44
2010.05.14 Workshop 'Os Resíduos como Matérias Primas Energéticas' 1 Valorização de Resíduos no Grupo SECIL Carlos Abreu Apresentação feita por Carlos Abreu em 2010.05.14 no Workshop ‘Os Resíduos como Matérias Primas Energéticas’ no Centro de Congressos em Lisboa durante a feira RENESPO Portugal organizada pela REECO Portugal orientada para a temática das energias renováveis e eficiência energética.

Valorização de Resíduos no Grupo SECIL · Em Dezembro de 2004 houve notícias sobre um eventual secretismo no processo de ... O processo de fabrico de clinquer ou cimento ... processo

  • Upload
    volien

  • View
    214

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

2010.05.14Workshop 'Os Resíduos como Matérias Primas Energéticas'

1

Valorização de Resíduos no GrupoSECIL

Carlos Abreu

Apresentação feita por Carlos Abreu em 2010.05.14 no Workshop ‘Os Resíduos como Matérias Primas Energéticas’ no Centro de Congressos em Lisboa durante a feira RENESPO Portugal organizada pela REECO Portugal orientada para a temática das energias renováveis e eficiência energética.

2010.05.14Workshop 'Os Resíduos como Matérias Primas Energéticas'

2

ÍndiceEstratégia de Comunicação Local do Grupo

SECIL

Metodologia do Tratamento de Resíduos Industriais numa Fábrica de Cimento

A Co-incineração é Eficaz e Segura

Resultados

Fluxos Sustentáveis de Resíduos

Estratégia de Comunicação do Grupo SECIL – Queremos mostrar o que foi feito para alterar a percepção de risco que a sociedade em geral tem da indústria e em particular da co-incineração.

Metodologia do Tratamento de Resíduos Industriais numa Fábrica de Cimento –Explicar a forma como se garante um eficaz tratamento dos resíduos com emissões atmosféricas cuja carga poluente está bem abaixo dos níveis impostos pela legislação.

A co-incineração é Eficaz e Segura – Explicar como se garante a segurança do ponto de vista da saúde pública e do ambiente.

Resultados – Relatar a quantidade e qualidade dos resíduos tratados e as melhorias e benefícios obtidas.

Fileiras Sustentáveis – Combustíveis derivados de resíduos provenientes de RSU e lamas de ETAR.

2010.05.14Workshop 'Os Resíduos como Matérias Primas Energéticas'

3

Estratégia de Comunicação Local do Grupo SECIL

2010.05.14Workshop 'Os Resíduos como Matérias Primas Energéticas'

4

Estratégia de Comunicação Local do Grupo SECIL

Criar Good Will com os Media

Semanas de Portas Abertas

Comissão de Acompanhamento nas Fábricas

Comunicação Directa com a Sociedade

Medir a Imagem Periodicamente

Convites aos jornalistas para visitas guiadas às fábricas com fornecimento de muita informação relativa à empresa.Realizar anualmente uma semana de portas abertas nas fábricas.Comissão de Acompanhamento Ambiental nas fábricas com reuniões periódicas.Comunicação directa com a sociedade através de folhetos informativos com distribuição através de jornais locais e colocação no site, com relatórios anuais de sustentabilidade e com participações frequentes em seminários através dos quadros da empresa.Medir a imagem periodicamente através de consultas telefónicas com empresas da especialidade e medição indirecta através da classificação das notícias saídas em jornais sobre a empresa.

2010.05.14Workshop 'Os Resíduos como Matérias Primas Energéticas'

5

Estratégia de Comunicação Local do Grupo SECIL

Apenas três exemplos que mostram a necessidade de comunicar e abrir informação relevante aos stakeholders.

O slide mostra o resultado de uma avaliação feita entre notícias de 1998 e 2006 sobre o tema co-incineração de RIPs. 522 proposições de notícias em 1998 e 440 proposições em 2006. Houve claramente uma evolução positiva embora ainda houvesse 48 % de negativismo. Este e outros indicadores que temos revelam que de facto melhoramos o good will com os media.

2010.05.14Workshop 'Os Resíduos como Matérias Primas Energéticas'

6

Estratégia de Comunicação Local do Grupo SECIL

Evolução geral das proposições

86,295,2

13,8

63,7

0

31,5

4,8 4,80

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Após o anúncio docandidato Sócrates

Após a notícia do Expresso Após o anúncio daComissão

Perc

enta

gem

Proposições Positivas Proposições Negativas Proposições Neutras

O gráfico mostra a importância das comissões de acompanhamento quando se expressam ou comunicam.Em Dezembro de 2004 houve notícias sobre um eventual secretismo no processo de co-incineração na fábrica do Outão. De facto a comissão de acompanhamento da fábrica do Outão existia desde Janeiro de 2003 e estava devidamente informada. Um anúncio da mesma mudou radicalmente o posicionamento da empresa face à opinião pública.

