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FUNDAÇÃO PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS FUPAC FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS - FAPAC ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA DIANA DA COSTA TEIXEIRA JÉSSICA MACHADO GRILLE LOPES USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DA ZONA DE AMORTECIMENTO DA ESTAÇÃO ECOLÓGICA ÁGUA LIMPA LEOPOLDINA - MG DEZEMBRO 2013

Uso e Ocupação Do Solo Na Zona de Amortecimento EEAL Cataguases

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Monografia

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  • FUNDAO PRESIDENTE ANTNIO CARLOS FUPAC

    FACULDADE PRESIDENTE ANTNIO CARLOS - FAPAC

    ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITRIA

    DIANA DA COSTA TEIXEIRA

    JSSICA MACHADO GRILLE LOPES

    USO E OCUPAO DO SOLO DA ZONA DE AMORTECIMENTO DA

    ESTAO ECOLGICA GUA LIMPA

    LEOPOLDINA - MG

    DEZEMBRO 2013

  • DIANA DA COSTA TEIXEIRA

    JSSICA MACHADO GRILLE LOPES

    USO E OCUPAO DO SOLO DA ZONA DE AMORTECIMENTO DA

    ESTAO ECOLGICA GUA LIMPA

    Trabalho de concluso de curso apresentado ao

    curso de Engenharia Ambiental e Sanitria da

    Faculdade Presidente Antnio Carlos de

    Leopoldina / Fundao Presidente Antnio

    Carlos FUPAC, como requisito parcial para

    obteno do titulo de Bacharel em Engenharia

    Ambiental e Sanitria.

    Orientador: Prof. Me Felipe Eugnio Parizzi

    LEOPOLDINA - MG

    DEZEMBRO - 2013

  • DIANA DA COSTA TEIXEIRA

    JSSICA MACHADO GRILLE LOPES

    USO E OCUPAO DO SOLO DA ZONA DE AMORTECIMENTO DA ESTAO

    ECOLGICA GUA LIMPA

    Trabalho de concluso de curso apresentado ao curso de Engenharia Ambiental e

    Sanitria da Faculdade Presidente Antnio Carlos de Leopoldina / Fundao Presidente

    Antnio Carlos FUPAC como requisito parcial para obteno do titulo de Bacharel em

    Engenharia Ambiental e Sanitria.

    BANCA EXAMINADORA

    Prof. Me. Felipe Eugnio Parizzi

    Fundao Presidente Antnio Carlos FUPAC

    Faculdade Presidente Antnio Carlos de Leopoldina FAPAC

    _________________________________________________

    Prof. Dr. Cludio Verneque Guerson

    Fundao Presidente Antnio Carlos FUPAC

    Faculdade Presidente Antnio Carlos de Leopoldina FAPAC

    _________________________________________________

    Prof. Esp. Antnio Luquini Neto

    Fundao Presidente Antnio Carlos FUPAC

    Faculdade Presidente Antnio Carlos de Leopoldina FAPAC

    ___________________________________________________

    Aprovada em ___/___/___

  • Dedicamos esse trabalho e pesquisa aos

    nossos pais e aos nossos familiares;

    Aos nossos amigos e as pessoas que amamos;

    E aos que j se foram:

    Minhas homenagens e saudades.

  • AGRADECIMENTOS

    Agradecemos primeiramente a Deus, pelas oportunidades que tivemos. Aos nossos

    pais e irmos, pela pacincia nos momentos difceis e a todos nossos familiares pela

    compreenso da nossa ausncia em alguns momentos. Ao Orientador Felipe Eugnio Parizzi

    por todo apoio e auxilio que nos foi dado durante toda a pesquisa e a todos nossos professores

    que compartilharam seus conhecimentos nos preparando para sermos profissionais srios e de

    qualidade. Agradecemos tambm aos nossos colaboradores, Victor Monteiro e Hudson

    Resende, e a todos os entrevistados, que colaboraram com nossa pesquisa, pois sem eles

    nosso trabalho no seria possvel.

  • " melhor lanar-se luta em busca do triunfo, mesmo expondo-se ao

    insucesso, do que ficar na fila dos pobres de esprito, que nem gozam muito nem

    sofrem muito, por viverem nessa penumbra cinzenta de no conhecer vitria e

    nem derrota"

    Franklin D. Roosevelt

  • RESUMO

    Com o avano tecnolgico, crescimento populacional e a demanda pelo uso dos recursos cada

    vez mais freqentes, h uma preocupao cada vez maior acerca da preservao do meio

    ambiente, juntamente com seus recursos, e da sua importncia para a vida. A criao de

    Unidades de Conservao so ferramentas utilizadas para auxiliar na preservao desses

    recursos, a Zona de amortecimento de uma UC tem fundamental importncia para essas reas

    preservadas, pois auxiliam na sua conservao limitando suas atividades potencialmente

    poluidoras atravs de monitoramento. O objetivo do trabalho foi verificar o uso e ocupao do

    solo no entorno da UC, caracterizar as atividades predominantes, e verificar a ocorrncia de

    atividades que possam trazer prejuzos a unidade. Para isso, foram aplicados questionrios

    socioambientais e visitas s propriedades rurais. Foi utilizado aparelho GPS para determinar

    pontos geogrficos dos locais. Durante a pesquisa constatou-se que a maioria das

    propriedades inseridas na ZA apresentam atividades relacionadas agricultura de

    subsistncia, pecuria, pastagens, pequenas plantaes de eucalipto e alguns

    empreendimentos. A maioria das atividades no traz prejuzos significativos a UC. Porm a

    ocorrncia de pastagens pode oferecer riscos de incndios florestais. Foi verificado tambm

    que existe descarte inadequado de lixo.

