu sinto. Como consequência, pretendo chegar

a todo e qualquer ouvinte.

Sabemos que está para breve o lançamento do teu primeiro EP, como está a ser essa

experiência?

- Está a ser excelente! Poucas pessoas sabem mas comecei a apostar neste EP em inícios de 2015 e

até agora tem corrido bem. Tenho a sorte de poder trabalhar com gente profissional e que procura

tirar o melhor de cada sessão que faço, e isso ajuda bastante na obtenção de um resultado

positivo. Houve no entanto, uma fase menos boa que teve a ver com a perda completa da minha

voz, o que me deixou afónico durante largos dias e impossibilitou a gravação dos temas durante

algumas semanas. Contudo, a finalização do EP encontra-se a um ritmo muito bom. Posso

adiantar que vou abordar vários temas e tenho a esperança que o público aprecie o que tenho

para partilhar.

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Curt Davis vai ser o nome desse EP, porquê esse nome?

Sendo este o 1º trabalho que desenvolvo, optei por intitular o EP com o meu nome

artístico. Isto porque para mim é muito importante que nesta fase as pessoas me

identifiquem enquanto artista e me reconheçam como tal.

Portanto, o EP Curt Davis serve fundamentalmente como introdução do artista.

Tens algum artista na área que tomes como referência?

Essencialmente tenho duas grandes referências: James Brown e Michael Jackson.

A meu ver, James Brown foi numa primeira instância o grande impulsionador da

música soul a partir dos anos 60. Por sua vez, Michael Jackson foi sem dúvida aquele

que levou o R&B para um nível altíssimo quebrando barreiras não só a nível musical

como também a nível racial, se tivermos em conta que no início os seus vídeos eram

proibidos de ser reproduzidos e ele foi o primeiro artista afro-americano com exibição

regular na MTV. Isso abriu portas para muitos artistas afro-americanos poderem

mostrar o seu talento nos Estados Unidos.

Ao nível nacional aprecio muitos artistas como o Rui Veloso, Sara Tavares, Expensive

Soul ou os HMB, entre outros. Acredito que se faz boa música em Portugal e para

mim é um privilégio poder reconhecer isso.

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Tens alguma inspiração? Quem?

Muita gente socorre-se de grandes filósofos e pensadores, gente revolucionária com um tipo de

mentalidade que se destaca das demais para obter algum tipo de inspiração. Eu próprio revejo-

me em pessoas que pela sua singularidade trazem algo de diferente ao nosso meio. Veja-se o

exemplo de Muhammad Ali, uma personalidade que tenho acompanhado há largos anos. É

realmente uma grande inspiração, pois o impacto que ele criou foi muito além do campo

desportivo. Muhammad Ali mostrou que a força em do acreditar em nós próprios pode mover

montanhas e é essa a maior lição que aprendi com ele.

Por outro lado, considero-me uma pessoa afortunada porque a maior fonte de inspiração que

tenho é o meu Pai. A riqueza de um ser-humano não se define pelos seus bens materiais ou

status social. Define-se sim, pela grandeza de espírito e pela contribuição diária para um mundo

melhor, e nisso ele é exímio. Aquilo que sou hoje e virei a ser, devo-o única e exclusivamente ao

meu Pai.

Em Portugal é possível viver da Música?

Penso que sim. Creio que é tudo uma questão de

mentalidade e trabalho árduo. A maioria das pessoas

vive uma vida inteira a fazer algo que não lhes dá uma

satisfação interina genuína. Eu próprio ainda o faço,

mas por uma questão de sobrevivência. No entanto, é

importante não deixarmos de fazer aquilo que

realmente gostamos, e por isso é que decidi apostar

paralelamente na música. A sociedade em que vivemos

está feita para que muitos de nós deixemos de acreditar

em nós próprios. Eu recuso-me a viver nesses padrões.

Procuro levar a minha vida dessa maneira, e como

consequência muito em breve todas as pessoas vão ter

acesso ao meu EP de estreia, nomeadamente ao

lançamento do Vídeo Clip Oficial do 1º Single

agendado para meados de Setembro 2015.

