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XIII Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e IX Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba 1 USO DE DIFERENTES CORRETIVOS DE SOLO COMBINADOS OU NÃO COM GESSO NA AMENIZAÇÃO DO ESTRESSE DA COMPACTAÇÃO DO SOLO NO CRESCIMENTO RADICULAR DO BRAQUIARÃO Marcos André Silva Souza 1 , Douglas Ramos Guelfi Silva 2 , Salem Gusmão Santoucy 3 Valdemar Faquin n 1 UFLA/ DCS – Doutor em Solos e Nutrição de Plantas, CP 3037- Lavras - MG, e-mail: [email protected] 2 UFLA/ DCS - Mestre em Solos e Nutrição de Plantas, CP 3037- Lavras- MG, e-mail: [email protected] 3 UFLA/ DCS – Graduada em agronomia, CP 3037- Lavras - MG, e-mail: [email protected] 4 UFLA/ DCS – Prof. Titular de nutrição de plantas CP 3037- Lavras – MG e-mail: [email protected] Resumo- A compactação do solo atualmente é um dos fatores mais limitante para o crescimento das plantas. O aparecimento desse processo ocorre em virtude do mau manejo de máquinas e implementos agrícolas. As principais conseqüências desse processo é perda da qualidade dos atributos físicos do solo e consequentemente da fertilidade do solo. Diante do exposto, o objetivo desse trabalho foi avaliar o uso de diferentes corretivos de solo combinados ou não com gesso agrícola na amenização dos efeitos da compactação no crescimento do sistema radicular do braquiarão. O experimento foi conduzido em casa de vegetação com delineamento experimental ao acaso DIC em esquema fatorial 4 x 3 x 2 com 4 repetições. Após quantificação da matéria seca da raiz e realizada a análise estatística verificou-se que a densidade do solo promoveu reduções significativas na matéria seca da raiz com o aumento das densidades do solo e o melhor corretivo foi o silicato de cálcio. Palavras-chave: Brachiaria; condicionador; resistência mecânica; correção Área do Conhecimento: Agronomia Introdução Atualmente a correção do solo é realizada com uso de calcário segundo recomendação técnica, seja ele calcítico, magnesiano ou dolomítico dependendo da relação Ca e Mg, PRNT e da viabilidade econômica. Entretanto, existem outros materiais corretivos que podem ser usados como corretivos de solo segundo especificações técnicas que o caracteriza como corretivo. Entre esses materiais destaca-se o uso de escória de siderurgia (PRADO, 2000) que possuem silicato em sua composição, agindo assim como corretivo de solo da mesma forma que o calcário. Embora os corretivos de solo apresentem eficiência na correção, sua atuação fica restrita ao local de aplicação, ficando a subsuperfície com acidez natural praticamente inalterada. A utilização de gesso agrícola (CaSO 4 2 H 2 O) de acordo com recomendações técnicas pode melhorar o ambiente radicular em profundidade, fornecendo cálcio e enxofre, deixando o alumínio em uma forma menos tóxica condicionando o aprofundamento do sistema radicular,aumentando assim, a ciclagem de nutriente e a capacidade de extração de água refletindo em maior produtividade (MONTEIRO et al., 2004). Além dos atributos químicos do solo que atuam com fatores limitantes para a produção, a compactação do solo é outro fator de igual importância no processo de degradação das pastagens. De acordo com Lima, 2004 a compactação do solo refere-se ao decréscimo do volume do solo não saturado quando uma determinada pressão externa é aplicada, a qual pode ser causada pelo tráfego de máquinas agrícolas, equipamentos de transporte ou animais. Esse processo em áreas de pastagens é resultado do mal manejo empregado principalmente na superlotação da pastagens. Dessa forma, o presente trabalho teve como o objetivo avaliar o uso de diferentes corretivos de solo combinados ou não com gesso agrícola na amenização dos efeitos da compactação no crescimento do sistema radicular do braquiarão. Metodologia O experimento foi conduzido em vaso em casa de vegetação do Departamento de Ciência do Solo (DCS) da Universidade Federal de Lavras (UFLA), utilizando amostras do horizonte B do Latossolo vermelho distrófico textura argilosa, coletado no campus da UFLA, Lavras MG, sob vegetação natural. Após coleta o solo o mesmo foi

