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mw V *-» x M" <ft,t «Si >>? Kim Pn ' Lin^-"****"*"* "" ,>»<;¦--'" Director : J. E. DE MACEDO SOARES s ZiRteí'- SSB a»»" Anno III Numero 456 RIO DE JANEIRO, SEXTA-FEIRA, 17 DE JANEIRO DE 1930, Numero avulso 100 reis V A A O s J\ w O 1 i\ v^ o s 0 sr. presidente da Republica mandou! Ha um despãefío V3e Itapecerica que & sr. Janot PacKeCô' como absolutamente que os seus correligionários de Minas Geraes fizessem uma mobilização telegra- phica dando-se como victimas desespera- das de horrendas violências que teriam sido praticadas pelo governo do Estado. O resultado desse meticuloso serviço foi derramadamente publicado, hontem, na secção paga do "Correio da Manhã". Por uma curiosa coincidência, as noticias tor- roristas são provenientes, quasi exclusi- vãmente, da zona percorrida pela Estrada de Ferro Oeste de Minas, que é o campo de acção do famigerado director Janot Pacheco. Os telegrammas, os appellos, os brados de revolta, são de Andradas,- Ita- pecerica, Formiga, Oliveira, Araxá, Ubc- raba, etc. As outras regiões do Estado não parecem tão assoladas quanto aquella em que manobram as hostes ferroviárias. i* O leitor paciente que percorreu o do- cumento da mais sórdida mentirada e hy- pocrisia, que viu a luz da publicidade entre nós, terá encontrado assumpto para muita observação pittoresca. A macliiiia- ção de encommenda é de uma clareza me- ridiana; alguns factos apontados são de uma futilidade ou de uma inépcia verda- deiramente ridículas.- / " do próprio director da Oeste de Minas di rígido ao ministro da Viação e do qual o sr. Janot Pacheco deu conhecimento ao sr. Mello Vianna nos seguintes termos: "Communico ao presado amigo que acabo de passar o seguinte telegramma ao sr. ministro da Viação". Segue-se* copia do despacho official. Esse communicado de correspondência official ao chefe politico não prova que ella foi adrede preparada para fins exclusivamente politicos ? Se não fosse o interesse politico do governo federal envolvido no caso, que motivos teria o director de uma estrada de ferro correspondendo-se com o seu superior híe- rarchico, o sr. ministro da Viação, para inteirar do conteúdo de sua correspondeu- cia um chefe politico % A documentação das violências minei- ras é, pois, obra mal feita e de encom- menda. Não ha, de resto, neste paiz, quem possa imaginar o sr. Antônio Car- los capaz de tel-as commettido. Fosse presidente de Minas o sr. Washington, o sr. Júlio Prestes, o sr. Ataliba Leonel, ou qualquer dos energúmenos que illus- tram os quadros do P. R. P. e o paiz aceitaria a veracidade dos protestos do plausíveis, senão, como dogmas infalli- veis,, À publicação da pagina escaíflante de factos, factos, somente factos, esclarece o plano do sr. presidente da Republica em relação ao Estado que representa o maior núcleo eleitoral do candidato contendor do seu pupillo. São numerosos os appellos á intervenção federal em Minas Geraes. A publicação da singular documentação, ou seria o prólogo da intervenção immedia- ta, ou é mais uma fanfarronada, mais um bufo de um ridículo atros., O sr. Washington Luis está condu- zindo sua desabotinada politica em Mi* nas de fôrma a ser, afinal, colhido nas próprias armadilhas; porque, depois de tantas ameaças e valentias, se o barbadão não virar valente de verdade, afundará num monturo de pilhéria e de goso. Por mais infantil e desassisado que julguemos o nosso venerando presidente da Republica, suppomos que não lhe resta a minima esperança de metter medo aos mineiros com basofias e caretas. Da- qui, dissemos e o repetimos, cora a maior segurança: o sr. Antônio Carlos T está calma e tranquillamente resolvido a acompanhar o governo federal em todos os terrenos a que queira levar a luta poli- tica. Desengane-se o roncador, que não assusta a ninguém. Se quizer entrar em Minas, terá que o fazer dando ura golpe de Estado, rasgando a Constituição Fe- deral, assumindo, perante o paiz, respon- sabilidades de tal ordem, que haviam de determinar, immediatamente, a declara- ção da guerra civil.<! O paiz não se illude deante dos aconte- cimentos; se o sr. Washington Luis der um passo á frente na sua campanha con- tra Minas, será o único, o grande culpado de tudo quanto possa sueceder em pouse* quencia de seus desatinos. Reflicta bem o sr. presidente da Rc- publica. Se não tiver frio nos olhos "ve-. nha aos factos" como annuncia no seu li- bello mentiroso contra o governo minei- ro. Mas se lhe roncar o diabo nas tripas e encolher o "vamos aos factos" não tenha, por outro lado, a menor duvida que o seu governo acabará num frouxo de riso, num accesso de hilaridade do Oyapock ao Chuy, deante do valentão cantando de gallinha no fundo da rinha, J. E. DE MACEDO SOARES iC=D O C=5 O <=> O e=T3 O >o<"*»ee-*svJ*^*«3^ ex-"**3<K"*"""30*"raV<!--»Oe O SR. JOÃO PESSOA EA A1NAS *•*••»-0>**—* K v v—' ^-"-r * -**• ^*—~r "*T*5í *"•**¦•—•' J*-"!, -n.or-nr-.Mvii.. haveriam de ser os d; A magnífica apotheose com que o povo mineiro recebeu o futuro vice- presidente da Republica, é a prova elo- quente e definitiva de que Minas Ge- rtveS está, cada vez mais, forte e cone- sa ao lado do seu illustre presidente. O sr. Carvalho de Britto, que deixa os seus afazeres da Carteira Commer- ciai do nosso principal estabeleclmen- to de credito, para ir a Bello Horizon- te, affrontar com a sua arrogância e os seus propósitos de intervenção a tranqulllidade da familia mineira, de- verá estar, a estas horas, desilludido e desmoralizado deante da majestosa manifestação que em todo o território do valoroso Estado de Minas, recebeu o illustre sr. João Pessoa, candidato da Nação, á vice-presidência da Repu- blica.. * ~ A . Acompanhando o sr. João Pessoa fo- ram diversos politicos e jornalistas. Os srs. Pires Rebello, João Neves, Baptls- ta Luzardo, Evaristo de Moraes e ou- tros, souberam, com palavras vibran- tes e ceias de enthusiasmo, agrade- cer ao valoroso povo de Minas aquella formidável manifestação. Em Entre-Rios, em Juiz de Fora, em Palmyra, em Barbacema, e em Bello Horizonte, as homenagens ao candi- dato liberal assumiram um aspecto deslumbrante, manifestando o po- vo, que delirava, a sua decisiva solida- riedade aos srs. Getulio Vargas e João Pessoa. O illustre sr. Antônio Carlos deve, mais uma vez, estar satisfeito pelas eloqüentes homenagens que recebeu do povo de Minas. Durante as manifestações ao candi- dato liberal A vice-presidência, ou- viam-se vivas ao presidente mineiro e, quando os oradores falavam da perso- nalidade do grande Andrada, a multi- dão npplaudia com enthusiasmo e ar- dor. A ida do sr. João Pessoa a Minas serviu para que o candidato á vice- presidência, visse e sentisse do enthu- siasmo do altivo povo mineiro pela cau- sa que com tanto amor e carinho em boa hora abraçou. De tal maneira, foram as homena- gens e as manifestações, que o sr. João Pessoa, como que estivesse fazendo um juramento, declarou que a Parahyba estava firme ao lado da Alliança e que era mais fácil tombar no campo da lu- ta a abandonal-a. O sr. João Neves da Fontoura, o brilhante leader gaúcho, uma das figuras de mais brilhantismo e significação do actual movimento li- beral, falando ao povo de Minas, de- ciará: "O Rio Grande do Sul, como um soldado, cerrará fileiras para impedir que o governo irresponsável viole este santuário da Democracia, que é Mi- nas ". O povo de Minas abafou, com uma prolongada salva de palmas as pala- vias do leader gaúcho. A passagem do sr. João Pessoa e sua comitiva \sf\c Estado ue Minas foi um espectaculo brilhante e eloqüente ela virilidade do povo mineiro e do sou devotamento á causa lioeral. O DISCURSO DO SR. DAPTISTA LUZARDO EM JUIZ DE FORA O DTARIO CARIOCA ,1á deu uma minuciosa noticia da magnífica apo- theose que receberam, em juíz de Pó- ra, o sr. João Fessôa e demais mem- bios ria comiti va de s. ex. Deante de quarenta mil pessoas fi- ztram-se ouvir vários oradores, lnclu- sive o sr. Baptista Luzardo. O bri- Ir ante deputa-lo riograr.deuse produ- ziu um vibrante- discurso, tendo em- papado o povo daquella cidade. O tí.fcurso pronunciado por s. ex. foi o sevniinte: "Não me surprehenefcm as mani- featações aponheoticas cem que Juiz de Fora saúda- o futuro vice-presi- dente da Republica! E nâo me sur- prehendem porque Juiz de Fóia t'*1; do liberalismo unia verdadeira religião, n-íFte recanto i emdito da ploriosa Mi- ras. A bandeira das Idéas liberaes runen deixou ele tremular r.o tôpc de fua serrania. Juiz dc Fora foi sem- UM NOTÁVEL DISCURSO DO PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS - AS GRANDES HOMENAGENS DO POVO MINEIRO AO FUTURO VICE-PRESIDENTE DA REPUBLICA - PALAVRAS DO LEADER GAÚCHO - O REGRESSO DO SR. JOÃO PESSOA "Presidente João Pe^ôa pre a grande atalaia do liberalismo na fronteira 'este do giar.de Estado entrai. Juiz de Fora, que por amor aos seus ideaes, n&o hesiwu em apo- e.ar em vaiar aquelle que na hora mais solenne da vida oolitica de Mi- mus, traiu compromissos assumidos perante a Nação. Jui-s d-** Fora. re- pito, que, com Justa indignação vaiou Mello Vianna, não podia deixar de receber com esto enthusiasmo louco, com este verdadeiro delírio con que veiu sagrar na sua passagem, aquelle que, com Geteilio Vargas, serão os grandes depositários da ccríiança na- cn-ral. Se Juiz de Fora c a atalaio do liberalismo, precisa ser sentinella a\ fincada da íionteira, er.te contra os aue pretendem desvlrgü-ar a terra mi- nóira com uma intervenção oprobrio- 6a. A hora, meus caros patrícios, para Juiz de Fora, é de ac;'U*. Esta se ueve mapifest»r e já, fundando por todo o território mineir-i J.gas anti- intervencionlstas. E assl>n como ext- glste, como re^lamaste a minha pala- vra .quero reclamar para num a prlo- ridade do baptl.smo da primeira liga que se fundar aqui. Esta se chamará "Liga Anti-Intervencioiitsta Antônio Carlos". E com esse ges^o que pre- vejo ter a mteis vasta repercussão, será seientifleado ao baroacio do Cut- te-te que Minas não se arrecela, Mi- nas não teme1, antes rjelo contrario, Minas aífirma que saberá delendcr os suas instituições, a sua honra, a sua integridade política, empenhando nis- to se tanto íür necessário, a vida de seus filhos. Scive Juiz d<? Fora! E v;va a gloriosa Terra dos Jnconfiden- tes!" EM PALMYRA —• UMA BRILHANTE ORAÇÃO DO SR. SENADOR PIRES REBELLO O sr. senador Pires Rebello que faz, como é sabido, parte da comitiva do sr. João Pessoa em chegando a Palmyra, a multidão exigiu que s. ex. usasse da palavra. O illustre senador liberal, que foi muito applaudido, disse em resumo o seguinte: "'Palmyra! A grands emoção quo me empolga neste momento á simples enunciação deste nome, fazendo vibrar a alma e elevar o coração ao contanto desta terra abençoada uão pela ge- nerosidade do seu clima, mas principal- mente por ter sido sempre terra de eleição para a liberdade". Evoca a figura de Ruy Barbosa, o grande apóstolo da liberdade que nas suas campanhas gloriosas nunca es- queceu Palmyra, esse redueta inven- civel que o acolheu sempre com a J amostra de sua adhesao e sua solida- riedade. Traduz a vibração do povo, a certeza em que ficam todos 03 da Alliança Li- beral de que Minas mais uma vez des- denha as velleidades e os arreganhos dessa pilhérica intervenção de braços fortes e cabeças duras. Outras seme- lhantes, em diversas épocas, íoram ten- tados e não não foram effectivadas pelos planejadores como nem siquer Minas os seus nomes recorda. O vento levou aquellas, o tempo archivou os pseudos interventores, o povo mineiro esqueceu, tudo. Essa pilhérica inter- venção passará com o desvairado de- tentor do poder actual. Minas, a Minas altiva e heróica, continuará eterna como eterno e inviolável asylo da liberdade. O REGRESSO DO SR. JOÃO PESSOA BELLO HORIZONTE, 16 Gran- de multidão ovaccionou na gare o presidente João Pessoa á hora da par- tida. Falou o deputado parahybano Daniel Carneho que enthusiastica- mente, disse haver no peito de cada parahybano uma muralha contra a qual, todos elles contam quebrar o des- potismo do Cattete. Acclamadisslmo entre o delírio da mulidão o presidente João Pessoa e Antônio Carlos despedi- rani-se. Falou, ainda, o dr. Caio Monteiro de Barros, que teve tambem suas palavras abafadas por multas palmas e vivas clamorosos. O trem partiu ao som de marchas militares e vivas aos candi- datos da Alliança Liberal O DESEMBARQUE O sr. João Pessoa deverá desem- barcar na gare da Central ás 9 horas da manha. S. exa. será recebido com grandes demonstracções de solidariedade pelos seus amigos e admiradores. O DISCURSO DO PRESDDENTE ANTÔNIO CARLOS "Senhor presidente João Pessoa: Vossa visita ao Estado de Minas Ge- raes constituiria, em qualquer oppor- tunldade, justo motivo de ufania e de Júbilo para o povo mineiro. Sois o presidente de um dos Esta- dos da nossa grande Federação e, in- vocada essa categoria, vossa visita nos rejubila porque nos permltte reaffirmar nossas homenagens á Parahyba, sobre- tudo exprimindo nesse preito nosso ex- treinado amor á pátria commum, sob cujo céo, para os fins do nosso devo- tamento á unidade que nos congrega não distinguimos nem Estados, nem povos, para destacar, única e carinho- samente, o nosso caro Brasil, grande pátria que herdamos cohesa e valo- rosa e que, com taes características, havemos de passar ás gerações vindou- ras. Frimacialmente, porém, queremos vêr em vós, neste momento, por nos- sa maior alegria, o representante di- recto dessa brava gente que, em o nor- deste brasileiro, vencendo intempéries, superior ás hostilidades do meio,, tem logrado ali consolidar, civilização e progresso, e ainda em vós queremos ver o administrador justo e probo, de descortino amplo e esclarecido, com exacta consciência dos seus deveres e da sua missão, cidadão e politico de excelsos attributos moraes e civicos. Eis porque em qualquer conjectura os mineiros vos acolheriam domi- nados por intenso júbilo e desvaneci- dos pela honra de tão grata visita. Coincidindo com o actual momento politico, no qual tão grande destaque alcançou vossa parsonalidade e, no curso do qual, inteiramente se har- monizam com os vossos sentimentos e as aspirações dos mineiros, é evidente que vossa visita assume significação maior e nos permltte render tambem homenagens ao grande campeão que tendes sido e sereis no movimento po- litico que é a Alliança Liberal. Mantendo fidelidade-á condueta re- publicana que desde inicio vos traçaste para o exercício do poder em o vosso Estado, obediente aos imperativos da vossa altivez pessoal e dignidade ci- viça, fostes dos primeireos a formar, ainda em hora de vacillações e in- certezas, na phalange destemerosa e ab- negada dos defensores da verdade re- publicana e assim aglstes no justo mo- mento em que ella se encontrou amea- cada de conspurcação pelo golpe que tentou deslocar, da vontade soberana do povo para o arbítrio discrecionario do presidente da Republica, o problema fundamental das democracias oonsti- tuielo pela escolha do magistrado su- premo. Vossos excepclonaes merecimentos, o prestigio do vosso nome, o reconhe- cimento e a admiração a que se tem imposto o povo parahybano determi- naram, logo após, vossa indicação para candidato ao alto posto de vice-presi- dente da Republica. E' o trecho actual da vossa traje- ctorla da política aquelle que prefiro evocar no instante em que me está cabendo o prazer e a honra de agra- decer vex-sa visita e de vos assegurar os protestos da amisade e do subido apreço que vos consagra o povo minei- ro. Evocando-o, forçoso será rememo- rar factos e attitudes concernentes ao inicio ao desenvolvimento e ás flnall- dades da Alliança Liberal, factos e attitudes sobre os quaes se impõem, para o juizo definitivo contemporâneo e futuro, apreciações e esclarecimen- tos de quantas desse nobre e generoso movimento politico hajam ou estejam directa ou indlrectamente partlcipan- do. A Alliança Liberal, senhores, nas- ceu na contestação que oppuzemos ao senhor do presidente da Repuulica, quando sua excellencia, exteriorizan- do o pensamento que notoriamente acariciava desde os primeiros dias do seu governo, notificou aos presidentes e governadores de Estado o nome do seu candidato á própria suecessão. Travados os compromissos para a defesa dos regimen entre as situações políticas dominantes no Rio Grande do Sul, na Parahyba, e em Minas Ge- raes, tornámos publico, nós os colli- gados, que a nossa attitude nâo obje- ctivava levar á presidência determi- nado cidadão previamente escolhido ao sabor de interesses nossos mas e obstar que o presidente fosse avante na condueta, que se dispôz a adoptar, de impor á nação o nome, único neste populoso paiz, singular no meio dos seus próprios amigos, que sua excellencia, por motivos até hoje ainda não expostos, considerou apto para lhe sueceder na direcçáo do paiz. Assumindo essa posição, nós, os ml- neiros, estivemos ooherentes com o nosso passado, pois, em casos idênticos, a politica mineira, sempre triumphan- do, embaraçou a acc;ão dos presiden- tes da Republica que tentaram des- mandar-se no tocante á solução do problema da própria suecessão. Mas, porque essa attitude era fixa- da por amor aos principlos e não pelo dictame de pretensões subalternas, tambem se tornou publico que os con- duetores da agitação politica dlssi- dente se dispunham, afastado o nome do candidato presidencial, a collabo- rar com as forças a serviço do presi- dente, resalvados os princípios, e aci- ma de preoecupações pessoaes, para a escolha de nome em torno do qual fos- se possível ambiente de concórdia e de paz. Se é certo que jamais tememos a s/a-- "* n-__j_fí<ti&.'* ifr Presidente Antônio Carlos seria grato recorrer sem que se esgot- tassem os meias suasorios tendentes a convocar as boas praticas repubica- nas o senhor presidente da Republl- ca, delle conseguindo, em summa, que abrisse mão de seu candidato para, com o concurso da nação, collaborar na escolha leal e desinteressada do suecessor. A opinião nacional sabe que os es- forços emprehendldos na dlrecção des- so objectivo fracassaram ao embate da obstinação do senhor presidente que, afastando-se do bom exemplo dos seus antecessores, jamais se desviou, intransigentes e inflexível, do pensa- mento e da posição inlclaes, persistln- do na idéa de que a não ser o candi- dato de sua escolha nenhum outro ci- dadáo brasileiro, no actual momeno, deveria aspirar o posto supremo. Considerando não ser permlttido ao nosso dever patriótico capitular dean- te de tal attltiude, nos os concilia- dores tivemos de cessar entendi- mento com os obstinados, e, no exer- ciclo de um direito elementar attrl- buldo aos cidadãos, ainda nas mais rudimenares democracias, deliberamos pleitear com csjididatos próprios nos puzemos em campo para, por meio do voto independente e honesto, pro- pugnarmos a nossa victoria nos comi- cios civicos. Nossa capitulação deante da preten- são presidencial teria importado em conscientemente concorrermos para a usurpação definitiva da soberania po- pular, para o garroteamento irreme- diavel do voto livre e altivo, para a implantação victoriosa, no terreno elei- toral, do sic volo sic ubeo sit pro ra- cione volv.ntas, característico do poder politico absoluto, importaria na mor- te effectiva do regimen representativo pela outorga da força eleitoral,, cuja fonte única deve estar no povo, ao detentor do governo supremo, gover- no no qual, victorioso precedente, se suecederiam uns aas outros cm nor- mas quasi semelhantes á da adopção romana, isto é, do imperator ao sub- dito que aquelle, ao expirar, approu- vesse designar. por criminosa deserção ao dever cívico e ás mais rudimentares injun- cnões de patriotismo, seria possivel abandonar, por medo, por interesse ou por commodismo, o theatro do pre- lio em o qual, na realidade, os ter i alternativa, haveriam de ser os da effectiva escravidão politica mal dis- simulada nas vestes de uma Consti- tuição livre, ou a salvação do regimen representativo e conseqüente império dos principlos verdadeiramente repu- bllcanos. Dessa narração, profundamente ve- raz, terá de ser inferidi* a injustiça do julgamento que nos attnbue a res- ponsabilidade de havermos lançado o paiz no dissiilio de onde resultou a luta apaixonada e fremente '¦•e que es- tamos coopartieipando e na nual, cc.?... tra a quasl totalidade da Nação bra- sileira ansiosa pelo d-vnmlo da sa democracia se bate uma indisf-u*- çavel minoria cuja vida política pa- rece incompatível com o anmlente que floresça illuminado pelas irradiações co claro sol da liberdade politica Passe, portanto, em julgado que não fomos nós, os precursorivi da Aí- lipnça Liberal, nós, a cujo animo ja- mais faltou o pendor concilistorlo. os desencodeodores da convulsão polldca de que apaixonadamente está partlcl- pando o povo nobre e altivo de Minas Geraes. Entretanto, senhores, esta e*amoa- nha, se não fossem os pc-¦>• pssos anor- ni&es e reprováveis em que tão fer- teis vão sendo os nossos adversários, teria de constituir um dos mais leu- vaveis episódios da nossa evolução re- publicana. Em verdade, que melhor comprova- ção de fulgor civico e de vitalidade pratica do que a dlvergcnc'^ de epi- niões a respeito do proWe-^a capital na vida de uma Republica? Nenhuma Nação de boa organiza- ção politica soffreu jamais pela oc- cuirencia de embates eleltoraes p-u-a n escolha de seus delegatics aos altos postos do poder publico. Bem ao con- trnrio, o que a tradição rcicta é que a servidão dos povos e o ouniqullla- rre-r-to das na<;óts resultam, i-sobretudo, dns situações que se definem pe'a es- tiRiiaçõo e pilo marasmo na vida ci- ylea, pela obllteração da consciência individual e tcllectiva 0.0 ter de exer- citar direitos de governo que lhe», são irJierentes, precioso attr buto de cujo valor a medida certa é enconuada r.o ambiente sadio das ag-taçõ*» aa quaes devem ser as qualidades genui- nas de uma verdadeira e demo- evacia. Os povos que vivem em Republica, ainda os de nituiocre cultura politica cevem acolher como beneficio, e não eumo fonte de males, os movimentos de opinião, m controvérsias no sce- r-ario publico, as diverger.clas vigoro- sua e apaixonadas nos comícios elei- toraes, porque esse nomiallssimo phe- r.cmeno prepara e garante a adapta- çao paulatina e segura ao leglmen de- nocratico e determina, pouco a pou- co o aperfeiçoamento cos costumes prnticos e dos processos cue apr'mo- rtme nobilitam a pratica das insti- tidçoes republicanas. Pela nossa parte, senhores, lmou- 2'mo-nos desde começo - o com- fK de '-antermos a campanha e dc nos con.;ervarmos em alto nivel rente ^ÍS sem ° *™. ME ty.nte, se poria em duvtía a rossa sinceridade ao conclamados pelam! reza dos princípios democráticos P c-,7, , aPenas em salvaguarda dessa ItZTtntT^ m^-™faa! vedaria tenta offuscar, c tambem nn- ra que a opinião publica, hoje e "mal **a,. esteja habilitada a ju.-gar o me eu «(5m°tfSíneritof dos "fente?.que tu apontarei, neste instante ir* « fsenca d. ,lm dos gggjj gj^ pifsença de a nossa e a condueta contraste entre dos nossos adversários" na escolha ¦ a liberdade de con- luta, certo é tambem que a ella não mos que teriam de defrontar-se, em Senhora dC ^Saniã p^ca benhores, contra a liberdade Hp, SSS Cidadã0' nuncadetant^üse attentou, como no decurso desses dias 0Q"ftTÍSS com(h*t™ têm attentado' O íuncclonarlo publico e o opera delles dependentes se encontram .(Continua na pie) rio P*<S-). r-r-mrtm-mmwm-rmMMiMMmiiÈim^ -- -

v^ SSB a»» o smemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1930_00456.pdf"Não me surprehenefcm as mani-featações aponheoticas cem que Juiz de Fora saúda- o futuro vice-presi-dente da Republica!

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Anno III — Numero 456 RIO DE JANEIRO, SEXTA-FEIRA, 17 DE JANEIRO DE 1930, Numero avulso 100 reis

V A A O s J\ w O 1 i\ v^ o s0 sr. presidente da Republica mandou! Ha um despãefío V3e Itapecerica que & sr. Janot PacKeCô' como absolutamente

que os seus correligionários de MinasGeraes fizessem uma mobilização telegra-phica dando-se como victimas desespera-das de horrendas violências que teriamsido praticadas pelo governo do Estado.O resultado desse meticuloso serviço foiderramadamente publicado, hontem, nasecção paga do "Correio da Manhã". Poruma curiosa coincidência, as noticias tor-roristas são provenientes, quasi exclusi-vãmente, da zona percorrida pela Estradade Ferro Oeste de Minas, que é o campode acção do famigerado director JanotPacheco. Os telegrammas, os appellos, osbrados de revolta, são de Andradas,- Ita-pecerica, Formiga, Oliveira, Araxá, Ubc-raba, etc. As outras regiões do Estadonão parecem tão assoladas quanto aquellaem que manobram as hostes ferroviárias.i* O leitor paciente que percorreu o do-cumento da mais sórdida mentirada e hy-pocrisia, que já viu a luz da publicidadeentre nós, terá encontrado assumpto paramuita observação pittoresca. A macliiiia-ção de encommenda é de uma clareza me-ridiana; alguns factos apontados são deuma futilidade ou de uma inépcia verda-deiramente ridículas.- / "

do próprio director da Oeste de Minas dirígido ao ministro da Viação e do qual osr. Janot Pacheco deu conhecimento aosr. Mello Vianna nos seguintes termos:"Communico ao presado amigo que acabode passar o seguinte telegramma ao sr.ministro da Viação". Segue-se* copia dodespacho official. Esse communicado decorrespondência official ao chefe politiconão prova que ella foi adrede preparadapara fins exclusivamente politicos ? Senão fosse o interesse politico do governofederal envolvido no caso, que motivosteria o director de uma estrada de ferrocorrespondendo-se com o seu superior híe-rarchico, o sr. ministro da Viação, parainteirar do conteúdo de sua correspondeu-cia um chefe politico %

A documentação das violências minei-ras é, pois, obra mal feita e de encom-menda. Não ha, de resto, neste paiz,quem possa imaginar o sr. Antônio Car-los capaz de tel-as commettido. Fossepresidente de Minas o sr. Washington,o sr. Júlio Prestes, o sr. Ataliba Leonel,ou qualquer dos energúmenos que illus-tram os quadros do P. R. P. e o paizaceitaria a veracidade dos protestos do

plausíveis, senão, como dogmas infalli-veis,,

À publicação da pagina escaíflante defactos, factos, somente factos, esclareceo plano do sr. presidente da Republica emrelação ao Estado que representa o maiornúcleo eleitoral do candidato contendor doseu pupillo. São numerosos os appellos áintervenção federal em Minas Geraes. Apublicação da singular documentação, ouseria o prólogo da intervenção immedia-ta, ou é mais uma fanfarronada, mais umbufo de um ridículo atros.,

O sr. Washington Luis está condu-zindo sua desabotinada politica em Mi*nas de fôrma a ser, afinal, colhido naspróprias armadilhas; porque, depois detantas ameaças e valentias, se o barbadãonão virar valente de verdade, afundaránum monturo de pilhéria e de goso.

Por mais infantil e desassisado quejulguemos o nosso venerando presidenteda Republica, suppomos que já não lheresta a minima esperança de metter medoaos mineiros com basofias e caretas. Da-qui, já dissemos e o repetimos, cora amaior segurança: o sr. Antônio Carlos

Testá calma e tranquillamente resolvido aacompanhar o governo federal em todosos terrenos a que queira levar a luta poli-tica. Desengane-se o roncador, que nãoassusta a ninguém. Se quizer entrar emMinas, terá que o fazer dando ura golpede Estado, rasgando a Constituição Fe-deral, assumindo, perante o paiz, respon-sabilidades de tal ordem, que haviam dedeterminar, immediatamente, a declara-ção da guerra civil. <!

O paiz não se illude deante dos aconte-cimentos; se o sr. Washington Luis derum passo á frente na sua campanha con-tra Minas, será o único, o grande culpadode tudo quanto possa sueceder em pouse*quencia de seus desatinos.

Reflicta bem o sr. presidente da Rc-publica. Se não tiver frio nos olhos "ve-.nha aos factos" como annuncia no seu li-bello mentiroso contra o governo minei-ro. Mas se lhe roncar o diabo nas tripas eencolher o "vamos aos factos" não tenha,por outro lado, a menor duvida que o seugoverno acabará num frouxo de riso,num accesso de hilaridade do Oyapock aoChuy, deante do valentão cantando degallinha no fundo da rinha,

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J*-"! , -n.or-nr-.Mvii.. haveriam de ser os d;A magnífica apotheose com que o

povo mineiro recebeu o futuro vice-presidente da Republica, é a prova elo-quente e definitiva de que Minas Ge-rtveS está, cada vez mais, forte e cone-sa ao lado do seu illustre presidente.O sr. Carvalho de Britto, que deixaos seus afazeres da Carteira Commer-ciai do nosso principal estabeleclmen-to de credito, para ir a Bello Horizon-te, affrontar com a sua arrogância eos seus propósitos de intervenção atranqulllidade da familia mineira, de-verá estar, a estas horas, desilludido edesmoralizado deante da majestosamanifestação que em todo o territóriodo valoroso Estado de Minas, recebeuo illustre sr. João Pessoa, candidatoda Nação, á vice-presidência da Repu-blica. . * ~ A .Acompanhando o sr. João Pessoa fo-ram diversos politicos e jornalistas. Ossrs. Pires Rebello, João Neves, Baptls-ta Luzardo, Evaristo de Moraes e ou-tros, souberam, com palavras vibran-tes e ceias de enthusiasmo, agrade-cer ao valoroso povo de Minas aquellaformidável manifestação.

Em Entre-Rios, em Juiz de Fora, emPalmyra, em Barbacema, e em BelloHorizonte, as homenagens ao candi-dato liberal assumiram um aspectodeslumbrante, manifestando o po-vo, que delirava, a sua decisiva solida-riedade aos srs. Getulio Vargas e JoãoPessoa.

O illustre sr. Antônio Carlos deve,mais uma vez, estar satisfeito pelaseloqüentes homenagens que recebeu dopovo de Minas.

Durante as manifestações ao candi-dato liberal A vice-presidência, ou-viam-se vivas ao presidente mineiro e,quando os oradores falavam da perso-nalidade do grande Andrada, a multi-dão npplaudia com enthusiasmo e ar-dor. A ida do sr. João Pessoa a Minasserviu para que o candidato á vice-presidência, visse e sentisse do enthu-siasmo do altivo povo mineiro pela cau-sa que com tanto amor e carinho emboa hora abraçou.

De tal maneira, foram as homena-gens e as manifestações, que o sr. JoãoPessoa, como que estivesse fazendo umjuramento, declarou que a Parahybaestava firme ao lado da Alliança e queera mais fácil tombar no campo da lu-ta a abandonal-a. O sr. João Neves daFontoura, o brilhante leader gaúcho,uma das figuras de mais brilhantismoe significação do actual movimento li-beral, falando ao povo de Minas, de-ciará:"O Rio Grande do Sul, como um sósoldado, cerrará fileiras para impedirque o governo irresponsável viole estesantuário da Democracia, que é Mi-nas ".

O povo de Minas abafou, com umaprolongada salva de palmas as pala-vias do leader gaúcho.

A passagem do sr. João Pessoa esua comitiva \sf\c Estado ue Minas foium espectaculo brilhante e eloqüenteela virilidade do povo mineiro e dosou devotamento á causa lioeral.

O DISCURSO DO SR. DAPTISTALUZARDO EM JUIZ DE FORA

O DTARIO CARIOCA ,1á deu umaminuciosa noticia da magnífica apo-theose que receberam, em juíz de Pó-ra, o sr. João Fessôa e demais mem-bios ria comiti va de s. ex.

Deante de quarenta mil pessoas fi-ztram-se ouvir vários oradores, lnclu-sive o sr. Baptista Luzardo. O bri-Ir ante deputa-lo riograr.deuse produ-ziu um vibrante- discurso, tendo em-papado o povo daquella cidade. Otí.fcurso pronunciado por s. ex. foi osevniinte:"Não me surprehenefcm as mani-featações aponheoticas cem que Juizde Fora saúda- o futuro vice-presi-dente da Republica! E nâo me sur-prehendem porque Juiz de Fóia t'*1; doliberalismo unia verdadeira religião,n-íFte recanto i emdito da ploriosa Mi-ras. A bandeira das Idéas liberaesrunen deixou ele tremular r.o tôpc defua serrania. Juiz dc Fora foi sem-

UM NOTÁVEL DISCURSO DO PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS - AS GRANDES HOMENAGENS DO POVO MINEIRO AOFUTURO VICE-PRESIDENTE DA REPUBLICA - PALAVRAS DO LEADER GAÚCHO - O REGRESSO DO SR. JOÃO PESSOA

"Presidente João Pe^ôa

pre a grande atalaia do liberalismona fronteira 'este do giar.de Estadoentrai. Juiz de Fora, que por amoraos seus ideaes, n&o hesiwu em apo-e.ar em vaiar aquelle que na horamais solenne da vida oolitica de Mi-mus, traiu compromissos assumidosperante a Nação. Jui-s d-** Fora. re-pito, que, com Justa indignação vaiouMello Vianna, não podia deixar dereceber com esto enthusiasmo louco,com este verdadeiro delírio con queveiu sagrar na sua passagem, aquelleque, com Geteilio Vargas, serão osgrandes depositários da ccríiança na-cn-ral. Se Juiz de Fora c a atalaiodo liberalismo, precisa ser sentinellaa\ fincada da íionteira, er.te contra osaue pretendem desvlrgü-ar a terra mi-nóira com uma intervenção oprobrio-6a. A hora, meus caros patrícios, paraJuiz de Fora, é de ac;'U*. Esta seueve mapifest»r já e já, fundando portodo o território mineir-i J.gas anti-intervencionlstas. E assl>n como ext-glste, como re^lamaste a minha pala-vra .quero reclamar para num a prlo-ridade do baptl.smo da primeira ligaque se fundar aqui. Esta se chamará"Liga Anti-Intervencioiitsta AntônioCarlos". E com esse ges^o que pre-vejo ter a mteis vasta repercussão,será seientifleado ao baroacio do Cut-te-te que Minas não se arrecela, Mi-nas não teme1, antes rjelo contrario,Minas aífirma que saberá delendcr ossuas instituições, a sua honra, a suaintegridade política, empenhando nis-to se tanto íür necessário, a vida deseus filhos. Scive Juiz d<? Fora! Ev;va a gloriosa Terra dos Jnconfiden-tes!"

EM PALMYRA —• UMA BRILHANTEORAÇÃO DO SR. SENADOR PIRES

REBELLO

O sr. senador Pires Rebello que faz,como é sabido, parte da comitiva do sr.João Pessoa em chegando a Palmyra,a multidão exigiu que s. ex. usasseda palavra. O illustre senador liberal,que foi muito applaudido, disse emresumo o seguinte:"'Palmyra! A grands emoção quo meempolga neste momento á simplesenunciação deste nome, fazendo vibrara alma e elevar o coração ao contantodesta terra abençoada uão só pela ge-nerosidade do seu clima, mas principal-mente por ter sido sempre terra deeleição para a liberdade".

Evoca a figura de Ruy Barbosa, ogrande apóstolo da liberdade que nassuas campanhas gloriosas nunca es-queceu Palmyra, esse redueta inven-civel que o acolheu sempre com a

J amostra de sua adhesao e sua solida-riedade.

Traduz a vibração do povo, a certezaem que ficam todos 03 da Alliança Li-beral de que Minas mais uma vez des-denha as velleidades e os arreganhosdessa pilhérica intervenção de braçosfortes e cabeças duras. Outras seme-lhantes, em diversas épocas, íoram ten-tados e não só não foram effectivadaspelos planejadores como nem siquerMinas os seus nomes recorda. O ventolevou aquellas, o tempo archivou ospseudos interventores, o povo mineirojá esqueceu, tudo. Essa pilhérica inter-venção passará com o desvairado de-tentor do poder actual. Minas, aMinas altiva e heróica, continuaráeterna como eterno e inviolável asyloda liberdade.

O REGRESSO DO SR. JOÃOPESSOA

BELLO HORIZONTE, 16 — Gran-de multidão ovaccionou na gare opresidente João Pessoa á hora da par-tida. Falou o deputado parahybanoDaniel Carneho que enthusiastica-mente, disse haver no peito de cadaparahybano uma muralha contra aqual, todos elles contam quebrar o des-potismo do Cattete. Acclamadisslmoentre o delírio da mulidão o presidenteJoão Pessoa e Antônio Carlos despedi-rani-se.

Falou, ainda, o dr. Caio Monteiro deBarros, que teve tambem suas palavrasabafadas por multas palmas e vivasclamorosos. O trem partiu ao som demarchas militares e vivas aos candi-datos da Alliança Liberal

O DESEMBARQUE

O sr. João Pessoa deverá desem-barcar na gare da Central ás 9 horasda manha.

S. exa. será recebido com grandesdemonstracções de solidariedade pelosseus amigos e admiradores.

O DISCURSO DO PRESDDENTEANTÔNIO CARLOS

"Senhor presidente João Pessoa: —Vossa visita ao Estado de Minas Ge-raes constituiria, em qualquer oppor-tunldade, justo motivo de ufania e deJúbilo para o povo mineiro.

Sois o presidente de um dos Esta-dos da nossa grande Federação e, in-vocada essa categoria, vossa visita nosrejubila porque nos permltte reaffirmarnossas homenagens á Parahyba, sobre-tudo exprimindo nesse preito nosso ex-treinado amor á pátria commum, sobcujo céo, para os fins do nosso devo-tamento á unidade que nos congreganão distinguimos nem Estados, nempovos, para destacar, única e carinho-samente, o nosso caro Brasil, grandepátria que herdamos cohesa e valo-rosa e que, com taes características,havemos de passar ás gerações vindou-ras.

Frimacialmente, porém, queremosvêr em vós, neste momento, por nos-sa maior alegria, o representante di-recto dessa brava gente que, em o nor-deste brasileiro, vencendo intempéries,superior ás hostilidades do meio,, temlogrado ali consolidar, civilização eprogresso, e ainda em vós queremosver o administrador justo e probo, dedescortino amplo e esclarecido, comexacta consciência dos seus deveres eda sua missão, cidadão e politico deexcelsos attributos moraes e civicos.

Eis porque em qualquer conjecturaos mineiros vos acolheriam domi-nados por intenso júbilo e desvaneci-dos pela honra de tão grata visita.

Coincidindo com o actual momentopolitico, no qual tão grande destaquealcançou vossa parsonalidade e, nocurso do qual, inteiramente se har-monizam com os vossos sentimentos e

as aspirações dos mineiros, é evidenteque vossa visita assume significaçãomaior e nos permltte render tambemhomenagens ao grande campeão quetendes sido e sereis no movimento po-litico que é a Alliança Liberal.

Mantendo fidelidade-á condueta re-publicana que desde inicio vos traçastepara o exercício do poder em o vossoEstado, obediente aos imperativos davossa altivez pessoal e dignidade ci-viça, fostes dos primeireos a formar,ainda em hora de vacillações e in-certezas, na phalange destemerosa e ab-negada dos defensores da verdade re-publicana e assim aglstes no justo mo-mento em que ella se encontrou amea-cada de conspurcação pelo golpe quetentou deslocar, da vontade soberanado povo para o arbítrio discrecionariodo presidente da Republica, o problemafundamental das democracias oonsti-tuielo pela escolha do magistrado su-premo.

