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VANELI JURCK o RELEVO SUBMARINO DO CA AL DA GALHETA - PR ATRAVES DE MODELAGEM NUMERICA CURITIBA 2002

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VANELI JURCK

o RELEVO SUBMARINO DO CA AL DA GALHETA - PR

ATRAVES DE MODELAGEM NUMERICA

CURITIBA

2002

UNIVERSIDADE TUiUTI DO PARANA

FACULDADE DE C1ENCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA

CURSO DE GEOGRAFIA

o RELEVO SUBMARINO DO CANAL DA GALl1ETA - PR

ATRAVES DE MODELAGEM NUMERICA

Monografia aprcscntlcia COIllO requisito

parcial pam conclusao cia graduaao no

Curso de Geogrlliada Univcrsidadc

Tuiuli do Ptraml

Oricnlldor Prof Alex Sorial1cdina

CURITIBA

2002

UNIVERSTDADE TUlUTl DO PARANA

FACULDADE DE CIENCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIACURSO DE GEOGRAFIA

TERMO DE APROVA(AO

RELEVO SUBMARINO DO CANAL DA GALHETA ATRAVES DEMODELAGEM NUMERICA

por

VANELIIURK

Monografia aprovada com men~ao ~ como requisito parcial para obtenyao de titulode Bacharel em Geogratia com enrase em Geoprocessamento pel a Banca Examinadoraform ada pelos professores

Prof () --=---~o-bP=-D_------- _orienta~e da Banea

prOf(a)_W~ ~J~JuQ)amp----~--fCUL~ecyen- _Mambro da Banca I

CuritibaLJ16de0Acgt de 200j

P45

Agradefo e dedico esle trahalflo ci

minha mae Aflete lufck~ que sempre me

incenlivoll a eSllldar pois sem 0 sell apoio ell

lIao feria cOllseguido

Agrade~o ci Proj Jocelyn de Souza

pelo sell apoio e talento e pfillcipalmente POf

selWIt((professora complela

Agradeo ci meu marido RellalO T

Lima pOl estar semple prescllle 110S

momentos dificeis pdos quais ell passei

Valeli Jurek

SUMARIO

I INTROOuCAo 05

2 DESCRICAo GERAL OA AREA bull 06

21 Localizacao 06

22 Importancia do Canal da Galheta para 0 Estado do Parana

23 Hist6rico

08

08

3 MODELO NUMERICO 00 TERRENO 09

31 Defini9ao e Usa 09

32 Fases da Modelagem Numerica do Terreno 09

33 Tipos de Grades o

331 Grade Regular

3311 Interpoladores

332 Malhas Triangulares

333 Compara93o entre Representavoes de MNT

34 PonIes Batimetricos

35 Sistema de Processarnento de Informa90es Georreferenciadas

0

10

0

l2

13

14

15

4 MATERIAlS E METOOOS 16

41 Materiais 16

42 Atividadcs de Geoprocessamento 16

43 Atividades de Escritorio 17

5 RESULTAOOS E OISCUSSOES 18

6 PRlNCIPAIS CONCLUSOES 23

7 REFERENClAS BIBLIOGRAFICAS 24

I INTRODVIAO

A presente Monografia apresenta como tema a eJaborayao do rcleva submarino

do Canal do Gohera situado no litoral paranaense e de grande importancia economica

para 0 Estado do Parana atraves de Modelagem Nurnerica

Como suporte a gerayao e representacao dos resultados fez-se usa de tt~cnicas de

Geoprocessamento que deram a presente Monografia urn metoda em Geografia

chamado de Metoda Matematico ja que usou-se a area do conhecimento que utiliza

tccnicas matematicas e computacionais para 0 tratamento da informacao geognifica

Para chegar ao objetivo tevc-se como objetivos especificos

bull Revisao Bibliognifica sabre modelagem numerica do terreno

bull Digitaiizay3o dos pontos batimetricos representativDs do releva submarino do canal

da Galheta

bull GeraY30 de grades utilizando-se de interpoladores diferenciados

bull GeraY3o dos produtos de MNT como relevo sombreado

bull Gera9ao do relevo submarino em composiyuo a imagem de satelite

A presente pesquisa esta dividida em capitulos onde uma descriY30 geml da area

e mostrada no capitulo 2 Embasamento te6ricos sobre modelagem numerica batirnetria

e funcionamento do software utilizado no capitulo 3 Materiais e M6todos no Capitulo

4 e linalmente os resultados e discussoes no capitulo 5 e conclusao no 6

2 DESCRIltAO GERAL DA AREA

21 LOCALlZAltAO

A area de estudo e denominada Callal da Gohela localiza-se na America do

SuI oa regiao Sui do Brasil no litoral do Estado do Parana situ ado entre as seguintes

coordenadas planas e geognificas dalum SAD 69 as quais sao mostradas na Tabela I e

na Figura I

TABELA 1 COORDENAOAS PLANAS E GEOGRAilCAS DOS PONTOS

EXTREMOS 00 CANAL DA GALHETA - SA069

Coordenadas Planas

Este 719000 m 780000 m

Norte 7162000m 7199000 m

Coordenadas Geograficas

Latitude 25deg 28 00 S 25deg 3400 S

Longitude 48deg 3000 W 48deg 2000 W

22 IMIORTANCIA DO CANAL DA GALHlTA PARA 0 EST ADO DO PARANA

o Callal da Galhea permite acesso a urn dos maiores portos da America

Latina 0 porto de Paranagua No porto de Paranaguil R$351 milh5es de reais foram

investidos desde 1995 Parte deste montante foi direcionado as obras de drenagem do

Callal do Gahea Em funyao da caracteristica estrategica do canal para a economia do

est ado e do pais optou-se pela analise das informaroes contidas nesta regiao revelando

urn produto inovador e nao convencional

23 IfISTORICO DO CANAL DA GALHITA

Desde 0 inicio da navegacao no periodo colonial sempre houve problemas com a

entrada de veleiros na barra da Baia de Paranagua Apenas os navegantcs experientes

dos seculos XVI e XVll e principalmente os piratas do seculo XVUl conseguiam

transpor os trcehos difieeis do canal de acesso No cntanto sempre existia alguem

disposlo a guiar as embarca~oes barra adenlro

o prettico e que conhece os caminhos tortuosos da barra e todas as passagens

para levar com seguran~a os navios ao porto e traze-Ios de volta ao alto mar Era s6 0

navio apilar e 0 pnttieo saia ao mar a qualquer tempo sol ou chuva de dia ou de noite

com 0 mar calmo ou revolto para assumir a roda do leme e 0 comando do navio

evitando escolhos rochosos e bancos de areia do sinuoso canal de sueste

No inicio os pntticos trabalhavam independentemente com suas canoas de

madeira de urn s6 tronco depois associaram-se passando a usatr lanchas possantes 0

canal sueste utilizado a mais de 200 anos apresenta Ilumerosos problemas e perigos

para a navega~ao devido it sua pequena largura entre as ilhas do Mel e das Palm as e em

certos pontos com profundidade de 6 metros Este canal foi abandonado com a abertura

do canal da Galheta em 1979 Anteriormente ao uso do canal da Galheta os pniticos

mantinham nas irnedia~oes do Morro das Conchas urn posta de radio e casa para sua

estadia ou pernoite na ilha quando levavam ou traziam navios de Paranagua

MODELO NUMERlCO DO TERRENO

31 DEFfNl~AO E usa

Segundo manual oil-line do sistema de inforrnavoes geognificas

SPRING - Sistema de Informacoes Georreferenciadas do lNPE urn Modelo Numerico

do Terreno (MNT) pode seT definido como urn modele matematico que reproduz uma

superficie real de uma superficie a partir de algoritmos e de urn conjunto de pontes (x e

y) em um referencial qualqucr com atributos denotados em z que descrcvem a variarao

continua da superficie ou seja 0 terreno de forma tridimensional

Entre os u50s de modelos numericos de terreno podemos citar

varias areas beneficiadas

bull Engenharia Civil com projetos de estradas barragens aterros

sanitarios tacilitando assirn sua implementacao~

bull Geomorfologia na exposiyao do relevo para apoio e analise

bull Cartografia com geraQao de mapas de declividade com a

representayao do relevo de maior e menor altitude facilitando assirn a

orientaQao

bull Na Geografia que qualificada a elaborar a modelagem numerica

atraves de tecnicas de Geoprocessamento podent alem de analisar

urna area de importfincia estadual podera tambcm atender todas as

areas anteriorrnente citadas

32 FASES DA MODELAGEM NUMERICA DO TERRENO

De acordo com CAMARA (2000 pag2S) ullla das forlnas de obter

dados relativos a urna grandeza que varia continuamente no espayo e atraves de seleyao

de pontos nos quais e feila a amostragem Dutra forma de aquisiyao de dados e atraves

de digitalizaQao de isolinhas a partir de mapas existentes Isolinhas sao curvas definidas

com uma serie de coordenadas x e y rotuladas a uma grandeza z No caso da presente

Pesquisa as amostras foram de pontos colados onde cada ponto apresentava sua

posi~ao x y no espa~o e a COla batimetrica Z

Apos esta fase segundo 0 autor deve haver a gerayao das grades que

podem ser triangulares ou regulares Estas grades sao resultados da interpola~ao de

val ores de z dos valores amostrados

Interpolar de acordo com 0 Dicionario Aurelio refere-se a inserir

introduzir Assim no caso da modclagem refere-se a inseryao de valores atraves de

algoritmos matemalicos que pennitem ao analista aproximar os seus dados 0 mais

proximo possivel da realidade lerrestre

33 TlPOS DE GRADES

331 Grade Regular

De acordo com manual Camara el al (2000 pag 26) a grade regular e

uma representayaO matricial onde cada elemento da matriz esta associado a urn valor

numerico con forme mostra Figura 2

Para a gerayao da grade lorna-se necessario estimar atraves de

interpol adores matematicos os valores para as celulas que nao possuem medidas de

elevayao considerando-se a vizinhanya de medidas de e1evayao conhecidas

Os procedimentos de interpolayao para gerayao de grades regulares a

partir de amostras variam de acordo com a grandeza medida No caso de altirnetria e

comum 0 usa de funyoes como valor do vizinho mais proximo media ponderada por

quadrante media ponderada por cola por quadrante Este ultimo e indicado para

isolinhas Os anteriores para pontos amostrados Maiores detalhes sabre 0 procedimento

matematico envolvido pode ser encontrado em Camara et al (2000)

3311 InterpoJadores

De acordo com Silva (1999 pag 175177) Krigagem e urn procedimento

geoestatistico Foi detinido como uma estimativa de um atributo em um volume de

supone atraves da ponderayao de todas as amostras disponiveis na qual os pesos

10

ponderadores sao obtidos com a restricao de que seu somatorio seja igual a I e a

variancia da estimativa seja minima

Existem diferentes tipos de krigagem podendo dar impressao de

complexidade Em verdade todas sao tecnicas de regressao que difcrem apenas nos tipos

pcculiares de fun~5es obtidas a partir dos dados que estao sendo combinados para

obten~ao da estimativa

o triangulo de Dclaunay e um metodo de interpola~ao exata mllito

eficiente para expressar re1evos acentuados e baseia-se em um algoritrno que cria

lriangulos atraves da liga~ao dos pontos Cada triangul0 define urn plano e 0 valor do

atributo de determinado ponto no interior do trianglilo e obtido a partir de simples

calculo

Z=a+bx+cy

Segundo Camara el at (20aO) 0 interpolador Media Ponderada por

Quadrante calcula a media ponderada utilizando a fumao de interpola~iio anterior Econsiderada urna amostra por quadrante (total de 4 amostras) e 0 numero de pontos

amostrados e igual para cada urn dos quadrantes Sugere-se a utilizay30 deste

interpolador quando as amostras sao todas do tipo ponto

II

FIGURA 2 - GRADE REGULAR OU RET ANGULAR

Fontehttpwwwdpiinpebrlspringportugueslmaterialhtml

No sistema SPRfNG a blfade regular e dis posta como uma malha de pontas

geometricamcnte distribuidos e na forma de uma imagem em niveis de cinza contcndo

os valores de z fatiados em numeros reais

332 Malhas Triangulares

A malha triangular au TIN e uma estrutufa do tipo velorial com tapologia

do tipo no-areo e representa uma superficie at raves de urn conjunto de faces triangulares

interligadas Para cada urn dos tres vertices da face do triangulo sao armazenados as

coordenadas de iocaiiz3t30 (xy) e 0 atributo z com 0 valor de elevacao ou altitude

(Camara el al2000 pag 26)

Quanta mais equilateras forem as faces triangulares maior a exatidao

sera deserita a superficie 0 valor de e1evayenao em qualquer ponto dentro da superficie

pode ser estimado a partir das faces triangulares utilizando-se interpoladores como 0

DELAUNA Y definido anteriormente A Figura 3 mostra uma superficie tridimensional

e a grade triangular correspondente

12

FIGURA 3 - GRADE TRIANGULAR

Fonte hupllwwwdpiinpebrlspringpoI1uguesmaterialhtml

A pesquisa nao lIS0U a grade triangular e sim a grade regular na segunda fase da

modelagem devido aD tempo de processamento para a gera~ao da TIN ser muito

elevado para a quantidade de dades inseridos justificando desta forma a ausencia de

maiores detalhes sabre 0 assunto

333 Comparayao entre RepresentalYoes de MNT

De acordo com (Camara el 02000 pag 27) as malhas trianbUiares sao

normal mente melhores para representar a varia~ao do terrena pois capturam a

complexidade do rei eve sem a necessidade de grande quanti dade de dades redundantes

As grades regulares tern grande redundancia em terrenos uniformes e dificuldade de

adaptaQuo a rclevos de natureza distinta no mesmo mapa por causa da grade de

amostragem fixa

Para 0 caso de variaveis de geofisica e para operaryoes como visuaJizaryao 3D as

grades regulares sao preferiveis principaimente pela maior facilidade de manuseio

computacional Enfatizando ainda mais a escolha da autora por este tipo de grade Os

modelos numericos de terreno podem ser convertidos para mapas tematicos e para

imagens Em ambos os casos a grandeza numerica e quantizada seja para urn nurnero

pequeno de valores seja para varia~ao associada a imagens

13

34 PONTOS BATlMETRJCOS

A batimetria e a ciencia que determina e interpreta as profundidades e a

topografia dos oceanos lagos e rios Em uma carta e em gera 0 conjunto das formas de

representa~ao do releva submerso como curvas batimetricas pontos de profundidade

Para a execwiio de urn levantamento batimetrico hoje em dia e utilizado 0

ecobatimetro que utiliza ondas ultra-sonicas para a detenninacao da profundidade De

acordo com 0 tipo de equipamento podem obter-se mcdidas de profundidade

compreendidas no intervalo de 05 a 120 metros Para 0 posicionamento planimetrico

das coordenadas X e Y utiliza-se 0 sistema de posicionamento global (GPS)

Em urn levantamenlO batimetrico utiliza-se urn barco 0 qual pcrcorre linhas

para leias para a coleta de dados como e mostrado na Figura 4 Apcs a coleta destes

dados e gerada as curvas batimetricas que representarn relevo submerso em urn sofiware

apropriado

FIGURA 4 - LfNHAS DE UM LEVANTAMENTO BATIMETRICO

bullbull--~-----~----~-----~ _ ~_J~-___

bull-bull-------~-~~--=-----==--=--bullbullbullbullbull-bull-bullbullbull-----------_ ---bull~-----~-----~bullbullbull---- bull---------- bull~-~-----bull---~~-----bullbullbull--------------~-------===~=

14

35 SISTEMA DE PROCESSAMENTO DE INFORMACOES

GEORREFERENCIADAS

o SIG (Sistemas de InformaYoes GeogrMicas) escolhido para este Trabalho foi 0

sistema SPRING devido a disponibilidade de ferramentas de modelagem numerica para

a elaboracrao do produto final almejado

Segundo fNPE (2000) 0 SPRING e wn banco de dadas geognifico de 2deg gera9ao

desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE para ambientes

UNIX c Windows com as seguintes caracteristicas

Opera como urn banco de dadas geogrMico sem rronteiras e suporta grande volume

de dadas (scm limita90es de escala proje~ao e fusa) mantendo a identidade dos

objetos geognificos ao longo de todo banco

Administra tanto dades vetoriais como dadas matriciais (raster) c rcaliza a

inlegra930 de dadas de Sensoriamento Remoto

Provem urn arnbiente de trabalho arnigavel e poderoso atraves da combina~ao de

menus e janelas com uma linguagem espacial facilmente prograrnavel pelo usuario

(LEGAL - Linguagem Espayo-Geognifica baseada em Algebra)

Consegue escalonabilidade completa iSlO e ser capaz de operar com toda sua

funcionalidade em ambientes que variem desde microcornputaciores a estayoes de

trabalho RISC de alto desempenho

Algoritmos inovadores como os utilizados para indexayao espacial segmentayao de

imagens e geracrao de grades triangulares garantem 0 desempenho adequado para as

mais variadas aplica~5es

15

4 MATERIAlS E MltTODOS

41 MATERIAlS

Os malcrias utilizados na pesquisa foram

bull Mesa Digitalizadora AD

Softwre SPRING (versao 36) do INPE

bull Mapa Batimelrico da Regiao Costa Sui da DHN 1976~

bull Imagem de Sat61ite Landsat ETM7+ Bandas 54 e 3 - Orbita IPonto 220178

do INPE (2000)

42 ATIVIDADES DE GEOPROCESSAMENTO

As atividades de Geoprocessamento iniciaram-se com a abcrtura de urn projeto

no SPRING 36 com as coordenadas citadas na sCyaa 21

a plano de informarao criado para a entrada das amostras (I fase da

modclagem) pertencia a uma categoria de modele MNT ja que almejava-se modelar os

dadas batimetricos

Igtosteriormente it criayao iniciou-se 0 processo de digitalizayao dos pontos

batimetricos e curvas de nivel atraves de mesa digitalizadora A digilalizayao manual

consiste na operalYao de identificalY3o de uma isolinha ou ponto com urn valor de cOla

via mesa digitalizadora au cursor diretamente na tela As cot as dos pontos inseridos na

pequisa eram em sua maioria negativas pais referiam-se aos valores de z abaixo da

linha da superficie da agua

Com os dados amostrados efetuou-se 0 processo de intcrpola9ao para a gera9ao

das grades regulares que envolveu 0 usc preliminarmente do interpolador vizinho mais

proximo devido a necessidade de tempo de dura9iio do processo de ser reduzida e para

averiguar possiveis erros durante a rase de inserlYao das cotas Posteriormente usou-se 0

interpolador media ponderada par quadrante resultando numa grade regular com sua

imagem com resolulYao espacial de 10m x 10 m

16

Produtos de MNT foram elaborados com a geracao de relevos sombreados

utilizando parametros de iluminacao diversos ate que se chegasse a urn produto rnais

adequado para representar 0 relevo batimctrico sombreado da area de estudo

Tambem produtos de MNT sobrepostos a composiy3o colorida ROB das band as

54 e 3 das imagens citadas foram elaborados para auxiliar a analise

43 ATIVlDADES DE ESCRITORIO

As atividades de escritorio resumiram-se a pesquisa a bibliotecas (UTPUFPR)

digitay3o e edicao dos trabalho

17

5 RESULTADOS E DISCUSSOES

Para apresenta~ao e discussao da representa~o do releva submarino do canal da

Galheta obtidos com auxiJio de tecnicas de geoprocessamento faz-se necessaria discutir

as fases necessilrias para a elaborayao da mesma citadas nos objetivos especificos da

Monografia

A primeira fase da modelagem numerica citada na obra de Camara el al (2000)

e mostrada na Figura 5

A cit ada figura ilustra tanto os pontcs batimetricos quanta as curvas de nivel das

areas continentais e de ilhas digitalizadas no sistema SPRING

FIGURA 5 - PRIMEIRA FASE DA MODELAGEM

Ressalta-se que devido a presenca de cotas negativas que apcs varias

simulacoes de geracao de grades mostravam urn produto batimetrico model ado distante

do que se esperava fez-se necessario digitalizar amostras de isolinhas corn valor de z =

20 para 0 contorno da superficie continental e das ilhas presentes na area de estudo bern

como algumas isolinhas de 40 e 60 80 e 100 contidas no mapa batimetJico18

A escolha do interpolador Media Ponderada par Quadrante (23 rase da

modelagem) resultou num produto de grade numerica (Figura 6) Este interpolador

realiza uma media ponderada das cotas dos oito vizinhos mais proximos de cada ponto

usando quadrantes

FIGURA 6 - GRADE REGULAR DAS AMOSTRAS

Como citado no item 331 0 sistema SPRING gera uma imagem da grade

regular em niveis de cinza Analogamente seria uma representayao hipsometrica mas

mlo 0 e devido os valores de niyel de cinza estarem relacionados a colas batimetricas e

numa imagem hipsometrica as altitudes sao referenciadas ao niyel do mar 0 que se tem

sao altitudes inversas e altitudes referenciadas ao niyel do mar 0 que se vI em tons

mais escuros sao as maiores profundidades Em niveis de cinza elaros (tons mais

esbranquicados do que cinza medio quase brancos) sao as altitudes da superficie do

terreno A Figura 7 mostra 0 exposto

19

FIGURA 7 - IMAGEM DA GRADE REGULAR DA AREA DE ESTUDO

Rcssalta-se tambem na referida figura as formas tortuosas do mangue de

Paranagua as areas mais profunas do canal da Galheta junta mente com as areas mais

elevadas como 0 Morro Bento Alvez

Mesmo 0 produto da 2~ fase jet estar mostrando 0 comportamento do relevD para

as areas continentais e de ilha bem como mostrar 0 comportamento do rei eva

submarino procufou dentro do que a bibliogratia indicava efetuar a 33 fase para a

conrec~ao do releva sombreado e em 3dimensoes

A grade gcrada necessitou ser transformada para 0 formato imagem para que

pudessc produzir 0 felevD sombreado e posteriormente visualizada em 3D como

cobertura dos dades batimetricos

A Figura 8 mostra 0 relevD sombreado em tres dimensoes20

FIGURA 8 - RELEVO SOMBREADO EM TRES DIMENSOES

Os para metros de iluminayao usados para a geray30 do releva sombreado foram

Azimute = I SO

Elevayao em graus = 45

Exagero de rei eva = 100

Os para metros para visualiza9ao 3D desta imagem sombreada sabre os dadas

batimetricos foram

Azimute = 35

E1eva9ao em graus = 30

Exagero de releva = 14

21

o mesmo procedimento para visualizacao 3D foi executado com a composicao

da imagem de satelite Onde a mesma foi sobreposta neste caso a informacao

batimetrica usando os seguintes parametros para visualizacao 3D

Azimute = 35~

Elevacao em graus = 30

Exagero de rcleva = 14

A Figura 9 mostra 0 referido resuhado

FIGURA 9 - COMPOSICAO COLORlDA EM 3 DTMENSOES SaBRE OS DADOS

BA TrMETRICOS

22

6 PRINCIPAlS CONCLUSOES

A presente pesquisa atingiu seus objctivos ao resgatar bibliografias que deTam

suporte ao tratamentos dos dades digitalizados da area de cSludo Dados estes que

inicialmente eram apenas pontcs e curvas amostradas e posteriormente tornaram-se

grades numericas represenlando valores interpolados do rcleva submarino e que

simultancamente como imagens em tons de cinza podiam mostrar al6m dos dadas

submers~s 13mhem aqueles acima do nivel do mar e ate mesma temas da superficie

Icrrcstre (mangues de Paranaguil)

Parametros de iluminayao sabre estas grades permitiram uma melhor

visuaiiza9ao da area quando as grades numericas sofriam 0 cfcilo da visualiza9ao 3D

que inspiraram a autora ainda a combinar dados orbitais (imagens de sateJite) as

informa~oes de relevo

Comuns sao os trabalhos que tratam de modelagem para a representayao de

dados de relevo acima do mar A presente pesquisa procura moslrar que a modelagem

utilizando algorillllos comuns (vizinho mais proximo cola ponderada por quadrante)

pode tambem representar 0 relevo submarino de urna regiao que tcnha sido mapeada

anteriormcntc c contribuir para os profissionais que tratam da cSlrategia de portos como

tambem aqueles profissionais da Geografia que forem solicitados para trabalhos de

avaliacao de impactos de meio ambiente em area litoraneas Oll portos

23

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

USERS GUIDE Surfer Golden Softwere Inc 1999

Silva Ardemirio de Barros Sistema de Informa~oes Gco-Refcrcnciadlls conceitos c

fundamentos Campinas Editora Unicamp 1999

CAMARA el al Conccitos nlsicos em Geollrocessamento In INPE Local Sao Jose

dos Campos 2000 pags 2-25 it 2-27

FERREIRA Aurelio Buarque de 1-loland3 Dicioniirio da Lingua PortuguesI Rio de

Janeiro Editora Nova Fronteira SA 1993

Almanaque Parami Disponivel em httpwwwalmanagucinlranctparmabrAcesso em 13

abri12002

HTML by Marco Aurelio M Pereira em httpwwwwcbmastcrlalilhadomclcom Acesso em18 novembro 2002

DHN Brasil Costa Sui da Uha do Mel a Paranaguit 1976 Escala aproximada 125000

Esteio Engenharia Aerolevantamentos SA Disponivel em

htlpllwwwcsciocombriservicossclaganhtm Acesso em 18 de novembro de 2002

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UNIVERSIDADE TUiUTI DO PARANA

FACULDADE DE C1ENCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA

CURSO DE GEOGRAFIA

o RELEVO SUBMARINO DO CANAL DA GALl1ETA - PR

ATRAVES DE MODELAGEM NUMERICA

Monografia aprcscntlcia COIllO requisito

parcial pam conclusao cia graduaao no

Curso de Geogrlliada Univcrsidadc

Tuiuli do Ptraml

Oricnlldor Prof Alex Sorial1cdina

CURITIBA

2002

UNIVERSTDADE TUlUTl DO PARANA

FACULDADE DE CIENCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIACURSO DE GEOGRAFIA

TERMO DE APROVA(AO

RELEVO SUBMARINO DO CANAL DA GALHETA ATRAVES DEMODELAGEM NUMERICA

por

VANELIIURK

Monografia aprovada com men~ao ~ como requisito parcial para obtenyao de titulode Bacharel em Geogratia com enrase em Geoprocessamento pel a Banca Examinadoraform ada pelos professores

Prof () --=---~o-bP=-D_------- _orienta~e da Banea

prOf(a)_W~ ~J~JuQ)amp----~--fCUL~ecyen- _Mambro da Banca I

CuritibaLJ16de0Acgt de 200j

P45

Agradefo e dedico esle trahalflo ci

minha mae Aflete lufck~ que sempre me

incenlivoll a eSllldar pois sem 0 sell apoio ell

lIao feria cOllseguido

Agrade~o ci Proj Jocelyn de Souza

pelo sell apoio e talento e pfillcipalmente POf

selWIt((professora complela

Agradeo ci meu marido RellalO T

Lima pOl estar semple prescllle 110S

momentos dificeis pdos quais ell passei

Valeli Jurek

SUMARIO

I INTROOuCAo 05

2 DESCRICAo GERAL OA AREA bull 06

21 Localizacao 06

22 Importancia do Canal da Galheta para 0 Estado do Parana

23 Hist6rico

08

08

3 MODELO NUMERICO 00 TERRENO 09

31 Defini9ao e Usa 09

32 Fases da Modelagem Numerica do Terreno 09

33 Tipos de Grades o

331 Grade Regular

3311 Interpoladores

332 Malhas Triangulares

333 Compara93o entre Representavoes de MNT

34 PonIes Batimetricos

35 Sistema de Processarnento de Informa90es Georreferenciadas

0

10

0

l2

13

14

15

4 MATERIAlS E METOOOS 16

41 Materiais 16

42 Atividadcs de Geoprocessamento 16

43 Atividades de Escritorio 17

5 RESULTAOOS E OISCUSSOES 18

6 PRlNCIPAIS CONCLUSOES 23

7 REFERENClAS BIBLIOGRAFICAS 24

I INTRODVIAO

A presente Monografia apresenta como tema a eJaborayao do rcleva submarino

do Canal do Gohera situado no litoral paranaense e de grande importancia economica

para 0 Estado do Parana atraves de Modelagem Nurnerica

Como suporte a gerayao e representacao dos resultados fez-se usa de tt~cnicas de

Geoprocessamento que deram a presente Monografia urn metoda em Geografia

chamado de Metoda Matematico ja que usou-se a area do conhecimento que utiliza

tccnicas matematicas e computacionais para 0 tratamento da informacao geognifica

Para chegar ao objetivo tevc-se como objetivos especificos

bull Revisao Bibliognifica sabre modelagem numerica do terreno

bull Digitaiizay3o dos pontos batimetricos representativDs do releva submarino do canal

da Galheta

bull GeraY30 de grades utilizando-se de interpoladores diferenciados

bull GeraY3o dos produtos de MNT como relevo sombreado

bull Gera9ao do relevo submarino em composiyuo a imagem de satelite

A presente pesquisa esta dividida em capitulos onde uma descriY30 geml da area

e mostrada no capitulo 2 Embasamento te6ricos sobre modelagem numerica batirnetria

e funcionamento do software utilizado no capitulo 3 Materiais e M6todos no Capitulo

4 e linalmente os resultados e discussoes no capitulo 5 e conclusao no 6

2 DESCRIltAO GERAL DA AREA

21 LOCALlZAltAO

A area de estudo e denominada Callal da Gohela localiza-se na America do

SuI oa regiao Sui do Brasil no litoral do Estado do Parana situ ado entre as seguintes

coordenadas planas e geognificas dalum SAD 69 as quais sao mostradas na Tabela I e

na Figura I

TABELA 1 COORDENAOAS PLANAS E GEOGRAilCAS DOS PONTOS

EXTREMOS 00 CANAL DA GALHETA - SA069

Coordenadas Planas

Este 719000 m 780000 m

Norte 7162000m 7199000 m

Coordenadas Geograficas

Latitude 25deg 28 00 S 25deg 3400 S

Longitude 48deg 3000 W 48deg 2000 W

22 IMIORTANCIA DO CANAL DA GALHlTA PARA 0 EST ADO DO PARANA

o Callal da Galhea permite acesso a urn dos maiores portos da America

Latina 0 porto de Paranagua No porto de Paranaguil R$351 milh5es de reais foram

investidos desde 1995 Parte deste montante foi direcionado as obras de drenagem do

Callal do Gahea Em funyao da caracteristica estrategica do canal para a economia do

est ado e do pais optou-se pela analise das informaroes contidas nesta regiao revelando

urn produto inovador e nao convencional

23 IfISTORICO DO CANAL DA GALHITA

Desde 0 inicio da navegacao no periodo colonial sempre houve problemas com a

entrada de veleiros na barra da Baia de Paranagua Apenas os navegantcs experientes

dos seculos XVI e XVll e principalmente os piratas do seculo XVUl conseguiam

transpor os trcehos difieeis do canal de acesso No cntanto sempre existia alguem

disposlo a guiar as embarca~oes barra adenlro

o prettico e que conhece os caminhos tortuosos da barra e todas as passagens

para levar com seguran~a os navios ao porto e traze-Ios de volta ao alto mar Era s6 0

navio apilar e 0 pnttieo saia ao mar a qualquer tempo sol ou chuva de dia ou de noite

com 0 mar calmo ou revolto para assumir a roda do leme e 0 comando do navio

evitando escolhos rochosos e bancos de areia do sinuoso canal de sueste

No inicio os pntticos trabalhavam independentemente com suas canoas de

madeira de urn s6 tronco depois associaram-se passando a usatr lanchas possantes 0

canal sueste utilizado a mais de 200 anos apresenta Ilumerosos problemas e perigos

para a navega~ao devido it sua pequena largura entre as ilhas do Mel e das Palm as e em

certos pontos com profundidade de 6 metros Este canal foi abandonado com a abertura

do canal da Galheta em 1979 Anteriormente ao uso do canal da Galheta os pniticos

mantinham nas irnedia~oes do Morro das Conchas urn posta de radio e casa para sua

estadia ou pernoite na ilha quando levavam ou traziam navios de Paranagua

MODELO NUMERlCO DO TERRENO

31 DEFfNl~AO E usa

Segundo manual oil-line do sistema de inforrnavoes geognificas

SPRING - Sistema de Informacoes Georreferenciadas do lNPE urn Modelo Numerico

do Terreno (MNT) pode seT definido como urn modele matematico que reproduz uma

superficie real de uma superficie a partir de algoritmos e de urn conjunto de pontes (x e

y) em um referencial qualqucr com atributos denotados em z que descrcvem a variarao

continua da superficie ou seja 0 terreno de forma tridimensional

Entre os u50s de modelos numericos de terreno podemos citar

varias areas beneficiadas

bull Engenharia Civil com projetos de estradas barragens aterros

sanitarios tacilitando assirn sua implementacao~

bull Geomorfologia na exposiyao do relevo para apoio e analise

bull Cartografia com geraQao de mapas de declividade com a

representayao do relevo de maior e menor altitude facilitando assirn a

orientaQao

bull Na Geografia que qualificada a elaborar a modelagem numerica

atraves de tecnicas de Geoprocessamento podent alem de analisar

urna area de importfincia estadual podera tambcm atender todas as

areas anteriorrnente citadas

32 FASES DA MODELAGEM NUMERICA DO TERRENO

De acordo com CAMARA (2000 pag2S) ullla das forlnas de obter

dados relativos a urna grandeza que varia continuamente no espayo e atraves de seleyao

de pontos nos quais e feila a amostragem Dutra forma de aquisiyao de dados e atraves

de digitalizaQao de isolinhas a partir de mapas existentes Isolinhas sao curvas definidas

com uma serie de coordenadas x e y rotuladas a uma grandeza z No caso da presente

Pesquisa as amostras foram de pontos colados onde cada ponto apresentava sua

posi~ao x y no espa~o e a COla batimetrica Z

Apos esta fase segundo 0 autor deve haver a gerayao das grades que

podem ser triangulares ou regulares Estas grades sao resultados da interpola~ao de

val ores de z dos valores amostrados

Interpolar de acordo com 0 Dicionario Aurelio refere-se a inserir

introduzir Assim no caso da modclagem refere-se a inseryao de valores atraves de

algoritmos matemalicos que pennitem ao analista aproximar os seus dados 0 mais

proximo possivel da realidade lerrestre

33 TlPOS DE GRADES

331 Grade Regular

De acordo com manual Camara el al (2000 pag 26) a grade regular e

uma representayaO matricial onde cada elemento da matriz esta associado a urn valor

numerico con forme mostra Figura 2

Para a gerayao da grade lorna-se necessario estimar atraves de

interpol adores matematicos os valores para as celulas que nao possuem medidas de

elevayao considerando-se a vizinhanya de medidas de e1evayao conhecidas

Os procedimentos de interpolayao para gerayao de grades regulares a

partir de amostras variam de acordo com a grandeza medida No caso de altirnetria e

comum 0 usa de funyoes como valor do vizinho mais proximo media ponderada por

quadrante media ponderada por cola por quadrante Este ultimo e indicado para

isolinhas Os anteriores para pontos amostrados Maiores detalhes sabre 0 procedimento

matematico envolvido pode ser encontrado em Camara et al (2000)

3311 InterpoJadores

De acordo com Silva (1999 pag 175177) Krigagem e urn procedimento

geoestatistico Foi detinido como uma estimativa de um atributo em um volume de

supone atraves da ponderayao de todas as amostras disponiveis na qual os pesos

10

ponderadores sao obtidos com a restricao de que seu somatorio seja igual a I e a

variancia da estimativa seja minima

Existem diferentes tipos de krigagem podendo dar impressao de

complexidade Em verdade todas sao tecnicas de regressao que difcrem apenas nos tipos

pcculiares de fun~5es obtidas a partir dos dados que estao sendo combinados para

obten~ao da estimativa

o triangulo de Dclaunay e um metodo de interpola~ao exata mllito

eficiente para expressar re1evos acentuados e baseia-se em um algoritrno que cria

lriangulos atraves da liga~ao dos pontos Cada triangul0 define urn plano e 0 valor do

atributo de determinado ponto no interior do trianglilo e obtido a partir de simples

calculo

Z=a+bx+cy

Segundo Camara el at (20aO) 0 interpolador Media Ponderada por

Quadrante calcula a media ponderada utilizando a fumao de interpola~iio anterior Econsiderada urna amostra por quadrante (total de 4 amostras) e 0 numero de pontos

amostrados e igual para cada urn dos quadrantes Sugere-se a utilizay30 deste

interpolador quando as amostras sao todas do tipo ponto

II

FIGURA 2 - GRADE REGULAR OU RET ANGULAR

Fontehttpwwwdpiinpebrlspringportugueslmaterialhtml

No sistema SPRfNG a blfade regular e dis posta como uma malha de pontas

geometricamcnte distribuidos e na forma de uma imagem em niveis de cinza contcndo

os valores de z fatiados em numeros reais

332 Malhas Triangulares

A malha triangular au TIN e uma estrutufa do tipo velorial com tapologia

do tipo no-areo e representa uma superficie at raves de urn conjunto de faces triangulares

interligadas Para cada urn dos tres vertices da face do triangulo sao armazenados as

coordenadas de iocaiiz3t30 (xy) e 0 atributo z com 0 valor de elevacao ou altitude

(Camara el al2000 pag 26)

Quanta mais equilateras forem as faces triangulares maior a exatidao

sera deserita a superficie 0 valor de e1evayenao em qualquer ponto dentro da superficie

pode ser estimado a partir das faces triangulares utilizando-se interpoladores como 0

DELAUNA Y definido anteriormente A Figura 3 mostra uma superficie tridimensional

e a grade triangular correspondente

12

FIGURA 3 - GRADE TRIANGULAR

Fonte hupllwwwdpiinpebrlspringpoI1uguesmaterialhtml

A pesquisa nao lIS0U a grade triangular e sim a grade regular na segunda fase da

modelagem devido aD tempo de processamento para a gera~ao da TIN ser muito

elevado para a quantidade de dades inseridos justificando desta forma a ausencia de

maiores detalhes sabre 0 assunto

333 Comparayao entre RepresentalYoes de MNT

De acordo com (Camara el 02000 pag 27) as malhas trianbUiares sao

normal mente melhores para representar a varia~ao do terrena pois capturam a

complexidade do rei eve sem a necessidade de grande quanti dade de dades redundantes

As grades regulares tern grande redundancia em terrenos uniformes e dificuldade de

adaptaQuo a rclevos de natureza distinta no mesmo mapa por causa da grade de

amostragem fixa

Para 0 caso de variaveis de geofisica e para operaryoes como visuaJizaryao 3D as

grades regulares sao preferiveis principaimente pela maior facilidade de manuseio

computacional Enfatizando ainda mais a escolha da autora por este tipo de grade Os

modelos numericos de terreno podem ser convertidos para mapas tematicos e para

imagens Em ambos os casos a grandeza numerica e quantizada seja para urn nurnero

pequeno de valores seja para varia~ao associada a imagens

13

34 PONTOS BATlMETRJCOS

A batimetria e a ciencia que determina e interpreta as profundidades e a

topografia dos oceanos lagos e rios Em uma carta e em gera 0 conjunto das formas de

representa~ao do releva submerso como curvas batimetricas pontos de profundidade

Para a execwiio de urn levantamento batimetrico hoje em dia e utilizado 0

ecobatimetro que utiliza ondas ultra-sonicas para a detenninacao da profundidade De

acordo com 0 tipo de equipamento podem obter-se mcdidas de profundidade

compreendidas no intervalo de 05 a 120 metros Para 0 posicionamento planimetrico

das coordenadas X e Y utiliza-se 0 sistema de posicionamento global (GPS)

Em urn levantamenlO batimetrico utiliza-se urn barco 0 qual pcrcorre linhas

para leias para a coleta de dados como e mostrado na Figura 4 Apcs a coleta destes

dados e gerada as curvas batimetricas que representarn relevo submerso em urn sofiware

apropriado

FIGURA 4 - LfNHAS DE UM LEVANTAMENTO BATIMETRICO

bullbull--~-----~----~-----~ _ ~_J~-___

bull-bull-------~-~~--=-----==--=--bullbullbullbullbull-bull-bullbullbull-----------_ ---bull~-----~-----~bullbullbull---- bull---------- bull~-~-----bull---~~-----bullbullbull--------------~-------===~=

