14
74 COo DE PROCESSO PENAL ArL 169. (Valor do auto cia noticia) -— Os a’tos a quo se relere o artigo 1 69. farão em juIzo, quer na instrução, quer no j”lgamento, ate prova em contrário, se forem mandados levantar polo juiz por inhcçöes quo tenham sido praticadas perante ole em actos judiclais ou que a cbs ligam respeito. § 1 . - So esses autos forern levantados por qualque outra autoridade ou por urn agente da autoridade ou funcionârio pübbico, sornnte farão em juizo, so disserern respeito a quabquer intracção a que corresoncjer processo do poticia correccionaf, do transgressao ou sumário, salvo nos asos especiais em que par tel so exijam outr diligências para a instruçäo do pocesso. § 2. Os autos a quoeste artigo e seu § 1.0 so referern fazem tO unicamente quanto aos factbpresenciados pela autoricjade, agente da autoridade ou funcionário pöblico qua as lovantar Cu mantar levantar. § 3.° 0 juiz, mesmo que a auto do notIcia faça err juIzo, podera mandar proceder a quaisqur dliqências que julgue flGCOSSS para a descoberta da verdade 152)• CAPITLO Do corps do do ilLs SE cçAo i Otsposiçães ger&s Art.° 170.° (Corpo do detito) Entende-se par corpo de delito o conjunto de diligéncias destinadas a instrução do processo, corn excepção da instrução contraditOria 153) Art. 0 171 (Direcco da instrução preparatOria) 0 juiz, logo quo he seja dada a participaçao, rnandará proceder ao competente Corpo de dedo, ouvido a Minitério Péblico, so não for participante. § ünico. Se o juiz se julgar incompetente para conhecer cia infracçao, procederá as diligências urgentes e, em seguida, mandará remeter a processo ao tribunal competente °. Art.° 1 72.° (Debegaçao cia instrução preparatória) Nos crimes que nao admitorn caução, o juiz de direito presidirá sempre ao corpo do delito. Fazer fe em juzo não significa hoje quo a anus da prova so inverta. Significa aponas quo o auto é prova suficiente para a juiz poder tormular o juizo do probabilidado nocessáno ‘pronOncia. V ar1. 36., 5. da Let Constitucionat (presunçao de inocéncia). Cf. ainda art, 2, § ünico. do Dec.-Lei 35 007. IS) ‘Corpo do delito’ e nstrução preparatOria são oxpressOes quo designam a mosma roalkiado cOoico DE PROCESSO PENAL 75 Se a juiz do paz tomar conhecimento destes crimes, limitar-se-á a proceder .às diligencias urgentes e a evitar quo so alterem Os vestIgios do crime, dando do tudo imediato conhecirnento ao juiz do direito. § 1 Nas outras infracçöos, poderá o juiz requisitar ao juiz de paz as diligências do corpo de delito quo não devam realizar-se na sede da comarca e, quando o juiz de paz tomar conhecimento cia infraccão, poderá proceder ao corpo de delito. § 2.° Concorrendo o juiz do direito e o de paz a formar o corpo de delito, preferirá aquebe (1)• Art.° 173.° (Meios do prova admitidos na instruçao) 0 corps do debito pode fazer-se par qualquer mob do prova admitido em direito. § 1 Servirão do corpo do ciebito os autos a quo so refere o artigo 1 69.°. § 2.° Nos crimes de falsidade, quando eta tiver sido julgada provada em qualquer processo nao penal, precedendo exame, o corpo de debito será constituldo pela certidão do exame e cia sentenca. Art.° 174.2 (Confissão do arguido) A confissão do arguido desacompanhada de quaisquer outros elementos do prova não vale 5 omo/ corpo do delito. . § ünico. Ainda quo a arguido tenha confessa’jidz deverá proceder a todas as diligencias para o apuramento da verd’ade, devendo investigar, corn todos os elementos do que dispuser, so a confissão e ou nao vordadeira °. sEccAo ii Dos exames Art.° 175,2 (Exames) Nos corpos de delito verificar-se-ão par meio do exarnes, plantas devidamente conferidas, decaiques, totografias, ou quaisquer outros processos, os vestIgios quo possa ter deixado a infracção, 0 ostado do lugar em quefoi cometida e todos os inducios relativos ao modo coma foi praticada e as pessoas quo a cometeram. ,,ij Art 2 176.° (Providéncias quanto a vestIgios da infraccão) Logo quo tenha notIcia da prática de quabquer infracção quo possa deixar vestIgios, o juiz (157> providenciará imediatamente para evitar, tanto quanto possIveb, quo esses vostIgios se apaguem ou abterern, antes de serem ‘° Cf. nota anterior. A deiegaçao da instrução preparatória é regulada petos art. 2 15., 16. e )7•5 do Dec.-Lei 35007.

V IV - iccdb.webfactional.comiccdb.webfactional.com/documents/implementations/pdf/Angola-Penal... · (Falso testemunho) — Se a testemunha for achada perjirio ou so a pessoa obrigada

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74C

Oo

DE

PR

OC

ES

SO

PEN

AL

ArL

169.

—(V

alor

do

auto

cia

noti

cia)

-—

Os

a’to

sa

quo

sere

lere

oar

tigo

1 69.

farã

ofé

emju

Izo,

quer

nain

stru

ção,

quer

noj”

lgam

ento

,at

epr

ova

emco

ntrá

rio,

sefo

rem

man

dad

os

leva

ntar

polo

juiz

por

inhcç

öes

quo

tenham

sido

prat

icad

asper

ante

ole

emac

tos

judi

clai

sou

que

acbs

liga

mre

spei

to.

§1.-

So

esse

sau

tos

fore

rnle

van

tados

por

qual

que

outr

aau

tori

dade

oupo

rur

nag

ente

daau

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dade

oufu

ncio

nâri

opü

bbic

o,so

rnnte

farã

ofé

emju

izo,

sodi

sser

ern

resp

eito

aqu

abqu

erin

trac

ção

aqu

eco

rres

oncj

erpro

cess

odo

potic

iaco

rrec

cion

af,

dotr

ansg

ress

aoou

sum

ário

,sa

lvo

nos

aso

ses

pec

iais

emqu

epa

rte

lso

exij

amoutr

dili

gênc

ias

para

ain

stru

çäo

dopoce

sso.

§2.

—O

sau

tos

aquoes

tear

tigo

ese

1.0

sore

fere

rnfa

zem

tOunic

amen

tequan

toao

sfa

ctb

pre

sencia

dos

pel

aau

tori

cjad

e,ag

ente

daau

tori

dade

oufu

ncio

nári

opö

blic

oqu

aas

lova

ntar

Cu

man

tar

leva

ntar

.

§3.

°0

juiz

,m

esm

oqu

ea

auto

dono

tIci

afa

çafé

err

juIz

o,poder

am

andar

pro

ceder

aquai

squr

dli

qên

cias

que

julg

ue

flG

CO

SS

Spar

aa

des

cober

tada

ver

dad

e15

2)•

CA

PIT

LO

Do

corp

sdo

doilL

s

SEcç

Ao

iO

tsposi

çães

ger

&s

Art

.°170.°

—(C

orp

odo

deti

to)

—E

nte

nde-

sepa

rco

rpo

dede

lito

oco

njun

tode

dili

génc

ias

des

tinad

asa

inst

ruçã

odo

pro

cess

o,

corn

exce

pçã

oda

inst

ruçã

oco

ntra

ditO

ria

153)

Art

.0

171

.°—

(Dir

ecco

dain

stru

ção

pre

par

atO

ria)

—0

juiz

,lo

goqu

ohe

seja

dad

aa

part

icip

açao

,rn

anda

rápro

ceder

aoco

mpet

ente

Cor

pode

ded

o,

ouvi

doa

Min

itér

ioP

ébli

co,

sonão

for

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icip

ante

.

§ünic

o.

—S

eo

juiz

seju

lgar

inco

mpet

ente

para

conhec

erci

a

infr

acça

o,pro

ceder

áas

dili

gênc

ias

urg

ente

se,

emse

guid

a,m

andar

áre

met

era

pro

cess

oao

trib

unal

com

pet

ente°.

Art

.°1

72.°

—(D

ebeg

açao

cia

inst

ruçã

opre

par

atóri

a)—

Nos

crim

es

que

nao

adm

itor

nca

uçã

o,

oju

izde

dire

ito

pres

idir

áse

mpre

aoco

rpo

dode

lito

.

‘F

azer

feem

juzo

não

sign

ific

aho

jequ

oa

anus

da

pro

va

soin

vert

a.S

igni

fica

aponas

quo

o

auto

épr

ova

sufi

cien

tepar

aa

juiz

poder

torm

ula

ro

juiz

odo

pro

bab

ilid

ado

noce

ssán

o

‘pro

nO

nci

a.V

ar1.

36.,

5.da

Let

Const

ituci

onat

(pre

sunça

ode

inocé

nci

a).

Cf.

ainda

art

,2,

§ün

ico.

doD

ec.-

Lei

3500

7.IS

)‘C

orpo

dode

lito

’e

nst

ruçã

opr

epar

atO

ria

são

oxpr

essO

esqu

odes

ignam

am

osm

aro

alkia

do

cOoic

oD

EP

RO

CE

SS

OPE

NA

L—

75

Se

aju

izdo

paz

tom

arco

nhec

imen

todest

es

crim

es,

lim

itar

-se-

áa

pro

ceder

.às

dili

genc

ias

urg

ente

se

aev

itar

quo

soal

tere

mO

sves

tIgio

sdo

crim

e,dan

do

dotu

doim

edia

toco

nhec

irne

nto

aoju

izdo

dire

ito.

§1

.°—

Nas

outr

asin

frac

çöos

,poder

áo

juiz

requ

isit

arao

juiz

de

paz

as

dili

gênc

ias

doco

rpo

dede

lito

quo

não

deva

mre

aliz

ar-s

ena

sede

da

com

arca

e,quan

do

oju

izde

paz

tom

arco

nhec

imen

toci

ain

frac

cão,

poder

ápro

ceder

ao

corp

ode

deli

to.

§2.

°—

Con

corr

endo

oju

izdo

dire

ito

eo

depaz

afo

rmar

oco

rpo

de

deli

to,

pref

erir

áaq

uebe

(1)•

Art

.°17

3.°

—(M

eios

dopro

va

adm

itid

os

na

inst

ruça

o)—

0co

rps

do

debi

topo

defa

zer-

sepa

rqual

quer

mob

dopr

ova

adm

itid

oem

dire

ito.

§1.

°—

Ser

virã

odo

corp

odo

cieb

itoos

auto

sa

quo

sore

fere

oar

tigo

169.

°.

§2.

°—

Nos

crim

esde

fals

idad

e,quan

do

eta

tive

rsi

doju

lgad

apr

ovad

a

emqual

quer

pro

cess

ona

ope

nal,

pre

ceden

do

exam

e,o

corp

ode

debi

tose

cons

titu

ldo

pel

ace

rtid

ãodo

exam

ee

cia

sente

nca

.

Art

.°17

4.2

(Confi

ssão

do

arguid

o)

Aco

nfi

ssão

doar

guid

o

des

acom

pan

had

ade

quai

squer

outr

os

elem

ento

sdo

pro

va

não

val

e5om

o/

corp

odo

deli

to.

.

§ünic

o.

—A

inda

quo

aar

guid

ote

nha

confessa’ji

dz

dev

erá

pro

ceder

ato

das

asdil

igen

cias

par

ao

apura

men

toda

verd

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,dev

endo

inve

stig

ar,

corn

todos

osel

emen

tos

doque

dis

puse

r,so

aco

nfi

ssão

eou

nao

vord

adei

ra°.

sEcc

Ao

iiD

osex

ames

Art

.°17

5,2

—(E

xam

es)

—N

osco

rpos

de

deli

tover

ific

ar-s

e-ão

par

mei

odo

exar

nes

,pla

nta

sdev

idam

ente

conf

erid

as,

dec

aiques

,to

togr

afia

s,ou

quai

squer

outr

ospro

cess

os,

osve

stIg

ios

quo

poss

ate

rde

ixad

oa

infr

acçã

o,0

ost

ado

dolu

gar

emquef

oi

com

etid

ae

todos

os

indu

cios

rela

tivo

sao

mod

o

com

afo

ipr

atic

ada

eas

pes

soas

quo

aco

met

eram

.,,ij

Art

217

6.°

—(P

rovid

énci

asquanto

avest

Igio

sda

infr

accã

o)

Log

oqu

ote

nha

notI

cia

daprá

tica

de

quab

quer

infr

acçã

oqu

oposs

adei

xar

ves

tIgio

s,o

juiz

(157

>pro

vid

enci

ará

imed

iata

men

tepar

aev

itar

,ta

nto

quan

to

poss

Iveb

,quo

ess

es

vost

Igio

sse

apag

uem

ouab

tere

rn,

ante

sde

sere

m

‘°

Cf.

nota

ante

rior

.A

dei

egaç

aoda

inst

ruçã

opre

par

atóri

regula

da

peto

sart

.2’

15.,

16.

e)7

•5

doD

ec.-

Lei

35007.