USO DE DIFERENTES CORRETIVOS DE SOLO … · Diante do exposto, o ... As Vantagens conferidas pelo uso de silício nas plantas devem-se a estruturação da parede celular de raízes

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XIII Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e IX Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba

1

USO DE DIFERENTES CORRETIVOS DE SOLO COMBINADOS OU NÃO COM GESSO

NA AMENIZAÇÃO DO ESTRESSE DA COMPACTAÇÃO DO SOLO NO CRESCIMENTO RADICULAR DO BRAQUIARÃO

Marcos André Silva Souza 1, Douglas Ramos Guelfi Silva 2, Salem Gusmão

Santoucy 3 Valdemar Faquin n

1 UFLA/ DCS – Doutor em Solos e Nutrição de Plantas, CP 3037- Lavras - MG, e-mail:

[email protected] 2 UFLA/ DCS - Mestre em Solos e Nutrição de Plantas, CP 3037- Lavras- MG, e-mail:

[email protected] 3 UFLA/ DCS – Graduada em agronomia, CP 3037- Lavras - MG, e-mail: [email protected] 4 UFLA/ DCS – Prof. Titular de nutrição de plantas CP 3037- Lavras – MG e-mail: [email protected]

Resumo- A compactação do solo atualmente é um dos fatores mais limitante para o crescimento das plantas. O aparecimento desse processo ocorre em virtude do mau manejo de máquinas e implementos agrícolas. As principais conseqüências desse processo é perda da qualidade dos atributos físicos do solo e consequentemente da fertilidade do solo. Diante do exposto, o objetivo desse trabalho foi avaliar o uso de diferentes corretivos de solo combinados ou não com gesso agrícola na amenização dos efeitos da compactação no crescimento do sistema radicular do braquiarão. O experimento foi conduzido em casa de vegetação com delineamento experimental ao acaso DIC em esquema fatorial 4 x 3 x 2 com 4 repetições. Após quantificação da matéria seca da raiz e realizada a análise estatística verificou-se que a densidade do solo promoveu reduções significativas na matéria seca da raiz com o aumento das densidades do solo e o melhor corretivo foi o silicato de cálcio. Palavras-chave: Brachiaria; condicionador; resistência mecânica; correção Área do Conhecimento: Agronomia Introdução

Atualmente a correção do solo é realizada com uso de calcário segundo recomendação técnica, seja ele calcítico, magnesiano ou dolomítico dependendo da relação Ca e Mg, PRNT e da viabilidade econômica. Entretanto, existem outros materiais corretivos que podem ser usados como corretivos de solo segundo especificações técnicas que o caracteriza como corretivo. Entre esses materiais destaca-se o uso de escória de siderurgia (PRADO, 2000) que possuem silicato em sua composição, agindo assim como corretivo de solo da mesma forma que o calcário.

Embora os corretivos de solo apresentem eficiência na correção, sua atuação fica restrita ao local de aplicação, ficando a subsuperfície com acidez natural praticamente inalterada. A utilização de gesso agrícola (CaSO4 2 H2O) de acordo com recomendações técnicas pode melhorar o ambiente radicular em profundidade, fornecendo cálcio e enxofre, deixando o alumínio em uma forma menos tóxica condicionando o aprofundamento do sistema radicular,aumentando assim, a ciclagem de nutriente e a capacidade de extração de água refletindo em maior produtividade (MONTEIRO et al., 2004).

Além dos atributos químicos do solo que atuam com fatores limitantes para a produção, a compactação do solo é outro fator de igual importância no processo de degradação das pastagens. De acordo com Lima, 2004 a compactação do solo refere-se ao decréscimo do volume do solo não saturado quando uma determinada pressão externa é aplicada, a qual pode ser causada pelo tráfego de máquinas agrícolas, equipamentos de transporte ou animais. Esse processo em áreas de pastagens é resultado do mal manejo empregado principalmente na superlotação da pastagens.

