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Vacina injetável contra Estreptococose em Tilápiascausada pela bactéria Streptococcus agalactiae biotipo II
CVB – Características, vantagens e benefícios
Méd. Veterinários: 1Rodrigo Zanolo, MSc ; 2Leonardo Cericato, Dr.
1Gerente de Mercado Aquicultura2Coordenador de Território Aquicultura
MSD Saúde Animal – Cotia – São Paulo – Brasil E-mail: [email protected]
leonardo.cericato@merckcom
Breve história da Imunologia
• SEC. XII - CHINA – VARÍOLA HUMANA
• Os chineses infectavam crianças através (“variolação”) de crostas e secreção de feridas de outros doentes;
• Mortalidade cai de 20 para 5%;
• Sec. XIII é conhecido na Europa;
Breve história da Imunologia
• 1798 - Dr. EDWARD JENNER
• Médico na Inglês;
• Observou que as “ordenhadoras” de vacas não tinham Varíola Humana em sua forma aguda, mas contraíam Cowpox, doença mais branda;
• Variolação passou a ser feita com o vírus da Varíola da Vaca;
Curiosidades sobre vacinação através dos tempos
• Em 1908, houve uma grande epidemia e a população, p or conta própria, correu aos postos para se vacinar;
• Em 1959, a Organização Mundial da Saúde (OMS) lanço u uma campanha mundial para a erradicação da varíola. A doença já estava extinta na Europa e n a América do Norte, mas o programa custou a alcançar êxito devido, em parte, à resistência de al guns povos à vacina.
• No Brasil, a campanha de erradicação da varíola gan hou total apoio do governo e, em 1968, foi lançado o programa de vacinação em massa. Mesmo ass im, em 1970, o país era o único do continente americano que ainda apresentava casos da doença. Só em 1973 a OMS declarou que a varíola havia sido erradicada do continente.
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Alevinagem Recria Engorda
F. columnare
Aeromonas móveis
Estreptococcoses
$$$$$ !!
Estreptococose:Doença de maior de maior
impacto econômico da TilapiculturaBrasileira e Mundial.
Acomete animais adultos, impactando
diretamente a sobrevivência final e conversão alimentar (FCA).
Principais Enfermidades Bacterianas em cultivos
de Tilápias no Brasil
• Faltou oxigênio; excesso amônia ?? Renovar a água e realizar aeração mecânica.
•pH oscilante ?? Utilizar o calcário dolomítico.
• solo inadequado ?? Correção de solo.
Tanques-escavados:
• Faltou oxigênio/excesso amônia ?? Dificuldade
• Água muito quente/fria ?? Dificuldade
• pH oscilante ?? Dificuldade
• Solo inadequado ?? Dificuldade
Tanques-rede:
Como a Estreptococose é gerenciada até o momento ?
Desvantagens:
� Eficiência diretamente dependente de dose, tempo de tratamento e momento exato de iniciar a medicação;
� Alto custo;� Retorno freqüente da doença no mesmo ciclo
de produção;� Possibilidade de resistência bacteriana;� Questões ambientais envolvidas;� Maior dificuldade na certificação de
qualidade do produto final;� Segurança alimentar.
Antibióticos
Vantagens:
� Facilidade no manejo e incorporação do produto na ração.
Vacinas
Vantagens:
� Prevenção efetiva;� Melhor custo benefício;� Maior eficiência no controle da doença;� Produto biológico sem tempo de carência ou
período de retirada para consumo;� Ambientalmente amigável;� Não induz resistência bacteriana;� Proteção por toda a vida da Tilápia;� Rastreabilidade e sustentabilidade;� Maior segurança para o investidor.
Desvantagens:
� Maior dificuldade no manejo de aplicação.
Kubtiza, 2005
O quê a Vacina faz?
• Estimula o Sistema Imune do Peixe a preparar a defesa humoral (anticorpos) e/ou celular (células) contra a enfermidade alvo;
• A vacina AquaVac STREP Sa é utilizada para proteção específica frente a Estreptococose causada pela bactéria Streptococus agalactiae biotipo II.
