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l ..-• KMCKKSA ANO H "A NOITE* MO DE JANEIRO SUPERINTENDENTES LUIZ C. DA QUARTA-FEIRA, 28 DE OÜTUDRO DE 1043 Dtretai; hisimi RICARDO OtTfRffl Alvará Cll.ll CUSTA NETiu NUM. 370 A PROSPERIDAD SOB A ADMINI PREFEITO GERMANO wl ** J I \V-* w1 SQUE, O interventor 0D0 AEFER L ^ SUOSt/fUfi UM VALOR NOVO NA DIREÇÃO DO i ESTADO DE SANTA CATARINA lhando pelo maior prngrrau) do Estado, quer «ciando pelaa nauna Instituições e pelos destinos do po- sngem de HumaltA". nao poderio. passou, felizmente, a época soube sempre escolher os homens em que, no Brasil, muitos homens com que poderia contar na árdua ocupavam lugares nos mais altos tarefa da reconstrução nacional. pastos administrativos do pais, Uma das escolhas mais felizes graças, unicamente, à política dos do presidente Getulio Vargas foi, grupos e à trama das "igrejlnhas" sem dúvida, a que recaiu sobre o mais ou menos ocultas, que, por sr. Nereu Ramos, para interventor trás das cortinas, puxavam os federal no Estado de Santa Cata- vo catarinense. Em suas mAoa, »••>- tao o governo de noventa e quatro mil quilômetros quadrados e o bem estar de cerca de novecentos e cinqüenta mil habitantes. Sob a orientação do sr. Nereu Ramos, o Estado de Santa Cata- rlna tem progredido senslvelmcn- te nestes últimos anos. As prlncl- po,Ls lavouras daquela unidade fe- deratlva herva-mate, café, ca- na de açúcar, algodão, mandioca, Unho, legumes e cereais estfto sempre viçosas e as colheitas atln- gem o máximo de rendimento. A pecuária desenvolve-se, também, em quantidade e qualidade. As In- dústrla de preparação da herva- mate, fabricação de cerveja, cha- rutoa, tecidos, pregos, etc. vêem adquirindo, dia a dia, maior vulto. E a gloriosa terra de Anita Gari- baldl vai, assim, alcançando, com tenacidade e segurança, mais vi- talldade econômica e financeiro, que nâo é senão o reflexo de sua força espiritual, que se pode ex- pandlr, livre e disclplinadamente, graças à acertada política do seu atual governo. O sr. Nereu Ramos sabe inter- pretar, com rara fidelidade, o sen- tido de brasilldade que caracteriza o Estado Nacional, que lança suas raízes nas realidades palpitantes da vida nacional. Exercendo o seu mandato, com serenidade e Justiça, o esclarecido Interventor federal em Santa Ca- tarina aconselha, orienta e con- duz, como chefe e amigo do seu povo. Não lhe animam os gestos, a intolerância e a arbitrariedade, Incompatíveis com a essência da alma brasileira e com os postu- lados do Estado Nacional. A ação do governo Nereu Ramos assina- Ia-se pela supervisão Inteligente e disciplinadora da vida do Estado, em todos os setores de atividade, e pelo estimulo e amparo que em- presta ao espí.rlto de iniciativa do seu povo. Quando necessária, faz- MARCHA ASCENSIONAL DO GRANDE MUNh CIPIO CATARINENSE - OUVINDO O SEU DINA- MICO E CULTO PREFEITO - O SENTIMENTO NACIONAL ESTA MAIS VIVO DO QUE NUNCA Vítor MelreJM, ç Brando pintor denta unidade federativa, na aua brasileiro, qutj se imorlalliou com preocupação constante de servir acua mrfiniiice» quadros, como uo no;»o Brasil. Sn Ia Impossível Batalha dos Guaranipes" e Ml»ay avaliar, de momento, todos os Inú- meros beneficio» colhidos desde 1035, quando teve Inicio a adml- nlstraçAo do interventor Nereu Remos. Orande tem sido o Incre- mento verificado na Indústria, na agricultura, na pecuária. no'co- mérclo, etc. Verlflcou-se em todo o Estado de Santa Catarina um aumento constante na arrecada- çfto, o que demonstra a prosperl- dade crescente desta parte do Bnull, ²Qual a contribuição de Brus- que, para os cofres da Unl&o? ²Brusque continua mantendo o lugar de município dai que mais contribuem para os cofres públl- na verdade, tMOHerço mata dignu (in que esse mawrlllioso Estad i »i^- Santa Catfflnfl— paUagem ao- berba que Deus criou com eunoro. E, a beleza natural da terra, jun- ta-se o resultado do esforço nu- mano, que se apresenta aos olhos extasiados do visitante, em rcall- ze^ôcs concretas e arrojadas. Assim, .emergindo daquele tape- te eternamente* verde e viçoso, aparecem cidades, fábricas, fa- zcndpj, ligadas'j>or estradas lar- gas e bem cuidadas, atestando* a energia de um grande povo e de um governo hEéK 1 KKívI ,1 ffim> I ^ mm Nada melhor, para dar Idéia próspera unidade federativa do valor dos homens, do que ao futuro grandioso que a es- observar suas obras. E' na verí- pera. Foi visitando Florianópo- flcação objetiva dos fatos, na apreciação das realizações concretas, que vamos encon- t ra r os traços característicos lis, Blumenau, Brusque, Joln- villc, Ilajaí, JarXguá, Timbó, Indaial e tantos outros muni- ciplos florescentes; verlflcan- Flagrante de nossa entrevista com o sr. —¦ de Brusque ¦ Germano Schaefer, prefeita das personalidades e colher osdo, pessoalmente, o desenvol- dados seguros para julgamen-vlmcnto agro-pecuárío dessa to sereno e imparcial. "Pelamaravilhosa terra; assistindo obra se conhece o autor", diz Ràs atividades de suas numero- ditado... E foi observando Rsas indústrias algumas das progresso econômlco-financeiroquais únicas em toda a Amé- do Estado de Santa Catarinarica do Sul que tivemos a que ficamos conhecendo me-impressão nítida da energia lhor o seu digno secretário damoça e ativa que identifica o Fazenda, dr. Altamiro Gulma-dr. Altamiro Guimarães como Percorrendo esse Éden, onde im- cos. Aqui, a arrecadação feita pela pera uma vida de trabalho, ordei- União, atingiu a cifra de ra, tranqüila e feliz, chegamos a Brusque, Importante centro indus- trlal, comercial e agricola do Es- tado. O município de Brusque está em franco e acelerado progresso, sob a administração cpnclenciosa do prefeito Germano Schaefer, cujo zelo pelos Interesses coletivos e operosidade Incansável no desem- penho do alto cargo de que é de- positárlo não teem limites. Cooperando Intimamente com o 2.688:570S400; pelo Estado 1.009:6658400 e pelo município. .. 424:2335800. num total de 4.122:478$400. De 1940 a 1941, houve um aumento de arrecada- ção que ultrapassou 99:000$000, Isto é, mais de 30 %. raes. Foi percorrendo a faixa litorânea e o interior do glo- rioso Estado do sul que vimos retratado, fielmente, o perfil desse lutador dinâmico, no qual o governo honesto e ope- roso do sr. Nereu Ramos en- controu um forte esteio, na fios invisiveis da nossa vida na- clonal. A Revolução de 1930 foi o primeiro grande passo para aca- bar com esse intolerável estado de coisas. Com a implantação do Es- tado Nacional, o pu'so firme e. por dever mostrar ao povo do enérgico do presidente Getulio Brasil figuras como a de Nereu Ramos, que, não pelas suas rir.a. Não se veja nessa afirmação, nenhuma lisonja, pois que ela, traduz uma verdade. Quem exer-» nal, oüjjBterventor ce a profissão de jornalista, tem tem-lhe dispensado o maior apoio ,,,.,. ,,„..„.. „_.. . . Q. ... se sentir, de pronto, porem, a ação„—'—-••--•"—••—•."•••»«-;>»»¦ u preventiva e repressiva, contra os2^enTh^Adu/í'° p5fíe"° Qer- abusos, acautelando e defendendoma, &cha_efer tem dedicado espe- os interesses geraisatenção aos melhoramentos Compreendendo 'o importantedos, servlços de utilidade pública, papel desempenhado pela impren- ™. XSa ?orma n muntin^ Te&™ cuJa '««daçâo devemos ao !a'í°moc°lal!^dora do governo SSSkffitéBfó&S SSSSS ?°ss° l™*™ P™"W«te Getulio ²A guerra prejudicou a vitali- su& tarefa de conduzir aquela dade econômica deste município? ²Não. As atividades, em todos os setores, parecem aumentar dia a dia. ²Qual a reação de Brusque aos atentados cometidos contra o Brasil? ²A mais forte possível. Orlen- tado pelo sentido nacionalista do regime cuja fundação devemos ao uma das mais brilhantes ex- pressões do Estado Nacional. Tudo o que vimos em Santa Catarina credencia o seu ilus- tre secretário da Fazenda e in- terventor-substltuto como le- gítimo representante das vir- tudes do nosso grande povo. LUIZ GAGLIARDI Itajaí—Paraíso que Deus co- locou à beira do Atlântico Vargas removeu, de uma vez para sempre, os últimos resíduos que maculavam o cenário politico-so- ciai de nossa Pátria, nos seus respectivos lugares os au- tênticos valores com que o Brasil pode contar, para a realizarão de seus altos destinos. Mais feliz não poderia ser o nosso ilustre presidente, na exe- cução da sua obra de moralizar e valorizar as funções administrati- vbs, Dotado de profunda e clara compreensão dos verdadeiros va- lores humanos, o chefe da Nação Vargas, o governo do lntc.-'enter Nereu. Ramos acabou, comjüs In- convenientes de uma Imigração sem controle, fazendo com que todo o Estado de Santa Catarina uinn-u-M- ^braSl como Fe;° seu espírito, tem rolÔcando deni°nstrado ser brasileiro de ra- colocando Iss vlrtudes cívlcas. Por isto é que.desejo, aqui, fo- calizar a personalidade ilustre interventor em Santa Catarina, rendendo-lhe assim uma justa homenagem. O sr. Nereu Ramos é um exemplo a seguir, pela sua probidade, pelo seu espírito de sa- crifício em prol da coletividade, pela sua ação dinâmica no desem- penho das relevantes funções que lhe foram confiadas, quer traba- na formação da conciência"nacio- fe Br"SQ.ue pç^sue hoje,.uma yas Nefeu Ramos* ta .«de, rodoviária; bmito.pem íça- ) maior apoio Ç*dae''cdrtórmda^ma ótima è Honrada e agradecida com essa modern.a cadeia pública, recente- distinção, a "Sexta Arma," no mente inaugurada e um esplendi- wui ilustre estadista, um seu dedicado f e,di°tJm,-C0"struça0- destina- se lntegrasse, por completo, no companheiro e amigo. Por isso, a Instalação de um. grupo es- sentimento brasilldade, que é quero, nesta edição que A MANHA coiar- a maior força da unidade pátria, consagra ao Estado de Santa Ca- Durante nossa permanência em «£slm com . aeressâo S0Irlda „.,„ tarina e na qual são focalizadas Brusque, tivemos oportunidade de f^-""' fliSSS as notáveis realizações ali levadas ouvir o seu digno e ilustre prefel- 2SÃró&í-k;*ffl^rá5 a efeito, externar ao Ilustre cata- to, que, respondendo à nossa per- SflÃiSíKSiÃi^SSÍS? rinense -cuja personalidade fui- gunta acerca da, realizações "de- ^ff^^JSXSiMK; gurante focalizo apenas de relance nestas linhas minha sincera admiração e reconhecimento de brasileiro, que se regosija com tu- do o que representa progresso e felicidade para nossa Pátria . LUIZ GAGLIARDI realizaçõ NeTeu RamrTTso"0 lnterVent0rpnaldente Getulio Vargas e ao in- «ereu rtamos. üisse.terventor Nereu Ramos. Todo o O Estado de Santa Catarinamunicípio sente-se coeso e dlscl- tem progredido muito, sob a ad-plinado, pronto a atender às or- mlnistração do seu atual inter-dens das autoridades constituídas ventor, que não poupa esforços noe ativamente empenhado na mo- sentido de desenvolver as energiasbilizo^ão geral de suas energias. BLUMENAU - JÓIA DE SANTA CATARINA COMO SURGIU 0 GRANDE MUNICÍPIO DQ VALE ITAJAÍ ALGUNS DADOS HISTÓRICOS SOBRE BLUMENAU-OU- VINDO SEU OPEROSO E DIGNO PREFEITO, DR. AFONSO RABE randuba 419km2 9.756 hab.: O Rio do Testo 214km2 6.374 hab. O município tem. pois, uma área total de 1.054 quilômetros quadra- dos e 41.528 habitantes. Blumenau limita-se com os se- guintes municipios: Jaraguá, Join- ville, Parati, Itajaí; Gaspar, Brus- que, Indaial e Timbó. rarios, sendo 96 homens e 134 mu-principais obras levadas a efeito lheres.sob o seu governo. Temos obser- Sua produção atingiu a vado que Blumenau tem tido gran- "'" "'""^n"de progresso. 3.447:6218500 Metalúrgicas: Existiam 3 fábricas: a sua pro- dução foi de 3.368:0173000. Tintas-. Existiam 2 fábricas, com 10 ope- rários. A produção montou a .. . 246:147$500.. Fumos manipulados: Existiam 4 fábricas, com 80 ope- rários, e o valor da produção foi de 384:3138600. Gaitas de boca: Existia 1 fábrica, com 119 ope- rários, sendo 60 homens e 59 mu- lheres o sr. Afonso Rate, quando falava ao nosso enviado especial Dentre os municípios catarinen- região, estabelecendo-os nos terre- nos que anteriormente lhe haviam sido concedidos pelo Governo Pro- vincial, na época. Em 13 de janeiro de 1860, o Go- vemo Imperial tomou a si a ad- minlstráção da próspera colônia, indenizando o dr. Blumenau com a quantia de 120:0003000, pelas despesas feitas até aquela data. Em 4 de feverr,.-o de 18SU, o go- verno decretou a criação do muni- cipio, cuja inauguração teve lugar, somente, cerca de três anos depois, s" que mais se teem avantajado na estrada do progresso, está, sem auvida alguma, Blumenau, que se aSJganta. pelas expressões de sua "cia política, econômica, cultural «espiritual, como uma das mais nítidas provas do gênio inteligen- «e criador do povo brasileiro. ^ao pela sua sede, a magni- «ca cidade de Blumenau, em cujo cenário, de esplêndida beleza, la- °)a uma vida plena de atividade Proveitosa, mas, também, pelas 761:4833000 Indústria de eletricidade: A Usina da Empresa Força e Luz Santa Catarina, possue 4 turbinas num total de 9.000 C. V., servidas pelas águas do rio Itaj ai Assú, no lugar denominado "Salto"; a que- da dágua tem 9 metros de altu- ra, e a descarga aproveitável de 72 m3 por segundo. A medi sal de kilowatts para a iluminação é de 80.000. realizações aotaveis levadas a cabo em 10 de janeiro de 1883. Em 1896, foi instalada a Cornar ca de Blumenau. em todos os seus distritos, nos cen - «os urbanos e rurais, o município oe Bmmenau tornou-se uma cadeira jóia vsr- . engastada neste pre- "oso diadema, que é o Estado de SaWa Catarina. * * Blumenau está situada na mar- sem direita do rio Itajai-Àssú, nas influencias dos ribeirões "Velha" /CÍa"' M'a t0P°êrafÍa é 0tÍ- A fundação de Blumenau data °? 2, de setembro de 1850. Seu no- me e proveniente do seu fundador, "•• Hermann Blumenau, que che- fiou 03 primeiros imigrantes dessa O municioio é bastante monta- nhoso, possuindo grandes exten- soes em matas, onde se encontram madeiras de lei. como cedro, ca- nela, ipês e outras. Rios e riachos cortam o seu ter- ritório, destacando-se o rio Itaj ai- Assú, que atravessa o município de Este e Oeste; os riachos: Testo, Garcia, Velha, Passo Manso, Itou- pava, Fortaleza e outros . O município de Blumenau com- preende três distritos, com a se- guinte área e populjcno: a) Blumenau (sede) 421km2 25.398 habitantes; b) Massa- Quando de nossa passagem por Blumenau, tivemos o prazer e a honra de entrevistar o seu dinâ- mico prefeito, dr. Afonso Rabe. Recebidos gentilmente por S. S., pedimos-lhe que nos dissesse algo sobre a vida da cidade e do muni- cípio de Blumenau. ²A cidade de Blumenau co- meçou o dr. Afonso Rabe tem a população de 13.375 habitantes e possue cerca de 2.316 prédios. E' servida por luz e energia elétrica, ônibus, telefone automático, telé- grafo, correio e uma estação rá- dio-difusora, a "P. R. c. 4", que funciona diariamente. O município possue 78 escolas, sendo: 33 estaduais, entre as quais, 4 grupos escolares com escolas particular e pública, complementares anexas; 41 esco- Laticínios: Ias municipais, entre as quais, 1 grupo escolar; 3 particulares, com- preendendo um ginásio e um curso normal e 1 fundamental. ²Temos notado a existência de um grande número de estabeleci- mentos fabris em Blumenau. Po- deria v. excia. dar-nos algumas informações a respeito ? ²Blumenau é um grande cen- tro industrial; o mais importante do Estado, possuindo numerosas fábricas, com cerca de 8.000 ope- rários. A movimentação das principais indústrias de Blumenau, no ano de 1941, foi a seguinte: Fiação e tecelagem: Existiam 9 fábricas, com 2.021 operários, sendo 963 homens e 1.058 mulheres. Sua produção foi de 30.099:8343300. Ataduras e gazes tneãicijiais: Existia 1 fábrica, com 230 ope- Logo ao assumir o cargo, cou- be-mé dar inicio à execução da obra mais importante de Blume- nau, nos últimos decênios: o Ser- viço de Abastecimentos dágua da cidade. Esse serviço está sendo fei- to sob a direção do engenheiro do Departamento das Municipalida- des do Estado, dr. Isaias de Melo, pela própria Prefeitura, com os recursos provindos do empréstl- mo para tal fim obtido, da Caixa Econômica Federal do Rio de Ja- neiro, graças aos esforços, nesse sentido, do dr. Nereu Ramos, e de- A sua produção atingiu D vera ser inaugurado no primeiro Existem duas grandes fábricas, e outras menores. A produção de queijo foi de aproximadamente 250.000 quilos. A de manteiga de 450.000 qui- los. A de banha de 450.000 quilos. ²E' boa a situação financeira do município ? ²Sim. A renda da Prefeitura, no corrente exercício, atingirá a soma de 1.750 contos de réis. Sa- tisfazemos sempre regularmente nossos compromissos, achando-se a vida do município rigorosamen- te em dia. Aliás, isso não é difi- cil de ser conseguido, tratando-se de um povo ordeiro e trabalhador como o de Blumenau. ²Quandc foi v. excia. nomea- do prefeito de Blumenau y ²Em fins de junho de 1942. pe'.») sr. interventor federal no Estado, dr. Nereu Ramos. ²Desejaríamos saber quais as semestre do ano próximo. No perímetro urbano, estou con- tinuando, na medida do possivel, o calçamento das ruas principais, entre as quais, a praça General Osório, em frente ao quartel .do 32.° Batalhão de Caçadores. Foi adquirido um terreno, no qual será construído, muito bre- ve, pelo governo estadual, um ma- n^"- jestoso edifício, destinado ao Cen- tro de Saúde. No interior do município, minha preocupação máxima, tem sido a conservação e melhoria das vias públicas, que se estendem por 900 quilômetros, afim de facilitar o escoamento dos produtos e incen- tivar os lavradores a maiores pro- duções, revertendo não só, em seu benefício direto, como também no do município, que vai aumentan- do, desse modo a sua renda. ²Temes ouvido algo sobre o combate à malária, realizado por v. excia. ²Blumenau, corno todo o lito- ral catarinense, é zona essencial- mente palustre. Graças à enérgica e eficiente cooperação do sr. tenente coronel Rosa Nepomuceno, digno coman- dante do 32.° B. C, junto aos po- deres superiores da Nação, foi sem demora instalado em Blumenau, um importante posto do Serviço Nacional da Malária, pelo dinàml- Sr. Francisco Almeida, prefeito de Itajai O navio cruza, em marcha moderada,.a entrada da barra de Ita&i, passando diante farol, muito branco, erguido so- bre as pedras abruptas . A entrada de um navio nas águas msnsas de Itajai, trazen- do em seu bojo homens de outras nacionalidades, histórias de outras terras, noticias tétricas de crimes e agressões 'coletivas, tem qual- quer coisa de sacrilego... Porque, Itajai uma das mais lindas ei- dades litorâneas do Brasil e do mundo é um verdadeiro parai- so e não parece ter sido feita pa- ra a vida sangrenta deste ator- mentado século vinte. E* certo que seus habitantes estão atentos e resolutos, como todos os filhos do Brasil, para a defesa de nossa Pátria; Itajai, porem, em seu as- pecto geral, guarda a mesma tra.n- quilidade, o mesmo ritmo de tra- balho silencioso e fecundo, como o lutador conciente, que aplica suas energias inteligentemente e no momento oportuno. Seguindo a orientação esclare- cida do Governo Brasileiro tra- balhar e vigiar a cidade e o mu- nicípio de Itajai conservam o seu modo de vida, que é um tesouro de ensinamentos aos que se deixam arrebatar pelas luzes ofuscantes das grandes metrópoles, procurando, em vão, a Felicidade, que mora ali, naquele pedaço maravilhoso do Es- tado de Santa Catarina; naquelas praias banhadas pelo mar, manso e murmurante; naquelas lindas e confortáveis vlvendas, que brln- cam de esconder no melo das ár- vores copadas; naqueles vales e serranias, onde o nosso caboclo cultiva as terras, olhando de lon- ge o mar, onde mergulha todas-as' madrugadas... * Apesar de esua vida suave e poé- tica, tendo por cenário um pano- rama de beleza sem par, Itajai 6 um dos mais prósperos municípios do Estado. Sob a direção do seu Ilustre Prefeito, Sr. Francisco Al- meida, o opulento recanto catari- nense tem, diante de si, um futu- ro promissor, que, tudo faz crer, será um dos mais brilhantes. P£la sua cultura, pelo incremen- to que está tomando sua indústria, pelo nivel de. desenvolvimento atingido na agricultura, e pela vida simples, laboriosa e feliz de seus habitantes, Itajai é um sim- bolo de brasilldade e pureza cris- tã, dando ao mundo contemporà- neo a lição que eis terá de apren- der ¦&. pelo uso da razão ou pelo desenrolar inevitável dos aconte- cimentos. Se alguém duvidasse, ainda, da existência de Deus, bastaria olhar para Itajai e veria um paraíso que o Criador presenteou aos homens, colocendo-a sob o Cruzeiro do Sul, à beira do Atlântico profun- do e misterioso, que ruge ameaça- dor em outras paragens e rola, manso e submisso, na "Praia da Cabeçuda'*... A fábrica de artefatos de celu- loide, do Sr. Rodolfo Milchner, de Joinville, é a primeira do gênero, instalada em Santa Catarina. AU fazem-se passadores, pentes, tra- vessas, leques, cigarreiras, bolas de "plng-pong" e outros artigos, Ago- ra está em andamento a instala- ção de uma nova secção, na qual serão feitos bonecos de luxo, de massa plástica, sendo a matéria prima inteiramente nacional. A fábrica em apreço possue óti- mas instalações e remete seus pro- dutos para todos os mercados do Brasil, através de uma vasta re- de de representantes espalhados por todo o país. O capital dessa promissora e vitoriosa indústria e de 520:000$. O número de operários empregados na mesma é de 80, todos eles ga- rantidos por uma assistência social completa. Apresentamos junto a fotogra- fia do Sr. Rodolfo Milchner, vista interna e aspecto parcial interno da fábrica sob sua direção. 1 Jl I •I 'i»l *'« (Concluo na 19/ pá;ina). "Praia da Cabeçuda" . ..-..•... L4átó.;^U-&i-:C».'A-.'i.i ¦-.- ... ',-,;r---.f^ní>í<Jt!rJcnii .!¦ - li «I

