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1 Edição 01 | Outubro 2017 1 INTRODUÇÃO 2. Interferência das ervas daninhas sobre a cultura da soja Desde o início da agricultura é comum a presença de plantas oportunistas que interferem no desenvolvimento normal das culturas estabelecidas na área. Estas plantas são consideradas daninhas por, de algum modo, diminuírem a quantidades de recursos disponíveis no ambiente e, por consequência, reduzirem a produtividade das culturas. Estima-se que as perdas na produção de grãos de diferentes culturas sejam superiores a 15%. No caso da soja existem informações de perdas próximas a 30% quando intensamente infestadas. Outros dados indicam que, somente a presença de 1 planta de Buva (Conyza spp) por m² já é suficiente para reduzir de 4 a 12 % a produtividade da soja. O manejo de plantas daninhas em áreas produtoras de grãos, tem-se baseado em muitas lavouras, basicamente em aplicações de glifosato em pós- emergência, especialmente após a adoção da tecnologia RR. Desde este período, algumas espécies de plantas daninhas como buva, capim-amargoso, azevém e capim-branco têm sido selecionadas, não sendo mais controladas pela aplicação do glifosato. Por Vandoir Mário | Desenvolvimento de Mercado RS/SC 1. Importância da cultura da soja Uso dos herbicidas pré-emergentes na cultura da soja. A soja é uma cultura de grande importância econômica para o Brasil, sendo a principal cultura do agronegócio brasileiro. O Brasil é o segundo maior produtor mundial, e, dentre os grandes produtores (EUA, Brasil e Argentina), é o que possui o maior potencial de expansão em área cultivada, podendo, se depender das necessidades de consumo do mercado, mais do que duplicar a produção. Assim sendo, em um curto prazo o Brasil pode constituir-se no maior produtor e exportador mundial de soja e seus derivados. Os principais Estados brasileiros produtores são: Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás e Mato Grosso do Sul.

Uso dos herbicidas pré-emergentes na cultura da soja ... · sendo mais controladas pela aplicação do glifosato. ... Produtos que possuem efeito residual tem ... • A dinâmica

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Page 1: Uso dos herbicidas pré-emergentes na cultura da soja ... · sendo mais controladas pela aplicação do glifosato. ... Produtos que possuem efeito residual tem ... • A dinâmica

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Edição 01 | Outubro 2017

1 INTRODUÇÃO

2. Interferência das ervas daninhas sobre a cultura da soja

Desde o início da agricultura é comum a presença

de plantas oportunistas que interferem no

desenvolvimento normal das culturas estabelecidas

na área. Estas plantas são consideradas daninhas

por, de algum modo, diminuírem a quantidades

de recursos disponíveis no ambiente e, por

consequência, reduzirem a produtividade das culturas. 

Estima-se que as perdas na produção de grãos de

diferentes culturas sejam superiores a 15%. No caso

da soja existem informações de perdas próximas a

30% quando intensamente infestadas. Outros dados

indicam que, somente a presença de 1 planta de Buva

(Conyza spp) por m² já é suficiente para reduzir de 4 a

12 % a produtividade da soja.

O manejo de plantas daninhas em áreas produtoras

de grãos, tem-se baseado em muitas lavouras,

basicamente em aplicações de glifosato em pós-

emergência, especialmente após a adoção da

tecnologia RR. Desde este período, algumas espécies

de plantas daninhas como buva, capim-amargoso,

azevém e capim-branco têm sido selecionadas, não

sendo mais controladas pela aplicação do glifosato.

Por Vandoir Mário

| Desenvolvimento de Mercado RS/SC

1. Importância da cultura da soja

Uso dos herbicidas pré-emergentes na cultura da soja.

A soja é uma cultura de grande importância econômica

para o Brasil, sendo a principal cultura do agronegócio

brasileiro. O Brasil é o segundo maior produtor

mundial, e, dentre os grandes produtores (EUA, Brasil

e Argentina), é o que possui o maior potencial de

expansão em área cultivada, podendo, se depender

das necessidades de consumo do mercado, mais do

que duplicar a produção. Assim sendo, em um curto

prazo o Brasil pode constituir-se no maior produtor e

exportador mundial de soja e seus derivados.

Os principais Estados brasileiros produtores são:

Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás

e Mato Grosso do Sul.