Respostas Humoral / Anticorpos (30 %) Resposta Celula r / Células (70 %)
Neutrófilo e Macrófagos
Estreptococoses – contexto geral
• Estreptococoses:– Doença causada pela bactéria Streptococcus spp;
– Maior impacto econômico para Tilapicultura em nível mundial (Suresh, 1998);
• Streptococcus sp.– Oportunistas amplamente distribuídas no ambiente aquático;
– Patogenicidade associada à estresse relacionadas à má qualidade da água, manejo inadequado e às próprias condições de criação intensiva (Bunch; Bejerano, 1997);
• Brasil em 2002– Primeiros relatos em criações em tanques-rede no estado do PR e SP
(Kubtiza, 2003; Salvador, 2002);
• Streptococcus agalactiae– Caracterização e estudos de prevalência naTilapicultura Brasileira
(Salvador, 2002; Figueiredo, 2009).
Bacias do Rio Grande, Parana íba, Paran á, Tietê e
Paranapanema.
224 isolados positivos para S. agalactiae Biotipo II (sorotipo Ib)
Bacias do Rio S ão Francisco e grande a çudes do nordeste
115 isolados positivos para S. agalactiae Biotipo II (sorotipo Ib)
Estudo de caracterização e prevalência de Streptoccocus agalactiae
>> até o presente momento 100 % dos isolados de Estreptococus no Brasil apresentaram-se
reagentes positivos para o Biotipo II;
>> neste contexto a vacina apresenta potencial e eficiência comprovada para utilização em todo
território Brasileiro;
Fatores de risco � Tanques-rede X peixes adultos X altas temperaturas;
� Altas taxas de alimentação;� Erros de manejo (densidade alta; classificações etc....);
� Deficiências nutricionais.
Sintomatologia� Exoftalmia “olho saltado”;� Ascite “barriga inchada”;
� Encefalite “nado em rodopio”;
� Lesões em pedúnculo caudal.
Patogenicidade e impactos zootécnicos� Mortalidades em surto agudo de até 50 % dependendo da gravidade;� Mortalidades em caráter crônico com índices de até 25 % no acumulado;
� Desuniformidade de lote associado a diminuição de rendimento de carcaça.
Fatores de risco e impacto das Estreptococoses no Brasi l
Manifestação clínica crônica(queda de desempenho produtivo geral)
MSD, 2011
* estima-se que em grandes Tilapiculturas, os prejuízos causados pela manifestação crônica e sub-clínica dos peixes ao longo de todos os meses de produção possa ser maior que o prejuízo causado pelos surtos de mortalidades agudas nas épocas mais quentes do ano.
Sintomas associadosa peixes* menores,
desuniformes, um pouco maisMagros e
positivos para Estreptococus;
Estes peixes mantêm a doença
na piscicultura como fontes de infecção
e prejudicam a conversão alimentar (CA) e
rendimento de filé nofrigorífico.
Grande prejuízo
Peixes abaixo do peso médio – Sub clínicos para Strepto ---------peixes aparentemente saudáveis mas positivos – queda de
desempenho e produtividade na fazenda de produção.
Histórico de vacinação de peixes no mundo
> Primeiras vacinas injetáveis para Trutas e Salmão (déc.80);
> Nos dias de hoje praticamente 100 % da produção mundial de Salmão é vacinado de forma injetável;
> A vacinação injetável é a forma mais eficiente de vacinação.