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COD

IGO

DE

PIO

CE

SSO

PEN

AL

Art

.°239.

—(A

care

açoes)

—H

aven

do

co

ntr

ad

icao

entr

eO

sde

poim

ento

sdas

test

emun

has

ouen

tre

eles

eas

decl

araç

öes

dos

réus

,do

so

tendid

os

oude

ou

tras

pess

oas,

ouen

tre

est

as

decara

çöes,

far-

se-a

are

spec

tiva

acar

eaçã

o

Art

.2

24

O.

—(C

ontr

adit

as)

—N

ãosã

oad

mis

sIve

isco

ntra

dita

sem

corp

ode

delit

o‘.

Art

.2

241

—(F

also

test

emu

nh

o)

—S

ea

test

emun

hafo

rac

had

aem

perj

irio

ouso

ape

ssoa

obri

gada

afa

zer

decl

araç

oes

ecj

uenão

seja

oar

guid

oas

fize

rm

anif

esta

men

tefa

lsas

,se

ráde

tida

eco

ntr

ae!

ase

pro

ced

erá,

extr

aind

oce

rtiã

odo

depo

imen

toou

decl

araç

Oes

edo

mai

squ

efo

rne

cess

ãrio

para

mos

trar

aex

istè

ncia

docr

ime

are

spon

sabi

lida

dedo

seu

agen

te,

atim

dese

rvir

debas

eao

com

pete

nto

proc

esso.

Art

.2

242.

—(R

ecusa

dep

or)

—A

test

emunha

que

sore

cusa

ra

resp

onde

ras

perg

unta

squ

olh

kfo

rern

feit

asse

ráau

tuad

ae

pro

cess

ada

por

deso

bedl

énci

aqu

alif

icad

a,e

rlhid

aa

cade

ia,

onde

seco

nser

vará

ate

que

resp

onda

ouat

efi

ndar

oco

rpo

dede

lito.

Se

sopr

onti

fica

ra

resp

onde

r,ou

find

oo

corp

ode

delit

o,po

derá

ser

post

aem

libe

rdad

em

edia

nte

cauç

ão.

0m

esm

ose

obse

rvar

áqu

anto

aos

decla

ran

tes

95.

Art

.9

243.

—(R

eco

nh

ecim

ento

daid

enti

dad

e)—

Se

houv

erdü

vida

sobre

ap

ess

oa

docu

lpad

o,

dom

anei

raq

uo

seja

no

cess

ári

o0

seu

reco

nhec

imen

tope

late

ster

nunh

aou

decl

aran

te,

sara

este

feito

,ap

rese

nta

ndo

soo

culp

ado

ate

stem

unha

oud

ecla

ran

te,

con

jun

tam

ente

corn

outr

os

indi

vIdu

os,

para

que

entr

eel

eso

reco

nheç

a.

§1.

—S

endo

nec

essá

rio

ore

con

hec

imen

topor

mai

sd

eum

ate

stem

unha

oude

clar

arit

e,ca

daur

nde

les

ofa

ráse

par

adam

ente

.

§2

.—

Do

mes

mo

mod

oso

proc

eder

á,se

houv

ernec

essi

dad

edo

proc

eder

aore

conh

ecim

ento

doou

tra

pess

oa.

Art

.2

244.

—(D

ecla

raco

esdo

argu

ido)

—0

Min

isté

rlo

Püb

lico

pode

rãuv

iro

argu

ido

dura

nte

ain

stru

ção

prep

arat

Ori

a,se

mp

requo

oen

tenda

Donv

enie

nte

,n

os

term

os

do

sar

tigos

26

4.

a265.,

epoderã

tam

bém

ontr

ontá

-lo

corn

aste

stem

unha

sou

corn

osof

endi

dos.

SEC

cAO

VD

osdocu

men

toS

An

22

47

.—

(Docu

men

tos

escr

ito

sem

ling

uaes

tran

gei

raou

po

uco

legi

veiS

)—

So

os

docu

mef

ltOS

fore

mes

critO

Sem

ling

uaes

tran

geir

a,se

rão

acom

panh

adO

sdo

trad

uçã

oof

icia

lse

mp

reque

som

ostr

ert

eces

sári

o,e,

sea

sua

letr

afo

rpo

uco

legi

vel,

será

junt

aum

acó

pia

quo

oses

clar

ega

‘>

.

Art

.2

248.

2—

(Doc

umen

tOS

citr

ado

s)—

So

Os

docu

men

toS

fore

m

cifr

ado

s,de

verã

Ose

rsu

bmet

idO

Sa

exam

ede

per

itos,

par

aso

ob

ter

a

deci

frac

ãO.

Art

.9

249

—(R

epro

dUcã

Oto

tográ

fica

do

sdo

cum

eflt

Os)

—Q

uand

o

sonã

oposs

aju

ntar

aos

auto

sou

nel

esco

nserv

ar

oor

igin

aldo

qual

quer

docu

men

tO,

mas

unic

arn

ente

asu

afo

togra

fia,

esta

terá

om

esm

ovat

or

prob

atór

ioqu

eo

orig

inal

,se

corn

ele

tive

rsi

dode

vida

men

teid

enti

fica

danes

se

ouno

utro

proc

esSO

(199

)

CA

PIT

UL

OIV

-D

asp

erg

un

tas

Art

.2

25O

—(I

nter

roga

tori

Odo

arguid

o)

—L

ogo

qua,

corn

bas

ena

denü

nCia

oupo

resu

ltad

ode

dilig

enci

aSpr

obat

ôria

Sa

inst

ruçã

opr

epar

atór

ia

seja

diri

gida

contr

ap

esso

adet

erm

ifla

da,

éob

riga

tóri

oin

terr

ogã-

laco

mo

argu

ido. §

jQ—

Ces

saa

obri

gato

ried

ade

doin

terr

ogat

driO

doar

guid

o:

—S

ees

tenã

ore

sidi

rna

com

arC

aou

nao

pude

rse

rno

tific

ado.

Mas

soho

uver

conh

ecim

ento

dasu

are

sidé

nCia

,se

ráav

isad

o,pe

loco

rrel

o,pa

ra

quo

poss

aap

rese

ntar

-Se

apr

esta

rde

clar

acöe

S.

2.

—N

ospr

oces

So

emqu

onã

oha

jalu

gar

ain

stru

cão

prep

arat

ôria

.

Cf.

art

.2’

642.

2e

64

3.d

oC

.P.

Clv

ii.M

assã

oad

mis

sive

isna

inst

ruça

oco

ntra

ditO

ria

eno

julg

amen

to.0

pro

cess

o6

ore

guia

dono

sart

.9’

64

0.

e6

41

.do

C.

P.C

ivf,

apli

cáve

issu

bsid

iari

amen

te.

Em

julg

amen

to,

art.

94

42

.;cr

ime

dope

rj0rio

—ar

t.2

238.

doC

.P

enal

;re

trat

açâo

—ar

t.2

239.

doC

.P

enal

.

Cf.

art.

9208.;

cf.,

aind

a,§

inic

odo

art.

213.

doD

ec.-

Lei

n.

23

50

07

.

(‘p’

Cf.

§2.

doar

t.2

12.

doD

ec.-

Lei

n.

235

007.

Hoj

e,M

inis

téri

oPO

blic

Oou

oor

gão

resp

onsã

vei

pela

inst

rucä

ocr

imin

al(v

.g.

DN

IC).

“C

f.art

935

5,9

doC

.C

ivil

eart

.9’

14O

.e

54O

.do

C.

P.C

ivil:

of.,

aind

a,po

rtar

ian

.9

1930

5,do

--

—.:4

In,,e

fl,

fl;

flf

lfli

C\

CO

GO

OE

PR

OC

ES

SO

PE

NA

L

Art

,9

24

5.

—(J

unçã

Ode

docu

men

tos)

—S

eräo

junto

sao

sau

tos

todo

sO

sdo

cum

ento

squ

epo

ssam

serv

irpar

aa

inst

ruçã

odo

proc

eSSO

,sa

lvo

o

disp

osto

noar

tigo

1949.

Art

.2

24

6.

—(O

fere

cim

entO

de

docu

men

topar

test

emunha)

—S

e

alg

um

ate

stem

unha

noac

todo

dep

or

ofe

rece

ral

gum

do

curn

ento

par

a

corr

obor

aro

seu

depo

imen

tO,

junt

ar-S

e-á

aopr

oces

SO,

sooju

izt1

91

oju

lgar

nece

ssár

iOpa

raa

prov

ada

verd

ade,

salv

oo

disp

ostO

noar

tigo

194..

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94C

OD

IGO

DE

PRO

CE

SSOPEN

AL

§2.

—N

ocaso

dofl•Q

1.

doparág

rafoan

terior,

pode

oarg

bid

orequerer

quoIhe

sejafeito

interrogatOrio

pesoM

inistérioP

(thco

dacornarca

onderesida.

0juiz

doprocesso,

antesdo

despachodo

pronüncia,e

abrindopara

tantb

oficio

samen

tea

instru

çaoco

ntrad

itória,

solicitará,

porcarta

precatOria,

interrogatOrio

doarguido

residentenoutra

comarca,

quonão

tiversido

interrogadodurante

ainstruçao

preparatOria.

§3•9

—0

interrogatOrio

doatguido

sOpoderá

serfeito

numa

faseda

instruçaopreparatO

rioposteriora

indicadano

corpodo

artigo,quando

seen

tenda,

emdesp

acho

fundarner,tado,que

asu

areah

zaçaonesta

fasee

susccptfvede

prejudicargra

v?nte

ainstrução

00)•

Art.2

251.

—(D

eflnfçaoarguido)

—E

arguidoaquele

sobrequem

recaiaforte

susp

eitado

terperra

do

uma

infracçao,cuja

existénciaesteja

suficientemente

comprovada

00

)

Art.2

252.

—(In

terro

gatô

rlodo

susp

eito

s)—

Não

dev

ese

rinterrogado

cornotestem

unhaou

ded

arante

todoaqueie

arespeito

doquem

sopro

cure

na

instru

çãoav

eriguar

dosfu

ndam

ento

sda

susp

eitado

tercornetido

urnainfracção.

oseu

interrogatOrio

obed

eceráao

disp

osto

para

osarg

uid

os

emliberdade

noartigo

265..

§ünico

.—

As

pesso

asso

bre

quemrecaia,

duran

tea

instru

caopreparatO

ria,a

suspeitade

teremcornetido

urnainfracção

poderãorequerer

quoIhe

sejafeito

interrogatOrio

nosterm

ose

cornas

formalidades

doprim

eirointerrogatório

dos

arguidosnao

presos,som

prequo

soverifique

estarema

serefectuadas

dijigênciaspara

comprovar

aim

putaçãodo

crime

aosrequerentes.

orequerim

entonão

podeser

Endeferido:

—Q

uandoo

requerentehouver

sidoindicado

como

agentedo

crime,

nadentT

hciaquo

tenha

originadoaveriguacO

esso

bre

talim

putação,e

houveremja

ecorrid

otrinta

diassobre

adata

daden

ncia;

2.2—

Quando

apesso

aquo

houverindicado

ouoferecido

provasda

imputacäo

docrim

eao

requerentetenha

sidoadm

itidacom

oassistente;

3•9—

Quancio

osuspeito

tiversido

interrogadoou

notificadopara

depor,co

mo

testemunha

oudeclaran

te,so

bre

factos

pelo

squais

possa

ser

?t.9

253.

—(ln

terrogato

riode

arguid

opreso

)—

Os

arguid

os

preso

sserão

interrogadosquando

apresen

tados

aojuiz

corno

respectivoprocesso

ouindicaçao

das

provasquo

fundarnentama

captura.

0interrogatO

rioserã

feitoexciusivam

entepelo

juizcorn

aassistência

doad

vogad

oe

corna

presen

çado

escrivãoquo

escrever

oauto;

quan

do

o

CO

DIG

OD

EPR

OC

ESSO

PENA

L95

arguid

otiv

eradvogado

constltu

ldO

,dev

eráeste

ser

convocad

o,

e,nao

comparecendo

nemenviando

substitutO,

seránom

eado

defensoroticiosO

,do

preferenciaentre

Os

indicadoSpelo

arguido.0

agen

tedo

MinistériO

Pibllco

poderásem

preassistir.