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2 IMPORTÂNCIA DOS HERBICIDAS PRÉ-EMERGENTES

3 ERVAS DANINHAS IMPORTANTES NA CULTURA DA SOJA

Produtos que possuem efeito residual tem

boa vantagem em função de sua utilização,

pois proporcionando uma supressão inicial

sobre as primeiras camadas de sementes de

plantas daninhas presentes na área, o que, de

maneira geral, não implica na eliminação da

operação de pós-emergência, mas retarda esta

operação, diminui a pressão da infestação e

pode, em alguns casos, melhorar a eficiência

do pós-emergente, principalmente do glifosato

no caso da utilização em soja RR. Além disso,

O azevém é considerado importante planta

daninha em culturas de trigo, soja e em pomares

de macieira e pereira na região Sul do Brasil,

porém de fácil controle. Todavia, em decorrência

do uso repetitivo do glyphosate para o controle

dessa espécie infestante na referida região,

promoveu-se a seleção de biótipos resistentes a

esse herbicida, transformando o manejo dessa

planta daninha em problema de difícil solução. Figura 1: Trabalho a campo avaliando controle de folhas estreitas com Imazetapir 1L/ha (à esquerda) comparado a testemunha, 22 dias após a aplicação no sistema plante/aplique. Passo Fundo – RS. Safra 2015/2016.

Sendo assim, para a adoção desta modalidade de manejo se destacam alguns critérios técnicos de grande importância:

• A diversidade da flora na área a ser controlada;

• A densidade populacional de cada espécie presente;

• O estádio de desenvolvimento das plantas infestantes presentes na área, fato que juntamente com

os itens anteriores define o produto e a dose a ser utilizada;

• A dinâmica fisiológica do herbicida na planta (ação por contato ou sistêmica) o que define

as características da tecnologia de aplicação;

• Solubilidade dos herbicidas aplicados;

• Textura do solo a ser manejado;

• O teor de umidade no solo se relaciona com a eficiência de praticamente todos os herbicidas. Isto significa

que a maioria dos herbicidas não é suficientemente eficiente se aplicada em solos secos.

3.1 Azevém (Lolium multiflorum)

a utilização de outros herbicidas, com mecanismos de ação diferentes

ao do glifosato, ajuda a prevenir o aparecimento (seleção) de invasoras

resistentes à molécula de glifosato.

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No mundo, existem cerca de 60 espécies de plantas classificadas

botanicamente como pertencentes ao gênero Amaranthus

(carurus) e aproximadamente 10 destas possuem importância como

plantas infestantes das lavouras brasileiras. Nas áreas agrícolas, os

carurus podem ser caracterizados como plantas de difícil manejo,

devido ao extenso período de germinação do banco de sementes,

rápido crescimento e desenvolvimento, elevada produção de

sementes viáveis, longa viabilidade de suas sementes no solo, e

dificuldade na identificação das diferentes espécies no campo,

sobretudo quando a aplicação dos herbicidas é mais necessária.

A espécie daninha Eleusine indica(L.) Gaertn.

(capim-pé-de-galinha) é considerada

importante gramínea infestante em mais de

50 culturas no mundo.

O capim pé de galinha é uma planta que

quando não é controlada corretamente, tem

a capacidade de entouceirar e, portanto o

uso de herbicidas pós-emergentes para seu

controle necessita de alta eficácia. O ciclo

médio de vida é de 120 dias e o período

principal de florescimento está entre

outubro e abril.

O capim pé-de-galinha é uma nova espécie

resistente ao glifosato no Brasil. Neste

sentido, medidas complementares de manejo

com herbicida devem ser planejadas para

reduzir a pressão de seleção, tais como a

associação e a utilização de herbicidas com

mecanismos de ação diferentes. Herbicidas

inibidores da ACCase em pós-emergência

proporcionam bom controle de capim pé-de-

galinha. No entanto, é importante lembrar

que já foi relatada resistência de capim

pédegalinha a este mecanismo de ação no

Brasil, o que demonstra que a aplicação

contínua de graminicidas pode não ser

suficientemente eficaz em todas as situações.

Alternativamente, outros mecanismos de ação

podem apresentar eficácia no controle destas

populações, tais como inibidores da GS-

GOGAT, inibidores da divisão celular, inibidores

da síntese de carotenoides, inibidores do

fotossistema I e inibidores do fotossistema II.

Fig 2, 3 e 4: Planta e inflorescência do Amaranthus palmeri resistentes ao glyphosate e altas infestações em lavouras de soja.

Fig. 5: Planta adulta de E. indica. Fig. 6: Planta e inflorescência de E. indica.