Vossos excepclonaes merecimentos,o prestigio do vosso nome, o reconhe-cimento e a admiração a que se temimposto o povo parahybano determi-naram, logo após, vossa indicação paracandidato ao alto posto de vice-presi-dente da Republica.

E' o trecho actual da vossa traje-ctorla da política aquelle que prefiroevocar no instante em que me estácabendo o prazer e a honra de agra-decer vex-sa visita e de vos asseguraros protestos da amisade e do subidoapreço que vos consagra o povo minei-ro.

Evocando-o, forçoso será rememo-rar factos e attitudes concernentes aoinicio ao desenvolvimento e ás flnall-dades da Alliança Liberal, factos eattitudes sobre os quaes se impõem,para o juizo definitivo contemporâneoe futuro, apreciações e esclarecimen-tos de quantas desse nobre e generosomovimento politico hajam ou estejamdirecta ou indlrectamente partlcipan-do.

A Alliança Liberal, senhores, nas-ceu na contestação que oppuzemos aosenhor do presidente da Repuulica,quando sua excellencia, exteriorizan-do o pensamento que notoriamenteacariciava desde os primeiros dias doseu governo, notificou aos presidentese governadores de Estado o nome doseu candidato á própria suecessão.

Travados os compromissos para adefesa dos regimen entre as situaçõespolíticas dominantes no Rio Grandedo Sul, na Parahyba, e em Minas Ge-raes, tornámos publico, nós os colli-gados, que a nossa attitude nâo obje-ctivava levar á presidência determi-nado cidadão previamente escolhidoao sabor de interesses nossos mas sóe só obstar que o presidente fosseavante na condueta, que se dispôz aadoptar, de impor á nação o nome,único neste populoso paiz, singular nomeio dos seus próprios amigos, quesua excellencia, por motivos até hojeainda não expostos, considerou aptopara lhe sueceder na direcçáo do paiz.

Assumindo essa posição, nós, os ml-neiros, estivemos ooherentes com onosso passado, pois, em casos idênticos,a politica mineira, sempre triumphan-do, embaraçou a acc;ão dos presiden-tes da Republica que tentaram des-mandar-se no tocante á solução doproblema da própria suecessão.

Mas, porque essa attitude era fixa-da por amor aos principlos e não pelodictame de pretensões subalternas,tambem se tornou publico que os con-duetores da agitação politica dlssi-dente se dispunham, afastado o nomedo candidato presidencial, a collabo-rar com as forças a serviço do presi-dente, resalvados os princípios, e aci-ma de preoecupações pessoaes, para aescolha de nome em torno do qual fos-se possível ambiente de concórdia ede paz.

Se é certo que jamais tememos a

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Presidente Antônio Carlos

seria grato recorrer sem que se esgot-tassem os meias suasorios tendentes aconvocar as boas praticas repubica-nas o senhor presidente da Republl-ca, delle conseguindo, em summa, queabrisse mão de seu candidato para,com o concurso da nação, collaborarna escolha leal e desinteressada dosuecessor.

A opinião nacional sabe que os es-forços emprehendldos na dlrecção des-so objectivo fracassaram ao embateda obstinação do senhor presidenteque, afastando-se do bom exemplo dosseus antecessores, jamais se desviou,intransigentes e inflexível, do pensa-mento e da posição inlclaes, persistln-do na idéa de que a não ser o candi-dato de sua escolha nenhum outro ci-dadáo brasileiro, no actual momeno,deveria aspirar o posto supremo.

Considerando não ser permlttido aonosso dever patriótico capitular dean-te de tal attltiude, nos — os concilia-dores — tivemos de cessar entendi-mento com os obstinados, e, no exer-ciclo de um direito elementar attrl-buldo aos cidadãos, ainda nas maisrudimenares democracias, deliberamospleitear com csjididatos próprios nospuzemos em campo para, por meiodo voto independente e honesto, pro-pugnarmos a nossa victoria nos comi-cios civicos.

Nossa capitulação deante da preten-são presidencial teria importado emconscientemente concorrermos para ausurpação definitiva da soberania po-pular, para o garroteamento irreme-diavel do voto livre e altivo, para aimplantação victoriosa, no terreno elei-toral, do sic volo sic ubeo sit pro ra-cione volv.ntas, característico do poderpolitico absoluto, importaria na mor-te effectiva do regimen representativopela outorga da força eleitoral,, cujafonte única deve estar no povo, aodetentor do governo supremo, gover-no no qual, victorioso precedente, sesuecederiam uns aas outros cm nor-mas quasi semelhantes á da adopçãoromana, isto é, do imperator ao sub-dito que aquelle, ao expirar, approu-vesse designar.

Só por criminosa deserção ao devercívico e ás mais rudimentares injun-cnões de patriotismo, seria possivelabandonar, por medo, por interesseou por commodismo, o theatro do pre-lio em o qual, na realidade, os ter

i alternativa, haveriam de ser os daeffectiva escravidão politica mal dis-simulada nas vestes de uma Consti-tuição livre, ou a salvação do regimenrepresentativo e conseqüente impériodos principlos verdadeiramente repu-bllcanos.

Dessa narração, profundamente ve-raz, terá de ser inferidi* a injustiçado julgamento que nos attnbue a res-ponsabilidade de havermos lançado opaiz no dissiilio de onde resultou aluta apaixonada e fremente '¦•e que es-tamos coopartieipando e na nual, cc.?...tra a quasl totalidade da Nação bra-sileira — ansiosa pelo d-vnmlo da sademocracia — se bate uma indisf-u*-çavel minoria cuja vida política pa-rece incompatível com o anmlente quefloresça illuminado pelas irradiaçõesco claro sol da liberdade politica

Passe, portanto, em julgado — quenão fomos nós, os precursorivi da Aí-lipnça Liberal, nós, a cujo animo ja-mais faltou o pendor concilistorlo. osdesencodeodores da convulsão polldcade que apaixonadamente está partlcl-pando o povo nobre e altivo de MinasGeraes.

Entretanto, senhores, esta e*amoa-nha, se não fossem os pc-¦>• pssos anor-ni&es e reprováveis em que tão fer-teis vão sendo os nossos adversários,teria de constituir um dos mais leu-vaveis episódios da nossa evolução re-publicana.

Em verdade, que melhor comprova-ção de fulgor civico e de vitalidadepratica do que a dlvergcnc'^ de epi-niões a respeito do proWe-^a capitalna vida de uma Republica?

Nenhuma Nação de boa organiza-ção politica soffreu jamais pela oc-cuirencia de embates eleltoraes p-u-an escolha de seus delegatics aos altospostos do poder publico. Bem ao con-trnrio, o que a tradição rcicta é quea servidão dos povos e o ouniqullla-rre-r-to das na<;óts resultam, i-sobretudo,dns situações que se definem pe'a es-tiRiiaçõo e pilo marasmo na vida ci-ylea, pela obllteração da consciênciaindividual e tcllectiva 0.0 ter de exer-citar direitos de governo que lhe», sãoirJierentes, precioso attr buto de cujovalor a medida certa só é enconuadar.o ambiente sadio das ag-taçõ*» aaquaes devem ser as qualidades genui-nas de uma verdadeira e sã demo-evacia.

Os povos que vivem em Republica,ainda os de nituiocre cultura politicacevem acolher como beneficio, e nãoeumo fonte de males, os movimentosde opinião, m controvérsias no sce-r-ario publico, as diverger.clas vigoro-sua e apaixonadas nos comícios elei-toraes, porque esse nomiallssimo phe-r.cmeno prepara e garante a adapta-çao paulatina e segura ao leglmen de-nocratico e determina, pouco a pou-co o aperfeiçoamento cos costumesprnticos e dos processos cue apr'mo-rtme nobilitam a pratica das insti-tidçoes republicanas.Pela nossa parte, senhores, lmou-2'mo-nos — desde começo - o com-

fK de '-antermos a campanhae dc nos con.;ervarmos em alto nivelrente ^ÍS

sem ° *™. MEty.nte, se poria em duvtía a rossasinceridade ao conclamados pelam!reza dos princípios democráticos Pc-,7, , aPenas em salvaguarda dessaItZTtntT^ m^-™faa!vedaria tenta offuscar, c tambem nn-ra que a opinião publica, hoje e

"mal**a,. esteja habilitada a ju.-gar o meeu «(5m°tfSíneritof dos "fente?.quetu apontarei, neste instante ir* «fsenca d. ,lm dos gggjj gj^pifsença de

a nossa e a conduetacontraste entredos nossos adversários" na escolha

¦ a liberdade de con-

luta, certo é tambem que a ella não mos que teriam de defrontar-se, em

Senhora dC ^Saniã p^cabenhores, contra a liberdade Hp,

SSS d° Cidadã0' nuncadetant^üseattentou, como no decurso desses dias

0Q"ftTÍSS com(h*t™ têm attentado'O íuncclonarlo publico e o operadelles dependentes se encontram.(Continua na 2« pie)

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Page 2: v^ SSB a»» o smemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1930_00456.pdf"Não me surprehenefcm as mani-featações aponheoticas cem que Juiz de Fora saúda- o futuro vice-presi-dente da Republica!

2 AGENCIAS HAVAS E BRASILEIRA SEXTA-FEIRA, 17 DE JANEIRO DE 1980 _.UJ:íit--j--n \ji.-i-" _._.o i-.^-

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gr i*m ,

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O sr. Manoel Dantas, presidente do Estado de Sergipe, responde, não, ao sr_ WashingtonLuis e ameaça passar-se para a Alliança Liberal se elle insistir na reeleição dos deputadosactuaes á renovação da Câmara e na do sr. Pereira Lobo_^reno^ação_db Jerçodobwjado

UM VULTOSO DESFALQUE)C=30<-__->OC=-)aC==)OC=JOC=OOC=30(___30C___50<=_->OC==>050C___>OC_-DOC__->0<_-=->OC=_->OC_=_>OC=_> c___>OC__->OC

A SÜCCESSÃO *PRESIDÊNCIA!

O sr. João Pessoa em MinasDUAS CARAVANAS ALLIAN-CISTAS I-.ROORREM O IN-

TERIOit DA PARAHYBA

I ARAHYBA, 16 (A.B.) — Duas ca-vavanas allía.:< istas percoircm o in-te.ior parahybano, onde tÊ,n slcio re-ccbldas com numerosas manifestaçõesde sympathla por porte da popula-cüo.

Os correligionários do sr, João Pes-Sfia affirmam rjue terão maloris de\otos em todo- os murteiros, r-claspróximas clciçó-S de março vindouro.

UM COMKIO MONSTRO UMITAliAIANA

PARAHYBA, 15 — Coiniunicam deItabalana que, na tard'. o'e segunda-feirai realizou-se naquella cidade umcomício monstro no qual íaJaram oasrs. Òséas Gomes, Antônio Boto Ju-lio Rique e f'<s«eira Lima. chefe ltbe-ral de Timbaúba, no Estado de Per-nambuco.

Foram delirantemente aoclaraados osnomes dos presidentes Getullo Var-aas e João Pessoa.

A CAMPANHA LIBERAL NO ES-TIRITO SANTO

O deputado Geraldo Vlanna recebeunovas adlicsões á causa liberal

"SANTO ANTÔNIO DE PETROPO-LIS. município de Santa Tlicrcza —1J-12-1929.

Exmo. sr. dr. Geraldo Vlanna.Tenho a honra de fazer sciente o

v. ex., que no Districto de São Joãodc Petropolis, municipio de SantaThereza, no Estado do Espirito Santo,que v. ex. dignamente representa, foiorganizado um centro político, com adenominação de "Centro Politico In-dependente". Este centro, cujos mem-bros são unanimes em trabalhar parano dia Io de março eleger os cândida-tos da Alliança Liberal, espera levarás urnas o maior numero de votosneste município e afíirma inteira so-lidariedade á orientação de v. ex.

Saudações. — Libcralíno Freire deAlmeida.

A TRIUMPHAL EXCCRSAO DACARAVANA LIBERAL CATIIA-

KINENSE

FLORIANÓPOLIS, 14 - A caravanaliberal catharlnense, dirigida pelo se-nhor Nereu Ramos, esteve ante-hon-teta em So Pedro de Alcântara e nodistricto de São José ,a Dr.meira. colo-nia allemã fundada neste Estado.

Recebidos os excursionistas comg. andes demonstrações de- enthuslas-mo, foi saudada a cara/nua pelo fie-nhor Basilio Fucfc, num piirnoroso dis-curso entrecortado de applausos.

Em seguida, realizou-se um concor-rido comício, i.o qual falaram os se-nhores Antenor Moraes, Achylles San-tos e Nereu Ramos, que Íoram deli-rantemente ovacionados, nor entre vi-brantes acelamações aos nomes dossis. Getullo Vargas e João Pessoa.

Logo depois, no mesmo ambiente deintenso enthusiasmo, foi organizado ocomitê local, que ficou assim constl-tv.ido: presidente tíe honra, sr. VidalJoão Vieira: presidentes, _r.:. FledonicoAmoldo Schivnât e Alfredo Estaelin;vice-presidente, sr. José Stwlln; pri-r.ielro secretario, sr. .Tr...é MathiasFreiberger; .segundo secretario, senhor.Francisco Antônio George.: thesourei-ros, srs. Hilário Stielanr,- e José Sta-1, in e orador, .sr. Basilio Fuck.

A ACÇAO DO PARTIDO DEMOCRA-TICO NO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

O sticcesco alcançado no comício dehontem

Constituiu inegavelmente mais umavictoria para o Partido Democráticodo Estado do Rio de Janeiro, o suecessoalcançado no comício de hontem, rea-lisado no Largo das Neves, cm íren-te á. estação da Estrada de Perro Ma-rica.

A's 19 horas, aprazadas, teve Inicioo comício, abrindo-o o acadêmico Jor-go Soares, que profligou vehemente-mente os erros da nossa politica.

Secundando-o, usou da palavra o sr.Vicente Ferreira de Moraes, falandosobre as finalidades do Partido De-mocratico, e mostrando as razões porque apoia o Partido as candidaturasliberaes. Em seguida fez uso da pa-lavra o sr. Octaclllo da Costa, cujas

(Con<innaçf.o da 1' pas.)constrangidos a optar entre o votoforçado e a perda do emprego, isto é,entre a renuncia da personalidade cl-viça e a indlgencla do lar; o indus-trial, o lavrador ou o commercianteque têm negócios no Banco do Brasilhão de escolher entre um de dois al-vitres — ou prestam o juramento de fi-delidade á causa que á sua consci-encla repugna ou fica sem credito eIncorro na fallencia ou na ruina;aquelle produetor que necessitar detransporte em vias férreas, sob a di-recção adversaria não se dá, para pre-ferir senão um dos dois termos ódio-sos — ou o compromisso de votar con-tra. o proprio sentimento civlco ousacrifício do fruto do seu trabalho; ocontribuinte de impostos tem na ilhar-ga o fiscal que lhe attenua ou, pelamulta, mais lhe aceresce a importan-cia devida, conforme se declara próou contra o candidato a serviço doqual está o fisco; e, em conseqüência,o funccionarlo federal, o cliente dobanco, o beneficiado pelo transporte,o empregado da estrada de ferro e ofiscal de consumo têm de constituirem cada localidade o inevitável "co-mité" eleitoral de propagação e decabala.

E, assim, o domínio da oppressãodesabusada, da corrupção franca, ac-tuando óra pelo favor pessoal, óra peloengodo de promessas vãs; do subornoe de tantas outras formas de seducçãorefalsada, de constrangimento morale cie compressão material, tudo cons-titue uma pagina sombria da trajecto-ria eleitoral do Brasil.

No tocante aas Estados, a situaçãoestá bem definida no verbo inimitávele candante de Epitacio Pessoa:

"...o Brasil, redmido a deze-sete Estados donatários, beneficia-

dos p«lo Governo Federal, senhores dcres de todos os privilégios e llbe-raliriades, e sendo do Brasil ex-cluldos tres Estados irmãos, tresEstados perscffuidos, comprimidos,aos quaes, r.Iém de se nejrar tu-do, nesja o Governo Fedcr;il o di-reito de se manifestar, no problc-ma da suecessáo e vive a amca-çal-os na sua própria autono-mia".

A essas palavras, ha para aceres-centar, ao menos quanto a Minas,aquellas de que dá noticia versão re-cento — a construcção, por motivoeleitoral, de estradas de ferro e ou-trás obras íederaes e emprehendlmen-tos necessários, cuja execução a admi-

.nistração federal suspendeu ha tresannos e que, agora, sem compromis-ao acreditável, quanto á continuaçãodos serviços, além de 1" de março,clangorosameiite èã annuncla que váeser reiniciada.

Verdade ou não, aos mineiros cum-pre antecipadamente dizer que nãoobstante o mal que se nos tem feito,saberemos reconhecer o valor de taesserviços e os benefícios que em provei-to nosso delles terão de decorrer.

Outra palavra existe ainda para sesecrescentar á phrase eloqüente do ex-celso compatriota — a de que nashostilidades nes Estados, nem mesmose tem poupado o seu credito. De me-nos, a esse respeito, o que os nossosadversários proclamam pela impren-pa, em murmurações e até junto debancos, é que Minas e Rio Grande es-tão arruinados e que a Parahyba naodemorará a seguir egual destino; tudomentira audaciosa, inverosimel. por-que, no dia em que esse supposto ar-ruinamento fosse real, bem antes dei-le todo esse magnífico conjunto queé o nosso Brasil e todos esses Estadosque formam a nossa gloriosa pátria,e que tanto mais amamos quanto maiscontra nós, no terreno eleitoral, sedeclararam os situações nelle domi-nantes, o Brasil e esses Estados, repi-to, seriam, como nós ou mais do quenós na esphera econômica e finan-ceira, um funereo montão de ruínas.

Felizmente, porém, o renome actualdo Brasil e dos Estados, o seu podereconômico, o gênio c a força do bra-sllelro, a immensidade das riquezas quea natureza nos deu e aquellas que te-mos criado, em summa, o credito, agrandeza e a gloria da no=sa federa-çáo não estão â mercê das paixões con-demnavels, felizmente, ephemeras, quea ambição politica desperta e alimen-ta Melhor fora, entretanto, que oamor da pátria houvesse obstado recur-so a taes extremos.

Ac.crescente-.se a essa descripção o fa-cto monstruoso por que está aceusa-do um chefe de serviço federal dc, pa-

toridades aos direitos dos cidadãos.Nossa única arma tem sido a da pen-na e a da palavra, concitando a Na-ção a assumir a consciência das suasresponsabilidades, conclamando o cor-po eleitoral para o voto altivo e livrerios comícios, fascinando o espirito col-lectlvo pela afflrmação de que a Al-liança Liberal, a serviço dos massaspopulares que a constituem, dispõe,dentro da Constituição e das leis, doselementos necessárias para praticarrnelhormente a democracia e para as-segurar à pátria dias mais felizes.

Assim, havemos de ser até o fim,serenamente, superiores ás provoca-ções e invectivas. desafiando, para aapreciação da nossa attitude, a criti-oa desapaixonada, conscios de que sónc exercido sincero, desinteressado eescrupuloso do apostolado cívico a quenos votamos, poderíamos conseguir etemos alcançado o apoio enthusiastae a inabalável confiança da conscien-cia nacional.

Embora lamentáveis, senhores, osprc-.ssos praticados pelos nossos ad-versarios, têm concorrido efficazmente,pelas naturaes irritações que determi-nam e pelas odlosldades que acordam,para a expansão continua e para orevlgoramento constante das grandes_>OC_-->OC_---0

forças que a Alllança Liberal hoje vi-ctorlo-amente commanda em todo oterritório nacional.

Já pela inferioridade moral das ar-mas com que temos sido combatidos,já pela elevação civica e exaltação pa-triotica com que temos lutado, já pelaprópria força ctos nossos idéaes, já por-que nas temos inspirado nas aspiraçõese sentimentos que vivem no intimo daalma collectiva e pelo prestigio do nos-so programma e já, emfim, pela ex-traordinarla autoridade c confiançaque, pelo seu passado e pelas virtudesque encerram, conquistaram, perantea nação, as duas immaculadas perso-nalidades — Getulio Vargas e JoãoPessoa — que superiormente symboli-zam o vigor do nosso patriotismo, odevotamento rios nossos ideaes e arija envergadura da nossa organiza-ção partidária, o certo é que constitui-mos hoje uma torrente de opinião cau-dalosa e lndomita que em 1" de marçoterá o seu estuário na estrepitosa vi-ctoria que lhe assegurarão os comícioseleitoraes desse dia.

Ninguém se llluda, senhores. Nessadata, um milhão de votos desassom-brados e conscientes, proclamando umtriumpho que pairará muito acima deduvidas, terá assegurado, dentro daordem e em perfeita paz, a posse do

0 DESPEITO SANGUINÁRIO DE UM FISCAL DOIMPOSTO DO CONSUMO

FOZ TERMO A' VIDA, APÓS HAVER ASSASSINADOA AMANTE

c'--.U-Cto policiai, tomou, rs providen-cias que lhe cumpriam, tendo leitoremover para o necrotério do lnsti-

ui. Medico Legal o caduver da ln-

palavras constituíram um formidável _a armar effeito e provocar represalibellc contra os syndlcatos politicosque vêm explorando a Republica, sen-do delirantemente interrompido comvivas ao srs. Antônio Carlos, GetulioVargas, João Pessoa, e demais proce-res da grande causa. Falou, á seguir,o sr. Francisco Bittencourt Júnior,que. numa belllsslma allocução, con-citou o povo a votar em Getulio Var-gas e João Pessoa, apresentando aoauditório o sr. Henrique Jorge Rodri-gues, candidato do Partido á deputaçáofederal pelo Io districto, que suecedeuo joven orador na tribuna. A oraçãodo sr. Henrique Jorge Rodrigues cau-sou belllsslma impressão no auditório,pela segurança dos seus conceitos, bemcomo pela serenidade que o oradormanteve durante vinte minutos queprendeu a attenção do auditório. Osr. Henrique Jorge. Rodrigues é poli-tico no Estado, de grande prestigiepessoal, A seguir falou o sr. MendesCavalheiro.

Fez-se ainda ouvir o sr. Bolívar xa-vier, representante dos operários do-mocraWcos de Madurelra.

Devido á insistência do auditório,voltaram á tribuna os srs. OctavioCosta e Francisco Bittencourt Júnior,que encerraram o comício sob as maisvivas acclamações populares(-_o<-_Joc_50c_=K«:='0<

lias, haver dynamitado estações da es-tro da de ferro que dirige e estar pro-vocando conílictos annados em locali-dades por essa estrada percorridas —e estará concluída, em rápido bosque*jo, a exposição de lamentáveis proc-ea-sos em flagrante contraste aos quaes,para honra da Alliança Liberal, está ncondueta nobre, leal e serena, inalte-ravelmente mantida pelos seus proce-res que respondem pelo exercício dopoder publico.

Os funccionarios públicos e os ope-rarios que servem em as Estados cujospresidentes comparticipam da Allian-ça Liberal são livres de votar confor-me lhes ditar a consciência.

Nenhum foi ainda exonerado por dl-vergir da causa que reputamos sagra-da; nossos institutos bancários se man-têm alheios ao torvelinho das paixõesambientes; nossas vias de communica-cão e transporte não têm e não podemter preferencias facciosas; o appare-lho fiscal tem de funcclonar com ftuníca recommendação de, sem atten-der a pessoas, observar as leis e regu-lamentos.

Nerihun.a oppressão, nenhum actocomparativo ou corruptor, a proscri-pção rigorosa do suberao, o respeito 1

A scena trágica, hontem, á noite,desenrolada na casa de comniodos darua Riachuelo, n.o 162, constitue unidesses casos já vulgares do noticiáriodos jornaes.

Ha pouco mais de um mez, foi mo-rar nessa casa, um casal de amantes.

Alugou a sala de frente do so-brado, o doutor Antônio CarvalhoDuarte, medico, de cerca de 60 annosde edade, brasileiro, casado, desquita-do judicialmente, fiscal do imposto deconsumo, e sua joven amante, de no-me Aurelia de Souza, de côr branca,brasileira, com 21 annos de edade, sol-teira, de oecupação domestica.

Ao que soubemos, elles viviam jun-tos, ha mais de 4 mezes, tendo, an-tes, morado na rua Augusto Severo,n.° 46.

A vida desse casal só decorreu feliznos primeiros tempos.

'Logo, depois, os ciúmes excessivos doamante e o pouco caso que ligava á vi-da e ás suas responsabilidades, a jo-ven Aurelia, davam causa a repetidasscenas de chu"~-.

E' que o dr. Duarte, nutria, por Au-relia, uma dessas paixões mórbidas, eella, ainda multo joven, não compre-hendia bem os excessos a que impellemum hemem dc ed_.de, seu amante, se-melhantes sentimentos, muito emboraao que soubemos, tivesse o fiscal doimposto de consumo uma causa sériapara nutrir suspeitas acerca da condu-cta de Aurelia.

Ultimamente, devido a essas conten-das, os dois amantes viviam quasi di-vorciados.

Aurelia chegou mesmo a, por variasvezes, declarar ao amante, que nãomais desejava viver em commum comelle, e, ultimamente, sempre que lheera possível, evitava-o, quando não oencontrava sem procurar esconder en-fado que lhe causava semelhante fa-cto.

Essas oceurrencias vinham irritan-do mais e mais o pobre homem, quejá não sabia esconder o desejo que ali-mentava de liquidar, tragicamente,aquella união infeliz.

Em varias cartas escrlpfcaá ã genito-ra de Aurelia, elle, entretanto, manl-testava o desejo de reatar, pacifica-mente, as relações amorosas com Au-relia.

Promettia-lhe, então, vários benefl-cios, entre os quaes — referiu-nos agenitora de Aurelia — asseverou quea faria sua herdeira no Montepio.

Nada disso, porém, mcdiifcou a at-titude de Aurelia.

Hontem, â noite, pouco depois das22 horas, já recolhidos os dois aman-tes, se -mpenharam numa discussãoviolenta, em meio da qual, o dr. Duar-te, ha pouco chegado da rua, comple-tamente desnudo, lançando mão de umrevolver "Bul-Dog", desfechou váriostiros contra Aurélio* (tres ,ao que pa-rece).

feliz.A arma foi arrecadada por Pedro

d? Oliveira _>a.itos, vizinho do casal,rr_ic a entregou á policia.

Quando brincavam com umrevolvei*

Na rua 6, r_. 32, no Engenho daRainha, reside-O José G^mes 2 suamulher JuvenUna Ferreira ;jomc.., decor preta, com 29 annos tíe edade.

Manoel Mcr.»_ho, coirpaásre do ca-sal referido, hontem, foi visital-o. re-solvendo ali pernoitar. E"h-do anna-do de revolver, collocou-o u.bre o tra-vespeiro.

Juventlna, cheia de curiaslcade,apanhou a ar.ha e começou a examl-r.ai-á. Mora lho chamoa-11'e attenção,nas, nem por isso, o revolver deixoucie andar, a seguir, de mito em mão

Im dado momento, Guardo _á sese encontrava, novamente, o revolverem mão de teu dono, ei-! que elle dc-tci.a, lndo o projectll attlr.tflr Juven-tu a, na região orbitaria, moja .cio-senc parletal esquerdo.

Ferida, Juwntlna teve que procuraros soccorros -ia Assistência do Meyet-e em seguida, de ser lur.mada ncHospital de ? ímpio Sonoro.

E a policia do 20 dis. teto, pari» in-o.uerlções, de..ve José G.i.s^ e Ma-íloel Moralho.

Feriu o seduetor da enteadaa faca

A menor Virgínia Lemos, de 14 an-ros de edad.. residente cou seu pa-ctrasto, Mano'1 Martin, Vlir.r.a. ã ruaJoáo da Silva, n. 220, íoi deflorada,aceusando como seu se !u... r Sel.as-tião Lopes da S.lva, de cor parcia com2_ annos de eande, "mHa-mos.-uiitos''e residente á mesma rua, n. 52.

Manoel Martins Viaixi. lr_di.ínaaocom o facto. mandou chamar a suaresidência Sebastião e, após mrta dis-cussáo, aggrenvu-o com umn tuta, fe-lindo-o no .horax, do iado esquerdo,rosto e mão.

Sebastião '«ri soecorrido nela Assis-tenda do Meyer, recolhendo se em se-guida, á sua residência.

O aggressoi mgiu, '.ndo a policiado 23° distri.oo loma.o conhecimentoú>> facto.

poder, do quadrlennlo futuro, aos can-didatos da Alllança Liberal.

Para a formação dessa formidávele jamais attlngida expressão eleitoral,os mineiros vão prestar o seu valoroso,consciente e decidido concurso.

Imperterrito e lntemerato, o povomineiro,, firme nesse propósito, com-parecerá quasi unanime ás urnas paraas qunes o impellem a força do seupatriotismo e as irresistíveis suggestõesde sua alma republicana.

Dominado pela noção que tem dasua dignidade, da sua honra, o povomineiro, nesse glorioso dia, saberá obe-decer á, palavra empenhada, executa-rã, com fidelidade e desassombro, oscompromissos que assumiu, assim mos-trando, uma vez mais, aos seus com-patriotas que se pode acreditar napalavra e no compromisso de MinasGeraes, o caracter de cujos filhos seforjou no bronze das virtudes ances-traes dessas virtudes que jamais tolhe-ram nem a traição nem a covardia eao influxo das quaes é benemerencia egloria o soffrimcnto e o sacrifício pelodever ou pelo direito.

Bem considerados os suecessos quetêm pontuado o curso da Alliança Ll-beral, o seu exito crescente, a linha as-censionnl que, desde o inicio, a temdestacado nas preferencias do apoiopublico, a sua transformação, em pra-zo rápido, na mais vultosa c domina-dora corrente politica que jamais scformou no decurso dos oito lustros re-publicanos, devemos bemdizer a obsti-nação que nos foi opposta e, por causadelia, a firmeza, o desassombro e a in-trepidez com que nos atirámos á luta.O crescimento quasi lnstinctlvo do nos-so organismo partidário, seu alarga-mento vertiginoso e formidável portodas as camadas sociaes, sua expan-são dentro de todo o nosso vasto ter-riterio, sua irresistível penetração atéos mais modestos e recônditos povoa-dos do interior, emfim, a inscrlpçãoespontânea e estrepitosa, em suas fi-lei ras. de todas as consciências eman-cipadas do interesse c capazes dc de-liberação e de acção livres, — todasessas eloqüentes etepas da nossa curtamas Já gloriosa vida partidária mos-fcrani. na realidade, que a Nação an-slava por homens ou partidos que, nomomento, melhor lhe aprehendessemas aspirações e os sentimentos e sepropuzessem a agir, na direcção dosdestinos nacionaes, não ao sabor do ln-teresse de grupos ou do .capricho depessoas, mas a serviço das. aspiraçõescollectlvas, dos altos interesses dacommunháo brasileira.

O triumpho inédito e assombrosoque a Alliança Liberal alcançou comextrema e Inesperada rapidez, mostraque cila nasceu irreprimlvelmente naalma nacional e que a explosão dasforças que nella se congregam, haviade ser, mais dia, menos dia, inevita-vel e fatal. N

Grande beneficio foi que a explosãose operasse neste momento, quandocoincidindo com o pleito eleitoral,

ella se encaminhou naturalmente pelasenda legal e appellou para os comi-cios civicos, theatro no qual tanto selegitimam as disputas que devem deci-dir os destinos dos povos.

Apoiados nessas forças, que viveme florescem até nas mais obscuras ca-madas sociaes c que valem realmentepela expressão anonyma mas vigoro-sa da alma collectiva, os conduetoresdo movimento, aquelles que a actua-lldade revelou e que o futuro, apon-tara, poderão construir vlctoriosamau-te, quer no terreno moral e cívico,quer no econômico e financeiro: umBrasil melhor para os que nelle e iellevivam, e maior pelo brilho e pela fa-ma do seu renome.

NA COMPANHIA DOCAS DESANTOS ?

MATERIAES DESVIADOS »« ™I-PORTANCIA SUPERIOR A CINCO

MIL CONTOSSANTOS, 16 (A. B.) — Parece con-

firmado, com o afastamento de umalto íunecionario da administraçãoda Companhia Docas de Santos, o boa-to corrente da existência de um vul-toso desfalque na referida Companhia.

Os prejuízos — é o que geralmente seaf firma — seriam superiores a 5.000contos de réis, provenientes de mate-riaes desviados.

Deste modo, o conhecido desappare-cimento das 14.000 barricas de cimen-to teria novos culpados além do fieique está respondendo crlminalmentepor elle.

F MENTIRA QUE 0 RIOGRANDE DO SUL PENSE EM

EMPRÉSTIMOAo illustre deputado givucho, sv.

Lindolfo Collor. o sr. Oswaldo Aranha,secretario da Fazenda do Rio Grandedo Sul, dirigiu o telegramma que abai-xo publicamos e que mostra o estadode prosperidade do Rio Grande doSul.

Nenhum empréstimo foi tentado pelogoverno. Ao contrario, tem recebidooffereclmento de empréstimos que re-cusa. Não precisa de dinheiro. Encer-rou o exercício com saldo nos banco3locaes e em caixa, no total de37.769:0443600.

Que inveja devem ter os srs. Was-hlngton Luis e Jullo Prestes da admi-ravel situação financeira do Rio Gran-de do Sul !

Eis o telegramma:"Telegrammas dizem jornaes ahl no-tlclam estar governo Estado negocioempréstimo acerescentando governofederal procura impedir transacçáo screalize. Peço desfazeres versão. Esta-do tem recebido offerecimentos que re-cusa, por não necessitar, pois encerrouexercício com saldo nos bancos locaese em caixa no total de trinte sete milsetecentos oitenta c nove contos qua-renta quatro mil seiscentos réis. Alie-cttiosas saudações. — Oswaldo Aranha,secretario da Fazenda".

A SENSACIONAL TRAGÉDIADE RIO CLARO

A joven, attonlta, ante a aggressãoInsólita, saiu, aos gritos, do seu com-modo, indo bater á porta do quartovizinho, em que residem o sargento doRegimento Naval, Moysés Mendes Bri-to e sua esposa, a senhora Rosentlna'Rangel de Brlt.to, amiga da victima.

Aberta a porta, ali entrou Aurelia,mas, já estava mortalmente ferida naregião thoraxica direita, além de umoutro ferimento que apresentava.

Depois de se haver notificado que aamante esta.va ferida, o dr. Duarte,sempre de arma em punho, tornou aoseu aposento, onde desfechou um tirono hemi-thorax esquerdo.

Sua morte foi quasi Instantânea.Quando chvgüM ao «ocal uma am-

b: lf.ncía do Pc_to Central oe Atsis-tci.cia para soecorrer os ferie os, o rne-cico já o encontrou cadáver.

Aurelia, que é filha da senhora Ju-lia de Souza Carvalho, residente naria do Riáctrielo, n. 152 foi remevi-da para o Posto Central aa Assis-toncia, sendo, cm seguida inte.nadano Hospital de Prompto í:- ccorro on-dri falleceu pouco depois c'e 1 e meiahoras de hoje.

O commissí.rio A"*ilo t--othie- Fi-

EM FAVOR DO SR. ANTÔNIOFELICIANO, CANDIDATO DE-

MOCRATICO A DEPUTADO,VAE HAVER UM COMÍCIO EM

MOGY DAS CRUZESS. PAULO, 1G (A. B.) — O Partido

Democrático Inicia domingo a propa-ganda da candidatura a deputado dosr. Antônio Feliciano, com um grandecomício em Mogy das Cruzes.

intransigente por parte das nossas au-lho, de serviço na DeiCjacia do 12"

0 EX-GERENTE DO CITYBANK ESTA' SENDO PRO-

CURADO PELA POLICIAS. PAULO, 16 (A. B.> — A Dele-

Bacia de Vigilância e Capturas estáempenhada em descobrir o paradeirodo ex-gerente do City Bank, cnvol-vicio numa grande especulação cam-biaria, com infracção dos dispositi-vos legaes.

Segundo corre nesta capital, a fis-c.alisação de bancos impóz a multa de3.000:000$ ao City Bank, por esse mo-tivo.

Seguros do triumpho, certos de vsn-cer pelo meio nobre e normal do suf-fragio popular, aquelle através do qua)a victoria tanto conforta e seduz, cüm-pre aos legionarios da Alllança Ltbc-ral se prepararrm desde já para, do-minando paixões e suf focando ' resen-timentos, praticar, de posse do poder,a politica que perdoa, a politica du. to-lerancia e da justiça.

Que o baixo e indesculpável senti-mento do ódio jamais se abrigue tmnossos corações . ¦

Esqueçamos offensas e revezes e noshabilitemos, pela serenidade de ain-mo e pela cordura de sentimento, para— mantidos intransigentemente osprincípios e resalvados os compromis-sos partidários — recebermos amanhã,como collaborador da obra patrióticaem que nos empenhamos, os adversa-rios de hoje.

Quaesquer que sejam as dlvergen-cias dessa hora, os conílictos de opi-nião e as posições de intransigênciaque a luta haje criado ou tenha decriar, ha pontos de fé civica que sãocommuns, ha ideaes que fazem vibrarindistinetamente cs corações dos fi-lhos do Brasil, ha imperativos pátrio-ticos a que os brasileiros, em plenafraternidade de pensar e de sentir, im-pulsiva e rigorosamente obedecemos:esses pontos de fé, esses ideaes e essesimperativos se resumem, senhores, nacohesão e na unidade da nossa grandepátria e no esforço tenaz de cada bra-sileiro pelo constante engrandecimen-to pela gloria crescente do nosso caroBrasil.

Senhores, ergamos as nossas taçascm homenagem ao presidente do Esta-do da Parahyba, ao inclyto chefeda Alliança Liberal, ao candidato quea naçáo indica á vice-presidência da.Republica, ao brasileiro illustre quebem corporifica as virtudes, as aspira-ções e os ideaes dos seus compatrio-tas, ao eminente sr. João Pessoa; eformulemos a esse propósito os maiscalorosos votos pela sua felicidade pos-soai e pelo completo exito da sua a cçãogovernamental e da sua missão poli-tica".

EM PLENO FÓRUM, UM ADVOGA-DO DESFECHA CINCO TIROS. MA'

TANDO SUA ESPOSA E UMACUNHADA

Em Rio Claro, no Fórum, quando alise realizava, ás 13 horas, a audiênciado M. M. Juiz de Direito da Cornar-ca, um facto dos mais dolorosos alioceorreu.

O advogado José Rodrigues Simões,que pleiteava com sua mulher, d. Ade-lia Dias Coelho, uma acção de des-quite, sob o fundamento de incom-pattbilidade de gênios, teve mn dosgestos mais trágicos que se pôde ima-ginar, vindo encher de consternaçãotoda a cidade.

Qu. "do fazia declarações em juizo,sue, esposa, d. Adelia, tendo ella usa-do de expressões que desgostaram pro-fundamente ao seu marido, este, nummovimento brusco, saccou de um re-volver e com cinco tiros, a queima-roupa, alvejou sua companheira, queteve morte immediata.

Uma irmã da victima de nome Eli-sa Dias Coelho, neste momento, em-punhando tambem um revolver, apon-tou-o contra o cunhado, mas é agar-rada pelo pae do sr. José RodriguesSimões e este. aproveitando-se destacircumstancia, arrebatando-lhe a ar-ma das mãos, alveja-a com tiro certei-ro. que lhe attingiu o estômago.

Foram prestados soccorros a Elisa,que, conduzida para a Santa Casa,veiu a fallecer.

A prisão do sr. José Rodrigues Si-mões foi em flagrante delicto, effe-ctunda pelo delegado, sr. Alfredo Mi-nervino, que abriu logo o inquérito.

Já foram ouvidas oito testemunhas,e o crime de Rio Claro teve como tes-temunha presencial o proprio juiz deDireito.

Acha-se ,o assassino em prisão, comsentinella a vista, sendo grande onumero de pessoas que cercam a ca-deia publica, querendo colher infor-macões e detalhes do crime.

O inquérito deveria ter terminadohontem e remcttido o processo ao juizcompetente.

IMPRESSIONANTE DESAS-TRE EM SOROCABA

UM OPERÁRIO ESMAGADO PORUM TREM CARREGADO DE PEDRAS. PAULO, 16 (A. B.) _ Registrou-,hontem, em Sorocaba, ás 10 1|2 horasda manhã, no pateo da Sorocabana,um impressionante desastre de que pe-receu esmagado o mestre de truqnei-ros daquella ferrovia, Pedro José Ri-beiro, vulgarmente conhecido por Pe-aro Chicuta.

