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N. 230 SAO PflüLO, 13 de Janeiro de 1917 F.NNO VI

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NO PARA'os

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Mão c aqui o teu lugar!..,

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Cf¦¦muiHBnBm

é uma nova vida

installada na vida

i ^S& S53& f» ^Ê ¦17. 5. e Fazendeiro,DiflDO

DID

DO

hom a ou negociante?

_!_•

Como pode viver em seu lar

distante da fazenda, do escripbrio, ou do seu negocio

sem o conforto necessário da musica?

Lembrem-se do que disse Balzac: «A

musica é uma nova vida installada na vida.»

} para possuir a musica,

5<3 se consegue adiquirindo o legitimo The Autopiano¦

<*a The Rutopiano Cov Mova York,QUE SÓ

se encontra na CASASTEPHENVenham hoje mesmo acliquirir a nova vida nas lojas

_*. de demonstração da

TVr"° casa stepiíen R-5:;;'v„Rua da Carioca *»>*"-**" R. Direita, 34-R¦ 1

*km —.--' - b»*;.-m'..."- " • ' a^i-r''

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S.Paulo, 13 de Janeiro de 1917 QDDDDDDDDQDDDDDQQtiaDDaaa

\\^yW\\^-\ Çy^^X^-^^X^—^^-^^^^^XAy í'.'í ;.jA J ÜLíLÍIí UU Lú

/^S/f 1L J/ ^^^(^^^ ^ Registado sob o n.A#...(TA y jj O w<^í^m^^^rNumero 23cf;revista illustrada

tâü BE IMPORTÂNCIA"fá/y:

: EVIDENTE

REDRCÇRO

RClfl SRO BENTO, 28

CAIXA POSTAL, 1026 Daaa aPDaoaDDaanoanaaagan

O PARA'Um povo viril

Um dia, emigrou do Maranhãopara o Pará o sr. Antônio Lemos. Láchegando, fez o que fazem os nortistasquando os discursos e os versos lhesdeixam lazer: politicagem. E, mais es-perto que os uutros, passou logo desoldado a generalissimo. Por muitos emuitos annos foi o donatário do Pará,elegendo os governadores, os congres-sistas, as municipalidades, os juizes depaz... Era um autocrata absoluto.

Antes da sua tyrannia, o Parátivera um governador, honesto e ope-roso, sincero republicano, que deixousaudades — Lauro Sodré. Sob oguante do velho Lemos, não olvidoununca esse varão illustrc. E foi aoredor de seu nome que se congre-garam todas as energias civicas para-enses, vergadas por vários lustros dedespotismo, mas não quebrados emmomento, algum.

Um dia Antônio Lemos caiu deum dos modos por que caem os oly-garças brasileiros: pela trahição dogovernador João Coelho. Não se con-formou, porém, com a desgraça, e aoeleger-se successor do judas, tentounovamente assenhorear-se do poder,por um golpe de força. O povo rea-giu magnificamente. E o donatário,apavorado ante a revolta popular, quefez valer os seus direitos de rifle empunho. — acolheu-se ao Arsenal deMarinha e capitulou. Assim foi eleitoo sr. Enéas Martins, laurista dos qua-tro costados, na occasião alheiado dapolitica, como sub-secretario do Ex-terior.

Mas o que >> sr. João Coelho ti-nha feito com o sr. Lemos, o sr. EnéasMartins fez com <> sr. Lauro Sodré:por uma innominavel felonia, alijou oseu chefe e amigo e faz-se senhor dasituação, organizando partido seu. E,no governo, adoptou uma norma deconducta algumas vezes peor do quea dos manequins que o tyranno de-posto havia collocado no palácio, antesda reacção popular. E assim foi man-tendo vivo o ódio das massas contraos maus governos, redobrado pela de-cepção que soffreu.

Chega o fim do governo Enéas.O eleitorado não quiz mais acceitar,qualquer outro nome que não o doseu idolo. Levantou a candidaturaLauro Sodré, primeiro contra a dopróprio governador, que queria reele-ger-se, e depois contra a de um seupreposto. Elegeu-o, apezar .de toda apressão,, toda a fraude e toda a vio-l*ncia do regulo trahidor.

Nem assim o sr. Enéas se con-formou com o destino. Intentou aindacontinuar de posse da situação. Quizfazer reconhecer, a força, o seu can-didato vencido.

Diante duma perspectiva assimtenebrosa, os paraenses não mais secontiveram. Sahiram para a rua, emrevolta franca, escorraçaram o des-potazinha, obrigaram-n'o a refugiar-se,como o senador Lemos, no Arsenalde Marinha.

Louvado seja Deus! Em meio doscepticismo geral, consola assistir umespectaculo assim, de um povo viril,que arrisca a vida para salvar a liber-dade. Se o voto não vale, manifeste-sea vontade popular pelos meios que lherestam.

Depois que o processo Margaridofoi annullado, na "Gazeta", vespertinoque se publica regularmente, nestaCapital, tudo é roseo e brilhante. Oshorizontes desannuvearam-se comple»tamente e o céo é limpido e azul.Assim faliava o Gaudencinho, depoisde ler a descripção que aquelle jornalfez do "Dia", no seu numero de 4 docorrente, em que choveu a pules, desdea manhã até á noite. Mas a razãodesse contrasenso jornalístico, dizemosnós, é bem outra. E' que a "Gazeta"é uma grande economisadora de tempodo seu pessoal. Chova quanto queirao Santo da Caixa d'agua celestial,carregou-se o céu de nuvens pesadase negras, para a "GazetaM o dia serásempre lindo. A noticia sobre elle jáestá feita definitivamente, estereoty-pado solidamente, fazendo parte inte-grante da secção do «Expediente>. Sifia qualquer facto policial em que es-teja envolvido um conduetor ou ummotorneiro da Light, a "Gazeta" com

uma promptidão bem electrica, pes-pega logo nas suas columnas o clichêdo indivíduo. Os que se permittem oluxo nocivo de gastar um tostão, com-pram a "Gazeta" e logo na primeirapagina, encimado por uma epigraphegritante, dão com os olhos no retratode um latagão quadrado e feioso, des-manchando o focinho num largo ecynico riso. A chantage é velhae conhecida, mas ainda produz osseus resultados. O grande publicogosta dos jornaes que trazem bonecos...Este gosto transforma-se em admiraçãobabosa quando se sabe que o crimeou desastre teve lu..ar ás 11 horas eo jornal ao meio dia já tem o retratoe o clichê do protagonista promptopara entrar na paginação. Mas o queo publico não descobriu ainda, talvezpor falta de protesto das victimasdos trues, é que o clichê é sempre omesmo. Seja conduetor, seja motor-neiro, chamem-se elles Pedro ou Paulo,o clichê é o official: um latagão qua-drado e feioso, desmanchando o fo-cinho num largo e cynico riso... E' umclichê antigo, o maior de espada dacollecção da <Gazeta». Parte ella doprincipio de que todos os conduetoresou motorneiros em sendo portuguezes,se pareçam. Agora, o que não se ex:plica é que havendo tanta gente mor-tinha para ver a sua careta nos jor-naes, na "bem educada'' classe dosmotorneiros e conduetores não seaninhe essa natural e humana aspi-ração. Sim, porque a celebridade,mesmo macabra, tem seus encantos.Ha innumeros casos de indivíduos quese tornaram assassinos para adquiriralguma celebridade. Era razoável queum ou outro empregado da Light sesentisse magoado com a troca da suapessoa e empréstimo gratuito do seunome, a outra pessoa. Mas qual, a"Gazeta" tem mais sorte do que porcoem véspera de festa. No numero dPMa„»,lWq6 do corrente, ainda despudoradamentenos arrumou uma dessas curiosidadesque vêm nos hlock-notes das revistas.

Tratava-se de um "millionario"

que morreu, ha muitos annos, dei^xando aos seus herdeiros uma fortunade "trezentos contos de réis'' com acláusula de que essa mimosa maquia

I-IV* J*J*C-*1—

L:

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W &ú O Pirralhok^jf. v^r

só devia ser partilhada no dia 31 deDezembro do anno que se findou.Pois bem, no dia 6 do corrente. A"Gazeta" dizia que aquelle dia tãoalmejado dos herdeiros era "depois deamanhã" isto é, no dia 8. A revistaque em primeira mão, tinha dado anoticia, tinha saido no dia 29 de De-zembro de 1916, de modo que o de-pois de amanhã, cahiria necessária-mente no dia 31.

Mas, para a "Gazeta" o dia 31de Dezembro de 1916, é o mesmoque o dia 8 de Janeiro de 1917, poisque o "Dia" para ella é sempre lindoe brilhante, e os conductores e mo-torneiros semelhantes, (juasi que éverso, dirá o Couto, em mangas decamisa, sorrindo desatisfacção e ex-clamando :

Agora sim! A "Gazeta" é umjornal!!!

Margarido enteado.

DaaDDDDDDDaDDDaDanDDaDDDDaDD

^&r*i

CarnavalPelo barulho que já se faz pre-

vemos que o Carnaval este anno vaeser de arromba.

Os clubs carnavalescos pullulamcomo enxames de abelha e o com mer-cio precisa precaver-se contra as ex-plorações dos fallados li vros de ouro,de clubs que não têm sede e que ap-parecem nas épocas opportunas.