2010.05.14Workshop 'Os Resíduos como Matérias Primas Energéticas'

7

Estratégia de Comunicação Local do Grupo SECIL

Conhecimento das acções da Secil para minorarimpacto ambiental / Acções de reflorestação

Conhecimento das acções da Secil para minorarimpacto ambiental / Instalação Filtros nas chaminés

Apenas um exemplo da medição da evolução da percepção da comunidade (amostra 680 pessoas).

2010.05.14Workshop 'Os Resíduos como Matérias Primas Energéticas'

8

Metodologia do Tratamento de Resíduos Industriais numa Fábrica

de Cimento

2010.05.14Workshop 'Os Resíduos como Matérias Primas Energéticas'

9Centro Técnico Corporativo - CTEC 9

1.Extracção

2.Britagem

3.Moagem de cru

4.Cozedura

5.Moagem de

cimento

6.Expedição

Metodologia de Tratamento de Resíduos -PROCESSO DE FABRICOPROCESSO DE FABRICO

No processo de fabrico de clinquer e cimento mostrado no diagrama acima podem ser tratados ou valorizados resíduos como matérias primas secundárias ou combustíveis alternativos em quase todas as secções de produção;

- Na britagem, na moagem de cru e na moagem de cimento como matérias primas secundárias ou constituintes cimentícios- Na cozedura como combustíveis alternativos

10

2010.05.14Workshop 'Os Resíduos como Matérias Primas Energéticas'

10

1. Energeticamente muito exigente (800kcal/ton clk)

2. Temperatura elevada (chama a 2000ºC, enquanto que o material atinge 1450ºC)

3. Longo tempo de residência dos materiais (10 segundos) a altas temperaturas, o que assegura a destruição de moléculas orgânicas

4. Retenção de metais pesados na malha cristalina do produto clinquer

Características do processo

Metodologia de Tratamento de Resíduos -PROCESSO DE FABRICOPROCESSO DE FABRICO

O processo de fabrico do clinquer tem a capacidade de destruir moléculas orgânicas devido às temperaturas altas e ao tempo longo de exposição. Tem também a capacidade de reter os metais pesados na malha cristalina do produto.

2010.05.14Workshop 'Os Resíduos como Matérias Primas Energéticas'

11

Metodologia de Tratamento de Resíduos - Impactes

Nos slides seguintes vamos mostrar os impactes nos meios líquido, solo, ar e nos produtos

2010.05.14Workshop 'Os Resíduos como Matérias Primas Energéticas'

12

Metodologia de Tratamento de Resíduos -Meios Solo e Líquido

No meio solo não há impactes significativos porque no processo de fabrico não há efluentes sólidos

No meio líquido não há impactes significativos porque no processo de fabrico não há efluentes líquidos

O processo de fabrico de clinquer ou cimento não tem efluentes líquidos. No entanto as fábricas têm ETAR’s de tratamento das águas residuais (provenientes de eventual fuga temporária e de águas pluviais que atravessam as instalações fabris), águas domésticas e de laboratórios.

O processo de fabrico de clinquer ou cimento não tem efluentes sólidos. No entanto os gases que saem das chaminés têm uma pequena quantidade de partículas sólidas que se depositam na área envolvente às fábricas. Daí existir uma rede de monitorização da qualidade do ar na envolvente das fábricas de forma a complementar o controlo efectuado ao nível das emissões atmosféricas nas chaminés.

2010.05.14Workshop 'Os Resíduos como Matérias Primas Energéticas'

13

Metodologia de Tratamento de Resíduos - Meio Ar

A forma de garantirmos a eficácia do processo no tratamento dos resíduos é efectuar a medição dos seguintes poluentes nas chaminés dos fornos;

De forma contínua: Partículas, CO, NOx, SO2, COT, HF, HCL

De forma pontual (trimestral): Metais pesados, Dioxinas e Furanos

As licenças concedidas às fábricas da SECIL, referem que1. Devem ser efectuadas medições em contínuo dos:-Poluentes CO, partículas totais em suspensão (TSP), compostos orgânicos totais (COT), HCl, HF, SO2 e NOx;-Parâmetros operacionais de processo (temperatura e volume de gases, velocidade dos fornos etc...).

2. Devem ser efectuadas durante o período de vigência da licença, medições pontuais dos:. Metais pesados e dioxinas e furanos, devendo ser efectuada, no mínimo, duas medições por ano para cada tipo de entrada de resíduos nos fornos/torre de ciclones.