O caso passou-se da seguinte fôrma:Ribeiro achava-se deitado ,a ser-viço, sob um enorme vagão carregadode pedras. Sem que houvesse um si-gnal indicativo do perigo ou pela inob-servancia de tal signal, se existia, che-gou-se ao vagão uma locomotiva, en-cosetando-se. O vagão correu sobre ocorpo tío operário, esmagando-o.Esquartejado, o cadáver foi levadoao necrotério do cemitério local ondefoi examinado.

.3< ><.<-__->OC==3 &<=-=><-- ¦>n<—^nr_______aQç________>Q<^jr)orr7_^ocz^o<zrDOcr^o<i^^ —to<r=____.(_i<—>¦¦>

O sr. Mattos Peixoto, governador do Ceará, está ainda relutando ernacceder aos desejosdo sr. Washington Luís, de reeleger todos os áetuaes deputados, mas terminará con-

com as ordens recebidas do Palácio do Cattetecorn5fé-$J-$___ x - ¦- . ¦;¦• ¦.yiây..y.-y:.^mmtmmmim :...-;....-v >:,._.,:.. v .','.-',:, .,.,j.ü-*:ç- _______

Page 3: v^ SSB a»» o smemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1930_00456.pdf"Não me surprehenefcm as mani-featações aponheoticas cem que Juiz de Fora saúda- o futuro vice-presi-dente da Republica!

Bbí'---' sü- ¦dr-"1 ¦'

INFORMAÇÕES ÜE TODA PAUTE SEXTA-FEIRA, 17 DE JANEIRO DE 1930 VIDA CARIOCA

U Q U A A n RCaiu-me, hontem, sob as vistas, um romance

cujo enredo se desenvolve na Turquia, de ant:sde 1914.

Depois da leitura do quadro que ò roman-cista pinta, do velho Império Ottomano, um aeu-timento profundo de tristeza assaltou-me a alma:os últimos dias da Turquia imperial em muito seassemelham ao Brasil dos nossos dias. Os empr«*s-timos suecessivos, as garantias, as conversões, asestabilizações, os planos de valorização de pro-duetos, os impostos hypothecados, a divida extrr-na, toda essa desatinada marcha, emfim, que cara-cteriza a nossa evolução republicana, já tinha sidofeita pela Turquia dos sultões.

Os judeus da finança internacional atiraram-se como corvos, sobre a carcassa da Turquia,usando da mesma lábia e dos mesmos processouadoptados contra nós. Davam dinheiro a jurosmais ou menos altos, para todas as fantasias administrativas dos Pachás, a troco de pequenas eii-

gencias, de favores sem importância, taes como a

protecção da industria e commercio dos respecu-

voa paizes, a acquisição de companhias de servi

ços públicos e a compra de armamentos de guerra,de couraçados e de navios. . .

Sempre que o cinheiro dos Pachás se escaí-

seava, um bando de proponentes de novos em-

prestimos apparecia, offerecendo mais dinheiro, a

juro mais alto e typo mais baixo, em troca de

novas garantias, e dc favores cada vez mais exten-sos. Um bello dia, emfim, verificaram os turcos

que tudo de que podiam dispor estava vendidoe todas as rendas do paiz — cuja capacidade tri-butaria se esgotara — estavam gravadas... ATurquia, pois, em 1914, não era mais turca. OaCorreios, as Alfândegas, os Telegraphos. os irn-

postos sobre o sal, a seda, o peixe e o álcool, foram attribuidos á organização internacional daDivida, que dispunha, ainda, do produeto dasindemnizações de guerra, annualmente pagas pe-Ia Bulgária, e das contribuições de Chypre e da

ERumelia. A Régie, internacional, tinha o pnvilegio da venda do tabaco. Sociedades ligadas á fi-nança internacional exploravam as docas de Cons-tantinopla e Smyrna; os caminhos de Uno, ex-

piorados por sociedades anonymas estrangeiras,eram enriquecidos de garantias kilpmetnças lan-tasticas. ...>

* * »¦ ' •

Amadores inconscientes têm sido, em gran»de parte, os nossos chefes de Estado. Homens queascendem ás culminancias do poder por bambur-rio, sem tradição nem competência, os presiden-

C A N AA selecção se faz ás avessas, segundo o critérioda incompetência e da não indicação para os pos-tos. As pastas technicas são oecupadas por leigos,afim de que o presidente não tenha de ouvir nemmesmo ponderações.

O resultado dessa politica ahi está: —— o paneque vem vindo de concordata em concordata, ch«Mgou ao extremo do descrédito. Agora pouco faltapara que a nossa íallencia seja aberta, afim de queos credores, a exemplo do que fizeram da Tur-quia, tomem conta, definitivamente, da massa fal-lida.

E* possiveí, porem, que ainda, a exemplo dotes do typo do sr. Washington Luis ou do i»eu pu- [ que se passou no vejho Império Ottomano, a rea-

pillo do Palácio do3 Campos Elyseos, erram mui-

ta vez de boa fé. Medíocres de intelligencia e fa-lhos de cultura, elles imaginam que podem e de-vem governar a seu bel prazer, sern freios nembarreiras. Começam, assim, por organizar ministe-rios onde o único critério para a escolha residena flexibilidade da espinha dorsal dos candidatos-

cção que se esboça leve a melhor. f<Então, os jovens turcos do Brasil talvez pos-

sam ainda nos poupar a suprema humilhação quenos aguarda, por obra e graça dos insensatos quonos governam»

~„, VIRGÍLIO DE MELLO FRANCOe-r-roo»------*"-oc---30<---""3oc-""**>oc^^ «=-x»<=> o c=>oc=so<:

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..Qç-pOCS:w-i^—-*.*»——«nrrrr» çssO<£SOGS&OCZSOCZaoC^OCZaOGZ20C£SOC:^QCZaocz£>OCS£>1><I V R E SLAs íelras-llvres foram criadas, em

um período excepcional da vida eco-nomica para servirem de freio, deelemento de controle dos preços dosgêneros de primeira necessidade, evi-tando que os profiteurs surgidos coma guerra- levassem o povo a fome.Criações do Ministério da Agricultu-ra, foram ellas durante muito tempodirigidas pelo sr. Dulphe PinheiroMachado.

A excepcionalidado do momento eo seu caracter eminentemente po-pular, fizeram com que as íeiras-li-vres, criações extemporâneas, reslstls-sem a todas as Investidas dos interes-ses attlngldos.

Até ahi ninguem havia pensado se-não em ver as feiras como elementode barateamento da vida, de grandeutilidade popular.

Mas eis senão quando taes serviçospassaram para a administração mu-nicipal.

A Prefeitura, fiel nos seus hábitos,não conseguiu conceber como pode-

FORMIDÁVEIS FONTES DE RENDA MUNICIPALINSTITUICÃ.0 COM QUE A PREFEITURA PREJUDICA 0 COMMERCIO, QUE ASPHYXIA, PELOS IMPOSTOS, E ESCORCHA

PELAS MULTAS E COM QUE LUDIBRIA 0 POVO-GÊNEROS DETERIORADOS, PESO INCERTO. FALTA DE HIGIENE,PREÇOS ALTOS E TROCOS FURTADOS

vres renaeram para a Municipalidade9:0535000. Em novembro, 9:122CO0O.De 1 a 12 de dezembro, data da pas-sagem para a Prefeitura — 4:286$000.E, de 13 até 31, Já renderam ellas7:619$000.

As feiras rendiam, assim, quandono domínio da União, 108 contos a 120annuaes.

Pois, em 1927, renderam 622:711$700.

SK :/¦' _ .-.¦.'".¦ ';'. ** « -li ',- ISSS-»£."rv.v-.. ¦•¦•••¦•-.-•¦¦" •¦¦¦ r-r.•¦-•-WWiiiiitiiijiiiijito-jYj*ii»MÍi''-L ¦ ,;-i,i;,..ii v ("¦ Í! :iii-'iiiir»iiiittwiiril"'*1:,--'w^»'

Um aspecto da letra livre no Campo de j. Chrlstovãu

íelras-llvresriam funecionar aspagar imposto.

E, nessa concepção, foi, pouco apouco, abandonando a questão do pre-ço, de capital interesse para o povo,e tratando tão somente da questão deauferir maiores rendas.

E o quadro abaixo, colhido em fon-te official, nos conduz a concluir queas íeiros-livres, constituindo hoje ai-to negocio para os feireiros, para ocommerclo que precisa se ver livre dosgencros deteriorados, o são tambempara os cofres munlclpaes.

RENDA DASFEIRAS-LIVRESPARA OS COFRESMUNICIPAES

As feiras-livres passaram da Uniãopara a Prefeitura em 13 de dezembrode 1926. a •

Em outubro desse anno as íeiras-U-

sem Em 1928 — 701:533$600 e em 1929 —1.118:000$000.

Ahi está. As feiras-livres rendem,hoje, para a Prefeitura, em um mez,o mesmo que rendiam em 1 anno, em1926.

para nno receber, pois a Prefeituranão lhes paga desde outubro. Por ou-tro lado a laranja, graças ás maioresprobabilidades de lucros oíferecidaspela exportação, é hoje uma obcessâoverdadeira e na zona rural é só doque se cuida: — plantar laranja.

Nessa conjunetura, o que se vendena feira em matéria de verduras é,como o que se vende no mercado, orl-undo de pequenas hortas do centro,dos arrabaldes mais próximos e atéde São Paulo.

E como os feireiros pagam aindamatricula, Imposto pela superfície queoecupam, carretos para levar e trazera mercadoria, têm mesmo que venderpelos preços que vendem e que sãomais elevados do que aquelles pelosquaes ainda se compra em hortas ecargueiros.

O INTUITODE FAVORECER:S. PAULO?,

Ha um phenomeno interessante queainda não foi fixado: a proporção quese aperta o cerco, que se obriga a reti-rada das hortas dos bairros mais pro-ximos, que a pequena lavoura vae ten-do abandonada, que vae escasseando aproducçao, os productos da lavourapaulista, em mãos dos italianos e dosjaponezes immigrantes, vão entrandono mercado carioca e firmando posi-ção. .

Hoje vendem-se aqui mais Yi.rdu-ras vindas de São Paulo do que àsque aqui se produzem.

E esse íacto começou a se verificar

depois que a direcção das feiras e doFomento caíram nas mãos dos paulis-tas que para aqui vieram trazidos pelosr. Antônio Prado Júnior.

O certo é que a lavoura no Distrl-cto Federal definha e que em brfeveestará extineta por completo.

A MANTEIGAA manteiga que se vende nas relras

é outro gênero que precisa ser examl-nado, que não pode continuar a servendido sem o controle da Saude Pu-blica.

A manteiga é toda ella preparada,manipulada para o fim de engortjaro povo.

CARNES,SALCHICHAS jE LINGÜIÇAS

Quem contrata a procedência des-sés ingredientes que se vendem nasfeiras livres e que o povo come? Don-de provirão essas lingüiças? Onde asobtém os barraqueiros? Ahi está umcaso interessante a apurar. Hoje, emvolta do matadouro de S. Cruz ha-varias casas sem hygiene, sem asselo,onde se sente a falta de honestidadee o propósito único de lucro e que seincumbem de preparar lingüiça paraa feira. Essas casas são ali cognomi-nadas de "bucharia". Além disso hapor ahl uma porção de indivíduos quecompram as pelles das tripas e quepreparam em casa as lingüiças quevendem nas feiras.

A Saude Publica até hoje nao se

lembrou de aptinhár um pedaço delingüiça de feira e de envlal-a parao laboratório bromatologico. Porquenão o fez? Era quanto desejavanjosse fizesse.

çao. A carne secca é lavada a escovae passa-se banha por cima para enco-brir o resecado. Os saccos com quese cobrem, tanto o bacalhao como acarne secca são, a cada passo, molha-dos, e isso, para dar idéa de frescuraao produeto, * "" '"'

QUANTOA' HYGIENE

O PEIXEMas, se assim, sucoeao c<jm as ver-

duras nao menos suecede com os ou-

Emquanto que, para as casas de he«goclo, a Saude Publica exige uma ln-finidade de absurdos, Impõe regras edeveres, e inventa razões de multa,estríbando-se sempre na necessidadeda defesa da saude do povo, para asfeiras livres, essas exigências e osmais rudimentaes preceitos sâo Intel-ramente abandonados.

Os gêneros são conduzidos em saccos,atirados ao chão e servem até de camapara carroceiros e barraqueiros quesobre elles aguardam, á beira da es-trada, o raiar do dia.

O QUE SE VENDENAS FEIRAS

Era presumpçâo que as feli-as-livresviviam, além do mais, a estimular apequena lavoura, facilitando aos pe-quenos lavradores, libertarem-se doatravessador.

Puro engano. As estradas de roda-\gem absorveram os braços livres que.produziam alguma coisa na zona mais/rica, que era a de Jacarépaguá, Ca-morim, Vargem Pequena e VargemGrande. As grandes plantações foramabandonadas pelos pequenos lavrado-res, que se deixaram seduzir pelos or-denados da Prefeitura, que hoje selamentam desse erro, porque se ti-nham o pouco, certo hoje têm mais

INTENSIFICANDO Ã GRANDE CAMPANHALIBERAL

IMPORTANTE COMÍCIO EM BANGU', DOMINGO PRO-XIMO - FAR-SE-ÃO OUVIR OS SRS. SALLES FILHO

E J. J. SEABRAConforme já noticiamos realizar-se-â, no proxl-

mo domingo, ás 5 horas da tarde, em frente a esta-ção.de Bangu',.um grande comicio eleitoral, convo-cado pelo deputado Salles Filho, que exporá ao ciei-tora do daquellá localidade a sua actuação na ulti-ma legislatura e fará a propaganda da candidaturasenatorial do impolluto republicano J. J. Seabra edos candidatos á presidência, srs. Getulio Vargas eJoão Pessoa.

Usará, igualmente, da palavra o sr. J. J. Sea-bra que fará um grande apello ao civismo do povode Bangu' em prol dos princípios sustentados pelaAlliança Liberal. ,_ _ .

Far-se-ão ouvir, ainda, o dr. Rodrigues Neves,Afranio Palhares, Cel. Honorio Figueira, além deoutros oradores.

A grande reunião cívica, promette o mais commVo exito, sendo convidado, não só o eleitorado deBar<V como o de Campo Grande, Realengo e San-feissimo' Guaratiba e Santa Cruz, cujos grandes in-teresses se conjugam e reclamam uma politica defranca solidariedade e cooperação.

plNTÕTÃLEAPALAYRADOSR.JULIOPRESTES

COMO O SEU COMPANHEIRO DE CHAPA, O SR.VITAL SOARES, TAMBEM, O PRESIDENTE DE S.

PAULO DESMENTE A FE'JURADAA sencerlmonia, ou coisa que me-

lhor nome tenha, do sr. Julio Prestesé deveras dolorosa. O candidato do sr.Washington Luis e dos 17 governado-res, é um homem capaz de tudo. Isasua plataforma, lida num solenne ban-quete no Automóvel Club, banquete de400 talheres e que foi pago pelo Bancodo Brasil, s. ex. entre outras promes-sas, declarou que se chegasse á presi-dencia, teria como uma das columnasdo seu governo, a representação dasminorias.

Quando o sr. Jullo Prestes af firmouque iria respeitar o direito das mino-rias alguns dos convivas que conheciamos casos de Piracicaba e da capitalpaulista no ultimo pleito estadual, fi-zeram um sorriso amarello. Em SâoPaulo ninguem acreditou na affirma-ção do sr. Jullo Prestes. S. ex. é muitoconhecido na terra dos Bandeirantes...Os politicos, porém, que íoram comero banquete e que acham que o candi-dato do sr. Washington é um super-homem e o maior estadista que lá bro-tou em terras do Brasil, ficaram pen-sativos e no dia immediato ao brodio,andavam pelos corredores do Monroe,da Câmara e nas esquinas, enaltecendoo programma do candidato official, naosó na sua parte financeira (!) comopolitica e até econômica (!!).

Felizmente o sr. Julio Prestes nfiochegará ao Cattete. S. ex. antes deser governo já se desmente da manei-ra mais deslavada e o seu programmaserá uma utopia !...

O P. R. P., que é hoje o sr. JulloPrestes, reunlü-se hontem para orga-nlzar a futura chapa da representaçãopaulista no Senado e na Câmara fe-deraes.

O resultado daquellá reunião foi purae simplesmente organizar e recommen-dar ao eleitorado (!) paulista, umachapa completa, nâo deixando nosquatro dlstrictos eleitoraes de S. Paulo,um logar siquer, para a tão falada rc-presentação das minorias!

Que poderá esperar o povo brasilei-ro de um candidato que se desmoralizacom tanta antecipação e que não saberespeitar a sua própria palavra ?

Poderá por acaso dar-se credito aum homem que nos últimos dias dedezembro, perante cerca de quinhen-tas pessoas affirmava respeitar áspromessas que fazia na sua platafor-ma, e em princípios de janeiro, como maior desplante aos olhos do paizattonito cae na mais ridícula contra-dição, desmentlndo-se a si mesmo ?

O fa-fto é que não só em S. Paulo(terra do candidato official & presi-dencia) e tambem na Bahia (terra docandidao á vice-presidência) as cha-pos foram publicadas e as minoriasnão tiveram soquer o direito de sercontempladas.

A opposiçáo paulista, o valoroso Par-tido Democrático, depois daquellá íor-mldavel apotheose aos srs. GetulioVargas e João Pessoa não precisamdos favores dos Campos Elyseos. Nasultimas eleições federaes a chapa doP. R. P. foi completa e entretantoforam eleitos os srs. Marrey Júnior,Francisco Morato e Moraes Barros. Opovo de S. Paulo saberá responder aosr. Julio Prestes. Agora, o Partido De-mocratico disputará o logar de senadore um logar em cada districto, sendocandidatos os tres notáveis paulistascujos nomes publicamos acima e o sr.Antônio Feliciano, figura de real des-taque e grande prestigio, cuja acutu-ação na Câmara Estadual vem se no-tabilizando pelo desassombro da suapalavra em prol da causa liberal.

Quanto a terra de Ruy Barbosa, aopposiçáo terá um logar de destaqueelegendo os seus candidatos. O sr. VI-tal Soares, companheiro de chapa dosr. Julio Prestes, além de subscrevera plataforma do seu amigo e correu-gionario diz-se discípulo (!) do grandee saudoso Ruy Barbosa.

A palavra do sr. Julio Prestes, elda-dão que aspira a mais alta magistra-tura da Nação, já nada vale. Se ago-ra assim procede o candidato do sr.Washington Luis, imaginem os leito-res a calamidade que seria esse cida-dão na presidência da Republica...

VAE SER CONSTRUÍDO 0 NO-VO EDIFÍCIO DA UNIVERSI-

DADE DE HEIDELBERGHEIDELBERG, 16 (A. B.) — Hon-

tem, ao meio-dia teve logar a ceremo-nia do lançamento da pedra funda-mental do edificio onde vae funecio-nar a velha Universidade de Heidel-berg.

O sr. Schurman. embaixador dos Es-tados Unidos da America, em Berlim,conseguiu os fundos para a constru-cção cio novo palácio universitário emsuas freqüentes viagens ao seu paiz.

O representante dos Estados Unidosfez seus estudos universitários em Hei-delberg, guardando dos tempos de es-tudante as melhores recordações.

»<^*i..oa«>^'r!g^-gM*j*p}i*»^^... '(**"¦*¦—F^ca^3rP»W^^^j^^^^^aHB^^^EH

Outro flagrante ••a fe»»-llvrc,troa gêneros. O peixe que se vendenas feiras livres, por exemplo, é o queha de mais criminoso e lamentável.

Atravessamos um período de canl-cuia em que os alimentos anlmaes pormais protegidos que sejam, nem sem-pre resistem. Entretanto, o peixe quese vende nas feiras não é o produetoapanhado pelas colônias de pesca elevado directamente para as bancas.E' o resto, é o produeto que sobrounas bancas do mercado. Os grandesatravessadores do peixe é que man-dam vender o que lhes sobra no varejo.E* o produeto que esteve nas gela-delras vários dias, que dali saiu parao ar livre e que vae para as bancasdas feiras, com tripas e guelras cmplena decomposição.

E esse peixe, comprado pela manha,é levado para ás casas e só á tardevae ser utilizado como alimento.

Os grandes negociantes de peixe domercado são os grandes í^rnececlo-res de peixe das feiras.

OS OUTROSGÊNEROS

ainda no Campo dc S. ChristovãoOs saccos ficam abertos, apanhan-

do pó, o que se levanta não só com omovimento de vehlculos e de pedestrescomo porque os varredores, para quenão se accumule o lixo, vão varrendomesmo na hora do movimento.

Se chove, os gêneros apanham águae assim mesmo são posteriormente ven-didos. ' ~~

O PESO

\

Os seccos e molhados que sé ven-dem nas feiras sáo os refugos do com-mercio. Hoje ha uma expressão usualentre os negociantes de atacado.Quando um gênero ameaça estragar,quando elle é reíugado pelos varejis-tas diz-se logo: — vae para a feira.As feiras sáo assim uma espécie decloaca máxima, de condueto de des-carga do que não presta. E quem qui-zer é examinal-os com maior atten-

Não ha fiscalização noljÜG ffiz 1-es-peito ao peso, de sorte que os barra-queiros applicam toda sorte de trues,os mais grosseiros; excesso de papelgrosso, maior quantidade de sal. Ecomo se tal não bastasse, o processode atirar o gênero na balança para queo choque augmente o peso. Para issoconcorre em grande parte a confusãoprovocada pela freguezia que quer todaser servida ao mesmo tempo..

OS TROCOSMas onde os trues se multiplicam é

justamente nos enganos nos trocos.Aproveitando-se do aperto, dos em-purrões e da falta de conhecimento dopovo, os barraqueiros tudo fazem parase enganar nos trocos. E quando setrata de pessoas sabidamente analpha-betas, o erro é nas contas.

Ahl temos, em rápida e sincera ana-lyse, o que sáo hoje, em realidade asfeiras livres.

EVIDENTES FRAUDES SO ALISTAMENTOELEITORAL DO DISTRICTO

O livro de alistamento andou passeando.pelas repar-tições publicas e pela residência dos cabos eleitoraes

Noticias que nos chegavam con-tlnuamente, afílrmavam que o alis-tamento eleitoral, nesta capital,estava sendo fraudado em favordo candidato Jullo Prestes, por or-dem do governo, á qual se submet-tia timidamente o Juiz do alista-mento.

Sabia-se que o livro de inclusãode eleitores que a lei expressamen-te prohibe que saia de cartório,andava de mão em mão, nas re-partições publicas, inclusive noLloyd Brasileiro, afim de receberinscrlpçáo de individuos que nãose achavam habilitados a adquiri-rem o titulo de eleitor.

Sabia-se mais que, esse abusocriminoso não era apenas reserva-do ás repartições officiaes, atten-dendo-se, egualmente, aos politi-cos da facção governista.

As ultimas listas enviadas pelojuiz eleitoral do Juizo da 2a VaraFederal, contendo os nomes dos

eleitores ultimamente alistados, tra-zem a confirmação escandalosa dasaceusações que vinham sendo for-muladas.

Parochias, que durante todo o an-no não alistaram um único eleitor,

como Santa Cruz, no ultimo diaentraram com centenas de candi-datos ao alistamento. Só no centro,em que faz a sua politicagem o sr.Julio Cesario, o alistamente exce-deu de 500 homens.

A falta de pudor com que foramfraudados os alistamentos, assumiuproporção inomináveis, passando de10 mil o numero de inscrlpções ef-íectuadas no ultimo dia de alista-mento.

Para essa revoltante miséria dosituacionismo, não ha, evidente-mente, nenhuma appellação.

O governo perde os últimos es-crupulos e age desassombradamon-te no sentido de salvaguardar osseus interesses contrários á Nação !

Page 4: v^ SSB a»» o smemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1930_00456.pdf"Não me surprehenefcm as mani-featações aponheoticas cem que Juiz de Fora saúda- o futuro vice-presi-dente da Republica!

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CINEMA

"^anmip Minpirn" r Alma ardpntfi Io 1SEXTA-FEIRA, 17 DE JANEIRO DE 1930

rasu em coroesCINEMA.

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No conjunto do seu esplendor e na magni

ficencia dos seus detalhes, "Sangue Mineiro"

apaixonaria o observador attento e meticuloso q;-e

se propusesse a estudar os seus valores através

uma analyse profunda. E apaixonaria porque, real-

mente, até hoje, a nossa cinematographia ainda

não nos apresentou obra tão perfeita e homogênea

na qual a gente sente o equilibrio que presidiu a

sua feitura. Sangue Mineiro é bem um requinte de

arte, feito com riqueza de observação e luxo de

colorido, colorido e observação que sc espalham

cm proporções eguaes em todas as partes e-o tilm.

Para isso, é verdade, muito concorre o enreno,

com as suas situações bem ageitadas nesta e na-

quella parte e, sobretudo, a direcção dos rra-

balhos que, como aquelle, é produeto exclusivo da

illuminada intelligencia dc Humberto Mauro, a

~rande gloria do cinema brasileiro, que forma a

columna mestra deste lindo sonho do nosso ei-

nema, que já se está realizando. . .Mas, pondo de parte a opulencia do enredo

e a precisão technica da direcçZo, pôde-lt* dizer

que "Sangue Mineiro" tem, na interpretação dos

seus artistas, uma das forças do seu indiscutíveltriumpho, pois cada um delles opera o milagre de

fazer ^e cada papel uma criação.Isso se observa com Carmen Santos, a estre'-

Ia, figurr. em que se plasmaram todas as belle-aahumanas e espirito privilegiado cm que todas as

¦vy^^iif (-^^3 l*^^MÍ h liJ-rT-aiiEfflHIHwQffl ¦;• vTjfflHfc' ST ^í^Sv^^tSmmmaMu /SeT^ "^IzZurYW&MSshifc''^^ÍMTMnt

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'Sangue Mineiro". íilm na-Santos, Maury Bueno,TTma dai *cenas mais fortes, mais arrebatadoras, e de maiores emoções dr "San*r

SoTal, qiTESS comcJará a o-hlbir na^e^nda-íeiia 37. vendo- „ Carmen' Máximo Serrano c Au,ru3ta Leal

luzes divinas se derramaram, bem como em Nita I Bueno, em Luiz Sorôa, ern Máximo Serrano, em

Nej" a fina sensibilidade de mulher, em Mav.iy I Pedro Fantol e os outros. Do mesmo modo, *,n-

A opereta-film "Paris"

consagrada unanime-mente pela critica norte-

americanaNo dia 7 dc novembro a Broadway

se illuminou das suas claridades maio-res, derramando os clarões da sua se-c.uceáo irresistível sobre os milharesdos seus "habitues" commemorandoa grande e inconfundível festa da"premiére" de "Paris" —a producçãomais falada, mais discutida e com-mentada de todas as épocas. E a curió-sldade reinante em torno da maravl-lhosa opereta que a First National le-vou para a celluloide com todos osseu3 encantos, inclusive os da ma-ma das suas cores bem se expli-cava porque até hoje a grande indus-trla não se tinha servido de tantosrecursos e não tinha applicado tantosvalores num íilm como applicou em"Paris", por si só famosa como peçatheatral. Augmentando, ainda, demulto, essa curiosidade, o film-opc-reta" "Paris" marcava o primeirotrabalho cinematographico de IreneBordoni, a franceza que domina ospalcos da Broadway e que já era oidolo de Nova York, tão bem sabiacila viver no palco os papeis que re-piesentava. O que foi a noite de 9 deJitovcmbro na Broadway, é difficll dedescrever-se, mas o certo é que o Thea-tro Central que lançou "Paris" viveunessa noite os momentos mais nota-veis !... Desse r.uccesso sem prece-dentes o testemunho mais valioso é,sem duvida, o da opinião dos severoscríticos yankees, os críticos tidoscomo os mais austeros e como os quedâo maior valor aos adjectivos. A ti-tulo de curiosidade e para que o nos-so publico avalie o que de facto essaproducção que nos será offerecida napróxima temporada vale, aqui tran-screvemos, com a devida venla, a opi-nião de alguns desses críticos:

Do "New-York American":"Film sensacional. As melhores se-quencias coloridas que já assistimos.O maior espectaculo da clnematogra-phia moderna c a revista de vlsõe3mais amplas e impressionantes".

Do "New-York Jornal":"Paris" é uma das revistas-filmsmais curiosas e divertidas que já ap-nareceu".

Do "New-York Times":"Um grande, um estupendo, um ma-gnlfico film".

Do "New-York Evenlng Graphic":"De tudo, de alto valor e de alta

suggestão, que "Paris" encerra, o quemais impressiona é a serie de bailadospertubadores que o enriquecem.

Do "New-York World":"E* o mais bello e perturbador filmda estação. Vae se coroar de um sue-cesso nunca visto".

Do "New-York Sun":"Paris" é uma grande, riquíssimae espectaculosa revista que agrada atodos".

Do "New-York Post":"Irene Bordoni repete na tela o seu

inconfundível suecesso do palco e namesma opereta, "Paris" que é um des-lumbramento de cores e de visões so-berbas". .

Do "New-York Daily News":"Gala e deslumbramento que nos

extasiam os olhos. Belleza e encantoque nos transportam para um mundodifferente ! Eis o que é "Paris"...,

Da "Daily Revieu":"Grande sensação. Visões especta-culares. Um dos maiores fllms e omaior da First National".

Do "New-York American":"Paris" é um triumpho. Não ha

ninguém que resista a tentação que es-sa grande producção suggere. Um ro-sario de maravilhas..."

Já viu o jogo final _ doCampeonato Brasileiro?

Para os amantes do football, é umanergunta que se impõe. Quem quer

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A "Arca de Noé" noSão José

Estamos deante de uma obra de arte

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quo muito dlíflcllmente poderá ser comparada ao que Já se fez ou ao que aindase poderá fazer no cinema.

"A Arca de Noé'1 traduz nitidamentecm grão elevadíssimo, o alcance magnlíl-co da cinematografia americana, comoelemento propagador contra os erros dahumanidade. Pondo-ae de parte o roman-co entre aquelle Jovem artista ambulan-te, que o destino Jogará a percorrer ospaizes da Europa, e aquella ellemft, tam-bem aventurando o destino numa com-panhla de variedades, rVmlVi sobro tudoo elemento moral do íllm da Warner Bros,propagando ldéaa contra a .guerra entreos homens e fazendo para tal conseguir,um parallelo frlsante das Idades, desde opaganismo, a torre dc Babel, quando adescrença e a adoração de falsos deuseslevam o homem a adorar um bezerro deouro ou o sol, desde a grande guerra de191. , quando a Europa agonizou ao peso "'"'? .'""'"õrtu^ucda maior catastrphe que a assolou. HP^KB,dilúvio, chamado universal, que velo ao zas e Drasuouw»,mundo como castigo a ambição de um rei-no quo náo tinha respeito ao Deus deNoé, o velho propheta que pregava paraum numero reduzido de rieis as leis deJevoah que elle lera em letra de fogo naspedras da montanha desferido pelo raloque vinha do céo. Pondo todos esses ele-mentes em Jogo, ordenados estes pontosessenclaes, extrahldos d'o livro de FranclsZanut, a Warner Bros, entregando a ta-roía ao director Mlchael Curtis, fez "A Ar-ca de Noé" conseguindo assim assombrarpelo lnedltlsmo do emprehendlmento ma-ravllhando o mundo Inteiro — George0'Brlen e Dolores Costcllo s&o os lnter-pretes desse íllm que vae encantar aplatéa do S. José desde segunda-feira.

Até domingo, teremos na tela daquellacasi. "O Cantor do Jazz" com Al JcJson.

AUGUSTA LEAL E A SUA ALTA EMOTIVIDADEEM "SANGUE MINEIRO" .

um dos trabalhos que.mals,fundai.cuwcara•mJ^&,«**^-&r frite rníprcwícnam cm "óangua Mi- coi es sombrias do desespero, ella o fazX» o estendido fllm da Pnebo sem o maus leve exaggero, razão pelaFlim do°BraK quc vac estrear a 27 qual os detalhes mais n*totesoe

do coirente no es-plendido "RiaJto",é o de Aut-ustaLeal, uma velhinhade mascara privllc-giada e de notáveltalento artístico.Augusta Leal, ouedurante longos an-nos £ez parte dasmais iamosas com-

«ütue espectaculo inédito para o nosso cinema

riqueza estupenda dos nono., 3cenano3 na urae,,

armados dentro d» nossos bosques, *» "«£

florestas e das nossas fazendas . . A v.aao mara

vilhosa que se noa offerece em Sangue M.nero

sobre esse detalhe, é impressionante. Pa ece-nos

que --Melleá exterior-s foram armado, P«kW

do homem, tão lindos são, tao viva a sua ffsta de

coloridos e tüo harmonioso o seu cant.co que se

ouve na majestade daquella, arvores secular, S,

daquellas florinhas sylvestres e daquelle. céos

azues!. . . E o mesmo se pôde dizer dos seu n-

teriores, todos curiosissimofi, notadamente. os hl

mados no "Solar de Monjupe* a hnda residen-

cia estylo colonial, de José Marianno. Mas as toi-

lettes de Carmen Santo, e Nita Ney. a, princ.paea

figuras feminina, do film e uma porção dc outros

detalhe, de valor, mais concorrem ainda para o

realce da impressão de conjunto que Sangue Mi-

neiro" proporciona. E\ assim, que, sem nenhum

exaggero, affirmamos que "Sangue Mineiro un-

pressionaria ao espirito observador que se entre-

gasse a esmiuçar-lhes o, detalhes, na ânsia de co-

nhecer-lhe a, mais pallida, minúcias. O dia mar-

cado para o primeiro contacto do nosso publico,com o bello film, segunda-feira, 27, graças a Ueus,

vem chegando. E nelle o Rialto a esplendida casa

de Luiz Gretner, marcará a ,ua mais gloriosa jor-

nada — marcando logo na "premiére o triurn-

pho definitivo de "Sangue Mineiro .»oc=-=oc-=3oc==oc==>oc=>oc=->oc*=30<*:ss

Tupy, o filho do leão daMetro Goldwyn Mayer,é uma das sensações da

cidadeTupy, o filho do leilo da Metro-Ooldw-yn,vpr mie foi. ante-hontem, doado *.

(( £~>>O PagaoBl ainda nio teve tempo de ver e ou-

vir esse astro fulgurante, esse artista que-rido quc é Ramon Novarro em "O Fagtlo ,ou si o deseja rever o ouvir novamentenessa canção adorável desse íllm da Me-tro Goldwyn Mayer. lembre-se que o Fa-g&o" será apresentado somente por cs-tes dias que faltam para acabar e?**** a*1;mana, c depois — quem sabe? — nao terámais opportunldade de matar esse desejo.

Por Isso aaul fica o conselho, nao dei-xando para amanha o que pode fazer hojemesmo indo ao Gloria, onde encottaráRamon Novarro, acompanhado dos lindasRenée Adoréc o Dorothy Janls

trouxe para o ei-nema, apuradas, assuas mais finassensioilidades. Des-se modo ella, em"Sangue Mineiro",tocando de realis-mo importante pa-pél de alta ornou-vidad3 arrebata

.pela simplicidadeencantadora do seudesempenho, pela ,„,,.,.„ «

e*oressáo dolorosa da suíi mascsia epeta maneira de ser nos transes mais«tt argos. Quando ella, alihcta, nessapScm do íilm, tem de sobrepor â

»oc=oc=>oc=-oc-=>oC=.oc=.oc=3oc="Estrella Ditosa", no

f

,*¦*¦,¦»¦ i h*hiiii:i**i*ii'i ••—— * • **—¦*.—•¦ * •- /.* v>7

;:¦¦¦:¦: ¦ *¦¦:

..

augusta Leal

PalácioDoze dias na tela e nos alto-fallante3

C=-K3 C=30 <=-> O CZZZt O C=3 O C=>ocz=oc=3oc=>oc-=>oc--=jo

6!cTpalaclol l to, principalmente nçstaepocí que não é bem de temporada cine-mvtosraphlca, deve significar multo, e dc^tTmulto slsnlílca, e pr»™^que "Estrella Ditosa" agradou ern^ abBOrluto Nem podia ser de outro modo, atten-dendo-se a que nesi,e íllm a Fox empre-goS O talento de dois astros de prime ra

|?andeza, como süo Janet Gaynor e Char-teTarre . Elles, por si sós, bastariam pa-ra explicar a atracç&o desse «•»."**,»verdade é que o enredo em oi é ado.avel. ^ _0

r*0<=>OC=OC=» =>OC=*>0C=O<=30C=30

sua interpretaçãosâo v-jrdndelros tri-umpno.3! Tudo issoque abi está dito,o publico cariocaira sjotir e ohser-var no ,jroximo dia27 do cerrente nes-sa contortavel c lu-xuosa casa di di-preferido "Rialto".versõís que é oEntão, e quandoesse Rltfeante thea-tro abra as suasportas para a glo-ria Ja "premierc"de *' Sangue Mi-neiro", o film quetraz o Amor, aSeduc;?.o e o Pec-cado ii" corpo e naalma de CarmenSantos, ma, íiguri-nha de artista quese nos apresentacheia de uma g:a-

ca multo sua, nessa graça tão peculiarIs nossas patrícias Aindv é.motivomais forte a raaao de brasiuaade queinspirou esse film, tão do r.osso geito!

nr—\nrrr^>QCZZZ<0<ZZZ^

"Um caso de amor"- no

"Mulher em leilão", umrosário de bellezas

Em "Mulher em lollfio" — esse fllm queé todo um rosário de belleza e seduecoes,quc o Palácio apresentara na próxima se-cunda-felra — nesse íllm nao ' haapenas a emoção forte, envolvente, datrama cheia de sensações e encantos, nemha, além disso, o íacto do Blllie Dove eOUbert Roland sc amarem e viverem osseromance forte, em que tudo 6 um motivode belleza e scducçfto — mas ha tam-bem a inteülgencla, o genlo de GeorgeFltzmaurtce conduzindo todos os momen-tos do fllm, tornando uma exteriorizaçãode esthesla c de belleza, cada um dossous episódios, cada manifestação

Mayer, que íol, antnosiia'Municipalidade, está f^.£**S*constituindo uma das senw^^a^W»

mm-

, itiiiii .... ... dosseus detalhes.

E assim, "Mulher em"lellao", que noofala de um amor vivido nos tempos daLouisiana romântica, que nos fala a. pcl-xão de uma mulher de peregrina bellezapor um Joven que por altivez fltó huml-lhára e repudiara, e que por elle íi oom-piada, como escrava, ^ hasta publica.

Um romance cm que tudo é llnura, cromance, è subtlleza...

Em que a mulher é um dcülumbramen-to Se belleza, porque aaslm é Blllie Doveem aue o Joven, o heróe, o apaixonado, eumaqngura qucrldlsslma - Gilberto Bo-lana...

Assim, podemos agora rematar, "Mu-

lher em leilão" - legitimo rosárioJteb-Uezas e deliciosas emoções, náo pode-rã deixar de levar ao Falado, segunda-feira, todo o lmmenso publico que. Jáhojo, anseia pela vlsáo Cesse íllm FirstNational, que a Metro-Goldwyn-Mayer doBrasil, distribuo.

Odeon¦Om romance Interessante, esse da War-

ner Brother ora em exhibição no Odeon.

Nelle Thomas Mclgham *^to-noB • romo.arlndo cm um "caso policial este setransformou em "Um Caso de AmorLlla Lee é a heroina, e nesse caso nósLlla Leevemos a figura de H. B. Warner, outronrtlita de íama, completando essa tun-ca formidável nô desempenho do roman-cl quTtambem é formidável, pelas sen-sações que deb-xería.

"O collar da rainha"A Tobls de Eplnayí nova e grande fa-

brlca franceza formada para a confecçãodo fllms fallados, acaba de fazer a sono-rlzaçfto no primeiro fim MgtomntotiOQMse produz em França — "O Collar da Ral-nha"" adaptação da obra de A. Dumas.