Alguns commerciantes tomarammedidas que os põem a salvo des-ses assaltos, instituindo prêmio em di-nheiro ao vencedor.

Se o commercio em peso assimprocedesse talvez o carnaval em S. Pau-Io fosse uma realidade.

O Club Argonautas Carnavalescoscom sede á rua de S. Bento, já inau-gurou o seu barracão e os trabalhosvão bem adeantados.

E' um dos clubs que merece oapoio do commereio, porque tem exis-tência real e não apparece nas ves-peras de ser festejado Momo.

Que nos conste correm o com-mércio com o livro de ouro mais demeia dúzia de clubs e no entanto, osArgonautas foram os únicos qne inau*guraram seu barracão.

A Prefeitura deve instituir umprêmio ao que melhores carros apre-sentar, porque, ella, mais do que nin-guem, é interessada na animação des-se divertimento, com as licenças querecolhe aos cofres municipaes.

FOLIÃO.

O SR. MANOEL BORBA,emulo de Savage Landor

Savage Landor, o celebre explorador(no duplo sentido da palavra), antes de virao Brasil, estivera na Ásia, diz que noThibet. La pelas terras do Dalai Lama viucoisas mysteriosas e terrificantes que des-creveu em imaginosas paginas em que averdade não entrou nem com 10 oio. Seelle quizesse fazer uma obra de ficção, nar-rando aventuras á Júlio Verne, talvez nãoconseguisse dizer tantas maravilhosas falsi-dades...

Fazendo no século XX uma excursãoque os bandeirantes paulistas já fizeram a30G annos atraz, — o trajecto de S. Pauloás cabeceiras do Paraná e destas á foz doAmazonas, — voltou á Europa a narrarscenas que não se deram nessa oceasião,e que não se darão jamais, porque sãoimpossíveis. A Europa, que ignora geogra-phia e considera o que fica aquém dos Alpese dos Pyreneus como um longínquo la-basvago e talvez inexistente,—acreditou nascaraminholas de Landor. Acreditou até queRoosevelt fizesse outra excursão pelos mes-mos lugares e fosse para a Cidade-Luz res-tabelecer a verdade, pulverizando o expio-rador.

Não sabemos se o Manuel Borba é umimaginoso, como Landor. Se não é, Per-nambuco precisa ser descoberto ainda, pornovos Landor e novos Roosevelt. Cremosaté que depois da China e do Hindostão,não ha no mundo paiz de maiores curiosi-dades do que a terra que foi do sr. Rosa eSilva e hoje pertence, a titulo precário, aosr. Dantas Barreto. Quem nol-o conta é osr. governador, ao regressar duma viagemque fez pelo Interior pernambucano.

Primeiro s. excia. foi a Flores. Ahio que mais o impressionou "foi a harmo-nia entre os cidadões". Basta dizer que «opresidente do conselho municipal é o che-fe opposicionista, eleito, por unanimidade,pelos governistas». O sensacional do caso,para nós, é que sendo tão perfeita a har-monia, haja situacionismo e opposição. Sóse é por habito..,

Em Buique viu o sr. Borba uma pe-dra, chamada "Pingadeira", que gottejaágua mesmo durante o verão. Se fossemoso sr. Cândido Motta, mandaríamos pediruma lasca dessa pedra milagrosa. Assimse tornaria desnecessário o Cotia.

Mas não é a "Pingadeira" o que ha denotável em Buique. A maravilha da cidadeé "uma lagoa, cuja água è metade doce emetade salgada. Ha uma parede, imagina-ria como o eixo da terra, que as mantéminconfundíveis, contrariando as leis da phy-sica, que fariam a parte salgada mais den-sa, sotopôr-se á parte doce. Os morado-res da vizinhança ha muito que se abas-tecem de sal nessa originalíssima lagoa,que, pelos modos, obtém cloreto de sódiopor geração espontânea... E' de suppôr-seque todo o assucar que Pernambuco expor-ta seja extrahido, não da cana mas dessepequeno mar salgodoce.

Buique é ainda um desmentido de tai-pa e carnahuba aos tribunos e jornalistasque sempre nos asseguraram: "A cada es-cola que se abre corresponde uma cadeiaa que se fecha". O sr. Borba verificou que nãoha na cadeia um único preso, isto ha muitosannos, e que não ha no município uma só esco-

Ia. Evidentemente, este facto é a causa daquel-le. Se a causa não fôr e..ta outra: ausência depolicia. O governador devia, averiguar es-tas coisas antes de cumprir a promessa quefez, de mandar para Buique dois professo-res. Não vá s. exa., fundando escolas, po-voar a cadeia.

Os excursionistas verificaram, com gran-de espanto que logo correram ao telegra-pho, que ha em Buique meninos que sa-bem cantar o hymno da Republica, e fazemexercícios physicos. O facto é extranho,mas a extranheza está toda na admiraçãoda illustre comitiva. Aqui em S. Paulo, me-ninos que cantam o hymno da Republica efazem exercícios physicos, contam-se ás cen-tenas em cada grupo escolar. E quando osvemos não sahimos para a rua, a annun-ciar o "milagre". Os pobrezinhos, afinal,não estão commettendo nenhuma monstruo-sidade.

Mas evidentemente, le njorjde marche(diz Pelletam; acerescentará o leitor). Ao la-do desses meninos que cantam espantosa-mente o hymno da Republica e prodígio-samente fazem exercícios physicos, ha emBuique uma velha, centenária, que ignora oque seja povòação, que não sabe se o Bra-sil é Reino ou Republica e que não ouviufalar noutra guerra além da do Paraguay.Quanto a ignorar essa contemporânea dosr. d. João VI o que seja povòação, pedi-mos licença para pôr aqui este signal: —!Já não admira que ella não saiba se isto éReino ou Republica; ha por ahi quem digacom segurança se isto é Republica ou Anar-chia ou Absolutismo? Ha um pouco de tu-do... Emquanto nâo se resolve o problema,tenhamos inveja dessa feliz pessoa quenão tem noticia da conflagração européa, datremendíssima conflagração europea que des-de agosto de 1914 nos aborrece horrível-mente, sem solução e com commnnicadosofficiaes falsos como judas.

Os caboclos, isto é, os bugres que ves-tem calças e camisas, fizeram em Buiqueum fiasco dos diabos: "mostraram peloautomóvel uma verdadeira adoração", por-que "não tinham visto carros que não fôs-sem de bois". Em compensação, os bugres,isto é, os caboclos que andam sem calças esem camisas, brilharam de modo notável:fizeram uma parada militar em homenagemao sr. Borba. Devia ter sido uma coisa as-sim como as infalliveis paradas de 15 deNovembro.

E o melhor (ou o peor?) é que entreesses dignos descendentes de Irapuam eJacauna um ha que, "embora analphabeto",sabe fazer a caricatura do sr. Borba, do sr.Wenceslau Braz e do sr. Pinheiro Macha-do. Um Voltolino, de maçãs angulosas, decocar e tanga, e, ainda por cima, analpha-beto. Em Buique!

Precisamos arranjar, urgentemente, umexplorador para Pernambuco. Quem deveráser? Landor? Vernc? Gulliener? Muncksau-sen?

Ou o próprio sr. governador ManuelBorba? S. exa., parece-nos, botará os de-mais num chinello. E Pernambuco botará aChina e o Hindostão no outro chinello.

Rubamar.

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ja—rs—_..„.: ¦; ';¦¦-•,-

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W Ití, O Pirralho "S#)

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Tres.. por., seis..

CAFÉ CONCERTO

Esteve nesta capital o exmo. sr.Senador Azeredo ex-donatario deMatto Grosso e mais um descobridorde S. Paulo; esperemos a palavra au-torizada de S. Ex...

Dizem os jornaes que diversosproceres têm pedido ao Conselheiroque não se retire do Rio. E' o casode S. Ex. responder:

O meu lugar será... mas aindanão é aqui... , \

Se o telephone já existisse notempo da inquisição seria incluido entreos suplícios como o mais enérgicopara converter os incrédulos.

Está descobeita a causa do pes-simo serviço dos telephones da nossacapital; é que entre os empregadosde certa categoria, ha um que tem onome &EUe.

-8- $ Souvent femme varie, é a divisa dosr. Raphael Sampaio, com referencia a d.politica. Em 1910, o redactor-chefe do Sãopaulo, eleito, não foi reconhecido. Em 1916,foi reconhecido sem ter sido eleito. E, até,serviu como super-Zea^ÉV na questão do farelo.

S. exa. tem razão : souventfemme varie...

Politico (que já tem filhos bar-bados) protestou energicamente contraa salutar ordem de fechamento dosantros de vicio conhecidos pelo nomede Cabarets, mas... nem mesmo-invo-cando S. Amaro, poude conseguir oque desejava. Já é pouca vergonha...

cgi $ Mme. de Thébes não previu a suamorte para o dia em que se deu. Isso con-sola o Mucio, de Londres não ter sido aindaincendiada. Que diabo é preciso errar paraque seja exacto que não ha regra sem ex-cepção.

$ <g> Andam por ahi os srs. Luiz PereiraBarreto, Arnaldo Vieira de Carvalho, AntônioPrado, Manuel Bernardes e outros a discu-tir qual é a melhor solução, para o proble-ma da pecuária nacional. Estão perdendo otempo, inutilmente. Quem possue a verda-de sobre o assumpto, é o prefeito de Ube-

raba. Não ha quem não se deixe convencerda superioridade do zebú, depois de con-

Que o digaconversar com elle meia hora.o sr. Ezequiel Ubatuba.