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Os portugueses apoiam a arte?

Musicalmente falando penso que sim. A música faz parte da cultura

portuguesa e se tivermos em conta a afluência registada nos grandes festivais

a resposta é positiva. Mais, se aliarmos isso ao espírito empreendedor de

todos aqueles inseridos no meio, independentemente do tipo de arte, cada

um de nós pode chegar muito mais longe com trabalho, vontade de aprender

e persistência.

O que é a Música para ti?

A música para mim é um meio de expressão. É uma forma artística e genuína de

comunicar com o mundo e poder de certa forma fazer algo que seja representativo de

motivação e influência positiva nas pessoas.

Onde podemos ver o teu trabalho?

Podem acompanhar o meu trabalho gostando da minha

página oficial no facebook, youtube, instagram,

Google+ e Twitter, onde diariamente vou apresentando

todas as novidades sobre o meu EP:

www.facebook.com/CurtDavis.Official

https://www.youtube.com/c/CurtDavis20

https://instagram.com/curtdavis_official

https://plus.google.com/u/0/+CurtDavis20

https://twitter.com/curtdavis20

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Neste artigo trago-vos a vós leitores um assunto que nada tem a ver com moda, ou temas

adjacentes mas é um assunto de todos e que merece uns minutos da nossa atenção, o abandono e

mau trato aos nossos amigos de quatro patas. Amigos para alguns, mas acessório para outros.

Infelizmente é um assunto que já tem muita projeção dos media, mas mesmo assim, o numero de

patudos a precisar de ajuda continua a subir a cada segundo do dia. Apresento-vos o testemunho

da Cláudia uma mulher que se dedica a causa animal á 3 anos, no inicio agregada a uma

associação e agora sozinha, resgata os animais da rua trata-os e depois dá-os para adoção

responsável, ainda tem colônias de rua que em conjunto com a Camara Municipal da sua zona

de residência, presta os cuidados necessários e depois devolve a rua. “A causa animal não é fácil”

disse-me enquanto me contava, os episódios de uma situação para que foi alertada acerca de seis

meses num bairro social conhecido como palco das famosas lutas de cães. Os animais são

mantidos em caves, sem luz, sem agua, nem comida para mais tarde serem usados como isco. Há

queixas formais na PSP, mas mesmo com miradas a porta dos sitio onde os mantém nada é feito.

Mas onde vão buscar os cães? “Sei que houve um alerta de que andavam a roubar cães” disse-me

a Cláudia. Estes são aqueles que tem a sorte de parar as mãos certas, e as mesmas lhes dão uma

esperança de ter uma vida feliz mas infelizmente o numero não vai parar de subir, e todos os dias

são mais cães e gatos que são entregues a Cláudia, e no dia em que ela não puder receber mais?

Vai encontrar quem os receba pois é incansável o apoio que dá aos animais.

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Apesar de não conhecer esta senhora pessoalmente, tenho uma admiração secreta que nunca lho

disse diretamente mas que existe dentro de mim. Pois vive no meio de cães e gatos que foram

abandonados e largados na rua por pessoas que simplesmente estavam fartos, ou porque cresceu

muito, ou adoeceram e deram despesa mas ela dá-lhes um teto, os cuidados básicos a que todos te

direito e o fundamental o amor. A Cláudia não esta sozinha e eu posso afirma-lo porque sei que

tem mais pessoas assim que a rodeiam e que se dedicam a isto, mas agora peço um pouco de vós

que não fiquem indiferentes esta na hora de agir, pode ser pouco mas todos agradecem. Procurem

no local da vossa residência ajudar alguma associação ou algum animal de alguma forma, a

forma que puderem. No fim do artigo vou deixar links que podem ser úteis a quem queira ajudar

os amigos de quatro patas, eles agradecem. Obrigada a todos aqueles que todos os dias fazem do

mundo destes cães um mundo melhor e não se esqueça se não quer assumir um compromisso por

15 anos compre um peluche! Saudações caninas!