14

35 SISTEMA DE PROCESSAMENTO DE INFORMACOES

GEORREFERENCIADAS

o SIG (Sistemas de InformaYoes GeogrMicas) escolhido para este Trabalho foi 0

sistema SPRING devido a disponibilidade de ferramentas de modelagem numerica para

a elaboracrao do produto final almejado

Segundo fNPE (2000) 0 SPRING e wn banco de dadas geognifico de 2deg gera9ao

desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE para ambientes

UNIX c Windows com as seguintes caracteristicas

Opera como urn banco de dadas geogrMico sem rronteiras e suporta grande volume

de dadas (scm limita90es de escala proje~ao e fusa) mantendo a identidade dos

objetos geognificos ao longo de todo banco

Administra tanto dades vetoriais como dadas matriciais (raster) c rcaliza a

inlegra930 de dadas de Sensoriamento Remoto

Provem urn arnbiente de trabalho arnigavel e poderoso atraves da combina~ao de

menus e janelas com uma linguagem espacial facilmente prograrnavel pelo usuario

(LEGAL - Linguagem Espayo-Geognifica baseada em Algebra)

Consegue escalonabilidade completa iSlO e ser capaz de operar com toda sua

funcionalidade em ambientes que variem desde microcornputaciores a estayoes de

trabalho RISC de alto desempenho

Algoritmos inovadores como os utilizados para indexayao espacial segmentayao de

imagens e geracrao de grades triangulares garantem 0 desempenho adequado para as

mais variadas aplica~5es

15

4 MATERIAlS E MltTODOS

41 MATERIAlS

Os malcrias utilizados na pesquisa foram

bull Mesa Digitalizadora AD

Softwre SPRING (versao 36) do INPE

bull Mapa Batimelrico da Regiao Costa Sui da DHN 1976~

bull Imagem de Sat61ite Landsat ETM7+ Bandas 54 e 3 - Orbita IPonto 220178

do INPE (2000)

42 ATIVIDADES DE GEOPROCESSAMENTO

As atividades de Geoprocessamento iniciaram-se com a abcrtura de urn projeto

no SPRING 36 com as coordenadas citadas na sCyaa 21

a plano de informarao criado para a entrada das amostras (I fase da

modclagem) pertencia a uma categoria de modele MNT ja que almejava-se modelar os

dadas batimetricos

Igtosteriormente it criayao iniciou-se 0 processo de digitalizayao dos pontos

batimetricos e curvas de nivel atraves de mesa digitalizadora A digilalizayao manual

consiste na operalYao de identificalY3o de uma isolinha ou ponto com urn valor de cOla

via mesa digitalizadora au cursor diretamente na tela As cot as dos pontos inseridos na

pequisa eram em sua maioria negativas pais referiam-se aos valores de z abaixo da

linha da superficie da agua

Com os dados amostrados efetuou-se 0 processo de intcrpola9ao para a gera9ao

das grades regulares que envolveu 0 usc preliminarmente do interpolador vizinho mais

proximo devido a necessidade de tempo de dura9iio do processo de ser reduzida e para

averiguar possiveis erros durante a rase de inserlYao das cotas Posteriormente usou-se 0

interpolador media ponderada par quadrante resultando numa grade regular com sua

imagem com resolulYao espacial de 10m x 10 m

16

Produtos de MNT foram elaborados com a geracao de relevos sombreados

utilizando parametros de iluminacao diversos ate que se chegasse a urn produto rnais

adequado para representar 0 relevo batimctrico sombreado da area de estudo

Tambem produtos de MNT sobrepostos a composiy3o colorida ROB das band as

54 e 3 das imagens citadas foram elaborados para auxiliar a analise

43 ATIVlDADES DE ESCRITORIO

As atividades de escritorio resumiram-se a pesquisa a bibliotecas (UTPUFPR)

digitay3o e edicao dos trabalho

17

5 RESULTADOS E DISCUSSOES

Para apresenta~ao e discussao da representa~o do releva submarino do canal da

Galheta obtidos com auxiJio de tecnicas de geoprocessamento faz-se necessaria discutir

as fases necessilrias para a elaborayao da mesma citadas nos objetivos especificos da

Monografia

A primeira fase da modelagem numerica citada na obra de Camara el al (2000)

e mostrada na Figura 5

A cit ada figura ilustra tanto os pontcs batimetricos quanta as curvas de nivel das

areas continentais e de ilhas digitalizadas no sistema SPRING

FIGURA 5 - PRIMEIRA FASE DA MODELAGEM

Ressalta-se que devido a presenca de cotas negativas que apcs varias

simulacoes de geracao de grades mostravam urn produto batimetrico model ado distante

do que se esperava fez-se necessario digitalizar amostras de isolinhas corn valor de z =

20 para 0 contorno da superficie continental e das ilhas presentes na area de estudo bern

como algumas isolinhas de 40 e 60 80 e 100 contidas no mapa batimetJico18

A escolha do interpolador Media Ponderada par Quadrante (23 rase da

modelagem) resultou num produto de grade numerica (Figura 6) Este interpolador

realiza uma media ponderada das cotas dos oito vizinhos mais proximos de cada ponto

usando quadrantes

FIGURA 6 - GRADE REGULAR DAS AMOSTRAS

Como citado no item 331 0 sistema SPRING gera uma imagem da grade

regular em niveis de cinza Analogamente seria uma representayao hipsometrica mas

mlo 0 e devido os valores de niyel de cinza estarem relacionados a colas batimetricas e

numa imagem hipsometrica as altitudes sao referenciadas ao niyel do mar 0 que se tem

sao altitudes inversas e altitudes referenciadas ao niyel do mar 0 que se vI em tons

mais escuros sao as maiores profundidades Em niveis de cinza elaros (tons mais

esbranquicados do que cinza medio quase brancos) sao as altitudes da superficie do

terreno A Figura 7 mostra 0 exposto

19

FIGURA 7 - IMAGEM DA GRADE REGULAR DA AREA DE ESTUDO

Rcssalta-se tambem na referida figura as formas tortuosas do mangue de

Paranagua as areas mais profunas do canal da Galheta junta mente com as areas mais

elevadas como 0 Morro Bento Alvez

Mesmo 0 produto da 2~ fase jet estar mostrando 0 comportamento do relevD para

as areas continentais e de ilha bem como mostrar 0 comportamento do rei eva

submarino procufou dentro do que a bibliogratia indicava efetuar a 33 fase para a

conrec~ao do releva sombreado e em 3dimensoes

A grade gcrada necessitou ser transformada para 0 formato imagem para que

pudessc produzir 0 felevD sombreado e posteriormente visualizada em 3D como

cobertura dos dades batimetricos

A Figura 8 mostra 0 relevD sombreado em tres dimensoes20

FIGURA 8 - RELEVO SOMBREADO EM TRES DIMENSOES

Os para metros de iluminayao usados para a geray30 do releva sombreado foram

Azimute = I SO

Elevayao em graus = 45

Exagero de rei eva = 100

Os para metros para visualiza9ao 3D desta imagem sombreada sabre os dadas

batimetricos foram

Azimute = 35

E1eva9ao em graus = 30

Exagero de releva = 14

21

o mesmo procedimento para visualizacao 3D foi executado com a composicao

da imagem de satelite Onde a mesma foi sobreposta neste caso a informacao

batimetrica usando os seguintes parametros para visualizacao 3D

Azimute = 35~

Elevacao em graus = 30

Exagero de rcleva = 14

A Figura 9 mostra 0 referido resuhado

FIGURA 9 - COMPOSICAO COLORlDA EM 3 DTMENSOES SaBRE OS DADOS

BA TrMETRICOS

22

6 PRINCIPAlS CONCLUSOES

A presente pesquisa atingiu seus objctivos ao resgatar bibliografias que deTam

suporte ao tratamentos dos dades digitalizados da area de cSludo Dados estes que

inicialmente eram apenas pontcs e curvas amostradas e posteriormente tornaram-se

grades numericas represenlando valores interpolados do rcleva submarino e que

simultancamente como imagens em tons de cinza podiam mostrar al6m dos dadas

submers~s 13mhem aqueles acima do nivel do mar e ate mesma temas da superficie

Icrrcstre (mangues de Paranaguil)

Parametros de iluminayao sabre estas grades permitiram uma melhor

visuaiiza9ao da area quando as grades numericas sofriam 0 cfcilo da visualiza9ao 3D

que inspiraram a autora ainda a combinar dados orbitais (imagens de sateJite) as

informa~oes de relevo

Comuns sao os trabalhos que tratam de modelagem para a representayao de

dados de relevo acima do mar A presente pesquisa procura moslrar que a modelagem

utilizando algorillllos comuns (vizinho mais proximo cola ponderada por quadrante)

pode tambem representar 0 relevo submarino de urna regiao que tcnha sido mapeada

anteriormcntc c contribuir para os profissionais que tratam da cSlrategia de portos como

tambem aqueles profissionais da Geografia que forem solicitados para trabalhos de

avaliacao de impactos de meio ambiente em area litoraneas Oll portos

23

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

USERS GUIDE Surfer Golden Softwere Inc 1999

Silva Ardemirio de Barros Sistema de Informa~oes Gco-Refcrcnciadlls conceitos c

fundamentos Campinas Editora Unicamp 1999

CAMARA el al Conccitos nlsicos em Geollrocessamento In INPE Local Sao Jose

dos Campos 2000 pags 2-25 it 2-27

FERREIRA Aurelio Buarque de 1-loland3 Dicioniirio da Lingua PortuguesI Rio de

Janeiro Editora Nova Fronteira SA 1993

Almanaque Parami Disponivel em httpwwwalmanagucinlranctparmabrAcesso em 13

abri12002

HTML by Marco Aurelio M Pereira em httpwwwwcbmastcrlalilhadomclcom Acesso em18 novembro 2002

DHN Brasil Costa Sui da Uha do Mel a Paranaguit 1976 Escala aproximada 125000

Esteio Engenharia Aerolevantamentos SA Disponivel em

htlpllwwwcsciocombriservicossclaganhtm Acesso em 18 de novembro de 2002

24

Page 3: VANELI JURCK - TCC On-linetcconline.utp.br/wp-content/uploads/2012/10/O-RELEVO-SUB...coordenadas de iocaiiz3't30 (x,y) e 0 atributo z, com 0 valor de elevacao ou altitude (Camara el

UNIVERSTDADE TUlUTl DO PARANA

FACULDADE DE CIENCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIACURSO DE GEOGRAFIA

TERMO DE APROVA(AO

RELEVO SUBMARINO DO CANAL DA GALHETA ATRAVES DEMODELAGEM NUMERICA

por

VANELIIURK

Monografia aprovada com men~ao ~ como requisito parcial para obtenyao de titulode Bacharel em Geogratia com enrase em Geoprocessamento pel a Banca Examinadoraform ada pelos professores

Prof () --=---~o-bP=-D_------- _orienta~e da Banea

prOf(a)_W~ ~J~JuQ)amp----~--fCUL~ecyen- _Mambro da Banca I

CuritibaLJ16de0Acgt de 200j

P45

Agradefo e dedico esle trahalflo ci

minha mae Aflete lufck~ que sempre me

incenlivoll a eSllldar pois sem 0 sell apoio ell

lIao feria cOllseguido

Agrade~o ci Proj Jocelyn de Souza

pelo sell apoio e talento e pfillcipalmente POf

selWIt((professora complela

Agradeo ci meu marido RellalO T

Lima pOl estar semple prescllle 110S

momentos dificeis pdos quais ell passei

Valeli Jurek

SUMARIO

I INTROOuCAo 05

2 DESCRICAo GERAL OA AREA bull 06

21 Localizacao 06

22 Importancia do Canal da Galheta para 0 Estado do Parana

23 Hist6rico

08

08

3 MODELO NUMERICO 00 TERRENO 09

31 Defini9ao e Usa 09

32 Fases da Modelagem Numerica do Terreno 09

33 Tipos de Grades o

331 Grade Regular

3311 Interpoladores

332 Malhas Triangulares

333 Compara93o entre Representavoes de MNT

34 PonIes Batimetricos

35 Sistema de Processarnento de Informa90es Georreferenciadas

0

10

0

l2

13

14

15

4 MATERIAlS E METOOOS 16

41 Materiais 16

42 Atividadcs de Geoprocessamento 16

43 Atividades de Escritorio 17

5 RESULTAOOS E OISCUSSOES 18

6 PRlNCIPAIS CONCLUSOES 23

7 REFERENClAS BIBLIOGRAFICAS 24

I INTRODVIAO

A presente Monografia apresenta como tema a eJaborayao do rcleva submarino

do Canal do Gohera situado no litoral paranaense e de grande importancia economica

para 0 Estado do Parana atraves de Modelagem Nurnerica

Como suporte a gerayao e representacao dos resultados fez-se usa de tt~cnicas de

Geoprocessamento que deram a presente Monografia urn metoda em Geografia

chamado de Metoda Matematico ja que usou-se a area do conhecimento que utiliza

tccnicas matematicas e computacionais para 0 tratamento da informacao geognifica

Para chegar ao objetivo tevc-se como objetivos especificos

bull Revisao Bibliognifica sabre modelagem numerica do terreno

bull Digitaiizay3o dos pontos batimetricos representativDs do releva submarino do canal

da Galheta

bull GeraY30 de grades utilizando-se de interpoladores diferenciados

bull GeraY3o dos produtos de MNT como relevo sombreado

bull Gera9ao do relevo submarino em composiyuo a imagem de satelite

A presente pesquisa esta dividida em capitulos onde uma descriY30 geml da area

e mostrada no capitulo 2 Embasamento te6ricos sobre modelagem numerica batirnetria

e funcionamento do software utilizado no capitulo 3 Materiais e M6todos no Capitulo

4 e linalmente os resultados e discussoes no capitulo 5 e conclusao no 6

2 DESCRIltAO GERAL DA AREA

21 LOCALlZAltAO

A area de estudo e denominada Callal da Gohela localiza-se na America do

SuI oa regiao Sui do Brasil no litoral do Estado do Parana situ ado entre as seguintes

coordenadas planas e geognificas dalum SAD 69 as quais sao mostradas na Tabela I e

na Figura I

TABELA 1 COORDENAOAS PLANAS E GEOGRAilCAS DOS PONTOS

EXTREMOS 00 CANAL DA GALHETA - SA069

Coordenadas Planas

Este 719000 m 780000 m

Norte 7162000m 7199000 m

Coordenadas Geograficas

Latitude 25deg 28 00 S 25deg 3400 S

Longitude 48deg 3000 W 48deg 2000 W

22 IMIORTANCIA DO CANAL DA GALHlTA PARA 0 EST ADO DO PARANA

o Callal da Galhea permite acesso a urn dos maiores portos da America

Latina 0 porto de Paranagua No porto de Paranaguil R$351 milh5es de reais foram

investidos desde 1995 Parte deste montante foi direcionado as obras de drenagem do

Callal do Gahea Em funyao da caracteristica estrategica do canal para a economia do

est ado e do pais optou-se pela analise das informaroes contidas nesta regiao revelando

urn produto inovador e nao convencional

23 IfISTORICO DO CANAL DA GALHITA

Desde 0 inicio da navegacao no periodo colonial sempre houve problemas com a

entrada de veleiros na barra da Baia de Paranagua Apenas os navegantcs experientes

dos seculos XVI e XVll e principalmente os piratas do seculo XVUl conseguiam

transpor os trcehos difieeis do canal de acesso No cntanto sempre existia alguem

disposlo a guiar as embarca~oes barra adenlro

o prettico e que conhece os caminhos tortuosos da barra e todas as passagens

para levar com seguran~a os navios ao porto e traze-Ios de volta ao alto mar Era s6 0

navio apilar e 0 pnttieo saia ao mar a qualquer tempo sol ou chuva de dia ou de noite

com 0 mar calmo ou revolto para assumir a roda do leme e 0 comando do navio

evitando escolhos rochosos e bancos de areia do sinuoso canal de sueste

No inicio os pntticos trabalhavam independentemente com suas canoas de

madeira de urn s6 tronco depois associaram-se passando a usatr lanchas possantes 0

canal sueste utilizado a mais de 200 anos apresenta Ilumerosos problemas e perigos

para a navega~ao devido it sua pequena largura entre as ilhas do Mel e das Palm as e em

certos pontos com profundidade de 6 metros Este canal foi abandonado com a abertura

do canal da Galheta em 1979 Anteriormente ao uso do canal da Galheta os pniticos

mantinham nas irnedia~oes do Morro das Conchas urn posta de radio e casa para sua

estadia ou pernoite na ilha quando levavam ou traziam navios de Paranagua

MODELO NUMERlCO DO TERRENO

31 DEFfNl~AO E usa

Segundo manual oil-line do sistema de inforrnavoes geognificas

SPRING - Sistema de Informacoes Georreferenciadas do lNPE urn Modelo Numerico

do Terreno (MNT) pode seT definido como urn modele matematico que reproduz uma

superficie real de uma superficie a partir de algoritmos e de urn conjunto de pontes (x e

y) em um referencial qualqucr com atributos denotados em z que descrcvem a variarao

continua da superficie ou seja 0 terreno de forma tridimensional

Entre os u50s de modelos numericos de terreno podemos citar

varias areas beneficiadas

bull Engenharia Civil com projetos de estradas barragens aterros

sanitarios tacilitando assirn sua implementacao~

bull Geomorfologia na exposiyao do relevo para apoio e analise

bull Cartografia com geraQao de mapas de declividade com a

representayao do relevo de maior e menor altitude facilitando assirn a

orientaQao

bull Na Geografia que qualificada a elaborar a modelagem numerica

atraves de tecnicas de Geoprocessamento podent alem de analisar

urna area de importfincia estadual podera tambcm atender todas as

areas anteriorrnente citadas

32 FASES DA MODELAGEM NUMERICA DO TERRENO

De acordo com CAMARA (2000 pag2S) ullla das forlnas de obter

dados relativos a urna grandeza que varia continuamente no espayo e atraves de seleyao

de pontos nos quais e feila a amostragem Dutra forma de aquisiyao de dados e atraves

de digitalizaQao de isolinhas a partir de mapas existentes Isolinhas sao curvas definidas

com uma serie de coordenadas x e y rotuladas a uma grandeza z No caso da presente

Pesquisa as amostras foram de pontos colados onde cada ponto apresentava sua

posi~ao x y no espa~o e a COla batimetrica Z

Apos esta fase segundo 0 autor deve haver a gerayao das grades que

podem ser triangulares ou regulares Estas grades sao resultados da interpola~ao de

val ores de z dos valores amostrados

Interpolar de acordo com 0 Dicionario Aurelio refere-se a inserir

introduzir Assim no caso da modclagem refere-se a inseryao de valores atraves de

algoritmos matemalicos que pennitem ao analista aproximar os seus dados 0 mais

proximo possivel da realidade lerrestre

33 TlPOS DE GRADES

331 Grade Regular

De acordo com manual Camara el al (2000 pag 26) a grade regular e

uma representayaO matricial onde cada elemento da matriz esta associado a urn valor

numerico con forme mostra Figura 2

Para a gerayao da grade lorna-se necessario estimar atraves de

interpol adores matematicos os valores para as celulas que nao possuem medidas de

elevayao considerando-se a vizinhanya de medidas de e1evayao conhecidas

Os procedimentos de interpolayao para gerayao de grades regulares a

partir de amostras variam de acordo com a grandeza medida No caso de altirnetria e

comum 0 usa de funyoes como valor do vizinho mais proximo media ponderada por

quadrante media ponderada por cola por quadrante Este ultimo e indicado para

isolinhas Os anteriores para pontos amostrados Maiores detalhes sabre 0 procedimento

matematico envolvido pode ser encontrado em Camara et al (2000)

3311 InterpoJadores

De acordo com Silva (1999 pag 175177) Krigagem e urn procedimento

geoestatistico Foi detinido como uma estimativa de um atributo em um volume de

supone atraves da ponderayao de todas as amostras disponiveis na qual os pesos

10

ponderadores sao obtidos com a restricao de que seu somatorio seja igual a I e a

variancia da estimativa seja minima

Existem diferentes tipos de krigagem podendo dar impressao de

complexidade Em verdade todas sao tecnicas de regressao que difcrem apenas nos tipos

pcculiares de fun~5es obtidas a partir dos dados que estao sendo combinados para

obten~ao da estimativa

o triangulo de Dclaunay e um metodo de interpola~ao exata mllito

eficiente para expressar re1evos acentuados e baseia-se em um algoritrno que cria

lriangulos atraves da liga~ao dos pontos Cada triangul0 define urn plano e 0 valor do

atributo de determinado ponto no interior do trianglilo e obtido a partir de simples

calculo

Z=a+bx+cy

Segundo Camara el at (20aO) 0 interpolador Media Ponderada por

Quadrante calcula a media ponderada utilizando a fumao de interpola~iio anterior Econsiderada urna amostra por quadrante (total de 4 amostras) e 0 numero de pontos

amostrados e igual para cada urn dos quadrantes Sugere-se a utilizay30 deste

interpolador quando as amostras sao todas do tipo ponto

II

FIGURA 2 - GRADE REGULAR OU RET ANGULAR

Fontehttpwwwdpiinpebrlspringportugueslmaterialhtml

No sistema SPRfNG a blfade regular e dis posta como uma malha de pontas

geometricamcnte distribuidos e na forma de uma imagem em niveis de cinza contcndo

os valores de z fatiados em numeros reais

332 Malhas Triangulares

A malha triangular au TIN e uma estrutufa do tipo velorial com tapologia

do tipo no-areo e representa uma superficie at raves de urn conjunto de faces triangulares

interligadas Para cada urn dos tres vertices da face do triangulo sao armazenados as

coordenadas de iocaiiz3t30 (xy) e 0 atributo z com 0 valor de elevacao ou altitude

(Camara el al2000 pag 26)

Quanta mais equilateras forem as faces triangulares maior a exatidao

sera deserita a superficie 0 valor de e1evayenao em qualquer ponto dentro da superficie

pode ser estimado a partir das faces triangulares utilizando-se interpoladores como 0

DELAUNA Y definido anteriormente A Figura 3 mostra uma superficie tridimensional

e a grade triangular correspondente

12

FIGURA 3 - GRADE TRIANGULAR

Fonte hupllwwwdpiinpebrlspringpoI1uguesmaterialhtml

A pesquisa nao lIS0U a grade triangular e sim a grade regular na segunda fase da

modelagem devido aD tempo de processamento para a gera~ao da TIN ser muito

elevado para a quantidade de dades inseridos justificando desta forma a ausencia de

maiores detalhes sabre 0 assunto

333 Comparayao entre RepresentalYoes de MNT

De acordo com (Camara el 02000 pag 27) as malhas trianbUiares sao

normal mente melhores para representar a varia~ao do terrena pois capturam a

complexidade do rei eve sem a necessidade de grande quanti dade de dades redundantes

As grades regulares tern grande redundancia em terrenos uniformes e dificuldade de

adaptaQuo a rclevos de natureza distinta no mesmo mapa por causa da grade de

amostragem fixa

Para 0 caso de variaveis de geofisica e para operaryoes como visuaJizaryao 3D as

grades regulares sao preferiveis principaimente pela maior facilidade de manuseio

computacional Enfatizando ainda mais a escolha da autora por este tipo de grade Os

modelos numericos de terreno podem ser convertidos para mapas tematicos e para

imagens Em ambos os casos a grandeza numerica e quantizada seja para urn nurnero

pequeno de valores seja para varia~ao associada a imagens

13

34 PONTOS BATlMETRJCOS

A batimetria e a ciencia que determina e interpreta as profundidades e a

topografia dos oceanos lagos e rios Em uma carta e em gera 0 conjunto das formas de

representa~ao do releva submerso como curvas batimetricas pontos de profundidade

Para a execwiio de urn levantamento batimetrico hoje em dia e utilizado 0

ecobatimetro que utiliza ondas ultra-sonicas para a detenninacao da profundidade De

acordo com 0 tipo de equipamento podem obter-se mcdidas de profundidade

compreendidas no intervalo de 05 a 120 metros Para 0 posicionamento planimetrico

das coordenadas X e Y utiliza-se 0 sistema de posicionamento global (GPS)

Em urn levantamenlO batimetrico utiliza-se urn barco 0 qual pcrcorre linhas

para leias para a coleta de dados como e mostrado na Figura 4 Apcs a coleta destes

dados e gerada as curvas batimetricas que representarn relevo submerso em urn sofiware

apropriado

FIGURA 4 - LfNHAS DE UM LEVANTAMENTO BATIMETRICO

bullbull--~-----~----~-----~ _ ~_J~-___

bull-bull-------~-~~--=-----==--=--bullbullbullbullbull-bull-bullbullbull-----------_ ---bull~-----~-----~bullbullbull---- bull---------- bull~-~-----bull---~~-----bullbullbull--------------~-------===~=

14

35 SISTEMA DE PROCESSAMENTO DE INFORMACOES

GEORREFERENCIADAS

o SIG (Sistemas de InformaYoes GeogrMicas) escolhido para este Trabalho foi 0

sistema SPRING devido a disponibilidade de ferramentas de modelagem numerica para

a elaboracrao do produto final almejado

Segundo fNPE (2000) 0 SPRING e wn banco de dadas geognifico de 2deg gera9ao

desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE para ambientes

UNIX c Windows com as seguintes caracteristicas

Opera como urn banco de dadas geogrMico sem rronteiras e suporta grande volume

de dadas (scm limita90es de escala proje~ao e fusa) mantendo a identidade dos

objetos geognificos ao longo de todo banco

Administra tanto dades vetoriais como dadas matriciais (raster) c rcaliza a

inlegra930 de dadas de Sensoriamento Remoto

Provem urn arnbiente de trabalho arnigavel e poderoso atraves da combina~ao de

menus e janelas com uma linguagem espacial facilmente prograrnavel pelo usuario

(LEGAL - Linguagem Espayo-Geognifica baseada em Algebra)

Consegue escalonabilidade completa iSlO e ser capaz de operar com toda sua

funcionalidade em ambientes que variem desde microcornputaciores a estayoes de

trabalho RISC de alto desempenho

Algoritmos inovadores como os utilizados para indexayao espacial segmentayao de

imagens e geracrao de grades triangulares garantem 0 desempenho adequado para as

mais variadas aplica~5es

15

4 MATERIAlS E MltTODOS

41 MATERIAlS

Os malcrias utilizados na pesquisa foram

bull Mesa Digitalizadora AD

Softwre SPRING (versao 36) do INPE

bull Mapa Batimelrico da Regiao Costa Sui da DHN 1976~

bull Imagem de Sat61ite Landsat ETM7+ Bandas 54 e 3 - Orbita IPonto 220178

do INPE (2000)

42 ATIVIDADES DE GEOPROCESSAMENTO

As atividades de Geoprocessamento iniciaram-se com a abcrtura de urn projeto

no SPRING 36 com as coordenadas citadas na sCyaa 21

a plano de informarao criado para a entrada das amostras (I fase da

modclagem) pertencia a uma categoria de modele MNT ja que almejava-se modelar os

dadas batimetricos

Igtosteriormente it criayao iniciou-se 0 processo de digitalizayao dos pontos

batimetricos e curvas de nivel atraves de mesa digitalizadora A digilalizayao manual

consiste na operalYao de identificalY3o de uma isolinha ou ponto com urn valor de cOla

via mesa digitalizadora au cursor diretamente na tela As cot as dos pontos inseridos na

pequisa eram em sua maioria negativas pais referiam-se aos valores de z abaixo da

linha da superficie da agua

Com os dados amostrados efetuou-se 0 processo de intcrpola9ao para a gera9ao

das grades regulares que envolveu 0 usc preliminarmente do interpolador vizinho mais

proximo devido a necessidade de tempo de dura9iio do processo de ser reduzida e para

averiguar possiveis erros durante a rase de inserlYao das cotas Posteriormente usou-se 0

interpolador media ponderada par quadrante resultando numa grade regular com sua

imagem com resolulYao espacial de 10m x 10 m

16

Produtos de MNT foram elaborados com a geracao de relevos sombreados

utilizando parametros de iluminacao diversos ate que se chegasse a urn produto rnais

adequado para representar 0 relevo batimctrico sombreado da area de estudo

Tambem produtos de MNT sobrepostos a composiy3o colorida ROB das band as

54 e 3 das imagens citadas foram elaborados para auxiliar a analise

43 ATIVlDADES DE ESCRITORIO

As atividades de escritorio resumiram-se a pesquisa a bibliotecas (UTPUFPR)

digitay3o e edicao dos trabalho

17

5 RESULTADOS E DISCUSSOES

Para apresenta~ao e discussao da representa~o do releva submarino do canal da

Galheta obtidos com auxiJio de tecnicas de geoprocessamento faz-se necessaria discutir

as fases necessilrias para a elaborayao da mesma citadas nos objetivos especificos da

Monografia

A primeira fase da modelagem numerica citada na obra de Camara el al (2000)

e mostrada na Figura 5

A cit ada figura ilustra tanto os pontcs batimetricos quanta as curvas de nivel das

areas continentais e de ilhas digitalizadas no sistema SPRING

FIGURA 5 - PRIMEIRA FASE DA MODELAGEM

Ressalta-se que devido a presenca de cotas negativas que apcs varias

simulacoes de geracao de grades mostravam urn produto batimetrico model ado distante

do que se esperava fez-se necessario digitalizar amostras de isolinhas corn valor de z =

20 para 0 contorno da superficie continental e das ilhas presentes na area de estudo bern

como algumas isolinhas de 40 e 60 80 e 100 contidas no mapa batimetJico18

A escolha do interpolador Media Ponderada par Quadrante (23 rase da

modelagem) resultou num produto de grade numerica (Figura 6) Este interpolador

realiza uma media ponderada das cotas dos oito vizinhos mais proximos de cada ponto

usando quadrantes

FIGURA 6 - GRADE REGULAR DAS AMOSTRAS

Como citado no item 331 0 sistema SPRING gera uma imagem da grade

regular em niveis de cinza Analogamente seria uma representayao hipsometrica mas

mlo 0 e devido os valores de niyel de cinza estarem relacionados a colas batimetricas e

numa imagem hipsometrica as altitudes sao referenciadas ao niyel do mar 0 que se tem

sao altitudes inversas e altitudes referenciadas ao niyel do mar 0 que se vI em tons

mais escuros sao as maiores profundidades Em niveis de cinza elaros (tons mais

esbranquicados do que cinza medio quase brancos) sao as altitudes da superficie do

terreno A Figura 7 mostra 0 exposto

19

FIGURA 7 - IMAGEM DA GRADE REGULAR DA AREA DE ESTUDO

Rcssalta-se tambem na referida figura as formas tortuosas do mangue de

Paranagua as areas mais profunas do canal da Galheta junta mente com as areas mais

elevadas como 0 Morro Bento Alvez

Mesmo 0 produto da 2~ fase jet estar mostrando 0 comportamento do relevD para

as areas continentais e de ilha bem como mostrar 0 comportamento do rei eva

submarino procufou dentro do que a bibliogratia indicava efetuar a 33 fase para a

conrec~ao do releva sombreado e em 3dimensoes

A grade gcrada necessitou ser transformada para 0 formato imagem para que

pudessc produzir 0 felevD sombreado e posteriormente visualizada em 3D como

cobertura dos dades batimetricos

A Figura 8 mostra 0 relevD sombreado em tres dimensoes20

FIGURA 8 - RELEVO SOMBREADO EM TRES DIMENSOES

Os para metros de iluminayao usados para a geray30 do releva sombreado foram

Azimute = I SO

Elevayao em graus = 45

Exagero de rei eva = 100

Os para metros para visualiza9ao 3D desta imagem sombreada sabre os dadas

batimetricos foram

Azimute = 35

E1eva9ao em graus = 30

Exagero de releva = 14

21

o mesmo procedimento para visualizacao 3D foi executado com a composicao

da imagem de satelite Onde a mesma foi sobreposta neste caso a informacao

batimetrica usando os seguintes parametros para visualizacao 3D

Azimute = 35~

Elevacao em graus = 30

Exagero de rcleva = 14

A Figura 9 mostra 0 referido resuhado

FIGURA 9 - COMPOSICAO COLORlDA EM 3 DTMENSOES SaBRE OS DADOS

BA TrMETRICOS

22

6 PRINCIPAlS CONCLUSOES

A presente pesquisa atingiu seus objctivos ao resgatar bibliografias que deTam

suporte ao tratamentos dos dades digitalizados da area de cSludo Dados estes que

inicialmente eram apenas pontcs e curvas amostradas e posteriormente tornaram-se

grades numericas represenlando valores interpolados do rcleva submarino e que

simultancamente como imagens em tons de cinza podiam mostrar al6m dos dadas

submers~s 13mhem aqueles acima do nivel do mar e ate mesma temas da superficie

Icrrcstre (mangues de Paranaguil)

Parametros de iluminayao sabre estas grades permitiram uma melhor

visuaiiza9ao da area quando as grades numericas sofriam 0 cfcilo da visualiza9ao 3D

que inspiraram a autora ainda a combinar dados orbitais (imagens de sateJite) as

informa~oes de relevo

Comuns sao os trabalhos que tratam de modelagem para a representayao de

dados de relevo acima do mar A presente pesquisa procura moslrar que a modelagem

utilizando algorillllos comuns (vizinho mais proximo cola ponderada por quadrante)

pode tambem representar 0 relevo submarino de urna regiao que tcnha sido mapeada

anteriormcntc c contribuir para os profissionais que tratam da cSlrategia de portos como

tambem aqueles profissionais da Geografia que forem solicitados para trabalhos de

avaliacao de impactos de meio ambiente em area litoraneas Oll portos

23

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

USERS GUIDE Surfer Golden Softwere Inc 1999

Silva Ardemirio de Barros Sistema de Informa~oes Gco-Refcrcnciadlls conceitos c

fundamentos Campinas Editora Unicamp 1999

CAMARA el al Conccitos nlsicos em Geollrocessamento In INPE Local Sao Jose

dos Campos 2000 pags 2-25 it 2-27

FERREIRA Aurelio Buarque de 1-loland3 Dicioniirio da Lingua PortuguesI Rio de

Janeiro Editora Nova Fronteira SA 1993

Almanaque Parami Disponivel em httpwwwalmanagucinlranctparmabrAcesso em 13

abri12002

HTML by Marco Aurelio M Pereira em httpwwwwcbmastcrlalilhadomclcom Acesso em18 novembro 2002

DHN Brasil Costa Sui da Uha do Mel a Paranaguit 1976 Escala aproximada 125000

Esteio Engenharia Aerolevantamentos SA Disponivel em

htlpllwwwcsciocombriservicossclaganhtm Acesso em 18 de novembro de 2002

24

Page 4: VANELI JURCK - TCC On-linetcconline.utp.br/wp-content/uploads/2012/10/O-RELEVO-SUB...coordenadas de iocaiiz3't30 (x,y) e 0 atributo z, com 0 valor de elevacao ou altitude (Camara el

Agradefo e dedico esle trahalflo ci

minha mae Aflete lufck~ que sempre me

incenlivoll a eSllldar pois sem 0 sell apoio ell

lIao feria cOllseguido

Agrade~o ci Proj Jocelyn de Souza

pelo sell apoio e talento e pfillcipalmente POf

selWIt((professora complela

Agradeo ci meu marido RellalO T

Lima pOl estar semple prescllle 110S

momentos dificeis pdos quais ell passei

Valeli Jurek

SUMARIO

I INTROOuCAo 05

2 DESCRICAo GERAL OA AREA bull 06

21 Localizacao 06

22 Importancia do Canal da Galheta para 0 Estado do Parana

23 Hist6rico

08

08

3 MODELO NUMERICO 00 TERRENO 09

31 Defini9ao e Usa 09

32 Fases da Modelagem Numerica do Terreno 09

33 Tipos de Grades o

331 Grade Regular

3311 Interpoladores

332 Malhas Triangulares

333 Compara93o entre Representavoes de MNT

34 PonIes Batimetricos

35 Sistema de Processarnento de Informa90es Georreferenciadas

0

10

0

l2

13

14

15

4 MATERIAlS E METOOOS 16

41 Materiais 16

42 Atividadcs de Geoprocessamento 16

43 Atividades de Escritorio 17

5 RESULTAOOS E OISCUSSOES 18

6 PRlNCIPAIS CONCLUSOES 23

7 REFERENClAS BIBLIOGRAFICAS 24

I INTRODVIAO

A presente Monografia apresenta como tema a eJaborayao do rcleva submarino

do Canal do Gohera situado no litoral paranaense e de grande importancia economica

para 0 Estado do Parana atraves de Modelagem Nurnerica

Como suporte a gerayao e representacao dos resultados fez-se usa de tt~cnicas de

Geoprocessamento que deram a presente Monografia urn metoda em Geografia

chamado de Metoda Matematico ja que usou-se a area do conhecimento que utiliza

tccnicas matematicas e computacionais para 0 tratamento da informacao geognifica

Para chegar ao objetivo tevc-se como objetivos especificos

bull Revisao Bibliognifica sabre modelagem numerica do terreno

bull Digitaiizay3o dos pontos batimetricos representativDs do releva submarino do canal

da Galheta

bull GeraY30 de grades utilizando-se de interpoladores diferenciados

bull GeraY3o dos produtos de MNT como relevo sombreado

bull Gera9ao do relevo submarino em composiyuo a imagem de satelite

A presente pesquisa esta dividida em capitulos onde uma descriY30 geml da area

e mostrada no capitulo 2 Embasamento te6ricos sobre modelagem numerica batirnetria

e funcionamento do software utilizado no capitulo 3 Materiais e M6todos no Capitulo

4 e linalmente os resultados e discussoes no capitulo 5 e conclusao no 6

2 DESCRIltAO GERAL DA AREA

21 LOCALlZAltAO

A area de estudo e denominada Callal da Gohela localiza-se na America do

SuI oa regiao Sui do Brasil no litoral do Estado do Parana situ ado entre as seguintes

coordenadas planas e geognificas dalum SAD 69 as quais sao mostradas na Tabela I e

na Figura I

TABELA 1 COORDENAOAS PLANAS E GEOGRAilCAS DOS PONTOS

EXTREMOS 00 CANAL DA GALHETA - SA069

Coordenadas Planas

Este 719000 m 780000 m

Norte 7162000m 7199000 m

Coordenadas Geograficas

Latitude 25deg 28 00 S 25deg 3400 S

Longitude 48deg 3000 W 48deg 2000 W

22 IMIORTANCIA DO CANAL DA GALHlTA PARA 0 EST ADO DO PARANA

o Callal da Galhea permite acesso a urn dos maiores portos da America

Latina 0 porto de Paranagua No porto de Paranaguil R$351 milh5es de reais foram

investidos desde 1995 Parte deste montante foi direcionado as obras de drenagem do

Callal do Gahea Em funyao da caracteristica estrategica do canal para a economia do

est ado e do pais optou-se pela analise das informaroes contidas nesta regiao revelando

urn produto inovador e nao convencional

23 IfISTORICO DO CANAL DA GALHITA

Desde 0 inicio da navegacao no periodo colonial sempre houve problemas com a

entrada de veleiros na barra da Baia de Paranagua Apenas os navegantcs experientes

dos seculos XVI e XVll e principalmente os piratas do seculo XVUl conseguiam

transpor os trcehos difieeis do canal de acesso No cntanto sempre existia alguem

disposlo a guiar as embarca~oes barra adenlro

o prettico e que conhece os caminhos tortuosos da barra e todas as passagens

para levar com seguran~a os navios ao porto e traze-Ios de volta ao alto mar Era s6 0

navio apilar e 0 pnttieo saia ao mar a qualquer tempo sol ou chuva de dia ou de noite

com 0 mar calmo ou revolto para assumir a roda do leme e 0 comando do navio

evitando escolhos rochosos e bancos de areia do sinuoso canal de sueste

No inicio os pntticos trabalhavam independentemente com suas canoas de

madeira de urn s6 tronco depois associaram-se passando a usatr lanchas possantes 0

canal sueste utilizado a mais de 200 anos apresenta Ilumerosos problemas e perigos

para a navega~ao devido it sua pequena largura entre as ilhas do Mel e das Palm as e em

certos pontos com profundidade de 6 metros Este canal foi abandonado com a abertura

do canal da Galheta em 1979 Anteriormente ao uso do canal da Galheta os pniticos

mantinham nas irnedia~oes do Morro das Conchas urn posta de radio e casa para sua

estadia ou pernoite na ilha quando levavam ou traziam navios de Paranagua

MODELO NUMERlCO DO TERRENO

31 DEFfNl~AO E usa

Segundo manual oil-line do sistema de inforrnavoes geognificas

SPRING - Sistema de Informacoes Georreferenciadas do lNPE urn Modelo Numerico

do Terreno (MNT) pode seT definido como urn modele matematico que reproduz uma

superficie real de uma superficie a partir de algoritmos e de urn conjunto de pontes (x e

y) em um referencial qualqucr com atributos denotados em z que descrcvem a variarao

continua da superficie ou seja 0 terreno de forma tridimensional

Entre os u50s de modelos numericos de terreno podemos citar

varias areas beneficiadas

bull Engenharia Civil com projetos de estradas barragens aterros

sanitarios tacilitando assirn sua implementacao~

bull Geomorfologia na exposiyao do relevo para apoio e analise

bull Cartografia com geraQao de mapas de declividade com a

representayao do relevo de maior e menor altitude facilitando assirn a

orientaQao

bull Na Geografia que qualificada a elaborar a modelagem numerica

atraves de tecnicas de Geoprocessamento podent alem de analisar

urna area de importfincia estadual podera tambcm atender todas as

areas anteriorrnente citadas

32 FASES DA MODELAGEM NUMERICA DO TERRENO

De acordo com CAMARA (2000 pag2S) ullla das forlnas de obter

dados relativos a urna grandeza que varia continuamente no espayo e atraves de seleyao

de pontos nos quais e feila a amostragem Dutra forma de aquisiyao de dados e atraves

de digitalizaQao de isolinhas a partir de mapas existentes Isolinhas sao curvas definidas

com uma serie de coordenadas x e y rotuladas a uma grandeza z No caso da presente

