Uso de RCD - Flavio Silva Dos Santos

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Uso de RCD - Flavio Silva Dos Santos

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    Uso de Resduos de Construo e Demolio como materiais alternativos na Construo Civil1

    Flvio Silva dos Santos2 Debora Cristina Coutinho Vilas Boas3

    RESUMO

    Todos ns estamos cercados por resduos, ou seja, tudo ao nosso redor um dia ser resduo, assim, em toda sociedade a quantidade de bens produzidos sempre inferior quantidade de resduos gerados. A indstria da construo civil diante dos novos desafios em funo do crescimento econmico, vem contribuindo com grandes volumes obras para suprir as necessidades da sociedade, aumentando assim o processo de gerao de resduos. O presente paper objetiva evidenciar o processo de aproveitamento dos resduos de construo civil e demolio RCDs como materiais alternativos na construo civil.

    Palavras-chave: RCD. Reciclagem. Materiais Alternativos. Construo Civil.

    1 INTRODUO

    Nos dias atuais, o uso de resduos para posterior reaproveitamento nos mais

    diversos setores tem se tornado pragmtico para a sociedade, sendo a construo civil um dos

    maiores geradores de passivos de resduos oriundos tanto de construo como de demolio.

    Muitas vezes esses resduos do descartados nos chamados bota-foras geralmente formados

    por materiais slidos.

    A construo civil um importante segmento da indstria brasileira, sendo um

    dos indicadores de crescimento econmico e social. Todavia, esta tambm se constitui em

    uma atividade geradora de impactos ambientais (Pinto, 2005 apud Karpinsk et al, 2009).

    H estudos que apontam um desperdcio de mais de 30% da matria prima na

    construo civil Brasileira. Isto mostra que a matria prima desperdiada se transforma em

    resduos slidos que precisam ser destinados de forma a no causar impactos ambientais, o

    que poder elevar os custos por metro quadrado de rea construda devido ao mau

    gerenciamento da obra, podendo gerar desperdcio de mais de 30% da matria prima,

    1 Paper apresentado disciplina Materiais de Construo Civil II, da Unidade de Ensino Superior Dom Bosco - UNDB. 2 Aluno do 10 Perodo do Curso de Engenharia Civil, da UNDB. 3 Profa. Ma., orientadora.

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    onerando assim do empreendimento. Sendo assim, um bom programa de gesto ambiental

    pode reduzir os custos, gerar receitas a partir dos processos de reciclagem e reaproveitamento

    de resduos slidos, alm de atender os requisitos legais estabelecidos pela Resoluo

    CONAMA 307/02.

    2 RESDUOS DE CONSTRUO E DEMOLIO (RCD)

    A Resoluo n 307 do CONAMA (2002) define os Resduos da Construo e

    Demolio como sendo:

    [...] os provenientes de construes, reformas, reparos e demolies de obras de construo civil, e os resultantes da preparao e da escavao de terrenos, tais como: tijolos, blocos cermicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfltico, vidros, plsticos, tubulaes, fiao eltrica, etc., comumente chamados de entulhos de obras, calia ou metralha.

    A resoluo CONAMA 307, homologada em 2002, definiu que os grandes

    geradores de resduos pblico e privados devem obrigatoriamente articular e implantar um

    plano de gesto de RCD, tendo em vista sua reutilizao, reciclagem ou descarte de forma

    ambientalmente correta. Atravs dessa resoluo houve um impulso no que tange a

    reciclagem do RCD, dando inicio a implantaes de planos de gesto e gerenciamento desses

    entulhos em canteiros, alm disso foram elaboradas e publicadas normas tcnicas relacionadas

    aos resduos slidos e resduos de construo civil, conforme Quadro 1.

    Quadro 1 - Normas tcnicas, resduos slidos e resduos de construo civil

    Norma Ttulo

    NBR 10.004 Resduos slidos (classificao)

    NBR 15.112 Resduos slidos da construo civil e resduos volumosos - reas de transbordo e triagem (diretrizes para projetos, implantao e operao).