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"A NOITE* —MO DE JANEIRO

SUPERINTENDENTES LUIZ C. DAQUARTA-FEIRA, 28 DE OÜTUDRO DE 1043

Dtretai;hisimi RICARDO

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CUSTA NETiuNUM. 370

A PROSPERIDADSOB A ADMINIPREFEITO GERMANO

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UM VALOR NOVO NA DIREÇÃO DO iESTADO DE SANTA CATARINA

lhando pelo maior prngrrau) doEstado, quer «ciando pelaa naunaInstituições e pelos destinos do po- sngem de HumaltA". nao poderio.

Já passou, felizmente, a época soube sempre escolher os homensem que, no Brasil, muitos homens com que poderia contar na árduaocupavam lugares nos mais altos tarefa da reconstrução nacional.pastos administrativos do pais, Uma das escolhas mais felizesgraças, unicamente, à política dos do presidente Getulio Vargas foi,grupos e à trama das "igrejlnhas" sem dúvida, a que recaiu sobre omais ou menos ocultas, que, por sr. Nereu Ramos, para interventortrás das cortinas, puxavam os federal no Estado de Santa Cata-

vo catarinense. Em suas mAoa, »••>-tao o governo de noventa e quatromil quilômetros quadrados e obem estar de cerca de novecentose cinqüenta mil habitantes.

Sob a orientação do sr. NereuRamos, o Estado de Santa Cata-rlna tem progredido senslvelmcn-te nestes últimos anos. As prlncl-po,Ls lavouras daquela unidade fe-deratlva — herva-mate, café, ca-na de açúcar, algodão, mandioca,Unho, legumes e cereais — estftosempre viçosas e as colheitas atln-gem o máximo de rendimento. Apecuária desenvolve-se, também,em quantidade e qualidade. As In-dústrla de preparação da herva-mate, fabricação de cerveja, cha-rutoa, tecidos, pregos, etc. vêemadquirindo, dia a dia, maior vulto.E a gloriosa terra de Anita Gari-baldl vai, assim, alcançando, comtenacidade e segurança, mais vi-talldade econômica e financeiro,que nâo é senão o reflexo de suaforça espiritual, que se pode ex-pandlr, livre e disclplinadamente,graças à acertada política do seuatual governo.

O sr. Nereu Ramos sabe inter-pretar, com rara fidelidade, o sen-tido de brasilldade que caracterizao Estado Nacional, que lança suasraízes nas realidades palpitantesda vida nacional.

Exercendo o seu mandato, comserenidade e Justiça, o esclarecidoInterventor federal em Santa Ca-tarina aconselha, orienta e con-duz, como chefe e amigo do seupovo. Não lhe animam os gestos, aintolerância e a arbitrariedade,Incompatíveis com a essência daalma brasileira e com os postu-lados do Estado Nacional. A açãodo governo Nereu Ramos assina-Ia-se pela supervisão Inteligente edisciplinadora da vida do Estado,em todos os setores de atividade,e pelo estimulo e amparo que em-presta ao espí.rlto de iniciativa doseu povo. Quando necessária, faz-

MARCHA ASCENSIONAL DO GRANDE MUNhCIPIO CATARINENSE - OUVINDO O SEU DINA-MICO E CULTO PREFEITO - O SENTIMENTONACIONAL ESTA MAIS VIVO DO QUE NUNCA

Vítor MelreJM, ç Brando pintor denta unidade federativa, na auabrasileiro, qutj se imorlalliou com preocupação constante de serviracua mrfiniiice» quadros, como uo no;»o Brasil. Sn Ia ImpossívelBatalha dos Guaranipes" e Ml»ay avaliar, de momento, todos os Inú-meros beneficio» colhidos desde1035, quando teve Inicio a adml-nlstraçAo do interventor NereuRemos. Orande tem sido o Incre-mento verificado na Indústria, naagricultura, na pecuária. no'co-mérclo, etc. Verlflcou-se em todoo Estado de Santa Catarina umaumento constante na arrecada-çfto, o que demonstra a prosperl-dade crescente desta parte doBnull,

Qual a contribuição de Brus-que, para os cofres da Unl&o?

Brusque continua mantendoo lugar de município dai que maiscontribuem para os cofres públl-

na verdade, tMOHerço mata dignu(in que esse mawrlllioso Estad i »i^-Santa Catfflnfl— paUagem ao-berba que Deus criou com eunoro.

E, a beleza natural da terra, jun-ta-se o resultado do esforço nu-mano, que se apresenta aos olhosextasiados do visitante, em rcall-ze^ôcs concretas e arrojadas.

Assim, .emergindo daquele tape-te eternamente* verde e viçoso,aparecem cidades, fábricas, fa-zcndpj, ligadas'j>or estradas lar-gas e bem cuidadas, atestando* aenergia de um grande povo e deum governo

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Nada melhor, para dar Idéia próspera unidade federativado valor dos homens, do que ao futuro grandioso que a es-observar suas obras. E' na verí- pera. Foi visitando Florianópo-flcação objetiva dos fatos, naapreciação das realizaçõesconcretas, que vamos encon-t ra r os traços característicos

lis, Blumenau, Brusque, Joln-villc, Ilajaí, JarXguá, Timbó,Indaial e tantos outros muni-ciplos florescentes; verlflcan-

Flagrante de nossa entrevista com o sr.—¦ de Brusque ¦

Germano Schaefer, prefeita

das personalidades e colher os do, pessoalmente, o desenvol-dados seguros para julgamen- vlmcnto agro-pecuárío dessato sereno e imparcial. "Pela maravilhosa terra; assistindoobra se conhece o autor", diz às atividades de suas numero-ditado... E foi observando sas indústrias — algumas dasprogresso econômlco-financeiro quais únicas em toda a Amé-do Estado de Santa Catarina rica do Sul — que tivemos aque ficamos conhecendo me- impressão nítida da energialhor o seu digno secretário da moça e ativa que identifica oFazenda, dr. Altamiro Gulma- dr. Altamiro Guimarães como

Percorrendo esse Éden, onde im- cos. Aqui, a arrecadação feita pelapera uma vida de trabalho, ordei- União, atingiu a cifra de ra, tranqüila e feliz, chegamos aBrusque, Importante centro indus-trlal, comercial e agricola do Es-tado.

O município de Brusque está emfranco e acelerado progresso, soba administração cpnclenciosa doprefeito Germano Schaefer, cujozelo pelos Interesses coletivos eoperosidade Incansável no desem-penho do alto cargo de que é de-positárlo não teem limites.

Cooperando Intimamente com o

2.688:570S400; pelo Estado1.009:6658400 e pelo município. ..424:2335800. num total de 4.122:478$400. De 1940 a 1941,houve um aumento de arrecada-ção que ultrapassou 99:000$000,Isto é, mais de 30 %.

raes. Foi percorrendo a faixalitorânea e o interior do glo-rioso Estado do sul que vimosretratado, fielmente, o perfildesse lutador dinâmico, noqual o governo honesto e ope-roso do sr. Nereu Ramos en-controu um forte esteio, na

fios invisiveis da nossa vida na-clonal. A Revolução de 1930 foi oprimeiro grande passo para aca-bar com esse intolerável estado decoisas. Com a implantação do Es-tado Nacional, o pu'so firme e. por dever mostrar ao povo doenérgico do presidente Getulio Brasil figuras como a de NereuRamos, que, não só pelas suas

rir.a.Não se veja nessa afirmação,nenhuma lisonja, pois que ela,traduz uma verdade. Quem exer-» nal, oüjjBterventorce a profissão de jornalista, tem tem-lhe dispensado o maior apoio,,,.,. ,,„..„.. „_.. . . Q. ...

se sentir, de pronto, porem, a ação „—'—-••--•"—••—•."•••»«-;>»»¦ upreventiva e repressiva, contra os 2^enTh^Adu/í'° p5fíe"° Qer-abusos, acautelando e defendendo ma, &cha_efer tem dedicado espe-os interesses gerais atenção aos melhoramentos

Compreendendo 'o

importante dos, servlços de utilidade pública,papel desempenhado pela impren- ™.

XSa ?orma n muntin^ Te&™ cuJa '««daçâo devemos ao!a'í°moc°lal!^dora do governo SSSkffitéBfó&S SSSSS ?°ss° l™*™ P™"W«te Getulio

A guerra prejudicou a vitali- su& tarefa de conduzir aqueladade econômica deste município?

Não. As atividades, em todosos setores, parecem aumentar diaa dia.

Qual a reação de Brusque aosatentados cometidos contra oBrasil?

A mais forte possível. Orlen-tado pelo sentido nacionalista doregime cuja fundação devemos ao

uma das mais brilhantes ex-pressões do Estado Nacional.

Tudo o que vimos em SantaCatarina credencia o seu ilus-tre secretário da Fazenda e in-terventor-substltuto como le-gítimo representante das vir-tudes do nosso grande povo.

LUIZ GAGLIARDI

Itajaí—Paraíso que Deus co-locou à beira do Atlântico

Vargas removeu, de uma vez parasempre, os últimos resíduos quemaculavam o cenário politico-so-ciai de nossa Pátria,nos seus respectivos lugares os au-tênticos valores com que o Brasilpode contar, para a realizarão deseus altos destinos.

Mais feliz não poderia ser onosso ilustre presidente, na exe-cução da sua obra de moralizar evalorizar as funções administrati-vbs, Dotado de profunda e claracompreensão dos verdadeiros va-lores humanos, o chefe da Nação

Vargas, o governo do lntc.-'enterNereu. Ramos acabou, comjüs In-convenientes de uma Imigraçãosem controle, fazendo com quetodo o Estado de Santa Catarina

uinn-u-M- ^braSl como Fe;° seu espírito, temrolÔcando deni°nstrado ser brasileiro de ra-colocando Iss vlrtudes cívlcas.

Por isto é que.desejo, aqui, fo-calizar a personalidade dò ilustreinterventor em Santa Catarina,rendendo-lhe assim uma justahomenagem. O sr. Nereu Ramos éum exemplo a seguir, pela suaprobidade, pelo seu espírito de sa-crifício em prol da coletividade,pela sua ação dinâmica no desem-penho das relevantes funções quelhe foram confiadas, quer traba-

na formação da conciência"nacio- fe Br"SQ.ue pç^sue hoje,.uma yasNefeu Ramos* ta .«de, rodoviária; bmito.pem íça-) maior apoio Ç*dae''cdrtórmda^ma ótima è

Honrada e agradecida com essa modern.a cadeia pública, recente-distinção, a "Sexta Arma," vê no mente inaugurada e um esplendi- wuiilustre estadista, um seu dedicado d°

f e,di°tJm,-C0"struça0- destina- se lntegrasse, por completo, nocompanheiro e amigo. Por isso, d° a Instalação de um. grupo es- sentimento dé brasilldade, que é

quero, nesta edição que A MANHA coiar- a maior força da unidade pátria,consagra ao Estado de Santa Ca- Durante nossa permanência em «£slm com . aeressâo S0Irlda „.,„tarina e na qual são focalizadas Brusque, tivemos oportunidade de f^-""' fliSSSas notáveis realizações ali levadas ouvir o seu digno e ilustre prefel- 2SÃró&í-k;*ffl^rá5a efeito, externar ao Ilustre cata- to, que, respondendo à nossa per- SflÃiSíKSiÃi^SSÍS?rinense -cuja personalidade fui- gunta acerca da, realizações "de-

^ff^^JSXSiMK;gurante focalizo apenas de relancenestas linhas — minha sinceraadmiração e reconhecimento debrasileiro, que se regosija com tu-do o que representa progresso efelicidade para nossa Pátria .

LUIZ GAGLIARDI

realizaçõ

NeTeu RamrTTso"0 lnterVent0r pnaldente Getulio Vargas e ao in-«ereu rtamos. üisse. terventor Nereu Ramos. Todo o— O Estado de Santa Catarina município sente-se coeso e dlscl-

tem progredido muito, sob a ad- plinado, pronto a atender às or-mlnistração do seu atual inter- dens das autoridades constituídasventor, que não poupa esforços no e ativamente empenhado na mo-sentido de desenvolver as energias bilizo^ão geral de suas energias.

BLUMENAU - JÓIA DE SANTA CATARINACOMO SURGIU 0 GRANDE MUNICÍPIO DQ VALE DÓ ITAJAÍ — ALGUNS DADOS HISTÓRICOS SOBRE BLUMENAU-OU-

VINDO SEU OPEROSO E DIGNO PREFEITO, DR. AFONSO RABEranduba — 419km2 — 9.756 hab.:O Rio do Testo — 214km2 — 6.374hab.

O município tem. pois, uma áreatotal de 1.054 quilômetros quadra-dos e 41.528 habitantes.

Blumenau limita-se com os se-guintes municipios: Jaraguá, Join-ville, Parati, Itajaí; Gaspar, Brus-que, Indaial e Timbó.

rarios, sendo 96 homens e 134 mu- principais obras levadas a efeitolheres. sob o seu governo. Temos obser-Sua produção atingiu a vado que Blumenau tem tido gran-"'" "'""^n" de progresso.3.447:6218500Metalúrgicas:Existiam 3 fábricas: a sua pro-dução foi de 3.368:0173000.Tintas-.Existiam 2 fábricas, com 10 ope-

rários. A produção montou a .. .246:147$500..

Fumos manipulados:Existiam 4 fábricas, com 80 ope-

rários, e o valor da produção foide 384:3138600.

Gaitas de boca:Existia 1 fábrica, com 119 ope-

rários, sendo 60 homens e 59 mu-lheres

o sr. Afonso Rate, quando falava ao nosso enviado especialDentre os municípios catarinen- região, estabelecendo-os nos terre-nos

que anteriormente lhe haviamsido concedidos pelo Governo Pro-vincial, na época.

Em 13 de janeiro de 1860, o Go-vemo Imperial tomou a si a ad-minlstráção da próspera colônia,indenizando o dr. Blumenau coma quantia de 120:0003000, pelasdespesas feitas até aquela data.

Em 4 de feverr,.-o de 18SU, o go-verno decretou a criação do muni-cipio, cuja inauguração teve lugar,somente, cerca de três anos depois,

s" que mais se teem avantajadona estrada do progresso, está, semauvida alguma, Blumenau, que seaSJganta. pelas expressões de sua"cia política, econômica, cultural«espiritual, como uma das maisnítidas provas do gênio inteligen-«e criador do povo brasileiro.^ao só pela sua sede, a magni-«ca cidade de Blumenau, em cujocenário, de esplêndida beleza, la-°)a uma vida plena de atividadeProveitosa, mas, também, pelas

761:4833000Indústria de eletricidade:A Usina da Empresa Força e Luz

Santa Catarina, possue 4 turbinasnum total de 9.000 C. V., servidaspelas águas do rio Itaj ai Assú, nolugar denominado "Salto"; a que-da dágua tem 9 metros de altu-ra, e a descarga aproveitável de72 m3 por segundo. A medisal de kilowatts para a iluminação

é de 80.000.

realizações aotaveis levadas a cabo em 10 de janeiro de 1883.Em 1896, foi instalada a Cornar

ca de Blumenau.em todos os seus distritos, nos cen -«os urbanos e rurais, o municípiooe Bmmenau tornou-se umacadeira jóia

vsr-. engastada neste pre-"oso diadema, que é o Estado deSaWa Catarina.

* *Blumenau está situada na mar-sem direita do rio Itajai-Àssú, nasinfluencias dos ribeirões "Velha"

CÍa"' M'a t0P°êrafÍa é 0tÍ-A fundação de Blumenau data°? 2, de setembro de 1850. Seu no-me e proveniente do seu fundador,"•• Hermann Blumenau, que che-fiou 03 primeiros imigrantes dessa

O municioio é bastante monta-nhoso, possuindo grandes exten-soes em matas, onde se encontrammadeiras de lei. como cedro, ca-nela, ipês e outras.

Rios e riachos cortam o seu ter-ritório, destacando-se o rio Itaj ai-Assú, que atravessa o município deEste e Oeste; os riachos: Testo,Garcia, Velha, Passo Manso, Itou-pava, Fortaleza e outros .

O município de Blumenau com-preende três distritos, com a se-guinte área e populjcno:

a) Blumenau (sede) — 421km2— 25.398 habitantes; b) Massa-

Quando de nossa passagem porBlumenau, tivemos o prazer e ahonra de entrevistar o seu dinâ-mico prefeito, dr. Afonso Rabe.

Recebidos gentilmente por S. S.,pedimos-lhe que nos dissesse algosobre a vida da cidade e do muni-cípio de Blumenau.A cidade de Blumenau — co-meçou o dr. Afonso Rabe — tema população de 13.375 habitantese possue cerca de 2.316 prédios. E'servida por luz e energia elétrica,ônibus, telefone automático, telé-grafo, correio e uma estação rá-dio-difusora, a "P. R. c. 4", quefunciona diariamente.

O município possue 78 escolas,sendo: 33 estaduais, entre as quais,4 grupos escolares com escolas particular e pública,complementares anexas; 41 esco- Laticínios:Ias municipais, entre as quais, 1grupo escolar; 3 particulares, com-preendendo um ginásio e um cursonormal e 1 fundamental.Temos notado a existência deum grande número de estabeleci-mentos fabris em Blumenau. Po-deria v. excia. dar-nos algumasinformações a respeito ?

Blumenau é um grande cen-tro industrial; o mais importantedo Estado, possuindo numerosasfábricas, com cerca de 8.000 ope-rários.

A movimentação das principaisindústrias de Blumenau, no ano de1941, foi a seguinte: •

Fiação e tecelagem:Existiam 9 fábricas, com 2.021

operários, sendo 963 homens e1.058 mulheres.

Sua produção foi de 30.099:8343300.

Ataduras e gazes tneãicijiais:Existia 1 fábrica, com 230 ope-

Logo ao assumir o cargo, cou-be-mé dar inicio à execução daobra mais importante de Blume-nau, nos últimos decênios: o Ser-viço de Abastecimentos dágua dacidade. Esse serviço está sendo fei-to sob a direção do engenheiro doDepartamento das Municipalida-des do Estado, dr. Isaias de Melo,pela própria Prefeitura, com osrecursos provindos do empréstl-mo para tal fim obtido, da CaixaEconômica Federal do Rio de Ja-neiro, graças aos esforços, nessesentido, do dr. Nereu Ramos, e de-

A sua produção atingiu vera ser inaugurado no primeiro

Existem duas grandes fábricas,e outras menores.