    Palavras-chave: Preservao. Unidades de Conservao. Zona de Amortecimento.

  • ABSTRACT

    With technological advancement, population growth and the demand for the use of

    increasingly frequent, resources there is a growing concern about the preservation of the

    environment, along with its resources, and its importance to life. The creation of conservation

    units are tools used to assist in the preservation of these resources, the buffer zone of a UC is

    paramount for these preserved areas because they help in its conservation limiting their

    potentially polluting activities through monitoring. The objective was to verify the use and

    occupation of land in the vicinity of UC, characterize the predominant activities, and to verify

    the occurrence of activities which can damage the unit. For this reason, environmental

    questionnaires and visits to farms were applied. GPS unit was used to determine geographic

    locations of sites. During the research it was found that most of the properties entered in ZA

    feature activities related to subsistence agriculture, livestock, pasture, small plantations of

    eucalyptus and some ventures. Most activities did not significantly damage the UC. However,

    the occurrence of grassland can present a risk of forest fires. It was also found that there is

    inadequate disposal of waste.

    Key words: Conservation. Protected Areas. buffer zone.

  • LISTA DE ILUSTRAES

    FIGURA 01 - Mapa no GPS Trackmaker, delimitando o raio do entorno da UC de 3 Km e

    delimitando a ZA em formato meia lua evidenciando a Unidade de Conservao gua

    Limpa........................................................................................................................................16

    FIGURA 02 - Delimitao do raio de 3Km no GPS trackmaker com viso de satlite..........21

    GRFICO 1 - Atividades predominantes na Zona de Amortecimento da EEAL...................23

    FIGURA 03 - rea de pasto no limite com a Unidade de Conservao.................................24

    GRFICO 2 - Descarte dos resduos gerados nas Propriedades da ZA..................................25

    GRFICO 3 - Possibilidade dos moradores alimentarem animais silvestres que

    eventualmente aparecem na ZA da EEAL................................................................................26

  • LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

    AABB Associao Atltica Banco do Brasil

    APA rea de Proteo Ambiental

    CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente

    EEAL Estao Ecolgica gua Limpa

    EIA - Estudo de Impacto Ambiental

    EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria

    FCA Ferrovia Centro Atlntica

    GPS - Sistema de Posicionamento Global

    Ha Hectare

    Hab. - Habitantes

    IEF - Instituto Estadual de Florestas

    IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica

    Km - Quilmetro

    LTDA - Limitada

    RPPN - Reservas Particulares de Patrimnio Natural

    RIMA - Relatrio de Impacto Ambiental

    SNUC - Sistema Nacional de Unidades de Conservao

    UC Unidade de Conservao

    UNESCO Organizao das Naes Unidas para a Educao, a Cincia e a Cultura

    ZA Zona de Amortecimento

  • SUMRIO

    INTRODUO ................................................................................................. 12

    2 REVISO DE LITERATURA ..................................................................... 13

    2.1 Conservao da Natureza e Unidades de Conservao ............................................................. 13

    2.2 rea de Estudo .............................................................................................................................. 14

    2.3 Zona de Amortecimento de uma Unidade de Conservao....................................................... 16

    2.4 Sistemas de posicionamento ......................................................................................................... 19

    2.5 Questionrios ................................................................................................................................. 20

    3. METODOLOGIA DA PESQUISA ............................................................. 19

    3.1. Descrio da unidade experimental ............................................................................................ 19

    3.2. Desenvolvimento do trabalho ...................................................................................................... 19

    4 RESULTADOS E DISCUSSES ................................................................. 21

    4.1 Objetivo da Pesquisa ..................................................................................................................... 21

    4.2 Resultados Encontrados ............................................................................................................... 21

    4.2.1 Atividades Predominantes .................................................................................................... 21

    4.2.2 Descarte de Resduos Slidos da Zona de amortecimento ................................................... 22

    4.2.3 Surgimento de Animais Silvestres na Zona de Amortecimento ........................................... 23

    5 CONCLUSO ................................................................................................ 25

    6 REFERNCIA BIBLIOGRFICA ............................................................. 27

    7 ANEXO ........................................................................................................... 29

    7.1 Anexo A .......................................................................................................................................... 29

    7.2 Anexo B .......................................................................................................................................... 30

  • INTRODUO

    Devido ao intenso uso dos recursos naturais, a expanso urbana, industrializao,

    poluio, os bens naturais foram se esvaindo do planeta de forma no natural e no renovvel.

    Por isso, os pensadores, ambientalistas e governantes foram percebendo a necessidade de

    preservao de reas que ainda no sofriam com as atividades antrpicas, e de que alguma

    forma poderia ser preservada para uso contnuo dos seus recursos, assim como a conservao

    da biodiversidade ali existente. Para isso foram institudas as Unidades de Conservao.

    As Unidades de Conservao (UCs) so o tipo de rea protegida que se

    configuram como a principal estratgia do poder pblico para promover a

    conservao da biodiversidade e recursos naturais a ela associados.

    (FREITAS, 2008).

    A zona de amortecimento de uma unidade de conservao tem fundamental

    importncia uma vez que tem suas atividades monitoradas para que impactos no sejam

    repassados a UC.

    O uso indevido do solo na zona de amortecimento pode causar danos unidade de

    conservao como a fuga de animais silvestres.

    Conhecer a zona de amortecimento da unidade de conservao sua fauna e flora

    nativas, suas influncias e o espao territorial, onde ela se situa, de grande importncia para

    sua preservao, pois a partir da pode-se saber se as atividades exercidas nela podem trazer

    prejuzos para UC.