$ $ O humorismo nacional lamenta aindahoje a nomeação do dr. João Mendes paraministro do Supremo Tribunal. E com justarazão. Não teremos mais fornadas de habeascorpus para A contra B e para B contra A.O riso está de pêsames.

$ <g> Bateram as cassandras que S. Pauloestá atacado de pin/jeirismo, moléstia que osr. Barbosa Lima estudou na Câmara e quequasi o ia matando... duma bala disparadapelo sr. Pinheiro Machado. Deve ser falsaa noticia. O P. R. P. já está immunizado,pela inoculação do sr. Rodolpho Miranda.

cg> $ O sr. João Martins ainda está re-vendo as provas dos apartes que deu aosr. Veiga Miranda, a propósito dos veteranosdo Paraguay, tachando-os de tjeroes a forçae voluntários pegados a laço. Em seguidaesses apartes serão publicados pelo Correiopaulistano. O illustre deputado pelo 4.odistricto é que não os engulirá: para isso^|||Ujá declarou que os deu muito pensadamentee que delles assumia inteira responsabilidade.

BODÍtÍDuO

Sj|i; ( REMDA5 valencianas, unho de todas as qualidades para enfeite de

{ vestidos e roupas brancas, procurem na CRSR QCJERRflR. S. BENTO,. 84 e 86 )

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m O Pirralho 8Enlace Natali-Toledo

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Realizou-se no dia 6 o enlace ma-trimonial do sr. Herminio Natali coma prendada senhorita Anna Toledo.Paranympharam o acto, no civil, pelanoiva, o coronel José Souza Ferreira;pelo noivo, dr. Rufiro Tavares; noreligioso, o mesmo e a senhorita Mariada Gloria Toledo; Américo Pessina eOlga Pessina.

No clichê que acima publicamosvêm-se os noivos e os convidados.

A nossa revista gentilmente convi-dada, esteve representada por um deseus redactores.

«O Pirralho», fazendo votos de fe-licidades, agradece o modo captivantepor que foi tratado.

DIÁLOGOS

No Palácio Tietê-— Mas estes não têm razão.—- Como não têm?—- Ninguém têm razão quando

ha grita em casa em que não hapão...

* *

As luctas dos partidos absor-vem actividades que melhor se empre-gariam nas luctas pelo progresso do

paiz. --- Realmente.Por outro lado, os governos

sem opposição exorbitam e desmora-lizam-se na "paz dos charcos"

—- E' verdade.-— Em S. Paulo realizamos o

ideal: não ha lucta porque só ha um par-tido, que assim fica sendo um inteiro;e ha fiscalização porque o partidose compõe de vários grupos, cadaum dos quaes vive de olho em cimados outros.

--- Dahi, talvez tenhamos os doismales reunidos: os vários grupos nãoousam enfrentar o governo, mas an-nulam-se uns aos outros em luta fe-

—- Ó Partido Municipal está to-mando grande vulto.

-- Qual!-— Como não? V. não tem lido

a lista de adhesão?-— E V. não conhece a historia

do Municipal de Santos? Deixal-osarregimentar partido ... para nós.

-'- Si. Js

roz...

—- Uma vergonha? E' caso deAlagoas, caso de Matto Grosso, casodo Espirito Santo, caso do Pará, casodo Amazonas... Felizmente, S. Pau-lo...

—- S. Paulo não fica atraz com ocaso de Taquaritinga, o caso de Bar-rettos, o caso de S. Roque, o casode Campos Novos...

*# *

O Cardoso tem desgostado oscollegas.

—- Não ha melhores amigos doque o-Lacerda e o~ Tibiriçá-

-— Pois não parece ...—- Mas é a verdade. Trata-se

de ir alimentando as esperanças daDissidência, para que ella não selembre de dar murros em ponta defaca...

—- O Brenha era hermista, viroudissidente e agora é lacerdista,

Ha de ir longe. Olha o Alcan-tara...

O Júlio Prestes é grego?—- Que me conste, é itapetinin-gano. Porque ?

—- Pelo presente que elle fez aoAlmeida e Silva, offerecendo-lhe o seuapoio ao projecto de concessão da es-trada de ferro NorteSul...

'[ —Sabes quem é o candidato deS.Paulo á presidência da Republica?.

—- Desconfio... Tem cavaignac.Tem.

—- E' baixo.Não; é alto.

—- Esteve no governo ha 10 an-nos.

Esteve.—- Nasceu em Guaratinguetá?

Não ; nesceu em Santa Catha-rina.

—- Homem ... Só se é o LauroMüller:

* * *

Tens lido JI fazão ? Que teparece ?

—- Parece-me a resposta da Dis-sidencia ao Jornal do Commercio.

----Hum! não sei... não sei senão é isso mesmo.

Macchiavellino.?DDDDDPDaDDDDDQDaaDDDDaaaaDD

Desse flórido mez, tão claro e lindo,Em que á terra baixou vossa alma pura,Todo o encanto possuis, toda a doçura,Ambos em vós, eternos, refulgindo...

-.

Nunca vos tolde o céo a desventura:Uma existência plácida fruindo,Possaes colher de manancial infindoO bem que o vosso coração procura!

Por onde quer que vades, propagandoSol, muito sol, no vosso riso brando,Num esplendor de graça e de nobreza,

r Ao que de excelso a vida em si resume,Se encarne em vós felicidade summa,Como agora se encarna a gentileza!

Abril de 1915. VALENTIM XAVIER.

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xÇr aâ O Pirralho

Olhe a saia d'EIIa...^»»^%»%»»,^.»>>^^»J|»»J»»^>»^->^»)»^^»»>»»^.>>»^»»,\>)»»>^»j»,>>«»A.»>^f»A^»)»»«t»il

(O que se faz nos Cafés)

A ródíq/ja éra selecta: jornalistas, litera-tos e artistas.

Cavaqueava-se sobre a moda, — essadeusa protectora dos tailleurs pour c/ames edemais bipedes do ramo, ao passo que im-placavel, cruel, feroz inimiga dos papás edos maridos, graças ás cabecinhas ocas dasfilhas e das esposas; da mulher, emfim,des-sa vida de nossa vida; dess'alma de noss'alma; encanto e horror; alegria e pezardosnossos dias!

Falava-se das saias.Ninguém concordava: a saia larga éra

séria, decente, diziam uns. Outros diver-gíam: éra rococó, ridícula, desgraciosa. Eac-crescentavam: nada como a entravada — asaia estreita em baixo — saia indiscreta,que força a mulher a deixar, ao galgar oestribo do bond, que lhe vejam e admiremdois e meio senão três palmos de perna,quasi sempre bem feita e bem calçada...

"O cumulo da immoralidadel" após-trophou um dos causeurs, o único que faziabem o papel de honesto na comedia das rela-ções sociaes.

Pois eu, sentenciava outro, sou admi-rador da saia collante, feita de fazenda finae vestida quasi sans dessous, saia que pias-ma, que amolda sobre as formas da mu-lher, "véu diaphano da phantasia"..." c da pouca vergonha/" bramavao catão da mesa. Sim, da pouca vergonha;porque agora, alem de collante, ainda écurta; um horror! Positivamente estamosnum declive... Isso que por ahi vae, ma-ximé com relação á moda, não passa dedissolução dos custumes! E' a exhibição es-candalosa do que vocês chamam o encantoda plástica... Mas eu estou certo de quevocês são apologistas de taes vestes, nasmulheres, nas irmãs e nas filhas dos outros...Querem, por ventura, coisa mais indecenteque o traje de madame (e segredou-nos onome de uma senhora da nossa <?///•?)?!

Catão estava inspirado. Houve quemrisse de todas as cores, como houve quemdelle nrotejrsse; e, inversamente, quem lhedesse um tudo-nada de razão...

Ora, precisamente nesse momento pas-sava a senhora cujo nome fora citado. Onosso moralista sorriu triumphante; perdeua compostura e indicou-a num gesto rápidode que se envergonhou após : — " Òl/je asaiad'€l/af" - disse."Jnderêl — cantarolámos em coro.

Levantámo-nos apressados, deixando pa-ra depois o pagamento, porque estávamosno Gafe firas// e a mesa éra servida peloAmaral, êsse garçon fidalgo na gentileza dotrato.

Sahimos para a rua e fomos ver deperto a saia de madame.

Um primor!O leitor que nos perdoe o abuso; não

somos poetas; detestamos, mesmo, a verso-mania. Mas o suecesso de madame requeriaum pouco de rima... Dahi o não podermosconter o estro, vindo escrever sobre o mar-more o fecho metrificado deste conto semponto (com licença do Gornelio Pires):

— "Menina da saia rosa,curta, leve, transparente ;onde vae assim dengosa,pondo tudo em polvorosa,fazendo soffrer á gente ?!Decerto não vae á missa...que os santos (mesmo os de gesso)poriam as mãos contrictos,pedindo ao deus dos afflictosum pé-de-vento travesso...