Nem

oadvogado

nemo

agentedo

MinistériO

P&bIiC

Opodem

interterirdo

quaq

uer

modo

duranteo

interrogatôriO.

Não

éadm

itidaa

presen

cado

quaisqueroutras

pessoaS,

anão

serquo,

porm

otivode

seguranca,o

presodeva

serguardado

avista.

§nic

o.

—0

advogad

Oou

oag

ente

do

Min

istérioP

üblico

quo

interferiremduran

teo

interrogatOrio

não

poderão

contiuiUar

aassistir;

o

advogadoserá

substitUidO

pordot erisor

adhoc,

oupor

uma

testemunha,

quo

de.verädeclarar

naacta,

conjuntamente

corno

escrivão

,ter

assistido

ato

do

o

interrogatOriO

.L201)

4A

’5—

(Modo

de

interro

gar

oarg

uld

opreso

)—

0in

ter

rogato

riQ2deera

asseguinteS

normas:

1.2—

0arguido

seráperguntadO

peloseu

nome,

estado,

profissão,

idade,naturalidade,

fiiiação,ültim

aresidéncia,

sojã

esteve

agurn

avez

pre

s,

quandoe

porquê,se

folou

näocondenado

eporquê.

Será

advertidodo

quaa

faltado

respoSta

aestas

perguntaSo

faráincorrer

napen

ado

desobediêflciaa

asua

falsidadena

pen

ado

falsasdeclaracöeS

.

2.

—E

meuid

a,

oju

izexporá

Os

facto

sim

putad

oS

aoarg

uid

o,

ind

icand

o,

sonão

ho

uver

prejuIzOpara

aco

ntin

uacãO

da

instru

ção,

as

pro

vas

emqu

oso

base

laa

imp

utaçãO

eas

suas

fontes.

3•9—

Term

inadaa

exposiçãO,

advertiräo

arguidode

quenão

éobrigadO

aresponder

asperguntaS

quohe

väoser

feitassobre

osfactos

imputadoS

e

sobreo

conted

Odas

declaracãeSquo

acercadees

prestar.

42

—P

restandodedaracöeS

,o

arguidopoderá

confessarou

negarO

s

factosou

asu

aparticipacâo

nees

oindicar

ascircunstânC

iaSquo

justitiquem

oudesculpem

Os

factoscom

étidos°‘

SubsttuIdOpolo

art.4Q

da

Le

n.

2184.192,

do17

deJidho,

queregula

0p

dm

eiiOnterro

gatO

riO

doarguido

presosem

culpatorm

ada.N

osterm

osdaquele

preceitoa

nosdo

art.2.,

g)

daLel

5/90,do

7do

Abril

(Leida

Procuradoria-Gorat

daR

epüblica),tanto

ointerrogatório

como

a

apreciaçãOd

alegaildade,

validacãoe

rnanuteflcãOd

aprisão

preventiVa

ouda

suasu

bstitu

icâc

poroutras

medidas

previstasna

lelsA

o,na

fasedo

instrucãopreparatO

ria,da

compotèflC

ia

exciusivado

MinistèriO

Püblico.

Os

detidos,n

atase

doinstrução

preparatOria

(prisao

preseritivasam

culpato

rmad

a)sa

Un

kttrin

Pliblico.

oeloau

aeste

aue,

emtal

case,com

peteexercer

o

1*‘Vii

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COOk

0DE

PRO

CE

SSO

PEN

AL

.1

\

Ait

”25

5’°

—(R

espost

asdo

arguld

o)

—0

egu

ido

nuri

case

ráobri

gad

oa

resp

onder

pre

cipit

adam

ente

asper

gunhs,

que

Ihe

serã

ore

peil

das,

som

pro

quo

par

eça

quo

asnã

oco

mpre

endj;

esta

repe

ticã

ote

ráp

rin

cipal

men

telu

gar

qu

and

oa

resp

ost

an

ãocncord

ar

corn

aper

gu

nta

,e

nes

teca

so,

nao

soes

crev

erá

senão

aft

spost

ad

ada

ape

rgun

tare

peti

da.

Nas

perg

unta

sfe

itas

sobr

eci

rcun

stân

cias

mai

spa

rtic

uare

se

fact

osm

ais

rem

otos

,da

r-so

.áao

arg

ui

ote

mpo

ote

mpo

conv

eNen

tepa

raso

reco

rcia

rdo

sta

çtos

corn

exac

tidã

o.

Art

.9

256.

—(P

egunta

sa

caso

de

oar

guld

oconfe

ssar

an

fracçao)’

—--

eo

argudo

con

ssar

ainf

racç

ao,

será

espec

iatm

ento

perg

unta

dopo

lom

otiv

osde

la,

tem

po,

luga

r,m

odo

em

obs

mp

reg

ado

spa

rao

seu

com

etim

ento

Art

225

7.°

—(P

rov

idén

cias

quan

do

oar

guid

one

gao

c,m

eO

UO

sfa

cto

sIm

puta

dos)

—S

eo

argu

ido

nega

ros

clim

esou

Os

fact

osqu

oIh

esã

oim

puta

dos,

será

perg

unta

doso

bre

quai

sque

rci

rcun

stân

cias

oupr

oves

quo

poss

amco

ntr

aria

raq

uel

asem

qu

eso

bas

eia

aim

puta

ção.

Se,

ara

com

prov

açao

das

suas

decl

araç

oes,

oar

guid

oof

erec

erdo

cum

ento

ouin

dica

rto

stem

unha

sde

verã

ose

rre

cebi

dos

Os

docu

rnen

tos

ese

rtc

mad

ano

tad

asto

stem

un

has

ed

os

fact

os

esse

nci

abs

sobre

quo

po

ssar

ndep

or.

As

test

emun

has

assi

mar

rola

das

serã

oou

vida

sna

inst

ruçä

opr

epar

at&

ia, s

empre

que

poss

Ivel

eco

nven

ient

e;m

as,

sena

ode

puse

rem

nain

stru

çao

prep

arat

ória

,d

ever

ãose

r.o

uv

idas

nain

stru

ção

cont

radi

tóri

a,so

houver

lugar

aet

ae

coub

erem

nonü

mer

ole

gal

Art

.2

25

8.

—(A

leg

acão

de

circ

uri

stân

cia

just

ific

ativ

a)—

Se

oar

guid

oco

nfe

ssar

osfa

ctos

,m

asal

egar

qu

aisq

uer

circ

unst

ãnci

asqu

oo

just

ifiq

uem

oude

scul

pern

,se

rápe

rgun

tado

sobr

ees

sas

circ

unst

ânci

ase

sobr

eas

pro

vas

quo

puder

ofe

rece

r,pro

ceden

dose

com

oso

dis

poe

noar

ticjo

ante

rior

(206

)

Art

.2

259.

2—

(Pro

vid

ênci

asq

uan

do

oar

guid

oneg

ata

cto

scons

tan

tes

do

pro

cess

o)

—S

eo

argu

ido

neg

arfa

cto

squ

ojá

const

emdos

depo

imen

tos

dete

stem

unhas

,das

resp

ost

asdo

sou

tros

arguid

os

oudas

decl

arac

oes

dos

part

icip

ante

s,of

endi

dos

ouou

tras

pes

soas

,po

derá

oju

izle

rth

eess

es

dep

oim

ento

s,re

spost

as

oud

ecla

raço

es,

om

itin

do,

qu

and

one

cess

ário

aco

ntin

uaça

oda

inst

ruçã

o,a

iden

tida

deda

ste

stem

unha

s,e

inst

áto

sobr

ees

ses

fact

os.

Red

acça

odo

Dec

.Le

1851

72.

Red

aoça

odo

Deo

.-L

ei18

5/72

.C

f.ar

tY1

74

.(c

orpo

).

Red

acço

doD

ec.-

Lei

1851

72.

Red

aoçã

odo

Dec

.-L

ei18

5/72

.

CO

DIG

OD

EP

RO

CE

SS

OPE

NA

L

Art

226

O.

—(N

om

eacã

ode

inté

rpre

te)

—S

eo

argu

ido

não

souber

a

ling

uaport

ugues

aou

for

surd

o-m

UdO

,o

juiz

norn

eará

urn

inté

rpre

teob

setV

afld

o

Se,

nap

cave

!,od

ispO

StO

noar

tigO

235.

2e

seu

spa

ragr

afoS

0)

Art

.9

261.

—(M

eiO

Spro

ibid

oS

noin

terr

og

atô

rio

)—

As

pert

gufl

taS

não

serã

sug

e4as

nem

cavi

losa

s,ne

rnac

om

pan

had

asdo

do

losa

sper

suac

öeS

fals

apro

mes

Sas

ouam

eaca

S.

§(i

nico

.—

0ju

izou

agen

tedo

Min

isté

riO

Páb

!icO

quo

viol

aro

disp

ostO

nes

tear

tigO

inco

rrer

ãna

resp

eCti

vapen

ad

iscip

lin

ar

Art

.2

262.

—(R

edaC

caO

das

resp

oS

tas

ele

itura

do

au

to)

—0

argu

ido

pod

etá

dita

ras

suas

resp

oSta

Se,

não

ofa

zendo,

serã

odit

adas

polo

juiz

,co

nse

rvan

do

seta

nto

poss

ivel

aspr

oprb

aSex

preS

Söe

sdo

argu

ido,

do

man

eira

que

cada

pala

vra

poss

ase

rbe

rnco

mp

reen

did

apo

rol

e.

oau

tode

per

gunta

Sse

ráli

doao

arg

uid

oan

teS

de

encerr

ado,

con

sig

nan

do

seex

preS

Sam

ente

soes

teo

rati

fiC

OU

ouas

a!te

racö

esqu

oth

e

fez.

ode

ferl

Sor

pode

rãan

tece

der

asu

aas

sifl

atu

rada

argu

icãO

de

qual

quer

nuli

dade

(2W

).

Art

Y263.

—(D

eciS

ãOju

dic

ial

sobre

aca

ptU

ra)

—E

rice

rrad

oe

assi

nadO

oau

todo

perg

uflt

aSo

juiz

veri

tica

ráso

exis

tem

Os

requ

iSitO

Sle

gaiS

just

ifiC

atiV

OS

da

captu

ra,

eva

llda

ráes

ta,

ord

enan

do

are

colh

ado

arguid

oa

cadel

a,ou

man

dar

áqu

ool

ese

jaào

loca

dOem

liber

dad

eso

bca

ucãO

ou

term

o

de

iden

tidad

e,do

aco

rdo

corn

ale

l,ou

que

seja

solt

o,

sern

prej

UIZ

Oda

conti

nuac5tc

ao

(211

)

fArt

.2

26

4,

—(l

nter

rOga

tOrt

os5ubse

quente

sde

arguid

os

pre

sos)

Os5

9P

d1tO

Sin

terr

ogato

rios

dear

guid

oSpr

esO

Sse

räO

feit

OS

,na

inst

rUcã

O

pre

par

ató

ria

polo

agen

tedo

Miin

stér

iOP

übli

cOe,

nain

stru

çãO

cont

radi

tori

a,

polo

juiz

,te

rão

aas

sist

énC

iado

defe

nsO

re

obed

eCer

ãO,

na

par

teap

licã

Vet

,ao

SO

StO

,ptI

g0

525O

.e

segu

inte

S(2

12•

f(rt

Y2

95

.—

(lnt

errO

gatô

flo

doar

guid

On

ãopre

so)

—S

eo

arguid

on

ão

eê\

pre$

O,

osin

terr

ogat

ório

sse

rãO

feit

os,

na

inst

rUcã

Opre

par

atófl

apo

lo

agen

tedd

Min

iSté

fiO

Pti

blic

o.

Idem

.Id

em.

Ver

nota

aoar

tigo

235.

(209

)Cf

.art

Y43

72

(210

)R

edac

cãO

doD

ec.-

Lei

1851

72.

Os

pode

reS

quo

são

atri

buid

OS

aqU

tao

juiz

com

pet

ema

Min

isté

riO

Pübl

icO

nain

stru

cão

prep

arat

orla

.Ver

Lel

18-N

92.

C2

’R

ecfa

ccão

doD

ec.L

ei18

5/82

.C

ompe

te,

hoje

,ao

Min

isté

rlo

Pcib

liCo

vailc

iar

apr

isão

prev

entM

sem

culp

afo

rmad

a,sb

titU

1da

por

outr

am

acid

aousO

ltal

oar

guid

opr

esO

.V

erart

.2.