2010.05.14Workshop 'Os Resíduos como Matérias Primas Energéticas'

14

Caracterização Elementar dos resíduos relativa aos seguintes elementos;

Metodologia de Tratamento de Resíduos –Caracterização Elementar

Por operacionalidade do processo; cloro, enxofre, fósforo, potássio, sódio, água e poder calorífico

2010.05.14Workshop 'Os Resíduos como Matérias Primas Energéticas'

15

Metodologia de Tratamento de Resíduos –Caracterização Elementar

Por segurança da saúde pública e ambiente; metais pesados (Hg, Cd + Tl, Sb + As + Pb + Cr + Co + Cu +Mn + Ni + Sn + V) e compostos orgânicos totais

Por qualidade do produto; Cálcio, Sílica, Alumínio, Ferro, Cinzas, Fósforo, Cloro, Enxofre, Potássio, Sódio e Crómio

2010.05.14Workshop 'Os Resíduos como Matérias Primas Energéticas'

16

Metodologia de Tratamento de Resíduos –Taxa Destruição e Incorporação

Taxa de Incorporação no clinquer;Sb a V – 99,99 %S – 98 %Hg – 70 %Cd + Tl – 75 %

Taxa de Destruição;Dioxinas e Furanos – 99,99 %COT – 90 %

Os metais pesados Sb, As, Pb, Cr, Co, Cu, Mn, Ni, Sn e V são incorporados quase na totalidade na malha cristalina do clinquer. Testes de lixiviação com betão resultante de cimento produzido em regime de co-incineração revelaram não haver qualquer problema. As emissões atmosféricas de metais pesados são bem inferiores aos limites legais. O mercúrio, o Cádmio e o Tálio são metais pesados que têm que ser evitados pois a capacidade de incorporação no produto clinquer é baixo. Estes metais pesados acabam por ficar retidos 99 % dentro do processo de produção de clinquer, em circuitos internos de volatilização e condensação, não dando garantias de emissões atmosféricas abaixo dos limites legais. Devido à metodologia utilizada as emissões são bem inferiores aos limites legais.Para o SO2 as emissões, considerando um factor teórico de incorporação zero, variariam

entre zero e 6000 mg/Nm3. Devido a taxa de incorporação 98 % variam entre zero e 100 mg/Nm3. O limite legal é de 400 mg/Nm3 ao qual é aplicado a regra da mistura resultando limites superiores a 250.

A taxa de destruição das dioxinas é muito elevada devido a duas características do processo; tempo de residência dos gases superior a 8 segundos em ambientes com temperaturas superiores a 900 graus centígrados. As emissões são bem inferiores aos limites legais. Os compostos orgânicos totais normalmente presentes nas matérias primas das pedreiras, caso a taxa de destruição do processo fosse teoricamente zero, variaria entre 0 e 300 mg/Nm3. Devido a taxa de 90 % de destruição as emissões variam entre zero e 34 mg/Nm3. O limite legal é de 200 mg/Nm3 ao qual é aplicado a regra da mistura resultando limites superiores a 100.

2010.05.14Workshop 'Os Resíduos como Matérias Primas Energéticas'

17

Metodologia de Tratamento de Resíduos

Com base no conhecimento da concentração dos elementos constituintes das matérias primas, dos combustíveis tradicionais, dos resíduos e da taxa de destruição e de incorporação do processo, é possível definir com segurança as quantidades de resíduos a tratar, sem qualquer risco para a saúde pública, o ambiente, a operação da fábrica e a qualidade do produto

Podemos com grande certeza prever os poluentes das emissões atmosféricas no que diz respeito ao cumprimento da legislação e da garantia da segurança da saúde pública e do ambiente.

2010.05.14Workshop 'Os Resíduos como Matérias Primas Energéticas'

18

A Co-incineração é Eficaz e Segura

2010.05.14Workshop 'Os Resíduos como Matérias Primas Energéticas'

19

A Co-incineração é Eficaz e Segura

Nos slides seguintes vamos mostrar as emissões atmosféricas da fábrica do Outão e da Maceira em regime Normal e Co-incineração

Entre 1997 e 2010 já foram realizadas cerca de 250 medições de poluentes atmosféricos na fábrica do Outão, Maceira e PataiasDesde 2003 que estas campanhas são monitorizadas através de uma comissão de acompanhamento constituída por entidades da sociedade civil (Outão)

Nos slides seguintes vamos analisar as emissões atmosféricas na fábrica do Outão e da Maceira em regime normal e co-incineração de resíduos industriais de forma a mostrarmos a segurança do sistema.Desde 2003 que estas medições são acompanhadas pela Comissão de Acompanhamento Ambiental da fábrica do Outão (ver informação no site da secil www.secil.pt).A CAA contrata uma entidade independente para o controlo operacional das medições (tem sido a SGS até à data).A SECIL contrata a ERGO para a medição das emissões atmosféricas;ERGO Forschungsgesellschaft mbH, Board Members: Dr. Michael Ball, Olaf Päpke Geierstr. 1, 22305 Hamburg, Phone: 040 / 69 70 96 – 0, Fax: - 99, Bankinformation: CommerzbankHamburg - BLZ 200 400 00 - Account No. 2707826, Local court: Hamburg HRB 22799 - FA Hamburg-Barmbek-Uhlenhorst – Tax No. 71 856 01913.Laboratório de ensaios acreditado pelo DACH Instituição de Acreditação Química GmbH, de

acordo com a norma EN ISO/IEC 17025.A certificação é válida para os procedimentos de ensaio relacionados no anexo do certificado Laboratório autorizado (notificação) pelas autoridades alemãs em relação com a lei para a protecção do ambiente (§§ 26, 28 BlmSchG) para medições de emissões, qualidade do ar ambiente, odor. Realização das calibrações e dos ensaios de função relativo aos equipamentos automatizado de monitorização. Laboratório para a análise de dioxinas de produtos base de forragem autorizado pela Comissão Europeia (DG VI).O processo utilizado dá a garantia de independência dos resultados das medições efectuadas.