    O objetivo da pesquisa foi investigar as relaes entre as atividades humanas e os

    possveis impactos ambientais causados por essas atividades na zona de amortecimento da

    Estao Ecolgica gua Limpa, atravs da coleta de dados com entrevistas dos moradores da

    regio.

    de grande importncia conhecer as atividades exercidas e os moradores ao redor da

    rea conservada, monitorar uma rea alm da UC, levar at os moradores da rea de

    amortecimento o conhecimento sobre a Estao Ecolgica e assim preserv-la da melhor

    forma possvel.

    Essa conscientizao e pesquisa sero comprovadas atravs de questionrios

    socioeconmicos aplicados na zona de amortecimento com o intuito de conhecer as

    atividades, impactos e o conhecimento dos moradores que acercam a unidade de conservao.

  • 2 REVISO DE LITERATURA

    2.1 Conservao da Natureza e Unidades de Conservao

    Para o bem do meio ambiente, preciso ter um equilbrio entre fauna, flora e todos

    os elementos naturais presentes. Com o passar do tempo muitas reas naturais foram

    devastadas e desmatadas por causa do crescimento populacional e construo de novas

    edificaes que atendessem as necessidades humanas.

    A necessidade de preservao de reas com caractersticas especiais e de alta

    biodiversidade, que esto cada vez mais escassas, vem aumentando.

    No Brasil, a Lei Federal 9.985/00 instituiu o Sistema Nacional de Unidades de

    Conservao da Natureza SNUC, constitudo pelo conjunto das unidades de conservao

    federais, estaduais e municipais, ampliando o rol de reas protegidas j existentes. As

    unidades de conservao correspondem a espaos territoriais e seus atributos ambientais,

    legalmente institudos pelo Poder Pblico com objetivos de conservao e limites definidos,

    sob regime especial de administrao (LEI N 9.985, DE 18 DE JULHO DE 2000). O SNUC

    estabelece dois grupos de reas protegidas, de acordo com seus objetivos e usos: as de

    Proteo Integral e as de Uso Sustentvel.

    As unidades de conservao de Proteo Integral so as Estaes Ecolgicas, as

    Reservas Biolgicas, os Parques Nacionais, os Monumentos Naturais e os Refgios da Vida

    Silvestre. J no grupo de Unidades de Conservao de Uso Sustentvel temos as reas de

    Relevante Interesse Ecolgico, as Reservas Particulares do Patrimnio Natural, as reas de

    Proteo Ambiental, as Florestas Nacionais, as Reservas de Desenvolvimento Sustentvel, as

    Reservas de Fauna e as Reservas Extrativistas.

    De acordo com a Lei Federal n. 9.985, de 18 de julho de 2000, art. 2, inciso VI

    Proteo Integral a manuteno dos ecossistemas livres de alteraes causadas por

    interferncia humana, admitido apenas o uso indireto dos seus atributos naturais. A UC

    estudada uma Estao Ecolgica.

    A Estao Ecolgica, uma Unidade de Conservao de Proteo Integral,

    tem como objetivo a preservao da natureza e a realizao de pesquisas

    cientficas. (Lei Federal n. 9.985, de 18 de julho de 2000, art. 9).

    As reas desta categoria de Unidade de Conservao tm que ser de posse e

    domnio pblico, sendo que as reas particulares includas em seus limites

  • sero desapropriadas, de acordo com o que dispe a lei (Lei Federal n.

    9.985, de 18 de julho de 2000, art. 9, 1).

    proibida a visitao pblica, exceto quando com objetivo educacional, de

    acordo com o que dispuser o Plano de Manejo da unidade ou regulamento

    especfico (Lei Federal n. 9.985, de 18 de julho de 2000, art. 9, 2).

    A pesquisa cientfica depende de autorizao prvia do rgo responsvel

    pela administrao da unidade e est sujeita s condies e restries por

    este estabelecidas, bem como quelas previstas em regulamento (Lei Federal

    n. 9.985, de 18 de julho de 2000, art. 9, 3).

    Em uma Estao Ecolgica s podem ser permitidas alteraes dos

    ecossistemas no caso de:

    I - medidas que visem restaurao de ecossistemas modificados;

    II - manejo de espcies com o fim de preservar a diversidade biolgica;

    III - coleta de componentes dos ecossistemas com finalidades cientficas;

    IV - pesquisas cientficas cujo impacto sobre o ambiente seja maior do que

    aquele causado pela simples observao ou pela coleta controlada de

    componentes dos ecossistemas, em uma rea correspondente a no mximo

    trs por cento da extenso total da unidade e at o limite de um mil e

    quinhentos hectares (Lei Federal n. 9.985, de 18 de julho de 2000, art. 9,

    4).

    As unidades de conservao cumprem uma srie de funes cujos benefcios so

    usufrudos por grande parte da populao brasileira inclusive por setores econmicos em

    contnuo crescimento, sem que se dem conta disso (MEDEIROS & YOUNG, 2011).

    Exemplos dos benefcios so as vrias paisagens admiradas e utilizadas pelo turismo

    que provm de reas protegidas, corpos dgua utilizados na gerao de energia eltrica e

    abastecimento de gua para grandes centros urbanos so mantidos graas as UCs. Em muitos

    casos a produo de cosmticos deriva de espcies protegidas em reas preservadas alm de

    vrias outras atividades econmicas que movimentam o pas e dependem direta ou

    indiretamente das Unidades de Conservao.

    2.2 rea de Estudo

    A Estao Ecolgica gua Limpa Criada em 27 de setembro de 1994 uma

    unidade de conservao de proteo integral, tem como objetivo a preservao da natureza e a

    realizao de pesquisas cientficas. Essa UC probe a visitao, porm, quando se trata de

    visitas de carter educacional, de acordo com o que dispuser o Plano de Manejo da unidade ou

    regulamento especfico, a visitao permitida. (CNUC, 2009).