Nosse íllm tomam parte, além de Jámuito nossa conhecida, a linda artistaDiana Karenne, uma outra cuja famacomo cantora lhe garantiu o logar de. p 1-madonna da Opera de Paris - MarcelleJoíferson Cohn. Podemos informar aosnossos leitores que se trata de um fllm

grandioso, cuJo-T direitos de exhiblçOoforam adquiridos, para o Brasil pela Com-panhla Brasil Cinematographia, o quemie" dizer que dentro em pouco o tere-mos aaul no Rio o em S. Paulo, a seraprcsentoclÒ pelo Programma Serrador.

rt,.""norciue Já hontem, á tarde, Tupy, na

suamagnKlca Jaula, offerecida pe a pro-duV&mscc,.GWumU..« exceUento

SSSmS eto plia^ldade/que oll. Sâo

VU ha considerável tempo, porque desdeaue chegou dc Ix)s Angeles, procedenteSos studfosV Metro Goldwyn Mayer es-

tava vivendo no nosso Jardim *^1°E"£que continua, entretanto sendo, ond«> mo-

fará, pois lá dl8P°e d* Jaula Prmclp€Eca" o confortablUssiina...

Tupy está constituindo motivo de sen-^Dentro

de uma semana, será um "tou-

rlste" que conhece todos os recantos domo de Janeiro, o o Rio de Janeiro, porfou lado. Já conhecerá, entáo todas ao ex-

pressões physlonomlcas de Tupy...

A vóz de Barthelmess écheia de doce e suave

melancoliaWeary Biver", a canção que serve

de thema musical á "Regeneração ', éuma combinação de haimonias t^osubtls, um conjunto de cocas tão mel-eas e delicadas que se cvvmdo umavez, ouve-se iodos os dias, t-orque naomuis se esquece.

Velha verdade da vida transportadapara os rithmos mueicades de umacanção, "Wearv River" define bem avida do homem perdido ciue a com-poz num trespasse romântico quandoas claridades da regeneração começa-rain a dissipar-lhe as trevas da con-suencia empedernida.

Cantando-a. Barthelmess o fa« coraalma e sentimento extraordinários, qucelcctrizam as p?atéas e **'.ie fazem ire-niir todos os temperamentos.

Ninguém pôde ouvir "Wcary Rlver"sem um estremecimento e sem umaonda de vaga melancólica no esplri-to, principalmerte quando se ouve emr t-io aos ritnmos deliciosos que asenquadram e3:as palavroa:

«• 11

Amanhã no Gloria, vamos rever e tornar a ouvir "Regeneração

?tó aFora tem vivido, nelle se conduzindo com tal firmeza~nça que arrebata aos mais frios temperamentos.; ?'Jorrv'' que elle anima, imprime toda essa máscula0 ° ¦¦¦¦*» personalidade que

oste do aíamado sportquc aprecie e gbretão, é obrigado a ver cornos proprios olhos o jogo, no qual, domingo,ultimo, os players paulistas conquista-ram o disputado titulo dc CampeõesBrasileiros de Football.

Naturalmente, que ne mtodos pude-ram ir á Sáo Paulo assistir o jogo.Mas todos podem ir ao Cine Eldorado,ciue é aqui mesmo no Rio.1

e no Eldorado, verão o jogo dedominiro, apanhado em todos ps seusSaK com a assistência, a torcida,os teams, os goals, e, o que e mais, -

^ofSffllm, os. torcidas do Rio

podem ter uma Idéa exacta do jogofinal, como se tivessem ido a Sâo

?aE10no mesmo programma verãoPitonteante Greta Garbo, em J-1-- _de tS", unia sensacional P«>duccarsynchronizada da MetroMayer.

arra

Goldwyn

Não ha ninguém que não deseje ir, amanha, ao Glo-ria rever "Regeneração", e tornar a ouvir Richard bar-thelmess, artista e film tão falados e famosos. De umtudo que se tem dito até a data presente basta para seavaliar o que é atrama altamentedramática do seuromance, a bellezae o colorido do seuentrecho e sobre-tudo a vivacidadedo seu desenrolar.De outro, tudo oque se sabe, dis-pensa outros elo-gios, pois o nomede Richard Bar-thelmess vive, can-tando, nos ouvidose dorme, tranquil-lo, no coração detodos os "fans ",tão querida é a suasympathica figurae tão admirada asua personalidadei n c o n f u ndivel.Fundidos num sómotivo de belleza— o homem e ofilm — marcam,sem duvida, omaior suecesso daépoca, razão pela qual se justifica a ansiedade com que a"reprise" de "Regeneração" está sendo esperada. Ha arecordar ainda — e quem não se lembra disso ! — quenesta nttavel producção da First National Pictures, o

eN

¦¦m******l llllllnill I I 'III ii.'-*Tg'-Ti,'r-i™,~--*~'*'*™W^ '^^^^^^^^^^»s:; T~^.,: : 4(|àá* ;

SjHBSSBÍ-3B8EB-*--W m'^mmm* ¦¦"¦l"*,*L

Ulchard Barthelmess, numa das mais rmpolffaníes scen?3 do grande - film "Rcnegena-

çâo", que começa a ser exihibido amanh<í, no Gloria

o caracteriza, dotando-o de attitu-des e gestos que,quanto têm pro-fundamente huraa-nos têm de singu-larmente fortes —proporcionando oespectaculo maiscommovedor quese possa imaginarBetty Compsonbrilha ao lado deDick, incarnando opapel de uma mu-lher que ama e quesoffre por epseamor, amor afinal,que derrama emtodo o film todo òseu delicioso per-fume ..Bella, as-sim, á grande prò-ducção encanta eempolga p o r q uenão é só no que porahi ficou escriptoque se resume oseu esplendor,m a s também, no

* Como um no, por sobre o leito doaannca,

a nossa vida célere corre.Paf-sa o amor, vão-se os e;.&anos,e só a saudade não moire..."

Ouvindo Barthelmess, a gente tema impressão de que não istà em íren-t** de um artista e sim ante um ho-n;em que sofírtu realmente tude. quer-.:le apparenta soífrer para belleza dofilm.

Isso porque file Impregna na voz to-dos os lamentos e os ¦lcscóperos dopersonagem que interpreta. Bella, as-sim, como é "Weary River" virá a•:or cantada, decorada, assobiada e re-petida em todos os cantos, por todas.*.s bocas...

Bem pouco falta par* o nosso pu-bhco começar a cantar tombem "Wea-ry Rlver"... Pcis todas estas bellezas,que mais realce ainda dão ao íilm,vnão com "Regeneração-' na segun-r!a-íeira próxima, para dsclumbramen-to dos nossos sentidos. K é o *Glo-ria", a esplendida casa. fia Compa-rhia Brasil Clnematogrdphica que nosvae proporcionar a "reprise" desso•espectaculo do outro imitido...

«

calor dos seus diálogos, na vivacidade de todas as suaspassagens e nas tintas vivas do seu romance. E já ama-nhã, "Regeneração começará a viver sua segunda phasede glorias, attraVmdo ao Gloria todo mundo....

Sally dos meussonhos"

Deveras soberbo este íllm "Vo-x Movle-tone" synchronlzado, com partes canta-das, clansadas o faladas.Possuindo um thema altamente amoroso,

ao mesmo tempo que interpretado poruma pleiade de artistas magníficos, comosejam a linda Madge Bellamy, o varonilBarry Norton a emérita Louiso Dresser. eo sympathico Luclen Llttlefleld.As honras do film cabem a Mad'ge Bel-lamy, pela estupenda versatilidade de-monstrada nesta pellicula.Entre os louros -Ia fama e da gloria,colhendo applausos ora como An vi Held,ora como Harry Lauder, o por fúm can-tando "Mammy" tal como o famoso AlJohson em "Cantor de Jazz".Miss Bellamy Interpreta divinamente a

parte amorosa de uma grande artista, quetambém tinha o direito de amar c serfeliz.Mas a "Mamãe sabe o que faz" dizia-ihe sempre esta formidável artista LoulseDresser, que se nfio Íôra a Immortal cria-cào de Madge Bellamy, roubaria por certogrande parte do desempenho desta oro-ducção Pox. Tr;Barry Norton imprime um trabalho dls-creto, artístico e bello, como a sua Derso-naJidade Irradiante de JuventudeO cinema Odeon, cia Companhia BrasilCinematographlca, apresentará na nroxl-ma semana, esto belllsslmo film, e queserá também projeclado na tela, o semprequerido Fox Movietone Novidades n 2$,o mais flél revelador graphlco syachrojrd-i zado das actualidades mundlaes.

V (j, fcVUULli'-'**-**""*™-*"* ¦J.IVWWWI A*.-. ¦>.'•*«. A- .-, ¦

i^fc . Mayer. i- ^ jMÍt

Page 5: v^ SSB a»» o smemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1930_00456.pdf"Não me surprehenefcm as mani-featações aponheoticas cem que Juiz de Fora saúda- o futuro vice-presi-dente da Republica!

ÍNU LLKjl AKiU ÜI-AlA-fi-li-A, 1( L»i_ J__l\___JL_tíU JL/Jgj l->ol) NUTIWÀKIU

ASMISERIAS E TORPEZAS DA POLICIA PAULISTAA tenebrosa policia do sr. Júlio Prestes está

cisputanclo á policia carioca o campeonato dasviolências e das infâmias.

Ante-hontem, o DIÁRIO CARIOCA, a pro-posito do pedido de "habeas-corpus" requeridoem favor do sr. tenente Emygdio Miranda, presoviolenta e arbitrariamente, pela policia do sr, Ju-lio Prestes, declarou que o chefe de policia da ca-pitai paulista havia mentido ao juiz que pedira asinformações para julgamento daquelle instituto.O chefe de policia de São Paulo declarou que. otenente Emygdio Miranda não se achava prrso.Protestamos e allegamos que não somente aquellerevolucionário estava detido, como estava soffrun-do máos tratos. O tenente Miranda não estava pro-cessado nem condemnado e nada tinha a policiado candidato do Cattete que metter a sua co-lher, prendendo-o e commettendo violências, águisa de arrancar declarações.

Uma agencia telegraphica que não pôde s-:rsuspeita aos Campos Elyseos em despacho envia-do hontem para esta capital declarava que o te-nente Miranda estava preso, mas que a poL.uaia pôl-o em liberdade porque contra elle nadahavia.

Os crimes da policia de São Paulo não só-mente no interior desse grande Estado, como naprópria capital, são inauditos.

O sr. Júlio Prestes está sempre solidário

HUMILHAÇÕES E VEXAMES SOFFRÍDOSPELOS SRS. TENENTES DUTRA E COR-

RÊA LEAL

O SR. TENENTE EMYGDIO MIRANDAESTA'SENDO TORTURADO PARA QUE

FAÇA DECLARAÇÕES!

OS OFFICIAES DO EXERCITO FICARAM NÚS, NO XADREZ, POR ORDEMDO DELEGADO PAULISTA

grande estardalhaço na capital paulista, pelos sicaseus auxiliares policiaes no que diz respeito ás vio-lencias e arbitrariedades. A imprensa paulista dia-riamente narra, com títulos grandes, os nefandoscrimes e absusos de autoridades policiaes e o sr.J- .lo Prestes nunca demittiu uma autoridade p-.rser violenta ou criminosa. . . O -andidato do sr.Washington Luis á presidência da Republica, __nta com os serviços da policia, sobretudo das mi-toridades arbitrarias, para ter alguns votos no Es-tado em 1.° de março.

NOVOS CRIMES DA POLICIA PAULISTA

Como é do domínio publico, já se achamnesta capital, vindos de São Paulo, onde forn. »

presos, os valorosos officiaes revolucionários Djal-ma Dutra e Aristides Corrêa Leal.

Os srs. Djalma Dutra e Aristides Leal são of-ficiaes do Exercito, condemnados a 2 annos de pri-

:om

rios que obedecem cegamente as ordens do sr.Júlio Prestes, foram o. referidos officiaes condu-zidos para a Chefatura de Policia.

Hontem, em palestra com amigos e parente,dos srs. Djalma Dutra e Aristides Leal, tivemosopportunidade de saber das infâmias, dos máostratos e das misérias de que foram victima» aqu«;l-les briosos officiaes. Depois de ouvidos pelo dele-gado Laudelino de Abreu, foi o tenente Dutra met-tido num xadrez de pequenas dimensões e immun-do. O carcereiro, quando abriu a porta do cubículodisse: , ._...

— L preciso que tire a roupa.Tinha o bravo official que ficar nu' para fi-

car no xadrez. O tenente Dutra reagiu e não sesubmetteu; porém, agarrado por vários investiga-dores, foi dominado e despido, e, em seguida,trancafiado no xadrez, em trajos de Adão!

50 ___•_<____ __-*._e__>o.

TRUCULENCIAS DO CAIA-DISMO

Dizem de Goyaz que um dos feí-tores dessa fazenda de gado humano,a que pretendem reduzir o grande Es-tado central fadado aos mais altosdestinos, affirma por toda parte quea opposição não chegará ás urnas.

Por que o affirma com tanta segu-rança? Porque, para onde ella formais numerosa e menos tímida anteas ameaças, serão mandados, como decostume até agora, fortes contlngen-tes de policia bem municiados e ar-mados de matralhadoras, que tiremaos opposicionistos qualquer esperan-ça de resistência efficiente.

Isto dá bem a idéa da triste men-talidade desses pobres homens, queficaram atrazados de mais de doisséculos na arte de governar.

A força publica, organizada e custea-da pelo Estado com o produeto do im-posto cobrado ao povo, não é, segun-do elles, destinada á manutençáo daordem publica, isto é, á manutenç&oda constituição e das leis e dos direi-tos dos cidadãos que nellas se fundame que ellas asseguram e protegem, náo,é á capangada que lhes serve á defesados postos, que usurparam um dia, eque pretendem perpetuomente con-servar á custa das mais escandalosasfraudes eleitoraes e das metralhado-ras e dos fusls policiaes r-cm que im-pedem o accesso ás urnas dos eleito-res. que certamente os privariam dasposições, de que não se mostraramdignos, por converterem-nas em fon-tes inesgotáveis de proveitos mate-naes para si e para os seus apanl-guados.

E' verdade que está hoje na su-prema magistratura do Estado um go-yano illustre, de provada honestlda-de, incapaz de consentir em si .-.cum-pliciar nos desmandos do caciquismo.Mesmo, pois, que seja exacta a notl-cia, recebida pelo candidato da oppo-sinão a deputado nas eleições de Iode março, e que aqui se acha, o sr.Pedro Ludovico Teixeira, de que nu-merosas forças já foram remettidaspara o sudoeste, onde a opposiçáo do-mina, afim de obstar o acces.0 destaás urnas, não cremos que essa forçarepita os desvarios a que se entregouno governo do sr. Brasil Caiado, eque encheram de indignação e de pas-mo a quantos tiveram delles conheci-mento aqui e nos Estados.

Basta que tenham certeza de queserão punidos os que se desmanda-rem, para que os desmandos náo se-jam possiveis.

E depois é preciso attentarem bemque factos, como os que oceorreram,no sudoeste goyano, só sáo passiveisde surpresa, e os que agora se derem,revestirão o caracter de crimes poli-ticos de jurisdicçáo da justiça federal.

Em todo o caso é preciso conside-rar que as eleições de Io de março re-vestem-se, para a oligarchia dominan-te em Goyaz, de excepcional impor-tancia, porque terminou O mandato desenador do seu chefe sr. Ramos Caia-do e que á sua candidatura á renova-ção dó terço oppuzeram os seus ad-versarios, pela voz de uma Convençãopolitica a que compareceram 426 de-legados, a do ministro aposentado doSunremo Tribunal Federal, GuimarãesN>'al, que representou o Estado naConstituinte Nacional e na do Esta-do de cujo primeiro governo, no actualregimen, foi membro, como presiden-te" da Junta Governativa, e de cujaconstituição e leis foi um dos princ -paes elaboradores, tendo nelle exerci-do por mais de 14 annos o cargo deJuiz Federal. E» um nome muito co-nhecido. multo acatado e muito esti-mado em Goyaz.

ENCERRAMENTO DO VI CON-GRESSO DO P. DEMOCRÁTICO

DES. PAULO

são e não perderam os seus galões. Presos com<__o__iic_a.o—__0C——•>-<_sabes—>o___o___oc_—>o_:__.<—**.__ssoçs-O—s>oe_30c_oc_) >oc_>o__o_doc__*>.___>.

O LAMENTÁVEL INCIDENTE

Com o tenente Aristides, que puzeram t_n.-bem nu', noutro cubiculo, as coisas se passaramcom mais baixeza. De quando em quando, o car-cereiro, por ordem do delegado, atirava no Cl/u-culo um balde de água.

Nos momentos em que atiravam a água, osinvestigadores aggrediam o preso com insultos ediziam que elles eram peores que os anarchistas.

Os tenentes Dutra e Leal já estão, felizmen-te, livres das garras da tenebrosa policia de Sü«_Paulo. Lá, porém, ficou o tenente Emygdio deMiranda, que está sendo torturado para fazer de-clarações sobre as conspirações e outras coisas queo cérebro doentio do sr. Júlio Prestes vive pèn-sando.

Urge uma providencia séria e enérgica contraa maneira de agir não só da policia de São Paulo,como desta capital. >

A policia do sr. Coriolano de Góes ainda emdias da semana passada prendeu o sr. Briar, ne.^o-ciante estabelecido com barbearia á rua 7 de Se-tembro. Para que o mesmo confessasse que eraincendiario, o que ficou provado não ser, recebtuvarias surras e bofetadas. O sr. Briar esteve na re-dacção deste jornal e verificamos e photographa-mos o estado horrível em que estava*

Não é possivel que o povo brasileiro cor.ti-nue debaixo da ameaça eterna de uma policia cri-minosa, que não respeita a 'lei.

S. EMINÊNCIA O SR. CARDEAL ARCOYERDE

SAO TttOCADOS -ELEGRAM-MAS D_ SOLIDARIEDADE

Entre os srs. ministro GuimarãesNatal, presidente do Partido Demo-cratico Nacional e os d-iputados Mar-rty Junior e Francisco iViorato fo-ram trocados os seguintes telegram-mis de solidariedade:"Ministro Guimarães Natal, presi-dente Partido Democrático Nacional— Almirante Tamandoié, 20 — Rio.—• Antes encerrar suas «essões sextocongresso, Partido Der.iociatico SãoFcMlo saúda r-nrtido Deni-uatic. Na-cional, affirmyndo completa solidarie-dade. — (aa) Marrey Juninr — Frnn-cisco Morato."' Deputados Marrey Junior, F-an-oltco Morato — Sáo Pau",o. — Par-tido Democrático Nacional fortaieci-rio e honrado .ifirmação «cmpleta so*lídariedade valoroso Partidc Democra*tico São Paulo, agradece e retribuissudaç«5es e fe)icita brilhante sueces-so sexto congresso. — (a) G_ini~rãí"Kaial, presidente."

0 BANCO DO BRASIL SOFFREMAIS UM DESFALQUE

UM PROCESSO MOVIDO CONTRAESTE ESTABELECIMENTO

BANCÁRIO

O Banco do Brasil vive seriamentecompromettldo pelos innumeros prejui-zos causados ultimamente a este maiorestabelecimento de credito, com asconcordatas e fallencias que têm havi-do, nas quaes elle figura como um dosprinclpaes credores, em quasi todasellas.

Tambem tem sido este Banco victi-ma dos innumeros desfalques que comfreqüência lhe estão embaraçando oseu funcclonamento regular. Parececerto, que muitos desses incidentessão conseqüência da incúria por partedos seus dirigentes e pouca vigilânciados que têm a seu cargo responsabili-dades.

O caso mais recente ali verificado,foi, com o capitalista José Péres Trilho,que tendo-se retirado para a Hespa-nha, sua pátria, deixara naquelle Ban-co a somma grandiosa de 222:000$000.Quando de regresso, agora, foi ajustarcontas com o seu procurador FranciscoBastos Ribeiro, tendo mandado fazera contagem dos juros.

Na apuração das contas o capitalistaem questão teve a surpresa desagrada-vel de encontrar um cheque de réis64:500$000. descontado em 24 de julhodo anno passado, com sua firma.

Houve o natural protesto por partedo sr. José Péres Trilho que mostrouser a firma falsificada e fez declara-ções comprovando que elle estava au-sente desta capital naquella data.

Isto provocou forte discussão, cujaconseqüência foi exigir a administraçãodaquelle Banco a prova de falsidadeda firma do capitalista que esteve depasseio em sua terra natal.

Para tanto, já estava sendo movidana 3.» Vara Civel por aquelle parti-cular uma acçáo obrigando o Banco doBrasil ao pagamento da importânciareferida e dos juros correspondentesa mora e as custas. ——

Assim, parece certo que ainda destavez, haverá mais este desfalque, nasfinanças lá de si compromcttidas donosso maior estabelecimento de cre-dito.

DA CÂMARA DOS DEPUTADOSDEPOZ, HONTEM, MAIS UMA

TESTEMUNHALogo opôs a instrucçãõ criminal de'.!. Sylvia Thtbuu foram apregoada, em

audiência, na 1" Pretória Criminai, osnomes do deputado Simões Lopes ede seu filho si Luie Simões Lopes,qte compareceram acompanhados dosseus advogados Plinio Cagado e Al-vsrr Simões Lopes.

A testemunha que, hontem, depoztri o sr. Si.mio Thiagi Avelino, oqu-I fez um depoimento idêntico aojá prestado perante as autoridadespollciaes, tendo tido o apoio do d.pu-todo Plinio Casado.

Os trabalhos, a seguir, leram sus-pensos, por riao terem c-niparecide osoutras testemunhas: Afranio Peixoto,Cesta Ribeiro, Annibal i"rure e Abe-lardo Luz.

Consta que oe outros depoimentosviio ser tomadas por pr;.'r*atorios. emvista de se acharem as testemunhasumas ausentes e outrus dc viagem_ arcada.

Commemorando, noje, a data do an-niversario natalicio de sua eminência,o sr. cardeal d. Joaquim Arcoverde deAlbuquerque Cavalcanti, serão ceie-bradas em todas as egrejas desta ar-chldiocese missas'em acção de graçaspelo prolongamento da existência dovenerando príncipe da egreja catho-lica.

Em toda America, centro, norte ousul, e além das suas fronteiras, e po-demos mesmo dizer em todo orbe ca-tholico, não ha quem desconheça osrelevantes serviços que á religião e á

pátria brasileira tem prestado o nossovenerando cardeal, durante & sua jálonga e sabia administração.

Afastado ultimamente de estar áfrente dos seus Jurlsdlcionados devidoa sua avançada edade, tem sua emi-nencia na pessoa de seu arcebispo-coadjutor. d. Sebastião Leme, um con-tinuador dos seus trabalhos e realiza-ções.

Esta secçáo do "Diário Carioca"une os seus votos aos de todos os ca-tholicos brasileiros e apresenta á suaeminência as mais respeitosas eongra-tulações pela data de hoje.

PREÇO

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CAPITAI REALIZADO " '"

$ 30j000,000«>eQuivA.-N-rqjv

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A Campanha Liberal no Es-pirito Santo

O deputado Oeraldo V-.na rece-beu do Comitê de Alegre, a seguintecommunicaçao, que lhe íôra enviadapelo Comitê de Reeve, districto doreferido município: *

"Reeve, 5 de janeiro de 1930. —Exmo. sr. presidente do Comitê daAlliança Liberal de Alegre — Tenho oprazer de communicar a v. ex. que,em reunião realizada nesta data, foifundado, o Comitê pró-Alliança Li-beral de Reeve, com a seguinte di-rectoria:

Presidente — Celso Vieira de An-drade; vice-presidente — Carlos Pen-na; 1" secretario — Hostilio Borges;1" thesoureiro •— Joáo Mulin; 2o the-soureiro — Saturnino Lugcn.Commi.são propnuanda: JoaquimLino da Silveira, Perpedlgno Lugon,Ernesto Mendes e Francisco Guilher-mino de Souza.Na acta inaugural, assignarom commais sincera solidariedade, os srs. Joa-

qulm Lino da Silveira, PerpedlgnoLugon, Jorge Barcel'- Celso Vieirade Andrade, Joáo Mulin, SaturninoLugon, Paulino Ferreira, Danton Li-no da Silveira, Francisco Monteiro deCampos, Joaquim Alves Arantes, Fran-cisco de Oliveira Silva, Manoel The-motes, Athanagildo Lino da Silveira,Ernesto Mendas, Ormindo S?.ntos, Al-varo Santos, Leonldio Gomes, MiguelJorge, Carlos Penna, José Barreto Fl-lho, Christiano Braga, Arthur Vieirade Andrade, Pedro José da Costa, Hos-tilio Borges, Adamastor Ferreira daSilva, Antônio José :!r. Costa, Fran-cisco Oullhermino de Souza, AdelinoNolasoo de Rezende, Eugênio Dias daSilva, Cândido Caldeira, Sllvino Can-cio Pereira, Silverio Pereira Baptlsta,José Manoel da.Costa.

E' digno notar que á população Io-cal, em quasi sua totalidade, hypothe-cou a sua solidariedade á causa libe-ral.

Sirvo-me da opportunidade para lheapresentar os p. tes4.. da minha maisalta admiração. De v. s., etc. —Hostilio Borges, secretario.

CULTO CATH0L1C0

CON¥itSPASlI€U__AllXS«JUROS A9ANN0

EGREJA DE NOSSA SENHORA DACONCEIÇÃO DO ENGENHO NOVO

O revmo. conego Antônio B. Pinto,vigário da parochla do Engenho No-vo, está realizando o nóvenario queprecede a festa de S. Sebastião, haven-do ladainha e benção do SantíssimoSacramento todas ás noites, ás 8 ho-ras, até o dia 19.A CASA DE RETIROS FECHADOS

O sr. arcebispo d. Sebastião Leme,dirigiu as seguintes palavras relativa-mente á construcção da casa para rc-tiros fechados, iniciativa da Congre-gaçáo de N. Senhora das Victorlas:"O Brasil precisa de multas casasdestinadas aos retiros fechados. Dospaizes cathollcos somos, talvez, o uni-co que não possue uma só casa desti-nada á obra máxima da vida Interior:— os exercícios cspirJtuaes. Integran-do-nos no movimento universal quenesse sentido se opera, o emprehendi-mento da Congregação Marlana deNossa Senhora das Victorlas mereceas bênçãos da autoridade ecclesiasticae exige a cooperação generosa de to-das as pessoas que se interessam pelosoerguimento espiritual da nossa pa-trla. Que, para a gloria de Deus, sal-vação das almas e honra do Brasil,surja, quanto antes, a primeira casade retiros fechados em no3sa terra !"EGREJA DE NOSSA SENHORA DA

CONCEIÇÃOApparecida do Meyer

A devoção de S. Sebastião, canonica-mente erecta nesta egreja, de confor-mldade com o determinado no seucompromisso, reunida no consistorioda referida egreja, em assembléa ge-ral assistida pelo revmo. conego An-gelo Rezende, delegado do revmo. vi-gario da parochia de N. Senhora dasDores, de Todos os Santos, como re-presentante da autoridade diocesana,realizou a 15 do corrente, a eleição«a sua mesa administrativa para 1930-1931. que ficou assim constituída: pre-sidente, Adelino Gonçalves França-vice-presidente, Felippe Silva; secreta-rio, Miguel de Andrade e Silva: the-soureiro. Lecpoldino Lopes da Silva eprocurador, Themistocles José daGama.A mesma assembléa escolheu para

5Íla£r0r._s °s, associados Eduardo Jo?éda Motta. Etelvlno Granado e Sebas-tiâo de Souza e Silva

- -

r ,,,. ... _raes

ESTADO D_ MINASDepartamento de Propaganda

• Informaçôe?T__. N 7801.

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Page 6: v^ SSB a»» o smemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1930_00456.pdf"Não me surprehenefcm as mani-featações aponheoticas cem que Juiz de Fora saúda- o futuro vice-presi-dente da Republica!

EDITORIAJ SEXTA-FEIKÀ, 17 DJ_ JAJNaiKU JJE 1-30

Diário CariocaRedactor-cheíe

SALLES 11 LHO

EXPEDIENTE

17 DE JANEIRO DE 1930

Kcdiiccao. administração e offlclnatl'UAÇA 1IRAUENTES, 77

Endereço telcgrapUlco^J-mARlO CARIOCA*

| Director, 2—3018.relcphoncs: { Gerencia: ~-3023 e 2-08Z-

| Redacção: Z—1559.ll OfHflnas: 2—0824.

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TWm^ .Kn_unolanrl>üvef_;^atar~Vtaement-, ou por

intermédio de *«-agentee e ai5encla8 autorizadas, toda a matériarlrerente a publicações.

Rio, 13 de Junno de 1828.

Tendo regressado da Europa, reassumiu.asfunecoes de nosso cobrador o sr. Lourenço Ama-íal unlco autorizado a iazer recebimento em no-,me do "Dlarlo Carioca". „..„„

SUCCUKSAt., EM 8. PAULODirector: Paulo Uuarte.

Rcp. Çommercial: Octavio BarbosaR. Libero Badaro n. 6-2» and. Tel. -—2210

AGENCIAS BE ANNUNCIOS AUTORIZAUAS:__eclcaT Agencia Wlll, Jforeig Adveruaiig.

Empresa Americana de Publicidade, Agencia Tote_tdL Agencias Walter Thomnson.

capitães representaram, até agora, o eixo detoda a sua política naval. As tradições ma-rltimas haviam criado na mentalidade dos te-chnicos inglezes a convicção inabalável deque o domínio do mar se vinculava indisso-luvelmente á acção dos couraçados. Toda a es-trategia naval brltannlca girou sempre emtorno do conceito da supremacia tactica dasunidades capitães. Além disso, as condições

j financeiras e industrlaes cm que se encon-1 tram a Inglaterra asseguram-lhe a preponde-] rancia em navios desse typo, que somente os1 Estados Unidos se acham habilitados a con-

strulr, com a mesma facilidade de que elladispõe.

Esse conjunto de circumstancias Imprimoá proposta ingleza, que certamente represen-ta o resultado de um entendimento com osEstados Unidos, a significação de um esforçoindiscutivelmente sincero no sentido de pro-mover a reducção geral dos armamentos. Coma apresentação de um plano que, apparente-mente pelo menos, parece envolver o sacrifi-cio de pontos de vista a que se achava tãoidentificada, a Grã-Bretanha prepara logo umambiente altamente favorável ás negociações,que se iniciarão, em Londres, no dia 21 docorrente. Seria ainda prematuro fazer pro-gnostlcos sobre o epílogo da conferência na-vai; mas as declarações divulgadas ante-hon-tem pelo sr. Mac Donald constituem uma ba-se solida para as esperanças, que recentes at-titudes de outras potências pareciam turvarcom sombrias possibilidades.

AZEVEDO AMARAL.

venção federal em Minas, cujo governo cons-pira !

Não são imbecis os amigas do governo ?Esso plano náo é de um cretinismo de cau-sar do ?

Antônio Carlos, recebendo aquelle despa-cho, ficou surpreso. Achou-o disparatado.Comprehendeu que elle não seila de BrunoLobo, e a este telegraphando, recebeu o des-mentido formal e categórico. Era um tele-gramma falso.

Se era com esse despacho que pretendiafazer a intervenção federal em Minas, já ocaso ficou muito desmoralizado para que pos-sa o governo delle se prevalecer.

Primeiro, o estelllonato; depois, o crimeda Intervenção. Arranjem outro plano, me-nos estúpido, se na grey ainda houver algumcérebro capaz de engendrar coisa melhor.

CAMPOS DE MEDEIROS.

instável nos demais Estados; chuvas e tro-voadas. Temperatura: manter-se-á elevada.Ventos: predominarão os de norte a leste; ra-jadas.

Nota — A's 15 1|2 horas, foi irradiado pelaestação do Arpoador o seguinte aviso: A dire-ctorla de Meteorologia do Rio de Janeiro avi-sa que o litoral entre Rio Orande do Sul eRio da Prata está sujeito a ventos fortes, pre-dominando os do quadrante norte.

Serviço especial para o trajecto rodoviárioRio-S. Paulo

Previsões para o período das 18 horas dehontem ás 18 horas de hoje:

Tempo: bom, com nebulosidade e trovoa-das locaes. Temperatura: manter-se-á bastan-te elevada. Ventos: variáveis, predominando osdo quadrante norte, sujeitos a rajadas.

AFFRONTA A' OPINIÃO !~Obedecendo ao programma traçado pelo

sr. Washington Luis, o P. R. P. a exemplo do

que já fizera o situacionismo bahiano, acaba

de apresentar chapa completa de candidatos

á constituição da futura Câmara.Depois das ruidosas manifestações popula-

res de que foram alvo na capital de S. Paulo

os candidatos liberaes, a attitude da políticaofficial é, nem mais nem menos, um revide

grosseiro ás opiniões do povo que se mostrou

decididamente disposto a sustentar, nas ur-

nas, os representantes da Alliança Liberal.

Esse desafio assume mesmo proporções cuja

importância seria impossível disfarçar. A me-

nos que não se admittisse que todo o corpo

eleitoral paulista fosse constituído de estran-

geiros, consoante o que acaba de ser levado

a effeito no ultimo alistamento, deve-se ad-

mittir, deante da majestade da apotheose queali receberam os srs. Getulio Vargas e João

Pessoa, que a opinião é ali francamente con-

traria ao governo. Pois este responde ao gestode independência dos cidadãos livres que ma-

nifestaram os seus pudores civicos, impondo-lhes uma chapa em que não ha, um unico lo-

gar para a opposição !O governo não pode nutrir duvidas a res-

peito do resultado das urnas, e se insiste na

violência de tão grosseira imposição, é eviden-temente por estar animado da intenção de

fraudar o reconhecimento de poderes, esco-lhendo, arbitrariamente, entre os amigos, osnomes que devem constituir a futura bancada

paulista. •Essa é uma disposição criminosa que at-

testa, com eloqüência, a falta de escrúpulo»e completa ausência de cultura civica doshomens que empolgaram o poder. Mas se isso

é realmente assim, mais antipathico. e pro»fundamente imbecil é o gesto do officialismo

paulista.Bastava a circumstancia de ser paulista

o candidato do sr. Washington Luis á presi-riencia da Republica, para que o P. R. P., poruma medida de comezinho escrúpulo, cumpr|s-se o preceito constitucional que assegura a re-

presentação das minorias que, no caso, esta.riam representadas pela grande maioria daNação.

Ao invés disso, o que se vê é a vlolaçãqbrutal daquella sabia disposição legal, pavftsatisfação de appetites e interesses pessoapg,assim lançados contra os direitos da soberania

popular.O Partido Republicano Paulista, com q

seu gesto violento, aff ronta a opinião publioa, e

calca aos pés a constituição republicana!

REGISTRO INTERNACIONALCompletando fs declarações que fizera

ha alguns dias, o chefe do gabinete ing^e»acaba de definir mais precisamente, em uma

segunda entrevista, a natureza das propostasque a Inglaterra vae submetter á conferen»cia naval.

O plano de reducção de armamentos, for-mulado pelo governo britannlco é, realmçrf*-te, de natureza accentuadamente radical, en-volvendo no caso da sua aceitação integraluma profunda transformação nas constru**cções navaes e na organização das marinhasde guerra.

A proposta Ingleza ataca simultaneamen-te dois pontos essenciaes no apparelhamen-to actual das potências maritimas. Conformeas declarações do sr. Mac Donald, o plano quevae apresentar á Conferência suggere a abq-lição simultânea dos grandes couraçados e dossubmarinos. No caso da idéa ser rejeitada

pelas outras potências, a delegação britannica

pleiteará a reducção da tonelagem e do ar-mamento das unidades capitães, bem cqmouma diminuição análoga do numero e poderoííenslvo dos submersiveis.

A attitude ingleza em relação a este ul-timo typo de navios nada tem de surprerjen**dente e era mesmo esperada, desde que se co-nhecia a orientação dos technicos navaes bri-tannicos e norte-americanos em relação" ás

perspectivas da Conferência. Para grandes po-tencias dotadas de vastos recursos financeirpse de formidável apparelhamento industrial, co-mo a Inglaterra e os Estados Unidos, o sub-marino é um elemento dispensável á efficien-cia do seu poder naval e representa, por ou-tro lado, uma ameaça que, no caso especial daGrã-Bretanha, assume proporções, cuja pra-vidade ficou demonstrada na grande guerra.Era, portanto, natural, a. iniciativa das duas

nações anglo-saxonias no sentido de eliminarou pelo menos de reduzir consideravelmente o

submarino como instrumento bellico. Outro

tanto náo se podia contar quanto á attitudebritannica no tocante aos co iraçados.

Para a Inglaterra, as grandes unidades

PLANO GORADOQuem acompanhou as duas granaes cam-

panhas anteriores — a Civilista e a da Re-acção Republicana — e está observando aactual, deve sentir a difíerença profunda en-tre a orientação politica e jornalística doshermistas e bernardistas e a dos julistas.

A Nação, em 1909, vibrou deante da pala-vra mágica de Ruy Barbosa, e em 1922, dean-te da campanha democrática de Nilo Peça-nha. Mas os adversários daquelle tempo, sen-tindo embora que o palz estava com os ideaesliberaes daquelles dois preclaros brasileiros,procuravam argumentos, intelligentes, capazesde enfraquecer a onda liberal e de collocarem situação menos antipathica os dois can-didatos repudiados pela opinião.

Na campanha actual, porém, falta, porcompleto, intelligencia aos julistas. A sua pe-lltica, é a dos boatos mentirosos. E que boatosimbecis ! Primeiro, que o sr. Getulio Vargasresolvera desistir de sua candidatura; depois,

que o sr. Epitacio, aqui chegando, ficaria como sr. Jullo Prestes; depois, que o mesmo sr.Epitacio ficaria neutro; depois, que os libe-raes procuravam um aceordo, aceitando atémesmo o nome do sr. Júlio Prestes para a

presidência da chapa de conciliação...Coisas de uma lamentável, de uma dolo-

rosa estupidez !O sr. Flores da Cunha foi a S. Paulo ?

Ia fazer o aceordo. O sr. Paim Filho faloucom' o sv. Júlio Prestes? Era o aceordo...

O sr, Getulio Vargas demorou a vir aoRio ? Não viria mais — estava assentado.Desanimara. O povo estr.va tão enamoradodas idéas (incubadas dO' sr. Júlio Prestes, queo sr. Getulio, deante dos "talentos" do anta-

gonláta, resolvera pedir-lhe um logar de di-rector em alguma secretaria...

Afinal, o sr. Getulio vem pelos ares. Asua platafqrma

"era tão grandiosa, continha

ideaes tão elevados, que só mesmo á grandealtura poderia ser trazida para a primeiracapita) do paiz.

O sr, Qetulio Vargas é recebido pela po-pulaç&o inteira. Não houve ameaça de chu-va e trovoada, não houve intimidação, nãohouve nadfi que arredasse o povo da Aveni-da. Jío dia seguinte vae o sr. Getulio a pala-_o agradecer e retribuir ao presidente ã vi-sita que/ delle recebera. Procurei os jornaesjul|stas, a ver se elles teriam explicado essaylsfta Qpm a proposta de algum novo aceordo.

Nâo qusaram tal! A burrice tem limites...O nosso eminente candidato le o program-

ma dp sau próximo governo na esplanadado Castello, perante uma multidão de mais de

150.000 pegsoas. Os imbecis não tiveram querebater.

'A plataforma lida perante o povo,

nrç, praça .publica, em nada se assemeinavafcquella ajenga idiota que fora lida sob a ac-

pão do ajeqol, no Automóvel Club... E, então,uma g^zetí). qualquer, cujo titulo nem sei, dis-

ge, qua q presidente Getulio Vargas nada maisfiíéra qye compendiar, no seu programma,oái reqlarnqs do paiz, pela imprensa e pela tri-

foima. O escriba que tal lançou no papel, que-rendo ^rpinulr o trabalho do grande esta-distai aq contrario, o elevava, o engrandecia,

porque um eleito do povo tem, como primeirodever, obedecer ás aspirações populares, de

que l d**UCia interprete a imprensa que nãoestá vendida ao governo.

Pa forma que se pode dizer, sem receio decontestação, que o sr .Júlio Prestes, de todosoo candidatos impopulares á presidência daRepublica que o Brasil tem tido, é o mais in-

felUi, é 0 mais caipóra: porque os seus propa-gandlataa são de uma curteza iritellectualeomprómettc-ora para a sua causa.

Ainda hontem, ou ante-hontem, um perio-dlco diz^ que um dos ex-presidentes da Re-

publica, mineiro, havia declarado que a Alli-ançà Liberal só esperava o dia 2 de mareo

para—morrer!Onde o articulista escreveu "a Alliança

Liberal" deveria ter escripto "a corrente julis-ta"; qnde alludiu a um ex-presidente mineiro, deveria ter dito "o actual presidente deS. Paulo".

