29
URINA:EA S E lementos A normais S edimentoscopia COMPONENTES DO EAS CARACTERES GERAIS Aspecto Cor EXAME BIOQUÍMICO Densidade pH Hemoglobina Proteínas (albumina) Glicose Bilirrubina Urobilinogênio Cetona Nitrito Esterase leucocitária EXAME MICROSCÓPICO Células epiteliais Hemácias Leucócitos- piócitos Bactérias, leveduras Cilindros Cristais Elementos anormais Sedimentosco pia substânc ias Estruturas microscópicas

URINA:EAS

  • Upload
    rowa

  • View
    132

  • Download
    5

Embed Size (px)

DESCRIPTION

URINA:EAS . E lementos A normais S edimentoscopia. substâncias. Estruturas microscópicas. COMPONENTES DO EAS. CARACTERES GERAIS Aspecto Cor. EXAME BIOQUÍMICO Densidade pH Hemoglobina Proteínas (albumina) Glicose Bilirrubina Urobilinogênio Cetona Nitrito - PowerPoint PPT Presentation

Citation preview

Page 1: URINA:EAS

URINA:EAS E lementos A normaisS edimentoscopia

C O M P O N E N T E S D O E A SCARACTERES GERAISAspectoCor

EXAME BIOQUÍMICODensidade pH Hemoglobina Proteínas (albumina) Glicose Bilirrubina Urobilinogênio Cetona Nitrito Esterase leucocitária

EXAME MICROSCÓPICOCélulas epiteliais Hemácias Leucócitos-piócitos Bactérias, leveduras Cilindros Cristais

Elementos anormais Sedimentoscopia

substâncias

Estruturas microscópicas

Page 2: URINA:EAS

URINA: EASCARACTERES GERAIS: ASPECTO

URINA NORMAL

TURVAÇÕES PATOLÓGICASBACTERIÚRIA : Infecção urináriaPIÚRIA: Infecção urinária, Uretrite, ProstatiteHEMATÚRIA: Glomerulonefrites, Litíase, Neoplasias

TURVAÇÕES NÃO PATOLÓGICASCristaisCremes ou substâncias aplicadas externamente

O QUE TURVA A URINA SÃO ESTRUTURAS, NÃO SUBSTÂNCIAS

Page 4: URINA:EAS

URINA: EASPESQUISA DE ELEMENTOS ANORMAIS

- Detecta substâncias que se encontram anormalmente aumentadas na urina- Testes baseados em “Química seca”- Resultados imediatos- São testes semi-quantitativos, expressados em cruzes: ++ de ++++, + de ++++

Page 6: URINA:EAS

URINA: EAS

É a relação entre o peso da urina e o da água destilada. Normalmente varia de 1,005 a 1,030, dependendo do grau de hidratação. Diminuída patologicamente:• Perda da capacidade de absorção tubular de água• Diabetes insípido (insuficiência de HAD)Aumentada patologicamente: • Secreção inapropriada (exagerada) de HADObs.: permite avaliar a qualidade da amostra para exame

DENSIDADE

Page 7: URINA:EAS

URINA: EAS

Normal: entre 5 e 6,5, variando com a dietaAcidez patológica • Acidoses metabólicas ou respiratórias• Alterações na secreção de ácidos ou na reabsorção de

bases pelos túbulos renais• Diabetes mellitus não controladoAlcalinidade patológica:• Alcaloses metabólicas ou respiratórias • Infecções urinárias por Proteus mirabilis (urease)

pH URINÁRIO

Page 8: URINA:EAS

PROTEÍNAS

VALORES NORMAIS NA URINA:

- Proteínas totais: 40 a 100 mg/24 h

- Albumina: em média, 15 a 30 mg/24 h

- Mucoproteína de Tamm-Horsfall: 30 a 50 mg/24 h

- Outras: cadeias leves de Imunoglobulinas;

microglobulinas; aminoácidos soltos

URINA: EASELEMENTOS ANORMAIS

Page 9: URINA:EAS

De acordo com a intensidade:- Elevadas: > 3,5 g/24 h (macroalbuminúrias; ex: síndrome

nefrótica)- Moderadas: de 0,5 a 3,5 g/24 h (geralmente albuminúrias

por Glomerulonefrite crônica, nefropatia diabética, pré-

eclampsia, etc.)