    NBR 15113 Resduos slidos da construo civil e resduos inertes Aterros Diretrizes para projeto, implantao e operao

    NBR 15114 Resduos slidos da construo civil reas de reciclagem Diretrizes para projeto, implantao e operao

    NBR 15115 Agregados reciclados de resduos slidos da construo civil Execuo de camadas de pavimentao Procedimentos

    NBR 15116 Agregados reciclados de resduos slidos da construo civil Utilizao em pavimentao e preparo de concreto sem funo estrutural Requisitos

    Fonte: Adaptado de NGULO; CARELI; MIRANDA (2009), p.2.

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    Os resduos da construo e aqueles resultantes da demolio da construo

    (Entulho) so causadores de enorme impacto no meio ambiente, e na maioria das vezes estes

    resduos so tratados como verdadeiros dejetos e so jogados em aterros, terrenos baldios de

    forma clandestina, desprezando todo e qualquer tipo de reaproveitamento destes resduos.

    Em 1998, foi realizada uma pesquisa sobre as perdas na construo civil no

    Brasil, que foi financiada pelo Programa HABITARE, (Programa de fomento pesquisa de

    habitao coordenada pela FINEP e que contou com recursos do CNPq, da Caixa, SEBRAE,

    dentre outros patrocinadores) e que contou com o apoio e participao de 52 empresas e 18

    universidades. O Quadro 2 mostra parte dos resultados obtidos com a pesquisa.

    Quadro 2 - Perdas de alguns materiais de construo civil em canteiros de obras brasileiros (%)

    Fonte: Programa HABITARE (1998)

    Analisando estes resultados pode-se afirmar que h uma grande variao das

    perdas entre os diferentes tipos de empresa e de canteiros de uma mesma empresa, e esta

    variao aponta que possvel reduzir e combater as perdas e consequentemente a gerao de

    resduos. Isto pode ser feio atravs de uma seleo adequada dos materiais de construo,

    treinamento dos colaboradores, uso de equipamentos adequados, melhoria das condies de

    transporte e armazenamento dos materiais, em geral melhorar a gesto dos processos

    envolvidos.

    De um modo geral, na fase da construo no canteiro de obras, o foco tem sido a

    reduo de perdas e de consequentemente de custos, e aos poucos a viso de utilizao das

    inevitveis perdas vai sendo ampliada.

    J na fase de manuteno e reforma da construo, os resduos so gerados pela

    execuo de correo de patologias no concreto, modernizao do edifcio e pelo descarte de

    constituintes que tenham sofrido algum tipo de desagregao e atingido o final do perodo de

    vida til.

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    interessante tambm referenciar o trabalho realizado por NGULO em 10

    canteiros de obras, relevante a analise das porcentagens dos entulhos gerados em cada fase

    da construo, sendo ilustrado no Grfico 1.

    Grfico 1 Porcentagens de entulho em cada fase

    Fonte: TCC NGULO (1998)

    Observando o grfico verifica-se que as fases de alvenaria e acabamento

    apresentam os maiores ndices de perdas (produo de entulho) entre os analisados.

    Estes resultados tornam-se peculiares, pois justamente estas fases que

    apresentam menor tempo para execuo dentro da construo, enquanto as fases de

    concretagem e revestimento levam mais tempo para execuo e menores ndices de perda e

    apesar das fases de alvenaria e acabamento apresentarem os menores tempos de execuo,

    surgem nelas os maiores ndices de perdas analisados. Enquanto que nas fases de concretagem

    e revestimento os tempos de execuo foram maiores.

    A fim de obter uma relao entre os ndices de perdas do grfico anterior e o

    tempo de execuo de cada fase, NGULO elaborou o grfico 2, evidenciando de forma

    quantitativa a fase de maior gerao de entulho no ms, confirmando o que as fases de

    alvenaria e acabamento so as que geram os maiores volumes de entulho e demais perdas na

    construo.