Arquivos MSD
videos
..\..\Strep SA\Palestra de Venda Vacina\Video Explicativo.3gp
..\..\Strep SA\Videos\video vacinaçao brasil.MPG
videos• ..\..\Strep SA\Videos\Strep Sa_May 2010_RS.avi
• ..\..\Strep SA\Videos\logistica vacunación.mp4
• ..\..\Strep SA\Videos\Videos vacunaciones\EasyVac 10000 lenght1(360p_H.264-AAC).mp4
• ..\..\Strep SA\Videos\Videos vacunaciones\Salmovac_ FishVaccination Specialists(240p_H.264-AAC).mp4
• ..\..\Strep SA\Videos\Videos vacunaciones\Vaksine(360p_H.264-AAC).mp4
Testes de Campo no Brasil em Criações Comerciais
• Foram realizados 3 testes com a vacina em 3 fazendas diferentes ;
• Fazenda I - Bacia Rio Paraná:Foram utilizados 30.000 peixes, sendo 15.000 peixes vacinados e 15.000 peixes controles, gerando,
cada grupo experimental, 3 repetições na fase I de engorda e 6 repetições na fase II de engorda. > Alta densidade / alto desafio agudo da enfermidad e
• Fazenda II - Bacia Rio Paraná:Foram utilizados 40.000 peixes, sendo 20.000 peixes vacinados e 20.000 peixes controles, gerando,
cada grupo experimental, 4 repetições na fase I de engorda e 8 repetições na fase II de engorda. > Alta densidade / alto desafio agudo da enfermidad e
• Fazenda III - Bacia Rio Tietê:Foram utilizados 11.000 peixes, sendo 10.500 peixes vacinados e 10.500 peixes controles, gerando,
cada grupo experimental, 2 repetições na fase I de engorda e 3 repetições na fase II de engorda. > Baixa densidade / alto desafio crônico da enfermi dade
Dose única de 0,05 ml com a vacina oleosa AquaVac STREP Sa
• Os peixes possuíam peso médio de aproximadamente 40 gramas e foram sedados com auxílio de Eugenol (óleo de cravo – 50 ppm) antes da vacinação.
Tanques 18 m³(5.000 peixes)
Tanques 18 m³(2.500 peixes)
Tanques 18 m³(2.500 peixes)
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Tanques 18 m³(2.500 peixes)
Fase Engorda I (40 – 350 g)
(80 – 100 kg/m³)
Fase Engorda II (350 – 800 g)
(80 – 100 kg/m³)
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VacinadoModelo de produção
praticado em alta densidade .
Modelo de produçãopraticado em alta
densidade .
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Tanques 18 m³(2.500 peixes)
Tanques 18 m³(2.500 peixes)
Tanques 18 m³(2.500 peixes)
Tanques 18 m³(2.500 peixes)
Fase Engorda I (40 – 350 g)
(80 – 100 kg/m³)
Fase Engorda II (350 – 800 g)
(80 – 100 kg/m³)
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ControleModelo de produção
praticado em alta densidade .
Modelo de produçãopraticado em alta
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Alevinagem Recria Engorda
Estreptococcoses
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AbrAbr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar
Desafio por S. agalactiae !!
Estratégia de Vacinação no Experimento
vacinação
Vacinação
• O tamanho e largura da agulha deve se adaptar ao tamanho do peixe;
• A agulha deve ser introduzida a um profundidade de 2 mm junto a cavidade abdominal do peixe.
Tamanho do peixe
Comprimento da agulha
10-30 gramas Ø0.6 – L4mm
30-50 gramas Ø0,6 – L5mm+3+2+1
-3 -2 -1 0 +1 +2 +3-1-2-3
1. Sempre usar seringas limpas e desinfetadas;
2. Certifique-se de ter verificado todos os itens acima exemplificados.
Preparação do material: montagem da pistola de vacinação
Haste com empunhadura
Mola
Soquete roscado
Porca de ajuste de dosagem
Empunhadura
Ëmbolo
Anel de vedaçao do cilindro
Cilindro graduado
Corpo seringa
Esfera
Mola
Bico entrada
Bico saída
Agulha
Lista de controle e peças da Socorex (0.3ml)
Vacinação intra
peritoneal
Fazenda 1 alta densidade /
alto desafio agudo
Mortalidade Diária X Sobrevivência: Grupo Vacinado
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Ganho de Biomassa (Kg) – Vacinado X Controle
4.972 kg - Vacinado
4.284 kg – Não Vacinado
Fazenda 1Bacia Rio Paraná
Dados produtivos finais
% Sobrevivência FCA
Grupo vacinado a 91,9 % 1,85
Grupo controle b 76,5 % 2,10
Diferença 15,33 % 0,25
Teste Tukey – 5 % (p < 0,05)
Diferença: 688 kg !!!
