4
E X P E D I E N T E DIRETOR Dr. Lincoln Nogueira Marcel- los COORDENAÇÃO Eiko Enoki EDIÇÃO Adriana Cubarenco, Adriana Durval, Adriano Godoy, An- dreza Andrade, Beatriz Gou- veia , Heloise Tiemi, Karina , Isabela Guedes, Alessandra Lima, Alessandra Padovani, Lenne Antunes, Rackel Chi- kako, Ivonete Lima, Telma Kiyomi . FOTOGRAFIA Felipe Vasta https://www.facebook.com/ diadotropeiro No dia 14 de Maio de 2016 a FA- TEC Ipiranga promoveu a 2ª edi- ção do evento “Dia do Tropeiro”, cujo objetivo é resgatar parte des- sa cultura que tem um significado muito importante para o bairro do Ipiranga. O local onde atualmente se encontra a faculdade já foi rota de tropeiros que, utilizando mulas como transporte, levavam cargas, mercadorias e cartas para diver- sas regiões. O evento, idealizado e produzido pelo curso de Tecnologia em Even- tos, teve aproximadamente 500 convidados e sua programação contou com uma palestra abor- dando a história do tropeirismo, museu do tropeiro, exposição (2º semestre)diversas atrações musi- cais como cantores, violeiros e sanfoneiros, comidas típicas, arte- sanato e brincadeiras como o touro mecânico e a contação de histórias. O EVENTO TROPEIROS NA HISTÓRIA Um dos marcos iniciais do tropeirismo foi quando a Coroa Portuguesa instalou, em 1695, na Vila de Taubaté, a Casa de Fundição também chamada de Oficina Real dos Quintos. A partir de então, todo ouro extraído das Minas Gerais deveria ser levado a esta Vila e, de lá, seguia para o porto de Parati, de onde era encaminhado para o reino via cidade do Rio de Janeiro. Os tropeiros transportavam uma grande variedade de mercado- rias como açúcar mascavo, aguardente, vinagre, vinho, azeite, bacalhau, queijo, manteiga, biscoito, passas, noz, farinha, gengibre, sabão, frutas secas, chouriço, sala- me, tecido, alfaias, coco, car- ne seca, algodão, sal, vidro para janelas, entre outros. https://www.facebook.com/ diadotropeiro NEWSLETTER 03 DE JUNHO DE 2016 VOLUME 1, EDIÇÃO 1 TECNOLOGIA EM EVENTOS DIA DO TROPEIRO NESTA EDIÇÃO O EVENTO 1 TROPEIROS 1 MUSEU TROPEIRO 2 GASTRONOMIA 2 ARTESANATO 2 ATRAÇÕES CULTU- RAIS PALCO 3 RECREAÇÃO 3 AMBIENTAÇÃO 3 EXPOSIÇÃO 4 APOIO 4 AGRADECIMENTOS 4

V O L U M E 1 , E V E N T O S R D I A DO T R O P E I R O

  • Upload
    others

  • View
    0

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: V O L U M E 1 , E V E N T O S R D I A DO T R O P E I R O

E X P E D I E N T E

DIRETOR

Dr. Lincoln Nogueira Marcel-

los

COORDENAÇÃO

Eiko Enoki

EDIÇÃO

Adriana Cubarenco, Adriana

Durval, Adriano Godoy, An-

dreza Andrade, Beatriz Gou-

veia , Heloise Tiemi, Karina ,

Isabela Guedes, Alessandra

Lima, Alessandra Padovani,

Lenne Antunes, Rackel Chi-

kako, Ivonete Lima, Telma

Kiyomi .

FOTOGRAFIA

Felipe Vasta

https://www.facebook.com/

diadotropeiro

No dia 14 de Maio de 2016 a FA-

TEC Ipiranga promoveu a 2ª edi-

ção do evento “Dia do Tropeiro”,

cujo objetivo é resgatar parte des-

sa cultura que tem um significado

muito importante para o bairro do

Ipiranga. O local onde atualmente

se encontra a faculdade já foi rota

de tropeiros que, utilizando mulas

como transporte, levavam cargas,

mercadorias e cartas para diver-

sas regiões.

O evento, idealizado e produzido

pelo curso de Tecnologia em Even-

tos, teve aproximadamente 500

convidados e sua programação

contou com uma palestra abor-

dando a história do tropeirismo,

museu do tropeiro, exposição (2º

semestre)diversas atrações musi-

cais como cantores, violeiros e

sanfoneiros, comidas típicas, arte-

sanato e brincadeiras como o

touro mecânico e a contação de

histórias.