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( www.encontra-me.org, se encontrar algum

patudo perdido ou perder o seu; www.adota-

me.org se quiser adotar um amigo há tantos a

precisar não incentive a compra; Caso recolha

algum animal e o reabilite e depois o queira dar

para adoção consulte a liste de maus adoptantes

primeiro; Um ultimo conselho se comprar um

cão de caça verifique se esta registado no clube de

canicultura pois há cada vez mais “criadeiros”

particulares)

Contacto

[email protected]

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Que idade tens e de onde és natural?

Tenho 27 anos e sou natural d Matosinhos

Desde que idade te dedicas a dança?

A minha viagem no mundo da dança começou mais a sério por

volta dos 17 anos

Como e quando começou a tua paixão pela dança?

Não sei precisar uma data específica nem um acontecimento que me tenha feito dito que era isto

que eu queria, mas lembro-me que desde cedo (10/11 anos) comecei a ter o primeiro contacto

com o breakdance, na altura via algumas coisas na MTV e ficava logo todo empolgado e tentava

fazer igual mas como é óbvio não tinha a informação suficiente para fazer os passos em

condições, e por isso comecei a tomar outros caminhos como a capoeira. Entretanto e mais ou

menos com 14/15 anos houve um workshop no meu bairro de hip hop organizado pelo centro de

jovens que frequentava e lecionado na altura pelos Mumentum Crew, onde pude experienciar as

varias vertentes da cultura e consegui perceber ainda mais que era aquilo que eu queria fazer.

Sempre estiveste envolvido

profissionalmente nesta área?

Claro que não. Quando comecei a

dançar nem sequer pensava nisso.

Apenas queria dançar e melhorar

para puder fazer aquilo que antes

via e achava super difícil. Hoje,

encaro que estou neste ramo

como um profissional, pois tenho

vários alunos que dependem de

mim assim como sou contratado

para fazer alguns espetáculos.

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Fala-nos um pouco do teu percurso pelo mundo da dança.

O meu percurso na dança como já referi começou por volta dos 17 anos e na altura com um

professor/amigo chamado PAKO. Este foi um grande impulsionador na minha dança pois

acreditou desde o primeiro dia que poderia dar frutos na cultura através da dança. Tive no

grupo dele chamado So Kool durante mais ou menos 2 anos, foi lá onde comecei a

aprender algumas coreografias e a ter noção o que era ter um grupo de dança e a fazer

atuações em todo lado e isso agradou-me. Entretanto decidi sair do grupo pois senti que

tinha mais para dar e aquele grupo já não respondia às minhas necessidades. Foi então que

eu juntamente com mais alguns amigos nos juntamos ao grupo nextlevel e conseguimos ir a

LasVegas ao HipHop International competir como representantes de Portugal. Lá tive uma

experiencia de choque, quando me dei conta do nível que havia lá fora. A partir daquele

momento o meu objetivo passou a ser, ser tao bom ou melhor do que aqueles que tinha

visto e obtive como referência.

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Quando cheguei a Portugal juntamente com alguns amigos decidimos criar o grupo The Ultimate

Crew, que na minha opinião viria a ser uma referencia a nível nacional no mundo da dança. o objetivo

do grupo foi evoluir o nosso nível de dança e mostrar coisas que nunca haviam sido vistas.

Entretanto, e com a experiencia ganha no ramo comecei a dar algumas aulas e foi então que criei o

projeto The Bling crew que ainda hoje existe.

Com os The Ultimate Crew ainda conseguimos ir ás semifinais do Programa "Portugal tem talento"

onde obtivemos um ótimo feedback de todos.

Após alguns anos e sempre a fazer atuações e campeonatos o grupo teve uma rutura, pois cada

membro começou a ter objetivos diferentes e a seguir trilhos diferentes, assim já não fazia sentido

continuarmos e decidimos cada um seguir o caminho que queríamos.