(5. Paulo - San, 1917.) 5flTUhflI)

VOLUNTÁRIOS PAULISTAS

I^B^^Ky^^J^^Si^^^^B lj^ft.^9 Immm

Os dois primeiros prêmios de... bellezaaanaaaaaanaaaaaaanna naoaaaaD

Passa tempoCaros leitoresDiz o rifão — «Cada doido,,,» (o leitor

que complete a phrase) e como a mim meparece ser a pura verdade, não é de extra-nhar, que entre os nossos amáveis ieitoreshaja grande numero daquelles que gostamde matar voando uma charadinha.

A estes, offerecemos esta secção pro-mettendo uni belio prêmio ao vencedor dotorneio.

Em caso de empate, entregaremos oprêmio aquelle que fôr bafejado pela sorte.

Temos hoje as seguintes:

(Goqtiriuação do torneio)

Novíssimas 11 a 13Do alto de uma montanha do Minho

observei a derrota dos Francezes 1-1.

J. T, Q. (Macahé)

E' necessário furtar para se captivar ai-guem 1-2

No estabelecimento da opulenta senhora,vendem vasilha 1-2

K. B. (S. Paulo)

Antiga 14A acção começa. Um guerreiro,—2Em campo vasto se bate;—2Recebe golpe certeiroQue o põe fora de combate

J. T. Q. (Macahé)

LOGOGR1PHO 15Presado am.oAcabo de deixar a cidade italiana 1-4-5

6-4-4-7 e dirigir-me para outra cidade daRússia 5-2-3-7, onde vou conhecendo maisalgum insecto.

Dodô.

Syncopadas 16 a 183-Mulher com feição de homemE de estatura tamanha,Só vi—por peta não tomemNuma cidade da Hespanha-2

J. T. Q. (Macahé)3—A ave nos tira a vida ? -|23—A planta pertence á família das can-

naceas-2

Casaes 19 a 20Elle é planta; qual um versoSingela é a flor que produzNella—quem viver immersoNáo pôde olhar para a luz-2

J. T. <3, (Macahé)€lla é a religiosa elle nos indica a coi-

locação—2

#sto, (Rio)AUGMENTATIVA 21Uma oblação a Deus e está findo o

meu encargo—2

J. T. <5, (Macahé)As decifrações das charadas publicados

no numero passado, são :Cabrito, Camello, Reponha, Real, Ca-

pote, Lacaio, José-fino, Primorosa, Caleça-caã. Garoto-gato.

— Nos enviaram soluções:J. T. G., 10 pontos; K» B., 10 pontos,

Dodô, 10 pontos ; Xisto, 9 pontos; Rànl8 pontos.

-J. T. G., K. B. e Codô.Recebemos os seus trabalhos, que hoje

saem publicados. Agradecemos e pedimosconntinuarem a nos remetter collaborações.

NOTA — Toda a correspondência paraesta secção deve ser enviada a 2eca,

As decifrações devem ser remettidasaté 10 dias depois da publicação de cadanumero desta revista.

ITZ3IDC DC DC 1

Ao dr. João Monteiro

Para morrer tão cedo, melhor foraQue não pisasse a terá em que vivera:Ser primavera, apenas, de uma aurora!Ser aurora e morrer na primavera!

Morta! Parece até que adormeceraNo esquife leal e branco que se enflóra.Indifferente á dor, que o pranto gera,Nos seus lábios gentis um riso mora.

Si ella soubesse as torturantes penas,Os soluços e as lagrimas serenasQue nesta alcova silenciosa correu!?...

E vai, sorrindo, ás amplidões divinas...Morrem assim as flores das campinas,Assim também as almas brancas morrem...

ANTÔNIO FARIA

f fiPPUCRÇÕES de todos os formatos para centros de mesa e ou- R. 5. BENTO/;84 e 86 \ ^g

tros trabalhos, procurem a CRSfí GüERRfl S. PfíCJLO ] <$*>

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#>H O Pirralho a0 Natal dos sentenciados

3 I i:

A missa campal de Piriíuba

Uma das medidas do dr. Eloy Cha-ves, que maiores louvores mere-oeu de toda a imprensa, semdistinc-ção de côr politica, foi a do apro-veitamento dos sentenciados na aber-tura de estradas de rodagem. Reuni-ram-se, nessa medida, o útil para aeconomia do Estado e o agradávelpara os presos. Teremos vias de com-municação construídas por módicopreço e os hospedes da Penitenciariapassarão o dia ao ar livre, com a maissã das distrações que é o trabalho.

Pelo Natal, tiveram elles ainda, umafesta que muito os alegrou: a missacampal rezada em Pirituba, com a as-sistencia de numerosos convidados.Mesmo os que não têm fé religiosa,deviam ter o moral confortado poraquella solemnidade, que lhes lembrai;,"um mundo melhor, de mais amor e*'caridade do que aquelle em que vi-vem. E, depois, estiveram em con-tacto com outras pessoas, que não oscontemplavam com a curiosidade com

I g^gBg!3HaHDMBaHHBnBBani^BnsaaaBnT«i----K5aanHcasaiB^HHBaMHHMMBE*E^

que se contemplam as feras, antes osmiravam com o aspecto compadecidodas almas boas em face da desgraça.

* Se para o commum dos mortáes, afesta do Natal tem uma significaçãoaffectiva, quanto não teria a missade Pirituba alegrado aquellas almas,umas ainda tenebrosas, outras já em

J. • ••••--. •¦%;. - '. -:>\ i-:jx. ' \

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caminho da regeneração e outras,ainda, simples victimas de um impulsode momento, que as arrojou ao car-cere!' De véspera já elles confabula-riam sobre a ceremonia a que iam as-sistir. Dormiriam pensando nella, açor-dariam com a idéa da hora tão an-ciosamente esperada. E que pressa deque o padre chegasse, seguido pelocoroinha, para a missa rezada numaltar que senhoras e moças rodeia-riam!

Muitas preces se terão elevado parao céo, nequelle momento. Dos sen-tenciados, para que Deus lhes dessemelhores dias, e dos assistentes paraque o Pae de todos não se esquecessedaquelles seus desgraçados filhos, quea justiça dos homens, talvez errônea,segrega do convívio dos seus se-melhantes. E assim essas preces te-nham a virtude de influir, seja comofôr, no destino dos sentenciados, paraseu bem.

uc ir.

Os biscoutos Du-chen são os

melhores

( RS NOIVAS da fina sociedade paulista já não importam enxoval; R. 5, BENTO, 84 e 86 ^ jy&£compram tudo que precisam na CRffl QÜERRR S. PRÜLO ) J3JS

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O maior successo até hoje conhecidoPresíito de grande luxo e... sem livro cie ouro

Jornalistas, commerciantes e políticos to-.Jp Júlio Oezar, de Encycopledico mórbidomarão parte, por especial obzequio, nesta <4k_grande festa em homenagem ao rei da Folia Wenceslau Oueiroz, de corista de Com-

â9ê panhia Portugueza.n-_.-T _a ii!. Heitor Gonçalves, de Coruja.92 bandas de musica, guarda de honra ¦„

caracter...-JS5-4 ^ít/vé* /P/r/ Raivei

Panno de amostra

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No primeiro carro denominado «Im-prensa» tomarão parte os senhores:

G. Cardim, phantasiado de (Dançarinarussa; J. Mesquita, Frade de S. Bento : Com-mendador Botelho, de Bola Foot-boll; F. Pa-checo, de Barbeiro de Sevilha; Luiz Silveira,de Dr. Chico. S03o

SPM Nogueira, de Petronio; Nestor Pes-

tana, de Protestante sem biblia.#

G. Pimenta, de Formigão; Olival Costa,de Azeitona verde.

Simões Pinto, de Gallopim; Fonseca, deMirabelli.

<£ffePocci, de Harpagão.

4feSPOswaldo' de Andrade, de Mestre sala.

Guilherme de Almeida, de Bebê.#

Antônio Define, de Maestro de BandaAllemã.

Valente de Andrade, de Secca do Norte.#

Lisboa Velho, de Pirralho.Guastini, de Insecto

*Nereu Pestana, de Diogenes.

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Leopoldo de Freitas, de Homem,

*

Pinheiro da Cunha, de Bahiana.

*

Tollens, de SEREIA.

*

Couto de Magalhães, de Margarida

*.

Mazzaldi, de D. Quixote

Tripa, A moda do Porto.

.*Walgran Nogueira, de Sino rachado.

#Mario Henriques. de Sansão.

Plínio Barreto, de japonez.

Alberto de Souza, de Urucubaca.

*Arco e Flexa. de Botucudo.

*Manoel Leiroz, de F radique Mendes.

*

Lisboa Filho, de Cosinheiro de navio.#

J. Domingues, de Alberto de Souza.• # .

Rubens Amaral, de Parteira do exercito.*

J. Morse, de Anão.

Voltolino, de Bar Baron.Amadeu Amaral, de Pierrot.Este carro depois de percorrer as principaes artérias da Capital, recoífier-se-á co Botantan, onde se atirarão aomaxixe com as formosas hospedes dessa hospedaria—Ho próximo numero, 2.0 carro, commerciantes e políticos.

O secretario, MIÚDO

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w O Pirralho MDR. R3UL BRIQUET

Livre-Docente da Fac. de Med. do Rio de ja-neiro, da Maternidade e Polyclinica.

Partos, Moléstias de SenhorasCons.: RUA LIBERO BADARO', 67 (15 ás 17 horas

Residência: MATERNIDADETELEPHONES, 3111 e 203

2.a 4.a 6.a feira no Consultório

PASTORIL

•N-""1.