Pesquisa as amostras foram de pontos colados onde cada ponto apresentava sua

posi~ao x y no espa~o e a COla batimetrica Z

Apos esta fase segundo 0 autor deve haver a gerayao das grades que

podem ser triangulares ou regulares Estas grades sao resultados da interpola~ao de

val ores de z dos valores amostrados

Interpolar de acordo com 0 Dicionario Aurelio refere-se a inserir

introduzir Assim no caso da modclagem refere-se a inseryao de valores atraves de

algoritmos matemalicos que pennitem ao analista aproximar os seus dados 0 mais

proximo possivel da realidade lerrestre

33 TlPOS DE GRADES

331 Grade Regular

De acordo com manual Camara el al (2000 pag 26) a grade regular e

uma representayaO matricial onde cada elemento da matriz esta associado a urn valor

numerico con forme mostra Figura 2

Para a gerayao da grade lorna-se necessario estimar atraves de

interpol adores matematicos os valores para as celulas que nao possuem medidas de

elevayao considerando-se a vizinhanya de medidas de e1evayao conhecidas

Os procedimentos de interpolayao para gerayao de grades regulares a

partir de amostras variam de acordo com a grandeza medida No caso de altirnetria e

comum 0 usa de funyoes como valor do vizinho mais proximo media ponderada por

quadrante media ponderada por cola por quadrante Este ultimo e indicado para

isolinhas Os anteriores para pontos amostrados Maiores detalhes sabre 0 procedimento

matematico envolvido pode ser encontrado em Camara et al (2000)

3311 InterpoJadores

De acordo com Silva (1999 pag 175177) Krigagem e urn procedimento

geoestatistico Foi detinido como uma estimativa de um atributo em um volume de

supone atraves da ponderayao de todas as amostras disponiveis na qual os pesos

10

ponderadores sao obtidos com a restricao de que seu somatorio seja igual a I e a

variancia da estimativa seja minima

Existem diferentes tipos de krigagem podendo dar impressao de

complexidade Em verdade todas sao tecnicas de regressao que difcrem apenas nos tipos

pcculiares de fun~5es obtidas a partir dos dados que estao sendo combinados para

obten~ao da estimativa

o triangulo de Dclaunay e um metodo de interpola~ao exata mllito

eficiente para expressar re1evos acentuados e baseia-se em um algoritrno que cria

lriangulos atraves da liga~ao dos pontos Cada triangul0 define urn plano e 0 valor do

atributo de determinado ponto no interior do trianglilo e obtido a partir de simples

calculo

Z=a+bx+cy

Segundo Camara el at (20aO) 0 interpolador Media Ponderada por

Quadrante calcula a media ponderada utilizando a fumao de interpola~iio anterior Econsiderada urna amostra por quadrante (total de 4 amostras) e 0 numero de pontos

amostrados e igual para cada urn dos quadrantes Sugere-se a utilizay30 deste

interpolador quando as amostras sao todas do tipo ponto

II

FIGURA 2 - GRADE REGULAR OU RET ANGULAR

Fontehttpwwwdpiinpebrlspringportugueslmaterialhtml

No sistema SPRfNG a blfade regular e dis posta como uma malha de pontas

geometricamcnte distribuidos e na forma de uma imagem em niveis de cinza contcndo

os valores de z fatiados em numeros reais

332 Malhas Triangulares

A malha triangular au TIN e uma estrutufa do tipo velorial com tapologia

do tipo no-areo e representa uma superficie at raves de urn conjunto de faces triangulares

interligadas Para cada urn dos tres vertices da face do triangulo sao armazenados as

coordenadas de iocaiiz3t30 (xy) e 0 atributo z com 0 valor de elevacao ou altitude

(Camara el al2000 pag 26)

Quanta mais equilateras forem as faces triangulares maior a exatidao

sera deserita a superficie 0 valor de e1evayenao em qualquer ponto dentro da superficie

pode ser estimado a partir das faces triangulares utilizando-se interpoladores como 0

DELAUNA Y definido anteriormente A Figura 3 mostra uma superficie tridimensional

e a grade triangular correspondente

12

FIGURA 3 - GRADE TRIANGULAR

Fonte hupllwwwdpiinpebrlspringpoI1uguesmaterialhtml

A pesquisa nao lIS0U a grade triangular e sim a grade regular na segunda fase da

modelagem devido aD tempo de processamento para a gera~ao da TIN ser muito

elevado para a quantidade de dades inseridos justificando desta forma a ausencia de

maiores detalhes sabre 0 assunto

333 Comparayao entre RepresentalYoes de MNT

De acordo com (Camara el 02000 pag 27) as malhas trianbUiares sao

normal mente melhores para representar a varia~ao do terrena pois capturam a

complexidade do rei eve sem a necessidade de grande quanti dade de dades redundantes

As grades regulares tern grande redundancia em terrenos uniformes e dificuldade de

adaptaQuo a rclevos de natureza distinta no mesmo mapa por causa da grade de

amostragem fixa

Para 0 caso de variaveis de geofisica e para operaryoes como visuaJizaryao 3D as

grades regulares sao preferiveis principaimente pela maior facilidade de manuseio

computacional Enfatizando ainda mais a escolha da autora por este tipo de grade Os

modelos numericos de terreno podem ser convertidos para mapas tematicos e para

imagens Em ambos os casos a grandeza numerica e quantizada seja para urn nurnero

pequeno de valores seja para varia~ao associada a imagens

13

34 PONTOS BATlMETRJCOS

A batimetria e a ciencia que determina e interpreta as profundidades e a

topografia dos oceanos lagos e rios Em uma carta e em gera 0 conjunto das formas de

representa~ao do releva submerso como curvas batimetricas pontos de profundidade

Para a execwiio de urn levantamento batimetrico hoje em dia e utilizado 0

ecobatimetro que utiliza ondas ultra-sonicas para a detenninacao da profundidade De

acordo com 0 tipo de equipamento podem obter-se mcdidas de profundidade

compreendidas no intervalo de 05 a 120 metros Para 0 posicionamento planimetrico

das coordenadas X e Y utiliza-se 0 sistema de posicionamento global (GPS)

Em urn levantamenlO batimetrico utiliza-se urn barco 0 qual pcrcorre linhas

para leias para a coleta de dados como e mostrado na Figura 4 Apcs a coleta destes

dados e gerada as curvas batimetricas que representarn relevo submerso em urn sofiware

apropriado

FIGURA 4 - LfNHAS DE UM LEVANTAMENTO BATIMETRICO

bullbull--~-----~----~-----~ _ ~_J~-___

bull-bull-------~-~~--=-----==--=--bullbullbullbullbull-bull-bullbullbull-----------_ ---bull~-----~-----~bullbullbull---- bull---------- bull~-~-----bull---~~-----bullbullbull--------------~-------===~=

14

35 SISTEMA DE PROCESSAMENTO DE INFORMACOES

GEORREFERENCIADAS

o SIG (Sistemas de InformaYoes GeogrMicas) escolhido para este Trabalho foi 0

sistema SPRING devido a disponibilidade de ferramentas de modelagem numerica para

a elaboracrao do produto final almejado

Segundo fNPE (2000) 0 SPRING e wn banco de dadas geognifico de 2deg gera9ao

desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE para ambientes

UNIX c Windows com as seguintes caracteristicas

Opera como urn banco de dadas geogrMico sem rronteiras e suporta grande volume

de dadas (scm limita90es de escala proje~ao e fusa) mantendo a identidade dos

objetos geognificos ao longo de todo banco

Administra tanto dades vetoriais como dadas matriciais (raster) c rcaliza a

inlegra930 de dadas de Sensoriamento Remoto

Provem urn arnbiente de trabalho arnigavel e poderoso atraves da combina~ao de

menus e janelas com uma linguagem espacial facilmente prograrnavel pelo usuario

(LEGAL - Linguagem Espayo-Geognifica baseada em Algebra)

Consegue escalonabilidade completa iSlO e ser capaz de operar com toda sua

funcionalidade em ambientes que variem desde microcornputaciores a estayoes de

trabalho RISC de alto desempenho

Algoritmos inovadores como os utilizados para indexayao espacial segmentayao de

imagens e geracrao de grades triangulares garantem 0 desempenho adequado para as

mais variadas aplica~5es

15

4 MATERIAlS E MltTODOS

41 MATERIAlS

Os malcrias utilizados na pesquisa foram

bull Mesa Digitalizadora AD

Softwre SPRING (versao 36) do INPE

bull Mapa Batimelrico da Regiao Costa Sui da DHN 1976~

bull Imagem de Sat61ite Landsat ETM7+ Bandas 54 e 3 - Orbita IPonto 220178

do INPE (2000)

42 ATIVIDADES DE GEOPROCESSAMENTO

As atividades de Geoprocessamento iniciaram-se com a abcrtura de urn projeto

no SPRING 36 com as coordenadas citadas na sCyaa 21

a plano de informarao criado para a entrada das amostras (I fase da

modclagem) pertencia a uma categoria de modele MNT ja que almejava-se modelar os

dadas batimetricos

Igtosteriormente it criayao iniciou-se 0 processo de digitalizayao dos pontos

batimetricos e curvas de nivel atraves de mesa digitalizadora A digilalizayao manual

consiste na operalYao de identificalY3o de uma isolinha ou ponto com urn valor de cOla

via mesa digitalizadora au cursor diretamente na tela As cot as dos pontos inseridos na

pequisa eram em sua maioria negativas pais referiam-se aos valores de z abaixo da

linha da superficie da agua

Com os dados amostrados efetuou-se 0 processo de intcrpola9ao para a gera9ao

das grades regulares que envolveu 0 usc preliminarmente do interpolador vizinho mais

proximo devido a necessidade de tempo de dura9iio do processo de ser reduzida e para

averiguar possiveis erros durante a rase de inserlYao das cotas Posteriormente usou-se 0

interpolador media ponderada par quadrante resultando numa grade regular com sua

imagem com resolulYao espacial de 10m x 10 m

16

Produtos de MNT foram elaborados com a geracao de relevos sombreados

utilizando parametros de iluminacao diversos ate que se chegasse a urn produto rnais

adequado para representar 0 relevo batimctrico sombreado da area de estudo

Tambem produtos de MNT sobrepostos a composiy3o colorida ROB das band as

54 e 3 das imagens citadas foram elaborados para auxiliar a analise

43 ATIVlDADES DE ESCRITORIO

As atividades de escritorio resumiram-se a pesquisa a bibliotecas (UTPUFPR)

digitay3o e edicao dos trabalho

17

5 RESULTADOS E DISCUSSOES

Para apresenta~ao e discussao da representa~o do releva submarino do canal da

Galheta obtidos com auxiJio de tecnicas de geoprocessamento faz-se necessaria discutir

as fases necessilrias para a elaborayao da mesma citadas nos objetivos especificos da

Monografia

A primeira fase da modelagem numerica citada na obra de Camara el al (2000)

e mostrada na Figura 5

A cit ada figura ilustra tanto os pontcs batimetricos quanta as curvas de nivel das

areas continentais e de ilhas digitalizadas no sistema SPRING

FIGURA 5 - PRIMEIRA FASE DA MODELAGEM

Ressalta-se que devido a presenca de cotas negativas que apcs varias

simulacoes de geracao de grades mostravam urn produto batimetrico model ado distante

do que se esperava fez-se necessario digitalizar amostras de isolinhas corn valor de z =

20 para 0 contorno da superficie continental e das ilhas presentes na area de estudo bern

como algumas isolinhas de 40 e 60 80 e 100 contidas no mapa batimetJico18

A escolha do interpolador Media Ponderada par Quadrante (23 rase da

modelagem) resultou num produto de grade numerica (Figura 6) Este interpolador

realiza uma media ponderada das cotas dos oito vizinhos mais proximos de cada ponto

usando quadrantes

FIGURA 6 - GRADE REGULAR DAS AMOSTRAS

Como citado no item 331 0 sistema SPRING gera uma imagem da grade

regular em niveis de cinza Analogamente seria uma representayao hipsometrica mas

mlo 0 e devido os valores de niyel de cinza estarem relacionados a colas batimetricas e

numa imagem hipsometrica as altitudes sao referenciadas ao niyel do mar 0 que se tem

sao altitudes inversas e altitudes referenciadas ao niyel do mar 0 que se vI em tons

mais escuros sao as maiores profundidades Em niveis de cinza elaros (tons mais

esbranquicados do que cinza medio quase brancos) sao as altitudes da superficie do

terreno A Figura 7 mostra 0 exposto

19

FIGURA 7 - IMAGEM DA GRADE REGULAR DA AREA DE ESTUDO

Rcssalta-se tambem na referida figura as formas tortuosas do mangue de

Paranagua as areas mais profunas do canal da Galheta junta mente com as areas mais

elevadas como 0 Morro Bento Alvez

Mesmo 0 produto da 2~ fase jet estar mostrando 0 comportamento do relevD para

as areas continentais e de ilha bem como mostrar 0 comportamento do rei eva

submarino procufou dentro do que a bibliogratia indicava efetuar a 33 fase para a

conrec~ao do releva sombreado e em 3dimensoes

A grade gcrada necessitou ser transformada para 0 formato imagem para que

pudessc produzir 0 felevD sombreado e posteriormente visualizada em 3D como

cobertura dos dades batimetricos

A Figura 8 mostra 0 relevD sombreado em tres dimensoes20

FIGURA 8 - RELEVO SOMBREADO EM TRES DIMENSOES

Os para metros de iluminayao usados para a geray30 do releva sombreado foram

Azimute = I SO

Elevayao em graus = 45

Exagero de rei eva = 100

Os para metros para visualiza9ao 3D desta imagem sombreada sabre os dadas

batimetricos foram

Azimute = 35

E1eva9ao em graus = 30

Exagero de releva = 14

21

o mesmo procedimento para visualizacao 3D foi executado com a composicao

da imagem de satelite Onde a mesma foi sobreposta neste caso a informacao

batimetrica usando os seguintes parametros para visualizacao 3D

Azimute = 35~

Elevacao em graus = 30

Exagero de rcleva = 14

A Figura 9 mostra 0 referido resuhado

FIGURA 9 - COMPOSICAO COLORlDA EM 3 DTMENSOES SaBRE OS DADOS

BA TrMETRICOS

22

6 PRINCIPAlS CONCLUSOES

A presente pesquisa atingiu seus objctivos ao resgatar bibliografias que deTam

suporte ao tratamentos dos dades digitalizados da area de cSludo Dados estes que

inicialmente eram apenas pontcs e curvas amostradas e posteriormente tornaram-se

grades numericas represenlando valores interpolados do rcleva submarino e que

simultancamente como imagens em tons de cinza podiam mostrar al6m dos dadas

submers~s 13mhem aqueles acima do nivel do mar e ate mesma temas da superficie

Icrrcstre (mangues de Paranaguil)

Parametros de iluminayao sabre estas grades permitiram uma melhor

visuaiiza9ao da area quando as grades numericas sofriam 0 cfcilo da visualiza9ao 3D

que inspiraram a autora ainda a combinar dados orbitais (imagens de sateJite) as

informa~oes de relevo

Comuns sao os trabalhos que tratam de modelagem para a representayao de

dados de relevo acima do mar A presente pesquisa procura moslrar que a modelagem

utilizando algorillllos comuns (vizinho mais proximo cola ponderada por quadrante)

pode tambem representar 0 relevo submarino de urna regiao que tcnha sido mapeada

anteriormcntc c contribuir para os profissionais que tratam da cSlrategia de portos como

tambem aqueles profissionais da Geografia que forem solicitados para trabalhos de

avaliacao de impactos de meio ambiente em area litoraneas Oll portos

23

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

USERS GUIDE Surfer Golden Softwere Inc 1999

Silva Ardemirio de Barros Sistema de Informa~oes Gco-Refcrcnciadlls conceitos c

fundamentos Campinas Editora Unicamp 1999

CAMARA el al Conccitos nlsicos em Geollrocessamento In INPE Local Sao Jose

dos Campos 2000 pags 2-25 it 2-27

FERREIRA Aurelio Buarque de 1-loland3 Dicioniirio da Lingua PortuguesI Rio de

Janeiro Editora Nova Fronteira SA 1993

Almanaque Parami Disponivel em httpwwwalmanagucinlranctparmabrAcesso em 13

abri12002

HTML by Marco Aurelio M Pereira em httpwwwwcbmastcrlalilhadomclcom Acesso em18 novembro 2002

DHN Brasil Costa Sui da Uha do Mel a Paranaguit 1976 Escala aproximada 125000

Esteio Engenharia Aerolevantamentos SA Disponivel em

htlpllwwwcsciocombriservicossclaganhtm Acesso em 18 de novembro de 2002

24

Page 5: VANELI JURCK - TCC On-linetcconline.utp.br/wp-content/uploads/2012/10/O-RELEVO-SUB...coordenadas de iocaiiz3't30 (x,y) e 0 atributo z, com 0 valor de elevacao ou altitude (Camara el

SUMARIO

I INTROOuCAo 05

2 DESCRICAo GERAL OA AREA bull 06

21 Localizacao 06

22 Importancia do Canal da Galheta para 0 Estado do Parana

23 Hist6rico

08

08

3 MODELO NUMERICO 00 TERRENO 09

31 Defini9ao e Usa 09

32 Fases da Modelagem Numerica do Terreno 09

33 Tipos de Grades o

331 Grade Regular

3311 Interpoladores

332 Malhas Triangulares

333 Compara93o entre Representavoes de MNT

34 PonIes Batimetricos

35 Sistema de Processarnento de Informa90es Georreferenciadas

0

10

0

l2

13

14

15

4 MATERIAlS E METOOOS 16

41 Materiais 16

42 Atividadcs de Geoprocessamento 16

43 Atividades de Escritorio 17

5 RESULTAOOS E OISCUSSOES 18

6 PRlNCIPAIS CONCLUSOES 23

7 REFERENClAS BIBLIOGRAFICAS 24

I INTRODVIAO

A presente Monografia apresenta como tema a eJaborayao do rcleva submarino

do Canal do Gohera situado no litoral paranaense e de grande importancia economica

para 0 Estado do Parana atraves de Modelagem Nurnerica

Como suporte a gerayao e representacao dos resultados fez-se usa de tt~cnicas de

Geoprocessamento que deram a presente Monografia urn metoda em Geografia

chamado de Metoda Matematico ja que usou-se a area do conhecimento que utiliza

tccnicas matematicas e computacionais para 0 tratamento da informacao geognifica

Para chegar ao objetivo tevc-se como objetivos especificos

bull Revisao Bibliognifica sabre modelagem numerica do terreno

bull Digitaiizay3o dos pontos batimetricos representativDs do releva submarino do canal

da Galheta

bull GeraY30 de grades utilizando-se de interpoladores diferenciados

bull GeraY3o dos produtos de MNT como relevo sombreado

bull Gera9ao do relevo submarino em composiyuo a imagem de satelite

A presente pesquisa esta dividida em capitulos onde uma descriY30 geml da area

e mostrada no capitulo 2 Embasamento te6ricos sobre modelagem numerica batirnetria

e funcionamento do software utilizado no capitulo 3 Materiais e M6todos no Capitulo

4 e linalmente os resultados e discussoes no capitulo 5 e conclusao no 6

2 DESCRIltAO GERAL DA AREA

21 LOCALlZAltAO

A area de estudo e denominada Callal da Gohela localiza-se na America do

SuI oa regiao Sui do Brasil no litoral do Estado do Parana situ ado entre as seguintes

coordenadas planas e geognificas dalum SAD 69 as quais sao mostradas na Tabela I e

na Figura I

TABELA 1 COORDENAOAS PLANAS E GEOGRAilCAS DOS PONTOS

EXTREMOS 00 CANAL DA GALHETA - SA069

Coordenadas Planas

Este 719000 m 780000 m

Norte 7162000m 7199000 m

Coordenadas Geograficas

Latitude 25deg 28 00 S 25deg 3400 S

Longitude 48deg 3000 W 48deg 2000 W

22 IMIORTANCIA DO CANAL DA GALHlTA PARA 0 EST ADO DO PARANA

o Callal da Galhea permite acesso a urn dos maiores portos da America

Latina 0 porto de Paranagua No porto de Paranaguil R$351 milh5es de reais foram

investidos desde 1995 Parte deste montante foi direcionado as obras de drenagem do

Callal do Gahea Em funyao da caracteristica estrategica do canal para a economia do

est ado e do pais optou-se pela analise das informaroes contidas nesta regiao revelando

urn produto inovador e nao convencional

23 IfISTORICO DO CANAL DA GALHITA

Desde 0 inicio da navegacao no periodo colonial sempre houve problemas com a

entrada de veleiros na barra da Baia de Paranagua Apenas os navegantcs experientes

dos seculos XVI e XVll e principalmente os piratas do seculo XVUl conseguiam

transpor os trcehos difieeis do canal de acesso No cntanto sempre existia alguem

disposlo a guiar as embarca~oes barra adenlro

o prettico e que conhece os caminhos tortuosos da barra e todas as passagens

para levar com seguran~a os navios ao porto e traze-Ios de volta ao alto mar Era s6 0

navio apilar e 0 pnttieo saia ao mar a qualquer tempo sol ou chuva de dia ou de noite

com 0 mar calmo ou revolto para assumir a roda do leme e 0 comando do navio

evitando escolhos rochosos e bancos de areia do sinuoso canal de sueste

No inicio os pntticos trabalhavam independentemente com suas canoas de

madeira de urn s6 tronco depois associaram-se passando a usatr lanchas possantes 0

canal sueste utilizado a mais de 200 anos apresenta Ilumerosos problemas e perigos

para a navega~ao devido it sua pequena largura entre as ilhas do Mel e das Palm as e em

certos pontos com profundidade de 6 metros Este canal foi abandonado com a abertura

do canal da Galheta em 1979 Anteriormente ao uso do canal da Galheta os pniticos

mantinham nas irnedia~oes do Morro das Conchas urn posta de radio e casa para sua

estadia ou pernoite na ilha quando levavam ou traziam navios de Paranagua

MODELO NUMERlCO DO TERRENO

31 DEFfNl~AO E usa

Segundo manual oil-line do sistema de inforrnavoes geognificas

SPRING - Sistema de Informacoes Georreferenciadas do lNPE urn Modelo Numerico

do Terreno (MNT) pode seT definido como urn modele matematico que reproduz uma

superficie real de uma superficie a partir de algoritmos e de urn conjunto de pontes (x e

y) em um referencial qualqucr com atributos denotados em z que descrcvem a variarao

continua da superficie ou seja 0 terreno de forma tridimensional

Entre os u50s de modelos numericos de terreno podemos citar

varias areas beneficiadas

bull Engenharia Civil com projetos de estradas barragens aterros

sanitarios tacilitando assirn sua implementacao~

bull Geomorfologia na exposiyao do relevo para apoio e analise

bull Cartografia com geraQao de mapas de declividade com a

representayao do relevo de maior e menor altitude facilitando assirn a

orientaQao

bull Na Geografia que qualificada a elaborar a modelagem numerica

atraves de tecnicas de Geoprocessamento podent alem de analisar

urna area de importfincia estadual podera tambcm atender todas as

areas anteriorrnente citadas

32 FASES DA MODELAGEM NUMERICA DO TERRENO

De acordo com CAMARA (2000 pag2S) ullla das forlnas de obter

dados relativos a urna grandeza que varia continuamente no espayo e atraves de seleyao

de pontos nos quais e feila a amostragem Dutra forma de aquisiyao de dados e atraves

de digitalizaQao de isolinhas a partir de mapas existentes Isolinhas sao curvas definidas

com uma serie de coordenadas x e y rotuladas a uma grandeza z No caso da presente

Pesquisa as amostras foram de pontos colados onde cada ponto apresentava sua

posi~ao x y no espa~o e a COla batimetrica Z

Apos esta fase segundo 0 autor deve haver a gerayao das grades que

podem ser triangulares ou regulares Estas grades sao resultados da interpola~ao de

val ores de z dos valores amostrados

Interpolar de acordo com 0 Dicionario Aurelio refere-se a inserir

introduzir Assim no caso da modclagem refere-se a inseryao de valores atraves de

algoritmos matemalicos que pennitem ao analista aproximar os seus dados 0 mais

proximo possivel da realidade lerrestre

33 TlPOS DE GRADES

331 Grade Regular

De acordo com manual Camara el al (2000 pag 26) a grade regular e

uma representayaO matricial onde cada elemento da matriz esta associado a urn valor

numerico con forme mostra Figura 2

Para a gerayao da grade lorna-se necessario estimar atraves de

interpol adores matematicos os valores para as celulas que nao possuem medidas de

elevayao considerando-se a vizinhanya de medidas de e1evayao conhecidas

Os procedimentos de interpolayao para gerayao de grades regulares a

partir de amostras variam de acordo com a grandeza medida No caso de altirnetria e

comum 0 usa de funyoes como valor do vizinho mais proximo media ponderada por

quadrante media ponderada por cola por quadrante Este ultimo e indicado para

isolinhas Os anteriores para pontos amostrados Maiores detalhes sabre 0 procedimento

matematico envolvido pode ser encontrado em Camara et al (2000)

3311 InterpoJadores

De acordo com Silva (1999 pag 175177) Krigagem e urn procedimento

geoestatistico Foi detinido como uma estimativa de um atributo em um volume de

supone atraves da ponderayao de todas as amostras disponiveis na qual os pesos

10

ponderadores sao obtidos com a restricao de que seu somatorio seja igual a I e a

variancia da estimativa seja minima

Existem diferentes tipos de krigagem podendo dar impressao de

complexidade Em verdade todas sao tecnicas de regressao que difcrem apenas nos tipos

pcculiares de fun~5es obtidas a partir dos dados que estao sendo combinados para

obten~ao da estimativa

o triangulo de Dclaunay e um metodo de interpola~ao exata mllito

eficiente para expressar re1evos acentuados e baseia-se em um algoritrno que cria

lriangulos atraves da liga~ao dos pontos Cada triangul0 define urn plano e 0 valor do

atributo de determinado ponto no interior do trianglilo e obtido a partir de simples

calculo

Z=a+bx+cy

Segundo Camara el at (20aO) 0 interpolador Media Ponderada por

Quadrante calcula a media ponderada utilizando a fumao de interpola~iio anterior Econsiderada urna amostra por quadrante (total de 4 amostras) e 0 numero de pontos

amostrados e igual para cada urn dos quadrantes Sugere-se a utilizay30 deste

interpolador quando as amostras sao todas do tipo ponto

II

FIGURA 2 - GRADE REGULAR OU RET ANGULAR

Fontehttpwwwdpiinpebrlspringportugueslmaterialhtml

No sistema SPRfNG a blfade regular e dis posta como uma malha de pontas

geometricamcnte distribuidos e na forma de uma imagem em niveis de cinza contcndo

os valores de z fatiados em numeros reais

332 Malhas Triangulares

A malha triangular au TIN e uma estrutufa do tipo velorial com tapologia

do tipo no-areo e representa uma superficie at raves de urn conjunto de faces triangulares

interligadas Para cada urn dos tres vertices da face do triangulo sao armazenados as

coordenadas de iocaiiz3t30 (xy) e 0 atributo z com 0 valor de elevacao ou altitude

(Camara el al2000 pag 26)

Quanta mais equilateras forem as faces triangulares maior a exatidao

sera deserita a superficie 0 valor de e1evayenao em qualquer ponto dentro da superficie

pode ser estimado a partir das faces triangulares utilizando-se interpoladores como 0

DELAUNA Y definido anteriormente A Figura 3 mostra uma superficie tridimensional

e a grade triangular correspondente

12

FIGURA 3 - GRADE TRIANGULAR

Fonte hupllwwwdpiinpebrlspringpoI1uguesmaterialhtml

A pesquisa nao lIS0U a grade triangular e sim a grade regular na segunda fase da

modelagem devido aD tempo de processamento para a gera~ao da TIN ser muito

elevado para a quantidade de dades inseridos justificando desta forma a ausencia de

maiores detalhes sabre 0 assunto

333 Comparayao entre RepresentalYoes de MNT

De acordo com (Camara el 02000 pag 27) as malhas trianbUiares sao

normal mente melhores para representar a varia~ao do terrena pois capturam a

complexidade do rei eve sem a necessidade de grande quanti dade de dades redundantes

As grades regulares tern grande redundancia em terrenos uniformes e dificuldade de

adaptaQuo a rclevos de natureza distinta no mesmo mapa por causa da grade de

amostragem fixa

Para 0 caso de variaveis de geofisica e para operaryoes como visuaJizaryao 3D as

grades regulares sao preferiveis principaimente pela maior facilidade de manuseio

computacional Enfatizando ainda mais a escolha da autora por este tipo de grade Os

modelos numericos de terreno podem ser convertidos para mapas tematicos e para

imagens Em ambos os casos a grandeza numerica e quantizada seja para urn nurnero

pequeno de valores seja para varia~ao associada a imagens

13

34 PONTOS BATlMETRJCOS

A batimetria e a ciencia que determina e interpreta as profundidades e a

topografia dos oceanos lagos e rios Em uma carta e em gera 0 conjunto das formas de

representa~ao do releva submerso como curvas batimetricas pontos de profundidade

Para a execwiio de urn levantamento batimetrico hoje em dia e utilizado 0

ecobatimetro que utiliza ondas ultra-sonicas para a detenninacao da profundidade De

acordo com 0 tipo de equipamento podem obter-se mcdidas de profundidade

compreendidas no intervalo de 05 a 120 metros Para 0 posicionamento planimetrico

das coordenadas X e Y utiliza-se 0 sistema de posicionamento global (GPS)

Em urn levantamenlO batimetrico utiliza-se urn barco 0 qual pcrcorre linhas

para leias para a coleta de dados como e mostrado na Figura 4 Apcs a coleta destes

dados e gerada as curvas batimetricas que representarn relevo submerso em urn sofiware

apropriado

FIGURA 4 - LfNHAS DE UM LEVANTAMENTO BATIMETRICO

bullbull--~-----~----~-----~ _ ~_J~-___

bull-bull-------~-~~--=-----==--=--bullbullbullbullbull-bull-bullbullbull-----------_ ---bull~-----~-----~bullbullbull---- bull---------- bull~-~-----bull---~~-----bullbullbull--------------~-------===~=

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35 SISTEMA DE PROCESSAMENTO DE INFORMACOES

GEORREFERENCIADAS

o SIG (Sistemas de InformaYoes GeogrMicas) escolhido para este Trabalho foi 0

sistema SPRING devido a disponibilidade de ferramentas de modelagem numerica para

a elaboracrao do produto final almejado

Segundo fNPE (2000) 0 SPRING e wn banco de dadas geognifico de 2deg gera9ao

desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE para ambientes

UNIX c Windows com as seguintes caracteristicas

Opera como urn banco de dadas geogrMico sem rronteiras e suporta grande volume

de dadas (scm limita90es de escala proje~ao e fusa) mantendo a identidade dos

objetos geognificos ao longo de todo banco

Administra tanto dades vetoriais como dadas matriciais (raster) c rcaliza a

inlegra930 de dadas de Sensoriamento Remoto

Provem urn arnbiente de trabalho arnigavel e poderoso atraves da combina~ao de

menus e janelas com uma linguagem espacial facilmente prograrnavel pelo usuario

(LEGAL - Linguagem Espayo-Geognifica baseada em Algebra)

Consegue escalonabilidade completa iSlO e ser capaz de operar com toda sua

funcionalidade em ambientes que variem desde microcornputaciores a estayoes de

trabalho RISC de alto desempenho

Algoritmos inovadores como os utilizados para indexayao espacial segmentayao de

imagens e geracrao de grades triangulares garantem 0 desempenho adequado para as

mais variadas aplica~5es

15

4 MATERIAlS E MltTODOS

41 MATERIAlS

Os malcrias utilizados na pesquisa foram

bull Mesa Digitalizadora AD

Softwre SPRING (versao 36) do INPE

bull Mapa Batimelrico da Regiao Costa Sui da DHN 1976~

bull Imagem de Sat61ite Landsat ETM7+ Bandas 54 e 3 - Orbita IPonto 220178

do INPE (2000)

42 ATIVIDADES DE GEOPROCESSAMENTO

As atividades de Geoprocessamento iniciaram-se com a abcrtura de urn projeto

no SPRING 36 com as coordenadas citadas na sCyaa 21

a plano de informarao criado para a entrada das amostras (I fase da

modclagem) pertencia a uma categoria de modele MNT ja que almejava-se modelar os

dadas batimetricos

Igtosteriormente it criayao iniciou-se 0 processo de digitalizayao dos pontos

batimetricos e curvas de nivel atraves de mesa digitalizadora A digilalizayao manual

consiste na operalYao de identificalY3o de uma isolinha ou ponto com urn valor de cOla

via mesa digitalizadora au cursor diretamente na tela As cot as dos pontos inseridos na

pequisa eram em sua maioria negativas pais referiam-se aos valores de z abaixo da

linha da superficie da agua

Com os dados amostrados efetuou-se 0 processo de intcrpola9ao para a gera9ao

das grades regulares que envolveu 0 usc preliminarmente do interpolador vizinho mais

proximo devido a necessidade de tempo de dura9iio do processo de ser reduzida e para

averiguar possiveis erros durante a rase de inserlYao das cotas Posteriormente usou-se 0

interpolador media ponderada par quadrante resultando numa grade regular com sua

imagem com resolulYao espacial de 10m x 10 m

16

Produtos de MNT foram elaborados com a geracao de relevos sombreados

utilizando parametros de iluminacao diversos ate que se chegasse a urn produto rnais

adequado para representar 0 relevo batimctrico sombreado da area de estudo

Tambem produtos de MNT sobrepostos a composiy3o colorida ROB das band as

54 e 3 das imagens citadas foram elaborados para auxiliar a analise

43 ATIVlDADES DE ESCRITORIO

As atividades de escritorio resumiram-se a pesquisa a bibliotecas (UTPUFPR)

digitay3o e edicao dos trabalho

17

5 RESULTADOS E DISCUSSOES

Para apresenta~ao e discussao da representa~o do releva submarino do canal da

Galheta obtidos com auxiJio de tecnicas de geoprocessamento faz-se necessaria discutir

as fases necessilrias para a elaborayao da mesma citadas nos objetivos especificos da

Monografia

A primeira fase da modelagem numerica citada na obra de Camara el al (2000)

e mostrada na Figura 5

A cit ada figura ilustra tanto os pontcs batimetricos quanta as curvas de nivel das

areas continentais e de ilhas digitalizadas no sistema SPRING

FIGURA 5 - PRIMEIRA FASE DA MODELAGEM

Ressalta-se que devido a presenca de cotas negativas que apcs varias

simulacoes de geracao de grades mostravam urn produto batimetrico model ado distante

do que se esperava fez-se necessario digitalizar amostras de isolinhas corn valor de z =

20 para 0 contorno da superficie continental e das ilhas presentes na area de estudo bern

como algumas isolinhas de 40 e 60 80 e 100 contidas no mapa batimetJico18

A escolha do interpolador Media Ponderada par Quadrante (23 rase da

modelagem) resultou num produto de grade numerica (Figura 6) Este interpolador

realiza uma media ponderada das cotas dos oito vizinhos mais proximos de cada ponto

usando quadrantes

FIGURA 6 - GRADE REGULAR DAS AMOSTRAS

Como citado no item 331 0 sistema SPRING gera uma imagem da grade

regular em niveis de cinza Analogamente seria uma representayao hipsometrica mas

mlo 0 e devido os valores de niyel de cinza estarem relacionados a colas batimetricas e

numa imagem hipsometrica as altitudes sao referenciadas ao niyel do mar 0 que se tem

sao altitudes inversas e altitudes referenciadas ao niyel do mar 0 que se vI em tons

mais escuros sao as maiores profundidades Em niveis de cinza elaros (tons mais

esbranquicados do que cinza medio quase brancos) sao as altitudes da superficie do

terreno A Figura 7 mostra 0 exposto

19

FIGURA 7 - IMAGEM DA GRADE REGULAR DA AREA DE ESTUDO

Rcssalta-se tambem na referida figura as formas tortuosas do mangue de

Paranagua as areas mais profunas do canal da Galheta junta mente com as areas mais

elevadas como 0 Morro Bento Alvez

Mesmo 0 produto da 2~ fase jet estar mostrando 0 comportamento do relevD para

as areas continentais e de ilha bem como mostrar 0 comportamento do rei eva

submarino procufou dentro do que a bibliogratia indicava efetuar a 33 fase para a

conrec~ao do releva sombreado e em 3dimensoes

A grade gcrada necessitou ser transformada para 0 formato imagem para que

pudessc produzir 0 felevD sombreado e posteriormente visualizada em 3D como

cobertura dos dades batimetricos

A Figura 8 mostra 0 relevD sombreado em tres dimensoes20

FIGURA 8 - RELEVO SOMBREADO EM TRES DIMENSOES

Os para metros de iluminayao usados para a geray30 do releva sombreado foram

Azimute = I SO

Elevayao em graus = 45

Exagero de rei eva = 100

Os para metros para visualiza9ao 3D desta imagem sombreada sabre os dadas

batimetricos foram

Azimute = 35

E1eva9ao em graus = 30

Exagero de releva = 14

21

o mesmo procedimento para visualizacao 3D foi executado com a composicao

da imagem de satelite Onde a mesma foi sobreposta neste caso a informacao

batimetrica usando os seguintes parametros para visualizacao 3D

Azimute = 35~

Elevacao em graus = 30

Exagero de rcleva = 14

A Figura 9 mostra 0 referido resuhado

FIGURA 9 - COMPOSICAO COLORlDA EM 3 DTMENSOES SaBRE OS DADOS

BA TrMETRICOS

22

6 PRINCIPAlS CONCLUSOES

A presente pesquisa atingiu seus objctivos ao resgatar bibliografias que deTam

suporte ao tratamentos dos dades digitalizados da area de cSludo Dados estes que

inicialmente eram apenas pontcs e curvas amostradas e posteriormente tornaram-se

grades numericas represenlando valores interpolados do rcleva submarino e que

simultancamente como imagens em tons de cinza podiam mostrar al6m dos dadas

submers~s 13mhem aqueles acima do nivel do mar e ate mesma temas da superficie

Icrrcstre (mangues de Paranaguil)

Parametros de iluminayao sabre estas grades permitiram uma melhor

visuaiiza9ao da area quando as grades numericas sofriam 0 cfcilo da visualiza9ao 3D

que inspiraram a autora ainda a combinar dados orbitais (imagens de sateJite) as

informa~oes de relevo

Comuns sao os trabalhos que tratam de modelagem para a representayao de

dados de relevo acima do mar A presente pesquisa procura moslrar que a modelagem

utilizando algorillllos comuns (vizinho mais proximo cola ponderada por quadrante)

pode tambem representar 0 relevo submarino de urna regiao que tcnha sido mapeada

anteriormcntc c contribuir para os profissionais que tratam da cSlrategia de portos como

tambem aqueles profissionais da Geografia que forem solicitados para trabalhos de

avaliacao de impactos de meio ambiente em area litoraneas Oll portos

23

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

USERS GUIDE Surfer Golden Softwere Inc 1999

Silva Ardemirio de Barros Sistema de Informa~oes Gco-Refcrcnciadlls conceitos c

fundamentos Campinas Editora Unicamp 1999

CAMARA el al Conccitos nlsicos em Geollrocessamento In INPE Local Sao Jose

dos Campos 2000 pags 2-25 it 2-27

FERREIRA Aurelio Buarque de 1-loland3 Dicioniirio da Lingua PortuguesI Rio de

Janeiro Editora Nova Fronteira SA 1993

Almanaque Parami Disponivel em httpwwwalmanagucinlranctparmabrAcesso em 13

abri12002

HTML by Marco Aurelio M Pereira em httpwwwwcbmastcrlalilhadomclcom Acesso em18 novembro 2002