A produção de queijo foi deaproximadamente 250.000 quilos.

A de manteiga de 450.000 qui-los.A de banha de 450.000 quilos.E' boa a situação financeira

do município ?Sim. A renda da Prefeitura,

no corrente exercício, atingirá asoma de 1.750 contos de réis. Sa-tisfazemos sempre regularmentenossos compromissos, achando-sea vida do município rigorosamen-te em dia. Aliás, isso não é difi-cil de ser conseguido, tratando-sede um povo ordeiro e trabalhadorcomo o de Blumenau.

Quandc foi v. excia. nomea-do prefeito de Blumenau y

Em fins de junho de 1942. pe'.»)sr. interventor federal no Estado,dr. Nereu Ramos.

Desejaríamos saber quais as

semestre do ano próximo.No perímetro urbano, estou con-tinuando, na medida do possivel,o calçamento das ruas principais,entre as quais, a praça GeneralOsório, em frente ao quartel .do32.° Batalhão de Caçadores.

Foi adquirido um terreno, noqual será construído, muito bre-ve, pelo governo estadual, um ma-n^"- jestoso edifício, destinado ao Cen-tro de Saúde.

No interior do município, minhapreocupação máxima, tem sido aconservação e melhoria das viaspúblicas, que se estendem por 900quilômetros, afim de facilitar oescoamento dos produtos e incen-tivar os lavradores a maiores pro-duções, revertendo não só, em seubenefício direto, como também nodo município, que vai aumentan-do, desse modo a sua renda.

Temes ouvido algo sobre ocombate à malária, realizado porv. excia.

Blumenau, corno todo o lito-ral catarinense, é zona essencial-mente palustre.

Graças à enérgica e eficientecooperação do sr. tenente coronelRosa Nepomuceno, digno coman-dante do 32.° B. C, junto aos po-deres superiores da Nação, foi semdemora instalado em Blumenau,um importante posto do ServiçoNacional da Malária, pelo dinàml-

Sr. Francisco Almeida, prefeitode Itajai

O navio cruza, em marchamoderada,.a entrada da barrade Ita&i, passando diante dò

farol, muito branco, erguido so-bre as pedras abruptas .

A entrada de um navio naságuas msnsas de Itajai, trazen-do em seu bojo homens de outrasnacionalidades, histórias de outrasterras, noticias tétricas de crimese agressões 'coletivas, tem qual-quer coisa de sacrilego... Porque,Itajai — uma das mais lindas ei-dades litorâneas do Brasil e domundo — é um verdadeiro parai-so e não parece ter sido feita pa-ra a vida sangrenta deste ator-mentado século vinte. E* certo

que seus habitantes estão atentose resolutos, como todos os filhosdo Brasil, para a defesa de nossaPátria; Itajai, porem, em seu as-

pecto geral, guarda a mesma tra.n-quilidade, o mesmo ritmo de tra-balho silencioso e fecundo, como olutador conciente, que aplica suasenergias inteligentemente e nomomento oportuno.

Seguindo a orientação esclare-cida do Governo Brasileiro — tra-balhar e vigiar — a cidade e o mu-nicípio de Itajai conservam o seu

modo de vida, que é um tesouro deensinamentos aos que se deixam

arrebatar pelas luzes ofuscantes dasgrandes metrópoles, procurando,em vão, a Felicidade, que mora ali,naquele pedaço maravilhoso do Es-tado de Santa Catarina; naquelaspraias banhadas pelo mar, manso

e murmurante; naquelas lindas econfortáveis vlvendas, que brln-cam de esconder no melo das ár-vores copadas; naqueles vales eserranias, onde o nosso caboclocultiva as terras, olhando de lon-ge o mar, onde mergulha todas-as'madrugadas... * • •

Apesar de esua vida suave e poé-tica, tendo por cenário um pano-rama de beleza sem par, Itajai 6um dos mais prósperos municípiosdo Estado. Sob a direção do seuIlustre Prefeito, Sr. Francisco Al-meida, o opulento recanto catari-nense tem, diante de si, um futu-ro promissor, que, tudo faz crer,será um dos mais brilhantes.

P£la sua cultura, pelo incremen-to que está tomando sua indústria,pelo nivel de. desenvolvimentoatingido na agricultura, e pelavida simples, laboriosa e feliz deseus habitantes, Itajai é um sim-bolo de brasilldade e pureza cris-

tã, dando ao mundo contemporà-neo a lição que eis terá de apren-der ¦&. pelo uso da razão ou pelodesenrolar inevitável dos aconte-cimentos.

Se alguém duvidasse, ainda, daexistência de Deus, bastaria olharpara Itajai e veria um paraíso queo Criador presenteou aos homens,colocendo-a sob o Cruzeiro doSul, à beira do Atlântico profun-do e misterioso, que ruge ameaça-dor em outras paragens e rola,manso e submisso, na "Praia daCabeçuda'*...

A fábrica de artefatos de celu-loide, do Sr. Rodolfo Milchner, deJoinville, é a primeira do gênero,instalada em Santa Catarina. AUfazem-se passadores, pentes, tra-vessas, leques, cigarreiras, bolas de"plng-pong" e outros artigos, Ago-ra está em andamento a instala-ção de uma nova secção, na qualserão feitos bonecos de luxo, demassa plástica, sendo a matériaprima inteiramente nacional.

A fábrica em apreço possue óti-mas instalações e remete seus pro-dutos para todos os mercadosdo Brasil, através de uma vasta re-de de representantes espalhadospor todo o país.

O capital dessa promissora e jávitoriosa indústria e de 520:000$.O número de operários empregadosna mesma é de 80, todos eles ga-rantidos por uma assistência socialcompleta.

Apresentamos junto a fotogra-fia do Sr. Rodolfo Milchner, vistainterna e aspecto parcial internoda fábrica sob sua direção.

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(Concluo na 19/ pá;ina). "Praia da Cabeçuda"

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Page 2: V-*0D0 - :::[ BIBLIOTECA NACIONAL - Hemeroteca Digital …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1942_00376.pdf · 2012-05-21 · que ficamos conhecendo me-impressão nítida da energia

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A MANHA - "AOINA H - PIO i»' lAHtlfiQ - QUARTA.PCIIU 31 M. tíVIVMlQ DE 1813w—', ¦artiBaiiiiiiiiiii aiiH aaaacaaaiaaaa MMMtfHir.lMHIIMillHllllilll .ilJ^UEasH,^

CATARINENSEAS IMPORTANTES REALIZAÇÕES DE UM GRANOE INVENTOR E INDUSTRIAL'

o espírito inventivo do homem -recordando a glória dos pioneiros da ciência e da civilização-a influência dos inventos na evolu-ÇÃO DA VIDA HUMANA - REALIZANDO OS SONHOS DE JÚLIO VERNE—OS GRANDES INVENTORES BRASILEIROS - UM CÉREBRO TRABALHANDO EM PROL OAHUMANIDADE - ENTREVISTANDO 0 SR. HANS JUNGBLUTH, PROPRIETÁRIO E DIRETOR DA INDÚSTRIA QUÍMICA BLUMENAUENSE LTDA. E DA FÁBRICA DE

INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO H. JUNGBLUTH009 GALHOS DAR ARVORES

AO ESPLENDOR DOS"ARRANHA-CÉUS"

Desde a» eras primitivas, o ho-mem tem revelado, sempre, umalto espirito Inventivo, faculdademm que constituo sua melhor ar-nu na luta constante pela exta-téncla.

Nos primeiros tempos, o homemvivia como uma verdadeira crlan-ça-grande, aproveitando aquiloque encontrava ao alcance da suamfto, ja feito p!la natureza.

Os nossos queridos e broncos an-tepassados dormiam sobre as ár-vores, engonchacioa nos galhos,como autênticos macacos, afimde defender-se melhor contra osseus Inimigos da espécie chama-da Irracional... Mala tarde, tal-vez achando essa posição multoIncômoda, o homem estendeu va-rãs de madeira e bambu entre osgalhos. íazendo p:quenos glraus,precursores dos modernos edifíciosde trinta e quarenta andares. Atéhoje, encontram-se. cm certas re-glões do globo, habitações dessetipo, algumas Já aperfeiçoadas comparedes e cobertura. Com Isso, osprlmüros habitantes da Terra de-monstraram o poder Inventivoque possuíam c que viria a desen-volver-se, com o decorrer dos anose dos séculos, conseguindo ns ma-ravllhosas reallzaçõrs dos temposmodernos.

Depois de certo período, o no-mem achou mais conveniente mo-rar em grutas e cavernas, que oíe-reclam melhores condições de con-íorto e defesa.

Seu gênio de invsntor continua-va trabalhando.

Um dia, descobriu, por um acarso qualquer — talvez porque vis-se uma rena morrer, na sua fugaligeira, espetada contra um galhoquebrado ou, qusm sabe, obser-vando a luta de alguns Insetos —que a massa, sua única arma decaça e de guerra, poderia ser subs-tltulda, com vantagem, por umaponta acerada; e surgiu a lançaprimitiva, cuja extremidade erade pedra lascada e c'e formas maisou menos aguda. Dessa maneira,conquistou o homem uma nova'arma, multo mais eficiente que amassa, pois atingia o animal ouadversário, rasgando-lhe as en-tranhas e abatendo-o com maisrapidez; já o grande mamute nãoera tão perigoso como dantes:mesmo de longe, os caçadores po-diam matá-lo, atlrando-lhe aslanças, em golpes certeiros.

Continuando a caminhar, a pas-sos lentos e inseguros, na estradado progresso, o homem inventouo machado de pedra e construiuas "palafitas", habitações sus-pensas em estacas, sobra rios elagos. Mais tarde, os primeiros re-presentantes da humanidade pas-saram a polir os seus objetos depedra, tornando-os mais útris eperfeitos. Com a descoberta docobre, do bronze e do ferro, de-eenvolveu-se rapidamente a civl-llzação, nos seus primórdios, sur-gindo, uns após outros, muitos lh-ventosi dentre os quais a roda,que é o mais simples e, também, oque mais serviços prssta ao ho-mem.

E assim chegamos à época dos"arranha-céus", em que o homem.tem ao seu dispor as maiores con-qulstas da ciência e galga, dia adia, novos degraus, em sua ascen-ção permanente. O automóvel e

o trem de ferro transportam nou-ie Indispensável à navegação; e o braço trabalhador. A máqul- que asa ftrul imaginação Unhahomem, rapidamente, através de com «eu auxilio, os argonautas na, enfim, deve jer dominada pe- aatettsjo. transformado em rea-enormes distancias; oa navios sul» cruraram os marca do todos oa Io homem, pois foi feita para ser- Udi4*. ultrapassando, multas ve-cam os oceanos profundos, onde continentes, em todas as direções, vi-lo. O mal eitá em que o homem zea. asas mais arrojadaa concep-mergulham submarinos — estra- c°m orientação prática e segura, se deixou dominar p*"a máquina, ções. jôUo Verne veria os aubma-nhos e grande peixes de aço; Oraçaa ao espirito Inventivo do ^^ÍJÍ.Íi.X^SnS^S' Ü^JSSS^J^S^lo rei da crlaçio realiza o seu maior homem, surgiram carroças, blcl- £•_{ SS^SuJ^S^St «MJfePaSl!¦?.Cfo' T*t&sonho, dominando o espaço, com «lctoa. automóveis, motoclclos & "°

^7"° ™^

aviões velozei como o ralo... trens de ferro, lanchas, aviões, tra- d.°:-Mi.P?!*m':**.5F?f?%.»*5 lÊLW1**^**™***^**

A LUTA DOS GÊNIOStnres, charruas, teares, máquinasde e.«crcver. calcular e contar, tor-nos mecânicos e máquinas pnratodos os fins, aparelhos de preol-Inestimáveis são os benefícios sáo e uma Infinidade de objetos

proporcionados k humanidade pe- utels e valiosos,los Inventores. Realmente, seria Abençoados sejam os InventoresImpossível o progresso da clvlll- rje todos os tempos, pioneiros su-znçno, que é o resultado dos ts- bllmea da civilização, soldados doforçai do homem, pela melhoria ideal, sacerdotes das mala nobresconstonte de suo- condições de virtudes, seml-deuscs que passamvida. sem o concurso desses abnc- pela Terra, alheios ás suas mlsé-gados pioneiro^, que dão todas as rias, com os olhos fitos num niun-suas energias, todo o seu trnba- do superior, do qual recebem ins-lho, para conseguir por cm prátt- plroção e energia para a conse-ca uma Idéia c presentear n hu- cuçfio de suas grandes iniciativas!manldade com uma nova miqul

vida moral e espiritual; dal o Jogo campos de batalha. Veria os trens

guerras sucessivas quo teem abala-do o mundo prendem aa atençõesgeral*, ficando relegados para umplano secundário os grandea em«preendlmento* culturais, ctentlfl-coa e artísticos. Também, es dlfi-cuidados de educação intelectual,tônica e moral, que redundaramnum abaixamento do nível cultu-rai e espiritual do mundo, con-

euUvel para engenheiros, m»*l.nlcos. desenhistas, etc.

O sr. Hans Jungbluth. que hilongos anos vem.se dedleands s»Invento e fabricação de aparelhade precisão, é Incansável nas ruupesquisas, O culto Inventor riu.rlnense nao se deixa abater pelejcontratempos passageiros que, uvezes, Inutilizem os primeiros cn>

na, um novo aparelho de precl-sã',, ou com um aperfeiçoamentonas utilidades já existentes, pro-porclonando-lhe maiores faclllda-'

OS INVENTOS E A VIDA HUMANA

Orandc Influência exercem, semdúvida, os Inventos, sobre a evo-

des e conforto. Para Isso, multas lução da vida humana,vezes, sacrificam tudo - Intcrcs- conseguindo maiores facilidadessen materiais. b*m-estar. saúde e, para obter os alimentos Indlspen-até os mais íntimos e puros anhe- savcls h sua nutrição, os prlmltl-los sentimentais. Inúmeras oca- vos trogloditas, Inventores da lan-siões, te:m de enfrentar os mais Ca, do machado de pedra e de ou-sérios obstáculos e as mais terri- trás armas e utensílios rudimen-vels dlflculdadrs, para levar a ca- tares, foram, aos poucos, dedican-bo os seus emDreendlmcntos. Qua- do sua atenção a outros aspectossi 6empre não conhecem as docuras de um lar tranqüilo e fc-llz. Enclausurados no.s labortóriose oficinas, dedicam-se Intelramen

da vtda e conseguindo, sempre,com a criação de novos Inventos,aplainar aa dlficu'dades nue seapresentavam. Assim, quanto mais

te ao seu trabalho, esquecendo-se Inventava e descobria, passava oc'e ai próprios, ficando dias e dias homem a dispor de mais tempo pa-seguidos junto as retortas ou no r"- aporfelcoar-se. em tedos os sen-aparelho que constro:m. Conhe- t!fio"- Tendo verificado, por exem-cem toda sorte de necessidades; pio. ou2 cer'as esne-ies de aninr.ísa fome, multas vezes, é sua com- podiam ser domesticadas. começoupanheira lnrcparavrl. a crlnr rebanhos e. de caçador, tor-

nou-se pastor. Tempos depois, des-Nao raros foram os que deram cobrlu a arte de cultivar algumwa própria vida. em holocausto ao plantas; aparecerem, então, asprogresso da humanidade, en- primeiras roças. Dessa forma,frentando a ignorância e obscurantlsmo de épocas em • que ospreconc-ltos dominavam em to-das as camadas sociais — desdeas massas plebéias até as cabe-ças coroacas.

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multlpllcaram-se as fontes desubsistência, afastando a possibl-lldade dos longos dias de fome rdesespero.

Contudo, o homem não se dei-xou estacionar. Cada vez mais,

Observando os infinitos espaços s«a vida havia de progredir e ele,siderais, CoDérnlco. o monge sà- c°m seus Inventos notáveis, trans-blo, revolucionou toda a astrono- formou-a de tal forma, que tudemia, rasgando o véu que encobria se tornc,u facil ao extremo. desenfreado das ambições, a filo- eHiioos, as lanchas de corrida ea verdade e dando o primeiro Mas por „ ra7-0 0 nomem vi_ sofia do êxito e a lei do mais for- as Pofto©ra.Oas tiananitidas pe'0grande passo na ciência que V6i aljlda n0je j.ao assoberbado te> 5ue> at^ esta época, tem pre- tâdlo, E JTalio Verne licaria satis-imortalizou. Seguiram-lhe as pé- com os problemas da existência' sidido os destinos do rnumicK l&stt, rririErsiido a exaüdâo degadas Galileu, que inventou a lu- porque, tendo todo o conforto das culPa na0 e d°s inventos nem dos suas piwãsõrs e a íorri criaaoraneta astronômica e. depois de grandes cidades e todas as fa-lll- fEUS autores e sim daqueles ttaeí 1503 etísie »os cérebros humanos,ser obrigado a ebjurar a nova teo- dados possíveis na vida dos cam- nâo sabem utilizar, conveniente- ^ „„, ^^j^ _ f.,tiro noria do movlmneto da Terra, dian- Pos, o homem nunca esta satisfei- mente as belas conquistas da Ia- ^^^ te as30oj3ertas „ inven.te da fogueira inquisitorial, cils- to? Por eme motivo existem ainda teligencia e do saber dos imortaw? ^^ q^^ ^^ Q

- „se, ao retirar-se a frase que guerras, fome, falta de trabalho precursores das diversas etapas da ^^ ^ ]]a!bni:;>tòrios e das ofl-

O sr. Rans Itcng.blaí^ em mmpwrfliia áo sr. Elias Mioni, falando ao enviado esptclal de "A MANHA"

celebrizou: "Eppur si muove";Kepler, o fundador da astrono-mia moderna, e tantos outros gê-nios gloriosos da. humanidade.

Guttemberg deu ao mundo amarav!lha que é a imprensa. Fui-ton inventou o barco a vapor.Edison, o formidável Inventornorteamericano, d:u-nos a lãmpa- homens durante vários dias, proda incandescente e inúmeras ou- voca o excesso de produção, quetrás invenções utllíssimas. Graam acaba desvalorizando o produto eBell inventou o telefone e Mar- dando luSar a crises tremendas,conl o telégrafo sem fio. au,?, arrastam a ruina milhares .emilhares de criaturas,

civilização. ricas,? Malta; -escritores de famaDizem certos teóricos, pregando Felizmente, já se vem observam- masiweitsall ttêsm publicado narrati-

a "volta à natureza" que o maior do um movimento renovador ras ffaaíàstSr^s. onde aparece oconstrutivo, no sentido de soIuck>- nmaisdss, áa^ml a sêrulas, cheio denar os problemas que allgerai rmssimiiTS tíesrcnhecidos e exóti-

l viv i_>„„ „......„„ ...... humanidade e aqui mesmo, mm eos... Qmraasatoe «ssas rolsasnãou"â""máquina"aíém^de^fazer"cní Brasll. o Estado Nacionert |â cera- stõ^ ffminaraiiicnle, realidadespoucas horas o serviço de muitos b°u com os males que aiormem- rargaire£?...

tavam a Pátria Brasileira

miséria?.

inimigo do homem é a máquina,que ocasiona a superprodução e afalta* de trabalho. Segundo eles,

SONHOS QUE SE REALIZAM

Quantos sonhos de grandes peru-

O fousstsm wntimra, .sempre, nosão affam a3= «ârscobrir.' de criar.i; toáto ffaz ctet, jamais se deteráma sím miHslçr «Se indagar, investi-

it e ntarasEar os arianos da na-

¦&^ÁFfflM?^^tf&^ Quantas maravilhas do engento «LCT c^ «mentas, que se per-crira de giande países, outios, po- ^ r0m°nte foaeãnaàías ms: m^nam aSiains âcs tempos,rém, chegaram à conclusão acer- n.l>n}ano. Io, r,nc°o'ra;gl^*:„ .PJrtarin riP mie o mnl n5n eã ,á. na cérebros privilegiados; sao toje

O G£M© INVENTIVO DOSBaASELEIEOS

Muitas outras invenções abri- SSt^^éS^^^ *3SS%Sffi&5SS& ^ ***** «a *&*£

ram novos horizontes ás realiza- ¦ • esU -ra economuo-unan- 0ll!nib!! mnr!,vi1hac gn em&tmUtn da iam cbiras concretas, que ss per-ções humanas.

O microscópio possibilitou a ex- tada de que o mal não está na _ , ,,,.ploração do mundo infinitamen- máquina, mas, sim, no uso errado C01sas °3na-?te pequeno e beneficiou incal- que dela fazem. A produção pode Oh! Se Júlio Verne olhar, dasculavelmente a medicina, consti- ser perfeitamente regulada, assim rsgiô;s -elesíes onde se emcomlíza,tuindo a grande arma dos "caca- como na sua distribuição, garan- para a Terra em que viveu, flcairâ, O Braaffl tem sido pródigo emdores de micróbios". A bússula tor- tíndo ao mesmo tempo o capital na verdade, admirada, venda o dar aa wnmfia grandes inventores,

raícs mames güoxiosos estão gr a-toèoüs Mas anais da História pá-tnia e mmnirerEai,

BasJla ÜCTnbrar ® padre Barto-temem JLTsnranço d? Gurmlo, cog

MEmfimaaii© *o Voador'", Júlio CésarE:tb?2iniD ds Sornsa e Alberto Santos©tMEoatt, jpionEiros da navegaçãoaérea, saado ajue Santos DnrhontM o jsiSnmeiirffl tomrm a voar numapame^iia mais pesado que o ar.