Os Argonautas

Na noite de 31 do uiez passado,estalaram no Triângulo, movimentan-do as ruas que se encheram logo depovo, os festivos clarins do já vi-ctorioso Club dos Argonautas Carna-valescos. Era o inicio das homenagensao deus da folia. O prestito que osArgonautas fizeram passear pela ci-dade, era longo e vinha bem a Momo.Phantazias apuradas, mascaras de sen-sivel cômico, fogos enchendo de suascores a ultima noite do anno passado,tudo impressionava bem e fazia co-brir. de palmas a bella fila de 40carros. A' frente, trajando a rigor,no seu magnífico landau, a directorialevava o estandarte do Club.

Os innumeros argonautas encarai-nharam-se depois para a Praça da Re-publica, onde, no "Skating Palace",dançaram e saltaram até o romper dodia 1.

A's 6 horas da manhã uma com-missão seguida de muitos sócios e...sócias fez a solemne inauguração dosbarracões.

Alli, despejando champagne sobreo carro chefe, os folgazões gritaram,fizeram discursos, beijaram Momo ederam por terminado o primeiro passocarnavalesco do anno.

O "Pirralho", que não foi esquecidoe lá esteve rente, abraça esses heroes,desejando-lhes o mais estonteante dossuccessos.

F\ PreferidaAGENCIA DE LOTERIASLopes & fenandes

Chamamos a attenção do publico para visitar a nossa chiee bem montada agencia, a únicaque de facto tem vendido sortesgrandes e que offerece reaes van-

tagens.Rua 15 de Movembro, 50

TELEPHONE 5940

Só no mundo, sem um pae, semum irmão, sem um amigo, Isabella, alinda pastora, sentir-se-ia incapaz deviver, não fosse a certeza de que Deusveleva pelo seu destino. Enviadas pelopae misericordioso, eram as'irmãs, asesposas de Christo, que a amparavamnos seus desfallecimentos, Lembra-vam-lhe que não é orphão quem crê.Porque suecumbir se o anjo da guardavela por nós? Se o omnipotente nãoolvida seus filhos bem amados ? Se afé é um balsamo suavíssimo que curatodas as dores? E Isabella, com a almaplena de graças divinas e o coraçãoardendo em fogo sagrado, reconhecia:

— Não! Não estou só! Tenho-vosmeu anjo da guarda. Tenho Deus.

Mas não se sentia tranquilla, nãose sentia satisfeita, não se sentia feliz.

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•Srmx-¦4 : sM^y?M

estava só ainda; a Eva faltava Adão >a Rebecca, Jacob, a Ruth, Boaz aJulieta, Romeu, a Beatriz, Dante aLaura, Petrarca, a Nathercia, Camões ;a Marilha, Dirceu; a Isabella...

...faltava Arnaldo. Mas Arnaldochegou. Que robusto, que bello pe-gureiro | Veiu. Falou-lhe palavras deamor. Captivou-lhe a alma. Empolgou-lhe o coração Uniram-se perante Deus.

... E foram-se, enlaçados, felizes eperfeitos, para o ninho posto nos ai-cantis, como o das águias, para abri-gar o casal de pombos!

*»_ ECY.

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\ % Lflpc uV"P MTRAllJyiin\yPiW Z.r*:L;Li'l l «InUrf/ j? j

fls Exmas. Famílias encontrarão iodas asnoites depois dos especiacuíos, um es-merado seroiço de chocolate, gemmadas,

•^— mingáu5, etc. -~^~

(Iloscaiel Condessa o melhor.

ftntonio Cardoso 8 Comp,Praça Antônio Prado

Telephone U, 173 5Ã0 PflUhO

Faltava-lhe alguma coisa. Era o instinetogenesico, o instineto materno, o ins-tineto da conservação da espécie quelhe estuava o seio. Fora Deus que opuzera ali, no seu zelo pelo não de-sapparecimento da sua melhor obra,— o homem, do seu mais artísticolavor, —a mulher. O coração da mulheré uma metade. Juntem-lhe a outra, ocoração do homem. Só assim estarácompleto e perfeito.

Onde parava, porém, que não ap-parecia, a alma gêmea da sua, creadano mesmo instante, destinada a unir-sea ella? Onde o Amor, isto é, a Feli-cidade ? Ah ! não lhe bastava a Fé;

SÜPPbICIO DE TffflTflhODesejar sua posse e não poder possuil-a,

E ter de recalcar, recôndito, no peito,Este desejo ultriz que aos poucos me aniquila,Na rude anciã febril do gosso insatisfeito;

Antepor á paixão o temor e o respeito;Ter a carne em delírio e mosíral-a tranquillaE sopitar latente o incontido despeitoDe ver outro, feliz, osculal-a e singil-a:

Eis ahi todo o meu enorme sacrifício,A causa do meu mal, que me torna um infaustoTantalo, condemnado a este duro supplicio.

E, para mitigar a febre do desejo.Ao menos, não poder haurir hausto por hausto,Na taça do seu lábio o nectar do seu beijo!

CUMBA JÚNIOR.

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O Pirralho

fl ClUlhlSflÇÃODE 5. PflUhO

Quando se annunciou que o "Jor-nai do Commercio" adquiriu o "Com-;mercio de S. Paulo" para o matare fazer apparecer, nas suas ofücinas,uma edição paulista, o meu bairrismotodo se abespinhou. Hein? Como eraessa historia? Então gente do Rioqueria vir ensinar a nós como é quese faz jornal? Havia quem quizessepôr em cheque o "Estado de S. Paulo",nosso orgulho pela sua tiragem ?

Entretanto, hoje estou contente•com os meus conterrâneos. O com-mendador Ferreira Botelho e o dr-Felix Pacheco já verificaram, a estashoras, que S. Paulo não é uma terrade caipiras que c carioca embace coma imaginada facilidade. Ao contrario,a nossa civilisação patenteou-se deum modo inilludivel.

Primeiro surgiu o sr. João Ro-drigues de Souza, que tentou regis-trar o titulo do 'jornal do Commer-cio''. E teria íegistrado se o com-mendador não corresse ligeiro. Emtodo o caso, a propriedade desse ti-tulo depende ainda cio Tribunal deJustiça.

Em seguida, appareceu o sr. Fran-cisco Luiz da Silva, que registrou otitulo "Commercio de S. Paulo." E láteve o commendador de voar para aJunta Commercial, afim de obter ocancellamento do registro, como obteve.O sr. Silva aggrsvou desta decisãopara o Tribunal de Justiça, que de-pois de resolver a quem pertence otitulo "Jornal do Commercio," resol-verá a quem pertence o titulo "Com-mércio de S. Paulo."

• Vençam ou não vençam os srs.Souza e Silva, terão dado água peloando do sr. commendador FerreiraBotelho e pelo bigode raspado do sr.dr. Felix Pacheco. Sua senhoria esua excellencia verificaram, assim, queem S. Paulo ha águias, das que re-montam aos mais altos pincaros dosAndes e de lá divisam cá na planicieum tenro carneirinho a devorar. Eterra onde ha águias deste porte nãoé de caipiras: é terra civilizada, refi-nadamente civilizada.

Confessem-n'o os srs. Botelho ePacheco,ODDDDDDDDDDDDDDDODDD000 00 000

Portuguez de Moçambique

A Municipalidade optou- uma op-tima providencia, que mereceu geraeslouvores: lançou pesado, prohibitivoimposto sobre as placas, as taboletas

e os letreiros escriptos em lingua ex-trangeira. Forçou, assim, a extincçãoda Babel, que era S. Paulo, com aLight and Power, em inglez; o Bra-zilianiscbe Bank für Deutschland,em allemão; La Saison, em francez;La Cittá di Firenze, em italiano;Café Tiradente, em cassange, e outrosem hespanhol, em russo, em árabe eem chinez.

O rigor da Municipalidade foi aoponto de exigir que a Casa Combat,nomedoseuex-proprietario, passasse aser Casa Combate, traduzindo um so-brenome. Conta-se mesmo, que um den-tista, Christiansen, recebeu intimaçãopara arrancar a placa ou passar achamar-se Christiano Filho. Diz o co-ronel França Pinto que o sr. Was-hington Luis, por pouco que não foicompellido a assignar-se Caramurú

Luis... E o Bijou, cinema tradicional,o primeiro de S. Paulo, o queridoBijou teve de passar a ser Central

Entretanto a Municipalidade con-sentiu fôrmas barbaras como, por exem*pio, Palácio Theatro, que nunca foiportuguez. Agora appareceu na ruaDireita uma Bonbonneria. E — a jus-tiça não começa por casa — temos,no Belvedere, italiano, o francezTrianon.

Admitte-se Triaon por falta detraducção. E' uma esfarrapada des-culpa, essa. Entretanto... vá lá. Masnesse caso, porque não permittiuThatro Bijou, Bonbonneríee outraspalavras que também não têm tra-ducção apropriada? E' que estamosna terra em que se traduz au bonmarche por — ao bom mercado...

- y.O.vIv. v.-r* .vvs\

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O NATAL DOS SENTENCIADOS

Theatro Boa-¥istaO sr. Leopoldo Fróes, que, ha mais

de dois mezes, vem deliciando os ha-bituées do Bôa-Vista com a sua bemorganizada troupe, deu-nos a 10 docorrente a representação da espiri-tuosa comedia de E. Garrido -- "Ovelho Amigo".