2,g)

d

Lei

5/90

.—

..

n,,o

olni

ipr

mod

O.

are

gim

edo

art

.0

26

4.

járe

sult

aVa

doD

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CO

DG

oO

SPR

OC

ESSO

PENA

l.

§1.

—0

primejro

interrogatOrjo

obed

eceräna

parte

apiicável,A

snorm

asdos

artigos25

aeseguin

tes

§2:

—T

antono

primeiro

interrogatoijocom

onos

ulterioreso

arguidopodera

fazerse

assistirdo

advogacjo/

/tA

rt?266?4

(Trâm

itesquan

tosu

speito

s)—

Os

requerentesa

queso

refereo

§1nico

doartigo

252.

psta

rão

declaraco

os

quothe

sero

tom

aJa&no

prazode

Cinco

dias,C

osando,

neg

ando

oujustificando

Os

tactosquo

constemcia

den

üncia

ousejam

objectodo

processoe

possamse

rIhes

imputados

0juiz

podera

segudam

ente

pro

ceder

ainterrogatorlo

adecjdjrá

Consoante

Os

casos:

1.2-

Que

orequerente

fiquesujeito

asobrigacoes

indicad

asnos

n.°s1.2,

2.

e39

do

2do

artigo27O

.,duran

teo

prazo

legalda

thstw

co

prep

aratórja

não

podendo,porO

m,

duran

teesse

prazo,ser

preso

semnovo

interrogatorjoe

decisão

judicials;

2.

Veriticando

aforte

susp

eftado

responsab

ilidad

epen

al,quo

aore

quere

n0

sejamapiicávejs

asdisp

osico

esleg

aisrelativ

asa

Situ

açaode

arguicioe

seC

onsidereiniciado

oprazo

dein

stwço

pre

para

tor

(2l4

)

Art.2

267.

—(P

erguntas

aco-a

rgudos

nam

esma

infracçao

)—

Sohouver

cO-arguidos(215)

na

mesm

ain

tracçao

aco

da

urnso

fará

osep

aradam

ente

Os

interrogatoriosfindo

os

quaisse

procecjeráaacareaçao

deuns

cornoutro

sou

cornos

ofendidos,so

fornecessárjo

para

meihor

inclagacaoda

verdJ-

çAri

268.

—(N

ulid

adad

edo

interro

gato

riae

da

acusaçao

)—

Enub

o’iq

erro

gj

0(2

15

efectuadocorn

violacãodo

dispostono

artigo253?,

ouqualquer

i1ogatO

rjosem

aassjstêncja

dodefensor,

quan

do

obrigatonaou

sooad

vogad

ofol

indevidarnenteim

pecjj

doassistir,

quandofacultativa

Enula

aacu

sacaoque

nãotenha

sidoprecedida

dointerrogatono

doarguido,

noscaso

sem

quoestee

obrigatorio2ls

Deve

ente

nderse

normas

doan.4.

da

Lel

18-N92

e254.

eso

gs.

doC

.P

.P

ena’.A

redacçaodo

art2

265.

resutto

doD

OC.-LG

j185/72.

2N

IReclaccao

doO

9cL

185/72.O

spocJie

conferidosao

juizsao,

entretantoda

com

pet,j

doM

inistèrjoPO

bco,porforça

dasL

eis5/90

e18-A

/92.G

-.t.

i•

r

%A

flsflaS

_

CA

P1TU

LO

V

Da

liberd

ade

pro

viso

ria

(Obrig

acöes

dos

arguid

os)

—O

sarguidos

devem

perancei_

iiisposiç

ão

dotribunal,

ficandodesd

eo

primeiro

interrogatOrio

sujeitosA

sseguintes

obrigacoes:

1.—

Provar

asu

aidentidade;

2.

—D

eclarara

sua

residência;

32

—C

om

parecer

emjuizo,

quan

do

aIei

oexija

ouquan

do

sejam

devidamente

notificadospor

ordemdo

magistrado

competente;

49

—N

ãoperturbar

ainstrução

dopro

cesso,

procurandoilicitam

ente

impedir

aaverigução

daverdade;

5•2

—N

ãoco

meter

novas

infracçö

es.

§1.—

Aidentidade

doarguido

deveráconsiderar-se

provada:

1?

—S

efor

conhecidodoju

iz,do

agen

tedo

Miinstério

Püblico,

do

dot ensorou

doquabquer

dosoficiais

dojustiça;

2?

—S

em

ostrar

oseu

bithetede

identidade;

32

—S

eapresentar

pesso

aidO

nea,conhecida

emju

izoe

quedecre

conhecé-bo.

§2.

—P

rovad

aa

sua

iden

tidad

e,o

arguid

odove

declarar

asu

a

residência,que

seobriga

aco

mparecer

emjuizo,

sempre

quepara

tabfor

notificado,e

naoniudar

cleresid

éncia

nemau

sentar-se

debapor

mais

docinco

diassern

comunicar

emjuizo

anova

residen

ciaou

o)ugar

ondepode

ser

encontrado.

§3•9

—S

eo

arguidofor

residirfora

da

cornarcaonde

opiocesso

correr,

deverátam

bémindicar

pesso

aque,

residindona

sede

dela,tom

eo

encargode

receberas

notificaçesquo

devarnser-Ihe

feitas.

§4?

—A

provade

identidadee

asdem

aisform

alidadesa

quose

referemO

sparág

rafos

anterio

resdev

erãoco

nstar

dorespectivo

termo

de

identidadelavrado

noprocesso

emacto

seguidoao

interrogatOrio

oua

prisac

emflag

rante

detitopor

infracção,a

quoco

rresponda

pro

cesode

policia

correccionalou

dotransgressO

es,se

nãodeverem

serjulgados

imediatam

entc

emprocesso

sumário.

0term

ode

identidadeé

isentode

imposto

dojustiça,

custasou

solos.

§52

—0

arguidoque

nãose

encontrepreso

doveser

notificadopara

primeiro

interrogatorio.C

Se

houver

fundad

asu

speita

de.o

arguid

oso

eximir

areceb

er

--

-rrk

rI

notificado,deverá

serord

enad

a

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.E?G

OD

EPR

OC

ESS

OPE

NA

L

(rA

itQ31

0.

—(P

razo

sdo

prl

sopre

ven

tiva

emcsos

espec

lals

)—

Os

pra

zosd

epri

são

prsv

enti

va,

noca

sodo

náo

cum

prim

ento

das

obri

gaç

öes

iner

ente

sal

iber

dade

prov

isO

ria,

SãO

OS

corr

espo

nden

tes

Ein

frac

ção

corn

etid

a,OU

Os

pra

zos

m1n

rnos

esta

beIe

cid

iale

iso

emra

zâo

da

infr

accã

ofo

rin

adm

lssi

vel a

prIs

ópd

ent.

va.Y

§iin

ico.

—Q

uand

ose

trat

ede

saos

oueq

uipa

rado

squ

oin

frin

jam

asobig

açãe

squ

elh

este

nhar

nsd

oim

post

asem

libe

rdad

epr

ovis

ôria

,os

praz

osdo

prls

ãoeveñ

sekã

deti

ht

diãs

des

de

aca

ptur

aat

eao

des

pac

ho

prel

imin

arem

proc

esso

dese

gura

nça

edo

dois

mes

esdes

de

ess

des

pac

ho

ate

adec

isão

fina

lem

prrn

eira

inst

ançi

a(2

8•

Art

.2

3,11.—

..(A

pres

enta

cao

ao.j

uiz

ein

com

unic

abil

idad

eaM

esdo

prim

eiro

inte

rrog

atóI

1o)4

.-. O

spr

esos

em

culp

afo

rmad

ase

rão

apre

senta

dos

aoju

izda

causa

ou

dolu

gar

dapr

isão

,de

ntro

dopr

azo

dequ

aren

tae

oito

hora

sap

Os

adet

ença

o.

QU

andoac

aptu

rànã

ote

rtha

sido

orde

nada

pelo

juiz

,podêo

ager

ite

doM

inis

térl

oPü

blic

o,re

conh

ecen

doab

souta

rnen

tenec

essá

ria

mai

ordiI

açao

autb

iiza

rqu

eaa

pre

senta

çâose

faça

no

praz

ode

cinc

odi

as.

§1.

—O

spre

sos

não

pode

rão

com

unic

arco

rnpes

soa

algu

ma

ante

sdo

prir

neir

oin

terr

ogat

ório

.0

juiz

,ou

oag

ente

doM

iist

ério

PUbl

ico

nain

stru

ção

pre

par

atO

ria,

ppder

kord

enar

emdec

isão

fundannta

da

quo

oar

guid

ocO

nti

nue

inco

munià

ável

dep

ois

doin

terr

ogàd

o,

onta

nto

que

ain

com

unic

abil

idad

ena

oex

ceda

quar

enta

eoi

toho

ras.

§2

—D

opoi

dete

rmin

ada

aco

munab

hdad

ee

enqu

anto

dura

ra

inst

ruçã

opre

pár

àtóri

a,o

agen

tédo

Min

stéN

o:p

übli

copode

pro

ibir

aco

mun

icaç

ãodq

arguid

ocq

rnce

rtas

pes

soas

,ou

cond

icio

ná-I

a,se

tat

som

ostr

arin

disp

ensá

vel

para

evta

rte

ntat

ivas

dope

rtur

baça

oda

inst

ruçã

odo

proc

esso

(2S9

CA

PTU

LO

VHV

--.

Do

<<

Hab

eas

corp

us>

>

AR

T312

—J(Req

uen

men

topar

aap

rese

nta

ção

emjw

zo)

—O

sdetd

sor

dem

deau

tori

dade

scu

jaco

rnpe

tenc

;ate

rnto

rial

não

exce

daa

area

daco

hat

pa,

..w

ri’o

tivos

deco

mpe

tenc

iado

str

ibuh

ais

com

arcã

ospo

derã

ore

quer

erao

juiz

daco

mar

caon

deso

enco

ntra

rern

quo

orde

nea

sua

imed

iata

apre

senta

ção

emju

Izo,

corn

algu

mdo

sfu

ndar

nent

oseuin

tes:

1.

.da

èódô

Dec

.—L

eFri

.i8

512.N

que

sore

fere

a’nso

préñ

t\,a

sôm

cuip

afo

rnia

da,

os

praz

ossã

oap

enas

Os

indi

cado

sno

art

.26.

daLe

in.

21 8

-A19

2..

.

Red

acça

odo

Dec

.-L

ein.

1851

72.

Rev

ogad

ope

losart.

9s3Q0

14.2

daLe

in.

218

-A/9

2.A

nies

daO

ltim

are

visã

oco

nstit

ucio

iiai,

cons

ider

avam

-so

inap

iicá

ve!s

asdi

spos

içôe

sdo

CO

digo

rola

tiva

sao

‘hab

eas

corp

us,

pois

,o

cont

rolo

d.

lega

jida

dee

adef

esa

dosd

irei

tos

dos

detl

dos

iberd

dasc

.gur’

ados’

pela

Pro

cura

dorl

a(e

rada

Rep

ubhc

aF

ace

quo

hoje

dlsp

ãeo

art

s42Q

da

Lei

Con

stit

ucio

na,

pare

cem

inquest

ion1’

vi

éIaé

iiàabil

idade

dea1sde

ósdrhat

‘,,‘‘,‘

‘..—

.-..-—

*-—

.

pode

fJudic

ial

(2I1

)

a)—

Est

arex

cedi

doo

praZ

Opar

aa

entr

eg

b)—

Maf

lter

sea

dete

flcã

obra

dos

locals

par

aes

teeb

eito

auto

riza

dos

por

Idou

polo

Gov

emO

c)—

Ter

sido

efec

tuad

oo

inte

rfla

mt0

emes

tabel

ecim

efho

do

dete

ncäO

por

ordo

mdo

auto

rida

dein

com

Pet

eflt

e

d)—

Ser

ade

tefl

cão

mot

ivad

apo

rfa

cto

pelo

qual

ate

lnã

oa

perm

ita.

§rn

iCO

.—

0re

quor

imeM

opar

aO

sef

eito

sdes

tear

tigO

,fi

rmad

Oem

qual

quer

dos

fundam

eflt

o5

note

indi

cado

S,

será

subsc

rito

por

advo

gado

e,

conj

uflt

am6n

teplo

detid

Oou

por

SCU

conj

Uge

,as

cendef

teou

desc

ende

nte

capa

Z.