15.000 peixes
Investimento: R$ 1.500,00
Retorno Econômico: R$ 7.000,00
Diferença: R$ 5.500,00
Mortalidade Diária X Sobrevivencia : Grupo Vacinado
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Mortalidade Diária X Sobrevivencia : Grupo Controle
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10.822 kg - vacinado
9.730 kg - controle
Fazenda 2Bacia Rio Paraná
Dados produtivos finais
% Sobrevivência FCA
Grupo vacinado a 87% 1,75
Grupo controle b 78 % 1,96
Diferença 9 % 0,21
Diferença: 1.092 kg !!!
20.000 peixes
Investimento aproximado: R$ 2.000,00
Retorno: R$ 8.000,00
Lucro R$ 6.000,00
Chart 2: Daily mortality and percent survival: Trea tment
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Chart 1: Daily mortality and survival: Control
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Daily mortality
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alto desafio crônico
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Control Grp
Fazenda 3Bacia Rio Tietê
Dados produtivos finais
% Sobrevivência FCARendimento
Filé
Grupo controle 89,0 % 1,67 30,86 %
Grupo vacinado 91,3 % 1,61 31,30 %
Diferença 2,3 % 0,06 1,2 %
9.652 peixes - vacinado
9.421 peixes - controle
Retorno Sobre o Investimento (ROI)de aproximadamente 200 %
Para cada R$ 1,00 investido em vacina, Obteve-se retorno de R$ 2,00
Sobrevivência Final:
Piscicultura Paranapanema
100.000 peixesVacinados
R$ 9.000,00R$ 2.000,00Investimento: R$ 11.000,00Sobr. 85 %:
Despesca: 67.200 kg
100.000 peixesVacinados
R$ 0
Investimento: 0Sobr. 76 %:
Despesca: 60.200 kg
Produtividade: 7.200 Kg X 3,8 : R$ 27.360,00 – R$ 11.000,00:
R$ 16.360,00Conversão Alimentar: 3.000 Kg X 1,4 X 1,20 : R$ 5.000,00
R$ 5.360,00
Tanques – 6 m 3 (COM 850 PEIXES) – 10.000 peixes
PEIXES VACINADOS PEIXES NÃO VACINADOS
1. 794 6,5% 1. 715 15% 2. 838 1,4% 2. 728 14% 3. 732 2,4% 3. 687 19% 4. 798 6,1% 5. 806 5,2% 6. 827 2,7% 7. 788 7,3% 8. 842 1,0% 9. 842 1,0% 10. 821 3,4%
Mortalidade 4% Mortalidade: 16%
Vacinado: 10.000 pxs (96% sobr.): 9.600 pxs X 0.8 : 7.680 kg X 4,00: R$ 30.720,00
Controle: 10.000 pxs (84% sobr.): 8.400 pxs X 0,8 : 6.720 kg X 4,00: R$ 26.880,00
Diferença: R$ 4.040,00 – R$ 500,00 vacina
>> R$ 3.500,00
Informações gerais das vacinações experimentais de campo no Brasil
• Velocidade de vacinação: (750 a 1.000 peixes/hora = 12 peixes/min.);
• Frascos de 250 ml: 5.000 doses cada (0,05 ml por peixe)
• Linhas genéticas utilizadas: Gift e Supreme;
• Mortalidade pós vacinação: não houve diferença significativa de mortalidade pós manejo entre grupo vacinado* e grupo controle;
• Peso mínimo para vacinação: 15 gramas
• Proteção: proteção do peixe após a vacinação começará em aproximadamente 21 dias;
• Tempo mínimo de proteção: 7 meses.
Vacina em cor Branca, visível a olho nú dentro da
cavidade abdominal do peixe facilitando a
visualização e avaliação da eficiência e performance
de vacinação dos funcionários.