    Essa Estao possui aproximadamente setenta hectares de Mata Atlntica, com vrias

    espcies da flora e fauna brasileiras, inclusive algumas ameaadas de extino, como o

  • papagaio-do-peito-roxo, a EEAL administrada pelo IEF desde que o decreto n 36.072 foi

    criado em 1994.

    O IEF coordena e executa as polticas florestais, num trabalho integrado com

    as diretrizes definidas nos conselhos de polticas ambientais. O rgo tem a

    misso de promover a preservao e a conservao da flora e da fauna sob os

    critrios do desenvolvimento sustentvel dos recursos naturais renovveis e

    desenvolver pesquisas, atravs de escritrios regionais em parceria com

    prefeituras municipais (DRUMMOND, 2005).

    Esta UC situa-se no municpio de Cataguases que, de acordo com o IBGE (2010) tem

    uma populao de 69.757 habitantes e densidade demogrfica de 132,3 hab.km. Apresenta

    altitude mxima de 1.119 metros, demarcada na Serra de Santa Barbara, e altitude mnima de

    150 metros localizado no leito do rio Pomba no distrito de Vista Alegre, limite municipal

    entre Leopoldina e Laranjal. Tendo a altitude do ponto central da cidade de 168,95 metros.

    O Municpio est inserido na Bacia Hidrogrfica do Rio Pomba e possui temperatura

    mdia de 23,5 C e ndice Mdio Volumtrico anual de 1.564 mm . No espao geogrfico do

    municpio de Cataguases ocorrem as seguintes classificaes pedolgicas: Latossolos

    Vermelho Amarelo, Argissolos Vermelho Amarelo, Cambissolos, Neossolos, Litolicos e

    Afloramentos Rochosos (SILVA, 2013).

    A zona rural onde se localiza a ZA fica a 3 km do centro da cidade na figura 01

    possvel ver essa delimitao, nessa rea passa uma estrada de cho que liga Cataguases a

    Sinimbu.

    A zona de Amortecimento delimitada como Zona Rural, no estando enquadrada a

    rea urbana, portando a ZA da EEAL tem um formato de uma meia lua, excluindo-se a parte

    que fica na zona urbana.

  • FIGURA 01 Mapa no GPS Trackmaker, delimitando o raio do entorno da

    UC de 3 Km e delimitando a ZA em formato meia lua evidenciando a

    Unidade de Conservao gua Limpa.

    A Estao Ecolgica gua Limpa encontra-se nos limites da zona urbana e rural do

    municpio de Cataguases, sofrendo diversas aes antrpicas. Para a ideal proteo desta UC

    necessrio a delimitao de uma rea para que o impacto sofrido pela poro a ser protegida

    seja amenizado, essa rea denominada zona de amortecimento tambm tem suas restries

    quanto ao seu uso e requer um monitoramento.

    2.3 Zona de Amortecimento de uma Unidade de Conservao

    Zona de amortecimento o entorno de uma unidade de conservao, onde as

    atividades humanas esto sujeitas a normas e restries especficas, com o propsito de

    minimizar os impactos negativos sobre a unidade (Lei Federal n. 9.985, de 18 de julho de

    2000, art. 2, inciso XVIII).

    Ela tem como objetivo proteger o entorno da unidade e fazer com que as atividades

    antrpicas sejam exercidas sobre condicionalidades a fim de evitar o efeito de borda.

  • Entende-se por efeito de borda as modificaes fsicas, qumicas e biolgicas

    observadas no espao de contato do fragmento de vegetao da unidade com sua rea

    adjacente. Portanto a simples criao de uma UC onde as restries das atividades humanas

    fossem fixadas apenas dentro dos seus limites legais no seria suficiente para alcanar os

    objetivos da preservao (MAIA NETO, 2010).

    A resoluo do CONAMA de 1990 definiu rea circundante e que qualquer

    empreendimento em um raio dez quilmetros das reas circundantes da UC que exercem

    atividades potencialmente poluidoras, suas normas foram revogadas pela Resoluo do

    CONAMA n 428, de 17 de dezembro de 2010.

    Art. 1 O licenciamento de empreendimentos de significativo

    impacto ambiental que possam afetar Unidade de Conservao (UC)

    especfica ou sua zona de amortecimento (ZA), assim considerado pelo

    rgo ambiental licenciador, com fundamento em Estudo de Impacto

    Ambiental e respectivo Relatrio de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), s

    poder ser concedido aps autorizao do rgo responsvel pela

    administrao da UC ou, no caso das Reservas Particulares de Patrimnio

    Natural (RPPN), pelo rgo responsvel pela sua criao (CONAMA n 428,

    de 17 de dezembro de 2010).

    1 Para efeitos desta Resoluo, entende-se por rgo

    responsvel pela administrao da UC, os rgos executores do Sistema

    Nacional de Unidade de Conservao - SNUC, conforme definido no inciso

    III, art. 6o da Lei n 9.985, de 18 de julho de 2000 (CONAMA n 428, de 17

    de dezembro de 2010).

    2 Durante o prazo de 5 anos, contados a partir da publicao

    desta Resoluo, o licenciamento de empreendimentos de significativo

    impacto ambiental, localizados numa faixa de 3 mil metros a partir do limite

    da UC, cuja ZA no esteja estabelecida, sujeitar-se- ao procedimento

    previsto no caput, com exceo de RPPNs, reas de Proteo Ambiental

    (APAs) e reas Urbanas Consolidadas (CONAMA n 428, de 17 de

    dezembro de 2010).