Dessa forma, o presente trabalho teve como o objetivo avaliar o uso de diferentes corretivos de solo combinados ou não com gesso agrícola na amenização dos efeitos da compactação no crescimento do sistema radicular do braquiarão.

Metodologia O experimento foi conduzido em vaso em casa de vegetação do Departamento de Ciência do Solo (DCS) da Universidade Federal de Lavras (UFLA), utilizando amostras do horizonte B do Latossolo vermelho distrófico textura argilosa, coletado no campus da UFLA, Lavras MG, sob vegetação natural. Após coleta o solo o mesmo foi

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seco a temperatura ambiente e peneirado em peneira de malha de 2 mm. Posteriormente, subamostras foram tomadas para caracterizações físicas, químicas. Tabela 1- Atributos químicos e físico do Latossolo vermelho distrófico horizonte B. Ca +2 Mg +2 Al +3 H + Al SB (t) (T) ...........................cmol c dm -3.............................. 0,1 0,1 0,8 7,0 0,3 1,1 7,3

pH P K M.O V m ...mg dm -3....... ......%.....

4,4 0,7 19 0,3 3,4 76

P e K – Extrator Mehlich 1, Ca, Mg e Al – Extrator KCl 1N; H + Al – Extrator SMP – Soma de Bases; (t) – CTC efetiva; (T) – CTC potencial (a pH 7,0); V- saturação por bases; m – saturação por alumínio; M.O. – oxidação Na2Cr2O7 4N + H2SO4 10 N (Embrapa, 1997). TABELA 2 - Análise textural do LATOSSOLO VERMELHO Distrófico horizonte B

O cultivo de braquiarão foi conduzido em vasos

(colunas) de tubos de PVC de 20 cm de diâmetro, compostos por dois anéis: o anel inferior, de 40 cm de altura, recebeu o solo sob condições naturais e densidade de 1,0 Mg m-3; o anel superior, com 20 cm de altura representando 6,28 dm-3, recebeu os tratamentos de densidades, correção e gesso como descrito adiante.

O delineamento experimental foi inteiramente casualizado (DIC) em esquema fatorial 4 x 3 x 2, com 4 repetições, sendo quatro tratamentos representados pelas densidades do solo (1,0; 1,20; 1,40 e 1,60 Mg m -3), o segundo fator constituído pelos tratamentos sem correção (testemunha), carbonato de cálcio e silicato de cálcio aplicados no solo combinados ou não com gesso (3º fator), (Figura1).

O calcário utilizado foi formado pela mistura de carbonato de cálcio e carbonato de magnésio p.a, na equivalência de Ca: Mg de 4:1. A dose de calcário a ser aplicada foi estimada pelo método de neutralização de Al +3 e da elevação dos teores de Ca+2 e Mg+2 e o gesso (CaSO4 . 2 H2O p.a.) foi estimada com base na textura do solo CFSEMG (1999). A dose de silicato de cálcio p.a. foi determinada considerando a equivalência do óxido de cálcio do silicato e do calcário.

Figura1- Visão geral do experimento

Os corretivos (calcário e silicato) foram misturados ao volume de solo do anel superior para os respectivos tratamentos e incubado por cerca de 45 dias antes da aplicação dos tratamentos de compactação e o gesso foi aplicado na superfície dos vasos após a compactação do solo e ficou 30 dias em repouso na capacidade de campo.

Também, antes da aplicação dos tratamentos de compactação foram misturados nas amostras do anel superior de todos os tratamentos, macro e micronutrientes de acordo com Malavolta (1980), com o uso de fontes p.a.

Para a aplicação dos tratamentos de compactação, a umidade do solo foi corrigida para 15%. Para a compactação, foi utilizada uma prensa hidráulica. Para evitar deformações ou rompimento do tubo do vaso de PVC pela compressão do solo, o anel de PVC foi acomodado dentro de outro anel metálico (chapa de aço 3/8 “) de iguais dimensões.

