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V SUPRE - Simpósio de Suprimento e Logística das Empresas do Setor Elétrico 27/06/2012 Paulo Resende, Ph.D. IMPACTOS DA OPERAÇÃO LOGÍSTICA PARA O SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO

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V SUPRE - Simpósio de Suprimento e Logística das Empresas do Setor Elétrico

27/06/2012Paulo Resende, Ph.D.

IMPACTOS DA OPERAÇÃO LOGÍSTICA PARA O SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO

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• Porque existe uma tendência de expansão territorial relacionada com

o desenvolvimento econômico que demanda operações complexas de

movimentação de materiais, equipamentos e serviços.

• Porque o setor elétrico se vê desafiado a manter níveis de serviço cada

vez maiores com eficiência operacional maximizada – paradoxo do

nível de serviço versus custo operacional.

• Porque existe uma crescente complexidade nas operações,

principalmente nas maiores regiões metropolitanas.

• Enfim, porque o grande desafio está em fazer mais com menos.

PORQUE A LOGÍSTICA INTEGRADA SE TRANSFORMOU EM OPERAÇÃO DE IMPACTO PARA O SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO?

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Carregamentos Multimodais 2010 / 2015 – SEM CARGA GERAL

Fonte: FIPE (USP) e CENTRAN

UM PAÍS COM EXPLOSÃO DE DEMANDA

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Carregamentos Multimodais 2010 / 2015 – SEM MINÉRIO

Fonte: FIPE (USP) e CENTRAN

UM PAÍS COM EXPLOSÃO DE DEMANDA

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COM MINÉRIO E SEM CARGA GERAL SEM MINÉRIO E COM CARGA GERAL

Fonte: FIPE (USP)

Carregamentos Multimodais 2020UM PAÍS COM EXPLOSÃO DE DEMANDA

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CUSTOS LOGÍSTICOS POR COMPLEXIDADE E DISTÂNCIASDISTÂNCIAS MÉDIAS DE TRANSPORTES PARA MOVIMENTOS INBOUND E OUTBOUND

2000 2005 2010 2015*

* 200 km

80 km/veículo/viagem

115 km/veículo/viagem

130 km/veículo/viagem

150 km/veículo/viagem

• As cadeias de suprimentos tem uma tendência de aumento no número de fontes de suprimentos e complexidade de distribuição.

• Tendência de custos logísticos maiores devido ao aumento de pontos de demanda em maiores distâncias, principalmente no que tange aos serviços de manutenção.

• Tendência de redução dos custos de transporte com pontos de armazenagem pulverizados, ao mesmo tempo em que se sofre a pressão por redução de estoques

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CarvalimaRodonaves

São Miguel

Transpaulo

Rapidão Cometa

Carriers

CarvalimaRodonaves

São Miguel

Transpaulo

Rapidão Cometa

Carriers

Análise de demanda por produto e clientes por área de distribuição

Definição de programação de operações de acordo com a gestão da demanda

Implementação de políticas de operações de acordo com distâncias de transporte e lead times de realização dos serviços

SOLUÇÃO: ESTRATÉGIA DE OTIMIZAÇÃO DA REDE LOGÍSTICA - MODELO DE POLÍGONOS LOGÍSTICOS

Polígonos Logísticospodem serdefinidosindependentementedo tamanho da áreade análise

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Base Logística

Tempo de Deslocamento

Próxima Distante

Baixo

Alto

Ângulo de inclinação dependendente de topografia,natureza da tarefa, tipo de veículo, aglomeração deatividades, e programação.

Situação de alta dispersão geográfica, mascom bases logísticas próximas da demanda(função logística com altos custos em estoquese baixos custos com deslocamentos)

Situação de alta dispersão geográfica, mascom bases logísticas distantes da demanda(função logística com altos custos em deslocamentose baixos custos com estoques)

CURVA DE CORRELAÇÃO DE BASES LOGÍSTICASE TEMPOS DE DESLOCAMENTOS

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1. Gestão logística baseado no conceito de tempos e

movimentos com equilíbrio entre alocação de ativos e

nível de serviço.

2. Otimização das operações logísticas com base na

otimização por polígonos com características

operacionais semelhantes.

3. Investimentos em capacidade logísticas para atender

ao movimento de descontração de demanda, mesmo

correndo o risco de deterioração da economia de

escala.