    Assim, ocorreu uma atualizao acerca dos limites da ZA e seus aspectos

    normativos, a nova Resoluo do CONAMA de 2010 no mais compele a autorizao para

    empreendimentos em um raio de dez quilmetros potencialmente poluidores, a partir de cinco

    anos da publicao da Resoluo CONAMA n 428/2010, quem define a necessidade de

    licenciamento o EIA/RIMA e para as UCs que no possuem Zona de Amortecimento

    estabelecida resoluo obrigatoriamente define uma faixa de trs quilmetros e obriga os

    empreendimentos de significativo impacto ambiental negativo a licenciamento prvio.

    As unidades de conservao, exceto rea de Proteo Ambiental e Reserva

    Particular do Patrimnio Natural, devem possuir uma zona de

    amortecimento e, quando conveniente, corredores ecolgicos (Lei Federal

    n. 9.985, de 18 de julho de 2000, art. 25).

  • O rgo responsvel pela administrao da unidade estabelecer normas especficas regulamentando a ocupao e o uso dos recursos da zona de

    amortecimento e dos corredores ecolgicos de uma unidade de conservao

    (Lei Federal n. 9.985, de 18 de julho de 2000, art. 25, 1).

    Os limites da zona de amortecimento e dos corredores ecolgicos e as

    respectivas normas de que trata o 1 podero ser definidas no ato de

    criao da unidade ou posteriormente (Lei Federal n. 9.985, de 18 de julho

    de 2000, art. 25, 2).

    Mas a criao e o isolamento de unidades de conservao no so garantia para

    manter a integridade ecolgica dessas reas. A prtica mostra que os usos e ocupaes

    antrpicas, em torno da unidade, provocam srios impactos para os ecossistemas terrestres e

    aquticos. (UNESCO, 2003).

    O modo como os empreendimentos ao redor so tratados pode afetar a UC, por

    exemplo, em algumas plantaes so utilizados intensamente defensivos qumicos para

    proteger a lavoura, o que pode fazer com que esses produtos permaneam no solo e mais tarde

    sejam lixiviados para os lenis freticos ou prejudicar a vegetao nativa.

    Quando o empreendimento afetar unidade de conservao especfica ou sua

    zona de amortecimento, o licenciamento a que se refere o caput deste artigo

    s poder ser concedido mediante autorizao do rgo responsvel por sua

    administrao, e a unidade afetada, mesmo que no pertencente ao Grupo de

    Proteo Integral, dever ser uma das beneficirias da compensao definida

    neste artigo (Lei Federal n. 9.985, de 18 de julho de 2000, art. 36, 3).

  • 3 METODOLOGIA DA PESQUISA

    3.1. Descrio da unidade experimental

    A Pesquisa foi realizada na Zona de Amortecimento da Estao Ecolgica gua

    Limpa, uma Unidade de Conservao com rea de 70, 6669 ha de responsabilidade do IEF,

    localizada entre a zona rural e a urbana do municpio de Cataguases. As coletas dos dados

    foram feitas em um raio de 3 km da EEAL, e os estudos e anlises dos questionrios

    realizados na sede da UC.

    3.2. Desenvolvimento do trabalho

    Foi realizado um treinamento quanto utilizao e manuseio do GPS e tambm do

    sistema de Georreferenciamento, bem como a montagem e capacitao do questionrio que

    foi aplicado durante a pesquisa.

    Posteriormente foi realizado um estudo dos questionrios respondidos e

    determinao das atividades predominantes na rea.

    3.2.1 Sistemas de posicionamento

    O sistema de posicionamento Global (GPS) tem como finalidade navegao e

    orientao geogrfica.

    Desde o lanamento dos primeiros receptores GPS no mercado, tem ocorrido um

    crescente nmero de aplicaes nos levantamentos topogrficos, cartogrficos e de

    navegao, face s vantagens oferecidas pelo sistema quanto preciso, rapidez, versatilidade

    e economia (BERNARDI, & LANDIM, 2002).

    O GPS calcula sua posio no Espao, em trs dimenses utilizando sinais que so

    emitidos por satlites, calculando a distncia entre eles e suas posies, assim obtendo sua

    coordenada geogrfica (latitude e longitude) em tempo real.

    Para marcar as coordenadas geogrficas das propriedades visitadas foi utilizado GPS

    Etrex da Garmim. Aps as coletas de informaes, os dados foram transferidos para o

    programa GPS TrackMaker para que os pontos marcados durante as entrevistas fossem

  • integrados as imagens de satlite, para melhor entendimento da rea estudada, como vemos na

    Figura 02.

    FIGURA 02 Delimitao do raio de 3 Km no programa GPS trackmaker com viso de

    satlite.

    3.2.2 Questionrios

    Um questionrio um documento no qual visa reunir informaes atravs de

    perguntas referentes a um tema de estudo aplicado a um grupo relacionado a esse estudo.

    Segundo PARASURAMAN (1991), um questionrio um conjunto de questes,

    feito para gerar os dados necessrios para se atingir os objetivos de um projeto, segundo o

    mesmo autor nem todos os projetos utilizam esse mtodo de coleta de dados, porm o

    questionrio muito importante na pesquisa cientifica e no fcil planejar e aplic-lo.

  • 4 RESULTADOS E DISCUSSES

    4.1 Objetivo da Pesquisa

    A pesquisa teve como objetivo a caracterizao do uso e ocupao do solo na zona

    de amortecimento da Estao Ecolgica gua Limpa, atravs de entrevistas com moradores

    das propriedades visitadas e levantamento das atividades predominantes na regio e os

    possveis impactos ambientais.

    Ter o conhecimento da ZA de uma unidade de conservao, sua flora e fauna nativas,

    suas influncias, e onde ela se situa, so de grande importncia para sua preservao. O

    levantamento desses dados, assim como das atividades exercidas auxiliam na identificao

    dos possveis impactos que a UC pode sofrer.