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    Grfico 2 Estimativa de volume de entulho no ms

    Fonte: TCC NGULO (1998)

    2.1 Aspectos Gerais

    Em termos gerais a produo dos RCDs esto ligados diretamente com a gerao

    de passivos ambientais, conforme Blumenschein (2004), em todas as etapas da construo

    ocorre relevantes prejuzos ambientais. Podemos destacar as seguintes etapas do processo

    construtivo:

    a) ocupao de terras;

    b) extrao e transporte da matria-prima (minerais, madeira, rochas, etc.);

    c) processamento, produo e transporte de seus componentes;

    d) processo construtivo;

    e) demolio;

    f) descarte.

    2.2 Classificao dos Resduos

    Em funo das caractersticas e processos que originam aos resduos, os mesmos

    podem apresentar diferentes classificaes. A seguir so apresentadas classificaes conforme

    a NBR 10.004:2004a e a Resoluo do Conama n.307/2002.

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    2.2.1 Classificao segundo a NBR 10.004

    Segundo a NBR 10.004:2004a, para a classificao dos resduos slidos, feita

    uma relao entre a composio do resduo e listagens de resduos e substncias em que so

    conhecidos os impactos sade e ao meio ambiente:

    a) resduos classe I: perigosos;

    b) resduos classe II: no perigosos,

    resduos classe II A: no inertes.

    resduos classe II B: inertes.

    2.2.2 Classificao segundo o Conama

    Segundo Resoluo do Conama n. 307 (BRASIL, 2002, p. 2), os resduos

    provenientes da indstria da construo civil devero obedecer alguns critrios de

    classificao da seguinte forma:

    a) classe A: composta pelos seguintes resduos reutilizveis ou reciclveis como agregados:

    de construo, demolio, reformas e reparos de pavimentao e de outras obras de infra-estrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem;

    de construo, demolio, reformas e reparos de edificaes: componentes cermicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e concreto;

    de processo de fabricao e/ou demolio de peas pr-moldadas em concreto (blocos, tubos, meios-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras;

    b) classe B: composta por resduos que tem a possibilidade de reciclagem, como plsticos, papis, papeles, metais, vidros, madeiras e outros;

    c) classe C: composta por resduos que ainda no possuem reciclagem ou recuperao por meio de tecnologias ou aplicaes economicamente viveis, como o caso dos produtos procedentes do gesso;

    d) classe D: composta pelos resduos perigosos que so gerados no processo construtivo das edificaes, como tintas, solventes e leos, ou, ainda, pelos resduos gerados atravs de demolies e reformas de clnicas radiolgicas e instalaes industriais.

    3 USO DE RCD NA CONSTRUO CIVIL

    O uso de resduos na construo possibilita a reduo de custos, perdas na obra e

    diminuio da utilizao de recursos naturais.

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    Estudos a respeito da possibilidade de utilizao destes resduos no concreto tm

    sido realizados diariamente, aqueles que j foram concludos, mostraram aspectos positivos na

    aplicao desta metodologia, porm notvel que ainda h uma certa resistncia a respeito

    deste uso.

    importante tambm descrever que a anlise dos experimentos estudados

    contribuiu bastante para o entendimento dos assuntos que circundam a temtica e

    estabelecimento de uma relao entre a teoria aplicada em sala de aula com a prtica dos

    ensaios de resistncia a compresso, granulometria e resultados finais, em que feito a

    sugesto de utilizao do concreto.

    De acordo com ALVES, a necessidade da utilizao dos resduos na construo

    baseia-se em dois fatores quais sejam:

    A primeira refere-se reduo da explorao de recursos naturais, amplamente utilizados pela indstria da construo civil. A segunda diz respeito valorizao de subprodutos industriais em produtos amplamente consumidos em todo o mundo (cimentos, concretos e argamassas) o que permite uma importante absoro destes rejeitos pela indstria da construo e evita ou reduz a necessidade de deposio destes em aterros.