O trabalho do saudoso escriptor écheio de magníficos trocadilhos e pia-das que trazem a platéa em constantehilaridade.

A não ser o Snr. E. Pereira que deuao Polycarpio a feição de Sedo-nia das "Mulheres Nervosas" e abu-sou na collaboração, principalmente,do "burro" que se ouvia a cada mo-

mento, e que, de certo, não escre-veu o autor, todos os artistas forammuito bem.

Nesta peça, estreou a actriz TinaValle que, apezar de desempenhar umpequeno papel, mostrou que é estu-diosa e capaz de substituir com van-tagem a actriz que se retirou.

Até segunda ordem figurará no car-taz do Bôa Vista, o "Velho Amigo".— Entretanto, é bom não adiar oleitor a ida ao Bôa-Vista, pois, o Fróes,como tem um grande repertório, rè-tira do cartas sem mais aviso, peçasem pleno successo.

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Os Biscoutos Duchensão' 05 melhores

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w lá O Pirralho

SPORTCiub Esperia. Conforme noti-

ciámos, realisou-se no.s dias 31 de De-zembro e l.o do corrente mez, o fes-tival promovido pelo Club Esperia,com o concurso da Associação Athle-tica S. Paulo, A. A. A. B. C, Pales-tra Itália e Tiradentes Foot-Boll Club.

Apezar desses dois dias terempassado aborrecidos, pois de vez emquando cabia uma impertinente chuvaque obrigava os assistentes a procu-rarem refúgios, perdendo assim, pordiversas vezes, occasiões de se tor-cer em na chegada de seus favoritos,não deixou aquella festa de corrermuito animada, tendo se reunido nasede do Esperia, grande e selectaassistência.

As diversas provas do bem orga-nisado programma, foram cumpridas' a risco, proporcionando fartos applau-sos dos assistentes.

Cumpre-nos, pois. apresentar aosympathico Club Esperia e ás socie-dades que tomaram parte no festivalos nossos parabéns.

O resultado geral foi o seguinte:l.o Pareô — A's 14 horas:Vencedora - "Cümene" - Esperia

— Voga, Guido Guídi; Sotavoga,Udilio Cecchini; Sotaproa,íppolito Fa-nucchi; Proa, Mario Giorgi; Patrão,Alberto Perrini.

2.o Pareô - A's 14 e 15.Vencedora — "Noemy" —S.Paulo.Canoa: — Noemy — N. 1 — Voga,

José Talante: Proa, Paschoal Ciccone;Patrão, Renato Erhart.

3.a Pareô - A's 14 e 30.Vencedora — "Bechara" - S. Paulo.Canoé: Bechara - N. 1 -Remador,

Frederico Bourgdorf.4.0 Pareô -- A's 14 e 45.Vencedor "Guarany" S. Paulo.Yole: Guarany - N. 1 - Voga,

João Marchese; Sotavoga, Rodolpho B.Maerz; Sotaproa, Heitor Sanchez; Proa,Henrique Saulle e Patrão, Laerte Ma-rone.

õ"o Pareô - A's 15 horas.Vencedor "Bechara" — S. P^ulo.Ass. Alhl. S. Paulo — Canoé: Be-

chara N. 1 — Remador, FranciscoPaolillo.

6.o Pareô - - A's 15 e 15.

Ass. Athl. S. Paulo — Canoa; Nair —N. 1 --- Voga, Ângelo Bernardelli; So-tavoga, Virgílio Lion; Sotaproa, JoãoNorberto Longo; Proa, Nicolau Feliz-zola e Patrão, Raul Macedo de Car-valho.

Club Esperia -- Canoa: Perseo-—N.2 — Voga, Antônio Poli; Sotavoga,StefranoStratta; Sotaproa. Ettore Conti;Proa, Rodoipho Conti e Patrão, Enri.coConti.

Desclassificada, a canoa "Nair".7.o Pareô— A's 15 e 35,Vencedor "Perseo" -- Esperia.Club Esperia — Canoa: Per.se:> .

N. 2 — Voga, Mario Ghilardi; Sota-voga, Giulio Pansonetti; Sotaproa, Sa-muele Sala; Proa, Alfredo Malagó ePatrão, Giovanni Sala.

8.o Pareô — A's 15 e 50.Vencedor -- ''Barão de Tatuhy" —

S. Paulo.Associação Athletica São Paulo --

Yole: "Barão de Tatuhy'' n. l--Voga,Seraphim Orlandi; Proa, Raul Macedode Carvalho; Patrão, Renato Erhart.

9.o Pareô — A's 16,05.Vencedor "Spica" — Esperia.Club Esperia — Yole; "Spica" n-

2— Voga, Narciso Chicca; Sotavoga-Ítalo de Stefani; Setaproa, Delfo Betti-Proa, Omero Girelli; Patrão, AlbertoPerrini.

10 Pareô - A's 16 e 25.Vencedor "Bechara'' -- S. Paulo.Associação Athletica S. Paulo ---

Canoé: "Bechara" n. 1 — Remador,J. A. de Toledo Filho.

ll.o Pareô — A"s 16, 35.Vencedor "Perseo" -- Esperia.Club Esperia — Canoa: ''Perseo"

n. 1 —- Voga, Giovanna Favali;Sota-voga, Etnilia Villa; Sotaproa, Ida Vi-tali; Proa, Esther Vitali; Patrão, Al-berto Perrini.

12.o Pareô - A's 17.Vencedora "Yolanda" --- Esperia.Club Esperia —- Canoa "Yokmda"

n. 2 — Voga, Ettore Conti: Proa, Ro-dolpho Conti; Patrão, Enrico Conti.

13.o Pareô — A's 17,15.Vencedor "Barão de Tatuhy" --• S.

Paulo.Associação Athletica S. Paulo —

Yole: "Barão de Tatuhy" n.l— Voga,Seraphim Orlandi; Proa, Rau! Macedo

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de Carvalho; Patrão, Renato Erhart.14.o Pareô-- A's 17, 30—Natação;A. A. S. Paulo (bonnet preto): Max

Erhart, Renato Erhart, Rodolpho Maerz,Durval Aguiar e Souza, J. A. ToledoFilho e Evaristo de Oliveira Arantes.

Club Ehperia; — Angelino Barsqtti,Giovanni Nori, Mario Ghilardi, MicheleBertoue, Alessandro Conti. GiovanniFaccioli e Tomaso Morera.

Vencedores: Em l.o Max Erhart,em 2.o Mario Ghilardi e em 3.o An-gelino Barsotti.

Os jogadores UruguayosDepois de conquistarem brilhan-

temente uma serie de victorias na ca-pitai da Republica, acabam de che-gar a esta cidade os valentes foot-ballers uruguayos, que aqui vêm. me-dir forças com as elevens da Asso-ciação Paulista.

Como todas as provas interna-cionaes, estes encontros estão disper-tando grande interesse nas rodassportivas e esse interesse muito au-gmenton pelo motivo de. justamenteno encontro, havido no Rio, em que-tomaram parte jogadores paulistas,,ter havido o empate de 0-|-0.

O segundo "match" internacional,,será amanhã, com um "scratch'' daAssociação Paulista de »Sports Athle-ticos.

Pela animação que se nota entre-os amantes deste sport, queremoscrer que o ground da Associação não-será sufficiente para comportar a con-correncia dos torcedores..

— Na reunião da Commissãode Football da A. P. S. A, havida nodia O do corrente, ticou organisado oseguinte « scratch :> que deve enfren-tar o combinado Urugimyo :

CasemiroOrlando — Carlito

Ítalo — Rubens — LagrecaFormiga — Nazareth — Friedenreich—Mac Lean—HookinsReservas: Dionisio----Ferreira—- Bian-co —- Zechi e Bororó.

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0 Pirralho==Í2É ^V

-^PIRRALHO" -SQCIA-k* 'Verdadeiramente, sem

mentir, eu, como dizia omeu amigo A. C, sem in-correr na grande falta, nopeccado, mesmo, que oimmortal Temistocles —o bravo general athenien-se — nem brincando com-metia, o Tempo, o Se-nhor Tempo, está, comojá dissemos, citando umavez, Justino de Montalvão,um infatigavel iconoclas-ta irônico de todas asidolatrias humanas.

Emquanto que, em pleno verão, por esteSul abençoado, ou antes, regionando maisneste bello planalto paulista — esta origi-nal molécula da Serra Marítima — que temtodos os climas e não tem nenhum; emquanto,:synthetisando, por estas paragens, a chuvagoteja quasi perenemente, nos banhando im-pertinentemente, lá, tão longe, por estemesmo Brazil nosso, pela terra de Nabuco,Pedro Américo, Alencar, Odorico Mendes,reverbéra, potente, o sol, semi-equinoxial,abrandado no littoral, pela suave brisa queo amenisa, sendo a vida nesta quadra, umencanto, um prazer.

Quasi, na unanimidade, a populaçãotraja-se de branco. E' um exercito de pom-binhos, dizia ainda o meu citado amigo A. C,a espalhar-se por todos os cantos e recan-tos das cidades—capitães, mas, por umametaphora menos nobre, retorquia elle. Devez em quando, em época certa, as chuvasde Janeiro, ou melhor, as chuvas dos cajus.No mais, é o mesmo tempo, certo, cons-tante, e a mesma temperatura, estável, im-mutável; o mesmo céo, limpo, claro, estrel-lado com a grande lua a brilhar serena-mente, enchendo a alma dos roceiros, dosrnatutos desta nostalgia, deste romantismotão bem caracterizado no "Luar do Sertão."