2010.05.14Workshop 'Os Resíduos como Matérias Primas Energéticas'

20

A Co-incineração é Eficaz e Segura

Emissões de Dioxinas e Furanos

0,00

0,02

0,04

0,06

0,08

0,10

0,12

1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47

Conc

entra

ção (ng/Nm

3 )

Limite 1997 2000 2006 2007 2008 2009

Maceira

Emissões de Dioxinas e Furanos

0,00

0,02

0,04

0,06

0,08

0,10

0,12

1 6 11 16 21 26 31 36 41 46 51 56 61 66 71 76 81 86 91 96 101 106 111 116 121 126 131 136 141 146 151 156 161 166

Conc

entra

ção (m

g/Nm

3 )

Limite 2002 2005 2006 2007 2008 2009

Outão

As emissões tem um nível bem abaixo do limite legal representado pela linha horizontal vermelha com emissão 0,1 ng/m3 (nanograma por metro cúbico).No eixo das ordenadas representa-se a concentração da emissão em ng/m3.No eixo das abcissas o número de medições efectuadas por ordem sequencial.

2010.05.14Workshop 'Os Resíduos como Matérias Primas Energéticas'

21

A Co-incineração é Eficaz e Segura

Emissões de Mercúrio

0,00

0,01

0,02

0,03

0,04

0,05

0,06

1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51 53

Conc

entra

ção (m

g/Nm

3 )

Limite 1997 2000 2006 2007 2008 2009

Maceira

Emissões de Mercúrio

0,00

0,01

0,02

0,03

0,04

0,05

0,06

1 7 13 19 25 31 37 43 49 55 61 67 73 79 85 91 97 103 109 115 121 127 133 139 145 151 157 163 169

Conc

entra

ção (m

g/Nm

3 )

Limite 2002 2005 2006 2007 2008 2009

Outão

As emissões tem um nível bem abaixo do limite legal representado pela linha horizontal vermelha com emissão 0,1 mg/m3 (miligrama por metro cúbico).No eixo das ordenadas representa-se a concentração da emissão em mg/m3.No eixo das abcissas o número de medições efectuadas por ordem sequencial.

2010.05.14Workshop 'Os Resíduos como Matérias Primas Energéticas'

22

A Co-incineração é Eficaz e Segura

Emissões de Cádmio e Tálio

0,00

0,01

0,02

0,03

0,04

0,05

0,06

1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49

Conc

entra

ção (m

g/Nm

3 )

Limite 1997 2000 2006 2007 2008 2009

Maceira

Emissões de Cádmio e Tálio

0,00

0,01

0,02

0,03

0,04

0,05

0,06

1 6 11 16 21 26 31 36 41 46 51 56 61 66 71 76 81 86 91 96 101 106 111 116 121 126 131 136 141 146 151 156 161 166

Conc

entra

ção (m

g/Nm

3 )

Limite 2002 2005 2006 2007 2008 2009

Outão

As emissões tem um nível bem abaixo do limite legal representado pela linha horizontal vermelha com emissão 0,1 mg/m3 (miligrama por metro cúbico).No eixo das ordenadas representa-se a concentração da emissão em mg/m3.No eixo das abcissas o número de medições efectuadas por ordem sequencial.

2010.05.14Workshop 'Os Resíduos como Matérias Primas Energéticas'

23

A Co-incineração é Eficaz e Segura

Emissões de Sb, As, Pb, Cr, Co, Cu, Mn, Ni e V

0,00

0,10

0,20

0,30

0,40

0,50

0,60

1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51

Conc

entra

ção (m

g/Nm

3 )

Limite 1997 2000 2006 2007 2008 2009

Maceira

Emissões de Sb, As, Pb, Cr, Co, Cu, Mn, Ni e V

0,00

0,10

0,20

0,30

0,40

0,50

0,60

1 7 13 19 25 31 37 43 49 55 61 67 73 79 85 91 97 103 109 115 121 127 133 139 145 151 157 163 169

Conc

entra

ção (m

g/Nm

3 )

Limite 2002 2005 2006 2007 2008 2009

Outão

As emissões tem um nível bem abaixo do limite legal representado pela linha horizontal vermelha com emissão 0,1 mg/m3 (miligrama por metro cúbico).No eixo das ordenadas representa-se a concentração da emissão em mg/m3.No eixo das abcissas o número de medições efectuadas por ordem sequencial.