AÇÕES RECOMENDADAS PARA OS DESAFIOS DA EXPANSÃODO TERRITÓRIO DAS OPERAÇÕES NO SETOR ELÉTRICO

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CUSTO

CONFIABILIDADE

FLEXIBiLIDADEQUALIDADE

VELOCIDADE Custos de Tarefas

Respostas dentrodos parâmetros de Frequência

Tarefas programadas ou emergenciais Respostas dentro dos parâmetros de nível de serviço

Tempo médio deatendimento

CÍRCULO DE ITENS DE PERFORMANCE EM OPERAÇÕES(EQUILÍBRIO ENTRE CUSTOS OPERACIONAIS E NÍVEL DE SERVIÇO)

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Disponibilidade de Ativos

Risco no Atendimentoaos Níveis de Serviço eCustos LogísticosAssociados

Baixa Alta

Baixo

AltoSituação de alto risco devido à indisponibilidadede ativos com bases logísticas carentes do volumede ativos de acordo com as necessidades de frequência,programação e tipos de tarefas

Situação de baixo risco devidoà alta disponibilidadede ativos,atendendo às necessidades deprogramação, frequência e tipos de tarefas

Situação de baixo custo logístico devido àconcentração de ativos e bases logísticasPela baixa complexidade desuprimento e distribuição

Situação de alto custo logísticodevido à desconcentração de ativose bases logísticas pela altacomplexidade desuprimento e distribuição

EQUILÍBRIO ENTRE CUSTOS LOGÍSTICOS E NÍVEL DE SERVIÇODISPONIBILIDADE DE ATIVOS , CUSTOS LOGÍSTICOS E NÍVEIS DE SERVIÇO

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Amplitude do Gap

Itens de Desempenho Operacional

Custos (veículos e MO)

Confiabilidade(frequência)

Velocidade

Flexibilidade

(programadas ou emergenciais)

Qualidade(nível de serviço)

Baixa Alta

Gaps devido a altos custos(problemas de alocação de Ativos)

Gaps devido a frequênciashistóricas não refletem realidade

Gaps por dispersão geográfica ealocação de equipes

Gaps provocados por escalas de trabalho

Gaps devido ao cumprimento de exigências da ANEEL

MAPA DE GAPS ENTRE ITENS DE DESEMPENHOEMPRESA REAL VERSUS GAP

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1. Entendimento obsessivo sobre o comportamento da

demanda e pela construção de um modelo de gestão

de demanda sofisticado.

2. Definição e parametrização do pacote de valor a ser

oferecido aos clientes, cuidando para que a gestão de

alocação de ativos seja proporcional aos itens de

valor percebidos.

3. A análise de gaps precisa se transformar em

instrumento de gestão não passível de

questionamentos corporativos.

AÇÕES RECOMENDADAS PARA OS DESAFIOS DO EQUILÍBRIOENTRE NÍVEL DE SERVIÇO E CUSTOS OPERACIONAIS

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COMPLEXIDADE NAS OPERAÇÕES LOGÍSTICAS METROPOLITANAS:FATOR 1 – A CONURBAÇÃO ASSOCIADA À MOBILIDADE URBANA

• Problemas com lead times de atendimento

• Problemas com manutenção da frequência e nível de serviço exigido

• Problemas com mobilidade

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COMPLEXIDADE NAS OPERAÇÕES LOGÍSTICAS METROPOLITANAS:FATOR 2 – A VERTICALIZAÇÃO ASSOCIADA À FAVELIZAÇÃO

• Problemas com ilegalidade

• Problemas com complexidade de atendimento

• Problemas com acesso

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1. A logística das operações para o setor elétrico nas

grandes metrópoles está diretamente associada à

gestão de risco, onde a principal ferramenta é a teoria

de restrições aplicada.

2. Os lead times de atendimento devem estar

associados a uma política de alocação de ativos e

pessoal para que não haja gorduras nos sistema

operacionais e que devem ser combatidas sob o

conceito de gargalos e não gargalos.

AÇÕES RECOMENDADAS PARA OS DESAFIOS DA COMPLEXIDADEDA LOGÍSTICA NAS GRANDES METRÓPOLES

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Reduzir o nível de custos logísticos

MELHORAR A EFICIÊNCIA LOGÍSTICA DOS MOVIMENTOS DE RECEBIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS

Melhorar a Eficiência na Movimentação Interna e Externa

Melhorar o Nível de Previsibilidade

Melhorar a Alocação de

Ativos

Objetivo Central

DESAFIOS

• Implantar um bom sistema de gestão de demanda

• Buscar uma rede logística mais racional, evitando as ações reativas

• Entender de forma estratégica as expansões espaciais

• Ter uma gestão integrada, ou seja, sair da zona de conforto e stress dos sites locais e entender a logística de forma sistêmica

PRINCIPAIS

AÇÕES

DESCOBRINDO OS CAMINHOS GESTÃO ESTRATÉGICA DA LOGÍSTICA NO SETOR ELÉTRICO: PRINCIPAIS DESAFIOS

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MUITO GRATO A TODOS!

PAULO RESENDE

31-9973-0825

[email protected]