3.2 Caruru gigante (Amaranthus palmeri) 3.3 Capim pé de galinha (Eleusine indica)

O aumento gradativo da infestação da espécie daninha buva (Conyza

bonariensis) nas áreas agrícolas cultivadas com soja na região Sul do

Brasil tornou esta uma das principais plantas daninhas da cultura.

O controle da buva antecedendo a semeadura da soja baseava-se, até

pouco tempo, no uso do herbicida glyphosate, amplamente usado em

função da expansão da soja geneticamente modificada e resistente a

esse herbicida. Falhas no controle de buva estão associadas ao estádio

avançado ou estatura de planta elevada da espécie daninha na ocasião

da aplicação do herbicida, possivelmente observadas em áreas mantidas

em pousio durante o inverno, bem como à combinação ineficiente dos

herbicidas e à resistência ao glyphosate. A cobertura de inverno aliada a

um manejo alternativo na dessecação, pela utilização da associação de

produtos com o glyphosate, tem proporcionado controle mais satisfatório,

uma vez que mecanismos de ação herbicida alternativos ainda controlam

buva resistente ao glyphosate.

Figs. 7, 8 e 9: Três espécies de Conyza resistentes ao glyphosate.

3.4 Buva (Conyza spp)

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A D. insularis é uma espécie perene, herbácea, entouceirada,

ereta, rizomatosa, de colmos estriados, com 50 a 100 cm

de altura, e altamente competitiva. O que a torna com uma

dificuldade natural de controle desta espécie, e em decorrência

da grande plasticidade fenotípica existem mecanismos que

conferem a resistência de biótipos de D. insularis ao glyphosate.

O primeiro caso relatado sobre um biótipo do capim-amargoso

resistente ao herbicida glyphosate foi em 2006 no Paraguai. Na avaliação de número de perfilhos/planta

a aplicação com pré-emergente interferiu

diretamente nessa característica, quando

se compara a testemunha sem aplicação de

herbicidas verifica-se que cada planta ficou

em média com 41 perfilhos e a aplicação

sequencial com Paraquat reduziu três vezes

este valor, e na aplicação com Imazetapir,

Clorimuron ou Fluomixazin o capim

amargoso ficou com menos de 10 perfilhos/

planta, o que reflete numa redução de quatro

vezes em relação a testemunha. Segundo os

resultados o uso de pré-emergente é uma

ferramenta importante no controle do capim

amargoso e consequentemente no número

de perfilhos que permite maior facilidade

para a condução da lavoura segunda safra e

menor interferência na cultura principal.

Para um controle eficaz de capim-amargoso, a aplicação de glyphosate deveria

ser realizada antes dos 45 dias após a emergência, valendo-se da combinação

de outros herbicidas como clethodim, fluazifop-p-buthyl, fenoxaprop-pethyl,

tepraloxydim, clethodim+fenoxaprop-pethyl e haloxyfop-methyl em mistura

com glyphosate. Entretanto, o melhor controle ainda tem sido observado em

aplicações sequenciais de glyphosate (1440 g ha-1) + clethodim (108 g ha-1),

seguida por paraquat + diuron (400 + 200 g ha-1) ou amônio-glufosinato, 7

dias após a primeira aplicação.

3.5 Capim amargoso (Digitaria insularis)

Fig. 10: Planta de D. insularis na fase reprodutiva. Fig. 11: Alta capacidade de rebrote do Capim amargoso.

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Figura N: Trabalho à campo avaliando controle de folhas largas e estreitas, Imazetapir 1 L/ha associado a Trifluralina 3 L/ha (à direita) no sistema plante/aplique 25 após a aplicação. Passo Fundo – RS. Safra 2016/2017.

CLORIMURON DICLOSULAM FLUMIOZAZINA IMAZETAPIR S-METALACLORO TRIFLURALINA

100 g/ha 30 g /ha 200 g/ha 1 L/ha 2 L/ha 3 L/ha

AMARGOSO

MILHÃ

PAPUÃ

PÉ DE GALINHA

Controle > 90 % 89 e 80 % 79 a 60 % < 59 %

Adaptado de: Fundação ABC

Rizzardi

RSBPS

CLORIMURON DICLOSULAM FLUMIOZAZINA IMAZETAPIR SULFENTRAZONE

100 g/ha 30 g/ha 200 g/ha 1 L/ha 1,2 L/ ha

BUVA

CARURU

C. DE VIOLA

LEITE IRO

M. PRETINHA

POAIA

Controle > 90 % 89 e 80 % 79 a 60 % < 59 %

Adaptado de: Fundação ABC

Rizzardi

RSBPS

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