DHN Brasil Costa Sui da Uha do Mel a Paranaguit 1976 Escala aproximada 125000

Esteio Engenharia Aerolevantamentos SA Disponivel em

htlpllwwwcsciocombriservicossclaganhtm Acesso em 18 de novembro de 2002

24

Page 6: VANELI JURCK - TCC On-linetcconline.utp.br/wp-content/uploads/2012/10/O-RELEVO-SUB...coordenadas de iocaiiz3't30 (x,y) e 0 atributo z, com 0 valor de elevacao ou altitude (Camara el

I INTRODVIAO

A presente Monografia apresenta como tema a eJaborayao do rcleva submarino

do Canal do Gohera situado no litoral paranaense e de grande importancia economica

para 0 Estado do Parana atraves de Modelagem Nurnerica

Como suporte a gerayao e representacao dos resultados fez-se usa de tt~cnicas de

Geoprocessamento que deram a presente Monografia urn metoda em Geografia

chamado de Metoda Matematico ja que usou-se a area do conhecimento que utiliza

tccnicas matematicas e computacionais para 0 tratamento da informacao geognifica

Para chegar ao objetivo tevc-se como objetivos especificos

bull Revisao Bibliognifica sabre modelagem numerica do terreno

bull Digitaiizay3o dos pontos batimetricos representativDs do releva submarino do canal

da Galheta

bull GeraY30 de grades utilizando-se de interpoladores diferenciados

bull GeraY3o dos produtos de MNT como relevo sombreado

bull Gera9ao do relevo submarino em composiyuo a imagem de satelite

A presente pesquisa esta dividida em capitulos onde uma descriY30 geml da area

e mostrada no capitulo 2 Embasamento te6ricos sobre modelagem numerica batirnetria

e funcionamento do software utilizado no capitulo 3 Materiais e M6todos no Capitulo

4 e linalmente os resultados e discussoes no capitulo 5 e conclusao no 6

2 DESCRIltAO GERAL DA AREA

21 LOCALlZAltAO

A area de estudo e denominada Callal da Gohela localiza-se na America do

SuI oa regiao Sui do Brasil no litoral do Estado do Parana situ ado entre as seguintes

coordenadas planas e geognificas dalum SAD 69 as quais sao mostradas na Tabela I e

na Figura I

TABELA 1 COORDENAOAS PLANAS E GEOGRAilCAS DOS PONTOS

EXTREMOS 00 CANAL DA GALHETA - SA069

Coordenadas Planas

Este 719000 m 780000 m

Norte 7162000m 7199000 m

Coordenadas Geograficas

Latitude 25deg 28 00 S 25deg 3400 S

Longitude 48deg 3000 W 48deg 2000 W

22 IMIORTANCIA DO CANAL DA GALHlTA PARA 0 EST ADO DO PARANA

o Callal da Galhea permite acesso a urn dos maiores portos da America

Latina 0 porto de Paranagua No porto de Paranaguil R$351 milh5es de reais foram

investidos desde 1995 Parte deste montante foi direcionado as obras de drenagem do

Callal do Gahea Em funyao da caracteristica estrategica do canal para a economia do

est ado e do pais optou-se pela analise das informaroes contidas nesta regiao revelando

urn produto inovador e nao convencional

23 IfISTORICO DO CANAL DA GALHITA

Desde 0 inicio da navegacao no periodo colonial sempre houve problemas com a

entrada de veleiros na barra da Baia de Paranagua Apenas os navegantcs experientes

dos seculos XVI e XVll e principalmente os piratas do seculo XVUl conseguiam

transpor os trcehos difieeis do canal de acesso No cntanto sempre existia alguem

disposlo a guiar as embarca~oes barra adenlro

o prettico e que conhece os caminhos tortuosos da barra e todas as passagens

para levar com seguran~a os navios ao porto e traze-Ios de volta ao alto mar Era s6 0

navio apilar e 0 pnttieo saia ao mar a qualquer tempo sol ou chuva de dia ou de noite

com 0 mar calmo ou revolto para assumir a roda do leme e 0 comando do navio

evitando escolhos rochosos e bancos de areia do sinuoso canal de sueste

No inicio os pntticos trabalhavam independentemente com suas canoas de

madeira de urn s6 tronco depois associaram-se passando a usatr lanchas possantes 0

canal sueste utilizado a mais de 200 anos apresenta Ilumerosos problemas e perigos

para a navega~ao devido it sua pequena largura entre as ilhas do Mel e das Palm as e em

certos pontos com profundidade de 6 metros Este canal foi abandonado com a abertura

do canal da Galheta em 1979 Anteriormente ao uso do canal da Galheta os pniticos

mantinham nas irnedia~oes do Morro das Conchas urn posta de radio e casa para sua

estadia ou pernoite na ilha quando levavam ou traziam navios de Paranagua

MODELO NUMERlCO DO TERRENO

31 DEFfNl~AO E usa

Segundo manual oil-line do sistema de inforrnavoes geognificas

SPRING - Sistema de Informacoes Georreferenciadas do lNPE urn Modelo Numerico

do Terreno (MNT) pode seT definido como urn modele matematico que reproduz uma

superficie real de uma superficie a partir de algoritmos e de urn conjunto de pontes (x e

y) em um referencial qualqucr com atributos denotados em z que descrcvem a variarao

continua da superficie ou seja 0 terreno de forma tridimensional

Entre os u50s de modelos numericos de terreno podemos citar

varias areas beneficiadas

bull Engenharia Civil com projetos de estradas barragens aterros

sanitarios tacilitando assirn sua implementacao~

bull Geomorfologia na exposiyao do relevo para apoio e analise

bull Cartografia com geraQao de mapas de declividade com a

representayao do relevo de maior e menor altitude facilitando assirn a

orientaQao

bull Na Geografia que qualificada a elaborar a modelagem numerica

atraves de tecnicas de Geoprocessamento podent alem de analisar

urna area de importfincia estadual podera tambcm atender todas as

areas anteriorrnente citadas

32 FASES DA MODELAGEM NUMERICA DO TERRENO

De acordo com CAMARA (2000 pag2S) ullla das forlnas de obter

dados relativos a urna grandeza que varia continuamente no espayo e atraves de seleyao

de pontos nos quais e feila a amostragem Dutra forma de aquisiyao de dados e atraves

de digitalizaQao de isolinhas a partir de mapas existentes Isolinhas sao curvas definidas

com uma serie de coordenadas x e y rotuladas a uma grandeza z No caso da presente

Pesquisa as amostras foram de pontos colados onde cada ponto apresentava sua

posi~ao x y no espa~o e a COla batimetrica Z

Apos esta fase segundo 0 autor deve haver a gerayao das grades que

podem ser triangulares ou regulares Estas grades sao resultados da interpola~ao de

val ores de z dos valores amostrados

Interpolar de acordo com 0 Dicionario Aurelio refere-se a inserir

introduzir Assim no caso da modclagem refere-se a inseryao de valores atraves de

algoritmos matemalicos que pennitem ao analista aproximar os seus dados 0 mais

proximo possivel da realidade lerrestre

33 TlPOS DE GRADES

331 Grade Regular

De acordo com manual Camara el al (2000 pag 26) a grade regular e

uma representayaO matricial onde cada elemento da matriz esta associado a urn valor

numerico con forme mostra Figura 2

Para a gerayao da grade lorna-se necessario estimar atraves de

interpol adores matematicos os valores para as celulas que nao possuem medidas de

elevayao considerando-se a vizinhanya de medidas de e1evayao conhecidas

Os procedimentos de interpolayao para gerayao de grades regulares a

partir de amostras variam de acordo com a grandeza medida No caso de altirnetria e

comum 0 usa de funyoes como valor do vizinho mais proximo media ponderada por

quadrante media ponderada por cola por quadrante Este ultimo e indicado para

isolinhas Os anteriores para pontos amostrados Maiores detalhes sabre 0 procedimento

matematico envolvido pode ser encontrado em Camara et al (2000)

3311 InterpoJadores

De acordo com Silva (1999 pag 175177) Krigagem e urn procedimento

geoestatistico Foi detinido como uma estimativa de um atributo em um volume de

supone atraves da ponderayao de todas as amostras disponiveis na qual os pesos

10

ponderadores sao obtidos com a restricao de que seu somatorio seja igual a I e a

variancia da estimativa seja minima

Existem diferentes tipos de krigagem podendo dar impressao de

complexidade Em verdade todas sao tecnicas de regressao que difcrem apenas nos tipos

pcculiares de fun~5es obtidas a partir dos dados que estao sendo combinados para

obten~ao da estimativa

o triangulo de Dclaunay e um metodo de interpola~ao exata mllito

eficiente para expressar re1evos acentuados e baseia-se em um algoritrno que cria

lriangulos atraves da liga~ao dos pontos Cada triangul0 define urn plano e 0 valor do

atributo de determinado ponto no interior do trianglilo e obtido a partir de simples

calculo

Z=a+bx+cy

Segundo Camara el at (20aO) 0 interpolador Media Ponderada por

Quadrante calcula a media ponderada utilizando a fumao de interpola~iio anterior Econsiderada urna amostra por quadrante (total de 4 amostras) e 0 numero de pontos

amostrados e igual para cada urn dos quadrantes Sugere-se a utilizay30 deste

interpolador quando as amostras sao todas do tipo ponto

II

FIGURA 2 - GRADE REGULAR OU RET ANGULAR

Fontehttpwwwdpiinpebrlspringportugueslmaterialhtml

No sistema SPRfNG a blfade regular e dis posta como uma malha de pontas

geometricamcnte distribuidos e na forma de uma imagem em niveis de cinza contcndo

os valores de z fatiados em numeros reais

332 Malhas Triangulares

A malha triangular au TIN e uma estrutufa do tipo velorial com tapologia

do tipo no-areo e representa uma superficie at raves de urn conjunto de faces triangulares

interligadas Para cada urn dos tres vertices da face do triangulo sao armazenados as

coordenadas de iocaiiz3t30 (xy) e 0 atributo z com 0 valor de elevacao ou altitude

(Camara el al2000 pag 26)

Quanta mais equilateras forem as faces triangulares maior a exatidao

sera deserita a superficie 0 valor de e1evayenao em qualquer ponto dentro da superficie

pode ser estimado a partir das faces triangulares utilizando-se interpoladores como 0

DELAUNA Y definido anteriormente A Figura 3 mostra uma superficie tridimensional

e a grade triangular correspondente

12

FIGURA 3 - GRADE TRIANGULAR

Fonte hupllwwwdpiinpebrlspringpoI1uguesmaterialhtml

A pesquisa nao lIS0U a grade triangular e sim a grade regular na segunda fase da

modelagem devido aD tempo de processamento para a gera~ao da TIN ser muito

elevado para a quantidade de dades inseridos justificando desta forma a ausencia de

maiores detalhes sabre 0 assunto

333 Comparayao entre RepresentalYoes de MNT

De acordo com (Camara el 02000 pag 27) as malhas trianbUiares sao

normal mente melhores para representar a varia~ao do terrena pois capturam a

complexidade do rei eve sem a necessidade de grande quanti dade de dades redundantes

As grades regulares tern grande redundancia em terrenos uniformes e dificuldade de

adaptaQuo a rclevos de natureza distinta no mesmo mapa por causa da grade de

amostragem fixa

Para 0 caso de variaveis de geofisica e para operaryoes como visuaJizaryao 3D as

grades regulares sao preferiveis principaimente pela maior facilidade de manuseio

computacional Enfatizando ainda mais a escolha da autora por este tipo de grade Os

modelos numericos de terreno podem ser convertidos para mapas tematicos e para

imagens Em ambos os casos a grandeza numerica e quantizada seja para urn nurnero

pequeno de valores seja para varia~ao associada a imagens

13

34 PONTOS BATlMETRJCOS

A batimetria e a ciencia que determina e interpreta as profundidades e a

topografia dos oceanos lagos e rios Em uma carta e em gera 0 conjunto das formas de

representa~ao do releva submerso como curvas batimetricas pontos de profundidade

Para a execwiio de urn levantamento batimetrico hoje em dia e utilizado 0

ecobatimetro que utiliza ondas ultra-sonicas para a detenninacao da profundidade De

acordo com 0 tipo de equipamento podem obter-se mcdidas de profundidade

compreendidas no intervalo de 05 a 120 metros Para 0 posicionamento planimetrico

das coordenadas X e Y utiliza-se 0 sistema de posicionamento global (GPS)

Em urn levantamenlO batimetrico utiliza-se urn barco 0 qual pcrcorre linhas

para leias para a coleta de dados como e mostrado na Figura 4 Apcs a coleta destes

dados e gerada as curvas batimetricas que representarn relevo submerso em urn sofiware

apropriado

FIGURA 4 - LfNHAS DE UM LEVANTAMENTO BATIMETRICO

bullbull--~-----~----~-----~ _ ~_J~-___

bull-bull-------~-~~--=-----==--=--bullbullbullbullbull-bull-bullbullbull-----------_ ---bull~-----~-----~bullbullbull---- bull---------- bull~-~-----bull---~~-----bullbullbull--------------~-------===~=

14

35 SISTEMA DE PROCESSAMENTO DE INFORMACOES

GEORREFERENCIADAS

o SIG (Sistemas de InformaYoes GeogrMicas) escolhido para este Trabalho foi 0

sistema SPRING devido a disponibilidade de ferramentas de modelagem numerica para

a elaboracrao do produto final almejado

Segundo fNPE (2000) 0 SPRING e wn banco de dadas geognifico de 2deg gera9ao

desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE para ambientes

UNIX c Windows com as seguintes caracteristicas

Opera como urn banco de dadas geogrMico sem rronteiras e suporta grande volume

de dadas (scm limita90es de escala proje~ao e fusa) mantendo a identidade dos

objetos geognificos ao longo de todo banco

Administra tanto dades vetoriais como dadas matriciais (raster) c rcaliza a

inlegra930 de dadas de Sensoriamento Remoto

Provem urn arnbiente de trabalho arnigavel e poderoso atraves da combina~ao de

menus e janelas com uma linguagem espacial facilmente prograrnavel pelo usuario

(LEGAL - Linguagem Espayo-Geognifica baseada em Algebra)

Consegue escalonabilidade completa iSlO e ser capaz de operar com toda sua

funcionalidade em ambientes que variem desde microcornputaciores a estayoes de

trabalho RISC de alto desempenho

Algoritmos inovadores como os utilizados para indexayao espacial segmentayao de

imagens e geracrao de grades triangulares garantem 0 desempenho adequado para as

mais variadas aplica~5es

15

4 MATERIAlS E MltTODOS

41 MATERIAlS

Os malcrias utilizados na pesquisa foram

bull Mesa Digitalizadora AD

Softwre SPRING (versao 36) do INPE

bull Mapa Batimelrico da Regiao Costa Sui da DHN 1976~

bull Imagem de Sat61ite Landsat ETM7+ Bandas 54 e 3 - Orbita IPonto 220178

do INPE (2000)

42 ATIVIDADES DE GEOPROCESSAMENTO

As atividades de Geoprocessamento iniciaram-se com a abcrtura de urn projeto

no SPRING 36 com as coordenadas citadas na sCyaa 21

a plano de informarao criado para a entrada das amostras (I fase da

modclagem) pertencia a uma categoria de modele MNT ja que almejava-se modelar os

dadas batimetricos

Igtosteriormente it criayao iniciou-se 0 processo de digitalizayao dos pontos

batimetricos e curvas de nivel atraves de mesa digitalizadora A digilalizayao manual

consiste na operalYao de identificalY3o de uma isolinha ou ponto com urn valor de cOla

via mesa digitalizadora au cursor diretamente na tela As cot as dos pontos inseridos na

pequisa eram em sua maioria negativas pais referiam-se aos valores de z abaixo da

linha da superficie da agua

Com os dados amostrados efetuou-se 0 processo de intcrpola9ao para a gera9ao

das grades regulares que envolveu 0 usc preliminarmente do interpolador vizinho mais

proximo devido a necessidade de tempo de dura9iio do processo de ser reduzida e para

averiguar possiveis erros durante a rase de inserlYao das cotas Posteriormente usou-se 0

interpolador media ponderada par quadrante resultando numa grade regular com sua

imagem com resolulYao espacial de 10m x 10 m

16

Produtos de MNT foram elaborados com a geracao de relevos sombreados

utilizando parametros de iluminacao diversos ate que se chegasse a urn produto rnais

adequado para representar 0 relevo batimctrico sombreado da area de estudo

Tambem produtos de MNT sobrepostos a composiy3o colorida ROB das band as

54 e 3 das imagens citadas foram elaborados para auxiliar a analise

43 ATIVlDADES DE ESCRITORIO

As atividades de escritorio resumiram-se a pesquisa a bibliotecas (UTPUFPR)

digitay3o e edicao dos trabalho

17

5 RESULTADOS E DISCUSSOES

Para apresenta~ao e discussao da representa~o do releva submarino do canal da

Galheta obtidos com auxiJio de tecnicas de geoprocessamento faz-se necessaria discutir

as fases necessilrias para a elaborayao da mesma citadas nos objetivos especificos da

Monografia

A primeira fase da modelagem numerica citada na obra de Camara el al (2000)

e mostrada na Figura 5

A cit ada figura ilustra tanto os pontcs batimetricos quanta as curvas de nivel das

areas continentais e de ilhas digitalizadas no sistema SPRING

FIGURA 5 - PRIMEIRA FASE DA MODELAGEM

Ressalta-se que devido a presenca de cotas negativas que apcs varias

simulacoes de geracao de grades mostravam urn produto batimetrico model ado distante

do que se esperava fez-se necessario digitalizar amostras de isolinhas corn valor de z =

20 para 0 contorno da superficie continental e das ilhas presentes na area de estudo bern

como algumas isolinhas de 40 e 60 80 e 100 contidas no mapa batimetJico18

A escolha do interpolador Media Ponderada par Quadrante (23 rase da

modelagem) resultou num produto de grade numerica (Figura 6) Este interpolador

realiza uma media ponderada das cotas dos oito vizinhos mais proximos de cada ponto

usando quadrantes

FIGURA 6 - GRADE REGULAR DAS AMOSTRAS

Como citado no item 331 0 sistema SPRING gera uma imagem da grade

regular em niveis de cinza Analogamente seria uma representayao hipsometrica mas

mlo 0 e devido os valores de niyel de cinza estarem relacionados a colas batimetricas e

numa imagem hipsometrica as altitudes sao referenciadas ao niyel do mar 0 que se tem

sao altitudes inversas e altitudes referenciadas ao niyel do mar 0 que se vI em tons

mais escuros sao as maiores profundidades Em niveis de cinza elaros (tons mais

esbranquicados do que cinza medio quase brancos) sao as altitudes da superficie do

terreno A Figura 7 mostra 0 exposto

19

FIGURA 7 - IMAGEM DA GRADE REGULAR DA AREA DE ESTUDO

Rcssalta-se tambem na referida figura as formas tortuosas do mangue de

Paranagua as areas mais profunas do canal da Galheta junta mente com as areas mais

elevadas como 0 Morro Bento Alvez

Mesmo 0 produto da 2~ fase jet estar mostrando 0 comportamento do relevD para

as areas continentais e de ilha bem como mostrar 0 comportamento do rei eva

submarino procufou dentro do que a bibliogratia indicava efetuar a 33 fase para a

conrec~ao do releva sombreado e em 3dimensoes

A grade gcrada necessitou ser transformada para 0 formato imagem para que

pudessc produzir 0 felevD sombreado e posteriormente visualizada em 3D como

cobertura dos dades batimetricos

A Figura 8 mostra 0 relevD sombreado em tres dimensoes20

FIGURA 8 - RELEVO SOMBREADO EM TRES DIMENSOES

Os para metros de iluminayao usados para a geray30 do releva sombreado foram

Azimute = I SO

Elevayao em graus = 45

Exagero de rei eva = 100

Os para metros para visualiza9ao 3D desta imagem sombreada sabre os dadas

batimetricos foram

Azimute = 35

E1eva9ao em graus = 30

Exagero de releva = 14

21

o mesmo procedimento para visualizacao 3D foi executado com a composicao

da imagem de satelite Onde a mesma foi sobreposta neste caso a informacao

batimetrica usando os seguintes parametros para visualizacao 3D

Azimute = 35~

Elevacao em graus = 30

Exagero de rcleva = 14

A Figura 9 mostra 0 referido resuhado

FIGURA 9 - COMPOSICAO COLORlDA EM 3 DTMENSOES SaBRE OS DADOS

BA TrMETRICOS

22

6 PRINCIPAlS CONCLUSOES

A presente pesquisa atingiu seus objctivos ao resgatar bibliografias que deTam

suporte ao tratamentos dos dades digitalizados da area de cSludo Dados estes que

inicialmente eram apenas pontcs e curvas amostradas e posteriormente tornaram-se

grades numericas represenlando valores interpolados do rcleva submarino e que

simultancamente como imagens em tons de cinza podiam mostrar al6m dos dadas

submers~s 13mhem aqueles acima do nivel do mar e ate mesma temas da superficie

Icrrcstre (mangues de Paranaguil)

Parametros de iluminayao sabre estas grades permitiram uma melhor

visuaiiza9ao da area quando as grades numericas sofriam 0 cfcilo da visualiza9ao 3D

que inspiraram a autora ainda a combinar dados orbitais (imagens de sateJite) as

informa~oes de relevo

Comuns sao os trabalhos que tratam de modelagem para a representayao de

dados de relevo acima do mar A presente pesquisa procura moslrar que a modelagem

utilizando algorillllos comuns (vizinho mais proximo cola ponderada por quadrante)

pode tambem representar 0 relevo submarino de urna regiao que tcnha sido mapeada

anteriormcntc c contribuir para os profissionais que tratam da cSlrategia de portos como

tambem aqueles profissionais da Geografia que forem solicitados para trabalhos de

avaliacao de impactos de meio ambiente em area litoraneas Oll portos

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REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

USERS GUIDE Surfer Golden Softwere Inc 1999

Silva Ardemirio de Barros Sistema de Informa~oes Gco-Refcrcnciadlls conceitos c

fundamentos Campinas Editora Unicamp 1999

CAMARA el al Conccitos nlsicos em Geollrocessamento In INPE Local Sao Jose

dos Campos 2000 pags 2-25 it 2-27

FERREIRA Aurelio Buarque de 1-loland3 Dicioniirio da Lingua PortuguesI Rio de

Janeiro Editora Nova Fronteira SA 1993

Almanaque Parami Disponivel em httpwwwalmanagucinlranctparmabrAcesso em 13

abri12002

HTML by Marco Aurelio M Pereira em httpwwwwcbmastcrlalilhadomclcom Acesso em18 novembro 2002

DHN Brasil Costa Sui da Uha do Mel a Paranaguit 1976 Escala aproximada 125000

Esteio Engenharia Aerolevantamentos SA Disponivel em

htlpllwwwcsciocombriservicossclaganhtm Acesso em 18 de novembro de 2002

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Page 7: VANELI JURCK - TCC On-linetcconline.utp.br/wp-content/uploads/2012/10/O-RELEVO-SUB...coordenadas de iocaiiz3't30 (x,y) e 0 atributo z, com 0 valor de elevacao ou altitude (Camara el

2 DESCRIltAO GERAL DA AREA

21 LOCALlZAltAO

A area de estudo e denominada Callal da Gohela localiza-se na America do

SuI oa regiao Sui do Brasil no litoral do Estado do Parana situ ado entre as seguintes

coordenadas planas e geognificas dalum SAD 69 as quais sao mostradas na Tabela I e

na Figura I

TABELA 1 COORDENAOAS PLANAS E GEOGRAilCAS DOS PONTOS

EXTREMOS 00 CANAL DA GALHETA - SA069

Coordenadas Planas

Este 719000 m 780000 m

Norte 7162000m 7199000 m

Coordenadas Geograficas

Latitude 25deg 28 00 S 25deg 3400 S

Longitude 48deg 3000 W 48deg 2000 W

22 IMIORTANCIA DO CANAL DA GALHlTA PARA 0 EST ADO DO PARANA

o Callal da Galhea permite acesso a urn dos maiores portos da America

Latina 0 porto de Paranagua No porto de Paranaguil R$351 milh5es de reais foram

investidos desde 1995 Parte deste montante foi direcionado as obras de drenagem do

Callal do Gahea Em funyao da caracteristica estrategica do canal para a economia do

est ado e do pais optou-se pela analise das informaroes contidas nesta regiao revelando

urn produto inovador e nao convencional

23 IfISTORICO DO CANAL DA GALHITA

Desde 0 inicio da navegacao no periodo colonial sempre houve problemas com a

entrada de veleiros na barra da Baia de Paranagua Apenas os navegantcs experientes

dos seculos XVI e XVll e principalmente os piratas do seculo XVUl conseguiam

transpor os trcehos difieeis do canal de acesso No cntanto sempre existia alguem

disposlo a guiar as embarca~oes barra adenlro

o prettico e que conhece os caminhos tortuosos da barra e todas as passagens

para levar com seguran~a os navios ao porto e traze-Ios de volta ao alto mar Era s6 0

navio apilar e 0 pnttieo saia ao mar a qualquer tempo sol ou chuva de dia ou de noite

com 0 mar calmo ou revolto para assumir a roda do leme e 0 comando do navio

evitando escolhos rochosos e bancos de areia do sinuoso canal de sueste

No inicio os pntticos trabalhavam independentemente com suas canoas de

madeira de urn s6 tronco depois associaram-se passando a usatr lanchas possantes 0

canal sueste utilizado a mais de 200 anos apresenta Ilumerosos problemas e perigos

para a navega~ao devido it sua pequena largura entre as ilhas do Mel e das Palm as e em

certos pontos com profundidade de 6 metros Este canal foi abandonado com a abertura

do canal da Galheta em 1979 Anteriormente ao uso do canal da Galheta os pniticos

mantinham nas irnedia~oes do Morro das Conchas urn posta de radio e casa para sua

estadia ou pernoite na ilha quando levavam ou traziam navios de Paranagua

MODELO NUMERlCO DO TERRENO

31 DEFfNl~AO E usa

Segundo manual oil-line do sistema de inforrnavoes geognificas

SPRING - Sistema de Informacoes Georreferenciadas do lNPE urn Modelo Numerico

do Terreno (MNT) pode seT definido como urn modele matematico que reproduz uma

superficie real de uma superficie a partir de algoritmos e de urn conjunto de pontes (x e

y) em um referencial qualqucr com atributos denotados em z que descrcvem a variarao

continua da superficie ou seja 0 terreno de forma tridimensional

Entre os u50s de modelos numericos de terreno podemos citar

varias areas beneficiadas

bull Engenharia Civil com projetos de estradas barragens aterros

sanitarios tacilitando assirn sua implementacao~

bull Geomorfologia na exposiyao do relevo para apoio e analise

bull Cartografia com geraQao de mapas de declividade com a

representayao do relevo de maior e menor altitude facilitando assirn a

orientaQao

bull Na Geografia que qualificada a elaborar a modelagem numerica

atraves de tecnicas de Geoprocessamento podent alem de analisar

urna area de importfincia estadual podera tambcm atender todas as

areas anteriorrnente citadas

32 FASES DA MODELAGEM NUMERICA DO TERRENO

De acordo com CAMARA (2000 pag2S) ullla das forlnas de obter

dados relativos a urna grandeza que varia continuamente no espayo e atraves de seleyao

de pontos nos quais e feila a amostragem Dutra forma de aquisiyao de dados e atraves

de digitalizaQao de isolinhas a partir de mapas existentes Isolinhas sao curvas definidas

com uma serie de coordenadas x e y rotuladas a uma grandeza z No caso da presente

Pesquisa as amostras foram de pontos colados onde cada ponto apresentava sua

posi~ao x y no espa~o e a COla batimetrica Z

Apos esta fase segundo 0 autor deve haver a gerayao das grades que

podem ser triangulares ou regulares Estas grades sao resultados da interpola~ao de

val ores de z dos valores amostrados

Interpolar de acordo com 0 Dicionario Aurelio refere-se a inserir

introduzir Assim no caso da modclagem refere-se a inseryao de valores atraves de

algoritmos matemalicos que pennitem ao analista aproximar os seus dados 0 mais

proximo possivel da realidade lerrestre

33 TlPOS DE GRADES

331 Grade Regular

De acordo com manual Camara el al (2000 pag 26) a grade regular e

uma representayaO matricial onde cada elemento da matriz esta associado a urn valor

numerico con forme mostra Figura 2

Para a gerayao da grade lorna-se necessario estimar atraves de

interpol adores matematicos os valores para as celulas que nao possuem medidas de

elevayao considerando-se a vizinhanya de medidas de e1evayao conhecidas

Os procedimentos de interpolayao para gerayao de grades regulares a

partir de amostras variam de acordo com a grandeza medida No caso de altirnetria e

comum 0 usa de funyoes como valor do vizinho mais proximo media ponderada por

quadrante media ponderada por cola por quadrante Este ultimo e indicado para

isolinhas Os anteriores para pontos amostrados Maiores detalhes sabre 0 procedimento

matematico envolvido pode ser encontrado em Camara et al (2000)

3311 InterpoJadores

De acordo com Silva (1999 pag 175177) Krigagem e urn procedimento

geoestatistico Foi detinido como uma estimativa de um atributo em um volume de

supone atraves da ponderayao de todas as amostras disponiveis na qual os pesos

10

ponderadores sao obtidos com a restricao de que seu somatorio seja igual a I e a

variancia da estimativa seja minima

Existem diferentes tipos de krigagem podendo dar impressao de

complexidade Em verdade todas sao tecnicas de regressao que difcrem apenas nos tipos

pcculiares de fun~5es obtidas a partir dos dados que estao sendo combinados para

obten~ao da estimativa

o triangulo de Dclaunay e um metodo de interpola~ao exata mllito

eficiente para expressar re1evos acentuados e baseia-se em um algoritrno que cria

lriangulos atraves da liga~ao dos pontos Cada triangul0 define urn plano e 0 valor do

atributo de determinado ponto no interior do trianglilo e obtido a partir de simples

calculo

Z=a+bx+cy

Segundo Camara el at (20aO) 0 interpolador Media Ponderada por

Quadrante calcula a media ponderada utilizando a fumao de interpola~iio anterior Econsiderada urna amostra por quadrante (total de 4 amostras) e 0 numero de pontos

amostrados e igual para cada urn dos quadrantes Sugere-se a utilizay30 deste

interpolador quando as amostras sao todas do tipo ponto

II

FIGURA 2 - GRADE REGULAR OU RET ANGULAR

Fontehttpwwwdpiinpebrlspringportugueslmaterialhtml

No sistema SPRfNG a blfade regular e dis posta como uma malha de pontas

geometricamcnte distribuidos e na forma de uma imagem em niveis de cinza contcndo

os valores de z fatiados em numeros reais

332 Malhas Triangulares

A malha triangular au TIN e uma estrutufa do tipo velorial com tapologia

do tipo no-areo e representa uma superficie at raves de urn conjunto de faces triangulares

interligadas Para cada urn dos tres vertices da face do triangulo sao armazenados as

coordenadas de iocaiiz3t30 (xy) e 0 atributo z com 0 valor de elevacao ou altitude

(Camara el al2000 pag 26)

Quanta mais equilateras forem as faces triangulares maior a exatidao

sera deserita a superficie 0 valor de e1evayenao em qualquer ponto dentro da superficie

pode ser estimado a partir das faces triangulares utilizando-se interpoladores como 0

DELAUNA Y definido anteriormente A Figura 3 mostra uma superficie tridimensional

e a grade triangular correspondente

12

FIGURA 3 - GRADE TRIANGULAR

Fonte hupllwwwdpiinpebrlspringpoI1uguesmaterialhtml

A pesquisa nao lIS0U a grade triangular e sim a grade regular na segunda fase da

modelagem devido aD tempo de processamento para a gera~ao da TIN ser muito

elevado para a quantidade de dades inseridos justificando desta forma a ausencia de

maiores detalhes sabre 0 assunto

333 Comparayao entre RepresentalYoes de MNT

De acordo com (Camara el 02000 pag 27) as malhas trianbUiares sao

normal mente melhores para representar a varia~ao do terrena pois capturam a

complexidade do rei eve sem a necessidade de grande quanti dade de dades redundantes

As grades regulares tern grande redundancia em terrenos uniformes e dificuldade de

adaptaQuo a rclevos de natureza distinta no mesmo mapa por causa da grade de

amostragem fixa

Para 0 caso de variaveis de geofisica e para operaryoes como visuaJizaryao 3D as

grades regulares sao preferiveis principaimente pela maior facilidade de manuseio

computacional Enfatizando ainda mais a escolha da autora por este tipo de grade Os

modelos numericos de terreno podem ser convertidos para mapas tematicos e para

imagens Em ambos os casos a grandeza numerica e quantizada seja para urn nurnero

pequeno de valores seja para varia~ao associada a imagens

13

34 PONTOS BATlMETRJCOS

A batimetria e a ciencia que determina e interpreta as profundidades e a

topografia dos oceanos lagos e rios Em uma carta e em gera 0 conjunto das formas de

representa~ao do releva submerso como curvas batimetricas pontos de profundidade

Para a execwiio de urn levantamento batimetrico hoje em dia e utilizado 0

ecobatimetro que utiliza ondas ultra-sonicas para a detenninacao da profundidade De

acordo com 0 tipo de equipamento podem obter-se mcdidas de profundidade

compreendidas no intervalo de 05 a 120 metros Para 0 posicionamento planimetrico

das coordenadas X e Y utiliza-se 0 sistema de posicionamento global (GPS)

Em urn levantamenlO batimetrico utiliza-se urn barco 0 qual pcrcorre linhas

para leias para a coleta de dados como e mostrado na Figura 4 Apcs a coleta destes

dados e gerada as curvas batimetricas que representarn relevo submerso em urn sofiware

apropriado

FIGURA 4 - LfNHAS DE UM LEVANTAMENTO BATIMETRICO

bullbull--~-----~----~-----~ _ ~_J~-___

bull-bull-------~-~~--=-----==--=--bullbullbullbullbull-bull-bullbullbull-----------_ ---bull~-----~-----~bullbullbull---- bull---------- bull~-~-----bull---~~-----bullbullbull--------------~-------===~=

14

35 SISTEMA DE PROCESSAMENTO DE INFORMACOES

GEORREFERENCIADAS

o SIG (Sistemas de InformaYoes GeogrMicas) escolhido para este Trabalho foi 0

sistema SPRING devido a disponibilidade de ferramentas de modelagem numerica para

a elaboracrao do produto final almejado

Segundo fNPE (2000) 0 SPRING e wn banco de dadas geognifico de 2deg gera9ao

desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE para ambientes

UNIX c Windows com as seguintes caracteristicas

Opera como urn banco de dadas geogrMico sem rronteiras e suporta grande volume

de dadas (scm limita90es de escala proje~ao e fusa) mantendo a identidade dos

objetos geognificos ao longo de todo banco

Administra tanto dades vetoriais como dadas matriciais (raster) c rcaliza a

inlegra930 de dadas de Sensoriamento Remoto

Provem urn arnbiente de trabalho arnigavel e poderoso atraves da combina~ao de

menus e janelas com uma linguagem espacial facilmente prograrnavel pelo usuario

(LEGAL - Linguagem Espayo-Geognifica baseada em Algebra)

Consegue escalonabilidade completa iSlO e ser capaz de operar com toda sua

funcionalidade em ambientes que variem desde microcornputaciores a estayoes de

trabalho RISC de alto desempenho

Algoritmos inovadores como os utilizados para indexayao espacial segmentayao de

imagens e geracrao de grades triangulares garantem 0 desempenho adequado para as

mais variadas aplica~5es

15

4 MATERIAlS E MltTODOS

41 MATERIAlS

Os malcrias utilizados na pesquisa foram

bull Mesa Digitalizadora AD

Softwre SPRING (versao 36) do INPE

bull Mapa Batimelrico da Regiao Costa Sui da DHN 1976~

bull Imagem de Sat61ite Landsat ETM7+ Bandas 54 e 3 - Orbita IPonto 220178

do INPE (2000)

42 ATIVIDADES DE GEOPROCESSAMENTO

As atividades de Geoprocessamento iniciaram-se com a abcrtura de urn projeto

no SPRING 36 com as coordenadas citadas na sCyaa 21

a plano de informarao criado para a entrada das amostras (I fase da

modclagem) pertencia a uma categoria de modele MNT ja que almejava-se modelar os

dadas batimetricos

Igtosteriormente it criayao iniciou-se 0 processo de digitalizayao dos pontos

batimetricos e curvas de nivel atraves de mesa digitalizadora A digilalizayao manual

consiste na operalYao de identificalY3o de uma isolinha ou ponto com urn valor de cOla

via mesa digitalizadora au cursor diretamente na tela As cot as dos pontos inseridos na

pequisa eram em sua maioria negativas pais referiam-se aos valores de z abaixo da

linha da superficie da agua

Com os dados amostrados efetuou-se 0 processo de intcrpola9ao para a gera9ao

das grades regulares que envolveu 0 usc preliminarmente do interpolador vizinho mais

proximo devido a necessidade de tempo de dura9iio do processo de ser reduzida e para

averiguar possiveis erros durante a rase de inserlYao das cotas Posteriormente usou-se 0

interpolador media ponderada par quadrante resultando numa grade regular com sua

imagem com resolulYao espacial de 10m x 10 m

16

Produtos de MNT foram elaborados com a geracao de relevos sombreados

utilizando parametros de iluminacao diversos ate que se chegasse a urn produto rnais

adequado para representar 0 relevo batimctrico sombreado da area de estudo

Tambem produtos de MNT sobrepostos a composiy3o colorida ROB das band as

54 e 3 das imagens citadas foram elaborados para auxiliar a analise

43 ATIVlDADES DE ESCRITORIO

As atividades de escritorio resumiram-se a pesquisa a bibliotecas (UTPUFPR)

digitay3o e edicao dos trabalho

17

5 RESULTADOS E DISCUSSOES

Para apresenta~ao e discussao da representa~o do releva submarino do canal da

Galheta obtidos com auxiJio de tecnicas de geoprocessamento faz-se necessaria discutir

as fases necessilrias para a elaborayao da mesma citadas nos objetivos especificos da

Monografia

A primeira fase da modelagem numerica citada na obra de Camara el al (2000)

e mostrada na Figura 5

A cit ada figura ilustra tanto os pontcs batimetricos quanta as curvas de nivel das

areas continentais e de ilhas digitalizadas no sistema SPRING

FIGURA 5 - PRIMEIRA FASE DA MODELAGEM

Ressalta-se que devido a presenca de cotas negativas que apcs varias

simulacoes de geracao de grades mostravam urn produto batimetrico model ado distante

do que se esperava fez-se necessario digitalizar amostras de isolinhas corn valor de z =