Após a aplicação de todos os tratamentos, foram semeadas em cada vaso, cerca de 15 sementes de braquiarão (Brachiaria brizantha cv. Marandu), desbastando-se para cinco plântulas cerca de 10 dias após a emergência. Irrigações diárias foram realizadas, com água deionizada visando manter a umidade do solo na capacidade de campo. Coberturas nitrogenadas e potássicas também foram realizadas durante o período de crescimento do braquiarão, de acordo com Malavolta (1980).

Após 90 dias de cultivo do braquiarão foi quantificada a matéria seca da raiz pela lavagem das raízes em água corrente e seca em estufa a 65 º C até peso constante. Posteriormente foi realizada a análise estatística utilizando regressão para o fator densidade e teste de média para os corretivos através do teste de Tukey a 5% de

Textura

Argila Silte Areia

....................%...................

70 20,5 9,5

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probabilidade utilizando o software sisvar 4.3 (Ferreira, 2000). Resultados e Discussão

A matéria seca da raiz do braquiarão foi expressa em valores percentuais dos tratamentos com correção em relação à testemunha (sem correção, para cada graus de compactação (Tabela 3).

A matéria seca da raiz foi influenciada pela correção do solo. O porcentual de raízes no tratamento sem correção foi menor, devido às condições de acidez, e alumínio trocável elevado 0,8 cmolc dm -3 (tabela 1), limitando o seu desenvolvimento.

Em solos ácidos como os do cerrado onde ocorrem baixos teores de cálcio no solo o sistema radicular tem baixo suprimento desse elemento, logo à elongação e a divisão celular fica prejudicada dificultando o crescimento radicular (Marschner, 1995). Aliado a esse fato a toxidez por alumínio é outro agravante. O excesso do alumínio no meio afeta drasticamente o crescimento radicular, pois ocorre precipitação do fósforo diminuindo sua disponibilidade para a planta interferindo assim, em processos metabólicos nobres como o fator energético ATP e na replicação do DNA resultando em menores números e tamanho de células, logo sistema radicular pequeno e pouco ramificado.

Tabela 3- Matéria seca da raiz, coluna inteira, transformados em porcentagem nas diferentes densidades do solo e corretivos combinado ou não com gesso, tomando como padrão o tratamento silicato de cálcio.

Gesso Densidades

(Mg m -3) Sem

correção Calcário Silicato

1,00 43,80 78,10 100,00 1,20 65,22 77,17 100,00 1,40 56,67 100,00 100,00 1,60 62,50 87,50 100,00

Sem gesso 1,00 29,91 79,44 100,00 1,20 32,22 53,33 100,00 1,40 41,67 70,00 100,00 1,60 46,34 82,93 100,00

De acordo com Souza, (2004) a toxidez de

alumínio e/ou a deficiência de cálcio restringe principalmente o crescimento radicular. Em níveis tóxicos, o alumínio promove a paralisação do crescimento radicular, causando engrossamento das raízes devido ao enrijecimento da parede e à inibição celular (Foy et al, 1978).

O tratamento com silício apresentou a maior porcentagem em peso. Esse resultado provavelmente é reflexo do melhor desenvolvimento vegetativo promovido pelos benefícios do silício tais como: melhor arquitetura da planta, resultando em maior capacidade fotossintética (Deren et al., 1994), melhor aproveitamento da água do solo pela redução da evapotranspiração (Agarie et al., 1998) e aumento da produção (Korndorfer e Datnoff, 1995).

As Vantagens conferidas pelo uso de silício nas plantas devem-se a estruturação da parede celular de raízes e folhas. Como esse elemento não tem um papel metabólico definido seu benefício as plantas é obtido de indireta, os quais, em conjunto contribuem para maior produtividade vegetal (Melo, 2005).

Quanto ao fator densidade indenpedente do corretivo utilizado, observa-se na figura 2 redução linear com aumento da densidade do solo. Essa redução ocorre devido ao aumento da impedância mecânica. A quebra da estrutura acarreta dificulta o crescimento do sistema radicular. Dessa forma, a planta adapta-se a esse ambiente por meio de alterações no diâmetro, largura e comprimento de suas raízes.

y = -87,09x + 170,51

**R2 = 0,9969

0

20

40

60

80

100

1,00 1,20 1,40 1,60

Densidade do solo Mg m -3

Mat

éria

sec

a da

rai

z (g

/vas

o)

Figura 2 – Matéria seca da raiz do braquiarão em função das densidades do solo.