Entre nós, aqui, na Paulicéa e suas ad-jacencias, está longe de ser assim.

E' o que vemos todos os dias: uma:salada de temperaturas que nos escalda erefrigera, nos entorpece, nos mata.

janeiro, foi melhor aquinhoado com asbeüezas do nosso ternpo, que os outros me-zes do saudoso (?) mil novecentos e deseseis.

Tudo, tudo, sem excepção, foitranstor-nado, por causa do Snr. tempo que temsido mau como nunca, como os "diabos"—como disse com tanta graça e ingenuida-de, Mlle. C. do alto de sua limousine, quan-do fazia a encantadora Avenida Paulista.

Consolemo-nos! Já que assim é, assimseja como dizia a Princeza de Glavary.

*O confortável %oyal, não perdeu o seu

.prestigio com a abertura do luxuoso Cen-trai. A's quartas, sabbados e domingos, éum prazer ir-se aquella casa de diversões.Sempre cheio. Na ultima vez que lá estive-mos vimos, entre outros, as famílias dosdrs. Sá Leite, Monteiro Vianna, José Pie-dade, Alfredo Ramos, Luiz Prado, SebastiãoPereira, Clementino de S. Castro, Vieirade Mello, Armando Prado, Magalhães Cas-tro; dos Snrs. Armbrust, Duprat, Antônio P.de Almeida, Christovam Junqueira; famíliasSimões, Armbrust etc.

Foi uma linda festa a organisada peloillustre Conego Dr. Mello e Souza, D. Vi-gario da Consolação, em beneficio das obras

•da Matriz. Constou de uma conferência pelo

Monsenhor Dr. Benedicto de Souza, vigáriogeral do Arcebispado e de vários númerosde representações por galantes meninas.

O sr. Arnaldo Forster, cantou commuito sentimento a jYíorena de Oscar Fer-reira. A matriz em construcção, onde foiarmado um elegante theatrinho, ficou repletadas mais distinctas famílias do bairro. S.Ex. o Sr. Arcebispo Metropolitano, compa-receu, acompanhado de seu secretario e dosSnrs. Bispos de Ribeirão Preto e Piauhy.

Mlle. Z. N., ha tempos, andou lá pelaCapital Federal a exhibir a sua elegância eo seu bom gosto no trajar.

C, um seu admirador, escreveu a umseu amigo d'aqui, dizendo-se muito contentee classificando Mlle. de ultra elegante.

O Club 13 dará este mez, provável-mente no penúltimo domingo do mez, umasoirée aos seus associados e convidados noelegante "Trianon". Pelos preparativos tudofaz crer que será uma reunião deslumbrante.

Esteve em S. Paulo, em viagem derecreio, tendo já seguido para o Rio, d'ondeembarcará para Pernambuco, o illustre Pa-dre Dr. João Olympio dos Santos, digno eestimado coadjuetor da importante fregueziada Bôa-Vista, no Recife.

O illustre parocho pernambucano, ficouencantado com os progressos do nosso Es-tado, e principalmente com os da nossabella capital.

Gratos pela visita que nos fez. Bonsventos o conduzam ao seu Estado natal.

Como previmos, tem alcançado o maiorsuecesso, o luxuoso e confortável "CinemaCentral" á Av. S. João.

E' agora o rendez-vous chie das fa-milic^ mais importantes de S. Paulo.

As suas soirées ch/csàs terças e quin-tas têm sido frequentadissimas.

• •. Mlle., que é freqüentadora assidua da

missa de meio dia em S. Bento, rezava, do-mingo ultimo, com tanto fervor que maisparecia uma santa. Por quem pediria? Aqual santo rogava que satisfizesse as suaspreces? Seria a Santo Antônio?

n¦• * I

Mlle. ... é sócia do "Cigarra" e muitoapaixonada por este sympathico e elegante"Club". Por isso, está deveras zangadinhacom jYír. J. R. Nogueira, porque este Jtfr.Cirurgião depois que se fez sócio do "Har-monia", só esta fina sociedade é que é chie,ulíra-elegante, pyramidal, (palavras de Mlle.)etc. etc. ao passo que, em tempo não muiremoto, o mesmo Mr.J. R. N. punha, semadmittir contestação, o "Cigarra" nas nu-vens, quasi aos pés de S. Pedro..

Já é raiva de Mr.! Mas jYír. é mesmo um pouquinho... g...

Mlle. A. J. reside á Av. Tiradentesn... Jtfr. B. R. M. está pleine cTamour porMlle. e como é sócio da A. A. S. P. vive afazer a referida Avenida e quando um amigolhe indaga de tantas subidas e descidas poraquella importante via publica, elle respondeseveramente, dando um cunho de naturalidadeás suas palavras: "Vou ás regatas".

Está sendo muito notada em S. Pauloa falta de Mlle. M. A. C. de A.

Desejamos que volte com os pulmões

cheios do ar puro do Gonzaga para alegriade...

»O Snr. Alberto Alves Barbosa, sócio

da firma L. G. de Souza Pinto & Cia. e suaexma. senhora d. Constância Alves Barbosa,teem o seu lar enriquecido xorn ,o nasci-mento, oceorrido a 5 do corrente, dè^uro-fUIhinho que receberá o nome de Antônio Al-berto.

Nossos parabéns.Esteve, ha poucos dias, entre nós, dan-

do-nos o prazer de sua visita, o illustradoconego Felippe, vigário de Guaxupé.

Está em S. Paulo, em viagem de re-creio, vindo de Itapira, o abastado fazen-deiro J. de Carvalho e Castro.

Gratos pela visita que nos fez.

??????naananannnnnnnonnoannnEM SANTOS

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A «TRIBUNA. EM CARNE E OSSO3afl a flBaMpaEBBpaWaOBB ttUUWMflPaMEaMMDIaOBppl I

cg) $ Tivemos dois feriados e domingosjuntos a 25 e 26 de dezembro, a 31 de de-zembro e a l.o de Janeiro, a 6 e 7 deste-O mesmo suecederá em fevereiro: 24 é fe-riado e a 25 inicia-se o triduo carnavalesco,que irá até 26; temos ahi quatro feriados deenfiada. Em abril teremos 5 e 6, quinta esexta feira da Paixão, e 21, Tiradentes, numsabbado. 30 de Abril é domingo, l.o demaio é o dia do trabalho e 3 a data daDescoberta. S. Pedro cáe numa sexta-feira,ficando o sabbado enforcado, 14 de julho ésabbado. 7 de setembro também é sexta-Lira e ahi temos outro sabbado na forca.Idem idem quanto ao 12 de outubro. Emnovembro ha Finados e Todos os Santosjuntos, 8 de dezembro, dia santo, cáe numsabbado e o Natal numa terça-feira enfor-cando a segunda.

Estamos, pois, num anno gordo paraquem não gosta de vadiar em doses de 24horas apenas. Parabéns aos funecionariospúblicos.,

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O Pirralho *=*& ^V

irííiíK^P

Jóckçy Club Paulistano

Constituiu um verdadeiro succes-so a corrida que esta veterana socie-dade realizou domingo em beneficiodo Azilo dos Inválidos do Guapira. Eseria mesmo deslumbrante se não fos-se o mau tempo que reinou durantetodo o dia.

O programma, optimo e bem or-ganizado, compunha-se de 7 equili-brados pareôs. A grande prova do dia,que constituiu a greatatrattion, foi oGrande Prêmio W. Luis, na distanciade dois mil metros e cinco contos aovencedor. Disputaram-n'a os. mais im-portantesparelheiros que presentemen-te actuam em nossas pistas:Salpicon,Fa-vorito, do illustre turfman sr. Tobias Ma-chado; Guayamü, do Cel. Eugênio Ani-gas; S. Martim, do sr. Oliveira Coelho,Spar, do Cel, Quinta Reis, e Ariana,do sr. Antenor de Lara Campos. Ga-nharam em brilhante estylo, o velozFavorito e o cheçador Salpicou, quecruzaram o vencedor, empatados.

Produziu notabillissima carreira olindo potro Spar que, a despeito denão correr bem em raia pesada e deestar parado ha muito tempo, chegouem bom terceiro, tendo atropelado emgrande percurso, o valente filho deFo.vy- Flyer.

Outra carreira linda, também, foia de Stromboli que embora não me-rêcesse os louros de Favorito, ven-ceu em "canter" o pareô "Dr. Can-dido Motta", assim como, o velhoCornucob, actualmente entre nóscom o nome de Yanderbilt, que, com56 kiios, transpôz o vencedor comquatro corpos de Bucklesse — ogrande Favorito do pareô —- no pa-reo— Guapira.

O prêmio offerecido pelo Dire-ctoria ao chronista sportivo que mal-or numero de pontos fizesse, foi ga-nho pelo nosso illustre confrade do" Diário Popular ,, —Arthur Silva —que fez oito pontos.

No intervallo do grande Prêmioe o denominado «Guapira» a dire-ctoria offereceu á imprensa e ao il-lustre Dr. W. Luiz, prefeito da Capi-tal e convidados, delicado Lunch.