Rewrdeiiiiios, ainda, o ilustre sa-csidcüits taasüreiTo Sten risco Joãode AzETOdo, toTrentcr da máquinade ««sririTpr, ciaja ntilidade não eSEwtísa ET"" "aT,

Kiã© qmCTBnans nem precisamosaatesmgair-roEs mais, citando a listataffimidãYEl dos nomes de invento-ires terasiüOTOs.. Centenas e centeitas d® guandes' e pequenos inven-tos são deròâos a patrícios nossose o USeparSamento Nacional deFlopiriifdad? Indastrial ai está, pa-sa proxar o t$a& dizemos.

ÊJSOmA. EXISTEM IDEALISTAS

©nam a irida febril do mundo con-tempaiàiEieo, em njne a vertiginosateta pela e3dstència absorve com ¦pfeianmEntbe íbodas as energias, nãos^irãa d* admitear qae muitas voca-caís csfeiFSSEm desviadas de seusrardadsiiros iramos e que muitosespirites d^^Dtados ao progresso

da tantaamidadç e com extraordi-mãria capacidade criadora fossemcíaregades a abandonar seus ideaise apfcar saas lorças no traba-te» muraíãdiano .pelo' pão de cadadia, temdo tofia o sesa tempo, ocupa-dsji por pequenos problemas domes-ticos, Paradoxalmente, parece queo pio5HT5?Q determinou a dimi-mmSçãm do snrio de inventores, o

«Sta? s? exp3ica pelo motivo que in-(ffcãinEos acima; a luta pela exis-íè~cãa, «an tos rada um tem des» effiapsaliiar, ?cb pena de ser ven ¦elido è aíastadrv. por cutro lado,o saititçcliogaa ds ideologias e as

, j 9 tffi^il 8 "w «Ik<«^^wS '§1^S^ *#»

fSíè W^A'- ^^BmHkJHB s^B^Bi^K ¦¦¦' Bw x^Mcgo^BiMB í> •-" :: "1: :¦:::::_.: iffl «"t**'* ». laS ..wv»—.

O sr, fíans Jungbluth. quando acompanhava o nosso enviado especial, em visita às suas indústrias.

tribuiram para tornar mais rarasas iniciativas de caracter cientl-fico e o aparecimento de inventosnotáveis.

Ainda existem, porém, nobres edevotadrs criaturas, cujo espiri-to Idealista continua dedicado,entusiasticamente, ao bem da hu-manidade, não hesitando em fazerfrente às mais duras difkuldades,na sua missa de desbravadoresdo futuro.

Aqui mesmo, nesta maravilhosaterra de promissão, encontramos acatír, pasío, até nos réus maLs lon-ginquos recantos, engenheiros, fi-slcòs, químicos, mecânicos ou sim-pies curiosos, absorvidos em expe-rienrias intere-santes, que, às ve-zes, são coroadas de pleno êxito.

Em nossa viagem ao Estado deSanta Catarina, no meio da vidalaboriosp. e ordeira de Blumenau,em pleno borborinho de sua ativl-dade industriai, fomos achar umdesses grandes pioneiros do pro-gres.o, que, dedicando-se a gran-des e notáveis empreendimentos, àtesta da importante organizaçãofabril por ele dirigida, não esquece,porem, de empregar sua Inteligên-cia privilegiada a serviço da ciên-cia. Esse digno sucessor dos gran-des gênios da humanidade é o sr.Han- Jungbluth, diretor-proprietâ-rio da Indústria Química Blume-nanense Ltda. e da Fábrica de Ins-trumentos de Medição H. Jung-bluth, figura de destaque nos meiosindustriais e científicos do Estadoe do pais.

Batalhador incansável, o sr. HansJungbluth tem contribuído de ma-neira invulgar pa.ra o progresso In-dustrial do grande Município deBlumenau e oferecido ao mundovários inventos de sua autoria, dereal utilidade prática.

A frente da'Indústria QuímicaBlumenauense Ltda., o sr.. HansJungbluth tem revelado profundosenso administrativo, motivo peloqual seu importante estabeleci-mento é conhecido em todas asgrande praças do país, lnclu:ive asdo Rio de Janeiro e São Paulo.

A Indústria Química Blume-nauense Ltda. é uma organ!z2çãoperfeita. Em suas amplas secções,são fabricados os melhores pródu-tos do ramo, que já conquistaram,pela sua qualidade insuperável, 05mry.s exigentes mercados consumi-dores.

A referida indústria possue,também, uma secção especializadapara chapas laminadas de madei-ra, revestidas em massa,, multoresistentes ao fogo.

Na Fábrica de Instrumentos deMedição II. Jungbluth fomos sur-preender, em plena atividade, mui-tos operários, fabricando metrosproporcionais, réguas divisionais ecalibradores patente n.° 25.513- Osr. Hans Jungblutb, que é inven-tor de Bjpareihos de precisão, mui-to úteis e de grande nerfeicão éeficiência, deu-nos explicações de-talhadas a respeito dos mesmos.

Os instrumentos feitos na refe-rida fábrica são de utilidade Incal-

sálos de suas criaçõe;; com penl>têncla e tenacidade, ele sabe r."-mover os obstáculos, saindo, porfim, triunfante em suas inlciatl-vas.

PALESTRANDO COM O SR. HANSJUNGBLUTH

Vlrltando a Indústria QuímicaB'umenauensc Ltda., e a Fábri'ide Instrumentos de Medição H,Jungbluth, tivemos o prazer de pa-lestrar com seu ilustre diretor-pro-prietário, que õiise-nos, entre ou-trás coisas, o seguinte:

Felizmente, tenho obtido su-cesso em meus empreendimentos.Fundada em 1939, há três anos,portanto, a Indústria QuímiciBlumenauense Ltda., tem conquls-tado, rapidamente, as princlpa-3praças do pais e a madeira com-pensada e revestida em massa, quesai de sua-; máquinas, é um pro-duto que desafia, qualquer exametécnico, pela sua qualidade esolên-dida. Com o capital de 90:003*009,iniciei esta indústria, que está,agora, em crescente e anlmadoiprogresso.

Por outro lado — continuou osr. Jungbluth — a Fábrica de Ins-trumentos de Medição representauma iniciativa vitoriosa, seuúoconstantes os ped4.dos qus recebe-mos, de toda parte do pai". P*r:iremessa do material fabricado nxmesma,

Que acha v. s. da vida lndus-trial catarinense?

Está em franco dessnvo'vi-mento. Cada Indústria que se ins-tala nesta terra abençoada estadestinada, certamente, a uma rito-ria completa. Em todos 05 setoresds, atividade industrial do Estado.o caro amigo poderá observar averdade de minhas palavras.

Qual sua opinião sobre o Es-tado Nacional?

E' um regime de ordem, tra-balho e tranqüilidade, que oferecea todos a oportunidade de viver,garantidos por leis justas e numa-nas, e cooperar para a maior gran-deza do Brasil.

E o sr. Hans Jungbluth, depoisde explicar-nos o funcionamentode vários instrumentos por eis in-ventados e fabricados, concluiu:v — Sinto-me fe-iz, trabalhandonesta querida Blumenau, onde tu-do concorre para.tornar a vida naouma luta desesperada, mas, umserão agradável e maravilhoso-

Desoedimo-nos do ilustre dire-tor-presldente da Indú-tria O.uuni'ca Blumenauense Ltda. e da Fabri»ca da Instrumentos de Medirão H<Jiin^bliith, satisfeitos e- entús as-mados por termos verificado quea pleiade dos grandes inventores"pioneiros da civilização elndanaose extinsuira sobre a face da Ter-ra. Fm Blumenau, está Hans Jung-bluth, perpetuando nos seus inyen-tos e nas suas iniciativas a vqntaü-férrea de viver e progredir, qu-sempre animou o homem, d£5:ie,"tempo da:- cs.vernas atá a era eurádio-televisão.

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RÇA QUE MOVIMENTA E ILUMINA 0 VALHULHA-BRANCA FUTURO DO BRASIL--ONDE SE APROVEITA UMA DAS MAIORES RIQUEZAS

DO 1'AÍS-A VIDA DO VALE DO ITAJAÍ-FORÇA ELÉTRICA A BAIXO CUSTO-OUTRAS NOTAS¦ ..-,**.*** ^fi»a**i*i)**)**M*f*j^^ ¦" lȦ ,*~"SWWíM?*

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' * j_fc * ?^wKPStj-Bt^^^1^--*^»' 'i>-^-fc''3^j_8-MJfcw^à^-B--L--kÁ^-SW-BB_ry _tf* *tmWÊmWÍLr AmW ^m^^^mmY^mm ^H^éH

^«H_mK^Í^a^m^'X v^ ¦'%#'" '\j£*-•¦"&'<>--' ''¦/••* /&*¦' •ííS*:'*íi''**"'''^: ^y!yBwE-ÍÜ^*£a^ *• '' iiV- ^ %<*i ' Lví:'' \ ¦•*#* v», >»\iv v.' .¦ •.•.'*&" ¦ ;•*"*¦¦*¦' ^WMa™ B^-'-lfM--i-^-i ^Bt_J.o--g-^o^_B ^BtjBÜ H^g»

K/ST/1 G-?«<4L Z)A í/S/^4 />0 SALTO"

Esse maravilhoso Estado de

Santa Catarina é, na verdade,

pródigo em apresentar-nos, a

cada passo, diante dos olhos,as mais formidáveis realiza-

ções. Parece que aquela que-rida parcela do Brasil está

sempre porfiando consigomesma, para que cada setorde sua vida se adiante o maisrapidamente possível, afim de

que nenhum deles se atraze

em relação aos demais. En-

quanto sua cultura avança,manifestando-se em expres-

soes de raro valor, e o seu sen-

timento moral e cívico man-tem-se na plenitude da força,robustecido pelo culto perma-nente das tradições nacionais,da mesma forma seu progres-so material desperta a admi-

ração dos mais céticos, atra-indo para o glorioso Estado

do sul o entusiasmo e o reco-

nhecimento de todo o Brasil.

Um tesouro inexgo-tavel

Nosso país possue imensasriquezas, de toda espécie.

Célebres, em todo o mundo,são suas minas de ouro, tão ri-cas, que, nas "Alterosas", emcertos lugares, no período co-lonial, até os escravos se en-íeitavam com o precioso me-tal.

Em todos os continentes,sabe-se que o Brasil possue asmaiores minas de ferro do glo-bo terrestre, assim como gran-de quantidade * de petróleo,cuja exploração está sendointensificada pelo Estado Na-cional.

E sobre a terra ubérrima,que riquezas maravilhosas !

As imensas florestas esten-dem-se por milhares e milha-res de quilômetros quadrados.A selva amazônica é um ocea-no de verdes ramagens, queo próprio sol muitas vezes nãoconsegue atravessar. E, nes-sas florestas gigantescas, vi-vem multidões de animais, dasmais variadas espécies, repre-sentando uma fauna de rarovalor.

Porem, a maior riqueza doBrasil é a chamada hulha-branca. E' a queda dáguatransformada em força motriziluminando as cidade, movi-mentando as indústrias e oscaminhos de ferro.

Quando dizemos que a hu-lha-branca é a maior fonte deriqueza do Brasil, fazemo-locom razão. Possuindo enormesqueda? dágua, em todos ospontos do seu vasto território,nosso país tem ao seu dispor

força incalculável. No

do qual possue centenas e cen- imensa rede de fios — nervostenas de poços inexauriveis. do grande organismo mdus-

No meio das dificuldades trial — o fluido vital que pro-presentes, criadas pela falta porciona toda aquela ativida-de combustíveis, os transpor- de febril,tes e as indústrias eletrifica- Nada menos que nove mu-das, — isto é, dependentes da nicípios teem sua força e luzhuliia-branca, que movimenta fornecidas pela "Usina doas usinas hidro-elétricas, Salto"; são eles: Blumenau,não sofreram porem qualquer Brusque, Itajaí, Rio do Sul,alteração. Isso é prova eviden- Hamônia, Indaial, Timbo, Ro-te do valor inestimável das deio e Gasparquedas dágua do Brasil, parao desenvolvimento das indús-trias e estradas de ferro, assimcomo para a distribuição maisvasta da luz elétrica no terri-tório nacional.

Uma particulari-dade interessante

O capital da Empresa Forçae Luz Santa Catarina S. A. éde 12.000:000S000 (doze milcontos de réis), o que dá uma

idéia aproximada da magnífi-_., ca nuianca da mesma. Na sua

Em Blumenau, vemos um jajmjexemplo de aproveitamento da gjg

P ^ £elahulha-branca, que e digno de dQnde resulta serem

ser imitado por todos os mu-nicípios do Brasil, que pos-suam quedas d'água suficien-

Um exemplo a imi-tar

Empresa, donde resulta seremos principais consumidores,tambem, os maiores acionistasuma iuiVa ««-»'¦-¦*'¦¦ *¦»- suam queaas a água suucwu- --" .„...",.,. Tsqo const"tue adia em que essas quedas dágua *_ movimentar os seus f^tXSforem aproveitadas, o Brasil ,insso VP1- lima watucuiaima

será a primeira potência in-dustrial do mundo.

dínamos.

A Inglaterra desenvolveusuas forças produtivas e man-teve sempre nos mares umagrande frota mercante, graçasà posse de enormes jazidas car-boníferas. O carvão de Cardifftornou-se célebre no» mundointeiro. A ele, em primeiro lu-gar, deve a Grã Bretanha suagrandeza econômica e seuprestígio internacional.

Mais tarde, a situação eco-nômica mundial modificou-se,com o aparecimento do petró-leo, acelerando o progressonos paises petrolíferos. Os sis-temas de comunicação melho-raram extraordinariamente;em terra, no mar e, principal-mente, no ar, o petróleo e pro-dutos derivados tomaram o lu-gar destacado que até hojeocupam. Entre os paises be-neficiados.com o advento dopetróleo, encontram-se os Es-tados Unidos da América doNorte, cujo esplendor econô-mico-financeiro é devido, emboa parte, ao "ouro-líquido",

"^1*os;. . , , , . „,,„•„„ de muito interessante, que trazAli esta instalada a 'Usina

£ flcIos não so à £mpresado Salto", pertencente à Em-presa Força e Luz Santa Ca-tarina S. A., que é, sem favoralgum, uma das mais creden-ciadas em todo o Estado, pelos

como aos consumidores, pois,pondo de parte os altos méritosdos dignos diretores da refe-rida sociedade e espírito de

ciadas em todo o *,staao petos £ dos consumidoresgrandes serviços prestados a coop __.sua economia publica e pai ti-

& ^ hSLVmonU*áoa mútuos~Uiapr"oveltando

o cu1;f0 d'âgua « £&-& S™

do rio Itajai-Assu, a "Usina do «JPemio gresso *ÍaSalto" tem um potencial ^0/ }S^S*SSçá!-e'SíiiÉStfcOCfc9.000. cavalos-vapor. Com essa Jgg«»

« J prosperidadeenergia, movimenta ela o vas-

d^^'^nsunlidPoresÇ Quan-to parque industrial do Vale funcionar a usina

Itajaí, onde se acham localizados grandes e inúmeros estabelecimentos fabris.

O vale vibra

to melhor funcionar a usina,mais força motriz terão as in-dústrias e melhor luz terá apopulação; quanto mais ' sedesenvolverem as indústrias,

. . maior vulto, tambem, tomaráAo trepidar das maquinas, a Empresa Força e Luz Santa

vibra todo o Vale do Itajaí. pnrflrfna o AEnquanto os embolos deslizamrápidos, num vai-vem conti-nuo, nos cilindros lubrificados,as polias giram loucamente eo matraquear das máquinasfaz estremecer o próprio solo,os dínamos rodam velozes e

presa Força e Luz Santa Ca-tarina S. A. estendem-se pelosnove municípios servidos pelamesma, esticadas pelas planí-cies, galgando morros e atra-vessando vales, em todas asdireções, qual fantástica teiade aranha.

A extensão das linhas trans-missoras é de 314 quilòme-tros, enquanto as redes de dis-tribuição alongam-se por 291quilômetros.

Esse detalhe mostra, clara-mente, a grande importânciada Empresa e dá uma idéia dosinestimáveis benefícios que elaproporciona a todos os muni-cípios aos quais fornece eletri-cidade.

A natureza da corrente é ai-temada e trifásica, com afreqüência de 50 ciclos.

Um empreendimen-to vitorioso

A Empresa Força e Luz San-ta Catarina S. A. foi funda-da em 1912, tendo sua inau-gúração se realizado em 1914.

Animava os seus fundadoresa idéia de proporcionar a Blu-menau e outros municípioscircunvizinhos a força motrize iluminação indispensáveis aoseu progresso. Felizmente, essaidéia tomou grande impulso,desde o começo de sua exe-cução; e a situação a que atin-giu, em apenas 28 anos de vi-da, atesta, de maneira insofis-mavel, a vitória da iniciativa,em boa hora posta em prática.

A direção da Empresa, assimcomo o corpo técnico, é genui-namente brasileira. O mesmoacontece com o quadro do pes-soai, que é composto de 165funcionários, todos eles brasi-leiros natos.

graníticos obstáculos, numgrito de vitória e de esperan-ça... E, do vento que sussur-rava entre as ramagens, doruido da cachoeira, do barulhodos dínamos, parecia vir umavoz misteriosa e tutelar, dizen-do-nos: — "Aqui está, brasi-

leiro. a grandeza de tua Pá-tria ! E' no aproveitamento desua maior riqueza natural, éna transformação da energiahidráulica cm força elétrica,que o Brasil multiplicará suasatividades, realizando seus glo-riosos destinos". .

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Barragem

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Oficina elétrica

Muita força compequeno custo

E' tão bem organizada a Em-u., „..„....„., ...„. ..- - presa Força e Luz Sta. Cata-incessantemente, na "Usina do rina S. A., tão magníficas sãoSalto", fazendo correr pela as instalações da mesma e per-

feitos os seus serviços, que, daságuas do rio Itajaí-Assú, apro-veita-se uma enorme força,que, transformada em energiaelétrica, movimenta e iluminaas indústrias e casas do Valedo Itajaí, por um preço bas-tante reduzido.

Em 1941, a distribuição deenergia elétrica ^atingiu a ...24.500.000 quilowats-hora, en-tre força motriz, iluminação,calefação e refrigeração.

São as seguintes as tarifaspara o consumo de energiaelétrica:

Força motriz: entre 100 a 200réis por kwh.

Iluminação: 500 réis porkwh.

Extensão das linhastransmissoras e re-des de distribuição

As linhas transmissoras eredes de distribuição da Em-

A Diretoria atual daEmpresa

Atualmente, a Empresa For-ça e Luz Santa Catarina S. A.está entregue à direção dos srs.Willy Renaux (presidente),Gustavo Stamm (gerente) eAlfredo Campos (secretário).Homens probos e de invulga-res faculdades de orientação ecomando, eles estão sempre,atentos ao bom andamento damissão relevante que lhes foiconfiada, da qual dependem oconforto dos habitantes e ainalterabilidade do ritmo in-dustrial do Vale do Itajaí e zo-nas adjacentes.

Ultimas impressõesContemplando pela última

vez a formiiavel represa da"Usina do Salto", antes de en-cetarmos viagem para outrasparagens do Estado de SantaCatarina, tivemos a impressãode que aquelas águas tranqui-Ias, onde se refletiam as árvo-res debruçadas kl suas mar-gens e o céu azul-e-brancomuito lindo, eram o espelho daprópria alma nacional, crês-cendo, atravessando as com-portas e alirando-se contra os

"Sallo" da Cia. Força e Luz santa Catarina S. A.

***^,~J*M0n% ''' ! '' *" ' ^' -" ¦'':'

Gabinete do Diretor-Ccrente, sr. Gustavo Slamm

—__iii;Í

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¦ .11 VMfim

: -\

A MANHA - TAOINA II — BIO DK Jam iuo - <<i 'Alt r\ i i ik \ l» DK OITI/URO Df. 1941 í'"í.

A INDUSTRIA DE CHAPÉUS EM BLUMENAU/t /W/VS/M MATINAL DE VMA LINDA CIDADE -- O REPÓRTER PASSEIA,.. - "NAO DESTRUA SUAPERSONALIDADE!" - 0 CHAPÉU COMO FATOR DE VITÓRIA - IMPRESSÕES DE UMA REPOR-

TAGEM FELIZ

O dia Amanhecera um pouco (rio-. um frio camarada, aue, ao invésde obrigar no aconchego do» co»,bertores, convidava a um paiwielopelas ruas dem encantadora olinda Dlumenau.

Do céu multo azul, pontllhadoaqui • ali com pequenos (tocos dabrancas nuvens, o sol matinal dou»rava o casario da cidade e o fron»doso arvoredo, pondo cm tudo umtom festivo de claros matizes.