Segundo Russel (1977) quando o sistema

radicular encontra resistência mecânica ao seu desenvolvimento pela redução dos poros ou do seu diâmetro, a mesma exerce pressão sobre as partículas para aumentar o tamanho dos poros ou, reduz o seu diâmetro para passar através dos poros já existentes.

Além dessas modificações, em solos compactados o encharcamento ou déficit hídrico são mais intensos comprometendo em muito o desenvolvimento radicular das plantas, pois as mesmas quando em déficit hídrico ou encharcamento podem morrer parcialmente ocorrendo modificações nas reservas de carboidratos, afetando a produção e a sobrevivência das plantas (Reis e Reis, 1991). A figura 3 mostra uma visão geral do crescimento radicular nos diferentes tratamentos.

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A redução da matéria seca do sistema radicular também foi verificada por Vale et al (2004) trabalhando com mamona. Guimarães et al. (2003) também verificaram modificação do sistema radicular com o aumento da densidade do solo e reduções da matéria seca das raízes, principalmente na densidade de 1,40 Mg m-3.

Guimarães e Moreira (2001) trabalhando com duas cultivares de arroz de terras altas, Caiapó e CIRAD L-141 também verificaram reduções da densidade de raízes pelo efeito da compactação do solo, sendo mais acentuada na densidade, 1,7 Mg m-3 ocorrendo uma redução de 85,4%.

1,0 Mg dm-3 Sem

correção 1,0 Mg dm-3 Sem correção + gesso

1,0 Mg dm-3 Calcário 1,0 Mg dm-3 Calcário +

gesso

1,0 Mg dm-3 Silicato 1,0 Mg dm-3 Silicato + gesso

1,60 Mg dm-3 Sem

correção 1,60 Mg dm-3 Sem correção + gesso

1,60 Mg dm-3 Calcário 1,60 Mg dm-3 Calcário

+ gesso

1,60 Mg dm-3 Silicato 1,60 Mg dm-3 Silicato +

gesso Figura 3 - Detalhe dos tratamentos de corretivos combinados ou não com gesso agrícolas nas diferentes densidades Conclusões Os corretivos de solo amenizaram os efeitos da compactação do solo, em especial o silicato de cálcio. A compactação do solo reduziu o peso da matéria seca do sistema radicular, Referências - AGARIE, S.; UCHIDA, H.; AGATA, W.; KUBOTA, F.; KAUFMAN, P. T. Effects of silicon on transpiration and leaf conductance in rice plants (Oryza sativa L.). Plant Production Science , Tokyo, v. 1, p. 89-95, 1998. - COMISSÃO DE FERTILIDADE DO SOLO DO ESTADO DE MINAS GERAIS (CFSEMG) Recomendações para uso de corretivos e fertilizantes em Minas Gerais – 5 Apoximação /Antonio Carlos Riberio, Paulo Tácio Gontijo Guimarães, Victor Alvarez V., editores – Viçosa, MG, 1999. 359 p. - DEREN, C. W.; DATNOFF, L. E.; SNYDER, G. H.; MARTIN, F. G. Silicon concentration, disease response, and yield components of rice genotypes grown on flooded organic histosols. Crop Science , Madison, v. 34, p. 733-737, 1994. - EMBRAPA. Serviço Nacional de Levantamento e Conservação de Solos. Manual de métodos de análise de solo . 2. ed. Rio de Janeiro, 1997. 212 p. - FOY, C.D.; CHANEY,R.L.; WHITE, M.C. The physioloy of metal toxicity in plants. Annual review Plant Physiology , v.29, p.511-566, 1978. - GUIMARÃES, C. M.; MOREIRA, J. A. A. Compactação do solo na cultura do arroz de terras

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