O Dr. Guilherme Ellis, esforçadopresidente do Jockey Club, brindou oo Dr. W. Luiz que agradeceu compalavras cheias de enthusiasmo pelogesto nobre e caridoso da velha so-ciedade paulista que conseguiu levaravante tão bella festa em beneficiodos pobres inválidos de Guapira.

A imprensa também foi brinda-da por um dos membros da directo-ria, que usou de palavras agradecidaspelo auxilio que ella tem prestado aoturf paulista.

Para amanhã foi organisado umprogramma, composto de 7 pareôs,tendo por base o "Grande Prêmio Dr.Antônio Prado" que será disputadopelos seguintes parelheiros : Sugestiva,Bucklers. Rádiator, Salpicon e In-terview\

Um outro pareô que também estámuito bom e bem equilibrado é o"S, Ulpian'' que reuniu: — Michelina,S. Ulpian, Castilla, Eclipse, Feniano.

Os nossos favoritos, são:Pall — Isabeau.Iceberg — Diamant.Florire — E. Mor.Interview — Salpicon.Michelina — Castilla.Barcelona — Pathé.Eclipse — Colombina.

Pirralho''Carteiro"Dr. B> Costa Deito

(Macalié). Recebemossua carta e agradece-mos. Suas ordens se-rão cumpridas com sa-tisfação.í

ffllle. 9aija - Nãosabemos quando volta;sabemos só que estáem Tatuliy em com-missão do governo.

551 '

Curiosa — O Dr. P.A. não é noivo mas...tem uma SONEIRA em cada bairro.

flnnuncianíe — O prêmio que offerece-mos já foi entregue ao Sr. Dr. Vignoli con-forme verá pela declaração que publicamoshoie.

Prirainna — Pôde continuar; o códigonão prohibe o casamento entre primos.

l*&(Me. D. C. — Sim Mlle. recebemos o

seu bihete e achamos muito justas as suas.queixas contra a sua collega L. D. Semmais nem menos, vae tomando o namorado'das outras.

ÍDIIe. h. ÍI). — Recebemos de M... mos-trando-se fu/a com Mme., um postal.Não seja má Mlle.! Mr. é capaz de se en-forcar num pau de vassoura.

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Km Santos - A hora da batida

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O Pirralhofc=ffii X^r

Em torno da paz•5JC 'l**. TTC '»*••

Muito grande tem sido a disputa dapopularidade que uma intervenção emfavor da paz na Europa, com certezatrará. Não quero dizer com isto queseja popularidade o alvo de todos osque lutam pelo termo da ''conflagra-cão."

Ha por exemplo Benedicto XV. osoberano da igreja catholica-, empe-nbado de ha muito em descobrir omeio mais fácil de dar por terminadoesse sangrento conflicto. Dizem algunsque a acção do Papa é mais em be-neficio das instituições catholicas doque mesmo para o socego do VelhoMundo. Se elle age em defeza daigreja cujo poder vem cahindo comos séculos, se obedece ao seu espiritode velho e honrado sacerdote, ou se,como af firmam outros, é interprete dorei da Itália, não é fãcil saber.

G que se não pôde negar é o gran-de esforço de S. Santidade; o inte-resse com que encara semelhante pro-blema e o grande effêito das suasconferências com Mercier e outrosprelados de alto valor,v Ha também Affonso XIII, o abne-gado rei da Hespanha. A humanidade não nega a esse jovem so-berano a grande admiração que a ellecabe. Affonso XIII, logo no começoda guerra europea recebeu de certapessoa uma carta em que se pediainformação segura sobre um moçoque partira para os campos de bata-lha e que não dera mais noticias. Amissiva, humildemente assignada porum plebeu, talvez fosse o grito depães desolados, e calou bem fundo noespirito do rei dos hespanhoes. Pena-lisado e procurando ser útil aos ho-mens, não tardou Affonso XIII emdar inicio á fundação de um gabinetede informações que, installado no pa-lacio real, está constantemente sob assuas vistas. Qualquer pessoa deste oudaquelle paiz em guerra, conseguenoticias sobre os soldados que se achamnas mais longínquas paragens, tal é aperfeição dos serviços executados sobas ordens desse moço disposto a ser-vir á humanidade, minorando-lhe ossoffrimentos. Além disto, o rei daHespanha não deixa um só dia deintervir em favor da paz que almejasinceramente para todos os povos.

A par, porém, desses apóstolos, vemá cobiça de popularidade, certos po-liticos, dentre os quaes apresento aoleitor, o presidente de uma granderepublica que, segundo o que consta,se chama Woodrow... Wilson.

São singulares os methodos dessechefe de estado, para quem o votofeminino, foi uma verdadeira salvação.Já tem enviado notas ameaçadoras atodos os paizes da zona conflagradae, até parece que certa vez quasi foiás boas com a Allemanha! Mas, paraque negar? Ninguém ligou importan-cia ás suas fanfarronices e elle cavounovo meio de popularidade : começoua tratar da. paz! O illustre presidentenão é muito amigo de guerras, e foijustamente por este motivo que, ásescondidas, engolio a Republica deSão Domingos. Se os negros lhe fa-zem boa a digestão, vae tudo á ai-tura dos seus principios.

Até aqui nada de proveitoso seé ófeito em torno do gesto yankee; temfalatorio, ou por outra: papelorio.Ninguém desconhece as manhas des-se anjo de azas quebradas. E' bemconhecida a barulheira feita por occa-sião das ultimas eleições presidenciaes

nos Estados Unidos. Notando a maio-ria que os gyneceus lhe asseguraram,Wilson quiz levar, a Hughes, seu ad-;versado, os louros da victoria, fez:innumeras fitas de civismo e... termi-nou sentado no throno!

As suas tonsuras são sub tis, sãofinas, mas ainda não conseguiram apa-gar aquelle prazer que elle sentequando vê o incessante labutar dasfabricas de munições, — Quanto di-nheiro! Quanto progresso I A indus-tria é realmente prodigiosa! Se aguerra continuasse por muito tempo...-

Está visto que por fora o sensívelpacifista precisa ter outros modos.Mas, é necessário arranjar um auxiliopoderoso (sem occultar o seu nome, écla-ro) e, já se diz que a victima é o A. B.C.! Supponho que as nações sul-ame-ricanas conheçam bem essas cousi-nhas com que Woodrow faz suas ga-zetas e tudo leva a crer que a Ai-gentina, o Brazil e o Chile não queiramtomar parte na interessante pantomi-ma, Entretanto... é bom não avançarmuito as previsões...

S. Paulo, janeiro de 1917.

Ilo mundo dos flCUIflS»—«Wi—P—^"» mu ¦ ¦ —¦ i i jii Mi

* * * Como o tempo transfigura

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#2 O Pirralho

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Para o álbum da gentilSenhorita Esmeralda Dias

Numa poética e rústica vivenda,Por mão de fada á lpeira mar erguida,Ouvir das ondas a canção doridaDe alma que anceia sem que alguém na entenda...

Trazer a fronte de illusões vestida;Trilhar, risonho e descuidoso, a sendaQue a phantasia, rápido, desvendaPor entre o aroma que a sonhar convida!

Viver bem longe desta trama horrenda,Nas sociedades pérfidas, urdidaPara que o encanto coração nos prenda...

Viver assim! — Oh que ditosa vida!Uma poética e rústica vivenda,Por mão de fada á beira mar erguida...

Ouro Preto — Minas PiERRE CARDEIRO

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Prêmio do "Pirralho" aos seusannunciantes

Realizou-se sabbado passado, ás.14 horas, o sorteio de uma canetatinteiro ricamente tr balhada em ouro,,offerecida aos nossos annunciantes. a.quem muito devemos. O sorteio tevelogar á rua Direita n. 34-a, na «Casa.Stephen» afamada depositaria dosAuto-pianos americanos.

O rico presente coube ao snr. j.Vignoli, distincto optornetrista lau-reado nos Kstados Unidos.

"O Pirralho" felicita o felizardo-annunciante e leitor, e mais uma vez.agradece todo o auxil:o que lhe temprestado.

Em seguida o leitor encontrará a.declaração que nos foi enviada pelo-sr. J. Vignoli, accusando o recebi-mento do valioso brinde.

"Pela presente declaro que recebida redacção d'"O Pirralho" a canetatinteiro, de ouro, que me coube comoprêmio no sorteio realisado entre osannunciantes do numero de 30 dt De-zemb o p. p.

São Paulo, 5 de Janeiro de 1917.

(A.) José Vignoli. D. O,"

Aos novos assignantes doPIRRALHO e aos que re-formarem as suas assignatu-ras até 30 de dezembro, offe-recemos am «auto-piano» deafamada marca americana,luxuosamente confeccionado,que pode ser visto todos osdias na «Casa Stephen», á ruaDireita n. 34-A. Tem direitoa este brinde o assignantecujo recibo trouxer os últimosquatro algarismos eguaes aosdo 1.° prêmio da Loteria Fe-deral de 31 de Janeiro.

Começam a receber O PIR-RALHO desde já todas aspessoas que nos pedirem as-signaturas para o anno de1917.

Aos srs. annunciantes com-municamos que devem ser pa-gos logo após a sua publica-ção os annuncios que sahiremuma só vez, e que são pagosmensalmente os que tiveremmais publicações.

O terror dos Cabarets

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Salvando a moral

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