-

Art

.9

3l3

.—(N

oti

fiC

acao

da

enti

dade

que

tern

odet

idO

asu

a

guard

á)

—R

eOeb

ldO

ore

qU

erim

ento

oju

iznoti

fica

ráir

nedia

tam

et0

a

enti

dade

tive

ro

detid

Oa

sua

guar

dapar

are

mot

erao

tbunal

cOpi

ada

orde

mdo

pris

ãOe

info

rmar

dada

taem

que

esta

soef

eCtU

OU

,das

razö

eSle

gaiS

que

aju

stif

icam

edo

loca

lon

deo

deti

dose

enco

ntr

a.

Se

apr

isãO

tiver

sido

efec

tuad

aem

flag

rant

e,no

scasO

Sem

quo

sopo

r

esS

em

otiv

oep

erm

itid

afa

r-se

--C

disS

Odec

lara

coes

expre

ssa.

§ri

icO

.—

Aen

tidad

equ

oti

ver

ode

tido

asu

agu

arda

serC

tam

bém

oti

fica

da

deque,

ate

deci

SãO

fina

l,aq

uee

nâO

pode

rCse

rtr

ansf

erid

osc

m

auto

riza

cao

doju

izpar

aou

trOlo

cal

dode

tefl

cao.

M.°

314

—(R

esP

OS

tadec

iSão

judic

ial)

—A

resp

ost

aC

noti

fiC

acao

refe

rida

noar

tigo

ante

rior

serC

dad

afl

Opr

aZO

dovi

nte

equ

atrO

hora

s,so

a

dete

ncaQ

iPbe

rlu

gar

na

sede

daco

mar

ca,

eno

máX

irno

dotr

êsdi

as,

emca

sO

dife

refl

te.

-

Em

face

dare

spoS

ta,

oju

lz,

corn

audi

êflC

iaor

aldo

Mlf

liS

té0

PUbI

IC0,

cuja

sdec

lara

coes

cons

tarC

odo

acta

,de

cidi

ráse

severi

tiC

am

asco

ndic

oes

indic

adas

no

art

igo

312.,

e,em

caso

ati

rmati

vo,

orde

narC

que

ode

tido

the

seja

pre

sente

seguif

ldose

ostr

Cm

ites

dos

artig

OS

253-

ae

segu

ifte

S.

§1

—0

juiz

pode

pedi

ras

irif

orm

acoe

sou

ord

enar

asdi

lige

ncia

squ

o

julg

alco

nver

lie1

t6s

ante

Sde

deci

dir

noS

tern

OS

des

tear

tigO

§2.

—A

orde

mdo

aore

Sef

ltac

aodo

detid

Oao

trib

unal

serC

cum

plid

a,

sob

pen

ade

des

obed

iôfl

cia

qual

iflc

ada

rio

pra

zOdo

vint

ee

quat

rOho

raS

.

§—

Se

oM

inis

téll

oP

(jbli

co

ente

nder

quo

0U

lZé

lnco

mP

eten

tE

par

aco

nhec

etda

ques

tãO

opr

oceS

SO

subi

rC,

corn

osc

upa

reC

efe

ado

juiZ

aoS

upre

mo

Tri

buna

ldo

Just

ica

segund0-

adI

SpO

StO

nos

artig

OS

317.

seguin

tes.

Ver

ait

s9

e14.

daL

ei18

-N92

,do

17do

Juih

O,

nos

terr

ilos

doS

qual

sa

entr

ega

feit

a

Mif

liSté

dOpO

blic

o.

I

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CdD

GO

DE

poC

sp

§4.

—Q

uan

do

areclam

acaoeja

man

lfestamen

tedestitu

fda

de

fundarnentoo

juizcondenará

naprO

priadkclsao,

solidanamente

oreclam

antee

oadvoga

rindem

nizacaode

Kz.O

.Oo

aK

z5O

OO

.oOpara

oC

ofreG

eracforibuna)s

.

\Art.Q

315.Q/_

(<<Habeas

corpus>>

)—

Pode

usa

rseda

providêncjaextr

aokr4o

<<

habeascorpus>

>nos

termos

dosartigos

seguin

tesa

favorde

qualquerindivIduo

queso

encontreilega!m

entedetido

eao

qualnão

sejaaplicãvef

odisposto

noartigo

312.,

pornão

serdo

competencja

dostribunals

dacom

ar

conhecerdos

motivos

ciadeteA

çao,ou

porhaver

sidoesta

ordenadapor

autoridadecuja

competéncia

territorialexceda

aarea

ciacom

arcaou

porter

sidoefectuada

em

antidapor

ordemdo

autoridaciejudicial

Insusceptiveldo

recurso.

§U

nico.—

SOpode

haverkig

araprovidéncia

referidaneste

artigoquando

sotrate

doprisão

efectivaC

actual.fonda

doIlegalidade

porqua;quer

dosseguintes

motivos:

a)—

Ter

sidoefectuada

ouordenada

porquom

paratanto

naotenha

competêncja

legal;

b)—

Ser

motivada

porfacto

poloquat

atel

nãoa’Jtoriza

aprisao.

c)—

Man

tersealém

dosprazos

legaispara

aap

resentacao

emjuizo

epara

aform

açaode

culpa;

ci)—

Pro

tongarse

atémdo

tempo

fixadopor

decisão

judicialpara

aduraçaocja

Pey

otrm

edid

ado

segurancaou

dasua

prorrogaçao.

Art.9

316.t

(Form

ulaçao

doped

ido)

—A

petiçaode

<<

hab

eascorpus’>

<será

!ouJa

da

polo

pre

so,

oupor

seucO

njuge,ascen

den

teou

porm

eiode

requerirn

en

0assin

ado

porad

vogad

oe

dirigidoao

psid

ente

doS

upremo

Tribunal

doJustiça

(2)•

§—

Do

requerirn

en

0dev

eréconistar

aid

entid

ade

dopreso

,a

entidadeque

oprendeu

oum

andouprender,

adata

dacaptura,

olocal

daprisao,

osm

otivosdesta

eos

fundarnentosda

sua

ilegatidade.

§2.

—O

srequerim

entosserão

entreguesem

duplicadoao

presidentado

Tribunal

ciaR

elaçaonas

comarcas

deL

isboa,Porto,

Coirnbra,

Luanda

eL

ourençoM

arquese

aos

Juizesde

direitonas

outrascom

arcas‘.

§3.

—S

ea

ordemdo

pnisaotiver

sidodada

petojuiz

dacom

arca,o

requerirn

0so

reenviado

directamonte

aopresidenté

daR

elaçaorespectiva.

Em

Angola,

Cofre

Geral

doJustiça,

extntopalo

art.9

49

doD

ec.n.

221/78

do21

doFeverejro,

Aapre

sen1ão

emitji’

nhqflt,,1

r,&,,

CO

DIG

OD

EPR

SS

OPE

NA

L117

Art.9

317.

(Resp

osta

daen

tidad

eresp

onsáv

etpela

prIsao

)—

0

presinte

delação

ouo

juiza

quemfor

entreg

ue

orequerim

entoreferido

noartigo

316.°tará

logorem

etero

duplicadoa

entid

ade

responsáv

elpela

prisão,a

qualresponderé

dentrodo

mais

breveprazo

possivel.

§1.

—S

ena

respostase

informar

queo

preso

foliibertadà,

oju

izporá

termo

areclam

acao,ficando

abertosao

requeren

tesO

sm

elosnorm

alspara

a

reparaçãocia

ofensaque

tiversotrido.

§2.

—S

ea

respostafor

dad

ano

sentidoda

manutencao

dapnisão,

o

juizrem

etê—la-ã

imediatam

entecorn

orequerim

entoao

presidentedo

Suprem

o

Tribunal

deJustica

.

§3•2

—S

enão

fordada

respostano

prazoquo

ojuiz

julguesuficiente,

remeter-se-áslrn

plesm

ente

orequerim

entocorn

essainform

açao.

Art.9

318.2’)—(A

presen

tacaodo

pro

cessono

Tribunal

Suprem

o)

0re

qerim

en-’e

aresposta,

sea

houver,serão

apresen

tados

napnim

eira

sessãàbrd

inária

dasecçao

criminal

doS

upremo

Tribunal

doJustica

salvo

soo

presidente,considerando

aurg000ia

doassu

nta,

resolverconvocar

parao

efeitoum

asessao

extraordináriada

mesm

asecção.

§ünico.

—A

secçãofuncionará

corntodos

osjuIzes

emexerciclo,

no

mInim

ode

três,e

corna

assistência

doM

instério

PUblico.

Em

fénias,c

presid

ente

doS

upremo,

ouquèm

suas

vezes

fizer,convocará

Os

juizesda

seccaocrim

inalquo

soencontrern

emL

isboa,e,

flOO

shavendo

emnim

erc

suficiente,ch

amará

osjuIzes

mais

aritigoscia

secçaocivel

queestejarn

n

capital.S

eain

daassim

nãofor

possIvelform

ara

secção,

serãom

andad

o

regressara

Lisboa

osjuizes

daseccao

criminal

quem

aisperto

soencontrem

(Art.9

312-

(Oeliberacao)

—A

detiberaçaoserá

tornadapar

rnaionia

poddid

iI-se:

a)—

Indeferiro

pedidopor

faltade

fundamento

bastante;

b)—

Mandar

colocarim

ediatam

ente

opreso

aordem

doS

uprem

Tribunal

(9)

nacadela

poreste

indicadae

nomear

urnm

agistradojudicial

pan

pro

ceder

ain

quérito

,no

prazo

que

forfix

ado,

sobre

asco

ndiço

esd

legitimidade

daprisão;

-

c)—

Mandar

apresen

taro

preso

,no

mais

brev

eprazo,

aotrib

un

competente

para0

julgar

d)—

Declarar

ilegala

pnisâoe

ordenara

irnediataIibertaçao

dorecluso.

__

Thbunal

Suprem

o.0

—I

Dove

entender-seS

alacom

petentedo

Tribunal

Suprem

o.

IIitn

r1cm

vezdo

Lisboa

aconsidera-se

quao

Tribunal

Suprem

composto

‘‘‘S4

Page 9: V IV - iccdb.webfactional.comiccdb.webfactional.com/documents/implementations/pdf/Angola-Penal... · (Falso testemunho) — Se a testemunha for achada perjirio ou so a pessoa obrigada

CAPI

TULO

VIII

Da

inst

rUcä

oco

ntra

dito

ria

CO

DIG

OC

EPR

OC

ESSO

PEN

AL

54

§(m

ico.

—N

ãopo

derá

ser

conc

edid

aa

gar

anti

aad

mif

liS

ttat

I

proC

OS

SO

Sin

staura

dos

pelO

Scr

imeS

aqu

ese

rete

rern

opr

esen

tsar

tigO

00

doa,j

Lig

ô.3

W

Pt

232

4.—

(Pet

icoe

Sm

anit

eser

ite

infu

ndad

ase

ma

té)

juue

ape

tio

man

ifes

tada

intu

ndad

a,o

Sup

rem

oT

ribu

nal(2

cond

e

soil

iie

ore

quer

ente

eo

seu

dete

flSo

rna

lnde

mni

Zac

aode

5.oo

o$

a20

.(

para

oC

otre

Ger

aldo

sT

ribu

nals

274)

sem

prej

uizo

dodi

spO

StO

nos

pará

g

segu

inte

S. §1.

—S

ese

mos

trar

que

ore

quer

ente

teve

opr

opóS

itOde

der

oupr

ejud

icar

jves

tigaç

oes

emcu

rso

ase

ure

spei

tO,

oupe

rtur

bar

am

ard

algu

mpr

oCeS

SOem

que

foss

ear

guid

o,ou

por

outr

om

odo

difi

culta

ra

p

acçã

oda

just

iça

será

cond

enad

oem

pris

ãOpo

rin

j(m

aao

trib

Una

l,pa

ra

opro

cura

dorG

eIda

Rep

Ubl

iCa

man

dará

inst

aura

ra

com

pete

nte

aCçã

o’

corn

base

nace

rtid

ãOda

acta

,qu

ete

rão

valo

rdo

corp

ode

delit

o.

§2.

2Q

uant

oao

advo

gadO

que

tenh

aou

deva

ter

conh

eCim

eflto

d

defu

ndam

ôflto

lega

lda

peti

ção,

ser-

lhe.

áap

lica

dape

loS

upre

mo

Tri

bufl

a

susp

efls

ãodo

exer

cIC

loda

advo

caC

iape

lope

rlod

Ode

três

meses

aur

nan

o.