Vão, pois, os julistas, de desastre emdesastre ! E a imprensa governista, longe dí>auxiliar o candidato fracassado, dia a dia en-terra mais a sua candidatura.

A ultima idéa dos rcaccionarios foi esta:redigiram um telegramma de jumento aosr. Antônio Carlos, pondo no mesmo a assi-gnatura do professor Bruno Lobo. Nesse tele-gramma, Bruno communicaria ao grande che-fe liberal que foram presos os revolucionários.por denuncia de um dos próprios amigos. Oplano era dar o sr. Bruno Lobo como conspi-rador contra o governo grotesco do sr. Was-hington Luis, e o sr. Antônio Carlos como su-preniQ inspirador dessa conspiração.

LIBERDADE OU DESPO-TISMO

Ninguém, em boa fé, poderá contestar queesta poderosa agremiação que é a AlliaaiçaLiberal, não tenha vindo despertar do ma-rasmo em que dormia, a alma nacional mer-gulhada numa "austera, apagada e vil tris-teza".

Dirigida por figuras prestigiosas e tra-diecionaes no scenario da Republica e na his-toria pátria, o movimento libertador alcan-çou o milagre de acordar da lethargla e doindifferentismo a maioria da população casti-gada pela miséria econômica e pela opprê_-são política.

Se, effectivamente, deitávamos um olharcircular por todo o Brasil, contristava-nos.deum lado, o alheiamento por parte da popu-lação dos interesses vitaes do paiz dos quaesnão participava e, de outro, deparava-se-nosum ajuntamento de eunuchos, destituídos dosmais comesinhos sentimentos de honra e di-gnidade, agachados no mais ignóbil servilis-mo ao poder, chafurdados, até os olhos, nalama da miséria e da abjecção moral.

Não esperávamos mesmo do povo o me-nor movimento de reacção contra a autocra-cia, pois os 5 de julho, desfechados, em duasjornadas, pelos defensores da dignidade doExercito e da honra nacional, nos reservaramnesse particular, amargas e tristes decepções.

Realmente, parece que a deslllusão quese apoderara da massa, íòra considerável, poisque nella predominava o mais triste desinte-resse pela sorte do paiz atirado á voracidadedos abutres do Poder. Viamol-a batida dospesares e devorada das paixões, quedar-senuma passividade budhidlca, assistindo, comegual animo, a disputa de um jogo de foot-bali e a derrocada fragorosa das instituiçõesde 89.

A mentalidade do povo parecia restrin-gír-se á bitola do campo do America ou doVasco e o seu ideal exclusivo parecia norteal-oá conquista de um "goal".

A conseqüência desse criminoso descasopelos interesses nacionaes foi ser posto ámargem pelos dominadores que o julgaramindigno commensal.no banquete republicanopresidido pelo voraz Gargantua de Macahé.

Era essa a lamentável situação do paiz,quando o grito de liberdade soltado nas mon-tanhas mineiras, repercutindo de quebrada emquebrada, veiu trazer ao povo a certeza dareivindicação dos direitos imprescreptlveis queo regimen lhe outorga e a constituição lhegarante contra todas as usurpações de quese mostram capazes os mandatários de suasoberania.

Foi como uma forte sacudidela na apathiapopular, erguendo-a do desanimo, transfun-dindo-lhe novas energias, retemperando-lhe oanimo, àfervorando-lhe o enthusiasmo e con-duzindo-a finalmente a manifestar-se em apo-theose aos candidatos liberaes.

A victorla da Alliança Liberal não podeser posta em duvida, porque representa ellao principio de liberdade, contra a oppressão e,se não puder ser assegurada pela força ão di-reito expresso 7ias urnas, sel-o-á pelo direitode força garantido pela Revolução!

Mas onde essa victoria assumirá propor-ções verdadeiramente notáveis, será na Ca-pitai da Republica.

Forte, no principio, com os elementos comque já contava, decuplicou-se-lhe a força,ampliou-se-lhe ò poder, consolidou-se-lhe asituação, tornando-se inabalável, com a adhe-são ás suas aguerridas hostes de elementos deincontestável prestigio politico no DistrictoFederal. Para citar a de maior significação,mencionaremos a do sr. deputado Salles Fi-lho, parlarnentar brilhante e figura de realprestigio no eleitorado carioca. A adhesão áAlliança do illustre politico fez pender de veza gangorra da victoria para os liberaes.

Não cremos mesmo haja um só brasileiroque conceba, por um momento, a derrota daAlliança, visto que esta derrota importaria notriúmpho da tyrahnia contra a liberdade, dodespotismo contra a Nação.

Seria a continuação desse Indecente sys-tema de conchavos com que, nesta republicade camaradas, se elegem os chefes do Go-verno.

Seja qual iàv o aspecto porque se encareo problema brasileiro, é innegavel que se nosapresenta um tremendo dilemma: ou a 11-berdade exterminará o despotismo ou o dés-potismo exterminará a liberdade!

LUIZ COSTA.

Chegou, hontem, a BelloOs homens Horizonte, o sr. João Pessoa,

passam... as presidente da Parahyba e can-idéas ficam didato liberal á vice-presi-

dencia de Republica.S. ex. fez-se acompanhar de grande comi-

tlva, composta na sua maioria de elementosparlamentares alliancistas, que tiveram oppor-tunidade de presenciar as grandiosas manifes-tações que ao candidato liberal tributou obrioso e altivo povo mineiro.

Do que foi o enthusiasmo das populaçõesde Juiz de Fora, Palmyra, Barbacena, Caran-daliy e Lafayette tivemos oceasião de noticiar,hontem. Em Bello Horizonte, porém, culminouo enthusiasmo do povo, num delírio de ap-plausos frenéticos a esse joven presidente nor-destino, cujo valor cívico será daqui por dean-te um ensinamento de coragem áquelles que,a testa de grandes Estados da Federação edispondo do apoio de populações vinte vezesmaiores, não tiveram a hombridade de se col-locar ao lado do povo, preferindo agacharem-se humildemente ás vontades do sr. Was-hington Luis, pensando obter por essa fôrmaas boas granas de s. ex. e do Banco do Brasil.

O pequenino Estado da Parahyba vem,de.?sa forma, collocar-se em posição de des-taque, mostrando mais uma vez c.v.c as popu-lações do Norte sabem, uma vez a pátriaameaçada de perigos, collocar-se ao lado dosseus defensores e com elles marcha para avictoria que levará desta vez o Brasil á suagrande finalidade, desfechando o golpe mor-tal que acabará de vez com os processos tru-culentos e arbitrários de governantes que en-tendem sobrepor a sua vontade aos anseiosda Nação.

Não é, porém, apenas o povo parahybanoque terá para a nossa historia política esseensinamento de civismo, porquanto, dentroem poucos dias, veremos as populações de ou-tros Estados, derrotando nas umas os seus di-rigentes e depondo-os moralmente das posi-ções que Indevidamente ocupam.

E essa bandeira liberal que, pela terceiravez se desfralda, não empunhada pelos "des-

potas na coragem", mas, pelos liberaesconscientes dos seus deveres para com a Na-ção, a qual começará a colher agora os fru-tos bemdictcs, da semente que nos legaramRuy Barbosa e Nilo, com os seus companheirosclvilistas e da Reacção Republicana.

Só agora, decorridas duas décadas sobrea grandiosa obra de Ruy. é que o povo irá sa-borear os frutos que então semeou o maior dosbrasileiros.

Os homens passam... as idéas ficam.

¦ _._ AJ.J-JL-*

uma contribuição qualquer para o nicho do

Padroeiro?Sim; porque, dar, pelos cofres da Preíel-

tura, não é vantagem...O seu espirito religioso deve ser integrai.

São Sebastião, do seu nicho, verá tudo, e náo

perdoará ao rico administrador, se elle fugir á

contribuição, tirada das fortunas que tem ar-

rebanhado por constantes heranças.São Sebastião achará que o sr. Prado Ju-

nior não lhe deva fazer barretadas com o cha-

péo da Prefeitura...

O sr. Roméro Zander é oFmarca ferro- "proprietário" da Estrada de

viária Ferro Central do Brasil. Ellepõe e dispõe dos dlnheiros pu-

blicos a seu bel prazer. Certa vez um cavalhei-ro, amigo do sr. Zander, chegando á Estradade Ferro, encontrou-se com o director, que oconvidou para ir a uma festa dé fim de anno,no Palace Copacabana.

O amigo disse ao sr. Zander que nao ia,porque estava... desprevenido.

— Por isso não seja a duvida, atalhou osr. Zander.

E poucos minutos depois, o amigo recebiada Thesouraria da E. F. Central a quantia deseis contos de réis, por "serviços extraordina-rios" prestados durante o anno, aquella viaférrea, á razão de 500$ mensaes ! Isto oceorreuno anno de 1928. No fim de 1929, a orgia dedespesas "extraordinárias" foi a mesma.

Funecionarios diversos receberam gordagratificação annual. a titulo de festas, ouqualquer outro. Os sub-dlrectores e os srs.Barbosa Júnior e Xavier da Cunha receberamquantias superiore- a um. conto de réis, porconta de diversas verbas, taes como "zona in-salubre", "quebras", "sub-conslgnação 29",etc.

Mas isso náo é nada, porque durante todoo anno de 1929 as gratificações choveram agranel! Só em primipio de 1929, o sr. Zanderdistribuiu em gratificações a amigos 350:000$,metade da verba de 700:000$ destinada a pagaraos pobres funecionarios que dobram serviçonas estações quando faltam os seus substi-tutos !

Tres senhoras protegidas, que figuramcomo funcclonarias (mãe e duas filhas) rece-bom vencimentos mensaes de 500$, sem quejamais produzissem o mínimo serviço ! Nemo ponto assignam ! Jamais foram vistas narepartição! O dinheiro é remettido para a re-sidencia dessas felizes pensionistas do The-souro !

E o sr. Zander é um grande administra-dor, no governo farrista do sr. WashingtonLuis í

Já foi noticiado por jor-Como os tempos naes de hontem o inciden-

mudam... te oceorrido entre um popu-lar e o deputado Azevedo

Lima, na porta do Ministério da Justiça.O deputado injuriara o popular e este,

brioso, reagira. Um facto natural entre ho-mens, que não teria outra conseqüência se osr. Azevedo Lima nâo vivesse cercado de ca-pangas e bajuladores. Estes se atiraram aopobre homem, espancando-o barbaramente!

Ha alguns annos atrás, se um deputadogovernista se fizesse acompanhar de poli-ciaes, como guarda-costas, para espancar po-pulares — o deputado communista esbraveja-ria da tribuna da Câmara, indignado, contraa prepotência, contra a arbitrariedade dos"burguezes", opprimindo os "trabalhadores !Hoje o sr. Azevedo Lima tem guarda-costatda policia e se delicia, sente prazer immensoem assistir á covardia do espancamento de um

pobre homem''a^TK.m-*5ye^u_nJmpeto de di-

Noticias que a bem daFeira de votos... nossa cultura politica dese-

jariamos que fossem ca-tegoricamente desmentidas, mas que infeliz-mente vão, cada vez mais, assumindo foros decidade, informam que políticos do districto,chegados de S. Paulo, já se acham embolsa-dos da importância que lhes coube na feirade votos que os adeptos da candidatura of-íicial presumem ser o nosso eleitorado. Chega-se mesmo a aífirmar que um desses emprei-teiros de candidaturas trouxe a somma avul-tada de 50 contos de réis, com os quaes natu-ralmente prometteu comprar metade, pelo me-nos, do eleitorado, mas que de facto vão ser-vir para algumas farras...

O eleitorado precisa estar vigilante e in-formado da attltude desses traficantes quepromettem um prestigio que felizmente nãodesfrutam. E' preciso que políticos suspeitos,que nada tendo que fazer em S. Paulo ali vãosob a protecção do senador Irineu Machado,em visitas repetidas ao presidente Júlio Pres-tes, fiquem conhecidos do povo para recebe-rem o devido castigo, na hora opportuna. To-dos os cidadãos têm o dever de fiscalizar aattltude desses políticos sem escrúpulos quetudo reduzem ao seu interesse e que não sepejam de vender os suffragios dos seus con-cidadãos — explicando-s.: por essa fôrma amutação brusca de attitudes e a inacreditávelsemeerimonia na ruptura de compromissossolennes...

Como os tempos e os homens mudam!E o sr. Azevedo Lima mudou muito.

para peor

Com o sr. presidente da Re--oore n«..m:ui «... »— -^—-,---- - Conferências publica, conferenciaram, hon--nldada offendlda, repelliu umãTThjurtar! turaiqençjaçs tem, o sr. Mello Vlanna, vice

Tniirfom Tirp.virlpnrp ria Woraihrtv——n-™-,.^

O nicho doPadroeiro da

cidade

TÓPICOS DO "DIÁRIO"

o TEMPOBOLETIM DA pIRECTORIA DE METEO*

ROLOGIA

Previsões para o período das 18 horas dehontem ás 18 horas de hoje

Districto Federal e Nictheroy — Tempo:bom, com nebulopidade e trovoadas locaes.Temperatura: manter-se-á bastante elevada.Ventos: variáveis, predominando os do qua-drante norte sujeitos a rajadas.

Estado do Rio de Janeiro — Tempo:bom, com nebulosidadfc e trovoadas locaes.Temparatura: manter-se-á bastante elevada.

Estados do Sul — Tempo: bom, com nebu-losidade variável e- trovoadas lo es em São

Qual o objectlvo? Dar pretexto á inter- Paulo; bom passando a instável no Paraná e

Nos dias 18, 19 e 20, os

funecionarios municipaesfarão as costumadas ho-menagens a São Sebastião,o Padroeiro da cidade.

Uma commissâo de servidores do Município,

lembrou-se de substituir o antigo nicho, de

madeira envernizada, que, desde os tempos do

Império, existia no patamar da escadaria do

Palácio da Prefeitura, por um nicho de mar-

more, de variadas cores, com revestimento,

tambem em mármore, de toda a parede.Para que tal melhoramento fosse feito, era

necessário o consentimento do prefeito e este

promptamente o deu.Feito o orçamento, o trabalho custaria

pouco menos de oito contos de réis, segundo

nos disseram. A commissâo de funecionariosnão desanimou. Faria uma collecta entre os

collegas e aquella somma seria levantada. Não

haveria servidor da Prefeitura que negasse o

seu auxilio, desde que se não estipulasse preçoda contribuição.

E o novo nicho já está collocado, chaman-do a attenção de todos, pela sua- belle»a, pelogosto artístico de quem.o concebeu.

A imagem, no nicho antigo, só appareciados joelhos para cima; no novo, apparece in-teira. A combinação de mármores ípj feita,realmente, por mão de mestre.

Quem conheceu o antigo nicho, e ve o no-vo, não pôde deixar de applaudir a idéa dosfunecionarios, que, embora com os vencimen-tos atrazados, embora escurraçados pela

"admi-

nistração que lhes negoi*. o' augmento votado¦ pelo Conselho, não teve duvida em reservaralguns nickeis em favor dessa bella iniciativade ordem religiosa.

Constou-nos que o sr. Antônio Prado Ju-nior promettera assignar a subscripção, Archi-mlllionario, se s. ex. der tres, ou cinco contosde réis, ou, mesmo, todo o preço do custeio donicho, não fará grande coisa. Para o sr, Pra-do Júnior, cinco ou oito contos *le réis, é me-nos que cinco mil réis para os funecionariosa quem s. ex. negou o augmento. Mas, o sr.Prado, archi-millionario, dará, do seu bolso.

"presidente da Kepubitc^nro-re-

presentante dos banqueiros inglezes BaringBrothers, constando que os assumptos dessasconferências íoram a política mineira e o em-prestimo de 25 milhões de libras que o governofederal pretende realizar para a conversão danossa moeda.

O cambio voltou, hontem, nova-O cambio mente a dar indícios de fraqueza,

sendo affixadas em quasi todos osbancos as taxas de 5 15/32 para libra e 9S020para o dollar, taxas essas consideradasmeramente nominaes, sem que se apresentas-sem quaesquer negócios.

Esta indecisão da taxa cambial no diaImmedlato á remessa de ouro da <~aixa de Es-tablllzação para o estrangeiro por conta doBanco do Brasil causou, como era natural,uma certa estranheza nos círculos da rua daAlfândega, onde o ambiente era de visivel an-siedade e apprehensões.

Em meios financeiros li-O café a termo gados aos negócios do café,

dizia-se que o governo ame-ricano ainda este mez tomaria medidas nosentido de evitar especulações na bolsa dessamercadorias, prohibindo as transacções a ter-mo no território americano.

Ouvimos, com as devidas re-Empréstimos servas, que os banqueiros euro-brasileiros peus e americanos só se oecupa-rão do estudo <•'¦* empresti-

mos para o Brasil, após as eleições de Io demarço e quando se tiverem dissipado, interi-namente, as possibilidades de uma luta ci-vil, motivada pela intervenção do governo fe-deral no próximo pleito presidencial.Assim o empréstimo pretendido pelo Es-tado de S. Paulo, o da Prefeitura do Districto

Federal e o da própria União terão de aguar-dar época opportuna para serem lançados comexlto nos mercados de Londres e Nova York.

A commissâo directora do PA chapa do R. P„ reunida ante-hontem, emP. R. P. s. Paulo, dando cumprimento«r _. . , , orc*ens recebidas dos srs.Washington Luis e Júlio Prestes, resolveuapresentar ao eleitorado paulista para a reno-vaçao da Câmara Federal e do terço do Se-nado uma chapa, adoptando o critério dareeleição dos deputados e senador, acerescidooos nomes dos srs. Cyrillo Júnior. João Sam-paio, Armando Prado e Fontes Júnior paraoecuparem as vagas os tres primeiros dos re-presentantes democráticos e o ultimo do sr.Vlllabolm. indicado á reeleição do SenadoFoi uma demonstração categórica e inso-phismavel do resp-"-> á representação das mi-nonas, apregoada na celeberrima plataformaprestista.

Sem commentarios...

_ S-'- -'-.¦ .:

Page 7: v^ SSB a»» o smemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1930_00456.pdf"Não me surprehenefcm as mani-featações aponheoticas cem que Juiz de Fora saúda- o futuro vice-presi-dente da Republica!

NOTAS SOCIAES - MODAS SEXTA-FEIRA, 17 DE JANEIRO DE 1930 THEATRO

À QUE THEATRO VAMOS HOJE ? TRIANON: A's 30 e 32 horas, «O garçon do casamento», comedia - RECREIO: A's 30 e 23 horas, «Cachorro quente», revista.

l>0<=^0Cl-=>OCll=30C=3O<==L->0<l==30<==l>0<==->o<-=**>oc=*j: ••-¦0-'^^0-'»TT*'?'-f-T-^ft^^ ¦ <_____, o crr> o <=> o e-rr> o

VIDA MUNDANA

ANN1VERSARIOSFazem annos, hoje:Srtas.: Neréa de Toledo Sanches, íulle-

ta da Sabola Lima o Laura Gomes dcMattos; srs.: Luiz Olympio Gulllon RI-beiro, major Francisco Cnlazans e com-mandante Jorge Dolsworth.

Faz annos, hoje, o nosso prezadocollce;a de Imprensa Osório Boroa.

E' de grande Jubllo para o nossomundo catholico a data do hoje, poisnella decorre o natallclo de S Em. o car-deal Arcoverde.

Nelson Taixfio — Faz annos hoje o nossoprezado secretario de redacçilo NelsonPaixão, redactor do "Dlarlo da Noite", ecorrespondente nesta capital da "Gazetado Povo", de Curltyba.

O annlversarlanto pela sympathla quosabo Inspirar, por certo, receberá multasfelicitações dos seus Innumeros amigos.

NOIVADOSContratou casamento com a srta. Zul-

mira Coelho, o sr. João Gonçalves Leite,do commercio carioca.

CASAMENTOSRealizou-se, nesta capital, o enlame ma-

trlmonlal da srta. Dolores Rodrigues Lixacom o sr. Renato Pacheco Borges, donosso commercio.

Realizou-se ante-hontem, â rua Hu-maytá, 143, o casamento do sr. Osv/uldoRibas do Mello Leitão, nlto íuncclonarlodo Banco do BrasU, em Santos, filho dosr. Álvaro Arnoso de Mello Leltilo e deti. Clothlldes Ribas de Mello Leltüo, coma gentil srta. Luclola Marle Cantfeo, filhado sr. Raymundo Permlnlo Ferreira Can-táo, e de d. Cellna de Andrade MariaCantfto.

Serviram de padrinhos no acto civil,por parte da noiva o sr. Armando Ribasde Mello Leitão cs exma. senhora Leoni-rila Ribas e por parte da noiva o generalAlcides Bruce e exma. senhora. No netoreligioso por parte do noivo o sr. Ray-mundo Permlnlo Ferrolra Cantao e se-nhora, por parte da noiva o senhor Al-varo Arnoso de Mello Leltilo e senhora.

NASCIMENTOSO lar do casal Ismael Jorge Vlanna-Ma-

rletta M. Vianna acha-se em festas com onascimento da menina Pcdrlna.

Tte. CANROBERT COSTAO lar do bravo official revolucionário,

tenente Canrobert Costa e de d'. EdlthLopes da Costa, acha-se, desde ante-hon-tem, em festa, pelo nascimento de umrobusto menino que receberá o nome deCanrobert.

BAPTIZADOSCelso, será o nome que, na pia baptls-

mal, receberá o fllhlnho do sr. IrineuChaves e de sua esposa cl. Nalr PinheiroChaves.FESTAS

O Praia Club, sabbado próximo, 18 docorrente, realiza um baile, que está sen-do aguardado com enthusiasmo.

Com esta festa, encerra a actual directo-ria o seu mandato e dahi o empregar omáximo dos esforços, afim de a revlstlrde brilho e animação.

O traje será branco a rigor.Este "baile branco" será abrilhantado

por duas orchestra e o ingresso será me-dlanto a carteira e o recibo de quitaçáon. 1.

O Club Gymnastlco Portuguez rea-llza no domingo próximo, das 17, ás 32 ho-ras ,uma vesperal dansante que se. destl-na a um suecesso, tal o enthusiasmo ciuevem despertando.

Para brilhantismo desta festa, a dlre-ctorla conservou a decoração que serviupara o baile da noite de Sáo Sylvestre.

— A 26 do fluente offerecerá o OrfeáoPortuguez aos seus associados, uma "ma-tlnée-dansante, das 15 As 20 horas, abri-lhantada por uma "Jazz-band". Traje depasseio.

MODOS E MODASE' um habito que se está perdendo. A

facilidade com que a Remington ou a Un-

derwood nos reproduzem o pensamentovae, dia a dia, tornando mais preguiçosa a

nossa penna.Em pouco tempo, escrever se limita-

rá exclusivamente aos profissionaes: escri-

ptores e jornalistas.A dactylographia mata, aos poucos,

inexoravelmente, essa tão delicada arteepistolar de que Madame de Sévigné conser-va, através dos séculos, o sceptro espirituo-so. Ninguém mais escreve cartas e com qvertiginoso progresso da radiotelephonia,em breve, toda a communicação será feitaexclusivamente por meio de ondas e flui-dos electricos.

Pois ha de ser uma pena. . . Uma car-ta escripta á machina, por mais brilhante-mente que seja escripta, nunca ha de ser,realmente, uma carta- A carta manuscriptatem qualquer coisa de suggestivamente evo-cador.

E' romanesca e familiar, fácil e peri-gosa, completa ao possivel.

Declara Maurice Donnay que as car-tas constituem um dos maiores factores dedesgraça da humanidade.

Quanta gente não tem a vida irreme-diavelmente compromettida por causa dacarta imprudente que, num momento deexpansão, revelou, num pequeno pedaço depapel, um grande bocado de alma? !. . . Ea carta que nunca se recebe? . . .

Aquella pela qual se anhela a vida to-da, que por todo o correio com um baterde coração loucamente se espera, a cartalinda, terna, exaltadora, a carta que nuncanos chega, nunca. . .

Seria, em verdade, uma pena se a gen-te deixasse de escrever cartas!. . .

Mais uma possibilidade de gloria des-appareceria, dest'arte, do mundo, e nenhu-ma outra Marianna Alcoforado poderiadeixar á posteridade a expressão palpitan-

-rXL^g;

te de um grande amor. Nenhum outro Mé-rimée escreveria carta» a uma desconheci-da, e Fradiquc Mendes, para dizer literáriamente, a Clara, da sua paixão, teria de re-correr ás indiscrições do auto-falante.

E a graphologia, que seria delia se adactylographia supplantasse de vez, penna,tinta e papel de carta? . ..

Crépiense-Janin se reduziria ao papeldos antigos alchimistas e nós, minhas se-nhoras, ficariamos privadas dos nossos de-liciosos papeis de carta modernos. Porquesaber tecer com graça e propriedade, missi-vas encantadoras, não é tudo, não é mes-mo nada, quando não se dispõe de um pa-pel de carta fora do commum, bonito e bempessoal.

O papel de carta soffre, como tudo,neste civilizado mundo, a influencia da mo-da. Houve um tempo em que o grande chieera tel-o vermelho-etrusco, verde-Nilo, azul-noite; em outra época, o papel lacerado nasbeiras, grosso, com uns ares de pergaminho,

O <= O <= O <=> O C=D O <=D 0 Cl=) O C=3 o e.-=>

VIDA MUNDANA

PARNASO-FILMSERENIDADE

Serenidade. EncantamentoA alma é um parque sob o luar.Passa de leve a onda do ventq,Fica a illusão no seu logar.

Vem feito flor o pensamentoComo quem vem para sonhar.Gottas de orvalho. SentimentejNevoas tenuisslmas no olhar.

Tambem as horas, lento e lento,Como quem não nos quer deixar,Êxtase. Vésperas. Advento.

Ouve ! O silencio vae falar !Mas não falou... Foi-se o momento..E eu não me canso de esperar.

HENRIQUETA LISBOA.

era a ultima palavra da elegância epistolar.

Vivia-se innovando formatos de envelop-

pe: em losango, em octogonal, fechados em

quadrado, em meia-lua, em alfange orien-

tal. Actualmente, a moda aconselha a sim-

plicidade: papel fino, sóbrio, de feitio qua-si sempre quadrilátero e matiz delicado:azul de linho, oca pallido, roxo desmaiado,beije suave.

Toda a elegância e o chie residem nafina gravura que lhe realça a trama regular.

E', por vezes, o endereço gravado,tom sobre tom, algum bem escolhido ana-

gramma, ou o symbolo mais em voga.Symbolo, divisa, emblema, a moda

exige que tudo se personalize.Um symbolo, aliás, é bem menos com-

promettedor e indiscreto do que uma divisa.A divisa symboliza quasi sempre um

feitio de caracter ou de temperamento. Ima-

ginem as indicações graves, as desvenejado-ras revelações de um papel de carta em que

se affirmasse este categórico dictameAmo aut odi — amo ou odeio; Hila-

riter. . . alegremente que foi a divisa dcHenrique III, rei leviano por excellencia;ou, ainda: Tudo ou nada, etc, etc. . .

Seria a confissão de um peccado pre-ferido, ou de um vicio elegante. O symbo-lo é mais discreto-

Quanto á tinta, deve ser azul-escura,preta, ou roxo carregado. As tintas colori-das devem ser deixadas ás bas-bleues semgrande tiragem, ou ás operariazinhas ro-manticas. Nada de tinta ouro ou prata. Se-ria deplorável de gosto assim pelo menoso assevera esta autoridade em elegânciasque é Pierre de Tréviéres.

Distincto ou vulgar, com ou sem sym-bolo, escripta em que tinta fôr, quando nosagrada a carta, que importa tudo isto? . . .

A carta de que se gosta não é o papelque a faz, mas, simplesmente, pelo que ellaexprime.

CHIFFON

CONCLUSÃO DE CURSOCom dl3tlnctas notas, concluiu, hontem,

o curso da E3cola Normal a dlstlncta srta.Juróa Marinho d'e Mntton, fino ornamentoda nossa melhor sociedade.VIAJANTES

Do Caxambu', onde fora cm viagem dodescanso, regressou a eBta capital, o sr.J. Espirldlao de Carvalho, advogado dacompanhia de seguros Sul America.

— Com destino a esta capital, partiuonte-hontem, de Montevidéo, no "Astu-rias", o nr. Cyro de Freltns Valle, ex-en-carregado ú'ú negócios do Brasil no Uru-(runy.EM ACÇAO DE GRAÇAS

No altar-mór da egreja do N. S. doCarmo, rezou-se, hontem, ás > 7 horas,missa cantada, em acçao de graças, pelorestabelecimento do sr. Armando Vieirad'e Castro, soclo da conceituada firmaGranada & Cia.

Foi offlclante S. Ex. Revma. D. Ma-mede, bispo do Espirito Santo, que aotermino da cerimonia fet! uma predica ai-luplva a mesma, pondo em destaque o va-lor da fé, que tudo obtem da magnanlml-dado divina.

Esse acto dc gratidão chrlst.5, que foimandado celebrar pelos auxlllares da casaGranado & Cia. congregou no amplo tem-pio innumeras famílias o pessoas da ami-zade do distlncto carwl Vieira de Castro,figuras do nosso alto commercio, tendo aelle comparecido tambem sócios e auxilia-res daquella lmportanto firma.

D0-=-30-=30C=30C=0Cr)0C=-)0cr3OC -.<oe-=oe=>oe=>o<=>oc 50C=» <==nc=3oC=30Ci»0er=0C==Oe==50C==>«C=L30<?»0<=S

iiir^mn cKAfii i mW ti fr*

ALMOÇOSBeal!za-se, hoje, ao meio-dia, o almo-

ço semanal do Rotary Club, no PalaceHotel.

Como assumpto especial para essa re-união, será feita uma pequena palestrasobro um thema por um dos membrosda Commlssfto de Acçao Rotaria. O restoda sessão será oecupado com assumptosde Interesse geral.

ENFERMOSGuarda o leito ligeiramente enfermo o

prof. Belfort Vieira, director de obras da

FALLECIMENTOSRegistrou-se, ante-hontem, o íalleci-

mento do sr. Luiz Waddlngton, velha fl-gura do Jornalismo carioca.

O extlncto, que contava 68 annos deedade, era casado com a exma. sra. d.Alice da Fonseca Waddlngton e pae dossrs • Luiz Monk Waddlngton. ArmandoWadlngton, Sydney Waddlngton e da sra.d. Luiza Waddlngton Mldosi, casada como sr. Nlcolau Mldosi.

O enterro realizou-se, hontem, saindo oferetro da rua Vlctor Meirelles n. 111 parao cemitério de EMo Francisco Xavier.

— Em Nictheroy, falleceu ante-hontem,repentinamente, a sra. d. Hermlnia Cor-rêa Barbosa, esposa do marechal AlfredoBarbosa e sogra do dr. Castro Guimarães,prefeito municipal da capital fluminense.

Os íuneraes da veneranda senhora rea-l!zaram-se, hontem, saindo o feretro daresidência á rua Marlz e Barros n. 162,na vizinha capital, para o cemitério deMaruhy.

MISSASmissas por alma dasRezam-se, hoje,

seguintes pessoas:Carollna Santos, ás 9 horas, na egreja

de N. 8. do Carmo. -. -Luiz Vianna de Castro, ás 7 1'2 ho-

ras, na matriz do Engenho Novo.Cândida de Andrade Meira, ás 3 1|2

horas, na egreja de S. Francisco de Paula.I Èllsa Ramos da Silva Bernardes, ás

!) horas, no altar-mór da egrja da Canüe-'^"Coronel

José Senra de Oliveira JU-nior, ás 9 1|2 horas, no altar-mór da egro-

^^tachado Ribeiro, ás 9 !|2 horas, no altar-mór da egreja de S. Iran-C'S20Aneton?oUjòsé da Silva Telies ás 8 ho-ras, na matriz de Engenho de Dentro.

FER-NANDO RANGEL DE

^?mJwEIí)

"Lydia Rangel de Mello, Ame-lia Rangel de Mello Barreto efilho, Oswaldo de Figueiredo,senhora e filhas (ausentes).

flcradece? a todas as pessoas que o.s

«m Pelo Passamento de se

Síí rr-eT-TÍn auer pessoalmente, porc^t^^ès^^Ur—s

OTBf-

Sobre a formidável pel-licula "Tempestade so-bre a Ásia", escreve-

ram:Sobre a formidável pellicula musl-

cada "Tempestade sobre a Ásia", es-creveram:"La Razão": — "...E para resumirdiremos que "Tempestade sobre aÁsia" reúne uma visão vastíssima,uma intensidade profunda, uma tech-nica vigorosa, límpida, e bellisslma,e uma riqueza de detalhes que fazemdelia uma obra prima da cinemato-graphia.""La Prensa": — "Photógraphla,technica e interpretação quedam comovalores fundamentaes de "Tempes-tade sobre a Ásia". O director é ori-ginal, e consegue em cada opportuni-dade aprofundar deveras a intençãoda scena. Ha' uma bella trama des-enrolada entre situações de crescen-te interesse. Uma crueza real accen-tua OS gpljjOdlgij flrnrpntlf-rvs. A tPITU-pesrade davastadora que remata a his-toria, furiosa, tempestade desatada dehomens e' elementos, constitue um ca-nitulo de technica superior."

Este estupendo film musicado estaprogrammàdo-párá breve e é uma ma-gnifica criação do excelso regisseurW. Pudowfcin, -sob cujas vistas traba-lharam, nos principaes papeis Inkis-chinoff e L. Dedinzeff.

"A canção do deserto"A. nota mais sensacional f o acon-

terimento mais notável aa próximatemporada cirir-matbgrf.eph.tta, v.rãocom "A Canção do Decerto" a maisfamoso de tolos os films lf-nç-^dos nomercado, nestes últimos tempos;

Composto de' elementos de alto va-ljr e de raro prestigio, como Cailotta¦K<ng e John Boles, r-s figuras demaior prociminencia da Brcadway "A

Canção do Deserto" é, na Mimptuosi-dade e na miignificen-.ia ao seu as-pecto, um espectaculo dvlumbvante,o mo poucos.

Sobrepujando as maior«*s realizaçõese'fectivadas v.tè hoje, "ii Canção doDeserto", obra prima da Warner Bros,reúne tudo o que a- arte theatral e aarte cinematographica podem offere-cei na sua harmoniosa combinação.

/¦ par das suas melodias suaves, dassua? canções-1 tocadas de doce senti-mc-ntalismo e que por isío mesmo fi-c-crãõ para-sempre na imaginação detede-s, "A iüanção do Lit-serto" noscci.ta todo um remane-** enternecedore Yoda uma biKtoria pe-tarbadora dan.í-:'or paixão cue já viveu na arden-cia daquelles tópicos.

Para bem •*.¦¦• avaliar do valor de "ACanção do Desvi-to", baaw dizer-sn. queclassificada- pe-a * critica rorte-ameri-cr.a como¦ a-n:ais linda aas pie^du-c-voes do momento, nâo ceve uma sói"3Íerenoia< men \s enalteoe-iora.

Fois é com etsa formidável realiza-ção da cinenvritographia moderna quea First • Natíina.1 vae c-ratçar o seuperiodo de grandes produ-çòes na pro-x..*riL? temporada, lançando o num doscinemas da ...iompanhia I-iasll Cine-r.¦.ilographlca, a empresa que trens-formou.a Bvoadway carioca num céoabfrto,.. - - ¦ ¦

"LIVRARIA ALVES

AYANT-SCÉMNão havia, ou, mais justamente, nâo ha/na America

do Sul, theatro de melhores e mais gloriosas tradições que otheatro brasileiro. Qualquer modalidade artística necessita de

passado para justificar a sua marcha na estrada do progresso.Mais do que qualquer outra manifestação de arte, o

theatro não pôde ser produeto de geração espontânea. O en-cadiamento lógico duma vida, que é o reflexo do meio e dotempo, representa a máxima razão de ser, duma arte que éa synthese de todas as artes. Resta saber se esse passado ébanal e sem brilho, ou em algumas épocas marcou o apogeudo senso artístico dum povo.

E a verdade é que o Brasil possuiu, na primeira me-

tade do século passado, um theatro próprio, brilhante, alimen-

tado por altos valores, quer entre os escriptores, quer entre

os interpretes. Porque assim foi, compete-lhe honrar esse pas-

»Hc-, r>rnrnr°n--l" BWéW gk-EK-ffi ~

O theatro é a manifestação de arte que melhor, mais

flagrantemente, espelha a alma de um povo, o adeantamen-

to da sua civilização. Quando assim não acontece, evidente-

mente, falseia a sua missão.Ora, o que ahi está, não honra o Brasil, nem o acom-

panha na evolução admirável que em todas as manifestações

nacionaes elle tem realizado. t r;.Quando será que o nosso theatro se resolve a tomar

o logar que lhe compete dentro da nação brasileira?

A. G.

Noticias dos TheatrosNO TRIANON

Continua hoje, com o suecesso jus-tamente alcançado, a interessante co-media dc C. Bittencourt e MiguelSantos "O garçon do casamento",com o desempenho magistral de Jay-me Costa, Lygla Sarmento, ClotüdeDuarte e Hailot.

NO RECREIO"Cachorro quente" é a revista deque a empresa Neves está fazendoreprise.

EUGENIA BRAZAO E ÁLVARORAMOS

No próximo dia 23 realizam noTrianon a sua festa artística, comuma peça em primeira representação,os sympathicos artistas da CompanhiaJayme Costa, sra. Eugenia Brazão eÁlvaro Ramos. Dada a estima e oapreço de que gozam os dois festeja-dos, será uma "serata d'onore" deprimeira ordem.JP^SXI3ÜWfcT?rRTreTIOÕ-S?OU

AS IRRADIAÇÕESRADIO SOCIEDADE DO RIO DE

JANEIROProgramma para hoje

12 horas. Hora Certa. Jornal doMeio Dia. — Supplemento musical até13 horas.

17 horas. Hora Certa. Jornal daTarde. — Supplemento musical.

17 horas e 15 minutos. Quarto deHora Infantil pela sta. Stella Velloso.

18 horas. Informações commerciaesespecialmente para o interior do paiz.

18 horas e 50 minutos. Transmissãoem radioteleirraphia do programma aser executado amanhã no Studio da Ra-dio Sociedade do Rio de Janeiro.

19 horas. Hora Certa. Jornal daNoite. — Supplemento musical. —Discos das Casas Paul Chrlstoph, Li-gneul Santos 8z Cia., Guitarra da Pra-ta, Salgado & Morize, Casa VieiraMachado, Casa das Vlctrolas e Discose A Columbia.

21 horas. — Radio-Jornal do Go-verno do Estado do Rio (Serviço deInformações Officiaes).

21 horas e 15 minutos. — Epheme-rides Brasileiras do Barão do Rio Bran-co. — Notas de sciencia. arte e llte-ratura. — Momentos literários pelopoeta Murillo Araújo. — Concerto noStudlo da Radio Sociedade com o con-curso da sta. Ondina Villas-Boas. sr.Sylvio Vieira e Orchestra da RadioSociedade do Rio de Janeiro.

PROGRAMMA— Bellini — Norma — OuvertureOrchestra.

II — Verdi — Rigoletto — ParisianoSr. Sylvio Vieira.

III — Santos Lima — Invocação —Orchestra.

IV — Carlos Gomes — Lo SchiavoArla — 3.*- acto — Sta. Ondina

Villas-Boas.— Dupont — La Cabrera — Or-

chestra.INTERVALLO

VI — Grieg — Au Printemps —Orchestra.

VII — G. Debussy — Air de Lia —L'Enfant Prodlgue — Sta. OndinaVillas-Boas.

VIII — X. Leroux — Le Nile — Or-chestra.

IX — Verdi — Balo ln maschere —Eri — Tu — Sr. Sylvio Vieira.

— Chaminade — Air de Ballet —Orchestra.

XI — Fr. Manoel — Hymno Naclo-nal — Orchestra.

JOÃO CÀETÀMODESAPPARECEUO sr. Antônio Prado precisa dizer onde escondeu a

maior gloria do theatro brasileiro

A POUCA SORTE DE JOÃO CAETANOHa criaturas para quem o destino é

s'íii:pre avaro, mesmo depois da morte, de dias de tranquíJlidade cg:cria. Esse artista genial que

defoi

Livres collegiaes e *cademicos

RUA DO OUVIDOR. 166

_uãc Caetano, assombro, nc seu tem-po, de nacionaes e de o.strang'iros,sclíreu tormentos inconcebíveis, filhosda inveja, da mesquinlvz dos seusconcurrentes e da sua ânsia de per-feição artistUja, incompatível, muHas\tzec, com o atrazo do meio.