20 para 0 contorno da superficie continental e das ilhas presentes na area de estudo bern

como algumas isolinhas de 40 e 60 80 e 100 contidas no mapa batimetJico18

A escolha do interpolador Media Ponderada par Quadrante (23 rase da

modelagem) resultou num produto de grade numerica (Figura 6) Este interpolador

realiza uma media ponderada das cotas dos oito vizinhos mais proximos de cada ponto

usando quadrantes

FIGURA 6 - GRADE REGULAR DAS AMOSTRAS

Como citado no item 331 0 sistema SPRING gera uma imagem da grade

regular em niveis de cinza Analogamente seria uma representayao hipsometrica mas

mlo 0 e devido os valores de niyel de cinza estarem relacionados a colas batimetricas e

numa imagem hipsometrica as altitudes sao referenciadas ao niyel do mar 0 que se tem

sao altitudes inversas e altitudes referenciadas ao niyel do mar 0 que se vI em tons

mais escuros sao as maiores profundidades Em niveis de cinza elaros (tons mais

esbranquicados do que cinza medio quase brancos) sao as altitudes da superficie do

terreno A Figura 7 mostra 0 exposto

19

FIGURA 7 - IMAGEM DA GRADE REGULAR DA AREA DE ESTUDO

Rcssalta-se tambem na referida figura as formas tortuosas do mangue de

Paranagua as areas mais profunas do canal da Galheta junta mente com as areas mais

elevadas como 0 Morro Bento Alvez

Mesmo 0 produto da 2~ fase jet estar mostrando 0 comportamento do relevD para

as areas continentais e de ilha bem como mostrar 0 comportamento do rei eva

submarino procufou dentro do que a bibliogratia indicava efetuar a 33 fase para a

conrec~ao do releva sombreado e em 3dimensoes

A grade gcrada necessitou ser transformada para 0 formato imagem para que

pudessc produzir 0 felevD sombreado e posteriormente visualizada em 3D como

cobertura dos dades batimetricos

A Figura 8 mostra 0 relevD sombreado em tres dimensoes20

FIGURA 8 - RELEVO SOMBREADO EM TRES DIMENSOES

Os para metros de iluminayao usados para a geray30 do releva sombreado foram

Azimute = I SO

Elevayao em graus = 45

Exagero de rei eva = 100

Os para metros para visualiza9ao 3D desta imagem sombreada sabre os dadas

batimetricos foram

Azimute = 35

E1eva9ao em graus = 30

Exagero de releva = 14

21

o mesmo procedimento para visualizacao 3D foi executado com a composicao

da imagem de satelite Onde a mesma foi sobreposta neste caso a informacao

batimetrica usando os seguintes parametros para visualizacao 3D

Azimute = 35~

Elevacao em graus = 30

Exagero de rcleva = 14

A Figura 9 mostra 0 referido resuhado

FIGURA 9 - COMPOSICAO COLORlDA EM 3 DTMENSOES SaBRE OS DADOS

BA TrMETRICOS

22

6 PRINCIPAlS CONCLUSOES

A presente pesquisa atingiu seus objctivos ao resgatar bibliografias que deTam

suporte ao tratamentos dos dades digitalizados da area de cSludo Dados estes que

inicialmente eram apenas pontcs e curvas amostradas e posteriormente tornaram-se

grades numericas represenlando valores interpolados do rcleva submarino e que

simultancamente como imagens em tons de cinza podiam mostrar al6m dos dadas

submers~s 13mhem aqueles acima do nivel do mar e ate mesma temas da superficie

Icrrcstre (mangues de Paranaguil)

Parametros de iluminayao sabre estas grades permitiram uma melhor

visuaiiza9ao da area quando as grades numericas sofriam 0 cfcilo da visualiza9ao 3D

que inspiraram a autora ainda a combinar dados orbitais (imagens de sateJite) as

informa~oes de relevo

Comuns sao os trabalhos que tratam de modelagem para a representayao de

dados de relevo acima do mar A presente pesquisa procura moslrar que a modelagem

utilizando algorillllos comuns (vizinho mais proximo cola ponderada por quadrante)

pode tambem representar 0 relevo submarino de urna regiao que tcnha sido mapeada

anteriormcntc c contribuir para os profissionais que tratam da cSlrategia de portos como

tambem aqueles profissionais da Geografia que forem solicitados para trabalhos de

avaliacao de impactos de meio ambiente em area litoraneas Oll portos

23

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

USERS GUIDE Surfer Golden Softwere Inc 1999

Silva Ardemirio de Barros Sistema de Informa~oes Gco-Refcrcnciadlls conceitos c

fundamentos Campinas Editora Unicamp 1999

CAMARA el al Conccitos nlsicos em Geollrocessamento In INPE Local Sao Jose

dos Campos 2000 pags 2-25 it 2-27

FERREIRA Aurelio Buarque de 1-loland3 Dicioniirio da Lingua PortuguesI Rio de

Janeiro Editora Nova Fronteira SA 1993

Almanaque Parami Disponivel em httpwwwalmanagucinlranctparmabrAcesso em 13

abri12002

HTML by Marco Aurelio M Pereira em httpwwwwcbmastcrlalilhadomclcom Acesso em18 novembro 2002

DHN Brasil Costa Sui da Uha do Mel a Paranaguit 1976 Escala aproximada 125000

Esteio Engenharia Aerolevantamentos SA Disponivel em

htlpllwwwcsciocombriservicossclaganhtm Acesso em 18 de novembro de 2002

24

Page 8: VANELI JURCK - TCC On-linetcconline.utp.br/wp-content/uploads/2012/10/O-RELEVO-SUB...coordenadas de iocaiiz3't30 (x,y) e 0 atributo z, com 0 valor de elevacao ou altitude (Camara el

22 IMIORTANCIA DO CANAL DA GALHlTA PARA 0 EST ADO DO PARANA

o Callal da Galhea permite acesso a urn dos maiores portos da America

Latina 0 porto de Paranagua No porto de Paranaguil R$351 milh5es de reais foram

investidos desde 1995 Parte deste montante foi direcionado as obras de drenagem do

Callal do Gahea Em funyao da caracteristica estrategica do canal para a economia do

est ado e do pais optou-se pela analise das informaroes contidas nesta regiao revelando

urn produto inovador e nao convencional

23 IfISTORICO DO CANAL DA GALHITA

Desde 0 inicio da navegacao no periodo colonial sempre houve problemas com a

entrada de veleiros na barra da Baia de Paranagua Apenas os navegantcs experientes

dos seculos XVI e XVll e principalmente os piratas do seculo XVUl conseguiam

transpor os trcehos difieeis do canal de acesso No cntanto sempre existia alguem

disposlo a guiar as embarca~oes barra adenlro

o prettico e que conhece os caminhos tortuosos da barra e todas as passagens

para levar com seguran~a os navios ao porto e traze-Ios de volta ao alto mar Era s6 0

navio apilar e 0 pnttieo saia ao mar a qualquer tempo sol ou chuva de dia ou de noite

com 0 mar calmo ou revolto para assumir a roda do leme e 0 comando do navio

evitando escolhos rochosos e bancos de areia do sinuoso canal de sueste

No inicio os pntticos trabalhavam independentemente com suas canoas de

madeira de urn s6 tronco depois associaram-se passando a usatr lanchas possantes 0

canal sueste utilizado a mais de 200 anos apresenta Ilumerosos problemas e perigos

para a navega~ao devido it sua pequena largura entre as ilhas do Mel e das Palm as e em

certos pontos com profundidade de 6 metros Este canal foi abandonado com a abertura

do canal da Galheta em 1979 Anteriormente ao uso do canal da Galheta os pniticos

mantinham nas irnedia~oes do Morro das Conchas urn posta de radio e casa para sua

estadia ou pernoite na ilha quando levavam ou traziam navios de Paranagua

MODELO NUMERlCO DO TERRENO

31 DEFfNl~AO E usa

Segundo manual oil-line do sistema de inforrnavoes geognificas

SPRING - Sistema de Informacoes Georreferenciadas do lNPE urn Modelo Numerico

do Terreno (MNT) pode seT definido como urn modele matematico que reproduz uma

superficie real de uma superficie a partir de algoritmos e de urn conjunto de pontes (x e

y) em um referencial qualqucr com atributos denotados em z que descrcvem a variarao

continua da superficie ou seja 0 terreno de forma tridimensional

Entre os u50s de modelos numericos de terreno podemos citar

varias areas beneficiadas

bull Engenharia Civil com projetos de estradas barragens aterros

sanitarios tacilitando assirn sua implementacao~

bull Geomorfologia na exposiyao do relevo para apoio e analise

bull Cartografia com geraQao de mapas de declividade com a

representayao do relevo de maior e menor altitude facilitando assirn a

orientaQao

bull Na Geografia que qualificada a elaborar a modelagem numerica

atraves de tecnicas de Geoprocessamento podent alem de analisar

urna area de importfincia estadual podera tambcm atender todas as

areas anteriorrnente citadas

32 FASES DA MODELAGEM NUMERICA DO TERRENO

De acordo com CAMARA (2000 pag2S) ullla das forlnas de obter

dados relativos a urna grandeza que varia continuamente no espayo e atraves de seleyao

de pontos nos quais e feila a amostragem Dutra forma de aquisiyao de dados e atraves

de digitalizaQao de isolinhas a partir de mapas existentes Isolinhas sao curvas definidas

com uma serie de coordenadas x e y rotuladas a uma grandeza z No caso da presente

Pesquisa as amostras foram de pontos colados onde cada ponto apresentava sua

posi~ao x y no espa~o e a COla batimetrica Z

Apos esta fase segundo 0 autor deve haver a gerayao das grades que

podem ser triangulares ou regulares Estas grades sao resultados da interpola~ao de

val ores de z dos valores amostrados

Interpolar de acordo com 0 Dicionario Aurelio refere-se a inserir

introduzir Assim no caso da modclagem refere-se a inseryao de valores atraves de

algoritmos matemalicos que pennitem ao analista aproximar os seus dados 0 mais

proximo possivel da realidade lerrestre

33 TlPOS DE GRADES

331 Grade Regular

De acordo com manual Camara el al (2000 pag 26) a grade regular e

uma representayaO matricial onde cada elemento da matriz esta associado a urn valor

numerico con forme mostra Figura 2

Para a gerayao da grade lorna-se necessario estimar atraves de

interpol adores matematicos os valores para as celulas que nao possuem medidas de

elevayao considerando-se a vizinhanya de medidas de e1evayao conhecidas

Os procedimentos de interpolayao para gerayao de grades regulares a

partir de amostras variam de acordo com a grandeza medida No caso de altirnetria e

comum 0 usa de funyoes como valor do vizinho mais proximo media ponderada por

quadrante media ponderada por cola por quadrante Este ultimo e indicado para

isolinhas Os anteriores para pontos amostrados Maiores detalhes sabre 0 procedimento

matematico envolvido pode ser encontrado em Camara et al (2000)

3311 InterpoJadores

De acordo com Silva (1999 pag 175177) Krigagem e urn procedimento

geoestatistico Foi detinido como uma estimativa de um atributo em um volume de

supone atraves da ponderayao de todas as amostras disponiveis na qual os pesos

10

ponderadores sao obtidos com a restricao de que seu somatorio seja igual a I e a

variancia da estimativa seja minima

Existem diferentes tipos de krigagem podendo dar impressao de

complexidade Em verdade todas sao tecnicas de regressao que difcrem apenas nos tipos

pcculiares de fun~5es obtidas a partir dos dados que estao sendo combinados para

obten~ao da estimativa

o triangulo de Dclaunay e um metodo de interpola~ao exata mllito

eficiente para expressar re1evos acentuados e baseia-se em um algoritrno que cria

lriangulos atraves da liga~ao dos pontos Cada triangul0 define urn plano e 0 valor do

atributo de determinado ponto no interior do trianglilo e obtido a partir de simples

calculo

Z=a+bx+cy

Segundo Camara el at (20aO) 0 interpolador Media Ponderada por

Quadrante calcula a media ponderada utilizando a fumao de interpola~iio anterior Econsiderada urna amostra por quadrante (total de 4 amostras) e 0 numero de pontos

amostrados e igual para cada urn dos quadrantes Sugere-se a utilizay30 deste

interpolador quando as amostras sao todas do tipo ponto

II

FIGURA 2 - GRADE REGULAR OU RET ANGULAR

Fontehttpwwwdpiinpebrlspringportugueslmaterialhtml

No sistema SPRfNG a blfade regular e dis posta como uma malha de pontas

geometricamcnte distribuidos e na forma de uma imagem em niveis de cinza contcndo

os valores de z fatiados em numeros reais

332 Malhas Triangulares

A malha triangular au TIN e uma estrutufa do tipo velorial com tapologia

do tipo no-areo e representa uma superficie at raves de urn conjunto de faces triangulares

interligadas Para cada urn dos tres vertices da face do triangulo sao armazenados as

coordenadas de iocaiiz3t30 (xy) e 0 atributo z com 0 valor de elevacao ou altitude

(Camara el al2000 pag 26)

Quanta mais equilateras forem as faces triangulares maior a exatidao

sera deserita a superficie 0 valor de e1evayenao em qualquer ponto dentro da superficie

pode ser estimado a partir das faces triangulares utilizando-se interpoladores como 0

DELAUNA Y definido anteriormente A Figura 3 mostra uma superficie tridimensional

e a grade triangular correspondente

12

FIGURA 3 - GRADE TRIANGULAR

Fonte hupllwwwdpiinpebrlspringpoI1uguesmaterialhtml

A pesquisa nao lIS0U a grade triangular e sim a grade regular na segunda fase da

modelagem devido aD tempo de processamento para a gera~ao da TIN ser muito

elevado para a quantidade de dades inseridos justificando desta forma a ausencia de

maiores detalhes sabre 0 assunto

333 Comparayao entre RepresentalYoes de MNT

De acordo com (Camara el 02000 pag 27) as malhas trianbUiares sao

normal mente melhores para representar a varia~ao do terrena pois capturam a

complexidade do rei eve sem a necessidade de grande quanti dade de dades redundantes

As grades regulares tern grande redundancia em terrenos uniformes e dificuldade de

adaptaQuo a rclevos de natureza distinta no mesmo mapa por causa da grade de

amostragem fixa

Para 0 caso de variaveis de geofisica e para operaryoes como visuaJizaryao 3D as

grades regulares sao preferiveis principaimente pela maior facilidade de manuseio

computacional Enfatizando ainda mais a escolha da autora por este tipo de grade Os

modelos numericos de terreno podem ser convertidos para mapas tematicos e para

imagens Em ambos os casos a grandeza numerica e quantizada seja para urn nurnero

pequeno de valores seja para varia~ao associada a imagens

13

34 PONTOS BATlMETRJCOS

A batimetria e a ciencia que determina e interpreta as profundidades e a

topografia dos oceanos lagos e rios Em uma carta e em gera 0 conjunto das formas de

representa~ao do releva submerso como curvas batimetricas pontos de profundidade

Para a execwiio de urn levantamento batimetrico hoje em dia e utilizado 0

ecobatimetro que utiliza ondas ultra-sonicas para a detenninacao da profundidade De

acordo com 0 tipo de equipamento podem obter-se mcdidas de profundidade

compreendidas no intervalo de 05 a 120 metros Para 0 posicionamento planimetrico

das coordenadas X e Y utiliza-se 0 sistema de posicionamento global (GPS)

Em urn levantamenlO batimetrico utiliza-se urn barco 0 qual pcrcorre linhas

para leias para a coleta de dados como e mostrado na Figura 4 Apcs a coleta destes

dados e gerada as curvas batimetricas que representarn relevo submerso em urn sofiware

apropriado

FIGURA 4 - LfNHAS DE UM LEVANTAMENTO BATIMETRICO

bullbull--~-----~----~-----~ _ ~_J~-___

bull-bull-------~-~~--=-----==--=--bullbullbullbullbull-bull-bullbullbull-----------_ ---bull~-----~-----~bullbullbull---- bull---------- bull~-~-----bull---~~-----bullbullbull--------------~-------===~=

14

35 SISTEMA DE PROCESSAMENTO DE INFORMACOES

GEORREFERENCIADAS

o SIG (Sistemas de InformaYoes GeogrMicas) escolhido para este Trabalho foi 0

sistema SPRING devido a disponibilidade de ferramentas de modelagem numerica para

a elaboracrao do produto final almejado

Segundo fNPE (2000) 0 SPRING e wn banco de dadas geognifico de 2deg gera9ao

desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE para ambientes

UNIX c Windows com as seguintes caracteristicas

Opera como urn banco de dadas geogrMico sem rronteiras e suporta grande volume

de dadas (scm limita90es de escala proje~ao e fusa) mantendo a identidade dos

objetos geognificos ao longo de todo banco

Administra tanto dades vetoriais como dadas matriciais (raster) c rcaliza a

inlegra930 de dadas de Sensoriamento Remoto

Provem urn arnbiente de trabalho arnigavel e poderoso atraves da combina~ao de

menus e janelas com uma linguagem espacial facilmente prograrnavel pelo usuario

(LEGAL - Linguagem Espayo-Geognifica baseada em Algebra)

Consegue escalonabilidade completa iSlO e ser capaz de operar com toda sua

funcionalidade em ambientes que variem desde microcornputaciores a estayoes de

trabalho RISC de alto desempenho

Algoritmos inovadores como os utilizados para indexayao espacial segmentayao de

imagens e geracrao de grades triangulares garantem 0 desempenho adequado para as

mais variadas aplica~5es

15

4 MATERIAlS E MltTODOS

41 MATERIAlS

Os malcrias utilizados na pesquisa foram

bull Mesa Digitalizadora AD

Softwre SPRING (versao 36) do INPE

bull Mapa Batimelrico da Regiao Costa Sui da DHN 1976~

bull Imagem de Sat61ite Landsat ETM7+ Bandas 54 e 3 - Orbita IPonto 220178

do INPE (2000)

42 ATIVIDADES DE GEOPROCESSAMENTO

As atividades de Geoprocessamento iniciaram-se com a abcrtura de urn projeto

no SPRING 36 com as coordenadas citadas na sCyaa 21

a plano de informarao criado para a entrada das amostras (I fase da

modclagem) pertencia a uma categoria de modele MNT ja que almejava-se modelar os

dadas batimetricos

Igtosteriormente it criayao iniciou-se 0 processo de digitalizayao dos pontos

batimetricos e curvas de nivel atraves de mesa digitalizadora A digilalizayao manual

consiste na operalYao de identificalY3o de uma isolinha ou ponto com urn valor de cOla

via mesa digitalizadora au cursor diretamente na tela As cot as dos pontos inseridos na

pequisa eram em sua maioria negativas pais referiam-se aos valores de z abaixo da

linha da superficie da agua

Com os dados amostrados efetuou-se 0 processo de intcrpola9ao para a gera9ao

das grades regulares que envolveu 0 usc preliminarmente do interpolador vizinho mais

proximo devido a necessidade de tempo de dura9iio do processo de ser reduzida e para

averiguar possiveis erros durante a rase de inserlYao das cotas Posteriormente usou-se 0

interpolador media ponderada par quadrante resultando numa grade regular com sua

imagem com resolulYao espacial de 10m x 10 m

16

Produtos de MNT foram elaborados com a geracao de relevos sombreados

utilizando parametros de iluminacao diversos ate que se chegasse a urn produto rnais

adequado para representar 0 relevo batimctrico sombreado da area de estudo

Tambem produtos de MNT sobrepostos a composiy3o colorida ROB das band as

54 e 3 das imagens citadas foram elaborados para auxiliar a analise

43 ATIVlDADES DE ESCRITORIO

As atividades de escritorio resumiram-se a pesquisa a bibliotecas (UTPUFPR)

digitay3o e edicao dos trabalho

17

5 RESULTADOS E DISCUSSOES

Para apresenta~ao e discussao da representa~o do releva submarino do canal da

Galheta obtidos com auxiJio de tecnicas de geoprocessamento faz-se necessaria discutir

as fases necessilrias para a elaborayao da mesma citadas nos objetivos especificos da

Monografia

A primeira fase da modelagem numerica citada na obra de Camara el al (2000)

e mostrada na Figura 5

A cit ada figura ilustra tanto os pontcs batimetricos quanta as curvas de nivel das

areas continentais e de ilhas digitalizadas no sistema SPRING

FIGURA 5 - PRIMEIRA FASE DA MODELAGEM

Ressalta-se que devido a presenca de cotas negativas que apcs varias

simulacoes de geracao de grades mostravam urn produto batimetrico model ado distante

do que se esperava fez-se necessario digitalizar amostras de isolinhas corn valor de z =

20 para 0 contorno da superficie continental e das ilhas presentes na area de estudo bern

como algumas isolinhas de 40 e 60 80 e 100 contidas no mapa batimetJico18

A escolha do interpolador Media Ponderada par Quadrante (23 rase da

modelagem) resultou num produto de grade numerica (Figura 6) Este interpolador

realiza uma media ponderada das cotas dos oito vizinhos mais proximos de cada ponto

usando quadrantes

FIGURA 6 - GRADE REGULAR DAS AMOSTRAS

Como citado no item 331 0 sistema SPRING gera uma imagem da grade

regular em niveis de cinza Analogamente seria uma representayao hipsometrica mas

mlo 0 e devido os valores de niyel de cinza estarem relacionados a colas batimetricas e

numa imagem hipsometrica as altitudes sao referenciadas ao niyel do mar 0 que se tem

sao altitudes inversas e altitudes referenciadas ao niyel do mar 0 que se vI em tons

mais escuros sao as maiores profundidades Em niveis de cinza elaros (tons mais

esbranquicados do que cinza medio quase brancos) sao as altitudes da superficie do

terreno A Figura 7 mostra 0 exposto

19

FIGURA 7 - IMAGEM DA GRADE REGULAR DA AREA DE ESTUDO

Rcssalta-se tambem na referida figura as formas tortuosas do mangue de

Paranagua as areas mais profunas do canal da Galheta junta mente com as areas mais

elevadas como 0 Morro Bento Alvez

Mesmo 0 produto da 2~ fase jet estar mostrando 0 comportamento do relevD para

as areas continentais e de ilha bem como mostrar 0 comportamento do rei eva

submarino procufou dentro do que a bibliogratia indicava efetuar a 33 fase para a

conrec~ao do releva sombreado e em 3dimensoes

A grade gcrada necessitou ser transformada para 0 formato imagem para que

pudessc produzir 0 felevD sombreado e posteriormente visualizada em 3D como

cobertura dos dades batimetricos

A Figura 8 mostra 0 relevD sombreado em tres dimensoes20

FIGURA 8 - RELEVO SOMBREADO EM TRES DIMENSOES

Os para metros de iluminayao usados para a geray30 do releva sombreado foram

Azimute = I SO

Elevayao em graus = 45

Exagero de rei eva = 100

Os para metros para visualiza9ao 3D desta imagem sombreada sabre os dadas

batimetricos foram

Azimute = 35

E1eva9ao em graus = 30

Exagero de releva = 14

21

o mesmo procedimento para visualizacao 3D foi executado com a composicao

da imagem de satelite Onde a mesma foi sobreposta neste caso a informacao

batimetrica usando os seguintes parametros para visualizacao 3D

Azimute = 35~

Elevacao em graus = 30

Exagero de rcleva = 14

A Figura 9 mostra 0 referido resuhado

FIGURA 9 - COMPOSICAO COLORlDA EM 3 DTMENSOES SaBRE OS DADOS

BA TrMETRICOS

22

6 PRINCIPAlS CONCLUSOES

A presente pesquisa atingiu seus objctivos ao resgatar bibliografias que deTam

suporte ao tratamentos dos dades digitalizados da area de cSludo Dados estes que

inicialmente eram apenas pontcs e curvas amostradas e posteriormente tornaram-se

grades numericas represenlando valores interpolados do rcleva submarino e que

simultancamente como imagens em tons de cinza podiam mostrar al6m dos dadas

submers~s 13mhem aqueles acima do nivel do mar e ate mesma temas da superficie

Icrrcstre (mangues de Paranaguil)

Parametros de iluminayao sabre estas grades permitiram uma melhor

visuaiiza9ao da area quando as grades numericas sofriam 0 cfcilo da visualiza9ao 3D

que inspiraram a autora ainda a combinar dados orbitais (imagens de sateJite) as

informa~oes de relevo

Comuns sao os trabalhos que tratam de modelagem para a representayao de

dados de relevo acima do mar A presente pesquisa procura moslrar que a modelagem

utilizando algorillllos comuns (vizinho mais proximo cola ponderada por quadrante)

pode tambem representar 0 relevo submarino de urna regiao que tcnha sido mapeada

anteriormcntc c contribuir para os profissionais que tratam da cSlrategia de portos como

tambem aqueles profissionais da Geografia que forem solicitados para trabalhos de

avaliacao de impactos de meio ambiente em area litoraneas Oll portos

23

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

USERS GUIDE Surfer Golden Softwere Inc 1999

Silva Ardemirio de Barros Sistema de Informa~oes Gco-Refcrcnciadlls conceitos c

fundamentos Campinas Editora Unicamp 1999

CAMARA el al Conccitos nlsicos em Geollrocessamento In INPE Local Sao Jose

dos Campos 2000 pags 2-25 it 2-27

FERREIRA Aurelio Buarque de 1-loland3 Dicioniirio da Lingua PortuguesI Rio de

Janeiro Editora Nova Fronteira SA 1993

Almanaque Parami Disponivel em httpwwwalmanagucinlranctparmabrAcesso em 13

abri12002

HTML by Marco Aurelio M Pereira em httpwwwwcbmastcrlalilhadomclcom Acesso em18 novembro 2002

DHN Brasil Costa Sui da Uha do Mel a Paranaguit 1976 Escala aproximada 125000

Esteio Engenharia Aerolevantamentos SA Disponivel em

htlpllwwwcsciocombriservicossclaganhtm Acesso em 18 de novembro de 2002

24

Page 9: VANELI JURCK - TCC On-linetcconline.utp.br/wp-content/uploads/2012/10/O-RELEVO-SUB...coordenadas de iocaiiz3't30 (x,y) e 0 atributo z, com 0 valor de elevacao ou altitude (Camara el

MODELO NUMERlCO DO TERRENO

31 DEFfNl~AO E usa

Segundo manual oil-line do sistema de inforrnavoes geognificas

SPRING - Sistema de Informacoes Georreferenciadas do lNPE urn Modelo Numerico

do Terreno (MNT) pode seT definido como urn modele matematico que reproduz uma

superficie real de uma superficie a partir de algoritmos e de urn conjunto de pontes (x e

y) em um referencial qualqucr com atributos denotados em z que descrcvem a variarao

continua da superficie ou seja 0 terreno de forma tridimensional

Entre os u50s de modelos numericos de terreno podemos citar

varias areas beneficiadas

bull Engenharia Civil com projetos de estradas barragens aterros

sanitarios tacilitando assirn sua implementacao~

bull Geomorfologia na exposiyao do relevo para apoio e analise

bull Cartografia com geraQao de mapas de declividade com a

representayao do relevo de maior e menor altitude facilitando assirn a

orientaQao

bull Na Geografia que qualificada a elaborar a modelagem numerica

atraves de tecnicas de Geoprocessamento podent alem de analisar

urna area de importfincia estadual podera tambcm atender todas as

areas anteriorrnente citadas

32 FASES DA MODELAGEM NUMERICA DO TERRENO

De acordo com CAMARA (2000 pag2S) ullla das forlnas de obter

dados relativos a urna grandeza que varia continuamente no espayo e atraves de seleyao

de pontos nos quais e feila a amostragem Dutra forma de aquisiyao de dados e atraves

de digitalizaQao de isolinhas a partir de mapas existentes Isolinhas sao curvas definidas

com uma serie de coordenadas x e y rotuladas a uma grandeza z No caso da presente

Pesquisa as amostras foram de pontos colados onde cada ponto apresentava sua

posi~ao x y no espa~o e a COla batimetrica Z

Apos esta fase segundo 0 autor deve haver a gerayao das grades que

podem ser triangulares ou regulares Estas grades sao resultados da interpola~ao de

val ores de z dos valores amostrados

Interpolar de acordo com 0 Dicionario Aurelio refere-se a inserir

introduzir Assim no caso da modclagem refere-se a inseryao de valores atraves de

algoritmos matemalicos que pennitem ao analista aproximar os seus dados 0 mais

proximo possivel da realidade lerrestre

33 TlPOS DE GRADES

331 Grade Regular

De acordo com manual Camara el al (2000 pag 26) a grade regular e

uma representayaO matricial onde cada elemento da matriz esta associado a urn valor

numerico con forme mostra Figura 2

Para a gerayao da grade lorna-se necessario estimar atraves de

interpol adores matematicos os valores para as celulas que nao possuem medidas de

elevayao considerando-se a vizinhanya de medidas de e1evayao conhecidas

Os procedimentos de interpolayao para gerayao de grades regulares a

partir de amostras variam de acordo com a grandeza medida No caso de altirnetria e

comum 0 usa de funyoes como valor do vizinho mais proximo media ponderada por

quadrante media ponderada por cola por quadrante Este ultimo e indicado para

isolinhas Os anteriores para pontos amostrados Maiores detalhes sabre 0 procedimento

matematico envolvido pode ser encontrado em Camara et al (2000)

3311 InterpoJadores

De acordo com Silva (1999 pag 175177) Krigagem e urn procedimento

geoestatistico Foi detinido como uma estimativa de um atributo em um volume de

supone atraves da ponderayao de todas as amostras disponiveis na qual os pesos

10

ponderadores sao obtidos com a restricao de que seu somatorio seja igual a I e a

variancia da estimativa seja minima

Existem diferentes tipos de krigagem podendo dar impressao de

complexidade Em verdade todas sao tecnicas de regressao que difcrem apenas nos tipos

pcculiares de fun~5es obtidas a partir dos dados que estao sendo combinados para

obten~ao da estimativa

o triangulo de Dclaunay e um metodo de interpola~ao exata mllito

eficiente para expressar re1evos acentuados e baseia-se em um algoritrno que cria

lriangulos atraves da liga~ao dos pontos Cada triangul0 define urn plano e 0 valor do

atributo de determinado ponto no interior do trianglilo e obtido a partir de simples

calculo

Z=a+bx+cy

Segundo Camara el at (20aO) 0 interpolador Media Ponderada por

Quadrante calcula a media ponderada utilizando a fumao de interpola~iio anterior Econsiderada urna amostra por quadrante (total de 4 amostras) e 0 numero de pontos

amostrados e igual para cada urn dos quadrantes Sugere-se a utilizay30 deste

interpolador quando as amostras sao todas do tipo ponto

II

FIGURA 2 - GRADE REGULAR OU RET ANGULAR

Fontehttpwwwdpiinpebrlspringportugueslmaterialhtml

No sistema SPRfNG a blfade regular e dis posta como uma malha de pontas

geometricamcnte distribuidos e na forma de uma imagem em niveis de cinza contcndo

os valores de z fatiados em numeros reais

332 Malhas Triangulares

A malha triangular au TIN e uma estrutufa do tipo velorial com tapologia

do tipo no-areo e representa uma superficie at raves de urn conjunto de faces triangulares

interligadas Para cada urn dos tres vertices da face do triangulo sao armazenados as

coordenadas de iocaiiz3t30 (xy) e 0 atributo z com 0 valor de elevacao ou altitude

(Camara el al2000 pag 26)

Quanta mais equilateras forem as faces triangulares maior a exatidao

sera deserita a superficie 0 valor de e1evayenao em qualquer ponto dentro da superficie

pode ser estimado a partir das faces triangulares utilizando-se interpoladores como 0

DELAUNA Y definido anteriormente A Figura 3 mostra uma superficie tridimensional

e a grade triangular correspondente

12

FIGURA 3 - GRADE TRIANGULAR

Fonte hupllwwwdpiinpebrlspringpoI1uguesmaterialhtml

A pesquisa nao lIS0U a grade triangular e sim a grade regular na segunda fase da

modelagem devido aD tempo de processamento para a gera~ao da TIN ser muito

elevado para a quantidade de dades inseridos justificando desta forma a ausencia de

maiores detalhes sabre 0 assunto

333 Comparayao entre RepresentalYoes de MNT

De acordo com (Camara el 02000 pag 27) as malhas trianbUiares sao

normal mente melhores para representar a varia~ao do terrena pois capturam a

complexidade do rei eve sem a necessidade de grande quanti dade de dades redundantes

As grades regulares tern grande redundancia em terrenos uniformes e dificuldade de

adaptaQuo a rclevos de natureza distinta no mesmo mapa por causa da grade de

amostragem fixa

Para 0 caso de variaveis de geofisica e para operaryoes como visuaJizaryao 3D as

grades regulares sao preferiveis principaimente pela maior facilidade de manuseio

computacional Enfatizando ainda mais a escolha da autora por este tipo de grade Os

modelos numericos de terreno podem ser convertidos para mapas tematicos e para

imagens Em ambos os casos a grandeza numerica e quantizada seja para urn nurnero

pequeno de valores seja para varia~ao associada a imagens

13

34 PONTOS BATlMETRJCOS

A batimetria e a ciencia que determina e interpreta as profundidades e a

topografia dos oceanos lagos e rios Em uma carta e em gera 0 conjunto das formas de

representa~ao do releva submerso como curvas batimetricas pontos de profundidade

Para a execwiio de urn levantamento batimetrico hoje em dia e utilizado 0

ecobatimetro que utiliza ondas ultra-sonicas para a detenninacao da profundidade De

acordo com 0 tipo de equipamento podem obter-se mcdidas de profundidade

compreendidas no intervalo de 05 a 120 metros Para 0 posicionamento planimetrico

das coordenadas X e Y utiliza-se 0 sistema de posicionamento global (GPS)

Em urn levantamenlO batimetrico utiliza-se urn barco 0 qual pcrcorre linhas

para leias para a coleta de dados como e mostrado na Figura 4 Apcs a coleta destes

dados e gerada as curvas batimetricas que representarn relevo submerso em urn sofiware

apropriado

FIGURA 4 - LfNHAS DE UM LEVANTAMENTO BATIMETRICO

bullbull--~-----~----~-----~ _ ~_J~-___

bull-bull-------~-~~--=-----==--=--bullbullbullbullbull-bull-bullbullbull-----------_ ---bull~-----~-----~bullbullbull---- bull---------- bull~-~-----bull---~~-----bullbullbull--------------~-------===~=

14

35 SISTEMA DE PROCESSAMENTO DE INFORMACOES

GEORREFERENCIADAS

o SIG (Sistemas de InformaYoes GeogrMicas) escolhido para este Trabalho foi 0

sistema SPRING devido a disponibilidade de ferramentas de modelagem numerica para

a elaboracrao do produto final almejado

Segundo fNPE (2000) 0 SPRING e wn banco de dadas geognifico de 2deg gera9ao

desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE para ambientes

UNIX c Windows com as seguintes caracteristicas

Opera como urn banco de dadas geogrMico sem rronteiras e suporta grande volume

de dadas (scm limita90es de escala proje~ao e fusa) mantendo a identidade dos

objetos geognificos ao longo de todo banco

Administra tanto dades vetoriais como dadas matriciais (raster) c rcaliza a

inlegra930 de dadas de Sensoriamento Remoto

Provem urn arnbiente de trabalho arnigavel e poderoso atraves da combina~ao de

menus e janelas com uma linguagem espacial facilmente prograrnavel pelo usuario

(LEGAL - Linguagem Espayo-Geognifica baseada em Algebra)

Consegue escalonabilidade completa iSlO e ser capaz de operar com toda sua

funcionalidade em ambientes que variem desde microcornputaciores a estayoes de

trabalho RISC de alto desempenho

Algoritmos inovadores como os utilizados para indexayao espacial segmentayao de

imagens e geracrao de grades triangulares garantem 0 desempenho adequado para as

mais variadas aplica~5es

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4 MATERIAlS E MltTODOS

41 MATERIAlS

Os malcrias utilizados na pesquisa foram

bull Mesa Digitalizadora AD

Softwre SPRING (versao 36) do INPE

bull Mapa Batimelrico da Regiao Costa Sui da DHN 1976~

bull Imagem de Sat61ite Landsat ETM7+ Bandas 54 e 3 - Orbita IPonto 220178

do INPE (2000)

42 ATIVIDADES DE GEOPROCESSAMENTO

As atividades de Geoprocessamento iniciaram-se com a abcrtura de urn projeto

no SPRING 36 com as coordenadas citadas na sCyaa 21

a plano de informarao criado para a entrada das amostras (I fase da

modclagem) pertencia a uma categoria de modele MNT ja que almejava-se modelar os

dadas batimetricos

Igtosteriormente it criayao iniciou-se 0 processo de digitalizayao dos pontos

batimetricos e curvas de nivel atraves de mesa digitalizadora A digilalizayao manual

consiste na operalYao de identificalY3o de uma isolinha ou ponto com urn valor de cOla

via mesa digitalizadora au cursor diretamente na tela As cot as dos pontos inseridos na

pequisa eram em sua maioria negativas pais referiam-se aos valores de z abaixo da

linha da superficie da agua

Com os dados amostrados efetuou-se 0 processo de intcrpola9ao para a gera9ao

das grades regulares que envolveu 0 usc preliminarmente do interpolador vizinho mais

proximo devido a necessidade de tempo de dura9iio do processo de ser reduzida e para

averiguar possiveis erros durante a rase de inserlYao das cotas Posteriormente usou-se 0

interpolador media ponderada par quadrante resultando numa grade regular com sua

imagem com resolulYao espacial de 10m x 10 m

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Produtos de MNT foram elaborados com a geracao de relevos sombreados

utilizando parametros de iluminacao diversos ate que se chegasse a urn produto rnais

adequado para representar 0 relevo batimctrico sombreado da area de estudo

Tambem produtos de MNT sobrepostos a composiy3o colorida ROB das band as

54 e 3 das imagens citadas foram elaborados para auxiliar a analise

43 ATIVlDADES DE ESCRITORIO

As atividades de escritorio resumiram-se a pesquisa a bibliotecas (UTPUFPR)

digitay3o e edicao dos trabalho

17

5 RESULTADOS E DISCUSSOES

Para apresenta~ao e discussao da representa~o do releva submarino do canal da

Galheta obtidos com auxiJio de tecnicas de geoprocessamento faz-se necessaria discutir

as fases necessilrias para a elaborayao da mesma citadas nos objetivos especificos da

Monografia

A primeira fase da modelagem numerica citada na obra de Camara el al (2000)

e mostrada na Figura 5

A cit ada figura ilustra tanto os pontcs batimetricos quanta as curvas de nivel das

areas continentais e de ilhas digitalizadas no sistema SPRING

FIGURA 5 - PRIMEIRA FASE DA MODELAGEM

Ressalta-se que devido a presenca de cotas negativas que apcs varias

simulacoes de geracao de grades mostravam urn produto batimetrico model ado distante

do que se esperava fez-se necessario digitalizar amostras de isolinhas corn valor de z =

20 para 0 contorno da superficie continental e das ilhas presentes na area de estudo bern

como algumas isolinhas de 40 e 60 80 e 100 contidas no mapa batimetJico18

A escolha do interpolador Media Ponderada par Quadrante (23 rase da

modelagem) resultou num produto de grade numerica (Figura 6) Este interpolador

realiza uma media ponderada das cotas dos oito vizinhos mais proximos de cada ponto

usando quadrantes

FIGURA 6 - GRADE REGULAR DAS AMOSTRAS

Como citado no item 331 0 sistema SPRING gera uma imagem da grade

regular em niveis de cinza Analogamente seria uma representayao hipsometrica mas

mlo 0 e devido os valores de niyel de cinza estarem relacionados a colas batimetricas e

numa imagem hipsometrica as altitudes sao referenciadas ao niyel do mar 0 que se tem

sao altitudes inversas e altitudes referenciadas ao niyel do mar 0 que se vI em tons

mais escuros sao as maiores profundidades Em niveis de cinza elaros (tons mais

esbranquicados do que cinza medio quase brancos) sao as altitudes da superficie do

terreno A Figura 7 mostra 0 exposto

19

FIGURA 7 - IMAGEM DA GRADE REGULAR DA AREA DE ESTUDO

Rcssalta-se tambem na referida figura as formas tortuosas do mangue de

Paranagua as areas mais profunas do canal da Galheta junta mente com as areas mais

elevadas como 0 Morro Bento Alvez

Mesmo 0 produto da 2~ fase jet estar mostrando 0 comportamento do relevD para

as areas continentais e de ilha bem como mostrar 0 comportamento do rei eva

submarino procufou dentro do que a bibliogratia indicava efetuar a 33 fase para a

conrec~ao do releva sombreado e em 3dimensoes

A grade gcrada necessitou ser transformada para 0 formato imagem para que

pudessc produzir 0 felevD sombreado e posteriormente visualizada em 3D como

cobertura dos dades batimetricos

A Figura 8 mostra 0 relevD sombreado em tres dimensoes20

FIGURA 8 - RELEVO SOMBREADO EM TRES DIMENSOES

Os para metros de iluminayao usados para a geray30 do releva sombreado foram

Azimute = I SO

Elevayao em graus = 45

Exagero de rei eva = 100

Os para metros para visualiza9ao 3D desta imagem sombreada sabre os dadas

batimetricos foram

Azimute = 35

E1eva9ao em graus = 30

Exagero de releva = 14

21

o mesmo procedimento para visualizacao 3D foi executado com a composicao

da imagem de satelite Onde a mesma foi sobreposta neste caso a informacao

batimetrica usando os seguintes parametros para visualizacao 3D

Azimute = 35~

Elevacao em graus = 30

Exagero de rcleva = 14

A Figura 9 mostra 0 referido resuhado

FIGURA 9 - COMPOSICAO COLORlDA EM 3 DTMENSOES SaBRE OS DADOS

BA TrMETRICOS

22

6 PRINCIPAlS CONCLUSOES

A presente pesquisa atingiu seus objctivos ao resgatar bibliografias que deTam

suporte ao tratamentos dos dades digitalizados da area de cSludo Dados estes que

inicialmente eram apenas pontcs e curvas amostradas e posteriormente tornaram-se

grades numericas represenlando valores interpolados do rcleva submarino e que

simultancamente como imagens em tons de cinza podiam mostrar al6m dos dadas

submers~s 13mhem aqueles acima do nivel do mar e ate mesma temas da superficie

Icrrcstre (mangues de Paranaguil)