- Mínimas: < 0,5g/24h (albuminúrias por GN crônica), ou

perda de outras proteínas não reabsorbidas (tubulopatias)

CLASSIFICAÇÃO DAS PROTEINÚRIAS

URINA: EAS

Page 10: URINA:EAS

Pré-renal, ou de Hiperfluxo ou por Sobrecarga

De acordo com a origem:

Renal

Pós-renal

- Excreção de cadeias leves de Ig (proteína de Bence-Jones): Mieloma múltiplo- Hemoglobinúria: Hemólises intra-vasculares (incompatibilidade sanguínea, drogas, Malária)- Mioglobinúrias: Rabdomiólise, Distrofias

Glomerular (albuminúrias) : síndrome nefrótica, glomerulonefritesTubular: perda de β2 microglobulina ou 1 glicoproteína: doença túbulo-intersticial

Exsudatos de Infecções, Neoplasias e Sangramentos da via urinária, de próstata, uretra ou região vulvo-vaginal

URINA: EASCLASSIFICAÇÃO DAS PROTEINÚRIAS

Page 11: URINA:EAS

É a eliminação urinária discretamente aumentada (30 a 250 mg/24h) de albumina

Importante para monitorar nefropatias progressivas (diabética, lúpica, por hipertensão, etc.)

Como os resultados devem ser muito precisos e os valores são relativamente pequenos é empregado um método especial (não o EAS, que é muito grosseiro) utilizando urina de 12 ou 24 horas

Obs.: As fitas para EAS detectam Albumina (e não outras proteínas) a partir de 150-200mg/24h, ou 15 a 30 mg/dL

Microalbuminúria

Page 12: URINA:EAS

A maior parte da glicose filtrada é reabsorbida ativamente no TCP. “Limiar renal”: entre 160 e 180 mg/dL de glicemia.

a) Glicosúria com Hiperglicemia- Diabetes mellitus descompensado- Síndrome de Cushing- Estresse

b) Glicosúria sem Hiperglicemia- Reabsorção tubular deficiente (doença renal)- Administração de insulina em pacientes hiperglicêmicos- Glicosúria fisiológica da gravidez

GLICOSE

URINA: EASELEMENTOS ANORMAIS

Page 13: URINA:EAS

A cetonúria acontece quando o organismo utiliza ácidos graxos como fonte de energia e é eliminado na urina um dos subprodutos que é a acetona.

Causas de Cetonúria Diabética: - Cetoacidose no Diabetes mellitus descompensado

Não Diabética- Jejum prolongado - Estados febris ou toxêmicos agudos (infecções, vômitos, diarréias); vômitos na gravidez- Alcoolismo, caquexia, pós-anestesia

ELEMENTOS ANORMAISURINA: EAS

CETONA

Page 14: URINA:EAS

Bilirrubinúria: a Bb direta (conjugada, hidrossolúvel) chega ao sangue devido a colestase e é eliminada na urina:• Obstrução da via biliar (tumores, cálculos, cirrose)• Hepatites (o hepatócito não consegue excretar a Bb) Urobilinogenúria:• Doenças hemolíticas, onde aumenta a quantidade de Hb metabolizada e, conseqüentemente, de urobilinogênio.• Doenças hepáticas pouco obstrutivas (hepatites, cirrose, colangites) onde diminui a re-excreção do urobilinogênio reabsorbido via porta

BILIRRUBINA E UROBILINOGÊNIO

URINA: EASELEMENTOS ANORMAIS

Page 15: URINA:EAS

Colestasis

Urobilinógeno oxidado

METABOLISMO DA BILIRRUBINA

Page 17: URINA:EAS

A Hemoglobina detectada na urina pode estar contida em Hemácias (Hematúria) ou estar livre após hemólise intravascular (Hemoglobinúria)Hematúria: presença de sangue na urina, macroscópica ou microscópica (mais de 3 hemácias por campo)• Glomerulonefrite Difusa Aguda pós-estreptocócica ou por doenças auto-imunes (alterações nos capilares glomerulares) • Patologias genito-urinárias: cálculos, tumores, traumas infecções, TBC, com sangramento da via urinária• Patologias extra-renais: apendicite, salpingite, tumores

HEMOGLOBINA

URINA: EASELEMENTOS ANORMAIS

Page 18: URINA:EAS

Hemoglobinúria: Hb na urina, sem presença de hemácias, devida a Hemólise intravascular • Anemias hemolíticas, reações transfusionais, Malária, queimaduras graves • Hemoglobinúria paroxística noturna

Obs.: As tiras reativas detectam a hemoglobina, não discriminando bem entre hematúria e hemoglobinúria; assim, o diagnóstico de hematúria só poderá ser feito pela visualização de hemácias ao microscópico.

URINA: EAS

HEMOGLOBINAELEMENTOS ANORMAIS

Page 19: URINA:EAS

REAÇÃO DO NITRITOÉ decorrente da redução do nitrato urinário por bactérias que se encontram Na bexiga em número significativo (ITU)

PESQUISA DE LEUCÓCITO-ESTERASEA enzima se encontra em grande quantidade nas granulações azurófilas dos neutrófilos. O teste é positivo quando há grande número de leucócitos como na urina (cistites, uretrites, etc).