Acordáramos cedo. Em Blume-nr.u nfto podíamos levantar tarde;a cidade rrn muito bonita e nftopodíamos resistir no desejo de vè-ia despertar para a vida laborlo-sa e feliz, que coitstltuc o seubrasfto heráldico de pioneira doprogresso e da civilização nns pia-gas sulinas.

O REPÓRTER PASSEIA

Depois do Indispensável cafczl-nho da manha, salmos para a rua,satisfeitos de continuarmos o nos-so giro por essa maravilhosa Blu-menau e ascultarmos o palpitarforte e continuo dc sua vida pu-

O CHAPtU COMO FATOR DEVITÓRIA

Onde, entretanto, mals seevidencia a Influência du clut-iéusobre a personalidade, valorizan»do-a, fixando-a, dando-lhe um quede dinamismo e ação construtiva.í- no selo do povo, na vida intensadas ruas; ai, de fato, u homemacha-se quasl só, diante da luta pe-Ia existência; nfto tem a seu fa-vor a popularidade e a admlraç&ocoletiva quo os altos cargos, qunn-do exercidos com Inteligência ehonestidade, atraem sobre o seusdepositários; a única arma de quedispõe é a sua personalidade; comela terá de enfrentar todos os obs-taculos e transpô-los, sob pena detornar-se um vencido na socieda-de, contentando-se com as mlga-lhas dos poderosos ou deixando-serolar no abismo da miséria e doesquecimento. Sim, o locutor ra-dlotônlco tinha razão ao dizer quea falta do chapéu destrol a perso-nalldade...

Chegamos, enfim, & Fábrica deChapéus Nelsa S. A., a rua S&oPaulo, ns. 86 a 02.

leclmento Industrial, ficamos aopnr de todo.i os detalhes da vidadei -.i organização modelar, quetanto tem contribuído para a eco»nomla catarlncnso e nacional.

Os diretores da importante flr-ma de Blumenau, coutando com acooperaçáo de numerosos auxilia-res de valor, teem obtido o maiorêxito em seu empreendimento.Procurando dotar a Indústria commaqulnlsmas de comprovada efl-ciência técnica e facultar aos ope-rárlos um máximo de facilidadesno desempenho de suas tarefas,conseguem os diretores da Fábrl-ca de Chapéus Nelsa S. A. o au-mento constante de sua produ-çao e a perfeição desejada em seusartigos, angariando cum Isso apreferência de vendedores e con-sumldores, aos quais os chapéus"Nelsa" satisfazem plenamente,pelas características necessáriasque reúnem, de durabilidade, ele-gáncla e bom gosto. Como provadisso, vemos a grande salda queteem os chapéus "Nelsa", nfto sôpara todo o Estado de Santa Cata-rlna como para o Paraná, RioGrande do Sul e outros pontos do

com as medidas acertadas que oOoverno tem posto em prática eoutras em vias de execução, estan»do todos sempre prontos a coope»ror com a máxima boa vontadepara o êxito daa Iniciativas ofl»ciais,IMPRESSÕES DE UMA REPOR-

TAGEM FELIZSattsrettos com tudo o que tt-

nhamos visto, sentimos que nossaconfiança nos destinos da gran-de Pátria Brasileira estava refor-cada ainda mals, com a visita queacabáramos de fazer à Fábrica deChapéus Nelsa S. A. — modelo deorganização, disciplina e trabalho.Ali, no silêncio dos escritórios eem melo ao ruído dns máquinas,liibuta um grupo de brasileiros,Incansavelmente, contribuindo pa-ra o progresso de Blumenau e doBrasil, de que aquela formosa ter-ra é uma parcela preciosa

Cordialmente, despedlmo-nos dosdiretores da Fábrica de ChapéusNelsa S. A. e continuamos nossacaminhada através da cidade, que,ao sol do meio-dia, nos apareciaem todo o esplendor de sua força

CERVEJARIA CATARINENSE S. A.-

ESTADO DE SANTA CATARINA - JOINVILLE - BRASILCuixn PostRl, 68 — Telefone 575 e 232

End. telegr.: "CERVEJA" — Código.: Momc, Ribeiro, ABC 6th End. eparticulares

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mM, *'ÍL CERVEJARIA CATMARnCUSC - Jmv/UB

' Jante e repleta de realizações gran-dlosas em todos os setores da atl-vldade humana.

Caminhávamos ao ajeaso, sorven-do devagar o prazer espiritual decontemplar um a um os detalhesencantadores de uma cidade quenunca envelhece, engastada numapaisagem sem par. Mas, o nosso"sentido profissional" estava sub-conclentemente alerta... Precisa-vamos fazer alguma coisa e aindanão tínhamos traçado o plano dodia. Um rádio algures, gritava umanúncio: — "Use chapéu!... Nãodestrua sua personalidade com afalta desta parte, indispensável desua Indumentária!..." Instintiva-mente, levamos a mão à cabeça,com uma ligeira sensação de sus-to... Mas, não haviamos esqueci-do o nosso chapéu em casa...

NÃO DESTRUA A SUA PERSO-NALIDADE

Sorrimos; e resolvemos no mes-mo instante visitar a Fábrica deChapéus Nelsa S. A., um dos malsImportantes estabelecimentos fa-brís de Blumenau. E, enquanto nosdirigíamos para lá, pensávamos noanúncio radiofônico que acabara-mos de ouvir e na relação quede fato poderia existir entre o cha-péu e a personalidade... Ques-toes de fisiologia, de história, depsicologia, de psicanálise, de este-tlca, passavam rapidamente pelonosso cérebro, até chegarmos à con-clusão de que, realmente o cha-péu exerce grande influência so-bre a personalidade individual.Basta observarmos atentamente osIndivíduos que usam e os que nãousam chapéu, para verificarmos averdErde dessa assertiva. Os homensque dirigem a vida pública do pais,os chefes das grandes indústrias eestabelecimentos industriais, todosos lideres notáveis da humanida-de, usam chapéu. Observem-se asfotografias de um mesmo homem,uma em que o mesmo aparece comchapéu e outra sem essa peça in-dispensável do traje e notar-se-áImediatamente, uma grande dife-rença.

Um aspecto da Fábrica de chapéus "Nelsa" s. A.Nenhum movimento externo.O grupo de prédios, de paredes

brancas, telhados avermelhados echaminés apontando para o céu,destacava-se sobre a paisagem dosmorros cobertos de matas e ca-poeirões, num contraste bonito epoético.

Antes de nos fazermos anunciar,resolvemos bater uma chapa. Po-rem, faltava distância suficiente;era preciso entrarmos no jardimde uma casa fronteira à fábrica;mas, a proverblal cordialidade eespirito de cooperação de nossopovo resolveu o problema: pedi-mos licença aos moradores do pré-dio, sendo prontamente atendidos.Obtivemos assim a fotografia queIlustra esta reportagem.

Dirigímo-nos, então, à Fábricade Chapéus Nelsa S. A., onde fo-mos recebidos pelos diretores damesma, Srs. Kurt LIseke, ErichHermann e Rodolfo Lider, que nosconduziram atenciosamente pelasvárias secçôes do seu estabeleci-mento industrial, dando todas asexplicações acerca do funciona-mento das máquinas, bem comosobre os serviços de expedição eorganização Interna dos escritóriose oficinas. Percorremos assim to-das as dependências da fábrica,assistindo ao trabalho de confec-ção dos afamados chapéus "Nelsa",que são feitos com o máximo es-mero e com material de primeiraordem. Essa peça, indispensável àindumentária e à própria perso-nalldade do homem, ali surgia, nosmals variados tipos, obedecendo to-dos ao último rigor da moda e a,obom gosto estético; variedade nutamanho, variedade nas fôrmas,variedade nas cores, satisfazendosempre aos mals exigentes consu-midores, os chapéus "Nelsa" enfi-leiravam-se à nossa frente, prontospara a embalagem e expedição,que são feitas logo a seguir, sain-do grandes remessas para todo oEstado e paraj as principais pra-ças do pais.

Em animada e cordial palestraque mantivemos com os operosose dinâmicos diretores da Fábricade Chapéus Nelsa S. A., durantenossa visita àquele grande estabe-

território nacional, cujos merca-dos já foram segura e definitiva-mente conquistados pelos mes-mos.

A Fábrica de Chapéus Nelsa S.A. tem quarenta e dois operáriosdos dois sexos, todos garantidospelas leis trabalhistas, que são alicumpridas rigorosamente, sendo osdiretores da firma os primeiros areconhecer os direitos de seusativos e dedicados auxillares, aosquais muito deve a prosperidadeda empresa, pois, cada qual noseu setor, é um incansável e fielcumpridor do dever. Aliás, a con-cepção do trabalho, na organiza-ção em apreço, é bastante eleva-da. Chefes e operários acham quea mais intima colaboração devepresidir suas relações mútuas eque o esforço de todos deve coli-mar o mesmo objetivo — o en-grandeclmento crescente e sem so-lução de continuidade da sua iri-dústria, cuja prosperidade redunda-rá, naturalmente, na melhoria dascondições de vida de cada um As-sim pensando, patrões e empre-gados estão plenamente integra-dos, de forma absoluta e perfei-te-, nos princípios de justiça e soli-dariedade do Estado Nacional;unidos fraternalmente e confian-tes no futuro de nossa Pátria, to-dos cumprem devotadamente amissão de trabalhar sempre e ca-da vez mais para a. prosperidade eo bem-estar do Brasil.

O capital da empresa eleva-se,atualmente, a 1.500:000$000. E oprogresso da mesma faz pre-ver um movimento ainda maior,em todos os sentidos.

Perguntamos aos diretores daFabrica de Chapéus Nelsa s. A. sea guerra tem influenciado algo emsua indústria. Esclareceram-nosSS. SS. que, aparte as dificuldadesde ordem geral, como, por exemplo,a diminuição de transportes e ou-trás conseqüências naturais doconflito, a indústria pouco foi afe-tada. O problema mais importanteconsiste na falta de transporte,que ocasiona, de fato, sérios emba-raços ao desenvolvimento da pro-dução. Os industriais, entretanto,esperam confiantes que o mesmoseja resolvido satisfatoriamente,

construtiva, como guardiã valoro-sa de nor-sa riqueza maíerial e cs-plritual.

Outro aspecto da Fábrica de Chapéus Nelsa S. A.

As meias e a ele-gância femininaNem sempre, ao cuidar da suaelegância, a mulher tem o cuida-

do de atentar nos pequenos deta-lhes, dos quais, muitas vezes, de-pende o bom gosto do conjunto.

E' freqüente, mesmo, vermos osmaiores absurdos postos em práti-ca, sem o mínimo reparo prévio,acerca do efeito que poderá cau-sar e que é, não raro, verdadeira-mente desastroso.

Há lindas filhas de Eva que,embora inteligentes e possuindo,em alta dose, isso que os norte-americanos chamam "it", "sex-appeal", "yampf" ou "glamour",teimam em adotar certas modasincompatíveis com a elegância.

Devemos notar que a moda, nemsempre se adapta a todos os ti-pos. E sabido, por exemplo, queos vestidos de listas horizontaisfazem as mulheres altas parece-rem mals baixas, tornando, aomesmo tempo, as de pequena es-tatura e gordas verdadeiros "bar-rizinhos de chopp", pelo que nãose recomendam a essas últimas;sabe-se, por outro lado, que osvestidos de linhas verticais é quese adaptam às mulheres de tipo"mignon" e cheias de-corpo aopasso que se as altas e. magrasadotarem tal moda, ficarão pare-cendo esguias e elevadas palmei-ras...

Um detalhe a que, geralmente,a mulher não presta muita aten-ção e que, entretanto, tem grandeinfluência sobre sua elegância —-e, até, sua própria personalidade— são as meias.

Observem como um par demeias bem feitas e perfeitamenteajustadas torna a mulher malselegante, contribuindo poderosa-mente para dar-lhe um aspectomais distinto e atraente.Assim como o homem, a mu-lher, sem meias, perde algo dasua personalidade.Em Joinville, no próspero Esta-

do de Santa Catarina, temos, umaótima e moderníssima fábrica demeias, de todos os tamanhos, ti-pos, cores e superior qualidadecuja produção elevada pode, per-feitamente, suprir o país, emgrande parte. Essa fábrica, quepertence à firma Henrique Meyer& Cia. Ltda., conta com o traba-lho de 130 operários, asseguradospor uma assistência social com-pleta; seu capital é de 800:0003000.Trata-se de ' um estabelecimentoque está em franca e aceleradaatividade, produzindo milhares emilhares de pares de meia por se-mana.

Portanto, nossas gentis e lindaspatrícias, que são as mulheresmais bonitas e elegantes do mun-do, não devem deixar de usarmeias, indispensáveis à sua boaapresentação e à sua personalida-de. Aí está a fábrica, instalada emJoinville, ppla firma HenriqueMeyer & Cia. Ltda., que se achaaparelhada e pronta para fome-cer-lhes quantos pares de meiaso desejarem.

NA VWM \HI>A UA IMDI MIMAUE TECIUOS E UM! IIAltl \

ASPECTO CARACTERÍSTICO DE UMA CIDADE PROGRESSISTA - O PAR-QUE INDUSTRIAL DE BLUMENAU - A SITUAÇÃO DESTACADA DA IN-DÚSTRIA DE TECIDOS E TINTURARIA — UM ESTABELECIMENTO

PADRÃONa bela e dinâmica cidade fábrica de tecidos e tinturaria para a indústria de Santa Ca-de Blumenau, um dos aspectos da Companhia Têxtil Kars- taririá c do Brasil; boas condi*

de sua vida que mais impres- ten, que possuem os indis- ções de trabalho, salário justo,sionam o observador é a capa- pensaveis requisitos de higic- cumprimento fiel das leis tra»cidade produtiva de seu par- ne e conforto, confundem-se balhistas, aperfeiçoamento tre-que industrial, em incessante com a natureza exuberante, nico e em todos os sentidose febril atividade, atestado tornando assim a tarefa de são preocupações constantesconcreto do espírito de inicia- todos útil e agradável. dos esforçados diretores dativa e tenacidade dos filhos Ali trabalham cento e trin- Companhia Têxtil Karsten;daquele rincão da Pátria. Lo- ta operários, nas diversas sec- em conseqüência, a produçãogo cedo a cidade desperta com ções do estabelecimento, em da grande fábrica mantem-seos apitos prolongados das fá- ótimas instalações, o que as- num ritmo sempre dinâmico,bricas, marcando o início de segura a todos uma adapta- saindo, para todas as praçasum novo dia de trabalho ção perfeita aos diversos mis- já conquistadas, artigos daoutra pedra que milhares de teres, facilitando-lhes os afa- melhor qualidade. Assim é queobreiros anônimos acrescem zeres e aumentando com isso o comércio de Santa Catarinaao alicerce formidável da re- o rendimento na produção. c dos Estados limítrofes ven-construção nacional. Começa A Companhia Têxtil Kars- de em grande escala os óti-então o crepitar das labaredas ten foi fundada em 1883, pelo mos tecidos da Companhianas fornalhas, o resfolegar das sr. João Karsten. Iniciando Têxtil Karsten, que se igun-caldeiras, a explosão dos mo- com firmeza e determinação Iam e algumas vezes suplan-tores, o rodar das polias; e as invulgares o seu empreendi- tam os melhores produtos na-engrenagens se movimentam, mento, o fundador da referi- cionais e estrangeiros, tantoBraços de titans e mãos deli- da organização industrial ele- na qualidade da matéria pri-

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ií& : - :.'-.í ..-.'¦-..: .--¦ ..:..-•¦'.''¦ : : íí . -í:.:- .'?'. ví '

Conjunto de edifícios em que estão instaladas as indústrias Karstencadas puxam alavancas e re- vou-a em pouco tempo a uma ma como na técnica de tece-guiam aparelhos de precisão, situação de segurança, em lagem e no perfeito serviço rleO PARQUE INDUSTRIAL DE SSíPtShÍ ?°j\

* !fWa- <-ue assegura coresBLUMENAU companhia Têxtil Karsten absolutamente firmes a todosopera nas praças de Santa Ca- os padrões.

Nesse parque, a fabricação !iarina> ?io 9ranàe d? Sul e A Companhia Têxtil Kars-i tecidos tem lunar de des- Rl0.de Janeiro* Possuindo um ¦..* ^omPan„nia lextii Karsten, é uma 'firma

que consti*de tecidos tem lugar de des- -?e, ,^L ¦.-.-n e uma m-ina mm rnncii.taque, bastando tomar como ™Pltal d* IfO.OOOSOOO e um ^ °Q!™

g justificado mexemplo para essa afirmativa ^vunento bruto anual de guIho °™

a%Sg nado-exemplo para essa afirmativa m„„, „„ ..„„,,, ,,,,,., ., inmrT1,„ ,,a CompLiia Têxtil Kars- 2-000:000$ o que indica ^aSSaiSSá lm-ten, um dos estabelecimentos prosperidade ininterrupta do portãncia das suas realiza-mais importantes que possui- notável estabelecimento. Seus cões importância aue crescemos e que, sem exagero ai- diretores, srs. João Karsten, ,.n '

rZüm* - ^ a~gum, ocupa um posto avança- (presidente), Walter Karsten * * mo^llzaÇao '^ãl áodo na vanguarda da indús- e Bernardo Scheidemantel pais' nos temP0S atuais- emtria brasileira. (Gerentes), dedicam-se devo- (-ue todos os setores contri-

Situado em pitoresco e tadamente ao empreendimen- buem para a defesa e a segu-aprazível local, os edifícios da to, que representa uma vitória rança do Brasil

LANGE, COLIN & CIA. LTDA.Engenho de beneficiar arroz -¦ Secos e molhados por atacado

Caixa Postal 63 - Endereço telegráfico "LANC0"

Códigos: Mascote 2.5 Edição e Ribeiro

JOINVILLE SANTA CATARINA

Page 5: V-*0D0 - :::[ BIBLIOTECA NACIONAL - Hemeroteca Digital …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1942_00376.pdf · 2012-05-21 · que ficamos conhecendo me-impressão nítida da energia

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riu DE JANKIRO - QUARTA «.MA SI DR OUTUIIBO '»•• »»» - rhMSh U - A MANHA

ELEVANDO 0 NOME DO BRASILNOS MERCADOS MUNDIAIS

n UISGAV DE MR. STBWART - PALESTRANDO COM 0 DÍRBTOME^líxTB I) \S MAIORES INDUSTRIAS DE FECVIARIA DO PAIS - UMA"wEmA IWS GRAXDES FABRICAS DA COMPANHIA WRENZ

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Fábrica Trombuda

A DOENÇA" DK UM TURISTA...

Naquele «ila ameno, levantara-mos. como d? costume, bem cedo.

Lá íwra. Blumenau sorria, na po-licrontta do seu casaria escatidopelo s*?I d? um» Sànda manhã,

Deixando •> nos?» quarto de ho-lei .encontramos na sa.a de rcíel-ções um n:.-.'T«":.rcl -g.obc-irot

Fábrica Encano

ter" norteamericano, Mr. Stcwart,do qual. em poucos dias. nos tor-naramos ótimos camaradas.

Mr. Stewart estava diante doum prato de mingau e, ao ver-nos,acenou, para que nos aproximas-semos.

Esiranhamos que o corpulento esadio sobrinho de Tio Sam esti-vesse tomandi mingau

_ Está doente ? — pergunta •mos.

Oh... não I...E, como percebesse o nosso

Olhar para o prato de mingau, Mr.Stewart explodiu numa gargalha-da jovial c explicou:

— Em Nova York, quando mepreparava para uma competiçãoesportiva, meu "manager" mandou

que tomaíse, todas as. manhas, uraprato de mínjrau, feito com umaíócula multo bca. fabricada nuBrasil, rica cm vitaminai c de ín-cll aMlmllaçfto para o orcanismo.Era uma forma de obter forçarpara a grande prova que teria dedisputar. Deidc o primeiro dia,senti que nio poderia passar maissem o delicioso manjar... E sabeo caro amigo onde é feita essa fé-cuia ? — acrescentou, sorrindo,Mr. Stewart. - E' fabricada aqui.em Santa Catarina... Quer, tam-bem, ficar "doente"?.,.

Aceitamos, e Mr. Stewart man-dou vir outro prato de mingau. en-quanto nós, meio encabulados pe-Ia nossa negligencia a respeito dosproblemas da nutrição, pergunta-vamos para ter uma certeza:

_ Companhia Lorcnz?...— Ycs... — respondeu Mr. stc-

wart, levando a colher à boca. —Seus predutos são multo conheci-dos e aprecir.dos em Nova York.

ENTREVISTANDO AXEL DEEKE

AH estávamos, diante daquelehomem de olhar franco e enérgl-co, que viera prontamente ao nos-soencontro, ao fazermo-nos anun-ciar nos escritórios das indústriasde fécula da Companhia Lorenz.em Blumenau. Sua atitude, suasmaneiras, a um tempo afaveis efirmes, suas palfvras atenciosas eincisivas, denotavam logo a figu-ra de um lutador audaz e de umchefe capaz de levar a bom termotodo e qualquer empreendimento

Tínhamos diante de nós AxelDecke, diretor gerente das maioresindústrias de lecularia do pais, in-dústrias que teem levado o nomedo Brasil aos grandes mercados domundo, fazendo-o respeitado e ad-mirado.