Parametros de iluminayao sabre estas grades permitiram uma melhor

visuaiiza9ao da area quando as grades numericas sofriam 0 cfcilo da visualiza9ao 3D

que inspiraram a autora ainda a combinar dados orbitais (imagens de sateJite) as

informa~oes de relevo

Comuns sao os trabalhos que tratam de modelagem para a representayao de

dados de relevo acima do mar A presente pesquisa procura moslrar que a modelagem

utilizando algorillllos comuns (vizinho mais proximo cola ponderada por quadrante)

pode tambem representar 0 relevo submarino de urna regiao que tcnha sido mapeada

anteriormcntc c contribuir para os profissionais que tratam da cSlrategia de portos como

tambem aqueles profissionais da Geografia que forem solicitados para trabalhos de

avaliacao de impactos de meio ambiente em area litoraneas Oll portos

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REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

USERS GUIDE Surfer Golden Softwere Inc 1999

Silva Ardemirio de Barros Sistema de Informa~oes Gco-Refcrcnciadlls conceitos c

fundamentos Campinas Editora Unicamp 1999

CAMARA el al Conccitos nlsicos em Geollrocessamento In INPE Local Sao Jose

dos Campos 2000 pags 2-25 it 2-27

FERREIRA Aurelio Buarque de 1-loland3 Dicioniirio da Lingua PortuguesI Rio de

Janeiro Editora Nova Fronteira SA 1993

Almanaque Parami Disponivel em httpwwwalmanagucinlranctparmabrAcesso em 13

abri12002

HTML by Marco Aurelio M Pereira em httpwwwwcbmastcrlalilhadomclcom Acesso em18 novembro 2002

DHN Brasil Costa Sui da Uha do Mel a Paranaguit 1976 Escala aproximada 125000

Esteio Engenharia Aerolevantamentos SA Disponivel em

htlpllwwwcsciocombriservicossclaganhtm Acesso em 18 de novembro de 2002

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Page 10: VANELI JURCK - TCC On-linetcconline.utp.br/wp-content/uploads/2012/10/O-RELEVO-SUB...coordenadas de iocaiiz3't30 (x,y) e 0 atributo z, com 0 valor de elevacao ou altitude (Camara el

Pesquisa as amostras foram de pontos colados onde cada ponto apresentava sua

posi~ao x y no espa~o e a COla batimetrica Z

Apos esta fase segundo 0 autor deve haver a gerayao das grades que

podem ser triangulares ou regulares Estas grades sao resultados da interpola~ao de

val ores de z dos valores amostrados

Interpolar de acordo com 0 Dicionario Aurelio refere-se a inserir

introduzir Assim no caso da modclagem refere-se a inseryao de valores atraves de

algoritmos matemalicos que pennitem ao analista aproximar os seus dados 0 mais

proximo possivel da realidade lerrestre

33 TlPOS DE GRADES

331 Grade Regular

De acordo com manual Camara el al (2000 pag 26) a grade regular e

uma representayaO matricial onde cada elemento da matriz esta associado a urn valor

numerico con forme mostra Figura 2

Para a gerayao da grade lorna-se necessario estimar atraves de

interpol adores matematicos os valores para as celulas que nao possuem medidas de

elevayao considerando-se a vizinhanya de medidas de e1evayao conhecidas

Os procedimentos de interpolayao para gerayao de grades regulares a

partir de amostras variam de acordo com a grandeza medida No caso de altirnetria e

comum 0 usa de funyoes como valor do vizinho mais proximo media ponderada por

quadrante media ponderada por cola por quadrante Este ultimo e indicado para

isolinhas Os anteriores para pontos amostrados Maiores detalhes sabre 0 procedimento

matematico envolvido pode ser encontrado em Camara et al (2000)

3311 InterpoJadores

De acordo com Silva (1999 pag 175177) Krigagem e urn procedimento

geoestatistico Foi detinido como uma estimativa de um atributo em um volume de

supone atraves da ponderayao de todas as amostras disponiveis na qual os pesos

10

ponderadores sao obtidos com a restricao de que seu somatorio seja igual a I e a

variancia da estimativa seja minima

Existem diferentes tipos de krigagem podendo dar impressao de

complexidade Em verdade todas sao tecnicas de regressao que difcrem apenas nos tipos

pcculiares de fun~5es obtidas a partir dos dados que estao sendo combinados para

obten~ao da estimativa

o triangulo de Dclaunay e um metodo de interpola~ao exata mllito

eficiente para expressar re1evos acentuados e baseia-se em um algoritrno que cria

lriangulos atraves da liga~ao dos pontos Cada triangul0 define urn plano e 0 valor do

atributo de determinado ponto no interior do trianglilo e obtido a partir de simples

calculo

Z=a+bx+cy

Segundo Camara el at (20aO) 0 interpolador Media Ponderada por

Quadrante calcula a media ponderada utilizando a fumao de interpola~iio anterior Econsiderada urna amostra por quadrante (total de 4 amostras) e 0 numero de pontos

amostrados e igual para cada urn dos quadrantes Sugere-se a utilizay30 deste

interpolador quando as amostras sao todas do tipo ponto

II

FIGURA 2 - GRADE REGULAR OU RET ANGULAR

Fontehttpwwwdpiinpebrlspringportugueslmaterialhtml

No sistema SPRfNG a blfade regular e dis posta como uma malha de pontas

geometricamcnte distribuidos e na forma de uma imagem em niveis de cinza contcndo

os valores de z fatiados em numeros reais

332 Malhas Triangulares

A malha triangular au TIN e uma estrutufa do tipo velorial com tapologia

do tipo no-areo e representa uma superficie at raves de urn conjunto de faces triangulares

interligadas Para cada urn dos tres vertices da face do triangulo sao armazenados as

coordenadas de iocaiiz3t30 (xy) e 0 atributo z com 0 valor de elevacao ou altitude

(Camara el al2000 pag 26)

Quanta mais equilateras forem as faces triangulares maior a exatidao

sera deserita a superficie 0 valor de e1evayenao em qualquer ponto dentro da superficie

pode ser estimado a partir das faces triangulares utilizando-se interpoladores como 0

DELAUNA Y definido anteriormente A Figura 3 mostra uma superficie tridimensional

e a grade triangular correspondente

12

FIGURA 3 - GRADE TRIANGULAR

Fonte hupllwwwdpiinpebrlspringpoI1uguesmaterialhtml

A pesquisa nao lIS0U a grade triangular e sim a grade regular na segunda fase da

modelagem devido aD tempo de processamento para a gera~ao da TIN ser muito

elevado para a quantidade de dades inseridos justificando desta forma a ausencia de

maiores detalhes sabre 0 assunto

333 Comparayao entre RepresentalYoes de MNT

De acordo com (Camara el 02000 pag 27) as malhas trianbUiares sao

normal mente melhores para representar a varia~ao do terrena pois capturam a

complexidade do rei eve sem a necessidade de grande quanti dade de dades redundantes

As grades regulares tern grande redundancia em terrenos uniformes e dificuldade de

adaptaQuo a rclevos de natureza distinta no mesmo mapa por causa da grade de

amostragem fixa

Para 0 caso de variaveis de geofisica e para operaryoes como visuaJizaryao 3D as

grades regulares sao preferiveis principaimente pela maior facilidade de manuseio

computacional Enfatizando ainda mais a escolha da autora por este tipo de grade Os

modelos numericos de terreno podem ser convertidos para mapas tematicos e para

imagens Em ambos os casos a grandeza numerica e quantizada seja para urn nurnero

pequeno de valores seja para varia~ao associada a imagens

13

34 PONTOS BATlMETRJCOS

A batimetria e a ciencia que determina e interpreta as profundidades e a

topografia dos oceanos lagos e rios Em uma carta e em gera 0 conjunto das formas de

representa~ao do releva submerso como curvas batimetricas pontos de profundidade

Para a execwiio de urn levantamento batimetrico hoje em dia e utilizado 0

ecobatimetro que utiliza ondas ultra-sonicas para a detenninacao da profundidade De

acordo com 0 tipo de equipamento podem obter-se mcdidas de profundidade

compreendidas no intervalo de 05 a 120 metros Para 0 posicionamento planimetrico

das coordenadas X e Y utiliza-se 0 sistema de posicionamento global (GPS)

Em urn levantamenlO batimetrico utiliza-se urn barco 0 qual pcrcorre linhas

para leias para a coleta de dados como e mostrado na Figura 4 Apcs a coleta destes

dados e gerada as curvas batimetricas que representarn relevo submerso em urn sofiware

apropriado

FIGURA 4 - LfNHAS DE UM LEVANTAMENTO BATIMETRICO

bullbull--~-----~----~-----~ _ ~_J~-___

bull-bull-------~-~~--=-----==--=--bullbullbullbullbull-bull-bullbullbull-----------_ ---bull~-----~-----~bullbullbull---- bull---------- bull~-~-----bull---~~-----bullbullbull--------------~-------===~=

14

35 SISTEMA DE PROCESSAMENTO DE INFORMACOES

GEORREFERENCIADAS

o SIG (Sistemas de InformaYoes GeogrMicas) escolhido para este Trabalho foi 0

sistema SPRING devido a disponibilidade de ferramentas de modelagem numerica para

a elaboracrao do produto final almejado

Segundo fNPE (2000) 0 SPRING e wn banco de dadas geognifico de 2deg gera9ao

desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE para ambientes

UNIX c Windows com as seguintes caracteristicas

Opera como urn banco de dadas geogrMico sem rronteiras e suporta grande volume

de dadas (scm limita90es de escala proje~ao e fusa) mantendo a identidade dos

objetos geognificos ao longo de todo banco

Administra tanto dades vetoriais como dadas matriciais (raster) c rcaliza a

inlegra930 de dadas de Sensoriamento Remoto

Provem urn arnbiente de trabalho arnigavel e poderoso atraves da combina~ao de

menus e janelas com uma linguagem espacial facilmente prograrnavel pelo usuario

(LEGAL - Linguagem Espayo-Geognifica baseada em Algebra)

Consegue escalonabilidade completa iSlO e ser capaz de operar com toda sua

funcionalidade em ambientes que variem desde microcornputaciores a estayoes de

trabalho RISC de alto desempenho

Algoritmos inovadores como os utilizados para indexayao espacial segmentayao de

imagens e geracrao de grades triangulares garantem 0 desempenho adequado para as

mais variadas aplica~5es

15

4 MATERIAlS E MltTODOS

41 MATERIAlS

Os malcrias utilizados na pesquisa foram

bull Mesa Digitalizadora AD

Softwre SPRING (versao 36) do INPE

bull Mapa Batimelrico da Regiao Costa Sui da DHN 1976~

bull Imagem de Sat61ite Landsat ETM7+ Bandas 54 e 3 - Orbita IPonto 220178

do INPE (2000)

42 ATIVIDADES DE GEOPROCESSAMENTO

As atividades de Geoprocessamento iniciaram-se com a abcrtura de urn projeto

no SPRING 36 com as coordenadas citadas na sCyaa 21

a plano de informarao criado para a entrada das amostras (I fase da

modclagem) pertencia a uma categoria de modele MNT ja que almejava-se modelar os

dadas batimetricos

Igtosteriormente it criayao iniciou-se 0 processo de digitalizayao dos pontos

batimetricos e curvas de nivel atraves de mesa digitalizadora A digilalizayao manual

consiste na operalYao de identificalY3o de uma isolinha ou ponto com urn valor de cOla

via mesa digitalizadora au cursor diretamente na tela As cot as dos pontos inseridos na

pequisa eram em sua maioria negativas pais referiam-se aos valores de z abaixo da

linha da superficie da agua

Com os dados amostrados efetuou-se 0 processo de intcrpola9ao para a gera9ao

das grades regulares que envolveu 0 usc preliminarmente do interpolador vizinho mais

proximo devido a necessidade de tempo de dura9iio do processo de ser reduzida e para

averiguar possiveis erros durante a rase de inserlYao das cotas Posteriormente usou-se 0

interpolador media ponderada par quadrante resultando numa grade regular com sua

imagem com resolulYao espacial de 10m x 10 m

16

Produtos de MNT foram elaborados com a geracao de relevos sombreados

utilizando parametros de iluminacao diversos ate que se chegasse a urn produto rnais

adequado para representar 0 relevo batimctrico sombreado da area de estudo

Tambem produtos de MNT sobrepostos a composiy3o colorida ROB das band as

54 e 3 das imagens citadas foram elaborados para auxiliar a analise

43 ATIVlDADES DE ESCRITORIO

As atividades de escritorio resumiram-se a pesquisa a bibliotecas (UTPUFPR)

digitay3o e edicao dos trabalho

17

5 RESULTADOS E DISCUSSOES

Para apresenta~ao e discussao da representa~o do releva submarino do canal da

Galheta obtidos com auxiJio de tecnicas de geoprocessamento faz-se necessaria discutir

as fases necessilrias para a elaborayao da mesma citadas nos objetivos especificos da

Monografia

A primeira fase da modelagem numerica citada na obra de Camara el al (2000)

e mostrada na Figura 5

A cit ada figura ilustra tanto os pontcs batimetricos quanta as curvas de nivel das

areas continentais e de ilhas digitalizadas no sistema SPRING

FIGURA 5 - PRIMEIRA FASE DA MODELAGEM

Ressalta-se que devido a presenca de cotas negativas que apcs varias

simulacoes de geracao de grades mostravam urn produto batimetrico model ado distante

do que se esperava fez-se necessario digitalizar amostras de isolinhas corn valor de z =

20 para 0 contorno da superficie continental e das ilhas presentes na area de estudo bern

como algumas isolinhas de 40 e 60 80 e 100 contidas no mapa batimetJico18

A escolha do interpolador Media Ponderada par Quadrante (23 rase da

modelagem) resultou num produto de grade numerica (Figura 6) Este interpolador

realiza uma media ponderada das cotas dos oito vizinhos mais proximos de cada ponto

usando quadrantes

FIGURA 6 - GRADE REGULAR DAS AMOSTRAS

Como citado no item 331 0 sistema SPRING gera uma imagem da grade

regular em niveis de cinza Analogamente seria uma representayao hipsometrica mas

mlo 0 e devido os valores de niyel de cinza estarem relacionados a colas batimetricas e

numa imagem hipsometrica as altitudes sao referenciadas ao niyel do mar 0 que se tem

sao altitudes inversas e altitudes referenciadas ao niyel do mar 0 que se vI em tons

mais escuros sao as maiores profundidades Em niveis de cinza elaros (tons mais

esbranquicados do que cinza medio quase brancos) sao as altitudes da superficie do

terreno A Figura 7 mostra 0 exposto

19

FIGURA 7 - IMAGEM DA GRADE REGULAR DA AREA DE ESTUDO

Rcssalta-se tambem na referida figura as formas tortuosas do mangue de

Paranagua as areas mais profunas do canal da Galheta junta mente com as areas mais

elevadas como 0 Morro Bento Alvez

Mesmo 0 produto da 2~ fase jet estar mostrando 0 comportamento do relevD para

as areas continentais e de ilha bem como mostrar 0 comportamento do rei eva

submarino procufou dentro do que a bibliogratia indicava efetuar a 33 fase para a

conrec~ao do releva sombreado e em 3dimensoes

A grade gcrada necessitou ser transformada para 0 formato imagem para que

pudessc produzir 0 felevD sombreado e posteriormente visualizada em 3D como

cobertura dos dades batimetricos

A Figura 8 mostra 0 relevD sombreado em tres dimensoes20

FIGURA 8 - RELEVO SOMBREADO EM TRES DIMENSOES

Os para metros de iluminayao usados para a geray30 do releva sombreado foram

Azimute = I SO

Elevayao em graus = 45

Exagero de rei eva = 100

Os para metros para visualiza9ao 3D desta imagem sombreada sabre os dadas

batimetricos foram

Azimute = 35

E1eva9ao em graus = 30

Exagero de releva = 14

21

o mesmo procedimento para visualizacao 3D foi executado com a composicao

da imagem de satelite Onde a mesma foi sobreposta neste caso a informacao

batimetrica usando os seguintes parametros para visualizacao 3D

Azimute = 35~

Elevacao em graus = 30

Exagero de rcleva = 14

A Figura 9 mostra 0 referido resuhado

FIGURA 9 - COMPOSICAO COLORlDA EM 3 DTMENSOES SaBRE OS DADOS

BA TrMETRICOS

22

6 PRINCIPAlS CONCLUSOES

A presente pesquisa atingiu seus objctivos ao resgatar bibliografias que deTam

suporte ao tratamentos dos dades digitalizados da area de cSludo Dados estes que

inicialmente eram apenas pontcs e curvas amostradas e posteriormente tornaram-se

grades numericas represenlando valores interpolados do rcleva submarino e que

simultancamente como imagens em tons de cinza podiam mostrar al6m dos dadas

submers~s 13mhem aqueles acima do nivel do mar e ate mesma temas da superficie

Icrrcstre (mangues de Paranaguil)

Parametros de iluminayao sabre estas grades permitiram uma melhor

visuaiiza9ao da area quando as grades numericas sofriam 0 cfcilo da visualiza9ao 3D

que inspiraram a autora ainda a combinar dados orbitais (imagens de sateJite) as

informa~oes de relevo

Comuns sao os trabalhos que tratam de modelagem para a representayao de

dados de relevo acima do mar A presente pesquisa procura moslrar que a modelagem

utilizando algorillllos comuns (vizinho mais proximo cola ponderada por quadrante)

pode tambem representar 0 relevo submarino de urna regiao que tcnha sido mapeada

anteriormcntc c contribuir para os profissionais que tratam da cSlrategia de portos como

tambem aqueles profissionais da Geografia que forem solicitados para trabalhos de

avaliacao de impactos de meio ambiente em area litoraneas Oll portos

23

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

USERS GUIDE Surfer Golden Softwere Inc 1999

Silva Ardemirio de Barros Sistema de Informa~oes Gco-Refcrcnciadlls conceitos c

fundamentos Campinas Editora Unicamp 1999

CAMARA el al Conccitos nlsicos em Geollrocessamento In INPE Local Sao Jose

dos Campos 2000 pags 2-25 it 2-27

FERREIRA Aurelio Buarque de 1-loland3 Dicioniirio da Lingua PortuguesI Rio de

Janeiro Editora Nova Fronteira SA 1993

Almanaque Parami Disponivel em httpwwwalmanagucinlranctparmabrAcesso em 13

abri12002

HTML by Marco Aurelio M Pereira em httpwwwwcbmastcrlalilhadomclcom Acesso em18 novembro 2002

DHN Brasil Costa Sui da Uha do Mel a Paranaguit 1976 Escala aproximada 125000

Esteio Engenharia Aerolevantamentos SA Disponivel em

htlpllwwwcsciocombriservicossclaganhtm Acesso em 18 de novembro de 2002

24

Page 11: VANELI JURCK - TCC On-linetcconline.utp.br/wp-content/uploads/2012/10/O-RELEVO-SUB...coordenadas de iocaiiz3't30 (x,y) e 0 atributo z, com 0 valor de elevacao ou altitude (Camara el

ponderadores sao obtidos com a restricao de que seu somatorio seja igual a I e a

variancia da estimativa seja minima

Existem diferentes tipos de krigagem podendo dar impressao de

complexidade Em verdade todas sao tecnicas de regressao que difcrem apenas nos tipos

pcculiares de fun~5es obtidas a partir dos dados que estao sendo combinados para

obten~ao da estimativa

o triangulo de Dclaunay e um metodo de interpola~ao exata mllito

eficiente para expressar re1evos acentuados e baseia-se em um algoritrno que cria

lriangulos atraves da liga~ao dos pontos Cada triangul0 define urn plano e 0 valor do

atributo de determinado ponto no interior do trianglilo e obtido a partir de simples

calculo

Z=a+bx+cy

Segundo Camara el at (20aO) 0 interpolador Media Ponderada por

Quadrante calcula a media ponderada utilizando a fumao de interpola~iio anterior Econsiderada urna amostra por quadrante (total de 4 amostras) e 0 numero de pontos

amostrados e igual para cada urn dos quadrantes Sugere-se a utilizay30 deste

interpolador quando as amostras sao todas do tipo ponto

II

FIGURA 2 - GRADE REGULAR OU RET ANGULAR

Fontehttpwwwdpiinpebrlspringportugueslmaterialhtml

No sistema SPRfNG a blfade regular e dis posta como uma malha de pontas

geometricamcnte distribuidos e na forma de uma imagem em niveis de cinza contcndo

os valores de z fatiados em numeros reais

332 Malhas Triangulares

A malha triangular au TIN e uma estrutufa do tipo velorial com tapologia

do tipo no-areo e representa uma superficie at raves de urn conjunto de faces triangulares

interligadas Para cada urn dos tres vertices da face do triangulo sao armazenados as

coordenadas de iocaiiz3t30 (xy) e 0 atributo z com 0 valor de elevacao ou altitude

(Camara el al2000 pag 26)

Quanta mais equilateras forem as faces triangulares maior a exatidao

sera deserita a superficie 0 valor de e1evayenao em qualquer ponto dentro da superficie

pode ser estimado a partir das faces triangulares utilizando-se interpoladores como 0

DELAUNA Y definido anteriormente A Figura 3 mostra uma superficie tridimensional

e a grade triangular correspondente

12

FIGURA 3 - GRADE TRIANGULAR

Fonte hupllwwwdpiinpebrlspringpoI1uguesmaterialhtml

A pesquisa nao lIS0U a grade triangular e sim a grade regular na segunda fase da

modelagem devido aD tempo de processamento para a gera~ao da TIN ser muito

elevado para a quantidade de dades inseridos justificando desta forma a ausencia de

maiores detalhes sabre 0 assunto

333 Comparayao entre RepresentalYoes de MNT

De acordo com (Camara el 02000 pag 27) as malhas trianbUiares sao

normal mente melhores para representar a varia~ao do terrena pois capturam a

complexidade do rei eve sem a necessidade de grande quanti dade de dades redundantes

As grades regulares tern grande redundancia em terrenos uniformes e dificuldade de

adaptaQuo a rclevos de natureza distinta no mesmo mapa por causa da grade de

amostragem fixa

Para 0 caso de variaveis de geofisica e para operaryoes como visuaJizaryao 3D as

grades regulares sao preferiveis principaimente pela maior facilidade de manuseio

computacional Enfatizando ainda mais a escolha da autora por este tipo de grade Os

modelos numericos de terreno podem ser convertidos para mapas tematicos e para

imagens Em ambos os casos a grandeza numerica e quantizada seja para urn nurnero

pequeno de valores seja para varia~ao associada a imagens

13

34 PONTOS BATlMETRJCOS

A batimetria e a ciencia que determina e interpreta as profundidades e a

topografia dos oceanos lagos e rios Em uma carta e em gera 0 conjunto das formas de

representa~ao do releva submerso como curvas batimetricas pontos de profundidade

Para a execwiio de urn levantamento batimetrico hoje em dia e utilizado 0

ecobatimetro que utiliza ondas ultra-sonicas para a detenninacao da profundidade De

acordo com 0 tipo de equipamento podem obter-se mcdidas de profundidade

compreendidas no intervalo de 05 a 120 metros Para 0 posicionamento planimetrico

das coordenadas X e Y utiliza-se 0 sistema de posicionamento global (GPS)

Em urn levantamenlO batimetrico utiliza-se urn barco 0 qual pcrcorre linhas

para leias para a coleta de dados como e mostrado na Figura 4 Apcs a coleta destes

dados e gerada as curvas batimetricas que representarn relevo submerso em urn sofiware

apropriado

FIGURA 4 - LfNHAS DE UM LEVANTAMENTO BATIMETRICO

bullbull--~-----~----~-----~ _ ~_J~-___

bull-bull-------~-~~--=-----==--=--bullbullbullbullbull-bull-bullbullbull-----------_ ---bull~-----~-----~bullbullbull---- bull---------- bull~-~-----bull---~~-----bullbullbull--------------~-------===~=

14

35 SISTEMA DE PROCESSAMENTO DE INFORMACOES

GEORREFERENCIADAS

o SIG (Sistemas de InformaYoes GeogrMicas) escolhido para este Trabalho foi 0

sistema SPRING devido a disponibilidade de ferramentas de modelagem numerica para

a elaboracrao do produto final almejado

Segundo fNPE (2000) 0 SPRING e wn banco de dadas geognifico de 2deg gera9ao

desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE para ambientes

UNIX c Windows com as seguintes caracteristicas

Opera como urn banco de dadas geogrMico sem rronteiras e suporta grande volume

de dadas (scm limita90es de escala proje~ao e fusa) mantendo a identidade dos

objetos geognificos ao longo de todo banco

Administra tanto dades vetoriais como dadas matriciais (raster) c rcaliza a

inlegra930 de dadas de Sensoriamento Remoto

Provem urn arnbiente de trabalho arnigavel e poderoso atraves da combina~ao de

menus e janelas com uma linguagem espacial facilmente prograrnavel pelo usuario

(LEGAL - Linguagem Espayo-Geognifica baseada em Algebra)

Consegue escalonabilidade completa iSlO e ser capaz de operar com toda sua

funcionalidade em ambientes que variem desde microcornputaciores a estayoes de

trabalho RISC de alto desempenho

Algoritmos inovadores como os utilizados para indexayao espacial segmentayao de

imagens e geracrao de grades triangulares garantem 0 desempenho adequado para as

mais variadas aplica~5es

15

4 MATERIAlS E MltTODOS

41 MATERIAlS

Os malcrias utilizados na pesquisa foram

bull Mesa Digitalizadora AD

Softwre SPRING (versao 36) do INPE

bull Mapa Batimelrico da Regiao Costa Sui da DHN 1976~

bull Imagem de Sat61ite Landsat ETM7+ Bandas 54 e 3 - Orbita IPonto 220178

do INPE (2000)

42 ATIVIDADES DE GEOPROCESSAMENTO

As atividades de Geoprocessamento iniciaram-se com a abcrtura de urn projeto

no SPRING 36 com as coordenadas citadas na sCyaa 21

a plano de informarao criado para a entrada das amostras (I fase da

modclagem) pertencia a uma categoria de modele MNT ja que almejava-se modelar os

dadas batimetricos

Igtosteriormente it criayao iniciou-se 0 processo de digitalizayao dos pontos

batimetricos e curvas de nivel atraves de mesa digitalizadora A digilalizayao manual

consiste na operalYao de identificalY3o de uma isolinha ou ponto com urn valor de cOla

via mesa digitalizadora au cursor diretamente na tela As cot as dos pontos inseridos na

pequisa eram em sua maioria negativas pais referiam-se aos valores de z abaixo da

linha da superficie da agua

Com os dados amostrados efetuou-se 0 processo de intcrpola9ao para a gera9ao

das grades regulares que envolveu 0 usc preliminarmente do interpolador vizinho mais

proximo devido a necessidade de tempo de dura9iio do processo de ser reduzida e para

averiguar possiveis erros durante a rase de inserlYao das cotas Posteriormente usou-se 0

interpolador media ponderada par quadrante resultando numa grade regular com sua

imagem com resolulYao espacial de 10m x 10 m

16

Produtos de MNT foram elaborados com a geracao de relevos sombreados

utilizando parametros de iluminacao diversos ate que se chegasse a urn produto rnais

adequado para representar 0 relevo batimctrico sombreado da area de estudo

Tambem produtos de MNT sobrepostos a composiy3o colorida ROB das band as

54 e 3 das imagens citadas foram elaborados para auxiliar a analise

43 ATIVlDADES DE ESCRITORIO

As atividades de escritorio resumiram-se a pesquisa a bibliotecas (UTPUFPR)

digitay3o e edicao dos trabalho

17

5 RESULTADOS E DISCUSSOES

Para apresenta~ao e discussao da representa~o do releva submarino do canal da

Galheta obtidos com auxiJio de tecnicas de geoprocessamento faz-se necessaria discutir

as fases necessilrias para a elaborayao da mesma citadas nos objetivos especificos da

Monografia

A primeira fase da modelagem numerica citada na obra de Camara el al (2000)

e mostrada na Figura 5

A cit ada figura ilustra tanto os pontcs batimetricos quanta as curvas de nivel das

areas continentais e de ilhas digitalizadas no sistema SPRING

FIGURA 5 - PRIMEIRA FASE DA MODELAGEM

Ressalta-se que devido a presenca de cotas negativas que apcs varias

simulacoes de geracao de grades mostravam urn produto batimetrico model ado distante

do que se esperava fez-se necessario digitalizar amostras de isolinhas corn valor de z =

20 para 0 contorno da superficie continental e das ilhas presentes na area de estudo bern

como algumas isolinhas de 40 e 60 80 e 100 contidas no mapa batimetJico18

A escolha do interpolador Media Ponderada par Quadrante (23 rase da

modelagem) resultou num produto de grade numerica (Figura 6) Este interpolador

realiza uma media ponderada das cotas dos oito vizinhos mais proximos de cada ponto

usando quadrantes

FIGURA 6 - GRADE REGULAR DAS AMOSTRAS

Como citado no item 331 0 sistema SPRING gera uma imagem da grade

regular em niveis de cinza Analogamente seria uma representayao hipsometrica mas

mlo 0 e devido os valores de niyel de cinza estarem relacionados a colas batimetricas e

numa imagem hipsometrica as altitudes sao referenciadas ao niyel do mar 0 que se tem

sao altitudes inversas e altitudes referenciadas ao niyel do mar 0 que se vI em tons

mais escuros sao as maiores profundidades Em niveis de cinza elaros (tons mais

esbranquicados do que cinza medio quase brancos) sao as altitudes da superficie do

terreno A Figura 7 mostra 0 exposto

19

FIGURA 7 - IMAGEM DA GRADE REGULAR DA AREA DE ESTUDO

Rcssalta-se tambem na referida figura as formas tortuosas do mangue de

Paranagua as areas mais profunas do canal da Galheta junta mente com as areas mais

elevadas como 0 Morro Bento Alvez

Mesmo 0 produto da 2~ fase jet estar mostrando 0 comportamento do relevD para

as areas continentais e de ilha bem como mostrar 0 comportamento do rei eva

submarino procufou dentro do que a bibliogratia indicava efetuar a 33 fase para a

conrec~ao do releva sombreado e em 3dimensoes

A grade gcrada necessitou ser transformada para 0 formato imagem para que

pudessc produzir 0 felevD sombreado e posteriormente visualizada em 3D como

cobertura dos dades batimetricos

A Figura 8 mostra 0 relevD sombreado em tres dimensoes20

FIGURA 8 - RELEVO SOMBREADO EM TRES DIMENSOES

Os para metros de iluminayao usados para a geray30 do releva sombreado foram

Azimute = I SO

Elevayao em graus = 45

Exagero de rei eva = 100

Os para metros para visualiza9ao 3D desta imagem sombreada sabre os dadas

batimetricos foram

Azimute = 35

E1eva9ao em graus = 30

Exagero de releva = 14

21

o mesmo procedimento para visualizacao 3D foi executado com a composicao

da imagem de satelite Onde a mesma foi sobreposta neste caso a informacao

batimetrica usando os seguintes parametros para visualizacao 3D

Azimute = 35~

Elevacao em graus = 30

Exagero de rcleva = 14

A Figura 9 mostra 0 referido resuhado

FIGURA 9 - COMPOSICAO COLORlDA EM 3 DTMENSOES SaBRE OS DADOS

BA TrMETRICOS

22

6 PRINCIPAlS CONCLUSOES

A presente pesquisa atingiu seus objctivos ao resgatar bibliografias que deTam

suporte ao tratamentos dos dades digitalizados da area de cSludo Dados estes que

inicialmente eram apenas pontcs e curvas amostradas e posteriormente tornaram-se

grades numericas represenlando valores interpolados do rcleva submarino e que

simultancamente como imagens em tons de cinza podiam mostrar al6m dos dadas

submers~s 13mhem aqueles acima do nivel do mar e ate mesma temas da superficie

Icrrcstre (mangues de Paranaguil)

Parametros de iluminayao sabre estas grades permitiram uma melhor

visuaiiza9ao da area quando as grades numericas sofriam 0 cfcilo da visualiza9ao 3D

que inspiraram a autora ainda a combinar dados orbitais (imagens de sateJite) as

informa~oes de relevo

Comuns sao os trabalhos que tratam de modelagem para a representayao de

dados de relevo acima do mar A presente pesquisa procura moslrar que a modelagem

utilizando algorillllos comuns (vizinho mais proximo cola ponderada por quadrante)

pode tambem representar 0 relevo submarino de urna regiao que tcnha sido mapeada

anteriormcntc c contribuir para os profissionais que tratam da cSlrategia de portos como

tambem aqueles profissionais da Geografia que forem solicitados para trabalhos de

avaliacao de impactos de meio ambiente em area litoraneas Oll portos

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REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

USERS GUIDE Surfer Golden Softwere Inc 1999

Silva Ardemirio de Barros Sistema de Informa~oes Gco-Refcrcnciadlls conceitos c

fundamentos Campinas Editora Unicamp 1999

CAMARA el al Conccitos nlsicos em Geollrocessamento In INPE Local Sao Jose

dos Campos 2000 pags 2-25 it 2-27

FERREIRA Aurelio Buarque de 1-loland3 Dicioniirio da Lingua PortuguesI Rio de

Janeiro Editora Nova Fronteira SA 1993

Almanaque Parami Disponivel em httpwwwalmanagucinlranctparmabrAcesso em 13

abri12002

HTML by Marco Aurelio M Pereira em httpwwwwcbmastcrlalilhadomclcom Acesso em18 novembro 2002

DHN Brasil Costa Sui da Uha do Mel a Paranaguit 1976 Escala aproximada 125000

Esteio Engenharia Aerolevantamentos SA Disponivel em

htlpllwwwcsciocombriservicossclaganhtm Acesso em 18 de novembro de 2002

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FIGURA 2 - GRADE REGULAR OU RET ANGULAR

Fontehttpwwwdpiinpebrlspringportugueslmaterialhtml

No sistema SPRfNG a blfade regular e dis posta como uma malha de pontas

geometricamcnte distribuidos e na forma de uma imagem em niveis de cinza contcndo

os valores de z fatiados em numeros reais

332 Malhas Triangulares

A malha triangular au TIN e uma estrutufa do tipo velorial com tapologia

do tipo no-areo e representa uma superficie at raves de urn conjunto de faces triangulares

interligadas Para cada urn dos tres vertices da face do triangulo sao armazenados as

coordenadas de iocaiiz3t30 (xy) e 0 atributo z com 0 valor de elevacao ou altitude

(Camara el al2000 pag 26)

Quanta mais equilateras forem as faces triangulares maior a exatidao

sera deserita a superficie 0 valor de e1evayenao em qualquer ponto dentro da superficie

pode ser estimado a partir das faces triangulares utilizando-se interpoladores como 0

DELAUNA Y definido anteriormente A Figura 3 mostra uma superficie tridimensional

e a grade triangular correspondente

12

FIGURA 3 - GRADE TRIANGULAR

Fonte hupllwwwdpiinpebrlspringpoI1uguesmaterialhtml

A pesquisa nao lIS0U a grade triangular e sim a grade regular na segunda fase da

modelagem devido aD tempo de processamento para a gera~ao da TIN ser muito

elevado para a quantidade de dades inseridos justificando desta forma a ausencia de

maiores detalhes sabre 0 assunto

333 Comparayao entre RepresentalYoes de MNT

De acordo com (Camara el 02000 pag 27) as malhas trianbUiares sao

normal mente melhores para representar a varia~ao do terrena pois capturam a

complexidade do rei eve sem a necessidade de grande quanti dade de dades redundantes

As grades regulares tern grande redundancia em terrenos uniformes e dificuldade de

adaptaQuo a rclevos de natureza distinta no mesmo mapa por causa da grade de

amostragem fixa

Para 0 caso de variaveis de geofisica e para operaryoes como visuaJizaryao 3D as

grades regulares sao preferiveis principaimente pela maior facilidade de manuseio

computacional Enfatizando ainda mais a escolha da autora por este tipo de grade Os

modelos numericos de terreno podem ser convertidos para mapas tematicos e para

imagens Em ambos os casos a grandeza numerica e quantizada seja para urn nurnero

pequeno de valores seja para varia~ao associada a imagens

13

34 PONTOS BATlMETRJCOS

A batimetria e a ciencia que determina e interpreta as profundidades e a

topografia dos oceanos lagos e rios Em uma carta e em gera 0 conjunto das formas de

representa~ao do releva submerso como curvas batimetricas pontos de profundidade

Para a execwiio de urn levantamento batimetrico hoje em dia e utilizado 0

ecobatimetro que utiliza ondas ultra-sonicas para a detenninacao da profundidade De

acordo com 0 tipo de equipamento podem obter-se mcdidas de profundidade

compreendidas no intervalo de 05 a 120 metros Para 0 posicionamento planimetrico

das coordenadas X e Y utiliza-se 0 sistema de posicionamento global (GPS)

Em urn levantamenlO batimetrico utiliza-se urn barco 0 qual pcrcorre linhas

para leias para a coleta de dados como e mostrado na Figura 4 Apcs a coleta destes

dados e gerada as curvas batimetricas que representarn relevo submerso em urn sofiware

apropriado

FIGURA 4 - LfNHAS DE UM LEVANTAMENTO BATIMETRICO

bullbull--~-----~----~-----~ _ ~_J~-___

bull-bull-------~-~~--=-----==--=--bullbullbullbullbull-bull-bullbullbull-----------_ ---bull~-----~-----~bullbullbull---- bull---------- bull~-~-----bull---~~-----bullbullbull--------------~-------===~=

14

35 SISTEMA DE PROCESSAMENTO DE INFORMACOES

GEORREFERENCIADAS

o SIG (Sistemas de InformaYoes GeogrMicas) escolhido para este Trabalho foi 0

sistema SPRING devido a disponibilidade de ferramentas de modelagem numerica para

a elaboracrao do produto final almejado

Segundo fNPE (2000) 0 SPRING e wn banco de dadas geognifico de 2deg gera9ao

desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE para ambientes

UNIX c Windows com as seguintes caracteristicas

Opera como urn banco de dadas geogrMico sem rronteiras e suporta grande volume

de dadas (scm limita90es de escala proje~ao e fusa) mantendo a identidade dos

objetos geognificos ao longo de todo banco

Administra tanto dades vetoriais como dadas matriciais (raster) c rcaliza a

inlegra930 de dadas de Sensoriamento Remoto

Provem urn arnbiente de trabalho arnigavel e poderoso atraves da combina~ao de

menus e janelas com uma linguagem espacial facilmente prograrnavel pelo usuario

(LEGAL - Linguagem Espayo-Geognifica baseada em Algebra)

Consegue escalonabilidade completa iSlO e ser capaz de operar com toda sua

funcionalidade em ambientes que variem desde microcornputaciores a estayoes de

trabalho RISC de alto desempenho

Algoritmos inovadores como os utilizados para indexayao espacial segmentayao de

imagens e geracrao de grades triangulares garantem 0 desempenho adequado para as

mais variadas aplica~5es

15

4 MATERIAlS E MltTODOS

41 MATERIAlS

Os malcrias utilizados na pesquisa foram

bull Mesa Digitalizadora AD

Softwre SPRING (versao 36) do INPE

bull Mapa Batimelrico da Regiao Costa Sui da DHN 1976~

bull Imagem de Sat61ite Landsat ETM7+ Bandas 54 e 3 - Orbita IPonto 220178

do INPE (2000)