Continuei a dar as minhas aulas e a tentar evoluir os meus alunos de forma a puderem chegar a um

nível que os permitisse competir e obter bons resultados na dança.

Esses resultados estão a chegar e sei que com calma haverão de chegar ainda mais mas para já vamos

continuar a fazer a nossa cena.

Este ano tive a sorte de entrar no programa do Achas que sabes dançar onde consegui obter algum

reconhecimento mundo da dança.

Graças ao Programa ganhei um grupo que hoje represento, LTCTFG, é composto por quatro

participantes do programa, eu , Vitor Kpez, Diogo Gaio (Digas) e André Ferreira, e foi lá que nos

juntamos e decidimos criar o grupo.

Hoje em dia dou aulas em dois polos, Matosinhos e Vila nova de Gaia.

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Como foi a experiência de participares no Achas que Sabes Dançar?

A experiencia foi surreal em todos os sentidos, na altura quando me inscrevi fui como em quase

tudo que me meto, pela diversão e pela curiosidade, e quando me apercebi e após vários dias de

stress e de diversão estava no top 20 juntamente com um amigo e companheiro de guerra, Vitor

Kpez, que foi um dos grandes pilares na minha prestação durante o programa. No início foi tudo

estranho mas sinto que evolui muito quer a nível pessoal quer a nível profissional, a aventura trouxe

muitas coisas boas como o reconhecimento daqueles que nem imaginava.

O ponto alto foi sentir o apoio que domingo após domingo obtinha por parte dos meus amigos e da

minha família, eles foram o outro pilar que me manteve no programa pois apesar de parecer tudo

um mar de rosas, a pressão psicológica e o desgaste físico era enorme e quase todas as semanas

pensava em voltar para casa mas eram as mensagens de apoio e a força que tinha dos que me

acompanhavam que me fazia querer continuar a representa-los e dar o melhor de mim.

Houve momentos em que eu sei que estive menos bem, como quando dei uma de "nojento", mas a

verdade é que eu sou assim e não gosto de perder e foi inevitável aquela atitude quando fiquei nos

menos votados na segunda semana. Talvez perdi votos, e acharam que era um "nariz empinado"

mas a situação, para mim, não era para ficar a sorrir como a maior parte dos participantes o fazia.

Hoje olho para aquele momento e riu-me, e sei que quem me conhece também se ri e sabe o porquê

de ser assim.

Na semana em que sai, já estava mais ou menos a espera e por isso levei na desportiva. O cansaço

era enorme e acho que foi a minha altura de abandonar o programa. Continuei a dar o apoio

necessário ao meu irmão Vitor Kpez e tava esperava que ele ganhasse o programa, não tirando

nenhum mérito à Liliana Garcia que também foi uma ótima concorrente.

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Tens algum artista na área que tomes como referência?

Tenho vários artistas que levo como referencia mas acima de tudo tenho as

pessoas com quem danço quer seja os LTCTFG que são das minhas

principais referencias, todo mundo da dança nacional que cada vez mais está

a elevar o nosso nível ao nível mundial, como aos meus alunos que são quem

me fazem trabalhar e puxar pela cabeça todos os dias.

Tens alguma inspiração? Quem?

Sim, como é óbvio e a verdade é que eu como todos nós somos inspirados por

aquilo que nos rodeia e somos a reação daquilo que vemos. Mas maiores

inspirações que tenho são os meus alunos que me fazem acreditar pelo simples

facto de acreditarem em mim e é por eles que sou o que sou. Claro que também

tenho algumas pessoas como a minha Avó, a minha namorada e os meus

amigos que nem sequer tem nada a ver com a dança.

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Em Portugal é possível viver da dança?

Eu acho que sim, depende é o que tu procuras... se andas atrás de grandes fortunas e casas

com piscina e grandes carros é melhor esqueceres, mas se andas atrás daquilo que te faz feliz e

tentas elevar a cultura é obvio que sim. Uns dias melhor outros nem tanto mas sempre dá para

ser feliz desde que gostes do que fazes e tenhas perseverança.