    4.2 Resultados Encontrados

    Atravs dos questionrios aplicados, foi possvel medir o conhecimento dos

    entrevistados acerca de suas propriedades e suas atividades ali exercidas, assim como a

    vegetao da sua rea, o destino final dos resduos slidos e seus conhecimentos ecolgicos.

    4.2.1 Atividades Predominantes

    De todas as propriedades estudadas da Zona de Amortecimento da EEAL foi

    constatado que 30% da rea das propriedades possuem predominncia de mata nativa, 38%

    das atividades so reas de pastagem compostas por Braquirias, sendo que a maioria da rea

    no utilizada ativamente para agropecuria, mas mantida prpria para pastagem em sua

    maioria sem a presena de solo descoberto ou vegetao invasora. As plantaes de eucaliptos

    da ZA totalizam 15% das atividades das propriedades, porm no h indcios de explorao

    visveis e nem durante as entrevistas os proprietrios informaram tal atividade. A agricultura

    predominante a de subsistncia, sendo assim a menor rea de atividade constatada com 5%

    no total, os entrevistados mostraram plantaes pequenas de verduras e alguns legumes, coco,

    cana e laranja. Outros 12% das atividades envolvem lazer, aluguel e empreendimentos.

  • GRFICO 1 Atividades predominamtes na Zona de Amortecimento da

    EEAL.

    Dentre os 12 % de outras atividades esto inseridos os empreendimentos industriais

    onde so desenvolvidas atividades relacionadas estocagem e processamento de bauxita,

    transporte ferrovirio, extrao de granito para produo de pedra brita e fabricao de

    concreto. No foi possvel a aplicao do questionrio na empresa que processa bauxita. H

    um Grupo destinado a lazer pertencente ao Banco do Brasil no qual reside uma famlia que

    toma conta do local, sem nenhuma atividade adicional verificada.

    4.2.2 Descarte de Resduos Slidos da Zona de amortecimento

    No Brasil, os resduos slidos ainda so um dos principais problemas ambientais. E

    nosso desenvolvimento socioeconmico no foi acompanhado pela implantao de

    empreendimentos de tratamento e destinao de resduos em tecnologia e nmero adequados.

    (BEL & SALGOSA, 2013).

    Examinando as propriedades ao redor da Unidade de Conservao inseridas na zona

    rural foi possvel detectar atitudes nada sustentveis em relao aos resduos gerados nas

    propriedades, por vezes os moradores queimam lixos ou entulhos nos quintais de casa ou na

    estrada adjacente as suas reas de moradia, lazer e atividades. O descarte dos resduos na

    Zona de Amortecimento foi evidenciado no grfico abaixo:

  • GRFICO 2 Descarte dos resduos gerados nas Propriedades da ZA.

    A zona rural onde est situada a zona de amortecimento da EEAL no possui coleta

    de lixo, um dos pontos comentados incessantemente durante as respostas aos questionrios

    pelos proprietrios, outro ponto foi a dificuldade de cuidar de seus resduos por no haver

    coleta. A coleta de lixo no municpio de Cataguases feita apenas na zona urbana. 44% os

    proprietrios queimam seu lixo, o que gera gases indesejveis na atmosfera, mau cheiro e at

    mesmo desperdcio de matrias que poderiam ser aproveitadas para outros fins. Outros

    moradores, que totalizam 53%, pegam seus resduos e levam at onde a coleta chega, o que,

    dependendo do local de despejo pode gerar acmulo significativo do lixo. Uma pequena

    parcela utiliza de uma forma arcaica de tratar seus resduos, 4% das propriedades enterram

    seu lixo em terrenos prximos ou em suas prprias terras, o que pode ocasionar poluio do

    solo dependendo do resduo enterrado e contaminar lenis freticos, pois o lixo produz

    chorume que pode ser altamente poluente.

    4.2.3 Surgimento de Animais Silvestres na Zona de Amortecimento

    Por ser uma rea circundade da UC, a Zona de amortecimento pode receber animais

    que habitam a unidade de conservao. Esses animais podem entrar em contato com as

    propriedades e as pessoas que ali residem.

  • Quando questionados a respeito de animais silvestres, como micos, quatis, papagaios

    e a ocorrncia deles, ocasionalmente em suas propriedades, os entrevistados mostraram

    reaes adversas , alguns nem conheciam outros os descrevia como animais dceis ou

    selvagens.

    GRFICO 3 Possibilidade dos moradores alimentarem animais silvestres

    que eventualmnte aparecem na ZA da EEAL.

    Nenhum dos proprietrios entrevistados ofereceu ou presenciou alguem oferecendo

    alimentos a esses animais, porm quando questionados se tivessem a oportunidade de

    aliment-los, a maioria (69%) disse que no e que esses alimentos poderiam fazer mal a eles ,

    pois esto acostumados a buscar seu prprio alimento. Os moradores que disseram que

    alimentariam (31%) alegaram que no acham que um alimento que ns comemos pode fazer

    algum mal aos animais.

  • 5 CONCLUSO

    Zonas de amortecimentos de unidades de conservao so delimitadas com o intuito

    de auxiliar na preservao da UC.

    Foi possvel determinar que a ZA da Estao Ecolgica gua Limpa tem em suas

    atividades predominantes rea de pasto e mata; as reas de pastagens so compostas

    basicamente por Braquirias. A rea de mata composta por espcies nativas e a agricultura

    praticada apenas para consumo dos moradores. H que se atentar as reas de pastagem como

    o caso de algumas propriedades nos limites diretos entre a ZA e UC, que podem oferecer

    riscos de incndios, como mostrado na Figura 03.

    FIGURA 03 rea de pasto no limite com a Unidade de Conservao.