42 ATIVIDADES DE GEOPROCESSAMENTO

As atividades de Geoprocessamento iniciaram-se com a abcrtura de urn projeto

no SPRING 36 com as coordenadas citadas na sCyaa 21

a plano de informarao criado para a entrada das amostras (I fase da

modclagem) pertencia a uma categoria de modele MNT ja que almejava-se modelar os

dadas batimetricos

Igtosteriormente it criayao iniciou-se 0 processo de digitalizayao dos pontos

batimetricos e curvas de nivel atraves de mesa digitalizadora A digilalizayao manual

consiste na operalYao de identificalY3o de uma isolinha ou ponto com urn valor de cOla

via mesa digitalizadora au cursor diretamente na tela As cot as dos pontos inseridos na

pequisa eram em sua maioria negativas pais referiam-se aos valores de z abaixo da

linha da superficie da agua

Com os dados amostrados efetuou-se 0 processo de intcrpola9ao para a gera9ao

das grades regulares que envolveu 0 usc preliminarmente do interpolador vizinho mais

proximo devido a necessidade de tempo de dura9iio do processo de ser reduzida e para

averiguar possiveis erros durante a rase de inserlYao das cotas Posteriormente usou-se 0

interpolador media ponderada par quadrante resultando numa grade regular com sua

imagem com resolulYao espacial de 10m x 10 m

16

Produtos de MNT foram elaborados com a geracao de relevos sombreados

utilizando parametros de iluminacao diversos ate que se chegasse a urn produto rnais

adequado para representar 0 relevo batimctrico sombreado da area de estudo

Tambem produtos de MNT sobrepostos a composiy3o colorida ROB das band as

54 e 3 das imagens citadas foram elaborados para auxiliar a analise

43 ATIVlDADES DE ESCRITORIO

As atividades de escritorio resumiram-se a pesquisa a bibliotecas (UTPUFPR)

digitay3o e edicao dos trabalho

17

5 RESULTADOS E DISCUSSOES

Para apresenta~ao e discussao da representa~o do releva submarino do canal da

Galheta obtidos com auxiJio de tecnicas de geoprocessamento faz-se necessaria discutir

as fases necessilrias para a elaborayao da mesma citadas nos objetivos especificos da

Monografia

A primeira fase da modelagem numerica citada na obra de Camara el al (2000)

e mostrada na Figura 5

A cit ada figura ilustra tanto os pontcs batimetricos quanta as curvas de nivel das

areas continentais e de ilhas digitalizadas no sistema SPRING

FIGURA 5 - PRIMEIRA FASE DA MODELAGEM

Ressalta-se que devido a presenca de cotas negativas que apcs varias

simulacoes de geracao de grades mostravam urn produto batimetrico model ado distante

do que se esperava fez-se necessario digitalizar amostras de isolinhas corn valor de z =

20 para 0 contorno da superficie continental e das ilhas presentes na area de estudo bern

como algumas isolinhas de 40 e 60 80 e 100 contidas no mapa batimetJico18

A escolha do interpolador Media Ponderada par Quadrante (23 rase da

modelagem) resultou num produto de grade numerica (Figura 6) Este interpolador

realiza uma media ponderada das cotas dos oito vizinhos mais proximos de cada ponto

usando quadrantes

FIGURA 6 - GRADE REGULAR DAS AMOSTRAS

Como citado no item 331 0 sistema SPRING gera uma imagem da grade

regular em niveis de cinza Analogamente seria uma representayao hipsometrica mas

mlo 0 e devido os valores de niyel de cinza estarem relacionados a colas batimetricas e

numa imagem hipsometrica as altitudes sao referenciadas ao niyel do mar 0 que se tem

sao altitudes inversas e altitudes referenciadas ao niyel do mar 0 que se vI em tons

mais escuros sao as maiores profundidades Em niveis de cinza elaros (tons mais

esbranquicados do que cinza medio quase brancos) sao as altitudes da superficie do

terreno A Figura 7 mostra 0 exposto

19

FIGURA 7 - IMAGEM DA GRADE REGULAR DA AREA DE ESTUDO

Rcssalta-se tambem na referida figura as formas tortuosas do mangue de

Paranagua as areas mais profunas do canal da Galheta junta mente com as areas mais

elevadas como 0 Morro Bento Alvez

Mesmo 0 produto da 2~ fase jet estar mostrando 0 comportamento do relevD para

as areas continentais e de ilha bem como mostrar 0 comportamento do rei eva

submarino procufou dentro do que a bibliogratia indicava efetuar a 33 fase para a

conrec~ao do releva sombreado e em 3dimensoes

A grade gcrada necessitou ser transformada para 0 formato imagem para que

pudessc produzir 0 felevD sombreado e posteriormente visualizada em 3D como

cobertura dos dades batimetricos

A Figura 8 mostra 0 relevD sombreado em tres dimensoes20

FIGURA 8 - RELEVO SOMBREADO EM TRES DIMENSOES

Os para metros de iluminayao usados para a geray30 do releva sombreado foram

Azimute = I SO

Elevayao em graus = 45

Exagero de rei eva = 100

Os para metros para visualiza9ao 3D desta imagem sombreada sabre os dadas

batimetricos foram

Azimute = 35

E1eva9ao em graus = 30

Exagero de releva = 14

21

o mesmo procedimento para visualizacao 3D foi executado com a composicao

da imagem de satelite Onde a mesma foi sobreposta neste caso a informacao

batimetrica usando os seguintes parametros para visualizacao 3D

Azimute = 35~

Elevacao em graus = 30

Exagero de rcleva = 14

A Figura 9 mostra 0 referido resuhado

FIGURA 9 - COMPOSICAO COLORlDA EM 3 DTMENSOES SaBRE OS DADOS

BA TrMETRICOS

22

6 PRINCIPAlS CONCLUSOES

A presente pesquisa atingiu seus objctivos ao resgatar bibliografias que deTam

suporte ao tratamentos dos dades digitalizados da area de cSludo Dados estes que

inicialmente eram apenas pontcs e curvas amostradas e posteriormente tornaram-se

grades numericas represenlando valores interpolados do rcleva submarino e que

simultancamente como imagens em tons de cinza podiam mostrar al6m dos dadas

submers~s 13mhem aqueles acima do nivel do mar e ate mesma temas da superficie

Icrrcstre (mangues de Paranaguil)

Parametros de iluminayao sabre estas grades permitiram uma melhor

visuaiiza9ao da area quando as grades numericas sofriam 0 cfcilo da visualiza9ao 3D

que inspiraram a autora ainda a combinar dados orbitais (imagens de sateJite) as

informa~oes de relevo

Comuns sao os trabalhos que tratam de modelagem para a representayao de

dados de relevo acima do mar A presente pesquisa procura moslrar que a modelagem

utilizando algorillllos comuns (vizinho mais proximo cola ponderada por quadrante)

pode tambem representar 0 relevo submarino de urna regiao que tcnha sido mapeada

anteriormcntc c contribuir para os profissionais que tratam da cSlrategia de portos como

tambem aqueles profissionais da Geografia que forem solicitados para trabalhos de

avaliacao de impactos de meio ambiente em area litoraneas Oll portos

23

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

USERS GUIDE Surfer Golden Softwere Inc 1999

Silva Ardemirio de Barros Sistema de Informa~oes Gco-Refcrcnciadlls conceitos c

fundamentos Campinas Editora Unicamp 1999

CAMARA el al Conccitos nlsicos em Geollrocessamento In INPE Local Sao Jose

dos Campos 2000 pags 2-25 it 2-27

FERREIRA Aurelio Buarque de 1-loland3 Dicioniirio da Lingua PortuguesI Rio de

Janeiro Editora Nova Fronteira SA 1993

Almanaque Parami Disponivel em httpwwwalmanagucinlranctparmabrAcesso em 13

abri12002

HTML by Marco Aurelio M Pereira em httpwwwwcbmastcrlalilhadomclcom Acesso em18 novembro 2002

DHN Brasil Costa Sui da Uha do Mel a Paranaguit 1976 Escala aproximada 125000

Esteio Engenharia Aerolevantamentos SA Disponivel em

htlpllwwwcsciocombriservicossclaganhtm Acesso em 18 de novembro de 2002

24

Page 13: VANELI JURCK - TCC On-linetcconline.utp.br/wp-content/uploads/2012/10/O-RELEVO-SUB...coordenadas de iocaiiz3't30 (x,y) e 0 atributo z, com 0 valor de elevacao ou altitude (Camara el

FIGURA 3 - GRADE TRIANGULAR

Fonte hupllwwwdpiinpebrlspringpoI1uguesmaterialhtml

A pesquisa nao lIS0U a grade triangular e sim a grade regular na segunda fase da

modelagem devido aD tempo de processamento para a gera~ao da TIN ser muito

elevado para a quantidade de dades inseridos justificando desta forma a ausencia de

maiores detalhes sabre 0 assunto

333 Comparayao entre RepresentalYoes de MNT

De acordo com (Camara el 02000 pag 27) as malhas trianbUiares sao

normal mente melhores para representar a varia~ao do terrena pois capturam a

complexidade do rei eve sem a necessidade de grande quanti dade de dades redundantes

As grades regulares tern grande redundancia em terrenos uniformes e dificuldade de

adaptaQuo a rclevos de natureza distinta no mesmo mapa por causa da grade de

amostragem fixa

Para 0 caso de variaveis de geofisica e para operaryoes como visuaJizaryao 3D as

grades regulares sao preferiveis principaimente pela maior facilidade de manuseio

computacional Enfatizando ainda mais a escolha da autora por este tipo de grade Os

modelos numericos de terreno podem ser convertidos para mapas tematicos e para

imagens Em ambos os casos a grandeza numerica e quantizada seja para urn nurnero

pequeno de valores seja para varia~ao associada a imagens

13

34 PONTOS BATlMETRJCOS

A batimetria e a ciencia que determina e interpreta as profundidades e a

topografia dos oceanos lagos e rios Em uma carta e em gera 0 conjunto das formas de

representa~ao do releva submerso como curvas batimetricas pontos de profundidade

Para a execwiio de urn levantamento batimetrico hoje em dia e utilizado 0

ecobatimetro que utiliza ondas ultra-sonicas para a detenninacao da profundidade De

acordo com 0 tipo de equipamento podem obter-se mcdidas de profundidade

compreendidas no intervalo de 05 a 120 metros Para 0 posicionamento planimetrico

das coordenadas X e Y utiliza-se 0 sistema de posicionamento global (GPS)

Em urn levantamenlO batimetrico utiliza-se urn barco 0 qual pcrcorre linhas

para leias para a coleta de dados como e mostrado na Figura 4 Apcs a coleta destes

dados e gerada as curvas batimetricas que representarn relevo submerso em urn sofiware

apropriado

FIGURA 4 - LfNHAS DE UM LEVANTAMENTO BATIMETRICO

bullbull--~-----~----~-----~ _ ~_J~-___

bull-bull-------~-~~--=-----==--=--bullbullbullbullbull-bull-bullbullbull-----------_ ---bull~-----~-----~bullbullbull---- bull---------- bull~-~-----bull---~~-----bullbullbull--------------~-------===~=

14

35 SISTEMA DE PROCESSAMENTO DE INFORMACOES

GEORREFERENCIADAS

o SIG (Sistemas de InformaYoes GeogrMicas) escolhido para este Trabalho foi 0

sistema SPRING devido a disponibilidade de ferramentas de modelagem numerica para

a elaboracrao do produto final almejado

Segundo fNPE (2000) 0 SPRING e wn banco de dadas geognifico de 2deg gera9ao

desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE para ambientes

UNIX c Windows com as seguintes caracteristicas

Opera como urn banco de dadas geogrMico sem rronteiras e suporta grande volume

de dadas (scm limita90es de escala proje~ao e fusa) mantendo a identidade dos

objetos geognificos ao longo de todo banco

Administra tanto dades vetoriais como dadas matriciais (raster) c rcaliza a

inlegra930 de dadas de Sensoriamento Remoto

Provem urn arnbiente de trabalho arnigavel e poderoso atraves da combina~ao de

menus e janelas com uma linguagem espacial facilmente prograrnavel pelo usuario

(LEGAL - Linguagem Espayo-Geognifica baseada em Algebra)

Consegue escalonabilidade completa iSlO e ser capaz de operar com toda sua

funcionalidade em ambientes que variem desde microcornputaciores a estayoes de

trabalho RISC de alto desempenho

Algoritmos inovadores como os utilizados para indexayao espacial segmentayao de

imagens e geracrao de grades triangulares garantem 0 desempenho adequado para as

mais variadas aplica~5es

15

4 MATERIAlS E MltTODOS

41 MATERIAlS

Os malcrias utilizados na pesquisa foram

bull Mesa Digitalizadora AD

Softwre SPRING (versao 36) do INPE

bull Mapa Batimelrico da Regiao Costa Sui da DHN 1976~

bull Imagem de Sat61ite Landsat ETM7+ Bandas 54 e 3 - Orbita IPonto 220178

do INPE (2000)

42 ATIVIDADES DE GEOPROCESSAMENTO

As atividades de Geoprocessamento iniciaram-se com a abcrtura de urn projeto

no SPRING 36 com as coordenadas citadas na sCyaa 21

a plano de informarao criado para a entrada das amostras (I fase da

modclagem) pertencia a uma categoria de modele MNT ja que almejava-se modelar os

dadas batimetricos

Igtosteriormente it criayao iniciou-se 0 processo de digitalizayao dos pontos

batimetricos e curvas de nivel atraves de mesa digitalizadora A digilalizayao manual

consiste na operalYao de identificalY3o de uma isolinha ou ponto com urn valor de cOla

via mesa digitalizadora au cursor diretamente na tela As cot as dos pontos inseridos na

pequisa eram em sua maioria negativas pais referiam-se aos valores de z abaixo da

linha da superficie da agua

Com os dados amostrados efetuou-se 0 processo de intcrpola9ao para a gera9ao

das grades regulares que envolveu 0 usc preliminarmente do interpolador vizinho mais

proximo devido a necessidade de tempo de dura9iio do processo de ser reduzida e para

averiguar possiveis erros durante a rase de inserlYao das cotas Posteriormente usou-se 0

interpolador media ponderada par quadrante resultando numa grade regular com sua

imagem com resolulYao espacial de 10m x 10 m

16

Produtos de MNT foram elaborados com a geracao de relevos sombreados

utilizando parametros de iluminacao diversos ate que se chegasse a urn produto rnais

adequado para representar 0 relevo batimctrico sombreado da area de estudo

Tambem produtos de MNT sobrepostos a composiy3o colorida ROB das band as

54 e 3 das imagens citadas foram elaborados para auxiliar a analise

43 ATIVlDADES DE ESCRITORIO

As atividades de escritorio resumiram-se a pesquisa a bibliotecas (UTPUFPR)

digitay3o e edicao dos trabalho

17

5 RESULTADOS E DISCUSSOES

Para apresenta~ao e discussao da representa~o do releva submarino do canal da

Galheta obtidos com auxiJio de tecnicas de geoprocessamento faz-se necessaria discutir

as fases necessilrias para a elaborayao da mesma citadas nos objetivos especificos da

Monografia

A primeira fase da modelagem numerica citada na obra de Camara el al (2000)

e mostrada na Figura 5

A cit ada figura ilustra tanto os pontcs batimetricos quanta as curvas de nivel das

areas continentais e de ilhas digitalizadas no sistema SPRING

FIGURA 5 - PRIMEIRA FASE DA MODELAGEM

Ressalta-se que devido a presenca de cotas negativas que apcs varias

simulacoes de geracao de grades mostravam urn produto batimetrico model ado distante

do que se esperava fez-se necessario digitalizar amostras de isolinhas corn valor de z =

20 para 0 contorno da superficie continental e das ilhas presentes na area de estudo bern

como algumas isolinhas de 40 e 60 80 e 100 contidas no mapa batimetJico18

A escolha do interpolador Media Ponderada par Quadrante (23 rase da

modelagem) resultou num produto de grade numerica (Figura 6) Este interpolador

realiza uma media ponderada das cotas dos oito vizinhos mais proximos de cada ponto

usando quadrantes

FIGURA 6 - GRADE REGULAR DAS AMOSTRAS

Como citado no item 331 0 sistema SPRING gera uma imagem da grade

regular em niveis de cinza Analogamente seria uma representayao hipsometrica mas

mlo 0 e devido os valores de niyel de cinza estarem relacionados a colas batimetricas e

numa imagem hipsometrica as altitudes sao referenciadas ao niyel do mar 0 que se tem

sao altitudes inversas e altitudes referenciadas ao niyel do mar 0 que se vI em tons

mais escuros sao as maiores profundidades Em niveis de cinza elaros (tons mais

esbranquicados do que cinza medio quase brancos) sao as altitudes da superficie do

terreno A Figura 7 mostra 0 exposto

19

FIGURA 7 - IMAGEM DA GRADE REGULAR DA AREA DE ESTUDO

Rcssalta-se tambem na referida figura as formas tortuosas do mangue de

Paranagua as areas mais profunas do canal da Galheta junta mente com as areas mais

elevadas como 0 Morro Bento Alvez

Mesmo 0 produto da 2~ fase jet estar mostrando 0 comportamento do relevD para

as areas continentais e de ilha bem como mostrar 0 comportamento do rei eva

submarino procufou dentro do que a bibliogratia indicava efetuar a 33 fase para a

conrec~ao do releva sombreado e em 3dimensoes

A grade gcrada necessitou ser transformada para 0 formato imagem para que

pudessc produzir 0 felevD sombreado e posteriormente visualizada em 3D como

cobertura dos dades batimetricos

A Figura 8 mostra 0 relevD sombreado em tres dimensoes20

FIGURA 8 - RELEVO SOMBREADO EM TRES DIMENSOES

Os para metros de iluminayao usados para a geray30 do releva sombreado foram

Azimute = I SO

Elevayao em graus = 45

Exagero de rei eva = 100

Os para metros para visualiza9ao 3D desta imagem sombreada sabre os dadas

batimetricos foram

Azimute = 35

E1eva9ao em graus = 30

Exagero de releva = 14

21

o mesmo procedimento para visualizacao 3D foi executado com a composicao

da imagem de satelite Onde a mesma foi sobreposta neste caso a informacao

batimetrica usando os seguintes parametros para visualizacao 3D

Azimute = 35~

Elevacao em graus = 30

Exagero de rcleva = 14

A Figura 9 mostra 0 referido resuhado

FIGURA 9 - COMPOSICAO COLORlDA EM 3 DTMENSOES SaBRE OS DADOS

BA TrMETRICOS

22

6 PRINCIPAlS CONCLUSOES

A presente pesquisa atingiu seus objctivos ao resgatar bibliografias que deTam

suporte ao tratamentos dos dades digitalizados da area de cSludo Dados estes que

inicialmente eram apenas pontcs e curvas amostradas e posteriormente tornaram-se

grades numericas represenlando valores interpolados do rcleva submarino e que

simultancamente como imagens em tons de cinza podiam mostrar al6m dos dadas

submers~s 13mhem aqueles acima do nivel do mar e ate mesma temas da superficie

Icrrcstre (mangues de Paranaguil)

Parametros de iluminayao sabre estas grades permitiram uma melhor

visuaiiza9ao da area quando as grades numericas sofriam 0 cfcilo da visualiza9ao 3D

que inspiraram a autora ainda a combinar dados orbitais (imagens de sateJite) as

informa~oes de relevo

Comuns sao os trabalhos que tratam de modelagem para a representayao de

dados de relevo acima do mar A presente pesquisa procura moslrar que a modelagem

utilizando algorillllos comuns (vizinho mais proximo cola ponderada por quadrante)

pode tambem representar 0 relevo submarino de urna regiao que tcnha sido mapeada

anteriormcntc c contribuir para os profissionais que tratam da cSlrategia de portos como

tambem aqueles profissionais da Geografia que forem solicitados para trabalhos de

avaliacao de impactos de meio ambiente em area litoraneas Oll portos

23

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

USERS GUIDE Surfer Golden Softwere Inc 1999

Silva Ardemirio de Barros Sistema de Informa~oes Gco-Refcrcnciadlls conceitos c

fundamentos Campinas Editora Unicamp 1999

CAMARA el al Conccitos nlsicos em Geollrocessamento In INPE Local Sao Jose

dos Campos 2000 pags 2-25 it 2-27

FERREIRA Aurelio Buarque de 1-loland3 Dicioniirio da Lingua PortuguesI Rio de

Janeiro Editora Nova Fronteira SA 1993

Almanaque Parami Disponivel em httpwwwalmanagucinlranctparmabrAcesso em 13

abri12002

HTML by Marco Aurelio M Pereira em httpwwwwcbmastcrlalilhadomclcom Acesso em18 novembro 2002

DHN Brasil Costa Sui da Uha do Mel a Paranaguit 1976 Escala aproximada 125000

Esteio Engenharia Aerolevantamentos SA Disponivel em

htlpllwwwcsciocombriservicossclaganhtm Acesso em 18 de novembro de 2002

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Page 14: VANELI JURCK - TCC On-linetcconline.utp.br/wp-content/uploads/2012/10/O-RELEVO-SUB...coordenadas de iocaiiz3't30 (x,y) e 0 atributo z, com 0 valor de elevacao ou altitude (Camara el

34 PONTOS BATlMETRJCOS

A batimetria e a ciencia que determina e interpreta as profundidades e a

topografia dos oceanos lagos e rios Em uma carta e em gera 0 conjunto das formas de

representa~ao do releva submerso como curvas batimetricas pontos de profundidade

Para a execwiio de urn levantamento batimetrico hoje em dia e utilizado 0

ecobatimetro que utiliza ondas ultra-sonicas para a detenninacao da profundidade De

acordo com 0 tipo de equipamento podem obter-se mcdidas de profundidade

compreendidas no intervalo de 05 a 120 metros Para 0 posicionamento planimetrico

das coordenadas X e Y utiliza-se 0 sistema de posicionamento global (GPS)

Em urn levantamenlO batimetrico utiliza-se urn barco 0 qual pcrcorre linhas

para leias para a coleta de dados como e mostrado na Figura 4 Apcs a coleta destes

dados e gerada as curvas batimetricas que representarn relevo submerso em urn sofiware

apropriado

FIGURA 4 - LfNHAS DE UM LEVANTAMENTO BATIMETRICO

bullbull--~-----~----~-----~ _ ~_J~-___

bull-bull-------~-~~--=-----==--=--bullbullbullbullbull-bull-bullbullbull-----------_ ---bull~-----~-----~bullbullbull---- bull---------- bull~-~-----bull---~~-----bullbullbull--------------~-------===~=

14

35 SISTEMA DE PROCESSAMENTO DE INFORMACOES

GEORREFERENCIADAS

o SIG (Sistemas de InformaYoes GeogrMicas) escolhido para este Trabalho foi 0

sistema SPRING devido a disponibilidade de ferramentas de modelagem numerica para

a elaboracrao do produto final almejado

Segundo fNPE (2000) 0 SPRING e wn banco de dadas geognifico de 2deg gera9ao

desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE para ambientes

UNIX c Windows com as seguintes caracteristicas

Opera como urn banco de dadas geogrMico sem rronteiras e suporta grande volume

de dadas (scm limita90es de escala proje~ao e fusa) mantendo a identidade dos

objetos geognificos ao longo de todo banco

Administra tanto dades vetoriais como dadas matriciais (raster) c rcaliza a

inlegra930 de dadas de Sensoriamento Remoto

Provem urn arnbiente de trabalho arnigavel e poderoso atraves da combina~ao de

menus e janelas com uma linguagem espacial facilmente prograrnavel pelo usuario

(LEGAL - Linguagem Espayo-Geognifica baseada em Algebra)

Consegue escalonabilidade completa iSlO e ser capaz de operar com toda sua

funcionalidade em ambientes que variem desde microcornputaciores a estayoes de

trabalho RISC de alto desempenho

Algoritmos inovadores como os utilizados para indexayao espacial segmentayao de

imagens e geracrao de grades triangulares garantem 0 desempenho adequado para as

mais variadas aplica~5es

15

4 MATERIAlS E MltTODOS

41 MATERIAlS

Os malcrias utilizados na pesquisa foram

bull Mesa Digitalizadora AD

Softwre SPRING (versao 36) do INPE

bull Mapa Batimelrico da Regiao Costa Sui da DHN 1976~

bull Imagem de Sat61ite Landsat ETM7+ Bandas 54 e 3 - Orbita IPonto 220178

do INPE (2000)

42 ATIVIDADES DE GEOPROCESSAMENTO

As atividades de Geoprocessamento iniciaram-se com a abcrtura de urn projeto

no SPRING 36 com as coordenadas citadas na sCyaa 21

a plano de informarao criado para a entrada das amostras (I fase da

modclagem) pertencia a uma categoria de modele MNT ja que almejava-se modelar os

dadas batimetricos

Igtosteriormente it criayao iniciou-se 0 processo de digitalizayao dos pontos

batimetricos e curvas de nivel atraves de mesa digitalizadora A digilalizayao manual

consiste na operalYao de identificalY3o de uma isolinha ou ponto com urn valor de cOla

via mesa digitalizadora au cursor diretamente na tela As cot as dos pontos inseridos na

pequisa eram em sua maioria negativas pais referiam-se aos valores de z abaixo da

linha da superficie da agua

Com os dados amostrados efetuou-se 0 processo de intcrpola9ao para a gera9ao

das grades regulares que envolveu 0 usc preliminarmente do interpolador vizinho mais

proximo devido a necessidade de tempo de dura9iio do processo de ser reduzida e para

averiguar possiveis erros durante a rase de inserlYao das cotas Posteriormente usou-se 0

interpolador media ponderada par quadrante resultando numa grade regular com sua

imagem com resolulYao espacial de 10m x 10 m

16

Produtos de MNT foram elaborados com a geracao de relevos sombreados

utilizando parametros de iluminacao diversos ate que se chegasse a urn produto rnais

adequado para representar 0 relevo batimctrico sombreado da area de estudo

Tambem produtos de MNT sobrepostos a composiy3o colorida ROB das band as

54 e 3 das imagens citadas foram elaborados para auxiliar a analise

43 ATIVlDADES DE ESCRITORIO

As atividades de escritorio resumiram-se a pesquisa a bibliotecas (UTPUFPR)

digitay3o e edicao dos trabalho

17

5 RESULTADOS E DISCUSSOES

Para apresenta~ao e discussao da representa~o do releva submarino do canal da

Galheta obtidos com auxiJio de tecnicas de geoprocessamento faz-se necessaria discutir

as fases necessilrias para a elaborayao da mesma citadas nos objetivos especificos da

Monografia

A primeira fase da modelagem numerica citada na obra de Camara el al (2000)

e mostrada na Figura 5

A cit ada figura ilustra tanto os pontcs batimetricos quanta as curvas de nivel das

areas continentais e de ilhas digitalizadas no sistema SPRING

FIGURA 5 - PRIMEIRA FASE DA MODELAGEM

Ressalta-se que devido a presenca de cotas negativas que apcs varias

simulacoes de geracao de grades mostravam urn produto batimetrico model ado distante

do que se esperava fez-se necessario digitalizar amostras de isolinhas corn valor de z =

20 para 0 contorno da superficie continental e das ilhas presentes na area de estudo bern

como algumas isolinhas de 40 e 60 80 e 100 contidas no mapa batimetJico18

A escolha do interpolador Media Ponderada par Quadrante (23 rase da

modelagem) resultou num produto de grade numerica (Figura 6) Este interpolador

realiza uma media ponderada das cotas dos oito vizinhos mais proximos de cada ponto

usando quadrantes

FIGURA 6 - GRADE REGULAR DAS AMOSTRAS

Como citado no item 331 0 sistema SPRING gera uma imagem da grade

regular em niveis de cinza Analogamente seria uma representayao hipsometrica mas

mlo 0 e devido os valores de niyel de cinza estarem relacionados a colas batimetricas e

numa imagem hipsometrica as altitudes sao referenciadas ao niyel do mar 0 que se tem

sao altitudes inversas e altitudes referenciadas ao niyel do mar 0 que se vI em tons

mais escuros sao as maiores profundidades Em niveis de cinza elaros (tons mais

esbranquicados do que cinza medio quase brancos) sao as altitudes da superficie do

terreno A Figura 7 mostra 0 exposto

19

FIGURA 7 - IMAGEM DA GRADE REGULAR DA AREA DE ESTUDO

Rcssalta-se tambem na referida figura as formas tortuosas do mangue de

Paranagua as areas mais profunas do canal da Galheta junta mente com as areas mais

elevadas como 0 Morro Bento Alvez

Mesmo 0 produto da 2~ fase jet estar mostrando 0 comportamento do relevD para

as areas continentais e de ilha bem como mostrar 0 comportamento do rei eva

submarino procufou dentro do que a bibliogratia indicava efetuar a 33 fase para a

conrec~ao do releva sombreado e em 3dimensoes

A grade gcrada necessitou ser transformada para 0 formato imagem para que

pudessc produzir 0 felevD sombreado e posteriormente visualizada em 3D como

cobertura dos dades batimetricos

A Figura 8 mostra 0 relevD sombreado em tres dimensoes20

FIGURA 8 - RELEVO SOMBREADO EM TRES DIMENSOES

Os para metros de iluminayao usados para a geray30 do releva sombreado foram

Azimute = I SO

Elevayao em graus = 45

Exagero de rei eva = 100

Os para metros para visualiza9ao 3D desta imagem sombreada sabre os dadas

batimetricos foram

Azimute = 35

E1eva9ao em graus = 30

Exagero de releva = 14

21

o mesmo procedimento para visualizacao 3D foi executado com a composicao

da imagem de satelite Onde a mesma foi sobreposta neste caso a informacao

batimetrica usando os seguintes parametros para visualizacao 3D

Azimute = 35~

Elevacao em graus = 30

Exagero de rcleva = 14

A Figura 9 mostra 0 referido resuhado

FIGURA 9 - COMPOSICAO COLORlDA EM 3 DTMENSOES SaBRE OS DADOS

BA TrMETRICOS

22

6 PRINCIPAlS CONCLUSOES

A presente pesquisa atingiu seus objctivos ao resgatar bibliografias que deTam

suporte ao tratamentos dos dades digitalizados da area de cSludo Dados estes que

inicialmente eram apenas pontcs e curvas amostradas e posteriormente tornaram-se

grades numericas represenlando valores interpolados do rcleva submarino e que

simultancamente como imagens em tons de cinza podiam mostrar al6m dos dadas

submers~s 13mhem aqueles acima do nivel do mar e ate mesma temas da superficie

Icrrcstre (mangues de Paranaguil)

Parametros de iluminayao sabre estas grades permitiram uma melhor

visuaiiza9ao da area quando as grades numericas sofriam 0 cfcilo da visualiza9ao 3D

que inspiraram a autora ainda a combinar dados orbitais (imagens de sateJite) as

informa~oes de relevo

Comuns sao os trabalhos que tratam de modelagem para a representayao de

dados de relevo acima do mar A presente pesquisa procura moslrar que a modelagem

utilizando algorillllos comuns (vizinho mais proximo cola ponderada por quadrante)

pode tambem representar 0 relevo submarino de urna regiao que tcnha sido mapeada

anteriormcntc c contribuir para os profissionais que tratam da cSlrategia de portos como

tambem aqueles profissionais da Geografia que forem solicitados para trabalhos de

avaliacao de impactos de meio ambiente em area litoraneas Oll portos

23

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

USERS GUIDE Surfer Golden Softwere Inc 1999

Silva Ardemirio de Barros Sistema de Informa~oes Gco-Refcrcnciadlls conceitos c

fundamentos Campinas Editora Unicamp 1999

CAMARA el al Conccitos nlsicos em Geollrocessamento In INPE Local Sao Jose

dos Campos 2000 pags 2-25 it 2-27

FERREIRA Aurelio Buarque de 1-loland3 Dicioniirio da Lingua PortuguesI Rio de

Janeiro Editora Nova Fronteira SA 1993

Almanaque Parami Disponivel em httpwwwalmanagucinlranctparmabrAcesso em 13

abri12002

HTML by Marco Aurelio M Pereira em httpwwwwcbmastcrlalilhadomclcom Acesso em18 novembro 2002

DHN Brasil Costa Sui da Uha do Mel a Paranaguit 1976 Escala aproximada 125000

Esteio Engenharia Aerolevantamentos SA Disponivel em

htlpllwwwcsciocombriservicossclaganhtm Acesso em 18 de novembro de 2002

24

Page 15: VANELI JURCK - TCC On-linetcconline.utp.br/wp-content/uploads/2012/10/O-RELEVO-SUB...coordenadas de iocaiiz3't30 (x,y) e 0 atributo z, com 0 valor de elevacao ou altitude (Camara el

35 SISTEMA DE PROCESSAMENTO DE INFORMACOES

GEORREFERENCIADAS

o SIG (Sistemas de InformaYoes GeogrMicas) escolhido para este Trabalho foi 0

sistema SPRING devido a disponibilidade de ferramentas de modelagem numerica para

a elaboracrao do produto final almejado

Segundo fNPE (2000) 0 SPRING e wn banco de dadas geognifico de 2deg gera9ao

desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE para ambientes

UNIX c Windows com as seguintes caracteristicas

Opera como urn banco de dadas geogrMico sem rronteiras e suporta grande volume

de dadas (scm limita90es de escala proje~ao e fusa) mantendo a identidade dos

objetos geognificos ao longo de todo banco

Administra tanto dades vetoriais como dadas matriciais (raster) c rcaliza a

inlegra930 de dadas de Sensoriamento Remoto

Provem urn arnbiente de trabalho arnigavel e poderoso atraves da combina~ao de

menus e janelas com uma linguagem espacial facilmente prograrnavel pelo usuario

(LEGAL - Linguagem Espayo-Geognifica baseada em Algebra)

Consegue escalonabilidade completa iSlO e ser capaz de operar com toda sua

funcionalidade em ambientes que variem desde microcornputaciores a estayoes de

trabalho RISC de alto desempenho

Algoritmos inovadores como os utilizados para indexayao espacial segmentayao de

imagens e geracrao de grades triangulares garantem 0 desempenho adequado para as

mais variadas aplica~5es

15

4 MATERIAlS E MltTODOS

41 MATERIAlS

Os malcrias utilizados na pesquisa foram

bull Mesa Digitalizadora AD

Softwre SPRING (versao 36) do INPE

bull Mapa Batimelrico da Regiao Costa Sui da DHN 1976~

bull Imagem de Sat61ite Landsat ETM7+ Bandas 54 e 3 - Orbita IPonto 220178

do INPE (2000)

42 ATIVIDADES DE GEOPROCESSAMENTO

As atividades de Geoprocessamento iniciaram-se com a abcrtura de urn projeto

no SPRING 36 com as coordenadas citadas na sCyaa 21

a plano de informarao criado para a entrada das amostras (I fase da

modclagem) pertencia a uma categoria de modele MNT ja que almejava-se modelar os

dadas batimetricos

Igtosteriormente it criayao iniciou-se 0 processo de digitalizayao dos pontos

batimetricos e curvas de nivel atraves de mesa digitalizadora A digilalizayao manual

consiste na operalYao de identificalY3o de uma isolinha ou ponto com urn valor de cOla

via mesa digitalizadora au cursor diretamente na tela As cot as dos pontos inseridos na

pequisa eram em sua maioria negativas pais referiam-se aos valores de z abaixo da

linha da superficie da agua

Com os dados amostrados efetuou-se 0 processo de intcrpola9ao para a gera9ao

das grades regulares que envolveu 0 usc preliminarmente do interpolador vizinho mais

proximo devido a necessidade de tempo de dura9iio do processo de ser reduzida e para

averiguar possiveis erros durante a rase de inserlYao das cotas Posteriormente usou-se 0

interpolador media ponderada par quadrante resultando numa grade regular com sua

imagem com resolulYao espacial de 10m x 10 m

16

Produtos de MNT foram elaborados com a geracao de relevos sombreados

utilizando parametros de iluminacao diversos ate que se chegasse a urn produto rnais

adequado para representar 0 relevo batimctrico sombreado da area de estudo

Tambem produtos de MNT sobrepostos a composiy3o colorida ROB das band as

54 e 3 das imagens citadas foram elaborados para auxiliar a analise

43 ATIVlDADES DE ESCRITORIO

As atividades de escritorio resumiram-se a pesquisa a bibliotecas (UTPUFPR)

digitay3o e edicao dos trabalho

17

5 RESULTADOS E DISCUSSOES

Para apresenta~ao e discussao da representa~o do releva submarino do canal da

Galheta obtidos com auxiJio de tecnicas de geoprocessamento faz-se necessaria discutir

as fases necessilrias para a elaborayao da mesma citadas nos objetivos especificos da

Monografia

A primeira fase da modelagem numerica citada na obra de Camara el al (2000)

e mostrada na Figura 5

A cit ada figura ilustra tanto os pontcs batimetricos quanta as curvas de nivel das

areas continentais e de ilhas digitalizadas no sistema SPRING

FIGURA 5 - PRIMEIRA FASE DA MODELAGEM

Ressalta-se que devido a presenca de cotas negativas que apcs varias

simulacoes de geracao de grades mostravam urn produto batimetrico model ado distante

do que se esperava fez-se necessario digitalizar amostras de isolinhas corn valor de z =

20 para 0 contorno da superficie continental e das ilhas presentes na area de estudo bern

como algumas isolinhas de 40 e 60 80 e 100 contidas no mapa batimetJico18

A escolha do interpolador Media Ponderada par Quadrante (23 rase da

modelagem) resultou num produto de grade numerica (Figura 6) Este interpolador

realiza uma media ponderada das cotas dos oito vizinhos mais proximos de cada ponto

usando quadrantes

FIGURA 6 - GRADE REGULAR DAS AMOSTRAS

Como citado no item 331 0 sistema SPRING gera uma imagem da grade

regular em niveis de cinza Analogamente seria uma representayao hipsometrica mas

mlo 0 e devido os valores de niyel de cinza estarem relacionados a colas batimetricas e

numa imagem hipsometrica as altitudes sao referenciadas ao niyel do mar 0 que se tem

sao altitudes inversas e altitudes referenciadas ao niyel do mar 0 que se vI em tons

mais escuros sao as maiores profundidades Em niveis de cinza elaros (tons mais

esbranquicados do que cinza medio quase brancos) sao as altitudes da superficie do

terreno A Figura 7 mostra 0 exposto

19

FIGURA 7 - IMAGEM DA GRADE REGULAR DA AREA DE ESTUDO

Rcssalta-se tambem na referida figura as formas tortuosas do mangue de

Paranagua as areas mais profunas do canal da Galheta junta mente com as areas mais

elevadas como 0 Morro Bento Alvez

Mesmo 0 produto da 2~ fase jet estar mostrando 0 comportamento do relevD para

as areas continentais e de ilha bem como mostrar 0 comportamento do rei eva

submarino procufou dentro do que a bibliogratia indicava efetuar a 33 fase para a

conrec~ao do releva sombreado e em 3dimensoes

A grade gcrada necessitou ser transformada para 0 formato imagem para que

pudessc produzir 0 felevD sombreado e posteriormente visualizada em 3D como

cobertura dos dades batimetricos

A Figura 8 mostra 0 relevD sombreado em tres dimensoes20

FIGURA 8 - RELEVO SOMBREADO EM TRES DIMENSOES

Os para metros de iluminayao usados para a geray30 do releva sombreado foram

Azimute = I SO

Elevayao em graus = 45

Exagero de rei eva = 100

Os para metros para visualiza9ao 3D desta imagem sombreada sabre os dadas

batimetricos foram

Azimute = 35

E1eva9ao em graus = 30

Exagero de releva = 14

21

o mesmo procedimento para visualizacao 3D foi executado com a composicao

da imagem de satelite Onde a mesma foi sobreposta neste caso a informacao

batimetrica usando os seguintes parametros para visualizacao 3D

Azimute = 35~

Elevacao em graus = 30

Exagero de rcleva = 14

A Figura 9 mostra 0 referido resuhado

FIGURA 9 - COMPOSICAO COLORlDA EM 3 DTMENSOES SaBRE OS DADOS

BA TrMETRICOS

22

6 PRINCIPAlS CONCLUSOES

A presente pesquisa atingiu seus objctivos ao resgatar bibliografias que deTam

suporte ao tratamentos dos dades digitalizados da area de cSludo Dados estes que

inicialmente eram apenas pontcs e curvas amostradas e posteriormente tornaram-se

grades numericas represenlando valores interpolados do rcleva submarino e que

simultancamente como imagens em tons de cinza podiam mostrar al6m dos dadas

submers~s 13mhem aqueles acima do nivel do mar e ate mesma temas da superficie

Icrrcstre (mangues de Paranaguil)

Parametros de iluminayao sabre estas grades permitiram uma melhor

visuaiiza9ao da area quando as grades numericas sofriam 0 cfcilo da visualiza9ao 3D

que inspiraram a autora ainda a combinar dados orbitais (imagens de sateJite) as

informa~oes de relevo

Comuns sao os trabalhos que tratam de modelagem para a representayao de

dados de relevo acima do mar A presente pesquisa procura moslrar que a modelagem

utilizando algorillllos comuns (vizinho mais proximo cola ponderada por quadrante)

pode tambem representar 0 relevo submarino de urna regiao que tcnha sido mapeada

anteriormcntc c contribuir para os profissionais que tratam da cSlrategia de portos como

tambem aqueles profissionais da Geografia que forem solicitados para trabalhos de

avaliacao de impactos de meio ambiente em area litoraneas Oll portos

23

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

USERS GUIDE Surfer Golden Softwere Inc 1999

Silva Ardemirio de Barros Sistema de Informa~oes Gco-Refcrcnciadlls conceitos c

fundamentos Campinas Editora Unicamp 1999

CAMARA el al Conccitos nlsicos em Geollrocessamento In INPE Local Sao Jose

dos Campos 2000 pags 2-25 it 2-27

FERREIRA Aurelio Buarque de 1-loland3 Dicioniirio da Lingua PortuguesI Rio de

Janeiro Editora Nova Fronteira SA 1993

Almanaque Parami Disponivel em httpwwwalmanagucinlranctparmabrAcesso em 13

abri12002

HTML by Marco Aurelio M Pereira em httpwwwwcbmastcrlalilhadomclcom Acesso em18 novembro 2002