2010.05.14Workshop 'Os Resíduos como Matérias Primas Energéticas'

24

A Co-incineração é Eficaz e Segura

O cumprimento da legislação das emissões atmosféricas não é suficiente para garantir a segurança do processo.

É necessário saber de que forma essas emissões se dispersam na atmosfera e se depositam no solo e de que forma afectam os seres vivos e o ambiente em geral

25

2010.05.14Workshop 'Os Resíduos como Matérias Primas Energéticas'

25

Riscos para a Saúde e ecologia

Visão geral das vias multi-exposicionais consideradas numa análise de risco para a saúde pública (EPA, 2004)

A Co-incineração é Eficaz e Segura -ANANÁÁLISE DE RISCO MULTILISE DE RISCO MULTI--

EXPOSICIONALEXPOSICIONAL

No esquema mostram-se as vias como as emissões atmosféricas afectam o ambiente e os seres vivos.

Foi feito um estudo de dispersão com os seguintes dados;- Condições atmosféricas de um ano de operação da fábrica obtidos pela estação meteorológica existente na fábrica (ver localização da estação em slide desta apresentação).-Dados anuais de emissões de poluentes e parâmetros operacionais medidos continuamente na fábrica e médias de todas as medições de poluentes por campanha.- Corridos dois cenários, um com as emissões reais e um com as emissões máximas permitidas pela legislação.

Neste slide e no seguinte mostram-se os resultados para as dioxinas e mercúrio. O resumo do estudo pode ser consultado no site www.secil.pt ou solicitado o estudo completo ao gabinete de comunicação da SECIL.

2626

2010.05.14Workshop 'Os Resíduos como Matérias Primas Energéticas'

2626

Dioxinas e Furanos

Concentração média anual PCDD/ PCDF

121.2

106.5

0.7 0.0 0.0 0.0 0.00.0

50.0

100.0

150.0

200.0

250.0

<0.00001 0.00001-0.0001 0.0001-0.001 0.001-0.01 0.01-0.1 0.1-0.3 >0.3

Gamas de Concentração (pg.m-3)

Áre

a (k

m2 )

Val

or T

ípic

o Zo

nas U

rban

as: 0

.1 p

g.m

-3

Zona

s Afe

ctad

as p

or F

onte

s Em

issor

as L

ocai

s: >0

.3 p

g.m

-3

Campo estimado das concentrações médias anuais de dioxinas e furanos (pg.m-3)

A Co-incineração é Eficaz e Segura -DISPERSÃO DE POLUENTES DISPERSÃO DE POLUENTES -- OutãoOutão

Explicação do slide acima,

- O mapa mostra as manchas de deposição do poluente no solo calculadas pelo estudo de dispersão.- O gráfico mostra a concentração média anual das dioxinas e furanos e tem como eixo das abcissas a concentração do poluente na emissão e como eixo das ordenadas a área da deposição do poluente.- As linhas verticais a vermelho indicam; a da esquerda valores típicos de zonas urbanas e a da direita valores típicos de zonas afectadas por emissores locais.

2727

2010.05.14Workshop 'Os Resíduos como Matérias Primas Energéticas'

2727

Mercúrio

Concentração média anual Hg

220.0

8.50.0 0.0 0.0 0.0 0.0

0.0

50.0

100.0

150.0

200.0

250.0

0-0.01 0.01-0.1 0.1-1 1-10 10-100 100-1000 >1000

Gamas de Concentração (ng.m-3)

Áre

a (k

m2 )

Niv

el d

e Co

ncen

traç

ão A

nual

Sem

Ef

eito

s Adv

erso

s - 1

000

ng.m

-3

Campo estimado das concentrações médias anuais de mercúrio (ng.m-3)

A Co-incineração é Eficaz e Segura -DISPERSÃO DE POLUENTES DISPERSÃO DE POLUENTES -- OutãoOutão

Explicação do slide acima,

- O mapa mostra as manchas de deposição do poluente no solo calculadas pelo estudo de dispersão.- O gráfico mostra a concentração média anual de mercúrio e tem como eixo das abcissas a concentração do poluente na emissão e como eixo das ordenadas a área da deposição do poluente.- A linha vertical a vermelho indica o nível de concentração anual sem efeitos adversos.

2828

2010.05.14Workshop 'Os Resíduos como Matérias Primas Energéticas'

2828

S. FILIPE

TROIA

HOSP. OUTÃO

QUINTA DA MURTEIRAEstação

Meteorológica

0

4

8

12

16

20

24

28

32

36

40N

NE

E

SE

S

SW

W

NW

Estação Meteorológica SECIL-OUTÃO 10M

Ventos Calmos:8,5%Fonte: SECIL-OUTÃO 10M(1 de Maio 2006 a 30 de Abril 200

A Co-incineração é Eficaz e Segura – Rede da Qualidade do Ar - Outão

Existe uma rede de monitorização que recolhe e mede os poluentes depositados pelas emissões atmosféricas da fábrica. A localização das estações de medida mostradas no esquema deste slide foram determinadas com base nas condições atmosféricas locais e nas características físicas dos poluentes. Isto é, estão localizadas onde se depositam a maior parte dos poluentes das emissões atmosféricas.