Iniciando nossa entrevista, per-guntamos ao sr. Axel Deekc:

Quando foram fundadas asindústrias de fceula CompanhiaLorenz e quantas fábricas possueatualmente ? ,

A Companhia foi fundada em1916 e possue as seguintes íábrl-cas:

— ENCANO, município de In-dalnl ~- depoiito principal, ligadoao escritório por uma rede tetefo-nica particular. Nestp estabeleci-mento são fabricado sos produtos:Sagú "Pérola" — Fécula tipo••Neutra S 200" - Brltlsh Gum -Dcxtrlnas diversas — Arutina. Fe-culose, et:.

— TIMBO' sede da cidade .município :le Tlmbó — para ia-brlco da Fceula tipo "Timbó" eFécula de Arnruta.

— INDAIAL — sede da cidadee município do Indalal -- para ta-brico de Glucose e dextrlnas dl-versas.

- CAMPO ALEGRE — sede domunicípio do mesmo nome — parafabrico de Fécula de Batata eAmido de Milho "Rainha".

- TROMBUDO CENTRAL I."— na Vila de Trombudo Central,município do Rio do Sul — parao fabrico da Fécula "Surpresa".

fl _ TROMBUDO CENTRAL II."_ na Vila de Trombudo Central,município do Rio do Sul, para fa-brlco de Tapioca e Sagu "Cristal .

- BARRA DO TROMBUDO -no município do Rio do Sul — parao fabrico dos tipos de Fécula 'Sur-

presa" e "Tlmbó".— AQUIDABAM — na Vila de

Aquidabam. município do Indalal_Dara o fabrico do tipo "Timbo* .

- LUIZ ALVES — Vila do mes-mo nome. município de Itajai -para o fabrico do tipo "T-mbo .

_ Quais os produtos fabrica-dos por suas indústrias? .¦'.,„

Sagú "Pérola" e "Cristal";

féculas de mandioca " NeutraS/200" "Surpreza" e "Tlmbo ; fe-cuia de batata e de araruta; aru-tina, tapioca, "brltlsh gum', glu-cose; dextrinas branca, rosa e es-cura. solúveis; feculose; e aindaum novo produto da íecu ária En-cano": o amido de milho Ral-

Poderia v. s. fornecer-nosmíi.is alguns dados acerca de seusimportantes estabelecimentos ln-dustriais? ,-¦ . ..n

Pois não: o capital registadoda Companhia é de 3.000:0008000

e comtltue n mnls antiga e a maisimportante organlíaçao no gênero,no pais, r,*eendendo a sua rro-duçfto a vários milhares de tone-ladas, empregando mais de 150operários além dos esp?clallza<iose técnicos, íendo 3 deites devi-damente registados.

E' formada por 7 acionistas.

W-T&gttmW' ' v"':ffif5«*Í^a^a» i*-'¦¦¦ WtWlht

Sr. Axel Dccke, direlor-ycrcntc de.Cie. Lorenz

brasileiros natos, residentes emBlumenau. «São Paulo e Belo Ho-rizonte, sendo seus diretores: —Frltz Lorenz, presldMtc; D.1-Hedwig Lorenz, vice-presidente ediretores-gerentes: Axel Dceke ePaulo Schindler.

A Companhia é representada noRio de Janeiro pelos srs. M. H. Re-zeude & Cia. e Quintas & StruveLtda.

— Desejaríamos que V. s. naspermitisse uma visita a algumasde suas fábricas...

_ Com muito gosto; isso seráuma, grande honra para mim. Düresto, A MANHA não precisa pu-

dlr; noMM portas cílílo sempre•ibertas para CttO orgao qu-* tan-ns KrvlÇOS vem prestando k role-llvldaile brasileira.

Agradecendo, drpfdimo-nos dosr. Axe! Dceke. voltando ao hoM.onde tínhamos de preparef aimalas, afim de sesulr para oulrospontos de Santa Catarina.

AS FABItltAS DE ENCANO,TIMBO' B TROMBUDO

i

Prosscguindo nona viagem, atra-vés do próspero Estado do sul. vi-sltamos. conforme Unharr.o-, pla^-nejado. as fábricas de F.nrano.Tlmbò e Trombudo. Todns elaspossuindo ameias e perfeitas lns-talações, em grandes prédios en-gastados na mais bela príjagcmque sé possa Imaginar, essas trêsfábricas da Companhia Lorenzteem suas modemisslmas máqui-nas movidas com o aproveítamen-to da. energia hidráulica, tendo pa-ra isso. cada uma delas, vasta ebem construída represa.

Os referidos estabelecimentossão equipadas com aparelhamen-to de grande eficiência térntea.sendo parte da maquinaria deconstrução especial, de Invençãoprópria, resultante da longa prá-tica obtida no ramo. Seus produ-tos são conhecidos em todos o paiae no exterior, principa'mente emBuenos Aires c Nova York, ondesáo tidos como as melhores, deprocedência

"brasileira. A fécula debatata*, de que é a Companhia aúnica fabricante no pais. é obtidapor um processo especial e suaqualidade de produto perfeito, equi-para-a aos melhores tipos euro-peus.

As indústrias de fécula Compa-nhia Lorenz, que tem como dire-tores os srs. Fritz Lorenz ipresi-dente". Axel Decke (gerente) ePi-.ulo Schinalcr, fez-se credora daadmiração e da gratidão de Iodoo Brasil, cujo nome glorioso elassouberem elevar, bem a'to. no con-ceito dos grandes mercados inter-nos e externos.

ções um ia._.-í*wre» -g-obc-trot- vesse iomaiw n....*Bau. —¦ _ _^ _ _ ¦¦_¦ ,_

A indústria de fiação coopera para a vitória do Brasil PIONEIRA NA INDUSTRIA DE

^=sSSS=«-ARTEFAT* DE CELUL0IDEA evolução da indústria de

fiação e tecelagemDesde èpwas Sniraioriais, a hu-

atanfdade eoáhece a arte delica-da e uülissíma de fiar e üecer. Seuaparecimento tenwmta, «3e falo, àatais tOTtçicMpa antigitídade, per-tí?rtdo-*?e na noite dos tempos, sen-du sua «jrígem São misteriosa comoa da ptôpatio Isomem.

A fiação e a teeelastm, desdeque torap Haxentiadas atè nossosdias, teem passado por grandesprostessos. estando sua evoluçãoUsada Intímanaente à evolução dovèstuârtoi, que se transforma comtmtttènela, gmntíipalta.ente entrees poxos do oíádeate; essa trans-tcítmação do veslaàdo teria de pro-dtór, toKwjamente, a adoção de«ovos materiais, «ns mais leves,otttr&s mais pesados, eoiiionne apeça a qne se destinavam, o clima,os costumes teçlonais. etc.

Já Adão e Eva, depois de de-subeciçrer às ordens do Senhor, se-gtmdra mos dia o 'H3éaesis,,, "cose-ram folhas de figueira e fizerampara si aventais",

O tfuetwálta das cavernas apro-veltava^as peles dos animais queabãtta e wwa elas ffarâa vestímen-tas mstdlmentaies-

Mütitos Indígenas da África, daAístêifíea e da~ Oceania, ames dosíTíattcos penetrairem nesses conti-netutes, jã conheclaní, irá miiô-tiíea. a arSe de teeer, «pe pratica-vata TOm tesaUados anreciáveis.

A primeira peca tecida foi pro-vave-traente, a tanga, usada porfridísiertas e escravos, a >qual cedeutapr, mais tarde, à túnica, com-ptlcaRtio-se aeis poucos o vestuà-rloi para o «une eointiàliniram mui-tr> as condições mesològicas de ca-c?5 pais om rrçlão, as tradições po-Ifticass RiIEISares e religiosas, as»sim como diferenças nroíissionatsc sociais e «ma Infinidade de pe-Httettos ffatrares de toda^a ordem.

©entre os povos do oriente, dis-ttwgjíii9im--se na Indíisíria do te-ctdò oS chineses e japoneses, rui ost^ies de sí^âa delicada «s policio-ma caasaranii admiração, quando«sííteeidws na Europa, a tal pontoEt'* atè hoje, depois de tantos sé-ctrtos decoriidiK. não se pode pen-,«"- -ra velha Pátria de Chr.ns KaiCteB: ©tj mo pais dos Saranrais,s»»t rememorar a pompa dosKtartdairlEs e as gentis geislias emtr^mcFfos ffteitíos e mnltlcores...

>à SwiKw», durante a Idade Mè-cia. aãs> itatia casa sem a roca e

ftt«o __ pKewsjares dos moder-"os seaires nnccãnicBS — com nue*? íceíam "fts trajes austeros ouel--m "s-?!,«,;ijy,TTií mi sçjítido psS""1.©-lílcc da ttwpa. S<r*res damas d^scortes feudais entxetinltam-se te-

cendo mantos riquíssimos, en-quanto mulheres da plebe fiavame teciam a roupa grosseira dosartesãos e camponeses. Comoestavam longe de supor que o seutrabalho de dias e dias seguidosseria, mais tex-de, executado empoucas horas!...

Dentre as principais matériasprimas usadas na indústria de fia-ção e tecelagem, encontram-se aseda, o linho, o algodão, e a lã.Outras fibras vegetais são tambémmuito utilizadas, entre as quais onosso "caroã", que obteve brilhan-te vitória no mercado de fazen-das. Por ai, vemos que são degrande importância para a refe-rida indústria as culturas do bl-cho da seda, do linho, do algo-dão, "caroã" e. em geral, de todos osvegetais cujas fibras sirvam para oaproveitamento na fabricação dofio, assim como a criação de la-nigeros. cuja tosquia fornece a ma-teria prima necessária ã fabrica-ção de casemiras e outros artigostêxteis,

Com a marcha do progresso eda civilização, os processos rudl-mentares de fiar e tecer foram, aospoucos, substituídos por outros ca-da vez mais aperfeiçoados. O fu-so e a roca cederam lugar às ma-quinas de grande rendimento eprecisão técnica, com o que me-lhoraram notavelmente a qualida-de e a quantidade da produção.tornando-se também os artigosmais acessíveis ao consumo geralHoje, inúmeras fábricas de fiaçãopreparam as fibras, que passampor morlernissimos teares, na con-ícção das mais resistentes e bleasfazendas, de padrõrs variados emagníficos acabamentos.A influência da química indus-trial no desenvolvimento têxtil

aplicou a produção do "nilon'

paracerdas de escovas, suturas cl-rúrgicas, redes e linhas de pescarNesse pais, em conseqüência do usode cores claras nos artigos têxteis,estão aumentando os suprimentosde corantes. A indústria tintarei-ra, relativamente a 1914, está oitovezes mais desenvolvida. Noventapor cento, para mais, do supri-mento de corantes são satisfeitospelos fabricantes do próprio pais.

Entre as maravilhas consegui-das pela. química industrial no se-tor da indústria têxtil, temos o"nilon", que já mencionámos aci-ma. Trata-se de uma fibra sinté-tica, produzida do nitrogênio doar, coque e água, e feita única-mente por meios químicos e ^deengenharia química. O "nilon" eum vidro orgânico.

A química intervém, ainda, noprocesso da fiação continua de"rayon", pelo velho processo daviscose. A ela se deve também, aperfeita limpeza, alvejamento etintura da lã, seda, algodão e li-

nho, assim como a mercerizaçaoprocesso d3 modificar uma fibratransformando-a em uma outra di-ferente — como, por exemplo, oaspecto sedoso, depois de subme-tido ao referido processo); a mer-cerizacão possibilita a utilizaçãoda polpa de madeira, que é empre-gada na fabricação do "rayon".

A "Fiação Joivillense"

Nos principais paises do mundo,a indústria têxtil tomou grandedesenvolvimento nestes últimosanos graças, sobretudo aos pro-gressos da química industrial quedesempenha, na fabricação dos te-cidos. um papel de alto relevo.

Obtiveram-se modificações naspropriedades do algodão, com oemprego do oxido de etileno; cemesse processo, çonseguiu-ss inflexi-

bilidade e transparência.Com glicol-celulose e com di-

versas resinas sintéticas, obtive-ram-se ótimos acabamentos paratêxteis transparentes.

Fibras de "íennsco" foram usa-das em têxteis industriais. Entresuas aplicações, podemos citar oemnrego em pneumáticos.

Com algas marinhas, ^reparou-sr um tTirio. do tipo t'1 "r?"on".

Na Grã-Bretanha, a I. C. I.

Grande é a importância da fia-ção e da tecelagem' para a eco-nomia dos povos. A fiação, daqual depende a qualidade do fioe, portanto, do tecido, ocupa umplano de enorme valor na indús-tria têxtil. Todo o mundo conhe-ce a alta qualidade da casemirainglesa; e isso tem canalizado'paraa Inglaterra uma grande riqueza,-em troca da exportação de tãoútil mercadoria, para todos os con-tinentes. A seda do Japão, tam-bem, até as vésperas da presenteguerra, ocupava sempre o primeirolugar na preferência do consumomundial. A qualidade do fio cons-titue a base dos bons tecidos.

No Brasil, felizmente, temos umaforte indústria de fiação, que as-segura às fábricas de tecelagemmaterial ótimo, em nada inferioraos similares estrangeiros.

Na cidade de Joinville, no Es-tado de Santa Catarina, por exem-pio, temos a "Fiação Joinvillense",que é um verdadeiro modelo de or-ganizpção industrial. A referidafábrica, que pertence à firma Co-lin, Lepner & Cia. Ltda., tem aseu serviço duzentos operários quetrabalham em máquinas moder-nissimas, do tipo mais aperfeiçoa-do, em instalações que nada dei-

xam a desejar, no que concerne aboas condições de trabalho higie-ne e bem estar. O seu capital éde 2.850:0005000 (dois mil oito-centos e cinqüenta contos de réis),

o que dá bem idéia da vitalidadeda empresa, que obedece à dire-ção eficiente do dr. João Colin,seu operoso e esforçado Gerente.

Da "Fiação Joinvillense" saempara todo o país os melhores ar-tigos do ramo. Fibras nacionais eestrangeiras são beneficiadas emsua magnífica maquinaria, sen-do sua produção encaminhada de-pois para as diversas praças emque opera a firma Colin, Lepper& Cia. Ltda. .

Na visita que fizemos a "FiaçãoJoinvillense", tivemos oportuni-dade c'.e verificar o alio grau deadiantamento a que atingiu essaindústria em nosso pais. Prédiosespaçosos, instalações esplêndidas,máquinas de grande rendimento,técnica apurada, operários com-potentes e especializados, chefesdinâmicos e capazes, eis o que vi-mos naquele estabelecimento queé uma demonstração flagrante daenergia e do espirito laborioso dacidade de Joinville.

A firma Colin, Lepper & Cia.Ltda. mantém um completo e efl-ciente serviço de assistência so-ciai para os seus operários. Os di-retores da referida firma, plena-mente integrados no regime como seu espirito de brasilidade, nãopoupam esforços no sentido deproporcionar aos seus operários ajusta recompensa e todas as ga-rantias a que teem direito.A importância da indústria defiação no esforço bélico do país

Com a entrada do Brasil na guer-,ra e decretada pelo nosso Gover-no a mobilização geral do país, to-das a.s energias pátrias convergempara o mesmo objetivo — obter omáximo resultado em todos os se-tores da atividade nàciona', porum trabalho intenso, metódico' corgsiitizado. Em todo o territóriode nossa Pátria, não há quem nãosinta em seu intimo a imperiosacerteza de que a vitória decisivadepende do esforço da totalidadeda Nação.

Por isso, homens, mulheres ecrianças, mqços e velho', contrl-buem com todas as forças pwa apresservacão da nossa soberania,da nossa liberdade e do nosso futu-ro como Nação independente. Nascidades do litoral e rio interior, nasvi'as e povoados, nos arraiais, nasgrandes e vetustas fazendas, norancho do caboclo, em toda a parte.o brasileiro está viçüantc. prontopara lutar e vencer o inimigo, a

(Concilie na 10.* página)

A fábrica de artefatos de celuloi-de, do sr. Rodolfo Milchner, deJoinville, é a primeira do gêneroinstalada em Santa Catarina. Alifazem-se passadores, pentes, tra-vessas, leques c.igarrelras, bolas de"ping-pong" e outros artigos. Ago-ia está em andamento a instala-ção de uma. nova secção, na qualserão feitos bonecos de luxo, demassa plástica, sendo a matériaprima inteiramente nacional.

A fábrica em apreço possue ótl-mas instalações e remete seus pro-dutos para todos os mercados doBrasil, através de uma vasta redede representantes espalhados portodo o pais.

O capital dessa promissora e jávitoriosa indústria e de 520:000-.O número de operários emprega-dos na mesma é de 80. todos elesgarantidos por uma assistência so-ciai completa. .,

Apresentamos junto a fotogia-fia do sr. Rodolfo Milchner, vistaInterna e aspecto parcial internoda fábrica sob sua direção.

Unia expressão do pro-gresso de Joinville

A INDÚSTRIA HERVATEIRA E VMA GRANDEFIRMA JOINVILLENSE — OUVINDO O SR. HANSJORDAN, DIRETOR-PRESIDENTE DA H. JOR-D AN S. A- — HERVA-MATE, SECOS E MOLHA-

DOS, E O PROBLEMA DOS TRANSPORTESA indústria ervateira ocupa,

em todo o Estado de Santa Cata-rina, um lugar de grande, desta-que, sendo bastante elevado o nú-mero de firmas que a ela se de-.dicam. E justifica-se plenamentea importância da referida indús-tria, pois grande é o consumo domate, não só no pais como no es-trangeiro.

Em nossa visita a Joinville, cha-mou-nos a atenção as atividadesde uma grande casa industrial ecomercial, a H. Jordan S. A.,que se dedica ao ramo de secos emolhados e fabrico do mate. No-tavel e intenso é o trabalho quese desenvolve nas várias secçõesda indústria e comércio da gran-de firma joinvillense, padrão delabor inteligente e produtivo, emprol da coletividade e do engran-decimento econômico do pais.

No sentido de colher informa-ções sobre a vida industrial e co-mercvial de Joinville, procuramos

ouvir o sr. Hans Jordan, diretor-presidente da referida firma, quenos atendeu com a máxima gen-tileza e cordialidade.

— Nossa firma — disse-nos osr. Hans Jordan — foi fundadaem 1908, quando ainda nem seimaginava o invulgar progressoque Joinville tem hoje. Traba-lhando tenazmente, fomos * aospoucos consolidando a situaçãoda casa e desenvolvendo cada vezmais os'trabalhos em seus dois se-tores — comercial e industrial —chegando ao ponto de elevadoconceito, que desfruta em todas aspraças onde tem relações.

Em nossas atividades — conti-nuou o sr. Hans Jordan — temossempre em mente os interesses denossos semelhantes, procurandobem servir aos consumidores econtribuir, assim, para o bom an-damento da vida social e cconò-mica da coletividade. Abomina-mos a ambição cega de lucros, qu:

tantos males causa ao povo e que,mais cedo ou mais tarde, atingemaos próprios ambiciosos. Temos,para nós. que a prosperidade deuma casa não se consegue exau-rindo inescrupulosamèhSe o mer-cadò consumidor: muito ao con-trário, essa prosperidade só seobtém conservando e aumentandoa vitalidade do referido mercado,do qual depende, cm última ins-tància, a existência das indústriase do comercio.

_ Tem a firma H. Jordan S.A. muitos operários em sua in-dústria?

_ Temos 102 operários, que me-recém toda a nossa consideraçãoe amizade.

_ Luta a firma com alguma di-ficuldade ocasionada pela suerra?

— Sim. Nossa casa. explorandoo ramo de secos e molhados e ms-te. mercadorias essas de grandecolocação, vê-se a braços com osério problema dos transportes,que. aliás, vem prejudicando aocomércio e à indústria em geral.Estamos confiantes, porem. naação segura e enérgica do gover-no. Ele saberá remover esse obs-táculo, *

Despedimo-nos do sr. Hans Jor-dan e do sr. Otto Jordan, sub-dl-retor gerente da firma, ótima-mente impressionados cem tudo oque viramos nr.s modelares insta-lacões industriais e comerciais daH. Jordan S. A.. índice insofis-mavel do dinamismo e do progres-so de Joinville.