Cobriram-no de rosas, coioararo-node louros, ergueram-lhe um altar d<5justa gloria; mas essas tiores, essascoroas e essas palmas nao chegarampurê recompensar as lagrimas e osdesesperos que fizeram o calvário dasua vida de f^enio.

Um dia, porem, os ho.wns fizeramjustiça á granae gloria racional e er-Rueram-lhe um bronze na praça pu-Wita, monumento que, se não é uru as-sc-mbro de arte, perpetua; uo entanto,a memória duma alma b-^sileira quehonrou nobremente a sui t-atrla.

O inolvidavcl actor Vasques, ami-go pessoal e fanático admirador doeminente artista, foi u anna dessaernsagração, & que dedi».i todo o seues-iorço. Os aitistas theaíiees soube-lí-in compens-ir essa dJdicação, jun-tsr.do os dois amigos no mesmo mo-numento.

FARÁ ONDE LEVARAM JOÃOCAETANO?

3oc=>o<-=r->oc

Quem passasse na praça Thaden-tes, no tempo em que ella ainda náoeifio escaldante deserto etc hoje, masse (assombrava com essas stculares eencantadoras c<-*pas de hnr'issimas ar-vares, reparava necesiu*iamente noprqueno mas e.egante monumento aogrande artista, que cri tu o Haniitt elrresistivelmente parava a admirarlhe a pose clussica, encis. de movi-nunto e de ejr.e.igia. Erd, um pequenopüdaço de avto que o-i er.trangcirosadmiravam.

Mas, um dia, appareceu o furacãop.-vulista chamado Antônio Prado Ju-nior.' Metteu o machado nas n;aisb("as arvores. Fez dum íotmoso jar-dlm typicamente tropicil cheio desombra amiga e confortadoia, em diasde canicula forte, um areai desço-b.jrto e inclemente, com uns pradozi-nbos de relva ao centro.

E com a força iconoclasta com quese atirou ao arvoredo secular, aican-çou,.. o pobre João CaMar.o, com oMedalhão do Vaques e tuoo. E, rumabrir e fechar de olhos, o gnuideai.tor... desappareceu. Para onde?...

APPARECA, JOÃO CAETANOQue o sr. prefeito do Dlstrlctc Fe-

di-ial erg muito amigo dt footbail ede cinema, já se sabia. M)^s que de-

0<LL==>Q<LLLLLLLL-3QCLLL-^OOCLP-LL-LLIO<: >OCr^>QC >Q< >Q<=Z

Não é de extranhar o interesse quovem despertando o grande certamenartistico-sportivo a realizar-se segun-da-felra próxima, 20, no stadium doVasco da Gama, com o concurso dasForças de terra' e mar, elementos spor-tlvos, artistas rjos nossos treatros,bandas de musica, pugilistas e attrati-vos outros.

Os bilhetes continuam á vepa ád rua7 de Setembro 34, onde têm sido muitoprocurados, certamente pela grandee extraordinária consagração que nes-sa data será dispensada ao campeãoda cidade, o glorioso Club Vasco daGama. Os vencedores desse campeo-nato apresentar-.se-ão no stadium so-bre carros romanos lindamente orna-mentados e a lllumihação no momentoserá feita por fogos de bengala.

A querida Aracy Cortes vae dispen-sar o seu valioso concurso aos especta-culos ,de 28 no Democrata Circo, embeneficio da Cap-i dos Artistas. Anossa distlncta actrlz d8 revistas de-liciará a platéa do Democrata comlindos e escolhidos números do souvariadissimo repertório, cantando sam-bas e canções em que é'-mestra.

COMPANHIA ODILON-BELMIRARealiza no Lyrlco a sua estréo a 23,

a companhia organlsada. para excur-são pelos sr. Odilon Azevedo e Belmirade Almeida. Representar-se-& a co-media "Chauffeur", do' sr.- Jòracy Ca-margo. r:,;. .•—¦ p .,¦—nw—iniee"—!'!""""" ¦'—¦ ¦ ¦'"Mundo Infantil"

Hoje á venda nos pon-tos de jornaes. Interessanterevista para adultos e crian-ças. Preço, 500 réis.

U? essa a historia demuitas mulheres

Um caso escandaloso succedtu eri.casa de formosa millionaria.

A imprensa, o quarto poder do Es-tado, tomou conta do assumpto, e embreve toda a gente sabia do facto.

Uma minoria acreditava que tudofora obra do acaso, resultado de cir-cumstancias imprevistas. A maioria.,porém, transformou a joven e formo-sa senhora num vampiro sequioso pe-lo dinheiro dos homens, cheia de vi-cios, sem honra e sem nome.

No caso apparecia a figura de umchauffeur, que ainda mais complica-va o acontecido e fazia cair sobre ameça mais tremendas aceusações.

E' quasi sempre assim. A mulher,mais frágil, sente todo o pc-3 da ca-lumnia, sem poder lançar mão de de-fesa. Se se defende, ninguém crê. Sese cala, a aceusação augmenta.

E não é essa a historia de multasmulheres que conhecemos?

E é tambem o bello enredo de "An-te os olhos do mundo", a linda pro-ducção musicada da Fox, com MaryDuncan, mais seduetora e vampires-ca do que nunca, Warner Baxter, oartista discreto e impeccavel, EdmundLowe, o galã cheio de recursos e detalento.

Esse magnífico film será lançadosegunda-feira pelo Cine Eldorado, emsubstituição a "Terra de todos", asensacional super producção musica-da da Metro Goldwyn Mayer, comGreta Garbo, Antônio Moreno, RoyD'Arcy e Leonel Barrymore, e emsubstituição á repertage msobre o ul-timo. jog ode footbail entre Paulistase Cariocas, films esses que deixam ocartaz do Eldorado no próximo do-rningo.

União Beneficente dos Chauf-feurs do Rio de Janeiro

dicasse ao pobre theatro nueional tan-La ogeriza, é que ningue*n> calculava.Não bastou'que s.^ex,, transformasseo histórico Theatro Sáo Éedro numeéijficio... fabril, a que õó faltam aschaminés.

Ainda por cima, escunoteia JoãoCaetano, que, o, estas tioras, se estácc) rindo de teia de araima. cm ai-gt-m saguão da. Prefeitura.

O sr. Antônio Prado f.iecisa dizerais artistas Uieatraes bea,u.ciros ondeescondeu o seu idolo. Isy* assim não

ei tá direito, nem"é sério...

EDIFÍCIO PRÓPRIO — EVARISTODA VEIGA, N." 130, SOB. — TELE-

PHONE 2-097S E 2-1561

Convido os srs. proprietários de au-tomoveis, para uma reunião a realizar--se, hoje, 17 do corrente, ás 20 horas,em nossa sede social, para sciencia doresultado do entendimento que teve aCommissão com o sr. dr. prefeito doDistricto Federal e referentes ás liecn-ças de automóveis no corrente anno.

Rio, 17-1-1930. — A Commissão.

A°QÜE CINEMA VAMOS HOJE? \PALÁCIO, "Estrclla ditosa", da Fox ''ilm — ODEON, "Um caso de amor", film synchro nizttdo da Frirst National — GLOKIA "Opag-ão", com Ramon Novarro — RIAl TO, "Fausto da Ufa", programma Uranja - PA THE' TALACE, "A cabana do nac Tiiomai"cm reprise da Universal — S. JOSÉ', "O c:ui tor de jazz", lilm cantado e synchronizado.

St-"*--*.!-»» ÉMIIIIIIftll SiHilll)liiWlilllliil^lliliffl.líMIÍÍÍÍill

Page 8: v^ SSB a»» o smemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1930_00456.pdf"Não me surprehenefcm as mani-featações aponheoticas cem que Juiz de Fora saúda- o futuro vice-presi-dente da Republica!

8 SPORTS SEXTA-FEIRA, 17 DE JAJNKLKO DE 1930

0 America r. C il não obteve players paulistas para oppor um combinado3OC-__>0C-=>0C__->OC___->0C jO<_=->OC-_-JOe__=>OC==»OC=_>0<____> r—->n, >nr

A petição dos ama-dores sobre a lei de

4annosEssoutro dia escrevemos li-

geiro commentario sobre o abai-xo assignado dos players cario-cas, solicitando os bons officiosdo presidente da Amea juntoás autoridades competentespara revogar a lei de inscripçãode 4 annos.

Fizemol-a sob um ponto devista partiçuular.

Evidentemente, porém, o as-sumpto comporta apreciação soboutro aspecto.

Pode-se admittlr que tardia-mente, embora, os amadores te-nham caldo, em st, e medido oalcance de sua longa com pia-cencla, de sua dilatada submis-são ao instituto, que, hoje, tan-to lhes está repugnando.

Justifica-se, assim, que semovimentem em busca da abo-lição do regimen, que todos es-táo accórdes em considerar ab-solutamente incompatível como legitimo amadorismo.

Resta, nesse caso, fazer-se re-paro ao melo adoptado pelos re-feridos players, que não é po-sitlvamente o indicado para sc-melhante acção.

Temos para nós que maisacertadamente andariam os pe-ticionarios, diriginde-se dire-ctamente ás dlrectorias de seusrespectivos clubs.

Essas, por intermédio de seusrepresentantes, no seio do po-der competente, que no caso éo Conselho dc Fundadores ,abor-dariam a questáo, resolvendo-ade accordo com seus mais dire-ctos interesses.

Não foi de outro modo, quese instituiu, ali, o regimen, queagora, está merecendo a repul-sa dos jogadores.

Os players que tentem o gol-pe por via de seus clubs.

Se ao grêmios convier, agora,a mudança do regimen, íal-a-

ão certamente, ficando satísfel-tos os players, hoje, descontem-tes.

Em caso contrario, não serápreciso que se indique aos ama-dores o caminho mais seguropara se porem conscientemen-te, nas condições mais de ac-cordo com sua situação.

0 TUCÜSÂH, YICE-CAMPEÀO ARGENTINO, FARÁ A SUA TERCEIRA EXHIBIÇÃO CONTRA OCR.VASCO M GAMA, CAMPEÃO CARIOCA, AMANHÃ Á NOITE, NO ESTÂDIUM DE S. JANUÁRIO

ta de sua Pátria, tambem campeão, sempre, com o que conta vencer o seuAn r.rmt-.nnnfo om 1Q9Q "R.iv_í_iv_1s I forte adversário: Jaguaré — Bri-

lo-São Pilo contra os Idcüiíios—__j—r«><____>OC-__->0CS-->0<_---5OC__->OC_-_>0<__-_)

OC-___>Oe==30C^O<===OC==»0<==»Oe==>0<==>0<==>0< W*

Coma realização, amanhã, dogrande embate internacional entre oseleccionado da Federacion de Tu-cuman, vice-campeão argentino, e aesquadra principal do Vasco da Ga-ma, campeã carioca de 1929, o nossopublico terá opportunidade de apre-ciar uma boa partida de "associai-tion", sem se expor á acção caust>cante dos raios solares. E' que, nointeresse desse mesmo, o America F.C, a cujo convite aqui vieram os va-lentes tucumanos, resolveu, de accôr-do com estes, fazer realizar a dita pe-leja, á noite, á luz dos possantes re-flectores do estádio de São Januário.

Desnecessário é encarecer o valordessa contenda, pois já é bem conhe-cido o valor dos degladiantes, cujafama não está circumscripta aosmeios em que militam e sim corremundo, aos clangores de suas innu-meras victorias.

O conjunto argentino, que con-seguiu se tornar vice-campeão depoisde derrotar os mais renomadosselec-cionados do seu paiz, possue, incon-testavelmente, jogadores consagra-dos, como Chividini, a maior revela-ção do ultimo campeonato sul-ameri-cano, de que se tomou vencedor, eRivarola, o mais completo meia-direi-

do Continente e m 1929. Rivarola I forte adversáriopertence a província de Santa F« evem integrando o quadro de Tu-cuman, a convite especial. Quatroelementos de valor compõem o qua-dro tucumano, como Sanchez, umguardião emérito; Alberti, um za-gueiro uruguayo de qualidade, alémde Ferreyra, Jara, Maidana e Ruiz.

O quadro campeão carioca, de ou-tro lado, nada fica a dever ao seu ad-versario, pois tem em suas fileiras"cracks" como Jaguaré, Itália, Tino-co, Fausto, Molla, Paschoal, Russi-nho e SanfAnna, todos elles mie-grantes do seleccionado cariocaAlém desses, ha ali as promessas ru-tilantes de Oitenta e Quatro e MarioMattos, bem como a maior surpresada ultima temporada, o formidávelBrilhante.

O QUADRO TUCUMANOPara o embate de amanhã, os tu-

cumanos assim se apresentarão:Sanchez — Alberti e Martinez —Ibanez, Ferreyra e Chevedini — Ja-ra, Rivarola, Maidana, Albernoíz eRuiz. \

O CONJUNTO VASCAINOO quadro campeão carioca apre-

sentará a mesma organização de

lhante e Itália — Tinoco, Fausto eMolla — Paschoal, Oitenta e Quatro,Russinho, Mario Mattos e SanfAnna.

OS JUIZES DO EMBATEArbitrarão a prova principal, os

srs. Juan Barbera, argentino, e Car-los Martins da Rocha, da AMEA, quese revezarão em cada meio-tempo.E' que Barbera quer conhecer aactuação de seu discipulo brasileiro.

A PROVA PRELIMINARA partida secundaria será dispu-

tada pelos segundos teams do Aive-rica e do Vasco da Gama, em "revan-che". Para esse embate, os conten-dores deverão assim se apresentar:America: — Sylvio — Lázaro e Ludo-viço — Mosquera, Jonas e Rynaldo— Allemao, Onestald, Mario Pinto,Alvinho e Xaxá. Vasco da Gama:Malhado — Zé Manoel e China —Sinhô, Rainha e Badu' — Bahiani-nho, Gradin, Gallego, Mello e Peixo-to.

O HORÁRIO DOS JOGOSA prova preliminar deverá ter ini-

cio ás 20 horas e a principal ás 22horas, impreterivelmente.

r—>„rrr.n_--.. es»o<-S_»ic»oe_»0Csa/Ks»oc-»fl<5»oe___>oe»^e sc o t rs/noMmmmmmf W**mÉMr __ __ ._ ___ ¦_¦.____« i . *-«__ j_i i* __.__. 1-1 1 _ <_« th~.

rA próxima reunião dan-sante do Botafogo F.Club, depois de amanhã,

em sua luxuosa sedeA exemplo do domingo anterior, a de-

dlcada Dlrectoria do Botafogo P. C. estáorganlsando para o próximo domingo, 19do fluente, mais uma elegantíssima reu-nláo dansante, que será brilhantementerealizada no terraço do terceiro pavlmen-tn rln, irrlr -mi-iní fte rivrt e nn rr '!'"-"¦—

Como de costume, as dansas ter.io lnl-cio às 21 horas prolongando-se até umahora da manha do cila seguinte. O amploterraço será para esse fim fartamente 11-lumlnado sendo a reunlAo abrilhantadapor uma excellente c conhecida orches-tra.

As mesas serSo dispostas em volta doterraço, ao ar livre, e poder&o ser reser-vadas desde Já, na Gerencia do Club, me-diante o pagamento de 108000 por mesa —sendo servido durante as dínsas: sorvetes,apperltlvos, refrescos e outras bebidas.

Os associados terSo o respectivo ingressomediante a apresentaç&o da carteira so-ciai com o recibo do mez corrente, poden-do fazer-se acompanhar de senhoras dosuas famílias, cujos nomes constem dasrespectivas carteiras, taes como: máe, es-posa, filhas solteiras e Irmãs solteiras.

O traje será o de passeio.Caso o máo tempo impeça a reunião

ao ar livre, as dansas seráo entAo rea-llzadas no saláo restaurant do Club, obe-cícccndo a reserva das mesas, ao syste-ma acima estabelecido.

F.ADEN-POWELL E A ORIGEMDO ESCOTISAIO

Badcn Powel e a origem do EscotismoLord Robert Stephenson Smith Ba-

den Powell, íilho de um humilde pro-fessor, nasceu em Oxford, a 22 de íe-vereiro de 1857, é o chefe dos escotei-ros de todo mundo. Educou-se emChabehurse, integrando, após, noexercito que immediatamente com seuregimento seguiu para a índia, Afgha-nistan e África Meridional. No annode 1888 foi enviado para apasiguarna Zuzulandia algumas revoltas ahientão existentes.

Baden Powell vivendo no meio dehomens rudes, simples, que constl-tuiam as populações daquellas re-giões, poude conhecer os caracteresdaquelle povo e dizia que "eram cora-josos, resolutos, tenazes e nio encon-travam em nada difficuldades.

Em 1885 foi promovido a tenente-coronel e commandou seus subordina-dos com presteza tal em Ashanti, pas-sando Immediatamente a chefe do Es-tado Maior, isto é, entre 1896-1897.De 1899 a 1901, na Guerra de Trans-wall defendeu heroicamente a peque-na cidade de "Maíeklng". Poi nestaguerra que surgiram os primeiros pas-sos do Escotismo. Havendo falta de¦homei-n, ti_i__-ii;.,uu <*» meninos d*, cl-

cebeu o titulo de Lord consagrado pelorei Jorge V da Inglaterra.

Lord Baden-PoAell conta 73 an-nos de edade e sente-se feliz por terconseguido a fraternidade universal.

Em 931 serã realizado o 6" Congres-so Mundial de Escoteiros na cidade deSalzbu.g.

Sempre Alerta.A UTILIDADE DOS NO'S

Continuando o esnsinamentos doexame de Noviço, damos hoje "Nós"de Velho Lobo.

b) Saber dar um nó é indispensave:

Vae reunir-se o Conselho Deliberativo do Bo-

tafogo F. ClubA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 24

(Nota official)De ordem do sr. presidente convoco

o conselho deliberativo para se reunirem sessão ordinária no próximo dia 24do corrente, sexta-feira, ás 21 horas,afim de se tratar sobre a seguinte or-dem do dia:

a) art. 40, letra "A" dos estatutos— Leitura e discussão do relatório dadlrectoria e do parecer da commissáofiscal;

b) Interesses sociaes.Rio de Janeiro, 16 de janeiro de 1930.

Alceu Mendes dc Oliveira Castro, Iosecretario interino.

qggggSggggjg,., .. ,X.

dade para serviços de estafeta, cozinha, ambulância, policia, posto de vi-gilancla, signaes, etc.

O pequeno batalhão, formado pelosmeninos, prestou indescriptlveis au-xllios, dando, os jovens colonos, provasde grande capacidade e valor na de-fesa de sua cidade.

De 1903 a 1907 foi nomeado inspe-ctor geral de cavallaria da Grã Bre-ta.nha. Em 1908 recebeu commandode Northumberland, território divisio-narlo, desempenhando sempre brl-lhantemente o que lhe era confiado.

Neste mesmo anno (1908) BadenPowell voltou a Inglaterra e ficou trls-temente surprehendido com o estadode espirito de seus compatriotas deLondres. Eram fracos, indisciplinados,indolentes, futels, egoístas, emfimcheios de vícios.

Reviu claramente, naquella frouxi-dão moral, a mina de todo poderio desua pátria.

E sob aquella Impressão dolorosapara um patriota que dera todas suasenergias do paiz. Baden-Powell come-çou a conceber o seu plano de reacção.Attribuindo aquella decadência moralá. vida artificial, de demasiado coníor-to existentes nas grandes cidades ondeos bondes, automóveis, luz electrica,telephones, etc, vão dia a dia diml-nuindo os nossos esforços, B. P. achouque o melhor meio a applicar contrao mal, era levar os homens a teremvida opposta.

Aproveitando a experiência dos seuslongos annos de actividade colonial,revivendo o resultado do seu pequenobatalhão de "Mafeking", na guerra deTranswall, auscultando as falhas docaracter do povo, Baden Powell con-cretlzou, no seu programma simplese attrahente, a grande e beneméritaescola do Escotismo. Em 1908 appare-ceram os primeiros escoteiros nos seusuniformes de "Cow Boy", acampandosob a direcção de Baden-Powell, ti-nham por dlstinctlvo uma bandeira;verde.

No anno de 1909, Baden-Powell re-cebeu o titulo de "Sir" e uma meda-lha Real, recebendo ordens de retirar-se do exercito e empregar sua activi-dade pelo movimento escoteiro, queem pouco tempo foi crescendo, au-gmentando sem respeitar limitestransbordou pelo mundo.

Não ha hoje ponto civilizado daterra em que não existam escoteiros,todos com as mesmas leis e as mes-mas regras de nobre viver. A 1de agosto de 1920 em Olympia, pertode Londres, realizou-se o primeiro"Jamboree Internacional" ao qualcompareceram 26 nações., foi _nesta oc-casião que Baden-Powell recebeu õtitulo de chefe Mundial de Escoteirose um prêmio de Honra do rei Jorge V.

Baden-Powell e miss Olave ClearSames têm um filho por nome Pedroe duas filhas Heartker e Betty.

A 3 de agosto de 1929, no ultimo"Jnml.oree" e "Congresso Internado-EggggSgBaBEiBgIggS nal" de Escoteiros, Baden-Powell re-

esforço maior e se aperta de tal sorteque dUtirulmente se possa desatar.

Os marinheiros chamam a um cabosolto, sem destino especial, que se apro-veita para quesquer pequenos traba-lhos, na de "cabo solteiro".

Para se exercitarem em "nós", osescoteiros usarão um cabo solteiro,desses que devem trazer sempre emsuas mochilas, além do regulamentar.Os extremos de um cabo chamam-se"chicotes" e a parte do meio "seio".

Para que o cabo não se desfie pelaponta, usa-se enrolar dois pedaços defio nos "chicotes". Ha uma grandevariedade de "nós", mas os escoteirosnão precisam conhecer senão os es-senciaes. Eil-os com os nomes que lhesdão os marinheiros, que são, neste as-sumpto, os mestres:

Nó direito — E' o "nó" usado paraligar dois cabos do mesmo diâmetro,muito usado nas ataduras, e semprena adriça da bandeira. Não corre eé facll de ser desfeito.

Nó de escota — Usado para ligardois cabos que têm diâmetros diffe-rentes.

Lais de «rufa — Utilizados nos laços,nas salvamentos, ou nas subidas e des-cidas de qualquer precipício; o esco-teiro enfia-o por debaixo dos braçossem perigo de apertar

Catholicos do Brasil; 2», FederaçãoBrasileira de Escoteiros do Mar; 3",Federação de Escoteiros do Brasil; 4\Federação Fluminense de Escoteiros e5", Associação Brasileira de Escotei-ros.

Havendo sempre um mal entendidonesta dispersão de Federações, asquatro primeiras se reuniram e for-maram a União de Escoteiros do Bra-sil, que é a dirigente suprema do es-cotismo de nossa Pátria.

A U. E. B. é dirigida por um Con-selho Director, constituído por repre-sentantes de diversas federações e maisum presidente, thesoureiro, que podemser escolhidos por pessoas extranhasás federações.

O primeiro Conselho estava assimorganisado: Presidente, dr. AffonsoPenna Junlor, que íoi reeleito e agorapediu demissão do cargo por motivostíe seus interesses particulares; the-soureiro, sr. Evarlsto Blanchlnl; re-presentantes das Federações pela F.E. C. B., dr. João Peixoto Fortuna,Padre Leovlglldo Franca e Bernardode Almeida (commissario Interna-cional).

Pela F. B. E. M., capltão-tenenteSosthenes Barbosa, commandante Ben-jamln Sodré (secretario technico) el-.h...l- r~

Lord Baden-Powell, odo Escotismo

fundador

BSffl-ggBE_S__&.

01 -flffli- COU*Moléstias do apparelho Genito-

ürinario, no homem e na mulherOPERAÇÕES. Utero. ovarios.próstata, rins. bexiga, etc. Curarápida por processos modernos,sem dôr da

G0N0RRHE*A.e suas complicações: Prostatltesorchites, cystites, estreitamentosetc. Diathermia, Darsonvaliza-ção Rua Republica do Peru, 23sob das 7 as 9 e das 14 as 19 tisDomingos e Feriados, das 7 as10 hs. Centra' 2654

a todos, mas sobretudo aos escoteiros,que nas suas escalas, nas suas traves-slas de rio, nas pontes que constróem,confiam muitas vezes a vida a um"nó" dado. E não é só ahi que o "nó"lhe é Importante.

Nas mínimas oceorrencias de suaexistência de matto e campo, paraarmar sua barraca, para construir oseu abrigo, para subir ou derrubarseu abrigo, para usbir ou derrubaruma arvore, para transportar f ei idos,para recolher água de um poço, etc,o escoteiro não pode dispensar um"nó".

Um "nó", para poder ser conslde-rado bom deve offerecer tres condi-ções:

Io — Simplicidade e rapidez em serfeito,

2° — Apertar & proporção que o ts-forço sobre elle augmentar.

3» — Facilidade em ser desatado.Um "nó" é máo se se desfaz a um

Nõ ile correr — E' um "nó" semelhante ao "Lais de gula", mas aper-tando quando se puxa por elle.

Catão — E' empregado para executarum cabo ou reforçar ém logar que es-teja poldo.

Volta de fiel — Conhecido por "nóde porco" e um de maior applicaçãopara o escoteiro, "é páo para todaobra".

Volta da ribeira — Usado para arras-tar ou içar madeiras pesadas, ou parafixar numa arvore ou poste um cabosobre o qual se vae exercer força.Usado pelos escoteiros do mar parafixar a adriça das velas nas banca-das dos escaleres.

Nó de fatelxa — Usado para fixarde uma maneira mais definitiva umcabo numa barra ou num argeneo.

Nó de pescador — Usado para ligardois cabos finos. E' o nó que os pes-cadores usam para emendar suas 11-nhas. "Forte, não corre e é íacil deser desatado".

Ha, ainda, outros nós úteis, mas es-ses são os essenciaes, e o escoteiro ten-do pratica sabendo-os dar bem não seaperta.

NOTA — Estes nós aprendem-se naensinamentos, nós damos apenas ex-ensinamentos, nos damos apenas, ex-plicações em que podem ser emprega-dos como diz no "Velho lobo".A ELEIÇÃO GERAL DA UNIÃO DE

ESCOTEIROS DO BRASIL1930 — Dr. Ignacio do Amaral — 1932

O movimento escoteiro no Brasil,

Comeram a isca...A Apea já respondeu ao ges-

to do sr. Manoel Ramos, com-

prometendo-se realizar o quar--to do melhor dos tres do Cam-

peonato Brasileiro de Footbal,na Paullcea.

A Amea, desejando prestigiaro seu thcsourelro-não teve du-

vidas em confirmar o acto irre-

flectido e ilegal de quem exhor-

bitara das furicções.Os apêanos durante a celeu-

ma que se fez sobre o caso,

mantiveram-se caladlnhos e

nunca se mostraram tão ami-

gos dos ameanos, como naquel-le momento.

O homem da cosinheira pre-senteou-os com o titulo de Cam-peão de 1930 e quando na pro-xlma opportunidade se espera-va que houvesse a retribuiçãoda gentileza no regio presente,eis que os apeanos praticam asua primeira grosseria.

E* do dominlo publico que oAmerica solicitou, pro lnterme-dlo da Amea, diversos amado-res paulistas, para constituíremo scratch que deve enfrentar osTucumanos.

Trata-se de um facto com-mum, quando nos visitam teamsestrangeiros. A Apea, fugindoao habito, dias depois da dadi-va que lhe fez o sr. Manoel Ra-mos, danda dizer que de fór-ma alguma fornecerá os ele-mentos solicitados.

Para tomar a attitude de des-cortezia, os dirigentes do foot-bal paulista lançaram mão deum expediente irrisório.

Faz do caso de Araken e Bi-soca, o cavallo de batalha.

A esta hora, o guardador dosdinheiros da entidade das tresargolinhas deve estar arrepen-dldo da barretada dessa vez ecertamente quando se entendercom a cosinheira sobre o caso,ella que deve ser mais perspi-caz, não terá duvida em dizer-lhe: — Comeram a isca e "fu-giram" do anzol.

WALDEMAR MACHADO.

Está no Rio de Janeiro,um grande athleta

nor te-amer danoTED MERBDITH, O RECORDISTA VtVti-MAL DOS 400 METROS RAZOS FIXOURESIDÊNCIA NA CAPITAL DA REPU-

BLICAO Brasil conta, nesse momento, o pra-

zer d'e hospedar o mais antigo reoordistado mundo como soo sêr Ted Meredlth, omelhor de todos nos 400 metros razos.

O __ejrtrnprd 1 narlo _ Meredlth, o___ho_t___-_-_._

-."- ¦"' .«/—im .rif—-.rir—-.nr—,nt—~\nr—\nt—r->n< ->nr-T__ngrr-_n<-T^n._-->n.---3n_rr__

era dirigido por cinco grandes Asso-ciações: Ia, Feder açãp de Escoteiros

A APEA NEGOU AO AMERICA SEUS ELEMEN-TOS PARA UH COMBINADO COM OS CARIOCAS,

, P ENFRENTARIA 0 TUCUMANDo programma traçado pelo America para a tem-

porada do seleccionado de Tucuman, constava um encon-tro, que _eria dos mais interessantes, com um combinadodos melhores elementos do Rio e de S. Paulo.

Nesse sentido, o campeão de 1928 e vice-campeão doanno passado, se dirigiu á Associação Paulista, solici-tando-.he a cessão dos players necessários.

Reunida, a directoria da Apea, resolveu não atten-der ao pedido do America.

Não se esconde, em S. Paulo, que essa resolução foitomada, em vista de se terem os paulistas por descor-si-derados pela Amea e pelo America, com relação ao casodos jogadores suspensos Bisoca e Araken.

Pela F. E. B., dr, Ibero BernBraÇs(secretario administrativo), dr. MarioFrança e Gabriel Skinner.

Pela F. F. E., dr. Tancredo Mello,Raphael Gaspar da Silva « VlrgilloBrito.

A reunião do Conselho Dlrector deante-hontem, entre diversos assuni-ptos teve por base a eleição da novadlrectoria, o que foi realizada comodamos abaixo:

Para presidente , foi eleito o dr.Ignacio M. Azevedo do Amaral, quefoi o chefe da Delegação Brasileiraao Jamboree Internacional de 1£T__,conduzindo 54 rapazes com brilhantls-mo raro, fazendo em todos os pontossobresair o pavilhão brasileiro.

Foi esta magnífica escolha párapresidir a União dos Escoteiros doBrasil, uma figura como a do grandee incansável escotista dr. Ignaclo doAmaral.

1" vice-nresidenté. commandante Eu-Uno Cardoso, presidente dos Escoteirosdo Mar.

9," vice-presidente, dr. Mario Cardim.39 vice-presidente, Revdo. Euclydcs

De*landes.Secretario perel. Mario Cardim.Secretario administrativo, Andrade

Neves.Secretario technico. Proenea Gomes.Commlssão Internacional: SosthenesBarbosa.Thesoureiro", dr. A". Souto Maior.Procurador, tenente Maurício Brazde Araújo.Director do Alerta, dr. Pedro Del-ph'no. ,

Biblinflipr.ar.ft. flr. Mario França".COMMISSÁO TECHNICA

S°na Campos — Gastão de Oliveira— Beníamln Sodré — Tenente VicenteLonps Pprpfrn, _ Ambroslo TorresnOMMTSSAO DE SYNÜICANCIÃPedro Cardoso — Guilherme Azam-buja Neves — Alludio Gama.

COMMTSSJIÒ DE FINANÇASArlindo Coelho Marques — GabrielSkinrmer,AT,TFT?,AC!£0 DOS ESTATUTOSPela Fed^acão Fluminense de Es-roteiro. e n^n^elho Metropolitano deEscoteiros, foi anresentada n, these dareforma de estatuto.1., qne foi aporo-vada nor unanimidade de votos paraper discutido este assumpto em umare"niõo ordináriaComo vêe.m, os assumntos mais pai-nitantes são resolvidos na U. E. Botib t,em nor sede actualmer)fe o Pa-

vilhão Mourienn A wnia '"e BotafogoOBSERVAÇÃO

Q"<mdo o Conselho Director da Ú\E. B. se - achava no mais nrofundosilencio, uelo nrliantado da hora. ou-viu-se um rufar de tambores e subiaps escadas do Pavilbão a trona dosPororós. da Federação de EscoteirosEvpncreiicof do Brasil era a todos ex-f-.onhn pese no«o... mas levanta-se

o dr. Souto Maior e em poucas pala-

quo já. íez a árdua prova dos 400, em47" e tem o record mundial de sua prova,em 47" 215, desde 1916, quando o conse-gulu, pretende residir por muitos annosna nossa cidade, onde está trabalhando,ha Jà dois mezes.

Meredlth, que visitou o Stadium doFluminense em companhia de um seu as-soolado, figura Já, no quadro social dogrêmio tricolor, nSo pretendendo, entre-tanto, correr mais, segundo asseverou

O grande athleta, porem, talvez reall-ze alguns treinos ou exhlblções, a pedi-do dos dirèctores do Fluminense, para que,então, serão convidados os melhoresathletas do Rio, a assistll-o com o quemulto lucrar5o, por corto.

Daremos, breve, mais detalhadamente,o que houver resolvido Meredlth dessestreinos, data e local de eua realiza-ç&o.

Uni aviso do Olaria aossócios e matrazo das

suas mensalidadesTendo a thesouraria deste club, deproceder a revisão de matrículas, soll-cita dos senhores associados que seacham em atrazo nas suas mensalida-des, a fineza de quitarem-se até o dia31 do corrente, afim de ter regulariza-da a sua situação de sócio perante oCillD*

*»» ¦"*'¦'¦"-- r-irir»_»ij

vras dia que os escoteiros vieram fa-zer uma homenagem ao dr. Ignaciodo Amaral. Os Bororós sob a chefiado sr Eduardo Dias, fizeram evol£Ções diversas e retiraram-se e a ses-são proseguiu... -Pouco depois o resultado: dr. igna-

^•rrVrefldGnte da Entidade Maíimado Escotismo no Brasil. ""**""»OS QUE VIAJAMEmbarca para Victoria, seem.,.»feira 20 do corrente, pelo "-SS!

te Alexandrino», o sr. GabrM Sis.£to. c° Esfcad0 d0 ^P^*0,..T"..Par\Minaí5 Gefaes segue, a 20^,„Zn>n° escoteiro jEmboílánoSr £f?Hd° Car21-0 Rocha> deP°is deter spffrido no Rio, a segunda inter-vençao cirúrgica. 6«"^____b__*-

O LIVRO DO JAMBOREEDa autoria do professor sr. lima-lt°rod0doA=orebereVe «"«^

ne?; i& ssrê&ã qduiviagem, das conferências, etc a &

o GK._o «jgjjg, . 0 ACAM.Os escoteiros que formam « <--.,.Guaranys. da FederaçãoXbw v^po

de Escoteiros, tlSS^vmS^mento nos dias in P ->n J_ ?c«-mpa-fin^r* S-^ASSÍ?lindo Coelho Marques rtesEoSPLTeSxe^eJ_abmfartacto com a natureza? Pa1, em con-

^^^í^j^ ¦ r.X ¦¦.:.-.. •-¦¦¦X ¦ X. WW-M-Vr»-- Sil-ai-ri..,-!..,

Page 9: v^ SSB a»» o smemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1930_00456.pdf"Não me surprehenefcm as mani-featações aponheoticas cem que Juiz de Fora saúda- o futuro vice-presi-dente da Republica!

SEXTA-FEIRA, 17 DE JANEIRO DE 1930 9

li ^ í^frStfft'RV-M'*! &k Irasieires de os ate de dezeP5

: Y' O' - ) ' V'l

O anno de 19S9, viu 7 "records" batidos e dois égua-lados — O progresso da aíhletica brasileira

«iW-HMr«*¦£•¦£¦¦.¦>- «rrvrrAr':::.::-.-^

Lúcio de Castro

Amanhã, finalmente, se-rá realizado um impor-tante espectaculo pugi-

listico

LOFÍ-REDO, O PEQUENO TESO LEVEDA PAULICE-A, SE BATEU V COM O

CARIOCA JOE ASSOBRAB

Foram coroadas do mais promissorexito as competições, que, no annopassado, na temporada internacionalque o publico carioca assisitiu, reall-zou a empresa J. Corrêa. Elementosde varias nacionalidades e de tem-peramentos sportivos vários, pisaramos nossos tablados. Tivemos, graçasaos esforços do Incansável promotor,uma serie magnífica das esplendidasreuniões pugilisticas. Os nossos ani-cionados accorreram sempre ávidosdüs grandes sensações que proporem-nam as lutas da nobre arte. Todas asreuniões foram rnlstidas por consi-deravel numero de adeptos do incon-íundivcl sport de esgrlmir murros.

Amanhã, iniciando a temporada pu-gilistica do corrente anno, levará aconhecida empresa, a effelto, um cx-collente espectaculo de box. Nada me-nos de cinco interessaintes partidasserão effectuadas.

A DISPUTA DO CAMPEONATOBRASILEIRO DOS PESOS

LEVESSem duvida alguma, vae ser a luta

principal do espectaculo de amanhaa. mais sensacional da noite. Dois ver-dadeiros esgrimisteis, dois completospelejadores que se enfrentarão comdenodo e coragem, pisarão o tabladopara disputarem^ Jptjlo-Jouüsoo^.campeão brasileiro dos pesos leves.Um, toda a cidade pugilistica conhe-nossos círculos sportivos. E' o melhoipeso leve que actua nos rings caiio-cas O record que exhibe e um atoesta-do insophismavel de seu valor pu-Kilistico. O adversário de Assobrab,que os aíficionados cariocas só co-nhecem através as suas façanhasnes tablados de São Paulo pelassuas esmagadoras victorias sobre ho-mens da estirpe de Manoel PiiesJaek Tigre e o hespanhol RamonBarbens, é um joven do 13 an-rios de edade que ha a.penas um annocombate Attllto Loffredo e bem umarevelação nacional na classe dos pesos^Amanhã;

subindo ao ring para dls-putar o titulo de campeão com JoeAssobrab, Lofredo, com a

,sua teehn -

ca maravilhosa, com a sua aggiessividade estonteante, conqu istará-asympathla do publico, adquirindo aquiinnumeros admiradores.RUBENS SOARES FARÁ" UMA SEN-

SACIONAL LUTA COM MARIOFRANCISCO

Rubens Soares, o .^¦W-jg™/ln<! npsos meios médios que repre-Stanf o team pugilistico da cidade«¦pnois de longo período ae afasta-mento dos tablados, -vae. «auparecernara desenvolver uma furiosa luta como nacionTl Mario Francisco, outrovalenã boxeador que nunca recusouadversários de valor.

Esta partida, como semi-fnaaoespectaculo' de amanha, consUtuhduma das boas attracçoes do progiam-ma organizado pela empiesa J. oo«

KID SIMÕES TAMBEM REAPPA-REGERA' CONTRA MUBILLO DE

CARVALHOKid Simões é um dosi mais comple-

tos boxeadores nacionaes, o mais manhoso, o mais technico e sciehtmc°.Kid Simões, ha cerca de tres mezesfez uma excursão ao Ncule

gog"^lutando adquiriu «l^1-™

gg£^

ciouaes.

O athletismo brasileiro tem caminhado, ultl-mamente, na medida dos esforços dos seus adeptos.

Estes náo são tantos quanto se desejaria, masaquelles foram muitos.

As provas clássicas das competições athleticastêm já, em seus "records", no Brasil, como opti-mos resultados que sáo, as provas do progressoconseguido, que culminou no anno de 1929, p. pas-sado.

O anno que passou, viu sete "records" brasi-

lelros batidos e- dois egualadop' nas muitas com-

petições disputadas aqui e em São Paulo, os dois

maiores centros do athletismo brasileiro.O primeiro "record" brasileiro batido em 1929,

foi o dos 1.500 metros, que Hélio Bianchinl, do

Paulistano, cobriu em 4*,10", na 1.* competição da

Taça "Correio da Manhã", na pista do C. R.

Vasco da Gama, cm 23 de junho. Nesse mesmo

dia, foram batidos mais os "records" dos 400 me-

tros sobre barreiras, que Carlos Reis conseguiu

em 55", 4]5, para depois melhorar no Campeona-to Brasileiro, com 55". 3|5; os 5.000 metros, porAristides da Hora, em 16', 35", í|5, vencendo Sa-lim Maluf, o crack da Paulicéa, o lançamento do

dardo, com 57 metros e 415, por Joaquim Duque,do Vasco, e os 800 metros, por Karl Mahr, em

V, 59", 3i5, ganhando de Hélio Blanchlni.A "performance" do corredor austríaco, athle-

ta do Fluminense, não pôde ser considerada "re-

cord" brasileiro, mas é carioca.