    No entanto, para que a utilizao de um determinado resduo na construo civil

    seja inteiramente consolidada necessrio uma srie de estudos, experimentos e anlises dos

    resultados destes experimentos, que ento determinaro os pontos positivos e negativos de tal

    resduo.

    Segundo a NBR 15.116 (ABNT, 2004f):

    [...] os requisitos para utilizao de agregados reciclados de RCD em pavimentao e preparo de concreto sem funo estrutural, define agregado reciclado como um material granular proveniente do beneficiamento de resduos de construo ou demolio de obras civis que apresenta caractersticas tcnicas para a aplicao em obras de edificao e infra-estrutura.

    J a NBR 15.115 (ABNT, 2004e):

    estabelece os critrios para execuo de camadas de reforo do subleito, sub-base e base de pavimentos, bem como camada de revestimento primrio, com agregado reciclado em obras de pavimentao, enquanto que a NBR 15.116 (ABNT, 2004f) expe os requisitos para utilizao dos agregados reciclados em pavimentao.

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    3.1 Fluxograma bsico do processo de reciclagem de slidos

    Figura 01 Fluxograma do RCD

    Fonte: http://www.fucapi.br/tec/2014/03/27/a-situacao-dos-residuos-solidos-oriundos-da-construcao-civil-

    vertical-na-cidade-de-manaus/

    O processo de reciclagem comea nas obras de construo e reformas tendo um

    reservatrio tipo caamba para armazenamento do resduo ate o transporte que feito atravs

    de caminho basculante ou na prpria caamba ate a unidade de processamento onde feita a

    segregao do resduo separando madeira, ferro, plstico, e outros contaminantes, ate esta

    pronto para ir a usina de reciclagem ali ele triturado e classificado e levado ate o destino do

    beneficiamento como podemos ver a Figura acima.

    3.2 Usina de reciclagem de construo e demolio local.

    Na regio metropolitana de So Lus, mais precisamente em So Jos de Ribamar

    est localizada a URCD Ilha Grande, que recebe entulho construo civil, da classe A, onde

    tivemos a oportunidade de fazer uma visita tcnica e conhecer como funciona a usina, seus

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    trituradores de resduos e a preocupao com o meio ambiente quando no tratamento desses

    resduos para transformao em agregados, como por exemplo a bica corrida.

    Figura 2 rea de descarga dos resduos

    Fonte: Autoria prpria.

    Figura 3 - Peneiras para segregao final

    Fonte: Autoria prpria.

    Figura 4 Agregados resultantes do peneiramento de acordo com a perneira

    Fonte: Autoria prpria.

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    Com o processo de reciclagem de resduos gerado uma grande quantidade de

    particulados no ar podendo ocasionar transtorno com a populao, Para diminuir foram

    criados alguns dispositivos como cerca viva e dispositivos de asperso como podemos ver na

    Figura 5.

    Figura 05 - Cerca viva na URCD ilha grande.

    Fonte: Autoria prpria.

    Cerca viva uma proteo ou barreira feita com arvores ou arbustos feita para

    conter parte dos particulados no ar quando o material e processado menimizando assim os

    poluentes para as comunidades que convive ao deredor das obras ou unidade de

    processamento de resduos da construo civil.

    Figura 6 - Dispositivo de asperso (piv)

    Fonte: Autoria prpria.

    Asperso tipo piv, onde so lanados jatos de agua no ar que cai no solo como se

    fosse chuva umidecendo o solo evitando assim os particulados no ar.

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    3.3 Vantagens da utilizao do RCDs

    Dentre as principais vantagens podemos destacar:

    Utilizao de todos os componentes minerais do entulho (tijolos, argamassas,

    materiais cermicos, areia, pedras, etc.), sem a necessidade de separao de

    nenhum deles;

    Economia de energia no processo de moagem do entulho (em relao sua

    utilizao em argamassas), uma vez que, usando-o no concreto, parte do

    material permanece em granulometrias gradas;

    Possibilidade de utilizao de uma maior parcela do entulho produzido, como o

    proveniente de demolies e de pequenas obras que no suportam o

    investimento em equipamentos de moagem/ triturao;

    Possibilidade de melhorias no desempenho do concreto em relao aos

    agregados convencionais, quando se utiliza baixo consumo de cimento;

    3.4 Limitaes da utilizao do RCDs

    Na produo de concreto, a presena de faces lisas em materiais cermicos tais

    como pisos, azulejos, prejudicam na resistncia compresso.