O E V E N T O

T R O P E I R O S N A H I S T Ó R I A

Um dos marcos iniciais do

tropeirismo foi quando a Coroa

Portuguesa instalou, em

1695, na Vila de Taubaté, a

Casa de Fundição também

chamada de Oficina Real dos

Quintos. A partir de então,

todo ouro extraído das Minas

Gerais deveria ser levado a

esta Vila e, de lá, seguia para

o porto de Parati, de onde era

encaminhado para o reino via

cidade do Rio de Janeiro. Os

tropeiros transportavam uma

grande variedade de mercado-

rias como açúcar

mascavo, aguardente, vinagre,

vinho, azeite, bacalhau, queijo,

manteiga, biscoito, passas,

noz, farinha, gengibre, sabão,

frutas secas, chouriço, sala-

me, tecido, alfaias, coco, car-

ne seca, algodão, sal, vidro

para janelas, entre outros.

https://www.facebook.com/

diadotropeiro

NE

WS

LE

TT

ER

0 3 D E J U N H O D E 2 0 1 6

V O L U M E 1 , E D I Ç Ã O 1 T E C N O L O G I A E M E V E N T O S

D I A D O T R O P E I R O

N E S T A E D I Ç Ã O

O E V E N T O 1

T R O P E I R O S 1

M U S E U T R O P E I R O 2

G A S T R O N O M I A 2

A R T E S A N A T O 2

A T R A Ç Õ E S C U L T U -

R A I S — P A L C O 3

R E C R E A Ç Ã O 3

A M B I E N T A Ç Ã O 3

E X P O S I Ç Ã O 4

A P O I O 4

A G R A D E C I M E N T O S 4

Page 2: V O L U M E 1 , E V E N T O S R D I A DO T R O P E I R O

O Museu é formado por

nove amigos que frequenta-

vam o mesmo grupo de

oração, são tropeiros do

Vale do Parnaíba, Sul de

Minas e Mantiqueira. Eles

participavam de cavalgadas

religiosas e há dois anos

resolveram criar o museu

com o objetivo de levar co-

nhecimento às pessoas que

não sabem sobre essa parte

da formação do Brasil e

manter algumas tradições

do “tropeirismo” vivas. O

museu é dividido em itine-

rante (cerca de 600 peças)

e fixo (cerca de 5000 pe-

ças). Normalmente partici-

pam de eventos culturais e

também de festas de cida-

des.

Não cobram ingresso, po-

rém, vendem alguns itens

para a sobrevivência do

próprio museu, como peças

de cavalgada e outros obje-

tos que ainda são utilizados

no meio rural. No evento, os

amigos deixaram expostas

boa parte das peças do

Museu Itinerante, fizeram

vendas e também pratica-

ram algumas atividades

tropeiras, fazendo seu café

tradicional e a paçoca de

carne, entre outros.

Adriana Cubarenco, Isabela Guedes e Ivonete Lima

M U S E U T R O P E I R O

G A S T R O N O M I A

O prato típico do evento foi

feito pelo Chef Olímpio em

seu Rancho Tropeiro, servin-

do o tradicional feijão tropei-

ro acompanhado do arroz

carreteiro paulista e torres-

mo. A festa foi recheada de

sabores como sanduíches

de pernil, caldos, tapioca e

cuscuz. Os produtos artesa-

nais como licores, broas,

cocadas, bolos, as delicio-

sas geleias do Feitu Nu Ma-

tu de Sarapuí-SP, uma delas

feita do extrato do pimentão

reaproveitado, criada pelo

ex-aluno do curso de Agro-

negócio da Fatec de Itape-

tininga-SP Alfredo Correia

da Silva, presente no e-

vento, além do “café du

seu Dito”, Café Boiadeiro,

feito no fogão a lenha e

adoçado com rapadura.

Creuslene Antunes de Souza

e Adriano de Godoy

"Você Sabia? Que os tropeiros são conhecidos como bruaqueiros? Bruaqueiro" vem de "bruaca", saco de couro

usado para transportar cargas no lombo de animais...

Mas a palavra bruaca também é usada para as fofoqueiras...