O salto de vara, teve seu melhor resultado,

nesse dia, com os 3 metros 005, que Luclo de Cas-

tro transpoz, batendo pela primeira vez o "record"

sul-americano.No campeonato carioca, um "record" foi ba-

tido e um egualado.

vio Padilha, do Fluminense, venceu os 100 metrosem linha recta, cm 21",'4í5, no dia 8-9-29, e Syl-

vio Pasilha, do Fluminense, venceu os 100 metrosem 10", 4'5, egualando o "record" de Álvaro Ri-

beiro, Mallagutí, Iberê e Gil de Souza.Em 31 de agosto, no Rio Grande do Sul, dispu-

tando o campeonato regional, o athleta EdwinEngelke, arremessou o peso á distancia de 12,90,batendo o "record" brasileiro, que pertencia aChaffy Sidar, do Paulistano, com 12mts.25.

A 26 de junho, tambem na "Taça "Correio daManhã", Bento Camargo de Barros, do Tietê, ba-beu o "record" do lançamento do disco, com 42metros 295, que constitue o melhor resultado sul-americano.

O melhor de todos, os resultados do athletls-mo brasileiro, entretanto, fel-o Lúcio de Castro,saltando 4 metros e 9 e meio, na segunda disputada "Taça "Correio da Manhã", único "record"

desse dia.E' um dos melhores resultados em todo o

30<=3OCDQC----)OC-r>O

mundo, como sócm ser os de acima do 4 metros.Dessas "performances", sáo, além da dc Lu-

cio do Castro, melhores.no continente sul, mais os

seguintes: Joaquim Duque da Silva, com o de laft-

çamento do dardo, a 57mts,415, c Bento Camargo

dc Barros, em disco, com 42mte.295. São os tres

brasileiros "recordistas" sul-americanos.Uma interessante observação ha a fazer nes

nossos melhores resultados'de athlcümo. Só os quedisputaram provas em que cada concurrente vae a

sua vez, isoladamente, marcaram "records" sul-

americanos, donde a evidente prova da nocessida-

^^^^^^^ jÊilil

JBc.ito Camargo

de que seri**em os nossos athletas de pisia, pro-

priamente dita, da competição com mais technicosc melhores, como o são, na America do Sul, os ar-

gentinos e chilenos,

Sylvio Padilha, que faz habitualmente os 110metros sobre barreiras, cm tempo menor que 16",desde a segunda barreira, está já a differença de3 a 4 metros de seus melhores adversários.

Carlos Reis, do Flamengo, que já correu os400 metros sobre barreiras, cm menos de 55", páraa vinte metros da chegada, pela nenhuma neces-sldade de um esforço maior.

Cyro Falcão, que compete isoladamente, pois>o«—-r> c-"-30«-r*-r30<rr*-3oc--30<---30C--->0C

são suas provas, os saltos, além de recordista emaltura, já alcançou 7 metros e 21, que mais pio-va, ainda, o quo se affirma.

Que nao conseguiremos, numa competição sul-

americana, como talvez disputaremos em Mantevi-déo, cm junho próximo, ou em São Paulo, em maiu

vindouro?Multa coisa.Damo3, abaixo, a lista completa dos "recor-

distas" do Brasil, e as datas em que foram con-

seguidos os seus "records":

LISTA OFFICIAL DOS "RIÍCORDS" BRAS1-LEIROS, EM 30 DE DEZEMBRO DE 1929

100 metros rasos, em 10" 4|5, Gil de Souza, em

São Paulo, em 7-11-925; idcm, idem, Álvaro O.

Ribeiro, na Capital Federal, cm 25-9-926; idem,

idem, Iberê da Silva Reis, na Capital Federal, em

30-9-928; idem, idem, Sylvio M. Padilha, na Ca-

nl, cm Sao Paulo, cm 30-9-928.200 metros rasos, em 22", José Xavier dc Al-

meida, na Capital Federal, em 1G-9-928; idem,

(recta), em 21' '4|5, José Xavier de Almeida, na

Capital Federal, em 14-10-929; idem, idem, idem,

Iberê da Silva Reis, na Capital Federal, cm

8-9-929.400 metro3 rasos, em 49" 2|B, Álvaro Oliveira

Ribeiro, na Capitei Federal, cm 25-9-926.800 metros rasos, cm 1' 59" 4|5, Hélio Bianchi-

ni, em São Paulo, em 30-9-926.1.500 metros rasos,-em 4' 10", Hélio Bianchlnl,

na Capital Federal, cm 23-6-929.5.000 metros rasos, em 16' 35" 1|5, Aristides

da Hora, na Capital Federal, em 23-6-929.10.000 metros rasos, cm 33'41" 4|5, Alfredo

Gomes, na Capital Federal, em 8-10-927.110 metros, barreiras, em 15" 3|5, Sylvio M.

Padilha, na Capital Federei, em 13-10-928.200 metros, barreiras, em 26" 4|5, Carlos Reis

Júnior, na Capital Federal, em 16-8-928.400 metros, barreiras, em 55" 3|5, Carlos dos

Reis Júnior, na Capital Federal, em 13-10-929.Revezamento 4x100, em 43", Turma da F. P.

A., na Capital Federal, em 25-9-926.Revezamento 4x400, em 3' 27", Turma da A.

M. E. A., na Capital Federal, em 16-9-928.Salto em altura, lm.063, Cyro Falcão, em São

Paulo, cm 31-7-927.Salto em distancia, 6m.89, Frederico G. Panitz,

na Capital Federal, em 25-9-926.Salto com vara, 4m.9,5, Luclo de Castro, cm

São Paulo, em 17-11-929.Arremesso do peso, 12m.90, Edv.-ln Engelke, em

Porto Alegre, em 31-8-929.Arremesso do disco, 42m.295, Bento de Camxr-

go Barros, na Capital Federal, em 23-6-S29.Arremesso do dardo, 57m.415, Joaquim Duque

da Silva, na Capital Federal, em 23-6-929.

I

|

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. ____ _._ _____ .. | ii- -. ¦¦.... ..¦¦¦ .i _ i _i ¦ i.i ¦¦_ ¦_ ¦ u ¦ -¦ - .. i. _ _ _¦ -r _ ¦ . - _ _¦-¦_-¦A VISO

.Joaquim Duque, um dos tres bra-sileiros recordistas sul-aincricanOj

cm suas provas

No estádio do VascoA glorificacão aos vencedores do

campeonato da cidade, os queridos on-ze vascainos enje trouxeram á sua ban-deira mais um floráo de glorias, é bemmerecida e será executada a ri-gor: Os onze victoriosos apresentar-se-ão em carros á romana; linda c eus-tosamente ornamentados á moda doLatium, encerrando o programma dofestival, sendo precedidos por grandebanda de clarins e íaníai-ras da briosapolicia militar, a cavallos e illumina-dos por milhares de roxos de bengala.Nessa oceasião -ser-lhes-á entregueuma linda e modesta lembrança daCasa dos Artistas.

Para a pacificação dosport santista

SANTOS, 16 (À. B.) — Realizou-se hontem, ás 21 horas, na redacçãoda "Folha de Santos", uma reuniãoem que se visava pacificar o sportsantista pela solução amigável de to-das as pendências verificadas. Com-pareceram-os srs. Erailio Navajas Fi-lho e Manoel- Mbure, pelo Hcspanha;srs. Sn.mucl Cacarat e Aristides Cor-reia da Cunha, da Portugueza; srs.Pedro Paulo Giovanni e Jayme Mou-ra, pela Asea e o sr. Francisco Paino.

Ficou assentado que a Asea convo-icará, por estes dias, a sua directoriapara, em reunião extraordinária, to-mar conhecimento da exposição feitapelos representantes dos dois grandesclubs.

Legião dos FirmesReáliza-se, amanhã, a monumental

soirée-blanche promovida pelos Firmesdo C. A. Central. Essa soirée tem ti-do enorme aceitação nos meios dos fer-roviarios. Acreditamos que devido aosesforços empregados pelos seus diri-gentes deixará recordações eternas. Asede dos clubs dos ferroviários estãpassando por grandes reformas; o seusalão de honra está sendo augmenta-do, podendo comportar perfeitamenteclncoenta pares, fora outros salões queserão aproveitados para as dansassempre apreciadas pelas gentis cario-cas.

^n^vão^ar^euid^d^ama-nhã. Treinados como sea

AP4leTJTTTA°SmDE ABERTURA DO«sfr-PKO-sileiro, da noa»

^ga ae

e Hugo Lhni, e.thomai Mal-será realizado o

f^onu° u ambascellino Borges e -^

f amoscas.

portuguezes, dos pesosPreços das ei tracU«• *•?

avukaS)cadeiras numerada.-,, 12?uuu,85000 e geraes oçoou.

A FESTA DE FUNDAÇÃO DAASSOCIAÇÃO CARIOCA

As festividades cívicas á realizar-seem 20 do corrente, pela data de íun-daçãoda cidade, obedecem á seguinteorieneaçáo da "Associação Carioca:ás 8 horas da manhã, no cães do Re-tiro Saudoso, em S. Christovam, sairáa lancha da carreira para a ilha doBom Jesus; ás 11 horas, missa solennena Cathedral; visita aos túmulos doscariocas Vieira Fazenda, Lima Barre-to, Sebastião Tamborim Guimarães,Alberto Barbosa, Olavo Bilac, Dr.Francisco Salema Garção Ribeiro, An-tonio e Hermes do Rego Leite de Oli-veira, e muitos outros, cariocas natos.A's 13 horas e 45 minutos, partida emlanchas, da caravana, para a ilha deBom Jesus, regatas de veleiros e mo-tores, pelos clubs Audax, GonthanYacht Club. Liga de Sports da Mari-nha, vide secção de sports. A's 20 ho-ras, no "Circulo de Imprensa", a con-ferencia do jornalista sr. Heleno deSantiago, com o seguinte thema: "Ametrópole radiosa".

Durante as festividades da "Asso-ciação Carioca", tocarão duas bandasde musica da Policia Militar e Exerci-to. Na ilha d? Bom Jesus, haverá dan-sas, no "Cassino dos officiaes".

A partida será do cães Pharoux paraa ilha de Bom Jesus, ás 13 horas e 45minutos, devendo o sr. coronel FlavioQueiroz Nascimento, commandante dafortaleza de S. João fazer-se repre-sentar.

As taças e trophóos da Confedera-cão Brasileira de Desportos, devido ao«ir. Renato Pacheco, acham-se cm ex-posição na vitrine da joalheria Ro-semberg.

A directoria du "Associação Cario-ca", está constituída pelos srs. alml-rante Miguel Antônio Fiúza Júnior,presidente; dr. Edgard Roquete Pinto,vice; Antônio Caetano de Oliveira Fi-lho, 1 "secretario; Thomé Borges Car-doso, 2" secretario: Fernandes da Mot-ta, thesoureiro; professor ArmandoMagalhães Corrêa, 1" procurador; dr.Avres da Fonseca. 2" procurador, e dr.

Mario da Veiga Cabral, bibliothecario

Por um desastrado truncamento, que muito la-

mentamos, na secção carnavalesca, de hontem, saiu um "pas-

tel" na publicação de um aviso que fizemos, esclarecendo uma

outra nota idêntica, publicada ante-hontem, nesta mesma

secção.O que queríamos publicar, hontem, e que saiu trun-

cado, era o seguinte:Em additamento ao nosso aviso publicado hontem,

nesta secção, temos a declarar que as allusões nelle contidas,não se referem, em absoluto, av* sr. Francisco Guimarães, o

popularissimo "Vagalume", que, com louvável carinho e re-

conhecida competência, vem emprestando a sua valiosissimacollaboração á secção carnavalesca do DIÁRIO CARIOCA»

Esperamos, assim, termos explicado qualquer inciden-te, que pudesse, porventura, ter dado motivos a quaesquerinterpretações menos verdadeiras.

30C==0<=r=o«*-=->OÍ*==50<-r-r=30C=--30<---=30«----30C-^

"Nos bailes bohemiosdo theatro Republica"

Cada vez mais o interesse em tomodos "bailes bohemios á fantasia" quese realizam, todas as noites de sabba-do e domingo, no Theatro Republica jáninguem mais tem duvida sobre á ver-dade contida nas promessas que pre-cederam essa seriedade de diversões.Assim o que, se vê, actualmente duasvezes, por semana, no popular, elegan-te e ventilado theatro é cumprimentoformal de tudo quanto, anteriormente,se dizia sobre os "Bailes Bohemios".

O publico do Rio já conhecedor dis-so. afflue em massa ás alegres noita-das, na ânsia de festejos da fôrmamais honesta do Carnaval de 1930.

Club Gymnasticotuguez

Por-

Gitiiúo Luiz dc-CamÔes_A GRANDE FESTA DE DOMINGO

PRÓXIMOEstá despertando justificado inte-

resse nas rodas recreativas a festa dopróximo domingo, no Grêmio Luiz deCamões, promovida pela nova directo-ria.

Para essa festa tem sido enorme aprocura de convites, pois. pelas ante-riores é justo dizer-se que pyramidalserá á noite de 19 do corrente, na sededa rua Visconde do Rio Branco n. 47.

Sesão offerecida ás damos pelo Io se-cretario, grandes surpresas. Destina-se pois, a grande exito a festa que serárealizada domingo próximo nos salõesdo Grêmio Luiz de Camões.»-«»-.»»»»<^»>»-»«^»^-^«^-»^«^.j

Homologada a concordatade Adriano Martins & Cia.

O juiz da 1» Vara Cível por despachode hontem homologou a concordata ex-tlnctlva de Adriano Martins Sc Cia.

O VESPERAL DE DOMTNGO PRO-XIIVIO

Consoante ao que temos annunclado,realiza-se domingo próximo, das 17 ás22 horas, nos magníficos salões destaconceituada sociedade, um grandiosovesperal-dansante que se destina a in-vulgar suecesso tal o enthusiasmo quevem despertando a sua effectivação.

Para maior brilhantismo dessa ele-gante festa a directoria conservou adeslumbrante decoração que serviupara o imponente baile da noite deS. Sylvestre.

TAÇA "GOULART 5)

fARA os grandes concursos carnavalescos queserão levados á effeito pelo DIÁRIO CARIOCA

contamos, desde já, cora a bella e artísticaTAÇA "GOÜLART"

que será exposta brevemente.A "CASA GOULART", á Praça Tiradentes

ii° 33, recommenda-se pela grande variedade de superiores gêneros nacionaes e estrangeiros.

O assassinio do caricaturis-ta Roberto Rodrigues

TERMINOU HONTEM O SUMMARIODE CULPA

Conforme estava marcado, realizou-sehontem, as 12 horas, sob a presidênciado Juiz Cândido Botaíogo a Instrucçãocriminal tí'e d. Sylvia Thlbau, que res-ponde pelo crime do assassinio do carl-caturlsta e redactor do Jornal a "Critica",sr. Roberto Rodrigues.

Com a aceusada compareceram os seusadvogados de defesa: srs. Clovls Dunsheedo Abrantes o Delamare Nogueira da Ga-ma. Estavam presentes o sr. Piacido E-.\Carvalho, promotor em exercício, o sr.Jorge Severlano que 6 advogado da faml-lia d'a victlma, e a sra. Nateroia Silveiraque vom acompanhando o processo.

A testemunha que falou foi a sra. Jo-sepha Fernandes Vieira tendo a mesmaconfirmado suas primeiras declarações.

Interrogada pelo sr. Dunshee de Abran-ches respondeu a todas as perguntas, semque sé tivesse modificado o seu depol-mento.

Os' autos seguirão agora conclusos parao Juiz competente.

Decretada a íallencia deJayme da Costa

O juiz da 1" Vara CivJ decretou,hontem. a íallencia de Ja.yme da Cos-tE, que se a.chE-va em r: «-.cordata,, ecófabelecido á praça 15 áe Novembro,n. .'(8, com boleuuim.

O termo legM' retrotraiu a 27 rte ju-nlio ultimo. O prazo d« tianlitavao éie quinze dias c a ass-niib.ía de c*-e-dores está marrada par& o dia -A demarço próximo. O syncico í-omeado é

a firma João André &, Cu.

O Fluminense F. Club,vae abrir sua piscina, á

. noiteevnnvn ' .virm a PRJ.NC 1IPI iVBA' ATEMPORADA" NlR7rrjtcNA-DO 6RB

MIO TRICOLORA directoria do Fluminense F. C...

vae promover uma temporada noctur-na em sua piscina, permittindo o banhonos seus associados, das 21 ás 23 ho-ras, de segunda-feira, 20, em deante.

Nesse verão formidável que através-samos, foi essa, sem duvida uma bel-lissima idéa dos directores tricolores.As noites cariocas, têm sido quasi tãoquentes quanto os dias e assim os ba-nhos da piscina do Fluminense, virãoconstituir, ao par de mais um aconte-cimento de grande elegância do seuselectd quadro social, uma maneira depassar melhor, as r.oités cheias do in-tenso calor de agora.

O bar da piscina, segundo deliberoutambem a directoria, permaneceraaberto até meia-noite, e nelle os ba-nhistas encontrarão refrescos, doces,sorvetes e chás, assim como na piscina,encontrarão toalhas e roupas de banho,por aluguel.

Eis a boa nova que damos aos tri-colores.

O torneio interno doOlaria

Afim de organizar definitivamente,os teams, para dar inicio ao torneiointerno de foot-ball, organizado peladirectoria do grêmio da faixa azul, osr. director de sports solicita por nos-so intermédio, o comparecimento dc-pois de amanhã, domingo, das 8 ás 12horas, na sede social do club, clc todosos senhores associados já inscriptos nopresente torneio, e dos demais sóciosque do mesmo queiram participar.

Liga Graphica de SportsJuizc3 c representantes, para os jogos

de domingo .Odeon F. C. x Guanabara A. C. —

Representante do Triângulo Azul.Juizes, do S. C. G*.tâo.Villa Luzitania A. C. x Beira Mar

— Este encontro' náo se realiza, pordesistência do Beira Mar.

Estrada, de Ferio x Victoria F. C. —Representante do Gatão.

Juizes, do Villa Luzitania.Tupan F. C. x Guarany A. C. —

Representante do Villa Luzitania.'Juizes rio Triângulo Azul.(a) Carlos Borges MonMro, 2." se-

cretario.

O baile do Victoria F. C.&' finalmente no próximo .-.abbadii qur-

o club de Oswaldo C'.u.";\d abrira ossen.-» salões par* uma ^r.uiãé test,:? emhomenagem ao seu presidente.

A sede está passando pi-r umo. me-taniorphose part- receber «-^ innv.me-1-C3 adeptos Jo azul e branco de Tury-Á&rú.

MOrteü, \:*i-u**-**2ii&^i$!B!$isiaMããâmaããaããããããWaâWÊlÊm 1 l LJ!<l!!illElH masemmmmmsmmí .«NMHCL

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10 TURF SEXTA-FEIRA, 17 DE JANEIRO DE 1930 TURF

Está despertando interesse o ente programma organizado para o meeting de l leira, no Jockey Club, em favor da 1. iloc-=3o«=^o«-=so<=_:3_:___oc=30C_30<___>oc_=oc;=0 c__.oc=se

TA corrida da A. C. D.O programma da reunião do dia 20, no

Hlppodromo da Oavea, em favor dos co-ires da Associação de Chronlstas Desportl-vos, é o seguinte:

1« carreira — Prêmio "Othclo de Souza'— 1.300 metros — 4:000$ e 800.0*00.

Kllos<-* ¦*> : .„

S2525252545452

,. 545252

1 I 3 Nelly( 3 Mari.lu.nn. .. ,( 4 Nogaça .. ..

3 | 5 Xlba( " Paxluba .. ..( 8 Urubu| 7 Galanto .. ..( 8 Galvot_, .. ..( 9 Guandu' .. ..110 Glnoto .( " Urca.Exclusão dos vencedores de domln_*o.

2' correlr» — "Prêmio .Circulo de Im-

nrenaa" — 1.40O metros — 3:500? e 7003000Kllos54(1 Belle et Bonno .. __ .. .. .«,

N A BOLSA T" U R F"PARA O " M

As cotações que vigoraram hontemna Bolsa do Turf, são as seguinte:

Ia carreira — Prêmio" Sem Pres-

E E T I N G t» DE -' D O M I N

tigio" — 1.300 metros8001000..

1(I Ubá •:"*•.'

'•'»- •cr r»i 1*1 :*>i

4:000$e

Ks. Cots.54 35

ToaeaUbaia

_-. _. •• •• ••¦ m tn> *# • «* v*» «va

5451

(4 Cuplssníft «p(5 Patuícaúa. ._ .. .. .. •• 53J

: (0 Bonlna .. .. .. •• «•>(7 Prosa «•"18 Calliope .. . •• _g(S Vulcan.» 48Etobrecarga do 2 ks. aos vencedores de

domingo. _3» carreira — Prêmio "Associação «te

Chronlstas Esportivos de S. Paulo" —1.600 metros — 3:5003 e 7008000.

(1 Tucano • • •• CM Oo M M OO

Kllos51

(2 Petulante .. ._ .. ._ .« .« 53(3 Gran Capltan ., .. .. .. ._ 56

.4 Maeao • .. .. .. 55(5 Lombardo 50

3 I(6 BOC&O .. .. ., 00 «'5(7 Político .. o. >¦> 51

(8 Klrt Klrl 53Exclusão doa vencedores de domingo.4a carreira — Prêmio "Associação da

Imprensa Brasileira." — 1.090 metros —4:0008 e 800.000.

Kilos.. .. .. .. .. 52

> 9m c~> «m om ***545048475251564949

Exclusão dos vencedores de domingo.

5» carreira — Prêmio "Olival Costa" —1.600 metros — 4:0008 c COOfOOO.

Kllos( 1 Ullses .. m o» o» «¦ •>•**

1 I( 2 Pretenc.ose _,, ,,. __ .. *( 3 Desejado .. ..

( Alvorada .1 I

( Danúbio .( Thestor .

3 I Calepino( Escoteiro( Jnpura ..

3 | Monarcha( Secretario( Geranlo .

_ |10 Lageado .(11 Havana

...56

( 4 Gentleman .. e_ •* .. o* 56( 5 Cardlto .. 55| 6 Propheta 53(7 Sei Lá 54( 8 TlAra 54| 9 Rafale 54(IO Ultlmatum 54Exclusão dos vencedores de domingo.6" carreira — Prêmio "Hlppodromo Bra-

Bllelro — 1.500 metro3 — 4:0C_$ e 80OSO0O.Kllos

( 1 Tosca .Cerbere .. ..Mercador .. ,.BalilaBocátoWarlock .. ..

( 7 Adlos Amigo ..| 8 M. Sarmlento( 0 Belle et Bonne(10 Prosa|11 Carolino .. ..(12 Puritano .. ..

3( 3( 4|S

( 6

II CD CS O* «O

Sobrecarga de 2 ks. aos vencedores dedomingo.

7» carreira — Prêmio "Associação deChronlstas Desportivos" — 2.000 metros—4:5003 e 5.03000.

Kllos1—1 Tuyuty ,_ oc oo 0o „_ __ __. 522—2 Ivon .. .. .. 553—3 Don Soares _ .. .„ 53

GefalirllCÜ 57(5 Dolly

(8 Suganette .. .. 55Sobrecarga de 2 ks. aos vencedores de

domingo.8* carreira — Prêmio "Associação Brasi-

lelra de Imprensa" —• 1.600 metros —4:0003 e 8003000.

1 Kiloe1—1 Uberaba .. .. .. .. .. .. 54

(2 Penderam», , .. 552 I

(3 Valete .. ,. ,,. , _ p. __, ...(4 Cônsul .. .. ., .. ... ._ ..5 J(5 Uatapu' _. .. ., ,. ,„ „0(S Xaréo4 J(" Viola DanaSobregarca de 2 ks. aos vencedores de

domingo.

Os nacionaes que vãoestrear na corrida do

dia 20Na corrida de segunda-feira, no Jo-

ckey Club, farão sua estréa nas pistascariocas os dois seguintes nacionaes,de tres annos:

Guandu* masculino, castanho, nas-cldo em 18 de setembro de 1926, noEstado do Rio de Janeiro, por ElgBen (Marco e Naphtaliaí) e Bertini(Flugman e Joppert), criação do sr.Geraldo Rocha.

Uberaba, masculino, castanho, es-curo, nascido em 31 de outubro de1926, em São Paulo, por Thermogéne(Polymelus e Emotion), e Milády(Spearmlnt e Simonette), criação dosr. Linneo de Paula Machado.

(2 Margianá r_.(3 Urubá... ..-...

_ roí [•: [•]

(4(5

EbroUrca

r«; tm rm f«i '••».

01 Mu cn t*1 I») («1

(6 Nelly(7 Paxiuba

•-_. r»T»~«"M '¦-*»:

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5254

5452

5252

40,16

3550

5060

2—23—34—4

Kiri KiriRibatejoPetulante

q. (•] roí :»i :*i

o: 10; !•! [•! 101

(5 Port cTAirain

54535454

30402535

(6 Macáo r.i ,., m :<r ,**, 56 404* carreira — Prêmio "Hindu"* —

1.600 metros — 3:500$ e 700$000.Ks. Cots.

r23

SolitárioHindu' rrTucano .

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ro; • l*: _o« ••

Taquara .Lombardo •. r« ti. •

5653515050

1840502540

(" Xibá . n,-e.•-.•••* - ro*-. 52 602a carrfeira — Prêmio "Taquara"

— J .400 metros — 3:500$ e 700$.Ks. Cots.

VulcaniaPatrícia

-T-2-3

ro: tc.1 t«i

4—4Ubaia .Calliope

r«i roí r»i t»!

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[OI [•! t*»i

5 I(5 Ariette o c__ [o. :», i*i ;«i

50 3552 3553 1550 4050 60

(6 Zelinda 53 80y carreira Prêmio "Adios Ami-

go" — 1.600 metros — 3:500$ e700$000.,

Ks. Cots.'] PoÜticÒ oi r.« "•* ro* Ml 52 30

)a carreira — Prêmio "Gravata"

J. 500 metros — 3:500$ e 700$.Ks. Cots.

JosepKusCalepino ,EscoteiroItabira .Xingu' .Urgente .

6a carreira

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7a* carreira — PrêmioDana" — 1.500 metros —e 800$000,

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-4:000$

Ks. Cots.52 25

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55535355

25703540

1—1 M. Sarmienro2—2 Warlock ., :.:,3—3 Cerbere . ......4—4 Puritano . ,.,

(5 Adios Amigo ;„5 r(6 Balila . .* 56 358* carreira—Prêmio "Don Soares"

•—1.600 metros — 4:000$ e 800$.Ks. Cots.

56 50

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* Prêmio "Tops" —

1.600 metros — 4:000$ e 800$000.Ks. Cots.

Uatapu* dUadi . . rDynamiteIboXaréo . . ,Viola Dana

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253530402560

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(5 Itaberá •i ttijfi, ¦•__•__ i-i

48 4054 3050 2549 80

(6 Ultimatum oi r«*"i •« ^ 54 40.n. ,n. .ne^at^OC^Oc^oc==>nC=-><)<Z=>OC=>OC=3<>

Precedido de violento esTabeliã dos campeona-tos e torneios de water-polo, para o anno de

19301.» DIVISÃO

Janeiro: -_-*•-•-_¦'¦_26 — Vasco da Gama x Boqueirão.

S. Christovão x Guanabara.Fevereiro: . __

Natação x Vasco da Gama.Guanabara x Botafogo.Boqueirão x S. Christovão.

16 — Boqueirão x Guanabara.Vasco da Gama x Botafogo.

23 — S. Christovão x Natação.Botafogo x Boqueirão.

Março _'>__.__9 — vasco da Gama x S. Chris-

továo.Natação x Boqueirão.

18 — Botafogo x Natação.Guanabara x Vasco da Gama.

3." DIVISÃO

oc__.o<__=o<_==>o<=r>oc=>ocr=>oe=3

Foi reconhecido

Janeiro :26 — Gragoatá x Internacional.

Fevereiro :2 — Icarahy x Internacional.

16 — Internacional x Flamengo.23 — Gragoatá x Icarahy.

Março :9 — Flamengo x Gragoatá.TORNEIO DOS 3.os QUADROS

ZONA B — (Praia de Santa Luzia)Janeiro :

26 — Boqueirão x Vasco da Gama.Fevereiro :

2 — Natação x Boqueirão... ZONA C (Praia de Botafogo)Janeiro:

26 — Guanabara x Botafogo.Fevereiro :

2 — Flamengo x Guanabara.f^###^^_>»»->#-^<*»«^>««^r#^<^o^#<«*«c^»^»*>o^>»*»#*<««^|

DROGARIA |LAMAIGNÊIRE ;

; fundada em 190*7. —• Drogas e es-;\< pecialidades pharmBceutlcaB nacio- j

naes e estrangeiras. Vendaa em *!

Quem irá*<starter

substituir oofficial do

Derby Club?Ao que ouvimos, o sr. Alulzlo Fon-

tes pretende fazer uma estação deáguas, até março próximo, sendo pro-vavel, por isso, que na corrida do dia23, no hippodromo do Itamaraty, aspartidas não sejam dadas pelo actual"starter".

Jaborandy e Jóia chega-ram hontem

Acompanhados pelo treinador Ame-rico de Azevedo, chegaram, hontem, deS. Paulo, os potros Jaborandy e Jóia,adquiridos pelo turfman sr. Constan-tino Pinto Coelho, por intermédio doJockey Alberto Feijó.

Os dois produetos do Haras Jaca-tuba desembarcaram em boas condi-ções, notadamente Jaborandy que éum potro robusto e de bella estampa.

Juntamente com esses "tivo-years".•çeiu também o cavallo francez Ma-cão, por Samourai, adquirido pelo mes-mo turfman na capital paulista.

a varejo. — Rua da As-gembléa, 34.

i, grosso

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Imprensado entre um bondee um automóvel

O empregado no commercio JoséGonçalves da Silva, de 22 annos, resi-dente á rua da Prainha n. 65, hontem,na rua da Constituição ficou impren-sado entre um bonde e um automóvel.A victima, que recebeu forte contusão nothorax e ferimentos na cabeça, foi soe-corrido pela Assistência, recolhendo-se em seguida á residência.

trondo, ruiu, hontem, emCachamby um bloco de bar-reira, matando um homem

Existe em Cachamby, na estação doMeyer, quasi no fim da rua José Bo-nlfacio, uma barreira, pertencente aoVisconde Moraes, que é explorada poruma olaria, onde se fabricam tijolose telhas, fornecendo também saibropara construcções.

Faz o serviço de transporte de sai-bro o auto-caminhão n. 3.376, depropriedade de Manoel Magalhães,pae do menor Waldemar Magalhães,brasileiro, com 15 annos de edade, ope-rario, residente em Inhaúma, na ruaÁlvaro de Miranda n. 256.

Era ajudante desse auto-caminhãoo trabalhador braçal Damaslo de tal,do côr preta, brasileiro, apparentando70 annos de edade, e residente na ca-sa de seu patrão.

Pela manhã de hontem. chegando-na barreira aquelle vehlculo, recuan-do, tocou no sopé com certa violen-(_1__.

Damasio, que viajava no logar doajudante, saltou promptamente, fi-cando no lado opposto do vehlculo omenor Waldemar.

Não se sabe se devido ao choque dovehiculo de encontro á barreira, ou aque causa fosse, com enorme estron-do se deslocou do alto, enorme blocode barro.

Foi colhido Damaslo, que, soterrado,teve morte instantânea.

O menor Waldemar, que se poudeoceultar sob o auto-transporte, soffreuapenas ligeiras contusões e escoria-ções pelo corpo, além de esmagamen-to do pollegar da máo direita.

Damasio, que era empregado deManoel Magalhães, ha.mais de 20annos, era conhecido apenas pelo pri-meiro nome.

O seu cadáver foi removido para onecrotério do Instituto Medico Legal,com guia do commissario César, deserviço na Delegacia do 19° DistrictoPolicial.

O cadáver de Damaslo deve ser se-pultado esta manhã, no cemitério deSão Francisco Xavier, sendo o seu en-tenro & expensas do patrão.

o cadáverdo suicida da Gávea

Conforme noticiamos em nossa edi-ção de hontem, o cantareira OlympioVictor de Figueiredo descobriu, entreos kilometros 7 e 8 da estrada da Ga-vea, o cadáver de um homem desço-nhecido, de côr branca, possivelmenteestrangeiro, apparentando 35 annos deedade, decentemente trajado, que sesuppoz mais tarde ser o do indivíduode nome Antônio Fribio, que assi-gnava um bilhete, já publicado.

A policia local apurou que se tra-tava, sem duvida, de um suicídio.

Pela manhã de hontem, porém,compareceu ao necrotério do Instl-tuto Medico Legal, Juan Pablo Rei-ghelt, de nacionalidade allemã, resi-dente na rua Santa Christina n. 17,que em máo hespanhol declarou re-conhecer no morto o seu amigo Anto-nio Feijoa Insur, de nacionalidade hes-panhola, com 33 annos de edade, sol-teiro, operário, residente em sua com- ,___, „,_,_,„„ .„„_-,_.«!¦¦panhla na ruá Santa Ohristina n. 17.-f-Q^E-RE€EBÍi.R O DINHEIRO.

Entre dois bondesEm frente á estaçáo Barão de Mauá,

hontem, o operário Waldemar Carlosde Oliveira, casado, de 31 annos, resi-dente á rua B n. 8, em Madureira,ficou imprensado entre dois bondes.

O operário soffreu diversas contu-soes pelo corpo, sendo soccorrido pelaAssistência.

casa de onde, ha vários dias, haviadesapparecido.

Informou ainda Pablo que era havários annos amigo de Antônio F. In-sur, a quem conheceu em Buenos Ai-res, tendo ultimamente resolvido am-bos fazerem-se de viagem para a Al-lemanha, onde esperavam encontrartrabalho bem remunerado, com fa-cilidade.

Succedeu, porém, que sendo actual-mento muito rigoroso o frio em Bue-nos Aires, resolveram ambos esperaraqui que mudasse a estação.

Logo que aqui chegaram reparouPablo que o seu amigo Antônio F. In-sua se mostrava muito triste, andandosempre acabrunhado.

Mas, como de nada se queixasse, equando Interrogado dizia sempre quenada tinha que o entristecesse, Pa-blo passou a não lingar maior impor-tancia ao facto.

Ha vários dias, entretanto, desappa-receu elle de casa. Pablo, segundo :.*e-fere, o procurou por toda a parte, masnão o encontrando, resolveu esperarpelo desenrolar dos acontecimentos,quando hontem, pela leitura dos jor-naes teve a sua attençáo despertadapela noticia sobre o appareclmentodo suicida da Gávea.

O cadáver foi autopslado pelo dr.Armando Campos, medico legista, queattestou como causa-mortis ferimen-to penetrante do craneo com lesão doencephalo.

O enterramento do cadáver de An-toniio F. Insur realizou-se hontem átarde no cemitério de São FranciscoXavier, ás expensas de Pablo Relghelt.

Pablo reconheceu como sendo de In-sur a letra do bilhete por elle escn-pto, não sabendo, porém, explicar porque trocou elle seu nome.

0<___>OC=->0«__-*. OC—_oc_=_>_c__>oc__=

Gravemente ferido em con-seqüência de queda do an-

daimeTrabalhando, hontem, pela manhã,

trepado sobre um andaime, levantadopara as obras de reconstrucção deum prédio na rua üruguay, n. 519, foivictima de desastrada queda o operárioBonifácio de tal, de côr branca, appa-rentando 60 annos de edade, de na-clonalidade, estado civil e residênciaIgnorados.

Em conseqüência da queda soffreu oinfeliz graves ferimentos pelo corpo,e, ao que parece, fracturou o craneo.

Removido em ambulância para oPosto Central de Assistência, o infeliz,ao receber ali os necessários curativosde urgência, foi internado em estadode shock no Hospital de Prompto Soe-corro.

UM QUE NAO TEVE PRESSA

9<__>og-_>o«. >o«—z-*o<r_-_

O prêmio "Antônio

Prado"A SUA DISrUTA DOMINGO VIN*>DOURO NO HIPPODROMO PAU-LISTANO — PONS DISPENSARA' DE6 A 14 KILOS AOS SEUS ADVER-

SARIOSO programma organizado para a cor-

rida de domingo vindouro, no pradoda Moóca, está bem fraco. Ha umaprova, no entanto, que poderá attrahira attenção dos amantes do fidalgosport. Trata-se do prêmio "AntônioPrado", que não terá as honras deum clássico em virtude de, na oceasiãoopportuna, náo ter reunido numerosufficiente de inscripções. Será dispu-tado na distancia de 2.400 metros, ca-bendo 8 contos de réis ao vencedor. Euma prova de "handlcap" na qualPons dispensará de 6 a 14 kilos aosseus adversários, que sáo os seguintes:Coronel, Guapo II, D. Jofto, Fragor eFlutter. Todos esses animaes se en-contram em boas condições de treino,sendo de esperar que entre os mesmosse registre empolgante luta.

Pons até agora soffreu apenas duasderrotas na Moóca. A primeira vezperdeu para Royal Car, no nnno atra-zado, disputando a taça "Mappin &Webb". A sua segunda derrota veri-ficou-se no anno passado quando foibatido pelo nacional Santarém. Car-regará 02 kilos competindo com algunsparelheiros de valor, dentre os quaesCoronel, cujas condições de treino sãooptimas. Flutter, que conquistou lindotriumpho, domingo ultimo, terá a seufavor uma vantagem de 14 kilos. E'um potro que aos poucos vae entran-do em forma, não lhe sendo difficilganhar novamente. D. João é um ca-vallo de classe, mas que ainda nãose acostumou com a nossa pista. Do-mingo ultimo, apesar de ter largadomal, correu um pcuco mais. Tambémvae carregar pouco peso. Guapo, é oúnico nacional da turma. Está bonitoe poderá figurar bem em pista pesada.Fragor ainda domingo ultimo correubem ao lado de fortes adversários

(Do "Estado de São Paulo").

Paulo Rosa foi para SãoPaulo

O velho treinador Paulo Rosa se-guiu, hontem, para a Paulicéa, levandoem sua companhia os anlmaes Sa-moun, Duggan, Rodolpho Valentino,Alpina, Aracaju e um potro de 2 an-nos filho de Calepino.

Esses parelheiros vão intervir nos*"meetings" da Moóca.

Hindu' foi hontem apista

O cavallo Hindu que se apresentouligeiramente sentido após a corrida dedomingo ultimo, já hontem compare-ceu á pista de areia do HlppodromoBrasileiro, onde galopou moderada-mente, nada aceusando de anormalapós esse exercício.

Se Ubaia ganhar nodomingo

Se a potranca Ubaia trlumphar noprêmio "Taquara", da corrida de do-mingo, terá de carregar nada menosde 55 kilos na reunião de segunda-feira.

A representante do Stud Paula Ma-chado figura no programma do dia 20com o peso de 51 kilos, mas ganhandoa prova da véspera, levará 2 kilos desobrecarga e perderá ainda os 2 kilosque cabem aos animaes sem victoria.Dahi os 55 que a filha de Perrier teráde levar sobre o dorso se conseguirvencer na corrida de domingo.

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A' venda nas pharmacias, dro-. garias, armazéns e lojas de fer-ragens.

Apanhado por um autoNa Praça Tiradentes, hontem, o jor-

naleiro Jacques Grego, viuvo, de 51 an-nos, italiano, residente á rua MonteAlegre n. 113, foi colhido por um au-tomovel, recebendo diversos ferimentospelo corpo.

O ferido foi soccorrldo pela Assis-tencia, recolhendo-se á residência.

Tendo no bolso o bilhete n. 6.071,da loteria de 500:000$, de 26 de dezem-bro ultimo, só hontem ao conferir on-de foi-lho vendido: "Ao Mundo Lo-terico" — rua do Ouvidor, 139, veri-ficou ter o 3o prêmio daquella loteria,recebeu logo 20:200$000, pelo chequen. 462.065, do Banco Commercio eIndustria de São Paulo — ficando obilhete ali exposto. Hoje, Enveloppes"Mascottc", de 60 Contos por 5S200,sendo 40 Contos por 3$200, fracções a800 réis, com mais 15 finaes de recla-me e 20:000$ por 2$, meios 1$, deze-nas seguidas ou sortidas a 20$, com2 números em cada bilhete e mais 10finaes de propaganda — correndo ain-da duas loterias de 200:000$000 por50$ cada, em fracções a 5$ e mais 10finaes duplos. Amanhã — 100:000$000por 20$, meios 10$, fracções 2$, com 2numeras em cada bilhete e mais 10finaes, assim como nos 200:000$000para sabbado, 8 de fevereiro próximo— só n o"Ao Mundo Loterico".