2010.05.14Workshop 'Os Resíduos como Matérias Primas Energéticas'

29

Dioxinas e Furanos

A Co-incineração é Eficaz e Segura -DISPERSÃO DE POLUENTESDISPERSÃO DE POLUENTES - MACEIRA

477.50

2.50 0.00 0.00 0.00 0.000

50

100

150

200

250

300

350

400

450

500

0-0.0001 0.0001-0.001 0.001-0.01 0.01-0.1 0.1-0.3 >0.3

Áre

a (k

m2 )

Gamas de Concentração (pg.m-3)

Concentração máxima diária dioxinas e furanos na envolvente da Fábrica de Cimentos Maceira

Val

or T

ípic

o Zo

nas U

rban

as: 0

.1 p

g.m

-3

Zona

s Afe

ctad

as p

or F

onte

s Em

issor

as L

ocai

s: >0

.3 p

g.m

-3

Campo estimado das concentrações máximas das médias diárias de Dioxinas e Furanos (pg.m-3)

Explicação do slide acima,

- O mapa mostra as manchas de deposição do poluente no solo calculadas pelo estudo de dispersão.- O gráfico mostra a concentração máxima das médias diárias das dioxinas e furanos e tem como eixo das abcissas a concentração do poluente na emissão e como eixo das ordenadas a área da deposição do poluente.- As linhas verticais a vermelho indicam; a da esquerda valores típicos de zonas urbanas e a da direita valores típicos de zonas afectadas por emissores locais.

2010.05.14Workshop 'Os Resíduos como Matérias Primas Energéticas'

30

A Co-incineração é Eficaz e Segura -DISPERSÃO DE POLUENTESDISPERSÃO DE POLUENTES - MACEIRA

Mercúrio

Campo estimado das concentrações médias anuais de Mercúrio (ng.m-3)

475.25

4.75 0.00 0.00 0.00 0.00 0.000

50

100

150

200

250

300

350

400

450

500

0-0.01 0.01-0.1 0.1-1 1-10 10-100 100-1000 >1000

Áre

a (k

m2 )

Gamas de Concentração (ng.m-3)

Concentração média anual Hg na envolvente da Fábrica de Cimentos Maceira

Niv

el d

e Co

ncen

traç

ão A

nual

Sem

Efe

itos

Adv

erso

s -10

00 n

g.m

-3

Explicação do slide acima,

- O mapa mostra as manchas de deposição do poluente no solo calculadas pelo estudo de dispersão.- O gráfico mostra a concentração média anual de mercúrio e tem como eixo das abcissas a concentração do poluente na emissão e como eixo das ordenadas a área da deposição do poluente.- A linha vertical a vermelho indica o nível de concentração anual sem efeitos adversos.

2010.05.14Workshop 'Os Resíduos como Matérias Primas Energéticas'

31

A Co-incineração é Eficaz e Segura - Rede da Qualidade do Ar - MACEIRA

0

4

8

12

16

20

24

28

32N

NE

E

SE

S

SW

W

NW

Estação Meteorológica de Maceira Liz

Ventos Calmos: 5,8%Fonte: Instituto de Meteorologia

Existe uma rede de monitorização que recolhe e mede os poluentes depositados pelas emissões atmosféricas da fábrica. A localização das estações de medida mostradas no esquema deste slide foram determinadas com base nas condições atmosféricas locais e nas características físicas dos poluentes. Isto é, estão localizadas onde se depositam a maior parte dos poluentes das emissões atmosféricas.

2010.05.14Workshop 'Os Resíduos como Matérias Primas Energéticas'

32

A Co-incineração é Eficaz e Segura -Monitorização através dos Líquenes

Os dois mapas acima descritos demonstram que a zona onde está localizada a fábrica da SECIL tem uma boa qualidade de ar, comparável às melhores zonas do distrito de Setúbal.As cruzes nos mapas mostram a localização dos líquenes recolhidos durante um projecto abaixo descrito. Os líquenes, com vida superior a 20 anos, são excelentes acumuladores da poluição atmosférica.Estes quadros fazem parte da apresentação “Resultados dos modelos geoestatísticos da dispersão de Contaminantes: SO2, Nox, Partículas, Metais Pesados, Dioxinas e Furanos “ feita em 2002, pelo professor Amílcar Soares, do Instituto Superior Técnico, no seminário de resultados finais do projecto Life Ambiente P/99/556, gerido pela AFLOPS.