DHN Brasil Costa Sui da Uha do Mel a Paranaguit 1976 Escala aproximada 125000

Esteio Engenharia Aerolevantamentos SA Disponivel em

htlpllwwwcsciocombriservicossclaganhtm Acesso em 18 de novembro de 2002

24

Page 16: VANELI JURCK - TCC On-linetcconline.utp.br/wp-content/uploads/2012/10/O-RELEVO-SUB...coordenadas de iocaiiz3't30 (x,y) e 0 atributo z, com 0 valor de elevacao ou altitude (Camara el

4 MATERIAlS E MltTODOS

41 MATERIAlS

Os malcrias utilizados na pesquisa foram

bull Mesa Digitalizadora AD

Softwre SPRING (versao 36) do INPE

bull Mapa Batimelrico da Regiao Costa Sui da DHN 1976~

bull Imagem de Sat61ite Landsat ETM7+ Bandas 54 e 3 - Orbita IPonto 220178

do INPE (2000)

42 ATIVIDADES DE GEOPROCESSAMENTO

As atividades de Geoprocessamento iniciaram-se com a abcrtura de urn projeto

no SPRING 36 com as coordenadas citadas na sCyaa 21

a plano de informarao criado para a entrada das amostras (I fase da

modclagem) pertencia a uma categoria de modele MNT ja que almejava-se modelar os

dadas batimetricos

Igtosteriormente it criayao iniciou-se 0 processo de digitalizayao dos pontos

batimetricos e curvas de nivel atraves de mesa digitalizadora A digilalizayao manual

consiste na operalYao de identificalY3o de uma isolinha ou ponto com urn valor de cOla

via mesa digitalizadora au cursor diretamente na tela As cot as dos pontos inseridos na

pequisa eram em sua maioria negativas pais referiam-se aos valores de z abaixo da

linha da superficie da agua

Com os dados amostrados efetuou-se 0 processo de intcrpola9ao para a gera9ao

das grades regulares que envolveu 0 usc preliminarmente do interpolador vizinho mais

proximo devido a necessidade de tempo de dura9iio do processo de ser reduzida e para

averiguar possiveis erros durante a rase de inserlYao das cotas Posteriormente usou-se 0

interpolador media ponderada par quadrante resultando numa grade regular com sua

imagem com resolulYao espacial de 10m x 10 m

16

Produtos de MNT foram elaborados com a geracao de relevos sombreados

utilizando parametros de iluminacao diversos ate que se chegasse a urn produto rnais

adequado para representar 0 relevo batimctrico sombreado da area de estudo

Tambem produtos de MNT sobrepostos a composiy3o colorida ROB das band as

54 e 3 das imagens citadas foram elaborados para auxiliar a analise

43 ATIVlDADES DE ESCRITORIO

As atividades de escritorio resumiram-se a pesquisa a bibliotecas (UTPUFPR)

digitay3o e edicao dos trabalho

17

5 RESULTADOS E DISCUSSOES

Para apresenta~ao e discussao da representa~o do releva submarino do canal da

Galheta obtidos com auxiJio de tecnicas de geoprocessamento faz-se necessaria discutir

as fases necessilrias para a elaborayao da mesma citadas nos objetivos especificos da

Monografia

A primeira fase da modelagem numerica citada na obra de Camara el al (2000)

e mostrada na Figura 5

A cit ada figura ilustra tanto os pontcs batimetricos quanta as curvas de nivel das

areas continentais e de ilhas digitalizadas no sistema SPRING

FIGURA 5 - PRIMEIRA FASE DA MODELAGEM

Ressalta-se que devido a presenca de cotas negativas que apcs varias

simulacoes de geracao de grades mostravam urn produto batimetrico model ado distante

do que se esperava fez-se necessario digitalizar amostras de isolinhas corn valor de z =

20 para 0 contorno da superficie continental e das ilhas presentes na area de estudo bern

como algumas isolinhas de 40 e 60 80 e 100 contidas no mapa batimetJico18

A escolha do interpolador Media Ponderada par Quadrante (23 rase da

modelagem) resultou num produto de grade numerica (Figura 6) Este interpolador

realiza uma media ponderada das cotas dos oito vizinhos mais proximos de cada ponto

usando quadrantes

FIGURA 6 - GRADE REGULAR DAS AMOSTRAS

Como citado no item 331 0 sistema SPRING gera uma imagem da grade

regular em niveis de cinza Analogamente seria uma representayao hipsometrica mas

mlo 0 e devido os valores de niyel de cinza estarem relacionados a colas batimetricas e

numa imagem hipsometrica as altitudes sao referenciadas ao niyel do mar 0 que se tem

sao altitudes inversas e altitudes referenciadas ao niyel do mar 0 que se vI em tons

mais escuros sao as maiores profundidades Em niveis de cinza elaros (tons mais

esbranquicados do que cinza medio quase brancos) sao as altitudes da superficie do

terreno A Figura 7 mostra 0 exposto

19

FIGURA 7 - IMAGEM DA GRADE REGULAR DA AREA DE ESTUDO

Rcssalta-se tambem na referida figura as formas tortuosas do mangue de

Paranagua as areas mais profunas do canal da Galheta junta mente com as areas mais

elevadas como 0 Morro Bento Alvez

Mesmo 0 produto da 2~ fase jet estar mostrando 0 comportamento do relevD para

as areas continentais e de ilha bem como mostrar 0 comportamento do rei eva

submarino procufou dentro do que a bibliogratia indicava efetuar a 33 fase para a

conrec~ao do releva sombreado e em 3dimensoes

A grade gcrada necessitou ser transformada para 0 formato imagem para que

pudessc produzir 0 felevD sombreado e posteriormente visualizada em 3D como

cobertura dos dades batimetricos

A Figura 8 mostra 0 relevD sombreado em tres dimensoes20

FIGURA 8 - RELEVO SOMBREADO EM TRES DIMENSOES

Os para metros de iluminayao usados para a geray30 do releva sombreado foram

Azimute = I SO

Elevayao em graus = 45

Exagero de rei eva = 100

Os para metros para visualiza9ao 3D desta imagem sombreada sabre os dadas

batimetricos foram

Azimute = 35

E1eva9ao em graus = 30

Exagero de releva = 14

21

o mesmo procedimento para visualizacao 3D foi executado com a composicao

da imagem de satelite Onde a mesma foi sobreposta neste caso a informacao

batimetrica usando os seguintes parametros para visualizacao 3D

Azimute = 35~

Elevacao em graus = 30

Exagero de rcleva = 14

A Figura 9 mostra 0 referido resuhado

FIGURA 9 - COMPOSICAO COLORlDA EM 3 DTMENSOES SaBRE OS DADOS

BA TrMETRICOS

22

6 PRINCIPAlS CONCLUSOES

A presente pesquisa atingiu seus objctivos ao resgatar bibliografias que deTam

suporte ao tratamentos dos dades digitalizados da area de cSludo Dados estes que

inicialmente eram apenas pontcs e curvas amostradas e posteriormente tornaram-se

grades numericas represenlando valores interpolados do rcleva submarino e que

simultancamente como imagens em tons de cinza podiam mostrar al6m dos dadas

submers~s 13mhem aqueles acima do nivel do mar e ate mesma temas da superficie

Icrrcstre (mangues de Paranaguil)

Parametros de iluminayao sabre estas grades permitiram uma melhor

visuaiiza9ao da area quando as grades numericas sofriam 0 cfcilo da visualiza9ao 3D

que inspiraram a autora ainda a combinar dados orbitais (imagens de sateJite) as

informa~oes de relevo

Comuns sao os trabalhos que tratam de modelagem para a representayao de

dados de relevo acima do mar A presente pesquisa procura moslrar que a modelagem

utilizando algorillllos comuns (vizinho mais proximo cola ponderada por quadrante)

pode tambem representar 0 relevo submarino de urna regiao que tcnha sido mapeada

anteriormcntc c contribuir para os profissionais que tratam da cSlrategia de portos como

tambem aqueles profissionais da Geografia que forem solicitados para trabalhos de

avaliacao de impactos de meio ambiente em area litoraneas Oll portos

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REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

USERS GUIDE Surfer Golden Softwere Inc 1999

Silva Ardemirio de Barros Sistema de Informa~oes Gco-Refcrcnciadlls conceitos c

fundamentos Campinas Editora Unicamp 1999

CAMARA el al Conccitos nlsicos em Geollrocessamento In INPE Local Sao Jose

dos Campos 2000 pags 2-25 it 2-27

FERREIRA Aurelio Buarque de 1-loland3 Dicioniirio da Lingua PortuguesI Rio de

Janeiro Editora Nova Fronteira SA 1993

Almanaque Parami Disponivel em httpwwwalmanagucinlranctparmabrAcesso em 13

abri12002

HTML by Marco Aurelio M Pereira em httpwwwwcbmastcrlalilhadomclcom Acesso em18 novembro 2002

DHN Brasil Costa Sui da Uha do Mel a Paranaguit 1976 Escala aproximada 125000

Esteio Engenharia Aerolevantamentos SA Disponivel em

htlpllwwwcsciocombriservicossclaganhtm Acesso em 18 de novembro de 2002

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Produtos de MNT foram elaborados com a geracao de relevos sombreados

utilizando parametros de iluminacao diversos ate que se chegasse a urn produto rnais

adequado para representar 0 relevo batimctrico sombreado da area de estudo

Tambem produtos de MNT sobrepostos a composiy3o colorida ROB das band as

54 e 3 das imagens citadas foram elaborados para auxiliar a analise

43 ATIVlDADES DE ESCRITORIO

As atividades de escritorio resumiram-se a pesquisa a bibliotecas (UTPUFPR)

digitay3o e edicao dos trabalho

17

5 RESULTADOS E DISCUSSOES

Para apresenta~ao e discussao da representa~o do releva submarino do canal da

Galheta obtidos com auxiJio de tecnicas de geoprocessamento faz-se necessaria discutir

as fases necessilrias para a elaborayao da mesma citadas nos objetivos especificos da

Monografia

A primeira fase da modelagem numerica citada na obra de Camara el al (2000)

e mostrada na Figura 5

A cit ada figura ilustra tanto os pontcs batimetricos quanta as curvas de nivel das

areas continentais e de ilhas digitalizadas no sistema SPRING

FIGURA 5 - PRIMEIRA FASE DA MODELAGEM

Ressalta-se que devido a presenca de cotas negativas que apcs varias

simulacoes de geracao de grades mostravam urn produto batimetrico model ado distante

do que se esperava fez-se necessario digitalizar amostras de isolinhas corn valor de z =

20 para 0 contorno da superficie continental e das ilhas presentes na area de estudo bern

como algumas isolinhas de 40 e 60 80 e 100 contidas no mapa batimetJico18

A escolha do interpolador Media Ponderada par Quadrante (23 rase da

modelagem) resultou num produto de grade numerica (Figura 6) Este interpolador

realiza uma media ponderada das cotas dos oito vizinhos mais proximos de cada ponto

usando quadrantes

FIGURA 6 - GRADE REGULAR DAS AMOSTRAS

Como citado no item 331 0 sistema SPRING gera uma imagem da grade

regular em niveis de cinza Analogamente seria uma representayao hipsometrica mas

mlo 0 e devido os valores de niyel de cinza estarem relacionados a colas batimetricas e

numa imagem hipsometrica as altitudes sao referenciadas ao niyel do mar 0 que se tem

sao altitudes inversas e altitudes referenciadas ao niyel do mar 0 que se vI em tons

mais escuros sao as maiores profundidades Em niveis de cinza elaros (tons mais

esbranquicados do que cinza medio quase brancos) sao as altitudes da superficie do

terreno A Figura 7 mostra 0 exposto

19

FIGURA 7 - IMAGEM DA GRADE REGULAR DA AREA DE ESTUDO

Rcssalta-se tambem na referida figura as formas tortuosas do mangue de

Paranagua as areas mais profunas do canal da Galheta junta mente com as areas mais

elevadas como 0 Morro Bento Alvez

Mesmo 0 produto da 2~ fase jet estar mostrando 0 comportamento do relevD para

as areas continentais e de ilha bem como mostrar 0 comportamento do rei eva

submarino procufou dentro do que a bibliogratia indicava efetuar a 33 fase para a

conrec~ao do releva sombreado e em 3dimensoes

A grade gcrada necessitou ser transformada para 0 formato imagem para que

pudessc produzir 0 felevD sombreado e posteriormente visualizada em 3D como

cobertura dos dades batimetricos

A Figura 8 mostra 0 relevD sombreado em tres dimensoes20

FIGURA 8 - RELEVO SOMBREADO EM TRES DIMENSOES

Os para metros de iluminayao usados para a geray30 do releva sombreado foram

Azimute = I SO

Elevayao em graus = 45

Exagero de rei eva = 100

Os para metros para visualiza9ao 3D desta imagem sombreada sabre os dadas

batimetricos foram

Azimute = 35

E1eva9ao em graus = 30

Exagero de releva = 14

21

o mesmo procedimento para visualizacao 3D foi executado com a composicao

da imagem de satelite Onde a mesma foi sobreposta neste caso a informacao

batimetrica usando os seguintes parametros para visualizacao 3D

Azimute = 35~

Elevacao em graus = 30

Exagero de rcleva = 14

A Figura 9 mostra 0 referido resuhado

FIGURA 9 - COMPOSICAO COLORlDA EM 3 DTMENSOES SaBRE OS DADOS

BA TrMETRICOS

22

6 PRINCIPAlS CONCLUSOES

A presente pesquisa atingiu seus objctivos ao resgatar bibliografias que deTam

suporte ao tratamentos dos dades digitalizados da area de cSludo Dados estes que

inicialmente eram apenas pontcs e curvas amostradas e posteriormente tornaram-se

grades numericas represenlando valores interpolados do rcleva submarino e que

simultancamente como imagens em tons de cinza podiam mostrar al6m dos dadas

submers~s 13mhem aqueles acima do nivel do mar e ate mesma temas da superficie

Icrrcstre (mangues de Paranaguil)

Parametros de iluminayao sabre estas grades permitiram uma melhor

visuaiiza9ao da area quando as grades numericas sofriam 0 cfcilo da visualiza9ao 3D

que inspiraram a autora ainda a combinar dados orbitais (imagens de sateJite) as

informa~oes de relevo

Comuns sao os trabalhos que tratam de modelagem para a representayao de

dados de relevo acima do mar A presente pesquisa procura moslrar que a modelagem

utilizando algorillllos comuns (vizinho mais proximo cola ponderada por quadrante)

pode tambem representar 0 relevo submarino de urna regiao que tcnha sido mapeada

anteriormcntc c contribuir para os profissionais que tratam da cSlrategia de portos como

tambem aqueles profissionais da Geografia que forem solicitados para trabalhos de

avaliacao de impactos de meio ambiente em area litoraneas Oll portos

23

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

USERS GUIDE Surfer Golden Softwere Inc 1999

Silva Ardemirio de Barros Sistema de Informa~oes Gco-Refcrcnciadlls conceitos c

fundamentos Campinas Editora Unicamp 1999

CAMARA el al Conccitos nlsicos em Geollrocessamento In INPE Local Sao Jose

dos Campos 2000 pags 2-25 it 2-27

FERREIRA Aurelio Buarque de 1-loland3 Dicioniirio da Lingua PortuguesI Rio de

Janeiro Editora Nova Fronteira SA 1993

Almanaque Parami Disponivel em httpwwwalmanagucinlranctparmabrAcesso em 13

abri12002

HTML by Marco Aurelio M Pereira em httpwwwwcbmastcrlalilhadomclcom Acesso em18 novembro 2002

DHN Brasil Costa Sui da Uha do Mel a Paranaguit 1976 Escala aproximada 125000

Esteio Engenharia Aerolevantamentos SA Disponivel em

htlpllwwwcsciocombriservicossclaganhtm Acesso em 18 de novembro de 2002

24

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5 RESULTADOS E DISCUSSOES

Para apresenta~ao e discussao da representa~o do releva submarino do canal da

Galheta obtidos com auxiJio de tecnicas de geoprocessamento faz-se necessaria discutir

as fases necessilrias para a elaborayao da mesma citadas nos objetivos especificos da

Monografia

A primeira fase da modelagem numerica citada na obra de Camara el al (2000)

e mostrada na Figura 5

A cit ada figura ilustra tanto os pontcs batimetricos quanta as curvas de nivel das

areas continentais e de ilhas digitalizadas no sistema SPRING

FIGURA 5 - PRIMEIRA FASE DA MODELAGEM

Ressalta-se que devido a presenca de cotas negativas que apcs varias

simulacoes de geracao de grades mostravam urn produto batimetrico model ado distante

do que se esperava fez-se necessario digitalizar amostras de isolinhas corn valor de z =

20 para 0 contorno da superficie continental e das ilhas presentes na area de estudo bern

como algumas isolinhas de 40 e 60 80 e 100 contidas no mapa batimetJico18

A escolha do interpolador Media Ponderada par Quadrante (23 rase da

modelagem) resultou num produto de grade numerica (Figura 6) Este interpolador

realiza uma media ponderada das cotas dos oito vizinhos mais proximos de cada ponto

usando quadrantes

FIGURA 6 - GRADE REGULAR DAS AMOSTRAS

Como citado no item 331 0 sistema SPRING gera uma imagem da grade

regular em niveis de cinza Analogamente seria uma representayao hipsometrica mas

mlo 0 e devido os valores de niyel de cinza estarem relacionados a colas batimetricas e

numa imagem hipsometrica as altitudes sao referenciadas ao niyel do mar 0 que se tem

sao altitudes inversas e altitudes referenciadas ao niyel do mar 0 que se vI em tons

mais escuros sao as maiores profundidades Em niveis de cinza elaros (tons mais

esbranquicados do que cinza medio quase brancos) sao as altitudes da superficie do

terreno A Figura 7 mostra 0 exposto

19

FIGURA 7 - IMAGEM DA GRADE REGULAR DA AREA DE ESTUDO

Rcssalta-se tambem na referida figura as formas tortuosas do mangue de

Paranagua as areas mais profunas do canal da Galheta junta mente com as areas mais

elevadas como 0 Morro Bento Alvez

Mesmo 0 produto da 2~ fase jet estar mostrando 0 comportamento do relevD para

as areas continentais e de ilha bem como mostrar 0 comportamento do rei eva

submarino procufou dentro do que a bibliogratia indicava efetuar a 33 fase para a

conrec~ao do releva sombreado e em 3dimensoes

A grade gcrada necessitou ser transformada para 0 formato imagem para que

pudessc produzir 0 felevD sombreado e posteriormente visualizada em 3D como

cobertura dos dades batimetricos

A Figura 8 mostra 0 relevD sombreado em tres dimensoes20

FIGURA 8 - RELEVO SOMBREADO EM TRES DIMENSOES

Os para metros de iluminayao usados para a geray30 do releva sombreado foram

Azimute = I SO

Elevayao em graus = 45

Exagero de rei eva = 100

Os para metros para visualiza9ao 3D desta imagem sombreada sabre os dadas

batimetricos foram

Azimute = 35

E1eva9ao em graus = 30

Exagero de releva = 14

21

o mesmo procedimento para visualizacao 3D foi executado com a composicao

da imagem de satelite Onde a mesma foi sobreposta neste caso a informacao

batimetrica usando os seguintes parametros para visualizacao 3D

Azimute = 35~

Elevacao em graus = 30

Exagero de rcleva = 14

A Figura 9 mostra 0 referido resuhado

FIGURA 9 - COMPOSICAO COLORlDA EM 3 DTMENSOES SaBRE OS DADOS

BA TrMETRICOS

22

6 PRINCIPAlS CONCLUSOES

A presente pesquisa atingiu seus objctivos ao resgatar bibliografias que deTam

suporte ao tratamentos dos dades digitalizados da area de cSludo Dados estes que

inicialmente eram apenas pontcs e curvas amostradas e posteriormente tornaram-se

grades numericas represenlando valores interpolados do rcleva submarino e que

simultancamente como imagens em tons de cinza podiam mostrar al6m dos dadas

submers~s 13mhem aqueles acima do nivel do mar e ate mesma temas da superficie

Icrrcstre (mangues de Paranaguil)

Parametros de iluminayao sabre estas grades permitiram uma melhor

visuaiiza9ao da area quando as grades numericas sofriam 0 cfcilo da visualiza9ao 3D

que inspiraram a autora ainda a combinar dados orbitais (imagens de sateJite) as

informa~oes de relevo

Comuns sao os trabalhos que tratam de modelagem para a representayao de

dados de relevo acima do mar A presente pesquisa procura moslrar que a modelagem

utilizando algorillllos comuns (vizinho mais proximo cola ponderada por quadrante)

pode tambem representar 0 relevo submarino de urna regiao que tcnha sido mapeada

anteriormcntc c contribuir para os profissionais que tratam da cSlrategia de portos como

tambem aqueles profissionais da Geografia que forem solicitados para trabalhos de

avaliacao de impactos de meio ambiente em area litoraneas Oll portos

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REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

USERS GUIDE Surfer Golden Softwere Inc 1999

Silva Ardemirio de Barros Sistema de Informa~oes Gco-Refcrcnciadlls conceitos c

fundamentos Campinas Editora Unicamp 1999

CAMARA el al Conccitos nlsicos em Geollrocessamento In INPE Local Sao Jose

dos Campos 2000 pags 2-25 it 2-27

FERREIRA Aurelio Buarque de 1-loland3 Dicioniirio da Lingua PortuguesI Rio de

Janeiro Editora Nova Fronteira SA 1993

Almanaque Parami Disponivel em httpwwwalmanagucinlranctparmabrAcesso em 13

abri12002

HTML by Marco Aurelio M Pereira em httpwwwwcbmastcrlalilhadomclcom Acesso em18 novembro 2002

DHN Brasil Costa Sui da Uha do Mel a Paranaguit 1976 Escala aproximada 125000

Esteio Engenharia Aerolevantamentos SA Disponivel em

htlpllwwwcsciocombriservicossclaganhtm Acesso em 18 de novembro de 2002

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A escolha do interpolador Media Ponderada par Quadrante (23 rase da

modelagem) resultou num produto de grade numerica (Figura 6) Este interpolador

realiza uma media ponderada das cotas dos oito vizinhos mais proximos de cada ponto

usando quadrantes

FIGURA 6 - GRADE REGULAR DAS AMOSTRAS

Como citado no item 331 0 sistema SPRING gera uma imagem da grade

regular em niveis de cinza Analogamente seria uma representayao hipsometrica mas

mlo 0 e devido os valores de niyel de cinza estarem relacionados a colas batimetricas e

numa imagem hipsometrica as altitudes sao referenciadas ao niyel do mar 0 que se tem

sao altitudes inversas e altitudes referenciadas ao niyel do mar 0 que se vI em tons

mais escuros sao as maiores profundidades Em niveis de cinza elaros (tons mais

esbranquicados do que cinza medio quase brancos) sao as altitudes da superficie do

terreno A Figura 7 mostra 0 exposto

19

FIGURA 7 - IMAGEM DA GRADE REGULAR DA AREA DE ESTUDO

Rcssalta-se tambem na referida figura as formas tortuosas do mangue de

Paranagua as areas mais profunas do canal da Galheta junta mente com as areas mais

elevadas como 0 Morro Bento Alvez

Mesmo 0 produto da 2~ fase jet estar mostrando 0 comportamento do relevD para

as areas continentais e de ilha bem como mostrar 0 comportamento do rei eva

submarino procufou dentro do que a bibliogratia indicava efetuar a 33 fase para a

conrec~ao do releva sombreado e em 3dimensoes

A grade gcrada necessitou ser transformada para 0 formato imagem para que

pudessc produzir 0 felevD sombreado e posteriormente visualizada em 3D como

cobertura dos dades batimetricos

A Figura 8 mostra 0 relevD sombreado em tres dimensoes20

FIGURA 8 - RELEVO SOMBREADO EM TRES DIMENSOES

Os para metros de iluminayao usados para a geray30 do releva sombreado foram

Azimute = I SO

Elevayao em graus = 45

Exagero de rei eva = 100

Os para metros para visualiza9ao 3D desta imagem sombreada sabre os dadas

batimetricos foram

Azimute = 35

E1eva9ao em graus = 30

Exagero de releva = 14

21

o mesmo procedimento para visualizacao 3D foi executado com a composicao

da imagem de satelite Onde a mesma foi sobreposta neste caso a informacao

batimetrica usando os seguintes parametros para visualizacao 3D

Azimute = 35~

Elevacao em graus = 30

Exagero de rcleva = 14

A Figura 9 mostra 0 referido resuhado

FIGURA 9 - COMPOSICAO COLORlDA EM 3 DTMENSOES SaBRE OS DADOS

BA TrMETRICOS

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6 PRINCIPAlS CONCLUSOES

A presente pesquisa atingiu seus objctivos ao resgatar bibliografias que deTam

suporte ao tratamentos dos dades digitalizados da area de cSludo Dados estes que

inicialmente eram apenas pontcs e curvas amostradas e posteriormente tornaram-se

grades numericas represenlando valores interpolados do rcleva submarino e que

simultancamente como imagens em tons de cinza podiam mostrar al6m dos dadas

submers~s 13mhem aqueles acima do nivel do mar e ate mesma temas da superficie

Icrrcstre (mangues de Paranaguil)

Parametros de iluminayao sabre estas grades permitiram uma melhor

visuaiiza9ao da area quando as grades numericas sofriam 0 cfcilo da visualiza9ao 3D

que inspiraram a autora ainda a combinar dados orbitais (imagens de sateJite) as

informa~oes de relevo

Comuns sao os trabalhos que tratam de modelagem para a representayao de

dados de relevo acima do mar A presente pesquisa procura moslrar que a modelagem

utilizando algorillllos comuns (vizinho mais proximo cola ponderada por quadrante)

pode tambem representar 0 relevo submarino de urna regiao que tcnha sido mapeada

anteriormcntc c contribuir para os profissionais que tratam da cSlrategia de portos como

tambem aqueles profissionais da Geografia que forem solicitados para trabalhos de

avaliacao de impactos de meio ambiente em area litoraneas Oll portos

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REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

USERS GUIDE Surfer Golden Softwere Inc 1999

Silva Ardemirio de Barros Sistema de Informa~oes Gco-Refcrcnciadlls conceitos c

fundamentos Campinas Editora Unicamp 1999

CAMARA el al Conccitos nlsicos em Geollrocessamento In INPE Local Sao Jose

dos Campos 2000 pags 2-25 it 2-27

FERREIRA Aurelio Buarque de 1-loland3 Dicioniirio da Lingua PortuguesI Rio de

Janeiro Editora Nova Fronteira SA 1993

Almanaque Parami Disponivel em httpwwwalmanagucinlranctparmabrAcesso em 13

abri12002

HTML by Marco Aurelio M Pereira em httpwwwwcbmastcrlalilhadomclcom Acesso em18 novembro 2002

DHN Brasil Costa Sui da Uha do Mel a Paranaguit 1976 Escala aproximada 125000

Esteio Engenharia Aerolevantamentos SA Disponivel em

htlpllwwwcsciocombriservicossclaganhtm Acesso em 18 de novembro de 2002

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FIGURA 7 - IMAGEM DA GRADE REGULAR DA AREA DE ESTUDO

Rcssalta-se tambem na referida figura as formas tortuosas do mangue de

Paranagua as areas mais profunas do canal da Galheta junta mente com as areas mais

elevadas como 0 Morro Bento Alvez

Mesmo 0 produto da 2~ fase jet estar mostrando 0 comportamento do relevD para

as areas continentais e de ilha bem como mostrar 0 comportamento do rei eva

submarino procufou dentro do que a bibliogratia indicava efetuar a 33 fase para a

conrec~ao do releva sombreado e em 3dimensoes

A grade gcrada necessitou ser transformada para 0 formato imagem para que

pudessc produzir 0 felevD sombreado e posteriormente visualizada em 3D como

cobertura dos dades batimetricos

A Figura 8 mostra 0 relevD sombreado em tres dimensoes20

FIGURA 8 - RELEVO SOMBREADO EM TRES DIMENSOES

Os para metros de iluminayao usados para a geray30 do releva sombreado foram

Azimute = I SO

Elevayao em graus = 45

Exagero de rei eva = 100

Os para metros para visualiza9ao 3D desta imagem sombreada sabre os dadas

batimetricos foram

Azimute = 35

E1eva9ao em graus = 30

Exagero de releva = 14

21

o mesmo procedimento para visualizacao 3D foi executado com a composicao

da imagem de satelite Onde a mesma foi sobreposta neste caso a informacao

batimetrica usando os seguintes parametros para visualizacao 3D

Azimute = 35~

Elevacao em graus = 30

Exagero de rcleva = 14

A Figura 9 mostra 0 referido resuhado

FIGURA 9 - COMPOSICAO COLORlDA EM 3 DTMENSOES SaBRE OS DADOS

BA TrMETRICOS

22

6 PRINCIPAlS CONCLUSOES

A presente pesquisa atingiu seus objctivos ao resgatar bibliografias que deTam

suporte ao tratamentos dos dades digitalizados da area de cSludo Dados estes que

inicialmente eram apenas pontcs e curvas amostradas e posteriormente tornaram-se

grades numericas represenlando valores interpolados do rcleva submarino e que

simultancamente como imagens em tons de cinza podiam mostrar al6m dos dadas

submers~s 13mhem aqueles acima do nivel do mar e ate mesma temas da superficie

Icrrcstre (mangues de Paranaguil)

Parametros de iluminayao sabre estas grades permitiram uma melhor

visuaiiza9ao da area quando as grades numericas sofriam 0 cfcilo da visualiza9ao 3D

que inspiraram a autora ainda a combinar dados orbitais (imagens de sateJite) as

informa~oes de relevo

Comuns sao os trabalhos que tratam de modelagem para a representayao de

dados de relevo acima do mar A presente pesquisa procura moslrar que a modelagem

utilizando algorillllos comuns (vizinho mais proximo cola ponderada por quadrante)

pode tambem representar 0 relevo submarino de urna regiao que tcnha sido mapeada

anteriormcntc c contribuir para os profissionais que tratam da cSlrategia de portos como

tambem aqueles profissionais da Geografia que forem solicitados para trabalhos de

avaliacao de impactos de meio ambiente em area litoraneas Oll portos

23

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

USERS GUIDE Surfer Golden Softwere Inc 1999

Silva Ardemirio de Barros Sistema de Informa~oes Gco-Refcrcnciadlls conceitos c

fundamentos Campinas Editora Unicamp 1999

CAMARA el al Conccitos nlsicos em Geollrocessamento In INPE Local Sao Jose

dos Campos 2000 pags 2-25 it 2-27

FERREIRA Aurelio Buarque de 1-loland3 Dicioniirio da Lingua PortuguesI Rio de

Janeiro Editora Nova Fronteira SA 1993

Almanaque Parami Disponivel em httpwwwalmanagucinlranctparmabrAcesso em 13

abri12002

HTML by Marco Aurelio M Pereira em httpwwwwcbmastcrlalilhadomclcom Acesso em18 novembro 2002

DHN Brasil Costa Sui da Uha do Mel a Paranaguit 1976 Escala aproximada 125000

Esteio Engenharia Aerolevantamentos SA Disponivel em

htlpllwwwcsciocombriservicossclaganhtm Acesso em 18 de novembro de 2002

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FIGURA 8 - RELEVO SOMBREADO EM TRES DIMENSOES

Os para metros de iluminayao usados para a geray30 do releva sombreado foram

Azimute = I SO

Elevayao em graus = 45

Exagero de rei eva = 100

Os para metros para visualiza9ao 3D desta imagem sombreada sabre os dadas

batimetricos foram

Azimute = 35

E1eva9ao em graus = 30

Exagero de releva = 14

21

o mesmo procedimento para visualizacao 3D foi executado com a composicao

da imagem de satelite Onde a mesma foi sobreposta neste caso a informacao

batimetrica usando os seguintes parametros para visualizacao 3D

Azimute = 35~

Elevacao em graus = 30

Exagero de rcleva = 14

A Figura 9 mostra 0 referido resuhado

FIGURA 9 - COMPOSICAO COLORlDA EM 3 DTMENSOES SaBRE OS DADOS

BA TrMETRICOS

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6 PRINCIPAlS CONCLUSOES

A presente pesquisa atingiu seus objctivos ao resgatar bibliografias que deTam

suporte ao tratamentos dos dades digitalizados da area de cSludo Dados estes que

inicialmente eram apenas pontcs e curvas amostradas e posteriormente tornaram-se

grades numericas represenlando valores interpolados do rcleva submarino e que

simultancamente como imagens em tons de cinza podiam mostrar al6m dos dadas

submers~s 13mhem aqueles acima do nivel do mar e ate mesma temas da superficie

Icrrcstre (mangues de Paranaguil)

Parametros de iluminayao sabre estas grades permitiram uma melhor

visuaiiza9ao da area quando as grades numericas sofriam 0 cfcilo da visualiza9ao 3D

que inspiraram a autora ainda a combinar dados orbitais (imagens de sateJite) as

informa~oes de relevo

Comuns sao os trabalhos que tratam de modelagem para a representayao de

dados de relevo acima do mar A presente pesquisa procura moslrar que a modelagem

utilizando algorillllos comuns (vizinho mais proximo cola ponderada por quadrante)

pode tambem representar 0 relevo submarino de urna regiao que tcnha sido mapeada

anteriormcntc c contribuir para os profissionais que tratam da cSlrategia de portos como

tambem aqueles profissionais da Geografia que forem solicitados para trabalhos de

avaliacao de impactos de meio ambiente em area litoraneas Oll portos

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REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

USERS GUIDE Surfer Golden Softwere Inc 1999

Silva Ardemirio de Barros Sistema de Informa~oes Gco-Refcrcnciadlls conceitos c

fundamentos Campinas Editora Unicamp 1999

CAMARA el al Conccitos nlsicos em Geollrocessamento In INPE Local Sao Jose

dos Campos 2000 pags 2-25 it 2-27

FERREIRA Aurelio Buarque de 1-loland3 Dicioniirio da Lingua PortuguesI Rio de

Janeiro Editora Nova Fronteira SA 1993

Almanaque Parami Disponivel em httpwwwalmanagucinlranctparmabrAcesso em 13

abri12002

HTML by Marco Aurelio M Pereira em httpwwwwcbmastcrlalilhadomclcom Acesso em18 novembro 2002

DHN Brasil Costa Sui da Uha do Mel a Paranaguit 1976 Escala aproximada 125000

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o mesmo procedimento para visualizacao 3D foi executado com a composicao

da imagem de satelite Onde a mesma foi sobreposta neste caso a informacao

batimetrica usando os seguintes parametros para visualizacao 3D

Azimute = 35~

Elevacao em graus = 30

Exagero de rcleva = 14

A Figura 9 mostra 0 referido resuhado

FIGURA 9 - COMPOSICAO COLORlDA EM 3 DTMENSOES SaBRE OS DADOS

BA TrMETRICOS

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6 PRINCIPAlS CONCLUSOES

A presente pesquisa atingiu seus objctivos ao resgatar bibliografias que deTam

suporte ao tratamentos dos dades digitalizados da area de cSludo Dados estes que

inicialmente eram apenas pontcs e curvas amostradas e posteriormente tornaram-se

grades numericas represenlando valores interpolados do rcleva submarino e que

simultancamente como imagens em tons de cinza podiam mostrar al6m dos dadas

submers~s 13mhem aqueles acima do nivel do mar e ate mesma temas da superficie

Icrrcstre (mangues de Paranaguil)

Parametros de iluminayao sabre estas grades permitiram uma melhor

visuaiiza9ao da area quando as grades numericas sofriam 0 cfcilo da visualiza9ao 3D

que inspiraram a autora ainda a combinar dados orbitais (imagens de sateJite) as

informa~oes de relevo

Comuns sao os trabalhos que tratam de modelagem para a representayao de

dados de relevo acima do mar A presente pesquisa procura moslrar que a modelagem

utilizando algorillllos comuns (vizinho mais proximo cola ponderada por quadrante)

pode tambem representar 0 relevo submarino de urna regiao que tcnha sido mapeada

anteriormcntc c contribuir para os profissionais que tratam da cSlrategia de portos como

tambem aqueles profissionais da Geografia que forem solicitados para trabalhos de

avaliacao de impactos de meio ambiente em area litoraneas Oll portos

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REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

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Silva Ardemirio de Barros Sistema de Informa~oes Gco-Refcrcnciadlls conceitos c

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dos Campos 2000 pags 2-25 it 2-27

FERREIRA Aurelio Buarque de 1-loland3 Dicioniirio da Lingua PortuguesI Rio de

Janeiro Editora Nova Fronteira SA 1993

Almanaque Parami Disponivel em httpwwwalmanagucinlranctparmabrAcesso em 13

abri12002

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DHN Brasil Costa Sui da Uha do Mel a Paranaguit 1976 Escala aproximada 125000

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6 PRINCIPAlS CONCLUSOES

A presente pesquisa atingiu seus objctivos ao resgatar bibliografias que deTam

suporte ao tratamentos dos dades digitalizados da area de cSludo Dados estes que

inicialmente eram apenas pontcs e curvas amostradas e posteriormente tornaram-se

grades numericas represenlando valores interpolados do rcleva submarino e que

simultancamente como imagens em tons de cinza podiam mostrar al6m dos dadas

submers~s 13mhem aqueles acima do nivel do mar e ate mesma temas da superficie

Icrrcstre (mangues de Paranaguil)

Parametros de iluminayao sabre estas grades permitiram uma melhor

visuaiiza9ao da area quando as grades numericas sofriam 0 cfcilo da visualiza9ao 3D

que inspiraram a autora ainda a combinar dados orbitais (imagens de sateJite) as

informa~oes de relevo

Comuns sao os trabalhos que tratam de modelagem para a representayao de

dados de relevo acima do mar A presente pesquisa procura moslrar que a modelagem

utilizando algorillllos comuns (vizinho mais proximo cola ponderada por quadrante)

pode tambem representar 0 relevo submarino de urna regiao que tcnha sido mapeada

anteriormcntc c contribuir para os profissionais que tratam da cSlrategia de portos como

tambem aqueles profissionais da Geografia que forem solicitados para trabalhos de

avaliacao de impactos de meio ambiente em area litoraneas Oll portos

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REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

USERS GUIDE Surfer Golden Softwere Inc 1999

Silva Ardemirio de Barros Sistema de Informa~oes Gco-Refcrcnciadlls conceitos c

fundamentos Campinas Editora Unicamp 1999

CAMARA el al Conccitos nlsicos em Geollrocessamento In INPE Local Sao Jose

dos Campos 2000 pags 2-25 it 2-27

FERREIRA Aurelio Buarque de 1-loland3 Dicioniirio da Lingua PortuguesI Rio de

Janeiro Editora Nova Fronteira SA 1993

Almanaque Parami Disponivel em httpwwwalmanagucinlranctparmabrAcesso em 13

abri12002

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DHN Brasil Costa Sui da Uha do Mel a Paranaguit 1976 Escala aproximada 125000

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REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

USERS GUIDE Surfer Golden Softwere Inc 1999

Silva Ardemirio de Barros Sistema de Informa~oes Gco-Refcrcnciadlls conceitos c

fundamentos Campinas Editora Unicamp 1999

CAMARA el al Conccitos nlsicos em Geollrocessamento In INPE Local Sao Jose

dos Campos 2000 pags 2-25 it 2-27

FERREIRA Aurelio Buarque de 1-loland3 Dicioniirio da Lingua PortuguesI Rio de

Janeiro Editora Nova Fronteira SA 1993

Almanaque Parami Disponivel em httpwwwalmanagucinlranctparmabrAcesso em 13

abri12002

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DHN Brasil Costa Sui da Uha do Mel a Paranaguit 1976 Escala aproximada 125000

Esteio Engenharia Aerolevantamentos SA Disponivel em

htlpllwwwcsciocombriservicossclaganhtm Acesso em 18 de novembro de 2002

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