Art

.2

325.

—-

(For

Om

ilit

ar)

—A

prov

idêf

lCia

extr

aord

iflá

fla

deh

corp

usna

ote

rnap

lica

cãO

aos

mil

itat

essu

jeit

OS

afo

roes

peci

al6)•

§(m

Ica.

—S

onã

oes

tiver

Juit

aao

requer

lmen

toa

resp

ost

ada

auto

rldá

dore

spon

sáve

lpe

lapris

âiu

eso

refe

reo

art

igo

317.,

apen

aspo

derã

oto

mar

-se

asde

cisö

esenuncas

nas

ailn

eas

a)e

b)do

pros

ente

arti

go,

conf

orm

ea

conv

icça

oqu

ore

Uta

rdo

requ

erim

ento

.P

oder

á,no

enta

nto,

orde

nar-

sea

junc

ãodes

sar%

ota

,se

for

cons

ider

ada

nece

ssár

iapa

rafu

ndam

ento

dequ

alqu

erde

cisã

o.N

ete

(ñtim

oca

so,

sem

prej

uizo

dodi

spos

tona

prim

eira

par

teda

alin

eab)

,o

resi

den

tedo

trib

unal

man

dará

notif

icar

aque

laen

tida

depa

rare

spon

der

nopr

azo

que

Ihe

fixa

rso

bpe

nade

deso

bedi

ênci

a.R

eceb

ida

are

spos

ta,

deci

dir-

seá

nos

term

osde

ste

artig

o.A

rt.

932

O.

—(T

râm

ites

,hav

endo

luga

ra

inquér

ito)

—T

endo

-se

ord

enad

oir

iqué

rito

,se

ráo

resp

ecti

’io

rela

tOri

oen

via

do

aopre

siden

tedo

Sup

rem

oT

ribu

nal

daJu

stic

a,qu

eo

ará

apre

senta

rna

prim

eira

sess

ãoor

diná

ria

dase

ccao

crim

inal

,ou

emse

ssão

extr

aord

inãr

iaque

dec

ida

conv

ocar

,a

fimde

ser

tom

ada

ade

cisã

oqu

eno

caso

coU

ber,

nos

tem

ios

doar

tigo

ante

rior

(270

)

Art

.2

321.

—(P

risã

oord

enad

apar

auto

ridad

ein

com

pet

ente

)—

Poder

áa

todo

ote

mpo

ser

sanad

aa

ileg

alid

ade

da

pris

ãoque

sim

ple

smen

tere

sult

eda

inco

mpe

tênc

iado

quem

aor

deno

uou

efec

tuou

,dev

endo

oS

upre

rno

Tri

buna

lde

Just

iça

(271

)ord

enar

nes

sese

ntid

oas

pro

vid

ênci

asco

nvonie

nte

s,qu

ando

vèr

iique

quo

apr

isão

édo

men

tor.

Art

.2

322.

—(F

unda

rnen

toda

dec

isäo

enoti

tica

cao)

—A

sde

cisO

esse

rão

fundam

enta

das

etr

ansc

rita

sna

acta

pelo

juiz

mai

sm

oder

no.

§j•

9—

As

orde

nsdi

rigi

das

aqu

aisq

uer

enti

dade

spa

raex

ecuc

aoda

sde

libe

raçö

esdo

Tri

buna

lse

rão

pas

sadas

polo

secr

etár

ioe

assi

nad

aspe

lopr

esid

ente

.

§2.

—A

sen

tidad

esnoti

fica

das

deverã

ono

mai

scu

rto

pra

zocom

unic

aro

-Sure

mo

Tri

bunal

de

Just

iça

ocu

mpr

imen

todas

orde

nspa

raanota

ção.ñ

oIi

vro

jIe

acta

s.

Art

.2

-

(San

çôes

para

0fl

Ocu

mpri

men

toda

dec

isão

)—

Ser

ãopunido

5penas

doar

tigo

291.

2do

CO

digo

Pen

al:

a)—

Are

cusa

daen

treg

ado

pre

sona

cadei

aqu

oo

Sup

rern

oT

ribu

nal

(271

)

indi

car

para

fica

rde

tido

asua

orde

m;

b)—

Are

cusa

dali

bert

ação

dopr

eso,

orde

riad

apo

loS

upre

mo

Tri

buna

lde

Just

iça

(271

)ou

da

sua

apre

sent

ação

aoju

izqu

eo

mes

mo

Tri

buna

lju

igar

com

pete

nte;

c)—

Ano

vade

tenç

äo,

pelo

mes

mo

fact

oe

emid

ênti

cas

cond

içöe

s,de

qual

quer

indi

vIdu

om

anda

clo

liber

tar

pelo

Sup

rem

oT

ribu

nal

deJu

stiç

a(2

7ri

oste

rmos

daal

inea

d)do

artig

o31

99,

sea

auto

rida

dequ

oef

ectu

ara

nôvá

pris

ãotiv

erco

nhec

imen

toda

deci

são

tom

ada.

—(T

erm

oda

inst

rUcã

opre

para

tóri

a)

—A

insi

preparatc

0d”S

Ofi

nda:

—Q

uand

ote

riha

sido

obti

dapr

ova

bas

tari

tepar

afu

ndam

e

acus

acaO

oude

vate

rlu

gar

aab

stef

lcãO

doac

usac

âO.

--.

2,

—Q

uand

ote

nha

deco

rrid

oopr

azO

lega

l.(

2>\.

§ün

ico.

—F

inda

ain

stru

cãO

pre

par

atóri

a.o

Mln

iSté

rioP

bII

CS

6

diss

O,

dedu

zauac°

oure

quer

erá

ain

stru

cãO

cori

trad

itôf

la9_

‘2

Art

.9

327.

—(I

nst

rUcã

Oco

ntra

ditó

ria;

quan

do

tern

lugar

)—

Ain

cont

radi

tóri

ate

rnco

rnO

obje

ctiV

Oes

ciar

eCer

eco

mpi

etar

apr

oVa

irid

ici

acusa

ção

ere

aliZ

aras

dilig

enci

aSre

quer

idaS

pelo

argu

ido

dest

inad

asa

iii

enfr

aqU

ecer

aquel

apro

va

ea

pre

par

aras

que

0jU

IZju

igue

CC

OSS

8

conv

enie

ntes

para

rece

ber

oure

jeit

ara

.acu

sacã

o.

0di

reito

ango

lafl

onã

oco

nsag

raa

gara

ntia

adm

iflS

itrat

iva.

Tri

buna

lSu

prer

no.

Vern

Ota

2O3.

“p

Trib

Ufle

iS

upre

mO

1

0ar

t?24

2?da

LelC

onst

ituci

ofla

lre

conhe0

00

diro

itode

“hab

eas

corp

us”

ato

dos

Os

__ nt2I

flnu

oar

t.2

325.

°nã

opo

dede

ixar

deco

nsi

der

arse

revo

gado

per

aque

laL

el.

[ I

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46-

CO

DEG

OD

EPR

OC

ESSO

PENA

Lr’j

ri”r’

Art.

421•g

—(F

4a

dodeclaran

tes)—

audléncianao

poderáser

adladapor

faltade

qu

aluer

pesso

aquo,

estano

inIbidade

dep

or

como

testemunha,

tenhade

pro

ar

ded

araçöes

emau

dncia,

salvoso

otribunal

entenderque

asüa

pre

sençé

indisponsávelpara

esdarecirnentoda

verdade.

Art.9

422.

—(F

altade

testemunhas)

—F

altardoalgurna

testemunha

quetenha

sidodevidam

entonotflcada,

ojuiz,

ouvidoa

Ministérlo

PUblico

e0

defensor,decidirã

sea

audiênciadove

continuarou

seradiada,

conforme

julgarou

nãodispensável

odepoiam

entod

essatestem

unha.S

efor

ordenado

opro

sseguirn

ento

daau

diên

ciae

nod

ecurso

desa

serecO

nhecer

anecessid

ade

dapresen

cado

testernu

nh

as,p

od

eráain

da

decid

ir-se0

adiamento.

Em

qualquercaso

anova

audiênciaserá

marcada

corndilação

nãoexcedente

atrinta

dias.

§1.

—0

mesm

oso

observarãquando

atestem

unhanâo

tiversido

notificadae

aparte

quoa

produziunão

tenhaculpa

dafaita

danotificação,

e

aindaquando

oM

inistérloPüblico,

aparte

acusadoraou

oréu

nsistiremna

necessd

ade

dodopoiam

entooral

ouda

confrontaçaodo

alguma

testernunha

quotenha

sidoinquinida

porcarta,

ouque,

impossibilltada

pordoença

ououtra

causatem

porária,não

possacom

parecerna

audiência.

§2.

Aau

diên

eianão

sead

iarápor

faltade

testernu

nh

anao

notificada,so

aparte

quoa

produziufor

culpadada

faitado

notificaçao,ou

quandose

tiverprontificado

aapresentá-la.

§32

—S

ea

testemunha

tiverfalecido

ouestiver

abso

lutam

ente

impossibihdade

decom

parecere

om

otivoda

faltativer

ocorridodepois

de

oferecida,não

seadiará

ojulgam

ento,m

asserá

lidoo

seudepoiam

ento,se

0

houverprestad

o,

ou,no

casocontrário,

poderá

sersu

bstitu

Idapor

outraap

resentad

ano

actodo

julgamento

porquem

ativer

oferecido.

§4

.2—

Näo

poderáhaver

mais

deurn

adiamento

porfalta

das

mesm

as

oudo

outrastesternunhas.

Art

9423.

—(C

ontestacao)—

Acontestacao

doréu,

quandodeduzida

naaudiência

dejulgam

ento,será

apresentadapor

escritopolo

seudefensor.

§ünico

—S

eo

defensordo

réutiver

sidonom

eadoou

constituldo

nesse

acto,poderá

requererque

Ihesoja

concedidoalgum

espaçodo

tempo

paraconferenciar

corno

réue

redigira

contestacão,o

quelhe

seráconcedido,

semque

poresse

motivo

seadie

aaudiência.

4I

Art.2

42

4.

--

(Questö

esprév

ias)—

0tribunal,

antes

docom

eça

producãodas

prôvas,conhecerá

dasnulidades,

legitirnidado,excepçöes

quaisquerq

uestö

os

quepossam

ob

sterap

reciacãodo

mérito

dacau

äcercadas

quaisainda

nãotenha

havidodecisäo,

equo

otribunal

pos

desdelogo,

apreciar.

§ünico

—S

ehouver

testemunhas

ainquirir

sobrequalquer

excep

ouincidente,

otribunal

deverájugá-los,

findaa

respestivaprova.

Se

otribi.

naotiver

elementos

paradecidir

desd

elogo,

apreciaráas

qu

estöes

aque

ref oreesto

artigona

sentençafinal.

Art.2

425.

—(lnterrogatóriO

doréu)

—0

réuserá

interrogado

presidentedo

tribunale

perguntadoprim

eiramente

peloseu

riome,

est

filiação,idade,

naturalidade,residência,

sosab

ebr

eescrever,

sojá

est

presoou

respondeue,

nocaso

afirmativo,

quan

do

epor

quem

otivo.A

falt

respostaa

estasperguntas

faráincorrer

0réu

napen

ado

desobediência

sua

falsidadena

pen

ade

falsasdeclaraçöes.

Em

seguida,será

interrog

sobreO

sfactos

dequo

éacusado.

§1.2

—A

ntesdo

começar

ointerrogatório

doréu,

acercados

facto:

quoé

acusado,deverá

ojuiz

adverti-bode

quon

obrigadoa

responde

perguntasquo

lhovão

serfita

s,pois

ternap

enas

portim

proporcionar-H

ensejode

sodefender

econtribuir

parao

esciarecimerito

daverdade,

en

doobter

elementos

paraa

sua

condenação.

§2.

—O

bservar-se-ãOno

interrogatOrio

doréu

asdisposiçöeS

artigos2

55.

eseguintes,

naparte

aplicável.

§3Q

—0

presidentedo

tribunalp

oderá

também

,em

qualqueral

durantea

produçãoda

prova,oficiosam

enteou

arequerim

entoda

acusaçã

dadefesa,

quandoo

entendaconveniente,

fazerao

réuquaisquer

pergt

sobroqualquer

factoou

circunstãnciaque

interesse

adescoberta

da

verd

ouconfrontá-lo

cornas

testemunhas,

cornO

soutros

réusou

corn0

ofendidc

Art.9

426.