U .;-,;,. -^.k./m.»-»^

Page 6: V-*0D0 - :::[ BIBLIOTECA NACIONAL - Hemeroteca Digital …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1942_00376.pdf · 2012-05-21 · que ficamos conhecendo me-impressão nítida da energia

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A MANHA - TAOINA li - RIO PB JANEIRO - QUARTA^rctRA. N Dl OUTUBRO DC |9tlTIWlliaillSÍSSl'ailir 11 11 ¦¦¦r.*»*»*»^*.*^ *iBMmwtmmmf«towarv»r rm-iiMHi i*nniM*M*^Mi SM.wsaf.jag

Assegurado o fornecimento de gazes e ataduraspara o serviço de saúde das forças armadasANOTAÇÕES DE UMA REPORTAGEM - A FÁBRICA DE GAZES MEDICINAIS "CREMER"

S. A., PRIMEIRO ESTABELECIMENTODO GÊNERO NA AMERICA DO SUl - A GRANDE PRODUÇÃO DE UMA ORGANIZAÇÃO MODELAR - NÃO HAVERÁ FALTA DE____ GAZEJ

E ATADURAs rara w m^ ^

S> i istt M om\W^aam^mWmm *B -* JE** '*"**H •*•»»

Sccçío dc fiação

fachada da FábricaEntre as impressões que a re-

portagem d? "A MANHA" colheu,quando rie sua passagem por Blu-menau, destacam-se as que se re-ferem à sua viria Industrial, pa-drão da trabalho metódico e efi-ciente, observando .sempre umaperfeita organização e clescnvol-vendo-se sob a mais rigica disci-plina e espírito de cooperação

Nossa atenção, como é natural,prendeu-se, de preferência, aossetores mais diretamente r.lacio-nados com a guerra. E, ai, encon-Iramos, era plena atividade, a Fá-brica de Gazes Medicinais "Cre-mer" S. A., primeira no gênero,instalada na América do Sul.

O extraordinário vulto da pro-

dução da referida fábrica, deve-se, sobretudo, à magnífica organl-/ação da mesma e às suas esplèn-didas instalações, bem como àação de seus diretores e operários,todos empenhados em aumentara prosperidade da empresa e con-tribuir, eficientemente, para o es-forço bélico do país.

Sob a direção dos srs. dr. Ar-mando Odebrecht (presidente),Alfredo Mi:tzsch (gerente) e JoãoSchwuchow (sub-gerentei, a fir-ma opera nas grandes praças dopaís e do continente, remetendo-lhes os tipos mais variados d; ga-zes, ataduras e outros artigos me-dicinals. .. .

São os seguintes os artigos ma-

nu faturados pela Fabrica de Oa-res Medicinais "Cremer" 8. A.:Ataduras de ga*; hidróftla, dns

marcas "América" doem x Sjds.i,"Estrela" (8cm x ojds.), "Neve"(6cm x SJcta,», "Cisne" UOcm xÍJds.», "Alva" <8cn. x 5Jd*.l, domorlm (I2cm x 8Jd«.>.

Ataduras de Cembrala dos tipos"A" (10 cm x 5 Jds.i. "B" UO cm x6 jds.i "C" 18 cm x 8 Jds.l, "E F"(8 cm. x 8 '-a- i.Atadura rápida. uiües, ótima

para os primeiros socorros, sendoespecialmente Indicada para asForças Armadas, e,sport?, escolto-mo, fábricas, oficinas, viagens,etc. Esse tipo de atadura é multousado pelas Companhias de Scgu-ros.

Atadura contra queimaduras,artigo especialmente filto para oscasos de queimaduras, poi» aliviaas dores e evita as borbulhas cau-sndn.s pelo acidente.Ataduras com ourclas. de quall-riaclf fina, nio desfiando e de usomulto econômico; essos atadurassâo feitos nas seguintes tilmrn-soes: 4, 6, 8, 10 e 12 cm., por 5

Jarda.t de comprimento.Ataduras de gaze gomada, dasmarcas "Neve", "Alva" e "CLsne",

Je lOcm dc largura por 5 Jds. deccmprimento, utilizadas, geral-mente para fins ortopédlcos.Ataduras gessadas, comuns.Fabricadas com pó de gesso. cs-sas ataduras são esplendidas parafraturas e aparelhos ortopédlcos,sendo multo adotada por médicos

. e hospitais, devido ao processofacll de sua aplicação.Gesso Alabastro, próprio paraa fabricação de ataduras g:ssa-das e rie qualidade insuperável

para serviços dentários e ortopé-ciicos. Especialmente refinado,s?u acondiclonamcnto é feito emlatas de 1 a 10 quilos c tamboresde 150 quilos.Ataduras plásticas "Cello-Fix."a ligadura plástica brasileira desecagem rápida e pouco peso."C;llo-Flx" é uma atadura deaplicação fácil e limpa, permi-tindo a passagem dos ralos "X";multo leve e econômica, pude sercortada e aproveitada aos pec:a-ços. .Esse produto notável cia Fá-brica "Cremer" vem sendo cadavez mais adotado pela cirurgiamoderna, tendo sido aprovada emvários congressos brasileiros.Ataduras elásticas e crepoii, ar-tigos apropriados para bandagense fins especiais, de grande consu-mo nos hospitais e clinicas par-ticulares. Os referidos artigos re-

conundam-se paradsnttt nos esportesvarlze». nei

e bandagensde cavalos de eouiwçao

Gare hldrôflla almplea. dasmarca» "Estrela", "América", "Ne-ve", "Alva" e "Cisne", em rolos «bobinas de 28, <0, 80 e 100 Jardas.por 1 Jd. de largura.

Oaze hidróílla laminada cilg-sagi, íxl - sxl Jarda.Oa*e hidróílla para compres-sas, cm caixinhas de papelão, de' "Z '* " 1XI ~* 3xl ~" 5x*

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wmMÈSr. Alfredo srietf.ir-h «»-/...,c ^aFabrica de Gazes Medicinais "Cre-

mer" S. A.

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If.» •& m m m

Sr. João Schwuchow,da firma

sub-gerente

Papel de

jnrdíu, contendo 100 r 250 com-pressa»; <- envelope*, de i.v, 0Jxl jarda.

Oa/e hidróílla em tiras de 8 * 10jardas, em tubos de folha, de lx»ie Íxl jarda e em tubos de vidroaos meamos tamanhos.

Ganes Impregnadas — simplesou parn tamponagem — com lo-doíórmlo, xeroíórmlo. dermnlol.qulnosol, alrol. ácido íênlco, ácidosnllcillco, solução sublimada, as-«lm como com os produtos da"Química Bayer" Ltda. A gazepara tamponagem assim prepara-da é multo usada nn Mpeclnllda-de médica de ouvidas, nariz egarganta.

Gaze gomada, usada principal-mente parn ílna ortopédlcos uataduras gesadas.Cambraia de primeira ordem,

que, embora usada. g;ralmente,na fabricação de ataduras, a fá-brica fornece, tambem, em rolose peças de 25, -10, 50 e 100 Jardasde comprimento por 1 Jarda delargura.A Fábrica de Gazes Medicinais•Cremer" s. A. fábrica ainda,alem dos artigos já enumerados,outros de superior qualidade, eu-mo. fraldas, curlro.i, cintas umbl-ücaLs e faixas para a higiene ín-Uma da mulher moderna.Todos esses artigos sào dc ótl-ma. qualidade, tendo atingido ograu máximo de perfeição, con-forme tivemos ensejo de verlllcar.A Fábrica de Gazes Medicinais"Crem:r" S. A., que, como ja dis-semos, foi a primeira Instalada naAmérica Co Sul, para a fabrica-

çao dos referidos artigos, tem umcapital de 2.000:000$, 900:0ÜU$ emdebentures. Em suas secçõrs, tra-balham 250 operários, os quaiscontam com todas as garantiasdeterminadas por lei e com a Ir-restrita amizade de seus dignoscheles, sempre prontos a atenderas suas Justas aspirações e con-tribuir para manter o mais ele-vado possível o padrão de vidados mesmos.Em 1931, a Fábrica c'e GazesMedicinais "Cremer" s. A. tomou

parte na Grande Exposição Agn-cola, Pastoril e Industrial, promo-vwa p:la Federação das Associa-çoes Rurais do Rio Grande do Sule realizada em Porto Alegre, ten-do obtido, nesse memorável ema-me, a "Medalha de Ouro" d oPrêmio).

Considerando-se a dificuldadedos transportes marítimos e a ne-cessidade de proporcionar as nos-sas Forças Armadas material para

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Atpccto interno de uma das secçòe» da Fábrica "Cremer

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Vista parcial interna

Vista externa do grande estabelecimento industriaitoda e qualquer emergência, não

,é preciso encarecer a importânciada Fábrica de Gazes Medicinais"Cremer" S. A., como íornecedo-ra dos serviços de saude do Exér-cito, Marinha e Aviação co Bra-sil, assim como dos serviços des-tinados ao socorro médico da po-pulaçào civil.

Depois de nossa visita àquelegrande estabelecimento Industrialdo país e da América do Sul, fica-mos csrtos de que náo faltarão

gazes e ataduras para nossos sol»dados e para nos.10 povo.O único problema a resolver eradefinitivo e a questão tos trans-portes. Mas, Isõo está ehtrrgue emboas mãos. O Governo Federal,secundado pelo Governo din.iiv.i-co do interventor Ner;u Ramos;4saberá canalizar os ótimos produ-tos da Fábrica de Gazes Medic1-nais "Cremer" s. A., para todosos pontos em que se tornar: m ne-esssários.

para todoA IMPORTÂNCIA VITAL DA INDUSTRIALIZAÇÃO - 0 COMEÇO DE UMA NOVA ERA - RECORDANDO 0 PASSADO - AIMPLAN TACÃ0 Dd KTAnfi N.rmuaiMAIORES FEITOS DO NOVO REGIME - UMA ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL QUE ffiSff

SE SU^Jde*2ÍV!S» te. d. nosso governo, conse- Antes da &ÍÊM ,» M.7. ', 'BWy

í LUUUtNlt üt NOSSO PROGRESSO

UMD05Pais de • grandes recursos indústria siderúrgica em Volem matérias primas, o Brasil ta Redonda, a fabricação detem necessidade de se desen- aviões e locomotivas, com ma-volver industrialmente, não só terial e mão de obra exclusiva-

para que essas matérias pri- mente nacionais, a inaugura-mas tenham vantajoso apro- ção de numerosos campos ex-veitamento como, tambem, perimentais do Ministério dapara manter-se independente Agricultura e a assistência téc-em todos os setores de sua eco- nica e toda a sorte de auxílionorma. Essa providência tor- prestados por este órgão go-

mmmm^. tmmmm mâmmm mmmm' ^ #* ~ *«—s pú- não só criar novas indústrias 2S8«5ã &&%%?££ Deliberativo o sr. Kurt Heiing.

1'undada em 1911, possuebir-se, de forma cabal, da no-bre e patriótica missão que seimpôs. mmmmm ^mmmm üpsifpvavaa realização de muitas para nossa vida econôm caí fi f,vel.a í°rmaÇao espiritual, in-iniciativas e fazia fenecer, ain- Sanceira Dentre%%££ node S^' -í e

?VÍCa do P°'tvt , da em começo, os mais belos mos citar S2n P, 7 vo- Principalmente nos tem-

nou-se um imperativo parado- ^SSyTáíiSSSS^ empreendimentos. A política 7U,Z^ e^o^^em ^J^T™'^ qUe ados os povos que aspiram a pequenos aíicultore!T }oup SÍ ° qUe íseja ^m- Partidária aumentava o caos ramécò faziaSver^nV-^? grandeza das nações dependeieâPl, em mmm msms^m mm^^ ^ê^Fr^ ™&™è m^m

os olhos para o oassado. VpH. Z!,:!f,I„0ft.1DS e Para.°_seu desenvolvimento, as vroe o jornal, alem de sua fi-Com a vitória da Revo.ucão "citam a&&&%&& oSosS? SsSo^vIrT -&S& f°\ • -acionai, em 1930, teve início Para ° melhor e total aprovei- ficará entãn rrímS' - levoltas <lue faziam derramar condições favoráveis que o no- «iiWi.,- u ' 1ifim, a nova era deZ?Z£ tamento de seu tniSiS S - M^J™?1..C°I?- admiração o sangue precioso de milhares vo redme viria nvnSZLS na^ade eu tural, representam

INaClOnai, »..„ j.^,uu, rcvc uumu. " ¦>»»^-»*"-'i c uuuai ajjiuveienfim, a nova era de elevação tamento de seu trabalho. Nu- e assombro quanto o Brasilespiritual e prosperidade ma- merosas outras iniciativas de- tem progredido em tão curtoterial, pela qual tanto ânsia- monstram a ação surpreender*- lapso de tempovam os brasileiros, nos longosanos de incompreensões e de-sordem, que precederam aque-' le histórico acontecimento. Em kprimeiro lugar, foi necessário t.-'¦restabelecer a ordem, pacificar : :: :os espíritos, e promover -¦união dos 'brasileiros

para de-pois, então, realizar o largoplano de reconstrução nacio-nal traçado pelo presidenteGetulio Vargas.

No período de 1930 a 1937,muito fez o governo revolucio-nário, cujo chefe, o presidenteGetulio Vargas, que aindahoje, mercê de Deus, dirige osnossos destinos, foi sempre umexemplo vivo de trabalho eabnegação pelo bem do Brasil.

Entretanto, só em 1937, coma implantaçí.o do Estado Na-cional, pôde o governo iniciarincremento da produção,dando assistência técnica eoporcionando todas as faci-lidades possíveis à lavoura e

promovendo a industrializaçãodo pais, de acordo com um vas-to plano, que se vem realizan-do sistematicamente, com re-sultados que acendem nos co-rações brasileiros um júbilosincero e irreprimível, Hajavista a instalação da poderosa

„ precioso de milhares vo regime viria nronorcinnnr """"""" v««v.iai, -cpresentamde teasUe,os.

con, fedidas jusKTd^ ÍS^eSalS®A formação de nosso parque Todos sabemos o extraordi-

cional.

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'mÇ* $ \'^Pl>Jr -;:;W-'^^ll!ElwgwW*ro -'-:'• l\M

Em Santa Catarina, Estadoque se encontra sempre na pri-meira linha do progresso in-

um capital de 6.1..00:000*0(seis mil contos de réis), o quedá bem uma idéia da sua im-portância, como um dos pri-meiros estabelecimentos fabrisda indústria dc papel.

Para todas as principaispraças do país, saem, diana-mente, da Companhia Fábricade Papel Itajaí, grandes esto-.ues, tendo seus produtos ::.da

vez maior colocação, graças asua superior qualidade.No estado de guerra atuai,em c.ue escasseiam os trans-portes marítimos e, em conse-qüência; a importação cie paneiestrangeiro, grandes teem sidodustrial, temos a Companhia os serviços prestados ao BrasilFabrica de Papel Itajaí, na ei- pela Companhia Fábrica dedade deste nome, e que é um papel Itajaí, que assegura, comestabelecimento deveras nota- seu precioso fornecimento, ovel, em tudo e por tudo. andamento de negócios, a" di-O conjunto de prédios em vulgação de notícias e' toda

que está instalada a fábrica de uma série de atividades depen-papel, do qual damos uma fo- dentes do papel. E' de esperartografia junto, é, realmente, que suas instalações se am-magnífico. plieim ainda mais,'para satis-

Não só a amplitude das fazer°s crescentes pedidos queconstruções desse importante lne sao endereçados, para re-estabelecimento industrial, co- mesf:as de papel a todos os re-mo, tambem, as esplêndidas cantos do território nacional emáquinas e ótimas condições dos Pai?es vizinhos,de trabalho oferecidas aos seus 4 uPica dificuldade com queoperários, fazem a' Compa- esta Iutántío essa importantis-nhia Fábrica de Papel Itajaí sima indús'. \. e a falta de

.Vista externa da Companhia Fábrica de Papel jtajai

nhia Fábrica decredora da mais viva e since-ra admiração de todos os bra-sileiros.

Devemos notar, ainda, obom gosto a que obedeceu aedificação dos prédios e a dis-posição geral do conjunto, aoqual nao falta o encanto deum bonito e bem cuidado jar-dim, tudo revelando zelo e tra-balho metódico.

A Compartia Fábrica dePapel Itajaí tem como direto-res os srs. Vitor 'Kleine, Vitor*cke e Atoado eSoJu™ J&TbSSE

transportes, dificuldade essaque todos esperam ver desapa-recer em brevr ^limina.: pe-las sábias providências que osgovernos federal e estadualtc;:r* tomado, para aí'a.s:^r es-se grave empecilho do nossodesenvolvimento induò":.:_!.

Cim a r-.-cce-nte atividadeda indústria ;.? papel em r~-¦co país, da qual a ComoanhiaFabrica de Papel Itajaí é umíndice fiel, temos certeza deque, dure a guerra quanto du-iar. não haverá falta de papel

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RIO DE JANEIRO — QUARTA-FEIRA !* DE OUTUBRO DE 19« - PAGINA 19 — A MANHA

15

¦ . . ,. _„. ,„¦„„••¦,,¦• pertencente à UN1A0 MERCANTIL BRASILEIRA S. A., de que é gerente o sr. Silvio Bertolotto. Essel-Uto * Wlnfto da

toneladas de trigo moldo. Dali sai a farinha da marca -Predileta-. Grandenoúi/io tem a '"ff^^Jjfcfffo

Moinho Te Trigo Joinville'' é consumida pelos Estados de Santa Catarina e Paraná.

BLUMENAU « JÓIA DE SANTA CATARINA... _ _a _-At...uA. -1_ ...14— . «nfAf.nJ. M%*n elIeeA m .-. e-v-t itn-, r/"» •*rl C/"i n flfH \ Q1 a

(Conclusão da 13.* página)co e competente chefe da 5.a cir-cunscrlçao, dr. Álvaro de Melo, o«uai incumbiu seu ativo e dedl-íado auxiliar, dr. Henrique Pem-do. do saneamento da zona urba-na e suburbana da cidade. Nestecombate à malária, a populaçãocontribuo voluntariamente, com aapreciável soma de 10:OOOSOOO

mensais, dando assim, demonstrações do alto grau de compreen-são da causa. Os resultados teemsido brilhantes, continuando acampanha sem diminuição de rlt-mo, até que se alcance o objetivoproposto. , :V

Satisfeitos em nossa curiosidade,embora dispostos a cuvlr, Indefinl-damente, a palestra agradável e

cativante do culto e esforçado pre-feito de Blumenau, não qulssmosdesviar por mais tempo sua pre-ciosa atenção do trabalho absor-vente em que o dr. Afonso Rabeestá sempre empenhado, em proldo engrandeclmento e da fellclda-de do seu município. Por isso, des-pedimo-nos do nosso ilustre patrí-cio, que, ao apertar-nos a mão,

disse, com um sorriso cordiais— Pode estar certo de que Blu-

nvnau Jamais desmerecerá daconfiança que lhe dispensam onosso grande presidente GetulloVargas e o Ilustre interventor Ne-rcu Ramos. O meu município será,sempre e cada vez mais, uma fon-te de progresso para o Estado deSanta Catarina e para o Brasil.

fflÊÊÊÊÉÊÈÊÊÈ "''" '¦'¦ '¦•¦'' '

A indústria defiação coopera

para a vitóriado Brasil

u ..li.-lu-â.i da 17,* niglna)

qualquer momento e onde quer quee e £tt i-.pM-.-i-íiir. Cada nu:, nascuoa ocupações cotidiana*, é umsoldado da Pátria, trabalhando st-lenclosamente pela sua grandeza opela -na vitoria.

Obedecendo h ordem de comandodo Chefe do, Nação, todos os seto-res de atividade em 110*40 pais ace-leraram o seu trabalho, r.!wcando aproduzir o mais possível, afim delazer (ace ás necessidades Impoita»pela guerra, que o Breall foi força-do a aceitar, dadas as clrcunstán-cias Já conhecidas de todos e queevidenciavam uma grave ofensaaos nossos brios de povo livre e cl-vlllzado e um rude golpe em nojsossentimentos fraternais, com a per-da de vidas tão preciosas.

Dentro do quadro geral da eco-nomln de guerra, todos os sstorc.»assumiram, Imediatamente, um :u-gar de suma importância. Nenhumramo da ngro-pecuárla. da lndús-trla ou do comércio poderia ficarno abandono; nenhuma atlvldodemanual ou intelectual, por mínimaque fosse, deveria ser e*qucclda.Por Isso, o Governo Brasileiro ado-tou prontamente medidas severas,sábios e justas, prevenindo rossl-vels descuidos, incrementando otrabalho com uma orientação es-clareclda e preparando-se paracastigar, com o rigor merecido,possíveis atos de traição e sabota-gem.

De grande valor peja o esforçobélico do Brasil é. lndubitavelmen-te, a atividade desenvolvida na in-dústria d? fiação. Dali sal a mate-

ria prima com que são fabricadosos tecidos para a roupa da popu-lação, para o fardamento dos sol-dados, para a ,'ona das barracas decampanha e toldos de caminhõese de navios, E,sslm como artigospara a fabricação de cabos, sacos,etc. Daí o grande interesse comque visitamos a "Fiação Joinvillen-se", fortaleza do Brasil, na bata-lha da produção.

O elogio do fio...

Desde o seu aparecimento, a In-dústria de ilação vem prestandoserviços Incalculáveis ao homem.E o fio — esse verdadeiro bene-mérito da humanidade — colocou-6e no lugar de destaque, que de fa-to merece. Sua importância podeser avaliada- pelas múltiplas utill-dades que representa.