Guilherme Fernandezestá no Rio

Vindo de Santos, via S. Paulo, en-contra-se nesta capital o conhecidoimportador sr. Guilherme Fernandez.

O sr. Fernandez visitou, hontem,mesmo a égua Ávila, de sua importa-ção, que se encontra alojada nas co-cheiras do treinador Juan Mocegue.

O inquérito de hontem^no Derby

Os Jockeys Mariano Conceição, Ar-mando Rosa e Ignacio de Souza, cha-mados á secretaria do Derby Club, fo-ram inqueridos, hontem, pelos directo-res srs. Zozimo Barroso do Amaral eJayme do Couto. Nada, entretanto,transpirou sobre o resultado dessa in-quirição. O assumpto ficou para serresolvido na primeira reunião da di-rectoria.

»-»^o*_*«r-

JL J"~\>EPILEPSCentenas de epilépticos completamente restabelecidos de toda?

manifestações da Epilepsia com o uso do milagroso

ANTIEPILEPTICO BARASCHFormula do grande sábio romaico Dr. David BaraschGrande numero de cartas são recebidas diariamente de todoo interior do Brasil attestando a efficacia deste maravilhoso

medicamento

A epilepsia oti commumente — gota coral — tem sido uma dasterríveis moléstias merecedoras das attenções da sciencia medica dctodos os tempos. Hoje, porém este mal, está sensivelmente attenuadoe a sua cura obtem-se com regular facilidade, graças ao apparecimentodo ANTIEPILEPTICO BARASCH, o especifico, por exccllcncia, no tra-tamento da epilepsia, seja Inicial, seja essencial ou chronica.

Como uma confirmação do que acima está dito, leia-se o attestadoinfra, do illustre clinico, Dr. Aramis Lopes, medico da Associação dosEmpregados no Commercio do Rio de Janeiro: — "Deante dos surpre-hendentes resultados que tenho obtido em doentes reconhecidamenteepilépticos, posso affirmar que, entre os seus similares, o ANTIEPILE-PTICO BARASCH. é, Incontestavelmente, uma preparação de real valorna cura da epilepsia. — Rio, 5 de julho de 1929 — (a.) DR. ARAMISLOPES"

O ANTnSPILEPTICO BARASCH é vendido em todas as pharmaciaso drogarias do Brasil em vidros grandes com capacidade de uma garrafa.

Cuidado com a drogaria que procura forçar a venda de similarque, longe de beneficiar, só pôde trazer graves prejuízos ao paciente.Correspondência: ELISE BARASCH — Avenida Mem de Sá, 171 — RIO .Recuse similares e nomes parecidos |

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Page 11: v^ SSB a»» o smemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1930_00456.pdf"Não me surprehenefcm as mani-featações aponheoticas cem que Juiz de Fora saúda- o futuro vice-presi-dente da Republica!

ANNUNCIOS, INFORMAÇÕES, ETC. SEXTA-FEIRA, 17 DE JANEIRO DE Wói) ANNUNCIOS, INFORMAÇÕES, ETC. 11

CAMBIOO mercado do cambio íuncclonou, hon-

tem, em condições de firmeza e com osbancos operando em melhorln, entretantoo movimento do procura esteve dlmlnu-to. O Danço do Braull sacou a 5 50|G4 d.para cobranças próprias e a 5 7|8 d. parans do mercado. Oa demais bancos sacarama 5 0|1G d. e compravam a 5 S|8 o.1, pa-«ando o dollar a 8S700.

Na reabertura do mercado o Banco doBrasil ec conservou Inalterado e os outrossacavam a 5 9|15 e 5 11132 d. com dtnhel-ro a 3 5|8 e 5 21)32 d. para o particularo a 8S100 para o dollar, fechando o mer-cado cotacionarlo.

Os soberanos, em espécie, regularam a44S500.

O dollar cotou-se, & vista de 8S520 a03120 e a prazo de 8S340 a 9S0O0.

SAQUES POR CABOQRAMMA3

A' vlotn: — Londres, 5 5|8 a 5 15|32 d'*,Paris, 3360 a S366: Itália, 3474: Portugal,4123- Nova York, 0S02.1 a 9S1B0*. Canadá.g.*025; Hespanha, 15225; Suiusa. 1S7G0*.Buenos Aires, papel, 33630: Montevldéo,8S410: Japão, 4S470; Succla, Noruega eDinamarca, 2S460: Hollanda, .'i640; Bel-glca, papel, 3253: Allemanha, 2S1G0 a 2S1B0e Slovaquia, S269.

OB BANCOS AFFIXARAM AS SEGU1N-TE9 TAXAS PARA COBRANÇA:

A' 90 d|v.: — Londres, 5 1|2 a 5 9)16 d:(L. 435636 e 43S14Ü); Parlo, S352 a S354;Nova York, 8J900 a 9$000; Canadá, 8S900.

A 3 dlv.: — Londres, 5 13|32 a 5 31|C4 d;(L. 443303 e 43S761); Paris, $354 a 8359*Itália, 3471 a S478: Portugal, S405 a 3412:Províncias. 411 a S430; Nova York, 8S980 a9S120; Canadá, 9S000; Hespanha, 1S200 n13230; Províncias, 1S230: Sulssa, 13740 a10763; Buenos Aires, papel, 3S620 a 3SC85;Montevldéo, 83390 a 8S700; .Tapao, 4S410 a4S503; Suécia, 25420 a 23450; Noruega cDinamarca, 23410 a 2S450: Hollanda, 3S615a 3S630 ;Belglcn. papel, 8231 a S254: ouro,1S252 a 1S270; Slovaquia, 8267 a 8270; Al-lemanha, 2S148 a 23179; Áustria, a 2S170;Rumanla. 3059 a S0G0. o Chile, 1S110; Va-les-café, S354 a 3359; por franco.

Banco do Brasil — Esse Banco aífisouas seguintes taxas para cobranças:

A' 90 d|v. — Londres, 5 7|8; Paris, $332;Nova York, 83430.

A' 3 d|v. — Londres, 5 51|64; Paris, $335;Itália, S447; Portugal, S335: Nova York,0*5520; Bélgica, papel, 13190; Hespanha,«135; Sulssa, 1SC50: Buenos Aires, papel,3S450; Montevldéo. 7SD50 e Allemanha.*!<í040, e vales-ourtf. 4S567, papel, por 1S000ouro.

Cabo™. — A' vista — Londres, 5 25|32;Paris, ?337 e Nova York, 8S550.

D. Bahia ,. „ „ .. — 27Í000Carrungens 60$000 —Brahma —¦ —Cantareira — —

J Botânico .. ., ,. .. —Terras e Col 10$000Cantareira —Debçntures:n. Alliança, ls —N. America 9155000Bellas Artea —D. Santos —Conf. Industrial .... —Quanabara —I IjUOi. *. « • . . • • « » «• —*D. Bahia 100SOOO

75000

150SOOO140S*000

903000

Rajado Nao Uíl

Brahma , .. .. 1:020$ 1:012$Brasil CJncm. .. .. .... —Maeoenso , 120SOOOEdilfcadora Í808000 150SOOOMestre Blatsó 1823000 1803000Bta. Helena .. .. .... —Mercado —Corcovado .". 160S00OHotels Palace ........ —Fluminense F. 72S000 703000Prog. Industrial 1553000 1505000

CAFÉ

BOLSAO mercado da bolsa funcclonou, hon-

trm ainda movimentado e com os nego-rios realizados rcgularcs, sobre os váriostítulos em evidencia. As apólices íederaesestiveram em alta. As munclplpc.es sof-frerarn pequena difíerença pnra balsa. Osdemais papeis de Importância náo soffre-rum alteração de interesse, conforme sevê abaixo:

VENDASApólices — Geraes, 200.*}, 2 a 700$; idcm,

3:0003, 69 a 726J: ldem, ldem, 6 a 727S;ldem, 5008, 1 a 730S; D. Emissões, 200$,nom., 1 a 8003; ldem, ldem, l:0UOS, nom.J06 a 7255; idem, idcm, 110 a 7243; ldem,idcm, 2 a 725S; ldem, ao port. 215, a 697S:ldem, ldem, 79 a C93S; ldem, idcm, 83 a6963000.

Estaduaes — Estado do io, 6%, pt. c|J.4 a 3003; ldem, ldem 4%, 22 a 97S50O; idem,ldem, 2 a 78S00O.

.Munlclpaes — Munlclpaes 1906, pt. 25 a1463; ldem, 1914 pt. 2 a 143S; idem,1904, nom. 15 a r*50S; ldem, 1906 pt. 10a 148S: ldem 770 pt. (d. 1535) 130 a 1703:idem, idem (d. 2"'97) 100 a 167S0O0.

Diversas — D. Santos, nom., 64 a 248S;ldem, Idem, pnrt., 61 a 249S; ldem, Idcm.100 a 2483; Deb. Nova America, 22 a91C$000.

OFíERTAS

O mercado do café funcclonou, hon-tem, firme e com ofe preços sem alteração,cqii3crvando o typo 7 a sua anterior co-taçáo de 24SOOO por arroba. O movimentode procura pnra novos negócios esteve di-minuto, tondo sido vendidas na aberturado mercado 2.589 saccas e durante o diamais 513, nó total do 3.102 ditas, íechan-do o mercado Inalterado.

O mercado ia termo tonto nn primeirabolsa, como na segunda funcclonou firmeo com vendas de 2.000 sacens a prazo.

ESTATÍSTICAEntraram 10.019 saccas, sendo 1.999 pela

Central: 7.162 para os Armazéns Regula-dores, e 857 por cabotagtm.

Desde lu do mez entraram 95.873 saccase desde 1" de julho 1.753.480.

Os embarques foram de 7.406 saccas,sendo 3.710 para os Estados Unidos, 3.280para a Europa e 410 por cabotagem.

Desde 1" do mez foram embarcadas104.407 saccas e desde 1" de Julho 1.606.125, :>endo o "stock" de 318.447saccas.

COTAÇÕES DO CAFÉ'

(Disponível poi- arroba):Typo 3

238000233000

22$000

603000353000

275,000

24300024S00O

$700SOOU«500

233000

1403000

658000503000

Não ha555000 58S0O0_ G2S000

-$300

23800

2S300

2$600

2S330

28860

23000

«430S350$600

DSSC02S400

27Í20026340025S60024Ç80O

Typo 4 Typo Typo Typo 242000Typo 233000Pauta semanal lStílOImposto mineiro 43567

COTAÇÃO DO CAPE'!>.\ BOLSA DE MERCADORIAS

A TERMO

Primeira BolsaV. C.

Janeiro 163000 15S725Fevereiro 158700 143600Março 153300 143500Abril 153500 14S30OMaio 153200 143225Junho 14:500 14J0O0

Vendas — 2.000 saccas.Mercado Firme.

fegunda BolsaV. C.

Janeiro ,„ .. .. 168100 155550Foveretro 155400 143600Março 153400 143600Abril S|ven 143400Maio Slven 143300Junho 143800 14S100

Vendas —Mercado — Firme.Rio — Mercado de hontem, 18 de Ja-

neiro dc 1930.

JXjjtmlszèzSi-pir-Tr-rrT. 6D75Õ0O 6963000

D60SOOOidem, nom.Thcs. NacionalFerrov (1E) ..ldem. 3» .. ..ldem, 2*> .. ..Nacional 1903

TJniformlsadas, de 1:0003 72B$00OIdem, 5% miúdas .... —D. Emls. 1:0003, nom. .. 725SCOOObrlg. Rodoviárias, pt...Idem, ldem, nom

_D__LSIdemObrlg.ObrlgIdem.Idem,Emp.Municipaes do Dlstricto Federal:Municipaes, 20 £ —Idem, ldem, pt —

ldem. nora —1914, pt —1908, pt —Idom, nom 144.50001917, pt —1920, nom —ldem, pt 1473000

T,r, d. 1535 ....7%, d. 1550 ..

dec. 1948

726$000

7233000

Preço, typo Vendas, até ás 10 1]2Idem, durante o dia ..

2430002.589

513

Idem.Idem,Idem,Idem,IcVem,Idem,Idem,Idem,ldem,Idem,Idem,Idem,Idem,Idem,Idem,

170S00O1999 1703000

193Ç00O —

71.O300O

9003000 ¦

89OÍ00O

10332097 ..

'.'. '.'. ..

23392093

Municipaes dos Estados:B HorizonteCbmpos, (2003)o lYiuiiieipHi Aliena ..Uberaba ..M. Geraes, 1:000$ n. ..Prep. Petrop 2005 (1918)PelotasB. Santos, 1:000$, 6% ..Idcm, 8%Idem, 2003, ptParahyba Norte. 6% ....Idem, 100S, ptE. do Plauhy b% .. ..R. Janeiro, 1:000$, 8%..Idom. 100$, pt Nova Iguassu' —

Bancos:Brasil .•Brasileiro Allemao .. .. —Çommercial 185S00OFunecionarios .. ..... —Mercantil •--Portuguesa, c]50 —rortuguez, pt —Previdente —B Econômico —Boa Voata —Internacional ........ —

964S00O

940SO0O 9353000

54030005403000

142S00O142S0O0

140S0CO1393000142300016SS00O

1605000161S000

1S5S00O183Í00O1673000

1503000

6953000

8808000

Total „ „„ 3.102Mercado — Firmo.

MERCADO DE SANTOSO mercado de Santos, funcclonou cal-

mo, dando o typo 4 a base de 21S0QO porU)J(ilr_

Entraram, nesse mercado 30.362 saccas,saíram 151.33G, foram embarcadas 67.136e ficaram em "stock" 1.015.85G contra1.010.028 ditas no anno passado.

— Passaram por Jundlahy, com destinoa Santos, 18.000 saccas.

MelõTrro- ".".

.". ."." .. ,. 2BS000 30J000Sanga •• 13S*-° 20SÜ0°

Assucar — Sacco.Branco eryotal .. .. .. 2650002° Jacto ,. .. 'i* sorteO. AmarelloMascavlnho .. .. ..

Assucar — Kilo.Refinado, extra .. ..Idem, 1»Idem mascavlnho ..Mascavo

Bacalhao — Calfto.Diversas marcas 108$000

Bacalhao — Mela caixa.Diversas marcasCascudoEm tina — Gaspe .. ..Cascudo ••Cascudo Pelselln .. ..

Banha — KUo.De Porto Alegre — latas

20 kllosDe Porto Alegre — latas

2 kilosDe Porto Alegra — lataa

kiloDe Laguna — lataa com

20 kllosDe Itajahy — latas com

20 kilosOe Itajahy — latas com

10 kilosDe Itajahy — latas com

kllosMineiras e Paulistas —

latas com 20 kllos ..Mineiras e Paulistas —

latas com 2 kllos .. ..Batatas — KUo.

Nacional — Mineira ePaulista

Rio GrandeEstrangeira

Ccbollas — Kilo.Naclontes 13200 13500

Café - Kilo.Torrado de 1»Torado de 2"

Karcllo de trigo — 35 kllos.Dos Moinhos Naclonaes. 5S200

Farinha mandioca — 50 kllos.P. Alegre — Especial ,. 1CS000p. Alegre, fina 173000P. Alegre, entrefina .. 16S00Op. Alegre, entrefina .. 16S500P. Alegre, peneirada .. 133000P. Alegre, grossa 113000Laguna, peneirada .. .. 13S000Laguna, grossa 115000

Farinha de trigo — Sttcco C|44 kllos.Moinho Fluminense:Especial —S. Leopoldo —Diamantina —Moinho Inglez (R. F. M.):ButVa Nacional —Nacional —Brasileira —

FeiJ5o — 60 kllos.Preto 5,'aperlor 323000Preto, regular 24S000De Cores ~ P. Alegre .. 503000Preto, novo 40S000Manteiga 663000Enxolrc 6OS00OBranco nacional 603000Branco estrangeiro .. .. 70S000Amendoim 503000Fradlnho 405000Mulatlnho , .. .. 203000Dc outras procedências.. —

Fumo — 15 kilos.Em corda, de Minas —especial 553000 75S.K10

Em corda, de Minas —bom 30-5000 45$000Em corda, de Mlnao —

baixo 128000 203000R. Grande, amar. 1» .. 382000 423000Idem, 2» .. .. 35S000 383000Idem, commum, 1» .. .. 34S000 363000Do S. Catharlna: espe-0003JE 000S0G »Z 'ujspi "raapi

ciai de 1» 303000 33500UDe S. Catharlna, supe-

rlor de 2" 215000 24S000Mem, baixo de 3* .. .. 17S000 202000Da Bahia, especial .... 8(13000 1003000Idem. superior 453000 60S0'iüIdem, bom .. 30JOOO 403000

Kcrozenc — Caixa.Amer.. diversas marcas — 353000

Lombo — Kilo.De Minas e Paraná, .. 13300 2S800

, Manteiga — KUo,De Minas e Ul. do llio 7. 75000 irjõôfr

2S300

23860

23800

23330

2$900

23900

3305U

«500S400$700

332002S8W

5S5Ü0

19S0OO17350016S50017800014S')0Ü12500014300012S0UÜ

365000343000335000

363000343000331000

34S0Ü02S300055SOÜ044SO0072S00062300064300075300060S00043R00Ü323000,

1718181818181819191919

ÂEMOVIMENTO MARÍTIMO

ENTRADAS DO DIA 16"Cto. Rlpper" paquete nacional, proce-

dente do Belém."South Wales" paquete Inglea, proce-dente de Cardlff."R. W. Stewart" paquete americano,procedente do Aruba.

"Itapura" paquete nacional, procedentede P. Alegre.

"Rodrigues Alves" paquete nacional,procedente de B. Aires.

Western Prince" paquete Inglez, proce-dento de N. York.

"Astrlda" paquete belga, procedente deB. Aires.

SAÍDAS DO DIA 18

"Araçatuba" paquete nacional, para Re-Cllo. _, ,"Anna" paquete nacional, para Floria-nooolls."Cto. Aloidlo", paquete nacional, paraPorto Alegro."Ayuruoca" paquete nacional, paraSar.to3.

VAPORES ESPERADOS DURANTEO MEZ DE JANEIRO

"Rodrigues Alves". B. Alre3 17"Bayern", Londres •• •• _,"Avlla SUr", Londres"La Coruna", Hamburgo .. .. ."Jaboatão", N. Orleans"Asturias". B. Alies"Cap. Polônio". B. Airos .. ."Italmbé", P. Alegre"Italpava", Imbltuba"Aratimbó", Recife "ItaquaHá". P. Alegre"Dullio", Gênova"Almanzora", Southampton .. L"Bello Isle". Hamburgo 20"Tunlsler". Antuérpia 20"R. V. Eugenia". Barcelona 20"Eubée", B. Aires 20"Campana", B. Aires 20"Prlnc. Glovana". B. Aires .. .. .. •• 20"Itaqulce". Recife 20"Tapajoz". Fortaleza 20"Plrahy", Iguape 20"Avelona Star". B. Aires 21"Baden", B. Aires -jj"Antônio Dclfino", Hamburgo 21"Swlatowid", Havre .. .. .. .."Cordoba". Gênova"Southern Prince", B. Aires ."Desna". Llverpool"Cap. Arcona", Har_bU**30 .. ,"Western World", N. York .."Oranla", B. Aires 23"Itapuhy". Aracaju' 23"Itatlnga". Cabedello <«"Pedro I", Belém 23"Itapuca", P. Alegre 23"Slerra Cordoba", Bi*emen 24"Antuérpia". Anvers 25"B. Aires Maru'". B. Aires 25"II. Brlgade". Londres .. .. 26"Ceylan". Hsmburgo 26"Alslna", Gênova 26"Bornlnl", Santa Fé 26"Ruy Barbosa", Hamburgo .. 27"NyasGfí", Lisboa •• •• •• •• »«"Formoae". B. Aires «. .. 27"Lutetia", B. Aires 27"Deseado" B. Aires .. .. 28"M, Sarmlento". B. Aires 28"Raul Soares". Santos 28"Conte. Rosso", Gênova 29"Campos Salles". Manáos 29"Bslvedere" ,B. AtreB 29"Pan America", B. Aires .. 29"Gelrla", Amsterdam .. .. 30"Nort Prince", N. York 30"Alundn Star". Gênova 31"Dullio", B. Aires 31

VAPORES A SAIR DURANTEO MEZ DE JANEIRO

"Lutetia", B. Aires .. .. M"Rio Amazonas". Recife 17"Itaglba". P. Alegre 11"Itaperuna" P. Alegre 17"João Alfredo". Belém .. .. 17"Icarahy" P. Alegre .. .. .. •• .. 17"Western Prince", B. Aires 17

VARIAS ASSOCIAÇÕES ADHE-REM A' CAMPANHA CONTRA

0 ANALPHABETISMO . o 'ralo'- da

A GRANDE REUNIÃO DO DIA 20, PRO-MOVIDA PELO ROTARY CLUB

Reuniu-se hontem, novamente, a com-mlssáo nomeada pelo Rotary Club parafundar a Cru_ida Contra o Analphabe-tismo.

Compareceram os srs. Arrojado Lisboa,Gustavo Barroso, Bernardo Barbosa, Faus-tino Esposei, Aureliano Machado, MattosPimenta. Álvaro de Vauconcellos e Pache-

co Morelifá.Foram recebidos var!a3 adhesões 4 lnl-

olatlva do Rotary Club.O prof. Faustlno Esposei propoz que '

fossem convidadas para o almoço do dia20, além das 28 associações JA convidadas,aa prlnclpaes entidades sportlvas do Riode Janeiro.

A esse almoço comparecerão tambem umdirector de cada Jornal do Rio do Janei-ro, pois sem o auxilio decidido, continua-do, e pertlnaz de todos os Jornaes, sejamquaes forem seus credoa políticos, náo serápossível realizar a grande anplraçáo na-clonal de acabar, no monoa no Rio deJaneiro, com a vergonha do analphabe-tismo.

A commlssfto do Rotary Club reconheceque a tarefa é difficil, mas valem bemtodos os esforços e sacrifícios.

Náo pôde e nfto devo ser obra do umapessoa, nem de uma associação.

Todos os brasileiros e todas as associa-ções preclzam e devem trazer o seu con-curso á realização do tfto nobre ideal.

O Rotary deseja congregar todas aB as-soclações no Comitê Central da CruzadaContra o Analphabetlsmo, de modo queesta seja a expressão lcgtlma de uma von-tade collectlva.

No almoço do dia 20, que será presididopelo prof. Miguel Couto, com a presençado director de Instrucçáo, o ministro daJustiça, o prefeito, o airector do Depnr-lamento do Ensino e outras autoridades,serão lançadas, aa bases da Cruzada Con-tra o Analphabetlsmo, passando o Rotarytodo o encargo e direcção A nova enti-dade, da qual aerá sempre um cooperadorvigilante.

O Rotary espera que todas as associa-ções do Rio de Janeiro, especialmenteconvidadas, compareçam, pois, ao almoçode 20 do corrente, e que se realiza no Pa-lace Hote,l ás 12 horas precisas.

Meu caro Zinho, —siora inspirou você prA CQjjra. mas oseu parente nuds prosjflSp — o ja-carè —- é quo nos baíou a poria...A;- vezes 6 assim: ha aícehsldaai* deac andar pelas casas das vtainhes oudos parentes, pwa se :r _o encontroao desejo... Toda ge-ire tem máosoliios para as sogras, e di íxe que, asintis das vezes, cilas nie:,mc daninn-dai., levadas do diabo, &e e que essefantasma existo. Aliás eu f-.ou maispropenso a crer que as sogras «ao aopcarnagão dos satanazes. Feio menosé que se concebe, quasi pnsso a pas-

Uo... Nessa oarte, no inundo só bou-V0 um homem que ícjí àovte. Foi onoíso velho e Ur.dario p"»e Adão, por-que Eva, coitada! não t>:\v mãe... Emuita gente '.nveja essa vo?..Uira. Pu-dwal Até porque, não rcs-.-.tiT) a-, so-giM, e as mulheres bem que seriammelhores do que são... fm sabnjicessilveiras é quj estragam a -'escripta"

qi fcndo os genros demoram um poucoir-aie na rua, r.atnralinonie movidospor misteres maiores. A Wtflher con-vence-se dessa verdacl?. Mas, a so-stí.° Quando? Inventa, cria, preme-din? uma scre dé cogitações míiisãs.e rós, os gènrc-6, é que sofftemos semmerecer, uma porção de iionias. orasvbiis, ora fortes, que dt.-ii' na alma.lor isso, qunndo ou vpjo uma "zi-r.ii&", na avenida, meu maior c'ese.io4 pcrguntar-lne' você teril mãe' Sctiver, a sympathia décve.íce, na affir-mrtiva, 50 por cento...N_ç* tendo, po-íéni, as esperanças sobem que se con-fundem... Por isso, óreio viverem dcpntbbens todos os que ia enterraram;t sogra... IS, como „on.-*na_em ás"línguas de sogra", rje_i'es que as"'.inguas de p-*ata", vamos fazer asirvertidas com a cobrinha... — DeZ"i_I.

NA CERTA

ALGODÃOO mercado do algodão funccio-

nou aontem estável, core o movimentode negócios em pequena escala e com os-preços Inalterados, fechando o mercadosem modificação de interesse. O mercaúóa termo não funcclonou.

Entradas não houve, saíram 513 fardos,ficando em deposito 4.618 ditos.

(Preços poi 10 itlloa)Plbra longa — Typo Seridó-

TypoTypoPibraTypoTypoFibraTypoTypoPlbraTypoTypoPlbraTypoTypo

media — Sertões:

media — Ceará:

curto — Mattas:

curta — Paulista:

42SO0041SOO0

J9S0003t33000

33SOO033S000

1.8500035$0M

37S500343000

7205000 —97S500

400S50O

320S000

162SÜ00

Seguros:Argos .. .. .. .. .. ••MercantilRegionalSeguros:t:aranua .. .. •• •• ¦•Argòs Sul AmericaContinental • ••Tecidos:AlliançaAmerica FabrilNova AmericaPetrupoittanaBrasil Indust. .. ... ..tvlanufíi("t"r8 Conf. IndustrialCorco\ adoBom Pastoi íá Peüro Alcântara ....Paulista •TIJucaEsperança .. .• •• •• ••Mageenselistradas dc Feiro e Carri:VlctorlaB. Jeronymp .. •¦_•• ••D. Santos .. •• .-.----¦-Idcm, pt ftiestrir tsiaweMarcado ••

ASSUCARO mercade de assucar íuncclonou, hon-

tem calmo com o movimento de ne-goclos sem interesse ficando os preçosInalterados.

O mercado fechou na expectativa deoalxa, nfto tendo funcclonado o mer-cado n termo

Entradas não houve; sairam 0.4G7 sae-cas, ficando em deposito 357.762 ditos.

Cotações:Branco crystal 255000 27$000Crystal amarello .. .. .. 23Ç0OO 24S000Mascavlnho 22SO0O 24SIW0Mascavo 22$000 23S000

1333000 1205000

l-MSOOO5031.00

Ü9:;000aiasooo•J-iU.iUUU

1153000

1:000

67S300248S0002'ltiíUÕO

Preços correntes officiaesque vigoraram na semana

de 23 a 28 de dezembroPor caixa

fü. do llio ~

Santa Catharlna — latasde 5 e 10 kllos .. ..

Estrangeiro, diver. marc.Milho — 62 kllos.

AmarelloBranco MescladoDo Rio da Prata .. ..

Óleo — Kilo bruto.Oe Dnhàoa Em barrilFm lataDe caroço de al3. nac. ..Idem, estrangeiro .. ..

Polvilho — Kilo.De Minas, Rio e S. PauloDe Porto AlegreDe Sta Catharlna .. ..

Phosphoros — Por lata.Marca Ypiranga, de mad,Idcm, Ypiranga de luxoIdem, "Olho"Idem "Brilhante" .. ..Outras marcas ., ,, ..

Queijos — Um.De MinasPalmyra typo "Rheno"..

Sal — Sacco c|60 kllos.No Norte, grossoIdem, moldoDo Cabo Frio, grosso ,.Idcm, moldoEstrangeiro

Taploca — Kilo.Diversas procedências ..

Toucinho — KUo.CommumDe Fumclro

Vinagre — Barril.NacionalEstrangeiro (caixa) .. .

Vinho — BarrU.Do Rio GrandeEstrangeiro — Virgem ..Idem, VerdeIdem, Collares

Xarque — KUo.Do Rio da Prata —

patos e mantas .. ,.Do Rio da Prata —mantas ..

Do Rio Grande — patose mantas

Do R Grando — MantasDo M. Grosso — Patos emantas

Do interior da Minas,Rio e S. Paulo

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18S0OO2080CO1GS500

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$300

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Águas mineraesCaxambú' .. ...IjimbarySalutarlsOambutiulra .. .8. Louren<;o ..

Aguardente -De Paraty .. .,De Angra .. ..De Uampo3 .. .

ÁlcoolDe 40 gràos ..De 38 [iràos ..De 3éi gritos ..

Alfata — poiNacional

Azeite — Poi tata.131 versas marcas .. ..

Alhos - lüij.

8|casco.jfisooo37SC0037300037SU00383000

Pipa c|430 litros 20USÓOO

.. .', .. 1803000 1603000

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3420

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kilo.

13200NaclonaesEátrungeiroa ..

Arroí - 6U kilosBrilhado de 1» . 323000[íiem de 2" 7030UUEspecial 6J30Ü0Superior 503000¦Bom .. .. .... .. .. v,—-iiosoooRes-ular 3Ü30ÕOBranco do Korte 31^000

.!10-5l)0t.1903000.'ÍOSOvjO

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2$800

23800

3320033400

3SO0O

33100

ALFÂNDEGAEXPEDIENTE

Ao director geral do Thesouro foi en-caminhado, afim õ'e ser submettido èconsideração do ministro da Fazenda, orequerimento em que o despachanteaduaneiro da Alfândega desta capital, M-rio de Castro Oliveira, solicita a sua e:;o-iteração do referido cargo.

"Dova", Guarapay"Itapura", Penedo"Bayern", B. Aires"Guaratuba", Tutoya•'Cap Polônio" Europa ,'Asturias" ISuropa¦Celeste", Victorla 18

Ã-ila fatar"—B^—Ai_s______i. • • •• 18'Etha" S Francisco .. rrTTTr~rr-ri—12."Almanzora" R. da Prata 19'Dullio" r Preta 18"Itassucé" P. Alegre 19"P. Christophersen", Helscn'.; .. ,. 19"Italmbé", Parti 20"Pacific", B. Aires 20"Rodrigues Alves", Manáos .. 20•Eubée". Europa 20"Recife", Macáo 20'Prlnc Glovane.". Europa 20'Campana", Gênova ,» 20"Aratimbó", P. Alegre , .. .. 21"Italpava", Imbltuba 21"Avelou.» Star". _uropu 21"Antônio Delflno" B. Aires 21"Baden", Europa .. 21"Iblapaba" P. Alegre 21"Itapuca", Cabedello .. .. 22"Itaqulcó", P. Alegre 22"üçii", Maceió 22"Celeste", Victorla 22"Southern Prince"; N. York 22'Macedonler" Antuérpia 22"Desna", Rio da Prata ' .. .. 22'Oranla". Europa 23'Cap. Arcor-a", B. Aires 23"Belle Isle", B. Aires 23"Western World". B. Aires 23"Alte. Jaceguay", B. Aires 23"Swlatowid", B. Alre3 24"Slerra Cordoba". B. Alre3 24"Tutyoa", Cnmocirn 25"Pirahy", Iguape 25"Alsorab". Hamburgo .. .. 25"Orduna". Pacifico 25"Cordoba", Rio da Prata 25"H. Brlgade", Rio da Prata 26"Alslna", B. Aires 2C"Deseado", Europa 27"Lutetia", Europa 27"Formoso", Europa 27"Laguna", S. Francisco .. 27"Atalaia", N. Orleans 23"M. Sarmlento", Europa 28"Pan America". N. York 29'Conte Rosso". Argentina 29"Cmte Vasconcellos", Penedo 30"Raul Soares", Hamburgo 3^1"Ayuruoca". N. York 30"Nyassa", Lelxões 30"Mirandu", Laguna 30"Douro", Manáos 31"Gelrla". B. Aires 31"Dullo". Europa 31"Maria Lulza". Maceió 31

MALAS POSTAESexpedirá as seguinte*.O Correio Oeral

malas postaes:DIA 13

Pelo "Asturias" para Lisboa, Vlgo, Cher-burgo e Southampton: Impressos ate ns5 horas do dia IS; objectos para registraraté ás 18 horas do dia 17; oartaS pava oexterior da Republica até ás 6 horas dodia 18.

Pelo "Avlla Star" para Santos c Rio daPrata: Impressos até ás 7 horas do dia18; nbjectos para registrar ate ás 18 tio-ras do dia 17; cartas para, o interior daRepublica até ás 7 1|2 horas do dia 13:ldem Idem com porte duplo e cartas paruo exterior da Republica nte as 8 horasdo dia 18.

Inspectoria de Vehiculos"Estão

sendo chamados á, lu.-ipecto-ria de Vehiculos, para responder pelasirregularidades coramèbtidas, ts con-duetores dos seguintes vehiculos :

OMNIBUSDesobediência ao signal:

93 — 116 — 183 — 186 — 247 - 331AUTOMÓVEIS

Excesso <!c velocidade:C 4040 — 611 — 1482 — 1996 - 396(1

1320 — 4413 — 5030 - 9048 84C11010.

Contra mão:C 1791 - 1309

Passar entre meio-fio e ttnruk*:C 5350

Estacionar em lugar não permittido:671 — 1754

Desobediência para. accender a->lanternas:

673 — 13336Interromper o transito:

5549Desobediência ao signal:

C 5623 - C 5930 -1-1645-17092305 - 3434 - 3814 - 4116 - 57817020 - 80!4l'or estar abandonado: 10698.

As nossas frutas serão col-locadas com vantagem nos

mercados estrangeirosInforma o consulado brasileiro em

Munich que as frutas brasileiras pode-rão ser collocadas naquelle mercado,ende não ha importação directa, li-mitando-se os vendedores a adquiril-as nos leilões de Hamburgo e Bremenespecialmente, exceptuando-se a pe-quena importação feita á Itália.

Para a introducção das frutas bra-sileiras em Munich seria, diz, maisbarato e conveniente o transporte viaRotterdam e pelo Reino até Manheine dahi a Munich por via terrestre. Otransporte por água é mais barato doque por via terrestre e a fruta brasi-leira chegaria a esse mercado maisbarata do que por Hamburgo. Os di-reitos aduaneiros para as laranjas sãode Rs. 20,00 por cem kilos; as bana-nas pagam Rs. 30,00 por cem kilos,tanto frescas como seccas; os ariana-zes frescos e em conserva, sem assu-car, pagam Rm. 30,00 por cem kllos;os coecos, Rm. 4,00 por cem kilos.A Hespanha e suas colônias são osúnicos exportadores que gosam de fa-vores aduaneiros e pagam 2,50 porcem kilos de laranjas; 2,00 por cemkilas de bananas seccas; as bananasfrescas estão livres de direitos; osananazes pagam 4,00 por cem kilos;nos coecos não ha difíerença.

6289-4891 -5756-7654-6531-7830FALPITÉS DA ZUZU'

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PARA INVERTER

Nomeado commissario de. F. Nogueira & Cia.

O juiz da 2* Vara Civel nomeouídMasdo_P.orto <_ Cia.

ocom-

missarios em substituiçac7TTía-T»Ke«íí^___Q!) tOmityba).data de P. Nogueira & Cia. "-¦'•*--:'~fr;—t¦•¦*---

RESULTADO DE IICíISTEMl" prcmio — .Tacaré 9630T prêmio — Cabra 64243n prêmio — Avestruz 62034" prêmio — ('abra¦"" prêmio — VaccaModerno — Águia Kio — Cobra St]teado — Coelho (gruy-o;

35234198

C08735

10ZIZI

Loteria do Estado de SantaCatharlna

SABE-SE POR TELEGRAMMAResumo dos prêmios maiores da Lo-

teria do Estado de Santa Catharlna,extrahida em 16 do corrente:15879 (Rio) 100:000500016476 (Florianópolis).. . 10:000300011937 (Rio) 4:00OSOOO

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Uma queixa crime apresen-tada pelo representante do"Talco Ross"

O representante da The Sidney RossCompany, Inc., estabelecida & ruaGeneral Argollo, 153, apresentou umaqueixa-crime ao juiz da Ia Vara Cri-rr'.ia.l, contra os sócios das firmas "OCruzeiro", "Casa Esmeralda" e "Ca-sa Suissa", que, sem autorização, re-cebem, expõem e vendem talco "Po-lar", conforme ficou provado por vis-torias e apprehensões effectuadas,fraudam a patente na qual a firmasupplicante se basea para a venda doseu produeto "Talco Ross".

Soffrendo prisão illegal, re-quereu habeas-corpus

O juiz da 2" Vara Crir-^ial recebeua ordem de "habeas-corpus" impe-trada em favor de Fi-sincisco Silva, quefoi preso, processado e condemnado,apesar de provar a improcedenci*! dadenuncia, continuando, no emtanto, osc** constrangimento ülegal.

Denuncia contra um com-missario de policia e duas

praçasO juiz da 8a Vara Criminal rece-

beu denuncia contra o commissario dePolicia Antônio Emiliano Ohermònt eas praças Homero da Cunha Moraese Sev.riano Marques da Silva. nue.em 2 de junho de 1929 prenderam eespancaram a Rubiano Pereira Lago,que fora ao 24" Districto Policial, seinteressar por um seu empregado, quese achava detido.

Appropriou-se, indébita-mente, de alguns objectos, e

vendeu-osO juiz da 2" Vara Criinin:.. recebeu

c„'-.uncia contra Sç-Hto Suzano Teno-rio de Albuquerque, que se aproprioude objectos no valor de 141fi5C0, re-vendendo-os.

Preso, o aceusado confessou o deli-cto. .

Dois habeas-corpus inspe-trados na T Vara Criminal

Ao juiz da 1" Vara Criminal foi im-petrada uma ordem de "habeas-cor-pus", em favor de Etka Fêigelmann,que se acha presa desde o dia 11 docorrente mes, sem crime, sem mandatode prisão e sem ter havido flae-rante.

— Baseado no mesmo teor, foi lm-petrado tambem idêntico pedido, emfavor de Vulpiano Machado, soffren-do. portanto, ambos, de constrangi-mento illegal.

Amparo Thereza ChrisiinaA Directoria do Amparo Theresa

Chriatina, asylo da velhice desampa-rada. sito á rua Assis Carneiro, 537,Piedade, communica a todos os sócios,c amigas que se realizará no próximodomingo, dia 19. ás 15 1)2 ¦ -as. umaconferência pelo conhecido clinico, srBezerra Cavalcanti, que grande conhe-cedor da doutrina, levará coiii""súapalavra, e consolo ás velhinhas e sa-bios conhecimentos nos assistentes.

Casa Marcilio DiasO capitão de mar e guerra, Frederico

Villar, recebeu da firma J. Gonçalves& Cia, a quantia de 45UUUU0, como con-tribuição para a montagem do festi-vai da Marinha realizado em dezem-bro, em beneficio da Casa MarciiioDias.

Nomeado syndico na fa'lcn-cia de J. Jessouroun

O juiz da 5" V*--'í *" ' nomeousyndico na fallencia do J. Jessouvouirao requerente da mesma, Alberto Su-blcoff.

Ave-Grêmio Literário Orliuo Lopes

São convidados todos os yjios qui-tes para, na sede social, receberem o&seus convites para a Cesta Jterordau-sante a realizar- - no dia 20 deste,das 13 as 19 horas, na sede da Uniãodos Empregados uo Commercio.

Page 12: v^ SSB a»» o smemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1930_00456.pdf"Não me surprehenefcm as mani-featações aponheoticas cem que Juiz de Fora saúda- o futuro vice-presi-dente da Republica!

ANNUNCIOS

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jornaes e revistas ficam assoberbadas com o ac-

cumulo de serviço das tomadas e reformas de assi-

gnaturas. Para evitar contrariedades, e para que se

possa ser attendido com presteza, é necessário cui-

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seja feito com•idade.

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quer publica-poderá dirigir-

fi dar desse assump

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