P 2 D I A D O T R O P E I R O

Page 3: V O L U M E 1 , E V E N T O S R D I A DO T R O P E I R O

A abertura do evento foi o

descerramento da fita simbóli-

ca que inaugurou o palco,

presentes o diretor da Fatec

Ipiranga, alunos e professo-

res. O palco batizado como

"Palco das Virtudes", doado

pelos alunos do curso de Tec-

nologia de Eventos, tendo à

frente os alunos do 5º semes-

tre, que não mediram esforços

para que o empreendimento

ficasse pronto a tempo.

As apresentações musicais de

qualidade como o cantor ser-

tanejo Amomm Hebrom de

Deus Souza, Daniel e sua

Banda e os Violeiros se reveza-

ram no decorrer da tarde. Ou-

tras atrações também fizeram

parte da programação; o Con-

curso Garota e Garoto Tropeiro;

aula de dança sertaneja com o

aluno de Eventos Adriano de

Godoy, com participação de

Talyta Peixoto, e até o “dinheiro

tropeiro” para ser gasto no e-

vento, foi um dos diferenciais

para o público.

E, não faltou o touro mecânico

que 'derrubou' muitas crianças e

adultos.

Adriana Durval e Alessandra Balta-

zar

Os espaços da instituição

foram aproveitados para

relembrar o tropeirismo. Um

altar para a Nossa Senhora

fogão a lenha, rede de des-

canso, a roda da carroça,

foram alguns detalhes para

os participantes do Dia do

Tropeiro vivenciarem por

alguns momentos a vida

deles.

A T I V I D A D E C U L T U R A L — A T R A Ç Õ E S D E P A L C O

A M B I E N T A Ç Ã O

P3 V O L U M E 1 , E D I Ç Ã O 1 T E C N O L O G I A E M E V E N T O S

lousa para recados e des-

canso de panela. A equipe

da Arco Associação Benefi-

cente levou produtos como

bijuterias com fuxicos, e

luminárias feitos de bagaço

de cana-de-açúcar. E tam-

bém teve muita arte em

madeira MDF e marcadores

de Oshibama (arte com

plantas secas).

Rackel Chikako

Na área de artesanato,

houve grande variedade: a

Valéria do Coisas e Coisi-

nhas que levou puffs, aba-

jur, velas, quadros, usando

materiais como pneus, gar-

rafas de vidro, barbantes,

coco seco e lâmpadas usa-

das. O Otávio, um artesão

que transformou caixotes de

feira usados, em lindos pro-

dutos como porta vinhos,

A R T E S A N A T O

Page 4: V O L U M E 1 , E V E N T O S R D I A DO T R O P E I R O

E X P O S I Ç Ã O T R O P E I R O N O R D E S T I N O

R. Frei João, 59 - Vila Nair, São Paulo - SP,

Tel: (11) 5061-0298

Email: [email protected]

Se você quer começar uma faculdade

gratuita de qualidade conheça os cursos

da FATEC em

http://www.fatecipiranga.edu.br/

N E W S L E T T E R

R E C R E A Ç Ã O

teca contando com a pre-

sença de 20 crianças.

Após a brincadeira, teve

pintura de desenho e a

programação encerrou

com a contação de histó-

rias realizada por Sônia P.

Vicente e Antônia de Sou-

sa. As atividades aconte-

ceram com diversão ga-

rantida para os baixinhos.

Alessandra Padovani e Karina

Lira

A programação na biblioteca

do evento foi bem diversifi-

cada. Iníciou com uma pa-

lestra do jornalista Sérgio

Coelho, especialista em vida

tropeira, que abordou a

história dos tropeiros, como

surgiram e sua grande im-

portância para o Brasil. É

autor de livros e a palestra

contou com a presença do

diretor da Fatec Ipiranga,

Prof° Dr. Lincoln Nogueira

Marcellos.

As atividades infantis, come-

çaram com o caça ao tesou-

ro, que percorreu o evento

inteiro e finalizou na biblio-

P4

E X P O S I Ç Ã O T R O P E I R O N O R D E S T I N O

Os alunos do Segundo Semestre do Curso de Tecnologia em Eventos

expuseram a história dos tropeiros nordestinos com um mapa da

rota que os tropeiros viajaram, destacando as cidades de Recife,

João Pessoa, Caruaru, Rio Grande do Norte e Campina Grande mos-

trando elementos dos longos percursos que faziam durante sema-

nas conduzindo gigantescas tropas de gado. Através de elementos

reais os visitantes puderam conferir os alimentos trocados na época,

alguns costumes ilustrados através de vídeo, fotos e painéis.

Elaine Lima

A G R A D E C I M E N T O S A P O I O S

E N S I N O S U P E R I O R D E Q U A L I D A D E