    4 CONCLUSO

    O uso de resduos na construo possibilita a reduo de custos, perdas na obra e

    diminuio da utilizao de recursos naturais.

    Estudos a respeito da possibilidade de utilizao destes resduos na construo

    civil tm sido realizados diariamente, aqueles que j foram concludos, mostraram aspectos

    positivos na aplicao desta metodologia, porm notvel que ainda h uma certa resistncia

    a respeito deste uso.

    importante tambm descrever que a anlise dos experimentos estudados

    contribuiu bastante para o entendimento dos assuntos que circundam a temtica e

    estabelecimento de uma relao entre a teoria aplicada em sala de aula com a prtica. A

    utilizao dos resduos da construo civil provenientes das construes comprovadamente

    viveis tcnica, econmica e ambientalmente. Sendo necessrio o estudo mais aprofundado

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    somado a aes de polticas pblicas consistentes, abrangendo as reas de legislao, pesquisa

    e desenvolvimento e educao ambiental.

    REFERENCIAS

    ______. NBR 15115: Agregados reciclados de resduos slidos da construo civil - Execuo de camadas de pavimentao Procedimentos. Rio de Janeiro, 2004e. ______. NBR 15116: Agregados reciclados de resduos slidos da construo civil - Utilizao em pavimentao e preparo de concreto sem funo estrutural Requisitos. Rio de Janeiro, 2004f. ALVES, Luciano. Estudo de materiais de construo elaborados a partir de resduos industriais. Curitiba. XIV SICITE UTFPR Vol.1. NGULO, Sergio Cirelli. Produo de concretos de agregados reciclados. Trabalho de concluso de curso TCC. Londrina. 1998. BLUMENSCHEIN, R. N. A sustentabilidade na cadeia produtiva da indstria da construo. 2004. 249 f. Tese (Doutorado em Desenvolvimento Sustentvel) Centro de Desenvolvimento Sustentvel, Universidade de Braslia, Braslia, DF. CONSELHO NACIONAL DE MEIO AMBIENTE CONAMA. Resoluo n 307 de 5 de julho de 2002. Estabelece diretrizes, critrios e procedimentos para a gesto dos resduos da construo civil. Dirio oficial da Repblica Federativa do Brasil, Braslia, DF, 17 jul. 2002. FUNASA. Manual de Saneamento: Orientaes Tcnicas. Ministrio da SadeFundao Nacional de Sade. Braslia: Assessria de Comunicao e Educao em Sade, 2004. J.R.S, MELO. A situao dos resduos slidos oriundos da construo civil vertical na cidade de Manaus. Fundao Centro de Anlise, Pesquisa e Inovao Tecnolgica (Fucapi), Av. Gov. Danilo de Mattos Areosa, 381, Distrito Industrial Manaus/Amazonas. 2014. Disponvel em: . Acesso em: 03/07/2015. KARPINSK, L. A. et al. Gesto diferenciada de resduos da construo civil: uma abordagem ambiental. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2009. MIRANDA, L. F. R.; NGULO, S. C.; CARELI, E.D. A reciclagem de resduos de construo e demolio no Brasil: 1986-2008. Ambiente Construdo, Porto Alegre, v. 9, n. 1, p. 57-71, jan./mar. 2009. PINTO, T. P.; GONZLES, J. L. R. Manejo e gesto de resduos da construo civil. Braslia: CEF, 2005. v. 1. 196 p. (Manual de orientao: como implantar um sistema de manejo e gesto nos municpios, v. 1).