    Ainda foram caracterizadas algumas propriedades que tem por finalidade o lazer,

    moradia e aluguel, bem como alguns empreendimentos que ali se instalaram e que por lei

    possuem obrigaes para com o meio ambiente e a sociedade e por estarem prximas a

    unidades de conservao e inseridas na Zona de amortecimento devem ter um monitoramento

    de suas atividades, porem por mais que essas empresas estejam dentro dos padres alguns

  • impactos ainda so notados, como as exploses ocasionadas pela extrao de rochas, que

    podem afugentar a fauna.

    O plantio de eucalipto, apesar de ambientalmente sofrer questionamentos acerca de

    suas monoculturas por gerar impactos ambientais negativos e por vezes servir para o

    propsito apenas econmico, no foi o caso assistido, pois no h uma plantao em grande

    escala e com explorao constante para tal impacto.

    No h coleta de lixo na ZA e se descartado inadequadamente pode trazer graves

    conseqncias para a UC e para a populao. Quando o lixo queimado, como fazem cerca

    de 40% dos moradores da zona de amortecimento, gases so gerados assim como mau cheiro,

    poluentes que se inalados podem causar problemas adversos a populao. Outra grande Parte

    tem conscincia da importncia da preservao e de manter uma rea mais limpa, levando os

    resduos de suas atividades dirias coleta de lixo mais prxima na zona urbana. Outros

    poucos moradores, cerca de 4%, enterram parte do seu lixo o que pode contaminar lenis

    freticos e solo dependendo do material enterrado. Por mais que as atitudes sejam divergentes

    todos concordam que a Zona de amortecimento deveria ter uma coleta de lixo, pois tambm

    faz parte de Cataguases e importante assim como os moradores.

    A maioria dos residentes da Zona de amortecimento no alimentaria animais

    silvestres o que constata uma conscientizao sobre a importncia de no oferecer alimentos

    industrializados ou pontualmente para esses animais, pois causa dependncia uma vez que

    param de procurar alimento em seu habitat natural e pode vir a causar danos ao seu sistema

    pela desabituao a tal alimento.

    Interessante seria a realizao de um programa de Educao ambiental com os

    moradores da Zona de amortecimento evidenciando os pontos positivos de se ter uma unidade

    de conservao por perto, como bela paisagem, ar puro , biodiversidade preservada e

    evidenciar os pontos negativos do despejo inadequado dos resduos gerados, assim como

    quais atitudes devem ser tomadas quando encontram animais silvestres provenientes da

    regio. Faz-se necessrio um esclarecimento a respeito de suas atividades e o que pode ser

    melhorado para benefcio de todos, pois saber preservar conservar os recursos por toda a

    vida.

  • 6 REFERNCIA BIBLIOGRFICA

    BRASIL. Lei n 9.985, de 18 de julho de 2000. Lei do Sistema Nacional de Unidades de

    Conservao da Natureza.

    BEL, Digenes Del; SALGOSA, Ademar. A importncia da infraestrutura de destinao

    de resduos slidos. Revista SANEAS, Ano XII, n 43, p. 17-18, out/Nov/Dez/Jan.2012

    BERNARDI, J.V.E. & LANDIM, P.M.B. Aplicao do Sistema de Posicionamento Global

    (GPS) na coleta de dados. DGA,IGCE,UNESP/Rio Claro, Lab. Geomatemtica,Texto

    Didtico 10, 31 pp. 2002.

    BRASIL, RESOLUO CONAMA n 428, de 17 de dezembro de 2010. Dirio Oficial da Unio N

    243. Pag. 805.

    CNUC, Cadastro Nacional das Unidades de Conservao. Criao da Estao Ecolgica

    gua Limpa, 2009.

    DRUMMOND, G.M. Biodiversidade em Minas Gerais: um Atlas para a sua conservao.

    Fundao Biodiversitas. Belo Horizonte. 2 Ed. 222p.2005

    FREITAS, I.F, Unidades de conservao no Brasil: o plano estratgico nacional de reas

    protegidas e a viabilizao da zona de amortecimento. Tese (Mestrado em Engenharia Civil),

    Universidade Estadual de Campinas, So Paulo. 2008.

    IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica. Censo demogrfico: Resultados, 2010.

    MAIA NETO, Geraldo de Azevedo. rea circundante e zona de amortecimento das unidades

    de conservao da natureza. Institutos jurdicos distintos?, Jus Navigandi, Teresina, ano 14, n.

    2518, 24 maio 2010. Disponvel em: . Acesso em:

    10/11/2013.

    MAX, Jose Carlos Molina; HONDA, Eliane Akiko, et AL. Plano para o desenvolvimento

    sustentvel do entorno da Estao Ecolgica de Assis. IF Sries Registros, So Paulo n.32,

    p.1-42 , Setembro 2007.

    MEDEIROS, R.& YOUNG; C.E.F. 2011. Contribuio das unidades de conservao

    brasileiras para a economia nacional: Relatrio Final. Braslia: UNEPWCMC, 120p.

    PARASURAMAN, A. Marketing research. 2. ed. Addison Wesley Publishing Company,

    1991.

  • SILVA, Artemio de Souza. Atlas Municipal de Cataguases. 1 Ed. Cataguases: Edio do

    Autor, 2013.

    UNESCO. Subsdios ao zoneamento da APA Gama-Cabea de Veado e Reserva da Biosfera

    do Cerrado : caracterizao e conflitos socioambientais. Braslia : UNESCO, MAB, Reserva da Biosfera do Cerrado, 2003.

  • 7 ANEXO

    7.1 Anexo A

    TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

    Dados de identificao

    Ttulo do Projeto: Levantamento de informaes socioambientais no entorno da EEAL.