O truque é não desistires à primeira nem a segunda… Se achas que tas a fazer o que te faz

bem, continua!!

Os portugueses apoiam a arte?

Penso que a nossa cultura não nos transmite esse hábito e que nos empurra cada vez

mais para dentro de discotecas e bebedeiras sem sentido, mas também sei que existe

exceções e que apoiam a arte nacional e gostam de ir ao teatro ou a peças de dança

etc... eu cá vou apoiando como posso fazendo a minha parte como criar a minha arte

para os outros assistirem e consumirem assim como apoiar aquilo que acho que deve

ser apoiado como comprar cd's de artistas nacionais ir ao cinema ver filmes

portugueses que não são assim tantos não porque não há mas porque a procura é

mais escassa.

Faço pelos outros o que gostaria que fizessem por mim.

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O que é a dança para ti?

A dança na minha perspetiva é uma forma de te expressares através do movimento aquilo que desejas,

que sentes ou que queres que os outros sintam.

Num sentido mais pessoal a dança acaba por ser o meu refúgio onde posso criar e imaginar sem sequer

me preocupar com o resto.

Apesar da maioria das pessoas te conhecerem do mundo da dança, sabemos que te dedicas a outras artes

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Fala-nos um pouco da tua ligação à música, ao graffiti e recentemente às tatuagens.

É inevitável falares de Boz e não falares do resto, está tudo interligado. Boz é dança, é graffiti, é

música e é criatividade. O meu primeiro contacto com a cultura foi através do graffiti. Na

altura era pouca a informação que tinha mas o que via na parede levou-me a fazer o mesmo e

arriscar noites e noites seguidas. Hoje, no graffiti, posso faze-lo sem ser um ato ilegal, sendo

que sou contratado para trabalhos em graffiti mantendo a chama acesa ainda acesa. O tempo

já não é o mesmo para me dedicar ao graffiti mas de vez em quando ainda vou para a rua fazer

aquilo que gosto.

A música, é algo que levo como um bom hobby. Gosto muito de cantar e criar instrumentais e

por isso seria inevitável o matrimónio entre mim e a música. Hoje tenho algumas dezenas de

músicas nas ruas assim como tenho um CD físico, "Desenvergonhado de 1ª Classe", que

retrata um pouco da minha e da vida dos que me rodeiam.

Talvez esteja já a pensar no próximo, mas como o vou fazendo nos tempos livres e estes são

cada vez menos, não sei para quando poderão ver o meu próximo trabalho físico mas para já

irei lançando sons soltos para internet.

As tatuagens embora mais recente é algo que adoro fazer pois sinto que deixo uma marca

minha nas pessoas e quando elas ficam contentes com o meu trabalho é algo que me deixa

muito satisfeito.

Abri no ano passado o meu pequeno estúdio, "Boze Studio", que é onde consigo conciliar

todas estas artes, é quase como o meu templo onde eu "medito".

Identificas-te ou tens preferência por alguma das artes que praticas?

Eu identifico-me com todas, se não, não as fazia... mas tenho preferência por uma que pela

falta de tempo tenho vindo a deixar mais para trás, o Graffiti.

Como um primeiro amor fica sempre na nossa memoria e será sempre especial, portanto irei

sempre ter um carinho pelo graffiti e farei sempre de tudo para representa-lo

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O Músico AGIR esteve em Faro (Fórum Algarve Summer Sound

15) e nós tivemos lá e deixamos aqui umas fotos do Concerto!!!

GOT IT!!!!!!