A empresa tem um programa de realização da monitorização da localização dos poluentes através da recolha dos líquenes numa malha em redor das fábricas. Os poluentes acumulados no corpo dos líquenes são analisados em laboratório e dão-nos uma caracterização da performance das fábricas e da adequação dos limites das emissõesatmosféricas das chaminés. Este estudo está a ser repetido na fábrica do Outão e vai ser feito nas fábricas da Maceira e Pataias.

2010.05.14Workshop 'Os Resíduos como Matérias Primas Energéticas'

33

Resultados

2010.05.14Workshop 'Os Resíduos como Matérias Primas Energéticas'

34

Resultados Resultados –– Valorização entre 1990 e Valorização entre 1990 e 20102010

Matérias Primas Secundárias 386.267Combustíveis Alternativos 485.185Cinzas de carvão 1.500.000Escórias de siderurgia 350.000Total 2.721.451CDR 64.986

Valorização na SECIL (t)

O CDR é proveniente de resíduo de origem industrial.

As MPS e os CA são incorporados no fabrico do clinquer.

As cinzas de carvão e as escórias de siderurgia são incorporadas no fabrico do cimento e do betão.

As cinzas de carvão começaram a ser utilizadas a partitr de 1990.

3535

2010.05.14Workshop 'Os Resíduos como Matérias Primas Energéticas'

35

Chips de pneu

Fluff (têxteis de pneus)

Farinhas animais

Estilha de madeira

CDR (Plásticos+Têxteis+Papel)

Lamas oleosas

Resultados Resultados -- QUE COMBUSTQUE COMBUSTÍÍVEIS VEIS ALTERNATIVOSALTERNATIVOS

•Biomassa vegetal – madeira e estilha de madeira (proveniente da limpeza das florestas).•Chip’s de pneu – pneus cortados aos bocados (aqueles que já não podem ser reciclados).•CDRs – material que não pode ser reciclado (pedaços de tecido, papel eplástico).•Biomassa animal - Farinhas animais.•Fluff – parte têxtil do pneu.•Lamas oleosas – Resíduos derivados do petróleo que por possuírem impurezas (como areia por exemplo) não podem ser utilizados.

2010.05.14Workshop 'Os Resíduos como Matérias Primas Energéticas'

36

Resultados Resultados -- COMBUSTÍVEIS COMBUSTÍVEIS ALTERNATIVOSALTERNATIVOS

2008 2009 2010/04

Pneus 34.315 43.936 14.985CDR 26.543 28.621 18.528RIP 12.655 8.481 2.013Biomassa Animal 4.657 7.168 3.877Biomassa Vegetal 16.134 36.896 8.847Total Combustíveis Alternativos 94.304 125.101 48.252Combustível Fóssil Substituído 61.380 71.856 29.821

Combustíveis Alternativos t

O fluxo CDR é o que tem maior potencial.

2010.05.14Workshop 'Os Resíduos como Matérias Primas Energéticas'

37

Resultados Resultados -- REDUREDUÇÇÃO DAS EMISSÕES ÃO DAS EMISSÕES DE CODE CO22

Emissões de CO2

893

825829

823 823829

863

844

853846

842

832

913

852

862

825

814820

800

820

840

860

880

900

920

1990 1995 2000 2005 2010

kgC

O2/

t cin

lker

SECIL-Outão Maceira-Liz Cibra-Pataias Cz Global Cz Média Europeia 2005

870

Na tabela seguinte pode ver-se a evolução das emissões de CO2 entre 1990 e 2009 (por tonelada de clínquer produzido).

1990 -> 2009 ReduçãoSECIL-Outão 7,09%Maceira-Liz 3,62%Cibra-Pataias Cz 10,13%Cibra-Pataias Br -5,91%Global Cz 6,36%Global 5,50%

2010.05.14Workshop 'Os Resíduos como Matérias Primas Energéticas'

38

Resultados Resultados -- REDUREDUÇÇÃO DAS EMISSÕES ÃO DAS EMISSÕES DE CODE CO22

Emissões de CO2

749

729

680

667660

668

706

620

654648

623617

760

695703

692

676685

737

688

675

664

651 654

580

600

620

640

660

680

700

720

740

760

780

800

1990 1995 2000 2005 2010

kgC

O2/t

pro

d. c

imen

tício

SECIL-Outão Maceira-Liz Cibra-Pataias Cz Global Cz Média União Europeia 2005

700

Na tabela seguinte pode ver-se a evolução das emissões de CO2 entre 1990 e 2009 (por tonelada de cimento produzido). O Objectivo do grupo SECIL era 10 %.