—(E

xibicãode

docu

men

tos,

pap

éls,instrum

entO:

ob

jectos)

—N

aocasião

dointerrogatO

riopoderão

serm

ostradosao

rE

docurnentosjuntos

aoprocesso

eos

papéis,instrum

entosou

quaisquer0

objectosap

reend

idos

quese

relacionemcorn

ainfracção,

quando

necessidadedo

quoole

osreconheça,

oude

quaisqueresc)arecm

efltC

explicaçOes.

Art.2

427.

—(lnterrogatôriO

nocaso

de

bayerv

ários

réus)

-

houvervärios

réus,poderão

serin

terrog

ado

ssep

aradam

ente,

ouur

presen

çados

outros,segundo

parecerm

aisconveniento

paraa

descober

verdade.

U

i3

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Art

96

18

—(E

xls

tèla

de

cert

ldão

oudocu

men

toau

tén

tico

)—

Se

exls

llre

mce

rtld

ãoau

tônti

cdo

proc

esso

ouda

sen

ten

ça,

oudo

cum

e.nt

oau

tént

ico

deon

deco

nst

em

juns

acto

sdo

proc

esso

oua

sent

ença

,se

räo

cons

ider

ados

corn

om

esm

ova

lor

dos

orig

inai

s.

§ün

co.

—S

eos

docu

men

tos

aqu

ase

refe

rees

tear

tigo

estiv

erem

arqu

ivad

osem

qual

quer

repa

rtic

ãopü

blic

ade

onde

nao

poss

amre

tira

r-se

,

será

dele

sex

tral

daur

nacO

pia

auté

ntic

ape

loes

criv

ãodo

proc

esso

dere

form

a.

Art

.2

619•

9—

(Pro

vas

adm

issI

veis

)—

Se

nao

houv

eros

docu

men

tos

a

qua

sere

fere

oar

tigo

ante

rior

ouse

não

fore

mba

stan

tes

para

reco

nsti

tuiç

ãode

todo

opr

oces

so,

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eder

-se-

áa

sua

refo

rma,

reun

ido-

seto

das

aspr

ovas

qua

fore

mof

erec

idas

palo

Min

isté

rio

Püb

ico,

réu

epa

rte

acusa

dora

para

sere

stab

elec

ero

teo

rdo

pro

cess

o.

Par

aest

efi

m,

po

der

ãoo

fere

cer-

se

test

emun

has

edo

cum

ento

s.

§ün

ico

—0

Min

isté

rio

Pübl

ico

ao

juiz

pode

rão,

para

osef

eito

sde

ste

arti

go,

requ

isit

aros

docu

men

tos

ain

form

açoe

snec

essá

rias

dequ

alqu

erfu

ncio

nári

oou

repa

rtic

ãop(

iblic

a.

Art

.9

62O

.—

(En

cerr

amen

toda

Inst

ruça

oa

aud

iënci

ad

asp

ar-t

es)

oju

izpo

derá

decl

arar

ence

rrad

aa

inst

ruca

opar

aa

refo

rma

dopr

oces

so,

logo

qua

repu

tesu

fici

ente

sas

prov

aspr

oduz

idas

.E

mse

guid

a,m

anda

ráda

rvi

sta

dos

auto

spo

roi

todi

asao

Min

isté

rio

PUbl

ico.

§ün

ico.

—R

eceb

ida

are

spos

tado

Min

isté

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Pübl

lco,

serã

ono

tifi

cado

s

apa

rte

acus

ador

aa

oré

upa

ra,

dent

rodo

soi

todi

asse

guin

tes,

dize

rem

oqu

a

seIh

esof

ereç

a,se

ndohes

facu

ltad

oo

exam

edo

proc

esso

noca

rtO

rio,

dent

rode

ste

praz

o.

Art.

921

(Dec

isäo

ere

curs

o)—

Ter

min

ado

opr

azo

aqu

ase

refe

re

oar

tigo

ante

rior

,se

rão

Os

auto

sim

edia

tam

ente

conc

luso

sao

juiz

para

,no

praz

ode

oito

dias

,de

cidi

rse

opr

oces

sose

dove

julg

arou

não

refo

rmad

o.D

a

deci

são

qua

prof

erir

pode

ráin

terp

or-s

ere

curs

o,qu

asu

birä

nos

prO

prio

sau

tos.

Art

.9

62

2.

—(V

alor

da

refo

rma

eap

arec

imen

todo

pro

cess

oor

igin

al)

—Q

uand

ose

julg

arre

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ado

urn

proc

esso

por

deci

são

corn

trân

sito

emju

lgad

o,a

refo

rma

subs

titu

irá

oor

igin

alpa

rato

dos

osef

eito

s.S

eo

orig

inal

apar

ecer

,pr

aval

ecer

áso

bre

are

form

a,qu

ese

apen

sará

.

Art

.9

623.

—(E

xecu

ção

da

sente

nça

ante

sda

refo

rma)

—S

eco

nsta

r

dedo

cum

ento

autê

ntic

oo

teor

dase

nten

çade

cond

enaç

âo,

prof

erid

aem

urn

proc

esso

qua

sepe

rdeu

,de

senc

amin

hou

oude

stru

luou

,pa

lom

enos

,se

dale

cons

tar

ape

na,

qua

nare

feri

dase

nten

case

impö

e,p

roce

der

-se-

áa

sua

xounn.

enm

oso

foss

eor

iain

al.

ennu

anto

senã

ofi

zer

are

form

ado

Art

.2

624.

—(R

espo

nsab

ilid

ade

pelo

des

cam

inho

oudes

truiç

ao)

Se

algu

emtiv

ercu

lpa

dape

rda,

desc

amin

hoou

dest

ruiç

aodo

proc

esso

,pa

gan

oim

post

ode

just

iça

devi

dopel

asu

are

form

a,po

dend

o,al

émdi

sso,

se

cond

enad

oem

mul

tade

Kz

100.

00a

Kz

1000

.00

impo

sto

nopr

Opr

iop

roce

ss

dere

form

a,se

nao

tiver

com

etid

ocr

ime

aqu

eco

rres

pond

ape

nam

ais

grav

e.“

TIT

UL

OVI

II

Das

exec

ucö

es

CA

PIT

UL

OI

Dis

po

siçö

esger

ais

Art

.2

625.

—(E

xecu

çao

das

dec

isöes

pen

als)

—A

sde

cisö

espen

ai

tran

sita

das

emju

lgad

o,te

rnfo

rca

exec

utiv

aem

todo

ote

rritó

rio

naci

onal

.

Aex

ecuç

ãoco

rerá

nos

prO

prio

sau

tos

eno

juíz

oda

prir

neir

ain

stân

ci

emqu

eo

proc

esso

tiver

corr

ido.

§1.—

Se

oju

lgam

ento

tiver

sido

feito

emco

mar

cadi

vers

ada

quel

ae

quo

opr

oces

soco

rreu

seus

term

os,

nest

aco

rrer

áa

exec

ução

,lo

goqu

ac

auto

spa

rael

afo

rem

rem

etid

os,

depo

isde

tran

sita

rern

julg

ado

ade

cisâ

ofin

s

salv

oos

acto

sur

gent

es,

quo

deve

rão

prat

icar

-se

noju

Izo

doju

igar

nent

o.

§2.

—S

ea

caus

afo

rju

lgad

aem

prim

eira

iris

tãnc

iape

laR

eiac

ãoou

pe

Supr

emo

Trib

unal

deJu

stiç

a,a

exec

uçã

oco

rrer

ána

com

arca

dodo

mic

Ilio

c

exec

utad

o,sa

lvo

sees

tefo

rju

lzde

dire

itoem

exer

cIci

o,po

rque

nest

eca

so

obse

rvar

áo

disp

osto

noar

tigo

52

..

§3

9—

As

dec

isãe

sso

j!ri

as

sãp

exeq

uive

islo

goue

pron

unci

ada

sam

prej

uIzo

do-d

ipost

oqu

anto

ali

berd

ade

prov

isO

ria.

““

Art

.2

62

6.

—(I

nexi

stên

cia

dase

nte

nca

)—

Não

éex

equl

vel

dec

is

ouse

nte

nça

pena

l:

1.—

Que

não

eman

ede

trib

unai

corn

juri

sdic

aope

nal;

2.

—Q

uanã

ode

term

ine

apen

aou

med

ida

apli

cada

ouap

liqu

epen

a

med

ida

inex

iste

nte

nale

gisi

ação

pena

lan

gola

na.

(2)

39

—Q

uanã

oes

teja

redu

zida

aes

crit

o;

42

—Q

uaco

nden

e.pe

ssoa

dive

rsa

daqu

afo

rré

uno

proc

esso

.

§in

ico

—Q

uand

ose

jace

rta

apes

soa

que

foi

réu

nopr

oces

so,

m

insu

fici

ente

ouin

axac

taa

sua

iden

tific

ação

,pr

oced

er-s

e-á

are

ctif

icaç

aode

s

nos

auto

s,de

pois

dere

aliz

adas

asdi

ligê

ncia

sne

cess

ãria

s.

Cl:

art

.92

daLe

ln.

271

-A17

6.

“‘

Red

accS

odo

Oec

.-Lei

n.

1851

72.

AR

elac

aolo

iex

tinta

.O

sre

curs

ossã

oin

terp

osto

spar

Tri

buna

lSu

prem

o.C

f.Le

i18

188.

tj.

No

text

ole

gal,

port

ugues

a.

Rdaecão

doD

ec.-

Lei

n.

185/

72.

To

das

aship

Ote

ses

aqul

enum

erad

asco

nstl

tu’

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CO

OIG

OD

EP

RO

CE

SS

OPE

NA

L)L

Ut

I-’HO

t..t,UI’hN

AL

Art

0627.°

(Com

petên

clado

Mlnistérlo

PU

blicop

araa

ex

ecu

cáo)

—C

ompete

aoM

iriistérioP(iblicop1o

mo

ver

aex

ecução

das

pen

ase

med

ldas.d

eseguranca,

abern

assima

execuçaopor

imposto

dejustiça,

indemnizaçao

pordarios

em

aisquan

tasdevidas

aoE

stado.

§U

nico0

agentedo

Ministérlo

Pb

licojunto

dotribunal

daexecucão

enviaráao

servicocom

petentedo

Ministérlo

daJustiça,

noprazo

decinco

diasapO

so

trânsitoem

julgado,cO

pia,em

duplicado,da

sentençaou

acOrdão

quoaplique

pen

asou

medias

doseg

uran

çaem

cujaex

ecução

aqu

elodev

asuperintender.

Art.9

62

8.

—4

(Com

petênciapara

decidirincidentes

naex

ecuçäo

das

decisö

esp

enais)

—C

abeao

juizcom

petentepara

aoxecucão

dapen

adecidir,

oficio

samen

teou

areq

uerim

ento

doM

inistérioP

üblicoou

docondenacjo,

asquestoes

relativasao

inIclo,duraçao

esu

spen

säoda

execuçãoda

pena,e

aextinçäo

daresponsabilidade

penal,bern

como

acoriversão

dam

ultaem

prisao.<

Art.9

62

9.

(Com

petênciado

Tribunal

deE

xecu

çãodas

Pen

as)—

Cabe

aoT

ribunaldo

Execuçao

dasP

enasclecidir

sobrea

modificacao

ousubstituiçao

daspenas

oum

edidasde

segurança,no

decursoda

execução,e

emespecial:

I.°

—D

ecidirsobre

asalteraçöes

doestado

doperigosidade

criminal,

anteriormente

declarado,que

devamter

porefeitoa

substituiçãodas

periasou

inedidasde

seguranca;

2.

—D

ecidirsobre

aprorrogação

daspenas

apHcadas

adelinquentes

dedifIcilcorreccão

eaos

delinquentesanorm

aisperigosos;

3•9—

Decidir

sobrea

cessacaodo

estaciode

perigosidadecrim

inal;4•Q

—D

ecidirsobre

asubstituicao

porliberdade

vigiadaou

caucáo,ou

poram

bas

estasm

edid

as,da

pro

rrogação

das

pen

asou

med

idas

deseg

uran

ça,aplicadas

adelinquentes

dodifIcil

correccäoou

delinquentesanorm

aisperigosos;

59

—D

ocidirsobre

asubstituição

dom

edidasde

seguran

çam

aisgraves

poroutras

menos

gravesqua

som

ostremadequadas;

6.