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João Martins é um jovem natural de Albufeira que sempre

teve um gosto especial pela música. Desde cedo mostrou

curiosidade em aprender instrumentos e em desenvolver a sua

cultura musical, de forma a evoluir o seu intelecto dentro do

mundo da música. Mais tarde, surgiu o interesse pelo o

mundo da "dance scene", acabando por realizar um curso de

DJ, e aí, apercebeu-se das verdadeiras competências que

possuía nos "decks". Nasceu assim o DJ HOMIXIDE. Nas

suas primeiras experiências como DJ, passou pelo "BUHBA

BAR" em Albufeira. Meses depois, surgiu no "XALLY BAR",

como residente, e desde cedo cativou o público que por lá

passava, com o seu estilo mais "Electro/EDM". Com o

passar do tempo, foram-se acumulando experiências em

outros club's, como por exemplo na Discoteca KISS

(Albufeira), KADOC (Albufeira), Prensa (Braga), Libertos

(Albufeira), ou até mesmo no ROOM (Beja). Seria mesmo o

KISS Club que acabaria por se render ao talento de

Homixide, acabando por se tornar Dj Residente de uma das

casas com mais nome do Algarve (2010-2013). Contudo, e

muito por culpa da sua vontade de evoluir e experimentar

novas coisas, João Martins começou a explorar novas

sonoridades, querendo "escapar" da onda "mainstream" e

"comercial" que têm vindo a surgir no mundo electrónico. A

curiosidade aumentou, e ele acabaria por descobrir uma

"nova paixão." Aliado ao novo projeto "Club Vida" (2014), do

qual é o atual Dj Residente, João Martins começou a investir

nas sonoridades ligadas ao Techhouse/Techno, do qual

pretende prosseguir. Por essa mesma razão, João Martins

decidiu criar um novo alter-ego. Com a ideia de criar uma

imagem relacionada com essas mesmas sonoridades, nasceu

Jay Martin. Jay Martin será o seu lado mais abstrato, mais

sombrio, que nos irá certamente nos presentear com grandes

set's, como já nos tem habituado.

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Que idade tens e de onde és natural?

O meu nome é João Martins, tenho 23 anos e sou

natural de Albufeira.

De onde Veio o Nome Jay Martin?

O nome Jay Martin é, basicamente, uma variante do meu verdadeiro

nome. No início, tinha como nome “Dj Homixide”. Mas após várias

mudanças a níveis musicais, achei indicado “cortar” um pouco com o

passado e mudar o meu nome artístico. Em conversa com amigos,

surgiu a ideia de Jay Martin, e assim ficou.

Desde que idade te dedicas a Música?

A minha dedicação pela música começou logo desde de

muito cedo, por volta dos meus 15 anos. Nessa altura já

tinha curiosidade em tocar alguns instrumentos. A

guitarra foi uma das minhas grandes paixões…

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Como e quando começou a tua paixão pela Música?

Como já referi na resposta anterior, sempre tive grande curiosidade por

aprender a tocar instrumentos desde pequeno. Acho que não houve assim

um grande motivo por essa “paixão”. Simplesmente foi algo que sempre

gostei, e algo que me motivava e entusiasmava… E que ainda hoje me

entusiasma!

Sempre estiveste envolvido profissionalmente nesta área?

Nem sempre. No principio, tocava em festas para amigos, simplesmente por prazer.

Entretanto fui desenvolvendo as minhas capacidades e o meu gosto musical. Passado algum

tempo, surgiu a oportunidade de começar a fazê-lo profissionalmente, e é assim até hoje.

Fala-nos um pouco do teu percurso pelo mundo

da Música.

Tudo começou quando um amigo meu, também

DJ, começou por me dar umas “luzes” acerca da

arte de misturar. O meu interesse foi aumentando

cada vez mais. Fui aperfeiçoando as minhas

técnicas até que surgiu a oportunidade de tocar

no “BUHBA BAR”, na baixa de Albufeira.

Passado alguns meses, tive o privilégio de ser DJ

residente no “XALLY BAR”, durante 2 anos e

meio. Contudo, abriu-se uma das “portas” que fez

com que eu dê-se um dos maiores saltos na minha

carreira. Durante 3 anos fui residente de umas das

casas com mais renome no Algarve. A discoteca

“KISS CLUB”. Ao fim desses 3 anos, decidi

abraçar um novo projeto, que dura até hoje.