1990 -> 2009 Redução

SECIL-Outão 10,82%Maceira-Liz 12,70%Cibra-Pataias Cz 9,93%Cibra-Pataias Br 4,24%Global Cz 11,17%Global 12,17%

3939

2010.05.14Workshop 'Os Resíduos como Matérias Primas Energéticas'

39

Influência do consumo de Combustíveis Alternativos, em detrimento do Coque de Petróleo

Resultados Resultados -- REDUREDUÇÇÃO DAS EMISSÕES ÃO DAS EMISSÕES DE CODE CO22

300

310

320

330

340

350

360

370

380

390

400

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

kgCO

2/t c

lk

CO2 real CO2 coque vs comb alternativos

�27 kgCO2/t clk

�35 kgCO2/t clk

�35 kgCO2/t clk

�40 kgCO2/t clk5 kgCO2/t clk 20 kgCO2/t clk

Este gráfico mostra a poupança de CO2 resultante da utilização dos combustíveis alternativos. A linha de baixo demonstra as nossas emissões actuais e a linha superior representa as nossas emissões se utilizássemos só os combustíveis tradicionais.Através deste processo já evitámos a emissão de cerca de 490.142

toneladas de CO2.

2010.05.14Workshop 'Os Resíduos como Matérias Primas Energéticas'

40

Fluxos Sustentáveis de Resíduos

2010.05.14Workshop 'Os Resíduos como Matérias Primas Energéticas'

41

Fluxos Sustentáveis - CDR

Produção e valorização de CDR provenientes de RSU

RSU TMB Rejeitados (de 40 a 60%) CDR Rejeitados (~50%) Incineração(1.035 ktons *) (500 ktons)

M. Org. Inertes

Inertes CDR ~50%(~500 ktons)**

Recicláveis Indústrias de grande intensidade energéticaCimentos, cerâmica, pasta e papel, energia

Estimativa de reduçãoCombustíveis Fósseis *** 191 ktonsEmissão de CO2 297 ktons

Notas* Fonte: Estratégia para os CDR, 2009-2020, P95, Cenário B** Estimativa Secil, de acordo com a qualidade pretendida para o produto*** Coque de petróleo

O CDR de origem industrial já produzido em Portugal tem ainda um grande potencial de crescimento.

O CDR de origem RSU tem igualmente um grande potencial. A sua total capacidade é estimada em 500.000 toneladas.

Uma instalação de produção de CDR com uma capacidade de 75.000 toneladas anuais tem um investimento que varia entre 1,5 e 2 M€.

As estimativas de redução de petcoque e de CO2 são calculadas para um poder calorífico do petcoque de 32,9 GJ/t e PC do CDR de 12,56 GJ/t.

2010.05.14Workshop 'Os Resíduos como Matérias Primas Energéticas'

42

Fluxos Sustentáveis – Lamas de ETAR

Tratamento de Lamas de ETARSoluções existentes para valorização material e energética *

Investimento Custos Operacionais Questões ambientais Flexibilidade1 Sec Térmica gás natural -- -- ++ -

(Holanda) entre 10 a 14 M€ superior a 70 €/ton2 Sec Térm Comb Fóssil Sólido + - - (a) -

(Coque de petóleo) entre 3 a 6 M€ entre 30 e 35 €/ton3 Sec Térm com biomassa + + - (b) -

(lamas secas e estilha vegetal) entre 3 a 6 M€ entre 25 e 30 €/ton4 Secagem por pulverização ++ ++ + ++

(em desenvolvimento) entre 2 e 4 M€ entre 18 e 20 €/ton5 Digestão Aeróbia (c) - ++ ++ ++

entre 6 a 9 M€ entre 19 e 22 €/ton

Notas(a) Necessita dum EIA para avaliação(b) Utiliza lamas secas previamente para gerar o calor de secagem. Necessita estilha vegetal para o arranque(c) inclui valorização material e/ou energética do produto obtido, dependendo do mercado

* Este estudo foi feito para o tratamento anual de 75.000 tons com 70% de humidade

Neste slide mostram-se e comparam-se algumas soluções para tratamento de lamas de ETAR.

2010.05.14Workshop 'Os Resíduos como Matérias Primas Energéticas'

43

Fluxos Sustentáveis – Lamas de ETAR

Secagem de Lamas de ETAR por Digestão AeróbiaLamas húmidas

75.000 tons

70% humidade Digestão Aeróbia (Compostagem) Lamas secas (Composto)48.144 tons

Biomassa (estilha de madeira) 35% humidade20.250 tons

35% humidade

Lamas húmidas Lamas secasPrimárias Valorização material (composto)

Secundárias

Biodigeridas Valorização energética

Estimativa de produção de lamas *2013 600 ktons Lamas húmidas

Digestão Aeróbia

385 ktons Lamas secas 115 ktons Valorização material (composto)270 ktons Valorização energética

(esta divisão depende do mercado e é sazonal)Estimativa de redução

Combustíveis Fósseis ** 86 ktonsEmissão de CO2 263 ktons

Notas * Estimativa Secil** Coque de petróleo

As estimativas de redução de petcoque e de CO2 são calculadas para um poder calorífico do petcoque de 32,9 GJ/t e PC das lamas de 10,47 GJ/t.

2010.05.14Workshop 'Os Resíduos como Matérias Primas Energéticas'

44

Apresentação disponível em www.secil.pt