Benefícios Extras de um Programa Vacinal
• Segurança para o investidor;
• Diminuição no uso $$ de antibióticos;
• Diminuição da presença de peixes sub-clínicos com conseqüente formação de “Colchão Imunológico” e diminuição da pressão da enfermidade em todas etapas da produção dentro da piscicultura (alevinagem, recria e engorda);
• Melhora de uniformidade de lote e desempenho zootécnico;
• Menor mortalidade pós manejo classificação – (300-350 g);
• Melhoras no frigorífico e rendimento de filé;
• Venda de peixe vivo para pesqueiro (maior segurança !!);
Fazenda Tilápia Grande Porte
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Vacinado
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S. agalactiae
Vacinado
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Vacinadov
Vacinado
Vacinado
Vacinado
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Análise Custo Benefício e Retorno Econômico
Preço aproximado dose: 9,8 centavos/dose
Valor aprox. mão obra+agulhas+eugenol: 1,2 centavos/dose
Preço final dose:
Preço milheiro: R$ 110,00
Considerações iniciais sobre Custo Benefício e perg untas freqüentes de clientes sobre o preço da vacina:
O preço do juvenil irá encarecer R$ 110,00 ?
Resposta: Negativo ! .... O preço do juvenil continuará o mesmo. O que encarecerá é o preço da
vacina investido no juvenil. Na verdade, o investimento de aproximadamente R$ 110,00 esta
sendo realizado no período de engorda. Devemos lembrar que a doença acomete peixes adultos
(>80 gramas) $$$$$$ e por isto, devemos entender percentualmente quanto que R$ 110,00
representa no ativo presente durante o período de engorda do cliente – período de risco da
doença.
Análise custo benefício mínimo
1.000 peixes >>> Investimento: R$ 94,00 reais
A primeira pergunta a ser feita é: Quantos quilogramas de peixe iremos formar a partir de 1.000 juvenis? 850 gramas peso médio ...Considerando sobrevivência média 95 % ?
Resposta: 807 kg peixePreço médio do peixe: R$ 4,30Valor envolvido na engorda a partir de 1000 peixes: R$ 3.470,00
Pergunta:Quanto percentualmente significa R$ 110,00 de investimento em um engorda envolvendo um risco de R$ 3.470,00 ?Resposta: 2,8 %
Temos então o primeiro cenário, que é : caso venhamos a evitar com o uso da vacina a perda de 2,8% em mortalidade na fase de engorda, a vacina já terá alcançado seu ponto de equilíbrio. No entanto, a vacina já estarátrazendo retorno financeiro , pois a conversão alimentar do cultivo será melhorada, conforme cenário abaixo. Um dos principais fatores de retorno econômico com a utilização da vacina esta associada melhora na Conversão Alimentar CA .
Aumento Sobrevivência na engorda (%)
Melhora em pontos na CA CA finalRetorno financeiro na
economia de ração a um preço médio de R$ 1,20
1 % 0,01 1,69 12,00
3 % 0,05 1,65 60,00
6 % 0,10 1,60 120,00
9 % 0,15 1,55 180,00
12 % 0,20 1,50 240,00
15 % 0,25 1,45 300,00
*incrementos de 3 % de sobrevivência na engorda refletem em melhoras aproximadas de 0,05 na CA e aproximadamente R$ 60,00.
Quando associarmos então todos ganhos diretos como:
• melhora no fator de conversão alimentar – FCA;
• aumento na produtividade final;
• aumento do montante $$$ de venda final (melhora fluxo de caixa);
• melhorias na uniformidade, peso médio e valor de venda;
• redução no custo de mão de obra de retirada de peixe morto;
• redução nos gastos com uso de antibióticos;
• melhoras no rendimento de filé no frigorífico;
• menor risco de mortalidade na venda de peixe adulto para pesqueiros;
e........ ganhos indiretos como:
• menor depreciação das gaiolas tendo maior produtividade por ciclo;
• gerenciamento do ambiente da piscicultura com redução de pressão da enfermidade;
• melhorias na certificação de qualidade do produto junto ao cliente final e possibilidade de melhores preços;
Considerando todas as variáveis economicas e produt ivas envolvidas, o
retorno econômico aproximado da vacina dentro do pi or cenário de preço
(R$ 110,00 o milheiro).....o retorno em sobrevivênc ia será de
aproximadamente 1,5%
Vacina:
• Segurança frente aos desafios de produção como erros de manejo, oscilação qualidade de água, altas densidades etc......
• Resistência específica frente a principal e mais impactante doença da tilápia;
• Seguro para o investidor !!!!!!