Projeto esse que é o “CLUB VIDA”. Uma casa

em crescimento a nível do panorama musical, no

estilo deep / tech e techno. Estilo esse que se

enquadra perfeitamente no meu estilo musical.

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Para que público gostas de Tocar?

Nesse aspeto não tenho nenhuma preferência. O público que mais me

cativa, obviamente, é aquele que aprecia aquilo que toco. Ou seja, o

meu objetivo é por todos a dançar. Seja um jovem de 20 anos, ou uma

senhora de 80… (risos)

Soubemos que lançaste uma música a pouco tempo, como foi essa

experiência?

Foi uma grande experiência. Nunca tinha tido uma experiência de produção

a este nível, e é sempre bom sabermos que temos uma música nossa em

vários sites internacionais de compra de música, como é o caso do Beatport,

Traxsource e Spotify.

Tens algum artista na área que tomes como referência?

Sim, vários até… Mas as minhas grandes referencias sempre foram DJ’s como

Richie Hawtin, Carl Cox, Dubfire, Jay Lumen, Adam Beyer, Alan Fitzpatrick,

entre outros nessa área musical.

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Tens alguma inspiração? Quem?

Sinceramente a minha inspiração é o público em si. É uma sensação única

poder “sentir” o público a gostar do que estamos a fazer. É uma sensação

inexplicável. Os arrepios de quando oiço assobios ou oiço o público a

“puxar” por mim é algo que me faz continuar a fazer o que faço e a gostar

do que faço, e é o que me inspira a fazer melhor todos os dias!

Em Portugal é possível viver da música?

Essa é uma boa pergunta.. Eu penso que é possível viver da música em Portugal,

mas para isso têm que existir um grande investimento em termos de publicidade

e imagem. Uma das coisas que também me fez interessar por esta arte, é as

viagens e o reconhecimento do trabalho. Quem tem uma mentalidade mais

ambiciosa e quem quer chegar a patamares superiores penso que não seja

possível viver da música, a não ser que exista esses mesmos investimentos. Os

orçamentos são baixos e o nosso trabalho é um bocado desvalorizado no nosso

próprio país. Como por exemplo, tenho a música que recentemente lancei. A

label que assinou a música é Alemã e não precisei de muito para poder ver o

trabalho reconhecido e valorizado. Concluindo, penso que seja muito difícil

viver da música em Portugal a não ser que queiramos estabelecer limites na

nossa evolução como profissionais.

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Os portugueses apoiam a arte?

Os portugueses até apoiam a arte. Penso que a nível de público, apoiam com certeza e estão

sempre atentos a novidades e divulgações. São um público exigente o que faz com que nos

esforcemos mais para poder corresponder às expectativas e dessa maneira evoluir e aprender

sempre mais alguma coisa. A nível comercial, penso que não seja bem assim. Se calhar

preferem investir num artista estrangeiro que até pode ser de nível igual ou inferior a um

artista português e assim é um bocado difícil de progredir na área.

O que é a Música para ti?

A música para mim é uma arte magnífica. Nós podemos envolver quase tudo na nossa

vida com a música e isso faz com que seja um elemento essencial para o ser humano. A

música estimula o nosso cérebro duma maneira incrível. Nós podemos relembrarmo-nos

de vários acontecimentos na nossa vida só por ouvirmos uma música que por acaso

estava a tocar nesse acontecimento. Nós ouvimos vários estilos musicais de acordo com o

nosso estado de espirito e isso é simplesmente fascinante. Basicamente a música para

mim é essencial para o meu dia-a-dia e sem música a vida não teria qualquer sentido.

Onde podemos ver o Teu trabalho?

Podem ver o meu trabalho de várias

maneiras.. Através das redes sociais

(Facebook, Instagram, Twitter..), através

de sites de música como o soundcloud,

mixcloud, beatport, traxsource, ou então

também o podem acompanhar na

discoteca onde toco como Dj Residente

em Albufeira, o Club Vida.

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