    Instituies envolvidas: Faculdades Integradas de Cataguases (UNIS/FIC), Universidade Federal de

    Viosa (UFV), Faculdade Presidente Antnio Carlos (Unipac Leopoldina)

    Telefones para contato: ( 32 ) 3421-1541 - (___)____________ - (___)__________

    Nome do voluntrio: ___________________________________________________

    Idade: _________ anos

    Responsvel legal (quando for o caso):____________________________________

    O Sr. () est sendo convidado(a) a participar do projeto de levantamento de informaes

    socioambientais no entorno da EEAL, de responsabilidade dos pesquisadores Vanner Boere Souza e

    Felipe Eugnio Parizzi, que visa obter informaes e registros fotogrficos dos ces dessa residncia e

    de outros ces do entorno, bem como de animais selvagens e uso da rea a ser pesquisada. O presente

    projeto no tem remunerao e nem causador de prejuzo ou estresse ao participante. Os dados

    obtidos tem um fim exclusivamente cientfico e no visa obter vantagens, venda ou lucro de qualquer

    espcie, podendo ser divulgado em jornais, revistas, filmes e programas cientficos. A qualquer

    momento, inclusive depois da participao, o entrevistado(a) pode desistir do fornecimento dos dados

    sem prejuzo algum ao mesmo.

    Eu, ______________________________________________________declaro ter sido informado e

    concordo em participar, como voluntrio, do projeto de pesquisa acima descrito.

    Cataguases, _____ de ____________ de ______

    Assinatura do participante:_______________________________________________

    Assinatura do entrevistador:______________________________________________

    Assinatura do pesquisador:_______________________________________________

  • 7.2 Anexo B

    QUESTIONRIO DE PESQUISA RURAL

    N: _____ Entrevistador: _____________ Data e horrio: _____________________

    Local e GPS: ___________________________________________________________

    Nome: ____________________________ Profisso: _________________ Idade: ___

    Estado civil: ( ) Solteiro ( ) Casado/Amigado ( ) Separado ( ) Vivo

    1. Qual a escolaridade do(a) Sr.(a)?

    ( ) Nenhuma ( ) Educao bsica ( ) EF incompleto ( ) EF completo

    ( ) EM incompleto ( ) EM completo ( ) SUP incompleto ( ) SUP completo

    2. A) Em relao moradia, o(a) Sr.(a) mora em casa: ( ) Prpria ( ) No prpria

    B) Qual a sua relao de parentesco com o proprietrio? _____________________

    C) H quanto tempo mora/trabalha nesta propriedade? _______________________

    3. Qual a atividade econmica predominante nesta propriedade?

    ( ) Agricultura ____________________ ( ) Pecuria ________________________

    ( ) Extrao vegetal _______________ ( ) Turismo (aluguel) _________________

    ( ) Lazer (pessoal) ____________________ ( ) Outra ______________________

    4. Qual a rea TOTAL = ________alq da propriedade? E a destinada a:

    Atividade econmica _____alq Pasto _____alq Mata ou reflorestamento ____alq

    5. Esta propriedade recebe algum apoio ou participa de algum programa de proteo

    ambiental? ( ) No ( ) Sim ___________________________________________

    6. Que tipo de fora usado, na maioria das vezes, nas atividades econmicas desta

    propriedade? ( ) Animal ( ) Humana ( ) Mecnica ( ) Humano-mecnica

    7. Existe energia eltrica nesta propriedade? ( ) No ( ) Sim

    8. O(a) Sr.(a) utiliza algum produto qumico nesta propriedade?

    ( ) No ( ) Sim _____________________________________________________

    9. O(a) Sr.(a) possui associao a alguma cooperativa rural?

    ( ) No ( ) Sim _____________________________________________________

    10. Como o LIXO descartado nesta propriedade?

    ( ) Ar livre ( ) Sacolas no ambiente/tambor sem tampa ( ) Enterrado

    ( ) Locais protegidos ( ) Queimado

    11. Como o(a) Sr.(a) considera a eficincia da coleta de lixo nesta regio?

    ( ) Inexistente ( ) Ruim ( ) Mediana ( ) Boa

    12. A) Com que freqncia o(a) Sr.(a) v quati nesta regio? (Se nunca, pule para a 33)

    ( ) No sabe ( ) Nunca ( ) Poucas vezes ( ) Muitas vezes ( ) Sempre

    B) Onde? ___________________________________________________________

    C) Ele(s) se aproximou(aram) de pessoas? ( ) No ( ) Sim

  • 13. Com que freqncia o(a) Sr.(a) v quati se alimentando de lixo, comida ou alimentos

    industrializados nesta regio?

    ( ) No sabe ( ) Nunca ( ) Poucas vezes ( ) Muitas vezes ( ) Sempre

    14. Com que freqncia o(a) Sr.(a) v algum oferecendo alimentos ou os deixando

    disponveis aos quatis ou a outros animais silvestres desta regio?

    ( ) No sabe ( ) Nunca ( ) Poucas vezes ( ) Muitas vezes ( ) Sempre

    15. A) O(a) Sr.(a) j alimentou quatis ou outros animais silvestres? ( ) No ( ) Sim

    B) O(a) Sr.(a) alimentaria quatis ou outros animais silvestres, se tivesse oportunidade? ( )

    No ( ) Sim

    16. O(a) Sr.(a) j viu quatis se alimentando na natureza?

    ( ) No ( ) Sim, de que? _____________________________________________

    17. O(a) Sr.(a) acha que fornecer alimentos de origem humana, direta ou indiretamente aos

    animais silvestres, pode causar algum problema?

    ( ) No ( ) Sim, quais? _______________________________________________

    OBS: ___________________________________________________________________________