—C

on

ceder

atib

erdad

econdicional

adecid

irso

bre

asu

arevogacao,

berncom

oreduzir

aduraçao

dasm

edidasdo

seguran

çanao

privativasdo

tiberdade,nosterm

osdo

nY4.

doartigo

72

.do

Código

Penal;

72

—C

oncedere

revogar,nos

termos

daIei,

areabilitação

judicialdos

condenadosem

quaisquerperia

edos

imputáveis

submetidos

pordecisão

judicialam

edidasdo

segurança;

RodacçA

odo

Dec.-L

efl.9

185/72.C

l.D

ec.-Lei

n.

292/74,do

18

/6/1

97

48

0art.9

11.do

Dec.

n.

9231179

(Trânsito

Autom

Ove).

Cf.arP

34•Q•6

)R

edacçaodo

Dec.-L

ein

.9

185172.444$

...4O

A4O

AA

O4...I

D*

%l

.4...

4.4

.

8.

—D

ecidirsobre

oincidente

doallen

acaom

entalsobrevinda

01conhecida

nodecurso

daex

ecução

das

pen

asou

medidas

deseg

uran

çprivativas

doliberdade.

§1

.—

Asubstituição

depena

dom

ultapor

prestaçãode

trabalhoe

ckcom

peténciado

juizde

1.

instãnciaem

quoo

processotenha

corrido.

§2

.—

Adecisão

sobrea

aplicaçãodo

amnistia,

induitoou

comutacac

dopenase

da

competência

doT

ribunaldo

Execuçao

dasP

enas,sem

prequc

osprocessos

alse

encontrem,

aindaque

transitoriamente.

Art.9

630.2—

(Incideritesna

execu

çãode

pen

ase

recurso

)—

Aprovidências

sobreexecução

depenas,

referidasno

artigo6

28

.,sã

cobjecto

deincidente,

quandorequeridas

polo,condenado.

Se

adecisão

forproierid2

oficiosamente

oua

requerirnentodo

Ministério

Pübico,

tantoesto

como

ocondenado

podemintorpor

recurso,sem

efeitosuspensivo.

0condenado,

porem,

pcdesu

scar

urnincidente

naexecução

sempre

quea

decisãosobre

essasqu€tö

esthe

sejadesfavorãve!.

Art.9

63

1.

—(P

rocessam

ento

dos

incid

entes

naex

ecução

da

pena)—

No

processamento

dosincidentes

cornéxcepcao

doincidente

deaH

enaçãom

ental,que

segue

os

trámites

quodele-

sãoprO

prios,o

juiz,recebido

orequerim

entodo

conderiadolevantarido

aquestão,

ouredam

acaoposteriora

notificaçaoda

decisãodesfavorável,

proferidaouciosam

enteou

arequerim

ento-doM

inistérioP

ibIico,nom

earáurn

advogadoao

condenado,se

onão

tiverconstituldo,

epodirá,

sefor

casodisso,

asentidades

competentes

osdocum

entose

informaçöes

riecessárias.

Antes

dadecião

,ouvirá

oM

inistérioPU

blicoo

odefensor.

0condenado

poderáser

ouvidopessoalm

ente,acom

panhadopolo

defensor,so

opretender

eeste

naoso

encontrarfora

dacom

arca.

CA

PITU

LO

ii

Da

execu

çãod

aspen

asco

rporals

Art.2

632

.—

(En

trada

no

esta

bele

cim

ento

prisio

nal

para

cumprim

entode

penaou

medida

deseg

uran

ça)—

Os

réuscondenados

empena

oum

edidado

segurançaprivativas

deliberdade

darãoentrada

naprisão

porm

andadodo

respectivojuiz.

Art.9

633

.—

(Ordem

deex

ecucao

das

pen

as)—

As

penasprivativas

doliberdade

da

mesm

aespecie,

quonão

devamser

cumpridas

como

uma

(mica

pena,consideram

-se,para

efeitosde

execução,com

oum

asO

penado

duraçaoiguala

sua

soma.

£

c4

0.

I-‘

Redacçao

doD

ec-Lei

n..9

185/72.dem

.O

stnbunais

docom

arcaforam

substituidospem

ostribunals

provincials.C

f.Lel18/88.

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cOic

oD

EPR

OCE

SSO

PEN

AL

tDOD

IGO

DEPR

OCE

SSO

PEN

AL

§1.

°—

Qua

ndo

conc

orra

m,

naex

acuç

ão,

vári

aspo

nas

priv

ativ

asdo

libord

ade

oupen

aso

med

idas

dose

gura

nça

quo

no

poss

arn

ser

sim

ulta

noam

ente

exoc

utad

as,

inic

ia-s

ea

exec

ução

pola

spe

nas

pri

vat

ivas

do

Ilbe

rdad

e,a

dont

reos

tas

pola

sm

ais

grav

es,

cum

prin

do-s

eso

guid

amen

tea

prls

ãore

sult

anto

doco

nver

são

dape

nado

nulta

.SO

depo

isso

exec

utam

,so

alnd

afo

rca

sodi

sso,

asm

edid

asdo

segu

ranç

a.

§2.

—A

dete

min

ação

dam

etad

edo

pena

priv

atIv

ado

libe

rdad

e,pa

ra

efei

tos

dove

rifi

caça

odo

spr

ossu

post

osdo

lier

dad

eco

ndkonal

,sa

rafe

ita

sam

aten

der

aqu

aisq

uer

mod

idas

dose

gura

nça

ou,

nas

pena

sm

ista

s,as

do

outr

aes

péci

e.

Qua

ndo

haja

Juga

ra

urna

pens

iinic

a,no

ste

mos

doar

tigo

lO2.

do

CO

digo

Pen

al,

aten

der-

se-á

adura

çoda

ssa

pena

a,nc

caso

dová

iias

pena

s

priv

ativ

asdo

ilbor

dade

,ad

uraç

ãore

suft

ante

daso

ma

das

pnas

exeq

ulvo

is.

Art

.634.

—(C

um

pri

monto

cia

pen

ndo

dest

err

c—

Aos

réus

cond

enad

osem

pona

dode

ster

ropa

ralu

gar

carl

oa

dote

rmin

ado

ser

pas

sada

guia

assi

nada

polo

juiz

dare

spec

tiva

com

arca

para

soap

rese

rita

rem

aoag

ente

doM

inis

téri

oPü

b)ic

oci

aca

mar

caon

dotiv

ordo

ser

cum

prid

aa

pena

,a

timdo

ole

fisc

aliz

aro

seu

cum

prim

ento

.E

ste

inic

iase

nada

tado

vst

opo

sto

Rn

gua

por

asse

rnai

stra

do.

§1.

—So

ape

naci

ade

ster

ronä

oor

para

Luge

rca

rlo

ade

tem

’nad

o,o

réu

dave

ráde

clar

arpa

raon

deva

ire

sidLr

,a

ser-

ihe-

ãopas

sadas

gula

spa

raso

apre

sont

arao

agon

tedo

Min

isté

rlo

Pübl

ico

daco

mar

capa

raon

defo

rre

sidi

r.

§2.

Na

sent

ença

quo

cond

enar

qual

quer

réu

nope

nado

dost

erro

,

deve

ráse

mpr

ese

r-Ih

em

arca

cio

urn

praz

ora

zoáv

elpa

raco

mpa

reca

rpe

rant

eo

agen

tedo

Min

isté

rio

Pübl

ico

daco

mar

caon

decu

rnpr

aa

pena

;so

oré

unâ

o

com

paro

cer

nopr

azo

mar

cado

,sa

rapr

oso

onde

soen

cont

rar

eco

nduz

ido

sob

pris

ãoao

luga

rdo

dest

erro

,in

stau

rand

o-se

-Ihe

tam

bérn

proc

osso

crim

epo

r

des

obad

iénci

ana

com

arca

des

selu

gar,

onde

aguad

arã

sob

cust

Odi

ao

julg

amen

to.

§3Q

—0

agon

todo

Min

isté

rlo

Pib

llco

daco

mar

caon

defo

rcu

m-p

rida

ape

nade

dest

erro

info

rmar

áim

edia

tam

ente

oju

izdo

exec

ução

dada

tado

inic

lodo

cum

prim

ento

doda

ster

ro.

Art

.2

635.

—(S

usp

onaä

odo

penn

)—

Asu

spen

säo

dape

nare

sul

tant

edo

cond

enaç

aoco

ndic

iona

lab

rari

geos

efei

tos

dona

ture

zape

nal

da

cond

enaç

ão.

§1.

—A

cadu

cida

deda

cond

enaç

ãoco

ndic

iona

lnã

oex

ting

uea

resp

onsa

bili

dade

civi

lpo

rda

nos,

pelo

impo

sto

deju

stiç

ae

cust

as.

§2.

°—

Se

oco

nden

ado

empe

nasu

spen

saco

met

er,

dura

nte

opr

e

hasu

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são,

qual

quor

crim

equ

ode

term

ine

aca

duci

dade

dest

a,o

lutz

qu

cond

enar

com

unic

ará

ade

cisã

oao

juiz

daco

nden

açao

cond

icio

nal.

§3.

—S

eo

conden

ado

empen

asu

spen

sain

frln

gir

asobri

gaç

Impo

stas

peta

sent

ença

,o

juiz

orde

nará

aex

ecuc

äodo

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ou,

cons

oant

mpo

rtãn

cia

aci

rcun

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cias

das

infr

acçö

esao

sdev

eres

impo

stos

,ju

lg

tsta

sir

rele

vant

es,

orde

nará

apre

staç

ãodo

cauç

ãoao

futu

rocu

mpr

ime

daqu

elos

dove

res

oum

odif

icar

áo

cond

icio

nam

ento

daco

nden

ação

.

§4•

Q—

Find

oo

praz

oda

susp

ensã

o,sa

mqu

oes

tate

nha

sido

revo

g

ouso

enco

ntr

epen

der

ite

pro

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ocr

ime

quo

poss

adet

erm

inar

a

evogaç

ãoou

inci

dont

epr

oces

sual

por

infr

acçã

oda

sob

riga

çoes

impo

stas

,

logo

qua

julg

ado

favo

rave

lmen

toao

réu

este

proc

esso

ouin

cide

nte,

o

dec

lara

rása

mof

alto

aco

ndan

ação

,or

dana

nclo

quo

soja

canco

lad

espe

ctiv

ore

gist

ocr

imin

al.

§5Q

—S

e,po

ster

iorm

ente

aoda

spac

hoqu

ade

clar

ousa

mef

ei

pana

susp

ensa

,so

vori

fica

rqu

oo

réu,

dura

nte

ape

rlod

oda

susp

en

com

oteu

qual

quer

crim

equ

ade

term

ine

aca

duci

dade

dosu

sponso

,aq

cies

pach

osa

rativ

rern

ento

revo

gáve

l,pr

oced

endo

-se

cons

oant

eo

disp

ost

segu

nda

part

odo

arhi

go89.d

oC

Odi

goP

enal

.(4)

Art

.2

636.

2—

(Solt

ura

note

rmo

do

cum

pri

men

toda

pen

not

mat

ilda

dose

gura

nça

priv

ativ

ado

ilbe

rdad

e)—

Ter

min

ando

ocu

mpr

im

dape

naou

med

ida

dose

gura

nça

priv

ativ

asdo

libe

rdad

e,os

cond

om

serã

oso

ltos

por

man

dado

dore

spec

tivo

juiz

.A

osqu

oes

tivor

omcu

mpr

in

pena

dode

ster

roa

aos

quo

soen

cont

rem

emli

berd

ade

cond

icio

nal

oi

libe

rdad

evi

giad

asa

rano

tific

ada

ace

ssaç

ãoda

pena

oum

acid

ado

segu

r

por

man

dado

dom

esm

oju

iz.

Art

.9

637.

—(C

om

unlc

açöes

dodir

ecto

res

dos

esta

bel

eclm

prl

slonal

s)—

Os

dir

ecto

res

dos

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bel

ecim

ento

spri

sionai

sda

y

com

unic

arao

agen

todo

Min

isté

rlo

PübH

coju

nto

dotr

ibun

alon

dete

r

corr

ido

osre

spec

tivo

spr

oces

sos

ofa

leci

men

todo

sré

uspr

esos

,a

sua

qual

quer

susp

ensã

oou

inte

rrup

çáo

naex

ecuç

ãoda

pena

ouca

usa

dE

mod

ific

acão

,su

bsti

tuiç

ãoou

exti

nção

tota

lou

parc

ial,

born

com

oa

soltu

!

réu,

send

oju

ntas

aopr

oces

soes

tas

com

unic

açãe

spa

raaq

uele

mag

is

prom

over

oqu

ativ

erpo

rconvenie

nte

.E.

‘R

edac

cao

doD

ec.-

Lei

n.

1851

72.

Cf.

arL89Q

doC

.P

enal

.

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