URINA: EAS

TESTES RÁPIDOS PARA INFECÇÃO URINÁRIA

ELEMENTOS ANORMAIS

Page 20: URINA:EAS

Hematúria:Presença de sangue na urina. Pode ser macroscópica ou microscópica (mais de 3 hemácias por campo)

Ultimamente tem sido valorizada a análise da morfologia eritrocitária por microcopia especial- Hematúrias glomerulares (Ex.: Glomerulonefrites): importante dismorfismo eritrocitário- Hematúrias não glomerulares (litíase, neoplasias, infecções urinárias): normomorfismo

URINA: EAS

HEMÁCIASSEDIMENTOSCOPIA

Page 21: URINA:EAS

SEDIMENTOSCOPIA: Dismorfismo eritrocitárioURINA: EAS

Hemácias normomórficas (Hematúria não glomerular)

Hemácias dismórficas (Hematúria glomerular)

Page 22: URINA:EAS

Piúria: mais de 5 piócitos por campo. Indica processo inflamatório urinário (cistites, pielonefrites, nefrites). Pode ser por contaminação da urina com secreções uretrais, prostáticas ou vulvo-vaginais: “falsa piúria”)

Grumos piocitários

URINA: EAS

PIÓCITOS/LEUCÓCITOSSEDIMENTOSCOPIA

Page 23: URINA:EAS

São formas microscópicas modeladas no lúmen dos túbulos contorcidos distais e ductos coletores, pela precipitação da proteína de TAMM-HORSFALL devida à concentração e acidificação urinária nestes locais.

Podem incluir estruturas como restos celulares, hemácias, leucócitos, etc., que orientam sobre a patologia renal que os originou

URINA: EAS

CILINDROS

SEDIMENTOSCOPIA

Page 24: URINA:EAS

- Hialinos: só a matriz protéica; sem significado clínico - Granulosos: inclusões de restos celulares. Indicam doenças renais mais graves: tubulopatias, efeitos tóxicos de drogas e antibióticos- Hemáticos: inclusão de eritrócitos em Hematúrias glomerulares (Glomerulonefrite Difusa Aguda), Lupus Eritematoso, etc)- Leucocitários: inclusão de leucócitos provenientes de processos inflamatórios como Pielonefrite, Lupus e Glomerulonefrites- Celulares ou epiteliais: aparecem em doenças Tubulares- Céreos: Prognóstico grave. Indicam obstrução do néfron e oligúria

URINA: EAS

CILINDROSSEDIMENTOSCOPIA

Page 25: URINA:EAS

Cilindro Hialino (sem significado clínico)

Cilindro Granuloso (Antibióticos, tóxicos)

Cilindro Hemático (Glomerulonefrite)

Cilindros Leucocitários (Pielonefrite)

CILINDROS NO SEDIMENTO URINÁRIO

Page 26: URINA:EAS

Estruturas microscópicas, geralmente sem valor clínico, como os Uratos, Fosfatos e os de Oxalato de cálcio

Os patológicos são poucos e de baixa freqüência, como os de Cistina, Tirosina e Colesterol

Cristais de Oxalato de cálcio Cristais de Uratos amorfos

URINA: EAS

CRISTAISSEDIMENTOSCOPIA

Page 27: URINA:EAS

Células vaginais descamativas e Lactobacilos(urina contaminada com material vaginal)

As células descamativas vaginais indicam contaminação e baixa qualidade da coletaA presença de células do epitélio renal indicam provável dano tubular

URINA: EAS

CÉLULASSEDIMENTOSCOPIA

Page 28: URINA:EAS

Um número significativo de bactérias em urina colhida e transportada adequadamente e examinada imediatamente é altamente sugestiva de Infecção do Trato Urinário (Cistite ou Pielonefrite)

Geralmente, mas não sempre, a bacteriúria é concomitante com um Teste do Nitrito Positivo

Flora bacteriana aumentada

(Cistite)

URINA: EAS

BACTÉRIASSEDIMENTOSCOPIA

Page 29: URINA:EAS

Exame químico:- Densidade: 1,015 -1,022 - pH: 4.6 – 6,5 (media: 5.5)- Proteínas: <0.15 g/24 horas (+de ++++)- GlIcose: Ausência- Cetona: 17 – 42 mg/dl (+ de++++)- Bilirrubina: Ausência- Urobilinogênio: 0.2 – 1.0 mg/dl (+ de ++++)- Nitrito: NegativoSedimentoscopia:- Leucócitos/piócitos: 0 – 5/campo de 400 x- Hemácias: 0 – 2 / campo de 400 x- Células epiteliais: quantidade variável- Cilindros: até 2 hialinos/campo de 100 x- Cristais: quantidade variável

VALORES DE REFERÊNCIAURINA: EAS