Royet, um grande chefe escotel-ro francês, conta num livro de suaautoria, o elogio que um velho an-darilho fazia do fio:

"O fio! Mas para mim, meu se-nhor, ele é tão necessário quantoo pão! O fio, trançado, é a malaonde transporto minha bagagem;estendido, o o armário onde pen-duro minhas roupas; é a fita queme sustenta o chapéu na cabeça;é a gravata que fecha a gola deminha camisa, o cinto que meprende as calças e as polainas queenrolo nas pernas. Substitue os

botões fracos da minha roupa e oscordões do meu sapa.to, quandoacaso acontece que eu os possua.E' ainda, a arma de caça graças áqual apanho, ao laço, os meus cue-lhos; é a linha que me dá percasmilagrosas. O fio forma a cum:ei-

ra das minhas casas de campo,sejam etos de palha, de lona, ou

de folhagens; é a porta que entre-cruzo para estar como em casa,nas cavernas e buracos das rochas.Dá-me água frezea, descendo amarmita até ao fundo dos poços.Quando não tenho tabaco, fumo-ono meu cachimbo para, espantar oaborrecimento; e quando tsnho fo-me é ainda ele que me aperta abarriga para enganá-la. O fio è oinseparável, amigo e o Ihdispensã-vel companheiro do vagabundo".

r—ntrm >r---nT*f»*r«*^*»>**-rrnr*>^ wnrrI Oudolfo ÍMerkleFABIUCA DE ARTIGOS PARA VIAGENS E

ESTOFAMENTO DE MOVEIS

BOLSAS - CARTEIRAS - CINTAS - PASTAS

E TODOS OS ARTEFATOS UE COURO

Joinville/£NTA CATARINA

na

Quem é o De-legado Regionaldo Vale do itajaíUma figura destacada denossos círculos administra-tivos e sociais. —• Assegu-rando a tranqüilidade noVale do Itajaí — Pales-trando com o dr. Timóteo

Braz MoreiraEm nossa excursão pelo Estado

dj Santa Catarina, encontramosno Dr. Timóteo Braz Moreira, De-legado Regional do Vale do Ita-Jai, um amigo dedicado, ao qualmuito devemos pelo êxito ce nossamissão.

Figura d? destaque invulgar. nasesferas administrativas e nos cir-culos sociais de SaiVn. Catarina, oculto e distinto advogado e Te-nente da Policia fez-se multo es-timado por todos os que o conhe-c:m, devido aos elevados dotes decaráter e fino trato, que o íazemmerecedor das simpatias e ca ad-mlração gerais.

Tendo exercido o cargo de Da-ligado em 1938 e, depois, de 193!)até a presente data, o Dr. TimóteoBraz Moreira vem assegurando uboa ordem e a tranqüilidade emtodo o Vale do Itajaí, com suaação firme e int:llgente, persua-s'.va e enérgica.

Quando visitamos o Vale do Ita-]ai, o reu digno Delegaco Regio-nal procurou facilitar o mais pus-sivel nossa tarefa, proporcionando-nos informações preciosas eacompanhando-:íos algumas v:zes,em nossas viagens.

Palestrando com o Dr. TimóteoBraz Moreira, disse-nos a ilustreautoridade que o Vais do Italai,apesar da sua extensão, se conservasempre em ordem e tranqui'1-dade, o que é devido, principal-mente, ao espirito disciplinado cieteu povo trabalha: or e pacifico.

Torna-se um verdadeiro pra-zer — disse sua senhoria —' lidarcom os habitantes do Vr.le do ia-jai. N3íta terra, todos têm umavida laboriosa, isenta dos matesque afligem o mundo còntèmpu-ráneo; o trabalho é a preocupa-ção prncipal e os costunrs sim-pies e puros mantêm afastado oespectro do crime, Tratando cumuni povo assim e contrtndo com açpbpevpção inteligente de auxilia-res ded-erdos, tenho minha missãomui o facilita; a, No Vale do Ita-jai, como o senhor vê. a e:dsten-cia de todo3 transcorra num am-biente de paz, trabalho e telicl-dade.

O estado de guerra influiude alguma forma na vida destaregião?

Sim. Como bons brasil:irosos habitantes do Vale do 1'aiai mo-bilizaram-se, cada um em seu se-

Figurascatarinenses

VHor Meirolet. — Nasceu em Fio-•Isnópolí*. em 1631 e faleceu no Riode Joneirs em 1902. Autor doi eéle-bre* quadro» "A Príme.ro Misw doBrasil". "Combate do Riochuelo", "APojsegem de Humaítá", "Botalha do»Guararapes" e outros trabíthe» d»Orende valor. Foi professor de pinturahistórica da Acodemia de Belas Artesdo Rio de Janeiro.

Jerinimo Coelho. — N.uceu na ei-dade da Laguna, em 30 de setembrods 1806 e morreu em Novo Friburgo,Estado do Rio, em 16 de |aneiro da1861. Militar, engsnhoiro, político, ai-miniitrorior, foi também o (ondodor daimprenso cm Santa Catarina. Rcpre-sentou a sua provincio njtal no Cà-mara dos Deputados; presidiu as pro-vindos do Pcré e do Rio Gronde *loSul; ocupou por auas vezes a Pasta daGucrro; foi conselheiro do Império,comendador do Ordem Militar de S.Bento de Aviz c da Imperial OrdemMllitor, e membro do Instituto His»ó-rico e Geo-jrófico Brasileiro.

Etrcvcs Júnior. — Nosceu em F^-rianópolis, cm 21 de março de 1832.morrendo r.o Rio de Janeiro em 9 Hemarço de 1900. Fci ardoroso aboli-cionisto e republicano dn propaganda.Ocupou uma cadeira no Senado, comoreprcr.cntante de sua terra natal. D»i-xou límpidas tradições de bondade, dehonradez e de patriotismo.

>>

Fernando Ma*har!o. — Nasceu cmF!orianópo'is, o 11 de janeiro de 1822e n-.orreu no P-ron.ioi, cm 6 de de-zem';ro de 1S68. A?sentou proça C-mo cadete cm novembro de 1838. To-mou parto na gu?rra dos Farrapos, aalodo da Leçj-ilidode, na guerrn controo Estodo Oriental, no ouerra do Para-ouci, tendo combatido em Cu.rüzu,Curupaiti, Potreiro-Pires, Pas?o-pncú eItorcró, onde tombou herÓiccmente,no posto do coronel. Sua esteitun foiinaugurada em 23 de janeiro de 191 7.

Anita G-ribrldi. — A "Heroinn dosDois Mundos", nasceu no arrrboidedos Morrlnhos, da cidade do Tuba-rco, em 1821 e fo'-:ceii na costa dflPonero, perto de Sento Ângelo, naIrnlia, o 4 de egosto de 1349.

tor, dando o máximo d? suas ener-rias. r""""! a vitória do Braril.Quanto à boa ordem, entretanto aguerra em na: a influiu.

Anuí deixamos consignados, aoDr. Tjnóteo Braz Moreira, os nos-sos melhores agradecimentos pe-Ia prec'o*-a colaboração que nosproporcionou, ditr.tp.tp nossa esta-da no Vale do Itajaí.

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nm>*m-*wç*p. *. jSander & FlIllOS - M. Télsgr.: SANDER •- Caixa Postal, 43

BLUMENAU - Santa Catarina

111 IJ 13- t ¦ J -J .",: í .-H

wiirm.-. -rir rLr^r•eBTKÍ^r^-J-Vec-íS-*¦effc*-f*»e-a.- nreT»**

Alguns aspecte* externos e internos da Fábrica âe Artefatos Textis "Artex" S. A. importante estabelecimento industrial de Blu-ct-' no Estado de Santa Catarina, fundado pelo sr. Teofilo B Zcdrozny, diretor da mesma, A referida fábrica atingiu, o máximo

pr/íifao desejada no seu ramo — tecelagem, alvejaria e tinturarià.

Premiado com Medalha de Ouro. Grande Prêmio e Dipícma 1926.1929. Santa Catarina. — Grande diploma de Honra,

Em Blumenau, no Estado ds 1.000:0005000 (mil contos do

Senta Catarina, dentre os gran- réis), a referida fábrica distribuedes estabelecimentos industriais seus ólimos artigos pelas praçasque fazem daquela unidade fe- meis importantes do pais, nota-

dsrativa um dos mais fortes ba- damente as de Santa Catarina,luarrss da economia nacional, Paraná e Rio Grande do Sul.

destaca-se a fábrica de choco- Was diversas secções do nota-late, bonbons, carameíos e balas vel estabelecimento fabri!, tra.finas SALVARE, pertencente bcihcim 70 operários, que, cemfirma Sander tr Filhos. sua comprovada capacrJads téc-

Com uma produção anual de nica e dediect-ão ao trabalho,

— Medalha de Ouro e DiplomaRio de Janeiro 1930

menteem o ritmo acebrado da

produção, magnífica, tanto pelaquantidade como pela qualidade.

Com o aumento rempre crês-cente das atividades da firmaSander & Filhos, o seu digno e

operoso chefe, sr. Afonso Sander

e seus dedicados auxiliares vêem

coroados de pleno êxito os seusesforços no setor industrial do

país.

;„-^.;/-:^i.^?-^.JU£ Stti.

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Birsier iCASSIANO RICARDOOt-r-ntei At-VABO CAUJAí TBRK

Ra-DAÇAQ, ADMI.-a-iaTRACAO /1DA VEIGA, ||

B M P R E 8 A "A NOITE" -— aUPRRINTíNDENTIl LUE. 0. DA COUTA NETTO

ANO 11 RIO DE JANEIRO - QUARTA-FEIRA, 28 DE OUTÜRRO DE IMJ KUM. 310

WãMMINDAIAL, TEATRO DE GRAN-

DES EMPREENDIMENTOSSCHROEDER, UM NOME SÍMBOLO - COMO SURGIU UMA NOTÁVELORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL - AS MÚLTIPLAS ATIVIDADES DA FIRMA

CARLOS SCHROEDER S. A. NO MUNICÍPIO DE INDAIAL*-»*j\Jjl»l.â»»»*^»***»fa»»*aJ'*uJUi*l'^ fjà tlt/lTÊÊÍÊM '¦-*"""*¦*'*¦)**

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^(TABRICA DE LATICÍNIOS^ir ARI OS SCHROEDER S.A.^

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JGiMVILLE - BELEZA E TRÂBÂI1 IA

No melo do verde e Imenso Jar-dim que é o Estado de Santa Ca-tnrlnn. ergue-se uma cidade bani-ta o faceira, onde as Unhas ar-qultetóntcos da» construções mo-derna* nfto dcRtroem o cmblentetradicional de sua vida. cheia depureza espiritual e devotamentono trabalho dignlflcnnte, no qualte retempera, todos os dia*., a 11-bra dc aço dos seus lTho*. intcll-gentes e ativos. Emergindo dc uma

vegeiaçao luxuriante, como «obra-prima de notável pintor emmagnífica moldura, o casario deJoinville a- sede de um dos maisprósperos municípios eatarinen*te» mi surge, rldente e a-elnedor,

Naquele belo e pitoresco centrourbano, movimenta*?» uma popu*leflâo laboriosa o felts, cantando,no trepidar de sua-, indústrias ••no borborinho de sua vida quotl-dlana, as suas alegrias e esperan-can. Em nuas ruas o em *uas eu*c : i- n.i- bibliotecas, nos museus,.nos escritórios nas casas comer*ciais e nas fábricas, a cidade deJolnvlle reallea o grande sonho dohomem: conseguir, pelo trabalho epela cultura, a felicidade a quetem direito, como r-areela aa gran-dr obre. do Criador. A linda clda-de catarinense é uma prova con-cludente de que a harmonia e atranqüilidade podem e devem pre-sldír o» destinos dai sociedades.Unidos pelos laços Indestrutíveisda mais fraternal amizade e ocen-diado patriotismo, os filhos deJolnvll'e dfto um exemplo prcclo-so, que deve ser seguido por todosas criaturas de boa vontade, quealimentam no intimo do coração o<!'-.¦" n c a firme determinação deconstruir um mundo melhor. 11-vre dos preconceitos e dos ódiosquo tentos males teem causado ahumanidade.

O que se observa na cidade deJoinville é bem o reflexo do quo

vai por todo o município entregueá sacia e eriier.o--a admitiu..'»*-çâo do seu ilustre prefeito, dr. Ar*naldo Douat, cujos dotes de eara*tor e inexcedivel sentimento pa*j-iótiee o flueram. em pouulempo, o chefe respeitado e mi-mado por todos os mus coneida*daos.

8ob r, orientação do dr. ArnaldoDouat. o município de Joinvillevem crescendo, cada ves mais. emimportância, como cé'ula valiosado grande organismo nacional. O

proBMN ininterrupto <i* 5cultura e de suas mdÔJtrííTiScomo a» «atividades relisieüiTUnais e civleas de que c :.'.;íarem desse msnvUnoo mdo Estado de mm Cmn^\motivo de orgulho para .«fe,bt Aa.leirus

Ilustrando estas Ugeirr* tceras anotações, publicam». 11tografia do digno prefeiio «f «*vlfle, dr. Arnaldo Douat, e t^Laspectos da sede daque¦> «.^clpio.

ANO D

Um grupo cm que aparecem os diretores da firma Carlos Schrocder S. A. e alguns de seus auxlliares

*t*»J»»T«B»*»TaT»T4»*-«BB«a*T»»»*«»^

m$&*í*9*li *»^3Mv**»i^ *t^3 *

1Automóvel e caminhões da Carlos Schroeder S. A.

da firma, Carlos Schroeder,chegou à localidade que erachamada Barra do Benedito,na margem esquerda do RioItajaí-Assú, pertencente hoje àcidade do Indaial, abrindo unipequeno armazém de secos emolhados, que, no mesmo ano,passou à propriedade de JoãoSchroeder, pai de Carlos Sch-roeder. Depois do falecimentodo sr. João Schroeder, a viuvaD. Margarida Schroeder con-tinuou por alguns anos man-tendo o negócio, passando-o,em 1898, para as mãos do atualchefe da firma, sr. 'Carlos Sch-roeder. O capital da firma, en-tão, era muito pequeno e osnegócios de pequena escala,mantendo relações, principal-O traço característico da vi- lorindo os campos com as to- a família Schroeder, desde os mente com a firma Gustavo

da no município de Indaial é nalidades que lembram o lindo seus mais afastados ascenden- <aa*meér & cia onde funcio-o trabalho intenso que ali se Pavilhão Brasileiro. Dir-se-ia tes até os atuais representan- b L "' -'observa. O florescente rincão que a natureza, tambem, se tes da mesma, fez-se digna dode Santa Catarina é teatro, ergueu, numa afirmação de ei- reconhecimento e da sinceranos tempos que correm, de im- vismo, engalanando-se com as estima dos brasileiros, tornan-portantes e grandiosas realiza- cores que D. Pedro I. ao procla- do-se o seu nome um paradig-ções, não se deixando ficar mar a Independência, escolheu ma de excelsas virtudes cívicasatrás dos outros prósperos mu- para a nova Pátria que nascia, e morais.

Sr. Alfredo Schroeder, diretor-ç/e-rentç âa firma Carlos Schroeder.

S. A.

nicípios do Estado que está en-tregue à esclarecida adminis-tração do interventor federalNereu Ramos.

Em Indaial, desenvolve-se aagricultura, segundo os meto-dos mais aperfeiçoados da téc-nica moderna. As lavouras co-brem várzeas e colinas, vales emontes; ao verde-vivo das fo-lhagens, junta-se o amarelo-ouro das espigas maduras, co-

A par do progresso agrico-la, Indaial ganha terreno nosetor industrial, com a inau-guração de novas fábricas e odesenvolvimento das já exis-tentes. Pouco a pouco, fun-dam-se os alicerces, tijolo a ti-joio, erguem-se novas constru-ções, que, depois 'de

prontas,recebem as melhores máqui-nas conhecidas; e uma multi-dão de operários enche aque-Ias colmeias humanas, pondotudo em movimento, enchendoos ares com o zumbido dos dí-namos, com q ronco dos moto-res e o estralejar das correiasIndaial! Como é belo o poemade patriotismo que escrevesnas páginas palpitantes de tuavida culta e laboriosa!UM SÍMBOLO DE TRABALHO

E TENACIDADENa tradição de Indaial, gra-

vou-se um nome ilustre, que éhoje um símbolo de trabalhopaciente e tenaz, que legouàquela terra uma auréola deprogresso e civilização rara-mente igualada. Esse nome é— Schroeder, pertencente auma das mais antigas e con-ceituadas famílias de Indaial.

Dedicando-se, com acendra-do carinho, ao cultivo e ao pro-gresso da terra generosa, toda

LIGEIRO HISTÓRICO DAFIRMA CARLOS SCHROE-

DER S. A.Em 1886, Carlos Krambeck,

nava como gerente o coronelPedro Cristiano Feddersen, aoqual, ainda hoje, o sr. CarlosSchroeder está ligado por la-ços de estreita amizade, cujoinício data daquela época. Aospoucos, com grandes esforçose graças ao espírito econômicoda chefia da firma, os nego-cios foram se desenvolvendo,aumentando de ano em ano o

avô do atual diretor-presidente patrimônio da Empresa, cons-

truindo-se diversas fábricas emelhorando as primitivas ins-talações.OS DIVERSOS SETORES DE

ATIVIDADE DA GRANDEORGANIZAÇÃO IN-

DUSTRIALA firma Carlos Schroeder

S. A. dedica-se à fabricaçãode cigarrilhos, charutos, pro-dutos suinos, laticínios, fecula-ria, torrefação de café, serra-ria, engenho de arroz.

Todas essas indústrias estãoem franco progresso, propor-cionando subsistência a cen-tenas de famílias.

Em vista do desenvolvimen*-to cada vez mais acentuado dafirma, foram criadas filiais emTimbó e Rio do Sul.

ATUAL ORGANIZAÇÃODA FIRMA

Em 1933, foi organizada aSociedade Anônima, passandoa ser o quadro da diretoria oseguinte:

Diretor-presidente — CarlosSchroeder.

Diretores-gerentes da ma-triz — Alfredo Schroeder e Ed-mundo Schroeder.

Diretor-gerente da filial Tim-bó — Henrique Schroeder.

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no do dr Ncrcu Rao em prática, emas proviclCncia;

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ARAOcal remcomentiiM.iynardtoe» ligaJunto ao

Diretor-gerente da filial Rio diretores da importante firmdo Sul — Curt Schroeder. de Indaial mostram-se plenaOS TRANSPORTES, ÚNICO mente confiantes nas medida

PROBLEMA que o goverEm amistosa palestra que mos vem pond

mantivemos com os dignos di- conexão comretores da firma Carlos-Schroe- adotadas pder S. A., fomos informados de da Repúblicaque a guerra em quase nadaafetou a indústria, em seus di-versos setores dè atividade. Oúnico problema sério è o que dustrial que se denomina Carrepresenta a falta de gasolina, los Schrccáer S. AA firma, que possue quatro nosso espírito uma impressáfl«° «UJgrandes e possantes caminhões magnífica,de carga, vê-se ofirigada a res- Estamos certos de que Intringir o tráfego dos mesmos, daial caminha, como todo co que, sem dúvida, prejudica Brasil, para um futuro bria entrega de mercadorias, no lhante, de prosperidade e bemdevido tempo. No entanto, os sestar inigualáveis

A poderosa organização ln

Cota

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.ASPECÍÜS CATARINENSESPRODUÇÃO ANIMAL: — A pecuária bovina tem, hoje como on-

tem, seu avibiente de expansão tio plantio de Lr:jes, onde l:á compôsimensos, latifúndios, fazendas e água em abundância.E desenvolveu-se no planalto lafeano cm conseqüência daquele"ciclo da pecuária", de Viamáo, Vacaria, etc, quando se aboíaoam,

rumo à Sorocaba (que fornecia carne e couro à zona das minas gerais/.milhares e milhares de cabeças, tangidas por entre o território caia-rlnense. Lajes foi um "pouso" primitivo.

Já no-século XIX e no XX, a pecuárii vacum se desenvolveu novale do Itajai. Enquanto a do planalto la<caiio teve. e tem, finalidadedo certe, a daquele vais serviu, e serve, à indústria de latícir.ins.

O gado porcino predominou no vale üo Tubarão e no planalto âeXapecô, ao lado do pinhão e do milho, cue o engordam: numa e vou-tra região são transformados em banha, carnes, salchíchas, salames,presuntos.

(Dep. Estadual de Estatística)

ARREDORES DE FLORIANÓPOLIS

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Porque nasci numa ilha cheia de matas e de[frutas,

de pássaros que são deusese que cantamcomo se a velha alma de Orfeuestivesse repartida em suas gargantas,ê que eu tenho o gosto alucinado da poesiae o rito selvagem do panteismo.Porque venho ds uma terratoda orlada de areias e de conchas,onde as espumas se esoarralhamnum ânsia de conquistae donde os olhos da gente mergulham lá bem

[longe,e que eu tenho esta vontadede alcançar toda a beleza,de devassar todo o infinito.

Porque pertenço a uma raça de ilhéus sonha-[dores,

que revelam, no sangue misturado,a ascendência nativa dos guaranis,continuada pela dos marujos conquistadorese pela dos que tambem plasmaram a raçacom saudade talvez das paisagens africanas,é que eu tenho este nomadismo aflito do pen-

[samentoe, vadiando em minha alma, esta exquisita

[nostalgia...Porque venho de uma terraque não quis integrar-se em nenhuma outra,num gesto potente de rebeldia cósmica, -ê que sempre tenho os olhos dilatados de en-

rtusiasmoquanao vejo qualquer povoou qualquer conciênciaquerer ser livre.

(Versos de MAURA DE SENA PEREIRA)

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